base de cálculo do itcm-d, itbi e iptu

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Base de cálculo do ITCM-D, ITBI e IPTU Análise da base de cálculo do ITCM-D, ITBI e IPTU para quotas e ações cotadas ou não em bolsa e para imóveis no Estado do Paraná e no Município de Curitiba, com embasamento na legislação Estadual e Municipal dos impostos, RICMS e RIR. Índice 1. Quotas e ações cotadas ou não em bolsa.....................2 1.1. Base de cálculo ITCM-D / PR..............................2 2. Imóveis....................................................6 2.1. Base de cálculo ITCM-D / PR.............................6 2.2. Base de cálculo ITBI / Curitiba-PR.......................7 2.3. Base de cálculo IPTU / Curitiba-PR.......................8 3. Legislação.................................................8 3.1. ITCM-D................................................... 8 3.2. ITBI..................................................... 8 3.3. IPTU..................................................... 9 4. Anexos....................................................10 4.1. Decreto Municipal nº 1.503/06...........................10 4.1.1.....................Anexo do Decreto Municipal nº 1.503/06 17

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Page 1: Base de cálculo do ITCM-D, ITBI e IPTU

Base de cálculo do ITCM-D, ITBI e IPTUAnálise da base de cálculo do ITCM-D, ITBI e IPTU para quotas e ações cotadas ou não em bolsa e para imóveis no Estado do Paraná e no Município de Curit iba, com embasamento na

legislação Estadual e Municipal dos impostos, RICMS e RIR.

Índice

1. Quotas e ações cotadas ou não em bolsa........................................................2

1.1. Base de cálculo ITCM-D / PR.............................................................................2

2. Imóveis.................................................................................................................6

2.1. Base de cálculo ITCM-D / PR............................................................................62.2. Base de cálculo ITBI / Curitiba-PR.....................................................................72.3. Base de cálculo IPTU / Curitiba-PR....................................................................8

3. Legislação............................................................................................................8

3.1. ITCM-D...............................................................................................................83.2. ITBI.....................................................................................................................83.3. IPTU...................................................................................................................9

4. Anexos................................................................................................................10

4.1. Decreto Municipal nº 1.503/06..........................................................................104.1.1. Anexo do Decreto Municipal nº 1.503/06......................................................17

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1. Quotas e ações cotadas ou não em bolsa1.1. BASE DE CÁLCULO ITCM-D / PR 1

Antes de adentrar no estudo, salienta-se que não será abordado o caso de tributação sobre excedente de meação, devendo, para tanto, verificar o §8º do artigo 17 da IN SEFA-PR nº 9/2010.

Com base nos dispositivos supracitados, tem-se por evidente que a base de cálculo para a incidência do ITCM-D no caso de transferência de quotas ou ações, negociadas ou não em bolsa, é seu valor venal.

Note que até 24 de Março de 2011, estabelecendo critérios para definição do valor venal, o Decreto nº 9.172/102 determinava que “no caso de ações representativas do capital de sociedades e outros bens e direitos negociados em Bolsa de Valores, a base de cálculo será (SIC) a cotação média alcançada na Bolsa na data da transmissão, ou na data imediatamente anterior quando não houver pregão ou os mesmos não tiverem sido negociados naquele dia, regredindo-se, se for o caso, até o máximo de 180 (cento e oitenta) dias.”.

E, para ações não negociadas em bolsa “a base de cálculo será (SICI) o valor do respectivo patrimônio líquido, considerado na data da transmissão (...)”, observando que (§6º) “na hipótese do patrimônio líquido da sociedade apresentar-se negativo, a base de cálculo será o valor das cotas ou ações transmitidas”.

Este mesmo método (valor das quotas/ações) é aplicado no caso de ações cotadas em bolsa, sem negociação nos últimos 180 dias (art.1º §4º).

Note que o §6º, ao invés de aclarar o tema, obscurece a interpretação legislativa, eis que o “valor das cotas ou ações transmitidas” pode referir-se ao seu valor nominal ou, ainda, ao valor de mercado, que, em teoria, seria zero – ou apresentar grandes divergências de avaliação.

No caso da apuração pelo valor nominal, como se verá adiante, conflita com interpretação do Conselho de Contribuintes da Recursos Fiscais do Paraná no

1 Art. 13. Lei Estadual nº 8.927/88. A base de cálculo do imposto e o valor venal dos bens ou direitos ou o valor do título ou crédito, transmitidos ou doados, apurados mediante avaliação procedida pela Fazenda Pública Estadual.§1º. A base de cálculo terá o seu valor revisto ou atualizado, sempre que a Fazenda do Estado constatar alteração no valor venal dos bens ou direitos transmitidos, ou vício na avaliação anteriormente realizada.§2º. Em substituição do critério previsto no parágrafo anterior a base de cálculo poderá ser momentaneamente atualizada na ocasião do pagamento do imposto, em substituição ao critério corrente de estipulação do valor venal por nova avaliação.Art. 14. Nas doações com reserva do usufruto ou na sua instituição gratuita a favor de terceiro, o valor dos direitos reais do usufruto, uso ou habitação, vitalício o temporários, será igual à metade do valor do total do bem, correspondendo o valor restante à sua propriedade separada daqueles direitos.§1º. À cessão e à extinção de usufruto aplicam-se as normas relativas à sua instituição.§2º. Quando houver pluraridade de usufrutuários e proprietários, o valor do imposto será proporcional a parte conferida a cada usufrutuário ou ao proprietário.Art. 15. Pode a Fazenda Pública deixar de aceitar o valor declarado pela parte nas transmissões de propriedade de bens ou de direitos.Art. 16. Se o valor estipulado pela autoridade fiscal não fôr aceito pela parte, poderá esta requerer no prazo de 15 dias a avaliação contraditória, observadas as prescrições dos parágrafos seguintes:§1º. A avaliação contraditória deverá ser precedida de requerimento, no qual constará o valor da avaliação feita pela autoridade fiscal e o valor atribuído pela parte consubstanciado em laudo expedido por perito juridicamente capaz e habilitado para tal fim.§2º. Formalizando o processo os valores serão submetidos a apreciação do representante da Fazenda Pública da jurisdição para que decida no prazo de cinco dias, que poderá optar por um ou outro, ou promover a conciliação dos valores conflitantes.§3º. Em se tratando de bens que exijam conhecimentos técnicos, para garantia da avaliação, o perito signatário do laudo deverá preencher as condições indispensáveis.Art. 17. Os procedimentos administrativos de que trata este capítulo interromperão a fluência do prazo regulamentar de pagamento do tributo, reiniciando-se sua contagem a partir da ciência ao contribuinte da decisão de que trata o parágrafo 2º do artigo anterior.

2 http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/pesquisarAto.do?action=exibir&codAto=58475&indice=1&totalRegistros=4

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sentido de que este entende a base de cálculo do ITCM-D vinculada ao valor material/riqueza que será auferida pelo donatário/herdeiro – argumento este que fundamenta a base de cálculo pautada pelo patrimônio líquido.

Ora, se se pretende tal vinculação é necessário ter por referência, então, o efetivo ganho. Neste caso, se a sociedade empresária possui Patrimônio Líquido negativo, não há sequer uma evidência de que o ganho coincida com seu valor nominal. Pelo contrário, pode resultar em valor negativo, bem como em valor superior: p.e., em que pese o patrimônio líquido negativo, as quotas/ações podem ter valoração conforme expectativa de crescimento da empresa, fundo de comércio, marca, etc.,

Por outro viés, se a interpretação legislativa se der pelo valor de mercado, instaura-se limbo legislativo em relação aos critérios de avaliação deste valor.

No entanto, com o advento do Decreto revogador (Decreto nº 855/11 e Decreto nº 8.470/11), restou que a única norma vigente é a Instrução Normativa da Secretaria da Fazenda do Estado do Paraná nº 9/2010, com poder regulamentar conferido pelo art. 21 da Lei de instituição do ITCM-D/PR (Lei nº 8.927/1988).

Esta, por sua vez, no tocante à base de cálculo, tem redação idêntica ao Decreto Estadual nº 9.172/10, ou seja, permanece a dúvida em relação a base de cálculo de quotas não cotadas em bolsa, no caso de Patrimônio Líquido negativo.

Perceba que, até então, tem-se quatro hipóteses de incidência:

1. Não cotada em bolsa, PL positivo : valor do PL;

2. Não cotada em bolsa, PL negativo : valor nominal OU valor de mercado;

3. Cotada em bolsa, negociação nos últimos 180 dias : cotação média na data da

transmissão

4. Cotada em bolsa, sem negociação nos últimos 180 dias, PL positivo : valor do

PL.

5. Cotada em bolsa, sem negociação nos últimos 180 dias, PL negativo : valor

nominal OU valor de mercado.

Sendo que, em quaisquer delas, o valor venal não será inferior ao1 valor venal atualizado dos bens imóveis ou direitos utilizados na integralização (realizada em tempo inferior a 5 anos) da empresa com quotas transferidas;

Assim, desde logo se evidencia que, superados os problemas apresentados dentro da própria esfera do ITCM-D, será necessária convalidação/verificação de sua procedência dentro da esfera normativa do IPTU, que será analisado em tópico posterior.

A fim de sintetizar o estudo, até este ponto, verifica-se a procedência das hipóteses 1, 3 e 4 na prática judiciária e fiscal.

1 Art. 17. IN SEFA-PR nº 9/2010.

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Conforme julgados do Tribunal de Justiça do Paraná1, o valor venal para quotas de sociedades empresárias não cotadas em bolsa corresponde ao patrimônio líquido da empresa, dividido pelo número de quotas sociais.

Tal entendimento é confirmado pelo Conselho de Contribuintes do Paraná, que acrescenta de forma expressa, embora já implícito, que deve se considerar o patrimônio líquido à época do fato gerador2.

Não bastante, justifica a base de cálculo sobre o PL na prerrogativa de que este representa o acréscimo patrimonial efetivamente transferido ao donatário/herdeiro, sendo o valor nominal das quotas mera referência para distribuição da responsabilidade dos sócios perante a empresa3.

Conforme mencionado anteriormente, este entendimento leva à problemática das hipóteses 2 e 5, que ainda carecem de conclusão neste (breve) estudo.

Segundo OLIVEIRA4, o Fisco tem adotado quatro valores como base de cálculo: a) o valor nominal das quotas; b) o valor do patrimônio líquido contábil à época do fato gerador; c) o valor que consta da Declaração de Imposto de Renda do doador; d) o valor declarado pelas partes no documento de doação, sendo que somente o patrimônio líquido guarda correlação lógica e aproximada ao valor venal.

Em relação ao PL negativo, com base em decisão do CCRF-PR proferida em 2006, afirma que a Fazenda, nestes casos, apresentará valor que lhe convenha (adotando quaisquer dos outros critérios), cabendo ao contribuinte, através do contraditório, apresentar oposição e demonstrar a irrealidade do valor apresentado.

Atenta, finalmente, que a exigência do tributo será infundada se não precedida de laudo de avaliação com oportunidade de exercício do contraditório da ampla defesa.

A jurisprudência, tanto na esfera administrativa como judicial, não é unânime, do que se pode concluir a procedência dos apontamentos de OLIVEIRA: para as hipóteses 2 e 5, a Fazenda Pública estadual apresentará valores sob algum dos critérios

1(...) Em se tratando de quotas sociais, a base de cálculo corresponde ao resultado da divisão entre o patrimônio líquido da empresa e o número de quotas que compõem seu capital, parâmetro este que não se confunde com o valor nominal descrito no contrato social, cuja finalidade precípua é definir com clareza o percentual pelo qual cada sócio detém direitos e obrigações. Recurso conhecido e não provido." (Apelação Cível n.º 384.115-2. Rel. Juiz Conv. Péricles Bellusci de Batista Pereira. 2ª Câmara Cível. Pub. 26.01.2007)

TRIBUTÁRIO. AÇÃO ANULATÓRIA. ITCMD. IMPOSTO DE TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS E DOAÇÃO. TRANSFERÊNCIA DE QUOTAS SOCIAIS DE PESSOA JURÍDICA. BASE DE CÁLCULO INCIDE SOBRE O VALOR VENAL DAS QUOTAS (PATRIMÔNIO LÍQUIDO). DISPOSIÇÃO EXPRESSA NO ART. 13 DA LEI N.º 8.927/98. EXCESSO DE COBRANÇA. SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. POSSIBILIDADE CONFIGURADA. PRESENTES OS REQUISITOS DA VEROSSIMILHANÇA E DO DANO IRREPARÁVEL. INCIDÊNCIA DO ART. 273, I, DO CPC E ART. 151, V, DO CTN. AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO PROVIDO. (TJPR - 2ª C.Cível - AI - 905929-8 - Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba - Rel.: Lauro Laertes de Oliveira - Unânime - - J. 14.08.2012)

2 “ITCMD (...) A apuração do montante devido, com base no valor das quotas societárias, determinado conforme o patrimônio líquido da empresa declarado à época do fato gerador, encontra respaldo na norma de regência do tributo. (...). (CCRF-PR, 7146520-9, Rel. Nadja Maria Pereira, Acórdão nº 220/2006, 1ª CÂMARA, 19/05/2006).

“ITCMD (...) O patrimônio líquido, apontado em balancete do momento da ocorrência do fato gerador é, sob todos os aspectos, mais adequado como parâmetro para a definição da base de cálculo. (...). (CCRF-PR, 7146511-0, Rel. Homero A. Córdova, Acórdão nº 2271/2006, PLENO, 13/02/2007). 3 ITCMD (...) no caso de doação de quotas, é encontrado pelo resultado da divisão do Patrimônio Líquido e o número de quotas da empresa, refletindo a composição do valor do que foi doado. Portanto, a base de cálculo para fins de exigência do imposto deve levar em conta o Patrimônio Líquido, pois o que se tributa é o acréscimo patrimonial auferido com a transmissão e não o valor das quotas, pois estas constituem-se, simplesmente, em referencial para repartição de direitos e deveres da sociedade empresarial. (CCRF-PR, 6505238-5, Rel. Flavio J. Deffert, Acórdão nº 347/2011, 2ª CÂMARA, 31/08/2011). 4 http://www.reclamando.com.br/?action=read&eid=298&id=795&system=news

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apontados (geralmente o que gerar a maior base de cálculo) e o contribuinte deverá opor-se, com a fundamentação de sua discordância.

Neste sentido, para fins de planejamento tributário e/ou previsão de tributação, será oportuno utilizar o critério que gere a maior base de cálculo, a fim de que eventuais variações do valor tenham reflexos positivos, em lugar de aumentar a tributação em face do previsto.

Alternativa que se apresenta, em consonância com jurisprudência do CCRF-PR1, e com vistas a driblar intermináveis disputas judiciais, para os casos em que as quotas valham menos que o integralizado, seria realizar a compra e venda das quotas, com incidência do ITBI.

Neste caso, o contribuinte poderá realizá-la pelo valor de mercado, evitando possível cobrança do ITCM-D sobre valor nominal, e, inclusive, sujeitando-se a alíquota menor.

2. Imóveis2.1. BASE DE CÁLCULO ITCM-D / PR 2

1 ITCMD - COMPRA E VENDA DE AÇÕES. A operação de compra e venda, onde há pagamento de um preço, por mais diminuto que seja, não pode ser considerada doação, cuja característica é a ausência de preço.(...). (CCRF-PR, 7152401-9, Rel. MAYARA SANTOLIN VIANA/VANESSA SANTONLIN VIANA , Acórdão nº 693/2002 , 1ª CÂMARA, 31/01/2003)

2 Art. 13. Lei Estadual nº 8.927/88. A base de cálculo do imposto e o valor venal dos bens ou direitos ou o valor do título ou crédito, transmitidos ou doados, apurados mediante avaliação procedida pela Fazenda Pública Estadual.§1º. A base de cálculo terá o seu valor revisto ou atualizado, sempre que a Fazenda do Estado constatar alteração no valor venal dos bens ou direitos transmitidos, ou vício na avaliação anteriormente realizada.§2º. Em substituição do critério previsto no parágrafo anterior a base de cálculo poderá ser momentaneamente atualizada na ocasião do pagamento do imposto, em substituição ao critério corrente de estipulação do valor venal por nova avaliação.Art. 14. Nas doações com reserva do usufruto ou na sua instituição gratuita a favor de terceiro, o valor dos direitos reais do usufruto, uso ou habitação, vitalício o temporários, será igual à metade do valor do total do bem, correspondendo o valor restante à sua propriedade separada daqueles direitos.§1º. À cessão e à extinção de usufruto aplicam-se as normas relativas à sua instituição.§2º. Quando houver pluraridade de usufrutuários e proprietários, o valor do imposto será proporcional a parte conferida a cada usufrutuário ou ao proprietário.Art. 15. Pode a Fazenda Pública deixar de aceitar o valor declarado pela parte nas transmissões de propriedade de bens ou de direitos.Art. 16. Se o valor estipulado pela autoridade fiscal não fôr aceito pela parte, poderá esta requerer no prazo de 15 dias a avaliação contraditória, observadas as prescrições dos parágrafos seguintes:§1º. A avaliação contraditória deverá ser precedida de requerimento, no qual constará o valor da avaliação feita pela autoridade fiscal e o valor atribuído pela parte consubstanciado em laudo expedido por perito juridicamente capaz e habilitado para tal fim.

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A base de cálculo é o valor venal, determinado conforme avaliação realizada pela Fazenda Pública estadual, e não será inferior aos valores utilizados pela administração municipal para tributação do IPTU, para imóveis urbanos, e pelo Departamento de Economia Rural, para imóveis rurais1

Note que não há normativa, legal ou infralegal, determinando a metodologia da avaliação, donde sua busca se faz no usos e costumes da própria administração e da jurisprudência.

Em artigo do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita do Estado do Paraná 2, afirma-se que no Estado do Paraná não há sistemática unificada para apuração do valor venal.

Para imóveis urbanos, algumas repartições utilizariam até mesmo a base de cálculo utilizada pela administração municipal para cobrança do IPTU, visto que esta é constantemente atualizada.

Outras repartições ainda buscam avaliações em empresas imobiliárias, em que pese não sejam órgãos oficiais.

Em relação aos imóveis rurais, tem-se como referência a tabela do Departamento de Economia Rural da Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento.

A jurisprudência, igualmente, não é unânime: caso a caso, o judiciário aceita/adota metodologia que melhor expresse o valor venal do bem ou direito.

Evidente a ampla margem de discricionariedade e insegurança jurídica que a falta de regulamentação da metodologia causa, eis que não há parâmetro para que o contribuinte preveja o valor tributável, tão pouco pode munir-se de argumentos efetivos em sua defesa, no caso de abuso de poder pela administração.

De todo modo, para fins de planejamento tributário e previsões, recomenda-se uso do maior dos valores dentre os de referência, como valor do IPTU, cotações em imobiliárias, valor de aquisição, etc., e, ao momento de pagamento, considerando ser imposto sujeito à homologação, apresentar o valor que o contribuinte efetivamente crê ser o valor venal do imóvel.

§2º. Formalizando o processo os valores serão submetidos a apreciação do representante da Fazenda Pública da jurisdição para que decida no prazo de cinco dias, que poderá optar por um ou outro, ou promover a conciliação dos valores conflitantes.§3º. Em se tratando de bens que exijam conhecimentos técnicos, para garantia da avaliação, o perito signatário do laudo deverá preencher as condições indispensáveis.Art. 17. Os procedimentos administrativos de que trata este capítulo interromperão a fluência do prazo regulamentar de pagamento do tributo, reiniciando-se sua contagem a partir da ciência ao contribuinte da decisão de que trata o parágrafo 2º do artigo anterior.

1 Art. 17. §1º do Instrução SEFA ITCMD nº 9/2010.

2 ???,???. Desvendando o ITCMD: imposto sobre transmissão de causa mortis e dação de quaisquer bens ou direitos. SINDAFEP: Curitiba, 2008. Disponível em: http://www.sacomunicacaosindical.com.br/sindafep/images/stories/Arquivos/monografia/desvendandooitcmd.pdf. Acessado em: 30/07/2013.

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2.2. BASE DE CÁLCULO ITBI / CURITIBA-PR 1

O valor do ITBI será o valor da transmissão, constante da escritura, ou será determinado pela Administração Pública conforme metodologia das normas ABNT NBR nº 14653-1, 14652-2, 14653-3 e 14653-4, aplicando-se o maior dentre eles.

Como a compreensão da metodologia de avaliação requer conhecimentos técnicos, a melhor forma de se obter o valor exato da base de cálculo é a consulta perante a Prefeitura, munido da matrícula e escritura de aquisição do imóvel.

Conforme jurisprudência do STJ2, a base de cálculo do ITBI é o valor real da operação, o que se confirma por reiterados julgados no mesmo sentido para os casos de imóveis arrematados em hasta pública – a base coincide com o valor alcançado, e não com o valor de mercado.

No entanto, existe a possibilidade da Fazenda Pública rejeitar o valor constante da escritura, ensejando arbitramento do valor venal, momento em que o contribuinte deverá apresentar razões para que seja mantido o valor apresentado, em detrimento de valor de mercado auferido mediante avaliação.

Como o próprio STJ apresenta reiterados julgados no sentido do valor real, opina-se pela prevalência do valor constante no instrumento público, desde que, é claro, não apresente clara evidência de evasão fiscal.

2.3. BASE DE CÁLCULO IPTU / CURITIBA-PR 3

1 Art. 4º. Lei Municipal nº 7.291/88. A base imponível é o valor venal dos bens ou direitos transmitidos.Parágrafo único. O valor venal será determinado mediante avaliação, observados os seguintes elementos:I. Preço corrente do mercado;II. Localização;III. Características do imóvel, tais como: área, topografia, edificações e acessibilidade a equipamentos urbanos.

Art. 7º. Anexo. Decreto nº 972/95. A base imponível é o valor venal dos bens ou direitos transmitidos.§1º. O valor será determinado mediante avaliação, observados os seguintes elementos:I – preço corrente de mercado;II – localização;III – características do imóvel, tais como: área, topografia, edificações e acessibilidade a equipamentos urbanos e outros dados pertinentes.

Art. 49. Lei Complementar nº 40/01. A base imponível do imposto é o valor venal dos bens ou direitos transmitidos ou cedidos.Parágrafo Único. O valor venal será determinado pela Administração, mediante avaliação procedida por profissional habilitado, o qual observará, para tanto, as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT , relativas à avaliação de imóveis.

2 TRIBUTÁRIO. ITBI. BASE DE CÁLCULO. VALOR VENAL DO IMÓVEL. APURAÇÃO POR ARBITRAMENTO POSSIBILIDADE. 1. A jurisprudência desta Corte superior de justiça aponta no sentido de que o valor da base de cálculo do ITBI é o valor real da venda do imóvel ou de mercado, sendo que nos casos de divergência quanto ao valor declarado pelo contribuinte pode-se arbitrar o valor do imposto, por meio de procedimento administrativo fiscal, com posterior lançamento de ofício, desde que atendidos os termos do art. 148 do CTN. 2. A análise dos requisitos para o arbitramento do valor venal do imóvel encontra óbice na Súmula 7 desta Corte. 3. Ademais, a municipalidade levou em consideração a legislação local, que determina a incidência do ITBI tanto sobre as áreas de terras quanto as benfeitorias (áreas de florestas). Essa análise é vedada no âmbito desta Corte devido o obstáculo da Súmula 280/STF. Agravo regimental improvido. (AgRg no AREsp 263.685/RS, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 16/04/2013, DJe 25/04/2013)

3 Art. 35. Lei complementar nº 40/01. Base imponível do imposto é o valor venal do imóvel.Art. 36. O valor venal do imóvel será determinado, mediante avaliação, tomando-se como referência os valores unitários constantes da Planta Genérica de Valores Imobiliários e características do imóvel.Parágrafo Único. Prevalecerá sobre os critérios da Planta Genérica de Valores Imobiliários o valor comprovado de determinado imóvel.Art. 37. Para determinação, em cada exercício, da base imponível que exceda a mera atualização monetária, será editada anualmente a Planta Genérica de Valores Imobiliários, a qual será elaborada com base no preço corrente de mercado, observados os seguintes elementos:I - infra-estrutura de cada logradouro;II - potencial construtivo;III - tipo de via;IV - edificações; eV- outros dados relevantes.

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Os valores do IPTU-Curitiba são calculados conforme critérios estabelecidos pelo Decreto Municipal nº 1.503/06, cujo inteiro teor pode ser verificado no anexo deste documento.

Assim como o ITBI, para se alcançar o valor exato é necessário conhecimentos técnicos, razão pela qual se orienta consulta junto à prefeitura e, caso se considere que a base de cálculo não corresponda à realidade, seja realizada perícia.

3. Legislação3.1. ITCM-D

Lei Estadual nº 8.927/88: institui o ITCM-D.

Decreto Estadual nº 9.172/10: estabelece procedimentos para apuração do

valor venal/base de cálculo do ITCM-D;

Decreto Estadual nº 8.431/11: revoga Decreto Estadual nº 9.172/10;

Decreto Estadual nº 8.470/11: altera redação do artigo 2º do Decreto Estadual

nº 8.431, revogador do Decreto Estadual nº 9.172/10.

Norma de Procedimento Fiscal 113/2010: Implementa o ITCMD Web e

estabelece procedimentos para a declaração e recolhimento.

3.2. ITBI

Lei Municipal nº 7.291/88: Institui o ITBI.

Decreto nº 972/95: aprova o Regulamento do ITBI;

Lei Complementar nº 40/01: dispõe sobre os tributos municipais;

Decreto nº 201/04: fixa formas para o pagamento do ITBI;

Decreto nº 1.121/07: regulamenta a composição e atualização do cadastro

imobiliário

Decreto nº 1.123/07: regulamenta a composição e atualização do cadastro

imobiliário

3.3. IPTU

Lei Complementar nº 40/01: dispõe sobre os tributos municipais;

Decreto 1.503/06: estabelece os critérios de cálculo do valor dos imóveis do

Município de Curitiba para efeitos de lançamento do IPTU;

Decreto nº 1.121/07: regulamenta a composição e atualização do cadastro

imobiliário

Decreto nº 1.123/07: regulamenta a composição e atualização do cadastro

imobiliário

Parágrafo Único. A Planta Genérica de Valores Imobiliários, que atenderá aos critérios estabelecidos neste artigo, conterá valores unitários para o metro quadrado do terreno, compatível com as características dos diferentes setores da área urbana e valores unitários para o metro quadrado da construção, em função do padrão de acabamento, materiais empregados e características de utilização.Art. 38. As características do imóvel, a serem consideradas na avaliação, especificadas em regulamento, serão:I - área;II - topografia;III - testadas;IV - edificações, com seu grau de obsolência;V - fatores de correção; eVI - outros dados relevantes para determinação de valores imobiliários.

Page 9: Base de cálculo do ITCM-D, ITBI e IPTU

4. Anexos4.1. DECRETO MUNICIPAL Nº 1.503/06

REGULAMENTA A LEI COMPLEMENTAR Nº 40/2001, ESTABELECENDO OS CRITÉRIOS DE CÁLCULO DO VALOR DOS IMÓVEIS DO MUNICÍPIO DE CURITIBA, PARA EFEITO DE LANÇAMENTO E COBRANÇA DO IMPOSTO IMOBILIÁRIO.

O PREFEITO MUNICIPAL DE CURITIBA, CAPITAL DO ESTADO DO PARANÁ, no uso de suas atribuições legais de conformidade com o inciso IV, do artigo 72, da Lei Orgânica do Município de Curitiba, e conforme o disposto na Lei Complementar nº 40, de 18 de dezembro de 2001, DECRETA:

Art. 1º O valor venal dos imóveis, base imponível do imposto imobiliário, será apurado de acordo com os critérios a seguir definidos.

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Art. 2º O valor venal dos terrenos será apurado mediante a multiplicação de sua área pelo valor unitário de metro quadrado constante da Planta Genérica de Valores Imobiliários e pelos fatores de correção que sobre o mesmo possam incidir.

§ 1º São fatores de correção, os de profundidade, de encravado, de esquina, de restrição ao uso, de condomínio horizontal e de depreciação.

§ 2º Os fatores de correção de profundidade, de encravado e de restrição ao uso não se aplicam aos imóveis identificados como condomínio horizontal.

§ 3º O valor da fração ideal dos terrenos em condomínios, será determinado mediante a distribuição da área proporcionalmente a cada fração, em função da área construída, a exceção daqueles cuja fração seja previamente definida em convenção de condomínio.

Art. 3º Os valores unitários constantes da Planta Genérica de Valores Imobiliários correspondem em unidades de reais ao metro quadrado de lote padrão, adotada a profundidade padrão variando de 30 (trinta) a 40 (quarenta) metros e serão considerados observando-se os seguintes critérios:

I - terrenos não de esquina com uma testada - o valor unitário correspondente ao logradouro para o qual enteste;

II - terrenos de esquina com duas testadas:

a) localizados na Zona Central - o valor correspondente aos logradouros para os quais enteste, havendo desigualdade considerar-se-á a média aritmética ponderada dos valores unitários em função das respectivas testadas;b) localizados nas demais Zonas - o valor correspondente aos logradouros para os quais enteste, havendo desigualdade considerar-se-á o maior valor unitário.

III - terrenos não de esquina com mais de uma testada e terrenos de esquina com mais de duas testadas:

a) localizados na Zona Central - o valor correspondente aos logradouros para os quais enteste, havendo desigualdade considerar-se-á a média aritmética ponderada dos valores unitários em função das respectivas testadas;b) localizados nas demais zonas:

1. com profundidade equivalente menor que 30 (trinta) metros - o valor correspondente aos logradouros para os quais enteste, havendo desigualdade considerar-se-á o maior valor unitário;

2. com profundidade equivalente maior ou igual a 30 (trinta) metros o valor correspondente aos logradouros para os quais enteste, havendo desigualdade considerar-se-á a média aritmética ponderada dos valores unitários em função das testadas.

Parágrafo Único - No caso de terrenos com testadas para logradouros não registrados na Planta Genérica de Valores Imobiliários será considerado o valor unitário correspondente ao logradouro mais próximo com as mesmas características.

Art. 4º Os fatores de profundidade, constantes das Tabelas I e II anexas, serão aplicados em função da profundidade equivalente dos terrenos.

Page 11: Base de cálculo do ITCM-D, ITBI e IPTU

§ 1º A profundidade equivalente será determinada observando-se os seguintes critérios:

I - terrenos localizados na Zona Central - mediante a divisão da área do terreno pela testada ou somatório das testadas, desprezando-se no resultado as frações de metro;

II - terrenos localizados nas demais Zonas:

a) terrenos não de esquina com uma testada - mediante a divisão da área do terreno pela testada;b) terrenos de esquina com duas testadas - mediante a divisão da área do terreno pela testada correspondente ao logradouro de maior valor unitário ou, havendo igualdade de valores, pela menor testada;c) terrenos não de esquina com mais de uma testada e de esquina com mais de duas testadas - mediante a divisão da área do terreno pela testada de maior valor unitário ou, havendo igualdade de valores, pela maior testada, quando o resultado da divisão de sua área pelo somatório das testadas for inferior a 30 (trinta) metros; e mediante a divisão da área do terreno pelo somatório das testadas quando esse resultado for igual ou superior a 30 (trinta) metros.

§ 2º Considera-se de esquina os terrenos cujos prolongamentos de seus alinhamentos, quando retos, ou das respectivas tangentes, quando curvos, determine ângulos internos maior que 45º (quarenta e cinco graus) e menor que 135º (cento e trinta e cinco graus).

Art. 5º O fator de encravado, definido em 0,43, é aplicável aos terrenos desprovidos de testada ou àqueles cuja testada seja inferior a 4,00 (quatro) metros.

Parágrafo Único - A aplicação do fator de encravado exclui a utilização dos fatores de profundidade e de restrição ao uso.

Art. 6º Os fatores de esquina, constantes da Tabela III, serão aplicados aos terrenos de esquina, localizados fora da Zona Central cuja testada seja inferior a 17,00 (dezessete) metros.

Art. 7º Os fatores de restrição ao uso, constantes da Tabela IV, são aplicados aos terrenos localizados na Zona Residencial de Ocupação Controlada, Zona de Contenção, Zona de Ocupação Orientada, Zona de Conservação da Vida Silvestre e Área de Proteção Ambiental - APA do Iguaçu, com exceção do Setor de Transição.

Parágrafo Único - A aplicação do fator de restrição ao uso exclui a utilização dos fatores de profundidade e de encravado.

Art. 8º Os fatores de condomínio horizontal são aplicados aos terrenos que devido as particularidades de uso e aos elementos de infra-estrutura agregados, apresentam valores diferenciados em relação à região em que se localizam.

Parágrafo Único - Estes fatores serão definidos pela Divisão de Avaliação Imobiliária, a qual observará além das particularidades dos terrenos, o preço praticado no mercado.

Art. 9º Os fatores de depreciação são aplicados:

Page 12: Base de cálculo do ITCM-D, ITBI e IPTU

I - aos terrenos cuja utilização seja acentuadamente prejudicada, não permitindo portanto, a utilização do coeficiente de aproveitamento previsto para a zona ou setor em que se localiza, previsto na lei do zoneamento do Município, em razão do recuo obrigatório; do formato; da conformação topográfica; ou, por atingimento devido a faixa não edificável de preservação ou de drenagem, em razão da topografia ou de córregos tubulados;

II - aos terrenos atingidos por passagem de córrego não tubulados ou sujeitos a alagamentos permanentes;

III - aos terrenos sujeitos a freqüentes alagamentos;

IV - aos terrenos localizados em áreas de invasão caracterizando aglomerados de edificações;

V - aos terrenos, parcialmente, atingidos por linha de alta tensão ou servidão de passagem;

VI - aos terrenos atingidos por abertura ou alargamento de rua cuja área atingida ainda não tenha sido reduzida da área do lote;

VII - aos terrenos atingidos por previsão de passagem de rua ou alargamento da via;

VIII - aos terrenos cujas particularidades intrínsecas ou extrínsecas apresentem, comprovadamente, desvalorização em relação aos imóveis próximos.

Parágrafo Único - Estes fatores serão definidos pela Divisão de Avaliação Imobiliária, mediante análise técnica de cada caso e parâmetros da Tabela VI, parte integrante do decreto.

Art. 10 O valor venal das construções, constituído pelo valor da unidade principal e seus anexos, será apurado mediante a multiplicação de sua área pelo respectivo valor unitário de metro quadrado constante da tabela anexa à Planta Genérica de Valores e pelos fatores de correção que sobre o mesmo possam incidir.

Parágrafo Único - São fatores de correção, os de obsolência, de localização, de condomínio horizontal para construção e de depreciação para construção.

Art. 11 Os valores unitários constantes da tabela anexa à Planta Genérica de Valores Imobiliários, correspondem em unidades de reais ao metro quadrado de construção, residencial e não residencial, correspondente ao respectivo tipo, determinado conforme abaixo:

I - tipo 1 - alvenaria simples - construção em alvenaria cujos elementos construtivos na respectiva planilha de classificação anexa, represente no máximo 30 (trinta) pontos;

II - tipo 2.1 - alvenaria média simples - construção em alvenaria cujos elementos construtivos na respectiva planilha de classificação anexa, represente no máximo 40 (quarenta) e no mínimo 31 (trinta e um) pontos;

Page 13: Base de cálculo do ITCM-D, ITBI e IPTU

III - tipo 2.2 - alvenaria média - construção em alvenaria cujos elementos construtivos na respectiva planilha de classificação anexa, represente no máximo 65 (sessenta e cinco) e no mínimo 41 (quarenta e um) pontos;

IV - tipo 3 - alvenaria fina - construção em alvenaria cujos elementos construtivos na respectiva planilha de classificação anexa, represente no máximo 83 (oitenta e três) e no mínimo 66 (sessenta e seis) pontos;

V - tipo 4 - mista simples - construção mista com paredes externas em alvenaria ou com painéis e emboço e internas em madeira ou aquela constituída de parte em alvenaria e parte em madeira, cuja proporção da primeira não seja inferior a 10% (dez por cento) e superior a 80% (oitenta por cento) da área construída;

VI - tipo 5 - mista média - construção mista com paredes externas em alvenaria ou com painéis e emboço e internas em madeira ou aquela constituída de parte em alvenaria e parte em madeira, cuja proporção da primeira não seja inferior a 10% (dez por cento) e superior a 80% (oitenta por cento) da área construída;

VII - tipo 6 - madeira simples - construção com estrutura e paredes externas e internas em madeira (tábuas), podendo apresentar piso em concreto com ou sem revestimento;

VIII - tipo 7 - madeira média - construção com estrutura e paredes externas e internas em madeira de primeira qualidade (tábuas), normalmente beneficiadas, podendo apresentar piso em concreto com ou sem revestimento;

IX - tipo 8 - galpão de alvenaria - construção em alvenaria, constituída de cobertura e paredes externas, sem divisórias, podendo apresentar mezanino com área não superior a 10% (dez por cento) do pavimento da edificação;

X - tipo 9 - galpão de madeira - construção em madeira, constituída de cobertura e paredes externas, sem divisórias, podendo apresentar mezanino com área não superior a 10% (dez por cento) do pavimento da edificação;

XI - tipo 10 - telheiro - construção constituída de cobertura e fechamento lateral, no máximo, em dois lados;

XIII - tipo 11 - alvenaria luxo - construção em alvenaria cujos elementos construtivos na respectiva planilha de classificação anexa, represente no mínimo 84 (oitenta e quatro) pontos;

XIV - tipo 12 - construção em madeira tratada, normalmente pré-cortadas, com vedação em lambris, podendo apresentar até 30% (trinta por cento) de sua área em alvenaria.

§ 1º As planilhas de classificação de construção citadas no "caput", deste artigo, estão anexas como planilha 1 e planilha 2, sendo que a última deve ser utilizada tão somente para condomínio vertical com mais de 3 (três) pavimentos.

§ 2º São considerados de padrão simples de acabamento, para atender o que prevê o artigo 46, da Lei Complementar nº 40, de 18 de dezembro de 2001, as edificações dos tipos 1 (alvenaria simples), com até 6 (seis) pavimentos, 4 (mista simples), 5 (mista média), 6 (madeira simples), 7 (madeira média), 8 (galpão de alvenaria), 9

Page 14: Base de cálculo do ITCM-D, ITBI e IPTU

(galpão de madeira) e 10 (telheiro), e do tipo 2.1 (alvenaria média simples) com 1 (um) pavimento.

§ 3º O valor unitário correspondente aos anexos, no que se refere ao uso, será tomado tendo como referência o valor correspondente a unidade principal a qual esteja vinculada.

Art. 12 Os fatores de obsolência, considerados em função da idade da construção, serão determinados conforme abaixo:

I - construção dos tipos 11 (alvenaria luxo) e 3 (alvenaria fina), com mais de 3 (três) pavimentos:

Fator de obsolência = 1 - [(idade da construção - 1) x 0,80 /100];

II - construção dos tipos 11 (alvenaria luxo) e 3 (alvenaria fina), com até 3 (três) pavimentos e 2.2 (alvenaria média) e 2.1 (alvenaria média simples), com mais de 3 (três) pavimentos:

Fator de obsolência = 1 - [(idade da construção - 1)/100];

III - construção dos tipos 2.2 (alvenaria média) e 2.1 (alvenaria média simples) com até 3 (três) pavimentos, 1 (alvenaria simples), 8 (galpão de alvenaria), 5 (mista média), 4 (mista simples) e 10 (telheiro):

Fator de obsolência = 1 - [(idade da construção - 1) x 1,20/100];

IV - construção dos tipos 6 (madeira simples), 7 (madeira média) e 9 (galpão de madeira):

Fator de obsolência = 1 - [(idade da construção - 1) x 1,40/100].

§ 1º No caso de reforma, com ou sem aumento de área construída, o ano da construção será tomada pela média aritmética simples entre o ano da construção e o ano da reforma;

§ 2º A idade máxima da construção a ser considerada é de 50 (cinqüenta) anos, a partir desta idade o fator permanece constante.

Art. 13 Os fatores de localização, constante da Tabela V anexa, serão aplicados em função da localização do imóvel, no respectivo bairro.

Art. 14 Os fatores de condomínio horizontal para construção são aplicados às residências e seus anexos, que devido sua localização específica, apresentam valores diferenciados em relação às residências isoladas na mesma região.

Parágrafo Único - Estes fatores serão definidos pela Divisão de Avaliação Imobiliária, a qual observará, além da localização específica, o preço praticado no mercado.

Art. 15 Os fatores de depreciação da construção são aplicados às construções cujo estado de conservação, localização, ou particularidades desvalorizem o imóvel ou impeçam a sua utilização mesmo que parcialmente, ou àquelas cujo valor atribuído necessite de adequação ao valor de mercado.

Page 15: Base de cálculo do ITCM-D, ITBI e IPTU

Parágrafo Único - Estes fatores serão definidos pela Divisão de Avaliação Imobiliária, mediante análise técnica de cada caso.

Art. 16 O Valor Venal dos Imóveis edificados será determinado pela soma dos valores isolados do terreno e das construções.

§ 1º Quando se tratar de imóveis que não constituam condomínios, localizados em Zona Residencial 4, Setor Estrutural, Zona Central e Centro Cívico, cujo coeficiente de utilização seja menor que o previsto para a respectiva Zona ou Setor, o valor do imóvel será:

a) o maior entre o valor do terreno calculado pelos critérios deste decreto e o valor do terreno dividido pelo coeficiente de aproveitamento previsto para a Zona ou Setor em que esteja situado, somado ao valor da construção, se o coeficiente de utilização for igual ou inferior a 1 (um);b) o maior entre o valor do terreno calculado pelos critérios deste decreto e o valor do terreno dividido pela metade do coeficiente de aproveitamento previsto para a Zona ou Setor em que esteja situado, somado ao valor da construção, se o coeficiente de utilização for superior a 1 (um) e inferior a 2 (dois);c) o valor do terreno calculado pelos critérios deste decreto somado ao valor da construção, se o coeficiente de utilização for superior a 2 (dois).

§ 2º O coeficiente de utilização do lote corresponde a divisão da área total construída pela área do terreno.

§ 3º Quando se tratar de imóveis que constituam condomínios, localizados na Zona Central, e que o valor venal do imóvel calculado pelos critérios deste decreto for superior ao valor da construção dividido por 0,80 (zero vírgula oitenta), o valor do imóvel será o maior entre o valor da construção dividido por 0,80 (zero vírgula oitenta) e o valor do terreno calculado pelos critérios deste decreto.

§ 4º No caso de imóveis localizados em mais de uma Zona ou Setor, serão considerados como inteiramente incluídos na Zona ou Setor em que se localizarem suas testadas. Caso as testadas também estejam em Zonas ou Setores diferentes, serão considerados como localizados na Zona ou Setor de maior coeficiente de aproveitamento.

Art. 17 As Zonas e Setores de Uso, as Áreas de Proteção Ambiental, o coeficiente de aproveitamento e a restrição ao uso, citados neste decreto, são os estabelecidos pela legislação específica que dispõe sobre o zoneamento e uso do solo no Município.

Art. 18 Na fixação do valor venal do imóvel, será promovido o arredondamento das frações de R$ 100,00 (cem reais).

Art. 19 Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogado o Decreto nº 1.214/2003.

PALÁCIO 29 DE MARÇO, em 12 de dezembro de 2006.

Carlos Alberto RichaPrefeito Municipal

Page 16: Base de cálculo do ITCM-D, ITBI e IPTU

Luiz Eduardo da Veiga SebastianiSecretário Municipal de Finanças

4.1.1. ANEXO DO DECRETO MUNICIPAL Nº 1.503/06

TABELA I

FATORES DE PROFUNDIDADE

Page 17: Base de cálculo do ITCM-D, ITBI e IPTU

TERRENOS LOCALIZADOS NA ZONA CENTRAL

PADRÃO 30 a 40 METROS

Até 12 Metros 1,20 Até 53 Metros 0,86 Até 84 Metros 0,69Até 13 Metros 1,19 Até 54 Metros 0,86 Até 85 Metros 0,68Até 14 Metros 1,19 Até 55 Metros 0,85 Até 86 Metros 0,68Até 15 Metros 1,18 Até 56 Metros 0,84 Até 87 Metros 0,67Até 16 Metros 1,16 Até 57 Metros 0,83 Até 88 Metros 0,67Até 17 Metros 1,15 Até 58 Metros 0,83 Até 89 Metros 0,67Até 18 Metros 1,14 Até 59 Metros 0,82 Até 90 Metros 0,66Até 19 Metros 1,13 Até 60 Metros 0,81 Até 91 Metros 0,66Até 20 Metros 1,12 Até 61 Metros 0,80 De 92 a 94 Metros 0,65Até 21 Metros 1,11 Até 62 Metros 0,80 De 95 a 97 Metros 0,64Até 22 Metros 1,10 Até 63 Metros 0,79 De 98 a 100 Metros 0,63Até 23 Metros 1,09 Até 64 Metros 0,79 De 101 a 104 Metros 0,62Até 24 Metros 1,08 Até 65 Metros 0,78 De 105 a 107 Metros 0,61Até 25 Metros 1,07 Até 66 Metros 0,77 De 108 a 111 Metros 0,60Até 26 Metros 1,06 Até 67 Metros 0,77 De 112 a 114 Metros 0,59Até 27 Metros 1,05 Até 68 Metros 0,76 De 115 a 118 Metros 0,58Até 28 Metros 1,04 Até 69 Metros 0,76 De 119 a 123 Metros 0,57Até 29 Metros 1,02 Até 70 Metros 0,75 De 124 a 127 Metros 0,56De 30 a 40 Metros 1,00 Até 71 Metros 0,75 De 128 a 132 Metros 0,55Até 41 Metros 0,98 Até 72 Metros 0,74 De 133 a 137 Metros 0,54Até 42 Metros 0,97 Até 73 Metros 0,74 De 138 a 142 Metros 0,53Até 43 Metros 0,96 Até 74 Metros 0,73 De 143 a 147 Metros 0,52Até 44 Metros 0,95 Até 75 Metros 0,73 De 148 a 153 Metros 0,51Até 45 Metros 0,94 Até 76 Metros 0,72 De 154 a 160 Metros 0,50Até 46 Metros 0,93 Até 77 Metros 0,72 De 161 a 166 Metros 0,49Até 47 Metros 0,92 Até 78 Metros 0,71 De 167 a 173 Metros 0,48Até 48 Metros 0,91 Até 79 Metros 0,71 De 174 a 181 Metros 0,47Até 49 Metros 0,90 Até 80 Metros 0,70 De 182 a 189 Metros 0,46Até 50 Metros 0,89 Até 81 Metros 0,70 De 190 a 197 Metros 0,45Até 51 Metros 0,88 Até 82 Metros 0,69 De 198 a 206 Metros 0,44Até 52 Metros 0,87 Até 83 Metros 0,69 De 207 ou mais 0,43

PARTE INTEGRANTE DO DECRETO N.º 1.503/2006

TABELA II

FATORES DE PROFUNDIDADE

Page 18: Base de cálculo do ITCM-D, ITBI e IPTU

TERRENOS LOCALIZADOS NAS DEMAIS ZONAS E SETORES

PADRÃO 30 a 40 METROS

Até 12 Metros 0,84 Até 62 Metros 0,80 Até 89 Metros 0,67

Até 13 Metros 0,87 Até 63 Metros 0,79 Até 90 Metros 0,66

Até 14 Metros 0,90 Até 64 Metros 0,79 Até 91 Metros 0,66

Até 15 Metros 0,93 Até 65 Metros 0,78 De 92 a 94 Metros 0,65

Até 16 Metros 0,97 Até 66 Metros 0,77 De 95 a 97 Metros 0,64

De 17 a 40 Metros 1,00 Até 67 Metros 0,77 De 98 a 100 Metros 0,63

Até 41 Metros 0,98 Até 68 Metros 0,76 De 101 a 104 Metros 0,62

Até 42 Metros 0,97 Até 69 Metros 0,76 De 105 a 107 Metros 0,61

Até 43 Metros 0,96 Até 70 Metros 0,75 De 108 a 111 Metros 0,60

Até 44 Metros 0,95 Até 71 Metros 0,75 De 112 a 114 Metros 0,59

Até 45 Metros 0,94 Até 72 Metros 0,74 De 115 a 118 Metros 0,58

Até 46 Metros 0,93 Até 73 Metros 0,74 De 119 a 123 Metros 0,57

Até 47 Metros 0,92 Até 74 Metros 0,73 De 124 a 127 Metros 0,56

Até 48 Metros 0,91 Até 75 Metros 0,73 De 128 a 132 Metros 0,55

Até 49 Metros 0,90 Até 76 Metros 0,72 De 133 a 137 Metros 0,54

Até 50 Metros 0,89 Até 77 Metros 0,72 De 138 a 142 Metros 0,53

Até 51 Metros 0,88 Até 78 Metros 0,71 De 143 a 147 Metros 0,52

Até 52 Metros 0,87 Até 79 Metros 0,71 De 148 a 153 Metros 0,51

De 53 Metros 0,86 Até 80 Metros 0,70 De 154 a 160 Metros 0,50

Até 54 Metros 0,86 Até 81 Metros 0,70 De 161 a 166 Metros 0,49

Até 55 Metros 0,85 Até 82 Metros 0,69 De 167 a 173 Metros 0,48

Até 56 Metros 0,84 Até 83 Metros 0,69 De 174 a 181 Metros 0,47

Até 57 Metros 0,83 Até 84 Metros 0,69 De 182 a 189 Metros 0,46

Até 58 Metros 0,83 Até 85 Metros 0,68 De 190 a 197 Metros 0,45

Até 59 Metros 0,82 Até 86 Metros 0,68 De 198 a 206 Metros 0,44

Até 60 Metros 0,81 Até 87 Metros 0,67 De 207 ou mais 0,43

Até 61 Metros 0,80 Até 88 Metros 0,67

PARTE INTEGRANTE DO DECRETO N.º 1.503/2006

TABELA III

FATORES DE ESQUINA

Page 19: Base de cálculo do ITCM-D, ITBI e IPTU

TESTADA (m) ÍNDICE

ATÉ 12,00m 0,84

13,00m 0,87

14,00m 0,90

15,00m 0,93

16,00m 0,97

17,00m OU MAIS 1,00

PARTE INTEGRANTE DO DECRETO N.º 1.503/2006

TABELA IV

FATORES DE CORREÇÃO POR RESTRIÇÃO AO USO

Page 20: Base de cálculo do ITCM-D, ITBI e IPTU

De 400m² 1,000De 401m² a 500m² 0,854De 501m² a 600m² 0,747De 601m² a 700m² 0,694De 701m² a 800m² 0,646De 801m² a 900m² 0,608De 901m² a 1000m² 0,579De 1001m² a 1100m² 0,544De 1101m² a 1200m² 0,512De 1201m² a 1300m² 0,486De 1301m² a 1400m² 0,464De 1401m² a 1500m² 0,443De 1501m² a 2000m² 0,400De 2001m² a 2500m² 0,344De 2501m² a 3000m² 0,299De 3001m² a 3500m² 0,261De 3501m² a 4000m² 0,232De 4001m² a 4500m² 0,211De 4501m² a 5000m² 0,195De 5001m² a 6000m² 0,181De 6001m² a 7000m² 0,171De 7001m² a 8000m² 0,160De 8001m² a 9000m² 0,141De 9001m² a 10000m² 0,131De 10001m² a 11000m² 0,123De 11001m² a 12000m² 0,112De 12001m² a 13000m² 0,107De 13001m² a 14000m² 0,101De 14001m² a 15000m² 0,098De 15001m² a 16000m² 0,096De 16001m² a 17000m² 0,093De 17001m² a 18000m² 0,091Acima de 18000m² 0,090

PARTE INTEGRANTE DO DECRETO N.º 1.503/2006

TABELA V

FATORES DE LOCALIZAÇÃO

Page 21: Base de cálculo do ITCM-D, ITBI e IPTU

1,20 1,15 1,10 1,05 1,00 0,95 0,9001.X 03.0 02.0 19.1 19.2 21.1 21.310.0 04.0 07.X 20.0 20.1 21.5 21.4

05.0 08.X 24.1 21.0 32.2 37.306.0 11.0 27.1 21.2 32.3 37.709.X 12.1 27.2 21.6 36.2 48.111.1 16.0 30.0 24.0 36.3 50.112.0 19.0 31.1 25.0 36.4 51.X13.0 23.0 33.1 26.0 36.5 53.214.0 27.0 34.0 31.2 37.2 53.315.0 27.3 35.X 32,0 37.6 53.417.0 31.0 37.1 32.1 41.3 53.518.0 33.0 38.X 34.1 48.0 53.622.X 41.0 36.0 49.0 56.428.0 44.0 36.1 50.0 59.229.0 44.4 37.0 50.2 59.3

45.0 37.4 52.0 61.046.0 37.5 52.1 61.147.X 39.X 53.0 61.463.0 40.0 53.1 61.563.1 41.1 55.1 61.6

41.2 55.2 62.X42.X 56.3 64.143.0 56.5 64.244.1 57.2 64.344.2 57.3 64.444.3 58.1 64.545.1 58.2 64.645.2 61.2 65.X46.1 61.3 66.346.2 63.4 66.452.2 63.5 66.554.X 64.0 67.X55.0 64.7 68.X56.0 66.0 69.X56.1 66.1 70.X56.2 66.2 71.X56.6 77.7 72.X57.0 73.X57.1 74.X57.4 75.X58.0 76.X59.0 77.059.1 77.160.X 77.263.2 77.363.3 77.4

77.577.678.X

PARTE INTEGRANTE DO DECRETO N.º 1.503/2006

TABELA VI

FATORES DE DEPRECIAÇÃO

Page 22: Base de cálculo do ITCM-D, ITBI e IPTU

         DEPRECIAÇÃO       

MOTIVO DA DEPRECIAÇÃO PREVISÃO: ART. 9°MULTIPLICADOR APLICAÇÃO         

                   Recuo obrigatório, formato,          conformação topográfica, faixa INCISO I 0,40 A 0,60 Sobre a área atingida  de drenagem ou de preservação                                 Córrego não tubulado ou         Sobre a faixa de preservação alagamento permanente INCISO II 0,20 A 0,40 ou área atingida                                        Alagamentos freqüentes INCISO III 0,80 A 0,95 Sobre a área sujeita ao             alagamento                                        Áreas de invasão   INCISO IV 0,20 A 0,40 Sobre a área invadida                                  

 Sobre a área atingida quandonão caracterizar lote isolado

Linha de alta tensão ouservidão de passagem 

INCISO V 0,50 

                                      Abertura/alargamento de rua INCISO VI 0,00 Sobre a área atingida                                                     Previsão de passagem ou INCISO VII 0,90 Sobre a área atingida  alargamento de via                                                  Particularidades específicas INCISO VIII 0,50 A 0,95 ...                                  

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Planilha 01

SMF - FRI - PLANILHA DE CLASSIFICAÇÃO UNIDADES ISOLADAS E CONDOMÍNIOS HORIZONTAIS COM ATÉ 03 PAVIMENTOS

PROCESSO N.º

CONDOMÍNIO:_________________________________________________________________________________________________ INDICAÇÃO FISCAL: __________________________________

ENDEREÇO: __________________________________________________________________________ BAIRRO: _____________________________ Inscrição Imobiliária: ________________________

OBS.:

NÍVE

IS D

E

ACAB

AMEN

TO

REVESTIMENTO DE PAREDES REVESTIMENTO DE PISOS REVESTIMENTO DE TETOS ESQUADRIASINSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

SANITÁRIASCOBERTURA

FACHADAINTERNO INTERNO INTERNO

PORTAS JANELAS FERRAGENSSistema Distrib.

(Tubul. e Acess.)

Louças e Metais

sanitáriosDormit., Salas, Circ., Escritório, etc.

Cozinha, Área de Serv., BWC, Lavabo, etc.

Dormit., Salas, Circ., Escritório, etc.

Cozinha, Área de Serv., BWC, Lavabo, etc.

Dormit., Salas, Circ., Escritório, etc.

Cozinha, Área de Serv., BWC, Lavabo, etc.

AL

VE

NA

RI

A A( ) Reboco

( ) Reboco / Calfino

( ) Reboco

( ) Reboco / Calfino

( ) Caiação

( ) Pintura a Óleo

( ) Azulejo ½ Altura

( ) Azulejo até o teto Linha Comercial

( ) Forração

( ) Parquet

( ) Taco

( ) Granitina

( ) Ladrilhos

( ) Cerâmica Coml.

( ) Cimento Alisado

( ) Forro Paulista

( ) Eucatex

( ) Estuque

( ) Forro Paulista

( ) Eucatex

( ) Estuque

( ) Ferro

( ) Compensado com ou sem pintura

( ) Ferro de Cantoneira

( ) Ferro Chapa Dobrada

( ) Comum ( ) Popular ( ) Linha Popular

( ) Telha Francesa

( ) Fibro Cimento Ondulada Comum

( ) Chapa de Zinco

B

( ) Pintura PVA

( ) Cerâmica

( ) Granilha / Grafiato

( ) Textura

( ) Tijolo à Vista

( ) Pintura PVA ( ) Azulejo Decorado /

Colorido – 1ª Linha

( ) Carpet 6mm

( ) Decorflex

( ) Laminado Madeira

( ) Cerâmica – 1ª Linha

( ) Decorflex

( ) Paviflex

( ) Laje com Pintura

PVA

( ) Pintura PVA

( ) Gesso

( ) PVC

( ) Chapeada

Encerada /

Envernizada

( ) Alumínio Natural

( ) Madeira Encerada / Envernizada / Pintada

( ) 1.ª Linha( ) Normal (Somente

água fria)

( ) 1ª Linha (C/ ou S/

Banheira de

Hidromassagem

Simples)

( ) Telha Colonial (Capa/Canal, Portuguesa, Romana)

( ) Fibro Cimento Canalete

( ) Alumínio

C

( ) Concreto Aparente

( ) Granito / Mármore

( ) Outros

( ) Pintura PVA commassa corrida

( ) Lambril

( ) Papel de Parede

( ) Outros

( ) Azulejo Extra

( ) Granito / Mármore

( ) Tábua Corrida

( ) Granito / Mármore

( ) Carpet > 6mm ouespeciais

( ) Outros

( ) Cerâmica Extra (Porcelanato)

( ) Granito / Mármore

( ) Outros

( ) Gesso

( ) Madeira Nobre

( ) Pintura PVA com

Massa Corrida

( ) Pintura Especial (Epóxi)

( ) Madeira Nobre

( ) Metal

( ) Madeira Maciça /

Almofadada

( ) Chapeada Nobre

com Aplicação

( ) Alumínio Anodizado

( ) PVC

( ) Madeira Nobre com ou sem Veneziana

( ) Nobre( ) Completa (Fria /

Quente)( ) Luxo

( ) Telha Colonial Esmaltada

( ) Telha Tégula

( ) Telha Tipo Escama

( ) Telha Americana Shingle

BENFEITORIAS COMPLEMENTARES (PESO 1) ( ) CANCHA DE ESPORTES/QUADRA POLIESPORTIVA/PLAYGROUND ( ) PORTÃO ELETRÔNICO ( ) ESTILO ARQUITETÔNICO ( ) LAREIRA ( ) ALARME ( ) SISTEMA AQUECIMENTO CENTRAL - ÁGUA

( ) SISTEMA DE SEGURANÇA COM CIRCUITO INTERNO DE TV ( ) GUARITA ( ) CALEFAÇÃO / AR CONDICIONADO ( ) PISCINA ( ) SAUNA ( ) ELEVADOR ( ) SALÃO DE FESTAS

COMPOSIÇÃO E QUANTIDADE

( ) SACADA ( ) LIVING/ESTAR ( ) SALA DE JANTAR ( ) SALA ÍNTIMA/TV ( ) QUARTO ( ) SUÍTE

( ) CLOSET ( ) BANHEIRO ( ) LAVABO ( ) COZINHA ( ) LAVANDERIA ( ) QUARTO EMPREGADA

( ) BANHEIRO EMPREGADA ( ) DESPENSA ( ) ESCRITÓRIO ( ) __________________________ ( ) _________________________ ( ) TOTAL DE PEÇAS

CURITIBA, _____ DE _________________________ DE 20____

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Rua Simão Bolivar, 1.250Hugo Lange80.040-140 Curitiba / PRT: 55 41 3076-5777 www.lingmoneda.com.br

Planilha 02

SMF - FRI - PLANILHA DE CLASSIFICAÇÃO

CONDOMÍNIOS VERTICAIS COM MAIS DE 03 PAVIMENTOS

PROCESSO N.º

CONDOMÍNIO:___________________________________________________________________________________ INDICAÇÃO FISCAL: ________________________________________

ENDEREÇO: _________________________________________________________________ BAIRRO: _____________________________ Inscrição Imobiliária: ________________________

OBS.:

NÍVE

IS D

E

ACAB

AMEN

TO

REVESTIMENTO DE PAREDES REVESTIMENTO DE PISOS REVESTIMENTO DE TETOS ESQUADRIAS

VIDROS

INSTALAÇÕES

HIDRÁULICAS

SANITÁRIASFACHADAINTERNO INTERNO INTERNO

PORTAS JANELASFERRAGEN

SDormit., Salas, Circ., Escritório, etc.

Cozinha, Área de Serv., BWC, Lavabo, etc.

Dormit., Salas, Circ., Escritório, etc.

Cozinha, Área de Serv., BWC, Lavabo, etc.

Dormit., Salas, Circ., Escritório, etc.

Cozinha, Área de Serv., BWC, Lavabo, etc.

AL

VE

NA

RI

A A ( ) Pintura PVA

( ) Massa Raspada( ) Caiação

( ) Pintura à Óleo

( ) Azulejo ½ Altura

( ) Forração

( ) Parquet

( ) Taco

( ) Granitina

( ) Ladrilhos

( ) Cimento Alisado

( ) Caiação ( ) Caiação ( ) Compensado com ou sem Pintura

( ) Ferro Cantoneira

( ) Madeira( ) Comum ( ) Liso 3mm ( ) Simples

B( ) Cerâmica

( ) Azulejo

( ) Tijolo à Vista

( ) Concreto Aparente

( ) Textura / Grafiato

( ) Granilha

( ) Pintura PVA( ) Azulejo Decorado

( ) Azulejo Colorido

( ) Carpet 6mm

( ) Laminado Madeira

( ) Cerâmica

( ) Decorflex

( ) Paviflex

( ) Pintura PVA

( ) Pintura PVA

( ) Gesso

( ) PVC

( ) Chapeada Encerada / Envernizada

( ) Alumínio Natural

( ) Ferro Chapa Dobrada( ) 1.ª Linha ( ) Liso 4/5mm ( ) Completa

C( ) Pastilha Cerâmica

( ) Granito

( ) Mármore

( ) Pele Vidro

( ) Revestimento Metal

( ) Pintura PVA com Massa Corrida

( ) Textura

( ) Revestimentos Especiais

( ) Azulejo Extra

( ) Granito

( ) Mármore

( ) Revestimentos Especiais

( ) Tábua Corrida

( ) Granito / Mármore

( ) Carpet 10mm ou +

( ) Cerâmica Extra

( ) Granito / Mármore

( ) Outros (Porcelanato)

( ) Teto com Rebaixo em gesso, com Detalhes

( ) Pintura PVA com Massa Corrida

( ) Outros (Lambril)

( ) Alumínio (Luxalon)

( ) Pintura Especial (Epóxi)

( ) Outros

( ) Madeira Maciça / Almofadada

( ) Chapeada com Aplicação

( ) Alumínio Anodizado

( ) PVC( ) Nobre

( ) Temperado

( ) Fumê

( ) Duplo com Isolamento

( ) Luxo

PESO( ) ÁREA DE USO COMUM/EQUIPAMENTOS PESO ( ) ÁREA DE USO COMUM/EQUIPAMENTOS PESO ( ) ÁREA DE USO COMUM/EQUIPAMENTOS COMPOSIÇÃO E QUANTIDADE

( ) SACADA ( ) SALA DE JANTAR

( ) BWC EMPREGADA ( ) COZINHA)

( ) QUARTO EMPREGADA ( ) LAVANDERIA

( ) LIVING/ESTAR SOCIAL ( ) DORMITÓRIO

( ) BWC ( ) SUÍTE

( ) DESPENSA ( ) CHURRASQUEIRA

( ) SALA ÍNTIMA/TV ( ) CLOSET

( ) LAVABO ( ) ADEGA

( ) ESCRITÓRIO

1 ( ) PLAY GROUND

1 ( ) CENTRAL DE GÁS

1 ( ) PORTEIRO ELETRÔNICO

1 ( ) PORTÃO AUTOMÁTICO.

2 ( ) APTO ZELADOR

2 ( ) CHURRASQUEIRA COLETIVA

2 ( ) GUARITA

2 ( ) HALL/ESTAR

2 ( ) SALA DE JOGOS/FESTAS

2 ( ) ELEVADOR

2 ( ) TV A CABO

3 ( ) CENTRAL AR CONDICIONADO/CALEFAÇÃO

3 ( ) CIRCUITO INTERNO DE TV

3 ( ) PISCINA

3 ( ) QUADRA POLIESPORTIVA

3 ( ) SAUNA

3 ( ) ACADEMIA C/ EQUIPAMENTOS

Curitiba, ____ de _______________ de 20___

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