curativos e drenos

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CURATIVOS E DRENOS

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CURATIVOS E DRENOS. A pele ou cútis é o órgão de revestimento externo do corpo, o maior do corpo humano e o mais pesado, responsável pela proteção do organismo. A pele tem três camadas, a epiderme, a derme e o hipoderme subcutâneo. EPIDERME. - PowerPoint PPT Presentation

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CURATIVOS E DRENOS

Page 2: CURATIVOS E DRENOS

A pele ou cútis é o órgão de revestimento externo do

corpo, o maior do corpo humano e o mais pesado,

responsável pela proteção do organismo.

A pele tem três camadas, a epiderme, a derme e o

hipoderme subcutâneo.

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EPIDERME

A epiderme é uma camada com profundidade diferente conforme a região do corpo. A queratina é uma proteína resistente e impermeável responsável pela proteção.

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A epiderme não possui vasos sanguíneos, porque se houvesse vasos na epiderme ela ficaria mais sujeita a ser "penetrada" por microorganismos.

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Os nutrientes e oxigênio chegam à epiderme por difusão a partir de vasos sanguíneos da derme.

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DERME

A derme é um tecido conjuntivo que sustenta a epiderme. É constituído por elementos fibrilares, como o colágeno e a elastina.

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HIPODERME

Tecnicamente já não faz parte da pele. É constituído por tecido adiposo que protege contra o frio.

Funções: reservatório energético; isolante térmico; modela superfície corporal; absorção de choque e fixação dos órgãos.

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As feridas são conseqüência de uma agressão por um agente ao tecido vivo.

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A principal meta da intervenção perioperatória é a prevenção de infecções na incisão cirúrgica.

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A cicatrização de qualquer ferimento é uma resposta complexa e altamente organizada do tecido com solução de continuidade causada por uma agressão.

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FASES DA CATRIZAÇÃOFASES DA CATRIZAÇÃO

PROLIFERATIVA OU DE FIBROPLASIA

MATURAÇÃO OU DE REMODELAÇÃO

INFLAMATÓRIA OU INICIAL

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FASE INFLAMATÓRIAFASE INFLAMATÓRIA

plaquetas, hemácias e fibrina

sangramento

coágulo

histamina, serotonina e bradicinina vasodilatação

prostaglandina exsudação vascular, estimulaa mitose celular e a quimiotaxia de leucócitos

macrófago

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FASE PROLIFERATIVAFASE PROLIFERATIVA

NEO-ANGIOGÊNESE

FIBROPLASIA

EPITELIZAÇÃO

Formação de novos vasos

Síntese de colágeno

Cobertura

Page 14: CURATIVOS E DRENOS

FASE DE MATURAÇÃOFASE DE MATURAÇÃO

REMODELAÇÃO DO COLÁGENO

DIMINUIÇÃO DOS VASOS NEOFORMADOS

CONTRAÇÃO CICATRICIAL

Page 15: CURATIVOS E DRENOS

FATORES QUE PREJUDICAMFATORES QUE PREJUDICAM

INFECÇÃO CIRÚRGICA

TÉCNICA CIRÚRGICA

TECIDOS DESVITALIZADOS

CORPOS ESTRANHOS

ANTISSÉPTICOS LOCAIS

ISQUEMIA

RADIOTERAPIA

L O C A I SL O C A I S

Page 16: CURATIVOS E DRENOS

FATORES QUE PREJUDICAMFATORES QUE PREJUDICAM

IDADE

HIPOXIA

DEFICIÊNCIA DE ZINCO E FERRO

INSUFICIÊNCIA SISTÊMICA

DIABETES MELITO

CHOQUE E SEPTICEMIA

DESNUTRIÇÃO

S I S T Ê M I C O SS I S T Ê M I C O S

Page 17: CURATIVOS E DRENOS

CICATRIZAÇÃO

Existem três formas pelas quais uma ferida pode

cicatrizar, que dependem da quantidade de tecido lesado

ou danificado e da presença ou não de infecção: primeira

intenção, segunda intenção e terceira intenção

(fechamento primário retardado).

Page 18: CURATIVOS E DRENOS

Primeira intenção

É o tipo de cicatrização que ocorre quando as bordas são apostas ou aproximadas, havendo perda mínima de tecido, ausência de infecção e mínimo edema. A formação de tecido de granulação não é visível. Exemplo: ferimento suturado cirurgicamente

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Segunda intenção

Neste tipo de cicatrização ocorre perda

excessiva de tecido com a presença ou não de infecção. A

aproximação primária das bordas não é possível. As

feridas são deixadas abertas e se fecharão por meio de

contração e epitelização.

Page 22: CURATIVOS E DRENOS

Terceira intenção

Designa a aproximação das margens da ferida (pele e

subcutâneo) após o tratamento aberto inicial. Isto ocorre

principalmente quando há presença de infecção na ferida, que

deve ser tratada primeiramente, para então ser suturada

posteriormente.

Page 23: CURATIVOS E DRENOS

• Deiscência: separação de camadas da incisão cirúrgica.

• Evisceração: extrusão de órgãos internos, ou vísceras, pela abertura da incisão.

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CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS

As feridas podem ser classificadas de várias maneiras: pelo tipo do agente causal, de acordo com o grau de contaminação, pelo tempo de traumatismo, pela profundidade das lesões, sendo que as duas primeiras são as mais utilizadas.

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• Incisas ou cortantes - são provocadas por agentes

cortantes, como faca, bisturi, lâminas, etc.; suas

características são o predomínio do comprimento

sobre a profundidade, bordas regulares e nítidas,

geralmente retilíneas.

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• Corto-contusa - são produzidas por objeto rombo e caracterizadas por traumatismo das partes moles, hemorragia e edema.

• Lacerantes: São ferimentos com margens irregulares e com mais de um ângulo. O mecanismo da lesão é por tração: rasgo ou arrancamento tecidual. Um exemplo clássico é a mordedura de cão.

• Perfurantes: são caracterizadas por pequenas aberturas na pele. Há um predomínio da profundidade sobre o comprimento. Exemplos: bala ou ponta de faca.

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Também as feridas podem ser classificadas de acordo

com o GRAU DE CONTAMINAÇÃO. Esta classificação tem

importância pois orienta o tratamento antibiótico e

também nos fornece o risco de desenvolvimento de

infecção.

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• limpas - são as produzidas em ambiente cirúrgico, sendo

que não foram abertos sistemas como o digestório,

respiratório e genito-urinário. A probabilidade da infecção

da ferida é baixa, em torno de 1 a 5%.

• Limpa-contaminadas: são os ferimentos que apresentam

contaminação grosseira, em acidente doméstico por

exemplo ou em situações cirúrgicas em que houve contato

com os tratos respiratório, digestivo, urinário e genital,

porém em situações controladas. O risco de infecção é cerca

de 10%.

Page 30: CURATIVOS E DRENOS

• Contaminadas: são consideradas contaminadas as feridas

acidentais, com mais de seis horas de trauma ou que tiveram

contato com terra e fezes, por exemplo. No ambiente cirúrgico

são consideradas contaminadas as em que a técnica asséptica

não foi devidamente respeitada. Os níveis de infecção podem

atingir 20 a 30% (cirurgia dos cólons).

• Infectadas: são aquelas que apresentam sinais nítidos de

infecção.

Page 31: CURATIVOS E DRENOS

CURATIVO

É o procedimento de limpar a ferida, proteger

de traumatismo mecânico, prevenir contaminação,

absorver secreções, minimizar acúmulos de fluídos

por compressão.

Page 32: CURATIVOS E DRENOS

Fatores que pesam na escolha do curativo

Conforto do paciente

Facilidade de aplicação e remoção

Efetividade

Custo

Não exigência de trocas freqüentes

Page 33: CURATIVOS E DRENOS

Critérios para seleção da cobertura

Ferida: seca/crosta/exsudato/necrose

Localização da ferida

Tamanho da ferida

Formato da ferida, superficial, profunda

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TIPOS DE CURATIVOS

O curativo é feito de acordo com as características da lesão.

1. Aberto: curativo em feridas sem infecção, que após tratamento permanecem abertos

(sem proteção de gaze).

2. Oclusivo: curativo que após a limpeza da ferida e aplicação do medicamento é

fechado ou ocluído com gaze ou atadura.

3. Compressivo: é o que faz compressão para estancar hemorragia ou vedar bem uma

incisão.

4. Com irrigação: nos ferimentos com infecção dentro da cavidade ou fistula, com

indicação de irrigação com soluções salinas ou anti-séptico. A irrigação é feita com

seringa.

5.Com drenagem: nos ferimentos com grande quantidade de exsudato. Coloca-se dreno

de (Penrose, Kehr), tubos, cateteres ou bolsas de colostomia.

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DRENO DE PENROSE

• Dreno de borracha, tipo látex, utilizado em cirurgias que implicam em possível acúmulo local pós-operatório, de líquidos infectados ou não.

• O orifício de passagem do dreno deve ser amplo, e o mesmo deve ser posicionado à menor distância da loja a ser drenada, não utilizando o dreno através da incisão cirúrgica e, sim, através de uma contra incisão.

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• A fim de evitar depósitos de fibrina que possam vir a ocluir seu lúmen, o dreno de penrose deve ser observado e mobilizado em intervalos de 12 horas, ou seja, tracionado em cada curativo (exceto quando contra-indicado), cortado seu excesso e recolocado o alfinete de segurança estéril, usando luva esterilizada. Seu orifício de saída deve ser ocluído com gaze estéril, devendo este curativo ser substituído sempre que necessário.

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DRENO DE SUCÇÃO (PORTOVAC)

• É um sistema fechado de drenagem pós-operatória, de polietileno, com dureza projetada para uma sucção contínua e suave.

• É constituído por uma bomba de aspiração com capacidade de 500 ml, com cordão de fixação; uma extensão intermediária em PVC com pinça corta-fluxo e conector de duas ou três vias, e um catéter de drenagem com agulha de aço cirúrgico ( 3,2mm, 4,8mm ou 6,4mm ).

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SONDA DE MALECOT

• Utilizada em procedimentos que proporcionam acesso direto ao estômago para alimentação integral prolongada, suporte medicamentoso e descompressão gástrica; podendo ser temporária ou permanente.

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Dreno torácico

Consiste num tubo que é inserido no tórax para drenagem de gases ou secreções. A cavidade torácica, em particular o espaço pleural, tem pressão negativa em relação à pressão atmosférica.

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Ao ser introduzido um dreno torácico, este deve ser conectado a um sistema de drenagem pleural de modo a garantir a hermeticidade da cavidade torácica.

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