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* O Jornal distribuído nas Indústrias * de 16 a 31 de março de 2010 - Edição 267 - Ano 14 - São José dos Campos - SP - Contato: (12) 3021-4622 Fibria de Jacareí obtém crédito de carbono obtém crédito de carbono obtém crédito de carbono obtém crédito de carbono obtém crédito de carbono Fundada há pouco mais de seis meses, a Fibria já é um exemplo de preocupação ambiental. Na unidade de Jacareí, o consumo energético é altíssimo, mas a reciclagem de resíduos foi uma saída inteligente: garantiu autossuficiência em energia elétrica e solucionou o uso do descarte pro- dutivo. Na foto, Paulo Gaia, gerente geral da unidade Fibria de Jacareí. Páginas 10 e 11. Foto: Nilton Cardin / ADC News

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Page 1: de 16 a 31 de março de 2010 - Edição 267 - Ano 14 - São ... 267.pdf · or popularidade no final do que ou-tros tiveram no início. A pesquisa revelou também que a précandida-ta

* O Jornal distribuído nas Indústrias * de 16 a 31 de março de 2010 - Edição 267 - Ano 14 - São José dos Campos - SP - Contato: (12) 3021-4622

Fibria de Jacareí

obtém crédito de carbonoobtém crédito de carbonoobtém crédito de carbonoobtém crédito de carbonoobtém crédito de carbono

Fundada há pouco mais de seis meses, a Fibria já é um exemplo depreocupação ambiental. Na unidade de Jacareí, o consumo energético éaltíssimo, mas a reciclagem de resíduos foi uma saída inteligente: garantiuautossuficiência em energia elétrica e solucionou o uso do descarte pro-dutivo. Na foto, Paulo Gaia, gerente geral da unidade Fibria de Jacareí.

Páginas 10 e 11.

Foto: Nilton Cardin / ADC News

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ADC News * O jornal distribuído nas Indústrias * de 16 a 31 de março de 20102 página

EDITOR: Paulo Torraca - MTB 11033 SP

([email protected])

ENDEREÇO: Av. Benedito Bento, 131- sala 3

Jd. Morumbi - São José dos Campos - Cep: 12236-580

TELS.: (12) 3021-4622 / 3307-4005 / 3307-4010

E-MAIL: [email protected]

SITE: www.adcnews.com.br

AGÊNCIAS: ABr e Maxpress

FALE COM A REDAÇÃO: [email protected]

O Jornal distribuído nas Indústrias

ANO 14 - EDIÇÃO 267São José dos Campos - de 16 a 31 de março de 2010

Popularidade democráticaPopularidade democráticaPopularidade democráticaPopularidade democráticaPopularidade democrática“O governo Lula tem maior popularidade no final do que outros (...) no início”.

Por: Aloizio Mercadante (*)

OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO

A última pesquisa do Datafolhamostrou que o governo Lula é con-siderado bom ou ótimo por 73% dosbrasileiros, e como regular por 20%.Apenas 5% o consideram ruim oupéssimo. É o maior índice de popu-laridade de um governo, desde queo Datafolha iniciou sua série histó-rica.

O que impressiona é que são ci-fras de uma administração com maisde 7 anos. O governo Lula tem mai-or popularidade no final do que ou-tros tiveram no início. A pesquisarevelou também que a précandida-ta do PT à presidência da Repúbli-ca, Dilma Rousseff, encostou no seuprovável maior adversário.

Isso é reflexo de um governo queestá transformando o país, que foialém da estabilidade monetária einstituiu solidez macroeconômica.Com política externa ousada, obti-vemos superávits comerciais queeliminaram o passivo externo. De

devedores passamos à credores in-ternacionais. Livramos-nos do FMIe da estagnação.

Reduzimos a dívida líquida do se-tor público, sem novos impostos.Superamos a crise mundial comtranquilidade. A taxa de desempre-go de dezembro de 2009 foi a me-nor da série histórica do IBGE.Neste ano, deveremos crescer cer-ca de 5%.

Tal solidez teve o social como oeixo estruturante, com distribuiçãode renda, redução da pobreza e in-corporação de milhões ao mercadode consumo. Retiramos cerca de 21milhões de pessoas da pobreza ereduzimos a desigualdade social. Obolo cresceu sendo distribuído.

Por isso, o Brasil é visto como umapotência em ascensão, destinada aser a quinta economia mundial evanguarda na área ambiental. Háoutro fator de relevo: o governoLula é exemplarmente democrático,com aperfeiçoamento das institui-ções republicanas e da independên-

cia dos poderes.Não houve tentativas de se esta-

belecer relação direta entre gover-nante e governados e tampouco sebuscou um mandato adicional,como o governo passado. Houverespeito à liberdade de imprensa: ogoverno Lula preferiu ouvir críticas,ainda que injustas, a escutar o si-lêncio da anulação das liberdades.

Lula e o PT têm compromissocom a democracia. Participamos dasgrandes lutas, como a da Anistia e adas Diretas Já. Para nós, o compro-metimento com a democracia é umcompromisso de vida. Quem põeisso em dúvida só pode fazê-lo demá-fé. Recorre ao terrorismo elei-toral, desqualifica o debate demo-crático. Fazemos questão de ouvire governar para todos, inclusivepara os 5% que nos rejeitam e ain-da para aqueles cujo errático com-prometimento com o debate demo-crático qualificado fica, às vezes,fragilizado pelo desespero políticoe o vazio de propostas.

(*) Aloizio Mercadante (foto), 55, eco-nomista e professor licenciado, é sena-dor da República (PT/SP) e líder doPT no Senado.

Foto: Nilton Cardin / ADC News

CARTA DO LEITORCARTA DO LEITORCARTA DO LEITORCARTA DO LEITORCARTA DO LEITORSite: www.adcnews.com.brGostei do site, porém seria interes-

sante se o mesmo, tivesse mais classifi-cados.

Kátia, professora.

Jornal ADC NewsVocês abordam temas variados com

muito objetivo e clareza tornando umaleitura agradavel, parabéns e sucesso.

Natália Letícia de Paula, proces-sadora de Dados

Parabéns pelo jornal, é bem informa-tivo!!!! Continuem assim.

Pedro Henrique Lara de Assis,Auxiliar de produção

Envie sua opinião ao ADC News:[email protected]

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Mulheres aceleram em SPMulheres aceleram em SPMulheres aceleram em SPMulheres aceleram em SPMulheres aceleram em SPA repórter Bianca Camargo testou o Audi R8 V10 e relata a emoção de pilotar uma supermáquina

DIA DA MULHERDIA DA MULHERDIA DA MULHERDIA DA MULHERDIA DA MULHER

Faz algumtempo queafazeres dehomens emulheres sem i s t u r a mde formacrescente,

seja no mercado de trabalho, nasrelações domésticas ou na hora depagar a conta. O reflexo da inde-pendência financeira feminina e doaumento de seu poder aquisitivotambém tem aparecido em um itemque disputa a atenção masculinaentre futebol e cerveja: carros.

Não é à toa que o mercado de au-tomóveis se preocupa cada vez maiscom a opinião feminina. Pesquisasdivulgadas por fabricantes de veí-culos revelam que elas são respon-sáveis por cerca de 40% das com-pras e influenciam seus companhei-ros em outros 30% os casos. Ouseja, 70% das vendas de carros es-tão diretamente ligadas à mulher.

Pensando neste público, a Audipromoveu um evento exclusivo paraas elas no Dia Internacional da Mu-lher (8), no cenário ideal: o autódro-mo de Interlagos. “A mulher tempoder de decisão na compra do car-ro, por isso quisemos reuni-las paramostrar a gama de produtos ofere-cidos e também dar a elas a chancede testar os lançamentos”, disseThiago Lemes, gerente de produtoe preço da montadora no Brasil.

Detalhes – Para realizar as vol-tas, não era sequer preciso tirar osalto alto, pois os pedais ficam pre-sos ao assoalho e, assim, o sapatonão enrosca. Os projetistas tambémlevaram algumas necessidades bá-sicas femininas em consideraçãopara os detalhes: os para-sóis deambos os lados são equipados comespelho e iluminação, o acabamen-to dos bancos é à prova de meia-calça e a maçaneta arredondada nãoapresenta risco para as unhas.

Diversos mimos estavam disponí-veis para as convidadas, como ma-quiadores, massagistas e brindes,

mas a emoção de dirigir um supe-resportivo em Interlagos foi o mai-or destaque do dia.

A estrela da festa chama-se R8V10, avaliado em R$ 700 mil. Omodelo chegou este ano ao Brasilem sua nova versão, mais potente,com motor 5.2L, 10 cilindros em Ve torque de 530 Nm a 6500 rpm. A

aceleração de 0 a 100km/h demoraapenas 3,9 segundos. Com rodas aro19’’, carroceria leve, bancos refle-tores de radiação solar, câmbio au-tomático e equipamentos de segu-rança e navegabilidade, o R8 encheos olhos de leigos e aficionados porcarros.

(Continua na página 5).

Fotos: Nilton Cardin / ADC News

Estrela dafesta, modelo

R8 V10, da

Audi éavaliado em

R$ 700 mil

BiancaCamargo

Bianca Camargo para o ADC NewsSão Paulo, a convite da Audi

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Página 5ADC News * O jornal distribuído nas Indústrias * de 16 a 31 de março de 2010

Na pista de Interlagos – Final-mente é chegada a hora de enten-der o que tantos números significampara o desempenho do carro. Ban-cos ajustados, cinto de segurança,som ligado. Aperto o freio e engatoo câmbio automático. Solto o freiode mão e acelero. Sair dos boxes eganhar as pistas de Interlagos faz aadrenalina disparar o coração. Aqualidade do asfalto é excelente.

Tenho um instrutor me dando co-ordenadas que sigo à risca. A cadacurva, percebo a estabilidade docarro e sinto-me mais segura. Ele meconta o nome das curvas: S do Sen-na, curva do Sol, Ferradura, Pinhei-rinho, Bico de Pato, Mergulho. Ace-lero e freio constantemente, até quechega a última parte do circuito, acurva do Café. Com angulação pe-quena, é a parte mais rápida da pis-ta. Ele me manda acelerar. Obede-ço.

Passo ao lado dos boxes a 210km/h na primeira volta. Antes do S doSenna, preciso reduzir muito a ve-locidade. A sensação é a mesma quesentimos quando descemos umamontanha-russa, o frio na barriga ea vibração são inevitáveis. Recome-

ço o trajeto que já conheço um pou-co melhor, esperando pela curvaque antecede os boxes, ansiosa poracelerar de novo.

Dessa vez, o instrutor não preci-sa mandar. Termino a curva da Jun-ção e afundo o pé no acelerador. Omotor de 10 cilindros fica em umacaixa de vidro na parte traseira docarro, logo atrás dos bancos. Consi-go identificar o barulho do motorrealizando as trocas de marcha. Osom que ele faz é a trilha sonora

perfeita para aquele momento. Vejoo ponteiro do velocímetro subir.Pouco antes de começar a frenagem,registro mais de 230km/h. Depoisda curva, comemoro meu novo re-corde, e termino a volta orgulhosa.

Quando estaciono, alguém co-menta: “olha o sorriso dela”. Não épra menos. Foi minha estreia comopiloto tanto em um superesportivoquanto em Interlagos e meus bati-mentos estão a mil. Fui picada pelobicho da velocidade.

Bia Figueiredo, piloto de Fór-mula Indy – “O R8 V10 é fan-tástico, não canta o pneu nascurvas, é estável e muito fácilde guiar. Bem diferente dos car-ros da Indy, que são duros. Éum modelo esportivo de ruaque chama muita atenção”.

Elisa Rossi, comandante deaviões da Gol – “Fiquei impres-sionada com a tecnologia incor-porada pela Audi. O sensor dedistância, por exemplo, é mui-to semelhante a um equipamen-to que temos no avião, o TCAS.Com a potência e a velocidadedo R8, praticamente só faltavoar”.

Palavra dasprofissionais

Foto: Nilton Cardin / ADC News

Dia da Mulher

Mulherestestam carrosesportivos

em altavelocidade

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ADC News * O jornal distribuído nas Indústrias * de 16 a 31 de março de 20106 página

Parceria entre o ADC News e a cervejaria levaconsumidores para visita à fábrica

Femsa recebe leitores do jornalFemsa recebe leitores do jornalFemsa recebe leitores do jornalFemsa recebe leitores do jornalFemsa recebe leitores do jornal

Da redação

Na última quinta-feira (18), 24 lei-tores do ADC News comparecerama uma visita a Femsa Cerveja Bra-sil, como parte dos projetos previs-tos para o mês do consumidor. Onúmero de visitantes é limitado porquestões de segurança. O objetivodo evento é aproximar as pessoasda empresa e alertá-las da importân-cia de levar reclamações, sugestõese comentários ao conhecimento doServiço de Atendimento ao Consu-midor (SAC).

A visita começou com uma via-gem pela história da cerveja, desdeseu descobrimento 4000 anos a.C.até o nascimento da Kaiser em1982. A unidade de Jacareí foi cons-truída em 1987 e vendida para aFemsa em 2006, quando a marcaadquiriu o controle da Kaiser. Nacervejaria de Jacareí, são produzi-das as cervejas Sol, Kaiser, Baváriae Heineken, esta última feita ape-nas nesta unidade.

Na linha de produção, foi possí-vel ver de perto os processos de

cada etapa da fabricação da cerve-ja: o cozimento do malte, a adiçãodo lúpulo e da levedura, a dupla fil-tragem a 0° do chope e a pasteuri-zação da cerveja. As linhas de en-vasamento de latas de alumínio,long-neck e garrafas 600ml têm ca-pacidade de produzir 67 milhões delitros de cerveja por mês.

Samuel Ícaro dos Santos, colabo-rador da Johnson & Johnson da áreade Logística, compareceu ao even-to pensando na troca de experiênci-as entre as empresas. “É bom co-nhecer os processos e levar possí-veis soluções para sua empresa”,disse. Já André Reis, trabalhador daFibria, tinha curiosidade em conhe-cer o processo cervejeiro. “Gosto desaber o que estou consumindo, amatéria-prima e as questões de hi-giene. Conhecer aumenta a confian-ça”, afirmou ele.

A surpresa ficou por conta doambiente de degustação aberto aofinal da visitação. Um bar surgiu di-ante dos olhos da plateia, que tevea oportunidade de provar os produ-tos da marca Femsa.

DIA DO CONSUMIDORDIA DO CONSUMIDORDIA DO CONSUMIDORDIA DO CONSUMIDORDIA DO CONSUMIDOR

ENCONTRO HEINEKENENCONTRO HEINEKENENCONTRO HEINEKENENCONTRO HEINEKENENCONTRO HEINEKEN

No sábado (13 de março), foi a vez dos seguidores da cerveja Heinekenna rede social Twitter compareceram para conhecer a fábrica da Femsa ecomo é produzida a Heineken. Os visitantes vieram de várias cidades daregião do Vale do Paraíba, capital paulista e carioca.

Leitores do ADC News

Fotos: Nilton Cardin / ADC News

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Espetinhos MimiEspetinhos MimiEspetinhos MimiEspetinhos MimiEspetinhos Mimiem São Joséem São Joséem São Joséem São Joséem São José

N O V I D A D EN O V I D A D EN O V I D A D EN O V I D A D EN O V I D A D E

Página 7ADC News * O jornal distribuído nas Indústrias * de 16 a 31 de março de 2010

Johnson recebe homenagemJohnson recebe homenagemJohnson recebe homenagemJohnson recebe homenagemJohnson recebe homenagemSelo “Nós Participamose São José Recicla”, éuma homenagem pelaspráticas em favor domeio ambiente daempresa

RECICLAGEMRECICLAGEMRECICLAGEMRECICLAGEMRECICLAGEM

São José dos Campos

Em evento promovido pela Ur-bam (Urbanizadora Municipal) naCâmara de São José, a J&J foi es-colhida para receber o selo “NósParticipamos e São José Recicla”,uma homenagem pelas práticas emfavor do meio ambiente da empre-sa com relação a reciclagem de re-síduos.

Atualmente, 83% dos resíduossão reciclados, 13% vão para ater-ros sanitários, 3% são incineradose 1% é tratado internamente.

Cividanes da J&J,durante evento

Foto: Nilton Cardin / ADC News

São José do Campos acaba dereceber a bandeira EspetinhosMimi, a maior empresa de churras-co do Brasil.

A partir de quinta-feira dia 25,Espetinhos Mimi, grife no segmen-to de churrasco e eventos, inaugurabela loja com 450 m2 na AvenidaPaulo Becker próxima a AvenidaNove de Julho e da Receita Fede-ral.

O diferencial do Mimi será seuhappy Hour com deliciosos espeti-nhos: telão, porções no rechaud,musica ambiente, área kids e choppBrahma.

Informações: (12) [email protected]

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ADC News * O jornal distribuído nas Indústrias * de 16 a 31 de março de 20108 página

NOVIDADENOVIDADENOVIDADENOVIDADENOVIDADE

ADC News vai ter classificadosADC News vai ter classificadosADC News vai ter classificadosADC News vai ter classificadosADC News vai ter classificadosO classificado égratuito para leitorque utilize estebenefício sem finscomerciais

Da redação

A partir da próxima edição (268),trabalhadores da J&J e de outrasempresas da região podem publicarclassificados gratuitos no jornalADC News. Para isto, o leitor deveobedecer um padrão: não ter intui-to comercial. Indicar a área, imóveis,veículos, eletrônicos e diversos. In-dicar o produto a ser vendido: car-ro, apartamento e objeto. Conterbreve descrição, com no máximo 90caracteres. Incluir valor, telefone,nome para contato e empresa.

Mande seu classificado:[email protected]

Mais informações:www.adcnews.com.br

Os classificados enviados até dia1º. vão ser publicados na primeiraedição do mês. Para a segunda edi-ção, valem os classificados que che-garem até dia 15.

O endereço eletrônico para envioé [email protected], ecartas podem ser mandadas para Av.Benedito Bento, 131, sala 3 – Jd.Morumbi – CEP 12236-580, SãoJosé dos Campos - SP.

As regras completas para publica-ção de classificados estão disponí-veis no site: www.adcnews.com.br.

Parceria- Segundo Gustavo Tor-raca, gerente de marketing do Jor-nal ADC News, “o classificado éuma reivindicação antiga dos leito-res que foram confirmadas na pes-quisa realizada sob coordenação doInstituto Vínculo Métrica de SãoJosé dos Campos. Além disto, naedição 268, o jornal ADC Newspassa a circular em novo formato,maior, mais dinâmico e de fácil lei-tura, o que possibilitou mais estebenefício aos leitores”.

Torraca disse ainda que a parceriacom a J&J, que a partir de agora,

passa a utilizar o jornal ADC Newspara publicar os classificados doscolaboradores serve para alavancareste novo serviço do jornal.

“Em fevereiro deste ano, a revis-ta Entre Nós passou a circular naJ&J, em substituição ao jornal Se-manal, que abrigava os anúncios decompra e venda dos colaboradores.Com a mudança, o ADC News pas-sa publicar estes classificados gra-tuitamente”.

Veja abaixo um exemplo doclassificado:

Gustavo Torraca,gerente de

marketing doJornal

ADC News

Foto: Nilton Cardin / ADC News

VEÍCULOS

Vendo Gol Power 1.0 16vano 02, prata, gasolina,

c/ 57mil km, completo (sem ar),licenciado.

Valor R$ 18 mil. Cíntia,Fone: (12) XXXX-XXXX.

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Página 9ADC News * O jornal distribuído nas Indústrias * de 16 a 31 de março de 2010

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Fibria obtém crédito deFibria obtém crédito deFibria obtém crédito deFibria obtém crédito deFibria obtém crédito deA reciclagem de 60% dos resíduos orgânicospossibilitou a autossuficiência energética

ADC News * O jornal distribuído nas In10 página

INDÚSTRIA DE CELULOSEINDÚSTRIA DE CELULOSEINDÚSTRIA DE CELULOSEINDÚSTRIA DE CELULOSEINDÚSTRIA DE CELULOSE

Bianca Camargo para o ADC NewsJacareí

Fundada há pouco mais de seis me-ses, a Fibria já é um exemplo de preo-cupação ambiental. Na unidade de Ja-careí, o consumo energético é altíssi-mo, mas a reciclagem de resíduos foiuma saída inteligente: garantiu autos-suficiência em energia elétrica e solu-cionou o uso do descarte produtivo. AFibria de Jacareí utiliza hoje 60% dos

resíduos orgânicos para gerar 130MWde energia por hora. Além da econo-mia financeira, a autossuficiência foium passo importante para dar à uni-dade créditos de carbono. A fábrica daregião foi a primeira do grupo a rece-ber tal benefício.

Os créditos são dados a empresasque capturam CO2

da atmosfera, com-pensando a emissão do gás em todacadeia produtiva, da extração ao trans-porte. O cálculo é o seguinte: para cada

1 tonelada de CO2 emitida, devem ser

capturadas 8 toneladas de gás carbô-nico da atmosfera. Os créditos podemser comercializados no mercado inter-nacional, para empresas que ultrapas-sam o limite acordado no Protocolode Quioto, que está em vigor desde2005.

Paulo Gaia, gerente geral da unida-de de Jacareí, revelou que a meta échegar aos 100% de reciclagem em2012. “Além de alimentar a fábrica, po-deremos vender energia elétrica”.

Histórico - A Fibria nasceu em se-tembro de 2009, depois que o grupoVotorantim incorporou a Aracruz, cri-ando a nova marca de indústria de ce-lulose que já chegou ao mercado comolíder em exportações do produto. To-talmente nacional, a Fibria tem seisunidades no Brasil e 115 mil hectaresde área plantada com madeira renová-vel.

A produção anual chega a 6 milhõesde toneladas de celulose, sendo que 1milhão e 100 mil toneladas são produ-zidas na fábrica de Jacareí, a mais ren-tável do grupo. A grande maioria, 1milhão de toneladas, é exportada paraa América do Norte, Ásia e, principal-mente, Europa. Apenas 100 mil tone-ladas permanecem no país.

O mercado europeu é exigente noque diz respeito a normas de regula-mentação ambiental, social e econô-

Perfil: Paulo Gaia é formado emQuímica com especialização em ce-lulose e gestão, foi contratado em1997, como engenheiro na área deTecnologia da Informação. Novosprojetos impulsionaram tanto o cres-cimento da empresa quanto sua car-reira. Aos 43 anos, ele é gerente ge-ral da unidade Fibria de Jacareí, po-sição que assumiu em 2001.

Paulo Gaia

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e carbonoe carbonoe carbonoe carbonoe carbonondústrias * de 16 a 31 de março de 2010 página 11

mica. Foi pensando em atender a es-tas exigências que a Fibria investiu emmelhorias nas etapas da produção e nacapacitação dos funcionários da fábri-ca.

Selos ambientais – Podemos des-tacar dois selos que comprovam a pre-ocupação do grupo Fibria com o meioambiente. O primeiro é a ISO 14000,uma norma criada pela OrganizaçãoInternacional de Padronização (ISO,em inglês) que regula a gestão ambi-ental de uma empresa. Ele é dado aempresas que aplicam medidas paraminimizar o impacto de suas ativida-des no meio ambiente, após auditori-as realizadas por órgãos competentes.

Outro importante selo é o FSC (Fo-rest Stewart Council, ou Conselho deManejo Florestal). Ele certifica asempresas quanto ao uso da terra emonitora o cumprimento de exigênci-as ambientais, que pedem a conserva-ção de espécies, preservação do terre-no, a não-poluição de fontes de água eo respeito a regras para corte de árvo-res. Além disso, o FSC estabelece pa-râmetros de segurança e treinamentode pessoal, convívio com a comuni-dade próxima da fábrica e auditoriasanuais para atestar que os padrões es-tão sendo seguidos.

Capacitação e treinamento – Naunidade de Jacareí, trabalham 450 co-

laboradores diretos e 800 terceirizados,entre produção, operacional e adminis-trativo. Todos colaboradores diretosrecebem treinamentos, bolsas de es-tudo para graduação, pós-graduação eidiomas. Há também programas inter-nos de especialização em celulose, re-alizados em parceria com a Universi-dade Federal de Viçosa. Voltado paraas lideranças da fábrica, os cursos deMBA acontecem em São Paulo, naAcademia Votorantim.

Segundo Gaia, a empresa conta hojecom 60% de empregados graduados,e 15% com pós-graduação. Os traba-lhadores de todas as áreas da unidadetêm uma média de 80 horas de treina-mento por ano. Entre as lideranças, éfeita uma reunião mensal para identi-ficar problemas, estudar estratégias ecompartilhar soluções já encontradas.

Todo ano, a Fibria abre os progra-mas de estágio e trainee, recebendocerca de 20 jovens da região que este-jam cursando técnico, superior ou quetenham se formado há menos de doisanos. O índice de aproveitamento des-tes aprendizes é superior a 90%, fa-zendo com que a maioria das novascontratações seja interna.

Incentivo – A Fibria mantém umprograma corporativo chamado Inove,válido para todos os colaboradores di-retos. Por meio de um software da in-tranet, os trabalhadores podem cadas-

trar ideias que melhorem qualquer as-pecto da fábrica. As ideias individuaissão premiadas em até R$ 10 mil e ideiasdadas por uma equipe valem até R$15 mil. “A bonificação é uma formade incentivar o trabalho em equipe, acriatividade e o envolvimento com osprocessos fabris”, afirmou Gaia.

Compromisso social – A Fibriamantém em Jacareí o Núcleo de Edu-cação Ambiental, órgão gerido pela

ONG Espaço Eco. O espaço contacom biblioteca, viveiro de mudas, au-ditório, entre outros espaços dedica-dos à comunidade. O local recebe gru-pos de discussões, palestras sobre te-mas variados que promovam o bem-estar, eventos de conscientização. Éum ponto de encontro dos trabalha-dores da fábrica e de seus vizinhos,onde se pode descobrir as necessida-des e estudar ações voluntárias deapoio.

Fotos: Nilton Cardin / ADC News

Page 12: de 16 a 31 de março de 2010 - Edição 267 - Ano 14 - São ... 267.pdf · or popularidade no final do que ou-tros tiveram no início. A pesquisa revelou também que a précandida-ta

ADC News * O jornal distribuído nas Indústrias * de 16 a 31 de março de 201012 página

Camaro chega ao BrasilCamaro chega ao BrasilCamaro chega ao BrasilCamaro chega ao BrasilCamaro chega ao BrasilProduzido no Canadá, o modelo deve custar R$ 150 mil

GMGMGMGMGM

Bianca Camargo para o ADC News

Durante visita ao Brasil em feve-reiro, o presidente de Operações In-ternacionais da General Motors TimLee anunciou a importação do Ca-maro para o país. O Chevrolet devechegar ainda este ano, estreando noSalão do Automóvel em São Pauloem outubro próximo.

A direção da GM ainda não deci-diu qual modelo será importado parao Brasil, mas o escolhido certamen-te será alvo de muitos olhares inte-ressados. O esportivo custará cercade R$ 150 mil, por isso o volume deimportações não será alto, devido aopúblico consumidor reduzido.

O Camaro encanta por sua tecno-logia combinada com o design queremete aos primeiros carros produ-zidos deste modelo, na década de1960. A potência dos motores atu-ais fazem os saudosistas suspirarem.É o caso de Renildo Carvalho daSilva, de 24 anos. Ele comprou seuCamaro ano 1974, verde metálico,

em 2006, por R$ 5600. “Foi umaoportunidade única, paguei muitobarato pelo carro. Precisei gastarcom a reforma, mas já estava apai-xonado por ele”, disse.

Além de destacar o conforto e avelocidade do carro, Renildo contaque o Camaro chamava muita aten-ção por onde quer que andasse.“Uma vez viajei nele para o litoralcom minha noiva e dois amigos.Quando chegamos, parei o carroperto da praia e tinha uma boate dooutro lado da rua. A festa inteiraparou e desceu para ver meu carrode perto”.

Os policiaistambém paravamRenildo com fre-quência paraconferir se os do-cumentos e as exi-gências técnicasestavam em or-dem. Segundoele, é comum quecarros antigos es-

tejam irregulares,mas não o dele.“Cheguei a190km/h comele. É preciso tercuidado porqueesses carros são

pesados e demoram mais para fre-ar”. Com um motor 8 cilindradas,337cv de potência e um consumode 5km/L, o Camaro foi vendidopor R$ 21.500 em 2009. Renildoexplica: “a oferta era muito boa, nãotive como recusar”.

Fotos: Divulgação

Renildo Carvalho

Camaro

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ADC News * O jornal distribuído nas Indústrias * de 16 a 31 de março de 201014 página

I N C L U S Ã OI N C L U S Ã OI N C L U S Ã OI N C L U S Ã OI N C L U S Ã O

Alunos ganham qualidadeAlunos ganham qualidadeAlunos ganham qualidadeAlunos ganham qualidadeAlunos ganham qualidade45 estudantes da redemunicipal recebemequipamento pioneiro

A Escola Municipal Elza ReginaBevilacqua, na zona sul de São José,trabalha com alunos portadores denecessidades especiais há 21 anos.Tanta dedicação rendeu frutos esteano: a escola acaba de receber asduas primeiras estações de trabalhoergonômicas e adaptáveis em seulaboratório de informática. O mo-biliário foi desenvolvido pela Du-mont Pesquisa e Desenvolvimentoe doado pelo Instituto Embraer,que investiu R$ 60 mil.

Chamada E3 – Estação Ergonô-mica Especializada, ela foi planeja-da para acomodar melhor os equi-pamentos utilizados pelas criançasespeciais ao realizarem suas ativi-dades. “Antes, tínhamos o móveltradicional, que não permite ajus-tes. Com os novos mobiliários, aco-modamos os alunos conforme seutamanho, os suportes abrem, fecham

e têm regulagem de altura. Ficoumais fácil trabalhar”, contou Cláu-dia Khouri, diretora da escola.

A Secretaria Municipal de Educa-ção tem entre seus objetivos promo-ver a inclusão dos alunos com ne-cessidades educacionais diferencia-das em todas as escolas da rede. AEscola Elza Regina foi escolhidacomo a pioneira do projeto pilotoenvolvendo as novas estações de-vido à experiência dos professorescom o caso e também por causa dascondições favoráveis da infra-estru-tura da escola, que tem o espaço ne-cessário para abrigar as estações.

Cerca de mil alunos especiais es-tão matriculados na rede municipale 45 deles são atendidos na EscolaElza Regina, acompanhados por es-tagiárias. A novidade foi bem rece-bida por todos. “Uma das professo-ras se emocionou quando começa-ram as demonstrações, pensando emquantos alunos poderiam ter sidobeneficiados se o projeto tivessesurgido antes”. Todos os professo-res que lidam com alunos especiaisreúnem-se semanalmente para rece-berem palestras de aperfeiçoamen-to da técnica de ensino.

Foto: Nilton Cardin / ADC News

Bianca Camargo para o ADC News

Projeto ganhou destaque depois de exibido na novela

‘Viver a Vida’, da Rede Globo. A estação será usada pela

personagem Luciana (Aline Moraes) para acessar seu

computador após ficar tetraplégica.

Aluno da escola

Municipal ElzaRegina

Bevilacqua

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INCLUSÃOINCLUSÃOINCLUSÃOINCLUSÃOINCLUSÃO

Com sede no CECOMPI, Dumont cria mobiliário inédito para deficientes físicos

Alternativa para deficientesAlternativa para deficientesAlternativa para deficientesAlternativa para deficientesAlternativa para deficientesSão José dos Campos

Fundada há quatro anos e incubadano Centro para Competitividade e Ino-vação do Cone Leste Paulista (CE-COMPI) com sede na cidade, a Du-mont Pesquisa & Desenvolvimento de-senvolve estudos tecnológicos aplicáveisa produtos que ofereçam maior inde-pendência a pessoas portadoras de de-ficiências físicas.

Motivados pela queixa de professo-res sobre a dificuldade de adaptar oensino às necessidades dos alunos, prin-cipalmente com relação ao uso do com-putador, a equipe da empresa trabalhadesde a fundação no projeto da E3 –Estação Ergonômica Especializada. Aequipe envolve um engenheiro, um de-signer e uma terapeuta ocupacional.

A escola Elza Regina Bevilacqua abrigao maior número de deficientes da redemunicipal e por isso foi escolhida para

receber as duas primeiras estações, emum projeto piloto que se estenderá atéo final de 2010. “As estações foramentregues em dezembro. Até o final doano, faremos um acompanhamentocom os alunos, professores e pais, paradocumentar os resultados e compro-var nossas expectativas”, contou Miche-lle Jimenez, terapeuta ocupacional dogrupo Dumont.

Em pouco tempo, já foi possível terum retorno positivo da implantação daE3 na sala de informática. Após o finaldeste estudo, a prefeitura de São Josépretende adquirir duas estações paracada escola da rede municipal, que tem38 unidades. “Uma tecnologia que per-mita o acesso à Internet abre portas in-clusive de emprego. É um avanço paraa inclusão e para a educação dos defici-entes”, afirmou Jimenez.

A E3 foi projetada para escola e parao trabalho, mas na Dumont já estão sen-

do feitos estudos para adaptar os mó-dulos ao ambiente doméstico. Jimenezrevelou a preocupação em deixar a E3mais leve, personalizável e com designmais suave, que combine com a cozi-

nha, o quarto ou o escritório do defici-ente.

Mais informações:www.dumontbrasil.com.br

Foto: Nilton Cardin / ADC News

MichelleJimenez,

terapeutaocupacionaldo grupo

Dumont

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SEMANA SANTASEMANA SANTASEMANA SANTASEMANA SANTASEMANA SANTA

Sabor e tradição do BacalhauSabor e tradição do BacalhauSabor e tradição do BacalhauSabor e tradição do BacalhauSabor e tradição do BacalhauConheça a história e receitas deliciosas feitas deste peixe nobre

Bianca Camargo para o ADC News

O bacalhau é um peixe nativo dosmares frios do norte da Europa. Ricoem proteínas e com pouca gordura,este peixe ganhou fama entre os ma-rinheiros. Antes das longas viagens,o bacalhau era deixado ao sol pordias, até secar. Desta forma, ele fi-cava rígido e podia ser consumidoem pedaços por mais tempo, semperder o sabor. O toque final foi sal-gar a carne do peixe.

No século 13, em dias santos comoquaresma e sexta-feira santa, a Igre-ja Católica proibia os fiéis de con-sumir carnes quentes, mas comidasfrias como peixes eram permitidas.O bacalhau foi escolhido principal-mente pela parcela pobre da popu-lação, por seus preços baixos. Entreos portugueses, o peixe se tornouuma iguaria muito apreciada e estegosto chegou ao paladar brasileirodurante a colonização.

A alta dos preços do peixe come-çou após a Segunda Guerra Mundi-al, seguindo a tendência causadapela escassez de alimentos em toda

Europa. Atualmente, 95% do baca-lhau consumido no Brasil são im-portados da Noruega, principal pro-dutora do peixe e está atrelado aopreço do dólar, por isso seu consu-mo se restringiu a datas especiais,como Semana Santa e Natal.

O processo de dessalga é simples,mas demorado: deve-se colocar obacalhau imerso em água gelada por,no mínimo, 48h dentro da geladei-ra. Feito isso, basta escolher a re-ceita de sua preferência e saboreareste peixe nobre que conquistou ospaladares do mundo inteiro.

Mercadão – O aumento das ven-das de peixes em geral é percebidopelos comerciantes do Mercado Mu-nicipal de São José. Quem deixapara a última hora pode ficar sem,por isso o peixeiro Amauri Pereirada Silva aconselha que os clientesencomendem os peixes com ante-cedência. “Buscamos os peixes noCeasa e como não conseguimos fa-zer estoque, compramos apenas ademanda imediata. Na época da se-

mana santa, os peixes mais popula-res como cação e tilápia costumamfaltar”.

Quem não abre mão do bacalhaupode comprar a iguaria por R$ 56 oquilo do filé ou R$ 80 o quilo dolombo no Mercadão. SegundoEduardo Lira, gerente do EmpórioDuart, é no Natal que as vendas debacalhau começam a aumentar, eseguem aquecidas do Carnaval atéo final da quaresma. “Nunca faltabacalhau aqui porque estamos emcontato direto com o importador.Teremos bacalhau até para quemprecise de última hora”.

“Na época da semanasanta, os peixes maispopulares como cação etilápia costumam faltar”.

Amauri Pereira da Silva

Foto: Nilton Cardin / ADC News

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Página 17ADC News * O jornal distribuído nas Indústrias * de 16 a 31 de março de 2010

ReceitasReceitasReceitasReceitasReceitasO jornal ADC News indicacomo preparar o Bacalhaucom duas tradicionais receitas

SEMANA SANTASEMANA SANTASEMANA SANTASEMANA SANTASEMANA SANTA

Ingredientes: 700g de bacalhau dessalgado

em lascas; 8 batatas médias cozidas e cortadas

em rodelas finas; 4 cebolas em rodelas; ½ xícara

(chá) de azeite de oliva; 2 colheres (sopa) de er-

vas frescas (salsa, orégano, tomilho, manjericão);

1 xícara (chá) de extrato de tomate; 1 pimentão

vermelho cortado em tiras, 1 pimentão verde cor-

tado em tiras; 4 dentes de alho picados; 1 pi-

menta vermelha pequena picada; 50g de azeito-

nas pretas ou verdes; 6 tomates sem pele e sem

sementes.Modo de preparo: aquecer o azeite e refogar

o alho. Juntar o extrato de tomate e acrescentar

1 xícara (chá) de água, os tomates cortados em

bandas, metade das ervas e a pimenta. Colocar

neste molho a metade do bacalhau, as cebolas,

os pimentões e as azeitonas. Depois de ferver,

deixar em fogo mínimo por mais 20 minutos.

Acrescentar o restante do bacalhau ao molho e

manter em fogo brando até cozinhar. Servir so-

bre as todelas de batata, colocar o restante das

ervas e regar com azeite a gosto.

Bacalhau à Norueguesa com

Temperos Brasileiros

Foto: Nilton Cardin / ADC News

Ingredientes: 6 postas de 150g cada, dessalgado; ½ kg de espinafrescozidos e picados grosseiramente; 3 dentes de alho picados; 1 cebolacortada em rodelas; 300g de tomates cereja; 250g de pinhões cozidos edescascados; pimenta vermelha à gosto; azeite de oliva e sal a gosto.

Modo de preparo: Fritar as postas de bacalhau previamente tempe-radas até ficarem douradas. Reservar em local aquecido. Acrescentar àpanela a cebola e o alho e refogar por cinco minutos. Adicionar a pimen-ta vermelha e o espinafre, refogando bem. Ajustar o sal. Em um refratá-rio, colocar os tomates cereja cortados ao meio, temperar com sal, pi-menta e aceite. Levar ao forno alto por 15 minutos. Servir as postas debacalhau acompanhadas pelo espinafre cozido, os tomates assados e ospinhões.

Bacalhau da Noruega da Páscoa

Consumidoracompra bacalhauno Mercadão em

São José

Consumidora

compra bacalhauno Mercadão em

São José

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Embraer divulga resultadosEmbraer divulga resultadosEmbraer divulga resultadosEmbraer divulga resultadosEmbraer divulga resultadosEMPRESA AERONÁUTICAEMPRESA AERONÁUTICAEMPRESA AERONÁUTICAEMPRESA AERONÁUTICAEMPRESA AERONÁUTICA

Balanço de 2009 foi divulgado pelaempresa na última semana

O fechamento do balanço de 2009foi positivo para a Embraer. Comrelação a 2008, o lucro aumentou109%, totalizando R$ 894,6 mi-lhões e superando facilmente os R$428,8 milhões do ano anterior.

A valorização do Real frente aoDólar americano sobre ativos nãomonetários, como estoque, foi umadas responsáveis pelo crescimentodos lucros, gerando um crédito deR$299 milhões.

A receita líquida de 2009 encer-rou em R$ 10,812 bilhões, tendouma redução de 9% em relação a2008. A queda na receita foi expli-cada pelo mix nas vendas de aviõese ao câmbio monetário. Os jatosexecutivos de menor valor foram115 unidades entregues em 2009,total de 244, contra 204 em 2008.

Da redação

Linha de

montagemdo Phenon

100

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