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SÉS»»*""" A MARCHA Rafael de Holanda *PARA O "CORREIO DE S. PAULO) A Revolução Brasileira formou-se de ondas que se sucederam com intervalos ura tanto longos, mas num crescendo bastante expressivo. O primeiro Cinco de Julho foi a epopéa dos heróis sublimes, que, tnisern- y-elmcnte traídos, preferiram a morte á rendição; que riscaram de ver- melho, com o seu sangue aguerrida e generoso, a pagina branca do arcai àe. Copacabana. Foi a empolgante arrancada dos l.conidas, ao sol da Be- |c-a, sob o impulso do espirito de renuncia. Um lance dramático, que a paluléfi sofredora assistiu emocionada c estarrecida. Pele soube tirar proveito o lodo poderoso de então. Valendo-se das trevas do sitio, exce- deram-se, uftni regabofe festejado pelo foguetorio da Exposição do Ceii- tenano, Iodos os sallcadores da fortuna publica. Com a bigodeira far- falhante, o Harpagao nacional exultou. Mas a boa sementeira ficou K dois anos mais tarde estalou o Segundo Cinco de Julho, com a parti- cipaçao da pattilea. Apelo mais forte ao brio nacional, a revolta de 1924 se prolongou. Retirada para o Paraná. Campanha do interior. Tragédia de üatanduvas. E, finalmente, a marcha da "Coluna Invicta" alrnvcz o Brasil feito que consIttu'e uma das mais deslumbrantes naflnias da historia militar do mundo. Depois, tivemos fluxos e refluxos. Mas no seio das massas perdura- va o espirito da rebeldia... Em outubro de 1930, elevou-se o vagalhão. A passo de carga mar- chou a Nação era armas, guiada pelas espadas flainejantes da mocidade militar e dos condotlleres" de 22 e 2-1. Nas vanguardas, a patuléa. Rom- pera-se o dique. lurbilhonante, espraiou-se a Revolução. Cedo, porém, ns suas forças componentes sc dispersaram. Começou a inevitável sepa- ração das águas. l-ormaram-se as correntes: umas tendendo para a cs- tagnaçao; outras aceleradas pela força incocrcivel e propulsora dos de- ternimismos. Algumas principiaram a correr du foz para a nascente a exemplo do que. acontece, com o rio Arari, na ilha do Marajó, cujas águas a mpetuosidn.de do Amazonas empurra... Daí as confusões Chegámos, assim, depois de outubro de 1930, a varias encruzilhadas E leaders nao surgiram para conduzir a Revolução Brasileira aos seus destinos. Nao apareceu, tampouco, o super homem capaz de dele-ia [•ícamos em uma situação um tanto paradoxal: em revolução seiii re- voliicioiiarios. Este fato não amorteceu, entretanto, a Revolução. Ela ai esla. Aplicando o ouvido, todos nós escutamos o tropel dos fatos nâo ouvem aqueles que usam a cera dos marinheiros de Ulisses ou 'en- t.in, tampões de cimento armado.' Nestes dois anos, o Brasil, que vivia de cócoras, deu para caminhar - passos de gigante. A marcha revolucionaria nâo se dclerá. Divisa-se, é certo, um esboço de reorganização política era moldes "UllgOS. Em alguns Estados, arregimentam-se os "partidos situacionistas" como sc fosse possível a volta ao passado. Opera-se, pôde dizer-se' o recuo. Ha interventores empenhados na montagem cias "maquinas elei- lorais . lemos discursos de retórica muito semelhante àquela da passa- ria e bolorenta literatura das "mensagens" e das plataformas lidas á so- bremeza dos banquetes, quando espoucava o champagne e tinha inicio a vagarosa digestão das giboias flacidas e dos roedores de papo amarelo u.lo isso carece, entretanto, de importância. Os partidos assim forma- dos nao passarão de simples ficções dcantc do falo eloquente, concreto <• inexorável: a marcha que sc anuncia. Para a frente caminhará o Brasil. Dp Congresso Revolucionário surgiu uma facção yangúàrdeira Ouvi- mos as clamadas. Lm São Paulo, ruflam o.s tambores das idéas novas A mocidade heróica, que sofreu no Vale do Paraíba, está animada pelo novo espirito revolucionário e, portanto, equidistante do P. R. p e do P. D. Sobre o.s voluntários paulistas, derrama-se a claridade. E eles se organizam, isentos das influencias dos velhos quadros políticos, que "não compareceram as trincheiras. Ao vento da renovação desfraldain-se as bandeiras das idéas, em substituição ás esfarrapadas insígnias das rom'- petições pessoais O personalismo eslrebucha. E' a marcha para o futu- ro que se forma. Vamos, mesmo sem leaders, para a realização do Brasil ainda mais forte de amanhã, do Brasil liberto dos sapadores da nossa independência econômica, porque as revoluções não param Quanto aos condutores, eles fatalmente aparecerão. Haverá, dentro do tumulto provocado pelo entrechoque das ideologias, a seleção dos va- tíSSSt SKÍES*!"- mass,! <"se csL '"¦"•<»™= Para a frente! Esta a palavra de ordem dos determinismos políticos llSfwf, \mr-* 3,W mar,chará ° Brasil> muiio fartou c-,n- dklo de pais senu-colonia á cruel o reduziram os erros do passado e ancioso para ocupar o lugar que lhe compete á luz do sol. PICOS & COMENTÁRIOS A tributação por utilidade... O sr. .Tuarez Tavora compareceu i ultima reunião da Comissão de Estudos Financeiro- e Econômicos dos Estados e Municípios, para comunicar que está ela- borando um trabalho «obre a distribuição <i* impostos no Brasil. Volta pois á atil- ridadr o representante do Norte. As "oti-equ-ncias do labor do bravo oficial r.ao ?c fizeram esperar, como sempre acontece. Ainda não terminada a sua *bra, anunciam os joranls que o ma- •or Tavora nela faz a apologia do sis- Uma tributário norte-americano, c abor- da com a costumeira felicidade vários outros assuntos, sobre os quais pa.ssare- mos, para chegar ao ultimo, que c o mais importante. O sr. Tavora manifestou-se partidário <ia supressão lenta das barreiras alfan- (legaria- protecionistas, achando que a Industria nacional deve ser organizada de modo a não temer a concorrência dos produto? estrangeiros, taxados módica- monte, Nesse ponto estão de acordo com iquele militar todos os Industriais; eles tambem desejam, e ardentemente, poder lazer (ace á concorrência estrangeira, O Ti" lhes falta são os meios para alcan- "ar essa quasi perfeição... Finalmente, neste capitulo, o sr. Jua- "í-z Tavora c favorável a uma tributa- "ào proporcional á utilidade do obJcto tributário, Resta agora aaber-sc qual se- a critério para reconhecimento da Utilidade dos objetem. Porque sc entrega- cem Ul distinção a um jornalista, ele "Pinará que são o papel de imprensa, tln- Ia de escrever, linotlpes, etc.: um enge- "beiro optará pela utilidade "de telemc- •ros, binóculos, teodolito, e assim por diante, cada um declarando-se pelo que !,i" ó útil. E as mulheres, se alguma fi- "er parle ria comissão encarregada do '""viço, votarão por certo pela real c in- discutível utilidade do de arroz, do V|iton. do* cremou c dos perfumes... ritado parecer a distribuição das cai- telras federais. Quer dizer tudo isao que gastamos uma fortuna com a manutenção do Departa- mento e com a fiscalização do trabalho para saber afinal que até os cadernetas escolhidas para garantia dos operários não satisfazem aos requcsltos exigidos. Por essa amostra calcule-se o resto... Repar As carteiras profissionais 0 diretor^do Departamento do Traba- ">" Comercia?;, industrial e Doméstico. desta capital, vem de receber do Mlnis- lírio do Trabalho comunicação de que o w- Salgado Filho resolveu manter Inte- íralmente o dispositivo legal que veda ar* governa* estaduais e municipais a emlsâo de carteiras profissionais para "Pctarlos e empregados, e destinadas a '""illtar a fiscalização das leis sociais. 0 parecer do diretor do Departamento Nacional, cm que se baseou o ministro d" Trabalho para firmar opinião sobre Mssunto c claríssimo, ao afirmar que as "?<lernetas expedidas pela repartição do fal*"io das Tndu.strlas carecem de valor 'sequer poderão ser aproveitadas, pois "^se prestam ao fim a que foram des- lnada«. B justifica a anulação do servi- '.'". Porquanto o mesmo deve ser afeto ao 6*V*rno federal para que se uniformize Jj» todo o terltorio da. União . Ao depar- ll«i*nto caberá, quando multo diz o OS Contam-nos noticias do Rio Grande do Sul: "O general Flores da Cunha, interven- tor, recebeu o seguinte telegrama de São Paulo: "General Flores da Cunha De San- tos, 24 Apresentamos cumprimento." pela fundação do grande partido político cujo programa reúne os princípios da Aliança Liberal, fonte da Revolução do 1930, precursora da obra de regeneração do Brasil. Sauda<;õe.s aa.) Marrey Junior e Antônio Feliciano." Os "pingentes" Noticias do Rio informam que o Ins- petor geral de veículos, após entendi- mento com o interventor no Distrito Federal, está estudando uma formula capaz de resolver o problema dos "pin- gentes", como sào chamados os quf) viajam nos estribos dos bondes. Em nossa capital ha muito tempo que não se discute mais essa questão. Depois de ventilada com insistência du- rante certo tempo, convenceram-se to- dos de que o caso não seria mesmo re- solvldo enquanto a Light náo se decidis- se a dar-lhe atenção. E o povo, resigna- do. ficou á espera do dia problemático em que a companhia tomará a peito a segurança dos que viajam em seus bondes. Realmente, parece que é dificílima a solução do caso. Apesar das numerosas Unhas de auto-onibus, que tanto serviço prestam á população, nas horas de inicio e fim dos trabalhos comerciais e In- dustriais os bondes trafegam superlo tados, com gente agarrada em toda e qualquer saliência que ofereça um pon- to de apoio. Os que trabalham têm horários o nâo podem esperar. oPr isso, arriscam se aos desastres, tão comuns. Caberia ao governo, portanto, levar a "Light" a descobrir a formula salvadora. Temos certesa de que ha remédio para o mal. e de que a companhia canadense é ca- paz de elimina-lo. O difícil 6 Interessa- Ia pelo assunto. FABRICA M! TROTIL pio, 4 (UTB) Será inaugurada oficialmente no dia 8 do corrente, a Fabrica de trolil cuja construção data de alguns anos. •T ¦ ¦ . æ.-..;.¦¦ .X-y... •' iodeS-Paul Propriedade da Empr. CORREIO DE S. PAULO Ltda. Diretor-gerente Álvaro Viana Redação e Administração: RUA LIBERO BADARÓ, *.* - SOB. Fone: 2-2992 Caixa Postal: 2749 S. Paulo Segunda-feira, 5 de Dezembro de 1932 ANO I - NUM. 149 COMO SE ORGANIZARA' 0 FUTURO CONGRESSO LEGISLATIVO Examinando a proposta Mangabeira, a comissão redige a emenda definitiva estabelecendo o voto dos maiores de 18 anos fUO, 4 (UTB.) —- A sub-comlsèâo de Reforma Constitucional continua a examinar o problema da organização do Poder Legislativo. Rejeitada a "formula Mangabeira", quanto a representação de classes, embo- ra conforme declara o ministro da Justiça, o código Eleitoral a pressupunha, ficou assim redigida a emenda: "A Assembléa Nacional compõe-se dos deputados do povo brasileiro, eleitos por 4 anos, mediante sistema proporciona) e sufrágio universal, igual, direto e se- creto dos maiores de 18 anos de qualquer sexo, alistados na forma da lei". Os deputados deverão ser eleitos na base do numero de votantes, estabeleceu- do-se o máximo c o mínimo para cada Estado. Segundo proposta do sr. João Mangabeira, os deputados, em caso de vaga, serão sucedidos pelos seus suplentes, isto é, pelo candidato da chapa do mesmo partido que são eleitos na eleição geral. DE ESTABIÜZ COM ESSE OBJETIVO CONCEDERA' ANISTIA AOS PRESOS POLI- TICOS SE OS FASCISTAS ACEDEREM NUMA TRÉGUA POLÍTICA BERLIM, 5 (UTB.) —- O novo chanceler general Schleicher está disposto a pedir ao presidente Von Hindenburg a anistia geral para todos os presos políticos, desde que o lider dos "nazzis" no Rcichstag sr. Groering se comprometa a obter de seus partidários uma trégua política até melados de janeiro. Esta solução resolveria em principio a crise governamental, mas assim mes- mo o general von Schleicher encontrará na sua frente uma situação bem compll- cada paru resolver. A ameaça de greve geral feita pelos "nazzis" de mãos dadas com os comu- mas, persiste, c a estabilidade da situação se acha deveras comprometida. nislas antes da aceitação do cargo pelo novo chanceler não chegou a se realizar. prometida. O Rcichstag reunir-seá no dia 6 afim de ser nomeado o presidente e preen- Chldos o.s demais cargos, e tornará a ser convocado dal a uns 15 dias para u chanceler fazer a exposição do seu programa de governo. IA SITUAÇÃO A REVERSÃO SERVIÇOS PÚBLICOS DO ESTADO PARA A PREFEITURA COM ESSA TRANSFERENCIA OS COFRES MUNICIPAIS PASSA- RÃO A ARRECADAR UMA RENDA ELEVADA E A QUAL, DE DIREITO, LHES PERTENCE Conforme noticiamos cm nossa edi- ção de sábado, está sendo estudada a reversão dos serviços públicos expio- rados pelo Estado pnra a Prefeitura de S. Paulo. Essa medida c de grande alcance, sendo inspirada na observação do que sc pratica nos paizes mais adeantados do mundo, onde os municípios, expio- rando os serviços públicos obtêm ele- vada renda que permite ás respetivas administrações realizarem importantes melhoramentos de interesse geral. Em 1930 logo após a revolução de ou- tubro, em S. Paulo cuidou-se desse assunto. Então, foi preconisada não a entrega dos serviços públicos á Pre- feitura, como tambem o produto da taxa predial que, de direito, lhe com- petc. Não sendo esse imposto da atri- buição do Estado mas sim do munici- pio, era natural se efetuasse a sua re- versão para os cofres do ultimo. Os técnicos que foram ouvidos tiveram o parecer uanime de que o Estado devia procurar outras fontes de renda que não as da Prefeitura. Agora, o governador militar de São Paulo, está empenhado em solucionar o problema. Tudo leva a crer que a iluminação publica, serviços de água e cxgotos e bombeiros ficarão a cargo do município, com grandes vantagens para as suas rendas. AS RENDAS DA PREFEITURA E' sabido que a Prefeitura hoje nada pode fazer devido á escassez de suas rendas, que não vão além de 50 mil imttmsmmmmwwmmãiwmi&mím PEÇA UMA DEMONSTRAÇÃO DO APPARELHO DE RADIO LHE FOI CITADO COMO 0 MELHOR. )is experimente R-*-*-***-** IIQUE Depi PHONEB ( 9 ramaes( PELO COMER wm reco: 1:3o o $ em 10 prestações Mas : 1 e faça o confronto. Secção de Vendas: AVENIDA SÃO JOÃO N. 24 4-5853 4-5854 5-5854 Fabrica: AL BARÃO DE LIMEIRA 149 DA LE! DAS CIO DA CAPITAL DORA CONTINUAM, EM ESTUDO, AS PROPOSTAS DAS DIVERSAS CLASSES INTERESSADAS O dr. Artur Saboia, diretor da Diretoria de Obras Publicas do Município, continua recebendo propostas das classes interessadas na aplicação da lei das t> horas de trabalho. Ao que fomos informados, s. s. pretende, primeiro, receber as sugestões da3 partes afim de legislar de uma forma que satisfaça aos interesses de todos. Além do memorial da Associação dos Empregados no Comercio de S. Paulo foi entregue ao dr. Artur Saboia, no sábado ultimo, um oficio de um numeroso grupo dissidente de empregados no comercio, que não concordam com o ponto de vista e as sugestões feitas por aquela entidade. ASSOCIAM DD DE ASSISTÊNCIA ÁS FAMIIIAS S E EXILADOS POLÍTICOS está definitivamente constituída a diretoria da Associação de Assistência ás Famílias dos Presos e Exilados Poli- ticos, cuja organização 6 a seguinte: DIRETORIA presidente, d. Maria M. Pinto Alves; l.a vice-presidente, d, Narcisa de Souza Queiroz; 2.a vlee-pre- sidente, condessa Anialia Matarazzo; 3.a vice-presidente, d. Hermtnia de Lara Toledo; secretaria, d. Elisa de Rezende Puech; 2.a secretaria, d. Cecília Lebels: tesoureiro, cl. Cândida Pinto Prates; ü.a tesoureira, d. Lúcia Burchar Revoredo. CONSELHO FISCAL D. Elisa de Moraes Mendes, d. llze Rohc Whately, d. Ester Corrêa Cardoso de Almeida. A sédc da Associação funciona diária mente das 9 horas da manhã ás 18.bo- ras, no predio Pirapitingui, á rua Boa Vista n. 25, l.o andar, salas 106, 10Y, 108. A Associação, que vai ter organização civil, está promovendo o registo de seus estatutos, afim de adquirir a nes- cessaria personalidade jurídica. Em Santos, Campinas, Ribeirão Pre- to e em outras cidades do interior es- tão sendo constituídas comissões para angariar donativos e obter inscrições de sócios. Pensa-se era estabelecer no Rio de Janeiro uma seção para o mesmo fim. Ha grande numero de familias do presos e de exilados necessitando de as- sistencia imediata. Por esse motivo, a Associação espera receber do povo pau- lista o necessário, apoio á sua iniciativa, tendo distribuído "entre clube e associa- ções de classe diversas propostas em branco para admissão de contribuintes. A diretoria apela para essas Instituições, afim de que devolvam essas proposta, devidamente preenchidas, á sua sede, para iniciar-se a imediata assistência. Na sede social fornecem-se diariamente propostas cm branco, atendendo-se tam- bem a pedidos pelo telefone 2-3648. Quaisquer donativo ou contribuições po- derão ser entregues na mesma sede, á rua Boa Vista n. 25 ou depositados no Banco oCmerclal do Estado de S. Pau- lo, na conta dessa instituição. O sr. Danton Coelho, chefe de poli- cia da capital, recebendo em audiência especial os representaontes da diretoria, que expuzeram os fins da sociedade, aprovou a inivlatlva e prometeu de sua parte esforçar-se por facilitar a boa marcha dos trabalhos, (Comunicado). PLEITEANDO A ISENÇÃO DE Dl- REITOS PARA 0 PAPEL DE IMPRESSÃO RIO, -I (UTB) A Associação Bra- silcira de Imprensa, sobre a momento- sa questão de papel para jornais acaba de oficiar novameite ao ministro da Fazenda, nestes lermos: "As dificuldades sem numero que embaraçam neste momento as profis- sões jornalísticas deram motivo a qua a Associação Brasileira de Imprensa, no seu dever de luelar a nossa classe, viesse á presença de v. exa. como o fez ha tempos, pleitear a isenção de direi- tos para o papel de impressão, dada a missão cultural, educativa e de ver- dadeira uitlidade piiblica que cabe á imprensa nas sociedade s modernas. Tal requerimento sc encontra ainda dependente de solução, c, todavia, eis os ônus que pesam sobre nossa profis- são, acham-se de surpreza aumentado» de mais de 1Ü0 0|0 com a nova tabéjrt ciação Brasileira de Imprensa- ro-ja dos despachantes aduaneiros. A Asso- com empenho ao antigo jornalista quo é o ilustre ministro Fazenda, afim de que, por uma medida liberal, ponha sobro o situação que sc torna em ver- dade asfixiante pat;a as emprezas jor- nalisticas. E, c aguardando de sua cs- elarecida justiça uma benigna acolhi- da á essa aspiração geral, que agrade- ce saudando-o respeitosamente (a) Herbcrt Moses". Ò ESTADO FINANCEIRO DE NOVA YORK NOVA YORK, 5 (UTB) - O Control- ler Barry publicou ura relatório sobre o estado financeiro da municipalidade de Nova York, pelo qual se verifica que o déficit orçamentário atinge a 150 mi- Ihões de dólares, e no qual declara que se os banqueiros não consentirem na re- novação dos empréstimos contraídos, a municipalidade não poderá fazer face aos seus compromissos internos, como seja o auxilio aos desempregados e até os salários dos funcionários públicos. contos. Dessa importância, cerca de 20 mil contos são gastos com o funcio- nalismo. Perto de 30 mil contos são milhares de contos para acudir as despendidos na amortização da divida externa. Restam, pois, apenas alguns obras mais prementes como conserva- ção de ruas, pontes, etc. O RENDIMENTO DA REPARTIÇÃO DE ÁGUAS Se considerarmos, agora, que os ser- viços públicos voltarão para a Prefei- tura, teremos a renda municipal acres- cida de muitos milhares de contos, pre- sentemente arrecadados pela Secreta- ria da Fazenda. a Repartição de Águas e Esgotos dá, anualmente, um saldo superior a 10 mil contos. Tomando por base a media da re- ceitae das despesas, temos para a pri- meira 20 mil contos, dos quais 7.50D de contas de consumo de água e 11.500 de taxas de esgotos; e para as ulti- mas perto de 8 mil contos. Isto, in- cluindo nas despesas, todos os gastos de conservação da rede, de instalação de estações elevatórias, de diversos serviços de drenagem, cloração, manu- tenção de laboratório de analises, fun- cionalismo, desenvolvimento da rèdc, etc. Cx>mo sc vc, pois, resta ainda um elevado saldo. A transferencia desses serviços, além de constituir uma boa norma do direito administrativo vêm auxiliar a Prefeitura, pelo aumento das ruas rendas a desempenhar a sua função administrativa cm nossa capi- tal. FOI NOMEADA UMA COMISSÃO Para estudo dessa reversão foi no- meada uma comissão, composta dos srs. Nelson Teixeira e Antônio Gomes de Paula, diretores, respetivamente, da Receita e da Contabilidade daPrefeitu- ra e dois funcionários da Secretaria da Fazenda, indicados pelo dr. Pcrgentino de Frcilas, que responde, atualmente, pelo expediente daquela repartição es- tadual. 0 cel. Moreira Lima manifesta sua admiração e solidariedade ao sr. Olegario Maciel O coronel Moreira Lima, não tendo po- dido Ir a Belo Horizonte, em companhia, da delegação do Congresso Revoluciona- rio a que presidiu, enviou um despacho ao presidente Olegario Maciel, manifes- tando-lhe sua admiração e solidariedade. E' o seguinte o despacho a que noo referimos: "Ao dr. Olegario Maciel, presidente do Estado de Minas Gerais. "Impedido acompanhar congressistas revolucionários, saudo vossa excelência era cuja figura varonil todos reconheço- mos o homem de forte querer e esclare- cldo patriotismo capaz reunir energias dispersas e orienta-las beneficio Revolu- ção estabelecendo ligação entre o futuro e o que passado tiver aproveitável. Ver- dadeiros revolucionários sentindo obra em construção aemaçada ação subrepeti- cia reacionários se incorporarem nossas fileiras para sabota-la, voltam-ee, cheios esperança grande veneravel presidente gloriosa Minas cerne nacionalidade, escola civismo, asilo inviolável liberdade para o qual leia equilíbrio politico-so- ciai fazem deslocar neste momento, cen- tro gravidade Revolução. Saudações. F. Moreira Lima, l.o vice-presidente Con- greseo Revolucionário". PRONUNCIADO POR RIO, -4 (UTB) - Pelo juiz federal substituto em exercício na 2.a va,a dr. João Batista Ferreira Pedreira, foi. pronunciado Adolfo Ferreira dos San- tos, ex-tesoureiro acusado de vultoso desfalque na Tesouraria Geral do Te- souro. ? Visita de operários ao sr, Mussolini BOMA, 5 (UTB) O chefe do go- verno recebeu em audiência especial o professor Bantt cs o.s operários que com ele montaram a primeira usina gera- dura elétrica na Itália, cm 1802, cap- tando as águas da queda do Tivoli. O prof. Banti, como recordação, fez entrega ao sr. Mussolini do primeiro anel elelro-magnctico de Pacinotti. A Universidade Comercial de Milão MILÃO, 5 (UTB) ~- Com a presença do Duque de Bcrgaino c de varias au- toridades municipais, inaugurou-se o ano letivo na Universidade de Comer- cio "Luigi Bocconi". AINDA A GRANDE GUERRA Um traidor procesado pelo Tribu- nal de Leipzig LEIPZIG, 5 (UTB) - Foi iniciado no tribunal desta cidade o processo do in- dividuo Ausgt Jaeger, acusado de ter denunciado ao inimigo u primeiro ala- que por meio de gazes conlra os fran- cezes em Lancemarck, cm princípios de 1915.

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Page 1: X-y •' .¦ SÉS»»* A MARCHA iodeS-Paulmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1932_00149.pdfprimeiro Cinco de Julho foi a epopéa dos heróis sublimes, que, tnisern-y-elmcnte traídos,

SÉS»»*"""

A MARCHARafael de Holanda

*PARA O "CORREIO DE S. PAULO)A Revolução Brasileira formou-se de ondas que se sucederam com

intervalos ura tanto longos, mas num crescendo bastante expressivo. Oprimeiro Cinco de Julho foi a epopéa dos heróis sublimes, que, tnisern-y-elmcnte traídos, preferiram a morte á rendição; que riscaram de ver-melho, com o seu sangue aguerrida e generoso, a pagina branca do arcaiàe. Copacabana. Foi a empolgante arrancada dos l.conidas, ao sol da Be-|c-a, sob o impulso do espirito de renuncia. Um lance dramático, que apaluléfi sofredora assistiu emocionada c estarrecida. Pele soube tirarproveito o lodo poderoso de então. Valendo-se das trevas do sitio, exce-deram-se, uftni regabofe festejado pelo foguetorio da Exposição do Ceii-tenano, Iodos os sallcadores da fortuna publica. Com a bigodeira far-falhante, o Harpagao nacional exultou. Mas a boa sementeira ficou Kdois anos mais tarde estalou o Segundo Cinco de Julho, já com a parti-cipaçao da pattilea. Apelo mais forte ao brio nacional, a revolta de 1924se prolongou. Retirada para o Paraná. Campanha do interior. Tragédiade üatanduvas. E, finalmente, a marcha da "Coluna Invicta" alrnvcz oBrasil — feito que consIttu'e uma das mais deslumbrantes naflnias dahistoria militar do mundo.

Depois, tivemos fluxos e refluxos. Mas no seio das massas perdura-va o espirito da rebeldia...Em outubro de 1930, elevou-se o vagalhão. A passo de carga mar-

chou a Nação era armas, guiada pelas espadas flainejantes da mocidademilitar e dos condotlleres" de 22 e 2-1. Nas vanguardas, a patuléa. Rom-pera-se o dique. lurbilhonante, espraiou-se a Revolução. Cedo, porém,ns suas forças componentes sc dispersaram. Começou a inevitável sepa-ração das águas. l-ormaram-se as correntes: umas tendendo para a cs-tagnaçao; outras aceleradas pela força incocrcivel e propulsora dos de-ternimismos. Algumas principiaram a correr du foz para a nascente aexemplo do que. acontece, com o rio Arari, na ilha do Marajó, cujaságuas a mpetuosidn.de do Amazonas empurra... Daí as confusõesChegámos, assim, depois de outubro de 1930, a varias encruzilhadasE leaders nao surgiram para conduzir a Revolução Brasileira aos seusdestinos. Nao apareceu, tampouco, o super homem capaz de dele-ia[•ícamos em uma situação um tanto paradoxal: em revolução seiii re-voliicioiiarios. Este fato não amorteceu, entretanto, a Revolução. Ela aiesla. Aplicando o ouvido, todos nós escutamos o tropel dos fatos Sónâo ouvem aqueles que usam a cera dos marinheiros de Ulisses ou

'en-t.in, tampões de cimento armado. '

Nestes dois anos, o Brasil, que vivia de cócoras, deu para caminhar- passos de gigante.A marcha revolucionaria nâo se dclerá.Divisa-se, é certo, um esboço de reorganização política era moldes"UllgOS.

Em alguns Estados, arregimentam-se os "partidos situacionistas"como sc fosse possível a volta ao passado. Opera-se, pôde dizer-se' orecuo. Ha interventores empenhados na montagem cias "maquinas elei-lorais . Já lemos discursos de retórica muito semelhante àquela da passa-ria e bolorenta literatura das "mensagens" e das plataformas lidas á so-bremeza dos banquetes, quando espoucava o champagne e tinha inicio avagarosa digestão das giboias flacidas e dos roedores de papo amarelou.lo isso carece, entretanto, de importância. Os partidos assim forma-dos nao passarão de simples ficções dcantc do falo eloquente, concreto <•inexorável: a marcha que sc anuncia. Para a frente caminhará o Brasil.Dp Congresso Revolucionário já surgiu uma facção yangúàrdeira Ouvi-mos as clamadas. Lm São Paulo, ruflam o.s tambores das idéas novasA mocidade heróica, que sofreu no Vale do Paraíba, está animada pelonovo espirito revolucionário e, portanto, equidistante do P. R. p e doP. D. Sobre o.s voluntários paulistas, derrama-se a claridade. E eles seorganizam, isentos das influencias dos velhos quadros políticos, que "não

compareceram as trincheiras. Ao vento da renovação desfraldain-se asbandeiras das idéas, em substituição ás esfarrapadas insígnias das rom'-petições pessoais O personalismo eslrebucha. E' a marcha para o futu-ro que se forma. Vamos, mesmo sem leaders, para a realização do Brasilainda mais forte de amanhã, do Brasil liberto dos sapadores da nossaindependência econômica, porque as revoluções não paramQuanto aos condutores, eles fatalmente aparecerão. Haverá, dentrodo tumulto provocado pelo entrechoque das ideologias, a seleção dos va-

tíSSSt SKÍES*!"- mass,! <"se csL '"¦"•<»™=Para a frente! Esta a palavra de ordem dos determinismos políticos

llSfwf, \mr-* 3,W mar,chará ° Brasil> -á muiio fartou c-,n-dklo de pais senu-colonia á cruel o reduziram os erros do passado eancioso para ocupar o lugar que lhe compete á luz do sol.

PICOS & COMENTÁRIOSA tributação por utilidade...

O sr. .Tuarez Tavora compareceu iultima reunião da Comissão de EstudosFinanceiro- e Econômicos dos Estados eMunicípios, para comunicar que está ela-borando um trabalho «obre a distribuição<i* impostos no Brasil. Volta pois á atil-ridadr o representante do Norte. As"oti-equ-ncias do labor do bravo oficialr.ao ?c fizeram esperar, como sempreacontece. Ainda não terminada a sua*bra, jà anunciam os joranls que o ma-•or Tavora nela faz a apologia do sis-Uma tributário norte-americano, c abor-da com a costumeira felicidade váriosoutros assuntos, sobre os quais pa.ssare-mos, para chegar ao ultimo, que c o maisimportante.

O sr. Tavora manifestou-se partidário<ia supressão lenta das barreiras alfan-(legaria- protecionistas, achando que aIndustria nacional deve ser organizadade modo a não temer a concorrência dosproduto? estrangeiros, taxados módica-monte, Nesse ponto estão de acordo comiquele militar todos os Industriais; elestambem desejam, e ardentemente, poderlazer (ace á concorrência estrangeira, OTi" lhes falta são os meios para alcan-"ar essa quasi perfeição...

Finalmente, neste capitulo, o sr. Jua-"í-z Tavora c favorável a uma tributa-"ào proporcional á utilidade do obJctotributário, Resta agora aaber-sc qual se-Tá a critério para reconhecimento daUtilidade dos objetem. Porque sc entrega-cem Ul distinção a um jornalista, ele"Pinará que são o papel de imprensa, tln-Ia de escrever, linotlpes, etc.: um enge-"beiro optará pela utilidade

"de telemc-

•ros, binóculos, teodolito, e assim pordiante, cada um declarando-se pelo que!,i" ó útil. E as mulheres, se alguma fi-"er parle ria comissão encarregada do'""viço, votarão por certo pela real c in-discutível utilidade do pó de arroz, doV|iton. do* cremou c dos perfumes...

ritado parecer — a distribuição das cai-telras federais.

Quer dizer tudo isao que gastamos umafortuna com a manutenção do Departa-mento e com a fiscalização do trabalhopara saber afinal que até os cadernetasescolhidas para garantia dos operáriosnão satisfazem aos requcsltos exigidos.Por essa amostra calcule-se o resto...

Repar

As carteiras profissionais0 diretor^do Departamento do Traba-

">" Comercia?;, industrial e Doméstico.desta capital, vem de receber do Mlnis-lírio do Trabalho comunicação de que ow- Salgado Filho resolveu manter Inte-íralmente o dispositivo legal que vedaar* governa* estaduais e municipais aemlsâo de carteiras profissionais para"Pctarlos

e empregados, e destinadas a'""illtar a fiscalização das leis sociais.

0 parecer do diretor do DepartamentoNacional, cm que se baseou o ministrod" Trabalho para firmar opinião sobreMssunto c claríssimo, ao afirmar que as"?<lernetas

expedidas pela repartição dofal*"io das Tndu.strlas carecem de valor'sequer poderão ser aproveitadas, pois"^se prestam ao fim a que foram des-lnada«. B justifica a anulação do servi-'.'". Porquanto o mesmo deve ser afeto ao

6*V*rno federal para que se uniformizeJj» todo o terltorio da. União . Ao depar-ll«i*nto caberá, quando multo — diz o

OSContam-nos noticias do Rio Grande do

Sul:"O general Flores da Cunha, interven-

tor, recebeu o seguinte telegrama de SãoPaulo:

"General Flores da Cunha — De San-tos, 24 — Apresentamos cumprimento."pela fundação do grande partido políticocujo programa reúne os princípios daAliança Liberal, fonte da Revolução do1930, precursora da obra de regeneraçãodo Brasil. Sauda<;õe.s — aa.) MarreyJunior e Antônio Feliciano."

Os "pingentes"Noticias do Rio informam que o Ins-

petor geral de veículos, após entendi-mento com o interventor no DistritoFederal, está estudando uma formulacapaz de resolver o problema dos "pin-gentes", como sào chamados os quf)viajam nos estribos dos bondes.

Em nossa capital ha muito tempoque não se discute mais essa questão.Depois de ventilada com insistência du-rante certo tempo, convenceram-se to-dos de que o caso não seria mesmo re-solvldo enquanto a Light náo se decidis-se a dar-lhe atenção. E o povo, resigna-do. ficou á espera do dia problemáticoem que a companhia tomará a peito asegurança dos que viajam em seusbondes.

Realmente, parece que é dificílima asolução do caso. Apesar das numerosasUnhas de auto-onibus, que tanto serviçoprestam á população, nas horas de inicioe fim dos trabalhos comerciais e In-dustriais os bondes trafegam superlotados, com gente agarrada em toda equalquer saliência que ofereça um pon-to de apoio.

Os que trabalham têm horários onâo podem esperar. oPr isso, arriscamse aos desastres, tão comuns. Caberiaao governo, portanto, levar a "Light" adescobrir a formula salvadora. Temoscertesa de que ha remédio para o mal.e de que a companhia canadense é ca-paz de elimina-lo. O difícil 6 Interessa-Ia pelo assunto.

FABRICA M! TROTILpio, 4 — (UTB) — Será inaugurada

oficialmente no dia 8 do corrente, aFabrica de trolil cuja construção datade alguns anos.

•T¦ ¦ . .-..;.¦ ¦ .X-y... .¦•'

iodeS-PaulPropriedade da Empr. CORREIO DE S. PAULO Ltda. Diretor-gerente — Álvaro Viana

Redação e Administração:RUA LIBERO BADARÓ, *.* - SOB.

Fone: 2-2992 — Caixa Postal: 2749S. Paulo — Segunda-feira, 5 de Dezembro de 1932 ANO I - NUM. 149

COMO SE ORGANIZARA' 0 FUTUROCONGRESSO LEGISLATIVO

Examinando a proposta Mangabeira, a comissão redige a emendadefinitiva estabelecendo o voto dos maiores de 18 anos

fUO, 4 (UTB.) —- A sub-comlsèâo de Reforma Constitucional continua aexaminar o problema da organização do Poder Legislativo.

Rejeitada a "formula Mangabeira", quanto a representação de classes, embo-ra conforme declara o ministro da Justiça, o código Eleitoral a pressupunha, ficouassim redigida a emenda:

"A Assembléa Nacional compõe-se dos deputados do povo brasileiro, eleitospor 4 anos, mediante sistema proporciona) e sufrágio universal, igual, direto e se-creto dos maiores de 18 anos de qualquer sexo, alistados na forma da lei".

Os deputados deverão ser eleitos na base do numero de votantes, estabeleceu-do-se o máximo c o mínimo para cada Estado.

Segundo proposta do sr. João Mangabeira, os deputados, em caso de vaga,serão sucedidos pelos seus suplentes, isto é, pelo candidato da chapa do mesmopartido que são eleitos na eleição geral.

DE ESTABIÜZCOM ESSE OBJETIVO CONCEDERA' ANISTIA AOS PRESOS POLI-TICOS SE OS FASCISTAS ACEDEREM NUMA TRÉGUA POLÍTICA

BERLIM, 5 (UTB.) —- O novo chanceler general Schleicher está disposto apedir ao presidente Von Hindenburg a anistia geral para todos os presos políticos,desde que o lider dos "nazzis" no Rcichstag sr. Groering se comprometa a obterde seus partidários uma trégua política até melados de janeiro.

Esta solução resolveria em principio a crise governamental, mas assim mes-mo o general von Schleicher encontrará na sua frente uma situação bem compll-cada paru resolver.

A ameaça de greve geral feita pelos "nazzis" de mãos dadas com os comu-mas, persiste, c a estabilidade da situação se acha deveras comprometida.nislas antes da aceitação do cargo pelo novo chanceler não chegou a se realizar.prometida.

O Rcichstag reunir-seá no dia 6 afim de ser nomeado o presidente e preen-Chldos o.s demais cargos, e só tornará a ser convocado dal a uns 15 dias para uchanceler fazer a exposição do seu programa de governo.

IA SITUAÇÃO

A REVERSÃO SERVIÇOS PÚBLICOSDO ESTADO PARA A PREFEITURA

COM ESSA TRANSFERENCIA OS COFRES MUNICIPAIS PASSA-RÃO A ARRECADAR UMA RENDA ELEVADA E A QUAL,

DE DIREITO, LHES PERTENCEConforme noticiamos cm nossa edi-

ção de sábado, está sendo estudada areversão dos serviços públicos expio-rados pelo Estado pnra a Prefeiturade S. Paulo.

Essa medida c de grande alcance,sendo inspirada na observação do quesc pratica nos paizes mais adeantadosdo mundo, onde os municípios, expio-rando os serviços públicos obtêm ele-vada renda que permite ás respetivasadministrações realizarem importantesmelhoramentos de interesse geral.

Em 1930 logo após a revolução de ou-tubro, em S. Paulo cuidou-se já desseassunto. Então, foi preconisada não aentrega dos serviços públicos á Pre-feitura, como tambem o produto dataxa predial que, de direito, lhe com-petc. Não sendo esse imposto da atri-buição do Estado mas sim do munici-pio, era natural se efetuasse a sua re-versão para os cofres do ultimo. Ostécnicos que foram ouvidos tiveram oparecer uanime de que o Estado deviaprocurar outras fontes de renda quenão as da Prefeitura.

Agora, o governador militar de SãoPaulo, está empenhado em solucionaro problema. Tudo leva a crer que ailuminação publica, serviços de água ecxgotos e bombeiros ficarão a cargodo município, com grandes vantagenspara as suas rendas.

AS RENDAS DA PREFEITURAE' sabido que a Prefeitura hoje nada

pode fazer devido á escassez de suasrendas, que não vão além de 50 mil

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149

DA LE! DASCIO DA CAPITAL

DORA

CONTINUAM, EM ESTUDO, AS PROPOSTAS DAS DIVERSASCLASSES INTERESSADAS

O dr. Artur Saboia, diretor da Diretoria de Obras Publicas do Município,continua recebendo propostas das classes interessadas na aplicação da lei das t>horas de trabalho.

Ao que fomos informados, s. s. pretende, primeiro, receber as sugestões da3partes afim de legislar de uma forma que satisfaça aos interesses de todos.

Além do memorial da Associação dos Empregados no Comercio de S. Paulofoi entregue ao dr. Artur Saboia, no sábado ultimo, um oficio de um numerosogrupo dissidente de empregados no comercio, que não concordam com o pontode vista e as sugestões feitas por aquela entidade.

ASSOCIAMDD

DE ASSISTÊNCIA ÁS FAMIIIASS E EXILADOS POLÍTICOS

Já está definitivamente constituída adiretoria da Associação de Assistênciaás Famílias dos Presos e Exilados Poli-ticos, cuja organização 6 a seguinte:

DIRETORIA — presidente, d. MariaM. Pinto Alves; l.a vice-presidente, d,Narcisa de Souza Queiroz; 2.a vlee-pre-sidente, condessa Anialia Matarazzo;3.a vice-presidente, d. Hermtnia de LaraToledo; secretaria, d. Elisa de RezendePuech; 2.a secretaria, d. Cecília Lebels:tesoureiro, cl. Cândida Pinto Prates; ü.atesoureira, d. Lúcia Burchar Revoredo.

CONSELHO FISCAL — D. Elisa deMoraes Mendes, d. llze Rohc Whately,d. Ester Corrêa Cardoso de Almeida.

A sédc da Associação funciona diáriamente das 9 horas da manhã ás 18.bo-ras, no predio Pirapitingui, á rua BoaVista n. 25, l.o andar, salas 106, 10Y,108.

A Associação, que vai ter organizaçãocivil, já está promovendo o registo deseus estatutos, afim de adquirir a nes-cessaria personalidade jurídica.

Em Santos, Campinas, Ribeirão Pre-to e em outras cidades do interior es-tão sendo constituídas comissões paraangariar donativos e obter inscrições de

sócios. Pensa-se era estabelecer no Riode Janeiro uma seção para o mesmofim.

Ha grande numero de familias dopresos e de exilados necessitando de as-sistencia imediata. Por esse motivo, aAssociação espera receber do povo pau-lista o necessário, apoio á sua iniciativa,tendo distribuído "entre clube e associa-ções de classe diversas propostas embranco para admissão de contribuintes.A diretoria apela para essas Instituições,afim de que devolvam essas proposta,devidamente preenchidas, á sua sede,para iniciar-se a imediata assistência.Na sede social fornecem-se diariamentepropostas cm branco, atendendo-se tam-bem a pedidos pelo telefone 2-3648.Quaisquer donativo ou contribuições po-derão ser entregues na mesma sede, árua Boa Vista n. 25 ou depositados noBanco oCmerclal do Estado de S. Pau-lo, na conta dessa instituição.

O sr. Danton Coelho, chefe de poli-cia da capital, recebendo em audiênciaespecial os representaontes da diretoria,que expuzeram os fins da sociedade,aprovou a inivlatlva e prometeu de suaparte esforçar-se por facilitar a boamarcha dos trabalhos, (Comunicado).

PLEITEANDO A ISENÇÃO DE Dl-REITOS PARA 0 PAPEL

DE IMPRESSÃORIO, -I (UTB) — A Associação Bra-

silcira de Imprensa, sobre a momento-sa questão de papel para jornais acabade oficiar novameite ao ministro daFazenda, nestes lermos:

"As dificuldades sem numero queembaraçam neste momento as profis-sões jornalísticas deram motivo a quaa Associação Brasileira de Imprensa,no seu dever de luelar a nossa classe,viesse á presença de v. exa. como o fezha tempos, pleitear a isenção de direi-tos para o papel de impressão, dadaa missão cultural, educativa e de ver-dadeira uitlidade piiblica que cabe áimprensa nas sociedade s modernas.Tal requerimento sc encontra aindadependente de solução, c, todavia, eisos ônus que pesam sobre nossa profis-são, acham-se de surpreza aumentado»de mais de 1Ü0 0|0 com a nova tabéjrtciação Brasileira de Imprensa- ro-jados despachantes aduaneiros. A Asso-com empenho ao antigo jornalista quoé o ilustre ministro dá Fazenda, afimde que, por uma medida liberal, ponhasobro o situação que sc torna em ver-dade asfixiante pat;a as emprezas jor-nalisticas. E, c aguardando de sua cs-elarecida justiça uma benigna acolhi-da á essa aspiração geral, que agrade-ce saudando-o respeitosamente — (a)Herbcrt Moses".

Ò ESTADO FINANCEIRODE NOVA YORK

NOVA YORK, 5 (UTB) - O Control-ler Barry publicou ura relatório sobreo estado financeiro da municipalidadede Nova York, pelo qual se verifica queo déficit orçamentário atinge a 150 mi-Ihões de dólares, e no qual declara quese os banqueiros não consentirem na re-novação dos empréstimos contraídos, amunicipalidade não poderá fazer faceaos seus compromissos internos, comoseja o auxilio aos desempregados e atéos salários dos funcionários públicos.

contos. Dessa importância, cerca de20 mil contos são gastos com o funcio-nalismo. Perto de 30 mil contos sãomilhares de contos para acudir asdespendidos na amortização da dividaexterna. Restam, pois, apenas algunsobras mais prementes como conserva-ção de ruas, pontes, etc.

O RENDIMENTO DA REPARTIÇÃODE ÁGUAS

Se considerarmos, agora, que os ser-viços públicos voltarão para a Prefei-tura, teremos a renda municipal acres-cida de muitos milhares de contos, pre-sentemente arrecadados pela Secreta-ria da Fazenda.

Só a Repartição de Águas e Esgotosdá, anualmente, um saldo superior a10 mil contos.

Tomando por base a media da re-ceitae das despesas, temos para a pri-meira 20 mil contos, dos quais 7.50Dde contas de consumo de água e 11.500de taxas de esgotos; e para as ulti-mas perto de 8 mil contos. Isto, in-cluindo nas despesas, todos os gastosde conservação da rede, de instalaçãode estações elevatórias, de diversosserviços de drenagem, cloração, manu-tenção de laboratório de analises, fun-cionalismo, desenvolvimento da rèdc,etc.

Cx>mo sc vc, pois, resta ainda umelevado saldo. A transferencia dessesserviços, além de constituir uma boanorma do direito administrativo vêmauxiliar a Prefeitura, pelo aumentodas ruas rendas a desempenhar a suafunção administrativa cm nossa capi-tal.

FOI NOMEADA UMA COMISSÃOPara estudo dessa reversão foi no-

meada já uma comissão, composta dossrs. Nelson Teixeira e Antônio Gomesde Paula, diretores, respetivamente, daReceita e da Contabilidade daPrefeitu-ra e dois funcionários da Secretaria daFazenda, indicados pelo dr. Pcrgentinode Frcilas, que responde, atualmente,pelo expediente daquela repartição es-tadual.

0 cel. Moreira Lima manifestasua admiração e solidariedade

ao sr. Olegario MacielO coronel Moreira Lima, não tendo po-

dido Ir a Belo Horizonte, em companhia,da delegação do Congresso Revoluciona-rio a que presidiu, enviou um despachoao presidente Olegario Maciel, manifes-tando-lhe sua admiração e solidariedade.

E' o seguinte o despacho a que nooreferimos:

"Ao dr. Olegario Maciel, presidente doEstado de Minas Gerais.

"Impedido acompanhar congressistasrevolucionários, saudo vossa excelênciaera cuja figura varonil todos reconheço-mos o homem de forte querer e esclare-cldo patriotismo capaz reunir energiasdispersas e orienta-las beneficio Revolu-ção estabelecendo ligação entre o futuroe o que passado tiver aproveitável. Ver-dadeiros revolucionários sentindo obraem construção aemaçada ação subrepeti-cia reacionários se incorporarem nossasfileiras para sabota-la, voltam-ee, cheiosesperança grande veneravel presidentegloriosa Minas — cerne nacionalidade,escola civismo, asilo inviolável liberdade— para o qual leia equilíbrio politico-so-ciai fazem deslocar neste momento, cen-tro gravidade Revolução. Saudações. —F. Moreira Lima, l.o vice-presidente Con-greseo Revolucionário".

PRONUNCIADO PORRIO, -4 (UTB) - Pelo juiz federal

substituto em exercício na 2.a va,a dr.João Batista Ferreira Pedreira, foi.pronunciado Adolfo Ferreira dos San-tos, ex-tesoureiro acusado de vultosodesfalque na Tesouraria Geral do Te-souro.

?

Visita de operários ao sr, MussoliniBOMA, 5 (UTB) — O chefe do go-

verno recebeu em audiência especial oprofessor Bantt cs o.s operários que comele montaram a primeira usina gera-dura elétrica na Itália, cm 1802, cap-tando as águas da queda do Tivoli.

O prof. Banti, como recordação, fezentrega ao sr. Mussolini do primeiroanel elelro-magnctico de Pacinotti.

A Universidade Comercial de MilãoMILÃO, 5 (UTB) ~- Com a presença

do Duque de Bcrgaino c de varias au-toridades municipais, inaugurou-se oano letivo na Universidade de Comer-cio "Luigi Bocconi".

AINDA A GRANDE GUERRAUm traidor procesado pelo Tribu-

nal de LeipzigLEIPZIG, 5 (UTB) - Foi iniciado no

tribunal desta cidade o processo do in-dividuo Ausgt Jaeger, acusado de terdenunciado ao inimigo u primeiro ala-que por meio de gazes conlra os fran-cezes em Lancemarck, cm princípios de1915.

Page 2: X-y •' .¦ SÉS»»* A MARCHA iodeS-Paulmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1932_00149.pdfprimeiro Cinco de Julho foi a epopéa dos heróis sublimes, que, tnisern-y-elmcnte traídos,

CORREIO DE S. PAULO - Segunda-feira, S-Ujffi2

I

A PROPAGANDA DO CAFÉ'NO EXTERIOR

Em torra© da orientação traçada nesse sentido peloConselho Nacional do Café, que vai propagar o

produto nos Estados Unidos

RÍO, 3 (Da sucursal). — Os jornaisdiscutem os contratos que a nova ad-ministração do Conselho Nacional doCafé eslá firmando para a propagandano exterior.

Sé o barulho jornalístico pudessecorresponder á eficiência da reclamelá por fora, seria o caso dc nos congra-tulartnos com os cafeicultorcs. Dentrode muito pouco tempo estaríamos in-cendiando por imiteis os armazéns re-guladores, ao invés dos estoques reti-dos. E mais café ensacassemos, maisos mercados estrangeiros absorveriam.

Tantas coisas se têm dito a propo-sito da propaganda do café que o atualpresidente do Conselho Nacional, coma responsabilidade que lhe pesa noshombros como sucessor do sr. Marcosde Sousa Dantas, numa instituição da-qucla importância, veiu * publico dis-posto a esclarecer possíveis duvidas.Em tom categórico, declarou s. s. quedoravante só incumbirá da propagandaorganizações que apresentem creden-ciais rigorosas. Em primeiro lugar,coloca as cooperativas que se formaremcom a participação dos importadores,nos países a trabalhar pela propagan-da. Na ausência de cooperativas des-se gênero, dará preferencia ás empre-sas constituídas com o concursoo delavradores e comerciantes brasileiros.Por fim, e não havendo quem se habi-lite nas condições acima previstas, con-fiará então o serviço a quem quer queseja, satisfazendo-se com os títulos quejulgar comprobatorios dc idoneidademoral e técnica.

Não obstante essa explicação, prós-segue, em todos os tons, a critica áorientação do presidente do Conselhono capitulo da propaganda, E são pos-los cm foco lanto aquele contrato paraa índia e o Irac como, e sobretudo,

AS NOVAS IKK PAULISTASO "CORREIO DE S. PAULO" VISITA A FABRICA DE

"DOCE DE LEITE NATAL"

A situação financeira italianaLONDRES, 5 (UTB) — Continuando a

serie de artigos financeiros .sobre a Itália,o "Financial News" elogia-lho a novapolítica econômica e agraria, acrescen-tando que as medidas tomadas não 30 au-idliani a combater a crise dos sem traba-Ihos como também aumontam a produ-ção da agricultura italiana.

»-

Faleceu nm antigo preíeito de TripoliTRIPOLT, 5 (UTB) — Faleceu com a

Idade de 00 anos Eassuna Caramelll Pa-chá, velho e dedicado amigo da Itáliae que exerceu durante longos anos o car-go de prefeito da cidade.

PRINCIPIO DE INCÊNDIO NA CA-MARA DOS COMUNS'

LONDRES, 5 (UT3.) — Enquanto oempregado procedia á limpeza de umdos lustres que ornamentam a sala de(sessões da Câmara dos Comuns, verifl-cou-se um curto circuito, logo seguidoda queda do lustre, que velo se espatl-íar sobre as bancadas da sala. O fogonào teve duração suficlanete para dani-ficar o revestimento do teto, em vistado aludido operário ter logo tomado asnecessárias providencias.

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DEMEDICINA

Realiza-se hoje, ás 20 horas, uma re-união da Seção dc Neuropsiquiatria coma seguinte ordem do dia:

l.o) — drs. Aderbal Tolosa e Luiza

o destinado á vulgarização do cafébrasileiro nos Estados Unidos.

Se a critica procede ou não, que odigam os especialistas. O fato, entre-tanto, é que o seu raciocínio impressio-na aos leigos, ''sio é„ ao publico emgeral. .

Ninguém ignora que a America doNorte é o país que mais importa cafébrasileiro. Ora, apesar disso, foi pelaAmerica do Norte que o Conselho co-meçou a desenvolver um arrojado pia-no de publicidade. O homem do povo,com seu esclarecido senso comum, es-tranha esse método de açfio, parecen-do-lhe que mais acertado seria visarem primeiro lugar os países que noscompram menos ou que não figuram,sequer, entre os consumidores de café.E não poucas autoridades, discordandodá, por certo, luminosa orientação dosr. Mauro Roquettc Pinto, concordamcom o parecer simplista do honiem dopovo.

O povo "yanquce" figura entre osquatro maiores consumidores de café,logo abaixo da Dinamarca, da Suéciae da Noruega, com mais dc 6 quilosper capita. Menos do que os america-nos bebem café os franceses, 4 quilose meio per capita; os australianos, 3quilos, c os alemães 2 quilos e pouco.A Áustria, a Itália, a Espanha e a Gre-cia consomem pouco mais de um quiloper capita. No Oriente Próximo, então,não ha pais onde o consumo atinja aum quilo per capita.

Temos a considerar ainda que naAlemanha, na França e na Itália fio-resce a industria dos sucedâneos. Emtodas as suas grandes cidades está ar-raigado o habito de tomar café, tanto,senão mais, do que na média das cida-des brasileiras. Apenas, o "café" im-pingido á maioria da população serátudo quanto quizerem, menos a sabo-rosa e aromatica bebida que tomamos.No dia em que chegar ao alcance des-sas populações o café legitimo e puro,nesse dia as possibilidades da vendade nosso produto aumentarão, levandode vencida as misturas de chicorea eos "sintéticos" dos alemães.

Se não qtiizessemos começar por ai,teríamos toda a Europa oriental e ain-da o grande campo inexplorado atual-mente pelo comercio do café — a Rus-sia, com os seus 180 milhões dc habi-tantes acostumados ao chá e a outrasbebidas quentes, que poderão ser emparte substituídas pelo café.

O Conselho Nacional do Café, des-prezando a longa experiência que éum cabedal a mais do Instituto Pau-lista, e já inclinado, ao que se assoa-lha, a avocar a si todo o serviço dcpropaganda, abre o caminho por ondedevia terminar. Vai ensinar os norte-americanos a beber café. E ensinar,como? Levando a bebida de boa qua-lidade a esle ou aquele ponto dos Es-tados Unidos onde, acaso, não fosseconhecida? Não. O Conselho autorizouuma empresa de publicidade a gaslarum milhão de dólares, ou sejam trezemil contos, em anúncios de cafe bra-sileiro, pelo radio, em cartazes, discosde gramofone, cinema — todos ospro-cessos de azucrinação qne popularizam,ás vezes, uma casa nunca procurada,ou um artigo cujo nome só nos recor-da o aborrecimento da espera, entreos números de um bom programa dcmusica irradiada...

São Paulo não pára um minuto na suamarcha progressista. E, dentro desse »ls-tema dlnamioo, é quo nascem todas asiniciativas industriais do nosso Estadoque é, hoje, sem favor, o capital indus-trlal da America do Sul.

Abandonando os velhos meios de pro-dução, São Paulo assimila, de um modoadmirável, os proc«_*r técnicos mais

brico do doce são de primeira qualidade,desdo o leite, que lhe é fornecido pelaconhecida Usina Estrela, até a ararutaque é especialmente selecionada para ouso desse estabelecimento.

No fabrico do "Doce de Leite Natal"

SECÇÃO DE QUIROMANCiA17g7, _ NEW. (Capital). — Excelente

saude, mas uma vida cheia de difleul-dades e de aborrecimentos. Deverá mo-dlílcar o excesso de nervosismo e saberter mais persistência noa seus empreen-dimentos. Terá uma vida bastante longae mais ou menos feliz.

1788. — FOLHA COR DE ROSA. (Ca-pitai). — Perderá duaa posições. Passa-rá uns tempos em difíceis e, se não per-

— que 6 hoje considerado um excelente ¦ d(jr & coragem, logo reconquistará uma

alimento para crianças, latantea e veKhos, íÉtm dc HH uj_fc saborosíssima so-

_N ¦¦ 1 ¦M___^-M^_M__--^--->. iiieiiii _... ,:._.;f,s,.,,... ,,-,-.; -

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JH BK^RwiWB "*»_B_M_BjBK£&»í£» ¦»'* 'V/í: ¦ llfc .^WJl ''',

L NO ESCRITÓRIO DA FABRICA DE DOCES DE LEITE "NATAL" L

aperfeiçoados e mais em voga nos pai-seu que constituem a vanguarda indus-trlal do mundo.

Assim, aqui se produz de tudo e damelhor qualidade.

Agora mesmo, tivemos ocasião de cons-tatar o que acima ficou escrito, fazendouma visita á grande fabrica dc "Doces

da Leite Natal", sita á avenida Dr. Adol-fo Pinto, e de propriedade do industrialsr. Francisco Alcoide Valle.

No gênero é o que se pódc exigir demais moderno: a fabrica é toda em azu-lcjoe brancos, as mesas, os uniformesdos empregados, também da mesma côr.

Segundo dados que nos foram forneci-dos, os ingredientes empregado* no fa-

TSiKpwELIBANESA

GENEBRA, 5 (UTB) — A comissãodos Mandatos iniciou a discussão dorelatoria anual sobre a administraçãoSíria e Libancza. O delegado francêscomunicou aos seus delegados a inten-ção do governo francês dc fazer cessaro mandato que vem exercendo sobre aSíria, assinando com este país um tra-tado especial franco-sirio, nos moldesdo que foi celebrado entre a Inglaterrac o Irak.

bremesa — são observados os mais ri-gorosos preceitos de higiene. Preparadaa pasta em dois tachos com capacidadepara 200 quilos cada um, são esses le-vados, por 5 ou 6 horas, ao fogo, produzi-do por uma possante caldeira a óleo.A longa ebulição a que é sujeita a pastaalém de esterilizar o leite, produz a as-slmilação da araruta, Uma vez pronto, éacondicionado em latas de 260 gramas,meio quilo e um quilo, sendo ss latasfechadas a maquina.

A fabrica mantém um perfeito serviçode entrega na Capital, no interior, emavulsos e em caixas de 25 quilos.

Da visita guardamos as mais lisonjei-ras impressões.

0 Museu Colonial de RomaROMA, B (UTB) — Acompanhado pio

ministro das Colônias, sr. Debono, o so-Campos Ribeiro; "Polinevrite difteriea". berano visitou o novo museu colonial e o

museu de zoologia, manifestando a suaadmiração pelo modo por que foram or-

2,o) — drs. Paulino Longo e José Ribeiro de Vale: "Araquoidite espinal ade-eiva".

"REVISTA POLITÉCNICA"Araba de aparecer o numero da "Re-

vista Politécnica" referente a novembroe dezembro, o qual traz o seguinte su-inario:

Clineu Braga Magalhães — "A EscolaPolitécnica e o movimento constitucio-nalista"; "Arquitetura" — Alexandre Al-buquerque; "Razões técnicas" — José Pi-ree do Rio; "La Remodelation d'une Ca-pltale" — Donat Alfred Agache; Pagl-nas ilustradas — "O Calculo Vetorial naClnematioa". — Ornar Catunda; "A ar-quTtetura do futuro em face da Socieda-de capitalista" — Carlos da Silva Pra-do; "A economia da terra urbana" —Luiz de Anhaia Melo; Pelas revistas eonticiario.

AGRAVA-SE A SITUAÇÃO NO ES-TADO INDIANO DE ALWAR

BOMBAIM, 5 (UTB) — Noticias quecirculam ncBta cidade dizem que a ai-tuação no Estado Alwar está peorandorapidamente e que a tribu dos Mualim-meo tendo recusado de pagar ae taxas,havia pegado em armas e depois de des-trulr pontes e inutilizar as estradas ha-via se refugiado nas montanhas em lo-gares inacessíveis. Considera-se a situa-ção tanto mais grave que a fronteira in-glêsa está sendo ameaçada e receia-seuma reprodução dos recentes acontecl-mentos de Kashmir, o Marhajah de Al-war lançou uma proclamação aos seussubditos promtiflcando-se a examinar to-das as queixas que tenham a apresentar.

ganizados eBses estabelecimentos.¦•- —

0 C0N1NI0 HISTÓRICO DEROMA

PARIS, 5 (UTB) — O ex-presidenledo conselho de ministros da Grécia, sr.Michlakopoulos, atualmente nesta capi-tal, declarou numa entrevista á impren-sa que estava satisfeitíssimo com oConvênio Histórico no qual tinha lo-mado parte era Roma, acrescentandoque nele havia constatado o verdadei-ro espirito europeu que deseja a uniãode todos os povos e que na sua opiniãoconstitue o prelúdio da colaboração in-ternacional para resolver as variasquestões do raomenlo.

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0 INDEPENDÊNCIA* IO SANTA TEREZINHA

HONRAMA CULTURA PAULISTA !VISITE-OSE PROCURE ORTER NELES UNLUGAR PARA SEUS FILHOS.

RUA BA LIBERDADE Ns. ISO E 240CAÍXA POSTAL, 239 - PHONE 7-03-17 - S. PAULO

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A IGREJA PERDERA' TODOS OSBENS QUE POSSUE NA ESPANHA

MADRID, 5 (UTB.) — Assim que foraprovada a lei que se acha presente-mente na Corte, a Igreja perderá todosos bens que possue na Espanha e o en-sino não poderá mais ser ministradopor apdres ou religiosos de qualquerespécie. Essa medida foi tomada pelacomissão permanente do Ministério daJustiça, de acordo com as diretrizes donovo regime e vem desintegrar a Igre-ja no pais onde ela outrara conheceu asmaoiores grandesas.

A NOITADA PUGILISTICA DE SARADO, NO RIO

RIO, 4 (UTB) — A reunião pugilistlcarealizada ontem á noite no Parque Ria-chuelo terminou á 1,45 da manhã de hoje. Os resultados foram os seguintes:

l.o — João Paulino venceu Don Cam-plnelro, por pontosh.

2.o — Negrito derrotou Edmundo Pi-res, por longa margem de pontos.

3,0 — Armandlnho desistiu no 6,o"round" cora Álvaro Santos.

4.o — O pugilista paulista Loffredo ob-teve brilhante vitoria sobre Prior.

5.0 — Rubens Soares conseguiu lindavitoria por pontos sobre Vlrgolino deOliveira.

Luta. Final — Rodrigues derrotou JoeSAndré no 8,o "round" por nocaute.

Ao que se murmura nas rodas espor-tivas, os empresários da reunião de on-tem, teriam desaparecido com o dinhel-ro das bolsas.

MUSSOLINI PROMETE AMPARAR0 COMÉRCIO EXPORTADOR

ROMA, 5 (UTB) — Sob a presiden-cia do deputado Casalini, reuniu-se ocomitê executivo do Instituto Nacionalde Exportação, comparecendo á reuniãoalém ds chefe do governo, os ministrossrs. Jung, Acerbo e Ciano, e váriossub-secretarios. 0 presidente do comitêleu um interessante relatório sobre asautividades do Instiluto, demorando-seem considerações sobre os problemasconcernentes á exportação, particular-mente sobre os que dizem respeito aointercâmbio e á concorrência extran-geira.

0 sr. Mussolíni, a seguir, pronunciouum breve discurso confiirmando maisuma vez a intensão do governo ampa-rar com toda solicitude o comercio ex-portador do país e felicitando o sr.Casalini e seus coleboradores pela obrameritoria levada a efeito.

Caldeira FilhoEx-aluno de Marguerlto Long o Phl-

llpp, do Conservatório de ParisProfoasor de Plano e HiBtorla da MuBlca

do ConservatórioPara Lições Particulares e Cursos:

RUA VERGUEIRO, 277 - TEL. 7-3918

-f-

O senhor é leitor habitual do'CORREIO DE S. PAULO" ?

Faça-nos um obséquio:Recomende-o aos seus amigos

ESCAPANDO DO ÔNIBUS FOIALCANÇADO POR UM

AUTOMÓVELMilton de Sousa é um pequeno ven-

dedor de jornais. Tem 11 anos de idadee reside á rua Imperial, 76.

Ontem, á tarde, o menino, depois deganho o seu dia, rumou para sua casa.Seriam 13 horas quanto o garoto passa-v pela rua Columbia. Na esquina dessavia publica com a avenida Brasil, o ga-roto ia atravessar, quando lhe surgiupela frente um auto-onlbus. Ágil, o ven-dedor Milton desviou-ae. Mas fe-lo cominfelicidade, porque em sentido contrariovinha o automóvel 946, conduzido porAnselmo Galvão.

Esse veiculo apanhou Milton, ferindo-obastante.

O pequeno foi medicado na Assistência.

I

SRS. ADVOGADOSPara publicação de editais noDIÁRIO OFICIAL e CORREIO DES. PAULO chamar Emílio Priolli

pelo telefone 2-2992

bela situação. Será muito mais feliz. Te-rá uma vida excessivamente longa e go-sara quasi sempre duma bôa saude.Também será feliz no matrimônio, seevitar a impaciência e oa arrebatamen-tos.

1789. _ BIGODINHO 1915. (Capital).— Muito ambicioso e romanesco. Deverádedicar-ee a uma profissão manual e se

preparar para a luta, pois terá que lutardurante toda a sua existência e difícil-mente alcançará a fortuna.

1790. — MASCOTE. (Capital). — Terátudo que desejar na vida, somente deverásempre ser persistente, crente em Deuse em si próprio, e nunca confiar oo seusnegócios aos amigos. Viverá muitos anosem completa saude e felicidade. Será bemafortunado e contrairá um feliz matrl-monlo.

1791. — PIONEIRA. (Capital). — Nasua folha está marcada: Nasci no dia 23de 1902, mas não indica o mês do seu nas-cimento. E' favor retificar e enviar a co-pia, á rua Américo de Campos, 10.

1792. — CANCIONEIRO. (Capital). —Homem muito brusco e violento, masnão mau. Muito ambicioso. Dificilmentealcançará o que deseja. Terá multo quelutar na vida, que será excessivamentelonga. Gozará quasi sempre de bôa sau-de, se evitar os resfriamentos.

1793T— RINCÃO. (Capital). — Matrl-monio logo ao completar oa 21 anos emulo feliz. Terá numerosos filhos, massofrerá um acidente num parto e talvezprecisará de intervenção cirúrgica. Nãohaverá perigo. Cuide doe seus olhos eevite engordar. Tora uma vida multolonga e feliz em todas as linhas. ¦

1794 — Sta. MELANCOLIA e 1795 —DOUTOR...SINHO (Capital). — Enviaroutras copias um pouco mais carregadas.Vejo coisas interessantes nas suas mãos.

1796. - REGINA. (Capital) — Tiraruma copia melhor e enviar todos osdados necessários, Se quizer mandar oseu nome por extenso e endereço, envia-rei uma carta.

1797. — LYSAHT. (Capital). — Fortu-na, saude e longa vida, mas o caráter éque deve ser corrigido. Após grandeslutas realizará uma bôa fortuna e con-trairá um feliz motrimonio que sorá tam-bem muito fecundo,

1798 - GERANIUM. (Capital). — Asenhora tem a mão completamente feliz.Seu marido é um felizardo de possuiruma esposa como a senhora, pois tem, emsi, a fortuna, a felicidade e a saude. Teráuma vida excessivamente longa e feliz.Se houve um desgosto ha anos atrás, foipor acaso, e não por culpa do destino.

1799. — BIBI. (Capital). — Muito pre-cipitada e irrefletida. Excessivamente ca-prlchosa. Não se realizarão as suas am-bicões, mas contrairá um feliz motri-monio que será muito fecundo e feliz,embora sem fortuna grande. Viverámuitos anos e gosará duma excelentesaude.

1800. — FRANCKESTEIN 1906. (Capl-tal). — Vida sem nenhum acontecimentointeressante, porém calma e regular,chegando a uma respeitável idade. Nemserá multo rico, nem passará dlflculda-des financeiras. Em breve realizará oseu maior desejo e será mais ou menosfeliz nas suas ambições que, aliás, nãosão exageradas.

1801. — DUQUEZA X. (Capital). —Excessivamente sensível e sentimental.Muito nervosa e tímida, Terá uma vidabastante agitada. Sofrerá alguns desgos-tos passageiros. Moralmente será bas-tante feliz e gozará duma saude maisou menos bôa e se dominar os seus ner-vos e modificar o seu caráter, terá me-ihoi Baude e viverá além dos 65 anos.

1802. — ROBLES. (Capital). — Sigauma carreira administrativa ou liberal,menos a advocacia. Terá que alcançaruma bela posição e uma fortuna respel-tavel. Viverá além (los 70 anos, com umasaude delicada, mas poderá reagir, por-que tem uma constituição bastante vi-gorosa. O matrimônio quanto mais tardeserá melhor e mais segura a sua fell-cidade.

1803. — RAMSES. (Capital). — Copiapequena e mal feita. E' favor enviar ou-tra á redação ou á rua Américo de Cam-poe, 10, indicando seu nome e endere-ço para a resposta.

1804. — AVENTUREIRO. (Capital).— E' muito ambicioso e imprudente nosseus negócios e nos seus procedimentosconsigo próprio. Fortuna não terá, mas,em compensação, terá uma saude ma-ravilhosa e uma vida excessivamentelonga e feliz, No casamento não terábôa sorte e arriecar-se-á a comprometersua felicidade.

1805. — CHICO BOIA, 1806. — ÓLEO.(Capital). — As copias são multo fracas.Enviar outras á redação do jornal ouá rua Américo de Campos n. 10.

1807. — VERDADD. (Araraquara). —E' mais uma doença moral de que física.Não deve alimentar inquietações, senãoserá de fato doente. Procure as distra-ções e os divertimenos convenientes enão as extravagâncias, Terá uma vidamulto longa e bastante feliz.

1808. — MYRON, 1908 (Capital). — Dl-ficuldades financeiras que acabarão aosseus 25 anos, mais ou menos, Mais umpouco de paciência e verá mudar a sua

vida duma maneira favorável, Nest*mesma época talvez contrairá um ms,trimonio, mas não aerá multo feliz. £,(_.verá esperar pelo menos atí c* seus ,V)anoa. Terá uma saude maravilhe-*», e urrilvida excessivamente longa e feliz, longe'das mulheres.

1809. — BURY. (Santoa). -- Excelent»oarater e posso dizer quasi sem defeito.A Inclinação que tem para as mulhereié multo natural. Com o seu caráter leal• franco não tenha medo na vida, poigalcançará a completa íelitildade, física',moral e financeira. O principal é saberescolher a futura companheira, paracompletar a sua felicidade

1810. — GRETA NAJERA. (Capital).— .agora abri a aua carta e recebi a ou-tra enviada pelo correio, porém, já lhemandei uma resposta por carta. SerA quenão a recebeu? E' favor responder.

LEON GRAYEB.

LEON GRAYI3atende consultas particulares, porcorrespondência ou verbalmente, aRua Américo de Campo» n, 10, todosoa dias, das 9 á« 14 boras, e das 16horas em diante.

Atende chamado» pelo telefone3-2982, daa 14 ét 16 horas.

NECROLO

«

PARTIDO NACIONALISTA

Comunicam-nos:"Realizou-se ontem ás 21 horas, a l.a

reunião do Diretório do Jardim Ame-rica, tendo sido tomadas diversas re-soluções. Foi eleita a seguinte direto-ria: Presidente, Godofredo Gomes Fer-raz; Vice-Presidenle, Benedito Orcesi;l.o secretario, João de aCstro Ribas;2.o secretario, d. Maria Ignez Ferraz;l.o secretario, João dc Castro Ribas;de; chefe de propaganda, Manoel Fer-reira Tosta,"

Valdomiro OoüvH Porrlo — Faleceu otytem, és 7 horas, o Jovem Valdomiro GouvêiFerrão, com 22 inos de Idade, filho do sr.José Gouvéa e de d. Rosa. Gouveia Ferrão.O enterro realizou-se ontem mesmo, saindoo feretro ás 17 horas, para o cemitério doAraçá.

Foram enviadas aa seguintes eorAas; TJltl-mos beijos de seus pala e irmftos; Ao bomValdomiro, saudades eternas de seu IrmãoDomingos Carita e Diva; Homenagem dosauxiliares de Ramos Evaristo e Cia.; Home-nagem de Ramc« Evaristo e Cia.; Homena.gem da família Lotalf; Ultimo adeus da fa-mllia Feres; Ultimo beijo de sua irmS Ho-sarla, cunhado Alfredo e sobrinhos Haroldoe Milton; Ultimo adeus ele sua irmí. Aurora,cunhado Pedro « sobrinhos; Saudades d«seu irmfio José a cunhada Aurora; Saúda-des de seu Irmão João e cunhada Llblnha eAparecida; Saudades de Fua/1 Jorge e fami.lia; Ultimo adeus do seita padrinhos; Sau.dados de seua tloa Manuel e Carmela e pri-mos; Saudados de Sallln Abbud e família;Ultimo adeus de Rosário Face e senhora;Saudades de aeua primos Luiz e ConceiçãoCorrêa; Da familia Claccto ao InesquecívelValdomiro; Saudade» doe confrade* <U „.mllTa Manzlone.

Entre as pessoas que acompanharam oferetro destacámos as seguintes: Alberto Bor-ges de Morais, Manuel de Carvalho e família,Emílio Wacked, Gabriel Feres, EahyJ Abbud,Alcides Peres, Rosário Paço, Tereza CiaccioPace, Fuad Jorge, Chucvrl Lotalf, Kleol»Abbud, Manlr Abbud, Baslllo M.aluhy, Ar.dríGonçalves, Augusto doe Santos Junior, Fa-milla Armentano, Antônio (Jomes, ProsperoAlbanez, Joio Muzilll, Antônio Mlnafro, Fran-cisco Ribeiro, Silvio Leis Corrêa, Antônio J.Lapetlna e pelo E. C. Almeida Garret, Mi-nuel Assunção, Pastore Irm&os, Antônio deCampos, A. Costa, A. Costa Junior, João Tei-xelra, Ângelo Laporge, Antônio Monteiro San-toa, Alexandre Rezende, Raul Costa Bastos,Dom'ngos de Lucca, Francisco C. Santoa,Silvio Cianely, José Dias Oliveira, Raul Dias,Gabriel G. Oliveira, Valentlm de Barros, Aride Barros, Evarato Lugob, Vicente Pace, Ma-nuel Nunes, Luiz C. Fernandes, Nlaai JosíAbbud, Mausl Curl Arb, Odilon Figueiredoe senhora, Margarldo Gatti, Carolina Dorn,Jodo Gonçalo Nobrega, Alberto da SUva Pas-soa, Raul da Silva Passos, Artur Silva Pirão,Vicente Ruggero, Olindo Bonomo e família,Natal B&rbiert, Jorge Malhem pelo Vasco daGama, A. Ribeiro, Jofto Moreira, Mario Pais,Joáo Fontio. J06é Pascoal, Geraldo Marino,Manuel Augusto, Saul Bala, José FerreiraGranada, Granada e Cia., José Barone, Fran-cisco Barone, Manuel Jorge Gaspar, LorenzoGalll, André Glovanni, Carmo Giovanni, Vi-cente Manzlone, Armando Manzione, CamelaBontemsl, Família Federicci, André BasMtU,José Fiorl Francisco Ghedlnl, José Armando,Ângelo Aunista, Natali Antônio.

Joaquim Anfuito de Bonat. — Faleceu on-tem, áa 16 horas, o estimado cavalheiro sr.Joaquim Augusto de Souza, que se achavaem tratamento no Instituto Paulista, 0 «¦tinto contava 60 anos de Idade.

Era filho do ar. Joaquim Augusto de sou-aa e d. Augusta, de Adular Souza, Já faleci*dos. Era irmio das sras. Maria Augusto <1«Souza Piza, RIU de Souza Plza, Isrnalla deSouza Plza, Isabel de Souza Locatlle, e do dr,Arllndo de Aguiar Souza, Já falecido; e >iaasras. Zulmlra de Souza Lacallie, Gertmdeide Souza, Lacallie. Irmã de Aguiar Souza *dos ra. Bento de Ajjuiar Souza, Joio deAjjuiai- Souza e Augusto de Aguiar Sousa.Era cunhado dos srs. Joaquim de ToledoPlza. Benjamln Lacallie, Luiz Lacallie, J4 fa-leciflos e doa st». Salvador Toledo Piza, Ot«-vlano de Toledo Piza, e Edgard de Souza.

O feretro sairá ia 15 horas do InstitutoPaulista para o cemitério da Consolação.

Praiiolaoo Boeno do Nuclmento — Fa-!<*«uao» 30 minutos de hoje, nesta capital, o sr.Francisco Bueno do Nascimento, funcionárioda Standard 011 Company of Brasil. 0 ex-tinto, que exmtava 40 anos de idade e gozavade larga estima por seus dotes de eytratw *de coração, era casado com d. Zuleika de OU-velra Nascimento e deixa duas filhas meno-ree, Marina e Vera.

Era filha do sr. Zacarias Fernandes doNascimento, Já falecido, e dc d. Maria Buenodo Nascimento, Já falecido, e de d. Mar"Cândida do Nascimento; Irmão dos srs. JoriBueno do Nascimento, casado com d. JovinaSales do Nascimento; Antônio Bueno do Narcimento, e dd. Brasllisla do NascimentoPaiva, casada com o sr. José de Paiva Vida!:Anable do Nascimento Assis, casada oom "et. Paulino de Asls, e Adelina do NascimentoMlele, casada oom o »r. Caetano Mlele. Br»genro do ar. Orozlrobo de Oliveira, Já tale*eldo, e de d. Elisa Schomburg de Oliveira;cunhado doa ars. Otelo de Oliveira, casadooom d. Augusta Ribeiro de Oliveira; Brí:115de Oliveira, casado oom d. Augusta NoblHAstoíoldl de Oliveira, e d. d. Clrlna d« 0U«velra Dordal, casada com o dr. Álvaro Ro*ca Dordal; Roslrls de Oliveira Rigat, eewd*com o sr. Bílsto Rigat, e Zllda de OliveiraMlllca, <_sada com o sr, Pedro Molllca-

O enterro realiza-se hoje, ás 17 hora,",do o feretro da rua Martlniano de Curva!!)"n. 28-A.

sain-

,<;!fe

:j- ...^..--.' , ¦-¦¦¦.¦::¦¦¦ ¦:.¦:; i-í,': V. ¦ ' V -. ¦

Page 3: X-y •' .¦ SÉS»»* A MARCHA iodeS-Paulmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1932_00149.pdfprimeiro Cinco de Julho foi a epopéa dos heróis sublimes, que, tnisern-y-elmcnte traídos,

CORREIO DE Se PAULO - Segunda-feira, S-U 193*

•©CIAI/SANTA CECÍLIA

Dumítl. o, Missa das 11, na igreja bonita do largo de Santa Cecília.* *

Cinco mlmtps aníes do inicio do sagrado Oficio, as velhas carolas de meuy^Ytc udo chegando, beatas e católicas, para a prece devota e silenciosa da se-ma><a ás cabeças alvas, ou grisalhas, se curvam piedosas e cansadas, ao pesodai mantas r. dos anos — cobertas de enormes véus negros e esbranquiçados —H9 romaria da Oração. São as que vão para rezar...

* *Cinco minutos depois de começada a reza, chegam ,espevitadas e ligeiras, as

melindrosas do Triângulo, mocinhas delicadas de meu tempo, que se apresentamenvollar, em tafularia, no boleio dos quadris, ao ruge-ruge das sedas. Boinas,«tailieurs", ertipe "radiuth", "mousselinc", Casa das Meias, Sloper, Lázaro, etc..'.Indága-ít! onde estará o fervor, a religião? Será que ela existe nos corações lou-ca daquelas bonequinhas de Saxe? — Sim; existe. E, ao olhar bisbilhoteiro docronista esperto, foi fácil encontrá-la: — abriu uma bolsa moderna e nova, ii.ti-taçài talvez de galalitc, ultimo requinte de Elegância e Gosto. Dentro — um«batok" cereja, um "rouge" dorli, pó-dc-arroz coti, amostra-gratis-houbigant, umgrampo, um lenoinho carminado, mil c quinhentos, "carnet" de segredos, "porte-bonhe.w-", ...e, no fundo nm "necessaire"

pequeno e doirado, onde dormia es-quecuie e triste, um terço de contas imperceptíveis, sentinela avançada e pro-Mora daquele retrato amado de rapaz, belo brumel, santa sem nicho de suadona. -- Era toda a Fe das que vão lá para serem vistas...

. . *Cinco minutos antes de acabar a missa, chega a ultima leva de dominguei-

mi: calças largas, jaquetões — esperam cahna e tranqüilamente, lá fora, nasMiradas longas, a deusa de seus sonhos — engraxando os sapatos enlameados dotrabalho- entaholando conversas prolongadas... E' a ultima classe de "rezado-

tes": dos quv vão lá para vêr.,.SALLES FILHO

Aniversáriosysseta «noa hojei

07 nnhores — Dr. Augusto dc Sousa Mar-buís, R-iwro Saljado dr. Laurindo Dias Mi-nheto, Francisco Ourirjue de Oliveira, Joa-nuim Barboaa Júnior, Mario ferreira de Al-rirenga, José Benedito de Matos, Lconidloi; Vasconcelos, Tomaz N. Amoroso, OtávioChaga?, José. Pereira Cartez, Antônio Can-tiio Vicente, de Azevedo, Francisco Rodol--hi Brito, Pedro Favila, Antônio Geraldodos Santos, João Maletl. Tasso Coelho dosSsntoe, .loão Pires, Américo José Rodrigues,G. Emílio Balion.

kt senhoras — D, Lavinia de AlbuquerqueDtas, esposa do sr. João Batista de OliveiraDias. d. Geraldlna Ferreira Novais, esposajo _r. Joio Ju3lo Novaes; d. Marcolina deWmeida Soares, esposa do sr. Manuel Soares;i Ana Cândida Barbosa, esposa do sr. An-Kmio Barbosa; d. Chiquita Fonseca, esposa4« ;.r. Joaquim José Fonseca Neto; d, Ma-ns d€ Andrade Maia, esposa do sr. EduardoCampo? Mala Filho; d, Luiza Menino, espo-p do sr. Antônio Menino,

Aa jtnhorltM -— Elisa, filha do sr. Mar-tir.ho Roo-; Julia, filha do sr. Manuel Ro-drisuís; Vicentina, filha do sr. Miguel U,i: Arrud».

O» Jovens — Dyonisia, filha do sr. LuizBarbo»; Gilberto, lilho do sr, José Molinari.

NoivadosTfni J«u casamento contratado nesta ca-

pita! " ir. Joaquim Custodio Pinto Ribeiro(om a .«nhorita Aida Clmlno.

FormaturasO Colégio Batista Brasileiro realizara no

próximo dia 16 do corrente, ás 20,30 horas,'i» jeu salSo nobre, uma sessão solene paiaintregi dos diplomas ás alunas que conclui-tim os seus vários cursos, turma essa quei paj-aniníada pelo dr. Gaspar Ricardo, di-retor d. E. F. Sorocabana. Scguir-se-á umfrop-ama litero-musical.

HomenagensAlmoço _o maestro Samuel Arcanjo

Em regosijo pela nomeação do Ilustre pro-f.sscr ar, Samuel Arcanjo dos Santos, paraíiretor do Conservatório Dramático e Mti3l-ul de Sâo Paulo, uma comissão de proles-»r« do mesmo estabelecimento de en3lnotempoíU dos srs. Mario de Andrade, Clovisd< Oliveira, Fernando Mendes de Almeida eJoio Caldeira Filho, deliberou oferecer-lho«m almeçr-, que será uma digna homenagemle distinto professor.

Festivaisl lert» _« iMbudo, no Clube Português

ftemorad! ' rlata da Restauração Portuguesa,

Sábado ultimo realizou-se, no Clube Por-tugués uma reunião dansante. Nela íol co-bem como relembrou-se o dia em que, nascostas da Holanda, barcos de pesca encon-traram um dos flutuadores do avião em queo glorioso Sacadura Cabral perdeu sua vida,de maneira trágica e misteriosoa.

Perante seleto auditório, que o ouviu cmgrande silencio, o jornalista José MariaMachado leu brilhante conferência sobre osdois episódios da historia portuguesa.

Em seguida a orquestra executou os hl-nos nacionais da duas pátrias irmãs, inlclan-do-se a seguir um baile que se prolongouaté a madrugada dc hontem.

CINEMARONALD OOLMAN VAE APARE-CER QUINTA-FEIRA NO ROYAL

Hoje, terça e quarta feira, o cine-ma Royal vai dar uma serie de tres es-

petaculos populares, apresentando "Beau

Ideal" e "O terceiro Alarme", dois fll-

mes de sucesso.Finda e_sa pequena temporada popu-

lar, o querido cinema vai apresentar ao

publico uma super-produção da United

Attists, "Medico e Amante", o mais as-

sombioso trabalho de Ronald Colman,

que se agita num tema romanesco, alu-

clnante, poderoso, na mais vibrante e

lmpresslanadora de suas interpretações."Medico e Amante", vai despertar, no

grande numero dos amantes de cinema,sensações novas e desconhecidas, tal éa for;a do seu argumento, tal é a inter-

pretação que lhe empresta o genlo deRonald Colman, mais artista do que nun-ca, mais perfeito do que em nenhuma de-suas produções anteriores.

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quarto 13" — A\s 19,30 — Poltronas 2*300. ¦OLÍMPIA - "O exilado", ás 7,30 e 9,30 horas - Poltronas 1*;.00;

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COLOMBO - "O trinta e um", revista Portuguesa, as 20,30 horas~ Poltronas num. 3*000 — Cadeiras e balcão 2..00.

CASINO - "Na bola preta" - Espetáculos ás 20 c ás 22 horas -0?,)(10 Impróprio para senhoritas e crianças.

EEEET E_A¦¦_««¦¦_"»»-¦"

TROO formidável elenco artístico daGrande Companhia Internacionalde Revistas Brejeiras "Montpar-nasse" que estreará quarta-feira

no SantanaE verdadeiramente formidável o elen-

co artístico da Grande Companhia Inter.nacional de Revistas Brejeiras "Monl-

MARGAR1TA DEL VAST1LLO. "re-

deite" du Companhia "Montparnasse"

parnasse", que depois de amanhã éstrea-rá no Teat'i'o 'Santana,

A sensacional estréu será com a revls-ta-passatempo em 2 atos o 28 quadrou,original de " o gordo" e o "magro" quenos mostrará o verdadeiro espetáculo pa-rlsiense,

As mulheres ninis belas, os cômicosmais simpáticos, as melhores atraçõesformam o elenco da grande Companhia,São os seguintes, os artistas extrangeiros!

Margarlta dei Castillo, "vedette" mexi-cana, rainha do "couplet" brejeiro; The-da Dlamant; La Ferrari; Lisa Bal.er;Gim Pc-arson and Amncris, primeirosbailarinos do "Moulíii Rouge", de Paris,c diretores (los bailados; "Tlie HlacltStar.s", os demônios da dansa, os seteformidáveis artistas negros noite amen-canot- do "Roxy Theatre" de New-Yorlí; Vilniíi e Nesty Gamboa, nasseus nus esculturais; Gtis Brown e MissWanda, os sympaticos cômicos do "Hy

podronio" de Londres, o emfim, as baila-rlna.s: Aimany, Yvonne Marcey, Marina,Maria Luiza, Brta, Constielo Min-iii, eVera Rios.

Os artistas brasileiros são os seguintes.Milly Portela; Juracy; Julia Vida'; Ma-noelino Teixeira; Vicente Marchelli; Ai-mando Nascimento e Jorge Ponco, A dlreção artística está á cargo de Luiz üeaBrros. " "misse-en-scene" e o vestiáriosão rigorosos. , . .

Os espetáculos que são ultra-elegantese alegres, são impróprios para senhoritasc proibidos para menores.

Os ingressos achain-se á venda desdejá na bilheteria do Teatro Santana, sen-do os espetáculos por sessões,"Samsão" em vesperal no Boa

VistaComo se previa, a plaléu paulistana

recebeu com guinde entusiasmo o novooriginal do escritor Viriato Corrêa, atual-mente em cena no Teatro Bòa Vista,pela Companhia de Comédias ProcopioFerreira. "Samsão", cujos tres atos sãode uma extrema comlcldáde, tem agra-dado integralmente naquela casa de dl-versões atraindo farta quantidade depublico, como se verificou ontem e an-teontem. Hoje, além das habituais sessõesde 20 e 22 horas, haverá elegante ves-peral sá IS horas, com a engraçadlssimacomedia "Samsão", na qual Procopiotem uma estupenda créação cômica. Osingressos para hoje c amanhã, quandose repete "Samsão", estão á venda nabilheteria do Teatro Bôa Vista, comenorme procura desde dez horas da ma-nhã, diariamente.

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ENTRADA FRANCA

A próxima inauguração doTeatro Recreio

Como já é do conhecimento do nossopublico, o "Palé Palace" vai reabrir. Opopular teatro da rua Rodriguo Silvaque foi, outróra, o ponto obrigatório danossa "jounesse dorée" está passandopor serias reformas. E breve, daqui haquinze dias, vai reabrir, apresentando es-petaculos de palco e tela. O mobiliáriofoi adquirido totalmente novo, luxuoso ede muito bom gosto. A fachada vai serpintada de novo e a entrada terá umacenografia bizarra e atraente. Os traba-lhos dc embelezamento do "Paté" estãocorrendo céleres, Duas turmas de opera-rios se revêem, dia c noite, pois ha com-promlsso por parte da empreza de fazera estrêa do teatro, dentro desta primeiraquinzena.

O "Paté" será inaugurado com o tltu-lo sugestivo do "Teatro Recreio", tendo«Ido confiada a sus direção ao conhecidohomem de teatro Pedatella, que durantelongos anos foi gerente do "Teatro

Apoio".O sucesso absoluto dos espe-

taculos tipo Casino de ParisO gênero malicioso de revista que <>

empresário Joaquim Palhares lançou, emprimeira mão, está de vez vitorioso emnossa cidade. O publico gostou dos es-petaculos tipo Casino de Paris, abano-tando todas as noites as dependências doteatro da rua Anangahaú. E' um publi-co numeroso, pertencente a todas ns ca-madas sociais. A peça, óra em cena, 6a hilariante revista feérie de FranciscoSá - "Na oBla Preta".

No original do aplaudido reviMografopaulistano, lem papei? dp de.sl.ique aaatrizes Nina Vally. Ginn Bianchi, LeonorNavarro, Mara Bnssinl, os cômicos Aldo!.,_pp,.ioli, Teixeira Bastos, Arnaldo LI-ma, Loiirivnl Reis, o "chansonier" LuizMi.seiaci, o trio RockinR.ins Gaby Si.sler. .o coreógrafo Yuvo, o bailarino Otávio,um grupo de lindas glrla e finalmente afoimo.siR.simn bailarina francesa Tl-idlaYvnna, que se exibe em encantadorasfantasias de nú artístico.

Hoje, em vesperal, á« lf> horas p á no!-te, ás 20 p 22 horas, ropete-se "Na BolaPreta", "Fumo grosso"

"Na Boln Preta", original de Fninclbeo Sá, dará, na próxima semana, lugaro "Fumo grosso", da autoria de outrojornalista paulistano, que se esconde sobo pseudônimo de Epandio, conhecido au-tor teaaral. .

"Fumo grosso, como os demais oi-lginal« precedente, está fadado a marearsucesso. Nele furão a sua estiéa o nplau-dido cômico Paulo Ferraz e a encantado-ra bnllni-ina Chry.sanlheme.no.sns cidade. Ator paulista, lem sempreocupado, nas diferentes conjuntaos cmque tem atuado, papel de destaque. Asra. Cryaanteme é chamada a "bailarinados brilhantes", pelas jóias valioslsslmasque usa. Alem de ótima bailarina, dispõede um guíiida-ioupa ilqulslmo e de um re-pertorlo de sucesso.

BIBLIOTECA 7ÜBÜCÃMUNICIPAL

Durante a segunda quinzena do mêsdc novembro ultimo, excluídos os do-miúdos, a Biblioteca Publica Murijci-pai atendeu a 2.297 consiilenlcs, quefizeram -1.023 requisições de livros, re-vistas c jornais; assim disiribuidas,conforme os idiomas: 2.822, em porltt-íítiês; 190, em espanhol; .70, em fran-cês; 157, cm.-italiano; 21 em alemão;71. em inglês; e 13, em latim.

A classificação por assuntos princi-pais foi, na Secçao de Obras Impressase Coihplelas: almanaques, 29; bellas-árlcs, 51; biblolccologia, 5; direito elegislação, 101; educação c ensino, 85;enciclopédias e dicionários gerais, 4-1;engenharia; 52; esportes, 11; geografiac corogrtifiti, 112; historia e biografia,186; industrias, oficios e comercio,1-lfi; lingüística e filologia, 137; Ijlera-liira, 1.178; matemáticas e astronomia.,98; medicina e sciencias afins, 270;ocultismo, 33; filosofia, 128; política eadministração, 83; religiões, 39; cien-cias físicas e naturais, 312; sociologia,(il; viagens, 22. Na Secçao de Publica-

ções Periódicas: jornais. 392; revistasespecializadas e mundanas, 492.

Durante o mes dc novembro findo,a Biblioteca atendeu a 4.094 consiilen-les, que fizeram 0.987 requisições.

Ultiihariienlè a Biblioteca recebeu,

gr.tiiilaniente, as seguintes publica-ções:

"Brasil Ferrocarril", "Btillelin de

íu Chambre de Comerce Franco Brcsi-lieniic", (Paris), Bolelini de Ia Asam-bléa Representativa de Montevidéu","Anuais Paulistas de Medicina e Cirur-

gin", "Times of Brasil»', "Lu Hacien-

da", "Deutsche Allgeineninc Zeitiing',"Berlim), "Vo.ssische/. eitiing", (Be-lim), '.'Educação"; revista de lu Socie-diid l-Ual-lica Argentina;

"Boletim do

Centro do Comercio dc S. Paulo", "Re-

visln dos Impostos Federais", "Muncli-

ncr Ncucsle Nticlirichlen" (Mumcli),"iliistrirlc /.eilung", (l.eipzig), Gn-zeta Oeniiig" (Dtiisbúrg),

"Sino Azul ."Publicações Médicas",

"Boletim Se-

Banal de Informações da SociedadeRural Brasileira", "11 Pasquino Colo-

3

=====__..-».. ~TT\CONTINUA OOM GRANDE SUOOESSO A

LIQUIDAÇÃOEXCI.USIVA_-1I.NTK NACIONAL DA

CASA DOS TRES IRMÃOS39-C - RUA DIREITA - 39-C

NOTA - Km vista da grande aííluencla de IWXFLZSmÍ*rante a liquidarão cm nossa loja, rogamos a nossa ^Btlnota

Ulentola^gcntilc-/.a dc aproveitarem a manhã para fanorem suas_ «ompras. Alem

de atlendidos mais calmamente os nossos clientes onçontrarSO tUüO

quanto desejarem do nosso formidável atook. tanto en, no--,'omo nas íiliaes. São Paulo, Santosk Curytiba.

n matrizRin^.e^Inn-irn, Belio Horizonte

pintor lasar s©cpaiNum destes dias estive examinando

os trabalhos que o pintor Lasar Scgall

trouxe agora da Europa. Houve um in-

lervalo na vida de toda a gente, e o

regresso de Segall que foi antes do 9 de

julho parece ter sido ontem. Perfeita-mente eu poderia náo escrever nada so-

bre a impressão espantosa que me pro-duziu a coleção de trabalhos de Segall

que eu vi desta vez. Entretanto, o ba-lanço que dei entre a obrigação dc re-

gistrar ou náo, publicamente, o ponto deadmiração que ficou indelével, nessahora de reencontro com o estraordina-rio trabalhador da pintura moderna, re-solveu-se na necessidade de dizer, deforma mesmo deficiente tudo o que me

sugeriu e pude observar.Tenho de generalizar.Quando Valdemar George escreveu

que Segall resume em sua obra todasas atribulações da arte contemporâneaele não queria dizer que este pintor te-

nha sido um "experimentado." nas va-

rias escolas da pintura destes trinta

anos. K' que Segall passou pelas invés-

tlgações profundas e atormentadas des-

sa geração que renovou a arte, em todos

oa seus aspetos, e viveu horas desespe-

ràdoràs nos conflitos morais, sociais <•

políticos de sua época. A tra vez o tem-

pèramentò dele, intensamente se pro-

jetou na.s telas que trabalhava, a mui-

tiplicidade das formas! das cores, das in-

terpretações em vigor a cada instante,

da longa renovação que destruiu o re

celtüàrlo du arte.Segall vivendo nesses períodos ,1a nlB-

toria iia arte contemporânea, prosseguiuhonestamente o caminho traçado pelamia vigorosa personalidade. Se olharmo..

retrospetlvamente para as tela.s desta

pintor autes de 1010 até os nossos dias.

veremos aparecer as fases menos trai.-

sitorias da pintura moderna, predonil-narem por instantes t: se trànsfundlreiunuma outra realização mais integral e

mais pura, até hoje...Depois da ultima estada de Segall no

Brasil, ele nos aparece agora muduo.,,

decisivamente para um realismo slntetl-

co, -bjetivlsta e inocentíssimo — sen,

uenliuma preocupação externa.As aguas-fortes que ele nos traz da

volta da Europa, demonstram um tra

balho formidável no sentido de poüerexpressar, dentro dos limites da técnica

empregada, o espectaculo da vida. Allàs.

não é°o interesse anedotico que sobre-

sae nos trabalhos de Segall. Será, an-

tes, o seu poder de sugestão que íua

nascer a hipótese das coisas que ele no i

quer dizer. E é preciso todo o recolhi-mento intimo, abandonada toda a idéaformalista no sentido comum e filosofico, para se poder formular essas b:-

pnteses, mas sem se dizer nada...A inocência de que o seu r.alism.

sintético nos dá mostra -- quadros dnnatureza: acidentes geográficos e fign-ras de animais — representa, incontes-tavelmente, alguma coisa mais que asimples atitude tomada para ser origl-nal.

O defeito da procura de originalidad.não está aí, porque ele visa antes domais ser sincero, e os seus boisinhoj,apenas enunciados na.s linhns puras clivres faz repercutir em nossa memórianão somente a força equilibrada do pri-mltivismo, como também o difícil e In-quieto balbucio do período preehistorl-co da arte. Essa conquista da plastlcl-dade absoluta, por meio da analise rc-salta até na sombra tênue e levíssimadas aquarelas de Segall. O seu esforçopara chegar a esse ponto náo foi umresultado de tendência virtuosistica. Omecanismo de desenhar e pintar en.que se transfundiii a virtuosidade de PIcasso, não pôde interessar a esta planade arte humana, intensamente presa fl.realidades de seu tempo, e ao fim emoclonal e sugestivo de uma palavra nova e diferente na inquietação do mundoatual.

Segall é um dos grandes pintoras uni-versais dn atualidade situado no tem-po e no espaço. A pintura dele é um

B. WALMORE MARCONDESADVOGADO

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nittlc", "Granada", "Bi .isil-Polonin","(ia/.elH Clinica", "l.ldeu", "Rcvisln

Brasileira dc Medicina c Farmácia".

Geraldo Ferrazrespiradouro que se abre no ambientecarregado dos gestos inúteis e desenp.-rados dos pintores lunáticos que vegetam

por aqui.E consignar em um comentário genera-

escrever.E consignar cm um comentário gencra.-lizado a miuha compreensão do fenome-no que este artista promove na hiato-ria da pintura contemporânea.

RADIOTELEFONIAPrograma va-

Programa de di3-

Programa de dia-

Programa de dis-

Programa "Map-

•— Programa dos

RAD.O SOCIEDADE RECORDPRAR

Programa para hoje:Das 12 ás 12,30 -- Programa de dis-

cos du Casa Manon.Das 12,30 ás 12,45

riado.Das 12,45 ás 13 -

cos da Casa Genari.Das 13 ás 13,30

"—

cos da Casa do Disco.Das 17 ás 18 — Hora Campos Sales

e Cia.Das 18,30 ás 19

cos da Casa Murano.Das 19 ás 19,30 —

pin Stores".Das 19,30 ás .19,4.

Rádios "Guarani".

Das 19,45 ás 20 — Programa da Or-questra de Salão: a) Rei — La Cara-vane; b) Salabert — Pizzicato; e) Pa-dilla —¦ Nuit dc Venise; d) Stlver —Bataille; ei Kern -- Honcymoon Lane.

Das 20 ás 20.15 - Previsão do tem-po — Programa dos produtos

"Bhe-

rlng",Das 20,15 ás 20,30 - Radio Picklc..

Numeros a dois pianos pj Rucli e Ca-lunga.

Das 2Ü,.'Í0 ás 20,45 —- Canções pelo sr.Orlando Tarquinio e Barreto: a) Violei-ro do luar — pelo sr. Orlando Tarqul-nlo; bj Canto pelo Barreto; o Cantar

pelo sr. Orlando Tarquinlo; dj Cantopelo Barreto.

Das 20,45 ás 21 — Orquestra tipleaargentina e canto pelo Pescuma: aiOrquestra tipica argentina; b) Cantopelo Pescuma; c) Orquestra tipica ar-gentina; d) Canto pelo Pescuma.

Das 21 ás 21,15 — Comentário do diaPrograma da Orquestra. Fantar.la

da revista americana "Hallo 1930".Das 21,15 ás 21,30 — Programa da

"A Residência".Das 21,30 ás 21,45 —• Programa do

Jazz "Record".

Das 21,45 ás 22 — Programa de mu-sica leve pela orquestra: Eyler — íant.da òpéreta "Die Gold'ne Meinstcrin".

Das 22 ás 23 — Hora X.Das 23 ás 24 — Programa de discos

da Casa da Musica.Das 24 á 1 ~- Hora Imperial Danclng

(Musicas de dansa).PROGRAMA FINLANDÊS

Hoje, das 20,45 ás 21 a Radio Socie-dade Record transmitirá um ótimo pro-grama de musicas finlandesas. Es3eprograma será irradiado em homena-gem á colônia finlandesa dc S. Paulo,portanto é de esperar um exito extra-ordinário, visto o carinho com que omesmo foi organizado.

PRAOA's 11,30 — Orquestra de concerto3.A's 11,50 — Aula de inglês pelo prof.

Binns.A's 12,30 — Discos.A's 18 horas — Hora Columbla.A's 19 horas —- Hotel Terminus.A's 19,30 — Dei Rio — Tangos.A's 19,45 — Programa diferente ---

Vanadiol.A's 20 horas — Programa especiat

da revista "Sonora"; com o concurso deAbigail Alessio Parecis, Cirene Fagun-des, Ubirajara, Torres, Barreto, Orque3-tra Columbia, orquestra dc dansa econjunto regional.

A's 21 horas — Orquestra dc concer-tos: 1) Keler Bela — Ouvcrturc dc co-media espanhola; 2) Nazaré — Escova-do — tango brasileiro; 3) Kreisler —Carice Viennois.

A's 21,15 — Ida Baldi — Canções.A's 21,30 — Conjunto regional.A's 21,45 — Francisco Rubio — Mu-

sica argentina.A's 22 horas — Orquestra de concer-

tos: 1.) Rossini — Scmiramis — sinfo-nia; 2) Funny -— valsa; 3) Levine —Humoresque; 4) Ranzato — Angelus;5) Nights of gladness — valsa; 5) Ce-detten — marcha.

A's 22,30 — Musica popular.

OS MAIS MODERNOSESPECTACULOS ss THEATRO SANTANNA APRESENTA-

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Rir, rir, rir a valeronde a actuação dos artistas Arruda,Felicio, Sampaio e ítala, è do "outromundo". — Successo do sapateador emusico excêntrico LyiZ E. IBANEZBroadway), successo dos theatros de

Buenos Aires

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e grande baile commemoratlvodo Natal.

__¦! & A m 4grt\ *™ /ífxè\SAM®A0a comedia vlctorlosa do glorioso es-crlptòr Viriato Corrêa scrã bojo re-presentadà pelo grande

PROCOPIOe sua brilhante Companhia, no

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A seguir: FRUCTO PROHIBlDO, deODUVALDO VIANNA, 6 consagrado

autor de "FEITIÇO..."

Page 4: X-y •' .¦ SÉS»»* A MARCHA iodeS-Paulmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1932_00149.pdfprimeiro Cinco de Julho foi a epopéa dos heróis sublimes, que, tnisern-y-elmcnte traídos,

C®_.RE_€* PE S. PAULO «~

4ÍBKÜ8E3Ü |- o g. 1^1 s «____£_ S

Segunda-feirai 54Í493.___B__«MjmW!nTO.TO!g«a

f.rV_S™

(1(3

lal

Er-

Des_g_.açã 0 «le serviço fo-reme para hojeCartório do 1.0 oflolo olvel

A's 13 112 laorao - Exame de livros -

Falência de Ambrosia) 6 Pinto a requerimen-

bo de A. Ca puto a Cia.A's i4 horas -- Exame de livros na lm-

pugnacAo de credito da EI!_t Marcos,

A's 14 112 horas - Diligencia — Veria

Otto Bajea-,Cartório do S.o oficio civel

A'e 13 horas — Depoimento pessoalHugo Rocemílcd.

A's 14 1|3 horus — primeira praça -

potecario — Albrto Salvador ,Cartório do 3.0 oficio olvel

A's 13 horas — Audiência ordinária,A's 14 1|2 horas — Inquirição aaa Prçca

toria, de Bauru'.Cartório do 4,o oflolo olvel

A's 13 horao — Audiência ordinária.Cartório do 6,o oflolo civel

A's 13 horas — Inquirição de testemunhas— Antônio Vaz Peves.

A. 13 fl- horas — Depoimento peso.ul_ Otelo Biagtni.

Cartório do 7,o oíiolo oivelA's 13 V2 heras -- Anseinblea de cre-

dores na falência de Vendittl. -

A's 14 horas — Depoimento pessoalr.e.to Diedericksen.

A's 16 horas — Exame de livros — Kriies-to Dlederiksen contra Cortume. Dlck.

Oaj-torio do 8.0 oficio oivolA's 13 1J2 hora. — Diligencia — Fabrica

de Produtos "Vigor".

A'a tt horas — Depoimento pessoal — Ma-

ria Moura.A's M horas -- Audiência extraordinária -

Ernesto Bubinato.Cartório do (». oficio oivel

A's 14 horas — Inquirição — Maria Pau-

Ir Ramos.A. 15 horas - Vislona - A. M. Fer-

reira.Cartório do 10,o oflolo civel

A'e 13 IP horas - Inquirição de teste-

munhaí - Braz Albancsi.A's 13 113 «oras - Declarações do falido

Henrique Saule.A. 14 horas - _. prM» - hipotecário

__ a. A. Lar Brasileiro, contra Leopoldo

Augusto Gloso e .ua mulher,

CíJtorio do ll.o oflolo olvel

As' 14 horas - Inquirição - Francisco

Araújo contra Bernardino Augusto,

A's 14 Ijã horas - Inquirição de leste-

mnnha. - Jeronymo Augusto.Ca.rt.rio do U.o ofioio cível

A> 14 horas - 3.8 praça - Dr. J. Pinlo

Antunes contra Manoel h. Cardoso.Cartório do 13.o ollolo clvol

Aí 13 1J2 horas - Inquirição de teste-

miinhas - Prestação de contas - Antônio

Jacintho do Rego e outro contra Manuel

Jacintho do Rego.Cartório do U.o otioio olvel

As 14 horw - X» P^8 ~ AUKUStn

Cartório do U.o oíiolo oivel

A'. 13 horas - Audiência extraordinária

pia depoimento pessoal na Precatória de

AAsTsahorM - inquirição de testemunhas

- Alexandre .Gianelll.

"O uso do "0L1BRILH0"

Casas dè Ferragens ou na

CASA LOPESAV. 8. .10X0 N.° 127-B

Vidro nacdio -W'Vld'.-o graiade b*l,jU

Sentença:, e Despachosontem proferidos

Pela m. .luiz do direito substituto da 2.u

vara. cível, dr. Virgillo Argento:Mandando dar vista ao udvogiado dn reu

para falar sobre o arbilrunicnto. na açfto

entre Mateus Santumnrla e losc Donilngucs

de Oliveira.Concordaaado com o urbltrunacnlo ilc fls.

230-v. c Informação do Contador de fls. 281),

e n.io proceder a rc.limmçilo de fls. 282, na

açfto ordinária que Me D'aa Carrasqueiru

o sua mullaor movem contra a Camiara Mu-

nlcipal de S. Bernardo.

Aprovando a lòuvaçüo è prestado o rcupu-

tlvo coinprcnalsso pelo avaliador expeça-sc o

mandado ro Inventario de Achíllofl Fanlon e

sua mulher.

Maaidantlo uo Conlndor os autos do Inven-

tario de Savcrio Kugoslo.Mandando ao Contador a açfio ordlnuriu

quo Augusto de Toledo move contra a Ca-

mara Municipal de S. Paulo c .atro.

Mandando em prova a relvlndlciilona da

Cia. Paulista de Papeis e Artes Urallcaa

contra a massa falida de Alllno Neto.

Julgando por sentença nílm de produzir

seus legais efeitos, n justificação requerida

por Calil Baranl.

Mandando entregar ao requerente, depois

de pagas _s custas, os autos de notificação

requerida por Homero Thon e sua mulher

contra Irmãos Catanzl c CIh.

Mandando pagar os salários le trezentos

mil róis. paru cada perito, nu açfto nos au-

los de vistoria "ad perpetuam rei memoriain".

requerida por Maria Lucila de Almeida Ma-

tos contra Antônio Emilio de Sousa.

Mandando s. e p. os putos da uçâo exe-

cativo cambial movida por Francisco Gon-

çalvcs de Carvalho conlra Manuel Cintra

Rodrigues, afim ac julgai » penhora tcltaa

nos bens desle.Pondo em prova o preceito comlnatorio re-

querido pela Municipalidade de S. Paulo

contra Toniaz Aurkclilo.Julgando procedente a ação de despejo re-

querida por Caetano Cardamone contra An-

tonio GalOttO c ordenando a expedição do

mandado de despejo contra o reu.

Convertendo em diligencie o julgamento da

arfto executiva cambial movida pela A. E.

G, Cia. Sail America de Eletricidade con-

tra Francisco Rasile, afim de que os pe-

ritos escolhidos a aprnzimcnto das partes,

procedam ao exame do escrita ria autora.

Mandando citar os herdeiros e proceder a

louvaçfio de avaliadores dos bens deixados

por Miguel Appa.

Mandando subir A conclusão do dr. diretor

do Palácio da Justiça para julgamento, do

exocutlvo hipotecário que Jiilieta de Carva-

lho anove a Laura Dias da Costa Silveira.

Pelo m. Juiz rie Direito da S.a Vora Cível,

dr. Vicente Mamede de Freitas Júnior:

Julgando por sentença a Justificação re-

querida por Ângelo Botti contra a Caixa do

Aposentadorias e Pensões da S. Paulo Tran-

vai Light.Nfto admitindo os recursos de agravo a

apelação, Interpostos pelos herdeiros do dr.

José Teodoro Baima o outros da sentem;-)

que Julgou improcedentes a ação ric embar-

gos de obra nova, propOBta pelos recorren-

tes contra a City of Improvcmeiats Co. Ltd.

Recebendo para discussão os embargos

oferecidos por Carlos Rabelo, na açfto exe-

caativa que lhe move Júlio de Barros.

Recebendo para discussão os embargos de

Caetano Aletu, no executivo hipotecário que

lhe move Salvador Constantino.Pelo m. Juiz de Direito substituto da 4.»

Vara Civel, dr. Vicente Sublno Júnior:

Comlnando a pena de confesso nos executa-

dos Gastão Barroso Polares e outro na açfto

executiva cambial que lhes move Caetano

Passero.

Julgando a desistência requerida pela S.

A. Lar Brasileiro na nçâo executiva hlpo-

lecaria que move contra Carvalho A. Cruz.

Nu executiva cambial que o rir. Alberto

Cardoso do A. Filho, move a Luiz Barreto

Barbosa, mandando oficiar á Secretaria do

Tesouro do EBtado.

Deferindo o pedido rio levantamento feito

pela Cia. Elctrolux S. A. no executivo porduplicatas que move á Cnsu Brajam.

Muicundo prazo paru o llquldatarlo damussa falida de Antônio Vcndltl preBtar suascontas, sob pena rie p'isào.

Nos nulos da reclamação relvlndlcatorlade Antônio Augu3to Kibeiro da Silva, homo-logundo o arbitramento do salário do peritoe determinando outras providencias.

Deferindo o pedido de seqüestro feito porAurollo Brundin ua ação que movo a AldoBurbleri,

Falências e concordatasJUBRAN IRMÃOS _ CIA. (Falência •¦

S. Paulo) — Foi nomeado llquldatarlo provi-

sorio da fulciacla supra, p dr. Luiz Cândido

Leite, cm substituição a Alfredo Buchner Lo-

pes da Craaz.O feito se processa pelo cartório rio 8.o

çrettaçS.ò dn falência do comerciante Antônio

Cosia, estabelecido A rua Juguarlbe, 30, nesta

capital., ia feito foi distribuído ao cartqrlp do I3.o

oficio civel.ANTÔNIO VBNDirrr (Falência — S. Pau-

lo) .. Foi marcado prazo pura o llquldatarloria falência supra, prestar suas contas, sob

Recebendo OB artigos de preferencia docredor Dtillio Pcdrotti. no concurso instau-rado no executivo cambial que Gradlnoll Vei-

polio move a José Tororcs,

Indeferindo o pedido de comlnaçâo da pe-na de confesso feito pelo reu Amador GomesPoyarcs, contra l.ojllo Percz, na revocato-ria que o liquidalario da falência ds S. A.Leite Elite c outros move àquele.

Julgundo a justificação requerida por Ma-ria Balbone DITInoto.

Nos autos da talencia de Donlato e Cia.

Ltda., mandando qut sobre o requerimento

dos falidos sc manifestasse o dr. Curador

Fiscal.

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da Escola Remlngton

PRAÇA RAMOS DE AZEVEDO, 3 - Sobre-loja . S. Paulo , Em frente ao Municipal

Na ação ordinária qaae o llquldatarlo 1am. f. de Srur c Cia. move a Nicolau Srur,mandando que este (ale sobre o seqüestroda Cia. Prada S|A.

Indefct ando o seqüestro de Joaquim F.Martins, nos autos da ação ordinária quelhe move Antônio de Sousn Neto e outros.

Julgando procedente a ação de despejoque José de Paiva move contra Carlos Ma-tias.

Mandando designar novo dia e hora nareivlndlcatoria que a Fabrica de ProdutosAlimentícios "Vigor" move contra a m. f,da S|A Leite Elite.

— Pelo m. juiz de ¦'areilo ds 6,a varaCível, dr. Adriano de Oliveira.

Recebendo a pronunclação da autora so-bre ns contas apresentadas, na comlnatorlunntre Maria R Alves César e José M. R.Alves.

Absolveaado da in.tanc.H o reu, na açftorclntcgratoria entre Antônio Pautori e An-tonio doB Santos.

Rejeitando os embargos do reu Nicoln Mo-reno na cxccaaçfto rie sentença da açâoo ordl-narla conlra Amadeu Zalll c o espolio deRosa Morcnoo.

Jaalganrio a Justificação entre José Mlchcl-lotl e a Light.

Adjudicando a :nventariantc Augusta Lan-ter os bens descritos no InventTio de Adol-(o Lanfcr.

Julgando a arrematação, liquidação e qul-laçfto na açfto hipotecaria contra Inácio dePaula e o espolio de Antônio .1. Medeiros.

Rejeitando os embargos de Vicente Noce, »

nrrcmalação verificada na ação hipotecaria ari-tre Domingos Inabellorlo e Lonrenço Gon-zeles.

Denegando o concurso creditoiio pelo m.a-

mo Vicente de Noce na ação supra.

Com despachos ordlnalorlos os seguintesfeitos: cambial, Aniello Martuscclli t RafaelAlberto Salvatore; Impugnaçâo ao credito deJ. J. Pereira Marques e Cia. Paulista doIndustria e Comercio; hipotecário, Angela.Naucc e Wlllem Schmidt; hipotecário, EliasM. Almeida o Ernesto Costa: ordinária, Abi-Ia Rublo e .1. Azoria Lima; concordata pre-ventiva, Amadeu Barros Saraiva; ordinária,Maria V. Amadeu e Carmella N. Varaldi;relntregratorla. Salvador Parisl e ArmandoFlomarlo; sumaria, Anglo Mcxican e ÂngeloBocl e Luiz Basella e Filhos; cancelamentodo Inscrição hipotecaria S. A. Fazenda CasaBranca; concordata preventiva de JoaquimMoreno; sumaria, Julieta e Gabriel de Melo:deposito, Leonardo Nocifen e Luiz S. Vaga;executivo por locação, Alberto I Santos e ora.f. Joaquim Moreira; sumaria, Raul V. Car-valho e César Barreto; deposito, Antônio S.Coelho Jr. e Domingos de Monlco; Imissftode posac, Vicente Nupoll e J. Montezaro Pre-sa; falência,, Lauriano Faruoli; ordinária,A. D. Costa Brcno, Manuel Bazanho e outros;sumaria Roque Celentano e João Mlchel; In-ventarlo, Mario R. Veiga; hipotecário J. E.Silva Neto o dr. A. L. Batista dos Anjos;ordinária, Cunha Bueno e Cia. e S. PauloRailway; Inventario, Benedito Viana; comi-nntorla, Maria Valente e Carmello Romano;saamaria Ernesto Santoro e Anionio Bastos.

oficio civel.FERNANDO PINTO RATTO (Fnlcncla -

S. Paulo) — Termlnn hoje o prazo para ha-

bllitaçôes de créditos na tialencia supra, de-

vendo os Interessados apresentar as suus ha-

bllitaçôes em duaa vias e com as firmas devi-(lamente reconhecidas.

O feito se processa pelo cartório do 16.ootioio clvol.

ANTÔNIO VKND1TT1 IFalência - São

Paulo) — Dovci-A realizar-se hoje, As 13,30

horas, a assembléa de credores na falência

supra.O feito se processa pelo cartório do 7.o

oficio civel.JOSEF1NA MURIER (Falência -S. Paulo)

_ Devera rcnilzar-sc amanha, as 14 horas,

a nsscanbléa de credores da falência supra.O feito se processa nelo cartório do 2.o

oficio ceivel.PATARA & CIA. (Faleacla - S. Paulo)

- Acham-se no cartório do ..oficio civel, afimde serem examinadas pelos interessados, as

habilitações de créditos e demais documentosreferentes á falência supra.

CREDORES HABILITADOSPrivilogladosi

Fazenda do Estado l>PgV

Municipalidade de S. Paulo .. .. 335*ouu

Glvlra Presta Isjgg

Cia. Com. Alio ParanA si_fouu

Antônio Patara «W™

-_lro_r-fartos> |..__lonoA Saraiva & Cia 1.480*000irmãos Devlsate _ Cia. Ltda. .. 6:600*00.

SSl_t_iÍ_-to_r(__ falida) ia»»»Fazenda do Estado H03Í.00OW- Com. Alto Paranft 1*Artur Carllnl "»°

pele c-;ii-tr do 7.r>penn de prisão.

0 feito se processaodeio civel.

I._M1ATK & CIÃ, (Falência — 8. Paulo)— Foi mandado que o dr.curador Fiscal -se

manifeste sobre o requerimento dos falidos.iiiprn, nos autos da falência de Demlate <•

.Cia. Ltda..I O feito sc processa pelo carlorl! oficio civel.

rio S.i

liara¦imã

pelo

o re-Mimoii du.i faz,laeato,

0 4oaCHA.

Praças e LeilõesA's 11 horas — 3,a praça e leilão — ilipo-

tocarlu — Dr. José Pinto Antunes contraManuel Luiz Cardoso o sua mulher — 1terreno ,i rua dos Amores (_elonizinlin) com2 prédios ean mau estado, 1 casebre e umacocheira. Avaliação, LMiOQíJSOnn. (O.n vara, 12.»oficio civel).

A's M lionis — 2.íi praça — Hipotecário— S|A Lar Brasileiro conlra Leopoldo Au-

gusto Gloso e sua mulher — 3 prédios A ruaAlmirante Marques Leão. 150-154 (Bela Vis-ta), Avaliação, 135;00O$0OO, (6.n vnra, 10,"oficio clvol).

EDITAIS DR PROTESfQPROTESTO DF1 UMA Dt_-_4C__' iv.

FATTOAExiste cm ancu cartório, A rua li .

vciubld, ii (sobre-loja, subiu ns. 2 e lser protestada por faliu do psgamenjduplicata do valor de Rs, 3B_$nootos novciilii e cinco mil réis), deupòmprasjor João Cacl)lglon,

por nau ter sido pu.aivd encontraiorldo lü.-poiisuvel, pelo prcscr.t. <-.puni pagar a importância ria menciunpljcata mi fiar n iiizã" por que n.e, uo mesmo tempo, hh falta ilc p,jgo notifico do cpthpetente protesto.

K. Paulo, fi do (lozcinbrn do ]!):_.'.Tiibeliá" de Protestos, BIíA;<lI,inDO NETO.

PROTESTO DE UMA DUPLICATA DBTA-UF.A

Existe cm meu cartório, A rua 1F, d» .",-vembro, 14 (sóbre-lòjà, salus ns. ;ira ser protestada per falta de paganteuniu duplicata rio valor de Rs 5f.l-.itoo :•;,nhontpa e' ip "íil r|íls), devida p_cprado rea Ayub o, Irmão.

Por nfto ler sido possível enconti ii vferidos rc-ponsuvcls, pelo presontí <-,ano para pagarem a Importância dcionadã duplicata ou darem n raz,o nua (iizcni c, ao mesmo tempo,de pagamento, os notifico do comp-testo.

S, Paulo, 5 de dezembro de l'«Taboliíio de protesto.. BRASILIO &1ACH.A.DO NETO.

inti-mtn-

í' quí.( íaltai'a pro

0 4;

EDITAL DE PROtUMAs"

CORTUCCI k CIA. (Falência requerida -

S Paulo) - Herm Stoltz _ Cia. requereram

ao na. juiz de direito da 7.a vara civel a de-

cretacão da falência dos comerciantes Cortuc-

ci e Cia., estabelecidos em S. Bernardo.' o feito foi distribuído ao cartório do 13.o

I^DIDO C. PEREIRA _ CIA. (Faiencla

_ S Paulo) - Acham-se no cartório, pelo

prazo" de 10 dias. as contas prestadas pelo cx-

síndico da falência supra. dr. Aniello Mar-

Uascelll. ,„ 10„O feito se processa pelo cartório do IZ.o r(^t0

oficio civel. _ fJOAO BATISTA & GENNARI (Falência - .

querWa _ S. Paulo) - Salvador Veiga So-

. inho requereu ao m. juiz de diretoria -

vara civel a decretação da falência do comer-

clante Jo&o Batista Gennarl, estabelecido ao

,argo do Arouchc, 75. nesta capital.

O feito foi distribuído ao cartório do 12o.

oficio civel.ANTÔNIO COSTA (B.lcncis requerida -

S Paulo) - .1. Oliveira _ Lu.ó requereram

ao m. juli de direito da 8.a vara cível a de-

Distribuição de FeitosCartório do S.o oflolo olvel

Despejo — José Ferreira Rodrigues con-tra Jofto Grillo.

Cartório do 7.0 oflolo oivelDespejo — L. Queiroz S. A. contra Pe-

dro Picrruclni.Notificação — James c Alvlm contra João

Ciampe.Cartório do 8,o ollcto civel

Despejo — L. Queiroz S. A. contra Mar-

tlnelli.Cartório do 9.o ofioio clvol

Despejo — i.luilliciTno de Moraes e ou-

tros contra Francisco Avolio e sua mu-

lher.Cartório dn 13,o orlcio cível

Falência — Herm Stoltz e Cia. contra

Cortaacci e Cia.Carta Precatória. -- Juízo dn Direito ria

comarca de Ribeirão Preto contra o Juizo

de Direito da l.a vara civel da capital,

Cartório do 15.o oficio civel

Carta Precatória — Juizo de Direito da

comarca rie Campinas contra Juizo de Dl-

ria 8.a varu cível da CapIL.l.

Divisão — Dr. Cceurio dos Santos \Ver-

nek contra Oito Bliimenchein e outra.

Carta precatória — Juizo de Direito do

Distrito Federal contra Juizo de Direito

da S.a vara cível da Capital.

dist

.TUI7.0 JTIE PAZ DO DISTRITO IV_ nPTVISTA

O oficial (In Registro Civil doBela Vista, comarca da Capital,quo exibiram neste cartório os'exigidos pela lei, afun rie üc r;mo Anionio Volponi, solteiro,lio commerao. emaa 24 anos alecido no dia 31 de agosto rio ];deslu Capital, residente nestelho legitimo de Plinio VolponiEli/.a Volponi, com Irene 1Aluieidn, solteira, prendas domes111 unos de idade-, neacldu no rb-j 6 dde 11)11, natural ric Carmo de "Sul do Estado de Minas Gcmneste distrito, filha legitimaqUlm Rodrigues do Almeida e d* .. Rjt'.Pereira de Almeida.

Se alguém souber de algum Impedimcntndeve acusa-lo nos termos da lei e p.,r.-, (i^jde direito.

Bela Vista, 28 de novembro de KC". oofficial d o Re.isl.ro Civil, RnlUierme d» AbreuCastelo Branco.

o deJHlhllfO''mentes

*iaa. Rs-.>*_Í9<Í0

d.de

Dltl¦•orll

fU" Claro,. rc-jidente

AudiênciasHoje, ns l^ horas audiência semanal or-

di narla qaae darã o m. Juiz de Direito su-

bstltuto ria -.a vara clvol, rir. Virgillo Pas-

coal Argento.

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JUIZO DE PAZ DO ni.TBITO BE Er.AVISTA

O oficial do Registro Civil rio distrito r|eBela Vista, comarca da capital. fa_ publicoque exibiram neste cartório r,s du:umeiiiõaexigidos pclu lei, aliiti rie se casarem, liih-rio Batista Silva, Bõltelro. íunclonario publico,oom 80 anos do idade, nascido no dia n d. jj.neiro de 1902, natural de Santo?. r_._tado, residente neste distrito, filhode Jordão Batista Silva e de. d. .'•Silva, com Josephlna Stofanlni, .¦'.tessorà de piano, com ~7 ano:: ric iiclda no dia 12 de abril rie 1005,rie São BernariJu, ucõta comarca,A rua rios Trilhos, ri. 221, nestafilha legitima de Capitão Ítalo Stde d. Elodla Del Blanco.

Se alguém souber dfl algum impedi menlo.deve ucusá-lo nos lermos da lei e para fitade direito.

Hela Vista, 24 do novembro de 1932, - 0oficial do Registro Civil, (iaiiherm. rto AbreuCaotolo Branco.

JUIZO DE PAZ DO DISTRITO DE BEMVISTA

O oficial do registro civil do distrito d!Bel. Visla, comarca da Capital, faz publicoqüd exibiram neste Cartório os documenteiexigidos pela lei, afim de se casarem,Sebastião Rodrigues, solteiro, operarão, c_n28 uno. de idade, nascido no dia 30 Atagosto de 11)01, natural de Laranjal, nestelistado, residente nesto distrito, filho lagt-gltlmo do Rodolpho Rodrigues e de d. Mar-olnha ric Moraes, coaaa Hortencia daa D>ros, solteira de prendas domesticas, com _1anos de idiixle, nascida no dia 2 de agosto de1008, natural de São Manuel do Para!»,neste Estado, residente nesLe distrito, filholegitimo de Jos6 Polidoro e de d. OUviirias Dores.

Se alguém souber de algum impedimento,deve acusá-lo nos termos ria lei e para í!rjrio direito.

Bela Visla, 28 de novembro de 1032. — 0official do Registro Civil. GiiUh«:me d»Abreu Castelo Branco.

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JUIZO BE PAZ DO DISTRITO DJ1 BEMVISTA

O oficial do registro civil do distrito <_Bcla Vista, comarca da Capital. fa_ publico(|iio exibiram neste cartório or. d«unten.osexigidos pela lei, aíin> (te .«• i asarem,Pedro Batista Rodrigues, solteiro, irU, com 24 anos de idade, nascido dia 2ade Abril de l!lü_, italurul do Brasjan m-le Estado, residente neste distrito, filholeglu.mo de João Batista Rodrigues e de d. Guimina Maria da Concelçf >, com EfcoIiRodrigues da Silva, solteira, prcuümestiças, com 23 anoa de idade, nascida nodia 21 de janeiro do. 1809, natural.nu', neste Evstado, comarca de isidentn neste distrito, filha l?ful?a£L,Sci.soo Rodrigues da Silva c de d. 0Rodrigues da Silva. ..manto

So liguem souber de algum ,lmP^""effideve acusá-lo nos termos da lei 8 liava wdo direito.

Bela Vista, 2S de novembro de 1 !_• ---Joficial do registro civil, Guilherme iU AlwfflCastelo Branco,

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Page 5: X-y •' .¦ SÉS»»* A MARCHA iodeS-Paulmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1932_00149.pdfprimeiro Cinco de Julho foi a epopéa dos heróis sublimes, que, tnisern-y-elmcnte traídos,

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çgiBgBllO PE S. PAULO — Segunda-feira, 5-2.24L93X„ »aaSESS25H9 SHSBOH_HBHBHS8HSB5HS~~ 9SHSSBBSR&R9BB5!

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do inultos inconvenientes, como a tre-pidaç.ão dos trens, etc. Além disso, a

cação de novos trilhos. Além .disso, a

área a desapropriar seria pequena. So n.odá acesso á avenida Raá

OBLEMA DAS PORTEIRAS DO BRAZUM ajSIiO JPROJÉTO DO ENG.n CARLOS EKMAN, QUE DESDE 1914, SE PRE-0CUPA COM O PROBLEMA DO ©ESCONCESTIONAMEPÍTO DAQUELE

TRECHO DA AVENIDA RANGEL PESTANAConforme ontem noticiámos, a Pre. ei- •

tiírn está. estudando, presentemente, uma jsolução par?, o velho problema das por-tetras dn Braz. O assunto é de grandeImportância para a nossa capitai, pois!essas deslocadas porteiras, cortam o t. an Isito entre o centro da cidade e os po-pulo.o. bairros do Braz, Moóna, Penha eoutros que se construíram nas proximl-dades-

Como dissemos, a Prefeitura cogita,presentemente, em resolver se a passa-gem deverá ser inferior ao leito da es-traria da S. Paulo Railway ou se ficarámais econômico construir um viaduto

Hoje procurou-nos o sr. Carlos Eltman,autor dr um dos mais velhas projeloB so-bre rs porteiras e ao qual, em nossa rsporta, om, tivemos oportunidade de nosreferir. S. 8. assim se expressou:

.IA' KRA ASSIM EM 1814...

0 1.0 CENTENÁRIO DO ENSINOFARMACÊUTICO

"Foi em 1014 que apresentei o meuprojeto Já, então, as porteiras do Brazconstituíam um grande entrave ao tran-Pito, quasi permanentemente congcstlo-nado naquelle ponto, devido á paisagemobrigatória dos trens da Inglesa.

O meu projeto foi entregue á Brotei*tura, sendo, E.Ò que me disseram, objetode discussão. O custo da sua execuçãoera relativamente Insignificante para ogrande beneficio que viria a prestar. Asobraí não ficariam em mais de 600 con-d». Isto calculando por alto, pois não sechegou a fazer um orçamento*0 PROJETO DO SB. CARLOS EKMAN

... "Pelo meu projeto — pa-osseg; ulu s.g. ._ cr>nfitruir-sc-ia no Vocal um viadutosinuoso que facilitaria o seu acesso tantoa veículos como a pedestres. Teria o íei-tio de um "S", o que permitir ia o desen-volvimento suave, a 6 o|o da rampa cme-ipa .o relativamente curto, facilitandoaos veículos galgar a altura necessáriapara transpor a linha. Era essa, a meuver, uma das formas mais econômicas def<! solucionar o vclfio probtema. Baixarrm levantar a linha ficaria, em extremodispendioso; fazer um túnel por baixori» estrada seria pouco elegante, oferccen-

"salão^ííSa™0 novo e bem instalado salão "Pi-

mtininga", á rua S. Bento, 39, e depropriedade dos srs. Braz Tessilorc eFrancisco Renda, inaugurado, ha dias,vai prestar uma homenagem aos mor-tos da revolução, oferecendo a rendade terça-feira próxima aos órfãos dossoldados paulistas que tombaram nocampo do luta.

0 publico, de certo, corresponderá aes» nobre e simpático geslo dos pro-prietarios daquele estabelecimento.

"""CRUZADA PROMNFANCi/T

0s negociantes srs. Monlenegro eCia. com empório á rua Augusta, 349-Ae â av. Brig. Luiz Antônio, 279, con-ressionarios da manteiga "Bandciran-te", produto paulista, fabricada emItütinga, tiveram a gentileza de oferc-cer uma porcentagem da venda desseproduto, era beneficio da Cruzada Pró-Infância.

K Cruzada pede, pois, ás pessoascrue. usam a manteiga "Bandeirante", oespecial obséquio de encaminhar oscoupons que acompanham o envolucroda manteiga, á rua Sta. Madalena, 58,para que, mediante a apresentação dosreferidos coupons, possa a Cruzada,receber a sua quota.

CAMPEONATO DA PRIMEIRADIVISÃO, SE'RIE "A"

A. A. LI0HT AND POWER CONTRAROMA F. C.

Diminuta assistência compareceu on-tem ao longínquo campo do Roma, afimri? .ssistír a partida que ali se realizavaentre os quadros do clube local e os doLight. and Power, jogo esse em disputado campeonato da primeira divisão daApea. serie "A".

A partida não correspondeu á especta-tiva, pois o grêmio local, a não ser notempo final, que atuou a contento mar-can dp o mesmo numero de tentos do seuadversário, fracassou lamentavelmente,sendo por fim vencido pela alta conta-?çm de 7 a 3. No primeiro tempo, todao quadro local fracassou, do que se apro-veiu ram os do Llght para conseguiremfflarcsr 4 tentos contra nada do adver-Sarlo. Na fase final, houve patente equi-lihno. marcando cada bando 3 pontos.Os pontos do Light. foram marcados porMiguelzinhp (2), Sneli (2), Cioffi (2) ePedrinho (1). Os pontos do quadro ven-«do [oram marcados por Américo, Nenóe Armando.

Os quadros tinham a seguinte organi-lacão:

LTGHT — Jullo; Plerini e Acerbl; Bo-lacclnl, Gaúcho e Pastore; Pedrinho, Ciof-fi. Snell, Mlguelzinho e Marianinho,

ROMA —Celestino; Nelo e Favero I;0. Io Favero II e Laurindo; Américo,Armando, ítalo .Bruno c Nenê.

No ?e. undos quadros o Roma venceupor 9 a 1.F C HUMBERTO PRIMO CONTRA

A. A. ESTRELA DE OUROEm seu campo, ontem, o E. C. Hum-

"írtq Primo enfrentou as turmas da A.A. Estrela de Ouro, em continuação da*'o da Apea, serie "A".disputa dn campeonato da primeira divl-

Na partida preliminar venceu o Hum-bêrío Primo, por 3a 2. A luta principalf°i fraquissima, e o Humberto Primo, comSrande facilidade, venceu por 5 a 0. Ospontos foram marcados por Pedrinho (2),Tl>eo (1), Maravilha (1) e Ruesinho (1).

0 Jogo foi bem dirigido pcl0 juiz HugoCollarllle, e os quadros estavam asim0rSani2a.rios:

HUMBERTO PRIMO — Roberto; Lau-1|n,1o e Humberto; Intronlo, França eQulco; Sonzlni, Russinho, Maravilha,Thep e Pedrinho.

ESTRELA — Mario; Maneco e Her-me'=: Pedro, Davi e Rocco; Vicentinho,A«t mbuja, Bartõ, Parmigiano e Vir-glllò.1

I ................ ,., ,.,, dá acesso á ayenifla i^'".el

¦¦«¦—i——¦-' .', .

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S^wí^SHS':; \\\ - \\\í|_»^kÉ^:A-W; \\\ ' éà^„ '

g«a>g?S_«y. V.(ffliWt!'.<7<T#tX!rf>A l i -..ali. V -V tmt'«m\imSSmrn "

Perspctiva do viaduto sinuoso que foi projetado pelo engenheiro Ekman, permx-lindo a passagem por cima das linluis da Inglesa

Um viaduto em forma sinuosa, além deelegante, resolveria, de uma forma con-venlente, o assunto. Essa ponte poderáser construída em poucos meses, depcn-dendo em parte das modificações pro-jestadas pela S. Paulo Railway na colo-

Pestana, do outro lado da Estação, por-tanto, c que se tornaria necessário ad-quirir um pedaço de terreno que, aliás,não viria a custar muito, Devemos ahan-donar a idéa de que se desapropria"parte da frente, quando, de fnto, se des-1apropria o fundo. I

"Idéas atuais sobre a químicavitaminas"

A eliisse medica e farmacêutica deS. Paulo, vai ter a oportunidade deouvir em dezembro próximo, por oca-s.ão do l.p Centenário do Ensino Par-inuceulico, u farmacêutico sr. CarlosHenrique l.ilienilli.

0 conf.erencistu que é dcnlenlor doPrêmio S. Lucas, da Academia Nado-nal de Medicina, conquistou lambem oo prêmio Carracido, da AssociaçãoBrasileira de Farmacêuticos, por teiproduzido o maior numero de traba-lhos cienlificos durante o uno de 1931.

Está de parabéns a União Parinaceii-ici de S. PíiiiIo, pelas valiosissinias

adesões que vem recebendo paru come-morar côhdignâmente o centenário doensino lanuaceulico, adesões essas quejá fíizem prcyçr o máximo brilhantis-mo das comemorações.

A conferência do farmacêutico Libe-ralli versará sobre "ldéas aluais sobrea química das vitaminas", terá lugaino recinto da Feira de Amostras deProdutos Químicos e Farmacêuticos,no Pulucio Teçuindabíi e que seráinaugurada em 18 de dezembro pro-xiino.

^_

Mercadorias avariadas retidasno Rio

Cqmümeam-nos tia Câmara do Co-mercio Importador:"A Gamara do Comercio Importadoracaba de receber nova relação de mer-caüorias descarregadas no Rio duran-

c o periodo da revolução c que seacham avariadas.

A relação em apreço se refere áscargas avariadas pertencentes aos va-pores "Uruguai", "Siqueira Campos","Sierra Salvada", "Bore IX", "Uastern"Princç", "Aymcric", "La Plata Maru'","Principcssa Ciovana", e "Borga".

Essa relação, como as anteriores,está á disposição dos interessados nasédc tia Câmara, á rua Bõa Vista, 3, 3.0andar, c está sendo publicada exclusi-vãmente no "0 Consultor Mercantil".

fl PROFESSO. ADO LIVRE DESE ORGANIZA EM

SÃO PAULA.«"

Entrevistado pelo "Correio de S. Paulo", o dr. Varoli Filho esclarecea finalidade do Centw do Magistério Livre

Não ê licito aFoi organizado ha dias, nesta capital,ha UAiíicação da classe do professorado ,| iissional permanecerlivre de S. Pauto, conforme a ag.emlOr* rotina, principalmente

I de "* '"I

BV :'<_/^^^^BIHBHIKr.' '¦¦^:''.jffiiÊÍ \wÊ

nenhumanuma

emculta como

classe pro-vergonhosa

se trai.andoa dos pro-

DR. VAROLI FILHO

uma classefessores livres.

Despenderemos todos os esforços pa-ra que o magistério livre possua um or-

gão representativo da classe capaz deassegurar a realização das suas maxl-mas aspirções. Felizmente já estamoscolhendo resultados apreciáveis e jácontamos com as mais notáveis perso-nalidades do ensino livre.

OS FINS DO CHNTRO"O Centro do Magistério Livre ô

uma associação apolitica, de caractersindical. Entre outras grandes íinalida-des, tem em vista pugnar pelos interes-acs morais e materiais dos professores,mão funcionários públicos, dos cursos deensino primário c socundario, quer gl-nasiais, que comerciais. PmpugnaráItambem pela moralização do ensino,íoontando para isso com uma boa parto•dos diretores de estabelecimentos de en-Bino mais reputados. Tudo no fim deformar a independência do professor edar maior prestigio a uma numerosaclasse de profissionais atualmente bas-tante desfavorecida.

O CENTRO TERÁ' A SUA SE'DE"Atualmente o Centro funciona em

isôde provisória. Porém, num futuro(muito próximo possuirá uma sede ao-

ciai condigna, pois, os seus diretoreaestão se esforçando nesse sentido. Além

çào já constituída no Rio de Janeiro. Anovel sociedade visa tratar dos interes-ses atuais e futuros da classe. Os pro-fessores livres, em sua maioria, de ha|muito que sofre as imposições çlfiçer. disso a sociedade promoverá festas e

Emfim, a Praça daprestar para a

epublíca vaiuma coisa

UM "PLAY-GROUND" SERÁ' ALI INSTALADO - NECESSIDADE BIS PARQUÊS DE RECREIO - URGE QUE SE DÊM MEIOS DE VIDA AO AR LIVREA'S CRIANÇAS DA CAPITAL PAULIST A - NOS "CORTHÇOS" DA CIDADE

AINDA HA MUITOS OUTROS PROBLEMAS ...Anuncia-se. que a Prefeitura está Ira-

lárídò da instalação tle um "play-ground" na Praça da Republica. Estasimples noticia, envolvida rio Irivia-lissimo sumario dás iniciativas muni-cipais, virá lálvés chocar profundamente a alma dos vagabundos quetransportaram seu lar para os ban-cos vasios das noites quentes de pri-mavera, transformando num vasto ai-bergue noturno ao ar livre, a antiga

As crianças das vjsinhanças a des-cobriram mini dia de sol, e vierambrincar nos canteiros de gramai Qual-quer pessoa que passasse costumeira-incute por ali, haveria de ver criançasbrincando na grania verde, Na verda-de, eram poucas. Mas a idéa era boa efrutificou. Um dia, nao importa quemfoi o homem publico que teve a lem-branca de instalar ali um "play-ground"ou recreio de crianças.

"play-grounds", muito mais que aque-Ias a quem a fortuna bifejou com aopulencia e o bem estar comprado asoldo alto.

0 "play-ground" da Praça da Rcpu-blica será um exemplo, será lambem,talvez, o caminho para a instalação deoutros parques .semelhantes na capitalpaulista. Mas na verdade pouco adian-ta. Localizado num ponto elegante,centro do bairro de residências mais

tos industrializadores do cn3ÍnoE' ele segundo a opinião dum asso

ciado do "Centro", um proletário inte j

lectual.No intuito de trazer para estas co-

lunas mais pormonores sobre a associa-ção, procuramos ouvir o dr. TeobaldHVaroli Filho, professor de vários gina-*sios desta capital e secretario proviso-irio do Centro do Magistério Livre, qu»|nos disse o seguinte:A SINDICALIZAÇAO DAS CLASSESl

— "A época é oportuna para a sin-dicalização das classes. O espirito mo-derno nào se concilia mais com as ve-lhas formulas do individualismo exage-rado. A realidade dos fatos mostra quea sociedade moderna deve assentar-aonos moldes novos que uma geração mo-ça creou.

reuniões recreativas afim de realizaruma união cordial e intensa entre osagremiados. A sua futura sóde deveráter as proporções adequadas para eanefim.

AS REUNIÕES EFETUADAS— "As reuniões preliminares foram

realizdas em dias feriados, os maisconvenientes para o professor. Em to-das elas demonstrou-se grande boa von-tade e interesse, pois, muitas questõesprimaciais foram resolvidas entre asquais a aprovação dos estatutos sociais,construídos de acordo com as leis vi-gentes, e a eleição do Conselho Diretor.

Tudo mostra que o sindicato dos pro-fessores é uma realidade, e que o seuprogresso visível lona-lo-á uma dasmais fortes organizações congêneres".

CONS DERAÇOES VÉSPERASDO CARNAVAL OE 1933 Ml

São Paulo, cidade do trabalho e da severa monoio.nia provinciana, o que poderá fazer para iluminara fisionomia de seu povo com as alegrias da vida?

Parques de recreio para a criança, é um objetivo que deve fazer parle do programa das boas administrações, emtodos os municípios. Neles a criança encontra, dentro do limite do recinto fechado, a camaradagem e a alegria da

vida ao ar livro...

praça ajardinada, que emoldurava avida da Escola Normal antiga...

Mas, hoje, uma praça i ás proporçõesda antiga Praça da Republica, precisafuncionar como uma utilidade viva, nopanorama da urbis. Tem de se pres-tar á feição nova da vida, e acompa-nhar o ritmo de progresso e de alivi-dade que impulsiona iodas as coisas.

Não se compreende mr-is que os va-gabundos continuem a vcgclar ali, soba proteção amiga das arvores da pra-ça, pelo simples prazer de emprestará alça dos aitos platanos, a poesia deum romantismo que morreu e foi en-torrado.

E' verdade que de vez em quando,entre os vultos sonambulos dos ban-cos, surgia a '.•aranlonlia feroz de umesfomeado, que era a encarnação dafalta de trabalho, e que chamava aatenção do transeunte como um car-laz gritante: a vida está errada!

Entretanto, a Praça continuava a lera sua vidinha som brilho, parnasiana eindiferente.

A noticia que os jornais agora pu-1 dai. Já oulro foi o critério seguido nablicam precisa passar á realidade. J localização do Parque de Recreio da

A necessidade dos "play-ground",conforme os moldes americanos dosparques de recreio, c clainorosa entrenós. Para uma cidade com um milhãode habitantes, temos reservados para ainfância brincar, apenas meio quilo-metro quadrado fie grama, algumas ba-lanças e gangorras, um pequenino tan-que raso c nada mais...

Vamos convir em que isto 6 muitopouco.

As crianças da capital paulista estãopraticamente privadas de gosar a vidaao ar livre. No desenvolvimento cheiode colinas da cidade antiga, as ruasnasceram estreitas c as casas não ti-veiam nem ar e nem luz suficientes.Queremos falar dos br.irros pobres,que se formaram de ha longos anos,c que se cstralificaram nesses cortiçosinsalubres e em ruinas, que existemno sub-solo da pompa alcandorada dosedifícios de cimento armado.

Várzea do Carmo, que serve a Ioda acriançada do Braz e da Mooca, apesarde sua evidente exiguidade.

Entretanto, de unia forma ou deoutra, o parque destinado á vida aoar livre da infância, indistintamente,precisa ser adotado em larga escala,nos programas das administrações mu-nicipais, afim de que São Paulo possaprestar á infância da cidade meios deencontrar a vida do campo, no am-biente empoeirado e mecanizado dacidade agitada.

Quanto á criança dos cortiços, pen-semos tambem nela. Além do probic-ma que aqui se focaliza, ela sofre por

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E' essa a criapça que precisa dei..oaú»a de mil outros n_aÍ8.v* '

A frase latina, que manda dar pão ocirco á populaça, bem simboliza, psicolo-gia dos povos e estaria a calhar no mo-mento que atravessamos.

De fato, estamos numa época em quea existência se tornou tão ponosa, quepoucos ou muito poucos são os que po-dem trazer a fisionomia mancada pelostraços da alegria... Quem vè hoje opaulista observa-lhe desde logo o sem-blante carregado, a dizer que falta a essepovo aquilo que o distraia das preocupa-ções quotidianas. Somos de opinião,diante disto, que os poderes públicos lan-cem mão e voltem suas vistas para oenunciado romano, promovendo meios dedivertimento e distração â massa po-pular.

Vejamos o exemplo carioca: o . ingu-lar dos nossos irmãos do Distrito Federal,a sua característica principal c de que setrata de um povo expansivo por natu-reza.

Pois bem: esse mesmo povo que contacom as mais belas dádivas da naturezapara divertir os sentidos e a inteligência.As praias cariocas, como todo o mundosabe, são dotadas daquela beleza deslum-brante que, por si só, entregando-se ummortat a um passeio pelas suas areias,proporcionam momentos deliciosos. Nãofaltam os jardins públicos na capital dopaís. Não faltam os logradouros, nos ar-rabaldes, onde distrair-se.

Agora, vejamos o que se dá em SãoPaulo: somos um pçvo ie trabalso, poucodado a distrações. O que acontece comIsto? Faltando-nos aquilo que provoca avontade de se divertir, que são os Jar¦dins, os passeios, mais triste ainda se tor-na o paulista,

E' por esse motivo que achamos de ur-gente necessidade promover-se a instala-ção de Ugradouros públicos, afim de quenão nos tornemos a raça mais carrancudado universo...

Em São Paulo, não ha um jardim ondetoque uma banda de musica. Não existemais, como existia ha pouco tempo, lo-gares destinados a pic-nies, sendo a Can-tareira um dos mais pitorescos.

Que fazer diante disto? Fazer duas col-sas: deverão tornar-se realidade provi-dencias de caráter oficial, no sentido dese fundar parques de diversões, etc, bemcomo deverá haver apoio governamentalás empresas particulares, que têm comoIncumbência principal levar um pouco dealegria ao eeio da massa popular.

Antes de encerramos este comentário,lembramo-nos de mais uma coisa: e oCarnaval? E essa festa do povo e parao povo? Que providencias tomará o go-verno para que ela se torne digna, fazen-do-ee um esforçozinho para que ela seassemelhe, mesmo que de leve, ã/3 sau-dosas festas de Carnaval de outros tem-pos...

Bm mais esse particular — se não bas-tasse o primeiro — o em que aquelepovo tem mais tendência para expan-d. publica — como de utilidade publica!sivídade — o carioca leva-nos a pai-ma.. E* que o governo da capital do

país aca/ba de reconhecer como de utilida-— uma agremiação carnavalesca, aforao incentivo que vai tendo o Carnaval,por parte do oficialismo, nos concursosartísticos de cartazes, etc, de que noadão noticia os jornais do Rio.

Diverso é o nosso destino: estando oanossos clubes completamente desampara-vldencia ainda se tomou para que a suados, numa situação ponosa, nenhuma pro-situação se concerte. E note-ee que istoaconteceu, isto é, que os clubes foram ar-rastados para a pobreza, justamente por-que se lhes moveu uma injusta campanha-, alegando-se que promoviam o jogoclandestino. Salta aos olhos a iniquida*de, porque um clube carnavalesco, se pre»move o jogo, promove-o entre os sócios,de acordo com as regulamentações. En-tretanto, perseguem-nos em suas sedes omrepresentantes da lei, que deviam voltaras suas vistas para outros locais onde acoisa se torna imoral, fe onde o jogo éverdadeiramente fora da lei.

Os benefícios que traz um clube «fecarnaval são reconhecidos, ao passo quemalefícios...dos outros clubes . óse reconhecem os

Não seria de bom alvitre que se tomas-se uma providencia de caráter oficial —uma pequena subvenção, por exemplo —para fazer com que o nosso povo tenhaum Carnaval á altura de sua civilização?

Na sede do Clube de RegatasTie'#2 realiza-se uma importanteconferência medica, para a qual

estão convidados todos osesportistas de São Paulo

Realiza-se no próximo dia 7 do cor-rente, na sede do Clube de Regatas Tle-té, uma Importante conferência medica,pob o patrocínio do dr. W. Oliveira, Dl-retor do Departamento de Profilaxia daSifills e Moléstias Venéreas, do ServiçoSanitário.

Para assistir a esta importante conft-renda o clube de Regatas Tietê, pornosso intermédio, convida a todos oe ttr.portlsta» cm geral, pois, na" semana, odr. W. Oliveira, uma das nossas grandeecompetências sobre o assunto, discursarasobre matéria de grande Interesse paratodos os esportistas. O Tietê convida tam-bem todos os sócios de outros Clubes «•-portlvos e todos os demak interessada«obre o assunto.

A 3éde do Tietê, nesta noite, será fran-queada ao publico e devido ao assunto aconferenclar £ destinado «óómente ahomens.

Dr, A, Moacyr BelmãoMOLÉSTIAS INTERNAS

Cons.: R. Ben|?mln Constant, M (Das4 lis 6) Tel. 2-R287 - Rm.- R. Hum-b«rto I. 17 - Te. 7-37.i--S. O PAULO

mmaWaWaWaWaWaWÊaWmmmaum

Page 6: X-y •' .¦ SÉS»»* A MARCHA iodeS-Paulmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1932_00149.pdfprimeiro Cinco de Julho foi a epopéa dos heróis sublimes, que, tnisern-y-elmcnte traídos,

h\ -^MaBBBg_«_t______g____________a_--B^

CORREIO DE S. PAULO - Segunda-feira, MÍ_433ns.i.s i.j*>m.im\isujii

E/POOTIViltiliM, -:mmmmo ¦ natação ¦ -tüi.pe%tini/ ¦ zm

A ATLÉTICA E 0 TIETÊ EMPATADAEM PBIMEiE® LUGAR NA DISPUTA DA

"VOLTA DA ILHA

© Esperia foi o terceiro colocado e o Tietê venceuo troféu "F. Montini"

Consoante <-lnha sendo largamente noticia-do, realizou-se ontem pela quinta vez adisputa da prova "Volta dn Ilha" , rompo-tiçâo náutica essa organizada o patrocinadopelo Clube Esperia que. a Instituiu cm I1I2S.

O interesso reinante em volta desse Im-porlante certamen foi de todo justificável nlei-ou As margens do rio Tictn e An sódesdos varimelhinhos e ORperiotns um avultadopublico ouc íoi prodipo em aplausos aos seusfavoritos. O Esperia quo já ohtlvera doistriunfos consecutivos, iria lutnr com a Alie-

tôrma desusando perfeitamente, para depoispassar pela chegada, marcando o tempo dn11'43"?Í6. Ern o melhor tempo dn tarde, nninguém supunha que ele pelo menoa pu-desse .er Igualado. No emtanto, os remado-t-e.= da Atlético «urgiram atacando tortomeh-te, para no passar pela linha de chegada con-seguir idêntico tompo ao marcado pólos lie-têanòa Foi assim realizado um quasi impôs-sivel om provas desse gênero.

As atenções, onl/lo, voltaram-se pnra á du-pia do Esperia. Nao tardou em aparocer,

0 PALESTRA ITÁLIA VENCEU O E. C.GEKMANIA PELA ELEVADA CONTA-

GEN DE 9 A 1

A defesa do Germania atuou abaixo da crítica

Um aspeto da assistência durante a disputa da "A Volta da Ilha",

Hca, também possuidora de duas vitorias, ecom o Tietê que, a despeito dc ainda não tervencido nenhuma vez, apresentaria uma cqul-pe fortíssima. A luta pois era aguardada comenorme, entusiasmo, pois se previa um dueloformidável enlre ns ioles de dois remos da-queles clubes. E assim íoi. A luta corres-pondeu plenamente A espetativa e técnica-mente evidenciou que entre os contendores,naquele tipo de barcos, no momento, não hasuperioridade notória. Os tempos, c verda-de, ficaram bem aquém do recorde, porem,devemos considerar que em águas corren-les, sujeitas as variações da seca ou rio pe-riodo das águas, nno servem em abosluto(ie base os resultados de uma temporadapara a outra. Por isso, achamos justificávelo fato rios tempos terem sido pcores que oado ano passado.

A LUTA PELO POSTO DE HONRA

O primeiro .grupo dc guarnlções para asaida inicial acusou o seguinte resultado: l.oTietê, com 12'0"2;5; ü.o Esperia, com 12'25".115« 3.o Atlética, com 12'46"2,5.

No segundo grupo verificaram-se os ac-guintes resultados: l.o Ticté com 12'20"3|6;2.o Esperia, com 12'32"1Í5 o 3.o Atlética com_2'36".

Na terceira salda Os guarniçõos obtiveramesies tempos: l.o Tietê, com H'59" e 2j5; 2.0Esperia com 12'1"', 3.0 Atlética, com 12T'1|5.

Ultima saída: A ultima sairia, como 6 na-tural. reuniu

"os melhores conjuntos dos con-

«irrentes. A primeira salda coube ao Tiotc,cujos remadores partiram em ótimas condi-toes, com remada firme, dando n Impressãode que Iriam conseguir tempo em muito su-perior aos das guarnicões que JA Unham cor-rido. Sardili c Daneluzi foram os tripulantesda iole Guará. A seguir, Tinguíi, dn Atlotl-ca» tripulada por Pardini e. Castro, deramtambém magnífica salda, emquãrito os In-voritos Aldo e Elbano, com Renata, partiramrápidos, com remadas vigorosas. Pouco de-pois, na Tonte Grande apontou n equipe tic-

CAMPEON^^DIVISÃO DA APEA

A. Dante Alighieri, 2, vs. C. A.Parque da Moóca, 4

Campo do Fabricas "Orion".

Assistência regular.Resultado dos segundos quadros: O D.

Alighieri venceu pela contagem do 2 a 1.

Os quadros principais estavam assimconstituídos:

PARQUE DA MOO'CA — Tavares;Mario e Toscano; Armando, Miguel cKmilio;'Jovino, Artur, Bastirão, Perica oCristóvão.

A. t). ALIGHIERI — Pastore; Ranceie Barone; Chico, Orlando e Ivo; Bilu',Ardito, Silvio, Arnaldo o Joãozinho.

Tentos: foram marcados para o Par-que da Moóca por" Jovino, (3), Mario,todos no primeiro tempo. Os pontos doD. Alighieri também foram feitos noprimeiro tempo e foram marcados porArnaldo (2).

Foi juiz o sr. Cândido Casado, queagiu bem.

COMENTÁRIO

O C. A. Parque da Moóca, ponteiroJunto com o São Geraldo, tinha quo seempregar a fundo na. partida de ontem,afim de não perder o honroso posto quedesfruta, pois sabido é que o D. Alighlc-ri, conquanto não lhe seja igual em té-nica, t.em vontade e' combativirladc.sendo capaz de fazer surpresa a qualquerquadro menos avisado. No entanto, o

Aldo e Elbano que passaram sob á ponte embom lempo. Todavia, não conseguiram eleaprogredir mais, tanto que apenas marcaramo tempo de 11'46"4|5, closslfcando-se assimcm terceiro logar,

A CLASSIFICAÇÃO FINAL

Deahte dos tempos obtidos, proccdeu-se Aclassificação final que> ê a seguinte:

l.o — Atlética, com Napoli, Pr.idinl a Cas-tro; tampo: H'-13"2j5.

2.0 — Tietê, com Direcu Sardili e Danelnz-zi; tempo: 11'43"2|_;

3.0 — Esperia, com Salmaso, Aldo c El-bano. Tempo: li'46"4J6,

4.0 — Tietê, com Dlrceu, Herbcrt « Ca-pato. Tempo: 11'59"3|5,

5.o — Esperia, com Salmaso, Arehinã oPolasirini. Tempo: 12'1",

6.o — Atlelica, com Napoli, Marcial e Va-sòne. Tempo: 12'1"1|5.

I 7.o — Tietê, com Dirceu, Sardili c Favcro.Tempo: 12'9"2|8,

S.o — Tietê, com Monotti, Villa e Ciro.Tempo: I2'20"3i5.

D.o — Esperia, oom Salmaso, Mondini oGodinho. Tompo; 12'26"2|5,

lO.o — Esj>erin com Salmaso, Monriinl eles. Tempo: 12'32"415.

ll.o — Atlelica, com Napoli, Queiroz oCampos. Tempo: 12'3G".

12.0 — Atlética, com Napoli, J. K. M, Ma-chado, e P. M, Machado. Tempo: 12'46"4|B,

OS PRÊMIOS

A taça "Martins Barros", pois, continua emdisputa. O Esperia, açora, precisará de maiaduas vitorias, no Invés dc uma eomo precisa-va, emqunnto n Atlética se vencer no (lesem-pate, aguardará apenas mais um triunfo paraficar rie posse do lindo troféu. O Tietê, sovencer, precisará de mais duas vitorias con-sèçutivas ou ires alternadas,

A taça "Aldo", será decidiria entre, a Alie-tica, definitivamente, no desempate.

O troféu "F. Montlni" foi ganho definiti-vãmente polo Tietê cujas tres melhores suar-nições, em conjunto, marcaram o tempo do35'63"1|6,

As medalhas oferecidas pela Atlética, "Casa"Godinho", A, G. Oliveira, Irmãos Langonea lloracio Ribeiro, foram conquistadas pelasguarnlções que se classificaram de 3.0 á 7.0lugares.

UMA 0-ABNIÇAO VALENTEA (TÚarnlçSõ de Archlná e Polastrlnl, do

Esperia, como jã tivemos oportunidade donoticiar fez a sua estréa oficial. E, apesardo não ter classe, evidenciou grandes proba-blíldádes, tanto que obteve um belíssimoquinto lognr ao lado rio remndores JA bempráticos nas lides do remo.

A DIREÇÃOEsteve ótima a rlireçào da prova, c nsslm,

digna de elogios a direção do Clube Espe-ria, que não poupou esforços para contentarps concorrentes, publico c A Imprensa, quepela primeira voz cm competições do remoem S. Paulo teve um logar especial.

Parque da Moóca, levando a sério seucompetidor, desde o inicio se põs a mar-telar seu reduto, conquistando seus 4tentos no primeiro tempo, desfazendoqualquer tentativa de surpresa por partedo adversário. Assim pulou mais umabarreira o Parque da Moóca,

Rón assistência compareceu ontemao campo do Parque Antártica nfim depresenciar o encontro entre o Palestra» o Germania em disputa do campeonatoprincipal da APEA. O jogo decorreu to-dn favorável ao tfiomio 'ocal, não corres-pondeu a ospectativa, pois o Germaniafracassou lamentavelmente. A sua defe-sa atuou com falhas sensíveis, salvan-do-se apenas Cnrnern, enquanto Damiãoembora vencido por grande numero detentos muito trabalhou, pois com a pes-sima atuação da defesa do seu quadronão pôde evitar a queda do seu arco.

A turma palcstrina, embora tivesseatuado com algumas falhas, jogou folga-(lamente.

Na preliminar o Palestra venceu comfacilidade pela contagem dc 9 a 3.

Sob ns ordens do juiz sr. Álvaro Car-doso de Moura, os quadros principaisapresentaram-se com a seguinte orga-nlzação:

PALESTRA: —- Nascimento; Loschiavoe Junqueira; Tunga, Goglinrdo e Adol-pho| Avelino, Sandro, Romeu, I.nra eimpara to,

GERMANIA: — Damião; Humbertoe Antunes; Cayuba, Carnera e Ferreira;Antonlnho, Mayrena, José, Mario e Pa-tricio.

A saída coube ao Germania ds 1G.15.pelo Germania que perdeu logo. O Pales-tra organizou o seu primeiro ataque «emresultado. Damião e Nascimento pratica-ram fracas defesas. Aos cinco minutosde luta. Romeu dirigiu bòa avançada.Próximo ao arco de Damião entregou ocouro a Sandro que com facilidade, as-sinalou o primeiro ponto palestrino, To-que de Goglinrdo fez perigar a meta dcNascimento. Novo ataque do Palestra.Avelino centrou e Romeu cabeceou, pra-ticando Damião perigosa defesa. Laradepois de tintar por diversas vezes en-tregou o couro a Imparato que centrouotimamente para Avelino assinalar o se-gundo ponto palestrino aos 10 minutosrio encontro. Mais doÍ6 minutos de lutae o Palestra voltou ao ataque. Sandroatirou e Ferreira salvou. O couro, po-rem, voltou aos pés dc Sandro que comfraco tiro elevou para tres a contagemdo seu clube. O juiz assinalou dois im-

pedimehtos de Imparato e Avelino. Peri-goso ataque do Germania, salvo porNascimento. Romeu frente ao arco deDamião completamente livre caiu, devi-do ao mal estado do campo, perdendoassim bôa oportunidade São decorridos20 minutos e o Palestra contlnu'a ata-cando. Ferreira abandona o seu postopara impedir centro de Imparato, resul-tando fnzer toque dentro da área. O juizordenou o tiro livre, perdendo Romeuoportunidade de aumetnar a contagem,atirando fora. O jogo decác e os pales-trinos atiram a esmo. Damião seguradois fortes tiros de Avelino. Romeu é

pilhado em impedimento. Registrou-sedois escanteios contra o quadro teuto,sem resultado. Idênticas faltas são bati-das contra o Palestra. Belo ataque dos

pnlestrinos e Lara cm frente ao arco de

TrWÊONA^^

O SANTOS CONSEGUIU ÀBATEF* APORTUGUESA POR 4 A 2

Durante a disputa dos jogos secundários, registou,se um conflito entre torcedores

Domino não finalizou o tiro e impedetambem a Romeu, dando ensejo a Fer-reira saívar, Bôa reação do Germania.Antônio atira e Junqueira desvia o cou-ro com a mão. O juiz ordenou o tiro II-vre e Carnera converte no primeiro cúnico ponto do Germania, quando falta-'/ara dois minutos para terminar o tem-po Inicial, que terminou favorável aoPalestra por 3 a 1.

SEGUNDO TEMPO

No período final o Palestra saiu fts17,10 e Carnera esconteiou sem resulta-do. Ataque do Germania c Junqueira es-canteia, praticando Nascimento dificilpegada. Romeu de posse do couro pns.saa Lara que por sua vez entregou aSandro. Este Jogador Infiltrou-se. na dc-fesa do quadro teuto e embora per.se-guido, desferiu forte chute burlandopela quarta voz a perícia de Damião. Vol-tou o Palestra no ataque e quatro mlnu-toe depois do tento de Sandro coube aImparato centrar. Romeu segura o cou-ro e atira com violência, assinalando oS.o ponto dos seus. A luta prosseguiucom ataques recíprocos. Aos 22 minutosde jogo Romeu recebeu o couro e invés-tlu, quando vai finalizar o tiro cíie emvirtude dc uma entrada de Humberto,mas Imparato consegue apanhar o cou-ro e aninha-lo nas reden. Era o 6.o pon-to palestrino.

Leve incidente entre Lara e Carnera.Mas algumas jogadas e o Palestra vol-tou a insistir. Imparato atirou, registrou-se confusão em frente ao arco dc Damiãodo que aproveitou-se Romeu para mar-car o V.o ponto do seu clube. Mas algunsminutos o Romeu assinala um ponto queo juiz anulou. Lara, o único atacante pa-lestrino conquistou o 8.o ponto do Pa-lestra. Logo depois, Sandro aumenta acontagem dos seus, marcando o 9.o pontodo Palestra. Com o resultado de 9 a 1,favorável ao Palestra.

O encontro que »c realizou no campodo São Bento conseguiu atrair paranqucle logradouro uma considerávelmossa de torcedores.

Este embate que findou com a mero-cida vitoria do Santos por 4 a 2, não cor-respondeu á expectativa auo o cercavaAmbos os litigantes não desenvolveramatuação digna dos maiores enoomios, notadamente a Portuguesa, que se mostrouum "onze" heterogêneo, onde campeavaa desharmonia,

Do quadro luzo só é possivel destacar-

ocasião com grande oportunismo, misAtié salva de maneira, miraculosa. A.í_imcom o marcador acusando esta situação:Sanlos 2 Portuguesa t, vem » findar eprimeiro período,

SEGUNDO -'.EMPOCom o ponta-pé inicial ria Portuguesa

a fase complementar é começada i»17,13 hora.s. Oa Santistas demonstramgrande disposição de numentor a cnnt?-gem. Murlo foge com rapidez, desfazendo-so do couro, que vai ter aos pés de Oa-tltu' que chuta, mas Valdemar segura

CLINICA GERAL - ESPEC. COKAÇAO- AORTA

R. LIBERO BADARÓ', 6 - Tel. 4-1477

O encontro Anglicus e Esplana-da nao terminou

O encontro realizado sábado, no campodo São Paulo Gaz, entre o Anglicus e oEsplanada, apontado como o melhor datarde, não correspondeu á espectativa,em virtude do forte aguacciro que caiudurante o jogo e tambem devido as jo-gadas violentas postas cm pratica pelosdois quadros que culminou com a reti-rada do quadro do Esplanada, cinco ml-nutos antes de findar o tempo regula-montar, quando o sou adversário Já ha-v!a conseguido dois pontos.

Os quadros estavam assim organiza-dos:

ANGLICUf* — Barros; Antero e Duar-to; Rusto, Manuel e Brito; Otávio, Car-ncvale, Alfrcdinho, Piccinlni e Rato.

ESPLANADA - José; Chanei e Bela-cosa; Armindo, Góes e Ricciardi; Luiz,Luciano, Joaquim, Pereréca e Rosas.

O juiz, sr. Artur Janeiro, não usou deenergia pnra reprimir o jogo violento. Em

parte foi o causador do desfecho finalda partida.

No encontro secundário o Anglicusvenceu por dal.A. A. TRAMWAY DA CANTAREIRA

(2) contra ATLANTIC F. C. (1)Em continuação da disputa do campeo-

nato da Acca, realizou-se sábado no cam-po do Mecânica, perante regular assis-tencia, o encontro entre os quadros doTramway da Cantareira e os do AtlanticF. C.

A partida principal foi disputada regu-larmcntc, pois os 22 jogadores emprega-ram-se valentemente e desenvolveramJogo apreciável, cabendo a, vitoria aoCantareira pela contagem de 2 a 1.

Os quadros apresentaram-se com aseguinte organização:

TRAMWAY: - Regos;' Hercules e Ar-mando; Daniel, Figueirôa e Garrita;Franklin, Vlcentinho, Raul, Chico ePaulo.

ATLANTIC - Nicolino; Silva e DeVito; Guilherme, Antunes e Romão; San-tos, Mario, Carlino, Comenale e Miguel.

O juiz, sr. Domingos Coelho de Sou-ea atuou a contento.

Na partida preliminar tambem venceuo Tramway por 2 a 0.

O CAMPEONATO BANCÁRIO

O juiz do encontro entre o E. C.Banespa e C. Banco Comercialteve que pedir garantias á po-licia para arbitrar este encontroO BRITISH BANX CLUBE VENCEU O

C. A. MINAS BANK POR AUSÊNCIA

Em prosseguimento ao certamen Bancáriode futebol, deveria realizar-se no campo do

Luzitano F. C, a rua Rio Bonito, uma par-tida entre as entidades acima.

O Minas Bank, ontrentno, deixou dc com-

parecer, vencendo portanto o British porW. O.

O Quadro do Brltsh estava nsslm orsanl-

sacio:Frtao — Colombo a Lunardl — Franco,

Uiureano, Arnaldo c Buccl — Debblo, Tlep-

po, Carneiro e Tonottl.

E. C. BANESPA (1) v«. C. BANCO COMEB-CIAL (0)

Conforme foi anunciado, realizou-se onic-ontem, sábado, no campo do E. C. ínterim-cional. perante regular assistência, mais umencontro cm prosseguimento ao campeonatoda Liga Bancaria de Esportes Atléticos, ondaforam contendores o E. C. Banespa e o C.Banco Comercial.

Foi uma partida acldentadiselma, cheia deincidentes, pois desde o nlclo até o final, re-

Klatraram-se varias discussões, e mesmo bri-

Ka entro os jogadores, o que obrigou a intor-

rupçâo do Jogo varias vezes.Na fase inicial, nfio houve superioridade do

nenhum dos contendores. Ambos agiram com

precisão, pois as péssimos condições rio gra-mado, e mesmo a chuva torrenclal que des-

abou no decorrer do encontro, multo preju-dlcou na parte técnica.

No final do primeiro tempo, o juiz pediu

garantias «policia, alegando que a assisten-

ola procedia de forma Inconveniente, e mes-

mo oa jogadores nâo acatavam as suas decl-

sOes, o que logo se normllzou com a chegaria

de alguns policiais. A'a 16,15 os quadroa en-

traram para o gramado assim constituídos:E, C. BANESPA — Juvenal — Dcmctrlo

e Euclides - Flavio, Passos e Espossel -

Qulrlno, Lara, Dedé, Ribeiro e Guilherme.

C BANCO COMERCIAL - Moita - Zezl-

nno e Hermlnlo - Malri. Gomlgnanl o Ha-

roldo - Aparlclo, Lulzlnho, Cottlnl, José o

Glno.Antes de terminar a partida os componen-

tes do Comercial abandonam o gramado, pelofato de ter o juiz consignado um tento con-

qulstado por Lara.Coube asaml a vitoria ao E. C. Banespa

pela contagem de 1 a 0.

I t'i m,y

CAMPEONATO DA PRIMEIRADIVISÃO, SE'RIE "B"

LUSITANO F. O. CONTRA A. A.RAMENZONI

Em continuação da disputa do campen-

nato da primeira divisão da Apea, serie"B" econtraram-se ontem, no campo do

Lusitano F. C. as turmas deste clube

com as da A. A. Ramenzoni.

No Jogo preliminar, o bando local ven-

ceu pela contagem de 2a 0. No jogo

principal tambem venceu o Lusitano, por5 a 1.

Os quadros estavam assim organizadosLUSITANO — Rodrigues; Alfredo e

Roxo; Acacio, Zebra e Mexerico; Felipe,Tatu, Toneco, Bianchi e Paulo.,

O quadro da Portuguesa que foi vencido pelo Santos F. Clube

se a ação de Valdemar, Raposo, Ma-chado, Fixo e Luca, que foram os quonão destoaram da debilidade manifesta-da pelo conjunto.

Do Santos é conveniente citar-se o tra-balho de Atié, Floriano, e a linha defrente, que souberam mourejar com do-cisão e animo, para assinalar um lindotriumfo.

A luta secundaria decorreu bastanteacidentada, mostrando-se os adeptos dsambas a.s facões impulsivos e exaltadosao extremo. Tal irregular estado do es-pi rito dos assistentes, originou uma feiaalteração de ordem, emponhando-se ai-guns apaixonados em uma luta corporalque chegou a provocar pânico,

Venceu este encontro a turma "verda-encarnada" pelo escore de 4 a 0. As equi-pes principais pisaram o gramado com aseguinte constituição:

Santos: Atié, Amorim f Bompclxe;Agostinho, Floriano, Alfredo; Logu', Ca-marao, Catitu', Mario e Vitor.

Portuguesa: Vcldcmar, Raposo e Ma-chado; Pixo, Barros e Xaxá; Teixeira,Dimas, Pascoal, Russinho e Luna,

O prelio é iniciudo ás 16,20 horas, sohas ordens do sr, Antônio Sotero de Men-donça, com a saída do Santos, cujos ho-mens da vanguarda organizam a primei-ra incursão perigosa. Quando decorriam30 segundos de jogo, Camarào avançacom habilidade, entregando o couro »Catitu', que, rápido, aproxima-se da metade Valdemar e chuta com potência, paratranspor pela primeira vez o retanguio"luzo". Com ataques alternados dos doislitigantes, que cetão agindo com desusadoentusiasmo e técnica apreciável, a lutaprosegue. Barros entrega boia alta comoportunidade para os seus, que encobreBompelxc, não aproveitando-se Luna deu-te excelente ensejo que se oferecia paraassinalar o primeiro tento dos "verde-encarnado". 0'ra Atié, ora Valdemar sãochamados para segurar fortes chutes, quaas dua_ impetuosas vanguardas atiramresolutamente. Teixeira recebe um útilpasse de Dimas, foge rapidamente e nãoobstante a tentativa de Bompelxe emobstar a sua ação chuta fortemente, masAtié intervém, com sucesso. A seguir ca-bc a Dimas chutar uma bola que catura-ra de Floriano, porém, AHé, vigilante,desfaz esta nova e perigosa situação.

Escapam habilmente os santistas, sen-do o couro conduzido muito bem por Ca-tltu que o entrega a Vitor, que concluacom tiro dc extraordinária potência, para registrar, ás 16,40, o tento numer.dois do Santos, A Portuguesa nâo se in-timida com a desvantagem do marcadotpassando os seus avantes a ameaçai,continuamente a meta de Atié. Este desdobra-se para anular o incessante perigoOs portugueses, porém, são constantes «querem á viva força assinalar o primei-ro tento. Por fim ps seus esforços sãocoroados de êxito, com a obtenção de umtento, conquistado brilhantemente porPascoal, dopois de receber um pas»e deLuna e enganar com engenho Bompelxe,exatamente quando tinham escoados 25minutos de jogo. Com ataques revezadospor ambos os litigantes, a partida conti-nua atraente. Dimas concluo em certa

RAMENZONI — Nicola; Bcllere e Ita-Io; Pope, Luiz e Corleta; Mosca, Dias I,Dias II, Nicola e Morrone.

O juiz, sr. J. Vendito, teve bôa atua-ção,

bem o couro. Reagem os luzos, atirandopor vezes os seus avantos á meta dc Atiáque defende todas as bolas que são impe-lidas. Catitu' conduz com inteligência ex-celonte Investida.

Raposo tenta obsta-lo, mas é de todoInfeliz com o sou propósito, tocando coma mão na bola próximo á aroa. Bompei-xe é encarregado de cobrar este castigo1,conseguindo converte-lo no terceiro pon-to, quando apenas havia trascorrido oitominutos de Jogo. Camarão recebe o courode Agostinho e avança tenazmente, masMachado desfaz o perigo a tempo Pas-coal ao concluir uma avançada dos aeu»,aplica forte ponta-pé cm Atié, que ficaseriamente contundido. O Jogo é susperi-so, para recomeçar logo ápoz. Devido ádeficiência de Jogadas bom orientadas,por parte dos litigantes, a pugna desçam-ba para a monotonia.

E mdisfarçavel o jogo pesado que ai-guns dos defensores portugueses procu-ram usar, na ausência de recursos tecní-cos apreciáveis. Logu' escala pela _ ua alae ao finalizar é impelido por Pixo, quemanda o couro a escanteio. Logu' robra-o e a pelota vem cair aos pés de Mario.que impulsiona o couro para dentro dasredes de Valdemar. O Juiz porem antí.ao tento, pretextanto Impedimento deMario.

Quando haviam decorridos 35 minutosde jogo, regista-se uma investida doasantistas levada a efeito por Catitu'. 0centro avante praiano entrega o couro aMario, que, veloz, faz que pela quartavez o couro fosse alojar-se nas reaV deValdemar. Escapam os portugueses eAgostinho ao tentar evitar que Luna con-clulsse, toca com a mão na bola, no mo-mento exato em que era dado por ímdoo jogo. A penalidade máxima foi concedi-da, e Machado foi encarregado de co-bra-la, o que fez com habilidade para «s-slnalar o segundo tento dos seus. Com avitoria do Santos por quatro a dois fin-dou este encontro.

I LIGA PAULISTA DE HÓQUEI

Pela Comissão de Esporte da L P H.foram tomadas as seguintes resoluções:

l.o — aprovar a ata da reunião ant*-2.o — aprovar os' seguintes boletins de

rlor:

jogos do Campeonato Principal; SãoPaulo x São Bento, realizado a 29 danovembro, l.os quadros, com a vitoriado São Bento por 2 a 0; 2.os quadros, ha-vendo um empate dc 2 a 2; Ipiranga *Café, realizado a 2 do corrente, l.os qua-dros, com a vitoria do Café por 2 a li2.os quadros, com a vitoria d° Café por7 a 0;

3.o — aprovar o boletim do jogo amlí-toso realizado a 26 de novembro, entre oSantos e Internacional, com a vitoriadeste por 3 a 2;

l.o — escalar os seguintes Juizes paraos próximos jogos do Campeonato Prln-cipal, dia 6 — Palestra x Dragão, l.o»quadros — Juib — Antônio Cândido Fl-lho e de meta a critério do mesmo e '-.oa

quadros — juiz — Paulo de Toledo Pi"e de meta á critério do mesmo; dia D —Santos x Internacional — l.o quadros —

Juiz — Agulnaldo Alves de Lima o dameta á critério do mesmo e 2.os quadro»— Juiz — Rodolfo Pereira de Queiroz sde meta á critério do mesmo;

_.o organizar a tabela de treinos par»a semana entrante,

)

Page 7: X-y •' .¦ SÉS»»* A MARCHA iodeS-Paulmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1932_00149.pdfprimeiro Cinco de Julho foi a epopéa dos heróis sublimes, que, tnisern-y-elmcnte traídos,

caBBBSO PE S. PAULO - Segunda-feira, 5 í* 1<B2

OO¦¦¦¦«hiiiuiijiik ii.Lar»»-» • ^*r«?*w«M__^_Ms*_«a**i*BB**»**)***B*^

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¦Wf-?-«B-«iWW(_-ls-( !

TfuosMfíson venceu ao grande prêmio " Jockey Clube Brasileiro ", disputado,ontem, no prado da Moóca — Telefono levantou a taça de prata oferecida

pelo Jockey Clube de Buenos AiresMnit<> M» * reunião ontom levada, a efel-

|0 no prado da Moéoa, Como antevlra—.o», gran.de foi a asidirtancia, qne ali oomparooou, maa««do o Incerto tempo que reinou dnrsntal^o o dia. As vastas «arquibancadas e demaisdependências do apnuciv-1 logradouro esta-„,„ r«plota« de distinta* familia* e afol-çosdoe, multo concorrendo Isso para o ar fo»-tiro "''-" apresentava o ambiente e pai» o„«*«> <iue> "°D u>Aot °* ponto» de vista,círon o "meetlng".

poi-.i-.i- este obteve tua oxlto do» mais

nm do* profissionais mal* completo» e leste.jados de nosao tnrfe, e o "entralneur" Pro-tazlo de Barros, que apresentou Telefono dafirma rosplandoconto qne te viu.

Após o belíssimo folto do esbelto falho deTlepolo, sono proprietários, srs. Alfredo «o.drignes e Luiz de Sons» Pimenta, ao ser-lhe*entregue a Taça de Prata, ofereceram ornataça de "champagne" 4 diretoria do JockeyOlubo e a seus amlgcs, tendo sido troca-dos por essa ocasião vários brinde*.

QUARTO PABEO — 1450 METROS -PRÊMIO "INIT-TM" — 4.000$00

(Produtos de 3 anos, nascidos no Estado,¦am vitoria)

LADARIO, castanho, 3 anos, S. Paulo,por Sang Frold e Alcântara, produto doHaras "Santa Cruz", de criação e pro-prledado do conde André Matarazzo,treinador 0. Rosa, Jockey S. Godol,65 ks h0

Itararé, h. Gonzalez, 53 .. .•• 2.0Jaguarl, A. Mollna, 55 .. .. 3-°

IBftSWftfflB

JUlua—I—¦' —«—ra»—. niiii fg^gg' 1rTÜr~^gTÍ!í^^^^^5_~l -

prledade do *r, Carlos Ângelo, treina-dor G. Bnrlquex, jockey P. ílarto (ap.)50 49 ks l.o

Udlne, W. Cunha, 14 |82 ... w'W'»» 2.oMartlnl, C. Fernanda», 66 .... ». .. 3.0Voldoré, M. Ribeiro, 54|61 0Sybel, T. Batista. 52 0Yankee, A. Silva, 54 0

Ganho por um corpo; dol* corpo* do se-gundo para o terceiro.

Tempo — 103 2|6".Poules — Predileto (8) - 62*800.Dupla (84) - 14*400.Placés — N. Í 24*100; I». 5, 15*900.Movimento do pareô — 31:890*0000.

ITOlfO PABEO — J.tX» MBTBOS —PREM30 "MBSTO" — 3(900aoO

(Produto» de tualqusr pato — Maadleap)SAULA, égua Mina. 3 anos. Argentina,

por Clnchon • Sarcela, Importada peloJockey Club» de 8. Paulo, de proprle-dade do conde Silvio Penteado, treliu-dor A. Olmo», Jockey T. Batista, 58 k*. l.o

Galgo, L. Gonsale*, 51 1|3 J.oValola, C. FernaJidM, toXaquema, J. Montanha, 52 |49 .. .. .. 0Plcarlllo, A. Silva, 56 0Leverrier, F. Blernascky, 58 0Braz Cubas, O. Guerra, 52 ...... .. 0Semprovlva, G. Crespo, 53 0

Ganho por melo corpo; eabeça do segundopara o terceiro.

Poules — 8a-la (8) — 401500.Tempo 107".Dupla (34) - 41*900.Placés — N. 1, 18*300; B, í. 33*000; n. 8,

16*000.Movimento do pareô — 32'.976*000.Movimento geral das apostas — 235:215*000.Movimento pos portoe* — 3:190*000.Rala pesada.

Batelos eventuaisPrimeira saras

Zum-Zum 64Eros 110Yuyo «2Gênova 3JGaroto 31Souakim 69Triah Poppy 15

B-plM 193

'••_, ¦¦¦ aaa sta ••• •J*

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••• ••• ••• *»* •••«•f *«i • * aí "**• "• • •

• •*) asa • «*

106883488113

BeffMdo pareôPrlta 103Ribatejo --Franklm 300Favela IIJurandy 7

• Ampolla —Ebe 36Rio Claro 13Pintor M

— Defensor

Cnipo formado ontem, no prado da M oóca, apôs a entrega da rica taça de p rafa oferecida pelo Jockey Clube deütenos Aires ao proprietário do cavalo Telefono, vencedor da prova do mesmo nome. No grupo vim-se o presidente doItckey Clube, conde Silvio Penteado, o vice-presidente, major João Cecilio F rrag, o proprietário do cavalo Telefono,

sr. Alfredo Rodrigues e representantes da Imprenso.

I

«n»jA.-i -os. O movimento Ae apostas atingiatoa soma. de 235 contos, bastante expresei.

n nesta época de crise, om qno os "dlnhel-roí" -.--.'km tio altos.

S ,~..-,v-.iv.-.monto, o qns dizer-se?Tudo correu as mil niararilhas. Sm qua-

II todas as carreira* houve ílmis aperta-dos, rtnals que, pelo muito ds bolsas ds qnoN revestiram, proporcionaram sos afeiçoa-dos as mais agradáveis senjaçóe*.

£ pu-a eese resultado multo contribuíramUmbem as ótima* saldas dada* pelo "_tar-Hr", Vtfs bo houvo oom uma felicidade no-twel,

*.' ¦•¦¦•.-¦ laalca do programa, • Orando

Premia "Jookay Olube Brasileiro", tevo afcr- -• ¦¦:. o representante da aooledade ho-swa- .-• ¦-. dr. Teixeira Soares, s foi ganha,mo tu «operara, pelo Telho oavalo Ehom-pnn, quo alô tare multo trabalho par» ao.brov: i ¦¦ .• âamoua, a segunda colocada,

A disputa da carreira txxa. apreço, nio lo.(reu despertar muito Interesse, devido 4 su-«udoi-Uado da parelha do Stud "Sxpediotus",o.'.- foi feita grande favorita.

Bu.. -uiredo de oondusir Thompson foi oiiWrr .! brldAo P. Biernaosky, que, inoontes-utr,i:r.,-.t/. t Q ganhador de nossos grandesprêmios.

0 "dou" da reunião, porém, foi a disputa<t taça do prata oferecida pelo Jockey Olu-I* dt Buenos Aires, * que estava sendousiceimente aguardada pelo nosso publiooiwilsta. Todas a* atenções se haviam vol-Wo I*™, ei»» prova em que iriam encon.Wí-ss maJa uma vei o invicto Cauto e o va-tot» Toi-.íono. Houve, porém, decepçio ge- j 8BQTnsnJO"1 ao saber-se que o falho de Epílogo ia serPdwdo da direção de seu Jockey habitual, V.Bteraaoiy, para oorrer sob a monta de An-to-o Kappo, filho de sen "entralneur", Pas-^cü Nippo, E por esse motivo os inúmeros»Wçoado4 do Invicto se desgostaram sobre-"Meti*, porquanto, Happo, aluda mal res.Maleeldo 4a moléstia que o reteve no leito»»rioi mMfts, nio poderia, dar a seu pilota-•o » meoma diroçlo que lhe daria T. B4er-"•««Isy, qno o conduziu, oonsecutlvamente,J« «moedor etnoo vese* a de forma bri-«auto,

S tonto assim que após a vitoria de Te-Wono eles llcaram sem saber a quem atri-™« o IracajiK, de Cauto. Se a "lmperloia deSlPPo, bo ds oondlções atuais de Canto.'•Um * vitoria do brioso filho de TlepoloW oonviiwonte. Não deixon margem a quo* duvido Ao seus grande* recursos de ani-"»! do clMiae.^o após levantarem o* "trapos" Car-

**> forçou sou pUotado sobra Cauto que"ramln & dianteira euorgicamonto soUeita-0 P0' Happo, Nio oonsegitlu, contudo, o""Isto "abrir luz", porquanto Telefone lhe

J°W» i» patas, sem grande esforço. Ao en-¦¦"«n oo coiicorrontes na reta de chegada,'""nolo lançon, resolutamente, por fora, o'« Pilotado, para, se defender do ataque de0,111 ano, multo poupado por Mollna, pa-'«Aa amcaçar a vitoria do representante do"" "imprensa". Estava, porém, resolvido o

™'Wio da carreira. Canto, sucumbindo feia-'"te, retrogradava, deixando que por elo

WWBsem, som ]nu, Telefono e Colt que""^m o disoo nessa ordem, conr alguns""ixxi do itu nm do outro.r°l nossa hora que a multidão, embeveci-*i rompon nos mais quentes aplauso* aoWt«dor, aplauso.

E, ainda, pouoo depois, moroé ds um ra*.go de gentileia de sua parte, o sr Alfre-do Rodrigues proporcionou aos representan-tes da Imprensa uma "ohoppada", acompa-sahada de doces e "sandwichs", que, deoor-rendo num ambiente de rara camaradagem,muito agradou aos qne da mesma participa-ram.

*Enfim, a festa ontem levada a efeito no

prado da Moóoa foi da* mais belas * mo-vimentada* que aU temo* assistido. Uma des-sas festas que deixam saudades * que bematesta estar o turfe bandeirante retoman.do aquele prestigio que tanto o destacou emtempos que n&o vão longe.

1.02.03.o00

.0

1«mdo esses que so renovaram i

Movimento geralPR_UXXRO PAUSO — 1.300 METROS —

PRÊMIO "VELOCIDADE" — 21500*000

(Produtos de qualquer pais — Handioap)SOUAKIM, castanho, 8 anos, Franca, por

Samural e Spumante, Importado pelodr. Llnneu de P. Machado, treinadorF. B. Oliveira, Jockey A. Silva, 52 ks.

Zum Zum, A. Mollna, 65 .. .. .. ..Eros, A. Avlno, 55 .. .. »• -. .« ». •>Gênova, A. Artur, 50 .. .. .. .. .« •• *'•Garoto, P. Marto, 55|53 .. ..Yuyo, S. Guetirm, 55 ..Irlsh Poppy, M. Ribeiro, 62|50 0

Ganho por um corpo; igual distancia dasegundo para o terceiro.

Tempo — 86 3|6".Poules — Souakim (6) — 47*600.Dupla (14) — 107*200.Placés — N. 1, 19*400; n. 3, 15*200.Movimento do pareô — 10:695*000.

PAREÔ — 1.450 METROS -

FBEMIO "CONSOLAÇÃO" — 2.5009000(Produtos de qualquer pais — Handlcap)FRANKLIN, castanho, 8 anos, Argentina,

por Polemarch e Flccion, importadopelo Jockey Clube de S. Paulo, de pro-prledade do conde Silvio Ponteado,treinador L. Conii, jockey T. Batista,66 ks » •¦ ••> mm »¦ •• •

Ebe, P. Marto, 52|60 .. ..».*.»Jurandl, G. Crespo, 55 .. .....Prlta, J. Montanha, 55|62 .. .. .Pintor, S. Godol, 52 .. .. .. .,Favela, A. Nappo, 54 .. .. ». « ..Defensor, L. Lobo, 55 .. ...... ,.Rio Claro, A. Silva, 56

Ganho por dois corpos, um corpogundo para o terceiro.

Tempo — 96 4|5".Poules — Franklin (3)Dupla (23) — 61*500.Placéa — N. 3, 14*200; n. 8, 32*800; n. 7,

Jtl?600.Movimento do pareô — 16:030*000.

TERCEIRO PABEO — 1.500 METROS -PRÊMIO "E-PEBIBNOIA" — 3:000*0*0"Produto* de qualquer pais — Handlcap)

SACHA, preto, 8 anos, S. Paulo, por No-velty e Swanllda, produto do Haras"S. José", de propriedade do sr. Ra-miro F. de Barros, treinador GermanFernandez, jockey A. Mollna, 54 ks, l.a

Barraka, h. Gonzalez, 58 .. 2.0Urubé, A. Silva, 56 .. .. ,.. »« ,. ... 8.oDlnanto, S. Godol, 51 .. .. .. .. .. 0Yvon, G. Guerra, 54 .. .. .. ... ... ». 0Delva, J. Montanha, 52|49 0Errante, A. Artur, 54 0

Ganho por melo corpo; pescoço do segundapara o terceiro.

Tempo — 99 3|5"

Mlss Prlmrose. C. Fernandez, 53 .. .. 0Yeuse, A. Silva, 53 oBastilha, G. Guerra, 53 .. .. .. .. .. 0Comedie, F. Biarnascky, 66 0Gelsha, A. Artur, 53 0

Nio correram Lantejoula, Alfa e Nancy.Ganho por melo corpo; pescoço do segundo

para o terceiro.Tempo — 96 2|5".Poules — Ladarlo (1) — 31*900.Dupla — (13) - 221*800.Placés — N. 1, 11*900; n. 6, 18$*100; n. 8,

12*800.Movimento do pareô — 24:385*000.QUINTO PAREÔ — ij.000 METROS -

SELEIRO" — 1010003000(Produto* nacionais — Handlcap de 48 s

60 quilos)THOMPSON, castanho, 7 anos, S. Paulo,

por Thormogéne e Gal.a, produto doHaras "S. José", de criação e proprie-dade do dr. Llnneu de Paula Machado,treinador F. B. Oliveira, jockel F.Biernaecky, 60 ks _l0

.. l.o

.. 2,0

.. 3.0». 0... 0.. o.. o.. odo se-

53

3.03.00000

»*' M >•

17**300.

l.o2.03,o00

Gflwm,o mosmo dava ontrada no "paddock". Poules - Sacha (4) - 31*800.

'le mnniíostaç&o a que lhe íex o pu- i Dupla (13) — 25$800.r|» E f„„ ,. . .„«¦*-.___ I pjaoéa _ N. 1, 13*200; n. 4, 12*700.E intuneroa o* ahraço* e feeilltaoõ** i

Ramona, T. Batista, 48|49 e 1|3Kalmla, A. Mollna, 54Herts, L, Gonzalez, 50Saint Morlti, C. Fernandez,Ugollno, A. Silva, 60 .. ..Astréa, G. Guerra, 54

Nio correram Galllpoli, Kellog e XIrituba.Ganho por dois corpos; melo corpo do se-

gundo para o terceiro.Tempo — 133 4|5".Poules — Thompson (1) — 12*100.Dupla — (12) - 63*500.Placéa — N. 1, 11*800: n. 2, 23*400.Movimento do pareô - 29:575*000.

SEXTO PABEO — 1.650 METROS —PRÊMIO "EXCELSIOR" — 3:000*000

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DE SÁBADO, O SÃOF. CLUBE VENCEU O C. A. SAN-

TISTÀ FOR 8 TENTOS A 1

Bartô cometendo um toque na áreafinal, fer com que o alversarlo conquia-tasse o único ponto.

No campo do S. Paulo, a Ponde Gran-de, defrontaram-se, ontem a noite, osconjuntos do Santista e do S. Paulo, quese esperava fosse um belo jogo comoexhibição. No entanto, enganaram-se ostorcedores em assim pensar, pois o pre-Uo foi pobre de técnica e de vibração,pendendo por vezes para o jogo bruscoe violento, que ainda mais empanou obrilho da reunião noturna

O S. Paulo, alinhando um ataque des-conjuntado, sem entendimento algum,que de bom só tinha o tiro final, conse-guiu oa louros da vitoria, pela mesmacontagem como o Atlético venceu do-mlngo passado. Mas foi vencedor, naucom jogadas técnicas nem combativas,que empolgassem a assistência, quer pe-Ia Improvisação, quer pela trama de jo-go. Venceu merecida, mas pobremente. OAtlético em conjunto, jogou mais que seuadversário, dominando por vezes territo-rlalmente.

No entanto, não tiveram seus avança-dos o tiro final, nem grande decisão nasavançadas que lhes puzesse as redes adisposição. Mesmo seu único tento pro-velo de uma pena máxima, praticada porBartô. Seu trio atacante, em que oa adep-tos do clube praiano depositavam suasmais caras esperanças, não correspon-deu, entendendo-se pouco e nenhum deseus elementos se sobresairam. Estive-ram longe de sua atuação anterior. Não

se diga, que a defesa do S. Paulo atuou bem,como desculpa da pobre exhibição do trioavançado Bantista, pois só se salvaramdaquela Moreno, Bartô e Orozimbo, queproduziram jogo eficiente, contrapondo-ae aos ataques dos adversários. Clodô emmá forma, assim como Bino e Milton empéssima jornada, nada de pratico fize-ram, chegando por vezes a prejudicar oquadro que defendem, Bino, então, .cul-minou no máo jogo, desesperando porvezes a torcida "tricolor". No ataque,modificado, o melhor foi Luizinho, quese esforçou deveras. Pena é que seja umindisciplinado, reclamando constante-mente contra decisões justas do arbitro

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Armandlnho, deslocado para o centro,nada de pratico produziu. Arakcn, ae-cundou nalguma coisa Luizinho, e Jun-queira nada fez que o recomendasse, anão ser o centro que redundou o 2.o ten-to do S. Paulo. O ponta esquerda, Ono-.fre, que se estreou no quadro, começoupessimamente. Melhorou contudo muitono final, sem chegar a ter uma faturade jogo bôa. Quanto ao Santista, sua de-fesa trabalhou deveras, levando quasisempre a melhor contra os elementos doS. Paulo, que só a passavam a custa dejogo viril, jogo este em que foi fértil apugna.

Os tentos foram marcados da seguintemaneira:

Ao 6.o minuto de jogo, na falta contrao Atlético, fora da área. Bartô cobramarcando o Lo tento para o "tricolor".

Aos 23 o minutos, em ataque do Atle-tico, Bartô comete toque dentro da área,Gí copra a penalidade máxima, conver-tendo-a no ponto do Atlético.

11 minutos depois do inicio do segun-do tempo, Luiz faz excelente passe a Ara-ken, que se infiltra entre oe zagueiroscontrários. Mesmo atropelado por estosfinaliza otimamente, marcando o 2.o ten-to do S. Paulo.

Ao faltarem 6 minutos para o terminloda luta, Onofre que havia melhoradomulto de jogo, leva a bola desde o centrodo campo, investindo decididamente so-bre a meta de Valdemar. Próximo a ü"nha de escanteio faz o centro, que atra-.vessa o arco, indo cair aos pés de Jun-queirlnha que a põe no centro do terra-no, frente as redes do Santista. Luizinho,bem colocado, executa o chute final compotência, encerrando a contagem da nol-te. O prelio vem a terminar 3em que na-da de mais ae registe, com a contagemde 3 a 1 a favor do S. Paulo.

Os quadros se alinharam da seguintemaneira:

8. Paulo: Moreno, Clodô e Bartô; Mil-ton, Bino e Orozimbo; Junqueirlnha,Luiz, Armandlnho, Araken e Onofre.

Atlético Santista; Valdemar, Nenuchoe Plntanela; Rogério, Zarzur. o Bisoca-;Goulart, Baianinho, Nabor, Ditinho e G!

Foi juiz da partida o sr. Antônio déMendonça, que teve senões que, no en-tanto, não chegaram a prejudicar seria-mente nenhum dos digladlantes.

No prelio preliminar venceu folgada-mente o S. Paulo pela elevada contagemde 8 a 1.

Page 8: X-y •' .¦ SÉS»»* A MARCHA iodeS-Paulmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1932_00149.pdfprimeiro Cinco de Julho foi a epopéa dos heróis sublimes, que, tnisern-y-elmcnte traídos,

Os brasileiros vencem brilhade dois a um na dispu

s uruguaios pela ca tapa "Rio Branco"

oo

Leonidas £oi o autor dos pontos brasilei-ros no primeiro e no segundo tempos

MONTEVIDÉU 4 (UTB.) -Mais escapada Mas nesse.momento, c, juiz

de' HO mil pcsfioas' vendo-se na tribunado honra o mundo oficial, o ministrodo Brasil, dr. Araujo Jorge, e outras

personalidades, assistiram a, sensacio-nal disputa lioje realizada no EstádioCentenário, entro brasileiros e uru-

guaios pela segunda vez, da "Taça KiuBranco , que continua em poder dnConfederação de Desportos. Poucas ve-zcs se teru assistido a uma partida de

futebol mais empolgante do que esta

que terminou com o trlunto uo nosso

pais, pelo aignitlcativo escore de 2 a i.

O üia amanheceu nublado e assim se.

conservou durante todo o tempo do

jogo. O estádio apresentava um aspe-

to impononte, notando-sc a ausência ue

bandeiras. Apenas se viam os pavilhóosda Associação Uruguaia de rutebol •'

da Confederaçào Brasileira de Despor-

tos.A ENTRADA EM CAMPO

Precisamente as ltí,õ|3 a equipe patricia sob aplausos da multidão, entrou

em campo, que contornou correndo, cs-

tacando em irente á tribuna de honra.

Empunhavam os nossos, tlamulas uru

guaias. Deante da tribuna oticia) fi-

íeram as saudações habituais, dando

tres hurrahs ao Uruguai e a â ímpron-

sa de Moutevidéo, correspondendo aqui-

le local com vivas ao Brasil.A's 17 horas o juiz sr. Anibal Teja-

da apitou, chamando as equipes a vm-tos, assim constituídas:

BRASILEIROS - Vitor; Domingos ti

Itália; Agrícola, Martim (cap.) e ivan;Valter, Paulo, Gradln, Leonidas e Jur-bas.

URUGUAIOS — Machiavello; Nasaz-zi e Mascheroni; A. Fernandez, Gesti-do e Lobos; B. Castro, Garcia, Duharte. Céa e Iturbide.

A PRIMEIRA DEFESA BRASILEIRA

O "toss" foi favorável aos nossos queficaram a favor do vento, saindo oa

uruguaios ás 17,3. Organizaram logo

estes um ataque, obrigando Vitor a pra-ticar a primeira defesa da tarde.

Oa nossos atacam, por sua vez, com

energia. Machiavello intervém. Voltam

oa uruguaios a atacar desfechando Gar-

cia formidável tiro que i pou á cida-

dela de Vitor. aVlter atua .,am e lnves-

te sobre o "goal" de Machiavello, que

pratica boa defeza. O jogo permaneceequilibrado. Paulo perde uma excelente

oportunidade, chutando fora. Os locais,

por intermédio de Iturbide ameaçamseriamente o "goal" brasileiro, que (i

salvo por Domingos, que pratica ma-

gniíica defesa. Emendando ótimo passede Leonidas, Paulo novamente perd-jótima ocasião para abrir o escore,chutando fora. Registra-se um "foul"

de Duharte. Ha vaia. Os brasileiro»atuam magnificamente.

O PRIMEIRO PONTO DOS BRAS1-LEIROS

A'a 17,18, Leonidas emenda um admi-

r&vel passe de Gradin c consegue comesplendido tiro, o l.o ponto para o Bra-

8il, abrindo o escore da tarde.Recomeçado o jogo, os uruguaios reu-

gom fortemente. Céa obriga iVtor a

praticar empolgante defesa, salvandoseu posto de uma investida perigosa.São agora insistentes os ataques uru-

guaios, mas a nossa defesa age admira-velmente. Todos jogam. Dir-se-ia u.i.nequipe treinadissima em conjunto. Alinha dianteira trabalha bem, desen-volvendo um excelente jogo combinado.Valter centra, mas o "keeper" uruguaiodefende. Gradin insiste contra a cida-dela adversaria. Mascheroni praticaótima defesa de cabeça. Agrícola é ma-chucado, e sae do campo. Substitue-oCanalles. Prossegue o jogo com alter-nativas, registrando-se um "comer"

contra os nossos , batido sem resultado.Leonidas machuca-se, suspendendo-se o

jogo que recomeça pouco depois, prós-seguindo os brasileiros em sucessivosataques. Jarbas atira fora a pelota,perdendo um excelente passe de Leoni-das. Paulo chuta violentamente, firme,mas o "keeper" uruguaio defende. Na-sazzi machaca-se num choque comAgrícola, saindo do campo para voltarmomentos depois.

TERMINA O PRIMEIRO TEMPO

da por finda a partida, com a vitoriatios brasileiros por 2 a 1.

A multidão aclama com espontanei-dade, fazendo justiça ao triunfo da nos-sa equipe, cuja atuação foi realmentenotável .

No segundo tempo, Vitor praticou 3defesas e Machiavello, 3.

Faltas: Brasileiros, 6 c Uruguaios, 0.

CorreiodePropriedade da Empr. CORREIO DE S. PAULO Ltda. Diretor-gerente — Álvaro Viana

A's 17,53, o juiz dava por terminado oprimeiro tempo, com o seguinte escore:

Brasileiros, 1; Uruguaios, 0.Vitor praticou 6 defesas; Machiavel-

Io. 9,Faltas: Brasileiros, 1; Uruguaios, 1.

O SEGUNDO TEMPO

0 CLUBE DE REGATAS TIE-TÊ VENCEU A COMPETIÇÃO

ATLÉTICA DE ONTEM

Lúcio de Castro, do Paulistano,venceu o salto de altura, com

1 m. 80A competição atlética de ontem na pista do

C. A. Paulistano, para atletas e pertencentesa Federação Paulista de Atletismo, nSo podeser classificada como das mclhorc.s talvezpor um motivo bastante simples. E' que aachuvas ensoparam A pista, contribuindo aln-da para que reduzido fosse o publico quecompareceu ao fidalgo campo do JardimAmerica.

O Tleté. embora os seus atletas tivessemmarcado resultados algo fracos, conseguiu ni-tldaménte obter o primeiro logar na classiíi-cação final, pois marcou 155 tentos, emquantoo Paulistano, o seu adversário mais perigoso,não passou dos 88 pontos.

A prova mais interessante da tarde foi orevessamento olímpico, no qual travou-se lln-da disputa entre o Paulistano o o Tioté, ca-bendo a vitoria, aliás mcrecidamoivtc, ao gre-mio alvi-rubro.

Os revesamentos em geral foram bastante' prejudicados pelos más passagens dos bas-

toes, sendo por Isso algumas turmas desclas-sificadas.

O resultado, como o leitor poderá verificarpela relação abaixo, não foram dos melhores:

Salto em altura: Lúcio de Castro, (P),lm.SO. Km segundo, empate de lm,75 entroReisner (E), I. Melo (T) c H. Carolini (P);om 5.o, N. Lorenzlnl (T) e R. Rhodcr (E)com lm,70.

Salto oom vara: l.o — A. A, Kassab (P),com 3,m80. 2.0 - L. Castro (P) 3m,70. 3.0— W. Rcdncr, (C) c Nelson (C) cm,<iO e 6.0A. Junqueira, (P), 3,m.

Salto em distancia: l.o - W. Redner, (T),6,26. 2.o — A. Llppi, (T), 6m,Òl, 3.0 — Nas-chold, (T), 5,mí)ü. 4.o - N. Rodrigues (T),5,m76 c 5.o H. Shurlng, (G), 5,m70.

Arremesso do disco: l.o - A. Dias Bran-co, (T), 38,m22; 2.0 — O. Zagnl, (T), 38,m;3.0 - J. Blsognini, (E), 36m,67; 4.0 — A.Giusfredi, (E), 35m,!>2; 5.0 - M. A. Telxei-ra, (P). 3-lm.íM; 6.o — Rol Sanger, (T),32m,67.

Arremesso do peso: l.o — R. Sanger, (T),12m,12; 2.o - L. Pagliari, IT), llm,90; 3.0_ Carmlni di G-iorgio, (E), llm,70; 4.0 -

F. Politz (G), 11,21; 5.o - A. Neme, (E),10m,72 e 6.o — Dias Branco, T), 10m,61.

Arremesso do martelo: l.o — B. CamargoBarros, (T), 39m,72; 2.0 — C. Glorgio, (E),38m,46; 3.0 - O. Zanl (T), 36m.81,; 4.0 -

R. Toni, (C). 32m,94; 5.0 — T. Cury, (P),32m,40 e 6.o — A. Burgcr, (G) 30m43,

Arremesso do dardo: l.o - L. Castro (P.)ólm.lO; - 2.0 - L. Pagliari, 49m,92; — 3.0B. Veria, (P), 49m,02; l.o — G. Nasohold,

(T), 48m,66: 5.0 — I, Zuasnubar, (T), 47,m42

c' 6.0 — Norman Hllscmberg, (G), 64m,72.

110 metros com barreiras: l.o — A. Ghis-fredi, (E), tempo: 16"!)|10; 2.0 - H. Coratinl

(P). 3.0 — Emílio Elias, (E).Revessamento 5 x 2.(100 metros — l.o -

Tietê, 2,o Esperia, 3.0 Palestra, l.o Carnpinei-ro, 6.0 Germania. tempo: 321|5. A turma tio

Paulistano foi desclassificada.Revessamento 4 x 400 metros - (novissi-

mos) — l.o Tietê, 2.0 Germania, 3.o Paulis-

lano e l.o Esperia. Tempo: 3'42"Í|5.Revesamento 4 x 100 metros - (Junors)

— l.o Tietê, 2.o Paulistano. Tempo: 47". A

turma do Éívjerla foi desRevesamento 4 x 100 metros - (Qualquer

classe; - l.o Tietê, 2.0 Esperia, 3.0 Germa-nia, 4,o Paulistano. Tempo: 1'33"9|10.

Revessamento 4 x 40 metros - (Juniors)_ l.o Paulistano. 2.0 Tietê, 3.0 Esperia.Tempo: 3'45"4|5.

Revessamento 4 x 100 metros - (Novissi-mos) - l.o Germania, 2.0 Tietê, 3.0 Esperia.Tempo: 45"5|10. A turma do Paulistano, queestava na frente, foi desclassificada.

Revesamento olímpico — l.o —Paulista-

no, 2.o Esperia, 3,o Eapcria. Tempo: 3"30.

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SUCURSAISNo RIO DE JANEIRO: — Av, RioBranco, 91 — 7.0 and. sala 11Diretor: Rafael de HolandaEm SANTOS: — Rua Joáo Pessoa, 27Diretor: Ramlro Calhclros

S. Paulo - Segunda-feira, 5 dc Dezembro de^JW

T DIREÇÃO DO "CORREIO DE S. PAULO" NAüÍe RESpÕnHABIW^ggBCONCEITOS EMITIDOS PELOS COLABORADORES, (JUETKM AMPLA L1BLRDADL,^^ EM SEUS ARTIGOS ASSINADOS.

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"A arquitetura do futuro em faceda sociedade capitalista

O sr. Carlos da Silva Prado expende o seu ponto-de-vista sobre a arqm-

tetura moderna, sua origem e razão de ser

O sr. Carlos da Silva Prado, engenhei- empregando para este fim um de seus Çrazer^arte pel^artg

rando do curso de engenheiros arquitetosda Politécnica, acaba dc publicar na"Revista Politécnica" um artigo em queestuda a razão de ser e a origem da ar-

quitetura moderna4 O A. parte do se-

gulnte principio: a necessidade dos edifi-cios coletivos, no desenvolvimento do re-

gime capltalista-burgucz, como fabricas,hospitais e uzinas, grandes edifícios deescritórios (arranha-céos), somada aocritério da maior economiu (padroniza-

sintomasMas voltemos ao nosso caminho.

Onde é quo fi'

caTpralerdé' contemplar um bonito mo-

vel? Onde é que ficam as nossas delicio-Mus voltemos ao nosso caminho. | veí: unuc u >i"- >«-• rcauintado

A base do estilo moderno, devia por-, sas séstaa, num ambiente u eu ^^

tanto ser uma transformação da conce

peão de arquitetura, devia ser a passagemde um ponto de vista individual ao pon-to de vista coletivo.

Le Corbusler compreendeu isto em par-te, mas o que ele não compreendeu ó aincompatibilidade desto ponto de vista,com o regime da propritúudc privada.

Hão'" E acrescenta: "além disto, todas

estas inovações estão me cheirando a so-

clallsmo, e eu não gosto disto .

Diante de uma repulsa tao vio onta,

os arquitetos burgueses mudaram de ru-

mo c responderam: "Mas nao. nós nao

queremos atrapalhar a sua contemplação

artística, nem a sua bôa digestão. O quo

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SUICIDOU-SE, ATIRANDO-SEDA JANELA DO HOTEL

Amadeu 1'olli, de 42 anos, casado, re-sidcrile cin Campinas, ás 2,1,1 horas rUmadrugada de hoje, procurou por ter-mo á existência, atinnulo-.se dc umajanela do hotel em que eslá hospedado,sito á rua Flòrcnçio de Abreu, 12Ü.

Com a violenta queda, o Lrcsloucadohomem recebeu fratura comprovada dolemur direilo.

Depois tle medicado na Assistência,Amadeu Polli, foi transferido para aSanta Casa.

ENCONTRO DE UM CADA-VER, NO TIETÊ

Um sinal de facada no queixotraz suspeitas

A's 13 horas do ontem, no bairro da Ca-nôa, Luiz Adriano Reis, residente á rui Mo-reira de Barros n. 25, deu aviso k policiade que nas águas do Tietê flutuava o ca-daver de um homem.

O inspetor Anastácio Maurício Filho foidestacado para providenciar a remr*;So docadáver para o necrotério.

Trata-se de um homem de idade desço-nhecida, do 25 a 30 anos presumíveis. Estavaem adiantado estado do putrefação, partem.do até que a sua morte se tenha dado \auns cinco ou seis dias.

Uma facada que o corpo do desconhecidotrazia no queixo, desperta suspeitas quantoA maneira por que haja morrido.

__— ., Rc-X(i[ o Gerson P. Pinheiro,Fachada do "Alberque da Boa Vontade", construção modernista dos arquitetos A/oiiso • nacionais, no governono Rio de Janeiro - E' o primeiro edi i/cio moderno, mandado construir pelos poderes pi

do sr. Getulio Vargas

ção. "standard") >-^ foram os responsa-veis pelo aparecimento tia arquiteturamoderna, cuja característica fundamen-tal é o coletivismo.

A seguir transcrevemos, com a devidavenia, uma parte desse artigo:

"Os arquitetos que Começaram a pro-paganda a favor das construções em só-rle e da padronização dos detalhes, têmo mérito de ter visto a estrutura dos edi-ficios atraz das bugigangas com que seprocurava esconde-ia. Mas em geral,

De fato, a padronização, a construção nós querem ^ cünUnul.

em série, saindo das construções utlllta- P»^/?W°rfe"S retidão das 11-rias e mais ou menos afastadas das vis- dade das^upojnoleB,

tas da burguezia, entrou em conflito comesta desde o momento em que começoua invadir o centro das cidades, e até as

próprias residências da burguezia.Vejamos as razões disto.Em primeiro lugar, dentro de sua pro-

priedade, o burguez quer ser rei. Ele é

proprietário talvez de um terreno que nãomais do

No segundo tempo, os uruguaios morlifioaram o sou "tcam" substituindoltorbide por Piriz. Aguirre substituiuNasazzi.

Os locais atuam melhor, realizandoinvestidas perigosas sobre o posto doVitor, obrigada a conceder dois "coi •

ners" seguidos, batidos sem resultado.' SEGUNDO PONTO BRASILEIRO

s Qs. nossos retornam ao ataque. Paulocoloca-se inteligentemente e passa ma

gnificamente a Valter que centra; Leo-nidas emenda, marcando assim o 2.t»"goal" Brasileiro.

A UNICO PONTO URUGUAIO

Recomeça a partida. Itália defenden-do um tiro de Piriz manda a pelota a"corner". aBtida esta penalidade, Ita-lia novamente defende, indo a bola aos

pés do Céa, que, bem colocado, com for-

midavel tiro, conquista áa 18,33 o l.o

« unico "goal" dos uruguaios.

O FINAL DO JOGO

Até o final, a luta prossegue bom

disputada e equilibrada. Os uruguaiosatuando com energia esforçam-se paraempatar a partida. A defesa dos nosso»ê obrigada a conceder vários "corners"

Leonidas, machucado, sae do campo.Substitue-o Benedito. Os brasileiros or-

g-anizam bom ataque. Jarbas mandatdie. um bom pelotaço, rematando uma

Koi esta a classificação final: l.o — Tietê,155 pontos; 2.0 Paulistano, 88 pontos; 3.0 Es-perla, 69 pontos; 4.o Germania, 36 pontos;D.o Palestra, 4 pontos; 6.0 Campineiro, 3 pon-tos.

Deixaram de compeltir os atletas do Salda-nha da Gama e da Associação AlemS, i>or nãocomparecimento.

ASPETO DE UM INTERIOR DO "ALBERQUE DA BOA VONTADE''

devido á sua constituição burgueza, não é impossível abrigar de um modo decen-enxergam aquilo que ultrapassa a éraburgueza. Le Corbusler, um dos chefesdo movimento, diz em "Vera une archi-tecture" que para evitar a revolução so-ciai era preciso a revolução na constru-ção. Ele pretendia evitar a Revolução,

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nhas. na beleza da luz clara; e depois o

Ináo está somente em trabalhos rc-

buscados, pôde ser obtido também com o

üsd dc materiais finos; e alem de tudo

Sá vamos proporcionar-lhes o pazer de

uma novidade.Com estes dizeres a burguesia serenou.

, „,.- ,„„ ,,:,,,,.>, .,... ....... Começou mesmo a sorrir a idea ae uni

que um corredor, e onde j moda nova. E elegante jjw.tar daquilo ue!

" os outros não gostam.

"E depois .

pUsou a burguesia, "jã estão cacetes, to-

dos estes estilos Luizes; vamos adotar o

estilo futurista". "Mas", advertiu aos ar-

t nultetos, "isto de padronisaçao de casas

! em série não me convém, isto é comunis-I mo, eu quero conservar a minha perso-

I nalidade".I "Pois não", responderam os arquitetos

I (modernistas), "que não seja esta a du-

i vida, podemos fazer casas, moveis, deco-

j rações e tudo o mais que quizerem, em

! estilo futurissimo c personalíssimo ao

| mesmo tempo".! Desta maneira caiu a arquitetura no do-

mlnlo de fantasia. Os arquitetos "moder-

nos" começaram a procurar, segundo o

seu capricho ou o capricho dos clientes,

linhas originais e até ornamentos, ele»

que a principio tanto horror tinham pe-I los ornamentos.

Ora arquitetura não é fantasia mdivl-'

dial; 'a

fantasia individual pôde produ-

! zir multa coisa interessante, mas nao e! arquitetura, não pôde durar.

Um arquiteto fechado dentro dc si mei-.-

mo á procura de novidades, sem ser nr-

rastado pdas transformações da socieoa-

de, acaba fatalmente por produzir, ou

extravagâncias cru receitas.A fantasia, partindo da libordade ab-

soluta; chega exatamente ao «eu contra-rio: & prisão, á receita.

Foi assim que os arquitetos "moder-

nos" jã crearam para o seu uso um dl-

clonarlo de receitas, que se distingue do

de Vignola, somente por ser mais variado

e menos preciso.Podemos hoje em dia classificar esque-

matleamente os arquitetos em um dos

seguintes tipos.l.o) — Os arquitetos fossilizados na ro-

tina do passado.2,o) — Os arquitetos estão se foseill-

zando na rotina do chamado futurismo,e que estão compondo o novo dicionáriode receitas.

3,o) — Os arquitetos que compreende-ram que arquitetura moderna não sãoreceitas modernas, mais sim uma manl-fcetação social.

Na primeira categoria é preciso distin-

gulr os arquitetos que se mantém na ro-tina por ignorância, daqueles, que tendovislumbrado o futubro, voltam-se paratraz por espirito reacionário.

Mas a historia não pára no seu decur-so, para agradar aos homens. Tapar oeolhos para não enxergar, não impede odesenvolvimento da sociedade.

Arquitetura é apenas a conseqüênciada sociedade. Da modificação desta temdc necessariamente resultar a modifica-çio daquela; © ae traoefonaftçÇM uoclais

AGRESSÃO A FACA E A PAU

João Lidio Fillio, motorista, dc 28anos dc idade, preto, residente em Pi-racicaba, e Benedito Adão, de 29 anos,solteiro, residente á rua Capitão Mala-raz/.o, 11G, achavam-se, ontem, ás 11horas, em um bar situado á rua Orien-te, quando foram provocados por doisindivíduos de nomes Euclldes Belém eAntônio Joaquim Rodrigues.

Diante da atitude destes, os dois pn-meiros, retrucaram á altura. Fizerammal porque Euclides c Antônio, umusando faca c outro um pau, puzeram-se a agredir os dois) pretos.

Como resultado, ambos ficaram feri-tios. João Lidio recebeu uma facada nohemitorax esquerdo, sendo internadona Santa Casa, enquanto que Adão so-freu escoriações no ante-braço esquer-do. .

FOI APARTAR A BRIGAPARA LEVAR UMA

CANIVETADA

te, ou pelo menos higiênico, um certonumero de pessoas; mas Isto não importa.O quo lhe interessa, o a renda que o pre-dl0 pode dar. O problema da construçãoé resolvido no sentido de sua renda, onão no interesse da coletividade que vaihabitar ou trabalhar nc prédio.

Em segundo lugar temos que conside-rar a vaidade do burguez; ele quer mos-trar a sua grandeza. Isto é também umaquestão de reclame comercial, o reclameda importância e credito.

A vaidade manlfesta-se principalmentenas fachadas. Cada burguez precisa sermis importante do que o visinho. Nas re-sidoncias particulares da grande burgue-zia, reina então uma orgia arquiteturalincrível. Para acachapar uns aos outros,entram na arena todos os estilos; desde oegípcio até o chamado futurista.

A vaidade, do burguez c portanto maisum obstáculo ao desenvolvimento de umaarquitetura coletivista.

A' conhecida frase de Le Corbuaier: "A

casa é uma maquina de habitar", o bur-

guez replica com violência exasperada."Isto e o cumulo, então você quer re-

duzir o homem a uma maquina? Querauc todos nós tenhamos o mesmo feitioT

Si todas as coisas não servem senão parao fim com que foram feitas, então onde

, 6 que fica, e nosep. goaip. ar.tLgUQp.?, .0

O menor Afonso Potente, de 17 ™°*

de idade, residente á rua da Fonte, sem

numero, passava ontem pela rua Ava-

nhandava, quando surpreendeu dois me-

nores brigando. Diante disso, procuro»intervir; mas foi tão infeliz que nao CW-

do nada com a contenda, foi justamente

quem se saiu peor...E' que, no ardor da "luta' Esteva»

Tropolowsky, que era um dos litigantes,

desfechou-lhe uma canivetada.Afonso Potente recebeu um fenmenw

inciso no pulso esquerdo, pcln «

medicado na Assistência. __

IͧÂUT0M0VEL DO GA&NETE DE INVESTIGAÇÕES

ATROPELOU UM CASAL

O casal MarialíTce Ribeiro e Joio

Amaro Ribeiro, este ultimo dentista, «

residente á travessa Concórdia, 1. now

curuvi, ontem ao meia dia, passava. \

av. Ceio Garcia. Na altura, mata ou «e

nos, do Ponto Preto, marido o »u"Jer *

ram atropelados pelo auto n 12364, pe

tencente a0 Gabinete dc Investigações-Ambos receberam ferimentos leve», -e

medicados na Assistência.Aberto o InquerUo, os dois presuran

declarações.

Associação Paulista de Medicina(Secção de neurologia c qusjquiatria)

Realiza-se hoje uma reunião (ia -tcção de Ncuro-1'siqtiialria com a v

guinte ordem do dia:1.0 - Drs. Aderbal Tolos;, c Lwa

Campos Ribeiro. "Poliuevnlc ciitte-rica"- i l Ri.

2.o — Drs. Paulino Longo e Josç m

beiro do Valle. "Aracdoiditc espinnfliadesiva".

se processam, quer queiramos, que na

queiramos.A arquitetura do futuro, nascido "«8

fabricas, é incompatível com o regime aa

propriedade privada.Voltando á analogia com a grande »>"

dustria, a que nos referimos no Prm'cipio deste estudo, podemos acrescentar-SI a arquitetura moderna, produto oe

grande .Industria, degenerou e deu com

resultado fantasias e receitas, o proie_tarlado, também produto da grande

"

dustria. mas menos maleavcl, seguirá <r

minho diverso a dele resultará a Rcvou-

ção.Só então, encontrará a arquitetura mo*

dorna um campo aberto para se dese

volver.'*...

h:~.v.-t.-.¦'-¦. ¦¦•.¦<• *.'¦;'-;¦ v:;?:¦i-.\í/;.-«'íí-,i-. ,•*.:,.:,::¦¦-.¦-->. - r* -• ,^..,_.