cursos no c.e.i.c. editorial educandário de...

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Rua Begônia , 98 - Vila da Penha - RJ / CEP : 21.210-220 - Fone : (21) 3252-1437 Ano XVI - Edição 177 - JULHO / 2018 www.irmaoclarencio.org.br Boletim Informativo do Centro Espírita Irmão Clarêncio SEGUNDA-FEIRA / 19:30 às 21:00 • Curso de Treinamento para o Serviço da Desobsessão. TERÇA-FEIRA / 18:00 às 19:15 • A vida de Yvonne do Amaral Pereira. TERÇA-FEIRA / 19:30 às 21:00 • CURSO DE ORIENTAÇÃO MEDIÚNICA E PASSES. • Curso de Orientação e Treinamento para Servi ços Específicos. • Curso de Orientação e Treinamento para o Atendimento Fraterno. • Curso de Orientação para o Trabalho de Tratamento Espiritual. • Obras de André Luiz (livro: Nosso Lar / Os Mensageiros). • Obras de Yvonne Pereira (livro: Devassando o Invisível / Nas Telas do Infinito QUARTA-FEIRA / 17:30 às 18:30 • Esperanto (término 19h). • Grupo de Estudos Antonio de Aquino (livro: No Invisível). – 18: às 18:40 Grupo de Estudos Altivo Pamphiro (Livro: Técnica de Passes) QUINTA-FEIRA / 15:00 às 16:30 • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo ( 2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. • Obras de Léon DeniS (livro: O Grande Enigma). 18:20 às 19:10 • Aprofundamento de O Livro dos Espíritos – 19:30 às 21:00 • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo (2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. • Obras de Léon Denis (Livro: O Grande Enigma). • Revista Espírita. Sábado / 8:30 às 9:30 ou 16:30 às 17:30 • Curso Permanente para Médiuns do CEIC – (2º e 4º sábados do mês). – 9:50 às 11:10 A Família na Visão Espírita - (aberto a todos - 2 o e 4 o sábados do mês). – 16:00 às 17:30 • Valorização da Vida (aberto a todos). • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo( 2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. O pensamento de Emmanuel (1º e 3 o sábados do mês). Cursos no C.E.I.C. Agradecemos ao BUREAU DE IMPRESSÃO BELLA COPY pela colaboração na impressão deste Boletim. (www.bellacopy.com.br) Editorial Educandário de Almas pág. 7 pág. 14 Programação de Palestras do Mês de Julho Medicina Espiritual - A Cura Real: Saúde pág. 20 Do Outro Lado da Vida: François - Simon Louvet pág. 10 pág. 4 Chico Xavier Apóstolo do Amor: O Amor de Chico pelos Animais pág. 3 Semeando o Evangelho de Jesus: Eficácia da Prece Estudando sobre Mediunidade: Da Natureza das Comunicações Nesta Edição : Muitas vezes nos perguntamos: por que “João” e “Maria” resolveram se casar? Foi paixão? Interesse? Afinidade? O acaso? A Doutrina Espírita nos diz que o acaso não existe. Então, qual foi o motivo? O conhecimento da Doutrina Espírita facilita esse entendimento, quando nos traz a ideia da reencarnação. Os Espíritos nos dizem que o Espírito renasce no mesmo meio em que já viveu, estabelecendo de novo relações com as mesmas pessoas; daí surgirem as uniões matrimoniais programadas. Porém, pelo exercí- cio do livre arbítrio, o Espírito pode desviar-se da sua programação ou até mesmo romper com ela. Na comunhão de dois seres, para a organização da família, deve prevalecer o compromisso de assistência mútua e para com os filhos. O Lar é o educandário da alma. E, hoje em dia, vemos casais despreparados para constituir e manter um Lar, não é mesmo? Pais imaturos do ponto de vista espiritual. E nos perguntamos: deveria existir um curso de preparação para a maternidade e para a paternidade responsáveis? Quais as consequências de pais imaturos? “Pais imaturos, do ponto de vista espiritual, comumente se infantilizam, no tempo exato do trabalho mais grave que lhes compete, no setor educativo, e, ao invés de guiarem os pequeninos com segurança para o êxito em seu novo de- senvolvimento no estágio da reencarnação, embaraçam-lhes os problemas, ora tratando as crianças como se fossem adultos ou tratando os filhos adultos como se fossem crianças”. (¹) “Não possuímos ainda na Terra institutos destinados à preparação da paterni- dade e da maternidade responsáveis. A evolução e o aprimoramento das ciências psicológicas de hoje, porém, garantir-nos-ão no futuro semelhante evento”. (¹) Para contribuir com a nossa iluminação, nossa Casa nos oferece esclareci- mentos doutrinários sobre a Família, através de curso semanal e do Encontro anual sobre a Família na Visão Espírita, que se realizará este mês. Venha estudar conosco. Façamos do nosso Lar uma “escola viva da alma”. Que Deus abençoe as famílias! (¹) Emmanuel, em “Vida e Sexo”, lição “Ambiente Doméstico”.

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Rua Begônia , 98 - Vila da Penha - RJ / CEP : 21.210-220 - Fone : (21) 3252-1437

Ano XVI - Edição 177 - JULHO / 2018

www.irmaoclarencio.org.br

Boletim Informativo do Centro Espírita Irmão Clarêncio

SEGUNDA-FEIRA / 19:30 às 21:00• Curso de Treinamento para o Serviço da Desobsessão.

TERÇA-FEIRA / 18:00 às 19:15• A vida de Yvonne do Amaral Pereira.

TERÇA-FEIRA / 19:30 às 21:00• Curso de orientação MediúniCa e Passes.• Curso de Orientação e Treinamento para Servi ços Específicos.• Curso de Orientação e Treinamento para o Atendimento Fraterno.• Curso de Orientação para o Trabalho de Tratamento Espiritual.• Obras de André Luiz (livro: Nosso Lar / Os Mensageiros).• Obras de Yvonne Pereira (livro: Devassando o Invisível / Nas Telas do Infinito

QUARTA-FEIRA / 17:30 às 18:30• Esperanto (término 19h).• Grupo de Estudos Antonio de Aquino (livro: No Invisível).– 18: às 18:40Grupo de Estudos Altivo Pamphiro (Livro: Técnica de Passes)

QUINTA-FEIRA / 15:00 às 16:30• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo ( 2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• Obras de Léon Denis (livro: O Grande Enigma).– 18:20 às 19:10• Aprofundamento de O Livro dos Espíritos– 19:30 às 21:00• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo (2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• Obras de Léon Denis (Livro: O Grande Enigma).• Revista Espírita.

Sábado / 8:30 às 9:30 ou 16:30 às 17:30• Curso Permanente para Médiuns do CEIC – (2º e 4º sábados do mês).– 9:50 às 11:10 A Família na Visão Espírita - (aberto a todos - 2o e 4o sábados do mês).– 16:00 às 17:30• Valorização da Vida (aberto a todos).• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo( 2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• O pensamento de Emmanuel (1º e 3o sábados do mês).

Cursos no C.E.I.C.

Agradecemos ao Bureau de Impressão Bella Copy pela colaboração na impressão deste Boletim.(www.bellacopy.com.br)

EditorialEducandário de Almas

pág. 7

pág. 14

Programação de Palestras do Mês de Julho

Medicina Espiritual - A Cura Real:Saúde

pág. 20

Do Outro Lado da Vida:François - Simon Louvet

pág. 10

pág. 4 Chico Xavier Apóstolo do Amor:O Amor de Chico pelos Animais

pág. 3 Semeando o Evangelho de Jesus:Eficácia da Prece

Estudando sobre Mediunidade:Da Natureza das Comunicações

Nesta Edição :

Muitas vezes nos perguntamos: por que “João” e “Maria” resolveram se casar? Foi paixão? Interesse? Afinidade? O acaso? A Doutrina Espírita nos diz que o acaso não existe. Então, qual foi o motivo?

O conhecimento da Doutrina Espírita facilita esse entendimento, quando nos traz a ideia da reencarnação. Os Espíritos nos dizem que o Espírito renasce no mesmo meio em que já viveu, estabelecendo de novo relações com as mesmas pessoas; daí surgirem as uniões matrimoniais programadas. Porém, pelo exercí-cio do livre arbítrio, o Espírito pode desviar-se da sua programação ou até mesmo romper com ela.

Na comunhão de dois seres, para a organização da família, deve prevalecer o compromisso de assistência mútua e para com os filhos. O Lar é o educandário da alma.

E, hoje em dia, vemos casais despreparados para constituir e manter um Lar, não é mesmo? Pais imaturos do ponto de vista espiritual. E nos perguntamos: deveria existir um curso de preparação para a maternidade e para a paternidade responsáveis? Quais as consequências de pais imaturos?

“Pais imaturos, do ponto de vista espiritual, comumente se infantilizam, no tempo exato do trabalho mais grave que lhes compete, no setor educativo, e, ao invés de guiarem os pequeninos com segurança para o êxito em seu novo de-senvolvimento no estágio da reencarnação, embaraçam-lhes os problemas, ora tratando as crianças como se fossem adultos ou tratando os filhos adultos como se fossem crianças”. (¹)

“Não possuímos ainda na Terra institutos destinados à preparação da paterni-dade e da maternidade responsáveis. A evolução e o aprimoramento das ciências psicológicas de hoje, porém, garantir-nos-ão no futuro semelhante evento”. (¹)

Para contribuir com a nossa iluminação, nossa Casa nos oferece esclareci-mentos doutrinários sobre a Família, através de curso semanal e do Encontro anual sobre a Família na Visão Espírita, que se realizará este mês. Venha estudar conosco. Façamos do nosso Lar uma “escola viva da alma”.

Que Deus abençoe as famílias!

(¹) Emmanuel, em “Vida e Sexo”, lição “Ambiente Doméstico”.

Clareando / Ano XVI / Edição 177 / Julho 2018 - Pág . 2

Pela graça infinita de Deus, paz!Balthazar, pela graça de Deus.

Ouvimos falar da prece: concei-tos, orientações, métodos de ensi-no de como agir diante da dificul-dade e da dor.

A prece terá um efeito real quando partida do coração que se coloca sob as bênçãos de Deus, o Pai, e roga o es-forço para os mo-mentos de dificul-dades que estiver passando. Sejam esses momentos de lutas maiores, lutas de sobrevi-vência, lutas morais, lutas de sofri-mento, lutas provocadas pela dor... (...).

Há pessoas que dizem não sa-ber orar. Quase sempre, tais pes-soas não sabem dirigir-se a Deus, o Pai; são incapazes de pensar em alguém superior a elas, que as pos-sa ajudá-las. Não oferecem espaço na sua mente para a figura do Pai celestial.

Outros, na medida em que não

veem seus pedidos serem atendi-dos, assemelham-se à criança que chora e se esbraveja contra o pai. Alguns agem contra Deus, recusan-do-se a conversar com o Criador através das preces, através dos sen-

timentos, dos atos. Recusam-se e dizem: não há o que falar para Aque-le que não me atende as solicita-ções. Essas mesmas criaturas, às ve-zes, negam aos filhos solicitações feitas, quando estas são indevidas, ou quando eles entendem que as solicitações sejam indevidas.

Tais pessoas, entretanto, quan-do não atendidas, no momento em que ocorre a rejeição àquilo que pensam, proclamam que Deus não é justo, zangam-se com Deus e dei-xam de fazer suas preces. A bon-

dade superior, contudo, mantém a força de apoio, porque sabe que quem age dessa forma é uma ver-dadeira criança espiritual.

De qualquer modo, temos no coração a certeza absoluta de que

temos um Pai. (...). Este Pai há de trazer a cura, o equilíbrio, a convocação ao bem, o estímulo à boa vontade. Este Pai há de nos fazer felizes.

(...) Busque-mos conversar com humildade com Deus, dizendo das nossas ne-cessidades, dos nossos anseios, do nosso pedido de socorro. (...).

Assim, que haja o cultivo do há-bito da prece para nossa melhoria interna. (...).

Muita paz, meus irmãos! Muita paz!

Fonte: Pela Graça Infinita de Deus, volume I, Balthazar, psicografia de Altivo C. Pamphiro.

Deus – Causa Primeira

Deus não Desistirá de Nós

“Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas”. (O Livro dos Espíritos, questão 1).

A prova da existência de Deus se encontra “Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá”.

(O Livro dos Espíritos, questão 4).

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito: BalthazarPsicografia: Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos:José Roberto Gouvêa

“Há diversas formas de praticarmos a caridade, como se fossem caminhos que nos levam para uma única vertente – o Amor. O homem poderá escolher, ao longo de suas múltiplas existências, trilhar uma dessas estradas. Assim, ele desenvolverá a caridade moral e material, de forma ampla e irrestrita em várias encarnações ou numa mesma encarnação, em ocasiões diferentes. E, aquele que as desenvolve, deverá olhar para o ponto por alcançar: o Amor.”

Clareando / Ano XVI / Edição 177 / Julho 2018 - Pág . 3

5. Seja o que for que peçais na prece, crede que o obtereis e concedido vos será o que pe-dirdes. (S. Marcos, cap. XI, v. 24.)

6. Há quem conteste a eficá-cia da prece, com fundamento no princípio de que, conhecen-do Deus as nossas necessida-des, inútil se torna expor-lhas. E acrescentam os que assim pensam que, achando-se tudo no Universo encadeado por leis eternas, não podem as nossas súplicas mudar os decretos de Deus.

Sem dúvida alguma, há leis naturais e imu-táveis que não podem ser ab--rogadas ao ca-pricho de cada um; mas, daí a crer-se que todas as circunstân-cias da vida es-tão submetidas à fatalidade, vai grande distân-cia. Se assim fos-se, nada mais seria o homem do que instrumento passivo, sem livre arbítrio e sem iniciativa. Nessa hipótese, só lhe caberia

curvar a cabeça ao jugo dos acontecimentos, sem cogitar de evitá-los; não devera ter procurado desviar o raio. Deus não lhe outorgou a razão e a inte-ligência, para que ele as dei-xasse sem ser-ventia; a von-tade, para não querer; a atividade, para ficar inativo. Sendo livre o homem de agir num sentido ou nou-tro, seus atos lhe acarretam, e aos demais, consequências su-

bordinadas ao que ele faz ou não. Há, pois, devidos à sua iniciativa, sucessos que forço-samente escapam à fatalidade

“Sem dúvida alguma, há leis naturais e imutáveis que não podem ser ab-rogadas ao capricho de cada um;

mas, daí a crer-se que todas as circunstâncias da vida estão submetidas

à fatalidade, vai grande distância.”

e que não quebram a harmonia das leis universais, do mesmo modo que o avanço ou o atraso do ponteiro de um relógio não anula a lei do movimento sobre

a qual se funda o mecanismo. Possí-vel é, portanto, que Deus aceda a cer-tos pedidos, sem perturbar a imu-tabilidade das leis que regem o con-junto, subordinada sempre essa anuên-cia à sua vontade.

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, capí-tulo XXVII, itens 5 e 6. Editora FEB.

Eficácia da Prece

Semeando o Evangelho de Jesus

“Eis que o Semeador saiu a semear.”Mateus, 13:3

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito: Antonio de AquinoPsicografia: Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos:José Roberto Gouvêa

“Para aquele que se arrepende, Deus oferece a bênção da expiação. O indivíduo que expia, que quita o seu erro através de mais trabalho, esse deu a sua contribuição pessoal, primeiro, no sentido de aprender, de ter realmente um sentimento de repulsa, de sofrimento, pelo mal que fez; em seguida, por ele ter esse sentimento, Deus lhe oferece uma oportunidade maior, que é a possibilidade de expiar.”

Clareando / Ano XVI / Edição 177 / Julho 2018 - Pág . 4

O Amor de Chicopelos Animais

Chico Xavier - Apóstolo do Amor

O amor de Chi-co pelos animais só é comparável ao amor de Francisco de Assis pela Na-tureza; para nós, os dois sempre se identificaram no respeito e na vene-ração para com a Obra Divina...

Chico contou--nos a história de “Aninha”, uma gata de estimação com a qual ele ti-nha o hábito de “conversar”. Ela lhe respondia com acenos, movimentando a patinha peluda...

Oravam juntos e ela se deitava aos seus pés, quando ele psicogra-fava em casa...

Um dia, “Aninha” comeu uma lagartixa e envenenou-se. Chico internou-a na clínica veterinária de um amigo...

– Eu estava almoçando, meu fi-lho, quando ouvi uma voz: --- Chi-co, ela está partindo... Pedi licen-ça, interrompi o almoço e fui para a clínica. Em lá chegando, parecia que ela estava me esperando... As-sim que me viu, revirou os olhinhos e partiu. Ajoelhei-me perto dela, aconcheguei-a de encontro ao pei-to e chorei. Era uma amiga de mui-tos anos... Saí de lá amparado e tive que orar para sair daquele estado. Olhe, meu filho, eu não vou sen-tir uma dor maior quando perder um parente, um amigo; vou chorar igual, sentir igual...

Durante uns vinte dias - conti-nuou o Chico - o gatinho que ficou órfão, filho da “Aninha”, chorou procurando a mãe. Parecia que o

Francisco Cândido Xavier (02/04/1910 – 30/06/2002)

miado dele falava mãe em inglês: “Mother, mother, mother...” Pe-guei-o no colo e conversei com ele, tentando confortá-lo:

– Eu sei - disse-lhe - que você não me entende as palavras, mas está ouvindo o meu coração... Ela vai renascer entre nós!...

E observou;– Os Espíritos me dizem que o

animal com algum progresso sem-pre volta ao ambiente em que ele se habituou...

Lembrando o caso “Aninha”, Chico se emociona, mas, perceben-do a nossa estranheza, concluiu:

– Pois é, quando eu falo assim para os amigos, quando eu conto para os parentes o caso da “Ani-nha”, eles me olham espantados, exclamando:

– Meu Deus, o Chico extrapo-lou!...

E dá uma gostosa gargalhada...

Fonte: As Bênçãos de Chico Xavier, Carlos A. Baccelli, caso número 62, Editora DIDIER.

Dia: 08/07/2018 - 16 horasCulto no Lar de

Leda Souza e Souza

Atividades Doutrinárias

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informativo do CeiC

Campanha CEIC

Ag. 0544 - Operação 013Conta Poupança: 10227-0

Ag. 6020 - c /c : 16496-5

O CEIC está em campanha para a construção do seu 2° pavimento . Necessita de ajuda financeira.

Você gostaria de colaborar?O CEIC agradece sua colaboração. Conta:

Clareando / Ano XVI / Edição 177 / Julho 2018 - Pág . 5

Entrevista com o Espírito BalthazarAprendendo com Balthazar

Tema: Disciplina1) Questionamento: Habitua-

mo-nos a pensar livremente, sem pesar as consequências de nossos pensamentos. Habituamo-nos a crer que ninguém compartilha de nossos segredos mais íntimos. Qual o estímulo para tentar dis-ciplinar nossos pensamentos? O que é disciplinar os pensamentos?

Resposta: A disciplina do pen-samento é o resultado do esforço contínuo do homem em direcio-ná-lo para um objetivo.

Um homem convencido de sua atitude, da necessidade de se estudar, conduz seu pensamento, direciona-o continuamente para o mesmo objetivo; se ele não tiver noção de objetivo, não consegue disciplinar o pensamento.

Sem noção de objetivo, não há disciplina de pensamento. A disciplina de pensamento é prin-cipalmente o resultado de obje-tivos claros na vida do homem. Se o homem não traz dentro de si a vontade enormemente, firme-mente estabelecida de se espiri-tualizar, como irá direcionar o pensamento para Deus?

O homem, portanto, precisa ter, dentro de si, objetivos clara-mente definidos para ir atrás de-les. Essa direção que ele dá aos seus objetivos é que chamamos de disciplina do pensamento.

2) Questionamento: O estímu-

lo seria, então, seguir o próprio desejo de progredir?

Resposta: Seria o maior estímu-lo que o homem pode ter; ele não pode ter um estímulo amparado nos outros; os outros poderão lhe dar um estímulo inicial, mas, em termos de progresso, ele terá que descobrir o próprio caminho.

3) Questionamento: existem regras disciplinadoras que são impostas, mas a imposição não se revela um bom método para disciplinar; com bastante fre-quência nos rebelamos contra as regras. Pode uma pessoa discipli-nar alguém ou ser veículo disci-plinador? A disciplina é aquisição para os espíritos mais adiantados? Como entender a disciplina em relação à evolução espiritual?

Resposta: Não se pode impor, aos outros, disciplinas para pro-gredir; pode-se sugerir; podem-se criar escolas e as pessoas irem ao encontro desses estudos, porque assim o desejam. Toda disciplina imposta só atinge a periferia, não atinge basicamente o conteúdo, o contexto maior do ser humano.

Vocês têm a prova disso na própria educação familiar. Como crianças, todos foram disciplina-dos; como adultos, todos seguem o próprio caminho, guardadas as proporções e, às vezes, até mes-mo se rebelando contra os des-tinos traçados pelos pais. O ho-

mem é instintivo por excelência; o instinto lhe diz que nem toda disciplina é correta, que quase to-das elas visam apenas corrigir as manifestações externas, nunca as internas. Se prestarmos bem aten-ção, veremos que as disciplinas externas valem para atos exter-nos, somente isso.

Vocês estão numa sociedade, numa escola. É preciso pôr or-dem, disciplina, mas sempre de um ponto de vista externo. Não é a mesma coisa quando se trata de uma escola disciplinadamente religiosa ou iniciática. Ali, as cria-turas dedicadas a esse gênero de aprendizado dividem a discipli-na em duas fases: a externa, que, como qualquer outra disciplina, coíbe as manifestações ruidosas, as manifestações de violência e outros tipos, e a outra fase, em que a pessoa aprende para se subme-ter àquilo; ela deseja se submeter. Qualquer que seja o modo a que o homem se submeta, a vontade deverá estar presente, sem o que nada se conseguirá. (...).

Fonte: Instruções dos Espíritos, Coletânea de Entrevistas com os Dirigentes do Centro Espírita Léon Denis. Psicofonia do médium Al-tivo Carissimi Pamphiro. Volume II. Organizado por Mário Coelho. Editora Léon Denis.

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito: Dr. HermannPsicografia: Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos:José Roberto Gouvêa

“Alma amiga, alma irmã, considera a perenidade do espírito, olha para o além, para a imensidade, olha para a imensa altura, lá onde vivem os seres felizes, onde estão sediadas as grandes obras de Deus. Lá onde a felicidade reside de modo constante, lá estão todos aqueles que consideramos como desencarnados, que na realidade são seres que mudaram de estágio, que estão em novas moradas,convivendo com antigos companheiros que os recebem alegres, felizes.”

Clareando / Ano XVI / Edição 177 / Julho 2018 - Pág . 6

A crise moral e a decadência da nossa época provêm, em grande parte, de se ter o espírito humano imobilizado durante muito tempo. É necessário arrancá-lo à inércia, às rotinas seculares, levá-lo às gran-des altitudes, sem perder de vista as bases sólidas que lhe vem ofe-recer uma ciência engrandecida e renovada. Esta ciência de amanhã, trabalhamos em constituí-la. Ela nos fornecerá o critério indispen-sável, os meios de verificação e de comparação, sem os quais o pensa-mento, entregue a si mesmo, estará sempre em risco de desvairar.

A perturbação e a incerteza que verificamos no ensino repercutem e se encontram, dizíamos, na or-dem social inteira. Em toda parte, dentro como fora, a crise existe, inquietante. Sob a superfície bri-lhante de uma civilização apurada, esconde-se um mal estar profundo. A irritação cresce nas classes so-ciais. O conflito dos interesses e a luta pela vida tornam-se, dia a dia, mais ásperos. O sentimento do de-ver se tem enfraquecido na cons-ciência popular, a tal ponto, que muitos homens já não sabem onde está o dever. A lei do número, isto é, da força cega, domina mais do que nunca. Pérfidos retóricos dedi-cam-se a desencadear as paixões, os maus instintos da multidão, a propagar teorias nocivas, às ve-zes criminosas. Depois, quando a maré sobe e sopra o vento de tem-pestade, eles afastam de si toda a responsabilidade. Onde está, pois, a explicação deste enigma, desta contradição notável entre as aspi-

rações generosas de nosso tempo e a realidade brutal dos fatos? Por que um regime que suscitara tantas esperanças ameaça chegar à anar-quia, à ruptura de todo o equilíbrio social? A inexorável lógica vai res-ponder-nos: a Democracia, radical ou socialista, em suas massas pro-fundas e em seu espírito dirigente, inspirando-se nas doutrinas negati-vas não podia chegar senão a um resultado negativo para a felicidade e elevação da Humanidade. Tal o ideal, tal o homem; tal a nação, tal o país! As doutrinas negativas, em suas consequências extremas, le-vam fatalmente à anarquia, isto é, ao vácuo, ao nada social. A histó-ria humana já o tem experimentado dolorosamente. Enquanto se tratou de destruir os restos do passado, de dar o último golpe nos privilé-gios que restavam, a Democracia serviu-se habilmente de seus meios de ação. Mas, hoje, importa recons-truir a cidade do futuro, o edifício vasto e poderoso que deve abrigar o pensamento das gerações. Diante dessas tarefas, as doutrinas nega-tivistas mostram sua insuficiência e revelam sua fragilidade; vemos os melhores operários debaterem--se em uma espécie de impotência material e moral. Nenhuma obra humana pode ser grande e dura-doura se não se inspirar, na teoria e na prática, em seus princípios e em suas explicações, nas leis eternas do Universo. (...).

A evolução gradual e progressiva é a lei fundamental da Natureza e da vida. É a razão de ser do homem, a norma do Universo. Insurgir-se con-

tra essa lei, substituir-lhe por ou-tro o fim, seria tão insensato como querer parar o movimento da Ter-ra ou o fluxo e o refluxo dos ocea-nos. O lado mais fraco da doutrina socialista é a ignorância absoluta do homem, de seu princípio es-sencial, das leis que presidem ao seu destino. E quando se ignora o homem individual, como se pode-ria governar o homem social?

A origem de todos os nossos males está em nossa falta de saber e em nossa inferioridade moral. Toda a sociedade permanecerá débil, impotente e dividida du-rante todo o tempo em que a des-confiança, a dúvida, o egoísmo, a inveja e o ódio a dominarem. Não se transforma uma sociedade por meio de leis. As leis e as institui-ções nada são sem os costumes, sem as crenças elevadas. Quais-quer que sejam a forma política e a legislação de um povo, se ele possui bons costumes e fortes con-vicções, será sempre mais feliz e poderoso do que outro povo de moralidade inferior. Sendo uma sociedade a resultante das forças individuais, boas ou más, para se melhorar a forma dessa socieda-de é preciso agir primeiro sobre a inteligência e sobre a consciência dos indivíduos. (...).

(*) Título criado para esta parte do texto, cujo título é “Introdução”.

Fonte: O Problema do Ser, do Destino e da Dor, Léon Denis. Editora FEB.

Estudando as Obras de Léon Denis

Crise Moral e Decadência(*)

Temos evangelização para crianças nos mesmos horários das Reuniões Públicas, e para jovens, nos horários das Reuniões Públicas Noturnas.

Aviso Importante

Clareando / Ano XVI / Edição 177 / Julho 2018 - Pág . 7

Da Natureza das Comunicações133. Dissemos que todo efeito, que revela, na sua causalidade, um ato, ainda que insignificantíssimo, de livre vontade, atesta, por essa circunstân-cia, a existência de uma causa inteli-gente. Assim, um simples movimen-to de mesa, que responda ao nosso pensamento, ou manifeste caráter intencional, pode ser considerado uma manifestação inteligente. Se a isso houvesse de ficar circunscrito o resultado, só muito secundário in-teresse nos despertaria. Contudo, já seria alguma coisa o dar-nos a prova de que, em tais fenômenos, há mais do que uma ação puramente ma-terial. Nula, ou, pelo menos, muito restrita seria a utilidade prática que daí decorreria. O caso, porém, muda inteiramente de figura, quando essa inteligência ganha um desenvolvi-mento tal, que permite regular e con-tínua troca de ideias. Já não há então simples manifestações inteligentes, mas verdadeiras comunicações. Os meios de que hoje dispomos permi-tem que as obtenhamos tão extensas, tão explícitas e tão rápidas, como as que mantemos com os homens. Quem estiver bem compenetrado, segundo a escala espírita (“O Livro

dos Espíritos”, n. 100), da variedade infinita que apresentam os Espíritos, sob o duplo aspecto da inteligência e da moralidade, facilmente se con-vencerá de que há de haver diferen-ça entre as suas comunicações; que estas hão de refletir a elevação, ou a baixeza de suas ideias, o saber e a ignorância deles, seus vícios e suas virtudes; que, numa palavra, elas não se hão de assemelhar mais do que as dos homens, desde os selvagens até o mais ilustrado europeu. Em quatro categorias principais se podem grupar os matizes que apresentam. Segundo seus caracteres mais acentuados, elas se dividem em: grosseiras, frívolas,

sérias e instrutivas.134. Comunicações grosseiras

são as concebidas em termos que chocam o decoro.

135. As comunicações frívolas emanam de Espíritos levianos, zom-beteiros, ou brincalhões, antes mali-ciosos do que maus, e que nenhuma importância ligam ao que dizem.

136. As comunicações sé-rias são ponderosas quanto ao assunto e elevadas quanto à forma. Toda comunicação que, isenta de frivolidade e de grosseria, objetiva um fim útil, ainda que de caráter particular, é, por esse simples fato, uma comunicação séria.

137. Instrutivas são as comunicações sérias cujo principal objeto consiste num ensinamento qualquer, dado pelos Espíritos, sobre as ciências, a moral, a filosofia, etc.

Obs.: Para mais esclarecimentos, leia detalhadamente os itens 134 a 137.

Fonte: O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, capítulo x, itens 133 a 137. Editora FEB.

Se você deseja conhecer a Doutrina Espírita leia e estude primeiramente as Obras Básicas: O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo,O Livro dos Médiuns, O Céu e o Inferno e A Gênese.Com esse embasamento você saberá selecionar bons livros da Literatura Espírita.

• Sugestão do Mês:

Sugestão de Leitura

Estudando Sobre Mediunidade

“Da mesma forma que a Física, a Química, a Botânica, a Astronomia têm os seus aparelhos apro-priados, segundo a necessidade dos seus estudos, o Espiritismo tem um aparelho, um instrumento, o médium, com o qual estuda a alma e suas manifestações. É com este auxiliar indispensável que penetra no labirinto da Psicologia e da Parapsicologia para a descoberta do Novo Mundo e o es-treitamento de relações com seus habitantes”.

Cairbar Schutel (Médiuns e Mediunidades, Editora “O Clarim”).

Dimensões Espirituais do Centro Espírita,Suely Caldas Schubert, Editora FEB

Clareando / Ano XVI / Edição 177 / Julho 2018 - Pág . 8

Esperanto – Idioma Universal

No Departamento Esperança

Evangelho: Mensagem de Jesus, simples e inconfundível. Espiritismo: Doutrina dos Espíritos, profunda e clara. Esperanto: Idioma da fraternidade

Preparávamo-nos para as despedi-das quando a Senhora Romero nos convidou para breve repasto no De-partamento Esperança, onde às ca-torze horas seria pronunciada uma conferência sobre a língua espiritual internacional – Esperanto –, para inte-ressados nos problemas de comunica-ções entre as almas.

Dispondo, realmente, de tempo, o moço Adrião aquiesceu à gentileza e rumamos para o quarteirão verde onde se erguia imponente edifício de linhas clássicas, ornado de altas colu-nas.

O casal Romero, demonstrando conhecer a zona em que se localiza o prédio, conduziu-nos por alamedas arborizadas que terminavam em belos jardins. No centro, verdejante estrela pentagonal, de fícus em alto relevo, bordada de miúdas flores douradas, arrancou-nos uma expressão de ad-miração à sua beleza.

- É a estrela que identifica o Es-peranto - Informou o Sr. Romero -, tecendo entusiásticos encômios à lín-gua universal.

(...)Feita a refeição, demoramo-nos a

percorrer as dependências do amplo edifício e, surpresa, verifiquei tratar-se de um Educandário de grandes pro-porções, à semelhança das Universi-dades da Terra.

Impressionou-me, sobremaneira, a Biblioteca de amplas estantes abarro-tadas de livros, na Língua Internacio-nal, arrumados e catalogados, com lombadas brilhantes.

Esclareceu-nos o Sr. Romero que ali estavam todas as obras em Espe-ranto que se escreveram na Terra e outras que seriam oportunamente di-tadas por via inspirativa, para o deleite do mundo intelectual.

Embora o Esperanto não tenha pátria nem seja uma língua de cará-

ter religioso - informou o cicerone - será, no futuro, o grande mensageiro do Espiritismo para a Humanidade, como já acontece no Brasil com as primorosas traduções que, de algum tempo para cá, se vêm fazendo com as Obras da Codificação e outras psi-cografadas.

“Alguns dos livros em Esperanto que hoje se encontram na Terra já eram aqui conhecidos, como sido es-critos por ex-alunos do Educandário, hoje reencarnados...”

(...) À hora aprazada, depois de algu-

mas músicas cantadas em Esperanto, assomou à tribuna simpático cava-lheiro de meia idade, que iria proferir a conferência anunciada.

- É velho espiritista mineiro, de-sencarnado há algum tempo -, escla-receu a Senhora Romero, sentada ao meu lado - Dedicado trabalhador da Causa do Amor Universal, demorou--se enquanto na Terra, ao estudo e prática do Espiritismo e do Esperanto, desfraldando muito alto a bandeira da Fraternidade. Aqui chegado, con-tinua o mister de difundir os postula-dos esperantistas e espiritistas, ofere-cendo o melhor labor à preparação de almas para as grandes jornadas do futuro.

É-me impossível, por circuns-tâncias de vária ordem, traduzir as magníficas expressões do inspirado orador. A palavra fácil escorria-lhe dos lábios aos nossos ouvidos, como música bem modulada. Entre outros enunciados esclarecedores, assim se expressou o conferencista:

(...)- Estudar o Esperanto, ensiná-lo e

amá-lo é contribuir para a felicidade dos povos, construindo a fraternidade no imo de todos os seres.

“Sintonizados, pelo co-idealismo esperantista, com nossos irmãos de

outras cores religiosas, alarguemos os domínios da Tolerância preconizada por Allan Kardec, amando e servindo a todos indistintamente, aprendendo, pelo caminho da humildade, a respei-tar todos os credos como roteiros ilu-minativos da alma, ante a nossa Dou-trina de fé impersonalizada”.

“Ergamos alto a verde bandeira do nosso Ideal, como lema de união e entendimento!”

“Ridicularizados, continuemos!”“Injustiçados, prossigamos!”“Retendo n’alma a certeza de que

aquele ‘que espera’ alcança, avan-cemos imperturbáveis. Ensinando e desculpando, como aquele que, ven-cendo o próprio ‘eu’, vence as barrei-ras da intolerância e do vício, favore-cendo a Humanidade com a melhoria pessoal, ajudemos o mundo com as bênçãos dadivosas da Esperança!”

Encerrada a palestra, demandamos o jardim.

Guardamos no íntimo, como jatos de luz que nos davam melhor visão, as palavras ouvidas. Vibravam em nossos ouvidos os últimos harpejos da agradável melodia entoada por todos ao encerramento da reunião.

Recordava-me de ter escutado fa-lar, vagamente, sobre o Esperanto, en-quanto estivera na Terra. Jamais supu-sera, entretanto, que essa reunião de fonemas fosse a Grande Mensagem de Jesus ao mundo sedento de com-preensão.

Otília Gonçalves

Fonte: “A Língua que veio do céu. O que os Espíritos dizem do Esperanto”, Espíritos Diversos, Editora Léon Denis. 2004.

(Colaboração de Yan Curvello).

Clareando / Ano XVI / Edição 177 / Julho 2018 - Pág . 9

Clareando as Ideias com Kardec

Estudar Kardec é libertar-se de dogmas, crendices e superstições. É aprender a viver como espírito imortal, a caminho da perfeição.

“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. Jesus, (João, 8:32)

loCal: Centro espírita irmão ClarênCio

70 enContro espírIta

soBre FamílIa

data: 22/07/2018HorárIo: 8:30 às 13:00

Em Julho Evento em Agosto

Evento JulhoFesta JunIna data: 08/07/2018HorárIo: 12H às 18H

Encontros E Seminários

SuicídioDonde nasce o desgosto da vida, que, sem motivos plausíveis, se apodera de certos indivíduos?

“Efeito da ociosidade, da falta de fé e, também, da saciedade.

“Para aquele que usa de suas faculdades com fim útil e de acor-do com as suas aptidões naturais, o trabalho nada tem de árido e a vida se escoa mais rapidamente. Ele lhe suporta as vicissitudes com tanto mais paciência e resignação, quanto obra com o fito da felicida-de mais sólida e mais durável que o espera.”

Tem o homem o direito de dis-por da sua vida?

“Não, só a Deus assiste esse di-reito. O suicídio voluntário importa numa transgressão desta lei.”

Que se deve pensar do suicídio que tem como causa o desgosto da vida?

“Insensatos! Por que não traba-lhavam? A existência não lhes teria sido tão pesada.”

E do suicídio cujo fim é fugir, aquele que o comete, às misérias e às decepções deste mundo?

“Pobres Espíritos, que não têm a coragem de suportar as misérias da existência! Deus ajuda aos que sofrem e não aos que carecem de energia e de coragem. As tribula-ções da vida são provas ou expia-ções. Felizes os que as suportam sem se queixar, porque serão re-compensados! Ai, porém, daque-les que esperam a salvação do que, na sua impiedade, chamam acaso, ou fortuna! O acaso, ou a fortuna, para me servir da lingua-gem deles, podem, com efeito, fa-vorecê-los por um momento, mas para lhes fazer sentir mais tarde, cruelmente, a vacuidade dessas palavras.”

Os que hajam conduzido o des-graçado a esse ato de desespero sofrerão as consequências de tal proceder?

“Oh! Esses? Ai deles! Responde-rão como por um assassínio.”

Fonte: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questões 943, 944, 945e 946.

CIne CeICdata: 19/08/2018HorárIo: 15:30

Clareando / Ano XVI / Edição 177 / Julho 2018 - Pág . 10

François-Simon Louvet

Do Outro Lado da Vida

A vida do Espírito é imortal; a vida do corpo é transitória e passageira. Quando o corpo morre, o Espírito retoma a vida imortal, conservando sua individualidade, não perdendo seu corpo espiritual, ou seja, seu perispírito.

(O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questões 153, 150 e 150-a).

A seguinte comunicação foi dada espontaneamente, em uma reunião espírita no Havre, a 12 de fevereiro de 1863: “Tereis piedade de um pobre mi-serável que passa de há muito por cruéis torturas?! Oh! o vácuo... o Espaço..... despenho-me... caio... morro... Acudam-me! Deus, eu tive uma existência tão miserável... Po-bre diabo, sofri fome muitas vezes na velhice; e foi por isso que me habituei a beber, a ter vergonha e desgosto de tudo”. “Quis morrer, e atirei-me... Oh! meu Deus! Que momento! E para que tal desejo, quando o termo es-tava tão próximo? Orai, para que eu não veja incessantemente este vácuo debaixo de mim.... Vou despedaçar-me de encontro a essas pedras! Eu vo-lo suplico, a vós que conheceis as misérias dos que não mais pertencem a esse mundo. Não me conheceis, mas eu sofro tanto... Para que mais provas? Sofro! Não será isso o bastante? Se eu tivera fome, em vez deste sofrimento mais terrível e, aliás, imperceptível para vós, não vacilaríeis em aliviar-me com uma migalha de pão. Pois eu vos peço que oreis por mim... Não

posso permanecer por mais tempo neste estado... Perguntai a qualquer desses felizes que aqui estão, e sa-bereis quem fui. Orai por mim.

François-Simon Louvet.”

O guia do médium. - “Esse que acaba de se dirigir a vós foi um po-bre infeliz que teve na Terra a pro-va da miséria; vencido pelo desgos-to, faltou-lhe a coragem, e, em vez de olhar para o céu como devia, entregou-se à embriaguez; desceu aos extremos últimos do desespero, pondo termo à sua triste provação: atirou-se da Torre Francisco I, no dia 22 de julho de 1857. Tende pie-dade de sua pobre alma, que não é adiantada, mas que lobriga da vida futura o bastante para sofrer e de-sejar uma reparação. Rogai a Deus lhe conceda essa graça, e com isso tereis feito obra meritória.”Buscando-se informes a respeito, encontrou-se no Journal du Havre, de 23 de julho de 1857, a seguinte notícia local: “Ontem, às 4 horas da tarde, os transeuntes do cais foram doloro-samente impressionados por um horrível acidente: - um homem ati-

rou-se da torre, vindo despedaçar--se sobre as pedras. Era um velho puxador de sirga, cujo pendor à embriaguez o arrastara ao suicídio. Chamava-se François-Victor-Simon Louvet. O corpo foi transportado para a casa de uma das suas filhas, à rua de la Corderie. Tinha 67 anos de idade.” Nota - Seis anos fazia que esse ho-mem morrera e ele se via ainda cair da torre, despedaçando-se nas pe-dras... Aterra-o o vácuo, horroriza--o a perspectiva da queda... e isso há 6 anos! Quanto tempo durará tal estado? Ele não o sabe, e essa incer-teza lhe aumenta as angústias. Isso não equivale ao inferno com suas chamas? Quem revelou e inventou tais castigos? Pois são os próprios padecentes que os vem descrever, como outros o fazem das suas ale-grias. E fazem-no, muita vez, es-pontaneamente, sem que neles se pense - o que exclui toda hipótese de sermos nós o joguete da própria imaginação.

Fonte: O Céu e o Inferno, Allan Kardec, 2ª parte, capítulo V. Edito-ra FEB.

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito: BalthazarPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

“Falando à humanidade, Jesus nos deixou um modo de ver e viver. Hoje, mais amadurecidos espiritualmente, e tendo a Doutrina Espírita como porta-lança, abrindo os caminhos do nosso entendimento e da nossa mente, cabe a nós, irmos desenvolvendo esse belíssimo sentimento que podemos chamar de Fraternidade.”

Clareando / Ano XVI / Edição 177 / Julho 2018 - Pág . 11

A Família e os seus Espinhos

A Família na Visão Espírita

Para a sociedade o relaxamento dos laços de família seria uma recrudescência do egoísmo. (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 775).

“Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel”.

Paulo (I Timóteo, 5:6)

Para o nosso melhor entendimento é importante que façamos uma divisão entre os conceitos de “família” e “pa-rentela”. A família já seria o agrupa-mento de Espíritos afins, unidos pelos laços eternos do Amor Cristão. Neste aspecto, infelizmente, neste nosso pla-no grosseiro, há poucas famílias. Pre-dominam, neste nosso planetazinho de provas e de expiações, as parentelas, ou seja, agrupamentos de pessoas ligadas pelos laços da consanguinidade, mas não ligadas afetivamente. Essas pessoas vivem debaixo de um mesmo teto, mas não se entendem, não se amam, não se respeitam; são como gatos comodistas que gostam da casa pelo conforto que dela recebem, mas não se afeiçoam aos seus moradores. Nestas circunstâncias, as parentelas formam os cadinhos de lutas, por vezes acerbas, onde Espíritos antagônicos ali reencarnados devem diluir as imper-feições dos sentimentos negativos gra-vados no âmago dos perispíritos. Então, meus amigos, aqueles Espíritos adversá-rios, inimigos fidalgais de reencarna-ções pretéritas, por um determinismo de Ordem Espiritual, agrupam-se nas aludidas parentelas para o restabeleci-mento dos elos perdidos, para a recon-ciliação. Daí surgirem, nas parentelas, os choques, os desentendimentos, as ingratidões, as violências, as brigas que se eternizam sobre as cinzas das heran-ças. Sim, tudo isso, induvidosamente, é a mais lógica comprovação de que no âmbito das parentelas encontram-se fe-rozes inimigos de épocas recuadas que se perdem nas noites dos tempos. Mas, a natureza é sábia e Deus é Bom; co-locam uma CANGA naqueles pescoços taurinos, para uni-los e fazê-los sentir as vantagens da reconciliação. Uma vez quebradas as arestas daqueles Espíritos antagônicos que se agrupam nas paren-

“Em família temos aqueles que permanecem conosco para o nosso amor e aqueles que se demoram conosco para a nossa dor.”

(Emmanuel).

telas, então começa a se esboçar a som-bra da legítima família, fundando-se na liga Divina do Amor para a eternidade. Infelizmente, há corações empederni-dos, Espíritos petrificados que não se harmonizam e assim, quando retornam ao Plano Espiritual, cada um segue um rumo diferente. Sabemos que na Espi-ritualidade só se unem aqueles Espíri-tos que são afins e que se amam. Mas, aqueles que se harmonizam através da reconciliação e do perdão, por certo, continuam juntos, vinculados pelo de-nominador comum da fraternidade e, então, estruturam as Legítimas Famílias que se eternizam no Bem e marcham unidas rumo aos planos espirituais mais diáfanos e elevados.

Assim sendo, esclarece-nos o nosso Emmanuel:

“A família não seria a parentela, mas a parentela converter-se-ia mais tarde, nas santas expressões da família”.

Nestas condições, podemos aduzir, ainda mais: o núcleo familiar tem suas origens sagradas na esfera espiritual. Em seus laços reúnem-se todos aque-les que se comprometeram, no Além, a desenvolver na Terra uma tarefa cons-trutiva de fraternidade real e definitiva. Mas, aqui chegando, não assumem os compromissos e se digladiam e não for-mam as legítimas Famílias, mas as pa-rentelas que, um dia talvez, venham a servir de base para a edificação do ver-dadeiro Templo Familiar. Mas, meus amigos, toda regra apresenta a sua ex-ceção. Às vezes, nas aludidas parente-las, há criaturas abnegadas que honram os compromissos que assumiram no Além. Então, para alegria nossa, vemos em determinadas parentelas criaturas bondosas e que são os Anjos de Guar-da de Pais, Irmãos e demais parentes. Essas criaturas quando encontram ou-

tros elementos com as mesmas carac-terísticas, com eles se unem pelos laços sagrados do Amor e, então, formam as Verdadeiras e Legítimas Famílias.

É preciso que saibamos, desde logo, que com base nas dificuldades provadas em comum, com base nas dores e nas experiências amargas que sofremos debaixo de um mesmo teto, se tivermos PACIÊNCIA, TOLERÂNCIA, PERSEVE-RANÇA, paulatinamente vamos trans-formando as parentelas consanguíneas em FAMÍLIAS ESPIRITUAIS LEGÍTI-MAS, cujos alicerces perduram para sempre, imunes aos vendavais das ad-versidades.

Sim, meus amigos, quando os nos-sos sentimentos inferiores se transfor-marem em expressões de solidarieda-de, vamos, assim, colocando o nosso tijolinho para a edificação da PIRÂMI-DE FAMILIAR, SÓLIDA, ETERNA, IN-DESTRUTÍVEL.

Purificadas as afeições acima dos laços de sangue, o sagrado instituto da Família se perpetua no infinito, através dos laços imperecíveis do Es-pírito.

Ante o exposto, saibamos suportar, amar e compreender os nossos filhos, esposas (os) e demais parentes “proble-mas” que são os espinhos das nossas parentelas, para que esses mesmos es-pinhos, que hoje nos ferem e nos fazem chorar, amanhã possam se transformar em pétalas floridas, balsamizando os nossos caminhos.

Que assim seja.

Domério de Oliveira

Fonte: Revista Internacional de Espiri-tismo, março de 1994, Editora O Cla-rim.

Clareando / Ano XVI / Edição 177 / Julho 2018 - Pág . 12

A Beneficência

Instruções dos Espíritos no Pentateuco Espírita

Meus caros amigos, todos os dias ouço entre vós dizerem: “Sou po-bre, não posso fazer a caridade”, e todos os dias vejo que faltais com a indulgência aos vossos semelhantes. Nada lhes perdoais e vos arvorais em juízes muitas vezes severos, sem quererdes saber se ficaríeis satisfei-tos que do mesmo modo procedes-sem convosco. Não é também cari-dade a indulgência? Vós, que apenas podeis fazer a caridade praticando a indulgência, fazei-a assim, mas fazei-a largamente. Pelo que toca à caridade material, vou contar-vos uma história do outro mundo.

Dois homens acabavam de mor-rer. Dissera Deus: Enquanto esses dois homens viverem, deitar-se-ão em sacos diferentes as boas ações de cada um deles, para que por oca-sião de sua morte sejam pesadas. Quando ambos chegaram aos últi-mos momentos, mandou Deus que lhe trouxessem os dois sacos. Um estava cheio, volumoso, atochado, e nele ressoava o metal que o enchia; o outro era pequenino e tão vazio que se podiam contar as moedas que continha. Este o meu, disse um, reconheço-o; fui rico e dei muito. Este o meu, disse o outro, sempre

“Quis o Senhor que a luz se fizesse para todos os homens e que em toda a parte penetrasse a voz dos Espíritos, a fim de que cada um pudesse obter a prova da imortalidade. Com esse objetivo é que os Espíritos se manifestam hoje em todos os pontos da Terra...”.

(E.S.E., XXVIII, item 9)

fui pobre, oh! Quase nada tinha para repartir. Mas, oh! Surpresa! Postos na balança os dois sacos, o mais volumoso se revelou leve, mostrando-se pesado o outro, tan-to que fez se elevasse muito o pri-meiro no prato da balança. Deus, então, disse ao rico: deste muito, é certo, mas deste por ostentação e para que o teu nome figurasse em todos os templos do orgulho e, ao demais, dando, de nada te privas-te. Vai para a esquerda e fica satis-feito com o te serem as tuas esmo-las, contadas por qualquer coisa. Depois, disse ao pobre: Tu deste pouco, meu amigo; mas, cada uma das moedas que estão nesta balan-

ça representa uma privação que te impuseste; não deste esmolas, en-tretanto, praticaste a caridade, e, o que vale muito mais, fizeste a cari-dade naturalmente, sem cogitar de que te fosse levada em conta; foste indulgente; não te constituíste juiz do teu semelhante; ao contrário, todas as suas ações lhe relevaste: passa à direita e vai receber a tua recompensa.

Espírito protetor. (Lião, 1861.)

Fonte: O Evangelho Segundo o Es-piritismo, Allan Kardec, capítulo XIII, item 15. Editora FEB.

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito: Antonio de AquinoPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

“Jesus é nosso exemplo, e quando nós observamos esse exemplo, vamos a pouco e pouco dando passos na direção da renovação das nossas ideias e buscando os valortes importantes da caminhada, dizendo assim para o Mestre e Senhor: “Senhor, ajuda-me a caminhar; ensina-me a andar a segunda milha e mostra-me Senhor o quanto eu preciso desenvolver em meu coração o sentido do amor profundo, que há de me tornar um ser elevado e renovado também ”

Clareando / Ano XVI / Edição 177 / Julho 2018 - Pág . 13

Emmanuel e os Ensinamentos dos Apóstolos

Venha estudar conosco

a vida e as oBras de

Yvonne A. Pereira

Convite

Autolibertação

Procure aSecretaria de Cursos

para informações

Venha estudar conosco as obras de

André Luiz

ConviteProcure a

Secretaria de Cursos para informações

Venha estudar conosco as obras de

Léon Denis

Convite

Se desejas emancipar a alma das grilhetas escuras do “eu”, começa o teu curso de autolibertação, apren-dendo a viver “como possuindo tudo a nada tendo”, “com todos e sem ninguém”. Se chegaste à Terra na condição de um peregrino ne-cessitado de aconchego e socor-ro e se sabes que te retirarás dela sozinho, resigna-te a viver contigo mesmo, servindo a todos, em favor do teu crescimento espiritual para a imortalidade. Lembra-te de que, por fora das leis que governam os destinos, cada criatura está ou esta-rá em solidão, a seu modo, adqui-rindo a ciência da autossuperação.

Consagra-te ao bem, não só pelo bem de ti mesmo, mas, acima de tudo, por amor ao próprio bem. Realmente grande é aquele que conhece a própria pequenez, ante a vida infinita. Não te imponhas, deliberadamente, afugentando a simpatia; não dispensarás o con-

“... Nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele.” Paulo, (I Timóteo, 6:7.).

curso alheio na execução de tua tarefa. Jamais suponhas que a tua dor seja maior que a do vizinho ou que as situações do teu agrado se-jam as que devam agradar aos que te seguem. Aquilo que te encoraja pode espantar a muitos e o material de tua alegria pode ser um veneno para teu irmão. Sobretudo, comba-te a tendência ao melindre pessoal com a mesma persistência empre-gada no serviço de higiene do lei-to em que repousas. Muita ofensa registrada é peso inútil ao coração. Guardar o sarcasmo ou o insulto dos outros não será o mesmo que cultivar espinhos alheios em nos-

sa casa? Desanu-via a mente, cada manhã, e segue adiante, na certe-za de que acerta-remos as nossas contas com Quem nos emprestou a vida e não com os

homens que a malbaratam. Deixa que a realidade te auxilie a visão e encontrarás a divina felicidade do anjo ânimo, que se confunde na glória do bem comum. Apren-de a ser só, para seres mais livre no desempenho do dever que te une a todos, e, de pensamen-

to voltado para o Amigo Celeste, que esposou o caminho estreito da cruz, não nos esqueçamos da advertência de Paulo, quando nos diz que, com alusão a quaisquer patrimônios de ordem material, “nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele”.

Emmanuel

Fonte: Fonte Viva, psicografia de Francisco Cândido Xavier, lição 47. Editora FEB.

Consagra-te ao bem, não só pelo bem de ti mesmo, mas, acima de tudo, por amor ao

próprio bem.

Clareando / Ano XVI / Edição 177 / Julho 2018 - Pág . 14

Medicina Espiritual - A Cura Real

SaúdeQual é, no Plano Espiritual, o conceito que se tem de saúde?

O espírito imortal precisa de um veículo para manifestar-se: o cor-po. O perispírito, a mente, o espí-rito formam um conjunto de fatores que permite a expressão do pensa-mento do ser, do indivíduo, do es-pírito. Para que esse ser expresse, com clareza, o seu pensamento, ele deverá fazê-lo com sentimento; deverá sentir a alegria de viver, o desejo, enfim, de viver.

Quando uma alma possui esse desejo de viver, pode-se dizer que é uma alma saudável, sem que ne-cessariamente seja evoluída; ela é saudável. Ela pode sê-lo, portanto, porque ama a vida, trabalha pela vida, trabalha pelo seu progresso. Ela é um ser saudável que, associa-do a um corpo físico ou espiritual ou mental saudável, produz uma felicidade geradora de progresso

“O corpo reflete o que há no Espírito. Sendo assim, o Espírito precisa ser curado primeiro. A Medicina Espiritual há de ser associada à Medicina Humana, em função de que uma vai cuidar do corpo e a outra, do Espírito”.

(Ignácio Bittencourt -19/04/1862 – 18/02/1943).

que o faz trabalhar na sua linha de progresso.

Para definir saúde, portanto, eu diria que é esse estado de espírito e de corpo que permite a eclosão das emoções, dos sentimentos, da felicidade de viver, para que a pes-soa progrida, porque saúde sem progresso não faz sentido. Pode--se dizer que alguém é saudável se não progride? Então, parece-me que saúde seria bem definida as-sim: “É um estado d’alma em que o espírito e o corpo têm condições de se encaminharem juntos para a sua linha de progresso”.

O médico que diz simplesmen-te para o paciente: “É preciso que tenhas saúde”, poderá dele ouvir: “Para quê?” Ele terá que valorizar a vida do indivíduo, despertar-lhe o desejo de viver. Não será ape-nas prescrevendo remédios que garantirá ao paciente a saúde de

seu corpo. Se a criatura não estiver associada ao desejo de viver, ela bloqueará, atrapalhará toda ação medicamentosa que lhe possibilite viver.

Então, por isso é que aqui na Espiritualidade, no mundo que nós habitamos, entendemos ser a saú-de esse conjunto de fatores físicos e espirituais que, em sua essência, servem para que a alma imortal possa se encaminhar.

Ignácio Bittencourt

(Mensagem psicofônica recebida pelo médium Altivo Carissimi Pam-phiro, em 8/7/1996).

Fonte: Técnica de Passes – Bases e Princípios do Passe, Luiz Dallarosa e colaboradores, 2ª edição, Editora Léon Denis.

Clareando / Ano XVI / Edição 177 / Julho 2018 - Pág . 15

Vida – Dádiva de Deus

Suicídio

“A calma e a resignação hauridas da maneira de considerar a vida terrestre e da confiança no futuro dão ao espírito uma serenidade que é o melhor preservativo contra a loucura e o suicídio.” (O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo V, item 14).“Os motivos de suicídio são de ordem passageira e humana; as razões de viver são de ordem eterna e sobre-humana.”

(Léon Denis, O Problema do Ser e do Destino, cap. X, Editora FEB).

No suicídio intencional, sem as atenuantes da moléstia ou da igno-rância, há que considerar não so-mente o problema da infração ante as Leis Divinas, mas também o ato de violência que a criatura comete contra si mesma, através da preme-ditação mais profunda, com remorso mais amplo.

Atormentada de dor, a consciên-cia desperta no nível de sombra a que se precipitou, suportando com-pulsoriamente as companhias que elegeu para si própria, pelo tempo indispensável à justa renovação.

Contudo, os resultados não se circunscrevem aos fenômenos de sofrimento intimo, porque surgem os desequilíbrios consequentes nas sinergias do corpo espiritual, com impositivos de reajuste em existên-cias próximas. É assim que após determinado tempo de reeducação, nos círculos de trabalho fronteiriços da Terra, os suicidas são habitual-mente reinternados no plano carnal, em regime de hospitalização na cela física, que lhes reflete as penas e an-gústias na forma de enfermidades e inibições.

Ser-nos-á fácil, desse modo, iden-

tificá-los, no berço em que repon-tam, entremostrando a expiação a que se acolhem.

Os que se envenenaram, con-forme os tóxicos de que se vale-ram, renascem trazendo as afec-ções valvulares, os achaques do aparelho digestivo, as doenças do sangue e as disfunções endocríni-cas, tanto quanto outros males de etiologia obscura; os que incen-diaram a própria carne amargam as agruras da ictiose ou do pênfi-go; os que se asfixiaram, seja no leito das águas ou nas correntes de gás, exibem os processos mór-bidos das vias respiratórias, como no caso do enfisema ou dos cistos pulmonares; os que se enforcaram carreiam consigo os dolorosos dis-túrbios do sistema nervoso, como sejam as neoplasias diversas e a paralisia cerebral infantil; os que estilhaçaram o crânio ou deitaram a própria cabeça sob rodas des-truidoras, experimentam desarmo-nias da mesma espécie, notada-mente as que se relacionam com o cretinismo, e os que se atiraram de grande altura reaparecem por-tando os padecimentos da distrofia

muscular progressiva ou da osteíte difusa.

Segundo o tipo de suicídio, di-reto ou indireto, surgem as disto-nias orgânicas derivadas, que cor-respondem a diversas calamidades congênitas, inclusive a mutilação e o câncer, a surdez e a mudez, a cegueira e a loucura, a represen-tarem terapêutica providencial na cura da alma.

Junto de semelhantes quadros de provação regenerativa, funcio-na a ciência médica por missio-nária da redenção, conseguindo ajudar e melhorar os enfermos de conformidade com os créditos mo-rais que atingiram ou segundo o merecimento de que disponham.

Guarda, pois, a existência como dom inefável, porque teu corpo é sempre instrumento divino, para que nele aprendas a crescer para a luz e a viver para o amor, ante a glória de Deus.

Fonte: Religião dos Espíritos, Em-manuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, lição 48, Editora FEB.

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito: Dr. HermannPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

“Reencarnam na Terra as almas desejosas de vencer as inibições, seus processos de desajustes, suas inquietações, e aquelas que têm dívidas com o semelhante, dívidas essas, quase todas, oriundas da ação no mal, ação feita em vidas anteriores, também passadas na Terra. ”

Clareando / Ano XVI / Edição 177 / Julho 2018 - Pág . 16

Em Favor dos Suicidas

Yvonne Pereira – Uma Seareira de Jesus

“Esta mulher, extremamente corajosa, enfrentou, sem revoltas, uma encarnação de renúncias, de sofrimentos e de carências inomináveis e teve como prova mais dura, a meu ver, o conhecimento de várias encarnações passadas em que faliu sistematicamente”.

(Vera Leal Coutinho – Revista “O Médium”) - Fonte: O Voo de Uma Alma.

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito: Antonio de AquinoPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

“Os que sofrem são capazes de entender as palavras de Jesus: “Bem aventurados os que sofrem.” Os que são felizes também entendem a Jesus nas suas pregações, quando exalta a alegria, a bondade e a confiança em Deus. Os que têm conhecimento da Misericórdia Divina, compreendem o quanto é preciso desenvolver a própria misericórdia para entendê-la. Enfim, todos aqueles que buscam o conforto, o amparo, o apoio, sabem que com Jesus obterão tal oportunidade.”

Como estamos numa assem-bleia de estudos, onde, principal-mente, se fala da vida depois da morte, venho falar-vos de forma breve a respeito dos suicidas. Pá-rias do mundo invisível, são eles justamente, aqueles que se esque-ceram dos seus compromissos e marcharam deliberadamente ao encontro do desconhecido, sem saber que com isso agravavam suas próprias penas.

Almas amigas e espíritas cris-tãos que estais aqui reunidos em nome de Jesus, orai por essas almas, e, digo mais, fazei dessa prática um hábito constante, per-manente, em vossos cultos, em vossas preces em todos os mo-mentos de vossos trabalhos. Estes nossos queridos irmãos são aque-les que precisam de constantes orações para que se sintam refor-çados no desejo, não satisfeito, de encontrar a paz.

Muitos que vieram para o lado de cá não conseguem de ime-diato encontrar a liberdade, tão pouco o esquecimento. Outros, como verdadeiros caramujos, esquecem-se que são espíritos

imortais e se acomodam em can-tos escuros, fugidos da luz do en-tendimento. E outros ainda, como sofredores do além que não de-sejam ser socorridos, fogem para os campos distantes esquecidos da máxima que viver é conviver e conviver é atritar, progredir in-cessantemente. E esses tais que fogem são semelhantes aos pe-queninos animais que temendo o homem, a luz, o progresso e o movimento, preferem isolar-se quais coelhos assustadiços em re-giões diversas que se encontram distantes do movimento e do pro-gresso.

Há espíritos de suicidas que fogem para grandes fazendas e nós, ao tentarmos resgatá-los, temos que fazer um verdadeiro trabalho de aproximação, como se fôssemos assim operantes mo-dernos, levando-lhes a palavra de conforto, procurando atraí-los para as nossas assembleias e ten-tando fazê-los ver que, em reali-dade, o que eles mais precisam é de conviver e não fugir.

Esse trabalho junto a esses suicidas é demorado, lento e às

vezes lá se vão meses na tenta-tiva de aproximação e conquista desses corações em desalinho. E quando conseguimos nos damos por muito felizes, uma vez que não abrigamos em nossos cora-ções a aflição da presa, do ime-diatismo.

Assim meus irmãos, peço mais uma vez: orai todos pelos desen-carnados, mas lembrai, particu-larmente, daqueles suicidas que não contam sequer com a lágrima da saudade, e sim com a lágrima da dor.

Estes muito mais sofridos, mui-to mais doloridos, pedem mo-mentos de prece e compreensão.

Que Deus nos abençoe.

Yvonne do Amaral Pereira

(Mensagem psicofônica recebi-da pelo médium Altivo Caris-simi Pamphiro, no CELD, em 03.11.1991).

Fonte: Boletim Informativo do CELD, ano VI, abril de 1992, no 64.

Clareando / Ano XVI / Edição 177 / Julho 2018 - Pág . 17

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Servindo os humildes e sofredo-res da Terra, o Mestre sempre foi benigno e piedoso com os delin-quentes, por compreender-lhes a desdita, mesmo quando aparenta-vam felicidade. E o seu ministério de amor se fez marcante nos anos juvenis do debater com os doutores da Lei, em Jerusalém; foi encerra-do numa cruz de punição à delin-quência, entre dois salteadores que se haviam deixado arrastar pela rapina. À hora da morte, no entan-to, sua figura excelsa e pura entre eles honrava-os, como se assim

desejasse dizer-nos, sem enuncia-dos verbais, sobre a necessidade de usarmos nossa piedade em re-lação àqueles que, imprudentes ou enlouquecidos, deliram com os cri-mes do presente, amando-os assim mesmo sem qualquer indagação ou acrimônia.

Joanna de Ângelis

Fonte: Dimensões da Verdade, psi-cografia de Divaldo Pereira Franco, lição “Delinquentes”, Editora LEAL.

Clareando / Ano XVI / Edição 177 / Julho 2018 - Pág . 18

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“ Dedica uma das sete noites da semana ao

Culto do Evangelho no Lar, a fim de que Jesus

possa pernoitar em tua casa.”Joanna de ÂngelisFonte : S.O.S. FamíliaMédium: Divaldo Pereira Franco

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A Família na Visão Espírita

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Afetividades e SeparaçõesArtigo

Os problemas afetivos que en-volvem as pessoas precisam ser trata-dos com cuidado e responsabilidade, porque muitas vezes lesamos os ou-tros inconscientemente, mas mesmo assim, criamos de alguma forma um carma, que certamente terá que ser resgatado em curto ou longo prazo.

No planeta em que vivemos, de provas e expiações, não temos con-dições de traçar fronteiras que identi-fiquem a normalidade ou a anorma-lidade, ficando tudo por conta das suposições e especulações, no que tange no campo afetivo que envol-ve duas ou mais pessoas, e qualquer julgamento precipitado poderá lesar uma das partes envolvidas no pro-blema.

Todos aqueles que condenam atitudes dos outros dificilmente não caem diante do mesmo problema, o que nos leva a ponderar com tole-rância as faltas alheias, mesmo por-que ninguém está isento de erros, e certamente todos nós carregamos, de alguma forma, as dívidas da re-taguarda.

É muito importante para todas as pessoas o respeito pelas ligações ou separações amorosas, deixando que cada um escolha o próprio destino, sem a interferência de ninguém, e o tempo dirá se a escolha foi certa ou errada, colocando cada um de nós diante de sua consciência. Concentre suas preocupações com as necessi-dades da alma, que deve ser coloca-da em primeiro lugar, em detrimento

das coisas materiais, que são tem-porárias e fugidias, estruturando um espírito forte e combatente, voltando para a espiritualidade, através de um relacionamento e compartilhamento saudável com o próximo, sabendo de antemão, que só Deus sabe onde estão a queda e a vitória.

Nunca brinque com os sentimen-tos do próximo, nem assuma com-promissos afetivos que você não possa ou não queira sustentar, a fim de não provocar afinidades que cer-tamente irão lhe dar dor de cabeça no futuro, através de cobranças no campo do amor e da afetividade, e o amor será na sua existência, aquilo que você fizer dele.

Tudo o que arremessamos para fora de nós, certamente voltará para nós em forma de felicidade ou de desdita, de acordo com a lei que rege os destinos, ou lei da ação e reação, que nos obriga a ressarcir os débitos com a retaguarda próxima ou distante.

Se você acha que nunca errou por emoção, por imaginação, com intenção ou sem intenção, procure não atirar a primeira pedra em al-guém que esteja passando pelo erro, lembrando sempre que vemos nos outros o que realmente somos, ou seja, uma espécie de espelho, refle-tindo a nossa própria imagem.

Fonte: Segredos da Vida e da Morte, Djalma Santos. Editora CELD

Clareando / Ano XVI / Edição 177 / Julho 2018 - Pág . 19

Suplemento Infantojuvenil

O Desvio“Quando você ensina, transmite. Quando você educa, disciplina. Mas, quando você evangeliza, salva”.

(Amélia Rodrigues)

Querido leitorIndicaremos mensalmente um bom livro doutrinário

infantil e juvenil escrito especialmente para você . Leia e nos envie sua opinião .

Que tal formar uma roda de leitura com seus amigos?

Dica do mês:livro Juvenil:espiritismo para Jovens, eliseu rigonatti

editora: pensamento

livro infantil:o BisCoitão redondo, gládis pedersen de oliveira, editora: fergs.

Eu e meus irmãos mais novos, vivíamos brigan-do uns com os outros, quando éramos crianças. Teimosos e obstinados, cada qual queria a coisa a seu modo.

Um dia papai levou-nos à estação da estrada de ferro para assistirmos à chegada de um trem de passageiros. Mal chegamos, ouvimos o apito de um trem de carga que vinha na direção oposta.

- Estão vendo? Disse-nos papai. Dois trens vêm chegando, em direções contrárias. Que é que vai acontecer?

Nem respondemos. Deixamo-nos ficar ali, mu-dos de espanto e de medo, à espera da colisão que julgávamos inevitável.

Mas, dali a pouco o trem de carga mudou de di-reção e entrou em um desvio. O trem de passagei-ros ganhou a estação sem nenhuma dificuldade.

Enquanto os viajantes desciam tranquilamente, papai se voltou para nós e disse:

- Vocês viram? O mesmo sucede às pessoas. Todos nós tentamos seguir em direções diversas, no mesmo leito da estrada, que é a vida. E se não usarmos os desvios, podemos esperar por um de-sastre na certa. Há muitos desvios à nossa dispo-sição: chamam-se paciência, amor fraterno, tole-rância e bom senso. Não só as crianças, mas os adultos também, e até as nações se entenderiam muito melhor se se lembrassem de usar os desvios.

Nunca mais nenhum de nós esqueceu a lição. E todas as vezes que nos vemos na iminência de um choque de opiniões, que geralmente redunda em desagradáveis consequências, lembramo-nos daquele desvio e sempre conseguimos, com bons resultados, resolver os problemas.

Fonte: “E, PARA O RESTO DA VIDA...”, Wallace Leal V. Rodrigues. Editora O Clarim.