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DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA BASEADO NA DOMÓTICA Thamara Queiroz de Andrade (UFERSA) [email protected] Leonardo Henrique Nobre Pinto (UFERSA) [email protected] Debora Cristina de Araujo Medeiros (UFERSA) [email protected] Helios Betoven Barbosa Bezerra (UFERSA) [email protected] hugo dantas da silva ribeiro (UFERSA) [email protected] Nos últimos anos o desenvolvimento da informática, aparecimentos de novas necessidades e a agitação do mundo moderno, nos levou a desenvolver vários dispositivos de conforto e segurança residencial. Neste contexto o trabalho aborda a utilização de um sistema Domótico, baseado no uso de CLP, sensores, dispositivos e atuadores, que seriam os responsáveis pela implantação da automação residencial aplicado em uma cozinha, com o intuito de reduzir acidentes envolvendo crianças. Fazendo ainda a aplicação de conceitos do Desdobramento da Função Qualidade (QFD), ciclo de vida do produto, Failure Mode and Effects Analysis (FMEA). Por fim foram ainda apresentadas propostas para sanar tais problemas através da implantação de sistemas automatizados, que visam facilitar as tarefas do cotidiano e também aumentar a segurança no âmbito residencial. Palavras-chave: Domótica, Dispositivos, Segurança. XXXV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Perspectivas Globais para a Engenharia de Produção Fortaleza, CE, Brasil, 13 a 16 de outubro de 2015.

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DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA

BASEADO NA DOMÓTICA

Thamara Queiroz de Andrade (UFERSA)

[email protected]

Leonardo Henrique Nobre Pinto (UFERSA)

[email protected]

Debora Cristina de Araujo Medeiros (UFERSA)

[email protected]

Helios Betoven Barbosa Bezerra (UFERSA)

[email protected]

hugo dantas da silva ribeiro (UFERSA)

[email protected]

Nos últimos anos o desenvolvimento da informática, aparecimentos de novas

necessidades e a agitação do mundo moderno, nos levou a desenvolver

vários dispositivos de conforto e segurança residencial.

Neste contexto o trabalho aborda a utilização de um sistema Domótico,

baseado no uso de CLP, sensores, dispositivos e atuadores, que seriam os

responsáveis pela implantação da automação residencial aplicado em uma

cozinha, com o intuito de reduzir acidentes envolvendo crianças. Fazendo

ainda a aplicação de conceitos do Desdobramento da Função Qualidade

(QFD), ciclo de vida do produto, Failure Mode and Effects Analysis (FMEA).

Por fim foram ainda apresentadas propostas para sanar tais problemas

através da implantação de sistemas automatizados, que visam facilitar as

tarefas do cotidiano e também aumentar a segurança no âmbito residencial.

Palavras-chave: Domótica, Dispositivos, Segurança.

XXXV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO

Perspectivas Globais para a Engenharia de Produção

Fortaleza, CE, Brasil, 13 a 16 de outubro de 2015.

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1. Introdução

O sistema Domótico é uma rede de comunicação que permite a interconexão de uma

série de dispositivos com o objetivo de obter informações sobre o ambiente residencial,

podendo fazer determinadas ações para supervisionar esse local ou gerenciá-lo. O sistema de

automação residencial, quando bem integrado e conectado às redes externas de telefonia, TV

a cabo, Internet e energia possibilitam aplicações, anteriormente citadas, como: segurança,

gestão de energia, comunicação, automação de tarefas domésticas, educação e entretenimento;

escritório em casa, conforto ambiental, gerenciamento e supervisão das instalações. (DIAS e

PIZZOLATO, 2004).

Segundo a Domotics Integration Project (DIP), Domótica ou tecnologia da casa

inteligente é a integração dos serviços e tecnologias, aplicados a residências, flats,

apartamentos, casas e pequenas construções, com o propósito de automatizá-los e obter

aumento em relação à segurança e proteção, conforto, comunicação e gerenciamento técnico.

A automação residencial ou Domótica tem aumentado a sua divulgação graças aos

benefícios que são oferecidos. Ela facilita tarefas diárias tais como controlar a rega do jardim,

ligar a iluminação exterior quando anoitecer, estabelecer níveis de temperatura e iluminação

adequados para quando se chega em casa após o trabalho e a utilização de sensores de

presença que são colocadas para desligar as luzes quando o cômodo da casa está vazio. Dessa

forma, a Domótica tem por objetivo oferecer uma grande contribuição para melhorar os níveis

de conforto e, ao mesmo tempo, aumentar a segurança detectando situações de emergência,

como por exemplo, incêndios, fuga de gás e água, e evitando gastos energéticos

desnecessários.

Pelo fato de não se ter estudos relacionados ao uso da Domótica na Cozinha,

identificou-se a necessidade de realizá-lo, pois de acordo com os dados do IBGE em 2010,

segundo 11.600 internações de crianças com faixa etária de 0 a 10 anos, envolvidas em

acidentes domésticos, que custaram R$ 8,2 milhões ao governo.

Neste trabalho pretende-se desenvolver um produto baseado na “Domótica: Automação

Residencial nas imediações da Cozinha”, visando um ambiente mais seguro que previna o

aumento dos índices de acidentes envolvendo crianças. Para isso será mostrado à importância

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de ter uma “Cozinha Inteligente”, que seja programada para evitar possíveis transtornos.

Fazendo, também, uma avaliação do próprio sistema baseando-se nos conceitos de

Desdobramento da Função Qualidade (QFD), ciclo de vida do produto, Failure Mode and

Effects Analysis (FMEA).

2. Referencial teórico

2.1. Automação residencial

A automação residencial refere-se à aplicação de sistemas de controle que se baseiam na

automação para as funções que podem ser encontradas no ambiente, fazendo uma integração

dos seus acionamentos e visando a praticidade, simplicidade e objetividade dos comandos.

Fazer tudo isso sem que a beleza, o conforto e a valorização do ambiente sejam esquecidas.

(GDS: AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL, 2013)

2.1.1. Domótica inteligente

Domótica é uma palavra advinda da junção da palavra latina Domus (casa) e do termo

Robótica (ANGEL, 1993). O significado se relaciona com à instalação de tecnologia em

residências, tendo por objetivo melhorar a qualidade de vida, aumentar a segurança e tonar

viável o uso racional dos recursos para seus habitantes. (SGARBI; TONIDANDEL, 2005) O

sistema é dividido em vários subsistemas, onde cada um deve atuar especificamente em um

campo de controle. Esses sistemas são informatizados e computadorizados. Ele também

possui, como características fundamentais: memória; noção temporal; facilidade na interação

com os habitantes; capacidade de integração de todos os sistemas do ambiente; atua em varias

condições; uma grande facilidade para reprogramar e capacidade de autocorreção. A

Domótica inteligente deve possuir características de um sistema inteligente, além de interagir

com os habitantes que residem no local escolhido, aprendendo, assim, dinamicamente com

seus comportamentos, não sendo essas mudanças permanentes, pois esses habitantes mudam

constantemente. (SGARBI; TONIDANDEL, 2005).

2.2. Tipos de dispositivos para automação

2.2.1. Sensores

Os sensores podem ser entendidos como dispositivos que trabalham com medidas de

grandezas físicas, por exemplo: temperatura, pressão, presença, umidade, entre outros. Essas

grandezas, que são medidas pelos sensores, são combinadas para que se possa

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obter informações sobre o meio físico onde estão inseridas. De forma geral podemos dizer que

os sensores atuam fazendo algumas transformações em uma grandeza física normalmente em

um sinal elétrico, que por sua vez pode ser interpretado por certos equipamentos eletrônicos

(BORGES & DORES, 2010).

2.2.2. Sensores fotoelétricos

Segundo Lino o sensor fotoelétrico é um sensor que através de um feixe de luz detecta

objetos. Seu funcionamento é feito por meio de um emissor de luz (led infravermelho, luz

visível, etc.) e um receptor para esta mesma luz. Ele pode ser realizado de três formas, vai

depender do modelo de sensor utilizado: (LINO, 2013)

Difuso: É um tipo de sensor que possui o emissor de luz e o receptor lado a lado e no

mesmo corpo. O emissor emite um feixe de luz, se algum objeto entra na frente deste feixe a

luz é refletida na superfície do material do objeto e volta para o receptor do sensor, fazendo

assim a detecção que é convertida em comutação de contatos NA ou NF ou transistor para

corrente alternada ou corrente contínua. A figura 3 ilustra esse tipo de sensor. (LINO, 2013)

Barreira: O sensor do tipo barreira é divido em duas partes, o emissor e o receptor.

Nessa modalidade o emissor e o receptor são fixados frontalmente, fazendo com que a luz do

emissor seja emitida diretamente para o receptor continuamente. Quando um objeto passa no

espaço entre os dois, interrompe o feixe de luz, fazendo com que ela não chegue ao receptor.

Assim é detectada a presença do objeto e o receptor do sensor comuta sua saída, que pode ser

através de contatos NA ou NF ou então transistor para corrente alternada ou contínua. (LINO,

2013). A figura 4 a seguir ilustra esse tipo de sensor.

Retroreflectivo: Assim como o modelo difuso, este sensor tem o emissor e o receptor

lado a lado, porém funciona como os modelos de barreira. Isso é possível por conta de um

espelho prismático fixado frontalmente com o sensor que reflete a luz, a partir daí, atuará

como o sensor de barreira, ou seja, o sensor acionará sua saída quando algum objeto passar

entre o espelho e o sensor. (LINO, 2013).

2.2.3. CLP

Segundo a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), CLP (Controle Lógico

Programável) ou PCL (silga inglesa que significa: Programmable logic controller) é um

equipamento eletrônico digital composto por hardware e software compatíveis com aplicações

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industriais. A NEMA apud. WIKIPÉDIA (National Electrical Manufacturers Association)

caracteriza esse dispositivo como um aparelho eletrônico digital que utiliza uma memória

programável para armazenar internamente instruções e para implementar funções específicas,

como: lógica, seqüenciamento, temporização, contagem e aritmética, fazendo o controle, por

meio de módulos de entradas e saídas, de vários tipos de máquinas ou processos.

2.2.4. Atuadores

Atuador é um equipamento que transforma uma energia em outra, por exemplo,

transformando um sinal elétrico em uma grandeza física, movimento, magnetismo, calor entre

outros. (BEOCK, 2011) Ainda, segundo Brugnari & Maestrelli (2010), os atuadores atendem

a comandos que podem ser estes manuais ou automáticos, baseando-se em uma entrada ou

critério a ser seguido.

2.2.4.1. Atuador mecânico

Um atuador mecânico converte o movimento rotativo ao deslocamento linear por meio

de parafusos / engrenagens ligados a um botão. Um dos exemplos famosos de atuador

mecânico é uma tomada de parafuso de um macaco mecânico usado em carros. O atuador

mecânico é usado em lasers e em dispositivos ópticos para manipular a posição de montagem

de espelho, fases lineares e instrumentos de posicionamento. (BRANCO, 2013)

2.2.4.2. Atuador hidráulico

Um atuador hidráulico tem um cilindro oco com um pistão no seu interior. O

deslocamento linear controlado do pistão é conseguido através da pressurização /

despressurização dos dois lados do pistão. O macaco hidráulico é o exemplo mais comum de

um atuador operado manualmente hidráulico. (BRANCO, 2013)

2.2.4.3. Atuador eletromecânico

Um acionador linear eletromecânico possui um parafuso, sendo a parte principal do

motor. O parafuso de chumbo do atuador não gira e a porca de chumbo é rodada pelo motor.

É semelhante ao atuador mecânico, mas um motor elétrico é usado em vez de um botão de

controle ou alavanca. Os atuadores lineares modernos vêm em diferentes modelos e cada

produção tem seus próprios métodos de propriedade de fazer atuadores. (BRANCO, 2013)

2.3. Acidentes domésticos

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Os acidentes domésticos são muito comuns de acontecerem, ainda que se tenha todo o

cuidado, há objetos e situações que podem provocar acidentes. Esse fato é mais recorrente

quando falamos das crianças e dos idosos. Algumas situações simples, que aparentemente não

geram risco algum, como uma gaveta da cômoda aberta, podem provocar quedas e

traumatismos com consequências muito graves. Por vezes, esses acidentes são tão graves que

podem levar à morte.

Segundo a Defesa Civil (2013) as causas mais frequentes de acidentes domésticos são:

Escorregar ao andar sobre pisos molhados, úmidos ou encerados;

Andar de meias ou usar chinelos e sapatos mal apertados;

Móveis no meio do caminho, principalmente entre o quarto e a casa de banho;

Escadas com degraus de tamanhos diferentes;

Tapetes nos quartos, casas de banho, corredores e outras divisões da casa;

Pouca iluminação;

Estar em pé em cima de um banco ou cadeira;

Tonturas ao levantar-se;

Visão alterada pela idade;

Perda do equilíbrio, muitas vezes causada por remédios;

Nos mais idosos, enfraquecimento dos ossos e dos músculos;

Soleiras das portas não niveladas com o chão.

2.3.1. Acidentes domésticos com crianças

Segundo o Ministério da Saúde o Brasil (2012) registrou queda nos óbitos de crianças,

com até 10 anos de idade, por acidentes domésticos na última década. O número caiu de 868

no ano de 2000 para 595 no ano de 2010, representando uma redução de 31%. Revelou, ainda,

que as principais causas de mortes foram os riscos acidentais à respiração (como sufocação na

cama, asfixia com alimentos e outros), seguidos pelos afogamentos e exposição à fumaça, ao

fogo e às chamas. Mostrou-se que houve queda nas internações, pois em 2010, foram

registradas 11,6 mil internações de crianças por acidentes domésticos, que custaram R$ 8,2

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milhões. Já em 2011, o número de hospitalizações caiu para 10,2 mil, custando R$ 6,9

milhões. As principais vítimas são as crianças menores de 1 ano. Em 2000, foram 376 mortes

em crianças dessa faixa, contra 253 em 2010.

O site do Ministério da Saúde traz recomendações da diretora de Análise de Situação

em Saúde, Déborah Malta, onde a mesma faz uma alerta à vigilância dos pais e responsáveis.

"A criança não tem o conhecimento do risco. Cabe aos adultos evitar as situações perigosas.

Janelas devem ter grade ou tela. Todo o cuidado deve ser tomado ao manipular o fogão,

deixando panelas ou vasilhas quentes em lugares que a criança não possa alcançar. Com

materiais de limpeza a recomendação é a mesma para evitar intoxicações".

2.4. Desdobramento da função qualidade (QFD)

O QFD tem a função de converter as necessidades do consumidor em parâmetros

técnicos. (FILHO, 2010)

Segundo Filho (2010) o planejamento do produto deve-se considerar quatro estágios,

são eles:

Desenvolvimento de uma matriz para conversão e características desejadas pelos

consumidores em parâmetros técnicos – inicialmente lista-se todas as necessidades do

consumidor e colocando-as nas linhas, no lado esquerdo da matriz. Em seguida as colunas são

preenchidas com as técnicas do produto, que são necessárias para a satisfação dos clientes.

Pode ser usados, ainda, códigos para avaliar as relações, que podem ser tanto positivas como

negativas. (FILHO, 2010)

Os produtos que já existem no mercado são analisados e colocados na ordem de

satisfação dos consumidores e desempenho técnico – a análise é feita de duas maneiras, na

primeira os consumidores devem fazer uma avaliação dos produtos concorrentes, de acordo

com os requisitos do consumidor; na segunda a equipe de projeto faz uma avaliação dos

produtos concorrentes usando os requisitos técnicos do projeto. (FILHO, 2010)

Algumas metas quantitativas são fixas para cada atributo técnico o produto – nesse

ponto os produtos irão comparar-se entre si, tanto em relação ao ponto de vista do

consumidor, como do ponto de vista técnico. (FILHO, 2010)

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As metas estabelecidas são priorizadas, a fim de orientar os esforços de projeto – nessa

fase avaliação o que é mais importante. Essa fase esta bem ilustrada na figura 1 e 2. (FILHO,

2010)

Figura 1 - Cálculo dos pontos para cada requisito técnico.

Fonte: FILHO, 2010.

Figura 2 - Avaliação da importância dos diversos requisitos o projeto

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Fonte: FILHO, 2010.

2.5. Failure mode effects analysis - FMEA

A técnica FMEA é uma das técnicas mais utilizadas. Desenvolvida pela NASA nos anos

60 e tinha por meta buscar maior confiabilidade nos projetos da indústria aeroespacial.

Todavia a implementação dessa técnica veio com a Ford, em 1960, para que as falhas

potenciais fossem identificadas nos projetos de desenvolvimento de projeto dos produtos em

geral. A partir desse momento, muitas medidas corretivas preventivas foram introduzidas.

(FILHO, 2013)

Segundo Filho (2010) essa técnica pode ser definida como uma técnica analítica para

fazer a identificação e documentação de forma sistemática falhas potenciais, para que elas

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possam ser eliminadas ou reduzir a ocorrência, através de um processo de aplicação

estruturado.

Ainda segundo Filho (2010) existem três tipos de FMEA, são eles:

FMEA de sistema – é usada para fazer uma análise de sistemas e subsistemas na fase

de concepção;

FMEA de projeto – é usado quando o detalhamento do projeto está disponível;

FMEA de processo – é usada para fazer um analise nos processo de fabricação como o

todo e montar, conduzidos quando o processo de produção já está bem definido.

São identificadas falhas que poderão ocorrer durante a vida útil do produto. Para isso o

ideal é que se tenha representantes de várias áreas da empresa envolvidas no desenvolvimento

do produto. Além do mais, devem-se fazer reuniões regulares periódicas para registro e

análise de falhas. Para analisar e registrar as falhas é utilizada uma planilha, para possibilitar

as ações nas falhas que são prioritárias.(FILHO, 2010)

2.6. FTA (Fault tree analysis) – Análise de árvore de falhas

Segundo Filho (2010) esse diagrama é utilizado para determinar como uma anomalia

que acontece em um sistema que poderá ser causada pelas falhas e combinações de falhas de

seus subsistemas e componentes. Essa análise acontece de cima para baixo, o chamado top-

down, e tem por objetivo encontrar as causas fundamentais ou básicas de uma anomalia.

3. Metodologia

Por meio de levantamento bibliográfico identificou-se uma solução, planejamento, por

fim a montagem do sistema.

3.1. Montagem do sistema

O CLP será colocado próximo ao fogão e conectado a dois sensores fotoelétricos, que

estarão dispostos de forma a ficarem no mesmo alinhamento, sendo um a altura de 90 cm e o

outro a altura de 1,40 m, que quando acionados ativam o dispositivo sonoro, gerando um

barulho para alertar os pais, e o atuador – que fechará a válvula que libera o gás do botijão,

desligando, consequentemente o fogo do fogão. Uma chave liga/desliga será colocada antes

da corrente elétrica entrar no sistema de forma que possibilite ligar e desligar o sistema.

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Foram consideradas três situações, são elas:

Situação 1 – Quando não há nenhuma detecção dos sensores o sistema opera

normalmente, como ilustrada na figura 3.

Figura 3 - SPDA para não acionamento

Fonte: Autoria Própria

Situação 2 – Quando um adulto vai para o fogão os dois sensores são acionados, e não

acontece nenhuma variação no sistema. Como ilustrado na figura 4.

Figura 4 - SDPA para adulto

Fonte: Autoria Própria

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Situação 3 – Quando uma criança vai ao fogão um sensor, apenas, é acionado,

ativando o CLP que toca a corneta, manda informações para o atuador, desligando-o,

impedindo a saída de gás para o fogão. Como ilustrado na figura 5.

Figura 5 - SDPA para criança

Fonte: Autoria Própria

3.2. Orçamento

Tabela 1 - Orçamento para montagem do sistema

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Fonte: Autoria Própria

A elaboração desse sistema levou em consideração algumas análises de requisitos do

cliente e do produto, assim como análise e identificação de possíveis falhas. Nos

requisitos/necessidades para um SPA, foi elaborada uma tabela considerando três níveis. Em

seguida outra tabela foi elaborada para comparar os requisitos do cliente e do produto.

Comentários

O sistema será de grande ajuda na prevenção dos acidentes com crianças em fogões.

Acreditasse que os dados obtidos sejam reduzidos depois da utilização desse sistema. O maior

problema é quanto ao preço para aquisição do sistema completo que é de R$ 399,00.

4. Resultados e Discursões

Primeiramente será usado um CLP que estará conectado a dois sensores fotoelétricos e

terá como saída um dispositivo sonoro e um atuador que irá funcionar como um fechamento

do gás. O CLP para automação residencial utilizado nesse trabalho foi o CLP PIC Aut. R. que

possui ao todo 8 entradas e 6 saídas. Onde teremos 2 sensores fotoelétrico conectados nas

entradas do CLP e 2 saídas a ela conectadas, que será o dispositivo sonoro e o atuador

pneumático conectado ao botijão de gás.

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Os sensores serão colocados na cozinha bem perto do fogão. O primeiro sensor estará

disposto a uma altura de 90 cm do chão e outro sensor no mesmo alinhamento do primeiro,

sendo que a uma altura de 1,40 m. O sensor fotoelétrico utilizado esta ilustrado na Figura 16.

O CLP pode ser programado em linguagem C e BASIC, o CLP será programado de forma que

o sistema só será acionado quando apenas o sensor fotoelétrico de baixo for acionado e o

segundo não for, fazendo interpretação de que a criança está muito perto do fogão, mandando,

assim, corrente para o acionamento do atuador pneumático para fechar o gás e o acionamento

do dispositivo sonoro para alertar os pais.

Os sensores utilizados no trabalho são sensores fotoelétricos, que detectam a pessoa

quando o feixe de luz é obstruído por alguma coisa, que é o modo barreira. Então são

enviadas informações ao CLP.

O dispositivo sonoro será uma sirene corneta, que será acionado pelo CLP, quando o

programa que tiver rodando nele detectar a informação que tem uma criança na cozinha. Para

que através do aviso sonoro os pais entendam que a criança está próximo ao fogão.

O atuador pneumático será fixado de uma forma, onde ficará conectado ao botijão, para

que ao ser acionado, ele fechará o registro do gás, empurrando a válvula que vai está

levantada. Desta forma desligando o fogão.

Uma chave ligada/desliga será colocada antes da corrente elétrica entrar no CLP para

que seja possível ligar e desligar o sistema. Também será possível, para quando os aparelhos

forem ativados, eles possam ser desligados e em seguida ligados para retornarem o

funcionamento.

Após a elaboração do sistema algumas análises do produto, utilizando QFD, FMEA,

FTA e ciclo de vida, foram realizados obtendo os seguintes resultados abaixo.

Tabela 2 - Tabela dos requisitos/necessidades para uma SPA

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Fonte: Autoria Própria

Figura 6 - Árvore de falhas para o sistema

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Fonte: Autoria Própria

Comentários: Como observado as três falhas principais são quanto ao funcionamento do

CLP, do atuador e não detecção correta dos sensores, os quais foram distribuídos por mais

seis problemas que constituem as falhas básicas do sistema são elas: CLP quebrado, mal

contato no CLP, fuga de ar pelo solenoide, fuga de ar pela tampa, mal contato nos sensores e

distância irregular dos sensores.

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Tabela 3 – Análise de falhas para o sistema

Fonte: Autoria Própria

Comentários: É possível perceber que os principais problemas a serem verificados são:

- Mal contato da parte elétrica da sirene;

- Não envio de sinal para sirene;

- Falha no CLP;

- Fuga de ar do atuador;

- Problema elétrico do atuador.

Com base nessas informações pode-se criar planos de ação, como o 5W2H para

melhorar a eficiência do produto.

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Tabela 4 – Primeiro desdobramento do funcionamento da qualidade do sistema

Fonte: Autoria Própria

Tabela 5 - Segundo desdobramento do funcionamento da qualidade do sistema

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Fonte: Autoria Própria

Comentários: Através das tabelas de QFD, ficou evidente que a qualidade mais exigida

foi a de peças acessíveis no mercado, mostrando uma preocupação dos clientes com relação à

facilidade de se encontrar peças de reposição o sistema. É visto também que a característica

da qualidade que ficou mais evidente foi a de assistência técnica.

5. Conclusão

O sistema domótico se relaciona com a instalação de tecnologia em residências, tendo

por objetivo melhorar a qualidade de vida, aumentando a segurança e tonando viável o uso

racional dos recursos para seus habitantes (SGARBI, TONIDANDEL, 2005). Baseando-se

nesse conceito foi elaborado um sistema que, provavelmente, diminuísse os acidentes com

crianças na cozinha de uma residência. Já que dados do IBGE mostra que acidentes com

crianças com faixa etária de 0 a 10 anos, em 2010, resultaram em 11.600 internações.

A partir desses dados foi elaborado um sistema com combinação de CLP, sensor

fotoelétrico e atuador, que funcionam de forma a desligar a válvula que libera o gás do botijão

para o fogão, consequentemente desligando o fogo. Por fim o objetivo desse artigo que foi

formular um sistema, com a automação, para prevenção de acidentes com crianças na cozinha

por queimaduras em fogões, foi atingido.

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6. Referências

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ANGEL, P.M. Introducción a la domótica; Domótica: Controle e automação. Escuela Brasileño – Argentina

de Informática. EBAI. (1993)

BEOCK, Leandro Rodrigo Preis. Robótica Educacional Estudos e pesquisas sobre robôtica educacional,

utilizando a placa Arduino. Disponível em: <http://leandro-robotica.blogspot.com.br/2011/05/conceito-e-

sensores-e-atuadores.html>. Acesso em: 20 maio 2011.

BORGES, L. P.; DORES, R. C., Automação predial sem fio utilizando bacnet/zigbee com foco em economia

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Automação – UNB, Brasília, 2010.

BRANCO, Renata. Atuador linear – Tipos e Aplicações. Disponível em:

<http://www.mecanicaindustrial.com.br/conteudo/168-atuador-linear--tipos-e-aplicacoes>. Acesso em: 29 mar.

2013.

Dados do IBGE de acidentes com crianças. Disponível em: www.ibge.gov.br/. Acesso em 24 de março de 2013.

Introdução a Domótica. Disponível em: http://www.din.uern.br/ia/intelige/domotica/int.htm. Acesso em 24 de

março de 2013.

LINO, Lucas. O que é um sensor fotoelétrico? Disponível em:

<http://www.digel.com.br/novosite/index.php?option=com_content&view=article&catid=42&id=66&Itemid=69

>. Acesso em: 29 mar. 2013.

O que é Automação Residencial. Disponível em: http://www.gdsautomacao.com.br. Acesso em 23 de março

de 2013.

Óbitos entre crianças de até 10 anos caem 31%. Disponível em

http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/index.cfm?portal=pagina.visualizarNoticia&codConteudo=8490&co

dModuloArea=162&chamada=hospital-metropolitano-%3Cbr%3Eoferta-novos-leitos. Acesso em: 23 de março

de 2013.

Os acidentes domésticos podem ter consequências muito graves e até fatais. Transforme a sua casa num lugar

mais seguro. Disponível em

http://www.defesacivil.ce.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=212:como-prevenir-

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ROMERO FILHO. E. et al. Projeto do Produto. Rio de Janeiro: Elsevier: 2010.

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SGARBI, Julio André; TONIDANDEL, Flavio. Domótica Inteligente: Automação Residencial baseada em

Comportamento. São Bernardo do Campo: Centro Universitário da Fei – Unifei, 2005.

SOUTO, W. A., APOSTILA DE COMANDOS ELÉTRICOS, CURSO TÉCNICO DE ELETROMECÂNICA,

CEFET-BA. Disponível

em: <http://www.eletrodomesticosforum.com/cursos/eletricidade_eletronica/automacao/curso_tecnico_eletrome

canica.pdf>. Acesso em 23 de março de 2013.