curso prático de retenção de tributos na fonteiof csl pis cofins inss ipi is icms ipva itcmd...
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Curso prático de retenção de
tributos na fonte
Introdução
INSS Pessoa Física
IRRF Pessoa Física
IRRF Pessoa Jurídica
PIS/COFINS/CSL
INSS Pessoa Jurídica
ISS
Obrigações acessórias
Este Seminário visa orientar os participantes sobre a
aplicação da tributação na fonte do imposto de renda, do
INSS, da contribuição social sobre o lucro, do PIS/PASEP,
COFINS e ISS.
Introdução
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Constituição Federal de 1988 (arts 145 ao 162)
Tributo - Código Tributário Nacional – CTN Lei n.º 5.172/66, art. 3º e 4º
Definição: É toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em Lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
(Código Tributário Nacional - CTN - Lei nº 5 .172/66 - Art. 3º)
Sistema Tributário Nacional
RESUMINDO O QUE QUER DIZER CADA DEFINIÇÃO DE TRIBUTO:
PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA diz que os tributos devem ser pagos em moeda
corrente.
COMPULSÓRIA representa o uso do poder de coerção (força, imposição) do
Estado, o que independe da vontade do contribuinte.
QUE NÃO CONSTITUA SANÇÃO POR ATO ILÍCITO diz que a
obrigação de pagar um tributo nasce de atividade lícita (auferir renda, vender
mercadorias). A prática de infração fiscal tem uma pena, que é a multa, que é
sanção por ato ilícito e não se caracteriza como tributo.
INSTITUÍDA EM LEI é a base do princípio da Legalidade.
E COBRADO MEDIANTE ATIVIDADE ADMINISTRATIVA
PLENAMENTE VINCULADA mostra que a cobrança dos valores relativos
aos tributos deve ser efetuada de acordo com os limites estabelecidos em lei,
sem o qual haverá abuso ou desvio de poder, tornando a cobrança passível de
anulação.
Espécies Tributárias
Código Tributário Nacional e Constituição Federal
Imposto (art. 16 do CTN e art. 145, I, da CF/88)
Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica relativa aos contribuintes” IPTU - O dinheiro não irá necessariamente para o bairro de quem está pagando, podendo até mesmo este dinheiro ser aplicado para outros fins.
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Constituição Federal – Competência da UNIÃO
Contribuições Sociais (art. 195, CF)
A Constituição define que a seguridade social será financiada por toda
a sociedade, de forma direta e indireta, com recursos provenientes dos
orçamentos da união, dos estados (incluindo o Distrito Federal), dos
municípios e das contribuições sociais cobradas sobre:
Folha de salários e demais rendimentos do trabalho (INSS);
Lucro (Contribuição Social sobre o Lucro);
Receita ou Faturamento (COFINS).
Espécies Tributárias
Elementos da definição de Tributos
Fato Gerador
Contribuinte de Fato e Contribuinte Responsável
Base de Cálculo
Alíquota
Elementos da definição de Tributos
Fator Gerador - Segundo o artigo 114 do CTN, fato gerador
é a situação definida em Lei como suficiente para a
cobrança de um determinado tributo.
Contribuinte - O CTN em seu artigo 121 determina que
contribuinte é toda a pessoa física ou jurídica obrigada ao
pagamento de tributo ou penalidade pecuniária em
decorrência da prática de fato gerador.
Responsável – A pessoa que mantém relação com o
contribuinte e por determinação legal, quando de sua
contratação, torna-se obrigado a efetuar a retenção dos
tributos e contribuições incidentes por ocasião do
pagamento.
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Elementos da definição de Tributos
Base de Cálculo - É o valor sobre o qual incide o tributo ou
penalidade pecuniária a uma determinada alíquota. A Base
de Cálculo é definida em Lei e compreende todos os
valores sujeitos à incidência do tributo.
Alíquota - A alíquota é o “quantum” percentual incidente
sobre a base de cálculo para determinar o valor do imposto.
Substituição Tributária
Está prevista no art. 121, II do CTN, ou seja, é a situação
em que uma terceira pessoa, sem ser contribuinte, é por lei,
investida em sujeito passivo da obrigação principal, ficando
obrigada a satisfazer o tributo.
Principal Pagamento Tributo
Acessória
Obrigações positiva (de
fazer) ou negativas (de não
fazer), que não envolvam
pagamento, por interesse
da arrecadação ou
fiscalização dos tributos
Obrigação Tributária
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Uma sopa de letrinhas …
IR
II
IE
IOF
CSL
PIS
COFINS
INSS
IPI
Fe
de
rais
ICMS
IPVA
ITCMD
Estadual
ISS
IPTU
ITBI
Municipal
Imposto de Renda
Regimes de Tributação
Regulamento do IR – Decreto 3.000/99
INSTITUIÇÕES IMUNES – art. 167
INSTITUIÇÕES ISENTAS – art. 174
COOPERATIVAS – art. 182 Não-incidência
LUCRO PRESUMIDO – art. 516
LUCRO ARBITRADO – art. 529
LUCRO REAL – art. 246
SIMPLES – art. 185 (Microempresa) (Empresa de
Pequeno Porte) Regulamentado pela LC 123/06
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Imposto Sobre a Renda das
Pessoas Jurídicas
ALÍQUOTAS
Alíquota Básica: 15%
Adicional: 10% que exceder a R$ 20.000,00/mês, R$
60.000,00/trimestre ou R$ 240.000/ano.
Contribuição Social sobre o Lucro
ALÍQUOTAS
I - 15% (quinze por cento), no caso das pessoas jurídicas
de seguros privados, de capitalização e das instituições
financeiras;
II – 9% (nove por cento), no caso das demais pessoas
jurídicas.
Trimestral
ou
Anual
Lucro
Real
Trimestral
Lucro
Presumido
Trimestral
Lucro
Arbitrado
Mensal
Simples
Nacional
Período de Apuração
Tributação da Pessoa Jurídica
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Lucro real
Receitas
(-) Gastos
(=) Lucro real
(-) IR e CS
(=) Lucro líquido
Lucro presumido
Receitas
(*) Base de cálculo
(=) Lucro presumido
(-) IR e CS
Necessidade de comprovação!
Pode ser mais vantajoso em função da estrutura de gastos
ou documentação
Tributação da Pessoa Jurídica
Percentual por atividades
Base do Base da
IR - % CSL - %
Venda ou Revenda de Bens e Produtos 8% 12%
Prestação de Serviços 32% 32%Adminstração, Locação ou Cessão de Bens e
Direitos de Qualquer Natureza (Inclusive Imóveis)32% 32%
Transporte de Passageiros 16% 12%
Transporte de Cargas 8% 12%
Servios Hospitalares (Ver IN SRF n° 267, art. 23) 8% 12%
Prestação de Serviços até 120 mil/ano, menos
regulamentadas
16% 32%
Revenda, para o consumo, de Combustível
derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás
natural.
1,60% 12%
Outras Receitas, não definidas no Estatuto ou
Contrato Social
100% 100%
RECEITAS
Lucro Presumido
Lucro Arbitrado
Receitas
(*) Base de cálculo
(=) Lucro Arbitrado
(-) IR e CS
Em princípio, o arbitramento de
lucros é procedimento privativo
do Fisco
Simples Nacional
Receitas
(*) Alíquota
(=) Simples Nacional
Empresas de pequeno porte
Ramos específicos
Tributação da Pessoa Jurídica
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Alíquotas
As alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins aplicáveis sobre o
faturamento, pela regra geral, são de 0,65% e de 3%,
respectivamente.
PIS/COFINS - Regime Cumulativo
Alíquotas
As empresas optante pelo lucro real, utilizarão o regime não
cumulativo, aplicando as alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins,
pela regra geral, são de 1,65% e de 7,6%, respectivamente.
PIS/COFINS - Regime Não Cumulativo
Exceto anexo IV
Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito
Federal e Municípios)
Simples Nacional
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Enquadramento
EPP
R$ 3.600.000,00
Limites a partir de
1º/01/2012
ME
R$ 360.000,00
MEI
R$ 60.000,00
Cabe ao Comitê Gestor do
Simples Nacional (CGSN)
apreciar a necessidade de
revisão, a partir de 1º de
janeiro de 2015, dos valores
expressos em moeda na Lei
Complementar nº 139/2011).
Tabelas
Comércio -> Anexo I
Atividades industriais -> Anexo II;
Prestação de Serviços - Anexo III, IV, V e VI
Simples Nacional
Partilha do Simples Nacional – Comércio
Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ICMS
Até 180.000,00 4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25%
De 180.000,01 a 360.000,00 5,47% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86%
De 360.000,01 a 540.000,00 6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33%
De 540.000,01 a 720.000,00 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56%
De 720.000,01 a 900.000,00 7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58%
De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82%
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84%
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87%
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07%
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,12% 0,43% 0,43% 1,26% 0,30% 3,60% 3,10%
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 9,95% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38%
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,04% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41%
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,13% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45%
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,23% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48%
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,32% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51%
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,23% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82%
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,32% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85%
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,42% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88%
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 11,51% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91%
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 11,61% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95%
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Partilha do Simples Nacional – Indústria
Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ICMS IPI
Até 180.000,00 4,50% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% 0,50%
De 180.000,01 a 360.000,00 5,97% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% 0,50%
De 360.000,01 a 540.000,00 7,34% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% 0,50%
De 540.000,01 a 720.000,00 8,04% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% 0,50%
De 720.000,01 a 900.000,00 8,10% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% 0,50%
De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,78% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% 0,50%
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,86% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% 0,50%
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,95% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% 0,50%
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,53% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% 0,50%
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,62% 0,42% 0,42% 1,26% 0,30% 3,62% 3,10% 0,50%
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 10,45% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% 0,50%
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,54% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% 0,50%
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,63% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45% 0,50%
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,73% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% 0,50%
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,82% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% 0,50%
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,73% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% 0,50%
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,82% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% 0,50%
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,92% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% 0,50%
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 12,01% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% 0,50%
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 12,11% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95% 0,50%
Partilha do Simples Nacional – ANEXO III
Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ISS
Até 180.000,00 6,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 4,00% 2,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 8,21% 0,00% 0,00% 1,42% 0,00% 4,00% 2,79%
De 360.000,01 a 540.000,00 10,26% 0,48% 0,43% 1,43% 0,35% 4,07% 3,50%
De 540.000,01 a 720.000,00 11,31% 0,53% 0,53% 1,56% 0,38% 4,47% 3,84%
De 720.000,01 a 900.000,00 11,40 % 0,53% 0,52% 1,58% 0,38% 4,52% 3,87%
De 900.000,01 a 1.080.000,00 12,42% 0,57% 0,57% 1,73% 0,40% 4,92% 4,23%
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 12,54% 0,59% 0,56% 1,74% 0,42% 4,97% 4,26%
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 12,68% 0,59% 0,57% 1,76% 0,42% 5,03% 4,31%
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 13,55% 0,63% 0,61% 1,88% 0,45% 5,37% 4,61%
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 13,68% 0,63% 0,64% 1,89% 0,45% 5,42% 4,65%
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 14,93% 0,69% 0,69% 2,07% 0,50% 5,98% 5,00%
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 15,06% 0,69% 0,69% 2,09% 0,50% 6,09% 5,00%
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 15,20% 0,71% 0,70% 2,10% 0,50% 6,19% 5,00%
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 15,35% 0,71% 0,70% 2,13% 0,51% 6,30% 5,00%
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 15,48% 0,72% 0,70% 2,15% 0,51% 6,40% 5,00%
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 16,85% 0,78% 0,76% 2,34% 0,56% 7,41% 5,00%
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 16,98% 0,78% 0,78% 2,36% 0,56% 7,50% 5,00%
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 17,13% 0,80% 0,79% 2,37% 0,57% 7,60% 5,00%
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 17,27% 0,80% 0,79% 2,40% 0,57% 7,71% 5,00%
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 17,42% 0,81% 0,79% 2,42% 0,57% 7,83% 5,00%
Atividades - Anexo III
1. creche, pré-escola e estabelecimento de ensino
fundamental, escolas técnicas, profissionais e de ensino
médio, de línguas estrangeiras, de artes, cursos técnicos
de pilotagem, preparatórios para concursos, gerenciais e
escolas livres;
2 - agência terceirizada de correios;
3 - agência de viagem e turismo;
4 - centro de formação de condutores de veículos
automotores de transporte terrestre de passageiros e de
carga;
5 - agência lotérica;
-
Atividades - Anexo III
6 - serviços de instalação, de reparos e de manutenção em
geral, bem como de usinagem, solda, tratamento e
revestimento em metais;
7 - transporte municipal de passageiros;
8 - escritórios de serviços contábeis;
9 - Fisioterapia;
10 - Corretagem de seguros;
11 - Serviço de transporte intermunicipal e interestadual de
passageiros, na modalidade fluvial, ou quando possuir
características de transporte urbano ou metropolitano ou
realizar-se sob fretamento contínuo em área metropolitana para
o transporte de estudante e trabalhadores (retirando-se o ISS e
acrescentando-se o ICMS);
Partilha do Simples Nacional – ANEXO IV
Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep ISS
Até 180.000,00 4,50% 0,00% 1,22% 1,28% 0,00% 2,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 6,54% 0,00% 1,84% 1,91% 0,00% 2,79%
De 360.000,01 a 540.000,00 7,70% 0,16% 1,85% 1,95% 0,24% 3,50%
De 540.000,01 a 720.000,00 8,49% 0,52% 1,87% 1,99% 0,27% 3,84%
De 720.000,01 a 900.000,00 8,97% 0,89% 1,89% 2,03% 0,29% 3,87%
De 900.000,01 a 1.080.000,00 9,78% 1,25% 1,91% 2,07% 0,32% 4,23%
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 10,26% 1,62% 1,93% 2,11% 0,34% 4,26%
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 10,76% 2,00% 1,95% 2,15% 0,35% 4,31%
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 11,51% 2,37% 1,97% 2,19% 0,37% 4,61%
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 12,00% 2,74% 2,00% 2,23% 0,38% 4,65%
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 12,80% 3,12% 2,01% 2,27% 0,40% 5,00%
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 13,25% 3,49% 2,03% 2,31% 0,42% 5,00%
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 13,70% 3,86% 2,05% 2,35% 0,44% 5,00%
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 14,15% 4,23% 2,07% 2,39% 0,46% 5,00%
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 14,60% 4,60% 2,10% 2,43% 0,47% 5,00%
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 15,05% 4,90% 2,19% 2,47% 0,49% 5,00%
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 15,50% 5,21% 2,27% 2,51% 0,51% 5,00%
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 15,95% 5,51% 2,36% 2,55% 0,53% 5,00%
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 16,40% 5,81% 2,45% 2,59% 0,55% 5,00%
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 16,85% 6,12% 2,53% 2,63% 0,57% 5,00%
Atividades - Anexo IV
1. construção de imóveis e obras de engenharia em geral,
inclusive sob a forma de subempreitada, execução de
projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração
de interiores;
2. Serviço de vigilância, limpeza ou conservação;
3. Serviços Advocatícios
-
Partilha do Simples Nacional – ANEXO V
Receita Bruta em 12 meses (em R$) (r)= 0,40
Até 180.000,00 17,50% 15,70% 13,70% 11,82% 10,47% 9,97% 8,80% 8,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 17,52% 15,75% 13,90% 12,60% 12,33% 10,72% 9,10% 8,48%
De 360.000,01 a 540.000,00 17,55% 15,95% 14,20% 12,90% 12,64% 11,11% 9,58% 9,03%
De 540.000,01 a 720.000,00 17,95% 16,70% 15,00% 13,70% 13,45% 12,00% 10,56% 9,34%
De 720.000,01 a 900.000,00 18,15% 16,95% 15,30% 14,03% 13,53% 12,40% 11,04% 10,06%
De 900.000,01 a 1.080.000,00 18,45% 17,20% 15,40% 14,10% 13,60% 12,60% 11,60% 10,60%
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 18,55% 17,30% 15,50% 14,11% 13,68% 12,68% 11,68% 10,68%
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 18,62% 17,32% 15,60% 14,12% 13,69% 12,69% 11,69% 10,69%
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 18,72% 17,42% 15,70% 14,13% 14,08% 13,08% 12,08% 11,08%
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 18,86% 17,56% 15,80% 14,14% 14,09% 13,09% 12,09% 11,09%
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 18,96% 17,66% 15,90% 14,49% 14,45% 13,61% 12,78% 11,87%
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 19,06% 17,76% 16,00% 14,67% 14,64% 13,89% 13,15% 12,28%
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 19,26% 17,96% 16,20% 14,86% 14,82% 14,17% 13,51% 12,68%
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 19,56% 18,30% 16,50% 15,46% 15,18% 14,61% 14,04% 13,26%
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 20,70% 19,30% 17,45% 16,24% 16,00% 15,52% 15,03% 14,29%
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 21,20% 20,00% 18,20% 16,91% 16,72% 16,32% 15,93% 15,23%
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 21,70% 20,50% 18,70% 17,40% 17,13% 16,82% 16,38% 16,17%
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 22,20% 20,90% 19,10% 17,80% 17,55% 17,22% 16,82% 16,51%
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 22,50% 21,30% 19,50% 18,20% 17,97% 17,44% 17,21% 16,94%
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 22,90% 21,80% 20,00% 18,60% 18,40% 17,85% 17,60% 17,18%
Atividades - Anexo V
1 - cumulativamente administração e locação de imóveis
de terceiros;
2 - academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes
marciais;
3 - academias de atividades físicas, desportivas, de
natação e escolas de esportes;
4 - elaboração de programas de computadores, inclusive
jogos eletrônicos, desde que desenvolvidos em
estabelecimento do optante;
5 - licenciamento ou cessão de direito de uso de
programas de computação;
6 - planejamento, confecção, manutenção e atualização de
páginas eletrônicas, desde que realizados em
estabelecimento do optante;
7 - empresas montadoras de estandes para feiras;
8 - produção cinematográfica e de artes cênicas;
9 - laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica;
10 - serviços de tomografia, diagnósticos médicos por
imagem, registros gráficos e métodos óticos, bem como
ressonância magnética;
11 - serviços de prótese em geral.
Atividades - Anexo V
-
Caso estas empresas tenham a folha de pagamento
representando, pelo menos, 40% da receita bruta poderão
utilizar as alíquotas definidas no Anexo V da LC 139/2011,
que á apresentado a seguir.
Será apurada a relação (r) conforme abaixo:
(r) = Folha de Salários incluídos encargos (em 12 meses)
Receita Bruta (em 12 meses)
Cálculo - Anexo V
Somar-se-á a alíquota do Simples Nacional relativa ao
IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, Cofins e CPP apurada na forma
acima a parcela correspondente ao ISS prevista no
Anexo IV.
Para o cálculo do Simples Nacional, deve ser considerada
como folha de salários, incluídos encargos, o montante pago
nos 12 (doze) meses anteriores ao do período de apuração,
a título de salários, retiradas de pró-labore, acrescidos do
montante efetivamente recolhido a título de contribuição
para a Seguridade Social e para o Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço. No caso da empresa não ter ainda 12
meses de funcionamento, aplica-se a mesma
proporcionalidade para o cálculo do Simples Nacional.
Cálculo - Anexo V
Atividades - Anexo VI
a) Medicina, inclusive laboratorial e enfermagem;
b) Medicina veterinária;
c) Odontologia;
d) Psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura,
podologia, fonoaudiologia e de clínicas de nutrição, de
vacinação e bancos de leite;
e) Serviços de comissaria, de despachantes, de tradução e
de interpretação;
f) Arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia,
geologia, geodésia, testes, suporte e análises técnicas e
tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia;
g) Representação comercial e demais atividades de
intermediação de negócios e serviços de terceiros;
-
Atividades - Anexo VI
h) Perícia, leilão e avaliação;
i) Auditoria, economia, consultoria, gestão, organização,
controle e administração;
j) Jornalismo e publicidade;
k) Agenciamento, exceto de mão-de-obra;
l) Outras atividades do setor de serviços que tenham por
finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício
de atividade intelectual, de natureza técnica, científica,
desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão
regulamentada ou não, desde que não sujeitas à tributação
na forma dos Anexos III, IV ou V da LC 123/2006.
Partilha do Simples Nacional – ANEXO VI
Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ, PIS/Pasep, CSLL,
Cofins e CPP
ISS
Até 180.000,00 16,93% 14,93% 2,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 17,72% 14,93% 2,79%
De 360.000,01 a 540.000,00 18,43% 14,93% 3,50%
De 540.000,01 a 720.000,00 18,77% 14,93% 3,84%
De 720.000,01 a 900.000,00 19,04% 15,17% 3,87%
De 900.000,01 a 1.080.000,00 19,94% 15,71% 4,23%
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 20,34% 16,08% 4,26%
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 20,66% 16,35% 4,31%
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 21,17% 16,56% 4,61%
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 21,38% 16,73% 4,65%
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 21,86% 16,86% 5,00%
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 21,97% 16,97% 5,00%
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 22,06% 17,06% 5,00%
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 22,14% 17,14% 5,00%
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 22,21% 17,21% 5,00%
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 22,21% 17,21% 5,00%
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 22,32% 17,32% 5,00%
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 22,37% 17,37% 5,00%
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 22,41% 17,41% 5,00%
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 22,45% 17,45% 5,00%
MEI – Micro Empreendedor
Individual
-
Condições para formalização
1. Auferir receita bruta de até R$ 60.000,00 anuais;
2. Exercer somente atividades permitidas;
3. Possuir um único estabelecimento;
4. Não participar de outra empresa como titular, sócio ou
administrador;
5. Possuir um único empregado que receba 1 salário
mínimo ou o piso salarial da categoria profissional.
MEI
Os contribuintes MEI – Micro Empreendedor Individual,
no ano de 2016 deverão contribuir conforme tabela abaixo:
MEI
MEIs – Atividade INSS - R$ ICMS/ISS - R$ Total - R$
Comércio e Industria - ICMS 46,85 1,00 47,85
Serviços - ISS 46,85 5,00 51,85
Comércio e Serviços - ICMS e ISS 46,85 6,00 52,85
Retenção do INSS
RGPS
Decreto 3.048/99
-
Da Responsabilidade da Empresa
A empresa é responsável:
I - pelo recolhimento das suas contribuições;
II - pela arrecadação, mediante desconto na remuneração
paga, devida ou creditada, e pelo recolhimento da
contribuição dos segurados empregado e trabalhador
avulso a seu serviço;
III - pela arrecadação, mediante desconto no respectivo
salário-de-contribuição, e pelo recolhimento da
contribuição do segurado contribuinte individual que lhe
presta serviços, para fatos geradores ocorridos a partir de
1º de abril de 2003;
Art. 78 – IN 971/09 RFB
A empresa é responsável:
IV - pela arrecadação, mediante desconto no respectivo
salário-de-contribuição e pelo recolhimento da contribuição
ao Sest e ao Senat, devida pelo segurado contribuinte
individual transportador autônomo de veículo rodoviário
(inclusive o taxista) que lhe presta serviços;
Art. 78 – IN 971/09 RFB
Da Responsabilidade da Empresa
48
Segurado obrigatório é a pessoa física que exerce
atividade remunerada abrangida pelo Regime Geral de
Previdência Social - RGPS na qualidade de:
I - empregado;
II - trabalhador avulso;
III - empregado doméstico;
IV - contribuinte individual;
V - segurado especial.
Art. 4º - IN 03/05
Da Responsabilidade da Empresa
-
FPAS (Fundo de Previdência e Assistência Social) sobre
remuneração paga, devida ou creditada
Empresas em geral = 20%
Instituições financeiras = 22,5%
INSS – Encargos
A empresa contratante de serviços executados por
intermédio do Microempreendedor Individual - MEI
mantém, em relação a esta contratação, a obrigatoriedade
de recolhimento da contribuição de 20% da cota patronal
bem como o cumprimento das obrigações acessórias
relativas à contratação de contribuinte individual.
I - em relação ao MEI que for contratado para prestar
serviços de hidráulica, eletricidade, pintura, alvenaria,
carpintaria e de manutenção ou reparo de veículos a partir
de 1º de julho de 2009;
Art. 201 – IN 971/09 RFB
INSS – Encargos
RAT – Risco Ambiental do Trabalho
Decorre dos riscos do trabalho – exposição do
trabalhador a agentes nocivos a saúde e/ou integridade
física
Alíquota variável de função do grau de risco de trabalho
– varia de 1% a 3%
De acordo com CNAE - Classificação Nacional de
Atividades Econômicas
INSS – Encargos Empregador
Folha Pgto
-
Contribuições para Terceiros (Tabela auxiliar do INSS)
Percentuais da maioria das empresas
SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas) – 0,6%
SENAC/SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial/
Industrial) – 1,0%
SESC/SESI (Serviço Social do Comércio e Indústria) – 1,5%
INCRA ( Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) –
0,2%
Salário-Educação – 2,5%
INSS – Encargos Empregador
Folha Pgto
Salário de contribuição é o total da remunerações pagas
ou creditadas, a qualquer título, no decorrer do mês, aos
segurados contribuintes individuais que lhe prestem
serviços.
Da Responsabilidade da Empresa
Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e
trabalhador avulso, para pagamento de remuneração
a partir de 1º de Janeiro de 2017
Salário-de-contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento
ao INSS (%)
até 1.659,38 8,00
de 1.659,39 até 2.765,66 9,00
de 2.765,67 até 5.531,31 11,00
Contribuinte Individual – Geral
A empresa reterá o valor correspondente a seguir, observado o limite máximo:
a) 20%, incidente sobre:
a.1) A remuneração que lhe for paga ou creditada, no decorrer do mês, pelos serviços prestados à entidade beneficente de assistência social isenta das contribuições sociais;
a.2) A retribuição do cooperado quando prestar serviços a pessoa físicas e à entidade beneficiente em gozo de isenção da cota patronal, por intermédio da cooperativa de trabalho.
b) 11%, incidente sobre:
b.1) A remuneração que lhe for paga ou creditada, no decorrer do mês, pelos serviços prestados à empresa;
b.2) A retribuição do cooperado quando prestar serviços à empresas em geral e equiparados a empresa, por intermédio de cooperativa de trabalho;
b.3) A retribuição do cooperado quando prestar serviços à cooperativa de produção.
-
EXEMPLO:
Pagamento a contribuinte individual, no valor de R$
1.000,00, por empresa privada.
Valor da retenção: R$ 1.000,00 x 11% = R$ 110,00
Valor líquido a pagar para o contribuinte individual: R$
1.000,00 - R$ 110,00 = R$ 890,00.
Contribuinte Individual – Geral
EXEMPLO:
Pagamento a contribuinte individual, no valor de R$
1.000,00, por entidade beneficente de assistência social
isenta das contribuições sociais patronais.
Valor da retenção: R$ 1.000,00 x 20% = R$ 200,00
Valor líquido a pagar para o contribuinte individual: R$
1.000,00 - R$ 200,00 = R$ 800,00.
Contribuinte Individual – Geral
Fretes, Carretos ou Transporte de passageiros
A base de cálculo para o transportador autônomo de veículo
rodoviário ou do operador de máquinas, sobre a qual deverá
incidir o desconto de 11% (onze por cento) a ser efetuado
pelas empresas em geral, inclusive cooperativas de trabalho
e de produção, corresponde a 20% (vinte por cento) do valor
que lhe for pago ou creditado, a título de frete, carreto ou
transporte de passageiros.
Contribuinte Individual – Geral
-
Fretes, Carretos ou Transporte de passageiros
EXEMPLO:
Valor do frete pago a contribuinte individual: R$ 1.000,00, por empresa privada.
Base de cálculo (20%): R$ 200,00
Valor do INSS retido: R$ 200,00 X 11% = R$ 22,00
Contribuinte Individual – Geral
SEST/SENAT - Fretes, Carretos ou Transporte de passageiros
Além da contribuição individual para a Previdência Social, o
condutor autônomo de veículo rodoviário (inclusive o taxista), o
auxiliar de condutor autônomo, bem como o cooperado filiado a
cooperativa de transportadores autônomos, estão sujeitos ao
pagamento da contribuição para o Serviço Social do Transporte
(SEST) e para o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
(SENAT), prevista no art. 7º da Lei nº 8.706, de 14 de setembro de
1993, incidente sobre a base de cálculo definida acima calculada
com alíquota de 2,5%, que deverá ser recolhida juntamente com
sua contribuição individual, ou ser descontada e recolhida pela
empresa contratante dos serviços ou pela cooperativa de trabalho,
conforme o caso.
Contribuinte Individual – Geral
Obrigações Acessórias
GFIP/SEFIP
GFIP significa Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social,
compreendendo o conjunto de informações destinadas ao FGTS e
à Previdência Social.
SEFIP, por sua vez, é o Sistema Empresa de Recolhimento do
FGTS e Informações à Previdência Social.
-
IRRF Pessoa Física
IRRF Pessoa Física
Os valores pagos a pessoa física
por quaisquer serviços prestados
eventualmente e sem vínculo
empregatício estão sujeitos à
retenção do imposto de renda.
(Lei nº 7.713, de 22/12/88, art. 7°,
II e art. 620 e art. 628 do RIR/99)
Fato gerador retenção PF
Pagamento ou crédito?
Salário de Dezembro/2016
Pagamento em Janeiro/2017
0561
-
Ocorrendo mais de um pagamento
no mês, como informar?
Salário de Dezembro/2015
Pgto 05/01/2016
R$1.500,00
Adiantamento de salário
Janeiro/2017
Pgto 20/01/2017
R$1.200,00
+ 0561
Art. 620 RIR/99
§ 2º O imposto será retido por ocasião de cada pagamento
e se, no mês, houver mais de um pagamento, a qualquer
título, pela mesma fonte pagadora, aplicar-se-á a alíquota
correspondente à soma dos rendimentos pagos à pessoa
física.
Ocorrendo mais de um pagamento
no mês, como informar?
Ocorrendo mais de um pagamento
no mês, como informar?
Adiantamento de salário
Janeiro/2016
Pgto 15/01/2016
R$2.500,00
Pagamento do salário
Janeiro/2016
Pgto 31/01/2016
R$3.200,00
+ 0561
-
Art. 621 RIR/99
O adiantamento de rendimentos correspondentes a
determinado mês não estará sujeito à retenção, desde que os
rendimentos sejam integralmente pagos no próprio mês a
que se referirem, momento em que serão efetuados o cálculo
e a retenção do imposto sobre o total dos rendimentos pagos
no mês.
Ocorrendo mais de um pagamento
no mês, como informar?
Ocorrendo mais de um pagamento
no mês, como informar?
Pró-Labore
R$3.000,00
Aluguel PF
R$5.000,00
+
0561
3208
Art. 16 da IN 15/2001 § 1º Quando houver mais de um pagamento no mês a títulos
diferentes, deve ser utilizado o código correspondente ao rendimento de maior valor
pago no mês. Revogado pela IN 1500/2014
Base de cálculo – Rendimentos do trabalho assalariado pagos por pessoas
físicas ou jurídicas a partir de abril 2015
Dedução por dependente – R$ 189,59
Imposto Sobre a Renda
das Pessoas Físicas
Base de cálculo mensal em R$ Alíquota % Parcela a deduzir do imposto em R$
Até 1.903,98 - -
De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80
De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,80
De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13
Acima de 4.664,69 27,5 869,36
-
Deduções
Contribuição para a Previdência Social;
Dependentes;
Pensão Alimentícia;
Contribuição para a Previdência Privada (somente com
vinculo empregatício).
Imposto Sobre a Renda
das Pessoas Físicas
De acordo com a Lei 7.713/88, no caso de prestação de
serviços de transportes, em veículo próprio, locado ou
adquirido com reserva de domínio ou alienação fiduciária, o
rendimento bruto corresponderá a, no mínimo:
Dez por cento do rendimento decorrente do transporte de
carga; e
Sessenta por cento do rendimento quando relativo a
transporte de passageiros.
Imposto Sobre a Renda
das Pessoas Físicas
Dispensa
Fica dispensada a retenção de imposto de renda, de valor
igual ou inferior a R$ 10,00 (dez reais), incidente na fonte
sobre rendimentos que devam integrar a base de cálculo
do imposto devido nas declarações de ajuste anual. Após
este valor a retenção deverá ser efetuada normalmente.
(Art. 67 da Lei nº 9.430, de 27/12/96 e Instrução Normativa
SRF nº 085/96)
Imposto Sobre a Renda
das Pessoas Físicas
-
Apuração Recolhimento
DARF X DCTF X DIRF
FLUXO DE INFORMAÇÕES
M
E
N
S
A
L
A
N
U
A
L
IRRF Pessoa Jurídica
Serviços profissionais Pessoa Jurídica
Estão sujeitas à retenção de IRF, à alíquota de 1,5%, as
importâncias pagas ou creditadas por Pessoa Jurídica a
outra Pessoa Jurídica, pela prestação de serviços
profissionais, relacionadas no § 1º, do Art. 647, do
RIR/99.
-
Fato gerador retenção IRRF PJ
Pagamento ou crédito?
Serviço Prestado
Janeiro/2016
Emissão da NFS-e
Fevereiro/2016
Pagamento pelo Tomador
março/2016
1708
ATO DECLARATÓRIO INTERPRETATIVO RFB Nº 8, DE 02 DE SETEMBRO DE 2014
Dispõe sobre o momento da ocorrência do fato gerador do
imposto sobre a renda na fonte, no caso de importâncias
creditadas.
O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe
confere o inciso III do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do
Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o
disposto nos arts. 43 e 114, nos incisos I e II do art. 116 e nos incisos I e II do art. 117 da Lei
nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional (CTN), no art. 647 do
Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 - Regulamento do Imposto sobre a Renda
(RIR/1999), no Parecer Normativo CST nº 07, de 2 de abril de 1986, no Parecer Normativo
CST nº 121, de 31 de agosto de 1973, bem como o que consta no eProcesso
nº 10104.720002/2011-75, declara:
Art. 1º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto sobre a renda na fonte, no caso
de importâncias creditadas, na data do lançamento contábil efetuado por pessoa jurídica,
nominal ao fornecedor do serviço, a débito de despesas em contrapartida com o crédito de
conta do passivo, à vista da nota fiscal ou fatura emitida pela contratada e aceita pela
contratante.
Art. 2º A retenção do imposto sobre a renda na fonte, incidente sobre as importâncias
creditadas por pessoa jurídica a outra pessoa jurídica pela prestação de serviços
caracterizadamente de natureza profissional, será efetuada na data da contabilização do
valor dos serviços prestados, considerando-se a partir dessa data o prazo para o
recolhimento.
CARLOS ALBERTO FREITAS BARRETO
Ocorrendo mais de um evento
no mês, como informar?
NFS-e 001 – Serviço Prestado
Emissão 10/01/2016
R$500,00
NFS-e 002 – Serviço Prestado
Emissão 20/01/2016
R$500,00
1708
-
Lista do Art. 647 do RIR/99
• 1. administração de
bens ou negócios em
geral (exceto consórcios
ou fundos mútuos para
aquisição de bens);
• 2. advocacia;
• 3. análise clínica
laboratorial;
• 4. análises técnicas;
• 5. arquitetura;
• 6. assessoria e consultoria
técnica (exceto o serviço de
assistência técnica prestado
a terceiros e concernente a
ramo de indústria ou
comércio explorado pelo
prestador do serviço);
• 7. assistência social;
• 8. auditoria;
• 9. avaliação e perícia;
• 10. biologia e biomedicina;
• 11. cálculo em geral;
• 12. consultoria;
• 13. contabilidade;
• 14. desenho técnico;
• 15. economia;
• 16. elaboração de projetos;
• 17. engenharia (exceto
construção de estradas,
pontes, prédios e obras
assemelhadas);
• 18. ensino e treinamento;
• 19. estatística;
• 20. fisioterapia;
• 21. fonoaudiologia;
• 22. geologia;
• 23. leilão;
• 24. medicina (exceto a
prestada por ambulatório,
banco de sangue, casa de
saúde, casa de
recuperação ou repouso
sob orientação médica,
hospital e pronto-socorro);
Lista do Art. 647 do RIR/99
• 25. nutricionismo e
dietética;
• 26. odontologia;
• 27. organização de
feiras de amostras,
congressos, seminários,
simpósios e
congêneres;
• 28. pesquisa em geral;
• 29. planejamento;
• 30. programação;
• 31. prótese;
• 32. psicologia e psicanálise;
• 33. química;
• 34. radiologia e radioterapia;
• 35. relações públicas;
• 36. serviço de despachante;
• 37. terapêutica ocupacional;
• 38. tradução ou
interpretação comercial;
• 39. urbanismo;
• 40. veterinária
Lista do Art. 647 do RIR/99
-
SERVIÇOS DE ENGENHARIA: desempenho
exclusivo da atividade de engenharia
Serviços Sujeitos ao IRRF
- contratos destinados a estudos
geofísicos
-fiscalização de obras de
engenharia em geral (construção,
derrocamento, estrutura, inspeção,
proteção, medições, testes etc.)
- elaboração de projetos de
engenharia em geral
- administração de obras
- gerenciamento de obras
- serviços de engenharia consultiva
(EXEMPLOS)
Serviços não sujeitos ao IRRF
- as obras de construção em geral e as de montagem, instalação, restauração e manutenção de instalações e equipamentos industriais.
- as obras de prospecção, exploração e completação de poços de petróleo e gás
- as obras de conservação de estradas
- a execução de serviços de automação industrial
CONTRATOS MÚLTIPLOS
(PN CST 08/86)
Limpeza, Conservação, Segurança,
Vigilância e Locação de mão-de-obra
Estão sujeitos à retenção de IRF, à alíquota de 1%, os
rendimentos pagos ou creditados por PJ a outra PJ pela
prestação de serviços de limpeza, conservação, segurança,
vigilância e por locação de mão-de-obra.
Intermediação, Propaganda e Publicidade
Estão sujeitas à incidência do IRF, à alíquota de 1,5%, as
importâncias pagas ou creditadas por PJ a outra PJ:
I – a título de comissões ou corretagens;
II – Por serviços de propaganda ou publicidade (Excluem-se
da B.C., as importâncias pagas diretamente ou repassadas a
empresas de rádio e televisão, jornais e revistas)
Art. 651, II RIR/99
-
Propaganda e Publicidade
Suponha-se que determinado anunciante pague a uma
agência de propaganda a importância total de R$ 800.000,00
relativa a uma campanha publicitária, tendo a agência
repassado aos veículos de divulgação (emissoras de rádio e
televisão, jornais, revistas etc.) a importância de R$
650.000,00. Nesse caso, tem-se:
Importância total paga pelo anunciante R$800.000,00
Repasse aos veículos de divulgação (R$650.000,00)
Base de cálculo do imposto R$150.000,00
Imposto devido: 1,5% s/ R$ 150.000,00 R$ 2.250,00
Art. 2º IN 123/1992
Fornecimento do comprovante anual de imposto de
renda recolhido
A agência de propaganda deverá fornecer aos anunciantes, até o
dia 31 de janeiro de cada ano, documento comprobatório do
rendimento percebido e do Imposto de Renda recolhido relativo ao
ano-calendário anterior com:
a)a razão social e o número do CNPJ completo (com 14 dígitos) do
anunciante e da agência de propaganda;
b) o mês de ocorrência do fato gerador do Imposto de Renda e o
valor do rendimento bruto;
c) a base de cálculo e o valor do Imposto de Renda
correspondente.
Propaganda e Publicidade
Art. 17º IN 1671/2016
Cooperativa de Trabalho
Estão sujeitas à incidência do IRF,
à alíquota de 1,5%, as
importâncias pagas ou creditadas
por PJ a cooperativa de trabalho,
associações de profissionais ou
assemelhados, relativos a serviços
pessoais que lhe forem prestados
por associados destas ou
colocados à disposição.
-
Serviços prestados por factoting
Sujeitam-se ao desconto do imposto de renda, à alíquota de
1,5%, que será deduzido do apurado no encerramento do
período de apuração, as importâncias pagas ou creditadas
por pessoas jurídicas a título de prestação de serviços a
outras pessoas jurídicas que explorem as atividades de
prestação de serviços de assessoria creditícia,
mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos,
administração de contas a pagar e a receber.
Fato gerador
O retenção do imposto deverá ser feito no pagamento ou
do crédito contábil do rendimento, o que primeiro ocorrer.
Responsável pelo recolhimento
Ocorrendo a retenção do imposto sem o respectivo
pagamento aos cofres públicos, a fonte pagadora,
responsável pelo imposto, será enquadrada no crime de
apropriação indébita e considerada como depositária
infiel.
(art.11 da Lei nº. 4.357/1964 e Lei nº. 8.866/1994)
-
Apuração Recolhimento
DARF X DCTF X DIRF
FLUXO DE INFORMAÇÕES
M
E
N
S
A
L
A
N
U
A
L
Retenção
do
PIS/COFINS/CSL
Fato Gerador
O fator gerador da retenção das contribuições é o efetivo
pagamento dos serviços (regime de caixa).
A retenção alcança também os pagamento antecipados,
por conta de prestação futura de serviços.
-
Serviços Sujeitos a Retenção
Os pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas a
outras pessoas jurídicas de direito privado, pela prestação
de:
1) Serviços de limpeza, conservação e manutenção;
2) Serviços de segurança, vigilância e transporte de
valores;
3) Serviços de locação de mão-de-obra;
4) Serviços de assessoria creditícia ou mercadológica;
5) Serviços profissionais.
Serviços Não Sujeitos a Retenção
Comissões e Agenciamentos
Aluguel de bens móveis ou negócios
Serviços de Manutenção
Entende-se como serviços de manutenção, todo e
qualquer serviço de manutenção ou conservação de
edificações, instalações, máquinas, veículos automotores,
embarcações, aeronaves, aparelhos, equipamentos,
motores, elevadores ou de qualquer bem, quando
destinadas a mantê-los em condições eficientes de
operação, exceto se a manutenção for feita em caráter
isolado, como um mero conserto de um bem defeituoso.
-
Serviços Profissionais
Entende-se como serviços profissionais aqueles
relacionados no § 1º do art. 647 do RIR/99, inclusive
quando prestados por cooperativas ou associações
profissionais, aplicando-se, para fins da retenção das
contribuições, os mesmos critérios de interpretação
adotados em atos normativos expedidos pela Receita
Federal do Brasil para a retenção do imposto de renda.
PRESTADORA DE SERVIÇOS
(Informação da retenção na NF)
A prestadora de serviço deverá informar no documento
fiscal o valor correspondente à retenção das contribuições
incidentes sobre a operação.
Pessoas Jurídicas Dispensadas de Reter
As empresas tomadoras não estão obrigadas a efetuar a
retenção:
1) As PJs optantes pelo SIMPLES
-
Percentual de Retenção
O percentual de retenção a ser aplicado sobre o valor
pago pelo serviço prestado é de 4,65%.
PIS 0,65%
COFINS 3%
CSLL 1%
Nota: O recolhimento será feito em DARF único, com o
código 5952
INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 459/04 – Art. 2º
Situações Especiais
No caso de:
1) PJ beneficiária de isenção ou de alíquota zero; ou
2) PJ amparada por medida judicial;
A retenção dar-se-á mediante a aplicação da alíquota específica correspondente às contribuições não alcançadas pela dispensa e o recolhimento será pelo códigos específicos a seguir:
CSLL 5987
COFINS 5960
PIS/PASEP 5979
INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 459/04 – Art. 2º § 2º
Dispensa de Retenção
Alteração da Lei (junho/2015) referente retenção
do PIS/COFINS/CSLL.
Dispensa de valor inferior a R$ 10,00
Lei nº 11.196/05 (Art. 74)
-
Prazo para recolhimento
Os valores retidos deverão ser recolhidos pelo
estabelecimento matriz até o último dia útil do
segundo decêndio do mês subsequente aquele
em que tiver ocorrido o pagamento à prestadora
do serviço (mês).
Lei nº 11.196/05 (Art. 74)
Retenção
do
IR/CSL/PIS/COFINS
Legislação Administração
Pública Federal
Lei 9.430, de 27/12/1996
Órgãos, Autarquias e
Fundações
Lei 10.833, de 29/12/2003
Empresas Públicas e Sociedade
de Economia Mista
Instrução Normativa RFB 1.234, de
11/01/2012
-
Retenção de Tributos e Contribuições
Art. 64. Os pagamentos efetuados por órgãos, autarquias
e fundações da administração pública federal a pessoas
jurídicas, pelo fornecimento de bens ou prestação de
serviços, estão sujeitos à incidência, na fonte, do imposto
sobre a renda, da contribuição social sobre o lucro líquido,
da contribuição para seguridade social - COFINS e da
contribuição para o PIS/PASEP.
§ 1º A obrigação pela retenção é do órgão ou entidade
que efetuar o pagamento.
Legislação Administração
Pública Federal
HISTÓRICO
Instrução Normativa SRF 480/2004
Alterada pela IN SRF 539/2005
Alterada pela IN SRF 706/2007
Alterada pela IN RFB 765/2007
Alterada pela IN RFB 791/2007
Revogada pela IN RFB 1.234/2012
Legislação Administração
Pública Federal
A Instrução Normativa RFB nº 1234, de 11 de janeiro de
2012, alterada pela IN RFB 1.244, de 30/01/2012,
regulamenta o disposto no art. 64 da Lei nº 9.430/1996, e no
art. 34 da Lei nº 10.833/2003, que tratam da retenção de
tributos federais pelos órgãos e entidades Administração
Pública Federal.
Legislação Administração
Pública Federal
-
Fato Gerador
Ficam obrigados a efetuar as retenções na fonte do IR, da CSLL, COFINS e
do PIS/PASEP sobre os pagamentos que efetuarem às pessoas jurídicas,
pelo fornecimento de bens ou prestação de serviços em geral,
inclusive obras, os seguintes órgãos e entidades da administração pública
federal:
I - os órgãos da administração pública federal direta;
II - as autarquias;
III -as fundações federais;
IV - as empresas públicas;
V - as sociedades de economia mista; e
VI - as demais entidades em que a União, direta ou indiretamente detenha a
maioria do capital social sujeito a voto, e que recebam recursos do Tesouro
Nacional e estejam obrigadas a registrar sua execução orçamentária e
financeira no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo
Federal (Siafi).
Art. 2º - IN 1.234/2012
Instrução Normativa 1.234/2012
As retenções serão efetuadas sobre qualquer forma de
pagamento, inclusive os pagamentos antecipados por conta
de fornecimento de bens ou de prestação de serviços, para
entrega futura.
Art. 2º § 2º - IN 1.234/2012
NATUREZA DO BEM FORNECIDO OU DO
SERVIÇO PRESTADO
(01)
ALÍQUOTAS PERCENTUAL
A SER
APLICADO
(06)
CÓDIGO
DA
RECEITA
(07)
IR
(02)
CSLL
(03)
COFINS
(04)
PIS/PASE
P
(05)
Alimentação;
Energia elétrica;
Serviços prestados com emprego de materiais;
Construção Civil por empreitada com emprego
de materiais;
Serviços hospitalares de que trata o art. 30;
Serviços de auxílio diagnóstico e terapia,
patologia clínica, imagenologia, anatomia
patológica e citopatológia, medicina nuclear e
análises e patologias clínicas de que trata o art.
31.
Transporte de cargas, exceto os relacionados
no código 8767;
Produtos farmacêuticos, de perfumaria, de
toucador ou de higiene pessoal adquiridos de
produtor, importador, distribuidor ou varejista,
exceto os relacionados no código 8767; e
Mercadorias e bens em geral.
1,2 1,0 3,0 0,65 5,85 6147
Anexo I – IN RFB 1.234/2012
-
NATUREZA DO BEM FORNECIDO OU DO
SERVIÇO PRESTADO
(01)
ALÍQUOTAS PERCENTUAL
A SER
APLICADO
(06)
CÓDIGO
DA
RECEITA
(07)
IR
(02)
CSLL
(03)
COFINS
(04)
PIS/PASEP
(05)
Gasolina, inclusive de aviação, óleo diesel, gás
liquefeito de petróleo (GLP), combustíveis
derivados de petróleo ou de gás natural,
querosene de aviação (QAV), e demais produtos
derivados de petróleo, adquiridos de refinarias
de petróleo, de demais produtores, de
importadores, de distribuidor ou varejista, pelos
órgãos da administração pública de que trata o
caput do art. 19;
Álcool etílico hidratado, inclusive para fins
carburantes, adquirido diretamente de produtor,
importador ou distribuidor de que trata o art.
20;
Biodiesel adquirido de produtor ou
importador, de que trata o art. 21.
0,24 1,0 3,0 0,65 4,89 9060
Anexo I – IN RFB 1.234/2012
NATUREZA DO BEM FORNECIDO OU DO
SERVIÇO PRESTADO
(01)
ALÍQUOTAS PERCENTUA
L A SER
APLICADO
(06)
CÓDIGO
DA
RECEITA
(07)
IR
(02)
CSLL
(03)
COFINS
(04)
PIS/PASE
P
(05)
Gasolina, exceto gasolina de aviação, óleo
diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP),
derivados de petróleo ou de gás natural e
querosene de aviação adquiridos de
distribuidores e comerciantes varejistas;
Álcool etílico hidratado nacional, inclusive
para fins carburantes adquirido de comerciante
varejista;
Biodiesel adquirido de distribuidores e
comerciantes varejistas;
Biodiesel adquirido de produtor detentor
regular do selo “Combustível Social”, fabricado
a partir de mamona ou fruto, caroço ou
amêndoa de palma produzidos nas regiões
norte e nordeste e no semiárido, por agricultor
familiar enquadrado no Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar
(Pronaf).
0,24 1,0 0,0 0,0 1,24 8739
Anexo I – IN RFB 1.234/2012
NATUREZA DO BEM FORNECIDO OU DO
SERVIÇO PRESTADO
(01)
ALÍQUOTAS PERCENTUA
L A SER
APLICADO
(06)
CÓDIGO
DA
RECEITA
(07)
IR
(02)
CSLL
(03)
COFINS
(04)
PIS/PASEP
(05)
Transporte internacional de cargas efetuado
por empresas nacionais;
Estaleiros navais brasileiros nas atividades de
construção, conservação, modernização,
conversão e reparo de embarcações pré-
registradas ou registradas no Registro Especial
Brasileiro (REB), instituído pela Lei nº 9.432,
de 8 de janeiro de 1997;
Produtos farmacêuticos, de perfumaria, de
toucador e de higiene pessoal a que se refere o §
1º do art. 22 , adquiridos de distribuidores e de
comerciantes varejistas;
Produtos a que se refere o § 2º do art. 22;
Produtos de que tratam as alíneas “c” a
“k”do inciso I do art. 5º;
Outros produtos ou serviços beneficiados com
isenção, não incidência ou alíquotas zero da
Cofins e da Contribuição para o PIS/Pasep,
observado o disposto no § 5º do art. 2º.
1,2 1,0 0,0 0,0 2,2 8767
Anexo I – IN RFB 1.234/2012
-
NATUREZA DO BEM FORNECIDO OU DO
SERVIÇO PRESTADO
(01)
ALÍQUOTAS PERCENTUA
L A SER
APLICADO
(06)
CÓDIGO
DA
RECEITA
(07)
IR
(02)
CSLL
(03)
COFINS
(04)
PIS/PASE
P
(05)
Passagens aéreas, rodoviárias e demais
serviços de transporte de passageiros, inclusive,
tarifa de embarque, exceto as relacionadas no
código 8850.
2,40 1,0 3,0 0,65 7,05 6175
Transporte internacional de passageiros
efetuado por empresas nacionais. 2,40 1,0 0,0 0,0 3,40 8850
Serviços prestados por associações
profissionais ou assemelhadas e cooperativas. 0,0 1,0 3,0 0,65 4,65 8863
Serviços prestados por bancos comerciais,
bancos de investimento, bancos de
desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades
de crédito, financiamento e investimento,
sociedades de crédito imobiliário, e câmbio,
distribuidoras de títulos e valores mobiliários,
empresas de arrendamento mercantil,
cooperativas de crédito, empresas de seguros
privados e de capitalização e entidades abertas
de previdência complementar;
Seguro saúde.
2,40 1,0 3,0 0,65 7,05 6188
Anexo I – IN RFB 1.234/2012
NATUREZA DO BEM FORNECIDO OU
DO SERVIÇO PRESTADO
(01)
ALÍQUOTAS PERCENTUA
L A SER
APLICADO
(06)
CÓDIGO
DA
RECEITA
(07)
IR
(02)
CSLL
(03)
COFINS
(04)
PIS/PASEP
(05)
Serviços de abastecimento de água;
Telefone;
Correio e telégrafos;
Vigilância;
Limpeza;
Locação de mão de obra;
Intermediação de negócios;
Administração, locação ou cessão de bens
imóveis, móveis e direitos de qualquer
natureza;
Factoring;
Plano de saúde humano, veterinário ou
odontológico com valores fixos por servidor,
por empregado ou por animal;
Demais serviços.
4,80 1,0 3,0 0,65 9,45 6190
Anexo I – IN RFB 1.234/2012
No caso de pessoa jurídica amparada pela suspensão da
exigibilidade do crédito tributário de acordo com o código Tributário
Nacional (CTN), ou por sentença judicial transitada em julgado,
determinando a suspensão do pagamento do IRPJ ou de qualquer
das contribuições referidas nesta Instrução Normativa, o órgão ou a
entidade que efetuar o pagamento deverá calcular, individualmente,
os valores do IRPJ e das contribuições considerados devidos,
aplicando as alíquotas correspondentes, e efetuar o recolhimento
em Darf distintos para cada um deles, utilizando os seguintes
códigos:
I - 6256 - no caso de IRPJ;
II - 6228 - no caso de CSLL;
III - 6243 - no caso de Cofins;
IV - 6230 - no caso de PIS/Pasep.
Pessoa Jurídica Amparada
por Medida Judicial
Art. 36º - IN 1.234/2012
-
Base de Cálculo
O percentual a ser aplicado sobre o valor a ser pago
corresponderá à espécie do bem fornecido ou do serviço
prestado, conforme estabelecido em contrato.
Caso o pagamento se refira a contratos distintos celebrados
com a mesma pessoa jurídica pelo fornecimento de bens ou de
serviços prestados com percentuais diferenciados, aplicar-se-á
o percentual correspondente a cada fornecimento contratado.
Os valores retidos correspondentes a cada percentual serão
recolhidos em Darf distintos.
Art. 3º - IN 1.234/2012
Dispensa de retenção
Fica dispensada a retenção de valor inferior a R$ 10,00 (dez
reais), exceto na hipótese de Documento de Arrecadação de
Receitas Federais (Darf) eletrônico efetuado por meio do Siafi.
Art. 3º § 6º - IN 1.234/2012
Hipóteses em que
não haverá retenção
Não serão retidos os valores correspondentes ao imposto de renda e
às contribuições de que trata esta Instrução Normativa, nos
pagamentos efetuados a:
I - templos de qualquer culto;
II - partidos políticos;
III - instituições de educação e de assistência social, sem fins
lucrativos, a que se refere o art. 12 da Lei nº 9.532/1997;
IV - instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural,
científico e às associações civis, a que se refere o art. 15 da
Lei nº 9.532/97;
V - sindicatos, federações e confederações de empregados;
VI - serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei;
VII - conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas;
Art. 4º - IN 1.234/2012
-
VIII - fundações de direito privado e as fundações públicas
instituídas ou mantidas pelo Poder Público;
IX - condomínios edilícios;
X - Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e as
Organizações Estaduais de Cooperativas previstas no art. 105 e
seu § 1º da Lei nº 5.764/1971;
XI - pessoas jurídicas optantes pelo Regime Especial
Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições
devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte
(Simples Nacional), de que trata o art. 12 da Lei
Complementar no 123/2006, em relação às suas receitas
próprias;
Art. 4º - IN 1.234/2012
Hipóteses em que
não haverá retenção
Para efeito do disposto no art. 4º, incisos III, IV e XI
(Instituições de educação e de assistência social, sem fins
lucrativos; instituições de caráter filantrópico, recreativo,
cultural, científico e às associações civis; empresas optantes
pelo Simples Nacional) a pessoa jurídica deverá apresentar
ao órgão ou entidade, declaração, na forma do Anexo II, III
ou IV, conforme o caso, em duas vias, assinadas pelo seu
representante legal.
O órgão ou a entidade responsável pela retenção arquivará a
1ª (primeira) via da declaração, em ordem alfabética, que
ficará à disposição da RFB, devendo a 2ª (segunda) via ser
devolvida ao interessado como recibo.
Hipóteses em que
não haverá retenção
Obs.:
As pessoas jurídicas amparadas por isenção, não incidência
ou alíquota zero devem informar esta condição no
documento fiscal, inclusive o enquadramento legal, sob
pena de, se não o fizerem, se sujeitarem à retenção do
imposto de renda e das contribuições sobre o valor total do
documento fiscal, no percentual total correspondente à
natureza do bem ou serviço.
Hipóteses em que
não haverá retenção
-
XII - pessoas jurídicas exclusivamente distribuidoras de jornais e
revistas;
XIII - Itaipu binacional;
XIV - empresas estrangeiras de transporte;
XV - órgãos da administração direta, autarquias e fundações do
Governo Federal, Estadual ou Municipal, observado, no que se
refere às autarquias e fundações, os termos dos §§ 3º e 4º do art.
150 da Constituição Federal;
XVI - no caso das entidades previstas no art. 34 da Lei nº 10.833/2003,
a título de adiantamentos efetuados a empregados para despesas
miúdas de pronto pagamento, até o limite de cinco salários mínimos;
Hipóteses em que
não haverá retenção
XVII - título de prestações relativas à aquisição de bem financiado por
instituição financeira;
XVIII - entidades fechadas de previdência complementar, no que se
refere à receita decorrente de aluguéis e da venda de bens imóveis
destinados ao pagamento de benefícios de aposentadoria, pensão,
pecúlio e resgates;
XIX - título de aquisição de gasolina, gás natural, óleo diesel, gás
liquefeito de petróleo, querosene de aviação e demais derivados de
petróleo e gás natural efetuados pelas empresas públicas, sociedades
de economia mista, e demais entidades em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto, e
que dela recebam recursos do Tesouro Nacional e estejam obrigadas a
registrar sua execução orçamentária e financeira na modalidade total
no SIAFI.
Hipóteses em que
não haverá retenção
XX - título de seguro obrigatório de danos pessoais causados por
veículos automotores;
XXI - título de suprimentos de fundos de que tratam os arts. 45 a 47 do
Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986.
Hipóteses em que
não haverá retenção
-
Prazo de Recolhimento
Os valores retidos deverão ser recolhidos ao Tesouro Nacional,
mediante DARF:
I - pelos órgãos da administração federal direta, autarquias e fundações
federais que efetuarem a retenção, até o 3º dia útil da semana
subsequente àquela em que tiver ocorrido o pagamento à pessoa
jurídica fornecedora dos bens ou prestadora do serviço;
II - pelas empresas públicas, sociedades de economia mista e demais
entidades em que a União, direta ou indiretamente detenha a maioria
do capital social sujeito a voto, e que recebam recursos do Tesouro
Nacional e estejam obrigadas a registrar sua execução orçamentária e
financeira no SIAFI, de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz
da pessoa jurídica, até o último dia útil do segundo decêncio
subsequente aquele mês em que tiver ocorrido o pagamento à
pessoa jurídica fornecedora dos bem ou prestadora do serviço.
Art. 7º - IN 1.234/2012
Infrações e Penalidades
Aplicam-se, subsidiariamente, à CSLL, à Cofins e à
Contribuição para o PIS/Pasep, as penalidades e demais
acréscimos previstos na legislação do imposto de renda, nas
hipóteses de não retenção, falta de recolhimento, recolhimento
após o vencimento do prazo sem o acréscimo de multa
moratória, de falta de declaração e nos de declaração inexata.
Art. 8º - IN 1.234/2012
Os valores retidos na fonte pelas UG’s na forma da IN
1.234/2012 podem ser deduzidos pela empresa contratada na
apuração de seus tributos a recolher
Art. 9º Os valores retidos na forma desta IN poderão ser deduzidos, pelo
contribuinte, do valor do imposto e contribuições de mesma espécie
devidos, relativamente a fatos geradores ocorridos a partir do mês da
retenção.
Tratamento dos Valores Retidos
Art. 9º - IN 1.234/2012
-
Caso a UG’S tenha efetuado um pagamento indevido
ou a maior, a mesma deverá utilizar o aplicativo da
RFB - PER/DCOMP.
Tratamento dos Valores Retidos
Apuração Recolhimento
DARF X DCTF X DIRF
FLUXO DE INFORMAÇÕES
M
E
N
S
A
L
A
N
U
A
L
Da Obrigatoriedade
Deverão apresentar a DCTF Mensal, desde que tenham débitos a declarar:
I - as pessoas jurídicas de direito privado em geral, inclusive as equiparadas, as imunes e as isentas, de forma centralizada, pela matriz;
II - as unidades gestoras de orçamento das autarquias e fundações instituídas e mantidas pela administração pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e dos órgãos públicos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário dos Estados e do Distrito Federal e dos Poderes Executivo e Legislativo dos Municípios; e
Declaração de Débitos e Créditos Federais
DCTF
-
Retenção INSS Pessoa Jurídica
A empresa contratante de serviços prestados mediante
cessão de mão-de-obra ou empreitada, inclusive em
regime de trabalho temporário deverá reter 11% do valor
bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação
de serviços e recolher à Previdência Social a importância
retida, em documento de arrecadação identificado com a
denominação social e o CNPJ da empresa contratada.
Da retenção do INSS PJ
Definições Básicas
Art. 112 - IN 971/2009
Da retenção do INSS PJ
Definições Básicas
Cessão de mão-de-obra é a colocação à disposição da
empresa contratante, em suas dependências ou nas de
terceiros, de trabalhadores que realizem serviços contínuos,
relacionados ou não com sua atividade fim, quaisquer que
sejam a natureza e a forma de contratação, inclusive por
meio de trabalho temporário.
Dependências de terceiros são aquelas indicadas pela
empresa contratante, que não sejam as suas próprias e que
não pertençam à empresa prestadora dos serviços.
Art. 115 - IN 971/2009
-
Da retenção do INSS PJ
Definições Básicas
Serviços contínuos são aqueles que constituem
necessidade permanente da contratante, que se repetem
periódica ou sistematicamente, ligados ou não a sua
atividade fim, ainda que sua execução seja realizada de
forma intermitente ou por diferentes trabalhadores.
Art. 115 - IN 971/2009
Da retenção do INSS PJ
Definições Básicas
Empreitada é a execução, contratualmente estabelecida, de
tarefa, de obra ou de serviço, por preço ajustado, com ou
sem fornecimento de material ou uso de equipamentos, que
podem ou não ser utilizados, realizada nas dependências
da empresa contratante, nas de terceiros ou nas da
empresa contratada, tendo como objetivo um resultado
pretendido.
Art. 116 - IN 971/2009
Em geral, a base de cálculo da retenção previdenciária é o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação dos serviços.
Entretanto, a legislação permite que em algumas hipóteses, os valores relativos a material e/ou equipamentos utilizados na realização dos trabalhos sejam deduzidos do valor total para efeito de apuração da base de cálculo da retenção.
INSTRUÇÃO NORMATIVA MPS/SRP Nº 3/05 – art. 149
Da retenção do INSS PJ
Base de Cálculo
-
Emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação
de serviços.
INSTRUÇÃO NORMATIVA MPS/SRP Nº 3/05 – art. 149
Do fato gerador
Os valores de materiais ou de equipamentos, próprios ou de terceiros, exceto os equipamentos manuais fornecidos pela contratada, discriminados no contrato e na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, não integram a base de cálculo da retenção, desde que comprovados.
O valor do material fornecido ao contratante ou o de locação de equipamento de terceiros, utilizado na execução do serviço, não poderá ser superior ao valor de aquisição ou de locação para fins de apuração da base de cálculo da retenção.
INSTRUÇÃO NORMATIVA MPS/SRP Nº 3/05 – art. 149
Da retenção do INSS PJ
Base de Cálculo
Art. 121 - IN 971/2009
A contratada manterá em seu poder, para apresentar à fiscalização da RFB, os documentos fiscais de aquisição do material ou o contrato de locação de equipamentos, conforme o caso, relativos ao material ou equipamentos cujos valores foram discriminados na nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços.
Considera-se discriminação no contrato os valores nele consignados, relativos ao material ou equipamentos, ou os previstos em planihas à parte, desde que esta seja parte integrante do contrato mediante cláusula nele expressa.
INSTRUÇÃO NORMATIVA MPS/SRP Nº 3/05 – art. 149
Da retenção do INSS PJ
Base de Cálculo
Art. 121 - IN 971/2009
-
Os valores de materiais ou de equipamentos, próprios ou de
terceiros, exceto os equipamentos manuais, cujo
fornecimento esteja previsto em contrato, sem a respectiva
discriminação de valores, desde que discriminados na
nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços,
não integram a base de cálculo da retenção, devendo o valor
desta corresponder no mínimo a:
I - 50% do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de
prestação de serviços;
Da retenção do INSS PJ
Base de Cálculo
Art. 122 - IN 971/2009
II - 30% prestação de serviços para os serviços de transporte
de passageiros, cujas despesas de combustível e de
manutenção dos veículos corram por conta da contratada;
III - 65% quando se referir a limpeza hospitalar, e 80%
quando se referir aos demais tipos de limpeza.
Da retenção do INSS PJ
Base de Cálculo
Art. 122 - IN 971/2009
No caso da prestação de serviços na área da construção
civil, aos percentuais abaixo relacionados:
a) 10% para pavimentação asfáltica;
b) 15% para terraplenagem, aterro sanitário e dragagem;
c) 45% para obras de arte (pontes ou viadutos);
d) 50% para drenagem; e
e) 35% para os demais serviços realizados com a
utilização de equipamentos, exceto os manuais.
Da retenção do INSS PJ
Base de Cálculo
-
Poderão ser deduzidas da base de cálculo da retenção as
parcelas que estiverem discriminadas na nota fiscal, na
fatura ou no recibo de prestação de serviços, que
correspondam:
I - ao custo da alimentação in natura fornecida pela
contratada, de acordo com os programas de alimentação
aprovados pelo MTE, conforme Lei nº 6.321, de 1976;
II - ao fornecimento de vale-transporte, de conformidade com
a legislação própria.
Art. 124 – IN 971/09 RFB
Das deduções da Base de Cálculo
Subcontratação: os valores retidos da subcontratada, e
comprovadamente recolhidos pela contratada, poderão ser
deduzidos do valor da retenção a ser efetuada pela contratante,
desde que todos os documentos envolvidos se refiram à mesma
competência e ao mesmo serviço.
Base de Cálculo - Subcontratação
Art. 127 – IN 971/09 RFB
Exemplo:
A empresa “A” contratou a empresa “B” para prestar-lhe, mediante cessão
de mão-de-obra, os serviços de embalagem de mercadorias, no valor de
R$ 25.000,00. Os trabalhadores cedidos não estarão sujeitos a condições
especiais prejudiciais a saúde ou integridade física.
A empresa “B”, por sua vez, subcontratou a empresa “C”, que, nas
mesmas condições, executará parte dos serviços, no valor de R$
10.000,00.
A empresa “C”, por ocasião da emissão da nota fiscal, fatura ou recibo de
prestação de serviços contra a empresa “B”, deverá destacar, a título de
“RETENÇÃO PARA A PREVIDÊNCIA SOCIAL”, a quantia equivalente à
aplicação da alíquota de 11% sobre o valor dos serviços prestados. Assim,
a empresa “B” efetuará a retenção de R$ 1.100.00 (R$ 10.000,00 x 11%).
Base de Cálculo - Subcontratação
-
Exemplo:
A empresa “B”, ao emitir, por sua vez, a nota fiscal, fatura ou recibo de prestação
de serviços contra a empresa “A”, deverá deduzir do valor total a ser retido para a
previdência social a quantia já retida quando da quitação dos serviços com a
empresa “C”, desde que tenha efetuado o recolhimento correspondente.
Visualizando
Valor total dos serviços R$ 25.000,00
Valor da retenção R$ 2.750,00(R$ 25.000,00 x 11%)
Valor retido na subcontratação R$ 1.1000,00
Na nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços, as retenções deverão ser
destacadas da seguinte forma:
Retenção para a Previdência Social R$ 2.750,00
Dedução de valores retidos de subcontratada R$ 1.100,00
Valor retido para a previdência Social R$ 1.650,00
Base de Cálculo - Subcontratação
A empresa contratante fica dispensada de efetuar a retenção,
e a contratada de registrar o destaque da retenção na nota
fiscal, na fatura ou no recibo quando:
a) o valor correspondente a 11% ou mais, ao limite mínimo
estabelecido na legislação para recolhimento em
documento de arrecadação (atualmente R$ 10,00);
Esta regra não é válida para os órgãos e entidades da
Administração Pública que realizem seus recolhimentos por meio
do SIAFI, conforme preceitua a regra do art. 398.
Dispensa da Retenção
Salário máximo de contribuição: R$ 8.780,48 (R$ 4.390,24 x 2). O valor do
limite máximo citado é valido no ano de 2014.
Quando a contratada não possuir empregados, o serviço
for prestado pessoalmente pelo titular ou sócio e o seu
faturamento do mês anterior for igual ou inferior a 2 (duas)
vezes o limite máximo do salário-de-contribuição,
cumulativamente.
Dispensa da Retenção
-
Quando a contratação envolver somente serviços
profissionais relativos ao exercício de profissão
regulamentada por legislação federal, ou serviços de
treinamento e ensino, sem o concurso de empregados ou
de outros contribuintes individuais.
Dispensa da Retenção
a) contratação de serviços prestados por trabalhadores
avulsos, por intermédio de sindicato da categoria ou de
Órgão Gestor de Mão de obra (OGMO);
b) à empreitada total;
c) contratação de entidade beneficente de assistência
social isenta de contribuições sociais;
d) Contribuinte individual equiparado a empresa e à pessoa
física, missão diplomática e repartição consular de
carreira estrangeira;
e) contratação de serviços de transporte de cargas, a partir
de 10.06.2003;
f) empreitada realizada nas dependências da contratada;
Não aplicação
Destaque da retenção
Quando da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de
prestação de serviços, a contratada deverá destacar o valor da
retenção com o título de "RETENÇÃO PARA A PREVIDÊNCIA
SOCIAL", exceto na hipóteses de dispensa da retenção previstas
no art. 120 (art. 126)
O destaque do valor retido deverá ser identificado logo após
a descrição dos serviços prestados, apenas para produzir
efeito como parcela dedutível no ato da quitação da nota
fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, sem
alteração do valor bruto da nota, da fatura ou do recibo de
prestação de serviços (lei 8212/91, art. 31, § 1º) .
-
Recolhimento dos valores retidos:
Penalidade
Penalidade: a falta de recolhimento, no prazo legal, das
importâncias retidas configura, em tese, crime contra a
Previdência Social previsto no art. 168-A do Código Penal (art.
132)
Código Penal, art. 168-A: Apropriação indébita previdenciária Art. 168-A. Deixar de repassar à previdência social as contribuições recolhidas dos
contribuintes, no prazo e forma legal ou convencional:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.
§ 1o Nas mesmas penas incorre quem deixar de:
I – recolher, no prazo legal, contribuição ou outra importância destinada à previdência
social que tenha sido descontada de pagamento efetuado a segurados, a terceiros
ou arrecadada do público;
II – recolher contribuições devidas à previdência social que tenham integrado
despesas contábeis ou custos relativos à venda de produtos ou à prestação de
serviços;
III - pagar benefício devido a segurado, quando as respectivas cotas ou valores já
tiverem sido reembolsados à empresa pela previdência social.
Na construção civil, sujeita-se à retenção (art. 142):
a prestação de serviços mediante contrato de empreitada
parcial;
a prestação de serviços mediante contrato de
subempreitada;
a prestação de serviços tais como os discriminados no
Anexo VII;
a reforma de pequeno valor.
Retenção de INSS na Construção Civil
NÃO se sujeita à retenção, a prestação de serviços de (art. 143):
administração, fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras;
assessoria ou consultoria técnicas;
controle de qualidade de materiais;
fornecimento de concreto usinado, de massa asfáltica ou de argamassa usinada
ou preparada;
jateamento ou hidrojateamento;
perfuração de poço artesiano;
elaboração de projeto da construção civil;
ensaios geotécnicos de campo ou de laboratório (sondagens de solo, provas de
carga, ensaios de resistência, amostragens, testes em laboratório de solos ou
outros serviços afins);
serviços de topografia;
instalação de antena coletiva;
Retenção de INSS na Construção Civil
-
Retenção de INSS na Construção Civil
instalação de aparelhos de ar condicionado, de refrigeração, de ventilação, de
aquecimento, de calefação ou de exaustão;
instalação de sistemas de ar condicionado, de refrigeração, de ventilação, de
aquecimento, de calefação ou de exaustão, quando a venda for realizada com
emissão apenas da nota fiscal de venda mercantil;
instalação de estruturas e esquadrias metálicas, de equipamento ou de material,
quando for emitida apenas a nota fiscal de venda mercantil;
locação de caçamba;
locação de máquinas, de ferramentas, de equipamentos ou de outros utensílios
sem fornecimento de mão-de-obra; e
fundações especiais.
Quando na prestação dos serviços relacionados nos 2 primeiros itens deste
slide, houver emissão de nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços
relativa à mão-de-obra utilizada na instalação do material ou do equipamento
vendido, os valores desses serviços integrarão a base de cálculo da retenção.
Da retenção do INSS: Simples Nacional
Regra Geral
As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional que
prestarem serviços mediante cessão de mão-de-obra ou
empreitada NÃO estão sujeitas à retenção do INSS, sobre
o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de
prestação de serviços emitidos.
Art. 191 - IN 971/2009
Da retenção do INSS: Simples Nacional
Exceção
ME ou a EPP tributada na forma do Anexo IV da Lei
Complementar nº 123, de 2006, para os fatos geradores
ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2009.
I - construção de imóveis e obras de engenharia em geral,
inclusive sob a forma de subempreitada, execução de
projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de
interiores;
II - serviço de vigilância, limpeza ou conservação"
-
Desoneração da Folha
CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA
LEI Nº 12.546, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2011.
Art. 7º - Contribuirão sobre o valor da receita bruta,
excluídas as vendas canceladas e os descontos
incondicionais concedidos, em substituição às contribuições
previstas nos incisos I e III do art.22 da Lei n. 8.212/91, à
alíquota de 2% a 4,5%.
Redação dada pela Lei nº 12.715
Decreto nº 7.828/2012
Desoneração da Folha
Parcela desonerada → contribuições previdenciárias de 20%
sobre o total da folha de pagamento de empregados, avulsos
e contribuintes individuais.
► As empresas continuam sujeitas ao cumprimento das
demais obrigações previstas na legislação previdenciária
(recolhimento da parcela do empregado, contribuição para
terceiros, alíquotas SAT/RAT, etc.).
Desoneração da Folha
Art 7, caput.docxArt 7, caput.docxArt 7, caput.docxArt 7, caput.docxArt 7, caput.docxArt 7, caput.docx
-
RETENÇÃO → 3,5%
Lei 12.546/2011, art. 7º, § 6º e art. 8º §§ 5º, 6º, 7º, 8º e 9º
IN RFB n. 1436/2013, art. 9º
No caso de contratação de empresas para a execução
dos serviços desonerados, mediante cessão de mão
de obra, na forma definida pelo art. 31 da Lei n. 8212/91, a
empresa contratante deverá reter 3,5% (três inteiros e
cinco décimos por cento) do valor bruto da nota fiscal ou
fatura de prestação de serviços.
Desoneração da Folha
IN RFB n. 1436/2013, art. 9º § 1º
Serão aplicadas à retenção, no que couber, as
disposições previstas nos artigos 122 a 150 da IN RFB
n. 971/2009
Os valores de materiais ou equipamento, próprios ou
de terceiros, exceto os equipamentos manuais,
fornecidos pela contratada, discriminados no contrato e
na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de
serviços, não integram a base de calculo da
retenção, desde que comprovados► IN RFB n.
971/2009, arts. 121, 122,123
Desoneração da Folha
Solução de Consulta nº 23, de 22 de janeiro de 2014, SRFB,
Subsecretaria de Tributação e Contencioso - Coordenação-
Geral de Tributação (DOU1 27.01.14) –
Assunto: Contribuições Sociais Previdenciárias - Ementa: No
caso de contratação de empresas para a execução dos serviços
referidos no "caput" do art. 7º da Lei nº 12.546, de 2011, mediante
cessão de mão de obra, inclusive empreita