depressÃo e suicÍdio: de que sujeito se trata? ii congresso brasileiro de toxicologia clinica...

DEPRESSÃO E SUICÍDIO: DEPRESSÃO E SUICÍDIO:

DE QUE SUJEITO SE TRATA?DE QUE SUJEITO SE TRATA?

II CONGRESSO BRASILEIRO DE TOXICOLOGIA CLINICAII CONGRESSO BRASILEIRO DE TOXICOLOGIA CLINICA

SORAYA CARVALHOSORAYA CARVALHO

20072007

II)II) TEORIAS FREUDIANAS ACERCA DO SUICÍDIOTEORIAS FREUDIANAS ACERCA DO SUICÍDIO

FREUD EM 1910 DEFINIU O SUICÍDIO COMO:FREUD EM 1910 DEFINIU O SUICÍDIO COMO:

11aa) ) “Uma saída, uma ação, um término de conflitos “Uma saída, uma ação, um término de conflitos

psíquicos, e que se trata de explicar o caráter do psíquicos, e que se trata de explicar o caráter do

ato e como o suicida leva a termo a resistência ao ato e como o suicida leva a termo a resistência ao

ato suicida.”ato suicida.”

O ENREDO CLÍNICO DEVE SER VISTO NA O ENREDO CLÍNICO DEVE SER VISTO NA SEMIOLOGIA SEMIOLOGIA

DO ATODO ATO E NO E NO DISCURSO DO PACIENTE.DISCURSO DO PACIENTE.

ABORDAGEM PSICANALÍTICA DO SUICÍDIOABORDAGEM PSICANALÍTICA DO SUICÍDIO

O ANALISTA DEVE BUSCAR AS RELAÇÕES ENTRE O O ANALISTA DEVE BUSCAR AS RELAÇÕES ENTRE O

SUJEITO E OBJETO QUE NÃO PUDERAM ENCONTRAR SUJEITO E OBJETO QUE NÃO PUDERAM ENCONTRAR

OUTRAS MODALIDADES DE EXPRESSÃO OUTRAS MODALIDADES DE EXPRESSÃO

SINTOMATOLÓGICA SENÃO NO ATO SUICIDA.SINTOMATOLÓGICA SENÃO NO ATO SUICIDA.

DEVIDO A SINGULARIDADE DE CADA SUJEITO NÃO DEVIDO A SINGULARIDADE DE CADA SUJEITO NÃO

EXISTE UMA EXPLICAÇÃO UNIVERSAL DO SUICÍDIO.EXISTE UMA EXPLICAÇÃO UNIVERSAL DO SUICÍDIO.



22aa) ) TEORIA DE FREUDTEORIA DE FREUD

PULSÃO DE MORTE PULSÃO DE MORTE ..



C A R A C T E R Í S T I C A S D O A T OC A R A C T E R Í S T I C A S D O A T O

DIMENSÃO DE LINGUAGEMDIMENSÃO DE LINGUAGEM

ATO FALHOATO FALHO

ACTING OUTACTING OUT

PROMOVE NO SUJEITO UM ULTRAPASSAMENTOPROMOVE NO SUJEITO UM ULTRAPASSAMENTO

O SUJEITO NÃO SE RECONHECE NO ATOO SUJEITO NÃO SE RECONHECE NO ATO

III)III) PARA A PSICANÁLISE O SUICÍDIO É UM ATOPARA A PSICANÁLISE O SUICÍDIO É UM ATO


C L A S S I F I C A Ç Ã O D O A T O S U I C I D AC L A S S I F I C A Ç Ã O D O A T O S U I C I D A

ACTING OUT ACTING OUT - -

UM ATO DIRIGIDO AO OUTROUM ATO DIRIGIDO AO OUTRO

UM APELO, UMA DEMANDA DE AMORUM APELO, UMA DEMANDA DE AMOR

DE RECONHECIMENTODE RECONHECIMENTO

O SUJEITO CRIA A CENA E SE INCLUI NELAO SUJEITO CRIA A CENA E SE INCLUI NELA

PASSAGEM AO ATOPASSAGEM AO ATO

SUJEITO SE IDENTIFICA COM O RESTO, O SUJEITO SE IDENTIFICA COM O RESTO, O

DEJETO DEJETO DO MUNDODO MUNDO

O SUJEITO NÃO PODE MANTER-SE NA O SUJEITO NÃO PODE MANTER-SE NA

CENA A CENA A ANGÚSTIA É INSUPORTÁVELANGÚSTIA É INSUPORTÁVEL


A T O S U I C I D A A T O S U I C I D A

““L A C A NL A C A N””

““MODO DE SAÍDA”DA CADEIA SIGNIFICANTE.MODO DE SAÍDA”DA CADEIA SIGNIFICANTE.

UMA RECUSA RADICAL AO ASSUJEITAMENTOUMA RECUSA RADICAL AO ASSUJEITAMENTO

DO SUJEITO À DOR DE EXISTIR.DO SUJEITO À DOR DE EXISTIR.

PROMOVE O ANIQUILAMENTO DO OUTROPROMOVE O ANIQUILAMENTO DO OUTRO


T I P O S D E S U I C Í D I O T I P O S D E S U I C Í D I O

SUICÍDIO NEURÓTICOSUICÍDIO NEURÓTICO

SUICÍDIO PSICÓTICOSUICÍDIO PSICÓTICO

SUICÍDIO MELANCÓLICOSUICÍDIO MELANCÓLICO


ENDÓGENA OU ORGÂNICAENDÓGENA OU ORGÂNICA

REATIVAREATIVA

PSICOGÊNICAPSICOGÊNICA

CID 10 - TRANSTORNO DO HUMOR CID 10 - TRANSTORNO DO HUMOR

VI)VI) A PSIQUIATRIA DIVIDIA A DEPRESSÃO EM:A PSIQUIATRIA DIVIDIA A DEPRESSÃO EM:

D E P R E S S Ã OD E P R E S S Ã O

MELANCOLIAMELANCOLIA

PSICOSEPSICOSE

NEUROSENEUROSE

VII)VII) P S I C A N Á L I S E - D E P R E S S Ã OP S I C A N Á L I S E - D E P R E S S Ã O


DOENÇA QUE ACOMETE O SUJEITO EM DOENÇA QUE ACOMETE O SUJEITO EM

DECORRÊNCIA DE UMA PERDA REAL OU IDEAL. DECORRÊNCIA DE UMA PERDA REAL OU IDEAL.

O SUJEITO, NO LUGAR DE FAZER O TRABALHO O SUJEITO, NO LUGAR DE FAZER O TRABALHO

NORMAL DO LUTO, IDENTIFICA-SE AO OBJETO NORMAL DO LUTO, IDENTIFICA-SE AO OBJETO

PERDIDO E DIRIGE PARA SI TODOS OS IMPULSOS PERDIDO E DIRIGE PARA SI TODOS OS IMPULSOS

HOSTIS QUE DEVERIA DIRIGIR AO OBJETO, PELA HOSTIS QUE DEVERIA DIRIGIR AO OBJETO, PELA

IMPOSSIBILIDADE DE SIMBOLIZAR ESTA PERDA.IMPOSSIBILIDADE DE SIMBOLIZAR ESTA PERDA.

D E P R E S S Ã OD E P R E S S Ã OM E L A N C O L I AM E L A N C O L I A

CARÁTER MAIS IDEAL DO QUE REAL DA PERDA DOCARÁTER MAIS IDEAL DO QUE REAL DA PERDA DO

OBJETO OBJETO

NA CLÍNICA SE OBSERVA DIFICULDADE DENA CLÍNICA SE OBSERVA DIFICULDADE DE

ESTABELECER LIGAÇÃO CAUSAL ENTRE A PERDAESTABELECER LIGAÇÃO CAUSAL ENTRE A PERDA

DO OBJETO E O HUMOR TRISTE QUE SE ENCONTRADO OBJETO E O HUMOR TRISTE QUE SE ENCONTRA

O SUJEITO SABE QUEM PERDEU, MAS NÃO O QUEO SUJEITO SABE QUEM PERDEU, MAS NÃO O QUE

PERDEUPERDEU

C A R A C T E R Í S T I C A SC A R A C T E R Í S T I C A S


POR SE TRATAR DE UMA IDENTIFICAÇÃO NARCÍSICA, A POR SE TRATAR DE UMA IDENTIFICAÇÃO NARCÍSICA, A

RELAÇÃO QUE O MELANCÓLICO MANTÉM COM O RELAÇÃO QUE O MELANCÓLICO MANTÉM COM O

OBJETO PODE TER DUAS IMPLICAÇÕES:OBJETO PODE TER DUAS IMPLICAÇÕES:

§§ Perder o objeto significa perder a si Perder o objeto significa perder a si

mesmomesmo

§§ O amor pelo objeto perdido refugia-se O amor pelo objeto perdido refugia-se

no egono ego

O QUE ANTES PARECIA “INCOMPREENSÍVEL”, FREUD O QUE ANTES PARECIA “INCOMPREENSÍVEL”, FREUD

BUSCOU UMA RELAÇÃO CAUSALBUSCOU UMA RELAÇÃO CAUSAL NO SUJEITO NO SUJEITO

C A R A C T E R Í S T I C A SC A R A C T E R Í S T I C A S


FORTE FIXAÇÃO DA LIBIDO NO OBJETOFORTE FIXAÇÃO DA LIBIDO NO OBJETO

PERDA DO OBJETO PERDA DO OBJETO

POUCO PODER DE RESISTÊNCIA DA CATEXIAPOUCO PODER DE RESISTÊNCIA DA CATEXIA


AS PRÉ-CONDIÇÕES PARA A MELANCOLIAAS PRÉ-CONDIÇÕES PARA A MELANCOLIA

A RELAÇÃO OBJETAL É DESTROÇADA (O RESULTADO A RELAÇÃO OBJETAL É DESTROÇADA (O RESULTADO

NORMAL SERIA O DESLOCAMENTO DA LIBIDO PARA UM NORMAL SERIA O DESLOCAMENTO DA LIBIDO PARA UM

NOVO OBJETO)NOVO OBJETO)

A LIBIDO É RETIRADA PARA O PRÓPRIO EUA LIBIDO É RETIRADA PARA O PRÓPRIO EU

A DOENÇA SE ESTABELECEA DOENÇA SE ESTABELECE

O PROCESSO DO ADOECIMENTOO PROCESSO DO ADOECIMENTO


REAÇÃO À PERDA DE UM OBJETO REAÇÃO À PERDA DE UM OBJETO

DESÂNIMO EXTREMAMENTE PENOSODESÂNIMO EXTREMAMENTE PENOSO

CESSAÇÃO DE INTERESSE PELO MUNDO EXTERNOCESSAÇÃO DE INTERESSE PELO MUNDO EXTERNO

PERDA DA CAPACIDADE DE AMARPERDA DA CAPACIDADE DE AMAR

INIBIÇÃO DE QUALQUER ATIVIDADEINIBIÇÃO DE QUALQUER ATIVIDADE

S E M E L H A N Ç A S: S E M E L H A N Ç A S:

L U T O E M E L A N C O L I AL U T O E M E L A N C O L I A


D I F E R E N Ç A SD I F E R E N Ç A S

LUTOLUTO

PERDA REALPERDA REAL

NÃO HÁ PERTUBAÇÃO NA NÃO HÁ PERTUBAÇÃO NA

AUTO-ESTIMAAUTO-ESTIMA

O MUNDO SE TORNA POBRE E O MUNDO SE TORNA POBRE E

VAZIOVAZIO

NÃO HÁNÃO HÁ

NÃO HÁNÃO HÁ

QUANDO O TRABALHO DE QUANDO O TRABALHO DE

LUTO SE CONCLUI, O EU FICA LUTO SE CONCLUI, O EU FICA

OUTRA VEZ LIVRE E OUTRA VEZ LIVRE E

DESINIBIDODESINIBIDO


PERDA MAIS IDEALPERDA MAIS IDEAL

PERTUBAÇÃO NA AUTO-ESTIMA PERTUBAÇÃO NA AUTO-ESTIMA

EMPOBRECIMENTO DO EUEMPOBRECIMENTO DO EU

É O PRÓPRIO EU QUE SE É O PRÓPRIO EU QUE SE

TORNA POBRE E VAZIOTORNA POBRE E VAZIO

AUTO-RECRIMINAÇÃOAUTO-RECRIMINAÇÃO

EXPECTATIVA DELIRANTE DE EXPECTATIVA DELIRANTE DE

PUNIÇÃOPUNIÇÃO

O TRABALHO DO LUTO NÃO O TRABALHO DO LUTO NÃO

SE CONCLUI TOTALMENTESE CONCLUI TOTALMENTE


LUTOLUTO

NÃO HÁNÃO HÁ

PODE HAVER INSÔNIA AO DEITARPODE HAVER INSÔNIA AO DEITAR

PODE REDUZIR O APETITEPODE REDUZIR O APETITE

CONCLUIDO O LUTO, HÁ CONCLUIDO O LUTO, HÁ

RETIRADA DA LIBIDO DO OBJETO, RETIRADA DA LIBIDO DO OBJETO,

QUE É DESLOCADA PARA OUTRO QUE É DESLOCADA PARA OUTRO

OBJETOOBJETO


DELÍRIO DE INFERIORIDADEDELÍRIO DE INFERIORIDADE

( PRINCIPALMENTE MORAL )( PRINCIPALMENTE MORAL )

INSÔNIA DO DESPETAR PRECOCEINSÔNIA DO DESPETAR PRECOCE

ANOREXIA TOTAL OU PARCIALANOREXIA TOTAL OU PARCIAL

A LIBIDO LIVRE NÃO É A LIBIDO LIVRE NÃO É

DESLOCADA PARA UM NOVO DESLOCADA PARA UM NOVO

OBJETO. ELA SE RETIRA NO EGO, OBJETO. ELA SE RETIRA NO EGO,

SERVINDO PARA ESTABELECER SERVINDO PARA ESTABELECER

UMA IDENTIDADE DO EU COM O UMA IDENTIDADE DO EU COM O

OBJETO PERDIDO.OBJETO PERDIDO.



DO PONTO DE VISTA TERAPÊUTICO, É INFRUTÍFERODO PONTO DE VISTA TERAPÊUTICO, É INFRUTÍFERO

CONTRADIZER O PACIENTECONTRADIZER O PACIENTE

ELE DISPÕE DE UMA VISÃO MAIS PENETRANTE DAELE DISPÕE DE UMA VISÃO MAIS PENETRANTE DA

VERDADEVERDADE

DEVE-SE CONFIRMAR ALGUMAS DE SUAS DEVE-SE CONFIRMAR ALGUMAS DE SUAS

DECLARAÇÕES (FREUD)DECLARAÇÕES (FREUD)

“ “ T R A T A M E N T O ”T R A T A M E N T O ”


O MELANCÓLICO ENCONTRA SATISFAÇÃO (GOZO) O MELANCÓLICO ENCONTRA SATISFAÇÃO (GOZO)

NO DESMASCARAMENTO DE SI MESMONO DESMASCARAMENTO DE SI MESMO

É PRECISO ESCUTAR O DELÍRIO DE INFERIORIDADEÉ PRECISO ESCUTAR O DELÍRIO DE INFERIORIDADE

COMO UMA TENTATIVA DE CURACOMO UMA TENTATIVA DE CURA

“ “ T R A T A M E N T O ”T R A T A M E N T O ”


M E L A N C O L I AM E L A N C O L I A

O MELANCÓLICO TIRA UMA SATISFAÇÃO SÁDICA DE SEU O MELANCÓLICO TIRA UMA SATISFAÇÃO SÁDICA DE SEU

SOFRIMENTOSOFRIMENTO

A AUTO-TORTURA É O GOZO SÁDICO DIRIGIDO AO EUA AUTO-TORTURA É O GOZO SÁDICO DIRIGIDO AO EU

PELO CAMINHO INDIRETO DA AUTO-PUNIÇÃO (DOENÇA), PELO CAMINHO INDIRETO DA AUTO-PUNIÇÃO (DOENÇA),

O SUJEITO CONSEGUE VINGAR-SE DO OBJETOO SUJEITO CONSEGUE VINGAR-SE DO OBJETO

ESSE SADISMO SOLUCIONA O ENIGMA DA TENTATIVA DE ESSE SADISMO SOLUCIONA O ENIGMA DA TENTATIVA DE

SUICÍDIOSUICÍDIO


CARACTERÍSTICAS DA MELANCOLIACARACTERÍSTICAS DA MELANCOLIA

A CARACTERÍSTICA MAIS NOTÁVEL DA MELANCOLIA É A CARACTERÍSTICA MAIS NOTÁVEL DA MELANCOLIA É

SUA TENDÊNCIA A SE TRANSFORMAR EM SUA TENDÊNCIA A SE TRANSFORMAR EM MANIAMANIA

O CONTEÚDO É O MESMO, A DIFERENÇA É QUE NA O CONTEÚDO É O MESMO, A DIFERENÇA É QUE NA

MELANCOLIA O SUJEITO SUCUMBE AO “COMPLEXO” MELANCOLIA O SUJEITO SUCUMBE AO “COMPLEXO”

ENQUANTO QUE NA ENQUANTO QUE NA MANIAMANIA, DOMINA-O, DOMINA-O

D E P R E S S Ã OD E P R E S S Ã OM A N I AM A N I A

O ELEMENTO DIAGNÓSTICO FUNDAMENTAL – A O ELEMENTO DIAGNÓSTICO FUNDAMENTAL – A

FORMA PELA QUAL O SUJEITO FORMA PELA QUAL O SUJEITO

MELANCÓLICO “SUBJETIVA” A PERDA COMO MELANCÓLICO “SUBJETIVA” A PERDA COMO

“DOR MORAL” – É UM SUJEITO PARA QUEM “DOR MORAL” – É UM SUJEITO PARA QUEM

A FALTA ADOTA A SIGNIFICAÇÃO DE A FALTA ADOTA A SIGNIFICAÇÃO DE

CULPACULPA

CONCEPÇÕES PSICANALÍTICASCONCEPÇÕES PSICANALÍTICAS

O MELANCÓLICO APRESENTA DOIS TIPOS DE O MELANCÓLICO APRESENTA DOIS TIPOS DE

FENÔMENOS:FENÔMENOS:

DELÍRIO DE INFERIORIDADE DELÍRIO DE INFERIORIDADE

(AUTO-RECRIMINAÇÃO; (AUTO-RECRIMINAÇÃO; AUTO-AUTO-

DIFAMAÇÃO)DIFAMAÇÃO)

FENÔMENOS DE MORTIFICAÇÃOFENÔMENOS DE MORTIFICAÇÃO

CONCEPÇÕES PSICANALÍTICASCONCEPÇÕES PSICANALÍTICAS

OBSERVADA EM CASOS DE ESQUIZOFRENIA E PARANÓIAOBSERVADA EM CASOS DE ESQUIZOFRENIA E PARANÓIA

ALGUMAS VEZES ANTECEDE O DESENCADEAMENTO DO ALGUMAS VEZES ANTECEDE O DESENCADEAMENTO DO

SURTOSURTO

CATATONIACATATONIA

D E P R E S S Ã OD E P R E S S Ã O P S I C O S EP S I C O S E

D E P R E S S Ã OD E P R E S S Ã ON E U R O S EN E U R O S E

A DEPRESSÃO COMO SINTOMAA DEPRESSÃO COMO SINTOMA

PERDA DE GOZOPERDA DE GOZO

NEUROSE NARCÍSICANEUROSE NARCÍSICA



PRÉ-DISPOSIÇÃO. MECANISMO: PRÉ-DISPOSIÇÃO. MECANISMO:

REJEIÇÃO DO INCONSCIENTEREJEIÇÃO DO INCONSCIENTE LIGAÇÃO NARCÍSICA AO OBJETO LIGAÇÃO NARCÍSICA AO OBJETO

DE AMORDE AMOR

a __________ a’a __________ a’ INCAPACIDADE DE ELABORAR O INCAPACIDADE DE ELABORAR O

LUTO DO OBJETO PERDIDOLUTO DO OBJETO PERDIDO

GRANDE DIFICULDADE OU GRANDE DIFICULDADE OU

IMPOSSIBILIDADE EM RELANÇAR IMPOSSIBILIDADE EM RELANÇAR

A LIBIDO EM OUTROS OBJETOSA LIBIDO EM OUTROS OBJETOS

DELIRIO DE INFERIORIDADEDELIRIO DE INFERIORIDADE

PERDA DO OBJETO DE AMORPERDA DO OBJETO DE AMOR

a _________ a’a _________ a’

DEPRESSÃO NA DEPRESSÃO NA NEUROSENEUROSE

NÃO HÁ PRÉ-DISPOSIÇÃO. NÃO HÁ PRÉ-DISPOSIÇÃO.

MECANISMO: RECALQUEMECANISMO: RECALQUE

LIGAÇÃO ANACLÍTICALIGAÇÃO ANACLÍTICA

DIFICULDADE EM ELABORAR O DIFICULDADE EM ELABORAR O

LUTO DO OBJETO PERDIDOLUTO DO OBJETO PERDIDO

DEPOIS DE ALGUM TEMPO DEPOIS DE ALGUM TEMPO

CONSEGUE RELANÇAR A LIBIDO CONSEGUE RELANÇAR A LIBIDO

EM NOVO OBJETOEM NOVO OBJETO

NÃO HÁNÃO HÁ

PERDA DO OBJETO DA FANTASIAPERDA DO OBJETO DA FANTASIA

$ <> a$ <> a

IV)IV) T I P O S D E S U I C Í D I O T I P O S D E S U I C Í D I O

SUICÍDIO NEURÓTICO SUICÍDIO NEURÓTICO – –

UM ATO DIRIGIDO AO OUTROUM ATO DIRIGIDO AO OUTRO

UM APELOUM APELO

UM PEDIDO DE RECONHECIMENTOUM PEDIDO DE RECONHECIMENTO

UMA DEMANDA DE AMORUMA DEMANDA DE AMOR

UMA FORMA DE PUNIR O OUTROUMA FORMA DE PUNIR O OUTRO



SUICÍDIO MELANCÓLICO SUICÍDIO MELANCÓLICO - -

IMPOSSIBILIDADE DE ELABORAR O IMPOSSIBILIDADE DE ELABORAR O LUTOLUTO

MEDIANTE A MEDIANTE A PERDA DO OBJETO AMADOPERDA DO OBJETO AMADO..

IDENTIFICA-SE AO IDENTIFICA-SE AO OBJETO PERDIDOOBJETO PERDIDO E DIRIGE E DIRIGE

PARA SI TODOS OS PARA SI TODOS OS IMPULSOS HOSTISIMPULSOS HOSTIS ANTES ANTES

DIRIGIDOS AO OBJETO.DIRIGIDOS AO OBJETO.



SUICÍDIO MELANCÓLICOSUICÍDIO MELANCÓLICO

É UM HOMICÍDIO: AO IDENTIFICAR-SE COM O OBJETO, É UM HOMICÍDIO: AO IDENTIFICAR-SE COM O OBJETO,

MATA-SE, E AO FAZÊ-LO, ESTÁ VERDADEIRAMENTE MATA-SE, E AO FAZÊ-LO, ESTÁ VERDADEIRAMENTE

MATANDO O OBJETO.MATANDO O OBJETO.

O SUJEITO PODE SABER QUEM PERDEU PORÉM NÃO O SUJEITO PODE SABER QUEM PERDEU PORÉM NÃO

SABE O QUE PERDEU.SABE O QUE PERDEU.

FALHA RADICAL NA CONSTITUIÇÃO DESSES FALHA RADICAL NA CONSTITUIÇÃO DESSES

SUJEITOS: REJEIÇÃO AO INCONSCIENTE.SUJEITOS: REJEIÇÃO AO INCONSCIENTE.



SUICÍDIO PSICÓTICOSUICÍDIO PSICÓTICO

FORACLUSÃO DO NP DIFICULDADE DE ACESSO AO FORACLUSÃO DO NP DIFICULDADE DE ACESSO AO

SIMBÓLICO.SIMBÓLICO.

COMANDADO PELO OUTRO QUE VEM DE FORA, ACATA COMANDADO PELO OUTRO QUE VEM DE FORA, ACATA

SUAS ORDENS, ATRAVÉS DO AUTOMATISMO MENTAL.SUAS ORDENS, ATRAVÉS DO AUTOMATISMO MENTAL.


V)V) F I N A L I D A D E D A A N Á L I S EF I N A L I D A D E D A A N Á L I S E

NÃO SE TRATA DE FAZER O PACIENTE ARREPENDER-SENÃO SE TRATA DE FAZER O PACIENTE ARREPENDER-SE

DO ATO;DO ATO;

NÃO SE TRATA DE MUDAR SEU PASSADO OU SUA NÃO SE TRATA DE MUDAR SEU PASSADO OU SUA

REALIDADE IMEDIATA;REALIDADE IMEDIATA;

OFERECER UMA ESCUTA QUE PERMITA AO SUJEITOOFERECER UMA ESCUTA QUE PERMITA AO SUJEITO

RECONHECER A VERDADE DE SUA RELAÇÃO ÍNTIMARECONHECER A VERDADE DE SUA RELAÇÃO ÍNTIMA

COM O GOZO QUE PRODUZ SEU SINTOMA E SEU ATO;COM O GOZO QUE PRODUZ SEU SINTOMA E SEU ATO;

O QUE MUDA NUMA ANÁLISE É A POSIÇÃO SUBJETIVA O QUE MUDA NUMA ANÁLISE É A POSIÇÃO SUBJETIVA

DO SUJEITO, OU SEJA A FORMA COMO ELE SE SITUA DO SUJEITO, OU SEJA A FORMA COMO ELE SE SITUA

EM EM SUA PRÓPRIA HISTÓRIA E O NOVO SENTIDO QUE LHE SUA PRÓPRIA HISTÓRIA E O NOVO SENTIDO QUE LHE

DÁ.DÁ.


C A S O C L Í N I C OC A S O C L Í N I C O


HISTÓRIA DOS SUJEITOSHISTÓRIA DOS SUJEITOS

POSIÇÃO SUBJETIVA DOS SUJEITOSPOSIÇÃO SUBJETIVA DOS SUJEITOS

O ENREDO DAS TENTATIVASO ENREDO DAS TENTATIVAS

O TIPO DA TSO TIPO DA TS

PACIENTE “A” PACIENTE “B”PACIENTE “A” PACIENTE “B”


O QUE PODE O ANALISTA FRENTE A O QUE PODE O ANALISTA FRENTE A

MELANCOLIA ?MELANCOLIA ?

ACOLHER O SUJEITO E SUPORTAR OS ÚNICOS RECURSOSACOLHER O SUJEITO E SUPORTAR OS ÚNICOS RECURSOS

QUE ELE DISPÕE PARA DAR CONTA DO REAL:QUE ELE DISPÕE PARA DAR CONTA DO REAL:

O DELÍRIO DE INFERIORIDADE E FENÔMENOS DE O DELÍRIO DE INFERIORIDADE E FENÔMENOS DE

MORTIFICAÇÃOMORTIFICAÇÃO

PODE SE OFERECER COMO UM LUGAR POSSÍVEL PARA UMA PODE SE OFERECER COMO UM LUGAR POSSÍVEL PARA UMA

NOVA IDENTIFICAÇÃO E A PARTIR DESSE LUGAR DE IDEAL NOVA IDENTIFICAÇÃO E A PARTIR DESSE LUGAR DE IDEAL

OFERECER UMA ESCUTA COMO TESTEMUNHO DO SEU OFERECER UMA ESCUTA COMO TESTEMUNHO DO SEU

SOFRIMENTO, SEM CONTRADIZÊ-LO NEM PERSUADÍ-LO DE SOFRIMENTO, SEM CONTRADIZÊ-LO NEM PERSUADÍ-LO DE

OUTRA VERDADEOUTRA VERDADE

O QUE PODE O ANALISTA FRENTE A O QUE PODE O ANALISTA FRENTE A

MELANCOLIA ?MELANCOLIA ?

ISTO POSSIBILITA QUE ALGUMA SIGNIFICAÇÃO POSSA ISTO POSSIBILITA QUE ALGUMA SIGNIFICAÇÃO POSSA

ADVIR SEJA DO BURACO DEIXADO PELA PERDA DO OBJETO, ADVIR SEJA DO BURACO DEIXADO PELA PERDA DO OBJETO,

SEJA PELO ATO SUICIDA . O QUE SE BUSCA NESSES SUJEITOS É SEJA PELO ATO SUICIDA . O QUE SE BUSCA NESSES SUJEITOS É

CONSTRUIR AQUILO MESMO QUE O PRÓPRIO BURACO CONSTRUIR AQUILO MESMO QUE O PRÓPRIO BURACO

DEIXADO PELO OBJETO PERDIDO DENUNCIA SUA AUSÊNCIA, DEIXADO PELO OBJETO PERDIDO DENUNCIA SUA AUSÊNCIA,

OU SEJA, UMA SUBJETIVIDADEOU SEJA, UMA SUBJETIVIDADE

depressÃo e suicÍdio: de que sujeito se trata? ii congresso brasileiro de toxicologia clinica...

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