economia brasileira em perspectiva | 17ª edição (dez/2012)

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17 Edição | Dezembro | 2012 a Ministério da Fazenda Economia Brasileira em PERSPECTIVA

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Economy & Finance


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O Relatório “Economia Brasileira em Perspectiva”, publicado pelo Ministério da Fazenda, consolida e atualiza as principais variáveis econômicas do Brasil. O documento é coordenado pela Secretaria de Política Econômica (SPE), com a contribuição dos seguintes órgãos deste Ministério: Secretaria do Tesouro Nacional (STN), Secretaria de Assuntos Internacionais (SAIN), Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE) e Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB). Nesta edição, os dados estão atualizados até 6 de dezembro de 2012.

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17 Edição | Dezembro | 2012a

Ministério daFazenda

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

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Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Sumário Executivo

Atividade Econômica

Emprego e Renda

Inflação

Juros e Crédito

Política Fiscal

Setor Externo

Panorama Internacional

Glossário

Índice

7

9

35

53

61

81

93

111

135

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NOTA

O Relatório “Economia Brasileira em Perspectiva”, publicado pelo Ministério da Fazenda, consolida e atualiza as principais variáveis econômicas do Brasil. O documento é coordenado pela Secretaria de Política Econômica (SPE), com a contribuição dos seguintes órgãos deste Ministério: Secretaria do Tesouro Nacional (STN), Secretaria de Assuntos Internacionais (SAIN), Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE) e Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).Nesta edição, os dados estão atualizados até 6 de dezembro de 2012.

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Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Sumário Executivo

Economia brasileira preparada para um crescimento sustentável

Mesmo com a ausência de dinamismo das economias avançadas e fraco comércio internacional, o Brasil retorna à trajetória de crescimento, no terceiro trimestre, e conta com expectativas muito positivas para 2013.

Com o objetivo de ampliar ainda mais a capacidade produtiva do País, o Governo tem tomado medidas de incentivos à produção e ao investimento. Além da importância dos investimentos públicos, especialmente do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2), os investimentos privados também cumprem um papel fundamental para o crescimento.

A forte ampliação das concessões em infraestrutura se alinha com estímulos ao desenvolvimento de mercado de crédito privado de longo prazo. Ao mesmo tempo, objetivando aumentar a competitividade da economia, o Governo Federal tem ampliado os setores beneficiados com a desoneração da folha de pagamentos, anunciou medidas para reduzir o custo da energia, bem como um amplo programa de financiamento com baixos custos por meio do PSI/BNDES.

O Brasil apresenta uma nova matriz macroeconômica, ímpar na história do país, muito promissora para o investimento, a produção e o emprego, com taxas de juros baixas, custos financeiros reduzidos para empresas e famílias, taxa de câmbio mais competitiva, e sólidos resultados fiscais. Por tudo isso, o país está preparado para experimentar mais um ciclo de longo prazo de crescimentos sustentável.

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Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

Atividade Econômica

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Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

A despeito da queda da atividade econômica mundial, a economia brasileira cresceu 2,4% em termos anualizados no terceiro trimestre de 2012. Além disso, os bons números dos indicadores de atividade já divulgados apontam resultados positivos para o quarto trimestre. As perspectivas para 2013 são promissoras.

O governo vem adotando um conjunto de medidas de natureza permanente que visam aumentar a competitividade das empresas nacionais. Os investimentos em infraestrutura por meio do PAC e o programa de concessões já estão em curso. A desoneração da folha de pagamentos para 40 setores, o programa de redução do custo da energia elétrica e o novo regime automotivo que deverá vigorar entre 2013 e 2017 são outros exemplos do compromisso do governo com o crescimento sustentável, com aumento do investimento e da competitividade da economia.

Recuperação da atividade econômica

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Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Crescimento do PIB (% trimestral, com ajuste sazonal)

O crescimento acelera

Mesmo abaixo do esperado, o crescimento do PIB no terceiro trimestre de 2012 foi maior do que nos trimestres anteriores, indicando recuperação da atividade econômica. As medidas de impulso adotadas pelo Governo Federal já começam a dar sinais de efetividade e tendem a se intensificar nos próximos meses.

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

III. 2012II. 2012I. 2012IV. 2011III. 2011II. 2011I. 2011

0,7 0,50,1 0,1 0,1

0,2 0,6Dados em: % trimestral, com ajuste sazonal

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Crescimento do PIB: Demanda e Oferta (% trimestral, com ajuste sazonal)

Crescimento econômico: demanda e oferta

O crescimento do PIB pelo lado da oferta foi bastante influenciado pelo desempenho da Agropecuária (2,5%) e da Indústria (1,1%), destacando-se a indústria de transformação e a construção civil. Pelo lado da demanda, o aumento do consumo das famílias (0,9%) foi o principal determinante positivo para o crescimento.

-2

-1

0

1

2

3

4

5

6

7

8

Formação Bruta de

Capital Fixo

Consumo do Governo

Consumo das Famílias

PIBServiçosIndústriaAgropecuária

Oferta Demanda

2012T3 2012T2

2,5 1,

1

0,0 0,6 0,

9

0,1

6,8

0,5

0,2 0,7 1,0

-2,0

-1,8

-1,6

2012 T2 2012 T3

Dados em: % trimestral, com ajuste sazonal

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Contribuições ao Crescimento do PIB: Lado da Oferta (% anual e p.p.)

Crescimento do PIB: ótica da oferta

2007 2008 2009 2010 2011 2012*

PIB

Serviços

Indústria

Agropecuária

Impostos sobre produtos

6,1

5,2

7,5

-0,3

2,70,9

1,1

3,5

1,3

0,2

1,1

2,8

1,0

0,3-1,3-0,2

0,0

1,2

1,6

3,2

2,4

0,3

0,61,60,4

0,2

0,20,80,0

-0,2

PIB Impostos Serviços Indústria Agricultura

Dados em: % anual e p.p.

* Acumulado nos últimos 4 trimestres

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Contribuições ao Crescimento do PIB: Lado da Demanda (% anual e p.p.)

Crescimento do PIB: ótica da demanda

2007 2008 2009 2010 2011 2012*

6,15,2

-0,3

7,5

2,70,9

PIB

Var. estoques

FBCF

Consumo do governo

Consumo das famílias

Importações

Exportações

0,9

2,3

3,7

1,0

0,5

-2,3

0,5

2,4

3,4

0,1

0,6

-1,8

1,00,62,6

-2,1-1,2-1,3

3,9

0,9

4,2

-4,0

1,31,3

0,50,90,42,4

-0,4

-1,2

0,6

1,6

0,1

-0,7

-0,5

-0,2

PIB Estoques Exportação FBCF Consumo do governo Consumo das famílias Importações

Dados em: % anual e p.p.

* Acumulado nos últimos 4 trimestres

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Serviços: 3º Trimestre de 2012 (% trimestral, com ajuste sazonal)

PIB no 3º Tri: comportamento do setor de serviços

O setor de serviços não cresceu no quarto trimestre de 2012 em virtude do desempenho negativo do setor financeiro que encolheu 1,3%.

-1,5

-1,2

-0,9

-0,6

-0,3

0,0

0,3

Administração, saúde e

educação públicas

Atividades imobiliárias

e aluguéis

Outros serviços

Intermediação �nanceira e

serviços relacionados

Serviços de informação

Transporte, armazenagem

e correio

Comércio

0,6

0,4

-0,1

0,5

-1,3

0,3 0,4 0,1 Dados em: % trimestral, com ajuste sazonal

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

PIB, Consumo das Famílias e Investimento (% anual)

Investimento cresceu acima do PIB e do consumo desde 2006

Com exceção de 2009, ainda sob o efeito da crise financeira do ano anterior, o investimento cresce acima do PIB no Brasil desde 2006. O crescimento médio do PIB de 2006-2011 foi de 4,2%, enquanto que o investimento cresceu 9,1%, variação superior também a do crescimento do consumo das famílias (média de 5,4%).

-10

-5

0

5

10

15

20

25

-0.3

9,8

13,9

13,6

-6,7

21,3

4,7

9,1

5,2

6,1

5,7 4,

4

6,9 4,

1

5,44,

0

6,1

5,2

7,5 2,

7 4,2

Média 2006-2011

201120102009200820072006

FBCF Consumo das famílias PIB

PIB Consumo das famílias Investimento

Dados em: % anual

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Índice de Produção Industrial (número-índice, com ajuste sazonal (2002=100))

Produção industrial sinaliza retomada do crescimento

A produção industrial registrou aumento de 0,9% em outubro de 2012 ante setembro, sustentada principalmente pela elevação na fabricação de bens intermediários (0,6%). No terceiro trimestre de 2012, o avanço em relação ao trimestre anterior já havia sido de 1,1%. O resultado de outubro reforça as expectativas favoráveis quanto à atividade do setor industrial.

90

95

100

105

110

115

120

125

130

135

Out 2012

Jun 2012

Mar 2012

Dez 2011

Set 2011

Jun 2011

Mar 2011

Dez 2010

Set 2010

Jun 2010

Mar 2010

Dez 2009

Set 2009

Jun 2009

Mar 2009

Dez 2008

Set 2008

Jun 2008

Mar 2008

Dez 2007

Set 2007

127,0

Número-índice (média 2002=100)

Dados em: número-índice, com ajuste sazonal (2002=100)

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria - NUCI (%)

Estabilidade na utilização da capacidade instalada

O NUCI-FGV atingiu o patamar de 84% em novembro de 2012 e o NUCI-FIESP manteve-se estável entre agosto e setembro. Espera-se um aumento da utilização em direção à plena capacidade de produção para um crescimento sustentável no quarto trimestre, refletindo a recuperação industrial e a redução dos estoques.

75

77

79

81

83

85

87

89

Nov 2012

Set 2012

Jul 2

012

Abr 2012

Jan 2012

Out 2011

Jul 2

011

Abr 2011

Jan 2011

Out 2010

Jul 2

010

Abr 2010

Jan 2010

Out 2009

Jul 2

009

Abr 2009

Jan 2009

Out 2008

Jul 2

008

Abr 2008

Jan 2008

Out 2007

84,0

81,1

NUCI - FIESP** NUCI - FGV

FGV FIESP*

Dados em: %

* Abrange apenas a indústria do Estado de São Paulo

Fonte: FGV e FIESPElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Pesquisa Mensal do Comércio (var. % mensal acumulada em 12 meses)

Vendas no varejo estão robustas

As vendas no varejo restrito e ampliado seguem tendência de aceleração, registrando taxas de crescimento acumulado em doze meses de 8,1% e 6,6%, respectivamente.

8,1

6,6

0

2

4

6

8

10

12

14

Set 2012

Jul 2

012

Mai 2012

Mar 2012

Jan 2012

Nov 2011

Set 2011

Jul 2

011

Mai 2011

Mar 2011

Jan 2011

Nov 2010

Set 2010

Jul 2

010

Mai 2010

Mar 2010

Jan 2010

Nov 2009

Set 2009

Con�ança Mercado Imobiliário Con�ança nos Negócios

PMC PMC Ampliada*

Dados em: var. % mensal acumulada em 12 meses

* Inclui veículos, motos, partes e peças, e material de construção

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Índices de Confiança: Indústria e Serviço (pontos, com ajuste sazonal)

Fortalecimento da confiança

O índice de confiança do setor de serviços está na zona do otimismo. Em novembro, apresentou sua terceira alta mensal consecutiva. A confiança da indústria também melhorou. Ambos indicadores sinalizam a continuidade do processo de recuperação econômica no quarto trimestre de 2012.

9095

100105110115120125130135140

Nov 2012

Out 2012

Set 2012

Ago 2012

Jul 2

012

Jun 2012

Mai 2012

Abr 2012

Mar 2012

Fev 2012

Jan 2012

Dez 2011

Nov 2011

Out 2011

Set 2011

Ago 2011

Jul 2

011

Jun 2011

Mai 2011

Abr 2011

Mar 2011

Fev 2011

Jan 2011

Dez 2010

Nov 2010

125,4

105,2

Índice de con�ança da indústriaÍndice de con�ança dos serviços

Índice de Confiança do Serviço Índice de Confiança da Indústria

Dados em: pontos, com ajuste sazonal

Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Produção de Veículos (var. % ante mesmo mês do ano anterior)

Produção de veículos retoma crescimento com estímulos do governo

A produção de veículos retomou a trajetória de crescimento impulsionada pelas medidas de incentivos, como a redução das alíquotas de IPI , com vigência até 31 de dezembro de 2012. Em outubro, houve expansão de 20,2% na produção quando comparada com mesmo mês de 2011. A continuidade desse movimento é esperada para o último bimestre do ano, levando a recorde anual de produção.

-30-25-20-15-10

-505

10152025

Out 2012

Set 2012

Ago 2012

Jul 2

012

Jun 2012

Mai 2012

Abr 2012

Mar 2012

Fev 2012

Jan 2012

Dez 2011

Nov 2011

Out 2011

Set 2011

Ago 2011

Jul 2

011

Jun 2011

Mai 2011

Abr 2011

Mar 2011

Fev 2011

Jan 2011

Dez 2010

Nov 2010

Out 2010

6,9

10,1

2,4

24,5

2,6

2,3 4,

1 6,2

5,5

4,5

1,2

8,2

20,2

-4,2

-7,2 -6,2

-9,7

-9,1

-11,

4

-26,

1

-7,5

-7,7

-7,5

-3,6-1

,0

Dados em: var. % ante mesmo mês do ano anterior

Fonte: AnfaveaElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

PMI Manufaturas (índice)

Indicadores PMI sinalizam cenário promissor para a atividade

O indicador PMI Manufaturas de novembro aponta para expansão da atividade econômica. O indicador apresenta tendência de recuperação, atingindo em novembro o nível mais elevado desde abril de 2011.

45,00

46,75

48,50

50,25

52,00

53,75

55,50

57,25

59,00

Nov 2012

Set 2012

Jul 2

012

Mai 2012

Mar 2012

Jan 2012

Nov 2011

Set 2011

Jul 2

011

Mai 2011

Mar 2011

Jan 2011

Nov 2010

Set 2010

Jul 2

010

Mai 2010

Mar 2010

Jan 2010

PMI Brasil Manufaturas

52,20

Dados em: índice

Valores acima de 50 indicam crescimento

Fonte: HSBC/MarkitElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Consumo das Famílias em 2020: Brasil e Países Selecionados (R$ trilhões)

Mercado consumidor brasileiro será o quinto maior do planeta

Em 2020, o Brasil será o 5º maior mercado consumidor do mundo, com previsão de R$ 3,5 trilhões para o consumo das famílias. Esse fato é o resultado da acentuada melhora do nível de renda do brasileiro ao longo dos anos, além de ser um grande fator de estímulo para novos investimentos.

0

5

10

15

20

25

Itália

Inglaterra

França

Brasil

AlemanhaJa

pãoChina

Estados U

nidos

20,4

10,9

7,0 4,

4

3,5

3,2

3,0

2,8

2010 2020

2,2 3,5trilhões

trilhões

trilhões Dados em: R$ trilhões

Fonte: Revista Exame, Mckinsey e FecomércioElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade EconômicaMercado de Consumo (posição)

Mercado consumidor brasileiro atrairá cada vez mais investimentos

Investidores reconhecem a tendência de crescimento do mercado consumidor brasileiro e, a despeito da crise internacional, o Brasil segue como um dos maiores destinos para investimentos em diversos setores.

Consumo brasileiroSetor 2012 2020

Perfumes e Fragâncias 1º 1º

Automóveis 4º 3º

Alimentos e Bebidas 4º 3º

Vestuário 5º 3º

Aviação doméstica 4º -

Motos 4º 3º

Computadores 3º -

Geladeiras 3º -

Produtos para animais de estimação 3º 2º

Dados em: posição

Fonte: Revista Exame, Mckinsey, Escopo, Euromonitor, Anfavea e AbracicloElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Safra Brasileira de Grãos (milhões de toneladas)

Safra brasileira em 2012/2013 será recorde

A safra brasileira de grãos de 2012/13 será a maior já alcançada, atingindo 180 milhões de toneladas, a despeito do baixo crescimento da área plantada, indicando aumento de produtividade. A tendência crescente da produção agropecuária é resultado do aumento dos investimentos no setor.

70

80

90

100

110

120

130

140

150

160

170

180

2012/2013*

2011/2012

2010/2011

2009/2010

2008/2009

2007/2008

2006/2007

2005/2006

2004/2005

2003/2004

2002/2003

2001/2002

2000/2001

1999/2000

83,0

100,3 96,8

123,2 119,1114,7

122,5

131,8

144,1135,1

149,3

162,8 166,2

180,2

* Previsão Conab

Dados em: milhões de toneladas

Fonte: Conab/MAPAElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Produção Agropecuária em Países Selecionados (número-índice, 2005=100)

Agropecuária brasileira é destaque no cenário mundial

O Brasil é um dos maiores produtores de bens agropecuários e sua produção crescerá mais do que a dos principais produtores mundiais, conforme projeção da FAO.

40

60

80

100

120

140

160

180

20192016

20132010

20072004

20011998

19951992

Brasil

Rússia

China

CanadáUE*

Estados Unidos

Índia

Estimativas

2014

Brasil Rússia Índia China EUA Canadá União Europeia

Dados em: número-índice, 2005=100

Fonte: FAOElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Investimentos Totais do Governo Federal (R$ bilhões, variação % no período)

Investimentos federais em alta

O ritmo dos investimentos do Governo Federal tem crescido ao longo de 2012, em comparação com 2011. Até outubro, os investimentos estão 22,9% acima do mesmo período do ano passado.

0

10

20

30

40

50

60

Até OutAté SetAté AgoAté JulAté JunAté MaiAté AbrAté MarAté FevAté Jan

27,9% 23,3%22,9%

-1,0%3,3%

23,5%28,9%

30,2%

29,4%

30,7%

2011

2012

7,7

9,6

15,7

21,1

26,2

32,8

38,8

42,5

45,2

50,9

7,8

9,3

12,7

16,4

20,2

25,1

30,0

33,2

36,7

41,4

2011 2012

Dados em: R$ bilhões, variação % no período

Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Page 28: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

28

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

28

Atividade Econômica

Investimentos do Setor Público* (% do PIB)

Investimentos Públicos em trajetória de alta

O investimento público consolidado segue em trajetória de ampliação em 2012, contribuindo para um cenário econômico positivo.

0

1

2

3

4

5

1.6 1.51.5

1.3

0.80.8

0.9

1.1

1.1 1.0 1.0

1.0 1.1

1.4

1.8

1.9

1.7

1.9

1.7 1.81.5

2.0

1.31.5 1.5

1.8

1.3 1.4 1.3

1.61.4

1.8 1.7

2.0

1.71.8

2012**2011

20102009

20082007

20062005

20042003

20022001

20001999

19981997

19961995

0,5 0,4 0,4 0,5 0,3 0,3 0,4 0,5 0,2 0,2 0,3 0,4 0,4 0,5 0,6 0,8 0,6 0,7

1,7 1,81,5

2,0

1,31,5 1,5

1,8

1,3 1,4 1,31,6

1,4

1,8 1,7

2,0

1,71,8

1,6 1,51,5

1,3

0,80,8

0,9

1,1

1,1 1,0 1,01,0 1,1

1,41,8

1,9

1,71,9

Estatais Federais Estados e Municípios União

Estatais Federais Estados e Municípios União

Dados em: % do PIB

* Apenas investimentos executados diretamente pela União (não incluem transferências para Estados e Municípios, para instituições privadas, nem MCMV, que são contabilizados pelo IBGE na FBCF desses entes ou do setor privado)** Projeção do Ministério da Fazenda

Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: STN/Ministério da Fazenda/IPEA/MPOG

Page 29: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

29

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

29

Atividade Econômica

Programa Minha Casa Minha Vida (R$ milhões)

Incremento no programa Minha Casa Minha Vida

Para o quadriênio 2011-2014, espera-se um grande volume de investimentos derivados de programas de governo, especialmente do Minha Casa Minha Vida (R$ 2,4 bilhões). Até outubro, o programa entregou um milhão de unidades e contratou 2 milhões.

0

50

100

150

200

250

300

350

400

2012*201120102009

76,960 275,138 289,642 359,399

Minha Casa Minha Vida1 Minha Casa Minha Vida 2

Dados em: R$ milhões

Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Page 30: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

30

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

30

Atividade Econômica

Gastos do PAC em 2011 e 2012 (R$ bilhões)

PAC: acelerando o ritmo dos investimentos

Investimentos no âmbito do PAC 2 também vêm crescendo consistentemente em 2012 em comparação a 2011. Por exemplo, os valores pagos entre janeiro e outubro de 2012 (R$ 26,6 bilhões) são 27,7% maiores do que o montante registrado no mesmo período de 2011 (R$ 20,8 bilhões). Isso se transformará em aumento da atividade econômica e da capacidade produtiva do país.

0

5

10

15

20

25

30

Até O

ut

Até Set

Até Ago

Até Ju

l

Até Ju

n

Até M

ai

Até Abr

Até M

ar

Até Fev

Até Ja

n

5,6% 19,1%

46,9%50,0%

44,8%

52,6%36,3%

33,5%35,1%

27,7%

3,1

4,1

8,0

11,3

14,2

18,6

20,3

22,3

24,3

26,6

2,9

3,5

5,5

7,6

9,8

12,2

14,9

16,7

18,0

20,82012 2011

2011 2012

Dados em: R$ bilhões

Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

31

Atividade Econômica

Plano de Negócios da Petrobras (US$ bilhões)

Petrobras: 2º maior investidor global em energia

Segundo estimativas da Agência Internacional de Petróleo, a Petrobras realizará o segundo maior investimento do setor petrolífero no mundo em 2012, US$ 47,3 bilhões, atrás apenas da Petrochina, US$ 48,0 bilhões. A proeminência da Petrobras como grande investidora em âmbito mundial deverá se manter nos próximos quatro anos, tendo em vista seu plano de investimentos, que prevê a aplicação de US$ 236,5 bilhões entre 2012 e 2016.

Plano de Negócios da Petrobras*, 2012 a 2016, em US$ bilhões

Exploração e Produção 141,865,5

Gás & Energia 13,8Petroquímica 5,0Distribuição 3,6Biocombustíveis 3,8Corporativo 3,0Total 236,5

Dados em: US$ bilhões

* Divulgado em 14 de junho de 2012

Fonte: PetrobrasElaboração: Ministério da Fazenda

Page 32: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

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Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

32

Atividade Econômica

Programas de Concessão (R$ bilhões)

Concessões alavancarão investimentos em infraestrutura

Os investimentos na infraestrutura do Brasil contarão com a participação ativa da iniciativa privada. O setor aeroportuário contará com investimentos totais de aproximadamente R$ 16 bilhões nos próximos anos, considerando-se apenas as concessões dos aeroportos de Brasília, Guarulhos e Viracopos. Já o Programa de Investimentos em Logística prevê a aplicação de R$ 133 bilhões na reforma e construção de rodovias federais e ferrovias. Cerca de 60% (R$ 79,5 bilhões) serão aplicados em até 5 anos.

Investimento Total: R$ 133 bilhões sendo R$ 79,5 bilhões em 5 anos e R$ 53,5 bilhões de 20 a 25 anos

Concessões de Aeroportos: Investimentos Planejados de R$ 16,2 Bilhões

Investimento em Rodovias R$ 42 bilhões (7,5 mil km), sendo R$ 23,5 bi em 5 anos e

R$ 18,5 bi em 20 anos

Investimento em Ferrovias R$ 91 bilhões (10 mil km),sendo R$ 56 bi em 5 anos e

R$ 35 bi em 25 anos

Guarulhos

Total em 25 anos

R$ 2,85 bi

Total em30 anos

R$ 8,70 bi

ViracoposBrasília

Total em20 anos

R$ 4,70 bi

Investimentos Planejados = 16,2 bi

Dados em: R$ bilhões

Fonte: Secretaria de Aviação CivilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 33: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

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Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

33

Atividade Econômica

Custo de Energia

O governo federal adota medidas de incentivo à competitividade

Dentre as medidas voltadas para o aumento da competitividade das firmas nacionais, a redução média de 20,2% no preço de energia é voltada em boa medida para o setor industrial. A redução dos custos de energia também beneficia os consumidores, aliviando o peso dessa despesa nos orçamentos familiares.

Redução média do preço da energia elétrica para os consumidores das distribuidoras*

Grupo Tarifa Nível de Tensão Redução de Preço daTarifa (%)

Alta Tensão A

A1 230 kV ou mais 28,0A2 88 a 138 kV 24,7A3 69 kV 21,5

A3a 30 a 44 kV 20,0A4 2,3 a 25 kV 19,4AS Subterrâneo 19,7

Baixa Tensão B B inferior a 2,3 kV 16,2

Média 20,2

* A partir de janeiro de 2013

Fonte: Ministério de Minas e EnergiaElaboração: Ministério da Fazenda

Page 34: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

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Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

34

Atividade Econômica

Desoneração da Folha de Pagamentos: 40 Setores (R$ bilhões)

Desonerações também estimulam competitividade

A desoneração da folha de pagamentos de 40 setores é mais uma medida que visa fortalecer a competitividade das firmas nacionais e estimular o emprego formal. Recentemente, a medida foi estendida para o setor de construção civil, ampliando a desoneração em mais R$2,85 bilhões em 2013.

Dados em: R$ bilhões

* Exclui R$970 milhões de desoneração no fluxo de caixa

Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Estimativas para 2013, em R$ bilhões

SetoresANTES:

Contribuição sobre a folha de paga-

mentos

NOVA MEDIDA:Contribuição sobre

o faturamento(1% a 2%)

Desoneração*

40 Setores 21,60 8,70 12,80Construção Civil 6,28 3,43 2,85Total 27,88 12,13 15,65

Page 35: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

Emprego e Renda

Page 36: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

36

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

O mercado de trabalho continua sendo o grande pilar para o processo de mobilidade social ascendente. Nesse contexto, a taxa de desemprego atingiu 5,3% em outubro de 2012 e o CAGED registrou geração de aproximadamente 1,7 milhão de empregos formais no acumulado do ano. Dessa forma, espera-se que a crescente formalização e a expansão das políticas de garantia de renda, acesso a serviços públicos e inclusão produtiva continuem impulsionando a inclusão socioeconômica dos mais pobres.

A perspectiva é de que a economia brasileira se fortalecerá ainda mais com o aumento da classe média. De acordo com o IPEA, a classe C incorporará 15 milhões de pessoas até 2014, atingindo 59% da população. Isso significa um enorme potencial de consumo, condição fundamental para estimular o aumento da capacidade produtiva do País.

Cabe destacar que o fortalecimento da rede de proteção social incrementa não só o consumo das famílias, mas também a qualidade da mão de obra que ingressa no mercado de trabalho. As políticas pró-equidade contribuem de forma decisiva para a elevação da produtividade do trabalho. Nesse sentido, a participação da população ocupada com 11 anos ou mais de estudo aumentou, de 33,6% para 46,3%, entre 2004 e 2011. Isso é mais um importante estímulo para novos investimentos.

Crescimento inclusivo impulsionado pelo aumento da escolaridade

Page 37: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

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Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Taxa de Desocupação* (%)

Taxa de desocupação em seu menor nível histórico

O mercado de trabalho mostrou forte dinamismo em 2012, denotado pela taxa de desocupação de 5,3% em outubro de 2012, a menor taxa para o mês desde o início da série.

3

6

9

12

15

Out 2012

Jul 2

012

Abr 2012

Jan 2012

Out 2011

Jul 2

011

Abr 2011

Jan 2011

Out 2010

Jul 2

010

Abr 2010

Jan 2010

Out 2009

Jul 2

009

Abr 2009

Jan 2009

Out 2008

Jul 2

008

Abr 2008

Jan 2008

Out 2007

Jul 2

007

Abr 2007

Jan 2007

Out 2006

Jul 2

006

Abr 2006

Jan 2006

Out 2005

Jul 2

005

Abr 2005

Jan 2005

Out 2004

Jul 2

004

Abr 2004

Jan 2004

Out 2003

5,30 Dados em: % da PEA

*Dados sem ajuste sazonal

Fonte: IBGE/PMEElaboração: Ministério da Fazenda

Page 38: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

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Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Emprego Formal: Novos Postos* (Milhares)

Mercado de trabalho segue sólido

O CAGED registrou geração de 1.689 mil postos de trabalho no acumulado do ano. Já no período que compreende entre janeiro de 2003 e outubro de 2012 , a geração de empregos alcançou 19,3 milhões de postos formais (celetistas e estatutários) de trabalho. A continuidade das contratações em termos líquidos demonstra que a economia retoma o crescimento.

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

2012*201120102009200820072006200520042003

Emprego formal (em milhares)**

861

1.86

3

1.83

1

1.91

7

2.45

2

1.83

4

1.76

6

2.86

1

2.24

2

1.68

9

Dados em: milhares de postos de trabalho

*Série ajustada (inclui informações declaradas fora do prazo). Em 2012, acumulado de janeiro a outubro

Fonte: MTE/CAGED e RAISElaboração: Ministério da Fazenda

Page 39: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

39

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Taxa de Formalização e Proporção de Contribuintes para a Previdência Social (%)

Maior proteção social dos trabalhadores

A qualidade dos empregos no Brasil pode ser verificada pelo crescente nível de formalização. De acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego, a proporção de empregados com carteira assinada alcançou 53,7% da população ocupada total nos últimos doze meses até outubro. Na mesma direção, a proporção de contribuintes para a seguridade social alcançou 72,6% da população ocupada total no mesmo período.

20

35

50

65

80

2012*2011201020092008200720062005200420032002

População empregada com carteira assinada como proporção da população total ocupada

Contribuintes à seguridade social como proporção da população total ocupada

63,0

60,1

60,1

62,8

63,2

64,8

66,4

66,1

69,2

71,9

72,6

45,5

43,5

43,8

45,5

46,1

47,6

49,2

49,3

51,6

53,6

53,7

Contribuintes à seguridade social como proporção da população total ocupada População empregada com carteira assinada como proporção da população total ocupada

Dados em: % da População Ocupada

*Média dos últimos 12 meses até outubro de 2012

Fonte: IBGE/PMEElaboração: Ministério da Fazenda

Page 40: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

40

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Evolução do Salário Mínimo (R$ e var % real)

Salário mínimo aumenta poder de compra do trabalhador

A aceleração do crescimento nos últimos anos causou expansão significativa do poder de compra do trabalhador. Como resultado da política de valorização implementada pelo Governo, o valor do salário mínimo aumentará 72%, em termos reais, de 2002 a 2013 (descontada a inflação medida pelo INPC).

0

100

200

300

400

500

600

700

800

Jan 2013*

Jan 2012

Mar 2011

Jan 2011

Jan 2010

Fev 2009

Mar 2008

Abr 2007

Abr 2006

Mai 2005

Mai 2004

Abr 2003

Abr 2002

200

240

260

300

350

380

415

465

510

540

545

622

671

Aumento real 72%

Dados em: Em R$ e var %real (deflacionada pelo INPC)

*Projeção constante na PLOA 2013

Fonte: Banco CentralElaboração: Ministério da Fazenda

Page 41: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

41

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Poder de Compra Salário Mínimo 1994 a 2012 - Lavadora

Restaurando o poder de compra do salário mínimo

• 1994: o trabalhador comprava uma lavadora com o equivalente a 8,0 salários mínimos.

• 2012: a despesa caiu para 1,5 salário mínimo.

0

200

400

600

800

1.000

1.200

20122011

20102009

20082007

20062005

20042003

20022001

20001999

19981997

19961995

19940

1

2

3

4

5

6

7

8

9

1,5

622

930

Salário Mínimo nominal Preço nominal lavadora Relação lavadora/ salário mínimo

Dados em: Em R$

Fonte: IBGE, GfK e LCAElaboração: Ministério da Fazenda

Page 42: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

42

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Poder de Compra Salário Mínimo 1994 a 2012 - Fogão

Restaurando o poder de compra do salário mínimo

• 1994: um fogão era comprado por 1,9 salário mínimo.

• 2012: um fogão é comprado por 0,5 salário mínimo.

0

100

200

300

400

500

600

700

20122011

20102009

20082007

20062005

20042003

20022001

20001999

19981997

19961995

19940,00,2

0,4

0,6

0,8

1,01,2

1,4

1,6

1,8

2,0

0,5

622

330

Salário Mínimo nominal Preço nominal fogão Relação fogão/salário mínimo

Dados em: Em R$

Fonte: IBGE, GfK e LCAElaboração: Ministério da Fazenda

Page 43: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

43

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Programa de Transferência de Renda: Bolsa Família (R$ bilhões, milhões de famílias e % do PIB)

Programa Bolsa Família é importante no combate à pobreza

O Bolsa Família é reconhecido como um dos mais eficientes programas de redução da desigualdade de renda e social. Sua abrangência já supera o montante de 13,7 milhões de famílias.

0

5

10

15

20

25

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

2012*20112010200920082007200620052004

(% do PIB) em R$ bilhões Nº de famílias (em milhões)

20,41

13,76

0,2 0,3 0,3 0,3 0,3 0,4 0,4 0,4 0,5

R$ bilhões Milhões de famílias % do PIB

Dados em: R$ bilhões, milhões de famílias e % do PIB

*Gasto acumulado em 12 meses até outubro de 2012

Fonte: MDSElaboração: Ministério da Fazenda

Page 44: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

44

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Proporção de Pessoas sem Carências Sociais Determinadas (%)

Redução de carências sociais

O combate à pobreza e a redução das desigualdades sociais têm impactado significativamente a redução de carências relacionadas ao acesso à educação, à seguridade social, à moradia e aos serviços básicos. Isto significa dizer que, sob a perspectiva dos direitos humanos, mais pessoas tiveram uma série de garantias indispensáveis para o exercício da dignidade humana.

50

60

70

80

90

100

Acesso a serviços básicos Domicílios com qualidade Acesso à seguridade Sem atraso educacional

68,8 78,7 96,0 67,860,7 63,6 95,1 59,1

2001*2011

2001* 2011

Dados em: %

*Exclusive a população rural de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá.

Fonte: IBGE/PNADElaboração: Ministério da Fazenda

Page 45: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

45

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Rendimento Médio Mensal Real, por decis de renda* (%)

Crescimento da renda, especialmente dos mais pobres

O crescimento do rendimento real do brasileiro foi significativo no período de 2004 a 2011, alcançando 29,8% na média total. Ainda mais relevante foi o crescimento do rendimento para os 20% mais pobres, uma vez que, para esta parcela da população, o crescimento da renda atingiu cerca de 75%.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Mais de

90 a 100Mais de

80 a 90Mais de

70 a 80Mais de

60 a 70Mais de

50 a 60Mais de

40 a 50Mais de

30 a 40Mais de

20 a 30Mais de

10 a 20Até

10

Tota

l

29,8 73,8 75,3 48,5 49,9 43,8 38,4 36,5 30,3 24,8 20,8

Variação 2004-2011

20% mais pobres

20% mais ricos

Decis de Renda

Dados em: Classes de Percentual Simples

*Todos os trabalhos. Exclui as informações das pessoas sem declaração de rendimentos de todos os trabalhos. Valores inflacionados pelo INPC com base em setembro de 2011.

Fonte: IBGE/PNADElaboração: Minstério da Fazenda

Page 46: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

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Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Coeficiente de Gini do Rendimento de Todas as Fontes** (de 0 a 1)

Queda da desigualdade de renda no Brasil

O Índice de Gini, usado para medir a desigualdade de renda, tem caído constantemente nos últimos anos, indo de 0,559 para 0,508, entre 2004 e 2011. A referida queda decorre do aumento da escolaridade dos mais pobres, da inclusão produtiva e da expansão dos programas de transferência de renda.

0,50

0,52

0,54

0,56

0,58

0,60

0.6

0.6

0.6

0.6

0.6

0.5

20112009

20082007

20062005

20042001*

1990*

1981*

0,564

0,602

0,552 0,548

0,534 0,5300,524

0,508

0,572

0,559

Dados em: Medida varia de zero (perfeita igualdade) até 1 (desigualdade máxima).

*Exclui a população rural de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá.

**Rendimento mensal para pessoas de 10 anos ou mais de idade com rendimentos. Exclui as informações das pessoas sem declaração de rendimentos.

Fonte: IBGE/PNADElaboração: Minstério da Fazenda

Page 47: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

47

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Evolução da Pontuação do Indicador de Bem-Estar por Dimensão* (índice)

Brasil tem maior aumento de bem-estar entre 150 países

Na maioria das 10 dimensões que compõem o indicador do Boston Consulting Group, de Avaliação do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SEDA, na sigla em inglês), o Brasil foi melhor do que a média dos BRICS. Brasil, Polônia, Indonésia e Nova Zelândia estão progredindo mais rapidamente do que o crescimento do PIB sugere.

0

20

40

60

80

100

Infr

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Saúd

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Educ

ação

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R

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ade

Eco

nôm

ica

Rend

a

29

2027

21

58

Brasil

MédiaBRIC

Brasil Média BRICS

Dados em: índice

*SEDA avalia a performance de 150 países em uma série de dimensões, incluíndo governança, educação, infraestrutura e estabilidade econômica com o objetivo de identificar quais países estão se destacando na melhoria do bem-estar e das oportunidades econômicas para seus cidadãos.

Fonte: Boston Consulting GroupElaboração: Minstério da Fazenda

Page 48: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

48

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Classes Sociais (milhões de pessoas)

Redução da pobreza e da desigualdade amplia mercado interno

O crescimento das classes ABC, com a consequente redução das classes DE, ou seja, redução da pobreza e da desigualdade de renda, desempenha papel fundamental na ampliação do mercado interno. De acordo com a projeção do IPEA, em 2014 a classe C representará cerca de 59% da população (115,2 milhões de pessoas).

Classe A

Classe B

Classe C

Classe DE

Total: 175 milhões Total: 188 milhões Total: 192 milhões Total: 196 milhões

2003 2009 2011 2014*

6,3

7,0

65,9

96,2

9,6

10,4

73,3

94,9

12,6

14,5

115,2

53,8

10,5

11,2

100,3

69,6

Dados em: milhões de pessoas

*Projeções. O cenário é de crescimento de 6,5 % ao ano da renda.

Fonte: IBGE/PNAD e IPEAElaboração: Minstério da Fazenda

Page 49: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

49

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Consumo das Famílias e Massa de Rendimentos Ampliada* (var. %)

Cresce o consumo das famílias e a massa de rendimentos ampliada

O crescimento interanual de 8,3% da massa de rendimentos ampliada no terceiro trimestre de 2012 impulsionou o consumo das famílias (3,4 %), sustentando a robustez do mercado interno.

-6

-4

-2

0

2

4

6

8

10

12

14

Set 2012

Jun 2012

Set 2011

Dez 2010

Mar 2010

Jun 2009

Set 2008

Dez 2007

Mar 2007

Jun 2006

Set 2005

Dez 2004

Mar 2004

Jun 2003

Set 2002

Dez 2001

Mar 2001

Jun 2000

8,3

3,4

Massa de Rendimentos Ampliada Consumo das Famílias

Consumo das Famílias Massa de Rendimentos Ampliada

Dados em: var. % trimestral anualizado

*Acumulado de janeiro a setembro. Inclui rendimento do trabalho, benefícios previdenciários (INSS + RGPS), abono, seguro desemprego, FGTS, BPC e Bolsa Família.

Fonte: IBGE, MDS, FGTS e STNElaboração: Ministério da Fazenda

Page 50: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

50

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Pessoas Ocupadas com 11 Anos ou Mais de Estudo (%)

Maior disponibilidade de mão de obra qualificada

Um dos fatores mais importantes tanto para a redução da desigualdade de renda como para a melhoria da produtividade é o grau de instrução da população. Entre 2004 e 2011, a população ocupada com mais de 11 anos de estudo saltou de 33,6% para 46,4%.

20

26

32

38

44

50

2011200920082007200620052004200320022001

28,8 30,7 32,5 33,6 35,2 37,4 39,0 41,2 43,2 46,4Dados em: % da População Ocupada

Fonte: IBGE/PNADElaboração: Minstério da Fazenda

Page 51: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

51

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Proporção de Trabalhadores Iniciantes “Qualificados”** e Admissão por Primeiro Emprego (%, em milhões)

Crescem as oportunidades no mercado de trabalho para os jovens

O crescimento da economia vem impulsionando o aumento na quantidade de vagas de primeiro emprego. Ressalta-se que a admissão dos iniciantes, na maioria jovens, está sendo acompanhada por uma melhoria na escolaridade. De acordo com o CAGED, em 1996 foram admitidos 1,7 milhão de trabalhadores iniciantes, sendo que 17,2% tinham pelo menos nível médio completo. No acumulado em 12 meses até outubro de 2012, os números pularam para 2,8 milhões e 54,9 %, respectivamente.

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

10

20

30

40

50

60

2012*2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

2002

2001

2000

1999

1998

1997

1996

Admissão por primeiro emprego (em milhões) Proporção de trabalhadores iniciantes quali�cados*

2,83,13,02,52,82,52,32,32,11,81,91,91,91,61,81,7 1,7

54,953,953,351,3

48,847,246,043,3

39,636,4

33,631,5

28,725,7

22,019,4

17,2

Proporção de Trabalhadores Iniciantes “Qualificados” Admissão por Primeiro Emprego (em milhões)

Dados em: % e em milhões

*Últimos 12 meses até outubro de 2012 **Pelo menos nível médio completo

Fonte: MTE/CAGEDElaboração: Ministério da Fazenda

Page 52: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)
Page 53: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

Inflação

Page 54: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

54

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Inflação

Inflação sob controle

As taxas de inflação ao consumidor registraram elevações no terceiro trimestre de 2012, impulsionadas, sobretudo, pelos efeitos de questões climáticas sobre a produção agrícola. A combinação de pressões acima do usual em alguns alimentos in natura no mercado doméstico e em alguns derivados de commodities agrícolas, em alta no mercado internacional por conta da seca nos EUA, provocou aceleração da inflação em meados do ano, sendo o mês de outubro marcado pelo pico deste processo.

Deste então, estas pressões inflacionárias já estão se dissipando, com registros de acomodação dos preços ao produtor de derivados de soja, milho e trigo. Além disso, diversos produtos in natura já mostram processo deflacionário nas comparações mensais. Este cenário deverá afetar as próximas divulgações do IPCA e contribuir para direcionar o resultado acumulado em 12 meses para o centro da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional.

Page 55: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

55

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Inflação

Inflação ao Consumidor - IPCA (% a.a.)

Inflação dentro do intervalo da meta

No primeiro semestre de 2012, a redução da inflação mensal apontava para inflação anual em torno do centro da meta. No segundo semestre, no entanto, a alta significativa de alguns preços agrícolas, principalmente relacionados aos efeitos da seca nos Estados Unidos, pressionou o IPCA para patamar pouco acima da meta central, mas dentro da banda estabelecida.

0

2

4

6

8

10

12

14

2012*2011

20102009

20082007

20062005

20042003

20022001

2000 1999

8,9 6,0 7,7 12,5 9,3 7,6 5,7 3,1 4,5 5,9 4,3 5,9 6,5 5,2

IPCA Limite Superior Centro da Meta Limite Inferior

Limite Superior Centro da Meta Limite Inferior IPCA

Dados em: Variação percentual no ano

* De acordo com o Relatório de Inflação do Banco Central do Brasil de setembro de 2012

Fonte: IBGE e Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 56: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

56

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Inflação

Preços Agrícolas e IPCA (% em 12 meses)

Choque agrícola afetou a inflação ao consumidor

A inflação de alimentos representa 25 por cento do total do IPCA e responde com defasagem às mudanças nos preços de alimentos aos produtores. O atual arrefecimento do IPA-Agrícola deverá aliviar a inflação do IPCA nos próximos meses.

-1,5

-0,5

0,5

1,5

2,5

3,5

4,5

Out 2012

Ago 2012

Mai 2012

Fev 2012

Nov 2011

Ago 2011

Mai 2011

Fev 2011

Nov 2010

Ago 2010

Mai 2010

-5

0

5

10

15

20

IPCAIPA-DI agrícola

IPCA IPA-DI Agrícola

Dados em: Variação percentual em 12 meses

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Inflação

Inflação ao Consumidor - IPCA e IPCA-15 Encadeados (% a.m.)

Depois de chegar em seu pico em outubro, inflação começa a declinar

Os preços ao consumidor cresceram no ritmo mais rápido em outubro de 2012, principalmente em função de efeitos da seca nos Estados Unidos. Desde então, o IPCA mostra desaceleração, tendência que deverá continuar nos próximos meses.

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

IPCA

-15

IPCA

IPCA

-15

IPCA

IPCA

-15

IPCA

IPCA

-15

IPCA

IPCA

-15

IPCA

IPCA

-15

IPCA

IP

CA-1

5 IP

CA

IPCA

-15

IPCA

IP

CA-1

5 IP

CA

IPCA

-15

IPCA

IP

CA-1

5 IP

CA

IPCA

-15

IPCA

IP

CA-1

5 IP

CA

IPCA

-15

IPCA

IP

CA-1

5

Nov 2012

Out 2012

Set 2012

Ago 2012

Jul 2012

Jun 2012

Mai 2012

Abr 2012

Mar 2012

Fev 2012

Jan 2012

Dez 2011

Nov 2011

Out 2011

Set 2011

0,53

0,53

0,42

0,43

0,46

0,52

0,56

0,50

0,65

0,56

0,53

0,45

0,25

0,21

0,43

0,64

0,51

0,36

0,18 0,

080,

330,

430,

390,

410,

480,

570,

650,

590,

54

Dados em: Variação percentual no mês

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Page 58: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

58

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Inflação

Inflação: IGP-M e seus Componentes (% em 12 meses)

IGP-M retoma trajetória de desaceleração

Após dois trimestres consecutivos em aceleração, o IGP-M voltou a recuar no acumulado em 12 meses, marcando percentual abaixo de 7,0% em novembro de 2012. Preços mais baixos ao produtor (medidos pelo IPA) nos últimos dois meses têm desempenhado um papel importante em aliviar a pressão sobre o IGP.

-6

-3

0

3

6

9

12

15

Nov 2012

Set 2012

Jul 2

012

Mai 2012

Mar 2012

Jan 2012

Nov 2011

Set 2011

Jul 2

011

Mai 2011

Mar 2011

Jan 2011

Nov 2010

Set 2010

Jul 2

010

Mai 2010

Mar 2010

Jan 2010

Nov 2009

7,35

6,967,30

5,77

INCC-MIPC-MIPA-MIGP-M

IGP-M IPA INCC IPC

Dados em: Variação percentual em 12 meses

Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda

Page 59: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

59

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Inflação

Índices Gerais de Preços Encadeados (% a.m.)

Tendência deflacionária nos preços ao produtor

Com o recuo observado nos preços internacionais das commodities agrícolas, as mais recentes leituras dos Índices de Preços ao Produtor estão em terreno negativo desde outubro de 2012. As matérias-primas brutas, por exemplo, chegaram a apresentar deflação de 1,86 por cento, no IGP-DI de outubro, e seguem apresentando variação negativa, com tendência de arrefecimento dos preços ao longo da cadeia produtiva.

Dados em: Variação percentual mensal

Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda

Outubro 2012 Novembro 2012

IGP-10 IGP-M IGP-DI IGP-10 IGP-MIGP 0,42 0,02 -0,31 -0,28 -0,03IPA 0,40 -0,20 -0,68 -0,57 -0,19

EstágiosBens Finais 0,60 0,07 -0,44 -0,70 -0,5Bens Intermediários 0,67 0,41 0,07 0,09 0,25Matérias-Primas -0,16 -1,24 -1,86 -1,24 -0,41

OrigemProdutos Agropecuários 0,53 -0,57 -1,34 -1,10 -0,41Produtos Industriais 0,34 -0,05 -0,42 -0,35 -0,1

IPC 0,57 0,58 0,48 0,36 0,33INCC 0,24 0,24 0,21 0,22 0,23

Materiais e Serviços 0,50 0,49 0,42 0,35 0,22Mão-de-Obra 0,00 0,01 0,01 0,09 0,24

Page 60: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)
Page 61: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

Juros e Crédito

Page 62: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

62

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

De agosto de 2011 a outubro de 2012, o Banco Central do Brasil reduziu a taxa básica de juros em 525 pontos-base, contribuindo para que as taxas reais e nominais atingissem seu menor nível histórico. Esse movimento repercutiu no sistema financeiro, onde os spreads bancários e as taxas de juros de empréstimos também atingiram os mínimos históricos.

O sistema financeiro do País mantém-se sólido, com práticas em conformidade estrita com os princípios de supervisão bancária de Basileia. Nesse contexto, outro foco crucial, além da redução dos juros e dos spreads, e sobre o qual há diversas ações em curso, é o desenvolvimento do mercado de capitais e de instrumentos de crédito privado de longo prazo, tais como Letras Financeiras, FDICs, Debêntures e outros títulos privados de longo prazo.

De fato, esse novo ambiente, caracterizado por taxas de juros mais baixas e com oportunidades de investimento, já começou a influenciar o processo de tomada de decisão dos agentes econômicos. Ele impacta positivamente o investimento e a produção, à medida que os investidores deixam para trás o tempo em que a economia brasileira estava acostumada com altas taxa de juros de curto prazo.

Taxa de juros em seu nível mais baixo

Page 63: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

63

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Brasil: Taxa Real de Juros Ex-ante* (% a.a.)

Taxa real de juros tem queda consistente

A redução da taxa real de juros de curto prazo no Brasil foi significativa, saindo de 14% em dezembro de 2002 para 1,8% em novembro de 2012. Nos últimos dez anos, o contínuo declínio tem sido resultado de políticas macroeconômicas sólidas e críveis, e políticas monetárias e fiscais coordenadas.

0

4

8

12

16

2012**2011201020092008200720062005200420032002

Média2002-2005 = 11,5

Média2006-2010 = 6,9

Média2011-2012 = 3,2

14,0 9,4 11,2 11,4 7,9 7,7 6,9 5,8 6,2 4,5 1,8

Dados em: % a.a.

* Taxa nominal (swap 360 dias) deflacionada pela mediana das expectativas de inflação acumulada para os próximos 12 meses. 2002-2011: 31 de dezembro de cada ano** 2012: em 30 de novembro de 2012

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 64: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

64

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Juros Reais e Nominais no Brasil (% a.a.)

Taxa Selic em seu nível mais baixo

O Banco Central do Brasil vem reduzindo a taxa básica de juros (Selic) desde agosto de 2011. Com a última redução, em outubro de 2012, de 7,50% para 7,25%, a taxa Selic atingiu seu menor valor histórico. A taxa de juros real atingiu 1,80% em 30 de novembro de 2012.

1,80

7,25

0

5

10

15

20

25

30

Taxa real ex-ante de juros Taxa Selic

Nov 2012

Out 2012

Abr 2012

Out 2011

Abr 2011

Out 2010

Abr 2010

Out 2009

Abr 2009

Out 2008

Abr 2008

Out 2007

Abr 2007

Out 2006

Abr 2006

Out 2005

Abr 2005

Out 2004

Abr 2004

Nov 2003

Meta Selic Taxa de Juros Real Ex-ante*

Dados em: % a.a.

*Taxa nominal (swap 360 dias) deflacionada pela mediana das expectativas de inflação acumulada para os próximos 12 meses

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 65: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

65

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Taxas de Juros - Contratos DI com Vencimentos Distintos (% a.a.)

Taxas de juros de longo prazo estabilizam

Após queda generalizada ao longo do primeiro semestre de 2012, as taxas futuras no depósito interbancário de um dia (DI) estabilizaram em nível próximo da atual taxa Selic. A diferença entre as curvas expressa o risco associado ao prazo da exposição.

7,2 7,8

7,1 7

8

9

10

11

12

13

Nov 2012

Out 2012

Jul 2

012

Abr 2012

Jan 2012

Out 2011

Jul 2

011

Abr 2011

Jan 2011

Out 2010

Jul 2

010

Abr 2010

Jan 2010

Jan 2015Jan 2013 Jan 2014

Jan 2013 Jan 2014 Jan 2015

Dados em: % a.a.

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 66: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

66

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Taxa de juros e Prazo Médio (% a.a.; número de dias)

Queda da Selic e dos spreads já surte efeito

A queda da meta da taxa Selic e dos spreads bancários já são sentidos pelos tomadores finais. A taxa de juros para o crédito à pessoa física está em 35,4%, e para pessoa jurídica em 22,1%. Estes são percentuais inferiores à média de 2011 e demonstram queda acentuada ao longo de 2012, com reduções de 9,7 p.p. e 6,6 p.p. para as pessoas física e jurídica, respectivamente. Em sentido contrário, os prazos sinalizaram leve elevação no período destacado.

300

350

400

450

500

550

600

650

Prazo Medio-Pessoa Física

40

45

50

55

60

Taxa de Juros-Pessoa Física

Out 2012

Jun 2012

Dez 2011

Jun 2011

Dez 2010

Jun 2010

Dez 2009

Jun 2009

Dez 2008

Mai 2008

200

250

300

350

400

450

Prazo Médio-Pessoa Jurídica

20

24

26

28

30

32

34

Taxa de Juros-Pessoa Jurídica

Out 2012

Jun 2012

Dez 2011

Jun 2011

Dez 2010

Jun 2010

Dez 2009

Jun 2009

Dez 2008

Mai 2008

Pessoa Física Pessoa Jurídica

620,5

35,4

431,8

22,1

Prazo Médio (dias) Taxa de Juros (% a.a.)

Dados em: % a.a. e número de dias

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 67: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

67

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Taxa Média de Empréstimos para Pessoas Físicas e Jurídicas (% a.a.)

Crédito mais acessível e mais barato

O crédito está mais barato para pessoas físicas e jurídicas no Brasil. A taxa de juros média de empréstimos para indivíduos caiu 9,7 pontos percentuais entre janeiro e outubro de 2012, de 45,1% para 35,4%. Já a taxa de juros média de empréstimos para empresas caiu 6,6 pontos percentuais no mesmo período, de 28,7% para 22,1%.

0

10

20

30

40

50

Pessoa JurídicaPessoa FísicaOut 2012 Jan 2012

35,4 22,145,1 28,7

Jan 2012 Out 2012

Dados em: % a.a.

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 68: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

68

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Spread Bancário para Pessoas Físicas e Jurídicas* (pontos percentuais)

Spread bancário para pessoas físicas e jurídicas

Apesar de ainda elevados em comparação com outras economias, o spread bancário para pessoas físicas e jurídicas vem declinando no Brasil. No primeiro segmento, o spread passou de 34,9 p.p. em janeiro de 2012 para 27,8 p.p. em outubro de 2012. Já para as pessoas jurídicas, a redução foi de 18,5 p.p. para 15,0 p.p. no mesmo período.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

Pessoa JurídicaPessoa Físicaset/12 jan/12

27,8 15,034,9 18,5

Jan 2012 Out 2012

Dados em: pontos percentuais

* Spread = Taxa de Aplicação - Taxa de Captação

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 69: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

69

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Operações de Crédito para Pessoa Física (R$ bilhões)

Crédito habitacional se destaca entre as demais modalidades

O crédito habitacional tem apresentado excelente desempenho nos últimos anos, fomentando investimentos, empregos e expansão do setor da construção civil e de outros segmentos da economia. Nos últimos 12 meses, o montante total alocado para o financiamento habitacional cresceu 39%, atingindo R$ 263 bilhões em outubro de 2012, comprovando desempenho muito superior às outras modalidades.

0

50

100

150

200

250

300

350

Out 2012

Jan 2012

Jan 2011

Jan 2010

Jan 2009

Jan 2008

263,0

319,0

184,3

Crédito Imobiliário Crédito Automotivo Crédito Consignado

Dados em: R$ bilhões

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 70: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

70

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Percentual de Famílias que Não Terão Condições de Pagar suas Dívidas (% do total)

Famílias estão com suas dívidas controladas

O percentual de famílias sem capacidade de pagar suas contas em atraso mantém sua trajetória de queda, situando-se, em outubro de 2012, em nível abaixo de igual período de 2011 e 2010.

5

6

7

8

9

10

11

Out 2012

Set 2012

Ago 2012

Jul 2

012

Jun 2012

Mai 2012

Abr 2012

Mar 2012

Fev 2012

Jan 2012

Dez 2011

Nov 2011

Out 2011

Set 2011

Ago 2011

Jul 2

011

Jun 2011

Mai 2011

Abr 2011

Mar 2011

Fev 2011

Jan 2011

Dez 2010

Nov 2010

Out 2010

9,5

9,0

8,3

7,9

7,7

8,4

7,8

8,6

8,4

8,1

8,2

8,0

8,2

7,3

7,2

6,9

7,3

6,7

6,9

7,8

7,5

7,3

7,1

7,1

7,0 Dados em: % do total

Fonte: CNCElaboração: Ministério da Fazenda

Page 71: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

71

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Operações de Crédito com Recursos Livres e Direcionados (R$ bilhões e % do PIB)

Crédito direcionado acelera a expansão do crédito total

Em outubro de 2012, o volume total de crédito no Brasil alcançou o montante de R$ 2,27 trilhões, atingindo 51,9% do PIB. O total de crédito livre atingiu R$ 1,44 trilhão, com aumento anual de 14,2%. O total do crédito direcionado, por sua vez, apresentou elevação ainda mais robusta, totalizando R$ 830 bilhões e alta de 20,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

Out 2012

Out 2011

Out 2010

Out 2009

Out 2008

Out 2007

Out 2006

Out 2005

Out 2004

Out 2003

44,1%

44,5%

47,5%

51,9%

39,6%

33,6%30,0%

27,3%25,7%24,3%

155 177 190222

262

337435

565

687

830

248 310 386 476619

848 9321.079

1.2601.439

Direcionado Livre % do PIB

% do PIB Direcionado Livre

Dados em: R$ bilhões e % do PIB

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 72: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

72

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Operações de Crédito Habitacional da CAIXA (R$ bilhões)

CAIXA contribui fortemente para expansão do crédito habitacional

A partir de 2008, as contratações de crédito habitacional na CAIXA cresceram a um ritmo superior a 40% ao ano. O total de contratações projetado para 2012 é de aproximadamente R$ 100 bilhões, o que representa uma participação de 2,4% do PIB.

0

20

40

60

80

100

2012*201120102009200820072006200520042003

Contratado Desembolsado

4,1 5,9 8,

8 13,9

20,7

22,7

47,1

75,9

80,1

100,

0

4,2

4,4 7,1 10

,6

11,7

18,1

31,4

55,6

69,6

92,1

Desembolsado Contratado

Dados em: R$ bilhões

* Projeções da CAIXA

Fonte: Caixa Econômica FederalElaboração: Ministério da Fazenda

Page 73: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

73

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Operações de Crédito no Brasil (% do PIB)

Crescimento do crédito em níveis sustentáveis

O saldo das operações de crédito em proporção do PIB cresce de forma sustentável no Brasil. Em outubro de 2012, os empréstimos com recursos não vinculados representam 32,9% do PIB. Já o crédito direcionado representou no mesmo período 19,0% do PIB. Destaque para o crédito imobiliário, que expandiu nos últimos doze meses em torno de 40%, representando 6,01% do PIB.

0

10

20

30

40

50

60

CRÉDITO LIVRE/PIB CRÉDITO DIRECIONADO/PIB

2012*2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

2002

2001 19,013,012,211,59,88,78,48,28,08,28,27,2

32,9

31,529,629,528,724,821,018,816,415,016,317,0

Direcionado Livre

Dados em: % do PIB

*Acumulado até outubro de 2012

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 74: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

74

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Emissões no Mercado de Capitais* (R$ bilhões)

Emissões do mercado de capitais em expansão

O volume de instrumentos financeiros emitidos por empresas no mercado de capitais brasileiro vem crescendo gradualmente e alcançou o expressivo montante de R$ 130 bilhões em setembro de 2012. Excluindo a emissão em ações da Petrobras em setembro de 2010 (R$ 120,25 bilhões), este valor confirma o crescimento gradual nos últimos anos e já é 86% superior ao montante de setembro de 2009.

0

50

100

150

200

250

0.4

1.91.1

0.2

0.5

4.85.7

0.8

0.93.7

2.5

9.2

7.95.4

8.6

7.511.1

2.3

3.8

7.84.7

3.7

8.2 16.0

21.6

29.4

12.716.3

5.7

16.8 17.6

7.3

9.67.6

22.746.4 34.4 21.6

10.4

até Set/1

2

até Set/1

1

até Set/1

0

até Set/0

9

até Set/0

8

até Set/0

7

até Set/0

6

até Set/0

5

até Set/0

4

até Set/0

3

até Set/0

2

até Set/0

1

até Set/0

0

até Set/9

9

até Set/9

8

até Set/9

7

até Set/9

6

até Set/9

5

Demais

CRI

FIDC

Notas Promissórias

FIP

Ações

Debêntures

Debêntures Ações + CDA FIP Notas Promissórias FIDC CRI Demais

Dados em: R$ bilhões

* Acumulado até setembro de cada ano

Fonte: CVMElaboração: Ministério da Fazenda

Page 75: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

75

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e CréditoOperações Estruturadas - Ofertas Públicas de CRI, FIDC e FII (R$ bilhões*)

Aumento significativo das operações estruturadas

0

5

10

15

20

25

30

3.8

7.8

4.7

4.1

13.1

7.10,2 0,2 0,2 0,2 0,6 0,8 0,9 3,7 2,5 5,47,99,20,1 0,3

0,70,2

0,40,6 1,0

4,113,1

7,1

Set 2012

Set 2011

Set 2010

Set 2009

Set 2008

Set 2007

Set 2006

Set 2005

Set 2004

Set 2003

Set 2002

Set 2001

Set 2000

FII CRI

0,3 0,31,0

2,65,0

8,67,5

11,1

2,3

3,8

7,8

4,7 FIDC CRI FII

Dados em: R$ bilhões

* Valores correntes

Fonte: CVMElaboração: Ministério da Fazenda

Page 76: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

76

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e CréditoInvestimento Imobiliário - Ofertas Públicas de Letras de Crédito Imobiliário - LCI (R$ bilhões*)

Aumento significativo do financiamento imobiliário

-4

-2

0

2

4

6

8

10

12

14

16

2012**

20112010

20092008

2007

Dados em: R$ bilhões

* Valores correntes** Últimos 12 meses até Set 2012

Fonte: CVMElaboração: Ministério da Fazenda

Page 77: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

77

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Letras Financeiras (R$ bilhões)

Financiamento bancário de longo prazo

Criadas em 2010, as Letras Financeiras são títulos de crédito emitidos por instituições financeiras (IFs). Com prazo de vencimento mínimo de 24 meses, as Letras Financeiras constituem importante instrumento de captação de longo prazo dos bancos, o que vem permitindo o alongamento das operações de crédito (tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas) e o casamento mais adequado dos prazos de ativos e passivos das IFs.

0

50

100

150

200

250

2012*20112010

31,0 148,5 235,0Dados em: R$ bilhões

* Em 30 de novembro 2012

Fonte: CetipElaboração: Ministério da Fazenda

Page 78: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

78

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Índice de Basileia (% ativos ajustados pelo risco)

Resiliência do mercado financeiro brasileiro

O histórico da evolução do Índice de Basileia dos principais bancos brasileiros demonstra confortável situação frente a riscos de insolvência do Sistema Financeiro Nacional, o que sinaliza resiliência frente a crises financeiras sistêmicas, como aquelas ocorridas nas principais economias mundiais nos últimos quatro anos.

0

4

8

12

16

20

Jun 2012

Dez 2011

Dez 2010

Dez 2009

Dez 2008

Dez 2007

Dez 2006

Dez 2005

Dez 2004

Dez 2003

Dez 2002

16,7 19,0 18,5 17,4 17,8 17,3 17,7 18,8 16,9 16,3 16,4

Índice de Basiléia no Brasil Limite mínimo estipulado pelo BACEN Índice de Basiléia

Índice de Baliéia no Brasil Limite mínimo estipulado pelo BACEN Índice de Baliéia

Dados em: % ativos ajustados pelo risco

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 79: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

79

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Medidas para o desenvolvimento do mercado de capitais

Elaboração: Ministério da Fazenda

Desenvolvimento do Mercado de Capitais

Produto Financeiro Benefícios Objetivo/Resultado Esperado

Letras Financeiras Criação de novo instrumento de captação para as instituições financeiras (Lei 12.249/10)

Expandir o crédito por meio da ampliação das fontes de captação de longo-prazo das institui-ções financeiras

Oferta pública com esforços restritos

Redução do custo e simplificação do processo de emissão de dívida de empresas não finan-ceiras (IN CVM 476/09)

Ampliar e facilitar o acesso ao mercado de ca-pitais das empresas não financeiras, proporcio-nando alternativa ao financiamento bancário

Certificados de Recebíveis

Imobiliários - CRI

Extensão dos benefícios das debêntures de investimento e infraestrutura aos CRIs (Lei 12.715/12)

Ampliar o leque de instrumentos de mercados de capitais disponíveis para o financiamento do investimento de longo-prazo em infraestrutura

Redução a 0% da alíquota de IR incidente so-bre os rendimentos (Lei 11.033/04)

Reduzir o custo e elevar o montante de recursos disponíveis para as empresas do setor imobiliário

Letra de Crédito Imobiliário - LCI

Redução a 0% da alíquota de IR incidente so-bre os rendimentos (Lei 11.033/04)

Reduzir o custo e ampliar as fontes de captação de recursos pelas insti-tuições financeiras para empréstimos imobiliários

Page 80: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

80

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Medidas para o desenvolvimento do mercado de capitais

Elaboração: Ministério da Fazenda

Desenvolvimento do Mercado de Capitais

Produto Financeiro Benefícios Objetivo/Resultado Esperado

Debêntures de investimento

Redução a 0% das alíquotas de IOF e IR para investidores estrangeiros (Lei 12.431/11)

Incentivar o mercado de capitais de longo-prazo como forma a ampliar as fontes de financiamen-to aos investimentos

Debêntures de infraestrutura

Redução a 0% das alíquotas de IOF e IR para investidores estrangeiros, a 0% do IR para investidores nacionais pessoa fí-sica e redução em 10 p.p. da alíquota de IR para pessoas jurídicas não financeiras (Lei 12.431/11)

Desenvolver o mercado de capitais de longo--prazo como forma a ampliar as fontes de finan-ciamento à infraestrutura

Page 81: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

Política Fiscal

Page 82: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

82

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Em 2012 o governo federal tem procurado evitar que as dificuldades do cenário internacional tenham maiores efeitos na economia doméstica. Esta estratégia não impediu que o Brasil conservasse robustos fundamentos fiscais.

Os resultados das contas públicas têm sustentado a Dívida Líquida do Setor Público em 35,2%, ou seja, próxima aos menores valores da série. Associado a isso, a contínua melhora do perfil da Dívida Pública Federal, em termos de prazo e de composição, tem se refletido nas taxas dos títulos brasileiros emitidos no exterior. A emissão do bônus Global 2023, em setembro, que resultou na menor taxa de emissão da história para um papel da dívida pública externa brasileira, é o melhor exemplo disto.

Além disso, a situação fiscal como um todo ainda tem colocado o Brasil numa posição privilegiada ante os demais países do G-20, devendo o país apresentar no final de 2012 um dos maiores superávits primários do grupo, bem como um dos menores déficits nominais.

Consolidação fiscal diferencia o País no cenário internacional

Page 83: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

83

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Resultado Fiscal do Setor Público (% do PIB)

Crescimento econômico com consolidação fiscal

O setor público persegue as metas de resultado fiscal em conformidade com os princípios de responsabilidade fiscal, um dos pilares da política econômica brasileira. Além disso, a coordenação entre as políticas fiscal e monetária tem procurado atenuar os efeitos da crise internacional. Para os próximos anos, as metas projetadas irão reduzir ainda mais o déficit nominal e o endividamento público.

-6

-5

-4

-3

-2

-1

0

1

2

3

4

2012*2011201020092008200720062005200420032002

3.2 3.3

3.7 3.8

3.2 3.3 3.4

2.0

2.7

3.1

2.2

-4.4

-5.2

-2.9

-3.6 -3.6

-2.8

-2.0

-3.3

-2.5 -2.6 -2.7

3,2 3,33,7 3,8

3,2 3,3 3,4

2,02,7

3,1

2,2

-4,4-5,2

-2,9-3,6 -3,6

-2,8-2,0

-3,3-2,5 -2,6 -2,7

Nominal Total Primário Total Estatais Governos Regionais Governo Central

0,3

0,2

0,1

0,2

0,2

0,0

0,1

0,0

0,1

0,1

0,00,

7

0,8

0,9

1,0 0,

8

1,1

1,0 0,

6

0,5 0,

8

0,6

2,2

2,3

2,7

2,6

2,2

2,2

2,4

1,3

2,1

2,2

1,6

Primário Total Primário Governo Central Primário Governos Regionais Primário Estatais Nominal Total

Dados em: % do PIB

* Acumulado em 12 meses até outubro de 2012

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 84: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

84

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Resultado Primário e Resultado Nominal - 2012* (% do PIB)

Brasil se destaca no cenário fiscal internacional

Em uma comparação com países avançados e emergentes, o País mostra resultados fiscais robustos. Para 2012, é esperado que o Brasil, dentre este grupo de países, apresente um dos melhores resultados tanto em termos primário como nominal, ambos em percentual do PIB.

-10 -8 -6 -4 -2 0 2Japão

Índia

EUA

Reino Unido

França

Canadá

Itália

México

Brasil

China

Alemanha

Rússia

-10 -8 -6 -4 -2 0 2 4Japão

EUA

Reino Unido

Índia

Canadá

França

China

México

Rússia

Alemanha

Itália

Brasil

Resultado Primário (% do PIB) - 2012 Resultado Nominal (% do PIB) - 2012

-0,6

-2,2

-3,2

-5,2

-5,6

-6,5

-9,0

2,6

2,6

1,4

1,1

0,2

0,5

-0,4

-1,3

-2,3

-2,4

-2,7

-3,8

-4,7

-8,2

-8,7

-9,5

-10,0

Resultado Primário Resultado Nominal

Dados em: % do PIB

* Projeções FMI: Fiscal Monitor outubro de 2012. Para o Brasil, valores baseados no Relatório Focus de 30/11/2012 (BACEN)

Fonte: Banco Central do Brasil/FMIElaboração: Ministério da Fazenda

Page 85: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

85

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Dívida Pública Líquida* (% do PIB)

Queda da dívida pública em cenário internacional adverso

A dívida líquida do País, em percentual do PIB, mantém perspectiva declinante, diferenciando a situação fiscal do Brasil em relação a várias economias, sejam avançadas ou emergentes.

20

30

40

50

60

70

80

90

100

110

2017*

2016*

2015*

2014*

2013*

2012*2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

2002

56,23

39,58

26,56

80,2389,44

98,68

MéxicoItáliaEua

FrançaAlemanhaBrasil

Mexico Itália EUA França Alemanha Brasil

Dados em: % do PIB

* Projeções FMI: Fiscal Monitor outubro de 2012

Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda

Page 86: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

86

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Resultado do Governo Central - Acima da Linha (% do PIB)

Melhoria do perfil dos gastos públicos

O resultado do Governo Central passou por mudanças consideráveis desde 2002, graças à formalização da economia e ao foco na redução da desigualdade. O incremento da receita líquida tem sido alocado para transferências de renda às famílias e investimento público.

Dados em: % do PIB

* Acumulado em 12 meses até outubro de 2012 ** Compreende benefícios previdenciários, abono e seguro desemprego, benefícios assistenciais (LOAS e RMV) e Bolsa Família *** Compreende apenas investimentos classificados no GND 4**** Compreende a constituição do FSB (2008) e a operação de capitalização da Petrobras (2010)

Fonte: STN/Ministério da Fazenda/Senado FederalElaboração: Ministério da Fazenda

Em % PIB 2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

*

Receita Bruta 21,7 21,0 21,6 22,7 22,9 23,3 23,6 22,8 22,4 23,9 23,9Transferências para Estados e Municípios 3,8 3,5 3,5 3,9 3,9 4,0 4,4 3,9 3,7 4,2 4,1Receita Líquida Total 17,9 17,4 18,1 18,8 19,0 19,3 19,2 18,9 18,7 19,7 19,8DESPESAS PRIMÁRIAS 15,7 15,1 15,6 16,4 17,0 17,1 16,4 17,7 17,4 17,5 18,2

- Pessoal e encargos 4,8 4,5 4,3 4,3 4,5 4,4 4,3 4,7 4,4 4,3 4,2 - Transferência de Renda às Famílias** 6,8 7,2 7,6 8,1 8,4 8,5 8,1 8,7 8,5 8,6 9,1 - Total Investimentos*** 0,8 0,3 0,5 0,5 0,6 0,7 0,9 1,0 1,2 1,0 1,1 - Custeio com saúde e educação 1,7 1,6 1,7 1,8 1,7 1,8 1,7 1,9 2,0 2,0 2,1 - Demais despesas de custeio 1,6 1,6 1,5 1,8 1,8 1,8 1,4 1,4 1,4 1,5 1,7RESULTADO PRIMÁRIO sem FSB e Cessão Onerosa 2,1 2,3 2,5 2,5 2,1 2,2 2,8 1,2 1,2 2,3 1,6Impacto do FSB e da Cessão Onerosa**** 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -0,5 0,0 0,8 0,0 0,0

RESULTADO PRIMÁRIO (acima da linha) 2,1 2,3 2,5 2,5 2,1 2,2 2,4 1,2 2,1 2,3 1,6Receita Líquida menos Transferências de Renda às Famílias 11,1 10,3 10,5 10,8 10,6 10,8 11,1 10,2 10,2 11,1 10,7

Page 87: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

87

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Despesas Públicas Selecionadas (% do PIB)

Estabilidade do gasto com pessoal e aumento de transferências

As despesas de pessoal situam-se nos 12 meses findos em outubro de 2012 em 4,2% do PIB, abaixo da média dos últimos 10 anos. Por outro lado, as transferências de renda a famílias seguem em trajetória de crescimento.

4,0

5,5

7,0

8,5

10,0

6.8

7.2

7.6

8.1

8.48.5

8.1

8.7

8.58.6

9.1

4.8

4.54.3 4.3

4.44.4 4.3

4.7

4.44.3

4.2

2012*

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

2002

Transferências para as famíliasPessoal e encargos sociais

4,84,5 4,3 4,3 4,4 4,4 4,3

4,7 4,4 4,3 4,2

6,87,2

7,68,1

8,4 8,58,1

8,7 8,5

9,1

8,6

Transferências de Renda às Famílias Pessoal e Encargos Sociais

Dados em: % do PIB

*Acumulado em 12 meses até outubro de 2012

Fonte: STN/Ministério da Fazenda/Senado FederalElaboração: Ministério da Fazenda

Page 88: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

88

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Composição da Dívida Pública Federal** (% do total da dívida)

Composição da Dívida Pública melhora

A parcela de títulos com taxas flutuantes na Dívida Pública Federal recuou para 23,0%, o segundo menor valor desde novembro de 1997. Por outro lado, a parcela de títulos prefixados somados a índices de preços, que garante maior previsibilidade para a dívida pública, alcançou 72,6%, o segundo maior nível histórico.

0

10

20

30

40

50

60

70

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90

100

Out 2012

20122011

20102009

20082007

20062005

20042003

20022001

20001999

19981997

19961995

19941993

19921991

1990

Taxa de Câmbio Taxa Flutuante* Índice de Preços Pre�xados

4,4

23,0

33,8

38,7

40,2

48,3

5,0

6,5

Taxa de Câmbio Taxa Flutuante* Índice de Preços Prefixados

Dados em: % do total da dívida

* Inclui SELIC, TR e outras ** Inclui dívidas interna e externa administradas pela Secretaria do Tesouro Nacional

Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Page 89: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

89

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Dívida Bruta do Governo Geral e Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB)

Dívida Pública cai consistentemente

Desde a crise financeira, a política fiscal no Brasil tem mantido a razão da Dívida Pública/PIB em tendência declinante. Por exemplo, a Dívida Bruta do Governo Geral caiu de 63,1% em outubro de 2009 para 59,2% em outubro de 2012, enquanto a Dívida Líquida do Setor Público reduziu de 42,9% para 35,2% no mesmo período, o segundo menor valor da série iniciada em 2001.

30

35

40

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55

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65

out 2012

Jul 2

012

Abr 2012

Jan 2012

Out 2011

Jul 2

011

Abr 2011

Jan 2011

Out 2010

Jul 2

010

Abr 2010

Jan 2010

Out 2009

Jul 2

009

Abr 2009

Jan 2009

Out 2008

Jul 2

008

Abr 2008

Jan 2008

Out 2007

Jul 2

007

Abr 2007

Jan 2007

46,7

57,1

35,2

59,2

42,9

63,1

Data de elaboração: 23-11-12 Nome do Arquivo: DLSP_Divida Bruta_do_Governo Central--PT--23-11-12_PF.xls copiar célula acima e colar valores na célula abaixo

Dívida Líquida do Setor Público **

Dívida Bruta do Setor Público **

Dívida Bruta do Governo Geral* Dívida Líquida do Setor Público**

Dados em: % do PIB

* Metodologia utilizada a partir de 2008 ** Exclui os ativos e passivos da Petrobras e Eletrobras

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 90: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

90

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Prazo Médio da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (anos)

Aumenta o prazo médio da Dívida Pública Federal

O prazo médio da Dívida Publica Mobiliária Federal Interna (DPMFi) registrou avanços históricos, subindo para 3,9 anos. O alongamento do prazo médio contribuiu para redução do risco de refinanciamento da dívida.

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

Out 2012

Out 2011

Out 2010

Out 2009

Out 2008

Out 2007

Out 2006

Out 2005

Out 2004

Out 2003

Out 2002

Out 2001

Out 2000

Observações especiais às designers: Página 92 da edição 15ª da publicação,

Estoque

3,93,53,43,43,33,12,52,32,42,62,72,92,4 Dados em: anos

Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Page 91: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

91

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Participação de Não-Residentes na Dívida Pública (% no total da DPMFi*)

Aumenta o número de investidores não-residentes na dívida pública

Nos primeiros dez meses de 2012, os títulos públicos da dívida doméstica brasileira continuaram atrativos para os investidores estrangeiros, cuja participação na dívida atingiu o maior nível da série. O típico investidor não-residente difere do investidor local, pois demanda mais títulos prefixados e com maior maturação, o que contribui para a melhora do perfil da Dívida Pública.

0

2

4

6

8

10

12

14

Out 2012

Set 2012

Jul 2

012

Mai 2012

Mar 2012

Jan 2012

Nov 2011

Set 2011

Jul 2

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Mai 2011

Mar 2011

Jan 2011

Nov 2010

Set 2010

Jul 2

010

Mai 2010

Mar 2010

Jan 2010

Nov 2009

Set 2009

Jul 2

009

Mai 2009

Mar 2009

Jan 2009

Nov 2008

Set 2008

Jul 2

008

Mai 2008

Mar 2008

Jan 2008

Nov 2007

Set 2007

Jul 2

007

Mai 2007

Mar 2007

13,8IOF: 1,5% impostosobre entrada deinvestimentoestrangeiro

IOF: 0% de impostosobre entrada deinvestimentoestrangeiro

IOF: 2,0% impostosobre entrada deinvestimentoestrangeiro

IOF: 6,0% impostosobre entrada deinvestimentoestrangeiro

Participação de não residentes

Dados em: % no total da DPMFi

* Dívida Pública Mobiliária Federal Interna

Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Page 92: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

92

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Taxas dos Títulos Brasileiros e dos EUA, com Prazo de 10 anos (% ao ano)

Elevação da confiança dos investidores por títulos soberanos

O compromisso com a responsabilidade fiscal ao longos dos anos e o crescimento econômico contribuíram para a redução do risco de crédito* do País e reforçaram a atratividade dos títulos públicos brasileiros no exterior. Como exemplo desta atratividade, o Tesouro Nacional emitiu, em 5 de setembro de 2012, o bônus Global 2023 a uma taxa de retorno para o investidor de 2,686% a.a., a menor taxa da história para um papel da dívida pública externa brasileira.

0

3

6

9

12

15

Set 2012

Jan 2012

Jul 2

011

Jul 2

010

Abr 2010

Dez 2009

Mai 2009

Jan 2009

Mai 2008

Abr 2007

Nov 2006

Nov 2005

Jun 2005

Fev 2005

Dez 2004

Jul 2

004

Jun 2003

Jan 2002

Out 1999

14,6

12,6

10,6

10,8

8,27,9 7,7 7,8

6,25,9

5,36,1 5,8

2,7

Títulos do Tesouro dos Estados Unidos

4,8 5,04,5 4,2

3,44,2

6,2

4,9

3,34,5 4,4 4,0

4,6 4,7 4,73,8

2,53,3 3,6 3,8

3,0 3,12,0

1,6

Títulos Soberanos Brasileiros

Títulos Soberanos Brasileiros Títulos do Tesouro dos Estados Unidos

Dados em: % ao ano

*Medido pelo diferencial das taxas (yields) de emissão dos títulos brasileiros denominados em dólar com prazo de 10 anos e das taxas (yields) das Notas do Tesouro dos EUA, de mesmo prazo, negociadas no mercado secundário em mesma data

Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Page 93: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

Setor Externo

Page 94: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

94

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor ExternoA balança comercial brasileira foi muito influenciada por fatores externos em 2012, resultando em quedas tanto nas exportações quanto nas importações, no acumulado em 12 meses até outubro. Isso se deve tanto à fraca demanda mundial quanto aos problemas burocráticos enfrentados pelos exportadores brasileiros. Por exemplo, as barreiras comerciais impostas pela Argentina, um dos nossos principais parceiros comerciais, têm resultado em atrasos no processo de aprovação de importação. No entanto, o Brasil possui um mercado exportador amplamente diversificado, o que tem mitigado os efeitos das dificuldades encontradas.

Mesmo diante deste cenário adverso em 2012, o Brasil tem mantido uma baixa vulnerabilidade externa, em decorrência de seus excelentes fundamentos macroeconômicos. Ao contrário de episódios anteriores de crise, o volume de reservas cambiais tem ultrapassado consideravelmente a dívida externa e o déficit em conta corrente permanece em torno de 2,3% do PIB, sendo totalmente financiado pelo investimento estrangeiro direto. De fato, o Brasil tem sido um dos principais receptores de investimento estrangeiro direto (IED) no mundo.

Fatores externos influenciam a balança comercial brasileira

Page 95: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

95

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Balança Comercial Brasileira* (US$ bilhões)

Fraca demanda global influencia comércio exterior brasileiro

O arrefecimento da demanda global e problemas burocráticos no exterior têm influenciado negativamente o saldo comercial brasileiro em 2012. O menor valor observado na balança comercial do País, no acumulado do ano até outubro, decorre de reduções nas exportações (US$ 246,3 bi) e importações (US$ 224,5 bi).

0

50

100

150

200

250

300

2012*2011

20102009

20082007

20062005

20042003

20022001

20001999

19981997

19961995

19940

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50Exportações

Importações

Saldo Comercial

21,8

33,1

50,0

53,3

59,7

57,7

49,2

55,8

55,6

47,2

48,3

62,8

73,6

91,4

120,

6

173,

1

127,

7

181,

8

226,

2

224,

5

43,5

46,5

47,7

53,0

51,1

48,0

55,1

58,2

60,4

73,1

96,5

118,

3

137,

8

160,

6

197,

9

153,

0

201,

9

256,

0

246,

3

Importação Exportação Saldo Comercial

Exportações Importações Saldo Comercial

Dados em: US$ bilhões

* Até 2011: valores anuais. Para 2012: acumulado em 12 meses até outubro de 2012

Fonte: MDICElaboração: Ministério da Fazenda

Page 96: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

96

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Exportações Brasileiras – Principais Blocos Econômicos* (US$ milhões FOB)

O comportamento das exportações em 2012

As exportações brasileiras caíram em relação a 2011. As vendas para os principais parceiros foram menores, com exceção dos EUA. No acumulado entre janeiro e outubro de 2012, comparado com o mesmo período em 2011, caíram as vendas para a China, Argentina e União Europeia. Por outro lado, as vendas para os EUA cresceram próximo de 10%.

-2,5%

2011 2012

0

10

20

30

40

50

60

70

80

62.4

35.2

42 23.3 15

.1

41 22.8 9.

9

9.5

3.7

64 37.1

46.9

26.7

18.9

44.3

20.6 9.

9

10.3

4.7

Europa O

rienta

l

Oriente

Médio

África

EUA (1)

União Europeia

Argentin

a

Mercosul*

América Latin

a

e CaribeChina

Ásia

-5,2%

-10,4%

-12,8%-20%

-7,5%

10,6%0% -7%

-20,2%

2011 2012

Dados em: US$ milhões FOB

*Comparações do acumulado entre janeiro e outubro de 2012 com o mesmo período em 2011. (1) Inclui Porto Rico (2) Inclui Venezuela a partir de agosto de 2012

Fonte: MDICElaboração: Ministério da Fazenda

Page 97: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

97

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Exportações Mensais para a Argentina (Var. % contra mesmo mês do ano anterior)

Queda nas exportações para a Argentina

Em fevereiro de 2012, o governo argentino passou a exigir a Declaração Jurada Antecipada de Importação (DJAI), o que obriga os importadores a registrarem informações acerca dos destinos finais dos produtos. A medida tem atrasado os embarques, resultando em queda das exportações brasileiras para a Argentina desde março deste ano.

-40

-30

-20

-10

0

10

20

30

40

50

Out 2012

Set 2012

Ago 2012

Jul 2

012

Jun 2012

Mai 2012

Abr 2012

Mar 2012

Fev 2012

Jan 2012

Dez 2011

Nov 2011

Out 2011

Set 2011

Ago 2011

Jul 2

011

Jun 2011

Mai 2011

Abr 2011

Mar 2011

Fev 2011

Jan 2011

1º Fevereiro: Início de vigência da DJAI

42,7

39,8

24,3

34,7

31,4

32,8

25,5

27,8

18,0

20,5

16,2

2,7 5,

0

-14,

3

-18,

8

-23,

2

-15,

9

-34,

0

-27,

0

-24,

3

-32,

9

-18,

5

Dados em: Var. % contra mesmo mês do ano anterior

Fonte: MDICElaboração: Ministério da Fazenda

Page 98: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

98

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Participação Percentual dos Maiores Parceiros Comerciais (% do total exportado)

Maior diversificação das exportações

A diversificação de mercados compradores tem sido a estratégia adotada para ampliar as exportações do Brasil. A participação percentual das exportações para a China cresceu em importância nos últimos anos, passando de 1,2% em 1990 para 17,4% entre janeiro e outubro de 2012, ao passo que as exportações para parceiros do Mercosul** passaram de 4,2%, em 1990, para 9,4%, em 2012.

0

5

10

15

20

25

30

35

1,817,4 11,2 20,3 9,45,6 20,8 25,5 9,21,8 19,1 29,8 17,429,2 33,3 4,21,2

1990

1998

2008

2012

MercosulUnião EuropeiaEstados UnidosChina

1990 1998 2004

2012*

Dados em: % do total exportado

* de janeiro a outubro de 2012**Não inclui a Venezuela

Fonte: MDICElaboração: Ministério da Fazenda

Page 99: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

99

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Exportações Brasileiras de Manufaturados (% do total exportado de manufaturados)

Principais destinos das exportações brasileiras de manufaturados

As exportações de manufaturados para a Argentina cresceram em importância desde 2002, enquanto as vendas de manufaturados para os EUA diminuíram ao longo dos últimos anos. Desde 2010, no entanto, houve recuperação das vendas para os EUA e queda para o nosso principal parceiro do Mercosul. Atualmente, a UE é o principal destino das exportações brasileiras de manufaturados, com cerca de 20% destes produtos.

0

5

10

15

20

25

30

35

2012*2011

20102009

20082007

20062005

20042003

20022001

2000

19,618,314,8

2,7

Os textos em português e em inglês serão avaliados, corrigidos e revisados

em outra etapa da produção. A redação no primeiro instante indica o objetivo

do executor, podendo ser alterada pelo secretário, pelos secretários-adjuntos e

pelos revisores.

União EuropéiaArgentina

ChinaEUA

Argentina Estados Unidos China União Europeia

Dados em: % do total exportado de manufaturados

* 2012: de janeiro a outubro

Fonte: MDICElaboração: Ministério da Fazenda

Page 100: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

100

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Redução das Exportações Para a Zona Euro: Impacto do PIB* (pp)

Brasil tem o menor impacto em suas exportações devido à crise

A análise da OCDE mostra que, entre os países emergentes, o Brasil experimentou o menor impacto da redução (-0,2 pp) das exportações para a zona euro, comparando o primeiro semestre de 2012 com o mesmo período em 2011. África do Sul, por outro lado, sofreu uma redução quatro vezes maior.

-0,8

-0,7

-0,6

-0,5

-0,4

-0,3

-0,2

-0,1

0,0

África do Sul

Rússia

Ínndia

China

IndonésiaBra

sil

-0,8

-0,7

-0,5-0,5

-0,3

-0,2

Dados em: Pontos percentuais

* entre o primeiro semestre de 2011 e o primeiro semestre de 2012

Fonte: OCDEElaboração: Ministério da Fazenda

Page 101: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

101

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Resultado da Conta Corrente* (US$ bilhões e % do PIB)

Estabilidade no déficit em conta corrente

O déficit em transações correntes do Brasil alcançou US$ 52,2 bilhões nos últimos 12 meses até outubro. O menor volume de remessas de lucros e dividendos tem sido um fator preponderante na estabilidade da relação entre déficit e PIB, em torno de 2,3%.

-60

-50

-40

-30

-20

-10

0

10

20

20122011

20102009

20082007

20062005

20042003

20022001

20001999

19981997

1996-10

-8

-6

-4

-2

0

2

4

Resultado da Conta Corrente (US$ bilhões) Conta Corrente (% PIB)-7

,6

-23,

2

-24,

2

-25,

3

-33,

4

-30,

5

-23,

5

1,6

13,6

14,0

11,7

4,2

-52,

2

-52,

5

-47,

3-24,

3

-28,

2 -2,3-2,1-2,2-1,5-1,7

0,1

1,31,61,8

0,8

-1,5

-4,2-3,8

-4,3-4,0-3,5

-2,8

Resultado da Conta Corrente (US$ bilhões) Conta Corrente (% do PIB)

Dados em: US$ bilhões e % do PIB

* Até 2011: valores anuais. Para 2012: acumulado em 12 meses até outubro de 2012

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 102: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

102

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Investimento Estrangeiro Direto (US$ bilhões)

IED deve ultrapassar US$ 60 bilhões em 2012

O volume de IED ingressado no Brasil tem permanecido elevado, alcançando US$ 55,3 bilhões de janeiro a outubro de 2012. No Relatório Trimestral de Inflação de setembro de 2012, o Banco Central elevou a projeção de IED de US$ 55 bilhões para US$ 60 bilhões em 2012. Essa é a mesma projeção dos analistas de mercado para 2012 e 2013. Mas os valores finais podem ser ainda mais elevados.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

2013*

2012*2011

20102009

20082007

20062005

2004

18,1 15,1 18,8 34,6 45,1 25,9 48,5 66,7 60,0 60,0

IED total

Dados em: US$ bilhões

*Relatório Focus de Mercado do Banco Central do Brasil (30 de novembro de 2012)

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 103: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

103

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Investimento Estrangeiro Direto, Investimento Estrangeiro em Carteira e Conta Corrente (% do PIB)

IED é mais que suficiente para financiar déficit em conta corrente

O volume de IED ingressado no País (2,9% do PIB em 12 meses até outubro) tem sido mais que suficiente para financiar o déficit em conta corrente de 2,3% do PIB. Por sua vez, o investimento estrangeiro em carteira tem apresentado establidade por volta de 0,6% do PIB desde o início de 2012.

0,6

-2,3

2,9

Conta CorrenteInvestimento Estrangeiro em Carteira

Investimento Estrangeiro Direto

-3

-2

-1

0

1

2

3

4

Out 2012

Set 2012

Jun 2012

Mar 2012

Dez 2011

Set 2011

Jun 2011

Mar 2011

Dez 2010

Set 2010

Jun 2010

Mar 2010

Dez 2009

Set 2009

Jun 2009

Mar 2009

Dez 2008

Set 2008

Investimento Estrangeiro Direto Investimento Estrangeiro em Carteira Saldo em Conta Corrente

Dados em: % do PIB

* Acumulado em 12 meses até outubro de 2012

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 104: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

104

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Composição do Passivo Externo* (participação %)

IED representa quase metade do passivo externo

A participação do IED no total do passivo externo aumentou para 46,4% até outubro.

Outros passivos Renda Fixa Ações IED

0102030405060708090

100

26.4 30.6 26.5 22.4 14.2 13.4 11.0 16.8 10.4 10.5 13.1 13.2

30.9 32.1 27.8 24.121.5 18.0 15.8

19.917.2 15.0 16.4 17.8

9.97.9

13.117.3

25.1 30.739.6

21.635.0 29.4 24.7 22.6

29,4

26,4 30,6 26,5 22,4 14,2 13,4 11,0 16,8 10,4 10,5 13,1 13,2

30,9 32,127,8 24,1

21,5 18,0 15,819,9

17,2 15,0 16,4 17,8

9,97,9

13,117,3

25,1 30,7 39,621,6

35,0 29,4 24,7 22,6

32,8 32,7 36,1 39,2 37,933,6

41,6 37,345,0 45,8 46,4

2012*2011

20102009

20082007

20062005

20042003

20022001

Outros Passivos Renda Fixa Ações IED

Dados em: participação %

* Dados preliminares até outubro de 2012

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 105: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

105

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Fluxo de IED Global: Maiores Países Receptores (US$ bilhões)

Brasil entre os 10 maiores destinos de IED

As economias emergentes continuam a absorver mais da metade dos fluxos globais de IED. Comparando o primeiro semestre de 2012 com o mesmo período em 2011, houve um aumento 8,0% do IED recebido pela América Latina e países do Caribe. O Brasil aparece como o quinto maior receptor de IED do mundo durante o mesmo período.

China

Estados Unidos

Hong Kong, China

França

Reino Unido

Brasil

Cingapura

Canadá

Austrália

Bélgica

2012 2011

21,4

23,5

24,5

27,4

29,7

30,8

34,7

40,8

57,4

59,1

34,4

20,2

30,8

27,9

32,5

31,2

9,8

55,2

94,4

60,9

2011 (1º semestre) 2012 (1º semestre)

Dados em: US$ bilhões

Fonte: UNCTAD (Global Investment Trends Monitor nº 10)Elaboração: Ministério da Fazenda

Page 106: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

106

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Índice BDO de Oportunidade de Investimento Global (Índice)

Brasil entre as melhores nações para se investir

Ao longo dos últimos anos, o Brasil tem recebido um crescente fluxo de capital produtivo, com empresas de todo o mundo investindo ou planejando entrar no mercado brasileiro. A posição do país mudou do sexto lugar, em 2011, para o terceiro em 2012. A China continua a ser o destino número um de investimento, pelo terceiro ano consecutivo.

0

60

120

180

240

300

Austrália

Reino

UnidoRússia

AlemanhaÍndia

Brasil

Estados

UnidosChina

251,0 212,0 198,0 158,0 147,0 108,0 104,0 77,0

Dados em: índice

*BDO Global Market Opportunity Index. A média aritimética de 100 é a intenção média de expansão para os países listados

Fonte: BDO Accountancy NetworkElaboração: Ministério da Fazenda

Page 107: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

107

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Reservas Internacionais (US$ bilhões)

Reservas internacionais reduzem vulnerabilidade externa

As reservas internacionais totalizaram US$378,6 bilhões em novembro de 2012 e continuam a superar a dívida externa total, mantendo o País em forte posição de credor externo líquido. A acumulação de reservas tem sido uma estratégia importante na redução da vulnerabilidade externa, principalmente em um cenário de crise.

0

50

100

150

200

250

300

350

400

17,0

2012*2011

20102009

20082007

20062005

20042003

2002

20,8 28,3 24,9

21,0 28,0 53,8 85,8 180,3 193,8 238,5 288,6 352,0 378,6

Empréstimos do FMI Reservas Internacionais

Dados em: US$ bilhões

* Até 30 de novembro de 2012

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 108: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

108

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Indicadores de Vulnerabilidade Externa (% do PIB)

Indicadores apontam baixa vulnerabilidade externa

O Brasil tem mantido as condições de baixa vulnerabilidade externa ao longo de 2012. O volume de reservas internacionais supera consideravelmente a dívida externa, diferentemente do observado em crises anteriores. Além disso, o déficit em transações correntes permanece em patamar que pode ser com facilidade financiado com investimentos de longa maturação.

-10

0

10

20

30

40

50

201220081998198719821974

Transações Correntes (%PIB) Reservas Internacionais (%PIB) Dívida externa total (%PIB)

Impacto do 1o choque do petróleo

Crise da dívida externa

Moratória da dívida externa

Antes do regime de

câmbio �utuante

Situação atual

(outubro/12)

Crise �nanceira mundial

(subprime)

4,8

1,5 2,6 5,

3

11,7

16,4

18,1

31,5

26,5

12,0

13,4

-6,8

-6,0 -0

,5

-4,0 -1

,7

-2,3

42,9

Dívida Externa Total Reservas Internacionais Transações Correntes

Dados em: % do PIB

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 109: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

109

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Taxa de Câmbio Real Efetiva* (índice)

Taxa de câmbio mais competitiva

Apesar do grande volume monetário injetado pelas economias desenvolvidas em setembro de 2012, o Real não sofreu novas valorizações. As medidas de administração dos fluxos de capitais têm contribuído para evitar a perda de competitividade num cenário de guerra cambial provocada por economias avançadas.

85

90

95

100

105

110

115

Out 2012

Set 2012

Ago 2012

Jul 2

012

Jun 2012

Mai 2012

Abr 2012

Mar 2012

Fev 2012

Jan 2012

Dez 2011

Nov 2011

Out 2011

Set 2011

Ago 2011

Jul 2

011

Jun 2011

Mai 2011

Abr 2011

Mar 2011

Fev 2011

Jan 2011

Dez 2010

Nov 2010

Out 2010

Set 2010

Ago 2010

Jul 2

010

Jun 2010

Mai 2010

Abr 2010

Mar 2010

Fev 2010

Jan 2010

97,8

90,289,6

107,6

Dólar: Estados Unidos Euro: Zona do Euro Yuan: China Real: Brasil

Yuan: China Real: Brasil Dólar: Estados Unidos Euro: Zona do Euro

Dados em: índice Jan/2010=100

*Deflator: índice de preço ao consumidor para os respectivos países. Elevação reflete apreciação e queda reflete depreciação

Fonte: BISElaboração: Ministério da Fazenda

Page 110: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

110

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Taxa de Câmbio Nominal (RS/US$)

Vencendo a guerra cambial: Real em nível mais competitivo

O Governo brasileiro enfrenta a denominada “guerra cambial” implementando políticas macroprudenciais salutares sobre o fluxo de capitais internacionais de curto prazo. A incidência de IOF sobre empréstimos externos foi uma das ações que contribuíram para a elevação da taxa média de câmbio (R$/US$), de R$1,72 em 2011 para valores atuais próximos de R$ 2,10 no início de dezembro de 2012.

2,11

1,5

1,6

1,7

1,8

1,9

2,0

2,1

Dez 2012

Nov 2012

Out 2012

Set 2012

Ago 2012

Jul 2

012

Jun 2012

Mai 2012

Abr 2012

Mar 2012

Fev 2012

Jan 2012

Dez 2011

Nov 2011

Out 2011

Set 2011

Ago 2011

Jul 2

011

Jun 2011

Mai 2011

Abr 2011

Mar 2011

Fev 2011

Jan 2011

Média 2º sem. 2011: R$ 1,72

Média 1º sem. 2012: R$ 1,87

Média 2º sem.2012:R$ 2,04

Média 1º sem. 2011: R$ 1,63

Média Taxa de câmbio - Livre - Dólar americano (compra) - u.m.c./US$

Dados em: RS/US$

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 111: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

Panorama Internacional

Page 112: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

112

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

A crise econômica internacional iniciada em 2008 ainda não chegou a seu capítulo final. Nos Estados Unidos, o Federal Reserve tem se tornado a principal fonte de estímulo econômico, tendo já implementado a terceira rodada de afrouxamento monetário. Do lado fiscal, o debate sobre o chamado “Abismo Fiscal”, situação em que diversos incentivos fiscais chegariam ao fim ao mesmo tempo em que os EUA sofreriam cortes no orçamento social e militar em 2013, ainda não encontrou a solução. O aperto fiscal poderá causar uma grave recessão no país, com impactos na economia mundial.

Na Europa, persiste a crise em países como Grécia, Portugal e Espanha, com severos impactos econômicos e sociais. A crise começa também a afetar nações mais sólidas, como a Alemanha. Assim, é importante que os membros da Zona do Euro encontrem soluções rápidas e duradouras, principalmente em termos de ampliação da supervisão bancária e da consolidação fiscal, para que o crescimento econômico retorne à região.

Países avançados ainda enfrentam grandes desafios

Page 113: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

113

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

2013-2014: maior dinamismo para economias emergentes (previsões para o PIB)

Canadá

Brasil

ArgentinaÁfrica do Sul

EgitoÁrabia Saldita Índia

Rússia

Japão

Austrália

Coréia do Sul

Indonésia

China

Turquia

Reino Unido

México

EstadosUnidos

2,42,0

2,92,1

3,53,5

4,24,0

3,83,13,93,0

4,53,0

2,21,1

4,03,5

3,84,2 6,46,0

8,58,2

3,93,8

1,11,2

4,03,6

6,56,3

3,23,0

1,20,2Zona

do Euro

Espanha Itália

França0,4 1,1

-1,3 1,0 -0,7 0,5

Alemanha1,40,9

2013 2014

Dados em: % a.a

Fonte: WEO/FMI Outubro de 2012Elaboração: Ministério da Fazenda

Page 114: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

114

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

2013-2014: previsões para inflação

2014

2013

ArábiaSaudita

Brasil

Rússia

Argentina

Índia

China

Indonésia

Coreia do Sul

Austrália

Japão Estados Unidos

África do Sul

México

CanadáZona

do Euro

4,9

9,7

3,5

5,2

4,69,6

6,6

2,7

5,1

3,0

2,6

-0,21,8

2,0 1,6

4,8

5,0

4,98,3

6,5

2,1

3,0

3,0

4,9

2,39,8

3,0

2,0

2,01,4

2013 2014

Dados em: % anual

Fonte: WEO/FMI Outubro de 2012Elaboração: Ministério da Fazenda

Page 115: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

115

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

2013-2014: previsões para os saldos em conta corrente

2013

2014

ArábiaSaudita

Brasil

Rússia

Argentina

Índia

China

Indonésia

Coreia do Sul

Austrália

JapãoEstados Unidos

África do Sul

México

CanadáZona

do Euro

-0,1

-1,1

-5,8

22,7-3,3

3,8

1,7

-2,4

2,5

-5,5

2,3-3,1

-3,71,3

-2,8

z

-6,1

19,12,8

2,3

2,5

1,4

2,8

-2,3

6,1-0,7

-1,0

-3,1

-3,7

1,1

-3,3

2013 2014

Dados em: % do PIB

Fonte: WEO/FMI Outubro de 2012Elaboração: Ministério da Fazenda

Page 116: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

116

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Desvio do Crescimento do PIB Real em Relação ao Potencial* (pontos percentuais)

Brasil é menos impactado no caso de acirramento da crise

O FMI analisou os efeitos de uma intensificação da crise europeia, tendo em conta fatores como uma brusca queda na demanda mundial e nos preços das commodities, entre outros. Sob este cenário, o Brasil estaria entre as economias menos impactadas pela crise financeira da Europa.

Forte (entre -2,5 e -2,0)

Muito Forte (<-2,5)

Limitado (entre -1,5 e 0,0)

Moderado (entre -2,0 e -1,5)

Muito Forte (<-2,5) Forte (entre -2,5 e -2,0) Moderado (entre -2,0 e -1,5) Limitado (entre -1,5 e 0,0)

Dados em: pontos percentuais

* Cálculos feitos pelo FMI. Pico de perda de produto do cenário-base do WEO de Outubro de 2012

Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda

Page 117: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

117

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

PIB (crescimento % em relação ao mesmo trimestre do ano anterior)

Economia global: cenário de curto prazo é de lenta recuperação

A economia global não dá sinais de plena recuperação em todas as regiões do globo ao mesmo tempo. Para os próximos dois anos, a perspectiva é de melhora econômica nos Estados Unidos, América Latina e países emergentes da Ásia. O mundo ainda vê com preocupação as economias europeia e japonesa.

-10

-5

0

5

10

15

2014*

2013*

2012*2011

20102009

20082007

20062005

20042003

20022001

2000-10

-5

0

5

10

15

2014*

2013*

2012*2011

20102009

20082007

20062005

20042003

20022001

2000

7,5

4,1

5,5

2012 2013

Ásia Emergente 6,7 7,2

América Latina 3,2 3,9

África Sub-Saariana 5,0 5,7

2014

2012 2013

Estados Unidos 2,2 2,1

Zona do euro -0,4 0,2

Japão 2,2 1,2

2014

2,9

1,2

1,1 Dados em: %

* Previsões do WEO/FMI Outubro de 2012

Fonte: WEO/FMI Outubro de 2012Elaboração: Ministério da Fazenda

Page 118: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

118

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

PIB da Zona do Euro (crescimento % em relação ao trimestre imediatamente anterior)

Zona do euro em recessão

Desde o quarto trimestre de 2011, o crescimento econômico da Área do Euro tem sido zero ou menos do que isto. Em 2012, a economia da Zona do Euro encolheu por dois trimestres consecutivos, caindo 0,1% no terceiro trimestre em relação ao segundo. Os líderes europeus estão ainda tentando encontrar uma solução consistente para colocar a região de volta para a trajetória de crescimento.

-0,6

-0,4

-0,2

0,0

0,2

0,4

0,60,8

1,0

1,2

3 T 2012

2 T 2012

1 T 2012

4 T 2011

3 T 2011

2 T 2011

1 T 2011

4 T 2010

3 T 2010

2 T 2010

1 T 2010

0,5

1,0

0,40,3

0,6

0,20,1

-0,3

0,0

-0,2-0,1

Dados em: %

Fonte: Banco Central EuropeuElaboração: Ministério da Fazenda

Page 119: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

119

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

G20 e Europa: Dívida Pública Bruta em Países Selecionados (% do PIB)

Trajetória do endividamento público ainda preocupa

A crise econômica atual está profundamente relacionada ao alto nível de endividamento em países como Itália, Irlanda e Portugal. As projeções para 2012 para estes países são de mais de 110% na relação dívida/PIB. A situação na Grécia é ainda pior (170%).

2007 2012*

Argentina 67,09 45,22 Austrália 9,71 27,07 Brasil 65,19 64,08 Canadá 66,52 87,52 China 19,59 22,16 Índia 75,46 67,59 Indonésia 35,05 23,90 Japão 183,01 236,56 México 37,56 43,08 Rússia 8,51 11,03 África do Sul 28,29 41,25 Coréia do Sul 30,66 33,46 Turquia 39,92 37,70 Estados Unidos 67,16 107,18 Zona do Euro 66,43 93,62

2007 2012*

França 64,22 89,97

Alemanha 65,36 83,04

Itália 103,08 126,33

Reino Unido 43,71 88,68

Bélgica 84,01 99,03

Grécia 107,45 170,73

Irlanda 24,99 117,74

Holanda 45,30 68,20

Polônia 44,99 55,10

Portugal 68,27 119,07

Espanha 36,30 90,69

Suécia 39,73 37,15

Países do G20 Países Europeus do G20 Membros da Zona do Euro

Dados em: % do PIB

* Previsões do WEO/FMI Outubro de 2012

Fonte: WEO/FMI Outubro de 2012Elaboração: Ministério da Fazenda

Page 120: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

120

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Crescimento Anual do Valor Adicionado da Manufatura (% a.a.)

Produção industrial mundial continua fraca em 2012

O crescimento da indústria mundial tem permanecido fraco em 2012, devido às incertezas da crise financeira internacional. De acordo com estimativas da UNIDO, o valor adicionado da manufatura mundial deverá fechar 2012 com crescimento de 3,0%. Mas a produção industrial nas economias emergentes expandirá mais do que nas economias avançadas: 4,5% e 1,4%, respectivamente.

Setor 2011 Expectativas para 2012

Mundo 2,9 3,0

Países Industrializados 0,4 1,4

América do Norte 0,4 1,7

Leste da Ásia -1,6 4,1

Europa 1,8 -1,7

Países em Desenvolvimento 5,4 4,5

China 10,6 9,0

Países Recentemente Industrializados 5,7 4,4

Outros Países em Desenvolvimento 3,7 4,4

Dados em: variação % em relação ao ano anterior (preços constantes de 2000 em US$)

Fonte: UNIDO - United Nations Industrial Development OrganizationElaboração: Ministério da Fazenda

Page 121: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

121

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Indicador de Clima Econômico (ICE): Países/Regiões Selecionadas* (pontos)

Brasil supera outros países do Brics em clima econômico

A Sondagem da América Latina, realizada pela FGV, procura captar o sentimento de especialistas sobre a economia em seus respectivos países no momento atual e as expectativas seis meses adiante. Os dados do trimestre finalizado em outubro de 2012 mostram que o Índice de Clima Econômico (ICE) brasileiro avançou para 6,1 pontos no trimestre, ante os 5,2 registrados no trimestre imediatamente anterior. Esta pontuação é superior à verificada em outros BRICS, assim como em economias avançadas.

0

1

2

3

4

5

6

7

Brasil

Índia

Reino Unido

Alemanha

Estados U

nidosChina

Rússia

União Européia

Japão

França

África do Sul

Out 2012Jul 2012

2,9

3,3

3,6

4,1

4,3

4,7

4,7

4,8

4,8

5,4

6,1

4,1

3,8

4,2

4,4

4,5

5,0

4,6

5,4

4,7

5,0

5,2

Out 2012 Jul 2012

Dados em: pontos

*O ICE oscila entre 1 e 9 pontos, sendo calculado por meio de respostas de especialistas a um questionário com opções de resposta de natureza qualitativa

Fonte: IFO/FGVElaboração: Ministério da Fazenda

Page 122: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

122

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Indicador Antecendente da OCDE (pontos)

Indicador antecedente mostra retomada do crescimento no Brasil

O indicador antecedente da OCDE, que antecipa em 6 meses a inflexão da tendência de longo prazo da atividade econômica, continua a apontar perspectivas de fraca expansão em muitas economias do mundo, principalmente na Zona do Euro. Mas já há sinais de estabilização em países como a China e EUA. As perspectivas para o Brasil já apontam para a retomada do crescimento econômico.

BrasilChina EuroEUA

92

94

96

98

100

102

104

20122011

20102009

20082007

20062005

20042003

200292

94

96

98

100

102

104

20122011

20102009

20082007

20062005

20042003

2002

China Brasil EUA Euro

Dados em: pontos

* A linha horizontal em 100 representa a tendência de longo prazo da atividade econômica

Fonte: OCDEElaboração: Ministério da Fazenda

Page 123: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

123

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Brasil, Zona do Euro e Estados Unidos: Taxa de Desemprego* (%)

Taxa de desemprego com dinâmicas diversas

As taxas de desemprego no Brasil, Estados Unidos e Zona do Euro têm apresentado dinâmicas diferentes. Nos Estados Unidos, a taxa de desemprego tem caído, mas ainda está acima da média histórica. Na Europa, uma das principais preocupações é o fraco desempenho do mercado de trabalho. Por outro lado, o desemprego no Brasil tem caído consistentemente, com 5,3% em outubro.

7,9

5,3

11,6

4

5

6

7

8

9

10

11

12

Out 2012

Jul 2

012

Abr 2012

Jan 2007

Out 2006

Jul 2

006

Abr 2006

Jan 2006

Out 2005

Jul 2

005

Abr 2005

Jan 2005

Out 2009

Jul 2

009

Abr 2009

Jan 2009

Out 2008

Jul 2

008

Abr 2008

Jan 2008

Out 2007

Jul 2

007

Abr 2007

Jan 2007

Out 2006

Jul 2

006

Abr 2006

Jan 2006

Out 2005

Jul 2

005

Abr 2005

Jan 2005

BrasilZona do EuroEstados Unidos

Estados Unidos Zona do Euro Brasil

Dados em: %

*Dados até outubro de 2012, com exceção da Zona do Euro (set/12). Taxa no Brasil é sem ajuste sazonal. Dados para Estados Unidos e Europa são ajustados sazonalmente.

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Page 124: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

124

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Preços de Commodities CRB * (índice)

Em 2012, preços dos alimentos influenciados por fatores climáticos

Nos 12 meses que finalizaram em novembro de 2012, os preços das commodities apresentaram estabilidade. Por exemplo, o índice CRB spot recuou 2,2%, enquanto o índice de metais reduziu em 0,1%, em relação à média de novembro de 2011. No entanto, os preços das commodities agrícolas subiram durante o período de junho a setembro de 2012, por conta de fatores climáticos adversos nos EUA, passando a cair em outubro e novembro.

50

90

130

170

210

250

Nov 2012

Set 2012

Jun 2012

Mar 2012

Dez 2011

Set 2011

Jun 2011

Mar 2011

Dez 2010

Set 2010

Jun 2010

Mar 2010

Dez 2009

Set 2009

Jun 2009

Mar 2009

Dez 2008

Set 2008

Jun 2008

Mar 2008

Dez 2007

Set 2007

Jun 2007

Mar 2007

Dez 2006

Set 2006

Jun 2006

Mar 2006

Dez 2005

196,23181,62

158,10

CRB Metais CRB Alimentos CRB Spot

CRB Spot CRB Alimentos CRB Metais

Dados em: Número-índice (dez 2005=100)

*Dados de novembro de 2012 referentes ao dia 15

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Page 125: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

125

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Petróleo Brent Diário (US$)

Preços internacionais do petróleo em níveis de 2011

A tendência de alta nos preços do petróleo, que se iniciou depois da crise de 2008-2009, se alastrou até o começo de 2011. Depois de caírem em meados de 2012, os preços do petróleo se recuperaram e atingiram o mesmo patamar de 2011.

0

20

40

60

80

100

120

140

Nov 2012

Set 2012

Jul 2

012

Mai 2012

Mar 2012

Jan 2012

Nov 2011

Set 2011

Jul 2

011

Mai 2011

Mar 2011

Jan 2011

Nov 2010

Set 2010

Jul 2

010

Mai 2010

Mar 2010

Jan 2010

Nov 2009

Set 2009

Jul 2

009

Mai 2009

Mar 2009

Jan 2009

108,2

Dados em: US$

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Page 126: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

126

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

EUA: Indicador Antecedente e Índice Coincidente (número-índice)

Indicador antecedente dos EUA sinalizando melhora

Apesar de o ritmo de recuperação da economia americana ser muito baixo, há sinais positivos quanto ao desempenho presente. O indicador antecedente do “Conference Board” tem mostrado crescimento e está bem acima dos valores registrados em 2009, fase mais acentuada do recuo da atividade. Além disso, o índice de confiança, que mede as condições econômicas atuais, tem aumentado, apesar de leve queda em outubro de 2012.

80

85

90

95

100

105

110

Out 2012

Set 2012

Jun 2012

Jan 2012

Jun 2011

Jan 2011

Jun 2010

Jan 2010

Jun 2009

Jan 2009

Jun 2008

Jan 2008

Jun 2007

Jan 2007

Jun 2006

Jan 2006

Jun 2005

Jan 2005

Jun 2004

Jan 2004

Jun 2003

Jan 2003

Jun 2002

Jan 2002

Jun 2001

Jan 2001

Jun 2000

Jan 2000

Jun 1999

Jan 1999

104,8

96

Coincident Economic Indicator (CEI)Leading Economic Indicator (LEI)

Indicador Econômico Antecedente (LEI) Indicador Econômico Coincidente (CEI)

Dados em: número-índice (2004=100)

Fonte: The Conference BoardElaboração: Ministério da Fazenda

Page 127: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

127

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Estados Unidos: Vendas de Residências (milhões) e Construção de Novas Residências (milhares)

Setor habitacional nos EUA com leves sinais de recuperação

O mercado imobiliário dos Estados Unidos está melhorando consistentemente em vendas e construção de novas residências. A construção de novas residências alcançou 894 mil unidades no mês de outubro de 2012, contra 630 mil em outubro de 2011, aumento de 40,9%. As vendas de residências subiram 10,9% no mesmo período de comparação. É o 16º mês consecutivo de aumento nas vendas de residências nos Estados Unidos, na comparação anual.

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

Out 2012

Jul 2

012

Abr 2012

Jan 2012

Out 2011

Jul 2

011

Abr 2011

Jan 2011

Out 2010

Jul 2

010

Abr 2010

Jan 2010

Out 2009

Jul 2

009

Abr 2009

Jan 2009

Out 2008

Jul 2

008

Abr 2008

Jan 2008

Out 2007

Jul 2

007

Abr 2007

Jan 2007

Out 2006

Jul 2

006

Abr 2006

Jan 2006

Construção de novas Residências Vendas de Residências

4,79894

3

4

5

6

7

8

Vendas de Residências Construção de Novas Residências

Dados em: milhares e milhões

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Page 128: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

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Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

EUA: Receitas e Despesas Governamentais, Estoque de Dívida e PIB (US$ trilhões)

EUA: estoque da dívida já supera PIB

Quanto às finanças públicas dos EUA, as receitas têm decrescido e as despesas têm aumentado. A dívida pública americana já alcança US$ 16 trilhões (superior ao PIB). De outro lado, um aperto fiscal mais rígido poderá levar o país a uma recessão, com reflexos para a economia mundial.

0,00,5

1,0

1,5

2,02,5

3,0

3,5

4,0

2012*2011

20102009

20082007

20062005

20042003

20022001

20000

2

4

6

8

1012

14

16

18

2012*2011

20102009

20082007

20062005

20042003

20022001

2000

Japão

DespesaReceita

3,5

2,4

9,9

10,3

10,6

11,1

11,8

12,6

13,4

14,0

14,3

14,0

14,5

15,1

15,6

5,7

5,9

6,4

7,0

7,6

8,2

8,7

9,2

10,7

12,3

14,0

15,2

16,3

PIB EUAEstoque de dívida EUA

Despesas Receitas Estoque de Dívida PIB

Dados em: US$ trilhões

*Dados Fiscais são expectativas do Governo. Estoque da Dívida refere-se ao realizado em outubro de 2012

Fonte: Imprensa Oficial dos EUA, BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Page 129: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

129

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

EUA: Abismo Fiscal e suas Consequências (US$ bilhões e % do PIB)

O problema do abismo fiscal nos EUA

O problema do “Abismo Fiscal” norte-americano se refere ao fim de incentivos fiscais e ao início de cortes no orçamento social e militar em 2013. O valor a ser retirado da economia está próximo de US$ 500 bilhões. Caso não se chegue a um acordo no curto prazo, este aperto fiscal poderá levar a um PIB negativo de 0,5% em 2013 e a uma taxa de desemprego de 9,1% no 4º trimestre de 2013, embora apresentando redução no estoque da dívida.

Cenário Abismo Fiscal* Cenário Alternativo**

1.128,0 1.128,0

(US$ bilhões) 641,0 1.037,0

2012 (US$ bi) 487,0 91,0

Crescimento Econômico em 2013 (4T2013/4T2012) -0,5% 1,7%

Taxa de Desemprego (4T2012) 9,1% 8,0%

Dívida Pública Bruta (% PIB) 2012 = 73% 2022 = 58%

2012 = 73%2022 = 90%

Dados em: US$ bilhões e % do PIB

*Congresso implementa todos os cortes de gastos e aumento de impostos **Cortes de gastos e aumento de impostos são parcialmente implementados

Fonte: Congressional Budget Office (CBO)Elaboração: Ministério da Fazenda

Page 130: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

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Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Cenários Possíveis de Desaceleração em Diferentes Regiões (pp)

Impactos globais do “Abismo Fiscal” e da crise na Europa

Os problemas econômicos enfrentados pela zona do euro já têm consequências em várias regiões do mundo. O debate sobre o “abismo fiscal” nos Estados Unidos adiciona mais incerteza na economia global. A expectativa é de que a América Latina seja menos afetada por essas adversidades.

-7

-6

-5

-4

-3

-2

-1

0

América Latin

a

Ásia emergente

Japão

Outros paises

Estados U

nidos

Mundo

Zona do euro centra

l

Zona do euro perif

érica

-2,0

-1,8

-1,6

-1,4

-1,2

-1,0

-0,8

-0,6

-0,4

-0,2

0,0

América Latin

a

Ásia emergente

Japão

Outros paises

Estados U

nidos

Mundo

Zona do euro centra

l

Zona do euro perif

érica

Cenário de Depressão Zona do Euro

(Queda do PIB, desvio percentual em relação ao cenário base 2013)

(Queda do PIB, desvio percentual em relação ao cenário base 2013)

Crise Fiscal dos E.U.A

Dados em: pontos percentuais

Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda

Page 131: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

131

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

China: Crescimento Real do PIB (%)

PIB chinês: crescimento mais moderado

A economia chinesa crescerá menos em 2012, principalmente por conta da queda da demanda global. A expectativa é de retomada, mas em patamares mais modestos do que os registrados em 2010 e 2011. A projeção de crescimento econômico chinês é de 8,1% em 2013.

0

3

6

9

12

15

2013*

2012*2011

2010

2009

2008

2007 2006

20052004

20032002

2001

8,3 9,1 10,0 10,1 11,3 12,7 14,2 9,6 9,2 10,4 9,3 7,7 8,1

Dados em: % a.a

* Previsões do WEO/FMI Outubro de 2012

Fonte: Bloomberg e WEO/FMIElaboração: Ministério da Fazenda

Page 132: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

132

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

China: Índices de Confiança (índice)

China: índices de confiança refletem arrefecimento da atividade

Os índices de confiança chineses estão em tendência de queda desde meados de 2011, reflexo da maior incerteza econômica. O resultado é um menor dinamismo da atividade econômica, já demonstrado pelo menor crescimento do PIB em 2012, que deverá atingir 7,7%, depois de ter alcançados taxas de crescimento bem mais elevadas no passado recente.

90,2

82,9

60

65

70

75

80

85

90

95

100

105

Set 2012

Jun 2012

Mar 2012

Dez 2011

Set 2011

Jun 2011

Mar 2011

Dez 2010

Set 2010

Jun 2010

Mar 2010

Dez 2009

Set 2009

Jun 2009

Mar 2009

Dez 2008

Set 2008

Jun 2008

Mar 2008

Con�ança Mercado Imobiliário Con�ança nos Negócios

Índice de Confiança nos Negócios Índice de Confiança do Mercado Imobiliário

Dados em: índice

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Page 133: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

133

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Taxa de Crescimento Médio, em % a.a (tabela) e em % PIB (gráfico)

China: menos investimentos e mais consumo no médio prazo

Enquanto a demanda global enfraquece, o foco da economia chinesa se torna o mercado doméstico. Assim, um novo modelo econômico está em gestação no país, no qual há uma maior participação do consumo no PIB. Por volta de 2030, esta participação deve ser bem maior do que temos hoje e, por outro lado, haverá queda na participação do investimento.

Período Investimento (crescimento médio)

Consumo Final (crescimento médio)

PIB (crescimento médio)

Taxa de Investimento

1991 - 1995 19,30% 10,70% 12,30% 33%1996 - 2000 8,80% 8,90% 8,60% 34%2001 - 2005 14,60% 8,60% 9,80% 40%2006 - 2010 16,40% 11,10% 11,20% 46%2011 – 2015 6,50% 10,40% 7,80% 44%2016 – 2020 3,20% 9,80% 6,70% 39%

010203040506070

2025 - 20302021 - 20252016 - 20202011 - 20151995 - 2010

Investimento/PIBConsumo/PIB

Fonte: DRC e Banco MundialElaboração: Ministério da Fazenda

Page 134: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)
Page 135: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

135

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Glossário

Glossário - Instituições

ABAL Associação Brasileira do Alumínio

ANA Agência Nacional de Águas

ANFAVEA Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores

BASA Banco da Amazônia

BB Banco do Brasil

BIS Banco de Compensações Internacionais

BM&F BOVESPA Bolsa de Valores de São Paulo

BNB Banco do Nordeste

BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

CMN Conselho Monetário Nacional

CNI Confederação Nacional da Indústria

CONAB Companhia Nacional de Abastecimento

EPE Empresa de Pesquisa Energética

FGV Fundação Getúlio Vargas

FIESP Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

FMI Fundo Monetário Internacional

FUNAI Fundação Nacional do Índio

FUNCEX Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

IPEA O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

MCTI Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

MDA Ministério do Desenvolvimento Agrário

MDS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

MF Ministério da Fazenda

MMA Ministério do Meio Ambiente

MME Ministério de Minas e Energia

NASDAQ National Association of Security Dealers Automated Quotation

OCDE Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico

OGU Orçamento Geral da União

ONU Organização das Nações Unidas

SFB Serviço Florestal Brasileiro

STN Secretaria do Tesouro Nacional

UE União Europeia

UNCTAD Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento

USDA Departamento de Agricultura dos Estados Unidos

Page 136: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

136

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Glossário

Glossário - Termos

BACEN Banco Central do Brasil

BRICS Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul

CAGED Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

CDS Credit Default Swap

CRB Commodity Research Bureau

CRI Certificado de Recebível Imobiliário

DPF Dívida Pública Federal

DPMFi Dívida Pública Mobiliária Federal Interna

FBCF Formação Bruta de Capital Fixo

FED Federal Reserve

FIDC Fundo de Investimento em Direitos Creditórios

FIP Fundo de Investimento em Participações

IED Investimento Estrangeiro Direto

IGP-DI Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna

IGP-M Índice Geral de Preços do Mercado

INCC-DI Índice Nacional de Custo da Construção Civil - Disponibilidade Interna

IOF Imposto Sobre Operações Financeiras

IPA-DI Índice de Preços ao Produtor Amplo - Disponibilidade Interna

IPC-BR Índice de Preços ao Consumidor

IPCA Índice de Preços ao Consumidor Amplo

IPI Imposto Sobre Produtos Industrializados

ISE Índice de Sustentabilidade Empresarial

LOAS Lei Orgânica da Assistência Social

PAA Programa de Aquisição de Alimentos

PAC Programa de Aceleração do Crescimento

PDE Plano Decenal de Expansão de Energia

PIB Produto Interno Bruto

PME Pesquisa Mensal de Emprego

PMI Purchasing Managers' Index

PNAD Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

PRONAF Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar

PRONATEC Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego

RMV Renda Mensal Vitalícia

Selic Sistema Especial de Liquidação e Custódia

TR Taxa de Referência

UHE Usina Hidrelétrica

WEO World Economic Outlook/FMI

UNIDO Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial

Page 137: Economia Brasileira em Perspectiva | 17ª Edição (Dez/2012)

137

Edição Dezembro | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Presidente da República: Dilma Vana RousseffMinistro da Fazenda: Guido MantegaSecretário Executivo: Nelson BarbosaSecretário de Política Econômica: Márcio Holland Chefe de Gabinete: Marcelo Fiche

Produção e ExecuçãoSecretaria de Política Econômica

Conselho EditorialCleomar GomesDanniel LafetáFabio Graner José Gilberto Scandiucci FilhoLígia Ourives

Suporte TécnicoAssessoria de Assuntos Econômicos do Gabinete do MinistroAssessoria de Comunicação Social do Gabinete do Ministro - ACSSecretaria de Assuntos Internacionais - SAIN Secretaria de Acompanhamento Econômico - SEAESecretaria do Tesouro Nacional - STNServiço Federal de Processamento de Dados - SERPRO www.fazenda.gov.br Disponível em: http://www.fazenda.gov.br/ebp

Finalizado em 6 de dezembro de 2012

Ministério daFazenda

ArteProjeto Gráfico: Viviane BarrosArte da capa e entre capítulos: André Nóbrega Diagramação: Alline Luz e Letícia LopesEstagiários de Design: Amanda Martins e Bárbara Vonne