e book sr. site marketing digital guia de referência básico

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1 Sr. Site – Ligando sua empresa ao mundo Introdução Esse e-book foi elaborado pela equipe da Sr. Site com o objetivo de levar até o micro e o pequeno empreendedor, bem como a estudantes e a todos os interessados em marketing conceitos e explicações básicas sobre o que é e como utilizar as ferramentas de marketing digital para obterem melhores resultados para suas empresas. Esse e-book não tem pretensões acadêmicas ou ser uma referência que esgote o assunto Marketing Digital que é por natureza muito amplo. Entretanto, esperamos que ao final da leitura desse e-book o leitor seja capaz de vislumbrar as oportunidades que estão disponíveis para seu negócio ser alavancado via ferramentas da internet. Nós da Sr. Site temos nos últimos 8 anos acumulado longa experiência em lidar com pequenas empresas que passaram a experimentar uma modificação no seu negócio a partir do uso de ferramentas digitais e acreditamos sinceramente que o compartilhamento de informações leva a uma elevação do padrão de serviços e negócios de uma cidade, região e até do país. Dessa forma, com muito prazer disponibilizamos o e-book – Marketing Digital Para Pequenas Empresas – Guia de Referência básico. Boa leitura! Equipe Sr. Site – Agência de Marketing Digital | www.srsite.com.br

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Page 1: E book sr. site marketing digital   guia de referência básico

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Sr. Site – Ligando sua empresa ao mundo

Introdução

Esse e-book foi elaborado pela equipe da Sr. Site com o objetivo de levar até o

micro e o pequeno empreendedor, bem como a estudantes e a todos os interessados

em marketing conceitos e explicações básicas sobre o que é e como utilizar as

ferramentas de marketing digital para obterem melhores resultados para suas

empresas.

Esse e-book não tem pretensões acadêmicas ou ser uma referência que esgote o

assunto Marketing Digital que é por natureza muito amplo.

Entretanto, esperamos que ao final da leitura desse e-book o leitor seja capaz de

vislumbrar as oportunidades que estão disponíveis para seu negócio ser alavancado

via ferramentas da internet.

Nós da Sr. Site temos nos últimos 8 anos acumulado longa experiência em lidar

com pequenas empresas que passaram a experimentar uma modificação no seu

negócio a partir do uso de ferramentas digitais e acreditamos sinceramente que o

compartilhamento de informações leva a uma elevação do padrão de serviços e

negócios de uma cidade, região e até do país. Dessa forma, com muito prazer

disponibilizamos o e-book – Marketing Digital Para Pequenas Empresas – Guia de

Referência básico.

Boa leitura!

Equipe Sr. Site – Agência de Marketing Digital | www.srsite.com.br

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Marketing Digital – O que significa?

Quero deixar bem claro já no início desse e-book que o marketing com todas as

suas características, objetivos e missão continua sendo o mesmo. Ele apenas evoluiu.

Com a evolução das tecnologias da informação e das telecomunicações muitas das

atividades que eram realizadas manualmente passaram a se valer da tecnologia para

sua execução. O objetivo maior do marketing sempre foi descobrir e atender as

necessidades humanas. Então, muitas vezes algumas pessoas se assustam com o

termo “Marketing Digital”, achando que deixaremos de atender as pessoas e

passaremos a lidar com máquinas, bits e bytes. Ledo engano. O marketing é uma

ciência criada para as pessoas. Ao entregar um panfleto na esquina da sua loja você

esta lidando com pessoas. Ao díspar um email com uma promoção você encontrará

do outro lado, no receptor dessa mensagem, uma pessoa.

Os meios digitais de promoção e propaganda conseguiram encontrar na tecnologia

da informação um poderoso aliado. Se antes para díspar 1.000 malas diretas

gastávamos milhares de reais, hoje com a tecnologia digital conseguimos impactar

muito mais pessoas com valores inferiores. E o melhor: conseguimos medir

efetivamente nossas ações.

Não resta dúvida que em uma país de tamanho continental como o Brasil, trabalhar

com marketing digital não é para todo mundo. Apesar da crescente curva de

acessibilidade à internet por parte da população, de fato, ainda existem regiões

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extremamente carentes onde os meios de comunicação digitais são carentes. Nesses

lugares os canais tradicionais de comunicação devem permanecer.

É importante frisar que o uso por parte das empresas dos meios digitais de

comunicação não inviabiliza ou inválida as formas tradicionais, ou offline, de

comunicação, propaganda e promoção. De fato, como veremos mais adiante nesse e-

book, dentro do plano de marketing de uma empresa é necessário que ações

combinadas de marketing online e offline sejam levadas a cabo para que os resultados

sejam palpáveis.

Um ponto fundamental a ser considerado por todos os que lêem esse e-book é em

relação a constância de propósito. Marketing deve ser uma atividade permanente

dentro das empresas, assim como Compras, Faturamento, Vendas e outros

processos. O empresário deve pensar que faça chuva ou faça sol, marketing deve ser

executado. Vendendo muito ou vendendo pouco, suas ações de marketing devem ser

executadas. É um erro comum que somente se realizem atividades de marketing

quando as vendas estão em baixa. Nesse sentido, o marketing digital pode ajudar e

muito, pois via ferramentas informatizadas é possível automatizar e programar várias

das tarefas diárias que devem ser realizadas para divulgação e promoção das

empresas.

Conceituando podemos dizer que o Marketing Digital são ações de promoção e

propaganda que as empresas executam utilizando canais digitais de comunicação tais

como: email, SMS (torpedos), Midas sociais, buscadores (Google, Bing, Yahoo!, etc)

com o objetivo de atrair mais clientes, comunicar, informar e vender.

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O novo consumidor

Para entendermos o real sentido e aplicabilidade do marketing digital, precisamos falar

sobre a evolução da nossa sociedade e o papel que o consumidor assume dentro

dessa evolução.

No tempo dos nossos avôs o relacionamento comercial entre as empresas,

especialmente as pequenas e os consumidores era praticamente pessoal. As cidades

não eram tão grandes e naturalmente as pessoas gravitavam em torno do comércio

local mais próximo da sua residência. Assim, as compras de alimentos eram

realizadas nos pequenos armazéns de bairro, onde geralmente o proprietário anotava

as compras dos clientes em pequenas cadernetas e as contas eram pagas pelos

clientes depois de um determinado tempo.

Nesse modelo de negócio existia uma relação de amizade entre cliente e fornecedor,

sendo que esse ultima conhecia profundamente os hábitos de consumo dos seus

clientes chegando a sugerir itens adicionais de acordo com as preferências de cada

um. Esse tipo de negócio durou bastante tempo no país e de fato, ainda hoje, em

regiões mais afastadas ou menos urbanizadas é uma prática comum.

Surgiram os eletrodomésticos como a televisão e novas necessidades de consumo

foram surgindo à medida que a população passou a ser exposta na mídia a

propagandas de grandes redes de magazine que começavam a desembarcar no país.

Esses grandes centros comerciais foram tomando conta, especialmente nas grandes

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cidades, do lugar dos pequenos armazéns e os clientes passaram a ser atendidos por

procedimentos padronizados de atendimento, venda e pagamento. Havia um grau

bem menor de personalização, mas em compensação as grandes redes ofereciam

uma variedade de produtos e serviços enorme. Havia assim uma compensação e

parece que os consumidores aceitavam ser “mais um num” em troca desse acesso as

novidades que surgiam.

O tempo passou e surgiram as centrais de telemarketing que instigavam o cliente a

comprar. As grandes redes de varejo passaram a ter custos altíssimos, pois era tempo

de inflação alta e não era mais possível passar a esperar o consumidor vir até a loja.

Era necessário ir atrás dele, já que a concorrência cresceu também. Apesar disso, a

comunicação ainda era bidirecional no marketing. Havia uma promoção que era

divulgada via canais tradicionais existentes tais como rádio, TV e outdoors e as

empresas ficavam esperando os resultados. Medir o avanço das campanhas era difícil,

pois não havia ferramentas disponíveis para realizar uma medição real das ações de

marketing. A única medida era o total de vendas realizadas. As vezes um número frio

e que não dava claramente a dimensão real do sucesso da campanha.

Pulando algumas décadas a frente, já com o comércio varejista novamente

pulverizado em pequenas redes de lojas , comércio local e por outro lado grandes

redes de magazine. Então o marketing nesse contexto ficava polarizado em duas

frentes. As grandes empresas realizavam campanhas (realizam ainda) de marketing

com volumes de recursos imensos vinculando sua propaganda e promoção em rádio,

televisão e mídias externas ostensivamente. Os pequenos empreendedores

geograficamente restritos as suas regiões de origem passaram a divulgar suas

empresas com formas tradicionais e regionais tais como: panfletos, cartazes, faixas,

etc.

Houve, entretanto, um período de grande evolução tecnológica nos últimos 10 anos

que levou a tecnologia a um barateamento incrível nos seus custos devido ao ganho

de escala obtido. Esse barateamento levou e esta levando cada vez mais pessoas a

terem acesso a recursos de tecnologia. Nesse contexto entra o perfil do novo

consumidor. Quem será esse novo consumidor? O que ele faz? Qual o seu perfil?

O novo consumidor é aquele que passou de um sujeito passivo e reativo as

campanhas de marketing as quais sempre esteve exposto para um sujeito ativo que

procura se informar muito bem antes de colocar a mão no bolso. Esse novo

consumidor tem entre 18 e 35 anos e pertence as classes A, B e C. Esse sujeito esta

mais propenso a acreditar no que um outro internauta fala do que na propaganda das

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empresas. Ele não é fiel as marcas, procura bom preço, mas exige qualidade. O novo

consumidor é ligado em tecnologia e seu principal aliado no momento de fazer

pesquisas por produtos e serviços é a internet.

Existem dezenas de estatísticas publicadas anualmente por órgãos como e-bit e

Câmera Brasileira de Internet que são ótimas fontes de referência sobre esse novo

consumidor. O importante nesse momento é que você tenha bem claro em sua mente

que o seu consumidor voltou a ter o comportamento dos nossos antepassados. Ele

quer atendimento personalizado mas precisa saber que por trás das máquinas existe

uma pessoa. O novo consumidor é muito bem informado. Ele vasculha as redes

sociais, os fóruns de discussão e os diversos sites de reclamação que existem na

internet antes de se decidir por consumir um serviço ou produto. Imagine o caso de um

sujeito que pretende viajar para o litoral. No modelo tradicional, o cliente deveria ir até

uma agência de viagens, conversar com um vendedor que passaria informações

básicas sobre um local (que ele provavelmente nunca esteve) , recolher preços e

condições de pagamento. Fazer o processo de comparação com outras agências era

caro e demorado, então o cliente só conseguia analisar duas ou quantas muitas três

propostas. O cliente atual tem à sua disposição uma série de ferramentas online de

comparação de preços e e de informações muito mais ricas que as do seu

antepassado. O novo consumidor faria o mesmo processo anterior da seguinte forma:

iria até o Google, digitaria o local desejado para viagem, receberia uma lista de

opções, navegaria em alguns sites, acessaria comentários de clientes que estiveram

no mesmo local, recolheria notas dadas por pessoas em redes sociais, veria fotos e

vídeos no Youtube e quando se decidir por um local faria a compra ali mesmo na

internet sem nenhuma interferência externa de um agente, como um vendedor.

Percebam como o novo consumidor é agora muito mais “poderoso” e como vender se

tornou um processo muito mais complexo e elaborado. O seu competidor esta a um

click de distância. A informação disponível em abundância. Basta saber acessa-lá e

filtra - lá. Por todos os ângulos que se olhe o novo consumidor esta muito mais bem

preparada e as opções passaram a ser muito mais amplas. Para qualquer tipo de

necessidade humana que possa ser satisfeita com produtos e serviços que você

possa imaginar as fronteiras geográficas foram quebradas. Assim, eu posso, em um

exemplo extremo, comprar uma caneta na papelaria da esquina da minha casa ou na

China. Não importa mais a distância, não importa mais somente o custo ou preço final.

O novo consumidor se acostumou a receber sua promoção e propaganda dentro de

casa, no trabalho.

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Para atender esse novo consumidor é preciso um novo modelo de marketing. Não

outro marketing, mas um marketing adaptado a uma nova realidade. É o que veremos

a seguir.

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O que o consumidor online procura?

Conforme descrevemos nos capítulos anteriores, o novo consumidor é um sujeito

mais atualizado, com mais informações, mais “antenado” enfim.

Pesquisas mostram que o novo consumidor ou o e-consumidor procura

basicamente por três grandes categorias quando esta navegando na internet:

Informação – O novo consumidor sabe que a internet é uma grande base de dados e

informações. Existem informações ruins, boas e excelentes. Mas elas estão todas lá. A

internet do ponto de vista informacional seria como uma gigantesca biblioteca onde

praticamente todos os temas da humanidade estão de alguma forma listada. Se você

procura informações sobre como fazer bolinhas de sabão até física avançada, na

internet sempre haverá algo a respeito. A forma de acessar essa informação é intuitiva

e clara não sendo necessário nenhum tipo de conhecimento específico. O

comportamento típico do consumidor online ao buscar informações é simplesmente

acessar um site de buscas como o Google e digitar um conjunto de palavras ou frase,

como no exemplo: “ Como criar site”. Ao digitar o tempo anterior um buscador

entregará ao seu consumidor que fez a pesquisa um conjunto gigantesco de páginas

com informações sobre como construir um site, tutorias, dicas e até mesmo páginas

de empresas que constroem sites. Cabe ao internauta filtrar as informações

desejadas.

Diversão – O consumidor online procura por diversão na internet. Seja um jogo online

ou para comprar ingressos para um show do seu cantor preferido que vá acontecer na

cidade. De fato, seria praticamente impossível para um jornal ou revista de circulação

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nacional oferecer tantas possibilidades de diversão como a internet. Além da

variedade a atualização é em tempo real, garantindo que o consumidor encontre

sempre os dados mais atuais.

Comprar produtos e serviços – Seja por uma ação direta ou indireta, o internauta

acaba por realizar compras na internet. Pode ser como um resultado derivado de uma

busca por informação, quando, por exemplo, ao pesquisar o termo “Como criar site”

ele seja levado até o o site de uma editora que tem um livro falando sobre o tema ou

pela decisão de comprar o serviço de desenvolvimento de um site para sua empresa

de uma firma especializada que foi citada na reposta à sua consulta. O fato é que o

novo consumidor compra pela internet. E compra muito. Em 2012 os números do

comércio virtual no Brasil foram de 43 bilhões de reais em vendas. Vamos falar mais

adiante sobre e-commerce.

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Conhecendo as ferramentas de marketing digital

Diariamente novas ferramentas surgem no mercado de marketing digital.

Entretanto, podemos com alguma segurança agrupar as ferramentas de marketing

digital em três grandes grupos:

Ferramentas de pesquisa – Google, Yahoo!,Bing, etc. São os motores de busca.

Geralmente é a porta de entrada de milhões de consumidores na internet. De fato,

alguns consumidores têm a sua página principal dos seus navegadores apontada para

o Google. Especificamente no Brasil, o Google é responsável por 98% das buscas

efetuadas. Isso significa que o Google passa a ter uma relevância muito grande para

as empresas, especialmente a micro e pequenas empresas.

Redes sociais – São usadas para relacionamento, amizade, diversão e lazer. Vendas

acontecem nesses ambientes, mas principalmente em virtude do relacionamento que

as marcas constroem ao longo do tempo com seus clientes e fãs. Muitas empresas

estão iniciando suas vendas em lojas virtuais especialmente preparadas para vendas

no Facebook. São os pioneiros que como todos os desbravadores tem tido um grande

aprendizado. São várias as redes sociais e cada uma delas tem foco em um tipo de

público específico. As mais conhecidas no Brasil são: Facebook, Linkedin, Orkut e

Tweeter. Cada uma dessas redes merece uma atenção especial, mas de novo, o uso

isolado de uma rede social tem pouca serventia. O que realmente funciona é uma

estratégia de marketing digital onde as redes sociais exercem um papel importante no

fortalecimento de uma marca.

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Portais de notícias – Muitas empresas e grupos editorias elaboraram grandes sites

com informações diversos segmentados ou não em determinados assuntos. Assim

temos os portais de notícias tais como Yahoo Notícias e UOL que agregam

informações de todos os tipos sobre diversos assuntos categorizados e com fácil

navegabilidade. Por outro lado temos portais específicos que falam sobre determinado

assunto em maior profundidade. São exemplos, os portais de moda, tais como os

fashion.me . Esses portais são muito importantes não só pelas informações que eles

passam mas também por serem pontos de grande acesso e tráfego na internet. Como

se sabe, assim como a novela das 8:00hs na televisão atrai muitos telespectadores e

por isso são muito disputados pelos anunciantes, os portais corporativos com grande

trafego atraem uma multidão de internautas todos os dias e portanto, muito

anunciantes desejam fazer propaganda neles.

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Plano de Marketing Digital

Para o correto aproveitando do total potencial das ferramentas de marketing digital

é necessário, antes de tudo um bom plano de marketing. Na verdade o plano de

marketing digital é um capítulo dentro do plano maior que é o Plano de Marketing.

Todas as empresas devem elaborar o seu Plano de Marketing. Não importa se sua

empresa é uma micro-empresa que funciona no quarto da sua casa ou uma

multinacional com centenas de filiais espalhadas pelo mundo.

Esse e-book é focado em empresas de pequeno porte, micro-empresas e

empreendedores individuais. É sabido que nesse mercado o empreendedor não tem

muito tempo e nem recursos financeiros e humanos para sentar durante dias e

elaborar um plano de marketing detalhado com estudos finos sobre o seu segmento,

público alvo, etc. Na prática o mais comum é que o empreendedor “aprenda fazendo”.

Essa abordagem também não é a idela visto que o custo de aprender fazendo pode as

vezes inviabilizar o negócio. Então o que fazer? O segredo aqui é o equilíbrio. Nós da

Sr. Site acreditamos que é necessário um plano mínimo adaptado a realidade do micro

empreendedor brasileiro de forma que ele possa rapidamente reunir informações

básicas que lhe permitam ter um mapa de alto nível do seu mercado e a partir daí

estruturar micro ações em marketing realizando experimentos muitas vezes gratuitos e

cujo maior investimento seja o seu próprio tempo.

Algumas perguntas básicas podem ser feitas e respondidas pelo próprio

empreendedor que lhe servirão de guia para que planeje qual ou quais as ações são

mais efetivas para divulgar o seu negócio. Elaboramos o check-list abaixo que não

esgota o assunto, mas que serve como um norte a ser seguido. De fato, essas

perguntas deveriam ter sido respondidas antes do negócio em si ter sido criado. Nesse

momento, para aqueles que fizeram seu plano de negócios, as repostas serão uma

confirmação ou não do que foi planejado. Vamos lá:

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Qual o seu ramo de atividade?

Quem são seus clientes? Faixa etária? Nível educacional? Faixa de renda?

Seus clientes moram em áreas urbanas ou rurais? Ou as duas?

Você tem um estabelecimento físico? Ele é bem localizado? Centro ou bairro?

Qual o fluxo de pessoas na porta do seu estabelecimento, alto, médio ou

baixo? Qual o horário de maior tráfego na porta do seu estabelecimento?

Existem concorrentes próximos ao seu negócio? Eles são mais velhos de

mercado ou mais novos?

Como você divulga sua empresa atualmente?

Qual a mensagem que você passa em sua propaganda atual?

Existe uma clara “chamada para ação” na sua propaganda? Você instiga o

cliente a fazer algo (telefonar, preencher um cadastro, comprar um produto,

etc)?

Sua empresa concorre somente com outros estabelecimentos na sua área de

abrangência ou você tem concorrentes em qualquer lugar?

A barreira de entrada de novos concorrentes é alta ou baixa? É preciso grande

investimento em tecnologia, instalações ou mão-de-obra para abrir um negócio

semelhante ao seu?

Você registra todas as informações que recebe dos seus clientes? Cadastra

seus nomes, telefones, endereço?

Que tipo de imagem você acredita que sua empresa passa? Moderna?

Clássica? Ultrapassada?

Você tem bem estabelecido processos de venda, faturamento, entrega,

promoção e propaganda?

De posse das respostas as perguntas acima, avalie suas repostas com olhar crítico

e sinceridade e responda (sim, não, mais ou menos):

Eu sei exatamente quem é meu consumidor?

Eu sei exatamente onde encontrar meu consumidor?

Eu conheço profundamente o produto que eu vendo?

Eu tenho clareza de como meu cliente me percebe?

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Se sua reposta foi sim para três ou mais itens acima, parabéns! Sua empresa esta

bem estabelecida do ponto de vista de processos e direcionamento. Caso a maioria

das suas repostas tenha sido não ou talvez, é melhor parar e analisar profundamente

seu negócio novamente. Pode ser necessário um redirecionamento ou mesmo um

aconselhamento profissional.

Conhecer seu negócio, seu público alvo, seu mercado, suas forças e fraquezas são

o ponto de partida para qualquer plano de marketing. Em cima de cada um dos pontos

acima é que você e sua empresa terão que trabalhar para conseguir chegar aos

objetivos que você deseja e planeja para sua empresa.

Quando tudo estiver ok, o próximo passo será montar o plano de marketing. Ele

pode ser escrito inclusive a mão. Lembre-se nosso foco são as pequenas empresas.

Não há espaço para muito refinamento. O primeiro passo foi dedicar um tempo do

dono do empreendimento a parar e refletir. Planejar deve ser vir antes de executar.

Page 15: E book sr. site marketing digital   guia de referência básico

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O que deve conter seu plano de marketing então? Veja um modelo simplificado

abaixo:

Plano de Marketing Simplificado

Data

Data do documento

Versão

Número seqüencial de versão. A cada nova revisão uma nova versão

Autor(ES)

Nome do Autor

Objetivo

Descrição dos objetivos a serem alcançados com a elaboração desse documento.

Pontos Fortes

Olhando para dentro da empresa e a luz das respostas obtidas as perguntas mais acima, descrever quais são os pontos fortes da empresa. Exemplo: serviço de qualidade, produto exclusivo, design diferenciado, etc

Pontos Fracos

Olhando ainda para dentro da empresa e refletindo sobre as perguntas feitas mais acima, descrever quais são os pontos fracos da sua empresa, como por exemplo: capital de giro insuficiente, dependência técnica, etc.

Oportunidades

Olhando para fora da sua empresa e visando o mercado onde sua empresa esta inserida quais são as oportunidades existentes que sua empresa aproveitando suas forças pode atuar?

Page 16: E book sr. site marketing digital   guia de referência básico

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Ameaças

Olhando para fora da empresa, vendo o cenário na qual esta inserida, olhando os concorrentes, os fornecedores, as exigências dos clientes, as mudanças de regulamentação, a economia como um todo quais são as ameaças a sobrevivência e sucesso da sua empresa?

A partir do quadro acima que é somente uma representação sintética mínima que o

plano de marketing deve ter, desdobre o plano estratégico em ações táticas que

devem ser executadas para que as oportunidades sejam aproveitadas e as ameaças

sejam minimizadas.

Talvez como parte da análise realizada seja percebido que a empresa tenha que

investir mais em planejamento ou talvez as ações táticas a serem criadas sejam

voltadas ao direcionamento da empresa para as vendas.

Nesse e-book falaremos sobre a parte do plano de marketing em que as ações

táticas a serem montadas estão vinculadas aos processos de Promoção e

Propaganda.

Page 17: E book sr. site marketing digital   guia de referência básico

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Plano Tático de Marketing

Definir campanhas

Quais as campanhas serão criadas? Qual a periodicidade do disparo das campanhas? Quem será o responsável pelo disparo? Quem vai monitorar os resultados? Quais os indicadores devem ser monitorados?

Mensagem

Quais as mensagens serão enviadas? Para quem? Qual o retorno esperado?

Meio

Qual a mídia a ser usada na campanha? Será uma campanha online, offline ou ambas? Quais serão os canais a serem usados nas mídias escolhidas?

Avaliação e controle

Como fazer a avaliação da campanha? Quem fará? Quais os indicadores? Quando monitorar?

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Promoção e Propaganda utilizando marketing digital

Quais as ferramentas a serem usadas no marketing digital? Como vimos acima

durante a fase de montagem do plano tático de marketing, definiremos entre outros

itens, quais serão as ferramentas online que usaremos para efetuar a promoção e

propaganda da nossa empresa. Temos que entender que conforme foi dito no

capítulo referente ao comportamento do consumidor, o mesmo busca diferentes

assuntos utilizando diferentes canais da internet. Assim de uma forma genérica dentro

de um plano de marketing digital, que vai ser personalizado para sua empresa, o ideal

seria que fosse empregada a seguinte lógica:

Redes Sociais – Facebook, Orkut, myspace

Fortalecimento de marca Relacionamento com clientes Captura de perfil de usuários Geração de interessados

Google Adwords

Campanhas para geração de

leads Propaganda em massa Exposição de marca

Banners e exposição em portais

Fortalecimento de marca Propaganda em massa

Page 19: E book sr. site marketing digital   guia de referência básico

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corporativos

Email Marketing

Vendas diretas

SMS Marketing

Promoção Propaganda Vendas diretas

Como se vê acima cada tipo de ferramenta de marketing digital se presta melhor a

um tipo de função. Isso não significa que o Facebook por exemplo, não possa ser

usado para vendas. De fato, já existem diversas implementações de sucesso para

vendas na internet.

Observe que não falamos nada a respeito da empresa ter um site até agora. O

marketing digital pode funcionar sem um site, mas as ações estarão sem um ponto de

apoio firme, onde a continuidade da estratégia que começou em uma das ferramentas

acima (redes sociais, portais corporativos, banners, email marketing, sms marketing e

motores de busca) e que deve continuar no seu site para que seja feita a conversão

desejada. Dada a relevância do assunto dedicamos o próximo capitulo a respeito de

construção de sites.

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Sites

Toda empresa atualmente deve refletir profundamente sobre o papel de um site da

internet para sua empresa

Nos primórdios da internet aqueles que dedicarão um tempo a construção de um

site foram os pioneiros. Eram tempos em que bastava a empresa ter um site com um

bom design e os clientes batiam a sua porta. A maioria das empresas estava fora da

internet o simples fato de ter um site dava ao seu dono uma vantagem competitiva

relevante. Esse tempo foi embora. Hoje em dia ter um site é praticamente uma

obrigação. Conforme vimos nos itens anteriores, a evolução das tecnologias levou os

consumidores a um novo padrão de consumo e ele é totalmente orientado para a

internet.

Atualmente, as empresas que conseguem ter mais visão e aqui falo de visão e não

de porte, pois o que define o tamanho de uma empresa é a cabeça do seu dono e não

suas instalações físicas são aquelas que estão faturando mais, obtendo cada mais

clientes e também as que são mais perenes.

Pequenos negócios têm vantagens adicionais ao conectarem um site à sua

estratégia de negócios. Com pouco capital para investirem em estoques, ponto físico e

equipe refinada, um site torna-se uma alternativa óbvia para que pequenos

empreendedores possam competir com empresas bem maiores.

Enxergar um site como uma plataforma de negócios que apóia toda sua estratégia

é a visão mais moderna e equilibrada que um empreendedor pode ter. Não é

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necessário conhecimento técnico para essa visão de vanguarda, mas sim, a cabeça

aberta para entender que em um cenário onde os consumidores estão na internet, não

marcar presença nesse campo não é uma possibilidade a ser discutida. A internet é a

festa mais cheia e todos querem estar nela. Sua empresa vai ficar fora dessa?

Características de um bom site

Resumindo e indo direto ao ponto, um site é bom quando:

Serve de apoio para a sua estratégia de negócios.

Carrega rapidamente.

O layout é simples e funcional. Cada coisa no seu lugar. Um lugar para cada

coisa.

Reflete sua identidade visual.

Contêm informações claras e objetivas sobre seus produtos e serviços.

É otimizado para ser encontrado pelos motores de busca (leia-se Google)

Fácil de atualizar e manter.

Logicamente, existem sites e “sites”. Replicar o cartão de visitas como um site terá

o efeito de um cartão de visitas... Nada mais que um mural. O que se deve procurar

sempre em um site é que ele seja um vendedor. Sim, um vendedor que trabalha 24

horas por dia e 7 dias da semana. O seu site deve estar disponível quando você não

esta e deve acolher seu cliente como se fosse uma pessoa. Lembrem-se, quem esta

acessando seu site é uma pessoa, então faça um site para pessoas! Parece óbvio e é,

mas diversos empreendedores ao entrarem pela primeira vez em contato com

empresas que constroem sites logo vão pedindo ao designer que capriche no layout

do site, geralmente com fotos em banner giratórios, efeitos espetaculares. Lógico, o

design é importante, mas o mais importante é o conteúdo.

Criar um site e abandona-ló depois de pronto é outro erro. Um site deve ser

entendido como um organismo vivo. Sempre alimente seu site, seja colocando fotos

novas, sejam criando artigos sobre seu ramo de negócio com dicas e tutorias, vídeos,

fotos, etc.

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22

Por que ter uma página da sua empresa no Facebook?

Estabelecer um perfil da sua empresa em uma página no Facebook é uma

estratégia muito interessante. O Facebook é uma rede social muito acessada. Já são

mais de 60 milhões de pessoas que acessam a rede diariamente no país.

Provavelmente a maioria dos seus clientes já está lá e passam pelo menos uma hora

por dia navegando na rede social.

Mas qual o objetivo de se estar em uma rede social como o Facebook? Primeiro é

importante deixar claro que empresas têm páginas e pessoas têm perfis. Criar uma

página no Facebook é simples e existem dezenas de tutorias espalhados pela internet,

portanto não vai nos ocupar aqui desse item. O nosso objetivo aqui é discutir

estrategicamente porque é importante estar na rede.

O Facebook é uma rede social onde pessoas com interesses comuns se agrupam

para conversar, trocar mensagens, fotos, textos, etc. Enfim, pode ser um grupo de

amigos em comum ou mesmo fãs de uma empresa que se agrupam em torno da

marca para saber novidades, promoções, etc. Nesse sentido, o Facebook é um ótimo

lugar para fortalecer o relacionamento com quem já é cliente e também para captar a

atenção de novos clientes. Entretanto, a venda através do Facebook ainda é um

assunto controverso. Vender diretamente no Facebook vai um pouco contra a filosofia

de rede social. Seria como aquele amigo que tenta vender rifas de jogos para os

convidados de uma festa e no meio da festa!

É preciso então muito tato ao tratar do tema vendas no Facebook. Mais legal é

praticar ações de fortalecimento da marca oferecendo dicas, notícias, promoções para

Page 23: E book sr. site marketing digital   guia de referência básico

23

os fãs da empresa. O efeito viral, ou seja, a capacidade de uma mensagem se

multiplicar no Facebook é impressionante. Se você posta uma mensagem por exemplo

sobre o lançamento de uma nova blusa que sua loja esta vendendo, cada fã verá a

mensagem e caso ele “compartilhe” sua mensagem, todos os seu amigos e

relacionamento também verão e assim sucessivamente. Sem dúvida a propagação de

uma mensagem nesses moldes pode encontrar compradores da blusa em questão,

mas não terá sido uma venda direta.

O marketing social como é chamado ainda é muito incipiente e apesar de casos de

sucesso é necessária certa assessoria técnica para conseguir resultados positivos.

Page 24: E book sr. site marketing digital   guia de referência básico

24

Anunciando no Google

De todas as estratégias de marketing digital, anunciar no Google é sem dúvida uma

das que mais dá resultados.

Podemos dividir o resultado da busca do Google em duas partes:

Resultado natural – Fruto de um complexo programa de computador, ou algoritmo,

utilizado pelo Google para definir qual site deve ser posicionado na frente de outro.

Resultado pago – Também chamado de links patrocinados são aqueles em que o

Google se baseia em um sistema de leilão no qual empresas dão lances por certas

expressões chaves, chamadas de palavras chave e que quando digitadas por um

internauta acionam os links patrocinados.

Anunciar no Google tem algumas vantagens evidentes:

Baixo custo.

Pague somente pelos cliques, ou seja, por quem se interessa pelo seu

produto/serviço.

Alta exposição.

Segmentação do seu público alvo. O Google permite que você segmente para

quem vai aparecer baseado em dezenas de critérios e quando vai aparecer.

Medir os resultados. Seja o objetivo uma venda, um preenchimento de um

formulário ou qualquer outra ação, fica fácil medir os resultados com o Google

Adwords.

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Os resultados são um capitulo a parte dentro dos anúncios nos Google. Eles podem

variar tremendamente dependendo de vários fatores como o tamanho do seu

investimento (pode começar uma campanha com R$ 50,00), a quantidade de

concorrentes para as palavras chaves escolhidas, o tamanho do seu público alvo, etc.

Elaborar uma campanha de marketing no Google Adwords é simples. Uma

campanha realmente eficiente já é mais complicado pois existem várias técnicas que

geralmente só são dominadas por profissionais certificados e que podem fazer toda a

diferença em uma campanha. Da mesma forma, contar com uma assessoria

especializada nessas horas pode ser o diferencial entre você e seu concorrente.

Recomenda-se sempre entender claramente o que uma agência digital entregará a

você como resultado do gerenciamento de uma campanha de Google Adwords.

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Juntando tudo

Então você começou fazendo o seu plano de marketing a partir do cenário global

em que sua empresa esta inserida. Montou os planos táticos que descrevem as ações

a serem elaboradas para que o seu negócio aproveite as oportunidades do mercado e

a partir daí criou as ações de marketing digital selecionando a mensagem a ser

enviada e os meios eletrônicos a serem utilizados.

Como tudo que realmente tem valor na vida, marketing digital dá trabalho. Trata-se

de um campo relativamente novo do saber humano e muita experimentação vem

acontecendo. Somado a isso, muitas novidades surgem diariamente no campo da

tecnologia e ao mesmo tempo em que facilitam a vida do consumidor, dificultam um

pouco mais a vida dos empresários.

O empreendedor moderno deve entender que já não cabe mais o jeito antigo de

fazer negócios. Hoje seu competidor pode estar na China e você olhando para o seu

vizinho da loja ao lado. Atenção, leitura, reciclagem nunca foram tão importantes.

Um mundo novo esta se descortinando a nossa frente e é necessário olhar para ele

com curiosidade e não com medo. O medo nos paralisa enquanto a curiosidade nos

move em direção ao novo. Muitos paradigmas devem ser quebrados.

Nós esperamos que esse e-book introdutório tenha levado você a se interessar pelo

tema e procurar informações mais aprofundadas sobre o tema Marketing Digital.

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Grande abraço,

Equipe Sr. Site

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Somos uma agência web de marketing digital especializados em desenvolvimento de

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Google. Nossos clientes são pequenas empresas enquadradas no Simples Nacional.

Temos muito conhecimento e recursos que usamos para melhorar os resultados dos

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