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Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES Centro de Ciências Sociais/Aplicadas - CCSA Ciências Contábeis/Campus Salinas CONTABILIDADE ORGANIZACIONAL II

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Page 1: IPI e ITCD ou ITCMD

CONTABILIDADE ORGANIZACIONAL II

Novembro/2016Salinas-MG

Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTESCentro de Ciências Sociais/Aplicadas - CCSA

Ciências Contábeis/Campus Salinas

Page 2: IPI e ITCD ou ITCMD

STHEFANY CHRISTIE BARBOSA SANTOS

SUELI MARIA DE JESUS FERREIRA

TAINÁ FERNANDES RODRIGUES

TIAGO PEREIRA SOARES

WALLACE KENNEDY FERREIRA ALMEIDA

WHATYLLA PEREIRA DO NASCIMENTO

YURI NERES CUNHA

IPI e ITCD

Trabalho apresentado para obtenção de nota na disciplina de Contabilidade Organizacional II do curso de Ciências Contábeis da Universidade Estadual de Montes Claros-Unimontes.Professora: Alessandra Pereira de Araújo

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Novembro/2016Salinas-MG

SUMÁRIO1. OBJETIVO GERAL.......................................................................................................3

1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.......................................................................................4

2. INTRODUÇÃO...............................................................................................................5

3. DESENVOLVIMENTO..................................................................................................6

3.1 IPI.........................................................................................................................................63.1.1 CONCEITO DE IPI..............................................................................................................................63.1.2 COMPETÊNCIA..................................................................................................................................63.1.3 INCIDÊNCIA.......................................................................................................................................73.1.4 FATO GERADOR................................................................................................................................73.1.5 SUSPENSÃO.....................................................................................................................................103.1.6 ISENÇÃO...........................................................................................................................................113.1.7 BASE DE CÁLCULO........................................................................................................................143.1.8 ALÍQUOTA.......................................................................................................................................183.1.9 CRÉDITOS.........................................................................................................................................203.1.10 APURAÇÃO DO IPI.......................................................................................................................223.1.11 OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS........................................................................................................23

3.2 ITCD...................................................................................................................................243.2.1 CONCEITO DE ITCD........................................................................................................................243.2.2 INCIDÊNCIA.....................................................................................................................................243.2.3 BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTA...............................................................................................243.2.4 SUJEITO ATIVO E PASSIVO..........................................................................................................25

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................27

5. REFERENCIAS...........................................................................................................28

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1. OBJETIVO GERAL

Apresentar um estudo detalhado do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI),

juntamente com o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou

Direitos (ITCD) transmitindo uma ideia geral de cada tópico de forma exemplificada, suas

características e a legislação aplicável, visando maior conhecimento e entendimento dos

impostos em questão.

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1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Apresentar os conceitos IPI e ITCD;

Analisar a vigência da legislação tributaria;

Demonstrar as alíquotas.

Evidenciar a incidência de IPI e ITCD.

Apurar a base de calculo do IPI.

Verificar o fato gerador dos impostos.

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2. INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por objetivo apresentar IPI e o ITCD, bem como evidenciar

conceitos, competências, incidências, fato gerador, suspensão e isenção dos mesmos.

Abordaremos também a cerca das alíquotas, créditos, apurações bem como as obrigações

acessórias de acordo com as legislações vigentes.

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3. DESENVOLVIMENTO

3.1 IPI

3.1.1 CONCEITO DE IPI

O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) é um imposto de caráter obrigatório

para todas as empresas industriais. Dessa forma, são contribuintes do IPI todos os

estabelecimentos industriais. Sendo este imposto não cumulativo, ou seja, faz-se a

compensação dos valores que forem devidos nas entradas de insumo e matérias-primas, que

são adquiridas para utilização na industrialização de produtos, em que a saída dos produtos

finais do estabelecimento industrial sejam tributadas.

Sua alíquota varia conforme o produto e normalmente possui tarifas mais altas sobre

produtos considerados supérfluos (bebidas, cigarro, perfumes, automóveis, etc.) e alíquotas

mais baixas para produtos de primeira necessidade (alimentícios, vestuário, calçados, etc).

Para uma indústria que adquire matéria-prima pagando IPI, esse imposto na verdade

não é pago pela empresa, uma vez que, ao vender o produto recupera-o cobrando do cliente.

Porém para uma empresa comercial não existe a hipótese de cobrar o IPI pago na aquisição do

produto de uma indústria, o que deixa claro que o valor desse imposto representa custo para a

empresa que apenas comercializa mercadorias.

Não incide diretamente na atividade no posto revendedor, uma vez que apenas são

comercializados os produtos e não existe produção de nada, porém já está embutido nos

custos dos produtos.

3.1.2 COMPETÊNCIA

A competência legislativa conforme CARVALHO (2016, p 221) é:

A aptidão de que são dotadas as pessoas políticas para expedir regras jurídicas, inovando o ordenamento positivo. Opera-se pela observância de uma série de atos, cujo conjunto caracteriza o procedimento legislativo.

Comentando ainda sobre o assunto proposto o art. 6º do CTN (Código Tributário

Nacional) aborda que “a atribuição constitucional de competência tributária compreende a

competência legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na constituição Federal, nas

constituições dos estados e nas leis orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios”.

Conforme o CTN no art.7º observa que a competência tributária será sempre indelegável,

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salvo atribuição de pessoa jurídica de direito público ou em termos estabelecidos pela

constituição no §3º do art. 18, para as funções de arrecadar ou fiscalizar tributos ou de

executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária.

O IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) é de competência da União Federal e

está previsto em lei no art.153 da CF/88, § 1°, onde parte do recolhimento do tributo é

destinado para os Estados, Distrito Federal e Municípios com base no art.159 da CF/88. É

calculado obedecendo a tabela de incidência de impostos sobre produtos industrializados,

nacionais e estrangeiros. Segundo Oliveira (2009) IPI é de competência da união e incide

sobre os produtos industrializados nacionais e estrangeiros, e não está sujeito ao princípio

constitucional da anterioridade, razão pela qual suas alíquotas podem ser alteradas durante o

exercício financeiro.

3.1.3 INCIDÊNCIA

Sobre o aspecto do fenômeno fiscal de apreensão do contribuinte sobre o imposto, o

Regulamento do IPI, traz a seguinte redação:

Art. 2º - o imposto incide sobre produtos industrializados, nacionais e estrangeiros, obedecido as especificações constantes da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI (Lei nº 4.502, de 30 de novembro de 1964, art. 1º, e Decreto - lei nº 34, de 18 de novembro de 1966, art. 1º).Parágrafo único. O campo de incidência do imposto abrange todos os produtos com alíquota, ainda que zero, relacionados na TIPI, observadas as disposições contidas nas respectivas notas complementares, excluídos aqueles a que corresponde a notação "NT" (não-tributado) (Lei nº 10.451,de 10 de maio de 2002, art. 6º).”

3.1.4 FATO GERADOR

Conforme disposto (na Constituição, em seu artigo 153 da CF de 1988), o IPI possui

como fato gerador, conforme já definido por seu próprio nome, a industrialização de

determinado bem. Para tanto, de acordo com o artigo 4º do Decreto 7.212 (BRASIL, 2010), é

necessário que o bem seja objeto de esforço humano no sentido de alterar a natureza, o

funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto ou o aperfeiçoe para

consumo.

O código Tributário Nacional, Lei de nº 5.172 de 25 de outubro de 1996 aborda em

seu Título II, arts. 114 ao 118 sobre o Fato Gerador, no qual os dois primeiros artigos

competem à conceituação do mesmo:

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Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existente os seus efeitos:I - Tratando-se de situação de fato, desde o momento em que o se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios;II - Tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável.Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária. (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001)

Art. 117. Para os efeitos do inciso II do artigo anterior e salvo disposição de lei em contrário, os atos ou negócios jurídicos condicionais reputam-se perfeitos e acabados:I - Sendo suspensiva a condição, desde o momento de seu implemento;II - Sendo resolutória a condição, desde o momento da prática do ato ou da celebração do negócio.

Art. 118. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:I - Da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;II - Dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.

Conforme o art.46 do CTN os produtos industrializados têm como fato gerador: (i) o

desembaraço aduaneiro quando das importações; (ii) a saída dos estabelecimentos que são

considerados contribuintes do tributo; (iii) a arrematação do bem, quando apreendido ou

abandonado e levado a leilão. A Lei 4.502/64 igualmente elege como fato gerador o

desembaraço aduaneiro, quanto aos produtos de procedência estrangeira e a saída do

respectivo estabelecimento produtor, quanto aos de produção nacional.

BALEEIRO (2006, p. 198) conceitua fato gerador como o “conjunto de fatos que o

legislador define na lei para nascimento da obrigação tributária”. Tendo em vista a variação

linguística quanto ao conceito de fato gerador, o IPI, não diferente dos demais tributos possui

o fato jurídico tributário, isto é, o fato que gera a obrigação tributária pré-fixado em lei em

decorrência da remoção dos produtos industrializados. Identificando, pois, o fato gerador

desse imposto e do que se trata, é preciso que possamos entender o que é produtos

industrializados.

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Segundo o Regulamento do IPI no art. 3º, caput, do Decreto n° 7.212 de junho do ano

de 2010, denomina produtos industrializados como “o resultante de qualquer operação

definida neste Regulamento como industrialização, mesmo incompleta, parcial ou

intermediária”. Com isso vamos compreender o conceito de industrialização e sua

caracterização, uma vez que o RIPI dispõe no art. 4° inciso I, II, III, IV, V sobre esse assunto,

vejamos:

Art. 4 Caracteriza industrialização qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para o consumo, tal como (Lei no 5.172, de 1966, art. 46, parágrafo único, e Lei n° 4.502, de 1964, art. 3o, parágrafo único):I- A que, exercida sobre matérias-primas ou produtos intermediários, importe na obtenção de espécie nova (transformação);II- A que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer forma, alterar o funcionamento, a utilização, o acabamento ou a aparência do produto (beneficiamento);III- a que consista na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um novo produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal (montagem);IV- A que importe em alterar a apresentação do produto, pela colocação da embalagem, ainda que em substituição da original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao transporte da mercadoria (acondicionamento ou recondicionamento); ouV- A que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou inutilizado, renove ou restaure o produto para utilização (renovação ou recondicionamento).

O parágrafo único desse mesmo artigo aborda que para caracterizar a operação como

industrialização é irrelevante o processo utilizado para a obtenção do produto e a localização e

condições das instalações ou equipamentos empregados.

O fato gerador como exposto, se dá por três circunstancias, sendo elas, o desembaraço

aduaneiro, pela saída dos estabelecimentos industriais ou arrematação, sendo assim o fato

gerador poderá se dar em algumas situações, quais sejam: a) importação, b) saída do

estabelecimento industrial ou equiparado por produtos industrializado, c) aquisição em leilão

de produto abandonado ou apreendido, d) outros casos específicos da lei, como o caso de

saída de produtos de estabelecimentos equiparados a industrial ou a primeira saída por

revenda de produtos importados.

Contudo podemos afirmar que na importação o fato gerador do Imposto sobre

Produtos Industrializados é o desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira,

compreendido este ato como o ultimo procedimento que foi adotado pela fiscalização no

processo do mesmo. Esta fiscalização autoriza, que o bem seja entregue a pessoa do

importador e este será considerado o contribuinte de tal imposto.

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3.1.5 SUSPENSÃO

Dos produtos com direito a suspensão o artigo 29 da Lei 10.637/2002 diz o seguinte:

As matérias-primas, os produtos intermediários e os materiais de embalagem, destinados a estabelecimento que se dedique, preponderantemente, à elaboração de produtos classificados nos Capítulos 2, 3, 4, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 23 (exceto códigos 2309.10.00 e 2309.90.30 e Ex-01 no código 2309.90.90), 28, 29, 30, 31 e 64, no código 2209.00.00 e 2501.00.00, e nas posições 21.01 a 21.05.00, da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI, inclusive aqueles a que corresponde a notação NT (não tributados), sairão do estabelecimento industrial com suspensão do referido imposto. (Artigo 29 da Lei 10.637/2002).

O disposto neste artigo também se aplica aos estabelecimentos industriais cuja receita

bruta decorrente dos produtos com direito a suspensão, no ano-calendário imediatamente

anterior ao da aquisição, houver sido superior a 60% (sessenta por cento) de sua receita bruta

total no mesmo período.

Em relação aos estabelecimentos com direito a Suspensão o referido artigo em seus

incisos 1º e 2º também se aplica às saídas de matérias-primas, produtos intermediários e

materiais de embalagem, quando adquiridos por:

I - estabelecimentos industriais fabricantes, preponderantemente, de:a) componentes, chassis, carroçarias, partes e peças dos produtos a que se refere o artigo 1o da Lei 10.485/2002;b) partes e peças destinadas a estabelecimento industrial fabricante de produto classificado no Capítulo 88 da Tipi;II - pessoas jurídicas preponderantemente exportadoras.

O disposto no item I aplica-se ao estabelecimento industrial cuja receita bruta

decorrente dos produtos com direito a suspensão, no ano-calendário imediatamente anterior

ao da aquisição, houver sido superior a 60% (sessenta por cento) de sua receita bruta total no

mesmo período.

As matérias-primas, os produtos intermediários e os materiais de embalagem,

importados diretamente pelos estabelecimentos enquadrados serão desembaraçados com

suspensão do IPI.

Há de se destacar que nas notas fiscais relativas às saídas referidas com suspensão,

deverá constar a expressão "Saída com suspensão do IPI", com a especificação do dispositivo

legal correspondente, vedado o registro do imposto nas referidas notas.

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3.1.6 ISENÇÃO

A Isenção serve para a liberação do pagamento do imposto federal IPI (Imposto Sobre

Produtos Industrializados) inserido no custo de fabricação do produto.

São isentos do IPI:

 I – os produtos industrializados por instituições de educação ou de assistência social, quando

se destinem, exclusivamente, a uso próprio ou a distribuição gratuita a seus educandos ou

assistidos, no cumprimento de suas finalidades;

II – os produtos industrializados por estabelecimentos públicos e autárquicos da União, dos

Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que não se destinarem a comércio;

III – as amostras de produtos para distribuição gratuita, de diminuto ou nenhum valor

comercial, assim considerados os fragmentos ou partes de qualquer mercadoria, em

quantidade estritamente necessária a dar a conhecer a sua natureza, espécie e qualidade,

atendidas as seguintes condições:

a) indicação no produto e no seu envoltório da expressão "Amostra Grátis", em caracteres

impressos com destaque;

b) quantidade não excedente de vinte por cento do conteúdo ou do número de unidades da

menor embalagem da apresentação comercial do mesmo produto, para venda ao consumidor;

c) distribuição exclusivamente a médicos, veterinários e dentistas, bem assim a

estabelecimentos hospitalares, quando se tratar de produtos da indústria farmacêutica;

IV – as amostras de tecidos de qualquer largura, e de comprimento até quarenta e cinco

centímetros para os de algodão estampado, e trinta centímetros para os demais, desde que

contenham, em qualquer caso, impressa tipograficamente ou a carimbo, a expressão "Sem

Valor Comercial", dispensadas desta exigência as amostras cujo comprimento não exceda de

vinte e cinco centímetros e quinze centímetros nas hipóteses supra, respectivamente.

V – os pés isolados de calçados, conduzidos por viajante do estabelecimento industrial, desde

que tenham gravada, no solado, a expressão "Amostra para Viajante".

VI – as aeronaves de uso militar, e suas partes e peças, vendidas à União;

VII – os caixões funerários;

VIII – o papel destinado à impressão de músicas;

IX – as panelas e outros artefatos semelhantes, de uso doméstico, de fabricação rústica, de

pedra ou barro bruto, apenas umedecido e amassado, com ou sem vidramento de sal;

X – os chapéus, roupas e proteção, de couro, próprios para tropeiros;

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XI – o material bélico, de uso privativo das Forças Armadas, vendido à União, na forma das

instruções expedidas pelo Secretário da Receita Federal;

XII – o automóvel adquirido diretamente a fabricante nacional, pelas missões diplomáticas e

repartições consulares de caráter permanente, ou seus integrantes, bem assim pelas

representações internacionais ou regionais de que o Brasil seja membro, e seus funcionários,

peritos, técnicos e consultores, de nacionalidade estrangeira, que exerçam funções de caráter

permanente, quando a aquisição se fizer em substituição da faculdade de importar o produto

com idêntico favor;

XIII – o veículo de fabricação nacional adquirido por funcionário das missões diplomáticas

acreditadas junto ao Governo Brasileiro, sem prejuízos dos direitos que lhes são assegurados

no inciso anterior, ressalvado o princípio da reciprocidade de tratamento;

XIV – os produtos nacionais saídos do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial,

diretamente para Lojas Francas, nos termos e condições estabelecidos pelo artigo 15 do

Decreto-lei 1.455/1976, artigo 15, § 3º, e Lei 8.402/1992, artigo 1º, inciso VI;

XV – os materiais e equipamentos saídos do estabelecimento industrial, ou equiparado a

industrial, para a Itaipu Binacional, ou por esta importados, para utilização nos trabalhos de

construção da central elétrica da mesma empresa, seus acessórios e obras complementares, ou

para incorporação à referida central elétrica, observadas as condições previstas no art. XII do

Tratado entre a República Federativa do Brasil e a República do Paraguai, concluído em

Brasília a 26 de abril de 1973, promulgado pelo Decreto 72.707/1973;

XVI – os produtos importados diretamente por missões diplomáticas e representações, no

País, de organismos internacionais de que o Brasil seja membro;

XVII – a bagagem de passageiros desembaraçada com isenção do Imposto de Importação na

forma da legislação pertinente;

XVIII – os bens de passageiros procedentes do exterior, desembaraçados com a qualificação

de bagagem tributada, com o pagamento do Imposto de Importação, na forma da legislação

pertinente;

XIX – os bens contidos em remessas postais internacionais sujeitas ao regime de tributação

simplificada para a cobrança do Imposto de Importação;

XX – as máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, bem assim suas partes e peças de

reposição, acessórios, matérias-primas e produtos intermediários, destinados à pesquisa

científica e tecnológica, importados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e

Tecnológico – CNPq, e por entidades sem fins lucrativos ativas no fomento, na coordenação

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ou na execução de programas de pesquisa científica e tecnológica ou de ensino devidamente

credenciadas pelo CNPq;

XXI – os demais produtos de procedência estrangeira, nas hipóteses previstas pelo artigo 2º

da Lei 8.032/1990, desde que satisfeitos os requisitos e condições exigidos para a concessão

do benefício análogo relativo ao Imposto de Importação;

XXII - os seguintes produtos de procedência estrangeira, nos termos, limites e condições

estabelecidos em regulamento próprio:

a) troféus, medalhas, placas, estatuetas, distintivos, flâmulas, bandeiras e outros objetos

comemorativos recebidos em evento cultural, científico ou esportivo oficial realizado no

exterior ou para serem distribuídos gratuitamente como premiação em evento esportivo

realizado no País (Lei 11.488/2007, artigo 38, inciso I);

b) bens dos tipos e em quantidades normalmente consumidos em evento esportivo oficial (Lei

11.488/2007, artigo 38, inciso II);

c) material promocional, impressos, folhetos e outros bens com finalidade semelhante, a

serem distribuídos gratuitamente ou utilizados em evento esportivo oficial (Lei 11.488/2007,

artigo 38, inciso III); e

d) bens importados por desportistas, desde que tenham sido utilizados por estes em evento

esportivo oficial e recebidos em doação de entidade de prática desportiva estrangeira ou da

promotora ou patrocinadora do evento (Lei 11.488/2007, artigo 38, parágrafo único).

XXIII – os veículos automotores de qualquer natureza, máquinas, equipamentos, bem assim

suas partes e peças separadas, quando destinadas a utilização nas atividades dos Corpos de

Bombeiros, em todo o Território Nacional, nas saídas de estabelecimento industrial ou

equiparado a industrial;

XXIV – os produtos importados destinados a consumo no recinto de congressos, feiras e

exposições internacionais, e eventos assemelhados, a título de promoção ou degustação, de

montagem ou conservação de estandes, ou de demonstração de equipamentos em exposição,

observado que a isenção:

a) não se aplica a produtos destinados à montagem de estandes, susceptíveis de serem

aproveitados após o evento;

b) está condicionada a que nenhum pagamento, a qualquer título, seja efetuado ao exterior,

com relação aos produtos objeto da isenção;

c) está sujeita a limites de quantidades e valor, além de outros requisitos, estabelecidos pelo

Secretário da Receita Federal;

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XXV – os bens de informática destinados à coleta eletrônica de votos, fornecidos diretamente

ao Tribunal Superior Eleitoral, bem assim:

a) as matérias-primas e os produtos intermediários importados para serem utilizados na

industrialização desses bens e dos produtos sob os códigos 8504.40.21, 8471.60.61,

8471.60.52, 8534.00.00 e 8473.30.49, constantes da Nomenclatura Comum do MERCOSUL,

a eles destinados;

b) as matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem, de fabricação

nacional, para serem utilizados na industrialização desses bens;

XXVI – os materiais, equipamentos, máquinas, aparelhos e instrumentos, importados ou de

fabricação nacional, bem assim os respectivos acessórios, sobressalentes e ferramentas, que os

acompanhem, destinados à construção do Gasoduto Brasil – Bolívia, adquiridos pelo executor

do projeto, diretamente ou por intermédio de empresa por ele contratada especialmente para a

sua execução nos termos do artigo 1º do Acordo celebrado entre o Governo da República

Federativa do Brasil e o Governo da República da Bolívia, promulgado pelo Decreto

2.142/1997;

XXVII – as partes, peças e componentes importados destinados ao emprego na conservação,

modernização e conversão de embarcações registradas no REB, instituído pela Lei 

9.432/1997, desde que realizadas em estaleiros navais brasileiros;

XXVIII– os aparelhos transmissores e receptores de radiotelefonia e radiotelegrafia, os

veículos para patrulhamento policial, as armas e munições, quando adquiridos pelos órgãos de

segurança pública da União, dos Estados e do Distrito Federal.

3.1.7 BASE DE CÁLCULO

Compreende-se como Base de cálculo do IPI, em regra, é definida pelo valor da

operação de venda do produto industrializado, e as alíquotas são estabelecidas na Tabela de

Incidência de IPI (TIPI), é o valor do produto, mais o valor do frete e das demais despesas.

A base de cálculo do IPI, da mesma forma que a base de cálculo dos demais tributos, varia conforme a hipótese de incidência. Assim, a base de cálculo do IPI é, no caso de importação, o seu preço normal, acrescido dos encargos tributários e cambiais, ou seja, a base de cálculo do imposto no de importação acrescida deste tributo, taxas exigidas no desembaraço aduaneiro, encargos cambiais pagos ou exigidos na nacionalização da mercadoria.

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No caso da saída do estabelecimento do contribuinte, o valor da operação ou, na sua falta, o preço corrente da mercadoria, ou similar, no mercado atacadista da praça do remetente. Na venda, o valor total da operação (preço a venda) de que decorrer a saída do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial. (PICCOLI; PICCOLI,2004, p.95).

Tem por base de cálculo do IPI o valor da operação de circulação do bem ou prestação

do serviço, na qual estão embutidos os encargos financeiros sendo eles nos pagamentos a

prazo, sendo valores que correspondem a seguros, a juros e outros valores pagas, recebidas ou

debitadas. SABBAG (2012, p.297) explicita que:

Sua base de cálculo varia conforme a hipótese de incidência. Pode ser: a) o valor da operação de saída do produto do estabelecimento do contribuinte. É o valor da operação, representada pelo preço do produto, acrescido do valor do frete e das demais despesas acessórias cobradas ou debitadas pelo contribuinte ao comprador ou destinatário; b) o preço normal, acrescido do próprio imposto de importação, das taxas aduaneiras e dos encargos cambiais. Nesse caso, o Fisco adiciona ao valor para o despacho aduaneiro não só o quantum pago, a título de imposto de importação, mas também as taxas de entrada no País e os encargos cambiais. A inclusão do imposto de importação na base de cálculo do IPI, embora represente a tributação de imposto sobre imposto, pode justificar-se, nesse caso, como meio de proteção à indústria nacional; c) o próprio preço da arrematação, em face de produto apreendido, abandonado e levado a leilão.

A legislação por sua vez, identifica nos prêmios dos seus artigos que de modo geral

que, entende-se como base de cálculo do IPI como. De acordo o CTN, no art. 47:

No caso do inciso I do artigo anterior, o preço normal, como definido no inciso II do art. 20, acrescido do montante: a) do Imposto sobre a Importação; b) das taxas exigidas para entrada do produto no País; c) dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele exigíveis; II - no caso do inciso II do artigo anterior: a) o valor da operação de que decorrer a saída da mercadoria;b) na falta do valor a que se refere a alínea anterior, o preço corrente da mercadoria, ou sua similar, no mercado atacadista da praça do remetente;III - no caso do inciso III do artigo anterior, o preço da arrematação.

Quanto à estrutura da base de cálculo, Art. 46, I CTN, dispõe caso de desembaraço

aduaneiro de mercadoria de procedência estrangeira, a base de cálculo será constituída pelo

preço normal do produto, acrescido do imposto de importação, das taxas exigidas para a

entrada do produto no País e encargos cambiais efetivamente pagos pelo de importador.

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Na hipótese de saída do produto do estabelecimento industrial ou equiparado, a base

de cálculo será definida pelo valor da operação de que decorrer a saída da mercadoria do

estabelecimento industrial ou, não havendo a especificação do valor, o preço corrente da

mercadoria, ou similar, no mercado atacadista da praça do remetente. (Art. 46, II CTN)

O CTN não disciplina sobre a inclusão na base de cálculo sobre o valor do frete e das

demais despesas acessórias cobradas ou debitadas pelo contribuinte ao comprador ou

destinatário.

Pode-se se perceber que a “Base de cálculo é a definição legal da unidade de medida,

constitutiva do padrão de referência a ser observado na quantificação financeira dos fatos

tributários”. Consiste em critério abstrato para medir os fatos tributários que, conjugado à

alíquota, permite obter a dívida tributária, é a grandeza em números relativos a quantia devia

ao imposto. É necessário que unidade de medida definida pela base de cálculo deve ter uma

relação direta com o fato econômico da qual decorre, devem integrar a operação apenas os

valores intrinsecamente vinculados ao negócio industrial. Não devem ser incluídos elementos

estranhos ao preço, como seguros, fretes, juros, e quaisquer outras importâncias recebidas ou

debitadas a título de multas ou indenizações etc., pois tais verbas têm natureza jurídica diversa

dos valores das operações, e também pela ausência de previsão legal de incidência do IPI

sobre meras entradas de caixa de créditos.

O art.190 do RIP trata quanto à legislação do que diz a base de cálculo do IPI:

Art. 190.  Salvo disposição em contrário deste Regulamento, constitui valor tributável:I - dos produtos de procedência estrangeira:a) o valor que servir ou que serviria de base para o cálculo dos tributos aduaneiros, por ocasião do despacho de importação, acrescido do montante desses tributos e dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele.b) o valor total da operação de que decorrer a saída do estabelecimento equiparado a industrial.II - dos produtos nacionais, o valor total da operação de que decorrer a saída do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial.§ 1o  O valor da operação referido na alínea “b” do inciso I e no inciso II compreende o preço do produto, acrescido do valor do frete e das demais despesas acessórias, cobradas ou debitadas pelo contribuinte ao comprador.§ 2o  Será também considerado como cobrado ou debitado pelo contribuinte, ao comprador ou destinatário, para efeitos do disposto no § 1o, o valor do frete, quando o transporte for realizado ou cobrado por firma controladora ou controlada - , e , ou interligada -  - do estabelecimento contribuinte ou por firma com a qual este tenha relação de interdependência, mesmo quando o frete seja,).§ 3o  Não podem ser deduzidos do valor da operação os descontos, diferenças ou abatimentos, concedidos a qualquer título, ainda que incondicionalmente .

Page 19: IPI e ITCD ou ITCMD

17

§ 4o Nas saídas de produtos a título de consignação mercantil, o valor da operação referido na alínea “b” do inciso I e no inciso II do caput, será o preço de venda do consignatário, estabelecido pelo consignante.§ 5o  Poderão ser excluídos da base de cálculo do imposto os valores recebidos pelo fabricante ou importador nas vendas diretas ao consumidor final dos veículos classificados nas Posições 87.03 e 87.04 da   por conta e ordem dos concessionários de que trata, a estes devidos pela intermediação ou entrega dos veículos, nos termos estabelecidos nos respectivos contratos de concessão. § 6o Os valores referidos no § 5o não poderão exceder a nove por cento do valor total da operação

Com base no RIP, o art. 192 trata do valor tributável da base cálculo, na qual diz que:

Considera-se valor tributável o preço corrente do produto ou seu similar, no mercado atacadista da praça do remetente, na forma do disposto nos arts. 195 e 196, na saída do produto do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial, quando a saída se der a título de locação ou arrendamento mercantil ou decorrer de operação a título gratuito, assim considerada também aquela que, em virtude de não transferir a propriedade do produto, não importe em fixar-lhe o preço.

No que diz respeito a as saídas por produtos do estabelecimento por importador, com

arrendamento mercantil, evidencia o art.193 do RIP dois pontos específicos na qual diz que:

I - O preço corrente do mercado atacadista da praça em que o estabelecimento arrendador estiver domiciliado.II - o valor que serviu de base de cálculo do imposto no desembaraço aduaneiro, se for demonstrado comprovadamente que o preço dos produtos importados é igual ou superior ao que seria pago pelo arrendatário se os importasse diretamente.

O presente art. 195 explicita quanto o valor tributável da base, evidenciando desde o

valor tributável mínimo, sendo que o valor tributável não poderá ser inferior:

I - Ao preço corrente no mercado atacadista da praça do remetente quando o produto for destinado a outro estabelecimento do próprio remetente ou a estabelecimento de firma com a qual mantenha relação de interdependência.II - A noventa por cento do preço de venda aos consumidores, não inferior ao previsto no inciso I, quando o produto for remetido a outro estabelecimento da mesma empresa, desde que o destinatário opere exclusivamente na venda a varejo III - ao custo de fabricação do produto, acrescido dos custos financeiros e dos de venda, administração e publicidade, bem como do seu lucro normal e das demais parcelas que devam ser adicionadas ao preço da operação, no caso de produtos saídos do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial, com destino a comerciante autônomo, ambulante ou não, para venda direta a consumidor. 

Page 20: IPI e ITCD ou ITCMD

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IV - A setenta por cento do preço da venda o consumidor no estabelecimento moageiro, nas remessas de café torrado a estabelecimento comercial varejista que possua atividade acessória de moagem.

Entre meios os incisos:

§ 1° No caso do inciso II, sempre que o estabelecimento comercial varejista vender o produto por preço superior ao que haja servido à determinação do valor tributável será este reajustado com base no preço real de venda, o qual, acompanhado da respectiva demonstração, será comunicado ao remetente, até o último dia do período de apuração subsequente ao da ocorrência do fato, para efeito de lançamento e recolhimento do imposto sobre a diferença verificada.§ 2° No caso do inciso III, o preço de revenda do produto pelo comerciante autônomo, ambulante ou não, indicado pelo estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial, não poderá ser superior ao preço de aquisição acrescido dos tributos incidentes por ocasião da aquisição e da revenda do produto, e da margem de lucro normal nas operações de revenda.

3.1.8 ALÍQUOTA

A alíquota, percentual determinado em lei e termos monetários frequentemente

utilizados para cálculo do imposto, obtém-se variação em função da análise pelo critério da

essencialidade, sendo assim, quanto mais supérfluo, maior alíquota, quanto mais essencial

menor alíquota, em princípio, sua alíquota varia de forma constante, em função da grandeza

econômica tributada. Em abono à seletividade do IPI, as alíquotas do vertente gravame variam

de 0% (zero) a 365,63%. O IPI será calculado mediante aplicação da alíquota do produto

(constante da TIPI, que tem por base a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), sobre o

respectivo valor tributável.

Segundo ainda o eminente tributarista SABBAG, (2011, p.1072), a alíquota do IPI é:

As alíquotas do IPI, é evidenciada através de uma tabela conceituada como tabela (TIPI) Tabela do IPI, pode ser vista como a bússola indispensável para se chegar à incidência correta do IPI sobre determinada mercadoria ou produto, precedida, é claro, de uma adequada classificação fiscal, lembrando desde já que a mais específica deve prevalecer em detrimento da mais genérica. A TIPI é que definirá a alíquota a ser aplicada a cada produto, se houver.

Tabela de Incidência sobre Produtos Industrializados (TIPI), a tabela em vigor e que

teve vigência a partir de 01/01/2012 foi instituída pelo decreto nº 7660/2011.

I: as mercadorias relacionadas aos animais vivos e animais do reino animal. II: os produtos do reino vegetal.

Page 21: IPI e ITCD ou ITCMD

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III: gorduras e óleos vegetais; produtos de sua dissociação; gorduras alimentares elaboradas; ceras de origem animal ou vegetal. IV: produtos das indústrias alimentares; bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres; tabaco e seus sucedâneos manufaturados. V: estão os produtos minerais. VI: produtos das indústrias químicas ou das industrias conexas.VII: plásticos e suas obras; e borrachas e suas obras. VIII: peles, couros, peles com pelo e obras destas matérias; artigos de coureiro ou de seleiro; artigos de viagem, bolsas e artefatos e semelhantes; obras de tripa. IX: madeira, carvão vegetal e obras de madeira; cortiça e suas obras; obras de espartaria ou de cestaria. X: pastas de madeira ou de outras matérias fibrosas celulósicas; papel ou cartão para reciclar (desperdícios e aparas); papel ou cartão e suas obras.XI: materiais têxteis e suas obras. XII: calçados, chapéus e artefatos de uso semelhante, guarda-chuvas, guarda-sóis, bengalas, chicotes, e suas partes; penas preparadas e suas obras; flores artificiais e obras de cabelo.XIII: obras de pedra, gesso, cimento, amianto, mica ou de materiais semelhantes; produtos cerâmicos; vidro e suas obras.XIV: pérolas naturais ou cultivadas, pedras preciosas ou semipreciosas e semelhantes, metais preciosos, metais folheados ou chapeados de metais preciosos (plaquê), e suas obras; bijuterias; moedas.XV: metais comuns e suas obras. XVI: máquinas e aparelhos, material elétrico, e suas partes; aparelhos de gravação ou de reprodução de som, aparelhos de gravação ou de reprodução de imagens e de som em televisão, e suas partes e acessórios. XVII: material de transporte. XVIII: instrumentos e aparelhos de ótica, de fotografia, de cinematografia, de medida, de controle ou de precisão; instrumentos e aparelhos medico-cirúrgicos; artigos de relojoaria; instrumentos musicais; suas partes e acessórios. XIX: armas e munições; suas partes e acessórios. XX: mercadorias e produtos diversos. XXI: objetos de arte, de coleção e antiguidades

Quanto as alíquotas:

I- 0% para as mercadorias como, por exemplo, carnes bovinas, peixes frescos e outros;II- 2% para mercadorias como, por exemplo, mastique de vidraceiro, cimentos de resina e outros mástiques, dentre outros;III- 3% para produtos como, por exemplo, vidros para ônibus ou caminhões, em dimensões especificas, dentre outras;IV- 4% para os pós de estrutura não lamelar e pós de estrutura lamelar; escamas dentre outros produtos.V- 5% para mercadorias como Gomas de mascar, mesmo revestidas de açúcar, chocolate branco e embalagens imediatas de conteúdo inferior ou igual a 2 kg dentre outros.VI- 8% para mercadorias como álcool com teor de água igual ou inferior a 1% vol. e álcool etílico, dentre outros;VII- 7% para produtos como xampus e condicionadores dentre outros;VIII- 10% para mercadorias como vinhos em recipiente não superior a 5L, dentre outros;IX- 12% para mercadorias como águas-de-colônia dentre outros;

Page 22: IPI e ITCD ou ITCMD

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X- 15 % para mercadorias como águas minerais e águas gaseificadas dentre outros;XI- 18% para produtos como, por exemplo, tampões vedadores para capacitores, de EPDM, como perfurações para terminais;XII- 20% para mercadorias como vinhos espumantes e vinhos espumosos e tipo champanha, dentre outros;XIII- 24% para centrifugadores para uso doméstico dentre outros produtos.XIV- 25% para produtos como pólvoras propulsivas dentre outros;XV- 22% para produtos como maquiagem para os lábios, produtos de maquiagem para os olhos, dentre outros;XVI- 27% para mercadorias como Águas, incluindo as águas minerais e as águas gaseificadas, adicionadas de açúcar ou de outros edulcorantes ou aromatizadas, dentre outros;XVII- 30% para mercadorias como vermutes e outros vinhos de uvas frescas aromatizados por plantas ou substancias aromáticas, em recipientes não superior a 2 L, dentre outros;XVIII- 35% para forno micro-ondas, por exemplo;XIX- 40% para mercadorias como cervejas de malte e vinhos de madeira, do porto e de xerez, dentre outros;XX- 42% para os perfumes, dentre outros;XXI- 45% para papel para cigarros, mesmo cortado nas dimensões próprias, em cadernos ou em tubos, dentre outros;XXII- 60% para mercadorias como aguardentes de vinho ou bagaço de uvas dentre outros; eXXIII- 300% para cigarros e cigarrilhas, por exemplo

3.1.9 CRÉDITOS

A não-cumulatividade do IPI é efetivada pelo sistema de crédito, atribuído ao

contribuinte, do imposto relativo a produtos entrados no seu estabelecimento, para ser abatido

do que for devido pelos produtos dele saídos, num mesmo período. Estes são os denominados

"créditos básicos".

O direito ao crédito é também atribuído para anular o débito do imposto referente a

produtos saídos do estabelecimento e a este devolvidos ou retornados.

Adicionalmente há a manutenção dos créditos incentivados, quando o legislador

permite a manutenção de créditos mesmo quando a saída do produto não é tributada. A título

de exemplo citam-se as operações imunes de exportação ou os créditos presumidos para

ressarcimento de PIS e Cofins sobre exportações. Estes são os denominados "créditos

incentivados".

CRÉDITOS ADMISSÍVEIS

Os estabelecimentos industriais, e os que lhes são equiparados, poderão creditar-se:

I – do imposto relativo a matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem,

adquiridos para emprego na industrialização de produtos tributados, incluindo-se, entre as

matérias-primas e produtos intermediários, aqueles que, embora não se integrando ao novo

Page 23: IPI e ITCD ou ITCMD

21

produto, forem consumidos no processo de industrialização, salvo se compreendidos entre os

bens do ativo permanente;

II – do imposto relativo a matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem,

quando remetidos a terceiros para industrialização sob encomenda, sem transitar pelo

estabelecimento adquirente;

III – do imposto relativo a matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem,

recebidos de terceiros para industrialização de produtos por encomenda, quando estiver

destacado ou indicado na nota fiscal;

IV – do imposto destacado em nota fiscal relativa a produtos industrializados por encomenda,

recebidos do estabelecimento que os industrializou, em operação que dê direito ao crédito;

V – do imposto pago no desembaraço aduaneiro;

VI – do imposto mencionado na nota fiscal que acompanhar produtos de procedência

estrangeira, diretamente da repartição que os liberou, para estabelecimento, mesmo

exclusivamente varejista, do próprio importador;

VII – do imposto relativo a bens de produção recebidos por comerciantes equiparados a

industrial;

VIII – do imposto relativo aos produtos recebidos pelos estabelecimentos equiparados a

industrial que, na saída destes, estejam sujeitos ao imposto, nos demais casos não

compreendidos nos itens V a VII;

IX – do imposto pago sobre produtos adquiridos com imunidade, isenção ou suspensão

quando descumprida a condição, em operação que dê direito ao crédito;

X – do imposto destacado nas notas fiscais relativas a entregas ou transferências simbólicas

do produto, permitidas no RIPI/2010.

É permitido ao estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial, creditar-se do imposto

relativo a produtos tributados recebidos em devolução ou retorno, total ou parcial.

Os créditos do imposto escriturados pelos estabelecimentos industriais, ou equiparados a

industrial, serão utilizados mediante dedução do imposto devido pelas saídas de produtos dos

mesmos estabelecimentos.

No caso de locação ou arrendamento, a reentrada do produto no estabelecimento remetente

não dará direito ao crédito do imposto, salvo se o produto tiver sido submetido a nova

industrialização e ocorrer nova saída tributada.

Exemplo:

Total dos débitos apurados no período: R$ 70.000,00

Total dos créditos escriturados: R$ 30.000,00

Page 24: IPI e ITCD ou ITCMD

22

Valor do IPI a Recolher: R$ 70.000,00 – R$ 30.000,00 = R$ 40.000,00

Nas remessas de produtos para armazém-geral e depósito fechado, o direito ao crédito do

imposto, quando admitido, é do estabelecimento depositante.

CRÉDITO NA AQUISIÇÃO DE COMERCIANTE ATACADISTA

Os estabelecimentos industriais, e os que lhes são equiparados, poderão, ainda, creditar-se do

imposto relativo a matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem,

adquiridos de comerciante atacadista não contribuinte, calculado pelo adquirente, mediante

aplicação da alíquota a que estiver sujeito o produto, sobre 50% do seu valor, constante da

respectiva nota fiscal.

É permitido ao estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial, creditar-se do imposto

relativo a produtos tributados recebidos em devolução ou retorno, total ou parcial.

OUTRAS HIPÓTESES DE CRÉDITO

É ainda permitido ao contribuinte creditar-se:

I – do valor do imposto, já escriturado, no caso de cancelamento da respectiva nota fiscal,

antes da saída da mercadoria;

II – do valor da diferença do imposto em virtude de redução de alíquota, nos casos em que

tenha havido lançamento antecipado nos casos de faturamento para entrega futura ou em

partes.

Nas hipóteses previstas acima, o contribuinte deverá, ao registrar o crédito, anotar o motivo

do mesmo na coluna "Observações" do livro Registro de Apuração do IPI.

VEDAÇÃO DE CRÉDITO - SIMPLES

As aquisições de produtos de estabelecimentos optantes pelo SIMPLES, não possibilitarão

aos adquirentes direito a fruição de crédito de matérias-primas, produtos intermediários e

material de embalagem.

3.1.10 APURAÇÃO DO IPI

A rotina de apuração de IPI tem a função de apurar o saldo do IPI (devedor ou credor),

referente às operações próprias do contribuinte.

O imposto é apurado mediante a seleção de um período, permitindo a digitação de

outros débitos e créditos, seus estornos, além do saldo credor do período anterior.

O período de apuração do IPI é regulamentado pela Instrução Normativa SRF nº 394, de

05 de fevereiro de 2004. Segundo seu § 1º do Período de Apuração do IPI:

Page 25: IPI e ITCD ou ITCMD

23

Art. 1º - O período de apuração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), incidente nas saídas dos produtos dos estabelecimentos industriais ou equiparados a industrial, é:I. Quinzenal, de 1º de janeiro de 2004 a 31 de dezembro de 2004; eII.Mensal, a partir de 1º de janeiro de 2005.Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica:

I.

aos produtos classificados no capítulo 22, nas posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01 a 87.06 e 87.11 e no código 2402.20.00, da Tabela de Incidência do IPI (Tipi) aprovada pelo Decreto no 4.542, de 26 de dezembro de 2002, em relação aos quais o período de apuração é decendial;ao IPI:a.devido pelas microempresas e empresas de pequeno porte, em relação ao qual período de apuração é mensal;b.incidente sobre produtos de procedência estrangeira, na importação.

Dos prazos de recolhimento do IPI:

Art. 8º - Devem ser observados os seguintes prazos de recolhimento:

I.

até o terceiro dia útil do decêndio subsequente ao de ocorrência dos fatos geradores, no caso dos produtos classificados no capítulo 22 e no código 2402.20.00, da Tipi;

II.

Até o último dia útil do decêndio subsequente ao de ocorrência dos fatos geradores, no caso dos produtos classificados nas posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01 a 87.06 e 87.11 da Tipi; e

III. No caso dos demais produtos:a. em relação aos fatos geradores que ocorrerem no período de 1o de janeiro de 2004 até 31 de dezembro de 2004: até o último dia útil do decêndio subsequente à quinzena de ocorrência dos fatos geradores; eb. em relação aos fatos geradores que ocorrerem a partir de 1o de janeiro de 2005: até o último dia útil da quinzena subseqüente ao mês de ocorrência dos fatos geradores.

3.1.11 OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

A obrigação tributária se divide em principal ou acessória. A principal surge com a

ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e

extingue-se com o crédito dela decorrente. A obrigação acessória decorre da legislação

tributária e tem por objeto as prestações positivas ou negativas nela previstas, no interesse da

arrecadação e da fiscalização de tributos. A obrigação acessória, pelo simples fato de sua

inadimplência, converte-se em obrigação principal, no que se refere à penalidade pecuniária

dela decorrente.

Art. 271. Decreto 7212. Salvo disposições em contrário, incompatibilidade manifesta ou duplicidade de exigência, o cumprimento das obrigações estabelecidas neste título não dispensa o das demais previstas neste Regulamento.

Page 26: IPI e ITCD ou ITCMD

24

Art. 272. A Secretaria da Receita Federal do Brasil poderá dispor sobre as obrigações acessórias relativas ao imposto, indicando o respectivo responsável e estabelecendo, inclusive, forma, prazo e condições para o seu cumprimento (Lei nº 9.779, de 1999, art. 16).Parágrafo único. Excetua-se da faculdade prevista no caput o tratamento aplicável às microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional, as quais observarão o disposto no art. 179.

3.2 ITCD

3.2.1 CONCEITO DE ITCD

É um imposto cuja sua aplicação é na transmissão não onerosa de bens, Conforme o

Art. 155, CF, inciso I.

Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir imposto sobre:I – transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;

Zelmo Denari disciplina que:

Tratando-se da transmissão causa mortis ou doação de bens imóveis, aplica-se à espécie o princípio da territorialidade, que outorga essa receita tributária ao Estado da situação do bem. Nas transmissões a título gratuito de bens ou valores mobiliários, o imposto pertence ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento ou, ainda, onde tiver domicílio o doador (cf. art. 155, §1º, I e II). (DENARI, 2002: 305)

3.2.2 INCIDÊNCIA

O tributo incidirá sobre a transmissão gratuita de bens, seja por causa morte ou por

doação submete-se ou ITCMD devido de cada Estado.

A legislação determina que transmissão de causa mortis se dá no momento da abertura

da sucessão. No caso de doação de bens imóveis, a transmissão se da no momento do registro

no cartório de imóveis. Já a transmissão de bens moveis ocorre de maneira hereditária

conforme o código civil.

Compreendido na sumula do STF no enunciado 331: “É legítima a incidência do

imposto de transmissão "causa mortis" no inventário por morte presumida”. Nesse caso, o fato

gerador concretiza-se a partir do momento que se declara a morte presumida.

3.2.3 BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTA

Page 27: IPI e ITCD ou ITCMD

25

Conforme o Art. 33, e seu parágrafo único do Código Tributário Nacional (CTN):

Art. 33. A base do cálculo do imposto é o valor venal do imóvel.Parágrafo único. Na determinação da base de cálculo, não se considera o valor dos bens móveis mantidos, em caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade.

Kiyoshi Harada diz que:

A base de cálculo é o valor venal do imóvel que, outra coisa não é senão aquele preço alcançado nas operações de compra e venda à vista, consideradas as condições normais do mercado imobiliário. (HARADA, 2004: 418).

A alíquota de fixada por cada Estado, Conforme preceitua o inciso IV do §1º do artigo

155 da CF/88, ao estabelecerem as alíquotas do ITCMD em suas legislações internas,

os Estados e o Distrito Federal devem observar o valor máximo fixado pelo Senado Federal.

Art. 1° A alíquota máxima do imposto de que trata a alínea a, inciso I, do art. 155 da Constituição Federal será de oito por cento, a partir de 1° de janeiro de 1992.Art. 2° As alíquotas dos impostos, fixadas em lei estadual, poderão ser progressivas em função do quinhão que cada herdeiro efetivamente receber, nos termos da Constituição Federal.Art. 3° Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.Art. 4° Revogam-se as disposições em contrário.”

3.2.4 SUJEITO ATIVO E PASSIVO

Conforme os Art. 119 e 120 o sujeito ativo;

Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento.Salvo disposição de lei em contrário, a pessoa jurídica de direito público, que se constituir pelo desmembramento territorial de outra, sub-roga-se nos direitos desta, cuja legislação tributária aplicará até que entre em vigor a sua própria.

Conforme os Art. 121, 122 e 123 o sujeito passivo;

Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:

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26

I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador;II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei.Art. 122. Sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada às prestações que constituam o seu objeto.Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.

Transmissão causa mortis o sujeito passivo será o herdeiro ou o legatário.

Transmissão inter vivos o sujeito passivo será o donatário aquele que recebe a doação, em

relação ao donatário, é possível que se estabeleça regime de solidariedade com o doador.

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27

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao realizarmos o presente trabalho chegamos a conclusão de que o IPI é um tributo de

competência da União, pelo qual somente sofrerá alteração ou modificação efetuada pelo ente

federativo. Sua hipótese de incidência está prevista em lei e refere-se aos produtos

industrializados nacionais ou estrangeiros. O ITCD ou ITCMD é o Imposto de competencia

do Distrito Federal e os Estados sobre transmissão causa mortis e doação de bens e direitos, a

título gratuito. É também conhecido como imposto de herança e de doação. Decorre da

abertura de sucessão hereditária para o caso de transferência de patrimônio em razão de

morte.

A realização do presente trabalho é de sua importância para agregarmos conhecimento

na qual podemos perceber a importancia dos tributos atuando como instrumentos de regulação

impostos, podendo ocasionar em varios beneficios.

Page 30: IPI e ITCD ou ITCMD

28

5. REFERENCIAS

CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. 27.ed.São Paulo: Saraiva,

2016.

OLIVEIRA, Luís Martins de et.al. Manual de Contabilidade Tributária: textos e teses com

as respostas. 10.ed.São Paulo: Atlas, 2011.

AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. 12º ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

CASSONE, Vittorio. Direito tributário. 27.ed.São Paulo: Atlas S.A, 2012.

DENARI, Zelmo. Curso de direito tributário. 8ª Edição. São Paulo: Atlas, 2002.

BALEEIRO, Aliomar. Direito tributário brasileiro. 11ª ed. atualizada por Misabel Abreu

Machado Derzi. Rio de Janeiro: Forense, 2006.

VADE MECUM SARAIVA / obra coletiva de autoria da Editora Saraiva com a colaboração

de Luiz Roberto Curia, Livia Céspedes e Juliana Nicoletti. - 17. ed. atual. e ampl. - São

Paulo :Saraiva, 2014.

HARADA, Kiyoshi. Direito financeiro e tributário. 12ª Edição. São Paulo: Atlas: 2004.

SABBAG, Eduardo. Manual de Direito Tributário. São Paulo: Saraiva, 2011. 

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Disponível em: <http://www.amb.com.br/portal/docs/artigos/ipi_rita_andrade.pdf> Acesso

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Disponível em: <http://www.portaltributario.com.br/guia/ipi_cred.html> Acesso em:

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