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Universidade Anhanguera-UniderpPró-Reitoria de Graduação
Curso: PSICOLOGIA
PLANO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
Módulo: Neuropsicologia
Série/Semestre: 9ª Período Letivo: 2012 Turno: Matutino Turma
Única
Carga Horária semestral (h/a): 80 h/a
Carga Horária semanal (h/a): 8 h/a
Teórica: Prática: Total:
Professor (a): Camila Sichinel Silva da Cunha Souza
Objetivo Geral: Compreender a relação entre o funcionamento cerebral e o comportamento humano.
Ementa: História da neurociência: estudo do histórico e evolução dos métodos de investigação. Estudo das funções mentais superiores: atenção, percepção, memória, visuoconstrução, raciocínio, linguagem, função motora, funções executivas e emoção. Estudo do traumatismo crânio encefálico e das patologias do sistema nervoso central que afetam as funções neuropsicológicas na criança, no adulto e no idoso: influências culturais, sociais e econômicas. Estudo dos programas de avaliação e reabilitação neuropsicológica, psicoterapia e orientação familiar.
Conteúdo Programático:
1. 1. História da neurociência – Evolução histórica e métodos de investigação;
2. Origem do Sistema Nervoso – Evolução do Sistema Nervoso na escala filogenética e ontogenética.
2. Sistema nervoso – Formação do tecido nervoso, a sua composição, a estrutura e funcionamento; organização do SNC e suas principais funções;
3. Lesões traumáticas e processos involutivos - traumatismo crânio encefálico na criança, no adulto e no idoso, patologias do sistema nervoso central.
4. Acidente vascular encefálico: acidente vascular encefálico isquêmico e hemorrágico, etiologia, programas tratamento, avaliação e reabilitação neuropsicológica.
5. Avaliação psicológica e avaliação neuropsicológica – anamnese, testes psicológicos e a sua utilização na neuropsicologia
6.Funções Mentais Superiores: atenção, memória, percepção, linguagem, viso construção, funções executivas, principais patologias que afetam cada uma dessas funções na infância, vida adulta e no envelhecimento, etiologia e formas de tratamento, avaliação e reabilitação
7.Avaliação: Conforme referido anteriormente, o curso de psicologia da Universidade
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Anhanguera - UNIDERP possui currículo integrado e sua Matriz Curricular constitui-se por módulos teóricos e práticos, sendo que o aproveitamento no regime por módulo contempla as avaliações formativa e/ou somativa, de acordo com a natureza do módulo. A avaliação formativa visa a aferir o desenvolvimento de habilidades e atitudes do acadêmico no transcorrer do processo de aprendizagem e a somativa visa a aferir o desenvolvimento cognitivo, em suas dimensões: teórica e prática.
No módulo de neuropsicologia onde a avaliação cognitiva é central a avaliação formativa tem peso 3,0 e a avaliação somativa tem peso 7,0, sendo a média M1 calculada pela expressão:
Média = [NAF x3] + [ NAS ( Prova x 8 + Portfólio x 2/10) x7
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Onde NAF é Nota de Avaliação Formativa e NAS é Nota de Avaliação Somativa.
7.1 Exame Final – O exame final do módulo é constituído de uma prova teórica com a finalidade de aferir o conhecimento adquirido pelo aluno de todos os conteúdos relacionados ao objetivos específicos do módulo.
O resultado final do exame é avaliado com uma nota que varia de 0 ( zero) a 10( dez). A média aritmética obtida entre a a nota obtida no exame final e a Média um ( M1) é denominada Média dois ( M2), que sendo igual ou superior a 6,0 ( seis) aprova o aluno no módulo.
M2= EF+M1 ≥6
2
Bibliografia Básica:
GUYTON, A,C: Tratado de Fisiologia Médica, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
KANDEL, E,R, SCWARTZ, J,H, JESSEL, T, M, Fundamentos da Neurociência e do Comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,1997.
ANDRADE, V, M, SANTOS, H,F Neuropsicologia Hoje. São Paulo: Artes Médicas, 2004.
Bibliografia Complementar:
DAMÁSIO, A, R, O erro de Descartes: emoção, razão e cérebro humano. São Paulo: USP,2003, 1ª edição.
NITRINI R, CARAMELI, P, MANSUR, L, Neuropsicologia – das bases anatômicas à reabilitação. São Paulo: USP,2003, 1ª edição.
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MATTOS, P, No mundo da lua, São Paulo: Lemos Editorial, 2003, 3ª edição.
RATEY JHON: O cérebro, um guia para o usuário: como aumentar a saúde, agilidade e longevidade de nossos cérebro através das mais recentes descobertas científicas – Rio Janeiro: Objetiva 2002.
LURIA, A,R. A Construção da Mente. São Paulo: ícone, 1992,234 p. Marcelo Brandão Cipola.
Sites Importantes:
WWW.scielo.com.br
WWW.pubmed.com.br
INTRODUÇÃO
A última década presenciou um grande interesse pela etiologia dos processos
mentais. Estamos vivendo uma revolução científica inédita no conhecimento da origem
do comportamento humano e sua relação com as atividades cerebrais, quando a
tradicional divisão entre o mental e o orgânico já não pode ser aceita.
As mudanças no índice de expectativa de vida, associadas ao desenvolvimento
de doenças degenerativas e alterações cognitivas, bem como o alto índice de acidentes
automobilísticos, problemas de aprendizagem e o surgimento e evolução de desordens
neurológicas e psiquiátricas são alguns dos fatores que denunciam a importância da
neuropsicologia no contexto atual.
Neuropsicologia é o campo do conhecimento que estuda os distúrbios de
comportamento originados de alterações da atividade cerebral, causados por doença,
lesão ou modificações no funcionamento neurológico, podendo-se destacar como
principais comprometimentos quadros neurológicos associados a síndromes genéticas,
lesões isquêmicas do tipo AVE (acidente vascular encefálico), epilepsias, tumores
3
cerebrais, seqüelas pelo uso de drogas e traumatismos cranianos.
Neste contexto, conceitos como sistema funcional e localização das funções
superiores são desenvolvidos, passando a cognição a ser compreendida com sua
correspondência neurológica, ao mesmo tempo em que construída socialmente,
firmando assim, o caráter multidisciplinar da neuropsicologia caracterizado pela fusão
de áreas do conhecimento como neurologia, farmacologia, psiquiatria, fisioterapia,
fonoaudiologia etc.
Hoje, os recursos da neuropsicologia são solicitados por diversos profissionais
da área de saúde, bem como por profissionais de outras áreas que trabalham ou se
relacionam com pessoas com queixas cognitivas e comportamentais. Cabe ressaltar que
os domínios da neuropsicologia não se restringem ao diagnóstico, englobando também
o campo da reabilitação e pesquisa auxiliando na investigação do funcionamento
cerebral, bem como na produção de instrumentos para avaliação e reabilitação.
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OBJETIVOSObjetivo GeralCompreender a relação entre as funções neuropsicológicas e o comportamento humano. Objetivos Específicos
Conhecer neuropsicologia, histórico, novas descobertas, modalidades de
intervenção, exames de neuroimagem, clientela beneficiada e patologias mais
freqüentes;
Compreender a evolução do Sistema Nervoso nas escalas: filogenética e
ontogenética;
Descrever a estrutura e funcionamento do Sistema Nervoso;
Descrever e correlacionar avaliação psicológica e avaliação neuropsicológica;
Definir as funções mentais superiores, com seu respectivo funcionamento e
principais patologias.
CONFERÊNCIAS
Nome
10/02
Conferência “A história da neurociência”.
17/02
“Origem do Sistema Nervoso”.
02/03
“Bases Anatômicas e Funcionais do Encéfalo”.
14/03
“AVE-TCE”
23\03 “Atenção”30/03 “Memória”
18/04
“Linguagem”
24/04 “Depressão e prejuízo cognitivo”.
27/04 “Emoção”
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SEMINÁRIOS
Data Nome
24/02 1. A evolução do Sistema Nervoso
20/04 2. Memória
02/053. Emoção
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PAPEL DO TUTOR EM UM CURRÍCULO PBL Conhecer os objetivos e a estrutura do módulo temático.
Ter sempre em mente que o PBL é centrado no aluno e não no professor.
Assumir a responsabilidade pedagógica no processo de aprendizagem.
Orientar na escolha do aluno líder (coordenador) e do relator em cada grupo tutorial.
Estimular a participação ativa de todos os estudantes do grupo.
Estimular uma cuidadosa e minuciosa análise do problema.
Estimular os estudantes a distinguirem as questões principais das questões
secundárias do problema.
Inspirar confiança nos alunos, facilitar o relacionamento.
Não ensinar o aluno, ajudá-lo a aprender.
Usar seus conhecimentos apropriadamente e na hora certa.
De preferência, orientar o grupo através da formulação de questões apropriadas e
não do fornecimento de explicações, a menos que seja solicitado explicitamente
pelo grupo; estas explicações deverão ser bem avaliadas e nunca devem se constituir
em uma aula teórica abrangente.
Não intimidar os alunos com demonstração de seus conhecimentos.
Ativar os conhecimentos prévios do aluno e estimular o uso destes conhecimentos.
Contribuir para uma melhor compreensão das questões levantadas.
Sumarizar a discussão somente quando necessário.
Estimular a geração de metas específicas para o auto-aprendizado (estudo
individual).
Avaliar o processo (participação, interesse) e o conteúdo (resultados alcançados).
Conhecer a estrutura da escola e os recursos disponíveis para facilitar o
aprendizado.
Orientar o aluno para o acesso a estes recursos.
Estar alerta para problemas individuais dos alunos e disponível para discuti-los
quando interferirem no processo de aprendizagem.
Oferecer realimentação da experiência vivenciada nos grupos tutoriais para as
comissões apropriadas e sugestões para o aprimoramento do currículo, quando
pertinente.
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DINÂMICA DO GRUPO TUTORIAL
1. Ler atentamente o problema e esclarecer os termos desconhecidos.
2. Identificar as questões (problemas) propostas pelo enunciado.
3. Oferecer explicações para estas questões com base no conhecimento prévio que o
grupo tem sobre o assunto.
4. Resumir estas explicações.
5. Estabelecer objetivos de aprendizagem que levem o aluno ao aprofundamento e
complementação destas explicações.
6. Estudar individualmente respeitando-se os objetivos levantados.
7. Rediscutir os avanços do conhecimento obtidos pelo grupo tutorial.
OS PAPÉIS DO COORDENADOR (Discente)
1. Coordenador é um estudante do grupo tutorial.
2. Coordenador deve orientar os colegas na discussão do problema, segundo a
metodologia dos sete passos, favorecendo a participação de todos e mantendo o
foco das discussões no problema.
3. Desestimular a monopolização ou a polarização das discussões entre poucos
membros do grupo, favorecer a participação de todos.
4. Apoiar as atividades do secretário.
5. Estimular a apresentação de hipóteses e o aprofundamento das discussões pelos
colegas.
6. Respeitar posições individuais e garantir que estas sejam discutidas pelo grupo com
seriedade, e que tenham representação nos objetivos de aprendizado sempre que o
grupo não conseguir refutá-las adequadamente.
7. Resumir as discussões quando pertinente.
8. Exigir que os objetivos de aprendizado sejam apresentados pelo grupo de forma
clara e objetiva e compreensível para todos e que sejam específicos e não amplos e
generalizados.
9. Solicitar auxílio do tutor quando pertinente e estar atento às orientações do tutor
quando estas forem oferecidas espontaneamente.
OS PAPÉIS DO SECRETÁRIO (Discente)
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1. O secretário é um estudante do grupo tutorial.
2. O secretário deve anotar em quadro, de forma legível e compreensível, as discussões
e os eventos ocorridos no grupo tutorial de modo a facilitar a boa visão dos
trabalhos por parte de todos os envolvidos.
3. Deve, sempre que possível, ser claro e conciso em suas anotações e fiel às
discussões ocorridas – para isso solicitar a ajuda do coordenador dos trabalhos e do
tutor.
4. Deve respeitar as opiniões do grupo e evitar privilegiar suas próprias opiniões ou as
opiniões com a qual concorde.
5. Deve anotar com rigor os objetivos de aprendizado apontados pelo grupo.
6. Deve anotar as discussões posteriores e classificá-las segundo os objetivos de
aprendizado anteriormente apontados.
ELABORAÇÃO DOS PORTFÓLIOS DAS TUTORIAS
1. Discussão da abertura do problema
a. Termos desconhecidos
b. Identificação dos problemas do problema
c. Hipóteses em base no conhecimento prévio (mapa conceitual)
d. Objetivos de estudo a serem estudados
2. Síntese do estudo individual com as fontes consultadas
a. Teorias ou autores que comprovam ou refutam as hipóteses iniciais
3. Síntese do fechamento do grupo
a. Mapa conceitual
4. Comentários pessoais sobre os avanços dos conhecimentos obtidos
5. Avaliação do grupo tutorial
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Objetivos Específicos
Conteúdos Procedimentos de Ensino
Recursos de Ensino
Avaliação Cronograma
Apresentar o móduloConhecer neuropsicologia, histórico, novas descobertas.
MóduloHistória da Neurociência –Evolução histórica e métodos de investigação – abertura do problema. 1 “A modernidade”.
Aula DialogadaDinâmica dos grupos tutoriais.
Data ShowLousa e Caneta.
Registro no Portfólio.Registro no portfólio.
08/02 – 3 h
Conhecer a neuropsicologia, histórico, novas descobertas.
História da Neurociência- evolução histórica e métodos de investigação.Fechamento do Problema 1 “A Modernidade”.
Dinâmica dos grupos tutoriais. Conferência “A história da neurociência”.
Lousa e Caneta. Data Show.
Registro no portfólio. Registro no portfólio.
10/02 - 3 h
Conhecer a neuropsicologia, histórico, novas descobertas.
História da Neurociência- evolução histórica e métodos de investigação.
Estudo auto-dirigido.
Sites de pesquisa e livros
Produção escrita.
11/02 – 1 h
11
Descrever a evolução do Sistema Nervoso nas escalas ontogenética e filogenética.
Origem do Sistema Nervoso evolução do sistema nervoso na escala ontogenética e filogenética – Abertura do problema 2 “A origem de tudo”.
Dinâmica dos grupos tutoriais.
Lousa e caneta.
Registro no portfólio.
15\02 – 3h
Descrever a evolução do Sistema Nervoso nas escalas ontogenética e filogenética.
Origem do Sistema Nervoso evolução do sistema nervoso na escala ontogenética e filogenética – Fechamento do Problema 2 “A origem de tudo”.
Dinâmica dos grupos tutoriais. Conferência “Origem do Sistema Nervoso”.
Lousa e Caneta. Data Show.
Registro no portfólio. Registro no portfólio.
17/02 - 3 h
12
Descrever a estrutura e funcionamento do Sistema Nervoso.
Sistema Nervoso- formação do tecido nervoso, sua composição, estrutura e funcionamento;Organização do SNC e suas principais funções
Estudo auto dirigido
Sites de pesquisa, livros e textos.
Produção escrita
18/02 – 1 h.
Descrever a estrutura e funcionamento do Sistema Nervoso.
Sistema Nervoso- formação do tecido nervoso, sua composição, estrutura e funcionamento; Organização do SNC e suas principais funções, abertura do problema 3 “Como funciona?”.
Dinâmica do grupo tutorial. Seminário “A evolução do Sistema Nervoso”.
Lousa e caneta Data Show
Registro no portfólio Avaliação de Seminário.
24/02 – 3 h.
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Descrever a estrutura e funcionamento do Sistema Nervoso.
Sistema Nervoso- formação do tecido nervoso, sua composição, estrutura e funcionamento;Organização do SNC e suas principais funções, fechamento do problema 3 “Como funciona?”.
Dinâmica do grupo tutorial.
Lousa e caneta
Registro no portfólio.
29/02 – 3 h.
Conceituar traumatismo crânio encefálico e acidente vascular encefálico.
Lesões traumáticas e processos involutivos - traumatismo crânio encefálico e patologias do sistema nervosos central.
Dinâmica do grupo tutorial.
Lousa e caneta
Registro no portfólio
02\03 – 3h
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Acidente vascular encefálico: acidente vascular isquêmico e hemorrágico, etiologia, programas de tratamento, avaliação e reabilitação neuropsicológica.Abertura do Problema 4 “AVE TCE qual a diferença”.
Conferência “Bases Anatômicas e Funcionais do Encéfalo”.
Data Show.
Registro no portfólio
Conceituar traumatismo crânio encefálico e acidente vascular encefálico.
Lesões traumáticas e processos involutivos - traumatismo crânio encefálico e patologias do sistema nervosos central.Acidente vascular encefálico: acidente vascular encefálico.
Estudo auto dirigido
Sites de pesquisa, livros e textos.
Produção escrita.
03/03-03 h
Conceituar traumatismo crânio
Lesões traumáticas
Dinâmica do grupo tutorial.
Lousa e caneta.
Registro no portfólio.
07/03-3 h
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encefálico e acidente vascular encefálico.
e processos involutivos - traumatismo crânio encefálico e patologias do sistema nervoso central.Acidente vascular encefálico: acidente vascular isquêmico e hemorrágico, etiologia, programas de tratamento, avaliação e reabilitação neuropsicológica.Fechamento do Problema 4: “AVE TCE qual a diferença”?
Descrever e correlacionar avaliação psicológica e avaliação neuropsicológica.
Avaliação Psicológica e avaliação neuropsicológica – anamnese, testes psicológicos e sua utilização na neuropsicologia. Abertura do problema 5 “As várias faces”.
Dinâmica do grupo tutorial.
Lousa e caneta.
Registro no portfólio.
09/03-3 h
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Descrever e correlacionar avaliação psicológica e avaliação neuropsicológica.
Avaliação Psicológica e avaliação neuropsicológica – anamnese, testes psicológicos e sua utilização na neuropsicologia. Fechamento do problema 5 “As várias faces”.
Dinâmica do grupo tutorial. Conferência“AVE TCE”.
Lousa e caneta. Data show
Registro no portfólio. Registro no Portfólio
14/3- 3 h
Prova Prova Prova Prova Prova 16/03 -3 hDescrever os processos cognitivos da atenção modalidades e principais distúrbios na criança, adulto e idoso.
Funções Mentais Superiores: atenção. Abertura do Problema 6 “Criança que não para incomoda”.
Dinâmica do grupoTutorial.
Lousa e caneta.
Registro no portfólio.
21/03 -3 h
Descrever os processos cognitivos da atenção modalidades e principais distúrbios na criança, adulto e idoso.
Funções Mentais Superiores: atenção. Fechamento do Problema 6 “Criança que não para incomoda”.
Dinâmica do grupoTutorial. Conferência Atenção
Lousa e caneta. Data Show.
Registro no portfólio. Registro no portfólio.
23/03 -3 h
Descrever Funções Mentais Dinâmica do Lousa e Registro no 28/03 -3 h
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os processos cognitivos da memória modalidades e principais distúrbios na criança, adulto e idoso.
Superiores: memória.Abertura do problema 7 “Quem é você”.
grupoTutorial.
caneta.
portfólio.
Descrever os processos cognitivos da memória modalidades e principais distúrbios na criança, adulto e idoso.
Funções Mentais Superiores: memória.Fechamento do problema 7 “Quem é você”.
Dinâmica do grupoTutorial. Conferência Memória
Lousa e caneta Data show
Registro no portfólio. Registro no portfólio.
30/03 -3 h
Explicar os processos cognitivos da percepção, modalidades e principais distúrbios na criança, no adulto e no idoso.
Funções Mentais Superiores: percepção.Abertura do problema 8 “O esquerdo sumiu”.
Dinâmica do grupoTutorial.
Lousa e caneta.
Registro no portfólio.
04/04 -3 h
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Explicar os processos cognitivos da percepção, modalidades e principais distúrbios na criança, no adulto e no idoso.
Funções Mentais Superiores: percepção.Fechamento do problema 8 “O esquerdo sumiu”.
Dinâmica do grupoTutorial
Lousa e caneta.
Registro no portfólio.
11/04 -3 h
Explicar os processos cognitivos da linguagem, estruturas anatômicas envolvidas e distúrbios.
Funções Mentais Superiores: linguagem.Abertura do problema 9 “Palavras antes de tudo”.
Dinâmica do grupoTutorial.
Lousa e caneta.
Registro no portfólio.
13/04 -3 h
Explicar os processos cognitivos da linguagem, estruturas anatômicas envolvidas e distúrbios.
Funções Mentais Superiores: linguagemFechamento do problema 9 “Palavras antes de tudo”.
Dinâmica do grupoTutorial. Conferência: Linguagem
Lousa e caneta. Data show
Registro no portfólio. Registro no portfólio.
18/04 -3 h
Explicar o conceito de da emoção, localização
Funções Mentais Superiores: emoção.
Dinâmica do grupoTutorial.
Lousa e caneta.
Registro no portfólio.
20/04 -3 h
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neurofuncional e principais distúrbios na criança, no adulto e no idoso.
Abertura do problema 10 “Inteligência emocional ou emoção inteligente”.
Seminário “Memória”.
Data Show
Registro no portfólio.
Explicar o conceito de da emoção, localização neurofuncional e principais distúrbios na criança, no adulto e no idoso.
Funções Mentais Superiores: emoção.Fechamento do problema 10 “Inteligência emocional ou emoção inteligente”.
Dinâmica do grupoTutorial. Conferência: “Depressão e prejuízo cognitivo”.
Lousa e caneta. Data Show
Registro no portfólio. Registro no portfólio.
24/04- 3 h
Descrever visuoconstrução,, conceito, principais alterações que ocorrem nos distúrbios visuoconstrutivos.
Funções Mentais Superiores: visuoconstruçãoAbertura do problema 11 “O desenhista”.
Dinâmica do grupo Tuto-rial. Conferência: Emoção
Lousa e caneta. Data Show
Registro no portfólio.o.Registro no portfólio.
27/04–3 h
Descrever visuoconstrução,, conceito, principais alterações que ocorrem
Funções Mentais Superiores: visuoconstrução
Estudo auto dirigido.
Sites de pesquisa, livros textos.
Produção escrita.
28/04-3h
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nos distúrbios visuoconstrutivos.Descrever visuoconstrução,, conceito, principais alterações que ocorrem nos distúrbios visuoconstrutivos.Descrever visuoconstrução,, conceito, principais alterações que ocorrem nos distúrbios das funções mentais superiores.
Funções Mentais Superiores: visuoconstruçãoFechamento do problema 11 “O desenhista”.Avaliação do grupo tutorial e do módulo.
Dinâmica do grupoTutorial. Dinâmica do grupoTutorial. Seminário; “Emoção”.
Lousa e caneta. Lousa e caneta. Produção escrita.
Registro no portfólio. Registro no portfólio. Registro no portfólio
02/05 -3 h
Prova Prova Prova Prova Prova 04/05 -3 h
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PROBLEMAS
Problema 1 – MODERNIDADE
As duas últimas décadas foram declaradas mundialmente como décadas do estudo sobre
o cérebro. Tal acontecimento fez com que a ANHANGUERA/ UNIDERP, preocupada
com a formação dos seus alunos, com a qualidade de pesquisa, bem como com a
clientela que se beneficiaria deste atendimento, incluísse em seu programa de graduação
conteúdos relacionados à neuropsicologia.
Historicamente pode-se pensar que não caberia a um psicólogo tal tipo de
conhecimento, ficando este a encargo da classe médica, porém, hoje existe dentro da
psicologia uma modalidade de especialização, regulamentada pelo conselho federal que
garante esta atuação.
SUGESTÃO
KANDEL ERIC R, ET AL Fundamentos da Neuro ciência e do Comportamento: Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2000.
RATEY, JOHN J, O Cérebro um Guia para o Usuário: Como aumentar a saúde, agilidade e
longevidade de nossos cérebros através das mais recentes descobertas cientificas - Rio de Janeiro:
Objetiva, 2002
Resolução do Conselho Federal de Psicologia Resolução nº. 2 / 2004
NA PASTA:Cap. 1 - ANDRADE, VIVIAN, ET AL. Neuropsicologia hoje. São Paulo: Artes Médicas, 2004.
Cap. 6 – FUENTES, DANIEL, ET AL. Neuropsicologia: teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, 2008.
22
Problema 2 – A ORIGEM DE TUDO.
Paulo estava assistindo uma aula de biologia e ouviu o professor dizer que:
“O cérebro humano evolui sempre, graças à seleção natural, no sentido de promover
o desenvolvimento de nossos genes. Diferentes seções do cérebro expandiram-se,
especializaram-se a partir da menos complexa protuberância situada na extremidade
de um tubo neural de vertebrados primitivos, a fim de adaptar-se aos diferentes meios
ambientes ao longo da história evolutiva.”
O professor continuou as suas explicações dizendo ainda:
“O desenvolvimento do sistema nervoso humano inicia-se logo após o esperma penetrar
no óvulo. O zigoto começa a dividir-se – duas, quatro, oito, dezesseis vezes – até
existirem centenas de células”.
- Paulo saiu da aula intrigado, o professor estava com tanta pressa para aplicar a prova
na outra turma e Paulo não teve tempo para esclarecer as suas dúvidas.
Será que só o cérebro humano evolui para se adaptar ao meio ambiente?
E as outras espécies?
Como se desenvolve o Sistema Nervoso no ser humano?...
SUGESTÃO
KANDEL ERIC R, ET AL Fudamentos da Neuro ciência e do Comportamento; . Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2000.
NA PASTA:
ARTIGO: RIBAS, G. C. Considerações sobre a evolução filogenética do sistema nervoso, o
comportamento e a emergência da consciência. Rev Bras Psiquiatr. 2006;28(4):326-38.
DESENHO pg. 19 – A trajetória da evolução e pg. 31 – 37. RATEY, JOHN J, O Cérebro um Guia para
o Usuário: Como aumentar a saúde, agilidade e longevidade de nossos cérebros através das mais recentes
descobertas científicas - Rio de Janeiro: Objetiva, 2002
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Problema 3 – COMO FUNCIONA?
Herbert desde cedo gostou de pilotar helicópteros e ultraleves. Em 2001, passou pelo
momento mais crítico de sua vida, sofreu um acidente aéreo, quando o ultraleve que
pilotava caiu no mar. Após o acidente grave que quase lhe tirou a vida, ficou internado
durante 44 dias, parte desses dias em estado de coma. Houve lesão cerebral com perda
neuronal. Os médicos afirmavam que não podiam prever quais seriam as conseqüências
dessas lesões e que tudo era possível. O músico ficou paraplégico, apático e teve
prejuízos na memória e na linguagem. Porém gradualmente retomou a sua carreira,
voltando aos palcos. Muitos se admiram e perguntam como foi possível essa incrível
recuperação! Neurônios tinham retomado suas funções? Conexões foram refeitas ou
substituídas? Ou seria um milagre da natureza?SUGESTÃO
KANDEL ERIC R, ET AL Fundamentos da Neuro ciência e do Comportamento;Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2000.
NA PASTA:Cap. 3 - - ANDRADE, VIVIAN, ET AL. Neuropsicologia hoje. São Paulo: Artes Médicas, 2004.
Cap. 12 - FUENTES, DANIEL, ET AL. Neuropsicologia: teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, 2008.
Pg. 46-51 - RATEY, JOHN J, O Cérebro um Guia para o Usuário: Como aumentar a saúde,
agilidade e longevidade de nossos cérebros através das mais recentes descobertas científicas - Rio de
Janeiro: Objetiva, 2002
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Problema 4- TCE, AVE.... QUAL A DIFERENÇA? Maria Helena está angustiada! No mês passado seu filho de dez anos, foi hospitalizado porque caiu do balanço, bateu a cabeça numa pedra e ficou em estado de coma por quinze dias.Está com problemas de desorientação e prejuízos na memória O médico deu alta a semana passada e mal Maria Helena chegou em casa, seu pai foi hospitalizado porque teve um AVE e está internado na UTI em estado de coma.Será que o pai vai ter prejuízos neurológicos também? O seu pai é tão novo, só tem 59 anos e já teve um AVE? Maria Helena pensava que essa era uma doença de velho. SUGESTÃO
NA PASTA:
Cap. 6 - ABRISQUETA, J, G, SANTOS H, F Reabilitação Neuropsicológica da teoria à Prática. São
Paulo: Artes Médicas, 2006.
Pg. 99 – 105 – CARVALHO, R. C. Acidente vascular cerebral: atualizações. In: MIOTTO, E. C., ET AL.
Neuropsicologia e as interfaces com as neurociências. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007.
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Problema 5 – AS VÁRIAS FACES
Luciana participou de uma seleção de pessoal numa empresa para o cargo de administradora, sendo submetida a uma bateria de testes psicológicos. Ao voltar para a casa encontra a família reunida discutindo os problemas de esquecimentos que D. Maria, avó de Luciana, está apresentando. A família decide levá-la ao Neurologista que, após a consulta, encaminha D. Maria a um Neuropsicólogo. O Neuropsicólogo, por sua vez, explica que D. Maria terá que ser submetida a uma avaliação Neuropsicológica. Luciana se pergunta: qual a diferença entre a avaliação psicológica que foi submetida e a que a avó será submetida? SUGESTÃO:
REVISTA PSICOLOGIA, CIÊNCIA E PROFISSÃO – DEZEMBRO DE 2005. OS DILEMAS DA
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA.
LEI Nº4. 119 DE AGOSTO DE 1962.
RESOLUÇÃO CFP 007/2003.
NA PASTA: Cap. 13 - ANDRADE, VIVIAN, ET AL. Neuropsicologia hoje. São Paulo: Artes Médicas, 2004.
26
Problema 6 –
Problema 6 – CRIANÇA QUE NÃO PARA, INCOMODA!
João Paulo, onze anos de idade, sempre enfrentou dificuldades nas escolas em que
estudou. Segundo a mãe João Paulo não está bem, antes ela era constantemente
chamada para responder pelo mau comportamento de seu filho, agora ele está diferente,
a mãe nomeia essa diferença como baixa auto - estima concluindo com a falta de
motivação de João Paulo para ir à escola.
Sobre o desenvolvimento de João Paulo a mãe relata que quando bebê nunca dormia
a noite inteira, era irrequieto e que foi diagnosticado pelo médico pediatra como
hiperativo.
Seu histórico escolar é repleto de repetências. Repetiu a primeira série dois anos e já
está cursando a segunda série pelo terceiro ano consecutivo.
A escola relatou que João Paulo não consegue manter sua atenção em um mesmo
assunto por mais de um minuto, que não para por muito tempo numa mesma atividade,
cutucando os meninos na fila ou se distraindo com os animais do pátio.
SUGESTÃO
RATEY, JOHN J, O Cérebro um Guia para o Usuário; : Como aumentar a saúde, agilidade e longevidade
de nossos cérebros através das mais recentes descobertas cientificas - Rio de Janeiro: Objetiva, 2002
FUENTES D, et., al , Neuropsicologia: Teoria e Prática, São Paulo: Artmed, 2007.
NA PASTA: Cap. 14 - - FUENTES, DANIEL, ET AL. Neuropsicologia: teoria e prática. Porto
Alegre: Artmed, 2008.
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Problema 7 – QUEM É VOCÊ? A senhora V. procurou o neuropsicólogo porque esta tendo dificuldades para se lembrar
de conversas e fatos recentes; lugares onde guardou objetos e endereços e insegurança
em conversar com outras pessoas devido ao fato de perceber-se repetitiva.
A senhora V. é uma senhora de 67 anos, ensino médio completo, casada, líder do lar e
mãe de 5 filhos.
No 2º semestre de 99, V. procurou um neurologista porque iniciaram os episódios de
falhas de memória. O médico, então solicitou exames onde foi detectado tumor no lobo
temporal medial direito, tratado com cirurgia e quimioterapia.
Preocupada com as alterações de memória V. procurou o neuropsicólogo para iniciar
um programa de reabilitação, porém, antes solicitou mais informações sobre a memória:
O que esta acontecendo com a minha memória? Porque além de não lembrar me sinto
triste e ansiosa? Isto tem tratamento? Melhora?
SUGESTÃO:
ABRISQUETA, J, G, SANTOS H, F Reabilitação Neuropsicológica da teoria à Prática. São Paulo:
Artes Médicas, 2006.
NITRINI, R., CARAMELLI, PAULO, MANSUR, LETÍCIA, MANSUR, L Neuropsicologia – das bases
anatômicas à reabilitação, São Paulo: USP, 2003, 1ª edição
RATEY, JOHN J, O Cérebro um Guia para o Usuário: Como aumentar a saúde, agilidade e
longevidade de nossos cérebros através das mais recentes descobertas cientificas - Rio de Janeiro:
Objetiva, 2002.
FUENTES D, et., al , Neuropsicologia: Teoria e Prática, São Paulo: Artmed,2007.
NA PASTA:
Pg. 158-169 - ABRISQUETA, J, G, SANTOS H, F Reabilitação Neuropsicológica da teoria à
Prática. São Paulo: Artes Médicas, 2006.
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Problema 8 – O ESQUERDO SUMIU...
A mãe de Felipe, Helena, tinha acabado de voltar para casa na noite anterior, depois de
passar duas semanas no Hospital recuperando-se de um derrame. Helena sempre fora
exigente com sua aparência; roupas e maquilagem impecáveis, cabelo bem penteado e
unhas bem pintadas, porém, naquele dia algo estava errado. No lado esquerdo, o cabelo
naturalmente crespo de Helena estava despenteado, ao passo que o resto estava muito
bem arrumado. O xale verde cobria inteiramente seu ombro direito e se arrastava pelo
chão. Tinha aplicado batom vermelho no lado direito dos lábios, deixando o resto da
boca sem nada. Da mesma forma, havia um traço de delineador e rímel no olho direito,
mas o esquerdo estava sem maquilagem. O toque final era uma mancha de ruge na
bochecha direita, aplicada com muito cuidado, de forma a não parecer que ela estava
tentando esconder seu mau estado de saúde, mas suficiente para demonstrar que ainda
cuidava da sua aparência. Era quase como se alguém tivesse usado uma toalha úmida
para retirar a maquilagem do lado esquerdo do rosto de Helena.
Ao ver sua mãe Felipe perguntou o que havia acontecido com sua maquilagem. Helena
ficou surpresa e não entendeu sobre o que seu filho estava falando. Passara meia hora se
aprontando naquela manhã e achava que tinha aparência tão boa quanto as outras vezes.
Dez minutos depois, no café da manhã, Helena ignorou toda a comida do lado esquerdo
do prato, inclusive o suco de laranja, recém preparado, que ela tanto adora. Felipe
preocupou-se com a forma como a mãe estava percebendo as coisas, parecia que faltava
um lado.SUGESTÃO
KANDEL ERIC R, ET AL Fudamentos da Neuro ciência e do Comportamento; . Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2000.
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Problema 9 - PALAVRAS ANTES DE TUDO No começo tudo parecia bem com o desenvolvimento de Raquel, porém aos 12 meses falou suas primeiras palavras e parou nisso. Com 3 anos balbuciava “au-au”, “mama” e “não”, idade em que a maioria das crianças já dominam dezenas de expressões, substantivos e verbos. “Enquanto Raquel dizia “au - au”, seus colegas falavam:” Olha o cachorro ““!O diagnóstico de Raquel ainda é um mistério, já que sempre se mostrou uma criança esperta, sociável, de inteligência normal, sem problemas locomotores, nem de audição. Os pais se questionam se Raquel é normal ou se tem algum transtorno invasivo do desenvolvimento como autismo. SUGESTÃO: Revista Viver Mente e Cérebro – “Como o cérebro aprende”. Ed. Especial. Nº8. Dezembro
de 2006.
KANDEL ERIC R, ET AL Fudamentos da Neuro ciência e do Comportamento; . Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2000
RATEY, JOHN J, O Cérebro um Guia para o Usuário:Como aumentar a saúde, agilidade e
longevidade de nossos cérebros através das mais recentes descobertas cientificas - Rio de Janeiro:
Objetiva, 2002
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Problema 10 – INTELIGÊNCIA EMOCIONAL OU EMOÇÃO INTELIGENTE? Rodrigo procurou um médico neurologista, junto com a sua tia, relatando que foi reprovado em todas as disciplinas do segundo ano de direito e foi abandonado por sua namorada que se referia a ele como um ”morto vivo”, argumentando querer um homem de verdade. “Quanto aos estudos Rodrigo diz não ter vontade de ir às aulas e que quando vai é como se as palavras do professor estivessem longe. Estudando em casa relatou não conseguir memorizar, justificando que os parágrafos não fazem sentido, precisando ser lidos várias vezes. Esquecimentos, distrações e problemas de raciocínio também foram descritos por ele. O histórico de Rodrigo é triste, filho adotivo de pais idosos, perdeu sua mãe adotiva aos 8 anos ficando residindo com o pai, que também não tinha muita facilidade em lidar com a emoção. Rodrigo, não quer ir ao médico, mas a tia quer submetê-lo a alguns exames de tomografia e ressonância, para saber se tem algum tipo de atraso mental, problemas de memória, ou alguma coisa que justifique a sua dificuldade na faculdade. SUGESTÃO
RATEY, JOHN J, O Cérebro um Guia para o Usuário: Como aumentar a saúde, agilidade e longevidade
de nossos cérebros através das mais recentes descobertas cientificas - Rio de Janeiro: Objetiva, 2002
DAMASIO, A. R. O erro de Descartes: emoção, razão e cérebro humano. São Paulo: Companhia das
Letras, 2001. 330 p.
NA PASTA:
Pg. 15 - CARVALHO, R. C. Acidente vascular cerebral: atualizações. In: MIOTTO, E. C., ET AL.
Neuropsicologia e as interfaces com as neurociências. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007.
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Problema 11 - O DESENHISTACamilo tem 35 anos e trabalha numa empresa de arquitetura na profissão de desenhista,
desde os dezessete anos.
Há oito anos, quando Camilo estava com 27 anos, estava na casa da namorada e teve
um desmaio seguido de convulsão. Foi para casa, tomou um banho e atribuiu o desmaio
ao excesso de trabalho, estresse. Como as suas férias estavam próximas não deu
muita importância ao ocorrido. Mas dois meses após à primeira convulsão, teve outra.
Procurou um neurologista que solicitou exames e foi detectado um quadro de epilepsia
com foco no lobo parietal direito. Camilo foi medicado, mas as crises se tornaram mais
freqüentes, passaram a uma vez por mês e a cada vinte dias. Os médicos trocaram a
medicação, as crises melhoraram, mas mesmo assim, pelo menos uma vez por mês
Camilo tem uma crise convulsiva, com perda de consciência.
Hoje aos 35 anos, Camilo procurou o neurologista novamente, pois está com
dificuldades de desenhar os projetos que lhe são solicitados na Empresa em que trabalha
tarefa que até então, desempenhava com maestria. Camilo está tentando compreender
o que se passa com ele. Está inconformado não bastam as dificuldades sociais e legais
relacionadas à epilepsia? E agora está com dificuldade de realizar o seu trabalho?SUGESTÃO
NITRINI, R., CARAMELLI, PAULO, MANSUR, LETÍCIA, L. Neuropsicologia – das bases
anatômicas à reabilitação, São Paulo: USP, 2003, 1ª edição.
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