É jesus cristo um deus poderoso - deve-se cre nisso

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É JESUS CRISTO UM dEUS PODEROSO? DEVE-SE CRER NISSO? Edinaldo Nogueira

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As testemunhas de Jeová insistem em ensinar que Jesus não é Deus, mas um deus. Chamam isso de verdade bíblica. Mas, será que há base bíblica para creem em dois deuses? O irmão Edinaldo mostra que isso é um absurdo! Você concorda?

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Page 1: É Jesus Cristo um deus poderoso - Deve-se Cre Nisso

É JESUS CRISTO “UM dEUS

PODEROSO”?

DEVE-SE CRER NISSO?

Edinaldo Nogueira

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

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É JESUS CRISTO “UM dEUS PODEROSO”?

DEVE-SE CRER NISSO?

Edinaldo Nogueira

Rua Codó, n° 341 / Cj. Palmeiras

Cep: 60870 – 340 – Fortaleza/Ce

email: [email protected]

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

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FORTALEZA - 2008

ÍNDICE

Dedicatória

Ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus

Cristo que me concedeu graça. A ele seja

a glória para toso sempre!

À minha digníssima esposa,

Claudete, por sua compreensão e amor; e

aos nossos filhos Renan e Letícia.

Aos meus pais, Paulo e Marleide e

meus queridos irmãos e irmãs.

Às todos os amados defensores da

verdade.

A todos dedico este livro.

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

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ÍNDICE

I. QUEM É JESUS CRISTO?

1. JESUS É UM dEUS PODEROSO?

2. JESUS É UM dEUS FALSO?

3. JESUS É UM SEGUNDO dEUS?

4. JESUS É UM dEUS CRIADO?

5. JESUS É UM DEUS NÃO ADORADO?

a) Que nome os russelitas invocam para serem salvos?

b) Será que Jeová e Jesus são as mesmas pessoas?

6. JESUS É UM DOS FILHOS DE DEUS?

7. JESUS É UM dEUS MENOR?

8. JESUS É UM dEUS DISTINTO?

9. JESUS É UM dEUS A QUEM NÃO SE DIRIGE ORAÇÕES?

10. JESUS É UM dEUS INFERIOR?

a) Jesus é chamado de „Palavra de Deus‟ (Ap 19.13)

b) Outro título que faz de Cristo da mesma substância

divina do Deus Todo-Poderoso é „Emanuel‟, que

significa

„Deus conosco‟ (Mt 1.23).

c) Outro título que comprova a divindade de Jesus é

„Poder de Deus‟.

d) Ainda outro título que atribui à Cristo essência divina

é “Deus Poderoso” encontrado na Escritura

de Isaías 9.6 e 10.21.

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

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11. JESUS É UM OUTRO dEUS?

12. JESUS É UM dEUS IGUAL SATANÁS?

13. SE JEOVÁ DEUS É O ÚNICO DEUS

POR QUE OS RUSSELITAS CHAMAM JESUS DE dEUS?

14. SE JESUS É UM dEUS, ENTÃO EXISTEM DOIS DEUSES?

15. ARGUMENTOS RUSSELITAS CONTRA A DIVINDADE DE JESUS?

a) Primeiro argumento: Se Jesus pôde ser tentando, então

ele não é Deus.

b) Segundo argumento: Jesus é apenas um homem perfeito

c) Terceiro argumento: Jesus é outra pessoa e não o Deus

Todo-Poderoso

d) Quarto argumento: Se Jesus é Deus, como ele pôde ter

morrido?

e) Quinto argumento: Jesus não é Deus, pois é inferior a

Deus em sabedoria, poder e bondade

f) Sexto argumento: a doutrina da divindade de Jesus

é além da compreensão humana

g) Sétimo argumento: Jesus é um deus,

mas não o Deus Todo-Poderoso

16. AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ TRAZEM UM

FALSO TESTEMUNHO DE JEOVÁ

17. A DOUTRINA DA TRINDADE É UMA DOUTRINA PAGÃ?

18. OS RUSSELITAS RECONHECEM QUE JESUS TEM NATUREZA

DIVINA, MAS NÃO É CO-IGUAL COM DEUS, COMO PODE SER

ISSO?

19. CRER EM DOIS DEUSES É PAGANISMO!

a) Como os cristãos crêem em Cristo?

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

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b) Por que os cristãos não cometem idolatria quando

adoram ou „homenageiam‟ a Jesus?

20. O MODO COMO AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ SE REFERE A

CRISTO É CONTRADITÓRIO COM A REVELAÇÃO BÍBLICA

ACERCA DA EXISTÊNCIA DE UM ÚNICO DEUS VERDADEIRO

a) Se Jesus é louvado durante o culto prestado a Deus, o

Pai,

como então ele não é co-participante em sua natureza

divina?

b) Se Jesus é semelhante a Deus, o Pai, como então ele não

é co-participante com Deus em sua natureza divina?

c) Se Jesus é co-participante com Deus em sua natureza

divina, então Jesus é Deus!

d) Se a Jesus é conferido atos divinos, títulos e nomes

divinos, então Jesus é Deus!

II. RESPONDENDO AS PERGUNTAS DA JOVEM

DAIANE INGRID

1. PRIMEIRA PERGUNTA: “SE CRISTO É O FILHO DE DEUS,

ENTÃO ELE NÃO PODE SER DEUS, POIS COMO ELE PODE SER

O FILHO E O PAI AO MESMO TEMPO?”

2. SEGUNDA PERGUNTA: “SE NA ÉPOCA DE JESUS NINGUÉM

MAIS SABIA A PRONÚNCIA DO TETRAGRAMA DIVINO:

YHWH, E NEM JESUS REVELOU. COMO ENTÃO,

HOJE NÓS CHAMAMOS DEUS DE “JEOVÁ”?”

III. QUEM SÃO AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ?

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

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I. QUEM É JESUS CRISTO?

1. JESUS É UM dEUS PODEROSO?

egundo os seguidores de Charles Russel – os

russelitas – mas usualmente conhecidos por

„testemunhas de Jeová‟, Jesus Cristo é

„uma poderosa criatura espiritual‟

(pág.41),„um deus poderoso‟ (pág.202) – as

citações são extraídas do livreto anônimo: „O

Que a Bíblia Realmente Ensina? Publicação

da Torre de Vigia de Bíblias e Tratados.

O ensino não é uma novidade de Russel e seus

adeptos, mas já no século III, um sujeito chamado Ário

ensinava coisa semelhante, assim como também o

gnosticismo nos séculos I e II já falavam de um

„demiurgo‟.

Na página 28 do livreto supracitado encontramos as

seguintes palavras chamando Satanás de „um dos

poderosos filhos espirituais de Deus‟ (pág.28). Se Jesus

pode ser chamado de „deus‟, por ter sido criado como

„poderosa criatura espiritual‟, então Satanás também é um

deus, pois que também é uma criatura poderosa espiritual.

E não apenas Satanás, mas todos os outros „poderosos

filhos de Deus‟, são também chamados de „deuses‟. Assim

os seguidores de Russel escreveram:

S

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„às vezes a Bíblia emprega esse termo [deus]

para referir-se a criaturas poderosas... Visto

que estes são chamados de “deuses”,

poderosos, certamente Jesus pode ser e é “um

deus” (brochura „Deve-se Crer na Trindade?‟

pág.28).

Mas acerca desses „deuses‟, lemos:

„... quando não conhecíeis a Deus, então foi

que trabalhaste como escravo para os que por

natureza não são deuses‟ (Gálatas 4.8) – texto

extraído da „Tradução do Novo Mundo das

Escrituras Sagradas‟ – versão da Bíblia das

Testemunhas de Jeová, que será citado com a

sigla: TNM.

Os anjos e Satanás são chamados de „deuses‟, mas

eles não têm uma natureza divina, e sim angelical. Mas

qual é a natureza de Jesus? Divina ou angelical?

“Por causa de sua posição ímpar em relação

a Jeová, Jesus é um „Deus Poderoso‟

(brochura „Deve-se Crer na Trindade?‟

pág.28).

Então, segundo os russelitas, Jesus não é deus por

natureza, mas devido a sua posição ou relação com Jeová,

ele é chamado de deus –

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„Jesus... é “deus” no sentido de que ele tem

uma alta posição‟ („O Que a Bíblia Realmente

Ensina?, pág.203).

Nesse caso Jesus tem, assim como os anjos e

Satanás, uma natureza angelical. Por isso que os sucessores

de Russel consideram Jesus como:

„um dos filhos espirituais perfeitos‟ de Deus e

o chamam de „anjo principal‟ („O Que a

Bíblia Realmente Ensina?‟, págs. 50,218).

Porém, em lugar nenhum das Escrituras é atribuída a

Jesus uma natureza angelical, mas divina. Como lemos por

exemplo:

„...porque é nele (em Cristo) que mora

corporalmente toda a plenitude da qualidade

divina‟ (Cl 2.9) e „embora existisse em forma

de Deus... que devesse ser igual a Deus‟

(Fl 2.6) – TNM.

Jesus tem a natureza de Deus, por isso que ele é

chamado de „Unigênito vindo do Pai‟ (João 1.14), e „seu

Filho Unigênito‟ (João 3.16). Se Jesus fosse de natureza

angelical, então ele não seria o único Filho de Deus. Se

Jesus é o único gerado por Deus, então isso significa que

Ele foi o único gerado da natureza de Deus, o único que

possui a natureza divina de Deus.

Os anjos foram criados do nada com uma natureza

angelical, os homens foram criados da terra com uma

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natureza humana, mas Jesus é o único que foi gerado da

própria essência divina do Pai, por isso ele é de natureza

divina. Ora se existem bilhões de anjos que têm uma única

natureza – a angelical, e bilhões de homens que têm uma

única natureza – a humana. Por que Jesus, o único gerado

por Deus, não pode ter uma única natureza com o Seu Pai –

a divina?

2. JESUS É UM dEUS FALSO?

ussel e seus seguidores acusam Jesus de ter

uma natureza inferior ao de Seu Pai, mas isso

seria tão ridículo como acusar um filho

humano de ter uma natureza inferior ao de seu pai humano.

Ao inferiorizar a natureza do Verbo de Deus, os russelitas

então acusando ele de um „deus falso‟, pois que só existe

um único Deus verdadeiro e não dois deuses (João 17.3).

Seria a mesma coisa que dizer que Jeová é o Deus

verdadeiro e Jesus o deus falso, pois, que só existe um

único Deus verdadeiro. Ora se Jesus é um Deus de natureza

inferior ao Pai celestial, então Jesus é um deus falso. A fim

de escapar desta verdade, eles escreveram sobre João 17.3,

o seguinte:

„Quaisquer outros referidos por “deuses”

devem ser ou falsos ou meramente um reflexo

do verdadeiro Deus‟ (Raciocínio à base das

Escrituras, pág.403).

R

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Mas Jesus não é nem um deus falso nem „meramente

um reflexo do Deus verdadeiro‟, pois a Escritura diz que

Jesus „é... a representação exata do... próprio ser‟ de Deus

(Hb 1.3 - TNM). Isso seria a mesma coisa que chamar os

anjos de „reflexo de Deus‟, pois, segundo as „testemunhas

de Jeová‟, os anjos são deuses, e logicamente não são

deuses falsos, logo pertencem ao outro grupo de deuses, os

que refletem ao Deus único e verdadeiro. Nesse caso o

Filho não seria a única „representação exata‟ de Deus, mas

também todos os anjos.

Ora, isso derruba por terra todo o capítulo um de

Hebreus, onde o autor defende a superioridade de Cristo

em relação aos anjos. Segundo o escritor sagrado os anjos

são apenas: „espíritos ministradores enviados para servir‟,

mas Jesus, segundo o escritor é o „ó Deus‟, o „Senhor‟

criador de todas as coisas (vv.8-14). Então Jesus não é

Deus na mesma qualidade dos falsos deuses (seja anjos ou

demônios, são falsos, pois que não são Deus de fato), mas

Jesus é Deus na qualidade do Deus único e verdadeiro.

3. JESUS É UM SEGUNDO dEUS?

s „testemunhas de Jeová‟ não podem negar

que as Escrituras chama Jesus de Deus,

„Jesus é um “Deus Poderoso” (brochura

„Deve-se Crer na Trindade?‟ pág.28), assim eles

concordam com os cristãos, porém, ao afirmarem que Jesus

é um deus de categoria menor que o Deus Jeová, eles estão

crendo em dois deuses: Jeová, o Deus Todo-Poderoso e

Jesus, o Deus Poderoso, e não o único Deus verdadeiro.

A

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Porque eles não podem dizer que existe um único

Deus verdadeiro, se eles crêem em dois deuses verdadeiros

ou então Jesus é um deus falso. Se cremos que Jesus é

“deus” apenas porque tem uma posição elevada diante de

Jeová, teremos que crêem também em outros deuses, pois

que está escrito: „Miguel, um dos príncipes supremos‟ (Dn

10.13). Ora se Jesus é Miguel, como crêem os russelitas –

„Miguel não é outro senão o próprio Jesus Cristo‟

(„O Que a Bíblia Realmente Ensina?, pág.219), e por ser

um príncipe supremo ele é um deus, então esses outros

„príncipes supremos‟, de que fala Daniel, de cuja classe

pertence o Miguel, também são deuses. Isso faz do

cristianismo não mais uma religião monoteísta, e sim

politeísta.

Porém, ao cremos que Jesus é Deus por possuir a

natureza do seu Pai, assim como eu sou humano por

possuir a natureza do meu pai, nos resguardar de crê em

dois deuses. Jesus não é um deus inferior, mas „é o

resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu

ser‟ (Hebreus 1.3). „Ele é a imagem do Deus invisível‟ (Cl

1.15), „o Deus Unigênito, que está junto do Pai‟ (João

1.18).

Jesus não é apenas chamado de „Filho Unigênito‟,

como também de „Deus Unigênito‟, confirmando que ele é

Deus não por sua posição diante do Pai, mas por Ele

possuir a natureza do seu Pai. Assim, pois escreveu os

seguidores de Russel:

„o Deus Todo-Poderoso pode corretamente

ser chamado de seu Genitor, ou Pai,

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no mesmo sentido que um pai terrestre, como

Abraão, gera um filho‟ (brochura „Deve-se

Crer na Trindade?‟ pág.16).

Realmente, Isaque não tinha a mesma personalidade

de seu pai, nem a mesma posição, mas tinha a mesma

natureza. Muito embora Jesus não tenha a mesma

personalidade de seu Pai e a mesma posição, contudo ele

tem a mesma natureza.

Ao ter a mesma deidade ou natureza divina de Seu

Pai celestial, confessamos que Jesus é Deus. Porém como

somos proibidos, pelas Escrituras, em cremos em dois

deuses, confessamos que o Pai e o Filho são um só Deus

(João 10.30-36; 5.18).

4. JESUS É UM dEUS CRIADO?

e o Pai é eterno, como escreveu os russelitas:

„...o título “Rei da eternidade” no faz lembrar

que Jeová ...é o único que sempre existiu‟ („O

Que a Bíblia Realmente Ensina?‟ pág.15).

Jesus por possuir a natureza de Seu Pai também é

eterno, por isso que o título „Pai da eternidade‟ ou „Pai

Eterno‟ lhe é atribuído em Isaías 9.6.

A fim de provar que Jesus não é eterno, os russelitas

afirmam:

„...o Filho foi criado... Ele é chamado de

“primogênito de toda criação”, pois foi a

S

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primeira criação de Deus‟ – Colossenses 1.16

(„O Que a Bíblia Realmente Ensina?, pág.41).

Porém, a ênfase de Paulo em Cl 1.15 como a de João

em Apocalipse 3.14, não se refere a natureza do Filho de

Deus, mas sua obra criativa. Paulo o chama de

„primogênito de toda criação‟, não é porque ele foi criado,

mas sim „porque nele foram criadas todas as coisas nos

céus e na terra‟ (v.16). Em João 1.3, lemos: „Todas as

coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do

que existe teria sido feito‟. Esse título é aplicado à ele por

direito „para que em tudo [Cristo] tenha preeminência‟ (Cl

1.18).

Se o título „princípio da criação de Deus‟ (Ap 3.14),

significa que Jesus „teve princípio‟ („O Que a Bíblia

Realmente Ensina?, pág.41). Então o fato de „que Jeová

não teve princípio nem terá fim‟ („O Que a Bíblia

Realmente Ensina?‟, pág.41), será falso, pois que o próprio

Deus afirma: “Eu sou... o Princípio e o Fim‟ (Ap 22.13).

Será que Deus teve princípio e terá fim? Não! Isso, porém,

significa que Deus é a origem de todas as coisas, assim

também o Filho é o „princípio da criação‟ porque todas as

coisas criadas passaram a existir a partir dEle ou por

intermédio dEle. E não porque ele teve „principio de dias‟

(Hb 7.3). Assim o Pai é descrito como Aquele de „quem

vêm todas as coisas‟ e o Filho como Aquele que „por meio

de quem vieram todas as coisas‟ (1 Co 8.6).

Portanto, Deus é „o princípio‟ de todas as coisas,

mas isso não significa que Deus foi criado! E sim que Ele

deu inicio a todas as coisas criadas (Isaías 48.12,13).

Assim, também, „com referência ao Filho, [diz]: Tú, ó

Quem é Jesus Cristo?

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Senhor, lançaste no princípio os alicerces da própria terra,

e os céus são obras das tuas mãos‟ (Hb 1.8,10 - TNM).

Ora, se ao chamar Cristo de „primogênito de toda

criação‟, significa que ele foi criado, então teremos que crê

que Cristo criou a si mesmo, pois as Escrituras é clara em

dizer: „todas as coisas (nos céus e na terra, as visíveis e as

invisíveis) foram criadas por ele (Cristo) e para ele‟(Cl

1.16) e „sem ele, nada do que existe teria sido feito‟ (Jo

1.3). Essas palavras elevam Cristo à incriado como Deus,

Seu Pai (Ap 4.11).

Muito embora não crermos que o Filho foi criado,

todavia afirmamos que Ele foi gerado, não do nada, mas da

própria essência de Deus, assim podemos dizer que o Filho

tem o Seu principio em Deus – „Tu és meu Filho; eu hoje

te gerei‟ (Hb 1.5). Porém, essa geração é eterna, pois lemos

sobre Cristo em Seu estado pré-encarnado, como a

Sabedoria de Deus:

“Desde a eternidade fui ungida, desde o

princípio, antes do começo da terra. Quando

ainda não havia abismos, fui gerada, quando

ainda não havia fontes carregadas de águas.

Antes que os montes se houvessem assentado,

antes dos outeiros, eu fui gerada” (Pv 8.23-

25). O profeta Miquéias diz que as origens de

Cristo „são desde os tempos antigos, desde os

dias da eternidade‟ (Mq 5.2).

Jesus não é um anjo, pois anjos não foram gerados e

sim criados – „Pois a qual dos anjos Deus alguma vez

disse: “Tu és meu Filho; eu hoje te gerei”

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(Hb 1.6). Jesus não é „um dos filhos espirituais de Deus‟,

mas o Filho de Deus! Isso é bem diferente. Os anjos são

filhos por criação, mas Jesus é Filho legitimo, pois é Filho

por geração.

5. JESUS É UM dEUS NÃO ADORADO?

s criaturas não herdam a natureza do Seu

Criador, mas o Filho sim! Os anjos não

podem ser adorados, isso seria uma idolatria,

e a idolatria é condenada nas Escrituras (Ap 19.8,9). Mas

acerca do Filho, lemos: „Todos os anjos de Deus o adorem‟

(Hb 1.6). Se Jesus é um anjo ou uma criatura espiritual, o

próprio Deus será acusado de promover a idolatria, pois

Ele exaltou a Jesus e ordenou que fosse adorado –

„Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e

lhe deu o nome que está acima de todo nome,

para que ao nome de Jesus se dobre todo

joelho, nos céus, na terra, e debaixo da terra‟

(Fl 2.10).

Esse texto é uma citação de Isaías 45.23, referente ao

Deus Todo-Poderoso, mas que aqui Paulo aplica a Cristo –

Isso é uma prova da divindade de Jesus, pois, no contexto

de Isaías 45.23, o Senhor falou: „Porque eu sou Deus, e

não há outro‟[vs.21-23].

Dobrar o joelho é um ato de adoração (At 10.25,26).

Em Apocalipse 5.13,14, o Filho aparece recebendo

adoração em pé de igualdade com o Pai –

A

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„E ouvi toda a criatura que está no céu, e na

terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e

a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que

está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro,

sejam dadas ações de graças, e honra, e

glória, e poder para todo o sempre. E os

quatro animais diziam: Amém. E os vinte e

quatro anciãos prostraram-se, e adoraram ao

que vive para todo o sempre‟. O Filho de Deus

„é digno... de receber... honra, glória e

louvor!‟ (Ap 5.12).

Isso é adoração!!! Será que os russelitas dão a Jesus

„honra, glória e louvor‟? Se eles fizerem isso tendo em

mente que Jesus é um deus criado então eles são acusados

de cometerem idolatria, pois lemos em Isaías 42.8,12: „Eu

sou Jeová. Este é meu nome; e a minha própria glória não

darei a outrem... Atribua-se a Jeová a glória‟ (TNM).

Um anjo ou uma criatura espiritual não pode ser

invocado, isso é um ultraje à santidade de Deus –

„adoraram e serviram mais a criatura do que o Criador‟

(Rm 1.25), porém acerca de Jesus, que não é nem anjo e

nem criatura, lemos: „...todos os que em toda a parte estão

invocando o nome de nosso Senhor, Jesus Cristo‟ (1 Co 1.2

- TNM). Pelo contrário, Deus só recebe glória, louvor e

adoração se forem por intermédio do nome de Jesus –

„E, quanto fizerdes por palavras ou por obras,

fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando

por ele graças a Deus Pai‟ (Colossenses

3:17); „Para que ao nome de Jesus se dobre

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todo o joelho dos que estão nos céus, e na

terra, e debaixo da terra, e toda a língua

confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para

glória de Deus Pai‟ (Filipenses 2.10)* [todas

as citações bíblicas são extraída da Bíblia

Nova Versão Internacional – NVI – salvo se

houver outra indicação]

a) Que nome os russelitas invocam para serem

salvos?

Isso é bastante intrigante, pois, segundo as

Escrituras, Jesus como Filho de Deus é herdeiro do

tetragrama divino ou do Nome divino. Em Joel lemos:

„todo aquele que invocar o nome de YHWH

(usualmente traduzido por Jeová) será

salvo‟(2.32).

Esse texto é aplicado à Jesus Cristo por Paulo em

Romanos 10.9-14:

“A saber: Se com a tua boca confessares a

Jesus como Senhor, e em teu coração creres

que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás

salvo... Porquanto não há diferença entre

judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor

de todos, rico para com todos os que o

invocam. Porque todo aquele que invocar o

nome do Senhor será salvo. Como, pois,

invocarão aquele em quem não creram? e

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como crerão naquele de quem não ouviram? e

como ouvirão, se não há quem pregue?”.

Não há muita importância em sabemos a tradução

correta do tetragrama (YHWH), pois, Deus é invocado e

adorado por intermédio do Nome de Jesus –

„...não há salvação em nenhum outro, pois não

há outro nome debaixo do céu, que tenha sido

dado entre os homens, pelo qual tenhamos de

ser salvos‟ (Atos 4.12 - TNM).

Por isso que os apóstolos pregavam, não o

tetragrama divino, mas o Nome de Jesus (Atos 4.17-19;

5.40-42; 8.12; 19.17; 1 Jo 5.13). A invocação não girava

em torno de que o nome de Deus é Jeová, mas que „Jesus

Cristo é Senhor‟ (Fl 2.11; 1 Co 12.3). Você pode passar o

dia todinho dizendo: „Jeová, Jeová‟, mas sua oração, sua

invocação, sua adoração, só serão ouvidas se for por

intermédio do Nome de Jesus!

É por intermédio do Nome de Jesus que Deus

operava milagres, salvava e perdoava! Os russelitas

introduziram o nome de Jeová em algumas partes do Novo

Testamento sem base nos manuscritos gregos. Por

exemplo, em Tiago 5.14 eles traduziram: „untando-o com

óleo em nome de Jeová (do grego Kyrios)‟. Porém esse

termo „Kyrios‟, traduzido por „Senhor‟, se refere a Jesus

(Tg 2.1), pois, muito embora Deus cure, Ele faz isso por

intermédio do Nome de Jesus (Mc 16.17-18; Lc 10.17;

At 4.30).

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Os apóstolos não tinha problema em aplicar o Nome

divino (YHWH) à Jesus, não que ele fosse Jeová, pois

Jeová (como se traduz usualmente o tetragrama divino) é o

Seu Pai. Mas porque eles compreendiam que o Nome

divino era agora aplicado a Jesus, uma vez que as bênçãos

advindas por esse Nome vêm agora em Nome de Jesus.

Por exemplo, a expressão „Dia de Jeová‟ é chamado

no Novo Testamento de “Dia do Senhor Jesus‟(2 Co 1.14),

Jeová vai agir nesse dia, mas ele vai agir por intermédio de

Jesus. O autor aos Hebreus, por exemplo aplica o texto do

Salmos 102.25: „No princípio, Jeová, firmaste os

fundamentos da terra...‟ à Jesus, dizendo: „Mas a respeito

do Filho, diz: No principio, Senhor, firmaste os

fundamentos da terra‟ (Hb 1.8,10). O salmista diz: „Ó meu

Deus... tú és o mesmo‟ (Sl 102.24,27 - TNM), o autor aos

hebreus aplica esse texto a Cristo: „tu és o mesmo‟

(Hebreus 1.8,12 – TNM).

b) Será que Jeová e Jesus são as mesmas pessoas?

Não!!! Não pode ser! Jeová é o Pai e Jesus é o Filho.

Mas ambos são Deus, pois possuem a mesma natureza

divina. Veja, eu e você somos duas pessoas, mas

possuirmos a mesma natureza, somos humano, somos um

só: somos mortais, imperfeitos e terrenos. Jesus embora

seja distinto de seu Pai como pessoa, ele é eterno, perfeito

e celestial como seu Pai. É importante entendermos isso,

por falta dessa compreensão é que Russel e seus adeptos

escreveram:

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21

„João disse também que o Verbo estava “com

Deus”. Mas como pode uma pessoa estar com

alguém e, ao mesmo tempo, ser essa pessoa?‟

(„O Que a Bíblia Realmente Ensina?‟,

pág.203).

Não pode! E os cristãos não são bobos em dizerem

isso! O texto de João pode ser corretamente traduzido

como „O Verbo estava com Deus e era da mesma natureza

que ele‟ (The Translator‟s New Testament – o grifo é meu),

como reconhece os russelitas ao citar essa tradução na

página 202 do seu livreto „O Que a Bíblia Realmente

Ensina?‟. Jeová Deus não é de natureza angelical nem de

uma deidade inferior, mas de uma natureza divina, ele é

Deus. Assim o Seu Filho „da mesma natureza dele‟

também é Deus. Mas isso não significa que sejam a mesma

pessoa e nem que sejam dois Deuses.

Assim como Adão e Eva são duas pessoas distintas,

mas „uma só carne‟ „porque do homem foi tirada‟ (Gênesis

2.23,24). Assim também o „Deus Unigênito, que está no

seio do Pai‟ é um só com ele, pois do Pai foi gerado – „Eu

e o Pai somos um‟ (Jo 10.30; 1.18), e – „Você não crê que

eu estou no Pai e que o Pai está em mim?‟ (Jo 14.10). Por

isso que „Quem me vê‟, disse Jesus, „vê o Pai‟ (Jo 14.9).

A crença de que Jesus é um deus inferior a Deus,

mas que deve ser invocado, quebra a unicidade de Deus, e

nos lança aos pés do paganismo grego, que crê em Zeus

Quem é Jesus Cristo?

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

22

como deus supremo e em Apolo, seu filho, como um deus

inferior.

Porém, a fé de que Jesus é da mesma natureza de

Seu Pai – Deus de Deus – mantém a natureza indivisível de

Deus intacta, levando-nos a confessar: „um só Deus‟ (Ef

4.6). A fé cristã é a única que dá uma definição correta de

Deus, e nos resguarda de cairmos no “diteísmo” que

confessa dois deuses e do unitarismo que confessa uma só

pessoa na divindade.

O Pai e o Filho são iguais, não apenas por obras ou

por possuírem as mesmas qualidades morais, mas também

por terem os mesmos atributos divinos. Quando Jesus

disse: „Eu e o Pai somos um‟, os judeus compreenderam o

significado dessa expressão por isso disseram:

„Não vamos apedrejá-lo por nenhuma boa

obra, mas pela blasfêmia, porque você é um

simples homem e se apresenta como Deus‟ (Jo

10.30-33).

De fato, João disse que um dos motivos pelo qual, os

judeus odiavam Jesus era porque Jesus „chamava a Deus

de seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus‟ (Jo 5.18). Se

„fazendo-se igual a Deus‟ era uma falsa acusação dos

judeus, como diz os russelitas, e que os trinitaristas apóiam

seus argumentos nessa falsa acusação, então „que Deus era

seu próprio Pai‟, também seria uma falsa acusação dos

judeus. Mas, Jesus realmente dizia que „Deus era seu

próprio Pai‟ (Jo 8.18,19), e o apóstolo João interpretou

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

23

isso como: „fazendo-se igual a Deus‟, o que causava rixas

nos judeus e também nas „testemunhas de Jeová‟!

É interessante que os russelitas traduziram João

10.33, assim:

„Os judeus responderam-lhe: Nós te

apedrejamos, não por uma obra excelente,

mas por blasfêmia, sim, porque tu, embora

sejas um homem, te fazes um deus‟ (TNM).

Os judeus acusavam Jesus de se fazer „um deus‟,

porventura não é isso que as „testemunhas de Jeová‟ dizem

acerca de Jesus?! Porém, Jesus não se fazia um deus, ele

dizia claramente: „Sou Filho de Deus‟ (Jo 10.36 – TNM).

Expressão tal que lhe conferia a natureza divina de Seu Pai.

6. JESUS É UM DOS FILHOS DE DEUS?

título dado a Jesus – „Filho de Deus‟ – não

era algo comum, como por exemplo „Adão‟

é chamado de „filho de Deus‟

(Lc 3.38), e assim também os anjos são chamados de

„filhos de Deus‟ (Jó 1.6), mas esse título dado a Jesus se

refere a Sua natureza divina.

Quando o sumo sacerdote perguntou: „Você é o

Cristo, o Filho do Deus bendito?‟ e Jesus respondeu: „Sou

e vereis o Filho do homem à direita do Poderoso vindo

com as nuvens do céu‟, o sumo sacerdote entendeu o

significado da expressão e disse: „Vocês ouviram a

blasfêmia‟ (Mc 14.61-64).

O

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

24

Será que há alguma blasfêmia em dizer que é „Filho

de Deus‟? Não! Eu, por exemplo, sou filho de Deus. Mas

no caso de Cristo a expressão é bastante forte e

significativa. Porque ele é Filho de Deus de fato. Não no

sentido em que os homens e anjos são filhos de Deus, mas

no sentido de que ele foi gerado por Deus com a natureza

divina de Seu Pai.

Como os líderes religiosos não queriam aceitar esse

fato, diziam: „blasfêmia!‟. Os russelitas escreveram:

„Visto que Jesus foi criado por Deus, ele é

chamado de Filho de Deus. Por razões

similares, outras criaturas espirituais, e até

mesmo o ser humano Adão, são chamados de

filhos de Deus‟ („O Que a Bíblia Realmente

Ensina?‟, pág.41 – o grifo é meu).

Não é nesse sentido que Jesus é Filho de Deus, mas

no fato dele ter sido gerado com a própria natureza de

Deus, algo que nem os anjos e nem os homens possuem. O

autor sagrado escreveu:

„Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono

subsiste pelos séculos dos séculos‟(Hebreus

1:8).

Se Jesus não for realmente Deus isso se constitui

uma blasfêmia, pois o escritor sagrado invoca Jesus como

Deus e aplica à Ele o texto do Salmo 45.6 referente ao

Deus eterno.

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

25

Assim como, por exemplo, a expressão „Filho do

homem‟ refere-se ao fato de Jesus ter assumido a natureza

humana, assim também o título „Filho de Deus‟ refere-se

ao fato de Jesus ter a natureza de Deus. Ao confessarmos

que Jesus Cristo é Filho de Deus estamos reconhecendo

que Jesus é igual ao Seu Pai – Deus (Jo 5.18).

Paulo acreditava assim, pois ele escreveu que Cristo

poderia ter se apegado ao fato dele ser „igual a Deus‟, mas

não fez isso, antes pelo contrário, „esvaziou-se a si

mesmo... tornando semelhante aos homens‟ (Fl 2.6,7). Ele

abriu mão, não de sua natureza angelical, mas de sua

Divindade, pois existindo na „forma de Deus‟, tornou-se

menor do que os próprios anjos de Deus na sua humilhação

humana (Hb 2.9).

Jesus não é „um dos filhos espirituais‟ de Deus,

como crêem erroneamente as „testemunhas de Jeová‟, mas

o Filho de Deus, da mesma natureza de seu Pai.

7. JESUS É UM dEUS MENOR?

alvez nesse momento os seguidores de Russel,

digam:

„A Bíblia ensina claramente que o Pai é maior

do que o Filho (João 14.28; 1 Coríntios 11.3).

Só Jeová é o “Deus Todo-Poderoso” (Gênesis

17.1). Portanto, não há ninguém igual a ele‟

(„O Que a Bíblia Realmente Ensina?‟,

pág.42).

T

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

26

Tradução Novo Mundo

Is 45.22,23: „...eu sou Deus, e

não há outro. Jurei por mim

mesmo ... que diante de mim se

dobrará todo joelho, jurará toda

língua‟ (ver Rm 14.11)

Is 60.1: „Levanta-te... pois

chegou a tua luz, e raiou sobre ti

a própria glória de Jeová‟

Is 40.13: „Quem mediu as

proporções do espírito de Jeová,

e quem, como seu homem de

conselho, pode fazê-lo saber

alguma coisa‟

Sl 102.1,25-27: „Ó Jeová... há

muito lançaste os alicerces da

própria terra e os céus são o

trabalho das tuas mãos. Eles é

que perecerão, mas tu mesmo

continuarás... todos eles se

gastarão como a roupa... mas tu

és o mesmo‟

Jr 17.10: „Eu, Jeová,

esquadrinho o coração, examino

os rins, sim, para dar a cada um

segundo... os frutos das suas

ações‟

Fl 2.10,11: „...a fim de que, no

nome de Jesus, se dobre todo

joelho... e toda língua reconheça

abertamente que Jesus Cristo é

Senhor‟

Ef 5.14: „Por isso ele diz:

Desperta, ó tu que dormes, surge

dentre os mortos, e o Cristo

brilhará sobre ti‟

1 Co 2.16: „Pois quem veio

conhecer a mente de Jeová para

o instruir? Mas nós temos a

mente de Cristo‟

Hb.1.8,10-12: „Mas, com

referência ao Filho:...Tu, ó

Senhor, lançaste no principio os

alicerces da própria terra, e os

céus são obras das tuas mãos.

Eles é que perecerão, mas tu é

que hás de permanecer... como

roupa... eles serão mudados, mas

tu és o mesmo‟

Ap 2.18,23: „Estas coisas diz o

Filho de Deus:... sou eu quem

pesquisa os rins e os corações, e

eu vos darei.... segundo as vossas

ações‟

Claro, que o Pai é maior do que o Filho. Isso não

destrata o fato

de Jesus ter

natureza de

Deus. Veja, eu

tenho a natureza

de meu pai

humano, mas o

meu pai é maior

do que eu, pois

fui gerado pelo

meu pai e não

foi meu pai que

foi gerado por

mim, isso lhe

confere o título

de pai e de

posição de

maior autori-

dade do que a

minha. Mas não

significa, em

hipótese

alguma, que a

minha natureza não seja igual a de meu pai ou que eu seja

dum tipo inferior ao meu pai, como ensinava Hitler, que

considerava o povo alemão de uma raça superior aos

demais homens. É interessante que esse ensino foi

chamado de „arianismo‟, a mesma definição do ensino

originado por Ário, que ensinava que o Filho de Deus era

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

27

inferior, em sua natureza, ao Seu Pai, em que crêem os

atuais arianos, „as testemunhas de Jeová‟. O Filho é de

natureza igual ao Pai, isso é visto claramente quando os

apóstolos chamam Jesus de Deus (João 1.1,14), eles não

pensavam em Jesus como “um deus” distinto de Deus, pois

aplicavam à Cristo textos das Escrituras referente ao Deus

Todo-Poderoso. Confira esses textos em sua Bíblia: Is 45.22,24 c/ Fl. 2.9-10; Is 60.1 c/ Ef 5.14; Is 40.13 c/ 1 Co 2.16;

Sl 102.25-27 c/ Hb 1.8,10-12; Jr 17.10 c/ Ap 2.18,23

Cristo disse a respeito de Sua igualdade com o Pai:

„O que o Pai faz o Filho também faz... para

que todos honrem ao Filho como honram o

Pai. Aquele que não honra o Filho, também

não honra o Pai que o enviou‟ (João 5.19,23).

Porém, como Pessoas distintas, o Pai é maior do que

o Filho. Primeiramente, porque foi o Pai que gerou, ungiu e

enviou o Filho –

„Na verdade, na verdade vos digo que não é o

...enviado maior do que aquele que o enviou‟

(João 13:16).

O Pai é o Deus do Filho (João 20.17), O Filho é

sujeito ao Pai (1 Co 15.27,28). O Filho dirige suas orações

ao Pai (João 17.25). Essa relação entre o Pai e o Filho em

nada afeta o fato do Filho ser consubstancial com o Seu Pai

na mesma natureza divina. Assim como o Presidente de um

país é maior do que o embaixador, mas isso não significa

que ambos não sejam de natureza humana.

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

28

Se humano gera humano, então Deus gera Deus,

porém, somos proibidos pela fé bíblica, de confessar dois

deuses, como faz as russelitas testemunhas de Jeová, por

isso que cremos que o Filho é da mesma substância

indivisível de Seu Pai.

8. JESUS É UM dEUS DISTINTO?

Filho de Deus só poderá cumprir

cabalmente sua missão à altura de Seu Pai se

ele for da mesma natureza de Deus.

Se não for assim, o Filho não pode perdoar

pecados, porque „somente Deus‟ pode perdoar

pecados (Lc 5.20,21);

Se não for assim, se o Filho não é da mesma

natureza divina de Seu Pai, o Filho não

poderá estar ao mesmo tempo em todos os

lugares com os fiéis, porque somente Deus é

onipresente (Mateus 16.20; 28.20; Sl 139.8-

10);

Se não for assim, o Filho não pode conhecer

os pensamentos mais íntimos dos homens,

porque somente Deus é onisciente (Ap 2.23;

Sl 139.1-4);

Se não for assim, se o Filho não é da natureza

do Pai celestial, ele não poderá cumprir seu

papel de „único mediador‟ e „intercessor junto

ao Pai‟(1 Tm 2.5;1 Jo 2.1), pois como ele

poderá ouvir as orações que se fazem

O

Quem é Jesus Cristo?

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

29

constantemente, em todo o lugar, em voz alta

ou em pensamentos, por milhões de pessoas,

dia e noite sem cessar, em Seu nome, para

apresentar essas orações ao Pai, se ele não

for Onisciente e Onipresente, atributos divinos

que só dizem respeito a Deus.

Se não for assim, Pai e Filho de uma só

natureza divina, o Filho não pode ser

chamado de „único Soberano e Senhor‟(Judas

4), porque somente Deus é o único Soberano.

Se o Filho não compartilha da essência divina

de Deus, a sua vinda não pode ser chamada

de „a gloriosa manifestação de nosso grande

Deus e Salvador, Jesus Cristo‟ (Tt 2.13), nem

Pedro poderia escrever: „mediante a justiça

de nosso Deus e Salvador Jesus Cristo‟ (2 Pe

1.1) e nem Paulo „...Cristo, que é Deus acima

de todos, bendito para sempre!‟ (Rm 9.5) e

nem João „... nós estamos naquele que é o

Verdadeiro, em seu Filho Jesus Cristo. Este é

o verdadeiro Deus e a vida eterna‟ (1 João

5.20,21).

Se o Filho não é um com o Pai no que diz respeito a

divindade, então o Espírito de Deus não pode ser chamado

de Espírito de Cristo (Romanos 8.9). Teria que existir dois

Espíritos, assim como segundo as „testemunhas de Jeová‟

existem dois deuses verdadeiros, porém lemos: „há um só

Espírito‟ (Ef 4.4). Ora esse Espírito é o mesmo „Espírito de

Jesus‟ (At 16.6,7), então o Filho e o Pai são um só espírito

divino (João 4.24; 2 Co 3.17).

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30

9. JESUS É UM dEUS A QUEM NÃO SE DIRIGE ORAÇÕES?

sualmente, em sua mania de introduzir o

nome „Jeová‟ no texto grego, os russelitas

traduzem 2 Coríntios 3.17 por: “Jeová é o

Espírito‟ (mais uma vez traduzindo o grego „Kyrios‟

(Senhor), por „Jeová‟, quem gosta disso é os unitaristas).

Aí traduziram o restante do texto:

„E todos nós, ao passo que com rostos

desvelados refletimos como espelho a glória

de Jeová (Kyrios), somos transformados na

mesma imagem‟ (2 Co 3.18 – TNM).

Porém pela base do contexto bíblico desse texto esse

Senhor (Kyrios no grego) é Jesus –

„... vejam a luz do evangelho da glória de

Cristo, que é a imagem de Deus. Pois não

pregamos a nós mesmo, mas Jesus Cristo, o

Senhor (Kyrios)‟ (2 Co 4.4,5).

Quando Paulo diz que „contemplamos a glória do

Senhor‟, esse Senhor é o Cristo, em cuja face resplandece a

„glória de Deus na face de Cristo‟ (2 Co 4.6). Eu não me

incomodo do fato dos russelitas traduzirem „Kyrios‟ por

„Jeová‟, pois assim eles estão apenas reconhecendo que

Jesus é o herdeiro do tetragrama divino, porém, isso é uma

tática para ofuscar a divindade de Jesus.

Por exemplo, eles afirmam que as orações não

podem ser dirigidas a Jesus, mas unicamente a Jeová.

U

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

31

Porém, em 2 Co 12.8, lemos: „Três vezes orei ao

Senhor‟. Infelizmente as „testemunhas de Jeová‟ não

puderam traduzir: „Três vezes orei a Jeová‟. Muito embora

no texto grego esteja: „Kyrios‟, como eles o traduziram

tendenciosamente em outras Escrituras. Pois, o texto é bem

claro que Paulo orou a Jesus. De fato, pela resposta dada,

sabemos que Paulo está dizendo que orou a Cristo:

„Mas ele (o Senhor) disse: Minha graça é

suficiente para você, pois o meu poder se

aperfeiçoa na fraqueza. Portanto, eu me

gloriarei ainda mais alegremente em minhas

fraquezas, para que o poder de Cristo (e não

de Jeová) repouse sobre mim‟ (v.9).

Veja que o „poder de Cristo‟ é sinônimo de „meu

poder‟, logo esse Senhor que fala é Cristo, aquém Paulo

dirige suas orações. Os russelitas se restringem em orarem

a Cristo porque para eles Cristo é uma criatura semi-deus,

assim dirigir suas orações a Cristo seria uma forma de

idolatria.

Mas será que os cristãos cometem idolatria quando

às vezes oram diretamente a Cristo? Não! Lemos por

exemplo:

„O que vocês pedirem em meu nome, eu farei‟

(Jo 14.14).

Estevão, por exemplo, orou: „Senhor Jesus,

recebe o meu espírito‟ (At 7.59).

Paulo orou ao Senhor Jesus (2 Co 12.8,9);

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

32

Invocação é uma forma de oração, Paulo fala

dos „santos‟ que „em toda parte, invocam o

nome de nosso Senhor Jesus Cristo‟ (1 Co

1.2).

Bartimeu suplicou: „Jesus, Filho de Davi, tem

misericórdia de mim!‟ (Mc 10.48).

Um certo leproso aproximando de Jesus

„adorou-o de joelhos‟ e pediu: „Senhor, se

quiseres, podes purificar-me!‟ (Mt 8.2).

Em Ap 5.13,14 é visto „todas as criaturas

existentes‟, orando: „ao Cordeiro sejam o

louvor, a honra, a glória e o poder, para todo

o sempre. Os quatro seres viventes disseram:

“Amém”. É dito que o „Cordeiro‟ é digno „de

receber poder, riqueza, sabedoria, força,

honra, glória e louvor!‟ (Ap 4.12).

Toda adoração - orações e louvores - é dirigida ao

Pai celestial, mas isso deve ser feito sempre „por meio de

Jesus‟, até mesmo uma ação de graça que os cristãos

oferecem a Deus, só terá algum valor se for por meio de

Cristo

(Hb 13.15; 1 Pe 2.5; Rm 1.8; Ef 5.20). Quer dizer, Cristo

participa de todo ato de adoração por ser Filho de Deus. Ao

glorificarmos a Jesus estamos na verdade glorificando ao

Seu Pai celestial, e isso não causa ciúmes em Deus, pois o

Filho é consubstancial com o Pai. Quando glorificamos o

Filho, o Filho oferece aquela glorificação ao Pai –

„...de forma que em todas as coisas Deus seja

glorificado mediante Jesus Cristo, a quem

Quem é Jesus Cristo?

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

33

sejam a glória e o poder para todo o sempre.

Amém‟ (1 Pe 4.11).

Ninguém pode adorar diretamente o Pai, a não ser o

próprio Filho. A nossa adoração será sempre por

intermédio do Filho –

„ao único Deus, nosso Salvador, sejam glória,

majestade, poder e autoridade, mediante Jesus

Cristo, nosso Senhor‟ (Jd 25).

Quando louvamos o Filho, àquele louvor o Filho

dirigi ao Pai, e isso agrada a Deus. Mas ao termos o Pai e o

Filho como dois deuses enfrentamos um dilema, assim

como acontece com os russelitas. Eles, por exemplo,

escreveram:

„No cancioneiro publicado pelo povo de Jeová

em 1905, havia duas vezes mais cânticos

louvando a Jesus do que havia em louvor a

Jeová Deus. No seu cancioneiro de 1928, o

número de cânticos que exaltava a Jesus era

mais ou menos o mesmo que os que exaltavam

a Jeová. Mas no último cancioneiro, de 1984,

Jeová é honrado com quatro vezes mais

cânticos do que Jesus‟ (Revelação – Seu

Grandioso Clímax Está Próximo!, pág.36).

Não há essa competição entre o Pai e o Filho. Esse é

um problema conflitante de adorarem dois deuses. Aquele

que adora o Filho está adorando o Pai –

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„para que todos honrem ao Filho como

honram ao Pai‟ (João 5.23). „Aquele (Jeová

Deus) que está assentado no trono e ao

Cordeiro (Senhor Jesus) sejam o louvor, a

honra, a glória e o poder, para todo o

sempre!‟ (Ap 4.13).

A adoração ao Pai e ao Seu Filho é em pé de

igualdade e não desse modo desdenhoso dos russelitas!

Jesus Cristo participa inerentemente da glória de

Deus! Isaías contemplou a glória de „Jeová‟ e os serafins

adorando:

„Santo, santo, santo é Jeová dos Exércitos, a

terra inteira está cheia da sua glória‟

(Is 6.1-9).

João, falando desse episódio, escreveu: „Isaías disse

isso porque viu a glória de Jesus e falou sobre ele‟ (Jo

12.39-41). Assim Deus é adorado „em Cristo Jesus, por

todas as gerações, para todo o sempre!Amém!‟ (Efésios

3.21).

10. JESUS É UM dEUS INFERIOR?

ão é apenas o título „Filho de Deus‟ que

prova a divindade de Jesus, mas há outros

títulos que une Cristo intrinsecamente com o

Seu Pai no que diz respeito a essência da divindade.

N

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

35

a) Jesus é chamado de „Palavra de Deus‟

(Ap 19.13).

Jesus não é chamado por esse título simplesmente

porque -

„ele falava em nome de Deus... transmitindo

mensagens e instruções aos outros filhos de

seu Pai‟(„O Que a Bíblia Realmente Ensina?‟,

pág.41)

- como crêem as russelitas testemunhas de Jeová.

Senão nesse caso os anjos, profetas e apóstolos seriam,

também, a Palavra de Deus (Hb 1.1). Cristo é a Palavra de

Deus porque ele emana do próprio Ser de Deus. Ele é a

própria palavra de Deus personificada! Por isso que João

escreveu que – “O Logos [ou o Verbo] era divino”, isto é,

„da mesma natureza que‟ Deus („O Que a Bíblia

Realmente Ensina?‟, pág.202). O autor aos hebreus falou

isso em outros termos: „O Filho é... a expressão exata‟ do

ser de Deus (Hb 1.3).

Os russelitas têm que reconhecer isto!

„Esse Filho amado era exatamente como seu

Pai‟ e „esse Filho é um reflexo perfeito do

Pai‟ („O Que a Bíblia Realmente Ensina?‟,

págs.42,43).

E o que Seu Pai é exatamente? Deus! Logo o Filho é

Deus!

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

36

De fato, a Palavra „tornou-se carne‟ e „vimos a sua

glória, glória como do Unigênito (Único gerado) do Pai...

Ninguém jamais viu a Deus, mas o Deus Unigênito, que

está no seio do Pai, o tornou conhecido‟ (João 1.14,18).

Cristo é a Palavra criadora de Deus e por meio dela, Deus

„fez o universo‟ (Hb 1.2).

b) Outro título que faz de Cristo da mesma

substância divina do Deus Todo-Poderoso é

„Emanuel‟, que significa „Deus conosco‟

(Mt 1.23).

Esse título não é um nome pessoal de Jesus, como

Elias, Jeú, Jeremias, etc., mas refere-se a sua natureza

divina. Cristo é o Deus encarnando entre nós. Por isso ele

falou:

„Quem me vê, vê aquele que me enviou‟ (Jo

12.45) e „eu estou no Pai e o Pai está em mim‟

(Jo 14.10).

Isso fala da inerência do Filho no Seu Pai. Falando

ao seu Pai, Cristo disse: „nós somos um‟ (Jo 17.22).

c) Outro título que comprova a divindade de Jesus

é „Poder de Deus‟.

Cristo flui do próprio Deus Todo-Poderoso. O poder

de Deus é todo-poderoso, divino e eterno. Esses atributos

divinos são aplicados à Cristo, quando o chama de „Poder

de Deus‟ – „Cristo é o poder de Deus‟ (1 Co 1.24). Chamar

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

37

Cristo de „criatura poderosa‟, „um deus inferior‟, seria

limitar o poder de Deus.

d) Ainda outro título que atribui à Cristo essência

divina é “Deus Poderoso” encontrado na

Escritura de Isaías 9.6 e 10.21.

A fim de despojar Cristo de sua Deidade, os

russelitas escreveram:

„Isaías meramente profetizou que esse seria

um dos quatro nomes pelos quais Jesus seria

chamado, e na língua portuguesa tais nomes

são escritos com iniciais maiúsculas‟ (Deve-se

Crer na Trindade?, pág.28).

Veja que contradição, os russelitas também

escreveram:

„A Bíblia ensina que Deus tem muitos títulos.

“Deus” e “Senhor” são apenas dois deles...

não são nomes...são títulos‟ („O Que a Bíblia

Realmente Ensina?‟, pág.11).

Então quando a Escritura chama Jesus de “Deus

Poderoso”, não é „um dos quatro nomes pelos quais Jesus

seria chamado‟, mas um título, e se Cristo é intitulado

Deus, então é isso que ele é: Deus. Eles continuam:

„...assim como “rei” e “presidente” são títulos‟. Será que

alguém pode receber o título de „presidente‟, sem ser

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

38

„presidente‟? Será que Cristo pode receber o título de

“Deus”, sem ser Deus? Claro que não!

Outra maneira de driblar esse texto de Isaías 9.6 é

dizer que Jesus é „um deus‟, uma espécie de um deus

inferior ou um segundo deus. Sobre a invocação de Tomé à

Jesus: “Senhor meu e Deus meu!” (Jo 20.28), os

seguidores de Russel disseram:

„Para Tomé, Jesus era como “um deus”,

especialmente nas circunstâncias miraculosas

que provocaram essa sua exclamação‟

(Deve-se Crer na Trindade?, pág.29).

Porém, se Jesus não possui uma natureza divina

como o Seu Pai, então ele é a única pessoa que não poderia

ser chamado de “deus”. E jamais Ele permitiria que os

seus apóstolos se dirigissem à Ele dessa forma como fez

Tomé. A atitude de Cristo no mínimo seria como a de

Paulo em Atos 14.11-15, mas ao não replicar Tomé, ele

prova ser realmente Deus. Pois no próprio livro de Isaías,

lemos:

„...entendam que eu sou Deus. Antes de mim

nenhum deus se formou, nem haverá algum

depois de mim‟ (43.10). „...não há nenhum

outro Deus‟ (45.15)„...não há outro Deus além

de mim... eu sou Deus, e não há outro‟

(45.21,22)„...eu sou Deus, e não há nenhum

outro‟ (46.9).

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

39

Como então pode agora o profeta chamar uma

criatura de „Deus Poderoso‟?

Mesmo assim as „testemunhas de Jeová‟ ensinam

que é uma „harmonia com o ensino da Bíblia‟ chamar

Jesus de „um deus‟, pois –

„as pessoas de Listra chamaram Paulo e

Barnabé de deuses‟ e „referindo-se ao rei

Herodes Agripa I, as multidões gritaram: É

um deus que está falando‟ (Despertai! 22 de

abril de 2005, págs.8,9).

Porém, os russelitas esquecem que Paulo e Barnabé,

gritaram:

„Homens, por que vocês estão fazendo isso?

Nós também somos humanos como vocês...

dizendo-lhes que se afastem dessas coisas vãs

(isto é outros deuses) e se voltem para o Deus

vivo, que fez o céu, a terra, o mar‟ (Atos

14.15).

Eles não disseram:

„Podem nos chamar de deuses, afinal de

contas nós chamamos Jesus de um deus sem

ele ser Deus‟.

E, quanto a Herodes, coitado! „Morreu comido por

vermes‟, pois „não glorificou a Deus‟, mas aceitou ser

chamado de deus (Atos 12.23,23). Ao chamar Jesus de

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

40

„um deus‟, os russelitas se identificam com os pagãos de

Listras que endeusaram Paulo e com as multidões que

veneraram Herodes como deus.

11. JESUS É UM OUTRO dEUS?

ra, uma vez que Jesus é chamado de Deus

nas Escrituras, e em lugar nenhum diz que

ele não é Deus, então isso não significa que

Jesus é um deus à parte, pois ofende ao Deus vivo, mas que

Jesus é um com Deus em Sua essência divina. O próprio

Deus pergunta: „Há outro Deus além de mim?‟. Para as

„testemunhas de Jeová‟ há, eles escreveram:

„...Jesus pode ser e é “um deus” (Deve-se

Crer na Trindade?, pág.28).

Se a Escritura é categórica em dizer: „a Palavra...

era Deus‟ (Jo 1.1), e chama Jesus de „Deus Poderoso‟ (Is

9.6) e „o Deus Unigênito‟ (Jo 1.18), e que ao mesmo tempo

nos fala do: „único Deus verdadeiro‟ (Jo 17.3), „único

Deus sábio‟ (Rm 16.27), „único Deus, nosso Salvador‟

(Jd 25). E que somos proibidos de confessar que há „outro

Deus‟ (Is 45.15), como fazem as „testemunhas de Jeová‟,

então só temos que concluir que Jesus é consubstancial

com Deus em sua unicidade divina. Chamar Jesus de „um

deus‟ é acusá-lo de usurpar contra o seu Pai, pois para o

Seu Pai „...não há nenhum outro Deus‟ (Is 45.15). Talvez

nesse momento, os adeptos de Russel digam:

O

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

41

„Até mesmo Satanás é chamado de “o deus

deste sistema de coisas” (Deve-se Crer na

Trindade?, pág.28).

Mas Deus não compartilha Sua glória, Sua natureza,

Sua adoração com Satanás. Satanás pode ser chamado de

„deus‟, mas é um deus falso, espúrio e mentiroso. Dizer

que Jesus é „um deus‟ é chamá-lo de deus falso e espúrio,

porque só „existe um só Deus‟ – até os demônios sabem

disso – „Você crê que existe um só Deus? Muito bem! Até

mesmo os demônios crêem – e tremem!‟ (Tg 2.19). Nesse

ponto até os russelitas perdem para os demônios, porque

para os russelitas há dois Deuses: Um Todo-Poderoso e o

outro Poderoso –

„Jesus... é “deus”... mas não é... o Deus

Todo-Poderoso‟ („O Que a Bíblia Realmente

Ensina?‟, pág.203).

Então são dois deuses. Isso é paganismo puro!

12. JESUS É UM dEUS IGUAL SATANÁS?

s „testemunhas de Jeová‟ escreveram:

„Sem dúvida há muitos deuses, e como

vimos, os nomes de alguns deles são

mencionados na Bíblia (Jesus, Paulo,

Barnabé e Agripa I). No entanto... Jeová é o

verdadeiro Deus! (1 Rs 18.39). Mas há outro

deus que também tem poder!...esse

A

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

42

deus...é...o anjo rebelde, Satanás, o Diabo

(Despertai! 22 de abril de 2005, págs.9).

Satanás é considerado um deus, não por possuir

atributos divinos, mas porque ele disse de si mesmo:

„Subirei aos céus; erguerei o meu trono acima das estrelas

(anjos) de Deus... serei como o Altíssimo‟ (Is 14.13-14).

Mas como só existe um Deus, Satanás é um deus falso.

Paulo chama Satanás de „deus‟, não por considerá-lo um

ser divino, mas porque Satanás governa este mundo sem

Deus.

Paulo, por exemplo, falou de certas pessoas que era

governadas por seus desejos, dizendo: „cujo deus é o

ventre‟(Fl 3.19). Satanás é o deus deste sistema caído, mas

não é o Deus de Paulo. Quando, porem, Paulo diz que:

„Cristo.. é Deus acima de todos, bendito para sempre! (Rm

9.5), se refere ao fato dele „existir em forma de Deus‟ (Fl

2.6), isto é, da mesma natureza de Deus, e não um segundo

deus – „Para nós, há um só Deus‟, disse Paulo, se referindo

o fato dos pagãos terem outros deuses (1 Co 8.5).

Satanás é na verdade um anjo que se rebelou, mas

por natureza não é deus (Gl 4.8), que tentou usurpar o lugar

de Deus. Assim fará, por exemplo, „o filho da perdição...

ao assentar-se no santuário de Deus, proclamando que ele

mesmo é Deus‟(2 Ts 2.4). Por causa disso tanto Satanás

como o seu filho serão destruídos pelo único Deus

verdadeiro.

Se Jesus é deus da mesma qualidade que Satanás

„uma criatura espiritual poderosa‟, as Escrituras estarão

induzindo os adoradores do único Deus a prestarem culto a

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

43

uma criatura. E Deus jamais permitirá tal coisa! Quando

por exemplo o autor sagrado escreveu:

„...e ainda, quando Deus introduz o

Primogênito no mundo, diz: „Todos os anjos

de Deus o adorem‟ (Hb 1.6).

O escritor faz uma citação das Escrituras que dizem

respeito a Deus Jeová. O texto se encontra em Dt 32.39,43:

„Vejam agora que eu sou o único, eu mesmo.

Não há Deus além de mim... Cantem de

alegria, ó nações com o povo dele (de Deus) e

todos os anjos o adorem‟ (segundo a Septuaginta

e os manuscritos do mar Morto, que o escritor de

Hebreus teve acesso – confira nas notas de rodapé da

Bíblia NVI – Nova Versão Internacional).

Veja que no versículo 39, Deus se apresenta como

„o único Deus‟ e que „não há Deus além‟ dele, Deus não

pode agora apresentar aos seus anjos e ao Seu povo um

deus que deve ser adorado.

As „testemunhas de Jeová‟ a fim de manter Sua

crença em dois Deuses, diz que a palavra „adorar‟ em

Hebreus 1.6, deve ser traduzida por: „lhe prestem

homenagem‟ (Raciocínio à base das Escrituras, pág.216).

A mesma coisa que os padres católicos dizem quando

perguntam se eles adoram as imagens!

Quer dizer que a Jeová, Deus Todo-poderoso eles

adoram, enquanto que Jesus, Deus Poderoso, eles prestam

homenagem. Essa tradução está incorreta. Pois o texto que

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o escritor de Hebreus cita, de Dt 32.43, refere-se a Jeová, o

único Deus: „e todos os anjos o adorem‟, e se agora é

aplicado a Cristo, então ele é um só Deus com o único

Deus. Caso contrário, Jeová também é apenas

homenageado pelos anjos.

Todavia, o termo grego para „adorar‟ em Hebreus

1.6, aparece em Mt 4.10: „Adore o Senhor, o seu Deus, e só

a ele preste culto‟. Além do termo se referir a um ato mais

superior do que uma simples homenagem, ainda coloca

Deus como o único merecedor desse ato. E se Cristo é visto

aqui recebendo esse ato dos próprios anjos, que cabe a

Deus somente, ele é um com esse Deus.

Caso contrário, Deus estaria fazendo de uma

„criatura‟, Jesus, o que não permitiu a outra criatura,

Satanás. Por que? Porque Jesus não é um anjo, nem um

semi-deus, nem tampouco um deus poderoso, mas o Filho

de Deus, da mesma essência divina de Deus. E assim Deus

não será acusado de elevar uma criatura a categoria de

Deus, algo repugnante ao próprio Deus – „eu sou Deus e

não há nenhum outro‟ (Is 45.15) e terminantemente

proibido por ele (Êx 20.3).

Ao dizer que Jesus é um “deus” na mesma qualidade

dos seres espirituais como anjos e demônios, atribuem a

esses seres as mesmas coisas que diz respeito a Cristo. Será

que os anjos existem em forma de Jeová Deus, como Paulo

disse que „Cristo, existindo em forma de Deus‟? Será que

Satanás antes de ser Satanás era também a „imagem do

Deus invisível‟? Não! Mil vezes não! Se esses termos se

referem somente a Cristo, então ele não é deus „semelhante

a um deus‟, mas Deus semelhante ao Seu Pai, único Deus

verdadeiro.

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13. SE JEOVÁ DEUS É O ÚNICO DEUS POR QUE OS

RUSSELITAS CHAMAM JESUS DE dEUS?

o afirmarem que „Jesus não é Deus‟ e depois

reconhecerem que „Jesus é “um deus” não

só é contraditório com as Escrituras como

também desonra o Filho de Deus, que fala de Seu Pai como

o „Deus único‟ (Jo 5.44), e desonra o próprio Deus que

ordenou: „Não terás outros deuses diante de mim‟ (Êxodo

20.3). As „testemunhas de Jeová‟ tem outro deus diante de

Jeová, o único Deus verdadeiro, pois afirmaram: „Jesus é

um deus poderoso‟. Os russelitas pensam que estão

trazendo um conhecimento exato acerca de Jeová e Jesus.

Mas não estão! Pois, Jesus não pode ser „como os anjos,

uma pessoa individual, criada por Deus (Deve-se Crer na

Trindade?, págs. 1,19,28), e ser ao mesmo tempo chamado

de „Deus Poderoso‟. Isso quebra a doutrina básica: „Deus é

apenas um‟ (Gálatas 3.20). Paulo define a fé cristã assim:

„... mesmo que haja os chamados deuses, quer

no céu, quer na terra (como de fato há muitos

“deuses” e muitos “senhores”), para nós,

porém, há um único Deus, o Pai... e um só

Senhor, Jesus Cristo‟ (1 Co 8.5,6).

Para os pagãos há outros deuses, mas para os cristãos

há apenas „um único Deus‟. Ao chamarem Jesus de „deus‟,

os russelitas se afastam dos cristãos, pois para os cristãos

verdadeiros „só existe um Deus‟ (1 Co 8.4). A fim de

manter sua crença em um deus inferior além de Jeová

Deus, o único Deus, eles escreveram acerca de Isaías 46.9:

A

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46

„Eu sou Deus, e não há nenhum outro‟: „Mas

isso não quer dizer que Jeová jamais causasse

que existesse alguém que fosse corretamente

mencionado como sendo um deus‟ (Raciocínio

à base das Escrituras, pág.406).

As „testemunhas de Jeová‟ preferem dizer que Deus

não se expressou corretamente, do que admitir que sua

crença em um segundo deus é falsa!

Por isso que a maneira como os cristãos

compreendem a divindade de Deus não afeta a Sua

unicidade. Os russelitas nos acusam, dizendo:

„visto que o Verbo é chamado de Deus, alguns

concluem que o Filho e o Pai têm de ser parte

do mesmo Deus‟ („O Que a Bíblia Realmente

Ensina?‟, pág.202).

Porém, essa é a definição mais coerente com

as Escrituras. Pois, afirmar que Jesus é „um

deus‟ a parte do „único Deus‟, contradiz Deus

que disse: „além de mim não há outro deus‟.

Se Jesus não é consubstancial com Deus na

Sua natureza divina, pelo fato do Pai, ser

chamado de „único Deus‟, então Deus não

pode ser também chamado de Senhor, pois, só

há -„um só Senhor, Jesus Cristo‟ (Ef 4.4 c; 1

Co 8.4), o único Soberano e Senhor‟ (Jd 4).

„...Senhor Jesus Cristo...é o bendito e único

Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos

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senhores, o único que é imortal‟ (1 Tm

6.15,16), „o Senhor da glória‟ (1 Co 2.8).

Se os russelitas acusam os trinitaristas de crêem em

„três deuses‟, eles não estão muito longe deles, pois de

igual modo crêem em dois deuses. Porém, a acusação

contra os trinitaristas é infundada, pois eles crêem em um

único Deus subsistente eternamente em três Pessoas.

Enquanto que os russelitas são descarados em afirmarem

que Jesus é „um deus‟, mas de natureza inferior a Jeová, „o

Deus‟.

14. SE JESUS É UM dEUS, ENTÃO EXISTEM DOIS

DEUSES?

s „testemunhas de Jeová‟ acusam a própria

Bíblia de ensinar tal absurdo:

„Fala-se de Jesus na Bíblia como “um deus”,

até mesmo um “Deus Poderoso” (João 1.1; Is

9.6) (Raciocínio à base das Escrituras,

pág.125).

Em vez deles entenderem esses textos como uma

prova da divindade de Jesus, como um Filho igual a Deus

Seu Pai, preferem taxar Jesus de „um deus‟, induzindo a

crença em dois Deuses, algo totalmente contrário ao ensino

das Escrituras.

Os argumentos usados pelos russelitas a fim de

provarem que Jesus é um deus, mas não Deus, são contra

A

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48

Cristo como Pessoa distinta de Seu Pai e contra a natureza

humana de Cristo, assumida na Sua encarnação. Alguns

desses argumentos são usados pelos trinitaristas contra os

unitaristas a fim de provar que Jesus embora seja Deus é

uma pessoa distinta de Seu Pai. Portanto, tais argumentos

não afetam a natureza divina de Cristo.

Ora, como Filho de Deus, muito antes de Sua

encarnação, Jesus já era subordinado ao Seu Pai como

pessoa distinta dEle. Depois que lhe foi acrescentado a

humanidade, tornando Cristo cem por cento homem, ele

abriu mão de muitas prerrogativas divinas, sem

necessariamente deixar de ser divino. Por exemplo, Cristo

como homem ele sentiu sede, fome e cansaço literalmente!

Isso foi possível! Porém, como Deus ele é a Água da Vida,

o Pão da Vida e o Alívio dos cansados e oprimidos.

Paulo escreveu:

„é grande o mistério da piedade: Deus foi

manifestado em corpo (carne) (1 Tm 3.16

NVI).

Aqueles que não -

„confessam que Jesus Cristo veio em corpo

(carne). Tal é o enganador e o anticristo‟

(2 Jo 7).

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15. ARGUMENTOS RUSSELITAS CONTRA A DIVINDADE

DE JESUS?

ejamos agora alguns argumentos dos

russelitas contra a divindade de Cristo,

ignorando sua distinção do Pai como pessoa

e como homem na Sua encarnação:

a) Primeiro argumento: Se Jesus pôde ser

tentando, então ele não é Deus.

Os russelitas escreveram:

„Em Mateus 4.1, fala-se de Jesus como sendo

“tentado pelo Diabo”... Satanás tentava

induzir Jesus a ser desleal a Deus... Assim, se

Jesus tivesse sido Deus, não poderia ter sido

tentado‟(Deve-se Crer na Trindade?, pág. 14).

Se esse argumento prova que Jesus não é Deus,

então Jesus também não é, o que os russelitas ensinam que

ele é:

„um deus... [e que] tem uma posição bem

superior à de... Satanás‟ e que „[os anjos]

foram todos criados através do “unigênito”,

que foi o único gerado diretamente por

Deus‟(Deve-se Crer na Trindade?, pág.16).

Pois, segundo essas palavras, Satanás era apenas

uma criatura feita por Cristo pré-encarnado, e assim não

V

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50

representaria para Cristo tentação alguma. Como Satanás

pode „induzir Jesus a ser desleal a Deus‟, se Jesus é „bem

superior‟ a Satanás? Porque Jesus estava em seu estado

humano, e como homem „foi feito menor do que os anjos‟

(Hb 2.9). E „como nós, passou por todo tipo de tentação,

porém, sem pecado‟ (Hb 4.15).

De modo que a tentação de Satanás foi para que

Jesus deixasse de lado a sua humanidade e provasse ser

“Filho de Deus‟ em Sua divindade, Jesus renunciou tal

coisa, embora fosse realmente Filho de Deus, da mesma

natureza de Seu Pai (Mt 4.3; Fl 2.5,6).

b) Segundo argumento: Jesus é apenas um

homem perfeito

Outro argumento dos russelitas contra a divindade de

Jesus é esse:

„Jesus, nada mais e nada menos do que um

homem perfeito... Se Jesus, no entanto, fosse

parte de uma Divindade, o preço de resgate

teria sido infinitamente superior ao que a Lei

do próprio Deus exigia... Foi apenas um

humano perfeito, Adão, quem pecou no Éden,

não Deus‟ (Deve-se Crer na Trindade?,

pág.15).

Até parece que esse argumento fútil prova alguma

coisa, mas não prova nada, apenas contradiz o que os

próprios seguidores de Russel ensinam acerca de Jesus.

Mesmo Jesus sendo o que eles dizem ser:

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51

„Jesus é um deus no sentido de que ele é um

ser divino‟ (Despertai! 22 de abril de 2005,

pág.9),

„O preço de resgate‟ continua „infinitamente

superior‟, pois Adão era um „homem perfeito‟ e não „um

ser divino‟. Sim, quem pecou no „Éden, não [foi] Deus‟,

mas também não foi „um ser divino‟.

Se é essa a mentalidade, então Jesus serviu de preço

de resgate para os anjos que são, segundo os russelitas,

como Jesus „seres espirituais criados‟. Agora se Jesus

sendo „um ser divino‟, não impediu que ele se tornasse „um

preço de resgate‟ para os homens, a mesma verdade vale

pelo fato de Jesus ser divino por participar da natureza

essencial de Deus. Isso não impediria que ele se tornasse

um preço de resgate para os homens.

Por que Jesus estava habilitado para ser o nosso

resgate, mesmo sendo Deus? Porque segundo o autor

sagrado –

„...os filhos são pessoas de carne e sangue, ele

(Jesus) também participou dessa condição

humana, para que, por sua morte... libertasse

aqueles [que eram] escravizados pelo medo

da morte... Por essa razão era necessário que

ele se tornasse semelhante a seus irmãos em

todo os aspectos ... para fazer propiciação

pelos pecados do povo‟ (Hb 2.14-18).

Jesus „embora sendo Deus‟ assumiu forma de

homem, „tornando-se semelhante aos homens‟ (Fl 2.5

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NIV). „...quando Cristo veio ao mundo disse: Sacríficio e

oferta não quiseste, mas um corpo me preparaste‟ (Hb

10.5). Por isso pode legalmente ser chamado de „segundo

homem‟ (1 Co 15.47).

c) Terceiro argumento: Jesus é outra pessoa e

não o Deus Todo-poderoso

Os russelitas argumentam ingenuamente :

„Jesus mostra aqui [em João 8.17,18] que ele

e o Pai, isto é, o Deus Todo-poderoso, têm de

ser duas pessoas distintas, pois, senão, como

haveria realmente duas testemunhas‟ (Deve-se

Crer na Trindade?, pág.17).

Claro, lógico! Existem „duas pessoas distintas‟, o

que não existem são dois deuses distintos, pois, o Deus

Todo-poderoso disse: „não há outro Deus além de mim‟ (Is

45.15). „Só existe um Deus‟ (2 Co 8.4), e não dois como as

„testemunhas de Jeová‟ ensinam:

„Jesus é um deus, mas não o Deus Todo-

Poderoso‟(Despertai! 22 de abril de 2005,

pág.8,9).

Ora, se existem apenas um único Deus, o Pai, e se

Jesus é distinto dEle como pessoa, e ao mesmo tempo

disse: „Eu e o Pai somos um‟(Jo 10.30). Então, só temos

que entender que o Pai e o Filho, embora sejam pessoas

distintas uma da outra, são da mesma essência divina.

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O Pai gerou o Filho de Sua própria natureza, por isso

que o Filho é Deus, e não „um deus‟ com natureza

angelical, pois está escrito: „A qual dos anjos Deus alguma

vez disse: “Senta-se à minha direita‟ (Hb 1.13). Não!

Essas palavras nunca foram dirigidas a uma criatura

espiritual, mas àquele que é Deus como Seu Pai!

É tão errado dizer que Jesus e Deus são a mesma

Pessoa quanto é errado dizer que Jesus é um deus diante de

Deus, pois as Escrituras não permitem tais crenças

contraditórias!

Se Jesus é Deus, por que a Escritura chama o Pai de

único Deus? (Jo 17.3; 1 Co 8.6; Ef 4.6). Porque o Pai é o

representante supremo da divindade, de onde se originou o

Filho, pela mesma razão o Pai é chamado de „o Deus de

nosso Senhor Jesus Cristo‟(Ef 1.3,17). Porém, essas coisas

não transformam Jesus em um deus além desse único Deus,

pois Jesus é da mesma natureza de Seu Pai, por isso, pode

ser chamado corretamente de Deus – „Mas a respeito do

Filho diz: Ó Deus, o teu trono subsiste para todo o sempre‟

(Hb 1.8).

d) Quarto argumento: Se Jesus é Deus, como

ele pôde ter morrido?

Esse é outro argumento sagaz, assim escreveram:

„Depois de morrer, Jesus ficou no túmulo por

partes de três dias. Se ele fosse Deus,

Habacuque 1.12 estaria errado ao dizer: “Ó

meu Deus, meu Santo, tu não morres”‟ (Deve-

se Crer na Trindade?, pág.18).

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Confundir a humanidade de Cristo com a Sua

divindade não prova nada. Se „Jesus Cristo é um deus‟...

bem superior [a] anjos‟, como crê os russelitas (Deve-se

Crer na Trindade?, pág.28), como ele pôde ter sentido

sede? Os anjos sentem sede? (Jo 19.28). Como ele pode ter

tido fome, os anjos têm fome? (Mt 21.18). Como Jesus

pode ter sentido dor, se ele „é um deus... bem superior aos

anjos‟? Anjos sentem dor? Enfim, como Jesus, que

segundo os russelitas, „é um deus poderoso‟, muito mais

superior do quer qualquer outra „criatura espiritual no

céu‟, pode ter morrido, se os anjos não morrem (Lc 20.36).

Essas coisas não podem negar a divindade de Cristo,

senão os próprios russelitas estariam errados em dizer:

„Jesus é um deus no sentido de que ele é um

ser divino (Despertai! 22 de abril de 2005,

pág.9)‟.

Como pode um „ser divino‟ morrer? Se ele não pode

ser Deus porque sofreu a morte, ele também não pode ser

„um ser divino‟. Se Jesus é „deus‟ como os anjos e

demônios são „deuses‟, então anjos e demônios são

também seres divinos. Que pluralidade de deuses! Até

parece o olimpo grego e o panteão romano!

Só há uma resposta para essa parafernália causada

pelas „testemunhas de Jeová‟ :

„Cristo Jesus existindo na forma de Deus...

tornou-se semelhante aos homens‟ (Filipenses

2.5-6).

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Jesus não existia na forma de um deus, de um anjo,

mas na forma de Seu Pai: Um espírito eterno, invisível e

supremo, mediante Sua encarnação tornou-se „à

semelhança do homem pecador‟ (Rm 8.3), „por um pouco

foi feito menor do que os anjos‟ (Hb 2.9), e experimentou a

morte „ por todos‟ (2 Co 5.15; Hb 2.9). Porém, isso não

nega a Sua divindade com o Pai.

e) Quinto argumento: Jesus não é Deus, pois é

inferior a Deus em sabedoria, poder e

bondade

Outros argumentos espúrios para denegrir a „imagem

do Deus invisível‟, Cristo (Cl 1.15), são aqueles que dizem:

„ele não sabia tudo o que Deus sabia‟ baseado

em Mc 13.32; „Se Jesus fosse o Deus Todo-

Poderoso, seria de sua alçada conceder‟ os

pedidos da mãe de Tiago e João (Mt 20.23).

„ninguém é tão bom como Deus, nem o

próprio Jesus‟ baseado em Mc 10.18 (Deve-se

Crer na Trindade?, pág.17-19).

Será que tudo isso nega a divindade de Jesus? Não!

Simplesmente, ele estava tendo uma atitude humilde, pois

„não considerou que o ser igual a Deus era algo a que

devia apegar-se‟. Isso nos ensina que „humildemente

considerem os outros superiores a si mesmos‟ (Fl 2.2-6).

Foi isso que Jesus fez, considerou o Seu Pai superior a si

mesmo, muito embora fosse igual a Deus, seu Pai. Se ele

não fosse „igual a Deus‟, de fato, Paulo não teria dito: „mas

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esvaziou-se a si mesmo‟ (v.7). Pois, não faria sentido

nenhum esse exemplo de Cristo, já que Jesus já era inferior

a Deus, não precisava esvaziar-se, pois já era vazio das

prerrogativas divinas antes de tornar-se homem.

Mas quando o texto diz que Jesus „subsistia na

forma de Deus‟ e depois „sendo encontrado na forma

humana (v.8), prova que Ele era Deus tanto quanto era

homem. Assim como a „forma humana‟ lhe deu „aspectos

humanos‟, como mortalidade, limitação, necessidades

físicas, etc, assim também a „forma de Deus‟ lhe confere

atributos divinos, como eternidade, transcendência,

onisciência, onipotência, invisibilidade, etc, dessas coisas

Cristo esvaziou-se e tornou-se homem mortal, visível e

limitado em seu entendimento e no espaço por amor a nós

e a Deus, seu Pai.

f) Sexto argumento: a doutrina da divindade de

Jesus é além da compreensão humana

Os russelitas taxam a doutrina de que o Pai e o Filho

são

„igualmente Deus, possuindo as mesmas

qualidades inerentes, mas pessoas realmente

distintas, conhecidas por suas características

pessoais‟(Despertai! 22 de abril de 2005,

pág.6), de „além da compreensão da razão

humana‟, uma „doutrina confusa‟.

Eles disseram:

„a própria revelação divina não permite tal

conceito sobre Deus: “Deus não é Deus de

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

57

confusão” (Deve-se Crer na Trindade?,

págs.4,5).

Mas será que dizer que um pai e um filho são

igualmente homem, possuindo as mesmas qualidades

inerentes, mas que são pessoas realmente distintas é um

ensino que vai além do raciocínio? Será que dizer que duas

pessoas possuem a mesma natureza humana é uma

confusão? Não! De igual modo dizer que Jesus e Jeová,

duas pessoas distintas, possuem a mesma natureza divina

não se constitui algo ilógico e confuso.

Confusão é dizer que há dois deuses: Jeová, o Deus

Todo-Poderoso e Jesus um deus poderoso. Mas como pode

ser isso? Se o próprio Deus Todo-Poderoso disse:

„Antes de mim nenhum deus se formou, nem

haverá algum depois de mim‟ (Isaías 43.10),

„Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora

de mim não há Deus‟ (Isaías 44:6) „não há

outro Deus além de mim... eu sou Deus, e não

há outro‟ (Isaías 45.21,22).

Se Jesus é apenas „uma das criaturas poderosas de

Deus‟, ele não pode ser chamado em hipótese alguma de

„deus‟. Pois isso causa uma confusão e „Deus não é Deus

de confusão”. Como pode esse „deus‟ menor e inferior,

essa „criação espiritual‟ ter sido um „mestre-de-obras‟,

„sócio minoritário‟ de Deus na criação de todas as coisas,

se o próprio Deus Todo-Poderoso disse:

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

58

„Eu sou o Senhor, que fiz todas as coisas, que

sozinho estendi os céus, que espalhei a terra

por mim mesmo‟ (Isaías 44.24).

Enquanto que está escrito: „todas as coisas foram

criadas por (Cristo) e para ele‟ (Colossenses 1.16). Cristo

é esse Senhor que criou todas as coisas sendo um só Deus

com Jeová Deus (Hebreus 1.8,9-12).

A doutrina de Russel é que é uma confusão e um

devaneio! Eles afirmam que „Jesus é um “Deus

Poderoso”, logo depois questionam „se Jesus fosse Deus...‟

e então „Jesus, nada mais e nada menos do que um homem

perfeito‟, e então poucas páginas a frente, eles dizem:

„Jesus pode ser e é “um deus”. Mas que confusão! (confira

essa confusão na brochura: Deve-se Crer na Trindade?).

g) Sétimo argumento: Jesus é um deus, mas

não o Deus Todo-Poderoso

A fim de provar que Jesus „era um deus‟, mas „não o

Deus Todo-Poderoso‟, os russelitas escreveram acerca de

João 1.1 –

„Se esse versículo for interpretado com a

intenção de mostrar que Jesus é o próprio

Deus Todo-Poderoso, isso irá contradizer a

declaração anterior, “o Verbo estava com

Deus‟. Se uma pessoa está “com” a outra,

elas não podem ser a mesma pessoa. Muitas

traduções da Bíblia, portanto, fazem distinção

para tornar claro que o Verbo não era o Deus

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

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Todo-Poderoso. Por exemplo, algumas

traduções da Bíblia dizem o seguinte: “a

Palavra era um deus” (Despertai! 22 de abril

de 2005, pág.8).

Em lugar nenhum dos seus escritos, os trinitaristas

afirmam que Pai e Filho são a „mesma pessoas‟, pelo

contrário, dissemos terminantemente, que o Pai e o Filho,

são „pessoas realmente distintas‟ (veja na própria

Despertai! de 22 de abril de 2005, pág.6, onde os

russelitas citam a nossa doutrina).

Quem afirma que o Pai e o Filho são as mesmas

pessoas são os unitaristas. Por outro lado, os trinitaristas

não crêem que Jesus era „um deus‟, pois assim, haverá dois

deuses distintos, como crêem os russelitas. Por isso que

consideramos como falsa essas traduções da Bíblia que

traduz João 1.1 por „a Palavra era um deus‟, pois Jeová

disse: „Antes de mim nenhum deus se formou, nem haverá

algum depois de mim‟ (Isaías 43.10).

De fato, „se uma pessoa está com a outra, elas não

podem ser a mesma pessoa‟, mas podem ter a mesma

natureza. Por isso entendemos que quando as Escrituras

chamam Jesus de „Deus‟ está nos ensinando que ele tem a

mesma natureza de Seu Pai, e não que ele seja um deus

inferior. Podemos interpretar João 1.1, assim: a Palavra

estava com Deus, e a Palavra era da mesma natureza de

Deus. Portanto, era Deus consubstancial com o Seu Pai.

Pois como pode habitar em uma „criatura‟, „toda a

plenitude da divindade‟ (Cl 2.9)?

A subordinação do Filho ao Pai não faz dele um deus

inferior à parte, pois não existem dois deuses, mas

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

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confirma Sua distinção como Pessoa, pois muito embora

ele seja da mesma natureza do Pai, ele não é o Pai.

16. AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ TRAZEM UM FALSO

TESTEMUNHO DE JEOVÁ

s russelitas se auto-denominaram

„Testemunhas de Jeová‟, „em 1931... em um

congresso em Columbus, Ohio, EUA‟

(Revelação Seu Grandioso Clímax Está Próximo, pág.36).

Mas eles estão trazendo um testemunho confuso e falso

acerca de Jeová, por isso eu os chamo de falsas

testemunhas de Jeová. O texto de Isaías 43.10, diz

claramente:

“Vocês são minhas testemunhas, declara

Jeová... e entendam que eu sou Deus. Antes de

mim nenhum deus se formou, nem haverá

algum depois‟.

Então os russelitas são uma falsa testemunha de

Jeová, pois afirmam:

„o superior Jesus no céu pode corretamente

ser chamado de “deus” (Deve-se Crer na

Trindade?, pág. 29) e „Jesus é um deus no

sentido de que ele é um ser divino‟ (Despertai!

22 de abril de 2005, pág.9) e também „Jesus, a

Palavra, é “deus” no sentido de que ele tem

uma alta posição, mas não é o mesmo que o

O

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

61

Deus Todo-Poderoso‟ (O que a Bíblia

Realmente Ensina, pág.203).

Porém, as verdadeiras testemunhas de Jeová são os

cristãos, pois publicam: antes de Deus nenhum deus se

formou e nem haverá algum depois! O nosso Deus é o

único Deus verdadeiro! Jesus Cristo não é um “deus” que

foi formado, mas consubstancial com esse único Deus. Isso

mantém o testemunho de Deus verdadeiro.

„Se alguém chegar a vocês e não trouxer esse

ensino, não o recebam em casa nem o saúdem.

Pois quem o saúda torna-se participantes das

suas obras malignas‟ (2 Jo 10,11).

É um paganismo maligno crê que além de nosso

único Deus, há um outro deus! E os russelitas ainda têm a

petulância em dizer que chamar Jesus de “um deus”, está

em harmonia... com a Bíblia‟, (Despertai! 22 de abril de

2005, pág.9), mas a própria Bíblia diz: „só existe um Deus‟

(2 Co 8.4). Na verdade esse ensino russelita está em

desarmonia com a Palavra de Deus.

As falsas testemunhas de Jeová consideram que

estão promovendo a „adoração pura‟. Mas que adoração

pura é essa que ensina dois Deuses: o Pai, como Deus

Todo-Poderoso e o Filho como Deus Poderoso. Não

podemos „prestar serviço sagrado‟ a dois deuses. Jesus

disse: „Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará

um e amará o outro‟ (Mt 6.24). O culto deve ser exclusivo

ao único Deus, sem espaço para outro ser divino à parte de

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

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Deus. „Pois está escrito: Adore o Senhor, o seu Deus, e só

a ele preste culto‟ (Mt 4.10).

Os russelitas, que se consideram „testemunhas de

Jeová‟, estão prestando culto a dois Deuses, pois assim

escreveram:

„...no último cancioneiro (uma coleção de

canções que eles usam nos louvores

congregacionais), de 1984, Jeová é honrado

com quatro vezes mais cânticos do que Jesus.

Isto está em harmonia com as palavras do

próprio Jesus: “O Pai é maior do que eu”

(Revelação Seu Grandioso Clímax Está

Próximo, pág.36).

Veja que esse modo de cultuar é influenciado pelo

que eles ensinam acerca de Deus e Jesus – „...são dois

personagens distintos. Deus é superior. Jesus o inferior‟.

Mas em que sentido Jesus é inferior a Jeová? Porque, para

eles, Jesus é „um deus, mas não o Deus Todo-poderoso‟.

Por que eles cantam „quatro vezes mais cânticos [a Jeová]

do que a Jesus‟? Porque Jesus é um deus inferior! Porque

os russelitas se incomodaram que „em 1905, havia duas

vezes mais cânticos louvando a Jesus do que havia em

louvor a Jeová Deus‟? Porque Jesus como deus inferior

deveria ser louvado com menos cânticos!

Contudo nada disso nega que eles estão prestando

culto a dois Deuses: Jeová, o Deus Todo-poderoso e a

Jesus um Deus Poderoso. (Revelação Seu Grandioso

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

63

Clímax Está Próximo, pág.36 e Deve-se Crer na Trindade?

págs.16,27).

Por que os cristãos verdadeiros não cultuam dois

Deuses quando dirigem suas adorações „àquele que está

assentado no trono e ao Cordeiro‟ com „louvor, honra,

glória, poder‟? Porque para eles não existem um Deus

superior e um deus inferior! Pois o Pai e o Filho participam

da mesma divindade indivisível. Por que os cristãos

verdadeiros em seus cultos não param para contar:

“louvamos dois hinos para o Deus Poderoso, agora vamos

louvar oito para o Deus Todo-poderoso”? Porque para eles

não existem um deus que foi criado à parte do Único Deus.

Quando os cristãos adoram o Filho, eles estão adorando o

Pai e quando adoram o Pai estão adorando o Filho. Essa é

uma adoração pura e verdadeira!

A „nossa comunhão é com o Pai e com seu

Filho Jesus Cristo‟ (1 Jo 1.3) e „todo o que

nega o Filho também não tem o Pai; quem

confessa publicamente o Filho tem também o

Pai‟ (1 Jo 2.23) „para que todos honrem o

Filho como honram o Pai‟ (Jo 5.23).

E Mateus 28.17 lemos,: „Quando (os discípulos)

viram (Jesus), o adoraram‟. Será que os discípulos

cometeram uma idolatria e Jesus foi conivente com eles?

Não! Porque Jesus é digno de adoração como o Seu Pai,

pois é um só Deus com o Deus Todo Poderoso, e não um

“deus poderoso”.

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17. A DOUTRINA DA TRINDADE É UMA DOUTRINA

PAGÃ?

s testemunhas de Jeová escreveram:

„os babilônios adoravam trindades, ou

tríades, de deuses. Hoje, a doutrina central‟

Porém, a doutrina da Trindade não nega o fato de

existir um só Deus verdadeiro, pelo contrário, faz um

esforço para definir Jesus Cristo, o Filho desse único Deus,

como um só com o Seu Pai no que diz respeito a Sua

natureza divina, uma vez que as Escrituras atribuem a Jesus

o título de Deus e ao mesmo tempo nega a existência de

outro deus além de Jeová Deus.

Sobre a divindade de Jesus, que ele é Deus, os

russelitas não podem negar

„„Fala-se de Jesus na Bíblia como “um deus”,

até mesmo um “Deus Poderoso” (João 1.1; Is

9.6) e que „não há objeção a se referir a Jesus

como “Deus” (Jo 20.28) - (Raciocínio à base

das Escrituras, págs.125,214).

Então, veja que o modo como os russelitas

compreendem a definição de Deus, deixa espaço para a

existência de outro deus, coisa em que há grande objeção

nas Escrituras –

„Vejam agora que eu sou o único, eu mesmo.

Não há Deus além de mim‟ (Dt 32.39).

A

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

65

Ao passo que os cristãos confirmam essas palavras

sem nenhuma objeção, as „testemunhas de Jeová‟ fazem

objeção:

„„Mas isso não quer dizer que Jeová jamais

causasse que existesse alguém que fosse

corretamente mencionado como sendo um

deus‟ (Raciocínio à base das Escrituras,

pág.406).

Os russelitas não fazem objeção em existir outro

deus, mas fazem objeção de que Jeová seja o único Deus!

Ao passo que os cristãos confessam que Jesus Cristo

é a segunda Pessoa da Trindade, os russelitas falam de

Jesus como sendo um segundo deus inferior de natureza

divina. Isso sim é ensino babilônico! –

18. OS RUSSELITAS RECONHECEM QUE JESUS TEM

NATUREZA DIVINA, MAS NÃO É CO-IGUAL COM

DEUS, COMO PODE SER ISSO?

as uma vez de modo contraditório os

russelitas escreveram:

„O fato de Jesus ser verdadeiramente

“divindade”, ou de “natureza divina”,

não faz com que ele como Filho de Deus

seja coigual e coeterno com o Pai, assim

como o fato de todos os humanos fazerem

parte da “humanidade” ou da “natureza

humana” não faz com que sejam coiguais

ou todos da mesma idade‟ (Raciocínio à

base das Escrituras, pág.413).

M

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

66

Sobre essa questão mais uma vez os russelitas estão

equivocados. Todos os seres humanos são coiguais em sua

natureza, sobre isso estão baseados os direitos humanos.

Nenhum ser humano é de natureza inferior a outro ser

humano. Foi por causa desse preconceito que o mundo

eclodiu na Segunda Guerra Mundial. Podemos ser distintos

em nossa personalidade, mas um só em nossa natureza

humana.

Assim, também o Pai e o Filho, distintos como

pessoas, mas uno como Deus. Veja que base sólida de

relacionamento, de igualdade a doutrina da Trindade

proporciona – „que eles sejam um, assim como nós somos

um‟ (Jo 17.22) - diferente do arianismo de Charles Russel,

de Charles Darwin, de Friedrich Nietzsche e de Adolf

Hitler.

O „fato de Jesus ser verdadeiramente “divindade”

ou de “natureza divina” (Cl 2.9), faz com que ele como

Filho de Deus seja coigual com o Pai, assim como faz que

todas as pessoas sejam coiguais em sua natureza humana.

Todos os seres humanos são coiguais no que diz respeito

sua natureza humana, muito embora sejam distintos como

pessoas.

O Pai e o Filho fazem parte da mesma natureza

divina. O Filho é descrito como aquele „sem princípios de

dias‟ (Hb 7.3) e „Pai da eternidade‟ (Is 9.6), portanto ele é

de natureza eterna, muito embora tenha se originado do

Deus eterno na eternidade. Assim também os seres

humanos ainda que não sejam todos da mesma idade, mas

todos são mortais. O Pai e o Filho não podem ser descritos

como pessoas de idades diferentes, como se o Pai fosse

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mais velho do que o Filho, pois na eternidade não existe

cronometragem nem tempo. O que dizemos é que o Pai

gerou o Filho na eternidade.

19. CRER EM DOIS DEUSES É PAGANISMO!

modo como os cristãos procuram

compreender o Pai, Filho e Espírito Santo é

muito distante das crenças pagãs do Egito,

da Babilônia e de Roma, ao passo que o modo como as

testemunhas de Jeová ensinam acerca de Jeová e Jesus

chega bem próximo dessas nações pagãs, que acreditavam

em deuses distintos, inferiores e superiores.

Os russelitas taxam a doutrina cristã de pagã, mas

paganismo é crê em dois deuses. Eles levantaram, por

exemplo, a questão:

„Se Jeová é “o único Deus verdadeiro”, que

espécie de “Deus” é Jesus?‟ (Raciocínio à

base das Escrituras, pág.125).

Então eles responderam em vários escritos que Jesus

é um deus distinto e inferior ao Deus verdadeiro, um dos

filhos deuses deste Deus, um deus sócio do Deus Todo-

Poderoso, um deus poderoso, mas não todo-poderoso, um

deus divino.

Isto é, as „testemunhas de Jeová‟ crêem em dois

deuses distintos, sendo que o Pai é um deus superior, como

o deus Zeus da mitologia da Grécia e Jesus um deus

inferior como o deus Apolo, filho de Zeus. Isso é que é

O

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68

paganismo! Aí depois quem são pagãs são as igrejas

cristãs! Além de Apolo, Zeus teve outros filhos também

deuses, de modo semelhante os russelitas acreditam que

além de Jesus, o deus poderoso, Deus tem outros filhos

deuses, os anjos.

a) Como os cristãos crêem em Cristo?

Como o único Filho de Deus da mesma natureza

divina de Seu Pai – uno com Deus e não dois deuses.

Crê que Jesus é um deus além do único Deus é crê em dois

deuses e isso é paganismo – „não terás outros deuses

diante de mim‟ (Êx 20.3).

Quem está diante de Jeová Deus intercedendo pelas

testemunhas de Jeová? Um outro deus, diante de Deus –

„Jesus estava vivo de novo como poderosa

pessoa espiritual!‟ (O Que a Bíblia Realmente

Ensina?‟ pág.74).

Isto é, um deus poderoso. Isso é paganismo. As

„testemunhas de Jeová‟ escreveram:

„os servos de Deus não adoram a ninguém a

não ser a Jeová‟ („O Que a Bíblia Realmente

Ensina?‟ pág.148).

Talvez querendo dizer que além de Jeová os crentes

adoram a Jesus. Sim! De fato os crentes adoram o Pai e o

Filho, porque para eles Cristo não é uma poderosa criatura

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no céu, um deus de categoria inferior, mas um só Deus

com o Pai Todo-Poderoso.

É um destrato dos russelitas para com o único Filho

de Deus. As Escrituras apóiam a adoração do Verbo

divino, sem que os cristãos recorram em idolatria, já que o

Filho de Deus é Deus uno com o Pai.

Por outro lado, os cristãos não prestam nenhum

louvor a nenhuma criatura, por mais poderosa que seja,

como fazem os russelitas que louvam a Jesus a quem eles

chamam de uma criatura poderosa.

Além do mais louvar a Jesus é um ato de adoração,

nesse caso as „testemunhas de Jeová‟ são falsas em dizer

que „não adoram a ninguém a não ser a Jeová‟, pois eles

adoram a Jesus, sendo ele um deus poderoso.

Nesse caso eles adoram a dois deuses. E isso é

paganismo! Se eles não consideram a sua adoração ou

homenagem, ou seja lá o que for que eles atribui a Jesus

como uma forma de idolatria a uma criatura poderosa, que

não é Deus, então eles não podem acusar de idolatria

alguém cantar louvores à bandeira ou o fato dos católicos

venerarem suas imagens, pois eles, os russelitas, cantam

louvores a um deus inferior.

Até nisso os cristãos com a sua definição bíblica do

Pai e do Filho evitam cair no perigo de atribuir a outra

criatura o que só diz respeito somente a Deus.

b) Por que os cristãos não cometem idolatria

quando adoram ou „homenageiam‟ a Jesus?

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

70

Porque para eles Jesus não é um deus inferior, mas

um só Deus com o Deus único e verdadeiro. Por que as

testemunhas de Jeová cometem idolatria quando louvam a

Jesus? Porque para eles Jesus é um deus inferior. Nenhuma

criatura no céu e nem na terra é digna de receber „glória e

louvor‟, a não ser o nosso único Deus.

20. O MODO COMO AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ SE

REFERE A CRISTO É CONTRADITÓRIO COM A

REVELAÇÃO BÍBLICA ACERCA DA EXISTÊNCIA DE

UM ÚNICO DEUS VERDADEIRO.

a) Se Jesus é louvado durante o culto prestado a

Deus, o Pai, como então ele não é

co-participante em sua natureza divina?

Paulo falou de Jesus como „Rei dos reis‟ e o louvou,

dizendo: „A ele sejam honra e poder para sempre. Amém‟

(1 Tm 6.16), com semelhantes palavras Paulo louva a Deus

em 1 Tm 1.17: „Ao Rei eterno, o Deus único... sejam honra

e glória para todo o sempre. Amém‟. De igual modo, Pedro

escreveu: „...nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele

seja a glória, agora e para sempre! Amém! (2 Pe 3.18).

Em Apocalipse é visto 24 anciões se prostrando diante de

Deus e lhe atribuindo: „a glória, a honra e o poder‟

(4.10,11), de modo similar os mesmos 24 anciões se

prostram diante de Jesus e lhe atribui: „poder, honra, glória

e louvor‟ (5.8,12). Em Ap 4.13 são visto todas as „criaturas

existentes‟ adorando a Deus e a Jesus, dizendo: „sejam o

louvor, a honram a glória e o poder! Para todo o sempre!‟.

Assim como todos eles, os cristãos adoram o Pai e o Filho,

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sem cometerem idolatria, pois o Pai e o Filho são um só

Deus.

Já as „testemunhas de Jeová‟ são remissas em seus

escritos quando se referem a Cristo em seus livros,

diferente e muito, dos escritos dos apóstolos. Quando os

russelitas escreveram: „os servos de Deus não adoram a

ninguém a não ser a Jeová‟, o apóstolo Paulo e os demais

apóstolos terminariam essa sentença assim: „os servos de

Deus não adoram a ninguém a não ser a Jeová em Cristo‟.

O Pai é sempre mencionado junto com o Filho nos escritos

apostólico. Desde a saudação do livro ou até o final

(exemplo: Rm 1.7 e 16.27).

Assim é enfatizado:

A fé em Deus é por meio de Cristo (1 Pe 1.21);

A justificação de Deus é pela fé em Cristo (Rm

3.22-25);

A paz com Deus é por nosso Senhor Jesus

Cristo (Rm 5.1);

Gloriamos em Deus por meio de nosso Senhor

Jesus Cristo (Rm 5.11), o batismo é em Cristo

(Rm 6.3);

A vida eterna é em Cristo Jesus (Rm 6.23);

O amor de Deus está em Cristo Jesus (Rm

8.39);

Somos santificados por Deus em Cristo (1 Co

1.2);

Somos novas criaturas em Cristo (2 Co 5.17;

Ef 2.10);

A reconciliação com Deus é em Cristo (2 Co

5.19);

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Todos os cristão são um em Cristo (Gl 3.27);

Todas as benção de Deus estão em Cristo

(Ef 1.3);

Deus nos escolheu em Cristo (Ef 1.4);

Somos filhos de Deus por meio de Cristo (Ef

1.5);

A bondade de Deus é em Cristo (Ef 2.7);

O plano eterno de Deus é em Cristo (Ef 3.11);

Cristo é tudo e está em todos (Cl 3.11);

Em fim „a salvação pertence ao nosso Deus...

E ao Cordeiro‟ (Ap 7.10), por isso que

„Àquele que está assentado no trono e ao

Cordeiro sejam o louvor, a honra, a glória e o

poder, para todo o sempre!‟ (Ap 5.13).

b) Se Jesus é semelhante a Deus, o Pai, como

então ele não é co-participante com Deus em

sua natureza divina?

Acerca de Jeová Deus, por exemplo, lemos nas

Escrituras:

„Nenhum dos deuses é semelhante a ti, Senhor,

nenhum deles pode fazer o que tu fazes‟

(Salmo 86.8)

E também –

“Quem entre os deuses é semelhante a ti,

Jeová? Quem é semelhante a ti? Majestoso em

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73

santidade, terrível em feitos gloriosos, autor

de maravilhas?” (Êxodo 15.11).

Isso significa que se Jesus é um deus conforme

ensina os russelitas, ele não pode ser semelhante a Jeová

Deus! Como então os russelitas escreveram:

„como “Deus Poderoso”, o ressuscitado Jesus

Cristo, que é semelhante a Deus...

se empenhará pela paz‟ (Sentinela, 15 de abril

de 1991, págs.5,6).

Não existente nenhuma criatura semelhante a Deus!

O próprio Jeová Deus indaga: „Quem é semelhante a

mim?‟(Isaías 40.25), como também em outra parte lemos:

„Quem é semelhante a ti, ó Deus?‟ (Miquéias 7.18).

Contudo os russelitas afirmam: „Jesus Cristo... é

semelhante a Deus‟. Isso os acusa de cometerem dois

infames:

O primeiro é rebaixar Deus à categoria de

uma criatura;

E o segundo é elevar uma criatura a categoria

de Deus.

Pois para os russelitas Jesus nada mais é do que uma

criatura poderosa, contudo em contradição com as

Escrituras dizem que essa criatura é semelhante a Deus –

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„Esse Filho amado era exatamente como seu

Pai‟ („O Que a Bíblia Realmente Ensina?‟,

págs.42).

Por outro lado, Jesus só pode ser semelhante a Jeová

Deus se ele for um só Deus com ele! Pois as Escrituras não

admitem que uma criatura seja semelhante a Jeová Deus,

assim lemos:

„quem nos céus poderá comparar-se a Jeová?

Quem dentre os seres celestiais assemelha-se

a ti?‟ (Salmo 89.6).

Mas uma vez lemos:

„Ó Jeová, Deus dos Exércitos, quem é

semelhante a ti?‟ (Salmo 89.8).

A resposta a essas perguntas é: nenhuma criatura no

céu nem na terra é semelhante a Jeová Deus. Contudo os

russelitas, que se dizem ser testemunhas de Jeová,

respondem: a poderosa criatura no céu, Jesus Cristo é

semelhante a Deus!

De fato, Jesus Cristo é semelhante a Deus, mas não

como uma criatura, mas como o Filho unigênito de Deus,

como aquele que foi gerado pelo próprio Deus da mesma

natureza divina, coisa que os russelitas negam, preferindo a

sua contraditória crença em um segundo deus.

Todos esses textos bíblicos, que falam de Jeová

como Deus incomparável não atinge o Filho de Deus, „que

é a imagem de Deus‟ (2 Co 4.4), pois ele não é um deus

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criado, mas o Filho incriado do Deus eterno. Assim lemos

nas Escrituras:

„Cristo é a imagem do Deus invisível‟

(Colossenses 1.15), „Cristo Jesus... existisse

em forma de Deus‟ (Filipenses 2.5,6 TNM) „o

Filho é a expressão exata do ser de Deus‟

(Hebreus 1.3) e „o Verbo era da mesma

natureza de Deus‟ (João 1.1).

Todos esses textos aplicados à Cristo faz dele, não

uma criatura poderosa, mas um só com Aquele que se diz:

„Nenhum dos deuses é semelhante a ti...

nenhum deles pode fazer o que tu fazes‟

(Salmo 86.8).

c) Se Jesus é co-participante com Deus em sua

natureza divina, então Jesus é Deus!

Quando Moisés, Davi, Isaías e Miquéias afirmam

que não há ninguém semelhante a Deus, eles citam coisas

que comprovam „os atributos invisíveis de Deus, seu

eterno poder e sua natureza divina‟ (Romanos 1.20).

Moises e Davi, por exemplo, falam do eterno poder

de Deus.

Davi escreveu: „nenhum deles (os deuses)

pode fazer o que tu fazes‟ (Sl 86.8) e Moisés o

chama de „autor de maravilhas‟, porém

Quem é Jesus Cristo?

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

76

acerca de Cristo, lemos: „o que o Pai faz o

Filho também faz (João 5.19).

O profeta Isaías quando foi inspirado a

escrever: „Quem se assemelha a mim?,

pergunta o Santo‟, em seguida escreveu:

„Ergam os olhos e olhem para as alturas.

Quem criou tudo isso?‟ (Is 40.25,26). Isso

significa que nenhuma criatura é igual a

Deus, pois nenhuma delas criou as coisas que

os nossos olhos contemplam na natureza,

porém, acerca de Cristo lemos: „todas as

coisas (nos céus e na terra, as visíveis e as

invisíveis) foram criadas por ele e para ele‟

(Cl 1.16).

O profeta Miquéias disse que ninguém é

semelhante a Deus, pois somente ele perdoa o

pecado (Mq 7.18), nenhuma criatura no céu

nem na terra pode perdoar pecados, a não ser

Deus, porém, sobre Cristo está escrito: „filho,

os seus pecados estão perdoados‟ (Mc 2.5). Se

ele é apenas uma criatura poderosa como

afirma os russelitas, então os fariseus estão

corretos em repugnarem: „Está blasfemando!

Quem pode perdoar pecados, a não ser

somente Deus?‟ (Mc 2.7). De fato, lemos:

„...contigo está o perdão para que seja temido‟

(Sl 130.4). Se Cristo a semelhança de Seu Pai

perdoa pecados, então ele é Deus como Seu

Pai e não um deus como as criaturas

poderosas, tais como anjos e demônios (Lucas

7.48,49).

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

77

As Escrituras resistem em afirmar que nenhuma

criatura espiritual é semelhante a Deus Jeová, nem Miguel,

nem Gabriel, nem „Rafael‟. Ninguém! Seja lá quem for, é

semelhante a Deus. Ainda que esses seres espirituais sejam

chamados de „deuses‟ por alguns, contudo eles são deuses

falsos, pois não possui natureza divina, e sim angelical por

isso não são semelhantes a Deus. Dizer que alguma criatura

espiritual é semelhante a Deus é atribuir a Deus uma

natureza angelical.

Assim, Jesus Cristo, que segundo os seguidores de

Russel, „é semelhante a Deus‟, não pode ser uma criatura

espiritual como os anjos ou até mesmo o arcanjo Miguel,

pois nenhum ser celestial é semelhante a Deus, o próprio

nome Miguel significa „quem é semelhante a Deus‟.

Dizer que Jesus Cristo é uma criatura espiritual e

depois afirmar que ele „é semelhante a Deus‟ é uma grande

contradição com as Escrituras. Um único modo de não

contradizer as Escrituras, que não pode falhar, é crer como

os cristãos crêem que Jesus é semelhante a Deus por ser

Seu Filho unigênito, gerado de Sua natureza divina.

Os cristãos verdadeiros, que crêem em único Deus, e

não abrem mãos disso, em hipótese alguma eles podem

crêem que Jesus seja uma criatura endeusada semelhante

ao Deus único, coisa proibida terminantemente pelas

Escrituras, a não ser crer que Jesus é Deus uno com Jeová

Deus, devido ao fato da Escritura atribuir a Cristo não só a

forma de Deus como também chama-o de Deus em várias

passagens bíblicas.

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

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d) Se a Jesus é conferido atos divinos, títulos e

nomes divinos, então Jesus é Deus!

Além do mais, as Escrituras atribuem a Cristo as

obras que provam a divindade do próprio Jeová Deus,

como criação, redenção e salvação

(Isaías 43.11; 44.24; 45.21), como também confere a Cristo

o tetragrama divino YHWH em Hebreus 1.8,10:

„Mas a respeito do Filho diz: No princípio,

Jeová, firmaste os fundamentos da terra‟,

quando na verdade está escrito: „Ouça, ó

Israel: Jeová, o nosso Deus, é o único Jeová‟

(Dt 6.4).

Como então o apóstolo chama Cristo de Jeová?

Porque Jesus Cristo é um único Deus com Jeová Deus!

Não que ele seja a mesma pessoa que Jeová Deus, mas por

possuir os mesmos atributos essenciais confessamos que

Jesus é Deus assim como Jeová é Deus, porém, como

somos proibidos em crêem em dois deuses, entendemos

que o Pai e o Filho são um só Deus inerente, assim o

apóstolo atribui a Jesus o Nome divino sem contudo

confundir a distinção das pessoas do Pai e do Filho.

Pelas mesmas razões, Cristo nunca chama Deus de

„nosso Pai‟, mas sempre „meu Pai‟ e quando se refere aos

homens diz: „vosso Pai‟ (João 20.17; Mateus 7.11), porque

a paternidade de Cristo diz respeito a Sua natureza

intrínseca com Deus enquanto que a paternidade dos

homens diz respeito a sua criação e adoção por Deus.

Assim é que Jeová Deus é chamado de „o Alfa e o Ômega,

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

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o primeiro e o fim‟ em Apocalipse 1.8, isso se refere a

natureza divina de Deus, ninguém é semelhante a ele. Ele é

o único que é o primeiro e que é o último, e nenhum outro

deus poder ser a si chamado (Isaías 44.6; 48.12).

Porém, esses honoríficos divinos são aplicados

também a Cristo, que faz dele não um segundo deus, mas

um só Deus com Jeová Deus, em Apocalipse 22.12:

„Eis que venho em breve! A minha

recompensa está comigo, e eu retribuirei a

cada um de acordo com o que fez. Eu sou o

Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o

Princípio e o Fim‟.

Como podemos saber que quem está falado é Cristo?

No versículo 16, identificamos o autor dessas palavras,

quando diz: „Eu, Jesus, enviei o meu anjo‟. Porém, o

próprio versículo deixa transparecer que é Jesus o autor

dessas palavras, quando diz:

„Eis que venho em breve, e eu retribuirei a

cada um de acordo com o que fez‟.

É Jesus que vem! (Ap 1.7). É Jesus que vai retribuir

a „cada um de acordo com o que tenha feito‟ (Mateus

16.27), pois o Pai lhe entregou todo julgamento (João

5.22,23,27). Jesus falando a igreja de Tiatira, no próprio

livro de Apocalipse, disse:

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

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„estas são as palavras do Filho de Deus... eu

sou aquele que... retribuirei a cada um de

vocês de acordo com as suas obras‟ (2.18,23).

Para a igreja de Filadélfia ele disse: „Venho em

breve! Retenha o que você tem, para que ninguém tome a

sua coroa‟ (3.11). Ao apostolo João, Jesus se identifica:

„Eu sou o Primeiro e o Último‟ (1.17). Tudo isso confirma

que é Jesus que está falando em Apocalipse 22.12. Como

não podem existir dois alfas e dois ômegas, dois primeiros

e dois fins, afirmamos que Jesus é um só Deus com Jeová

Deus, Seu Pai, por isso que esses títulos são também

atribuídos a ele.

Devido a semelhança existente entre o Pai e Seu

Filho, Jeová lhe disse na criação do homem: „Façamos o

homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança‟

(Gênesis 1.26), não que os homens foram criado deuses,

mas as qualidades morais, espirituais e perceptivas foram

dotadas aos homens, por isso que os homens foram „feitos

à semelhança de Deus‟ nesses aspectos, podendo ter uma

relação pessoal com Deus (Tiago 3.9; Gênesis 5.1).

Porém, a semelhança de Cristo com Deus não diz

respeito apenas a esses atributos comunicáveis, mas

também aos atributos incomunicáveis de Deus. Porque se

os homens são semelhantes a Deus na mesma qualidade de

Cristo, os homens existiriam, assim como Cristo, em

„forma de Deus‟. Há em Cristo algo que o faz „imagem do

Deus invisível‟ que não há nos homens, nem nos seres

celestiais, são os atributos amorais e incomunicáveis de

Deus, como: eternidade, imensidade, espiritualidade. Cristo

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

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é uma só natureza espiritual e indivisível com Deus. Por

isso o Espírito Santo de Deus que inspirou os profetas a

falarem a palavra de Deus é chamado de Espírito de Cristo

(2 Pedro 1.21 c/ 1 Pedro 1.11).

O autor aos hebreus, por exemplo, escreveu que -

„...Moisés...preferindo ser maltratado junto

com o povo de Deus a usufruir prazeres

transitório do pecado...‟,

Chama, no verso posterior, esse „Deus‟ de „Cristo‟,

quando inteirou suas palavras, dizendo:

„porquanto [Moisés] considerou o opróbrio de

Cristo por maiores riquezas do que os

tesouros do Egito‟ (Hebreus 11.25,26).

O autor era para ter usado a expressão „Jeová‟, e

com certeza tivesse pelo menos usado o termo grego

„Kyrios‟, os russelitas teriam traduzido por „Jeová‟, ao

chamar porém, esse Deus de Cristo, considerou que o Eu

Sou que se revelou a Moisés na sarça ardente era também o

Cristo.

Não que Jeová seja a pessoa de Cristo, mas pelo fato

deles Ser o mesmo Deus, as Escrituras os tratam como um

só, significando que Jeová se revelou à Moisés na pessoa

de Seu Filho.

Assim, também, Isaías contemplou a glória de Jeová,

mas João, em seu escrito, chama esse Jeová de Jesus (Isaías

6.1 c/ João 12.41). De fato, Jeová pergunta a Isaías:

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

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„A quem enviarei, e quem há de ir por nós?‟

(Isaías 6.8).

Veja o pronome „nós‟ referindo-se a mais de uma

pessoa na divindade. Isso significa também que Deus Jeová

se revelou a Isaías na pessoa de Seu Filho unigênito. De

fato, está escrito:

„Ninguém jamais viu a Deus, mas o Deus

Unigênito, que está no seio do Pai, o revelou‟

(João 1.14,18).

Portanto tudo o que foi dito aqui torna impossível a

velha crença do arianismo, atualmente defendida pelo

russelismo, de que Jesus é um deus poderoso, uma espécie

de um semi-deus ou um segundo deus inferior.

O próprio Deus pergunta: „Há outro Deus além de

mim?‟. Para as „testemunhas de Jeová‟ há, eles escreveram:

„...Jesus pode ser e é “um deus” (Deve-se Crer na

Trindade?, pág.28).

Se a Escritura é categórica em dizer: „a Palavra...

era Deus‟ (Jo 1.1), e chama Jesus de „Deus Poderoso‟ (Is

9.6) e „o Deus Unigênito‟ (Jo 1.18), e que ao mesmo tempo

nos fala do: „único Deus verdadeiro‟ (Jo 17.3), „único

Deus sábio‟ (Rm 16.27), „único Deus, nosso Salvador‟ (Jd

25). Não podemos concluir que por causa disso Jesus é

simplesmente um deus, pois por outro lado, somos

proibidos de confessar que há „outro Deus‟ (Is 45.15),

como erroneamente fazem as testemunhas de Jeová, então

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só temos que concluir que Jesus por ser consubstancial

com Deus em sua unicidade divina, ele também é o Deus

Todo-poderoso ou então teremos que crê que há dois

deuses, porém isso nos transforma em uma religião falsa.

Eu sei que você que segue os ensinos de Russel e

seus presidentes são terminantemente proibido de ler

literatura evangélica, isso talvez porque eles tenham medo

de você conhecer a verdade que liberta e obter o exato

conhecimento que conduz a vida eterna, mas se você

conseguiu achegar até aqui, você está diante de dois

desafios:

Primeiro, você precisa refutar os argumentos

que estão expostos aqui, a final de contas é

para isso que você recebe treinamento na

Escola Teocrática, peça ajuda aos anciões

congregacionais, pois a pessoa que lhe deu

esse material espera de você uma resposta, e,

você sabe muito bem que quem cala, consente.

Mas se você não encontrar argumentos

suficientes para rebater essas declarações

expostas aqui, declarações essas que rebatem

as crenças russelitas...

Então você só tem uma segunda alternativa:

ABANDONE ESSAS CRENÇAS RUSSELITAS

E VOLTE-SE PARA VERDADES CRISTÃS

QUE CONDUZEM A VIDA ETERNA.

LIBERTE-SE DA TORRE DE VIGIA! E O

SENHOR JESUS CONDUZIRÁ SEU

CORAÇÃO AO PAI CELESTIAL.

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

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II. RESPONDENDO AS PERGUNTAS DA JOVEM

DAIANE INGRID

1. PRIMEIRA PERGUNTA: “SE CRISTO É O FILHO DE

DEUS, ENTÃO ELE NÃO PODE SER DEUS, POIS COMO

ELE PODE SER O FILHO E O PAI AO MESMO TEMPO?”

verdade é que Jesus só pode ser Filho de

Deus se ele for também Deus! Quando

afirmamos que Jesus é Deus estamos nos

referindo a sua natureza, e não a sua personalidade. O Pai e

o Filho são duas Pessoas distintas. O Pai não é o Filho,

nem o Filho é o Pai. É um erro gravíssimo dizer que Cristo

é „o Filho e o Pai ao mesmo tempo‟. A doutrina da

Trindade não ensina isso, quem ensina isso são os

unitaristas.

Por outro lado, é também outro erro dizer que há

dois Deuses: um todo-poderoso chamado Pai e outro

menos poderoso, chamado Filho. A doutrina da Trindade

não ensina isso, quem ensina isso é o arianismo, mas

conhecido por russelismo. Esse erro é pior do que dizer que

o Pai e o Filho são a mesma Pessoa.

Portanto, evite cair nessas duas heresias horrendas!

Para entender a doutrina da Trindade, o primeiro

passo que você deve tomar é saber diferenciar entre

personalidade e natureza. Personalidade é o que nos

distingue de outra pessoa, mas natureza é exatamente o que

nos uni a outra pessoa. Pense, por exemplo, em um pai e

um filho. Eles são duas pessoas distintas, mas ambos têm

uma mesma natureza: a humana. Num lugar de natureza,

A

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

85

podemos também usar o termo substância. Você vai

comprar, por exemplo, uma cadeira em uma loja, e vê lá

cadeiras de várias cores e tamanho, porém, todas têm uma

só substância: o plástico.

Como Jesus Cristo é Deus se ele é o Filho de Deus?

Porque como Filho de Deus, ele tem a mesma natureza de

Seu Pai, se não for assim ele não pode ser chamado de

Filho de Deus. Qual é a natureza de Deus? Natureza divina.

Por essa razão Jesus Cristo é chamado de „unigênito Filho

de Deus‟, isto é, o único gerado com a natureza divina.

Podemos encontrar isso claramente em João 1.1:

„No princípio era o Verbo, e o Verbo estava

com Deus, e o Verbo era da mesma natureza

de Deus‟.

Há também o texto de Filipenses 2.5:

„Cristo Jesus, o qual, embora existisse em

forma de Deus... se esvaziou e assumiu a

forma de escravo, vindo a ser na semelhança

dos homens‟.

Não tente provar a ninguém que o Pai e o Filho são

uma só Pessoa, porque não é isso que a Bíblia ensina. Mas

prove que o Pai e o Filho têm a mesma natureza. E isso faz

do Filho Deus. Claro! Por que você é humana? Porque

você tem a natureza humana! O que é que a sua mãe é?

Divina?! Não! Humana! Então foi dela que você herdou

sua natureza humana. Logo, você e sua mãe têm uma só

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natureza, muito embora sejam duas pessoas distintas. Não

pode ser diferente com o Filho de Deus.

Até mesmo as testemunhas de Jeová têm que

reconhecer isso. Eles escreveram, por exemplo, na revista

Despertai de 22 de abril de 2005, na pág. 9:

„Jesus é um deus no sentido de que ele é um

ser divino, mas não é o Pai‟.

Claro que ele não é o Pai! Não precisa ele ser o Pai

para ter a natureza do Pai, basta ele ser Filho do Pai!

Veja que as testemunhas de Jeová evitam cair no

erro dos unitaristas, porém, escorregam em outro erro pior,

de chamar Jesus de „um deus‟. Veja que contradição: Jesus

não pode ser chamado de „um ser divino‟, e depois ser

taxado de „um deus‟.

Pois muito embora os juízes de Israel sejam

chamados de „deuses‟ no Salmo 82.6, e os anjos são

chamados de „deuses‟ no Salmo 8.5, contudo eles não são

seres divinos, quer dizer, não possuem natureza divina. No

Salmo 82.6,7 os juízes de Israel são chamados de „deuses‟,

por ironia, como que querendo dizer: „vocês são deuses?

Então porque morrereis como os homens‟. Acerca dos

anjos, lemos em Gálatas 4.8: „...quando não conhecíeis a

Deus... trabalhastes como escravo para os que por

natureza não são deuses‟ (TNM)

Porém, não é esse o caso de Jesus, pois, ele é,

conforme reconhece os russelitas „um ser divino‟. Sobre o

texto de Colossenses 2.9:

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

87

“É nele [em Cristo] que mora corporalmente

toda a plenitude da qualidade divina [grego,

the-ó-te-tos]”(TNM)

Os russelitas escreveram:

„Segundo o Greek-English Lexicon, de Liddel

e Scott,“the-ó-te-tos” significa “divindade,

natureza divina‟ (Raciocínio à base das

Escrituras‟ págs. 412,413).

Ora, se Jesus Cristo é „um ser divino‟ e „ser

verdadeiramente divindade ou de natureza divina‟,

conforme reconhece os russelitas, então Jesus é de fato e de

verdade Deus. Sobre João 1.1, eles concordam com a

tradução: „O Verbo estava com Deus e era da mesma

natureza que ele‟ conforme o livreto „O Que a Bíblia

Realmente Ensina?‟ na pág. 202.

Porém, a verdadeira questão é a seguinte: Se Jesus

tem a mesma natureza divina de Deus isso significa que o

Filho e o Pai são dois Deuses? As testemunhas de Jeová,

dizem que sim, eles escreveram:

„Jesus é um deus, mas não o Deus Todo-

Poderoso‟(Despertai! 22 de abril de 2005,

pág.8,9).

Porém, essa afirmação quebra o monoteísmo bíblico,

que assevera que „há um só Deus‟(Tiago 2.19; 1 Coríntios

8.4; Gálatas 3.20), e contradiz as próprias palavras de

Deus:

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

88

„Antes de mim não foi formado nenhum Deus e

depois de mim continuou a não haver nenhum‟

(Isaías 43.10).

Como então podemos compreender a divindade de

Jesus sem ferir a palavra de Deus? Crendo que Jesus é

Deus por possuir a mesma natureza de Seu Pai, ou seja, os

mesmos atributos divinos. Por isso confessamos que Pai e

Filho são um só Deus (João 5.18; 10.30-33; 14.1), pois

somos proibidos, pelas Escrituras, de crermos em dois

Deuses – „não terás outros deuses diante de mim‟ (Êxodo

20.3).

Como você me responderia a pergunta: Se Ingrid é

filha de humano, então ela não pode ser humana, pois

como ela pode ser filha e mãe ao mesmo tempo? Faz algum

sentido esse questionamento?

2. SEGUNDA PERGUNTA: “SE NA ÉPOCA DE JESUS

NINGUÉM MAIS SABIA A PRONÚNCIA DO

TETRAGRAMA DIVINO: YHWH, E NEM JESUS

REVELOU. COMO ENTÃO, HOJE NÓS CHAMAMOS

DEUS DE “JEOVÁ”?”

á um farto material evangélico que nos

informa como surgiu o nome „Jeová‟.

Porém, para não ser acusado de inventar

estória, citarei o que as próprias testemunhas de Jeová

escreveram sobre a origem desse nome:

„A verdade é que ninguém sabe com certeza

como o nome de Deus era pronunciado

H

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

89

originalmente. Por que não? Bem, a primeira

língua usada na escrita da Bíblia foi o

hebraico, e ao escrever a língua hebraica os

escritores escreviam apenas consoantes – não

vogais. Portanto, quando os escritores

inspirados escreveram o nome de Deus, eles

naturalmente seguiam o mesmo proceder e

escreveram apenas as consoantes... A fim de

assegurar que a pronúncia da língua hebraica

como um todo não fosse perdida, eruditos

judaicos da segunda metade do primeiro

milênio EC [Era Cristã] inventaram um

sistema de pontos para representar as vogais

ausentes... No caso do nome de Deus, em vez

de colocar em volta dele os corretos sinais de

vogal, na maioria dos casos eles colocavam

outros sinais de vogal para lembrar ao leitor

que ele devia pronunciar Adhonái. Disso se

originou a forma Iehouan, e, finalmente,

Jehovan (Jeová) se tornou a pronúncia

aceitável do nome divino, em português‟ (O

Nome Divino Que Durará Para Sempre, págs.

7,8 – o grifo é meu).

Vamos elucidar mais, no Livro „Raciocínio à Base

das Escrituras‟, as testemunhas de Jeová, dão a seguinte

informação:

„... por conseguinte, colocam os pontos ou as

vogais pertencentes ao nome Adonai, junto às

quatro letras daquele outro nome inefável,

Iode, He, Vau, He. Por conseguinte, alguns

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modernistas formularam o nome Jeová,

desconhecido dos antigos, quer judeu, quer

cristãos; pois a verdadeira pronúncia do

nome, que consta no texto hebraico, pelo

desuso, já foi praticamente perdida‟

(Raciocínio à Base das Escrituras, pág. 203 –

o grifo é meu).

O Novo Dicionário da Bíblia nos informa quando

aconteceu isso:

„as vogais de nome [Adhonay] foram

combinadas com as consoantes YHWH

formando o nome que em português

tem sido transliterado por „Jeová‟,

uma forma que comprovadamente

começou a aparecer no inicio do

século XII D.C [Depois de Cristo]‟

(Novo Dicionário da Bíblia, vol. I,

pág.409).

Quer dizer doze séculos depois de Cristo e seus

apóstolos.

O pastor Paulo Martins, em seu site na internet,

também nos supriu de informações sobre a origem desse

nome „Jeová‟:

„No hebraico moderno do século VI depois de

Cristo, os Massoretas colocaram os sinais das

vogais nas consoantes do tetragrama, daí em

diante os clérigos católicos começaram a

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tentar escrever o nome divino: Iahweh,

Jehovan, Iavé e Jeová. A partir do ano de

1514 depois de Cristo, começaram a usar o

nome JEOVÁ e assim ficou conhecido e usado

não porque seja a forma correta, mas por

questão de ser bem mais conhecida‟.

De fato, as próprias testemunhas de Jeová,

reconhecem que a forma Jeová é mantida não por ser esse

o nome original de Deus, mas por causa da tradição,

quando escreveram:

„a Tradução do Novo Mundo, e também várias

outras traduções, continuam o uso da forma

Jeová (Jehovan) por causa da familiaridade

do povo com ela, por séculos... É, então,

errado usar uma forma como Yahwen (Iavé)?

De modo algum. Dá-se apenas que a forma

Jeová... é a forma que se tornou “comum” na

maioria dos idiomas‟ (O Nome Divino Que

Durará Para Sempre, págs. 7,8 – o grifo é

meu).

E então, escreveram o que para mim, é considerado

como uma grande contradição com a sua principal crença:

„Portanto, é evidente que a pronúncia original

do nome de Deus não mais é conhecida. Nem

é realmente importante. Se fosse, o próprio

Deus se teria certificado de que fosse

preservada para o nosso uso‟(O Nome Divino

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Que Durará Para Sempre, págs. 7 – o grifo é

meu).

Quer dizer que a pronúncia correta do nome de Deus

não é realmente importante! Isso contradiz duas afirmações

russelitas:

A primeira contradição, é dizer que „sem o

nome de Deus, alguma partes das Escrituras

Gregas Cristãs são dificílimas de entender

corretamente.‟ Então, por que „o próprio

Deus‟ não teve interesse de „preservada [a

pronúncia do Seu nome] para o nosso uso‟ a

fim de que pudéssemos entender corretamente

as Escrituras?

A segunda contradição, é dizer que „a nossa

salvação está ligada intimamente a uma

correta apreciação do nome de Deus‟. As

testemunhas de Jeová afirmam que temos que

invocar o nome de Deus „a fim de sermos

salvos‟. Mas como iremos invocar o nome de

Deus se as próprias testemunhas de Jeová

dizem que não é „realmente importante‟ a

pronúncia correta do nome de Deus e que

Jeová não é o nome original de Deus (O

Nome Divino Que Durará Para Sempre, pág.

26 – o grifo é meu).

De fato, o nome Jeová „não é realmente importante‟,

porque se fosse Jesus Cristo e Seus apóstolos teriam

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pronunciado esse nome e deixado registrado as Escrituras

Gregas Cristã. Não há um versículo sequer no Novo

Testamento que revele que o nome de Deus é Jeová. Bem,

as Escrituras são nossas regras máximas de fé e prática! Se

tal nome não consta ali, então não é necessário para

„sermos salvos‟. Há mais de cinco mil manuscritos gregos

e nenhum deles consta o nome „Jeová‟. Como podemos

saber isso? As próprias testemunhas de Jeová escreveram:

„...nenhum antigo manuscrito grego dos livros

de Mateus a Revelação hoje disponível contém

o nome de Deus‟(O Nome Divino Que Durará

Para Sempre, pág. 23).

A fim de elucidar esse caso as testemunhas de Jeová

dizem algo bombástico, que põe as Escrituras Sagradas em

dúvida quanto a sua inspiração, inerrância e preservação.

Eles escreveram:

„a igreja cristã apóstata cuidou de remover

completamente dos manuscritos de língua

grega de ambas as partes da Bíblia [o nome

de Deus]‟ (O Nome Divino Que Durará Para

Sempre, pág. 25).

Ora se a igreja apóstata fez isso, então que segurança

teremos em outras partes da Escrituras? Será que também

não foram alteradas? Quer dizer que os manuscritos gregos

foram adulterados?! Deus não preservou os escritos

sagrados? Não há um versículo sequer no Novo

Testamento que revele que o nome de Deus é Jeová. Será

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94

que também esses versículos foram retirados das Escrituras

Gregas Cristãs? As pobres testemunhas de Jeová não

sabem mais o que estão dizendo. Em outro livro seu,

escreveram:

„Foram elas [as cópias dos manuscritos

gregos originais] preservadas para nós com o

mesmo cuidado? O exame do vasto

reservatório de manuscritos preservados no

grego koiné e suas versões em outros idiomas

mostram que sim... o texto grego original foi

preservado até o dia de hoje‟ (Toda a

Escritura é Inspirada por Deus e Proveitosa,

pág.308 – o grifo é meu).

Ora, se o texto grego original foi „preservado até o

dia de hoje‟ por Deus, então apóstata nenhum alterou a

palavra de Deus removendo dela o nome Jeová! Se o nome

Jeová não consta nos manuscritos gregos isso significa que

esse nome nunca esteve ali e que Jesus e seus apóstolos

não conheciam Deus por esse nome.

E se os manuscritos gregos não trazem a pronúncia

do tetragrama isso significa que não „é realmente

importante [a pronúncia do tetragrama]. Se fosse, o

próprio Deus se teria certificado de que fosse preservada

para o nosso uso [nos manuscritos gregos]‟(O Nome

Divino Que Durará Para Sempre, págs. 7 – o grifo é meu).

Contudo as testemunhas de Jeová, sem nenhuma base nos

manuscritos gregos, inseriram o nome Jeová 237 vezes no

Novo Testamento. Algumas dessas ocorrências são

tendenciosas.

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

95

Por exemplo, em Romanos 10.13, onde Paulo cita

Joel 2.32, que consta o tetragrama divino, nos manuscritos

gregos traz o termo „Kyrios‟ (Senhor), os russelitas

verteram por „Jeová‟ – „Pois todo aquele que invocar o

nome de Jeová será salvo‟. Porém, veremos pelo contexto

dessa passagem bíblica, que Paulo tinha em mente Jesus e

não Jeová, que ele nem sequer conhecia essa pronúncia.

Antes, porém, veremos como as testemunhas de

Jeová são tendenciosas em sua tradução. No livro bíblico

de Hebreus, que segundo eles o escritor é Paulo, os

russelitas eliminaram o nome Jeová de um texto que Paulo

cita do Salmo 102.25-27.

Observe que pelo contexto desse Salmo essas

palavras se referem a „Jeová‟ (vv.22-27). Em Hebreus 1.10,

os russelitas traduziram:

„E: Tu, ó Senhor (Kyrios), lançastes no

princípio os alicerces da própria terra‟.

Por que os russelitas não traduziram o termo

„Kyrios‟ por „Jeová‟, como fizeram em Romanos 10.13 e

nas 237 ocorrências em que aparecem o termo „Kyrios‟

(Senhor), principalmente aqui onde o autor sagrado cita um

texto das Escrituras Hebraicas referente a „Jeová‟? Porque

eles reconhecem claramente que Paulo está aplicando o

nome divino à Jesus! Assim como Paulo fez em Romanos

10.13 e em outras partes do Novo Testamento.

Em Romanos 10.13 e em outras partes os russelitas

tentaram ocultar isso, mas aqui em Hebreus é por demais

claro, então preferiram manter o termo „Senhor‟. Eles

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

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sabem que se traduzirem „ó Senhor‟ de Hebreus 1.10,

mesmo sendo uma citação do Salmo referente à Deus,

„indubitavelmente, contribuirá grandemente para o

desenvolvimento da doutrina da Trindade! (O Nome

Divino Que Durará Para Sempre, págs. 26)‟. Então para

evitar isso: em um texto eles inserem o nome Jeová e em

outro eles eliminam. Como são escrupulosos e

tendenciosos!

Vejamos agora o que os russelitas escreveram sobre

Romanos 10.13:

„Por exemplo, considere as palavras de Paulo

aos romanos, conforme constam na versão

Almeida, atualizada: “Porque: Todo aquele

que invocar o nome do Senhor, será salvo”...

O nome de quem devemos invocar a fim de

sermos salvos?... devemos concluir que Paulo

ali falava a respeito de Jesus? Não, não

devemos... Paulo queria dizer ali que devemos

invocar o nome de Jeová‟ (O Nome Divino

Que Durará Para Sempre, págs. 26).

Como Paulo poderia querer isso, se Paulo nem

sequer conhecia esse termo: Jeová. Bem, em nenhuma

cópia grega dos escritos de Paulo consta esse nome que

surgiu nos meados dos séculos 16 por eruditos modernos!

O que realmente Paulo tinha em mente quando

escreveu: „todo aquele que invocar o nome do Senhor será

salvo‟ (Rm 10.13)? Conforme o contexto dessa passagem

bíblica, Paulo tinha em mente o Nome de Jesus. Nesse

capítulo, Paulo procura provar que a salvação não depende

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

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mais da justiça da lei, mas da justiça da fé. E essa justiça se

manifesta através da „palavra da fé, que estamos

pregando‟ (v.8). E esta „palavra está perto de ti, na tua

própria boca e no teu coração‟ (v.8), pois „com a boca se

faz declaração pública para a salvação‟ (v.10).

Que „declaração pública para salvação‟ é essa? „se

declarares... que Jesus é o Senhor... serás salvo‟ (v.9). Para

confirmar isso, Paulo cita Joel 2.32:

„Pois todo aquele que invocar o nome do

Senhor será salvo‟ (Rm 10.13).

Note a semelhança entre esses dois versículos: 10 e

13. Quem poderá imaginar que Paulo „queria dizer ali que

devemos invocar o nome de Jeová‟, se ele escreveu

claramente: „se declarares publicamente essa palavra na

tua própria boca, que Jesus é Senhor... serás salvo‟. Não é

estranho que Paulo aplique um texto referente a „Jeová‟ à

Jesus, já que ele fez isso também em Hebreus 1.10 e em

outros textos também. Isso, porém, é nítido, quando os

apóstolos chamavam Jesus de „Kyrios (Senhor‟), tinha em

mente o tetragrama divino. Qual era a invocação? „Jesus é

o Senhor‟ ou „Senhor Jesus‟ (1 Coríntios 12.3; Romanos

10.9,12,14-17; Filipenses 2.11).

No Novo Testamento o Nome que devemos invocar

para sermos salvos não é Jeová, mas Jesus (veja Atos 9.13-

16, 20-21; 22.14-16; 1 Coríntios 1.2; 12.3; Atos 4.12;

Lucas 24.47; Mateus 1.21), e a pregação apostólica era

sobre o nome de Jesus e não de Jeová (Atos 2.38; 4.18;

8.12; 9.27,28).

Sabendo disso, entendermos claramente porque –

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

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„o próprio Deus [não deixou que a pronúncia

do tetragrama] fosse preservada para o nosso

uso‟(O Nome Divino Que Durará Para

Sempre, págs. 7 – o grifo é meu),

- pois Jesus é o herdeiro do Nome divino, por meio

de quem Deus é invocado, adorado, glorificado, santificado

e por intermédio de quem vêm todas as bênçãos prometidas

pelo nome divino (Romanos 16.27; Filipenses 2.9-11;

Colossenses 3.17; 1 Pedro 4.11; Efésios 1.3-7; Colossenses

1.13-19).

A invenção do nome Jeová pelos eruditos judeus e

católicos torna o nome de Jesus secundário e isso é

antibíblico! Atos 4.10,12 diz:

„...nome de Jesus Cristo...não há salvação em

nenhum outro, pois não há outro nome

debaixo do céu, que tenha sido dado entre os

homens, pelo qual tenhamos de ser

salvos‟(TNM). Leia também Efésios 1.20-22.

É errado chamar Deus de „Senhor‟ em lugar do

tetragrama? Não. Em primeiro lugar, porque ninguém sabe

qual é a pronúncia do tetragrama –

o nome Jeová [é] desconhecido dos antigos,

quer judeu, quer cristãos; pois a verdadeira

pronúncia do nome, que consta no texto

hebraico, pelo desuso, já foi praticamente

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

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perdida‟ (Raciocínio à Base das Escrituras,

pág. 203).

E, em segundo lugar, os manuscritos gregos originais

das Escrituras Gregas Cristãs traduziram o tetragrama por

„Senhor‟, e não podemos duvidar desse registro sagrado,

que é a inerrante palavra de Deus, e como disse Jesus: „as

Escrituras não pode ser anulada‟ (João 10.35). Então

quando os cristãos pronunciam Senhor em lugar do

tetragrama estão seguindo as inspiradas Escrituras Gregas

Cristãs!

Realmente não importa se o nome de Deus é Javé,

Iavé ou Jeová, isso não fará nenhuma diferença em nossa

vida cristã, pois a fé, o perdão, a justificação, regeneração,

adoção, santificação, a vitória sobre Satanás e as doenças e

a vida eterna é pelo Nome de Nosso Senhor Jesus Cristo

(Atos 3.16; 1 João 3.23; 1 João 2.12; 1 Coríntios 6.11; João

1.12; Lucas 10.17; Atos 3.6; 16.18; 1 João 5.13).

Agora, devemos de fato conhecer a Deus, suas

qualidades, personalidade e modo de agir. Sabermos que

Ele é o Pai celestial, soberano, altíssimo, todo-poderoso,

santo, sábio, Rei eterno, invisível, imortal, o único Deus

verdadeiro, redentor, salvador, criador de todas as coisas.

Isso significa não só a revelação da Pessoa de Deus como

também a vida eterna (Mateus 6.26; Atos 4.24; Romanos

16.27; 1 Timóteo 1.17; 1 João 5.20; Judas 25; Ap 1.18; 4.8-

11).

E é isso que realmente importa! Pois tal

conhecimento infundirá em nós o modo correto como

devemos agir para com Deus (Hebreus 12.28,29;

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

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1 Pedro 1.15,16). E esse conhecimento da Pessoa de Deus

nos foi revelada por intermédio de Jesus Cristo –

„Nenhum homem jamais viu a Deus; o Deus

unigênito que está junto ao seio do Pai, é

quem tem explicado‟ (João 1.18) ; „no fim

destes dias [Deus] nos falou por intermédio

dum Filho, a quem designou herdeiro de todas

as coisas... Ele (o Filho) é o reflexo da glória

e a representação exata do próprio ser de

Deus e sustenta todas as coisas pela palavra

do seu poder‟ (Hebreus 1.2,3).

Foi exatamente o conhecimento da Pessoa de Deus

que Cristo se referiu quando disse que tinha manifestado

„teu nome aos homens‟ e não a pronúncia do tetragrama

(Jo 17.6,26).

Paulo, quando, pregou o seu famoso sermão no

Areópago, em Atenas, onde os atenienses veneravam „Um

Deus Desconhecido‟. Paulo identificou esse Deus como

Seu Deus, mas ao invés de dizer qual era o nome desse

Deus, o que seria uma oportunidade excelente, falou de

suas qualidades e modo de agir (Atos 17.22-31).

Isso também mostra que Paulo não conhecia Deus

pelo nome de Jeová e nem que a pronúncia do tetragrama é

importante para salvação, mas a fé no „homem a quem

Deus designou‟ (v.31), por nome „Jesus‟ (v.18,34; Atos

2.36; 3.20), conforme deixou registrado em seu famoso

sermão no Areópago.

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Se o nome de Deus não é Jeová, nem ninguém sabe a

pronúncia do tetragrama, como podemos nos dirigir a Deus

pessoalmente para invocá-lo? Pela expressão „Pai‟.

Rm 8.15 – “Pois vocês não receberam um

espírito que os escravize para novamente

temerem, mas receberam o Espírito que os

adota como filhos, por meio do qual

clamamos: Aba, Pai”;

Gl 4.6 – “E, porque vocês são filhos, Deus

enviou o Espírito de seu Filho ao coração de

vocês, e ele clama: Aba, Pai”.

Mt 6.9 – “Pai nosso, que estás nos céus!”

Jo 17.1- “Depois de dizer isso, Jesus olhou

para o céu e orou: “Pai, chegou a hora.

Glorifica o teu Filho, para que o teu Filho te

glorifique”.

Ef 3.14- “Por essa razão, ajoelho-me diante

do Pai...”

1 Pe 1.17 – “Uma vez que vocês chamam Pai

aquele que julga imparcialmente as obras de

cada um, portem-se com temor durante a

jornada terrena de vocês.”

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Henry Grew

ex-pastor batista

George Storss

ex-pastor metodista

III. QUEM SÃO AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ?

1. ORIGEM DO MOVIMENTO

Charles Taze Russel (1852-1916),

fundador.

asceu em 16 de fevereiro de 1852,

na cidade de Pistburgo, EUA., era

filho de Joseph L. Russel e Anna

Eliza Russel, ambos crentes presbiterianos (Lições Bíblicas

de Mestre, 2º Trim. de 2006, pág.33).

Russel pertencia à Igreja

Congregacional e a seguir à Igreja

Adventista (Lições Bíblicas de Aluno,

2º Trim. de 1997, pág.61), filou-se ao

adventismo, pois não concordava com

as doutrinas do castigo eterno

ensinados pela denominação

congregacional. Após longas

controvérsias concernentes ao objetivo

e modo da vinda de Cristo, rompeu

com os adventistas (Lições Bíblicas de

Mestre, 2º Trim. de 2006, pág.33).

Em 1872, com 20 anos de

idade, Russel deixou de ser sócio de

seu pai duma cadeia de lojas e formou

uma classe de estudo bíblico em

Allegheny (Pittsburgh), Pensilvânia,

EUA (Revelação – Seu Grandioso

N

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

103

Clímax, pág.69). Esse pequeno grupo, conhecidos como

„estudantes da Bíblia‟ começaram a combater o que eles

chamavam de „ensinos babilônicos‟: a Trindade, a

imortalidade da alma e o tormento num inferno de fogo.

Russel e seu pequeno grupo de estudo bíblico, foram

grandemente influenciados por Henry Grew (1781-1862),

ex-pastor da igreja batista e George Storrs (1795-1879)

ex-pastor da igreja metodista episcopal. Ambos se

conheceram em 1844 quando moravam na Filadélfia,

Pensilvânia. George Storrs foi bastante influenciado pelos

ensinos de Henry Grew contra a Trindade, a imortalidade

da alma e do inferno de fogo. Russel não conheceu

pessoalmente Henry Grew, mas através de George Storrs

teve acesso as crenças de Henry Grew. Mais tarde Russel

escreveu:

„O Senhor deu-nos muitas ajudas no estudo de

Sua palavra, entre as quais se destacaram

nosso mui amado e idoso irmão, George

Storss, que tanto, na palavra falada quanto na

escrita nos deu bastante assistência‟

(Sentinela, 15/10/2000, págs.26-30).

Em 1876, Russel publicou uma série de artigos sobre

“Tempos dos Gentios: Quando Terminam?”, em um

desses artigos, escreveu:

„os sete tempos [de Daniel 4.25] terminarão

em 1914 a.D‟ (brochura Testemunhas de

Jeová – Quem são?, pág.6).

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Russel e seu grupo esperavam que algumas profecias

se cumprissem no ano de 1914:

A grande tribulação;

A vinda de Jesus;

A batalha do Armagedom;

A restauração dos judeus;

A destruição dos reinos dos gentios;

O Reino milenar de Cristo.

(Lições Bíblicas de Aluno 2 ºTrim. de 1997, pág.61)

Em julho de 1879, publicou-se o primeiro número da

revista A Torre de Vigia de Sião e Arauto da Presença de

Cristo (agora conhecida como A Sentinela). Por volta de

1880, já se haviam formado inúmeras congregações, nos

estados vizinhos. Em 1881, formou-se nos Estados Unidos

a Sociedade de Tratados da Torre de Vigia de Sião,

estatuída em 1884, com Russel como seu primeiro

presidente (o nome desta Sociedade foi depois mudado

para Sociedade de Vigia de Bíblias e Tratados).

Em 1893, realizou-se o primeiro grande congresso,

em Chicago, Illinois, EUA. A assistência foi de 360, e 70

novos foram batizados.

Em 1909, a obra já se tornara internacional, e a sede

da Sociedade foi mudada para seu local atual, em

Brooklyn, Nova York. Publicavam-se sermões

simultaneamente em diversos jornais, e, por volta de 1913,

estes saíam em quatro idiomas, em 3.000 jornais nos

Estados Unidos, no Canadá e na Europa. Distribuíram-se

centenas de milhões de livros, folhetos e tratados.

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Em 1912 teve inicio a preparação do “Fotodrama da

Criação”. Por meio de diapositivos e de filmes conjugados

com som, ele abrangia o período desde a criação da Terra

até o fim do Reinado Milenar de Cristo. As exibições

começaram em 1914, e diariamente 35.000 pessoas

assistiram a elas - brochura Testemunhas de Jeová – Quem

são?, págs.6 e 11.

Chega o ano de 1914, o que aconteceu?

Diz que na manhã de 2 de outubro de 1914, Russel

compareceu a sede da Sociedade em Brooklyn e anuncia:

„Terminaram os Tempos dos Gentios; seus

reis já tiveram seus dias‟ (Revelação – Seu

Grandioso Clímax, pág.105).

Atualmente os seguidores de Russel reconhecem:

„Não aconteceu tudo o que se esperava para

1914‟, porém, admitem: „mas este ano marcou

o fim dos Tempos dos Gentios e foi de

significado especial‟ - brochura Testemunhas

de Jeová – Quem são?, pág. 8.

Como Russel e seu grupo chegaram a conclusão que

os Tempos dos Gentios terminariam em 1914?

Russel interpretou que „os tempos dos gentios‟ de

Lucas 21.24, em que „Jerusalém seria pisadas pelos

gentios‟ equivale aos mesmos „sete tempos‟ de Daniel 4.25.

Baseado em Apocalipse 12.6,14 ensinou que se 3 anos e

meio equivale a 1260 dias, logo „sete tempos‟ (duas vezes

esse número) têm de ser 2.520 dias. Calculando „um dia

por ano‟ de Ezequiel 4.6, concluíram que a duração dos

„sete tempos‟ seria de 2.520 anos.

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Quando começou a contagem desses 2.520 anos?

Como durante esse tempo „Jerusalém seria pisada pelos

gentios‟, Russel indicou a desolação do reino de Judá pelos

babilônicos em outubro de 607 a.C, como o inicio dos sete

tempos dos gentios ou 2520 anos. Em 1877, Russel

escreveu:

„2.520 anos contados desde 607 AC

terminarão em 1914‟. Então Russel e seus

adeptos não só pregavam, mas também

„esperavam que eventos catastróficos

começassem em 1914 e marcassem o fim dos

Tempos dos Gentios‟ (Revelação – Seu

Grandioso Clímax, págs. 22,24,105).

Por volta de 1889, Russel e seu bando haviam

estudando que o termo grego „parousia... significa

presença, e nunca deve ser traduzida por vinda‟ (Estudos

das Escrituras, vol. 2, págs. 158 a 161 – citado na

Sentinela de 01/05/1993, págs.10,11). Essa „parousia (ou

presença) de Cristo‟, diziam eles, „seria invisível‟.

Como nada do que Russel previu aconteceu em

1914, então a crença na presença invisível de Jesus serviu,

posteriormente, para entender que -

„esta expressão [parousia] se refere à

presença régia do Senhor Jesus Cristo como

Rei, a partir de 1914‟ (Sentinela de

01/05/1993, pág.11).

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Em 1916, inesperadamente os „Estudantes da Bíblia‟

sofrem um abalo: Falece Charles Russel num trem perto de

El Paso, Texas, em caminho para Nova Iorque (Revelação

– Seu Grandioso Clímax, pág. 69). Devido o fato de nada

ter ocorrido conforme previsto por Russel e sua morte

prematura, o grupo se desintegrou.

2. DESENVOLVIMENTO DA SEITA

Joseph Franklyn Rutherford (1917-1942),

2º presidente da Sociedade Torre de Vigia

m 1917, o juiz Joseph Rutherford

foi eleito presidente da Sociedade

Torre de Vigia. Durante sua

gestão „houve muitas mudanças‟ (brochura

Testemunhas de Jeová – Quem são?, pág. 7). Diz que

Rutherford –

„efetuou 148 alterações doutrinárias no

sistema de crença da seita. Publicou a obra

póstuma de Russel intitulada o Mistério

Consumado [baseado nos escritos de Russel

sobre a interpretação de Apocalipse e

Ezequiel] e o sétimo volume de Estudos das

Escrituras, como meio de consolidar em torno

de si o domínio e o controle da organização‟

(Lições Bíblicas de Aluno, 2º Trim. de 1997,

pág.61).

Em 1918, Joseph Rutherford juntamente com sete

associados foram presos e sentenciados a 20 anos de

E

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108

reclusão na penitenciária de Atlanta, Geórgia, acusados de

sedição devido suas declarações no livro „O Mistério

Consumado‟. Porém, 1919 são postos em liberdade. A

partir desse ano Rutherford começa introduzir novas

revelações nas crenças da seita. Rejeitou como

insatisfatória as interpretações de Russel no livro Mistério

Consumado (Revelação – Seu Grandioso Clímax, págs.

39,40,131,159,167,168). Todavia, manteve o ano de 1914

como um evento especial para os Estudantes da Bíblia.

Como em 1914, aconteceu a Primeira Guerra

Mundial, esse acontecimento serviu de sinal de que Jesus

foi empossado Rei e Satanás lançado para a terra. Nesse

ano nasceu no céu o Reino de Deus (Ap 12). Também com

o „ irrompimento da Primeira Guerra Mundial, naquele

ano, assinalou „um principio das dores de aflição‟. E mais

com a „coroação de Jesus qual Rei celestial [em 1914]‟

começa o „dia do Senhor‟ que durará até o final do Milênio

(Revelação – Seu Grandioso Clímax, págs. 22,24,177-186).

Sobre o ano de 1914, os adeptos de Russel

escreveram:

„Cremos que vivemos atualmente, a partir de

1914, nos últimos dias do presente sistema

iníquo de coisas; que alguns dos que viram os

acontecimentos de 1914 verão também a

destruição total do atual mundo iníquo; que os

que amam a justiça sobreviverão numa terra

purificada‟ (Raciocínio à Base das Escrituras,

pág.385).

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Em 1920, no congresso de Cedar Point, Rutherford

salientou que no fim dos tempos dos gentios, em 1914, -

„o Rei de glória assumiu o seu grande poder e

começou a reinar... Anunciai [esta] mensagem

por toda parte‟ (Sentinela, 1 de maio de 1994,

pág.17).

Foi, porém, 1930 que Rutherford lançou um livro em

2 volumes, intitulado „Luz‟, que ele trouxe um estudo

atualizado do livro de Apocalipse (Revelação – Seu

Grandioso Clímax, pág. 8). Nesse livro ensinou que no ano

de 1918, três anos e meio depois que Jesus se assentou no

seu trono glorioso nos céus, em outubro de 1914, Jesus

veio inspecionar os professos cristãos, ao começar o

julgamento da casa de Deus, ele rejeitou as denominações

evangélicas e a Igreja Católica como povo Seu e ungiu a

organização deles como seu „escravo fiel e discreto‟.

Esses são os cristãos ungidos e selados para reinarem

com Jesus no Milênio. Esse grupo que eles chamam de

„pequeno rebanho‟, „classe de João‟, „noiva do Cordeiro‟,

„os 24 anciões‟, „as duas testemunhas‟, „o novo Israel

espiritual‟, „os gafanhotos ungidos‟, „a nação sacerdotal‟,

„co-regentes de Cristo‟, „os irmãos remanescentes de

Jesus‟ „a classe de Jeú‟ são os 144 mil comprados da

Terra. Esses são os únicos nascidos de novo e batizados

com espírito santo com esperança de morar no céu.

No inicio os Estudantes da Bíblia –

„acreditavam que em 1914 seriam levados da

terra para sua herança celestial [como] isso

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não aconteceu‟(Revelação – Seu Grandioso

Clímax, pág.130) –

Rutherford passou a ensinar que esse arrebatamento

aconteceu em 1918 invisivelmente. Os que haviam morrido

desde inicio da igreja primitiva ressuscitaram como

criaturas espirituais imortais e foram arrebatados para o

céu. Os restantes desses ungidos, aqueles que estavam

vivos em 1918, quando morrem são instantaneamente

como abrir e fechar de olhos ressuscitados em espírito e

arrebatados para o céu. Após, sua ressurreição espiritual os

144 mil deixam de ser seres humanos e se transformam em

criaturas espirituais invisíveis.

Dentre esses ungidos vivos são escolhidos membros

para comporem o Corpo Governante que comanda a

organização inteira dos Estudantes da Bíblia. Segundo eles

os ressuscitados do grupo dos ungidos, que estão vivos no

céu desde 1918, estão „envolvidos em transmitir verdades

divinas hoje em dia‟ (Revelação – Seu Grandioso Clímax,

pág.125).

Portanto, Rutherford ensinava:

Que os 1.260 dias de Dn 12.7 e Ap 11.3-6

abrangiam o período de dezembro de 1914 a

junho de 1918: o estabelecimento do Reino e a

presença de Jesus;

Que os 1.290 dias de Dn 12.11 abrangiam o

período de janeiro de 1919 a setembro de

1922: O nascimento da nova nação de Deus

quando são libertos do cativeiro da Babilônia,

a Grande;

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E que os 1335 dias de Dn 12.12 abrangiam o

período de setembro de 1922 a maio de 1926:

o cumprimento de muitas profecias do livro de

Apocalipse.

Como não aconteceu o fim do mundo conforme

esperado, eles escreveram:

„Desde a década de 1870, os Estudantes da

Bíblia tinham servido com uma data fixa na

mente – primeiro 1914, depois 1925 [como

porém] ainda não chegara o fim... davam-se

conta de que tinham que servir por quanto

tempo Jeová quissesse‟ (Sentinela, 1/11/1993,

págs.11,12).

Deixaram de marcar datas, muito embora acreditem

que de 1914 a 1925 cumpriu-se muitas profecias,

principalmente o estabelecimento do Reino no céu e a

escolha deles como a única organização de Jeová que tem o

seu apoio e seu espírito, só eles tomaram conhecimento

desse grande evento de 1914.

Em 1931, para diferenciarem das denominações

evangélicas adotaram o nome de „Testemunhas de Jeová‟

(brochura Testemunhas de Jeová – Quem são?, pág. 7).

Segundo Rutherford o número dos que tinham

esperança celestial, os ungidos, foram encerrados em 1935.

Até então os Estudantes da Bíblia acreditavam que havia

uma classe secundária que iriam para o céu, distinta dos

144 mil ungidos, mas não participariam em reinar com

Cristo. Isso no próprio livro Luz, volume 1 de 1930,

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baseado no livro Estudos das Escrituras, volume I: „O

Plano Divino das Eras‟, publicado em 1886 por Russel,

que considerava a multidão de Ap 7.9 como uma „classe

celestial secundária‟ „seres espirituais de uma ordem

inferior‟.

Rutherford também ensinava, já em 1923, que as

ovelhas de Mateus 25.31-36 – „representam todos os povos

das nações não gerados pelo espírito...[mas] que

aguardam um tempo melhor sob o reinado de Jesus‟.

Em 1931, identificaram no livro Vindicação, vol. 1,

que as pessoas marcadas na testa para preservação em Ez 9

são as mesmas ovelhas de Mateus 25.31, e no vol. 3 do

livro Vindicação, lançado em 1932, baseado em 2 Rs

10.15-17 que Jonadabe representa também a classe das

ovelhas que apóiam a obra dos ungidos representado por

Jeú e que serão preservados durante o Armagedom para a

vida eterna na Terra. Esses são as „outras ovelhas‟ de

João 10.16.

Não tardou para que Rutherford, em 1935 em um

congresso realizado em Washington, EUA., num discurso

sobre a „grande multidão‟ de Ap 7.9, dissesse: „as

hodiernas outras ovelhas são as mesmas pessoas que as da

grande multidão de Ap 7.9‟. Nessa ocasião ele perguntou:

„Será que todos que têm a esperança de viver para sempre

na terra gostariam de fixar de pé?‟ Diz que quando uma

grande parte da multidão ficou de pé, Rutherford declarou:

„Eis a grande multidão!‟ (Revelação – Seu Grandioso

Clímax, págs. 120-122).

Doravante o número dos que tinha esperança

celestial se completou, a não ser que alguns deles se

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

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Nathan H. Knorr

Frederick Franz

apostatam, aí são substituídos. Atualmente há 8.000 deles e

dos que esperam a vida eterna no paraíso terrestre são de 6

milhões.

Esse grande grupo de adeptos do Corpo Governante

se constitui as nações sobrem quem reinará os 144 mil

ungidos no Milênio. Eles não nascem de novo nem são

batizados com espírito santo, não participam da Refeição

Noturna, que é a ceia anual deles. Sua salvação se constitui

em escapar da guerra do Amargedom e terem uma segunda

chance de salvação no Milênio. Os que morreram até esse

tempo, ressuscitaram com corpos físicos. Durante o

Milênio os 144 mil ungidos aplicaram neles os benefícios

do resgate de Cristo, no final dos mil anos serão provados

por Satanás, se conseguirem vencer essa

provação se tornarão humanos perfeitos.

3. OS TEMPOS MODERNOS

osteriormente a organização das

Testemunhas de Jeová teve mais

três presidentes: Nathan Homer

Knorr (1942-1977), 3º presidente, que fundou

a Escola Bíblica de Gileade da Torre de Vigia

a fim de treinar missionários, os graduados

nesta escola têm sido enviados a países em

toda a Terra e a Escola do Ministério

Teocrático que treina as congregações para o

ministério do campo. Realizou também

algumas mudanças organizacionais. Como as

testemunhas de Jeová esperavam que o

P

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

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Armagedom se manifestasse durante o período da 2ª

Guerra Mundial, Knorr inverteu a posição deles quanto ao

futuro imediato.

O 4º presidente foi Frederick W. Franz (1977-1992),

nasceu em 1893, era crente da igreja presbiteriana e passou

a associar-se com os Estudantes da Bíblia em 1913.

Conheceu

pessoalmente Russel, Rutherford e Nathan Knorr, morreu

com 99 anos de idade.

O atual presidente da Sociedade Torre de Vigia é

Milton G. Henchel desde 1992.

4. O QUE ESPERAM AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

ATUALMENTE

om a conclusão da selagem dos 144 mil

desde 1935, esperam que „os anjos soltarem

os quatro ventos da grande tribulação

(Apocalipse 7.1-3)‟ (Revelação – Seu

Grandioso Clímax, pág.277).

Essa grande tribulação não se trata das sete

trombetas nem das sete taças do Apocalipse, pois essas

pragas são simbólicas e já se cumpriram desde 1919

através das pregações, congressos e escritos das

testemunhas de Jeová que são consideradas como pragas

sobre a cristandade, a Babilônia a Grande - que inclui a

Igreja católica e as demais denominações evangélicas.

Essa grande tribulação começará quando os Estados

Unidos e a ONU liderada por Gogue (que é Satanás que

C

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recebeu esse nome após sua expulsão do céu em 1914)

destruir a Igreja Católica e as demais denominações

evangélicas, se voltará depois contra as testemunhas de

Jeová, porém, Jesus voltará para destruir o sistema do

mundo (a organização de Satanás) na guerra do

Armagedom e dá livramento as testemunhas de Jeová. Essa

vinda não será visível, mas manifestará através de uma

grande destruição (Revelação – Seu Grandioso Clímax,

pág.282 / Sentinela 15/09/1988, págs.25 / Sentinela

15/08/1991).

Por fim, após a destruição de Babilônia, a Grande e a

guerra do Armagedom todos os 144 mil selados estarão no

céu para o casamento do Cordeiro (sentinela,

15/04/1992,pág.17), por isso que, os ungidos que

sobreviverem na terra até depois da guerra do Armagedom

„entrarão logo na sua recompensa celestial

para se juntar aos seus companheiros...

realizar-se o casamento do Cordeiro‟

(Revelação – Seu Grandioso Clímax, pág.277)

De alguma maneira deverão morrer para poderem

ressuscitarem como criaturas espirituais invisíveis.

Então iniciará o Reino Milenar de Cristo em que

Satanás estará preso por mil anos. Durante esse tempo

haverá várias ressurreições. As testemunhas de Jeová

acreditam que há dois tipos de mortos. Aqueles que estão

no Hades e os que estão no Geena. Quem decide que vai

para Hades ou Geena é Jeová Deus.

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É Jesus Cristo “Um deus Poderoso”? Deve-Se Crer Nisso?

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Os que estão na Geena não ressuscitarão, pois geena

„é a destruição completa, total, sem esperança de

ressurreição‟, esses que estão na geena são os religiosos da

época de Jesus e os apostatas, os clérigos da igreja católica

e os pastores das igrejas evangélicas, os cristãos ungidos

que se afastaram, e os que serão destruídos na guerra do

Armagedom, eles não ressuscitarão.

Já os mortos que estão no hades ressuscitarão em

parcela durante os mil anos. Assim, tantos as testemunhas

de Jeová como outras pessoas que morreram na ignorância

ressuscitarão em corpos físicos. Essa é a segunda

ressurreição, pois a primeira é a ressurreição dos 144 mil

que começou acontecer 1918.

Essas pessoas que ressuscitarão no decorrer do

milênio serão julgadas durante os mil anos, não pelas

coisas que fizeram na vida passada, pois segundo as

testemunhas de Jeová, as pessoas quando morrem são

justificadas dos seus pecados. Serão julgados pelo modo

como viverão no Milênio. Haverá incontáveis milhões de

estudos, baseados na Bíblia e nos novos rolos que se

abrirão. No final, aqueles que permanecerem fiéis serão

humanos perfeitos e aqueles que se rebelarem serão

destruídos para sempre.

Eles escreveram:

„no fim dos mil anos, os benefícios do resgate

terão sido inteiramente aplicados, e Jesus

apresentará ao seu Pai uma raça humana

aperfeiçoada. Depois disso, o que Jeová tem

em mente para Jesus e os 144 mil não

sabemos‟ (Revelação – Seu Grandioso

Clímax, pág.313).

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Eu sei que você que segue os ensinos

de Russel e seus presidentes são

terminantemente proibido de ler

literatura evangélica, isso talvez

porque eles tenham medo de você

conhecer a verdade que liberta e obter

o exato conhecimento que conduz a

vida eterna, mas se você conseguiu

achegar até aqui, você está diante de

dois desafios:

Primeiro, você precisa refutar os

argumentos que estão expostos aqui...

e

Segundo, caso contrário: abandone

essas crenças russelitas e volte-se para

verdades cristãs que conduzem a vida

eterna. liberte-se da torre de vigia! e o

Senhor Jesus conduzirá seu coração

ao Pai celestial.

Edinaldo Nogueira,

membro da Assembléia de

Deus desde 1988,

autodidata em teologia,

casado com a pedagoga

Claudete Nogueira

e pai de Letícia e Renan.