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ANAIS AVALIAÇÃO EXTERNA E AUTO-AVALIAÇÃO: processos integrados a modelos pedagógicos na prática acadêmica XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 26 a 28 de janeiro de 2009 ALÉM VERDE do "Então sabe se que assim é a sabedoria para a tua alma, se a achares, haverá bom futuro para ti e não será frustrada a tua esperança". Pv 24:14

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ANAIS

AVALIAÇÃO EXTERNAE AUTO-AVALIAÇÃO:processos integrados amodelos pedagógicos naprática acadêmica

XVII SEMINÁRIO DE

ATUALIZAÇÃODE PRÁTICAS DOCENTES

26 a 28 de janeiro de 2009

ALÉM VERDEdo

"Então sabe se que assim é a sabedoria para a tua alma, se a achares, haverá bom futuro para ti e não será

frustrada a tua esperança". Pv 24:14

UniEVANGÉLICA - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS

PRÓ-REITORIA ACADÊMICA

ANAIS DO XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS

DOCENTES

Avaliação externa e auto-avaliação: processos integrados a modelos pedagógicos na prática

acadêmica

26, 27 e 28 de janeiro de 2009.

UniEVANGÉLICA - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS

PRÓ-REITORIA ACADÊMICA

ANAIS DO XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS

DOCENTES

Avaliação externa e auto-avaliação: processos integrados a modelos pedagógicos na prática

acadêmica

26, 27 e 28 de janeiro de 2009.

Prezados (as) Professores (as),

“A Associação Educativa Evangélica fundamentada em princípios cristãos, tem como missão promover, com excelência, o conhecimento por meio do ensino nos diferentes níveis, da pesquisa e da extensão, buscando a formação de c i d a d ã o s c o m p r o m e t i d o s c o m o desenvolvimento sustentável.” (PDI, 2006-2008)

Ao reiniciar o segundo semestre deste ano , com o XVI Seminário de Atualização de Práticas Docentes, a ser realizado nos dias 1 e 2 de agosto, queremos acolher a todos, com o entusiasmo daqueles que acreditam na educação como um dos instrumentos fundamentais para o processo de crescimento humano e transformação da sociedade. É com entusiasmo, fé e esperança que compartilhamos a desafiadora missão da Associação Educativa Evangélica, de contribuir na formação de cidadãos e profissionais para o século XXI, por meio de suas diferentes unidades de Educação Básica e Superior. Sejam bem-vindos!

No cumprimento desta missão o docente tem função imprescindível. Por este motivo, a PROACAD, por meio da Coordenação de Apoio ao Docente, preparou cuidadosamente o Seminário, propondo como tema central “Competências docentes no século XXI e em outros também...”

Sabe-se que não basta ter conhecimentos de uma área específica para desenvolver a atividade docente. Além do domínio científico da profissão, e de habilidades de pesquisa, outras competências são fundamentais no processo pedagógico. O Seminário pretende se constituir num espaço de reflexão sobre o perfil do professor para atuar na sociedade contemporânea. A conferência de abertura abordará as competências necessárias aos docentes para preparar jovens e adultos, tendo em vista sua inserção numa sociedade em processo de múltiplas e rápidas mudanças, quer científicas, tecnológicas, quanto éticas e políticas. E, as oficinas permitirão discussões sobre atividades acadêmicas mais específicas, nas áreas de formação dos diferentes cursos.

Desejamos que o curto tempo do XVI Seminário de Atualização de Práticas Docentes seja rico em experiências inovadoras, que contribuam, efetivamente, para o aprimoramento das práticas educativas.

Bom trabalho!

Ana Lucy Macêdo dos SantosPró-Reitora Acadêmica

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES

Ernei de Oliveira PinaChanceler

Carlos Hassel Mendes da SilvaReitor

Ana Lucy Macêdo dos SantosPró-Reitora Acadêmica

Francisco Itami CamposPró-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Ações Comunitárias

Eliseu Vieira Machado JúniorPró-Reitor Administrativo

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS

Organização e realização do evento:Pró-Reitoria AcadêmicaNúcleo de Apoio Didático-Pedagógico

Ana Lucy Macêdo dos SantosPró-Reitora Acadêmica

Mirza Seabra Toschi / Odiones de Fátima BorbaCoordenadoria de Apoio ao Docente

Greice Helen de Melo SilvaCoordenadoria de Avaliação e Qualificação Pedagógica

Ariovaldo Lopes PereiraCoordenadoria de Planejamento

Débora Cristina Santos e SilvaCoordenadoria do Programa Institucional de Linguagem e Comunicação Científica

Gilmar Luiz ProvensiCoordenadoria dos LAB/BASSubcomissão de Especialistas em Avaliação (SEA)

Tatiana Valéria Emídio Moreira Roza / Inez Rodrigues RosaAssessoria Pedagógica

Cristiane Ingrid de Souza BonfimValdemar Gomes de Oliveira NetoSecretaria

Capa / Diagramação:Ricardo Alves de Jesus

Revisão:Cláudia Oriente, Débora Cristina,Inez Rodrigues, Odiones Borba

Prezados (as) Professores (as),

“A Associação Educativa Evangélica fundamentada em princípios cristãos, tem como missão promover, com excelência, o conhecimento por meio do ensino nos diferentes níveis, da pesquisa e da extensão, buscando a formação de c i d a d ã o s c o m p r o m e t i d o s c o m o desenvolvimento sustentável.” (PDI, 2006-2008)

Ao reiniciar o segundo semestre deste ano , com o XVI Seminário de Atualização de Práticas Docentes, a ser realizado nos dias 1 e 2 de agosto, queremos acolher a todos, com o entusiasmo daqueles que acreditam na educação como um dos instrumentos fundamentais para o processo de crescimento humano e transformação da sociedade. É com entusiasmo, fé e esperança que compartilhamos a desafiadora missão da Associação Educativa Evangélica, de contribuir na formação de cidadãos e profissionais para o século XXI, por meio de suas diferentes unidades de Educação Básica e Superior. Sejam bem-vindos!

No cumprimento desta missão o docente tem função imprescindível. Por este motivo, a PROACAD, por meio da Coordenação de Apoio ao Docente, preparou cuidadosamente o Seminário, propondo como tema central “Competências docentes no século XXI e em outros também...”

Sabe-se que não basta ter conhecimentos de uma área específica para desenvolver a atividade docente. Além do domínio científico da profissão, e de habilidades de pesquisa, outras competências são fundamentais no processo pedagógico. O Seminário pretende se constituir num espaço de reflexão sobre o perfil do professor para atuar na sociedade contemporânea. A conferência de abertura abordará as competências necessárias aos docentes para preparar jovens e adultos, tendo em vista sua inserção numa sociedade em processo de múltiplas e rápidas mudanças, quer científicas, tecnológicas, quanto éticas e políticas. E, as oficinas permitirão discussões sobre atividades acadêmicas mais específicas, nas áreas de formação dos diferentes cursos.

Desejamos que o curto tempo do XVI Seminário de Atualização de Práticas Docentes seja rico em experiências inovadoras, que contribuam, efetivamente, para o aprimoramento das práticas educativas.

Bom trabalho!

Ana Lucy Macêdo dos SantosPró-Reitora Acadêmica

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES

Ernei de Oliveira PinaChanceler

Carlos Hassel Mendes da SilvaReitor

Ana Lucy Macêdo dos SantosPró-Reitora Acadêmica

Francisco Itami CamposPró-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Ações Comunitárias

Eliseu Vieira Machado JúniorPró-Reitor Administrativo

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS

Organização e realização do evento:Pró-Reitoria AcadêmicaNúcleo de Apoio Didático-Pedagógico

Ana Lucy Macêdo dos SantosPró-Reitora Acadêmica

Mirza Seabra Toschi / Odiones de Fátima BorbaCoordenadoria de Apoio ao Docente

Greice Helen de Melo SilvaCoordenadoria de Avaliação e Qualificação Pedagógica

Ariovaldo Lopes PereiraCoordenadoria de Planejamento

Débora Cristina Santos e SilvaCoordenadoria do Programa Institucional de Linguagem e Comunicação Científica

Gilmar Luiz ProvensiCoordenadoria dos LAB/BASSubcomissão de Especialistas em Avaliação (SEA)

Tatiana Valéria Emídio Moreira Roza / Inez Rodrigues RosaAssessoria Pedagógica

Cristiane Ingrid de Souza BonfimValdemar Gomes de Oliveira NetoSecretaria

Capa / Diagramação:Ricardo Alves de Jesus

Revisão:Cláudia Oriente, Débora Cristina,Inez Rodrigues, Odiones Borba

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES

SUMÁRIO

I Apresentação.....................................................................................................................................08

II Pressupostos....................................................................................................................................11

III Objetivos..........................................................................................................................................11

IV Programa........................................................................................................................................12

V Programação ...................................................................................................................................12

1 Oficinas.............................................................................................................................................16

A Relação Entre Modelos Pedagógicos e Avaliação ..........................................................................16

Ferramenta de Avaliação das Atividades de Extensão ........................................................................18

Instrumentos de Avaliação: Validade, Confiabilidade, Praticidade......................................................21

Análise das Provas do Enade e de Outras Modalidades de Avaliação ..............................................23

Exame da Ordem, Enade, Selo “OAB Recomenda” E Prática de Ensino do Curso de Direito da UniEVANGÉLICA ................................................................................................................................26

Avaliação da Aprendizagem em Cursos On-Line ...............................................................................29

A Pesquisa e a Avaliação Eletrônica Por Intermédio de Questionários: Uma Experiência Básica Com o Site Survey Monkey. ........................................................................................................................31

O Estudo de Caso Nos Cursos de Graduação: Um Método Didático Adequado para “Potencialização” dos Talentos dos Aprendizes ..............................................................................................................33

Subjetividade X Objetividade: Critérios de Avaliação no Curso de Gastronomia. ..............................35

Nuptec – Núcleo de Apoio à Pesquisa e Inovação Tecnológica: Um Projeto de Inovação, Empreendedorismo e Transferência de Tecnologia............................................................................38

A Avaliação em Aprendizagem – Um desafio para os Profissionais do Ensino Superior ...................39

2. Fóruns: Relatos de Experiência ......................................................................................................41

2.1 Avaliação de Estágio.....................................................................................................................41

2.1.1 Licenciaturas e Educação Física ...............................................................................................41

2.1.2 Avaliação de Estágio nas Áreas da Saúde ................................................................................47

2.1.3 Avaliação de Estágio Nas Áreas de Exatas e Ciências Sociais Aplicadas ................................53

2.2 Avaliação de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) .................................................................59

2.3 Experiências em Avaliação da Aprendizagem ..............................................................................64

2.4 Avaliação da Aprendizagem na Educação Básica........................................................................70

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES

SUMÁRIO

I Apresentação.....................................................................................................................................08

II Pressupostos....................................................................................................................................11

III Objetivos..........................................................................................................................................11

IV Programa........................................................................................................................................12

V Programação ...................................................................................................................................12

1 Oficinas.............................................................................................................................................16

A Relação Entre Modelos Pedagógicos e Avaliação ..........................................................................16

Ferramenta de Avaliação das Atividades de Extensão ........................................................................18

Instrumentos de Avaliação: Validade, Confiabilidade, Praticidade......................................................21

Análise das Provas do Enade e de Outras Modalidades de Avaliação ..............................................23

Exame da Ordem, Enade, Selo “OAB Recomenda” E Prática de Ensino do Curso de Direito da UniEVANGÉLICA ................................................................................................................................26

Avaliação da Aprendizagem em Cursos On-Line ...............................................................................29

A Pesquisa e a Avaliação Eletrônica Por Intermédio de Questionários: Uma Experiência Básica Com o Site Survey Monkey. ........................................................................................................................31

O Estudo de Caso Nos Cursos de Graduação: Um Método Didático Adequado para “Potencialização” dos Talentos dos Aprendizes ..............................................................................................................33

Subjetividade X Objetividade: Critérios de Avaliação no Curso de Gastronomia. ..............................35

Nuptec – Núcleo de Apoio à Pesquisa e Inovação Tecnológica: Um Projeto de Inovação, Empreendedorismo e Transferência de Tecnologia............................................................................38

A Avaliação em Aprendizagem – Um desafio para os Profissionais do Ensino Superior ...................39

2. Fóruns: Relatos de Experiência ......................................................................................................41

2.1 Avaliação de Estágio.....................................................................................................................41

2.1.1 Licenciaturas e Educação Física ...............................................................................................41

2.1.2 Avaliação de Estágio nas Áreas da Saúde ................................................................................47

2.1.3 Avaliação de Estágio Nas Áreas de Exatas e Ciências Sociais Aplicadas ................................53

2.2 Avaliação de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) .................................................................59

2.3 Experiências em Avaliação da Aprendizagem ..............................................................................64

2.4 Avaliação da Aprendizagem na Educação Básica........................................................................70

cursos de graduação e instrumentos de informação (censo e cadastro). Os resultados das avaliações possibilitam traçar um panorama da qualidade dos cursos e instituições de educação superior no País [...]. As informações obtidas com o Sinaes são utilizadas pelas IES, para orientação da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social; pelos órgãos governamentais para orientar políticas públicas e pelos estudantes, pais de alunos, instituições acadêmicas e público em geral, para orientar suas decisões quanto à realidade dos cursos e das instituições.

Com base nos novos indicadores exigidos pelo MEC, é necessária uma revisão do planejamento acadêmico, com um olhar mais criterioso, quanto às práticas docentes e o sistema de avaliação. O ENADE e a avaliação de especialistas não podem ser vistos como momentos de se ajustar ao contexto ou a uma norma. O atendimento aos padrões de qualidade faz parte do cotidiano institucional e precisa ser atualizado constantemente quanto às exigências do MEC, do mundo do trabalho, do contexto social local, do perfil dos graduandos e das Diretrizes Curriculares. Ou seja, o exercício de refletir sobre avaliação tem que acontecer em todos os níveis e em todos os momentos. Não podemos nos sentir reféns de um processo externo; no entanto, ele pode ser um indicador para a atualização e aperfeiçoamento institucional.

A avaliação serve como indicador para formulação de estratégias e dos instrumentos para o alcance e a consolidação da qualidade da formação. Para ter uma real eficácia, o planejamento acadêmico, incluídos o plano de curso e, com destaque, a avaliação da aprendizagem, precisa sintonizar-se com o que será exigido do acadêmico: na academia, no mundo do trabalho, nas avaliações interna e externa.

O sistema de auto-avaliação é uma das ferramentas que, nesse processo, tem por função promover uma leitura das condições de ensino, permitindo o aperfeiçoamento do Projeto Pedagógico de Curso (PPC) e, por conseqüência, da prática docente. A prática de auto-avaliação tem de fazer parte da cultura institucional, no intuito de servir como diagnóstico e prognóstico das ações a serem desenvolvidas nos diferentes cursos.

As mudanças na sociedade e na educação refletem-se, a todo tempo, no cotidiano institucional que, paralelamente, convivem num contexto macro-social de globalização econômica, de mundialização da cultura, de tecnologias de informação e comunicação, de alterações nas concepções e modos de produção, que se manifestam em novas exigências à formação educativa. Enfim, é um mundo tecnificado e

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 09

I APRESENTAÇÃO

Ao assumir o compromisso com a promoção da excelência da formação acadêmica, a UniEVAGÉLICA estabelece como sua Missão:

Promover, com excelência, o conhecimento por meio do ensino nos diferentes níveis, da pesquisa e da extensão, buscando a formação de cidadãos comprometidos com o desenvolvimento sustentável. ( PDI/ 2006 - 2008)

Pensar e efetivar a proposta de “formação integral”, voltada para a cidadania como fator de desenvolvimento da região, que se fundamente nas dimensões técnica, científica e, principalmente, ética, constitui um desafio e uma responsabilidade e requer ações pedagógicas criteriosas e consistentes.

Nesse contexto, a realização do XVII Seminário de Atualização de Práticas Docentes atende à necessidade de refletir sobre os processos educacionais e de avaliação que ocorrem na Instituição, a fim de analisar os fatores que neles interferem, orientar as políticas de melhoria que poderão ser implementadas no ensino de graduação, para que, num esforço coletivo, abram-se possibilidades de construção de ações educativas coerentes com os objetivos e metas do Centro Universitário.

O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), criado pela Lei nº. 10.861, de 14 de abril de 2004, institui a avaliação de Instituições de Ensino Superior (IES), de cursos superiores e do desempenho acadêmico. Em agosto de 2008, o Ministério da Educação tornou público um novo instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação.

Segundo o INEP (BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2008, on line),

O Sinaes avalia todos os aspectos que giram em torno desses três eixos: o ensino, a pesquisa, a extensão, a responsabilidade social, o desempenho dos alunos, a gestão da instituição, o corpo docente, as instalações e vários outros aspectos.

Ele possui uma série de instrumentos complementares: auto-avaliação, avaliação externa, Enade, Avaliação dos

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 08

cursos de graduação e instrumentos de informação (censo e cadastro). Os resultados das avaliações possibilitam traçar um panorama da qualidade dos cursos e instituições de educação superior no País [...]. As informações obtidas com o Sinaes são utilizadas pelas IES, para orientação da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social; pelos órgãos governamentais para orientar políticas públicas e pelos estudantes, pais de alunos, instituições acadêmicas e público em geral, para orientar suas decisões quanto à realidade dos cursos e das instituições.

Com base nos novos indicadores exigidos pelo MEC, é necessária uma revisão do planejamento acadêmico, com um olhar mais criterioso, quanto às práticas docentes e o sistema de avaliação. O ENADE e a avaliação de especialistas não podem ser vistos como momentos de se ajustar ao contexto ou a uma norma. O atendimento aos padrões de qualidade faz parte do cotidiano institucional e precisa ser atualizado constantemente quanto às exigências do MEC, do mundo do trabalho, do contexto social local, do perfil dos graduandos e das Diretrizes Curriculares. Ou seja, o exercício de refletir sobre avaliação tem que acontecer em todos os níveis e em todos os momentos. Não podemos nos sentir reféns de um processo externo; no entanto, ele pode ser um indicador para a atualização e aperfeiçoamento institucional.

A avaliação serve como indicador para formulação de estratégias e dos instrumentos para o alcance e a consolidação da qualidade da formação. Para ter uma real eficácia, o planejamento acadêmico, incluídos o plano de curso e, com destaque, a avaliação da aprendizagem, precisa sintonizar-se com o que será exigido do acadêmico: na academia, no mundo do trabalho, nas avaliações interna e externa.

O sistema de auto-avaliação é uma das ferramentas que, nesse processo, tem por função promover uma leitura das condições de ensino, permitindo o aperfeiçoamento do Projeto Pedagógico de Curso (PPC) e, por conseqüência, da prática docente. A prática de auto-avaliação tem de fazer parte da cultura institucional, no intuito de servir como diagnóstico e prognóstico das ações a serem desenvolvidas nos diferentes cursos.

As mudanças na sociedade e na educação refletem-se, a todo tempo, no cotidiano institucional que, paralelamente, convivem num contexto macro-social de globalização econômica, de mundialização da cultura, de tecnologias de informação e comunicação, de alterações nas concepções e modos de produção, que se manifestam em novas exigências à formação educativa. Enfim, é um mundo tecnificado e

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 09

I APRESENTAÇÃO

Ao assumir o compromisso com a promoção da excelência da formação acadêmica, a UniEVAGÉLICA estabelece como sua Missão:

Promover, com excelência, o conhecimento por meio do ensino nos diferentes níveis, da pesquisa e da extensão, buscando a formação de cidadãos comprometidos com o desenvolvimento sustentável. ( PDI/ 2006 - 2008)

Pensar e efetivar a proposta de “formação integral”, voltada para a cidadania como fator de desenvolvimento da região, que se fundamente nas dimensões técnica, científica e, principalmente, ética, constitui um desafio e uma responsabilidade e requer ações pedagógicas criteriosas e consistentes.

Nesse contexto, a realização do XVII Seminário de Atualização de Práticas Docentes atende à necessidade de refletir sobre os processos educacionais e de avaliação que ocorrem na Instituição, a fim de analisar os fatores que neles interferem, orientar as políticas de melhoria que poderão ser implementadas no ensino de graduação, para que, num esforço coletivo, abram-se possibilidades de construção de ações educativas coerentes com os objetivos e metas do Centro Universitário.

O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), criado pela Lei nº. 10.861, de 14 de abril de 2004, institui a avaliação de Instituições de Ensino Superior (IES), de cursos superiores e do desempenho acadêmico. Em agosto de 2008, o Ministério da Educação tornou público um novo instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação.

Segundo o INEP (BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2008, on line),

O Sinaes avalia todos os aspectos que giram em torno desses três eixos: o ensino, a pesquisa, a extensão, a responsabilidade social, o desempenho dos alunos, a gestão da instituição, o corpo docente, as instalações e vários outros aspectos.

Ele possui uma série de instrumentos complementares: auto-avaliação, avaliação externa, Enade, Avaliação dos

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 08

II PRESSUPOSTOS

Diante do atual contexto, alguns princípios foram adotados como pressupostos para a realização deste Seminário:

1. Discussão mais detalhada do novo Instrumento de Avaliação do MEC;

2. Reflexões, discussões e análises para a construção de referências válidas para o encaminhamento do planejamento pedagógico;

3. Reflexão sobre os diversos níveis de avaliação, bem como das diferentes modalidades, na perspectiva de que avaliar serve como diagnóstico e como um espaço de aperfeiçoamento e aprimoramento;

4. Abordagem e atividades do Seminário feitas de forma positiva, visando à construção coletiva e ao avanço do processo pedagógico.

III OBJETIVOS

1 GERAL

Compreender os programas de avaliação externa e de auto-avaliação institucional, com a perspectiva de orientar o planejamento dos cursos, conforme modelos pedagógicos, demonstrando a relevância e o papel da comunidade acadêmica nesse processo.

2 ESPECÍFICOS

•Promover debates sobre o processo de avaliação externa;

•Analisar o impacto da avaliação externa no planejamento das atividades acadêmicas;

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 11

globalizado, que deixa perplexos os agentes educativos, pela sua velocidade e pelas mudanças na concepção de saber, de produção e difusão de conhecimento, fazendo surgir indagações quanto aos caminhos que a Educação Superior deve trilhar para enfrentar esses desafios, no sentido de preparar plenamente os acadêmicos para esta sociedade da informação.

Temos consciência, todavia, de que existem valores e concepções que se mantém e que são promotores de uma sociedade que se pretende menos desigual e mais humana e justa, tais como a ética, o respeito à humanidade e aos valores da pessoa. Sobretudo, entendemos que o conhecimento, objeto de trabalho numa instituição educativa, é produzido para promover a felicidade humana e o bem-estar da sociedade.

É com base nessas premissas que a UniEVAGÉLICA não somente elaborou, mas procura vivenciar a sua missão institucional. Os cursos de graduação (bacharelados, licenciaturas, tecnológicos) oferecidos pela instituição, bem como as Especializações e os Mestrados, incorporam essa preocupação de oferta de um ensino centrado na missão institucional, que se fundamenta em princípios cristãos e que busca a formação de cidadãos comprometidos com o desenvolvimento sustentável da região em que se inserem.

Os Projetos Pedagógicos de Curso trazem essa preocupação social e ética, assim como seus programas e projetos no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão têm como meta a formação profissional e humana. A avaliação, em suas diversas dimensões, precisa ser pensada nesse contexto, com uma concepção clara e integrada à realidade social. A oferta de mais um seminário em que o tema da Avaliação será novamente discutido é uma prova do interesse institucional em destacar sua relevância.

Comissão organizadora

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 10

II PRESSUPOSTOS

Diante do atual contexto, alguns princípios foram adotados como pressupostos para a realização deste Seminário:

1. Discussão mais detalhada do novo Instrumento de Avaliação do MEC;

2. Reflexões, discussões e análises para a construção de referências válidas para o encaminhamento do planejamento pedagógico;

3. Reflexão sobre os diversos níveis de avaliação, bem como das diferentes modalidades, na perspectiva de que avaliar serve como diagnóstico e como um espaço de aperfeiçoamento e aprimoramento;

4. Abordagem e atividades do Seminário feitas de forma positiva, visando à construção coletiva e ao avanço do processo pedagógico.

III OBJETIVOS

1 GERAL

Compreender os programas de avaliação externa e de auto-avaliação institucional, com a perspectiva de orientar o planejamento dos cursos, conforme modelos pedagógicos, demonstrando a relevância e o papel da comunidade acadêmica nesse processo.

2 ESPECÍFICOS

•Promover debates sobre o processo de avaliação externa;

•Analisar o impacto da avaliação externa no planejamento das atividades acadêmicas;

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 11

globalizado, que deixa perplexos os agentes educativos, pela sua velocidade e pelas mudanças na concepção de saber, de produção e difusão de conhecimento, fazendo surgir indagações quanto aos caminhos que a Educação Superior deve trilhar para enfrentar esses desafios, no sentido de preparar plenamente os acadêmicos para esta sociedade da informação.

Temos consciência, todavia, de que existem valores e concepções que se mantém e que são promotores de uma sociedade que se pretende menos desigual e mais humana e justa, tais como a ética, o respeito à humanidade e aos valores da pessoa. Sobretudo, entendemos que o conhecimento, objeto de trabalho numa instituição educativa, é produzido para promover a felicidade humana e o bem-estar da sociedade.

É com base nessas premissas que a UniEVAGÉLICA não somente elaborou, mas procura vivenciar a sua missão institucional. Os cursos de graduação (bacharelados, licenciaturas, tecnológicos) oferecidos pela instituição, bem como as Especializações e os Mestrados, incorporam essa preocupação de oferta de um ensino centrado na missão institucional, que se fundamenta em princípios cristãos e que busca a formação de cidadãos comprometidos com o desenvolvimento sustentável da região em que se inserem.

Os Projetos Pedagógicos de Curso trazem essa preocupação social e ética, assim como seus programas e projetos no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão têm como meta a formação profissional e humana. A avaliação, em suas diversas dimensões, precisa ser pensada nesse contexto, com uma concepção clara e integrada à realidade social. A oferta de mais um seminário em que o tema da Avaliação será novamente discutido é uma prova do interesse institucional em destacar sua relevância.

Comissão organizadora

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 10

Tema: Avaliação externa e auto-avaliação: processos integrados a modelos pedagógicos na prática acadêmicaExpositores: Prof. Dr. Ariovaldo Lopes Pereira

Profª. Ms. Greice Helen de Melo Silva.Coordenador/debatedor: Prof. Dr. Adriano de Almeida de Lima

21h - DEBATE.

DIA 27 DE JANEIRO - Terça-feira

Local: salas de aula do bloco F Horário: das 19h às 22h30'

1 OFICINAS

DIA 28 DE JANEIRO DE 2009 - quarta-feiraLocal: salas de aula do bloco F Horário: das 19h às 22h30'.

OFICINA MINISTRANTE VAGAS LOCAL

1) A relação entre model os pedagógicos e avaliação Mirza Seabra 40 Sala 214 Bloco F

2) Ferramenta de avaliação das atividades de extensão

Lúcia CoelhoCristiane LopesMarcelo Mello

40 Sala 215 Bloco F

3) Instrumentos de avaliação: validade, confiabilidade, praticidade

Eliane Anderi 40 Sala 216 Bloco F

4) Análise das provas do ENADE e de outras modalidades de avaliação

Adriano de Almeida de Lima

40 Sala 217 Bloco F

5) Exame da ordem, enade, selo “OAB Recomenda” e prática de ensino do curso de direito da UniEVANGÉLICA

Carla Byanka e Aline Seabra

40 Sala 218 Bloco F

6) Avaliação de aprendizagem em cursos on lineMoema Gomese Eliane Martins

40 Sala 205 Bloco F

7) A pesquisa e a avaliação eletrônica por intermédio de questionários: uma experiência básica com o site survey monkey.

Greice Helen de Melo e Valdemar Gomes

30Laboratório de Informática I (Biblioteca.)

8) O estudo de caso nos cursos de graduação: um método didático adequado para “potencialização” dos talentos dos aprendizes

Elaine Abrahão 40 Sala 201 Bloco F

9) Subjetividade X objetividade: critérios de avaliação no curso de Gastronomia

Camila Zicker e Núbia Camilo

15Cozinha-escola

Bloco N

10) NUPTEC – Núcleo de Apoio à Pesquisa e Inovação Tecnológica: um projeto de inovação, empreendedorismo e transferência de tecnologia

Itami Campos, José Paulo Pietrafesa,Viviane Batista e Nilton Correia

40 Sala 202 Bloco F

11) A avaliação em aprendizagem – um desafio para os profissionais do ensino superior

Sirlene Costa 30 Sala 203 Bloco F

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 13

•Subsidiar o planejamento para modelos pedagógicos, na perspectiva de uma avaliação significativa;

•Promover o debate, por meio de relatos de experiências de atividades avaliativas (estágio, TCC e avaliação da aprendizagem) nas diversas áreas do saber.

IV PROGRAMA

O Programa do XVII Seminário de Práticas Docentes, construído pela Comissão Organizadora, em interação com Professores, Coordenadores Pedagógicos e Diretores, compreende três etapas: Uma etapa prévia, em que a Comissão Crganizadora, a partir de representações de alunos e professores, manifestas nos conselhos de turmas, constrói um instrumento de diagnóstico a ser discutido e reformulado pelos professores de cada curso. Uma segunda etapa, representada pela realização do Seminário, compreendendo três momentos: 1) Mesa redonda, cujo tema contextualizará a avaliação em suas diversas perspectivas; 2) Realização de Oficinas sobre diversos temas de interesse no âmbito da Avaliação e 3) Fóruns, com apresentação de relatos de experiências e discussão de processos de avaliação, em suas diversas modalidades e para diferentes fins. Desta construção, dados serão sistematizados para compor um documento final do evento, a ser elaborado pelo grupo de sistematização.

V PROGRAMAÇÃO

DIA 26 DE JANEIRO DE 2009 - Segunda-feira.Local: Auditório Richard SennHorário: das 19h às 22h30'.18h - Caldo com prosa e entrega das pastas 19h - Momento Cultural19h15 - ABERTURA:

Devocional - Pastor Francisco Jacob.Reitor - Dr. Carlos Hassel Mendes da Silva

20h - MESA REDONDA

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 12

Tema: Avaliação externa e auto-avaliação: processos integrados a modelos pedagógicos na prática acadêmicaExpositores: Prof. Dr. Ariovaldo Lopes Pereira

Profª. Ms. Greice Helen de Melo Silva.Coordenador/debatedor: Prof. Dr. Adriano de Almeida de Lima

21h - DEBATE.

DIA 27 DE JANEIRO - Terça-feira

Local: salas de aula do bloco F Horário: das 19h às 22h30'

1 OFICINAS

DIA 28 DE JANEIRO DE 2009 - quarta-feiraLocal: salas de aula do bloco F Horário: das 19h às 22h30'.

OFICINA MINISTRANTE VAGAS LOCAL

1) A relação entre model os pedagógicos e avaliação Mirza Seabra 40 Sala 214 Bloco F

2) Ferramenta de avaliação das atividades de extensão

Lúcia CoelhoCristiane LopesMarcelo Mello

40 Sala 215 Bloco F

3) Instrumentos de avaliação: validade, confiabilidade, praticidade

Eliane Anderi 40 Sala 216 Bloco F

4) Análise das provas do ENADE e de outras modalidades de avaliação

Adriano de Almeida de Lima

40 Sala 217 Bloco F

5) Exame da ordem, enade, selo “OAB Recomenda” e prática de ensino do curso de direito da UniEVANGÉLICA

Carla Byanka e Aline Seabra

40 Sala 218 Bloco F

6) Avaliação de aprendizagem em cursos on lineMoema Gomese Eliane Martins

40 Sala 205 Bloco F

7) A pesquisa e a avaliação eletrônica por intermédio de questionários: uma experiência básica com o site survey monkey.

Greice Helen de Melo e Valdemar Gomes

30Laboratório de Informática I (Biblioteca.)

8) O estudo de caso nos cursos de graduação: um método didático adequado para “potencialização” dos talentos dos aprendizes

Elaine Abrahão 40 Sala 201 Bloco F

9) Subjetividade X objetividade: critérios de avaliação no curso de Gastronomia

Camila Zicker e Núbia Camilo

15Cozinha-escola

Bloco N

10) NUPTEC – Núcleo de Apoio à Pesquisa e Inovação Tecnológica: um projeto de inovação, empreendedorismo e transferência de tecnologia

Itami Campos, José Paulo Pietrafesa,Viviane Batista e Nilton Correia

40 Sala 202 Bloco F

11) A avaliação em aprendizagem – um desafio para os profissionais do ensino superior

Sirlene Costa 30 Sala 203 Bloco F

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 13

•Subsidiar o planejamento para modelos pedagógicos, na perspectiva de uma avaliação significativa;

•Promover o debate, por meio de relatos de experiências de atividades avaliativas (estágio, TCC e avaliação da aprendizagem) nas diversas áreas do saber.

IV PROGRAMA

O Programa do XVII Seminário de Práticas Docentes, construído pela Comissão Organizadora, em interação com Professores, Coordenadores Pedagógicos e Diretores, compreende três etapas: Uma etapa prévia, em que a Comissão Crganizadora, a partir de representações de alunos e professores, manifestas nos conselhos de turmas, constrói um instrumento de diagnóstico a ser discutido e reformulado pelos professores de cada curso. Uma segunda etapa, representada pela realização do Seminário, compreendendo três momentos: 1) Mesa redonda, cujo tema contextualizará a avaliação em suas diversas perspectivas; 2) Realização de Oficinas sobre diversos temas de interesse no âmbito da Avaliação e 3) Fóruns, com apresentação de relatos de experiências e discussão de processos de avaliação, em suas diversas modalidades e para diferentes fins. Desta construção, dados serão sistematizados para compor um documento final do evento, a ser elaborado pelo grupo de sistematização.

V PROGRAMAÇÃO

DIA 26 DE JANEIRO DE 2009 - Segunda-feira.Local: Auditório Richard SennHorário: das 19h às 22h30'.18h - Caldo com prosa e entrega das pastas 19h - Momento Cultural19h15 - ABERTURA:

Devocional - Pastor Francisco Jacob.Reitor - Dr. Carlos Hassel Mendes da Silva

20h - MESA REDONDA

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 12

MESA REDONDA

AVALIAÇÃO EXTERNA E AUTO-AVALIAÇÃO: PROCESSOS INTEGRADOS A MODELOS PEDAGÓGICOS NA PRÁTICA

ACADÊMICA

Ariovaldo Lopes Pereira, Doutor em Linguística Aplicada, UniEVANGÉLICA, [email protected]

Greice Helen de Melo Silva, Mestre em Linguística Aplicada, UniEVANGÉLICA, [email protected]

A Avaliação Institucional é um dos componentes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e divide-se em duas modalidades: auto-avaliação e avaliação externa. A auto-avaliação é coordenada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) de cada instituição e orientada pelas diretrizes e pelo roteiro da auto-avaliação institucional da CONAES. A avaliação externa é realizada por comissões designadas pelo INEP e tem como referência os padrões de qualidade para a educação superior expressos nos instrumentos de avaliação e os relatórios das auto-avaliações. O processo de avaliação externa busca integrar suas naturezas formativa e de regulação numa perspectiva de globalidade. Esta mesa redonda propõe uma reflexão a partir da análise dos elementos que constituem o SINAES, com o objetivo de relacioná-los às práticas cotidianas fundamentadas em modelos pedagógicos adotados pelo corpo docente desta Instituição.

Palavras-chave: Avaliação institucional. Auto-avaliação. Avaliação externa. SINAES

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 15

2 FÓRUNS: RELATOS DE EXPERIÊNCIA

VI RESUMOS

TEMA ÁREASCOORDENADOR

(resumo expandido)

RELATORES(resumo simples)

LOCAL

2.1.1Licenciaturas e

Educação FísicaLibna Lemos

Greice Helen de Melo (Letras);James Schutz (Educação Física)Marcos R. Carneiro (Biologia);Marta Silvia Braz (Matemática)Neide R. Ramos (Pedagogia)

Sala 214 Bloco F

2.1.2Áreas da Saúde, Gastronomia e

Radiologia

Dulcinéa Campos

Ana Lúcia Teixeira Zampieri (Farmácia)Flávia Ferreira de Almeida Sandra Vaéria Martins (Enfermagem)Júlio César Arantes (Odontologia)Rubia Mariano da Silva (Fisioterapia)Geraldo Lacerda (Radiologia)Dayse Vieira Santos Barbosa (Medicina)*

Sala 215 Bloco F

2.1 AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO

2.1.3Áreas das

Ciências Sociais Aplicadas e

Exatas

Rosana Machado

Roghério Corrêa (Ciência da Computação/ Sistemas de Informação) Ieso Costa (Administração) Aline Seabra (Direito)Emerson Santana (Gestão Financeira)Jessé Alves de Almeida (Raízes)José Mateus/Sirlene (Goianésia)Mariane Morato Stival (Direito)Rogério Pereira Leal (Direito)Vanilda Lourdes Santana (Direito)

Sala 216 Bloco F

2.2Avaliação de

TCCTodas as área s

Débora C. Santos e Mirley Luciene

Sandra Valéria (Enfermagem),Edson de Sousa Brito (Direito), Viviane Carla (Sistema de Informação), Juarez (Administração/ Goianésia)Juliana Luiza Del Fiaco (Administração) Patrícia Espíndola (Educação Física);Rodrigo Murrer (Odontologia);William (Goianésia)

Sala 217 Bloco F

2.3 Experiências em avaliação

da aprendizagem

Todas as áreas Claúdia Major

Pedro Paulo (Odontologia)William Álvares (Medicina) Glaucy Lopes Sakai (Enfermagem) Matilde Gonçalves da Penha e João Batista Turíbio (Educação Física)Maria Geli Sanches (Raízes)Maurício Nardini (Direito)Sirlene (Goianésia)Cristina Gomes (Educação Física);

Sala 218 Bloco F

2.4Avaliação na

Educação Básica

Colégio Couto Magalhães e

Colégio Álvaro de Melo

Aélia Cavalcante e Patrícia Lins

Patrícia Lins (Couto Magalhães)Sara Batista (Couto Magalhães)Edna Elói (COMSEL)Marcelo Gomides (Couto Magalhães)

Sala 201 Bloco F

* Os professores que não entregaram seus resumos para esses Anais, podem, ainda, participar dos Fóruns, fazendo seus relatos.

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MESA REDONDA

AVALIAÇÃO EXTERNA E AUTO-AVALIAÇÃO: PROCESSOS INTEGRADOS A MODELOS PEDAGÓGICOS NA PRÁTICA

ACADÊMICA

Ariovaldo Lopes Pereira, Doutor em Linguística Aplicada, UniEVANGÉLICA, [email protected]

Greice Helen de Melo Silva, Mestre em Linguística Aplicada, UniEVANGÉLICA, [email protected]

A Avaliação Institucional é um dos componentes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e divide-se em duas modalidades: auto-avaliação e avaliação externa. A auto-avaliação é coordenada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) de cada instituição e orientada pelas diretrizes e pelo roteiro da auto-avaliação institucional da CONAES. A avaliação externa é realizada por comissões designadas pelo INEP e tem como referência os padrões de qualidade para a educação superior expressos nos instrumentos de avaliação e os relatórios das auto-avaliações. O processo de avaliação externa busca integrar suas naturezas formativa e de regulação numa perspectiva de globalidade. Esta mesa redonda propõe uma reflexão a partir da análise dos elementos que constituem o SINAES, com o objetivo de relacioná-los às práticas cotidianas fundamentadas em modelos pedagógicos adotados pelo corpo docente desta Instituição.

Palavras-chave: Avaliação institucional. Auto-avaliação. Avaliação externa. SINAES

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2 FÓRUNS: RELATOS DE EXPERIÊNCIA

VI RESUMOS

TEMA ÁREASCOORDENADOR

(resumo expandido)

RELATORES(resumo simples)

LOCAL

2.1.1Licenciaturas e

Educação FísicaLibna Lemos

Greice Helen de Melo (Letras);James Schutz (Educação Física)Marcos R. Carneiro (Biologia);Marta Silvia Braz (Matemática)Neide R. Ramos (Pedagogia)

Sala 214 Bloco F

2.1.2Áreas da Saúde, Gastronomia e

Radiologia

Dulcinéa Campos

Ana Lúcia Teixeira Zampieri (Farmácia)Flávia Ferreira de Almeida Sandra Vaéria Martins (Enfermagem)Júlio César Arantes (Odontologia)Rubia Mariano da Silva (Fisioterapia)Geraldo Lacerda (Radiologia)Dayse Vieira Santos Barbosa (Medicina)*

Sala 215 Bloco F

2.1 AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO

2.1.3Áreas das

Ciências Sociais Aplicadas e

Exatas

Rosana Machado

Roghério Corrêa (Ciência da Computação/ Sistemas de Informação) Ieso Costa (Administração) Aline Seabra (Direito)Emerson Santana (Gestão Financeira)Jessé Alves de Almeida (Raízes)José Mateus/Sirlene (Goianésia)Mariane Morato Stival (Direito)Rogério Pereira Leal (Direito)Vanilda Lourdes Santana (Direito)

Sala 216 Bloco F

2.2Avaliação de

TCCTodas as área s

Débora C. Santos e Mirley Luciene

Sandra Valéria (Enfermagem),Edson de Sousa Brito (Direito), Viviane Carla (Sistema de Informação), Juarez (Administração/ Goianésia)Juliana Luiza Del Fiaco (Administração) Patrícia Espíndola (Educação Física);Rodrigo Murrer (Odontologia);William (Goianésia)

Sala 217 Bloco F

2.3 Experiências em avaliação

da aprendizagem

Todas as áreas Claúdia Major

Pedro Paulo (Odontologia)William Álvares (Medicina) Glaucy Lopes Sakai (Enfermagem) Matilde Gonçalves da Penha e João Batista Turíbio (Educação Física)Maria Geli Sanches (Raízes)Maurício Nardini (Direito)Sirlene (Goianésia)Cristina Gomes (Educação Física);

Sala 218 Bloco F

2.4Avaliação na

Educação Básica

Colégio Couto Magalhães e

Colégio Álvaro de Melo

Aélia Cavalcante e Patrícia Lins

Patrícia Lins (Couto Magalhães)Sara Batista (Couto Magalhães)Edna Elói (COMSEL)Marcelo Gomides (Couto Magalhães)

Sala 201 Bloco F

* Os professores que não entregaram seus resumos para esses Anais, podem, ainda, participar dos Fóruns, fazendo seus relatos.

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instrucionais com perfeito controle das condições ambientais e a avaliação, em geral, em forma de questões de múltipla escolha, é objetiva e seus resultados não podem ser questionados pelo rigor e objetividade com que as questões são elaboradas. Por sua vez, as tendências transformadoras, ou também chamadas de progressistas, são aquelas que aceitam as finalidades sociopolíticas da educação, ou seja, têm como objetivo construir uma sociedade mais justa e melhor para a maioria da sociedade e a educação pode ser um instrumento para se conseguir isso. Não que se creia que a educação vá mudar a sociedade, mas que as mudanças passam pela educação, pela possibilidade que estas tendências têm de formar consciência, de formar bem e com espírito crítico os estudantes para que sejam os agentes de transformação da sociedade. Neste grupo estão as escolas libertária (autogestionária), libertadora (Paulo Freire) e a escola crítico-social dos conteúdos. Nestes modelos educativos, o processo de avaliação da aprendizagem é também diferente. Neles, os processos são mais valorizados do que o produto expresso numa avaliação de final de bimestre. A avaliação busca ser mais qualitativa do que quantitativa e, nesse contexto, nos deparamos com outra questão importante para se discutir que se refere ao que é qualidade na avaliação pedagógica. Na Lei nº. 26/1998, art. 33, inciso V, alínea b, é apresentado o conceito de avaliação qualitativa. “Entende-se como avaliação qualitativa a que se refere não apenas à verificação da aprendizagem de conteúdos, mas também o acompanhamento contínuo pelo professor das habilidades desenvolvidas e dos níveis de operações mentais, diagnosticando como o aluno se encontra frente ao processo de construção do conhecimento”. As operações mentais, conforme Bloom (2007), vão desde o conhecimento, compreensão, aplicação, até chegar na análise, síntese, julgamento, ou seja, dos níveis mais simples até os mais complexos nos quais se inserem as avaliações qualitativas.

REFERÊNCIAS

BLOOM, Benjamin. Taxonomia dos objetivos cognitivos. Disponível em http://penta2.ufrgs.br/edu/bloom/bloom.htm Acesso em agosto de 2007.

GOIÁS. Lei complementar nº 26, de 28 de dezembro de 1998. Diretrizes e Bases do Sistema Educativo do Estado de Goiás. Goiânia: Sintego.

LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1985.

SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 34. ed. Revista. Campinas, Sp: Autores Associados, 2001.

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 17

1. OFICINAS

Oficina 1

A RELAÇÃO ENTRE MODELOS PEDAGÓGICOS E AVALIAÇÃO

Mirza Seabra Toschi, UniEVANGÉLICA,[email protected]

Embora possa não ter consciência, cada professor assume ou escolhe uma determinada concepção pedagógica em seu fazer docente. Isto quer dizer que a prática pedagógica de cada professor reflete sua posição filosófica e também demonstra a compreensão que possui da relação entre educação e sociedade. Conforme Libâneo (1985), há “três tendências que interpretam o papel da educação na sociedade: educação como redenção, educação como reprodução e educação como transformação da sociedade”. São essas tendências teóricas que procuram entender a compreensão que os professores possuem e como isso se traduz em sua prática educativa. De acordo com o mesmo autor, a tendência redentora se traduz pelas pedagogias liberais, como as perspectivas tradicional, nova e tecnicista. A tendência transformadora se traduz nas pedagogias progressistas, como a perspectiva libertadora, libertária e a crítico-social dos conteúdos. Libâneo alerta, no entanto, que não há manifestações puras de cada tendência e esse é o limite das tentativas de classificação. A tendência tradicional ainda está muito presente em nossas escolas, até mesmo no ensino superior, e valoriza o professor colocando-o como centro do processo ensino-aprendizagem e, na relação com o aluno, predomina autoridade do educador. O estudante, nessa tendência, é avaliado na sua capacidade de assimilar o conteúdo apresentado pelo professor por meio de provas e argüições. Na perspectiva da escola nova, valoriza-se o aprender fazendo e, assim, o aluno disciplinado é aquele que é participante, solidário com o grupo de colegas e respeita as regras do grupo. Cabe ao professor o papel de auxiliar o processo de aprendizagem dos estudantes e a avaliação é carregada de incentivos à boa perfomance do estudante, valorizando, não apenas a devolução do que aprendeu, como na escola tradicional; mas sim, a sua capacidade de pesquisar soluções para os problemas apresentados. A tendência tecnicista trabalha com objetivos

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 16

instrucionais com perfeito controle das condições ambientais e a avaliação, em geral, em forma de questões de múltipla escolha, é objetiva e seus resultados não podem ser questionados pelo rigor e objetividade com que as questões são elaboradas. Por sua vez, as tendências transformadoras, ou também chamadas de progressistas, são aquelas que aceitam as finalidades sociopolíticas da educação, ou seja, têm como objetivo construir uma sociedade mais justa e melhor para a maioria da sociedade e a educação pode ser um instrumento para se conseguir isso. Não que se creia que a educação vá mudar a sociedade, mas que as mudanças passam pela educação, pela possibilidade que estas tendências têm de formar consciência, de formar bem e com espírito crítico os estudantes para que sejam os agentes de transformação da sociedade. Neste grupo estão as escolas libertária (autogestionária), libertadora (Paulo Freire) e a escola crítico-social dos conteúdos. Nestes modelos educativos, o processo de avaliação da aprendizagem é também diferente. Neles, os processos são mais valorizados do que o produto expresso numa avaliação de final de bimestre. A avaliação busca ser mais qualitativa do que quantitativa e, nesse contexto, nos deparamos com outra questão importante para se discutir que se refere ao que é qualidade na avaliação pedagógica. Na Lei nº. 26/1998, art. 33, inciso V, alínea b, é apresentado o conceito de avaliação qualitativa. “Entende-se como avaliação qualitativa a que se refere não apenas à verificação da aprendizagem de conteúdos, mas também o acompanhamento contínuo pelo professor das habilidades desenvolvidas e dos níveis de operações mentais, diagnosticando como o aluno se encontra frente ao processo de construção do conhecimento”. As operações mentais, conforme Bloom (2007), vão desde o conhecimento, compreensão, aplicação, até chegar na análise, síntese, julgamento, ou seja, dos níveis mais simples até os mais complexos nos quais se inserem as avaliações qualitativas.

REFERÊNCIAS

BLOOM, Benjamin. Taxonomia dos objetivos cognitivos. Disponível em http://penta2.ufrgs.br/edu/bloom/bloom.htm Acesso em agosto de 2007.

GOIÁS. Lei complementar nº 26, de 28 de dezembro de 1998. Diretrizes e Bases do Sistema Educativo do Estado de Goiás. Goiânia: Sintego.

LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1985.

SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 34. ed. Revista. Campinas, Sp: Autores Associados, 2001.

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1. OFICINAS

Oficina 1

A RELAÇÃO ENTRE MODELOS PEDAGÓGICOS E AVALIAÇÃO

Mirza Seabra Toschi, UniEVANGÉLICA,[email protected]

Embora possa não ter consciência, cada professor assume ou escolhe uma determinada concepção pedagógica em seu fazer docente. Isto quer dizer que a prática pedagógica de cada professor reflete sua posição filosófica e também demonstra a compreensão que possui da relação entre educação e sociedade. Conforme Libâneo (1985), há “três tendências que interpretam o papel da educação na sociedade: educação como redenção, educação como reprodução e educação como transformação da sociedade”. São essas tendências teóricas que procuram entender a compreensão que os professores possuem e como isso se traduz em sua prática educativa. De acordo com o mesmo autor, a tendência redentora se traduz pelas pedagogias liberais, como as perspectivas tradicional, nova e tecnicista. A tendência transformadora se traduz nas pedagogias progressistas, como a perspectiva libertadora, libertária e a crítico-social dos conteúdos. Libâneo alerta, no entanto, que não há manifestações puras de cada tendência e esse é o limite das tentativas de classificação. A tendência tradicional ainda está muito presente em nossas escolas, até mesmo no ensino superior, e valoriza o professor colocando-o como centro do processo ensino-aprendizagem e, na relação com o aluno, predomina autoridade do educador. O estudante, nessa tendência, é avaliado na sua capacidade de assimilar o conteúdo apresentado pelo professor por meio de provas e argüições. Na perspectiva da escola nova, valoriza-se o aprender fazendo e, assim, o aluno disciplinado é aquele que é participante, solidário com o grupo de colegas e respeita as regras do grupo. Cabe ao professor o papel de auxiliar o processo de aprendizagem dos estudantes e a avaliação é carregada de incentivos à boa perfomance do estudante, valorizando, não apenas a devolução do que aprendeu, como na escola tradicional; mas sim, a sua capacidade de pesquisar soluções para os problemas apresentados. A tendência tecnicista trabalha com objetivos

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 16

Dentre os pressupostos da avaliação da extensão, segundo Serrano, Nogueira e Mendes, está a análise da qualidade do que se produz na extensão, a abrangência das ações da extensão, a continuidade das atividades, a natureza qualitativa e quantitativa, realizada pela comunidade universitária e pela sociedade, além de ter seus resultados considerados no planejamento e na tomada de decisão das IES nas áreas de ensino, extensão e pesquisa. Elpo (2004), em sua análise, cita que é comum falar da avaliação do ensino, avaliação da pesquisa e da pós-graduação; mas que a avaliação da extensão sempre ficou atrelada a alguns dos critérios utilizados para avaliar as demais atividades, seja voltada a preencher carga horária ou ampliação do campo de pesquisa. Segundo o mesmo autor, o descaso com as atividades de extensão não é exclusividade das questões de avaliação. A pouca importância dada as atividades de extensão universitária levou a compreensão errônea de que a extensão é a prestação de contas da Universidade em relação a sociedade e, por isso, como última atividade a ser desenvolvida. Assim, ao que parece, a extensão tornou-se “a prima pobre” da indissociabilidade universitária brasileira (ELPO, 2004), ao passo que, quando falamos em Universidade devemos pensar na tríplice missão. Entretanto, quando lembramos de comunidade acadêmica, dificilmente encontramos mais do que diálogos divididos entre ensino e pesquisa. Mesquita Filho considera que “integrar o ensino à pesquisa e à extensão é um trabalho que exige a perspicácia do maestro, a astúcia do político, o desprendimento do sonhador e a paixão inerente ao educador”. O cadastramento sistematizado de todas as atividades extensionistas, por meio de propostas e relatórios padronizados, oportunizou o controle quantitativo e análise da Extensão dentro da UniEVAGÉLICA. A avaliação desses documentos pode auxiliar o processo de decisão visando a torná-lo mais efetivo possível. Em se tratando da extensão, o processo de avaliação também constitui uma exigência contemporânea, ou seja, uma exigência no caminho de tentar alcançar a complexidade que é avaliar práticas e ações no campo da extensão (SANTOS e CASTRO, 2004). Desta forma, esta oficina objetiva demonstrar qual seria a melhor forma de registrar as atividades de extensão a fim de facilitar o processo de avaliação da extensão do Centro Universitário de Anápolis - UniEVAGÉLICA.

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 19

Oficina 2

FERRAMENTA DE AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO

Lúcia Coelho Garcia Pereira, UniEVANGÉLICA, [email protected]

Cristiane Lopes Simão Lemos, UniEVANGÉLICA, [email protected]

Marcelo Mello Barbosa, UniEVANGÉLICA, [email protected]

A universidade é um espaço privilegiado de produção e acesso ao conhecimento. Entretanto, em nosso país, este ambiente ainda é considerado um privilégio para poucos, não cabendo a todos o acesso aos saberes mais elaborados (PEREIRA e SILVA, 2005). A extensão universitária apareceu no cenário das IES como um dos pilares que possibilitariam a transformação de uma realidade social desigual e a democratização do conhecimento produzido. A extensão é definida como um processo educativo, cultural e científico, que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável viabilizando a relação transformadora entre a Universidade e os demais segmentos da sociedade (NOGUEIRA, 2000). Em 2003, o MEC, por meio do SINAES - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, criou novos mecanismos de avaliação contínua e sistemática que culminam numa ampliação da melhoria na qualidade do ensino superior brasileiro, da pesquisa, da extensão e da gestão universitária em nosso país (ELPO, 2004). Adicionalmente, as IES são cada vez mais cobradas pela sociedade civil, pelo Estado e pelo Mercado acerca de uma posição no que diz respeito ao cumprimento de sua responsabilidade social (SERRANO NOGUEIRA e MENDES, 2008). A forma da avaliação da extensão deve estar inserida na avaliação institucional das IES, integrada com as demais áreas do fazer acadêmico. A proposta de avaliação tem como finalidade auxiliar as universidades a construir seus processos e metodologias de avaliação para a extensão universitária, identificando, entre os indicadores apresentados, aqueles que poderão gerar uma análise da extensão que realizam. Esta deve ser gestada pela instituição e fomentada pelas pró-reitorias ou órgãos similares, envolvendo os departamentos e unidades acadêmicas, em estreita correlação com a missão e o Projeto Pedagógico da Instituição (Plano Nacional de Extensão 1999/2001).

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 18

Dentre os pressupostos da avaliação da extensão, segundo Serrano, Nogueira e Mendes, está a análise da qualidade do que se produz na extensão, a abrangência das ações da extensão, a continuidade das atividades, a natureza qualitativa e quantitativa, realizada pela comunidade universitária e pela sociedade, além de ter seus resultados considerados no planejamento e na tomada de decisão das IES nas áreas de ensino, extensão e pesquisa. Elpo (2004), em sua análise, cita que é comum falar da avaliação do ensino, avaliação da pesquisa e da pós-graduação; mas que a avaliação da extensão sempre ficou atrelada a alguns dos critérios utilizados para avaliar as demais atividades, seja voltada a preencher carga horária ou ampliação do campo de pesquisa. Segundo o mesmo autor, o descaso com as atividades de extensão não é exclusividade das questões de avaliação. A pouca importância dada as atividades de extensão universitária levou a compreensão errônea de que a extensão é a prestação de contas da Universidade em relação a sociedade e, por isso, como última atividade a ser desenvolvida. Assim, ao que parece, a extensão tornou-se “a prima pobre” da indissociabilidade universitária brasileira (ELPO, 2004), ao passo que, quando falamos em Universidade devemos pensar na tríplice missão. Entretanto, quando lembramos de comunidade acadêmica, dificilmente encontramos mais do que diálogos divididos entre ensino e pesquisa. Mesquita Filho considera que “integrar o ensino à pesquisa e à extensão é um trabalho que exige a perspicácia do maestro, a astúcia do político, o desprendimento do sonhador e a paixão inerente ao educador”. O cadastramento sistematizado de todas as atividades extensionistas, por meio de propostas e relatórios padronizados, oportunizou o controle quantitativo e análise da Extensão dentro da UniEVAGÉLICA. A avaliação desses documentos pode auxiliar o processo de decisão visando a torná-lo mais efetivo possível. Em se tratando da extensão, o processo de avaliação também constitui uma exigência contemporânea, ou seja, uma exigência no caminho de tentar alcançar a complexidade que é avaliar práticas e ações no campo da extensão (SANTOS e CASTRO, 2004). Desta forma, esta oficina objetiva demonstrar qual seria a melhor forma de registrar as atividades de extensão a fim de facilitar o processo de avaliação da extensão do Centro Universitário de Anápolis - UniEVAGÉLICA.

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Oficina 2

FERRAMENTA DE AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO

Lúcia Coelho Garcia Pereira, UniEVANGÉLICA, [email protected]

Cristiane Lopes Simão Lemos, UniEVANGÉLICA, [email protected]

Marcelo Mello Barbosa, UniEVANGÉLICA, [email protected]

A universidade é um espaço privilegiado de produção e acesso ao conhecimento. Entretanto, em nosso país, este ambiente ainda é considerado um privilégio para poucos, não cabendo a todos o acesso aos saberes mais elaborados (PEREIRA e SILVA, 2005). A extensão universitária apareceu no cenário das IES como um dos pilares que possibilitariam a transformação de uma realidade social desigual e a democratização do conhecimento produzido. A extensão é definida como um processo educativo, cultural e científico, que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável viabilizando a relação transformadora entre a Universidade e os demais segmentos da sociedade (NOGUEIRA, 2000). Em 2003, o MEC, por meio do SINAES - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, criou novos mecanismos de avaliação contínua e sistemática que culminam numa ampliação da melhoria na qualidade do ensino superior brasileiro, da pesquisa, da extensão e da gestão universitária em nosso país (ELPO, 2004). Adicionalmente, as IES são cada vez mais cobradas pela sociedade civil, pelo Estado e pelo Mercado acerca de uma posição no que diz respeito ao cumprimento de sua responsabilidade social (SERRANO NOGUEIRA e MENDES, 2008). A forma da avaliação da extensão deve estar inserida na avaliação institucional das IES, integrada com as demais áreas do fazer acadêmico. A proposta de avaliação tem como finalidade auxiliar as universidades a construir seus processos e metodologias de avaliação para a extensão universitária, identificando, entre os indicadores apresentados, aqueles que poderão gerar uma análise da extensão que realizam. Esta deve ser gestada pela instituição e fomentada pelas pró-reitorias ou órgãos similares, envolvendo os departamentos e unidades acadêmicas, em estreita correlação com a missão e o Projeto Pedagógico da Instituição (Plano Nacional de Extensão 1999/2001).

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Oficina 3

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO: VALIDADE, CONFIABILIDADE, PRATICIDADE

Eliane Gonçalves Costa Anderi, UnUCSEH/UEG, [email protected]

Discutir a validade, confiabilidade e a praticidade dos instrumentos de avaliação não pode ocorrer sem se ter claro o que significa a avaliação Avaliar poderá significar o ato de examinar o grau de adequação entre um conjunto de informações e um conjunto de critérios apropriados aos objetivos fixados, para que sejam usados na tomada de decisão. É um ato polêmico, subjetivo, e quase sempre é motivo de conflitos. Nas operações de planejamento sistemático a avaliação tem lugar preponderante, conforme as ações realizadas numa instituição de ensino, o planejamento de uma disciplina, um semestre, de um curso ou de uma instituição deve resultar sempre de uma ponderação criteriosa de determinados aspectos, que fazem da avaliação um processo extremamente delicado. É necessário então estarmos seguros de que sabemos o que estamos avaliando - se é a aprendizagens dos alunos, os nossos métodos de ensino, os materiais que utilizamos nas aulas ou mesmo o nosso desempenho como professores. Segundo Souza (data) a avaliação pode ser comparada a remédios, no sentido de que eles têm algumas propriedades, que podem produzir reações antagônicas e efeitos colaterais e por isto devemos tomar alguns cuidados, ou seja, precauções ao utilizá-la, pois seu uso tem indicações, mas também contra-indicações. Do mesmo modo que, há uma maneira correta de para usar um remédio, uma posologia, a avaliação também o tem. Os resultados de uma avaliação afetam muito as pessoas. Que efeitos as classificações (as notas) produzem nas pessoas? A angústia de muitos pais quando os filhos estão sendo submetidos a uma prova, a ansiedade dos estudantes antes e depois das provas, o frio na barriga, a dor de cabeça, a sudorese, a frustração... Por tudo isto é que há a necessidade de que todo o processo avaliativo se paute pelo rigor e o seu planejamento deve levar em consideração: a) a natureza da aprendizagem se está na dimensão do conhecimento, da compreensão, aplicação, análise, síntese ou da avaliação, pois cada uma destas

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 21

REFERÊNCIAS

ELPO, M.E.H.C. Avaliação da Extensão Universitária na proposta do SINAES. Anais do 2º Congresso Brasileiro de Extensão Univesitária. Belo Horizonte, 2004. Disponível em: http:// www.ufmg.br/congrext/Avalia/Avalia1.pdf. Acesso em: 08/12/2008.

FÓRUM DE PRÓ-REITORES DE EXTENSÃO DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS. Plano Nacional de Extensão Universitária. Ilhéus: Editus, 2001. (Coleção Extensão Universitária; v.1)

MESQUITA FILHO, A. Integração ensino/pesquisa/extensão. Integração, v.III, n.9, p. 138-143, 1997.

NOGUEIRA. M. D. P.; (Org.). Extensão Universitária. Diretrizes Conceituais e Políticas. Documentos básicos do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas 1987 - 2000. Belo Horizonte: PROEXT/UFMG/Fórum, 2000.

PEREIRA, RF; SILVA, SR. Extensão universitária e avaliação de impactos: o caso do Projeto GENTE na Universidade Federal de Viçosa. Disponível em: h t t p : / / w w w. p r 5 . u f r j . b r / c d _ i b e r o / b i b l i o t e c a _ p d f / e d u c a c a o / 1 3 0 % 2 0 -%20artigocompleto.pdf. Acesso em: 08/12/2008.

Plano Nacional de Extensão 1999-2001. Disponível em: http://www.mec.gov.br/sesu. Acesso em: 15/05/2004.

SANTOS, S.R.M.; CASTRO, L.M.C. A avaliação da extensão universitária na UERJ: Resultados e Desafios. Anais do 2º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária. Belo Horizonte, 2004. Disponível em: http://www.ufmg.br/congrext/Avalia/Avalia7.pdf. Acesso em: 08/12/2008.

SERRANO, R.M.S.M.; NOGUEIRA, M.D.; MENDES, S.R. A Institucionalização da avaliação da extensão universitária: A proposta do Fórum de Pró-Reitores de Extensão. Disponível em: http://www.prac.ufpb.br/anais/Icbeu_anais/anais/avaliacao/avalia%E7aodaext.ppt. Acesso em: 08/12/2008.

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 20

Oficina 3

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO: VALIDADE, CONFIABILIDADE, PRATICIDADE

Eliane Gonçalves Costa Anderi, UnUCSEH/UEG, [email protected]

Discutir a validade, confiabilidade e a praticidade dos instrumentos de avaliação não pode ocorrer sem se ter claro o que significa a avaliação Avaliar poderá significar o ato de examinar o grau de adequação entre um conjunto de informações e um conjunto de critérios apropriados aos objetivos fixados, para que sejam usados na tomada de decisão. É um ato polêmico, subjetivo, e quase sempre é motivo de conflitos. Nas operações de planejamento sistemático a avaliação tem lugar preponderante, conforme as ações realizadas numa instituição de ensino, o planejamento de uma disciplina, um semestre, de um curso ou de uma instituição deve resultar sempre de uma ponderação criteriosa de determinados aspectos, que fazem da avaliação um processo extremamente delicado. É necessário então estarmos seguros de que sabemos o que estamos avaliando - se é a aprendizagens dos alunos, os nossos métodos de ensino, os materiais que utilizamos nas aulas ou mesmo o nosso desempenho como professores. Segundo Souza (data) a avaliação pode ser comparada a remédios, no sentido de que eles têm algumas propriedades, que podem produzir reações antagônicas e efeitos colaterais e por isto devemos tomar alguns cuidados, ou seja, precauções ao utilizá-la, pois seu uso tem indicações, mas também contra-indicações. Do mesmo modo que, há uma maneira correta de para usar um remédio, uma posologia, a avaliação também o tem. Os resultados de uma avaliação afetam muito as pessoas. Que efeitos as classificações (as notas) produzem nas pessoas? A angústia de muitos pais quando os filhos estão sendo submetidos a uma prova, a ansiedade dos estudantes antes e depois das provas, o frio na barriga, a dor de cabeça, a sudorese, a frustração... Por tudo isto é que há a necessidade de que todo o processo avaliativo se paute pelo rigor e o seu planejamento deve levar em consideração: a) a natureza da aprendizagem se está na dimensão do conhecimento, da compreensão, aplicação, análise, síntese ou da avaliação, pois cada uma destas

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 21

REFERÊNCIAS

ELPO, M.E.H.C. Avaliação da Extensão Universitária na proposta do SINAES. Anais do 2º Congresso Brasileiro de Extensão Univesitária. Belo Horizonte, 2004. Disponível em: http:// www.ufmg.br/congrext/Avalia/Avalia1.pdf. Acesso em: 08/12/2008.

FÓRUM DE PRÓ-REITORES DE EXTENSÃO DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS. Plano Nacional de Extensão Universitária. Ilhéus: Editus, 2001. (Coleção Extensão Universitária; v.1)

MESQUITA FILHO, A. Integração ensino/pesquisa/extensão. Integração, v.III, n.9, p. 138-143, 1997.

NOGUEIRA. M. D. P.; (Org.). Extensão Universitária. Diretrizes Conceituais e Políticas. Documentos básicos do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas 1987 - 2000. Belo Horizonte: PROEXT/UFMG/Fórum, 2000.

PEREIRA, RF; SILVA, SR. Extensão universitária e avaliação de impactos: o caso do Projeto GENTE na Universidade Federal de Viçosa. Disponível em: h t t p : / / w w w. p r 5 . u f r j . b r / c d _ i b e r o / b i b l i o t e c a _ p d f / e d u c a c a o / 1 3 0 % 2 0 -%20artigocompleto.pdf. Acesso em: 08/12/2008.

Plano Nacional de Extensão 1999-2001. Disponível em: http://www.mec.gov.br/sesu. Acesso em: 15/05/2004.

SANTOS, S.R.M.; CASTRO, L.M.C. A avaliação da extensão universitária na UERJ: Resultados e Desafios. Anais do 2º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária. Belo Horizonte, 2004. Disponível em: http://www.ufmg.br/congrext/Avalia/Avalia7.pdf. Acesso em: 08/12/2008.

SERRANO, R.M.S.M.; NOGUEIRA, M.D.; MENDES, S.R. A Institucionalização da avaliação da extensão universitária: A proposta do Fórum de Pró-Reitores de Extensão. Disponível em: http://www.prac.ufpb.br/anais/Icbeu_anais/anais/avaliacao/avalia%E7aodaext.ppt. Acesso em: 08/12/2008.

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 20

Oficina 4

ANÁLISE DAS PROVAS DO ENADE E DE OUTRAS MODALIDADES DE AVALIAÇÃO

Adriano de Almeida de Lima, UniEVANGÉLICA, [email protected]

Conhecer o ENADE e suas implicações para o curso pode trazer subsídios para o professor aprimorar sua prática pedagógica. O objetivo deste trabalho é apresentar o exame e seus desdobramentos, analisando a prova e indicadores, para auxiliar os professores no desenvolvimento do planejamento, de estratégias pedagógicas e de avaliação que construam competências relevantes nos estudantes. O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) é um dos procedimentos do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

1, 5, 6(SINAES) . Seu objetivo é acompanhar o processo de aprendizagem e o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos previstos nas diretrizes curriculares, suas habilidades para ajustamento às exigências decorrentes da evolução do conhecimento e suas competências para compreender temas exteriores ao âmbito de sua profissão, ligados à realidade brasileira e mundial e a outras áreas do conhecimento. Seus resultados podem produzir dados referenciais que permitam a definição de ações de melhoria da qualidade dos cursos de graduação por parte de

1, 2professores, técnicos, dirigentes e autoridades educacionais . O ENADE é composto de uma Prova, um Questionário de impressões sobre a prova e um Questionário socioeconômico, feitos pelos

1, 2estudantes, e um Questionário do coordenador do curso . Ele é aplicado aos estudantes ingressantes (entre 7% e 22% da carga horária do curso)

1, 2e concluintes (80% da carga horária, ou possível concluinte) . É componente curricular obrigatório, sendo inscrita a situação regular em

1relação a essa obrigação no histórico escolar do estudante . A Prova do ENADE é desenvolvida com o apoio técnico de comissões compostas por especialistas de notório saber, atuantes na área, responsáveis pela determinação das competências, conhecimentos, saberes, habilidades e

1, 2especificidades a serem avaliados . A prova é composta de 40 questões, sendo 10 questões de formação geral e 30 de formação específica da

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 23

dimensões tem exigências específicas; b) observar: as tentativas que o aluno fez para realizar, que dúvidas manifestou, interação com os colegas; nível de autonomia na realização da tarefa; revela progressos em relação ao ponto em que se encontrava; c) servir para a tomada de decisões quanto ao trabalho pedagógico a ser desenvolvido. A título de precauções a avaliação escolar não deve ser empregada quando: não se tem interesse em aperfeiçoar o ensino, quando não se definiu o seu objetivo e quando não se têm claro como serão usados os resultados. A avaliação da aprendizagem deve responder em que medida os objetivos de ensino estabelecidos no Projeto Pedagógico do curso foi ou não efetivado? Se a disciplina que leciona está ou não contribuindo para com a conformação do perfil estabelecido no Projeto?Quais as habilidades e competências os estudantes já desenvolveram e quais ainda falta desenvolver? As notas não devem assumir um caráter meramente comercial, contabilístico, desconsiderando seu aspecto educacional de orientação do estudante. Conforme diz LUCKESI apud Depresbiteris, (1998), as notas são comumente usadas para fundamentar necessidades de classificação de alunos, dentro de um continuum de posições, onde a maior ênfase é dada à comparação de desempenhos e não aos objetivos instrucionais que se deseja atingir. Para praticar a avaliação da aprendizagem, não é necessário que o(a) professor(a) abandone os instrumentos de coleta de dados já utilizados em suas experiências. O que se precisa, realmente, é usá-los na perspectiva da avaliação e não do exame. O avaliador ao contrário do examinador poderá ter um outro olhar - olhar do diagnóstico. Pode-se estar mais aberto ao avaliar, observando o crescimento do estudante.

REFERÊNCIAS

DEPRESBITERIS, Lea. Avaliação da Aprendizagem do Ponto de Vista Técnico-Científico e Filosófico-Político. Capturado da Internet em agosto de 2008 no endereço: http://www.crmariocovas.sp.gov.br/int_a.php?t=005

SOUZA, CLARILZA PRADO DE. Avaliação escolar limites e possibilidades. C a p t u r a d o d a I n t e r n e t e m a g o s t o d e 2 0 0 8 n o e n d e r e ç o : http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_22_p089-090_c.pdf

SOUZA, F. S. Mello e, FIDELIS, G. S. Furtado e FURTADO, R. M.S. A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E SUAS IMPLICAÇÕES NO FRACASSO ESCOLAR: EVASÃO E REPETÊNCIA. Capturado da Internet em agosto de 2008 no endereço: http://www.fasb.edu.br/revista/index.php/conquer/article/viewFile/32/21

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Oficina 4

ANÁLISE DAS PROVAS DO ENADE E DE OUTRAS MODALIDADES DE AVALIAÇÃO

Adriano de Almeida de Lima, UniEVANGÉLICA, [email protected]

Conhecer o ENADE e suas implicações para o curso pode trazer subsídios para o professor aprimorar sua prática pedagógica. O objetivo deste trabalho é apresentar o exame e seus desdobramentos, analisando a prova e indicadores, para auxiliar os professores no desenvolvimento do planejamento, de estratégias pedagógicas e de avaliação que construam competências relevantes nos estudantes. O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) é um dos procedimentos do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

1, 5, 6(SINAES) . Seu objetivo é acompanhar o processo de aprendizagem e o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos previstos nas diretrizes curriculares, suas habilidades para ajustamento às exigências decorrentes da evolução do conhecimento e suas competências para compreender temas exteriores ao âmbito de sua profissão, ligados à realidade brasileira e mundial e a outras áreas do conhecimento. Seus resultados podem produzir dados referenciais que permitam a definição de ações de melhoria da qualidade dos cursos de graduação por parte de

1, 2professores, técnicos, dirigentes e autoridades educacionais . O ENADE é composto de uma Prova, um Questionário de impressões sobre a prova e um Questionário socioeconômico, feitos pelos

1, 2estudantes, e um Questionário do coordenador do curso . Ele é aplicado aos estudantes ingressantes (entre 7% e 22% da carga horária do curso)

1, 2e concluintes (80% da carga horária, ou possível concluinte) . É componente curricular obrigatório, sendo inscrita a situação regular em

1relação a essa obrigação no histórico escolar do estudante . A Prova do ENADE é desenvolvida com o apoio técnico de comissões compostas por especialistas de notório saber, atuantes na área, responsáveis pela determinação das competências, conhecimentos, saberes, habilidades e

1, 2especificidades a serem avaliados . A prova é composta de 40 questões, sendo 10 questões de formação geral e 30 de formação específica da

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dimensões tem exigências específicas; b) observar: as tentativas que o aluno fez para realizar, que dúvidas manifestou, interação com os colegas; nível de autonomia na realização da tarefa; revela progressos em relação ao ponto em que se encontrava; c) servir para a tomada de decisões quanto ao trabalho pedagógico a ser desenvolvido. A título de precauções a avaliação escolar não deve ser empregada quando: não se tem interesse em aperfeiçoar o ensino, quando não se definiu o seu objetivo e quando não se têm claro como serão usados os resultados. A avaliação da aprendizagem deve responder em que medida os objetivos de ensino estabelecidos no Projeto Pedagógico do curso foi ou não efetivado? Se a disciplina que leciona está ou não contribuindo para com a conformação do perfil estabelecido no Projeto?Quais as habilidades e competências os estudantes já desenvolveram e quais ainda falta desenvolver? As notas não devem assumir um caráter meramente comercial, contabilístico, desconsiderando seu aspecto educacional de orientação do estudante. Conforme diz LUCKESI apud Depresbiteris, (1998), as notas são comumente usadas para fundamentar necessidades de classificação de alunos, dentro de um continuum de posições, onde a maior ênfase é dada à comparação de desempenhos e não aos objetivos instrucionais que se deseja atingir. Para praticar a avaliação da aprendizagem, não é necessário que o(a) professor(a) abandone os instrumentos de coleta de dados já utilizados em suas experiências. O que se precisa, realmente, é usá-los na perspectiva da avaliação e não do exame. O avaliador ao contrário do examinador poderá ter um outro olhar - olhar do diagnóstico. Pode-se estar mais aberto ao avaliar, observando o crescimento do estudante.

REFERÊNCIAS

DEPRESBITERIS, Lea. Avaliação da Aprendizagem do Ponto de Vista Técnico-Científico e Filosófico-Político. Capturado da Internet em agosto de 2008 no endereço: http://www.crmariocovas.sp.gov.br/int_a.php?t=005

SOUZA, CLARILZA PRADO DE. Avaliação escolar limites e possibilidades. C a p t u r a d o d a I n t e r n e t e m a g o s t o d e 2 0 0 8 n o e n d e r e ç o : http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_22_p089-090_c.pdf

SOUZA, F. S. Mello e, FIDELIS, G. S. Furtado e FURTADO, R. M.S. A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E SUAS IMPLICAÇÕES NO FRACASSO ESCOLAR: EVASÃO E REPETÊNCIA. Capturado da Internet em agosto de 2008 no endereço: http://www.fasb.edu.br/revista/index.php/conquer/article/viewFile/32/21

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REFERÊNCIAS

1. BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. ENADE: Perguntas Freqüentes. Disponível em: <http://www.inep.gov.br/superior/enade/perguntas_frequentes.htm>. Acesso em: 01 dez. 2008

2. BRASIL. Ministério da Educação. Portaria nº. 107, de 22 de julho de 2004. DOU Nº. 141, 23/7/2004, SEÇÃO 1, P. 24.

3. BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Conceito Preliminar de Cursos de Graduação: N o t a T é c n i c a . D i s p o n í v e l e m : <http://www.inep.gov.br/download/enade/2007/CONCEITO_PRELIMINAR_Educacao_Superior.pdf>. Acesso em 01 dez. 2008.

4. BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Manual do ENADE 2008. Disponível em: <http://www.inep.gov.br/download/superior/enade/Manual_enade_2008.pdf>. Acesso em 01 dez. 2008.

5. BRASIL. Ministério da Educação. Lei Nº. 10.861, de 14 de abril de 2004. DOU Nº. 72, 15/4/2004, SEÇÃO 1, P. 3/4.

6. BRASIL. Ministério da Educação. Portaria Nº. 2.051, de 9 de julho de 2004. DOU Nº. 131, 12/7/2004, SEÇÃO 1, P. 124.

7. BRASIL. Ministério da Educação. Portaria Normativa Nº. 4 de 5 de agosto de 2008. DOU Nº. 150, 6/8/2008, SEÇÃO 1, P. 19.

8. BLOOM, Benjamin S; et al. Taxionomia de objetivos educacionais. Porto Alegre, RS, Brasil: Globo, 1977.

9. WAAL, Paula; TELLES, Marcos. A Taxonomia de Bloom. Disponível em: <http://www.dynamiclab.com/moodle/mod/forum/discuss.php?d=436>. Acesso em: 01 dez. 2008.

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 25

área, contendo as duas partes questões discursivas e de múltipla 1, 2, 4escolha . O conceito do ENADE é calculado pela média ponderada da

nota padronizada dos concluintes no componente específico (peso de 60%), da nota padronizada dos ingressantes no componente específico

1, 2, 4(15%) e da nota padronizada em formação geral de todos (25%) . O conceito é apresentado em cinco categorias, sendo que 1 é o resultado

1mais baixo e 5 é o melhor resultado possível, na área . O Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD), tem o propósito de trazer informações comparativas dos desempenhos de estudantes concluintes em relação aos resultados obtidos, em média, pelas demais instituições cujos perfis de estudantes ingressantes são

1, 2semelhantes . O Conceito Preliminar de Curso (CPC) é o índice usado como critério para receber visitas in loco, para renovação de reconhecimento. Cursos com CPC 1 ou 2 devem receber visitas. O CPC é calculado usando-se a nota no ENADE (peso de 40%), o IDD (30%) e insumos (30%), sendo que insumos se dividem em: Infra-estrutura e instalações físicas (10,2%); Recursos didático-pedagógicos (27,2%); Corpo docente - doutores (38,9%); e Corpo docente - não horista (23,8%). As notas de infra-estrutura e recursos didático-pedagógicos são obtidas no questionário socioeconômico do ENADE e do corpo docente

3do Cadastro Nacional de Docentes . Analisando-se as provas do ENADE, percebe-se que grande parte das questões envolve domínios cognitivos

8, 9e afetivos considerados mais complexos . As questões apresentam interpretações de textos, matemática, casos, problemas, análise de tabelas e gráficos que exigem dos estudantes competência de análise, síntese, avaliação e organização de valores. Nessas provas os estudantes são testados a analisar, calcular, discriminar, distinguir, examinar, experimentar, testar, esquematizar, questionar, combinar, compor, construir, criar, desenvolver, estruturar, modificar, montar, organizar, planejar projetar, avaliar, criticar, comparar, defender, detectar, escolher, estimar, julgar, selecionar, atribuir prioridades a valores, resolver conflitos entre valores, adaptar, alterar, completar, concordar, explicar, formular, generalizar, identificar, integrar, inter-relacionar,

8, 9ordenar, preparar, relacionar, sintetizar, entre outras . A grande questão é o quanto destas competências estão sendo trabalhadas em sala de aula. Os professores podem apropriar-se destas experiências para aprimorar sua prática pedagógica. Ao fazê-lo, contribuirão para uma formação mais sólida de seus estudantes, preparando-os para os desafios da futura profissão e, secundariamente, para terem desempenho melhor no ENADE.

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REFERÊNCIAS

1. BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. ENADE: Perguntas Freqüentes. Disponível em: <http://www.inep.gov.br/superior/enade/perguntas_frequentes.htm>. Acesso em: 01 dez. 2008

2. BRASIL. Ministério da Educação. Portaria nº. 107, de 22 de julho de 2004. DOU Nº. 141, 23/7/2004, SEÇÃO 1, P. 24.

3. BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Conceito Preliminar de Cursos de Graduação: N o t a T é c n i c a . D i s p o n í v e l e m : <http://www.inep.gov.br/download/enade/2007/CONCEITO_PRELIMINAR_Educacao_Superior.pdf>. Acesso em 01 dez. 2008.

4. BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Manual do ENADE 2008. Disponível em: <http://www.inep.gov.br/download/superior/enade/Manual_enade_2008.pdf>. Acesso em 01 dez. 2008.

5. BRASIL. Ministério da Educação. Lei Nº. 10.861, de 14 de abril de 2004. DOU Nº. 72, 15/4/2004, SEÇÃO 1, P. 3/4.

6. BRASIL. Ministério da Educação. Portaria Nº. 2.051, de 9 de julho de 2004. DOU Nº. 131, 12/7/2004, SEÇÃO 1, P. 124.

7. BRASIL. Ministério da Educação. Portaria Normativa Nº. 4 de 5 de agosto de 2008. DOU Nº. 150, 6/8/2008, SEÇÃO 1, P. 19.

8. BLOOM, Benjamin S; et al. Taxionomia de objetivos educacionais. Porto Alegre, RS, Brasil: Globo, 1977.

9. WAAL, Paula; TELLES, Marcos. A Taxonomia de Bloom. Disponível em: <http://www.dynamiclab.com/moodle/mod/forum/discuss.php?d=436>. Acesso em: 01 dez. 2008.

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área, contendo as duas partes questões discursivas e de múltipla 1, 2, 4escolha . O conceito do ENADE é calculado pela média ponderada da

nota padronizada dos concluintes no componente específico (peso de 60%), da nota padronizada dos ingressantes no componente específico

1, 2, 4(15%) e da nota padronizada em formação geral de todos (25%) . O conceito é apresentado em cinco categorias, sendo que 1 é o resultado

1mais baixo e 5 é o melhor resultado possível, na área . O Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD), tem o propósito de trazer informações comparativas dos desempenhos de estudantes concluintes em relação aos resultados obtidos, em média, pelas demais instituições cujos perfis de estudantes ingressantes são

1, 2semelhantes . O Conceito Preliminar de Curso (CPC) é o índice usado como critério para receber visitas in loco, para renovação de reconhecimento. Cursos com CPC 1 ou 2 devem receber visitas. O CPC é calculado usando-se a nota no ENADE (peso de 40%), o IDD (30%) e insumos (30%), sendo que insumos se dividem em: Infra-estrutura e instalações físicas (10,2%); Recursos didático-pedagógicos (27,2%); Corpo docente - doutores (38,9%); e Corpo docente - não horista (23,8%). As notas de infra-estrutura e recursos didático-pedagógicos são obtidas no questionário socioeconômico do ENADE e do corpo docente

3do Cadastro Nacional de Docentes . Analisando-se as provas do ENADE, percebe-se que grande parte das questões envolve domínios cognitivos

8, 9e afetivos considerados mais complexos . As questões apresentam interpretações de textos, matemática, casos, problemas, análise de tabelas e gráficos que exigem dos estudantes competência de análise, síntese, avaliação e organização de valores. Nessas provas os estudantes são testados a analisar, calcular, discriminar, distinguir, examinar, experimentar, testar, esquematizar, questionar, combinar, compor, construir, criar, desenvolver, estruturar, modificar, montar, organizar, planejar projetar, avaliar, criticar, comparar, defender, detectar, escolher, estimar, julgar, selecionar, atribuir prioridades a valores, resolver conflitos entre valores, adaptar, alterar, completar, concordar, explicar, formular, generalizar, identificar, integrar, inter-relacionar,

8, 9ordenar, preparar, relacionar, sintetizar, entre outras . A grande questão é o quanto destas competências estão sendo trabalhadas em sala de aula. Os professores podem apropriar-se destas experiências para aprimorar sua prática pedagógica. Ao fazê-lo, contribuirão para uma formação mais sólida de seus estudantes, preparando-os para os desafios da futura profissão e, secundariamente, para terem desempenho melhor no ENADE.

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 24

As fundamentações utilizadas pelo Conselho Federal para a criação do selo OAB Recomenda não passavam pelas características hoje utilizadas na práxis e não tinham a característica de punição ao curso não avaliado satisfatoriamente: 1º- seria uma espécie de premiação e não de julgamento do curso; 2º- não era para estabelecer um ranking dos melhores cursos de Direito do Brasil; 3º- era para estabelecer um critério de orientação para a sociedade através de uma regularidade de bom desempenho; 4º- a avaliação para a atribuição do selo deveria levar em consideração a trajetória do curso. Para isso, a Comissão de Ensino Jurídico do Conselho Federal da OAB, responsável pela avaliação do selo OAB Recomenda, utilizou-se dos seguintes critérios: média do antigo Provão + média do Exame de Ordem por curso + análise da Comissão de Ensino Jurídico do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. Em resultado apresentado, o Conselho Federal da OAB afirmou que o resultado do antigo provão é proporcionalmente confirmado pelo Exame de Ordem e, por isso

Em se tratando de forma de seleção dos bacharéis em direito que aspiram a inscrever-se no quadro de advogados da OAB, há de ser sempre elemento indispensável para a aferição o ensino jurídico ministrado no país, conforme, aliás, ficou assentado na primeira deliberação do Conselho Federal sobre o assunto. Não é que o Exame deva, de alguma forma, condicionar o desenvolvimento dos cursos, como se fosse razoável admitir que as instituições de ensino elegessem o preparo para o Exame de Ordem como um dos objetivos de seu projeto pedagógico. Mas, por outro lado, um curso que não chegue a fornecer aos que o freqüentam condições básicas para o exercício imediato da advocacia-campo de atividade que é o estuário natural dos graduados em direito, ao menos como ponto de partida para o desempenho de outras atribuições jurídicas-, não estará cumprindo suas finalidades mínimas. Daí a irrecusável importância dos resultados do Exame de Ordem como elemento de avaliação do nível do ensino oferecido pelas Instituições de educação superior que atuam nessa área. (grifo nosso) ( OAB Recomenda, 2007, páginas 02 e 03).

A tendência, para a avaliação dos cursos de Direito, passará pelo resultado do ENADE e do Exame de Ordem, já que, pela Comissão de Ensino Jurídico do Conselho Federal da OAB, os dois resultados não se contradizem e, sim, se completam. Em reunião na sede do Conselho Federal da OAB, promovida pela AMESG (Associação das Mantenedoras de Ensino Superior de Goiás) ficou demonstrado por parte do Presidente da Comissão de Ensino Jurídico do Conselho Federal da

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 27

Oficina 5

EXAME DA ORDEM, ENADE, SELO “OAB RECOMENDA” E PRÁTICA DE ENSINO DO CURSO DE DIREITO DA

UniEVANGÉLICA

Aline Seabra Toschi, UniEVANGÉLICA, [email protected]

Carla Byanka de Sousa Leal, UniEVANGÉLICA, [email protected]

Durante muito tempo, o Exame da Ordem dos Advogados do Brasil foi considerado, pelos Cursos de Direito de todo País, como uma mera formalidade a ser cumprida para que o formando se ingressasse no mercado de trabalho. Contudo, ao longo do tempo, o Exame sofreu mudanças, adquiriu credibilidade e notoriedade até alcançar o patamar atual em que seu resultado influencia até na permanência de vagas ofertadas pelas Instituições de Ensino Superior, através do selo emitido, desde sessão plenária ocorrida em 1999, pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB Recomenda). Esse selo tem como objetivo atribuir qualidade ao ensino jurídico e a finalidade de demonstrar à sociedade brasileira quais cursos de Direito realmente preparam seus alunos para a vida profissional, o que caracterizou uma verdadeira afronta ao Ministério da Educação que autorizou diversos cursos de Direito no Brasil e que, de acordo com os critérios do Conselho Federal da OAB, não receberam o selo OAB Recomenda.

O ensino jurídico precário atinge toda a Justiça, na medida em que compromete a formação de todos os que participam de sua administração e, em última análise, atinge o próprio conceito de cidadania e de democracia. Por competência legal, a Ordem dos Advogados do Brasil é chamada a se manifestar nos processos de abertura de novos cursos jurídicos, mas cabe ao MEC, a última palavra, independentemente do que opinemos. Em regra, há imensa desproporção entre o que recomendamos e o que o governo aprova. Somos bem mais restritivos. E a razão é simples: temos compromisso estatutário com a qualidade da prestação jurisdicional no país. E sabemos que há relação direta entre as duas coisas: qualidade do ensino jurídico e qualidade da justiça. (grifo nosso) ( OAB Recomenda, 2007, página 01).

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 26

As fundamentações utilizadas pelo Conselho Federal para a criação do selo OAB Recomenda não passavam pelas características hoje utilizadas na práxis e não tinham a característica de punição ao curso não avaliado satisfatoriamente: 1º- seria uma espécie de premiação e não de julgamento do curso; 2º- não era para estabelecer um ranking dos melhores cursos de Direito do Brasil; 3º- era para estabelecer um critério de orientação para a sociedade através de uma regularidade de bom desempenho; 4º- a avaliação para a atribuição do selo deveria levar em consideração a trajetória do curso. Para isso, a Comissão de Ensino Jurídico do Conselho Federal da OAB, responsável pela avaliação do selo OAB Recomenda, utilizou-se dos seguintes critérios: média do antigo Provão + média do Exame de Ordem por curso + análise da Comissão de Ensino Jurídico do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. Em resultado apresentado, o Conselho Federal da OAB afirmou que o resultado do antigo provão é proporcionalmente confirmado pelo Exame de Ordem e, por isso

Em se tratando de forma de seleção dos bacharéis em direito que aspiram a inscrever-se no quadro de advogados da OAB, há de ser sempre elemento indispensável para a aferição o ensino jurídico ministrado no país, conforme, aliás, ficou assentado na primeira deliberação do Conselho Federal sobre o assunto. Não é que o Exame deva, de alguma forma, condicionar o desenvolvimento dos cursos, como se fosse razoável admitir que as instituições de ensino elegessem o preparo para o Exame de Ordem como um dos objetivos de seu projeto pedagógico. Mas, por outro lado, um curso que não chegue a fornecer aos que o freqüentam condições básicas para o exercício imediato da advocacia-campo de atividade que é o estuário natural dos graduados em direito, ao menos como ponto de partida para o desempenho de outras atribuições jurídicas-, não estará cumprindo suas finalidades mínimas. Daí a irrecusável importância dos resultados do Exame de Ordem como elemento de avaliação do nível do ensino oferecido pelas Instituições de educação superior que atuam nessa área. (grifo nosso) ( OAB Recomenda, 2007, páginas 02 e 03).

A tendência, para a avaliação dos cursos de Direito, passará pelo resultado do ENADE e do Exame de Ordem, já que, pela Comissão de Ensino Jurídico do Conselho Federal da OAB, os dois resultados não se contradizem e, sim, se completam. Em reunião na sede do Conselho Federal da OAB, promovida pela AMESG (Associação das Mantenedoras de Ensino Superior de Goiás) ficou demonstrado por parte do Presidente da Comissão de Ensino Jurídico do Conselho Federal da

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 27

Oficina 5

EXAME DA ORDEM, ENADE, SELO “OAB RECOMENDA” E PRÁTICA DE ENSINO DO CURSO DE DIREITO DA

UniEVANGÉLICA

Aline Seabra Toschi, UniEVANGÉLICA, [email protected]

Carla Byanka de Sousa Leal, UniEVANGÉLICA, [email protected]

Durante muito tempo, o Exame da Ordem dos Advogados do Brasil foi considerado, pelos Cursos de Direito de todo País, como uma mera formalidade a ser cumprida para que o formando se ingressasse no mercado de trabalho. Contudo, ao longo do tempo, o Exame sofreu mudanças, adquiriu credibilidade e notoriedade até alcançar o patamar atual em que seu resultado influencia até na permanência de vagas ofertadas pelas Instituições de Ensino Superior, através do selo emitido, desde sessão plenária ocorrida em 1999, pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB Recomenda). Esse selo tem como objetivo atribuir qualidade ao ensino jurídico e a finalidade de demonstrar à sociedade brasileira quais cursos de Direito realmente preparam seus alunos para a vida profissional, o que caracterizou uma verdadeira afronta ao Ministério da Educação que autorizou diversos cursos de Direito no Brasil e que, de acordo com os critérios do Conselho Federal da OAB, não receberam o selo OAB Recomenda.

O ensino jurídico precário atinge toda a Justiça, na medida em que compromete a formação de todos os que participam de sua administração e, em última análise, atinge o próprio conceito de cidadania e de democracia. Por competência legal, a Ordem dos Advogados do Brasil é chamada a se manifestar nos processos de abertura de novos cursos jurídicos, mas cabe ao MEC, a última palavra, independentemente do que opinemos. Em regra, há imensa desproporção entre o que recomendamos e o que o governo aprova. Somos bem mais restritivos. E a razão é simples: temos compromisso estatutário com a qualidade da prestação jurisdicional no país. E sabemos que há relação direta entre as duas coisas: qualidade do ensino jurídico e qualidade da justiça. (grifo nosso) ( OAB Recomenda, 2007, página 01).

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 26

Oficina 6

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM CURSOS ON-LINE

Moema Gomes Moraes, UniEVANGÉLICA, [email protected]

Eliane de Fátima R. Martins, UniEVANGÉLICA, [email protected]

A proposta de oferecermos uma oficina que aborde sobre os processo de avaliação de aprendizagem em cursos on-line surgiu em função das perspectivas da trajetória da UniEVAGÉLICA ao inserir disciplinas semi-presenciais e o uso do ambiente virtual Teleduc nos cursos de graduação da instituição. Observamos que ao inserir tecnologias na sala de aula, elas sozinhas não garantem mudanças nas propostas pedagógicas do professor e da instituição, por sua vez, na pedagogia da avaliação da aprendizagem. Diante disto, pretende-se fazer uma reflexão acerca das questões relacionadas aos desafios presentes na avaliação da Educação a Distância, ao utilizarmos diferentes recursos digitais, conforme a proposta pedagógica do professor: listas de discussão, bate-papo, exercícios e portfólio. Pretende-se abrir um espaço para analisarmos uma concepção de avaliação que possa auxiliar o professor a orientar suas propostas metodológicas, bem como fornecer informações sobre o processo de ensino-aprendizagem de forma contínua e permanente. Entende-se que as possibilidades de comunicação mediadas pelos recursos tecnológicos podem contribuir com a construção de processos criativos e inovadores ao valorizarmos as possibilidades de diálogo e interação presentes em ambientes virtuais de aprendizagem. O ambiente virtual que adotado pela instituição é o TelEduc, em função de suas características de criação, participação e administração de cursos na internet. Sua proposta metodológica é baseada no desenvolvimento de atividades contextualizadas na realidade dos alunos, privilegiando a interação através do uso das ferramentas de comunicação. (Rocha, 2001). Este ambiente possui duas perspectivas de comunicação: síncrona comunicação em tempo real; e assíncrona, a comunicação é feita em momentos distintos, conforme o acesso dos membros da comunidade virtual. As características dos

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 29

OAB que a principal forma de avaliação e, portanto, de revalidação dos cursos de Direito passará, necessariamente, pelo ENADE e pelo Exame de Ordem. Preocupado com a dimensão, como já dito, alcançada pelo Exame, o Curso de Direito propõe a discussão dos critérios utilizados atualmente para a construção e aplicação do mesmo, bem como o papel desempenhado pela Ordem dos Advogados do Brasil na consecução dos objetivos pretendidos através deste mecanismo. A partir dessa discussão, o curso de Direito busca verificar a necessidade de alteração na sua prática em sala de aula para, ao mesmo tempo, buscar a aprovação e colocação perante a Ordem dos Advogados do Brasil, como, também, buscar a adequação no ensino humanista, visado pelo Centro Universitário de Anápolis.

REFERÊNCIA

OAB Recomenda 2007: por um ensino de qualidade/Organização Aline Machado Costa

Timm. 3. ed. Brasília, DF: OAB, Conselho Federal, 2007.

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Oficina 6

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM CURSOS ON-LINE

Moema Gomes Moraes, UniEVANGÉLICA, [email protected]

Eliane de Fátima R. Martins, UniEVANGÉLICA, [email protected]

A proposta de oferecermos uma oficina que aborde sobre os processo de avaliação de aprendizagem em cursos on-line surgiu em função das perspectivas da trajetória da UniEVAGÉLICA ao inserir disciplinas semi-presenciais e o uso do ambiente virtual Teleduc nos cursos de graduação da instituição. Observamos que ao inserir tecnologias na sala de aula, elas sozinhas não garantem mudanças nas propostas pedagógicas do professor e da instituição, por sua vez, na pedagogia da avaliação da aprendizagem. Diante disto, pretende-se fazer uma reflexão acerca das questões relacionadas aos desafios presentes na avaliação da Educação a Distância, ao utilizarmos diferentes recursos digitais, conforme a proposta pedagógica do professor: listas de discussão, bate-papo, exercícios e portfólio. Pretende-se abrir um espaço para analisarmos uma concepção de avaliação que possa auxiliar o professor a orientar suas propostas metodológicas, bem como fornecer informações sobre o processo de ensino-aprendizagem de forma contínua e permanente. Entende-se que as possibilidades de comunicação mediadas pelos recursos tecnológicos podem contribuir com a construção de processos criativos e inovadores ao valorizarmos as possibilidades de diálogo e interação presentes em ambientes virtuais de aprendizagem. O ambiente virtual que adotado pela instituição é o TelEduc, em função de suas características de criação, participação e administração de cursos na internet. Sua proposta metodológica é baseada no desenvolvimento de atividades contextualizadas na realidade dos alunos, privilegiando a interação através do uso das ferramentas de comunicação. (Rocha, 2001). Este ambiente possui duas perspectivas de comunicação: síncrona comunicação em tempo real; e assíncrona, a comunicação é feita em momentos distintos, conforme o acesso dos membros da comunidade virtual. As características dos

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 29

OAB que a principal forma de avaliação e, portanto, de revalidação dos cursos de Direito passará, necessariamente, pelo ENADE e pelo Exame de Ordem. Preocupado com a dimensão, como já dito, alcançada pelo Exame, o Curso de Direito propõe a discussão dos critérios utilizados atualmente para a construção e aplicação do mesmo, bem como o papel desempenhado pela Ordem dos Advogados do Brasil na consecução dos objetivos pretendidos através deste mecanismo. A partir dessa discussão, o curso de Direito busca verificar a necessidade de alteração na sua prática em sala de aula para, ao mesmo tempo, buscar a aprovação e colocação perante a Ordem dos Advogados do Brasil, como, também, buscar a adequação no ensino humanista, visado pelo Centro Universitário de Anápolis.

REFERÊNCIA

OAB Recomenda 2007: por um ensino de qualidade/Organização Aline Machado Costa

Timm. 3. ed. Brasília, DF: OAB, Conselho Federal, 2007.

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Oficina 7

A PESQUISA E A AVALIAÇÃO ELETRÔNICA POR INTERMÉDIO DE QUESTIONÁRIOS: UMA EXPERIÊNCIA BÁSICA COM O SITE SURVEY

MONKEY.

Greice Hellen de Melo Silva, UniEVANGÉ[email protected]

Valdemar Gomes de O. Neto, UniEVANGÉLICA, [email protected]

Esta oficina tem como objetivo apresentar um recurso para construção e tabulação de instrumentos avaliativos online, através do sítio eletrônico www.surveymonkey.com. Ela destina-se a membros das SIAs (Subcomissões Internas de Avaliação), funcionários técnico-administrativos, bem como professores que visualizam a possibilidade de utilizar instrumentos eletrônicos em avaliações de suas disciplinas e/ou para coleta de dados para pesquisas científicas. Como todos os outros instrumentos avaliativos, a avaliação online apresenta vantagens e limitações. A literatura ainda é escassa no que diz respeito a esse tema, no entanto, a reflexão a partir da utilização do sítio eletrônico surveymonkey deve oportunizar subsídios para um aprofundamento mais teórico. Um dos pressupostos adotados como referencial teórico desta oficina vislumbra uma avaliação ou pesquisa mediada pelo uso de computadores utilizando a metodologia de questionário, que na acepção de Antônio Carlos Gil (1999) “é uma técnica de investigação composta por um número mais ou menos elevado de questões apresentadas por escrito às pessoas, tendo por objetivo o conhecimento de opiniões, crenças (...)”; de modo que, a única diferença para a aplicação tradicional dos questionários é a utilização de uma tecnologia online.Marcelo Medeiros (2005) assevera que uma das fases mais importantes para a elaboração do questionário é o planejamento, uma vez que durante a aplicação de questionário não é possível redefinir o foco da pesquisa, como ocorre, por exemplo, na entrevista. Ainda, Gil (1999) destaca alguns aspectos importantes sobre o questionário, sobretudo quanto às vantagens:a) possibilita atingir grande número de pessoas, mesmo que estejam dispersas numa área geográfica muito extensa (...);b) implica menores gastos com pessoal (...);c) garante o anonimato das

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 31

recursos deste ambiente permitem que o professor desenvolva avaliações qualitativas e quantitativas. A definição da forma como será realizada estará presente no planejamento pedagógico feito pelo docente, que irá refletir a concepção pedagógica ao qual ele está inserido. Destacamos então, que a utilização das tecnologias digitais em cursos presenciais ou semi-presenciais, implica na organização detalhada da ação docente. Será neste planejamento que o professor irá definir os recurso, a metodologia, o cronograma e os instrumentos de avaliação, conforme os objetivos educacionais estabelecidos pelo professor.

O professor deve buscar o domínio das ferramentas, planejando sua aplicabilidade e levando em conta a estratégia pedagógica a ser utilizada, ou seja, é preciso que haja formação e entendimento da estrutura. Promover o processo de ensino-aprendizagem como uma estratégia na avaliação da aprendizagem do aluno, visando otimizar e efetivar o aprendizado por meio da dinâmica utilizada, e transformar seu fazer pedagógico. (MARTINS, et al, 2006, p. 495)

Trata-se, portanto, de permitir a implantação de propostas de avaliação contínua, valorizando instrumentos que permitam o registro da participação dos alunos durante a realização da disciplina, além de oferecer recursos que promovam a análise e a reflexão dos conceitos abordados. A utilização dos recursos síncronos ou assíncronos do ambiente virtual poderão permitir que o professor reflita sobre diferentes possibilidades metodológicas durante o processo, servindo para a reorganização e acompanhamento das atividades propostas, além de fornecer indicadores para promover o feedback entre quem ensina e quem aprende.

REFERÊNCIAS

CORRÊA, Juliane (org). Educação a distância-orientações metodológicas. Porto Alegre: Artmed, 2007.

FARIA, Elaine Turk. (org). Educação presencial e virtual-espaços complementares essenciais na escola e na empresa. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006.

REIS, Izabella S. C. Leal. Processo de avaliação no encino superior online: uma experiência na universidade Anhembi Morumbi, 2006, p.502.

ROCHA, H. V. (2001). O ambiente TelEduc para a Educação a Distância baseada na Web: Princípios, Funcionalidades e Perspectivas de desenvolvimento. Campinas: IC/Unicamp, 2001.

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Oficina 7

A PESQUISA E A AVALIAÇÃO ELETRÔNICA POR INTERMÉDIO DE QUESTIONÁRIOS: UMA EXPERIÊNCIA BÁSICA COM O SITE SURVEY

MONKEY.

Greice Hellen de Melo Silva, UniEVANGÉ[email protected]

Valdemar Gomes de O. Neto, UniEVANGÉLICA, [email protected]

Esta oficina tem como objetivo apresentar um recurso para construção e tabulação de instrumentos avaliativos online, através do sítio eletrônico www.surveymonkey.com. Ela destina-se a membros das SIAs (Subcomissões Internas de Avaliação), funcionários técnico-administrativos, bem como professores que visualizam a possibilidade de utilizar instrumentos eletrônicos em avaliações de suas disciplinas e/ou para coleta de dados para pesquisas científicas. Como todos os outros instrumentos avaliativos, a avaliação online apresenta vantagens e limitações. A literatura ainda é escassa no que diz respeito a esse tema, no entanto, a reflexão a partir da utilização do sítio eletrônico surveymonkey deve oportunizar subsídios para um aprofundamento mais teórico. Um dos pressupostos adotados como referencial teórico desta oficina vislumbra uma avaliação ou pesquisa mediada pelo uso de computadores utilizando a metodologia de questionário, que na acepção de Antônio Carlos Gil (1999) “é uma técnica de investigação composta por um número mais ou menos elevado de questões apresentadas por escrito às pessoas, tendo por objetivo o conhecimento de opiniões, crenças (...)”; de modo que, a única diferença para a aplicação tradicional dos questionários é a utilização de uma tecnologia online.Marcelo Medeiros (2005) assevera que uma das fases mais importantes para a elaboração do questionário é o planejamento, uma vez que durante a aplicação de questionário não é possível redefinir o foco da pesquisa, como ocorre, por exemplo, na entrevista. Ainda, Gil (1999) destaca alguns aspectos importantes sobre o questionário, sobretudo quanto às vantagens:a) possibilita atingir grande número de pessoas, mesmo que estejam dispersas numa área geográfica muito extensa (...);b) implica menores gastos com pessoal (...);c) garante o anonimato das

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recursos deste ambiente permitem que o professor desenvolva avaliações qualitativas e quantitativas. A definição da forma como será realizada estará presente no planejamento pedagógico feito pelo docente, que irá refletir a concepção pedagógica ao qual ele está inserido. Destacamos então, que a utilização das tecnologias digitais em cursos presenciais ou semi-presenciais, implica na organização detalhada da ação docente. Será neste planejamento que o professor irá definir os recurso, a metodologia, o cronograma e os instrumentos de avaliação, conforme os objetivos educacionais estabelecidos pelo professor.

O professor deve buscar o domínio das ferramentas, planejando sua aplicabilidade e levando em conta a estratégia pedagógica a ser utilizada, ou seja, é preciso que haja formação e entendimento da estrutura. Promover o processo de ensino-aprendizagem como uma estratégia na avaliação da aprendizagem do aluno, visando otimizar e efetivar o aprendizado por meio da dinâmica utilizada, e transformar seu fazer pedagógico. (MARTINS, et al, 2006, p. 495)

Trata-se, portanto, de permitir a implantação de propostas de avaliação contínua, valorizando instrumentos que permitam o registro da participação dos alunos durante a realização da disciplina, além de oferecer recursos que promovam a análise e a reflexão dos conceitos abordados. A utilização dos recursos síncronos ou assíncronos do ambiente virtual poderão permitir que o professor reflita sobre diferentes possibilidades metodológicas durante o processo, servindo para a reorganização e acompanhamento das atividades propostas, além de fornecer indicadores para promover o feedback entre quem ensina e quem aprende.

REFERÊNCIAS

CORRÊA, Juliane (org). Educação a distância-orientações metodológicas. Porto Alegre: Artmed, 2007.

FARIA, Elaine Turk. (org). Educação presencial e virtual-espaços complementares essenciais na escola e na empresa. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006.

REIS, Izabella S. C. Leal. Processo de avaliação no encino superior online: uma experiência na universidade Anhembi Morumbi, 2006, p.502.

ROCHA, H. V. (2001). O ambiente TelEduc para a Educação a Distância baseada na Web: Princípios, Funcionalidades e Perspectivas de desenvolvimento. Campinas: IC/Unicamp, 2001.

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Oficina 8

O ESTUDO DE CASO NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO: UM MÉTODO DIDÁTICO ADEQUADO PARA “POTENCIALIZAÇÃO”

DOS TALENTOS DOS APRENDIZES

Elaine AbrahãoAmaral, UniEVANGÉLICA, elaineabrahã[email protected]

No Brasil, o ensino superior é o locus onde a profissionalização inicial se concretiza. Desta forma, recai sobre as Instituições de Ensino Superior a responsabilidade de preparar seus acadêmicos para enfrentarem, de forma efetiva, os dilemas sociais inerentes a um mercado de trabalho globalizado, excludente e estratificado. Nessa perspectiva, para permitir uma maior contextualização dos conteúdos curriculares, muitas Instituições de Ensino Superior (IES) estão privilegiando ações pedagógicas do tipo relatos de experiências, estudos de casos, práticas de estágios e outros, para priorizar o processo de aprendizagem em detrimento do produto certificação, por meio de procedimentos teórico-metodológicos que se concretizem, inclusive, em uma prática de avaliação emancipatória dos seus aprendizes. O objetivo dessa oficina é destacar a importância dos Estudos de Casos no desenvolvimento de habilidades e competências dentro do perfil do egresso que as IES pretendem formar em atendimento a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira e às Diretrizes Curriculares dos cursos de graduação. Busca, ainda, refletir sobre a possibilidade de se trabalhar com a metodologia do estudo de caso nos cursos de graduação, objetivando contribuir para uma verificação do aprendizado voltada não apenas para a aferição de notas e controles acadêmicos, mas, antes de tudo, para o desenvolvimento de competências e habilidades que levem a uma maior autonomia profissional dos sujeitos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem. Quanto à metodologia, decide-se pela abordagem do estudo de caso por ser uma técnica metodológica que oferece alternativas razoáveis para mediar o processo de ensino-aprendizagem articulado à compreensão da realidade social. Conforme assevera Martins (2000 p.36), “o estudo de caso possibilita a penetração na realidade social, não conseguida plenamente pela análise e pela

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 33

respostas;d) permite que as pessoas o respondam no momento em que julgarem mais conveniente. Além dessas vantagens, consideramos que a aplicação do questionário de pesquisa ou avaliação, por meio eletrônico garante, sobretudo, celeridade no processo de aplicação e tabulação dos dados. Entretanto, durante a elaboração do formulário de avaliação, Marcelo Medeiros (2005) considera que “os levantamentos baseados em questionários requerem planejamento minucioso e testes-piloto antes de serem lançados a campo”. Isso se confirma também na avaliação online, que aliás, deve ter cuidado redobrado, uma vez que a má-configuração do questionário pode acarretar em prejuízos para a aplicação. Após a aplicação do questionário, os dados serão automaticamente tabulados, utilizando-se de valores quantitativos e percentuais para cada alternativa, bem como de escores, para o caso das questões fechadas. As questões abertas serão agrupadas, textualmente. Após esta fase, a próxima etapa consiste na análise e interpretação dos dados, que deverá ser realizada de acordo com a metodologia aplicável a cada caso. A oficina deverá propiciar um momento para apresentação e utilização das funcionalidades básicas do sítio www.surveymonkey.com, de modo a proporcionar uma experiência inicial com a tecnologia.

REFERÊNCIAS:

GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

MEDEIROS, Marcelo. Questionários: Recomendações para formatação.IPEA: Brasília, 2005. ISSN: 1415-4765.

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Oficina 8

O ESTUDO DE CASO NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO: UM MÉTODO DIDÁTICO ADEQUADO PARA “POTENCIALIZAÇÃO”

DOS TALENTOS DOS APRENDIZES

Elaine AbrahãoAmaral, UniEVANGÉLICA, elaineabrahã[email protected]

No Brasil, o ensino superior é o locus onde a profissionalização inicial se concretiza. Desta forma, recai sobre as Instituições de Ensino Superior a responsabilidade de preparar seus acadêmicos para enfrentarem, de forma efetiva, os dilemas sociais inerentes a um mercado de trabalho globalizado, excludente e estratificado. Nessa perspectiva, para permitir uma maior contextualização dos conteúdos curriculares, muitas Instituições de Ensino Superior (IES) estão privilegiando ações pedagógicas do tipo relatos de experiências, estudos de casos, práticas de estágios e outros, para priorizar o processo de aprendizagem em detrimento do produto certificação, por meio de procedimentos teórico-metodológicos que se concretizem, inclusive, em uma prática de avaliação emancipatória dos seus aprendizes. O objetivo dessa oficina é destacar a importância dos Estudos de Casos no desenvolvimento de habilidades e competências dentro do perfil do egresso que as IES pretendem formar em atendimento a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira e às Diretrizes Curriculares dos cursos de graduação. Busca, ainda, refletir sobre a possibilidade de se trabalhar com a metodologia do estudo de caso nos cursos de graduação, objetivando contribuir para uma verificação do aprendizado voltada não apenas para a aferição de notas e controles acadêmicos, mas, antes de tudo, para o desenvolvimento de competências e habilidades que levem a uma maior autonomia profissional dos sujeitos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem. Quanto à metodologia, decide-se pela abordagem do estudo de caso por ser uma técnica metodológica que oferece alternativas razoáveis para mediar o processo de ensino-aprendizagem articulado à compreensão da realidade social. Conforme assevera Martins (2000 p.36), “o estudo de caso possibilita a penetração na realidade social, não conseguida plenamente pela análise e pela

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respostas;d) permite que as pessoas o respondam no momento em que julgarem mais conveniente. Além dessas vantagens, consideramos que a aplicação do questionário de pesquisa ou avaliação, por meio eletrônico garante, sobretudo, celeridade no processo de aplicação e tabulação dos dados. Entretanto, durante a elaboração do formulário de avaliação, Marcelo Medeiros (2005) considera que “os levantamentos baseados em questionários requerem planejamento minucioso e testes-piloto antes de serem lançados a campo”. Isso se confirma também na avaliação online, que aliás, deve ter cuidado redobrado, uma vez que a má-configuração do questionário pode acarretar em prejuízos para a aplicação. Após a aplicação do questionário, os dados serão automaticamente tabulados, utilizando-se de valores quantitativos e percentuais para cada alternativa, bem como de escores, para o caso das questões fechadas. As questões abertas serão agrupadas, textualmente. Após esta fase, a próxima etapa consiste na análise e interpretação dos dados, que deverá ser realizada de acordo com a metodologia aplicável a cada caso. A oficina deverá propiciar um momento para apresentação e utilização das funcionalidades básicas do sítio www.surveymonkey.com, de modo a proporcionar uma experiência inicial com a tecnologia.

REFERÊNCIAS:

GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

MEDEIROS, Marcelo. Questionários: Recomendações para formatação.IPEA: Brasília, 2005. ISSN: 1415-4765.

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 32

Oficina 9

SUBJETIVIDADE X OBJETIVIDADE: CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO NO CURSO DE GASTRONOMIA.

Camila Zicker Seronni, UniEVANGÉLICA,[email protected]

Núbia Camilo Vieira de Paula, UniEVANGÉLICA,[email protected]

Não existem normas escritas para avaliação das matérias práticas de gastronomia. As avaliações são feitas com base em técnicas, modelos de apresentação e montagem de pratos, preparação de pratos no que diz respeito ao visual e gustativo. Numa avaliação prática de gastronomia, os professores cobram do aluno tudo aquilo que foi aplicado durante as aulas práticas, técnicas de cortes, ponto de cocção, temperaturas, altura, centralização do preparo, combinação de sabores e cores, ou seja, tudo que possa influenciar no visual e sabor da preparação. O que os alunos de gastronomia precisam entender durante o curso é que um prato, antes de ser saboreado, é degustado com os olhos; por isso, precisa ser muito bem montado e combinado. A pessoa, para saboreá-lo, deverá sentir-se atraída pela aparência da montagem; ou não sentirá prazer em comê-lo. Da mesma forma que a combinação de sabores, temperos e texturas são importantes durante a degustação. Tudo deve ser devidamente pensado para que a pessoa ao comer possa aprovar o prato. Para demonstrar o processo avaliativo, iremos, nesta oficina, proceder ao ensino de um dos pratos mais famosos da culinária espanhola: a paella. A Paella surgiu na Espanha, nos séculos XV e XVI, na região de Valência, situada na Costa Leste. Os camponeses saíam para trabalhar no campo levando apenas arroz, óleo de oliva e sal. Usavam para cozinhar uma panela redonda, rasa, com 2 alças, a qual chamavam de "Paella". O formato facilitava o cozimento do arroz e dos ingredientes, por ficarem distribuídos por igual. Atualmente esta panela também é conhecida como "paellera", principalmente para diferenciar o utensílio do prato. Além do arroz, eram adicionados ingredientes típicos do campo, tais como carne de caça, principalmente lebre e coelho, vagem e ervilhas. O ingrediente que mais caracteriza a Paella é o açafrão - especiaria que dá ao arroz o colorido amarelado. Passado o tempo foram acrescidos outros ingredientes,

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 35

avaliação quantitativa”. No entender de Bloom, Hastings e Madaus (1975, apud KRAEMER, 2006);

A avaliação pode ser considerada como um método de adquirir e processar evidências necessárias para melhorar o ensino e a aprendizagem, incluindo uma grande variedade de evidências que vão além do exame usual de 'papel e lápis'. É ainda um auxílio para classificar os objetivos significativos e as metas educacionais, um processo para determinar em que medida os alunos estão se desenvolvendo dos modos desejados, um sistema de controle da qualidade, pelo qual pode ser determinada etapa por etapa do processo ensino/aprendizagem, a efetividade ou não do processo e, em caso negativo, que mudanças devem ser feitas para garantir sua efetividade.

Enfatiza-se, deste modo, o processo de ensino de forma criativa e sustentada nos procedimentos teórico-metodológicos orientados para uma prática de avaliação menos regulatória. Teoricamente o trabalho se sustenta também nas contribuições de Andrade e Amboni (2004) para a compreensão da importância da utilização dos cases.

REFERÊNCIAS

ANDRADE, Rui Otávio B de; AMBONI, Nério. Gestão de Cursos de Administração: metodologias e diretrizes curriculares. São Paulo: Prentice Hall, 2004.

GIL, Antonio Carlos. Didática do ensino superior. São Paulo. Atlas. 2006.

LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2002.

MARTINS, Gilberto de Andrade, LINTZ, Alexandre.Guia para elaboração de monografias e trabalhos de conclusão de curso, São Paulo: Atlas, 2000.

MARTINS, Pura Lucia O. Didática teórica, didática prática: para além do confronto. São Paulo, Loyola, 1989.

NËRICI, Imideo O. Metodologia do ensino: uma introdução. 25 ed., São Paulo, Atlas, 1981.

OLIVEIRA, Carla Limongi de. Aprendendo a jogar - a utilização de jogos em workshop, palestra, treinamento e processo seletivo. Goiânia. Kelps. 2002.

OLIVEIRA, G. P. de. Avaliação formativa nos cursos superiores: verificações qualitativas no processo de ensino-aprendizagem e a autonomia dos educandos. www.rieoei.org/deloslectores/261Pastre.PDF Acesso em 14 de nov. de 2007.

KRAEMER, Maria E. P. Avaliação da aprendizagem como construção do saber. E d u c á c i o n S u p e r i o r . . . I n v e s t i g a c i o n e s y D e b a t e s http:/integral.objectis.net/AvaliarSaberes. Acesso em 14 de nov. de 2007

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Oficina 9

SUBJETIVIDADE X OBJETIVIDADE: CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO NO CURSO DE GASTRONOMIA.

Camila Zicker Seronni, UniEVANGÉLICA,[email protected]

Núbia Camilo Vieira de Paula, UniEVANGÉLICA,[email protected]

Não existem normas escritas para avaliação das matérias práticas de gastronomia. As avaliações são feitas com base em técnicas, modelos de apresentação e montagem de pratos, preparação de pratos no que diz respeito ao visual e gustativo. Numa avaliação prática de gastronomia, os professores cobram do aluno tudo aquilo que foi aplicado durante as aulas práticas, técnicas de cortes, ponto de cocção, temperaturas, altura, centralização do preparo, combinação de sabores e cores, ou seja, tudo que possa influenciar no visual e sabor da preparação. O que os alunos de gastronomia precisam entender durante o curso é que um prato, antes de ser saboreado, é degustado com os olhos; por isso, precisa ser muito bem montado e combinado. A pessoa, para saboreá-lo, deverá sentir-se atraída pela aparência da montagem; ou não sentirá prazer em comê-lo. Da mesma forma que a combinação de sabores, temperos e texturas são importantes durante a degustação. Tudo deve ser devidamente pensado para que a pessoa ao comer possa aprovar o prato. Para demonstrar o processo avaliativo, iremos, nesta oficina, proceder ao ensino de um dos pratos mais famosos da culinária espanhola: a paella. A Paella surgiu na Espanha, nos séculos XV e XVI, na região de Valência, situada na Costa Leste. Os camponeses saíam para trabalhar no campo levando apenas arroz, óleo de oliva e sal. Usavam para cozinhar uma panela redonda, rasa, com 2 alças, a qual chamavam de "Paella". O formato facilitava o cozimento do arroz e dos ingredientes, por ficarem distribuídos por igual. Atualmente esta panela também é conhecida como "paellera", principalmente para diferenciar o utensílio do prato. Além do arroz, eram adicionados ingredientes típicos do campo, tais como carne de caça, principalmente lebre e coelho, vagem e ervilhas. O ingrediente que mais caracteriza a Paella é o açafrão - especiaria que dá ao arroz o colorido amarelado. Passado o tempo foram acrescidos outros ingredientes,

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 35

avaliação quantitativa”. No entender de Bloom, Hastings e Madaus (1975, apud KRAEMER, 2006);

A avaliação pode ser considerada como um método de adquirir e processar evidências necessárias para melhorar o ensino e a aprendizagem, incluindo uma grande variedade de evidências que vão além do exame usual de 'papel e lápis'. É ainda um auxílio para classificar os objetivos significativos e as metas educacionais, um processo para determinar em que medida os alunos estão se desenvolvendo dos modos desejados, um sistema de controle da qualidade, pelo qual pode ser determinada etapa por etapa do processo ensino/aprendizagem, a efetividade ou não do processo e, em caso negativo, que mudanças devem ser feitas para garantir sua efetividade.

Enfatiza-se, deste modo, o processo de ensino de forma criativa e sustentada nos procedimentos teórico-metodológicos orientados para uma prática de avaliação menos regulatória. Teoricamente o trabalho se sustenta também nas contribuições de Andrade e Amboni (2004) para a compreensão da importância da utilização dos cases.

REFERÊNCIAS

ANDRADE, Rui Otávio B de; AMBONI, Nério. Gestão de Cursos de Administração: metodologias e diretrizes curriculares. São Paulo: Prentice Hall, 2004.

GIL, Antonio Carlos. Didática do ensino superior. São Paulo. Atlas. 2006.

LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2002.

MARTINS, Gilberto de Andrade, LINTZ, Alexandre.Guia para elaboração de monografias e trabalhos de conclusão de curso, São Paulo: Atlas, 2000.

MARTINS, Pura Lucia O. Didática teórica, didática prática: para além do confronto. São Paulo, Loyola, 1989.

NËRICI, Imideo O. Metodologia do ensino: uma introdução. 25 ed., São Paulo, Atlas, 1981.

OLIVEIRA, Carla Limongi de. Aprendendo a jogar - a utilização de jogos em workshop, palestra, treinamento e processo seletivo. Goiânia. Kelps. 2002.

OLIVEIRA, G. P. de. Avaliação formativa nos cursos superiores: verificações qualitativas no processo de ensino-aprendizagem e a autonomia dos educandos. www.rieoei.org/deloslectores/261Pastre.PDF Acesso em 14 de nov. de 2007.

KRAEMER, Maria E. P. Avaliação da aprendizagem como construção do saber. E d u c á c i o n S u p e r i o r . . . I n v e s t i g a c i o n e s y D e b a t e s http:/integral.objectis.net/AvaliarSaberes. Acesso em 14 de nov. de 2007

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 34

MATERIAL PARA A OFICINA:

Paella na wok ou paelleira

Ingredientes

10 colheres de sopa de azeite1 xícara de cebola ralada250 gramas de pernil dianteiro de porco desossado em cubos de 2.5 cm300 gramas de pedaços de frango (pode ser sobrecoxa ou peito) ou pedaços variados5 colheres de chá de alho picado6 tomates cocasse5 folhas de louroSalsinhaSalPimenta do reino moída na hora2 colheres de chá de açafrão em pó15 mexilhões bem limpos150 gramas de mariscos pequenos e postos de molho em água fria por 20 minutos para eliminar a areia2 pimentões verdes, sem sementes e membranas, cortados em tiras finas150 gramas de vagem verde aparadas e cortadas em pedaços de 5 cm1 kilo de arroz de grão médio ou curto (arroz agulhinha)2 pimentões vermelhos, limpos e cortados em tiras finas300 gramas de camarão descascado e limpo200 gramas de lingüiça sem pele e cortada em fatias finas150 gramas de lula em rodelas100 gramas de polvo6 limões cortados em quatro4 colheres de sopa de manteiga

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 37

principalmente os frutos do mar. Hoje, há uma diversidade de receitas e a Paella Valenciana passou a ser um prato misto, composto de carnes e frutos do mar. Em qualquer das suas formas a Paella é um prato requintado, trabalhoso na sua confecção, e elaborado nos detalhes do seu preparo. É um prato especial, de bom paladar pelo seu visual e sabor, próprio para ser apreciado em dias significativos, tais como: aniversários, batizados, casamentos, feriados e outras comemorações. Dizem que o nome Paella surgiu do hábito dos camponeses, que após longos períodos no campo, ao chegarem saudosos das suas esposas preparavam esse delicioso prato "Para ella". Este prato de visual incrível e elaborada técnica de preparo, feito ao ar livre, assim que iniciado toma conta da festa. Todos querem saber os segredos dos ingredientes e temperos, assistirem ao preparo, ver como é que se faz. Há vários tipos de Paella. Entre as mais famosas, temos: Paella Valenciana, que é a original e, contrariamente ao que se pensa no Brasil, não comporta peixes nem frutos do mar. É feita com frango, coelho, às vezes escargots, e muitas verduras como alcachofras, ervilhas, vagens, tomates, pimentões, azeite extra-virgem de oliva e açafrão; Paella de frutos do mar, desenvolvida muito mais tarde e comporta camarões, lulas, mexilhões, vongoles. Sempre com açafrão e azeite de oliva; e Paella mista, muito popular na Costa Brava (Catalunha) e se faz com frango, porco, lulas, camarões, vongoles, mexilhões, ervilhas ou vagens, pimentões com azeite de oliva e açafrão. Por meio desse exercício prático, destacaremos os aspectos relevantes da avaliação na gastronomia.

REFERÊNCIAS

WRIGHT, J.;TREUILLE,E. Le Cordon Bleu - Todas as Técnicas Culinárias. São Paulo: Editora Marco Zero, 1997.

BARRETO, R.L.P. Passaporte para o Sabor. São Paulo: Editora SENAC, 1999..

SEBESS, Mariana. Técnicas de cozinha profissional. 2. ed.Rio de Janeiro:SENAC Nacional, 2008

NORMAN, Jill - Chefs: segredos e receitas dos maiores chefs do mundo - São Paulo; Editora Melhoramentos, 2007.

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MATERIAL PARA A OFICINA:

Paella na wok ou paelleira

Ingredientes

10 colheres de sopa de azeite1 xícara de cebola ralada250 gramas de pernil dianteiro de porco desossado em cubos de 2.5 cm300 gramas de pedaços de frango (pode ser sobrecoxa ou peito) ou pedaços variados5 colheres de chá de alho picado6 tomates cocasse5 folhas de louroSalsinhaSalPimenta do reino moída na hora2 colheres de chá de açafrão em pó15 mexilhões bem limpos150 gramas de mariscos pequenos e postos de molho em água fria por 20 minutos para eliminar a areia2 pimentões verdes, sem sementes e membranas, cortados em tiras finas150 gramas de vagem verde aparadas e cortadas em pedaços de 5 cm1 kilo de arroz de grão médio ou curto (arroz agulhinha)2 pimentões vermelhos, limpos e cortados em tiras finas300 gramas de camarão descascado e limpo200 gramas de lingüiça sem pele e cortada em fatias finas150 gramas de lula em rodelas100 gramas de polvo6 limões cortados em quatro4 colheres de sopa de manteiga

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principalmente os frutos do mar. Hoje, há uma diversidade de receitas e a Paella Valenciana passou a ser um prato misto, composto de carnes e frutos do mar. Em qualquer das suas formas a Paella é um prato requintado, trabalhoso na sua confecção, e elaborado nos detalhes do seu preparo. É um prato especial, de bom paladar pelo seu visual e sabor, próprio para ser apreciado em dias significativos, tais como: aniversários, batizados, casamentos, feriados e outras comemorações. Dizem que o nome Paella surgiu do hábito dos camponeses, que após longos períodos no campo, ao chegarem saudosos das suas esposas preparavam esse delicioso prato "Para ella". Este prato de visual incrível e elaborada técnica de preparo, feito ao ar livre, assim que iniciado toma conta da festa. Todos querem saber os segredos dos ingredientes e temperos, assistirem ao preparo, ver como é que se faz. Há vários tipos de Paella. Entre as mais famosas, temos: Paella Valenciana, que é a original e, contrariamente ao que se pensa no Brasil, não comporta peixes nem frutos do mar. É feita com frango, coelho, às vezes escargots, e muitas verduras como alcachofras, ervilhas, vagens, tomates, pimentões, azeite extra-virgem de oliva e açafrão; Paella de frutos do mar, desenvolvida muito mais tarde e comporta camarões, lulas, mexilhões, vongoles. Sempre com açafrão e azeite de oliva; e Paella mista, muito popular na Costa Brava (Catalunha) e se faz com frango, porco, lulas, camarões, vongoles, mexilhões, ervilhas ou vagens, pimentões com azeite de oliva e açafrão. Por meio desse exercício prático, destacaremos os aspectos relevantes da avaliação na gastronomia.

REFERÊNCIAS

WRIGHT, J.;TREUILLE,E. Le Cordon Bleu - Todas as Técnicas Culinárias. São Paulo: Editora Marco Zero, 1997.

BARRETO, R.L.P. Passaporte para o Sabor. São Paulo: Editora SENAC, 1999..

SEBESS, Mariana. Técnicas de cozinha profissional. 2. ed.Rio de Janeiro:SENAC Nacional, 2008

NORMAN, Jill - Chefs: segredos e receitas dos maiores chefs do mundo - São Paulo; Editora Melhoramentos, 2007.

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e, dentre outros projetos, a recente criação da Incubadora de Empresas: a UniINCUBADORA. Uma Incubadora de empresas é uma estrutura que procura estimular a criação e o desenvolvimento de novos negócios, por meio da formação complementar do empreendedor em seus aspectos técnicos e gerenciais e pela oferta de uma estrutura física mínima necessária ao funcionamento das empresas nascentes.

Palavras-chave: Inovação. Tecnologia. Empreendedorismo. NITs. NUPTEC.

OFICINA 11

A AVALIAÇÃO EM APRENDIZAGEM - UM DESAFIO PARA OS PROFISSIONAIS DO ENSINO SUPERIOR

Sirlene A. R. Costa, UniEVANGÉLICA, Goianésia, sirlene@unievangelicagoianésia.edu.br

O momento diferenciado na história da educação brasileira, de ampliação das oportunidades de acesso ao ensino, público e privado, nos diversos níveis educacionais, exige outras habilidades do profissional que se dedica às atividades de ensino-aprendizagem. Dos grandes desafios do ensino superior, avaliar, de forma coerente e produtiva, não tem sido uma tarefa fácil, considerando os aspectos sócio-culturais que envolvem os alunos que chegam às universidades, sobretudo, os alunos dos cursos noturnos. Essa é uma realidade educacional, no mínimo, desafiadora. Além do desnível de conhecimento acadêmico, esses alunos não possuem tempo disponível para os estudos. Normalmente, são trabalhadores acadêmicos, com limitações financeiras, com déficit de aprendizagem e muitas responsabilidades sociais. Do outro lado, observa-se também, uma grande dificuldade por parte dos professores em sistematizar os critérios de avaliação de aprendizagem a serem adotados. Alguns adotam critérios exageradamente rígidos, desconsiderando toda uma contextualização que envolve as práticas educacionais. Outros, adotam critérios

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 39

Oficina 10

NUPTEC - NÚCLEO DE APOIO À PESQUISA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA: UM PROJETO DE INOVAÇÃO,

EMPREENDEDORISMO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA.

Francisco Itami Campos, UniEVANGÉLICA, [email protected]

José Paulo Pietrafesa, UniEVANGÉLICA,[email protected]

Nilton Correa da Silva, UniEVANGÉLICA,[email protected]

Viviane Carla Batista, UniEVANGÉLICA,[email protected]

A oficina tem como objetivo desenvolver o conjunto de idéias que alimenta a proposta do Núcleo de Apoio à Pesquisa e Transferência de Tecnologia - NUPTEC, nome que marca o NIT - Núcleo de Inovação Tecnológica - da UniEVANGÉLICA, qual seja 'mudança de paradigma', 'empreendedorismo', 'inovação', 'transferência de tecnologia', 'incubação de empresa'. O conhecimento representa o novo eixo de organização da sociedade pós-industrial. A sociedade do conhecimento tem como exigência a qualificação profissional e a busca da inovação e da tecnologia. A universidade se apresenta como um potencializador deste saber necessário a essa sociedade qualificada, ao mesmo tempo em que pode contribuir para uma visão crítica necessária à formação mais humana, cristã e cidadã. No atual contexto econômico e social, é também papel da Universidade compreender e difundir o conceito de inovação, sua importância estratégica para a sociedade e os mecanismos que propiciam a inovação no Brasil. Segundo o Manual de Oslo (2005, pág.22), a “inovação pode ocorrer em qualquer setor da economia, incluindo serviços governamentais como saúde e educação”. Esse manual define quatro tipos de inovações: inovações de produto, inovações de processo, inovações organizacionais e inovações de marketing e eles serão abordados na oficina. Será dado um foco na situação e problemas encontrados para o exercício da inovação em Goiás. Outro aspecto a ser discutido na oficina são as ações inovadoras e empreendedoras da UniEVANGÉLICA por meio da criação do NUPTEC

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 38

e, dentre outros projetos, a recente criação da Incubadora de Empresas: a UniINCUBADORA. Uma Incubadora de empresas é uma estrutura que procura estimular a criação e o desenvolvimento de novos negócios, por meio da formação complementar do empreendedor em seus aspectos técnicos e gerenciais e pela oferta de uma estrutura física mínima necessária ao funcionamento das empresas nascentes.

Palavras-chave: Inovação. Tecnologia. Empreendedorismo. NITs. NUPTEC.

OFICINA 11

A AVALIAÇÃO EM APRENDIZAGEM - UM DESAFIO PARA OS PROFISSIONAIS DO ENSINO SUPERIOR

Sirlene A. R. Costa, UniEVANGÉLICA, Goianésia, sirlene@unievangelicagoianésia.edu.br

O momento diferenciado na história da educação brasileira, de ampliação das oportunidades de acesso ao ensino, público e privado, nos diversos níveis educacionais, exige outras habilidades do profissional que se dedica às atividades de ensino-aprendizagem. Dos grandes desafios do ensino superior, avaliar, de forma coerente e produtiva, não tem sido uma tarefa fácil, considerando os aspectos sócio-culturais que envolvem os alunos que chegam às universidades, sobretudo, os alunos dos cursos noturnos. Essa é uma realidade educacional, no mínimo, desafiadora. Além do desnível de conhecimento acadêmico, esses alunos não possuem tempo disponível para os estudos. Normalmente, são trabalhadores acadêmicos, com limitações financeiras, com déficit de aprendizagem e muitas responsabilidades sociais. Do outro lado, observa-se também, uma grande dificuldade por parte dos professores em sistematizar os critérios de avaliação de aprendizagem a serem adotados. Alguns adotam critérios exageradamente rígidos, desconsiderando toda uma contextualização que envolve as práticas educacionais. Outros, adotam critérios

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Oficina 10

NUPTEC - NÚCLEO DE APOIO À PESQUISA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA: UM PROJETO DE INOVAÇÃO,

EMPREENDEDORISMO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA.

Francisco Itami Campos, UniEVANGÉLICA, [email protected]

José Paulo Pietrafesa, UniEVANGÉLICA,[email protected]

Nilton Correa da Silva, UniEVANGÉLICA,[email protected]

Viviane Carla Batista, UniEVANGÉLICA,[email protected]

A oficina tem como objetivo desenvolver o conjunto de idéias que alimenta a proposta do Núcleo de Apoio à Pesquisa e Transferência de Tecnologia - NUPTEC, nome que marca o NIT - Núcleo de Inovação Tecnológica - da UniEVANGÉLICA, qual seja 'mudança de paradigma', 'empreendedorismo', 'inovação', 'transferência de tecnologia', 'incubação de empresa'. O conhecimento representa o novo eixo de organização da sociedade pós-industrial. A sociedade do conhecimento tem como exigência a qualificação profissional e a busca da inovação e da tecnologia. A universidade se apresenta como um potencializador deste saber necessário a essa sociedade qualificada, ao mesmo tempo em que pode contribuir para uma visão crítica necessária à formação mais humana, cristã e cidadã. No atual contexto econômico e social, é também papel da Universidade compreender e difundir o conceito de inovação, sua importância estratégica para a sociedade e os mecanismos que propiciam a inovação no Brasil. Segundo o Manual de Oslo (2005, pág.22), a “inovação pode ocorrer em qualquer setor da economia, incluindo serviços governamentais como saúde e educação”. Esse manual define quatro tipos de inovações: inovações de produto, inovações de processo, inovações organizacionais e inovações de marketing e eles serão abordados na oficina. Será dado um foco na situação e problemas encontrados para o exercício da inovação em Goiás. Outro aspecto a ser discutido na oficina são as ações inovadoras e empreendedoras da UniEVANGÉLICA por meio da criação do NUPTEC

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2. FÓRUNS: RELATOS DE EXPERIÊNCIA

2.1 AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO

2.1.1 Licenciaturas e Educação Física

ESTÁGIO CURRICULAR NOS CURSOS DE LICENCIATURA: A AVALIAÇÃO COMO RECURSO DE APRENDIZAGEM

Coordenadora:Libna Lemos Ignácio Pereira, UniEVANGÉLICA, libna@unievangélica.edu.br

As novas tarefas atribuídas à escola e as exigências que são acrescentadas ao trabalho dos professores impõem às instituições formadoras a revisão de aspectos essenciais na formação de professores, de modo a assegurar-lhes a preparação profissional. Para responder aos desafios, o projeto pedagógico da instituição formadora precisa garantir ações comprometidas com suas concepções e definições acerca do profissional da educação que se pretende formar, dos saberes e competências a serem desenvolvidos; mas é imprescindível a formulação de um projeto de estágio que favoreça as discussões coletivas sobre as práticas institucionais e docentes, a fim de aperfeiçoar as atividades de estágio e redimensionar suas ações. Nesse enfoque, o projeto do estágio supervisionado dos cursos de Licenciatura do ISE considera o estágio curricular como ponto convergente no processo de formação do futuro professor, responsável por capacitar o aluno a compreender e a enfrentar o mundo do trabalho, além de contribuir para a formação de sua consciência política e social, unindo a teoria à prática. Para alcançar esses objetivos, o estágio supervisionado deve assumir uma dimensão dinâmica, profissional, produtora de possibilidades de abertura para mudanças, ter significado e instrumentalizar os alunos para a docência, tendo a escola-campo como espaço de formação dos estagiários. Nesse sentido, é importante considerar a afirmação de Barreiro e Gebran (2006, p.91)

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 41

extramente paternalistas, que exigem pouco ou nenhum esforço por parte do aluno ao que se refere à aquisição do conhecimento acadêmico. Desenvolver habilidades avaliativas coerentes, considerando os mais diversos fatores que envolvem as práticas educacionais, é, portanto, um dos grandes desafios a ser enfrentado pelos professores das faculdades e universidades brasileiras.

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 40

2. FÓRUNS: RELATOS DE EXPERIÊNCIA

2.1 AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO

2.1.1 Licenciaturas e Educação Física

ESTÁGIO CURRICULAR NOS CURSOS DE LICENCIATURA: A AVALIAÇÃO COMO RECURSO DE APRENDIZAGEM

Coordenadora:Libna Lemos Ignácio Pereira, UniEVANGÉLICA, libna@unievangélica.edu.br

As novas tarefas atribuídas à escola e as exigências que são acrescentadas ao trabalho dos professores impõem às instituições formadoras a revisão de aspectos essenciais na formação de professores, de modo a assegurar-lhes a preparação profissional. Para responder aos desafios, o projeto pedagógico da instituição formadora precisa garantir ações comprometidas com suas concepções e definições acerca do profissional da educação que se pretende formar, dos saberes e competências a serem desenvolvidos; mas é imprescindível a formulação de um projeto de estágio que favoreça as discussões coletivas sobre as práticas institucionais e docentes, a fim de aperfeiçoar as atividades de estágio e redimensionar suas ações. Nesse enfoque, o projeto do estágio supervisionado dos cursos de Licenciatura do ISE considera o estágio curricular como ponto convergente no processo de formação do futuro professor, responsável por capacitar o aluno a compreender e a enfrentar o mundo do trabalho, além de contribuir para a formação de sua consciência política e social, unindo a teoria à prática. Para alcançar esses objetivos, o estágio supervisionado deve assumir uma dimensão dinâmica, profissional, produtora de possibilidades de abertura para mudanças, ter significado e instrumentalizar os alunos para a docência, tendo a escola-campo como espaço de formação dos estagiários. Nesse sentido, é importante considerar a afirmação de Barreiro e Gebran (2006, p.91)

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extramente paternalistas, que exigem pouco ou nenhum esforço por parte do aluno ao que se refere à aquisição do conhecimento acadêmico. Desenvolver habilidades avaliativas coerentes, considerando os mais diversos fatores que envolvem as práticas educacionais, é, portanto, um dos grandes desafios a ser enfrentado pelos professores das faculdades e universidades brasileiras.

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 40

REFERÊNCIAS

BARREIRO, Iraíde M. de F. ;GEBRAN, Raimunda Abou. Prática de Ensino e Estágio Supervisionado na Formação de Professores. São Paulo: Avercamp, 2006.

PIMENTA, S.G.; LIMA, M.L. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004.

A AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO NO CURSO DE LETRAS

Greice Helen de Melo Silva, UniEVANGÉLICA, [email protected]

A supervisão de estágio no curso de Letras tem sido um dos maiores desafios ao longo dos meus quase 15 anos de prática docente no ensino superior. No entanto, considero um desafio ainda maior, a avaliação de todo o processo. Como acompanhar efetivamente o desenvolvimento do estágio? Como avaliar e ressignificar a prática docente? Como avaliar o aluno-estagiário? Frente a estes questionamentos, proponho uma análise processual e crítica das diferentes etapas do estágio supervisionado no curso de Letras constituindo como objetivo compreender o processo de avaliação feita através do micro-ensino e do relatório de estágio. Busco, com este trabalho, tentar ultrapassar concepções e práticas classificatórias e autoritárias de avaliação através da promoção de uma avaliação dialógica e emancipatória.

Palavras-chave: Estágio. Letras. Prática docente. Micro-ensino.

AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO NO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

James France Schutz, UniEVANGELICA, [email protected]

A Prática de Ensino ou Estágio Supervisionado no Curso de Educação

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 43

Portanto, a prática de ensino deve propiciar ao aluno não apenas a vivência em sala de aula, como também o contato com a dinâmica escolar nos seus mais diferentes aspectos, garantindo e permitindo a interação teórico-prática.

O estágio, então, deve propor situações didáticas em que os professores em formação possam, por meio do estudo, da análise, da reflexão sobre as situações de ensinar e aprender, desenvolver habilidades para o conhecimento, a utilização e a avaliação de técnicas, métodos e estratégias de ensinar em situações diversas. Isso significa que o estágio deve pautar-se pela investigação da realidade, pela intervenção nas situações de ensino-aprendizagem, pela compreensão e problematização das situações observadas. Nessa perspectiva, Pimenta e Lima (2004, p.111), afirmam:

Ao transitar da universidade para a escola e desta para a universidade, os estagiários podem tecer uma rede de relações, conhecimentos e aprendizagens, não com o objetivo de copiar, de criticar apenas os modelos, mas no sentido de compreender a realidade para ultrapassá-la.

O bom desenvolvimento do estágio depende de seu planejamento, organização, acompanhamento e avaliação. Na avaliação do estágio supervisionado nos cursos de Licenciatura do ISE há, entre outros, alguns aspectos que são imprescindíveis: a) É realizada de forma contínua, levando em conta o conjunto de atividades desenvolvidas em todas as fases da operacionalização do estágio; b) É considerado espaço de aproximação da escola, de investigação, questionamento e reflexão; c) O aluno deve participar sistematicamente dos encontros grupais e apresentar relatórios orais e escritos, demonstrando capacidade de: criar, planejar, realizar e avaliar situações didáticas eficazes para o processo de aprendizagem dos alunos da escola-campo, utilizando seus conhecimentos nas áreas e disciplinas que fundamentam tais atividades; analisar criticamente a realidade educacional vigente descobrindo as crenças, as omissões, os estereótipos, as distorções, as lacunas, as incertezas que estão implícitas nas ações pedagógicas promovendo mudanças em sua prática docente, sentindo-se comprometido com a construção dos seus saberes e de sua identidade profissional; integrar-se no contexto escolar, desempenhando com competência o seu papel, compartilhando com os professores e demais elementos da escola-campo os conhecimentos adquiridos no curso.

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 42

REFERÊNCIAS

BARREIRO, Iraíde M. de F. ;GEBRAN, Raimunda Abou. Prática de Ensino e Estágio Supervisionado na Formação de Professores. São Paulo: Avercamp, 2006.

PIMENTA, S.G.; LIMA, M.L. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004.

A AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO NO CURSO DE LETRAS

Greice Helen de Melo Silva, UniEVANGÉLICA, [email protected]

A supervisão de estágio no curso de Letras tem sido um dos maiores desafios ao longo dos meus quase 15 anos de prática docente no ensino superior. No entanto, considero um desafio ainda maior, a avaliação de todo o processo. Como acompanhar efetivamente o desenvolvimento do estágio? Como avaliar e ressignificar a prática docente? Como avaliar o aluno-estagiário? Frente a estes questionamentos, proponho uma análise processual e crítica das diferentes etapas do estágio supervisionado no curso de Letras constituindo como objetivo compreender o processo de avaliação feita através do micro-ensino e do relatório de estágio. Busco, com este trabalho, tentar ultrapassar concepções e práticas classificatórias e autoritárias de avaliação através da promoção de uma avaliação dialógica e emancipatória.

Palavras-chave: Estágio. Letras. Prática docente. Micro-ensino.

AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO NO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

James France Schutz, UniEVANGELICA, [email protected]

A Prática de Ensino ou Estágio Supervisionado no Curso de Educação

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Portanto, a prática de ensino deve propiciar ao aluno não apenas a vivência em sala de aula, como também o contato com a dinâmica escolar nos seus mais diferentes aspectos, garantindo e permitindo a interação teórico-prática.

O estágio, então, deve propor situações didáticas em que os professores em formação possam, por meio do estudo, da análise, da reflexão sobre as situações de ensinar e aprender, desenvolver habilidades para o conhecimento, a utilização e a avaliação de técnicas, métodos e estratégias de ensinar em situações diversas. Isso significa que o estágio deve pautar-se pela investigação da realidade, pela intervenção nas situações de ensino-aprendizagem, pela compreensão e problematização das situações observadas. Nessa perspectiva, Pimenta e Lima (2004, p.111), afirmam:

Ao transitar da universidade para a escola e desta para a universidade, os estagiários podem tecer uma rede de relações, conhecimentos e aprendizagens, não com o objetivo de copiar, de criticar apenas os modelos, mas no sentido de compreender a realidade para ultrapassá-la.

O bom desenvolvimento do estágio depende de seu planejamento, organização, acompanhamento e avaliação. Na avaliação do estágio supervisionado nos cursos de Licenciatura do ISE há, entre outros, alguns aspectos que são imprescindíveis: a) É realizada de forma contínua, levando em conta o conjunto de atividades desenvolvidas em todas as fases da operacionalização do estágio; b) É considerado espaço de aproximação da escola, de investigação, questionamento e reflexão; c) O aluno deve participar sistematicamente dos encontros grupais e apresentar relatórios orais e escritos, demonstrando capacidade de: criar, planejar, realizar e avaliar situações didáticas eficazes para o processo de aprendizagem dos alunos da escola-campo, utilizando seus conhecimentos nas áreas e disciplinas que fundamentam tais atividades; analisar criticamente a realidade educacional vigente descobrindo as crenças, as omissões, os estereótipos, as distorções, as lacunas, as incertezas que estão implícitas nas ações pedagógicas promovendo mudanças em sua prática docente, sentindo-se comprometido com a construção dos seus saberes e de sua identidade profissional; integrar-se no contexto escolar, desempenhando com competência o seu papel, compartilhando com os professores e demais elementos da escola-campo os conhecimentos adquiridos no curso.

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 42

Palavras-chave: Estágio supervisionado. Prática pedagógica. Avaliação.

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE MATEMÁTICA

Marta Silvia Braz G. Pereira, UniEVANGELICA,[email protected]

O estágio é uma etapa de fundamental importância na formação do futuro professor de Matemática, pois vai embasar a sua competência, no exercício de sua função. Assim sendo, o estágio apresenta, para nós, três fases: observação, semi-regência e regência do Ensino Fundamental e Médio. Para que não haja dificuldade na compreensão do que deve ser realizado e relatado, o acadêmico recebe uma ficha orientadora no início do período, com todas as atividades a serem realizadas, tais como: aulas simuladas, micro-aulas, aulas de reforço e regência na escola campo, oficinas, confecção de material e montagem do laboratório em escolas públicas, resenhas de livros que dão fundamentação teórica para melhor realização das ações pedagógicas e/ou quaisquer outras atividades. Todas as atividades devem compor um portfólio, utilizado, ao final do estágio, como recurso de avaliação. O portfólio é um recurso didático que retrata o desempenho do aluno durante todas as etapas do estágio, além de ser instrumento que promove o desenvolvimento do acadêmico em relação à organização, à responsabilidade, à utilização correta da linguagem e da escrita. O portfólio poderá ser utilizado como recurso pedagógico, quando o acadêmico estiver no exercício de sua função de professor.

Palavras-chave: Avaliação. Matemática. Aula simulada. Portfólio.

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 45

Física - Licenciatura é considerada como ponto convergente no processo de formação de professores. Deverá auxiliar o aluno a compreender e enfrentar o campo de trabalho e contribuir para a formação de sua consciência política e social, unindo a teoria à prática. Para isso, o estágio deve assumir uma dimensão mais dinâmica, profissional, produtora de possibilidades e de abertura para mudanças. O futuro professor deve, essencialmente, encarar a docência como trabalho contextualizado e transformador da realidade. O trabalho assim compreendido é considerado princípio articulador da prática-teoria-prática. Para cumprir tal princípio, o futuro profissional necessita analisar os métodos de trabalho, descrever, compreender e interpretar os fenômenos sociais que envolvem a sua profissão, com o objetivo de transformar as condições concretas em que se desenvolve. O aluno então, na segunda metade do curso, desenvolverá atividades de observação, semi-regência e regência nas escolas de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio, e em entidades de Ensino Especial, tanto da rede municipal, estadual e particular. O estagiário será orientado pelo professor da instituição em que realiza suas atividades e a supervisão dessas fica a cargo do coordenador de estágio.

Palavras-chave: Articulação Teoria e Prática. Semiregência. Regência.

AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO DE BIOLOGIA.

Marcos Rodrigo Beltrão Carneiro, UniEVANGELICA,[email protected]

O Estágio Supervisionado consiste no desenvolvimento, junto às instituições de Ensino Fundamental e Médio da comunidade, das atividades referentes à formação dos acadêmicos de licenciatura, cujo principal objetivo é o desenvolvimento da prática pedagógica e a vivência in locus. Após os acadêmicos terem se instalado nas instituições de ensino fundamental e médio, os professores de estágio fazem visitas ao local para orientação, supervisão e avaliação do estagiário. Essa avaliação envolve a coordenação, professores regentes, alunos e com o próprio estagiário. Na avaliação do desempenho dos estagiários, são considerados, no processo, os aspectos: freqüência, assiduidade, responsabilidade, competência, metodologias etc.

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 44

Palavras-chave: Estágio supervisionado. Prática pedagógica. Avaliação.

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE MATEMÁTICA

Marta Silvia Braz G. Pereira, UniEVANGELICA,[email protected]

O estágio é uma etapa de fundamental importância na formação do futuro professor de Matemática, pois vai embasar a sua competência, no exercício de sua função. Assim sendo, o estágio apresenta, para nós, três fases: observação, semi-regência e regência do Ensino Fundamental e Médio. Para que não haja dificuldade na compreensão do que deve ser realizado e relatado, o acadêmico recebe uma ficha orientadora no início do período, com todas as atividades a serem realizadas, tais como: aulas simuladas, micro-aulas, aulas de reforço e regência na escola campo, oficinas, confecção de material e montagem do laboratório em escolas públicas, resenhas de livros que dão fundamentação teórica para melhor realização das ações pedagógicas e/ou quaisquer outras atividades. Todas as atividades devem compor um portfólio, utilizado, ao final do estágio, como recurso de avaliação. O portfólio é um recurso didático que retrata o desempenho do aluno durante todas as etapas do estágio, além de ser instrumento que promove o desenvolvimento do acadêmico em relação à organização, à responsabilidade, à utilização correta da linguagem e da escrita. O portfólio poderá ser utilizado como recurso pedagógico, quando o acadêmico estiver no exercício de sua função de professor.

Palavras-chave: Avaliação. Matemática. Aula simulada. Portfólio.

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 45

Física - Licenciatura é considerada como ponto convergente no processo de formação de professores. Deverá auxiliar o aluno a compreender e enfrentar o campo de trabalho e contribuir para a formação de sua consciência política e social, unindo a teoria à prática. Para isso, o estágio deve assumir uma dimensão mais dinâmica, profissional, produtora de possibilidades e de abertura para mudanças. O futuro professor deve, essencialmente, encarar a docência como trabalho contextualizado e transformador da realidade. O trabalho assim compreendido é considerado princípio articulador da prática-teoria-prática. Para cumprir tal princípio, o futuro profissional necessita analisar os métodos de trabalho, descrever, compreender e interpretar os fenômenos sociais que envolvem a sua profissão, com o objetivo de transformar as condições concretas em que se desenvolve. O aluno então, na segunda metade do curso, desenvolverá atividades de observação, semi-regência e regência nas escolas de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio, e em entidades de Ensino Especial, tanto da rede municipal, estadual e particular. O estagiário será orientado pelo professor da instituição em que realiza suas atividades e a supervisão dessas fica a cargo do coordenador de estágio.

Palavras-chave: Articulação Teoria e Prática. Semiregência. Regência.

AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO DE BIOLOGIA.

Marcos Rodrigo Beltrão Carneiro, UniEVANGELICA,[email protected]

O Estágio Supervisionado consiste no desenvolvimento, junto às instituições de Ensino Fundamental e Médio da comunidade, das atividades referentes à formação dos acadêmicos de licenciatura, cujo principal objetivo é o desenvolvimento da prática pedagógica e a vivência in locus. Após os acadêmicos terem se instalado nas instituições de ensino fundamental e médio, os professores de estágio fazem visitas ao local para orientação, supervisão e avaliação do estagiário. Essa avaliação envolve a coordenação, professores regentes, alunos e com o próprio estagiário. Na avaliação do desempenho dos estagiários, são considerados, no processo, os aspectos: freqüência, assiduidade, responsabilidade, competência, metodologias etc.

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 44

2.1.2 Avaliação de estágio nas áreas da saúde

Coordenadora:Dulcinea Campos, UniEVANGÉLICA, [email protected]

O estágio, nas diversas áreas de formação, tem a função de formar para a prática profissional. As Diretrizes Curriculares do Ministério da Educação estabelecem a obrigatoriedade da prática em todo o processo de formação, com destaque para um percentual mínimo de carga-horária de estágio obrigatório. Nas áreas da saúde, a prática profissional, nos campos de estágio, proporciona o processo ensino-aprendizagem para a atuação na área de conhecimento como também permitem a vivencia com a realidade do serviço de saúde brasileiro, em qualquer nível de assistência. Um dos desafios para o docente que acompanha o estágio e para os discentes em processo de formação está nos instrumentos de avaliação das atividades de estágio. A dimensão prática, na perspectiva da análise da ação a ser desempenhada, tem indicadores e protocolos a serem seguidos; no entanto, para além da execução da atividade profissional, observa-se a atitude do acadêmico frente ao paciente, aos demais profissionais da área da saúde e seu comportamento em relação às situações vivenciadas no que será o ambiente de trabalho. A avaliação no estágio tem, portanto, uma dimensão objetiva, técnica e também aquela subjetiva que perpassa o comportamento, os valores e atitudes do acadêmico em formação. Por outro lado, o acadêmico precisa ser devidamente acompanhado e orientado no campo de estágio. O processo avaliativo precisa ser detalhado para que os discentes possam identificar os problemas e corrigir enquanto estão em processo de formação. Os desafios para se avaliar o estágio, nas áreas da saúde, são muitos e esse grupo de trabalho terá como eixo norteador o debate em torno dos mecanismos de avaliação dos aspectos objetivos e subjetivos do estágio e os problemas vivenciados na manutenção dos campos de estagio, especialmente os convênios com hospitais, secretárias de saúde entre outros. A partir deste fórum, será possível identificar situações a serem melhoradas, bem como destacar as experiências positivas e criativas na avaliação em estágio nas diferentes áreas da saúde.

Palavras-chave: Avaliação. Estágio Curricular. Áreas da saúde.

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 47

AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR - PRÁTICA DE ENSINO NO CURSO DE PEDAGOGIA

Neide Rodrigues Ramos, UniEVANGELICA,[email protected]

Realizada de forma contínua e sistemática, a avaliação do Estágio considera cada momento e o conjunto das atividades desenvolvidas conforme os objetivos propostos e a organização do curso. Prática I - Observação participativa - O acadêmico deverá observar e registrar o cotidiano da escola tanto dentro quanto fora da sala de aula; Todas as atividades são devidamente registradas, com carga horária atestada pela autoridade competente, constituindo-se em material de análise e reflexão críticas nos encontros de sala de aula, momentos de contraposição da teoria à prática. São propostas ainda leituras e discussões de textos e retomada dos PCNs enquanto referência e apoio às discussões. Apresentação de relatório final. Prática II - Regência - realizada na mesma unidade em que foi realizada a prática I. Fazem parte da avaliação desta etapa os instrumentos de acompanhamento, registros, carga horária, relatos parciais, dificuldades encontradas, aspectos positivos, discussões, reflexões, orientações individual e coletiva, seguindo os mesmos procedimentos da Prática I, incluindo as aulas que são acompanhadas e avaliadas pela professora orientadora, que considera o desempenho total do acadêmico (somatório dos aspectos elencados em instrumento específico). Ao aluno que não apresenta desempenho satisfatório na primeira aula é dada uma segunda oportunidade. A apresentação do relatório final de todas as atividades realizadas é condição indispensável para aprovação no Estágio. No relatório, entre outras competências e habilidades, o estagiário deverá analisar sua prática à luz dos fundamentos vistos durante o curso e avaliar criticamente a realidade educacional vigente buscando solução para as situações postas pelo cotidiano.

Palavras-chave: Prática de ensino. Avaliação participativa. Regência. PNC.

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 46

2.1.2 Avaliação de estágio nas áreas da saúde

Coordenadora:Dulcinea Campos, UniEVANGÉLICA, [email protected]

O estágio, nas diversas áreas de formação, tem a função de formar para a prática profissional. As Diretrizes Curriculares do Ministério da Educação estabelecem a obrigatoriedade da prática em todo o processo de formação, com destaque para um percentual mínimo de carga-horária de estágio obrigatório. Nas áreas da saúde, a prática profissional, nos campos de estágio, proporciona o processo ensino-aprendizagem para a atuação na área de conhecimento como também permitem a vivencia com a realidade do serviço de saúde brasileiro, em qualquer nível de assistência. Um dos desafios para o docente que acompanha o estágio e para os discentes em processo de formação está nos instrumentos de avaliação das atividades de estágio. A dimensão prática, na perspectiva da análise da ação a ser desempenhada, tem indicadores e protocolos a serem seguidos; no entanto, para além da execução da atividade profissional, observa-se a atitude do acadêmico frente ao paciente, aos demais profissionais da área da saúde e seu comportamento em relação às situações vivenciadas no que será o ambiente de trabalho. A avaliação no estágio tem, portanto, uma dimensão objetiva, técnica e também aquela subjetiva que perpassa o comportamento, os valores e atitudes do acadêmico em formação. Por outro lado, o acadêmico precisa ser devidamente acompanhado e orientado no campo de estágio. O processo avaliativo precisa ser detalhado para que os discentes possam identificar os problemas e corrigir enquanto estão em processo de formação. Os desafios para se avaliar o estágio, nas áreas da saúde, são muitos e esse grupo de trabalho terá como eixo norteador o debate em torno dos mecanismos de avaliação dos aspectos objetivos e subjetivos do estágio e os problemas vivenciados na manutenção dos campos de estagio, especialmente os convênios com hospitais, secretárias de saúde entre outros. A partir deste fórum, será possível identificar situações a serem melhoradas, bem como destacar as experiências positivas e criativas na avaliação em estágio nas diferentes áreas da saúde.

Palavras-chave: Avaliação. Estágio Curricular. Áreas da saúde.

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 47

AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR - PRÁTICA DE ENSINO NO CURSO DE PEDAGOGIA

Neide Rodrigues Ramos, UniEVANGELICA,[email protected]

Realizada de forma contínua e sistemática, a avaliação do Estágio considera cada momento e o conjunto das atividades desenvolvidas conforme os objetivos propostos e a organização do curso. Prática I - Observação participativa - O acadêmico deverá observar e registrar o cotidiano da escola tanto dentro quanto fora da sala de aula; Todas as atividades são devidamente registradas, com carga horária atestada pela autoridade competente, constituindo-se em material de análise e reflexão críticas nos encontros de sala de aula, momentos de contraposição da teoria à prática. São propostas ainda leituras e discussões de textos e retomada dos PCNs enquanto referência e apoio às discussões. Apresentação de relatório final. Prática II - Regência - realizada na mesma unidade em que foi realizada a prática I. Fazem parte da avaliação desta etapa os instrumentos de acompanhamento, registros, carga horária, relatos parciais, dificuldades encontradas, aspectos positivos, discussões, reflexões, orientações individual e coletiva, seguindo os mesmos procedimentos da Prática I, incluindo as aulas que são acompanhadas e avaliadas pela professora orientadora, que considera o desempenho total do acadêmico (somatório dos aspectos elencados em instrumento específico). Ao aluno que não apresenta desempenho satisfatório na primeira aula é dada uma segunda oportunidade. A apresentação do relatório final de todas as atividades realizadas é condição indispensável para aprovação no Estágio. No relatório, entre outras competências e habilidades, o estagiário deverá analisar sua prática à luz dos fundamentos vistos durante o curso e avaliar criticamente a realidade educacional vigente buscando solução para as situações postas pelo cotidiano.

Palavras-chave: Prática de ensino. Avaliação participativa. Regência. PNC.

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 46

AVALIAÇÃO DE ATIVIDADES PRÁTICAS E ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS SEGUNDO O REFERENCIAL DE

DONABEDIAM - EXPERIÊNCIA DO CURSO DE ENFERMAGEM

Sandra Valéria Martins Pereira, UniEVANGÉLICA, [email protected]

Flávia Ferreira de Almeida, UniEVANGÉLICA, [email protected]

A avaliação é um processo abrangente que implica uma reflexão crítica sobre a prática (captar avanços, resistências e dificuldades), possibilitando a tomada de decisão para superar os problemas identificados (VASCONCELLOS, 2005). O plano de avaliação interna do curso de Enfermagem da UniEVANGÉLICA está apoiada no referencial teórico de Donabedian - estrutura, processos e resultados (SILVA; FORMIGLI, 1994). Este processo busca ampliar a capacidade de feedback dos dirigentes do curso. Um dos empenhos significantes ao longo dos últimos três semestres letivos tem sido a avaliação das atividades práticas mediante instrumento de coleta de dados, que é respondido por alunos e professores, bem como controlado e avaliado pela coordenadora de atividades práticas. Consideramos que este tipo de empenho constitui uma estratégia poderosa para coleta de dados realísticos, oferecendo bases para planejamento estratégico e tomada de decisão.

Palavras-chave: Avaliação. Aprendizagem. Enfermagem

AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO NO CURSO DE ODONTOLOGIA

Júlio César Arantes, UniEVANGÉLICA,[email protected]

O processo avaliativo do Estágio Supervisionado no Curso de Odontologia é realizado continuamente durante o semestre e visa a

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 49

AVALIAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM: RELATO DE EXPERIÊNCIA NO ESTÁGIO CURRICULAR EM

MANIPULAÇÃO FARMACÊUTICA

Ana Lúcia T. de Carvalho Zampieri, UniEVANGELICA,[email protected]

As exigências impostas aos profissionais de saúde como, formação especializada sólida, visão holística, progressista e de pesquisa demonstram a necessidade de se repensar na dinâmica do conhecimento e investir em práticas educacionais que estimulem o educando à sua própria produção e construção. De acordo com a Resolução CNE/CES/2 (2002), o Curso de Graduação em Farmácia tem como perfil do formando egresso/profissional a formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, com atuação em todos os níveis de atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual. Destaca também que a formação do Farmacêutico deve garantir o desenvolvimento de estágios curriculares, sob supervisão docente, proporcionando o aperfeiçoamento das habilidades, aplicação dos conhecimentos acadêmicos, resolução de problemas e tomada de decisões. Nesse contexto, a avaliação de estágio torna-se um instrumento importante para a formação discente, podendo ser considerada um processo de compreensão dos resultados alcançados e reflexão sobre as diferentes atividades desenvolvidas, não mais de responsabilidade exclusiva do corpo docente, mas com responsabilização crescente dos discentes, como agentes de sua própria construção, na perspectiva de sua capacitação para o desenvolvimento contínuo. O objetivo desse trabalho é compartilhar a experiência vivida no Estágio Curricular Supervisionado em Manipulação Farmacêutica do curso de Farmácia da UniEVANGÉLICA, buscando uma reflexão sobre a avaliação no processo de ensino-aprendizagem. Para tanto, o processo de avaliação será abordado a partir das estratégias de ensinagem adotadas: solução de problemas, portfólio, seminário e auto-avaliação. Para cada estratégia serão comentados os critérios de avaliação do ensino e da aprendizagem do desempenho do estudante.

Palavras-chave: Avaliação. Estágio Curricular. Aprendizagem. Estratégias de Ensinagem.

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 48

AVALIAÇÃO DE ATIVIDADES PRÁTICAS E ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS SEGUNDO O REFERENCIAL DE

DONABEDIAM - EXPERIÊNCIA DO CURSO DE ENFERMAGEM

Sandra Valéria Martins Pereira, UniEVANGÉLICA, [email protected]

Flávia Ferreira de Almeida, UniEVANGÉLICA, [email protected]

A avaliação é um processo abrangente que implica uma reflexão crítica sobre a prática (captar avanços, resistências e dificuldades), possibilitando a tomada de decisão para superar os problemas identificados (VASCONCELLOS, 2005). O plano de avaliação interna do curso de Enfermagem da UniEVANGÉLICA está apoiada no referencial teórico de Donabedian - estrutura, processos e resultados (SILVA; FORMIGLI, 1994). Este processo busca ampliar a capacidade de feedback dos dirigentes do curso. Um dos empenhos significantes ao longo dos últimos três semestres letivos tem sido a avaliação das atividades práticas mediante instrumento de coleta de dados, que é respondido por alunos e professores, bem como controlado e avaliado pela coordenadora de atividades práticas. Consideramos que este tipo de empenho constitui uma estratégia poderosa para coleta de dados realísticos, oferecendo bases para planejamento estratégico e tomada de decisão.

Palavras-chave: Avaliação. Aprendizagem. Enfermagem

AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO NO CURSO DE ODONTOLOGIA

Júlio César Arantes, UniEVANGÉLICA,[email protected]

O processo avaliativo do Estágio Supervisionado no Curso de Odontologia é realizado continuamente durante o semestre e visa a

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 49

AVALIAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM: RELATO DE EXPERIÊNCIA NO ESTÁGIO CURRICULAR EM

MANIPULAÇÃO FARMACÊUTICA

Ana Lúcia T. de Carvalho Zampieri, UniEVANGELICA,[email protected]

As exigências impostas aos profissionais de saúde como, formação especializada sólida, visão holística, progressista e de pesquisa demonstram a necessidade de se repensar na dinâmica do conhecimento e investir em práticas educacionais que estimulem o educando à sua própria produção e construção. De acordo com a Resolução CNE/CES/2 (2002), o Curso de Graduação em Farmácia tem como perfil do formando egresso/profissional a formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, com atuação em todos os níveis de atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual. Destaca também que a formação do Farmacêutico deve garantir o desenvolvimento de estágios curriculares, sob supervisão docente, proporcionando o aperfeiçoamento das habilidades, aplicação dos conhecimentos acadêmicos, resolução de problemas e tomada de decisões. Nesse contexto, a avaliação de estágio torna-se um instrumento importante para a formação discente, podendo ser considerada um processo de compreensão dos resultados alcançados e reflexão sobre as diferentes atividades desenvolvidas, não mais de responsabilidade exclusiva do corpo docente, mas com responsabilização crescente dos discentes, como agentes de sua própria construção, na perspectiva de sua capacitação para o desenvolvimento contínuo. O objetivo desse trabalho é compartilhar a experiência vivida no Estágio Curricular Supervisionado em Manipulação Farmacêutica do curso de Farmácia da UniEVANGÉLICA, buscando uma reflexão sobre a avaliação no processo de ensino-aprendizagem. Para tanto, o processo de avaliação será abordado a partir das estratégias de ensinagem adotadas: solução de problemas, portfólio, seminário e auto-avaliação. Para cada estratégia serão comentados os critérios de avaliação do ensino e da aprendizagem do desempenho do estudante.

Palavras-chave: Avaliação. Estágio Curricular. Aprendizagem. Estratégias de Ensinagem.

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 48

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FISIOTERAPIA

Rubia Mariana da Silva, UniEVANGÉLICA,[email protected]

Segundo o artigo 1º do Regulamento de Estágio de Fisioterapia da UniEVANGÉLICA, “considera-se estágio supervisionado curricular, para efeitos do decreto federal Nº. 87.497 de 18/08/82, as atividades de aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionadas ao estudante pela participação em situações reais da vida e trabalho de seu meio, sendo realizada na comunidade em geral ou junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado, sob responsabilidade e coordenação da instituição de ensino superior”. O Estágio Supervisionado é obrigatório para a conclusão do curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA, sendo indispensável à conclusão e aprovação deste para o recebimento do diploma de Bacharel em Fisioterapia. O Estágio tem a finalidade de aprimoramento científico, visando ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando assim o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho. O Estágio acontece no último ano do curso e os a c a d ê m i c o s s ã o a c o m p a n h a d o s e o r i e n t a d o s p o r docentes/supervisores/fisioterapeutas do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA. Os principais objetivos do estágio supervisionado são: Promover a interação entre o Centro Universitário e a comunidade; Estimular no aluno uma atitude profissional e ética na sua atuação no mercado de trabalho; Proporcionar ao aluno condições de experiências práticas, complementando o seu aprendizado teórico, visando ao aperfeiçoamento de seu processo de formação profissional; Capacitar o aluno nas diferentes áreas a realizar e interpretar a avaliação fisioterapêutica; Desenvolver a capacidade pedagógica de transmitir informações e orientações aos pacientes, cuidadores e responsáveis; Reconhecer as variações de evolução dos diversos quadros, agudos ou crônicos com ou sem atenção fisioterapêutica prévia; Capacitar o aluno a relatar e transcrever, documentando, com objetividade, os dados relativos aos seus pacientes, a desenvolver uma adequada relação com o paciente em seu aspecto biopsicossocial e a praticar o relacionamento interdisciplinar e multiprofissional com os demais membros da equipe; Possibilitar ao

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 51

contemplar conteúdos teóricos e prática clínica, além de minimizar a subjetividade deste processo, tornando-o mais transparente possível. Quanto à teoria são aplicadas duas verificações de aprendizagem, com conteúdo de todas as especialidades de acordo com o período cursado. Caso a nota da primeira avaliação seja inferior a 60, o aluno deverá apresentar um seminário de um caso clínico que contemple todas as especialidades odontológicas, tendo a oportunidade de recuperar sua nota. Na segunda verificação, caso o aluno apresente nota insuficiente, deverá fazer uma outra avaliação com o objetivo de recuperar-se. Para a verificação prática, o aluno é submetido a avaliações a cada procedimento, sendo esta relatada no portfólio do aluno. Além disso, sua produção também é relacionada, bem como aspectos comportamentais (ética, responsabilidade, compromisso, iniciativa, organização, relacionamento interpessoal, pontualidade) e técnicos (preenchimento de prontuários e documentos, exame, diagnóstico, planejamento, tratamento, biossegurança, etc.). Caso não atinja a nota necessária, o aluno pode recuperar-se durante o restante do semestre e, se não houver recuperação, o aluno será submetido a exames finais práticos. Ao final de cada avaliação, o acadêmico recebe um relatório contendo: notas teóricas e práticas, produção, comentários dos professores (pontos fortes, fracos e sugestões) e recomendações (recuperação, monitoria, exames, etc.). Esses dados são também distribuídos entre os coordenadores do estágio supervisionado, para que todos os professores do próximo período tenham conhecimento sobre a vida acadêmica do aluno. Assim, todas as informações desse processo de avaliação contínuo são coletadas, registradas, armazenadas e interpretadas para realização de um diagnóstico discente, docente e do módulo de estágio supervisionado, detectando as mudanças necessárias nestes níveis.

Palavras-Chave: Avaliação. Estágio. Odontologia.

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 50

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FISIOTERAPIA

Rubia Mariana da Silva, UniEVANGÉLICA,[email protected]

Segundo o artigo 1º do Regulamento de Estágio de Fisioterapia da UniEVANGÉLICA, “considera-se estágio supervisionado curricular, para efeitos do decreto federal Nº. 87.497 de 18/08/82, as atividades de aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionadas ao estudante pela participação em situações reais da vida e trabalho de seu meio, sendo realizada na comunidade em geral ou junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado, sob responsabilidade e coordenação da instituição de ensino superior”. O Estágio Supervisionado é obrigatório para a conclusão do curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA, sendo indispensável à conclusão e aprovação deste para o recebimento do diploma de Bacharel em Fisioterapia. O Estágio tem a finalidade de aprimoramento científico, visando ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando assim o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho. O Estágio acontece no último ano do curso e os a c a d ê m i c o s s ã o a c o m p a n h a d o s e o r i e n t a d o s p o r docentes/supervisores/fisioterapeutas do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA. Os principais objetivos do estágio supervisionado são: Promover a interação entre o Centro Universitário e a comunidade; Estimular no aluno uma atitude profissional e ética na sua atuação no mercado de trabalho; Proporcionar ao aluno condições de experiências práticas, complementando o seu aprendizado teórico, visando ao aperfeiçoamento de seu processo de formação profissional; Capacitar o aluno nas diferentes áreas a realizar e interpretar a avaliação fisioterapêutica; Desenvolver a capacidade pedagógica de transmitir informações e orientações aos pacientes, cuidadores e responsáveis; Reconhecer as variações de evolução dos diversos quadros, agudos ou crônicos com ou sem atenção fisioterapêutica prévia; Capacitar o aluno a relatar e transcrever, documentando, com objetividade, os dados relativos aos seus pacientes, a desenvolver uma adequada relação com o paciente em seu aspecto biopsicossocial e a praticar o relacionamento interdisciplinar e multiprofissional com os demais membros da equipe; Possibilitar ao

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 51

contemplar conteúdos teóricos e prática clínica, além de minimizar a subjetividade deste processo, tornando-o mais transparente possível. Quanto à teoria são aplicadas duas verificações de aprendizagem, com conteúdo de todas as especialidades de acordo com o período cursado. Caso a nota da primeira avaliação seja inferior a 60, o aluno deverá apresentar um seminário de um caso clínico que contemple todas as especialidades odontológicas, tendo a oportunidade de recuperar sua nota. Na segunda verificação, caso o aluno apresente nota insuficiente, deverá fazer uma outra avaliação com o objetivo de recuperar-se. Para a verificação prática, o aluno é submetido a avaliações a cada procedimento, sendo esta relatada no portfólio do aluno. Além disso, sua produção também é relacionada, bem como aspectos comportamentais (ética, responsabilidade, compromisso, iniciativa, organização, relacionamento interpessoal, pontualidade) e técnicos (preenchimento de prontuários e documentos, exame, diagnóstico, planejamento, tratamento, biossegurança, etc.). Caso não atinja a nota necessária, o aluno pode recuperar-se durante o restante do semestre e, se não houver recuperação, o aluno será submetido a exames finais práticos. Ao final de cada avaliação, o acadêmico recebe um relatório contendo: notas teóricas e práticas, produção, comentários dos professores (pontos fortes, fracos e sugestões) e recomendações (recuperação, monitoria, exames, etc.). Esses dados são também distribuídos entre os coordenadores do estágio supervisionado, para que todos os professores do próximo período tenham conhecimento sobre a vida acadêmica do aluno. Assim, todas as informações desse processo de avaliação contínuo são coletadas, registradas, armazenadas e interpretadas para realização de um diagnóstico discente, docente e do módulo de estágio supervisionado, detectando as mudanças necessárias nestes níveis.

Palavras-Chave: Avaliação. Estágio. Odontologia.

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 50

permite aos representantes legais da empresa uma avaliação direta e precisa da atuação do estagiário; Relatório Final de Estágio redigido ao final do estágio, seguindo normas preestabelecidas pela Coordenação Pedagógica do Curso, em que relata as rotinas vivenciadas no ambiente de trabalho, os ambientes e equipamentos utilizados na área do radiodiagnóstico, além de tecer uma série de considerações inerentes ao seu ofício, permitindo um feedback aberto entre a empresa cedente e a instituição de ensino, possibilitando a identificação de pontos críticos no conteúdo abordado em ambiente acadêmico e a prática realizada em ambiente real e garantindo uma melhoria constante nos métodos utilizados pela instituição de ensino para qualificar seus acadêmicos; Freqüência do Estágio Supervisionado acompanhada mediante formulário próprio, em poder do acadêmico, devidamente assinada pelo professor orientador no local do estágio.

Palavras-chave: Estágio. Radiologia. Avaliação. Radiodiagnóstico.

2.1.3 Avaliação de estágio nas áreas de exatas e ciências sociais aplicadas

UMA ABORDAGEM SOBRE A AVALIAÇÃO DE ESTÁGIOS DOS CURSOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO, CIÊNCIA DA

COMPUTAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO, DIREITO E GESTÃO FINANCEIRA.

Coordenadora:Rosana Machado de Souza, UniEVAGÉLICA, [email protected]

Os relatos de experiência apresentados pelos diversos cursos da UniEVAGÉLICA encontram-se amparados na busca incansável das melhores condições de aprendizagem e a construção de competências necessárias para o desenvolvimento do futuro profissional. Dessa forma, o presente resumo buscará abordar os relatos dos cursos de Sistema de Informação e Ciência da Computação, com o professor Rhogério; do

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 53

aluno o desenvolvimento de sua capacidade científica e criativa na área de formação por meio de conferências ou outra modalidade pedagógica, a ser definida pelo Conselho Acadêmico de Fisioterapia - CAF do curso de fisioterapia; Realizar experiências de pesquisa e extensão universitária. O acadêmico é avaliado diariamente, segundo conhecimentos teórico/práticos adquiridos. A avaliação consta de ficha própria composta por: Avaliação de comportamento profissional, com valor máximo de 15 (quinze) pontos; Avaliação de fichas e prontuários

documentada, com valor máximo de 15 (quinze) pontos; Avaliação de atividades teóricas, com valor máximo de 15 (quinze) pontos; Avaliação de atividades práticas, com valor máximo de 40 (quarenta) pontos; Avaliação de atividades de desempenho científico, compreendendo atividades de desempenho científico (Conferências, seminários, discussão de casos, elaboração de folders, painéis, palestras, campanhas de saúde, etc), com valor máximo de 15 (quinze) pontos. Os tópicos da ficha de avaliação serão explicitados na oficina.

Palavras-chave: Estágio. Fisioterapia. Avaliação fisioterapêutica.

AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA

Geraldo de Lacerda Carvalho, UniEVANGÉLICA, [email protected]

O processo avaliativo do Curso Superior de Tecnologia em Radiologia segue normativa própria contida em seu Manual de Estágio Supervisionado, sendo todo o processo de responsabilidade do(s) Professor(es) Orientador(es) de Estágio. A avaliação é centrada nos aspectos quantitativos e qualitativos, a partir das atividades relatadas pelo estagiário nos seguintes momentos: Ficha de Acompanhamento que tem por finalidade comprovar a freqüência e avaliar o desenvolvimento do estagiário no campo de atuação específico, ela possui um campo destinado às assinaturas do Técnico/Tecnólogo responsável pelo estagiário na empresa cedente e pelo Professor Orientador de estágio que atesta o bom desempenho e a assiduidade do estagiário no local de trabalho; Relatório de Avaliação Final do Estagiário, preenchido pelo técnico/tecnólogo em conjunto com responsável pelo estagiário da empresa cedente ao final do período de estágio e que

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 52

permite aos representantes legais da empresa uma avaliação direta e precisa da atuação do estagiário; Relatório Final de Estágio redigido ao final do estágio, seguindo normas preestabelecidas pela Coordenação Pedagógica do Curso, em que relata as rotinas vivenciadas no ambiente de trabalho, os ambientes e equipamentos utilizados na área do radiodiagnóstico, além de tecer uma série de considerações inerentes ao seu ofício, permitindo um feedback aberto entre a empresa cedente e a instituição de ensino, possibilitando a identificação de pontos críticos no conteúdo abordado em ambiente acadêmico e a prática realizada em ambiente real e garantindo uma melhoria constante nos métodos utilizados pela instituição de ensino para qualificar seus acadêmicos; Freqüência do Estágio Supervisionado acompanhada mediante formulário próprio, em poder do acadêmico, devidamente assinada pelo professor orientador no local do estágio.

Palavras-chave: Estágio. Radiologia. Avaliação. Radiodiagnóstico.

2.1.3 Avaliação de estágio nas áreas de exatas e ciências sociais aplicadas

UMA ABORDAGEM SOBRE A AVALIAÇÃO DE ESTÁGIOS DOS CURSOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO, CIÊNCIA DA

COMPUTAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO, DIREITO E GESTÃO FINANCEIRA.

Coordenadora:Rosana Machado de Souza, UniEVAGÉLICA, [email protected]

Os relatos de experiência apresentados pelos diversos cursos da UniEVAGÉLICA encontram-se amparados na busca incansável das melhores condições de aprendizagem e a construção de competências necessárias para o desenvolvimento do futuro profissional. Dessa forma, o presente resumo buscará abordar os relatos dos cursos de Sistema de Informação e Ciência da Computação, com o professor Rhogério; do

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aluno o desenvolvimento de sua capacidade científica e criativa na área de formação por meio de conferências ou outra modalidade pedagógica, a ser definida pelo Conselho Acadêmico de Fisioterapia - CAF do curso de fisioterapia; Realizar experiências de pesquisa e extensão universitária. O acadêmico é avaliado diariamente, segundo conhecimentos teórico/práticos adquiridos. A avaliação consta de ficha própria composta por: Avaliação de comportamento profissional, com valor máximo de 15 (quinze) pontos; Avaliação de fichas e prontuários

documentada, com valor máximo de 15 (quinze) pontos; Avaliação de atividades teóricas, com valor máximo de 15 (quinze) pontos; Avaliação de atividades práticas, com valor máximo de 40 (quarenta) pontos; Avaliação de atividades de desempenho científico, compreendendo atividades de desempenho científico (Conferências, seminários, discussão de casos, elaboração de folders, painéis, palestras, campanhas de saúde, etc), com valor máximo de 15 (quinze) pontos. Os tópicos da ficha de avaliação serão explicitados na oficina.

Palavras-chave: Estágio. Fisioterapia. Avaliação fisioterapêutica.

AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA

Geraldo de Lacerda Carvalho, UniEVANGÉLICA, [email protected]

O processo avaliativo do Curso Superior de Tecnologia em Radiologia segue normativa própria contida em seu Manual de Estágio Supervisionado, sendo todo o processo de responsabilidade do(s) Professor(es) Orientador(es) de Estágio. A avaliação é centrada nos aspectos quantitativos e qualitativos, a partir das atividades relatadas pelo estagiário nos seguintes momentos: Ficha de Acompanhamento que tem por finalidade comprovar a freqüência e avaliar o desenvolvimento do estagiário no campo de atuação específico, ela possui um campo destinado às assinaturas do Técnico/Tecnólogo responsável pelo estagiário na empresa cedente e pelo Professor Orientador de estágio que atesta o bom desempenho e a assiduidade do estagiário no local de trabalho; Relatório de Avaliação Final do Estagiário, preenchido pelo técnico/tecnólogo em conjunto com responsável pelo estagiário da empresa cedente ao final do período de estágio e que

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vida jurídica profissional. No Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira, o profissional ocupa-se de um conjunto de ações e procedimentos administrativos que envolvem atividades de planejamento, análise e controle das rotinas financeiras da empresa. O estágio no curso não é disciplina obrigatória. Dessa forma, o objetivo básico do gestor financeiro é o de aumentar o valor do patrimônio líquido da empresa, por meio da geração de lucro líquido decorrente das atividades operacionais da organização. O gestor financeiro, para atingir estes objetivos, faz o uso de sistemas de informações gerenciais que lhe permita conhecer a situação financeira da empresa para a tomada de decisões atuando diretamente nela. Devido ao perfil do curso proporcionar formação específica e os discentes buscarem uma adequação as necessidades do mercado de trabalho, este proporciona uma aplicação prática dos conhecimentos.

REFERÊNCIAS

Plano de Desenvolvimento Institucional 2006-2008.

Regulamento da Comissão Própria de Avaliação. Resolução CAS Nº. 28, de 21 de novembro de 2005.

ESTÁGIO CURRICULAR PROFISSIONAL I E II NOS CURSOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO E CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

Rhogério Correia de Souza Araújo, UniEVANGÉLICA, [email protected]

O Estágio Curricular Profissional é uma disciplina obrigatória a todos os alunos e faz parte da matriz curricular do sétimo e oitavo períodos do curso de Sistemas de Informação/Ciência da Computação. É componente direcionado à consolidação do desempenho profissional desejado ao perfil do formando, devendo cada Instituição, por seus colegiados superiores acadêmicos, aprovar o correspondente de estágio, com suas diferentes modalidades. Pelo seu caráter

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curso de Administração, com o Prof. Ieso; do curso de Direito, com a Profª. Aline; e do curso de Gestão Financeira, com o Prof. Emerson. No curso de Sistemas de Informação e Ciência da Computação, o Estágio Curricular Profissional é uma disciplina obrigatória a todos os alunos e faz parte da matriz curricular do sétimo e oitavo períodos. É realizado integralmente no ambiente externo a IES, através de um acompanhamento do desenvolvimento do acadêmico no ambiente empresarial. Pode ser realizado nos mais diversos locais onde envolve o conhecimento estudado, inclusive na própria Instituição de Ensino, mediante laboratórios que congreguem as diversas ordens práticas correspondentes aos diferentes pensamentos, desde que sejam estruturados e operacionalizados de acordo com regulamentação própria. A avaliação se dá através de instrumentos pedagógicos como relatórios parciais e relatório final, além do julgamento perante a empresa quanto ao acadêmico. O estágio obrigatório do Curso de Administração da UniEVANGÉLICA está distribuído em dois semestres, sendo no 7º período Estágio I e 8º (e último) período o Estágio II, perfazendo no total 320 horas como parte integrante da matriz curricular. O estudante entra em contato com uma organização de sua preferência, independentemente do porte ou ramo de atuação e solicita do empresário a documentação comprobatória necessária, conforme estabelecido no Regulamento de Estágio. Bimestralmente o estagiário deve apresentar os relatórios comprobatórios das atividades e carga horária, com a assinatura do supervisor indicado pela empresa concedente e também do professor orientador indicado pelo curso. A Empresa Júnior do Curso de Administração da UniEVANGÉLICA funciona como um laboratório de práticas gerenciais, prestando consultorias a micro e pequenas empresas de Anápolis e região. Tanto o estágio supervisionado quanto a Empresa Júnior constituem-se num importante mecanismo para a construção das competências gerenciais do estudante de administração. No curso de Direito, a preocupação constante, adequar o perfil do egresso do com as necessidades do mercado, é demonstrado pelo Núcleo de Prática Jurídica - NPJ, lugar em que o estágio curricular obrigatório é cumprido pelos alunos dos 9º e 10º períodos. No estágio os alunos devem cumprir 80 horas/aula e têm as seguintes atividades: atendimento aos clientes; confecção de petição inicial; e acompanhamento das ações iniciadas pelo NPJ até o seu final. Além das atividades internas, o Núcleo também é responsável pelas atividades de extensão ligadas ao Curso de Direito, em que os alunos prestam atendimento jurídico e aplicam o jogo jurídico "Trilha da Cidadania", direcionado às crianças e aos adolescentes. O NPJ pressupõe atividade prática e tem por finalidade preparar o aluno para a

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vida jurídica profissional. No Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira, o profissional ocupa-se de um conjunto de ações e procedimentos administrativos que envolvem atividades de planejamento, análise e controle das rotinas financeiras da empresa. O estágio no curso não é disciplina obrigatória. Dessa forma, o objetivo básico do gestor financeiro é o de aumentar o valor do patrimônio líquido da empresa, por meio da geração de lucro líquido decorrente das atividades operacionais da organização. O gestor financeiro, para atingir estes objetivos, faz o uso de sistemas de informações gerenciais que lhe permita conhecer a situação financeira da empresa para a tomada de decisões atuando diretamente nela. Devido ao perfil do curso proporcionar formação específica e os discentes buscarem uma adequação as necessidades do mercado de trabalho, este proporciona uma aplicação prática dos conhecimentos.

REFERÊNCIAS

Plano de Desenvolvimento Institucional 2006-2008.

Regulamento da Comissão Própria de Avaliação. Resolução CAS Nº. 28, de 21 de novembro de 2005.

ESTÁGIO CURRICULAR PROFISSIONAL I E II NOS CURSOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO E CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

Rhogério Correia de Souza Araújo, UniEVANGÉLICA, [email protected]

O Estágio Curricular Profissional é uma disciplina obrigatória a todos os alunos e faz parte da matriz curricular do sétimo e oitavo períodos do curso de Sistemas de Informação/Ciência da Computação. É componente direcionado à consolidação do desempenho profissional desejado ao perfil do formando, devendo cada Instituição, por seus colegiados superiores acadêmicos, aprovar o correspondente de estágio, com suas diferentes modalidades. Pelo seu caráter

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curso de Administração, com o Prof. Ieso; do curso de Direito, com a Profª. Aline; e do curso de Gestão Financeira, com o Prof. Emerson. No curso de Sistemas de Informação e Ciência da Computação, o Estágio Curricular Profissional é uma disciplina obrigatória a todos os alunos e faz parte da matriz curricular do sétimo e oitavo períodos. É realizado integralmente no ambiente externo a IES, através de um acompanhamento do desenvolvimento do acadêmico no ambiente empresarial. Pode ser realizado nos mais diversos locais onde envolve o conhecimento estudado, inclusive na própria Instituição de Ensino, mediante laboratórios que congreguem as diversas ordens práticas correspondentes aos diferentes pensamentos, desde que sejam estruturados e operacionalizados de acordo com regulamentação própria. A avaliação se dá através de instrumentos pedagógicos como relatórios parciais e relatório final, além do julgamento perante a empresa quanto ao acadêmico. O estágio obrigatório do Curso de Administração da UniEVANGÉLICA está distribuído em dois semestres, sendo no 7º período Estágio I e 8º (e último) período o Estágio II, perfazendo no total 320 horas como parte integrante da matriz curricular. O estudante entra em contato com uma organização de sua preferência, independentemente do porte ou ramo de atuação e solicita do empresário a documentação comprobatória necessária, conforme estabelecido no Regulamento de Estágio. Bimestralmente o estagiário deve apresentar os relatórios comprobatórios das atividades e carga horária, com a assinatura do supervisor indicado pela empresa concedente e também do professor orientador indicado pelo curso. A Empresa Júnior do Curso de Administração da UniEVANGÉLICA funciona como um laboratório de práticas gerenciais, prestando consultorias a micro e pequenas empresas de Anápolis e região. Tanto o estágio supervisionado quanto a Empresa Júnior constituem-se num importante mecanismo para a construção das competências gerenciais do estudante de administração. No curso de Direito, a preocupação constante, adequar o perfil do egresso do com as necessidades do mercado, é demonstrado pelo Núcleo de Prática Jurídica - NPJ, lugar em que o estágio curricular obrigatório é cumprido pelos alunos dos 9º e 10º períodos. No estágio os alunos devem cumprir 80 horas/aula e têm as seguintes atividades: atendimento aos clientes; confecção de petição inicial; e acompanhamento das ações iniciadas pelo NPJ até o seu final. Além das atividades internas, o Núcleo também é responsável pelas atividades de extensão ligadas ao Curso de Direito, em que os alunos prestam atendimento jurídico e aplicam o jogo jurídico "Trilha da Cidadania", direcionado às crianças e aos adolescentes. O NPJ pressupõe atividade prática e tem por finalidade preparar o aluno para a

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independentemente do porte ou ramo de atuação, e solicita do empresário a documentação comprobatória necessária, conforme estabelecido no Regulamento de Estágio. Bimestralmente, o estagiário deve apresentar os relatórios comprobatórios das atividades e da carga horária, com a assinatura do supervisor, indicado pela empresa concedente, e também do professor orientador, indicado pelo curso. A Empresa Júnior do Curso de Administração da UniEVANGÉLICA funciona como um laboratório de práticas gerenciais, prestando consultorias a micro e pequenas empresas de Anápolis e região. O ingresso na diretoria da Empresa Júnior se faz mediante processo eleitoral. Os estudantes montam suas chapas anualmente e o colegiado, composto por todos os estudantes devidamente matriculados no curso, escolhe a chapa vencedora. Nesta atuam diretores juniores eleitos e também consultores associados voluntários. Tanto o estágio supervisionado quanto a Empresa Júnior constituem-se um importante mecanismo para a construção das competências gerenciais do estudante de Administração. O objetivo do presente trabalho é relatar experiências de sucesso vivenciadas no programa de estágio do curso de Administração e também na Empresa Júnior. Como metodologia, foi estabelecida a participação no fórum de debates, onde serão apresentadas e relatadas essas experiências. Dentre outras, podemos destacar: a) Contratação imediata do estudante após o estágio; b) Abertura do próprio negócio em função do know-how adquirido durante o estágio; c) Transferência de conhecimento e tecnologia empresa x escola.

Palavras-chave: Administração. Empresa Júnior. Estágio. Relatos.

A AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO NO CURSO DE DIREITO

Aline Seabra, UniEVANGÉLICA,[email protected]

O Núcleo de Prática Jurídica é o lugar em que o estágio curricular obrigatório é cumprido pelos alunos dos 9º e 10º períodos. No estágio, os

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implementador de desempenho profissional antes mesmo de se considerar concluído o curso, é necessário que, à proporção que os resultados do estágio forem sendo verificados, interpretados e avaliados, o estagiário esteja consciente do seu atual perfil naquela fase, para que ele próprio reconheça a necessidade da retificação da aprendizagem, nos conteúdos em que se observem equívocos ou insegurança de domínio, bem como da reprogramação de sua prática, assegurando, nessa reorientação e reprogramação teórico-prática, o direito subjetivo constitucional ao padrão de qualidade que se revelará no exercício profissional, já no âmbito das instituições sociais. É realizado integralmente no ambiente externo a academia, quando se procede ao acompanhamento do desempenho do acadêmico no ambiente empresarial. Pode ser realizado nos mais diversos locais que envolvem as áreas de conhecimento específicas, inclusive na própria IES, em laboratórios que concentrem as diversas ordens práticas, correspondentes aos diferentes conteúdos, estruturados e operacionalizados de acordo com regulamentação própria. A avaliação se dá através de instrumentos pedagógicos, a exemplo de relatórios parciais e relatório final, além do julgamento, frente a empresa, quanto ao nível de desempenho acadêmico.

Palavras-chave: Estágio. Profissional. Prática. Consolidação.

RELATO DE EXPERIÊNCIAS DE SUCESSO VIVENCIADAS NO PROGRAMA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO E CONSULTORIA

EMPRESA JÚNIOR DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DA UniEVANGÉLICA

Ieso Costa Marques, UniEVANGÉLICA, [email protected]

O estágio supervisionado obrigatório, conforme é desenvolvido no Curso de Administração da UniEVANGÉLICA, está distribuído em dois semestres: Estágio I, no 7º período, e Estágio II, no 8º , perfazendo um total 320 horas, enquanto carga-horária integrante da matriz curricular. O estudante entra em contato com uma organização de sua preferência,

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independentemente do porte ou ramo de atuação, e solicita do empresário a documentação comprobatória necessária, conforme estabelecido no Regulamento de Estágio. Bimestralmente, o estagiário deve apresentar os relatórios comprobatórios das atividades e da carga horária, com a assinatura do supervisor, indicado pela empresa concedente, e também do professor orientador, indicado pelo curso. A Empresa Júnior do Curso de Administração da UniEVANGÉLICA funciona como um laboratório de práticas gerenciais, prestando consultorias a micro e pequenas empresas de Anápolis e região. O ingresso na diretoria da Empresa Júnior se faz mediante processo eleitoral. Os estudantes montam suas chapas anualmente e o colegiado, composto por todos os estudantes devidamente matriculados no curso, escolhe a chapa vencedora. Nesta atuam diretores juniores eleitos e também consultores associados voluntários. Tanto o estágio supervisionado quanto a Empresa Júnior constituem-se um importante mecanismo para a construção das competências gerenciais do estudante de Administração. O objetivo do presente trabalho é relatar experiências de sucesso vivenciadas no programa de estágio do curso de Administração e também na Empresa Júnior. Como metodologia, foi estabelecida a participação no fórum de debates, onde serão apresentadas e relatadas essas experiências. Dentre outras, podemos destacar: a) Contratação imediata do estudante após o estágio; b) Abertura do próprio negócio em função do know-how adquirido durante o estágio; c) Transferência de conhecimento e tecnologia empresa x escola.

Palavras-chave: Administração. Empresa Júnior. Estágio. Relatos.

A AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO NO CURSO DE DIREITO

Aline Seabra, UniEVANGÉLICA,[email protected]

O Núcleo de Prática Jurídica é o lugar em que o estágio curricular obrigatório é cumprido pelos alunos dos 9º e 10º períodos. No estágio, os

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implementador de desempenho profissional antes mesmo de se considerar concluído o curso, é necessário que, à proporção que os resultados do estágio forem sendo verificados, interpretados e avaliados, o estagiário esteja consciente do seu atual perfil naquela fase, para que ele próprio reconheça a necessidade da retificação da aprendizagem, nos conteúdos em que se observem equívocos ou insegurança de domínio, bem como da reprogramação de sua prática, assegurando, nessa reorientação e reprogramação teórico-prática, o direito subjetivo constitucional ao padrão de qualidade que se revelará no exercício profissional, já no âmbito das instituições sociais. É realizado integralmente no ambiente externo a academia, quando se procede ao acompanhamento do desempenho do acadêmico no ambiente empresarial. Pode ser realizado nos mais diversos locais que envolvem as áreas de conhecimento específicas, inclusive na própria IES, em laboratórios que concentrem as diversas ordens práticas, correspondentes aos diferentes conteúdos, estruturados e operacionalizados de acordo com regulamentação própria. A avaliação se dá através de instrumentos pedagógicos, a exemplo de relatórios parciais e relatório final, além do julgamento, frente a empresa, quanto ao nível de desempenho acadêmico.

Palavras-chave: Estágio. Profissional. Prática. Consolidação.

RELATO DE EXPERIÊNCIAS DE SUCESSO VIVENCIADAS NO PROGRAMA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO E CONSULTORIA

EMPRESA JÚNIOR DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DA UniEVANGÉLICA

Ieso Costa Marques, UniEVANGÉLICA, [email protected]

O estágio supervisionado obrigatório, conforme é desenvolvido no Curso de Administração da UniEVANGÉLICA, está distribuído em dois semestres: Estágio I, no 7º período, e Estágio II, no 8º , perfazendo um total 320 horas, enquanto carga-horária integrante da matriz curricular. O estudante entra em contato com uma organização de sua preferência,

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decisões.

Palavras-chave: Gestão financeira. Funções financeiras. Administrador financeiro.

2.2 AVALIAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

Coordenadoras: Débora Cristina Santos e Silva, UniEVANGÉLICA, [email protected] Mirley Luciene dos Santos, UniEVANGÉLICA, [email protected]

As estratégias de avaliação têm-se mostrado cada vez mais relevantes no processo de formação dos graduandos nas Instituições de Ensino Superior (IES). Um dos elementos essenciais desse processo é, sem dúvida, o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), uma vez que se constitui a produção acadêmica de finalização de cursos de Bacharelado e, eventualmente, de Licenciaturas. Neste, o graduando demonstra sua competência na efetivação da pesquisa acadêmica, coroando, assim, seu processo de formação profissional. Isso tem acarretado, mesmo em IES particulares, que normalmente não possuem tradição de pesquisa, um aumento considerável de demanda em apresentações de TCC. Diante desse cenário, mostra-se a necessidade premente de se preparar o docente e os gestores pedagógicos para mais essa atribuição: a orientação, o acompanhamento e a avaliação do TCC. Portanto, o objetivo desse fórum é justamente abrir um espaço de discussão dos critérios para avaliação do TCC, bem como dos aspectos envolvidos em todo o processo de orientação e defesa, uma vez que estes se encontram interligados no conjunto da produção como um todo. Pretendemos, a partir desse fórum, discutir os procedimentos adotados nos diferentes cursos da UniEVANGÉLICA, por meio do relato de experiência dos coordenadores de TCC, com o intuito de encontrar soluções para as questões que se interpõem ao bom andamento do processo de orientação e defesa. É também uma de nossas metas contribuir para a formação do professor que, além de ser um mediador do processo

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 59

alunos devem cumprir 80 horas/aula e possuem as seguintes atividades: atendimento aos clientes; confecção de petição inicial; acompanhamento das ações iniciadas pelo NPJ até o seu final. Além das atividades internas, o NPJ também é responsável pelas atividades de extensão ligadas ao Curso de Direito, em que os alunos prestam atendimento jurídico e aplicam o jogo jurídico "Trilha da Cidadania", direcionado às crianças e aos adolescentes. O NPJ pressupõe atividade prática e tem por finalidade preparar o aluno para a vida jurídica profissional.

Palavras-chave: Avaliação. Estágio. Direito. NPJ.

AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO EM GESTÃO FINANCEIRA

Emerson Santana de Souza, UniEVANGÉLICA, [email protected]

A gestão financeira se ocupa de um conjunto de ações e procedimentos administrativos, que envolvem atividades de planejamento, análise e controle das rotinas financeiras da empresa, objetivando a maximização dos resultados econômico-financeiros decorrentes de suas atividades operacionais. As principais funções do gestor financeiro são: a) análise e planejamento financeiro, a fim de planejar as ações necessárias para obter melhorias; b) captação e aplicação de recursos financeiros, negociando a captação de recursos financeiros necessários, bem como a aplicação destes quando excedentes; c) crédito e cobrança, se ocupando da análise e concessão de crédito aos clientes e administração dos recebimentos dos créditos concedidos; d) caixa, se ocupando de efetuar os recebimentos e os pagamentos, controlando o saldo de caixa; e) contas a receber, efetuando os controles sobre o recebimento das vendas a prazo; f) contas a pagar, controlando as contas a pagar relativas às compras a prazo, impostos, despesas operacionais e outras; g) contabilidade, supervisionando os registros das operações realizadas pela empresa e a emissão de relatórios. Dessa forma, resumindo, o objetivo básico do gestor financeiro é o de aumentar o valor do patrimônio líquido da empresa, por meio da geração de lucro líquido decorrente das atividades operacionais da organização. Para atingir estes objetivos, o gestor financeiro faz uso de sistemas de informações gerenciais que lhe permitam conhecer a situação financeira da empresa para a tomada de

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decisões.

Palavras-chave: Gestão financeira. Funções financeiras. Administrador financeiro.

2.2 AVALIAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

Coordenadoras: Débora Cristina Santos e Silva, UniEVANGÉLICA, [email protected] Mirley Luciene dos Santos, UniEVANGÉLICA, [email protected]

As estratégias de avaliação têm-se mostrado cada vez mais relevantes no processo de formação dos graduandos nas Instituições de Ensino Superior (IES). Um dos elementos essenciais desse processo é, sem dúvida, o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), uma vez que se constitui a produção acadêmica de finalização de cursos de Bacharelado e, eventualmente, de Licenciaturas. Neste, o graduando demonstra sua competência na efetivação da pesquisa acadêmica, coroando, assim, seu processo de formação profissional. Isso tem acarretado, mesmo em IES particulares, que normalmente não possuem tradição de pesquisa, um aumento considerável de demanda em apresentações de TCC. Diante desse cenário, mostra-se a necessidade premente de se preparar o docente e os gestores pedagógicos para mais essa atribuição: a orientação, o acompanhamento e a avaliação do TCC. Portanto, o objetivo desse fórum é justamente abrir um espaço de discussão dos critérios para avaliação do TCC, bem como dos aspectos envolvidos em todo o processo de orientação e defesa, uma vez que estes se encontram interligados no conjunto da produção como um todo. Pretendemos, a partir desse fórum, discutir os procedimentos adotados nos diferentes cursos da UniEVANGÉLICA, por meio do relato de experiência dos coordenadores de TCC, com o intuito de encontrar soluções para as questões que se interpõem ao bom andamento do processo de orientação e defesa. É também uma de nossas metas contribuir para a formação do professor que, além de ser um mediador do processo

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alunos devem cumprir 80 horas/aula e possuem as seguintes atividades: atendimento aos clientes; confecção de petição inicial; acompanhamento das ações iniciadas pelo NPJ até o seu final. Além das atividades internas, o NPJ também é responsável pelas atividades de extensão ligadas ao Curso de Direito, em que os alunos prestam atendimento jurídico e aplicam o jogo jurídico "Trilha da Cidadania", direcionado às crianças e aos adolescentes. O NPJ pressupõe atividade prática e tem por finalidade preparar o aluno para a vida jurídica profissional.

Palavras-chave: Avaliação. Estágio. Direito. NPJ.

AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO EM GESTÃO FINANCEIRA

Emerson Santana de Souza, UniEVANGÉLICA, [email protected]

A gestão financeira se ocupa de um conjunto de ações e procedimentos administrativos, que envolvem atividades de planejamento, análise e controle das rotinas financeiras da empresa, objetivando a maximização dos resultados econômico-financeiros decorrentes de suas atividades operacionais. As principais funções do gestor financeiro são: a) análise e planejamento financeiro, a fim de planejar as ações necessárias para obter melhorias; b) captação e aplicação de recursos financeiros, negociando a captação de recursos financeiros necessários, bem como a aplicação destes quando excedentes; c) crédito e cobrança, se ocupando da análise e concessão de crédito aos clientes e administração dos recebimentos dos créditos concedidos; d) caixa, se ocupando de efetuar os recebimentos e os pagamentos, controlando o saldo de caixa; e) contas a receber, efetuando os controles sobre o recebimento das vendas a prazo; f) contas a pagar, controlando as contas a pagar relativas às compras a prazo, impostos, despesas operacionais e outras; g) contabilidade, supervisionando os registros das operações realizadas pela empresa e a emissão de relatórios. Dessa forma, resumindo, o objetivo básico do gestor financeiro é o de aumentar o valor do patrimônio líquido da empresa, por meio da geração de lucro líquido decorrente das atividades operacionais da organização. Para atingir estes objetivos, o gestor financeiro faz uso de sistemas de informações gerenciais que lhe permitam conhecer a situação financeira da empresa para a tomada de

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR 14724, Dez/ 2005 (Trabalhos Acadêmicos); NBR 6022, Maio/2003 (Artigo Científico), NBR 6028, Nov/ 2003 (Resumos); NBR 10520, Ago/ 2002 (Citações); NBR 6023, Ago/ 2002 (Referências Bibliográficas)

AZEVEDO, Israel Belo de. O prazer da produção científica. São Paulo: Hagnos, 2001.

D'ONOFRIO, Salvatore. Metodologia do trabalho intelectual. São Paulo: Atlas, 1999

KOCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 14 ed. Petrópolis: Ed. Vozes, 1997.

_______. Pesquisa científica: critérios epistemológicos. Petrópolis: Vozes, 2005.

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica. São Paulo: Atlas, 2004.

MIRANDA, J. Luis C. de; GUSMÃO, Heloísa R. Como escrever um artigo científico. Niterói: EDUFF, 1997.

PIETRAFESA, José Paulo et al (Org). Do contexto ao texto: os desafios da linguagem científica. Goiânia: Kelps, 2006.

SALOMON, Décio V. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

SEVERINO, Antônio J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo; Cortez, 2001.

AVALIAÇÃO FORMATIVA NA PRODUÇÃO CIENTÍFICA DO TCC: EXPERIÊNCIA DO CURSO DE ENFERMAGEM DA

UniEVANGÉLICA, FUNDAMENTADA NOS PRINCÍPIOS DA PROBLEMATIZAÇÃO E DA CRÍTICA SOCIAL DOS CONTEÚDOS

Sandra Valéria Martins Pereira, UniEVANGÉLICA, [email protected]

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de graduação em Enfermagem da UniEVANGÉLICA é construído no chamado eixo de produção

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 61

educacional em sala de aula, tem que ser também um pesquisador e um orientador de pesquisa. Desta forma, nosso trabalho busca pautar-se nos princípios básicos da pesquisa científica, mas também se volta para os fatores efetivamente práticos do processo de orientação, tendo como foco específico o TCC. Desta forma, pretendemos fomentar uma discussão sobre os aspectos pragmáticos da orientação e da defesa: escolha e delimitação do tema de pesquisa dentro de linhas de pesquisa, disponibilização de bibliografia nas áreas de estudo, escolha adequada de metodologia e categorias de análise, relação pedagógica no processo de orientação, atuação dos coordenadores de Núcleos de Trabalho de Conclusão de Cursos (NTCs), escolha e atribuições das bancas de defesa, critérios para avaliação dos trabalhos pela banca, entre outros. Nessa perspectiva, defendemos a idéia de que, antes de habilitar-se a orientar pesquisa e avaliar trabalhos científicos, o docente tem que “ser” um pesquisador, ou seja, deve entender o processo de ensino-aprendizagem como um ato contínuo de pesquisa e ter experiência de produção científica. Isso quer dizer que a pesquisa deve fazer parte natural da vida acadêmica, tanto por parte do graduando quanto do professor. O que ocorre, na prática, principalmente nas graduações, é uma desvinculação das ações de ensino e pesquisa, ficando esta última, quase sempre e com raras exceções, restrita aos últimos semestres do curso, quando os alunos se vêem diante da tarefa “hercúlea” (para a grande maioria) de elaborar e apresentar um trabalho monográfico ou um artigo científico. Evidentemente, a coordenação pedagógica dos cursos, bem como os coordenadores de estágio e TCC, são igualmente responsáveis pelo processo de elaboração e apresentação do TCC. Consequentemente, é preciso que haja um trabalho colaborativo entre esses e os professores-orientadores, no sentido de abrir perspectivas, tais como: definição de linhas de pesquisa nos cursos, criação de Grupos de Pesquisa, interação Estágio-TCC, incentivo à pesquisa em nível de clínicas, laboratórios (entre estes, os pedagógicos, de informática e de línguas), escritórios-modelo, empresas juniores e projetos de extensão. Diante dessas considerações, cremos que são em oportunidades como esta - a dos nossos encontros de capacitação docente - que podemos expor nossas inquietações, partilhar nossas dificuldades e buscar soluções para nossos problemas. Este fórum, portanto, defende a idéia de uma construção coletiva entre os que pretendem dele participar. Não há fórmulas prontas, mas, com certeza, as experiências de cada um de nós podem contribuir para novas e criativas saídas. Por isso, esperamos que todos os envolvidos no processo de orientação e avaliação de TCC em nossos cursos participem desse fórum.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR 14724, Dez/ 2005 (Trabalhos Acadêmicos); NBR 6022, Maio/2003 (Artigo Científico), NBR 6028, Nov/ 2003 (Resumos); NBR 10520, Ago/ 2002 (Citações); NBR 6023, Ago/ 2002 (Referências Bibliográficas)

AZEVEDO, Israel Belo de. O prazer da produção científica. São Paulo: Hagnos, 2001.

D'ONOFRIO, Salvatore. Metodologia do trabalho intelectual. São Paulo: Atlas, 1999

KOCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 14 ed. Petrópolis: Ed. Vozes, 1997.

_______. Pesquisa científica: critérios epistemológicos. Petrópolis: Vozes, 2005.

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica. São Paulo: Atlas, 2004.

MIRANDA, J. Luis C. de; GUSMÃO, Heloísa R. Como escrever um artigo científico. Niterói: EDUFF, 1997.

PIETRAFESA, José Paulo et al (Org). Do contexto ao texto: os desafios da linguagem científica. Goiânia: Kelps, 2006.

SALOMON, Décio V. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

SEVERINO, Antônio J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo; Cortez, 2001.

AVALIAÇÃO FORMATIVA NA PRODUÇÃO CIENTÍFICA DO TCC: EXPERIÊNCIA DO CURSO DE ENFERMAGEM DA

UniEVANGÉLICA, FUNDAMENTADA NOS PRINCÍPIOS DA PROBLEMATIZAÇÃO E DA CRÍTICA SOCIAL DOS CONTEÚDOS

Sandra Valéria Martins Pereira, UniEVANGÉLICA, [email protected]

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de graduação em Enfermagem da UniEVANGÉLICA é construído no chamado eixo de produção

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educacional em sala de aula, tem que ser também um pesquisador e um orientador de pesquisa. Desta forma, nosso trabalho busca pautar-se nos princípios básicos da pesquisa científica, mas também se volta para os fatores efetivamente práticos do processo de orientação, tendo como foco específico o TCC. Desta forma, pretendemos fomentar uma discussão sobre os aspectos pragmáticos da orientação e da defesa: escolha e delimitação do tema de pesquisa dentro de linhas de pesquisa, disponibilização de bibliografia nas áreas de estudo, escolha adequada de metodologia e categorias de análise, relação pedagógica no processo de orientação, atuação dos coordenadores de Núcleos de Trabalho de Conclusão de Cursos (NTCs), escolha e atribuições das bancas de defesa, critérios para avaliação dos trabalhos pela banca, entre outros. Nessa perspectiva, defendemos a idéia de que, antes de habilitar-se a orientar pesquisa e avaliar trabalhos científicos, o docente tem que “ser” um pesquisador, ou seja, deve entender o processo de ensino-aprendizagem como um ato contínuo de pesquisa e ter experiência de produção científica. Isso quer dizer que a pesquisa deve fazer parte natural da vida acadêmica, tanto por parte do graduando quanto do professor. O que ocorre, na prática, principalmente nas graduações, é uma desvinculação das ações de ensino e pesquisa, ficando esta última, quase sempre e com raras exceções, restrita aos últimos semestres do curso, quando os alunos se vêem diante da tarefa “hercúlea” (para a grande maioria) de elaborar e apresentar um trabalho monográfico ou um artigo científico. Evidentemente, a coordenação pedagógica dos cursos, bem como os coordenadores de estágio e TCC, são igualmente responsáveis pelo processo de elaboração e apresentação do TCC. Consequentemente, é preciso que haja um trabalho colaborativo entre esses e os professores-orientadores, no sentido de abrir perspectivas, tais como: definição de linhas de pesquisa nos cursos, criação de Grupos de Pesquisa, interação Estágio-TCC, incentivo à pesquisa em nível de clínicas, laboratórios (entre estes, os pedagógicos, de informática e de línguas), escritórios-modelo, empresas juniores e projetos de extensão. Diante dessas considerações, cremos que são em oportunidades como esta - a dos nossos encontros de capacitação docente - que podemos expor nossas inquietações, partilhar nossas dificuldades e buscar soluções para nossos problemas. Este fórum, portanto, defende a idéia de uma construção coletiva entre os que pretendem dele participar. Não há fórmulas prontas, mas, com certeza, as experiências de cada um de nós podem contribuir para novas e criativas saídas. Por isso, esperamos que todos os envolvidos no processo de orientação e avaliação de TCC em nossos cursos participem desse fórum.

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das normas de ABNT. Outra questão relevante é o grave problema relacionado à falta de leitura e à correta aplicação da língua portuguesa nos textos científicos. O segundo momento do relato se refere às ações desenvolvidas pelo Núcleo, entre as quais se destacam: o incentivo à pesquisa e à publicação em revistas científicas; a aproximação dos acadêmicos ao Comitê Institucional de Ética; a criação de novas linhas de pesquisa que aproximem o NTC e os cursos de pós-graduação lato e stricto sensus da UniEVANGÉLICA, além da criação de um grupo de pesquisa do Curso de Direito, que seja cadastrado no Diretório de Grupos do CNPq. Desta forma, espera-se de ações como essas que se desperte o espírito de inovação e investigação entre os professores, que se fortaleça o grupo de pesquisa a ser criado e que, por fim, se disseminem novas publicações de artigos e outros trabalhos científicos, produzidos pelo curso.

Palavras-Chave: Pesquisa institucional. Grupo de pesquisa. ABNT.

AVALIAÇÃO DE TCC NOS CURSOS DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DA

UniEVANGÉLICA

Viviane Carla Batista, UniEVANGÉLICA,[email protected]

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) dos Cursos de Ciência da Computação e Sistemas de Informação da UniEVANGÉLICA está inserido no Projeto Pedagógico como disciplina da matriz curricular, possuindo as prerrogativas de uma disciplina comum, inclusive no que se refere à avaliação. O processo é dividido em dois semestres, sendo que, no primeiro, o aluno elabora o projeto e este é submetido à qualificação por meio de uma banca avaliadora, composta por três professores: o professor-orientador, um professor da área técnica da mesma linha de pesquisa em que o projeto está inserido e um professor da área das ciências humanas, responsável pelas observações referentes à língua portuguesa e normas da ABNT. No segundo semestre, o aluno dá continuidade ao trabalho, desenvolvendo a pesquisa, elaborando uma

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científica, que integra três disciplinas sucessivas do sexto ao oitavo períodos. A avaliação da produção científica possui três indicadores essenciais: a) capacidade de enxergar a realidade e suas demandas; b) capacidade de levantar recursos teóricos que possibilitem a definição de conceitos essenciais ao diálogo com a realidade e de argumentação; c) tomada de decisão na escolha de estratégias de transformação da realidade, seja por meio de pesquisa-intervenção, seja pela produção bibliográfica. A avaliação formativa consiste no acompanhamento dos produtos da pesquisa, protocolos do Comitê de Ética, projeto de pesquisa, instrumento de coleta de dados, protocolos específicos e outros. O feed back é operacionalizado por meio de tutoria com professores orientadores e com a Comissão Interna de Avaliação de Pesquisa em Enfermagem (CIAPE), além de oficinas e seminários, que geram os conceitos avaliativos, cuidadosamente somados e registrados em ficha individual de acompanhamento semestral. O TCC pode ser uma monografia individual ou um artigo, com até quatro autores. O método tem sido monitorado, re-avaliado e adaptado, há cerca de quatro anos. Os resultados têm incrementado a produção científica do curso e corroborado com as metas da política institucional nessa área.

Palavras-chave: Avaliação. Graduação. Enfermagem. TCC.

NÚCLEO DE TRABALHO DE CURSO DO DIREITO: RUMO AO DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA INSTITUCIONAL

Edson de Sousa Brito, UniEVANGÉLICA,[email protected]

O relato sobre o trabalho desenvolvido pelo Núcleo de Trabalho de Curso (NTC) do Curso de Direito da UNIEVANGÉLICA constará de três partes. Primeiramente, serão abordados os desafios atuais que o NTC enfrenta, depois as ações propostas e desenvolvidas e, por fim, os resultados esperados dos trabalhos desenvolvidos ao longo do semestre. Quanto aos desafios atuais, destacam-se o papel do MEC e as novas exigências de pesquisa na IES. Será abordado também o problema da interpretação

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das normas de ABNT. Outra questão relevante é o grave problema relacionado à falta de leitura e à correta aplicação da língua portuguesa nos textos científicos. O segundo momento do relato se refere às ações desenvolvidas pelo Núcleo, entre as quais se destacam: o incentivo à pesquisa e à publicação em revistas científicas; a aproximação dos acadêmicos ao Comitê Institucional de Ética; a criação de novas linhas de pesquisa que aproximem o NTC e os cursos de pós-graduação lato e stricto sensus da UniEVANGÉLICA, além da criação de um grupo de pesquisa do Curso de Direito, que seja cadastrado no Diretório de Grupos do CNPq. Desta forma, espera-se de ações como essas que se desperte o espírito de inovação e investigação entre os professores, que se fortaleça o grupo de pesquisa a ser criado e que, por fim, se disseminem novas publicações de artigos e outros trabalhos científicos, produzidos pelo curso.

Palavras-Chave: Pesquisa institucional. Grupo de pesquisa. ABNT.

AVALIAÇÃO DE TCC NOS CURSOS DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DA

UniEVANGÉLICA

Viviane Carla Batista, UniEVANGÉLICA,[email protected]

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) dos Cursos de Ciência da Computação e Sistemas de Informação da UniEVANGÉLICA está inserido no Projeto Pedagógico como disciplina da matriz curricular, possuindo as prerrogativas de uma disciplina comum, inclusive no que se refere à avaliação. O processo é dividido em dois semestres, sendo que, no primeiro, o aluno elabora o projeto e este é submetido à qualificação por meio de uma banca avaliadora, composta por três professores: o professor-orientador, um professor da área técnica da mesma linha de pesquisa em que o projeto está inserido e um professor da área das ciências humanas, responsável pelas observações referentes à língua portuguesa e normas da ABNT. No segundo semestre, o aluno dá continuidade ao trabalho, desenvolvendo a pesquisa, elaborando uma

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científica, que integra três disciplinas sucessivas do sexto ao oitavo períodos. A avaliação da produção científica possui três indicadores essenciais: a) capacidade de enxergar a realidade e suas demandas; b) capacidade de levantar recursos teóricos que possibilitem a definição de conceitos essenciais ao diálogo com a realidade e de argumentação; c) tomada de decisão na escolha de estratégias de transformação da realidade, seja por meio de pesquisa-intervenção, seja pela produção bibliográfica. A avaliação formativa consiste no acompanhamento dos produtos da pesquisa, protocolos do Comitê de Ética, projeto de pesquisa, instrumento de coleta de dados, protocolos específicos e outros. O feed back é operacionalizado por meio de tutoria com professores orientadores e com a Comissão Interna de Avaliação de Pesquisa em Enfermagem (CIAPE), além de oficinas e seminários, que geram os conceitos avaliativos, cuidadosamente somados e registrados em ficha individual de acompanhamento semestral. O TCC pode ser uma monografia individual ou um artigo, com até quatro autores. O método tem sido monitorado, re-avaliado e adaptado, há cerca de quatro anos. Os resultados têm incrementado a produção científica do curso e corroborado com as metas da política institucional nessa área.

Palavras-chave: Avaliação. Graduação. Enfermagem. TCC.

NÚCLEO DE TRABALHO DE CURSO DO DIREITO: RUMO AO DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA INSTITUCIONAL

Edson de Sousa Brito, UniEVANGÉLICA,[email protected]

O relato sobre o trabalho desenvolvido pelo Núcleo de Trabalho de Curso (NTC) do Curso de Direito da UNIEVANGÉLICA constará de três partes. Primeiramente, serão abordados os desafios atuais que o NTC enfrenta, depois as ações propostas e desenvolvidas e, por fim, os resultados esperados dos trabalhos desenvolvidos ao longo do semestre. Quanto aos desafios atuais, destacam-se o papel do MEC e as novas exigências de pesquisa na IES. Será abordado também o problema da interpretação

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ensino-aprendizagem em seu curso. O professor Pedro Paulo Ferreira Spíndola relata sua experiência de avaliação no curso de Odontologia. Como coordenador pedagógico e professor do curso, reafirma que o processo de avaliação da aprendizagem de um determinado módulo ou conteúdo tem uma importante função como instrumento de motivação, valorização e diagnóstico do processo de ensino e aprendizagem. O planejamento da avaliação, a determinação dos instrumentos avaliativos, seus valores, a forma de aplicação e a composição da nota final, bem como o modo de exposição aos alunos podem, de forma relevante, valorizar as habilidades e competências desenvolvidas pela disciplina e promoverem um excelente resultado no andamento da disciplina. Esse sentimento valoriza a relação entre professor e aluno além de aumentar a pertinência do conteúdo trabalhado no contexto geral de formação do aluno. A discussão da forma de composição da nota nos remete também à reflexão sobre o trabalho necessário à sua execução, pois o professor necessita estimar qual o volume de trabalho que tal processo avaliativo acarretará e qual a disponibilidade de tempo para esta atividade. O Professor William Álvares, experiencia o ato de avaliar como professor na disciplina Habilidades Médicas, no curso de Medicina. Defende que a avaliação seja dividida em processos formativos e somativos. A avaliação formativa possibilita ao professor-tutor conhecer as dificuldades dos alunos, buscando instrumentos mais adequados para a sua superação e o desenvolvimento de suas potencialidades. Esta é realizada em vários passos, destacando, entre estes: a avaliação pelo Tutor; a avaliação interpares e a auto-avaliação. Por outro lado, a avaliação somativa ajuda o professor-tutor a identificar a aprendizagem efetivamente ocorrida e é realizada através de provas escritas, análise de casos e testes múltipla escolha. A Professora Glaucy Lopes Sakai Passos apresenta sua experiência, vivenciada dia-a-dia, no curso de Enfermagem. Como coordenadora pedagógica e professora do curso, apresenta uma forma de avaliação que segue a política interinstitucional, sendo um processo consolidado com a nota, o que não impede que seja desenvolvido por meio de práticas inovadoras, estendendo-se tanto à perspectiva unidirecional ou somativa, quanto à multidirecional, que integra a diagnóstica, a formativa e a somativa (ZAMBELLI, 1997). A coordenação do curso elaborou um instrumento de avaliação contínua, fundamentada na estratégia dos créditos positivos. O instrumento é detalhadamente apresentado no início do semestre letivo. Nele, o acadêmico recebe créditos positivos a serem computados na média de 1ª VA e reinicia com novos créditos para a 2ª VA, contemplando a avaliação somativa, na verificação da freqüência e nos demais itens; a avaliação formativa, que inclui participações, entregas de

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monografia e apresentando os resultados para uma banca avaliadora, formada com as mesmas exigências relatadas anteriormente. Em sua primeira experiência, a avaliação aconteceu apenas no final do semestre, tendo seus critérios e pontuação definidos no Regulamento de TCC. Esses critérios são previamente conhecidos pelos docentes e discentes. A coordenação de TCC, juntamente com o colegiado dos cursos de computação, observou a necessidade de haver checkpoints de avaliação e não apenas a avaliação formal pela banca. Assim, o regulamento foi reestruturado e a avaliação ficou dividida em três etapas: a 1ª VA é realizada pelo professor-orientador, de acordo com critérios estabelecidos por ele, em acordo com o orientando; A 2ª VA é realizada pela banca; e o Exame Final é uma oportunidade de correção do trabalho, conforme as ressalvas levantadas pela banca.

Palavras-chave: Avaliação. Trabalho de Conclusão de Curso.

2.3 EXPERIÊNCIAS EM AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Coordenadora:

Cláudia Regina Major, UniEVANGÉLICA, [email protected].

Segundo Luckesi (2008), a cada dia, buscam-se novas formas de avaliar enquanto atos subsidiários que tragam resultados positivos de nossa ação docente e que sirvam de suporte e sustentação para nosso sucesso. Para Libâneo (1996), a avaliação da aprendizagem deve permitir uma apreciação qualitativa sobre dados relevantes do processo ensino-aprendizagem, auxiliando o professor a tomar decisões sobre o seu trabalho. Portanto, para discussão e apresentação de estudos práticos sobre as novas formas de avaliar, realizaremos este Fórum, que oportunizará aos professores dos Cursos de Enfermagem, Odontologia e Medicina da UniEVANGÉLICA o relato de suas experiências em avaliação da aprendizagem. As experiências relatadas vislumbrarão a avaliação como um processo de reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho escolar, tanto do professor como dos acadêmicos, buscando tornar a aprendizagem significativa. Sendo assim, cada professor procederá ao relato e à reflexão sobre suas vivências no processo de

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ensino-aprendizagem em seu curso. O professor Pedro Paulo Ferreira Spíndola relata sua experiência de avaliação no curso de Odontologia. Como coordenador pedagógico e professor do curso, reafirma que o processo de avaliação da aprendizagem de um determinado módulo ou conteúdo tem uma importante função como instrumento de motivação, valorização e diagnóstico do processo de ensino e aprendizagem. O planejamento da avaliação, a determinação dos instrumentos avaliativos, seus valores, a forma de aplicação e a composição da nota final, bem como o modo de exposição aos alunos podem, de forma relevante, valorizar as habilidades e competências desenvolvidas pela disciplina e promoverem um excelente resultado no andamento da disciplina. Esse sentimento valoriza a relação entre professor e aluno além de aumentar a pertinência do conteúdo trabalhado no contexto geral de formação do aluno. A discussão da forma de composição da nota nos remete também à reflexão sobre o trabalho necessário à sua execução, pois o professor necessita estimar qual o volume de trabalho que tal processo avaliativo acarretará e qual a disponibilidade de tempo para esta atividade. O Professor William Álvares, experiencia o ato de avaliar como professor na disciplina Habilidades Médicas, no curso de Medicina. Defende que a avaliação seja dividida em processos formativos e somativos. A avaliação formativa possibilita ao professor-tutor conhecer as dificuldades dos alunos, buscando instrumentos mais adequados para a sua superação e o desenvolvimento de suas potencialidades. Esta é realizada em vários passos, destacando, entre estes: a avaliação pelo Tutor; a avaliação interpares e a auto-avaliação. Por outro lado, a avaliação somativa ajuda o professor-tutor a identificar a aprendizagem efetivamente ocorrida e é realizada através de provas escritas, análise de casos e testes múltipla escolha. A Professora Glaucy Lopes Sakai Passos apresenta sua experiência, vivenciada dia-a-dia, no curso de Enfermagem. Como coordenadora pedagógica e professora do curso, apresenta uma forma de avaliação que segue a política interinstitucional, sendo um processo consolidado com a nota, o que não impede que seja desenvolvido por meio de práticas inovadoras, estendendo-se tanto à perspectiva unidirecional ou somativa, quanto à multidirecional, que integra a diagnóstica, a formativa e a somativa (ZAMBELLI, 1997). A coordenação do curso elaborou um instrumento de avaliação contínua, fundamentada na estratégia dos créditos positivos. O instrumento é detalhadamente apresentado no início do semestre letivo. Nele, o acadêmico recebe créditos positivos a serem computados na média de 1ª VA e reinicia com novos créditos para a 2ª VA, contemplando a avaliação somativa, na verificação da freqüência e nos demais itens; a avaliação formativa, que inclui participações, entregas de

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monografia e apresentando os resultados para uma banca avaliadora, formada com as mesmas exigências relatadas anteriormente. Em sua primeira experiência, a avaliação aconteceu apenas no final do semestre, tendo seus critérios e pontuação definidos no Regulamento de TCC. Esses critérios são previamente conhecidos pelos docentes e discentes. A coordenação de TCC, juntamente com o colegiado dos cursos de computação, observou a necessidade de haver checkpoints de avaliação e não apenas a avaliação formal pela banca. Assim, o regulamento foi reestruturado e a avaliação ficou dividida em três etapas: a 1ª VA é realizada pelo professor-orientador, de acordo com critérios estabelecidos por ele, em acordo com o orientando; A 2ª VA é realizada pela banca; e o Exame Final é uma oportunidade de correção do trabalho, conforme as ressalvas levantadas pela banca.

Palavras-chave: Avaliação. Trabalho de Conclusão de Curso.

2.3 EXPERIÊNCIAS EM AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Coordenadora:

Cláudia Regina Major, UniEVANGÉLICA, [email protected].

Segundo Luckesi (2008), a cada dia, buscam-se novas formas de avaliar enquanto atos subsidiários que tragam resultados positivos de nossa ação docente e que sirvam de suporte e sustentação para nosso sucesso. Para Libâneo (1996), a avaliação da aprendizagem deve permitir uma apreciação qualitativa sobre dados relevantes do processo ensino-aprendizagem, auxiliando o professor a tomar decisões sobre o seu trabalho. Portanto, para discussão e apresentação de estudos práticos sobre as novas formas de avaliar, realizaremos este Fórum, que oportunizará aos professores dos Cursos de Enfermagem, Odontologia e Medicina da UniEVANGÉLICA o relato de suas experiências em avaliação da aprendizagem. As experiências relatadas vislumbrarão a avaliação como um processo de reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho escolar, tanto do professor como dos acadêmicos, buscando tornar a aprendizagem significativa. Sendo assim, cada professor procederá ao relato e à reflexão sobre suas vivências no processo de

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aluno, além de aumentar a pertinência do conteúdo trabalhado, no contexto geral de formação do aluno. Nesse sentido, a discussão da forma de composição da nota nos remete também à reflexão a respeito do trabalho necessário para cada atividade proposta, uma vez que o professor necessita estimar qual o volume de trabalho que tal processo avaliativo acarretará e que tempo terá disponível para esta atividade. Portanto, o planejamento do processo avaliativo não se restringe tão-somente a provas e/ou testes, mas a objetivos, relações, motivação do aluno e volume de trabalho que estes irão acarretar.

Palavras-chave: Avaliação. Planejamento. Composição de nota final.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO ADOTADO NA TUTORIA DOCURSO DE MEDICINA DA UniEVANGÉLICA

Willian Álvares, UniEVANGÉLICA, [email protected]

Considerando que o curso de graduação almeja a formação integral do aluno, isto é, incluindo atitudes e habilidades, com o mesmo interesse e valoração dados à aquisição de conhecimentos, a aferição da aprendizagem deve representar um processo de compreensão dos avanços, limites e dificuldades que os alunos estão encontrando para atingir os objetivos propostos. A avaliação deve ser compreendida como um ato dinâmico, que subsidia o redirecionamento da aprendizagem, possibilitando o alcance dos resultados desejados. A avaliação é dividida em dois processos: o formativo e o somativo. A avaliação formativa possibilita ao professor/tutor conhecer as dificuldades dos alunos e, por conseguinte, identificar o tipo de intervenção mais adequada à superação das mesmas e o desenvolvimento das potencialidades do acadêmico. Por seu lado, a avaliação somativa ajudará o professor/tutor a identificar a aprendizagem efetivamente ocorrida. A avaliação formativa, na tutoria, é realizada em vários passos, destacando-se, entre estes: a) Avaliação pelo Tutor; b) Avaliação interpares; c) Auto-avaliação. A avaliação somativa, na tutoria, é realizada através de provas escritas, análise de casos e testes múltipla escolha. Para atingir sua finalidade

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atividades propostas, apresentações e outras. O acadêmico pode manter os pontos iniciais ou perdê-los, gradativamente, a cada proposta ou aula, caso não atinja os objetivos pretendidos. Também possibilita ao professor fazer julgamento e apreciação dos fatos observados.

REFERÊNCIAS

CAMARGO, A. L. C. (1997). O discurso sobre a avaliação escolar do ponto de vista do aluno. Revista da Faculdade de Educação do Rio de Janeiro,23(1-2).

LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1996.

LUCKESI C. CIPRIANO. Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo: Cortez,2000.

SILVA, Z. B. (2001). O processo avaliativo na aprendizagem baseada em problemas: Um estudo com alunos de medicina. Dissertação de Mestrado não-publicada, Faculdade de Ciências Humanas, Universidade São Francisco.Bragança Paulista, SP.

ZAMBELLI, P. C. Avaliação: Um pensamento desafio. Tecnologia educacional, v.25 ( 136-137). P. 57-60,1997.

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: PLANEJAMENTO DA FORMA DE COMPOSIÇÃO DA NOTA FINAL COMO INSTRUMENTO DE

VALORIZAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO.

Pedro Paulo Ferreira Spíndola, UniEVANGÉLICA, [email protected]

O processo de avaliação da aprendizagem de um determinado módulo ou conteúdo tem uma importante função como instrumento de motivação, valorização e diagnóstico do processo de ensino e aprendizagem. O planejamento da avaliação, a escolha dos instrumentos avaliativos, seus valores, a forma de aplicação e a composição da nota final, bem como o modo de exposição destes aos alunos podem, de forma relevante, valorizar as habilidades e competências desenvolvidas pela disciplina e promover um excelente resultado no andamento da disciplina. A transparência deste processo, desde o momento inicial até a divulgação dos resultados, dá ao aluno uma segurança e uma estimativa do esforço necessário ao cumprimento de suas atividades. Esse sentimento valoriza a relação entre professor e

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aluno, além de aumentar a pertinência do conteúdo trabalhado, no contexto geral de formação do aluno. Nesse sentido, a discussão da forma de composição da nota nos remete também à reflexão a respeito do trabalho necessário para cada atividade proposta, uma vez que o professor necessita estimar qual o volume de trabalho que tal processo avaliativo acarretará e que tempo terá disponível para esta atividade. Portanto, o planejamento do processo avaliativo não se restringe tão-somente a provas e/ou testes, mas a objetivos, relações, motivação do aluno e volume de trabalho que estes irão acarretar.

Palavras-chave: Avaliação. Planejamento. Composição de nota final.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO ADOTADO NA TUTORIA DOCURSO DE MEDICINA DA UniEVANGÉLICA

Willian Álvares, UniEVANGÉLICA, [email protected]

Considerando que o curso de graduação almeja a formação integral do aluno, isto é, incluindo atitudes e habilidades, com o mesmo interesse e valoração dados à aquisição de conhecimentos, a aferição da aprendizagem deve representar um processo de compreensão dos avanços, limites e dificuldades que os alunos estão encontrando para atingir os objetivos propostos. A avaliação deve ser compreendida como um ato dinâmico, que subsidia o redirecionamento da aprendizagem, possibilitando o alcance dos resultados desejados. A avaliação é dividida em dois processos: o formativo e o somativo. A avaliação formativa possibilita ao professor/tutor conhecer as dificuldades dos alunos e, por conseguinte, identificar o tipo de intervenção mais adequada à superação das mesmas e o desenvolvimento das potencialidades do acadêmico. Por seu lado, a avaliação somativa ajudará o professor/tutor a identificar a aprendizagem efetivamente ocorrida. A avaliação formativa, na tutoria, é realizada em vários passos, destacando-se, entre estes: a) Avaliação pelo Tutor; b) Avaliação interpares; c) Auto-avaliação. A avaliação somativa, na tutoria, é realizada através de provas escritas, análise de casos e testes múltipla escolha. Para atingir sua finalidade

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atividades propostas, apresentações e outras. O acadêmico pode manter os pontos iniciais ou perdê-los, gradativamente, a cada proposta ou aula, caso não atinja os objetivos pretendidos. Também possibilita ao professor fazer julgamento e apreciação dos fatos observados.

REFERÊNCIAS

CAMARGO, A. L. C. (1997). O discurso sobre a avaliação escolar do ponto de vista do aluno. Revista da Faculdade de Educação do Rio de Janeiro,23(1-2).

LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1996.

LUCKESI C. CIPRIANO. Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo: Cortez,2000.

SILVA, Z. B. (2001). O processo avaliativo na aprendizagem baseada em problemas: Um estudo com alunos de medicina. Dissertação de Mestrado não-publicada, Faculdade de Ciências Humanas, Universidade São Francisco.Bragança Paulista, SP.

ZAMBELLI, P. C. Avaliação: Um pensamento desafio. Tecnologia educacional, v.25 ( 136-137). P. 57-60,1997.

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: PLANEJAMENTO DA FORMA DE COMPOSIÇÃO DA NOTA FINAL COMO INSTRUMENTO DE

VALORIZAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO.

Pedro Paulo Ferreira Spíndola, UniEVANGÉLICA, [email protected]

O processo de avaliação da aprendizagem de um determinado módulo ou conteúdo tem uma importante função como instrumento de motivação, valorização e diagnóstico do processo de ensino e aprendizagem. O planejamento da avaliação, a escolha dos instrumentos avaliativos, seus valores, a forma de aplicação e a composição da nota final, bem como o modo de exposição destes aos alunos podem, de forma relevante, valorizar as habilidades e competências desenvolvidas pela disciplina e promover um excelente resultado no andamento da disciplina. A transparência deste processo, desde o momento inicial até a divulgação dos resultados, dá ao aluno uma segurança e uma estimativa do esforço necessário ao cumprimento de suas atividades. Esse sentimento valoriza a relação entre professor e

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dessa experiência, verificamos que o impacto produzido pela confiabilidade, relacionada aos créditos positivos, incentiva o aluno a mantê-los, ao longo do período letivo, e os motiva à participação em todas as etapas do processo.

Palavras-chave: Avaliação multidirecional. Práticas inovadoras. Créditos. Motivação.

AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO FÍSICA: UM DESAFIO

Matilde Gonçalves da Penha, UniEVAGÉLICA, [email protected]

João Batista Turíbio de Sena, UniEVAGÉLICA,[email protected]

A avaliação apresenta-se como um desafio aos professores que, ao final de determinados períodos, precisam quantificar a qualidade de seus alunos. Nos cursos de licenciatura, a avaliação deve ser um instrumento que oriente os futuros educadores no desenvolvimento de seu trabalho, proporcionando a construção da autonomia destes em relação ao processo ensino-aprendizagem, de forma a favorecer a qualificação profissional. Busca-se, neste trabalho, mostrar como se desenvolve o processo de avaliação no Curso de Licenciatura em Educação Física da UniEVANGÉLICA. Para a viabilização deste estudo, foi aplicado um questionário a 28 (vinte e oito) acadêmicos, formandos da primeira turma de licenciatura. Os dados coletados foram analisados à luz das Diretrizes Curriculares para a Formação de Professores, das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Educação Física, da LDB 9.394/96 e de todos as demais informações colhidas dos planos de ensino das 42 (quarenta e duas) disciplinas da matriz curricular e do Projeto Pedagógico do Curso (PPC). De acordo com nosso estudo, a avaliação se apresenta como um desafio, na tentativa de romper com os métodos tradicionais, ou seja, com a avaliação técnico-desportiva. Na análise dos planos de ensino, pudemos verificar que os critérios mais utilizados nesse processo são os trabalhos, as provas teóricas e práticas. Nesta última, exige-se desempenho técnico, o que implica o saber fazer em detrimento do saber ensinar, contradizendo o artigo 5º, inciso 5 da

XVII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES 69

específica, a avaliação do aluno deve ser coerente com os princípios psicopedagógicos e sociais, adotados no processo de ensino-aprendizagem do curso.

Palavras-chave: Avaliação formativa. Avaliação somativa. Tutoria.

SUPERANDO OS DESAFIOS DA DESMOTIVAÇÃO E DA SALA DE AULA HIPERHABITADA A PARTIR DA AVALIAÇÃO QUALITATIVA

Glaucy Lopes Sakai Passos, UniEVAGÉLICA, [email protected]

No projeto pedagógico do curso de Enfermagem, a avaliação segue a política interinstitucional, sendo um processo consolidado com a nota, o que não impede o desenvolvimento de práticas inovadoras, estendendo-se tanto à perspectiva unidirecional ou somativa, quanto a multidirecional, integrando a diagnóstica, formativa e somativa (ZAMBELLI, 1997). Observamos na disciplina Introdução ao Estudo da Enfermagem que a ementa corresponde à operacionalização de conteúdos adversos ao olhar tecnicista de uma turma de mais de 55 alunos, os quais aspiram, preferencialmente, ao desenvolvimento de habilidades técnicas. Diante desta problemática, sentimos a necessidade de uma forma mais atrativa e capaz de estimular o interesse do aluno, a partir da motivação e participação nas atividades da sala de aula. Nesse contexto, elaboramos um instrumento de avaliação contínua, de natureza qualitativa, fundamentada na estratégia dos créditos positivos. O instrumento é apresentado no início do semestre letivo. Por meio deste, o acadêmico recebe créditos positivos, computados na média de 1ª VA, reiniciando a contagem de novos créditos para a 2ª VA. Esse instrumento contempla a avaliação somativa, considerando fatores como: verificação da freqüência, participações em atividades acadêmicas, entregas de atividades propostas, apresentações de trabalho e outras. O acadêmico poder manter os pontos iniciais ou perdê-los, gradativamente, a cada proposta ou aula, caso não atinja os objetivos pretendidos. Esse processo oportuniza ao professor fazer melhor juízo e apreciação dos fatos observados. Ao longo

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dessa experiência, verificamos que o impacto produzido pela confiabilidade, relacionada aos créditos positivos, incentiva o aluno a mantê-los, ao longo do período letivo, e os motiva à participação em todas as etapas do processo.

Palavras-chave: Avaliação multidirecional. Práticas inovadoras. Créditos. Motivação.

AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO FÍSICA: UM DESAFIO

Matilde Gonçalves da Penha, UniEVAGÉLICA, [email protected]

João Batista Turíbio de Sena, UniEVAGÉLICA,[email protected]

A avaliação apresenta-se como um desafio aos professores que, ao final de determinados períodos, precisam quantificar a qualidade de seus alunos. Nos cursos de licenciatura, a avaliação deve ser um instrumento que oriente os futuros educadores no desenvolvimento de seu trabalho, proporcionando a construção da autonomia destes em relação ao processo ensino-aprendizagem, de forma a favorecer a qualificação profissional. Busca-se, neste trabalho, mostrar como se desenvolve o processo de avaliação no Curso de Licenciatura em Educação Física da UniEVANGÉLICA. Para a viabilização deste estudo, foi aplicado um questionário a 28 (vinte e oito) acadêmicos, formandos da primeira turma de licenciatura. Os dados coletados foram analisados à luz das Diretrizes Curriculares para a Formação de Professores, das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Educação Física, da LDB 9.394/96 e de todos as demais informações colhidas dos planos de ensino das 42 (quarenta e duas) disciplinas da matriz curricular e do Projeto Pedagógico do Curso (PPC). De acordo com nosso estudo, a avaliação se apresenta como um desafio, na tentativa de romper com os métodos tradicionais, ou seja, com a avaliação técnico-desportiva. Na análise dos planos de ensino, pudemos verificar que os critérios mais utilizados nesse processo são os trabalhos, as provas teóricas e práticas. Nesta última, exige-se desempenho técnico, o que implica o saber fazer em detrimento do saber ensinar, contradizendo o artigo 5º, inciso 5 da

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específica, a avaliação do aluno deve ser coerente com os princípios psicopedagógicos e sociais, adotados no processo de ensino-aprendizagem do curso.

Palavras-chave: Avaliação formativa. Avaliação somativa. Tutoria.

SUPERANDO OS DESAFIOS DA DESMOTIVAÇÃO E DA SALA DE AULA HIPERHABITADA A PARTIR DA AVALIAÇÃO QUALITATIVA

Glaucy Lopes Sakai Passos, UniEVAGÉLICA, [email protected]

No projeto pedagógico do curso de Enfermagem, a avaliação segue a política interinstitucional, sendo um processo consolidado com a nota, o que não impede o desenvolvimento de práticas inovadoras, estendendo-se tanto à perspectiva unidirecional ou somativa, quanto a multidirecional, integrando a diagnóstica, formativa e somativa (ZAMBELLI, 1997). Observamos na disciplina Introdução ao Estudo da Enfermagem que a ementa corresponde à operacionalização de conteúdos adversos ao olhar tecnicista de uma turma de mais de 55 alunos, os quais aspiram, preferencialmente, ao desenvolvimento de habilidades técnicas. Diante desta problemática, sentimos a necessidade de uma forma mais atrativa e capaz de estimular o interesse do aluno, a partir da motivação e participação nas atividades da sala de aula. Nesse contexto, elaboramos um instrumento de avaliação contínua, de natureza qualitativa, fundamentada na estratégia dos créditos positivos. O instrumento é apresentado no início do semestre letivo. Por meio deste, o acadêmico recebe créditos positivos, computados na média de 1ª VA, reiniciando a contagem de novos créditos para a 2ª VA. Esse instrumento contempla a avaliação somativa, considerando fatores como: verificação da freqüência, participações em atividades acadêmicas, entregas de atividades propostas, apresentações de trabalho e outras. O acadêmico poder manter os pontos iniciais ou perdê-los, gradativamente, a cada proposta ou aula, caso não atinja os objetivos pretendidos. Esse processo oportuniza ao professor fazer melhor juízo e apreciação dos fatos observados. Ao longo

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externas que, na maioria das vezes, mostram-se excludentes. O sistema de avaliação não deve existir somente para avaliar o desempenho uniforme dos alunos. Os resultados dessas avaliações deveriam ser ferramentas de mudanças e investimento nos docentes, adequando o currículo dos cursos de licenciatura, de forma a qualificar o futuro professor, preparando-os para ensinar os alunos, no dia-a-dia da sala de aula. Hoje os cursos estão voltados, em sua grande maioria, para a teoria, desvinculando o que é ensinado do cotidiano do aluno. Como oferecer ao nosso alunado oportunidades de desempenho que possibilitem múltiplas oportunidades de aprendizagem? A avaliação deve ter um caráter contínuo, que supõe trocas constantes entre avaliador e avaliado. Acreditar sempre que o aluno é capaz de aprender é fundamental. Por isso, o professor deve levar em conta que, ao avaliar, deve considerar que cada aluno tem uma experiência de vida, bem como um interesse e uma motivação particular, uma vez que cada aluno aprende de uma forma diferenciada do outro. Por que, então, querer padronizá-los? Realçar as atitudes positivas, os saberes trazidos pelos alunos, muito contribui para estimular a aprendizagem. Para que surjam e se desenvolvam experiências de aprendizagem, os alunos devem ser atingidos por um envolvimento muito além da transmissão de conteúdos. Por essa razão, avaliar requer do professor uma relação de paixão pelo processo de aprendizagem, um olhar mais crítico, um sentimento de alegria, um compromisso com o sucesso do aluno. Enquanto educadora, sempre me pergunto: será que o meu aluno está aprendendo? O fato do aluno não aprender é um dos principais problemas educacionais que enfrentamos e, muitas vezes, desconhecemos como nossos alunos podem aprender. Podemos avaliar se ocorreu esse aprendizado a partir do momento em que nosso aluno foi capaz de aplicar o seu conhecimento. Alicia Fernández, psicopedagoga argentina, em sua obra O saber em Jogo, assinala que a aprendizagem é um processo que envolve vínculos entre quem ensina e quem aprende. Existe, então, uma relação de troca nos diversos momentos entre quem ensina e quem aprende e vice-versa. Minha experiência enquanto docente, há 18 anos, tem me revelado que o perfil do nosso aluno mudou, o acesso às informações é algo surpreendente! Portanto, se o professor não se “antenar”, corre o risco de ficar ultrapassado. As informações chegam aos nossos alunos de forma bastante atrativa e, se a escola não mudar, acaba perdendo seu espaço. Por que é tão difícil ensinar nos dias atuais? Temos que entender que o alunado é outro, nós também professores somos outros e, por isso, é necessário questionarmos o nosso novo jeito de ensinar a aprender. Temos procurado primeiramente motivar os alunos, dar a eles atenção, compreensão e participar junto ao processo

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Resolução CNE/ CP 01/2002, que explicita que os discentes dos cursos de licenciatura devem ser avaliados, verificando-se sua desenvoltura perante os alunos. Nessa pesquisa, pudemos constatar que há um distanciamento entre o real e o legal.

Palavras-chave: Avaliação. Licenciatura. Educação Física. Plano de Ensino.

2.4 - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Coordenadoras:Aélia Cavalcante, UniEVANGÉLICA, [email protected]ícia Lins, UniEVANGÉLICA, [email protected]

Em um mundo onde o conhecimento está explodindo, a tecnologia está transformando e o interesse em conquistar a harmonia nunca foi tão grande, as escolas não podem pretender simplesmente transmitir o que a geração anterior aprendeu. Sabemos que os alunos precisam aprender conceitos de matemática, história, ciências, mas um bom desempenho na escola vai além da lembrança do que se leu ou ouviu. Aprender para o futuro inclui pensar criticamente, aplicar o conhecimento de modo flexível em situações variadas, formular e resolver problemas desconhecidos, colaborar com outras pessoas e utilizar novas metodologias, de forma fluente, como ferramentas de comunicação e aprendizagem. O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) mostra que metade dos alunos da 4ª série do ensino fundamental não consegue interpretar um texto simples. No Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), do qual o Brasil participou, em 2000 e 2003, com outros 41 países, ficamos em último lugar em matemática, em penúltimo, em ciências e na frente apenas de três países em leitura. Esses resultados expõem a deficiência da educação brasileira e revelam que a escola não está cumprindo o seu papel essencial de ensinar. A razão disso tudo seria a utilização de métodos inadequados, distantes da realidade do aluno que não levam em conta a sua cultura? Existe uma distorção muito grande entre o que é ensinado na escola e o que se exige das avaliações

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externas que, na maioria das vezes, mostram-se excludentes. O sistema de avaliação não deve existir somente para avaliar o desempenho uniforme dos alunos. Os resultados dessas avaliações deveriam ser ferramentas de mudanças e investimento nos docentes, adequando o currículo dos cursos de licenciatura, de forma a qualificar o futuro professor, preparando-os para ensinar os alunos, no dia-a-dia da sala de aula. Hoje os cursos estão voltados, em sua grande maioria, para a teoria, desvinculando o que é ensinado do cotidiano do aluno. Como oferecer ao nosso alunado oportunidades de desempenho que possibilitem múltiplas oportunidades de aprendizagem? A avaliação deve ter um caráter contínuo, que supõe trocas constantes entre avaliador e avaliado. Acreditar sempre que o aluno é capaz de aprender é fundamental. Por isso, o professor deve levar em conta que, ao avaliar, deve considerar que cada aluno tem uma experiência de vida, bem como um interesse e uma motivação particular, uma vez que cada aluno aprende de uma forma diferenciada do outro. Por que, então, querer padronizá-los? Realçar as atitudes positivas, os saberes trazidos pelos alunos, muito contribui para estimular a aprendizagem. Para que surjam e se desenvolvam experiências de aprendizagem, os alunos devem ser atingidos por um envolvimento muito além da transmissão de conteúdos. Por essa razão, avaliar requer do professor uma relação de paixão pelo processo de aprendizagem, um olhar mais crítico, um sentimento de alegria, um compromisso com o sucesso do aluno. Enquanto educadora, sempre me pergunto: será que o meu aluno está aprendendo? O fato do aluno não aprender é um dos principais problemas educacionais que enfrentamos e, muitas vezes, desconhecemos como nossos alunos podem aprender. Podemos avaliar se ocorreu esse aprendizado a partir do momento em que nosso aluno foi capaz de aplicar o seu conhecimento. Alicia Fernández, psicopedagoga argentina, em sua obra O saber em Jogo, assinala que a aprendizagem é um processo que envolve vínculos entre quem ensina e quem aprende. Existe, então, uma relação de troca nos diversos momentos entre quem ensina e quem aprende e vice-versa. Minha experiência enquanto docente, há 18 anos, tem me revelado que o perfil do nosso aluno mudou, o acesso às informações é algo surpreendente! Portanto, se o professor não se “antenar”, corre o risco de ficar ultrapassado. As informações chegam aos nossos alunos de forma bastante atrativa e, se a escola não mudar, acaba perdendo seu espaço. Por que é tão difícil ensinar nos dias atuais? Temos que entender que o alunado é outro, nós também professores somos outros e, por isso, é necessário questionarmos o nosso novo jeito de ensinar a aprender. Temos procurado primeiramente motivar os alunos, dar a eles atenção, compreensão e participar junto ao processo

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Resolução CNE/ CP 01/2002, que explicita que os discentes dos cursos de licenciatura devem ser avaliados, verificando-se sua desenvoltura perante os alunos. Nessa pesquisa, pudemos constatar que há um distanciamento entre o real e o legal.

Palavras-chave: Avaliação. Licenciatura. Educação Física. Plano de Ensino.

2.4 - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Coordenadoras:Aélia Cavalcante, UniEVANGÉLICA, [email protected]ícia Lins, UniEVANGÉLICA, [email protected]

Em um mundo onde o conhecimento está explodindo, a tecnologia está transformando e o interesse em conquistar a harmonia nunca foi tão grande, as escolas não podem pretender simplesmente transmitir o que a geração anterior aprendeu. Sabemos que os alunos precisam aprender conceitos de matemática, história, ciências, mas um bom desempenho na escola vai além da lembrança do que se leu ou ouviu. Aprender para o futuro inclui pensar criticamente, aplicar o conhecimento de modo flexível em situações variadas, formular e resolver problemas desconhecidos, colaborar com outras pessoas e utilizar novas metodologias, de forma fluente, como ferramentas de comunicação e aprendizagem. O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) mostra que metade dos alunos da 4ª série do ensino fundamental não consegue interpretar um texto simples. No Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), do qual o Brasil participou, em 2000 e 2003, com outros 41 países, ficamos em último lugar em matemática, em penúltimo, em ciências e na frente apenas de três países em leitura. Esses resultados expõem a deficiência da educação brasileira e revelam que a escola não está cumprindo o seu papel essencial de ensinar. A razão disso tudo seria a utilização de métodos inadequados, distantes da realidade do aluno que não levam em conta a sua cultura? Existe uma distorção muito grande entre o que é ensinado na escola e o que se exige das avaliações

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AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO BÁSICA: CIÊNCIAS

Patrícia Cristiane Lins Freitas Rosa, UniEVANGÉLICA, [email protected]

Este trabalho tem como objetivo apresentar a metodologia de avaliação usadas durante as aulas de Ciências com alunos do ensino fundamental, sustentados em uma concepção de educação na qual a avaliação tem como finalidade proporcionar a melhoria contínua do aluno, valorizando o processo de aprendizagem. O conhecimento do que cada aluno sabe é o ponto de partida que nos permite estabelecer conteúdos e atividades que propiciem a aprendizagem. A avaliação formativa parece contraditória, no meio de um sistema de ensino de caráter seletivo, onde a finalidade última é selecionar os “melhores” para ir de encontro à universidade. Zabala (2007) diz que é incoerente falar de atenção à diversidade, globalização, transversalidade, conceitos, formar habilidades e competências, se toda riqueza tem que ficar diluída na nota quantitativa. Informes e critérios avaliativos estarão condicionados a tudo quanto se faz na escola. Temos percebido que o perfil do estudante mudou e, por isso o jeito de ensinar deve ser outro. Assimilar um conteúdo de forma passiva não garante a aprendizagem. O aluno precisa sentir-se atuante no processo. Nas aulas de ciências, desenvolvemos atividades interdisciplinares. No conteúdo astronomia, fizemos tudo de forma divertida: Festa dos Planetas, pintura da Terra em tecido, fósseis com argila. A avaliação envolveu teatro, trilhas ecológicas, discussão de textos. Acredito nessa perspectiva de avaliação, onde temos o papel de mediador. Aprendemos mais quando nos sentimos estimulados, quando nos propomos a metas desafiantes. Essa é sem dúvida a grande tarefa do educador: despertar o desejo de aprender.

Palavras-chave: Processo. Aprendizagem. Avaliação.

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de aprendizagem, no qual existe espaço para o diálogo, para a reflexão e o questionamento. Da mesma forma que, como professor, precisamos de liberdade para ensinar; nosso aluno precisa de liberdade para aprender. A criatividade deve ser a ferramenta aliada do professor, visto que, por meio dela, buscamos novas formas para transmitir os conteúdos que atendam a esse novo fazer. Não podemos esperar e aceitar respostas decoradas, como se o saber fosse algo pronto. O que estaremos ensinando aos nossos alunos nas próximas décadas? O ensino é um processo que exige avaliação, reflexão e ação. Assimilar um conteúdo, de forma passiva, não garante a aprendizagem; o aluno precisa sentir-se atuante e, para isso, deve ser estimulado e querer aprender, coisa que não é tão simples assim, pois é preciso ter atitude. Aprender, na prática, pressupõe uma participação ativa e crítica. Temos que mostrar que é possível aprender de outras maneiras, da mesma forma que existem inúmeras maneiras de avaliarmos. Estudar astronomia de uma forma mais divertida, como foi a nossa experiência com o 6º ano, com o qual fizemos a Festa dos planetas foi muito prazeroso. Os alunos criaram, pesquisaram, trocaram informações, sentiram-se a bordo de uma verdadeira nave espacial, viajando pelo universo. Vivenciamos a prática de iniciar um trabalho interdisciplinar, pois ainda há muito que fazer; trabalhamos ciências, geografia e matemática, construindo elos entre as disciplinas, de forma que acompanhamos o crescimento das turmas. Ou pintando uma Terra no pano literalmente ou construindo fósseis com o trabalho de argila, os alunos mostraram muito interesse e a aprendizagem foi alcançada. O trabalho com experiências no laboratório foi enriquecedor, o microscópio deixou de ser apenas um objeto distante do seu meio, para fazer parte de suas descobertas.A teoria ligada a prática abriu um leque de novas possibilidades para vivência dos conteúdos ministrados. No passeio a trilha ecológica do Tucano me deparei várias vezes com momentos especiais, onde ficava claro os resultados alcançados. Avaliamos fazendo teatro, lendo, produzindo textos, debatendo. O professor tem um papel importante de mediação: ser uma espécie de catalisador, um “andaime” (Bruner, 2001). Sem ele, o aluno poderia levar anos para aprender sozinho aquele conteúdo. Cabe ao docente acolher o educando, provocar (problematizar), dispor objetos/situações e interagir (Vasconcellos, 2005).

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AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO BÁSICA: CIÊNCIAS

Patrícia Cristiane Lins Freitas Rosa, UniEVANGÉLICA, [email protected]

Este trabalho tem como objetivo apresentar a metodologia de avaliação usadas durante as aulas de Ciências com alunos do ensino fundamental, sustentados em uma concepção de educação na qual a avaliação tem como finalidade proporcionar a melhoria contínua do aluno, valorizando o processo de aprendizagem. O conhecimento do que cada aluno sabe é o ponto de partida que nos permite estabelecer conteúdos e atividades que propiciem a aprendizagem. A avaliação formativa parece contraditória, no meio de um sistema de ensino de caráter seletivo, onde a finalidade última é selecionar os “melhores” para ir de encontro à universidade. Zabala (2007) diz que é incoerente falar de atenção à diversidade, globalização, transversalidade, conceitos, formar habilidades e competências, se toda riqueza tem que ficar diluída na nota quantitativa. Informes e critérios avaliativos estarão condicionados a tudo quanto se faz na escola. Temos percebido que o perfil do estudante mudou e, por isso o jeito de ensinar deve ser outro. Assimilar um conteúdo de forma passiva não garante a aprendizagem. O aluno precisa sentir-se atuante no processo. Nas aulas de ciências, desenvolvemos atividades interdisciplinares. No conteúdo astronomia, fizemos tudo de forma divertida: Festa dos Planetas, pintura da Terra em tecido, fósseis com argila. A avaliação envolveu teatro, trilhas ecológicas, discussão de textos. Acredito nessa perspectiva de avaliação, onde temos o papel de mediador. Aprendemos mais quando nos sentimos estimulados, quando nos propomos a metas desafiantes. Essa é sem dúvida a grande tarefa do educador: despertar o desejo de aprender.

Palavras-chave: Processo. Aprendizagem. Avaliação.

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de aprendizagem, no qual existe espaço para o diálogo, para a reflexão e o questionamento. Da mesma forma que, como professor, precisamos de liberdade para ensinar; nosso aluno precisa de liberdade para aprender. A criatividade deve ser a ferramenta aliada do professor, visto que, por meio dela, buscamos novas formas para transmitir os conteúdos que atendam a esse novo fazer. Não podemos esperar e aceitar respostas decoradas, como se o saber fosse algo pronto. O que estaremos ensinando aos nossos alunos nas próximas décadas? O ensino é um processo que exige avaliação, reflexão e ação. Assimilar um conteúdo, de forma passiva, não garante a aprendizagem; o aluno precisa sentir-se atuante e, para isso, deve ser estimulado e querer aprender, coisa que não é tão simples assim, pois é preciso ter atitude. Aprender, na prática, pressupõe uma participação ativa e crítica. Temos que mostrar que é possível aprender de outras maneiras, da mesma forma que existem inúmeras maneiras de avaliarmos. Estudar astronomia de uma forma mais divertida, como foi a nossa experiência com o 6º ano, com o qual fizemos a Festa dos planetas foi muito prazeroso. Os alunos criaram, pesquisaram, trocaram informações, sentiram-se a bordo de uma verdadeira nave espacial, viajando pelo universo. Vivenciamos a prática de iniciar um trabalho interdisciplinar, pois ainda há muito que fazer; trabalhamos ciências, geografia e matemática, construindo elos entre as disciplinas, de forma que acompanhamos o crescimento das turmas. Ou pintando uma Terra no pano literalmente ou construindo fósseis com o trabalho de argila, os alunos mostraram muito interesse e a aprendizagem foi alcançada. O trabalho com experiências no laboratório foi enriquecedor, o microscópio deixou de ser apenas um objeto distante do seu meio, para fazer parte de suas descobertas.A teoria ligada a prática abriu um leque de novas possibilidades para vivência dos conteúdos ministrados. No passeio a trilha ecológica do Tucano me deparei várias vezes com momentos especiais, onde ficava claro os resultados alcançados. Avaliamos fazendo teatro, lendo, produzindo textos, debatendo. O professor tem um papel importante de mediação: ser uma espécie de catalisador, um “andaime” (Bruner, 2001). Sem ele, o aluno poderia levar anos para aprender sozinho aquele conteúdo. Cabe ao docente acolher o educando, provocar (problematizar), dispor objetos/situações e interagir (Vasconcellos, 2005).

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História e Geografia não se resume à verificação dos conhecimentos adquiridos e expressos pela linguagem falada e escrita. Deve ter como parâmetro a observação do aluno quanto aos hábitos e atitudes em relação ao meio, numa perspectiva de análise e crítica, abolindo-se, portanto, os exercícios do tipo questionário, que evocam apenas a memorização.

Palavras-chave: Avaliação contínua. História. Geografia. Reflexão. Diálogo.

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AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO BÁSICA: HISTÓRIA E GEOGRAFIA

Sara Batista Silva, UniEVANGELICA,[email protected]

As disciplinas Geografia e História, abordadas numa perspectiva crítica- contribuem para que o aluno não apenas reproduza o conhecimento, mas produza o conhecimento, mas produza de fato o saber.Portanto, estas devem ser vinculadas à realidade do educando, levando-o a refletir e compreender o mundo em que vive - da esfera local à mundial - para que possa posicionar-se conscientemente frente à realidade mundial com todas as contradições, conflitos e mudanças. Para que o educando construa o seu próprio conhecimento, é imprescindível que o professor use a avaliação como um instrumento auxiliar da aprendizagem, desenvolvendo-a durante todo o tempo em que se realizam as atividades escolares e não somente em condições especiais. Ela deve ser continua e coerente com o programa e a metodologia utilizada levando-se em conta o crescimento e a criatividade do aluno. Desta forma o professor tem a possibilidade de corrigir os problemas de aprendizagem e de assimilações e construção de conhecimento.Ter um conceito de avaliação não é apenas falar sobre ela. É saber fazê-la conscientemente, conhecendo os fundamentos que sustentam nossa prática. Porém, antes de sugerir algumas atividades práticas sobre o tema, podemos já concluir que a avaliação é antes de tudo , uma postura de vida. Pressupõe reflexão, diálogo conosco e com o outro. Alguns aspectos se destacam no processo avaliativo: a) a análise crítica da realidade do meio, quer seja parcial ou integral, investigando a ocupação e a organização do espaço geográfico; b) o exercício do pensar, analisando situações-problema, em que os alunos poderão elaborar hipóteses, levantar dados e proceder ao exame destes dados, apresentando soluções; c) o estudo de todo e qualquer fato geográfico, situando-o no tempo, por meio de tabelas gráficas, estatísticas, etc. ; d) a elaboração e interpretação de diferentes tipos de mapas e construções de plantas e maquetes; e) o desenvolvimento da expressão oral e escrita, através de atividades como trabalho de pesquisa, exposições orais, elaboração de esquemas, síntese e textos; f) o uso de debates, seminários e técnicas de grupo, estimulando e facilitando a comunicação humana na relação professor-aluno. Essas técnicas são valiosas para avaliar a aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes, etc. Como se vê, a avaliação em

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História e Geografia não se resume à verificação dos conhecimentos adquiridos e expressos pela linguagem falada e escrita. Deve ter como parâmetro a observação do aluno quanto aos hábitos e atitudes em relação ao meio, numa perspectiva de análise e crítica, abolindo-se, portanto, os exercícios do tipo questionário, que evocam apenas a memorização.

Palavras-chave: Avaliação contínua. História. Geografia. Reflexão. Diálogo.

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AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO BÁSICA: HISTÓRIA E GEOGRAFIA

Sara Batista Silva, UniEVANGELICA,[email protected]

As disciplinas Geografia e História, abordadas numa perspectiva crítica- contribuem para que o aluno não apenas reproduza o conhecimento, mas produza o conhecimento, mas produza de fato o saber.Portanto, estas devem ser vinculadas à realidade do educando, levando-o a refletir e compreender o mundo em que vive - da esfera local à mundial - para que possa posicionar-se conscientemente frente à realidade mundial com todas as contradições, conflitos e mudanças. Para que o educando construa o seu próprio conhecimento, é imprescindível que o professor use a avaliação como um instrumento auxiliar da aprendizagem, desenvolvendo-a durante todo o tempo em que se realizam as atividades escolares e não somente em condições especiais. Ela deve ser continua e coerente com o programa e a metodologia utilizada levando-se em conta o crescimento e a criatividade do aluno. Desta forma o professor tem a possibilidade de corrigir os problemas de aprendizagem e de assimilações e construção de conhecimento.Ter um conceito de avaliação não é apenas falar sobre ela. É saber fazê-la conscientemente, conhecendo os fundamentos que sustentam nossa prática. Porém, antes de sugerir algumas atividades práticas sobre o tema, podemos já concluir que a avaliação é antes de tudo , uma postura de vida. Pressupõe reflexão, diálogo conosco e com o outro. Alguns aspectos se destacam no processo avaliativo: a) a análise crítica da realidade do meio, quer seja parcial ou integral, investigando a ocupação e a organização do espaço geográfico; b) o exercício do pensar, analisando situações-problema, em que os alunos poderão elaborar hipóteses, levantar dados e proceder ao exame destes dados, apresentando soluções; c) o estudo de todo e qualquer fato geográfico, situando-o no tempo, por meio de tabelas gráficas, estatísticas, etc. ; d) a elaboração e interpretação de diferentes tipos de mapas e construções de plantas e maquetes; e) o desenvolvimento da expressão oral e escrita, através de atividades como trabalho de pesquisa, exposições orais, elaboração de esquemas, síntese e textos; f) o uso de debates, seminários e técnicas de grupo, estimulando e facilitando a comunicação humana na relação professor-aluno. Essas técnicas são valiosas para avaliar a aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes, etc. Como se vê, a avaliação em

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