curso de formação pet administração pública
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HistóriaIdéias
Potenciais
História
1979: FACE, UFMG– Claudio de Moura Castro na presidência da CAPES
Contexto– Pós-graduação nascente no Brasil
Objetivo– Formação de quadros para a pós-graduação
Meios– Bolsa, trabalho em grupos de excelência, alunos de
destaque– Busca de qualificação diferenciada
Filosofia – 1995 (CAPES)
Presença de tutor – missão de estimular a aprendizagem ativa dos seus membros, através de vivências, reflexões e discussões, num clima de informalidade e cooperação
Habilidades de resolução de problemas e pensamento crítico
Complementar a perspectiva convencional de educação escolar
– Mudança de paradigma – oposição à memorização de fatos e informações
Objetivos – 1995 (CAPES)
Domínio de técnicas de investigação Aprender fazendo Integração da formação acadêmica com a
atividade profissional, principalmente na carreira universitária
Integração dos bolsistas com os corpos docente e discente e com alunos de pós-graduação strictu sensu
Objetivos – 1995 (CAPES)
Melhoria da graduação– Desenvolvimento de novas práticas e
experiências pedagógicas– Atuação dos bolsistas como agentes
multiplicadores– Participação em atividades de pós-graduação
Crítica à especialização precoce
Atividades – 1995 (CAPES)
Diversificação das atividades para além das normais da graduação
– Leituras e seminários– Grupos de estudos– Elaboração de monografias– Organização de conferências e palestras, eventos culturais,
publicações...– Desenvolvimento de projetos coletivos de pesquisa, ensino
e extensão– Estudo de idioma estrangeiro
Evolução - bolsistas e grupo
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Nº de Grupos
Nº de bolsistas
Evolução grupos e bolsistas (1979-2005)
Mudança de paradigma – 1997 - 2005
Crise financeira da CAPES – corte de verbas para a educação no governo federal
CAPES deixa de valorizar o PET Corte de bolsa de tutores, de alunos, pós-graduação Movimento PET
– Exposição do PET para garantir a existência– CENAPET: movimento político– Encontros– Lista PET-Br
Avaliação encomendada pela CAPES à USP (98)– Diagnóstico: grupos de excelência com inserção nos cursos– Mudança de perfil do programa
Mudança do PET para o MEC– Nova legislação– Nova estrutura
Ministério da EducaçãoMEC
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
SUPERIOR - SESURonaldo Martins
Secretaria de Educação à distância
Secretaria de Educação Especial
DEPTO DE MODERNIZAÇÃO E PROGRAMAS DA EDUCAÇÃO
SUPERIOR – DEPEMIguatemy de Lucena Martins
Depto.
Depto.
COORDENAÇÃO GERAL DE RELAÇÕES ACADÊMICAS NA
GRADUAÇÃOWebster Spiguel Cassiano
Conselho Superior
Comissão de avaliação
UNESP
IES
IES
PROGRAD Sheila Zambello de Pinho
PROEx
PROPP
COMITÊ LOCAL DE ACOMPANHAMENTO
- CLA
CONS. CURSO
PET ADM. PÚBLICA
PET na SESu
Planejamento e relatório
Modelo:emitido pela SESu Periodicidade: anual (março a fevereiro)
– Atual: adaptação à legislação recente– Relatório de setembro de 2006 até fevereiro de 2008
Processo de elaboração– Atividades planejadas e posteriormente relatadas– Avaliação do grupo é conseqüência direta do planejamento
e do relatório– Grupos com avaliação negativa: sujeitos a fechar
Exemplos: Economia UNESP; dois grupos em 2006
Comitê Local de Acompanhamento
Atribuições– Acompanhar os grupos da IES, buscando apoio
na reitoria– Elaborar pareceres de planejamentos e relatórios– Representar o PET na IES, orientando os órgãos
a respeito do lido com o programa
Comitê Local de Acompanhamento
Composição– “Tutores, professores conhecedores do programa e
estudantes bolsistas PET, sendo dois terços (...) indicados pelos integrantes do programa (...) e um terço indicados pela Pró-reitoria de Graduação” (portaria 3.385, art. 7)
UNESP: 3 tutores, um discente, dois assessores da PROGRAD
Tutores: Aristeu (Farmácia/FCF); Woiski (Eng. Mecânica/FEIS); Tosi (História/FHDSS)
Bolsista: Francisco Silva (Ciências Sociais/FFC/Marília) Assessores: Elizabeth Stucchi, José Roberto Saglietti
Estrutura do grupo
Organizado em cursos de graduação sob a orientação de um tutor
Grupos temáticos – temas definidos na seleção do grupo que orientam todas as atividades
– Antigos – ESALQ, UFRJ– Novos – temas relevantes que o governo considerou
Início com 4 bolsistas, máximo de 12 e mais metade de não-bolsistas
Critérios de seleção e permanência
Ser aprovado em processo seletivo Bom rendimento acadêmico Não acumular bolsas Publicar um trabalho acadêmico por ano,
individual ou em grupo Zelar pela qualidade acadêmica do PET Trabalho em grupo, iniciativa, criatividade,
habilidade em comunicação
Conceitos de universidade
Europa: pesquisa e ensino separados; ausência de extensão
Milton Santos: “opor à crença de que se é pequeno, diante da enormidade do processo globalitário, a certeza de que podemos produzir as idéias que permitem mudar o mundo”
Compromisso e responsabilidade– Valorizar o lugar
“Cada cabeça de professor é uma universidade diferente” (Miguel Ruiz – PET Química UNESP)
Atividades
Ensino, Pesquisa, Extensão CF/88, Art. 207 - As Universidades gozam de
autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
Contribuir para implementação de políticas públicas na área de atuação – conceito de universidade
Ensino
“Ninguém educa ninguém; ninguém se educa sozinho; os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo” (Paulo Freire)
Promoção da aprendizagem, praticada de modo a respeitar a integridade intelectual do aluno e a sua capacidade para julgar de modo independente (Scheffler, 1973)
Forma de transmissão de conhecimentos para instruir e educar seus semelhantes (Wikipedia)
Ensino – atividades
Organização e apresentação de eventos– Palestras, ciclos
Atuação nos colegiados Bate-papos Mini-cursos Filmes Debate de textos e livros Visitas técnicas Grupos de estudo Aulas ministradas pelos petianos
Pesquisa
Por que fazer pesquisa?– “Pergunta sempre a cada idéia: a quem serves?” (Brecht)
Coletiva– Grupo inteiro– Subgrupos
Individual– Iniciação científica– E a ligação ao ensino e à extensão?
Pesquisa – atividades
Monografias Publicação de artigos Elaboração de material didático
Extensão para a UNESP
“A extensão universitária é um processo educativo, cultural e científico, que se articula ao ensino e à pesquisa de forma indissociável, e que viabiliza a relação transformadora entre a universidade e a sociedade” (Res. 53 – 03/11/04)
– Educação continuada: cursos de extensão, atualização, curta duração;
– Eventos técnico-científicos: organização de congressos, mesas redondas e similares, dia de Campus, oficinas e workshops;
– Eventos artístico-culturais– Prestação de Serviços: atendimento médico, assistência social,
exames agronômicos, atendimento jurídico, questões agrárias (reforma agrária), desenvolvimento local sustentável, educação, pesquisa encomendada, restauro de bens, atendimento em Museus, jardim botânico, planetário
– Publicações acadêmicas
Extensão para o PET
Processo de passar e divulgar o conteúdo adquirido em pesquisa e nas atividades da graduação para o público externo ao meio universitário– Extra-muros
Extensão – atividades
Grupos de leitura Assessoria Pesquisas encomendadas Trabalho de campo PET na Praça, no Bairro, no Parque... Educação
Tecendo os nós
Visão de um cubo Um projeto, várias atuações Evento – público externo Pesquisa – produção de material –
colaboração em disciplina Visita técnica – qual o retorno para a
comunidade?
Dificuldades dos grupos
Renovação e rotatividade– Alunos– Tutores
Instabilidade política Relação dos grupos com as IES e com o curso
– Conflito legislação federal/estadual Relação entre petianos e tutor/petianos e petianos Participação nas atividades
– Faltas– Absenteísmo– Engajamento
Dificuldades dos grupos
Financiamento dos grupos– Custeio/materiais– Bolsas
Interpretação das normas e legislação Interação entre os grupos
– Projetos conjuntos Aceitação dos projetos na comunidade
– Ex: Ciências Sociais Marília – crise com PCC Contrapartida institucional
– Sala, equipamento
Possibilidades para resolver
Mudança administrativa do MEC– Modelo de gestão
Encontros do PET– Interação dos grupos– Troca de experiências– Networking
Debate e produção acadêmica
Possibilidades para resolver
Pesquisas de diagnóstico da situação existente em cada grupo
Estudo das especificidades da educação tutorial
Participação em órgãos colegiados
Referências – legislação e normas
BRASIL. Lei 11.180, 23 set. 2005. Diário Oficial, Brasília, 2005
BRASIL. Portaria 3.385, 29 set. 2005. Diário Oficial, Brasília, 2005
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Programa de Educação Tutoral – PET. Manual de Orientações Básicas. Secretaria de Educação Superior, Brasília, 2006
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Programa Especial de Treinamento – PET. Orientações Básicas. Fundação Coordenação de Aperferiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, Brasília, 1995.
Referências – sobre o PET BALBACHEVSKY, Elizabeth. O Programa Especial de Treinamento –
PET/CAPES – e a graduação no ensino superior brasileiro. In InfoCAPES vol. 6, nº 2. Brasília, CAPES, 1998.
CABRAL, Fátima (org.). Dez anos do grupo PET Ciências Sociais. Marília, UNESP Marília Publicações, 2003.
CORRÊA, Alline Fernandes. PET UFMG – Seu legado e sua história (1985-2005). Belo Horizonte, Escola de Arquitetura da UFMG, 2005
MÜLLER, Angélica. Qualidade no Ensino Superior – A luta em defesa do Programa Especial de Treinamento. Rio de Janeiro, Garamond, 2003.
ROSA, João Aristeu da. PET – uma trajetória de lutas. In II Sudeste PET – anais. Botucatu, Faculdade de Ciências Agronômicas, 2002.
SOARES, Letícia Perani. Lista PET-Br e a construção de um movimento político pela internet. Juiz de Fora, mimeo, 2004.
SOARES, Letícia Perani.Organização politíca de movimentos sociais através da Internet: o caso da lista Pet-Br. Eventos Especiais III – Intercom Júnior (anais), 2005.
Referências gerais
Scheffler, Israel. Reason and Teaching. London, 1973, p. 67
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ensino SANTOS, Milton. Território e Sociedade –
entrevista com Milton Santos. São Paulo, Fundação Perseu Abramo, 2000