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BELEZA TENDÊNCIAS MÚSICA OUTONO/INVERNO 2010 MODA BALLET ROCK DUTMY MAG ANO 01 EDIÇÃO 01

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Publicacao customizada da marca Dutmy.

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BELEZAtEndênciAs

músicAOUtOnO/inVERnO 2010

mOdA

BALLEt ROck

dUtmYmAGAnO 01 EdiÇÃO 01

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somos a tradução do seu universo. Diariamente nossa equipe desenvolve aquilo que você busca na moda. A Dutmy é sua aliada na sua forma de se comunicar com o mundo, por isso acreditamos que é fundamental ter uma revis-ta como canal direto de comunicação com você.

A partir de agora você mergulha no universo Dutmy através de cada página desta revista. Nessa primeira edição você encontrará matérias que tratam dos mais variados assuntos, tudo aquilo que faz parte do nosso cotidiano. A internet, por exemplo, que é constante na nossa vida, aparece na pauta das top blogueiras. Todas com muito estilo e personalidade nos contam um pouco mais desse vício que é o blog de moda. Não poderíamos deixar de trazer também um colírio para nossos olhos, concorda? Por isso, Edward Cullen, o vampiro mais fa-moso do momento, aparece na matéria “Doce Mordida”, que fala so-bre os filmes “Crepúsculo” e “Lua Nova”, uma verdadeira febre. Mas tem outras febres da estação como saltos enormes, tênis sneakers e batom rosa.

Ao longo da edição você irá conhecer nossa coleção outono / inverno 2010, que está repleta de novidades e peças – desejo, que não podem faltar no seu guarda roupa. Nossa inspiração, que mistura a delica-deza do Ballet com a atitude do Rock, permitiu que nossa equipe de criação desenvolvesse looks incríveis para a temporada.

Temos certeza de que essa revista é o inicio de uma série de publica-ções que você irá adorar e esperar pelas próximas. É isso que deseja-mos, afinal, criamos diariamente o universo Dutmy para você.

Beijos,

Equipe Dutmy

Dutmy éDo que

muito mais

uma marca,

eDitorial

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Conselho editorialDulci Bock / Michele Bock / Jeter Schlotefeldt / Michelle Regina.

Editora-chefePatrícia Lima

Diretor Criativo Giancarlo Meneghini

Jornalistas Ana Clara Montez / Camila Cover / Sidney Tancredo

Criação Bernardo Presser Marocco / Johlen Teixeira / Vivian Lobenwein

Produção Bhianca Chiaradia / Maria Cristina Périco

Revisão Priscila Emília Coelho

Publicidade e Assinatura 0300 645 7777 www.dutmy.com.br

Dutmy Mag uma publicação distribuída nacionalmente através de mailling dirigido e assinatura. A revista não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados. Este é um produto desenvolvido pela Editora Catarina/Grupo903 sob encomenda da Bock Indústria e Comércio.

Bock Indústria e ComércioAvenida das Indústrias S/N - Lote 15 e 17 Bairro Nossa Senhora da SaleteCriciúma - SC - CEP 88815-526

Catarina/Grupo903 Rua Sérgio Gil, 477 - Balneário Florianópolis - SC - CEP 88.075-340 (48) 3024.3432 / (48) 3024.3437www.grupo903.com.br

Crédito de Capa Foto: Diogo PedroBeleza: Fabi ArcoverdeModelo: (FORD)Ela veste casaco de pele sintético, regata de malha e legging Dutmy e sandálias Arezzo.

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06mOdA dEVERdAdE

ARRAsE EmQUALQUEROcAsiÃO

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BAtOm VERmELHOOU ROsA Pink?

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A VOLtA dAsPLAtinAdAs sALtO ALtO OU

tênis snEAkER

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PRincEss ROck n’ ROLL

FAsHiOn AttitUdE

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dOcE mORdidA

mAQUiAGEm minERAL

mAXi AcEssÓRiOs

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64 70

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moDaa Dutmy JÁ Nasceu

com KNoW-HoWem moDa e

estilo De ViDa. A marca está há quase dois anos no mercado e conta com uma estrutura sólida e experiente, com 16 anos de atividade no segmento do vestuário. Para a di-retora da empresa, Dulci Bock, o diferencial está na qualidade dos materiais e no acabamento das peças. “Temos uma ampla experiência com Private Label para marcas premium e há tem-pos decidimos investir em uma marca que mostrasse todo o nosso potencial e conhecimento”, complementa. Com foco na marca e no público de mulheres jovens de 15 a 25 anos, Dutmy investe em pesquisa e criatividade.

“Sempre focamos em peças com valor agregado”, comenta Dulci, que indica os vestidos mais sofisticados, como peças im-portantes da Dutmy. São aquelas peças que a gente adora e que se encaixam bem em ocasiões que vão desde o coquetel até uma cerimônia mais discreta. O diferencial está nas emba-lagens promocionais, que são um mimo à parte e em toda a linha de jeans e blusas, que mantém o prazer de vestir em qual-quer ocasião, da balada à faculdade. O estilo casual-chique e despojado proposto pela Dutmy é visto em quatro coleções anuais, com mais de 160 peças e está nas melhores lojas multi-marcas de todo país.

Confira a entrevista com Michele Bock, que está à frente da Co-ordenação de Estilo e Desenvolvimento de Produto da Dutmy, uma marca que é uma verdadeira fábrica de sonhos e que transfere para as roupas os desejos da mulher.

Dutmy: Você é publicitária e sabe bem o que busca na mar-ca. A história da Dutmy é baseada em uma evolução empre-sarial e pontuada por um extenso trabalho de 16 anos com Private Label. Como foi essa transição de trabalhar com ou-tras marcas e agora se dedicar a uma marca própria?Michele: O trabalho que fazíamos antes com o Private Label é muito diferente do que executamos com a nossa marca pró-pria. No PL tínhamos marcas que confiavam no nosso proces-so de criação, desenvolvimento e eles só forneciam a etiqueta mesmo. Na verdade, a maior parte do mercado de grandes marcas de São Paulo já está operando assim. Fazíamos tudo e às vezes eles modificavam alguma coisa, mas geralmente com-pravam as peças exatamente como eram oferecidas. Trabalhá-vamos então com pedidos fechados para esses clientes. Já com a nossa marca, o trabalho é completamente outro: temos um

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De VerDaDe

departamento de Estilo preparado para criar peças que formam uma unida-de, encontramos uma identidade e estamos nos posicionando no mercado com estilo e com coleções coordenadas. Isso ocasiona várias mudanças em termos de um direcionamento no planejamento de marketing da empresa. Antes tínhamos empresas como clientes e agora passamos a ter lojistas, logo os investimentos em marketing são muito maiores para fortificar o nome da marca. Estamos trabalhando também em mudanças em toda a cultura inter-na no que diz respeito à programação e controle da produção que, com essas alterações, adotamos uma outra lógica de funcionamento. Esses são apenas alguns detalhes. Claro, dá muito trabalho, mas para nós é muito gratifican-te. Durante os anos em que estivemos no PL sempre almejamos em ter uma marca e decidimos nos dedicar inteiramente a este projeto. Para que tudo dê certo como tem dado, toda a equipe deve entender e aceitar as mudanças e reestruturações que são necessárias.

D: Sabemos que no Brasil as empresas enfrentam certas dificuldades, como altos impostos, concorrência desleal, entrada de produtos estran-geiros e até a pirataria. Para você, quais os desafios de lançar uma marca hoje?M: O mercado brasileiro realmente está super complicado, além dos altos impostos, concorrência desleal e outras coisas citadas, há muitas marcas no-vas brigando por espaço. O consumidor mudou muito, está mais exigente e menos fiel. O desafio é encontrar os clientes, conquistá-los e mantê-los. Para isso acontecer, acredito que temos uma boa estrutura na administração do negócio e encontramos o diferencial perante tanta concorrência. Conquistar e fidelizar clientes é uma arte que estamos praticando sempre.

D: Muitas empresas familiares têm uma história muito parecida, com am-plo envolvimento de pais e filhos desde pequenos. Como você começou o seu envolvimento com a moda?M: Começou há exatamente 16 anos, quando eu tinha 12 anos e a minha mãe resolveu que queria ter uma confecção. A minha mãe trabalhava primeiro no quartinho que seria uma espécie de dependência de empregada e usava uma mesa de desenho velha do meu pai para fazer os moldes e cortar as peças. A partir daí todo o trabalho de estamparia e confecção era feito fora. Essas peças eram vendidas às vizinhas da minha vó, no Rio Grande do Sul, num primeiro momento, e desde o início já foi um sucesso. Foi assim que a Bock nasceu. Com o tempo vieram mais clientes e mudamos do quarto para uma garagem do prédio. Em seguida, dividimos um pavilhão com outra confecção e assim fomos crescendo aos poucos. No início ajudava minha mãe a colocar tags, embalar as peças e depois comecei a ajudar no controle das lojas que tí-nhamos na época. Aos poucos fui entrando no desenvolvimento e comecei a

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NOSSAS METAS PARA 2009FORAM TODAS SUPERADAS

E, COM CERTEZA,2010 SERÁ AINDA MELHOR.

atender as marcas. Ajudava na criação e passei a trabalhar no setor de desenvolvimento, primeiro como assistente e a liderança no setor foi ocorrendo naturalmente. Passei por várias etapas do processo e acompanho minha mãe desde o início. Considero que a minha responsabilidade foi aumentando progressivamente.

D: Santa Catarina é um estado que possui uma veia têxtil muito forte. Qual a sua opinião sobre o cenário da moda catarinense?M: Vejo o mercado catarinense como fantástico. Possui um potencial enorme, mas está um pouco longe de ser o que o eixo Rio - São Paulo é para a moda brasileira. Há vários motivos para que isso aconteça, dentre eles, acre-dito que seja a falta de união das empresas do setor a fim de tornar o estado forte. Temos carências de eventos re-almente significativos e com mídia nacional e nós mes-mos não valorizamos o que é daqui. Acredito que por trás disso há uma questão cultural que acaba influenciando, mas temos mesmo assim diversas marcas fortes, tanto nacional quanto internacionalmente, e isso é ótimo. Vá-rias faculdades estão oferecendo profissionais de moda ao nosso mercado, o que também é muito bom, pois há uma profissionalização mais específica e isso é muito im-portante dentro das empresas.

D: E como você vê a Dutmy crescendo no mercado na-cional?M: A Dutmy atualmente está em quase todos estados brasileiros. Neste um ano e meio de mercado, temos cres-cido junto aos clientes e ampliado também as vendas pelo Brasil inteiro. Nossas metas de crescimento para o ano de 2009 foram todas superadas e com certeza, 2010 será ainda melhor.

D: Com quase dois anos de marca, quais são os avan-ços? O que lhe faz ir adiante?M: Nestes quase dois anos de marca temos recebido muitos elogios e retornos nos indicando que estamos no caminho certo. Estamos fazendo um produto diferencia-do, cuidando dos mínimos detalhes. Logo, o cliente tem percebido isso. O nosso crescimento nos faz perceber que todo esforço tem valido muito a pena.

D: Há algum trabalho de responsabilidade social sen-do desenvolvido na empresa? Qual?M: Todo final de ano realizamos uma gincana beneficen-te com nossos funcionários. Arrecadamos alimentos e roupas que são doadas para instituições que precisam. No ano de 2009 também tivemos doações de sangue e medula. Estamos realizando na empresa palestras sobre DSTs, higiene no trabalho, nutrição, prevenção a aciden-

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AS REDES DE RELACIONAMENTONA WEB SÃO ESSENCIAIS

PARA QUALQUER EMPRESA SE MANTERATUALIZADA E LEMBRADA.

tes e tudo isso com o intuito de garantir informação para uma melhorar a qualidade de vida dos colaboradores e suas famílias.

D: Você coordena uma equipe de criação, mas como é o trabalho de pesquisa e criação das peças?M: Realizamos trabalho de pesquisa com viagens, revistas e na internet, que hoje é uma ferramenta essencial. Mas sempre estamos com os olhos atentos ao mercado. En-tender a lógica do que acontece e o que o consumidor vai querer usar na próxima coleção é essencial para o sucesso. A inspiração na verdade vem do trabalho de pesquisa e da percepção do que está acontecendo.

D: Para a coleção de Inverno 2010, o tema surgiu de que maneira? Como vocês estão trabalhando com ele ao longo da coleção?M: O tema surgiu a respeito do conceito que estamos criando na marca. A Dutmy passa uma imagem de bom gosto e sofisticação, por isso nos inspiramos no ballet. Tra-balhamos com o tema usando transparências, tecido sofis-ticados, bordados delicados, rendas, tules. E, é claro, temos alguns elementos do tema nas estampas.

D: O público Dutmy reconhece bem a marca, inclusive com as ferramentas da internet, como twitter, blog, orkut... Como está o retorno do público através da web?M: Está ótimo, estamos com dois perfis no Orkut e temos uma equipe que cuida diariamente dessas ferramentas so-ciais, que são super importantes. Ali está a comunicação direta da marca com os consumidores, eles dizem o que estão pensando e passamos a entendê-los e atendê-los melhor. As redes de relacionamentos na web são essenciais para qualquer empresa se manter atualizada e lembrada.

D: Para finalizar, você pode nos dizer quais as novida-des planejadas para 2010? Pode nos dar uma prévia?M: Temos vários novos projetos para 2010 e um deles é aumentar a quantidade de modelos da nossa linha praia, um sucesso em seu lançamento em 2009. Estamos criando outros canais de relacionamento para que possamos co-nhecer e atender nosso público cada vez melhor. Na verda-de, posso adiantar pouca coisa, pois temos muitos planos e todos serão apresentados na hora certa. É só ficar de olho.

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BALEttROck

insPiRAÇÃO10

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BALEttROckdnA

A cada estação, nossa equipe de criação bus-ca inspirações para desenvolver a coleção que estará nas ruas. É através do tema esco-lhido que nossas estilistas tomam decisões, optam por tecidos, cores e formas. Quem trabalha com criação na moda pode encon-trar inspiração em uma música, em uma obra de arte ou qualquer coisa que desperte as sensações e sentimentos buscados para in-corporar o clima do trabalho. Para o outono/inverno 2010 brasileiro, nossa equipe buscou inspiração nos opostos. Misturou Ballet com Rock and Roll.

A leveza dos elementos do ballet surge em tecidos nobres e sofisticados. A renda traba-lhada na coleção nos remete ao figurino usa-do por bailarinas. Para contrapor essa inspi-ração, as atitudes modernas do rock and roll surgem com força total para o próximo inver-no. Paleta de cores fechada, com muito preto e mescla, tachas, zipers e leggins. Em dia com as tendências da moda mundial, a coleção traz ainda força nos ombros, que foram tra-balhados delicadamente, com possibilidade de uso tanto para o dia quanto para a noite. Para um universo repleto de possibilidades, uma coleção com diversos estilos, mas todos com o mesmo DNA Dutmy.

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A Dutmy se preocupa em deixar sua consumidora pronta para todas as situações,

da faculdade à balada. A linha Holiday oferece produtos para os momentos mais

descontraídos, como almoço com a família, passeio com as amigas ou cinema com o

namorado. São roupas com tecidos de toque macio e modelagem confortável, ótimas para

aproveitar os fins de semana e as férias.

Com a linha Happy Hour, você não terá desculpas para recusar nenhum convite. Ela

a deixa arrumada para o dia todo. Você pode sair de casa de manhã, ir para a faculdade, trabalho e ainda dar uma esticadinha e sair

à noite. E se a intenção é mesmo ir para a balada, a linha Feelings é ideal. Ela tem

looks que vão te fazer arrasar em qualquer festa. São várias opções de vestidos,

blusinhas, calça jeans e saias para te deixar mais sexy e linda a evento.

ARRAsEEm QUALQUER

OcAsiÃO

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HAPPY-HOURAposte nos acessórios grandes. As pulseiras metali-zadas são uma ótima opção para transformar a roupa da faculdade ou do trabalho em algo mais descolado. Brilhos, tachas e correntes também funcionam.

Para sair, troque a sapatilha pelo salto alto. Os modelos

mais fechados são perfeitos para o inverno. Invista tam-

bém em cores, como rosa, azul e amarelo. Sapatos pode-

rosos são o que você precisa para transformar o look.

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FEELinGsO metalizado está super em alta. Dourado, prata e chumbo trazem um ar futurista e dei-xam seu look bem moderno. Além disso, brilhos e paetês também estão por toda parte neste inverno.

Na hora de escolher os acessórios, às vezes pensamos só em brincos, colares, pulseiras e anéis e esque-

cemos da cabeça. Os acessórios de cabelo são perfeitos para comple-tar o visual, além de serem muito fofos. Existem várias opções, pen-

tinhos, fivelas, tiaras com brilho, plumas, penas e tachas.

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HOLidAYOs sapatos mais pesados tipo abotinados são uma forte ten-dência. Eles são bem versáteis: em dias mais quentes, podem ser usados com saias e vestidos e, no frio, ficam ótimos com meia calça e legging. A meia-pa-ta, por ter a plataforma na parte da frente, dá mais estabilidade e é mais confortável.

As sapatilhas continuam como uma peça-chave no armário. São

femininas, bonitas e confortáveis, perfeitas para passar o dia inteiro. As versões em cetim, metalizadas,

com paetês e tachas também ficam ótimas para a noite. É um

investimento para o ano inteiro.

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Tendência forte para o inverno 2010 são os batons rosa pink e ver-melho. A mesma divide a opinião entre as mulheres, enquanto umas decretam que o batom vermelho só deve ser usado à noite, outras acham o rosa pink muito chamativo.

Tem sido tendência há algumas estações o olho marcado, o que pede uma boca nude ou batom e gloss bem clarinhos.

Porém, depois de Angelina Jolie e Megan Fox, a boca bem marcada tem arrebanhado muitas seguidoras.

Conseguir esse efeito ¨bocão¨ é quase instantâneo quando se usa es-sas duas cores.

Respeitado o equilíbrio de se fazer um olho mais leve, apostar numa cor poderosa para os lábios pode ser a saída para inovar no visual.

Permitido em todas as faixas etárias, o batom vermelho exige alguns cuidados na escolha do tom. Para comprar a cor certa: existe uma re-grinha que diz que quem tem a pele “fria” deve optar por batons com fundo rosa ou azul e quem tem a pele “quente” deve investir nos que têm fundo amarelo ou laranja. Para saber se você é quente ou fria: olhe as veias do seu pulso. Se elas forem esverdeadas você é quente, se forem azuladas, é fria. As mais clarinhas ficam bem com um verme-lho com tons mais rosados, as de pele mais amarelada e orientais com tons mais abertos, as morenas com tons mais fechados e escuros e as negras os tons metalizados.

Já o batom rosa pink pode ser uma aposta arrojada para quem quer diversificar o visual de dia, pois ele alegra e esquenta o visual nos dias nublados e opacos do inverno.

O mais legal é que o batom rosa pink é indicado para peles claras e morenas. Outra dica para você conseguir um efeito mate é usar um lápis de boca rosa pink, ao invés do batom, além de ficar com a boca linda, você consegue aumentar um pouco os lábios. Caso não queira usar o lápis, a dica para conseguir o efeito mate é passar uma cama-da bem generosa do batom rosa pink e depois tirar o excesso com o lenço de papel.

VermelHo ou rosa PiNK?BatomAs tendências de batom para o inverno 2010.

Valem outras dicas para uso desses dois ba-tons: cuide para que seus dentes não fiquem borrados de batom; não tente combinar a roupa com a cor da boca e invista nesses dias em cores de roupa mais neu-tras para que a boca seja a estrela da produção.

Um exemplo de quem assumiu o batom vermelho com mui-to estilo, mantendo os lábios sempre impecáveis é a cantora Gwen Stefani e aqui no Brasil uma fã ardorosa do batom rosa pink é a jornalista Vic Ceridono, que assina o blog www.diadebe-aute.com onde tem muitas dicas de maquiagem. Aqui ela nos conta mais sobre o batom rosa pink:

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Dutmy: Que tipo de pele combina com batom rosa pink?Vic: Eu acredito que todas combinam, só é preciso achar o tom ideal, pense que existem os pinks azulados e os pinks que são mais “quentes” e que combinam melhor com a pele da brasileira. Sempre, sempre, é preciso experimentar na boca pra ver e encontrar o seu!

D: Quais as dicas para usar batom rosa pink no inverno?V: Eu particularmente acho que combina muito pink no in-verno, uma versão mais fechada e bem opaca tem tudo a ver! E para não correr o risco de errar é legal passar menos coisa no olho, só rímel (bastante) e uma sombra iluminada e tá ótimo.

D: Como você usa o batom rosa pink, tens al-gum preferido?V: Eu adoro o Girl About Town da Mac, o Raspberry Mate da Contém 1g e o Rosa Glamour do O Boticário (que ela está usando na foto), esse segundo combina mais com as brasi-leiras morenas de pele mais amarela (o biotipo mais comum!) e eu uso desse jeito que falei acima, e não me importo com dia/noite, uso quando dá na telha!!

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uma PeÇa,looKs

Peças versáteis. É isso que você precisa ter no seu armário. Porque estar na moda não é gastar muito dinheiro com todos os tipos de roupa. Pelo contrário, isso vai muito mais de como você usa cada peça. Nada mais atual do que investir no item certo e saber combinar com os acessórios que fazem toda a diferença.

A Dutmy oferece várias dessas peças-chave. Aposte em algumas e use a imaginação para criar looks que se encaixem nas diversas situações do seu dia-a-dia.

Escolhemos um vestido cinza mescla, da coleção inverno 2010 da Dutmy, e mostramos três maneiras de usar. Veja as dicas e inspire-se.

Sabe a sua calça jeans que você já usou mil vezes? Dobre a barra dela

para dar um ar mais atual. Junto com a sapatilha, deixam o look mais casu-

al. A bolsinha com alça de corrente é um acessório em que vale a pena

investir. Tem sido muito usada pelas meninas mais antenadas e dão uma

sofisticada na roupa.

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3A saia jeans e bota

baixa te deixam bem arrumada e descontraída,

pronta para um happy hour com os amigos.

O lenço dá o toque final. No inverno, além

de proteger, eles são uma ótima opção bem moderna de acessório. Podem ter correntes, brilhos e estampas.

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Os sapatos estão com muita força e podem modificar totalmente o visual. Neste caso, a bota pesada de salto alto deixa o look mais balada. Complete com um cinto poderoso. Este aqui, rosa e dourado, é bem anos 80, outra tendência muito forte

para a estação.

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A volta dasplatinadas

Eternizado por Marilyn Monroe, o loiro pla-tinado está de volta. A atriz Taylor Momsen, a Jenny de “Gossip Girl”, estreou a terceira temporada da série mais loira do que nunca. Quem também aderiu foi Britney Spears, que abandonou as madeixas morenas usadas na turnê de Circus, e Lindsay Lohan, que deixou para trás sua marca registrada, o ruivo. Além delas, temos adeptas ao loiro frio: a modelo Agyness Deyn, as cantoras Pink, Gwen Stefa-ni, Christina Aguilera, Lady Gaga, a atriz Ash-ley Tisdale e a socialite Paris Hillton.

Após a 1ª Guerra Mundial, nos anos de 1920, as mulheres entraram no mercado de traba-lho e começaram a ficar mais vaidosas. Foi aí que as tinturas de cabelo se popularizaram, para esconder os fios brancos. Em 1929, as es-trelas de Hollywood aparecem com cabelos loiros. Uma referência é Jean Harlow, a atriz principal do filme “Loiras Platinadas”. Nesse contexto, a L’Oréal lançou o pó descolorante L’Oréal Blanc, gerando até o clube “Loira Pla-tinada” pelas amantes do visual.

Em 1955, Marilyn Monroe e Brigitte Bardot eram fontes de inspiração com seus tons cla-ríssimos. A partir daí, o look se popularizou e hoje existem vários produtos especializados para atingir o tom certo, nem amarelado, nem dourado, nem esverdeado, mas platinado.

Mas essa cor de cabelo exige alguns cuida-dos. Primeiro: não tente fazer em casa, pois o resultado pode ser horrível. Procure um profissional para avaliar seu cabelo, ver que tom de loiro combina mais com a sua pele, e ver qual o procedimento ideal para chegar ao resultado desejado. Talvez ele recomende

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algumas mechas com tonalidades diferentes ou quem sabe uma raiz mais escura. Normal-mente, o platinado fica melhor em mulheres claras. Para a pele morena e bronzeada, como é o caso da maioria das brasileiras, é melhor uma mistura de “quente-frio”. Aproveite e re-nove seu corte: esqueça os fios retos, os tons frios ficam muito bem em cortes desestrutu-rados, mais desfiados.

O segundo é na hora de pintar: é importante saber que mudanças radicais devem ser fei-tas aos poucos. Quando um cabelo é desco-lorido, o pigmento original é retirado, as es-camas ficam abertas e aí é colocado um novo tom. As tinturas clareiam até quatro tons e tintura não clareia tintura. Se o seu cabelo já tem alguma química, ele,provavelmente não ficará platinado com a primeira aplicação de tinta e serão necessárias algumas decapa-gens, que é o método onde o pó descoloran-te e a água oxigenada retiram os pigmentos da última coloração. Se o seu cabelo nunca foi colorido, fica um pouco mais fácil. Com uma coloração e um tonalizante já se pode chegar ao platinado. Mas se você tem fios es-curos, talvez seja necessário descolorir.

Vale lembrar que esse visual requer muitos cuidados, o que demanda tempo e dinheiro. Com a tonalidade muito clara, a raiz aparece em muito pouco tempo. Para garantir um tom homogêneo, os retoques devem se fei-tos a cada vinte dias. Outro problema é que a decapagem é um processo muito agressi-vo ao fio e exige muitas hidratações e trata-mentos reestruturadores para devolver os nutrientes que o cabelo precisa, deixando-o com um aspecto saudável e bem cuidado. Cuidado também com os xampus utilizados. Existem produtos específicos que conservam a cor fria por mais tempo.

EstAs FOtOs sÃO dE EditORAs dE mOdA E mOdELOs sAindO dO dEsFiLE dE PRimAVERA-VERÃO 2010 dA diOR, nA sEmAnA dE mOdA dE PARis. cAdA UmA cOm sEU cORtE E EstiLO, ELAs PROVAm QUE O LOiRO PLAtinAdO VOLtOU cOm FORÇA tOtAL.

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Eles são sinais de força, poder e representam a feminilidade. Já foram o símbolo da aristo-cracia européia e exclusividade dos homens e hoje são tema de fetiche e desejo. Os saltos estão na nossa vida desde o século XVII e ao longo do tempo ganharam várias versões. Eles alongam a silhueta, deixam as pernas com aspecto torneado e ressaltam os qua-dris. Um monte de coisas boas e de quebra, ainda deixam qualquer mulher linda!

Todas as mulheres querem muitos deles e quanto mais, melhor. Dos mais variados mo-delos, tamanhos e alturas. Eles fazem total di-ferença na hora de compor o look. A maioria das mulheres se sente mais bonita e podero-sa quando está em cima dos saltos e também sabe que chama muito mais a atenção. Não precisa ser dos mais altos, mas você sabe qual a altura que eles podem chegar? Da altura que você conseguir se manter equilibrada e andar corretamente – afinal, não existe nada pior do que uma mulher que não sabe andar direito com saltos altos – e vão desde os bai-

xos, de cinco centímetros até os maiores e muito altos, com mais de 12 cm. Mesmo com o lado negro do salto, que são as dores nas costas e nas pernas que ele provoca, além do cansaço das panturrilhas e possíveis defor-mações nos pés se você os usar por muito tempo, as mulheres não desistem e, mesmo assim, abusam deles. Mais do que isso, elas amam colecionar sapatos de salto. Mesmo as que não são tão viciadas, provavelmente possuem no mínimo cinco modelos entre botas, sandálias e plataformas. Mas ainda existem aquelas mulheres que são viciadas como Wanessa Camargo e Mariah Carey, co-nhecidas por terem coleções enormes, com mais de 200 modelos.

É por isso que os sapatos são tão disputados e os de grandes designers podem até criar filas de esperas pelo mundo. Os seus valores são condizentes com a sua beleza e o desejo pelo consumo, fazendo com que alguns pares custem até 4 mil reais. Isso os mais comuns do mercado de luxo, pois existem também

salto alto ou têNis sNeaKerquem VeNce Na PrÓXima

temPoraDa?os cravejados de brilhantes e pedras precio-sas que custam a pechincha de 2 milhões de dólares. Claro, há modelos e preços para to-dos os bolsos, mas se você pode pagar por um Louboutin ou um Manolo Blahnik, gaste sem culpa porque eles valem mesmo. Nes-sa lista de top sapatos inclua Prada, Chanel, Jimmy Choo, Gucci, Salvatore Ferragamo e mais uma dezena de marcas que despertam o consumo e tiram o sono de muitas mulhe-res. Agora se você quer se manter linda e não quer gastar os tubos, marcas nacionais como Studio TMLS, Schutz, Arezzo, Fernando Pires e Santa Lolla oferecem opções tão boas e bo-nitas quanto as internacionais e que no final o resultado é praticamente o mesmo e você continua nas alturas.

Mas o que anda chamando muito a atenção dos fashionistas é algo que já está no mer-cado há um certo tempo e tem uma legião de fãs espalhados pelo planeta. Eles são os Sneakers, uma febre conhecida e que enlou-quece muita gente, igual os sapatos citados

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acima. Eles nada mais são do que tênis lin-dos, modernos e exclusivos. O fanatismo que gira em torno dele é pelo fato do autêntico sneaker ser um tipo de tênis que geralmen-te possui uma produção limitada. São feitos sobre medida e ganham uma arte exclusiva em poucas unidades. Mas o termo também serve para definir o estilo do calçado e pelo formato que vem em cano baixo ou alto. Modelos clássicos de marcas como Adidas, Nike, Puma e Reebok são os preferidos. Essa indústria não para e os lançamentos, princi-palmente os de tiragem limitada, invadem as lojas especializadas e, assim como os saltos altos, criam filas de espera e loucura entre os consumidores.

A diferença é que um sneaker não é apenas um tênis comum, casual, de colocar no pé e sair andando como parece. Mais do que o calçado é preciso ter atitude, saber usá-lo e combinar com a roupa certa. O destaque é dos pés, vale a pena investir em modernida-de, cores flúor ou modelos clássicos revisita-dos. O legal é que os tênis combinam com

todo tipo de roupa, desde um vestido mais sofisticado, passando por um vestidinho pólo e até chegar à combinação legging e camiseta. Você pode abusar da variedade de modelos e cadarços, além o conforto, que é incontestável.

Entre os valores, abra mão de 400 a 2 mil re-ais, dependendo da exclusividade. Modelos mais raros superam em muito esses valores e são disputados a tapa em sites de vendas e lojas que recebem poucas unidades. Um tê-nis tão bonito chama atenção mesmo e pode destoar do look caso a pessoa não tenha ati-tude ou saiba usar. Apesar de cair bem com qualquer roupa, ousadia tem limite. Por isso,

se você tem dúvidas quanto ao calçado que já ganhou os mais descolados, que agora é uma aposta fashion e promete invadir o meu, o seu e o nosso armário, desencane. Os sne-akers vieram com força sim e o melhor: vie-ram para ficar.

Aí vem a dúvida cruel: apostar no salto agu-lha ou no sneaker fashion? O que interliga os dois é o fato de que, mesmo quem usa e é fã incondicional dos saltos altos, já há algum tempo deixou os sneakers invadirem suas sapateiras. Nos dias de hoje, uma mulher original usa tanto um quanto o outro e mes-mo sem o salto consegue se sentir poderosa igual. Afinal, não é só a altura que cria poten-cialidade em alguém, ser única ganha muitos pontos e autêntica mais ainda.

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PRINCESS ROCK N’ ROLLFOTOGRAFIA: DIOGO PEDRO

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FASHION ATTITUDEFOTOGRAFIA: DIOGO PEDRO

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Produção de moda: Patrícia Lima

Make: Fabi Arcoverde

Assistente de produção de moda: Camila Cover

Assistente de fotografia: Leonardo Freitas

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Em dEstAQUEombros

Sabe aquela tendência que você quer usar porque vai te deixar com cara de desco-lada? Pois é, uma dessas tendências que apareceram nos últimos desfiles interna-cionais é o ombro marcado.

Mas vamos ao começo. A primeira vez que o ombro apareceu marcado foi após o ini-cio da segunda guerra mundial, lá pelos idos de 1940. A história da emancipação feminina acabou levando um empurrão da guerra. Quando seus maridos viraram sol-dados, muitas mulheres tiveram que achar um jeito de sustentar a família. Também havia as indústrias que estavam fabrican-do produtos para suprir as necessidades do momento, como uniformes, armas, co-mida enlatada, remédios, todas precisan-do de mão-de-obra. Então com a alta de empregos e sem a mão-de-obra mascu-lina para contratar, as indústrias abriram vagas para as mulheres. A moda refletiu esse momento histórico. A roupa român-tica e delicada a que as mulheres estavam acostumadas a vestir para serem donas de casa não servia para a dinâmica do mer-cado de trabalho. E como elas precisavam demonstrar força, poder e uma certa mas-culinidade (veja bem o mundo do trabalho era dos homens e seus ternos com ombros bem estruturados), logo entrou em cena o volume nos ombros, basicamente através dos terninhos (casaquetos e saias). Com o fim da guerra, o mercado expulsou as

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mulheres. Foram lançadas campanhas di-vulgando muitos eletrodomésticos, com o objetivo de que as mulheres retornassem ao lar para darem espaço nas indústrias à mão-de-obra masculina. E novamente o ombro desapareceu e voltou às roupas femininas a estrutura doce e delicada, que tinha como mensagem que a mulher fora feita para ser a “rainha do lar”. Inclusive, foi nesse período que se cunhou esse lema, que tinha por objetivo dar a sensação de que a mulher vivia em um castelo e que tinha muitos criados para servi-la: o aspi-rador de pó, o liquidificador, a máquina de lavar, a enceradeira e outros que ao toque de um botão fariam o serviço doméstico, mostrando para as mesmas que a rudeza do trabalho fora do lar era coisa para ho-mens. Os ombros marcados ficaram es-quecidos e só iriam aparecer novamente na década dos excessos - pois tinha sofrido as influências da liberação sexual e a onda do rock - os anos 80. Uma moda que se caracterizou pelo exagero, cabelo com to-pete, muita maquiagem, brilho, acessórios e, claro, ombros marcados por ombreiras gigantes. Todo mundo usava um blazer bem colorido com uma super ombreira. Isso novamente deu poder à mulher e con-tinuou o processo de emancipação femini-na, mostrando que a entrada das mesmas no mercado de trabalho agora era um pro-cesso sem volta. Vale dizer que homens e

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mulheres competiam para ver quem ficava com o ombro maior, mostrando que a moda reflete o contexto histórico em que ela está inserida. Quem não viu as fotos da Xuxa, estrela da época, com seus blazers coloridos e ombreiras enormes e as jaquetas de Michael Jackson?

Pois é, cansados de toda mega produção dos anos 80, os anos 90 foram caracterizados por uma moda mais leve e discreta. Porém em 2007 novos prenúncios de crise mun-dial foram veiculados e automaticamente as pessoas se fecharam. Havia um consenso, todo mundo queria uma forma de enfrentar os anos difíceis que estavam pela fren-te, novamente a moda interpretou essa tendência e criou “armaduras” para as mulheres enfrentarem o dia-a-dia. E muita gente ficou assustada, jurou que não usava, que era brega e cafona. Porém, as primeiras coleções interna-cionais que investiram em ombros marcados mostraram peças usáveis porque os ombros não eram quadrados, ti-nham um ar futurista e não deixavam a mulher sem suas formas femininas. Pelo contrário, eram pontudos, porém vinham em peças secas que alongavam a silhueta e arre-matados com calças bem justas e sapatos altos só deixa-vam a mulher mais bonita, esguia e elegante. Outra ques-tão, nem tudo era ombreiras, o volume cresceu também nas mangas (através de pregas e babados), dando mais estrutura e força para a parte de cima da mulher. Por isso muitas têm aderido e, se você que dar uma modernizada no seu look, invista nessa tendência que, com crise ou sem crise, vai pegar.

Aqui vão três truques para usar sem erro:

- use ombro marcado na parte de cima e uma calça skinny na parte de baixo, a Dutmy tem várias.

- você também pode dar estrutura para parte de cima apostando no trabalhado das mangas. E se quiser, para um visual mais descolado, pode colocar uma legging colorida da Dutmy, como no editorial Fashion Attitude.

- você também pode atualizar as roupas com um sutiã de ombreira, o mercado já lançou alguns com estrutura delicada que só levanta o visual, e aí é só usar com as várias opções de blusas e camisetas da Dutmy, se joga!

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Doce morDiDa

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liNDo,De Boa FamÍlia,

comPreeNsÍVel,eNGraÇaDo, seNsual,romÂNtico e

muito, muito Protetor. É unânime, toda mulher

quer um homem assim. Mais do que isso, elas querem ter ele e ainda conquistar o objeto de desejo das outras mulheres. Então, como seria possível que Edward Cullen não fosse o desejo das meninas que já leram ou assistiram à saga “Crepúsculo” de Stephenie Meyer. O mo-tivo é simples e vai além de todas as características citadas acima. O personagem de Robert Pattinson se entregou ao amor, deixou a paixão falar mais alto do que sua natureza e se envolveu com a hu-mana Bella Swan, personagem de Kristen Stewart. O amor dos dois é algo inexplicável, pois mesmo com todo o perigo existente ela se apaixona sem receios e sem ouvir as advertências dos outros. O que no nosso mundo real, seria o mesmo do que a menina boa se apaixo-nar pelo lindo e problemático ‘bad boy’.

Faz algum tempo desde que um ator teve tamanho sucesso (mun-dial) com as mulheres. Existiram alguns, é claro, e nós lembramos fácil deles, como Tom Cruise, Richard Gere e Kevin Costner. Houve tam-bém a febre Leonardo Dicaprio, pós “Titanic”, onde todas as meninas colecionavam fotos e artigos em que o galã aparecesse. Mas nada disso é comparável com a grande obsessão em torno dos vampiros de “Crepúsculo” e principalmente do Robert.

Diferente do que se via antigamente, os anos 2000 caíram como uma luva para um novo tipo de vampiro, o novo gótico e suas no-vas sombras. Hoje eles estão mais melódicos, mais existenciais e ex-cessivamente bem cuidados, com uma cultura onde o preto impera absoluto, mas agrega tons pastéis, carregados de dramaticidade e toques de neon. A nova geração de personagens está mais moderna, cibernética, conectada e sem medo de topar com dentinhos afiados na esquina.

Já que os novos vampiros andam à luz do dia, como os da família Cul-len e os Salvatore, personagens na nova saga “Diários do Vampiro”, de L.J Smith. Um sucesso já em livros e agora em série de TV. A sequência é a mistura do romantismo de “Crepúsculo”, mas com mais pitadas de drama e até um pouco de terror. Assim como “True Blood”, baseada nos livros Southern Vampires, de Charlaine Harris, mostra a existência de vampiros e humanos em uma pequena cidade americana. Drama e envolvimento são os temas centrais da série que recebeu vários prêmios desde sua primeira temporada. Os dois seguem o mesmo enredo do vampiro que se apaixona pela mocinha.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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o FeNÔmeNocrePÚsculoaos HoloFotesretorNou o mito

Ainda por dentro dessa macro tendência, temos as antigas séries de TV, que reforçam a imagem do vampiro bom. Mesmo com histórias batidas ou temas que não fogem muito do papel central de combater o mal. Não podemos deixar passar a loira e poderosa, “Buffy, a Caça-Vampiros”, enorme sucesso entre 1997 e 2003 e “Angel”, outro seriado que teve poucas temporadas, mas recebeu destaque pelo galã prin-cipal ser um ex-namorado vampiro da Buffy. Por alguns anos os vam-piros foram deixados de lado pela TV, mas o fenômeno Crepúsculo retornou o mito aos holofotes e nos brinda com novas séries.

Os vampiros atuais são quase fofos, ainda sofrem da maldição pela necessidade de sangue, mas agora possuem um coração tão bom e fraterno como puros cavaleiros. A história já rendeu filme e, no caso de “Crepúsculo”, a continuação rendeu esperas em filas, compra de ingressos antecipados e muita histeria das meninas que não aguen-tavam esperar para assistir ao “Lua Nova” nos cinemas. Dessa vez a trama segue contando como viver em paz quando o seu verdadeiro amor acredita ser melhor para você, viver longe dele. Ou então, como viver em paz com todas as consequências que esse amor pode tra-zer. Por fim, eles só querem mesmo o amor sincero e serem felizes da melhor maneira possível. Pensamentos e sentimentos bem humanos para seres que temos como sobrenaturais.

atualmente Mas se eles realmente existissem, não seriam assim? A psicologia aponta o mundo da fantasia como um reflexo da sociedade, onde todos têm modelos e mistérios sustentados por ilusões. Em parte, po-deriam existir tanto os vampiros bonzinhos, quanto os maus, muito semelhantes à nossa realidade. Mas com certeza, se existissem, não temos dúvidas de que seríamos apaixonados por eles.

entendendo as origensPara saber mais sobre esse visual neo-gótico vampiresco, vamos olhar para a história e observar os outros movimentos culturais. No final dos anos 70, a cultura punk havia dominado boa parte dos jovens remanescentes do limbo do final do “flower power”, dos anos 60 e da era “disco” da década de 80. A cultura gótica surgia das massas que gostavam da música punk, mas mantinham o romance e o estudo da filosofia acima dos ideais revolucionários.

Mas o termo gótico remonta originalmente a fase da história da arte desenvolvida na idade média, entre a chamada idade das trevas e o renascimento. Um movimento que retornou no início do século passado, na literatura e ressurge novamente desta vez em outros campos, como a moda e o comportamento nos anos 2000. Entre as

figuras góticas mais difundidas está o elemento de maior sucesso da atualidade: o mito do vampiro.

Nascidos nas lendas da Europa Oriental e alimentados pelas lendas das criaturas imaginárias, ao lado de lobisomens e bruxas, os vam-piros foram ganhando formas nas literaturas e artes. Entre os mais famosos, Drácula de Bram Stoker, Lestat de Lioncourt de Anne Rice, Nosferatu e Edward Cullen. No Brasil, temos desde o carismático Zé Vampir (de Mauricio de Sousa), o cômico Bento Carneiro - o vampiro brasileiro (um dos personagens de Chico Anysio), o Conde Vlad, da novela global Vamp e interpretado pelo ator Ney Latorraca e Natasha, a vampira roqueira vivida por Cláudia Ohana, na mesma novela.

a popularização do mitoMas o fenômeno “vampiro” vem rodeando a cultura popular e se po-pularizando cada vez mais. Tudo é influência de uma rede formada por comportamento, música, postura, atitude e livros e mais livros. Associado à escuridão, sombras, mistério e ficção, esses seres são re-vividos por posturas diversas.

Voltamos ao final dos anos 70, onde os punks lutavam contra o siste-ma e nasciam movimentos musicais expoentes, como o rock melódi-co, o electro rock e até mesmo fontes mais soturnas como o gothic metal. Sintetizadores, guitarras poéticas e canções que falavam de abandono. Eis que surgem efervescentes, as bandas que mercaram esse estilo. Desde Sisters of Mercy, Bauhaus, Siouxsie & The Banshees, Joy Division e o The Cure, com Robert Smith pintando os lábios de batom vermelho borrado e cabelo desgrenhado e o The Smiths, com Morrissey no comando.

Em 1976, chegava às livrarias o primeiro volume das Crônicas Vam-pirescas. “Entrevista com o Vampiro”, da norte-americana Anne Rice trouxe luz aos mitos medievais de Drácula, popularizados pelo temor da cruz e da água benta. Desmistificou-se um mito e criaram-se mil outros, onde as histórias de amizade, cumplicidade e sangue, muito sangue, se entrelaçam para revelar o amor. O sucesso, que no Brasil rendeu a tradução da obra por Clarice Lispector, levou a uma série de doze livros sobre as histórias de Lestat. Surpreendentemente, levou às telas o filme com o mesmo título e que trazia Brad Pitt e Tom Crui-se com um casal de vampiros. Lindos, belos, místicos e românticos, desta vez sem medo de cruzes, mas com histórias perturbadoras, vin-ganças e sedução.

interpretando vampirosEnquanto os jovens curtiam a melancolia das músicas, nos anos 90 introduzia-se a realidade fantástica do Role Playning Game (o chama-

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DiÁrios Do VamPiro:

elemeNtos VamPirescos

Na moDa

PoBre mociNHacercaDa PorPreDaDores

mais uma

do RPG), um jogo que mistura ação e personificação de persona-gens. Teatro e brincadeira, onde os participantes aventuram-se em grupos, imaginando e interpretando as ações de seus perso-nagens. “Vampiro – A Máscara” foi um marco dos jogos de RPG e conquistou adeptos em vários países. As regras eram simples: você é um vampiro (ou um caçador, ou um amigo de um dos dois) e precisa sobreviver. Diversão, entretenimento e mais fan-tasias.

Costumes que vivem no imaginário de crianças também, prin-cipalmente na época do Dia das Bruxas, onde as conhecidas dentaduras de plástico, com dentes de vampiro, estão na boca dos pequenos. Em toda sua história, por vezes de horror outrora repleta de sentimento e provas de amor, toda a cultura gótica-vampiresca sobrevive aos tempos e, quando menos se espera, é resgatada em uma temporada de moda ou lançamento cine-matográfico.

Se voltarmos no tempo e lembrarmos-nos dos filmes e imagens que temos dos vampiros, vamos associar muitos dos elementos que vimos na moda nos dias de hoje. Isso porque, junto com a moda dos vampiros, o universo underground também está em evidência. Vários dos itens que são clássicos do público que fre-quenta shows de rock, agora são vistos nas mais varia-das pessoas que muitas vezes não curtem esse estilo de música, mas que gostam de usar os elementos que remetem à ela.

Como por exemplo, as tachas que são vistas em pulsei-ras, peças de roupas, nos calçados. Correntes grossas também aparecem muito e mais do que tudo isso as roupas pretas. O couro veio com muita força e já está há algum tempo nas calças e principalmente nas ja-quetas. Para as mulheres, as vampiras sempre foram associadas a uma imagem sexy, por isso o batom ver-melho, roupas justas e cores fortes. Porém na moderni-dade do vampiro as cores fortes perderam um pouco seu espaço para os tons pasteis e off-white, criando um mix de preto e branco super clássico. As leggings conti-nuam e com elas os saltos cada vez mais altos.

Além disso, a febre Crepúsculo trouxe outros pequenos elementos para o nosso armário do dia-a-dia. Como correntes com a clássica dentadura de vampiros ou en-tão as camisetas com frases do livro. Existem também aqueles que preferem deixar claro quem são os seus personagens favoritos e por isso vestem as camisetas com seus nomes, como no caso dos que são do ‘Time do Jacob’ ou ‘Time do Edward’. Há aquelas meninas que assumem ‘Edward é o meu namorado imaginário’ e as que carregam o gloss com a marca do filme.

Tudo isso só nós prova que, cada vez mais e ainda como antigamente, elementos são criados na sociedade e no nosso cotidiano para nos deixar mais próximos do irre-al que tanto amamos. Empresas criam os artifícios para nos deixar mais perto do nosso sonho de estar perto dos nossos ídolos. Sonhando ainda mais com o nosso príncipe e nem sempre tão encantado.

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as toP BloGueiras De moDa Do PaÍs

Livia Fascirolli tem 23 anos, mora em São Paulo e começou o Gla-mour Paraguaio em fevereiro de 2009, como um “blog secreto”. “Como passava o dia vendo coisas legais na internet e mandan-do links pro meu namorado e pras minhas amigas, decidi juntar tudo isso em um lugar só, mas não divulguei endereço, só para umas cinco pessoas. Uma pessoa foi contando para outra e por aí foi.”

O Glamour Paraguaio é como se fosse um diário, onde a Livia compartilha com as leitoras informações legais sobre moda, ce-lebridades e muitas fotos de revistas e sites estrangeiros. “Tenho mais de 700 blogs e sites para visitar todo dia. Minha seleção é simples: vi, achei bonito, deu vontade de mostrar pras amigas,

eu publico”.

E, para ela, isso representa bem o papel dos blogs: falar de moda da vida real. Afinal, ele é o veículo mais próximo do

consumidor. E essa maior aproximação cria um sentimen-to de amizade entre quem escreve e quem lê. “As pesso-

as sempre vêm falar comigo na rua, coisa de amizade mesmo! Aliás, eu falo com as minhas leitoras como se fossem minhas amigas”.

Para quem criar um blog de moda, Livia sugere que ele tenha uma personalidade própria e respeite seu estilo. “seja autêntico, blogs de moda surgem mais que chuchu

na cerca. as notícias, as imagens se repetem tanto. Faça algo que te diferencie dos outros.”

lÍViaFacirolli

Os blogs de moda são cada vez mais reconhecidos como uma maneira descontraída e divertida de se informar. É só passar em alguns que sejam bons e você ficará sabendo das principais tendências. As blogueiras postam fotos, vídeos e dicas de moda, beleza, mostram achados, comentam os looks das celebridades, enfim, trazem várias referências para servir de inspiração.

No exterior, os blogueiros são muito mais prestigiados e até convidados para as primeiras filas dos desfiles, pois eles que trazem o conhecimento de uma forma pessoal, o que faz com que os leitores se identifiquem mais.

No Brasil, esse destaque está vindo aos poucos e tem muito blog que vale a pena conhecer. Conversamos com algumas das blogueiras de moda mais legais do país para falarem um pouco mais desta “blogolândia”.

glamourparaguaio.wordpress.com58

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lÍViaFacirolli

A mineira Cristiana Guerra posta todo dia, no Hoje Vou Assim, uma foto com o seu look do dia. Começou com uma brincadeira des-pretensiosa e se tornou um sucesso. “Como fui muito entrevistada por causa da minha história pessoal, o Hoje Vou Assim acabou sendo divulgado junto e as pessoas gosta-ram dessa mulher real, que teve perdas, mas também gostava de moda. Dizem que fui a pioneira nesse estilo de blog. Não acha-va que estava fazendo nada diferente. Mas talvez a forma como eu faço, super transpa-rente, brincalhona e espontânea, tenha con-quistado as pessoas.”

As fotos são tiradas por amigos da agência de publicidade onde ela trabalha e as poses são descontraídas e engraçadas. Na legenda, Cris coloca a marca das peças, para ajudar as leitoras caso queriam achar alguma pare-cida. “O blog se tornou um pequeno negó-cio que me dá uma graninha por mês. Mas, com certeza, quem ganha muito mais com o blog são as marcas que aparecem nele. Ga-nho produtos e uso o que tem a ver comigo. Anunciante, mesmo, pago, só existem os que colocam banners à direita”.

O Hoje Vou Assim ganhou, em 2008, o prê-mio Chic de melhor blog de moda e a Cris já foi até garota propaganda de uma marca de acessórios. O legal desse blog é que dá pra se inspirar em uma pessoa normal e com muito estilo. “Meu blog é um registro diário da moda que faço pra mim, da minha forma de ver a moda. Não sigo tendências, não sou tão informada sobre moda, prefiro ter uma relação de olhar e gostar ou não.” E essa é uma das vantagens do blog que, pelo jeito informal, fazem as pessoas se sentirem mais próximas dos seus “ídolos”.

cris Guerra

“eles mostram que a moda não é mais de baixo para cima. ela caminha em todas as direções e é feita pelas pessoas que usam a moda, e não só por quem cria moda.”

hojevouassim.blogspot.com

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aleGarattoNi

Alessandra Garattoni tem 33 anos, nasceu no Rio de Janeiro e mora há quatro anos em São Paulo. Começou com o It Girls há dois anos, sem a intenção de ter um blog conhecido. “Mas meu lema de vida, para tudo, é ‘se é pra fazer, que seja muito bem feito’. Sempre me dediquei bastante e cuidei do It com muito carinho. O crescimento foi gradativo”.

It Girls são aquelas meninas referência de estilo e comportamento. O blog trata principalmente delas: conta a história de algumas mais fa-mosas, como Marilyn Monroe e Audrey Hepburn, dá dicas do que elas fazem, mostra quem são as it girls da vida real. Além disso, traz também conteúdos de beleza, moda, celebridades e eventos. “O It é um reflexo do meu olhar. Assim, todo o meu dia-a-dia serve de inspiração: uma revista que leio, uma pessoa que vejo na rua, um comentário que ouço. Essas re-ferências são pontos de partida de pesquisas e as pesquisas dão origem aos posts. No blog entra o que acho bacana, não importa se comprei, se ganhei ou se descolei na rifa da festa junina.”

Para Ale, todo esse universo dos blogs ainda é muito recente, mas ela acredita que eles vão se tornar cada vez mais relevantes na mídia. Nesses últimos anos, a quantidade de blogs aumentou muito. Houve um des-taque de alguns deles e isso fez com que muita gente voltasse os olhos para a área. “Da mesma forma em que quando eu era novinha todas as meninas (me incluo nisso!) queriam ser paquitas, hoje todo mundo quer ser blogueiro. Mas acho isso muito bacana, tem surgido gente bem in-teressante na rede.”

Janaína Rosa tem 24 anos, mora em São Paulo e começou o Agora Que Sou Rica de brincadeira, só para postar fotos que tirava com os amigos. “Não sei como ele evoluiu, nunca divulguei. Ele cresceu no boca a boca mesmo. Isso é o que mais me orgulha, porque se as pes-soas indicam é porque gostam, né?!”

A Jana fala de produtos legais, festas, celebridades, tudo de uma for-ma muito divertida. E para evitar que seu blog fique muito parecido com os outros, ela tira fotos de alguma loja legal, do look diferente de alguém que ela tenha visto na rua ou faz um vídeo. Se eu depender só de site gringo para tirar minhas referências, vou ser exatamente igual a todo mundo.

JaNa rosa

Por isso, uma dica para quem quer montar um blog de moda é ter um olhar super apurado, ver a moda em tudo, sair pra rua com câmera, ver o que as pessoas estão usando, o que está nas vitrines, o que rola na noite. “Tudo isso é notícia, na maioria das vezes muito mais do que as it girls estão usando”.

Para ela, os blogs estão, junto com os sites, levando a noticia a cada minuto, mas com um olhar pessoal, que conquista mais ainda as pes-soas. “Muitas vezes um blog percebe uma tendência antes, ou fala de um assunto com mais propriedade. Hoje eu leio muito mais blogs que sites, principalmente no Brasil.”

“Às vezes, me dá preguiça, porque todos falam a mesma coisa. Às vezes eu falo a mesma coisa também, mas geralmente tento mudar e postar só o que me acontece, pra ele ficar com cara de único”.

agoraquesourica.com

itgirls.com.br

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Camila Coutinho tem 22 anos e é de Recife. Começou o blog há 3 anos e meio, como uma brincadeira entre amigas. “Por lá, comentávamos as trapalhadas de ‘celebs’ como Britney Spears, Lindsay Lohan e Paris Hilton. Uns meses depois, elas deixaram de postar e eu continuei com o Garota-sEstúpidas sozinha mesmo. Fui curtindo postar, os acessos foram subindo, criei layout, comprei domínio e por aí vai!”

O blog dá dicas de moda, beleza, celebridades, viagens, festas, música e tv, tudo de um jeito bem descontraído. “Eu acho que os blogs funcionam como um filtro de notícias de maneira informal e bem mais direta! É só fazer uma ronda pelos blogs favoritos e você já fica atualizada de muita coisa que combina com seu estilo!”

Com relação aos anunciantes, Camila só fecha marcas que tenham a ver com o GarotasEstúpidas. Os produtos são as assessorias que mandam, mas ela só publica se gostar de verdade.

A fórmula funcionou e Camila conta que já veio gente até na Argentina falar com ela na rua para dizer que lê e curte o GarotasEstúpidas. E para um blog dar certo, o segredo é escrever sobre o que você gosta. “Muita gente está querendo fazer blog só pra ficar famosinha e ganhar brinde! Quem começa desse jeito não vai muito longe!

camila coutiNHo

também aconselho a não copiar ninguém e seguir seu próprio estilo sempre. com tantos blogs por aí, quem é que vai querer ler cópia, né?”.

HelÔGomes

Helô Gomes tem 25 anos, nasceu no Rio de Janeiro, foi criada em Campinas e, atualmente, trabalha em São Pau-lo. Começou o Sanduíche de Algodão no dia 31 de de-zembro de 2008, quando estava trabalhando na virada do ano e queria um lugar em que ela pudesse falar. O nome veio do livro “Só para Mulheres”, de Clarice Lispcetor, que aconselha dar um sanduíche de algodão para crianças que engoliram coisas como grampo de cabelo, alfinete de fralda etc. “Sei que pode parecer muito metafórico, mas é que tem tanta coisa nessa vida com a qual a gente “engasga” que a idéia do blog é ser um espaçinho ciber-nético onde a gente possa pegar ‘um pedaço de algodão/ informação’ – e, porque não, doar um pouco desse algo-dão também – e assim seguir na vida mais feliz, mais salti-tante, mais linda e mais de bem consigo mesma”.

O blog fala de moda, beleza, celebridades e mostra al-gumas inspirações para as leitoras. “Busco as referências na minha vida. Como vivo o mundo da moda, gosto de tentar transportar isso um pouquinho para meu blog. Re-vistas, livros, filmes, tudo faz parte, mas a grande peneira é mesmo minha vida. O grande lance do blog é você falar o que quer. A partir do momento em que o blogueiro esti-ver preso aos anunciantes, ele vai perder sua essência”.

Para Helô, o papel dos blogs no mundo na moda é infor-mar e inspirar e um dos problemas é que as pessoas co-piam muito. Por isso, um dica para quem quer ter um blog legal é ser você mesmo. “De nada adianta querer copiar uma fórmula que deu certo com outra coisa. O mais legal do blog está na originalidade. Outras sugestões são viver muito, perguntar, ser curioso, ler, ver filmes e viajar”.

garotasestupidas.com

sanduichedealgodao.com.br

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A cliente entra na loja e experimenta de tudo, vestidos, calças, blusinhas, na hora de decidir o que levar, se lembra que faltou o sapato ou que um colar poderia fechar o look perfeita-mente. A cena é clássica e as mulheres são craques na hora de pensar em tudo quando estão se produzindo. Dos pés à cabeça, todos os detalhes não passam batidos. A cabeça fe-minina é um grande banco de dados, como se soubesse tudo o que tem no armário e o que vai ficar legal com o que.

Mas nem sempre elas encontram tudo o que precisam em uma única loja. Saber o que agrada a mulher e o que está em alta é um dom e precisa ser mais explorado pelos lojis-tas. Hoje as pessoas possuem pouco tempo para as compras. Estamos tão imersos na ro-tina de estudo, trabalho, casa, baladas e lazer que quando vamos às lojas precisamos en-contrar todo o mix de produtos disponíveis. Há uma necessidade de se encontrar tudo em um lugar, desde sapatos até acessórios, que vão compor o visual do público de ma-neira singular.

Bijuterias, enfeites de cabelo, laços, pingen-tes, colares, broches, há uma infinidade de adereços que completam as roupas e que devem estar ao alcance do público. Quando não encontramos o que queremos, logo pu-

LOjAs já OFEREcEm miX dE PROdUtOs PARA AtEndER O PúBLicO

tuDo em um sÓ luGar

lamos para outra loja e aí começa a procura de novo e perdemos nosso valioso tempo vasculhando as araras e prateleiras em busca de algo que agrade. Ter uma loja que ofereça os produtos certos, que combinem com vá-rias produções é ótimo e poupa o trabalho de bater perna pelos corredores dos shoppings e ruas.

Outro benefício é encontrar em uma única loja todo o estilo da marca que mais gosta-mos. Basta entrar e se divertir comprando, afinal, vamos ter a confiança nos produtos de qualidade, procedência e garantia. A marca que mais gostamos é a marca que nos acom-panha em todas as situações, desde a hora de ir para a faculdade até o happy hour com os amigos, do encontro romântico à entrevista de emprego.

Essa relação de proximidade também se es-tende às lojas que frequentamos, que, com o passar do tempo, vamos criando mais afini-dades e curtindo a experiência de comprar. Fazer compras é um dos prazeres que mais agrada o sexo feminino, pois é uma das ma-neiras de valorizarmos nosso dinheiro, inves-tindo na beleza e na estética, além de procu-rar sempre novidades para o guarda-roupa. Aproveite bem a sua loja preferida na próxi-ma visita, com certeza vai encontrar tudo o que procura e muito mais.

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TER UMA LOjA QUE OFEREçA OS PRODUTOS CERTOS é óTIMO E POUPA O TRABALHO DE BATER PERNA PELOS CORREDORES DOS SHOPPINgS E RUAS.

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A maquiagem mineral já é febre lá fora e grandes marcas investem forte em diversos produtos nessa tendência, como pó, base, sombra, blush e máscara para cílios. No Brasil já aparecem algumas marcas apostando no produto.

A maquiagem mineral é livre de preservati-vos, óleos, fragrância, corantes e outros pro-dutos que podem irritar a pele e, diferente da maquiagem tradicional - que utiliza ativos químicos -, os cosméticos minerais são fei-tos a partir de substâncias extraídas do solo, como dióxido de titânio, óxido de zinco, mica, óxido de ferro e cloreto de bismuto, que são moídos e transformados em pó.

Você vai encontrar os produtos na forma de pó finíssimo e solto. Ela tem propriedades calmantes e antiinflamatórias e seu uso é in-dicado para pessoas com pele sensíveis, com acne ou rosácea e que estão sob o efeito de tratamentos para a pele, como laser ou pe-eling.

A base mineral pode ser usada a seco para uma cobertura mais leve ou se você prefere mais cobertura, transforme em base, adicio-nando um pouco de água até conseguir uma textura cremosa, depois é só finalizar com o pó mineral. O corretivo mineral também é

um pó fino e solto, que pode ser aplicado a seco com o dedo ou com um pincel de som-bra, para potencializar o seu efeito é só ume-decer o pincel. Quanto ao blush mineral é preciso estar atenta, pois eles são muito pig-mentados, o segredo é colocar pouquíssimo do cosmético no pincel – limpando o exces-so, na hora da aplicação.

Porém, na hora de usar, preste atenção na quantidade aplicada no rosto: o produto pode se concentrar nas linhas de expressão. Quando aplicada a seco o pó em excesso re-alça aquelas ruguinhas inconvenientes. .

Você vai conseguir uma aparência mais natu-ral com essa novidade que é uma forte ten-dência para todas as estações, pois o make fica com um efeito acetinado, dando uma sensação de leveza. Muitas meninas acham que a cobertura da maquiagem mineral não é tão potente, porém essa é a intenção: não parecer que você está maquiada.

Outro ponto legal é que o prazo de validade dos produtos minerais também são maiores, isso porque a vida útil do cosmético, feito exclusivamente de minérios, é mais longa e enquanto a maquiagem tradicional vence em cerca de seis meses, os produtos mine-rais duram pelo menos dois anos, desde que

guardados em local seco e arejado.

Caso você tenha alguma reação alérgica à maquiagem, consulte o dermatologista, pois nenhum cosmético está 100% isento da pos-sibilidade de causar alergias. No caso da ma-quiagem mineral, essa possibilidade é muito pequena, mas não é nula.

Outra vantagem é que essa maquiagem pro-mete não obstruir tanto os poros, porém não é por isso que você vai dormir sem limpar a pele de modo adequado, ok? Para removê-la, use um demaquilante comum, indicado para o seu tipo de pele e como o sol é um dos maiores fatores de envelhecimento da pele (mesmo no inverno), não se esqueça de apli-car o filtro solar antes de iniciar o make. Duas marcas brasileiras, a Contém 1g e O Boticário já oferecem maquiagem mineral.

1. Pó facial Contém 1g; 2. Batom vermelho O Boticário; 3. Sombras O Boticário; 4. Blush rosa O Botícário; 5. Corretivo O Boticário; 6. Corretivo Contém 1g.

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Há muitos anos a supermodel Kate Moss é sinô-nimo de estilo e elegância. Isso somado à sua capacidade de desfilar diariamente produções invejáveis. Foi ela a responsável pelas quebras dos padrões de beleza antigos, onde as mode-los eram altas e tinham curvas acentuadas. Kate foi descoberta e, mesmo com a altura um pou-co abaixo da média das modelos de sucesso da época, aos poucos ganhou seu espaço como ícone fashion.

A beleza natural da top sempre chamou a atenção e seu estilo despojado. O auge da sua carreira foi nos anos 90, antes dos escândalos com drogas que fizeram com que na época ela perdesse vários dos seus contratos milionários. Como toda poderosa, soube dar a volta por cima e hoje estampa diversas campanhas pu-blicitárias. Ela está em segundo lugar da lista do Daily Beast, das tops mais valiosas do mercado, atrás apenas de Gisele Bündchen.

Porém a diferença entre as duas é que Gisele sempre foi pacata, mesmo chamando muito a atenção e Kate sempre acendeu desejos por onde passa. Seus problemas pessoais nas capas das revistas a tornaram ainda mais real. Afinal, a psicologia afirma que, quanto mais polêmica uma celebridade for, mais as pessoas ‘normais’ gostam dela. É por isso que todas querem ter algo que seja parecido ou que remeta a Kate, desde a tonalidade dos fios de cabelo, até a cal-ça jeans rasgada. Tudo que ela veste fica muito bem e no dia seguinte é copiado não só pela sua legião de fãs, mas também pelas marcas que a têm como inspiração.

Ela está sempre lançando tendências. Trouxe a calça skinny para o nosso guarda-roupa, é res-ponsável pela volta da cintura alta, pernas boca

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ELA ESTÁ SEMPRELANçANDO TENDêNCIAS.

SER AUTêNTICA FAZ PARTE DA SUA PERSONALIDADE.

de sino e por misturar acessórios masculinos nas suas produções diárias. Ser autêntica faz parte da sua personalidade e estar nos cír-culos mais balados também. Kate criou um novo conceito, onde as modelos não são ape-nas responsáveis por vestir looks de passare-las. Elas agora servem de inspiração para os grandes estilistas e são convidadas de honra com direito a cadeira reservada na primeira fila dos seus desfiles nas maiores temporadas de moda do planeta. Na onda desse sucesso todo, Kate aproveitou para se projetar como designer e começou a assinar uma coleção pela Inglesa Topshop. Peças com a sua cara são disputadas quando lançadas e, com um consumo absurdo, esgotam-se em poucas horas. Fazendo com que o nome da top es-teja cada vez mais ligado às vendas rápidas e ao marketing certo.

Seguindo essa mesma sequência, outras ce-lebridades que têm estilo já foram ou tentam ser estilistas. Estão nessa lista as irmãs Olsen, Lindsay Lohan, Victoria Beckham, Emma Wat-son e Sienna Miller e outras frequentam sites de fofoca e listas de personalidades mais bem vestidas como Rachel Bilson, Katie Holmes, Blake Lively, Leighton Meester, Kate Boswor-th. O certo é que Kate conquistou um trono e um espaço certo na moda mundial. Ela é grande incentivadora do comércio, está nas capas das mais vendidas revistas do mundo e clicada pelos melhores fotógrafos para cam-panhas publicitárias. Referências e inspira-ções à parte, ela é um fenômeno e com muito mais coisas para nos apresentar.

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do SCMC – Santa Ca-tarina Moda Contemporânea – para a comemoração dos 150 anos do Tabajara Tênis Clube em Blumenau, no último dia 19 de novembro. Ela ministrou uma palestra sobre Eco Tendências, alertando sobre a im-portância do mundo da moda criar novos processos de produção para desenvolver seus produtos de for-ma mais sustentável, ajudando assim o planeta na luta contra o aquecimento global.

Segundo ela, essa sustentabilidade envolve não uti-lizar tantos recursos naturais não renováveis, mas, por exemplo, reciclar produtos para criar novos.

Lílian nos contou sobre a iniciativa de algumas em-presas: a pioneira é Stella Mccartney, que faz da consciência ecológica um estilo de vida e o levou para todo o processo de criação de suas coleções e outra marca que aposta na produção sustentável é a Edun do Bono Vox, sua esposa Ali Hewson e do designer Rogan Gregory que já teve 50% do seu pa-trimônio comprado por um grande grupo.

A Diesel, Versace, Barneys, Walmart, Lacoste e no Brasil a Isabela Capeto, Osklen, Cantão e a Éden (que desenvolveu sua coleção com produtos 100% orgânicos) são marcas que já promoveram em suas coleções ações no sentido de preservar o planeta. A Diesel e a Versace utilizaram a fibra de milho que é um produto renovável, emite pouco gás carbônico, é biodegradável e pode substituir o plástico em al-guns produtos. A Lacoste desenvolveu uma linha de eco pólos com algodão orgânico, tingimento natural e embalagens feitas com caixas de ovos recicladas. A Eurofios, empresa catarinense tem produzido fios a partir de retalhos reciclados e ajudado famílias ca-rentes a terem renda.

Segundo Lílian, os materiais que podem ser utilizados na fabricação de tecidos de uma forma mais sustentável são o algodão orgânico (que utiliza menos agrotóxico, por isso é menos poluente), o bambu (sendo que algu-mas marcas não utilizam a espécie que é alimento dos pandas), o cânhamo e a seda (no processo tradicional utiliza-se água quente que mata as larvas, para ter ra-pidez na retirada dos fios, nos processos mais sustentá-veis as larvas são poupadas).

Ainda, para o consumo consciente é necessário os 4 R:

Repensar – preciso mesmo comprar esse novo produto?

Reduzir – como posso consumir menos e com mais consciência?

Reutilizar – posso reutilizar e reaprovei-tar esse produto de outra forma?

Reciclar – posso reciclar os produtos que não vou mais utilizar?

Finalizando, na onda do consumo consciente customi-zar peças, frequentar brechós, trocar roupas pela inter-net ou entre amigos e valorizar os produtos que preser-vam o meio ambiente são atitudes que descrevem não mais um eco chato, mais segundo Lilian, um eco chic que cria um novo conceito do que é luxo, pois conso-me produtos que além do valor de moda, preservam o planeta.

No final da palestra elas nos deu a seguinte entrevista:

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ecoteNDêNcias

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Dutmy: Quem no Brasil e lá fora nas últimas coleções já empregou con-ceitos de sustentabilidade para de-senvolver suas coleções?Lilian Pacce: No Brasil a Isabela Ca-peto desenvolveu sua coleção com tecidos reciclados, o Oskar Metsavaht da Osklen e a Eurofios. Lá fora Stella Mccartney ainda é a grande precursora e quem mais tem defendido a bandeira ecológica em suas coleções. Na onda de preservação, Yves Saint Laurent também utilizou tecidos que já tinha em estoque na sua última coleção.

D: Quais as medidas de preservação que tens adotado no teu dia-a-dia?LP: Eu já economizo água, luz, no meu site eu procuro conscientizar as pesso-as para que reutilizem envelopes, fo-lhas de papel. Mas o que eu considero a minha melhor contribuição é o uso das ecobags, eu tenho várias, uma para cada compra e já percebi o quanto dei-xei de trazer de sacolas plásticas para minha casa. Caso eu consiga conscien-tizar as pessoas para usarem as eco-bags, já ficarei contente, pois além de tudo, usando ecobags elas vão ficar mais elegantes.

D: Quem no Brasil está no caminho para desenvolver um trabalho tão forte de consciência ecológica como Stella Mccartney?LP: Olha no Brasil ainda estamos co-meçando, tudo é novo, muito caro e os processos de desenvolvimento preci-sam de muita tecnologia, mais já vejo empenho na Isabela Capeto, na Osklen e na Salinas.

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maXiAcEssÓRiOstEndênciA PARA O inVERnO, ELEs GAnHAm EsPAÇO nO mELHOREs LOOks dE 2010

Já faz algum tempo que os acessórios são mais do que apenas comple-mentos para as nossas produções. Nos tempos atuais, eles são essenciais para a composição de um look moderno e cheio de autenticidade. Como foi mostrado nas últimas temporadas de desfiles, os maxi acessórios apare-ceram como tendência forte e prometeram dominar o próximo inverno.

O objetivo dessas peças é ser extravagante. Por isso a mistura de mate-riais e cores é super bem-vinda. Pulseiras enormes, colares gigantescos e mega brincos podem ser fabricados a partir de couro, metais, conchas, pe-dras, penas e pedaços de tecidos. A cartela de cores é tão variada quanto e vai do brilho ao cítrico, do opaco ao nude, passando pelos básicos preto, branco, dourado e prateado. É preciso lembrar que ser discreta está fora de cogitação, as maxi bijus são feitas para chamar a atenção sim, por isso quando usá-las sustente a atitude.

Lá fora, um dos primeiros a apostar na maxi tendência foi Lanvin, que fez peças cheias de cristais e brilhantes. Já Marc Jacobs, no desfile da poderosa Louis Vuitton trouxe braceletes, colares e as tiaras gigantescas. Outras mar-cas, seguindo os seus passos, apostaram nas pedras coloridas e metais di-ferenciados, todos criando o mesmo feito poderoso e exagerado que tanto atrai olhares e os desejos dos fashionistas.

Os sites de moda de rua já mostram também pessoas fora das passarelas usando e abusando dessa tendência em diferentes situações e com di-ferentes produções. Existem aqueles que gostam de ousar de verdade e usam roupas chamativas com as bijus, atraindo sempre muita atenção. Há também quem prefere ser mais discreto e assim, usa uma camiseta branca, um jeans e um big colar. É por isso que eles fazem tanto sucesso, pois não importa a produção e o quão discreta ela é. Qualquer pessoa pode ir da composição mais básica à mais extravagante e usar e abusar deles, com um complemento que faz a diferença.

Se você está começando nessa onda e ainda não se sente bem com os grandes volumes, a dica é usar várias peças pequenas juntas. Diversas cor-rentes, anéis ou colares misturados. O material e cor não importam tanto, já que o legal mesmo é a mistura. Experimente correntes com tamanho de elos diferentes, douradas e prateadas juntas, ou mesmo as de acrílico colo-rido. É um bom começo e com certeza o resultado será ótimo.

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Pra DaNÇar

O principal de uma boa balada é a música e nesse quesito a DJ Carine Nunes, ou melhor, a Kaka Angel, como é conhecida, detona nas pickups. Ela adora as peças da Dutmy e nos deu uma entrevista exclusiva onde revela mais sobre seu trabalho e o que mais gosta de fazer: tocar. Acompanhe a entrevista com essa gaúcha de Santa Maria que, além de lin-da, manda muito bem nas pistas.

Dutmy: Hoje é muito mais comum ver uma mulher colocando o som do que há alguns anos atrás. Quando você começou e por quê?

Carine: Eu comecei há cinco anos, lá pelo fi-nal de 2004. Fiz um curso e fui para Balneário Camboriú tentar a sorte. Como fui uma das pioneiras, então ficou mais fácil. Já fui resi-dente da boate Rei Club e também fiz par-ticipações como DJ convidada no Ibiza. Mas o meu interesse pela área vem por parte de pai, como ele é executivo de rádios a música sempre esteve no sangue.

D: No começo as pessoas estranhavam ou tinham algum preconceito?

C: Bom, infelizmente o preconceito sempre haverá naquilo que for novo ou inédito. No começo passei por alguns inconvenientes, pois mulher na noite é sempre mal vista e ainda mais num campo aonde o homem do-

mina. Eu acabei tirando de letra, porque acre-dito que somos capazes de qualquer coisa se sonhamos com o sucesso. Hoje sou bem mais independente, então o que vale é a minha opinião. Quanto ao preconceito, mostro que há igualdade entre qualquer ser humano.

D: Em sua opinião, quais as principais di-ferenças entre a discotecagem de um ho-mem e uma mulher? Quais os ritmos que você mais curte tocar?

C: Acredito que não há muita diferença entre homens e mulheres DJs, pois ambos têm que ter a mesma técnica e os equipamentos são os mesmos, o que muda é o estilo e acho que a mulher tem mais atitude e carisma. A mu-lher é mais delicada e detalhista, portanto, tem uma percepção maior da pista. Os ritmos que mais gosto são o progressive house e o sexy house, que são os que eu toco, mas gos-to do que a galera me pede. Toco para eles e não só para mim.

D: Qual o lugar mais legal para curtir a night no país? E lá fora, você indicaria al-gum?

C: Aqui no Brasil tem muitas boates boas e de qualidade, depende a festa e a noite tam-bém. Lá fora, a Latinova se destaca como uma boate inesquecível para qualquer um. Ela fica em Johannesburg, na África do Sul. Eu amei tocar lá e até hoje fecho os olhos e lembro como foi maravilhoso. É um lugar inexplicá-vel e que vale a pena conhecer.

D: Moda e música sempre são temas que andam juntos. Você já teve alguma expe-riência nessa área, como DJ ou como mo-delo? Como foi?

C: Sim, já participei de desfiles com algumas marcas como DJ e também como modelo. Para mim há uma conexão muito profunda entre a moda e a música, pois vestimos o melhor estilo e a melhor roupa para ir a uma balada. Elas se completam com certeza.

D: E qual música mais toca no seu i-pod?

C: Essa é uma pergunta muito difícil mesmo. Sou uma DJ e doente por músicas, eu respiro isso o tempo todo. Fica complicado apontar uma em específico, mas adoro David Guetta e Kaskade, ambos produtores que toco sem-pre. Musica é sempre bom, pois nos traz boas lembranças e pensamentos melhores ainda.

Se você quiser conhecer mais sobre a Kaka, acesse seu perfil no site:

ww.myspace.com/kakaangel

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