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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL, BASEADO NOS REGISTROS ADMINISTRATIVOS DE EXAMES DA SEÇÃO DE MÉTODOS ESPECIAIS/SME Por: Silvia Maria Feijó Ferreira de Medeiros Orientador Prof. Nelsom Magalhães Rio de Janeiro 2013 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL, BASEADO

NOS REGISTROS ADMINISTRATIVOS DE EXAMES DA SEÇÃO

DE MÉTODOS ESPECIAIS/SME

Por: Silvia Maria Feijó Ferreira de Medeiros

Orientador

Prof. Nelsom Magalhães

Rio de Janeiro

2013

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL, BASEADO

NOS REGISTROS ADMINISTRATIVOS DE EXAMES DA SEÇÃO

DE MÉTODOS ESPECIAIS/SME

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do

grau de especialista em Administração em Saúde.

Por: Silvia Maria Feijó Ferreira de Medeiros

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AGRADECIMENTOS

Aos meus pais, pessoais especiais que

sempre estiveram ao meu lado.

Aos amigos Rosangela E. S. da Luz,

Silvana B. Siqueira e Arnaldo T. de

Oliveira, pela orientação, pela

motivação e apoio que me

proporcionaram o tempo todo.

Aos meus colegas do curso de pós-

graduação, pela amizade e

companheirismo durante nossa

trajetória.

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DEDICATÓRIA

Dedico esse trabalho a minha família,

que é a razão da minha vida e a principal

motivação de todo o meu esforço em

estudar e a Deus sem o qual nada seria

possível.

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RESUMO

Este trabalho tem como objetivo utilizar o modelo adaptado da

metodologia do Planejamento Estratégico Situacional – PES, como ferramenta

de gestão para identificação, resolução de problemas, construção de projetos e

planos de ação.

O PES possibilita a explicação de um problema a partir da visão do

conceito de explicação situacional do ator que o declara, a identificação das

possíveis causas e propõe buscar por diferentes modos de abordagem

soluções simples, viáveis e exequíveis.

O estudo da pesquisa será realizado na Seção de Apoio de Métodos

Especiais – SME, do Hospital Universitário Clementino Fraga

Filho/HUCFF/UFRJ.

Desta forma, o Planejamento Estratégico Situacional- PES, nesta

Seção, será estruturado em quatro etapas: Momento Explicativo, Momento

Normativo, Momento Estratégico e Momento Tático-Operacional.

Sendo assim, todo o processo do planejamento estará em

permanente movimento, interagindo com uma realidade a caminho da

transformação.

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METODOLOGIA

O estudo deste trabalho será de natureza descritiva, utilizando a

metodologia da pesquisa qualitativa, onde o ambiente natural é a fonte direta

dos dados, o pesquisador e atores envolvidos são o instrumento principal e

tende-se a analisar os dados de forma indutiva.

Foi utilizada uma simplificação metodológica do Planejamento

Estratégico (PES), de Carlos Matus (Artmann, E, 1993; Rivera, 1989).

O trabalho será realizado na Seção de Apoio de Métodos

Especiais/SME, do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho/HUCFF,

Seção esta, que é subordinada a Divisão Médica do hospital.

O universo da pesquisa compreende: Setores Clínicos da SME,

funcionários administrativos e equipe multidisciplinar, que atua nos Setores da

SME.

A pesquisa, a análise dos resultados, o planejamento estratégico e o

plano de intervenção para alcançar as mudanças desejadas, serão baseados

na realidade atual da Seção de Apoio de Métodos Especiais, e teve início em

2012.

As fontes bibliográficas utilizadas foram: livros, apostilas de

planejamento, planilhas, site do HUCFF, outros sites da WEB, base de dados

da SME e o sistema de informatização do HUCFF – MEDTRAK®.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I – Apresentação 10

CAPÍTULO II – Momento Explicativo 18

CAPÍTULO III – Momento Normativo 33

CAPÍTULO IV – Momento Estratégico 36

CAPÍTULO V – Momento Tático-Operacional 40

CONCLUSÃO 44

BIBLIOGRAFIA 46

WEBGRAFIA 48

ÍNDICE 49

ANEXOS 53 LISTA DE SIGLAS 55

FOLHA DE AVALIAÇÃO 56

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INTRODUÇÃO

Planejar consiste, basicamente, em decidir com antecedência o que será feito para mudar condições insatisfatórias no presente ou evitar que condições adequadas venham a deteriorar-se no futuro. ( CHORNY,1998,p.17)

O planejamento tem sido praticado desde quando as pessoas

começaram a pensar nas implicações futuras das escolhas de hoje. Quando as

sociedades se tornaram altamente organizadas e complexas, o planejamento

passou a ser considerado uma parte integrante da liderança e da

administração.

Há inúmeras razões para se planejar e inúmeros conceitos, porém é

indiscutível que o planejamento constitui hoje um componente essencial em

qualquer tipo de organização ou atividade, principalmente para uma

organização da área de saúde, seja pública ou privada.

Um dos desafios da gestão de serviços de saúde é o deslocamento

do foco, dos seus dirigentes e equipes de saúde, dos problemas intermediários

para os problemas efetivamente relacionados com a missão dos serviços de

saúde e tal deslocamento não se dá espontaneamente. O planejamento

estratégico situacional, de acordo com Matus(1993), é um instrumento com

forte potencial para alcançar esses propósitos e, nesse sentido, deve ser mais

explorado na gestão dos serviços de saúde.

Toma-se como área de estudo e comprovação da eficácia desse instrumento, a

Seção de Apoio e Métodos Especiais/SME, do Hospital Universitário

Clementino Fraga Filho/UFRJ, vinculado ao Ministério da Educação e ao

Sistema Único de Saúde (SUS), na cidade do Rio de Janeiro.

A SME é um centro de apoio diagnóstico e terapêutico para os

serviços clínicos do HUCFF, onde são realizados procedimentos e exames

complementares. O hospital possui um sistema de agendamento informatizado

– Sistema MEDTRAK®.

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Através de um processo de avaliação da chefia da administração da

SME, com objetivo de conceituar os fluxos de informatização dos setores, um

dos aspectos avaliados foi o registro administrativo dos atendimentos. Foi

detectado que cerca de 30% dos exames realizados na SME, não estavam

sendo contabilizados e a falta desses registros dificulta a Direção do HUCCF,

na identificação do real tamanho do número de atendimentos executados nesta

Seção.

A relação da pesquisadora junto à temática deve-se ao

desenvolvimento de suas atividades junto à administração da SME, como chefe

de Seção há 02 anos e também por ter sido indicada como ponto focal de

gerenciamento de todas as agendas de procedimentos da SME e de outros

setores clínicos que possuem administração própria. Responsável pela criação

das agendas, abertura e fechamento, bloqueios, cancelamentos, transferências

e a estatística dos exames, pretende utilizar uma simplificação metodológica

do Planejamento Situacional, como uma ferramenta para detectar o porquê da

falha nos registros administrativos dos atendimentos de exames da SME.

Pretende analisar o cenário e identificar o problema principal, criando um

protocolo para os registros administrativos de exames da SME, com

comprometimento dos funcionários e usuários. A organização das informações

e difusão dos dados possibilitará discutir e promover uma análise reflexiva, de

caráter conjunto entre pesquisador e sujeitos da pesquisa sobre os problemas

comuns e específicos do local de trabalho, possibilitará também a elaboração

de ações que possam melhorar o processo de registro administrativo da SME,

abrindo um canal de comunicação entre os funcionários e a gerência, no

sentido de mostrar que seu comprometimento com trabalho não está restrito

somente à execução de sua função, mas também pode resultar em satisfação

no desempenho de suas atividades, mostrando que a realidade dos números

de atendimentos de exames da SME é um índice de avaliação de qualidade

desta Seção.

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CAPÍTULO I

Apresentação

Entre diversas vertentes de planejamento governamental que

surgiram a partir dos anos 70, destaca-se o Planejamento Estratégico

Situacional. (ARTMANN, E, 1997).

O Planejamento Estratégico Situacional – PES é uma

metodologia que foi desenvolvida pelo economista chileno Carlos Matus. O

método foi fundamentado em sua experiência como Ministro do Planejamento

no governo do Presidente Chileno Salvador Allende, no período de 1070 a

1073.

1.1. Planejamento Estratégico Situacional – PES

Segundo Matus, o PES é um método de planejamento por

problemas e trata principalmente, dos problemas mal estruturados e complexos

que, por definição, são aqueles para os quais não existe solução normativa. Os

problemas são abordados em suas múltiplas dimensões (política, econômica,

social, cultural, etc.) e as soluções dependem, muitas vezes, de recursos em

outras esferas e da interação dos diversos atores envolvidos. (ARTMANN,

1993 e SÁ & ARTMANN, 1994).

A análise dos problemas, a identificação do cenário, a

posição de outros sujeitos, a ênfase na análise estratégica, são elementos

fundamentais e diferenciadores do PES em relação a outros métodos de

planejamento. Definir e formular com clareza os problemas é um dos pontos

decisivos para o sucesso do plano. Uma vez formulados os problemas e

encontradas as causas críticas, também chamadas de nós críticos, fica mais

fácil elaborar o plano de ações.

O método PES, de acordo com Carlos Matus (1993), prevê

quatro momentos para o processamento técnico-político dos problemas:

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1. Momento Explicativo

- Construção do cenário, identificando os fatores que influenciam a

execução da missão. Estes fatores podem ser pontos fortes e fracos internos

ou oportunidades e ameaças externas.

- É o momento em que se realiza a seleção, a compreensão e a

análise do problema e inclui as seguintes fases:

* Identificação dos atores envolvidos nos processos do trabalho

* Brainstorming (tempestade de ideias)

* Análise do ator que planeja

* Seleção de problemas prioritários para a ação

* Identifica os fluxos de explicação dos problemas/causas

* Identifica os nós críticos

2. Momento Normativo

- Elaboração dos planos.

- Identifica a “imagem-objetivo” que se quer alcançar, defini os

cenários prováveis e formula objetivos.

3. Momento Estratégico

- Defini estratégias para superação dos obstáculos identificados.

- Analisa a viabilidade do plano.

- Defini linhas de ação, análise de viabilidade das ações propostas e

elaboração de projetos dinamizadores.

4. Momento Tático-Operacional

- É o momento da implementação das ações propostas.

- Fazer, recalcular, corrigir ações, acompanhar e avaliar

periodicamente estes resultados.

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Segundo Matus, estes momentos, não são etapas que são

seguidas, mas ao contrário, são processos do planejamento que interagem de

forma dinâmica, ou seja, não são sequências, mas representam a lógica do

planejamento. Nenhum momento está isolado dos demais.

Os momentos são uma instância repetitiva, ou cíclica. Por isso todos os momentos estão sempre presentes na situação. Os distintos problemas do plano podem estar em distintos momentos e cada problema avança em seu tratamento pelo plano, passando de um momento a outro, mas não deixando de estar em todos os momentos. Assim, os momentos são recorrentes para cada problema no processo de mudança situacional. (MATUS, 1993, p.300).

O planejamento estratégico é caracterizado por:

- O sujeito que planeja faz parte da realidade juntamente

com os outros atores;

- Não há uma realidade única estática, avançando-se para o

entendimento da mesma no que diz respeito à superação da visão da

multicausalidade para uma teoria explicativa pautada na determinação social;

- É histórico e identifica-se com o “pode ser”;

- Trabalha com a visão situacional-estratégica;

- Reconhece e trabalha com as relações de poder e do

conflito.

1.2. Hospital Universitário Clementino Fraga Filho

Figura 1: HUCFF Fonte: www.hucff.ufrj.br

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O Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) é um

hospital universitário que se relaciona com o sistema regional de saúde na

Região Metropolitana do Rio de Janeiro, como uma unidade de saúde

hospitalar de alta complexidade, com ambulatório de clínicas especializadas e

uma emergência regulada que opera em função da clientela vinculada aos

seus cuidados (pacientes com prontuário no hospital). Emergência, atualmente,

fechada para pacientes externos. Sua clientela ambulatorial é atendida,

somente, a partir do encaminhamento realizado através da Central de

Regulação do SUS.

Quanto ao relacionamento institucional, o hospital se encontra

vinculado ao Ministério da Educação e ao Gestor Municipal do Sistema Único

de Saúde (SUS), e com ele mantém o seu Contrato de Metas (HUCFF/SMS-

RJ, 2000). Este documento traz a proposta do Plano Operativo Anual (POA),

que estabelece metas qualitativas e quantitativas bem como compromissos a

serem cumpridos pelo Hospital Universitário Clementino Fraga Filho para que

este faça jus ao recebimento do Fator de Incentivo do Ensino e Pesquisa em

Saúde (FIDEPS) e ainda estabelece a programação financeira relativa ao

pagamento da produção de serviços e do FIDEPS. Em função deste contrato, o

HUCFF disponibiliza 96.5% da sua capacidade para o SUS. (Fonte,

http://www.hucff.ufrj.br).

1.3. Visão e Missão do HUCFF

Visão1

Ser um centro de excelência em assistência, ensino e pesquisa.

1 Fonte: http://www.hucff.ufrj.br acesso em Maio 2013

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Missão2

Desenvolver ações de ensino e pesquisa em consonância com a

função social da universidade, articulada à assistência, à saúde de alta

complexidade e integradas ao Sistema Único de Saúde (SUS), promovendo ao

seu público atendimento de qualidade e de acordo com os princípios éticos e

humanísticos.

Objetivos Institucionais:

Atuar como hospital de nível terciário, inserido no sistema de

referência e contra-referência do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Sistema

Suplementar de Saúde;

Operar de forma articulada, atendendo às demandas técnico-

científicas das unidades de saúde do SUS e do Sistema Suplementar de

Saúde;

Servir de campo de treinamento para o ensino de

graduação das profissões de saúde no que se refere à assistência de média e

alta complexidade;

Propiciar a realização de cursos de pós-graduação e de

especialização das unidades docentes, enfatizando os programas de

Residência Médica e Residência Interdisciplinar, atividades educacionais de

responsabilidade do HUCFF;

Treinar pessoal de nível médio e auxiliar com vistas ao

aprimoramento da qualidade dos próprios serviços e no Sistema de Saúde e à

manutenção de bons padrões de rotina de atendimento;

Propiciar um ambiente de estímulo à pesquisa, dando ênfase à

integração nos diversos setores de ciências da saúde;

Contribuir para a formação da equipe de saúde, graças ao trabalho

conjunto e à co-participação nas responsabilidades, dentro do respeito às

normas do exercício profissional. 2 Fonte: http://www.hucff.ufrj.br acesso em Maio 2013

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1.4. Seção de Apoio de Métodos Especiais (SME)

Figura 3: SME Fonte: Arquivo Pessoal

A SME conta atualmente com 50(cinquenta) salas de exames,

localizadas em dois andares do hospital, distribuídas por 17 (dezessete)

setores (serviços clínicos ou cirúrgicos), uma sala de anestesia ambulatorial,

uma sala de recuperação pós-anestésica. Além destas, há salas ocupadas

pelos setores administrativos, a saber: secretaria da administração, sala do

chefe de enfermagem e uma única central de atendimento (recepção),

localizada em um desses andares.

Sua estrutura administrativa é composta por 05 (cinco) Assistentes

Administrativos, 01(um) Secretário, 01(um) Auxiliar Administrativo para

secretaria e 01 (um) Chefe de Seção.

Além da equipe administrativa, que é subordinada a administração

da SME, existem funcionários de assistência, tais como: médicos, chefes

médicos dos setores clínicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, auxiliares

de limpeza e alunos residentes, subordinados a diversos Serviços do hospital.

Atualmente, existem recursos de diagnóstico e tratamentos nas

seguintes especialidades:

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• SME Cardiologia

• SME Clínica Médica

• SME Clínica de Dor

• SME Cirurgia Vascular

• SME Dermatologia

• SME Gastroenterologia

• SME Ginecologia

• SME Laboratório de Motilidade Digestiva

• SME Neurologia

• SME Núcleo de Estudo e Tratamento do Tabagismo (NETT)

• SME Pneumologia

• SME Proctologia

• SME Oftalmologia

• SME Otorrinolaringologia

• SME Reumatologia

• SME Tramato-Ortopedia

• SME Urologia

1.5. Missão da Seção de Apoio de Métodos Especiais (SME)

Atuar como apoio, realizando exames complementares para os

diversos serviços clínicos e cirúrgicos, com acesso regulado, oferecendo ao

cliente diagnóstico e continuidade do tratamento, tanto em regime ambulatorial

quanto em regime hospitalar. (Medeiros, S.; Siqueira, S. 2011).

A Missão é a razão de ser de uma instituição; representa o negócio em que ela se encontra. É o papel desempenhado pela instituição em seu negócio. A Missão visa comunicar interna e externamente o propósito de seu negócio. Define o que é e o que ela faz. (Fonte,http://www.saude.ba.gov.br/hgpv, 2008/2009).

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CAPÍTULO II

Momento Explicativo Administrar organizações públicas ou privadas constitui uma tarefa cada vez mais complexa. Isto decorre de dois fatores principais: a tendência crescente de processualismo, face ao crescimento das organizações e às pressões advindas das frequentes mudanças ambientas. Na medida em que as organizações se expandem, tornam-se mais complexas. Além da tarefa de conceber e planejar o futuro da organização, seus dirigentes necessitam manter o controle sobre as operações que são realizadas nos diversos subsistemas organizacionais. Esta necessidade de controle cria um desafio gerencial, que é o de manter a organização atenta e flexível à ambiência externa. (ANDRADE, 1993, p.25)

No PES, o Momento Explicativo refere-se ao reconhecimento da

existência de problemas que motivam a ação de um ator, juntamente com os

outros atores que planejam. O ator que planeja também esta inserido na

realidade do plano, coexistindo com os outros atores sociais, que de algum

modo, também planejam. De acordo com Carlos Matus (1993), a explicação da

realidade é um dos primeiros problemas que o planejador enfrenta e explicar

significa compreender o processo de inter-relação entre os problemas, para

depois poder ter uma visão de síntese do sistema que os produz.

E em primeiro lugar será necessário descrever o cenário e os

problemas enfrentados, levando em consideração o valor dos problemas para

cada ator social que participará do processo de planejamento e sobre os quais

pretenderão intervir.

Para Matus, um ator social pode ser uma pessoa ou um coletivo de

pessoas que atuando em uma determinada situação é capaz de transformá-la.

Para tanto, é fundamental que o ator social tenha: um projeto

definido, ter base organizativa e controlar variáveis importantes para a

situação.

O homem coletivo é condutor do processo social. Por isso o planejamento surge como um problema entre os homens: primeiramente o homem indivíduo, que procura alcançar objetivos particulares, e o homem coletivo, que busca uma ordem e uma direção societária: em segundo lugar entre as distintas forças sociais, nas quais se encarna o homem coletivo, que lutam por objetivos opostos (MATUS, 1993, p.13).

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2.2. Descrevendo o Problema

Por falta de estrutura física na SME, na época da informatização do

hospital, a Central de Atendimento foi construída em local inadequado e com

pouca sinalização, dificultado o acesso dos clientes aos setores.

Através de um processo de avaliação da administração da SME, em

2012, com objetivo de conceituar os fluxos de informatização dos diversos

setores, um dos aspectos avaliados foi o registro administrativos dos

atendimentos.

Foi detectado que aproximadamente, cerca de 30% dos exames

realizados na SME, não eram contabilizados.

Mesmo sabendo que com este quadro, não há perda de receita pela

instituição, porque o HUCFF é um hospital que obedece a um contrato de

gestão com o SUS, que estabelece limites de recebimento do número de

exames (HUCFF/SMS-RJ,2000). A falta desses registros causa um viés

administrativo, uma vez que o tamanho real da SME não é conhecido.

É importante ressaltar, como já exposto, que os laudos referentes

aos exames são realizados e anexados aos prontuários, não havendo

correlação entre registro médico e o administrativo.

Em conclusão, faz-se o atendimento, mas não há contabilidade da

produção da SME.

Os funcionários da SME não tem percepção real da importância

deste registro. Para eles, o registro administrativo é mera formalidade. Não

percebem que esse registro é a medida da produtividade da SME, e que esta

medida, mesmo que não tenha influência direta na remuneração de cada um

deles, é utilizada pela direção do HUCFF para alocação de recursos e

planejamento.

Parte a equipe administrativa e de assistência da SME são, hoje, de

funcionários RJU, com tempo para aposentadoria, funcionários extra quadro,

terceirizados ou em desvio de função, causando falta de comprometimento e

falta de estímulos desses funcionários devido às condições de trabalho.

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Os recepcionistas foram treinados na utilização do computador e da

agenda informatizada, na época da implantação do sistema de informatização

MEDTRAK®, a cerca de oito anos. Depois deste início, não houve qualquer

tipo de atualização do treinamento, apesar do software inicial ter sido

modernizado.

O mesmo aconteceu com os terminais de computadores. Os

recursos de hardware são limitados por sua pequena capacidade e velocidade

de processamento. Também são poucos os setores da SME que possuem

seus computadores ligados a rede do hospital (somente há rede em sete dos

dezessete setores da SME).

Estes fatores causam dificuldade para utilização da agenda

informatizada, pois os recepcionistas têm dificuldade para ter acesso a novos

recursos do software e, à vezes, não conseguem sequer ter acesso à agenda,

por conta da lentidão ou conflitos do sistema com máquinas defasadas.

Neste ponto do processo, pelas dificuldades relatadas, os

recepcionistas dão preferência ao encaminhamento dos clientes para as salas

de exames, abandonando os procedimentos dos registros e introduzindo a

irregularidade administrativa citada.

2.3. Priorizando o Problema

A partir deste cenário, foi proposto pela administração da SME,

como meta e objetivo a criação de um plano de ação, para melhorar os

processos de registros administrativos dos exames da SME, com

comprometimento dos funcionários e dos usuários.

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2.4. Criação do grupo de trabalho

Pensando em discutir os problemas envolvidos nos processos

administrativos de registros dos exames da SME, estudar suas causas e propor

soluções para enfrentá-los, foi constituído um grupo de trabalho ou “atores”

envolvidos nos processos de trabalhos, segundo Matus (1993), conforme

abaixo:

Gerência da SME

Secretária da Administração da SME

Assistente Administrativo da Secretaria da SME

Recepcionistas da Central de Atendimento da SME

Funcionários de Assistência da SME (Enfermeiros, Técnicos em

Enfermagem, Médicos e Chefe dos Setores da SME)

Coordenação de Processamentos de Dados (CPD/CIR)

Chefe de Serviço da Divisão de Engenharia do HUCFF

Uma vez constituído o grupo de trabalho, foi explicada a metodologia

a ser aplicada e em seguida as etapas começaram a serem executadas.

2.5. Tempestade de Ideias (Brainstorming)3

Segundo o autor do método, Alex Osborn (1939), brainstorming é

uma ferramenta para geração de novas ideias, conceitos e soluções para

qualquer assunto ou tópico num ambiente livre de críticas e de restrições à

imaginação. É útil quando deseja gerar em curto prazo uma grande quantidade

de ideias sobre um assunto a ser resolvido, possíveis causas de um problema,

abordagens a serem usadas, ou ações a serem tomadas. Nenhuma ideia deve

ser descartada ou julgada como errada ou absurda, todas devem estar na

compilação ou anotação de todas as ideias ocorridas no processo, para depois

evoluir até a solução final. 3 Do original em inglês: Brainstorming Fonte: http://www.criativa.com.br/brainstorming

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Desta forma, um dos participantes deve ser escolhido como

facilitador, que conduzirá a técnica, explicando o seu objetivo, coordenando e

motivando os participantes e anotando as ideias.

A clara definição do problema é um dos pontos mais importantes da

técnica e para o qual deve ser apresentada uma pergunta previamente

formulada.

Baseado no cenário da SME e na priorização do problema exposto

foi formulada a seguinte pergunta ao grupo de trabalho escolhido:

- O que você acha que poderia ser feito para melhorar o

atendimento do cliente e melhorar o número de registros administrativos

de exames na SME?

Foi concedido um tempo para que cada componente do grupo

listassem em uma folha de papel o maior número possível de problemas que

contribuíssem para o desempenho do objetivo. Ao final do tempo, cada um leu

os problemas, descartando-se os problemas repetido, gerando uma lista de

problemas , relacionada abaixo:

Falta de recurso de informática: os computadores são velhos e

não permitem a utilização completa do MEDTRAK®,

É necessário que todos os Setores da SME tenham ponto de

rede on-line,

Que os laudos dos exames sejam on-line,

É necessário mudar o sistema de entrega de laudos,

Necessidade de estabelecer rotinas administrativas de trabalho,

Necessidade de um canal de comunicação entre os plantonistas,

Necessidade de maior acesso ao gerente da SME,

Necessidade de maior comunicação entre os chefes dos Setores

e equipe de chefia da SME/Administração e da

SME/Assistência/DEN,

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Melhorias no espaço físico da Central de Atendimento da SME,

Melhorias dos mobiliários da Central de Atendimento e sala da

Chefia da SME,

Melhorias na sinalização para orientação dos clientes,

Melhorias na segurança da SME, com a alocação de vigilantes

permanentes no andar,

Participação em cursos de capacitação correlacionados às suas

atividades,

Aumento da cota de material administrativo,

Aumento da cota de material de assistência,

Recursos humanos insuficientes

Melhorias na estrutura do espaço físico da SME: cadeiras para

pacientes, banheiros para pacientes e funcionários, bebedouros,

etc.

2.6. Análise do Ambiente

Na construção do PES é necessário um amplo conhecimento do

ambiente na qual a nossa organização está inserida. É importante conhecer as

partes do ambiente que precisam ser monitoradas para que a organização

atinja suas metas.

Matus (1993) propõe identificar como está a missão da nossa

organização (desafio) em relação aos recursos internos e externos.

Nessa etapa, o grupo de trabalho inicial teve como objetivo

identificar como os recursos presentes no nosso hospital (HUCFF) e os

recursos externos atuaram para facilitar ou dificultar a execução da missão da

Seção de apoio de Métodos Especiais/SME.

O grupo trabalhou na construção da planilha de análise do ambiente

(Planilha 1), identificando os fatores que influenciaram a execução da missão.

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Fatores podem ser pontos fortes e fracos internos (existentes na Seção e/ou

hospital) ou oportunidades e ameaças externas (existentes fora do hospital).

Depois de identificado os fatores internos e externos, deverão ser identificados

a relação entre eles. A forma como os fatores externos, a princípio os recursos

que não dominamos, interferem na execução da missão vão indicar quais as

situações que deverão ser trabalhadas para que sejam desenvolvidas ações

que contribuam para a execução da missão e priorização do problema.

2.6.1 Construção da Planilha 1 da SME:

Planilha baseada no modelo adaptado da apostila GESTHOS- Gestão

Hospitalar/EPSJV, Módulo II, 2002, p 8 :

1º - Identificação da missão da Seção;

2º- A planilha foi dividida em Fatores Internos e Fatores Externos:

Fatores Internos ou Ambiente Interno – Foram listados os recursos

que a Seção possui que podem ser recursos políticos, como a capacidade de

mobilização; podem ser os conhecimentos e/ou experiências dos profissionais

da Seção e também podem ser recursos físicos e materiais.

Fatores Externos ou Ambiente Externo – Foram relacionados os

recursos fora do hospital. Recursos que a Seção não domina.

3º- Através de uma conversa livre, o grupo listou os pontos fortes e

fracos, as oportunidades e ameaças, que podem facilitar ou dificultar o

cumprimento da missão da SME e na priorização do problema.

Pontos Fortes (interno) - O que a Seção faz de melhor, os

recursos que possui e que podem aproveitar.

Oportunidade (externo) - Oportunidades que podem ser

aproveitadas para a execução do projeto.

Pontos Fracos (internos) - O que a Seção pode melhorar e onde

tem menos recursos.

Ameaças (externos) - Leis, ou outras situações que podem

prejudicar a execução do projeto.

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4º- Nesta etapa, o grupo de trabalho identificou como o ambiente

externo irá influenciar o ambiente interno.

Neste momento, um dos participantes do grupo fez uma leitura de

cada item e pediu ao grupo para identificar para cada um dos fatores internos,

como eles se relacionam com os fatores externos, buscando perceber se o

ambiente externo está positivo ou negativo em relação ao projeto, ou seja, se

ele é uma ameaça ou uma oportunidade.

Na verdade isto é uma balança, pois podemos ter fatores externos

que podem ser aproveitados para a execução da missão e outros que podem

prejudicar.

5º- Após definido se o ambiente está mais ameaçador ou oportuno, o grupo

identificou quais os fatores foram alvos da ação. O grupo priorizou o foco de

atenção, discutindo cada um dos fatores e de forma consensual definiu o que

deve ser feito: eliminar, explorar, melhorar ou monitorar:

6º - Conceitos para a elaboração da planilha 1, baseados na apostila

GESTHOS - Gestão Hospitalar/EPSJV, módulo II, 2002, p10).

Para pontos fracos temos as seguintes opções:

- Eliminar possíveis fraquezas,

- Melhorar possíveis fraquezas.

Para pontos positivos temos as seguintes opções:

- Explorar as oportunidades,

- Monitorar a situação para não ser surpreendido no futuro.

Em conclusão, a análise do ambiente e a priorização dos recursos

foram necessárias, pois dificilmente teríamos recursos para intervir sobre todas

as situações e assim aperfeiçoamos os recursos existentes.

Quando priorizamos, não atacamos apenas os problemas, mas

utilizamos também as oportunidades para a execução do plano de ação.

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Seção de Apoio de Métodos Especiais/SME

Planilha 1 – Análise do Ambiente

Fonte: Adaptação do modelo de planilha da Apostila GESTHOS - Gestão Hospitalar/EPSJV, módulo II, 2002, p8.

Crises dos Hus

UFRJ – Diminuição da autonomia

Func. Desestimulados Ameaça Eliminar

Eliminar

Vários acessos de entrada e saída dos setores

Ameaça Melhorar

AmeaçaMelhorar

Alta rotatividade de func. terceirizados

Ameaça Melhorar

Ser um setor de referência de alta

complexidadeAmeaça Explorar

Acumulo de funções/Central de Atendimento

Oportunidade

Gestor qualificado Oportunidade Explorar Central de Atendimento em local inadequado

Oportunidade Melhorar

Gerência do faturamento dos exames de alta

complexidade (APAC/BPA)

Ameaça Monitorar

Melhorar

EBSERH- Restruturação da contratação dos

funcionários extra quadro e terceirizados

Integração e suporte administrativo com os

profissionaisOportunidade Explorar Setores sem ponto de rede Ameaça Melhorar

Parte da equipe adm. e de assistência são terceirizados

MonitorarDepreciação do espaço físico e

dos equipamentosAmeaça Melhorar EBSERH – Empresa

Brasileira de Administração Hospitalar-

Dimensionamento de serviços assistenciais e da

gerência de ensino e pesquisa

Gerência com controle da criação, organização e manutenção das agendas

de exames

Oportunidade Explorar Falta de sinalização dos setores Ameaça

SUS prioriza os tratamentos de alta

complexidade e as ações básicas de atenção à saúde

e deixa uma lacuna nas ações de média complexidade

Equipes multidisciplinares

Oportunidade ExplorarCoordenação dos trabalhos

técnicos dos setoresOportunidade Melhorar

REHUF – Decreto Lei nº7.082, de

27/01/2010- Projeto Nacional de

Reestruturação do Hus.

Criação de um censo do Setor (planilhas) com o

objetivo de obter indicadores de qualidade

dos serviços

Oportunidade

Ameaça Explorar

Falta de comunicação e comprometimento entre os funcionários da Central de

Atendimento

Oportunidade EliminarUnião dos HUs para

superar a crise

Falta de concurso públicoHá uma Central de Atendimento com

acesso reguladoOportunidade Monitorar

Funcionários desqualificados, aposentando ou em desvio de

função.Ameaça Eliminar

Projetos de informatização

ex:Intranet Falta de segurança no Campus Universitário

Há setores clínicos voltados para pesquisa

gerando recursos financeiros próprios

Oportunidades Ameaças

Utilização do sistema interno de

informatização (MEDTRAK)

Oportunidade ExplorarNão há protocolo para os

registros de examesOportunidade Eliminar

Projetos que capturam recursos

financeirosMudança Governamental

Desafio: Atuar como apoio, realizando exames complementares para os diversos serviços clínicos e cirúrgicosAmbiente interno Ambiente externo

Pontos FortesEstá relacionado à

ameaça ou a oportunidades?

Fortes (explorar/monitorar)

Pontos FracosEstá relacionada à

ameaça ou a oportunidades

Fracos (eliminar/melhorar)

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2.7. Identificação das causas dos problemas e o nó crítico

Agora que já foram identificados quais são os problemas da SME e

também quais são as ameaças e oportunidades, o grupo relacionou quais são

as causas destes problemas e suas prioridades de ação (Planilha 2).

Nesta etapa, foi necessário selecionar e hierarquizar os problemas

produzidos na tempestade de ideias e também os que foram relacionados no

cenário do ambiente interno.

2.7.1 Construção da Planilha 2 da SME:

Planilha baseada no modelo adaptado da apostila GESTHOS-

Gestão Hospitalar/EPSJV, Módulo II, 2002, p 13:

Na planilha 2, após a descrição do problema, tornou-se necessário a

seleção dos nós explicativos mais importantes para o enfrentamento dos

problemas. Esses nós, denominados nós críticos concentrados, tornaram

prática a ação destinada a mudar o placar do problema, pois qualquer

mudança quantitativa ou qualitativa originou uma alteração significativa das

características do vetor de definição do problema explicado:

Para a seleção dos nós críticos, foram observados os seguintes

critérios:

- Impactos das causas sobre os descritores;

- Possibilidade de intervenção;

- Oportunidade política de intervenção.

Para cada um dos critérios foi atribuído 0 (zero) ou 1 (um), no caso

da causa ter sido gerada por outra causa, para cada relação identificada foi

colocado mais 1 (um). Ao final foi feito o somatório e as causas que mais

pontuaram serão as causas priorizadas.

Tendo sido priorizadas as causas, que será objeto da ação, o grupo

precisou afirmar o que queria ao atacar a causa, ou seja, qual o objetivo.

Objetivo, neste caso, corresponde ao efeito desejado e representa a

mudança quantitativa e/ou qualitativa a ser alcançada. (ver planilha 2).

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Planilha 2 – Priorização dos Problemas Priorização dos problemas

Causa: Se eliminar essa causa eu altero

significativamente o meu problema

Tenho capacidade

de mobilização,

para enfrentar o problema.

Cenário interno

favorece uma ação

Cenário externo favorece

uma ação

Esta causa gera outra causa

Tem alguma

ação prática,

que poderia alterar esta

causa.

Total

1- Falta de comprometimento e comunicação entre os funcionários da Central de Atendimento

1 1 1 1 6+9 1 7

2- Central de atendimento em local inadequado

1 1 0 1 9 1 5

3- Setores sem ponto de rede

1 0 1 1 9+10 1 6

4- Falta de sinalização nos setores

0 1 0 1 2 1 4

5- Não há coordenação dos trabalhos técnicos dos setores

1 1 1 1 9+10 1 7

6- Funcionários desqualificados, aposentando ou em desvio de função

1 0 0 1 1+8 1 5

7- Depreciação do espaço físico

0 0 1 1 0 1 3

8- Parte da equipe administrativa e de assistência são terceirizados

0 0 0 1 1+6 1 4

9-Não há protocolo para os registros administrativos de exames (serviço de métodos especiais)

1 1 1 1 1+2+6 1 8

10-Funcionários desestimulado devido as condições de trabalho

1 1 1 0 9 1 5

11-Alta rotatividade de funcionários terceirizados

1 0 0 1 1+9+10 1 6

12-Acumulo de funções por parte do func.da Central de Atendimento

1 1 1 0 3+9 1 6

13-Vários acessos de entrada e saída dos setores

0 1 0 1 2+4 1 5

Fonte: Adaptação do modelo de planilha da Apostila GESTHOS - Gestão Hospitalar/EPSJV, módulo II, 2002, p13.

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Após a aplicação da metodologia de tempestade de ideias, da

análise do ambiente e da identificação das causas dos problemas, conforme

demonstrado nas planilhas 1 e 2, foram priorizados 03 (três) problemas

considerados o nó critico da Seção de Apoio de Métodos Especiais/SME , que

são eles:

Falta de comprometimento e comunicação entre os funcionários

da SME,

Não há coordenação dos trabalhos técnicos dos Setores da

SME,

Não há protocolo para os registros administrativos de exames na

SME.

O grupo de trabalho da SME elegeu como sendo o principal

problema a ser enfrentado:

A falha no registro administrativo dos atendimentos. Isto é,

são realizados os laudos (registro médico), porém não há

contabilidade destes registros.

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CAPÍTULO III

Momento Normativo

O planejamento não deve ser apenas a expressão dos desejos de quem planeja – os objetivos e estratégias expressos no plano devem ser factíveis, do ponto de vista político, guardando, portanto, relação com a realidade. (CHORNY, 1998, p.20)

Após a identificação, seleção e priorização dos problemas, bem

como o debate sobre as causas, sintomas e efeitos, o grupo de trabalho da

Seção de Apoio de Métodos Especiais/SME, começou a desenhar o conjunto

de ações ou operações necessárias e suficientes para atacar as causas

fundamentais dos problemas, também chamados de nós críticos. Este é o

momento de desenhar o plano de intervenção, ou seja, de definir a situação

objetivo ou situação futura desejada e as operações/ações concretas que

visam resultados, tomando como referência os nós críticos.

É a hora de definir o conteúdo propositivo do plano, que tem como

meta, construir um conjunto de ações, definindo prazos para a sua realização,

as pessoas ou unidades responsáveis e os recursos necessários para realizar

o objetivo que foi definido anteriormente (Planilha 3).

3.1. Construção da Planilha 3 da SME:

Planilha baseada no modelo adaptado da apostila GESTHOS-

Gestão Hospitalar/EPSJV, Módulo II, 2002, p 17. Elaboração do Plano de Ação:

1º- O grupo de trabalho da SME listou as ações/operações

necessárias para a execução do plano de forma a permitir o acompanhamento

de cada passo de sua execução.

2º- Depois as ações foram detalhadas, pois somente com o

detalhamento foi possível identificar quais foram os recursos necessários para

a sua execução, assim como o prazo e o responsável.

3º- Já definida as ações, o grupo definiu em quanto tempo essas

ações deverão ser realizadas (metas).

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4º - Nesta etapa, foram identificados os recursos para a realização

do plano. Ao lado de cada ação, foi listado o recurso necessário para a sua

execução.

5º- E por fim, foi listado o resultado e os indicadores desejados com

essas ações.

3.2. Alguns conceitos importantes para a elaboração da planilha:4

Objetivo: Corresponde ao efeito desejado e representa a

mudança quantitativa e/ou qualitativa a ser alcançada.

Ação: Tudo que necessitamos fazer para atingir o resultado

proposto.

Prazo: Prazo viável para que a ação será realizada.

Responsável: Pessoa ou Unidade que nem sempre terá que

realizar uma ação, mas que será fundamental para que essa

ação seja cumprida.

Recursos: Tudo que necessitamos para realizar a ação. Não

apenas recursos financeiros, mas custos, recursos de

conhecimento, tempo em horas, infraestrutura, recursos políticos

e de organização.

Resultado: São mudanças descritíveis de determinada situação.

4 Fonte: Apostila GESTHOS - Gestão Hospitalar/EPSJV, módulo II, 2002, p16.

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Planilha 3 – Plano de Ação

Objetivo: Criação de um protocolo para todos os registros administrativos do setor

OPERAÇÕES: AÇÕES METAS

(Quantificável) RESULTADOS INDICADORES RECURSOS

OP1-Capacitar os funcionários sobre a

importância dos registros administrativos

OP1/A1-Treinar os funcionários para

melhorar a utilização dos recursos do sistema Medtrak Contabilizar 100

% da produção em 01 (um) ano. Sendo 40 % em 06 (seis) meses

e 60 % nos outros 06 (seis)

meses.

Demonstrar a produção real

do SME Aumento da

produção dos setores: n° de

pacientes agendados x n°

de procedimentos

realizados

OP1/R1--Recursos humanos, treinamento

da CIR e computadores

OP2-Motivar os funcionários OP2/A2-Orientar os funcionários que

devem participar de cursos de

capacitação, que possam melhorar suas atividades e

também a mudança de nível na tabela do

plano de carreira.

OP2/R2 - Recursos Humanos, mobilização da Divisão Médica e da Direção Geral.

OP3-Propiciar um ambiente de estimulo

OP3/A3-Realizar encontros periódicos entre os funcionários

e a Gerência

OP3/R3-Mobilização, sala e conhecimento.

OP4- Implementar processos de comunicação

OP4/A4-Criar um livro de ocorrências

OP4/R4-Livro de Registros

OP5-Coordenar os trabalhos unificando os setores

OP5/A5-Incorporar mais um funcionário

administrativo

OP5/R5-Agendas diárias de todos os

setores e computador

OP6-Estabelecer rotinas administrativas de trabalho

OP6/A6-Criar planilhas de escalas

de rotinas por plantão OP6/R6-Papel e

computador

OP7-Controlar o grande fluxo de clientes com diferentes acessos

OP7/A7-Melhorar a sinalização do SME e

a localização da Central de

Atendimento

OP7/R7-Solicitação feita, pela Gerência,

através de CI à Coordenação de

Planos e Projetos/DEG

OP8-Melhorar o espaço físico da Central de

Atendimento

OP8/A8-Colocação de um ar condionado, bebedouro e pintura.

OP8/R8-Solicitação feita, pela Gerência,

através de CI à Coordenação de

Planos e Projetos.

OP9-Adquirir novos computadores

OP9/A9-Colocar um computador em local

reservado para agilizar os processos administrativos, sem

interferir nas atividades de

recepção dos clientes

OP9/R9-Solicitação feita, pela Gerência,

através de CI à Coordenação de

Informática e Rede.

OP10-Demonstrar a produtividade e custos dos

Serviços

OP10/A10-Criar planilhas

correlacionando: Profissional X

Equipamento X Insumos

OP10/R10-Papel e computador

Fonte: Adaptação do modelo de planilha da Apostila GESTHOS - Gestão Hospitalar/EPSJV, módulo II, 2002, p17.

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CAPÍTULO IV

Momento Estratégico

O Momento Estratégico ocorre quando há interação entre o ator que

faz o plano, com os outros atores que posicionam a frente do plano.

Neste momento é realizada a análise de viabilidade do plano nas

suas várias dimensões: política, econômica, cognitiva e organizativa.

Nesta etapa o grupo de trabalho da SME, teve como objetivo

identificar se o plano de ação era viável, se era possível a sua execução.

4.1. Construção da Planilha 4 da SME:

Planilha baseada no modelo adaptado da apostila GESTHOS-

Gestão Hospitalar/EPSJV, Módulo II, 2002, p18.

Analisar a Viabilidade do Plano:

1º - O grupo de trabalho da SME analisou e construiu a viabilidade

do plano, estabelecendo a relação entre os recursos necessários para a

execução das atividades e os recursos disponíveis.

2º - Já tendo sido definido as operações/ações e os recursos

necessários para a realização do plano de ação (ver: planilha 3 ), nesta etapa

definiu o grupo quais são os recursos críticos, quais os atores que controlam

essas operações/ações, quais são suas motivações, resultando em operações

estratégicas, planejamento, possíveis de serem realizados.

Conceitos para a elaboração da Planilha 4:5

Para atores que controlam: (+) Fraco, (++) Médio ou (+++) Forte.

Para a motivação dos atores do plano: Apoio, Neutro ou Recusa.

5 Fonte: Apostila GESTHOS- Gestão Hospitalar/EPSJV, Módulo II, 2002, p 18.

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Planilha 4 – Viabilidade do Plano

Ações

Operações

Recursos Críticos: Políticos; Econômicos; Cognitivos; organizacional.

Ator (es) que controla(m): +; ++; +++

Motivação: Apoio; Recusa; Neutro.

Operações Estratégicas

Capacitação dos funcionários

Cognitivo/ Econômico/

Organizacional

Funcionários da Central de

Atendimento +++

Apoio Ver páginas 38-39

Ponto de rede Econômico Coordenação de Informática e

rede ++

Apoio

Melhorias no espaço físico da

SME

Econômico/ Organizacional

Direção do HUCFF ++

Divisão de

Engenharia +

Apoio

Neutro

Aquisição de novos computadores

Econômico Direção do HUCFF ++ Coordenação de Informática e rede +++

Neutro

Apoio

Novo funcionário para SME

Cognitivo/ Político/ Organizacional

Divisão de RH ++ Divisão Médica ++ Chefe da Seção da SME+++

Neutro

Apoio

Apoio

Reconhecimento da importância da SME

Cognitivo/ Organizacional

Divisão Médica +++

Chefe de Serviços

Médicos ++ Func. de

Assistência +

Apoio

Neutro

Neutro

Rotinas administrativas

de trabalho

Cognitivo/ Organizacional

Gerência da SME +++

Funcionários da SME +++

Funcionários de Assistência ++

Apoio

Apoio

Neutro

Fonte: Adaptação do modelo de planilha da Apostila GESTHOS - Gestão Hospitalar/EPSJV, Módulo II, 2002, p18.

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4.2. Operações Estratégicas Adotadas pelo Grupo de Trabalho

da SME:

Melhorar a localização da Central de Atendimento e o espaço físico,

através de melhorias tais como: pintura da recepção, ar condicionado,

bebedouros, etc.

Melhorar a sinalização da SME, como por exemplo: a colocação de placas

com visual de fácil compreensão para os clientes, de modo a facilitar seu

acesso ao setor de destino e melhorar o controle da fila pelos executores

dos atendimentos.

Reuniões periódicas, entre os funcionários da SME e a Gerência,

enfatizando a importância deles na realização dos registros de todos os

atendimentos.

Proporcionar um ambiente de estímulo através de encontros periódicos

entre a Gerência da SME, secretários dos Serviços e os recepcionistas da

Central de Atendimento.

Criação de um livro de ocorrências, para facilitar a comunicação entre os

plantonistas.

Determinar que o assistente administrativo, subordinado a secretaria da

administração/SME, realize a entrega de laudos para os clientes e para a

Documentação Médica (Arquivo).

Criação de planilhas de escalas de plantão dos funcionários da Central de

Atendimento, determinando as rotinas do trabalho do dia.

Criação de planilhas de produtividade e custos dos serviços, mostrando, de

modo preciso, a produção da SME, correlacionando: Procedimentos X

Profissionais X Equipamentos X Insumos.

Incorporar um funcionário administrativo para trabalhar junto à Gerência,

secretaria da SME e Central de Atendimento, estimulando os

recepcionistas e os funcionários de assistência (equipe médica e de

enfermagem) à participação na rotina de criação do protocolo para os

registros administrativos de exames da SME e também para participar na

criação das planilhas de produtividade e custos. Este funcionário também

atuará como intermediário entre a Gerência e a Central de Atendimento.

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Orientar e convidar os funcionários da SME, a participar de cursos de

qualificação em funções correlacionada as suas atividades.

Melhorar a capacidade de processamento dos computadores já existentes

e colocar um computador novo, em lugar reservado, para que os

administrativos da Central de Atendimento possam dar o “executa” e fazer

a inclusão dos procedimentos extra-agenda, sem interferir nas atividades

de recepção dos clientes.

Solicitar ao CPD a implementação de pontos de rede em todos os Setores

da SME, a fim de facilitar o sistema de entrega de laudos e a marcação de

exames internados on line.

Solicitar a CIR a mudança na configuração dos ícones dos computadores

da Central de Atendimento: os 02 (dois) do balcão, terão somente o ícone

de Funções Departamentais II (ícone chave para o “executa” dos

procedimentos) e o terceiro computador (reservado), terá todos os ícones

para impressão de laudos, agendas (Figura 7 – Tela Multifuncional).

Esta modificação foi o ponto chave para implementação da rotina

administrativa do registro de exames. Foi determinado que, através das

planilhas de escalas de plantão, a separação das funções de cada

administrativo e a gerência terá um coordenador deste trabalho junto aos

funcionários da Central de Atendimento .

Figura 7: Tela Multifuncional Fonte:Sistema MEDTRAK® http://intranet.ufrj.br, acesso em Maio/2013.

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CAPÍTULO V

Momento Tático-Operacional

O Momento Tático- Operacional é o momento central na mediação

entre o conhecimento e a ação. Elaborado o plano, feita a análise de

viabilidade, chega-se ao momento da ação, da implementação do plano.

De acordo com Matus (1993), a ação concreta se faz no presente e

tem impacto sobre o futuro. Mas, mesmo que orientado pelo futuro desejado, o

aspecto central do planejamento é o cálculo que precede a ação.

Segundo Artmann E. (2000, p.19), na visão do PES, planejamento e

gestão são inseparáveis, o plano não é o desenho no papel, mas um

compromisso de ação que visa resultados, impacto nos problemas

selecionados, que se traduzem em novas situações mais favoráveis do que a

situação inicial.

Uma vez concretizada a ação, outros fatores, além da própria ação,

irão influenciar a construção de uma nova situação. Portanto, a partir daí,

recomeça-se o processo de planejamento com uma nova explicação

situacional. Segundo Carlos Matus (1993), essa é dinâmica do Momento

Tático-Operacional: avaliar a situação na conjuntura e atuar, para depois voltar

a observar a situação e atuar novamente, ou esperar. (ARTMANN, 2000, p.19).

O Momento Tático-Operacional é constituído por dois submomentos

encadeados:

a) Avaliação da situação na conjuntura;

A avaliação situacional na conjuntura é o juízo que permite captar e avaliar a realidade, analisar o desenvolvimento inicial de novos problemas e avaliar a direcionalidade do processo. (MATUS, 1993, p. 487)

b) Resolução sobre problemas e operações.

A resolução sobre problemas e operações é a forma de correção mútua entre plano e realidade, ajustando-se um ao outro conforme as circunstâncias e mediante decisões e ações concretas. Tais ajustes podem se direcionais ou conjunturais, sendo o juízo estratégico do dirigente. (MATUS, 1993, p.487)

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Para acompanhar a realização do plano de maneira a produzir

impactos reais, são necessárias formas adequadas de gerenciamento e

monitoramento do plano.

Para fins desse trabalho foi considerado apenas o subsistema da

monitoração ou de avaliação, fundamentado no PES (RIVERA, 1994), que

afirma que as variáveis a serem monitoradas são: descritores dos problemas,

descritores dos nós críticos, desenvolvimentos das operações, considerando

recursos e produtos, implementação das operações e ações, a alocação de

recursos, a designação de responsabilidades e a evolução estratégica do

plano.

5.1. Ações/Operações em Curso:

Uma vez que a SME é uma Seção complexa dentro da estrutura do

Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, mas também é uma interface

muito visível do relacionamento do hospital com o cliente, algumas ações foram

adotadas de imediato, com o apoio da Direção do HUCFF, outras foram

solicitadas e ainda estão em curso conforme descrito abaixo:

a) Ações planejadas e executadas:

- Foram feitas algumas melhorias no espaço físico da Central de

Atendimento, tais como: pintura da Central de Atendimento e colocação de um

novo ar condicionado.

- Foram trocados os dois computadores já existentes, por

computadores novos, com processadores mais rápidos e de maior capacidade

de memória RAM, de modo a permitir a utilização plena dos recursos do

Sistema MEDTRAK® e também foram trocados os monitores antigos, por

monitores com tela de LCD.

- Um novo computador foi colocado na recepção para que, a cada

dia, um dos funcionários possa realizar a inclusão dos dados dos pacientes

atendidos sem marcação prévia, além da conferência das agendas de

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atendimento do dia, assinalando o comando “executa”, sem interferir na

atividade de recepção dos clientes.

- Foi implantada a nova configuração nos computadores da Central

de Atendimento. Este ato foi acompanhado de reciclagem do treinamento dos

recepcionistas nos recursos do Sistema MEDTRAK ®.

- Após a solicitação da participação dos funcionários da Central de

Atendimento, no processo de trabalho foram feitas reunião periódicas entre a

Gerência, secretaria da Administração e recepcionistas da Central, deflagrando

um processo de valorização pessoal e diminuição do afastamento entre o

Gerente e os funcionários.

- Foi proposto que essas reuniões acontecessem mensalmente.

- Foi criado um livro de ocorrências.

- Foi criada uma planilha de escala entre os plantonista e diarista do

SME, determinando as funções de cada um deles. Ex: responsável pelo

“executa”, marcações de exames de pacientes internados (on line), inclusão

dos extras da agenda.

- O funcionário que auxilia a secretaria da SME, será deslocado para

realizar entrega dos laudos de alguns setores para os clientes do hospital para

Documentação Médica (Arquivo), otimizando o processo de trabalho.

- Sempre que necessário, na hora de maior fluxo estamos

deslocando um funcionário da Central de Atendimento para entrada principal

da SME, para orientar os clientes e diminuir assim a fila de espera.

- Os funcionários da Central de Atendimento foram encaminhados

individualmente para o Serviço de Desenvolvimento e Treinamento/DRH, para

entrevistas, a fim de discriminar suas necessidade de qualificação ou

habilitação profissional, onde foram apresentados os recursos disponíveis de

qualificação no HUCFF e UFRJ para concretização de suas aspirações.

- A Gerência agendará reuniões periódicas para informar a

produtividade da SME e junto com a Direção Geral, obter ações no sentido de

benfeitorias para a SME.

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b) Ações planejadas e ainda não executadas:

- Foi solicitado pela Gerência da SME, a compra de novos

bebedouros.

Monitoramento: Já adquiridos, porém ainda não foram instalados.

- Foi solicitado pela Gerência da SME, à Divisão de Planos e

Projetos/DEG, a confecção de placas de sinalização novas para a SME.

Monitoramento: Aguardando resposta da Divisão. Por iniciativa dos

funcionários da SME, foram confeccionadas novas placas de papel, feitas no

computador, para minimizar os transtornos ocasionados com a falta de

sinalização.

- Foi solicitado pela Gerência da SME, à Coordenação de

Informática e Rede/CIR, a implementação de pontos de rede em todos os

setores da SME.

Monitoramento: Aguardando recursos financeiros por parte do

hospital e execução do projeto.

Para minimizar o problema de falta de pontos de rede em setores

importantes da SME, foi proposta a compra de switch/roteador para dividir com

outros setores, as entradas dos pontos de rede.

- Foi solicitado pela Gerência da SME à Seção de Vigilância, um

vigilante no andar, permanente, ficando fixo na entrada e realizando a ronda,

diariamente, nas dependências da SME.

Monitoramento: Aguardando a decisão da Chefia da Seção de

Vigilância.

- Foi solicitado pela Gerência da SME, à Direção Geral, junto com a

Seção de Vigilância do hospital, a criação de um projeto para colocação de

câmeras de segurança, em locais estratégicos da SME.

Monitoramento: Aguardando recursos financeiros por parte do

hospital e o início da criação do projeto.

- Foi solicitado pela Gerência da SME, à Divisão de Recursos

Humanos um novo funcionário administrativo, para auxiliar a Administração na

criação da rotina de protocolo de registros administrativos de exames.

Monitoramento: Aguardando a resposta da DRH.

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CONCLUSÃO

A preocupação com a boa gestão e com um bom planejamento

deveria ser uma constante nos serviços de saúde, principalmente para os

gestores de hospitais públicos. A brevidade dos mandatos, muitas vezes, não

permite aos gestores trabalhar com improvisos. Desta forma é primordial a

utilização de ferramentas que auxiliem a tomada de decisões. Os exercícios do

Planejamento Estratégico Situacional – PES, permitiu ao gerente da SME e ao

grupo de trabalho envolvido neste processo, desenvolver competências de

comunicação, liderança, tomada de decisões, administração e gerenciamento.

O estudo do cenário, a análise dos problemas, o plano de ação e os

resultados para alcançar as modificações desejadas, tiveram início em

Setembro/2012.

A estratégia adotada ainda não foi concluída, porém já podemos

avaliar algumas mudanças e obter alguns resultados positivos e outros que

pretendemos alcançar.

Foi observado através da pesquisa do relatório dos registros

administrativos de exames da SME (fonte: Sistema MEDTRAK®), que apesar

do pouco tempo da implementação do plano de intervenção adotado, apesar

da crise pela qual os HUs passam, a produção total dos Setores foi melhor ou

semelhante ao ano de 2012, conforme demonstrado na tabela e gráfico, onde

comparamos os registros administrativos de procedimentos realizados entre os

anos de 2011 e 2012, de Janeiro à Dezembro. (Ver Figura 8 ).

Podemos ressaltar que a estratégia adotada é viável, sustentável e

tem o apoio da Gerência da SME e da Direção do HUCFF.

É evidente que as ações iniciadas vêm surtindo o efeito desejado e

com o comprometimento da equipe de funcionários da SME, funcionários de

Assistência e dos chefes de Setores, passamos a utilizar melhor os recursos do

sistema MEDTRAK®.

Acreditamos que essas ações exijam aplicação e observação de

médio e longo prazo, e que podem melhorar o processo de registro

administrativo de exames, demonstrando o volume e a complexidade dos

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atendimentos da SME. Mostram também que o empenho com o trabalho não

está restrito somente à execução de funções estanques, mas também à

realização de funções gerenciais e de planejamento. Isto aumenta a satisfação

no empenho destas atividades, e é um fator de melhora da qualidade do nosso

Serviço.

Figura 8: Tabela e Gráfico – Total de Procedimentos ano 2011/2012

Fonte: MedtrakPlus – Base de dados da SME. Disponível em:

http://://intranet.ufrj.br , acesso em Julho 2012.

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RIVERA, F. J. U. Planejamento e Programação em Saúde: Um enfoque

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WEBGRAFIA

CONHEÇA O HUCFF- UFRJ E A ADMINISTRAÇÃO DO HUCFF - UFRJ.

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Especiais/SME, base de dados da SME. Disponível em: http://www.hucff.ufr.br

Acesso em: Maio e junho 2013.

GETHOS – Curso de Capacitação em Administração Hospitalar – EPSJV.

Disponível em: http://www.fiocruz.br/epsjv Acesso em: Junho 2013.

HOSPITAL GERAL PRADO VALADARES/BA. Disponível em:

http://www.saude.ba.gov.br/hgpv Acesso em: Maio 2013.

MEDTRAK® SISTEMA DE INFORMAÇÃO DO HUCFF – UFRJ. Disponível em:

http://intranet.ufrj.br Acesso em: Maio, Junho e Julho 2013.

REVISTA ESPAÇO ACADÊMICO, Nº 32 – JANEIRO/2004 – Mensal ISSN

1519.6186. Disponível em: http://www.espaçoacademico.com.br Acesso em:

Maio 2013.

TEMPESTADE DE IDEIAS – Brainstorming. Disponível em:

http://www.criativa.com.br Acesso em: Junho 2013.

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

Apresentação 10

1.1. – Planejamento Estratégico Situacional - PES 10

1.2. – Hospital Universitário Clementino Fraga Filho 12

1.3. – Visão e Missão do HUCFF 13

1.4. – Seção de Apoio de Métodos Especiais /SME 16

1.5. – Missão da SME 17

CAPÍTULO I I

Momento Explicativo 18

2.1. – Descrevendo o Cenário 19

2.2. – Descrevendo o Problema 22

2.2. – Priorizando o Problema 23

2.4. – Criação do Grupo de Trabalho 24

2.5. – Tempestade de Ideias 24

2.6. – Análise do Ambiente 26

2.6.1. – Construção da Planilha 1 da SME 27

2.7. – Identificação das Causas dos Problemas 30

2.7.1 – Construção da Planilha 2 da SME 30

CAPÍTULO I I I

Momento Normativo 33

3.1. – Construção da Planilha 3 da SME 33

3.2.- Conceitos Importantes para a Elaboração da Planilha 34

CAPÍTULO I V

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Momento Estratégico 36

4.1.- Construção da Planilha 4 da SME 36

4.2.- Operações Estratégicas 38

CAPÍTULO V

Momento Tático-Operacional 40

5.1. – Ações/ Operações em Curso 41

CONCLUSÃO 44

BIBLIOGRAFIA 46

WEBGRAFIA 48

ÍNDICE 49

ÍNDICE DE FIGURAS 51

ÍNDICE DE PLANILHAS 52

ANEXOS 53

LISTA DE SIGLAS 55

FOLHA DE AVALIAÇÃO 56

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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 – HUCFF – Hospital Universitário Clementino Fraga Filho 12

Figura 2 – Organograma do HUCFF 15

Figura 3 – SME – Seção de Apoio de Métodos Especiais 16

Figura 4 – Tela Multifuncional – Sistema Medtrak® 19

Figura 5 – Tela Funções Departamentais – Sistema Medtrak® 20

Figura 6 – Tela MedtrakPluz – Produção por Setor – Sistema Medtrak® 21

Figura 7 – Tela Multifuncional – Sistema Medtrak® 39

Figura 8 – Tela MedtrakPlus – Tabela/Gráfico do Total de Procedimentos dos

Anos de 2011/2012 45

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ÍNDICE DE PLANILHAS

Planilha 1 – Análise do Ambiente 29

Planilha 2 – Priorização dos Problemas 31

Planilha 3 – Plano de Ação 35

Planilha 4 – Viabilidade do Plano 37

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ANEXOS

Índice de Anexos

Anexo 1 – Carta de Anuência, contendo a ciência e autorização do Ilmo. Diretor

da Divisão Médica do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho,

para realização deste projeto de pesquisa acadêmica.

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ANEXO 1

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LISTA DE SIGLAS

CIR – Coordenação de Informação e Rede

DAA – Divisão de Apoio Assistencial

DAG – Divisão de Atividades Gerenciais

DEG – Divisão de engenharia

DEN Divisão de Enfermagem

DFN – Divisão de Finanças

DG – Direção Geral

DMD – Divisão Médica

DRH – Divisão de Recurso Humano

DSC – Divisão da Saúde da Comunidade

HU – Hospital Universitário

HUCFF – Hospital Universitário Clementino Fraga Filho

PES – Planejamento Estratégico Situacional

SME – Seção de Apoio de Métodos Especiais

SPP – Seção de Planos e Projetos

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FOLHA DE AVALIAÇÃO

Título da Monografia: Planejamento Estratégico Situacional, baseado nos

Registros Administrativos de Exames da Seção de Métodos Especiais/SME.

Autor (a): Silvia Maria Feijó Ferreira de Medeiros

Orientador: Nelsom Magalhães

Data da Entrega: 31/07/2013

Avaliado por:

Conceito: