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Exclusivo Renzo Bianchesi fala sobre sua carreira Entrevista: Velocidade Mo o t Junho de 2016 l Ano I l Edição 01

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‪ENTREVISTA‬: RENZO Bianchesi “Sei que posso, está nas minhas mãos para chegar na ponta” ...

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Page 1: Moto velocidade ed 01

Exclusivo

Renzo Bianchesi fala sobre sua carreira

Entrevista:

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Junho de 2016 l Ano I l Edição 01

Page 2: Moto velocidade ed 01

Luiz J. Fratini Editor/Chefe da DigitalVídeo Productions E-mail: [email protected] Belo Horizonte/MG - Brazil

Velocidade

Entrevista: Renzo Bianchesi Ferreira

“Sei que posso, está na minha mão para chegar na ponta”

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Junho de 2016 l Ano I l Edição 01

Renzo Bianchesi começou no motociclismo aos seis anos de idade é apontado como uma promessa do motociclismo. Em 2014, ele foi o primeiro brasileiro da história a ser convidado a participar da seletiva na

Espanha da Red Bull MotoGP Rookies Cup, campeonato que busca possíveis nomes para ingressar nas categorias de base do Campeonato Mundial de Motovelocidade, a categoria máxima do motociclismo mundial.

Moto Velocidade - Renzo, como começou esta paixão pelo Motovelocidade?

por Luiz J. Fratini/DigitalVídeo

Renzo Bianchesi – Bom, tudo começou pelo meu pai que sempre foi apaixonado por motos e me deu uma moto com 3 anos de idade, e depois com 6 anos uma supermoto. Meu pai foi piloto do Superbike e fui convidado a fazer um teste na Junior Cup em 2013 e gostei muito.

MV - Com quantos anos correu seu pri-meiro campeonato?

Renzo - Corri meu pri-mei ro campeonato com 12 anos, mas so-mente algumas provas,

o primeiro campeonato inteiro foi na Junior Cup onde fui campeão brasileiro no primeiro ano.

MV - Em que categorias você competiu? Renzo - Já competi na Honda Junior Cup 150cc, no Campeonato brasileiro de Supermoto na SM3, no Superbike CBR 500R, no Mundial de Superbike na França no European Junior Cup CBR650 e agora na KTM RC CUP no Motoame-rica nos Estados Unidos.MV - Quais são seus principais títulos? Renzo - Fui campeão Brasileiro na Honda Ju-nior Cup 2014, Campeão da copa Pirelli em 2016 na CBR500R, Duas vezes selecionado pa-ra a seletiva na Espanha do MotoGP Redbull Rookies Cup, entre os 100 melhores pilotos in-fantis do mundo, 2º lugar em duas corridas no Supermoto. E o mais novo menino da história a ser convidado a correr no mundial de Superbike.Acabei perdendo a chance de disputar o título da CBR500R onde estava em segundo no geral pois tive os convites para correr fora e acabei quebrando a tíbia em um treino de bicicleta.

MV - Você está competindo no MotoAmérica KTM RC 390 Cup, nos Estados Unidos (EUA). Quais as maiores dificuldades encontradas por você neste campeonato?

Renzo - Existem várias dificuldades. Como che-gamos a pouco tempo nos Estados Unidos ain-da não temos infraestrutura de treino, então es-tou tendo que ir direto para as corridas sem trei-nar, não conheço as pistas, o clima é mais frio,

sou o mais novo, o único que não conhecia a moto e o mais difícil: os pneus. Na CBR 500R usamos um pneu de muita qualidade e com uma carcaça mais flexível, os Pirellis super cor-sa. Aqui o pneu é Dunlop muito rígido e de pou-co grip e com um ângulo de inclinação bem menor que me causou alguns acidentes na adaptação. Mas estamos começando a enten-der o comportamento do pneu e melhorar.MV - Você chegou em 5º colocado no circuito de Wisconsin, EUA. Está contente com a for-ma como as coisas correram em Wisconsin?Renzo - Muito contente, chegar em quinto não é o mais importante e sim andar com o pelotão da frente tanto na chuva como no seco. Isso me deu muita confiança. Agora sei que posso e que tudo está nas minhas mãos para começar a chegar na ponta, mesmo tendo um incidente com um piloto Mexicano que me empurrou com a mão para fora do traçado, investigaram os ví-deos mas ainda não saiu resolução de punição para ele.

MV - A próxima corrida da competição será neste fim de semana, entre os dias 10 e 12 de junho, no Alabama. O que você espera para esta prova?

Renzo - Espero nesta prova conseguir conhecer a pista rápido e largar entre os 6 pois com isso como tenho uma grande vantagem na largada consigo brigar pelo pódio.MV - Como você avalia a temporada de 2016 do campeonato? Renzo - Bom pra mim. É uma temporada de aprendizado pra preparar para brigar pelo cam-peonato ano que vem, e vou com tudo.

MV - Como é conciliar sua vida profissional de piloto de Motovelocidade com seus estudos?

Renzo - É um pouco difícil pois as provas são longes de casa, a língua ainda é uma barreira mas estou evoluindo bem e as escolas aqui apoiam muito esportes. Mas tempo de estudo é bem mais restrito.MV - Renzo, foi difícil para sua família e prin-cipalmente para sua mãe aceitar você piloto de Motovelocidade? Renzo - Bom no começo sim, mas depois que viu que o esporte é seguro ficou mais tranquila, estou muito bem equipado com os capacetes Bell e roupas da Alpinestars. MV - Quem você acha o piloto revelação da motovelocidade hoje?Renzo - Mundialmente acho o Marc Marquez e Maverick Vinhales no Brasil acho que o Lucas Torres e o Pedro Sampaio são ótimos pilotos.

MV - Quem é seu maior apoiador na família?Renzo - Meu pai sem dúvida, se sacrifica em todos os aspectos, trabalha muito e viaja muito mas sempre está comigo nas corridas e é meu coach para motivação e psicológico.

MV - Fale da importância dos patrocinadores em sua carreira?Renzo - Muito importante, não teríamos condi-ções de correr se não fosse pela Helperforman-cebrasil, Teamrabidtransit, Staraceralpinestars...mas ainda meu pai tem que completar a verba e vem sendo difícil... estamos tentando mais pa-trocínios mas sem divulgação do nosso esporte é difícil. Pessoas como vc são as que fazem a diferença em divulgar nosso nome para atrair média e possíveis suportes.DV - E quais são os seus objetivos para o futuro? Renzo - Quero em dois anos estar no CEV no Moto3 e realmente tenho certeza que vou estar no MotoGP um dia. MV - Para finalizar, Renzo, obrigado pela en-trevista.Renzo - Gostaria primeiro de agradecer o apoio e divulgação da Digital Vídeo, é essen-cial para nosso trabalho. Agradecer meus pa-trocinadores e pedir apoio das grandes empre-sas para criar um time do moto3 no mundial. E mandar um abraço para todos que me acompanham.