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RIO, 24 (R) - O "Correio da Manhã" diz quc, além dos nomes publicados, sabe-se que renunciarão também o mandato, logo que a Assembléa eleja o presidente da Republica, os srs. Leitão da Cunha, Raul Fernandes e Oscar Weinschenck ______!____________-_________________________ Cftffil Direcção de LELLIS VIEIRA RIBAS MARINHO Correio de S_Paulo ANNO II r São Paulo Terça-feira, 24 de Abril de 1934 NUM. 577 R. LIBERO BADARÓ 7_3.e_7_5 Caixa Postal 2749 Phones Redacção. - 2-2990 Administr.;-2-2992 O dia de hontem íoi de completa calma nos meios politicos _+...__..¦ . . Li ^ sumamente nomeado em- •—¦——____________________________,...,, . ©__ Q hniYftdor brasileiro nerante o Vatl- H concentração do P.R.P. em Ribeirão Preto ¦ __ .in Homenagens Éesiacfas na Assembléa Constituinte á memória dos srs. Pandiá Calogeras, Augusto de Lima, Gregorio da Fonseca e cmte. Djalma Petit Apesar do mau tempo reinante no domingo, constituiu um grande aconteci» mento a recepção feita á Commissão Directora e aos membros dos directorios municipaes— Varias homenagens prestadas Os discursos proferidos na sessão solenne no Theatro Pedro It Outras notas BIO. 24 (Do fcorrespondente, pelo telephone) --*|A constituinte e os m.ios politíedf; estão de luto. Coincidiu, com a publicação da mensagem apresentando o nome do or. Getulio Vargas á prcsiden- cia da Republica.* uma série do mortes de homens'i-lustr-s, que oo- cuparam posições políticas no re- glme passado e neste. Accresce de Importância esses iaU-.im.ntos, por oe tratar de no- mes altamente representativos em nosso diminuto melo literário, sao elles Pandiá Calogeras, Augusto de Lima e Gr.gorjo da Fonseca. PANDIÁ' CÁLQGERAB Era uma figura notável, que lm- pressionava favoravelmente, pela formidável cultura que revelava possuir cm quasl iodas a_ provln- cias do saber. Distlnguiu-se como deputado, pela maneira profunda e erudita com que discutia ,'os assumptos mais complexo, e diíflcels, elucl- dando e esclarecendo o auditório, que ouvia os seus discursos, v_rda- deiras llcçocs de technico e de mestre, com profundo respeito e admiração. A sua oratória estava longe dc assemelhar-se á íogosldade e á pai- xão, que caracteriza aa producções parlamentares dos nossos melho- res oradores. Pandiá Calog_ras, ao contrario, era frio. mcthodlco e claro, sem gestlciüações, parecendo uma das grandes figuras políticas da Inglaterra, ao discorrer na Oa- mara Alta sobre momentosos pro- blemas da actualldade. Publicista e historiador de reno- me, deixa trabalhos de grande im- portancia, que devem ser manu- seados attentamente pelos estúdio- sos do nosso passado. II AUGUSTO DE LIMA Nomo laureado, ha varias decá- da_, como poeta primoroso, desde que publicou o seu primeiro livro de versos, ficando consagrado co- mo um dos príncipes da poesia na- cional. Prosador admirável, ha tempos, quando estavam em moda as con- íerenclas literárias, o illustre ex- tlncto sallenbou-se extraordinária- mente nesse gênero, chamando a at- tenção para a elegância e veraa- culdade da sua linguagem. Dahi a honra merecida que recebeu de ser Os acontecimentos na Hespa- nha assumiram caracter de extrema gravidade Vários incêndios propositados em diversos pontos do paiz Prisões de terroristas A greve geral Outras notas eleito membro da Academia de Le trás.. Presidente de Minas, nos pri- mordios da Republica, foi mais tarde deputado pela sua torra cm varias legislaturas, constando dos Annaes da Câmara vários discur- sos pronunciados pelo illustre aca- demlco e que tiveram franco suo- cesso., „, Mineiro, dc Villa Nova de Mma, sua cidade natal tomou-lhe o no- me, para honrar devidamente o fi- lho querido cujo lu .íinoso espirito acaba de apagar-se para sempre. Ultimamente voltara á actlvlda- dc política, oecupando uma cadei- ra, como representante do seu Es- tado, na Assembléa Constituinte. III GREGORIO DA FONSECA Uma criatura modesta, mas dc rar0 merecimento. Cultivando as bellas letras, entretanto os seus Íntimos é que tinham a ventura de conhecer-lhe as producções litera- rias. Forçado a sahir da obscuridade, appareceu em publico com uma conferência intitulada "Esthctica das Batalhas", que lhe deu noto- riedade. Foi então que se ficou sa- bendo ser Gregorio da Fons.ca autor de vários trabalhos prlmoro- sos sobre arte. Também fez parte da Academia dc Letras, mais por indicação dos seus amigos do que por gosto pro- prlo. Occupou vários cargos no Exft.- cito e falleceu com o posto do co- ronel. Foi ultimamente nomeado em- balxador brasileiro perante o Vatl- cano. DJALMA PETIT O commandante Petit que em plena mocidade acaba de falkcor tragicamente em S. Paulo, para onde fora, chefiando a esquadrilha de caça da Marinha, era um dos azes mais brilhantes da aviação naval em nosso paiz. Bem moço, quando o Brasil ainda muito tinha qu. esperar da sua competência e do seu arrojo, morre estupidamente, victima da sua própria coragem. Pol sem duvida uma grande per- da e deixa um grande vácuo na aviação. qu. não será preenchido facilmente, porque as suas quali- dades eram excepclonaes. O CASO DA EMBAIXADA EM WASHINGTON Declarações do ministro Oswaldo Aranha MADRID. 24 (H.) Durante a' noite de hontem para hoje produ- zlram-sc alguns Incêndios proposl- taes em diversos pontos da Hespa- nha. Em Carthageoa arderam a sede de uma assocla^-o política, uma capella e uma cas*. de commercio de fazendas, situada perto da sede do Partido Radical. Foram effectuadas 12 prisões. Em Palencia os extremistas ten- taram incendiar com auxilio de um liquido lnf lammavel a casa do Syn- dlcato Cathollco. Na Corunha íoi Incendiada uma igreja, mas os habitantes da cidade conseguiram extinguir o fogo logo depois delle se manifestar. Em outros logares foram ateados fogo a vários edifícios públicos. A GRE'VE GERAL EM MADRID ASSUMIU GRANDES PRO- PORÇÕES MADRID, 24 (A. B.) Todos os cafés, cinemas, restaurantes e theatros permaneceram fechados durante o dia de hontem, em con- seqüência da greve geral procla- mada, por um período de 4 horas, pelos socialistas syndlcallstas, em slgnal de protesto contra a attitu- de do governo hespanhol em face das reivindicações operárias. Durante o dia verificaram-se numerosos conflictos nas prineipaes ruas, ficando varias pessoas feridas e alguns mortos. O governo íoi co- lhldo de surpreza por essa mani- íestação, considerando-se muito critica a sua situação, AS TROPAS ESTÃO PATRU- LHANDO AS RUAS DA CAPITAL MADRID, 24 (H.) - A greve geral de Palancla continua. N&o se deram até incidentes de gravidade, maa como medida de precauções as tropas estão patru- lhando as ruas. As autoridades requisitaram 80 automóveis "particulares e numero igual de taxis com os respectivos motoristas para fazer o transporte de tropas. Muitos "chauffeurs" desappare- ceram com os seus carros logo que souberam que os vehlculos estavam sendo requisitados. As casas commerclaes e os cafés funecionaram sem empregados sen- do a freguezia servida pelos pro- prietarios. Os jornaes não sahiram. A POPULAÇÃO ESTA' ALAR- MADA MADRID, 24 (H.) A situação política continua Indecisa. O comitê dos metallurgistaa re- solveu agir juhto a outros comitês para que todos os trabalhadores de Madrld declarem a greve por 48 horas, a começar de mela noite de amanhã. A "Casa do Povo" não se envol- verá nessa tentativa, afim de lncl- dir nas saneções do governo porque a greve, se fôr desencadeada, será considerada illegal. A população ficou alarmada dian- te dos boatos que circularam. For- maram-se grupos numerosos em frente ás casas de gêneros alim-ii- ti cios. O GOVERNO MINEIRO NÃO SOFFRERA' MODIFI- CAÇÕES As declarações nesse sen- tido do sr. Benedicto Valladares ______H____r^^fck ÍARIOS ASPECTOS FIXADOS DURANTE A CONCENTRAÇÃO DO P. R. P. EM RIBEIRÃO PRETO mmV _f A/:1 ___\ _____ P/lia Si P_l_f_^SK&ÍlllSH ____r'—'______________! :||9 I ¦Hr*• xv_93S______l___¦ We' _i^**^^,*___-P_____M__________--l ______ •* ^fi^^^^SÊm'- ^^£_tt____2_mK_____í'"¦"' ______'. lTf_____l_____ _______" ..,:_.-_<*?--_l_____l _______¦_____:- lv_âfÍÍPI 119 llll _________ ',i^_Wr \_m li____PstÉ__lÍr*_ I IB _ ütíií_ii I ! ¦B______P:*-*-:'*,v/'íí__________^^W^:>>'-'':________l _Wm*/.--__¦__-_.. ¦*- ¦ -'--¦* ¦•* :mWk\a\^a\m\m\m\^^^as— \ Teve excepcional exilo a con- centração do Partido Republica- no Paulista em Ribeirão Preto, reunido naquella cidade, grande numero dc delegações de muni- cipios da zona e do interior do Estado. A recepção feita aos membros da comitiva que partiu desta Ca- pitai no sabbado á noite, não obstantes a chuva impertinente que cahia, foi significativa, es- tando presentes na gare da Mo- gyana,' mais de 500 senhoras e senhoritas de Iodas as classes sociaes locaes. * , Ao desembarcar, a caravana dirigiu-se para _. praça Shmidt, onde se prestou homenagem ao coronel Francisco Schmidt, o rei do café, tendo pronunciado um discurso, sob cnthusiastica accla* mações, em prente á hérma da- quèlle grande lavrador, o' dr. Raul Medeiros, ex-deputado e re* presen.ante de Monte Alto.' Pelo Directorio local falou o dr. Al- berto Whately. Em seguida foi visitada a sede do Partido Republica, onde fo- ram inaugurados os retratos do coronel Francisco Diniz da Cunha (Continua na 2,a pagina) __ XmOaXOV. SOB ..EOOOIOB OSPE-TDS SA *AF_DEI COM Q_T*_ UO TBATAB08 Entregai no Rio de Janeiro, de cartas, pequenas encommendas, valores, etc, procurem a tattttVtCOS OE ENTREGAS RRPIOAB5.PAUUD*R)B Largo do l-aiaol., 6 . •obre-loja Phone _.l_-3J Sr. BENEDICTO VALLADARES RIO, 24 (H.) —• A propósito das noticias divulgadas por ai- guns jornaes de que se estaria cogitando de modificações no go- verno mineiro, um matutino fa- lou hontem, "om o interventor Benedicto Valadares que decla- rou que tudo não passava de boatos, pois a composição da ad- ministração de Minas não sof- frerá alterações. Accrescentou ainda S. excia. que são também outras invencio- nices as informações correntes sobre a substituição do sr. Wa- shington Pires no Ministério da Educação. _CI//aM_s lFO_M..a_HT.DOD_.WA/HDI«TO_. (AL. A/ Sr. OSWALDO ARANHA RIO, 24 (A. B.) 0 sr. Os- waldo Aranha declarou aos jor- naes que havia solicitado do sr. Getulio Vargas a promoção do sr. Cyro cie Freitas Valle ao pos- to de Ministro Plinipotenciarro de segunda classe. 0 sr. Freitas Valle exercia o de conselheiro dc embaixada cm Washington. Em enrta quc o sr. Oswaldo Aranha dirigiu ao sr. Getulio Vargas, fa* zendo o pedido de promoção do seu primo, explicou que se trata- va de uma satisfacção ao gover no norte americano. Esse pedido implicava na designação do sr. Oswaldo Aranha para aquella embaixada, dc que havia sido seientificado o ministro da Fa* zenda cm tclephonema do sr. üc- túlio Vargas á sra. Oswaldo Aranha. A partida do sr. Oswaldo Ara- nha para tomar conta do novo posto terá lugar somente depois da eleição de presidente consti* tucional. No momento, não ha nenhuma data marcada. O sr. Oswaldo Aranha decla- rou ainda que na próxima quin* ta-feira falará da tribuna da Assembléa Constituinte para res- ponder as criticas dos srs. Som- paio Corrêa e Cincinato Braga á situação financeira c econômica do paiz. *-* O Perigo das eleições dos interventores não passou RIO,,24 (A. B.) Nos me'.*» políticos domina a Incredulidade com respeito ás afflrmações da deputado goyano Nero Macedo de que "o perigo da eleição doe inter- ventores havia passado". A noticia chegou a escandalizar. Sabe-se que alguns interventores estão envidando esforços para so elegerem, contando com as banca- das que aqui desenvolvem forte actuação no mesmo sentido. E' cer. to, como lembra um jornal daquii entretanto, que tudo depende da vontade do chefe do governo pro- visorio. 1,24 (IL) - O _. Os il fii* mátà _ toso _ i. CmIí tu, na sessão le pia-ta pi

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RIO, 24 (R) - O "Correio da Manhã" diz quc, além dos nomes publicados, sabe-se

que renunciarão também o mandato, logo que a Assembléa eleja o presidenteda Republica, os srs. Leitão da Cunha, Raul Fernandes e Oscar Weinschenck

______!____________-_________________________Cftffil

Direcçãode

LELLIS VIEIRA

RIBAS MARINHO

Correio de S_PauloANNO II r São Paulo — Terça-feira, 24 de Abril de 1934 NUM. 577

R. LIBERO BADARÓ7_3.e_7_5

Caixa Postal 2749Phones

Redacção. - 2-2990Administr.;-2-2992

O dia de hontem íoi de completa calma nos meios politicos_+ ...__..¦

. . i ^ sumamente nomeado em-•— ¦—— ____________________________ ,...,, . __ hniYftdor brasileiro nerante o Vatl-

H concentração do P.R.P. em Ribeirão Preto¦ __ .in

Homenagens Éesiacfas na Assembléa Constituinte á memória dos srs. PandiáCalogeras, Augusto de Lima, Gregorio da Fonseca e cmte. Djalma Petit

Apesar do mau tempo reinante no domingo, constituiu um grande aconteci»mento a recepção feita á Commissão Directora e aos membros dos directoriosmunicipaes— Varias homenagens prestadas — Os discursos proferidos na

sessão solenne no Theatro Pedro It — Outras notas

BIO. 24 (Do fcorrespondente,pelo telephone) --*|A constituintee os m.ios politíedf; estão de luto.Coincidiu, com a publicação damensagem apresentando o nomedo or. Getulio Vargas á prcsiden-cia da Republica.* uma série domortes de homens'i-lustr-s, que oo-cuparam posições políticas no re-glme passado e neste.

Accresce de Importância essesiaU-.im.ntos, por oe tratar de no-mes altamente representativos emnosso diminuto melo literário, saoelles — Pandiá Calogeras, Augustode Lima e Gr.gorjo da Fonseca.

PANDIÁ' CÁLQGERABEra uma figura notável, que lm-

pressionava favoravelmente, pelaformidável cultura que revelavapossuir cm quasl iodas a_ provln-cias do saber.

Distlnguiu-se como deputado,pela maneira profunda e eruditacom que discutia ,'os assumptosmais complexo, e diíflcels, elucl-dando e esclarecendo o auditório,que ouvia os seus discursos, v_rda-deiras llcçocs de technico e demestre, com profundo respeito eadmiração.

A sua oratória estava longe dcassemelhar-se á íogosldade e á pai-xão, que caracteriza aa producçõesparlamentares dos nossos melho-res oradores. Pandiá Calog_ras, aocontrario, era frio. mcthodlco eclaro, sem gestlciüações, parecendouma das grandes figuras políticasda Inglaterra, ao discorrer na Oa-mara Alta sobre momentosos pro-blemas da actualldade.

Publicista e historiador de reno-me, deixa trabalhos de grande im-portancia, que devem ser manu-seados attentamente pelos estúdio-sos do nosso passado.

IIAUGUSTO DE LIMA

Nomo laureado, ha varias decá-da_, como poeta primoroso, desdeque publicou o seu primeiro livrode versos, ficando consagrado co-mo um dos príncipes da poesia na-cional.

Prosador admirável, ha tempos,quando estavam em moda as con-íerenclas literárias, o illustre ex-tlncto sallenbou-se extraordinária-mente nesse gênero, chamando a at-tenção para a elegância e veraa-culdade da sua linguagem. Dahi ahonra merecida que recebeu de ser

Os acontecimentos na Hespa-nha assumiram caracter de

extrema gravidadeVários incêndios propositados em diversos pontosdo paiz — Prisões de terroristas — A greve geral

— Outras notas —

eleito membro da Academia de Letrás. .

Presidente de Minas, nos pri-mordios da Republica, foi maistarde deputado pela sua torra cmvarias legislaturas, constando dosAnnaes da Câmara vários discur-sos pronunciados pelo illustre aca-demlco e que tiveram franco suo-cesso. , „,

Mineiro, dc Villa Nova de Mma,sua cidade natal tomou-lhe o no-me, para honrar devidamente o fi-lho querido cujo lu .íinoso espiritoacaba de apagar-se para sempre.

Ultimamente voltara á actlvlda-dc política, oecupando uma cadei-ra, como representante do seu Es-tado, na Assembléa Constituinte.

IIIGREGORIO DA FONSECA

Uma criatura modesta, mas dcrar0 merecimento. Cultivando asbellas letras, entretanto só os seusÍntimos é que tinham a ventura deconhecer-lhe as producções litera-rias.

Forçado a sahir da obscuridade,appareceu em publico com umaconferência intitulada "Esthcticadas Batalhas", que lhe deu noto-riedade. Foi então que se ficou sa-bendo ser Gregorio da Fons.caautor de vários trabalhos prlmoro-sos sobre arte.

Também fez parte da Academiadc Letras, mais por indicação dosseus amigos do que por gosto pro-prlo.

Occupou vários cargos no Exft.-cito e falleceu com o posto do co-ronel.

Foi ultimamente nomeado em-balxador brasileiro perante o Vatl-cano.

DJALMA PETITO commandante Petit que em

plena mocidade acaba de falkcortragicamente em S. Paulo, paraonde fora, chefiando a esquadrilhade caça da Marinha, era um dosazes mais brilhantes da aviaçãonaval em nosso paiz.

Bem moço, quando o Brasilainda muito tinha qu. esperar dasua competência e do seu arrojo,morre estupidamente, victima dasua própria coragem.

Pol sem duvida uma grande per-da e deixa um grande vácuo naaviação. qu. não será preenchidofacilmente, porque as suas quali-dades eram excepclonaes.

O CASO DA EMBAIXADAEM WASHINGTON

Declarações do ministroOswaldo Aranha

MADRID. 24 (H.) — Durante a'noite de hontem para hoje produ-zlram-sc alguns Incêndios proposl-taes em diversos pontos da Hespa-nha.

Em Carthageoa arderam a sedede uma assocla^-o política, umacapella e uma cas*. de commerciode fazendas, situada perto da sededo Partido Radical.

Foram effectuadas 12 prisões.Em Palencia os extremistas ten-

taram incendiar com auxilio de umliquido lnf lammavel a casa do Syn-dlcato Cathollco.

Na Corunha íoi Incendiada umaigreja, mas os habitantes da cidadeconseguiram extinguir o fogo logodepois delle se manifestar.

Em outros logares foram ateadosfogo a vários edifícios públicos.A GRE'VE GERAL EM MADRID

ASSUMIU GRANDES PRO-PORÇÕES

MADRID, 24 (A. B.) — Todosos cafés, cinemas, restaurantes etheatros permaneceram fechadosdurante o dia de hontem, em con-seqüência da greve geral procla-mada, por um período de 4 horas,pelos socialistas syndlcallstas, emslgnal de protesto contra a attitu-de do governo hespanhol em facedas reivindicações operárias.

Durante o dia verificaram-senumerosos conflictos nas prineipaesruas, ficando varias pessoas feridase alguns mortos. O governo íoi co-lhldo de surpreza por essa mani-íestação, considerando-se muitocritica a sua situação,

AS TROPAS ESTÃO PATRU-LHANDO AS RUAS DA

CAPITALMADRID, 24 (H.) - A greve

geral de Palancla continua.N&o se deram até incidentes de

gravidade, maa como medida deprecauções as tropas estão patru-lhando as ruas.

As autoridades requisitaram 80automóveis

"particulares e numeroigual de taxis com os respectivosmotoristas para fazer o transportede tropas.

Muitos "chauffeurs" desappare-ceram com os seus carros logo quesouberam que os vehlculos estavamsendo requisitados.

As casas commerclaes e os cafésfunecionaram sem empregados sen-do a freguezia servida pelos pro-prietarios.

Os jornaes não sahiram.A POPULAÇÃO ESTA' ALAR-

MADAMADRID, 24 (H.) — A situação

política continua Indecisa.O comitê dos metallurgistaa re-

solveu agir juhto a outros comitêspara que todos os trabalhadores deMadrld declarem a greve por 48horas, a começar de mela noite deamanhã.

A "Casa do Povo" não se envol-verá nessa tentativa, afim de lncl-dir nas saneções do governo porquea greve, se fôr desencadeada, seráconsiderada illegal.

A população ficou alarmada dian-te dos boatos que circularam. For-maram-se grupos numerosos emfrente ás casas de gêneros alim-ii-ti cios.

O GOVERNO MINEIRONÃO SOFFRERA' MODIFI-

CAÇÕESAs declarações nesse sen-

tido do sr. BenedictoValladares

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ÍARIOS ASPECTOS FIXADOS DURANTE A CONCENTRAÇÃO DO P. R. P. EM RIBEIRÃO PRETO

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Teve excepcional exilo a con-centração do Partido Republica-no Paulista em Ribeirão Preto,reunido naquella cidade, grandenumero dc delegações de muni-cipios da zona e do interior doEstado.

A recepção feita aos membrosda comitiva que partiu desta Ca-pitai no sabbado á noite, nãoobstantes a chuva impertinente

que cahia, foi significativa, es-tando presentes na gare da Mo-gyana,' mais de 500 senhoras esenhoritas de Iodas as classessociaes locaes. *

, Ao desembarcar, a caravanadirigiu-se para _. praça Shmidt,onde se prestou homenagem aocoronel Francisco Schmidt, o reido café, tendo pronunciado umdiscurso, sob cnthusiastica accla*

mações, em prente á hérma da-quèlle grande lavrador, o' dr.Raul Medeiros, ex-deputado e re*presen.ante de Monte Alto.' PeloDirectorio local falou o dr. Al-berto Whately.

Em seguida foi visitada a sededo Partido Republica, onde • fo-ram inaugurados os retratos docoronel Francisco Diniz da Cunha

(Continua na 2,a pagina)

__ XmOaXOV. SOB ..EOOOIOB OSPE-TDS SA *AF_DEI COM Q_T*_UO TBATAB08Entregai no Rio de Janeiro, de cartas, pequenas encommendas,valores, etc, procurem a

tattttVtCOS OE ENTREGAS RRPIOAB5.PAUUD*R)BLargo do l-aiaol., 6 . •obre-loja — Phone _.l_-3 J

Sr. BENEDICTO VALLADARES

RIO, 24 (H.) —• A propósitodas noticias divulgadas por ai-guns jornaes de que se estariacogitando de modificações no go-verno mineiro, um matutino fa-lou hontem, "om o interventorBenedicto Valadares que decla-rou que tudo não passava deboatos, pois a composição da ad-ministração de Minas não sof-frerá alterações.

Accrescentou ainda S. excia.que são também outras invencio-nices as informações correntessobre a substituição do sr. Wa-shington Pires no Ministério daEducação.

_CI//aM_slFO_M..a_HT.DOD_.WA/HDI«TO_. (AL. A/

Sr. OSWALDO ARANHA

RIO, 24 (A. B.) — 0 sr. Os-waldo Aranha declarou aos jor-naes que havia solicitado do sr.Getulio Vargas a promoção dosr. Cyro cie Freitas Valle ao pos-to de Ministro Plinipotenciarrode segunda classe. 0 sr. FreitasValle exercia o de conselheiro dcembaixada cm Washington. Emenrta quc o sr. Oswaldo Aranhadirigiu ao sr. Getulio Vargas, fa*zendo o pedido de promoção doseu primo, explicou que se trata-va de uma satisfacção ao governo norte americano. Esse pedidoimplicava na designação do sr.Oswaldo Aranha para aquellaembaixada, dc que já havia sidoseientificado o ministro da Fa*zenda cm tclephonema do sr. üc-túlio Vargas á sra. OswaldoAranha.

A partida do sr. Oswaldo Ara-nha para tomar conta do novoposto terá lugar somente depoisda eleição de presidente consti*tucional. No momento, não hanenhuma data marcada.

O sr. Oswaldo Aranha decla-rou ainda que na próxima quin*ta-feira falará da tribuna daAssembléa Constituinte para res-ponder as criticas dos srs. Som-paio Corrêa e Cincinato Braga ásituação financeira c econômicado paiz. *-*

O Perigo das eleições dosinterventores não passou

RIO,,24 (A. B.) — Nos me'.*»políticos domina a Incredulidadecom respeito ás afflrmações dadeputado goyano Nero Macedo deque "o perigo da eleição doe inter-ventores havia passado".

A noticia chegou a escandalizar.Sabe-se que alguns interventoresestão envidando esforços para soelegerem, contando com as banca-das que aqui desenvolvem forteactuação no mesmo sentido. E' cer.to, como lembra um jornal daquiientretanto, que tudo depende davontade do chefe do governo pro-visorio.

1,24 (IL) - O _. Os il fii* mátà _ toso _ i. CmIí tu, na sessão le pia-ta pi

CORREIO DE S. PAULO ~ Terça-feira, 24 - 4- •19349*anMtn

NOTAS POLÍTICASGoverno fraco e governo forte, Mirioi e Maricota... -— Co»,mendo vivo!... — Hymno nacional nio adianta... — Qaebra-deira e desordem... — Que é qne tem o paletot com a calçai?...~ inclusão no ConieTho CòniüKivo do P. C. de Ararai, de

pessoas que nem siquer são consultadas para isso, e querecusam taes cargos...

Por mais que pareça liquida aeleição do sr. Getulio Vargas, ain-da ha umas pedrlnhas rio sapatoque podem rolar sobre a sua canal-datura, como aquellas malvadaspedras do caminho de Petropolis.Onde ha um pouco do liberdade,especialmente ft imprensa está fiemanifestando contfaria i substitui*ção do presidente pelo próprio dlctador. O ministro da Guerra, ou-vido sobre a matéria, nfto lhe oppozobjecç&o, mas disse que o sr. Ge-túlio pode transíormar-íe n'um so-verno íorte, que é o dè qtié precisao paiz. Isto, em bom portuguez,quçr dizer que o dictador é tn>oo.., podendo porém sé transíor-mar cm forte 1

Ora, se como dictador, o sr. Var-gas é ura Maricás, como presidentetem de ser Maricota. Ninguém podemudar do pé p'rà a mfto o seutemperamento. Logo, o general sóíjdmitte o sr. Vargas, se elle setransformar de fraco em forte. B séisso nâo íor possível, como nfto é,como nlío pode ser, como nfto se-r4? Bis a encrenca...

*.' O venerando senador LacerdaTranco deve estar multo triste comd discurso do sr. Cesario Coimbraém Araras.

Este illustre democíaUco, terrl.-vel inimigo do P. R. P. desancou aseleições daquella cidade no tempoem que era chefe o velho paulista.Mas política, no dizer da paulista-phobia marlbonda é Isso mesmo.N&o se respeita nada. Nem tradl*ções, nem velhice, nem caras, nema própria terra. B o bugrismo sei-vagem que arraza tudo nas suas co-leras e despeites, nâs suas vingari-cas e extermínios. E i com isso quemulta gente sobe: matando, esfolahdo, cosinhando, assando e co-mendo vivo...

. Que os lambeu!

O negocio está bom. Está ahima*do. Assim é que é. Na batata!

OP. B. P. em Bibelrfto Preto es-

plendcu na sua vitalidade partida*ria, empolgando os paulistas legi-timos daquella zona* numa concen-tração que íoi um assombro depaullstanismo puro.

Em Araras o P. O. fei festas, e o"maribondo chefe", como diz otíote dos rapaises da Polytechnlca,íoi presldll-as para mostrar prestl-glo entre as crianças das escolas egrande massa de curiosos que nftovotam... quando é sabido que cmpolitica o que vale é eleitor. Hy-mno nacional náo adianta nada...

*O sr. Cinclnato Braga, autopsian-

do a Revolução, disse quo o mesmodescalabro que vae pela administra-çáo federal, se verifica nos governosdos Estados.

Sáo Paulo foi incluído portantonessa farra de quebradeira e desordem.

Que dirá a Isso o orgam officialque vive a dizer de nossa prosperl-dade as cousas mais pllheiicas?

*O sr. ministro Affonso de Carva

lho vae relatar minuciosamente oque foi a maravilha das eleições de3 de maio em São Paulo, graças aogenlo político que elaborou O Co-digo Eleitoral da Revolução e a vir-gindade suspeita do voto secreto....tor falar em cargueiro de pito,uma vez, na Câmara Estadual, nãoforam exhlbldos uns títulos de eleltores assignados em branco?

Parece que sim... mas quo é quotem o paletó com as calças?...

*O sr. Lourenço Ôattlstella, pessoa

de todo o conceito em Araras, of-íiciou ao conselho consultivo doPartido Constitucionalista naquelIa cidade, estranhando sua Inclusãono mesmo conselho e pedindo a ré-tirada do seu nome daquelle núcleopolítico, pois, se tivesse sido con-sultado para fazer parte do P. O,naquelle cargo, teria respondidoque não acceltava tal investidura.

Esse oííiclo vem publicado na"Tribuna do Povo" de Araras, de15 do corrente.

O almoço no Joá. • •

A CONCENTRAÇÃO DO P. R, P. EM RIBEIRÃO PRETO

(Continuação da Im. pagina) a

Junqueira e coronel FranciscoSchmidt. • ¦ ••¦-¦

Trezentos automóveis condir«indo elementos da grande comi-Uva- dirigiram-se ao Cemitériolocal, onde foram depositar fio-r,es e coroas nos túmulos do co-rónci Francisco Diniz da CunhaJunqueira e de voluntários pau-listas fallccidos durante o movi*mento Constitucionalista.

No salão de festas do CentralHotel, íoi servlpo ura cock-tail,realizando-se, a seguir, ás 13 ho*ras, o grande banquete offercci-do pelo Directorio local á Com-missão Directora e Directorios vi-zinhos. No centro da mesa la-dcado pelas bandeiras do Brasilc de Sâo l'aulo, um "tatu" deenormes proporções, modelato embarro, presidia á solennidade.**s******-*-******-*i-a-*-*^c*t*^

"DfHTE/ ALYO/1 JO U/ANDO

KI//-ME^ryr-r----;*? *-**^***-*i****aacv—

O PROBLEMA SOCIAL NOBRASIL

Um officio do C-M.ro Aca-demito XI do Agosto i

bancada paulistaO Centro Acadêmico XI de Agoj-

to enviou á bancada paulista o se-guínte officio:

"lllmo sr. deputado AlcântaraMachado, líder da bancada paulia-ta & Constituihte:

Tenho a l»°I*r* de. lev" «° c°mjiheclménto de v. b. que o CentroAcadêmico XI de Agosto, da *>-Culdàde de Direito dt* Sfto Pauj°'em sua ujtimi rtunífto, ipjffowva seguinte proposta Justificada pe-jp sr. Joüo Paulo de Arruda, l.oorador do OefiWo:

,. "C-s abalxò-asslgnados, soclo» aoCentro Acadêmica XI de Agoeto,tendo ém vist* ''.

a) u emendas ao projecto d»Constituição apresentadas pelosdeputados Theotonio Monteiro d*.-.r-rroe • Miguel couto, visando

•uma fixação do typo ethntco Wa-silélro e outra prohlblçío a1 d* lin-migração africana e Wmitaçftó ***,wiatlqa,

b> o lovulg-M" movimento de op»-nifto coordenado pela $c*cledàdedoó Amigo* de Alberto Torres comapoio dos deputados Pacheco •Bilva, Jíavlw d« Oliveira* ArtburWelva, ooptra » jmmUraçáo «ey*rí*i

propõem au* o Centro Academi»po XI dç A«p*to ** lOUdarlÈe corota-s iniciativas, disso soiéntlílcin*do os nom*B e a«*c*c}ftÇoes citadas,bem como a bancada paulista *Constituinte". Sirvo-me da opporrtunidade par apresentar « v. s.-«protestosdemlnháielevada ç<?n-staeraçlto. (a) Paulo Pa-tosCruiprwd-nto do centro AcadêmicoXI d* Agosto-». , ,^._

O discurso feito pelo dr. HeitorBittencourt, foi demorado e en-trecorlado de. applausos. .

Falou ainda o dr. João Sam-paio da C. D. num elogio ao dis-curso do dr. Heitor Bittencourt,para dizer que o "P. R. P. con-tinuava vivo, sem temer as autop-sias que lhe queriam fazer c es-Iftva prompto a enfrentar nasurnas a todos os competidores,como "ma expressão forte do seuvalor e das sympathias que todosos paulistas Jhe dispensavam".

A CONCENTRAÇÃOFindo o banquete, a comitiva

dirigiu-se para o Theatro Pedro11, que ficou repleto de uma fi-ha assistência, afim de effectuara sessão solenne da concentra*ção.

A mesa que a presidiu, ficouassim constituída: — presidente:dr. Francisco Cunha Jnqueira,ladeado pelos srs. dr. AltinoArantes, d. Alayde Borba; dr.João Sampaio; Alberto Whatcly,d. Máry Alvim, dr. A. C. SallesJor,; dr. Mario Whately e dr. J.Camillo dp Mattos*.

Abrindo a sessão, fala o dr.Francisco da Cunha Junqueiraque historia a politica de Ribei-rào Preto desde o seu inicio, pa*ra affirmar o valor e a coopera*ção do P. R. P. no desenvolvi-mento e engrandecimento não sódo município como de toda a to-na Oeste.FALA O OR. FRANCISCO PA CUNHA

JUNmJBlBAAbrindo a se->-.iK- iiua o dr. Francisco

d» Cunha Junquei a, que, Historiandoa política de Kibeirát Preto, deade oseu Inicio, declarou que n&o so doprogresso da cidaao como da zona *devido em grande parte a cooperaçãodo P. R. P.

Do t-su longo e brilhante dlacurao,dtetacamos oe «et-ulnte» trecho*:

qUAXRIUNNlOS"B* oònunum aot golpeadorea dopausado que delle e* aoeoorram quan-dó deite se aprovtltam. Por «tafôrma, o passado generoso do nossopartido assemelha-se è> madeira desandaló do provarbio orientai "queperfume até' o a,achado que o estigolpeando".

Todavia, nesse* ultimo- vinte annosJamais se interrompeu a continuidadede nosaa obra adir.i&jítratlva.

sV o qautneiimo de Altino Arantes,com a sua luminosa cultura, que ln-corpora a Surocabana e a Araraqua-rena* ao patrlmouic* do Estado, tmpul-slona definitivamente a construcço daPenitenciaria, combate as endemlastutw, organiza a b-giene dos cam-pós, lança oa íunounenoi do Monu-

1miiim..iiumi...iimiiimii.iiiiiim.iiiO general Góes Monteiro, que é um es-

pirito de raro atilamento político, servido"por um doèe efíluvio de "blagtie" è hu.morismo- devia ter dito com seus botões,quando os democráticos da Chapa Únicao convidaram para almoçar no Joá...— Que é que ha? ou por outra, que é

que elles querem?E almoçaram, e riram, e bateram nos

hombros do astuto chefe do ncwso gloriosoexercito, e sua exa., tambem, deve terdado umas palmadinhas nos bacharéis...

Não se conversou sobre politica, dizum dos convivas constitucionalistas.Nem era preciso. A badalaçâo por si sóestava feita. O mais, o general entendiaperfeitamente, sem que lhe fosse preciso

Ei dizer*"Se v. exa. subir á presidência, se-

Ja lá de que maneira fôr, conte com-nosco, como sentinellas da victoria"...Este pensamento, que já havia sido ex-presso junto ao throno do sr. GetulioVargas, por outros membros da banca-da, desde o tempo em que se negociouna Bolsa da Consciência, a interventoriapaulista, repetiu-se agora perante o pro- ;|vavel docel do illustre ministro daGuerra...O pau de dois bicos é uma instituição

que garante todas as zonas em difficut-dáde, como a vela a Deus e ao Diabo

constitue o melhor preservativo paratranquillidades futuras.jã Ha pouco tempo, um dos membros

illustres da Acção Nacional ora extineta,e hoje vulto de renome no Partido Cons-titucionalista, em ataque publico ao sr.

jjj Ataliba Leonel, aceusado tambem de ha-ver almoçado no Joá... do Recreio Bei-ga, com o general Waldomiro, dizia

jjj que o chefe perrepista estava muito en-garrado, suppondo que os generaes GóesMonteiro e Flores da Cunha mandavamalguma coisa neste paiz... Quem disseisso foi o sr. Piza Sobrinho. Agora, osseus correligionários democráticos srs.Bayma, Theotonio e Sodré procu-ram o ministro da Guerra que é aquellemesmo general Góes, e lhe estendemas mesuras de um rapapé político, "flir-tando-lhe" a sympathia para um caso de

surpresa na eleição presidencial...Estas attitudes e situações contradicto-

rias, numa época em que houvesse since-ridade nos homens e escrúpulos nos actos

.iiHiiiiiimiiiiiiiiuiimiimiimmiiiii.h;

públicos, conduziriam os seus ei eadores |ao plano inclinado da desconsideração 5popular. =

E, seja qual for o pessimismo que te- =nhamos destes tempos, a verdade Eque, apesar dos pesares, a opinião pu- =blica está attenta a todos esses mala* j§barismos partidários, e não deixa de §sorrir maliciosamente desse almoço do =Joá... =

Talvez nos primeiros momentos o ge- |neral Góes se aturdisse com o amável Sconvite para o brodio democrático, talvez =estranhasse mesmo, e, quem sabe, o sur. |prehendesse essa badalada ás escanca- =ras... |

Mas 0 arguto cabo de guerra e diplo- |mata no estylo "boutade", Instantânea- =mente apanhou o fio da meada... =

O golpe almocifero foi este: =Todo mundo sabe que o general Góes =

reconhece no P. R. P. altas virtudes de =patriotismo, fossem quaes tossem as suas jjfalhas. 1

Ainda ha dias, em longa entrevista |á imprensa, sua exa. se reférta ao per- |repismo com o acatamento e respeito que =merecem os homens dos governos pas- =sados, alludindo mesmo aós seus senti- |mentos de patriotismo, á sua coheren- Icia e á sua lógica em politica. Ora, =Partido Republicano Paulista apavora os lseus insaciáveis adversários, e como faz \parte da politica democrática, agir ás :escuras, mexer na sombra e aggredir nas itrevas.vendo elles a hypothese da ascen- [ção presidencial do ministro, mesmo com :a candidatura Getulio assentada, e com :isso as sympathias do general pelo per- jreoê, correram logo, de badalo em pu- \nho, a engrossar o antigo commandante, jde Leste... :

E' a politica de Jano! Duns caras jMas o sr. Góes Monteiro que não j

nenhum pacóvio, antes pelo contrario, já jviu o almoço do Joá tal qual elle é: juma homenagem insincera, uma appro- jximação interessara, porquanto na rea- ;lidade sabe sua exa. que os democráticos !não são amigos, os constitucionalistas ;muito menos, e o P. C. não vae á sua |missa...

Por isso o almoço nfio foi "no Joá", ie sim, "em Joá"

Partido Republicano PaulistadoOonurtunlca-nos a secretaria

Partido Republicano Paulista:"Foram eleitos e reconhecidos mais

os seguintes directorios munlclpaes;Directorio de Sfio José do Rio Par-

do, constituído dos srs. dr. Jofio Oa-brlol Ribeiro, presidente; DomlcltmoGarcia da Rocha, vice-presidente; ma-

Jor Jofio Américo Ribeiro PUho, secre-tario; dr. Venerando Ribeiro da Sil-va. Aurlno Vlllela de Andrade. AldoArchanjõ Junqueira, ALthcro de Alclc-min Machado, Reynaldo Ferreira eValendo Bulc&o, memoce, Reconheceutambem o respectivo Conselho Con-•nativo, composto dos srs. DomlclanoCustodio Dias. Onoiro Ribeiro da SU-va, Paulo Cobra. Mario Luiz Dias,José Bstevam Rlbolro, Francisco RI-beiro Nogueira e d. Julla da SUvabeiro Nogueira e d, Jalla daFerreira.

—* Directorlo de Plraasunmig-,,constituído dos srs. Jofio da Motts, Cl.bral, presidente; Pedro dom'.*, &co*bar, vloe-presldente; Vtorlo VltorellLaocretarlo; Raul de Aamelüa r.«]-,(Jorge Silveira Mello, Francisco Mar*tina Júnior, Amadeu Colombo, y-,Antônio Pereira de Abrou Jnnlor,Olympio Fellcio, Altivo Leite vinte,Antenor Jocyntho do Sousa, ArltiBayeux, Lydla Del Nero, EuclyckM 8U-va, Fcllppe Germano Bcller, membros;Reconhecou tombem o rospectlv., coa*selho Consultivo, composto do.-, ?r-i,Jofio Maurício de Ncgrolro-, AntônioJorge, Pedro José de Sousa, Estevão».Solllm, Manoel Rodrigues. Jorgo Hll*dcbrancl, Salathiel Castilho, Carlos 011.va, Attlllo Bertl, Olegario dos San*tos, Thereza Castilho Aggio, Alicio

SUva i Del Noro, Theotonio Vallim, Jo*í Tel*I xelra e Rlcierl Scatollm".

Ai-nív-r-ariot Casamentoi

jrFAZEM ANNOS BOJE:Os senhores - piotessor Spencer

Vampré, dr. Eurt-o Sodré, F. de Pau-ia Cruz, maestro Agostinho Cantu'.

As senhoras — D Adelaide de Sou-za, esposa do dr Jofto Baptista deSouza; d. Irene dc Souza Aranha doMello, esposa do dr Everardo Ban-deira de Mello; d Concelçfio de SiGoulart, esposa do dr. Braulio Gou-lart. «

— Dldl Câmara festeja hoje suastreze prlmavoras. — Felicidades.

Faz annos hoje a galante meninaAnna. íilha do sr. Paulo Mcrege. re-sidente nesta capital.

16 horaa,casomen*

Na capital:Rcallzou-se hontem ás

na Basílica de 3 Bento, oto da senhorita «5:1a de Arruda Bo-telho, rilha do sr. Carlos An-.artoo deArruda Botelho e df d Brazllla La*corda de A. Biteiho, com o sr. Eduar-do Bracher, filho dt sr. QodofredoBracher e do d. Emilia L. Bracher.!

NascimentosNasceu hontem, nesta capital, a me.

nina Ilza, filha do sr. Álvaro do Sou-za Gulmarfies, fur-cnonarlo da E. F.Sorocabana, e da sra, d. Angela Au*gusta de Oliveira Guimarães.

Maria Felmann naEducadora

Completamente destruído pe-kschammas o vapor fluvial

"Aymoré"i ¦**-.

Não se registraram victimas — 0 sangue frio docommandante e a bravura dos marinheiros — 0

vapor transportava 1500 volumes de gazolina

Enjoou o general! §MIIIIIIIIIIIIIIIIlMIlllllIllllllIIIIIIIIIlllIllIlIllllllI-IIIIIIIIfISIIItlIllllllllllllllIIllllllllIllllllllllllllII ¦IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIl''

0 SR. OSWALDO ARANHAfoi nomeado embaixadorem WashingtonRIO, 24 (A. B.) — Por decreto

de 20 de abril corrente, da Pastadas Relações Exteriores, foi no-meado o sr. dr. Oswaldo Aranhaembaixador, em commis*ao, emWashington."O JORNAL" Ò1WE O FUTURO

EMBAIXADORRIO, 23 (H.) —• rói hontem pu-

bllcado, como noticiámos, naPasta das Relações Exteriores, odecreto de 15 de Abril corrente,nomeando o sr* ocwaldo Aranhaembaixador em Commissio emWashington.

O "O Jornal" teve opportuni-dade de ouvir de s. excia. a se-guinte decíarâçfto sobre o assum-pto:" A minha nomeação pfcra ocargo de embaixador do Brasiljunto ao gwerrio norte-amerlea-no, Jà aftb pode constituir sur-preza pára ninguém, tantas vezesfoi ella divulgada e por íim trans-mittlda à Imprenia ém nota oííl-ciai do Oáttete. A quest&o, aliás,é simples o embaixador Uma eSUva páillrá bWvemente pára aBélgica e eu o substituirei nesseposto.

Quanto pretende partir?Nào lhe posso precisar a data

da mihha partida, Xk»o qüe as colsas se norihàllíarém ségulréi paraa America do Noite. Por emquanto6 o que téhho a informar * im*prensa.

mento do íplranga e conduz, oomtolerância de setu (iroceBSoa e com »claridade de seu espirito, a norte dofaltado noa annoa d» grande guerra,éngrandeoendo 9 »v\í nome o ennobre-cendo 8. íaulo

É' waaivni-ton Luu, que imprimeuma expansão poderosa a noesa reded« e-tradas de roàaflêm. orla uma no*\ia mentalidade statk o problema daivias de communica$ao, boje quasi ln.trjrdlctHdas -ao publloj pela asphyxla

floe Impostos feaeraes e estaduaes,

lliugura em "u o grande museu denossa historia republ.can», toma umaattltude inflexível na- tjorw «Ia rèvpl-ta de Copacabana, fas-se a encarna-gao inteiriça dp «meo da ordem • dalegalidade, ora cuju de|esa euceumbiuheroicamente, nesst longo oreptisculòtta úaclonálidadé', ^sqüélla eçtjha bl*-torlea, descrlpta suggeatlvament» porBarbosa I4fna, quando "a noite vinhadescendo sobre o "-.Jypse da autorlda-

fSy*|i!-u (Conclue a» 3.a p>ç.)

BELÉM. 24 (A. B.) — O va*por "Aymoré",

pertencente áCia, Amazon River, rumava parao rio Madeira, tendo deixado Bo-lem hontem. Uma hora depois de /ter partido deu-se uma explosãono porão onde se encontravaum carregamento de caixas dégazolina. Não houve victimas. Ocommandante, assim que ouviuo estampido atracou o navio auma das margens, no lugar deno-minado Aràpiranga.1.500 VOLUMES DE GAZOLINA

BELÉM, 24 (A. B.) — Toda aimprensa desta capital se oceu-pa do sinistro do vapor "Aymo*ré", que foi completamente des*truido pelas chamas, tendo sidoapurado que o mesmo trazia uracarregamento de 1.500 volumesde gazolina.

PORMENORESBELÉM, 24 (A. B.) — O fa*

cto de não se ter registado ne*nhuma victima no incêndio dovapor "Aymoré", é attribuido ácalma e ao sangue frio do velhopiloto, eomraahdante LeopbldoGomes. Logo após a primeira ex-plosão o commandante rumou áterra, atracando o navio no tra*

HORA DE ARTE

Na tarde de a de maio próximo,daa 16 113 áa 18 horaa aerá rea-lizada a primeira "Hora de arte",no talão de Chá da Caaa Alleiha.em beneficio da Associação dosPequeninos Pobres.

Organizam o programma Mareei-lo Tupinambá e Colombina, doi»nomes quo se KCommeudam porsl sós, nas letras e na ihüslca.

Nesse programma, tomarão P*r"te: Edith Lorena, (declamadora);Arlétte Lacerda, (pianista) i Qorga.(pianista); José Alves da Silva,(Ztízlnho). que tocará ao violãochoros de Vllla-Lobos; Jujand-u-Aguiar, que cantará canções deJHécKel Tavares e outros númerosque ainda nao estão definitiva-mente organizados, mas qúe com-ipletarão harmoniosamente esteprogramma fino, esQutpido pejo es-pirito cantante doa dois artistasque o confeccionam.

piche da olaria, em Aràpiranga.Os passageiros desembarcaramcm relativa ordem, e embora sen*do em numero de 41, apenas umdolles, de terceira classe, ficouligeiramente ferido. Este passa*geiro está recolhido ao HospitalMarítimo, por conta da compa-nhia armadora. A carga do "Ãy-more" perdeu-se totalmente, Sãoignoradas as causas do sinistro,havendo, entretanto, supposiçõesde que o navio já houvesse zar-pado com fogo a bordo.

O "Aymoré" foi construído em1926, cm ülasgow.Possuia duashelices, tinha 45 metros de com-primento, 9 de largura e 10 me*tros de pontal. Sua tonelagembruta era de 1; liquida, de 294toneladas. O navio sinistrado erãconsiderado uma das melhoresunidades da flotilha da AmazonRiver.

O cas*o do navio foi rebocadohontem mesmo para as officlnasda companhia.

^AmmjA^m^A^^^^ ¦, tjr*C--«y^

SOTERRADOS NUMA MINADE CARVÃO

Cento e trinta e seis mineiros ficáwm sob* os des*troços de uma explosão

BELGRADO, 24 (A, B.) —

No terrivel accidente das minasde carvão de SesníUa, na Y«g°"slavia, foraip eacoptrados 56 ca-daveres, Ò flumero de mineirosque não puderam se salvar at*tingo a 136, havendo ainda 80homens na intua que provável»mente Já perderam a vida. Atotalidade dos mineiros no mo-mento da explosSo era dc 220pessoas, de s"rte que 84 foramsalvos. Os trpbalíios de salva-çao tornara-se muito diíficeis,devido aos gazts asphyxíantesque emanam da» profundidades.Contemplam-se as scenas maisdolorosas, Velhos, mulheres ecrianças chocam os parentes per*didos. À população dos arredo-

rei socorreu •« local, afim d«consolar os membros das farai-lias sinistradas- A mina é depropriedade do Estado e ò seucorpo de n*lt)iíiro& composto de1.200 homens, produzia, an-nualmente % milhões de topela*das de carvão.

Regita-se este grande acciden*te niineiro cojiio o maior ds ulti*mos «npos nos Balltans.JA' FORAM RETIRADOS 109

ÇAÒA^ESBSr'BELGRADO, M (H.) *-7 Se*

gundo a? uJtimgS informações of-flclaes lá for»ní retirados da rni*na dó Kákayn 109 cadáveres.

Os trabalhos dç ssivanjento4o soterrados proseguiam amgrande aOUvldadt»

MARIA FELMANN

Desde varias semanas, está fo-mando parte nos programmas daEducadora, a distineta cantora Ma-ria Felmann.

Esta é uma noticia agradável pa-ra o publico amante da musica tina, pois Maria Felmann constitua,de certo, um elemento de successono seu escolhido repertório de can-ções.

Foi, por isso, bem feliz a Educa-dora, quando cantractou Maria Fei-mann para o quadro de sua*, canto-ra» exclusivas.

0 programma de hojena PKB=9

Como semprel a Radio Record, pro-cura Imprimir em aeus programmasum ouahu de varlabllldade notável e,ao mesmo tempo, agradável aos radio-ouvintes em geral. Os gêneros da mu*ilea, e de orcbestraçóes alli se in-tercalan-, lonruindo as vezes algumcontraste, é certo, mas, em matéria demusica, mesmo os contrastes na maio-r}a das vezes agradam, e, ademais,Uma estação de radio tem que conten-tar % todos ps paladaree muslçaes.

ultimamente, por exemplo, a RecordIntroduziu em suas transmissões umprogramma deveras interessante e pa*ra o quei chamados a attençüo dosradlo-ouvlntes. E' p "Radio Mosaico'dirigido pelo cav. Carlos Vajverde. Ode hoje, 6 o n. 4 qua seu directotorganiza com Instrumentações inéditasaoe apreciadores da boa musica, por-tanto, nio podem deixar de agradaioa "Radlp Mosaico" qut a Regordnos apresenta todas as terças-íelrasdas 21,45 as 22,15 Horas.

O de hoje, esta interessantíssimo.Ouçam-no.

RABIO SOCIEDADE RECORDp R- b. a

Programma de hoje:Das 8,30 &s 12,45 - Progranimas va-rlados. — Dás 12,45 ás 13,00 — Pra-

gramma da 6p6|edad.e Mercantil U-mltada. — Das 13,00 âs 13,15 — Pro-gramrna varlad,o. — Das 13,15 os 18,15tc programmas variados. — Das 19, |iâa 1,9,30 — trpgrsmme' regional comAracy Maciel. — Das 19,30 ás 19,45 -Omtfi pes Jenn d» Calais e Trio Re-

i

cord. —¦ Das 19.45 ás 20,00 — Pro*gramma da orchestra de salão. — Dai20,00 as 20,15 — Programma regionalcom Reynold Oliveira, da Radio So*cledade Gaúcha. — Das 20,15 is 20.33

Programma "Do Ré Ml". — Da*20,30 ás 20.45 — Programma "Novl*dades". - Das 20,45 ás 21,00 - Can*to pela melo soprano Jullta P. diFonseca e baixo Mario d'A!ma. — Dto21,00 ás 21,15 — Programma or:hfs*trai — Mouton — Les Fablcs d: üFontalne. — Das 21.15 as 21,30 -Canto pelo Reynold Oliveira da Si*dio Sociedade Gaúcha o Reg. — Daa21,30 és 21,45 — Programma que dágosto ouvir ..". — Das 21,45 as "2.15

Radio Mosaico n. 4 — organizadoe dirigido pelo cav. Carlos Vai verde.

Das 22,15 és 23.00 — "Hora X". -Daa 23,00 ás 23,30 - Jornal da Cons-tltulnte. - Das 23.30 ás 00.30 - Qprimeiro team do mundo — Programma de musica variada.

RADIO EDUCADORA PAULISTAP. R. A. 8

Programma de hoje:Das 7,00 áa 8,30 hs. — Hora á« Sau*

de. - 10.00 as 10,30 hs. - Mela horaesportiva. - 10.30 ás 11,00 he. -- Ba*dio Jornal. — 11,00 ás 11,30 ha, -Horas Portuguezas. — 11.30 1- 12*30hs. — Programmas variados, - 12,30ás 12,45 hs. — Programma campinei*ro. - 12.45 ás 13.00 hs. - Program*ma santlsta. - 13,00 és 14,00 hs. -Hora do Lar. - 14,00 ás 18,00 hs. -Programma Social. — 16.00 ia lo.»hs. — Programma variado. - lo.wás 16,30 hs — Programma de Jun*dlahy. — 16,30 ás 17.00 hs. - Pm*gramma variado. — 17,00 ás 18.00 hs.

Nossa Hora. •- 18,00 ás 10.00 tis.Hora da Fazenda. - 10,00 ás l.-f

hs. — Programma variado. - 1S.30 ü10,45 hs. — Sonla Carvalho r. Anta*nor SUva. — 19.45 ás 20.00 hs. - Or*chestra. — 20.00 ás 20.15 hs, - »•mael Balblno e Orupo Regl-r.;-,. -20,15 ás 20,30 hs. - Program...* a*canto da srta. Aurora Vlgglano. -20,30 ás 20.45 hs — Orchestra - ..*20.45 ás 2100 hs. — Trechos dc ope*rotas celebres por Maria Felman -*21,00 ás 21,15 hs. - Solos da P anopor Hlppolyto Baslllo. - 21,15 ás 2U-Jhs. — Programma do tenor Jc.-. Ç*bella. - 21,30 ás 21,35 hs - Notl*clarlo e Boletim Commorclal. - «•*»ás 21,45 hs. - Notas sobre assumptosfinanceiros da semana pelo .-.-'¦ •)«'rio Bonl. - 21.45 és 22.00 hs. - Or-chestra - 22,00 ás 23.00 hs. - fw*gramma variado. - 23,00 »sJPa*2/:

Prog-amma Novo. - 23.30 as <• .,-*-¦hs. — Programma variado. - *4*W.**

Hora certa e programma pat»dia seguinte.

RADIO CRUZEIRO DO SULP. R. B. 6

Programma de hoje:A's 10,30 - Programma dos biu-rw-

Das 11,30 és 12.30 - Pregratt.ro»variados. - A's 13 hpras - Jflwfvaj"lo. -- A's 18 horas - Radio App**l*>vo. - A's 19 horas - Musica fina.A's 19,15 - Programma variado. -*

A'«20.15

"Acaba deOrchestra

A's 19,30 — Musica brasileira.19,4§ — Programma variado.20 horas — Os Chorlstos. - A t

Musica franceza - Orches-concertoB. — A's 20,30apnarócer". - A's 20,45 -Columbla. -= A's 21 horas - T"™J*.çáo simultânea pelas estações da"do Verde-Amerella - PRM - "££

PRC9 - PRD3 - PRB3 - P«UJ'r- Ténor Alberto Plntaudl. - **¦¦" ••21.15 -r- Trio Popular. - A » -' ™Oanções pela Yara e solos do P'8™_pelo Tapajoz. — A's 21.45 _ Quar*

A's 22 horas pto*teto de cordas. — ..«---gramma KWY - Collaboracáo d»Ccy d'Alava - Nestor e Omf*Typlca Colon. ~ A's 23 horas - IWdlaçéo de musica para dansa -chestra Typlca S-mpalo, Lea, f

^né e Jazz Nutlnl, dlrectamcnte osalões "Çhez-Nous".

RADIO S. PAULOP. R. A. 5

Programm^ de hojo:19,00 -*¦ Discos solectos. -,1"'30-,!.

Hora certa - Vultos P»l» ,"Tóblas - Orchestra da_ 11-'1"phael -

— 10,45 — Discos seloctos. - 20,00

Canto por d Ophella Corria - PMteto de cordas - O que ™»gmundo. _ 20,15 - Orchestra de dansa da PRA5, - 20,30 - Chrnnta<.°Locutor — Programmarufião.*} ,..-... 4.tlnsky. - 20,45 - Hora certacos selectos francezes. — 21.00cos selectos. - 21.45 - Hora certa. ^22,00 - OascatlDha do Gennaro.22,30 - Hora certa - Discos do d?nsa. — 22,45 — Discos selectos.

do musica-Canto" por IIippolyt° 0=^;

_ Dis-

CORREIO DE S. PAULO - Terça-feira, 24-4--1934 -— *"-' ^^>nrl ,.i»TfOTrD1Àl DP-AVA

MADRID,a(H.)-N0SME.0Sr0UTIC0S «&&&&*^JSffwECADA. AO QUE SE DB, FEIA ¦*«««¦

^"S.^ «qj**^-.

iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiminiiiiiiiiiiiHiii iiniiiiiiiiiiiimiiiiiimiiiiniimi « "tiIA A LEil VA AlTin

TDACO/ E TDACA/.Grande galai 0 manifesto...

Upat Quc o negocio de Ara-tas foi mesmo dc arromba e adyinnastia do "caju" compareceulodinha cila, no grande filme"Bcllczas em Revista"...

A Revolução teve por fim issoincRmo. "Cas" reforma de cos-lumes, nem reconstrucções eco-nomicas, nem voto secreto, nemcoisa nenhuma.. -

Era isso que elles queriam:Festa, recepção, baile, disecurso,badalo, banda dc musica, fogue-te, corpo dc clarins, carro escol-Indo, batalhão cm continência eos nomes no "jorná"... Ser go-verno, mandar, decretar, empre-gar, nomear, eis no quc se resu-miu a Revolução, c o paiz que váplantar batatas, a nação quc vácomer formiga e o povo que vábugiar nas horaB vagas !

E vêm os manatas constitucio-«alistas a gritar cm secções li-vres ou discursos apopleticos queo P. R.¦..'!-. era a desgraça dcSão Paulo, o mal do Brasil, apeste do paiz e o gererê da na»ção! Pura conversa fiada, exclu-8iva potoca de tapeação, mentirap'ra burro a "avuação" de pira-taria ultra * super • archi-esco->ada, de circo..

O quc elles queriam eram asrédeas...

Montarem no próximo, exerci-far as esporas na barriga dagente e passear afesim, no mole,com vivas, ltynino nacional, ban-quetes e salamaleques...

Quem é quc não está vendo to-da essa embromina? E o tenenteTheodoro Ramos, diz a "Gazeta",

r contractar na Europa pro-íessores a peio dc ouro, e osfunecionarios paulistas de 1930 e1932 a morrrem roganhados, de-wittidos dos seus cargos por ha-.verem defendido São Paulo!

Insistimos: a febre amarellaestá fazendo falia... o dilúviotambem, o terremoto idem, e ainundação seria agora uma bel-lera 1

Voccs não acham?; Que. duvida...-.

A imprensa livrt. (7) cahiu emcima do manifesto de apresenta-ção do Br. Getulio, á presiden-cia. como São Tiago aos mou*

A CONCENTRAÇÃO DO P. R. P. EM RIBEIRÃO PRETO

(.Conclusão da 2.a }•<--¦•>

de «miatoi*^entretanto, com a, ™)eSt*'1*1\*?. *3!souberam dar a altivez e a bravura de'eS'UKr'Soi, que cria adefesaC^rmsne\t«dc. instituto .de Ca-íé em bases legitimas e a-»™""*cuja adulteraça- culminou «o Pjriodorevolucionário, remc-dela o Banco aoEstado, refaz e melhora_aEsitriida ^ueros... ' «Frro Sorocabane, <" f"-^*

* for.

Reduziu aquillo a pó de micol a elegância. • *f "^?í, "

Os jornaes que se pronunciaram ,m^°jX Prestes, que Inicia corajosa-sobre o notável documento ai- mente ft nwrtac&p d» -We.-da.^oroca-ranjado com dois pausinhos, bana. a -«•«J^*L&-^nto May-chamam aquelle documento de Kstedo, com o

^*?™$° Upeça incolor, frueto dc entra- ,™*a» DBranca,

os filtros « santo

nhas heterogêneas, trabalho deparo, amplia o en*«&*%£&¦Saranha tecedeira que lidou, um \«^%°SrA^Aoma.tempão para engendrar a teia, e i todOB ^ departamentos dos **«*

..m AnAlnhn. lev* liirln ns I i„« r,„hilr/«. com uma capacidadecom um dedinho, leva tudo os cou públicos,pregos! As analyses se suece* j

-««"«•gjn*BRomana cmuadtem.dem sobre o roanifeBto. Houve L/^ômens. resta-nos .wmpre.^^odivum jornalista mais desabusado !vla, a palavra insuspeita c concreto

que o classificou de "conto do ,dos monumentos de terra.

vigário", uma irreverência que | interroguemos ^a terra PAU»

a gente tem escrúpulos de trans* ; toda par.

crever, mas como ja esta mesmo ^ „ escolas, que se levantam, ne»lá em cima, que vá... alicerces do sub •selo contra ojlwei-

O período em que os signata- jo do «^^Hi^^viitrios daquillo accentuam a neces* gu»

•«£.«£ ^Z.^eomo

sidade da continuação do dieta* t/0liu, d0 aranlia, picndom ria.; suas

dor no governo para proseguir malhas, desde as J^r JJ^m^-ha recohsirucsão do paiz, é sim* -»£*»$• «

^£?ZtTZ«plesmente cômico! Sua excia. 'Ciosos o dànsos; os trilhos.4e aço

poderá, quando muito, prosegu.r -JU estradas ^"^me~Za.

na "destruição" do Brasil, se- «còm a ttu&S£3 rlquc

gundo os cálculos do sr. Cincr ^'^ A olvMzaofiorc» èaleaaea que

nato Braga, quando affirmouquc a dictadura gastou 12 mi*lhões de contos cm i annos dc

panqueca...Nesta base, o sr. Vargas, quc

deverá ficar no governo mais

uns vinte annos, terá gasto 100

milhões de contos, e dessa ma-

ncira, ficaremos de facto "rc*

construídos" em poder das ban-

deiras dos "cadáveres", hastea-

das no nariz de cada cidadão

brasileiro! E por falar cm cuscús

dc lambary, esse negocio de tirar

chapéu nos elevadores, realracn*

te c uma destas coisas que só

mesmo dando com um gato

morto até a vacca miar !

Não lhes parece? Pois então,

toquem nestes ossos...

I CACHORRA LULU'Gratifica*se a quem achar ou informar o paradeiro

de uma cachorra Lulu' toda branca e que attende pelo no-

me do FLAI, desapparectda no domingo ultimo da rua Con-

r-olação, entre a rua S. Luiz e o Cinema Odeon.Pede-se a quem a encontrou ou vier a encontral-a, a

fineza de telephonar para 2-4646 ou 4*2019.

Primeira Feira Gastrono-mica de São Paulo

Vtontgaera. activameate os trabalhosCiei construcçáo de estandes e pavl-&,&* j-aia a primeira Feira Gastro-Dosnica d* Sfio Paulo, a realizar-senesta capital, de 15 de maio a 15 deJunho próximos, no largo Guanabara,l-oje praça Rodrigues de Abreu, nosantigas installaçôes do Rinfc Vergueiro.

Algumas corisfcrucçõe-, cíomo os pa*i-Uhócs exteriores, Já s« encontramiriulto adiantadas, sendo certo quet-&taráo concluídas antes do dia fixadoliara a inauguração do certame.

A parte artística do grandioso certa-aie, está á altura da exposição gas»tronomlca.

Tudo, emfim. faz cre* que a prl-melra Feira Gastronômica de S. Paulo,constituirá mais um suecesso, á altura«io progresso e da pujança do nossoBetado,

},»*ta**A3Ji*>3>!'l,,l ',v.t v v -aJAVia.I "UMO TEM R1YAL

MOVIMENTOS GREVISTASNOS ESTADOS UNIDOSWASHINGTON, 34 (H.) —Nomo-

omento em que a greve do pessoalferroviário parecia inevitável," íoiannunciada nova serie do coníc-rencias entre os representantes dascompanhias de cs Irada dc ferro eos dos operários.

Em Cleveland estão em greve4.000 dos 8.000 operários «3a fa-brica de carrocorias de automo-vel Fischer. Em S- Luiz, 5.100 opa-rarios das companhias Chevrolet eFischer se declararam cm parede.Os .trabalhos estão praticamentesuspensos nas fabricas de carro-cerias de Toledo, onde 1.900 ope-rarios estão em parede.

Perto de 1.000 trabalhadoresbloqueiam as fabricas.

»-f-*—*-{-¦

PAULO PRADO, DE PAS-SAGEM POR LISBOALISBOA, 24 (H.) — O escriptor

paulista sr. Paulo Prado passoupor esta capital, com destino áFrança, a bordo do paquete

"Mas-

sllla".¦1. *i.

0 DIA l.°DE MAIO

70 TURISTAS BRASILEI*ROS CHEGARAM A BUE-NOS AIRES

BUENOS AIRES, 23CH.) — Che-r-aram hontem ã esta capital 70 tu-ristas brasileiros que viajaram pe-lo "Neptunia".

ícreodordomodamo/cullrio

BPATWAHOIA.6-À-2-4-54-5

Um aopello da Confc-deração Geral do Tra-balho Pi

PARIS, 24 (H.) — A Confedera-ção Geral do Trabalho dirigiu atodas as suas federações, com vistasao dia l.o de maio, um appelloconvidando os trabalhadores des-empregados a demonstrar que "cm

face do capitalismo, que engendraa miséria, a corrupção e a iirrmo-ralidade, ha uma classe operariaresolvida a impor medidas de jus-tlça, probidade e renovação eco-nomlca o social".

O appello frisa que o "«jhoma-

ge" pode e deve terminar com areducção das horas de trabalho,instituição das ferias orpsrarias,elevação da idade escolar e exccuçâo de um va*to programma deobras publicas.

surt-em civlic-iido os horizontes e creS, n^sc, tliesouro verde; as ano-saes, que alcançam ™ esplgõcs e W

Ss camiavlaes, quo a-tectalcii.dos.de*j-artamentos esp^JalIsodos •flcc^n»í, que alimentam as mais mornasusinas: os algodi-ieG ejiio constituemuma nova riqueza publica, o que sobo amparo ele lnstltulçOs officlaes en-ftentan" pela sua q.ilUdnde, os maisadiantadoeT centre* ^V^^^Jfnictlcultura, qui ta dilata cm»^.coela vez mal«.r.s em prcwessoc- cadav2z mais scientlfcos a rendosç^ asinvtmadas vas'.'ssimeu. dc Barretoe. deRio Preto, da Centra! da Mogyana da¦Sorocabana. da 1'au'lsta. da Çouradrnsc, onde se expandem os noc>-c\. res*oanhós: a po.ycultuia. q«o viceja cmuo°a dcmoc-ácla n.ral. ao longe, naorla marinha, o poit-o de Santos, comas s-ios pro^irçí^ de «m entrepostorrlRí.ntosco c de um port*nt«30 o crês*c«3ntc commercio, aquém, no cimo doplanalto, a caplt-.l. com ^^fTansaoprodlgie*sa do parque de suas indus-trUs, com as maravilhas de seu grandeurbanismo, com o prodígio quotidianode seu crescimento, com a belleza ar-chitectonlea de suas casaa e de suae*\1as publicar, pelo Interior afora, ar,cidades resplandecentes, quo jT-sccme se cdlflcom da noite para o dia, co-mo visões das lendas arábicas, em-Uní, essa privllcgiaoi. rcgláo de. Ame-rica, que apresenta a mais uniforme ehomogênea distribuição de melhora-mentos e do progresso cm todos ospontos de sua superfície.

E' essa a voz du terra que nao temacepções de intere-ses. de indivíduose de corrllhos e nào varia da paz doscampos ao tumulto das cidades.

A REVOLUÇÃO DE 1930"Para um brilhante vespertino de

S. Paulo, o ultimo abencerragom queacredita na revoluçáo de 1930, é ointerventor paulista e civil, que enro-Ia a bandeira de 32 e nos offerece oespectaculo Ined.to de um chefo denosso Estado, convertido cm propa-gandlsta de um ptrtido.

B bate-se, entáo, centra nós, na te-cia desafinada do saudosismo e do se-bostlanlsmo, taxando-se-nos de sonha-dores retardotarios da restauração dopassado, tão malsinaCo jicioa deturpa-dores da verdade.

A ese respeito, ura dos mais bri-lhatttes Jornalls-oas do Brasil, em or-gao Inteiramente alheio ás competi-çe3es partidárias, publicava ha dias umestudo magistral, analysando as ten-dencias actuaes do phenomeno polltt-co brasileiro, que 6e volve para o pas-sodo sem ser scbastlanlsta.

jaile observa que o que se verificaem S. Paulo, é uma synthese do mo-mento histórico nacional. Mostraque cm todas as parcellas da Federa-ção a opinião publica, ao cabo dequatro annos, brado, para quem querouvir: "Basta de experiências..."

Depois, terminando a sua brilhanteoração, o dr. Cunha Junqueira falou:

"Neis aguardamos, com a certeza ir-reductlvel do trlumphc, essa nova eta-pa de nosso civismo político .cnnobro-cldos do passado, seguros do presen-te, tranqulllos do futuro, sempre pelaRepublica o pela Pátria..."A BRILHANTE ORAÇÃO DO DR.

CAMILLO DE MATTOSPol dada a palavra ao dr. Camlllo

de Mattos, que dirigiu a saudação, cmnome do directorio do P. R. P. deRibeirão Preto, aos chefes do partidoe aos membros das diversas delegações,presentes á grade assembléa.

O dr. Camlllo dc Mattos Iniciou oseu discurso enaltecendo o sentimentocívico manifestado em todas as con-centrações «pie vem de ser realizadaspelo velho partido paulista, chaman-do-os de toque de reunir pnra o pro-lio dos umas, que certamente, hão doconsagrar mala uma vez a pujança e ocivismo do tradicional P. R. P.. Emseguida o orador se referiu a multl-pllcoção verificada nas fileiras perre-pistas, em todos os sectores visitados,o que demonstra quec o "nosso povobusca grandeza, a liberdade e o bemestar eollectlvo"."Hoje, mais do nunca, — diz o ora-dor — nos nos orgulhamos de ser per-replstas, defendendo o credo políticoe partidário que este nome traduz, co-mo os antigos christãos defendiam asua crença e desassombradamente at-'testavam a sua chrlstlanldade. E' queas verdadeiras convicções so apuram ese solidificam nas luetas e nas vlol6-sltudejs. Foi preciso que os Invasores,elles próprios, convencessem a muitos,com seus desmandos, que o manáapregoado trazia o travo da humilha-ção e a terra promcttlda não passa-va de um deserto, árido de ldeoes, esc-terll de liberdade, despido de dlgnlda-de, onde só medrava o gravata da am-blç&o, do despeito, da escravidão".

Disse em seguida que o P. R. P."é parte integrante da alma paulista,porque é a própria historia políticade Sâo Paulo".

O dr. Camlllo de Mattos entende queum povo só pôde ser estudado e co-nhecido no seu conjuneto, por Issoque os partidos são a manifestaçãocollectlva dos aspirações políticos deum povo, Assslm, os partidos e os po-vos devem ser estudados e definidos

«.ia Bclenci» * P-1* Historia, por-i"»^uellet sooI resultantes do caracter •da psyoholotjia dwtea.

E o orador passa a f»B*r um «tudoda phtlosophla do direito dos povos,citando Spencer • dtMcobrüido MHistoria, facto» que attestatn * «""truetura moral e patriótica do WrtldoRepublicano Paulista, desde a nores-eVnda da Capitania de São Vlvente. oeiuadro maravilhoso daa bandeiras, atei proclamação da Independência,"frueto do trabalho e do engenho,de intelligencia e do patriotismo, datenacidade e da grandeza moral dejosé Bonifácio, o inolvldavel paulista,apóstolo o palrlorcha da lndependen-cia Nacional".

Fazendo essas demonstrações firma-dns na historia, o orador reporta-seaos tempos da Abolição e da Repu-bllca, em quo São Paulo sem desmen-Ur o seu passado, ractlflcou os sousdilatados sentimentos de abnegação ebraslllclade, realizando a mais por-tentosa aescmblco política, quo foi aConvccçào de ltu*. da que nasceu opartido Republicano Paulista.

"B foi da Convecção de Itu' quesahiu o mandamento altruísta da Abo-lição, o dogma cívico da Republica,eoncretisadouMio P. R. P. que a cori-venefio ituana construiu o constituiuatravés da nossa historia, e constitueainda hoje, o noeso maior patrimônioV

Km seguida, o dr. Camlllo de Mot-tos loa a epologla dos cavalleiros daulorla quo receberam a cruz e a espa-da naquella. escola de civismo — Pru-dento do Moraes, quo enfrentou osambiciosos; Campos Salles, que sa-crlflcou sua popularidade para »lvarfinanceiramente o Brasil; ClnclnatoBraga, quo t o nrlmus inter pares empolítica econômica e financeira; Ro-drigues Alves, que saneou a capital daRepublico; Washington Luis, quo oc-cupou com altivez e dignidade, pro-bldade o honradez, a ultima presiden-cia eonsti tuclonat da Republica.

Em seguida o orador faz o elogio dor,r Arthur Bernardes, dizendo quo nãofoi sòme-nto em suas fileiras que op R P. foi escolher os verdadeirosestadistas paro o governo da Republl-ca comppreivando assim a sua phobtano exclusivismo e ao prlvUeglo dos le-Kltimos valores naclonaes. Mesmo paraa dlrecreV* do Kstodo de São Paulo oPartido Rcpublle-ft chamou filhos deoutros Estados, delles exigindo apenas.n5o a ccrtidfio de nascimento, mas opassado político em concordância oomos objeetlvoi, os .Ideacs e os senti*ment/M rio povo paulista.

Foi feita cm seguida a apologia do»Bernardino dn Campos,

A Syria, sob o domínio francezprospera ou retrocede?

«0 povo syrio de hoje já Dão é o mesmo de 1914, capaz de se te»^t*Ias lábias destes a«e agora nos dominam barbaramente, «niandç. «os prome*iiam prosperidade, independeacia e paz" - disse-nos o sr. Abdo Francisco

A nossa rcporlagem entrevis-tou hontem o tr. Abdo Francis-co, sobre a cnquéle que inicia*mos ha mais de um mez, relati-vamento ao domínio francez naSjViâ. „ .

O sr. Abdo l<ranicsco, que cpessoa respeitável e acatada nãosó no seio da colônia syria do*miciliada no bslado dc S. Paulo,como no meio social brasileiro,em virtude dos seus elevadosdotes de espirito e coração, éura velho e honrado .commer*ciante, director-proprictario detres grandes estabelecimentoscommerciaes em Calanduva, Linse Villa Albuqueique, com sec-ções dc compras nesta Capital, cthesoureiro da Sociedade Benefi-cente Yabrondensc, por isso queconseguiu, mercê dò seu traba-lho constante e honesto, umafortuna considerável.

Eis como aquelle distincto ci-dadão syrio respondeu ás per-guntas que lhe fez a nossa rc-portagem:OS SYRIOS EIWPEEGAM A DOUTRI-NA DA RESISTÊNCIA PASSIVA CON-

TRA OS SEUS DOMINADORESQual o dominlo quo prefere para

o seu paiz?"Naturalmente nenhum dotnlnlo

estrangeiro. Como qualquer cldodáoquo preza a sua, dignldado e colloca,por Isso mesmo, o amor da Pátriaacima does lntcrtw*e» Indtviduaea, dese-Jo para a minha terra um governopróprio, o quo eqüivale dizer, a sua

p„ * governar,, poí si mesmo. ^^^SÍSÍ^g

governo» dc BernwdtoÇv «-campos. L^pieu ludepeuoenclarjertiuelra Çesar. Américo _i_BrBsllle.ns«. *- „„,,„„,,„

Nao es

Fernando Prestes. Carlos de Campos,Julio Prestes, Jorge TlblriçA. Albu-querquo Lins, Carlos Guimarães, Hei-tor Penteado e Altino Arantes — aosquaes o orador chama de sacerdotes damesma religião e offlcientes do mesmorito, que é o bem publico."Deixei propositadamente para no*mear em ultimo lugar o nome áureo-lado e querido do Altino Arantes, —diz o dr. Camlllo de Mattos — porqueê ello hoje, o primeiro para todos nós.Bynthctlsa, a correcção, e o desprchen-dlmcnto. a honradez, a cultura: todasns virtudes lntcllcctúoes, moraes o cl*vlcas da alma paulista".

O orador prosegue no seu discurso,falando dos partidos que se tém en-salado para combater o P. R. P-, dl*zendo que "houve um até que se re-duzlu a casulo, desappareceu o. de-pois de prolongada hibernação, surgede ozas, transformado assim parapoder mais facilmente adejar em tor-no do candieiro dlctatorlal, o mesmoque Já lhe havia crestado as azas riaprimeira mystlflcação de detentor daopinião publica de S. Paulo".

Recorda em seguida o exílio a queforam obrigados os chefes perrepLstaso o reencetamento das lutas, dizendoque os soldados de seu partido se re-colheram como os antigas christãosas catacunmbas da resignação, e quoretornaram ao combate actlvo na. oc-casião cm que a alma trespassada deS Paulo desferiu os gritos memora-vels de 23 de maio e 9 de Julho .

"Em todos as phases históricas davida do S. Paulo, é no P. R. P. queencontra desabafo a alma bandclron-te, porque elle é a própria alma cl-vlca dos paulistas A historia de B.Paulo é pois a. historia doP.B.P..

O orador passa em seguida a hlsto-rlor a acção do P. R. P- cm Ribeirãopreto, salientando o desenvolvlmcn-to da cidade, dovldo tão somente aoesforço de seus filhos filiados a umapolítica honesta, destacando-ec aaccão dos coronéis oJiiquim daCunha Dlnte Junqueira e FranciscoSchmldt ambos filiados ao perrepls-mEm

seguida, o dr. Camlllo de Mat-tos faz o elogio dessas duas figurasde -incontestável prestigio social £político, dizendo que ao tempo cmP""" *'.-,.... -j~.ir.i=«rT,.,-L**i Jamais

trata do um sentimento lndlvldualls*ta, antee um sentimento coUectlvo,porque os trea mllheloii de syrlos sãounanime na m-iniftstaçao desse pontodo vista patrlotlcu.1'

E acha qim » Syria pode ficarIndepedcnte?

"Por que nâo? Em toda- as pha-ecs da historia, o povo syrio se revê-lou sempre um povo descendento deraça forte. lntelUsente, e por Isso co-

lições de civismo irlsistrodis pelos syrios, durante os dezeito annos da oc-cupaçfto franceaa, são uma prova ca-bal da sua opção por um governopróprio. Sobretudo os syrlos sempreseguiram a doutrina de Gandhi, em-

pregando a reabtenclt» passiva, mesmoantes de apparjcer esse apóstolo dasíndias. Kss» » i«-z**° P°r qu<s *Uc8não têm cooperado com os seus op-

preasores, e Jamais» cooperarão, senãooa opportunlstas qu<) desfruetam car-

gos no governo fiancez, porém, estesJomalfl poderão cuercer qualquer ln-fluencla no espirito publico. A maiorprova dessa nosto asserção, é o quehouve ultimamente no parlamento ay-rio. cuja maioria, forjada pelo donil-nio mandatário, nao conseguiu rectlll-cor o tratado Imposto pelos francezes,pois quo uma minoria do sete depu-tadoa nacionalistas conseguiu dominara assembléa, levando todos os depu-tadoa a rec\iear formalmente aquelletratado prejudicial aos interesses do

paiz.A Syrla, me-sno saqueada no seu

ouro pela França, « isto, disse clara-mento a Importante revista norte-americana, "Correm Hlstory". o quevaleu um artigo tremendo do Illustresociólogo brasUelro. dr. Mario PintoServa, ainda eon-wrva reservas de ou-ro, e poessuo graadie capitalistas, queressorvam os sem capitães para espio-ral-08 quando nio mais houver em suaterra «naes sugadore» da nossa fortu-na."

— Qual doa domínios mais bentfl*ciou a Syria?.

"Nenhum dorclnlo beneficiou aminha terra. Outros intuitos naotiveram exs que para Ia ae dirigem,senão alimentar oa acuo lnstlnctoaImcpcrlallstaa e ctcravlsar o nossopovo.

A Turquia em cada. absolutamen-te nada, cocrpsrou para que o paizprogredisse, moral, material ou cul-turalmente. A França seguiu a me/-»ma política. Tambem n&o é usto que

ta pela França no território' •yriòV— "Foi uma üijustiç* diimorofa.

um verdadeiro attentado ao» eenti-mentos de clvlamo e patriotismo de

povo ayrlo. Fraca-íada a Intriga queintentaram, inolUnetr. as diversa* «et-tas religiosas a uma lueta iratrletda.«58 francezes ent-*fideram de dividir o

paiz. como taboa de Balvaçao aos «teu*desejos mallogradc*. Kt-sa «Uvlsao,,*»-rém, «só eilste na mentalidade tacann*de alguns patrlclne Imbuídos de' be*íé, ou domlnade» pola lgme-«-aiicla. Opovo da minha terra, o povo eAo, qu»sabe ler, escrever e sentir verdadeira*mente a eloqüência ejo amor 4 Patri*.entende que tudo lato não passa dtuma comedia muito mal repi-esentadir.com autores e actorea pessünós. qu»ficariam melhor «Ul bindo-se nos cir-cos de cavalinho»., q*io perconem o ta*terior."

E acha qu» a divergência reli-glosa podo provocar a dessggregaçãò domundo árabe?

"Essa divergência Jã não maisexiste. O povo syrio, «»nf«3rme. lhedisse, hoje Já n"o tem outra religiãosenão a reUglão «So patriotlamo. Du-rante dezenas de annos, vivemos «jem-pre cercados por druzce e manome*tanos e nunca fomos por estes pre*Judlcados, razão por que nâo allmen-tomos a roenor ouvida sobre a paz quereinara em nosea terra no dia emque ella fôr Uvrs.

Os franoeaeo trabalham Incansável-mente para qua o nosso povo, por' ea-se motivo, ee odsie. mas posso garaa-tlr-lhe que isso não pessa de uma pe-Utlcalha muito sórdida, que em ab-soluto nâo culm'-.ara os fins dese-Jados.

O pov° eyrto d* hoje. Ji nâo é ttuia

o mesmo de 19U, capa* de se detttrlevar pela lábias destes que a<iora nondominam, barbaramente, quando nospromettlam, Indepondencla, paz «prosperidade."

ciue aquellcs administravam,se confundiu a administração com anoiltlca, como o que velu de aconte-ce após a revolução de Outubro.Vieram as demissões em massa,, acreação de cargos, para :&*&£»e a Prefeitura transformada em armae em redueto político.

Refcrlu-so depoia as demissões «3efuncclonarlos com mais de 15 annosde serviço publico, somente porquepertenciam ás fileiras ^rr^íaUa.Ta-UÍu ainda das celebres creações revo-luclonarlas c da exlguldade do melho-ramento publico. ."Em 1924. após a RevoluçS-c. dc Ju-mo o nosso saudoso e beneméritochefe o amigo, o Coronel Joaquim daCunua foi ««licitado, pelos autori-dades militares federaes, a offereeer aUsta dos revolucionários locaes, eatui os havia, embora em numeromslaniflconte. RobcUou-se o austeropol tico contra a solicitação, pois eraKlrão Preto só havia para elle cl-dadãos livres fosse qual -o*ae<) credoou a onlni&o política e as autoridadesconstíuldas só incumbia averiguar epiuflr'vos crimes, os transgressões alei, quando fossem praticadas.

Nca pleitos eleitoraes onde a maio.ria Aos meuarlos era do partido do-mlnante, ahl estüo as netas das sec-fõS eleitoraes repletas de louvores, etje atestados de correcção J^*?^pelos fiscaes e mcsorlos opposlclonu-*

Hoje o que se vê - Nio sfio poupo--lua de demissão os próprias autorido-aes pol™ d«iDlstrlqt«M,^iUimdo«recusam a adherlr ao novo par-ffdo^pofltko que, por Irrlsão, M. W-pelidou constltucionalista. E lato ••dà multo embora algumas dessas au-torldades tivessem luctado de armtwna mtto no verdadeiro momento cons-tituclonallsta, na revolução de 9 de'^depois

de outras conalderações, odr Camlllo de Mattos assim conoiu»a sua brilhante oração:

Ora, ninguém pode negar que oeenlo paulista teve a sua maior ex-paSsaoPsob a acção política do Par-tido Republicano Paulista, Que e».assim, e contlnu'a a ser, parte inte»gronte do seu caracter, parte Inte-

grante do seu esforço, parto lnsepara-vel do seu gemo. Desta forma, nãoconseguirão titmlnuir, afobar, eopi-tar a marcha trlumphol do PortidoRepublicano Paulista em busca danossa autonomia porque nao seamortecem os ancelos, as vibraçõesda alma de um povo; nào consegut-roo aniquilar o fartldo RepublicanoPaulista, porque não se aniquilam osaspirações de um povo, que se feagrande por si mesmo; não consegut-rfto destruir o Partido RepublicanoPaulista, porque não se de6troe a In-dole de um povo; náo conseguirãosubstituir o Partido Republicano Pau-lista embora se agrupem os seus ad-versorlos, porque oáo se substltue ocaracter, o temperamento de um po-vo e só elle substituirá, porque sóene tem luctado pela vida de 8&oPaulo, pela integridade cívica e mo-ral da su* terra e pode dizer comoCoethe: , ..."Tal * a conclusão accelta

aetualmente-.Só ceve merecer a liberdade e

Quem para as conservar luetaconstantemente".

Senhores Directores do Partido Re-publlcano Paulista srs. Delegados dosMunicípios do 10 Districto Estadualn do 3,o Districto Federal, eu vosBpreoento os saudações, os agradeci-mentos do Directorio e do ConselhoConsultivo do Partido Republicanolocal pelo valor que a vossa solida.-riedade representa, pelo brilho, pelorealce que emprestaes a esta conecn-tração política,

O DISCURSO OFFICIALEm seguida falou o orador official.

dr, Mario Wathely, quc, Usando umpalavreado rico e brUhante, • tomou,durante largo tempo a attenção daassistência, a qual não mediu os ca-lorosos applausos.

Após o seu grande discurso, o dr.Mario Wathely foi cumprimentado,sendo felicitado pelas vibrantes pala-vros que pronunciara.

FALA O SR. ALTINO ARANTESCom a palavra o presidente da Com-

missão Directora inicia o seu dlscur-so declarando que não Ia íazer umdiscurso político. Justifica porque oseu Partido não so esquece do pas-'aE°dlz

da inslnceridado da revoluçãode trinta, cujo motivo foi a IndicaçãoSÕ presidente Prestes, por 17 Estadosda Federação.

S accentua:"Para combater esse processo, quoreputavam escandaloso e* abusivo,subversor das lldimM normas demo-cratlcas, íoi que tve formou a AlliançaLiberal", e dahi tirou ella a razão dasua existência e o principio basUardo seu programma. - -

Ora, não é preciso recordar — por-que os factos ahl estão actuaes o fia-grantes — como se vae respeitando es-se principio e praticando esse postu-

O' sr. Getullo Vargas, dictador haquatro annos e ainda hoje em plenoexercício do seu podei e do seu pres-Mglo dlctatorlal, candldata-se á suaprópria suecessão, na presidência cons-tltuclonal da Republica; e os patro-nos ostensivos ou embussados desseincongruente mandato sâo, em suaquasi unanimidade os interventoresque, nomeados e demlsslvels "ad-nu-

governam os Es-

cional? Como cantar-lho o preconlclo,quando ella a si metma se troça onecrológio, na véspera de um lamen-tavel e sinistro suicídio moral?

E' bem certo — p eu seria Incapazde contestal-o — que o vo^o cubleu-lar, ensaiado nas eleições de 3 demaio, produziu optimos resultados nosclrcumscrlpçõea terrltorloes em quefoi livremente executado. Mas, entretantas cm que se divide o Brasil, fo-ram raras e constituíram excepçõeshonrosas aquellas em que esse factoauspicioso se verificou".

Lembra o manifesto do Partido De-mocratico de 13 de Janeiro de 1932.atacando os resultados da revolução,e a contribuição do P. R. P. «o mo-vimento de 9 de Julho.

Termina agradecendi: a presença dosdtrectortoa do 10.» Districto do Estadoe concluo:"A Ribeirão Preto — centro luml-noso e attrahente da intensa e fecun-da actividade cívica; cidade prosperae culta, quc, no verde maríolho re-brilhante dos seu,*) cafesaes lnflndos,espelha a oncrgla, a coragem e a per-ttnacla da velha raçs bandeirante, aedlflcar lncejssantemente a grandeza ea proisperidade da sua terra; — o Par-tido Republicano Paulista vem hoje.reafflrmar a sua tmoereclvel gratidão,pelo apoio forte • decisivo que aquisempre oncontrou e oom o qual con-tlnua a contar, par» a integral reali-zação dos seus IdÊaee — em prol dcSáo Paulo e do Brasil l1'

OUTROS ORADORESO dr. Roberto Moreira prende a at*

tenção do auditório por largo espaçode tempo, sobre as grandes figurasdo P. R. P. o a sua actuação no sce-narlo politico do Estado.

Falou então d. Mary Alvim, quepronunciou formosa oração cheia depatriotismo e conclamando a moclda-de para cerrar fileiras no mais pau-lista de todos os partlde-s do Estado.

O coronel José Levy, de Limeira, fa-Ia durante dez minutos enaltecendoa obra perreplsta no Estado.

AS DELEGAÇÕES MUNIOIPAESDa concentração de ante-hontem

participaram as seguintes delegações:Borretos — Srs.: RIolando de Almeida

Prado. Carmello Galdlno. José Machadode Barros. Botatacs — Drs. José Aran-tes Junqueira, Frederico Marques, Ml-gucl Acra, Francisco Trlstão do Ltma.Bebedouro — Srs.: Caldeira, Salvadorde Rosis. José F. Carlos, Pedro Pe*reira. Cajoby — Srs.: Ardemaro Go-eloy, Lino Bernardes de Oliveira, Ange-Io Franzão, Florenelo GU, João Marlon,Luiz de Oliveira. Collina — Srs.: Os-cor Conrado, Pedro A. Junior, AntônioJunqueira Franco, Arthur J. Franco,Joaquim Barbosa, Alexandre A. Bor-ges. Franca — Srs.*. Francisco de An*drade Junqueira, Romeu Amaral, Mo-deato Vlllela de Andrade, Alclno RI-beiro, Fernando Peixe. Guavra — Srs.:José Custodio da Silva, Enoch GarciaLeal, José David, Alves Pereira, Anto-nio Ferreira da SUva. Guará — Srs.:Horaclo Borges de iTeltas, Isalto SUvaPereira, \ Jeronymo Dias Borges. Iga-rapava — Srs.: Theobaldo Ponde,Francisco Ribeiro Soares, Ituverava—Srs.: José Franco Barbosa, Francls-

co Ferreira Telles, Balduino Nunes Sll-va, Joaquim de Cerqueira César, JoãoFerreira Telles. Jabotlcabal — Srs.:major João Baptista Novaes, OdilonNogueira Ortlz, Raphael Lconardi, VI-ctorlo Baldo. Nuporanga — Srs.: Ma-noel do Valle Nogueira. Orqulses Pe-reira, João Aleixo de Campos, Matheus

Romeu Amaral. Pltanguelras — Drs.'Elysio de Castro, Henrique Morgan deAguiar, José Ambroslo Ferreira, JoóíiForesto, Manoel Martlno, José ManoelPires. Santa Adella —Srs.: Carlos Sen-der da Silveira, Joaquim Paulino-d»Silva, José Francisco Abldo, Miguel G.Aoun. Taqunrltlnga — Srs.: FranciscoG. de Mendonça, Waldemar Balalay.Joaquim F. Grandla, José F. V. Ju-nlor, Salvador Arnont, José Innocencl*.do Amaral. Casa Branca — Srs.: Théo-domiro Henrique, Aulus Pereira, Cir-valho Rosa, Theodoro Volponl. P*-nhal — Drs.: Francisco Florence, Abi-lio Pinheiro, capitão M. Baptista deOliveira, Walther Fallppa. d. ElvlraFlorence Baptista. Mocóca— Srs.: Jô-sé Quintino e mais membros do dire»ctorlo e dr. Manoel Carlos Siqueira.Mogy-Mlrim - Sr. Valerlo Strang.Palmeiras — Sr. Gabriel V. Bltten-court. Santa Rosa — Sr. Delduque RI»beiro Garcia. Santo Antônio da Ale-grla — Srs.: Joaquim Raymundo deAsais, Odilon Pires dos Reis. CastraTortelll. Manoel Marques de Alchlrnlm.José Custodio de Assis, Julio AugustoTeixeira. José Affonso da Bllva, Jo*-quim Lourençõ de Castro, Callmcr.oJosé do Paiva, Francisco Romsüo Tel-xelra, José Tavares de Oliveira.. 64oJoão da Bôa Vista — Drs.: Theophilode Andrade, Antônio Cândido de OH-veira Filho. São José do Rio Pardo— Drs.: João Gabriel Ribeiro, majorJoão Américo Machado, Aldo Archan-Jo Junqueira. Sâo Simão — Sra.: Ju-lio Loyolla Brandão. Annubes Velloso,Antonto Juvenal Oliveira. O. Alvaren»ga. Altinopolis — Srs.: Sylvio Ribeiro,Vicente ForruccI. Brodowskl — Sr-.:Walter Barreto da Costa, Floriano Ri-mos, José Domingues da Cunha. Théo-phllo Coutinho. Rio Preto — Sr. Al»ceu do Assis: Monte Alto — Srs.:Jeremias de Paula Eduardo, professorOscar de Azevedo Penteado, BoirtoAmaral de Siqueira, Innocencio Dona-to, Horaclo Penteado, Alberto Ferras.de Campos, Octavlo de Almeida Leite,João Felix, José Moreira da Rocha, Je«sé de Campos, José Moreira d* Fonsí-ca, Deodoro de Arruda Campos, Ser-ra Azul — Sr. Jonas Martins Filho,Tambahú — Srs.: Dlaulss Pert-lrn,Delduque. Vieira Patma e mais dois re-presentantes. Monto Azul —. Sra.:Mauro Junqueira Franco. Calo Oijn-queira Franco, São Joaquim — Core»-

tum", por s. exa.. -¦• —todos «an seu nom» e como delegadosde -sua immediata confiança pessoal.

Serio de mister provas mais claras emais concludentes para a sinceridade Mel'. Olympla — Srs. Jeronymo. de Al-dos intuitos e a lisura dos processos melda. Orlandla — Srs.: Franciscoda revolução de 1030? Será ainda pos- ¦ Orlando D. Junqueira, Alfredo Vascon-sivel, deante de tio clamorosa e tão I cellos, capitão Getullo Lima. Sapuea-revoltante lncoherencta razer-lhe a'hy — Srs.: Joíé Oscar de Figueiredo,apologia, aem escarnto, 4 opinião na- Augusto Novato. Pedregulho — Dr

nel Maglno Dlnlz Junqueira. Sertâori-nho — Coronel Joee líahias Ferreira.Cravlnhog -- Sra/i Antônio'Alves rioValle, dr. José Eduardo Vlelrei Palma,José Arantes Nogueira. José di CastroNogueira. Manoel dos Santos Nogueira.Cajúrú — Sr. José Vieira de AndradePalma, presidentes e mais membros dodirectorio. Plndorama •— Drs.: CariesAugusto Foerllch, Bramo P-orca, JosíBaptista de Carvalho, José Pozzéttl,Francisco Agudo Romão. Grama..—Srs.: Benedicto Ferreira do Andrade.Octavlo José Vlllela. Monto Aprazível— Srs,: Lula Américo de Freitas, Ta-vares de Almeida,, representados pelesr. Fablo Borretto, Itaplra'— Drs.:Hortencio Pereira, Anyslo Simões, He-raldo Andrade. Iblrà — Directorio, re-presentado pelo sr. Fablo Borretto.Vlradouro — Drs.: Walter 'da 'SUvaPorto, Balbino Alves da Silva..JuvenalFelippe. Ignacio Uehôa — Directorio.representado pelo sr. Alceu de Assis.Mogy Guassú — Directorio represen-tado pelo sr. Antônio de Paula pueri«>.Santa Adella — Directorio, represen-tado pelo seu presidente ar. ! CarlosSender. São João da Boa Vista' — Dl»rectorio, representado pelo seu pre>t-dente, sr. TheophUo de Andrade. Jos*Bonifácio . — Srs.: Mendes .Ribeiro,João Domingues Amaral, representaa-do o Directorio. ¦ - ¦ ''

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Rf(f 24 Tk B) - A CENTRAL DO BRASIL RECEBEU C0MMUNICAÇÃ0 DE QUE ESTA' SENDO LIMITADO 0 EM-BARQUE DE CAFÉ' PARA SANTOS. A QUOTA DIÁRIA PARA A REFERIDA ESTRADA E' DE 210 SACCAS

CORREIO DE S. PAULO -Terça-feira, 24 -4- -1931934¦nm

W —.¦¦ ¦ ¦ ""-*' .._ ------------------------------------1

A OPPOSIÇÃO E 0 S. BENTORecebemos do nosso r.ollega

Waldomiro Fleury a seguintecarta:"Ao chronlsta esportivo doCORREIO DB «$'. PAULO.

Muilo saudar.Era minha intenção silenciar

qualquer commentario em tornodo debatido caso do São Bento,principalmente porque, segundome informou o br. Raul Zucchi,deve reunir-se hoje o ConselhoDeliberativo daquelle clube pararesolver sobre a situação do de-«organizado sr. Lauro Gomes.Deveria, pois, dar tempo aotempo.

Acontece, porém, qne o chro-nista de "Factos c Boatos", da"Folha da Noite", numa manifes-tação de exqiltbita solidariedadeao sr. Lauro Comes, investiucontra a ópposi_âo c tentoucommentar o seu communicado áimprensa. Offendeu-se o me-lindroso chronisla e sahiu a cam*po indignado cun a affirmativadc nossa autoria de que o sr.Gomes c mineiro.

Haverá nisso olfcnsa?Mineiro c Arthur Bernardes;

mineiro é Wenccslau Braz! Etantos outros são mineiros, ami-gos de São 1'aulo, ató nos mo-mentos mais d-íficeis de sua vi-da politica. Idealistas c brasi*leiros de verdade, putricios quenunca se abalançaram a criticarattitudes paulitAaa nas rcivindi-cações de liberdades • nacio-naes...

Offendcu-pe u chronista... Porque não se ofiendeu Lauro Go-mes?

— Porque é mineiro, c, por is-so, — politico hábil, — repeti-mos.

O chronista do "O Dia", aliásindependente c capaz de attitu-des definidas, quer saber os mo-livos da oppobi«;âo a Lauro Go-mes.

Como se comprehender tal si-tuação?

tluem commi-nta um facto cporque o conhece dc sobra.' Ad-mira, pois, a critica á opposição,

munho de chronistas", que numadas ultimas assembléas LauroGomes declarou, "sob palavra dehonra", que abandonaria o SãoBento antes dc abril dc 1934;que não negociaria passes de jo-gadores; que disputaria o cam-peonato, c, sobretudo, que quaes-quer dos actos da directoria, —segundo proposta minha — cons-tante cm acta, seriam submetti-dos á consideração do Conselho.

Que fez o sr. Lauro?Não consultou o Conselho, ven-

deu jogadores, desistiu do cam-peonato, c, por fim, tenta vender

[ o campo c o lugar do São Bentona A. P. E. A.

Creio que o meu collega do"Correio" é testemunha, até, deque Lauro Gomes declarou, emassembléa, que nem mesmo im*poria ao São Bento a obrigaçãode pagar-lhe ura provável credi-to dc 50 contus tm dinheiro for-necidos a jogadores c outras des-pesas que taes.

Onde os recibos de taes despe-sas? Onde o dinheiro da vendados jogadores?

Os primeiros não existem, e,o segundo, só o sr. Lauro o sa-be...

Dahi o nosso pedido de reu-nião do Conselho, para resolvero caso.

Da attitude do Conselho de*pende a nosBa attitude. Pode ochronista do "Dia" ficar certode que não se tratará de paroli-ce dc imprensa, mas de acção, seo Conselho continuar, como atéaqui, fossilizado.

Peço accrcscenlar mais o se-guinte: desautorizo a carta dosr. Machado de Campos aos nos-sos collegas do "O Dia"". Omeu grupo da opposição não te-vc delia conhecimento, e, comose trata dc caso escabrosode cuecas, o nosso portugueznâo pode admittir confron-to com as ceroulas hontemdiscutidas.

Com um abraço dc agradeci-mentos, o collega e amigo. —

Respondendo a um tópico de um vespertino desta capital — Foi apenas uma

suggestão e não um officio — A opposição sambentista recorreu ao Conse»

lho Superior — Os documentos do campo da À. A. São Bento estão em poderdo sr. Raul Zucchi

quando é sabido, "com o teste- i WALDOMIRO FLEURY."

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Campeonato Aberto de Polo

OS JOGOS DESTA TARDE EM PINHEIROSO campeonato aberto de polo, que

te Iniciou ante-hontem netsa capl-tal, terá segulmento hoje, com maisduas partidas, que promettem omoclo-nar os amantes do bello e fidalgo es-porte.

O Jogo entre a Hippica Paulista eDcscalvado que deveria te, sido reali-zado no sabbado possido, loi transi e-rido pira hoje, e esse Jogo se apre-senta, conforme tivemos occasião dcírlzar, como um doe mais Importantesdo certame,

O Clube do Dcscalvado possue tur-ma das mala eíítclentes e dextrasdo polo nacional o mesmo so dando«som a Hippica, que se apresenta nestecampeonato com o concurso de umaJogadora: a senhorita Patrícia Parrer.Pc«6Ulndo ambos os conjunetos cxcel-lente cavalhada espera-se uma parti-da movimentada e cheia de bellos lan-c*_. Ecse Jogo ieall_ar--c-á ás 2,30 ho-rae, sob a dlrecçfio dos Juizes: caplt&oCelso Vclloso e Cyro VldU, chronome-trado pelo sr. Sylvio Bonilha. Oa qua-dros obedecem a seguinte organização:

HIPPICA — l.o, «enhorlta PatríciaParker; 2.o, Dario Melrelles; 3.o, TltoPacheco; 4.o, Elias Alvas de Lima(cap), Reservas: W. Parker e Oullher-me Prates.

DESCALVADO — l.o, Ovldlo Junquclra; 2.o, Glenon Dias; 3 o, Janner Fa-ria; 4.o. Sylvio Coutinho (cap.). Re-Mrvas: Breno Richman e Accaclo Qo-mes.

O ENCONTRO ENTRE COLUNA E O2,0 R. C. D.

O segundo Jogo da tarde íerlr-ae-àás 15,30 horas, sob a direcção de W.Parker e Accaclo Gomes, servindo dechronometrlsta o sr, Bylvlo Bonilha.

E' um Jogo que promette grandomovimentação dado o valor dos con-tendores. O clube collluense exhiblu-se domingo e demonstrou excellenteconhecimento technico e grande ho-mogeneldade de conjuneto, possuindonomes dos demais em relevo no nos-so polo. O quadro multar comquanto_ nlulto tempo n&o actue em nossoscampos, está bem constituído, dellefazendo parte o oelebre Jogador te-nente Neves, t_o apreciado em SaoPaulo. Traz o quadro do Plrassunungaoptima cavalhada e pelos treinos a

quase submetteu está em condiçõesde íazer boa ílgura n&o só frente ao

seu contendor como no campeonato.Os quadros sfio os seguintes:2.o R. C. D. — l.o, tenente Joaquim

Camarinha ;2.o, capitão Celso Velloso(cap.); 3.o, tenente Brito Netto; 4.o,tenente José Noves. Reservas: tenentesNelson Abreu e Alcides Ferreira.

COLUNA — l.o. Olymplo S. Lima;2.o, Gabriel Franco; 3 o, Luiz L. To-ledo; 4.o, Jesus L. Toledo (Zuza)(cap.).

O ENCONTRO ENTRE A HIPPICA EDESCALVADO

A partida entre a Hippica c Decai-vado que nio puude reallzar-so sabba-do em virtude do mau tempj, íc!transferido para hoje e se realizará ás14,30 horas, antes do encontro entreOollina e o 3.» R. C. D.

Conforme frlzados sabbado, o encon-tro entre os dois velhos rlvaes eeapresenta como um doe mais fortesJogos do campeonato, possuindo am-bos os contendores turmas destras ecohesas sorvidas por optima cava-lhada.

O Jogo õerà arbtrado pelos senho-tes: cap. Ce-.so Ve.''oso, Cyro Vido!e ciuonometrido poi Sylvio Bonilha.

Oe quadros estilo assim oiir.nl_-.-aHippica. — 1 Senhorita, Patrícia

Parkekr; 2, Daria Melrelles; 3, Tlto.•'achtto; 4, BHas Alves de _il.na u«8p );Reservas: W. Parker e GuilhermePrates.

Dcscalvado. — 1, Ovldlo Tunquelra;2, Gleman Dias; 3, Jenncr Faria; 4,Sylvio Coutinho (cap.); Reservas:Brenno Richman e Accaclo Gome»,

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. A propósito de um pseudo of-ficio que um vespertino desta ca-pitai diz lerem os opposicionistasda A. A. São Bento enviado ádirectoria do alvi-celcste, procu-ramos honlem, a noite, os srs.César Memolo e Lourenço dcCampos Machado, dois dos che-fes da opposição sambei) lislacontra a politica vesga e destrui-dora do sr. Lauro Gomes na pre-sidencia ilo alvi-celcste.

Recebidos com satisfacçáo pc-los veteranos sócios da A. A. S.Ilento, ouvimos dos srs. CésarMemolo e Lourenço de CamposMachado, o que segue abaixo:

UM COMMENTARIO ES-QUISITO..."Achamos esquisito o coinmen-

tarlo do redactor esportivo da"Folha da Noite", do sexta-feiraultima, visto, ser do domínio pu-blico o csphacclamento comple-lo do quadro principal da A. A.São Bento, obra e graças ao pre-sidente sr. Lauro Comes, pois oconjuneto que disputou o cam-peonuto do anno passado era dosmelhores c podia perfeitamentesem receio algum conseguir nes-ta temporada figura brilhantis-sima. lnterèstsante. 0 sr. LauroComes vendeu quasi todos os jo-gadores do clube e o redaclor emquestão pretendendo tapar o solcom peneira, acha que devíamosprovar os erros do aclual presi-dente sambentista, por inlermc-dio dc golpes de mathematica...

Pois onde buscar melhores pro-vas do que ver os melhores "era-cks" do nosso clube distribuidospelos vários clubes que disputamos campeonatos paulisla e cario-ca? Pois então não está cabal-mente provado que Bindo cRui. foram vendidos ao Fia-mengoV Que Martclelti, .luba,Barrilote e Eidé foram postos emleilão e arrematados pela Portu-gueza num só lote? Oue Walde-mar foi obrigado a ir jogar noVasco por imposição de LauroGomes? Quem vendeu Jurandyre Votorantim ao Fluminense nãofoi o sr. Lauro? E Mendes nãofoi vendido ao Santos lambempelo Lauro? E a desistência doSão Bento do campeonato profis-sional deste anno, quem foi quea solicitou, ou melhor, que a ne-gociou? Nâo foi o sr. Lauro Go-mes que entrou em cambalachoscom vários paredros apeanos pa-ra obter um licença a titulo pre-cario, tudo contra os estatutos daprópria APEA? Como vemos, amathemalica, hoje em dia, servepara os bobos e para os que nãoenxergam um palmo adeante donariz...PROMESSAS E NADA MAIS...

"Na penúltima assembléa sam-bentista o sr. Lauro Gomes, sobpalavra de honra, garantiu quenenhum negocio faria com ospasses dos jogadores, e que infal-livelmentc no dia l.o de abril,deixaria a presidência do clube,não fazendo questão du recebero empréstimo que tinha no clu-be, mesmo que fosse pago a pres-tações; c que sc não apresentas-sem uma commissão paru tomarconta do clube, alè ás eleições danova directoria entregaria a cha-ve da sédc ao porteiro!Dissemos que isso não seria pre-

ciso porque até lá a commissãoestaria perfeitamente organizada.E foi isso justamente o que se vc-rificou. Dias após essa commis-são apresentou-so ao sr. LauroGomes para receber de suas mãosa direcção do clube. Qual não foio nosso espanto quando soube-mos que o sr. Lauro Gomes de-clarou que não entregaria o clu-be porque os membros da cora-missão não eram pessoas ido-neas, com excepção do sr. CésarMemolo, que foi o portador doofficio. 0. sr. Lauro Gomes de-clarou mais que elle era compe-tente até demais para melhorara vida do clube.... ARREPENDEU-SE E DEIXOUDE CUMPRIR A PALAVRA...

"Ora, deante disso, ficou cabal-mente provado que o sr. LauroGomes, á ultima hora arrependeu-se de deixar a presidência e decumprir com a sua palavra, ne-,gociando os passes do quasi to-dos os jogadores, como já é doconhecimento geral. Esperava-mos, porém, que no dia l.o dcabril, segundo clle prometterá,que entregaria a chave da sede,mas tal não so verificou, pois,elle precisava ainda apresentarna APEA o projeçto da entradados sócios visitantes nos camposde futebol. O projeçto foi appro-vado na reunião de quinta-feirae regeitado na dc sabbado, nãosabemos porque!...

O PEDIDO DE LICENÇA"Assim sendo, ficou desaponta-

.do e já sem equipe por sua cul-o pedido de licença na 1 'fhrm

soluções todas de summa impor-tancia para o clube, e para si nocargo de presidente, devia espe-rar uma nova assembléa, por-quanto, na anterior ello tinhapromcltido resolver ludo decommum accordo. Airtda destavez a sua palavra falhou. O sr.

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CÉSAR MEMOLO ,

Lauro convocou a ullima assem-bica somente para dizer que oclube tinha pedido licença por-que hão podia disputar o campeo-nato. Pudera! Com a liquidaçãocompleta dos "cracks" do clubeera impossível concorrer!...UMA PASSAGEM ENTRE OS

SRS. LAURO E BRAGA"O sr. Braga declarou cm nos-

sa presença, que o sr. Lauro Go-mes pediu a sua franca opiniãosobre a liquidação do clube e quefosse sincero, pois que elle esta-va com esse desejo. Respondeu-lhe o sr. Braga que era uma me-dida precipitada, porquanto, coma boa vontade demonstrada poralguns sócios dedicados o clubepodia ainda progredir. O sr. Lau-ro, parece que não gostou da res-posta e deixou o sr. Braga so-zinho e sahiu. Ora, isto vem pro-var que o sr. Lauro Gomes esta-va disposto a liquidar o clube dequalquer forma, e sem acceitar

que se levantem? Ora, agindo as-sim lorjia-s,e fácil passar o con-to... permittindo que sócios semdireito a votos, approvem osaetós do sr. Lauro Gomes, que seaproveita dos empregados subal-ternos seus na Continental, parise poder manter de pé na presi-dencia do São Bento. Essa é queé a verdade.OS DOCUMENTOS DA A. A. S.BENTO ESTÃO EM PODER DO

SR. RAUL ZUCCHI"O sr. Lauro Gomes está tra*

balhando àctivamente para entre-gar o contracto do campo ao b.Paulo F. C. Desta vez, porém,o dictador do São Bento não con-seguirá seu intento, porquanto,os documentos da A. A. São Ben-to, referentes ao contracto docampo, estão cm poder do sr.Raul Zucchi, veterano sambenlis-Ia. Varias as tentativas do sr.Lauro para conseguir obter oataes documentos. Estes documen-tos foram entregues ao sr. RaulZucchi pelo sr. Macedo Filho, lo-go após a morte do sr. ManuelLacerda Franco, c só serão entre-gues por ordem do Conselho Su-perior da A. A. São Bento. Docontrario o sr. Lauro Gomes inu-tilmente tentará a sua posse.UM RECURSO DA OPPOSIÇÃO

AO CONSELHO SUPERIOR"Não enviamos officio á dire-

ctoria da A. A. São Bento comonoticiou um vespertino. Fizemosapenas uma exposição. Trata-sede uma explicação dos opposicio-nistas ao publico de São Paulo.O reslo é conversa fiada".

Eis a copia do officio que aopposição enviou ao ConselhoSuperior da A. A. São Bento:

São Paulo, 19 de Abril de 1934.Exmo. Sr. dr. Alfredo Egydio

de Sousa Aranha: D. D. Presi*dente do Conselho da A. A. S.Bento. — São Paulo.

Junlo a esta encontrará V.excia, uma exposição de motivosdo protesto de mais de uma de-zena de sócios da A. A. São Ben*to contra a attitude do sr. LauroGomes, actual presidente daquel-

opiniões de veteranos samben- .«,_ agremiação." Disposições estalistas. Era o dictador do clube e l tutarias, deante do fracasso depor conseguinte julgava-se no di'| assembléas, varias, só admitem re-reito de dispor do mesmo a seu | curs0 a0 Conselho, o qual - V.

excia. o sabe — pôde diremir si-tuação com attitude irrevogáveis.Assim, na certeza de V. excia.,como quantos assignam o protes-to referido, pelo seu grandeamor ao alvi-celeste não desejavel-o desapparecer, vem solicitaru immediata convocação do Con-selho para que uma commisão deassociados possa expor ao mes-mo os motivos do seu protesto.

Certo da attenção de V. excia.,subscrevem-se, pela Commissão,L. de Campos Machado; Waldo-miro Fleury; César Memolo.

bel prazer. Estupendo! Formichvel!OS SÓCIOS COM DIREITO A

VOTOS"Mais ainda; os sócios que po-

dem votar nas assembléas, sãosomente os fundadores e fazemparte do quadro um numero de-cern. Agora, perguntamos ao sr.Lauro Gomes, por qual motivo,quando se trata de approvar umaproposta apresentada á mesa pe-lo mesmo manda que os sóciosque approvarem se conservemsentados e os que desapprovarem

"Turraa Volante" de Athletismoem Araraouara

Assis Nabau, bateu o recorde nacional do arremessodo martello com 49,27 metros

(Do enviado da Associação «dos Redactorcs de Esporte)Conformo foi annunclado, realizou-

so domingo, na prospera cidade deAraraquara, a segunda cxhlbiçao daturma volante da Federação Paulistado Athletismo, de accordo com o pro-gramma que a entidade que superln-tende essa modalidade do esporte, or-ganizou para o presente anno.

A caravana paulista, que viajou sab-bado pela manha, teve carinhosa aco-lh!1a, nfio só por parte dos esportistascomo tambem pela populaçfio.

A turma paulista, que catava cons-tltulda pelos athletas Assis Nabank,Emílio Elias, José Gonçalves Reis, Hu-go Carotinl, Bruno Feria, Mareio deOliveira o Floriano de Sousa, tinhacomo chefe o sr. Orlando Delia Ninae como assistente technico o sr. Ema-nuel Matulla.

Apôs a recepção, os componentes daembaixada paulista, acompanhados pe-los srs. dr. Cândido de Barros o Zo-chi Mlnessl, esforçados esportistas lo-caes, hospedaram-se no Hotel Muni-cipal.

Apesar da boa vontade com que tra-balharam os esforçados rapazes de Ara-raquara. ainda na occaslfio de seromrealizadas as provas, 6 quo foi entãotraçada uma pista que, apesar de bas-tanto accldentucla, ainda estava cober-ta por vasto caplnzal.

Por esso motivo deixaram de ser rea-Uzadas as provas de 110 metros combarreiras, revesamento 4x400 metrose a prova de 100 metros rasos foi re-duzlda a 75, em vista da Impróprio-dade do terreno,

Nas provas de corridas nao se re-glstraram resultados satisfatórios por-que aos participantes, sem a menorconfiança no caminho que percorriam,

pa exclusivamente, entrou com oi nao era possível desenvolver uma ve-da APEA. Quando para estas re- j locldada capaz do registrar bons re-

sultados.As provas de arremessai tambem fo-

ram multo prejudicadas pelas péssimascondições do campo, que apesar deImpróprio para esta modalidade de es-porte, ainda se achava alagado pelaschuvas que cehlram durante a manha.

Em Idênticas condições encontrava-se a pista para saltos, que multo malsituada, n&o offerecla a menor ga-rantla aos saltadores, que para con-seguir optimos resultados teriam queso expor a grandes perigos.

Apesar da grande falta de recursos,a turma dos rapazes de Araraquaraesta multo bem encaminhada, o quefaz prever para multo breve a parti-clpaçao de alguns elementos nas pro-vas officiaes da Federação.

Embora se tratasse de uma demons-tração do salutar esporte por umaturma de comprovado valor no athle-tlsmo do Estado, a renda dos portõesfoi multo reduzida, oonslderando-seque as senhoritas e orlanças nlo pa-gavam Ingresso, o que contribuiu paraa presença de considerável assistência,FORAM OS SEGUINTES OS RESUL-

TADOS75 metros rasos — 1.°. José Q. Reis

F. P. — Tempo: 3"9|10; — a.° ,JoáoDias, Araraquara: 3.°, Dado R. Pinto.Araraquara; 4.°, David Paschoal, Gra-vinhos; S.°, Euclydes Ferreira, Cravl-nhos.

400 metros rasos: — 1.°. Jos* O.Reis, F. P, A.; tempo: S7"3|10; —2.°. Alfeu R. Achlam e Belarmlno Oa-pelato, Araraquara; 4.°, Antenor Go-mes, Cravlnhos.

Revesamento 4x100 metros: — 1.° lu-gar, turma da F. P. A.; tempo: 46";—2.o, Araraquara; 3.°, Cravlnhos. Nestaprova a turma de Cravlnhos foi de»

Por desconhecimentodo assumpto...

Os âizeres que encabeçam estanota, publicados por um nossocollega, para justificar uma en-trevista cavada com um illustredesconhecido do esporte paulis-ta, teve o dom de nos fazer rirâ vontade. Sim, porque, é ad-missivel que uma pessoa qual-quer, sem, outro intuito sinão ode ver o seu nome em letra deforma nas eoiumnas do jornal,procure dizer asneiras nem queseja para justificar o cargo quepor ventura occupa numa entidade ou cotsa que o valha. Afl-nal, é por demais sabido que osesportistas que trabalham deverdade em prol de uma qual-quer modalidaâe âe esporte, pro-curam sempre manter-se no ano-nymato, deixando para os "en-tendidos" certas vaidades tolasde bancar o "sabido" concedeu-do entrevistas e provocando si-zania entre os bem intenciona-dos,

Tudo isso justifica-se, mesmoporque o publico na maioria dasvezes ignora que os interessadosé que comparecem ás redacçõesdos jornaes, mendigando umasnoticiai, noticias essas que asvezes, por nimia gentileza dosredactores de esportes, sâo pu-bltcadas como entrevistas. Isto,naturalmente, afim de incenti-var o desenvolvimento âa edu-cação physica em nossa terra.Agora, o que não está certo éum collega se tornar cúmplicedos taes esportistas que sc of-ferecem para conceder entrevis-tas.

Está nesse caso a entrevistaque o "Diário da Noite" publi-cou em sua edição de sexta-fei-ra ultima. O commentario docaro collega, que encabeça a en-trevista, para dar mais valor aoque entendeu dizer o entrevista-do. diz o seguinte — "destacadoesportista esperiota". E maisadiante — "Todos os esportis-tas da capital, notadamente osque se interessam pelo cestobol,conhecem sobejamente (sic) amaneira de agir do pareâro daentidade do esporte do quinte-to em S. Paulo e por isso, deve-rão estar de accordo comnoscoque se. não houvesse um motivopreponderante não teria elle vin-do a nossa procura". E n'outrolugar — "Tendo umorgam daimprensa local, talvez por des-conhecimento ("e qulnlento",como dizem os italianos) do as-sumpto, publicado uma nota bo-bre a referida partida, o sr. Pan-zonc (que nâo se perca pelo no-me), achou prudente esalare-cer (sic) alguns pontos que se-guindo elle, não traduzem a ver-dade".

Quanta sympathia., "caram-ba"!...

Todos os esportistas da capitalo conhecem sobejamentel Estu-pendol

Tendo um orgam da impren-sa local, talvez por âescuíâolFormidável!

Achou prudente esclarecer! E'"d'altro mondo"!

Só nós do CORREIO DE S.PAULO 6 que nâo o conhecia-mos. Que azarl...

Mas, voltando "â vacca fria",fique certo o vice-presidente daF. P. B. C, que tudo quanto dis-semos em nossa chroníca cesto-balística, embora contra a von-tade de muita gente, que porter sympathia até demais pelaC. B. D., anda com dor de coto-velo, tudo quanto dissemos éverdade. Nâo costumamos in-ventar noticias e muito menosentrevistas para justificar da-dos colhidos em lugares insus-pellos. Por isso, o que temospara dizer hoje nâo deixamospara depois.

Afim de que todos fiquem co-nhecendo o que dissemos em no-ta anterior, nota essa despr<>.-tenclosa, mas que não foi dcagrado do director da entidadecestobolistica, vamos repetir no-vãmente as verdades que o pu-blico esportivo bandeirante pre-cisa conhecer.

O Corinthians, com ou sem li-cença da Confederação Brasi-leira de Desportos, jogaria como Vasco da Gama, do Rio, pa-aa inauguração dc sua quadrade bola ao cesto. A C. B. D.tentou negar licença, mas, dian-te da attitude do Corinlhiansem realizar o jogo interestadualcontra uma turma de profissíi-naes, recuou e nâo teve outro rcmedio slnâo ceder.

Agora, para justificar o queestamos affirmando, o publicoesportivo de Sâo Paulo precisasaber que a resposta da C. B. D.conceâenâo licença para o jogocom um clube nâo filiaâo e ain-da por cima profissional decla-rado, chegou a Sâo Paulo so-mente nas vésperas do embarqueda delegação corinthiana,

Quer dizer que somente quan-do teve a certeza que o Corin-thians embarcaria para o Rio.é que a C. B. D. apressou-se emconceder a licença. O mesmo feza Liga Bahiana, que acceitou jo-gos com os capichabas sem con-sultar a C. B. D., que não teveoutro remédio slnâo conceder a,licença. Da mesma forma agiua F. P. F. que enfrentou o Fia-mengo, de S. Feliz e jogou emÁguas Pretas, sem a necessárialicença da C. B. D.. Estes doisclubes nâo estão filiados em en-tidades cebedenses.

Quanto a turma do Vasco, -ómesmo um phoca em matériaesportiva, ou então quem viveno mundo da lua é que pôde í. •norar que a mesma é compostapor cestobolistas profissionaes.E mesmo aqui em São Pauloexistem muitos profissionaes nojogo de bola ao cesto..

Portanto, achamos que o pa-redro cestobolistica que até ago-ra viveu desconhecido, precisaempregar seus argumentos emcoisa mais útil para o esporte,evitando as polemicas pessoaes,que de nada aâiantam para ointeresse do esporte em geral.

0 Clube Universitário de BuenosAires vem ao Brasi!

Dentro em breve chegará ao Rio deJaneiro, o Clube ünlwreltarlo deBuenos Aires,- que disputará com osnossos nadadores pertence aos nos-las superiores.

Esta noticia que, damos em pri-meira mão. Irá repercuti, oom gran-de JubUo nos nossos meios academl-cos.

Como é sabido, grande numero denossos nadadores pertncem aos nos-

classificada.. Turma da F. P. A.: ReisCarotinl, Mareio e Ellas.

1,500 metros rasos — l.o, Florianode Sousa, F. P, A.; tempo 4'34"2|S;—2.°, Sllvlno Marolano, Araraquara; 3.o,Antenor Gomes, Cravlnhos; 4.", Da-maslo Bergc-, Araraquara; 5.°, RomeuCerall, Araraquara. Foram realizadosdemonstrações da prova sobre barrei-ras pelos athletas Emílio Ellas e HugoCarotinl,

Arremesso do peso: — l.o, Assis Na-ban, F.P.A., 10,47; 3.o, Armlndo Car-Upp, Araraquara, 10,13; 3.o, AntenorLandgreíf, Araraquara, 9,78; 4,o, CyroCampos, Araraquara, 9,58; 5.°, EmílioEllas, F.P.A., 9,43.

Arremesso do Martello: — l.o, AssisNaban, F.P.A., 49,27 (recorde brasl-lelro); 2.o, Armando Garllpp, Arara-quara, 40,51; 3.o, Oscar Taparem, Ara-raquara, 34,40; 4.o, Cyro Campos, Ara-raquara, 30,62. Nesta prova o athletaAssis Naban arremessou o martello de7,259 grs„ emquanto que os de Ara-raquara arremessaram o de 5 klloa.

Arremesso do Disco: — l.o, AssisGarllpp, Araraquara; 31,34; 3.o, Emílio

sos grandes clubes, destacando«wentre elles: Mario do Loren-o, Aííon*so Rocco. Germeck, Gulmar&es, etc.

Já a pedido da directoria da Pedi-ração universitária dos Estudantes,seguiu para o Rio ums lista deunossos nadadores que enfrentarão c.seus collegas da Republica Argea-tina.

Assim, pela primeira vez, lwm«disputar uma Competição Internado-nal de Natação entre acadêmicos.

Elias, F.P.A., 29,43; 4.°, Arlindo Lanei-greíf, Araraquara, 28,08; 5.°, Belarrm-no Capolato, Araraquara, 27,62.

Arremesso do Dardo; — l.o. BrunoFeria, F.P.A., 46,20; Dado R. Pinto,Araraquara, 35,60; 3.°, Cyro Campe:-.Araraquara, 33,35; 49, Belarmlno Ca-pelato, 28,30; 5.», Glldo Pelege, Cra-vinhos, 26,60.

Salto em extensão; — 1.°, Mareiode Oliveira, F.P.A.. 8,87: 2.°, HugoLandgreft, Araraquara, 5,52; 4.°, DactoR. Pinto, Araraquara, 5,27; 5.°, Ces&rTaparem, Araraquara, 5,04.

Salto com vara: — l.o, Bruno Feria,F.P.A., 3,10; a.0, Cld César, Araraqus-ra, 3,00; 3.° Arlòsto Llbuttl, Araraqua-ra, 2,90; 4.°, Glldo Pelege, Cravlnhos,2,90; 5.°, Rlvadavla Autllo, Araraquara,2,60.

Nesta prova o concorrente náo inmais tentativa em vista do terrenonfio offerecer segurança.

A prova do salto em altura nSo foioonslderada em seus resultados n«demonstrações feitas por Mareio deOliveira e Hugo Carotinl, em vistade termlnarom ao anoitecer.

CORREIO DE S. PAULO — Terça-feira, 24 - 4- -1934IU.iiLl.il II ¦*pBMtWpp|l^

0 Anglo-Mexican venceu o torneioinicio da Acea

Vencido na prova final por dois escanteios contra umo Casas de Carros obteve a segunda collocaçâo —

Entrega de tropheus

<5

Excellente sob todos os pontoscie vista, a manha futcbolisticaeommercialina, realizada domln-go ultimo, no campo do Mcchani*ca, perante considerável assisten*cia. A abertura da temporadaaceaná não podia ler sido maisfeliz. Os cinco jogos da segundaparte do torneio inicio elimlha-torio transcorreram em perfeitaordem e o numeroso publico quepresenciou o desenrolar daspugnas com bastante cnthusias-mo, portou*se correctamente,acatando com muito respeito asdecisões dos árbitros.

O titulo de campeão do torneiocoube ao Anglo-Mexican. Foi umtriumpho merecido e conquista-do honrosamente, porquanto, te-ve que eliminar as equipes dosseguintes clubes: SSo Paulo GázF. C, Mechanica F. C. e C. A

manhS futebolistica commercia-lina. Os dois competidores empe-nharanvse era arduá e bem equi*librada lueta, que terminou como triumpho. dos anglo-mexicanospor um tento e tres escanteioscontra um tento e dois. escanteios.Como vemos, differénça apenasde um escanteio, e este, mesmoobtido na prorogação, pois otempo regulamentar terminouempatado. Do resultado desteprelio parecia que iria depen-der o titulo de campeão, poistratava-se dos dois mais fortesconcorrentes. E assim foi de fa-cto, porquanto, na prova final osanglo-mexicanos 'encerara o Ca-sas de Carros, classificando-seem primeiro lugar. Ambos exhi-biram um bom futebol, contentan-do seus partidários e o publicoem geral. Os tentos foram con-r. \j., mecilHIIICil I . Vj. tu, n. viu «ciai. v-a icuiuo iui mu i.»

Casas de Carros, considerados os quistados por Aldo e Novclli.concorrentes mais cotados pára-os primeiros lugares. O "onze"anglo-rnexicano, fez portante,ju's á victoria, isto porque luetoucom bravura para vencer aquel-les tres perigosos adversários, osquaes resistiram cora galhardia,vindo a perder por differénçaminima, principalmente os jogoscom o Mechanica e Casas deCarros, que terminaram favora*veis ao Anglo-Mexican pela dif-íerença de ura escanteio apenas.

A segunda collocaçâo coube aoCasas de Carros, que apresentou-tfi em campo com um quadro bempreparado, tendo disputado aprova final com superioridade copposto ienaz resistência ao cara-peão do torneio.

Um dos quadros que melhor im-pressão deixou foi o do Mechani-ca, que não obteve melhor collo*cação porque actuou com muitafalta de sorte.

Damos abaixo o resultado ge-rai dos jogos disputados:l.o JOGO — CASAS DB CAR-

ROS X FEL1Z0LAA primeira peleja da parte fi*

nal do torneio inicio esteve equi-librada, maa, não agradou porfalta de enthusiasmo entre osdois contendores. 0 Casas deCarros, porém, actuando commais segurança, obteve a victo-ria por um tento e tres escanteioscontra dois escanteios. 0 tentofoi conquistado por Vicente. Osquadros estavam assim consti*iuidos:

CASAS DE CARROS -? Nico;Mario e Francisco; Humberto, Ju-lio e Spartaco; Nicanor, Simonc,Domingos, Vicente e Raphael.

FELIZOLA — Pilo; Farináo ePutini; Cabello, Hermes e Gilber-to; Quim, Lino, Domingos, Marioe Rapha. t

O juiz, sr. Ângelo Leonardo,agiu a contento.2.o JOGO - TRAMWAY CAN-TAREIRA x MBTALLURG1CA

MATARAZZOEste prelio esteve disputadis-

sirao. O tempo regulamentar ter-minou empatado por um tento_etres escanteios. Na prorogaçãoos trarawaynos obtiveram maisdois escanteios, conquistando as*sim a victoria. Este jogo tam-bem agradou, mas, houve jogofalho de technica.

As equipes apresentaram-se eracampo com a seguinte organiza*cão:

TRAMWAY CANTAREIRA -

Pixoxó; Armando e Cyro; Lam-ta, Figueiròa e Tito; l<ranklm,Carmino, Victor, Paulo «Peixe.METALLURG1CA MATARAZ-z0 _ Jorge; João e Pedro; Ma-rio, Gallet e Angelino; Raia, Ad-da, Silva, Gallet e Inhato.

Os tentos foram marcados porSilva e Franklin. Houve uma pe-na máxima contra os metallurgi*cos, que foi desperdiçada porCarmino, do Tramway. Este chu-tou fora. , .

O juiz, sr. Benedicto do Ama*rai, agradou.ãTjOGO - ANGLO-MEXICAN

x MECHANICAEsta foi a melhor partida da

Eis como se apresentaram osdois quadros era campo:

ANGLO-MEXICAN — Antoni-nho; Rivetti e Sebastião; Motta,Chiquinho e Peláu; Guaraná,Mingo, Aldo, Heitor e Gianni.MECHANICA — Domingos; Emi-lio e Nascimento; Gallo, Malava-si e Laurindo; Novclli, Mariano,Giusti, Faciolla e Revolta.

Arbitrou com imparcialidade osr. Affonso Mesquita.4.o JOGO-— CASAS DE CARROSx TRAMWAY CANTAREIRA

O embate entre os vencedoresdo l.o e 2.o jogo, foi o mais fra-co do torneio. Deante do jogo fa-lho desenvolvido pelos Iram*wayanos, o Casas de Carros nãoteve difficuldades em abatei-ospor quatro tentos e um escanteiocontra um escanteio. Este jogonão correspondeu á expectativa,pois esperava-se uma lucla equi-librada e no entanto o Casas deCarros dominou com facilidade.Os tentos foram obtidos por Vi-cente, Domingos, Canhoto e Si*roone.

Os quadros apresentaram-seno gramado com as seguintessubstituições:

O Casas de Carros incluiu Ca-nhoto na esquerda e Remo naposição de médio direito, nos lu-gares de Raphael e Humberto,respectivamente. O Tramwaysubstituiu Peixe pòr Bono.

Benedicto do Amaral, arbitroda partida, conduziu-se com acer-to.5.o JOGO — (FINAL) — AN-GLO-MEXICAN x CASAS DE

CARROSO jogo final enlre os vèncedo-

res do 3.o e 4.o jogos, não cor-respondeu á expectativa. Amboscansados das luetas sustentadasanteriormente, desenvolveramactuação fraca, principalmente oCasas de Carros, que era o ter-ceiro jogo que disputava. O An*glô-Mexican foi mais feliz, ven-cendo a pugna por dois escan*teios contra um. A equipe doCasas de Carros apresentou-secom a mesma escalação anierior,ao passo que o Anglo-Mexicansubstituiu Guaraná por Silvestre.

O juiz, sr. Miguel Carnaval,desobrigou-se bem da árdua mis-são.

TROPHE'OS

CYRO, O GUARDIÃODO SANTOS

O presente campeonato tm ao*trazendo optlma- revelações. NoJogo qua • Corintblan» disputoucontra o Sio Paulo, appareccu umagrande revelação que foi Nery, ovelo- extrema esquerda, que den-tro em breve scra um doe nossosmelhore» elemento* na au-, dlffl-cll policio.

Agor*, na partida disputada do-mingo, no campo do Corinthians,dentre os 22 jogadores destacou-sede ura modo lnvulgar Cyro, o no-vo guardião do Santos, que porsignal «até jogando mais queAthlé, o ex-defensor da meta doseleccionado paulista.

Parece, no entanto Incrível queum elemento desta classe fosseexperimentado pelo Syrio, náoachando neUe os "technicos" doclube do sr, Dabague valor al-gum...

Essa é multo boa, pois quem as-sistiu a exhlblclo de Cyro na ul-tlma partida pode muito facliVmente ajuizar o que foi o golpeerrado do Byrlo, deixando a mar-gem um elemento de tamanhovalor e competência.

Aquelle formidável e repentinopelotaço desferido por Mamede e

Que Cyro treine sempre comUo desastombrado, chegou a era-polgar toda assistência, que soubeapplaudir a acçâo do Jovem guar-dito santista.

Que Cyro, treine sempre comgrande constância e vontade, ebem logo será collocado na planade um dos nossos mais notáveisguardiões,

Reuhe todas as n»aUdades pa-ra a sua dlfficil posiçSo por-quanto, além do mais o physico deCyro o ajuda bastante.

Foi uma bella e valiosa acqui-alçio do Santos. Conta com maiseste craque no seu quadro.

—— m) MpM>MB--nwwTr-i-~--~-~~~************^****************"

1"U R F FProjecto de inscripções para a 18.a corrida do Jockey

Clube, a realizar-se em 29 de abril de 1934, noHippodromo Paulistano

VARIAS DE ESPORTE

-ii-PELA APEA

ENTREGA DOS

Após a disputa do torneio, o sr.Paulo Catani, actual .presidenteda Acea, fez a entrega das taçasaos l.o e 2.0 collocados do certa*me aceano dc 1933 (l.o e 2.osquadros); medalhas aos compo-nentes do seleccionado "Verde" eas taças aos vencedores do torneio inicio de 1934 (l.o e 2.o col-locados).

Commissão de Esportes — A Com-mlsslo de Esportes realiza hoje, ás20,30 hora*, a sua reunião semanal.

Commissão AuxiUar de Esportes —

Tambem a Conunissâo Auxiliar de Es-

portes se réune hoje. ás 20,30 horas.Conselho Fiscal — Está marcada para

hoje, ás 20,30 horas, a reunião men-sal do Conselho Fiscal.

Jogos de campeonato. — S&o estesoe Jogos de campeonato marcados pa-ra domingo, 29 do con-ente.

Escolha dc campos e Juizes — Aescolha do campos e Juizes para os

Jogos acima, dar-ae-á hoje, ás 20,30horas, perante as commlssoe- de es-

portes.JOGOS MARCADOS PARA

DOMINGO

ProfissionaesPortugueza vs. Sáo Paulo.PauUsta vs. Ypiranga.

AmadoresJardim America vs. Castelloe*.S&o Caetano vs. Parque da Moóca.Orion vs. Lusitano.Ordem e Progresso -í. Unlâo dosOpera-los.Ramenzoni vs. Lusíadas.

O FUTEBOL ÊSCÕSSEZLONDRES, 24 (H.) — O encon-

tro de futebol da l.a divisão escosseza deu o seguinte resultado: Cal-tic, 5 contra Shilmtony Aca-dmian, 1.

*-*

Para o campeonato mun-dlal, a Argentina já desi-

gnou os seus jogadoresBUENOS AIRES, 24 (H.) — O

Conselho da Associação Argentinade Futebol designou a equipe querepresentará este paiz no campeo.nato Mundial, e que ficou assimconstituída:

Arqueiros — Breschl c Grippa;backs — Astudlllo, Pedevllla, Chi-mento; alfs — Nein, Urbleta, Sosa,Albarracin, Lopez, Belis; diantei-ros — Rua, Wllde, Calateo, DeVlcenzl, Lorenzo, Perez, Izetta eIraneta.

Prêmio JOSB' DB Souza QUEIROZ!_ StfOOS e 1:600$ - Dist. 1.000 me-troa — Confirmação de lnscrtpçõe».

Prêmio IMTIUM - 4:0008 e 800S000Dist. 1.000 mts. - Productos de 2

annos nascidos no Estado, sem vloto-ria.

Prêmio ANIMAÇÃO - 4:0001 o 8001Dist. 1.300 mts. — Productos es-

trangelros de 3 annos sem victoria nop-lü. - Pesos: platino» 55 kilos, eu-ropeus 53 kilos. — 2 kilos de vanta-gem ás éguas.

Prêmio JOCKEY CLUBE - 5:000íe 1:000» — Dist. 2.000 mts. — Pro-duetos de qualquer paiz. — HANDI-CAP — Kosmos 58 - Kobelik 58 -Haya 53 - Almansora 52 — Rob Roy52 — Lohengrln 50 - Colt 49 — Xo-lotlan 49 - Bocayuba 47.

Prêmio IMPRENSA - 4:000»000 e800* — Dist. 1.800 mts. - Productosde qualquer palf -, HANDI0A,P *"*Lohcngrln 58 - Allaln 53 - Hermes52 — Panacho Royal 52 — Concórdia52 - Ipiranga 51 — Brland 51 -°Prêmlò

EMULAÇÃO - 3:500» e 700»Dist. 1.800 mts. — Productos de

qualquer pai-. - HANDICAP - LaSonklna 58 — Capuclno 58 — Enemigo55 — Árabe 54 — Cauto 54 — Pagode51 — Laguna 51 - Arco íris 52.

Prêmio COMBINAÇÃO - 3:5008000 e700» — Dist. 1.650 mts. - Productosda qualquer paiz. - HANDIOAP. --Astrêa 56 - Trltonla 55 — Sybel 55

Zermatt 54 —. Tempero 52 - Arau-to 52 - YgernO 52 - Resaca 52 — Yo-kohama 52 - Fandor 52 - Zara 51

Alsone 50 - Malandro 60,Prêmio EXCELSIOR - 3:500*000 e

700$ — Dist. 1.650 mts. - Productosde qualquer paiz. — HANDICAP —Predllecto 56 — Orleans 56 — Amna-ro 56 — Dog of War 56 — Xeremlns54 - Foragido 54 - Zagala 54 - Yayá53 — Larraln 52 - Marfim 82 — As-turlas 51 - Mallk 51 — Saturno 51

Martlnl 51. *> ... ¦ „„.Prêmio INTERNACIONAL — 3:000$

o 600$ - Dist. 1.500 mts. — Produ-ctos de qualquer paiz. - HANDICAP

Cambará 56 - Taborda 56 - GrlsGrls 58 - Westchester 56 — Loira 58

Mulatlllo 55 — Galgo 55 — Janota55 — Elra 54 — Visconde 54 — Orca53 - Zorron 52 - Barraka 80.

Promlo MIXTO - 3:000$ e 600$000Dist. 1.450 mta. — Productos de

qualquer paiz. - HANDICAP - Ba-by 56 — Meu Bem 58 — SSo Bernar-do 54 - Quandu' 54 — Gnlaor 54 -Homeland 53 — Qulntero 53 - MwPrlmrose 53 - Zorllla 52 - Whltford52 — Andes 52 — Legislador 52 — He-ra 52 — Yvon 52 - Eros 50 —Helve-tia 50 - Ducca 50 - Garça 48 — Pa-vella 48 - TalegulUa 48.

Prêmio SUPPLEMENTAR — 3:000$o 600» - Dist. 1.450 mts. — Produ-ctos de qualquer paiz. - HANDICAP.

Leverrler 56 - Jaguaryahlva 56 -Trahldor 54 — Rugol 54 - Invejoso54 - Mantllha 54 - Canuta 54 -Ampolla 54 - Hepacarê 53 - Galrlno53 - Embalxatrlz 52 - Kermesse ii

Golden 51. „.,..Prêmio EXTRA - 3:0008 e 600$000

Dl-t. 1.500 mts. — Productos dequalquer paiz. - HANDICAP - BlgBorno 56 — Xaquema 58 — Bagualt-to 56 - Utll 55 — Corslcan 55 —Franklln 54 — Valparaiso 54 — Patl54 — Yapon 53 ~ Vencedor 52 —Nancy 51 — Lndarlo 51 — Nada me-nos 51 - Hlemal 51 — Malamocco 50

Plcarlllo 49 — Germania 49 — Tro-¦^Prêmio EXPERIÊNCIA — 3:000» •

600» — Dist. 1.450 mtfl. •- Peso» •»•peclaes para os seguintes productosnaclonaes de 3 anno» sem mala de1 victoria no paiz, e de 4 o mais, semmais de 2 vlctorlas desde 1933. — Pç-sos: 3 annos, 53 kilos; 4 e mais, 55kilo». — Descarga do 3 kilos aos ae *a mais nnnos com menos ds 2 yleto-rias. — Qulmgonibô 55 — Comedle 3"— Jaguary 55 — Tropeiro 55 — Mario-Ia 55 — Tupá 53 — Ducato 53 — Loa-der 53 — Estro 53 — Corlntho 53 -Yeuse 53 — Dorls 53 — Gelsha 33-Yacht 52 — Estônia 81 - Fanática51 - Legloloce 51 - Erlnla 51 — Bra-catlnga 50 — Malaylr «0 — Alo-gria 50.

Prêmio CONSOLAÇÃO - 3:0OO$000e 600» — Dist. 1.450 mts. — Pesosespeciaes para os seguintes Produeto»naclonaes sem mais de MletoHa^-je»-de 1933. - Pesos: cavallos í ¦'*'».'"»•

éguas 53 kilos - Descarga de 2 kilosaos nascidos no Estado sem victoriano paiz desde 1033 - Yscht 55 -Canopus 55 — Venturoso 53 -* ""'"'?•

naguci 53 — Topador 53 — Aatarte53 - Garda 53 - Bracatlnga 53 --Bagdá 53 - ítala 51 - Glorlfan 51- Gracova 51 - Euterpe 51 — Gar-land 51 - Falsaria 51 - Neurolejcl51 — Semprevlva 51 — Lagartixa si.

As inscripções serio recebidas atéas 15 horas de hoje.REUNIÃO DA DIRECTÓRIA DO .10*CKEY CLUBE REALIZADA NO DIA

23 DE ABRIL DE 1934Resoluções i — 1) — Approvar a do-

tsçío dos prêmios constantes do pro-Jeoto do Inscripções elaborado paraas corridas do próximo domingo, dia29; 2) — Approvar o balancete dascorridas realizadas em 21 e 22 deste;3) — Autorizar o pagamento dos pro-mios das corridas realizadas em 15do corrente.REUNIÃO DA COMMISSÃO DE COR-RIDAS REALIZADA EM 23 DE ABRIL

DE 1934Resoluçõ*si — 1) — Encaminhar A

directória para approvaçao de suas do-tações. o projecto de inscripções ela-borado para as corridas do próximodomingo, dia 29; 2) — Suspender porduas reuniões, o Jockey Antônio Nap-po, piloto de Vencedor, no prêmioExtra o Ampolla no prêmio Supple-mentar da corrida do dia 21; 3) —Chamar A secretaria amanha, as iahoras, o aprendiz Jofio Montanha.

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n. 7x58 do FOX MOVIETONENEWS. que será exhlbldo simultânea-mente nas salas Vermelha e Azul doOdeon. durante a semana 23-29 deAbril, reúne as reportagens raundlaesmais Interessantes do momento. Comosempre acontece. Fox Movietone destasemana constituo um espectaculo al-tamente recreativo e Informativo, apro-sentando:

— Estados Unidos — A Maratonaem Nova York — Os grandes corre-dores da maratona de Nova York. naformidável disputa. SM Stelner faz ocurso de 26 milhas em 2 horas e 23minutos.

— Estados Unidos — A Califórniasaúda a aurora da Paschoa — Aspectoslnterosantlsslmos da missa campal emHollywood.

— Austrália - Mmarlnhclros Japo-nez.es visitam a Austrália. Os alama-dos cadetes navaes do Japão numa

grandiosa exibição athletico em Sldney.— Espanha — A celebração do dia

do S. José - "Fallas" artísticas e fo-

gos de artificio de grando effeito. nofestival do Lcnten. em Valença

— França — Os parisienses dansam

por Caridade — O presidente da Repu-blica e Mme Lebrun assistem o "Bai

des Potlts Bloncs". na Opera do Paris.— Estados Unidos — Novos cha-

peus para o bello sexo - Exposiçãodos mala sensaclonaes modelos da tem-

porada.- Inglaterra — "Golden Muller"

ganha o "Grand National — O melhortompo alcançado por um cavallo ln-

glea na famosa pista de Alntrêe.

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Esta assentada a vinda de nm tech-nlco Japonea de natação para a Ul*do Esportes da Marinha, cujas pro-postas acceltou.

Trata-se do preparador do valorosoMakino que conquistou o recorde

peito,o mesmo deveri chegar em Betem-

bro próximo.

dr. Luiz Aranha, num trabalhoIncansável, tom se esforçado pata queo Brasil seja condlgnamonto represen-tado no Campeonato Mundial que estásendo disputado, n&o obstante o se-

paratlsmo existente entre aBgrcmlaçõcsdo diversos Estados.

*Km virtude das accuaaçoe* reclpro-

caa entre os ara. Raul Carvalho e So-lon Ribeiro, o Conaolho da Liga Ca-rioca resolveu, em sua ultima r-unlío.afastar provisoriamente o sr. Solon do

quadro de Juizes.*

Luiz Vlnhaes, technico da Liga Ca-rioca e do Bangu* A. O., solicitou de-mlseSo destes cargos, em virtude deter sido designado pelo Conselho Ad-minlstratlvo da C. B. D. para fazer

parte da oommlssüo encarregada daorganização do quadro que represen-tara o Brasil em Roma.

*Tendo a Federação Paranaense de

Desportos deixado a Confederação Bra-sllelra de Desportos para Juntar-se aos

profissionaes, a Federação Paranaensede Tennis e Golf desaggregou-se da-

quella para flllar-so a Confederação.*

O ifl secretario da FederaçSo Aqua-tica. sr. Affonso Celso, que serviu derelator no caso das transferencias dosremadores Engol,e-aarfo. Belllnl e Gau-cho, eliminados pelo Flamengo e ago-ra defensores do Vasco da Gama. foicontrario A concessão das transferen-cios. Esse seu parecer foi approvadopela Directória,

Assim r.endo. o.i valorosos nadadoresnío poderio defender as cores vascal-nas na temporada do 1034.

*O valoroso guardião do Palestra,' Nas-

cimento, solicitou passe do seu clube

para defender as cores do Sfto Pau-lo F. O.

*O grêmio de Mendes Cruz esta aguar-

dando a chegada de dois verdadel coscraques do futebol.

*Jorglnho, o futuroso Jogador qua

disputou o campeonato da Sub-Llga,no tomporada passada, pelo Del-Cas-

tlllo, passou, esto anno, para o Flu-mlnense.

A sua Inclusão no quadro tricolordependia somento do passe. Este Jadeu entrada na Liga Carioca, estando,portanto, o referido Jogador livre paraIntegrar o conjunto tricolor.

*A C.B.D. telegraphou A Liga Uni-

guaya do Futebol, solicitando passído Jogador Graclano Acosta para aFederação Rio Grandenso de Despor-tos.

ceto publicado, rendeu 7978900.Esta Importância foi entregue A fa»

mllla de Bino.

Indicado pelo aeu guardião Rey, oVasco da Gama contractou o JogadorMarinheiro, que Ja so encontr* noRio.

Esto Jogador esta sendo crltlcAdo pordeclarar A Imprensa esportiva do Rio

que procedia de Ourltyba quando o

mesmo e de Joinville.

Cyro, o extraordinário arquctTO doSantos F. O., que teve uma fc-treaauspllclosn ante-hontem contra o Co-rlnthlan*. mllltou no 2.° duadro doByrlo.

*

Em Taquarltlnga foi fundada m»!suma agremiação esportiva. T.-ata-sedo "O. M. T." Futebol Olube. Bua

primeira directória eleita ficou -Mim

constituída: presidentes hono-ario*dr. Leonol Benevldea de Reeende •

prof. d. Lavlnla Abreu.Prosldente-effectlvo: dr. At-noM Sa-

lerno;; vice-presidente; dr. Arlstlde»Schlobach; secretario, prof. AbelardoMoreira; orador, prof. Antônio Mario;thesourelro, Miguel Bucco Neto; capl-tfto, Jofio Ovldto Guzzo.

*

O Cruzeiro F. O., de Joinville, tam*bem Ira melhorar o seu campo defutebol. O seu actual grammado niotem cerca, vestiário e outros reqiil-sitos necessários para um campo defutebol,

A sua actual directória, num fafor*ço tltanlco, brevemente tnlclari o ft-chamento do campo, con'tru'jçfto de

plstss e outros melhoramentos.*

Em virtude do sigilo que é mantidopelos interessados, fol-nos communl-cado na surdina que o sr. Bevtlacqua,director esportivo do Palestra Itália.se JA nfto embarcou, embarcar* porestes dias para Buenos Aires, onde,Juntamente com Navajas, oontractarAtres craques argentinos para reforça-rem as fileiras palestrlna*.

Trata-se de um medlo • dois ata-cantes.

A Imprensa esportiva argentina an-nunclou quo a directória do San Lo-renzo do Almagro propoz a Petronl-lho, famoso centro-atocante paulista,para a ranovaçâo do contracto.

Por dellberaçfio do Conselho Adml-nlstratlvo da A. M. E., de Jul» deFora, foi o Tupynambas F. O. mui-tado na quantia de 100$000, om vir-tudo de sua retirada de campo quan-do participava do torneio "lnltlum"

do campeonato proflsslonallsta.*

Walter, ex-medlo esquerdo do Ame-rica, do Rio. que treinou no Corin-thians, foi experimentado na Portu-gueza.

*Joel. guardião palestrino, fixou re-

sldencla em Bebedouro, onde defen-dor& as cores da A. A. Internacional,campeão local.

O festival esportivo, organizado emCampinas, Pro-Blno, conforme balan-

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Anna Dvorack e Dutfley Olggcs.PARAMOUNT. — "Lição de

Amor", com Maurlce.ODEON — Sala Vermelha. —

Soirée ns 19,35 e 21,30 horas, —"Nfto deixes a porta aberta", comRaul Roulien. — 1 Jornal. — 1 ta-pete mágico. — I educativo. —roltronas, 35500; meios entradas,24000; balcão, 1»500.

ODEON — Sala Azul — Sessõescorridas ás 19,30 horas — "HussardNegro", com Conrad Welt-Jlmay eSally, com James Dunn, — 1 de-senho — 1 Jornal. Poltronas, 24800;meias entradas, 15500; senhoras,15500.

REPUBLICA — "O homem queamou", com Otto Kruegcr.

ALHAMBRA. — "O preço de umamor", com Anna Neagles e"Nós... o o Destino", com JohnBoles.

S. BENTO — Sessões a partirdas 14 horas. — "Filha de Ma-ria", com Dorothóa Wlech. —"Sempre no meu coração", comBarbara Stanwlch. — 1 Jornal —Poltrona*, 24300; meias entradas,14500.

SANTA CECÍLIA — Sessões is19,00 e 21,30 horas. — "Enlre acrua e a espada", com José Mojl-ca. — "Sempn> no meu coração",con» Barbara Stanwlch. — Poltro-nas, 24000; meias entrados, 19200;senhoras, 15300; balcão. 15200.

BRAZ POLYTHEAMA — Sessõesas 19.00 e 21,30 horas. — "Entrea cruz e a espada", com José Mo-Jlca. — "Idade perigosa", comFrank Darrho. — Poltronas, 25000;mela entradas « senhoras, 15200;geral, 15000.

MAFALDA — Sessões corridas Ss19,00 horas. — Humanidade mar-cha", com Paul Muni. — "Paredesde ouro", com Sally Eilers, — 1natural. — 1 Jornal, Poltronas,15500; mcla.« entrada* e senhoras,15000.

CAPITÓLIO. — Sessões corridosis 10,15 horas. — "Presa do destl-no", com Kay Francis. — "De

tuarda, ro seu smor", com Ed-mundo Lowe. — 1 natural. — 1desruho. — 1 Jornal. Poltronas,15800; meias entradas, senhoras obalcão, 1*200.

CENTRAL — Sessões corridas as19,15 horns. — "Presa do destino",eom Kay Francis. — "O caso deHilda Lake", com Wllilam Po-woll. — 1 short e 1 Jornal. — Tol-trot>B«, 1S500: meia entradas, se-nnoras e geral, 15000.

OLYMPIA — "Sangue maldito",com Lionel Barrymore. — "Amigos

e amantes", com bily Damtta.COLOMBO — "A hora do cock-

tall", com Bebê Daneis. — As 4eabldona*.", com June Knlght.

PAR.*. TODOS — "Milo. Dynamt-te", com Lee Tracy e Jean Harlow

"Tortura da F'i", com GustavFroelica.

ROYAL — "Mlle. Dynamite",com Lee Tracy e Jean Harlow e"Pela vida de um homem", comMima Loy.

S. CAETANO. — "Rastro invlsl-vel". com George 0'Brlen. — Asquatro sabldonas", com June Knt-ght e uma comedia.

ASTURIAS — "O Conds de Mon-te Christo", com Jean Ângelo eLati Dagover, um desenho o umJornal.

RIALTO — "O passado de umamulher", com Loretta Young. —"Abraça-me bem" com JamesDunn e Sally Blras. Uma comediae 1 Jornal.

PARAÍSO — "Ouro e trapos".com Lew Ayres; Jornal e "Terra

de ninguém", com John Whaj-noo cavallo Duck.AVENIDA — "A villa dos fantas-

mas", conclusão. — "Lucta de As-fcucla", com Ken Maynard. — Umacomedia e "O Vidente", com WWUUam.

CAMBUCY. — "Agarrando-os vi-vos". — 1 educativo e "Cortczansmodernas", com Bernlce Clalre.

MOINHO DO JE'CA — "Casta enua" (Prohlblda para menores e se-nhorltas.

A historia da vida de Clark GableAS PRIMEIRAS ASPIRAÇÕESko RAPAZ QUE HAVERIA DE SER MAIS TARDE LM ÍDOLO CINEMATOORA,-

PHIC0 - SUA PASSAGEM PELO PALCO E AS PHASES MAIS INTERESSANTES DA SUA VIDAEsta é a historia da vida de Clark

Gable, um homem como todos oshomens communs, n&o a historiade uma dominadora personalidadeque arrazou este mundo e o outropara a conquista do suecesso. Nãoa histoj*ia de uma poderosa Indi-vidualidade quo derrubou todos osobstáculos na sua marcha para aíama. Não. ainda, a bombásticablographia dc um artista de ci-nema.

Esta é a singela historia de umrapaz do interior, um rapaz sym-pathico, dotado de Interessante"sense of humour", um sorrisosympathico e um obstinado propo-sito de trabalhar bastante o melhorpossivel,

E sc esta historia da vida deClark Gable tiver moral, a quese lhe adaptará melhor .será, comcerteza, a que tem constado dc tan-tas milhares de livros escolares:"Persevera, perseverã sempre, quevencerás!"

Clark Gable nasceu na pcquenl-na cidade de Cadiz, cm Ohio, noprimeiro dia de fevereiro. Seu paeera WUUam Gable, modesto repre-sentante de uma certa marca deoleo. Sua mãe era Adeline Her-shclmen Gable. Clark Gable nâo selembra de sua mãe. Tinha elle se-te mezes quando ella o deixou...

Clark passou os cinco primeirosannos de sua vida numa fazendade Pennsylvania, ao lado de suaavó materna. Os parentes de suamãe, allemães, bons, gente simples— formaram bom ambiente paraesso periodo de sua vida.

Tinha Clark Gable seis annosquando seu pae decidiu casar pelasegunda vez — a pediu aos Her-shelmen que lhe devolvessem o íi-lho, no que elles concordaram, em-bora pesarosos.

Clark gastou de sua madrasta.Ella sabia como lidar com um timi-do e pacato garoto creado por umaavó bondosa. Por isso ella nuncasc revelou uma madrasta, mas umaverdadeira mãe.

Nessa oceasião William Gablemudou com a familia para Hopeda-le, tambem em Ohio. A populaçãoda cidadezinha não passava de 500creaturas, mas para Clark esse nu-mero parecia immenso. Não tardou,entretanto, a fazer camaradagemcom alguns meninos, especialmenteHolly e Tommy, ao lado dos quaescresceu.

Quando alcançou os oito annos,Clark Gable decidia firmementetornar-se doutor. Seu pae decidiu,então, mandal-o, quando fosse cho-gada a oceasião propicia, para umaescola de medicina.

Está claro que, nessa oceasião,em Hopedale, mesmo com o correrdo tempo, Clark não brilhava so-cialinentc. Era bastante desageita-do. Mas não era o mesmo nos campos de athletismo. Tomava parteem todos os jogos realizados pelasescolas em que esteve. Brilhava nosquadras de futebol, bola ao cesto,"basketball" e em saltos. Mas napresença de moças encafifava fa-cilmente. Não sabia juntar duaspalavras.

Quando chegou a oceasião decursar a escola superior, Clark pre-cisou mudar para Ravenna, aindaem Ohio, porque seu pae trocár-a arepresentação de oleo pelos traba-

lhos da lavoura.'Clark não queriaser agricultor. Permanecia no pro-posito de estudar medicina. Mas oaprendizado de medicina era cou-sa demasiado dispendiosa para seupae. Gable precisou concordar, mas

de theatro, mas de qualquer outromeio de vida, Conseguiu, afinal,modesto emprego como auxiliar dedois engenheiras, mas Isso só duroudois mezes. Novos dias de miséria.

Com dinheiro emprestado por

Quando a luz se apaga...¦' Blissa Landi quem nos vae con-

tar, segunda-feira, no Republica, a

historia deliciosa que se encerra nas

acenas de "Quando a luz se apaga",

umaA graciosa princeza antlope de "O ma-

rido da guerreira", cujo perfil de 11-

nhas rectas inspirara aos produetores

» visão de uma heroina talhada paraa tragédia, revelou-se-nos comediantecheia de vlvacldade, e é como tal queeUa nos vae narrar, com aqucUe "gel-

Unho" todo seu o quo acontece quando» lua se apaga. Ella. Paul Lultas, NilsAsther e duas lindíssimas typo 7 —

Bather Ralston e Dorothy Revler vaonos encantar de verdade, ensinando-nos vários preceitos da arte de amar'•no escuro", que por slgnsl devem

ser interessantíssimos...

CLARK GABLE

A verdadeira "Guerradas valsas"

Vlenna de 1819! O congresso, o ia-inoso congresso acaba de dlssolver-sedepois do girar 4 annos sobre os açor-des de paz e Vlenna inteira se deli-clava sobre os acordes de... valsas!Resplrava-se, emflm I Nada de guerra,nada do Inquietações! Cada qual pro-curava esquecer, entregue ao prazer,das angustias dos annos anteriores.Por toda parte, sobre o prado Ilorldo,ouvlam-ee dos felosques as orchestras

comedia elegante da Universal. chelE* d8 'nthuslasmo, cm valsas quecomcaia <.".¦»> convidavam os viennenses a dansar,dansar...

Uma athraosphcra de alegria de vi-ver, de Inconsclcncla do dia do ama-nha fluetuava no ar: era preciso re-cuporar o tempo perdldol Nessa ath-mosphera de encantamento, cheia desons e que enlevam, desenvolve-se "AGUERRA DAS VALSAS", a oelebrecompetição entre Strauss e Lanner. daqual, deveriam surgir as mais harmo*nlosas melodias! "A Guerra das Vai-sas", que o Odeon vae exhlblr na pro-xlma eegunda-Iclra, é desses filmesque llcam lmperoclvelmente impressosna alma de toda gente.

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Recommendo a meus clientes o uso diário da "Água

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, ..... Prof. Rubiáo Meira

Ar. S. Joi», 12*« ¦ nume l-MíW

decidiu, logo, que governaria a vi-da por sua própria conta.

Pouco tempo depois, com 17 an-nos, em Akron, dizendo a todos quetinha 20 annos, Gable conseguiaemprego como auxiliar de escripto-rio numa grande firma que commer-ciava com borracha.

Ganhava cem dollares por mc/AE estudava cinco noites, todas assemanas. Estudava medicina. Masnuma noite de folga, num café-concerto de Akron, Clark Gabletravou conhecimento com tres artis-tas do theatro, que lhe pareceramlogo creaturas de um outro mundo.Conversaram muito, trocaram idease Clark Gable se viu, de repente,interessadisslmo pelas cousas'thea-traes.

Algum tempo depois, Gable cs-treava numa representação de amo-res. dizendo unicamente: "Boanoite, madame".

Tanta importância deu ao thea-tro, que lhe tiraram o emprego nacasa importadora de borracha. Precisou recorreu a seu pae e este, ne-cessitando tambem da ajuda dofilho, pediu-lhe que ficasse. Duran-te seis mezes Gable trabalhou como pae na fazenda. Muito trabalho— o ao fim desse tempo, negóciosfraquissimos. Clark precisou voltará cidade. Foi ter a Kansas, em bus-ca dc trabalho no theatro. Não lheappareceu a menor opportunidade.

Sem dinheiro, conseguiu passarum telegramma ao pae, pedindoauxilio, mas este, victima de infell-zes transacções, tambem não tinhacom que soecorrer o filho. ClarkGable conheceu, então, dias de mi-seria intensa. Dias de fome, de des-conforto — mas não de desespero.Já agora não queria apenas cuidar

um velho amigo de seu pae, conse-guiu ir a Chicago e a Los Angeles,onde travou conhecimento com odirector dc uma companhia thea-trai. Vieram novas dias dc fartura.Não era grande cousa a sua par-ticipação nos espectaculos da com-panhia, mas para quem já sc viranas afflicções que elle experimen-tara...

Los Angeles fica a quinze minu-tos dc Hollywood — e não tardouque Clark Gable sentisse vontade dcconseguir um "break" no cinema.Alguns dias depois, mcttido 110enorme uniforme de granadeiro,Gable ficava perto dc duas horas,de pé. num "set" immenso. EmestLubitsch dirigia o filme. O traba-lho de Gable consistia cm ficar depé... juntamente com quarenta cnove outros homens,

Não lhe apparecia nova opportu-nidade no theatro. Gable continuoucomo "extra" — até que um diasoube precisarem dc rapazes altospara figurantes da peça "Romeu eJulleta", no Los Angeles Theatre.Jane Cowl era a "estrella". A com-panhia viajou muito — c tendosympathisado com o rapaz. JaneCowl recommendou-o ao directorde outra companhia, que contra-ctou Gable.

A sua primeira opportunidade notheatro só chegou um anno depois,quando lhe deram, num momentode apuros, a parte dc sargentoQuirt da peça "Sangue por Gloria".O artista encarregado do papel dei-xará a companhia, num momentodo irritação. Quando voltou, arre-pendido, não o acceitaram mais —e Gable ficou, então, integrado co-mo um dos primeiros artistas da"troupe".

PPP§j|H CHAPÉOS-CAMISA^*%-*-JBi

wÈíPti'f*r\WÈÊÊíLÀi)

CHAPÉOSCALÇAD

9) "A PIDUCIAR1A", nov*7o'3<nli.'<ia<li ciedito, lhe l.cilitiiS • arquiiiçáodcslci «Migoi «m suivti paicelliimcniiei, pelo momo preço que I d*-nheiio, ei qu.ci podtiào lei cicolhidoitm miii impoM.nln cim dem Cipitil.

iníoime-ie em nono eictiplorio, nr>Mijo do Theiouio no. I (lobre-loi*)«Il 7 cu pelo plipnej 2-763Q.- 5,'rWi

Quinze semanas depois elle tra-balhava com Lionel Barrymore em"The Copperhead", um dos princi-paes trabalhos do grande artistano palco. Lionel era nm idolo deGable, Longe estava o rapaz riesuppor que ainda trabalharia comLionel, no cinema, em "Uma almalivre" (A Free Soul), um dos maislegítimos suecessos de ambos...

Alguns mezes mais tarde ClarkGable representava prosaico papelao lado de Paulinc Frederik em "Aré mysteriosa" (Madame X;. ima-ginem! Nessa época falaram-lhe dasaltas sommas pagas aos artistas decinema e precisando como estavade dinheiro, porque queria sc casar,Clark Gable procurou novamenteobter vantagens do cinema. Seu lo-gar no theatro era, agora, mais oumenos firme, mas o cinema lhe po-deria trazer mais lucros.

Não lhe apparcccndo opportunl-dade, foi para Nova York, onde ap-pareceu ao lado de Nancy Carrolna peça "Chicago". Terminada atemporada com essa peça, NancyCarroll partiu para Hollywood. Issoserviu para Gable augmentar o seudesejo de trabalhai1 no cinema. Masa opportunidade não apparecia —e elle precisava mais do que nuncafazer dinheiro no theatro.

Arthur Hopkins, agente theatral,viu-o cm "Chicago" e offereceu-lheo primeiro papel da peça "Mache-nal", que Gable interpretou com omaior capricho. Depois vieram ou-tros suecessos: "Conflict", "Gani-bling". "Hawk Island" e "BlindWindows". Já agora, com bastantedinheiro no banco, não o seduziatanto o cinema.

Mas foi exactamente nessa oc-casiáo que lhe appareceu um ve-lho amigo e lhe offercceu um papelno filme "The Painted Dcscrt".Gable estava na Califórnia, dec-cansando da longa temporadatheatral. Acceitou o papel, mas nãodecidido a continuar no cinema.

O pequenino papel, entretanto,serviu para alvoroçar os producto-res. Pouco depois Gable apparecianum filme da Metro, ao lado deConstance Bennett, Robert Montgc-mery c Adolphc Menjou: "TheEaslcst Way" (Tentação do luxo).Vendo-o, Joan Crawford quiz queelle trabalhasse ao seu lado cm"Dance, Fools, Dance" (Quando omundo dansa..,). Clark não queriao papel, preferia voltar ao theatro,em Nova York. mas Joan tanto lu-sistiu e foram tantos 05 pedidosdos maioraes da Metro, que elledecidiu ficar.

Terminado esse filme, NormaShearer o desejou para "leading"em "Uma alma livre". Depois íoiGreta Garbo que fez questão queelle fosse o galã de "Susan Lcnox".Agora já não cra Clark Gable quequeria o cinema; era o cinema queo queria. E elle ficou .afinal, pondode parte, a sua carreira theatral.

De então para cá, sabem bem os"fans" o que tem sido a carreiradesse homem que parece, hoje, bas-tante feliz. Seus mais recentes tra-balhos estão cm "Azas da Noite"(Night Flight), ao lado de JohnBarrymore, Helen Hayes, RobertMontgomcry, Lionel Barrymore eMyrna Loy, e cm "Dancing Lady"com Joan Crawford e FranchotTone.

"0 maior caso de Chan"e "Amo este homem"

amanhã no Odeon,Warner Orland é Charlle Chan e

Cliarllo Chan quer dizer Warner Or-land. A caracterização do grande as-tro acha-se táo popularizada entrenós, quo os doia nomes sa transíor-maram cm synonlmos. Seu mais re-cento trlumpho é "O MAIOR CASODE CHAN", n nova producção FOXquo o Odeon Sala Azul vae exhlblramanhíl e quo p6e em evidencia ovalor artístico do genial veterano daCela. *J»w.u*u'.- ... blnuubt veta

O enthusiastico suecesso de Raul Rou-lien no filme "Não

deixes a portaaberta"

A Fox Film apresentou hon-tem ao nosso publico o suggcsti-vo filme de Raul Roulien "Nãodeixes a porta aberta", na SalaVermelha do Odeon que esteverepleta nas duas sessões.

Raul Roulien marcou hontemmais uma etapa da sua gloriosa carreira, conseguindo ao ladt,de Rosita Moreno, um suecessoformidável. O valoroso artistapatrício que pelos seus dotes deintelligcncla e sentimento con-seguiu impor-sc no difficillmoambiente dc Hollywood, demons-tra nesse filme um lado novo úempolgante do sou privilegiadotalento artístico.

WÊÊÍi »*-¦ M' r-t'$ ¦ V* •¦*'? ^2'PÊIL^w9^M W ^-" '-ar^anSfluBÍfiraj I

^fl ^¦IflK^ifl *-(à.' -f'.**-B Wm<$H' • '?•<

^Vr^^^P-***^^^P^Erjfl H^aaSHft ttjJWBliay »fr'¦*•'

Embora Barbara Stanwynck, sejauma figura intima da admiração dos"Inns" brasileiros pousa gento talvezsaiba de seu passado do bailarinaprolisslonal no Zicgíel'» Folies daBroadway.

Pois assim neonteceu de íacto coma creatura quo hoje e glorlílcada pc-lo nosso bom querer — o destino quizquo a sua adolescência bonita fio-recesso no maior palco de revistasmundlaes, onde o suecesso de vBur-lesque", acabou de consagral-a.

Dnlil dou um pulo para o "ecran".

tomando conta da situação, ntraves deportentosas creações, como por exem-pio, "Nlght Nurse", "Polbblden", "II-

licit". "The mlrncle weman", "Sho-

pworn". "So Big", etc.Por Isso tudo mcivceu a attcnçiio

de Fronc Capra, o Insuperável dlrc-

ctor que Julgou opportuuo enqu&drsro seu Item cm um sccnarlo exotk-,eacolhendo-a para leadlng-woman d<"The blttor tea of general Yen", «olado do Nils Asther.

Segundo todas as probabilidades, 1"descoberta" foi optlma, estupaod*mesmo, visto que a actuaí InsunuanUMis. Frank Fay, deu o recado melhordo que se esperava, fazendo do com.plicado general Yen o typo acatado tlt>apaixonadíssimo... Emflm, deixem-*de Intrigas, porque senão a pobre Vi-vian Duncan. mulhov cio Nils Avther, perde cotação na praça,..

E vamos ao que serve: "O ultimochá do general Yen" será posto nocarta?, a 30 rio corrente, no Cine Bíí-sarlo. constituindo o primeiro Iam;»-mento da surprehendentes produc-ções da "nova" Columbia.

Uma significativa homenagem, por mo-tivo do seu anniversario, hontem oceor-rido, ao sr, Adolpho Judall, gerente pa-

ra o Brasil da Metro-Goldwyn-MayerO dia dc hontem foi dc festas para o nosso mundo cinema.-

lotjraphico. E' que o sr. Adolpho Judall, gerente no Brasil daMetro Goldwyn Mayer, completou mais um anniversario. Por

este motivo seus amigos daVrr~™r •¦--•¦-•!"-: :• ^MKWimm aticncla dc são Pauto, que o

sr. Juddal visita com relaii-va freqüência-, aproveitaramhontem a sua passagem, dcvolta dc Poços dc Caldas,onde eslivera cm estação dcrepouso, para lhe fazerem,uma significativa homena-gem dc apreço.

Foi assim que às 17 ha-ras reunido todo o pessoal daagencia, amigos e diversosoutros cinemátógraphietasloi o flertado ao sr. Juddalum rico presente.

Falou cm nome dos of-fertantes o sr. José QucvcdoLopes, gerente da Agencia,cie São Paulo, que em bre-ves e carinhosas palavras screferiu á data que estavamcelebrando. Agradecendo, osr. Judalt visita, com relati-

rinhosas para os seus ami-gos c fez votos para o cre-scente suecesso da Metro Gqldipyn Mayer em São Paulo.

Durante a homenagem foi servido aos presentes uma taçadc champagne, tendo reinado grande alegria, c enthusiasmo.O sr. Adolpho Judall sahiu encantado de Ido sincera c in-esperada homenagem.A partida do gerente no Brasil, da Metro Goldwun Mayer, para o Rio dc Janeiro, dar-sc-ã hoje pclo "Cruzeiro do Sul'.

ADOLPHO JUDALL

A BAILARINA AIXUCINANTE DE "AMOR DE DANSA-RINA" (DANCING LADY) f¦in

RPH Bfl Kl Bp'^'

* I f f i*m WÊÈL IU I i :ir PM ^J^wp«: 1 1 â ¦

JOAN CRAWFORD, a principal figura da super-producçãoMETRO, numa scena bcllissima do filme "AMOR DF, DAN-SARINA", que será exhibido no luxuoso Cine Paramountna próxima segunda-feira

Joaa Crawford é uma bailarina al-luclnanto o fantástica de admiráveisrecursos, 6 por Isso quo os "fans"vão consogral-a, mais ainda do queera, ao verem segunda-feira próximano filmo roniauce-"fecr!e", "Amor dedançarina", A Metro Goldwyn Mayervao mostrar Joau Crawlortl no seutrabalho máximo, na sua Interpreta-çío soberba cm "Dancing Lady", queserá o acontecimento mas seduetor do"moment" clnematographlco da Ame-rica: "Amor de dançarina", filmo aque durante multo tempo nos refe-rimos como Dancing Lady". JoanCrawford terá nesso tilme deslumbra-monto, dois galas: Clark Gable e Fran-chot Tone, e ella surge linda, clegan-te, soberba como nunca. Interpretagrande» scenas. de bailados anima

scenas dc grandes conjur.ctos. centra-Hzn, quadros dc maravilhoso "decor"— cm que á belleza da musica sc 3.1IUao arrojo da montagem... Emílm."Amor dc dançarina" vem com lodo*os elementos para marcar, no cluemado todo Sao Paulo shie o triurripbomáximo dc Joan Crawford e mais umrespeitável exito dc bilheteria r>"«Léo primeiro o unlca Real Majestadeda Tela.

>:^ÍSS5S SS&IE^iii-»*

FIGURINOS PARISIENSE0Os melhores a mais Baratos •*

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CORREIO DE S. PAULO — Terça-feira, 24-4--1934

E D I T A E SEDITAI DE VENDA

De ordem 4o sr. coronel et**mmandante da Força faço publico quese acham 4 venda o* íetulnten àutornoTels:

1 - MARIVÍON -o cyllndrfra,

• - WEPPÉD — Turismoa 424.544.

Turismo — S cyllndros

Bèdsm -»7 logres, motor n. E-12.447, 4 portaa e

4 cyllndros — 8 logares — motor n. 96

3 — HUDSON226.807.

7 logares — motor n.

Esa.t» carros podem ser vistos, o primeiro no Quartel Central deBombeiros, á rua Ahnlta Qárlbaldl e os doía outros na estação de bom-beiros d*Oé*te, 4 alameda Barão de Piracicaba.

As propostas devem ser enviadas em enyeloppes ÍMhados • lacradosao director dos S|Q., 4 rua Alfredo Mala n. 82 até o dia 29 do correntemez e serio abertas a 30, ás 15 horas, na presença dos Interessados.

Accelta-se tambem propostas para troca dos tres autos acima, porum PORD — Bedan — 4 portas, 6 cyllndros, luxo, typo 1934, modelo•iíi. com parachoquís e ferramentas completas, mediante todeainizacao,tm dinheiro, da dlíferençà de preço que, porventura, haja.

TENENTE (XDRONEL JOBE' THEOPHILO RAMOSDirector dos S|G.

r* ." ' i ¦¦ » i i ii i , i . .i i in. ii.i i ,

Estrada de Ferro SorocabanaNOVOS HORÁRIOS

Faço publico que no dia 1.* de maio próximo entrarão em vigor,Hwsta Bstmdft, os novos horários dos trens de passageiros.

Esses horários estão afixados em todas as estações desta Estra-da e vfto publicados no GUIA LBVI do corrente mèz.

São Paulo, 23 de abril de 1034.LUIZ ORSINI

Chefe da 3.» Divisão, respondendopelo Expediente da Directoria B. T. S.

fio Ulundo dos JbíesA Instrucção Artística do Brasil dará, no próximo dia 27, mais um dos seusconcertos, que se tornaram a nota elegante da nossa cidade. Nessa noite, ap-parecerá, aos seus innumeros admiradores, no nosso Theatro máximo, a co-nhecida virtuose do piano Vítallna Brasil, discípula do maestro Felix de Otero.

EDITAI. DÉ rarMXlRA ÍRAÇAO doutor Antônio Pereira da Silva

Barros. Júls Hs Direito da QuartaVara Cível desta Comarca da Capl-tal do Estado de Sáo Paulo, Repu»bllca dos Estados Unidos do Bra-sil, etc. .Faz saber aos que o presente edital

Virem ou dele conhecimento tiveremque no dta quatro do próximo mezde Maio, is quatorze e mela horas,o porteiro dos auditórios Otávio Pas-sos ou quem suas vezes fizer, traráA publico pregão de'venda e'an*rna-taçáo a quem mais der e maior lançooferecer acima ds sua respetiva ava-Ilação os bens penhorados no execu-tlvo hipotecário que Bvira Martuscellmove contra Demetrlo Liar., a saber:Uma easa estilo chelet, com tres (3)cômodos e coslnha, edlftoada paradentro do alinhamento da rua, sitaa Rua Particular numero vlnté e sete(27), que liga a rua Damiana da Ou»nha á rua Imlrlm, distrito de Pasde SanfAna, • seu terreno medindotudo cincoenta (10) metros de frentepor quarenta, e sete (4T) metros defrente digo, de fundos, confinandodo lado esquerdo eom Frederico Br»nesto Aguiar Whltacker Junior, dooutro lado e nos fundos cem quemde direito, avaliada de comum acordoaa escritura de hipoteca, casa e ter-reno em 20:0008000 (vinte contos deréis), sobre o referido lmoVel náopesa outro ônus a nlo ser a hipotecaexequenda, conforme certidões fome-cldss pelos Oflclaes dos Registros Oe-raes • de Hipotecas dà segunda eterceira clrcurwcrlções desta Capital,juntas aos autos. E pára que chegueeo conhecimento de todos e ninguémpossa alegar ignorância, mandou ex-pedir o presente edital que seri pu»bllcado pela imprensa • afixado nolugar do costume, na forma dà lei.Dado a passado nesta cidade de BáoPaulo, ao» dose dlás do mes de Abrilde mll novecentos • trinta «quatro.Eu. BstanUlau Borges, escrivão, sub»Fcre-1. O Juli de Direito, (a) A. P.Silva Barros. 14-24-3

EDITAL DE l.i MIAÇAO dr. Alcides de Almeida Ferfàrl,

Juiz de Direito da a.» vara cível •commercial, «ecumulando a JU-lsdl-cção da l.a vara olvel e comírierclsldesta cornarei da capital do Está-do de Bio Paulo, eto,Fas saber a todos quanto* o pre-

sente edital virem ou delle conheci»mento tiverem, que no dia 25 (vlrjteI, cinco) do mes de abril p. futuro,ás 14 (quatorze) horas, o porteiro dosauditórios Octavio Passos ou quem suasvezes fizer, i porta do Palácio da. Jus-tiça, i rua 11 de Agosto n. 43, t«~àa publico pregto ds vendi e arre»-natação em l.i praça, i quem mtlsder ou maior lance offf -er iclma, darespectiva avaliação, os bens penho-rados a Antônio Luiz do Espirito Ban-to e sUa mulher, nó executivo hypo-thecarlo que lhes move Cil(l Chapo-iiap, a saber: — "unia casa edlfleada«m terreno medindo des metros de

largura da frente, isto é, dez metros,confrontando, por um lado, com JoséArmos de Vasconcellos e aua mulher,por outro, com herdeiros de João Bér»nardlno o pelos fundos, com ÂngeloBltáse, situado á rua Carlos Escobarnumero trinta e olnco, no distrlcto dePas de SanfAnna, terceira clrcums-cripefio da comarca da capital, cujoterreno foi adquirido pelos outorgou-tes devedores a José Armos de Vas-concellos e sua mulher, em vinte enove de novembro de mll novecentose vinte e sete e transcrlpto sob ou»mero 37.408. em trinta de dezembrode mll novecentos e vinte e sete, noRegistro Geral da 2.a clrcumscripçãodesta comarca. O prédio descripto acl-ms acha-se afastado do alinhamentoda rua, 10 ms. mais ou menos, sendofechado na face da rua, por umacerca de ripas e arame farpado, épróprio pára residência, tem duas )o-nellas de frente e entradas pelo seulado esquerdo por melo de duas es-cadaa pequenas, é forrado e assoa-lhado, é coberto de telhas francezas.Ao mesmo foi convencionado ns es-crlptura de hypotheca o valor de ...20:0001 (vinte contos do reis), peloqual vae à praça. E, para que chegueao conhecimento dos Interessados, 6exptdldo o presente edital que serápublicado e afixado na forma da lei.Dado e passado nesta cidade de SáoPaulo, aos 23 de março dc 1934. Eu.Moacyr Bailes Avlln, escrivão o sub»screvl. O Juiz de Direito, Alcides d'Almeida Ferrari,

16-24

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE HER-DEIROS DO FINADO VICTOR FRAN-

. CISCO MAT1ASO dontor Frãnclico Melrelles de. San-

tos, Juiz de Direito da Segunda Va-ra ia Orphami, Ausentes e da Pro-vedoria da Comarca da capital deSio Paulo, etc.FAZ SABER sos que o prssente

edital virem, ou delle conhecimentotiverem, que, processando-se por es»te Juízo e cartório do quarto offi-cio de Orphams e Ausentes a arre-endação dós bens deixados pelo fina-do VICTOR F&ANCISOO MAT7ASbrasileiro, solteiro, com 30 arinos deIdade, filho de Franclsco Mattos eFlorencla Matias de Jesus, pno pre-sente edital ficam convocados os seusherdeiro, para virem Be habilitar pe-rante este Juízo, dentro do prazo deum anno, a contar da primeira publi-oaçào deste no "Dlarlo Ofílclal", sobas penai da lei. Para que a nottclachegue so conhecimento de todo» éexpedido o presente edital que seriafflxado no lugar do costume e porcopia publicado pela Imprensa. Dadoe passado nesta ctdade e capital deBfto Paulo aos vinte e tres de feve-retro dé mll novecentos e trinta s qua-tro, Eu Eelydes Silveira, escrivão Inte-rlno do 4,o Officio de Orphams eAnnexos, desta capital, o subscrevi.

O Juiz de Direito, Frãnclico Mel.frente, pór cincoenta « dois metros taüas do. Santo..de fundo, tendo nos fundos a mesma —24-2 24-4 25-8 24-8 24-10 24-12

••luiuvwmtn.ummu.ic. .'.íii.vr-r.,I- CLINICA de SENHORAS

do Dr. BURROZOPerturbações dai regrai, blenorrhagia

e eit*rlllcU_e na mulherXAVIER DE TOLEDO, 8* — 4.9 ANDAR -

Todos oe dias, das 2-7«_-_cp»--.

AVANT SCENESERENATELLA NERA

TRES ACTOS MUSICADOS, DB O. CAMPA-

NILE, PELA COMPANHIA CANZONE DI MA-POLI, NO BOA VISTA, EM 23 DE ABRIL

DF. 1934.•

A grande novidade annunciada — SERENATELLA NERA— i uma novidade um tanto velhusca... A Companhia Canzo-ne di Napoli foi reviver uma peça dos antigos repertórios na-pdlitarloí, cujo nome é devido á canção homonsma, que, comonovidade, é cantada em dois, mau grado os versos tivestem si-do cscriplos para serem cantados apenas pelo apaixonado dacreatura infiel...

*SEREN4TELLA NERA, theatralmente falando, é cheia de

Incongruências, de absurdos. Quasi infantil. Os seus typos sãomal dèsenliados. As scenas são disparatadas. O revolver entra emjogo uma dúzia de vezes. Não lhe falta, tambem, a tirada pátrio-tica, tdo a gosto do grande publico. Isso não quer dizer que oespectaculo nào agradasse aos freqüentadores "enragis" doThealro Baa Vista. Um dos "torcedores" da Companhia (tmtheatro tambem ha torcedores) dizia, hontem. num dos inter-vallòs, que Unha gostado tanto do espectaculo que induzira umafamília a asilstlr aos tres actos de Campanile. Ot heróes da pe-ça, Tak Qlanni e Rubbtno, foram vtetoriados. a toda sahlda va-lente, que Unham nas dlfferentes scenas. O publico applaudiumuito. Prova de que gostou, e quando elle gosta a critica passapdra um segundo plano.

ftO napolitano tem, para tudo, uma phraie espirituosa. Uma

palavra irreverente. Eis porque não cxtranhel quando soube quefui appellidado do "critico dei pelilli", porque acham que tenho,sempre, uma observação a fazer. Mas a culpa não é minha. _'tios próprios actores. Por exemplo, quando perderá a mania a"ctatfuè" de bater palmas fora de tempo? Quando certos artis-tas resolverão aprender as suas partes, obrigando o pobre Lussoo eí(r«elor-se? Quando certas actrizes deixarão a vaidade de car-regar, no pescoço, nos dedos, nos braços todas as jotas, mesmo

Juando estas brigam com o papel que fazem? E' preciso, tam-

em, itln poiico mais de gosto em vestir-se, afim de que agente não veja a côr dos chapéus chocar-se com a dos vestidosou apreciar certa actriz que, numa praia de banho, usava duas"renards"...

ftComo seihpre, depois do espectaculo houve um acto variado.

No de hontem tomaram parte Nina Guerrlto e Salvatorelíubblno.

DUQUE DE MANTUA

Sociedade de Concertos LeonKaniefsky

SECÇAO INEDITORIAL

POLÍTICA DE LEME

-_M^JP__-_! _____r í"1' íNi »_P%''

Leme, 15 de abril de 1934.Illmos. srs. Redactores de

"O Lirneireníe" — Limeira.Saudações cordeaes.Junto a esta uma copia do of-

ficio que a Acção Nacional e aFederação daqui de Leme, man-dacam ao Directorio Central doP. C., desligando*»* daquellepartido por nâo terem concor*dado com o critério adaptadopela Commissão Organizadorade Directorio*. do 8.0 Districlo.Essa Coramissfto quiz nos forçara ficarmos em mincria. Quiznosi dar apenas 3 membros con-tra 8 dos democráticos, quan*do isso nfto estava direito,pois havendo _ correntes queadheriram ao P. C. — que são— P. D., A. N. e C. O. P. daFederação —¦ está. visto que amaioria do Directorio seda com*posta de membros nossos, isto é,da Federação e Acção Naqlorial.Assim não quizeram os drs. Ce-sario Coimbra e Alarico Caiuby.Combinou-se, então, que o Dire»ctorio seria formado tendo emvista apenas duas cet-rentes:Mourlo e dr. Custodio. Nessecaso, propuzuntus 4 "mourõesís-tas" e 4 custodistas" e mais o

presidente, quo era o própriopresidente do antigo P. D., queé "cUstodlsta". Não acceitarftmainda. Como candidato a IVc-feito entraria, ntssa combinação,um sobrinho do presidente doP. D., moço imparcial e bem-quisto por toda a população deLeme c mais ainda — genuínoPaulista, descendente de uma dasimportantes famílias paulistas:familia 1'acs dc Burros. Naoacceitaram. Quizeram nos ,»çara concordar ap«nab com 3 nossose 6 delles. Que cviterlo seriaesseí Obterem, maioria paraconseguirem nomeação de Pre-feito. Não concordámos..Resul-lado: fizeram directorio unani-me, de democráticos, e nomea-ram Prefeito, o seu antigo Chefe.

Seria especial favor vv. ss.dayem publicação. Será favorenviarem alguns exemplares de"0 Limeirensa" que contiver re*ferida publicação, pelo que mui-to grato ficarei.

Com affectuoso apreço, subs-crevo-mc amigo, atto. e erdo.obro. e admirador.José áe Almeida Peixe Abbade.

D'"0 Limeireiise", de 19-4-34T?¦acccoc<reoopioocc"cccc»c-***^^"Tudo no desvio!", no Recreio

A Fumb homenagea Marga-ridaífci

MARQARÍDA MAXMargart

0 successo da exposição TúlioMugnaini, no Palácio das

das Arcadas

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4-1845

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da Max, que faz parte da"Frente Unica Mulher Brasileira", re-coberi hoje, dia de aeu anniversario,uma homenagem daquella agremiação.Na primeira sessão do espectaculo des-ta noite, em scena aberta, a queridaactrlr paulista seri saudada pelo me-nino Llszt de Azevedo, que lhe »ffe-recerá, pela passagem daquella data,uma "corbellle", cm nome ds mesmusociedade.

Sendo Tullo Mugnslnl um dos va-lores mais legítimos da pintura na»cional, era natural que, aberta maisuma das suas notáveis amostras dearte. á mesma accorrossem entendidos,amantes o collecclohadores de quadrosa oleo, que o artista paulista trabalhaimpregnado duma apurada aenslbtllda»de, e dedicada; cheio da harmonia dosverdes e dos azues ás vozes, outrascholo duma luminosidade pura e ra-dloaa, de pantholsta, s lndlfferente,porque afastado das influencias mo»demos originárias dis reivindicaçõesproletárias. E' o poeta somente, o ly»rico vigoroso da natureza, quer a daEuropa, de onde tirou aspectos mag-nlflcos, principalmente na França ena Itália, quer a do Brasil, onde plntou tambem lindas coisas, no Rio, emMinas e Sáo Paulo. E é Igualmente,melhor talvez do que paisagista, umgrando pintor do nu, comprehendendoo desenhando corpos femininos oomuma força o vida realmonte humanas,a par duma delicadeza e duma flnuramui raras, conforme se tem reveladoem todas as suas exposições reallw-das entre nós,

Para consagral-o nfto bastava o queJà tem produzido, desde que regressouda Europa, ondo viveu mais de dezannos de estudo e productlvldadt, enfto bastava a decoração grandiosarealizada na Igreja de Nossa Senhorado Carmo, ora entregue aos fiel. pau-UstsnoS, B por Isso Tullo Mugnslnlreappareoe de novo aos seus Innume-ros admiradores, à rua Quintino Bo-cayuva, 54, com uma amostra Indlvl-dual ds 82 telas, dentre sa quaes Jiforam adquiridas "Velho Olaustro"(Clboure-França), "Rosas", "Uma ruaantiga" (França), "Nu doltado", "Umarua antiga" (St. Troisez), "No bairroda Lagplnha" (Bello Horizonte), "Ro-sas brfftcas", etc.

LE'ON KANIEFSKYO 7.° concerto desta Sociedade, Ji

innunclado, reallzar-ee-i a 27 do cor»rente no Salão Teçayndab».

O programma ao qual obedecerá osarau, cpmprehende a famosa-"Suite"de Arcaiigclo Corelll, o creador da es»cola romana de violino s o mestreInsuperável da expressão, da construo»ção das phrases o da lógica no dlscur-so musical, evidencia nesta "suite"uma riqueza do colorido, uma elabo-ração thematloa e uma feitura lnstnl-mental que sáo s revelação' de umanova face da generalldado do autor,das Sonatas e das Sonatas "a tre".

O maestro Leon Kaniefsky, sob cujaregoncia estará a orchestra de cordas,dedicou especial carinho a este 7.° con»certo, rico cm peçaa de indiscutívelvalor artístico.

AsBlm, será executada a "Mística" deBenedicto Chagas Junior, o "Canto dl-Magglo", de Savlno De Benedlctls, eBurlesca, de Marco Erlco Bossl. todasem primeira audlcio.

Uma execução inédita de "lleder"estará ainda no mesmo concerto tcargo do sr. Fernando Ferry Prouss,quó se dedicou ao gênero e tem revê-lado om anteriores conoertos uma voade timbro perfeito ao par de uma sen-sibllidade que o fiz Justamente uminterprete dos mais indicados do "lled"allemão.

0 "Teatro per Piccoli" traz

fanttjlàes Com fio e sem fioUma novidade na temporada de"marlonettes" a ser inaugurada depois

de amanha, quinta-feira, no SanfAn»na, vae ser a apresentação de fanto-ches tambem sem fio, lato é. movi»dos por um outro processo que nioesse dos cordéis clássico.,

Os fantoches "sem fio" foram ores»dos pela Casa Temaghl e Já lograramlmpor-se na Itália, entre os que fa-sem a curiosa profissio de "mover bo-nocos", como expressão technica demaior effldoncla. Multo de propósito,os directores

'do "Teatro per Piccoli1'.sra. Rossana de Vccchl e sr. Contran-do Plcchl-Saliel, trarão ao palco-ml-ntatura do SahfAnna, slmultaneamen-te, os bonecos com fio s sem fio.

O programma di estréa dos fanto-cho., a roaiizar-ee depois de amanhi,em duas sessões, is 20 e is 22 horas,estará dividido em tres partes, sendoque da ultima parte se encarregará

Commun|cam-nosAs "coisas malucas'* enscensdss no

Theatro Recreio, que obedece â dlrec-çio do Moinho do Jeo». continuam,,todas as noites, a levar grande con-correnola i osso, de diversões da ruaRodrigo SUva. X isso se explica facll-mente: i que os espectaculos são duashoras feitas exeluslvamente pira rir.e na quadra que vivemos toda genteaspira desopllsr o fígado e foge doatheatros onde ss fazem dramas quetodos nós Ji somo* actores do grandedrama d» vida real... Por Isto, o publleo-homem busca um lugar onde sipossa rir, passando momentos de agra-davet entretenimento. Nesse caso estio recreio, onda se representa, sgori.a "chii.ol.i_*. polyiloti'' , "Tudo nodesvio" — com a exhlbteto d» 22 nu-meros de tariedides internaelonie».além de "i$et*" e eorttnil» comiCiBitemperadas oom sil e pimenta quantopossível, desde que esses esj^taaulos.classificados de "loucos" pela própriaimprensa, levam, obrlgatorlimente, arubrica d» "pronlbldoà para menores• senhotltM". Ha. alníi. •» ifnba*ss sessões, bello* quidros de nu' ar-tlstieo. posado» por 10 modelos.

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a Troupe Typica Brasileira, com ZsiraCavalcanti á frente.

"Zappatore", no Boa VistaA Canzone dl Napoll dará hoje, is

20 e is 22 horas, no Boa Vista, isensaclonallsslma reprise de "Zappa-tore".

A melhor recommendsçlo que sepode fazer á enscenada que hoje aeiàreprlsada, é na citação do bom* d*seu protagonista: Nino Pocclone, omagistral Interprete de "Cappelauo 'eGuerra", e que de "Zappatore' fazumi verdadeira creaçio.

A parte cômica, oomo s.mpre, i mui»to bem engendrada, provocando o risofranco. Finalizando as duas stMoee,Nina Ouerrlto e Silvato-s Rublno cs_-taráo num bem organizado acto devarletftdes.

FallecimentoFalleceu hontem, nesta capital, is 20

horas. Francisco Lavais, com 88 annosde Idade, natural da Itália. DeixouViuva Rosaria Lavai* * os seguinte*filhos: Dulelsi, Brrninli, Ema, Elvira,Leontlna, Marta, Tolsnda. Francisco eseus sobrinho*: Feminde Rourt s Al-fredo. cormnerclB—Ms, residentes emSorocaba; Salvador" Antenor e EmílioArcurl, residente nesta oapltal.

O enterro sahirá di rua Batrlo, SS,para • cemitério da Quarta Parada.

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TEMOS MOVEIS PARA PR0MPTA ENTREGA

mm.

HAVANA, 24 (H.)rorüstas. Um dos

- Foi ordenado o reforçamento da guarda militar de diversos immoveis, afim de evitar os ataques ter- {prédios guardados é o do "Diário de La Marabá", que extremistas considsram seu principal inimigo. --.

¦

Um drama horripilante na lagoaJuna, no Estado do Pará

¦ .ii

ENTRE UM TRABALHADOR E UMA SUCURIJÜ DESENROLA-SE UMA LUCTATITANICA NO FUNDO DA AGUA

BELÉM, 10. (Do correspondente). —Nos últimos dias do mez findo verl-flcou-se, na lagoa Yuna, uma trage-dia horripilante, da qual enviamos osprincipaes detalhes. Como é sabido,Yuna ou melhor a Lagoa das Águas

Pretas, tem lendas interessantes. Do»tada de enorme quantidade de plantasaquáticos, essa lagoa de águas escurasnecessitava de completa limpeza nasua bacia, E assim é que para me»lhorar o seu aspecto, mandou o dl-

MODÜS VIVENDI...Annuncios attrahentes e suggestivos, envoltos emmysterios... — Riqueza, felicidade, divorcio! —* Uma

nova modalidade de trabalhoTerra fecunda e b6a, ondo todos os

absurdos vicejam, em S&o Paulo Jan&o ha mais facto nenhum que possacausar surpresa e abalar os nervosde mnls dc um milhfio de Indivíduos,que acreditam piamente nas prophe-cias e nas promessas de felicidadeque a todo o momento se lhes offe»recém muitos e muitos espertalhõesque ainda pretendem "fazer a Ame-rica" neste século XX,

Tao extranhoa surgem, As vezes, osacontecimentos e t&o despropositadosapparecein certos annuncios, quo oshomens de hoje em dia ficam mes-mo suppondo que tudo é possível,desde o ganhar uma fortuna em pou-cas horas até a hypothese de umdivorcio cm família.,.

Assim, os campos d* exploraçõescommerciaes chegaram a tal pontofeiro, tios eixos, que Ji podemos apre-elor, nos columnas doa nossos dia-rios, muitos annuncios, envoltos emmysterio, redigidos em formas attra-Lentes, promettendo desmedidamentea riqueza e a felicidade,

lfc.es commentarios vém-nos ago»ra & penna, ao lermos, num vesper-tino desta capital, o annunclo attra-hento e suggestlvo de uma chamadaLiga de Prott-cçao,

EU-o:

SENSACIONAL MYSTERIO

Quando uma pessoa progride navida rapidamente, todos acham mys»terlo nisso, mas sabendo que é filia-do & "Lisa de Protecçào", o myste-rio fica desvendado. Caixa, 919. —Sao Paulo.

Agora, o que resta a accresccntarnestas notas é que a Caixa Postal519, para onde o annunpiante pedequo os sous leitores se dirijam, per-tente & firma Abrah&o Moraes e Cia.,conceituada nesta praça, onde traba»lha com mochlnarios agrícolas, tendoos seus esciiptorlos estabelecidos &rua 13 de Maio, 138.

Portanto, leitores, precavenham-secontra a chamada "Liga de Protecção",que, segundo se deduz destas notas

KI//-ME. O (MM. DENTAL IH/UPíDAVfl

Atropelado porbonde

Aos 10 minutos de hoje, na Praçado Correio, o publicista Ferrucchl Ru-btanl, de 48 annos de Idade, residenteft ladeira Constltulç&o, 2-F, foi apa-nhado pelo bonde 497, da Unha BellaVista, que era dirigido pelo motor-neiro 120, José Cardoso de Lima,

A vlctima foi apanhada pelo elec-trloo quando deixava a avenida B&oJo&o, n&o percebendo a lmmlnenclado desastre.

Soccorrldo pela Assistência, o publl»cista apresentava pequenos ferimentospelo corpo.

Sobre o facto foi Instaurado inque-rito pelo dr. Gonçalves Dente.

COISAS NOSSASALMOCE OU JANTE NO

RESTAURANTE NACIONAL

GRUTA BAHIANA*_ TURA* 8EMTBS UMA SADIA _.__-MSHTAÇAO, COXXMHA BBA8XUBIBADB COISAS MOSSAS, 80* MOSSAS

Hoje, cozido Abrasileira, eus»eus de peixe, pai»mito. e camarão,felj&o mludo comxlspes de porco.

S6_i»»_v_ã

Refeição

Commercial

4*000

Hoje ao Jantarcan-rj, ou sopa delegumes, vitela c|panaché de legu-mes, cus-cús >epeixe, peru' comarroz de forno,cnntra fllet oucosteleta de por-co e

' salada de

alface.

Tres sobremeeaa a escolhe- e eafíNem toelos os pratos sfto apimentados

e conformo nos informam, nada maisé senão uma Liga do Protccçfio dopróprio annunclaute, que viu nessaauggestlonavel denomlnaç&o, u'a ma-neira de enriquecer, um novo "mo-dUB-vIvcndl"!,..'

-*-*-

Lampeao, o terror do nor-deste, continua em suas

façanhas

rector do Serviço de Águas procederA sus desobstrucçio por innumerostrabalhadores.

Deu-se Inicio ft tarefa. Eram treshoras da tarde de sabbado de allelula.K quando menos se esperava, eis queum dos trabalhadores fora apanhadopor um gigante ophldlo de 12 metrosde comprimento. Travou-se ent&o en-tre o homem e o monstro uma luetatltanlca. Conduzido aos poucos parao fundo da lagoa, sem ter tempo aomenos de pedir soccorro, o pobre tra-balhador, de nome Pedro Campos, semperder a lucidez do espirito, resolveuempregar toda a sua força física paralivrar-se do terrível monstro. Voltando novamente ambos i tona da agua,o trabalhador heróico, deixava esca-par phrases alternadas. Momentos ha-via em que o Ophldlo parecia ven-cldo, pois Pedro Campos apertava comas suas m&os o animal, mas tambemhavia momentos em que a sucurljureagia enleando coda vez mais o tra-balhador.

Quasl sem.ar, lembrou-se Pedro queestava armado de um serrote; e, con-seguindo retlral-o da cintura, serroua enorme serpente, conseguindo assima victoria, depois de uma lueta deduas horas.

Pedro Campos apresenta os tendõecdo pescoço endurecidos, sem podermover a cabeça.

-*-*-

LAMPEAO, o terror do nordeste

BAHIA, 24. (A. B.) _ Um grupodo bandidos da quadrilha de Lompe&ochefiados por Arvoredo e Calais, con-tlnuam assolando a zona de Bomíini.

Na noite de 18 para 19 do corrente,aoqueram elles us fazendas Bôa Vis-ta, Paderdfio, Bento, Poço do Boi eRiacho da Loge, todas entre Bomílnie Monte Santo.

Na Fazenda do Bento, espancaramo fazendeiro Jo&o Domingos por n&oterem encontrado dinheiro. Na doRiacho da Loge,. roubaram e prende-rara o fazendeiro Carvalho SUva, com-mottendo ainda alli toda sorte de de»predaçoes.

O grupo, composto de S homens e 4mulheres, seguiu na direcç&o da Fa»zenda do Junco.

-*-*-

0 Brasil olha paraS. Paulo

BELÉM, 24 (A. B) — O jorna-lista João Malalo, em artigo pu-Dllcado na "Folha ao Norte", sob.o titulo "S.. Paulo", íaz, de üu-cio, a seguinte pergunta:— Mocidade paulista, ondeestás?

E continuando: "Povo bandel-rante, o que significa o teu sllen-cio, tfto deshonroso, no presente?Mulher paulista, que fizeste do teupatriotismo, cemitério dos teusfilhos? Não vês, 8. Paulo heróico,que o Brasil se con torce n0 des-alento em que as Instituições 11-bernes, vllmonte mutilados, con-¦traria tudo? O Brasil olha parafi- Paulo num derradeiro lampejode esperança, vendo os seus rc-presentantes na Assembléa Cons-tilulnte e os seus homens do go-verno acecitando, pelo silencio,uma situação que é um Insulto &memória dos seus mortos. Maiore que a dor de lua derrota em 32,t o desapontamento, ante as ma-nobras dos representantes paulis-tas, deixando pairar a suspeita aeque o dinheiro do reajustamentoestá lnílindo nas suas dlretrlaes".

Âggredido a facaPor motivos particulares, o sapa-

teiro Antônio Montorl, de 42 annos deIdade, casado, residente & rua CastroAlves n. 270. depois de discutir comseus lrmftos Alcsio e Virgílio, foi porestes aggrcdldo a faca, recebendo umferimento Inciso na cabeça.

A vlctima foi medicada pela assis»tenda, n&o sendo gravo o ferimentoque recebeu.

Ha Inquérito.-r*~sf- —

Está mi São Paulo umitotavol escriptor s phílo-

sopho árabeProcedente dos Estados Unidosda America do Norte, encontra-se nesta capital, o notável ep*ri*

Ptor e philosopho árabe, padreMiguel Dibi, sacerdote orthodoxoque chegou a São Paulo precedi-do de um nome que muito honrao clero orthodoxo mundial, mercêde suas peregrinas virtudes demtelligencia, espirito e coração,pelo que se impoz nos meios in-tellectuaes árabes como figurade indiscutível prestigio social ecultural.

O revdmo. padre Miguel Dibi,foi recebido nesta capital pelorespeitável cidadão e acatadoindustrial syrio, sr. Ibrahim Co*tait, t|ue offereceu aos amigos eadmiradores daquelle sacerdoteum lauto jantar, que se realizouno Hotel Bardauni.

O sr. Ibrahim Cotait revelou-seassim, um cidadão de rara nobreza d'alma, no acolhimento dispensado a um seu conterrâneoillustre, o que lhe valeu os maisfrancos e sinceros applausos, detodos oa seus compatricios que oadmiram e nelle vêm um cidadão honesto, operoso e pródigo.O revdmo. padre Miguel Dibi,embarcará hoje, para Pirajuhy,neste Estado, a convite da colo-nia syria ali residente.

-*-*-

CUMPRINDO DMAPROMESSA^

Os discursos do sr. Ar-mando de Salles Olivei-ra slo publicados comomatéria paga

RIO, 24 (A. B.) - Está larga-mente distribuído como matériapaga aos jornaes do Rio o discursopronunciado pelo Interventor pau-lista sr. Armando de Salles Olivei-ra na reunião política de Araras.

Quando foi da reunião de San-tos, o mesmo facto se registou aqui.Como annunclámos ent&o, os orga-nlzadores desta propaganda haviampromettldo mal. matéria, tendoagora cumprido a promessa.

Correio de S.Paul-wiHtíaíe éa Btnpi-wa CO RRBIO DB ¦* PAULO LM.

RUA LIBERO BAI.ARO* J3 e IICaixa Poetai .749

PHONEB; - Redacç&o 2-2980Oerrnrts e Publicidade: 2-2993

São Paulo — Terça-feira, 24 de Abril de 1934 ANNO II — NUM, 577

FASA Ni, _&©...27643

DIREITA, 9

E NADA MAIS

HONTEM vendeu FEDERALTo d a empedacinhoscom 500 contos

Cio t .Ma. Quatro tono.picos Hi. aiilienle!

¦*-_

0s antigos auxiliares do Departamento Estadual do Trabalho protestam contrao decreto que os exo nerou de suas funeções

H?«'•/«•?SíSiíiiÇsT»»^E&SrA '&^_________»*«J___^*w_k*_**Mífl

J_LW^_&V_L__*-_____L.____t 3__Wpl5|__?_r t* '• -•• -t-_ò-»_-.___í*__K _____________Pt-a_P*-_r*K^^____r *\ _____ ™

_^_?^-____^__r___bw' ^»••"-•___! ____M^_H____»i_r-3ciB ;1h^^£ >-* Jli£i_____ ]____; *^*«____i __.

SBP'7 vj4mmE_3___ x- T^________H_«_^_K_P^T*^^_P'*____• _______•_.l_-„v¦ ^^____im_-3^____*___ff _____¦_¦___________________--**_'>Wr ¦ ^"*5____ __Ki*^___ __H

__r _sálu R_T______ __¦** J_flfti^^B^^H ______________________Jr__fl _H_H ___r » j_.*^_^_r _H_____¦_. ____! ______B ____^*________ *^ M ___________________________¦. _P-4 _K _f v __y»_____R ___¦_____

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___j__gj___^_ü. wKmM^KM*MlmÊlí^^teMÊM,MtMÊ&*9• •**-t--l***-~'*,-»l**,**»-«»-.»»'*--*-*-*»»--^^

OS FUNCCIONARIOS DEMITTIDOS POSANDO PARA A NOSSA OBJECTIVA, QUANDO, HON-TEM, VIERAM TRAZER A'S NOSSAS COLUMNAS O SEU PROTESTO CONTRA O DEC. 6.405

A redacção do "Correio de S.Paulo" recebeu, na tarde de hon-tem, a visita de grande numero deex-funcclonarlos públicos, antigosauxiliares do Departamento Esta-dual do Trabalho, que, em nome de184 companheiros, vieram trazer asnossas columnas o protesto verie-mente dos funcclonarios demlttl-dos daquella repartição, motivadopela publicação do dec. 6.405, de19 do corrente, que reorganizou o

Deparamento Estadual do Trabalho.

A reforma a que nos referimos,feita pelo sr. interventor federal,pretendeu, entre outras delibera-ções, reorganizar a secção adminlS'trativa daquella repartição, alie-gando-se medida de economia.

Assim, logo que entrou em vigoro dec. 6.405, 184 funcclonarios, entre elles muitos nomeados, contra-ctados e admlttidos, foram dispen

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MAU FILHOA's 18 horas do hontem, João Lo-

pes, de 64 annos do Idade, residente4 rua Rio Orande, 78, íoi âggredido,a tranca do ferro, pelo próprio íllho,Raphael Lopes, de 18 annos de Ida-de, que resido na mesma oasa.

O velho apresentava um ferimentona reglfio frontal, sendo medicado pe-Ia Assistência.

Prestando declarações, disse a vlctl-ma quo seu filho lhe pedira paracomprar uma roupa. Como nfio tlves-ae a quantia pedida, o rapaz aggre-diu-o.

Foi aberto Inquérito.

-'CACHORRA LULIP' Gratiflca-s. a quem achsr ou informar o paradeirode uma cachorra Lulu* toda branca e que attesde pelo no-me de FLAl, deaappareclda no domingo ultimo na rua,Con»

colação, entre a rua S. Luiz e o Cinema Odeon.Pede-se a quem a encontrou ou vier a encontral-a, afineza de telephonar para 2*4646 ou 4.2019. *

DESAPARECIDANo dia S deste mez, quando descia

do bonde Pinheiros, na Praça Patrlar-cha, perdeu-so de seu mi-Ido a pre-ta de nome Cecília <vlarla da Concel*çfio, com 19 annos de Idade, e que naoccaslao trazia iftn vertido branco,com enfeites pretos e enrolava umacriança 'e 9 mezes, <*om ¦ a cobertosmarron. Calçava tamancos novos.

O marido, Olaudlno Silveira de Ar»nida, pede notic'B_ delia para a ruaBarra Funda, 18, ou para esta rodao-Co.

DUPLO ATROPELAMENTOBm frento & Igreja Santa Cecília, a

rua Sebastião Poreira, hontem, a noite,Anna Frlgoglletto, de 52 annos deIdade, casada, e sua filha AntoniettaFrlgoglletto, de 23 annos de idade,solteira, modlsta, ambas residentes &avenida Rudge, 71, quando atravessa-vam aqucllo trecho, foram apanha-das por dois vehlculos.

Anna foi vlctima do bonde 1.207. daUnha Perdizes, o sua filha foi apa-nhada pelo auto 17.063, do DistrictoFederal, dirigido pelo proprietário Ben-to Freire Menezes.

As duas victimas foram soccorrldaspela Assistência • foi aberto inquérito.

-*-*-

A CONCENTRAÇÃO DO P.R. P. EM RIBEIRÃO

PRETORIO, 24 (A. B.) — Os matutinos

de hoje trazem destacado noticia-rio sobre as manifestações do P, R.P. em Ribeirão Preto. A imprensaaccentua a significação dessa reu-nião. .que marcou mais uma victoria do | movimento encetado pelotradicional partido político de SPaulo. A Batalha diz que a con*cen tração de Ribeirão Preto foi umnotável acontecimento político.

sados, sem mais preâmbulos, desuas funeções.

Até ahi, convenhamos, estava tu-do multo bem. O nosso governo osdispensara a titulo de oconomia...

Mas... Uma vez dispensadosaquelles antigos servlçaes do Es-tado, muitos delles com mais de 17annos de trabalhos públicos, o novodirector, nomeado em commissão,sr. Jorge Street, contractou outrosauxiliares. que, em numero de 66,passam a gozar das regalias do dec.6.4051

Entrementes, o que se faz maisnecessário frisar nesta noticia, éque, quasl todos os novos funcclo-narios se ligam em parentesco,contando-se, entre elles, famíliasinteiras que alli estão agora traba-lhandol

Ha mesmo uma senhora, actual*mente em viagem na Europa, queJa foi contractada para trabalharna repartição onde os sem-traba,lho costumam appellarlCom a dispensa dos 184 velhosfuncclonarios, pessoas experlmen-tadas nos seus misteres, os traba-lhos estão ficando atrasados desdeJa, nao sendo feita, como era cos-

Se/ ejtpetUc5fio <*e cadernetasprofissionaes no decorrer do dia dehontem.Aquelles funcclonarios. que In*Justamente foram eliminados doquadro de vencimentos, enviaram

Eis ahi, em linhas geraes, 0 quenXTJ^ COm 184 f«ncclonariospúblicos dispensados de suas func-Ções para gáudio dos que nasceramsob a protecção de fortes padrl-nhos...

-*-*-

ASSALTO E ROUBO ACAPELLA E A ÜM

-*-*-

NAO FORAM. VICTIMASDO DESASTRE |

RIO, 24 (A. B.) -Os Jornaespublicam esta manhã desmentidoformal à noticia que circulou hon-tem, á noite, sobre um desastrede automóvel de que teriam sidovictimas os srs. J. c. de Macedo•Soares e Adroaldo Mesquita daCosta, deputados & Constituinte. Osr. Cláudio Gans tambem era ciadocomo um das victimas do desastre.A reportagem conseguiu esclarecerque, de íacto, entre as estação deLorena e Engenheiro Nelva. omtrem da Centrar do Brasil colheraum automóvel na Estrada. . Essoautomóvel, entretanto, estava va-slo. pois $ família que o oecupavao havia abandonado antes da pas-sagem do trem. Nenhuma daquel-Ias pessoas citadas se encontravano referido automóvel.

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MADRID,r-Mm) - Foi preso e recoDiido á cadeia militar o k. Francisco Ansaldo, um do- wincipaes responsáveis pelomovimento de 10 de agosto de 1932L contra o governo republicano

¦ ii

ESTA' EM VIAS DE COMLE-TO ESCLARECIMENTO 0 CRI-

ME DA YELLA GUSTAVOHontem, á noite, o dr. Carvalho

franco, chefe do Gabinete dn Investi,gaçeies, entregou ao Jr. Durval dtVUlalva, a lnterlnldade da eieiesaciide (Segurança Pessoal, no impedimentodo dr. Soares Caiuby, que ainda ttencontra acamado.

O dr. VUlalva vao hoje ler o pro.cesso referente ao homicídio da cozlnheira Eleuteria Alves, e apefe tomarconhecimento de todas aa diligenciasefíectuadaa procederá, á nolt*, a aca»reação do criminoso João Jota. da Ro*cha com o Antônio Reis, sucuímIopor áquelle como sendo o mandantedo crime.

Dessa dUIgencla rtsulturá ou nioa InnocentaçSo de Antônio Reis.

Hontem, i tarde, foram detidas vi.rias pessoas quo dlrecta ou tndirccta*mente tinham relações de amizadecom o criminoso ou com o Ríis, Dçj..sas pessoas foram ouvidos pelo e«rl.vao sr. Adalberto dos Santos, o "ma.cumbelro" NUo FrancLsco do Cruz qmAntônio Reis e João Rocha aceusamde ter sido o autor da "amarruçliG" da.quclle, o Lydla Renata ou Rinaldi, cs*amazla de Rela, accusada de õrr eiuerapediu ao Nilo que fizesse u feltlçaria,

Os dcpolrru-ntos nfio tCm valor algunpara o caso de fazer prova contra oBela • tambem nSo dizem nadu tebreoe antecedentes mas dlrectos corarelaç&o ao assasslnlo de Eleuteria AI*vee.

Portanto, dessa forma, rctta a dtll*gencia da acareação entre os do!jprincipaes implicados no coso.

Hoje, â noite, é multo possível queo Inquérito possa ser encerrada comas novas declarações de João ftocha.

Estacto Varei, ladrão conhecido daDelegacia de Furtos, hottem A tarde,foi preso porque contra elle pesavaa accusaç&o de ser o autor do um assalto a uma capella na Parada Pinto,na Unha da Cantareira.

Estaclo servtndo-se de uma limafez um buraco na parede da . ...pella,penetrando por elle no Interior &'>templo, roubando depola uma cruzde prata, e o serrote quo elle venderaa uma casa da rua Seminário.

Quanto a campainha, Estaclo Vc»rai disse que ¦ Jogara a um matto,porque fazia muito burulho no í;o!so.

Em seguida ao roubo aa cr. pellao mesmo ladrão assaltou o roubou umbotequim no Tremembé, levando ai*

gumas garrafas de vlnno, chocolate e•bonbons" e latas de sarem'!*, emconserva.

Estaclo Veral esta sendo dcvidamen-te prootwado na Delegacia dc Ho-'boa.

>*.-'