direito penal 1 parte geral - 32ª edição

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  • 1. DIREITO PENAL
  • 2. OBRAS DO AUTOR Cdigo de Processo Penal anotado, Saraiva. Cdigo Penal anotado, Saraiva. Comentrios ao Cdigo Penal (2 v.), Saraiva. Direito Penal do Desarmamento; anotaes parte criminal da Lei n. 10.826, de 22 de dezembro de 2003 (Estatuto do Desarmamento), Saraiva. Crimes de trnsito, Saraiva. Decises anotadas do Supremo Tribunal Federal em matria criminal, Saraiva. Direito penal, 1 volume, Saraiva. Direito penal, 2 volume, Saraiva. Direito penal, 3 volume, Saraiva. Direito penal, 4 volume, Saraiva. Imputao objetiva, Saraiva. Lei Antidrogas anotada, Saraiva. Lei das Contravenes Penais anotada, Saraiva. Lei dos Juizados Especiais Criminais anotada, Saraiva. Novas questes criminais, Saraiva. Novssimas questes criminais, Saraiva. O novo sistema penal, Saraiva. Penas alternativas, Saraiva. Prescrio penal, Saraiva. Questes criminais, Saraiva. Temas de direito criminal, 1 srie, Saraiva. Teoria do domnio do fato no concurso de pessoas, Saraiva.
  • 3. Damsio de Jesus DIREITO PENAL Parte Geral 1 Volume 32 edio 2011
  • 4. ISBN 978-85-02-11331-2 Rua Henrique Schaumann, 270, Cerqueira Csar So Paulo SP CEP 05413-909 PABX: (11) 3613 3000 SACJUR: 0800 055 7688 De 2 a 6, das 8:30 s 19:30 [email protected] Acesse: www.saraivajur.com.br FILIAI S AMAZONAS/RONDNIA/RORAIMA/ACRE Rua Costa Azevedo, 56 Centro Fone: (92) 3633-4227 Fax: (92) 3633-4782 Manaus BAHIA/SERGIPE Rua Agripino Drea, 23 Brotas Fone: (71) 3381-5854 / 3381-5895 Fax: (71) 3381-0959 Salvador BAURU (SO PAULO) Rua Monsenhor Claro, 2-55/2-57 Centro Fone: (14) 3234-5643 Fax: (14) 3234-7401 Bauru CEAR/PIAU/MARANHO Av. Filomeno Gomes, 670 Jacarecanga Fone: (85) 3238-2323 / 3238-1384 Fax: (85) 3238-1331 Fortaleza DISTRITO FEDERAL SIA/SUL Trecho 2 Lote 850 Setor de Indstria e Abastecimento Fone: (61) 3344-2920 / 3344-2951 Fax: (61) 3344-1709 Braslia GOIS/TOCANTINS Av. Independncia, 5330 Setor Aeroporto Fone: (62) 3225-2882 / 3212-2806 Fax: (62) 3224-3016 Goinia MATO GROSSO DO SUL/MATO GROSSO Rua 14 de Julho, 3148 Centro Fone: (67) 3382-3682 Fax: (67) 3382-0112 Campo Grande MINAS GERAIS Rua Alm Paraba, 449 Lagoinha Fone: (31) 3429-8300 Fax: (31) 3429-8310 Belo Horizonte PAR/AMAP Travessa Apinags, 186 Batista Campos Fone: (91) 3222-9034 / 3224-9038 Fax: (91) 3241-0499 Belm PARAN/SANTA CATARINA Rua Conselheiro Laurindo, 2895 Prado Velho Fone/Fax: (41) 3332-4894 Curitiba PERNAMBUCO/PARABA/R. G. DO NORTE/ALAGOAS Rua Corredor do Bispo, 185 Boa Vista Fone: (81) 3421-4246 Fax: (81) 3421-4510 Recife RIBEIRO PRETO (SO PAULO) Av. Francisco Junqueira, 1255 Centro Fone: (16) 3610-5843 Fax: (16) 3610-8284 Ribeiro Preto RIO DE JANEIRO/ESPRITO SANTO Rua Visconde de Santa Isabel, 113 a 119 Vila Isabel Fone: (21) 2577-9494 Fax: (21) 2577-8867 / 2577-9565 Rio de Janeiro RIO GRANDE DO SUL Av. A. J. Renner, 231 Farrapos Fone/Fax: (51) 3371-4001 / 3371-1467 / 3371-1567 Porto Alegre SO PAULO Av. Antrtica, 92 Barra Funda Fone: PABX (11) 3616-3666 So Paulo Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP) (Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Jesus, Damsio de Direito penal, volume 1 : parte geral / Damsio de Jesus. 32. ed. So Paulo : Saraiva, 2011. 1. Direito penal 2. Direito penal - Brasil I. Ttulo. 10-11197 CDU-343 ndice para catlogo sistemtico: 1. Direito penal 343 Diretor editorial Antonio Luiz de Toledo Pinto Diretor de produo editorial Luiz Roberto Curia Gerente de produo editorial Lgia Alves Editora Manuella Santos de Castro Assistente de produo editorial Clarissa Boraschi Maria Preparao de originais Daniel Pavani Naveira Arte e diagramao Cristina Aparecida Agudo de Freitas Mnica Landi Reviso de provas Rita de Cssia Queiroz Gorgati Ceclia Devus Simone Silberschmidt Servios editoriais Ana Paula Mazzoco Carla Cristina Marques Capa Roney Camelo Data de fechamento da edio: 14-10-2010 Dvidas? Acesse www.saraivajur.com.br Nenhuma parte desta publicao poder ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prvia autorizao da Editora Saraiva. A violao dos direitos autorais crime estabelecido na Lei n. 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do Cdigo Penal.
  • 5. NOTA DO AUTOR 26. EDIO Adotamos, a partir da 26. edio (2003), a teoria da imputao objetiva, sem abandonar alguns princpios do finalismo, do qual continuamos a sustentar o dolo e a culpa no tipo, o erro de tipo e de proibio etc. Paulatinamente, passamos a introduzi-la, indicando, em primeiro lugar, a soluo da doutrina clssica para, depois, colocar os seus princpios. Assim, o leitor ter, em alguns casos, uma viso do nosso pensamento antes e aps a adoo da teoria da imputao objetiva. 5
  • 6. NOTA DO AUTOR Nosso manual est adaptado ao finalismo e ao sistema da nova Parte Geral do CP (Lei n. 7.209, de 11-7-1984). O crime apresentado como um todo unitrio e indivisvel, no contendo partes ou elementos. Na imagem de doutrinadores, a infrao penal constitui um prisma em que o fato tpico e a ilicitude aparecem como faces. Da considerarmos que o crime possui requisitos e no elementos. Entretanto, por motivos didticos, tivemos de analisar em separado essas caractersticas bsicas do fato punvel. A culpabilidade no elemento ou requisito do crime. O juzo de reprovabilidade no incide sobre o fato, mas sim sobre o sujeito. No se trata de fato culpvel, mas de sujeito culpvel. Culpabilidade um juzo de reprovao que recai sobre o sujeito que praticou o delito. Por isso, conceituamos o crime como fato tpico e antijurdico. o sistema de nossa legislao. Disciplinando as causas de excluso da ilicitude, nosso Cdigo Penal determina que no h crime (art. 23). Assim, a ilicitude caracteriza o delito. Tratando, porm, das excludentes da culpabilidade, considera que o agente isento de pena (arts. 26, caput, e 28, 1.). Logo, no excluem o crime, comportando-se o juzo de censurabilidade como condio da resposta penal. H outro argumento. S h receptao quando o objeto material constitui produto de crime (art. 180, caput). Suponha-se que o autor do fato antecedente seja inculpvel, presente, v. g., a inimputabilidade por menoridade. Se a culpabilidade fosse elemento ou requisito da infrao penal, a sua ausncia, em face da menoridade, excluiria o crime anterior, condio tpica da receptao. A coisa no seria produto de crime. E, no havendo delito antecedente, o fato subsequente seria atpico. Determina o Cdigo Penal, porm, que o fato punvel ainda que no culpvel o autor do crime de que proveio a coisa (art. 180, 2.; grifo nosso). Confirmao de que a culpabilidade no requisito do delito. 7
  • 7. No plano do fato tpico, h anlise detalhada das teorias naturalstica, social e finalista da ao, com ampla exposio dos reflexos da doutrina de Welzel nos domnios do tipo, ilicitude e culpabilidade. Adotamos a teoria finalista da ao. Diante disso, adaptamos nosso manual aos postulados do finalismo. Dolo e culpa, que na doutrina tradicional aparecem como integrantes da culpabilidade, so apresentados como elementos do tipo. Sua ausncia, que antes exclua a culpabilidade, na verdade retira a tipicidade da conduta. Assim, incidente o erro de tipo, h excluso do fato tpico por inexistncia de dolo (elemento subjetivo do tipo). Cuida-se de dolo natural, despido da conscincia da antijuridicidade, deslocada para a culpabilidade. Quanto culpa, ela analisada em captulo especfico, uma vez que seus elementos se refletem no tipo e na culpabilidade. O cuidado objetivo necessrio e a previsibilidade objetiva so elementos do tipo culposo. A previsibilidade subjetiva requisito da culpabilidade do crime culposo. Em face disso, a observncia do dever de diligncia necessria e a imprevisibilidade objetiva excluem a tipicidade do fato. A imprevisibilidade pessoal exclui a culpabilidade. H exposio detalhada dessa matria. A culpabilidade, em funo de sua natureza, no integrando as caractersticas do fato punvel, no estudada na teoria geral do crime. Abrimos para ela um ttulo especial situado entre a doutrina do delito e a da pena. So apresentadas as teorias da culpabilidade: psicolgica, psicolgico-normativa e normativa pura. A censurabilidade, como puro juzo de valorao que incide sobre o sujeito que praticou o crime, no tem nenhum elemento psicolgico, que passa a integrar o tipo penal. O juzo de reprovabilidade possui trs elementos: imputabilidade, potencial conhecimento da antijuridicidade e exigibilidade de conduta diversa. O dolo e a culpa, que representavam componentes psicolgico-normativos junto ao juzo de censura, passaram categoria de caractersticas da figura tpica, substitudos pela potencial conscincia da ilicitude. Esta a possibilidade de o sujeito conhecer o carter ilcito, de seu comportamento, no se exigindo, como ocorreria no dolo normativo, real e atual cincia pessoal da antijuridicidade da conduta. So abordadas as teorias a respeito da posio sistemtica da conscincia da ilicitude: teoria extrema do dolo, limitada do dolo, extrema da culpabilidade e limitada da culpabilidade (adotada pela reforma penal de 1984). Nas causas de excluso da culpabilidade, no lugar do antigo erro de fato propriamente dito, aparece o erro de proibio, ligado potencial 8
  • 8. conscincia da ilicitude. O erro de proibio o reverso da conscincia da antijuridicidade. Levado a escusvel erro sobre o carter proibido do comportamento, o sujeito no age conhecendo a ilicitude do fato, ficando excluda a culpabilidade. Isso ocorre em suas trs formas: a) erro ou ignorncia de direito; b) suposio da existncia de norma permissiva, excludente da ilicitude; c) descriminantes putativas. As descriminantes putativas so tratadas como erro de tipo ou de proibio, conforme derivado o erro da m apreciao das circunstncias concretas ou dos requisitos normativos da causa de justificao. As causas excludentes da antijuridicidade passam a exigir elemento subjetivo. Na doutrina tradicional, as descriminantes tm caracterstica objetiva, bastando, para a sua incidncia, a satisfao de seus requisitos normativos. A legtima defesa, v. g., existe por si s, independentemente da inteno do sujeito. Na posio agora adotada, ao contrrio, preciso que realize o fato consciente das exigncias de justificao. Suponha-se que pretenda matar a vtima por vingana, realizando a conduta homicida a tiros de fuzil no exato momento em que ela est na iminncia de, injustamente, golpear mortalmente terceira pessoa. Nos termos da teoria comumente aceita, a legtima defesa aproveita. Para o finalismo, porm, ausente a inteno de defesa, subsiste o crime de homicdio. a soluo que nos parece, hoje, mais correta. As excludentes da ilicitude exigem que o agente realize a conduta para se defender, para salvar-se etc. Fora da, subsiste o crime. Essa orientao atende ao nosso Cdigo Penal, que, no estado de necessidade, determina a presena de um elemento subjetivo, contido na condio de que a conduta seja realizada para a salvaguarda de direito prprio ou alheio (art. 24). No temos a pretenso da originalidade. As ideias centrais de nosso manual foram coligidas nas obras de vrios autores. muito difcil apresentar um pensamento que j no foi exposto por algum penalista. Por isso, tivemos o cuidado de indicar nas notas de rodap os textos bsicos que nos serviram de fonte. No nos consideramos penalista. Somos simples estudioso do Direito Penal, que sempre foi nossa paixo. Se nosso manual tem algum valor, est em apresentarmos com palavras simples aquilo que muitas vezes vem exposto de forma complicada. So Paulo, janeiro de 1985. 9
  • 9. NDICE GERAL DIREITO PENAL PARTE GERAL I INTRODUO CAPTULO I CONCEITO DE DIREITO PENAL 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 10. 11. Noes fundamentais ............................................................. Funo de tutela jurdica ....................................................... Denominao ......................................................................... Definio ............................................................................... Caracteres do Direito Penal ................................................... Contedo do Direito Penal .................................................... Direito Penal objetivo e subjetivo .......................................... Carter dogmtico ................................................................. Direito Penal comum e especial ............................................ Direito Penal material e formal ............................................. Princpios fundamentais do Direito Penal .............................. a) Princpio da legalidade ou da reserva legal ........................ b) Princpio da proibio da analogia in malam partem ...... c) Princpio da anterioridade da lei......................................... d) Princpio da irretroatividade da lei penal mais severa ........ e) Princpio da fragmentariedade ............................................ 45 46 46 47 47 49 49 50 50 51 51 51 51 51 52 52 11
  • 10. f) Princpio da interveno mnima ........................................ g) Princpio da ofensividade ................................................... h) Princpio da insignificncia ................................................ i) Princpio da culpabilidade .................................................. j) Princpio da humanidade .................................................... l) Princpio da proporcionalidade da pena ............................. m) Princpio do estado de inocncia ........................................ n) Princpio da igualdade ........................................................ o) Princpio do ne bis in idem ............................................. 52 52 52 53 53 53 53 54 54 CAPTULO II FONTES DO DIREITO PENAL 11. Fonte de produo ou material e fontes de conhecimento ou formais .................................................................................. 12. Da lei ou norma penal: fonte formal imediata ........................ a) A tcnica legislativa do Direito Penal ............................... b) Binding e a norma penal ................................................... c) Classificao das normas penais ....................................... d) Caracteres das normas penais ............................................ 1. Exclusividade ............................................................... 2. Imperatividade .............................................................. 3. Generalidade ................................................................ 4. Abstrata e impessoal .................................................... 13. Da norma penal em branco .................................................... a) Conceito ............................................................................ b) Classificao ..................................................................... 14. A integrao da norma penal ................................................. a) As lacunas da lei penal ...................................................... b) Direito Penal e direito de exceo ..................................... c) Integrao da norma penal: critrio de admisso .............. 15. Fontes formais mediatas ........................................................ a) O costume ......................................................................... 1. Conceito ....................................................................... 12 55 56 56 58 60 60 60 60 61 63 63 63 64 66 66 68 69 69 69 69
  • 11. 2. Elementos ..................................................................... 3. Espcies ...................................................................... b) Os princpios gerais do direito .......................................... 16. Formas de procedimento interpretativo ................................. a) A equidade ........................................................................ b) A doutrina ......................................................................... c) A jurisprudncia ................................................................ 70 70 71 72 72 72 73 d) Os tratados e convenes .................................................. 73 CAPTULO III INTERPRETAO DA LEI PENAL 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. Conceito ................................................................................ Necessidade de interpretar as leis .......................................... Natureza da interpretao ...................................................... Espcies de interpretao ...................................................... a) Quanto ao sujeito que faz .................................................. 1. Interpretao autntica ................................................. 2. Interpretao doutrinria .............................................. 3. Interpretao judicial .................................................... b) Quanto aos meios empregados .......................................... 1. Interpretao gramatical, literal ou sinttica ................ 2. Interpretao lgica ou teleolgica ............................... c) Quanto ao resultado .......................................................... 1. Interpretao declarativa .............................................. 2. Interpretao restritiva .................................................. 3. Interpretao extensiva ................................................. Critrios de aplicao da interpretao restritiva e extensiva . O princpio in dubio pro reo em matria de interpretao da lei penal: concluses ............................................................. Interpretao progressiva ....................................................... Interpretao analgica .......................................................... a) Conceito ............................................................................ b) Diferena entre interpretao analgica e analogia ........... 75 75 76 76 76 77 79 79 79 80 80 82 82 83 83 84 c) A interpretao analgica e o CP brasileiro ...................... 88 86 87 88 88 88 13
  • 12. CAPTULO IV DA ANALOGIA 11. As lacunas da lei penal .......................................................... 91 12. Conceito e natureza jurdica .................................................. 92 13. Fundamento ........................................................................... 93 14. Requisitos e operao mental ................................................ 93 15. Analogia, interpretao extensiva e analgica ....................... 94 16. A questo da terminologia ..................................................... 95 17. Espcies de analogia .............................................................. 95 18. Emprego da analogia ............................................................. 96 II DA APLICAO DA LEI PENAL CAPTULO V DO PRINCPIO DA LEGALIDADE 11. Fundamentos ......................................................................... 103 12. Aspecto poltico .................................................................... 103 13. Histrico ................................................................................ 104 14. Exceo e reaes ao princpio legalista ............................... 105 15. O princpio da legalidade e a anterioridade da lei ................. 106 CAPTULO VI MBITO DE EFICCIA DA LEI PENAL Noes introdutrias ...................................................................... 109 CAPTULO VII MBITO DE EFICCIA TEMPORAL DA LEI PENAL (DA EFICCIA DA LEI PENAL NO TEMPO) 11. Nascimento e revogao da lei penal ..................................... 111 12. Conflitos de leis penais no tempo: princpios que regem a matria ....................................................................................... 114 14
  • 13. 13. Hipteses de conflitos de leis penais no tempo ..................... 14. Abolitio criminis, novatio legis ou lei supressiva de incriminaes: a lei nova suprime normas incriminadoras .... a) Conceito ............................................................................ b) Fundamento ...................................................................... c) Natureza jurdica ............................................................... d) Exemplos .......................................................................... e) Efeitos e forma de aplicao ............................................. 15. Novatio legis incriminadora: a lei nova incrimina fatos anteriormente considerados lcitos ............................................... 16. Novatio legis in pejus: a lei nova modifica o regime anterior, agravando a situao do sujeito ..................................... 17. Novatio legis in melius: a lei nova modifica o regime anterior, beneficiando o sujeito .................................................... 18. Apurao da maior benignidade da lei .................................. 19. Competncia para aplicao da lei mais benfica .................. 10. Lei intermediria ................................................................... 11. Combinao de leis ............................................................... 12. Eficcia das leis penais temporrias e excepcionais. Ultra-atividade ............................................................................... a) Conceito ............................................................................ b) Ultra-atividade das leis temporrias e excepcionais .......... c) Fundamento ....................................................................... 13. Normas penais em branco e direito intertemporal ................. 14. Do tempo do crime ................................................................ a) Conceito ............................................................................ b) Teorias ............................................................................... c) Questes ............................................................................ d) Aplicao da teoria da atividade a vrias espcies de infraes .............................................................................. e) Medidas de segurana e direito intertemporal ................... 15. Conflito aparente de normas .................................................. a) Conceito ............................................................................ b) Princpios para a soluo dos conflitos aparentes de normas c) Princpio da especialidade ................................................. 117 118 118 118 119 119 119 122 123 129 131 133 134 134 135 135 136 136 141 144 144 144 145 146 147 147 147 150 150 15
  • 14. d) Princpio da subsidiariedade ............................................. e) Princpio da consuno: crime progressivo, crime complexo e progresso criminosa ............................................ 1. Princpio da consuno ................................................ 2. Crime progressivo ........................................................ 3. Crime complexo ........................................................... 4. Progresso criminosa .................................................... f) Princpio da alternatividade: conceito e sua posio no tema .................................................................................. 152 155 155 156 157 157 159 CAPTULO VIII EFICCIA DA LEI PENAL NO ESPAO 11. Direito Penal Internacional. Os princpios ............................. a) Princpio da territorialidade .............................................. b) Princpio da nacionalidade ................................................ c) Princpio da defesa ............................................................ d) Princpio da justia penal universal ................................... e) Princpio da representao ................................................ f) Princpios adotados pelo CP ............................................. 12. Territorialidade ...................................................................... 13. Lugar do crime. Teorias ......................................................... 14. Extraterritorialidade .............................................................. 15. Contravenes ....................................................................... 16. A regra non bis in idem ..................................................... 17. Eficcia da sentena penal estrangeira .................................. 161 162 162 163 163 164 164 164 168 171 177 177 178 CAPTULO IX EFICCIA DA LEI PENAL EM RELAO A PESSOAS QUE EXERCEM DETERMINADAS FUNES PBLICAS 11. 12. 13. 14. 16 Introduo ............................................................................. Imunidades diplomticas ....................................................... Chefes de Governo ................................................................ Imunidades parlamentares ..................................................... 179 180 180 181
  • 15. CAPTULO X DISPOSIES FINAIS DO TTULO I DA PARTE GERAL 11. Contagem de prazo ................................................................ 12. Fraes no computveis da pena .......................................... 13. Legislao especial ................................................................ 183 185 186 III TEORIA GERAL DO CRIME CAPTULO XI CONCEITO DE CRIME Termos e etimologia .............................................................. Que crime? ......................................................................... Conceito material .................................................................. Conceito formal ..................................................................... 191 192 193 193 15. Crime e contraveno ............................................................ 194 11. 12. 13. 14. CAPTULO XII ANLISE E CARACTERES DO CRIME SOB O ASPECTO FORMAL Caracteres do crime sob o aspecto formal ............................. O fato tpico, a antijuridicidade e a culpabilidade ................. A punibilidade ....................................................................... Requisitos, elementares e circunstncias do crime ................ Pressupostos do crime ........................................................... Condies objetivas de punibilidade ..................................... Crime e ilcito civil ............................................................... Crime e ilcito administrativo ................................................ 195 196 198 198 201 203 203 204 19. O crime na teoria geral do Direito ......................................... 204 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. CAPTULO XIII DO SUJEITO ATIVO DO CRIME 11. Conceito ................................................................................ 207 17
  • 16. 12. Terminologia da lei ................................................................ 207 13. Direitos e obrigaes ............................................................. 208 CAPTULO XIV DA CAPACIDADE PENAL 11. Conceito ................................................................................ 209 12. Da incapacidade penal ........................................................... 209 13. Da capacidade penal das pessoas jurdicas ............................ 209 14. Da capacidade especial do sujeito ativo ................................ 211 15. Da capacidade penal especial em face das normas permissivas ....................................................................................... 212 CAPTULO XV DO SUJEITO PASSIVO DO CRIME 11. Conceito ................................................................................ 213 12. Espcies: ................................................................................ 213 a) Sujeito passivo constante ou formal .................................. 213 b) Sujeito passivo eventual ou material ................................. 213 13. Posies do Estado ................................................................ 214 14. A questo do incapaz, da pessoa jurdica, do morto, do feto, dos animais e coisas inanimadas ........................................... 215 5. A pessoa pode ser ao mesmo tempo sujeito ativo e passivo do delito em face de sua prpria conduta? .................................. 218 6. Sujeito passivo e prejudicado pelo crime .............................. 219 CAPTULO XVI DO OBJETO DO DELITO 11. Conceito ................................................................................ 221 12. Espcies: ................................................................................ 221 a) Objeto jurdico .................................................................. 221 b) Objeto material ................................................................. 221 18
  • 17. CAPTULO XVII DO TTULO DO DELITO 11. Conceito ................................................................................ 12. Espcies ................................................................................. 223 223 13. Importncia ........................................................................... 224 CAPTULO XVIII DA CLASSIFICAO DAS INFRAES PENAIS 11. A classificao tripartida ....................................................... 12. A classificao bipartida. H diferena entre crime e contraveno? .................................................................................. 225 225 CAPTULO XIX DA QUALIFICAO LEGAL E DOUTRINRIA DOS CRIMES 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 10. 11. 12. 13. 14. 15. Qualificao criminal da infrao e do fato ........................... Qualificao doutrinria ........................................................ Crimes comuns e especiais .................................................... Crimes comuns e prprios ..................................................... Crimes de mo prpria ou de atuao pessoal ....................... Crimes de dano e de perigo ................................................... Crimes materiais, formais e de mera conduta ........................ Crimes comissivos e omissivos ............................................. Crimes instantneos, permanentes e instantneos de efeitos permanentes ........................................................................... Crime continuado .................................................................. Crimes principais e acessrios ............................................... Crimes condicionados e incondicionados .............................. Crimes simples e complexos ................................................. Crime progressivo ................................................................. Delito putativo ....................................................................... a) Conceito e espcies ........................................................... b) Delito putativo por erro de proibio ................................ 227 227 228 228 228 229 230 232 233 235 236 236 236 239 239 239 239 19
  • 18. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44. 45. 46. 20 c) Delito putativo por erro de tipo ......................................... d) Delito putativo por obra de agente provocador (crime de flagrante provocado) ......................................................... Crime de flagrante esperado .................................................. Crime impossvel ................................................................... Crime consumado e tentado .................................................. Crime falho ........................................................................... Crimes unissubsistentes e plurissubsistentes ......................... Crimes de dupla subjetividade passiva .................................. Crime exaurido ...................................................................... Crimes de concurso necessrio .............................................. Crimes dolosos, culposos e preterdolosos ou preterintencionais Crimes simples, privilegiados e qualificados ......................... Crimes subsidirios ............................................................... Crimes vagos ......................................................................... Crimes de mera suspeita ........................................................ Crimes comuns e polticos .................................................... Crime multitudinrio ............................................................. Crimes de opinio ................................................................. Crime inominado ................................................................... Crimes de ao mltipla ou de contedo variado .................. Crimes de forma livre e de forma vinculada ......................... Crimes de ao penal pblica e de ao penal privada .......... Crime habitual e profissional ................................................. Crimes conexos ..................................................................... Crime de mpeto .................................................................... Crimes funcionais .................................................................. Crimes a distncia e plurilocais ............................................. Delito de referncia ............................................................... Delitos de tendncia .............................................................. Delitos de impresso ............................................................. Crimes de simples desobedincia .......................................... Crimes pluriofensivos ............................................................ Crimes falimentares ............................................................... 240 240 243 243 243 243 244 244 244 245 245 245 248 249 249 250 251 251 252 252 252 253 254 254 257 257 257 258 258 258 259 259 259
  • 19. 47. 48. 49. 50. 51. 52. 53. 54. 55. 56. 57. 58. 59. Crime a prazo ........................................................................ Crime gratuito ....................................................................... Delito de circulao ............................................................... Delito transeunte e no transeunte ......................................... Crime de atentado ou de empreendimento ............................ Crime em trnsito .................................................................. Crimes internacionais ............................................................ Quase crime ........................................................................... Crimes de tipo fechado e de tipo aberto ................................ Tentativa branca .................................................................... Crime consunto e consuntivo ................................................. Crimes de responsabilidade ................................................... Crimes hediondos .................................................................. 259 260 260 260 260 260 260 260 261 261 261 261 263 CAPTULO XX DO FATO TPICO 11. Introduo ............................................................................. 12. Elementos do fato tpico ........................................................ 265 265 CAPTULO XXI DA CONDUTA 11. Conceito, caractersticas e elementos .................................... 12. Ausncia de conduta .............................................................. 13. Teorias da conduta ................................................................. a) Teoria naturalista ou causal da ao .................................. b) Teoria social da ao ......................................................... c) Teoria finalista da ao ...................................................... 14. Formas da conduta: ao e omisso ...................................... a) Ao .................................................................................. b) Omisso ............................................................................ 1. Teorias .......................................................................... 2. Formas .......................................................................... 3. Crimes omissivos prprios ........................................... 267 268 270 270 272 273 277 277 277 277 279 279 21
  • 20. 4. Crimes omissivos imprprios ou comissivos por omisso .. 5. Caso fortuito e fora maior ........................................... 279 280 CAPTULO XXII DO RESULTADO 11. 12. 13. 14. Conceito ................................................................................ Teorias ................................................................................... H crime sem resultado? ....................................................... Em que consiste o resultado .................................................. 283 283 284 286 CAPTULO XXIII DA RELAO DE CAUSALIDADE 11. 12. 13. 14. 15. Introduo ao tema ................................................................ Teoria da equivalncia dos antecedentes causais ................... Aplicao da teoria da equivalncia dos antecedentes ........... Da causalidade na omisso .................................................... Da supervenincia causal ...................................................... 287 287 290 291 293 CAPTULO XXIV TEORIA DA TIPICIDADE 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. Noo introdutria ................................................................. O tipo legal e o fato concreto ................................................ Denominaes ....................................................................... Evoluo histrica da tipicidade: fases .................................. Primeira fase: independncia ................................................. Segunda fase: carter indicirio da antijuridicidade .............. Terceira fase: ratio essendi da antijuridicidade .................. Diretriz dominante ................................................................. Tipicidade e antijuridicidade ................................................. 299 301 301 301 303 304 305 306 307 CAPTULO XXV TEORIA DO TIPO 11. Conceito e importncia do tipo ............................................. 22 309
  • 21. 12. Da adequao tpica: formas ................................................. 13. Anlise e elementos do tipo .................................................. a) Introduo ao tema ............................................................ b) Elementos objetivos do tipo .............................................. c) Elementos normativos do tipo ........................................... d) Elementos subjetivos do tipo (elementos subjetivos do injusto) ................................................................................. 309 311 311 312 312 314 CAPTULO XXVI TEORIA DA IMPUTAO OBJETIVA 11. Declnio do prestgio da relao de causalidade material (objetiva) como elemento do fato tpico ...................................... 22. Conceito de imputao objetiva .............................................. 33. Risco permitido e risco proibido ............................................ 44. Misso .................................................................................... 55. Imputao objetiva, responsabilidade penal objetiva e imputabilidade: distines .............................................................. 66. mbito de aplicao ............................................................... 77. Imputao objetiva da conduta e do resultado ........................ 88. Natureza jurdica e posio sistemtica .................................. 99. Efeito da ausncia da imputao objetiva ............................... 10. Requisitos de aplicao .......................................................... 11. Princpios................................................................................ 319 320 320 321 322 322 322 323 324 324 325 CAPTULO XXVII DO TIPO DO CRIME DOLOSO 11. Introduo ............................................................................. 12. Conceito e natureza do dolo .................................................. 13. Teorias do dolo ...................................................................... a) Teoria da vontade .............................................................. b) Teoria da representao ..................................................... c) Teoria do assentimento ...................................................... 14. Dolo natural ........................................................................... 15. Elementos do dolo ................................................................. 16. Espcies de dolo .................................................................... 327 327 327 327 328 328 328 328 330 23
  • 22. a) Dolo direto e indireto teoria do dolo eventual .............. b) Dolo de dano e de perigo .................................................. c) Dolo genrico e especfico: crtica .................................... d) Dolo normativo e dolo natural .......................................... e) Dolo geral (erro sucessivo) ................................................ 17. Dolo e pena ........................................................................... 330 333 333 334 335 336 CAPTULO XXVIII TEORIA DO CRIME CULPOSO Observao ............................................................................ Estrutura do tipo, ilicitude e culpabilidade ............................ Previsibilidade objetiva ......................................................... Elementos do fato tpico culposo .......................................... Imprudncia, negligncia e impercia .................................... Espcies de culpa .................................................................. a) Culpa consciente e inconsciente ........................................ b) Culpa prpria e imprpria ................................................. c) A chamada culpa mediata ou indireta ................................ 17. Graus de culpa ....................................................................... 18. Compensao e concorrncia de culpas ................................. 19. Excepcionalidade do crime culposo ...................................... 11. 12. 13. 14. 15. 16. 337 337 340 340 341 343 343 344 345 345 345 346 CAPTULO XXIX O CRIME PRETERDOLOSO 11. Crimes preterdolosos ou preterintencionais ........................... 347 12. Nexo subjetivo e normativo ................................................... 348 CAPTULO XXX DO ERRO DE TIPO 11. Conceito ................................................................................ 12. Exemplos ............................................................................... 13. Erro de tipo e erro de proibio. Relao com o erro de fato e o erro de direito .................................................................. 14. Erro de tipo e delito putativo por erro de tipo ....................... 24 349 350 350 351
  • 23. 15. 16. 17. 18. Formas ................................................................................... Erro de tipo essencial ............................................................ Efeitos do erro de tipo essencial ............................................ Descriminantes putativas ....................................................... a) Introduo ......................................................................... b) Disciplina legal ................................................................. 19. Erro provocado por terceiro ................................................... 10. Erro acidental ........................................................................ a) Conceito ............................................................................ b) Erro sobre objeto (error in objecto) ............................... c) Erro sobre pessoa (error in persona) .............................. d) Erro na execuo (aberratio ictus) ................................. 352 352 353 354 354 354 358 360 360 361 361 362 e) Resultado diverso do pretendido (aberratio criminis) .... 366 f) Esquema ............................................................................. 368 CAPTULO XXXI DO CRIME CONSUMADO 11. 12. 13. 14. 15. Conceito ................................................................................ Crime exaurido ...................................................................... A consumao nas vrias espcies de crimes ........................ O iter criminis .................................................................... Atos preparatrios e executrios: distino ........................... 369 369 370 371 373 CAPTULO XXXII DA TENTATIVA 11. Conceito ................................................................................ 375 12. Natureza jurdica ................................................................... 375 13. Elementos .............................................................................. 376 14. Formas de tentativa: perfeita e imperfeita ............................. 377 15. Elemento subjetivo ................................................................ 378 16. Infraes que no admitem a tentativa .................................. 379 17. Aplicao da pena ................................................................. 380 a) Teoria subjetiva ................................................................. 380 25
  • 24. b) Teoria objetiva ................................................................... 381 18. Desistncia voluntria e arrependimento eficaz. Tentativa qualificada .................................................................................... 382 CAPTULO XXXIII DO ARREPENDIMENTO POSTERIOR 11. Conceito ................................................................................ 389 12. Requisitos .............................................................................. 389 13. Aplicao .............................................................................. 390 14. Natureza jurdica ................................................................... 390 15. Relevncia da reparao do dano .......................................... 390 CAPTULO XXXIV DO CRIME IMPOSSVEL 11. Conceito e casos .................................................................... 393 12. Teorias ................................................................................... 394 CAPTULO XXXV DA ANTIJURIDICIDADE 11. Conceito ................................................................................ 397 12. Terminologia ......................................................................... 398 13. Antijuridicidade formal e material ........................................ 399 14. Carter objetivo da antijuridicidade ....................................... 400 a) Antijuridicidade subjetiva ................................................. 400 b) Antijuridicidade objetiva ................................................... 401 15. Antijuridicidade genrica e especfica ................................... 402 16. Causas de excluso da antijuridicidade ................................. 402 a) Introduo ......................................................................... 402 b) Requisitos objetivos e subjetivos de justificao ............... 403 c) Causas supralegais de excluso da antijuridicidade ........... 406 d) Excesso nas justificativas .................................................. 408 26
  • 25. CAPTULO XXXVI DO ESTADO DE NECESSIDADE 11. Consideraes gerais ............................................................. 411 12. Teorias: unitria e diferenciadora .......................................... 412 13. Conceito e natureza jurdica .................................................. 414 14. Exemplos ............................................................................... 414 15. Requisitos .............................................................................. 415 16. Perigo atual ou iminente ........................................................ 416 17. Ameaa a direito prprio ou alheio: estado de necessidade prprio e de terceiro .............................................................. 417 18. Situao de perigo no causada voluntariamente pelo sujeito .. 417 19. Inexistncia de dever legal de enfrentar o perigo .................. 419 10. Inevitabilidade do comportamento lesivo .............................. 420 11. Inexigibilidade de sacrifcio do interesse ameaado .............. 421 12. Elemento subjetivo do estado de necessidade: conhecimento da situao do fato justificante .............................................. 422 13. Causa de diminuio de pena ................................................ 422 14. Formas do estado de necessidade .......................................... 423 15. Excesso .................................................................................. 423 CAPTULO XXXVII DA LEGTIMA DEFESA 11. Introduo ............................................................................. 425 12. Natureza jurdica ................................................................... 426 13. Conceito e requisitos ............................................................. 427 14. Agresso injusta, atual ou iminente. Questes vrias ............ 428 15. Direito do agredido ou de terceiro atacado ou ameaado de dano pela agresso ................................................................. 431 16. Repulsa com os meios necessrios ........................................ 432 17. Moderao na repulsa necessria .......................................... 434 18. O elemento subjetivo da legtima defesa: conhecimento da situao de agresso e da necessidade de defesa ................... 434 27
  • 26. 19. Excesso .................................................................................. 434 10. Legtima defesa subjetiva. Legtima defesa sucessiva. Legtima defesa putativa ................................................................. 438 11. Legtima defesa e estado de necessidade ............................... 438 12. Ofendculos ........................................................................... 439 CAPTULO XXXVIII ESTRITO CUMPRIMENTO DE DEVER LEGAL E EXERCCIO REGULAR DE DIREITO 11. Estrito cumprimento de dever legal ....................................... 441 12. Exerccio regular de direito ................................................... 442 13. Intervenes mdicas e cirrgicas ......................................... 442 14. Violncia esportiva ................................................................ 443 15. Consentimento do ofendido ................................................... 443 CAPTULO XXXIX DO CONCURSO DE PESSOAS 11. Introduo ............................................................................. 447 12. Concurso necessrio e eventual ............................................. 447 13. Autoria .................................................................................. 449 14. Relao com a teoria da causalidade ..................................... 450 15. Formas de autoria e de concurso de pessoas em face da teoria do domnio do fato: coautoria e participao ........................ 451 16. Participao ........................................................................... 453 17. Natureza jurdica do concurso de pessoas ............................. 454 a) Teoria unitria ................................................................... 454 b) Teoria dualista ................................................................... 454 c) Teoria pluralstica .............................................................. 454 d) Excees pluralsticas da teoria unitria ........................... 455 18. Natureza jurdica da participao .......................................... 455 a) Teoria causal ..................................................................... 455 b) Teoria da acessoriedade: classes de acessoriedade ............ 456 28
  • 27. 9. Autoria mediata ..................................................................... 460 10. Requisitos do concurso de pessoas ........................................ 462 11. Pluralidade de condutas ......................................................... 462 12. Relevncia das condutas ........................................................ 462 13. Do liame subjetivo e normativo ............................................. 463 a) Coautoria e participao ................................................... 463 b) Autoria colateral ................................................................ 466 14. Identidade de infrao para todos os participantes ................ 466 15. Formas de participao .......................................................... 467 16. Punibilidade ........................................................................... 472 17. Da cooperao dolosamente distinta ou desvios subjetivos entre os participantes ...................................................................... 473 18. Participao impunvel .......................................................... 474 19. Participao de participao e participao sucessiva ........... 474 20. Momento da participao e excluso da participao posterior ao delito .......................................................................... 475 21. Participao e arrependimento ............................................... 475 22. Autoria incerta ....................................................................... 476 23. Crimes omissivos ................................................................... 476 24. Comunicabilidade e incomunicabilidade de condies, elementares e circunstncias ...................................................... 480 a) Incomunicabilidade das circunstncias de carter pessoal 482 b) A circunstncia objetiva no pode ser considerada no fato do partcipe ou coautor se no entrou na esfera de seu conhecimento ........................................................................ 483 c) As elementares, sejam de carter objetivo ou pessoal, comunicam-se entre os fatos cometidos pelos participantes desde que tenham ingressado na esfera de seu conhecimento . 485 25. Concurso de pessoas e infanticdio ........................................ 486 a) Exposio do tema ............................................................ 486 b) Pronunciamento do IV Congresso Nacional de Direito Penal e Cincias Afins .......................................................... 489 c) Nossa sugesto .................................................................. 493 29
  • 28. IV DA CULPABILIDADE CAPTULO XL A POSIO DA CULPABILIDADE EM FACE DA ESTRUTURA DO CRIME 11. O CP brasileiro e os requisitos do crime ............................... 499 12. A posio da culpabilidade .................................................... 500 13. Responsabilidade penal objetiva ............................................ 501 CAPTULO XLI CONCEITO DE CULPABILIDADE 11. Introduo ............................................................................. 503 12. Teorias da culpabilidade ........................................................ 503 13. Teoria psicolgica da culpabilidade ....................................... 504 14. Teoria psicolgico-normativa da culpabilidade ..................... 504 15. Teoria normativa pura da culpabilidade. Elementos da culpabilidade .............................................................................. 505 16. Teoria limitada da culpabilidade ............................................ 509 17. Caractersticas do finalismo .................................................. 510 CAPTULO XLII DA IMPUTABILIDADE 11. Conceito ................................................................................ 513 12. Imputabilidade e responsabilidade ........................................ 514 13. Fundamento da imputabilidade .............................................. 514 14. Causas de excluso da imputabilidade .................................. 515 15. Actio libera in causa ........................................................... 516 CAPTULO XLIII POTENCIAL CONSCINCIA DA ANTIJURIDICIDADE 11. Introduo. Teorias ................................................................ 30 519
  • 29. 12. Teoria extrema do dolo .......................................................... 13. Teoria limitada do dolo ......................................................... 14. Teoria extrema da culpabilidade ............................................ 519 520 520 15. Teoria limitada da culpabilidade ............................................ 521 CAPTULO XLIV DA EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA 11. Introduo ............................................................................. 12. Teoria das circunstncias concomitantes de Frank ................ 523 523 13. Efeito da inexigibilidade de conduta diversa ......................... 524 CAPTULO XLV DAS CAUSAS DE EXCLUSO DA CULPABILIDADE 11. Introduo ............................................................................. 12. Elenco ................................................................................... 13. A inexigibilidade de conduta diversa como causa supralegal de excluso da culpabilidade ................................................. 527 14. Emoo e paixo ................................................................... 529 525 525 CAPTULO XLVI DO ERRO DE PROIBIO 11. Inescusabilidade da ignorncia da lei e relevncia da falta de conscincia da antijuridicidade ......................................... 12. Conceito de erro de proibio ............................................... 13. Formas ................................................................................... 14. Erro de proibio e erro de tipo: efeitos quanto ao dolo e culpabilidade .............................................................................. 15. Casos de erro de proibio .................................................... 16. Erro e ignorncia de direito ................................................... a) Conceitos .......................................................................... b) Efeitos ............................................................................... c) Erro de direito penal e erro de direito extrapenal .............. d) Erro de direito e delito putativo por erro de direito .......... 531 532 532 533 533 533 533 534 534 535 31
  • 30. 17. Suposio errnea da existncia de causa de excluso da ilicitude no reconhecida juridicamente..................................... 536 18. Descriminantes putativas ....................................................... 536 CAPTULO XLVII DA COAO MORAL IRRESISTVEL 11. Conceito e espcies de coao ............................................... 537 12. Espcie de coao prevista no art. 22, 1. parte, do CP ......... 537 13. Coao moral irresistvel como causa de excluso da culpabilidade. Responsabilidade do coator ..................................... 538 CAPTULO XLVIII DA OBEDINCIA HIERRQUICA 11. Conceito e espcies de ordem de superior hierrquico .......... 539 12. Obedincia hierrquica como causa de excluso da culpabilidade ..................................................................................... 540 13. Requisitos. Responsabilidade do superior hierrquico .......... 541 CAPTULO XLIX DA INIMPUTABILIDADE POR DOENA MENTAL OU DESENVOLVIMENTO MENTAL INCOMPLETO OU RETARDADO 11. Introduo ............................................................................. 543 12. Critrios de aferio da inimputabilidade .............................. 543 13. Inimputabilidade por doena mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado ........................................................ 544 14. Diminuio da capacidade de entendimento e de vontade caso de reduo da pena ou de aplicao de medida de segurana ...................................................................................... 546 15. Requisitos normativos da inimputabilidade ........................... 549 16. Menoridade penal .................................................................. 549 32
  • 31. CAPTULO L DA INIMPUTABILIDADE POR EMBRIAGUEZ COMPLETA PROVENIENTE DE CASO FORTUITO OU FORA MAIOR Conceito, fases e espcies de embriaguez ............................. Sistema da embriaguez na legislao penal brasileira ........... Embriaguez voluntria ou culposa. Actio libera in causa ... Embriaguez acidental: casos de excluso da imputabilidade e de diminuio da pena ........................................................ 15. Embriaguez simples, patolgica e preordenada: solues legais ... 11. 12. 13. 14. 553 554 555 558 559 V DA SANO PENAL CAPTULO LI DAS PENAS 11. Conceito, fins e caracteres ..................................................... 12. Classificao .......................................................................... 13. Sistemas penitencirios ......................................................... 563 564 565 CAPTULO LII DAS PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. Regimes penitencirios. Recluso e deteno ........................ Regras do regime fechado ..................................................... Regras do regime semiaberto ................................................ Regras do regime aberto ........................................................ Regime especial ..................................................................... Direitos e trabalho do preso .................................................. Supervenincia de doena mental .......................................... Detrao penal ....................................................................... Regime disciplinar diferenciado ............................................ 567 569 569 569 570 570 570 570 572 CAPTULO LIII DAS PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS 11. Alternativas penais, penas alternativas e restritivas de direitos .. 573 33
  • 32. 12. Natureza das penas restritivas de direitos ............................... 576 13. Condies ............................................................................... 576 14. Multa substitutiva: condenao a pena igual ou inferior a um ano 578 15. Converso da pena alternativa em privativa de liberdade ....... 579 16. Prestao pecuniria e prestao inominada ........................... 581 17. Perda de bens e valores .......................................................... 582 18. Prestao de servio comunidade ........................................ 582 19. Interdies temporrias de direitos ......................................... 584 10. Limitao de fim de semana ................................................... 584 CAPTULO LIV DA PENA DE MULTA 11. Critrios de cominao .......................................................... 585 12. Fixao da multa ................................................................... 585 13. Pagamento da multa .............................................................. 586 a) Observao ........................................................................ 586 b) Legislao anterior ............................................................ 586 c) Lei n. 9.268/96 .................................................................. 587 14. Proibio de converso da multa em deteno ...................... 588 CAPTULO LV DAS MEDIDAS DE SEGURANA 11. Introduo ............................................................................. 589 12. Conceito de periculosidade .................................................... 589 13. Fatores e indcios de periculosidade ...................................... 590 14. Pressupostos de aplicao ..................................................... 591 15. 16. 17. 18. Periculosidade real e presumida ............................................ Espcies ................................................................................. Imposio de medida de segurana ao inimputvel ............... Sistema vicariante ................................................................. 591 591 592 592 19. Direitos do internado ............................................................. 593 10. Extino da punibilidade ....................................................... 593 34
  • 33. CAPTULO LVI DAS CIRCUNSTNCIAS 11. Circunstncias e elementares do crime .................................. 12. Posio das circunstncias na teoria do crime e da sano penal ...................................................................................... 13. Classificao .......................................................................... 14. Circunstncias judiciais ......................................................... 15. Circunstncias agravantes ...................................................... 16. Reincidncia .......................................................................... a) Conceito e formas ............................................................. b) Pressuposto ....................................................................... c) Efeitos ............................................................................... d) Espcies de crimes e reincidncia ..................................... e) Eficcia temporal da condenao anterior para efeito da reincidncia ....................................................................... f) Crimes militares e puramente polticos .............................. 17. Circunstncias atenuantes ...................................................... a) Ser o agente menor de 21 ou maior de 70 anos ................ b) Desconhecimento da lei .................................................... c) Motivos de relevante valor social ou moral ....................... d) Ter o agente procurado, por sua espontnea vontade e com eficincia, logo aps o crime, evitar-lhe ou minorar-lhe as consequncias, ou ter, antes do julgamento, reparado o dano .... e) Ter o agente cometido o crime sob coao a que podia resistir ou em cumprimento de ordem de autoridade superior, ou sob a influncia de violenta emoo, provocada por ato injusto da vtima ................................................................. f) Ter o agente confessado espontaneamente, perante a autoridade, a autoria do crime ................................................. 595 597 598 600 601 609 609 609 612 612 612 618 619 620 620 621 621 622 622 g) Ter o agente cometido o crime sob a influncia de multido em tumulto, se no o provocou ......................................... 622 h) Circunstncias inominadas ................................................ 623 18. Causas de aumento e de diminuio da pena ......................... 623 19. Circunstncias qualificadoras ................................................ 624 35
  • 34. CAPTULO LVII DA COMINAO E APLICAO DA PENA Cominao das penas ............................................................ Juzo de culpabilidade como fundamento da imposio da pena . Fixao da pena ..................................................................... Fases da fixao da pena privativa de liberdade .................... Mecanismo da imposio das penas ...................................... Concurso de circunstncias agravantes e atenuantes ............. Concurso de causas de aumento e de diminuio. Concurso de qualificadoras ................................................................... 18. Exemplos de fixao da pena privativa de liberdade ............. 627 628 628 630 633 635 19. Fixao da pena de multa ...................................................... 637 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 635 636 CAPTULO LVIII DO CONCURSO DE CRIMES 11. 12. 13. 14. 15. Introduo ............................................................................. Posio da matria: concurso de crimes ou de penas? ........... Sistemas ................................................................................ Espcies de concurso ............................................................. Concurso material ................................................................. a) Conceito ............................................................................ b) Espcies ............................................................................ c) Aplicao da pena ............................................................. 16. Concurso formal .................................................................... a) Conceito ............................................................................ b) Espcies ............................................................................ c) Requisitos .......................................................................... d) Aplicao da pena ............................................................. e) Unidade e autonomia de desgnios .................................... 17. Crime continuado .................................................................. a) Conceito ............................................................................ b) Requisitos .......................................................................... c) Crimes da mesma espcie .................................................. 36 641 641 642 643 644 644 644 644 645 645 645 645 646 647 648 648 649 649
  • 35. d) Homogeneidade das circunstncias ................................... e) Natureza jurdica ............................................................... f) Aplicao da pena ............................................................. g) Bem jurdico pessoal: unidade ou pluralidade de sujeito passivo ............................................................................... 18. Aplicao da multa ................................................................ 19. Limite das penas .................................................................... 10. Concurso de crime e contraveno ........................................ 650 651 652 652 654 654 656 CAPTULO LIX DA SUSPENSO CONDICIONAL DA EXECUO DA PENA (SURSIS) 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. Explicaes preliminares ....................................................... Sistemas ................................................................................ Formas ................................................................................... Requisitos .............................................................................. Perodo de prova e condies ................................................ Revogao ............................................................................. Prorrogao ........................................................................... Extino da pena ................................................................... 657 658 659 659 663 665 667 668 CAPTULO LX DO LIVRAMENTO CONDICIONAL Explicaes preliminares ....................................................... Pressupostos .......................................................................... Concesso do livramento condicional e perodo de prova ..... Revogao ............................................................................. Causas de revogao obrigatria do livramento condicional ... a) Crime cometido durante a vigncia do livramento condicional ................................................................................ b) Crime cometido antes do perodo de prova ....................... 16. Causas de revogao facultativa do livramento condicional .. 17. Efeitos da revogao do livramento condicional ................... 11. 12. 13. 14. 15. 669 669 673 674 675 675 675 676 676 37
  • 36. a) Efeitos da revogao do livramento condicional em face de condenao irrecorrvel pela prtica de infrao penal anterior ao perodo de prova (crime ou contraveno) ...... 677 b) Efeitos da revogao do livramento condicional em face de condenao irrecorrvel por infrao cometida durante o perodo de prova ............................................................... 679 c) Efeitos da revogao do livramento condicional por descumprimento das condies impostas na sentena ............ 680 18. Extino da pena ................................................................... 680 19. Prorrogao do perodo de prova ........................................... 681 10. Expulso de estrangeiro ......................................................... 682 CAPTULO LXI DOS EFEITOS CIVIS DA SENTENA PENAL 11. Noes preliminares .............................................................. 683 12. Condenao penal e reparao civil ...................................... 684 13. Actio civilis ex delicto ....................................................... 686 14. Absolvio penal e reparao civil ........................................ 687 a) Absolvio em face de estar provada a inexistncia do fato . 688 b) Absolvio criminal em face de no haver prova da existncia do fato .................................................................... 688 c) Absolvio criminal em face de no constituir o fato infrao penal ...................................................................... 688 d) Absolvio criminal em face de estar provado que o ru no concorreu para a prtica da infrao penal ................. 688 e) Absolvio criminal em face de no existir prova de ter o ru concorrido para a prtica da infrao penal ............... 689 f) Absolvio criminal em face de no existir prova suficiente para a condenao ............................................................ 689 g) Absolvio criminal em face de existir causa de excluso da antijuridicidade ou da culpabilidade ou haver fundada dvida sobre sua existncia (CPP, art. 386, VI) .............. 689 15. Confisco ................................................................................ 691 a) Conceito ............................................................................ 691 b) Permisso .......................................................................... 692 38
  • 37. c) Confisco como efeito da condenao ................................ 16. Efeitos especficos ................................................................. 692 693 CAPTULO LXII DA REABILITAO 11. Conceito e efeitos .................................................................. 12. Condies .............................................................................. 697 698 VI DA PERSECUO PENAL CAPTULO LXIII DA AO PENAL 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. Conceito ................................................................................ Classificao .......................................................................... Ao penal pblica ................................................................ Ao penal privada ................................................................ Ao penal no crime complexo ............................................. Ao penal no concurso de crimes ........................................ Imunidade parlamentar formal ou processual ........................ 703 703 707 710 712 713 714 VII DA EXTINO DA PUNIBILIDADE CAPTULO LXIV CAUSAS EXTINTIVAS DA PUNIBILIDADE 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. Conceito de punibilidade ....................................................... Condies objetivas de punibilidade ..................................... Causas extintivas da punibilidade .......................................... Escusas absolutrias .............................................................. Momento de ocorrncia das causas extintivas da punibilidade .. Efeitos da extino da punibilidade ....................................... Anlise do art. 108 do CP ..................................................... Imunidade parlamentar material ............................................ Abolitio criminis ................................................................ 719 719 720 721 722 724 724 725 727 39
  • 38. CAPTULO LXV PERDO JUDICIAL 11. Conceito e elenco .................................................................. 729 12. Natureza jurdica ................................................................... 729 13. Distines .............................................................................. 729 14. Extenso ................................................................................ 730 15. Natureza jurdica da sentena concessiva .............................. 730 CAPTULO LXVI DA MORTE DO AGENTE 11. Introduo ............................................................................. 733 12. Prova ..................................................................................... 733 CAPTULO LXVII DA ANISTIA, GRAA E INDULTO 11. Introduo ............................................................................. 735 12. Anistia ................................................................................... 735 13. Graa e indulto ...................................................................... 737 CAPTULO LXVIII RENNCIA E PERDO 11. Conceito de renncia do direito de queixa ............................ 741 12. Oportunidade da renncia ...................................................... 741 13. Formas de renncia. Questes vrias ..................................... 742 14. Conceito de perdo aceito como causa de extino da punibilidade .................................................................................. 743 15. Oportunidade do perdo ........................................................ 743 16. Formas de perdo .................................................................. 743 17. Titularidade da concesso do perdo ..................................... 744 18. Aceitao do perdo .............................................................. 744 19. Efeitos do perdo aceito no concurso de pessoas .................. 745 40
  • 39. CAPTULO LXIX DECADNCIA E PEREMPO 11. Decadncia do direito de queixa e de representao ............. 12. Titularidade do direito de queixa ou de representao e decadncia .................................................................................... 13. Perempo da ao penal ...................................................... 14. Casos de perempo da ao penal ........................................ 747 748 748 749 CAPTULO LXX RETRATAO DO AGENTE 11. Conceito ................................................................................ 12. Casos ..................................................................................... 751 751 CAPTULO LXXI CASAMENTO SUBSEQUENTE 1. Introduo .............................................................................. 2. Casamento do agente com a vtima ....................................... 3. Casamento da vtima com terceiro ........................................ 755 756 758 CAPTULO LXXII DA PRESCRIO 11. Conceito e natureza jurdica .................................................. 12. Pretenso punitiva e pretenso executria ............................. 13. Prescrio da pretenso punitiva e prescrio da pretenso executria .............................................................................. 14. Imprescritibilidade ................................................................ 15. Prescrio da pretenso punitiva ........................................... 6. Prescrio da pretenso executria ........................................ 17. Prescrio superveniente sentena condenatria ................. 18. Prescrio retroativa .............................................................. a) Introduo. Smula 146 do STF ....................................... b) O Anteprojeto de Cdigo Penal. O Cdigo Penal de 1969. A Lei n. 6.016, de 31-12-1973 .......................................... 761 762 763 764 764 767 769 771 771 773 41
  • 40. 19. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 42 c) A Lei n. 6.416, de 24-5-1977 ........................................... d) Reforma penal de 1984 (antes da Lei n. 12.234, de 2010) ... e) Natureza jurdica ............................................................... f) Como se conta o prazo prescricional ................................. g) Princpios .......................................................................... h) A Lei n. 12.234, de 5-5-2010, e a extino da prescrio retroativa ............................................................................... Espcies de penas e prescrio .............................................. Termos iniciais da prescrio da pretenso punitiva .............. Termos iniciais da prescrio da pretenso executria .......... Prescrio no caso de evaso do condenado ou de revogao do livramento condicional ..................................................... Multa ..................................................................................... Reduo dos prazos de prescrio em face da idade do sujeito . Causas suspensivas da prescrio .......................................... Causas interruptivas da prescrio ......................................... Crimes falimentares ............................................................... Crimes de imprensa ............................................................... Crimes contra a Segurana Nacional ..................................... Crimes militares .................................................................... Crimes eleitorais .................................................................... Crimes de abuso de autoridade .............................................. 774 775 775 776 777 778 785 786 787 788 789 790 790 793 799 799 800 800 801 801
  • 41. I INTRODUO
  • 42. Captulo I CONCEITO DE DIREITO PENAL 1. NOES FUNDAMENTAIS O fato social sempre o ponto de partida na formao da noo do Direito. O Direito surge das necessidades fundamentais das sociedades humanas, que so reguladas por ele como condio essencial sua prpria sobrevivncia. no Direito que encontramos a segurana das condies inerentes vida humana, determinada pelas normas que formam a ordem jurdica. O fato social que se mostra contrrio norma de Direito forja o ilcito jurdico, cuja forma mais sria o ilcito penal, que atenta contra os bens mais importantes da vida social. Contra a prtica desses fatos o Estado estabelece sanes, procurando tornar inviolveis os bens que protege. Ao lado dessas sanes o Estado tambm fixa outras medidas com o objetivo de prevenir ou reprimir a ocorrncia de fatos lesivos dos bens jurdicos dos cidados. A mais severa das sanes a pena, estabelecida para o caso de inobservncia de um imperativo. Dentre as medidas de represso ou preveno encontramos as medidas de segurana1. Vemos que o Estado estabelece normas jurdicas com a finalidade de combater o crime. A esse conjunto de normas jurdicas d-se o nome de Direito Penal. O meio de ao de que se vale o Direito Penal a pena, em que j se viu a satisfao de uma exigncia de justia, constrangendo o autor da conduta punvel a submeter-se a um mal que corresponda em gravidade ao dano por ele causado. Mas, como esclarecia Anbal Bruno, na evoluo do 1. V. Cap. LI, p. 517. 45
  • 43. Direito a pena vem atenuando cada vez mais, sobretudo no momento de sua execuo, esse carter de retribuio e de castigo, e agora perde o seu posto de sano nica do fato punvel. As ideias modernas sobre a natureza do crime e as suas causas e a exigncia prtica de uma luta eficaz contra a criminalidade foram desenvolvendo, ao lado da velha reao punitiva, uma srie de medidas que se dirigem no a punir o criminoso, mas a promover a sua recuperao social ou a segreg-lo do meio nos casos de desajustamento irredutvel. So as chamadas medidas de segurana2. 2. FUNO DE TUTELA JURDICA J dizia Carrara que a funo especfica do Direito Penal a tutela jurdica. Visa o Direito Penal a proteger os bens jurdicos. Bem tudo aquilo que pode satisfazer as necessidades humanas. Todo valor reconhecido pelo Direito torna-se um bem jurdico. Os ben