b-eseig - maio de 2010

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XX Aniversário da ESEIG Maio 2010 Volume 1, Edição nº 6 B-ESEIG Rubricas Espaço Científico 2 Espaço Pedagógico 8 Destaque 10 Eventos 13 Notícias 16 Tribuna 18 Pontos de interesse especiais: XX Aniversário da ESEIG Regulamento de avalia- ção Curso de Estudos Superiores para Senio- res Aluno de GAH no 2º lugar do Concurso Responsible Hotel Club TM Professor Doutor Pin- to da Costa: o Mestre, o Mundo e a Ciência Boletim Informativo da Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão O Ensino Superior Politécnico em Portugal encontra-se numa fase crítica de mudança. A ESEIG não é excepção, pelo que se prepara para “abraçar” com solidez e visão estratégica, os desafios que a si se colocam. Um dos seus maiores desafios, passa pela constituição de um corpo docente de base, com formação académi- ca de nível elevado e um corpo não docente igualmente adequado em número e em qualida- de de serviço. É certo que o investimento e a promoção da formação dos docentes na obtenção do douto- ramento, poderia ter acontecido em décadas anteriores (poupar-nos-ia a pressão dos que estão em formação, assim como a acumulação de funções dos que já passaram essa fase). Todavia, a expectativa é que nos próximos dois/três anos tenhamos “o capital humano” preparado para cata- pultar a ESEIG para o seu estatuto de escola de referência a nível nacional, em todas as suas ofertas formativas. Com os órgãos de gestão constituídos, com a nova Presidência do IPP, com um corpo docente graduado e estável, com os serviços em “velocidade de cruzeiro” e mais objectivamente avaliados, poderemos exigir de nós, dos estudantes e das instituições com quem nos relacionamos a excelência e a qualidade que se impõe a um país que se quer digno e respeitado. Esta deverá ser uma missão unificadora. Editorial

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Boletim Inforamativo da ESEIG

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Page 1: B-ESEIG - Maio de 2010

XX Aniversário da ESEIG

Maio 2010 Volume 1, Edição nº 6

B-ESEIG

Rubricas

Espaço Científico

2

Espaço Pedagógico

8

Destaque 10

Eventos 13

Notícias 16

Tribuna 18

Pontos de interesse especiais:

• XX Aniversário da

ESEIG

• Regulamento de avalia-

ção

• Curso de Estudos Superiores para Senio-

res

• Aluno de GAH no 2º lugar do Concurso Responsible Hotel Club

TM

• Professor Doutor Pin-to da Costa: o Mestre,

o Mundo e a Ciência

Boletim Informativo da Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão

O Ensino Superior Politécnico em Portugal encontra-se numa fase crítica de mudança. A ESEIG não é excepção, pelo que se prepara para “abraçar” com solidez e visão estratégica, os desafios que a si se colocam. Um dos seus maiores desafios, passa pela constituição de um corpo docente de base, com formação académi-ca de nível elevado e um corpo não docente igualmente adequado em número e em qualida-de de serviço. É certo que o investimento e a promoção da formação dos docentes na obtenção do douto-ramento, poderia ter acontecido em décadas anteriores (poupar-nos-ia a pressão dos que estão em formação, assim como a acumulação

de funções dos que já passaram essa fase). Todavia, a expectativa é que nos próximos dois/três anos tenhamos “o capital humano” preparado para cata-pultar a ESEIG para o seu estatuto de escola de referência a nível nacional, em todas as suas ofertas formativas. Com os órgãos de gestão constituídos, com a nova Presidência do IPP, com um corpo docente graduado e estável, com os serviços em “velocidade de cruzeiro” e mais objectivamente avaliados, poderemos exigir de nós, dos estudantes e das instituições com quem nos relacionamos a excelência e a qualidade que se impõe a um país que se quer digno e respeitado. Esta deverá ser uma missão unificadora.

Editorial

Page 2: B-ESEIG - Maio de 2010

tutions. The paper provides an intro-ductory survey on eLearning Frame-works. It gathers information on these initiatives categorizes them and com-pares their features regarding a set of predefined criteria such as: architecture, business model, primary user groups, technical implementations, adopted

standards, maturity and future develop-

ment.

Keyword: SOA, interoperability, ser-

vices.

Abstract: In recent years the concept of eLearning Framework emerged asso-ciated with several initiatives promoted by educational organizations. These initiatives share a common goal: to cre-ate flexible learning environments by integrating heterogeneous systems al-ready available in many educational insti-

Comunicar a construção europeia: abordagem diacrónica às políticas de informação

Ana Lúcia Terra V Congresso da Associação Portuguesa de Ciência Política, Universidade de Aveiro, Março de 2010

caracterizar os hábitos de utilização da Internet nos alunos do Ensino Superior, através da realização de um questionário dirigido aos alunos de várias Escolas do Politécnico do Porto. Com este estudo pretende-se aferir o grau e o tipo de utiliza-ção que os alunos fazem da Internet e conhecer a importân-cia que os alunos do maior Politécnico do país atribuem à

Internet no processo de ensino/aprendizagem.

Palavras-chave: Utilização de tecnologias; E-learning; Ensino

Superior .

Resumo: As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) assumem um papel preponderante na nossa sociedade, ao nível dos diversos sectores de actividade económica, das instituições de ensino, da Administração Pública e mesmo em casa. Mas é na vida dos jovens, nomeadamente, daqueles que nasceram a partir de 1982 (a geração net) que estas tecnolo-gias têm um papel modelador uma vez que fazem parte inte-grante da sua vida quotidiana, desde que nasceram. Os com-putadores e, especificamente, a Internet permitem aceder a grande variedade de conteúdos e de oportunidades de apren-dizagem, tanto formal como informal, na escola e em casa. Dada a exposição constante à tecnologia esta geração desen-volveu uma forma de aprender diferente dos seus educado-res, o que coloca a estes profissionais, ao mercado de traba-lho que vão integrar e à sociedade em geral, um grande desa-fio. Partindo deste cenário pretende-se com este estudo

Espaço Científico

Página 2 B-ESEIG

Hábitos de utilização da Internet nos alunos do Ensino Superior: Caso de Estudo

Ana Cláudia Rodrigues, Mário Pinto, Ricardo Queirós, Rosalina Babo, Carla Teixeira Lopes e Paulo Coelho de

Oliveira

Conferência de Investigação e Intervenção em Recursos Humanos, 25 e 26 der Setembro de 2009, Vila de Conde, Portugal

Comissão com esta área de acção desde finais da década de cinquenta, no intuito de criar uma opinião pública favorável ao projecto europeu. Paralelamente, desenha-se uma imagem das estratégias de informação desenvolvidas pelo pro-jecto comunitário, as quais começam a enfatizar, a partir da primeira eleição do Parliament Europeu, em 1979, os aspec-tos comunicacionais, promovendo, em teoria, a transformação de um consenso passivo numa adesão activa dos cidadãos

de todos os países membros face à con-

strução europeia.

Palavras-chave: políticas de informa-

ção, construção europeia, serviços e

redes de informação.

Resumo: Com base num trabalho reali-zado no âmbito de uma pesquisa de doutoramento, faz-se uma síntese analítica dos principais documentos rela-tivos à formulação e à implementação das políticas de informação e comunica-ção, desde a época da Comunidade Europeia do Aço e do Carvão, nos anos cinquenta, até ao final do primeiro se-mestre de 2007, já no âmbito da União Europeia. Assim, demonstra-se a pre-ocupação do Parlamento Europeu e da

eLearning Frameworks: a survey

Ricardo Queirós and José Paulo Leal INTED 2010 - International Technology, Education and Development Conference, Valencia, Spain, March 2010

Page 3: B-ESEIG - Maio de 2010

Volume 1, Edição nº 6 Página 3

L’information européenne en contexte universitaire: pratiques d’accès et d’usage des

chercheurs

Ana Lúcia Terra Colloque International du GRESEC: Évolutions Technologiques et information professionnelle: pratiques, acteurs et documents, Institut de la Communication et des Médias, Université Stendhal – Grenoble 3, França, Dezembro de 2009

étant donné qu’ils ne peuvent mener à bien leurs taches d’enseignement et de recherche sans y avoir accès. Le but de cette étude est de réfléchir sur les proc-essus de recherche informationnelle liés à la thématique européenne d’un échan-tillon de 234 utilisateurs de 55 Centres de Documentation Européenne (CDE), éparpillés dans 21 des états-membres de l’Union européenne. L’analyse concerne plus spécifiquement l’origine profession-

nelle des usagers des CDE et leurs classes d’âges, les raison de l’usage de l’information européenne, les préférences touchant l’accès et les com-portements de repérage de l’informa-

tion.

Palavras-chave: information profes-sionnelle; recherche informationnelle;

information européenne.

Resumé: En contexte universitaire et plus spécifiquement dans les cursus en relation avec la thématique européenne, l’information produite par les institu-tions de Bruxelles se présente non seulement comme un élément indispen-sable pour le travail des étudiants mais aussi pour les professeurs et les cher-cheurs des matières européennes. Pour ces derniers elle représente même l’in-formation professionnelle par excellence

Interfacing repositories of Learning Objects with support for programming problems

José Paulo Leal and Ricardo Queirós CLIS 2010 - ACM-ICPC World Final Collaborative Learning Institute Symposium, Harbin, China, February 2010

Moodle LMS. Moodle 2.0 users will be able to download LOs from crimsonHex repositories since this LMS is expected to include the plugin described in this paper in its distribution. The user inter-face is also an important part of crimso-nHex since it supports all the workflow of an LO lifecycle, from its authoring, trough its validation process, and mana-gement in collections, to its selection by teachers. In the design process we iden-tified several usage task profiles - the archivist, the content author, the revie-wer and the consumer - and two basic usage profiles. The user interface was developed using an Ajax framework to enable the implementation of the single screen design. We selected the Google Web Toolkit (GWT), an open source Java software development framework that allows a rapid development of AJAX applications in Java. When the application is deployed, the GWT cross compiler translates Java classes of the GUI to JavaScript files and guarantees cross-browser portability. The frame-work supports also asynchronous remo-te procedure calls. This way, tasks that require high computational resources (e.g., complex searching within the repo-sitory) can be triggered asynchronously, increasing the user interface’s responsi-veness. The complex controls required by the selection and action areas are provided by SmartGWT, a GWT API's for SmartClient, a Rich Internet Applica-

tion (RIA) system. We are currently working on the design and implementa-tion of an authoring tool for crimso-nHex. Most authoring tools currently available are unnecessary complex and drive away potential authors. Their user interfaces mirror the complex structure of the metadata standards, covering a vast number of facets, from digital rights to technical details, some of which are seldom applicable. Nevertheless, stan-dards are essential to the interoperabi-lity of eLearning systems and we believe that it is the role of user interfaces to make complex concepts easier to grasp to the average user. To achieve this goal we designed the authoring tab as a wizard - a common pattern used in gra-phical interfaces when an application needs to collect a large number of para-meters. Wizards use progressive disclo-sure to present panels with small sets of parameters, and parameters selected in the first panel influence the subsequent panels. In this wizard the uploaded resources are processed and some meta-data, such as file formats and languages, are automatically generated using heuris-tics. These values are presented in sub-sequent panels and may be changed by

the author.

Keywords: repository, learning objects, interoperability.

Abstract: In recent years user expecta-tions regarding repositories of learning objects changed considerably and are increasing. Users are now concerned with issues not completely addressed by the existing systems, such as: compliance with eLearning standards, interoperabi-lity with other systems and management of repositories. This paper presents the interfaces of crimsonHex - the Learning Object (LO) repository of EduJudge. EduJudge is a pan-European project aiming to integrate the collection of problems of the UVA on-line judge in the educational environment. In this paper we focus on recent developments and ongoing work both of the user interface and the application interface of crimsonHex. The application interface of crimsonHex is a particularly important feature of the repository since it was designed to integrate with other systems in the EduJudge network, namely the evaluation server and the learning mana-gement system. For sake of standard compliance these features are based on IMS Digital Repositories Interoperability (DRI) specification. Our experience in using these recommendations lead us to propose extensions to its set of func-tions and to the XML binding that cur-rently lacks a formal definition. To eva-luate the proposed extensions to the IMS DRI specification and its implemen-tation in crimsonHex, we developed a plugin for the 2.0 release of the popular

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Página 4 B-ESEIG

EDUMCA: An Approach to Educational Mobile Content Adaptation

Ricardo Queirós, Mário Paulo Pinto

Symposium o “A economia da corrupção na sociedade portuguesa contemporânea”, CEPESE - Centro de Estudos de Economia, População e Sociedade, 26-27 de Março de 2009, Fundação Eng. António de Almeida

Abstract: As the variety of mobile devices connected to the Internet grows, there is a corresponding increa-se in the need to deliver content tailo-red to their heterogeneous characteris-tics. At the same time, we watch to the increase of eLearning in universities through the adoption of electronic platforms and standards. Not surpri-singly, the concept of mLearning (Mobile Learning) appeared in recent years decreasing the limitation of lear-ning location with the mobility of gene-ral portable devices. However, this

large number and variety of Web-enabled devices poses several challenges for Web content creators who want to automatic get the delivery context and adapt the content to the client mobile devices. In this paper we analyze several approaches to defining delivery context and present an architecture for deliver uniform mLearning content to mobile devices denominated eduMCA - Educa-tional Mobile Content Adaptation. With the eduMCA system the Web authors will not need to create specialized pages

for each kind of device, since the con-tent is automatically transformed to adapt to any mobile device capabilities from WAP to XHTML MP-compliant devices. Keywords: Content Adaptation, Educa-tion, Interoperability, mLearning, Mobile, eLearning.

Os Sistemas de Gestão de Conhecimento na Medição do Capital Intelectual: Estudo de

Caso

Mário Pinto

Conferência Investigação e Intervenção em Recursos Humanos, 25 e 26 der Setembro de 2009, Vila de Conde, Portugal

Resumo: Os sistemas de gestão do conhecimento (SGC) oferecem suporte aos processos de gestão de conheci-mento, nomeadamente a criação, reten-ção, distribuição e aplicação de conhe-cimento organizacional. Contudo, estes sistemas geralmente não medem o capital intelectual, isto é, o valor do

conhecimento organizacional.

Neste artigo apresenta-se um modelo que explicita a integração dos SGC com a medição do capital intelectual, eviden-ciando o contributo que estes sistemas podem oferecer na medição dos activos relacionados com o conhecimento orga-nizacional. O artigo pretende ainda constituir-se um contributo no sentido de demonstrar a viabilidade e aplicabili-

dade do modelo proposto, através de

um estudo de caso. Palavras-chave: Sistemas de Gestão de Conhecimento; Capital Intelectual; Medi-

ção do Capital Intelectual.

As causas da sazonalidade do turismo - a visão da oferta turística algarvia

Emanuelle Pimentel

Revista Turismo & Desenvolvimento, nº 12, pp. 09-20, 2009

Resumo: A sazonalidade do turismo é a flutuação do nível de actividade (turística) durante o ano. Os factores determinantes deste fenómeno foram especificados por investigadores com base nos estudos em determinadas regiões. No caso da oferta turística, classificada conforme os sete produtos característicos do turismo para a Conta Satélite do Turismo em Portugal, as causas podem ser distintas, dependen-

do do negócio de cada tipo de oferta. O conhecimento das causas da sazonalida-de do turismo para cada tipo de oferta turística é imprescindível para a busca da gestão da sazonalidade. A causa natural, pelo factor clima, pode não ser repre-sentativa para a actividade alojamento enquanto para os serviços de lazer esta é a principal causa. Desta forma, procu-rou-se investigar a oferta turística da região do Algarve para verificar qual a

principal causa da sazonalidade junto a estas empresas e se esta causa é a mes-ma para todas ou se há diferentes causas para cada tipo de oferta turística Palavras-chave: Algarve, causas da sazonalidade, gestão, oferta turística, sazonalidade do turismo.

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Volume 1, Edição nº 6 Página 5

THE CHOICE OF CAPACITY UNDER DEMAND UNCERTAINTY

Fernanda A. Ferreira and Flávio Ferreira

9th International Conference on Operations Research, February 22-26, 2010, La Habana, Cuba

Abstract: The sequential choice of capacity and quantity by firms in a stra-tegic environment has been studied in the literature of Industrial Organization. This paper addresses the question of capacity choice under demand uncer-tainty in a mixed duopoly market con-

sisting of one private firm and one public firm. We consider a two-stage game where firms choose capacity in the first stage without knowing the demand, and output in the second stage knowing the realized demand. We get that both sym-metric and asymmetric outcomes can be

realized. Keyword: Industrial Organization; Game Theory; mixed duopoly; uncer-tainty.

MIXED DUOPOLY WITH QUADRATIC COSTS

Fernanda A. Ferreira

9th International Conference on Operations Research, February 22-26, 2010, La Habana, Cuba

Resumo: This paper addressed the question of asymmetric tax schedule in a Cournot competition between a public firm and a private firm, with uncertain demand. We computed expli-citly the Bayesian-Nash equilibrium, and we analyzed the effects of the tax rate and the degree of altruistic preference, in the case of firms having quadratic costs. We proved that as the tax rate

increases, the private firm reduces its production, whereas the public firm increases its production. The overall effect is a reduction in the total produc-tion and, therefore, an increase in mar-ket price. We also proved that if the public firm values the consumer surplus higher, it reduces its production level, and the private firm produces more. The overall effect is a reduction in the total

production and, therefore, an increase in

the market price. Keywords: Industrial Organization; Game Theory; mixed duopoly; uncer-

tainty.

OVERSTOCK AS A REAL OPTION

Rui Miguel Costa Fernandes, Joaquim José Borges Gouveia, Joaquim Carlos da Costa Pinho

Logistics & Supply Chain meeting 2010, Think logistics, Palmela

Abstract: Two main problems have been emerging in management: the increasing pressure to reduce working capital and the growing variety of pro-ducts. This paper puts a special atten-tion on the actual challenge to the supply chain management, regarding the increasing uncertainty and the required flexibility. The term overstock, nor-mally, is not used as an operational indicator and most of the popular indi-

cators have been developed to support the supply chain management, but based on a controlled environment. A new indicator is now proposed and develo-ped, based on the uncertainty of the demand, the capacity of adjustment and anticipation of the supply chains, the evolution of the products lifecycle and the fulfillment of a required service level. The model to support the indicator will be developed within the real options

approach, considering the demand as a stochastic variable. Keywords: overstock, stock manage-ment, invested capital, real options, supply chain management.

Page 6: B-ESEIG - Maio de 2010

Página 6 B-ESEIG

Tese de Doutoramento

Título: Revestimentos PVD mono e multicamada para moldes utilizados na injecção de

plásticos reforçados

Rui Pedro Cardoso Silva Martinho

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, 19 de Março de 2010

Resumo: As tecnologias de produção de revestimentos têm sofrido um forte

desenvolvimento para responder às necessidades da indústria, nomeada-mente no que respeita às ferramen-

tas de corte. Há, no entanto, outro tipo de ferramentas, como mol-des e matrizes, onde a indústria portu-

guesa ocupa uma posição de referência a nível mundial, que poderia beneficiar bastante destas tecnologias e

no qual a utilização de revestimentos é ainda incipiente. Este facto prende-se com razões diversas,

tais como (i) as dimensões das ferramentas, que implicam o uso de reactores maiores e dificultam a obten-

ção de características uniformes dos revestimentos, (ii) o desconhecimento das possibilidades

abertas pelo uso de revestimentos nos moldes e (iii) a falta de investigação dirigida especificamente

ao tipo de solicitações presente na injecção de polímeros e/ou

de metais. Atendendo às condicionantes acima referidas e ao custo geral dos moldes

para a injecção de plásticos reforçados, justifica-se desenvolver trabalho científico que vise estudar

quais os revestimentos que melhor se adequam às condições de trabalho desses moldes, minimizando o

desgaste e aumentando a vida útil das superfícies. Neste trabalho, foram considerados seis revestimentos distintos, mono e multica-

mada, com materiais, espessuras e estruturas diferentes. Assumindo que os mecanismos de

desgaste que ocorrem são significativamente diferentes, foram efectuados ensaios laboratoriais de

desgaste por micro-abrasão, assim como ensaios em condições reais de trabalho. No entanto, dado o custo

associado às técnicas de revestimento e ao próprio molde, e à necessidade de ensaiar várias solu-

ções, não se procedeu ao tratamento integral das cavidades moldantes. Foram projectadas amos-

tras, a inserir no canal de injecção de um molde seleccionado, em zonas fortemente solicitadas, de modo a

obter informações relevantes, sobre os mecanismos de desgaste presentes nestas situações

reais, bem como sobre os efeitos das soluções encontradas. No sentido de se obterem dados em intervalos de tempo relativamente cur-

tos foi necessário optar pelas situações reconhecidas na indústria como mais deletérias para o molde.

Assim a opção recaiu sobre moldes usados no fabrico de peças para a construção automóvel, envolvendo a

injecção de plásticos reforçados com fibras curtas. Um dos aspectos mais importantes deste trabalho relaciona-se com a

análise do desgaste e dos eventuais mecanismos de falha, observa-dos nas amostras ensaiadas em laborató-

rio e, principalmente, em situações reais.

Resumo: Propõe-se uma reflexão sobre imagens que habitam a margem enquanto lugar menor ou secundário

de representação. Este trabalho parte de exemplos encon-trados em manuscritos medievais e em graffitis contemporâneos e centra-se nas relações que estas imagens margi-nais (marginália) estabelecem com o texto central e oficial, tratando-se do

texto escrito medievo ou da própria

cidade contemporânea. Consideramos que a marginália tende a transgredir esse texto oficial, ques-tionando a sua autoridade e imutabili-dade através de uma expansão ou

mesmo inversão das suas significações. Nestes fenómenos, a paródia e o humor

desempenham um papel relevante.

No entanto, a transgressividade da mar-ginália surge como ambígua, facto decor-rente da indefinição própria da imagem e

da margem onde se inscreve. Dissertação de mestrado em Artes Visuais/Intermedia orientada pelo Pro-fessor Escultor Sebastião Resende e apresentada à Escola das Artes da Uni-

versidade de Évora, Évora, 2009.

Tese de Mestrado

Título : A Marginália como imagem transgressiva: ligações entre a página medieval e o

graffiti contemporâneo

Rita Costa Carvalho

Escola das Artes da Universidade de Évora

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Volume 1, Edição nº 6 Página 7

schem@Doc: a web-based XML Schema visualizer

José Paulo Leal and Ricardo Queirós

Proceedings of INFORUM'09: Simpósio de Informática, pages 311-321, Lisboa, Portugal, Setembro 2009,

ISBN: 978-972-9348-18-1

Abstract: XML Schema is one of the most used specifications for defining types of XML documents. It provides an extensive set of primitive data types, ways to extend and reuse definitions and an XML syntax that simplifies auto-matic manipulation. However, many features that make XML Schema Defini-tions (XSD) so interesting also make them rather cumbersome to read. Several tools to visualize and browse schema definitions have been proposed

to cope with this issue. The novel approach proposed in this paper is to base XSD visualization and navigation on the XML document itself, using solely the web browser, without requiring a pre-processing step or an intermediate representation. We present the design and implementation of a web-based XML Schema browser called schem@Doc that operates over the XSD file itself. With this approach, XSD visualization is synchronized with the

source file and always reflects its current state. This tool fits well in the schema development process and is easy to integrate in web repositories containing large numbers of XSD files. Keywords: Schema visualization, XML Schema, Transformation, Documenta-tion, Interoperability.

Mutante S.21 – Digital communities in a physical world

Joana Oliveira

International Conference SKILLED ART, Centro Cultural de Vila Flor, Guimarães, 23, 24 April, 2010

Abstract: The new paradigms of the digital world are naturally affecting the way people work and interact, putting on the table all sorts of questions, reflections, fears or over enthusiasms, particularly in the artistic field, by defi-nition more permeable and eager to change. «Computers and the perfor-ming arts make strange bedfellows. Theatre, dance, and performance art persist as relics of liveness in a media-saturated world. As such, they stand in defiant opposition to the computer’s rapacious tendency to translate every-thing into disembodied digital data.» (Saltz, 2004). Nevertheless digital technology and creative practices can

create a mutual learning platform, as both have interactive natures. Culture is a social activity that implies social inte-raction, before (eg. the invitation by a friend to watch a play), during (the emo-tional and deep personal but also collec-tive experience) and after (the rumour as the most important marketing stra-tegy that can dictate the success our failure of an event) the cultural expe-rience. Transferring the concept of sociability to the world of technology and online communities (Preece, 2000) seems like the logic step to take, pushing us into further levels of socialization and interaction. In the framework of the new convergence culture, collaborative plat-

forms and interaction through techno-logy this talk will focus on the potential of using the new information and com-munication technologies in the cultural activities in Portugal, focusing on the behavior of the creative agents and its audiences (the mutants) in digital envi-ronments. Note: Mutantes S.21 is an album of the portuguese band Mão Morta. It could be translated as 21st Century Mutants. Keywords: .

Resumo: Faz-se uma breve apresenta-ção das políticas de informação e comunicação formuladas no âmbito das instituições da União Europeia. São depois analisados alguns dos resultados recolhidos através de três inquéritos: um a 88 responsáveis de Centros de Documentação Europeia (CDE) de 26

países, outro a 234 utilizadores de 55 CDE de 21 Estados-Membros da UE e um terceiro a 83 alunos de matérias europeias, de uma Universidade portu-guesa. Serão analisados numa perspecti-va comparativa dados sobre as motiva-ções para o acesso à informação euro-peia, os meios e as fontes preferenciais

para esse acesso e as condições facilita-doras do mesmo.

Palavras-chave: política de informa-

ção, União Europeia, práticas de acesso

à informação.

Difusão e acesso à informação europeia: políticas e utilizadores

Ana Lúcia Terra

10º Congresso da APBAD – Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalista, Centro Cultural de Vila Flor, Guimarães, Abril de 2010

Page 8: B-ESEIG - Maio de 2010

Página 8 B-ESEIG

Espaço Pedagógico

Reflexões em torno da proposta novo Regulamento de Avaliação

Manuel Salvador

A ESEIG cumpre, no presente ano, a sua segunda década de existência. Ao longo destes 20 anos os contributos de ante-riores Conselhos Pedagógicos, assim como o papel dos seus presidentes (Professora Dalila Lopes e Professor Alfredo Paulino) foram essenciais para o regular funcionamento da actividade pedagógica, assim como das questões de natureza mais avaliativa. Volvidos estes anos e atendendo a que surgiram mudanças substanciais em termos de legislação (e.g. RJIES, estatutos do IPP e da ESEIG, …), com as mudanças que o denominado processo de Bolonha pro-vocou, com as vulnerabilidades detecta-das na implementação do anterior RAAE entre outras variáveis contextuais, urgia actualizar o RAAE da ESEIG. Essa inten-ção tinha já sido manifestada aquando da aprovação do RAAE que se encontra actualmente em vigor, e que extinguir-se-á findo o ano lectivo 2009/2010. No sentido de um melhor planeamento do tempo disponível para a aprovação de um novo documento regulador (que deverá acontecer quanto antes para maior poder de tomada de decisão de docentes e discentes em relação ao próxima ano lectivo), o CP reuniu regu-larmente durante os meses de Feverei-ro, Março e Abril, apresentando no dia 15 de Abril para discussão pública uma proposta de Regulamento. Esta proposta encontra-se para consulta na página da ESEIG, numa rubrica denominada “Documentos em Discussão”, foi envia-da a toda a comunidade ESEIG através da base de dados electrónica disponível e decorreu uma sessão de discussão pública presencial no Anfiteatro Joaquim Ribeiro no dia 18 de Maio de 2010, pelas 10 horas da manhã. Ao aceder electroni-camente ao documento, qualquer mem-bro da comunidade pôde deixar o seu contributo escrito que foi levado em consideração pelos membros do CP. Sabíamos que o documento aprovado não seria completo, seria polémico e seria bastante diferente dos regulamen-tos anteriores. Contudo, foi nossa inten-ção partir de uma postura o mais distan-ciada possível de outros regulamentos da ESEIG ou de outras instituições, para que os objectivos para os quais se elabo-ra um regulamento de avaliação seguis-sem princípios orientadores em que

docentes e discentes se revissem. Ao longo da elaboração dos artigos apre-sentados foi nosso propósito “deixar passar” artigos ou alíneas mais polémicas e sem unanimidade, para que a sua leitu-ra despertasse uma forte reacção na comunidade ESEIG. Ao contrário do volume de respostas enviadas aquando dos pedidos de contributos à priori a reacção à posteriori foi bastante satisfató-ria, na medida em que estudantes, docentes e pessoal não docente e não investigador, deixou fortes contributos (alguns deles com grande emotividade) em sede do gabinete do Presidente do CP, por email, por contributos deixados em “Documentos em Discussão” e no “corredor” (esse espaço comunicacio-nal tão difusor de informação e “às vezes” com alguma verdade). A “estratégia motivacional arriscada” do Conselho Pedagógico parece ter sortido efeito, a avaliar pela quantidade de con-tributos agora efectuados. Depois de corridos os 30 dias de discussão pública, o documento volta à reunião de CP para ser novamente discutido e aprovado por este órgão, que é o órgão estatutaria-mente responsável pela sua aprovação. Aprovado o novo RAAE, deveria consti-tuir-se como um instrumento norteador das práticas de todos os docentes e discentes para que a avaliação do apro-veitamento seja mais justa, transparente, adequada e simples. Para além dos aspectos mais informativos relativamen-te aos procedimentos que deram origem a esta proposta de regulamento, eu, Manuel Salvador Gomes de Araújo, docen-te desde 1997 nesta escola, gostaria de partilhar algumas reflexões que se me colocam ao pensar no RAAE: Regime presencial versus não presencial A ESEIG tem tido uma “tremenda que-bra de estudantes” em termos de pre-sença, e que é também acompanhada pela (pelo menos aparente) ausência de docentes. Isto preocupa-me. E não me refiro só à presença em sala de aula, refiro-me também à presença no Cam-pus, nos corredores, na biblioteca, nos bares, em suma - na ESEIG. Uma escola, um curso e uma unidade curricular não se fazem sem a presença dos estudantes e dos professores. A presença em ter-mos curriculares e extracurriculares contribuem amiúde para uma dinâmica

social difícil de obter se estiverem ausentes os seus principais actores e actrizes. Acredito firmemente que um estudante que assiste às aulas, que parti-cipa na vida académica e que dá o seu talento e esforço nos diversos órgãos se desenvolve mais, quer nas competências definidas em sede de Ficha Curricular, quer num outro tipo de competências de carácter mais soft, mas essenciais para a construção de profissionais mais capa-zes e mais humanamente responsáveis. Por outro lado, confesso-vos da dificul-dade dos docentes serem suficientemen-te motivadores dos interesses dos estu-dantes, assim como é claro para mim que estes últimos são adultos e como adultos devem ser tratados, isto é, se escolherem não vir às aulas e submete-rem-se a regimes de avaliação em que possam provar a aquisição das compe-tências definidas nas fichas curriculares, é uma escolha deles, e que só a eles diz respeito. Recordo que o Professor Mar-çal Grilo (ex-ministro da educação e convidado de honra para a colocação da “Primeira Pedra” nas actuais instalações da ESEIG) afirmava que a actividade pedagógica não precisa ser divertida nem tem que ser lúdica. Existem teorias, práticas e competências que exigem “esforço, suor e lágrimas” e que não devem ser creditadas de ânimo leve, sendo de usar de critérios rigorosos aquando da construção de regulamenta-ção, de instrumentos avaliativos e de postura avaliativa. Posto isto, diria que não me choca que algumas unidades curriculares possam ser de carácter não presencial (principalmente as UC’s teóri-cas e eventualmente algumas teórico-práticas), podendo o estudante ser ava-liado em época de avaliação final com um teste escrito e eventualmente com a defesa oral de um trabalho solicitado. O que me deixaria bastante incomodado e frustrado, seria em algumas outras UC’s (e.g. laboratoriais, projecto, práticas, seminários, estágios, etc...) poderem ser creditadas aos estudantes sem que uma presença mínima fosse acautelada. Em teoria, podemos de facto acreditar que o estudante que escolha submeter-se a Avaliação Final a uma UC tem esse direi-to, cabendo ao responsável pela UC criar os instrumentos de avaliação que possam assegurar que as competências

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definidas em termos de FUC possam ser avaliadas convenientemente. O proble-ma reside na dificuldade de algumas das competências a avaliar poderem ser apreciadas com margens de erro que se percebam como razoáveis, isto é, a par dos problemas de gestão de tempo e de RH, pode ser que esta questão da avalia-ção mais pontual e exclusiva tenha características de razoabilidade duvido-sa. Por outro lado, considero a legitimi-dade de um responsável por determina-da unidade curricular (definir em juízo) os métodos de avaliação que considere ser adequados para avaliar as competên-cias e conhecimentos que apresenta na sua ficha de unidade curricular. Desta forma assegura-se que os conteúdos que possa inscrever no seu programa vão de encontro aos objectivos definidos, o que se relaciona directamente com a forma que escolhe e pondera em termos de avaliação do aproveitamento do estu-dante. Daqui decorre a possibilidade de um professor responsável por determi-nada unidade curricular colocar na sua ficha de UC uma avaliação exclusivamen-te Distribuída, sem possibilidade de que esta seja realizada em Avaliação Final. Quando muito, depois de o estudante realizar um conjunto de critérios avalia-tivos presenciais com nota mínima, poderia submeter-se a parte da avaliação em Avaliação Final, tendo esta uma pon-deração inferior a 100%. Vários docentes expressaram o seu mais veemente desacordo em termos da possibilidade de um estudante poder apresentar-se a uma Avaliação Final (valendo 100%), sem que cumprisse um regime e presenças obrigatório em uni-dades curriculares em que a criar a pos-sibilidade de se apresentarem a Avaliação Final seria apenas ridícula e sem sentido lógico. Posto isto, diria que o RAAE deve atribuir ao docente responsável pela Unidade Curricular uma latitude de decisão suficientemente alargada para que este possa definir os modos de avaliação que entender serem os mais adequados. Contudo, não podemos obliterar a responsabilidade do CTC e do CP relativamente às rubricas que constituem a Ficha da Unidade Curricu-lar. Este instrumento, crucial do Proces-so de Planeamento da Actividade Lectiva e do Processo da Actividade Lectiva, deve cumprir o Estatuto da Carreira de Pessoal Docente do Ensino Superior Politécnico de 31 de Agosto de 2009 no seu artigo 32º, que refere: 1 - Os progra-mas das unidades curriculares são fixados de forma coordenada pelos órgãos legal e estatutariamente competentes de cada

instituição de ensino superior; 2 - As institui-ções de ensino superior devem promover uma adequada divulgação dos programas das unidades curriculares, bem como de toda a informação a eles associada, desig-nadamente, objectivos, bibliografia e siste-ma de avaliação, através dos respectivos sítios na Internet. Havendo dois órgãos com um papel de aprovação e tendo um deles (CP) a presença equitativa de estu-dantes e docentes, salvaguardam-se as decisões pouco fundamentadas que eventualmente possam surgir em termos de opções dos responsáveis pelas UC’s, especificamente na rubrica sobre as Metodologias e Avaliação. Esta FUC deve pois ser submetida ao coordenador de curso, como refere a alínea f) do artigo 42º dos Estatutos da ESEIG (o coorde-nador tem por competência coordenar a articulação dos conteúdos entre as diferentes unidades curriculares e a sua conformidade e coerência com os objectivos do curso), sendo depois reenviada por este para aprovação do CTC e do CP, depois de assinada pelo responsável da unidade curricular, sendo válida depois das três assinaturas, deven-do estar disponível nos serviços acadé-micos em formato papel para que pos-sam ser consultadas por todos. Relativa-mente ao processo em si, certamente o Gabinete da Qualidade apresentará ins-truções para que os docentes possam seguir com maior padronização e pon-tualidade no cumprimento de prazos. Gostaria ainda de apresentar a minha convicção de que me parece ser exage-rado juntar mais artigos ao regulamento de aprovação do Aproveitamento dos Estudantes relacionados com a justifica-ção de faltas às Provas Finais. Com efei-to, a junção de todos os documentos regulamentadores em termos de regi-mes excepcionais (realizado pelo IPP) somam 53 páginas, o que só por si indi-cia um leque bastante alargado de excepções, que por este caminho passa-ria a ser a “regra” e não a “excepção”. Por outro lado gostaria de apresentar princípios que deveriam nortear o RAAE: Assiduidade e Pontualidade O processo de aprendizagem concebe a aquisição de conhecimentos e a constru-ção de competências através da interac-ção entre docente e estudantes, assim como na interactividade de estudantes em termos interpessoais e grupais, ou mesmo entre os estudantes e outras fontes de aprendizagem que não exclusi-vamente docentes e seus pares. Neste sentido, recomenda-se que os responsá-veis pelas UC’s de carácter Teórico-

Prático, Prático, Laboratorial, de Projec-to e Estágio, promovam a presença acti-va dos estudantes em sala de aula. Reco-menda-se ainda que os docentes e dis-centes sejam rigorosos em termos de pontualidade, assim como na gestão do tempo de contacto das UC’s para uma maior eficiência deste recurso. Método de Avaliação Recomenda-se que os métodos de ava-liação sejam definidos em consonância com as competências a desenvolver, e que os critérios de avaliação sejam rigo-rosos, previamente estabelecidos, justos, transparentes e aceites pelos avaliadores e avaliados. Recomenda-se que os ins-trumentos de avaliação final da época Normal e da época de Recurso devem ser equivalentes, quer no seu peso na avaliação final, quer no seu grau de difi-culdade. Recomenda-se que a avaliação de competências deverá ser realizada ao longo do período curricular e não ape-nas no período de avaliação final, sendo o período de avaliação final usado para concluir o processo de avaliação e para situações de excepção. Recomenda-se a definição de condições mínimas obriga-tórias para a aprovação na UC (e.g. nota ou assiduidade mínimas). Conduta Ética O compromisso institucional com uma cultura de ensino rigoroso e de elevada qualidade, centrado em valores de inte-gridade, liberdade de expressão, respei-to mútuo e pautado por padrões de honestidade académica, responsabiliza discentes, docentes e pessoal não docente. Nesse sentido, condutas impróprias destes actores, pelos danos pessoais, institucionais e sociais que causam, devem de ser objecto de san-ção. Espera-se que os estudantes sejam respeitadores, contribuam para o regu-lar funcionamento do processo de aprendizagem, esclareçam, antecipada-mente, com os docentes quais os méto-dos, fontes e materiais permitidos na avaliação, não plagiem ou utilizem méto-dos, fontes ou materiais ilícitos na avalia-ção. Espera-se que os Docentes sejam respeitadores, cumpram todos os pra-zos legais para a afixação/lançamento de notas e marcação de momentos de ava-liação, criem condições para a realização de provas justas, eliminem potenciais tentativas para a prática de fraude e sejam bons modelos de integridade e profissionalismo. Espera-se que o Pes-soal Não–Docente seja respeitador e se esforcem por assegurar padrões de qualidade no funcionamento dos servi-ços, exigindo o cumprimento dos proce-dimentos administrativos estipulados.

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Destaque

No passado dia 4 de Janeiro, completaram-se vinte anos desde a publicação, em Diário da República, do Decreto-Lei nº 9/90 que decretou a criação da ESEIG. O Presidente não quis deixar de assinalar esse feito, tendo sido dedicada uma semana para a comemoração do vigésimo aniversário da ESEIG. As actividades comemorativas iniciaram-se com a abertura de uma exposição de fotografias da ESEIG que consistiu na retrospectiva dos seus 20 anos, de uma exposi-

ção de trabalhos realizados por estudantes e de uma mostra científica de trabalhos desenvolvidos pelos docentes. Ao longo da semana, houve várias actividades desportivas e

artísticas, promovidas pela Associação de Estudantes. A comunidade local pode assistir a um concerto pela orquestra de sopros da ESMAE, realizado no Auditório Municipal de Vila do Conde. No último dia da semana, o dia solene das comemorações, procedeu-se à entrega de diplo-mas aos recém-licenciados, que constituiu um momento de

grande significado para quem os recebeu, e de orgulho para a ESEIG, por sentir o seu dever cumprido. Assinalando, pela primeira vez, o aniversário da ESEIG, e passados 20 anos desde a sua criação, foi, também nesse mesmo dia, manifes-tado publicamente um agradecimento, através de uma homenagem, àqueles que estiveram na génese desta institui-ção: Prof. Doutor Luís Soares, autor da proposta de criação da ESEIG e, à data, Presidente do IPP; e Dr. Joaquim Ribei-

ro, primeiro Director da ESEIG, cargo que exerceu de 1990 a

2003.

A homenagem ao Prof. Doutor Luís Soares consistiu na atribui-ção do seu nome ao auditório da ESEIG; A homenagem ao Dr. Joaquim Ribeiro consistiu na atribuição do seu nome ao Anfitea-

tro B1.01, que passou a designar-se Anfiteatro Joaquim Ribeiro.

XX Aniversário da ESEIG

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Foram ainda homenageados os estudantes, pessoal não docente e docentes, de cuja contribuição resulta no que a ESEIG repre-senta hoje na região em que se insere, bem como no panorama

do ensino superior nacional e, também, internacional.

Foi então homenageado o primeiro estudante da ESEIG, Dra. Teresa Maria Lima Quintas Ribeiro Ramos; o funcionário não docente mais antigo da ESEIG, Rui Capela; e o docente mais

antigo da ESEIG, Dr. Juan Gil. Foi apresentado um agradecimento especial também à D. Rosa, que, embora não seja trabalhadora da ESEIG, exerce funções nesta instituição há mais tempo do que os trabalhadores não

docentes da ESEIG.

O Conselho Técnico-Científico da ESEIG, também no âmbi-to das comemorações do vigésimo aniversário da ESEIG,

atribuiu um voto de louvor e agradecimento aos ex- -Presidentes do Concelho Científico, Dr. Joaquim Ribeiro, Eng. Nuno Figueiredo e Prof. Doutor Abel Andrade, pela competência e dedicação com que desempenharam as res-

pectivas funções. As comemorações ficaram ainda marcadas pela assinatura de um protocolo entre a ESEIG, a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim (CMPV) e a Associação Empresarial de Portugal (AEP). Este protocolo foi assinado pelo Presidente da ESEIG, Prof. Doutor Flávio Ferreira, pelo Vereador da CMPV, com o pelouro do Desenvolvimento Socioeconómi-co, Dr. Afonso Oliveira, e pelo Administrador Executivo da AEP, Dr. Valente de Oliveira. É objectivo deste protocolo a Caracterização da Estrutura Empresarial do Concelho da Póvoa de Varzim, que se espera possa culminar na elabora-ção de um documento estratégico que oriente a actuação do Município da Póvoa de Varzim no domínio da Promoção

do Investimento e do Empreendedorismo. A ESEIG disponibiliza-se a promover a realização do estudo, desenvolvendo trabalhos de elaboração e aplicação de ques-

tionários, e tratamento e análise dos dados. As comemorações foram encerradas com um jantar de gala

no casino da Póvoa de Varzim.

PARABÉNS À ESEIG!

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Curso de Estudos Superiores para Seniores

Ester Vaz

Fundamentação A Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão do Politécnico do Porto – ESEIG/IPP criou o Curso de Estudos Superiores para Séniores em resposta a um segmento crescente de população com mais de 50 anos à procura de conhecimento que, por diversas razões, não pôde aceder ao ensino superior ou, tendo-o feito, deseja retomar os estudos superiores para o desenvolvimento pes-soal e aprendizagem ao longo da vida com vista à melhoria das suas competên-cias em temáticas diversificadas. A ideia inicial deste curso de estudos superiores para séniores surgiu no ano 2001 a partir de um seminário sobre Gerontagogia em que participei, na Uni-versidade do Porto. Nos anos que se lhe seguiram não houve condições na ESEIG para a sua concretização. A ideia foi retomada em 2008 com o apoio do Dr. Juan Gil, docente da ESEIG e do Dr. Luís Ferraz, docente no ensino secundário e apresentada em 2009. O curso assenta no conceito de Geron-tagogia que é o processo de educação activa, afirmativa e participativa em que a pessoa quer aprender e procura o meio de o fazer. É uma atitude de reflexão sobre o seu habitus (na perspectiva de Bourdieu) ou seja, sobre o seu envolvi-mento nas práticas quotidianas e sobre si próprio. É uma leitura transformadora enquanto processo que se repercute no ser humano, que reaprende matérias estudadas numa perspectiva lúdica. O critério de idade diferencia a Geronta-gogia da Pedagogia. O seu carácter é essencialmente prático, faz referência ao conjunto de conhecimentos, métodos e técnicas que dão sentido ao carácter específico da educação nas pessoas de mais idade. Sobressai a condição de cida-dão com autonomia na sua capacidade de vivamente escolher o que quer apren-der. Sobressai também a ideia de ser activo intervindo socialmente, sem se confundir com uma actividade de prolon-gamento da vida profissional, esta mais associada à ideia de “estar a mexer”. O Curso de Estudos Superiores para Séniores da ESEIG insere-se na perspec-tiva do modelo francês, criado no início da década de 70 em Toulouse, França, pelo Professor Catedrático François Vellas. Este modelo francês original orienta-se para pós-graduações dirigidas a pessoas mais velhas com licenciatura, a funcionar no ensino superior e com pagamento de propinas. O contexto português e as característi-

cas da maioria das pessoas com mais de 50 anos a residir em Portugal induziu-nos a uma adaptação desse modelo no que se refere às condições de acesso. A baixa percentagem de portugueses com qualificação superior e, particularmente, o caso dos concelhos de Vila do Conde e Póvoa de Varzim, induziu a nossa opção por estruturar esta oferta para pessoas com mais de 50 anos e com escolaridade mínima de 12.º ano ou equi-valente. A finalidade é favorecer o reen-contro das pessoas com as actividades académicas no ensino superior que pro-piciam o acesso a aprendizagem de maté-rias que conduzem a uma atitude de questionamento e de busca valorizando as experiências e as competências acu-muladas conducentes a uma melhor gestão da vida pessoal e social. Este foi o segundo curso a ser criado no ensino superior português e é, quanto a mim, a mostra da evolução epistemológi-ca da concepção do que é ser velho numa prática de desmistificação do este-reótipo social. O modelo de mercado de trabalho em vigor associado ao Estado Providência produziu práticas organiza-cionais comuns que desvalorizam a pes-soa mais velha por a considerar pouco produtiva ou mesmo inadaptada. Os estudos têm mostrado que essa baixa produtividade ou inadaptação está pre-sente em todas as idades não sendo, portanto, uma condição do processo de envelhecimento mas sim de um processo de auto-estima e de reconhecimento de competências técnicas, científicas e sociais. Uma das formas para contrariar esta percepção estigmatizada é dotar as pessoas mais velhas com conhecimentos para desempenharem funções e desen-volverem competências específicas das suas áreas de conhecimento, mantendo uma actividade física e intelectual sem pressão quotidiana. Garante-se assim uma realização pessoal e social em ter-mos psíquicos e de envolvimento físico em actividades sociais e culturais com atribuição de um valor económico que directa e indirectamente reverte para o Produto Interno Bruto do país. Estruturação O Curso de Estudos Superiores para Séniores está estruturado em 5 semes-tres e atribui um diploma de estudos superiores de especialização desde que cumpridos os preceitos requeridos. A pessoa tem a liberdade de escolher uma modalidade de aprendizagem, com ou sem avaliação. Só a primeira opção a

encaminha para a obtenção de um diplo-ma de estudos superiores de especializa-ção numa das áreas de estudo, desde que tenha aprovação nos respectivos módulos e numa monografia sobre um tema das áreas privilegiadas: Economia Social e Património Cultural. Se optar por 4 semestres terá um diploma de estudos superiores. Os seus destinatários são pessoas com idade igual ou superior a 50 anos, com a escolaridade mínima de 12º ano ou 7.º ano dos liceus (ou equivalente) ou com experiência curricularmente comprova-da. O curso foi planeado com os objectivos de: Promover a importância das competên-cias entre os cidadãos seniores; Reequacionar conhecimentos face a diferentes conteúdos e matérias; Reactualizar conhecimentos; Providenciar novas ferramentas que permitam fazer face aos desafios do quo-tidiano de uma forma mais eficiente; Estimular a aprendizagem ao longo da vida; Aperfeiçoar competências em temáticas diversificadas. O corpo docente foi seleccionado com base em reconhecidas competências metodológicas de ensino e aprendizagem e com relevante aptidão científica e experiência para leccionar as disciplinas do curso. A experiência do 1.º semestre salienta a aceitação e perspectivação da concepção do curso e dos objectivos definidos. A atitude dos estudantes é de capacidade de organização e aprendizagem e, simul-taneamente, de ensino de conhecimen-tos propiciadores de desenvolvimento de uma cultura pedagógica perante a comunidade. Os conhecimentos científi-cos que adquirem e experimentam em sala de aula são rapidamente associados a um conhecimento antropológico do autóctone que alinha o pensamento refa-zendo-o num conhecimento sustentado. Nesse sentido, os estudantes promove-ram algumas iniciativas de natureza lúdica e aprendizagem cultural para o grupo de estudantes e professores do curso. Organizaram duas visitas a monumentos históricos de Vila do Conde e estão a preparar um evento que será apresenta-do na ESEIG no mês de Abril 2010. Estamos certos do percurso de sucesso deste curso dada a dinâmica que o grupo de estudantes pioneiros implementou este ano e a que perspectivam para os anos seguintes.

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Ciclo de conferências do Mestrado em Finanças Empresariais

de Financiamento – A Perspectiva de um Operador” foi abordado no passado dia 6 de Janeiro pelo Dr. Luís Paulo de Almeida Lagarto, economista, e actualmente Administrador Delegado da Agrocapital – Sociedade de Capital de Risco, SA e Vogal do Conselho de Administração da Crédito Agrícola Consult – Assessoria Financeira e de Gestão, S.A.. Esta iniciati-va, tendo em conta os conhecimentos e competências do orador, colocou o seu foco na perspectiva do operador de capi-tal de risco, vertente essencial para a compreensão desta fonte de financiamen-to das organizações a que, normalmente, não é dado grande destaque. Para além do enquadramento legal dos diferentes operadores – SCRs/FCRs, Business Angels, SGPS e outros, foi apresentada, com todo o pormenor, a forma como se estrutura a actividade e ainda toda a sua dinâmica no ciclo: levantamento de fun-dos → fase de investimento → suporte e acompanhamento → saída dos investi-mentos → distribuição aos investidores → levantamento de fundos. Foram exploradas as diferentes tipologias dos investimentos – semente, start up/early stage, expansão, turnaround e buy out; e diferentes formas de desinvestimento – trade sale, buy back, MBO/MBI, IPO, repla-cement e write off. A abordagem exaustiva do processo de decisão de investimento, carreou conhecimentos muito úteis para os eventuais utilizadores do capital de risco. Para concluir a sua intervenção, o orador explicou as diferentes fases por que passa um acordo parassocial e referiu algumas estatísticas relativas ao capital de risco em Portugal e na Europa, tendo realçado a pouca penetração deste pro-duto na economia portuguesa e a quebra acentuada verificada na Europa após a falência do Lehman Brothers (Setembro 2008).

Para a 2ª Edição do Mestrado, no dia 6 de Janeiro, a “Estratégia Corporativa da

O ciclo de conferências programado para o Mestrado em Finanças Empresariais tem procurado congregar diferentes saberes que complementem os temas abordados na componente lectiva do Curso.

“O Alinhamento da Organização e a Gestão dos Incentivos” foi o tema esco-lhido no âmbito da unidade curricular de Complementos de Controlo de Gestão da 1ª Edição do Mestrado e abordado pelo Dr. Francisco Cruz, Chief Financial Officer do Grupo Primor, no dia 27 de Novembro de 2009. A partir dos anos 90, a definição estratégica assumiu um lugar de destaque nos tópicos de gestão empresarial, e o lançamento de conceitos como o Balanced Scorecard (BSC) permi-tiu a focalização das organizações nas dimensões externas e internas que acres-centam competitividade. Uma das maio-res dificuldades na implementação do BSC prende-se com a dificuldade de monitorização e a revisão estratégica. Foram apresentados, pelo orador, como dois dos factores críticos de sucesso na implementação do BSC, o alinhamento e a motivação da organização em torno do desafio e das directrizes de orientação estratégica. O alinhamento só é possível com transparência e universalidade na comunicação da estratégia, mas também através da ligação faseada a práticas de gestão por objectivos. A motivação deve-rá ser trabalhada a partir de planos de avaliação de desempenho e esquemas de premiação e incentivos. Foi demonstrada a utilidade da metodologia do BSC, no desdobramento de objectivos, bem como no suporte a contratos de objectivos individuais. O desempenho é o fim último da organização e foi defendida a alavanca-gem do desempenho organizacional pelo aumento do desempenho individual.

Em Financiamento de Investimentos, o tema “O Capital de Risco como Forma

SONAE” foi abordada com o objectivo de discutir, com base em casos e situa-ções concretas de organizações reais, os temas tratados na unidade curricular de Práticas de Planeamento Estratégico. Foi orador o Dr. Paulo Simões da SONAE, responsável pela unidade de Gestão de Investimentos e que liderou a equipa que apoiou a última revisão estratégica que a SONAE realizou. A nova estratégia cor-porativa da SONAE tem como principal eixo a internacionalização, principalmente nos negócios core, com o objectivo de a transformar numa grande empresa multi-nacional. A diversificação do estilo de investimento, adequando-o mais a cada negócio; a potenciação dos activos estra-tégicos, continuando a procurar novas oportunidades de negócio, alinhando-as com as grandes tendências globais foram algumas das linhas orientadores referidas. A implementação desta estratégia, com eficácia, exige uma nova organização, pelo que foram delineadas, em conformidade, as áreas de negócio e a nova organização da gestão. O orador explicou, igualmente, as diversas fases do processo de delinea-mento da estratégia corporativa e res-pondeu às inúmeras questões colocadas pelos Estudantes do mestrado.

A Teoria de Leilões analisa os leilões como jogos de informação incompleta estabelecendo modelos que permitem entendê-los com maior precisão. “Introdução à Teoria de Leilões” foi o tema desenvolvido pelo Dr. Luís Miguel Ferreira, docente da ESEIG, num seminá-rio integrado na unidade curricular de Teoria dos Jogos, no dia 24 de Março. O orador abordou, entre outros aspectos, o ganho esperado num determinado tipo de leilão e como melhorá-lo, a postura indi-cada para um comprador que entre num leilão e a questão da eficiência de deter-minado tipo de leilão.

Eventos

O Politécnico do Porto marcou presença na 3ª edição da Qualifica, o maior evento do norte de educação e formação que se realiza em Portugal. Esta Feira decorreu de 15 a 18 de Abril de 2010 na Exponor e proporcionou o contacto com 43.861 visitantes, sendo cerca de 19.000 maioritariamente jovens em final de formação pré-superior que procuravam informação sobre qual a Instituição de Ensino Superior que melhor se adequa à sua vocação e ao perfil profissional que pretendem construir, provenientes de mais de 300 escolas do país.

IPP na Qualifica 2010

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O Gabinete de Formação Tecnológica Pós-Secundária e Contínua foi criado por despacho do Senhor Presidente da ESEIG em Novembro do ano transacto. No seguimento do objectivo definido para este serviço, o qual assenta no desenvolvimento e coordenação de toda a formação não superior da ESEIG, este gabinete está a preparar o plano de for-mação para o próximo ano lectivo. Numa primeira fase foi dada prioridade à apresentação de propostas de Cursos de Especialização Tecnológica os quais, sendo cursos de formação pós-secundária não superior que visam con-ferir uma qualificação profissional de nível 4, são, do nosso ponto de vista, estrategicamente relevantes para que seja concretizada a missão a que nos propomos e a qual, resume-se à disponi-bilização da população da região do Cávado e do Ave uma formação de qua-lidade promovida através do ensino presencial e à distância. Neste sentido, e após levantamento das necessidades formativas para esta região, estão em fase de criação e posterior registo junto da Direcção Geral do Ensi-no Superior os cursos de especialização

científicas: • Ciências da Informação – 1 • Contabilidade e Auditoria – 2 • Economia e Gestão – 4 • Engenharia Biomédica – 1 • Hotelaria e Restauração – 2 • Informática – 12 • Línguas e Direito – 4 • Matemática - 1

Tal como já foi referido, este plano de formação iniciar-se-á no próximo ano lectivo. Para que possamos ter o sucesso deseja-do, é necessária a divulgação deste novo serviço da ESEIG junto de toda a comu-nidade local. Neste sentido, o Gabinete de Formação Tecnológica Pós-Secundária e Contínua da ESEIG em colaboração com o SIP, participou no 7º Fórum de Saídas/Formação e Opções Profissionais.2010, uma iniciativa da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, em que um dos principais objectivos passa pela divulgação de toda a oferta formativa do concelho. Contamos também com a sua colabora-ção na divulgação deste serviço.

tecnológica em Contabilidade e Empreendedorismo Organizacional; Energia e Climatização; Técnicas de Res-tauração e Técnicas de Design de Mobi-liário, tendo sido indicados como res-ponsáveis pela organização e acompa-nhamento do processo de registo dos referidos cursos, o Dr. Eduardo Barbas de Albuquerque, o Doutor Rui Martinho, a Dr.ª Mónica Oliveira e a Doutora Cris-tina Lousada Soares. Prevê-se que o registo destes Cursos de Especialização Tecnológica venha a ocorrer até ao final do presente mês. A acção do gabinete de formação passa também pela criação de acções modula-res, cursos de duração não superior a 20 horas que, para além de contribuírem para a realização da missão deste servi-ço, devem ser entendidas como um complemento à formação inicial dos nossos estudantes. A resposta ao pedido efectuado junto de toda a comunidade ESEIGuiana no que respeita à apresenta-ção de propostas de cursos de formação modular, não podia ter sido mais gratifi-cante. Foram apresentadas mais de duas dezenas de cursos l e de formação distri-buídos pelas seguintes unidades técnico-

Gabinete de Formação Tecnológica Pós-Secundária e Contínua

Eduardo Albuquerque

No dia 20 de Janeiro de 2010 realizou-se na ESEIG um seminário de divulgação do estudo “COACHING EM PORTUGAL – 2009”. Este estudo resultou de uma inves-tigação conjunta desenvolvida por Diana Vieira (docente da ESEIG) e Alexandra Barosa-Pereira (CEO da ABP Corporate Coaching). Estiveram presentes no seminá-rio cerca de 70 pessoas, oriundas de todo o país, incluindo Coachs que participaram como respondentes do referido estudo. Este seminário foi organizado pela Licen-ciatura em Recursos Hum anos e pelo

Núcleo de Investigação e Desenvolvimento em RH da ESEIG e pela ABP Corporate Coaching, contando também com o apoio da Licenciatura em Gestão e Administra-ção Hoteleira para a preparação do coffee-end, o que permitiu um agradável momen-to final de convívio entre as oradoras e os participantes no seminário. Para aceder aos resultados deste estudo basta ir a www.coachingportugal.com e clicar em “núcleo de investigação” seguido de “investigação nacional”.

Seminário “Coaching em Portugal” Diana Pereira

Encontro com o escritor Gilberto Pinto

No âmbito das unidades curriculares de Planeamento e Gestão de Recursos e Análise da Informação I, do 1º ano, os alunos da Licenciatura em Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação promoveram uma sessão de divulgação do livro “O Vendedor de Ilusões”, do escritor Gilberto Pinto, que se realizou no Restaurante da Escola Superior de Estudos Industriais e de

Gestão, no dia 16 de Março, terça-feira,

às 11 horas. O evento designado "Encontro com Gilberto Pinto" teve como convidados, o escritor, Doutor Gilberto Pinto e a Doutora Otília Lage (foto), para além do editor da “Fronteira do Caos”, Dr.

Victor Raquel, que apresentou o livro.

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Palestra “O Portal Web da União Europeia e as suas potencialidades informativas: uma

visão geral” Ana Lúcia Terra

A Licenciatura em CTDI organizou, no dia 7 de Janeiro de 2007, uma palestra dinamizada pelo Dr. Luis Mario Segura Hechavarría e intitulada O Portal Web da União Europeia e as suas potencialidades informativas: uma visão geral. A apresentação contou com uma introdução teórica para a caracterização dos recursos de infor-mação e das bases de dados de tipo

legislativo, institucional e de informação bibliográfica disponíveis no portal Web da União Europeia [www.europa.eu]. De seguida, numa abordagem de cariz prático desenvolvida numa sala de infor-mática, foram exploradas as potenciali-dades oferecidas na recuperação da informação por cada uma das bases de dados. Assim, os alunos realizaram exercícios de pesquisa de informação,

familiarizando-se com um dos maiores

portais informativos do mundo. O Dr. Luis Mario Segura Hechavarría é um jovem bibliotecário cubano que se encontra a realizar o programa de dou-toramento em “Metodología y Líneas de Investigación en Biblioteconomía y Documentación” da Universidade de

Salamanca, em Espanha.

Palestra "Protecção de dados na Europa" Ana Lúcia Terra

No dia 17 de Março, a Licenciatura em CTDI em parceria com o Dr. José Henriques, responsável da Área de Direito e Humanidades da ESEIG, organizou a palestra Protecção de dados na Europa proferida pela Dou-tora Susana Álvarez González, docen-te na Faculdade de Direito, do Cam-pus de Ourense, da Universidade de Vigo, Espanha. Depois de um breve histórico sobre a origem da legislação relativa à protecção de dados, foram apresentadas as linhas gerais das nor-mativas europeias e internacionais

nesta matéria. A caracterização das estipulações legais, relativas à recolha e ao tratamento de informações de índo-le pessoal, foi complementada com a exposição de casos práticos. Dado o interesse transversal deste tema, estive-ram presentes docentes e alunos de

vários cursos da ESEIG. A Doutora Susana Álvarez González desenvolve investigação e tem publica-do inúmeros textos no âmbito da pro-tecção de dados e do acesso à informa-ção, em instituições privadas e serviços públicos. Tem apresentado regularmen-

te comunicações em conferências nacio-nais e internacionais, em Espanha, Colômbia, Cuba e Portugal, entre

outros.

XV Festival de Tunas no Teatro Municipal de Vila do Conde

A tuna académica da ESEIG “Os GATU-NOS” realizou no passado dia 14 de

Abril o XV Festival de Tunas.

Esta iniciativa pretende dar a conhecer o trabalho e estreitar laços com toda a

comunidade envolvente. A noite foi marcada por várias actua-ções. A concurso estiveram quatro tunas académicas: Medicina Dentária “Dentuna”; Escola de tecnologia da Saúde do Porto “TS”; Universidade Portucalense”TAUP”; Faculdade de Ciências do Porto “Javardémica”. A tuna convidada foi a “Afrodituna”, tuna feminina da ESEIG que abrilhantou o

evento. O Júri composto por 4 individualidades

atribui as seguintes classificações: • Melhor tuna: TS • Tuna mais tuna: Dentuna • Melhor Porta –Estandarte: TS • Melhor Pandeireta: Javerdémica • Melhor Instrumental: Dentuna • Melhor Solista: TAUP

Foi noite cheia de música e animação!

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Página 16 B-ESEIG

Notícias

Com partida às 14:00 do dia 15 de Janeiro, a visita de dois dias à BTL 2010 – Feira Internacional de Turismo, per-mitiu, no período dedicado aos profis-sionais, aos representantes dos três anos da Licenciatura em Gestão e Administração Hoteleira da ESEIG visitar os stands promocionais dos muitos destinos e actividades turísticas presentes, entre os quais se destaca-ram, pelo particular interesse que denotam para a actividade hoteleira as secções da Feira intituladas BTL Rural;

BTL Termal & SPAs e BTL City Breaks. Para além de dar aos estudantes uma

BTL 2010 – Feira Internacional de Turismo de 13 a 17 de Janeiro 2010 Gisela Soares

Concurso RESPONSIBLE HOTEL CLUB TM

Mónica Oliveira

No passado dia 16 de Janeiro os alunos do 2º ano do Curso de Gestão e Admi-nistração Hoteleira Diogo Martins, José Luís Silva e Tito Coelho deslocaram-se ao Hotel Tryp Oriente (Parque das Nações), às 16:00 horas, para orgulhosa-mente receberem o prémio referente ao 2º lugar do Concurso Responsible Hotel Club TM dinamizado pela Johnson

Diversey. Este projecto consistia na apresentação de uma unidade hoteleira com preocu-pações ambientais , visando a responsa-bilidade social e almejando uma política de sustentabilidade no mercado Hotelei-

ro. O objectivo principal deste desafio era motivar os estudantes de hotelaria à criação de trabalhos inovadores, e foi concretizado ao nível nacional, com a

participação de inúmeras escolas. Além de um cheque no valor de 750 euros, os alunos abriram portas à sua integração no mercado de trabalho, pela oferta de estágios por parte dos parcei-

ros comerciais da Johnson Diversey.

Os estudantes de Gestão e Administra-ção Hoteleira estiveram presentes em mais uma edição da Feira Internacional de Turismo realizada em Madrid entre os dias 20 a 24 de Janeiro deste ano corrente. A viagem foi realizada com o apoio da ESEIG e contou com os docen-tes Luís Correia e Emanuelle Pimentel. Como de costume, os estudantes tive-ram a oportunidade de conhecer a cida-de de Madrid assim como empreendi-

mentos turísticos de renome internacio-nal. Neste ano foram realizadas visitas de estudo aos hotéis de 5*: Gran Meliá Fénix (Sol Meliá), Husa Princesa (Hotels Husa) e The Westin Palace (Starwood). A visita a feira foi realiza no dia 24 de Janeiro, na parte da tarde. Foi, para muitos estudantes, o primeiro con-tacto com o trade do turismo interna-cional. Este tipo de actividade tem-se tornado importante na aquisição de

conhecimentos e evolução do senso crítico. Assim, a participação da Escola - como membro de apoio e incentivo - e dos estudantes, é fundamental para que estas actividades possam continuar a

existir.

FITUR 2010 Gisela Soares

visão alargada do sector de actividade e da sua representatividade para a Econo-mia Portuguesa, a visita permitiu aos estudantes contactar com as cadeias hoteleiras aí representadas, constituin-do, no caso dos estudantes segundanis-tas e finalistas, uma oportunidade para estabelecer contactos, que se esperam frutíferos, com futuras entidades acolhe-doras de estágio ou entidades emprega-

doras. Tendo ainda contado com um passeio matinal pela cidade de Lisboa e com uma visita de estudo ao Hotel Tivoli Coimbra no regresso, esta visita revelou-se mais

uma excelente ocasião para fomentar o espírito de corpo e o são convívio que tem sido apanágio do Curso de Gestão e Administração Hoteleira desde a sua

criação.

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O núcleo de alunos da Licenciatura de CTDI (neCTDI), organizou uma visita à Biblioteca da Assembleia da República e à Biblioteca e Arquivo da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, para todos os anos lectivos do curso, que decorreu nos dias 25 e 26 de Março do corrente

ano. A viagem foi tranquila, efectuando ape-nas uma paragem para descanso do motorista. Durante esta paragem, apro-veitamos para comer alguma coisa, antes de voltar a entrar no autocarro e pros-

seguir viagem. A chegada a Lisboa ocorreu por volta das 12h. Aproveitamos para confraterni-zar num almoço convívio, nos jardins ao

lado da Assembleia da República.

A visita à Biblioteca da Assembleia da

República ocorreu às 14:30, sempre acompanhados por uma Técnica Supe-

rior. Durante a apresentação ficamos a conhecer melhor a realidade de uma biblioteca especializada e quais as suas

acções diárias. Logo de seguida, visitamos a Fundação Mário Soares, situada mesmo em frente à Assembleia da República e é um ícone na defesa dos direitos humanos, ciência

política e das relações internacionais. Como o dia ainda estava longe de termi-nar, decidimos visitar o Centro Cultural de Belém, especificamente a Fundação Joe Berardo. Aqui foi possível ver as obras da artista plástica Joana Vasconce-los (Sem Rede), e diversas obras de artistas como Annemarie Schwarzen-bach (Auto-Retratos do Mundo), Robert

Longo (Uma Retrospectiva) e Judith

Barry (Body Without Limits). Foi uma exposição fascinante, não só pela diversidade de obras e estilos, mas também pela qualidade dos quadros e

obras plásticas. No dia seguinte, rumamos à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, onde tínha-mos uma visita programada com o Dr. Francisco d’Orey. Aqui pudemos ver como arquivam os sinais e outros per-tences deixados aquando da existência da Roda dos Excluídos. Visitámos tam-bém as instalações físicas do arquivo e

ficamos a conhecer uma das melhores realidades arquivísticas do nosso País. Foi uma visita empolgante que também se deveu ao entusiasmo do nosso anfi-

trião.

Visita à Biblioteca da Assembleia da República e Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

neCTDI - Núcleo de Estudantes de CTDI

Visitas de estudo

No âmbito da unidade curricular de Máquinas Eléctricas, da Licenciatura em Engenharia Mecânica, realizaram-se duas visitas de estudo: 1 - À empresa WEG situada na zona

industrial da MAIA - Objectivo: Conhe-cer a empresa e ver o processo de construção dos motores de indução -

Data: 26 de Novembro de 2009 2 - À empresa EFACEC situada em S.

Mamede Infesta - Objectivo: Conhecer a empresa e ver o processo de constru-ção de diferentes transformadores trifá-sicos de potência. - Data: 11 de Dezem-

bro de 2009.

Ao longo do ano lectivo, a Licenciatu-ra em Design, propõe sempre a reali-zação de inúmeras visitas de estudo. No ramo de Design Gráfico e Publicidade os nossos alunos visitaram espaços distin-

tos, como a Porto Editora (Empresa Editorial), Ilustrarte e Gulbenkian (Exposições). Da parte de Design Indus-trial foram realizadas visitas a espaços como a Sanitana e Vista Alegre

(Empresas na área da cerâmica), e os alunos finalistas preparam-se para visitar, de 8 a 12 de Junho, o Festival de Design de Berlim, no qual o docente Rui Alves

participa directamente.

No dia 11 de Maio, o 3º ano de Gestão e Administração Hoteleira, juntamente com os docentes Luís Correia e Ema-nuelle Pimentel, foram visitar o empreendimento turístico Aquafalls Spa Hotel Rural - primeiro Hotel Rural 5* de Portugal. A visita foi acompanhada pela directora Maria Nunes da Ponte, a qual contribuiu para enriquecer os

conhecimentos dos estudantes com um seminário na área das Relações Públicas. O empreendimento fica localizado em Vieira do Minho, possui excelentes insta-lações, proporcionando, aos estudantes,

novas ideias para projectos nesta área.

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No dia 21 de Janeiro de 2010, o Profes-sor José Eduardo Lima Pinto da Cos-ta publicou mais uma obra a que, singela-mente, chamou “Curso Básico de Medicina Legal”. E digo, ou sublinho, modestamente, porque a estatura deste Homem de Ciên-cia é por demais notória, evidente e reco-nhecida, dentro e fora das nossas frontei-

ras. Daí que o convite que me fez, para, em conjunto com outros convidados, fazer a apresentação, tenha sido uma empresa absolutamente arrojada. Como tive opor-tunidade de referir, no evento, não se trata apenas de um livro, mas de uma obra da autoria de um Cidadão, a cuja genialidade nos habituámos. Estou a falar de um Cientista, de um Pedagogo, e de um Homem. Com uma Personalidade que a Mãe Natu-reza dotou com centelhas de invulgari-dade, força e carácter. Do homem de Ciência, há provas irrefutáveis. Qualquer pessoa, ainda que use ape-nas uma dúzia de neurónios, chega à conclusão da sua indesmentível valia. Qualquer homem da rua ouve falar dele, sabe quem é, reconhece as suas inconfun-díveis feições, e terá, até, uma espécie de afecto por elas; e também saberá que o Professor Pinto da Costa foi, e conti-nua a ser, uma força motriz da Medi-cina Legal Portuguesa, porque prati-camente se confundem, o Homem de Ciência e a própria Ciência. É absolutamente impossível elencar o cur-riculum deste Cidadão e é, também, ine-

narrável, a sua obra. Actualmente Professor Catedrático Jubilado no Instituto de Ciências Biomédi-cas de Abel Salazar da Universidade do Porto e Consultor do Mestrado de Medici-na Legal da Universidade do Porto, bem como Professor Catedrático de Psicologia Forense da Universidade Lusíada do Porto e de Medicina Legal da Universidade Portu-calense Infante D. Henrique e esteve qua-tro décadas à frente do Instituto de Medicina Legal do Porto, que ele reergueu a pulso, desde 1959, transfor-mando-o num serviço altamente prestigia-do à escala mundial; por isso, posso afir-mar que foi o seu pioneirismo na

sas e estrangeiras;

• Integra as redacções ou os conselhos científicos de alguns destes órgãos de

imprensa;

• É uma presença constante nas 5 parti-

das do Mundo;

• Profere centenas de conferências sobre Medicina Legal, Ética e Deonto-

logia;

• Produz material multimédia sobre

temas relevantes da Medicina Legal;

• Participa em programas de rádio e televisão, onde a sua opinião profissio-

nal e humana é por demais apreciada;

• É um amante do Desporto e contribui para a vida associativa de muitas orga-nizações desportivas, pelo que é agra-ciado com as mais diversas condeco-

rações.

Escrevo, portanto, sobre um Homem de Ciência, plurifacetado e inquieto, numa demanda perma-nente pelos objectos amados.

O seu livro, “Curso Básico de Medi-cina Legal”, que qualquer cidadão lê com prazer, é, para mim, uma espécie

“cultura médico-legal” e a sua pedago-gia que lhe granjearam, com toda a Justiça, a inclusão do seu nome na lista das 100 personalidades do Porto do Século XX, conforme o livro que foi publica-do por ocasião do Porto Capital Europeia da Cultura, em 2001. Mas, dizer isto é falar pouco. O Professor, o Mestre (como faço questão de o cha-mar) não é um Homem do Século XX, apenas. É um Homem do Tempo Actual. Que é dominado pela sua inquietude cien-tífica, irreverência intelectual e tem aquele brilho invulgar que fascina o discípulo ou aquele que com ele convive e trata. Senão,

vejamos:

• Criou a Sociedade Médico-Legal de Portugal, em 1981;

• É o primeiro português eleito vice- -presidente da Academia Interna-cional de Medicina Legal e de Medi-cina Social;

• Incluiu no “Mapa da Ciência, do Porto Capital Europeia da Cultura 2001” o

Museu de Medicina Legal;

• Publicou uma série infindável de livros;

• Fundou publicações médico-legais;

• Deu a lume mais de meio milhar de tra-balhos científicos em revistas portugue-

Tribuna

Professor Doutor Pinto da Costa: o Mestre, o Mundo e a Ciência

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de manual através do qual o Pro-fessor quis desfazer “tabus” e exorcizar medos, numa clara assumpção da Cidadania. Conside-ro-o, até, um tratado poético e filosófico sobre os temas fulcrais versados na Medicina legal. Com uma escrita despojada, o Professor Pinto da Costa trata de temas que nos preocupam, mas de uma forma leve, ora romântica, ora realista, doseando o saber científico e o seu pragmatis-mo com os mais altos Valores da Vida e da Alma, objectos do seu estudo, deixando-nos desnudados, no melhor sentido. Daí que, e nas suas próprias palavras, “A Medicina Legal tem uma dimensão social e humana sem limites. Ela deixou de ser apenas a Medicina dos “tiros e facadas” para se ocupar da figura humana na pleni-tude dos seus anseios e dificuldades.” Para o Professor Pinto da Costa, a Medicina Legal não se confina ao reino de Tanatos ou da Morte; entrelaça-se e até prevalece no mundo dos vivos, especialmente daqueles que administram a Justiça e carecem de elementos fiéis, de natureza psico-biomédica ou outra, que contri-buam para a averiguação da verdade material, mesmo, ou ainda mais, quando não existam outros meios de prova, para além dos vestígios que foram deixa-

dos na vítima ou no local. Nas suas próprias palavras, “A medicina legal deve contribuir para uma adminis-tração da justiça mais humana, mais exacta, por forma a obter o equilíbrio dos homens em sociedade distanciada

dos princípios medievais”. A qualquer cidadão se impõe conhecer os temas que são tratados, como a mor-te cerebral, o “morrer com dignidade”, a doação de cadáver, para fins de ciên-cia, a morte súbita, a morte procurada, a vontade de matar, a procriação artificial, a homossexualidade, o hermafroditismo, o aborto, a sida, a violência humana, a violência no amor e os crimes passio-nais, as sevícias praticadas em menores, a violação, a dimensão social e económi-ca da criminalidade, a pedofilia, entre outros temas com que somos literal-mente “bombardeados” pela comunica-ção social, e depois multiplamente comentados, mas que reclamam uma compreensão multidisciplinar que vai muito para lá da crítica gratuita, da opi-

nião do leigo que, apesar de tudo, opina. Para o Cientista Pinto da Costa, o Homem e a circunstância, objecto

Paixão por aquilo que ensina, a luz do seu imenso Saber, a Coragem em defender as suas convicções e - o que mais cativa quem aprende - a sua imensa curiosidade por nós, os seus Alunos. E esta é a qualidade que transforma um Professor numa referência que um discí-pulo nunca esquece, que nos acompanha vida fora, como um compasso de sauda-

de gostosa. Não é difícil descobrir quem é o Profes-sor Pinto da Costa: basta apreciar o seu olhar vivo. Se os olhos são o espelho da alma, não hesito em afirmar que, através dos seus, vemos cen-telhas de um rapaz e um vulcão em plena actividade. Como acredito na neuroplasticidade, desenvolvida pelo Professor Goldberg, Neurologista da Universidade de Nova York, aceito que o cérebro e a activi-dade cognitiva melhoram com a idade e conduzem-nos à Sabedoria. O Professor Pinto da Costa é um daqueles seres extraordinários que, com o passar dos anos, nos ensina a aumen-tar os neurónios, e a proteger a nossa

saúde cognitiva. Como atingiu o patamar da Perí-cia, resolve sem esforço as ques-tões difíceis, bastando-lhe ligar o “piloto automático”. Pode dar-se ao luxo de ter o hemisfério cere-bral esquerdo livre e desperto, construindo a sua personalidade desafiante. Há tempos, em 2007, quando me prefa-ciou um livro de crónicas, brindou-me o Professor com a palavra BUÉ! No dia 21

de Janeiro, pude retribuir o elogio.

E, apesar de, a fls 169 do seu novo livro, o Professor dizer que “São más as aglo-merações dos motoqueiros, mesmo que não façam mal a ninguém.”, ocorreu-me uma

imagem feliz: A Vida e a Obra do Professor Pinto da Costa são uma DUCATI, que ele conduz com um grande contro-lo e estabilidade, em alta velocida-de e com um desempenho vitorio-so.

Em poucas palavras: COOL! MES-MO MUITO COOL!

Esperamos por si, na ESEIG.

A Sempre Aluna,

Iva Carla Vieira

da perícia médico-legal ou médico-forense, devem ser o fim último da Medicina Legal, e, por esta razão, o incluo na minha galeria de notáveis filósofos e jusnaturalistas, ao considerar o Homem como um Ser que a Medici-na e o Direito devem dignificar. Com-preendo, assim, um dos seus pensamentos, quando diz que "A palavra Medicina é pequena demais para a grandiosidade da medicina". Lendo este livro, com sensibilidade e inteli-gência emocional, encontramos, especial-

mente nas entrelinhas, algumas respostas:

• A necessidade imperiosa de utopias e de perseguir os sonhos;

• A urgência em informar esclarecida-mente;

• A importância de descodificar a bar-bárie de todos os Tempos, que sempre encontram licença para penalizar e absolver;

• A consciência de que a violência se transmuta na sua natureza e pode ser um estereotipo;

• O conhecimento dos efeitos da cultura massificada, que actua na reestru-turação da nossa personalidade;

• A compreensão de que a miséria e o desespero geram o crime;

• E que até a paixão pode ser anti-

-social.

Do Pedagogo e do Homem falo, com o saber de experiência feito. A minha classe de Direito ouvia-o religio-samente, num anfiteatro repleto, atravessa-do por um silêncio reverencial, literalmen-te pendurada da palavra do magister, que nos dava notícias de uma ciência, até então inacessível, para nós, simples vermes em busca do Saber. Éramos novos e incons-cientes, habituados ao estudo do texto da lei, impressa nos Códigos. Por isso, o Pro-fessor Pinto da Costa foi quem nos mostrou um fruto proibido, uma rea-lidade que, apesar de crua, era atraente, por nos tornar mais cons-cientes de nós e dos Outros. E nunca me esquecerei que foi o Professor aquele que me escutou, que ouviu as minhas teorias e foi condescendente. Foi nesse exacto momento que senti que, afinal, existem Professores Fas-cinantes! Foi, e é, o Professor que transforma uma relação pedagógica num autênti-co elo humano e numa feliz aprendi-zagem, porque no seu rosto víamos a

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XX Aniversário da ESEIG

ESEIG Rua D. Sancho , 981

4480–876, Vila do Conde Portugal

Tel: 252 291 700 Fax: 252 291 714

B-ESEIG Boletim Informativo da ESEIG

DIRECÇÃO

Flávio Ferreira

EDIÇÃO Fernanda Ferreira

Cândida Silva Lino Oliveira

Manuel Salvador

COLABORADORES Conceição Castro

Diana Vieira Eduardo Albuquerque

Gisela Soares Luís Ferreira Luís Mourão

Marta Fernandes Milena Carvalho

Rui Martinho

E-MAIL [email protected]

SITE

www.eseig.ipp.pt/b-eseig

DEPÓSITO LEGAL 273774 / 08

soal e ocupacio-nal, esta poderá ser uma expe-riência inteligen-te e esclarecedo-ra. Os futuros diplomados da ESEIG que pos-sam passar por esta experiência, compreenderão melhor o papel que a gestão do stress tem no rendimento

académico.

A ESEIG tem há vários anos com-preendido bem a importância das diferentes perspec-tivas pedagógicas e científicas, no sentido de aprimo-rar o perfil de competências que ambiciona para os seus estudantes, sendo o Yôga um bom exemplo dessa política, que com satisfação vemos ser transferi-

da para a realidade ocupacional.

A Casa da Luz foi con-vidada a promover uma acção sobre os benefícios do Yôga Sámkhya em ambiente ocupacional

no âmbito da Unidade Curricular de “Modelos de Intervenção de RH em Saúde Ocupacional” da Licen-

ciatura em Recursos Humanos.

A formação, realizada no passado dia 30 de Abril, este-ve a cargo da Mestra Catarina Ferreira, professora do Centro do Yôga de Vila do Conde, Directora do Cen-tro do Yoga do Porto - Bhárata e Presidente da Asso-

ciação Regional do Yoga Galaico Duriense.

Yôga e exames sem Stress A iniciativa “Yôga e Exames sem Stress”, promovida pelo mesma instituição foi realizada na ESEIG a 18 de Maio, às 12h00. A entrada foi livre e aberta a toda a comunidade. Para todos aqueles que pretendem uma maior harmonia entre corpo e mente, entre vida pes-

Yôga na ESEIG