1 maurício molan 55 11 3012 57 24 [email protected] brasil condições estruturais...
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1
Maurício Molan55 11 3012 57 [email protected]
Brasil
Condições estruturais favoráveis ante uma conjuntura mais desafiadora
Setembro 2013
2
Conclusões
Uma conjuntura global mais adversa – liquidez menos abundante e crescimento chinês mais baixo
Impacto assimétrico em Latam – BR / AR tendem a perder mais em crescimento, CHI / COL / PER partem de inflação mais baixa e MX favorecido por EUA
BRASIL = AJUSTE: fiscal, inflação e câmbio momento cautela (2 anos)
BRASIL = OPORTUNIDADES: ajuste macro permitirá retomada do crescimento calcado em investimentos na infra estrutura e retomada do desenvolvimento do mercado de consumo (demografia, crédito, distribuição de renda)
3
Crescimento Mundo e PMI
3.3
2.2
3.43.8
4.1
2.6
3.6
4.8
2.3
3.7
5.0 4.65.3 5.4
2.8
-0.6
5.2
4.0
3.2 3.5
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
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2000
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2012
2013
Fonte: Bloomberg
MundoCrescimento Mundo e PMI
4BRASILPreparando-se para um ambiente Macro mais Adverso
Fim do SuperCiclo de Commodities
Fim do espaço para Incorporação de Mão de Obra Ociosa
Demografia
Inconsistências de política econômica: renda das famílias vis a vis competitividade
Fundamentos, Ambiente Externo, Inconsistências Macro e Conjuntura
Impedem Crescimento Semelhante ao Observado no Passado Recente
Fundamentos, Ambiente Externo, Inconsistências Macro e Conjuntura
Impedem Crescimento Semelhante ao Observado no Passado Recente
5Preparando-se para um ambiente Macro mais Adverso
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13
+ 9.7% por ano
%10 preços de commodities = +/- USD 10 bi na balança comercial permite aumento de +/ 2% das importações de bens e serviços demanda domestica / PIB aprox. 0.5% a 0.7%
Fonte: CRB
Preços de Commodities
6Mercado de Trabalho + Demografia
PEA +/- 75 milhões de pessoas – cresce 1.2% a.a contra 1.8% início da década passada +/- 900 mil pessoas por ano entram na força de trabalho
De 2003 a 2013 foram gerados +/- 14 milhões de emprego, ou 1.4 milhão por ano 900 mil / ano entrantes + 500 mil / ano desempregados
Incorporação de 0.6% por ano de desempregados pode permitir crescimento adicional do PIB de aproximadamente 0,3 p.p.
5,0
6,0
7,0
8,0
9,0
10,0
11,0
12,0
13,0
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jul/
04
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06
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jul/
07
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09
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10
jul/
10
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jul/
11
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12
jul/
12
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13Fonte: IBGE
Desemprego
7Desequilíbrio Macro requer ajuste nos próximos anosExcesso de estímulo ao consumo via renda sem contrapartida em expansão de produtividade
Causando um mercado de trabalho mais apertado
8
Fontes: IBGE e estimativas Santander
Ganha - Ganha Soma Zero
2004
2005
2006
2007
2008
2009
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2011
2012
2013
PIB Per Capita
Renda das Famílias (per capita)
100
120
149
137
4.5% p.a.
4.5% p.a.2.7 %p.a.
4.5% p.a.
Renda Per Capita das Famílias e PIB per Capita
Conflito Distributivo
9
Fonte: IBGE e CNI
Aumentos Salariais Superiores aos Ganhos de Produtividade
Variação Interanual dos Salários Reais e da Produtividade
Menos Mal para Quem Pode Aumentar a Produtividade ou Repassar Aumento de Custos
-2.0%
-1.0%
0.0%
1.0%
2.0%
3.0%
4.0%
5.0%
Dec
-02
Sep-
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12
Real Wages
Productivity
10
Fonte: * Edmar Bacha and Monica Baumgarten de Bolle,“O Futuro da Indústria no Brasil”, 2013
Custo Unitário do Trabalho (países)
O Tema da Competitividade
Forte Aumento dos Custos Unitários do Trabalho
Um País Caro
80
90
100
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120
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170
2003
2004
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2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
average 2001-2003=100
Germany
GreeceSpain
Brazil
Italy
11
O Real é Mais Vulnerável
Hi Beta BRL
Câmbio
12
Comperação da estimativa de Beta (Países contra Emergentes)
-1.0-0.8
-0.10.00.00.00.10.10.10.20.20.20.20.2
0.40.4
0.50.50.6
0.70.7
EurozoneSwiss
NigeriaVietnanPanamaEcuador
JapanEl Salvador
ChinaVenezuelaArgentina
Domenican RepublicEgypt
PakistanPeru
UkraineUruguai
ThailandPhilipines
MalasiaThe UK
0.8
0.8
0.9
0.9
0.9
1.0
1.1
1.1
1.2
1.3
1.3
1.3
1.4
1.4
1.5
1.6
1.6
1.6
1.8
1.8
Tunisia
Indonesia
DXY
Morocco
Canada
India
Bulgaria
Chile
Sweden
Russia
Colombia
Mexico
Serbia
Turkey
New Zealand
Brazil
Australia
South Africa
Poland
Hungary
Fonte: estimativas Santander
Câmbio – O real é mais vulnerável
13
Inflação já partindo de um patamar elevadoSem espaço para “Acomodar”
O desafio do ajuste de preços relativos
Inflação
O repasse do câmbio para a inflação é elevado (estimamos 8.5%)
14
IPCA – Alimentos, Preços Administrados e
Núcleo
IPCA – Serviços e Semi/Duráveis
-2.00%
0.00%
2.00%
4.00%
6.00%
8.00%
10.00%
Jan-09 Jan-10 Jan-11 Jan-12 Jan-13
Services
Semi and Non Durables
% YoY
8.5%
3.6%
-
2.00
4.00
6.00
8.00
10.00
12.00
14.00
16.00
Dec-09 Dec-10 Dec-11 Dec-12
The "Anchor":Administered Price (Tariffs)
The Volatility (Food)
The Trend (Core ex food and administered)
% YoY
Headline
3 p.p. services = 1 p.p. IPCA
Fonte: IBGE
Inflação
15
Aperto de Política Monetária
Não Vai precisar de Grande Esforço para reduzir a Demanda
Juros
16
Equação:
Competitividade+ Aperto Monetário
+ Não afrouxamento fiscal+ Câmbio no curto prazo+ Confiança em Queda
+ Investimentos Públicos estagnados (Petro)+ Crédito e Inadimplência
=Faltam Fatores de Impulso ao Crescimento
O que significa que talvez o juro não precise subir muito mais
17Setores e Composição do Crescimento: Voltando ao Modelo da virada do século
Crescimento mais baixo – consumo e investimentos expandindo em ritmo moderado
Contribuição do setor externo tende a melhorar na margem
De Ofensivo a Defensivo: Período de ajuste macro – aperto fiscal e combate à inflação
O ajuste fiscal objetiva a reduzir as distorções e passar confiança, não é mais um tema de vida ou morte
O Câmbio Flutuante mais ajuda que atrapalha
Apesar da necessidade de ajuste – a melhoria da renda das famílias / distribuição de renda veio para ficar
“Histórias” / Oportunidades que continuam válidas”: distribuição de renda, infra estrutura, demografia....
18
Dívida do Setor Público
(% do PIB)
34
39
44
49
54
59
64
Dívida Líquida Dívida Bruta
Fonte: BCB
Fiscal
• Dívida não é crescente• A questão fiscal é de credibilidade
• Depreciação cambial ajuda
19
Passivo Externo Líquido
(% do PIB e USD MM)
Fonte: BCB
Contas Externas
• Passivo Externo – Ônus sobre o Estrangeiro• Depreciação cambial reverterá a tendência de crescimento do déficit em
Transações Correntes
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
-
200,000
400,000
600,000
800,000
1,000,000
1,200,000
Jan
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Jul-
02
Jan
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09
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-11
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11
Jan
-12
Jul-
12
Jan
-13
Jul-
13
USD mn
% GDP
15%
14%
10%
9%
6%
9%
9%
8%
6%
6%
6%
5%
Agropecuária
Extrativa Mineral
Construção Civil
Indústria de Transformação
Produção e distribuição de eletricidade, gás e água
Transporte, armazenagem e correio
Atividades imobiliárias e aluguel
Comércio
Serviços de informação
Administração, saúde e educação públicas
Outros Serviços
Intermediação financeira, seguros, previdênciacomplementar e serviços relativos
Bom para agricultura, extrativa, construçãoIndústria de Transformação passa de Negativo a NeutroRuim para serviços – que arca com o custo do ajuste macro
Serviços
Indústria
Agro
Expectativa de Crescimento do PIB Nominal (% ao ano – setores)
21
Fortalezas e Oportunidades Mercado Imobiliário
Tendências de Longo prazo
Atenção às Mudanças Estruturais em Curso
22
Fortalezas e Oportunidades Mercado Imobiliário
•Forte aumento da população em idade de trabalho
•Redução da Taxa de Dependência – Aumento da Participação da População em Idade Ativa
•Importante aumento da participação feminina na população total
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http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/projecao_da_populacao/2008/piramide/piramide.shtm
Pirâmide Etária (número de pessoas por faixa de idade)
Fonte: IBGE
1980
2010
2050
População
entre
20 e 60
anos
24
0.7
-1.3
1.2
3.9
totas asidades
0 a 14 anos 15 a 64 anos acima 65anos
Fonte: IBGE e DIEESE
PIA – População em Idade Ativa 120 milhões X PEA – População Economicamente Ativa 75 milhões
Taxa Média Geométrica de Crescimento Anual da População Residente por grupos de idades ativas e inativas
(2010-2020) (em %)
+1.4 milhões
-700 mil
+1.5* milhões
+600 mil
Pessoas por Ano
População por Faixa Etária
(milhões de pessoas)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
1980
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1992
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2028
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2036
2040
2044
2048
Milh
ões
de p
esso
as
25 a 40 18 a 25 0 a 17 40 a 64 acima de 64
0 a 17 anos(educação)
40 a 64 anosPrevidência
25 a 40 anosMoradia / Consumo
acima 64 anos(Despoupança)
18 a 25 anos(educação)
2% p.a.
1% p.a.
GERAÇÂO Y
25
Fortalezas e Oportunidades Mercado Imobiliário
Implicações
BRASIL - PREVIDÊNCIA
DEMOGRAFIA:
Maior número de pessoas poupando para aposentadoria
JUROS MAIS BAIXOS NO MUNDO E NO BRASIL
Necessidade de alocar maior volume de recursos para poupança e/ou trabalhar mais
26
Fonte: Santander Sustentabilidade e reformas 26
Estoque de Poupança Previdenciária
Simulação Assumindo trabalho dos 20 aos 65 anos, aposentadoria de 65 a 85 anos com mesma renda média
Será necessário poupar aproximadamente 3 vezes mais para
se aposentar nas mesmas condições
(200)
-
200
400
600
800
1,000
1,200
1,400
1,600
20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85
idade (anos)
Juro Real: 7% a.a.Poupança: 4% da renda
Juro Real: 3.5% a.a.Poupança: 13% da renda
% do Salário Mensal
27
Fortalezas e Oportunidades Mercado Imobiliário
•Não basta crescer. Desenvolvimento econômica inclui revolução na infraestrutura.
•Infraestrutura urbana, particularmente o saneamento, está altamente relacionado à eliminação do déficit habitacional e expansão do crédito imobiliário
28
Demanda: déficit habitacional ainda é significativo...28
Déficit habitacional
Em unidades. Fonte: IPEA, com base em dados da PNAD.
As estimativas apontam um déficit habitacional entre 5 e 6 milhões de unidades, correspondendo a algo entre 9% e 10% dos domicílios existentes
Aumento de 20% no déficit por excedente de aluguel (> 30% renda) limitou queda do déficit habitacional a 3% entre 2007 e 2011
29
Relação entre Infra Estrutura Urbana e Crédito Imobiliário
Fonte: Hypostat e Banco Mundial
65
70
75
80
85
90
95
100
- 5 10 15 20
% d
e Re
sidê
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s com
Ace
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a Se
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e Ág
uae
Esgo
to
Crédito Habitacional / PIB
Colômbia
TurquiaEcuador Costa Rica
Rússia
Thailandia
El Salvador
Peru
Guatemala
Brasil
México
Chile
Redução do Déficit Habitacional / Acesso a Serviços de Água e Esgoto Intimamente Ligado ao Desenvolvimento do Mercado de Crédito Habitacional
30
Relação entre Infra Estrutura Urbana e Crédito Imobiliário
Fonte: Hypostat e Banco Mundial
70
79
85
90
96
96
97
97
99
100
100
60 70 80 90 100
Russia (13.700)
Brazil (12.340)
Mexico(10.100)
Turkey (10.500)
Malaysia (10.500)
Chile (15.400)
Kazakhstan (12.000)
Libya (12.800)
Croatia (13.000)
Hungary (13.000)
Uruguay (14.000)
País (Renda per Capita em USD)
Percentual da População com Acesso a Serviços de Água e Esgoto
31
Fortalezas e Oportunidades Mercado Imobiliário
Implicações
JUROS MAIS BAIXOS + AUMENTO DA POUPANÇA + INFRAESTRUTURA
Busca por investimentos alternativos
- Imóveis / Fundos imobiliários
- Ativos reais
- Títulos privados
Maior acesso ao Mercado de Capitais para as grandes empresas
Foco do crédito bancário se voltando para as pequenas e médias empresas
Risco de Bolha no Mercado de
Imóveis
DIVERSIFICAÇÃO
32
Fonte: Estimativas Santander baseada em dados do BNDES, Anbima, IBGE e estudo CME
Investimentos no Brasil (R$ 805 bi. por ano, 18% do PIB)
Fonte de Recursos Destino dos Recursos
Recursos Próprios (R$ 310 bi)
BNDES (R$ 155 bi)
Mercado de Capitais, Ações (R$ 10 bi.)
Mercado de capitais, Renda Fixa (R$ 80 bi.)Financiamento
s bancários (R$ 160 bi.)
Investimentos Estrangeiros Diretos (R$ 90 bi.)
Construção Civil (ex Copa e Olimpíadas)R$ 230 bi)
Copa (R$ 15 bi.)
Olimpíadas (R$ 10 bi.)
Indústria Extrativa – Petróleo, Minério, etc.) R$ 240 bi.
Indústria de Transformação
R$ 180 bi.Infra-
estrutura R$ 130 bi.
33
Imóveis residenciais: após declínio, rentabilidade do aluguel parece rumar à estabilidade
Rendimento do aluguel
% anualizado. Fonte: Fipe-Zap.
0%
1%
2%
3%
4%
5%
6%
7%
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9%
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Jan
-09
Ap
r-0
9
Jul-
09
Oct
-09
Jan
-10
Ap
r-1
0
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10
Oct
-10
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1
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Oct
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Jan
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Ap
r-1
2
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12
Oct
-12
Jan
-13
Ap
r-1
3
Jul-
13
SP RJ
Este rendimento,
somado à valorização dos imóveis residenciais,
situa esta modalidade de investimento entre as mais rentáveis
Mercado Imobiliário como Alternativa de Investimento
34
Relação entre preço e aluguel tende a aumentar a atratividade da aquisição de imóveis residenciais
Preço versus aluguel de imóvel residencial
% acumulada em 12 meses. Fontes: BCB e FGV.
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Abr 2013
Imóvel Aluguel Moderação do preço dos imóveis, aliada aos fortes reajustes nos aluguéis, tende a tornar a aquisição mais atrativa
Mercado Imobiliário como Alternativa de Investimento
35
Rentabilidade dos imóveis comerciais permanece elevada
Rentabilidade de imóveis comerciais (IGMI-C)
% a/a. Fonte: FGV.
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
20
04
q1
20
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20
05
q1
20
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06
q1
20
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07
q1
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q1
20
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q1
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q2
20
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q3
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q4
20
12
q1
20
12
q2
20
12
q3
20
12
q4
capital
receita
Mercado Imobiliário como Alternativa de Investimento
36
Fortalezas e Oportunidades Mercado Imobiliário
BRASIL
REDUÇÃO DA POBREZA E A NOVA CLASSE MÉDIA
•Acesso ao sistema bancário
•Acesso a bens de consumo duráveis e serviços
•Acesso a melhores condições de moradia
•Classe B pode ser a nova (e verdadeira) onda
37
2011 2014
9664 49
66105 118
1323 29
2003 2011 2014
Classe AB
Classe C
Classe DE
Milhões de Pessoas por Classe Social
Fonte: Estimativas Santander com base em dados do Centro de Pesquisas Sociais da FGV
Massa de Rendimentos por Classe Social
-5% por ano
6% por ano
7% por ano
R$ 2 trilhões
4% por ano
-8% por ano
9% por ano
R$ 2.5 trilhões
R$ 500 bi.
R$ 2.6
trilhões
R$ 2.7
trilhões
R$ 400 bi.
+ R$ 200 bilhões por ano
+ R$ 100 bilhões por ano
- R$ 50 bilhões por
ano
Renda / Mês / Família
38Implicações da Ascenção Social sobre o Consumo
AB
C
DE
39
Fortalezas e Oportunidades Mercado Imobiliário
Espaço para Aumento da penetração do crédito e expansão adicional do mercado de consumo
40
0
50
100
150
200
1980
1983
1986
1989
1992
1995
1998
2001
2004
2007
2010
Crédito / PIB (Países Selecionados)
Fonte: FMI - IFS
0
50
100
150
200
1980
1983
1986
1989
1992
1995
1998
2001
2004
2007
2010
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
2010
Estados Unidos
Grã Bretanha
Espanha
China Chile
Brasil
Rússia
Colombia
Ecuador, México,
Argentina e Peru
BOOM DESALAVANCAGEM INÍCIO DO CICLO DE CRÉDITO CICLO DE CRÈDITO A INICIAR
41
O Brasileiro não é excessivamente endividado, mas compromete uma parcela elevada de sua renda com pagamento de dívidas
Fontes: Bancos Centrais dos países
Dívida (% da renda anual)Brasil: 44% Espanha: 125%Chile: 63%EUA: 110%
Comprometimento de renda mensal com pagamento de dívidaBrasil: 22% Espanha : 15%Chile : 11%EUA: 14%
Alavancagem - Crédito Continuará Crescendo Mais que a Renda no Brasil
42
Crédito imobiliário vem liderando o crescimento do crédito total
Crédito imobiliário e total
% a/a. Fonte: BCB.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Jan
-09
Ap
r-0
9
Jul-
09
Oct
-09
Jan
-10
Ap
r-1
0
Jul-
10
Oct
-10
Jan
-11
Ap
r-1
1
Jul-
11
Oct
-11
Jan
-12
Ap
r-1
2
Jul-
12
Oct
-12
Jan
-13
Ap
r-1
3
Total Imobiliário
43
Financiamento de unidades comerciais, principalmente da construção, continua forte
SBPE – Financiamentos de aquisição e construção de imóveis comerciais
Em unidades e R$ bi. Fonte: CBIC.
Em unidades
CAGR 2003-12: 80%
Em R$ bi
CAGR 2003-12: 71%
44
Prazo médio das novas concessões continua a se ampliar
Financiamento imobiliário: Prazo médio
Em anos. Fonte: BCB.
10
15
20
25
30
35
Ma
r-1
1A
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11
Ma
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De
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eb
-13
Ma
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3A
pr-
13
Ma
y-1
3Ju
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3
Carteira Concessões
prazo máximo praticado pelo mercado para imóveis residenciais
45
Juros do financiamento imobiliário tiveram uma queda importante, e parecem agora se acomodar
Financiamento imobiliário: Taxa de juros média
Em % a.a.. Fonte: BCB.
0
5
10
15
20
25
Ma
r-1
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13
Ma
y-1
3Ju
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3
Total Mercado Reguladas
46
Estes movimentos ampliam a capacidade de compra de imóveis da população
Razão entre prestação e renda
Síntese da evolução de preço, prazo, juros e renda. Mar/2011 = 100. Fonte: Santander.
75
80
85
90
95
100
105
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Ma
r-1
1A
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12
Ma
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De
c-1
2Ja
n-1
3F
eb
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Ma
r-1
3A
pr-
13
melhora na capacidade de pagamento
piora na capacidade de pagamento
Em dois anos, a a prestação média subiu 2%, enquanto a renda subiu 27%, melhoran-do em cerca de 20% a capaci-dade de pagamento média
47Principais Fatores de Risco
Ajuste Macro no curto Prazo
Ajuste em preços de Imóveis – Regiões específicas
Disponibilidade de Recursos (“Funding”)
48
100
120
140
160
180
200
220
240
260
280
2,0
03
2,0
04
2,0
05
2,0
06
2,0
07
2,0
08
2,0
09
2,0
10
2,0
11
2,0
12
163%
135%
Preços Imóveis
Custo de Alimentação fora do Domicílio
11%
Fonte: BCB e IBGE 48
Aumento de Preço não Necessariamente Significa Bolha
49
Custos da construção civil crescem acima da inflação, impulsionados principalmente por mão de obra
Índice Nacional de Custos da Construção (INCC-DI)
% a/a. Fonte: FGV.
-2%0%2%4%6%8%
10%12%14%16%18%20%
Jan
-04
Jun
-04
No
v-0
4
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5
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5
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7
Oct
-07
Ma
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8
Au
g-0
8
Jan
-09
Jun
-09
No
v-0
9
Ap
r-1
0
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p-1
0
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Jul-
11
De
c-1
1
Ma
y-1
2
Oct
-12
Ma
r-1
3
Custos da construção Material Mão de obra
Pressão de materiais (cimento, aço) em 2008 se esvaiu; desde 2009, principal pressão vem dos custos de mão de obra, refletindo mercado de trabalho apertado
50
Funding: crescimento da poupança é significativo, mas não acompanha expansão da carteira de crédito
Poupança e financiamento imobiliário
% a/a. Fonte: BCB.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Ma
r-0
8
Jun
-08
Se
p-0
8
De
c-0
8
Ma
r-0
9
Jun
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Se
p-0
9
De
c-0
9
Ma
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0
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Se
p-1
0
De
c-1
0
Ma
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Jun
-11
Se
p-1
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De
c-1
1
Ma
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2
Jun
-12
Se
p-1
2
De
c-1
2
Ma
r-1
3
Jun
-13
Poupança
Financiamento imobiliário
51
Funding: poupança deve se tornar insuficiente já no final de 2014
Poupança versus carteira de crédito
R$ bilhões. Fontes: Abecip, BCB e Santander.
Projeção Santander (assumindo cresc de 15% aa da poupança e de 30% aa da carteira de crédito)
Prazo pode ser dilatado caso haja:
Aceleração dos depósitos em poupança
Desaceleração da carteira de crédito
Redução do compulsório sobre poupança
52
Funding: tanto poupança como funding alternativo devem ter elevação significativa de custo
CDI e poupança: rentabilidade
% aa (taxas mensais anualizadas). Fontes: BCB e Santander.
Capacidade de repasse da alta do custo depende da ação dos concorrentes
7.7%
5.6%
10.1%
7.3%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
CDI Rendimento da poupança
Jun-13
Final 2014 (previsão)
Taxa média atual da carteira imobiliária: 7,9%
53
Funding: outras fontes crescem moderadamente, mas ainda são caras
Estoque de ativos com lastro imobiliário
R$ bilhões. Fonte: Abecip.
Remuneração destes instrumentos tende a acompanhar de alguma forma o CDI; perspectiva de elevação dos juros tende a encarecer estas formas de funding
54
Conclusão
Variável Tendência recente Perspectiva de médio prazo
Demanda por imóveis Em elevação, dado maior acesso a financiamento
Segue crescendo mas em ritmo mais moderado – ajuste macro - inadimplência tende a desacelerar crédito
Capacidade financeira da população
Melhora sensível, com queda de juros, alargamento de prazo e aumento de renda
Melhora discreta: crescimento da renda e aumento de preços tendem a ser mais modestos, há limite para o alargamento de prazo e os juros do financiamento tendem a estabilizar ou subir
Funding Acesso a funding barato (poupança)
Crescimento da carteira exigirá uso de funding mais caro (custo próximo ao CDI)
55
Projeções Santander
PIB: ao redor de 2% neste e próximos anosCâmbio: superando 2.50 em 2014
Inflação: acima de 6%Juros: atingindo 9.5% em 2013 e 11% em 2014
56STRICTLY CONFIDENTIAL
SANTANDERPRESENT IN OVER 40 COUNTRIES