ecos de ródão - nº 28

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Publicao online sobre o Concelho de Vila Velha de Rdo

Direco de J. Mendes Serrasqueiro Paginao e Arte Final de Gina NunesE-mail: [email protected] Telefone: 272 545 323 Telemvel: 96 287 0251N. 28 de 06 de Janeiro de 2012 Editado, semanalmente, s quintas-feiras

Editorial

EditorialMendes Serrasqueiro

Mensagem de Ano Novodo Presidente da Repblica

AconteceuVer-se uma figura pblica neste cantinho da Beira Interior, tinha, necessariamente, que no mnimo despertar curiosidade. Despertou mesmo e l fomos procura de uma resposta que, afinal, foi simples: a RTP veio a este cantinho beira do Tejo fazer uma gravao relmpago do cntico das Janeiras. E, claro est, que ningum melhor que o Modas de Rdo poderia ser convidado para o efeito. A RTP gravou, gostou e essa mensagem do folclore regional vai para o ar (segundo informaram os tcnicos) na prxima segundafeira, dia 9, no Programa da Manh. L estaremos para ver e ouvir, tal como a meia dzia de idosos do Lar, que foram convidados e preencheram os lugares do pblico

A todos os portugueses desejo um Bom Ano Novo, feito de paz e de esperana.- Pgina 2, 3 e 4

PensesO ministro da Solidariedade e Segurana Social, Pedro Mota Soares, garantiu esta quinta-feira na televiso que a reduo do complemento aos pensionistas que j tm outra penso se traduz na aplicao de uma lei que vem do anterior governo. ( e j foram enviadas notificaes a cerca de 15 mil pensionistas, nas quais referido que vo sofrer um corte no valor da penso que, em alguns casos, poder ser para metade. Segundo um jornal, os cortes podero ser feitos a pensionistas com penses abaixo dos 550 euros. E, ento, como vai o Pas?... - Voltamos na prxima semana

Em NisaEspectacular Concerto de Natal- Pgina 10

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- Vem da primeira pgina

A todos os Portugueses desejo um Bom Ano Novo, feito de paz e de esperanaO ano que terminou ficou marcado pelo acordo de assistncia financeira celebrado com a Unio Europeia e o Fundo Monetrio Internacional, acordo tornado inevitvel pela necessidade urgente de assegurar o financiamento do Estado e da nossa economia.No plano social, o ano de 2011 marcou profundamente a vida de muitos Portugueses e deixou, um pouco por todo o lado, a marca dolorosa do desemprego, das dificuldades econmicas e da angstia perante o futuro. No ano que agora comea, as dificuldades no iro ser menores. Esta uma realidade que no pode ser iludida. As previses oficiais apontam para uma queda acentuada da produo nacional e para o aumento do desemprego. crescente a convico de que neste ano de 2012 se iro exigir grandes sacrifcios ao comum dos Portugueses e que as dificuldades se faro sentir de forma mais acentuada no dia-a-dia das nossas famlias. Penso em particular nos desempregados, nos mais idosos e nos reformados, nos pequenos empresrios que no resistem crise, nas crianas cujos pais sofrem uma reduo brusca dos seus rendimentos. Conheo a ansiedade de milhares de jovens para quem tardam os caminhos com que sonharam, muitos dos quais procuram a sua sorte longe da famlia e do seu Pas, quando tanto precisamos deles. Em 2012, o Presidente da Repblica estar onde deve estar: ao lado daqueles que necessitam de apoio, levando-lhes uma palavra de solidariedade e de esperana. Portugal no pode deixar de cumprir os objectivos fixados no Programa de Assistncia Financeira que subscreveu com as instituies internacionais que nos emprestaram os fundos de que necessitvamos com urgncia. Temos que reduzir o desequilbrio das contas pblicas, controlar o endividamento externo e realizar as reformas necessrias melhoria da competitividade da nossa economia. Alm de cumprir as obrigaes internacionais que assumimos, temos todos de empenhar o melhor do nosso esforo para que a coeso nacional seja preservada e para garantir um futuro em que os Portugueses reconheam que os sacrifcios valeram a pena. Este o desafio crucial com que estamos confrontados. Recentemente, a Comisso Europeia reconheceu que no era possvel construir uma unio econmica s na base da disciplina oramental e das sanes; era necessrio tambm crescimento econmico e criao de emprego. No mesmo sentido, podemos dizer que a resoluo dos desafios que Portugal enfrenta exige, alm do rigor oramental, uma agenda orientada para o crescimento da economia e para o emprego. Sem isso, a situao social poder tornar-se insustentvel e no ser possvel recuperar a confiana e a credibilidade externa do Pas. Temos de mobilizar empresrios e trabalhadores para o aproveitamento das oportunidades de investimento e para o aumento da produo de bens e servios que concorrem com a produo estrangeira, a principal alavanca do crescimento de que o Pas dispe neste momento. Temos de saber tirar partido do dinamismo e do talento das comunidades portuguesas dispersas pelo mundo, a quem dirijo uma saudao muito especial. A coeso social da maior importncia para o crescimento econmico, para a conteno do desemprego e para atenuar os custos da resoluo dos graves desequilbrios que se verificam na economia portuguesa. Da a insistncia com que tenho sublinhado a importncia da repartio equitativa dos sacrifcios exigidos aos Portugueses, do combate s desigualdades, do apoio aos mais carenciados e desprotegidos, do dilogo construtivo entre o Governo e a oposio e do aprofundamento da concertao social.- Continua na pgina seguinte

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A Mensagem do Presidente da Repblica- Vem da pgina 2

Um dilogo frutuoso com os parceiros sociais, sobre as medidas dirigidas melhoria da competitividade das empresas, ser certamente um contributo positivo para reduzir a conflitualidade e as tenses e criar um clima Vem da pgina anterior social mais favorvel ao aumento da riqueza nacional, ao investimento e ao combate ao desemprego. De todos os participantes no processo de concertao social espera-se uma abertura genuna ao compromisso, de modo a alcanarem os consensos de que o Pas tanto necessita para mitigar a dureza dos tempos que correm. A coeso constri-se tambm a partir da solidariedade. Estou certo de que, neste ano de 2012, iremos manter e aprofundar o esprito de solidariedade que nos caracteriza como povo. Sou testemunha do trabalho notvel desenvolvido pelas inmeras instituies de solidariedade social, civis e religiosas, e por milhares de voluntrios que, pelo Pas fora, se dedicam a ajudar os que pouco ou nada tm. A todos eles dirijo uma saudao calorosa. A Unio Europeia vive um tempo de grande incerteza que afecta negativamente a nossa economia. No devemos esperar que seja a Europa a resolver problemas cuja soluo da nossa responsabilidade. Mas a situao difcil em que o Pas se encontra no nos deve impedir de ter uma voz activa na defesa de uma resposta crise da zona euro que inclua uma estratgia europeia de promoo do crescimento econmico e do emprego, visando em particular os jovens desempregados. A crise que Portugal atravessa uma oportunidade para nos repensarmos como Pas. Orgulhamo-nos da nossa histria e queremos continuar a viver de cabea erguida. Durante muito tempo vivemos a iluso do consumo fcil, o Estado gastou e desperdiou demasiados recursos, endividamo-nos muito para l do que era razovel e chegmos a uma situao explosiva, como lhe chamei h precisamente dois anos, quando adverti os portugueses para os riscos que estvamos a correr. Agora temos de seguir um rumo diferente, temos de mudar de vida e construir uma economia saudvel. Somos todos responsveis. Esta a hora em que todos os portugueses so chamados a dar o seu melhor para ajudar Portugal a vencer as dificuldades. Trabalhando mais e apostando na qualidade, combatendo os desperdcios, preferindo os produtos nacionais. Deixando de lado os egosmos, a ideia do lucro fcil e o desrespeito pelos outros. Nenhum Portugus est dispensado deste combate pelo futuro do seu Pas. Este um tempo de unio de esforos. De nada adianta dividirmo-nos em lutas e conflitos sem sentido. No devemos desviar as energias daquilo que essencial para enfrentar os desafios do presente. No combatendo-nos uns aos outros que conseguiremos combater a crise. Realizaram-se eleies h pouco tempo, o Governo dispe de apoio parlamentar maioritrio, a oposio exerce legitimamente a aco que lhe cabe numa democracia consolidada. Aos agentes polticos exige-se que expliquem aos Portugueses o fundamento da suas decises e que sejam os primeiros a acarinhar as sementes de uma nova esperana, agindo com justia, com ponderao e com sensibilidade social. 2012 ser um ano de sacrifcios para muitos Portugueses. Mas ser igualmente um ano em que a fibra do nosso povo vir ao de cima. No nos resignamos. Somos um povo que se agiganta quando as adversidades so maiores e mais difceis de superar. nestas alturas que os Portugueses conseguem ultrapassar-se a si prprios e surpreender tudo e todos. Eu acredito nos Portugueses. O civismo, a coragem e a serenidade com que tm enfrentado estes- Continua na pgina 4

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Saudao de Ano Novo- do Presidente Anbal Cavaco Silva- Continuao da 3. pgina

tempos difceis so dignos de todo o respeito e de enorme admirao. Portugal maior do que a crise que vivemos. Espero, do fundo do corao, que o ano 2012 possa trazer a todas as famlias e a todos os Portugueses, onde quer que se encontram, sinais de esperana de um futuro melhor. A todos renovo os meus votos de um Ano Novo de Paz, Sade e Felicidade.

Castelo Branco: Edifcio do Governo Civil tem novos inquilinosOs Servios de Estrangeiros e Fronteiras e a Autoridade Nacional da Proteco Civil, possveis no edifcio onde funcionou o Governo Civil do distrito de Castelo BrancoO ministrio da Administrao Interna j despachou quais so os novos servios oficiais a instalar nos 14 dos 18 edifcios deixados vagos pelos extintos Governos Civis. Assim, j ficou a saber-se que cinco comandos distritais da PSP vo ocupar 5 desses edifcios. Para o Comando Distrital de Castelo Branco termina assim a tnue perspectiva de poder ocupar o edifcio que foi dos Fonseca Coutinho, Viscondes de Portalegre. Alis, j nem fazia sentido que se esperasse essa situao, uma vez que o novo edifcio para a PSP de CasteloBranco j est construdo na periferia da cidade e aguarda apenas a instalao dos respectivos sistemas informticos para a mudana. Por sua vez os edifcios onde estiveram os governos civis de Braga Portalegre e Setbal passaro a ser sede dos comandos das PSP daquelas cidades, enquanto, onde at aqui moraram os governadores civis da Guarda e Vila Real, esses edifcios vo ser partilhados entre PSP e as delegaes locais dos Servios de Estrangeiros e Fronteiras. Quanto a Castelo Branco tambm se admite, como provvel, que o edifcio da Praa do Municpio venha a ser utilizado, em parceria,pelos Servios

de Estrangeiros e Fronteiras e da Autoridade Nacional de Proteco Civil. De referir que em todas as antigas instalaes dos governos civis, as divises que foram gabinete do governador e salo nobre, ficaro guarda de uma secretariageral para actos de governo. Entretanto, a remodelao dos edifcios, assim como o Incio de novas funes de cerca de 300 funcionrios, arranca ainda este ms.

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A propsito

Um artigo de Jacques Amaury, Filsofo francs e Professor da Universidade de Estrasburgo- Enviado por Jorge Ribeiro, com a recomendao:

Foi o pas onde mais a CE investiu "per capita" e o que menos proveito retirou. No se actualizou, no melhorou as classes laborais, regrediu na qualidade da educao, vendeu ou privatizou mesmo actividades primordiais e patrimnio que poderiam hoje ser um sustentculo. Os dinheiros foram encaminhados para autoestradas, estdios de futebol, constituio de centenas de instituies pblico-privadas, fundaes e institutos, de duvidosa utilidade, auxlios financeiros a empresas que os reverteram em seu exclusivo benefcio, pagamento a agricultores para deixarem os campos e aos pescadores para venderem as embarcaes, apoios estrategicamente endereados a elementos ou a prximos deles, nos principais partidos, elevados vencimentos nas classes superiores da administrao pblica, o tcito desinteresse da Justia, frente corrupo galopante e um desinteresse quase total das Finanas no que respeita cobrana na riqueza, na Banca, na especulao, nos grandes negcios,desenvolvendo, em contrrio, uma ateno especialmente persecutria junto dos pequenos comerciantes e populao mais pobre. A poltica lusa um campo escorregadio onde os mais hbeis e corajosos penetram, j que os partidos

Para ler com olhos de ler

"Portugal atravessa um dos momentos mais difceis da sua histria que ter que resolver com urgncia, sob o perigo de deflagrar crescentes tenses e consequentes convulses sociais. Importa em primeiro lugar averiguar as causas. Devem-se sobretudo m aplicao dos dinheiros emprestados pela CE para o esforo de adeso e adaptao s exigncias da unio.

cada vez mais desacreditados, funcionam essencialmente como agncias de emprego que admitem os mais corruptos e incapazes, permitindo que com as alteraes governativas permaneam, transforma ndo-se num enorme peso bruto e parasitrio. Assim, a monstruosa Funo Publica, ao lado da classe dos professores, assessoradas por sindicatos aguerridos, de umas Foras Armadas dispendiosas e caducas, tornaram-se no uma soluo, mas um factor de peso nos problemas do pas. No existe partido de centro j que as diferenas so apenas de retrica, entre o PS (Partido Socialista) e o PSD (Partido Social Democrata), de direita, agora mais conservador ainda, com a incluso de um novo lder, que tem um suporte estratgico no PR e no tecido empresarial abastado. Mais direita, o CDS (Partido Popular), com uma actividade assinalvel, mas com telhados de vidro e linguagem publica diametralmente oposta ao que os seus princpios recomendam e praticaro na primeira oportunidade. esquerda, o BE (Bloco de Esquerda), com tantos - Continua na pag. 9

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Vila Velha de Rdo

CDRC tem novos Corpos SociaisAssembleia Geral do CDRC V.V. de Rdo

A cara da notcia

A Mesa que dirigiu os trabalhos da AssembleiaAntnio Tavares Pinto Carmona Mendes natural de Vila Velha de Rdo, faz parte da gerncia de uma prestigiada empresa familiar local e desempenha funes na vida poltico-social como presidente da seco local do Partido Socialista. presentemente presidente da Assembleia Municipal e Secretrio da Assembleia Geral da Santa Casa da Misericrdia. No CDRC - Centro Desportivo, Recreativo e Cultural vem agora do seu primeiro mandato como presidente da Direco, lugar que volta de novo a ocupar por mais dois anos, em 2. Mandato. Na rea desportiva integrou as equipas de Iniciados e Juniores do Benfica e Castelo Branco e em V.V. de Rdo jogou oficialmente futebol de 11 e futsal pelo CDRC.

Quinta-feira, dia 29 de Dezembro, reuniu a Assembleia Geral do Centro Desportivo, Recreativo e Cultural (CDRC) de Vila Velha de Rdo para apreciao e votao do Plano de Actividades e Oramento da colectividade e eleio dos novos corpos sociais para o binio de 2012/13. O acto eleitoral que, como se previa, decorreu com disciplina e iseno, como o ter comprovado a razovel presena de associados. Antnio Carmona, presidente do elenco cessante, teve algumas intervenes que se pautaram pela transparncia sobre os assuntos que foram apresentados e discutidos, e que conduziram aprovao dos supracitados documentos mostrados pela colectividade. Quanto ao acto eleitoral todos os presentes votaram na lista nica, indiscutivelmente com voto claro e apoiado em Antnio Carmona Mendes, cuja recandidatura presidncia da casa era esperada e merecida. Ainda que contrariando um pouco a gnese habitual do CDRC, a Assembleia concordou,necessariamente, pelo voto, a modificao estratgica para os rgos sociais para a gesto nos prximos dois anos: Assembleia Geral Presidente: Antnio Aurlio Alves da Cruz; 1. Secretrio: Lus Calheiros da C. Andrade; 2. Secretrio: Elsa Maria da Silva Duarte. Direco Administrativa Presidente: Antnio Tavares Pinto Carmona Mendes. Secretaria Tesoureiro: Jos Rosa Bolete; Secretria: Maria Teresa Louro T. Duarte. Dirigentes para a rea Desportiva Cristiano F.da S. So Pedro (vice-presidente da direco); Vogais: Edgar M. Martins Saraiva, Joaquim Miguel Belo, Manuel dos Santos Aparcio, Francisco Lopes Incio, Joo Antnio Pereira Incio, Rui Filipe A. Ribeiro e Jos Fernando M. Antnio. Dirigentes para a rea Recreativa Jorge Manuel Rodrigues Cardoso (vice-presidente da direco); Vogais: Ana Paula Marques Pequito, Maria Joo Barreto Subtil Santo, Almerinda Maria Cardoso dos Santos Marques, Maria Manuela Tavares Bento, Ana Paula F. Rodrigues da Silva, Gabriel Ramalhete Henriques, Rui Manuel Tavares Afonso, Jos Maria So Pedro e Artur Jorge R. Cardoso. Conselho Fiscal Presidente: Jos Manuel Ribeiro Alves; Vogais: Maria Jos S. Mendona e Filipa C.T. de Almeida.

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Enfarte femininoLeia que para seu bem ....Ela comentou que no se sentia bem, doam-lhe as costas, foi deitar-se um pouco at que passasse. Mais tarde, quando foram ver como ela estava, encontraram-na sem respirao... no a puderam salvar!

J no Hospital o marido comentou assim ao mdico:Eu sabia que os ataques cardacos nas mulheres so diferentes, mas nunca imaginei nada como isto

Esta a melhor descrio que se l sobre esta terrvel experincia, que leva a que se coloquem algumas questes:Sabia que os ataques cardacos nas mulheres raramente apresentam os mesmos sintomas 'dramticos' que anunciam o enfarte nos homens? Refere-se a dor intensa no peito, ao suor frio e ao desfalecimento (desmaio, perda sbita de conscincia, que eles sofrem e que se v representados em muitos filmes).

Para que se saiba como a verso feminina do enfarte, uma mulher que teve um ataque cardaco conta-nos a sua histria:Eu tive um inesperado ataque do corao por volta de 22h30, sem ter feito nenhum esforo fsico exagerado nem ter sofrido algum trauma emocional que pudesse desencade-lo. Estava sentada, muito agasalhadinha, com meu gato nos joelhos a ver televiso. Um pouco mais tarde, senti uma horrvel sensao de indigesto, como quando estando com pressa e comemos uma sandes, engolindo-a com um pouco de gua. Essa foi a minha sensao inicial. O 'nico problema' era que eu no tinha comido nada desde s 17h00. Depois, desapareceu esta sensao e senti como se algum me apertasse a coluna vertebral - acreditei ento que eram os espasmos na minha aorta. Logo, a presso comeou a avanar para o meu externo e subiu at garganta e a sensao correu at alcanar ambos os lados de meu queixo. Tirei os ps do puf e tratei de ir at ao telefone . Mas, ca no cho. Depois consegui levantar-me apoiando-me a uma cadeira e caminhei devagar at ao telefone para chamar a emergncia. Disse-lhes que acreditava que estava a ter um ataque cardaco e descrevi os meus sintomas. Tentando manter a calma, disse o que se passava comigo e eles disseram-me que viriam imediatamente, aconselhando-me a deitar-me perto da porta, depois de a destrancar para que pudessem entrar e localizar-me mais rapidamente. Segui as suas instrues, deitei-me no cho e devo ter perdido os sentidos quase imediatamente. Acordei com o cardiologista a dizer-me que haviam introduzido um pequeno balo na minha artria femoral para instalar dois 'stents' que mantivessem aberta minha artria coronria do lado direito. Graas s minhas explicaes precisas, os mdicos j estavam minha espera, prontos para me atenderem adequadamente quando cheguei ao hospital....

Dicas importantes que, entretanto, aprendi:- Segue na pgina seguinte

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Enfarte feminino- Vem da pgina anterior1. Normalmente as mulheres (mais do que os homens) morrem no seu primeiro (nico e ltimo) ataque cardaco porque no identificam os sintomas e/ou os confundem com as de uma indisgesto. Chamem a ambulncia se sentirem algo estranho. Cada um conhece o estado natural ou normal do seu corpo. Mais vale uma falsa emergncia do que no se atrever a chamar e perder a vida! 2. Notem que se disse 'chamem os Paramdicos/Ambulncia'. Amigas, o tempo importante, e as informaes precisas tambm. 3. No acreditem que no possam sofrer um ataque cardaco porque o seu colesterol normal, porque no tm diabetes ou porque 'nunca tiveram problemas cardacos Os ataques cardacos so o resultado da exposio prolongada ao stress que faz com que o nosso sistema segregue uma srie de hormonas daninhas que inflamam as artrias e danificam o tecido cardaco. Por outro lado, as mulheres que esto a entrar na menopausa ou j a ultrapassaram, perdem a proteco que o estrognio lhes concedia, pelo que correm igual risco de sofrer mais problemas cardacos do que os homens.Um cardiologista disse que se todas as mulheres que receberem esta informao a transmitirem a outras mulheres, com esse gesto podem estar certas de que ao menos uma vida se salvar.

Posto isto, seja boa amiga e envie este artigo a todas as mulheres que lhe sejam queridas. E, j agora, divulguem tambm este tema aos homens para que eles alertem suas mulheres! E eu que j recebi esta importante informao, tambm j cumpro a minha obrigao, transmitindo-a com todo o carinho s prezadas Leitoras de Ecos de Rdo. Um bom Ano Novo, com Sade e com a amizade da

Gina Nunes ***************

Manuel Lopes Marcelo

DesportoCDRC Na sede deste clube tomam posse este sbado, dia 7, pelas 15.30 horas, os novos Corpos Gerentes da Colectividade. No final ser oferecido um lanche convvio aos Scios.

Bailado de Sonho- As voltas do LinhoA nossa Terra e a nossa gente um livro inserido na coleco A nossa Terra e a nossa Gente do dr. Manuel Lopes Marcelo, que apresentado pelo autor dia

19 de Janeiropelas 17.30 horas, na Biblioteca Municipal de V.V. de Rdo. A obra divulga tradies e traz imagens, ao vivo, do folclore regional de Aranhas Figuras do Rancho Folclrico de Aranhas (Penamacor). Este jornal, que trata de poesia e recortes est a ser distribudo na Biblioteca de V.V. de Rdo, para quem quiser colaborar Assim se chama o jornal:

Agenda

Pag. 9 Domingo, 8. Janeiro, jogam no Estdio Mu micipal de VV Rdo

absolutamente Certo

CDRC Sernache15. horas

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Um artigo de Jacques Amaury- Continuado da pgina 5

adeptos como o anterior, mas igualmente com uma linguagem difcil de se encaixar nas recomendaes ao Governo, que manifesta um horror atvico esquerda, tal como a populao em geral, laboriosamente formatada para o mesmo receio. Mais esquerda, o PC (Partido comunista) menosprezado pela comunicao social, que o coloca sempre como um perigo latente e uma extenso inspirada na Unio Sovitica, oportunamente extinta, e portanto longe das realidades actuais. Assim, no se encontrando foras capazes de alterar o status, parece que a democracia pr-fabricada no encontra novos instrumentos. Contudo, na gnese deste beco sem aparente sada, est a impreparao, ou melhor, a ignorncia de uma populao deixada ao abandono, nesse fulcral e determinante aspecto. Mal preparada nos bancos das escolas, no secundrio e nas faculdades, no tem capacidade de deciso, a no ser a que lhe oferecida pelos rgos de Comunicao. Ora e aqui est o grande problema deste pequeno pas; as TVs as Rdios e os Jornais, so na sua totalidade, pertena de privados ligados alta finana, industria e comercio, banca e com infiltraes accionistas de vrios pases. Ora, bem de ver que com este caldo, no se pode cozinhar uma alimentao saudvel, mas apenas os pratos que o "chefe" recomenda. Da a estagnao que tem sido cmoda para a crescente distncia entre ricos e pobres. A RTP, a estao que agora engloba a Rdio e TV oficiais, est dominada por elementos dos dois partidos principais, com notrio assento dos sociais-democratas, especialistas em silenciar posies esclarecedoras e calar quem levanta o mnimo problema ou dvida. A seleco dos gestores, dos directores e dos principais jornalistas feita exclusivamente por via partidria. Os jovens jornalistas, so condicionados pelos problemas j descritos e ainda pelos contratos a prazo

determinantes para o posto de trabalho enquanto, o afastamento dos jornalistas seniores, a quem mais difcil formatar o processo a pr em prtica, est a chegar ao fim. A desero destes, foi notria. No h um nico meio ao alcance das pessoas mais esclarecidas e por isso"non gratas" pelo establishment, onde possam dar luz a novas ideias e realidade do seu pas, envolto no conveniente manto difano que apenas deixa ver os vendedores de ideias j feitas e as cenas recomendveis para a manuteno da sensao de liberdade e da prtica da apregoada democracia. S uma comunicao no vendida e alienante, pode ajudar a populao, a fugir da banca, o cancro endmico de que padece, a exigir uma justia mais clere e justa, umas finanas atentas e cumpridoras, enfim, a ganhar conscincia e lucidez sobre os seus desgnios.

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DUA FAR

Uma generosa oferta para o CDRC de Vila Velha de RdoA Firma DUA FAR que tem a seu cargo as grandes obras que presentemente decorrem na zona das Pesqueiras em V.V. de Rdo, ofereceu 200 Cadeiras (excelentes) para a sede do CDRC V.V. de Rdo

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Bem ao nvel de Nisa a Princesa do AlentejoSimplesmente deslumbrante! Foram as palavras que se escutaram no final do memorvel Concerto de Natal que a Cmara Municipal de Nisa e a Sociedade Musical Nisense proporcionaram este Natal s Gentes de Nisa que sabem apreciar a Cultura Musical e reconhecer a pliade de jovens msicos e cantores que continuam a embelezar a indiscutvel Princesa do Alentejo. O que nem sequer muito difcil nessa rea educativo-cultural, tendo frente Antnio Charrinho, sem favor um professorMaestro extraordinrio. A primeira parte do concerto foi preenchida com temas de Natal onde sobressaram as vozes inconfundveis de Dulce, Maria Joo e Adriana. E, para alm de se recordarem as bonitas vozes de Nisa (que saudade do Canto do Corrupio) nessa noite ainda houve espao e tempo para ver e ouvir uma estreia mundial sob o tema Christmas Time, e escutar depois os cnticos natalcios e os xilofones e saxs. sob a batuta do prof. Nuno Rufino e, ainda, tempo houve para apreciar e aplaudir vivamente alguns alunos da Escola de Msica nos trompete, clarinetes e flauta transversal, com alguns dos temas acompanhados pela grande Banda de Msica de Nisa. At que chegou o momento do ex-libris de Nisa a sua Banda de Msica, dirigida pelo seu Maestro Antnio Maria Charrinho num happy end de muita classe!