o itbi e sua forma de incidência
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ITBI - Julho de 2015TRANSCRIPT
Este roteiro prático traz esclarecimentos gerais acerca da tributação do ITBI e também especícos para transações imobiliárias relativas a terrenos ou suas frações que envolvam ou não a obrigação de entrega de unidades habitacionais prontas, parcialmente edicadas ou na planta.
Em seus diversos itens, são fornecidas informações relevantes para a correta declaração da transação imobiliária, assim como um esquema das normas legais atinentes.
Esperamos, com este instrumento, eliminar ou minimizar as dúvidas sobre os direitos e deveres dos cidadãos na tributação imobiliária, inerentes ao amplo escopo negocial.
O Fisco de Belo Horizonte, pela Secretaria Municipal Adjunta de Arrecadações (SMAAR) e suas gerências, está à disposição dos contribuintes e considera a interlocução importante instrumento de educação scal.
Registre-se que qualquer reprodução, publicação ou divulgação desse material que, por força de edição ou formatação gráca ou de linguagem, suprima ou altere seu conteúdo ou alcance não terão validade contra a Fazenda Pública Municipal, correndo por conta e responsabilidade de seus executores.
O Imposto sobre a transmissão "inter vivos", a qualquer
título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão
física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem
como cessão de direitos a sua aquisição, também designado
Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis por Ato Oneroso
"Inter Vivos" (ITBI) é cobrado pelo Município nos casos de
transferência - transmissão ou cessão - de propriedade de imóveis
como terrenos, casas, apartamentos, salas, lojas e galpões (além
dos casos de transmissão de direitos reais sobre imóveis, que não
sejam os de garantia, bem como a cessão dos direitos a sua
aquisição). O pagamento do tributo é condição para o registro em
cartório da transferência do imóvel.
O ITBI deve ser pago quando há equilíbrio econômico na
relação de transferência imobiliária, o qual pode ser expresso em
equivalente em moeda (caráter pecuniário). Contribuinte do
imposto é o adquirente ou cessionário do bem ou direito e, na
permuta, cada um dos permutantes. Os transmitentes ou cedentes
respondem solidariamente pelo pagamento do tributo.
Para esclarecimento, quando não há o referido equilíbrio
entre preço e bem transmitido, caracteriza-se a doação, cuja
tributação se dá pelo Governo Estadual.
O que é o ITBI?1
Secretaria Municipal de FinançasSecretaria Municipal de Finanças
O ITBI e sua forma de incidência2
Qual o valor do ITBI?2O valor do ITBI é o resultado da aplicação 3% (alíquota),
sobre o valor dos bens ou direitos transmitidos ou cedidos (base de
cálculo), apurado no momento da transmissão ou cessão (art. 5º
da Lei nº 5.492/88). Quanto ao momento da transmissão, de
acordo com o Código Civil Brasileiro, transfere-se, entre vivos, a
propriedade mediante o registro do título translativo no Registro de
Imóveis (art. 1.245).
Assim, para se determinar o montante a ser pago é
imprescindível a precisa avaliação dos bens ou direitos
efetivamente transmitidos, devendo o ITBI ser quitado de forma
antecipada, nos termos do art. 9º da Lei nº 5.492/88.
O ITBI é um imposto lançado ordinariamente por
declaração, ou seja, a guia é emitida a partir do processamento
da Declaração de Transação Imobiliária “inter vivos” (DTIIV)
apresentada pelo contribuinte, em duas vias, na Central de
Atendimento Presencial BH Resolve, ou nas Administrações
Regionais Venda Nova ou Barreiro.
A declaração e informações sobre seu preenchimento estão
disponíveis no Portal da PBH, no endereço eletrônico
http://fazenda.pbh.gov.br, opção “ITBI”.
É possível, ainda, a apresentação da declaração e a
emissão da guia de TBI através dos cartórios de notas de Belo
Horizonte que participem do Programa ITBI nos Cartórios.
Como pagar o ITBI?3
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O ITBI e sua forma de incidência 3
Conforme art. 9º da Lei 5.492/88, com nova redação dada
pelo art. 2º da Lei 9.532/08, o imposto deverá ser pago
observados os seguintes prazos:
I - na transmissão ou cessão formalizada por instrumento
público ou contrato particular com força de instrumento
público, assim definido nos termos de lei específica, o
pagamento integral do imposto deverá preceder à
lavratura do instrumento respectivo;
II - na transmissão ou cessão formalizada por instrumento
particular, ou decorrente de ato ou decisão judicial, o
pagamento integral do imposto deverá preceder à
inscrição, transcrição ou averbação do instrumento
respectivo no registro competente.
Consulte no endereço http://www.pbh.gov.br, no Portal de
Informações e Serviços, no Serviço “Revisão de ITBI” estão
registrados os procedimentos e orientações do serviço.
Quando efetuar opagamento integral do ITBI?
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Quero uma revisão de valor do meu ITBI, como proceder? O ITBI foi avaliado incorretamente devido ao preenchimento incorreto da declaração de transação imobiliária, como proceder?
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O ITBI e sua forma de incidência4
Posso pedir revisão ou correção mesmo após ter pagado o ITBI? E se houver diferença a pagar ou receber?
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Sim. Você poderá pedir a revisão ou a correção que desejar.
Se o valor inicial for alterado para mais, será emitida a guia de
ITBI com a diferença a pagar. No caso do valor inicial ser
corrigido para menos, deverá solicitar a restituição do indébito
através de processo específico. Consulte no endereço
http://www.pbh.gov.br (Portal de Informações e Serviços, no
serviço “Restituição de ITBI – Pessoa Física” e “Restituição de ITBI –
Pessoa Jurídica” para maiores informações sobre os
procedimentos e orientações pertinentes).
A DTIIV deverá ser preenchida com os dados da unidade
adquirida, conforme projeto de edificação e convenção de
condomínio ou especificação de unidades (essas duas últimas, se
existentes). Como o bem transacionado é uma unidade pronta e
acabada, ainda que para entrega em data futura, a base de
cálculo do imposto será o valor venal do imóvel como se pronto
estivesse (caput do art. 16 da Lei nº 5.492/88).
Comprei um imóvel na planta (imóvel pronto para entrega futura). Como declarar essa operação para o ITBI?
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O ITBI e sua forma de incidência 5
Comprei um terreno sem projeto de construção aprovado, sobre o qual planejo edificar. Como declará-lo?
Comprei um terreno com projeto de construção aprovado, sobre o qual planejo edificar. Como declará-lo?
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Se a aquisição de terreno, com ou sem construção (acessão
física) antiga a ser demolida, está plenamente desvinculada
da entrega futura de unidades edificadas pelo transmitente ou por
terceiro, ou seja, se o próprio adquirente assumirá o ônus jurídico
da construção, e não o simples ônus financeiro (no sentido de
pagamento de preço determinado ou determinável), deve-se
declarar a aquisição de terreno com a eventual acessão física
existente (casa, barracão, etc.) com ou sem reserva de fração pelo
proprietário. A base de cálculo do ITBI será o valor venal do
terreno ou sua parcela adquirida, acrescido do valor venal da
construção (eventualmente) pré-existente.
Presume-se legalmente a vinculação entre a alienação de
terreno (ou fração) e o negócio de construção, se, ao ser
contratada a venda, ou promessa de venda ou de cessão das
frações de terreno, já houver sido aprovado e estiver em vigor, ou
pender de aprovação de autoridade administrativa, o respectivo
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projeto de construção, respondendo o alienante como
incorporador (parágrafo único do art. 29 da Lei nº 4.591/64).
A presunção do parágrafo único do art. 29 da Lei nº
4.591/64 é relativa (também chamada iuris tantum) ,
comportando prova contrária produzida pelo interessado (§1º do
art. 16 da Lei nº 5.492/88) de que assumiu (obra em andamento)
ou assumirá (obra não iniciada) o ônus jurídico da construção,
mediante a apresentação do contrato particular de promessa de
compra e venda do terreno ou de sua fração ideal, com firmas
reconhecidas, dos documentos fiscais ou registros contábeis de
compra de serviços e de materiais de construção nas operações já
realizadas, e de quaisquer outros documentos que, a critério do
Fisco, possam comprovar que o adquirente assumiu o referido
ônus.
Trata-se da mesma situação do item 7. A fração ideal de terreno
adquirida está vinculada a uma unidade autônoma no
empreendimento. Como o bem transacionado é uma unidade
pronta e acabada, a base de cálculo do imposto será o valor venal
do imóvel como se pronto estivesse (caput do art. 16 da Lei nº
5.492/88).
Comprei uma fração ideal de terreno em uma incorporação imobiliária ajustada no regime de preço fechado. Como declarar?
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11Comprei uma fração ideal de terreno em uma incorporação imobiliária ajustada no regime de administração ou preço de custo.Como declará-la?
De acordo como o art. 58 da Lei nº 4.591/64, nas
incorporações em que a construção for contratada pelo regime de
administração, também chamado "a preço de custo", será de
responsabilidade dos proprietários ou adquirentes o pagamento
do custo integral de obra.
Assim, os adquirentes das frações ideais atuam no
empreendimento como donos da obra, e não como
compradores de unidades autônomas para entrega futura, com a
contraprestação do pagamento do preço determinado ou
determinável.
Pela característica do empreendimento e para proteção dos
contratantes, diversos elementos são arrolados na Lei nº 4.591/64
e na Lei nº 5.492/88 em relação a esta modalidade de contrato.
Em especial, devem ser observadas as disposições dos artigos 58
a 62 da Lei nº 4.591/64.
Casos comuns de descumprimento da Lei nº 4.591/64
incluem: (1) a não contabilização das despesas em nome do
condomínio constituído pelos contratantes da construção; (2) a
ausência, a não utilização ou a confusão entre contas bancárias
em nome do condomínio e de terceiros (especialmente a
construtora), com movimentação distinta da especificada em
contrato; (3) omissões orçamentárias ou de revisão de estimativa
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de custos aprovada pelos condôminos; (4) inexistência ou
inoperância da comissão de representantes dos contratantes nas
suas atribuições de efetivo e permanente exame, fiscalização,
contratação e demais obrigações; (5) inconsistências como (5.1)
na composição dos condomínios (presença de terceiros e
ausência de adquirentes), (5.2) instituição assíncrona do
condomínio (muito posterior ou anterior ao tempo do
empreendimento); (5.3) inoperância ou inexistência material do
condomínio, dentre outros.
Assim, não basta a simples denominação do
con t ra to ou do emp reend imen to como
“incorporação imobiliária ajustada no regime de
administração ou preço de custo”, sendo necessária
a correspondência dos fatos e a compatibilidade do
negócio com o tipo legal.
Sendo efetiva, na incorporação imobiliária ajustada no
regime de administração ou preço de custo, a base de cálculo do
imposto será o valor venal do terreno acrescido do valor venal da
construção existente no momento em que o adquirente comprovar
que assumiu o ônus da construção (§ 2º do art. 16 da Lei nº
5.492/88).
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A liberdade de contratar é expressa no Código Civil (arts.
104 e 421). Em relação à identificação do fato gerador, o Fisco
nortear-se-á pelo princípio de que nas declarações de vontade se
atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do que ao
sentido literal da linguagem (art. 112 do Código Civil). Não é
determinante, igualmente, a quantidade ou denominação dos
instrumentos, se único ou separados, mas sim o conteúdo que
surge da leitura e da interpretação do negócio.
Nos contratos, deve-se dedicar especial atenção para
cláusulas que podem desnaturar o ato denominado ou pretendido
pelas partes, tais como garantias excessivas (“leoninas”) e
irrevogáveis à construtora que afetem ou digam respeito a
negócios exclusivamente entre condôminos ou condôminos e
terceiros, retenções de bens ou valores em favor do prestador de
serviços, limitações sobre as unidades em favor do administrador
da obra (e.g. exclusividade de venda e comissão) sem
contraprestação aparente, dentre outras.
Considerando que a vontade das partes pode
elaborar ilimitadamente (no universo da licitude)
cláusulas contratuais, delineando atos jurídicos
específicos e particulares, somente a análise do
12Considerando-se o princípio da autonomia da vontade, há espaço para o ajuste de cláusulas nos contratos de construção ou incorporação?
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caso concreto poderá determinar a tributação
correta da transmissão imobiliária efetivada. Não
obstante, a adoção de critérios razoáveis de
garantia, de termos de negociação que não
ultrapassem o sentido da Lei nº 4591/64 no direito
e no fato (em sua execução), assegura a
concordância entre Fisco e contribuinte na análise
do fato gerador e sua correspondente tributação.
O incorporador, neste caso, será a “pessoa física ou jurídica,
comerciante ou não, que embora não efetuando a construção,
compromisse ou efetive a venda de frações ideais de terreno
objetivando a vinculação de tais frações a unidades autônomas,
em edificações a serem construídas ou em construção sob regime
condominial” (art. 29 da Lei 4.591/64). Já o construtor será o
prestador de serviços contratado para efetuar a construção de
edificação sob regime condominial.
O art. 16 da Lei nº 5.492/88 estabelece três bases de prova
do negócio efetivado: a) a base contratual de aquisição do terreno
e de prestação de serviço de construção; b) a base contábil; e c) a
base geral, incluindo a prova do pacto mútuo.
13Sou construtor, como deixar claro que estou sendo contratado para construir por regime de empreitada ou administração e que estou não vendendo unidades para entrega futura?
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A primeira trata do conjunto de relações oriundas da
aquisição do terreno e posterior contratação do serviço de
construção por empreitada ou administração. Embora
transmitente e contratado possam ser a mesma pessoa, as
cláusulas contratuais devem comprovar cabalmente a ausência da
unicidade negocial, não podendo, de forma alguma, impedir, ou
mesmo limitar, o efetivo controle dos adquirentes sobre a obra
contratada, ressalvadas, evidentemente, as condições que devem
ser dadas ao construtor para o desempenho de suas tarefas.
As despesas e pagamentos relativos à obra devem ser
rigorosamente contabilizados em nome do condomínio e não, em
hipótese alguma, da construtora ou administradora. Deve-se
atentar para que, se a administradora da obra também fornece
mão de obra, se observe o correto tratamento tributário de tal
fornecimento (ISSQN), distinto do serviço de administração.
A terceira base trata do pacto mútuo entre os adquirentes ou
condôminos. Considerando-se que a contratação do serviço de
administração ou empreitada é ordinariamente realizada por um
grupo de pessoas (em condomínio) e não por um indivíduo, devem
estar claras as condições do negócio entre os mesmos, incluindo a
legitimidade da contratação, sua representação, assim como o
registro dos atos gerais da associação (fiscalização, deliberações,
etc.), documentados nas atas das assembleias realizadas.
No esclarecimento do caso concreto, informações
complementares poderão ser solicitadas ou aprecidas pelo Fisco.
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O ITBI e sua forma de incidência12
Facilitam a comprovação da assunção do ônus
construtivo a execução e a formalização natural dos eventos
de acordo com a modalidade contratada.
Embora possa existir ampla confiança entre contratantes
ou entre condôminos, acordos verbais ou tácitos são de difícil
ou mesmo impossível prova, daí a necessidade de se reduzir a
termo todas as condições do acordo e decisões assembleares,
no momento de sua efetivação.
O reconhecimento de firma nos instrumentos
particulares, além de atestar o signatário, serve como prova
da data de celebração, não devendo ser negligenciado. A
transmissão imediata dos direitos adquiridos, com a lavratura
dos instrumentos públicos e o respectivo registro imobiliário
não deve ser postergada, pois quanto maior o prazo de
execução da obra, maior o período o ser auditado e a dilação
no exame dos elementos, dificultado, inclusive, eventuais
correções de procedimentos pelos gestores ou condôminos.
Cabe lembrar, por fim, que todas as aquisições de bens
e contratação de serviços devem estar respaldadas em
documentos fiscais válidos, idôneos e correspondentes aos
fatos.
14Quais são os elementos ou atos que facilitam a prova de assunção do ônus construtivo pelos adquirentes, em atenção ao disposto no §1º do art. 16 da lei nº 5.492/88?
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15Sou proprietário de terreno e o permutei com uma unidade pronta para entrega futura a ser edificada no mesmo. Mantive a propriedade sobre a fração correspondente à unidade a ser entregue (reserva de fração).Como devo declarar?
Se a construção é realizada em terreno (ou fração de terreno)
próprio, em permuta, não haverá transmissão imobiliária, mas
prestação de serviço, sujeita ao imposto sobre serviços de
qualquer natureza (ISSQN). Não ocorrendo a transmissão
imobiliária, não ocorre o fato gerador e o tributo consequente
(ITBI).
Observar, porém, que em relação ao alienante
(primeiro permutante), não constitui área sub-rogada a
fração de terreno de terceiros, eventualmente
englobados no empreendimento, ou seja, se a unidade
pronta dada em permuta tiver sido edificada em área
que abranja mais um lote de titulares distintos, sobre a
área edificada correspondente a lote de terceiro
haverá transmissão imobiliária para o primeiro
permutante, sujeita ao ITBI, cuja base de cálculo será o
valor venal da parcela da unidade relativa, na
proporção da metragem de cada terreno (lote) sobre a
metragem total dos terrenos inseridos no projeto.
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O ITBI e sua forma de incidência14
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De acordo com o inc. I do art. 2º da Lei nº 5.492/88, o ITBI
tem como fato gerador, dentre outras hipóteses, a “transmissão
onerosa, a qualquer título, da propriedade ou domínio útil de bens
imóveis, por natureza ou acessão física, situados no território do
Município”.
Entretanto, no registro do instrumento público ou particular
da promessa de compra e venda ocorre o fato gerador do ITBI
pela aquisição do direito real do promitente comprador do imóvel
(inc. III do § 2º do art. 1º da Lei nº 5.492/88; inc. VII do art.
1.225, art. 1.417 e 1.418 do Código Civil). Tal fato gerador não
se confunde com a transmissão da propriedade e o fato gerador
do ITBI respectivo (inc. I do § 2º do art. 1º da Lei nº 5.492/88; inc. I
do art. 1.225 do Código Civil). Para cada fato gerador deverá ser
recolhido o ITBI respectivo.
Estas são informações que cer tamente
contribuirão para a melhor orientação dos
contribuintes e empreendedores, evitando -se
lançamentos e revisões decorrentes análise de
documentos e informações equivocadas ou
inadequadas aos fins que se propõem.
16Qual o ITBI devido no registro imobiliário da promessa de compra e venda de unidade pronta para entrega futura?
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