direito civil licc e parte geral
DESCRIPTION
TRANSCRIPT
Direito Civil – LICC e Parte Geral1. Pessoa Natural
1.1 Conceito1.2 Capacidade e Personalidade1.3 Legitimação1.4 Emancipação
Pessoa, do latim persona, que significa
ressoar.
Mas e no prisma do direito, o que seria uma
pessoa?
E uma pessoa natural ?
Em tratando –se de direito, pessoa é o ente a que se atribuem direitos e obrigações, ou seja, é sinônimo de
sujeito dos direitos.
Código Civil Art. 1º“Toda pessoa é capaz de direitos e
deveres na ordem civil.”
Mas o que seria a capacidade?E a personalidade?
Código Civil Art. 2º
“A personalidade civil da pessoa começa do
nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do
nascituro.”
A personalidade jurídica ou civil é o conjunto de faculdades e de
direitos em estado de potencialidade, que dão ao ser humano a aptidão para
ter direitos e obrigações.
Capacidade é a medida da personalidade.
Exemplo: Os recém-nascidos e os loucos tem somente a capacidade de direito, podendo, por exemplo, herdar. Mas não tem a capacidade de fato. Precisando por tanto de serem representados pelos pais, no caso dos recém-nascidos e por curadores, no caso dos loucos, para que proponham qualquer ação de defesa da herança recebida.
A capacidade que todos possuem é a capacidade de direito, contudo
nem todos possuem a capacidade de fato ou ação.
A capacidade de fato a capacidade de fato é a aptidão da pessoa para exercer por si mesma os atos da
vida civil, os direitos de que é titular.
Mas o que capacita ou incapacita a pessoa natural ?
Os incapazes absolutos são representados e os
atos praticados são nulos.
Já na incapacidade relativa os atos são
anuláveis e os mesmos são assistidos.
No direito brasileiro não existe incapacidade, uma vez que todos se tornam, ao nascer, capazes de
adquirir direitos.
Existe no direito brasileiro a incapacidade de fato ou exercício.
Podendo ser absoluta, regulada pelo art. 3º do CC. Ou ainda relativa
prevista no art. 4º do CC.
Dos absolutamente incapazes:
• Os menores de dezesseis anos;
• Os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos;
• Os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.
Dos relativamente incapazes:
• Os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
• Os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;
• Os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;
• Os pródigos.