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Curso prático de retenção de tributos na fonte Introdução INSS Pessoa Física IRRF Pessoa Física IRRF Pessoa Jurídica PIS/COFINS/CSL INSS Pessoa Jurídica ISS Obrigações acessórias Este Seminário visa orientar os participantes sobre a aplicação da tributação na fonte do imposto de renda, do INSS, da contribuição social sobre o lucro, do PIS/PASEP, COFINS e ISS. Introdução

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  • Curso prático de retenção de

    tributos na fonte

    Introdução

    INSS Pessoa Física

    IRRF Pessoa Física

    IRRF Pessoa Jurídica

    PIS/COFINS/CSL

    INSS Pessoa Jurídica

    ISS

    Obrigações acessórias

    Este Seminário visa orientar os participantes sobre a

    aplicação da tributação na fonte do imposto de renda, do

    INSS, da contribuição social sobre o lucro, do PIS/PASEP,

    COFINS e ISS.

    Introdução

  • Constituição Federal de 1988 (arts 145 ao 162)

    Tributo - Código Tributário Nacional – CTN Lei n.º 5.172/66, art. 3º e 4º

    Definição: É toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em Lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

    (Código Tributário Nacional - CTN - Lei nº 5 .172/66 - Art. 3º)

    Sistema Tributário Nacional

    RESUMINDO O QUE QUER DIZER CADA DEFINIÇÃO DE TRIBUTO:

    PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA diz que os tributos devem ser pagos em moeda

    corrente.

    COMPULSÓRIA representa o uso do poder de coerção (força, imposição) do

    Estado, o que independe da vontade do contribuinte.

    QUE NÃO CONSTITUA SANÇÃO POR ATO ILÍCITO diz que a

    obrigação de pagar um tributo nasce de atividade lícita (auferir renda, vender

    mercadorias). A prática de infração fiscal tem uma pena, que é a multa, que é

    sanção por ato ilícito e não se caracteriza como tributo.

    INSTITUÍDA EM LEI é a base do princípio da Legalidade.

    E COBRADO MEDIANTE ATIVIDADE ADMINISTRATIVA

    PLENAMENTE VINCULADA mostra que a cobrança dos valores relativos

    aos tributos deve ser efetuada de acordo com os limites estabelecidos em lei,

    sem o qual haverá abuso ou desvio de poder, tornando a cobrança passível de

    anulação.

    Espécies Tributárias

    Código Tributário Nacional e Constituição Federal

    Imposto (art. 16 do CTN e art. 145, I, da CF/88)

    Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica relativa aos contribuintes” IPTU - O dinheiro não irá necessariamente para o bairro de quem está pagando, podendo até mesmo este dinheiro ser aplicado para outros fins.

  • Constituição Federal – Competência da UNIÃO

    Contribuições Sociais (art. 195, CF)

    A Constituição define que a seguridade social será financiada por toda

    a sociedade, de forma direta e indireta, com recursos provenientes dos

    orçamentos da união, dos estados (incluindo o Distrito Federal), dos

    municípios e das contribuições sociais cobradas sobre:

    Folha de salários e demais rendimentos do trabalho (INSS);

    Lucro (Contribuição Social sobre o Lucro);

    Receita ou Faturamento (COFINS).

    Espécies Tributárias

    Elementos da definição de Tributos

    Fato Gerador

    Contribuinte de Fato e Contribuinte Responsável

    Base de Cálculo

    Alíquota

    Elementos da definição de Tributos

    Fator Gerador - Segundo o artigo 114 do CTN, fato gerador

    é a situação definida em Lei como suficiente para a

    cobrança de um determinado tributo.

    Contribuinte - O CTN em seu artigo 121 determina que

    contribuinte é toda a pessoa física ou jurídica obrigada ao

    pagamento de tributo ou penalidade pecuniária em

    decorrência da prática de fato gerador.

    Responsável – A pessoa que mantém relação com o

    contribuinte e por determinação legal, quando de sua

    contratação, torna-se obrigado a efetuar a retenção dos

    tributos e contribuições incidentes por ocasião do

    pagamento.

  • Elementos da definição de Tributos

    Base de Cálculo - É o valor sobre o qual incide o tributo ou

    penalidade pecuniária a uma determinada alíquota. A Base

    de Cálculo é definida em Lei e compreende todos os

    valores sujeitos à incidência do tributo.

    Alíquota - A alíquota é o “quantum” percentual incidente

    sobre a base de cálculo para determinar o valor do imposto.

    Substituição Tributária

    Está prevista no art. 121, II do CTN, ou seja, é a situação

    em que uma terceira pessoa, sem ser contribuinte, é por lei,

    investida em sujeito passivo da obrigação principal, ficando

    obrigada a satisfazer o tributo.

    Principal Pagamento Tributo

    Acessória

    Obrigações positiva (de

    fazer) ou negativas (de não

    fazer), que não envolvam

    pagamento, por interesse

    da arrecadação ou

    fiscalização dos tributos

    Obrigação Tributária

  • Uma sopa de letrinhas …

    IR

    II

    IE

    IOF

    CSL

    PIS

    COFINS

    INSS

    IPI

    Fe

    de

    rais

    ICMS

    IPVA

    ITCMD

    Estadual

    ISS

    IPTU

    ITBI

    Municipal

    Imposto de Renda

    Regimes de Tributação

    Regulamento do IR – Decreto 3.000/99

    INSTITUIÇÕES IMUNES – art. 167

    INSTITUIÇÕES ISENTAS – art. 174

    COOPERATIVAS – art. 182 Não-incidência

    LUCRO PRESUMIDO – art. 516

    LUCRO ARBITRADO – art. 529

    LUCRO REAL – art. 246

    SIMPLES – art. 185 (Microempresa) (Empresa de

    Pequeno Porte) Regulamentado pela LC 123/06

  • Imposto Sobre a Renda das

    Pessoas Jurídicas

    ALÍQUOTAS

    Alíquota Básica: 15%

    Adicional: 10% que exceder a R$ 20.000,00/mês, R$

    60.000,00/trimestre ou R$ 240.000/ano.

    Contribuição Social sobre o Lucro

    ALÍQUOTAS

    I - 15% (quinze por cento), no caso das pessoas jurídicas

    de seguros privados, de capitalização e das instituições

    financeiras;

    II – 9% (nove por cento), no caso das demais pessoas

    jurídicas.

    Trimestral

    ou

    Anual

    Lucro

    Real

    Trimestral

    Lucro

    Presumido

    Trimestral

    Lucro

    Arbitrado

    Mensal

    Simples

    Nacional

    Período de Apuração

    Tributação da Pessoa Jurídica

  • Lucro real

    Receitas

    (-) Gastos

    (=) Lucro real

    (-) IR e CS

    (=) Lucro líquido

    Lucro presumido

    Receitas

    (*) Base de cálculo

    (=) Lucro presumido

    (-) IR e CS

    Necessidade de comprovação!

    Pode ser mais vantajoso em função da estrutura de gastos

    ou documentação

    Tributação da Pessoa Jurídica

    Percentual por atividades

    Base do Base da

    IR - % CSL - %

    Venda ou Revenda de Bens e Produtos 8% 12%

    Prestação de Serviços 32% 32%Adminstração, Locação ou Cessão de Bens e

    Direitos de Qualquer Natureza (Inclusive Imóveis)32% 32%

    Transporte de Passageiros 16% 12%

    Transporte de Cargas 8% 12%

    Servios Hospitalares (Ver IN SRF n° 267, art. 23) 8% 12%

    Prestação de Serviços até 120 mil/ano, menos

    regulamentadas

    16% 32%

    Revenda, para o consumo, de Combustível

    derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás

    natural.

    1,60% 12%

    Outras Receitas, não definidas no Estatuto ou

    Contrato Social

    100% 100%

    RECEITAS

    Lucro Presumido

    Lucro Arbitrado

    Receitas

    (*) Base de cálculo

    (=) Lucro Arbitrado

    (-) IR e CS

    Em princípio, o arbitramento de

    lucros é procedimento privativo

    do Fisco

    Simples Nacional

    Receitas

    (*) Alíquota

    (=) Simples Nacional

    Empresas de pequeno porte

    Ramos específicos

    Tributação da Pessoa Jurídica

  • Alíquotas

    As alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins aplicáveis sobre o

    faturamento, pela regra geral, são de 0,65% e de 3%,

    respectivamente.

    PIS/COFINS - Regime Cumulativo

    Alíquotas

    As empresas optante pelo lucro real, utilizarão o regime não

    cumulativo, aplicando as alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins,

    pela regra geral, são de 1,65% e de 7,6%, respectivamente.

    PIS/COFINS - Regime Não Cumulativo

    Exceto anexo IV

    Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito

    Federal e Municípios)

    Simples Nacional

  • Enquadramento

    EPP

    R$ 3.600.000,00

    Limites a partir de

    1º/01/2012

    ME

    R$ 360.000,00

    MEI

    R$ 60.000,00

    Cabe ao Comitê Gestor do

    Simples Nacional (CGSN)

    apreciar a necessidade de

    revisão, a partir de 1º de

    janeiro de 2015, dos valores

    expressos em moeda na Lei

    Complementar nº 139/2011).

    Tabelas

    Comércio -> Anexo I

    Atividades industriais -> Anexo II;

    Prestação de Serviços - Anexo III, IV, V e VI

    Simples Nacional

    Partilha do Simples Nacional – Comércio

    Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ICMS

    Até 180.000,00 4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25%

    De 180.000,01 a 360.000,00 5,47% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86%

    De 360.000,01 a 540.000,00 6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33%

    De 540.000,01 a 720.000,00 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56%

    De 720.000,01 a 900.000,00 7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58%

    De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82%

    De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84%

    De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87%

    De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07%

    De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,12% 0,43% 0,43% 1,26% 0,30% 3,60% 3,10%

    De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 9,95% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38%

    De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,04% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41%

    De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,13% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45%

    De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,23% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48%

    De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,32% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51%

    De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,23% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82%

    De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,32% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85%

    De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,42% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88%

    De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 11,51% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91%

    De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 11,61% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95%

  • Partilha do Simples Nacional – Indústria

    Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ICMS IPI

    Até 180.000,00 4,50% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% 0,50%

    De 180.000,01 a 360.000,00 5,97% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% 0,50%

    De 360.000,01 a 540.000,00 7,34% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% 0,50%

    De 540.000,01 a 720.000,00 8,04% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% 0,50%

    De 720.000,01 a 900.000,00 8,10% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% 0,50%

    De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,78% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% 0,50%

    De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,86% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% 0,50%

    De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,95% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% 0,50%

    De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,53% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% 0,50%

    De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,62% 0,42% 0,42% 1,26% 0,30% 3,62% 3,10% 0,50%

    De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 10,45% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% 0,50%

    De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,54% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% 0,50%

    De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,63% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45% 0,50%

    De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,73% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% 0,50%

    De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,82% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% 0,50%

    De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,73% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% 0,50%

    De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,82% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% 0,50%

    De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,92% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% 0,50%

    De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 12,01% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% 0,50%

    De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 12,11% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95% 0,50%

    Partilha do Simples Nacional – ANEXO III

    Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ISS

    Até 180.000,00 6,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 4,00% 2,00%

    De 180.000,01 a 360.000,00 8,21% 0,00% 0,00% 1,42% 0,00% 4,00% 2,79%

    De 360.000,01 a 540.000,00 10,26% 0,48% 0,43% 1,43% 0,35% 4,07% 3,50%

    De 540.000,01 a 720.000,00 11,31% 0,53% 0,53% 1,56% 0,38% 4,47% 3,84%

    De 720.000,01 a 900.000,00 11,40 % 0,53% 0,52% 1,58% 0,38% 4,52% 3,87%

    De 900.000,01 a 1.080.000,00 12,42% 0,57% 0,57% 1,73% 0,40% 4,92% 4,23%

    De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 12,54% 0,59% 0,56% 1,74% 0,42% 4,97% 4,26%

    De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 12,68% 0,59% 0,57% 1,76% 0,42% 5,03% 4,31%

    De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 13,55% 0,63% 0,61% 1,88% 0,45% 5,37% 4,61%

    De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 13,68% 0,63% 0,64% 1,89% 0,45% 5,42% 4,65%

    De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 14,93% 0,69% 0,69% 2,07% 0,50% 5,98% 5,00%

    De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 15,06% 0,69% 0,69% 2,09% 0,50% 6,09% 5,00%

    De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 15,20% 0,71% 0,70% 2,10% 0,50% 6,19% 5,00%

    De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 15,35% 0,71% 0,70% 2,13% 0,51% 6,30% 5,00%

    De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 15,48% 0,72% 0,70% 2,15% 0,51% 6,40% 5,00%

    De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 16,85% 0,78% 0,76% 2,34% 0,56% 7,41% 5,00%

    De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 16,98% 0,78% 0,78% 2,36% 0,56% 7,50% 5,00%

    De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 17,13% 0,80% 0,79% 2,37% 0,57% 7,60% 5,00%

    De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 17,27% 0,80% 0,79% 2,40% 0,57% 7,71% 5,00%

    De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 17,42% 0,81% 0,79% 2,42% 0,57% 7,83% 5,00%

    Atividades - Anexo III

    1. creche, pré-escola e estabelecimento de ensino

    fundamental, escolas técnicas, profissionais e de ensino

    médio, de línguas estrangeiras, de artes, cursos técnicos

    de pilotagem, preparatórios para concursos, gerenciais e

    escolas livres;

    2 - agência terceirizada de correios;

    3 - agência de viagem e turismo;

    4 - centro de formação de condutores de veículos

    automotores de transporte terrestre de passageiros e de

    carga;

    5 - agência lotérica;

  • Atividades - Anexo III

    6 - serviços de instalação, de reparos e de manutenção em

    geral, bem como de usinagem, solda, tratamento e

    revestimento em metais;

    7 - transporte municipal de passageiros;

    8 - escritórios de serviços contábeis;

    9 - Fisioterapia;

    10 - Corretagem de seguros;

    11 - Serviço de transporte intermunicipal e interestadual de

    passageiros, na modalidade fluvial, ou quando possuir

    características de transporte urbano ou metropolitano ou

    realizar-se sob fretamento contínuo em área metropolitana para

    o transporte de estudante e trabalhadores (retirando-se o ISS e

    acrescentando-se o ICMS);

    Partilha do Simples Nacional – ANEXO IV

    Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep ISS

    Até 180.000,00 4,50% 0,00% 1,22% 1,28% 0,00% 2,00%

    De 180.000,01 a 360.000,00 6,54% 0,00% 1,84% 1,91% 0,00% 2,79%

    De 360.000,01 a 540.000,00 7,70% 0,16% 1,85% 1,95% 0,24% 3,50%

    De 540.000,01 a 720.000,00 8,49% 0,52% 1,87% 1,99% 0,27% 3,84%

    De 720.000,01 a 900.000,00 8,97% 0,89% 1,89% 2,03% 0,29% 3,87%

    De 900.000,01 a 1.080.000,00 9,78% 1,25% 1,91% 2,07% 0,32% 4,23%

    De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 10,26% 1,62% 1,93% 2,11% 0,34% 4,26%

    De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 10,76% 2,00% 1,95% 2,15% 0,35% 4,31%

    De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 11,51% 2,37% 1,97% 2,19% 0,37% 4,61%

    De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 12,00% 2,74% 2,00% 2,23% 0,38% 4,65%

    De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 12,80% 3,12% 2,01% 2,27% 0,40% 5,00%

    De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 13,25% 3,49% 2,03% 2,31% 0,42% 5,00%

    De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 13,70% 3,86% 2,05% 2,35% 0,44% 5,00%

    De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 14,15% 4,23% 2,07% 2,39% 0,46% 5,00%

    De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 14,60% 4,60% 2,10% 2,43% 0,47% 5,00%

    De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 15,05% 4,90% 2,19% 2,47% 0,49% 5,00%

    De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 15,50% 5,21% 2,27% 2,51% 0,51% 5,00%

    De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 15,95% 5,51% 2,36% 2,55% 0,53% 5,00%

    De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 16,40% 5,81% 2,45% 2,59% 0,55% 5,00%

    De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 16,85% 6,12% 2,53% 2,63% 0,57% 5,00%

    Atividades - Anexo IV

    1. construção de imóveis e obras de engenharia em geral,

    inclusive sob a forma de subempreitada, execução de

    projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração

    de interiores;

    2. Serviço de vigilância, limpeza ou conservação;

    3. Serviços Advocatícios

  • Partilha do Simples Nacional – ANEXO V

    Receita Bruta em 12 meses (em R$) (r)= 0,40

    Até 180.000,00 17,50% 15,70% 13,70% 11,82% 10,47% 9,97% 8,80% 8,00%

    De 180.000,01 a 360.000,00 17,52% 15,75% 13,90% 12,60% 12,33% 10,72% 9,10% 8,48%

    De 360.000,01 a 540.000,00 17,55% 15,95% 14,20% 12,90% 12,64% 11,11% 9,58% 9,03%

    De 540.000,01 a 720.000,00 17,95% 16,70% 15,00% 13,70% 13,45% 12,00% 10,56% 9,34%

    De 720.000,01 a 900.000,00 18,15% 16,95% 15,30% 14,03% 13,53% 12,40% 11,04% 10,06%

    De 900.000,01 a 1.080.000,00 18,45% 17,20% 15,40% 14,10% 13,60% 12,60% 11,60% 10,60%

    De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 18,55% 17,30% 15,50% 14,11% 13,68% 12,68% 11,68% 10,68%

    De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 18,62% 17,32% 15,60% 14,12% 13,69% 12,69% 11,69% 10,69%

    De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 18,72% 17,42% 15,70% 14,13% 14,08% 13,08% 12,08% 11,08%

    De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 18,86% 17,56% 15,80% 14,14% 14,09% 13,09% 12,09% 11,09%

    De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 18,96% 17,66% 15,90% 14,49% 14,45% 13,61% 12,78% 11,87%

    De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 19,06% 17,76% 16,00% 14,67% 14,64% 13,89% 13,15% 12,28%

    De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 19,26% 17,96% 16,20% 14,86% 14,82% 14,17% 13,51% 12,68%

    De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 19,56% 18,30% 16,50% 15,46% 15,18% 14,61% 14,04% 13,26%

    De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 20,70% 19,30% 17,45% 16,24% 16,00% 15,52% 15,03% 14,29%

    De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 21,20% 20,00% 18,20% 16,91% 16,72% 16,32% 15,93% 15,23%

    De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 21,70% 20,50% 18,70% 17,40% 17,13% 16,82% 16,38% 16,17%

    De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 22,20% 20,90% 19,10% 17,80% 17,55% 17,22% 16,82% 16,51%

    De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 22,50% 21,30% 19,50% 18,20% 17,97% 17,44% 17,21% 16,94%

    De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 22,90% 21,80% 20,00% 18,60% 18,40% 17,85% 17,60% 17,18%

    Atividades - Anexo V

    1 - cumulativamente administração e locação de imóveis

    de terceiros;

    2 - academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes

    marciais;

    3 - academias de atividades físicas, desportivas, de

    natação e escolas de esportes;

    4 - elaboração de programas de computadores, inclusive

    jogos eletrônicos, desde que desenvolvidos em

    estabelecimento do optante;

    5 - licenciamento ou cessão de direito de uso de

    programas de computação;

    6 - planejamento, confecção, manutenção e atualização de

    páginas eletrônicas, desde que realizados em

    estabelecimento do optante;

    7 - empresas montadoras de estandes para feiras;

    8 - produção cinematográfica e de artes cênicas;

    9 - laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica;

    10 - serviços de tomografia, diagnósticos médicos por

    imagem, registros gráficos e métodos óticos, bem como

    ressonância magnética;

    11 - serviços de prótese em geral.

    Atividades - Anexo V

  • Caso estas empresas tenham a folha de pagamento

    representando, pelo menos, 40% da receita bruta poderão

    utilizar as alíquotas definidas no Anexo V da LC 139/2011,

    que á apresentado a seguir.

    Será apurada a relação (r) conforme abaixo:

    (r) = Folha de Salários incluídos encargos (em 12 meses)

    Receita Bruta (em 12 meses)

    Cálculo - Anexo V

    Somar-se-á a alíquota do Simples Nacional relativa ao

    IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, Cofins e CPP apurada na forma

    acima a parcela correspondente ao ISS prevista no

    Anexo IV.

    Para o cálculo do Simples Nacional, deve ser considerada

    como folha de salários, incluídos encargos, o montante pago

    nos 12 (doze) meses anteriores ao do período de apuração,

    a título de salários, retiradas de pró-labore, acrescidos do

    montante efetivamente recolhido a título de contribuição

    para a Seguridade Social e para o Fundo de Garantia do

    Tempo de Serviço. No caso da empresa não ter ainda 12

    meses de funcionamento, aplica-se a mesma

    proporcionalidade para o cálculo do Simples Nacional.

    Cálculo - Anexo V

    Atividades - Anexo VI

    a) Medicina, inclusive laboratorial e enfermagem;

    b) Medicina veterinária;

    c) Odontologia;

    d) Psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura,

    podologia, fonoaudiologia e de clínicas de nutrição, de

    vacinação e bancos de leite;

    e) Serviços de comissaria, de despachantes, de tradução e

    de interpretação;

    f) Arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia,

    geologia, geodésia, testes, suporte e análises técnicas e

    tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia;

    g) Representação comercial e demais atividades de

    intermediação de negócios e serviços de terceiros;

  • Atividades - Anexo VI

    h) Perícia, leilão e avaliação;

    i) Auditoria, economia, consultoria, gestão, organização,

    controle e administração;

    j) Jornalismo e publicidade;

    k) Agenciamento, exceto de mão-de-obra;

    l) Outras atividades do setor de serviços que tenham por

    finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício

    de atividade intelectual, de natureza técnica, científica,

    desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão

    regulamentada ou não, desde que não sujeitas à tributação

    na forma dos Anexos III, IV ou V da LC 123/2006.

    Partilha do Simples Nacional – ANEXO VI

    Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ, PIS/Pasep, CSLL,

    Cofins e CPP

    ISS

    Até 180.000,00 16,93% 14,93% 2,00%

    De 180.000,01 a 360.000,00 17,72% 14,93% 2,79%

    De 360.000,01 a 540.000,00 18,43% 14,93% 3,50%

    De 540.000,01 a 720.000,00 18,77% 14,93% 3,84%

    De 720.000,01 a 900.000,00 19,04% 15,17% 3,87%

    De 900.000,01 a 1.080.000,00 19,94% 15,71% 4,23%

    De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 20,34% 16,08% 4,26%

    De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 20,66% 16,35% 4,31%

    De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 21,17% 16,56% 4,61%

    De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 21,38% 16,73% 4,65%

    De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 21,86% 16,86% 5,00%

    De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 21,97% 16,97% 5,00%

    De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 22,06% 17,06% 5,00%

    De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 22,14% 17,14% 5,00%

    De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 22,21% 17,21% 5,00%

    De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 22,21% 17,21% 5,00%

    De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 22,32% 17,32% 5,00%

    De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 22,37% 17,37% 5,00%

    De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 22,41% 17,41% 5,00%

    De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 22,45% 17,45% 5,00%

    MEI – Micro Empreendedor

    Individual

  • Condições para formalização

    1. Auferir receita bruta de até R$ 60.000,00 anuais;

    2. Exercer somente atividades permitidas;

    3. Possuir um único estabelecimento;

    4. Não participar de outra empresa como titular, sócio ou

    administrador;

    5. Possuir um único empregado que receba 1 salário

    mínimo ou o piso salarial da categoria profissional.

    MEI

    Os contribuintes MEI – Micro Empreendedor Individual,

    no ano de 2016 deverão contribuir conforme tabela abaixo:

    MEI

    MEIs – Atividade INSS - R$ ICMS/ISS - R$ Total - R$

    Comércio e Industria - ICMS 46,85 1,00 47,85

    Serviços - ISS 46,85 5,00 51,85

    Comércio e Serviços - ICMS e ISS 46,85 6,00 52,85

    Retenção do INSS

    RGPS

    Decreto 3.048/99

  • Da Responsabilidade da Empresa

    A empresa é responsável:

    I - pelo recolhimento das suas contribuições;

    II - pela arrecadação, mediante desconto na remuneração

    paga, devida ou creditada, e pelo recolhimento da

    contribuição dos segurados empregado e trabalhador

    avulso a seu serviço;

    III - pela arrecadação, mediante desconto no respectivo

    salário-de-contribuição, e pelo recolhimento da

    contribuição do segurado contribuinte individual que lhe

    presta serviços, para fatos geradores ocorridos a partir de

    1º de abril de 2003;

    Art. 78 – IN 971/09 RFB

    A empresa é responsável:

    IV - pela arrecadação, mediante desconto no respectivo

    salário-de-contribuição e pelo recolhimento da contribuição

    ao Sest e ao Senat, devida pelo segurado contribuinte

    individual transportador autônomo de veículo rodoviário

    (inclusive o taxista) que lhe presta serviços;

    Art. 78 – IN 971/09 RFB

    Da Responsabilidade da Empresa

    48

    Segurado obrigatório é a pessoa física que exerce

    atividade remunerada abrangida pelo Regime Geral de

    Previdência Social - RGPS na qualidade de:

    I - empregado;

    II - trabalhador avulso;

    III - empregado doméstico;

    IV - contribuinte individual;

    V - segurado especial.

    Art. 4º - IN 03/05

    Da Responsabilidade da Empresa

  • FPAS (Fundo de Previdência e Assistência Social) sobre

    remuneração paga, devida ou creditada

    Empresas em geral = 20%

    Instituições financeiras = 22,5%

    INSS – Encargos

    A empresa contratante de serviços executados por

    intermédio do Microempreendedor Individual - MEI

    mantém, em relação a esta contratação, a obrigatoriedade

    de recolhimento da contribuição de 20% da cota patronal

    bem como o cumprimento das obrigações acessórias

    relativas à contratação de contribuinte individual.

    I - em relação ao MEI que for contratado para prestar

    serviços de hidráulica, eletricidade, pintura, alvenaria,

    carpintaria e de manutenção ou reparo de veículos a partir

    de 1º de julho de 2009;

    Art. 201 – IN 971/09 RFB

    INSS – Encargos

    RAT – Risco Ambiental do Trabalho

    Decorre dos riscos do trabalho – exposição do

    trabalhador a agentes nocivos a saúde e/ou integridade

    física

    Alíquota variável de função do grau de risco de trabalho

    – varia de 1% a 3%

    De acordo com CNAE - Classificação Nacional de

    Atividades Econômicas

    INSS – Encargos Empregador

    Folha Pgto

  • Contribuições para Terceiros (Tabela auxiliar do INSS)

    Percentuais da maioria das empresas

    SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas

    Empresas) – 0,6%

    SENAC/SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial/

    Industrial) – 1,0%

    SESC/SESI (Serviço Social do Comércio e Indústria) – 1,5%

    INCRA ( Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) –

    0,2%

    Salário-Educação – 2,5%

    INSS – Encargos Empregador

    Folha Pgto

    Salário de contribuição é o total da remunerações pagas

    ou creditadas, a qualquer título, no decorrer do mês, aos

    segurados contribuintes individuais que lhe prestem

    serviços.

    Da Responsabilidade da Empresa

    Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e

    trabalhador avulso, para pagamento de remuneração

    a partir de 1º de Janeiro de 2017

    Salário-de-contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento

    ao INSS (%)

    até 1.659,38 8,00

    de 1.659,39 até 2.765,66 9,00

    de 2.765,67 até 5.531,31 11,00

    Contribuinte Individual – Geral

    A empresa reterá o valor correspondente a seguir, observado o limite máximo:

    a) 20%, incidente sobre:

    a.1) A remuneração que lhe for paga ou creditada, no decorrer do mês, pelos serviços prestados à entidade beneficente de assistência social isenta das contribuições sociais;

    a.2) A retribuição do cooperado quando prestar serviços a pessoa físicas e à entidade beneficiente em gozo de isenção da cota patronal, por intermédio da cooperativa de trabalho.

    b) 11%, incidente sobre:

    b.1) A remuneração que lhe for paga ou creditada, no decorrer do mês, pelos serviços prestados à empresa;

    b.2) A retribuição do cooperado quando prestar serviços à empresas em geral e equiparados a empresa, por intermédio de cooperativa de trabalho;

    b.3) A retribuição do cooperado quando prestar serviços à cooperativa de produção.

  • EXEMPLO:

    Pagamento a contribuinte individual, no valor de R$

    1.000,00, por empresa privada.

    Valor da retenção: R$ 1.000,00 x 11% = R$ 110,00

    Valor líquido a pagar para o contribuinte individual: R$

    1.000,00 - R$ 110,00 = R$ 890,00.

    Contribuinte Individual – Geral

    EXEMPLO:

    Pagamento a contribuinte individual, no valor de R$

    1.000,00, por entidade beneficente de assistência social

    isenta das contribuições sociais patronais.

    Valor da retenção: R$ 1.000,00 x 20% = R$ 200,00

    Valor líquido a pagar para o contribuinte individual: R$

    1.000,00 - R$ 200,00 = R$ 800,00.

    Contribuinte Individual – Geral

    Fretes, Carretos ou Transporte de passageiros

    A base de cálculo para o transportador autônomo de veículo

    rodoviário ou do operador de máquinas, sobre a qual deverá

    incidir o desconto de 11% (onze por cento) a ser efetuado

    pelas empresas em geral, inclusive cooperativas de trabalho

    e de produção, corresponde a 20% (vinte por cento) do valor

    que lhe for pago ou creditado, a título de frete, carreto ou

    transporte de passageiros.

    Contribuinte Individual – Geral

  • Fretes, Carretos ou Transporte de passageiros

    EXEMPLO:

    Valor do frete pago a contribuinte individual: R$ 1.000,00, por empresa privada.

    Base de cálculo (20%): R$ 200,00

    Valor do INSS retido: R$ 200,00 X 11% = R$ 22,00

    Contribuinte Individual – Geral

    SEST/SENAT - Fretes, Carretos ou Transporte de passageiros

    Além da contribuição individual para a Previdência Social, o

    condutor autônomo de veículo rodoviário (inclusive o taxista), o

    auxiliar de condutor autônomo, bem como o cooperado filiado a

    cooperativa de transportadores autônomos, estão sujeitos ao

    pagamento da contribuição para o Serviço Social do Transporte

    (SEST) e para o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte

    (SENAT), prevista no art. 7º da Lei nº 8.706, de 14 de setembro de

    1993, incidente sobre a base de cálculo definida acima calculada

    com alíquota de 2,5%, que deverá ser recolhida juntamente com

    sua contribuição individual, ou ser descontada e recolhida pela

    empresa contratante dos serviços ou pela cooperativa de trabalho,

    conforme o caso.

    Contribuinte Individual – Geral

    Obrigações Acessórias

    GFIP/SEFIP

    GFIP significa Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do

    Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social,

    compreendendo o conjunto de informações destinadas ao FGTS e

    à Previdência Social.

    SEFIP, por sua vez, é o Sistema Empresa de Recolhimento do

    FGTS e Informações à Previdência Social.

  • IRRF Pessoa Física

    IRRF Pessoa Física

    Os valores pagos a pessoa física

    por quaisquer serviços prestados

    eventualmente e sem vínculo

    empregatício estão sujeitos à

    retenção do imposto de renda.

    (Lei nº 7.713, de 22/12/88, art. 7°,

    II e art. 620 e art. 628 do RIR/99)

    Fato gerador retenção PF

    Pagamento ou crédito?

    Salário de Dezembro/2016

    Pagamento em Janeiro/2017

    0561

  • Ocorrendo mais de um pagamento

    no mês, como informar?

    Salário de Dezembro/2015

    Pgto 05/01/2016

    R$1.500,00

    Adiantamento de salário

    Janeiro/2017

    Pgto 20/01/2017

    R$1.200,00

    + 0561

    Art. 620 RIR/99

    § 2º O imposto será retido por ocasião de cada pagamento

    e se, no mês, houver mais de um pagamento, a qualquer

    título, pela mesma fonte pagadora, aplicar-se-á a alíquota

    correspondente à soma dos rendimentos pagos à pessoa

    física.

    Ocorrendo mais de um pagamento

    no mês, como informar?

    Ocorrendo mais de um pagamento

    no mês, como informar?

    Adiantamento de salário

    Janeiro/2016

    Pgto 15/01/2016

    R$2.500,00

    Pagamento do salário

    Janeiro/2016

    Pgto 31/01/2016

    R$3.200,00

    + 0561

  • Art. 621 RIR/99

    O adiantamento de rendimentos correspondentes a

    determinado mês não estará sujeito à retenção, desde que os

    rendimentos sejam integralmente pagos no próprio mês a

    que se referirem, momento em que serão efetuados o cálculo

    e a retenção do imposto sobre o total dos rendimentos pagos

    no mês.

    Ocorrendo mais de um pagamento

    no mês, como informar?

    Ocorrendo mais de um pagamento

    no mês, como informar?

    Pró-Labore

    R$3.000,00

    Aluguel PF

    R$5.000,00

    +

    0561

    3208

    Art. 16 da IN 15/2001 § 1º Quando houver mais de um pagamento no mês a títulos

    diferentes, deve ser utilizado o código correspondente ao rendimento de maior valor

    pago no mês. Revogado pela IN 1500/2014

    Base de cálculo – Rendimentos do trabalho assalariado pagos por pessoas

    físicas ou jurídicas a partir de abril 2015

    Dedução por dependente – R$ 189,59

    Imposto Sobre a Renda

    das Pessoas Físicas

    Base de cálculo mensal em R$ Alíquota % Parcela a deduzir do imposto em R$

    Até 1.903,98 - -

    De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80

    De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,80

    De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13

    Acima de 4.664,69 27,5 869,36

  • Deduções

    Contribuição para a Previdência Social;

    Dependentes;

    Pensão Alimentícia;

    Contribuição para a Previdência Privada (somente com

    vinculo empregatício).

    Imposto Sobre a Renda

    das Pessoas Físicas

    De acordo com a Lei 7.713/88, no caso de prestação de

    serviços de transportes, em veículo próprio, locado ou

    adquirido com reserva de domínio ou alienação fiduciária, o

    rendimento bruto corresponderá a, no mínimo:

    Dez por cento do rendimento decorrente do transporte de

    carga; e

    Sessenta por cento do rendimento quando relativo a

    transporte de passageiros.

    Imposto Sobre a Renda

    das Pessoas Físicas

    Dispensa

    Fica dispensada a retenção de imposto de renda, de valor

    igual ou inferior a R$ 10,00 (dez reais), incidente na fonte

    sobre rendimentos que devam integrar a base de cálculo

    do imposto devido nas declarações de ajuste anual. Após

    este valor a retenção deverá ser efetuada normalmente.

    (Art. 67 da Lei nº 9.430, de 27/12/96 e Instrução Normativa

    SRF nº 085/96)

    Imposto Sobre a Renda

    das Pessoas Físicas

  • Apuração Recolhimento

    DARF X DCTF X DIRF

    FLUXO DE INFORMAÇÕES

    M

    E

    N

    S

    A

    L

    A

    N

    U

    A

    L

    IRRF Pessoa Jurídica

    Serviços profissionais Pessoa Jurídica

    Estão sujeitas à retenção de IRF, à alíquota de 1,5%, as

    importâncias pagas ou creditadas por Pessoa Jurídica a

    outra Pessoa Jurídica, pela prestação de serviços

    profissionais, relacionadas no § 1º, do Art. 647, do

    RIR/99.

  • Fato gerador retenção IRRF PJ

    Pagamento ou crédito?

    Serviço Prestado

    Janeiro/2016

    Emissão da NFS-e

    Fevereiro/2016

    Pagamento pelo Tomador

    março/2016

    1708

    ATO DECLARATÓRIO INTERPRETATIVO RFB Nº 8, DE 02 DE SETEMBRO DE 2014

    Dispõe sobre o momento da ocorrência do fato gerador do

    imposto sobre a renda na fonte, no caso de importâncias

    creditadas.

    O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe

    confere o inciso III do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do

    Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o

    disposto nos arts. 43 e 114, nos incisos I e II do art. 116 e nos incisos I e II do art. 117 da Lei

    nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional (CTN), no art. 647 do

    Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 - Regulamento do Imposto sobre a Renda

    (RIR/1999), no Parecer Normativo CST nº 07, de 2 de abril de 1986, no Parecer Normativo

    CST nº 121, de 31 de agosto de 1973, bem como o que consta no eProcesso

    nº 10104.720002/2011-75, declara:

    Art. 1º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto sobre a renda na fonte, no caso

    de importâncias creditadas, na data do lançamento contábil efetuado por pessoa jurídica,

    nominal ao fornecedor do serviço, a débito de despesas em contrapartida com o crédito de

    conta do passivo, à vista da nota fiscal ou fatura emitida pela contratada e aceita pela

    contratante.

    Art. 2º A retenção do imposto sobre a renda na fonte, incidente sobre as importâncias

    creditadas por pessoa jurídica a outra pessoa jurídica pela prestação de serviços

    caracterizadamente de natureza profissional, será efetuada na data da contabilização do

    valor dos serviços prestados, considerando-se a partir dessa data o prazo para o

    recolhimento.

    CARLOS ALBERTO FREITAS BARRETO

    Ocorrendo mais de um evento

    no mês, como informar?

    NFS-e 001 – Serviço Prestado

    Emissão 10/01/2016

    R$500,00

    NFS-e 002 – Serviço Prestado

    Emissão 20/01/2016

    R$500,00

    1708

  • Lista do Art. 647 do RIR/99

    • 1. administração de

    bens ou negócios em

    geral (exceto consórcios

    ou fundos mútuos para

    aquisição de bens);

    • 2. advocacia;

    • 3. análise clínica

    laboratorial;

    • 4. análises técnicas;

    • 5. arquitetura;

    • 6. assessoria e consultoria

    técnica (exceto o serviço de

    assistência técnica prestado

    a terceiros e concernente a

    ramo de indústria ou

    comércio explorado pelo

    prestador do serviço);

    • 7. assistência social;

    • 8. auditoria;

    • 9. avaliação e perícia;

    • 10. biologia e biomedicina;

    • 11. cálculo em geral;

    • 12. consultoria;

    • 13. contabilidade;

    • 14. desenho técnico;

    • 15. economia;

    • 16. elaboração de projetos;

    • 17. engenharia (exceto

    construção de estradas,

    pontes, prédios e obras

    assemelhadas);

    • 18. ensino e treinamento;

    • 19. estatística;

    • 20. fisioterapia;

    • 21. fonoaudiologia;

    • 22. geologia;

    • 23. leilão;

    • 24. medicina (exceto a

    prestada por ambulatório,

    banco de sangue, casa de

    saúde, casa de

    recuperação ou repouso

    sob orientação médica,

    hospital e pronto-socorro);

    Lista do Art. 647 do RIR/99

    • 25. nutricionismo e

    dietética;

    • 26. odontologia;

    • 27. organização de

    feiras de amostras,

    congressos, seminários,

    simpósios e

    congêneres;

    • 28. pesquisa em geral;

    • 29. planejamento;

    • 30. programação;

    • 31. prótese;

    • 32. psicologia e psicanálise;

    • 33. química;

    • 34. radiologia e radioterapia;

    • 35. relações públicas;

    • 36. serviço de despachante;

    • 37. terapêutica ocupacional;

    • 38. tradução ou

    interpretação comercial;

    • 39. urbanismo;

    • 40. veterinária

    Lista do Art. 647 do RIR/99

  • SERVIÇOS DE ENGENHARIA: desempenho

    exclusivo da atividade de engenharia

    Serviços Sujeitos ao IRRF

    - contratos destinados a estudos

    geofísicos

    -fiscalização de obras de

    engenharia em geral (construção,

    derrocamento, estrutura, inspeção,

    proteção, medições, testes etc.)

    - elaboração de projetos de

    engenharia em geral

    - administração de obras

    - gerenciamento de obras

    - serviços de engenharia consultiva

    (EXEMPLOS)

    Serviços não sujeitos ao IRRF

    - as obras de construção em geral e as de montagem, instalação, restauração e manutenção de instalações e equipamentos industriais.

    - as obras de prospecção, exploração e completação de poços de petróleo e gás

    - as obras de conservação de estradas

    - a execução de serviços de automação industrial

    CONTRATOS MÚLTIPLOS

    (PN CST 08/86)

    Limpeza, Conservação, Segurança,

    Vigilância e Locação de mão-de-obra

    Estão sujeitos à retenção de IRF, à alíquota de 1%, os

    rendimentos pagos ou creditados por PJ a outra PJ pela

    prestação de serviços de limpeza, conservação, segurança,

    vigilância e por locação de mão-de-obra.

    Intermediação, Propaganda e Publicidade

    Estão sujeitas à incidência do IRF, à alíquota de 1,5%, as

    importâncias pagas ou creditadas por PJ a outra PJ:

    I – a título de comissões ou corretagens;

    II – Por serviços de propaganda ou publicidade (Excluem-se

    da B.C., as importâncias pagas diretamente ou repassadas a

    empresas de rádio e televisão, jornais e revistas)

    Art. 651, II RIR/99

  • Propaganda e Publicidade

    Suponha-se que determinado anunciante pague a uma

    agência de propaganda a importância total de R$ 800.000,00

    relativa a uma campanha publicitária, tendo a agência

    repassado aos veículos de divulgação (emissoras de rádio e

    televisão, jornais, revistas etc.) a importância de R$

    650.000,00. Nesse caso, tem-se:

    Importância total paga pelo anunciante R$800.000,00

    Repasse aos veículos de divulgação (R$650.000,00)

    Base de cálculo do imposto R$150.000,00

    Imposto devido: 1,5% s/ R$ 150.000,00 R$ 2.250,00

    Art. 2º IN 123/1992

    Fornecimento do comprovante anual de imposto de

    renda recolhido

    A agência de propaganda deverá fornecer aos anunciantes, até o

    dia 31 de janeiro de cada ano, documento comprobatório do

    rendimento percebido e do Imposto de Renda recolhido relativo ao

    ano-calendário anterior com:

    a)a razão social e o número do CNPJ completo (com 14 dígitos) do

    anunciante e da agência de propaganda;

    b) o mês de ocorrência do fato gerador do Imposto de Renda e o

    valor do rendimento bruto;

    c) a base de cálculo e o valor do Imposto de Renda

    correspondente.

    Propaganda e Publicidade

    Art. 17º IN 1671/2016

    Cooperativa de Trabalho

    Estão sujeitas à incidência do IRF,

    à alíquota de 1,5%, as

    importâncias pagas ou creditadas

    por PJ a cooperativa de trabalho,

    associações de profissionais ou

    assemelhados, relativos a serviços

    pessoais que lhe forem prestados

    por associados destas ou

    colocados à disposição.

  • Serviços prestados por factoting

    Sujeitam-se ao desconto do imposto de renda, à alíquota de

    1,5%, que será deduzido do apurado no encerramento do

    período de apuração, as importâncias pagas ou creditadas

    por pessoas jurídicas a título de prestação de serviços a

    outras pessoas jurídicas que explorem as atividades de

    prestação de serviços de assessoria creditícia,

    mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos,

    administração de contas a pagar e a receber.

    Fato gerador

    O retenção do imposto deverá ser feito no pagamento ou

    do crédito contábil do rendimento, o que primeiro ocorrer.

    Responsável pelo recolhimento

    Ocorrendo a retenção do imposto sem o respectivo

    pagamento aos cofres públicos, a fonte pagadora,

    responsável pelo imposto, será enquadrada no crime de

    apropriação indébita e considerada como depositária

    infiel.

    (art.11 da Lei nº. 4.357/1964 e Lei nº. 8.866/1994)

  • Apuração Recolhimento

    DARF X DCTF X DIRF

    FLUXO DE INFORMAÇÕES

    M

    E

    N

    S

    A

    L

    A

    N

    U

    A

    L

    Retenção

    do

    PIS/COFINS/CSL

    Fato Gerador

    O fator gerador da retenção das contribuições é o efetivo

    pagamento dos serviços (regime de caixa).

    A retenção alcança também os pagamento antecipados,

    por conta de prestação futura de serviços.

  • Serviços Sujeitos a Retenção

    Os pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas a

    outras pessoas jurídicas de direito privado, pela prestação

    de:

    1) Serviços de limpeza, conservação e manutenção;

    2) Serviços de segurança, vigilância e transporte de

    valores;

    3) Serviços de locação de mão-de-obra;

    4) Serviços de assessoria creditícia ou mercadológica;

    5) Serviços profissionais.

    Serviços Não Sujeitos a Retenção

    Comissões e Agenciamentos

    Aluguel de bens móveis ou negócios

    Serviços de Manutenção

    Entende-se como serviços de manutenção, todo e

    qualquer serviço de manutenção ou conservação de

    edificações, instalações, máquinas, veículos automotores,

    embarcações, aeronaves, aparelhos, equipamentos,

    motores, elevadores ou de qualquer bem, quando

    destinadas a mantê-los em condições eficientes de

    operação, exceto se a manutenção for feita em caráter

    isolado, como um mero conserto de um bem defeituoso.

  • Serviços Profissionais

    Entende-se como serviços profissionais aqueles

    relacionados no § 1º do art. 647 do RIR/99, inclusive

    quando prestados por cooperativas ou associações

    profissionais, aplicando-se, para fins da retenção das

    contribuições, os mesmos critérios de interpretação

    adotados em atos normativos expedidos pela Receita

    Federal do Brasil para a retenção do imposto de renda.

    PRESTADORA DE SERVIÇOS

    (Informação da retenção na NF)

    A prestadora de serviço deverá informar no documento

    fiscal o valor correspondente à retenção das contribuições

    incidentes sobre a operação.

    Pessoas Jurídicas Dispensadas de Reter

    As empresas tomadoras não estão obrigadas a efetuar a

    retenção:

    1) As PJs optantes pelo SIMPLES

  • Percentual de Retenção

    O percentual de retenção a ser aplicado sobre o valor

    pago pelo serviço prestado é de 4,65%.

    PIS 0,65%

    COFINS 3%

    CSLL 1%

    Nota: O recolhimento será feito em DARF único, com o

    código 5952

    INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 459/04 – Art. 2º

    Situações Especiais

    No caso de:

    1) PJ beneficiária de isenção ou de alíquota zero; ou

    2) PJ amparada por medida judicial;

    A retenção dar-se-á mediante a aplicação da alíquota específica correspondente às contribuições não alcançadas pela dispensa e o recolhimento será pelo códigos específicos a seguir:

    CSLL 5987

    COFINS 5960

    PIS/PASEP 5979

    INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 459/04 – Art. 2º § 2º

    Dispensa de Retenção

    Alteração da Lei (junho/2015) referente retenção

    do PIS/COFINS/CSLL.

    Dispensa de valor inferior a R$ 10,00

    Lei nº 11.196/05 (Art. 74)

  • Prazo para recolhimento

    Os valores retidos deverão ser recolhidos pelo

    estabelecimento matriz até o último dia útil do

    segundo decêndio do mês subsequente aquele

    em que tiver ocorrido o pagamento à prestadora

    do serviço (mês).

    Lei nº 11.196/05 (Art. 74)

    Retenção

    do

    IR/CSL/PIS/COFINS

    Legislação Administração

    Pública Federal

    Lei 9.430, de 27/12/1996

    Órgãos, Autarquias e

    Fundações

    Lei 10.833, de 29/12/2003

    Empresas Públicas e Sociedade

    de Economia Mista

    Instrução Normativa RFB 1.234, de

    11/01/2012

  • Retenção de Tributos e Contribuições

    Art. 64. Os pagamentos efetuados por órgãos, autarquias

    e fundações da administração pública federal a pessoas

    jurídicas, pelo fornecimento de bens ou prestação de

    serviços, estão sujeitos à incidência, na fonte, do imposto

    sobre a renda, da contribuição social sobre o lucro líquido,

    da contribuição para seguridade social - COFINS e da

    contribuição para o PIS/PASEP.

    § 1º A obrigação pela retenção é do órgão ou entidade

    que efetuar o pagamento.

    Legislação Administração

    Pública Federal

    HISTÓRICO

    Instrução Normativa SRF 480/2004

    Alterada pela IN SRF 539/2005

    Alterada pela IN SRF 706/2007

    Alterada pela IN RFB 765/2007

    Alterada pela IN RFB 791/2007

    Revogada pela IN RFB 1.234/2012

    Legislação Administração

    Pública Federal

    A Instrução Normativa RFB nº 1234, de 11 de janeiro de

    2012, alterada pela IN RFB 1.244, de 30/01/2012,

    regulamenta o disposto no art. 64 da Lei nº 9.430/1996, e no

    art. 34 da Lei nº 10.833/2003, que tratam da retenção de

    tributos federais pelos órgãos e entidades Administração

    Pública Federal.

    Legislação Administração

    Pública Federal

  • Fato Gerador

    Ficam obrigados a efetuar as retenções na fonte do IR, da CSLL, COFINS e

    do PIS/PASEP sobre os pagamentos que efetuarem às pessoas jurídicas,

    pelo fornecimento de bens ou prestação de serviços em geral,

    inclusive obras, os seguintes órgãos e entidades da administração pública

    federal:

    I - os órgãos da administração pública federal direta;

    II - as autarquias;

    III -as fundações federais;

    IV - as empresas públicas;

    V - as sociedades de economia mista; e

    VI - as demais entidades em que a União, direta ou indiretamente detenha a

    maioria do capital social sujeito a voto, e que recebam recursos do Tesouro

    Nacional e estejam obrigadas a registrar sua execução orçamentária e

    financeira no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo

    Federal (Siafi).

    Art. 2º - IN 1.234/2012

    Instrução Normativa 1.234/2012

    As retenções serão efetuadas sobre qualquer forma de

    pagamento, inclusive os pagamentos antecipados por conta

    de fornecimento de bens ou de prestação de serviços, para

    entrega futura.

    Art. 2º § 2º - IN 1.234/2012

    NATUREZA DO BEM FORNECIDO OU DO

    SERVIÇO PRESTADO

    (01)

    ALÍQUOTAS PERCENTUAL

    A SER

    APLICADO

    (06)

    CÓDIGO

    DA

    RECEITA

    (07)

    IR

    (02)

    CSLL

    (03)

    COFINS

    (04)

    PIS/PASE

    P

    (05)

    Alimentação;

    Energia elétrica;

    Serviços prestados com emprego de materiais;

    Construção Civil por empreitada com emprego

    de materiais;

    Serviços hospitalares de que trata o art. 30;

    Serviços de auxílio diagnóstico e terapia,

    patologia clínica, imagenologia, anatomia

    patológica e citopatológia, medicina nuclear e

    análises e patologias clínicas de que trata o art.

    31.

    Transporte de cargas, exceto os relacionados

    no código 8767;

    Produtos farmacêuticos, de perfumaria, de

    toucador ou de higiene pessoal adquiridos de

    produtor, importador, distribuidor ou varejista,

    exceto os relacionados no código 8767; e

    Mercadorias e bens em geral.

    1,2 1,0 3,0 0,65 5,85 6147

    Anexo I – IN RFB 1.234/2012

  • NATUREZA DO BEM FORNECIDO OU DO

    SERVIÇO PRESTADO

    (01)

    ALÍQUOTAS PERCENTUAL

    A SER

    APLICADO

    (06)

    CÓDIGO

    DA

    RECEITA

    (07)

    IR

    (02)

    CSLL

    (03)

    COFINS

    (04)

    PIS/PASEP

    (05)

    Gasolina, inclusive de aviação, óleo diesel, gás

    liquefeito de petróleo (GLP), combustíveis

    derivados de petróleo ou de gás natural,

    querosene de aviação (QAV), e demais produtos

    derivados de petróleo, adquiridos de refinarias

    de petróleo, de demais produtores, de

    importadores, de distribuidor ou varejista, pelos

    órgãos da administração pública de que trata o

    caput do art. 19;

    Álcool etílico hidratado, inclusive para fins

    carburantes, adquirido diretamente de produtor,

    importador ou distribuidor de que trata o art.

    20;

    Biodiesel adquirido de produtor ou

    importador, de que trata o art. 21.

    0,24 1,0 3,0 0,65 4,89 9060

    Anexo I – IN RFB 1.234/2012

    NATUREZA DO BEM FORNECIDO OU DO

    SERVIÇO PRESTADO

    (01)

    ALÍQUOTAS PERCENTUA

    L A SER

    APLICADO

    (06)

    CÓDIGO

    DA

    RECEITA

    (07)

    IR

    (02)

    CSLL

    (03)

    COFINS

    (04)

    PIS/PASE

    P

    (05)

    Gasolina, exceto gasolina de aviação, óleo

    diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP),

    derivados de petróleo ou de gás natural e

    querosene de aviação adquiridos de

    distribuidores e comerciantes varejistas;

    Álcool etílico hidratado nacional, inclusive

    para fins carburantes adquirido de comerciante

    varejista;

    Biodiesel adquirido de distribuidores e

    comerciantes varejistas;

    Biodiesel adquirido de produtor detentor

    regular do selo “Combustível Social”, fabricado

    a partir de mamona ou fruto, caroço ou

    amêndoa de palma produzidos nas regiões

    norte e nordeste e no semiárido, por agricultor

    familiar enquadrado no Programa Nacional de

    Fortalecimento da Agricultura Familiar

    (Pronaf).

    0,24 1,0 0,0 0,0 1,24 8739

    Anexo I – IN RFB 1.234/2012

    NATUREZA DO BEM FORNECIDO OU DO

    SERVIÇO PRESTADO

    (01)

    ALÍQUOTAS PERCENTUA

    L A SER

    APLICADO

    (06)

    CÓDIGO

    DA

    RECEITA

    (07)

    IR

    (02)

    CSLL

    (03)

    COFINS

    (04)

    PIS/PASEP

    (05)

    Transporte internacional de cargas efetuado

    por empresas nacionais;

    Estaleiros navais brasileiros nas atividades de

    construção, conservação, modernização,

    conversão e reparo de embarcações pré-

    registradas ou registradas no Registro Especial

    Brasileiro (REB), instituído pela Lei nº 9.432,

    de 8 de janeiro de 1997;

    Produtos farmacêuticos, de perfumaria, de

    toucador e de higiene pessoal a que se refere o §

    1º do art. 22 , adquiridos de distribuidores e de

    comerciantes varejistas;

    Produtos a que se refere o § 2º do art. 22;

    Produtos de que tratam as alíneas “c” a

    “k”do inciso I do art. 5º;

    Outros produtos ou serviços beneficiados com

    isenção, não incidência ou alíquotas zero da

    Cofins e da Contribuição para o PIS/Pasep,

    observado o disposto no § 5º do art. 2º.

    1,2 1,0 0,0 0,0 2,2 8767

    Anexo I – IN RFB 1.234/2012

  • NATUREZA DO BEM FORNECIDO OU DO

    SERVIÇO PRESTADO

    (01)

    ALÍQUOTAS PERCENTUA

    L A SER

    APLICADO

    (06)

    CÓDIGO

    DA

    RECEITA

    (07)

    IR

    (02)

    CSLL

    (03)

    COFINS

    (04)

    PIS/PASE

    P

    (05)

    Passagens aéreas, rodoviárias e demais

    serviços de transporte de passageiros, inclusive,

    tarifa de embarque, exceto as relacionadas no

    código 8850.

    2,40 1,0 3,0 0,65 7,05 6175

    Transporte internacional de passageiros

    efetuado por empresas nacionais. 2,40 1,0 0,0 0,0 3,40 8850

    Serviços prestados por associações

    profissionais ou assemelhadas e cooperativas. 0,0 1,0 3,0 0,65 4,65 8863

    Serviços prestados por bancos comerciais,

    bancos de investimento, bancos de

    desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades

    de crédito, financiamento e investimento,

    sociedades de crédito imobiliário, e câmbio,

    distribuidoras de títulos e valores mobiliários,

    empresas de arrendamento mercantil,

    cooperativas de crédito, empresas de seguros

    privados e de capitalização e entidades abertas

    de previdência complementar;

    Seguro saúde.

    2,40 1,0 3,0 0,65 7,05 6188

    Anexo I – IN RFB 1.234/2012

    NATUREZA DO BEM FORNECIDO OU

    DO SERVIÇO PRESTADO

    (01)

    ALÍQUOTAS PERCENTUA

    L A SER

    APLICADO

    (06)

    CÓDIGO

    DA

    RECEITA

    (07)

    IR

    (02)

    CSLL

    (03)

    COFINS

    (04)

    PIS/PASEP

    (05)

    Serviços de abastecimento de água;

    Telefone;

    Correio e telégrafos;

    Vigilância;

    Limpeza;

    Locação de mão de obra;

    Intermediação de negócios;

    Administração, locação ou cessão de bens

    imóveis, móveis e direitos de qualquer

    natureza;

    Factoring;

    Plano de saúde humano, veterinário ou

    odontológico com valores fixos por servidor,

    por empregado ou por animal;

    Demais serviços.

    4,80 1,0 3,0 0,65 9,45 6190

    Anexo I – IN RFB 1.234/2012

    No caso de pessoa jurídica amparada pela suspensão da

    exigibilidade do crédito tributário de acordo com o código Tributário

    Nacional (CTN), ou por sentença judicial transitada em julgado,

    determinando a suspensão do pagamento do IRPJ ou de qualquer

    das contribuições referidas nesta Instrução Normativa, o órgão ou a

    entidade que efetuar o pagamento deverá calcular, individualmente,

    os valores do IRPJ e das contribuições considerados devidos,

    aplicando as alíquotas correspondentes, e efetuar o recolhimento

    em Darf distintos para cada um deles, utilizando os seguintes

    códigos:

    I - 6256 - no caso de IRPJ;

    II - 6228 - no caso de CSLL;

    III - 6243 - no caso de Cofins;

    IV - 6230 - no caso de PIS/Pasep.

    Pessoa Jurídica Amparada

    por Medida Judicial

    Art. 36º - IN 1.234/2012

  • Base de Cálculo

    O percentual a ser aplicado sobre o valor a ser pago

    corresponderá à espécie do bem fornecido ou do serviço

    prestado, conforme estabelecido em contrato.

    Caso o pagamento se refira a contratos distintos celebrados

    com a mesma pessoa jurídica pelo fornecimento de bens ou de

    serviços prestados com percentuais diferenciados, aplicar-se-á

    o percentual correspondente a cada fornecimento contratado.

    Os valores retidos correspondentes a cada percentual serão

    recolhidos em Darf distintos.

    Art. 3º - IN 1.234/2012

    Dispensa de retenção

    Fica dispensada a retenção de valor inferior a R$ 10,00 (dez

    reais), exceto na hipótese de Documento de Arrecadação de

    Receitas Federais (Darf) eletrônico efetuado por meio do Siafi.

    Art. 3º § 6º - IN 1.234/2012

    Hipóteses em que

    não haverá retenção

    Não serão retidos os valores correspondentes ao imposto de renda e

    às contribuições de que trata esta Instrução Normativa, nos

    pagamentos efetuados a:

    I - templos de qualquer culto;

    II - partidos políticos;

    III - instituições de educação e de assistência social, sem fins

    lucrativos, a que se refere o art. 12 da Lei nº 9.532/1997;

    IV - instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural,

    científico e às associações civis, a que se refere o art. 15 da

    Lei nº 9.532/97;

    V - sindicatos, federações e confederações de empregados;

    VI - serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei;

    VII - conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas;

    Art. 4º - IN 1.234/2012

  • VIII - fundações de direito privado e as fundações públicas

    instituídas ou mantidas pelo Poder Público;

    IX - condomínios edilícios;

    X - Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e as

    Organizações Estaduais de Cooperativas previstas no art. 105 e

    seu § 1º da Lei nº 5.764/1971;

    XI - pessoas jurídicas optantes pelo Regime Especial

    Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições

    devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte

    (Simples Nacional), de que trata o art. 12 da Lei

    Complementar no 123/2006, em relação às suas receitas

    próprias;

    Art. 4º - IN 1.234/2012

    Hipóteses em que

    não haverá retenção

    Para efeito do disposto no art. 4º, incisos III, IV e XI

    (Instituições de educação e de assistência social, sem fins

    lucrativos; instituições de caráter filantrópico, recreativo,

    cultural, científico e às associações civis; empresas optantes

    pelo Simples Nacional) a pessoa jurídica deverá apresentar

    ao órgão ou entidade, declaração, na forma do Anexo II, III

    ou IV, conforme o caso, em duas vias, assinadas pelo seu

    representante legal.

    O órgão ou a entidade responsável pela retenção arquivará a

    1ª (primeira) via da declaração, em ordem alfabética, que

    ficará à disposição da RFB, devendo a 2ª (segunda) via ser

    devolvida ao interessado como recibo.

    Hipóteses em que

    não haverá retenção

    Obs.:

    As pessoas jurídicas amparadas por isenção, não incidência

    ou alíquota zero devem informar esta condição no

    documento fiscal, inclusive o enquadramento legal, sob

    pena de, se não o fizerem, se sujeitarem à retenção do

    imposto de renda e das contribuições sobre o valor total do

    documento fiscal, no percentual total correspondente à

    natureza do bem ou serviço.

    Hipóteses em que

    não haverá retenção

  • XII - pessoas jurídicas exclusivamente distribuidoras de jornais e

    revistas;

    XIII - Itaipu binacional;

    XIV - empresas estrangeiras de transporte;

    XV - órgãos da administração direta, autarquias e fundações do

    Governo Federal, Estadual ou Municipal, observado, no que se

    refere às autarquias e fundações, os termos dos §§ 3º e 4º do art.

    150 da Constituição Federal;

    XVI - no caso das entidades previstas no art. 34 da Lei nº 10.833/2003,

    a título de adiantamentos efetuados a empregados para despesas

    miúdas de pronto pagamento, até o limite de cinco salários mínimos;

    Hipóteses em que

    não haverá retenção

    XVII - título de prestações relativas à aquisição de bem financiado por

    instituição financeira;

    XVIII - entidades fechadas de previdência complementar, no que se

    refere à receita decorrente de aluguéis e da venda de bens imóveis

    destinados ao pagamento de benefícios de aposentadoria, pensão,

    pecúlio e resgates;

    XIX - título de aquisição de gasolina, gás natural, óleo diesel, gás

    liquefeito de petróleo, querosene de aviação e demais derivados de

    petróleo e gás natural efetuados pelas empresas públicas, sociedades

    de economia mista, e demais entidades em que a União, direta ou

    indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto, e

    que dela recebam recursos do Tesouro Nacional e estejam obrigadas a

    registrar sua execução orçamentária e financeira na modalidade total

    no SIAFI.

    Hipóteses em que

    não haverá retenção

    XX - título de seguro obrigatório de danos pessoais causados por

    veículos automotores;

    XXI - título de suprimentos de fundos de que tratam os arts. 45 a 47 do

    Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986.

    Hipóteses em que

    não haverá retenção

  • Prazo de Recolhimento

    Os valores retidos deverão ser recolhidos ao Tesouro Nacional,

    mediante DARF:

    I - pelos órgãos da administração federal direta, autarquias e fundações

    federais que efetuarem a retenção, até o 3º dia útil da semana

    subsequente àquela em que tiver ocorrido o pagamento à pessoa

    jurídica fornecedora dos bens ou prestadora do serviço;

    II - pelas empresas públicas, sociedades de economia mista e demais

    entidades em que a União, direta ou indiretamente detenha a maioria

    do capital social sujeito a voto, e que recebam recursos do Tesouro

    Nacional e estejam obrigadas a registrar sua execução orçamentária e

    financeira no SIAFI, de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz

    da pessoa jurídica, até o último dia útil do segundo decêncio

    subsequente aquele mês em que tiver ocorrido o pagamento à

    pessoa jurídica fornecedora dos bem ou prestadora do serviço.

    Art. 7º - IN 1.234/2012

    Infrações e Penalidades

    Aplicam-se, subsidiariamente, à CSLL, à Cofins e à

    Contribuição para o PIS/Pasep, as penalidades e demais

    acréscimos previstos na legislação do imposto de renda, nas

    hipóteses de não retenção, falta de recolhimento, recolhimento

    após o vencimento do prazo sem o acréscimo de multa

    moratória, de falta de declaração e nos de declaração inexata.

    Art. 8º - IN 1.234/2012

    Os valores retidos na fonte pelas UG’s na forma da IN

    1.234/2012 podem ser deduzidos pela empresa contratada na

    apuração de seus tributos a recolher

    Art. 9º Os valores retidos na forma desta IN poderão ser deduzidos, pelo

    contribuinte, do valor do imposto e contribuições de mesma espécie

    devidos, relativamente a fatos geradores ocorridos a partir do mês da

    retenção.

    Tratamento dos Valores Retidos

    Art. 9º - IN 1.234/2012

  • Caso a UG’S tenha efetuado um pagamento indevido

    ou a maior, a mesma deverá utilizar o aplicativo da

    RFB - PER/DCOMP.

    Tratamento dos Valores Retidos

    Apuração Recolhimento

    DARF X DCTF X DIRF

    FLUXO DE INFORMAÇÕES

    M

    E

    N

    S

    A

    L

    A

    N

    U

    A

    L

    Da Obrigatoriedade

    Deverão apresentar a DCTF Mensal, desde que tenham débitos a declarar:

    I - as pessoas jurídicas de direito privado em geral, inclusive as equiparadas, as imunes e as isentas, de forma centralizada, pela matriz;

    II - as unidades gestoras de orçamento das autarquias e fundações instituídas e mantidas pela administração pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e dos órgãos públicos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário dos Estados e do Distrito Federal e dos Poderes Executivo e Legislativo dos Municípios; e

    Declaração de Débitos e Créditos Federais

    DCTF

  • Retenção INSS Pessoa Jurídica

    A empresa contratante de serviços prestados mediante

    cessão de mão-de-obra ou empreitada, inclusive em

    regime de trabalho temporário deverá reter 11% do valor

    bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação

    de serviços e recolher à Previdência Social a importância

    retida, em documento de arrecadação identificado com a

    denominação social e o CNPJ da empresa contratada.

    Da retenção do INSS PJ

    Definições Básicas

    Art. 112 - IN 971/2009

    Da retenção do INSS PJ

    Definições Básicas

    Cessão de mão-de-obra é a colocação à disposição da

    empresa contratante, em suas dependências ou nas de

    terceiros, de trabalhadores que realizem serviços contínuos,

    relacionados ou não com sua atividade fim, quaisquer que

    sejam a natureza e a forma de contratação, inclusive por

    meio de trabalho temporário.

    Dependências de terceiros são aquelas indicadas pela

    empresa contratante, que não sejam as suas próprias e que

    não pertençam à empresa prestadora dos serviços.

    Art. 115 - IN 971/2009

  • Da retenção do INSS PJ

    Definições Básicas

    Serviços contínuos são aqueles que constituem

    necessidade permanente da contratante, que se repetem

    periódica ou sistematicamente, ligados ou não a sua

    atividade fim, ainda que sua execução seja realizada de

    forma intermitente ou por diferentes trabalhadores.

    Art. 115 - IN 971/2009

    Da retenção do INSS PJ

    Definições Básicas

    Empreitada é a execução, contratualmente estabelecida, de

    tarefa, de obra ou de serviço, por preço ajustado, com ou

    sem fornecimento de material ou uso de equipamentos, que

    podem ou não ser utilizados, realizada nas dependências

    da empresa contratante, nas de terceiros ou nas da

    empresa contratada, tendo como objetivo um resultado

    pretendido.

    Art. 116 - IN 971/2009

    Em geral, a base de cálculo da retenção previdenciária é o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação dos serviços.

    Entretanto, a legislação permite que em algumas hipóteses, os valores relativos a material e/ou equipamentos utilizados na realização dos trabalhos sejam deduzidos do valor total para efeito de apuração da base de cálculo da retenção.

    INSTRUÇÃO NORMATIVA MPS/SRP Nº 3/05 – art. 149

    Da retenção do INSS PJ

    Base de Cálculo

  • Emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação

    de serviços.

    INSTRUÇÃO NORMATIVA MPS/SRP Nº 3/05 – art. 149

    Do fato gerador

    Os valores de materiais ou de equipamentos, próprios ou de terceiros, exceto os equipamentos manuais fornecidos pela contratada, discriminados no contrato e na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, não integram a base de cálculo da retenção, desde que comprovados.

    O valor do material fornecido ao contratante ou o de locação de equipamento de terceiros, utilizado na execução do serviço, não poderá ser superior ao valor de aquisição ou de locação para fins de apuração da base de cálculo da retenção.

    INSTRUÇÃO NORMATIVA MPS/SRP Nº 3/05 – art. 149

    Da retenção do INSS PJ

    Base de Cálculo

    Art. 121 - IN 971/2009

    A contratada manterá em seu poder, para apresentar à fiscalização da RFB, os documentos fiscais de aquisição do material ou o contrato de locação de equipamentos, conforme o caso, relativos ao material ou equipamentos cujos valores foram discriminados na nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços.

    Considera-se discriminação no contrato os valores nele consignados, relativos ao material ou equipamentos, ou os previstos em planihas à parte, desde que esta seja parte integrante do contrato mediante cláusula nele expressa.

    INSTRUÇÃO NORMATIVA MPS/SRP Nº 3/05 – art. 149

    Da retenção do INSS PJ

    Base de Cálculo

    Art. 121 - IN 971/2009

  • Os valores de materiais ou de equipamentos, próprios ou de

    terceiros, exceto os equipamentos manuais, cujo

    fornecimento esteja previsto em contrato, sem a respectiva

    discriminação de valores, desde que discriminados na

    nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços,

    não integram a base de cálculo da retenção, devendo o valor

    desta corresponder no mínimo a:

    I - 50% do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de

    prestação de serviços;

    Da retenção do INSS PJ

    Base de Cálculo

    Art. 122 - IN 971/2009

    II - 30% prestação de serviços para os serviços de transporte

    de passageiros, cujas despesas de combustível e de

    manutenção dos veículos corram por conta da contratada;

    III - 65% quando se referir a limpeza hospitalar, e 80%

    quando se referir aos demais tipos de limpeza.

    Da retenção do INSS PJ

    Base de Cálculo

    Art. 122 - IN 971/2009

    No caso da prestação de serviços na área da construção

    civil, aos percentuais abaixo relacionados:

    a) 10% para pavimentação asfáltica;

    b) 15% para terraplenagem, aterro sanitário e dragagem;

    c) 45% para obras de arte (pontes ou viadutos);

    d) 50% para drenagem; e

    e) 35% para os demais serviços realizados com a

    utilização de equipamentos, exceto os manuais.

    Da retenção do INSS PJ

    Base de Cálculo

  • Poderão ser deduzidas da base de cálculo da retenção as

    parcelas que estiverem discriminadas na nota fiscal, na

    fatura ou no recibo de prestação de serviços, que

    correspondam:

    I - ao custo da alimentação in natura fornecida pela

    contratada, de acordo com os programas de alimentação

    aprovados pelo MTE, conforme Lei nº 6.321, de 1976;

    II - ao fornecimento de vale-transporte, de conformidade com

    a legislação própria.

    Art. 124 – IN 971/09 RFB

    Das deduções da Base de Cálculo

    Subcontratação: os valores retidos da subcontratada, e

    comprovadamente recolhidos pela contratada, poderão ser

    deduzidos do valor da retenção a ser efetuada pela contratante,

    desde que todos os documentos envolvidos se refiram à mesma

    competência e ao mesmo serviço.

    Base de Cálculo - Subcontratação

    Art. 127 – IN 971/09 RFB

    Exemplo:

    A empresa “A” contratou a empresa “B” para prestar-lhe, mediante cessão

    de mão-de-obra, os serviços de embalagem de mercadorias, no valor de

    R$ 25.000,00. Os trabalhadores cedidos não estarão sujeitos a condições

    especiais prejudiciais a saúde ou integridade física.

    A empresa “B”, por sua vez, subcontratou a empresa “C”, que, nas

    mesmas condições, executará parte dos serviços, no valor de R$

    10.000,00.

    A empresa “C”, por ocasião da emissão da nota fiscal, fatura ou recibo de

    prestação de serviços contra a empresa “B”, deverá destacar, a título de

    “RETENÇÃO PARA A PREVIDÊNCIA SOCIAL”, a quantia equivalente à

    aplicação da alíquota de 11% sobre o valor dos serviços prestados. Assim,

    a empresa “B” efetuará a retenção de R$ 1.100.00 (R$ 10.000,00 x 11%).

    Base de Cálculo - Subcontratação

  • Exemplo:

    A empresa “B”, ao emitir, por sua vez, a nota fiscal, fatura ou recibo de prestação

    de serviços contra a empresa “A”, deverá deduzir do valor total a ser retido para a

    previdência social a quantia já retida quando da quitação dos serviços com a

    empresa “C”, desde que tenha efetuado o recolhimento correspondente.

    Visualizando

    Valor total dos serviços R$ 25.000,00

    Valor da retenção R$ 2.750,00(R$ 25.000,00 x 11%)

    Valor retido na subcontratação R$ 1.1000,00

    Na nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços, as retenções deverão ser

    destacadas da seguinte forma:

    Retenção para a Previdência Social R$ 2.750,00

    Dedução de valores retidos de subcontratada R$ 1.100,00

    Valor retido para a previdência Social R$ 1.650,00

    Base de Cálculo - Subcontratação

    A empresa contratante fica dispensada de efetuar a retenção,

    e a contratada de registrar o destaque da retenção na nota

    fiscal, na fatura ou no recibo quando:

    a) o valor correspondente a 11% ou mais, ao limite mínimo

    estabelecido na legislação para recolhimento em

    documento de arrecadação (atualmente R$ 10,00);

    Esta regra não é válida para os órgãos e entidades da

    Administração Pública que realizem seus recolhimentos por meio

    do SIAFI, conforme preceitua a regra do art. 398.

    Dispensa da Retenção

    Salário máximo de contribuição: R$ 8.780,48 (R$ 4.390,24 x 2). O valor do

    limite máximo citado é valido no ano de 2014.

    Quando a contratada não possuir empregados, o serviço

    for prestado pessoalmente pelo titular ou sócio e o seu

    faturamento do mês anterior for igual ou inferior a 2 (duas)

    vezes o limite máximo do salário-de-contribuição,

    cumulativamente.

    Dispensa da Retenção

  • Quando a contratação envolver somente serviços

    profissionais relativos ao exercício de profissão

    regulamentada por legislação federal, ou serviços de

    treinamento e ensino, sem o concurso de empregados ou

    de outros contribuintes individuais.

    Dispensa da Retenção

    a) contratação de serviços prestados por trabalhadores

    avulsos, por intermédio de sindicato da categoria ou de

    Órgão Gestor de Mão de obra (OGMO);

    b) à empreitada total;

    c) contratação de entidade beneficente de assistência

    social isenta de contribuições sociais;

    d) Contribuinte individual equiparado a empresa e à pessoa

    física, missão diplomática e repartição consular de

    carreira estrangeira;

    e) contratação de serviços de transporte de cargas, a partir

    de 10.06.2003;

    f) empreitada realizada nas dependências da contratada;

    Não aplicação

    Destaque da retenção

    Quando da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de

    prestação de serviços, a contratada deverá destacar o valor da

    retenção com o título de "RETENÇÃO PARA A PREVIDÊNCIA

    SOCIAL", exceto na hipóteses de dispensa da retenção previstas

    no art. 120 (art. 126)

    O destaque do valor retido deverá ser identificado logo após

    a descrição dos serviços prestados, apenas para produzir

    efeito como parcela dedutível no ato da quitação da nota

    fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, sem

    alteração do valor bruto da nota, da fatura ou do recibo de

    prestação de serviços (lei 8212/91, art. 31, § 1º) .

  • Recolhimento dos valores retidos:

    Penalidade

    Penalidade: a falta de recolhimento, no prazo legal, das

    importâncias retidas configura, em tese, crime contra a

    Previdência Social previsto no art. 168-A do Código Penal (art.

    132)

    Código Penal, art. 168-A: Apropriação indébita previdenciária Art. 168-A. Deixar de repassar à previdência social as contribuições recolhidas dos

    contribuintes, no prazo e forma legal ou convencional:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.

    § 1o Nas mesmas penas incorre quem deixar de:

    I – recolher, no prazo legal, contribuição ou outra importância destinada à previdência

    social que tenha sido descontada de pagamento efetuado a segurados, a terceiros

    ou arrecadada do público;

    II – recolher contribuições devidas à previdência social que tenham integrado

    despesas contábeis ou custos relativos à venda de produtos ou à prestação de

    serviços;

    III - pagar benefício devido a segurado, quando as respectivas cotas ou valores já

    tiverem sido reembolsados à empresa pela previdência social.

    Na construção civil, sujeita-se à retenção (art. 142):

    a prestação de serviços mediante contrato de empreitada

    parcial;

    a prestação de serviços mediante contrato de

    subempreitada;

    a prestação de serviços tais como os discriminados no

    Anexo VII;

    a reforma de pequeno valor.

    Retenção de INSS na Construção Civil

    NÃO se sujeita à retenção, a prestação de serviços de (art. 143):

    administração, fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras;

    assessoria ou consultoria técnicas;

    controle de qualidade de materiais;

    fornecimento de concreto usinado, de massa asfáltica ou de argamassa usinada

    ou preparada;

    jateamento ou hidrojateamento;

    perfuração de poço artesiano;

    elaboração de projeto da construção civil;

    ensaios geotécnicos de campo ou de laboratório (sondagens de solo, provas de

    carga, ensaios de resistência, amostragens, testes em laboratório de solos ou

    outros serviços afins);

    serviços de topografia;

    instalação de antena coletiva;

    Retenção de INSS na Construção Civil

  • Retenção de INSS na Construção Civil

    instalação de aparelhos de ar condicionado, de refrigeração, de ventilação, de

    aquecimento, de calefação ou de exaustão;

    instalação de sistemas de ar condicionado, de refrigeração, de ventilação, de

    aquecimento, de calefação ou de exaustão, quando a venda for realizada com

    emissão apenas da nota fiscal de venda mercantil;

    instalação de estruturas e esquadrias metálicas, de equipamento ou de material,

    quando for emitida apenas a nota fiscal de venda mercantil;

    locação de caçamba;

    locação de máquinas, de ferramentas, de equipamentos ou de outros utensílios

    sem fornecimento de mão-de-obra; e

    fundações especiais.

    Quando na prestação dos serviços relacionados nos 2 primeiros itens deste

    slide, houver emissão de nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços

    relativa à mão-de-obra utilizada na instalação do material ou do equipamento

    vendido, os valores desses serviços integrarão a base de cálculo da retenção.

    Da retenção do INSS: Simples Nacional

    Regra Geral

    As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional que

    prestarem serviços mediante cessão de mão-de-obra ou

    empreitada NÃO estão sujeitas à retenção do INSS, sobre

    o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de

    prestação de serviços emitidos.

    Art. 191 - IN 971/2009

    Da retenção do INSS: Simples Nacional

    Exceção

    ME ou a EPP tributada na forma do Anexo IV da Lei

    Complementar nº 123, de 2006, para os fatos geradores

    ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2009.

    I - construção de imóveis e obras de engenharia em geral,

    inclusive sob a forma de subempreitada, execução de

    projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de

    interiores;

    II - serviço de vigilância, limpeza ou conservação"

  • Desoneração da Folha

    CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA

    LEI Nº 12.546, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2011.

    Art. 7º - Contribuirão sobre o valor da receita bruta,

    excluídas as vendas canceladas e os descontos

    incondicionais concedidos, em substituição às contribuições

    previstas nos incisos I e III do art.22 da Lei n. 8.212/91, à

    alíquota de 2% a 4,5%.

    Redação dada pela Lei nº 12.715

    Decreto nº 7.828/2012

    Desoneração da Folha

    Parcela desonerada → contribuições previdenciárias de 20%

    sobre o total da folha de pagamento de empregados, avulsos

    e contribuintes individuais.

    ► As empresas continuam sujeitas ao cumprimento das

    demais obrigações previstas na legislação previdenciária

    (recolhimento da parcela do empregado, contribuição para

    terceiros, alíquotas SAT/RAT, etc.).

    Desoneração da Folha

    Art 7, caput.docxArt 7, caput.docxArt 7, caput.docxArt 7, caput.docxArt 7, caput.docxArt 7, caput.docx

  • RETENÇÃO → 3,5%

    Lei 12.546/2011, art. 7º, § 6º e art. 8º §§ 5º, 6º, 7º, 8º e 9º

    IN RFB n. 1436/2013, art. 9º

    No caso de contratação de empresas para a execução

    dos serviços desonerados, mediante cessão de mão

    de obra, na forma definida pelo art. 31 da Lei n. 8212/91, a

    empresa contratante deverá reter 3,5% (três inteiros e

    cinco décimos por cento) do valor bruto da nota fiscal ou

    fatura de prestação de serviços.

    Desoneração da Folha

    IN RFB n. 1436/2013, art. 9º § 1º

    Serão aplicadas à retenção, no que couber, as

    disposições previstas nos artigos 122 a 150 da IN RFB

    n. 971/2009

    Os valores de materiais ou equipamento, próprios ou

    de terceiros, exceto os equipamentos manuais,

    fornecidos pela contratada, discriminados no contrato e

    na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de

    serviços, não integram a base de calculo da

    retenção, desde que comprovados► IN RFB n.

    971/2009, arts. 121, 122,123

    Desoneração da Folha

    Solução de Consulta nº 23, de 22 de janeiro de 2014, SRFB,

    Subsecretaria de Tributação e Contencioso - Coordenação-

    Geral de Tributação (DOU1 27.01.14) –

    Assunto: Contribuições Sociais Previdenciárias - Ementa: No

    caso de contratação de empresas para a execução dos serviços

    referidos no "caput" do art. 7º da Lei nº 12.546, de 2011, mediante

    cessão de mão de obra, inclusive empreita