dornier 228 da ruag faz tour de demonstração pela américa...

24
Dornier 228 da RUAG faz tour de demonstração pela América Latina Por Alexandre Galante A RUAG Aviation está em uma turnê de demonstração com o Dornier 228 na América Latina. A aeronave vai visitar dez países em apenas 56 dias (29 fevereiro 10 abril), cobrindo mais de 40.000 km no processo. Durante a viagem,

Upload: lydung

Post on 08-Dec-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Dornier 228 da RUAG faz tour de demonstração pela América ...az545403.vo.msecnd.net/uploads/2016/03/noticias-14-de-marco.pdf · núcleo da empresa inclui as competências de serviços

Dornier 228 da RUAG faz tour de demonstração

pela América Latina

Por Alexandre Galante

A RUAG Aviation está em uma turnê de demonstração com o Dornier 228 na

América Latina. A aeronave vai visitar dez países em apenas 56 dias (29

fevereiro – 10 abril), cobrindo mais de 40.000 km no processo. Durante a viagem,

Page 2: Dornier 228 da RUAG faz tour de demonstração pela América ...az545403.vo.msecnd.net/uploads/2016/03/noticias-14-de-marco.pdf · núcleo da empresa inclui as competências de serviços

o Dornier 228 será apresentado às instituições interessadas e potenciais

clientes, que serão capazes de ver a aeronave em primeira mão.

O gerente de produto do Dornier 228, Fabian Kölliker, explica o contexto:

“Estaremos apresentando o Dornier 228 a pessoas e organizações que estão

interessadas nele e dar-lhes uma demonstração no local das vantagens da

aeronave “.

“Durante o tour nós estaremos esperando visitas importantes das companhias

aéreas locais, empresas de mineração e representantes de várias forças

armadas e entidades governamentais “, acrescenta Sales Manager Carlos

Salamanca. Ele acredita que as pessoas ao conhecerem de perto o Dornier 228

poderão constatar que ele pode entregar o que promete: confiabilidade,

eficiência de custo, conforto, velocidade, pronunciada estabilidade com vento

cruzado, um glass cockpit contemporâneo e uma cabine bem iluminada e

espaçosa.

O Dornier 228 foi equipado com uma variedade de equipamentos para esta

missão. Isso permitirá que os clientes potenciais possam obter uma impressão

de quantas configurações são possíveis e testá-las em primeira mão.

O tour começa no México. De lá, a aeronave voará em direção ao Brasil, fazendo

escalas no Panamá, Equador, Colômbia, Peru, Chile, Argentina e Paraguai no

caminho. O Dornier 228 estará em Cartagena (Colômbia) para as conferências

de segurança CABSEC (Vigilância Costeira da Bacia do Caribe e Segurança

Marítima) e SAMSEC (Cúpula de Segurança Sul-Americana), e em Santiago

(Chile) para a FIDAE (Feira Internacional de Aeronáutica & Espaço), a feira de

aviação mais importante da região.

A RUAG Aviation é uma fornecedora, prestadora de suporte líder e integradora

de sistemas e componentes para a aviação civil e militar em todo o mundo.

Faz manutenção de aeronaves e helicópteros em todo o seu ciclo de vida, o

núcleo da empresa inclui as competências de serviços de manutenção, reparo e

Page 3: Dornier 228 da RUAG faz tour de demonstração pela América ...az545403.vo.msecnd.net/uploads/2016/03/noticias-14-de-marco.pdf · núcleo da empresa inclui as competências de serviços

revisão, atualizações e o desenvolvimento, fabricação e integração de

subsistemas.

A RUAG é um centro de serviços autorizado para OEMs de renome, como a

Airbus Helicopters, Bell, Bombardier, Cirrus, Cessna, Diamond, Dassault

Aviation, Embraer, Finmeccanica, Piaggio, Sikorsky, Pilatus, Piper, e Mooney,

bem como um centro de serviços para 328 Serviços de Suporte, Hawker

Beechcraft, Viking und MD Helicopters.

A RUAG Aviation é também uma parceira das Forças Armadas Suíças e outras

forças aéreas internacionais.

A empresa também é fabricante (OEM) do Dornier 228, uma aeronave versátil

para missões especiais e operações de passageiros e de carga.

A RUAG Aviation é uma organização de projeto certificada Part 21J EASA,

organização de produção Part 21G EASA e organização de manutenção Part

145 EASA.

Fonte: Poder Aéreo

Data da publicação: 11 de março

Link: http://www.aereo.jor.br/2016/03/12/dornier-228-da-ruag-faz-tour-de-demonstracao-

pela-america-latina/

I Encontro Regional da Associação Brasileira de

Estudos de Defesa: A Região Centro-Oeste no

Contexto da Defesa Nacional*

TEMA 1: Forças Armadas, Defesa e Segurança no Brasil.

Page 4: Dornier 228 da RUAG faz tour de demonstração pela América ...az545403.vo.msecnd.net/uploads/2016/03/noticias-14-de-marco.pdf · núcleo da empresa inclui as competências de serviços

Resumo 1

Autor: Maurício Kenyatta Barros da Costa.

Título: A Relação entre Soberania e Fronteira na compreensão da segurança fronteiriça

entre Brasil e Paraguai em um contexto de segurança regional pós-Guerra Fria.

O Fim da Guerra Fria é adotado como marco no estudo das relações internacionais por

indicar uma série de processos e dinâmicas que passam a ser discutidos como

relevantes para a conformação do sistema internacional. Nesse contexto de novas

ameaças, vulnerabilidades e inseguranças, a fronteira destaca-se como elemento de

caráter misto por estabelecer uma relação entre o interno e o externo, que explicita uma

parte da nova realidade securitária que os Estados defrontam na atualidade. A

soberania também contém essa dupla dimensão que é definida por especialistas da

área como a soberania interna e a soberania externa do Estado, sendo que a primeira

expressa a hegemonia no ordenamento interno e a segunda a independência na ordem

externa. Esse caráter misto desses conceitos vai ao encontro da função mista das

Forças Armadas brasileiras na faixa de fronteira para a garantia da Lei e da Ordem por

um lado e a defesa do território nacional de ameaças externas por outro. Nesse sentido,

o tema aqui abordado propõe discutir a relação entre as duas dimensões, interna e

externa, do conceito de Soberania e Fronteira como elementos unificadores da

segurança interna com a segurança internacional. Desse modo, o argumento deste

trabalho é que o caráter misto da soberania e da fronteira pede por respostas mistas do

Estado, as quais devem privilegiar aarticulação interna das instituições e a cooperação

no âmbito externo. O caráter misto das Forças Armadas na fronteira e sua articulação

com os agentes de segurança pública eleva a capacidade de resposta do Estado, a qual

também necessita da vontade política das autoridades pertinentes para gerar um

ambiente interno e externo que mine as desconfianças e eleve o nível de segurança

regional. A fronteira entre Brasil e Paraguai será utilizada como exemplo, ressaltando

casos de cooperação e conflito, e da articulação dos atores que compõem a capacidade

securitária e a vontade política do Estado em suas diversas esferas para verificar se as

respostas às inseguranças nessa fronteira estão adequadas. Esse exemplo é útil por

permitir que as demais fronteiras brasileiras possam ser analisadas seguindo as

relações que serão estabelecidas para verificar esse caso em questão.

TEMA 1: Forças Armadas, Defesa e Segurança no Brasil.

Page 5: Dornier 228 da RUAG faz tour de demonstração pela América ...az545403.vo.msecnd.net/uploads/2016/03/noticias-14-de-marco.pdf · núcleo da empresa inclui as competências de serviços

Resumo 2

Autores: Bruno Gonçalves de Souza Barbalho e Gabriel Carvalho Vitorino Rezende.

Título: Primeiro Comando da Capital: entre o crime organizado e o terrorismo.

O Primeiro Comando da Capital (PCC), grupo criminoso que age, atualmente, em 22

estados do Brasil e em dois países sul-americanos (Bolívia e Paraguai), tem aumentado

sua estrutura organizacional desde a sua criação. Com o objetivo de promover a luta

contra arbitrariedades e opressões dentro dos presídios seguindo os princípios de

liberdade, justiça e paz, o PCC atua através da utilização de diversos tipos de crimes,

como assassinatos, extorsões e narcotráfico.

Entretanto, após o ataque do grupo em maio de 2006, sendo o maior atentado contra a

segurança pública do Estado, surge um grande debate sobre em qual lugar o PCC

deveria ser categorizado: grupo terrorista ou organização criminosa. Os defensores da

primeira denominação creem que os ataques foram um marco para uma nova fase da

facção, enquanto os que acreditam na segunda classificação argumentam que o grupo

utilizou, em ocasião única, o terrorismo para afastar o governo de suas ações ilegais,

demandando maior espaço de atuação.

O presente estudo visou aprofundar o debate, demonstrando que a estrutura

organizacional do PCC está muito acima das principais organizações criminosas sul-

americanas, como o Exército do Povo Paraguaio (EPP), e, por isso, deve ser tratado de

forma diferenciada. Ademais, buscou-se analisar o desenvolvimento do grupo desde

1993, data da sua origem.

Pretende-se concluir que há um diferencial em como se dá o trabalho interno e externo

do PCC, devido, principalmente, à liderança de Marcos Camacho, mais conhecido como

“Marcola”. Além disso, a utilização do terrorismo durante um ou poucos episódios não

pode caracterizar a organização como grupo terrorista, visto que existem outros

elementos que são pré-requisitos para ser classificado desta forma.

TEMA 1: Forças Armadas, Defesa e Segurança no Brasil.

Resumo 3

Page 6: Dornier 228 da RUAG faz tour de demonstração pela América ...az545403.vo.msecnd.net/uploads/2016/03/noticias-14-de-marco.pdf · núcleo da empresa inclui as competências de serviços

Autores: Israel de Oliveira Andrade e Luiz Gustavo Aversa Franco.

Título: A Questão da Desnacionalização no Momento Atual da Indústria Nacional de

Defesa.

Em meio ao contexto atual de reorganização da Base Industrial de Defesa (BID) do

Brasil, uma questão importante a ser trabalhada é a desnacionalização, ou seja, o risco

de que produtos, sistemas e tecnologias desenvolvidas internamente se percam para o

estrangeiro. Nesse sentido, o propósito deste trabalho é introduzir a questão da

desnacionalização no atual debate sobre defesa nacional no Brasil. Para isto, é

necessário contextualizar o momento atual da BID do Brasil, apresentando suas

principais vantagens e vulnerabilidades, bem como a importância das questões de

Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) e Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) neste

contexto. É preciso também analisar o modo como os países que possuem as maiores

bases industriais de defesa no mundo (Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino

Unido, Alemanha e Japão), bem como países parceiros do Brasil no âmbito dos BRICS

(Índia e África do Sul), enfrentam o mesmo desafio. A partir deste estudo, apresentam-

se os principais riscos advindos da desnacionalização para a indústria nacional de

defesa, propondo medidas para mitigar esses potenciais efeitos negativos e contornar

o problema.

TEMA 1: Forças Armadas, Defesa e Segurança no Brasil.

Resumo 4

Autores: Marcelo José Marquezde Campos e Alcides Costa Vaz.

Título: Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras e sua possível participação

na cooperação internacional de defesa.

Introdução: o tema escolhido foi Defesa, segurança e desenvolvimento na faixa de

fronteira: propostas e desafios regionais no Brasil, no qual iremos delimitá-lo no Sistema

Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON) com possível cooperação

internacional de defesa. Objetivo: identificar e analisar os fatores presentes na

concepção e instalação do SISFRON que oferecem oportunidades para a cooperação

em segurança com os países vizinhos, em particular, Bolívia, Peru e Colômbia.

Page 7: Dornier 228 da RUAG faz tour de demonstração pela América ...az545403.vo.msecnd.net/uploads/2016/03/noticias-14-de-marco.pdf · núcleo da empresa inclui as competências de serviços

Metodologia: o método para realização desse trabalho foi a revisão bibliográfica, onde

foram feitas pesquisas nos sites da Defesa do Brasil, sobre a fronteira através da Lei

Complementar Nr 97, de 09 de junho de 1999, de JÚNIOR (2010) e AGUERO (et al.,

2011). Já sobre o SISFRON, foram analisados os trabalhos de FILHO (2014), a revista

Verde Oliva (2014), LEITE (2013) entre outros. A cooperação internacional foi explorada

através da ótica do site da Defesa do Brasil, na parte das relações internacionais.

Discussão: o que o SISFRON oferece em termos de possibilidades com os países

supracitados? O SISFRON ofereceria um sistema integrado de sensoriamento, de apoio

à decisão e de emprego operacional cujo propósito é fortalecer a presença e a

capacidade de ação do Estado na faixa de fronteira, mostrando-se uma solução eficiente

e eficaz a responsabilidade primária de aquisição e gerenciamento das informações,

permitindo um apoio com melhor eficiência às demais entidades governamentais

envolvidas na tarefa de vigiar e proteger as fronteiras. Por ser um sistema complexo,

ele iria envolver as demais FFAA, bem como os demais Órgãos de Segurança Pública

(OSP). Os benefícios seriam institucionais e sociais como nos campos político com a

cooperação militar com FFAA dos países vizinhos, no campo econômico com a

elevação da capacitação tecnológica da base industrial de defesa e no campo militar

com o aumento da capacidade de vigilância e monitoramento na região de fronteira. Sua

estrutura é constituída dos seguintes subsistemas: sensoriamento, apoio à decisão,

atuação, tecnologia da informação e comunicações, segurança da informação,

simulação e capacidade de recursos humanos e logístico. A cooperação de defesa é

caracterizada por identificação e compromisso com objetivos comuns, bem como

resultado benéfico para os participantes. O Brasil pode cooperar de uma maneira mais

ampla, no caso do eixo multilateral, ou de uma maneira mais curta, no caso do eixo

bilateral. Atualmente o eixo multilateral, no qual o Brasil se insere seria do Conselho de

Defesa Sul-Americano (CDSA), embora este conselho ainda esteja em sua fase inicial,

não propiciando algum benefício tangível para com seus membros. Já o eixo bilateral é

mais forte, tendo relação com o Peru, Colômbia e Bolívia, no caso do SIVAM.

Conclusões: se pode chegar é com o fim da implantação do SISFRON as possibilidades

de cooperação em segurança seriam enormes, pois o que todos os OSP de ambos os

lados precisam é de informação, no qual seria a maior cooperação em crimes

transfronteiriços, no caso da justiça, ou, no caso militar, a do adestramento das tropas

e passagem de conhecimento de como agir na faixa de fronteira de seus países.

TEMA 1: Forças Armadas, Defesa e Segurança no Brasil.

Resumo 5

Page 8: Dornier 228 da RUAG faz tour de demonstração pela América ...az545403.vo.msecnd.net/uploads/2016/03/noticias-14-de-marco.pdf · núcleo da empresa inclui as competências de serviços

Autor: Bruno Valim Magalhães.

Título: A balança de poder e o idealismo nos anos 1970-1980: das condições de

surgimento de uma comunidade de segurança Brasil-Argentina.

A escassez de guerras interestatais na América do Sul constitui-se em um desafio

explicativo aos analistas e às teorias das Relações Internacionais. Esse fato específico

de nosso subcontinente provém-nos com um campo fértil para pensar sobre a natureza

e as forças sociais que sustentam ou minam as comunidades de segurança. Aqui

avaliamos especificamente o desenvolvimento de uma entre Brasil e Argentina.

Valendo-nos do modelo de comunidades de segurança de Adler e Barnett e de um

método histórico de path-dependence, nosso objetivo principal foi avaliar as forças

conjunturais que levaram a um ponto crítico e à inflexão das políticas exteriores

brasileiras e argentinas no tocante às relações de segurança entre os dois países entre

os anos 1970 e 1980; indo de relações conflituosas de vertente geopolitizada, para uma

fase de construção de diálogos e confiança e, finalmente, chegando a um momento de

inflexão em direção a superação da hipótese de conflito e o nascimento de uma

comunidade de segurança.

Metodologicamente, após essa conjuntura crítica, buscamos as sequências reativas, as

quais propiciaram o desenvolvimento de uma comunidade de segurança entre os dois

países até a segunda fase do modelo teórico. Teoricamente, explicações àquela

escassez poderiam seguir epistemologia recorrente e previsível, como realismo e

liberalismo, mas estas não são suficientes. As teorias das Relações Internacionais não

dão conta, sozinhas, de avaliações empiricamente delineadas se abrem mão da

inteligência histórica que preenche seus modelos. Além do mais, entendemos que o

funcionamento normal dos sistemas interestatais modernos são tanto holísticos e

materialistas quanto socialmente construídos e idealistas. Ou seja: é presente uma inter

e sobreposição de uma lógica de poder e interdependência e de uma metodologia

histórico-construtivista.

Aquela lógica com pressões de homeostase e esta metodologia permitindo o movimento

em uma direção longe do equilíbrio original e dirigindo-se a um novo: uma comunidade

de segurança.

Page 9: Dornier 228 da RUAG faz tour de demonstração pela América ...az545403.vo.msecnd.net/uploads/2016/03/noticias-14-de-marco.pdf · núcleo da empresa inclui as competências de serviços

Para tanto, o estudo foi divido em quatro partes mais uma conclusão. Na primeira parte,

enunciamos nosso marco teórico e inscrevemos o modelo de comunidade de segurança

em nosso ensaio. Continuando na segunda seção, traduzimos isso na metodologia

pathdependent, localizando pontos de apoio nas conjunturas críticas históricas das

políticas exteriores e suas sequências reativas, através da narrativa histórica da relação

bilateral em segurança argentino-brasileira nos anos 1970-1980. Na terceira parte

aplicamos isso nas relações entre os vizinhos, inventariando as décadas citadas e

buscando conjunturas críticas, como os desfechos de Itaipu-Corpus e a questão nuclear,

fazendo análises e avaliações parciais. Na quarta seção, praticamos o mesmo, mas

buscando a síntese especificamente do período José Sarney-Raúl Alfonsín, com os

efeitos da Guerra das Malvinas, da crise da dívida externa, da reinserção internacional

de ambos os países, da finalização das discussões sobre a questão nuclear e o início

da institucionalização da cooperação através de sequências reativas. Finalmente, na

conclusão, reunimos nossas conclusões parciais e fazemos nossa avaliação final sobre

nosso argumento exposto acima. Nossas conclusões são que Brasil e Argentina já

seriam uma comunidade de segurança nascente nos governos Sarney-Alfonsín.

TEMA 2: Inserção da mulher nas Forças Armadas.

Resumo 1

Autor: Gabriel Barros Lessa Queiroz.

Título: Empoderamento feminino no exército Peshmerga.

O exército Peshmerga foi criado após a Primeira Guerra Mundial, com o objetivo de

garantir os direitos da população curda no contexto caótico da dissolução do Império

Turco Otomano. Anos depois, durante o conflito contra Saddam Hussein, a divisão

feminina do exército se consolida e passa a ter uma atuação direta no fronte da batalha.

Atualmente, o exército curdo luta contra a ameaça terrorista do Estado Islâmico e, em

uma tentativa de combater essa ameaça, as mulheres ocupam um papel central na

dinâmica do embate. Esse grupo tem forte influência no Iraque e em toda região do

Levante, de modo que sua política jihadista ou expansionista ferem diretamente os

interesses dos curdos, que há muito buscam conquistar uma estabilidade territorial. A

luta contra o EI, no entanto, é muito custosa para os Peshmerga, tornando necessário

buscar apoio de outros Estados como, por exemplo, os Estados Unidos.

Page 10: Dornier 228 da RUAG faz tour de demonstração pela América ...az545403.vo.msecnd.net/uploads/2016/03/noticias-14-de-marco.pdf · núcleo da empresa inclui as competências de serviços

Ao longo desse trabalho, será pesquisado como a categoria gênero modifica as

dinâmicas do conflito armado nessa região, e de que maneira a participação feminina

nessa área é percebida pelo Ocidente. A presença de mulheres nesse espaço é um

sintoma de uma nova onda de empoderamento ou é uma estratégia política do Curdistão

para angariar maior apoio dos EUA e seus aliados? Para responder tais questões serão

analisadas as exposições das soldadas Peshmerga na mídia, e as respostas que tal

representação provoca no Ocidente, usando o conceito de standard de civilização como

descrito por Ann Towns (2008) para justificar as conclusões tomadas ao fim do trabalho.

TEMA 3: Conflitos armados e terrorismo.

Resumo 1

Autor: Felipe Crivello Cesar.

Título: Terrorismo, Segurança e Desenvolvimento: estabelecendo nexos e questionando

os paradigmas atuais de contenção de conflitos.

Em vista da crescente radicalização de movimentos terroristas em um nível mundial e

levando em conta o sensível aumento do número de incidentes provocados por estes

especialmente a partir de 2001, o trabalho apresentado visará discorrer a respeito das

novas facetas assumidas pelo terrorismo internacional. O foco será no terrorismo

motivado por fins sectários, procurando-se investigar a existência de relações causais

entre fatores de desenvolvimento humano e níveis de terrorismo. Ademais, propõe-se

compreender a situação atual com base no desenvolvimento recente dos conflitos,

prospectando encaminhamentos possíveis e desejados pela comunidade internacional

para tal questão.

Pelo fato do termo terrorismo ser de difícil conceituação, esta comunicação trará

primeiramente sua interpretação do conceito à luz do levantamento bibliográfico

realizado. O propósito seguinte será identificar motivos que levaram à maior

radicalização dos movimentos terroristas atuais e, simultaneamente, questionar o

paradigma de atuação dos países do Ocidente no tocante ao tema - uma vez que as

duas partes dialogam entre si. Isso será feito com base na análise dos índices globais

de terrorismo, lançados anualmente pela organização The Institute for Economicsand

Peace (IEP).

Page 11: Dornier 228 da RUAG faz tour de demonstração pela América ...az545403.vo.msecnd.net/uploads/2016/03/noticias-14-de-marco.pdf · núcleo da empresa inclui as competências de serviços

O consenso entre os tomadores de decisão mais influentes na comunidade internacional

em encarar o terrorismo como um inimigo de guerra - e, dessa forma, retaliar

violentamente suas investidas na tentativa de enfraquecê-lo por meios militares - será

questionado. Essa forma de agir, além de não resolver os reais motivos do surgimento

e fortalecimento do terrorismo, pode ter um efeito adverso ao seu propósito inicial:

ataques militares contribuem para a desestabilização política de uma região e

incentivam uma situação de vulnerabilidade. A falta de atenção a fatores sociais e de

desenvolvimento prejudica ainda mais a situação, enfraquecendo as comunidades

locais e possibilitando, de forma indireta, o controle dos grupos terroristas de um

determinado espaço. Além disso, ainda que as investidas militares tenham algum efeito

prático considerável, estes serão de curto prazo porque os fatores determinantes do

problema não serão trabalhados e tampouco haverá uma melhora na vida da população

local.

Nesse ponto, o autor procurará traçar o nexo entre desenvolvimento, globalização,

segurança e terrorismo. Com base no fato de que os países que mais apresentam

atividades terroristas hoje são também aqueles que se encontram em níveis de falência

estatal mais aguda, será questionado o paradigma realista observado hoje no

tratamento de questões de segurança, propondo uma abordagem de segurança

humanitária. Para isso, recorrer-se-á às origens desse paradigma analisando a

Conferência de Cairo (1994) e seus resultados como principal ponto de desdobramento

das preocupações mundiais envolvendo segurança e desenvolvimento. A ideia, então,

é argumentar a favor de um escopo de análise nas RI ao invés da tradicional visão em

níveis de análise.

Dessa maneira, o autor espera contribuir com a academia ao trazer uma visão não

tradicional da agenda de segurança, enfocando questões de desenvolvimento e

estruturação política em seu discurso ao invés de uma abordagem militar no que diz

respeito à maneira de lidar com os movimentos terroristas sectários atuais.

TEMA 3: Conflitos armados e terrorismo.

Resumo 2

Autor: Heitor Caixeta Mesquita.

Page 12: Dornier 228 da RUAG faz tour de demonstração pela América ...az545403.vo.msecnd.net/uploads/2016/03/noticias-14-de-marco.pdf · núcleo da empresa inclui as competências de serviços

Título: Problematização da influência das intervenções ocidentais no Oriente Médiono

processo de radicalização: O indivíduo como ator principal na ameaça do

terrorismoislâmico.

Fala-se muito da possível relação direta entre o intervencionismo das

potênciasocidentais no Oriente Médio e a radicalização e intensificação de

movimentosterroristas islâmicos que eventualmente infligem danos na forma de ataques

terroristasnos territórios ocidentais. É de suma importância, no entanto, atentar-se

àsespecificidades individuais que levaram a pessoa a praticar tal ação, tendo em vista

queo terrorismo é um fenômeno que transcende fronteiras e muitas vezes é de

fundamentalrelevância os desdobramentos na vida privada do terrorista quando em seu

processo deradicalização.

O objetivo deste trabalho é analisar os perfis dos indivíduos e das organizações

queperpetraram ataques no ocidente no século XXI, e a partir disso, com o apoio

debibliografia especializada, relacionar esses atentados à influência dos

processosintervencionistas das grandes potências no mundo islâmico, dando ênfase às

motivaçõesaparentes apresentadas pelos indivíduos inseridos nesse contexto.

Serão dispostas informações acerca das pessoas envolvidas em ataques noOcidente

de forma a compreender as motivações para tal ação, e em seguida, seaveriguará se

tais pessoas foram em algum momento de suas vidas influenciadas porprocessos direta

ou indiretamente resultantes das intervenções militares de potênciasocidentais no

Oriente Médio.

É notável a importância de tal análise para que as discussões sobre o assunto

sejamdirigidas por informações sistematizadas que buscam esclarecer além do senso

comumum tema tão sensível como esse aqui abordado. Dessa forma, possibilita-se

umacompreensão mais aprofundada sobre os fatores que culminaram na decisão

tomadapelo terrorista por uma ação letal, analisando-se de uma forma que foge do

espectrotradicional dos estudos sistêmicos que colocam os Estados como principais

atores dasRelações Internacionais.

TEMA 3: Conflitos armados e terrorismo.

Resumo 3

Page 13: Dornier 228 da RUAG faz tour de demonstração pela América ...az545403.vo.msecnd.net/uploads/2016/03/noticias-14-de-marco.pdf · núcleo da empresa inclui as competências de serviços

Autor: Leandro Gomes Ferreira.

Título: O Iraque ou o Estado Islâmico, quem é Estado?

Com o 11 de setembro os atentados terroristas tomaram grande visibilidade no

cenáriointernacional, gerando medo na sociedade e criando a nova guerra ao terrorismo

do séc. XXI.Fazia-se necessário revidar o ataque de uma das principais organizações

terroristas, a Al-Qaeda, a qual se responsabilizou pelos ataques àquela época, bem

como pretendia fazer o quefosse necessário para estabelecer um novo Califado no

Oriente Médio. Todavia nos últimosanos, outra organização tem emergido e se

mostrado tão ou até mais hostil que a Al-Qaeda, oEstado Islâmico. Esta organização

têm suas bases formadas por ex-membros da Al-Qaeda, etomam atitudes

impressionantes para chamar a atenção de todo o mundo para sua causa.Ambas as

organizações têm suas bases nua das regiões mais conflituosas, o Oriente Médio,bem

como se aproveitaram de Estados fracos para sua ascensão e manutenção do

poder.Assim o pensamento recorrente é que estes Estados falidos, ou que estão em

processo defalência, oferecem suporte e dão bases concretas para que essas

organizações captem, treineme funcionem como centro de comando para ataques

terroristas em outros países. Estes ataquessão comumente direcionados aos países

desenvolvidos. O que por outra via não é tãodivulgado, é o quanto estes Estados falidos

também sofrem com a perda de estabilidade e deelementos basilares para o bem-estar

da população, não conseguindo se firmar como umEstado no sistema internacional,

além de dar poder a atores não-estatais e senhores da guerraque se aproveitam das

fraquezas institucionais e do medo da população. Compreender asituações dos Estados

falidos portanto, é compreender os principais fatores que o levam afalência e suas

consequências, bem como evitar que demais Estados sofram com os efeitosgerados

pelas organizações terroristas que se aproveitam da situação. É fortalecer as políticasde

segurança e defesa no sentido de torna-las aptas a identificar e dissuadir

influênciasprovenientes das organizações, que são atuantes no cenário internacional.

TEMA 3: Conflitos armados e terrorismo.

Resumo 4

Autores: Isabela Costa Bandeira Coêlho,Mila Pereira Campbell e Pedro Simão Mendes.

Título: Terrorismo e a Guerra Civil do Iêmen: uma análise do grupo Houthi.

Page 14: Dornier 228 da RUAG faz tour de demonstração pela América ...az545403.vo.msecnd.net/uploads/2016/03/noticias-14-de-marco.pdf · núcleo da empresa inclui as competências de serviços

Considerado um dos países mais pobres do Oriente Médio, o Iêmen se encontra

emcrise desde a saída do presidente Ali Abdullah Saleh, em 2012. No começo de 2015,

arevolta passou a ser considerada uma guerra civil entre diferentes grupos

armados.Antes de 2011, o Iêmen era acusado de violar os direitos humanos, e, hoje em

dia, opaís enfrenta uma das maiores crises humanitárias da atualidade. Um dos grupos

maisinfluentes do conflito é a milícia Houthi. Este foi um ator significativo na revolução

de2011 e, atualmente, domina a capital da Sana'a e grande parte do território

Iemenita,além de resistir às forças sauditas na região.

O conceito de terrorismo trata de ações violentas e premeditadas ou de

grupossubnacionais ou de agentes clandestinos com o intuito de influenciar uma

audiência(WILLIAMS, 2008, p.174 apud US DepartmentofState, 2001, p.13). Ações

terroristas,então, dependem não somente de efeitos físicos, mas também psicológicos,

já que elastêm como objetivo atingir alguma demanda política (WARDLAW, 1982). Esse

trabalhotem como objetivo questionar se o grupo Houthi, uma milícia armada com

atuaçãopolítica no Iêmen, pode se encaixar na classificação apresentada.

O trabalho analisará os discursos de diferentes atores do conflito: o governo doIêmen,

Arábia Saudita, Irã e o Conselho de Segurança da Organização das NaçõesUnidas, com

foco nos Estados Unidos. O objetivo é encontrar elementos que possamenquadrar o

grupo como terrorista, mesmo que, formalmente, ele não seja consideradoum. Além

disso, o trabalho traz um questionamento sobre a subjetividade do conceitode

terrorismo.

TEMA 4: Segurança e Defesa Cibernética.

Resumo 1

Autores: Victor Hugo de Oliveira Lima e Cássio Roberto Rodrigues.

Título: O papel do hacktivismo na defesa ao ciberterrorismo: práticas ilegais em defesa

dasociedade.

Entre os desafios do século XXI, se encontra o combate ao ciberterrorismo. Tal

desafiosurgiu com o advento de grupos terroristas do oriente médio, que na inabilidade

depenetrarem fisicamente os seus países alvos, encontraram um novo campo de

Page 15: Dornier 228 da RUAG faz tour de demonstração pela América ...az545403.vo.msecnd.net/uploads/2016/03/noticias-14-de-marco.pdf · núcleo da empresa inclui as competências de serviços

invasão eterrorismo na através da Internet. E dentro deste desafio, além dos esforços

do Estado,também encontra-se grupos não-governamentais que muitas vezes tomam

aresponsabilidade de combater tal prática no mundo virtual. Tais grupos entram na

categoriade hacktivistas, e seu papel se mostra muitas vezes importante no combate

aociberterrorismo. Dentre eles o mais famoso é a Anonymous, organização que atua

naInternet de maneira ilegal porém com os preceitos de estar fazendo o bem para a

sociedadecivil. Os grupos de ciberterrorismo mais conhecidos tem grande parte de seus

membrossituados na Ásia e oriente médio, tais como a LulzSec, Th3 J3st3r e outros.

Alguns dessesgrupos trabalham diretamente com organizações terroristas já

conhecidas, porém grandeparte deles trabalham por motivação própria. Em anúncios

na internet é possível ver estesgrupos ciberterroristas defendendo o desenvolvimento

da anarquia, ou seja, o fim do Estadoe da sociedade como conhecemos. Em grande

parte dos casos, estes grupos tomam comoimagem algum mártir ou figura conhecida

da sociedade, para assim poderem representarsuas ideias e objetivos através deles. A

Anonymous como um bom exemplo possui opersonagem Guy Fawkes, do filme V de

Vingança, como símbolo de busca por justiça semlucratividade. Th3 J3st3r possui o

coringa, dos quadrinhos do Batman, como símbolo pararepresentar a busca pela

anarquia. A tentativa de defesa da sociedade por esses grupos nãolegitima a prática de

suas atividades ilegais, o que transforma essa relação em uma via demão dupla, onde

se tornam necessários porém não desejados pelos governos.

TEMA 4: Segurança e Defesa Cibernética.

Resumo 2

Autores: Gabriel Carvalho Vitorino Rezende e Bruno Gonçalves de Souza Barbalho.

Título:Limites entre a atuação do Estado na segurança cibernética e o direito à

privacidade dos cidadãos: uma análise comparada entre os casos de Estados Unidos e

da Inglaterra.

É recorrente o debate entre a sociedade civil e as entidades governamentais acerca de

qual o legítimo campo de ação das instituições estatais na prevenção de ataques e

atentados a sociedade. Tendo isso em vista, busca-se, através dessa análise,

problematizar as possíveis implicações da diminuição da privacidade dos cidadãos com

o intuito de evitar catástrofes. Considerando a mudança do modus operandi dos grupos

terroristas na conjuntura atual, é necessária a revisão do modo como às instituições

Page 16: Dornier 228 da RUAG faz tour de demonstração pela América ...az545403.vo.msecnd.net/uploads/2016/03/noticias-14-de-marco.pdf · núcleo da empresa inclui as competências de serviços

governamentais lidam com tais ameaças. Contudo, a expansão da vigilância cibernética

por parte do Estado encontra limites nas determinações legais de direito à privacidade.

O objetivo desse trabalho é analisar o que está sendo falado nesse debate, através da

análise dos casos dos Estados Unidos e da Inglaterra, e posteriormente contextualizar

com o Estado brasileiro.

A partir do estudo das semelhanças entre o modo de atuação do Estado americano e

inglês, e do debate presente em tais sociedades, buscamos delimitar quais as

possibilidades de conciliação, revisão e mudança no paradigma posto entre o direito à

privacidade e as modernas técnicas de vigilância social.

É necessário enfatizar a grande relevância de uma compreensão ampla sobre tal debate

para o aprofundamento de uma construção mais democrática e plural acerca dos papéis

e limitações do Estado na vigilância social, atentando para os novos desafios impostos

pelo terrorismo no contexto mundial atual. A escolha dos referidos atores se deu pela

enorme relevância dos mesmos na promoção das políticas de vigilância e pelas

crescentes reverberações da sociedade civil nesses países acerca de tal atuação.

Através da análise dos dois países apresentados, será feita uma contextualização para

o Estado brasileiro, observando também as perspectivas e limitações existentes para a

promoção de políticas públicas que garantam a segurança e o direito à privacidade dos

cidadãos.

TEMA 4: Segurança e Defesa Cibernética.

Resumo 3

Autores: Maria Isabel Araújo Silva dos Santos, Edgard Costa Oliveira e Gertrudes

Aparecida Dandolini.

Título: Gestão e Segurança do Conhecimento no Âmbito da Defesa.

Na sociedade contemporânea o valor da informação não está na forma explícita,

comopalavras escritas, relatórios e bases de dados, mas nas formas intangíveis, tais

como:conceitos, ideias, conhecimento e marcas. É certo que as tecnologias contribuem

para o usoadequado das massas de dados e fluxo de informações, porém, organizações

e instituições daárea de Defesa, que são detentoras de conhecimento de alta tecnologia

Page 17: Dornier 228 da RUAG faz tour de demonstração pela América ...az545403.vo.msecnd.net/uploads/2016/03/noticias-14-de-marco.pdf · núcleo da empresa inclui as competências de serviços

e corpo técnicoespecializado, caracterizam-se como Organizações Intensivas em

Conhecimento e necessitamde um ambiente focado no conhecimento e com estratégias

alinhadas ao negócio. Acaracterística multidisciplinar da Gestão do Conhecimento

possibilita várias abordagens paraos bens intangíveis. Este estudo foca a proteção do

conhecimento como uma atividade daGestão do Conhecimento, que observa critérios

para mitigar o uso inadequado e apropriaçãoindevida do conhecimento, estabelecidos

por mecanismos de proteção dos bens intangíveis, eem conformidade com Leis,

políticas e procedimento. Quanto às fontes, trata-se de umapesquisa bibliográfica

secundária, com base em material já publicado. Deste modo, adota-se apesquisa

exploratória com o propósito de contribuir para a discussão dos estudos de Defesacom

o objetivo de apresentar os instrumentos formais e informais de proteção dos

bensintangíveis, que podem ser adotados pelas instituições de Defesa, e apoiar

decisões sobresegurança e defesa cibernética. A relevância deste trabalho incorpora os

estudos queenvolvem aspectos da defesa nacional e soberania, visto que, a defesa

nacional necessita demodernidade e preparo das Forças Armadas. Como

considerações iniciais temos a insipiênciade estudos sobre a segurança do

conhecimento; que a segurança do conhecimento pode seratingida com a observação

das cláusulas contratuais sobre a propriedade intelectual, que aconformidade acarreta

a proteção dos conhecimentos explícitos e tácitos; bem como queestudos revelaram

que a capacidade de infraestrutura de conhecimento e capacidade deprocesso de

conhecimento impactam significativamente a eficácia organizacional.

TEMA 4: Segurança e Defesa Cibernética.

Resumo 4

Autores: Diego Martins da Silva e Priscilla de Almeida Nogueira da Gama.

Título: Estado da arte na matéria da segurança cibernética: avanços no conhecimento.

A década de 1990 é marcada pelo aumento sintomático de casos de invasão cibernética

perpetrados por hackers. Ademais o período também é marcado pelo mito do fim da

sociedade internacional fundada na soberania estatal devido a evolução da internet.

Acreditava-se que a rede de informações e poder difundidas na internet geraria um novo

padrão de governança uma vez que os Estados não tem a capacidade de controlar os

eventos advindos do meio cibernético.

Page 18: Dornier 228 da RUAG faz tour de demonstração pela América ...az545403.vo.msecnd.net/uploads/2016/03/noticias-14-de-marco.pdf · núcleo da empresa inclui as competências de serviços

Consoante Robert Nye (2010), contudo, o que se observa não é o fim, mas um declínio

do Estado como ator unitário do sistema. Na Era Digital, o Estado divide o espaço com

novos atores como multinacionais, organizações internacionais, grupos rebeldes, redes

de crime organizado, etc. O ciberespaço englobando a infraestrutura da internet e as

redes de informação e telecomunicação, além dos sistemas de computadores,

processadores e controladores abriu um locus de informações e interconecções capaz

de influenciar a estrutura crítica dos atores (CLARKE e KNAKE, 2012).

A vulnerabilidade e assimetria de poder decorrentes do ciberespaço abriu caminho para

a discussão da segurança em tal meio. O que se observa nesse debate é uma

ressignificação de conceitos tradicionais como guerra, terrorismo, poder, ameaça e

vulnerabilidade, e a introdução denovos conceitos e ideias complexos, como

ciberguerra, ciberespionagem, hacktivismo, etc, temas discutidos por autores como

Robert Nye (2010), Singer e Friedman (2010) e Clarke e Knake (2012).

Diversos autores nesse campo de estudo preocupam-se com as vulnerabilidades do

sistema e a insegurança decorrente do mesmo capazes de afetar a estrutura crítica

estatal. Myriam DunnCavelty, assim, aborda que técnicas de segurança tendem a tornar

o ambiente digital cada vez mais inseguro devido ao seu caráter multi-facetado e multi-

dimensional gerando um "dilema de segurança” (CALVETY, ?).

Para Clarke e Knake (2012), a vulnerabilidade de um Estado à ataques cibernéticos é

constituída por três fatores: sua capacidade ofensiva no ciberespaço; sua capacidade

defensiva no ciberespaço, ou seja, o grau de vulnerabilidade de seus sistemas

informacionais; e a cyberdependence, o grau de interconectividade da estrutura crítica

estatal. Depreende-se, assim, que o grau de inserção na era digital esta atrelada a maior

inserção dos atores em conflitos cibernéticos.

No Brasil a discussão vem ganhando força especialmente após 2011 com os

vazamentos de informações. Diante desse quadro, o país apresentou a Assembleia

Geral da ONU o documento'”Direito à privacidade na era digital”. Ademais promoveu a

Reunião Multissetorial Global sobre Governança na Internet.

Diante da demanda estratégica de defesa no campo de cibersegurança, em 2010, foi

elaborado o “Livro Verde segurança cibernética no Brasil”. Ademais a Secretaria de

Assuntos Estratégicos da Presidência da República promoveu o livro “Desafios

Page 19: Dornier 228 da RUAG faz tour de demonstração pela América ...az545403.vo.msecnd.net/uploads/2016/03/noticias-14-de-marco.pdf · núcleo da empresa inclui as competências de serviços

estratégicos para a segurança e defesa cibernética” com um compilado de artigos sobre

a temática.

Apesar de um campo recente o estudo de defesa cibernética vem sofrendo um

recrudescimento nas duas últimas décadas. Diante do exposto, o objetivo de tal trabalho

é fazer um balanço dos conhecimentos desenvolvidos no campo de defesa cibernética.

TEMA 4: Segurança e Defesa Cibernética.

Resumo 5

Autor: Lucas Soares Portela.

Título: Segurança e Defesa Cibernética como Principal Área de Pesquisa das Relações

Internacionais nos Espaço Cibernético.

A percepção sobre um problema ou uma questão das relações internacionais diverge

de ator para ator. Encontramos situações que são encaradas como um tema de

segurança pública e outras vislumbradas como questões de defesa. As Forças Armadas

Revolucionárias da Colômbia, por exemplo, são observadas pelos Estados Unidos e

Colômbia como uma questão de defesa ao classifica-las como um grupo terrorista. Em

contra partida, países como o Brasil, Equador e Bolívia observam esse mesmo grupo

como de natureza criminosa, ou seja, uma questão de segurança pública.

Da mesma forma que a caracterização de um problema dentro das categorias

tradicionais de defesa e segurança pública é complexa, quando tratadas no âmbito do

espaço cibernético a obscuridade desses dois conceitos aumentam. Em virtude disso e

da securitização deste tema neste século XXI, observamos uma extensão dos assuntos

relacionados ao espaço cibernético e que estão além das ciências da computação e

outras afins. Assim, nas Relações Internacionais observamos pesquisas sobre diversos

temas sobre espaço cibernético que estão além dos assuntos de segurança e defesa.

O objetivo deste artigo é vislumbrar os eixos de pesquisa do espaço cibernético que

podem ser explorados dentro das Relações Internacionais. A metodologia utilizada para

tal é a revisão bibliográfica, composta por dados predominantemente qualitativos.

Dentre a bibliografia analisada encontram-se Richard Clarke (2010); Daniel Ventre

(2011); Peter Knight (2014); e Joseph Nye Jr (2012).

Page 20: Dornier 228 da RUAG faz tour de demonstração pela América ...az545403.vo.msecnd.net/uploads/2016/03/noticias-14-de-marco.pdf · núcleo da empresa inclui as competências de serviços

A estrutura utilizada no artigo é composta de três tópicos. O primeiro realiza uma breve

revisão histórica sobre o espaço cibernético, assim como analisa a sua definição.

Posteriormente, o artigo aborda o processo de territorialização desse espaço. Essas

primeiras partes, em que são realizadas considerações teórico-conceituais sobre o

espaço cibernético, são necessárias para compreende-lo como objeto cientifico das

Relações Internacionais.

Após essas considerações, o artigo concluiu que os temas de segurança e defesa

cibernético perpassam todas as demais áreas de pesquisa do espaço cibernético como

objeto cientifico das Relações Internacionais. Quando observamos, por exemplo, as

pesquisas sobre a taxonomia dos principais conceitos do espaço cibernético,

percebemos uma preocupação em distinguir defesa cibernética de segurança

cibernética. Dessa forma, as contribuições acadêmicas sobre segurança e defesa

cibernética forma a principal área de pesquisa deste objeto cientifico dentro das

Relações Internacionais.

PÔSTER: Defesa Nacional, Diplomacia Pública Brasileira e Incidentes Terroristas

Internacionais em 2015.

Autores: Adrianne Martins Gomes de Albuquerque, Caio da Cunha Rezende, Laís

Campos Reis, Paula Lemos dos Santos, Pedro de Oliveira e Renata Alecrim de Amorim

Viana.

O objeto de análise do presente artigo é o conjunto de Notas de Imprensa emitidas pelo

Ministério das Relações Exteriores sobre incidentes terroristas internacionais ocorridos

entre 1º de janeiro e 30 de junho de 2015. Nesse contexto, frise-se que o combate ao

terrorismo no atual cenário geopolítico mundial é uma das questões mais levantadas

em discursos e ações de líderes militares e chefes de Estados e de Governos,

principalmente por aqueles que se expõem nos teatros de operações e zonas de

conflitos, e dignam-se a combatê-lo em campo. Entretanto, há uma percepção

razoavelmente generalizada de que os riscos impostos pelo terrorismo não parecem ter

sido tão bem assimilados pelo Estado brasileiro. Essa compreensão dada pelo Brasil às

questões de segurança internacional e defesa nacional tende a refletir um

comportamento inerme do Governo brasileiro e respectivas autoridades diplomáticas

com relação ao combate ao terrorismo. Destarte, é notória que a neutralidade do Brasil

nessa questão também é motivada pelo caráter pacifista da diplomacia brasileira.

Page 21: Dornier 228 da RUAG faz tour de demonstração pela América ...az545403.vo.msecnd.net/uploads/2016/03/noticias-14-de-marco.pdf · núcleo da empresa inclui as competências de serviços

Entretanto, em análise às notas oficiais de imprensa emitidas pelo Ministério das

Relações Exteriores no período de janeiro a junho, o que se percebe é, sobretudo, um

tímido posicionamento das autoridades nacionais frente aos incidentes de natureza

terrorista, os graves afrontas à estabilidade internacional, à democracia às ordens

internas das nações, notadamente dos povos que habitam territórios em conflito.

PÔSTER: Ni paz, ni guerra: en busca de nuevos conceptos de paz y seguridadenel

contexto de lasnovísimas guerras enSuramérica.

Autores: João Pedro de Oliveira Nizato e Sara Tapia Ferreira.

O artigo tem como tema as mudanças estruturais da guerra e da violência no mundo

contemporâneo, com enfoque nas transformações compreendidas dentro dos estudos

mais recentes sobre guerra no âmbito da América Latina e, em especial, do Brasil. O

quadro teórico utilizado na pesquisa tem como conceitos norteadores a paz aparente e

as novíssimas guerras que caracterizam o século XXI. Primeiramente, é contemplada a

evolução dos conceitos de paz e de segurança nas relações internacionais, que se

mostram indispensáveis para qualquer estudo sobre a América do Sul e a intrínseca

estruturação da violência na região. De maneira a especializar o estudo, o artigo

seleciona o caso do Brasil para traçar diagnósticos multifocais a respeito das novíssimas

guerras e das estratégias de contenção. Além disso, o artigo explora a conexão entre a

violência brasileira, as respostas do Estado e as consequências para a sociedade da

arraigada paz aparente em um país que, em verdade, vive um contexto de guerra, se

considerada. Ainda nesse sentido, é analisada a relação entre o caso do Brasil e os

outros países da região, que também estão inseridos em contextos similares. Outras

preocupações do artigo são os projetos de defesa e a participação do Conselho de

Defesa Sul-Americano (CDS) da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) frente às

dificuldades regionais. Assim, busca-se questionar a qualidade da paz e da sua

institucionalização na América do Sul, através de um estudo dos planos de segurança

do CDS e dos projetos que obtiveram êxitos em minimizar a violência regional.

PÔSTER: O Combate ao Narcotráfico nas Fronteiras do Centro-Oeste.

Autores: Mariana Nascimento Ramos eAdilson Ferreira Coelho Júnior.

Este trabalho propõe-se a analisar, o narcotráfico nas principais fronteiras do centro-

oeste os mecanismos de defesa e fiscalização, a recente securitização do narcotráfico,

Page 22: Dornier 228 da RUAG faz tour de demonstração pela América ...az545403.vo.msecnd.net/uploads/2016/03/noticias-14-de-marco.pdf · núcleo da empresa inclui as competências de serviços

e seus principais fornecedores, oriundos principalmente da América Latina como a

Bolívia. A metodologia utilizada será a teoria do neoliberalismo, na tentativa de

compreender a relação entre ele e o narcotráfico que por sua vez movimenta a

economia mundial gerando lucro a pessoas de baixa-renda, que buscam ascensão

social. Discutindo a importância de grandes operações realizadas por órgãos como a

Polícia Rodoviária Federal no controle dessas fronteiras, e iniciativas do governo em

relação a esse tema.

Fonte: Inforel

Data da publicação: 14 de março

Link: http://www.inforel.org/noticias/noticia.php?not_id=6581&tipo=2

Pesquisadores brasileiros criam material

inovador para camuflagem

Por Ricardo Costa

Na última segunda-feira, a Agência USP de Notícias divulgou um projeto de

camuflagem ativa desenvolvido por pesquisadores brasileiros. O material criado

pela equipe da professora Agnieszka Maule é capaz de mudar de cor do verde

ao amarelo em várias tonalidades, o que o torna atrativo para esconder

equipamentos militares.

“Nós pensamos que ele poderá ser construído no formato de uma manta ou

placa flexível ou mesmo tela para ser colocada sobre veículos ou tanques de

guerra, ou outros equipamentos, com o intuito de camuflá-los”, explica Maule.

Atualmente, o projeto está em fase de patenteamento no Brasil e na Comunidade

Europeia. “Já fomos procurados por uma indústria militar da Europa que se

interessou pelo dispositivo camaleão”, conta Agnieszka.

Page 23: Dornier 228 da RUAG faz tour de demonstração pela América ...az545403.vo.msecnd.net/uploads/2016/03/noticias-14-de-marco.pdf · núcleo da empresa inclui as competências de serviços

A ideia é que o dispositivo seja composto por dezenas de “pixels” de grande

tamanho que poderão ser comandados individualmente para realizar as

mudanças de cores, criando assim o padrão do camuflado.

Para funcionar, primeiro, uma máquina fotográfica fará imagens do local. As

figuras serão então enviadas para um processador que as transformará em

padrões de cores e depois em números. Esses números serão convertidos em

potencial elétrico e transferidos para a superfície do gadget, que vai moldar as

próprias cores de acordo com as do ambiente.

Fonte: Tecmundo

Data da publicação: 11 de março

Link: http://www.tecmundo.com.br/tecnologia-militar/102220-pesquisadores-brasileiros-

criam-material-inovador-camuflagem.htm

Guarda Revolucionária diz que programa de

mísseis do Irã vai continuar

Por Parasi Hafezi

ANCARA (Reuters) - Um comandante veterano da Guarda Revolucionária do Irã

disse que o programa de mísseis balísticos do país não irá parar em nenhuma

circunstância e que Teerã têm mísseis prontos para serem disparados, de

acordo com a televisão estatal iraniana.

O general de brigada Amir Ali Hajizadeh fez os comentários após uma série de

testes de mísseis balísticos realizados por unidades da Guarda que causaram

preocupação em todo o mundo, e levaram a pré-candidata presidencial

democrata norte-americana Hillary Clinton a pedir novas sanções contra o Irã.

Os testes, que a TV estatal afirmou terem terminado na noite de quarta-feira,

foram vistos como um desafio a uma resolução da Organização das Nações

Page 24: Dornier 228 da RUAG faz tour de demonstração pela América ...az545403.vo.msecnd.net/uploads/2016/03/noticias-14-de-marco.pdf · núcleo da empresa inclui as competências de serviços

Unidas (ONU) e ao acordo nuclear do ano passado com potências mundiais,

mediante o qual Teerã irá refrear seu programa atômico em troca da suspensão

de sanções econômicas.

"O programa de mísseis do Irã não irá parar em nenhuma circunstância", disse

Hajizadeh. "A Guarda Revolucionária (IRGC, na sigla em inglês) jamais aceitou

as resoluções do Conselho de Segurança da ONU sobre as atividades de

mísseis do Irã".

A Guarda Revolucionária mantém um arsenal de dezenas de mísseis balísticos

de curto e médio alcance – o maior do Oriente Médio, de acordo com o Instituto

Internacional de Estudos Estratégicos, sediado em Londres.

Teerã afirma que seu programa de mísseis é somente para uso defensivo e que

emprega ogivas convencionais, ou seja, que não são nucleares.

Fonte: Extra

Data da publicação: 10 de março

Link: http://extra.globo.com/noticias/economia/guarda-revolucionaria-diz-que-programa-de-

misseis-do-ira-vai-continuar-18844338.html

* Não mencionado o autor