direito civil 2014 - parte geral

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  • 7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral

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    Apostila de Direito Civil

    1

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    1. Semenstre 2012

    Parte Geral

    2

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    3/153

    Pablo Stolze, Christiano Chaves e Tartuce

    Site: www.novodireitocivil.com.br (apostila de acompanhamento

    do curso)

    [email protected]

    3

    mailto:[email protected]:[email protected]
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    CONTEDO

    PES!"#$%&E '&%*#............................................................................................. +

    1. *!"*E%,!............................................................................................................... +

    2. *#P#*%&E............................................................................................................-

    2.1. %ncapacidade:....................................................................................................-

    2.2. Eeitos da redu/0o da maioridade civil...........................................................11

    2.3. Emancipa/0o...................................................................................................12

    2.3.1. Emancipa/0o oluntria............................................................................13

    2.3.2. Emancipa/0o 'udicial................................................................................13

    2.3.3. Emancipa/0o $eal...................................................................................13

    2.3.4. 5uest6es especiais reerente ao 7enor emancipado................................18

    3. &%E%,!S PES!"#$%&E..............................................................................18

    3.1. $inhas erais e conceitua/0o..........................................................................18

    3.2. 7omento a9uisitivo dos direitos da personalidade.........................................1

    3.3. 7omento e;tintivo dos direitos da personalidade...........................................1-

    3.4. &ireitos da Personalidade e liberdades p. &ireitos da personalidade da pessoa ?urdica.................................................22

    3.+. *onAito entre direitos da personalidade e direito de comunica/0o social......24

    3.. *aractersticas dos direitos da personalidade................................................28

    3.-. Prote/0o ?urdica dos direitos da personalidade..............................................2+

    3.-.1. Prote/0o Preventiva..................................................................................2+

    3.-.2. Prote/0o *ompensatBria...........................................................................2-

    3.-.3. Prote/0o *oletiva...................................................................................... 32

    3.1C. &ireitos da personalidade das Pessoas P

    3.11.3. #utonomia do paciente (ou livre consentimento inormado)..................3+

    3.11.4. &ireito ao nome civil............................................................................... 3+

    4

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    3.11.8. &ireito imaem....................................................................................3

    3.11.>. &ireito privacidade (ou vida privada)................................................4C

    4. EF,%"GH! PESS!# =S%*# ! "#,#$ (7!,E)............................................4C

    4.1. 7orte presumida.............................................................................................41

    4.2. Procedimento da #usIncia..............................................................................42

    4.3. *omoriIncia....................................................................................................48

    PESS!# '&%*#..........................................................................................................4+

    1. *!"*E%,!............................................................................................................. 4+

    2. SJ%7E",! PESS!# '&%*#......................................................................4+

    3. ,E!%#S EFP$%*#,%#S PESS!# '&%*#........................................................4+

    4. #5%S%GH! PES!"#$%&E PE$# PESS!# '&%*#......................................4

    8. ESPK*%ES &E PESS!# '&%*# &E &%E%,! P%#&!...........................................4-

    8.1. Lreve Sntese do M&rama E;istencialN vivido pelo #,. 2C31 &! **..............8C

    8.2. =unda/6es....................................................................................................... 81

    8.2.1. Etapas para constitui/0o da unda/0o:.....................................................81

    8.2.2. # modiOca/0o do estatuto da unda/0o D possvel nos termo dos arts. >+

    e > do **..........................................................................................................82

    8.2.3. #tribui/6es =iscalizatBrias do 7inistDrio P

    8.8. E%E$%..............................................................................................................8>. &ES*!"S%&E#GH! PESS!# '&%*# (DISREGARD DOCTRINE).....................8-

    >.1. 7odalidades....................................................................................................>C

    >.2. Elementos da desconsidera/0o da pessoa ?urdica no **...............................>1

    >.3. ,eorias 'ustiOcadoras da &esconsidera/0o da Personalidade 'urdica.............>2

    >.4. #proundamento do ,ema...............................................................................>3

    +. &%SS!$GH! PESS!# '&%*# &E &%E%,! P%#&!.....................................>8

    &!7%*$%!.................................................................................................................... >>

    8

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    1. *!"*E%,!............................................................................................................. >>

    2. &!7%*%$%! PESS!# "#,#$...........................................................................>>

    2.1. *lassiOca/0o do &omicilio da Pessoa "atural 9uanto a !riem......................>+

    3. &!7%*%$%! PESS!# '&%*#...........................................................................>

    LE"S '&%*!S........................................................................................................... +C

    1. &%=EE"G#S E",E *!%S#S E LE"S.....................................................................+C

    2. *$#SS%=%*#GH! &!S LE"S 5#",! # S# 7!L%$%&E......................................+C

    2.1. Lens %mBveis...................................................................................................+C

    2.2. Lens 7Bveis....................................................................................................+1

    3. *$#SS%=%*#GH! &!S LE"S 5#",! R &EPE"&E"*%# (E*%P!*#7E",E

    *!"S%&E#&!S)....................................................................................................... +33.1. 7odalidades de bens acessBrios.....................................................................+3

    4. LE7 &E =#7$%#.....................................................................................................+>

    4.1. !riem............................................................................................................ +>

    4.2. EspDcies de Lem de =amlia............................................................................+>

    4.2.1. oluntrio ou convencional (art. 1+11 **)...............................................+>

    4.2.2. $eal.........................................................................................................+

    ,E!%# &! =#,! '&%*!........................................................................................... 4

    1. =#,! '&%*!.......................................................................................................4

    2. #,! '&%*!........................................................................................................ 4

    2.1. #to ?urdico em sentido estrito........................................................................8

    2.2. "eBcio 'urdico..............................................................................................8

    3. #,! =#,! '&%*!...............................................................................................8

    4. "EJ*%! '&%*!...............................................................................................84.1. ,eorias e;plicativas do "eBcio 'urdico..........................................................>

    4.2. Planos de anlise do neBcio ?urdico (Pontes de 7iranda).............................>

    &E=E%,!S &!S "EJ*%!S '&%*!S..........................................................................-

    1. E!..................................................................................................................... -

    1.1. EspDcies de erro (oberto de uiero)..........................................................-

    2. &!$!..................................................................................................................... -1

    3. *!#GH! 7!#$.................................................................................................... -3

    >

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    4. ES,#&! &E PE%J!..............................................................................................-4

    8. $ESH! (#"$#L%$%&E P## ** E "$%&E P## *&*)...................................->

    >. S%7$#GH! ("$%&E)........................................................................................-

    +. =#&E *!",# *E&!ES (#"$#L%$%&E)..................................................1CC

    +.1. Partes............................................................................................................ 1C1

    +.2. e9uisitos......................................................................................................1C2

    . %"#$%&E &! "EJ*%! '&%*! (#rts. 1>> a 14 **)..................................1C4

    .1. *lassiOca/0o das %nvalidades........................................................................1C4

    .2. "ulidade absoluta ("ulidade)........................................................................1C8

    .2.1. TipBteses (arts. 1>> e 1>+ do **)..........................................................1C8

    .2.2. *aractersticas da nulidade absoluta......................................................1C+

    .3. "ulidade relativa (anulabilidade).................................................................1C-

    .3.1. TipBteses................................................................................................ 1C-

    .3.2. *aractersticas da nulidade relativa.......................................................1C-

    -. P$#"! &E E=%*U*%# &!S "EJ*%!S '&%*!S.................................................111

    -.1. Encaro.........................................................................................................112

    -.2. *ondi/0o....................................................................................................... 112

    -.3. ,ermo............................................................................................................114

    PES*%GH! E &E*#&V"*%#......................................................................................11>

    1. "!GWES %",!&,%#S...................................................................................11>

    2. &%=EE"*%#GH! &!S %"S,%,,!S 7E&%#",E # *$#SS%=%*#GH! &!S &%E%,!S

    SL'E,%!S.............................................................................................................11>

    2.1. !s direitos a uma presta/0o..........................................................................11+

    2.2. !s direitos potestativos.................................................................................112.3. &o undamento da prescri/0o.......................................................................12C

    2.4. &o undamento da decadIncia.....................................................................121

    2.8. *lassiOca/0o das a/6es 9uanto eOccia de sua senten/a..........................121

    2.>. *ritDrio toporOco para identiOcar prazos prescricionais de decadenciais.121

    3. *#S#S %7PE&%,%#S SSPE"S%#S E %",EP,%#S &! P#X! PES*%*%!"#$

    ................................................................................................................................122

    4. *##*,ES,%*#S E #SPE*,!S E$E#",ES PES*%GH! E &E*#&V"*%#

    ................................................................................................................................124

    +

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    8. 5ES,WES ESPE*%#%S &E PES*%GH! E &E*#&V"*%#......................................12>

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    Direito Civil

    PERSONA!DADE "#R$D!CA

    1. CONCE!TO

    # personalidade ?urdica D aptid0o enDrica para se titularizar direitos e

    contrair obria/6es na Brbita do &ireito ou se?a D a 9ualidade para ser su?eito de

    direito. P= e P' s0o su?eitos de direito portanto ambas detIm personalidade

    ?urdica.

    Pessoa =sica: su?eito de direito dotado de personalidade ?urdica.

    ,eorias e;plicativas do nas%it&ro(9ue D o ente concebido mas ainda

    n0o nascido com vida intraYuterina):

    1) NATA!STA: teoria mais conservadora (icente o Silvio

    odriues Silvio enosa Eduardo Espnola). Esta teoria d Inase primeira

    parte do art. 2Z ao considerar 9ue o nascituro n0o D su?eito de direito ozando

    de mera e;pectativa uma vez 9ue a personalidade sB D ad9uirida a partir do

    nascimento com vida. Seundo Pablo D a teoria mais adotada na doutrina

    brasileira apesar da evidente contradi/0o com a seunda parte do art. 2Z.

    2) CONCEPC!ON!STA: vem anhando espa/o no direito brasileiro mas

    ainda n0o se pode dizer 9ue D ma?oritria (,ei;eira de =reitas *lBvis Levil9ua

    $imoni =ran/a Silmara *hinelato [ M# ,utela *ivil do "ascituroN). Para esta

    teoria o nascituro seria considerado pessoa inclusive para eeitos patrimoniais

    desde a concep/0o. #d9uire personalidade ?urdica desde a concep/0o inclusive

    para eeitos patrimoniais.

    -

    Em 9ue momento a P= ad9uire personalidade ?urdica\ "os termos da primeira

    parte do art. 2Z do ** a personalidade civil da P= come/a do nascimento com

    vida. (Espanha: nascer com vida tendo mnimo de sobrevida de 24h e orma

    humana]). R luz do princpio da dinidade da pessoa humana o sistema

    brasileiro aastandoYse do art. 3C do ** espanhol para eeito de a9uisi/0o de

    personalidade ?urdica n0o e;ie tempo mnimo de sobrevida nem orma

    humana. Seunda parte do art. 2Z do **: M(...) mas a lei p6e a salvo desde a

    concep/0o os direitos do nascituro.N Se o nascituro tem direitos n0o seria ele

    uma pessoa\ (*aio 7rio) Ent0o h uma contradi/0o entre a primeira e a

    seunda parte do art. 2Z do **.

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    Direito Civil

    !bs1: eor/ando a teoria concepcionista podemos observar

    no sistema brasileiro inYS

    3--C2YSP) admitindo indeniza/0o por dano moral (9ue D les0o a direito da

    personalidade) ao nascituro. #ssim nascituro oza de direito personalidade.

    Ementa (espe -3188>)

    ESP!"S#L%$%&E *%%$. #*%&E",E &! ,#L#$T!. 7!,E.%"&E"%X#GH! P! "! 7!#$. =%$T! "#S*%,!. =%F#GH! &!5#",7 %"&E"%X#,%!. &%E # 5!. *!EGH! 7!"E,U%#. ,# =%F#GH! PE$! '%X. '!S &E 7!#. ,# &! EE",! "!S!.P!*ESS! *%%$. '",# &E &!*7E",! "# =#SE E*S#$.P!SS%L%$%&E &ES&E 5E "H! *!"=%J# # 7UY=K P#,E E!P!,"%X#&! ! *!",#&%,%!. #"$#GH! &! P!*ESS!.%"EF%S,V"*%# &E "!. &ES"E*ESS%&E.Y %mpossvel admitirYse a redu/0o do valor O;ado a ttulo decompensa/0o por danos morais em rela/0o ao nascituro emcompara/0o com outros Olhos do de cu?us ? nascidos na ocasi0o do

    evento morte por9uanto o undamento da compensa/0o D a e;istInciade um sorimento impossvel de ser 9uantiOcado com precis0o.

    1C

    5ual a teoria adotada pelo ** brasileiro\ #parentemente o codiOcador por ser

    mais prtica teria adotado a TEOR!A NATA!STA observa ClvisLevil9ua na

    obra M*Bdio *ivil dos Estados nidos do LrasilN Ed. io 1-+8_ todavia

    demonstrando a ine9uvoca inAuIncia concepcionista o prBprio autor aponta

    in

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    Direito Civil

    Y Embora se?am muitos os atores a considerar para a O;a/0o dasatisa/0o compensatBria por danos morais D principalmente combase na ravidade da les0o 9ue o ?uiz O;a o valor da repara/0o.Y K devida corre/0o monetria sobre o valor da indeniza/0o por dano

    moral O;ado a partir da data do arbitramento. Precedentes.Y !s ?uros moratBrios em se tratando de acidente de trabalho est0osu?eitos ao reime da responsabilidade e;tracontratual aplicandoYseportanto a S

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    Direito Civil

    1. CAPAC!DADE DE D!RE!TO: 9ual9uer pessoa tem pelo simples ato

    de ter personalidade. K enDrica. !rlando Jomes diz 9ue no atual estio do

    direito moderno n0o h 9ue se separar os conceitos de personalidade e de

    capacidade de direito. Sendo pessoa h capacidade de direito.2. CAPAC!DADE DE 'ATO: traduz aptid0o para pessoalmente praticar

    atos na vida civil. "em todo mundo tem capacidade de ato da a incapacidade.

    #ssim a incapacidade D a alta da capacidade de ato.

    2.1.

    !n%apa%idade)

    # incapacidade pode ser absoluta ou relativa.a) #bsoluta: s0o representados.

    Art. 3 do CC. Incapa!es de e"ercer pessoalmente os atos da vida civil#I $ os menores de %& anos 'menores imp()eres*+II $ os ,-e por en/ermidade o- de0ci1ncia mental n2o tiverem onecessrio discernimento para a prtica desses atos4%+III $ os ,-e mesmo por ca-sa transitria n2o p-derem e"primir s-avontade45.

    1!bs: a doutrina interpretando o inciso %% do art. 3Z D orte no

    sentido de 9ue uma vez interditado (senten/a declaratBria) caso

    o incapaz prati9ue ato posterior em momento de lucidez este

    permanecer invlido. Em caso de pessoa em surto psicBtico sem

    senten/a de interdi/0o (portanto sem declara/0o da

    incapacidade) prDvia realiza ato ?urdico pre?udicial a si mesmo

    seria vlido o ato\ ! incapaz portador de enermidade ou

    deOciIncia mental ainda n0o interditado 9ue venha a praticar ato

    pre?udicial ao seu interesse pode ter este ato posteriormente12

    ! 9ue D na teoria do &ireito *ivil a *le+itimidade,\ Seuindo a doutrina de

    *almon de Passos temos 9ue a legitimidade 6 a pertin1ncia s-)7etiva para a

    prtica de determinado ato. "ada tem a ver com capacidade. =altar leitimidadesiniOca e;istir um impedimento especOco para a prtica de determinado ato

    (art. 1.+4- % e 1.821 %). ma pessoa pode ser capaz mas estar impedida de

    praticar determinado ato: isto D a ileitimidade. E;s: casamento de irm0os s0o

    capazes mas n0o tIm leitimidade_ a9uisi/0o de bens do tutelado pelo tutor: h

    capacidade do tutor mas n0o h leitimidade.

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    Direito Civil

    invalidado\ &eveYse seuir a seuran/a ?urdica (a9ui o ato seria

    vlido) ou se ater aos interesses do incapaz\ # doutrina brasileira

    especialmente inAuenciada pelos sistemas italiano e rancIs

    sustenta a possibilidade de invalida/0o do ato. Seundo !rlandoJomes a invalida/0o desse ato pressup6e: # incapacidade do

    aente_ ! rave pre?uzo sorido por ele_ &emonstra/0o da mYD

    da outra parte.

    Silvio odriues aOrma 9ue a mYD da outra parte pode ser

    circunstancialmente demonstrada (e;: compro um #udi de um incapaz por

    8CCCC).

    Em reor/o tese e;posta o art. 8C3 do *Bdio *ivil rancIs admite a

    invalida/0o dos atos praticados pelo incapaz ainda n0o interditado.

    2!bs: se a causa transitBria era incapacidade absoluta a

    causa permanente tambDm (o **^1> dizia 9ue o surdoYmudo 9ue

    n0o tinha habilidade para maniestar a vontade era absolutamente

    incapaz_ apesar do **^C2 n0o repetir o te;to entendeYse 9ue o

    caso especOco permanece dentro da incapacidade absoluta ?

    9ue se trata de uma causa permanente).

    ! caso de =elipe 7assa em coma induzido: trataYse de incapacidadeabsoluta por causa transitBria. !utro caso D o entorpecimento ortuito (e;:

    pessoa recebe chiclete de terceiro com substncia entorpecente) 9ue leva

    incapacidade absoluta por causa transitBria.

    # pessoa 9ue lan/ando m0o de substncia estupeacientes ou

    conIneres voluntariamente colocaYse em estado de incapacidade n0o pode

    alear isen/0o de responsabilidade com base na teoria da actio li)era in ca-sa.

    Esta teoria seundo o rande #lvindo $ima (pai da responsabilidade ob?etiva no

    Lrasil) em sua tese da culpa ao risco tambDm se aplica ao &ireito *ivil.%ndica/0o: www.cienciaspenales.net: te;to de *laus o;in sobre o tema da actio

    li)era in ca-sa.

    b) elativa: s0o assistidos.

    Art. 8 do CC. Incapa!es a certos atos o- a maneiras de os e"ercer#I $ os maiores de %& e menores de %9 anos 'menores p()eres*+II $ os 6)rios :a)it-ais os viciados em t"icos e os ,-e por

    de0ci1ncia mental ten:am o discernimento red-!ido+

    13

    http://www.cienciaspenales.net/http://www.cienciaspenales.net/
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    Direito Civil

    III $ os e"cepcionais sem desenvolvimento mental completo+I; $ os prdigos43. com-nidade indgena ,-ando n2o ten:a:avido assist1ncia do rg2o t-telar competente.

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    Direito Civil

    2.2. E-eitos da red&/o da maioridade %ivil

    1) "o 9ue tane ao aspecto previdencirio o Enunciado nZ 3 da 1

    'ornada de &ireito *ivil traduz a posi/0o predominante no sentido de 9ue a

    despeito da redu/0o da maioridade civil para os 1 anos PARA '!( DE

    PAGA(ENTO DE ENE'$C!O PRE!DENC!R!O3 PREAECE O !(!TE DE

    !DADE DA E! ESPEC!A3 4#E ESTAEECE A !DADE DE 21 ANOS.

    2) #limentos e &ireito de =amlia: o S,' ? Ormou o entendimento no

    sentido de 9ue a maioridade civil n0o implica cancelamento automtico do

    paamento da pens0o alimentcia 9ue deve tomar como reerIncia de TER(O

    '!NA O PERODO DE CONCLUSO DOS ESTUDOS (espe nZ 34+C1CYSP

    4428C2YSP). eor/ando a tese seundo a 9ual o cancelamento da pens0o n0o D

    automtico e;iindo o devido processo civil constitucional ora editada a

    S

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    16/153

    Direito Civil

    alimentado a oportunidade de se maniestar comprovando se or ocaso a impossibilidade de prover a prBpria subsistIncia.ecurso especial conhecido e provido.

    Seundo o Pro. Larros 7onteiro a maioridade D atinida no primeiro

    instante do dia em 9ue a pessoa completa 1 anos.

    2.6. Eman%ipa/o

    # emancipa/0o instituto ?urdico n0o apenas consarado no Lrasil

    mas tambDm em diversos outros sistemas a e;emplo do art. 133 do *Bdio de

    Portual antecipa os eeitos da maioridade civil.Est prevista no art. 8Z parrao prtica de todos os atos da vida civil.

  • 7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral

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    Direito Civil

    !bs: # despeito de a emancipa/0o rera eral antecipar os

    eeitos da maioridade civil e por conse9uIncia e;tinuir o poder

    e a responsabilidade dos pais sobre os Olhos a doutrina brasileira

    (Silvio enosa) assim como a ?urisprudIncia (,' >2^1C ,

    4-4^-2) sustentam a possibilidade de os pais permanecerem

    responsveis pelo Olho emancipado atD os 1 anos de idade.

    2.3.2. Emancipa/0o 'udicial

    # emancipa/0o 7-dicialD a9uela concedida pelo ?uiz ouvido o tutor

    desde 9ue o menor tenha pelo menos 1> anos completos. $oicamente esse tipo

    de emancipa/0o se aplica a menores 9ue n0o est0o sob poder amiliar dos pais.

    "esse caso 9uem emancipa o menor n0o D o tutor mas o ?uiz.

    2.3.3. Emancipa/0o $eal

    TipBteses de emancipa/0o legal:

    1) Por meio do casamento: a idade mnima para se casar D 1> anos

    para ambos os nubentes (o **^1> previa 9ue era 1> para mulheres e 1 para

    homens) casandoYse mediante autoriza/0o dos representantes leais ou do ?uiz(assim a autoriza/0o D para casar_ casandoYse ocorre por conse9Incia a

    emancipa/0o).

    Emancipado pelo casamento caso o indivduo venha a se separar ou a

    se divorciar posteriormente uma vez 9ue tais senten/as tIm eOccia para o

    uturo a pessoa permanece emancipada. "o 9ue tane invalidade do

    casamento a despeito de e;istir polImica orte corrente doutrinria sustenta a

    retroatividade dos eeitos da senten/a de invalidade (=lvio ,artuce =ernando

    Sim0o Xeno eloso) de maneira 9ue seria ade9uado concluir o retorno

    situa/0o de incapacidade ressalvada a hipBtese do casamento putativo (neste

    1+

    Pode haver casamento de menores de 1> anos\ "a orma do art. 182C do ** D

    possvel por e;ce/0o o casamento de pessoa com idade inerior a 1> anos em 2

    situa/6es: ocorr1ncia de gravide! ou para evitar imposi=2o o- c-mprimento de

    pena criminal. Em &ireito de =amlia ser estudado oportunamente. "esse caso

    casamento de menor de 1> anos ocorrer tambDm a emancipa/0o. ma vez

    casado o indivduo est emancipado.

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    Direito Civil

    mesmo invlido por conta da boaYD de um dos cQn?ues s0o preservados seus

    eeitos).

    2) Pelo e;erccio de empreo p

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    Direito Civil

    como ato inracional na orma do E*#. ! Pro. $=J sustenta a tese no sentido

    de admitir a pris0o civil ? 9ue D apenas D apenas meio coercitivo de paamento.

    2. =alIncia\ ! Pro. Paulo Sumariva (artio: $ei de =alIncias e imputabilidadepenal) sustenta 9ue o menor emancipado poder alir e caso conOurado crime

    alimentar responder por ato inracional seundo o E*#.

    3. Emancipa/0o cancela Pens0o #limentcia\ era eral sim mas depende

    muito da situa/0o. ! pai por e;emplo n0o poder emancipar o Olho com o

    intuito de livrarYse da pens0o alimentcia.

    4. Por 9ue o emancipado n0o pode diriir\ ! artio 14C inciso % do *L, e;ie 9ueo condutor se?a Mpenalmente imputvelN.

    6. D!RE!TOS DA PERSONA!DADE

    6.1. in9as +erais e %on%eit&a/o

    # boa compreens0o da matDria e;ie como premissa undamental a

    compreens0o do 9ue D personalidade ?urdica. Tistoricamente oi estabelecidauma rela/0o implicacional com a seuinte perspectiva: ,oda pessoa2 tem

    personalidade ?urdica.

    ,er personalidade no *Bdio *ivil de 1> siniOcava ter um atributo

    9ue permitia titularizar rela/6es ?urdicas ou se?a atributo para ser su?eito de

    direito. # partir das dDcadas de >C e +C Pontes de 7iranda come/a a contestar

    esta rela/0o obriacional arumentando 9ue se ter personalidade D apenas ter

    aptid0o para ser su?eito de direito D insuOciente. Lasta pensar na situa/0o dos

    entes despersonalizados (condQmino sociedade de ato heran/a ?acente massaalida) 9ue podem ser su?eitos de direito e titularizar rela/6es ?urdicas. !s entes

    despersonalizados embora n0o dotados de personalidade ?urdica s0o su?eitos

    de direito pois Ouram nos pBlos ativo ou passivo de rela/6es ?urdicas.

    Praticamente o conceito de personalidade ?urdica n0o trazia dierencia/0o entre

    os entes despersonalizados e os demais.

    2 "o &ireito pessoa sB interessa por9ue detem personalidade ?urdica ou se?a

    atores outros como sociais OlosBOcos antropoloica ou polticos (meta?uridicos)est0o ora do alcance do &ireito.

    1-

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    Direito Civil

    &iante disso percebeuYse 9ue procedia a crtica de Pontes de 7iranda:

    Para 9ue serviria a personalidade ?urdica se mesmo n0o dispondo dela poderia

    ser su?eito de direito\

    ,al incoerIncia conceitual ez com 9ue houvesse necessidade de umnovo redimensionamento do conceito de personalidade. #bra/ando as crticas de

    Pontes de 7iranda o #rtio 1Z. do ** de 2CC2 apresenta uma nova concep/0o

    sobre o tema.

    Art. %oToda pessoa 6 capa! de direitos e deveres na ordem civil.

    5uem D pessoa tem personalidade ?urdica. E 9uem tem personalidade

    ?urdica disp6e de uma prote/0o elementar bsica '#NDA(ENTA

    consubstanciada nos D!RE!TOS DA PERSONA!DADE. PercebeuYse 9ue da

    personalidade ?urdica decorreria a necessidade de uma prote/0o undamental

    essencial 9ue seriam os direitos de personalidade. ! conceito de personalidade

    D um conceito de prote/0o undamental portanto nenhuma pessoa poder

    sorer limita/6es a sua personalidade (conceito uno e indivisvel).

    ,rataYse de um passo evolutivo na matDria. *om isso notaYse 9ue os

    &ireitos da Personalidade constituem uma das cateorias undamentais doSistema do &ireito Privado.

    Ser pessoa aora siniOca ter prote/0o. ,rataYse de um

    movimento chamado EPES!"#$%X#GH! &! &%E%,! *%%$ onde

    o &ireito *ivil passa a se preocupar com a prote/0o da pessoa

    e;tremamente relacionado com o &ireito *ivil *onstitucional.

    "a decis0o proerida no E 2C1.1-' o Supremo consarou a tese da

    eOccia horizontal dos direitos undamentais (aplica/0o direita dos direitos

    2C

    ,odo direito da personalidade D um direito undamental ou ainda tudo direito

    undamental D um direito da personalidade\ &e modo alum. S0o direitos 9ue

    n0o se conundem pois os direitos da personalidade constituem uma prote/0o

    undamental dentro de uma rela/0o privada. #luns direitos da personalidade

    s0o direitos undamentais e viceYversa como a honra imaem e privacidade

    (s0o ambos) mas outros como a interidade sica e a ps9uica s0o direitos da

    personalidade mas n0o s0o direitos undamentais.

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    undamentais na rela/6es privadas) onde toda e 9ual9uer rela/0o privada deve

    ser compreendida conorme as arantias constitucionais. "os artios 133>

    pararao 2Z. e 133+ estabelecem a possibilidade de e;clus0o do condQmino anti

    social. # aplica/0o da multa ao condQmino D necessrio arantirYlhe o devidoprocesso leal\ Sim por9ue direito undamental e os direitos undamentais

    trazem consio uma eOccia horizontal. #ssim direitos da personalidade n0o se

    conundem com direitos undamentais mas embora os direitos undamentais

    se?am constitudos na perspectivas do direito p

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    pessoalmente). E;: crian/a de 3 anos tem personalidade e conse9uentemente

    direitos da personalidade e pode ser su?eito de direito e portanto tem capacidade

    de direito mas n0o tem capacidade de ato. ! conceito de capacidade admite

    rada/6es e D denominada TEOR!A DAS !NCAPAC!DADES9ue incide sobre acapacidade de e;erccio.

    *oncluiYse portanto9ue os direitos da personalidade constituem a

    prote/0o undamental para as pessoas nas rela/6es privadas. Estes direitos da

    personalidade s0o de constru/0o recente (pois somente vislumbrados apBs a 2Z.

    Juerra para impedir novas barbries contra a pessoa humana) sob orte

    inAuIncia crist0 com a ideia de dinidade.

    &ireitos da personalidade correspondem a tudo a9uilo 9ue D necessrio

    para arantir uma vida dina em uma rela/0o privada. Sendo assim os &P

    ormam a cateoria ?urdica undamental do sistema privado sendo estacateoria um atributo da pessoa.

    *elso #ntonio Landeira de 7elo ao tratar do princpio da iualdade

    sustenta 9ue este princpio n0o tem conceito tem densidade. #ssim

    transportando este raciocnio podemos sustentar 9ue n0o h conceitua/0o do

    princpio da dinidade mas D possvel en;erar a sua densidade mnima seu

    n: direito a alimenta/0o

    ade9uada)

    b) liberdade e iualdade (E;: espe 2C.4+8Y': reconhecimento do S,' de

    possibilidade de declara/0o ?udicial de uni0o amiliar homoaetiva)

    c) direito ao mnimo e;istencial (patrimQnio mnimo) (E;: $ei nZ 11.32^2CC>:

    modiOcou o art. >4- do *P* alterando o conceito de prote/0o do bem de amlia

    m:vel sendo 9ue estes s0o apenas os necessrios para manter o padr0o mDdio

    de vida dina)

    7arinoni capitaneou a corrente com base no princpio da dinidade de

    9ue um imBvel de elevado valor poderia ser ob?eto de penhora. ! S,' (esp

    1.1+.4>-YSP) no incio de 2C11 paciOcou o entendimento de 9ue independente

    22

    ! rol dos direitos da personalidade D ta;ativo\ ! rol D somente e;empliOcativo

    diante do abranente carter e;istencial dos direitos da personalidade. E;iste a

    clusula eral de prote/0o da personalidade tambDm chamado de direito eral

    da personalidade: art. 1Z %%% da *= dinidade da pessoa humana.

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    do seu valor SENDO N!CO O !(;E3 SER SE(PRE !(PEN

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    Art. %.9. @egitimamBse a s-ceder as pessoas nascidas o- 7conce)idas 'norma de e"pans2o cla-s-la de incl-s2o* no momento daa)ert-ra da s-cess2o.

    #pesar do te;to reerirYse a pessoas M? concebidasN h prevalIncia do

    entendimento de 9ue esta e;press0o se reere TANTO @ CONCEP>?O

    #TER!NA3 4#ANTO @ AORATOR!A por9ue o princpio constitucional de

    iualdade entre os Olhos D um princpio de inclus0o e n0o e;clus0o. #ssimmesmo n0o tendo personalidade embri0o pode titularizar direito patrimonial.

    24

    E 9ual seria o momento da concep/0o\ *aio 7rio entende 9ue concep/0o D

    uterina (como entende o direito penal) 9ue se daria com a nida/0o. *omo

    Ocaria o caso de embri6es em laboratBrio (concep/0o laboratorial)\ # #&%n

    381CY&= discutiu a constitucionalidade do art. 8Z da $ei nZ 11.1C8^C8 ($ei de

    Liosseuran/a) por9ue tal dispositivo estabelece 9ue no Lrasil embri0o

    laboratorial somente pode ser preparado para Ons reprodutivos e n0o para

    pes9uisas. Se sobrar embri6es o casal poder utilizYlos novamente dentro do

    prazo de 3 anos. Se o casal n0o mais tiver interesse o mDdico descarta sendo

    9ue o descarte D para encaminhamento para pes9uisas com cDlulas tronco.

    Seria assim constitucional esse descarte para pes9uisa\ ! S,= entendeu 9ue D

    constitucional posicionandoYse assim o Supremo no sentido de 9ue osembri6es n0o ozam de direitos da personalidade do contrrio n0o poderiam

    ser descartados.

    "atimorto ozaria de direitos da personalidade\ ,rataYse dos casos em 9ue oi

    concebido mas n0o nasceu com vida. Enunciado nZ 1 da 'ornada de &ireitos

    *ivis: 1 [ #rt. 2Z: a prote/0o 9ue o *Bdio deere ao nascituro alcan/a o

    natimorto no 9ue concerne aos direitos da personalidade tais como nomeimaem e sepultura.

    Embri0o laboratorial n0o tem personalidade mas teria direito heran/a\ #inda

    9ue n0o titularize rela/6es e;istenciais pode ter direitos patrimoniais como o

    direito heran/a ou elado.

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    Direito Civil

    6.6. (omento etintivo dos direitos da personalidade

    #companha a mesma lBica do momento a9uisitivo. #ssim o momento

    e;tintivo dos direitos da personalidade D a (ORTE.

    !s &ireitos da Personalidade s0o vitalcios e n0o perpDtuos.

    *ontudo h trIs situa/6es polImicas relativas aos direitos da

    personalidade e a morte:

    a) S#CESS?O PROCESS#A (art. 43 *P*): ocorre 9uando o titular

    soreu a viola/0o sua personalidade ainda vivo promoveu a a/0o e aleceu no

    curso do procedimento. "esse caso o *P* aOrma 9ue os seus sucessores se

    habilitam no processo e d0o continuidade a ele. K 9uest0o puramente processual.

    "este caso houve ou n0o transmiss0o dos direitos da personalidade\ *laramente

    9ue n0o houve t0o somente a substitui/0o do pBlo ativo da rela/0o processual

    em raz0o da morte do titular.

    b) TRANS(!SS?O DO D!RE!TO @ REPARA>?O DE DANOS

    SO'R!DOS E( !DA (art. -43 **): estabelece o dispositivo 9ue o direito

    repara/0o de danos transmiteYse ao espBlio. #ssim aluDm 9ue soreu o dano

    ainda vivo e morreu sem promover a a/0o. "esse caso o espBlio pode promover

    a a/0o reparatBria em nome do alecido. ! 9ue se transmitiu oi o direito

    repara/0o (um direito patrimonial) e n0o o direito da personalidade. "este caso

    o espBlio recebe a indeniza/0o em nome do alecido. Este direito repara/0o

    arantido pelo art. -43 pressup6e a ine;istIncia de prescri/0o. Entretanto a

    prescri/0o de repara/0o de danos D de 3 anos sendo 9ue este prazo

    prescricional ser transmitido em curso pois a morte n0o lhe suspende ou

    interrompe.

    Art. 83. O direito de e"igir repara=2o e a o)riga=2o de prestBlatransmitemBse com a :eran=a.

    c) ESADOS !ND!RETOS(art. 12 parrao

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    indiretamente os seus amiliares vivos e estes amiliares vivos s0o chamados de

    lesados indiretos. ,rataYse de leitima/0o ordinria (pleiteiaYse em nome prBprio

    direito prBprio) e assim cada lesado indireto ter indeniza/0o individualizada.

    S0o os lesados indiretos: cQn?ue ou companheiro descendentes ascendentescolaterais atD o 4Z rau.

    Art. %5. j 3Z $E% ="E",#$ *!"S,%,% ,P%*# "!7# &E

    2>

    http://www.jusbrasil.com/topico/10613814/artigo-1723-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002http://www.jusbrasil.com/legislacao/1027027/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02http://www.jusbrasil.com/topico/10613814/artigo-1723-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002http://www.jusbrasil.com/legislacao/1027027/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
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    %"*$SH! Y # ="GH! *!",#7#'!%,U%# &! SPE7! ,%L"#$=E&E#$ "! ES,#&! &E7!*U,%*! &E &%E%,! Y # P!,EGH! S7%"!%#S #"#$%S# "# PESPE*,%# &E 7# *!"*EPGH! 7#,E%#$&E &E7!*#*%# *!"S,%,*%!"#$ Y ! &EE *!"S,%,*%!"#$ &!

    ES,#&! &E %7PE&% (E #,K 7ES7! &E P"%) M5#$5E&%S*%7%"#GH! #,E",#,%# &!S &%E%,!S E $%LE&ES="E",#%SN (C' #,.8Z F$%)Y # =!G# "!7#,%# &!S P%"*P%!S*!"S,%,*%!"#%S E ! =!,#$E*%7E",! '%S&%GH!*!"S,%,*%!"#$: E$E7E",!S 5E *!7PWE7 ! 7#*!&!,%"U%! 5E *!"=EE SP!,E ,E%*! #!"E!*!"S,%,*%!"#$%S7! Y E*S! &E #J#! %7P!%&!."%"JK7 P!&E SE P%#&! &E SES &%E%,!S E7 #XH! &E S#!%E",#GH! SEF#$

    5uando se tratar do direito imaem da pessoa morta os

    colaterais est0o e;cludos do rol dos lesados indiretos (parrao

    administra=2o da7-sti=a o- > man-ten=2o da ordem p()lica a div-lga=2o de escritos atransmiss2o da palavra o- a p-)lica=2o a e"posi=2o o- a -tili!a=2oda imagem de -ma pessoa poder2o ser proi)idas a se- re,-erimentoe sem pre7-!o da indeni!a=2o ,-e co-)er se l:e atingirem a :onra a

    )oa /ama o- a respeita)ilidade o- se se destinarem a 0ns comerciais.-+Y' (bioraOa

    n0o autorizada de Jarrincha 9uestionando os Olhos a viola/0o de

    sua privacidade).

    6.. Direitos da Personalidade e lierdades p5li%as

    ,rataYse de duas perspectivas distintas. !s &P consitutem a9uilo 9ue D

    necessrio para se ter vida dina em uma rela/0o privada mas o pleno e;erccio

    sua concretiza/0o pode e;iir comportamentos positivos ou neativos impostas

    ao poder p

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    E;: direito de locomo/0o (direito da personalidade) e o :a)eas corp-s

    (salvauarda do direito de ir e vir) sendo 9ue a9uele D observado sob a Btica

    privada en9uanto o T* D uma liberdade p

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    Predomina a posi/0o de 9ue os D!RE!TOS DA PERSONA!DADE

    EST?O S#STENTADOS PEA C#S#A GERA DE D!GN!DADE DA PESSOA

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    Ementa Esp 433.-84*%%$ E P!*ESS#$ *%%$. E*S! ESPE*%#$.PE5ES,%!"#7E",!. &P$%*#,# SE7 *#S#. L#"*!E"&!SS#,U%!. ESP!"S#L%$%&E. "!S 7!#%S.

    Y K inadmissvel o recurso especial na parte em 9ue n0o houveo pre9uestionamento do direito tido por violado.Y ! banco endossatrio 9ue n0o toma as medidas necessrias veriOca/0o davalidade da duplicata n0o aceita D responsvel peloprotesto indevido do ttulo emitido sem causa devendo indenizar odano moral decorrente.

    *oncluiYse portanto 9ue pessoa ?urdica pode sorer dano moral

    (viola/0o aos direitos da personalidade) em raz0o do ATR!#TO DE

    EAST!C!DADE DOS D!RE!TOS DA PERSONA!DADE.

    6.I. ConJito entre direitos da personalidade e direito de%om&ni%a/o so%ial

    ! direito de comunica/0o social abrane:

    a) liberdade de imprensa

    b) liberdade de e;press0o

    #presentada essa possibilidade de conAito D de se indaar 9ual seria asua solu/0o\ # solu/0o do conAito passa pela tDcnica da pondera/0o de

    interesses.

    # propor%ionalidade pode se apresentar como princpio

    interpretativo das normasou como tDcnica de solu/0o de conAitos normativos.

    5uando a proporcionalidade se mostra como princpio interpretativo das normas

    D considerada sinQnimo de razoabilidade. *ontudo se se apresenta como tDcnica

    de solu/0o de conAitos a proporcionalidade ser tDcnica de pondera/0o de

    interesses.

    #ssim toda pondera/0o de interesses D proporcionalidade

    mas nem toda proporcionalidade D pondera/0o de interesses.

    &este modo o conAito entre &P e direito de comunica/0o social

    encontra solu/0o na tDcnica de pondera/0o de interesses n0o tendo aspecto

    apriorstico mas casustico (depende de anlise do caso concreto).

    3C

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    Direito Civil

    ! &ireito brasileiro ao contrrio do norteYamericano n0o admite o

    :ate speec: numa tradu/0o ?urdica D o discurso do Bdio ou da intolerncia isto

    D as maniesta/6es de desprezo por pessoas ou rupos sociais. #9ui a liberdade

    de e;press0o (como todo direito) n0o D absoluta como prova o T* S,= 2.424Y2^S em 9ue oi admitido pelo S,= crime de racismo a autor de livro antiYsemita

    com crticas odiosas aos ?udeus. ! autor aleou a sua liberdade de e;press0o

    contudo o S,= neou o T* descrevendo o carter n0o absoluto do direito.

    S

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    16K L #rt. 11: !s direitos da personalidade podem sorer limita/6esainda 9ue n0o especiOcamente previstas em lei n0o podendo sere;ercidos com abuso de direito de seu titular contrariamente boaYDob?etiva e aos bons costumes.

    *omo se observa h limites ao ato de restri/0o voluntria aos &ireitos

    da Personalidade. S0o estes os limites:

    f o ato de restri/0o N?O PODE SER PER(ANENTE (tem de ser

    temporrio). E;: se onaldo =enQmeno tiver contrato vitalcio com a "ike poder

    denunciYlo a 9ual9uer tempo por9ue ninuDm pode ser obriado a ceder sua

    imaem para sempre.

    f o ato de restri/0o N?O PODE SER GENMR!CO (tem de ser

    especOco). E;: Li Lrother em 9ue as pessoas est0o cedendo ede Jlobo sua

    imaem e privacidade. *ontudo se sorerem dano sua honra ter0o direito

    indeniza/0o.

    f o ato de restri/0o N?O PODE !OAR A D!GN!DADE DO T!T#AR

    (mesmo com o seu consentimento). E;: arremesso de an0o na =ran/a em 9ue a

    Suprema *orte rancesa determinou a proibi/0o do evento mesmo com o

    consentimento dos participantes por violar a sua dinidade.

    Enunciado 4 da 'ornada de &*:

    [ #rt.11: o e;erccio dos direitos da personalidade pode sorerlimita/0o voluntria desde 9ue n0o se?a permanente nem eral.

    !utras caractersticas dos direitos da personalidade:

    a) absolutos (n0o no sentido de n0o relativos mas de oponveis erga omnes)

    b) inatos (no sentido de decorrentes do direito natural)

    c) e;trapatrimoniais (o seu conte

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    Direito Civil

    ) imprescritveis (n0o h prazo e;tintivo para o seu e;erccio ou se?a e;ercer seu

    direito da personalidade contudo haver prazo e;tintivo para 9ue o titular

    reclame indeniza/0o o prazo comum: 3 anos). ! prazo come/a a correr da data

    da les0o (artio 1- **). "o entanto isso n0o D ?usto pois a data da les0o n0o Dnecessariamente a data do conhecimento da les0o motivo pelo 9ual construiuY

    se doutrinanriamente a teoria da #ctio "ata por e;emplo a S.2C-^'P!*ESS#$ *%%$. #&7%"%S,#,%!. %"&E"%X#GH!. EP##GH! &E"!S 7#,E%#%S E 7!#%S. EJ%7E 7%$%,#. PESEJ%GH! P%SH!E ,!,# P! 7!,%!S P!$,%*!S. %7PES*%,%L%$%&E.&%J"%&E PESS!# T7#"#. %"#P$%*#L%$%&E &! #,. 1.Z&!&E*E,! ".Z 2C.-1C^32.1. # viola/0o aos direitos humanos ou direitos undamentais da pessoahumana como sBi ser a prote/0o da sua dinidade lesada pela torturae pris0o por delito de opini0o durante o eime 7ilitar de e;ce/0oense?a a/0o de repara/0o e; delicto imprescritvel e ostenta amparoconstitucional no art. .Z j 3.Z do #to das &isposi/6es *onstitucionais

    ,ransitBrias.

    6.K. Prote/o F&rdi%a dos direitos da personalidade

    Tistoricamente a prote/0o ?urdica de direitos esteve baseada no

    binQmio les0o e san/0o. # san/0o se e;teriorizava em perdas e danos.

    #o lono da dDcada de -C passouYse a se 9uestionar se o binQmio era

    suOciente para tutelar um direito. PercebeuYse 9ue a vtima tinha interesse na

    prote/0o eetiva do seu direito e n0o meramente na san/0o ao violador. E;: se

    aluDm tem seu nome indevidamente inscrito em cadastro de prote/0o de

    crDdito primeiramente a vtima 9uer a retirada de seu nome desse cadastro.

    33

    http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109767/decreto-20910-32http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109767/decreto-20910-32http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109767/decreto-20910-32http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109767/decreto-20910-32
  • 7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral

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    Direito Civil

    %nAuenciado pelo *&* e pelo *P* o **^2CC2 estabeleceu um es9uema

    de prote/0o ?urdica dos direitos da personalidade (art. 12 **) rompendo o

    binQmio les0oYsan/0o em raz0o da sua insuOciIncia consarando uma nova

    sistemtica de prote/0o ?urdica aos &ireitos da Personalidade passando aentender 9ue a vtima da viola/0o de um direito da personalidade n0o 9uer

    apenas perdas e danos ampliando sua Onalidade protetiva ou se?a

    ESTAEECE# #(A PROTE>?O "#R$D!CA PREENT!A SE( PRE"#$O DE

    SER CO(PENSAT;R!A.

    Art. %5.

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    Direito Civil

    Art. 8&%. Na a=2o ,-e ten:a por o)7eto o c-mprimento de o)riga=2o de/a!er o- n2o /a!er o 7-i! conceder a t-tela espec0ca da o)riga=2oo- se procedente o pedido determinar provid1ncias ,-e asseg-rem

    o res-ltado prtico e,-ivalente ao do adimplemento. 'Reda=2o dadapela @ei n 9.5 de %3.%5.%8*Art. 98. Na a=2o ,-e ten:a por o)7eto o c-mprimento da o)riga=2o de/a!er o- n2o /a!er o 7-i! conceder a t-tela espec0ca da o)riga=2o o-determinar provid1ncias ,-e asseg-rem o res-ltado prticoe,-ivalente ao do adimplemento.

    "a tutela especOca o ?uiz adotar a providIncia 9ue se mostre

    necessria para a obten/0o do RES#TADO PRT!CO E4#!AENTE3 ou se?a

    para o ?uiz descobrir 9ual a providencia 9ue se az necessria para um resultadoe9uivalente. %sto por9ue dentro da tutela especOca e;istem diversas tutelas: a

    inibitBria a subYroatBria de remo/0o do ilcito e etc. #ssim o rol das hipBteses

    de tutela especOca D e;empliOcativo conorme nos demonstra j8Z do art. 4>1 do

    *P*:

    H o

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    Direito Civil

    a) concess0o de mandado de distanciamento (restri/0o do direito de

    locomo/0o ou restri/0o da liberdade de ir e vir): D possvel ao ?uiz azIYlo

    devendo considerar as peculiaridades de cada luar e PEAS

    PEC#!AR!EDADES DO CASO CONCRETO.b) uso de pris0o civil a ttulo de tutela especOca: os autores clssicos

    como Tumberto ,eodoro '

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    Direito Civil

    ! rol de danos morais assim como o rol dos direitos da personalidade

    s0o e;empliOcativos. # indeniza/0o por dano moral D a viola/0o aos direitos da

    personalidade.

    %mpossibilidade de concess0o de dano moral e" ocio: tutela

    compensatBria n0o pode ser concedida de ocio ? 9ue a

    indeniza/0o tem carter patrimonial. ,rataYse da aplica/0o doPrincpio &ispositivo. ! 7inistDrio P

  • 7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral

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    Direito Civil

    ! S,= no E 13832YSP O;ou o entendimento de 9ue h

    inconstitucionalidade proressiva (ou norma em vias de

    inconstitucionalidade) ou se?a nas comarcas em 9ue ainda n0o h

    &eensoria P do *PP vai se tornando proressivamente

    inconstitucional medida 9ue as &eensorias P&! *&%J! &E P!*ESS!PE"#$Y *#,# EPL$%*#&E 1-.# teor do disposto no artio 134da *onstitui/0o =ederal cabe &eensoria P

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    Direito Civil

    Em rera n0o se admite ecurso Especial para discutir o

    9uantum indenizatBrio por se tratar de uma 9uest0o tica

    consoante orienta/0o contida na S8++^7JP!*ESS#$ *%%$. #&7%"%S,#,%!. E*S!

    ESPE*%#$.ESP!"S#L%$%&E *%%$ &! ES,#&!. #*%&E",E &E,`"S%,!. 7!,E."!S 7!#%S E 7#,E%#%S. SP!S,# !=E"S# #!#,. 3 $E% 8.1C^>>.=#$,# &E PE5ES,%!"#7E",!. &%SS&%!PE,!%#"! "#!Y&E7!"S,#&!. 7K%,!. #$EJ# %!$#G#! &!S#,S. -44E -48&!**^2CC2. E#PE*%#G#! &E =#,!S E P!#S.%7P!SS%L%$%&E. Sg7$# +^S,'. %"&E"%X#G#!. E&G#! "#!Y#,!%X#. #$!ES #X!UE%S.PE*E&E",ES &! S,'.1. "0o se conhece da suposta oensa ao art. 3 da $ei 8.1C^>> poralta depre9uestionamento. #plica/0o das S do S,=.2. # diverIncia ?urisprudencial alDm da similitude ticoY?urdica deveser devidamente demonstrada e comprovada (*P* art. 841 parrao

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    Direito Civil

    partir do espe 2C2.8>4 do cabimento de dano moral contratual nos casos em

    9ue o inadimplemento contratual atine a dinidade do contratante (o dano n0o

    decorre da viola/0o do contrato mas sim da dinidadeY ou se?a o dano moral

    tem natureza e;tracontratual). E;s: companhia enerDtica corta indevidamenteeneria de consumidor_ plano de sa4^'*%%$ E P!*ESS#$ *%%$. &%E%,! &E #,!. &ES*7P%7E",!*!",#,#$. "! 7!#$. %"!*!V"*%# E7 EJ#. S%,#GH!EF*EP*%!"#$ "H! *##*,E%X#. PES*%GH!. ,E7! %"%*%#$.*#,E$# &E #",E*%P#GH! &E P!#. E=E%,! %",EP,%!.7E&% PEP##,%# &E #GH! %"&E"%X#,%#. *P* #,S. 21- E4> . E*S! P#*%#$7E",E P!%&!. % Y ! inadimplemento docontrato por si sB pode acarretar danos materiais e indeniza/0o porperdas e danos mas em rera n0o d marem ao dano moral 9uepressup6e oensa anormal personalidade. Embora a inobservnciadas clusulas contratuais por uma das partes possa trazer desconortoao outro contratante Y e normalmente o traz Y trataYse em princpio dodesconorto a 9ue todos podem estar su?eitos pela prBpria vida emsociedade. *om eeito a diOculdade Onanceira ou a 9uebra dae;pectativa de receber valores contratados n0o tomam a dimens0o deconstraner a honra ou a intimidade ressalvadas situa/6ese;cepcionais. %% Y "a sistemtica do *Bdio de Processo *ivil de 1-+3

    a cautelar de antecipa/0o de prova interrompe a prescri/0o 9uando setratar de medida preparatBria de outra a/0o tornando inaplicvelnesses casos o verbete sumular nZ 184^S,= editado sob a Dide do*P* ^1-3-

    3.-.3. Prote/0o *oletiva

    ! dano moral transindividual (diuso ou coletivo) D admitido pelos arts.

    >Z % do *&* e pela $ei nZ +.34+^8 art. 1Z. #ssim SO(ENTE PODER?O SER

    PE!TEADOS E( SEDE DE A>?O C!! P!CA a?uizada por meio de alum

    dos leitimados do art. 8Z da $#*P revertendoYse a avor do undo do art. 13 e

    n0o a avor de um dos indivduos lesados.

    En9uanto o 7inistDrio P

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    Direito Civil

    Se o ato tratarYse de tutela de direitos individuais homoIneos a

    pessoa pode escolher air mediante a/0o individual ou por a/0o civil p

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    Direito Civil

    a 1-: direito ao nome

    civil_ interidade ps9uica #rt. 2C: direito imaem_ interidade ps9uica #rt.

    21: direito privacidade. 5uanto a interidade intelectual o *Bdio *ivil cuidou

    em dispositivos esparsos n0o dedicando um instituo especOco. e?amos:

    3.11.1 &ireito ao *orpo ivoK a prote/0o da interidade sica atravDs da prote/0o do corpo

    humano como um todo e das partes separadas do corpo humano. ! conceito de

    interidade sica abrane n0o apenas o corpo como um todo mas tambDm

    partes do corpo humano eventualmente separadas.

    Art. %3. Salvo por e"ig1ncia m6dica 6 de/eso o ato de disposi=2o doprprio corpo ,-ando importar dimin-i=2o permanente da integridade

    /sica o- contrariar os )ons cost-mes.

    42

    Se a pessoa humana D corpo (interidade sica) alma (interidade ps9uica) e

    intelecto (interidade intelectual) onde estar o direito vida dina\ Este estar

    classiOcado nos trIs ramos ? 9ue subtrada uma de suas perspectivas estar

    e;cludo o conceito de vida dina.

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    Direito Civil

    ^P*%%$ E P!*ESS#$. #GH! &E %"&E"%X#GH!. &ES7!!"#7E",! &E7E*#&!%#S E7 SPE7E*#&! #,%"J%"&! *$%E",E. #*&H!ES,#$ 5E E&X ! #$! %"&E"%X#GH!. #$EJ#GH! &E

    "$%&E. #SV"*%# &E PE5ES,%!"#7E",!. 5#",7 &!ESS#*%7E",!. #X!#L%$%&E. %. #usente o pre9uestionamento da9uest0o alusiva nulidade do acBrd0o 9ue mesmo surida em 2o raue;ie a provoca/0o e;pressa do tema pela parte padece o especial noparticular do re9uisito da admissibilidade. %%. Tavendo conormidadeentre o valor indenizatBrio O;ado pelo ,ribunal estadual e os atosdescritos 9ue n0o podem ser revistos pelo S,' in?ustiOcvel ae;cepcional interven/0o desta *orte a respeito. %%%. &issdio

    ?urisprudencial ademais n0o demonstrado ante a ausIncia deriorosa similitude entre as espDcies conrontadas. %. ecurso especialn0o conhecido.

    ! dano estDtico tambDm pode ser cumulado com o dano moral

    conorme S

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    Direito Civil

    interven/0o do 7inistDrio P

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    Direito Civil

    Art. %8. vlida com o)7etivo cient0co o- altr-stico a disposi=2ograt-ita do prprio corpo no todo o- em parte para depois da morte. viver em determinadas condi=es )

    por ninuDm poder dispor do seu corpo ainda em vida. ,anto o *Bdio *ivil

    9uanto o *Bdio Penal (eutansia) probem o testamento vital. #tualmente

    e;iste orte amparo doutrinrio no sentido de sua aceita/0o e

    conse9uentemente o direito morte dina.

    ! ato de disposi/0o para depois da morte depende da vontade do

    titular. S0o re9uisitos dos transplantes por morte: ratuidade_ possibilidade de

    aproveitamento de todos os Br0os compatveis_ respeito Ola (cada Estado

    possui uma Ola oranizada pelo critDrio de emerIncia e n0o cronolBico). "0o

    h interven/0o do 7inistDrio P

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    Direito Civil

    dependendo sempre da vontade dos amiliares por9ue esta D $ei especial em

    rela/0o ao *Bdio *ivil (lei eral).

    ! artio >Z. da $ei de ,ransplantes impede a retirada de

    Br0os para Ons de transplantes de pessoas 9ue morrem na

    condi/0o de indiente apesar de ter seu corpo encaminhado para

    pes9uisa (E;: aculdade de 7edicina).

    3.11.3. #utonomia do paciente (ou livre consentimento inormado)

    Art. %. Ning-6m pode ser constrangido a s-)meterBse com risco de

    vida a tratamento m6dico o- a interven=2o cir(rgica.

    ! art. 18 aOrma 9ue o paciente D sempre S#"E!TOe ?amais ob?eto do

    tratamento. "inuDm pode sorer interven/0o mDdica contra a sua vontade

    salvo 9uando houver necessidade. # leitura do artio nos leva a duas

    conclus6es: #) a possibilidade de responsabilidade civil do mDdico por viola/0o

    do dever de inorma/0o ? 9ue o mDdico est obriado ao dever de inorma/0o

    9ue D dever decorrente da boaYD ob?etiva (inorma/0o ao paciente ou a amlia)_

    L) o &ireito brasileiro probe interna/0o or/ada 9ue depende da vontade do

    paciente ou de e;iIncia mDdica. #

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    Direito Civil

    Art. %&. Toda pessoa tem direito ao nome nele compreendidos oprenome e o so)renome.Art. %. O nome da pessoa n2o pode ser empregado por o-trem em

    p-)lica=es o- representa=es ,-e a e"pon:am ao despre!o p()licoainda ,-ando n2o :a7a inten=2o di/amatria.Art. %9. Sem a-tori!a=2o n2o se pode -sar o nome al:eio empropaganda comercial.Art. %. O pse-dFnimo adotado para atividades lcitas go!a daprote=2o ,-e se d ao nome.

    ! nome D uma espDcie de eti9ueta colocada nas pessoas 9uando

    nascidas com vida. K o direito identiOca/0o. "ome D assim direito da

    personalidade identiOca/0o. &esta orma toda pessoa tem direito ao nome.

    *omponentes do nome civil: PRENO(E: identiOca a pessoa_

    SORENO(E (patronmico): identiOca a oriem amiliar_ AGNO(E: partcula

    dierenciadora para pessoas 9ue possuem o mesmo nome e s0o da mesma

    amlia. E;s: =ilho "eto '

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    Direito Civil

    do nome. SB o caso concreto D 9ue determinar se se trata de

    pseudQnimo ou hipocorstico.

    ! nome oza de prote/0o autQnoma. "osso &ireito acolhe a rera da!(#TA!!DADE REAT!A DO NO(E. ! nome poder ser modiOcado

    4#ANDO administra=2o da7-sti=a o- > man-ten=2o da ordem p()lica a div-lga=2o de escritos atransmiss2o da palavra o- a p-)lica=2o a e"posi=2o o- a -tili!a=2oda imagem de -ma pessoa poder2o ser proi)idas a se- re,-erimentoe sem pre7-!o da indeni!a=2o ,-e co-)er se l:e atingirem a :onra a

    )oa /ama o- a respeita)ilidade o- se se destinarem a 0ns comerciais.

    K direito a identiOca/0o. ,anencia a identidade sica e ps9uica de

    aluDm. ! direito imaem embora um sB D compreendido de orma

    tridimensional:

    a) imaem retrato: caractersticas OsionQmicas o pQster da pessoa.

    b) imaem atributo: 9ualidades da pessoa ad?etiva/0o. E;: pessoa

    caridosa boa. ,ambDm muito concernente P'.c) imaem voz: timbre sonoro. E;: $ombardi

    # pessoa ?urdica tem apenas imaem atributo. ! art. 2C do **

    e9uivocadamente condicionou a prote/0o da imaem viola/0o da honra ou

    e;plora/0o comercial. #ssim para o ** o direito imaem n0o D autQnomo em

    raz0o de suas condicionantes. *ontudo apesar de n0o haver conerido

    autonomia ao direito de imaem o art. 8Z e F da *= arante a autonomia do

    direito imaem aastando a parte Onal do artio 2C do *Bdio *ivil 9ue arante

    a prote/0o imaem APENAS se Mlhe atinirem a honra a boa ama ou a

    respeitabilidade ou se se destinarem a Ons comerciaisN.

    4

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    Direito Civil

    ; B 6 asseg-rado o direito de resposta proporcional ao agravo al6mda indeni!a=2o por dano material moral o- > imagem+

    P B s2o inviolveis a intimidade a vida privada a :onra e a imagem

    das pessoas asseg-rado o direito a indeni!a=2o pelo dano material o-moral decorrente de s-a viola=2o+

    #ssim sua prote/0o n0o depende nem de viola/0o honra nem de

    e;plora/0o comercial sendo interal. Pela leitura do art. 2C e;traiYse 9ue

    9uando houver autoriza/0o a veicula/0o da imaem D permitida. K possvel a

    autoriza/0o tcita como no caso do *arnaval em 9ue a pessoa naturalmente se

    e;p6e ao veculo de comunica/0o.

    elativiza/0o do direito de %maem: a) '#N>?O SOC!A DA

    !(AGE()D tema atual tratado em raz0o do incio do art. 2C: Mse

    necessrias administra/0o da ?usti/a ou manuten/0o da ordem

    pCC^S*_ d) CONSENT!(ENTO DO T!T#AR e;presso ou

    tcito.

    Ementa Esp 8-8>CC^S*&%E%,! *%%$. &%E%,! &E %7#JE7. ,!P$ESS P#,%*#&! E7 *E"U%!PgL$%*!. "0o se pode cometer o delrio de em nome do direito deprivacidade estabelecerYse uma redoma protetora em torno de umapessoa para tornYla imune de 9ual9uer veicula/0o atinente a suaimaem. Se a demandante e;p6e sua imaem em cenrio p. &ireito privacidade (ou vida privada)

    Art. 5%. A vida privada da pessoa nat-ral 6 inviolvel e o 7-i! are,-erimento do interessado adotar as provid1ncias necessrias

    para impedir o- /a!er cessar ato contrrio a esta norma.

    K a prote/0o da intimidade e do seredo. &iz respeito a assuntos 9ue

    tocam apenas e t0o somente ao titular. &e acordo com a ,eoria dos *rculos

    *oncIntricos a privacidade abrane:

    4-

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    Direito Civil

    f siilo ou seredo: inorma/6es 9ue pertencem ao titular mas pode

    haver interesse p

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    Direito Civil

    Art. &oA e"ist1ncia da pessoa nat-ral termina com a morte+ pres-meBse esta ,-anto aos a-sentes nos casos em ,-e a lei a-tori!a a

    a)ert-ra de s-cess2o de0nitiva.

    .1. (orte pres&mida

    ! ** admite duas situa/6es de morte presumida:

    1) () %arte $o art* +: haver morte presumida NO CASO DA

    A#SNC!A9uando or aberta a sucess0o deOnitiva dos bens do ausente_

    # ausIncia consiste simplesmente em um %roce$imento $e

    transmissibili$a$e $o %atrim-nio $a %essoa .ue $esa%arece $o seu

    $omic/lio sem $ei&ar not/cia ou re%resentante(arts. 22 e ss. do **).

    2) ! art. +Z do ** estabelece outras situa/6es de morte presumida

    4#E N?O SE CON'#NDE( CO( A A#SNC!A. ,rataYse de PROCED!(ENTO

    DE "#ST!'!CA>?O. T reistro em livro de Bbito e n0o em livro prBprio de

    ausIncia com os procedimentos acima descritos (art. 22 e ss. do **).

    Art. o

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    Direito Civil

    # ausIncia D antes de tudo um estado de ato em 9ue uma pessoa

    desaparece de seu domiclio sem dei;ar 9ual9uer notcia. isando a n0o permitir

    9ue este patrimQnio O9ue sem titular o leislador tra/ou o procedimento detransmiss0o desses bens (em virtude da ausIncia) nos arts.4>3 a 44 do **Y1>

    (correspondente aos arts. 22 a 3- do novo **) previsto ainda pelos arts. 118- a

    11>- do viente *Bdio de Processo *ivil brasileiro.

    ! *Bdio *ivil de 2CC2 reconhece a ausIncia como uma morte

    presumida em seu art.>Z a partir do momento em 9ue a lei autorizar a abertura

    de sucess0o deOnitiva. Para se chear a este momento porDm um lono

    caminho deve ser cumprido como a seuir veremos.

    a C&radoria dos ens do A&sente.

    # re9uerimento de 9ual9uer interessado direto ou mesmo do 7inistDrio

    P

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    Direito Civil

    Por cautela cercaYse o leislador da e;iIncia de arantia da

    restitui/0o dos bens nos 9uais os herdeiros se imitiram provisoriamente na

    posse mediante a apresenta/0o de penhores ou hipotecas e9uivalentes aos

    9uinh6es respectivos valendoYse destacar inclusive 9ue o j 1Z do art. 3Cestabelece 9ue a9uele M9ue tiver direito posse provisBria mas n0o puder

    prestar a arantia e;iida neste artio ser e;cludo mantendoYse os bens 9ue

    lhe deviam caber sob a administra/0o do curador ou de outro herdeiro

    desinado pelo ?uiz e 9ue preste essa arantiaN>.

    Esta razovel cautela de e;iIncia de arantia D e;cepcionada porDm

    em rela/0o aos ascendentes descendentes e o cQn?ue uma vez provada a sua

    condi/0o de herdeiros (j 2Z do art.3C) o 9ue pode ser e;plicado pela

    particularidade de seu direito em un/0o dos outros su?eitos leitimados parare9uerer a abertura da sucess0o provisBria+ ao 9ual se acrescenta o 7inistDrio

    P essalveYse todavia 9ue o art. 34 do **YC2 admite 9ue o Me;cludo seundo o

    art. 3C da posse provisBria poder ?ustiOcando alta de meios re9uerer lhe se?a

    entreue metade dos rendimentos do 9uinh0o 9ue lhe tocariaN.

    + #rt. 2+. Para o eeito previsto no artio antecedente somente se consideram

    interessados: % [ o cQn?ue n0o separado ?udicialmente_ %% [ os herdeiros

    presumidos letimos ou testamentrios_ %%% [ os 9ue tiverem sobre os bens do

    ausente direito dependente de sua morte_ % [ os credores de obria/6esvencidas e n0o paas.N

    83

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    Direito Civil

    *om a posse nos bens do ausente passam os sucessores provisBrios a

    representar ativa e passivamente o ausente o 9ue lhes az diriir contra si todas

    as a/6es pendentes e as 9ue de uturo 9uele oram movidas.

    "a orma do art. 33 os herdeiros empossados se descendentesascendentes ou cQn?ues ter0o direito sub?etivo a todos os rutos e rendimentos

    dos bens 9ue lhe couberem o 9ue n0o acontecer com os demais sucessores

    9ue dever0o necessariamente capitalizar metade destes bens acessBrios com

    presta/0o anual de contas ao ?uiz competente.

    Se durante esta posse provisBria porDm se prova o eetivo

    alecimento do ausente converterYseY a sucess0o em deOnitiva considerandoY

    se a mesma aberta na data comprovada em avor dos herdeiros 9ue o eram

    9uele tempo. %sto inclusive pode erar alumas modiOca/6es na situa/0o dosherdeiros provisBrios uma vez 9ue n0o se pode descartar a hipBtese de haver

    herdeiros sobreviventes na Dpoca eetiva do alecimento do desaparecido mas

    9ue n0o mais estavam vivos 9uando do processo de sucess0o provisBria.

    % S&%ess/o Denitiva.

    Por mais 9ue se 9ueira preservar o patrimQnio do ausente o certo D

    9ue a e;istIncia de um lono lapso temporal sem 9ual9uer sinal de vida reor/a

    as undadas suspeitas de seu alecimento.

    Por isto presumindo eetivamente o seu alecimento estabelece a lei o

    momento prBprio e os eeitos da sucess0o deOnitiva.

    &e ato dez anos apBs o trnsito em ?ulado da senten/a de abertura

    de sucess0o provisBria converterYseY a mesma em deOnitiva [ o 9ue

    obviamente depender de provoca/0o da maniesta/0o ?udicial para a retirada

    dos ravames impostos [ podendo os interessados re9uerer o levantamento das

    cau/6es prestadas.

    Esta plausibilidade maior do alecimento presumido D reor/ado em

    un/0o da e;pectativa mDdia de vida do homem admitindo o art. 3 a

    possibilidade de re9uerimento da sucess0o deOnitiva MprovandoYse 9ue o

    ausente conta oitenta anos de idade e 9ue de cinco datam as

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    Direito Civil

    Se ? tiver sido aberta a sucess0o provisBria a prova de 9ue a ausIncia

    oi voluntria e in?ustiOcada az com 9ue o ausente perca em avor do sucessor

    provisBrio sua parte nos rutos e rendimento (art.33 parrao ).

    Se a sucess0o todavia ? or deOnitiva ter o ausente o direito aos

    seus bens se ainda incBlumes n0o respondendo os sucessores havidos pela sua

    interidade conorme se veriOca no art. 3- nos seuintes termos:

    Art. 3. Regressando o a-sente nos de! anos seg-intes > a)ert-ra das-cess2o de0nitiva o- alg-m de se-s descendentes o- ascendentesa,-ele o- estes :aver2o s os )ens e"istentes no estado em ,-e seac:arem os s-)Brogados em se- l-gar o- o pre=o ,-e os :erdeiros edemais interessados :o-verem rece)ido pelos )ens alienados depoisda,-ele tempo.

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    Direito Civil

    Art. 9oSe dois o- mais indivd-os /alecerem na mesma ocasi2o n2o sepodendo averig-ar se alg-m dos comorientes precede- aos o-trospres-mirBseB2o sim-ltaneamente mortos.

    Esse artio tem importncia na repercuss0o de transmiss0o de direitos

    pois se os comorientes s0o herdeiros entre si n0o haver transerIncia de

    direitos ou se?a um n0o suceder o outro. "0o se pode dizer 9ue pelo ato de ser

    idoso e n0o saudvel tenha morrido antes de ?ovem e saudvel. "0o h essa

    presun/0o no cBdio.

    %nventrio. *omoriIncia. %ndeniza/0o decorrente de seuro de vida.,endo o casal e os Olhos alecido simultaneamente vtimas de acidenteautomobilstico n0o se operou sucess0o entre a9ueles nem entrea9ueles e estes. #ssim a indeniza/0o decorrente de apBlice de seurode vida em rupo em 9ue os consortes constavam reciprocamentecomo beneOcirios D de ser paa de orma rateada aos herdeiros deambos. #ravo improvidoN (,'S + *m. *v. #% 8-8>--82 el. &Is.7aria Lerenice &ias ?. 1+Y3Y1---).

    !bs: "0o se conunde com comoriIncia com

    PRE(OR!NC!A pois esta nada tem a ver com morte simultnea.,rataYse de e;press0o 9ue caracteriza a situa/0o de MprDYmorteN

    com implica/6es no mbito sucessBrio. E;emplo: !s Olhos de 'o0o

    s0o prDYmortos a ele. Ser visto no &ireito SucessBrio.

    8>

    M7orrer na mesma ocasi0oN siniOca 9ue morreram no mesmo luar\ Em eral D

    no mesmo luar de ato. 7as em tese o ** n0o diz 9ue a comoriIncia ser

    aplicada no mesmo luar. E;emplo: Pai e Olho enartaram ao mesmo tempo sB 9ue

    o pai em ,B9uio e o Olho em Salvador. # e;press0o Mna mesma ocasi0oN n0o re9uer

    9ue o evento morte se tenha dado na mesma localidade_ basta 9ue ha?a

    inviabilidade na apura/0o e;ata da ordem cronolBica dos Bbitos.

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    Direito Civil

    PESSOA "#R$D!CA

    1. CONCE!TO

    # oriem da pessoa ?urdica D o ato associativo. ! ser humano D

    rerio por e;celIncia e visando a atinir diversas Onalidades sempre pendeu

    ao arupamento. "essa linha a no/0o bsica de pessoa 7-rdica deriva do

    agr-pamento :-mano personi0cado pelo Direito.

    "essa perspectiva temos 9ue pessoa F&rdi%a D o rupo humano

    criado na orma da lei e dotado de personalidade ?urdica prBpria para atinir Ons

    comuns.

    2. S#RG!(ENTO DA PESSOA "#R$D!CA

    "os dias de ho?e adotamos a e;press0o pessoa ?urdica muito embora

    no &ireito *omparado outras terminoloias ? oram usadas como Mpessoas

    moraisN MabstratasN MmsticasN e atD mesmo Mente de e;istIncia idealN

    (,ei;eira de =reitas).

    *omo decorrIncia do -ato asso%iativoos seres humanos rerios

    por e;celIncia seundo a doutrina do sociBloo 7achado "eto tem a tendIncia

    inata ao arupamento pois perceberam 9ue em rupos atiniriam com mais

    eOciIncia os seus propBsitos notadamente os econQmicos. #ssim observa

    !rlando Jomes 9ue a cateoria da pessoa ?urdica suriu da necessidade de

    personiOca/0o destes rupos para 9ue atuassem com autonomia. Portanto um

    primeiro e bsico conceito de pessoa ?urdica D no sentido de ser a9uele rupo

    humano criado na orma da lei e dotado de personalidade prBpria para a

    realiza/0o de Ons comuns.

    !bs 1: "aturalmente dada a comple;idade das rela/6es

    sociais contemporneas especiais tipos de pessoa ?urdica tem

    natureza prBpria a e;emplo das unda/6es e da E%E$% (Empresa

    %ndividual de esponsabilidade $imitada).

    !bs 2: ! ato de uma pessoa ter *"P' n0o indica

    necessariamente o ato de ser pessoa ?urdica. %sto por9ue 9uem

    deOne 9uem D pessoa ?urdica D a lei n0o podendo a eceita

    =ederal ad?udicar esta un/0o. E;: condomnio empresrioindividual e os notrios e reistradores.

    8+

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    Direito Civil

    6. TEOR!AS EHP!CAT!AS DA PESSOA "#R$D!CA

    #) NEGAT!!STA (Lrinz Planiol %herin): neava a e;istIncia dapessoa ?urdica como su?eito de direito. &iziam 9ue era apenas um patrimQnio

    coletivo outros diziam 9ue era um rupo de pessoas sicas reunidas. Por lBica

    n0o predominou no &ireito.

    L) A'!R(AT!!STA: aOrmava a e;istIncia da pessoa ?urdica como

    su?eito de direito. ,rIs teorias undamentais: &a =ic/0o da realidade ob?etiva ou

    oranicista ou sociolBica e_ da realidade tDcnica.

    . A4#!S!>?O DA PERSONA!DADE PEA PESSOA"#R$D!CA

    8

    5uais s0o as teorias aOrmativistas\

    DA '!C>?O(indscheid e Savin): viente especialmente no sDc. F%%% na

    #lemanha e na =ran/a aOrmava 9ue a pessoa ?urdica teria uma e;istIncia

    meramente ideal ou abstrata 'R#TO DA TMCN!CA "#R$D!CA neandoYlhe

    dimens0o social. "0o tornava visvel a atua/0o social 9ue uma pessoa ?urdica tem.

    DA REA!DADE O"ET!A O# ORGAN!C!STA O# SOC!O;G!CA (*lBvis

    Levil9ua): az o contraponto da teoria de Savin. Para os adeptos da teoria da

    realidade ob?etiva ou oranicista dierentemente da vis0o sobremaneira abstrata

    de Savin uma pessoa ?urdica seria um ORGAN!S(O SOC!A !O a ser

    estudado pela Socioloia. Essa teoria deu e;trema visibilidade atua/0o social da

    pessoa ?urdica e acabou neando a tDcnica do &ireito (o 9ue Savin trazia como

    ator preponderante). # Socioloia D 9uem orienta essa teoria.

    DA REA!DADE TMCN!CA(amond Saleilles =errara): marca o e9uilbrio entre

    as duas teorias anteriores. !s adeptos da teoria da realidade tDcnica sem near a

    dimens0o e a atua/0o social da pessoa ?urdica reconhecia 9ue a sua

    personalidade D ruto da tDcnica do &ireito. Esta teoria D a 9ue melhor e;plica o

    art. 48 do **.

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    Direito Civil

    # pessoa ?urdica passa a ter e;istIncia leal a partir do reistro dos

    seus atos constitutivos (contrato social ou estatuto) a teor do supra mencionado

    art. 48 a saber:

    Art. 8. Come=a a e"ist1ncia legal das pessoas 7-rdicas de direitoprivado com a inscri!"o $o ato constitutivo no res%ectivoreistro precedida ,-ando necessrio de a-tori!a=2o o- aprova=2odo e ss.) caso em

    9ue os seus sBcios passam a ter responsabilidade pessoal pelos dDbitos sociais.

    Em eral o ato constitutivo da pessoa ?urdica (estatuto ou contrato

    social) D reistrado ou na 'unta *omercial (reistro p

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    Direito Civil

    7. ESPMC!ES DE PESSOA "#R$D!CA DE D!RE!TO PR!ADO

    ! *Bdio *ivil em RO N?O EHA#ST!O elenca as pessoas ?urdicas

    de direito privado em seu artio 44:

    Art. 88. S2o pessoas 7-rdicas de direito privado#I B as associa=es+II B as sociedades+III B as /-nda=es.01 2 as oraniza!3es reliiosas+ 'Incl-do pela @ei n %.95 de55.%5.53*1 2 os %arti$os %ol/ticos. 'Incl-do pela @ei n %.95 de55.%5.53*VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada.(Includo pela Lei n 12.441,de 2011)(Vi!ncia)

    ! artio 44 considerava pessoa ?urdica de direito privado apenas as

    associa/6es as sociedades e as unda/6es. ! leislador e;pressamente

    reconheceu as cateorias das Moraniza/6es reliiosas e partidos polticosN em

    incisos autQnomos mesmo tendo natureza associativa com o ob?etivo de e;cluY

    los e blindYlos do prazo de adapta/0o ao novo cBdio civil nos termos do artio

    2C31 **.

    >C

    ! 9ue s0o entes despersoniOcados com capacidade processual (ou com

    personiOca/0o anQmala seundo 7aria Telena &iniz)\

    S0o entes 9ue embora sem conOurar tecnicamente uma pessoa ?urdica tIm

    capacidade processual (condomnio espBlio heran/a ?acente e massa alida

    reeridas no art. 12 *P*).

    Pessoa ?urdica pode sorer dano moral (ou e;trapatrimonial)\

    # corrente predominante em nosso &ireito amparada na S

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    Art. 5.3%. As associa=es sociedades e /-nda=es constit-das na/orma das leis anteriores )em como os empresrios dever2o seadaptar >s disposi=es deste Cdigo at6 %% de 7aneiro de 5.

    'Reda=2o dada pela @ei n %%.%5 de 5*.

    7ais recentemente a $ei nZ 11.12+ de 2YC>Y2CC8 alararia o prazo

    mais uma vez para O;ar como termo Onal o dia 11 de ?aneiro de 2CC+. ! prazo

    de adapta/0o ao "ovo *Bdio 9ue n0o se aplica a oraniza/6es reliiosas e

    partidos polticos Ondou em 11^C1^2CC+. Para a9ueles 9ue n0o realizarem a

    necessria adapta/0o n0o h san/0o especOca prevista no *Bdio *ivil mas a

    doutrina analisando o sistema ?urdico como um todo reconhece as seuintes:

    f proibi/0o de participa/0o em licita/0o_

    f impossibilidade de obter crDdito e Onanciamento em banco_

    f por estar irreular haver a responsabilidade pessoal dos seus

    sBcios ou administradores.

    Seundo o proessor ichard &ominos eis alumas conse9Incias da

    n0oYadapta/0o a este prazo:

    >1

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11127.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.825.htm#art2031http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.825.htm#art2031http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11127.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.825.htm#art2031http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.825.htm#art2031
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    #s piores conse9Incias s0o: impedimento de participa/0o em

    licita/6es_ impossibilidade de abertura de contas bancrias_ impedimento de

    obter emprDstimos e Onanciamentos_ impedimentos de ornecer produtos ou

    servi/os para randes empresas e terem o contrato considerado irreular o 9ueaz com 9ue as responsabilidades dos sBcios passem a ser ilimitadas e n0o mais

    restrita ao valor do capital social podendo os sBcios e administradores responder

    com seus bens pessoais (http:^^www.callcenter.in.br^).

    7.2. '&ndaUes

    #s unda/6es dierentemente das sociedades e das associa/6es

    n0o derivam da uni0o da uni0o de indivduos mas sim da aeta/0o de um

    patrimQnio 9ue se personiOca para a realiza/0o de Onalidade ideal n0o lucrativa

    (art. >2 do **).

    Art. &5. aprova=2o da a-toridade competentecom rec-rso ao 7-i!.

    >2

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    Direito Civil

    ?O NO CRP".

    8.2.2. # modiOca/0o do estatuto da unda/0o D possvel nos termo dosarts. >+ e > do **.

    Art. &.

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    Se n/ohouver &nanimidadeda altera/0o do estatuto poder haver

    imp&+na/o pela minoria ven%ida(prazo decadencial de 1C dias) de acordo

    com o art. > do **.

    8.2.3. #tribui/6es =iscalizatBrias do 7inistDrio P). Se a atividade

    da unda/0o se estende a mais de um Estado a Oscaliza/0o caber a cada 7P

    estadual no 9ue lhe compete atuando em parceria.

    ! j1Z. do #rtio >> ao estabelecer a competIncia do 7inistDrio P

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    Salvo disposi/0o em contrrio 9uando uma unda/0o acaba seu

    patrimQnio dever ser incorporada em outra unda/0o desinada pelo ?uiz de

    Ons iuais ou semelhantes.

    7.6. So%iedades

    #s sociedades pessoa ?urdica de direito privado espDcie de

    corpora/0o (uni0o de indivduos) dotada de personalidade ?urdica prBpria

    interada por sBcios D constituda por meio de CONTRATO SOC!A3 com a

    Onalidade de e;ercer a atividade econQmica e partilhar lucros.

    "o campo do &ireito Empresarial o art. -1 do ** cuida do contrato

    de sociedade.

    Art. 9%. Cele)ram contrato de sociedade as pessoas ,-ereciprocamente se o)rigam a contri)-ir com )ens o- servi=os para oe"erccio de atividade econFmica e a partil:a entre si dos res-ltados. reali!a=2o de -m o-mais negcios determinados.

    Essa presun/0o de raude na opini0o de Pablo Stolze D

    Aarantemente inconstitucional. 7as a despeito dessa opini0o do citado

    doutrinador o dispositivo est em pleno vior.

    Art. . Qac-ltaBse aos cFn7-ges contratar sociedade entre si o- comterceiros desde ,-e n2o ten:am casado no regime da com-n:2o-niversal de )ens o- no da separa=2o o)rigatria.

    ,em prevalecido a idDia luz do dispositivo constitucional do ato

    ?urdico pereito 9ue a probi/0o do artio -++ n0o atiniria sociedades anterioresao *Bdio de 2CC2 conorme inclusive se pronunciou o &"* (&epartamento

    >8

    7arido e mulher podem constituir sociedade\

    ! art. -++ do ** admite a sociedade entre cQn?ues ou com terceiros desde 9ue

    "H! ,E"T#7 *#S#&! "! EJ%7E &E *!7"TH! "%ES#$ ! SEP##GH!

    !L%J#,%# &E LE"S.

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    "acional de eistro de *omDrcio) no Parecer nZ 128^2CC3 no sentido de 9ue a

    proibi/0o constante no art. -++ do ** n0o atiniria

    8.3.1. *lassiOca/0o das sociedades

    ,radicionalmente no Lrasil as sociedades eram classiOcadas da

    seuinte maneira: Sociedades civis_ Sociedades mercantis (comerciais). ! ponto

    comum entre sociedades civis e mercantis era 9ue ambas buscavam Onalidade

    econQmica. #s sociedades mercantis praticavam atos de comDrcio ( luz da

    doutrina rancesa) dierentemente das sociedades civis 9ue n0o praticavam

    atos de comDrcio.

    # doutrina italiana revolucionou essa matDria (a no/0o de comDrcio era

    pouco precisa e oi substituda pela teoria da empresa). "0o se ala mais em

    sociedades civis e mercantis (o "** n0o adotou a teoria dos atos de comDrcio).

    ! *Bdio Lrasileiro de 2CC2 seuindo a transorma/0o e;perimentada

    pelo &ireito *omercial na trilha da consara/0o do conceito de empresa em seu

    art. -2 passaria a classiOcar as sociedades em Sociedade Simples e Sociedade

    Empresria.

    !LS: Em eral a sociedade empresria corresponde com a

    antia sociedade mercantil (comercial) e a sociedade simples

    antia sociedade civil. 7as n0o se pode dizer 9ue h absoluta

    identidade na medida em 9ue a no/0o de empresa D mais

    abranente 9ue a de comDrcio.

    8.3.2. &ierencia/0o das EspDcies

    ale lembrar 9ue por or/a de lei (art. -2 parrao

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    Direito Civil

    SER E(PRESR!A DEE OSERAR DO!S RE4#!S!TOS (ausente um dos

    re9uisitos a sociedade ser simples):

    f material: toda sociedade empresria realiza uma atividade

    econQmica oranizada ou se?a uma atividade empresarial nos termos do art.->>. # sociedade empresria D a9uela 9ue con?ua os re9uisitos do art. -2 e

    alDm disso possui a caracterstica da impessoalidade os seus sBcios atuam

    precipuamente como meros articuladores de atores de produ/0o (capital

    trabalho tecnoloia e matDria prima) a e;emplo de um banco ou de uma

    revendedora de veculos. ! seu reistro D eito na 'unta *omercial e su?eitamYse

    leisla/0o alimentar.

    Art. &&. ConsideraBse empresrio ,-em e"erce pro0ssionalmenteatividade econFmica organi!ada para a prod-=2o o- a circ-la=2o de)ens o- de servi=os.

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    Direito Civil

    !LS: ma rande banca de advocacia a depender do caso

    concreto sob o aspecto material podem atD constituir uma

    sociedade empresria (caracterstica de empresa). 7as ela

    continua sendo simples pois o reistro continua sendo eito no

    *P' e na !#L (e n0o na '. *omercial).

    # despeito de haver ainda acesa polemica por conta de as

    cooperativas terem sido consideradas sociedades simples a doutrina de direito

    empresarial em rera sustenta 9ue o seu reistro deve continuar a ser eito na

    'unta *omercial por conta da norma especial (ver tambDm Enunciado >- da %

    'ornada de &ireito *ivil) mas a matDria ainda n0o D paciOcada.

    em anhando or/a a tese seundo a 9ual por ser simples o seureistro dever ser eito no CRP"e n0o na ?unta comercial ('ulieta $unz Paulo

    eo).

    7.. Asso%iaUes

    #s associa/6es pessoas ?urdicas de direito privado s0o ormadas

    pela uni0o de indivduos com o propBsito de realizarem nalidade ideal o& n/o

    e%onWmi%a (associa/0o de moradores de prote/0o ao meio ambiente de

    salvauarda dos direitos da vizinha de incentivo a pes9uisa acadImica

    associa/0o reliiosa). S0o espDcies de corpora/0o (uni0o de indivduos) e

    constituemYse por meio de ESTAT#TO3 devendo o seu reistro ser eito no

    Cart:rio de Re+istro de Pessoas "&rdi%as. Portanto assim como as

    unda/6es tIm Onalidade ideal n0o lucrativa. S0o reuladas a partir do art. 83

    **.

    Art. 3. Constit-emBse as associa=es pela -ni2o de pessoas ,-e seorgani!em para 0ns n2o econFmicos.

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    Direito Civil

    Art. 8. So) pena de n-lidade o estat-to das associa=es conter#I B a denomina=2o os 0ns e a sede da associa=2o+II B os re,-isitos para a admiss2o demiss2o e e"cl-s2o dos associados+

    III B os direitos e deveres dos associados+I; B as /ontes de rec-rsos para s-a man-ten=2o+; B o modo de constit-i=2o e de /-ncionamento dos rg2osdeli)erativos+ 'Reda=2o dada pela @ei n %%.%5 de 5*;I B as condi=es para a altera=2o das disposi=es estat-trias e para adissol-=2o.;II B a /orma de gest2o administrativa e de aprova=2o das respectivascontas. 'Incl-do pela @ei n %%.%5 de 5*

    "a orma do art. 88 do ** vale anotar 9ue em uma associa/0o atD

    pode haver cateorias dierentes de associados mas NA (ES(A CATEGOR!A

    N?O PODE -

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11127.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11127.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11127.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11127.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11127.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11127.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11127.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11127.htm#art2
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    Direito Civil

    prevista na parte Onal do parrao assem)l6ia geral#I $ destit-ir os administradores+ 'Reda=2o dada pela @ei n %%.%5 de5*II $ alterar o estat-to. 'Reda=2o dada pela @ei n %%.%5 de 5* Qa!enda do Estado do Distrito Qederal o- da ni2o.

    Ementa Y S,' no esp

    1.11.41CY'

    +C

    5ual a natureza ?urdica dos Sindicatos\

    ! S%"&%*#,! ,E7 "#,EX# #SS!*%#,%#.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11127.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11127.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11127.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11127.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11127.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11127.htm#art2
  • 7/25/2019 Direito Civil 2014 - Parte Geral

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