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Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil. DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Porto Velho - RO terça-feira, 25 de fevereiro de 2014 nº 620 - ano IV DOeTCE-RO SUMÁRIO DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO, AUDIÊNCIA E OFÍCIO Administração Pública Estadual >>Poder Executivo Pág. 1 >>Autarquias, Fundações, Institutos, Empresas de Economia Mista, Consórcios e Fundos Pág. 5 Administração Pública Municipal Pág. 6 CONSELHO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO TCE-RO >>Atos do Conselho Pág. 17 ATOS DA PRESIDÊNCIA >>Deliberações Superiores Pág. 17 CORREGEDORIA-GERAL >>Gabinete da Corregedoria Pág. 19 SESSÕES >>Pautas Pág. 20 Cons. JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO PRESIDENTE Cons. PAULO CURI NETO VICE-PRESIDENTE Cons. EDÍLSON DE SOUSA SILVA CORREGEDOR Cons. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA OUVIDOR Cons. WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE CONTAS Cons. BENEDITO ANTÔNIO ALVES PRESIDENTE DA 1ª CÂMARA Cons. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA PRESIDENTE DA 2ª CÂMARA DAVI DANTAS DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO OMAR PIRES DIAS AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS PROCURADOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA PROCURADORA YVONETE FONTINELLE DE MELO PROCURADORA SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA PROCURADOR ERNESTO TAVARES VICTORIA PROCURADOR Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação, Audiência e Ofício Administração Pública Estadual Poder Executivo DESPACHO PROCESSO: 3.290/2013-TCER. ASSUNTO: Fiscalização de Atos e Contratos - Convênio. UNIDADE: Secretaria de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer – SECEL. RESPONSÁVEIS: Francisco Leilson Celestino de Souza Filho – Ex- Secretário de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer - e outros. RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra. DESPACHO CIRCUNSTANCIADO N. 023/2014/GCWCSC I – DO RELATÓRIO Cuidam os presentes autos da apreciação de legalidade do Convênio n. 080/PGE-2011, celebrado entre o Estado de Rondônia, com a interveniência da Secretaria de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer (SECEL), e a Associação dos Produtores Rurais de Porto Velho – ASPRO – V. Processo Administrativo n. 01-2001.00115-00/2011 às fls. 07/207. 02. Registre-se que o objeto desta avença administrativa foi Convênio o apoio do Estado, através da SECEL, com o repasse de recursos no valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), para a realização da Exposição Agropecuária de Porto Velho – EXPOVEL -, no período de 04 a 12/06/2011. 03. Em sua preliminar manifestação (fls. 208/2010), o Corpo Instrutivo pugnou pela conversão do feito em tomada de contas especial, porquanto nele evidenciou fatos que, para além de constituírem indícios de graves descumprimentos legais, seriam indicativos de substanciais danos ao erário estadual. Veja-se a suma de sua conclusão: [...] 3 - CONCLUSÃO Analisados os documentos pertinentes à prestação de contas do Convênio nº. 080/PGE/2011 firmado pelo Estado de Rondônia, com interveniência da Secretaria de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer - SECEL com a Associação dos Produtores Rurais de Porto Velho- ASPRO, constatamos a existência das seguintes irregularidades graves. DE RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DOS SENHORES FRANCISCO LEILSON CELESTINO DE SOUZA FILHO – CPF Nº. 479.374.592-04, SECRETÁRIO DE ESTADO DOS ESPORTES, DA CULTURA E DO LAZER E AYRES GOMES DO AMARAL FILHO – CPF Nº 187.977.419-49, Presidente da Associação dos Produtores Rurais de Porto Velho- ASPRO. 3.1 - Infringência à cláusula oitava e nona do Instrumento de Convênio nº 80/PGE/2011, pela prestação de contas intempestiva dos recursos, que deveria ter sido encaminhada até 11/8/2011, porém foi apresentada à SECEL apenas em 25/11/2011, ou seja, com 106 dias de atraso (item 2.3); 3.2- Descumprimento ao artigo 37, caput, da Constituição Federal (princípios da legalidade, da moralidade, impessoalidade e eficiência), haja vista que a prestadora de serviços T.A. Eventos e Serviços LTDA., é empresa sediada na cidade de Uberaba, em Minas Gerais - MG, o que lança dúvida sobre a economicidade de tal contratação, haja vista que, em

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Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO Tribunal de Contas do Estado de Rondônia

Porto Velho - RO terça-feira, 25 de fevereiro de 2014 nº 620 - ano IVDOeTCE-RO

SUMÁRIO

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO, AUDIÊNCIA E OFÍCIO Administração Pública Estadual >>Poder Executivo Pág. 1

>>Autarquias, Fundações, Institutos, Empresas de Economia Mista, Consórcios e Fundos Pág. 5

Administração Pública Municipal Pág. 6

CONSELHO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO TCE-RO >>Atos do Conselho Pág. 17

ATOS DA PRESIDÊNCIA >>Deliberações Superiores Pág. 17

CORREGEDORIA-GERAL >>Gabinete da Corregedoria Pág. 19

SESSÕES >>Pautas Pág. 20

Cons. JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO PRESIDENTE Cons. PAULO CURI NETO VICE-PRESIDENTE Cons. EDÍLSON DE SOUSA SILVA CORREGEDOR Cons. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA OUVIDOR Cons. WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE CONTAS Cons. BENEDITO ANTÔNIO ALVES PRESIDENTE DA 1ª CÂMARA Cons. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA PRESIDENTE DA 2ª CÂMARA DAVI DANTAS DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO OMAR PIRES DIAS AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS PROCURADOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA PROCURADORA YVONETE FONTINELLE DE MELO PROCURADORA SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA PROCURADOR ERNESTO TAVARES VICTORIA PROCURADOR

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação, Audiência e Ofício

Administração Pública Estadual

Poder Executivo

DESPACHO

PROCESSO: 3.290/2013-TCER. ASSUNTO: Fiscalização de Atos e Contratos - Convênio. UNIDADE: Secretaria de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer – SECEL. RESPONSÁVEIS: Francisco Leilson Celestino de Souza Filho – Ex-Secretário de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer - e outros. RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra.

DESPACHO CIRCUNSTANCIADO N. 023/2014/GCWCSC

I – DO RELATÓRIO

Cuidam os presentes autos da apreciação de legalidade do Convênio n. 080/PGE-2011, celebrado entre o Estado de Rondônia, com a interveniência da Secretaria de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer (SECEL), e a Associação dos Produtores Rurais de Porto Velho – ASPRO – V. Processo Administrativo n. 01-2001.00115-00/2011 às fls. 07/207.

02. Registre-se que o objeto desta avença administrativa foi Convênio o apoio do Estado, através da SECEL, com o repasse de recursos no valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), para a realização da Exposição Agropecuária de Porto Velho – EXPOVEL -, no período de 04 a 12/06/2011.

03. Em sua preliminar manifestação (fls. 208/2010), o Corpo Instrutivo pugnou pela conversão do feito em tomada de contas especial, porquanto nele evidenciou fatos que, para além de constituírem indícios de graves descumprimentos legais, seriam indicativos de substanciais danos ao erário estadual. Veja-se a suma de sua conclusão:

[...]

3 - CONCLUSÃO

Analisados os documentos pertinentes à prestação de contas do Convênio nº. 080/PGE/2011 firmado pelo Estado de Rondônia, com interveniência da Secretaria de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer - SECEL com a Associação dos Produtores Rurais de Porto Velho- ASPRO, constatamos a existência das seguintes irregularidades graves.

DE RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DOS SENHORES FRANCISCO LEILSON CELESTINO DE SOUZA FILHO – CPF Nº. 479.374.592-04, SECRETÁRIO DE ESTADO DOS ESPORTES, DA CULTURA E DO LAZER E AYRES GOMES DO AMARAL FILHO – CPF Nº 187.977.419-49, Presidente da Associação dos Produtores Rurais de Porto Velho- ASPRO.

3.1 - Infringência à cláusula oitava e nona do Instrumento de Convênio nº 80/PGE/2011, pela prestação de contas intempestiva dos recursos, que deveria ter sido encaminhada até 11/8/2011, porém foi apresentada à SECEL apenas em 25/11/2011, ou seja, com 106 dias de atraso (item 2.3);

3.2- Descumprimento ao artigo 37, caput, da Constituição Federal (princípios da legalidade, da moralidade, impessoalidade e eficiência), haja vista que a prestadora de serviços T.A. Eventos e Serviços LTDA., é empresa sediada na cidade de Uberaba, em Minas Gerais - MG, o que lança dúvida sobre a economicidade de tal contratação, haja vista que, em

2 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 620 ano IV terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

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princípio, teria sido mais barato locar as arquibancadas no comércio local, opção que não seria onerada com o frete das pesadas estruturas de Uberaba até Porto Velho, cidades distantes 2630 km uma da outra. Outrossim, também não foram trazidas cotações de preços que comprovem a apuração de ofertas comerciais disponíveis no mercado local (Item 2.3);

3.3- Descumprimento ao artigo 37, caput, da Constituição Federal (princípio da legalidade c/c a cláusula nona, §3º. “e”, do Instrumento de Convênio, haja vista que a Nota Fiscal nº 107/2011, da T. A. Eventos e Serviços Ltda., no valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) encontra-se datada de 6/7/2011, ou seja, 24 dias após o encerramento da Expoagro 2011, situação expressamente vedada no acordo celebrado entre as partes (Item 2.3).

Mediante o exposto, e em face da existência de indícios de dano ao Erário, sugere-se a IMEDIATA CONVERSÃO DOS AUTOS EM TOMADA DE CONTAS ESPECIAL, e que, a fim de assegurar o exercício da ampla defesa e do contraditório, sejam os responsáveis chamados aos autos, para que se manifestem acerca das irregularidades apontadas neste Relatório.

04. Porém, na esteira de posicionamento anteriormente adotado em inúmeros precedentes , exercitando a prudência diante da iminência, ao menos em tese, de afetação negativa do patrimônio quer seja econômico e/ou jurídico dos agentes públicos tidos como responsáveis pelos supostos ilícitos dissertados em linhas precedentes, e vislumbrando conferir a máxima eficácia aos princípios constitucionais do due processo of law e seus corolários, estampados no art. 5º, LV, da Constituição da República de 1988, que assegura também aos litigantes em processo administrativo o contraditório e a ampla defesa, com todos os meios e recursos a ela inerentes, antes de deliberar acerca da conversão do feito em tomada de contas especial, entendeu-se necessário facultar às partes que se manifestassem acerca das imputações constantes do Parecer Técnico de fls. 208/210, consoante se extrai da Decisão Monocrática n. 238/2013/GCWCSC (fls. 213/216), ipsis verbis:

III – DO DISPOSITIVO

Ante o exposto, pelos fundamentos lançados em linhas pretéritas, em homenagem ao devido processo legal - due processo of law - e seus corolários - contraditório e a ampla defesa -, chamo o feito à ordem e, por consequência, converto-o em diligência, para o fim de:

I - DETERMINAR ao Departamento da 2º Câmara deste Tribunal, que promova a AUDIÊNCIA dos jurisdicionados e interessados infracitados, para que, em querendo, no prazo de 15 dias, contados na forma do art. 97, §1º, do RITC, apresente as razões de justificativa/defesa julgas pertinentes, podendo, inclusive, instruí-las com os documentos que entenderem necessários, nos termos da legislação processual vigente, em face das supostas irregularidades veiculadas pela Secretaria Geral de Controle Externo, por meio do Relatório Técnico às fls. 208/210, da forma que se segue:

I.I - DE RESPONSABILIDADE, solidária, dos Senhores FRANCISCO LEILSON CELESTINO DE SOUZA FILHO (CPF Nº. 479.374.592-04) – Ex-Secretário de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer - e AYRES GOMES DO AMARAL FILHO (CPF Nº 187.977.419-49) – então Presidente da Associação dos Produtores Rurais de Porto Velho- ASPRO.

a) Infringência à cláusula oitava e nona do Instrumento de Convênio n. 80/PGE/2011, dada a prestação de contas intempestiva dos recursos, que deveria ter sido encaminhada até 11/8/2011, porém foi apresentada à SECEL apenas em 25/11/2011, ou seja, com 106 dias de atraso (item 2.3 do Relatório Técnico de fls. 208/210);

b) Descumprimento ao art. 37, caput, da Constituição Federal (princípios da legalidade, da moralidade, impessoalidade e eficiência), haja vista que a prestadora de serviços T.A. Eventos e Serviços LTDA., é empresa sediada na cidade de Uberaba, em Minas Gerais - MG, o que lança dúvida sobre a economicidade de tal contratação, haja vista que, em princípio, teria sido mais barato locar as arquibancadas no comércio local, opção que não seria onerada com o frete das pesadas estruturas de Uberaba até Porto Velho,

cidades distantes 2630 km uma da outra. Outrossim, também não foram trazidas cotações de preços que comprovem a apuração de ofertas comerciais disponíveis no mercado local (Item 2.3 do Relatório Técnico de fls. 208/210);

c) Descumprimento ao art. 37, caput, da Constituição Federal (princípio da legalidade) c/c a cláusula nona, §3º. “e”, do Instrumento de Convênio n. 80/PGE/2011, haja vista que a Nota Fiscal n. 107/2011, da T. A. Eventos e Serviços Ltda., no valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) encontra-se datada de 6/7/2011, ou seja, 24 dias após o encerramento da EXPOVEL 2011, situação expressamente vedada no acordo celebrado entre as partes (Item 2.3 do Relatório Técnico de fls. 208/210).

II – DÊ-SE CIÊNCIA deste Decisum aos Senhores Francisco Leilson Celestino de Souza Filho – Ex-Secretário de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer - e Ayres Gomes do Amaral Filho - então Presidente da Associação dos Produtores Rurais de Porto Velho, remetendo-lhes, para tanto, cópia integral do Parecer Técnico de fls. 208/210, bem como informando-lhes que a presente Decisão encontra-se disponíveis no sítio eletrônico do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia - http://www.tce.ro.gov.br/;

III – PUBLIQUE-SE, na forma regimental;

IV – JUNTE-SE aos autos em epígrafe; e

V – À ASSISTÊNCIA DE GABINETE, a fim de que CUMPRA às determinações insertas nos itens III e IV, da parte dispositiva da Decisão em testilha, REMETENDO, após, os autos ao Departamento da 2ª Câmara, para cumprimento das medidas constantes nos itens I e II desta.

05. Com efeito, objetivando o cumprimento do que determinado por meio da Decisão supra, o Departamento da 2ª Câmara desta Corte emitiu os Mandados ns. 356 (fls. 219) e 355/2013/D2ªC-SPJ (fls. 227) endereçados, respectivamente, aos Senhores Francisco Leilson Celestino de Souza Filho - Ex-Secretário de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer - e Ayres Gomes do Amaral Filho – então Presidente da Associação dos Produtores Rurais de Porto Velho (ASPRO).

06. Tem-se às fls. 228 dos autos em epígrafe, Certidão exarada pelo Departamento da 2ª Câmara deste Tribunal noticiando o que se transcreve:

Certificamos que, em atendimento a Decisão Monocrática n. 238/2013/GCWCSC, fls. 213/216, foi expedido o Mandado de Audiência n. 355/2013/D2ªC-SPJ ao Senhor Ayres Gomes do Amaral Filho, pertinente ao Processo n. 3290/2013/TCE-RO.

Verificamos no site da Receita Federal, que seu endereço encontra-se regular na Rua Paulo Leal, 1399, apto. 202, bairro Nossa Senhora das Graças, Porto Velho, porém o oficial de diligência, Senhor Laelson Pereira Souza, não efetuou a entrega, pois foi informado que de o Senhor Ayres não mora mais nesse endereço.

O Senhor Laelson ainda nos informou que o Senhor João do Vale, (telefone n. 69-8126.7500) tem contato com o Senhor Ayres.

Ao ligar para o Senhor João do Vale, ele nos informou o número do telefone do telefone do Senhor Ayres (69-8111.3862), porém não conseguimos manter contato pois sempre há encaminhamento para caixa de mensagem.

Outras vezes tentamos falar com o Senhor João do Vale, mas não obtivemos sucesso.

Também tentamos contato pelo telefone constante do site da Receita Federal (69-2111-8260), porém ouve-se sempre a mensagem: “Este número de telefone não existe”.

Ante o exposto, e considerando que as tentativas de entregas do mencionado mandado foram infrutíferas, os presentes autos serão

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encaminhamos ao Conselheiro Relator, para ciência e deliberação quanto à notificação via Edital do responsável.

07. Assim, vieram os vertentes autos para deliberação.

É o relatório.

II – DA FUNDAMENTAÇÃO

08. Como visto, tratam os presentes autos da apreciação de legalidade do Convênio n. 080/PGE-2011, celebrado entre o Estado de Rondônia, com a interveniência da Secretaria de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer (SECEL), e a Associação dos Produtores Rurais de Porto Velho (ASPRO), visando o apoio do Estado, via SECEL, com repasses de recursos no valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), para a realização da Exposição Agropecuária de Porto Velho (EXPOVEL), no período de 04 a 12/06/2011.

09. Objetivando o cumprimento do que determinado por meio da Decisão supra, o Departamento da 2ª Câmara desta Corte emitiu os Mandados ns. 356 (fls. 219) e 355/2013/D2ªC-SPJ (fls. 227) endereçados, respectivamente, aos Senhores Francisco Leilson Celestino de Souza Filho - Ex-Secretário de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer - e Ayres Gomes do Amaral Filho – então Presidente da Associação dos Produtores Rurais de Porto Velho (ASPRO).

10. Considerando que restaram infrutíferas as tentativas de entrega do Mandado de Audiência n. 355/2013/D2ªC-SPJ (fls. 227), à Rua Paulo Leal, 1399, apto. 202, bairro Nossa Senhora das Graças, Porto Velho-RO, destinado à notificação do Senhor Ayres Gomes do Amaral Filho – então Presidente da Associação dos Produtores Rurais de Porto Velho (ASPRO) -, remeteu, o Departamento da 2ª Câmara deste Tribunal, os autos para este Gabinete, para deliberar acerca da Notificação via Edital do responsável precitado, por se encontrar em local incerto e não sabido, conforme se extrai da Certidão de fls. 228, expedida pelo Departamento da 2ª Câmara.

11. Assim, estando o responsável em tela em local incerto e não sabido, a utilização da via editalícia (notificação presumida) é medida que se impõe, conforme o disposto no art. 30, III, do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, ipsis verbis:

Art. 30. A citação e a notificação, inclusive aquelas previstas respectivamente no art. 19, incisos II e III, e no art. 33 deste Regimento Interno, far-se-ão: (NR)

(...)

III – por edital, por meio de publicação no Diário Oficial eletrônico do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia – Doe TCE-RO, quando seu destinatário não for localizado. (NR) (destaquei)

12. Entretanto, considerando a precariedade da notificação ficta, caso haja revelia, o responsável em questão terá direito à nomeação de um curador especial , consoante determina o art. 9º, II, do Código de Processo Civil.

III – DO DISPOSITIVO

EX POSITIS, com substrato jurídico ao disposto no art. 30, III, do Regimento Interno desta Corte de Contas, determino ao Departamento da 2ª Câmara desta Corte, que:

I - PROMOVA a NOTIFICAÇÃO POR EDITAL do Senhor Ayres Gomes do Amaral Filho - então Presidente da Associação dos Produtores Rurais de Porto Velho (ASPRO) -, por meio de publicação no Diário Oficial eletrônico do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, para que, em querendo, no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir da publicação (art. 97, I, c, do RITC), apresente as razões de justificativa/defesa julgas pertinentes, podendo, inclusive, instruí-las com os documentos que entender necessários, nos termos da legislação processual vigente, em face das supostas irregularidades veiculadas pela Secretaria Geral de Controle Externo, por meio do Relatório Técnico de fls. 208/210, consubstanciadas na Decisão Monocrática n. 238/2013/GCWCSC (fls. 213/216);

II - FINDO o prazo aludido no dispositivo sem manifestação do interessado retro referido, desde já fica nomeado curador especial, consoante determina o art. 9º, II, do Código de Processo Civil, razão pela qual há de se oficiar a Defensoria Pública do Estado de Rondônia para que indique Defensor para patrocinar o responsável;

III – PUBLIQUE-SE, na forma regimental;

IV – JUNTE-SE aos autos em epígrafe; e

V – À ASSISTÊNCIA DE GABINETE, a fim de que CUMPRA às determinações insertas nos itens III e IV, da parte dispositiva da Decisão em testilha, REMETENDO, após, os autos ao Departamento da 2ª Câmara, para cumprimento das medidas constantes nos itens I e II desta.

Porto Velho-RO, 17 de fevereiro de 2014.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

DESPACHO PROCESSO N: 0978/2008-TCER ASSUNTO: Prestação de Contas RESPONSÁVEL: Gilvan Cordeiro Ferro UNIDADES: Secretário de Estado de Justiça – SEJUS RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra

DESPACHO CIRCUNSTANCIADO N.026/2014/GCWCSC

Vistos em correição permanente.

CONSIDERANDO o exposto na redação do item I, alínea “c”, III e XXX do voto proferido na 2ª Câmara do dia 05/02/2014, chamo o feito à ordem para DECLARAR o que segue, articuladamente:

02. No que tange ao voto suscitado no parágrafo anterior, precisamente em seu item I, alínea “c” de fls. 740v, ONDE SE LÊ: - “... (2) 2101.00389.00/07, no valor de R$ 2.653,92 (seis mil seiscentos e cinquenta e reais e noventa e dois centavos) - às fls. 398/418;...”; DEVE SER ENTENDIDO: – ...(2) 2101.00389.00/07, no valor de R$ 2.653,92 (dois mil seiscentos e cinquenta e três reais e noventa e dois centavos) - às fls. 398/418;...”;

03. No item III, às fls. 741v ONDE SE LÊ: – “... no valor de R$ 2.653,92 (seis mil seiscentos e cinquenta e reais e noventa e dois centavos) - às fls. 398/418; DEVE SER ENTENDIDO: – “... no valor de R$ 2.653,92 (dois mil seiscentos e cinquenta três reais e noventa e dois centavos) - às fls. 398/418”

04. No item XXX ONDE SE LÊ: “– SOBRESTAR os autos no Departamento da 2ª Câmara para o cumprimento do determinado nos itens II, III, IV e V; DEVE SER ENTENDIDO: - SOBRESTAR os autos no Departamento da 2ª Câmara para o cumprimento do determinado do item II ao XXIX”.

05. Os demais itens do referido Despacho Circunstanciado permanecem hígidos, pelo que desnecessária é a sua reprodução.

Publique-se

Ao Departamento da 2ª Câmara para o devido cumprimento.

Porto Velho-RO, 18 de fevereiro de 2014.

Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra Relator

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DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO: 2.646/2007-TCER ASSUNTO: Aposentadoria – Estadual INTERESSADO: Lidia Santos Oliveira ORIGEM: IPERON RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra

DECISÃO MONOCRÁTICA N. 037/2014/GCWCSC

I - DO RELATÓRIO

Trata-se de exame de legalidade do ato que concedeu aposentadoria estadual por tempo de serviço com proventos integrais à Senhora Lidia Santos Oliveira, servidora estatutária, ocupante do cargo de Auditor Fiscal, Classe “especial”, referencia “C”.

02. O Corpo Técnico em análise preliminar, de fls. 96/100, verificou que a certidão de comprovação de tempo de serviço para fins de averbação que fora apresentada ao Tribunal é cópia da Certidão do INSS, contrariando o preceito legal específico que exige a apresentação de certidão original.

03. Desta forma, sugeriu para que este Conselheiro diligenciasse junto à SEAD para que fosse encaminhado o documento original de que se trata, consoante jurisprudência da corte.

04. Outro não foi o entendimento do Ministério Público que por meio do Parecer n. 037/2012/GPSUMM, fl. 103, convergiu com o entendimento do Corpo Técnico, entendendo imprescindível que a SEAD encaminhe a esta Corte a certidão de tempo de contribuição ORIGINAL, expedida pelo INSS.

05. Em atenção ao que foi sugerido pela Unidade Técnica e pelo Ministério Público de Contas, determinei, por meio do Despacho n. 135/GCWCSC/2012, fl. 106, à Secretaria Estadual de Administração que encaminhasse à este Corte, Certidão de Tempo de Contribuição Original, expedida pelo INSS, que serviu de base para os cálculos de averbação dos períodos em que a citada servidora laborou como celetista.

06. Em tempo hábil, a própria interessada protocolou nesta Corte a Certidão de Tempo de Contribuição Original requisitada, cumprindo desta forma, o requisito que faltava para a análise de mérito dos presentes auto.

07. Ato contínuo, os autos foram encaminhados ao Corpo Técnico para a manifestação e, aquela Unidade, sugeriu que seja determinado à SEAD, sob pena de multa, que retifique a fundamentação legal do ato concessório de aposentadoria, fazendo constar o dispositivo legal do art. 3, incisos I, II e III da EC 47/05, bem como, que encaminhe a esta Corte, cópia do ato concessório e o comprovante de publicação em jornal oficial das retificações determinadas, conforme manifestação de fls. 130/131.

08. Após, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas, que por meio do Parecer n. 0062/2014, fls. 137/138, opinou para que seja determinado à SEAD que promova a retificação do ato concessório, nos moldes como preconizado pela Unidade Técnica, e a devida comprovação das medidas implementadas.

09. Após, vieram-me os autos conclusos.

Em síntese, é o relatório.

II - DA FUNDAMENTAÇÃO

10. Em análise à fundamentação legal do presente Ato Concessório, é de se concluir que há necessidade de retificação, conforme foi sugerido pela Unidade Técnica e pelo Ministério Público de Contas.

11. É que, de acordo com o documento de fl. 129, a servidora foi aposentada pelo Governo do Estado de Rondônia, com fundamento no art. 40, inciso III, letra “a”, da Constituição Federal de 1988, quando já estava em vigor a Emenda Constitucional n. 41/03, que determina o pagamento dos proventos de acordo com a média aritimética.

12. Não obstante a fundamentação utilizada, por meio do programa SICAP PLUS, o Corpo Técnico contatou que em 13 de setembro de 2006, data da publicação do Decreto Concessório, a servidora preenchia os requisitos para aposentar-se com fundamento no art. 3º da Emenda Constituicional n. 47/05, que lhe garante proventos com base na ultima remuneração, ou seja, integralidade, paridade e extensão de vantagens, conforme as planilhas de fls. 126/129.

13. A Unidade Técnica concluiu, naquela manifestação, que a ex-servidora preencheu os requisitos para aposentar-se em 03.08.2005, de acordo com os documentos acostados às fls. 126/129, conforme se observa da planilha abaixo, ipsis verbis:

Requisitos Exigidos pelo art. 3º da EC nº 47/05 Cumpridos até 13.09.2006 Verificação Natureza do Processo Voluntária Voluntária Tipo de Provento Integral Integral Idade Mínima Art. 3º, III da EC nº 47/05: idade mínima resultante

da redução, relativamente aos limites do art. 40, § 1º, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, de um ano de idade para cada ano de contribuição

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Planilha retirada do relatório técnico de fl. 131

14. Dessa modo, verifica-se que o Ato Concessório da Aposentadoria foi fundamentado de maneira equivocada, uma vez que a fundamentação legal baseada no art. 40, inciso III, letra “a”, resulta em prejuízo para a servidora, eis que teria seus proventos calculados pela média, sem paridade e sem extensão de vantagens.

15. Dessarte, com razão a Unidade Técnica concluiu que é necessário a retificação do ato concessório da ex-servidora, Lidia Santos Oliveira, para que passe a constar o art. 3º, incisos I, II, III, da Emenda Constitucional n. 47/2005, uma vez que a correção resguardará os direitos da interessada.

16. A propósito, vejamos o que diz o Art. 3º da Emenda Constitucional n. 47/05, verbo ad verbum:

I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher;

II - vinte e cinco anos de efetivo exercício no serviço público, quinze anos de carreira e cinco anos no cargo em que se der a aposentadoria;

III - idade mínima resultante da redução, relativamente aos limites do art. 40, § 1º, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, de um ano de idade para cada ano de contribuição que exceder a condição prevista no inciso I do caput deste artigo.

17. Dessarte, há que se acolher os opinativos da Unidade Técnica e Ministerial, por que assentados no mesmo entendimento deste Relator, devendo-se determinar a correção do ato concessório, por parte da Unidade Administrativa, in casu, a Superintendência Estadual de Administração e Recursos Humanos.

III - DO DISPOSITIVO

Ante o exposto, em consonância com o Corpo Técnico e Ministério Público de Contas, converto o feito em diligência para o fim de:

I - DETERMINAR a Superintendência Estadual de Administração e Recursos Humanos SEARH, na pessoa de sua Superintendente, Carla Mitsue Ito, ou quem a substitua na forma da lei, que, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da notificação, sob pena da negativa de registro do ato, adote as seguintes providências:

a) retificar a fundamentação legal do ato concessório nos termos do art. 3º, incisos I, II e III da Emenda Constitucional n. 47/05;

b) encaminhar a esta Corte o ato concessório devidamente retificado, bem como o comprovante da nova publicação, em jornal oficial.

II – SOBRESTAR os autos no Departamento da 2ª Câmara pelo prazo que trata o item I desta decisão, para o acompanhamento do feito.

III - PUBLIQUE-SE.

Adote o Departamento da 2ª Câmara os atos necessários para a completude do que determinado, encaminhando-se à Superintendência Estadual de Administração e Recursos Humanos SEARH, cópia dos Pareceres Técnico e Ministerial, bem como desta Decisão.

Porto Velho, 18 de fevereiro de 2014.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

Autarquias, Fundações, Institutos, Empresas de Economia Mista, Consórcios e Fundos

DESPACHO

PROCESSO: 2.467/1999-TCER ASSUNTO: Pensão Estadual INTERESSADO: Amizael Gomes da Silva UNIDADE: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra

DESPACHO CIRCUNSTANCIADO N.024/2014/GCWCSC

Declaro-me suspeito, com fundamento no artigo n. 135, Parágrafo único, do CPC, combinado com o art. 286A, do RITCE-RO, para apreciar o presente ato de Pensão Estadual, eis que oficiou no vertente feito o Senhor Neodi Carlos, presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia, à época cujo periodo atuei naquela casa de leis como parlamentar, conforme já fora declinado na Ata da Sessão Plenária havida em 24.03.2011.

Por consectário lógico, devolvo os autos à Secretaria de Processamento e julgamento para, em deliberação plenária, redistribuir o feito a outro Relator, na forma regimental.

Assim, determino à Assistência de gabinete que desentranhe as folhas 582 e 583 dos presentes autos, uma vez que juntadas erroneamente, visto que a proposta de voto juntada ainda não havia sido apreciada em plenário.

que exceder a condição prevista no inciso I do caput deste artigo.

Tempo Mínimo no Cargo 5 anos 26 a, 5m e 7 d Tempo Mínimo na Carreira 15 anos idem Tempo de Serviço Público 25 anos 26 a, 5 m e 8 d Tempo Geral de Serviço/ Contribuição

30 anos 32 a, 3 m e 13 d

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PUBLIQUE-SE.

Porto Velho, 17 de fevereiro de 2014.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

Administração Pública Municipal

Município de Castanheiras

DESPACHO

PROCESSO N.: 0067/2012 – TCE/RO ASSUNTO: Edital de Licitação - proc. admin. 08.00066/2011, Pregão Eletrônico 212/2011/CML/SEMAD, ref. A contratação de empresa para higienização, limpeza hospitalar para atendimento à Semusa UNIDADE: Prefeitura Municipal de Castanheiras INTERESSADO: Alcides Zacarias Sobrinho RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra

DESPACHO CIRCUNSTANCIADO N. 028/2014/GCWCSC

Trata-se de análise de Edital de Licitação na modalidade Pregão Eletrônico, n. 212/2011, do tipo menor preço, deflagrado pela Prefeitura Municipal de Porto Velho, para a formação de registro de preços para contratação de empresa especializada na prestação de serviços de limpeza, higienização, coleta interna de resíduos sólidos e desinfecção da Secretaria Municipal de Saúde - SEMUSA, no valor estimado de R$ 1.463.070,45 (um milhão quatrocentos e sessenta e três mil e setenta reais e quarenta e cinco centavos).

02. O Corpo Técnico, cumprindo determinação contida no despacho por mim exarado, procedeu à inspeção in loco, por meio da Diretoria de Projetos e Obras, pelo Auditor de Controle Externo, Senhor Osmar Fernando Leão, Engenheiro Civil.

03. Após a inspeção, o Corpo Técnico apresentou ilustrativamente, quadro comparativo com as áreas previstas no Edital, e as áreas quantificadas pelo TCER, informando o custo unitário em edital e o comparativo do custo mensal, verbis:

Discriminação Área (m²) edital Área (m²)TCE-RO

Valor UnitárioEdital R$

Valor mensal edital

Valor mensal TCE-RO

Área interna (administrativa) 600,00 874,53 4,09 2.454,00 3.576,83 Área externa 6.776,92 7.845,80 1,44 9.758,76 11.297,95 Área esquadrias face interna e externa 644,26 632,66 0,66 425,21 417,55 Área Médico Hospitalar 10.695,80 10.060,61 10,17 108.776,29 102.316,40 Total R$ 121.414,26 117.608,73

04. Assim, concluiu que o valor mensal auferido no presente edital equivale a R$ 121.414,26 (cento e vinte e um mil quatrocentos e quatorze mil e vinte e seis centavos), enquanto que o valor mensal correto, de acordo com a metragem detectada pela inspeção in loco é de R$ 117.608,73 (cento e dezessete mil, seiscentos e oito reais e setenta e três centavos) perfazendo então uma diferença de R$ 3.805,53 (três mil oitocentos e cinco reais e cinquenta e três centavos).

05. Posteriormente à verificação da diferença entre as dimensões das áreas utilizadas para o cálculo dos valores unitários, o Corpo Técnico entendeu pela inviabilidade da proposta tida como vencedora e sugeriu a reanálise da legalidade do certame, a adequação dos quantitativos definidos no edital, sob pena de ressarcimento aos cofres públicos de valores futuramente pagos de forma indevida sobre a regular liquidação de despesa.

06. O Ministério Público de Contas, por seu turno, após examinar as peças que constituem os presentes autos, por intermédio do Parecer n. 203/2013 (fls. 165/170), da chancela da douta Procuradora Yvonete Fontinelle de Melo, corroborando com a manifestação do Corpo Instrutivo, em suma, opinou, da forma que passa-se a grafar:

Em face do exposto, opina o Ministério Público de Contas seja(m):

1. assinalado prazo para que o gestor:

1.1. apresente laudo lavrado por comissão de técnicos qualificados, que expresse pormenorizadamente a composição das metragens, da aérea interna administrativa, área médico hospitalar (crítica, semicrítica e não crítica), áreas externas e áreas envidraçadas da Maternidade Mãe Esperança, no qual sejam consideradas apenas as quantidades obtidas da projeção horizontal de cada ambiente, isto é, áreas de planta baixa, ou seja, a área de piso, sem considerar as áreas verticais de paredes/divisórias, divisórias com vidros, portas/ visores e afins, cujos serviços estão contemplados nos itens correspondentes à limpeza dos pisos, consoante manuais técnicos, com a observância de que na metragem das áreas envidraçadas deve-se computar apenas uma das faces;

1.2. comprove a adequabilidade da produtividade adotada com as especificidades técnicas estabelecidas para execução dos serviços previstos no edital;

1.3. apresente, cópia do processo administrativo nº 01.082144-2011, tendo por objeto prestação de serviço de limpeza hospitalar no Centro de Especialidade Médica e nas UPAS da Zona Leste e Sul;

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1.4. instaure tomada de contas especial, na forma prevista na Resolução nº 21/10, visando apurar possíveis irregularidades no Edital e Pregão Presencial nº 16/2006 e contrato decorrente, notadamente quanto a medição das áreas, produtividade, composição das planilhas e pagamentos irregulares, apresentando na Corte de Contas no prazo previsto na referida resolução;

2. determinado ao gestor se abstenha de efetuar pagamento dos serviços acima da metragem demonstrada no laudo técnico a ser lavrado, na forma pugnada no item 1.1;

3. dada ciência ao prefeito e ao chefe do Controle Interno do município de Porto Velho da Decisão a ser prolatada pelo Relator;

4. em restando comprovada a existência de pagamentos de em valores superiores aos devidos neste processo, sejam os autos convertidos em tomada de contas especial na forma prevista no art. 44 da Lei 154/96.

07. Em seguida, foi proferido por mim, a Decisão Monocrática n. 140/2013/GCWCSC, DETERMINANDO ao então Secretário Municipal de Saúde para que apresentasse justificativas quanto à incongruência identificada no laudo Técnico.

08. Devidamente notificado na forma da lei, o ex-Secretário Municipal de Saúde, José Iracy Macário Barros, encaminhou a esta Corte de Contas o Ofício n. 2458/GABASTEC/ASTECSEMUSA, anexando-se o processo administrativo n. 08.02144/2011, e nada justificou, bem como, não apresentou o laudo requerido.

09. Ato consectário, vieram-me os autos para deliberação quanto ao documento retro citado e, na hipótese, devolvi-os, nos mesmos moldes em que foram encaminhados, eis que não eram necessários à análise, visto que foi enviado documento diferente do que determinado e, em seguida, determinei que o atual Secretário Municipal de Saúde, apresentasse as justificativas determinadas na Decisão Monocrática n. 140/2013/GCWCSC, no prazo de 15 dias.

10. O agente público responsável foi notificado da Decisão Monocrática na data de 15 de outubro de 2013, começando a correr o prazo para a apresentação do que fora determinado no dia 16 de outubro de 2013.

11. Na data de 30 de janeiro de 2014, o Gestor responsável protocolou nesta Corte o ofício n. 2013/ENG/GAB/SEMUSA, justificando a demora em razão da demanda de serviços e da complexidade do Relatório de levantamento da metragem, anexando-se à justificativa o citado relatório.

12. Nota-se que o prazo para o jurisdicionado apresentar o que determinado encerrou-se no dia 31 de outubro de 2013.

13. No entanto, no vertente caso, é preciso ponderar que é interesse deste Tribunal de Contas a busca pela verdade material, disso se conclui que, mesmo havendo a apresentação de documentação intempestiva, esta deve ser juntada aos autos e, por consectário, analisada por esta Corte, sem prejuízo de eventual imputação de multa.

14. Assim, afasto a intempestividade e, por consectário, RECEBO o OFÍCIO N. 213/ENG/SEMUSA, e DETERMINO à assistência de gabinete a sua imediata juntada aos autos, e, ato seguinte, o encaminhamento dos presentes autos à Unidade Técnica para manifestação.

PUBLIQUE-SE.

Porto Velho, 14 de fevereiro de 2014.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

Município de Nova Mamoré

DESPACHO

PROCESSO N.: 1091/2013-TCER. ASSUNTO: Auditoria – Exercício 2012. UNIDADE: Câmara Municipal de Nova Mamoré/RO. RESPONSÁVEL: Isaías Quintino Borges Santana (CPF n. 713.225.072-87) – então Vereador-Presidente da Câmara Municipal de Nova Mamoré/RO. RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra.

DESPACHO CIRCUNSTANCIADO N. 027/2014/GCWCSC

I - RELATÓRIO

Tratam os autos de Auditoria levada a efeito por esta e. Corte de Contas na Câmara Municipal de Nova Mamoré/RO, com o fim de verificar a efetividade da área de pessoal, no período de janeiro a dezembro de 2012. Para tanto, a Secretaria Geral de Controle Externo, por meio do Relatório

Técnico inaugural de fls. 113/118-v, elegeu os seguintes pontos como principais a serem abordados na auditagem empreendida:

a) Verificar a composição da remuneração dos servidores em geral;

b) Verificar a ocorrência de Permuta e Cedência de Servidores;

c) Verificar ocorrência de acumulação de remuneração; e

d) Contratação de pessoal no período eleitoral.

02. Terminados os trabalhos, concluiu a Unidade Técnica que não houve irregularidades no tocante aos itens examinados, conforme se extrai do Parecer Técnico de fls. 113/118-v. A propósito:

[...]

8 CONCLUSÕES DA AUDITORIA

8 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 620 ano IV terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

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Encerrada a Auditoria de verificação da efetividade da área de pessoal, no período de janeiro a dezembro de 2012, na Câmara Municipal de Nova Mamoré, sob a responsabilidade do senhor Isaías Quintino Borges Santana (CPF Nº 713.225.072-87) – Vereador Presidente, pelos motivos e razões consubstanciados no corpo deste relatório, concluímos que não houve irregularidades no tocante aos itens examinados.

Excelentíssimo Senhor Conselheiro Relator

WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA

A Equipe de Auditoria encerra os trabalhos após ter apresentado suas conclusões relativas à Auditoria de verificação da efetividade da área de pessoal, no período de janeiro a dezembro de 2012, na Câmara Municipal de Nova Mamoré onde se constatou ausência de irregularidades.

Dessa forma, a Unidade Técnica submete o presente trabalho à apreciação de Vossa Excelência e sugere, com a devida vênia, que o presente processo de auditoria, na forma do artigo 62, I da Resolução Administrativa nº 005/TCER-96, seja apensado à Prestação de Contas do Senhor Isaías Quintino Borges Santana, na qualidade de Presidente da Câmara do Município de Nova Mamoré, exercício de 2012. (grifei)

03. O Ministério Público de Contas, por sua vez, após ter vistas dos autos na forma regimental, exarou o Parecer n. 345/2013 (fls. 123/125), da chancela da douta Procuradora Yvonete Fontinelle de Melo, por intermédio do qual dissente do opinativo do Corpo Instrutivo, por entender, em suma, ser evidente a desproporcionalidade entre o número de servidores efetivos e comissionados, bem como por não ter sido observado o que preceitua a norma inserta no Parágrafo Único , do Art. 8º, da Lei Municipal n. 761/2010, vez que nenhum dos servidores efetivos ocupa cargo em comissão. Em razão disso, propugnou o MPC da forma que segue:

[...]

Diante do exposto, este Ministério Público de Contas OPINA:

1. seja fixado prazo para que a Câmara Municipal reformule o quadro de pessoal, em atendimento ao disposto nos artigos 39 e 37, caput, e inciso V da CF e parágrafo único do art. 8º da Lei Municipal n. 761/2010, de maneira que:

a) os cargos e funções ocupados reflitam as atribuições exercidas por seus ocupantes;

b) que os cargos comissionados sejam destinados apenas às funções de chefia, direção e assessoramento;

c) que seja aplicada, na prática, a destinação do número mínimo de cargos e funções de confiança a agentes públicos de carreira;

d) que seja efetuado planejamento do Quadro de Pessoal e deflagrado concurso público para provimento dos cargos efetivos; e,

2. após, sejam os autos apensados à prestação de contas, Processo nº 1831/2013, ainda sem julgamento.

04. Assim vieram os autos instruídos para deliberação.

Sintético, é o relatório.

II – DA FUNDAMENTAÇÃO

05. Como visto, tratam os autos de Auditoria de Gestão levada a efeito, por esta E. Corte de Contas , na Câmara Municipal de Nova Mamoré/RO, com o fim de verificar a efetividade da área de pessoal, no período de janeiro a dezembro de 2012, sob responsabilidade do Senhor Isaías Quintino Borges Santana – Vereador-Presidente.

06. Ab initio, há que ser CHAMADO O VERTENTE FEITO A ORDEM, a fim de aclarar e identificar, de facto, o Conselheiro competente para relatá-lo, vez que, já adiantando, o mesmo não é afeto a relatoria deste Conselheiro. Explico melhor!

07. É dos autos que os atos objeto da presente auditoria, realizada por este Tribunal na Câmara Municipal de Nova Mamoré/RO, são referentes ao exercício financeiro de 2012, conforme se infere do documento acostado às fls. 04.

08. De há muito esta Corte de Contas, com o fim de otimizar suas ações, estabelece previamente a competência das Relatorias das unidades jurisdicionadas do Tribunal dentre os Conselheiros que compõem a Corte, consoante dicção inserta nos arts. 240 e 241 do RITC, verbis:

Art. 240 - Para efeito da realização do sorteio, as unidades administrativas dos Poderes Executivo, Legislativos e Judiciário, do Ministério Público e as entidades da administração indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelos Poderes Públicos Estadual e Municipais, serão agrupadas em Listas de Unidades Jurisdicionadas.

§ 1º - As listas referidas no caput deste artigo serão organizadas sob a coordenação do Presidente, e, depois de aprovadas pelo Plenário, publicadas no órgão oficial do Tribunal.

§ 2 º- Os processos relativos à denúncia e consulta ou matéria estritamente correlata com tomada ou prestação de contas, serão distribuídos ao respectivo relator.

§ 3 º - O processo que, a juízo do Presidente, deva ser submetida com urgência à apreciação do Plenário, será distribuído imediatamente, sem sorteio, cabendo, a quem o relatar, dar conhecimento da ocorrência ao Plenário.

Art. 241 - Até o fim do mês de novembro do último ano da gestão do Órgão ou Poder fiscalizado, será sorteado entre os Conselheiros titulares, o Relator de cada Lista de Entidades da Administração Direta e Indireta do Estado, ao qual serão distribuídos todos os processos relativos a matérias vinculadas às respectivas Entidades, para o período da gestão que se iniciará no exercício seguinte. (NR)

• Com redação determinada pela Resolução n. 108/TCE-RO/2012.

Parágrafo Único - As contas prestadas anualmente pelo Governador do Estado serão distribuídas a cada exercício, obedecendo aos princípios previstos no “caput” do artigo 239 deste Regimento Interno.

09. In casu, tendo em vista que os atos sindicados na Câmara Municipal de Nova Mamoré/RO são atinentes ao exercício financeiro de 2012, tem-se que o Conselheiro competente para relatar os autos sub examine é o Eminente Conselheiro Francisco Carvalho da Silva, relator das Contas do Poder Executivo daquele Município, relativas ao exercício de 2012 (Processo n. 1831/2013, ainda pendente de julgamento), e, por consectário lógico, da Unidade Gestora ora auditada - Câmara Municipal de Nova Mamoré/RO (Processo n. 1831/2013 ).

10. Desta forma, devem ser os presentes autos encaminhados à relatoria do Excelentíssimo Conselheiro Francisco de Carvalho da Silva, por ser o Conselheiro competente para relatar as contas e consequentemente as demais fiscalizações de atos e contratos afetos ao Município de Nova Mamoré/RO, relativos ao exercício financeiro de 2012.

III – DO DISPOSITIVO

Ante o exposto, com substrato legal nos fundamentos ut supra, chamo o feito a ordem, para o fim de:

I – DETERMINAR o encaminhamento dos presentes autos ao Gabinete do Douto Conselheiro Francisco de Carvalho da Silva, por ser o Conselheiro competente para relatar as contas e as demais fiscalizações de atos e

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contratos afetos ao Município de Nova Mamoré/RO, relativos ao exercício financeiro de 2012, conforme fora evidenciando no corpo deste Despacho;

II - JUNTE-SE este Despacho aos autos em epígrafe; e

III – PUBLIQUE-SE, na forma regimental.

À Assistência de Gabinete, para que cumpra, adotando, para tanto, todas as medidas legalmente cabíveis.

Porto Velho-RO, 18 de fevereiro de 2014.

CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

Município de Porto Velho

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO: 2.507/2013-TCER ASSUNTO: Consulta - Técnica quanto aos dispositivos deliberativos e procedimentos administrativos enquanto órgão consultivo INTERESSADO: Mario Jorge Sousa de Oliveira UNIDADE: Prefeitura Municipal de Porto Velho RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra

DECISÃO MONOCRÁTICA N.036/2014/GCWCSC

I – DO RELATÓRIO

Trata-se de Consulta formulada pelo Presidente do Conselho Municipal de Educação do Município de Porto Velho, que por meio do ofício n. 124/DA/CME/2013, solicita parecer deste Tribunal sobre a interpretação a ser conferira aos artigos 1º, 2º e 17º da Lei Complementar n. 137, de 27 de dezembro de 2001, que criou o CME, em razão de que, enquanto órgão consultivo, deliberativo e fiscalizador do Sistema Educacional vinculado à Secretaria Municipal de Educação, vem, enfrentando dificuldades na tramitação processual a ser exercida junto aos órgãos de controle municipal.

02. O Jurisdicionado juntou aos autos cópia da Lei Complementar n. 137 de 27 de dezembro de 2001, que dispõe sobre o Conselho Municipal de Educação, fls. 03/08 e do Decreto n. 9.375 de 20 de abril de 2004, que aprova o Regimento Interno do Conselho Municipal de Educação, fls. 09/31.

03. Em despacho inicial, encaminhei os presentes autos à Divisão de Documentação e Protocolo - DIVDP, para o fim de realizar-se pesquisa sobre a existência de Parecer Prévio anterior sobre a matéria, fls. 33/35.

04. Por meio de Certidão, de fl. 37, a Chefe da Divisão de Documentação e Protocolo substituta, Sra. Josiane Souza França Neves, informou a inexistência de consultas anteriormente formuladas relativas ao referido assunto.

05. Após, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas, para manifestação.

06. O Parquet de Contas, por sua vez, emitiu Parecer no sentido de ser a presente consulta recebida como Denúncia, e por consectário, oficiar o Secretário Municipal de Educação de Porto Velho, Sr. Marcos José Rocha dos Santos, para que dê cumprimento aos dispositivos legais inseridos na lei complementar n. 167/2001 e Decreto n. 9.375/2004, bem como, em homenagem ao contraditório e à ampla defesa, opinou por fixação de prazo para que o gestor se justifique e/ou comprove o cumprimento das determinações.

07. Após, vieram-me os autos conclusos.

Em síntese, é o relatório.

II – DA FUNDAMENTAÇÃO

II.I - Preliminarmente

08. De inicio, cabe salientar que a Competência desta e. Corte para decidir a respeito de Consultas formuladas pelas Unidades jurisdicionadas encontra-se condicionada à observância dos pressupostos insculpidos no inciso XVI, do art. 1º, da Lei Complementar n. 154/1996 e arts. 83 a 85 da Resolução Administrativa n. 005/1996 - Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, ou seja, uma vez não preenchidos, inviabilizam o conhecimento do expediente.

09. Neste sentido, veja-se o que diz os artigos citados, ipsis verbis:

“Art. 1º - Ao Tribunal de Contas do Estado, órgão de controle externo, compete, nos termos da Constituição Estadual e na forma estabelecida nesta Lei Complementar:

[...]

XVI - decidir sobre consulta que lhe seja formulada por autoridade competente, a respeito de dúvida suscitada na aplicação de dispositivos legais e regulamentares concernentes à matéria de sua competência, na forma estabelecida no Regimento Interno. ”

“Art. 83 - O Plenário decidirá sobre consultas, quanto a dúvida suscitada na aplicação de dispositivos legais e regulamentares concernentes a matéria de sua competência.

Art. 84 - As consultas serão formuladas por intermédio do Governador do Estado e Prefeitos Municipais, Presidentes do Tribunal de Justiça, Assembléia Legislativa e das Câmaras Municipais, de Comissão Técnica ou de Inquérito, de Partido Político, Secretários de Estado ou entidade de nível hierárquico equivalente, Procurador Geral do Estado, Procurador Geral de Justiça, Dirigentes de Autarquias, de Sociedades de Economia Mista, de Empresas Públicas e de Fundações Públicas.

§ 1o- As consultas devem conter a indicação precisa do seu objeto, ser formuladas articuladamente e instruídas, sempre que possível, com parecer do órgão de assistência técnica ou jurídica da autoridade consulente.

§ 2o- A resposta à consulta a que se refere este artigo tem caráter normativo e constitui prejulgamento da tese, mas não do fato ou caso concreto.

Art. 85 - O Tribunal não conhecerá de consulta que não atenda aos requisitos do artigo anterior ou que verse sobre caso concreto, devendo o processo ser arquivado após comunicação ao consulente.”

10. Do arcabouço legal guerreado, pode-se afirmar que, o peticionário, não possui legitimidade para formular consulta perante esta Corte de Contas, visto que não figura no rol elencado no art. 84 do Regimento Interno desta Corte.

11. No entanto, é sabido que os Conselhos Municipais de Educação exercem importante munus público de auxiliar do controle interno e externo.

12. Como bem assentou o Parquet de Contas, constitui-se fonte essencial para o compartilhamento de informações aptas a dar suporte à Tomada de decisões do Gestor e a subsidiar as próprias atividades de fiscalização exercida pela Corte de Contas, e por esta razão, opinou para que a ausência formal de legitimidade seja relevada.

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13. Razão assiste ao Ministério Público de Contas, visto que é reconhecido o importantíssimo auxilio que os conselhos de educação presta aos órgãos de controle, razão pela qual, coaduno com o Ministério Público de Contas a fim de considerar superada a ausência formal de legitimidade.

14. Há também, nos termos do art. 54 §1º e 85 do Regimento Interno desta Corte a exigência de parecer técnico e jurídico, para o fim de ser recebida a consulta.

15. Entretanto, como bem salientou o Ministério Público de Contas, exigir parecer de um Conselho Municipal que não dispõe de assessoria jurídica em seus quadros, seria o mesmo que inviabilizar o acesso a esse Tribunal, e não é este o propósito deste órgão, razão pela qual, há que se acatar o Parecer Ministerial para o fim de considerar superada a ausência de parecer técnico e jurídico, e por consectário, afastar esta preliminar.

16. Nada obstante ter superado a ausência de legitimidade formal, bem como a ausência de parecer técnico e jurídico, observa-se que a vertente consulta trata de caso concreto, pois o peticionário busca informações sobre a interpretação dos dispositivos legais afeto as atribuições do Conselho Municipal de Educação de Porto Velho preconizados nos arts. 1º, 2º, e 17 da Lei Complementar n. 137, de 27 de dezembro de 2001, objetivando, na verdade, solução jurídica para as dificuldades e empecilhos impostos pela Secretaria Municipal de Educação quanto ao livre exercício das atividades fiscalizatórias de competência do conselho.

17. Pois bem, a disposição do art. 85 do Regimento Interno desta Corte é clara ao preceituar que “ O Tribunal não conhecerá de consulta que não atenda aos requisitos do artigo anterior ou que verse sobre caso concreto, devendo o processo ser arquivado, após comunicação ao consulente.” (grifei)

18. Portanto, a consulta deve tratar de dúvida na aplicação da norma e não sobre caso concreto, a fim de que não se revista de caráter de assessoramento jurídico dos entes jurisdicionados.

19. Outro não foi o entendimento do Ministério Público de Contas que, manifesta-se no sentido de não acolher a consulta por tratar-se de caso concreto e, “por ocasionar o efeito de prejulgamento da tese quanto à dúvida na aplicação da norma, ao admiti-la quanto a fato concreto a Corte estaria julgando sem observar o rito adequado, a contextualização completa e a produção de provas em favor ou prejuízo do próprio consulente”.

20. Portanto, não é possível conhecer-se de tal expediente, em razão de que não se encontram preenchidos todos os requisitos para tal fim.

21. No entanto, embora não seja possível o recebimento do presente expediente como consulta, considerando a relevância das atribuições conferidas ao Conselho Municipal de Educação nos assuntos afetos à educação, bem como da necessária fiscalização e controle social das metas, objetivos e programas a serem implementados pelo Município, por intermédio da Secretaria Municipal de Educação, a presente peça há de ser recebida como Denúncia.

22. Conforme preceitua o art. 74, § 2º da Carta Magna está previsto que qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legitima para, na forma da lei denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União. O art. 75 assim prediz: As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, a organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios.

23. Neste diapasão, conforme dispõe o art. 80 do Regimento Interno do Tribunal de Contas encontram-se nele os pressupostos para o conhecimento da presente Denúncia, quais sejam: matéria referente a administrador ou responsável sujeito à sua jurisdição, ser redigida em linguagem clara e objetiva, conter o nome legível do denunciante, sua qualificação e endereço, e estar acompanhada de indício concernente à irregularidade ou ilegalidade denunciada.

24. Seguindo-se tais comandos, verifico preenchidos os requisitos de admissibilidade do artigo mencionado no parágrafo anterior, motivo pelo qual há que se conheçer do presente expediente como Denúncia.

25. O Parquet de Contas, de igual forma, opinou no sentido de receber a presente peça como denúncia, e por consectário, que fosse determinado ao gestor, monocraticamente para que apresentasse justificativa quando ao que fora denunciado e/ou informasse o cumprimento das determinações.

II.I – DO AFASTAMENTO DO SIGILO

26. Dispõe o art. 52, §1º, da Lei Complementar n. 154/96 c/c art. 82, Parágrafo Único, do Regimento Interno deste Tribunal, que caberá a Corte manter ou não o sigilo das denúncias, quer seja em relação ao objeto, seja referente à autoria, quando do julgamento de tais feitos. Veja-se:

Art. 52 - No resguardo dos direitos e garantias individuais, o Tribunal dará tratamento sigiloso às denúncias, até decisão definitiva sobre a matéria.

§ 1º - Ao decidir, caberá ao Tribunal manter ou não o sigilo quanto ao objeto e à autoria da denúncia;

Art. 82 - No resguardo dos direitos e garantias individuais, o Tribunal dará tratamento sigiloso às denúncias formuladas, até decisão definitiva sobre a matéria.

Parágrafo Único - Ao decidir, caberá ao Tribunal manter ou não o sigilo quanto ao objeto e à autoria da denúncia.

27. Todavia, deve a Corte aferir, caso a caso, a pertinência ou não da manutenção do referido status, deliberando, por derradeiro, sobre a publicitação ou restrição dos atos praticados em processos desta natureza.

28. Infere-se do texto constitucional que a restrição dos atos processuais só se justifica na preservação da intimidade ou do interesse social, a teor da disposição inserta no art. 5º, LX, da CF/88. Assim, vejamos:

Art. 5º [...]

[...]

LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;

29. O Código de Processo Civil, cuja aplicação é subsidiária no âmbito deste Tribunal, conforme inteligência do art. 286-A do RITC, disciplina duas situações em que o sigilo processual se impõe, as quais se encontram encartadas nos incisos I e II do art. 155. A propósito:

Art. 155. Os atos processuais são públicos. Correm, todavia, em segredo de justiça os processos:

I - em que o exigir o interesse público;

II - que dizem respeito a casamento, filiação, separação dos cônjuges, conversão desta em divórcio, alimentos e guarda de menores.

30. Desta forma, faz-se necessário apreciar moderadamente se, in casu, estão presentes alguns dos elementos justificadores da manutenção do sigilo; consequentemente, há de se ponderar que o conteúdo da presente denúncia refere-se a dificuldades de tramitação processual que o Conselho Municipal de Educação vem enfrentando junto aos órgãos de controle municipais, não se amoldando, destarte, a nenhuma das hipóteses dispostas nos preceitos normativos retro mencionados.

11 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 620 ano IV terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

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31. Isto porque a publicitação do inteiro teor do presente feito não terá o condão de expor a Administração Pública Municipal a qualquer entrave ou embaraço, eis que nada há para justificar, ainda que sob o aspecto da preservação da intimidade, a manutenção do sigilo da vertente denúncia.

32. Ao revés, a publicidade dos autos em epígrafe visa conferir eficácia ao princípio constitucional da publicidade, que é imanente à atuação desta Corte de Contas.

33. Por tais razões, com espeque no art. 52, §1º, da LC n. 154/96 c/c art. 82, Parágrafo Único, do RITC, tem-se que o afastamento do sigilo dos presentes autos é medida que se impõe.

III - DO DISPOSITIVO

Ante o exposto, com substrato jurídico na fundamentação supra, e, em consonância com o Parecer Ministerial, monocraticamente, RECEBO o presente expediente como DENÚNCIA para o fim de:

I - DETERMINAR à Divisão de Documentação e Protocolo - DIVDP, que promova a alteração na etiqueta dos presentes autos, para que passe a constar no assunto - Denúncia, bem como proceda às alterações necessárias no SAP;

II - DETERMINAR à atual Secretária Municipal de Educação, Profª Francisca das Chagas, ou quem a substitua na forma da lei, para que dê cumprimento aos dispositivos legais inseridos na Lei Complementar n. 167, de 27 de Dezembro de 2001 e no Decreto n. 9.375 de 20 de abril de 2004, que tratam da competência e atribuições do Conselho Municipal de Educação, bem como não submeta os conselheiros à embaraços que lhes possam tolher o livre acesso ou o pleno desenvolvimento das atividades que lhe são correlatas;

III - FIXAR o prazo de 15 dias, a partir da juntada aos autos do aviso de recebimento, na forma do art. 97, III do Regimento Interno desta Corte, para que o agente citado no item anterior apresente justificativa, ou comprove o cumprimento da determinação, sob pena de, nos termos do art. 55 da Lei Complementar n. 154/96, ser aplicado multa por descumprimento à ordem legal ou regulamentar;

IV - ADOTE o Departamento do Pleno os atos consectários para a completude do que determinado, encaminhado, ao agente citado, cópia do Ofício n. 124/DA/CME/2013, de folhas 01/02;

V - SOBRESTAR os autos no Departamento do Pleno, pelo prazo assinado no item II desta Decisão, após, retornem-me os autos.

VI - AFASTAR o sigilo dos presentes autos, com fundamento no art. 52, §1º, da LC n. 154/96 c/c art. 82, Parágrafo Único, do RITC.

VII – PUBLIQUE-SE;

Porto Velho, 20 de fevereiro de 2014.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO N.: 1827/2002 ASSUNTO: Pensão Municipal INTERESSADOS: Maria do Perpétuo Socorro F. Lima ORIGEM: Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Públicos do Município de Porto Velho - IPAM RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra

DECISÃO MONOCRÁTICA N. 035/2014/GCWCSC

I - DA FUNDAMENTAÇÃO

Tratou os presentes autos da análise de legalidade do Ato Concessório de pensão por morte do ex-servidor Sr. Ademídio Cosmo da Silva, em favor da Sra. Maria Perpétuo do Socorro F. Lima na condição de companheira e Cleonice Ferreira da Silva, Cleomidia Ferreira da Silva, Clodoval Ferreida da Silva e Clóvis Ferreira da Silva na condição de Filhos, consubstanciado na Portaria n. 88/2009/IPAM.

02. Na data de 07.07.2008 a 1ª Câmara desta Corte proferiu a Decisão n. 278/2009-1ªCâmara, que em linhas gerais considerou legal o ato de pensão vitalícia concedida à Senhora Maria Perpetuo do Socorro F. Lima e temporária aos filhos Cleonice Ferreira da Silva, Cleomidia Ferreira da Silva, Clodoval Ferreida da Silva e Clóvis Ferreira da Silva.

03. Contudo, em 20.08.2009, os autos retornaram a este Gabinete acompanhado da portaria n. 190/2009/IPAM que exclui Maria Perpétuo do Socorro F. Lima como beneficiária do Ato de Pensão.

04. Em seguida, o Conselheiro substituto à época, Lucival Fernandes, emitiu despacho Determinando a imediata anulação da Portaria n. 190/2009/IPAM, visto que eivada de nulidade, de modo a restabelecer a situação de Maria Perpétuo do Socorro F. Lima como beneficiária da pensão de Ademídio Cosmo da Silva.

05. Não satisfeito com a determinação, o IPAM impetrou Recurso de Reconsideração visando modificar a determinação exarada pelo Conselheiro Substituto Lucival Fernades – Proc. N. 0459/2010 que foi julgado intempestivo pela Decisão n. 90/2012-Pleno.

06. Notificado do trânsito em julgado da Decisão acima mencionada, o IPAM por meio do Ofício n. 1298/2012/Presidência alegou que não consta daquele Instituto nenhum documento referente à Senhora Maria Perpétuo do Socorro F. Lima.

07. Após a manifestação do IPAM, proferi o Despacho Circunstanciado n. 092/2013/GCWCSC, determinando àquele órgão a anulação da Portaria n. 190/2009/IPAM de 08.05.2009, nos termos da Decisão de fls. 157/159, como ali reconhecido, de modo a restabelecer a situação jurídica de Maria Perpétuo do Socorro F. Lima como beneficiária da pensão por morte de Ademídio Cosmo da Silva;

08. O IPAM, em cumprimento à determinação encaminhou o ofício n. 656/DIBEN/COPREV/PRESIDENCIA, informando que procedeu ao reestabelecimento da condição de beneficiária da Senhora Maria Perpétuo do Socorro F. Silva.

09. Tendo em vista a correção do erro, os autos foram encaminhados para o Corpo Técnico para manifestação, por sua vez, manifestou-se no sentido de arquivar os autos, visto que houve o cumprimento do que fora determinado por este Relator.

10. Posteriormente, vieram-me os autos conclusos e, na 24ª Sessão da 2ª Câmara, na data de 11 de dezembro de 2013, foi proferida a Decisão n. 485/2013-2ªCâmara, que determinou o arquivamento dos presentes autos, eis que fora cumprida a determinação da Corte, a fim de restabelecer a condição de beneficiária de pensão por morte da Senhora Maria Perpétuo do Socorro Lima, e, ato contínuo, fora determinado a notificação dos interessados.

11. A Decisão foi publicada no D.O.e-TCE/RO n. 596, de 21 de janeiro de 2014, considerando como data da publicação o dia 22/01/2014, primeiro dia útil posterior à disponibilização.

12. Ocorre que, a tentativa de notificação pessoal dos interessados não logrou êxito, eis que não moram mais no endereço informado, conforme certidão de fl. 213.

13. Por tal motivo, o Departamento da 2ª Câmara sugeriu ao Conselheiro-Relator deliberar sobre a realização da notificação por edital dos interessados.

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14. Após, vieram-me os autos para deliberação.

É o relatório.

II - DA FUNDAMENTAÇÃO

15. Prima facie, em que pese os interessados não terem sido devidamente notificados, não é o caso de se repetir o ato e, verifico que a diligência para promover a ciência, não produzirá resultados práticos a justificar a adoção da medida sugerida, qual seja, o edital.

16. Caminho nesta direção, porquanto do bojo dos autos em epígrafe, verifico que o Acórdão 485/2013-2ªCâmara não imputou qualquer ônus ou tampouco comporta a decisão exarada qualquer viés prejudicial às parte interessadas.

17. Sobretudo, observo a existência da certidão de fl. 200, cujo conteúdo atesta que o Acórdão citado, foi devidamente disponibilizado no D.O.e-TCE/RO n. 596, de 21 de janeiro de 2014, surtindo seus efeitos jurídicos.

18. Dessarte, primando pela racionalização dos processos nesta Egrégia Corte, visando resguardar o viés econômico que os atos produzidos pela Administração Pública devem insistentemente perseguir, e por não vislumbrar qualquer prejuízo aos responsáveis, entendo por desarrazoado impulsionar a notificação via edital somente para dar ciência aos jurisdicionados, visto que a publicação do D.O.e já atingiu tal fim, e, mormente, porque nenhum ônus processual foi imputado, motivo pelo qual há que se determinar o ARQUIVAMENTO DEFINITIVO do feito sub examine.

III - DO DISPOSITIVO

Ante o exposto, determino o imediato ARQUIVAMENTO dos presentes autos, uma vez que a adoção da citação por edital não produzirá resultado prático no vertente feito.

Adote a assistência de gabinete os atos necessários para a completude do que determinado.

PUBLIQUE-SE.

Expeça-se o que necessário na forma regimental.

Sala das Sessões, 20 de fevereiro de 2014.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

DECISÃO MONOCRÁTICA

ERRATA

PROCESSO: 3996/2013-TCER ASSUNTO: Fiscalização de Contrato n. 024/PGM/2011 UNIDADE: Prefeitura Municipal de Porto Velho RESPONSÁVEIS: Miriam Saldaña Peres e outros RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra

DESPACHO EM CORREIÇÃO PERMANENTE

Vistos em correição permanente.

CONSIDERANDO o exposto no item I, constante da Decisão Monocrática n. 0117/2013/GCWCSC, chamo o feito à ordem para DECLARAR o que segue, articuladamente:

02. No que tange ao teor do item retro referido, ONDE SE LÊ:

I – DETERMINAR, a NOTIFICAÇÃO dos jurisdicionados abaixo, estipulando o prazo de 15 (quinze) dias a contar da notificação pessoal desta decisão com fulcro no art. 62, III, do RITC para que:

03. LEIA-SE:

I – DETERMINAR, a CITAÇÃO dos jurisdicionados, Senhores Roberto Eduardo Sobrinho – ex-prefeito do município de Porto Velho e Wellem Antônio Prestes Campos - engenheiro fiscal da obra, sub examine, estipulando o prazo de 45 (quarenta e cinco) dias a contar da notificação pessoal desta decisão, bem como, a NOTIFICAÇÃO dos jurisdicionados abaixo, fixando o prazo de 15 (quinze) dias a contar da notificação pessoal desta decisão, com fulcro no art. 62, III, do RITC para que:

a) os Senhores Joelcimar Sampaio da Silva – ex-Secretário de Administração do município, Jefferson de Souza - Procurador de Convênios e Contratos, à época, e Miriam Saldaña Peres – ex-Chefe de Gabinete do Prefeito, para, querendo, manifestem-se acerca das infringências indicadas no bojo do Relatório Técnico (fls. 1254/1263), bem como do Parecer Ministerial (fls. 1267/1268), informando-lhes, ainda, que a conclusão sobre as possíveis irregularidades poderão resultar na aplicação de multa prevista no art. 55, II da LC n. 154/96:

04. Os demais itens da referida Decisão Monocrática permanecem hígidos, pelo que desnecessária é a sua reprodução.

05. Publique-se

Ao Departamento da 2ª Câmara para o devido cumprimento.

Porto Velho-RO, 20 de fevereiro de 2014.

Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra Relator

Município de Vilhena

DESPACHO

PROCESSO N.: 2232/2013-TCER. ASSUNTO: Fiscalização de Atos e Contratos – Possíveis irregularidades na alienação de imóveis pelo Município de Vilhena à Empresa construtora Morena Sul LTDA – Exercício de 2007. UNIDADE: Prefeitura Municipal de Vilhena. RESPONSÁVEIS: Marlon Donadon – Ex-Prefeito Municipal – e outros. RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra.

DESPACHO CIRCUNSTANCIADO N.025/2014/GCWCSC

I – DO RELATÓRIO

Cuidam os autos de Fiscalização de Atos e Contratos levado a efeito pela Secretaria Geral de Controle Externo, no Município de Vilhena, a fim de sindicar supostas irregularidades na alienação de imóveis do Poder Executivo daquela Municipalidade ocorrida no exercício de 2007, por meio do Processo Administrativo n. 43.339 (fls. 03/136).

02. O Ministério Público de Contas, por intermédio do Ofício nº 0200/2013 , de lavra do Exmo. Dr. Promotor de Justiça, Paulo Hernandez Viscardi, da 3ª Promotoria de Justiça de Vilhena/RO, encaminhou, para conhecimento da Corte e providências julgadas devidas, cópia do Processo Administrativo n. 43.339/2007 , que versa sobre solicitação formulada pela empresa CONSTRUTORA MORENA SUL LTDA. de transferência dos lotes nºs 01 a 10, do Setor 06, da Quadra 66, registrados junto ao Cartório de Registro de Imóveis e Anexos em nome da Prefeitura Municipal de Vilhena.

13 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 620 ano IV terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

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03. O Corpo Instrutivo, visando à instrução processual do vertente feito, solicitou ao Cartório de Registro de Imóveis de Vilhena certidões de inteiro teor referentes aos lotes 01 a 10, da Quadra 66, do Setor 06 do Município de Vilhena; certidão de inteiro teor do que consta no registro de imóveis sob nº 1-389, fl. 389, do Livro 2, e certidão de inteiro teor do que consta no registro de imóveis sob nº R1-1867, fl. 01 F.F., do Livro 2.

04. Via Ofício n. 60/2013/RITDPJ/VHA , O Cartório de Registro de Imóveis de Vilhena encaminhou cópia das certidões de inteiro teor das matrículas nºs 389 e 1867, do Livro 2 daquela Serventia.

05. Informou ainda que os Lotes 01 a 10, da Quadra 66, do Setor 06, devidamente matriculados sob o nºs 13.160 a 13.169, do mesmo Livro 2, em 9 de outubro de 2007, foram unificados, originando unicamente o Lote 01, matriculado sob o nº 13.995, do Livro 2.

06. Após examinar os autos em testilha, A Diretoria Técnica manifestou-se, preliminarmente, pelo conhecimento do presente expediente como Representação e, no mérito, pela sua improcedência. Vejamos:

IV – CONCLUSÃO

Excelentíssimo Senhor Conselheiro Relator

WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA

Após a apuração da representação apresentada pelo Ministério Público Estadual, através do ofício nº 0200/2013, datado em 08.02.13, protocolo nº 1634/13, da lavra do Sr. PABLO HERNANDEZ VISCARDI – Promotor de Justiça (3ª Promotoria de Justiça de Vilhena), acerca de possíveis irregularidades ocorridas na alienação de imóveis do poder público municipal de Vilhena em favor da empresa Construtora Morena Sul Ltda.-ME, exercício de 2007, e considerando todo o exposto, concluí-se:

a) em preliminar, que seja conhecida a presente representação, por estarem preenchidos os requisitos de admissibilidade, nos termos do artigo 80, parágrafo único, do Regimento Interno do Tribunal de Contas;

b) no mérito, seja considerada improcedente, haja vista que ficou comprovado que não houve nenhuma irregularidade na regularização da titularidade dos lotes de terras nºs 01 a 10, quadra 66, setor 06, no município de Vilhena em favor da empresa Construtora Morena Sul Ltda..

Por fim, recomenda-se, data vênia, que seja determinado o arquivamento destes autos, depois do cumprimento das formalidades legais e regimentais pertinentes.

07. O Ministério Público de Contas, por sua vez, na forma regimental, após apreciação dos autos epígrafe, por meio do Parecer n. 415/2013 (fls. 205/214), da lavra da douta Procuradora-Geral Érika Patrícia Saldanha de Oliveira, dissentindo da Unidade Técnica, em suma, propugnou, preliminarmente, pelo conhecimento da presente irresignação como Fiscalização de Atos e Contratos, e, em razão das desconformidades evidenciadas, pela audiência dos responsáveis, bem como pleiteou a expedição de Tutela Inibitória, a fim de determinar a Administração Municipal e a Empresa Construtora Morena Sul LTDA que abstenham-se da prática de qualquer ato que resulte na transferência, utilização e/ou comercialização dos Lotes ns. 01 a 05, 08 e 09, todos da Quadra 66, Setor 06. A propósito, grafa-se trechos da prefalada manifestação Ministerial, ipsis verbis:

[...]

Preliminarmente

Por introito, necessário esclarecer que, malgrado tenha o aludido ofício sido autuado como “Representação”, trata-se de expediente mediante o qual, conforme se infere do relato acima, o MPE enviou a esse Sodalício informações relativas à alienação por parte do Município de Vilhena em

favor da empresa Morena Sul Ltda. ME, dos lotes nº 01 a 10, da Quadra 66, Setor 06, para conhecimento e providências.

Com o desiderato de averiguar a legitimidade das alienações a Secretaria Regional de Controle Externo de Vihena instaurou procedimento de fiscalização de atos.

[...]

Por esse motivo, o correto é que o presente feito tramite sob a denominação de “Fiscalização de Atos e Contratos”, devendo, por corolário, ser retificada a autuação e recapeado o processo como Fiscalização de Atos .

[...]

Diante do exposto, esse Ministério Público de Contas opina:

1. Preliminarmente, nos termos do art. 12, da Lei Complementar nº 154/93 e em obediência aos princípios de contraditório e da ampla defesa, sejam o Sr. MARLON DONADON - Ex-Prefeito do Município de Vilhena; ANTONIO CARLOS CAMPOS – Autoridade Administrativa nomeada por meio do Decreto de Atribuição nº 11.280, de 8 de janeiro de 2007, para proceder à alienação dos bens públicos, e a empresa CONSTRUTORA MORENA SUL LTDA., na pessoa de seus representantes legais, notificados a apresentarem justificativas, por infringência ao art. 17, inciso I, da Lei 8.666/93 e violação aos princípios da legalidade, moralidade, impessoalidade e economicidade insculpidos no caput do art. 37 da Constituição Federal, por inobservância aos princípios da legalidade, impessoalidade, isonomia e eficiência na transferência de propriedade de bens públicos à empresa CONSTRUTORA MORENA SUL LTDA., seja por meio de alienação ou doação, ante a ausência dos seguintes requisitos legais: comprovação de interesse público; de autorização legislativa; de avaliação prévia dos bens públicos e de instauração de certame licitatório na modalidade de concorrência;

2. Seja exarada decisão monocrática de antecipação de tutela, vedando-se imediatamente à Administração Municipal e à empresa beneficiada a realização de qualquer ato que resulte na transferência, utilização e/ou comercialização dos Lotes nºs 01 a 05, 08 e 09, todos da Quadra 66, Setor 06, devendo-se, para tanto, notificar pessoalmente tanto o gestor como a empresa já nominada;

3. Seja retificada a autuação do presente processo, devendo o mesmo ser autuado como FISCALIZAÇÃO DE ATOS.

06. Diante disto, deferiu-se a Tutela Inibitória Antecipada n. 021/2013/GCWCSC (fls. 216/226-v), determinando ao Excelentíssimo Senhor JOSÉ LUIZ ROVER - Prefeito do Município de Vilhena -, e ao então gestor da empresa CONSTRUTORA MORENA SUL LTDA, ou quem os substitua na forma da lei, que se ABSTENHAM de praticar atos atinentes à transferência, utilização e/ou comercialização dos lotes ns. 01 a 05, 08 e 09, todos da Quadra 66, Setor 06, até ulterior decisão desta Corte, bem como a audiência dos Srs. MARLON DONADON - Ex-Prefeito do Município de Vilhena; ANTONIO CARLOS CAMPOS – Autoridade Administrativa nomeada por meio do Decreto de Atribuição n. 11.280, de 8 de janeiro de 2007, para proceder à alienação dos bens públicos, e a empresa CONSTRUTORA MORENA SUL LTDA., na pessoa de seu representante legal, dentre outras ordens. Passa-se transcrever fragmentos da prefalada Tutela, verbis:

[...]

III - DO DISPOSITIVO

Ante o exposto, deferindo o pleito do Parquet de Contas, com fundamento no poder geral de cautela conferido a esta Corte de Contas - que constitui prerrogativa assecuratória da efetividade das suas decisões e, primordialmente, da preservação do interesse público, a teor do preceptivo inserto no art. 108-A, do Regimento Interno deste Tribunal, CONCEDO, inaudita altera pars, a presente Tutela Inibitória para o fim de:

14 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 620 ano IV terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

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I – DETERMINAR ao Excelentíssimo Senhor JOSÉ LUIZ ROVER - Prefeito do Município de Vilhena -, e ao então gestor da empresa CONSTRUTORA MORENA SUL LTDA, ou quem os substitua na forma da lei, que se ABSTENHAM de praticar atos atinentes à transferência, utilização e/ou comercialização dos lotes ns. 01 a 05, 08 e 09, todos da Quadra 66, Setor 06, até ulterior decisão desta Corte;

II – PROMOVER a audiência dos Srs. MARLON DONADON - Ex-Prefeito do Município de Vilhena; ANTONIO CARLOS CAMPOS – Autoridade Administrativa nomeada por meio do Decreto de Atribuição n. 11.280, de 8 de janeiro de 2007, para proceder à alienação dos bens públicos, e a empresa CONSTRUTORA MORENA SUL LTDA., na pessoa de seu representante legal, para que, em querendo, no prazo de 15 (quinze) dias, contados na forma art. 97 do RITC, apresentem as justificativas julgadas pertinentes, em face da suposta infringência ao art. 17, inciso I, da Lei 8.666/93 e violação aos princípios da legalidade, moralidade, impessoalidade e economicidade insculpidos no caput, do art. 37, da Constituição Federal, ante a irregular transferência de propriedade de bens públicos à empresa CONSTRUTORA MORENA SUL LTDA., seja por meio de alienação ou doação, em tese, caracterizada pela ausência dos seguintes requisitos legais: (i) comprovação de interesse público; (ii) de autorização legislativa; (iii) de avaliação prévia dos bens públicos e (iv) de instauração de certame licitatório na modalidade de concorrência;

III – FIXAR, a título de multa cominatória, o valor de 30.000,00 (trinta mil reais), incidente em caso de descumprimento desta ordem de não fazer (non facere), a ser suportada pessoal e solidariamente pelos agentes mencionados no item I deste decisum, o que faço com supedâneo no art. 286-A do RITC c/c arts. 287 e 461, § 4º, ambos do CPC e no art. 108-A, § 2º, do Regimento Interno desta Corte;

IV – ASSENTAR o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da notificação pessoal dos agentes alinhados no item I, da parte dispositiva desta Decisão, ou de quem os substitua na forma da lei, para que, querendo, apresentem as razões de justificativas que entenderem pertinentes ao caso;

V – DÊ-SE CIÊNCIA deste decisum aos agentes alinhas nos itens I e II desta, remetendo-lhes, para tanto, cópias integrais do Relatório Técnico (fls. 198/200) e do Parecer do Ministério Público de Contas (fls. 205/214), bem como ao Parquet de Contas, via memorando;

VI – ORDENAR à DIVDP que altere a autuação do presente feito para “Fiscalização de Atos e Contratos”, em homenagem a norma insculpida no art. 38 da LC n. 154/96-TCER;

VII – PUBLIQUE-SE;

VIII – JUNTE-SE;

IX – CUMPRA-SE.

X - À ASSISTÊNCIA DE GABINETE, a fim de que CUMPRA às determinações insertas nos itens VII e VIII, da parte dispositiva da Decisão em testilha, REMETENDO, após, os autos ao Departamento da 2ª Câmara, para cumprimento das medidas constantes nos itens I a VI desta.

Sirva a presente Decisão de MANDADO.

09. Tem-se às fls. 263, Certidão emitida pelo Departamento da 2ª Câmara desta Corte noticiando o que se transcreve:

Certificamos que, em atendimento à Tutela Inibitória Antecipada n. 021/2013/GCWCSC, fls. 216/226, foi expedido o Mandado de Audiência n. 393/2013/D2ªC-SPJ, ao Senhor ANTÔNIO CARLOS CAMPOS, relativo ao Processo n. 2232/2013/TCE-RO.

Após verificação no site da Receita Federal de que seu endereço encontra-se regular na Rua 63, n. 884, Jardim Eldorado, Vilhena, encaminhamos o

referido Mandado, o qual foi devolvido pelos Correios em 29.11.2013, fls. 240, com o motivo: “AUSENTE”.

Procedemos, então, ao encaminhamento do Mandado de Audiência n. 426/2013/D2ªC-SPJ, o qual foi devolvido pelos Correios em 11.2.2014, fls. 261, com o motivo: “MUDOU-SE”.

Tentamos, ainda, entrar em contato por telefone, mas o número constante do site da Receita Federal (69-8114.9826) não pertence ao Senhor Antônio.

Tentamos, finalmente, conseguir alguma informação por meio de contato com o setor de Recursos Humanos da Câmara Municipal de Vilhena, mas não há registros de endereço ou telefone.

Ante o exposto, e considerando que as tentativas de entregas do mencionado mandado foram infrutíferas, os presentes autos serão encaminhamos ao Conselheiro Relator, para ciência e deliberação quanto à notificação via Edital do responsável.

10. Assim, vieram os autos para deliberação deste Conselheiro.

Sintético, é o relatório.

II – DA FUNDAMENTAÇÃO

11. Com o desiderato de dar cumprimento às determinações insertas na Tutela Inibitória Antecipada n. 021/2013/GCWCSC (fls. 216/226-v), que, dentre outros comandos, determinou a audiência do Senhor ANTONIO CARLOS CAMPOS – Autoridade Administrativa nomeada por meio do Decreto de Atribuição n. 11.280, de 8 de janeiro de 2007, para proceder à alienação dos bens públicos -, o Departamento da 2ª Câmara desta Corte expediu o Mandado de Audiência n. 393/2013/D2ªC-SPJ (fls. 232), o qual foi remetido via Aviso de Recebimento de fls. 240, para o endereço extraído do site da Receita Federal, a saber: “Rua 63, n. 884, Jardim Eldorado, Vilhena-RO,” sendo que, após três tentativas de entrega , tal aviso foi devolvido com o motivo “Ausente”.

12. Malgrado tenha restado infrutífera a tentativa de audiência supra, o Departamento da 2ª Câmara deste Tribunal encaminhou o novel Mandado de Audiência n. 426/2013/D2ªC-SPJ, via Aviso de Recebimento (fls. 261) ao Senhor ANTONIO CARLOS CAMPOS, sendo que, desta vez, o mesmo foi devolvido, sob o motivo “MUDOU-SE”.

13. Em razão disto, o Departamento da 2ª Câmara desta e. Corte, tentou, ainda, contatar o Senhor ANTONIO CARLOS CAMPOS, via telefone, no número extraído do site da Receita Federal do Brasil (69-8114.9826), não logrando êxito outra vez, eis que o número precitado não pertence a agente em apreço, conforme certificou o Departamento da 2ª Câmara às fls. 263.

14. Assim, estando o responsável em tela em local incerto e não sabido, a utilização da via editalícia (notificação presumida) é medida que se impõe, conforme o disposto no art. 30, III, do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, ipsis verbis:

Art. 30. A citação e a notificação, inclusive aquelas previstas respectivamente no art. 19, incisos II e III, e no art. 33 deste Regimento Interno, far-se-ão: (NR)

(...)

III – por edital, por meio de publicação no Diário Oficial eletrônico do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia – Doe TCE-RO, quando seu destinatário não for localizado. (NR) (destaquei)

15. Entretanto, considerando a precariedade da notificação ficta, caso haja revelia, o responsável em questão terá direito à nomeação de um curador especial , consoante determina o art. 9º, II, do Código de Processo Civil.

15 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 620 ano IV terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

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III – DO DISPOSITIVO

EX POSITIS, com substrato jurídico ao disposto no art. 30, III, do Regimento Interno desta Corte de Contas, determino ao Departamento da 2ª Câmara desta Corte, que:

I - PROMOVA a NOTIFICAÇÃO POR EDITAL do Senhor ANTONIO CARLOS CAMPOS – Autoridade Administrativa nomeada por meio do Decreto de Atribuição n. 11.280, de 8 de janeiro de 2007, para proceder à alienação dos bens públicos -, por meio de publicação no Diário Oficial eletrônico do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, para que, em querendo, no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir da publicação (art. 97, I, c, do RITC), apresente as razões de justificativa/defesa julgas pertinentes, podendo, inclusive, instruí-las com os documentos que entender necessários, nos termos da legislação processual vigente, em face das supostas irregularidades veiculadas pela Secretaria Geral de Controle Externo (V. RT de fls. 198/200) e pelo MPC (V. Parecer n. 415/2013 de fls. 205/214), as quais foram consubstanciadas na Tutela Inibitória Antecipada n. 021/2013/GCWCSC (fls. 216/226-v);

II - FINDO o prazo aludido no dispositivo sem manifestação do interessado retro referido, desde já fica nomeado curador especial, consoante determina o art. 9º, II, do Código de Processo Civil, razão pela qual há de se oficiar a Defensoria Pública do Estado de Rondônia para que indique Defensor para patrocinar o responsável;

III – PUBLIQUE-SE, na forma regimental;

IV – JUNTE-SE aos autos em epígrafe; e

V – À ASSISTÊNCIA DE GABINETE, a fim de que CUMPRA às determinações insertas nos itens III e IV, da parte dispositiva da Decisão em testilha, REMETENDO, após, os autos ao Departamento da 2ª Câmara, para cumprimento das medidas constantes nos itens I e II desta.

Porto Velho-RO, 17 de fevereiro de 2014.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO: 1.039/2011-TCER ASSUNTO: Parcelamento de Dívida INTERESSADO: Arlindo de Souza Filho ORIGEM: Câmara Municipal de Vilhena RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra

DECISÃO MONOCRÁTICA N. 038/GCWCSC/2014

Tratam os autos de pedido de parcelamento de débito formulado pelo Senhor Arlindo de Souza Filho, condenado no bojo da Prestação de Contas da Câmara Municipal de Vilhena, relativa ao exercício de 2008, em razão de recebimento irregular de subsídio pelos membros da mesa diretora daquela Casa Legislativa.

02. Na ocasião foram julgadas irregulares as contas da Câmara Municipal de Vilhena, referente ao exercício de 2008, nos termos do Acordão n. 132/2010 - 2ª Câmara, sendo imputado ao interessado débito no valor original de 5.760,00 (cinco mil quinhentos e sessenta reais) nos termos do art. 19, da Lei Complementar n. 154/96.

03. O Requerente, no intuito de adimplir o débito, solicitou o parcelamento do valor em 15 (quinze) vezes, a serem pagas por meio de depósito bancário.

04. O citado parcelamento foi deferido nos termos como requerido, conforme se observa da Decisão Monocrática n. 0078/2011/GCWCSC, fls. 24/27.

05. Conforme o demonstrativo de débito de fl. 91, o Jurisdicionado recolheu a totalidade do débito. No entanto, restou o valor de R$ 130,58 (cento e trinta reais e cinquenta e oito centavos), relativos à atualização monetária, ainda não recolhidos.

06. A Secretaria Geral de Controle Externo, por meio da manifestação de fl. 147, sugeriu dar quitação ao agente, considerando ser o valor de pequena monta e levando em consideração a racionalização administrativa e economia processual.

07. Por força do Provimento n. 03/2013, inciso II o Ministério Público de Contas se abstém de se manifestar nos processos relativos à quitação de multas e débito.

08. Após, vieram-me os autos conclusos.

Em síntese, é o relatório.

DECIDO

09. Verifica-se do relatório supra que o Requerente procedeu ao recolhimento do débito imputado deixando apenas um remanescente de R$ 130,58 (cento e trinta reais e cinquenta e oito centavos), relativos à atualização monetária.

10. In casu, a Unidade Técnica opinou para que se dê quitação ao agente, visto que cobrar este valor de pequena monta não seria razoável a luz da economia processual e racionalização administrativa.

11. Com efeito, razão assiste à Unidade Técnica, pois, considerando a vontade demonstrada pelo responsável ora requerente e o valor irrisório remanescente, há de se perquerir por um agir racional, aplicando-se o princípio da insignificância no caso em análise.

12. Em que pese o princípio da insignificância ter o seu campo de aplicação maior na seara do Direito Penal, já há decisões nos Tribunais Superiores efetivando a aplicação deste principio combinado com outro princípio constitucional de igual estatura, qual seja, o princípio da proporcionalidade, também em outras áreas do Direito.

13. Inclusive há exemplos de decisões onde estes princípios foram aplicados para afastar a declaração de deserção de recurso, quando o valor recolhido for a menor e essa quantia for insignificante. Neste sentido pronunciou-se o Tribunal Superior do Trabalho em caso análogo:

A diferença ínfima no recolhimento das custas processuais não tem o condão de tornar deserto o recurso uma vez que não caracteriza a má-fé da parte, pois resta presente o ânimo de preparar o recurso, sem intenção de causar qualquer prejuízo, resultando claro que a diferença a menor atualizada não possui expressão monetária. Revista provida.. (TST-1ª Turma, RR-437380/1999, 2ª Região/SP. Relatora Ministra Regina Fátima Ezequiel. DJ de 21/08/1998).

13. No mesmo sentido o Superior Tribunal de Justiça decidiu:

"PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. DESERÇÃO.

RELEVÂNCIA. VALOR INSIGNIFICANTE. AÇÃO DE COMPLEMENTAÇÃO DEPENSÕES.

A ausência de preparo de recurso correspondente a valor insignificante, especialmente considerado o fim social da ação, não deve preponderar sobre a função pública desempenhada pela jurisdição.Não se trata, na hipótese, de tratamento desigual entre as partes, pois o IPESP, como autarquia pública estadual, está isento de preparo e de custas.

“Recurso especial conhecido e provido.”

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(REsp nº 81151/SP, Relator o Ministro GILSON DIPP, DJU de 10/05/99).

14. Para, além disso, o principio da insignificância tem sido vetor manejado pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, nas hipóteses de execução dos créditos fiscais; tal assertiva se subsume aos ditames legislativos insertos no ordenamento jurídico pela lei 10.522/02, que dispõe:

Art. 20. Serão arquivados, sem baixa na distribuição, mediante requerimento do Procurador da Fazenda Nacional, os autos das execuções fiscais de débitos inscritos como Dívida Ativa da União pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional ou por ela cobrados, de valor consolidado igual ou inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais).

15. Perquirindo a trilha pelo mesmo viés o § 2° da norma legislativa acima referida é que surge-se a seguinte síntese legal:

§ 2o Serão extintas, mediante requerimento do Procurador da Fazenda Nacional, as execuções que versem exclusivamente sobre honorários devidos à Fazenda Nacional de valor igual ou inferior a R$ 1.000,00 (mil reais).

16. Sendo assim, vê-se que jurisprudência e as normas legislativas dão primazia ao princípio da insignificância, que no exemplo citado, tomou por base de sua incidência o valor de R$ 1.000,00 (mil reais), cujo o assento encontra amparo na economicidade dos atos administrativos na cobrança dos valores ínfimos identificados.

17. Observando o princípio da eficiência na Administração Pública e perseguindo o princípio da economicidade, o valor a ser despendido com a movimentação da máquina estatal para que esse valor ínfimo seja cobrado será desproporcional do benefício auferido.

18. Demonstra-se, desta forma, clara ofensa ao princípio da eficiência pelo qual este Tribunal sempre pautou os seus esforços e o vem exercendo de forma positiva.

19. A respeito do princípio da eficiência, com clareza e maestria nos ensina o grande Constitucionalista brasileiro, Uadi Lamego Bulos:

“O princípio da eficiência também serve para atenuar o formalismo exacerbado, evitando excessos. Nesse ponto, conecta-se com os ditames da proporcionalidade e da moralidade, servindo, assim, para balizar a conduta dos Poderes Públicos.” (curso de Direito Constitucional, 5ª edição revista e atualizada).

18. Além do mais, o valor remanescente é decorrente de atualização monetária das parcelas e não do valor da condenação, tendo em vista que nesta o requerente foi pontual nos valores.

19. A corroborar o exposto acima, é de todo oportuno citar decisões desta Corte que concedeu a quitação ao agente e a consequente baixa da responsabilidade, mesmo remanescendo valor de pequena monta, é o que se observa da fundamentação e do Acordão n. 09/2011-PLENO, proferido nos autos do processo n. 3165/2009, ad litteram:

Fundamentação:

(...)

09. Conforme documentos acostados aos autos pelo interessado às fls. 27, 35, 43, 45, 47, 49, 54, 62, 70, 78, 81 e 89, foram pagas as 12 prestações devidas, mas conforme o demonstrativo do sistema de controle de débitos desta Corte, observo a existência de saldo devedor de R$ 31,42 (trinta e um reais e quarenta e dois centavos), referente a atualização monetária das parcelas.

10. Contudo, considerando a vontade demonstrada pelo responsável ora requerente, bem como a pontualidade nos recolhimentos e o valor irrisório remanescente, há de se pugnar por um agir racional, aplicando-se o princípio da insignificância no caso em análise

(...)

I – Conceder quitação da multa em favor de Aurenildo de Souza Araújo, CPF nº 290.275.942-87, tendo em vista o suficiente pagamento dos valores que lhe foram imputadas pelo Acórdão nº 030/2009–1ª Câmara, devendo ser expedido o respectivo Termo de Quitação em seu favor, nos moldes do artigo 26 da Lei Complementar Estadual nº 154/96, combinado com o artigo 35 do Regimento Interno desta Corte;

II – Dar ciência deste Acórdão ao interessado;

III – Arquivar os autos, após os trâmites legais.

20. Neste sentido, impende destacar também o Acordão n. 30/2011-2ªCâmara, proferido nos autos do processo n. 3597/2009-2ªCâmara, por meio do qual, seguindo a fundamentação retro, esta Corte concedeu a quitação da multa, tendo em vista o suficiente pagamento dos valor que lhe foram imputados, verbo ad verbum:

I - Conceder quitação da multa em favor de Ademiro Oliveira Primo, CPF nº 183.243.122-34, tendo em vista o suficiente pagamento dos valores que lhe foram imputados pelo Acórdão nº 030/2009 – 1ª Câmara, devendo ser expedido o respectivo Termo de Quitação em seu favor, nos moldes do artigo 26 da Lei Complementar nº 154/96, combinado com o artigo 35 do Regimento Interno desta Corte;

II - Dar ciência deste acórdão ao interessado;

III – Arquivar os autos, após o feito

21. Dessarte, há que se acolher o opinativo da Secretaria Geral de Controle Externo, por que assentado no mesmo entendimento deste Relator.

Ante o exposto, com substrato jurídico na fundamentação supra, e, em consonância com a Unidade Técnica, DECIDO:

I – CONCEDER quitação do débito em favor do Senhor Arlindo de Souza Filho, CPF n. 114.895.532-15, tendo em vista o suficiente pagamento do valor que lhe foi imputado pelo Acordão n. 132/2010-2ªCâmara, devendo ser expedido o respectivo Termo de Quitação em favor do interessado, sem remanescer quaisquer resquícios do débito outrora imputado, nos moldes do art. 26 da Lei Complementar Estadual n. 154/96, c/c o art. 35 do Regimento Interno desta Corte de Contas;

II – DAR CIÊNCIA desta Decisão ao Interessado, bem como ao Ministério Público de Contas;

III – ARQUIVAR os autos, após os trâmites legais;

IV – PUBLIQUE-SE;

Adote o Departamento da 2ª Câmara os atos necessários para a completude do que determinado.

Porto Velho, 20 de fevereiro de 2014.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO Nº: 0052/2014 UNIDADE: Prefeitura Municipal de Vilhena ASSUNTO: Edital de Pregão Eletrônico nº 001/2014/SEMUS – Contratação de Empresa para prestação de serviços de higienação, limpeza e conservação.

17 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 620 ano IV terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

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RESPONSÁVEIS: José Luiz Rover – Prefeito Municipal Vivaldo Carneiro Gomes – Secretário Municipal de Saúde Emerson Santos Cioffi – Pregoeiro RELATOR: Conselheiro Francisco Carvalho da Silva

EXTRATO DA DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 21/GCFCS/2014

EMENTA: Licitação. Edital de Pregão Eletrônico nº 001/2014. Prefeitura Municipal de Vilhena. Contratação de empresa para prestação de serviços continuados de higienização, limpeza e conservação. Análise técnica preliminar. Regularidade formal do certame. Exame ministerial. Necessidade de apresentação de documentos e justificativas por parte do jurisdicionado. Concessão de prazo para a ampla defesa e o contraditório.

Trata-se de exame da legalidade do Edital de Licitação, na modalidade Pregão Eletrônico, sob o nº 001/2014/SEMUS, tendo por objeto a contratação de empresa para prestação de serviços continuados de higienização, limpeza e conservação, por um período de 12 (doze) meses, no Hospital Regional Adamastor Teixeira de Oliveira, área de saúde da Prefeitura Municipal de Vilhena, com valor estimado em R$ 1.486.897,44 (um milhão, quatrocentos e oitenta e seis mil, oitocentos e noventa e sete reais e quarenta e quatro centavos), cuja abertura das propostas ocorreu no dia 17.1.2014.

A Unidade Técnica promoveu a análise prévia do Edital de Pregão Eletrônico nº 001/2014 e entendeu que o procedimento licitatório deflagrado pela Administração Municipal encontra-se regular (fls. 931/937-v).

O Ministério Público de Contas, no entanto, apesar de não vislumbrar a existência de ilegalidade capaz de ensejar a suspensão do certame, esposou manifestação no sentido de que seja assinalado prazo para que os responsáveis apresentem documentos e justificativas.

De fato, as incongruências evidenciadas no parecer ministerial possuem caráter formal e não suscitam a suspensão do Edital, muito embora devam ser devidamente justificadas, com o encaminhamento de documentação probatória, sob pena de comprometer o resultado final do certame.

A apresentação de laudo, lavrado por comissão de técnicos qualificados, acerca da composição das metragens das áreas que serão beneficiadas pelo presente procedimento licitatório é exigência que se faz presente em virtude da natureza do objeto pretendido, “limpeza e conservação de áreas”, devendo estar demonstrado no feito a correta apuração dos serviços e do quantitativo das metragens, individualmente caracterizadas, as quais devem estar presentes até mesmo para apuração do valor final do contrato.

Também é salutar buscar perquirir quanto a destinação dos servidores que atualmente prestam serviços na área do hospital que será beneficiado com os serviços, pois, a depender da resposta, poderá ou não influenciar no quantitativo de serviços deste certame.

Por fim, com relação à cumulação de exigência de garantia contratual e de garantia de execução, contidas nos itens 21.1 e 21.2 do instrumento (fls. 783) e na cláusula quarta da minuta contratual (fls.918), deve ser devidamente retificado pela Administração, uma vez que ambas as exigências não possuem respaldo legal.

Dessa forma, diante do exposto, acompanhando o posicionamento do Ministério Público de Contas, nos termos do Parecer nº 003/2014, às fls. 942/944-v, e em observância aos princípios da ampla defesa e do contraditório, DECIDO:

a) CONCEDER o prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir da notificação, para que o Prefeito Municipal de Vilhena, Senhor José Luiz Rover, o Secretário Municipal de Saúde, Senhor Vivaldo Carneiro Gomes, e o Pregoeiro daquela Municipalidade, Senhor Emerson Santos Cioffi, promovam as correções devidas e/ou apresentem suas razões de justificativas, encaminhando documentação probatória de suporte, acerca das impropriedades apontadas no Parecer Ministerial nº 003/2014, às fls. 942/944-v dos autos, cujas cópias devem seguir em anexo.

b) ENCAMINHAR cópia da presente decisão monocrática para conhecimento dos interessados;

c) DETERMINAR ao Assistente de Gabinete que promova a publicação desta Decisão Monocrática.

Cumpra-se, expedindo o necessário.

Porto Velho, 21 de fevereiro de 2014.

FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator

Conselho Superior de Administração TCE-RO

Atos do Conselho

CONVOCAÇÃO DO CONSELHO

Pauta de Julgamento/Apreciação

Sessão Extraordinária 1/2014

O Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o disposto no art. 93, inciso X, da Constituição Federal, art. 68, inciso I, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, c/c o artigo 129, do Regimento Interno, CONVOCA o CONSELHO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO desta Corte para reunir-se em Sessão Administrativa Extraordinária no dia 6.3.2014 (quinta-feira), logo após a sessão ordinária do Pleno, no Plenário deste Tribunal, a fim de tratar da seguinte ordem de trabalho:

I – Apreciação de Processo:

1 - Processo n. 0461/2014 - Proposta Interessado: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Assunto: Projeto de Resolução que regulamenta as atividades de correição e inspeção no âmbito do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Relator: Conselheiro Corregedor-Geral EDÍLSON DE SOUSA SILVA II – Outros assuntos.

Porto Velho, 25 de fevereiro de 2014.

Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Presidente

Atos da Presidência

Deliberações Superiores

DECISÃO

PROCESSO No: 4456/12 - TCE-RO INTERESSADO: Nicholas Selzler Klahold ASSUNTO: Redução de carga horária do estágio pelo menos à metade, no período de avaliações.

Decisão n. 038/14/GP

ADMINISTRATIVO. REQUERIMENTO. ESTAGIÁRIO. REDUÇÃO. CARGA HORÁRIA. DETERMINAÇÃO. 1. O art. 29, I da Resolução n° 103/TCE-RO/2012 preconiza que o afastamento do estágio para realização de avaliações limitado a 5 (cinco) dias por semestre. 2. Determinação para arquivamento dos autos em razão da perda do objeto.

18 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 620 ano IV terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

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Relatório

Trata-se de requerimento subscrito pelo estagiário Nicholas Selzler Klahold, objetivando a redução da carga horária de estágio pelo menos à metade, durante o período de avaliações (fls. 02/05).

2. Instruídos os autos pela Secretaria de Gestão de Pessoas (Informação n° 79/Segesp – fls. 07), a Assessoria Jurídica manifestou-se por meio do Parecer nº 400/2012/ASSEJUR/GP (fls. 10), nos seguintes termos:

Assim, opino pelo indeferimento do pedido.

Em tempo, informamos que este entendimento já foi adotado em pedido análogo (autos n° 3240/12), pelo que recomendamos a extensão dos efeitos daquela decisão em processos da mesma natureza jurídica.

3. Dando prosseguimento ao feito, o Secretário-Geral de Administração e Planejamento, indeferiu o pleito do requerente, amparado na Informação n° 79/Segesp e Parecer nº 400/2012/ASSEJUR/GP (fls. 11).

4. Inconformado com a decisão, o interessado interpôs pedido de reconsideração em 30.12.12, reiterando o pedido (fls. 12/18).

5. Novamente, a Assessoria Jurídica desta Corte de Contas manifestou-se por meio do Parecer n° 195/2013/ASSEJUR/GP (fls. 23/24), nos seguintes termos:

Como se observa existe a possibilidade de afastamento do estagiário nos dias de provas, no limite de 05 (cinco) dias por semestre, vedada a compensação de horário e sem prejuízo da percepção da ajuda de custo, nos termos do inciso I acima reproduzido.

Diante dos fatos, opinamos pelo conhecimento do recurso e não provimento do mesmo no tocante à redução da carga horária de estágio como requerido.

É o relatório.

6. Segundo a Lei de Estágio n° 11.788, de 25.09.08, em seu § 2° do art. 10 prescreve que "Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas ou finais, nos períodos de avaliação, a carga horária do estágio será reduzida pelo menos à metade, segundo estipulado no termo de compromisso, para garantir o bom desempenho do estudante".

7. Conforme visto, é possível a redução da carga horária de estágio desde que seja de comum acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário, devendo constar do termo de compromisso, conforme estatuído no caput do art. 10 da Lei de Estágio “A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante legal, devendo constar do termo de compromisso ser compatível com as atividades escolares e não ultrapassar:...”

8. De acordo com a Informação n° 79/Segesp, não consta dos Termos de Compromissos firmados por esta Corte de Contas e as Instituições de Ensino e Estagiário cláusula prevendo a redução da jornada de atividade em estágio por ocasião das verificações de aprendizagem, sendo que a carga horária adotada é a mínima estipulada de 04 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, de acordo com o art. 10, I da Lei n° 11.788.

9. Entretanto, no âmbito deste Tribunal de Contas o estágio de alunos dos ensinos médio e superior foi regulamentado por meio da Resolução n° 103/TCE-R/2012, de 30.07.12, publicada no DOE n° 271, de 29.08.12, que concedeu o afastamento do estágio para realização de provas, limitado a 5 (cinco) dias, conforme inteligência do art. 29, I “Poderão ser concedidas ao estagiário, além da Bolsa de Estágio, as seguintes vantagens: I – afastamento do estágio para cumprimento de atividades escolares, tais como: cursos, seminários, palestras, provas, jogos escolares, audiências e demais atividades correlatas, mediante comprovação expedida pela

instituição de ensino e prévia autorização do supervisor e do Chefe da unidade, limitado a 5 (cinco) dias por semestre, vedada a compensação de horários e sem prejuízo da percepção da ajuda de custo” (grifo nosso).

10. Diante disso, verifica-se que o pedido do requerente pretendia seu afastamento entre os dias 25.09 e 05.10.2012.

11. Entretanto, o expediente foi protocolizado somente em 28.09.2012 (fls. 02/02-v) e, diante dos trâmites imprescindíveis para análise do pedido pela Secretaria-Geral de Administração e Planejamento, a necessária instrução da Segesp deu-se em 11.10.2012 e a análise jurídica da ASSEJUR em 22.10.2012, quando já havia se encerrado o período de provas do estagiário.

12. Dessa forma, nos parece desproporcional a solicitação de tal direito, pois a medida visa ao bom desempenho do estudante, garantindo-lhe mais tempo para estudar para as provas, o que não justifica requerer após o início das avaliações.

13. Cabe assentar, portanto, que não houve tempo hábil para análise do pedido, pois, frise-se, as avaliações se iniciaram antes do pedido do estagiário, não sendo possível o cumprimento dos atos processuais cabíveis, havendo, dessa forma, perda do objeto, ensejando o arquivamento dos autos.

14. Desta feita, ao tempo em que acolho como razão de decidir o Parecer n° 195/2013-ASSEJUR/GP por seus próprios fundamentos, recebo o recurso encartado às fls. 12/18 para, no mérito, INDEFERIR o pedido de redução da carga horária na espécie, e DETERMINAR o encaminhamento dos autos à SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO para ciência do interessado, e posterior arquivamento.

Publique-se.

Registre-se.

Cumpra-se.

Porto Velho, 20 de fevereiro de 2014.

José Euler Potyguara Pereira de Mello Conselheiro Presidente

DECISÃO

PROCESSO N.: 0271/14 - TCE-RO INTERESSADA: Lenir do Nascimento Alves ASSUNTO: Pagamento de remuneração referente à substituição do Chefe da Divisão de Transportes

Decisão n. 039/14/GP

ADMINISTRATIVO. SUBSTITUIÇÃO. CARGO EM COMISSÃO. TRINTÍDIO LEGAL. PAGAMENTO. AUTORIZAÇÃO. 1. O art. 268-A do Regimento Interno preconiza que servidor fará jus à vantagem de substituição pelo exercício do cargo ou função de direção ou chefia, nos casos de afastamento ou impedimento legal do titular, inferior, igual ou superiores a 30 dias, desde que a acumulação dos lapsos de substituição ultrapasse esse trintídio legal. 2. Tendo a servidora atuado como substituta designada por 39 dias, faz jus ao pagamento pleiteado. 3. Autorização para a adoção das providências necessárias.

Relatório

Trata-se de requerimento subscrito pela servidora Lenir do Nascimento Alves, objetivando o pagamento de remuneração referente à substituição do Chefe da Divisão de Transportes, FG-2, pelo período de 49 dias (fls. 02/04).

19 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 620 ano IV terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

2. Instruídos os autos pela Secretaria de Gestão de Pessoas (Informação n. 018/Segesp – fls.07), a Assessoria Jurídica manifestou-se por meio do Parecer n. 071/2014-ASSEJUR/GP (fls. 09/10), nos seguintes termos:

Assim, com base nas razões de fato identificadas no conjunto probante angariado aos autos, bem como no substrato legal acima destacado (Artigo 286-A do Regimento Interno TCE/RO), opinamos pelo deferimento do pedido sob exame, para efeito de se determinar o processamento do pagamento da diferença remuneratória em favor da servidora requerente, correspondente ao período de 49 dias em que exerceu a função gratificada de Chefe da Divisão de Transporte, símbolo FG-2, em regime de substituição, observando os parâmetros da planilha encartada pela Divisão de Pagamento da SEGESP (fl. 06).

É o relatório.

3. Compulsando os presentes autos, verifica-se não haver óbice para atendimento do pleito.

4. De fato, art. 54 da Lei Complementar n. 68/92 prescreve que haverá substituição em caso de impedimentos legais de ocupantes de cargos em comissão, e que o substituto fará jus à gratificação pelo exercício do cargo ou função de direção ou chefia, nos casos de afastamento ou impedimento legal do titular, superiores a 30 dias, paga na proporção dos dias de efetiva substituição.

5. Nesta esteira, o art. 268-A do Regimento Interno desta Corte de Contas, acrescido pela Resolução n. 80/TCE-RO/2011, preconiza:

Art. 268-A. O servidor fará jus à vantagem de substituição pelo exercício do cargo ou função de direção ou chefia, nos casos de afastamento ou impedimento legal do titular, inferior, igual ou superiores a 30 (trinta) dias, desde que a acumulação dos lapsos de substituição ultrapasse esse trintídio legal.

6. Assim, conforme a Informação n. 018/Segesp (fls. 07), bem como as Portarias n. 8/13 e n. 53/14 (fls. 03/04), a servidora atuou como substituta designada por 49 dias, fazendo jus ao pagamento pleiteado.

7. Desta feita, ao tempo em que acolho como razão de decidir o Parecer n. 071/2014-ASSEJUR/GP por seus próprios fundamentos, DETERMINO o encaminhamento dos autos à SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO para adoção das seguintes providências:

I – Pagamento à servidora Lenir do Nascimento Alves, referente a 49 dias de substituição na função de Chefe da Divisão de Transportes, FG-2, conforme planilha de cálculos de fls. 06, observada a disponibilidade orçamentária e financeira;

II – Dê-se ciência à interessada.

Publique-se.

Registre-se.

Cumpra-se.

Porto Velho, 24 de fevereiro de 2014.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente

Corregedoria-Geral

Gabinete da Corregedoria

ATOS PROCESSO Nº: 0445/2014

ASSUNTO: Consulta INTERESSADO: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia DECISÃO N. 030/2014

I - RELATÓRIO

1. O Presidente da Associação dos Servidores do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (ASTC) informou que pretende realizar eventos pedagógicos de capacitação destinados aos jurisdicionados do TCE-RO. Relata que alguns dos instrutores serão locais, entre eles Flávio Cioffi Junior, servidor do TCE-RO que, atualmente, encontra-se a disposição do Poder Executivo Estadual. Considerando que o evento é direcionado aos jurisdicionados do TCE-RO, faz consulta acerca da possibilidade do servidor Flávio Cioffi Júnior fazer parte do rol de instrutores que atuarão no evento .

2. É o necessário relatório. Decido.

II - FUNDAMENTAÇÃO

3. É possível que o servidor Flávio Cioffi Júnior faça parte do rol de instrutores que atuarão no evento, desde que cumprida a regulamentação. Explico.

4. Dispõe o inciso XXI do art. 9º do Código de Ética dos Servidores do Tribunal de Contas (Resolução n. 99/TCE-RO/2012) que:

“Art. 9º Ao servidor do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia é condenável a prática de qualquer ato que atente contra a honra e a dignidade de sua função pública, os compromissos éticos assumidos neste Código e os valores institucionais, sendo-lhe vedado, ainda:

(...)

XXI – ministrar cursos, palestras e treinamentos aos jurisdicionados do Tribunal de Contas, salvo se devidamente autorizado pela Escola Superior de Contas Conselheiro José Renato da Frota Uchôa – ESCon;” (grifo nosso)

5. Da previsão regulamentar disposta no Código de Ética dos servidores do TCE-RO, a conclusão óbvia é que o servidor Flávio poderá atuar como instrutor em eventos destinados aos jurisdicionados do TCE-RO, desde que devidamente autorizado pela ESCon.

6. Cabe à Escola Superior de Contas Conselheiro José Renato da Frota Uchôa - ESCon, essencialmente, promover a capacitação, qualificação, treinamento e o desenvolvimento das competências dos servidores dos órgãos jurisdicionados e das entidades não jurisdicionadas .

7. Além do mais, nas questões educacionais e de capacitação, a ESCon deve fomentar e promover a criação, a publicação, a divulgação e a organização de trabalhos produzidos por membros e servidores do Tribunal de Contas e Ministério Público de Contas .

8. Considerando a louvável iniciativa da ASTC em promover eventos pedagógicos de capacitação destinados aos jurisdicionados do TCE-RO, sugiro ao Presidente da entidade que entre em contato com a ESCon, a quem cabe promover e fomentar a educação, além de ser a responsável por autorizar os servidores (no caso Flávio Cioffi Júnior) a ministrar cursos, palestras e treinamentos aos jurisdicionados.

9. É importante ressaltar que, mesmo autorizados pela ESCon, os servidores do TCE-RO deverão respeitar os demais preceitos éticos dispostos no Código de Ética dos servidores do TCE-RO (Resolução n. 99/TCE-RO/2012), além do disposto na Lei Complementar Estadual n. 68, de 9 de dezembro de 1992.

III - CONCLUSÃO

20 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 620 ano IV terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

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10. Ante o exposto, e por tudo mais que dos autos constam, decido responder a consulta nos seguintes termos:

a) Compete à ESCon autorizar, ou não, os servidores do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, ainda que cedidos, a ministrar cursos, palestras e treinamentos aos jurisdicionados da Corte, nos termos do art. 9º, inciso XXI, do Código de Ética dos Servidores do TCE-RO.

11. Dê-se ciência desta decisão, com entrega de cópia, ao Presidente da ASTC, à Presidência e à ESCon, mediante correio eletrônico.

12. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

13. Cumpridas as determinações, arquive-se.

Porto Velho, 21 de fevereiro de 2014.

EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Corregedor-Geral

Sessões

Pautas

PAUTA 1ª CÂMARA Pauta elaborada nos termos do art. 170 do Regimento Interno, relativa aos processos abaixo relacionados, bem como àqueles adiados de pautas já publicadas, que serão julgados/apreciados em Sessão Ordinária, que se realizará no Plenário desta Corte (localizado na Av. Presidente Dutra, 4229, Bairro Olaria - térreo), em 11 de março de 2014, às 9 horas. Na hipótese da sessão ser interrompida por razão de qualquer ordem, os processos remanescentes de pauta poderão ser apreciados em sessão que se reiniciará no primeiro dia útil imediato, independentemente de publicação de nova pauta.

Obs.: Para a sustentação oral, conforme previsto no art. 87,“caput”, do Regimento Interno desta Corte, as partes ou os procuradores devidamente credenciados deverão requerê-la, previamente, ao Presidente da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia até o início da Sessão.

01 – Processo n. 1288/2009 – (Apensos Processos n. 0406/08, 0827/08, 1816/08, 1949/08, 2450/08, 2838/08, 3036/08, 3239/08, 3723/08, 3969/08, 4043/08 e 4226/08; 0516/09) – Prestação de Contas Interessada: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Social - Sedes Assunto: Prestação de Contas – Exercício de 2008 Responsáveis: Marco Antônio Petisco – Secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico e Social – CPF n. 501.091.389-53; Aníbal de Jesus Rodrigues - Secretário Adjunto de Estado do Desenvolvimento Econômico e Social – CPF n. 419.292.922-87; Francisco Gomes da Costa Filho - Coordenador de Administração e Finanças – CPF n. 203.131.522-68 Relator: Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA 02 – Processo n. 3872/2008 - Contrato Interessada: Prefeitura Municipal de Espigão do Oeste Assunto: Contrato n. 179/PMEDO/2007 Responsável: Lúcia Tereza Rodrigues dos Santos – Prefeita – CPF n. 238.657.842-91 Relator: Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA 03 – Processo n. 299/2013 - Fiscalização de Atos e Contratos Interessado: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Assunto: Fiscalização de Atos e Contratos – Referente ao Pregão Eletrônico n. 079/2012 Unidade: Departamento Estadual de Trânsito Relator: Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA 04 – Processo n. 2640/2008 - Dispensa ou Inexigibilidade de Licitação Interessada: Prefeitura Municipal de Espigão do Oeste

Assunto: Contratação direta por dispensa de licitação para aquisição de veículo usado Responsáveis: Lúcia Tereza Rodrigues dos Santos – Ex-Prefeita Municipal – CPF n. 238.657.842-91; Maria José Batista Lara – Presidente da Comissão Permanente de Licitações – CPF n. 085.552.302-68; Edna Marcia de Morais – Ex-Secretária Municipal de Administração e Fazenda – CPF n. 478.953.902-44 Relator: Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA 05 – Processo n. 1956/2012 - (Apenso Processo n. 1204/11) - Prestação de Contas Interessada: Câmara Municipal de Cujubim Assunto: Prestação de Contas – Exercício de 2011 Responsáveis: Gamaliel Antônio da Silva - Presidente no período de 1º.1 a 21.3.2011 – CPF n. 237.523.512-68; Moises Ferreira dos Santos – Presidente no período de 22.3 à 31.12.2011 – CPF n. 274.028.511-68 Relator: Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA 06 – Processo n. 1916/2012 - (Apensos Processos n. 0915/11, 1686/11, 1790/11, 2084/11, 2184/11, 2560/11, 2929/11, 3208/11, 3525/11, 0096/12, 0240/12, 0329/12 e 0711/12) - Prestação de Contas Interessado: Fundo Especial do Corpo de Bombeiros Militar - Funesbom Assunto: Prestação de Contas do Exercício de 2011 Responsável: Marcelo Nascimento Bessa – CPF n. 688.038.423-49 – Presidente Relator: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 07 - Processo n. 1918/2012 - (Apensos Processos n. 0823/11, 0926/11, 1792/11, 1972/11, 2397/11, 2749/11, 3207/11, 3390/11, 3780/11 e 4027/11; 0254/12, 0335/12 e 0757/12) - Prestação de Contas Interessado: Fundo de Modernização e Reaparelhamento da Polícia Militar do Estado de Rondônia Assunto: Prestação de Contas do Exercício de 2011 Responsáveis: Marcelo Nascimento Bessa, CPF n. 688.038.423-49 - Secretário de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania e Presidente do Conselho Deliberativo do Fundo de Modernização e Reaparelhamento da Polícia Militar – Fumrespom Relator: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 08 – Processo n. 1926/2013 - (Apensos Processos n. 0823/12, 2018/12, 2086/12, 3012/12, 3049/12, 3458/12, 3752/12, 4197/12, 4300/12, 5246/12, 5317/12; 0337/13 e 0351/13) - Prestação de Contas Interessado: Fundo de Apoio à Cultura do Café em Rondônia – Funcafé Assunto: Prestação de Contas do Exercício de 2012 Reesposáveis: Anselmo de Jesus Abreu – Presidente - CPF n. 325.183.749-49; Antônio Deusemínio de Almeida – Vice-Presidente - CPF n. 544.752.016-91; Marry Terezinha Braganhol – Secretária Adjunta de Estado de Agricultura; Maria Dionéia Nogueira da Silva Oliveira – Contadora - CPF n. 183.306.492-53 Relator: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 09 – Processo n. 4346/2009 - Auditoria Interessada: Câmara Municipal de Alta Floresta do Oeste Assunto: Auditoria Responsáveis: Luiz Mauro Cardoso – Vereador Presidente (Período de 1º.1.2009 a 4.5.2009) – CPF n. 414.019.309-30; Itamar Barbosa Leal – Vereador Presidente (Período de 5.5.2009 a 30.6.2009) – CPF n. 204.236.912-87; João Carlos Basdão – Secretário de Finanças e Contabilidade – CPF n. 355.411.219-49 – CRC-RO n. 001943-0; e Miguel Reis – Controlador Interno – CPF n. 686.090.002-49 Relator: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 10 - Processo n. 3079/2009 - Contrato Interessada: Prefeitura do Município de Ji-Paraná Assunto: Contrato n. 258/PGM/2008 Responsáveis: José de Abreu Bianco – CPF n. 136.097.269-20 - Prefeito Municipal Advogado: Walter Silvano Gonçalves – OAB/RO n. 3098 Relator: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 11 - Processo n. 0970/2010 - Análise da Legalidade de Contrato Interessada: Secretaria de Estado da Educação Assunto: Análise da Legalidade de Contrato Responsáveis: Moacir Caetano de Sant’Ana – CPF n. 549.882.928-00 Relator: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 12 - Processo n. 0482/2012 - Edital de Pregão Eletrônico Interessada: Prefeitura do Município de Machadinho do Oeste

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Assunto: Edital de Pregão Eletrônico n. 001/Semusa/2012 – Aquisição de Materiais de Laboratório, Materiais para Raios X, medicamentos hospitalares e materiais penso, medicamentos da Rede Básica e Saúde Mental Responsáveis: Mário Alves da Costa – CPF n. 351.093.002-91 - Prefeito Municipal; Dário Geraldo da Silva - CPF n. 143.929.638-37 - Pregoeiro Relator: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 13 - Processo n. 4678/2012 - Tomada de Contas Especial Interessada: Secretaria de Estado da Administração – Sead Assunto: Tomada de Contas Especial Responsável: Valdir Alves da Silva - CPF n. 799.240.778-49 - Secretário de Estado da Administração Relator: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 14 - Processo n. 2418/2003 - Edital de Licitação Interessada: Prefeitura Municipal de Porto Velho Assunto: Edital de Licitação – Concorrência Pública n. 008/2003/CPL-PV Responsável: Carlos Alberto de Azevedo Camurça – CPF n. 042.701.262-72 - Prefeito Relator: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 15 - Processo n. 0127/2013 - Gestão Fiscal Interessada: Câmara Municipal de Chupinguaia Assunto: Gestão Fiscal – Exercício de 2013 Responsável: Roberto Ferreira Pinto – CPF 453.773.089-72 - Vereador Presidente Relator: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 16 - Processo n. 2471/2007 - Aposentadoria Interessado: Edivaldo Sena – CPF 005.330.658-95 Assunto: Aposentadoria Origem: Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia Relator: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 17- Processo n. 1282/2013 – Edital de Licitação Interessada: Secretaria de Estado da Educação Assunto: Edital de Licitação - Pregão n. 62/2013 - Equipamentos de Informática para Escolas do Projeto Guaporé de Ensino Integral (Proc. Adm. n. 1601/4724/2012) Responsáveis: Isabel de Fátima Luz - CPF n. 030.904.017-54 – Ex-Secretária de Estado da Educação; Emerson Silva Castro - CPF n. 348.502.362-00 – Secretário de Estado da Educação; Márcio Rogério Gabriel - CPF n. 302.479.422-00 – Superintendente da Supel; Fabíola Ramos da Silva - CPF n. 670.808.982-34 – Pregoeira da Supel Relator: Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES 18 - Processo n. 4765/2012 – Edital de Licitação Interessada: Secretaria de Estado da Educação Assunto: Edital de Licitação - Pregão Eletrônico n. 767/2012 (Proc. Adm. n. 01160103406002012) Aquisição de Veículos Automotores Responsáveis: Isabel de Fátima Luz - CPF n. 030.904.017-54 – Ex-Secretária de Estado da Educação; Márcio Rogério Gabriel - CPF n. 302.479.422-00 – Superintendente da Supel; Vivaldo Brito Mendes - CPF n. 126.733.312-04 – Pregoeiro da Supel 19 - Processo n. 3616/2011 – Edital de Processo Simplificado Interessada: Secretaria de Estado da Administração Assunto: Edital de Processo Simplificado Responsáveis: Rui Vieira de Sousa - CPF n. 161.877.922-20 – Secretário de Estado da Administração; Carla Mitsue Ito - CPF n. 125.541.438-38 – Secretária Adjunta de Estado da Administração; Francisco de Sales Oliveira dos Santos - CPF n. 097.782.684-87 – Secretário Adjunto de Estado do Desenvolvimento Ambiental Relator: Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES 20 - Processo n. 3425/2009 – Tomada de Contas Especial Interessados: Secretaria de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer e Federação das Escolas de Samba e Entidades Carnavalescas do Estado de Rondônia Assunto: Tomada de Contas Especial – Convênio n. 133/PGE/2008 Responsáveis: Jucélis Freitas de Sousa - CPF n. 203.769.794-53 – Secretário de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer; Marcelo Custódio Rubira - CPF n. 092.013.228-60 – Diretor-Geral da Associação São Lucas; Janete Aparecida de Oliveira - CPF n. 286.219.992-34; Roseli Moreira de Araújo - CPF n. 143.121.822-72 – Integrantes da Comissão de Fiscalização; Ana Maria Henriques Baraúna - CPF n. 234.171.291-68 – Ex-Gerente da Secel

Relator: Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES 21 - Processo n. 1404/2008 - Pensão Interessada: Maria Delzuita Guimarães da Silva, CPF n. 340.929.352-34 Assunto: Pensão Origem: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia Relator: Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES 22 - Processo n. 3426/2009 – Tomada de Contas Especial Interessados: Secretaria de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer e União Estudantil dos Estudantes Secundaristas Assunto: Tomada de Contas Especial – Convênio n. 300/PGE/2008 Responsáveis: Jucélis Freitas de Sousa - CPF n. 203.769.794-53 – Secretário de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer; Edvaldo Filho Santana do Amaral - CPF n. 585.044.002-04 – Presidente da União Estudantil dos Estudantes Secundaristas Relator: Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES 23 - Processo n. 1729/2013 (Processo de Origem n. 4169/2010 – Apenso n. 3693/2012) – Pedido de Reexame Assunto: Pedido de Reexame – Decisão n. 71/2013 – 2ª Câmara Recorrente: Orlando José de Souza Ramires – CPF n. 068.602.494-04 – Ex-Secretário Adjunto de Estado da Saúde Relator: Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES 24 - Processo n. 1111/2009 (Apensos Processos n. 0446, 1870, 1875, 2377, 2391, 2825, 3041, 3237, 3543 e 4121/2008; 0260 e 530/2009) – Prestação de Contas Interessado: Instituto de Pesos e Medidas do Estado de Rondônia Assunto: Prestação de Contas - Exercício de 2008 Responsáveis: Antenor Kloch - CPF 169.616.252-15 – Presidente; Maria Laurimar de Matos Lima - CPF 289.756.342-72 – Diretora Administrativa Financeira e Operacional Relator: Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES 25 - Processo n. 24/2012 – Aposentadoria Interessada: Luiza Celeste Valente Aguiar Assunto: Aposentadoria Origem: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Relator: Conselheiro-Substituto FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA 26 - Processo n. 3201/2005 – Reserva Remunerada Interessada: Natália Mendes Araújo Assunto: Reserva Remunerada Origem: Polícia Militar do Estado de Rondônia Relator: Conselheiro-Substituto FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA 27 - Processo n. 292/2006 – Reserva Remunerada Interessado: Francisco Lima França Assunto: Reserva Remunerada Origem: Polícia Militar do Estado de Rondônia Relator: Conselheiro-Substituto FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA 28 - Processo n. 3619/2005 – Reserva Remunerada Interessado: Silas Antônio Guglielmetti Assunto: Reserva Remunerada Origem: Polícia Militar do Estado de Rondônia Relator: Conselheiro-Substituto FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA 29 - Processo n. 2501/2008 - Aposentadoria Interessado: Claudionor Vieira Da Silva Assunto: Aposentadoria Origem: Instituto de Previdência de Ariquemes - Ipema Relator: Conselheiro-Substituto FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA

Porto Velho, 24 de fevereiro 2014.

Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES Presidente da 1ª Câmara