m&«clmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1933_00374.pdf · 2012. 5. 7. · 28 (h.) - o...

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. 28 (H.) - O Departamento de Agricultura resolveu adiar a publicação do ducção das áreas semeadas de trigo até que seja assignado um accordo entre os quatro grandes paizes exportadores do cereal. plano d e re- M&"«Clt_ No sentido propriamente político do vocábulo, Re- volução quer dizer reforma radical, mudança a fundo dc Ioda uma architectura estabelecida que está errada e que está prejudicando não a interesses de indivíduos ou par- tidos, classes ou "elites", mas a conectividade, o todo, a nação cmfim. É' quasi uma contingência humana, inevitável, o phe- nometio revolucionário dos povos, desde que o mundo é mundo. O lioitiem c uni animal que diverge. Nessa riivcrgen- cia então c que se esboçam os seus sentimentos: se ver- dadeiramente idealistas collimaiido o máximo possível dc perfeição c dc pureza, se obedecendo apenas a impulsos niateriaes de satisfacções immediatas na csphera de con- quistas simplesmente ambiciosas no terreno das posses, dos maneios, dos domínios, Sc as Revoluções se con- cretizam naquclla primeira hyplhcse, isto é, realizando obra dc renuncia, desprendimento c abnegação pessoaes, ellas se justificam até no conceito dos doutores da Egre- ja, como S. Thomaz dc Aquino, que manda o povo des. tituir do governo aquelle que não promove a sua feliei- I dade e o seu bem-estar. Mas se o plteiiomeno revolucionário se objcçtiva tão somente na posse c no domínio, então o seu caracter se liaiiMiuicla e passa a ser cruamente uma substituição i de homens. No desenvolver dos acontecimentos, ferem-se os prelios de sangue, abrem-sc as torrentes dos ódios c to- rio mundo passa a suspirar pela paz c pela ordem, numa pregação apostólica de psalmos e antiphonas paci- , fistas.. Mas ahi se operou a mudança pura e simples dos governos, os objectivos foram altingidos c nesse caso as trompas da paz podem ser um gesto dc nobre solida- riedade humana, talvez tambem um reconhecimento dc que não valeu a pena a lueta e por isso, como sustenta- mos ha dias nestas columnas, a ordem, o respeito ás leis e o acatamento ás autoridades é que podem fazer a felicidade dos povos. Assim, a conclusão se impõe: Salve Revolução idealista, sincera c patriótica cujo escopo se galvanize, nas aspirações de jusiça e liberdade. Â. viagem do sr. Getulio Vargas , âo norte do paiz Discurso de agradecimento ao capitão .Juracy Ma- galhães O interventor federal no Acre vae rece- ber o chefe da nação em Belém A comitiva visita as fazendas de fumo da Bahia Director: LELLIS VIEIRA Redactor-seeretario: CÂNDIDO MOTTA DE TOLEDO nedicde Administração RUA LIBERO BADARO', 73 - 6obr Phonei 2-2992 - Caly* postal WJ ¦...— ...' r.i.y jT"Tr*. zfsss ¦"""¦—¦¦¦¦-¦ æj São Paulo Segunda-feira, 28 de Agosto de 1933 ANNO.H NUM. 374- =S| 0 general 0' Duííy consegue arengar para "camisas V DUBLIN, 27. (H). O general O' Dulíy, a despeito cias precauções extraordinárias tomadas pela policia para im- pedir a projectada reunião dos "camisas azues , logrou talar aos seus partidários reunidos cm numero supcrjoi a cinco mil na pequena localidade cie Blàndo, ao passo que o pon o de concentração anteriormente designado era Beainablagn, ,10 condado cie Cork. O general Duffy, depois de pronuncia- do o seu discurso, seguiu viagem para Cork sem ser mcom- modaclo pela policia. MUSS0L1N1 ALVO DE GRANDES MANIFESTAÇÕES PARA 0NDE_ VAMOS? Precisamos cuidar desde da humanotechnicá Mello Nogueira, o veterano jor- nalista, advogado e escrlptor, nos esperava com a sua oestumeira gentileza. Sorridente e amável foi logo estranhando ciuc o escolhesse- mos para uma entrevista e modes- tamente alegou escusas que logo combatemos, Aíinal falou e reino- duzimos fielmente o que dc mais ranolocs, de degenerados, de ai- cômicos, de syphlliÚcos, Mas a solencia medica aponta, dc modo claro, os perlgcs de taes cleeenden- ciai?. Que importa que o novo juiz seja dispeptico nervoso, um hepathico, um melancólico embora a Medicina descreva o.s desmandos qúe taes en- ¦1 ' norla ctuc onovo JuiE seja dispepti i-.iiaremnte ouvimos dc sua bocea. J g^^ lim ,lc,wthico. um me- lancollco embora a Medicina des- creva os desmando.-, que taes en- S. SALVADOR (Via Policia- Radio), 28 (E) Agradecendo o discurso pronunciado pelo inter- ventor federal, capitão Juracy Ma- galhâea, o chefe do governo provi- sorio disse: "Meus senhores. Na palavra vi- brante e enthusiastica do sr. in- terventor reconheci o mesmo ac- cento dessa vez que acclamava o rhefe do vosso governo na sua pas- í3.tfem pelas run-s desta capital. Z' que elle está identificado com a Bahia, com a sua cultura, as suas tradições e aspirações. Quando, futuro, se c"nilar de proceder ao balanço da gestão de um governo, não é o que elle deixou produzir mas aqulllo que elle conseguiu realizar que pesará na balança dessa apreciação. O interventor Ha Bahia, vindo assumir o gover- no deste Estado, após uin período rie desorganização econômica e fl- nancelra, procurou imprimir á aua administração uma orientação re- organizadora, cuidou doa proble- mas da saude publica, rasgou es- iradas, tudo fazendo por bem ser- vir as aspirações da Bahia. A respeito das referencias feitas por sua excellencia no governo provisório da Republica aos bene- lírios que diz existirem e ter elle feito, devo afflrmar que estes be- neflcios, conseguidos pela Bahia, eáo devidos em grande parte, ao seu interventor que sempre se mos- tron interessado na solução dos grandes problemas do Estado. O governo provisório tinha como justo auxiliar a Bahia mas para Isso era necessário encontrar na direcção dos seus destinos uma personalidade como a do seu In- ervéntor, que, fortalecido pela autoridade de serviços presta- dos á terra, fosse uma voz incan- savel, ardente e tenaz para, inter- prclando 'as necessidades bahia- nas, pleitear junto ao governo no provisório aqulllo que ã Bahia fos- se devido. O homem, na sua tormentosa vi- da publica, balanceando os seus actos, se alguma recompensa pode esperar e se alguma moeda o pode pagar, essa moeda será os applau- bos das multidões. Eu estou pago, assim, nessa moe- da, nas manifestações com que me tem cumulado a Bahia. Os seus applausos constituem um grande saldo a seu favor sobre o qual ella ainda pode sacar. Ergo a minha taça saudando a Bahia na figura do seu Interventor". O INTERVENTOR DO ACRE VAE RECEBER A COMITIVA EM BELE-M RIO BRANCO, 27 (H) -• O in- terventor federal no Acre seguiu para Bclím afim dp encontrar o chefe do governo provisório, a quem vae expor a situação preca- ria que vem atravessando aquelle território. VISITA A CACHOEIRA, S. FE- UX E OUTRAS LOCALIDADES CACHOIEIRA, 27 (H) A's 4 horas e 15 o sr. Getulio Vargas, SR. GETULIO VARGAS, qui ora te tncontra no Eitado da Bahia acompanhado do interventor Ju- racy Magalhães, jornalistas e ou- l,ras personalidades, embarcou em visita a Cachoeira, São Peltx e outras localidades. A viagem foi feita ntravez da vasta bahla de S. Salvador, sen- do a excursão marítima continua- da no Rio Paraguassu', até Ca- choeira, onde se realizou o desem- barque perante numerosa multl- dão que recebeu festivamente a comitiva presidencial. O prefeito da localidade, sr. Humberto Pacheco, e menthuslas- tico discurso saudou o chefe do governo. Falou igualmente o sr. Nataniel Gonçalves, em nome dos remanescentes locaes da Alliança Liberal. O sr. Getulio Vargas percorreu com Interesse o antigo Convento do Carmo e proseguiu viagem para a cidade fronteira de S. Felix, si- tuada á margem esquerda do Rio Paraguassu' e ligada & rie Ca- choeira pela Ponte D. Pedro II. As duas cidades acham-se em fes- Ia para acolher o chefe do governo provisório e personalidades que o acompanham. VISITA A'S PLANTOÇÕES DE FUMO DA BAHIA CACHOEIRA, 27 (H.) - Du- ranl.f) a sua permanecia em b. Ks o sr.Getulio Vargas visitou (Conclue na ultima pag) Referia-se á necessidade de apro- veltarmos a próxima Constituinte para umas tantas reformas urgen- tes pensando em outras futuras. Vcce deve conhecer, começou elle, o "Haras Humain", esse li- vro'arrojado de Binet-Sanglé que despertou certo escândalo c, no entanto, tem o seu que de muito aceitável, de muito razoável e de algo provável, Pois bem, agora é que começamos a levar a serio, embora sem muito empressement, alguns dos salutares princípios da Eugenia mas dia virá em que nada se lará, sem rigorosa e cega obe- çuencla a tão sábios ensinamentos, Desonramos ainda e lamentável- mente do homem e de seu aper- Iciçoamento. E, isto, mais no Bra- sil do que em outras povos. No entanto é simplesmente phantas- tico, por vezes assombroso, o pi*o- gresso alcançado pela zootechnlca è pela botânica applicando conhe- cides processos de seleção e hybn- daçâo. Per exemplo, a fartura, esse. futuroso hybridismo da canna dc assucar com o milho, é significa- tivo índice de possibilidades mil. Veja o que se conseguio na pecua- ria em relação ao gado para cór- te ou leite, E' evidente que a zoo- teehnica, com todos os seus mara- vilhosos progressos, não chegará Jamais ao extremo de transformar um touro num garanáo ou um ga- to num cachorro mas, dentro da na- tureza peculiar a cada espécie anl- mal, poderá aperfeiçoar certas e determinadas qualidades, adorme- cendo outras e reduzindo ao mini- mo ou mesmo eliminando defeitos, falhas, vicias eto. O mesmo acon- tecerá com o homem luturnmente. Teremas por via da humanote- chnica pensadores, reflectidores re- memoraderes, previsores, sensitivos, homens de trabalho etc. Náo se conseguirá é certo, desarraigar da Índole humana certas caracteres in- natas, O mundo, e não o Brasil como dizia Miguel Pereira, é na realida- de um vasto hospital e, assim, a primeira etapa, será cuidando de combater os males physicos que assolam as nossos semelhantes, cau- sando serias complicações em todos os ramos de nessa actividade. Doen- ças de soberanos teem desencadea- do terrivels guerras. Então o mundo será um dia ver- dadelro paralzo? perguntamos. Ah! Isso é que não. Os idealis- tas bolchevlstas, os ainda não dece- pclonados com a desalentadora ex- pertencia que estão realizando, pen- sam que em varias gerações escravl- sodas, numa espécie de ilha do Dr. possivetnmsformeeoa.sai'ru,H„mletá Moreau, será possível transformar a indde humana de cabo a rabo. Utopias. Hoje, como amanhã, e sempre, ai homens não se estra- cinharão mutuamente, quando con- trarládos em suas paixões ou in- teresses ou ambições, por, simples temor aos rigores da lei. Como é e será impossível extirpar do ho- mem essa natural propensão inna- ta, só, haverá um remédio sal- vador: o melhoramento das leis, da justiça, tornando a sua applica- ção perfeita. Não é crivei que este objectivo se alcance a poder de machinlsmo, o que seria o ideal. Em toda a parte do mundo a car- reira jullciaria é entregue a homens que demonstrem capacidade júri- dica e a moralidade da epocha joieirada, quando muito, pelos cri- vos de um simples concurso. Assim, um bacharel em direito, que tenha sido approvado em concurso, está apto a julgar seus semelhantes. Não se indaga se é descendente de pa- [ermidades podem acarretar? E a função de julgar 6 importantissi- ma e capital na estabilidade social. Todos as assumptos de ordem po- litica, econômica, social dependem da bon ou ma organlsaçáo judicia- ria. Conheci, num cst.ido vizinho, velho juiz, quasi scptuaRcnario, em declarado estado de senilidade erótica, incapaz mesmo de se j^_ Ò orçamento francez para 1934 apresenta ura "déficit de 6 billiões PARIS 2S (II) Em discurso prenunciado poi' oceasião d* Inauguração da nova sédc cia municipalidade de Boussac, no Departa- mento do 0REJU6E, o sr. Lamoureux, ministro dn Orçamento, decla- rou nue os cálculos orçamentários para o exercício de 1934 registram um "déficit" approxtmado do 6,000.000.000, o que representa a aggra- vação de 2.500 milhões, relativamente ao exercício presente. O minis- tro expoz as diíficuldades do restabelecimento definitivo do equilíbrio do orçamento, mormente depois dos grandes esforços feitos para pre- encher os "deficits" das últimos annos c anmmclou que o governo proporá ao Parlamento, no momento opportuno, as medidas que jul- gar necessárias para sanear a situação. ——¦"«Ml I IM, ¦¦'«-HM»—— U .),, ....^ i i ilTIl T,{gSQm..-?talu,B m Dr. Mello Nogueira minar em publico, e que julgava mas dispaartadamente. Acabou ca- sanido com uma pobre mocinha que poderia ser sua neta. Conheci ou- tro que cortava relações com os advogados que appeUavam de suas sentenças absolutamente contrarias á lei c á prova, dos Autos. Franca- mente degenerado e hêredo-dege- neresconcla. O pai era conhecido como dominado por incontldo furor ciumento chegando ao ponto de, ao sahir de casa, deixar a esposa com a. cabelleira .trancada numa gaveta. O íilho era tambem clu- mento a ponto de ter dado tiros de revolver por simples suspeita ri- dicula e infundada. Mas era juiz! Aqui em S. Paulo, ondo graças a Deus somos servidos por uma ju- dicatura admirável, ha um magis- trado bem intencionado mas que ingenuamente, talvez mesmo sem o perceber, emprega os mesmas ar- gumentos para absolver uns e con- demnar outros! Prevejo os progressos da eugenia applicados á magistratura cuja função julgo primacial para a boa marcha da sociedade som, comtudo, ser partidário da dictadura judi- ciaria. Mas emquanto taes apertei- çoamontos náo são introduzidos, ha meios outros de se melhorar, meios ao alcance de nossos consti- tuintes. O jute precisa e deve ser muito bem remunerado. Actualmente, por exemplo, um juiz substituto, func- cionando na capital, uão chega a perceber um conto dc réis! E' uma vardadeira miséria! O juiz deve ser desviado de tentações possíveis do poder executivo e ter ganuntias embora não se extenda a sua irres- ponsabilidade ao que se faz actual- mente onde o que, existe em lei, para o responsabilizar por passíveis desmandos, é momo o gtiizo dos ra- tos para o pescoço do gato. Acha então capital o problema da magistratura? Capitalissimo, meu caro amigo. Se tivermos em todo o Brasil uma bem organizada magistratura não haverá mais perigo de oligarchias, abusos de poder, fraudes elcitoraes, disperdicios administrativas e ou- tros abusos que revoltam o povo. Cuidemos seriamente da boa jus- tiça e da saude do povo porque o resto Irá suavemente com sur des roulletf.es. MUSSOUNI ROMA, 28 (H.) O sr. Benito Mussolini, acompanhado do sr. Starace, chegou a Savonc de re- gresso das grandes manobras do exercito. O chefe do governo foi alvo dc enthusiastica manifesta- ção por parte da população lo- cal, á qual dirigiu rápidas pala- vras do automóvel em que viaja- va ao atravessar a praça Mamcli. «(_* Oitenta e tres aviões pa- ra effectuar o circuito aéreo.da Allemanha. BERLIM. 7.7 (H.) Oitenta e tres apparelhos levantaram vôo do oerotlromo de Tcmpelhof. para cobrir a terceira etapa do circuito aéreo da Allemanha. A etapa, na distancia de 1.3.J0 kilometros, comporta a descida em Rudolfs- tadt. Darmstadt, Monhcim, Stut- gart, Nurenberg e Dresdcn. O aviador Sedcman, como acontecera nac duas etapas an- teriores, foi o primeiro a regres- sar a Berlim, onde pousou ãs 15 horas e 5 minutos. Como está sendo explica- da a demissão do sr. Ray- mond Molley WASHINGTON, 27 (11.) -- Os círculos autorizados explicam que a demissão do sr. Raymond Mol- ley foi motivada pela divergência dc vistas existente entre o sub- secretario de Estado denimissio- nario e o sr. Cordell Hull. secre- tario de Estado. A demmissão do si*. Molley, que será tornada etfcctiva a 7 de setembro próximo, seguiu-se a troca de cartas com o presidente Franklin Roosevelt nas quaes o ttiefc do executivo e o seu colla- borador affirmam que as suas re- lações dc amizade subsistem inte- gralmentc sem a menor alteração, Commemorações da batalha de Tannenberg "Os dias de vergonha, passaram. A Prússia Oriental continua a ser a pilastra da Allemanha e da Prússia'' BERLIM, '28 (II.) 0 19.° anniversario da batalha de Tan- ncnbcrg foi solciinemcnlc conime- morado com o concurso dc cnor- uic multidão perante o marechal Hindcruburgo, o chanecller Adolf llitlci* e numerosas personalida- des dc destaque do Parlido Na- cional Socialista. PRESIDENTE H1NDEXBURGJ Desde as primeiras horas da manha dezenas dc milhares dc manifestantes começaram a reu- nir-se cm torno das 8 grandes torres que formam o monumento dc Taiinemberg, ao passo que es- quadrilhas de aviões vòavura so- bre o local. ü presidente Hiiidenilnirgo, cuja chegada foi annunciada por uma salva dc 21 tiros dc canhão, passou cm revista uma compa- nhia dc honra da Reiehswchr o em seguida dirigiu-se para o mo- numento. onde foi cumprimenta- do pelo sr. Hitler. O sr. Goebcrg, ministro da Pro- paganda, exprimiu os sentimentos dc reconhecimento do povo da Prússia Oriental pelos suus salva- dores e accrcsccntou: —"Osdias dc vergonha passaram. A Prus- sia Oriental continua a ser a pi- lastra da Allemanha e da Prus- sia". O ministro leu cm seguida o acto do governo prussiano quo offcrcccu á família Hiniiembur- go o domínio dc Preussenwald, que será reunido á propriedade do marechal de Neudeek. U sr. Ilillcr relembrou o feito dc fannembcrg cm que os alie- mães tiveram dc lazer ítx-nle as torças superiores em numero o exultou a victoria que salvou a Prússia da invasão russa. Ü chancellcr negou de passa- gem a responsabilidade da Alie- manha na grande conflagração e ulíirniüu que u Reich procura apenas detciider a sua liberdade. Aiiiiuriciiui que o dutuiiiio doado pelo Estado á Família Hindem- Inirg será ist-ulo üo pagamento dc todos os impostos emquanto existir um descendente masculino cm linha diiccta du inaiecliai. O presidente Uindcmburg talou por iilliiiii), U vencedor dc 'lan- neiiiberg e cios lagos Masurianos evocou c saudou a memória dos soldados allemães mortos pela jjitlria depois du que eollocou uma coroa sobre o túmulo uus UU sol- dados i|iiu repousam na parto central du uiuiiuuiuUü. Seguiu-se um miiiulo dc silencio. Ü maré- uhal exprimiu finalmente o ic-co- nhecimento do povo ullemao pelo ex-kaiser, saudou us camaradas dc guerra c cunviduu a multidão a entoar o hymiiò nacional para symbolizar a união de toda a na- çãu allemã. _*—*- A extensão da proprieda* de offerecida a Hindem- burgo BERLIM, 2fl (H.) - A proprle- dade de Langcmau Preussenwald, offerecida ao presidente Hindem- burgo, cobre, a supperficie de 1.200 hectares e existe desde o se- culo XIII. A partir de 1850 fora arrendado varias vezes ás fami- lias von Scnckendorff e Hindem- borgo e ainda ultimamente a. unia sobrinha do marechal. 0 radiotelegraphista atirou-se com ura pára-quedas e o piloto conseguiu aterrissar Como se deu o desastre de um avião-correio que faz o serviço para a America do Sul PARIS 28 (H) Occorreu esta madrugada um accidente com o apparelhioWotor que assegura a ligação do correio aéreo da Ameri- 03 (Lo 'se verifica diariamente o avião decolara ás 0.05 :horas do campo de Bourget, tendo a bordo a equlpagem comi^ste do piloto e do radlo-tclegraphista. Om onoplano voava imutante ^f^ 2.500 metros de altitude quando, á passagem Mg*.gg a desprender.se chammas de um dos motores ^te^» O pUoto, our mon, deu ordem ao radlo-telegraphista Henri de sato como pa« quedas, o que foi logo executado. O radio-telegraphlsta^desceu noi malmente á margem do Lolre. poronde jus tanlente pas ^ «£ mobillsta que o recolheu o transportou ató, no Pnmem, posto telcpM nico. O piloto, entretanto, proseguiu no vôo e logrou W^a^yao ás 2 40 horas onde foi verificado que em conseqüência da ruptuia dc \Ll biella c 'S da direita perdera dois cyllndros e a hehce, Cfâ jornaes accentuam a propósito do oceorrido as vantagens dos apparelhos fcrimotore*, pela segurança que conferem as tripulações em caso de accidentes. 0 grande prêmio Mppíco francez de 600 mil francos OSTENDE, 28 (H.) O (rraji- de prêmio hippico internacional de 600.000 francos, no disputa de 2.200 metros, foi levantado pelo parelheiro "Crapom", seguido de "Nitsichin" é "Grif; Perle". Cor» «ram 13 cavallos. HlOD-iflüi : Será uma grande revelação | |

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. 28 (H.) - O Departamento de Agricultura resolveu adiar a publicação doducção das áreas semeadas de trigo até que seja assignado um accordo entre

os quatro grandes paizes exportadores do cereal.

plano de re-

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No sentido propriamente político do vocábulo, Re-volução quer dizer reforma radical, mudança a fundo dcIoda uma architectura estabelecida que está errada e queestá prejudicando não a interesses de indivíduos ou par-tidos, classes ou "elites", mas a conectividade, o todo,

a nação cmfim.É' quasi uma contingência humana, inevitável, o phe-

nometio revolucionário dos povos, desde que o mundo émundo.

O lioitiem c uni animal que diverge. Nessa riivcrgen-cia então c que se esboçam os seus sentimentos: se ver-dadeiramente idealistas collimaiido o máximo possível dcperfeição c dc pureza, se obedecendo apenas a impulsosniateriaes de satisfacções immediatas na csphera de con-quistas simplesmente ambiciosas no terreno das posses,dos maneios, dos domínios, Sc as Revoluções se con-cretizam naquclla primeira hyplhcse, isto é, realizandoobra dc renuncia, desprendimento c abnegação pessoaes,ellas se justificam até no conceito dos doutores da Egre-ja, como S. Thomaz dc Aquino, que manda o povo des.tituir do governo aquelle que não promove a sua feliei-

I dade e o seu bem-estar.Mas se o plteiiomeno revolucionário se objcçtiva

tão somente na posse c no domínio, então o seu caracterse liaiiMiuicla e passa a ser cruamente uma substituição

i de homens.No desenvolver dos acontecimentos, ferem-se os

prelios de sangue, abrem-sc as torrentes dos ódios c to-rio mundo passa a suspirar pela paz c pela ordem, numa

pregação apostólica de psalmos e antiphonas paci-, fistas. .

Mas ahi já se operou a mudança pura e simplesdos governos, os objectivos foram altingidos c nesse casoas trompas da paz podem ser um gesto dc nobre solida-riedade humana, talvez tambem um reconhecimento dcque não valeu a pena a lueta e por isso, como sustenta-mos ha dias nestas columnas, só a ordem, o respeito ásleis e o acatamento ás autoridades é que podem fazera felicidade dos povos.

Assim, a conclusão se impõe:Salve Revolução idealista, sincera c patriótica cujo

escopo se galvanize, nas aspirações de jusiça e liberdade.

Â. viagem do sr. Getulio Vargas, âo norte do paiz

Discurso de agradecimento ao capitão .Juracy Ma-galhães — O interventor federal no Acre vae rece-ber o chefe da nação em Belém — A comitiva visita

as fazendas de fumo da Bahia

Director: LELLIS VIEIRARedactor-seeretario: CÂNDIDO MOTTA DE TOLEDO

nedicde • AdministraçãoRUA LIBERO BADARO', 73 - 6obr

Phonei 2-2992 - Caly* postal WJ¦...— ...' r.i.y jT"Tr*.

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São Paulo — Segunda-feira, 28 de Agosto de 1933 ANNO.H — NUM. 374-=S|

0 general 0' Duííy conseguearengar para"camisas V

DUBLIN, 27. (H). — O general O' Dulíy, a despeitocias precauções extraordinárias tomadas pela policia para im-

pedir a projectada reunião dos "camisas azues , logrou talaraos seus partidários reunidos cm numero supcrjoi a cincomil na pequena localidade cie Blàndo, ao passo que o pon ode concentração anteriormente designado era Beainablagn,,10 condado cie Cork. O general Duffy, depois de pronuncia-do o seu discurso, seguiu viagem para Cork sem ser mcom-modaclo pela policia.

MUSS0L1N1ALVO DE GRANDESMANIFESTAÇÕES

PARA 0NDE_ VAMOS?Precisamos cuidar desde já da humanotechnicáMello Nogueira, o veterano jor-

nalista, advogado e escrlptor, jános esperava com a sua oestumeiragentileza. Sorridente e amável foilogo estranhando ciuc o escolhesse-mos para uma entrevista e modes-tamente alegou escusas que logocombatemos, Aíinal falou e reino-duzimos fielmente o que dc mais

ranolocs, de degenerados, de ai-cômicos, de syphlliÚcos, Mas asolencia medica aponta, dc modoclaro, os perlgcs de taes cleeenden-ciai?.

Que importa que o novo juiz sejadispeptico nervoso, um hepathico,um melancólico embora a Medicinadescreva o.s desmandos qúe taes en-

¦1 ' norla ctuc onovo JuiE seja dispepti

i-.iiaremnte ouvimos dc sua bocea. J g^^ lim ,lc,wthico. um me-lancollco embora a Medicina des-creva os desmando.-, que taes en-

S. SALVADOR (Via Policia-Radio), 28 (E) — Agradecendo odiscurso pronunciado pelo inter-ventor federal, capitão Juracy Ma-galhâea, o chefe do governo provi-sorio disse:

"Meus senhores. Na palavra vi-brante e enthusiastica do sr. in-terventor reconheci o mesmo ac-cento dessa vez que acclamava orhefe do vosso governo na sua pas-í3.tfem pelas run-s desta capital.Z' que elle está identificado com a

Bahia, com a sua cultura, as suastradições e aspirações. Quando,futuro, se c"nilar de proceder aobalanço da gestão de um governo,não é o que elle deixou produzirmas aqulllo que elle conseguiurealizar que pesará na balançadessa apreciação. O interventorHa Bahia, vindo assumir o gover-no deste Estado, após uin períodorie desorganização econômica e fl-nancelra, procurou imprimir á auaadministração uma orientação re-organizadora, cuidou doa proble-mas da saude publica, rasgou es-iradas, tudo fazendo por bem ser-vir as aspirações da Bahia.

A respeito das referencias feitaspor sua excellencia no governoprovisório da Republica aos bene-lírios que diz existirem e ter ellefeito, devo afflrmar que estes be-neflcios, conseguidos pela Bahia,eáo devidos em grande parte, aoseu interventor que sempre se mos-tron interessado na solução dosgrandes problemas do Estado. Ogoverno provisório tinha comojusto auxiliar a Bahia mas paraIsso era necessário encontrar nadirecção dos seus destinos umapersonalidade como a do seu In-

ervéntor, que, fortalecido pelaautoridade de serviços já presta-dos á terra, fosse uma voz incan-savel, ardente e tenaz para, inter-prclando 'as necessidades bahia-nas, pleitear junto ao governo noprovisório aqulllo que ã Bahia fos-se devido.

O homem, na sua tormentosa vi-da publica, balanceando os seusactos, se alguma recompensa podeesperar e se alguma moeda o podepagar, essa moeda será os applau-bos das multidões.

Eu estou pago, assim, nessa moe-da, nas manifestações com que metem cumulado a Bahia. Os seusapplausos constituem um grandesaldo a seu favor sobre o qual ellaainda pode sacar. Ergo a minhataça saudando a Bahia na figurado seu Interventor".O INTERVENTOR DO ACREVAE RECEBER A COMITIVA EM

BELE-MRIO BRANCO, 27 (H) -• O in-

terventor federal no Acre seguiupara Bclím afim dp encontrar ochefe do governo provisório, a

quem vae expor a situação preca-ria que vem atravessando aquelleterritório.VISITA A CACHOEIRA, S. FE-UX E OUTRAS LOCALIDADES

CACHOIEIRA, 27 (H) — A's 4horas e 15 o sr. Getulio Vargas,

SR. GETULIO VARGAS, qui orate tncontra no Eitado da Bahia

acompanhado do interventor Ju-racy Magalhães, jornalistas e ou-l,ras personalidades, embarcou emvisita a Cachoeira, São Peltx eoutras localidades.

A viagem foi feita ntravez davasta bahla de S. Salvador, sen-do a excursão marítima continua-da no Rio Paraguassu', até Ca-choeira, onde se realizou o desem-barque perante numerosa multl-dão que recebeu festivamente acomitiva presidencial.

O prefeito da localidade, sr.Humberto Pacheco, e menthuslas-tico discurso saudou o chefe dogoverno. Falou igualmente o sr.Nataniel Gonçalves, em nome dosremanescentes locaes da AlliançaLiberal.

O sr. Getulio Vargas percorreucom Interesse o antigo Conventodo Carmo e proseguiu viagem paraa cidade fronteira de S. Felix, si-tuada á margem esquerda do RioParaguassu' e ligada & rie Ca-choeira pela Ponte D. Pedro II.As duas cidades acham-se em fes-Ia para acolher o chefe do governoprovisório e personalidades que oacompanham.VISITA A'S PLANTOÇÕES DE

FUMO DA BAHIACACHOEIRA, 27 (H.) - Du-

ranl.f) a sua permanecia em b.Ks o sr.Getulio Vargas visitou

(Conclue na ultima pag)

Referia-se á necessidade de apro-veltarmos a próxima Constituintepara umas tantas reformas urgen-tes pensando em outras futuras.

Vcce deve conhecer, começouelle, o "Haras Humain", esse li-vro'arrojado de Binet-Sanglé quedespertou certo escândalo c, noentanto, tem o seu que de muito

aceitável, de muito razoável e dealgo provável, Pois bem, só agoraé que começamos a levar a serio,embora sem muito empressement,alguns dos salutares princípios daEugenia mas dia virá em que nadase lará, sem rigorosa e cega obe-çuencla a tão sábios ensinamentos,Desonramos ainda e lamentável-mente do homem e de seu aper-Iciçoamento. E, isto, mais no Bra-sil do que em outras povos. Noentanto é simplesmente phantas-tico, por vezes assombroso, o pi*o-gresso alcançado pela zootechnlcaè pela botânica applicando conhe-cides processos de seleção e hybn-daçâo. Per exemplo, a fartura, esse.futuroso hybridismo da canna dcassucar com o milho, é significa-tivo índice de possibilidades mil.Veja o que se conseguio na pecua-ria em relação ao gado para cór-te ou leite, E' evidente que a zoo-teehnica, com todos os seus mara-vilhosos progressos, não chegaráJamais ao extremo de transformarum touro num garanáo ou um ga-to num cachorro mas, dentro da na-tureza peculiar a cada espécie anl-mal, poderá aperfeiçoar certas edeterminadas qualidades, adorme-cendo outras e reduzindo ao mini-mo ou mesmo eliminando defeitos,falhas, vicias eto. O mesmo acon-tecerá com o homem luturnmente.Teremas por via da humanote-chnica pensadores, reflectidores re-memoraderes, previsores, sensitivos,homens de trabalho etc. Náo seconseguirá é certo, desarraigar daÍndole humana certas caracteres in-natas,O mundo, e não só o Brasil comodizia Miguel Pereira, é na realida-de um vasto hospital e, assim, aprimeira etapa, será cuidando decombater os males physicos queassolam as nossos semelhantes, cau-sando serias complicações em todosos ramos de nessa actividade. Doen-ças de soberanos teem desencadea-do terrivels guerras.

Então o mundo será um dia ver-dadelro paralzo? perguntamos.

Ah! Isso é que não. Os idealis-tas bolchevlstas, os ainda não dece-pclonados com a desalentadora ex-pertencia que estão realizando, pen-sam que em varias gerações escravl-sodas, numa espécie de ilha do Dr.possivetnmsformeeoa.sai'ru,H„mletáMoreau, será possível transformara indde humana de cabo a rabo.Utopias. Hoje, como amanhã, esempre, ai homens só não se estra-cinharão mutuamente, quando con-trarládos em suas paixões ou in-teresses ou ambições, por, simplestemor aos rigores da lei. Como ée será impossível extirpar do ho-mem essa natural propensão inna-ta, só, haverá um remédio sal-vador: o melhoramento das leis,da justiça, tornando a sua applica-ção perfeita. Não é crivei que esteobjectivo se alcance a poder demachinlsmo, o que seria o ideal.Em toda a parte do mundo a car-reira jullciaria é entregue a homensque demonstrem capacidade júri-dica e a moralidade da epochajoieirada, quando muito, pelos cri-vos de um simples concurso. Assim,um bacharel em direito, que tenhasido approvado em concurso, estáapto a julgar seus semelhantes. Nãose indaga se é descendente de pa-

[ermidades podem acarretar? E afunção de julgar 6 importantissi-ma e capital na estabilidade social.

Todos as assumptos de ordem po-litica, econômica, social dependemda bon ou ma organlsaçáo judicia-ria. Conheci, num cst.ido vizinho,velho juiz, quasi scptuaRcnario, emdeclarado estado de senilidadeerótica, incapaz mesmo de se j^_

Ò orçamento francez para1934 apresenta ura "déficit

de 6 billiõesPARIS 2S (II) — Em discurso prenunciado poi' oceasião d*

Inauguração da nova sédc cia municipalidade de Boussac, no Departa-mento do 0REJU6E, o sr. Lamoureux, ministro dn Orçamento, decla-rou nue os cálculos orçamentários para o exercício de 1934 registramum "déficit" approxtmado do 6,000.000.000, o que representa a aggra-vação de 2.500 milhões, relativamente ao exercício presente. O minis-tro expoz as diíficuldades do restabelecimento definitivo do equilíbriodo orçamento, mormente depois dos grandes esforços feitos para pre-encher os "deficits" das últimos annos c anmmclou que o governoproporá ao Parlamento, no momento opportuno, as medidas que jul-gar necessárias para sanear a situação.

——¦" «Ml I IM, ¦¦'«-HM»—— U.),, ....^ i i ilTIl T,{gSQm..-?talu,B m

Dr. Mello Nogueiraminar em publico, e que julgavamas dispaartadamente. Acabou ca-sanido com uma pobre mocinha quepoderia ser sua neta. Conheci ou-tro que cortava relações com osadvogados que appeUavam de suassentenças absolutamente contrariasá lei c á prova, dos Autos. Franca-mente degenerado e hêredo-dege-neresconcla. O pai era conhecidocomo dominado por incontldo furorciumento chegando ao ponto de,ao sahir de casa, deixar a esposacom a. cabelleira .trancada numagaveta. O íilho era tambem clu-mento a ponto de já ter dado tirosde revolver por simples suspeita ri-dicula e infundada. Mas era juiz!Aqui em S. Paulo, ondo graças aDeus somos servidos por uma ju-dicatura admirável, ha um magis-trado bem intencionado mas queingenuamente, talvez mesmo semo perceber, emprega os mesmas ar-gumentos para absolver uns e con-demnar outros!

Prevejo os progressos da eugeniaapplicados á magistratura cujafunção julgo primacial para a boamarcha da sociedade som, comtudo,ser partidário da dictadura judi-ciaria. Mas emquanto taes apertei-çoamontos náo são introduzidos,ha meios outros de se melhorar,meios ao alcance de nossos consti-tuintes.

O jute precisa e deve ser muitobem remunerado. Actualmente, porexemplo, um juiz substituto, func-cionando na capital, uão chega aperceber um conto dc réis! E' umavardadeira miséria! O juiz deve serdesviado de tentações possíveis dopoder executivo e ter ganuntiasembora não se extenda a sua irres-ponsabilidade ao que se faz actual-mente onde o que, existe em lei,para o responsabilizar por passíveisdesmandos, é momo o gtiizo dos ra-tos para o pescoço do gato.

Acha então capital o problemada magistratura?

Capitalissimo, meu caro amigo.Se tivermos em todo o Brasil umabem organizada magistratura nãohaverá mais perigo de oligarchias,abusos de poder, fraudes elcitoraes,disperdicios administrativas e ou-tros abusos que revoltam o povo.Cuidemos seriamente da boa jus-tiça e da saude do povo porque oresto Irá suavemente com sur desroulletf.es.

MUSSOUNI

ROMA, 28 (H.) — O sr. BenitoMussolini, acompanhado do sr.Starace, chegou a Savonc de re-gresso das grandes manobras doexercito. O chefe do governo foialvo dc enthusiastica manifesta-ção por parte da população lo-cal, á qual dirigiu rápidas pala-vras do automóvel em que viaja-va ao atravessar a praça Mamcli.

«(_*

Oitenta e tres aviões pa-ra effectuar o circuitoaéreo.da Allemanha.

BERLIM. 7.7 (H.) — Oitenta etres apparelhos levantaram vôo dooerotlromo de Tcmpelhof. paracobrir a terceira etapa do circuitoaéreo da Allemanha. A etapa, nadistancia de 1.3.J0 kilometros,comporta a descida em Rudolfs-tadt. Darmstadt, Monhcim, Stut-gart, Nurenberg e Dresdcn.

O aviador Sedcman, como jáacontecera nac duas etapas an-teriores, foi o primeiro a regres-sar a Berlim, onde pousou ãs 15horas e 5 minutos.

Como está sendo explica-da a demissão do sr. Ray-

mond MolleyWASHINGTON, 27 (11.) -- Os

círculos autorizados explicam quea demissão do sr. Raymond Mol-ley foi motivada pela divergênciadc vistas existente entre o sub-secretario de Estado denimissio-nario e o sr. Cordell Hull. secre-tario de Estado.

A demmissão do si*. Molley,

que será tornada etfcctiva a 7 desetembro próximo, seguiu-se a

troca de cartas com o presidenteFranklin Roosevelt nas quaes ottiefc do executivo e o seu colla-borador affirmam que as suas re-lações dc amizade subsistem inte-gralmentc sem a menor alteração,

Commemorações da batalhade Tannenberg

"Os dias de vergonha, passaram. A Prússia Orientalcontinua a ser a pilastra da Allemanha e da Prússia''

BERLIM, '28 (II.) — 0 19.°anniversario da batalha de Tan-ncnbcrg foi solciinemcnlc conime-morado com o concurso dc cnor-uic multidão perante o marechalHindcruburgo, o chanecller Adolfllitlci* e numerosas personalida-des dc destaque do Parlido Na-cional Socialista.

PRESIDENTE H1NDEXBURGJ

Desde as primeiras horas damanha dezenas dc milhares dcmanifestantes começaram a reu-nir-se cm torno das 8 grandestorres que formam o monumentodc Taiinemberg, ao passo que es-quadrilhas de aviões vòavura so-bre o local.

ü presidente Hiiidenilnirgo,cuja chegada foi annunciada poruma salva dc 21 tiros dc canhão,passou cm revista uma compa-nhia dc honra da Reiehswchr oem seguida dirigiu-se para o mo-numento. onde foi cumprimenta-do pelo sr. Hitler.

O sr. Goebcrg, ministro da Pro-paganda, exprimiu os sentimentosdc reconhecimento do povo daPrússia Oriental pelos suus salva-dores e accrcsccntou: —"Osdiasdc vergonha passaram. A Prus-sia Oriental continua a ser a pi-lastra da Allemanha e da Prus-sia".

O ministro leu cm seguida o

acto do governo prussiano quooffcrcccu á família Hiniiembur-go o domínio dc Preussenwald,que será reunido á propriedadedo marechal de Neudeek.

U sr. Ilillcr relembrou o feitodc fannembcrg cm que os alie-mães tiveram dc lazer ítx-nle astorças superiores em numero oexultou a victoria que salvou aPrússia da invasão russa.

Ü chancellcr negou de passa-gem a responsabilidade da Alie-manha na grande conflagração eulíirniüu que u Reich procuraapenas detciider a sua liberdade.Aiiiiuriciiui que o dutuiiiio doadopelo Estado á Família Hindem-Inirg será ist-ulo üo pagamentodc todos os impostos emquantoexistir um descendente masculinocm linha diiccta du inaiecliai.

O presidente Uindcmburg taloupor iilliiiii), U vencedor dc 'lan-neiiiberg e cios lagos Masurianosevocou c saudou a memória dossoldados allemães mortos pelajjitlria depois du que eollocou umacoroa sobre o túmulo uus UU sol-dados i|iiu repousam na partocentral du uiuiiuuiuUü. Seguiu-seum miiiulo dc silencio. Ü maré-uhal exprimiu finalmente o ic-co-nhecimento do povo ullemao peloex-kaiser, saudou us camaradasdc guerra c cunviduu a multidãoa entoar o hymiiò nacional parasymbolizar a união de toda a na-çãu allemã.

_*—*-

A extensão da proprieda*de offerecida a Hindem-

burgoBERLIM, 2fl (H.) - A proprle-dade de Langcmau Preussenwald,

offerecida ao presidente Hindem-burgo, cobre, a supperficie de1.200 hectares e existe desde o se-culo XIII. A partir de 1850 foraarrendado varias vezes ás fami-lias von Scnckendorff e Hindem-borgo e ainda ultimamente a. uniasobrinha do marechal.

0 radiotelegraphista atirou-secom ura pára-quedas e o piloto

conseguiu aterrissarComo se deu o desastre de um avião-correio que faz

o serviço para a America do SulPARIS 28 (H) — Occorreu esta madrugada um accidente com o

apparelhioWotor que assegura a ligação do correio aéreo da Ameri-03

(Lo 'se

verifica diariamente o avião decolara ás 0.05 :horas docampo de Bourget, tendo a bordo a equlpagem comi^ste do piloto edo radlo-tclegraphista. Om onoplano voava imutante ^f^2.500 metros de altitude quando, á passagem Mg*.gga desprender.se chammas de um dos motores ^te^» O pUoto, ourmon, deu ordem ao radlo-telegraphista Henri de sato como pa«quedas, o que foi logo executado. O radio-telegraphlsta^desceu noimalmente á margem do Lolre. poronde jus tanlente pas

^ «£

mobillsta que o recolheu o transportou ató, no Pnmem, posto telcpMnico. O piloto, entretanto, proseguiu no vôo e logrou W^a^yaoás 2 40 horas onde foi verificado que em conseqüência da ruptuia dc\Ll biella c

'S da direita perdera dois cyllndros e a hehce,Cfâ jornaes accentuam a propósito do oceorrido as vantagens dos

apparelhos fcrimotore*, pela segurança que conferem as tripulações emcaso de accidentes.

0 grande prêmio Mppícofrancez de 600 milfrancos

OSTENDE, 28 (H.) — O (rraji-de prêmio hippico internacionalde 600.000 francos, no disputa de2.200 metros, foi levantado peloparelheiro "Crapom", seguido de"Nitsichin" é "Grif; Perle". Cor»«ram 13 cavallos.

HlOD-iflüi :Será uma grande

revelação

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Page 2: M&«Clmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1933_00374.pdf · 2012. 5. 7. · 28 (H.) - O Departamento de Agricultura resolveu adiar a publicação do ducção das áreas semeadas de

JORREIO PAULO — Segunda-feira, 28-8-193395S99HS

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^r-nfRii». Mitrif—» imii-iBliiiiiii "¦

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Turismo francez...Amnistia...0 lítuslrc c benemérito Flores

tia CunJia foi sempre um bichona valsa das iniciativas.

Agora mesmo, na sua ultimatemporada lyrica no Rio, de-clarou sua cx.ccllcncia quc nãoconiprehcndia se acharem am-nisliados todos os chefes do mo-vimenlo constitucionalista deS, Paulo, r. só os militares con-tinuavam fora da pátria.

E pcdiit solctinenienle a am-nistia para todos os iliiistres of-ficiacs que em '12 estiveram uotado do cx-iNon Dticor Uuco.Jucá Pato está de plenissimo ac-cordo com o sr. general Flores.

Em verdade a gente vos diz,oh homens da terra, que emmataria de chumbo derretidonão ha nada como ludo maissão historias, mesmo porque,ora esta ó boa... Estamos empleno mar, dizia o poeta CastroAlves, estamos Iodos dcsmcino-vindos, quer dizvr, num períododc esquecimento geral, isto è,de arnnistias, porque, amnistiar,segundo a grammatica Coruja,c esquecer dc lembrar, on poroutra lembrar do esquecimento...

Todo mundo agora precisa es-ijiiecinhar a esquecaeão de to-tios os esquecimentos avec tou-jours dr. esqueci/telas antes es-quentadiçasl

O orbe. em peso, o universoem massa, o cosmos total entrounum barulho mãe, füla da vidae disposto a oarnearse cm bri-gas tremendas. Mas eis final-mente qne de súbito, homens eraças, povos e. pónoa.i. verifica-ram que se da discussão nasce alu;. concommitaiilemenle ipsofado nasce tombem a peroba,ronca o páu, estrondo o balariae escorrem ! ri pas pelas gretasgarbosas da vida... E vae da-hi, de commum accordo, guclfose gibelinos, gregos c iroyanosresolveram todos voltar pra ca-sa e cada um tratar de enterraro pae como pôde...

Viu-se nessa juzarca bcllica

que nâo "dianta" brigar, c as-sim sendo, amnisliemo-nos, es-

queçamo-nos, deslumbremo-nos,porque cada nm já cavou o res-pectivo sen c o resto que se fo-mente...

Logo. quem tem razão e sem-

pre a grande phihsopha synthe-tica chamada Nha Chiea, quando"gaspe"

p'ro o lado e pede quelhe tragam o püol

•CP «9 «o «o

Chegaram «o Hio varias persa-nalidades francezas, que nem aoBrasil estreitar ainda mais oslaç.os affcctlvos c. cffeetivos davelha amizade franco-brasileira,desde. <> lempo de Villcgaignon.Das declarações turísticas de-prehe.nde-sc um grande enthii-siusmo pelo nosso paiz

"pouco

conhecido na Europa", mas aafíjra o Velho Mundo se vae. inte-ressamlo por nós, descobrindo-nos pela segunda vez, á modado Pedrinho Alvares Cabral...

A Franç.a deve conhecer, mui-lo o Brasil. Quando na Europa,no mundo d'além mar, Emilevala levantou o "Jaccitsc" so.bre a questão Dreyfus, litiy Bar-bosa, nas duas Américas, defen-tífeU o mesmo iionlo de vista.Não podemos ser assim tão des-conhecidos.

Além disso, só lemos livrosfrancezes, o hoje então, o "der-

nier cri" c só romance "fran-

ciu'" nas mãosinlias brasileiras,sob a alienação dc tpic a nossaliteratura não lem nada quepreste... Elegância, chie, golfi-nho, rink, e hoje, yoyôl

Má raios partam que. se lives-se.mos mais um pouco de. brasi-leitismo, talvez ncio fossemostão estrangeirados...

Dcvc-sc sustentar em toda aUnha o torresmo, o feijão comcouve, o chínello de liga c opurgante de maná eom senc...Deve-se manter «¦> monjolo, a bi-ca d'agua no fundo do quintal,o pé dc goiaba, o porco no chi-queira e a gallinhtt uo pasto...

Deve-se respeitar a cuia dctapioca, o café com bolo fri-Io, o candieiro de azeite e a"guarupn" tle r.anna cagena; a.pinguinha tle estralar a lingua, \a rapadura e as calças tle risca-do, pé no chão pr'a entrar bi-cho á vontade...

Foi o radio, o cinema, o ati-tomovcl, a letra de cambio, aprestação e. ri. piscina que. leva-ram o paiz ei mixórdia contem-poranca...

Era assim quc ainda hontem,falava em familia um velho de«SO annos que não se conformacom a salada moral c politicadestes tempos. ..

Talvez elle tenha razão, masa gandaia c uma gostosura c afarra do divorcio uma delicia...

Portanto, quc leve ludo osarro, eslá perdido mesmo, tru-co!

Toma seis caboclo!

A 0 pisar a gloriosa terra de Braz Cubas, saúdo, por intermédio das columnasvibrantes do "Correio de S. Paulo", a imprensa e o povo de uma das ci-

dades mais lindas e mais cultas do mundo — a Paulicéa — com a qual travareiconhecimento, muito breve, na opereta MERLETTI DI VENEZIA, (Palavras da en-cantadora "soubrette" Olga Yignoli, ao nosso redactor theatral, no momento dedesembarcar do "Princinessa Giovanna", vinda de Buenos Aires).

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Grupn tirado a bordo doKílhct '.«u-re

"Ptincipf><t GioVanna", tm Santos. Ntlh jiío liitttu oi m-lrizc, OLHAt * unhara /.nfto/. vindas dc Bueno» Aires, oo laia dt algum joremlíiltii

paulistas, entre- os quaes o nono rcrfoclor tftcrefeol

V1CNOLI,

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k Ira iwi£i.ftA M wmwmMQdÜjicM- Gorcduía c

HOJE — ii 30 « 22 horas —• no BOA VISTABovarortlte; 3 comedi» qne toda a gente ainda

quer ver c applaudir

AS S0LTEIR0NAS DOS CHAPÊOS VERDESno magistral desempenho dc Dcilci-ia, Durie», Odilon, Conchila, AtiU e

Edith. — A seguir: AMOR... — s.uyca social cm 3 actos c 35 quadrosorginal dc Oiluvaido Vianna,

AVANT SCENECompanhia de Revistas Modernas

Cae... Cac... Balão, revista em 2 actos, c 24 quadros, daautoria de Jrão Carlos Palharcs, musica de diversos auto-ret., no Theatro Recreio, em 26 de agosto dc 1933.

O meu feitio dc dizer a verdade sem o manto áiaphano da plianta-sia, assim nas bochechas dc toda a gente, sem respeitar o culto aos me,-dalhões, tem-mc causado vários aborrecimentos, t o artista quc meinterpella, zangado e furibundo, porque eu disse que não subia o pa-pel c. que falseou numa nota. E' o director dc scertó que faz allusôesdesagradáveis quanto á minha, competência de critico, São cartas ano-nymas, que, de vez em quando, recebo. Desaforos pelo telephone. Amea-ças mastigadas, quando passo. E' um autor que espera seis mezes para,numa entrevista, longe daqui, chamar-me dc "criticoide". Tendo che-gado alguém a desejar o meu afastamento do jornal... E' quc eu sou.mal comparando, a válvula, por onde escapam todas as reclamações.Ha muita, gente que é de opinião que o critico deve sempre elogiar.Mesmo falseando a verdade. Mesmo trahinda a sua profissão. Mesmocoparticipanão, com o seu silencio, nas irregularidades, E' precisoelogiar. Systematicamente- Joáo Carlos Palharcs tevr. do autor destasecção, varias vezes palavras amargas. Sem prevenção, aliás. Foi, na-quelle tempo, em que pontificava o genero livre, na nossa cidade, comprejuízo da verdadeira arte. Um genero theatral que se prestava, admi-ravelmente, a perseguições e protecçôcs, nos bastidores... João CarlosPalharcs resolveu, tarde, mas sempre em tempo, abandonar o generolivre e. voltar para o jamiliar. Inda bem.

Temporada lyrica official

O TNTKnKSSl- PELA SEGUNDA AS-SIGNATURA COM "TBAVIATA" "BI-

OOI.ETO" c "NORMA"Conforme ae tem noticiado, reen-

ce-U-se dia 2 de setembro próximo, noTheatro Municipal, a temporada ly-rica official. Até o dia 29, terça-fel-ra, continuará aberta a segunda assi-giiatura correspondente aos 3 últimoscspectaculos da estação. Esta assi-gnatura tem merecido o maior Inte-resse* por parte dos nossos amantesdo "bel canto", sendo pois provávelque todos esse tres espectaculosvenham a ser realizados com lotaçõesesgotadas.

A victoriosa temporada deGencsio Arruda no

Rio de JaneiroA Cia. Oeneslo Arruda, quo se exhl-

be aetualmente no Clnc-Thcatro Pa-ris, do Elo de Janeiro, tem conseguidobrilhante exito. Ha multo que ae-neslo Arruda abandonou o genero 11-vro para dedicar-se aos espectaculor,familiares, e nessa nova "performan-

ce" está conquistando os mesmo3 tri-umphos que conseguira no generoprimitivo. As chanchadas que re-prcsptita sao Interessantíssimas, o quolhe tem valido, todos os dias. casascheias.

Dlepondo de repertório grande, Qo-neslo Arruda vem ofícrecendo no pu-publico carioca uma chanchada porsemana, cscla qual melhor c divertida.

O elenco da companhia, formado deiartistas adequados ao genero, compõe-se de Sucena Fonseca. Izabe! Câmara.Victoria Soares, Laurcntlne» Teixeira.Laurlta Soares. N<irberto Teixeira.

Henrique Fernandes e outros, e agradasobremodo à platéa do Rio. obrlgan-do-a a esplendidas gargalhada».

Estréa sexta-feira a Compa-nfiia Portuçrueza dc Comcdias

Maria MattosEstréa sexta-feira, no Theatro

SanfAnna. a Cia. Portugueza de Co-médias Maria Matto*. estréa essaaguardada pe!o publico paulista. Paraapresentação dc seu elenco, MnrlaMattos escolheu a comedia dc JoãoBasto- "O Noivo da.» Calelns", que foio maior exito da compe..':V!!(j na tem-

porada em Lisboa. Essa peça, ao quedizem, é multo engraçado, tendo Ma-ria Mattos um de suas melhores crea-ções. Na peça tambem se apresentaMaria Helena, a Joven actrlar portu-gueza, que pela primeira vez entrar*em acena sob o cou de Sao PSo Pau-lo. No desempenho de "O Noivo dasCaldas" tomam parte todos os aitlstaida companhia.

SPAM"Arte Moderna"

No próximo dia 29 de agosto, A.hora», na sede social da Socledid»,rrõ Arte Moderna (Rpam), a Praça ú3Republica, 44, será levada auma conferência pela r.ra.nlta Malfatti, sobre o thema: ¦Moderna".

H

effeitod. An-- "Arte

Adelina Fernandesto AO i*

n A .\everaCausou sensação, entre m

"íans" do theatro, a noticia cieque- a quorídn actriz portuguezaadelina Fernandes vae representara empolgante peça "A Severa",dc Julio Dantas.

Inimortallsa-rio no tlicatro e. ago-ra no cinema, com um exito for-midavel, a obra prima do actualpresidente da Academia Portu-guoza terá cm Adelina Pernandejuma interprete interessantíssima,pois que será a famosa Rainhado Fado concretisando, otravê:. daprosa viva, colorida e pitto-e£udo grande, escriptor, a alma brava, e sentimental da maior fadistada terra portugueza.

E quem viu com delicia o "fflm"

não quererá deixar de Juntar áemoção sentida o prazer immensode ouvir, na frasse castiça dc Ju-lio Dantas, a dialogação de in»comparável brilho com quc o au-ctor nos aprestna a Mouraria doha 50 annos.

A estreia está marcada para osprimeiras dias de setembro, ten-do sido a companhia orçuuiisadapela própria Adelina Fernandes,que sempre capricha cuidados-mente na organlsação dos senrjespcctaculos.

Em seguida serão represntadasvarias peça.s dos melhores aueto-res da lingua portugueza.

Embora cansatío da minha viagem de automóvel a Santos, ondetive o prazer dc conhecer a bonita aetrís Olga Vigncli, mandada, vir deBuenos Aires pela Emprcza Theatral dc Variedades, fui assistir, sab-bacio, na theatro Recreio, à Companhia de Revistas Modernas, empre-sada por Palhares e pelo jornalista Plínio Mendes. O conjuneto c dis-creto. Ha uma figura muito engraçada, embora um pouco circense, Os-carito Brennier, que tem um feitio theatral que se. poderia assim elas-síficar: uma combinação entre o do Palitos e o do Mesquitinha. Osca-rito agrada. Deve, porém, com o seu companheiro Théo Braz. não sedescuidar nunca da dosagem da pimenta nas piadas, Maria. Lisboa,que São Paulo conheceu bailarina, appo.reecu, tambem, vos trechos decanto, genero em que se estreou no Rialto. Henríqucta Romanita. quecomeçou como "glrl" do Trolóló c acabou fazendo pontinhas, deu-mea impressão que está. progredindo. Romanita lembra uma artista pau-lista: Diva Serti. Mercedes Duval. gue eu não conhecia, canta tangos.

discretamente. Possue dois defeitos: faz muitas caretas c treme muitoChaves Filho, o actor dc sempre: sóbrio, agradável. Milly Portella, LuteMisciaci, Alzira Rodrigues. Benito. Théo, Pola c os demais a poslos.A revista Cae... Cac... Balão, tia autoria de Joáo Carlos Palharcs, r.leve, interessante, familiar. Ha, porem, varias cousas conhecidas. O es-pectuculo agrada. Vale a pena ser visto. Parabéns a Leopoldo Prata.

Acqua Cheia, — opereta em tres actos, pcema dc A. No-velll, musica de G. Petri, no Theatro SanfAnna. em 27 dcagosto de 1933.

Petri ê um dos compositores dc maior agrado de todas as platéas.Pct.ri 6 o autor dr. "Addin Giovlnezza", a operda quc canta de ouvidocíc toda gente. Porque lembra um trecho delicioso da vúla de todosnris. O conjuneto de operetas. dirigido pelo actor Fronzi, que dá espe-ctaculos somente nos sabbados e. nos demingos, deu-nos, hontem. umaedição discreta de "Acqua Che.ta". Bem. passavel. Num dos interval-los, encontrei-me com a interessante actriz Ines Consalvi, que andavaaborrecida commigo, por causa de uma minha critica, e troquei, comella, dois minutos dc prosa bem. agradáveis. Ines Consalvi interpcUoa-me: qual é a sua opinião? Silenciei. De uns tempos para eà ando comreceio dc dar a minha opinião... Preferi que ella desse a sua. E InesConsalvi achou que o publico de São Paulo anda com um grande de-sejo de divertir-se. E que o conjuneto, homogêneo, discreto, merecedorde estimulo, tinha dado á "Acqua Cheia" um desempenho quc, se nãoSe podia chamar de irreprehensivel, podia ser classificado como BOM.Pois bem; ê tambem esta a opinido do CORREIO DE S. PAULO".

JEAN COCQUELIN

"As solteironas dos chapeosverdes" c seu enorme sueces-

so no Boa VistaDado o enorme suecesso que cata

obtendo, no theatro Boa Vista, a en-cantadora comedia "As soltelronas doschapeuB verdes;", a empresa da Com-pp.nhla de Comedia Dulcina de Mo-raes-Manuel Durâes deliberou conser-var ess» peça em cartaz ainda por mas!alguns dias, contentando assim aosnumerosos pedidos quc lhe foram feirounesse sentido.

"As soltelronas d03 chapéus verde?"ainda hontem. tanto em vesperal comoá noite fez esgotar a lotação do ei"*ganto thcatrlnho da rua Boa vista, ca»bendo a Dulcina, Durães, Odilon, Ali-Ia, Conchlta c Edlth applausos calo-rosos pela maneira dlstincta por quedesempenham seus papeis.

A seguir, como novidade de sensaçãoem sua presente temporada, Dulcln*e Durães offerecerao aos freqüentado-res do Boa Vista a peça Inédita deOduvaldo Vianna "Amor"... que tadestina a um 6uccesso nao somente d»arte como de curiosidade, pois que oautor dará com "Amor"... tambem umenredo altamente suggestlvo o dlfíe-rente de tudo que o theatro noa temproporcionado no genero.

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UM VERDADEIRO TRIUMPHOO DOMINGO DE HONTEM NO

THEATRO RECREIOpara a

COMPANHIA DE REVISTASMODERNAS

0SCARIT0 BRENNIER8 todo o olenco aplaudtdlsslmo

por milhares de espectadoresque esgotaram completamente

o theatro.

HOJE — A's 20 o 22 horasA hilariante revista

CÁE... CÁE...BALÃO

-¦•'-, «¦:.•

¦:._¦ . .

Page 3: M&«Clmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1933_00374.pdf · 2012. 5. 7. · 28 (H.) - O Departamento de Agricultura resolveu adiar a publicação do ducção das áreas semeadas de

CORROO DE S. PAULO — Segunda-feira, 288-1933

0 CREDITO AGRÍCOLA E 0COOPERATIVISMO

Multo pódc a Iniciativa particular.Ailarn, é mister pura resolver o pro-

lileinn do credito agrícola ontro nós,riue * Iniciativa privada so agito nospnlldo da crcaçfto de coopcrotlvas tiocredito quo sirvam para espalhar oa-rrdlto prlns diversa* zonas produeto-ms do interior, onde ba terras, actlvl-alados o Iniciativas, pedindo recursospara a multiplicação e a intensificaçãocia norsas Innumoraa o Inesgotável*possibilidade*.

Sua acção patriótica rieve visar an-tes ele tudo, pôr o crcdfo no alcance,<i porta, A iiião dos pequenos agrlcul-tores, destruindo os velhos processosrotineiros e fazendo que as opcraçôcbse realizem por moldes mais suavels,tudo .630 por melo das cooperativas decredito, que vinham tomando aqui unigrande Incremento o que hoje seriamuma formosa realidade não fôrn n faltaquo se lozla sentir dc um orgam cen-trai que as controlasse e não íôra odesconhecimento por parte de Réusadministradores das verdadeiras pratl-cas do cooperativismo.

%' preciso combater a confusão quoaqui so faz entro o credito agrícola ao credito real.

Essa confui-ão resulta do facto de,«einprc que procuramos auxiliar a la-voura, só cogitarmos de proteger Rjrantie propriedade que aliás, dispensaessa prolccçao, dados os sous recursosIntrínsecos. O senso pratico manda quese facilitem recursos nos pequenos la-sradores, alargando-lhes as posstblllda-

O lavrador que lavra cinco níquel-rw de seu terreno, lavraria quinze ouvinte, se, para Isso, dispusesse dc re-cursos.

Entretanto, não é disso que cogita-mos quando fazemos monstruosas(.missões com » Justificativa dc prote-ger o trabalhador dos campos.

Dahl o cerceamento das Inlclntlvns,r» desanimo e o desalento da populaçãorural e a existência dos desertos im-producttvos.

O pequeno lavrador em geral conten-tia-se com o auxilio dc um ou dois con-

MARIO F. OBERLAENDERtos dc réis. Nn Itália hn o máximodo 4.000 Uras para sn empréstimosdessa natureza.

As cooperativas dc credito, cm contn-cto com os pequenos proprietários detorras, é quo podem tazer esses peque-nos empréstimos sem delongas o semmaiores despezas.

Faltam-nos espíritos práticos capa-zes do emprchender a solução alo pro-blcma por melo da creação, cm todosos municípios dc nosso Estado, dopequenas cooperativas de credito.

Apesar do tudo, S. Paulo ainda éo Estada cm que está mais desenvol-vido o credito agrícola graças á inicia-tiva privada que chegou a crear aquialgumas dczcnns dessas cooperativas.

Parece incrivcl ninda não tenhamosresolvido em toda a sua amplitude oproblema do credito agrícola, nós quosomo.-, um pnlz essencialmente ogrl-cola,

Já é tompo, pois, de se fazer aquialguma coisa pelo produetor nacional,entregue até agora A própria sorte, semo mlnlmn amparo, sem credito, semmeios de transporte e n braços eterna-mento com tnrlfas caríssimas.

Jn. é tempo do cuidar seriamente dcnossa fonte vital que i a producção.

Tudo indica que esse é o caminhoquo devemos seguir sempre que cogl-tarmos dn ícllcldndo e da prosperlda-do de nossa terra.

quer dizer/ynonimòdè elegânciaéírtIóupò/ orari- >co/ é artigo/ parahoínèo/ * v -fiWlÀRClÍÀ^-À-2-4Ó4i5

Ha sete mezes que não choveem Curityba!

CURYTIBA, 27 (Do nosso cor-respondente) —• O calor aqui, nosultimas dias, vae sn tornando in-íupportavrl, Ar pedras do calça-mento rias ruas lembram bruxasnum brazclro. Têm-se a rxactaimpressão de que habitamos nu-ma fornalha!

Ja lã vão sete mexes que não các

Os "barrs" andam repletos dc pes-soas que nclles procuram um rc-fresco com que possam diminuira.s dorrs do verão implacável.

Teme-se, mesmo, uma secca ge-raJ, si ate os fins deste mez náodesabar uma forte chuva, compen-sadora rias sete "vaccas secetut"

sobre a cidade uma. so gota daçtua! yquesvisnos passando.

O meu amigo J. mudou-8e outrodia. Ora, mudar-se, todo mundo semuda, mas esta fo liuna mudança ex-rrpclonal: o J. mudou-se para a ruaSerra de Arnraciuaral Uma rus comooutra qualquer, dirão todos! Náo e,nSo, n até bem dUíercnte da3 outras.Escutem só o seguinte c digam se to-nbo ou não tenho razão:

O meu amigo J. dlzlu-mc sempre: —Vi ver n minha run, que "maravl-

lha!" E hontem eu fui. Fui e me sr-rependl, Snbln que a rus Serra deAraraquara atravessava a rua SilvaJardim. Fui por esta e passei do leitodn Central. Pouco adiante, verifiquei,a "luz" dc um dos lampcões que a Glu.dc üaz avarnmento distribuiu por allique, de cada lado da vln publica sabia* mergulhava na escuridão uma cs-

i rada a que o povo decerto chamava"rua". Procurei saber o seu nome, masera Impossível porque o vento nãodeixava accender phosphoros, (E me»-mo que o pudesse, náo havia placas).E alli estava eu indeciso, quando tre-meluzlu um pontinho vermelho, queveiu chegando, veiu chegando, cho-gou, e ia passando quando eu o cha-mel;

Olá, cavalhelrolA lua desceu alguns declmetros •

uma voz perguntou no melo da escu-rldâo:

O que foi?Poderia lazer o favor de me dl-

:er quo rua é essa?-- Essa é a rua Serra do Arara-

Huara.Esta? | II

•- Sim, essa mesma.Bem, obrigado.

A luz aíasta-se. Vejo lá no fundo o*luzes do uma fabrica e começo a c»-ralnhar, otientando-mo por ellas. ícomeça .» sírio de contratempos: as-sento um ponla-pé num monte depoeira, que so espalha pelo ar, e msenvolve, c me penetra até os pulmões.Ponho o lenço no rosto, o continuo.Logo adiante, um nrguelro no olhol Quedesgraçai E parece que o meu ponta-|ié dou o signalj o vento assobia, ro-dopla e continua a levantar poeira,

üc repente, um Jorro do luz inunda

a rua. E1 a porta do uma tasca que seabre, vomita um vulto com o com-petente cigarro, e se íceba.

A luzlnha atravessa pela minha fren-te, e desnppareco.

ContInu'o o caminho. E penso: SeráIsto o Inferno? Não, o Inferno decertoé mclbor do que lstol

Chego á fabrica. Alli, felizmente, vO-so por onde se anda. Mols adiante umarua lllumlnada. Sim, lllumlnada, por-que tem dc longe em longe um Iam-peão a gaz. Ao ver os trilhos da Light,rcconhcço-B: é a avenida Álvaro Ka-mos.

Pouco adiante uma fachada llluml-nada, c mais além, a escuridão mo-donlia, completa.

A' frente aa fachada lllumlnada, re-conheço com alegria, o meu amigo J.Abrnçamo-n03, e ontramos. Dentro, íi-co desolado: minha roupa, de preta sotornava amorcllal Eu estava envolvidonum Invólucro de poeira. Desabafo:

"Mas que coisa horrível IComo íol que v. veiu parar aqui?

"V. ainda tem sorte em vir numanoite fria o dc vento. Nas noites quen-tes o do ar parado, vem dc lá do ladodo deposito de lixo um fartum, umcheiro .que nem as moscas aguen-tamj"

Passa um dedo no mármore doum "buffet", e o lira negro de pó:

—- "Veja isto foi limpo ha duashoraa".

Mudamos de assumpto, E quandosnhl, meia hora depois, a chuvacie forte. Toda aajuella. poeira Ji sotransformou em lama. E venho patl-nando, « mergulhando o* pés nas

poças d'agua.Chego á av. Álvaro Ramos. Um

bonde providencial vem chegando.

Tomo-o, Chego á casa molhado, en-

lameado por íóra, e empoclrado pordentro.

"Rua Serra de Araraquara 7 Pas-

so!!!"

DR. JOSE' MARIA DEAZEVEDO

A sessão de sabbado, noClube Bandeirantes

Realizou-se sabbado uliimo,na sede do Clube Athletico Han-dcirnntc, uma sessão em lio.ne-nagcin ao dr. José Maria dcAzevedo, ex-presidente c fun-dador daquella agremiação;morto a 2b' rle agosto de 1932;no combate do Fundão,

A sessão estava marcada paraás 21 horas. A's 20, já n salaeslava cheia. Estavam presentesa família do saudoso homòna-geado, seus companheiros dearmas, collegas de lurma, ami-gos, sócios do Clube, represen-tantes de varias entidades rs-porlivas c não esportivas, umescoteiro representando á Tri*hu Paes Leme. etc.

A's 20,411 horas, approxiina-(lamento, o dr. Paulo Paulistaabriu a sessão, dando a palavraao dr. Áureo dc Almeida Ca-margo. vicc-presidenle do clu-be. O orador, depois de, embreves palavras, expor ao audi-torio o que representava para oclube o dr. José .Maria de Aze-vedo, arrancou dn parede abandeira do clube, e deixou pa-tente aos olhos dc todos o reira-lo do morto que todos sentiamque estava alli presente em es-pirito. Hm seguida falaram odr. Philomeno Joaquim daCosia, cm nome do Batalhão 14dc Julho, Ubaldo da Cosia Lei-le, pelo Centro Acadêmico 11dc Agosto, dr. José de Andra-dc Figueira Netto, pela Federa-cão dos Voluntários tle S. Pau-lo, r. finalizando, Paulo dcAzevedo, irmão do dr. José Ma-ria, em nome da família. Todosos discursos, embora com pala-vras diífcrenles, tinham o mes-mo significado: mostravam oque foi aquelle moço sublimeque a morte arrebatou na florda vida aos seus amigos, á suafamilia, emfim, á sua Pátria,que nunca deixará de o cho-rar.

grovoto/elenco/

RPArWARCH^Ó-A-24ó4d

EUGENIA E MATRIMÔNIOConferência a ser realizada na Escola de Pharmacia

c Odontologia pelo dr. Marcial CasabonaBealízando-se brevemente, na

Escola Livre de : J-harmacla eOdontologia urna série de conte-reneias, que st-rao feitas por ai-guns dos nossos mais illustres me-dicos, a nossa reportagem conse-t-uiu uma entrevista com o dr.Marcial Casabona, que abrirá essasérie discorrendo sobre 0 thema"Eugenia o matrimônio", o dr.Casabona falou-nos do seguintemodo:

"Opportunidadc « objectlvodessas conferências? Pnra nossosaiumnos pregamos sempre oppor-timo, principalmente quando visa-mos com os fruclos de leituras eobservações pesscaes. contribuirainrla mais parn a sua illustração.O objectivo c a difusão, por melodc palestras, de assumptos, quenão possam ser ventiladas maisamplamente em aulas, ou em cujoprcgramma não se enquadram,mas que são dc grande utilidadefutura."

E quaes sèraos os outros con-ferencistas?

Feira de Amostras doRio de Janeiro

São muitas as firmas estrangei-ras que têm adherido á próximaFeira Internacional de Amostras,a realizar-se naquclla capital.

Esse facto revelam.a importânciaque cilas dão ã iniciativa da Pre-feitura, Sabido que cie torios osEstados do Brasil virão tambemgrandes expositores, é licito espe-rar que a Feira de 1033 se revistadc uma utilidade e de uma magni-ficencia ainda não atlingidas cn-tre nós.

Ha, porém, entre as muitas a-dhesões até agora trazidas, umaque desejamos particularmente os.signa lar: a do Departamento Of-ciai de Turismo ia Suissa.

E' uma adhesão sympathica eexpressiva, recebida, aliás, pelaPrefeitura, com regosijo, tanto quea isentou do pagamento de qunl-quer contribuição.

Acreditamos que essa venha aser uma das mais curiosas e apre-ciadas exposições da Feira.

E é, para nós, uma licção de op-portunn utilidade.

O Brasil precisa fazer o mesmo,isto é, precisa apresentar-se como

"Até o momento já se insere-veram os drs. Castro Pereira, JoãoAlfredo Varella, Edmundo Scalae Augusto Matilde, cujos themassão, respectivamente: "Pharmaciado século 17,o e a de hoje, "OOswaldo Cru/, do Norte", "Os prin.cipaes tactores responsáveis peladelinqüência", e "Origem e Evolu-ção da Biologia".

Poderia adiantar-nos algumaspalavras da sua conferência?

"E' minha intenção cogitar doassumpto subordlnándó-o a umduplo ponto de vista *— moral eeugeníco.

jp©iç!iAi&y^PURITANOS

¦ •——« m *¦ ii mmmmmmwmm»mmWmÊmWÊmmm W

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'âKHRnK *' •*__!*''> ^ '•¦'¦ ¦'*¦ ¦ rí_KÍ_hB

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MU ammaX&Q&SfBu

WWmMamwaamaWmmmmmmmawamaawmtmamÊammmaammmMmtm

Declarações do comman-dante Harbert, chefe da

exnedicão polar do"Pollux"

BREST. 28 (H.*) — O comman-dante Habert. chefe dn expedicçáonolar realizada a bordo do "Poi-

hix", declarou que todos os seusmembros, com a excepçâo de umúnico marinheiro que se achaaliás em vias dn restabelecimento,haviam opportado perfeitamente apermanência durante cerca dc 12mezes nos gelos da Groenlândia,Àecrescentou que a missão reco-lhera interessantes dados no domi-nio do magnetismo, electrocidadeatmospherica e motreorologia

coml/elro de V S.

paiz de maravilhosas oppwtunlda-des turísticas, onde quer que hajauma exposição.

E se foi justa a rleferencia daPrefeitura, para com o Departa-

mento de Turismo da Suissa, maisjusto será que em troca aprenda,com tão bons mestres, o que têmelles realizado, collocando o seupaiz entre os mais procurados pe-ias correntes turistiens de todo omundo,

Dr. iM.irei.il Casabona

Em l.o logar cogitarei da capa-cidade individual matrimonial, istoé, dos requisitos necessários a talcmprehendlménbo, Procurarei dc-monstrar a necessidade do matri-monio, as desvantagens do celiba-to, bem como estudarei as manei-ras como se realizam hoje em diaos matrimônios, Exporei o valordos oocfficicntes individuacs e re-ciprocos attinentes a todas aquel-les grandes conjuntos de qualldá-des, tão descuradios, c aos quaespodemos responsabilizar a grandemaioria dos descalabros matri-to-niaes, representado pelo — ciúme,orgulho, sinceridade, educação, hy.pocrisia, confiança, dote e posiçãosocial.

De passagem abordarei a quês-tão pintura, baile, vestimenta, co-queteria, e "flirt".

Na parto relativa á eugenia, mereportarei ás conseqüências dc u'amá selecção, a heredltariedade, osmales mais communs, as evitaveise cs inevitáveis.

Emfim, proporei — o que não énovidade — o nobro gesto da re-nuncia quando, embora satisfeitasns condições eugenicas, se encon-tre a incompatibilindde moral, ouvice-versa. Almejo para todosum super-matrimonio!

Que seria do chronlsta si nãopudesse contar, de quando em quan-do, com a collaboraçáo gratuitados seus leitores e mesmo dos seuscollegas de outros jornaes, quandoestes collegas lhes dão a honra deler c commentar aquillo que o mi-scro escreve? Digo tal porque,da minha parte, não costumo ler o

que os clironistas escrevem nus suasrespectivas secções fora do jornalem que trabalho. Não costumo,Quando muito, pcrvugo os olhos p«-íos titulos dos artigos dos oulros edou-me por satisfeito. Para quemais? Para ficar Irlstc comparandoas humildes linhas que tracejo comas chronicas fulgurantes de umGÜy, de um Fábio, de um Ilelios?Assim tão tolo não sou eu! Si a vi-da em si própria outra cousa nãoé, nem nunca foi, senão uni manan-ciai percnnc de-contratempos e des-gostos, dc illusões e amarguras, queprecisão temos nós de. ir procurartodas essas cousas desagradáveis danossa muito livre e espontânea von-tade? Por isto é que não leio nun-ca as cousas lindas que. os chronis-ias escrevem. Em compensação, leiotudo e tudo guardo que os leitoresda minha secção vir escrevem. E,em chegando a oceasiao — 0 i'.rJe-fcctivcl dia de uma forte dor decabeça, de uma Invencível preguí-ça, ou de uma lastimável faliu dcassumpto, para não dizer de. uma'crise dc burrice" como tantas re-zes ouvi do grande jornalista Ra-phacl dc Hollanda — em chegandoesse dia, fatal na vida d,: lodo ochronista que se preta, é só recorrerao archivo e a lacuna eslá preen-chida. E, não raras veies, preen-chid-A. com vantagem. No men casoparticular, tenho substituído tra-balhos meus, sem colorido nem vi-vacidade, por artigos tle alguns lei-tores, amigos que. nem siquer eo-nheço, ou cartas que me enviamleitoras assíduas, as quaes é-megrato phanlasinr sempre vmilo jo-vens c muito lindas. E tenho a con-vicçáo de que, assim procedendo, asecçãozinha a meu cargo sác me-Ihormente cuidaria e interessante.Acontece ainda que, acatando co-mo c de justiça, a opinião que osmeus leitores formulam e me remei-tem, ás vezes contra mim, outrasvezes a, meu, favor, eu que deinicio eslava sem saber o que escre-

'¦ ¦¦ '-'..7/1 r-^--.r--\

moda mo/cullnaR PATRIARCHA.Ó Â-5.-4Í54Ò

CORREIO DE SANTOSA DIRECTORIA DA ASSOCIAÇÃO DO COMMERCIO VAREJISTA DEMITTIU=SECOLLECTIVAMENTE — RECLAMAÇÕES DO COMMERCIO VAREJISTA -

MAIS UMA LEVA DE MALANDROS PARA A ILHA DOS PORCOS

 travessia de Paris a nadoPARIS, 28. (H). — Realizou-se hoje a clássica prova

da travessia de Paris a nado. Tomaram parte na competição,que todos annos atlrae immensa multidão ás margens doSena, 240 homens e 40 mulheres. A prova foi novamenteganha pelo famoso nadador Taris, que cobriu o percurso de

8 Kilometros em 1 hora, 51' e 40". Taris, que é campeãode Fiança dc velocidade, desde os 100 metros até 8 kilome-tros, chegou com a vantagem de cinco minutos sobre osegundo classificado.

SANTOS, 27 (Da nossa suecur-sal) — Tiveram ante-hontem oseu epílogo as acontecimentos queha tempo se vinham desenrolar»-do na Associação do CommercioVarejista, com a renuncia de todosos seus dirigentes.

Aliás, esse gesto vinha sendo es-perado, pois ha alguns mezes jáse conheciam essas divergências,tanto assim que o sr. Eloy PerezVargas já havia manifestado opropósito cm que estava de afãs-tar-se do cargo que, cm verdade,oecupava dando-lhe cabal desem-penho, desde que se fundou o im-portante grêmio da rua GeneralCâmara.

A decisão do sr. Perez Vargas eque s. s. tornou irrevogável, haviade agitar, como de facto se verifi-cou, o commercio varejista, que ti-nha no seu corpo dirigente, comjiequenas exccpçóes, homens ver-dadeiramente operosos, como se da.duz da ascendência a que chegou aalludida aggremiaçâo.

Entre as anomalias verificadas,se aponta o facto de o ConselhoConsultivo ha tres' mezes não sereunir, accarretando isto serias

difficuldodes ã directoria agorarenunciante.

Vae, pois, a Associação do Com-mercio Varejista ser entregue anovos dirigentes, podendo-se affir-mar que nenhum dos mebros daultima directoria acceitarâ oual-quer posto.

O COMMERCIO RECLAMAA lei municipal 820 volta a pro-

vocar protestos do commercio va-jista, pois continua a ser desres-peitada, na parte referente aosvendedores ambulantes.

Evidentemente, só á precária fls-calização se deve a permanênciade taes vendedores nas immedia-ções dos estabelecimento* que ne-gociam com os últimos produetos.

Ora, semelhante permissão re-dunda, sem duvida cm prejuízor>ara os negócios antes estabeleci-

dos, sujeitos que estão a pesadastributos.

Necessário se torna, diante doexposto, se movimentem os fiscaes,cm ordem a cumprir-se o que a leiestatuc.

O SUB-DELEGADO DO MACUCOTOMOU POSSE

O sr. Oswaldo Dnmy, recente-mente nomeado sub-delegado depolicia do Macuco, ein substituiçãoao sr. João Gonzalez. tomou hojeposse do cargo perante o sr. dr.Alcântara, delegado regional.

Os funeraes do celebrescientista Orrego LocoSANTIAGO DO CHILE, 28

(H.) — Realizou-se hoje o fune-ral do celebre neurologista Orre-go Loco, fallecido aos 85 annos deidade. Era membro corresponden-te da Academia de Sciencia* deParis e gi-ande amigo do dr.Charcot.

Deixou igualmente, abundanteobra litteraria cm que sobresaemas biographias do Gambetta e dodr. Charcot.

#—*——__

Propaganda do partidoSocialista francez

PARIS, 28 (H.) -- A propa-ganda da nova tendência do Par-tido Socialista Francez, foi ini-ciada em Angoulême, onde se rea-lizou grande reunião partidária,presidida pelo sr. Màrquét, o qualexpoz a tarefa que incumbe amaioria republicana socialista,mormente no concernente ao res-tabelecimento do equilíbrio orça-mentario.

O sr. Rériaüdel declarou con-gralular-se com o accordo regis-trado entre n internacional sócia-lista e as idéas dos seus amigos.

O nomeado pertence ao altocommercio c gosa do bastante con-ceito nesta cidade, onde reside halongos annos.

A nova autoridade entrou immo-ditamente no exercício do cargo.

FORAM EMBARCADOS PARA AILHA DOS PORCOS 32 MA-LANDROS QUE ESTAVAM RE-COLHIDOS A' CADEIA

A policia, no louvável intuito desanear a cidade de maus elemen-tos e de incorriglvçis vagabundos,fez embarcar para a ilha dos Por-cos 22 malandros que estavam re-colhidos na cadeia local.

Destes, alguns tinham vindo deS. Paulo e aqui aguardavam cm-barque para aquelle destino.

Essa medida f policoia tem da-do excellentes resultados e v*ie sen.do feita oom muito critério.

CONSTA QUE A POLICIA VAEMANDAR FECHAR O BAR I-TORORO'

Em virtude das innumeras des-ordens verificadas no Bar Itororô,nestes últimos tempos, fk> que nosconsta o dr. Pedro Alcântara, di-gno delegado regional, pretendemandar fechal-o como medida deordem.

A POLICIA ESTA' DE PARA-BENS

Nestes uU '.os tempos, desde queassumira a Delegacia Regional odr. Tavares Carmo, os malandrosvêm soífrendo forte campanha derepressão, acção aliás que tem sidosecundada oom muito exito peloactual delegado regional.

Os larápios que aqui agiam vãoaos poucas desappareccndo dianteda acção cenaz dos inspectores en-carregados desse serviço.

Agora mesmo a policia acaba dcdescobrir ou autores re um furtode jóias cujas nomes causaramsurpresas visto' tratar-se de filhosde conhecidas famílias dc Santas.

ver preencho de improviso a dia--rfa obrigação, E' por este motivoque comecei esla ehronica formn-lando a interrogação que ali emcima se enconlra. A minha peque-nina amiga, pequenina e frágil co-mo um "biscuit", Unho-me pedido(por signal que m'o pedira pelo le-lephonei para, que eu escrevesseuma ehronica "bem bonita sobre ostres amigos" e eu me dispunha atraçar a -ehronica bem, bonita"quando, alguém com uma risadinhaque era um delicioso comnentario,mostrou-me a secção "Brlc-a-BraC",do "Jornal do Estado", na qual sulia o seguinte:

CHRONICA SOCIAL"Um sabbado. Uma chronica-so-

ciai, E lã no meio da colitmna."uma vez passada" que nós nãopudemos deixar que passasse assime assado e sem mais cerimonias..."

Não sei se esses graciosos reparossão a mim dirigidos. Sei, porém,que a carapuça está perfeitamentetalhada para a minha cabeça c eunão me. confnnjo nem um pouqu-i-nho de ucceilal-a como para mim.

/)c fuclo, eu escrevi, na ehronicadc sabbado, "uma ve--: passada" e.embora tal não me fosse despercebi-do, "rio còníflua com os olhos dr.lyncr. do humorístico caçador de-vícios de linguagem nus columnascastiças dos jornaes, Certo, nuncitjamais me abrolhou no cérebro aidéa dc que, fossem calar pürismosdc linguagem nos rabiscos apressa-dos, lautas e. lautas veies sobre osjoelhos éscrtptos, mas nem por is-to deixarei de achar muita gragwno ar scenico que o commentcriotenou... Que diria o meu puritanoobservador si eu tivesse escriplo"mas não", como Ruy Barbosa, oil"essu fada" couto Castro Alves ou,ainda, como certo indivíduo que sechamou Camões c que perpetrou oclássico "alma minha"? O meu jo-vem bric-o-Uraquista lem searavasta para colher os seus reparossem precisar baixar os olhos até amodéstia do que escrevo. Qve di-ria o meu puritano s'i eu tivessegra.pha.do, por exemplo, "uma im-um medonho pleonusmo, não dl-mortalidade duradoura"? Diria serria? Pois vá dizcl-o ali ao grandepoeta. Correia Júnior c àei?.c em.

I paz quem como eu tão no baixo sn'encontra... — ABEL CASTILHO

HoróscopoOs homens nascidos sob o signo M-

alincal dc boje tèm Incllntiçiío popular,BOClavels e possuem gosto pelos nml-zadeg, são democráticos e larainmcntcdados cm suas sympathlas, sendo nomesmo tempo, cautelosos c prudentes.

Apreclam.sobremodo, n viciai publica,na qual sao sempre bem succcdldos.Intcroasam-se nm assumptos de edu-cr.çfio, política e movimentos popu-larea, dbndo-sc mais no intellcctunils-mo.

As mulheres sâo orlglnaes, têm mut-ta confiança em ai próprias e possuema (neuldndc de conseguir Innumerasamizades, ouxlllnndo-as c ínvorccen-ao-as com seus esforços. Sáo nman-tes dan associações o por isso nd-tinirem multas elmpathias c sáo sem-pre procurpdas pnra as mais nobrescampanhas pnylantroplcas, O casa-mento as fatai multo felizes c recebe-ráo, mereciclamente, um optimo e du-dlcado esposo.

Nascimentos

AnniveisariosFAZEM ANNOS HOJE:Os sennorcs — Dr. Llno Montagno-

ri, dr. Deslderlo Stapler, dr. NelsonLibero, dr. Armando Siqueira, dr.Rangel da: Camargo, comm, Jose l'u-gltesi Carbone, Cnndldo Coelho, JosaiAugusto Fernandes, cel. Augusto Césardo Nascimento, Carlos dc Almeida Cln-tra, Farld H. üabllth. Raul Bittencourt.Paulo Rocha Lima, Joáo Baptista,João Unptlsta de Andrade. AugustoaVIarqucs Uuerra.

As senhoras — D. Clara Cunha Cas-tro, esposa do sr. Armando Pereira deCastro; d. Sylvlo Ulns Bonllha, espo-sa do sr, Mario Bonllha; d. ManaBueno do Azevedo, esposa do sr. Os'.-rio de Azevedo; d. Julla da Silva Car-valho, esposa do sr. Armando Ferrei-ra de Carvalho: d. Lima França Lei-te, esposa do major Martin ErnestoFrança Leite; d. CnnJIda da Silva, cs-posa do sr. Jose L. Pereira da Silva:d. Benedlcta Gonçalves Ferreira, espo-sa do cel, João Ferreira; d. Al;;ir.ide Carvalho Silva esposa do sr. JoãoBaptista da Silva; d. Julieta SiqueiraBrandão, esposa do sr. Juventino RI-beiro Brandão; d. Conceição Jacynthode Lima, espora do sr. Sebastião M.do Lima; d. Dulce Ramos Costa, cs-posa do dr. Costa Netto; d. CecíliaPiza dc Araujo, esposa do sr. Cícerodo Araujo; d, Cândida Silveira Godoy,esposa do sr. Messias do Godoy.

As scnlioritas — Iracema, filha doar. Jacob A. Xavier; Violeta, filha dosr. Luiz Soldl; FUsa, filha do sr. Fran-cisco Dias de Adular; Adolphlna, filhado sr. Adolpho Rabello; Ophclln, filhado sr. Jayme Fovlna; Leda Wanda, fl-lhn do sr. Vlcenr.D Bruno.

Os jovens — Ella, filho do sr. U.Rodrli;ues Tunea. Laerclo, filho do sr.Luiz Rnmos de Oliveira; Dorlnha, ft-lha do sr. Eugênio Sachl; Dyonlslo,filho do dr. Ranulpho Guimarães; RI-tu, filha dc sr Humberto Marconl ede d. Thcreza Marconl,

Caetano Ambra Júnior

Festeja hoje a sua data natallcla osr. Caetano Ambra Júnior, chefe daSecretaria c contador da Caixa deAposentadoria e Fensõe.-i dos Empre-gados da Sáo Paulo Rnllway Company.

Profa. Nair SilveiraE' hoje o dia natallclo da distineta

professora Nair Guimarães Silvolra, do"Mackenzle College".Suas collegas, companheiras dc tra-

balho, Rdmlradoras e amigas, tem,como se vê, um grande motivo paraabraeal-a, formulando-lho votos deprosperldde, o quo farão, certamente,porque a lntelligente pedndoga gosade morclda estima e íru'e de justifica-da sympathia no v*sto circulo de sua*relações,

M. Tulmann NettoFora os que mourekam nesta cnsa,

o dia de hoje te malgo do significa-tlvo.

Trata-se dada ta natallcla do dis-tlncto jove mM. Tulmann Netto, nos-so multo • prezado companheiro detrabalho.

Moço, sincero, lntelligente e leal, Tul-mann Netto tem em cada collega umamigo dedicado, sendo essa a forte ra-z5o porquo a passagem de tao ouspl-ciosa ephemorlde não passará desnper-ceblda, recebendo elle multas íellcl-tações.

Mario Alves dc CarvalhoAmanhã, nesta tenda de luetas, será

annlversarlanto o Joven Mario Alves deCarvalho, um dos nossos companheirosdo labor quotidiano.

Lourdcs de Almeida TorresTrascorre hoje o annlversarlo nata-

lido da galante e linda menina Lour-des de Almolda Torres, que, cortnmen-te, terá nesta data um dia multo fes-tejaclo.

Na Capital:Dirce. • ilha do sr. Roberto Marcon-

des c de d. Maria Appnrccidn da- Oil-veira Marcondes.

NoivadosNa Capital:Contractarnm casamento o sr. Mar-

cello Penteado de Azambujn, filho dn •sr. Hcrmenegtldo do Azambuja, fazen*deiro em Ribeirão Preto, e de d, Odi-In. Penteado riu Azambuja, e n. senho-ritn. Volnnda Rodrigues cie Mncedo. II- jilha do di. Arnaldo dc Macedo Ju- ^nior e de d. Rlcardlns Melrclles d»Macedo, ,'á fHllecldn.

¦ CasamentosNa Capital:Rcallzou-se hontem o enlace matri-

monlnl do sr. Jovlno Pontes do Cas-tro, filho alo capitão Oswaldo de Castro,Já fallecido, e de d. Carolina Ponte*de Castro, com a senhorita Evangclmn.Melrelles Barreto, filha do sr. Amai-do da Fonseca Harreto, c de d. Chvis-tina Melrelles Fonseca,

Festas c bailesC. O. R. KOYAI,

Em sua ultima reunião, a directoriado Centro Dramático a RecreativoRoyal resolveu Incluir em seu pro-,gran-.ma de festejos referentes aosegundo semestre deste anno, a realiza-'çáo, todos os domingos, cie ninttncaidansantes, sempre abrilhantados peloJazz "Centro", e pela «na orchestra •typien, sob a regência do maestro Pa.s-choal De Ln-íClo, distribuindo entre assenhoritas vario* prêmios por melo dosorteio dos cartões numerados que se-ráo entregues antecipadamente.

Para o iliR 7 de setembro, em comme-mpraçao á Independência do Brasil,será levada a effcito uma nintinée dan-sante extra, na sede, ii rua Lopes Cha-ves, 31, das 15 íis 23 horaí. com pre-mios ás senhoritas e Innumeras puv-presas que estão sendo preparadas.Abrllhnntarão essa feita, o jazz "Cen-tro", e a sua oicncitrn typica.

— Reallza-sc dia M de setembro umfestival dansante dedicado aos asso-ciados e lamllias. das 21 horas em rli-ante, na sede, nc som do jazz "Cen-tro" e da orchestra typica "De Las-cio".

Os salões da sede do Royal recebei Sonesse dia uma ornamentação especialcaracterística.

Aos associados servirá de Ingresso orecibo desto mez.

Os convites acham-se á disposiçãodas famílias nu secretaria do Centro,todas as noites, da;. 20 ás 23 horas.FESTIVAL DO CLUBE ATHLETICO

BANDE1KANTEProseguindo no seu trabalho dc con-

gitiçamento da mocidade paulista, oUluoe Athletico Bundelrante fará rea-llzar, no dia 8 de setembro próximo,nos salões do Clubo Commercial, umgrande festival sa)b o patrocínio de dia-tiimuis damas da, sociedade paulistana.

O Clube Athletico Bandeirante vemdesenvolvendo suu grande actividadesa-ulai, estando em vésperas de luaugu-rar cm sua saide, á rua Araujo, 38, umrestaurante para os moços, principal-mento empregados no commercio, esttt-dantes e jornalistas. A renda do an-nunclndo íeBtlvnl reverterá em bcnefl-cio desse utll emprehendlmonto,

Deram, Já, o seu patrocínio a essafestividade, as seguintes senhoras da,alta roda social de Sáo Paulo: dd, OH-via Guedes Penteado, condessa Crea-pi, Renata Crespl da Silva Prado, Bo,-chel Simonsen, Cblqulta Garcia da Ro-aa, Olympia de Freitas Montenegro, En-nlce Rollm Telles, Alice Muniz deSousa, Qulla Salles Corrêa Dias, Guio-mar Corrêa Puclieco, Felicíssima La-ra, Isaura Telles Alves Lima, Irene doVallo Teixeira Lclle, Yolanda Penteadoda Silva Telles, Maria Conceição Fl-gueira de Mello, Sophla Cardoso daSalles Oliveira.

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Partiu para Londres o em-baixador argentino naFrança

PARIS, 28 (H.) — O s srs,Thomaz Ls Breton, embaixador daArgentina, e Brebbla, subsecreta-rio de Estado da Agenr.ina, depoisdc prolongada conferência resol-veram partir para Londres á tardede hoje. O sr Le Breton é igual-mente presidente da DelegaçãoArgentina á Conferência, Economi-ca. Mundial.

Page 4: M&«Clmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1933_00374.pdf · 2012. 5. 7. · 28 (H.) - O Departamento de Agricultura resolveu adiar a publicação do ducção das áreas semeadas de

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ORREIO DE S. PAULO - Segunda-feira, 28-8-1933¦IBMUmilMgMIll1»"»

PROGRAMMAS PARA HOJE

A GALERIA DE QUADROSDOS ESTÚDIOS

Por mal» paradoxal que paroç», umdoa melhores mercado» paru o« nego-clnntcs do art* tão o« estúdios de llol-lvwood. Raro 4 o filme onde uão ap-pareça algum quadro celebro e, porconseguinte, a galeria de quadros doaestúdios é uma du valiosas e Iniprc»-i-liHllvels partes para a producção cln«-matogrnphlca.

Um quadru pendurado ns paredadum scenario contribua oomo parteImportante paia cisar a. almosphcr»desejada, assim que oa estudloa pos-mem milharem tio quadroa, Calculan-do pelo mínimo, o numero de quadrosdestinados a fins clueinalogrnphlcosae eleva a 25 000.

Uma só companhia oomo a Metropossue 5.000.

Kstes quadros cobrem aa paredes dumenorme edifício. Center.&í destes de-coram parede» de 10 metroa de alturanum armazém annexo.

Usado» quail todos o» dias nos ace-narlos, e depola collocadoa em qual-quer espaço livre, este» quadro» temns mais extrauhoa companheiros

Por exemplo, na galeria da Metro,tia uma photographia a oleo de Le-nine, que serve para decorar oe ace-narlos moscovitas, dependuraclo beni-Finamente ao lado de um enorme r«-uato de George Washington montadoa cavallo.

Napoleao, collocado melo de eague-lha por algum empregado apressado,roça com a moldura da photographiado fallecido "Oentlemcn Jtm" Corbetl,o famoso bo:;ador. Este retrato doCorbett, com muitos outro» lnatanta-neos de lueta de box, creou a atmos-phera apropriada para certas scenasde "The Champ" e "J"lesh", produc-çôcs em que figurou Wallace Beery.

' nponente na realidade t a collecçãode .10 quadroa, reproduzido» de anti-

LAURITA L. CORRÊAgaa obras primas, que adornaram ou-tr'oi'0, as paredes do palácio Imperialdo San retersburgo, hojo Lenlngrado.Devido a nnidiiiiça constante a quo aevêm expostos, muitos dellea não con-sorvam sua» exaclas posições. Por umaou outra razão vemos um majestosoretrato do Czar Alexandre Junto a pho-tographia de uma alegro corlata do te-culo 18, oom traje clngldo • demaisRccesaorlos du época, que íol parar allidepois de ser usado num dos scur.iirlosde "The Wel Parade".

A rainha Victoria Jamais visitou oaEstados Unidos, mas figura também nn

galeria da Metro, contemplando comapparenle vchemencla uma bella uqu.a-rela.

Qualquer pedido, seja de quadros deTH lan ou de Corot, como aoontocotldurante a producção de "Arsene I.u-pln"; ou do celebre quadro "Mãe",

de Whlstlcr; ou de um estudo do umarrlança brincando, ou dc um leão•laudo patados numa gazella, pode se/executado cm 10 minutos.

lima das secçõea mala Interessantesda galeria 6 onde appareccm retratosrom autographos das mais íamooas fl-

guroa da opera. São copias photogra-phlcaè da collecção do dr. P. MarioMaraflotl, com quem ensaiava Caruson multas outras celebridades da artevocal. São de valor Inestimável e ac-crescentaudo authentlcldade ás acenasde opera como em "Tho Great Io-ver".

Qualquer typo conceblvel da qua-dros pode ser encontrado nesta gale-ria. Quadros a oleo, aquarelas, multasUellas verdadeiros e valiosas obras doarte. calendários, retratos a pastel, 11-tbograpblas, desenhos a crayon t ca-rlcaluras, etc, estão alli guardados pa-ra qualquer momento em que sejamnecessário» seus serviços.

"MUSSOLINI FALA", UM FILME DOCUMENTÁRIO QUE VAE PASSAR A' POSTERIDADE!

P^f^^r-^^^^ãiaiê^i^ w*i*"''r*V,'#fy> tnJcUfâl f r* f t-jR ti? ^'V Mpflragyj' ,#---rv ""^.'V T^Q' * X r

i^iMtiSwri^v ¦¦T-dmrVy^jírtif !b ^/'SrrV' Jfa*». JJf.l- *f&stâBfâlj3KrJ&fâímiP& -álfl - * «fr^ifc * S"» JP^ ' • >ifef i-itjBM- S3MslMrjK^4i^P3r* &f'W^rA*K&1£$o\\Jr^^m\ iwyw*^^tfP^Bfc»^BHiwfe»a^ * ¥^i * •»****<¦' • '¦Yf ¦' *¦*

ITifflT^iT^yJhiídP^í^aW^íSMBBf ¦iàaV&F JávS' ¦"¦ WaWr J*",!* "jíTí'* "fi^it^.ft sjf^cWíttíuS WàiuJrrMFm *f m9fít-Jf¥E****!4í5a<'TkTj' ¥mà <Maf WoXVÈÈ*fnS*-B'^SaV-^*- <!».«¦ ''"'NJWVJ*"-.k .^iW^âBjWajV^k «£*«» T^WsòVkK^l^^jtt^^^^^-mt^TWrT. iH j- rS*fé<"- ."J

BH Íjh* ' Í3r' J^^St'-^mf^wil^^^^"iP vtEc-V*; .M^**rjaa> TÍpa* 4& 'v.« v* ^*-ÍJÍl« iHP ^^'fifí'1ÍKiáSI' »^

jÍSí^^S' ifald^^S^i JJ.LiyiiBlOTfflaía^^ TWr-fr ' :" f-»^P -r^-' ¦íi#-i r' ^ .aKiagiPWag^

S* Bonuparle, Bismarek, Pombal, WaAUiligton e Lincoln vivessem hoje, oumelhor, ae o cinema ja cr.lstiswe emaeu tempo e o cinema falado, princi-palmente,

'aa gerações posteriores

aquelia em que viveram poderiamconhecer, melhor, mata detalhnd.imen-te, a sua obra oonstruetiva e a exten-

ção absoluta de açus valores immen-pos, que re.slfltir.im no desfilo interml-niivel do Tempo p. Ingressaram nusp.-iKinas da Historia c da Immortall-dade. Essn Immortalldade ha dc aermula favorável para Mussolini c o.sseus contemporâneos.

De Bonaparte, e dc todos os gran-

.<IIIIIIIIIIIIIIHIIIIIIIIiniMIIIIMIIIIIIIIIIIIHIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIMIIIIIIIIIIIIIII'j

! NOTICIA S-Tiiiiiiiiiiimitiiiiiiiiiiiiitmiiii

Doíí suu os filmes a seremdirigidos por Frank Borzagc,para a Columbias — MAN Sc.ASTLE, da peca de LawrenceIlaiard, com Lorclta Voung noprimeiro papel. 0 segundo seráPÁXJL STREET HOYS. de umupeça de. Perene Moinar.

*A Metro Goldwyn comprou

os direilos para a filniaáetímte.!THE GARDEN OF ALEAH-kOJardim de. AllahQ, que. ja filma-ram, em forma silenciosa, haannos; eom a direcção de RexIngram.

MARIE AXTONIETTE, de.Slcfan Smeig, é um dos proxi-mos grandes filmes dc NormaShearer, para a Meiro Goltl-tvyn. #

CRADLÈ SONG, pela de tire-gorio e Maria Marlinez-Sierra.c material para o filme que pre-srntcmcnte eslá vivendo Duro-Ihéa Wieck, nu estúdio da Pa-íamount.

*Laurence Slallings e Kennelh

Mc Gowan eslão escrevendo aadaptarão do CYRANO DE HER-GERAG, de Rostand, para fazei-o material digno do próximofilme. de. John Barrymore paraa HKO-Rndio Ptetures,

DANCE OF DESIRE {A dànsado desejo), original de DonaldHcnderson Glarke vae. ser opróximo filme dc Dólares DelRio para a RKO-Rádlo Pitiures.Myles Connoly é o produetor.

*BOWERY, um filme que a

2U//I. Cnlury esta produzi ml osub a bandeira da United Ar-

MARLENE, HOJE NOODEON

0 ULTIMO FILME DE GRETA GARB0 EM 1933 TERÁ'SUA ESTRE'A HOJE, NO GINE PARAMOUNT! "GOMO

ME QUERES" DE PIRANDELLO, E UMA NOVA AHE-GD0TA DE LAUREL E HARDY EM «'SEJAMOS

CAMARADAS"!...

llllllllllllllllllllllillllllllllllU~lisls prometia ser um grandelilme, cm ledos os sentidos. E'tia novella "Chuck Connors", deCihael I,. Simmons e It. R. Sol-lonioii. Seus scenarislas, foramHoivard Eslabrook c JamesGleason, sendo que este ultimocollaborou mais com diálogos doque com continuidade, própria-mente dita. Na direcção Raoul

jffio/s/i, um director dc pulso evrftmidades. E, no elenco, umatrinca emprestada Ioda pela Me-Iro Goldwyn c innegavelmenteesplendida: •— Wallace Beery,Jackie Cooper c Clark Gable.Filão!

IMITATION OF LIFE (/m-mllação da vida), argumento dacelebre novcllista Fannie Hurstc o próximo filme dc John M.Slahl ao formidável director de.FILHOS e. ESQUINA DO PEC-CADO!), pura a Universal. De-ve ser optimo!

*MARRIAGE INTERLVDE, de.

umu peça de I.uigi Pirandelloserá lambem um futuro filme dcLuís Webcr para a Universal.

MASSACRE, de Robert GESS-ner é. o próximo "vehiculo" fil-matico para Paul Muni, na FirslNaliotiul.

SIIANGAl ORCIIID, de Gene.To tone e George Baker c o pro-ximo filme tle Richard Burlhel-iness pura a First National.

SWEETHEARTS FOREVER(Namorados pura sempre), émais um filme com a tiupia quevem fuzcntln successo, ultima-ente, depois de BUA 2 e CAVA-DOU AS DE OURO DE 1933 —Riiby Kee.ler e Dick Powcll.

A Warner resolveu voltar afazer um filme com Al Jojson.WONDER BAR chamar-sc-á omesmo.

des homens de outróra, conhecemosapenas o que vagas remlnlscenclas demuseu, e os livros, reconstituem. DeMussolini. por exemplo, nossos netos,e as gerações que lhe seguirem, po.derôo conhecer todas esfas remlniscen-cias, mas poderão ainda revel-o, semser na Immobtlldudc irritante dos pho-toirruphos e doa pintores clássicos; po-derfio conhecer o metal da vóz, a.s in-flexões phyelonomlcas. as altitudes detodos o.s dias, do todas as horas...

Foi pensando assim que o Columblafilmou "Mussolini fala", e foi por cer-to comprchendendo as mesmas ra-7.ÕC», acima da modéstia commum '.torra-a-terra, que o "Duce" accedeunessa filmagem. Graças á mesma, nãosó os vindouros, mns nos mesmos] quevivemos agora, poderemos fazer umestudo meticuloso da individualidadeanimada de Bonito Mussolini, com ofilme que a United Artis estreara nodia -1 próximo, nos Clnea Republica,Alhambra e Olympia.

Nada mais nos parece necessárioacrescentar sobre os méritos documen-tarios e hlographlcos de "Mussolinifala". Sc o leitor é adepto as Idéasfiisciatos, ha de ter interesse em co-nhecer o qtle esse homem que tantopreoecupa o mundo, tem feito, e por-que, o tem feito. Se, mesmo, divergedc seus princípios políticos, ainda as-sim não deve desintercssar.se (.o refe-rido filme.

Elle lhe dnrã ensejo para analysar,com minúcias, detalhes, todos os rigo-res, sobjcctlvos, a mascara imprcsslo-nante de Mussolini, o seu poder dc ut-tracção dns multidões, o que ba desuggestivo, de marcante, de aggressi-vo e varonil nesse homem que hojerégc sa destinos da Itália Nova...

TARAMOUNTHorário: — as i'J e U1.H0 horas,

Preços: Poltronas, 4»000. — "Como

me queres", com Greta Garbo. —"Sejamos camaradas", com StanLatirei e Ollver Hardy e 1 Jornal,

ODEONajait Vermelha - Horário: **

la,'d0 • lil,46 horas. — Preços:Poltronas, 3Í500, balcões, 21000.

"Cocaína", com Hans Albera" —

1 Jornal c 1 desenho.ODBON

Bala »,wü — Horário: — 4» 18.30e JJ1,U0 noras. - Preços: Poltronas,

2J300. — "Ondas muslcaes", comBlng Crosby. — "Marrocos", comMarlene Dletrlch e 1 Jornal.

SAO BF.NTOHorário: Ses3rtes Rontlnuaj »

i partir das 14 horas. — Preço:25300. — "O rei da Jaula", comBetty Clyde. — 'SenhorUns de

uniforme", com Dorothea Wlek.

ALHAMBRAHorário: — sessões continuas a

Dartir duj 14 noras. — rieço uni-co: a tarae e a noite, J50ÜÜ. -"Glorias de campeão", com BenLyon. — "Tenente Naval".

MATALDAnorarlo: — sessões corridas a

partir das 1U.1& horas — t-ieços:Poltronas, 15800. — "EmquantoParis dorme", com Victor MacLnglcn. — "Condcssa de MonteChrlsto", com Brlgitte Helen. — 1Jornal.

PARAXZOHorário: — Sessões corridas a

partir das II), 15 noras. — Preços:Poltronas, 2$000. — "A mascara daFu-Manchu". —- "Alvorada Ru-bra" e 1 Jornal.

ASTOBIABHorário: — Sessões cor.-ldas ^

partir das l'J,3U horas — Preço.].-

Poltronas, 29000. — "Armada Azul""Carnera x Sharkey". — "SI-

nos da Itália".BBAZ rOLYTHEAJIA

Horário: — Sessões corrida.! apartir das 19 e 20 horas. Preços:Poltrona», 2S0O0. — "Marido d».Rainha", com Lowell Shermann.

"Horto de marinheiro'. comJámmes Dunn • 1 Jornal.

3AHTA GliCILIA

Honrlo: — Sessões corridas a.»19 horas. Preços: Poltronas, ÜJ300,

"Emquanto Paris dorme", comVictor Mac Laglen". — "Scnhorl-

tas do uniforme", com DorotheaWlcck e 1 Jornal.

CEHTKALHorário: — Sonsões continuas a

partir das 19.10 horas. — Preços;Poltronas, 2$000. — "Cavalcade",

com Cllve Brook. •— "Intitgas daBroodway", com Joan Blondell f1 Jornal.

CAPITÓLIOHorário: — Sessões corrldi-í a

partu das 10.30 horas. — 1'ieços.— "Cavalcade", com Cllve Brool;_- "Intrigas de Brondway", comJoan Blondell e 1 Jornal.

FARATOnOSHorário: — Sessões corr rias s

partir das 19,20 hora*. — Preços:Poltronas, 39000. -- "Entre seccese molhados", com Bnster Reator,

"Negócios a parte", com MarlanMarsh.

OLTMP1AHorário: — Sessões corrida;; a

partir das 19 horas. — Preços:Poltronas, 29000. — "Topaze", eomJohn Barrymore. — "Sua ultimanoite", com Ernesto Vilches.

R A. »

Marlene, Marlene oom todos os en-fniilos que dlmanam da sua belleza,e sobretudo com a sua attracção dasua magnífica personalidade que,não encontra parallelo nem no pas-sado, nem no presente do cinema,estará na presença dos seus "tons"quando a Sola Azul do Odeon nosdér "Marrocos" hoje. Todos selembram da sensação que causounos Estados Unidos etsa obra comque Marlene se revelou pela primei-ia vez ao publico do seu novo "ha-bltat", e da Impressão que a ma-unifica act.rlz deixou nos críticos ohmais severos, a despeito de estar nes-sa obra a seu lado c num dos seusmais perfeitos trabalhos, Gary Coo-per, um Idolo das platcits clncmato-gt-aphlcfts americanas. O soldadaamoroso, Insensível as tentações daEva, foi para elle uma creação, massuperou-a a de Marlene no typo daaventureira a quem o amor revela,pela primeira vez, os segredos maisÍntimos do seu coração. Ao ladodos dois, Adolphe Mcnjou, astro dotantos filmes de grande exlto, é o•ercelro vértice do triângulo drama-tico, um galanteàdor adestrado, masque reslgnadamente acceita sua sor-te quando presente a denota. Re-corde-se, de concerto com a actua-ção. dos tres primorosos artistas, aarte suprema dc Josef Von Slcrn-berg, que encontrou em "Marrocoso material adequado a, sua technlca.e que nos deu nessa obra fartos lhe-mas de êxtase visual e espiritual. Nomesmo programma serã exhlblda asuper-producçfio da Paramount "On-das muslcaes" em que apparecem osmais notáveis "azeB" do redlo ame-ricano.

0'fffa Ciarba , ili>yn Dotujtai. num* uint Je "Como mi que"'da SI etn, que o Cint Paramount aprntnlará hojt

filme

Objecfos achadosAcham-se na primeira delegacia

á disposição de seus donos os seguln-tes objectos: 6 guardas chuvas uesenhoras, 1 bengala, 1 planta dc ca-sa, 1 embrulho em trabulho de lã,1 esneo de senhora, 1 boina de erian.ça, 1 bonet, 2 alicates, 1 capa dehomem, 1 thezoura de Jardineiro, 1grammatlca allemã, 1 barraca de cnm-panha, 3 urgolas com chaves, 1 pia-tina militar. 1 cheque pertencente 4

Othelo Quclrolo, 1 enderneta perten-cente a Antônio Clemente Gonsaives,1 par de chinellos, 1 chapéo de. ho-mem, 1 bolsa com garrafas vastas,1 toalha, 1 caução de luz pertenceu-te a Mario Rodrigues. 1 relógio pul-seira. *_*

Bibliotheca do CentroXI de Agosto

A Livraria do Globo, de Porto Ale-gre, por Intermédio do seu represen-tante nesta Capital, offcreccu A Bl-bllotheca do Centro Acadêmico XI deAgosto, as seguintes novidades destemez: "A Pista do Alfinete Novo", porEdgar Wallace; "Technlca Correntedas Operações Cirúrgicas da Bocca",pelo dr. René Bolsson, traducção deArthur Prado: e "Classe 1902", porErnst Glaeser, traducção dc Erlco Ve-rlüslmo,

"BOA BOLA..."Vamos por as cartas ua mesa. A epístola que tecobl sesta-felra, com um

reparo a um dos tópicos de minha chronica desse dia. refere.ae As duas dis-lindíssimas senhoras (o grlpho não ê meu) com tal abundância de detalhes,que não devo furtar ao publico que me lê. dos seus nomes. Trata-se, pois, de.declamariora Edith Lorena e da dra. Lablby Madl.

"Vae haver barulho no chato" é um samba "d'aqui" que assisti, hontem,no Recreio. E por slgnal que gostei bastante. Romanlta e Henrique OhavesenUnislasmiiin a platóa. E eu me lembrei de ha uns 8 ou 10 annos atraiquando o mesmo Chaves lançou no Recreio, do Rio do Janeiro, o "Fubá",aquelle samba eleetrlzante que revolucionou o carioca desde Botafogo aBangu', passando pelo Flamengo, Cattcte, Cidade Neva, Estario, Maduroif»e Deodoro,

* "

* M

Este "barulho", em torno dc uma opinião que externei franca e lealmen-te, é, porém, de "araque"... Achei, como ainda acho. que as senhoras EdithLorena e dra. Lahlby Madl não são artistas dc Rodlo. E recebi unia cart?cm que o autor, ou autora (s). diz mais ou menos: São nrtlstns do Radioessas duas senhoras! A primeira porque scnt'D declamadora. multas vezesparticipou de programmas ds Rsdto A segunda porque é organizadora (Vdc programmas e cscrlptora de "«ckcts"' para Radio.

Está ahi a que eu chamei sabbado de "bôa bola". E como continuo coma mesma opinião (não é o samba plnllo... plnlSo...) tenho a declarar oseguinte, que Já escrevi na sexta-folra:

"Duas dlstlnctlsslmas senhoras pertencentes a uma sociedade feminina,lendo comparecido, sem serem artistas ou trabalhadoras dc Rerilo, emquantoos diversos representantes da Imprensa que compareceram, ficaram alheiosás votações, mesmo porque não lhes competia — pois so tratava de fundaçãode uma sociedade de artistas de radio — ellas algumas vezes se levantaram,ncclnmando este ou aquelle nome, aem nenhum direilo para tal."

E' forte o cartaz Metro-Goldwyn-Mayer que o Paraniouiit (o cinemaelegante chie de S. Paulo) estreará

THUNDER OVER MÉXICO...

MME. OLGAPioftiMHj de Gfngurihu i Piycbo-

logii, alltndfii a toda, que dmjJremsaber o teu passado, presente i futuro— Suas propbecias são acenadas e sempre confirmadas. Allencle das S ái 18horas. S alameda liarão de Limeira. 1.175

"COCAÍNA", HOJE NASALA VERMELHA

DO ODEONE*le filme da Ufa, além do enredo

emocionante que possue, revela deum modo extraordinário os segredosdo commercio internacional de toxi-cos. "Cocaína" o um filme que dns-mancara eases traficantes da morte.Hans Albers, movido por um senti-mento de honra, atlra-se no encal-.;o da quadrilha cosmopolita. Fa-zendo as vezes de detectlve secretoelle persegue os seus membros in-eansavelmcnto. Andou bem a Waem fazer a acção do lllmo epUogarna luminosa cidade do Tejo. O es-pectador poderá contemplar, embe-vecldo, os mais lindos aspectos damoderna Llsbon: tè seus Jardins, oaseus monumentos c ouvir as notasharmonlosns de um fado e diálogosem portuguez, Gerda Mauvus, Tru-de Vom Molo, Petcr Loiro e outrosartistas de nome, animam esta pel-ltcula magistral. O programma Artapresentará este supcr-fllme hoje

na Sala Vermelha do Odeon.

Sergel M, Elnsteln t desses In-vlduoi que multo têm daquellequadro da aneedotu. Sim, o qua-dro (pie não foi pintado pelo "ar-tlsta" esperto, mas que era o maislindo xle todos, porque aquelleque não visse era considerado...Bem. O caso, aqui, é que Elns-teln é "tabu"'! E' burso to-do aquelle quo nio o acceltar co-mo genial. (Decreto lavrado pelos"snobs" e sem appellação possl-vel...)

Pola o nosso amlgulnho SergelM. Elnsteln, communlstu-vtujunte,calxelro de Stalln como propagan-dista clnematographlco, dcpola do

contra que Hollywood deu ás suaapielonções (elle era o homem quequlz fazer de uma tragédia ame-rlcana um filme communlsta100 o|o!) dlrIgi<i-6o ao Mextco e,amparado pelo produetor Sol Los-aer e o eacrlptor Upton Sinclair,Innegavelmente um escriptor ta-lentoso, fez este Tliunder over Me-xlco do qual falo acima.

As criticas americanas «Ro to-t.ftlmoule contrarias ao filme. Con-tia Eiiislein. Contra a technlca.Contra tudo. Apenas acham apre-lcavel a photographia do operadorrusso E. Tosse, companheiro lnse-paravel dc Elnsteln.

Isso era mais ou menos espera-do por todos os que vfim realmen-te o que é o filme de "technlcanova". Mns o que desejamos éque Elnsteln convença-se deque não pode fiuer o "seu" clne-ma fora de sua PatrlR. E de lá oque nos vier terá a mela duzla desempre npplaudlndo...

hoje: elle mostrará Greta Garbopela ultima vez neste áuno de 1933,pois o seu novo filme s6 será exhlbl-do em 1934, cti)o titulo é: "RainhaChrlstlna". "Como me queres" mostraalém de Grota Garbo, Erlc Von Stio-hein e Melvyn Douglas.

Greta Oarbo como Interprete de PI-randello — que sensação!

Os "fans" da "exqulse" sueca po-dem exultar: seu trabalho, interpre-tando os paradoxos encantadores ima-

glnados por Pirandello, apaixona. Co-mo Znra — a mulher que ugiu dc simesma, na ancln de fugir ao destinoInfeliz que a vida lhe apontava —ella 6 admirável, é toda ternura, umpoema de belloza e benslblldude.

E o filme i um encanto, Dirigido.por Fltzmaurlce, o esthcta entro oblesthetas de Hollywood; "Como mequeres" é uma sucoessllo de scenarloscheios de belleza e poesia, e todas nssuas scenas ou são envoltas em melo-dias de Btldabest ou cm canções lta-lianas, e ha luares e luzes do cstrelUsderramados sobre suas scenas cheia»de paixão, Bccnns exaltadas, de umaexpressão envolvente..

Stnn Laurel e Ollver Hardy appare-cerão em "Sejamos oamaradas", umavalente comedia em 4 longns partesdessa famosa dupla.

Departamento Paulistada"CASA DOS ARTISTAS"

Dlrecçfio de JEAN OOCQiTELraBxpedlente: das 15 ia 17 tis,RUA DIREITA, 7 - Sala, 39

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A GRANDE INTERPRETE 3£fDA "MARCHINHA

DO AMOR"^m^^^m^^^^mammmmmmmsmmm.

Santinha Saboya de Andrade queapparcce hojo nesta columna é umacantora regional do grande prestigiocm nossas estações de radio.

Especializada em canções e marchas,através dos nossos rnlcrophones. o pu-blico paulistano têm escutado, comparticular agrado, as musicas que,com relativa freqüência, ofíereco aosradlo-ouvlntcs da nossa paullcéa,

E' a grande Interprete da poput&r"Marcha do Amor", quo tanto agra-da ao nosso publico, Inclusive aoschronlstas... de quem Santinha tan-to medo têm.

FALA SUT CHAGASO popular e conheceldo excêntrico"bateria" do Jazz "Columbla", que dia

31 dospedo-so da Radio Sociedade Cru-zclro do Sul, falou ao redactor lestasecçao o seguinte:

, "Abandonamos a P. R. B. 6 por-' que a sua direcção depois de váriosannos de optlmos serviços por nosprestodos. resolveu, como medida dceconomia, reduzir os nossos ordena-dos. E como nôs não estamos dia-postos a soffror os effeltos de uma maorientação resolvemos abandonar essaestação".

ESTA' FALANDO O "CELEBRE"MAESTRO MARTINEZ GRA'U...Martlnez GrAu, maestro da Record,

no sabbado, falar os Jot-E disse uma porção dc col-

»as absurdas. E' um cavalheiro qu»merece, alem da resposta que ho|«,Edgard Cardoso, lhe offcreco cm ou-tro lugar deste Jornal, a modesta res-posta com que amanhã o prrscntca-rei.

BIVAN TEVE ELOGIOS UNA'NIMESConversava-se, hontem, n'uma roda

de artistas de Radio. Em chegandoao nome de Slvnn. todos foram uni-nlmca em destacar seus valiosos pre-dlcados de muslctsta e orchestrador.

As opiniões sobre o consagrado Si-van foram Justas e merecidas.

PROGRAMMA PARA HOJEDA P=R=B=6

A's 6.-IÓ — Aulas de gymnaatlca daCentiu de Educação Phy.sica. — A's11.80: Noticiário. — A's 11.-lü: Pro-gramma di Franco — A's 1:1.30: Pro-gramma Vitalux. -- A's 12.4õ: Horadns Donas de Casa. — A's 13 horas;Aula de inglez nclo prol, Blnns, —A's 17.30: Aula de gymnaatlca do Cen-tro dc Educação Physica. — A's IS ho-ras: Programma

' Columbia. — A'3

18.15: Clnc-programmaa. — A's IP ho-ras: programma da Cia. Paulista 1 -a-trlmonial. — A's 19.15: programma dsmusica fina. — A's 19.30: orch. de sa-lão do Esplanada Hotel. A's 19,45:progrumma em estúdio aberto executa-do no Theatro Paramount: Tres trio.soriginae.s — ])' Um olh.-ir. valsa, triode snxophones, Dedé, Pecce e ("lama;2) Ponteando a viola, choro, trio deviolões, Zczinlio, Chaves e Sampaio;3)Cliorii.ndo a vida, trio de clarinetes,Dedé, Pecce e Gama, — A's 20 horas:orchestra de concertos: 1) Llncke. Fes-ta de negros, dnnsa americana: 1')Herbert, Habnnera e cançSO dos sa-qtioiros; 3) Gelur de Mousse, valsa;4) Jolyeux Râplll, — A's 20.1.1: pru-gramma Moveis Tepermann, Páraguas-su' c solos de piston nflo Clovis. —A's 20.30: programma Mine, Marletta,orch. de salão. — A's 20.45: program-nia Casa Almeida, orch, typlca, Cnlone Déo. — A's 21'horas' — Irradiaçãosimultânea pelas estações PIIP3. Juizde Fora, PRA7 Ribeirão Preto e PUBilS. Paulo: Orchestra Columbla. — A's21.15: Ascendlno Lisboa, Cancioneiro,— A's 21.30: Murillo Paccã Azevedo.Solista de violino, 4 composições d»Sarda: 1) Oriental, 2) Scherzo. 31 Can-to do deserto, 4) Tzlgane. — A's 21,46—• Progrnnima em estúdio aberto exe-cutado no Theatro Paramount — Trestrios orisiinaes, — A's 22 horas. Asoen-dino Ijisbon e solos de hnrmor!c,j pe!'>Rielli. — A's 22.15: programma ''° ,''i"'ções variadas. — A's 22.30- Noticiárioe programma "A Melodia".

CASA NA PENHAVende-se ou troca-se uma linda

casinha no bairro da Penha. Pre-ço de verdadeira pechincha.

Tratar á rua Tavares Bastos, 78,

Page 5: M&«Clmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1933_00374.pdf · 2012. 5. 7. · 28 (H.) - O Departamento de Agricultura resolveu adiar a publicação do ducção das áreas semeadas de

CORREIO DE S. PAULO — Segunda-feira, 28-8-1933WK~^^ IWPMWW»

5iruiwaiawii-neiThtillimi^^ I

I4 CO R lt CI Qg/POliTlA Associação PorlTdõEspories conseguiu um bello

umpho na partida que disputou hontem^mSantofT* •—¦•—¦ ^m^m^m^m^m^m^m^m^m^m^m^m^mWmWKBmWSLWSEÊÊ

,. , ,,mm.,m^r-mT-rmmÊMrTVÊMTrmMTTlHMM mrWrfíJT

ffl

Rcvcstiu-sc dc grande brilho a,partida amistosa que foi dispu-|lada lionteni no campo do CampoGrando entro os dois fortes ehomogêneos conjunetos da Asso-sociação Portugueza de Esportesdesta capital e a Associação Por-lugueza de Santos.

Grande foi o publico que af-fluiu ao campo para assistir aoannunciado encontro que termi-iiuu com a victoria do clubre lusoilcsta capita! pela contagem de3 ai.

Sentimo-nos bem a vontadepara discciiar sobre este encon-Iro, que se revestiu dc um brilhoadmirável pela cordialidade querriniu durante o tempo da par-lida.

0 JOGO PRELIMINARA partida preliminar foi dis-

pulada entre os dois segundosrniadros da Associação Porluguc-i.n de Esportes e o E. (',. lian-deirantes, o ex-antigo e veteranoS. P. R. F. Clube, que teve jo-«adores de renome taes comoAbílio, Ascanio, Juvenal e outros.

A partida terminou com a con-Ingem dc 2 a 0 favorável ao Ban-deirantes. Os quadros se achamassim organizados:

Bandeirantes: Villas; Levy cLoureiro; Gonçalves, Lamonche cOlavo; Villarinho, Simões, Fu-ração, Porto c Francisco.

Portugueza: Lousada; Mathiase Suuza; Cachula, .luliano c Be-/erra; Norberto, Volta, Abilio,Borracha c Silva.

A CERIMONIA DO JOGOAntes dc iniciar-se a partida,

os directores da Portugueza del-Lsportes c da Associação Athle-lica Portugueza, reuniram-se nocentro do campo, juntamente comns jogadores, para ser feita a en-licga dc uma bellissima flamula,

I

offereeida pelo sr. Horacio Ma-ehado, 2." vice-presidente do clu-be da rua Cesario Ramalho fezuso da palavra o distineto offer-tante, que pronunciou um bcllis-sinio improviso, referindo-se so-bre o papel que têm desempenha-do os dois clubes no scenario es-portivo de São Paulo, discorreu-do sobre a importância daquellapartida amistosa que mais iria es-Iraitar os laços dc amizade atra-vez de um intercâmbio esportivoenlrc os dois clubes da colôniadomiciliada enlrc nós.

Em nome do clube santista fa-lou o jornalista Alberto dc Car-valho da "Gazeta Popular", quepronunciou um feliz discurso.

Faz uso da palavra o dr. En-zo Silveira, presidente da Asso-ciação dos Rcdaetorcs de Espor-te, que saudou os esportistas allipresentes, cumprimentando a im-prensa esportiva da cidade praia-na na figura de Guenaga, o bri-lh.-inle redactor dea esportes da"A Tribuna".

O QUE FOI A PARTIDAA Associação Portugueza dc

Esportes, não leve uma actuaçãocomo esperávamos. Já vimos a"onzada" lusa cm melhores dias,numa actuação verdadeiramenteperfeita sobre todo o ponto devisla. Hontem sem terem os com-ponentes do quadro de Brandãojogado bem, não se pôde, no em-tanto, dizer que tiveram actua-ção péssima, pois, Iodos se bate-rara com bravura, notadamenteno segundo tempo, quando perce-beram que tinham de facto, pelafrente um adversário capaz deproduzirem muilo.

Batataes foi um guardião op-portuno que praticou optimàs de-fesas, dc arremessos dc Cruz,Gradin c Slrauss.

A zaga formada por Machado oLuna não estava num dos seus

grandes dias. Agiram cora faltade calma, principalmente o pri-meiro que nos pareceu ter extra-nhado muito o campo, que tinhao gramado nas proximidades doarco, um tanto íõfô.

Ficrotti — Brandão — Gaspa-rino, trabalharam um pouco titu-beantes no primeiro tempo paradepois do descanço, terem uniaatuação estupenda, destacando-seo centro médio que dia a diaconfirma as suas magníficas qua-lidadcs.de um jogador dc classe.ele.oc!ç2

Na linha dc alaque distacou-sodc modo invulgar, Luna o extre-ma esquerda, com suas escapadasperigosissimas e sempre invenci-vel na sua corrida velocíssimaconduzindo a pelota.

Nabor foi intelligcntc, princi-palmcntc quando marcou aquello2." tento para seu quadro!

Nico foi combativo, secundadopor Paschoalino, que sc desde)-lirou cm esforços no segundotempo, quando a defesa adversa-ria foi impotente para resistir ás

avançadas da linha commandadqpor Nabor. Não podemos dizerque foi perfeita a atuação doscompanheiros de Brandão, pois,já temos vislo o alvi-verde emdias melhores.

Do quadro praiano, cm suminadizemos, que possue nove elenien-tos dc valor, porém não contacom o apoio do ura extrema es-querda veloz e nom tão poucocom um médio direito a altura doquadro.

Muitas c muitas foram as op-pprlunidade que perdeu o pri-meiro dc marcar tentos, inutili-sando vários ataques do seu qua-dro contra a ckladella adversa-ria.

Gradin — Slrauss — Cruz, for-ma um trio atacante de u'a effi-ciência a Ioda a prova. Apprccia-mos este ultimo, eme além dc lo-das as suas qualidades, é um"artilheiro" perigoso.

, Marcaram tentos nesla bellaI partida, Nico, Nabor c Sacy, mar-i cando para o clube praiano o uni-' co tento, Cruz.

0 São Paulo vence o Syrio pelacontagem de 12 a 1!

No jogo preliminar venceu tambem o tricô-lor por 15 a 0!

A EQUJTE DA SOCIEDADE ÍIIF-WCATAULISTA VENCEU A

GÁVEA G. C.Rio 27 (H.) No campo da Ga-

vea Golf Clube encontraram-sehontem os quadreis de polo da Sa-ciedade Hippica Paulista e doGávea Golf. O encontro, ardoro-samente disputado, terminou coma victoria dos paulistas por cln-co a dois Os quadros eram os se-guintes:

S. H. Paulista — Paulo Aqulno,Dario Melrelles, Tito Pacheco eElias Alves Lima.

Gávea G. C. — Alfredo Santos,Walter Prytman, Herb:rt Prytmanc Leite Garcitt. Foram autores dospontas Tito 2, Dario. Elias e Aqui-no. Os pontos dos cariocas foramconquistados por Walter Prytmane Leite Garcia.

Logo á noite no Palácio Hotela Sociedade Hippica Paulista of-1fereceu um aperitivo à Associaçãode Chronistas Esportivos, trocan- jdo-se amistosos brindes.

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Disputando o unico encontro cujoresultado só Influirá, ns, tabeliã doCampeonato Paulista do Profissionaes,defrontaram-se lionteni, na floresta operante um publico constituído uni-camente por sócios, os clubes S. Pau-lo P. C. e S. C. Syrio.

Mercê de uma flagrante dlfferençadt forças entre os dois contendores, aprevisão geral era de que o tricolorpaulista n.lo teria dlfílculdade de Ira-pôr mais uma vez a sua classe, assi-snalando uma contagem alta e expies-Mva de sua superioridade. E foi Jus-lamente lsao o que aconteceu. O ban-rio de Araken, confirmando soberba-mente a sua victoria do primeiro tur-no, verificada pela contagem de 7 a1, voltou a liquidar commoclamente alurma cie Dcl Grande por um escoromais espetaceuloso: 12 a 1.

O 6. Paulo foi o absoluto senhor doe-.ampo durante os oitenta minutos dormbate. Impoz sempre seu poderio epouquíssimas vezes pormlttlu que osatacantes contrários puzessem cm che-que a ir Ma sob a guarda de Moreno.Uma unlca vez logra o Syrio vencer avtgllcncla do arqueiro tricolor e Issomesmo graças á fiicllltaçfto da defesapolB nessa altura o resultado Já erade 9 a 1!

O bando alvl-rubro, comquantoapresentasse uma turma bastante mo-illflcada c integrada por quatro novoselementos, ainda não está na alturado constituir-se em adversário perigosopara os fortes quadros. Dos dozo olc-mentos que actuaram nenhum mereceilcstaque, pois cada qual nada maisíc-z que procurar sempre lndeclsamen-te evitar maior contagem. Do S. Paulolambem n&o salientaremos ninguém.Iodos agiram com enthuslasmo e foi-gadamente.

O prello secundário teve um epllo-go mais ou menoB Igual ao do prlnct-pai. O bando tricolor venceu facllmen-te, registrando uma contagem recordeneste torneio: 15 a 0.

Para a partida principal os bandosapresentaram-se assim organizados:

São Paulo — Moreno; Sylvio o Bar-ihô; Rapha, Zarzur e Orozimbo; Lul-zinho, Armando, Waldemar, Araken •Hercules,

Syrio ~- Ângelo; Romeu e Chain(depois Sylvcrlo); Del Grande, Chiqul-nho e Russinho; Faccloll. Carlito, Ar-mandlnho, Mano e Alionso.

Foi Juiz o sr. Sotero de Mendonça,quen ão teve dlíílculdades em des-empenhar-se a contento de sua mlssáo.

Os pontos foram registrados da so-guinte fôrma:

l.o tempo — Sahlda do S. Paulo As15.40.

15.41 — O Sáo Paulo ataca logo. Ar-mando, tle posse da bola foge e Chi-qulnho, perseguc-o o o atacante trlco-lor "bica" para Arekan. Este divisandoÂngelo descollocado chuta violenta-mente dc longe e consegue o primeiroponto dos locaes.

15.50 ~- Avanço do SSo Paulo pelocentro. Waldemar empurra a bola pa-

E' o preço ele uniu refei-ção. A' grande e dc sã ali-mcntnção não á que ter illu.

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Foram magníficos os resultados obtidos nacompetição de athletismo realizada hontemEsteve boa a competlçfio athletica

que a Federação Paulista dc Athletls-mo fez realizar hontem, no campo rioO. A. Paulistano como preparativo pa-

a próxima. compctlçno com os

corde do revesamento de 4x400. aue

pertencia á turma do Paulistano, com3-315". tendo a turma do mesmo clubemarcado 3'33"4;5.

Da classe dc Juniors cahiu o recor-de de revesamento dc 4 x 100, per-

l.a) preliminar — l.o) lugar —Syl«

vio Fadllha, do Esperia. Tempo: 16"4;i0,2.o) lugar — Eduardo Hardlng, doSaldanha; 3.o) lugar - Emílio Elias,do Esperta.

2.a) preliminar - l.o) lugar — Al-

¦!!_——===:¦!

ra Armando e este passa a Araken.que remata violenta e Indefensável-mente, augmentando para dois a ze-ro a-contagem.

15.51 — Travando um ataque do Sy-rio, Sylvio dá bola adiantada a Ara-kcn. Este avança alguns metros •alonga para Hercules que fecha e chu-ta. Ângelo rebate o mesmo Herculesentrando remata para as redes.

15.53 — Araken volta e recebe a bolade Zarzur. Invento a seguir e passa-aa Waldemar. Esle deixa propositada-mente a bola passar e depois, brilhantemente flnta Chain o atira sobre ocanto do cerco de Ângelo. Foi uma"canhota" magnífica e o arqueiro alvi-rubro nada pôde fazer.

15.54 — Luizinho recebe a bola dcRapha o foge pela sua ala, vence Rus-slnho e centra. Hercules corre e chuta.Ângelo rebate e de novo Hercules ai-cança a pelota para cmpurral-a paradentro do arco. Foi um tento ldentl-co ao que Já havia conquistado.

10,13 — Boa combinação entre Wal-domar e Araken. Já dentro da aroa ad-versario Araken faz um ultimo pas-se ao avante colorado que desferemais um chute violento e trahlçoelro,burlando do novo a vigilância de An-gelo.

16,17 — Ataque pela esquerda eHercules avança o chega quasi a attln-glr a Unha de meta. Ahi divisa Wal-demar bem collocado e faz-lhe um pa6-se para traz. O contro avanto tricolordetem a bola, engana Chlqulnho eremata com eífelto. Ângelo era burladomais ume vez

E aqui findou a primeira pha6« dapartida, com a vantagem do S. Paulopor 7 a- 0.

Z.o tempo — Sahldas do Syrio, as16,34.

10,38 — Num ataque pela esquerda abola vae íóra, Hercules põe-na em Jo-go o Waldemar que estava perto to-ma da pelota, llvra-so de Russinho epassa a Araken em optlmas condlçOcs.Este náo cochila e o tiro parte ra-

pldo. Era o 8.o ponto de S. Paulo.16,41 — Araken recebe uma bola de

Zarzur e adlanta-a. Ângelo sáe da má-ta procurando pegal-a. Waldemar quehavia corrido com Incrível velocidade,chega sobre o couro com tempo deblcal-o para as redes desguarnecidas.

16,51 — O Syrio ataca pela direita.Orozimbo e Faclcolt escapam e centramCarlito apara a bola e chuta contra atrave. Moreno tenta defender mas a

pelota engana-o e vae as redes, as-

gnalando o unico tento.yj,l Waldemar deixa passar uma

bola' vinda de Sylvio e Luizinho corre,alcança-a e deslocando-se para a dl-rolta atira lrídefensavelmento contrao centro direito, longe de qualquerpossibilidade dc defesa de Ângelo.

17,4 _ Dada a sahlda o S. Paulovae pelo centro. Araken recebe a bolade Armando e alonga para Hercules

que flnta o melo contrario e centra.

Waldemar estava attento, colhe a pe-

A fundação da FederaçãoBrasileira de Futebol

Grande foi o numero de esportistasque estiveram presentes na sede doPalestra Itália, com o fim de assisti-rem ás nolennldsdes da Inauguraçãotia F. B. F., que se realizou sabbadoá noite. '

Para este fim, vieram cspeC-simenteconvidados os presidentes de váriosclubes proflsslonRlistas, bem como onosso collega do Imprensa, secretariodo "Jornal dos Esportes", o sr. Al-tonio Cordeiro, que representou tam-

Paulista de Esportes Athlcticos ou da

Liga Carioca de Futebol, mas do pres-tlglo do futebol brasileiro, que lndis-cntlvelmente tom tido att hoje cm

Sfto Paulo e no Rio ele Janeiro seus

mais denodadoB defensores.Sim, meus senhor-s, o ideal que

aqui nos congrega hoje, ao fundai-mos a Federação Brasileira dc Fute-boi. e o desejo dc mantermos no

convívio dos povos o prestigio do Bra-

sil. prestigio esse quo nos podemos

raathletas Japoítzes. |

A turma do Paulistano, vc ncedora do revezamento 4x400 erevezamento

uma passagem do mesmo

Com o tempo magnífico, com athle- .

tan a postos, e uma assistência cnthu- |slasta a Incitai-os foram obtidos dons

|resultados, cahlndo vários recordes de

classe, brasileiros c paulistas.Foram os seguintes os recordes ba-

tidos: arremesso do dardo - Mux Gel-

gor. do Germania com 58,000. O an-

ligo recorde pertencia a Gemer, do

mesmo clube, com 55,680;

Recordo brasileiro do salto de ai-

tura — Luclo de Castro , com 1.895.O recorde anterior pertencia a Ica-

ro do Castro Mello - do Germania

(Folltcchntca), com 1.870. ícaro falhouhontem lamentavelmente, pois nfto foi

além do 1,700. quei 6 um resultadomulto aquém de suas possibilidades.

Da classe de novíssimos cahiu o re-

Aspecto áo salão Ao Palestra Itália, por oceasião da fundaçãoâa Federação Brasileira dc Futebol

bem a Associação dos Chronistas Es-

porttvos do Rio de Janeiro.Abrindo a sess&o, o dr. Jorge Cal-

deira, presidente da A. P. E. A., con-vldou para presidir o> trabalhos o dr.Arnaldo Gulnle, que teve como seore-tarlo o sr. Raul Campos e o presi-dente da Apea.

Falou o dr. Jorge Caldeira, que pro-do-se do mcBmo o trecho em quenunclou um feliz discurso, destacan-disse:

"De demonstração em demonstra-çío procurou-se impedir que os nos-sos pontos de viBta fossem vlctorlo-sos,

Resistimos e pugnámos pela paaemquanto nos foi possível, mas a horada lueta chegou e com ella a hora dadefesa que n&o é so da Associação

lota para despachal-a contra ae redesencerrando a série de sous tentos.

orgulhar de para elle multo teremcontribuído os clubes cariocas e pau-listas, neste momento aqui represen-tados.

E nada mais é necessário necrescen-tar. A Associação Paulista do Espor-tes Athletlcos, cuja presidência mehonro de oecupar, é ele vós todos bemconhecida.

Votamos, tpols, devidamente auto-rlzados, pela fundaçfio da Federaç&oBrasileira de Futebol, certos de que,mais uma vez Sfto Paulo contribuirápara a grandeza do Brasil."

Falou a seguir o dr. Arnaldo Guln-le, que com clareza rcferlu-se aos dl-versos pontos do grando emprohendl-mento que ali se levava a effelto, ten-do tido a opportunldndo de dizer:

"íTlo desejo, meus senhores, nesteme- tento de regosljo geral, referir-me a certos aspectos doploravcls, em-prestados pela attltueie de nossos an-n.i.iiiiii,.u> iv .,1.*... *»v wvh- .-—---. iJlCBbauuo l'1"" ¦"- *•** *• «#•*•*» —

17,6. — Luizinho bate um escanteio tagonistas, a esta questão, mais sim,-,„ .-.ni-e» rir, nron nui* mein. duzla I pie8mentc focallzal-a e dar-lhe a vere na porta do arco pula mela duzla

de Jogadores. Ângelo desvia a pelotaque vae cahlr aos pés de Herculesque, violentamente atira contra asbarbas contrarias, marcando o 12." ten-to e fechando a contagem.

Pouco depois findava a partida coma victoria do S. Paulo pela escanda-losa contagem ele 12 a 1.

dadolra cxpress&o. O momento esportivo pelo qual atravessamos, de-corre de contingências alheios aos ho-mons e ás cousas e, por Isso, é que,ignorando uns e outras, devemos con-duzlr a nossa acçfto com espirito ele-vado e Justo, mas sem ttesfallcclinen-tos. Só elle permlttlrá, alllaclo a u-

ma mutua confiança, abordar a novnetapa constituída pela Fcdaração Bra-sileira dc Futebol, que hoje funda-mos na cidade dc Sfto Paulo, como

prelto a seu grande valor no concertodesportivo do paiz.

Estou certo de que, pautando anossa collaboraçfto por um severo es-

pirlto de equidade, distribuindo a Jus-tlça igualmente entro as suas íllla-das, defendendo com eíflclcncla os

princípios Justai que norteiam o a-madorlsmo e o profissionalismo, tere-mos chegado ao nosso fim collcctlvo.

Nfto é preciso tambem deixar bemfrlzado que o nosso propósito, ao or-

ganlzarmos a Assoclaçfto quo deve dl-rlglr o futebol brasileiro, n&o é o dehostilizar quem quer que seja. Fo-mos conduzidos e obrigados a esBB

gesto, por força das clrcumstanclasalheias ao nosso primitivo program-ma."

Enio Juvenal Alves, o sympathlco e

prestigioso esportista, encarregado desaudar a imprensa esportiva, se houvecom grande doscortlno, arrancandoinnumeros applausos de todos os pre-sentes, que íellcltaram-no actlvamen-te.

Falou em nome dos redactores doesporte de Bâo Paulo, o dr. Enzo SU-veira, presidente da Assoctaç&o dosRedactoroB de Esportes, o em nomodos elemontos do Rio do Janeiro o sr.Antônio Cordeiro, que representou a

Assoclaçfto dos Chronistas Esportivos.Finalizando a solennldade, o dr.

Arnaldo Gulnle. annuncnou aos pie-sentes que se achava fundada a Fe-

deraçfto Brasileira de Futebol.Todos os discursos foram Irradiados

pela Radio Record

tencente á turma tio Tlcté. com44,7|10tendo o "quatro" do Esperia folto

43,7jl0. A turma do Germania havia

batido o recorde da dasiic no revesa-

mento de 4 x 400. mas por irrcgularl-dade na passagem do bastão foi des-

classificada .No revesamento de 4 x 200 o Espe-

ria estabeleceu novo recorde paulistacom 1-31"5|10. O recorde anterior per-tencia á lurma do Germania. com

1*32".A turma do Paulistano estabeleceu

novo recorde paulista no revesamentoolymplco, marcando 3,20"1|5. O antt-

go recorde dessa prova pertencia tam-

bem á turma do Paulistano eom

3-28"l|5.Pela manha, nt campo do Esperia.

Assis Nabau, pel tencente ao clubo lo-

cal, estabeleceu novo recorde do mar-tello, com 48,040

Todas as provai- tiveram um trans-correr Interessante sobrcüahlndo-so,contudo, o revesamento do 4 x 200, o

de 4 x 400 (Junior) e o revesamentoolymplco, nào se cançando a asslstcn-cia dc animar os sous adeptos.

No revesamento de 4 x 200, Padllha eMareio, do Esperia o do Paulistano,respectivamente, chegaram quasi Jun-tos, tendo o esperlota, num esforçosupremo, derrotado o seu valente ad-versario, cahlndo, a seguir, extenuado.

Com Adrláo no revesamento do 4 x400, Juniors, suecedou o mesmo, Roce-bendo o bastào atrazado o corredor doGermania conseguiu passar e vencer oathleta tleteano que lhe ia na fren-te, cahlndo tambem. A sua turma,porém, foi desclassificada. Foi penoporque havia estabelecido a turma doclubo teuto, um novo receorde daclasse.

O revesamento olymplco tambem íoiacompanhado com interesse, tendo alueta final so travado entre o Paulis-tano o o Palestra, levando o athletaalvl-rubro a melhor.

A victoria collectlva coube ao Es-

perla, o foi bastante merecida, poisfoi o prêmio ao esforço dos esperlotos,

que apresentaram uma turma bastan-

te homogênea.O Tietê collocou-se om segundo,

seguido do Paulistano e do Clerma-

á ausência de alguns athletas o nfto

terem outros feito o que delles se

esperava. Os outios collocados foram o

palestra o o Saldanha.Os resultados foram os seguintes:

110 metros sobre barreiras

fredo Mendes, dr Esperia. Tempo:17" 3|10; 2.o) lugai - Ricardo Rovl-

gllo, do Tleté; 3.r, lugar - Rcnc Sour-bcek, tio Germania

Arremesso do dardo(recorde paulista)

l.o) lugar — Max Gelger. do Germl.-nia, 59,090; 2.o) lugar — Luclo deCastro, do Pak-ãtra. 54,180; 3.o) lugar- Luiz Paglluni dc. Tlctè. 50,310; 4.0)lugar — Germano Naschold, do Tleté.48,700; 5,o) lugar — Antônio Hanluay,do Saldanha, 46,790; 6.0) lugar - Nor-man HlIsenbeeK. do Germania, 46,200.

Sallo com varal.o) lugar — Luclo de Castro, do

Palestra, 3,800; 2.o; lugar — AlexandreKassab, do Paulistano, 3,700; 3.o) lu-

gar — Bruno Feria, do Paulistano,3,300; 4.o) lugar - Raul Carvalho, doTietê, 3,300; 5,0) lugar — Sidncq Fe-lice, do Tlctè, 3 200, 6.0) lugar - Bin-tio Cuido Filho, do Tietê, 3,200.

Revesamento 4 x 100 (novíssimos)ii&) _ Turma do Paulistano.

Tempo: 45"1|10;2.a) — Turma do Esperia: 3a) —

Turma do Germania; 4a) — Turmado Palestra; 5.a) - Turma do Tlete.

Revesamento 5 x 2.000 metrosIa) _ Turma do Paulistano. Tem-

po: 31'17"2|5; 2.a) - Turma do Tleté;3.H) _ Turma do Esperta; 4.a) —

Turma do Paleblra; 5.a) — Turma doGermania.

Salto dc altura(recorde brasileiro)

1.0) lugar — Luclo de Castro, Pa-lestra, 1,895; 2o) lugar — AlfredoMendes, do Esperia, 1,800; 3.0) lugar

Eduardo Hardlng; Saldanha, 1,750;4.0) lugar — Sylvio Becker, do Tietê,1,750; S.o) luga-- — ícaro Castro Mello,do Germania, 1.700; fl.o) lugar - Autonio Barreto, do lTctô, 1.700.

Arremesso do Pesol.o) lugar — Ary Barbosa, do Sal-

danha, 13,000; 2.o) - Carmine dl

Giorgi. do Esperia, 13,060; 3.0 - Rolf

Saenje. do Germania. 12.030; 4.0) -

Luiz Pagllanl. dti Tietê. 12.010: 3.0) -

Frltz Pollt, do Germania. 11,800; 6.0)Paulo Mascai enhas, do Germania.

11.630.Ary Barbosa venceu no desempate.

110 metros sobre barreiras — Final1,0) _ sylvio Padllha, Esperia,

15"5|10; 2.0) — Alfredo Mendes, Es-perla 3.o) — Eduardo Hardlng, Sal-danha; 4.o) — Emílio Ellas, Esperia;5.0) — Ricardo Revlgllo. Tietê; 6.0) —Rcné Souberck, Germania.

(Concluc na G.a pagina)

Page 6: M&«Clmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1933_00374.pdf · 2012. 5. 7. · 28 (H.) - O Departamento de Agricultura resolveu adiar a publicação do ducção das áreas semeadas de

6 CORREIO DE S. PAULO - Segunda-feira, 28-8-1933

mmm n e i o - vs. r z e a n o0 Tecelagem Libaneza, vencendo de forma brilhante o União Tafuapé, pela

contagem de 3 a 2, levantou o valioso tropheu "Correio de São Paulo"0 QUE FOI 0 GRANDE PRELIO - A DISCIPLINA EM CAMPO - A BRILHANTE ACTUAÇÃO DO JUIZ - OUTROS JOGOS

GUSTAVO LE ROUGE

0 NAUFRÃGÕDO ESPAÇO(TRADUCÇAO DE ADRIANO DE ABREU)

<CC.Pn.lGHT DA COMPANHIA EDITOR, NACIONAL _ BXCUJSIVIDADI.EM TODO O BRASIL DO "COI.REIO DB S. PAULO )

_ 33 —(ContinunçSo)

A tarde osportlva fie. honlem, rcnll-rada no campo da rua Muller, íol ma-cnlflca, sobre todos o» pontos dovista.

fosse Uo brilhante, Reinou entre oscontendores a máxima camaradagem edisciplina aue, auxiliada pela efíl-alento actuação do Julif sr. José Ven-

O prelio realizado entre oh velhos | dl ti, do C. A. Albion. terminou .cmrlvaes: Tcc.lnf.cm Libaneza «. UniãoTatuapé íol dlsputadlssimo,

Lueta. formidável que terminou coma Justíssima victoria do TecelagemLibaneza, pela contagem dc _ u 2.

Ha multo que não assltlamos u umprelio liio disputado, e cujo desfecho

a menor alteração da ordem.Foi o encontro de hontem trava-

do no campo da rua Muller, um 'los

melhores a que assistimos até hoje, navurüca satânica. Dois formidáveis ad-versarlos, que entraram cm campo dalueta, dispostos a conquistar, custasse

o que custasse, a posse da rica taça

CORREIO DE S. PAULO.Foi uma lardc cheia de encanto...

futobollstlco, a que o C. P. FabricaSanfAnna levou n effeito hontem, era«cn campo.

A's 15 horas, precisamente, os dol."leOcs" deram entrada na arena, sobo calor dos suos torcidas. Depois doscumprimentos o das reoommonda_.escostumeiras, é iniciado o grande Jogo.O., contendores apresentam-se em es-

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Foram magníficos os re-sultados obtidos na com-

petição de athletismorealizada hontem

(Conclusão da S.a. pagina)

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Revesamento _ i 400 metro»(novíssimos)

l.a) — Tulma, Paulistano, Tempo:

..,33"-;.. (Recorde tln Classe); 2.a) —

Turma, Palestra; 3.a) — Turma, Tlclí;

..a) — Turma. Gcrmania; Sn) —

Turma. Esperia.

Salto dc Extensão

l.o) — João Rclider Netto, Germa-nia, 6,560; 2.o) — ícaro Ca6tro Mello,Germanla. 6.'__0; 3.0) — Jos6 Salnto,Esperia, 3.250; l.o) — Edmundo Ayrc»,Tlet_, 6,000; 5.o) — Slyvio Martins,Paulistano, 5,780; 6o) — Nelson Pau-luccl. Paulistano, 5,780.

.. Arremesso do disco

l.o) — Ary Vieira Barbosa, Saldanha,39,460; 2.o) — Bento dc Camargo Bar-ros, Tlctè, 39,030; 3.o) — Paullno Am-brogl, Esperia, 38,230; «l.o) — AntônioDias Branco. Tl.té. 37,820; 5.0) — An-tonio Glusfrcdl, Esperia, 37,470; B.o) —Euclydcs Frcltn*;, Saldanha, 36,820.

Revesamento 4 x 100 metros (junior..)

l.o) — Turma do Esperia. Tempo:43"710 (Recorde da Classe); 2.a) —Turma do Germanla; 3.a) — Turmado Tletf; 4 o) —¦ Turma do Paulista-no.

A turma do rale_.Ua foi dcsclasslfl-cada.

Revesamento dc 4 x 200 metros

l.o) — Turma do Esperia. Tempo;1'31"5:10 (Recorde Paulista); 2.o) —Turma do Paulistano; 3.o) — Turmado Tictè; 4.o) — Turma do Germanla.Revesamento 1 t 400 metros (junirs)l.o) — Turma do Tictè; 2.o) — Turmado Paulistano; 3.o) — Turma do Pa-lestra; 4.o) — Turma do Esperia.

A turma do Germanla venceu com3,31"li5, recorde da classe, mas íol dea-classificada.

Revesamento Oljmpico(100 x 100 x 200 x SOO)

lo) — Turma do Paulistano. Tempo:3'26"li5 (recordo): 2.o) — Turma doPalestra; 3,o) — Turma do Tictè; 4.o)— Turma do Esperia.U„;JaJln,; clao shrdluctaoicmfpyetao

Arremesso do martcllo

l.o) — Assis Naban, Esperia. 43,0.0(Recorde Brasileiro); 2,o) — Carminedl Giorgi, Esperia, 44.450; 3.0) —*Bento de Camargo Barros, Tietê, 44,115;4.o) — José Blsognlnl, Esperia, 41,110;5.o) — Octavio Zannl, Tictè, 38,990;6.0) — Paullno Ambrogl, Esperia,35,650.

CONTAGEM FINAL

l.o) lugar — Esperia, 99 pontofl;2.o) lugar — Tietê, 76 pontos;3.o) lugar — Paulistano, 68, pontos;4.o) lugar — Germanla, 55 pontos;S.o) lugar — Palestra, 48 pontos;6.o) lugar — Saldanha, 31 pontos,

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tado de grande i. mmoçao. Logo dcInicio os rapazes do Libaneza se apro-vcltam, dado ao grande cnthusiasmo,c conseguem abrir a contagem. Logoa, seguir, com crn.iente actua«;fto, osrapazes da Llbani;:'» conseguem o seusegundo tento.

A sua torcida vibro do alegria.A primeira phase foi-lhes favorável.

No segundo período, os rapazes do Ta-tunpé entram cm campos dispostos adesfazer a vantagem do seu adversário.Luctaram como leões, por fim,conseguem abrir para si a con-tagem e igualnl-a. O encontrocnssa oceasião torna-lse equilibra-dlsslmo. Os avantes do Untão Ta-tuapè Jogam com grande'Infelicidade,perdendo varias occaslõcs de augmen-tar a contagem. Oa valentes defenso-des do Tecelagem Libaneza aprovcltan-do-se de um descuido da defesa con-traria, conseguem mais um ponto,alias brilhantíssimo, que lhes garantiu avictoria e a poss«! da rica taça COR-REIO DE S. PAULO.

Tanto o vencido como o vencedoractuaram de modo lmpcccavel. Deve-_e destacar a actuação do onze daTecelagem que, apresentando a tota-lidade do seu quadro costumeiro, de-«envolveu actuaçfto brilhante, con-

qulstando a mais b. 11» victoria até ho-

Jc verificada durante a vida do clube.O União Taulnpé, apresentou-se

"enchertado", temi", também, oa seua

defensores actuaiio bem. A derrotado hontem nada lhes desmerece^ tcii-do ella sorrido ao quadro que levamais "chance" c mala neinocenídadeem conjuneto,

Tanto ob vencidos como os vcn.o-dores são dignos de um hurrah do"CORREIO DE 3, PAULO".

*Devcmo.. frlzar em nossas colum-

nas, a disciplina d<>.. dois conjunetos.Os presidente.» doa dois clubes pro-

mcttcnun e cumpriram, quanto a con-dueta do seus Jogadorea. Do União Ta.tuapè o 3r. Walter Pretlne c do Li-baneza o sr. Loumiço Rigliettl.

Ambos merecem os agradecimentosda secção varzeana a quem dispensa-ram a melhor de suas attcnçõci.

Dois esportistas de fibra.*

A acluasüo do juiz sr. José Vendlt-ti, foi simplesmente estupenda, Foium Juiz completo, a elle deve-se o dei-fecho brilhante da grand. tarde «ispor-Uva de hontem.

Um Juiz competente e crlterlojo.*

O que íol a brilhante tarde fulebo-listlca de hontem.

1.0 JOCi-0 — 3.o» QUADRO»União Tatuapí, venceu o Tecelagem

l.ibaneza por um a zero,2.0 JOGO — 3.01 QUADROS

Fabrica SanfAnna 2 x Herve Brasil0.

3.0 JOQO — l.o» QUADOBHJuventus Fl.r do Mal 3 ; Fabrica

Reunidas SanfAnna 1.

4.0 JOQO — l.oa QUADROSFabrica SanfAnna, 2 x Herve Bra-

Sil, 2.Este jogo foi bem disputado, termi*

nando com o empate Ue 2 ponto»,JOQO PBINCIFAI.

5.0 JOQO — 1.0» QUADRO!.Tecelagem Libaneza 3 i União Ta-

tuapè 2.Os dois quadros apresentaram-se

assim organizados:TATU-LPE': Batata; Américo a Pas-

choal; Nascimento Brito e Raphael;Ada, Piccinini, Germano, Mainicte eRato.

TECELAGEM: Maria; j_yme e La-dclra; Violão, Maneco e Miro; Ede,Zéca, Zé Antônio, Tlto c Barosa.

80$000I —i

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Mudou »e paraa Rua BenjamimConttar.1 n. _S

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ED ITAESFALLENCIA DE A. ARMANDO __ CIA.

Prestação dn «ontasAVISO

Acham-se cm cartório, á disposiçãodos Interessados, pelo prazo de dezcilas, a contar da primeira publicação,as contas apresentadas por Langonl__ Irmão — ex-syndlco da fallenciasupra referida, as quaes poderão serImpugnadas ou contestadas pelos ln-teressados, dentro do prazo legal.

Bão Paulo. 25-8-933. — O escreveu-te, SUva Porto.

(28)

DINHEIRODou sob hypotheea d» prédios em

pequenas e grandes parcellas. —¦ Fia-vlo — Largo do Palácio, 6 — Salas6 » 7.

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ALFAIATARIAALHAMBRA

EDITAL DE TERCEIRA PRAÇA ELEILÃO

3.» VARA — 5.0 OFFICIOO doutor Vicente Mamcde dc Freitas

.lunior. Juiz dc Direito da TerceiraVara Cível c Commercial desta cl-dade de São Paulo, etc.FAZ SABEIi aos que o presente edl-

tal virem ou delle conhecimento ti-verem que no dia 8 do setembro do1933, ás 15 horas, no local do costumodo Palácio da Justiça, desta Capital.a rua 11 de Agosto n. .3, o porteirod03 auditórios OCT VIO PASSOS, nuquem suas vezes (lzcr, trará a publl-co pregão dc venda e arrematação. aquem mais dér c maior lanço offerc-eer acima da respectiva avaliação OShens penhorados no EXECUTIVO HY-POTHECARIO movido por PAULO DECAMARGO MORAES E SUA MU-LHER contra ANESIA URIOSTEGONÇALVES c OUTROS, bens esses,segundo laudo de fls. 100 assim _odescreve: Um prédio dc sobrado, emmau estado de conservação, sltua«lonesta Capital, A rua Carlos Gomes ns.48 o 50, da freguezia e districto daSé, com quatro portas de frente noandar térreo e quatro Janellas no su-perlor, medindo com o seu naspcctl-vo terreno, seto e melo metros defrente na nlludlda rua, por trinta nquatro metros da frento aos fundosconfrontando, aos lados eom proprie-dades que pertenceram ao dr. Ber-nardo de Campos e aos herdeiros doFrancisco Peixoto e que, hoje, se-gundo informações obtidas de vlzl-nho?, pertencem ao dr, Anlonio Ara-nha

'Pereira c a Attllio Glordanl, e

nos fundos com quem de direito econtendo dito prédio: no andar su-perlor, que tem entrada por umadas mencionadas portas, ondo tem on. 50, salas de visitas, e de Jantar,quatro quartos, dispensa, banheiro ecozinha: e no andar térreo, onde temo n, 48, um grande armazém, comtres portas de frente c pequenas de-pendências nos fundos; prédio esseque avaliam em seu todo pela quan-tia dc setenta contos do réis . . .(70:000i000). Um outro prédio, situa-do nesta Capital, a rua Vergueiro n.130, antigo 146, da fregueda e dlstrl-cto de Villa Marlnnna, consistenteem uma cosa e teir.no. medindo es.»dezenova metros o setenta e cincocentímetros de frente na r*í«rldarua, por cento e vlnto metros, maisou menos, da frente nog fundos, econfrontando do um lado com pro-prledade pertencendo ou que perten-ceu aos executados, de outro ladocom propriedade do Domingos Carne*vale ou seus suecessores, e nos fun-dos com quem de direito; a copa me-de oito metros o quarenta centime-tros de frente, é construída no ali-nhamento da rua, sendo o restanteda frente do terreno fechado por gra-dll de ferro e dois port-os, ficando

cada um dc um lado da casa, temesta quatro Janellas de frente, cn-trada pelo portão que fica no «adoesquerdo, e contem «ala dc visitas edc lantar. escriptorio, seis quartos,copa. banheiro e cozinha; prcdlo esseque* avaliam em seu todo. pela quan-tia de cem contos do réis(10O:OOOS00O), sendo o total da ava-Ilação na Imporl/mcta dc rs170:0O0S000 (cento c setenta contosdc réis). Pelas certidões fornecidaspelos officlaes de P.eglstro Hypothe-carlos das l.a o 4." Clrcumscrlpçõesda Capital, não consta que os exo-evitados tenham constituído nutrahypotheca a não ser a exequenda.Feito o abatimento legal, Irão ditosbens a esta terceira praça, pelo preçode rs. 136:000.000 (cento c trinta cseis contos dc réis). Caso não hajamllcltantes, pelo preço 6upra, serão dl-tos bens. levados a publico leilão,nos termos dos arts. 1.032, parag, 2.0o 1.033, parag. unico do Código doProcesso Cível e Commercial do Es-tado. E para que chegue ao conlm-cimento dc todos e ninguém possaallegar Ignorância, mandou «xpediro presente edital que serã publicadoo .fflxado na fôrma da lei. São Píc-lo. vinte e seis de agosto de mil no-vecentos c trinta e tres. Eu, -VLVAROFIGUEIREDO, escrevente, dact, Eu,JUGURTHA PEREIRA DE ARTIAGA,escrivão, subscrevi. O Juiz rie Direi-to. VICENTE MAMEDE DE FREITASJUNIOR.

38-31-8

EDITAIi DB CITAÇÃO COM OFKA-SO DS 10 DIAS

Eu, o dr Alcides de Almeida Ferra-ri, Juiz'de Direito da Segunda VaraCível e Commercial desta Comarcada Capital do Estado de São Paulo,etc.FAÇO SABKR. a todos quanto 0

presente edital virem ou delle conhe-cimento tiverem e interessar possaque por parte de Manoel fjomes 5>._nf-Anna, nos autos de exhlbição e depo-sito que o Banco Commercial do Esta-do

"do São Paulo move contra José

da Silva Junior, foi requerido o levan-tumento da quantia do rs. 2:749.500(dois conto3, setecentos e quarenta enove mil e quinhentos réis); ficandopelo presento edital, convocados todosos credores do executado, que porven-tura houver, para, dentro do prazo dodez (10) dias, 4 contar da primeirapublicação deste no "Jornal do Esta-do", de conformidade com o dispostono artigo mil e quatorze, paragraphosl.o e 2.» do Código do Processo Civile Commercial deste Estado, promove-rem o* seus ooecursos credltorios, naforma da 'ci. Decorrido o prazo acl-ma referido • nio havendo qualquerr«-_lamaç__-. sar* expedido mandado delevantamento da referida quantia dedolt conto», acteoentoa • quarenta enovo mil e quinhentos réis, & favordo requerente Manoel Gomo» Sanf-Anna. Pelo presente edital ficara tam-bem Intimados Elyseu Preste* Césaro José da Silva Junior. E, para quechoguc ao conhecimento de todos eninguém possa allegar ignorância,mandei expedir o presento edital quoserá affixado no logar publico do co3.tume, no Palácio da Justiça e publl-cado pela imprensa, na fôrma da lei.SSo Paulo, 25 de Agosto do 1933, Eu,Oswaldo M. César, escrevente jura-mentado, o dactylographel. E, euPaulo Ribeiro da Silva, escrivão inte-rino o subscrevi, (a) Alclde* d» Al-m-ld* yerrari. 26-23

Nao confundir.RUA RIACHUELO, 1 I

1'elephone: --S076Qarantlmoa a trabalho.

Não se deixe illudlr!..

¦ -¦¦-¦¦¦¦uir,.,iri ii-ll ¦_._---.--aas:-- ATTENÇ&O —

QUERENDO VENDER OU COMPRAR MOVEIS. RÁDIOS COFRES.

ARCH.VOS, PIANOS, MACHINA* OE ESCREVER, OE COSTURA.

OE CALCULAR, 6 REGISTRADORAS. PROCUREM A MAIS ANTI.

GA CASA NO GÊNERO«AO MOVELHEIRO"

RDA QUINTINO BUHAÍUVA, .«-__ • « - PHUNB8: 8-1.94 . J-Í4T7

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Eecoys lhe disse o nome domonstro na lingua marciana:

Hoomboo.'— Pois bem! exclamou alegre-

mente, o Kuumboo terá a mesmasorte do seu camarada, c arras-tou a hedionda imagem para afogueira, onde não tardou a con-sumir-se como a outra.

Com satisfacção verificou queos marcianos, na aparência dc-sagradavclmente impressionadoscom a primeira execução, mos-traram-se muito menos abaladoscom a segunda. Evidentemente,apesar da intclligencia tarda,haviam acabado por eompreh.n-der.

Mas Roberto não queria que ti-vessem lempo para aprofundaras conseqüências do seu golpede listado.

Operou feliz diversão o fcslimque se approximava e antecipada-' mente enchia dtí água a bocea doscomensaes.

Nada mais cômico do que a phi-sionomia do.s marcianos, oecupa-do.s a retirar dos espetos as car-nes; pareciam divididos entre oprazer de aquecer-se e o receiodc queimar-se, sem falar napreoecupação de chamuscaremas roupas dc penas c na gula quelhes fazia pò« a lingua dc forae aspirar com delicia n aromadas viandas.

Quando, afinal, a.s vitualhassairam do fogo, collocaram-nacm travessões de madeira, otideas cortaram habilmente diversosindivíduos armados de longasfacas de silex.

Roberto, a quem importavaguardar o ascendente, não cs-perou que começasse a partilha,adjudicou-se com autoridade ofilé do boi, algumas asas de pa-tos c dc abetardas, as castanha.,maiores c mais bem cosidas e.pondo tudo isso numa travessalevou-a para casa.

Junto sosinho por polilica,para se conservar na sua posi-ção e manter junto aos hospe-deiros o seu caracter de ente cx-cepcional e quasi divino. Fclici-tou-se pela energia e presençadc espirito desenvolvidas.

Comeu a principio como umlobo: a absinencia e privaçi-csdo.s últimos dias haviam-lhe dei-xado muito appctitc.

Do lado dc fora os marcianosnão perdiam dentada c comiamtão vorazmente que Roberlo lhesouvia o bater dos queixos.

Scnlin-sc viadoso como um reide Hespanha por ter comido so-zinho; baforadas dc ambição su-biam-lbc á cabeça.

— Esses bons marcianos! *—exclamou, quantas cousas vouensinar-lhes! Esta semana lhesmostrarei como se fabrica loucade barro. A dc que se servem cainda muito defeituosa. Depoisserá a vez de carpintaria; amiinem siquer ha mesas... Mais tar-de, quando encontrar nas rochasminérios de ferro c de cobre —c porque não a prata, a platinae o radio? inicialos-ci na metal-lurgica. Será um prazer de cscólreconstruir assim completnnicn-te uma civilização, refazer, uma um, os marcos percorridos pe*Ia velha humanidade.

Interrompeu-o naquelle desva-neio a presença da paquenaEecoys, que parára á porta dacabana e sorria algo tristemen-te, com uni mixto de timidez cinquietação. Tomou-a pela mãoe levou-a para fora; com umgesto mostrou-lhe o horizonte,onde o sol descambava por trazdc um cortinado dc nuvens pur-purinas; com outro, indicou-lheo fogo, cujo calor estava longedc parecer tão vivaz como umahora aquem e que só lançavaagora para o céo tênues espiraesdc fumaça.

Confrangeu-se o coração doRoberto atravessando a aldeia:avistava marcianos, aos dois «dois. sentados nos bancos, comos pratos de madeira nos joelhose dc tal modo empanturradosque se afiguravam incapazes dcum movimento. Estremeceu pen-sando que, cm duas horas, anoite cahiria completamente, eos Erloor, sequiosos de vingan-ça, certamente viriam atacaraquelles desgraçados indefesos.

Exprobou-so amargamente dapreguiça c dos passatempos aque se abandonara. Felizmenterestava-lho ainda, segundo pen-sava, bastante tempo para effe-ctuar sérios preparativos' de dc-fesa.

Eecoys olhava-o toda medrosae instinetivamente se aproxima-va delle, como para buscar pro-tecção c implorar apoio. Impres-sionou-o até o fundo do coraçãoaquella muda supplica r inspi-rou-lhe nova energia o sorrisoinnocentc com que ella lhe aco-lheu os protestos, ouvidos cnma bocea aberta e cridos, postoque não comprchendidos.

Foi o seu primeiro cuidado «ide fornecer novosi, abundanteselementos á cliamma; depois como auxilio de Eeeoys, despertouos menos embrutecidos dos con-vivas, entre estes o vencravelAouya, que depois dc bocejar eespirrar muitas vezes, acaboupor comprehender a gravidadeda situação.

Custou entretanto a Robertofazer-se entender. Em sua inge-nuidade, figuravam-sc os mar-cianos rnic todo perigo desappa-recera com a destruição dos ido-los. Só Eeeoys fora mais clari-

vidente e Roberto apreciava-lhea perspicácia.

Emfitn, organizou-se a dc.es3,após meia hora dc pantomina, ede conferências. Rodearam a ai*deia com um circulo de foguei-ras, munidas dc montões dc lenha secca nas proximidades, dtmodo (pie o ardor dn chaminanão diminuísse um só instante.Além disso, calçou-se rada fo-gueira dc largas ardosias, ri.modo a frustrar, tanto quantopossível, os manejos subterra-neos dos Roomboo.

Roberto postou vigias juntode cada fogo c mostrou-lhes «.que havia a fazer: não adorniüecrem, não deixarem diminuir afogo.

Quanto a elle conscio da Ir?-monda responsabilidade, pro*mctlcrá-se não pregar olho umSÒ instante c proceder, dc horacm hora, a rondas, que lhe per-rnittiriam admoestar as scntiiicl-Ias desattentas e burlar os ardi.do inimigo.

Pensando com razão, que de-via escolher um posto de obsoi-vação bem ao centro, estabeleceuo quartel general junto da pri*meira fogueira, no meio da pe-quena praça da aldeia. Dalli po-dia tudo ver e tudo vigiar.

Eecoys estenderá-se a poucadistancia, numa esteira onde nâotardou a adormecer profunda-mente.

Chegara a noite. Phobos e Dei-mos remontavam no horizonte,no meio dc um radioso cortejode nuvens. Um a um, marcianosc marcianas, despertados do lor-por da difficil digestão, voltn*ram para as suas cabanas, Achamma dos brazeiros subia per-pendieularmente através do arnocturno, prefumado do aromadas hervas frescas e refleclia-seao infinito, na água das tijuco-pauas, tão calmas e puras comoum espelho.

Tudo presagiava uma noiteisenta de alarmes c aldeia illu-minada se desprendia do seiodas trevas, cercada por fulgti-rante aureola, que devia manterem respeito, até a alvorada, osdemônios das trevas.

Fez uma primeira ronda e ve-rificou ir tudo bem: as scnlinel-Ias pareciam alertas cm boascondições, chamando-sc uma aoutra de quarto cm quarto dehora, com um grito natural.

Segunda e terceira ronda aca-baram dc dar ao engenheiro pie-na confiança na vigilância dosmarcianos e não se inquietoucom o aspecto do eco, agora ves-lido completamente dc nuvens.

Podia ser meia noite — segun-do a maneira terrestre de cal-cular o tempo — quando, umpouco fatigado por dia tãocheio, enlanguccido pelo calordo fogo, não pôde resistir aosomno c estendeu-se numa estei-ra, contando não consagrar maisde uma hora ou duas horas asesta.

Teve somno agitado e cheio depcsadellos incohcrenlcs.

Sonhou — o que lhe succcdiacom freqüência ha algum tempo

que sua noiva terrestre lheviera ao encontro, em compa*nhia do naturalista c que elle fa-zia com que ambos lhe partilhas-se a realeza. Elevada ao Ihrprio,tomara Albcrla a pequenaEecoys dama dc honor; Pitchcrera o primeiro ministro; e mer-cê do seu grande appctitc, fora ovenerai Aouya designado parasuperintendente do serviço deabastecimento; quanto aos lem-veis Erloor c a seus prováveisaluados os Roomboo, á força dccastigos, haviam se transforma-do cm servidores extremamentehábeis.

Roberlo ¦— sempre cm sonhorealizava em torno do plane-

ta deliciosos passeios nocturno..,numa barquinha levada pelosares por uma dúzia de Erloor.Dirigia estes com um aguijl.ãpacerado e era de vcl-os deslizar,com um fraco sussurro, acimadas florestas c lagos.

Levado por tão miraculososcorseis, dera urna chegada aosdois satélites Phobos e Deimos

as duas luas minúsculas assi-gnaladas pela primeira ^cz aosterrestres, cm 1877, pelo astro-nomo Asapp Hall, das miais umaconta doze e a outra dez kilo-metros de diâmetro,

Depois continuando-lhe o so-nho, revia-se, com lógica síhgu-lar, na Terra, com uma bagagemconsiderável: cartas, mineraes.pedras preciosas, animaes quefaziam a admiração de todos ossábios. Todos os potentados daEuropa dirigiam-lhe cartas defelicitações e tinha a honra insi-gne de ser apresentado á Aca-demia Real de Londres c á Aca-demia de Scienc.ias dc Paris.

Mas, ao penetrar na sala dassessões desta celebre assembléa.admirára-se de avistar apenasuma vasta e sombria caverna,onde centenas dc Erloor revoa*vam, com um ruido ensurdece-dor e giravam-lhe cm torno, dar-deiando-lhe para o rosto as pu-pillas phosphorescentes.

Abriu os olhos com o suor nafronte. Ia readormecer, exhauslodc fadiga, quando um grito lan-cinanle o despertou completa-mente.

lontliiua).

..

... ¦ ....:--.--''V.:«7'*..._.'-_.

Page 7: M&«Clmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1933_00374.pdf · 2012. 5. 7. · 28 (H.) - O Departamento de Agricultura resolveu adiar a publicação do ducção das áreas semeadas de

CORREIO DE S. PAULO — Segunda-feira, 28-8-1933

iiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiii CORRI DASii ii.linii . i i.ii i .¦¦¦¦¦MWI

IIIIIIIIIIIIIMIIIIIIIIIII

TRANSCORREU BASTANTE ANIMADA A JO RNADA HIPPICA DE HONTEM — ALMAN-ZORA E TELEFONO LEVANTARAM AS PROV AS PRINCIPAES — 0 JOCKEY ESPARTIM

G. SANTOS FOI O HERO'E DA TARDEMau grado a fraqueza do pro-. Coaracy, p. Marto, 51 o

«»nnlioiln r» llimiridi-n I Favella, X. Qulterreã, 56 0gramma organizado, o inppodio- GBnho p01. clols C01.])(w; mclü corpomo Paulistano apanhou na larcio tio soguntlo para o terceiro.de hontem unia bòa enchente, dcmudo que a festa que alli teve lo-enr transcorreu em meio a indes-criptivcl entliusiasmo c resultoubrilhante sob todos os ponlos dovis'"..

O lurfr plratlningano lavradomingo, uni lento, socialmentefnlando. Pois as assitendns :au-ginenlani a olhos vistos, e issonós leva a prever para a tempo-rada clássica um exilo sem pre-cedentes. A "casa da poulc" fezum movimento de apostas de ...!.'iO:2õó$UÜÜ. total que está cmfranco de.saccòrdo com o vulto daassistência.

Deve-se, porém, tomar cm bòaconta que ti reunião de liontemfoi de fim de mez, período, pois,em que a crise, com maior ou me-nor intensidade, bate cm todas asbolsas.

Encarada esportivamente, ajornada esteve acima dc qualquer dicap).

Tempo: 108 1|5".POUleai Helvetift (2) — 30S700.Dupla: 13 — 583900.Plpcési li. 2, 24Í700; n. 5, ÍOSHOO;

n. 0, 338600.Movimento tio pareô: 22:7100(1.SEXTO PAREÔ — 1.801) METROSPromlo "Combinação" — 3:5003000 ]

— (Produeto ile qualquer paiz — Han-dlcai)).TELEFONO, castanho, 4 annos,

Argentina, por Tlepolo o Talca,Importado pelo .lookny Clubo deS. Paulo, de propriedade cio ar.Alfredo Rodrigues, treinadorPrOtazIO Barros, Jockey E. SU-va (ap.), 55|54 kilos l.o

Mulatlllo, .1. Montanha, 50|49 1|2 2.0Roseberrl, B. Oonçnlves, 50 .. .. 3,0Prcrillecto, P. Marto. 55|53 .... 0Cambara, T. Baptista, <io ovalois. f. Blernascky, 53 o

Ganho por pescoço! dois corpos dosegundo para o terceiro.

Tempo: 118 2)5".Poules: Telefono (l) — 24S300.Dupla: 11 — 925400.Placés: n. t. 20$200,Movimento do pareô: 22:9953000.

SÉTIMO PAREÔ — LM» METROSPrcmio "Emulação" — 410008000 —

(Produetos (le qualquer pala — Han-

8-

121314

213411

critica. Aos affciçoados foi dadovèr luclas magníficas c desfechosempolgantes, bom como sabidasquo bem alto falam da habilidadedc nosso "starlcr".

Assim, cremos tenha a festa.satisfeito a todos os que a pre-sondaram, mesmo aos mais exi-ücnles. Porque o "cardápio", em-,bora modesto, foi servido á ai-tura.Agradou iivnnensamcnle a dispu-

Ia das oito carreiras. Comtudo,as que lograram impressionarmais o publico foram a "Kmula-cão, e "Combinação", cujos finaesforam bclllssimos, arrancando daassistência, quentes applausos.

Na primeira dessas provas, Al-manzora, bem dirigido por Spar-tini Gonçalves, que foi o lieróeda tarde de hontem, obteve niti-do triumpho sobre parelhciroscomo Kobclik, Lavram e Ugoli-no.

No parco "Combinação", Telc-folio, sob a coiK.icção de Jüicly-des Silva, superou, além de. Jtose-berri, que era grande favoritoMulatillo, 1'redilccto, Valois oCambará.

*Nas demais provas venceram:

Kermcsse e lielvelia, com Espar-lim Gonçalves; Amparo, com Ti-molliêo Baptista; Colonna e Aiso-ne, com Oswaldo Mendes; oYankee, com J. Montanha.PRIMEIRO PAREÔ — 1.500 METROS

Prêmio "Consolação" — 2:5003000 --(Produetos sem vietoria este anno noHipporlromo Paulistano),KERMJOSSE. égua castanha, 4 an-

nos, S. Paulo, por Impartlal •Esterlna. dc propriedade do sr.Francisco Coutlnho Filho, trel-nador E. Le Mener, Jockey E.O. Santos. 54 kilos l.o

Dorls, T. Baptista, 54 2.0Biblta, G. Guerra, 54 ., .. ,. ,. 3.0Bracatlnga, O. Mendes, 54 .. .. 0Pinante. .1. Montanha, 54 .. ,. .. 0Faro, M. Ribeiro, SSJ53 ........ 0Yapon, X. Gutierrez, 56 .... .. 0

Ganho por vários corpos; dois cor-pos do segundo para o terceiro.

Tempo: 90 4|5".Poules: Kermesse (6) — 84JO00.Dupla: 14 — 253400.Placés: n. 1, 133500; n. 6, 303200.Movimento do pareô: 8:395S000.

SEGUNDO PAREÔ — 1.500 METROSPrêmio "Experlenoia" — 3:0003000

— Produetos da qualquer paiz, semmais da uma vietoria este anno noHlppodromo Paulistano).AMPARO, égua castanha, 4 an-

nos, Argentina, por Flold Ar-gent e Amlerlta. Importada peloJockey Clube de S. Paulo, dapropriedade do sr. Kurt vonPrletzelvltz. treinador A. Ma-dano, Jockey T. Baptista 54Içiloe ,, ,, ., ., ,, ., 1.0

Marlola. F. Blernascky, 50 .. .. 2.0O.laguary, M. Ribeiro, 56|53 .. .. 3.0Picarillo, X. Gutierrez, 56 .. .. 0Tupi, J. Montanha, 56|54 8

Ganho por dois corpos; melo corpodo segundo para o terceiro.

Tempo: 100 2|5".Poules: Amparo (4) — 20J009.Dupla: 14 — 1634000.Placés: n. 1. 143200; n. 4, 153200.Movimento do pareô: 12:5858000.

TERCEIRO PAREÔ — 1.450 METROSPrêmio "Initium" — 4:0003000 —

i Produetos de 3 annos, nascidos noEstado, sem vietoria).COLONNA, égua tordllha, 3 an-

nos, 3. Paulo, por Vlslgodo aDolosa, produeto do Haras "Ml-lano", de criação c propriedadedo conde Rodolfo Orespl, trel-nador Chrlstlano Torres, JocbeyO. Mendes, 53 kilos 1.0

Asturlas, E. Gonçalves, 55 .. .. 2.0.laguaryahlva, L. Gonzalez, 55 .. 3.0Erlnia, E. Silva, 53 0Jeanlne, T. Baptista, 53 oDucato M. Ribeiro, 55|52 .... 0Kadlola, P. Marto, 53|51 OInvejoso, G. Guerra, 55 0

Ganho por melo corpo; igual dis-tancia do segundo para o terceiro.

Tempo: 95 2|5".Poules: Colonna (3) — 30320».Dupla: 22 -- 583800.Placés: n. 3, 123700; n. 4, 143800;

n. 7. 203600.Movimento do pareô: 18:1303000.

QUINTO PARISO — 1.650 METROSPrêmio "Excelslor" — 3:0003000 —

(Produetos de qualquer paiz — Han-rilcap).AISONE. castanho, 4 annos. Sao

Paulo, por Tcstafcrro e Aisha,produeto do Haras "Mllano", dacriação e propriedade do condoRodolfo Crespl, treinador Chrla-llano Torres, Jockey O. Mendes,56 kilos *••

Sybel, T. Baptista, 53 2oDog of War, M. Ribeiro, 51|49 1|2 3.0Xeremlas, P. Marto, 56|54 .. .. oAstréa, L. Gonzalez, 57 0

Ganho por dois corpos; um corpo dosegundo para o terceiro.

Tempo: 109 1|5".Poules: Alsone (l) — 193300.Dupla: 12 — 263600.Placés: n. 1, 113700; n. 2, 16S0OO.Movimento do pareô: 21:0408000.

QUINTO PAREÔ — 1.609 METROSPrêmio "Mlxto" — 3:0003000 —

(Produetos de qualquer paiz, semmais de tres vlctorlas este anno noHlppodromo Paulistano).HELVETIA, égua castana, 5 an-

nos, por Mlau e San Dcssous,produeto do Hora "Piracicaba",fie propriedade do sr. EduardoP. Jordão, treinador Jorge Rou-t.ledge Pilho, Jockey E. G. San-tos. 54 kilos 1.0

Tvon, P. Blernascky, 54 .. .. 2.0Hera, S. Godoy, 54 3.0Germanla, E. Silva, 54|53 .. .. 0jfaquema, T. Baptista, 56 .. .. 0

l.o2.03.00

ALMANZORA, castanho. 5 an-nos, S. Paulo, por Impartlal eSuttann, prodnclo do Haras"íris", de propriedade do seutreinador W. C. Mnluf, JockeyE. O. Sanlos. 52 kilos .. ..

Kobellk. O. Mendes. 58Larrain. E, Silva, 54'53Ugolino. F. Blornaaoky, 53 ....

Ganho por vários corpos; dois cor-pos dn segundo para o terceiro.

Tempo: 118".Poules: Almanzora (2) — Z8J9QQ.Dupla: 12 — 273000.Movimento do pareô: ?^°SO00.

OITAVO PAREI) - 1.650 METROSPrêmio "Supplementar" - 3:ooosooo

_ (Produetos dc qualquer paiz • —Handiçap).

— Xeremlas .... 50— Astréa 154

Dnpiai406146317 84

187, 138

74QUINTO PARHO

— Xaqucma .... 51. — Helvetla l58

— Lcvcrrlcr .. .. 259— Coaracy. .... 19— Yvon 161— Hera 24_ Favella 38

Germanla .... 16Duplas 300

: «o.: mo

, 339 147105

6333'

5614 .." 5644 .. l»

SEXTO TARKO1 — Telefono ....

- Mulatlllo .... 2G4a — Roseberrl .... 32S3 — Predllccto .. .. Hl¦1 — Valois 2q5 — Cambará .... "B

Dupla* 43T,"

154 97

.... 338" 173" "

.... 67V *' 122". '.'. '.'. '..

26SÉTIMO PARKO

Kobellk .. .. KG— Almanzora .... 206

8 — Larrain 146•1 _ Ugolino .... 139

Dupla*,, 458i-i ¦»•'

181

23 "6S

1213142324341144

1

J07Ç800343S00

26J60074S10031S0U0128$80057S8CI)785100014Ü520O

114510036S700225100

3065500365100

337570015152003525900

37510n5839007950OO32580(1755700106501»1755301134251)00197300(119750005865100

245300195800575800

2265200815100

255900735200

11651(10335400655200

16859009254004275100

23330»28590040590O42S8U0

27S000433500685800745600

7

[.^'^V^.'&^^ mT^mWwk mm\^L\ (m^^B KfarWB \__\ *S _\_m Jjff jfítf$3Q_vr J? fcêcwi^m*^ ^^ío I ^^mmw ^Hfflr ^HlS^ 19 MBfflr tf* \ ,-i^r^&\jj^ay ('^¦"¦CíJ

Em partida equilibrada0 Palestra Itália venceu oSaitos por 4 a 3

O ultimo tento foi conquistado quasi ao fi-nalizar a partida — O guardião do SantosF. C. defendeu um tiro penal batido porTunga — Na preliminar registraram se

vários conflictos entre jogadores

oSãoYpiranga pela

contagema •

i nnnilANTF VICTORIA DE TELEFONO - O valente ca-A BvaU?Wino

domina o sen temível competidor Mula-S, poucos mciws ivücs do ríisco da vietoria. Foi seu

piloto o aprendiz E. Silva

l.o2.o3.000000o

YANKEE, castanho, 4 annos. SaoPaulo, por Sln Rumbo c Measa-Una, produeto do Haraa 8. Jo-86", de propriedade do dr. Lin-neú de P. Machado, treinadorF B. Oliveira, Jockey J. Mon-tanha (ap.). 51',49 kilos

Brland, A. Silva, 53 .... •• ••Corslcan. M. Ribeiro, 50149 1|2 ..Xcrc/,, T. Baptista, 55 ..Andes, G Guerra, 56«.. .. .. ••Ferra, S. Godoy, 57 « ••Bnhy, O. Mendes. 5G .._.Gaiartr, X. Gutierrez, 55 .. ..Grls Grls, E. Gonçalves 58 ....iíí.j L. Gonzalez,58 0

Ganho por cabeça; dois corpos dosegundo para o terceiro.

JStUIV-ÍI) - 295309.S^1,S;». 6.19,300,

n. 8, 20S900. .,»..«n»nnnB Movimento do do parco: 27:4401000.Movimento dos portoca: 1.'U78O0O.Movimento geral das apostas

156:2558000.Rala optima.

Rateios eventuaesPRIMEIRO TAREO

24.34

.„ 203

.. 155OITAVO PAREÔ

— Yankee— Grls-Gris

8 — Baby. ..— Galaôr ..— Andes ..

i; _ coratcan .— Ferrara .„ ,,— Briand 102— Xerez

33119

2747

127714

ÚtilDuplas

1 — Bracatlnga ..._ Dorla i

— Pinante. ••> ••— Bibita .. .» »'•— Faro. .. .« ••¦— Yapon «•— Kermcsse .. ..

Duplasia M — — »* ••1314232434113344

• h«l *«5 *'•« '*'•*r« «» ¦« ••" »"v« pci mm '*•' ¦ "¦

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1202115146625

5792

18425214383235

13131423243411223344

111

341164326112297249

212143

156

605900795700

2953003545400215700

9O55600566S00U885200

468S400GC5500

615100

40530084560O425500

12359004657005556(10

645S60066059003195000

885600

j — Marlola.— .laguary— Picarillo— Amparo.

6 — Tupa .. i.

"SEGUNDO PARKO126

31

m. »« ?-*

:»m la« W

Duplas.. f. 77..: .« 74.. ,.. 419

139066" ": :: ;: m

TERCEIRO PAREÔ— Jeanlne. .. .. 158— Invejosa .. ... '•'— Colonna. ¦• ..— Asturlas .. »«— Ducato. .. »»— Radiola. .. ••»_ Jaguaryahyva .._ Erinla .. .. ¦•

Dnplaa529819776

1363723

158fi... .. 21

QUARTO PAREÔ— Alsone 278_ Sybel •• •• n-

112123

18202538

13131423243411223344

«iquema, t. Baptista, 56 .. .. « t — "jus. ¦•„••Vfvcrrlcr, O. Mendes, 54 ...... 0 3 — Dog oi yvai

49

17540010050001355400150500031550U84JO0O

7354004551002554001645000199520097Í8U0505400

2:09250001195500

21S7CO86580010954002053001095400

8952009252001R$40052859007559001045100575500

25570031355003652003350002265400198580015958001055800

1756001145500965200

121590068S300252S2O04055700585800

1:55553004445300

1953003759001105000

AS OOBBIDAS HO RIORIO 27 (H.) — Realizaram-se ho]e

as corridas do Jockey Clube, refis-trando-se os seguintes resultados:

lo parco — Grande Prêmio Distri-cto'Federal — 3.000 metros - Pro-mlo3 — 30:0005 (reduzido a 5%). — 1."Mossoro. I. Souza.¦>» Pareô — Prêmio Santarém —1.400 metros — 6:0005 e 1:0005 - 1."Zamortmi Salfati; 2° Zamela. Cabales;3" Zero, Molina; tempo 86" 3|5; ganhonor dois corpos; o terceiro a 4 cor-pos- rateio — vencedor 165400; dupla595900; placcs — 115800: movimento -16:8105000. , .„

3.» Pareô — NegreBCo — 1.600 me-tros — 4:0005 e 7005000. — 1." Ano.nymo, S. Baptista; 2.» King-Kong, A.Rosa; 3 o Marlena, L. Souza, tempo100" 1|5;

'ganho por um corpo; o ter-

cciro a dois corpos; rateio — vence-dor 265400; dupla 345900; placís ....175200 e 205000; movimento — 26:7905000.

4." Parco — Frlvolo — 1.600 metros4:0005 e 8OO5OOO. — 1.» Aml, A.

Rosa; 2." Plume Doiréé, Canalcs; 3,»,Portena, Gomes; tempo 100" 1|2; ganhopor 2 corpos: o 3 a cabeça; rateio —vencedor 1075000; dupla 1105600; pia-cés 225500, 175800, 83?200; movimento39:3250000.

5.» Parco — Huno — 1.500 metros4:0005 e 8005000. — 1.» Vasari, Ca-

nales: 2." Avelro, B. Cruz; 3.» ElPolaco, Gomes. — tempo: 98"4|5; ga-nlio por cabeça; o terceiro a um cor-po; rateios — vencedor 445100: duplas

475700; placís — 145600 145100 e125000; movimento — 54:5305000.

6.°. Pareô — Xavier — 1.600 metros8:5005 c 7005000. — 1» Panam, F.

Mendes; 2.» Matineê, A. Silva; 3."Joy, B. Cruz; tempo 99" 3|5; ganhopor um corpo, o 3.° a meio corpo; ra-teio — vencedor — 195600; dupla

135000; placés — 125000, 165800, ...165100: movimento— 56:6105000.

7 o Pareô — Vendome — 1.500 me-tros — 5:000$ e 1:000$ — l.« Plotéro,Canales; 2.» Libertino, Scpulvoda; 3."Trixie, W. Cunha; tempo 92"2|5; ga-nho por um corpo; o terceiro a 1|2corpo; rateio — vencedor — 107S0OO;dupla — 3835400; placés — 545000,255600. IO2510O movimento — 65:7305000.

8.» Pareô — Jequltibi — 1.750 me-tros — 6:000$ e 1:200$ — 1.": empa-tados — Tempero, S. Éaptista e Her-mes, A. Henrique; 3." Ultrage, A. '

Rosa; tempo 108" 3|5: Empate: o tercei

Numerosa foi a assistência quo pre-senciou hontem o embate Palestra eSantos travado no campo da avonídaÁgua Branca.

Os locaes venveram a pugna por 4a 3. Essa contagem exprime o que foi0 j0go _ equilibrado, renhido, mascompletamente falho dc technica.

Os contendores desenvolveram umíutebol feio repleto do Jogadas altase Improductlvas. No período inicial o-,avantea do Santo, josaram bem mo-lhor do que or, palestrinos apezar deAvelino ter aberto a contagem parao onze local.

A defesa vlstltantc .locou bem, em-bora sc resentlsse da falta de Blsóca.Athlé o seus zagueiros deram optima-mente conta da sua tarefa. A Unhamédia esteve Incansável.

•kO ataque palestrino Jogou mal.

Atrapalhava-se e ao finalizar as Joga-das a poucas Jardas do arco vlaltantspunham a bola fora ou por sobre oarco. Nascimento foi o guardião quaimpressionou desfavoravelmente peloseu nervosismo. Todas as bolas por!-gosas que os alvl-ncgros chutaramforam aninhar-se no fundo da rede.Junqueira foi o unlco que se Impo.»na defesa. Dula o Tunga falharambastante. Tuffy foi um médio que et-teve sempre firme.

Aos quinze minuto-: de Jogo Romeudeixou o gramado sondo substituídopelo avante Carazzo. Talvez essa mo-dlficaçao Influísse poderosamente paraque os atacantes locaes Jogassem malna primeira phase.

Como se vê o primeiro período dalueta transcorreu equilibrado maasempre favorável ao Santos. O gre*mio de Villa Belmiro iniciou o se-gundo período da pugna com a mea-ma dlsposlçílo, embora fosse fraque-Jando paulatinamente permittindoque seus antagonlstas nos poucos con-trolassem o Jogo até exercer um cer-to domínio quo durou os vinte ml-nuto8 finaes do préllo. Nessa alturaa defesa praiana defendeu-se com ra-ra energia. Quando conseguia esten-der a bola a Mario Selxas ou Victorpunha em polvorosa a defesa pales-trlna.

O Santos perdeu o encontro nos doisminutos finaes. Tres avan tes do Pa^-lestra apparcccram nn frente da me-ta santista. Athlé abandona a meta eLara empurra a pelota que se anl-nha mansamente no fundo da rede.

SI o guardião vlstltante tivesse per-manecldo cm seu posto os santistavoltariam para a sua terra com umempate que deveria ser o Justo resul-tado da pugna.

O Palestra flrmou-so como disse-mos na segunda phase, mas as mo?-mas falhas embora attcnuadaa perma-noceram na vanguarda e na defesa.Mario Selxas hontem revelou-se «erainda um avante de grande classe.Nâo perdeu uma opportunldade ai-

quer, Foi o melhor elemento em eam-

po.No Palestra Lara foi o que mais

impressionou. Athlé tambem mostrouestar ainda cm grande fôrma. E* um

guardião de classe. Ob demais com-

ponentes quer do Palestra, quer doSantos nilo chegaram a impressionar,Jogando discretamente.

Lagreca, foi um bom arbitro embô-ra tivesse apitado erradamente duasou tres vezes. Taes senões do Juizn5o prejudicaram os contendores.Fossem todos os nossos Juizes da suaenvergadura o nfio se registrariam

tanto sururu'8 om nossos gramados.A pena máxima com que puniu o

Santos foi Justa. Tunga é quo nftoíoube aproveltal-a.

A partida preliminar ganha peloslocaes por 5 a 1 teve um transcorrerlamentável. A fraqueza rio arbitrodeu margens para que varias vezes 115contendores sc aggrcdlssem mutuarruinte. A Apea deve punir com energiaos turbulentos c arranjar Juizes maisenérgicos.

ro a um melo corpo: rateio — vencedor235700; dupla — 245900 e 83$700;

placéa _ 365100 e 265500; movimento74:3505000.

9» Pareô — Queixumo — 2.400 me-tros _ 17:000$ e 1:400$. — l.« Caton,F Mendes; 2," Kosmos, Escobar; 3.»Fadishah, A. Henrique; tempo 149" 3|5ganho por 3|4 de corpo; 3.» a um meiocorpos; rateio — vencedor — 355300;dupla — 1195000: placés 225600, 31$200;movimento — 83:6605000. Movimentogeral — 417:7005000. — Pista de gramaleve.

Sylvio Lagrcca chamou os contendo-res para A partida principal que aeapresentaram obedecendo a seguinteescalaçllo:

PALESTRA ITÁLIA — Nascimento:Carnera e Junqueira; Tunga, Dula eTuffy; Avollno, Gabardo, Romeu (de-pois Carazzo), Lara e Armandinho.

SANTOS — Athlé; Arllndo o Gar-cia; Agostinho, Moacyr e Abreu; VI-ctor, Camarão, Mario Selxas, Giby(depois Negrelros) o Logu'.

6de o Santos o seus avantes conriu-zcm em bons ataques que Junqueiraafasta. Armando foge e aentro daárea visitante perde boa opportunlda-de por ter Athlé abandonado a suameta.

Ataque santista que Junqueira re-bate. Romeu organiza um ataquecombinando com Avelino o )á dentroda Arca o centro avante do Palestradá a bola ao seu companheiro que as-signala aos dez minutos de Jogo oprimeiro tento dos palestrinos.

Animados com o feito de Avelinoseus companheiros assediam a mfiotasantista e Athlé tem occasISo de pra-tlcar uma linda defesa. Reglstra-seuma falta contra o Palestra o MarioSelxas perde uma linda cabeçada quepoderia ter dado azo que a partidafosse empatada.

Em dado momento Camarão dá umlindo passe a Glby que empata a par-tida. Athlé defende optimo chute deRomeu concedendo escanteio de re-sultado nullo. Os ataques do Santoasilo mais perigosos do que os pales-trlnos e nota-se entre os locaes umdesanimo inexplicável. Carnera por dl-versas vezes rebato bolas quo teriamburlado a vigilância de Nascimento senfio fosse as entradas resolutas dessecompanheiro de Junqueira. Carazzosubstituo Romeu e dahl por dtantoos ataques do Palestra perderam aln-da bastante da sua Jà diminuta et-flclencia.

Mario Selxas Invente pelo centro •

pSa a defesa local em polvorosa maao seu companheiro Camarão prejudi-ca esse seu esforço. Continuam os ai-vi-negros no ataque o Mario Selxastotroduz-se entre a zaga palestrinà •consegue com chute curto o segundo

ponto do Santos.Agora os visitantes estilo senhores

do Jogo. m»B Armandinho foge o oon-

segue um escantolo contra o Santos

quo batido nada produz. Um zaguei-ro do Santos commette toque dentroda área. O arbitro manda bater uma

pena máxima. Tunga foi o apontado

para cobrr a falta, mas Athlé conse-

que Interceptar a pelota arrancandomuitos applausos pelo seu brilhantefeito. Registra-se » seguir ura tiro

dc canto contra o Palestra e TungaInutiliza. Flnda-se dahl a momentosa primeira phase do Jogo favorável aoSantos por 2 a 1.

SEGUNDA PHASBO período final é Iniciado com um

ataque do PaleBtra. Reagem os sau-tlstas e Mario Selxas perde magnlfl-ca occaslfio de conquistar mais um

ponto para o seu clube.Reglstra-se um ataque palestrino a

Lara consegue empatar o prelio aos 6minutos da segunda phase.

Anlmam-se os locaes quo passam a

assediar a meta santista. mas a zaga

alvl-negra afasta todas as Investidasdos companheiros do Gabardo. Agora

« partida esta mais movimentada, e

Athlé s4c da meta concedendo escan-

telo que é batido «em resultado. Vl-

Perante diminuta assistência, reali-zou-se, hontem, no campo do Vpt-ranga, o encontro do clube local « uB. Bento, da Dlvlsfto do Protlsslonaeada Apea.

Venceu o 8. Bento, como poderiater sido vencido pelo seu adversário.Ambos da mesma força, proporciona-ram uma partida bastante equilibra-da. Um golpe feliz deu a vietoria anquadro de Ilarrllott.l, quando faltavam4 minulos para o final.

Terminado o jogo secundário com afacll vietoria do Ypiranga por 4 a 1,ftntram em campo os Jogadores dosquadros prlncipaes quo obedeciam fcseguinte organlzaçfio:

S. BENTO — Jurandyr; Mesquita *Votorantlm; Ruiz, MBrtcllcttl e Pae-co: Aldo, Blndo, Barrllottl, Fldé aWaldemar.

YPIRANGA — Ratto; Rovay e fito;BUé, Jorge e Américo; Figueiredo, Re-nato, Chiqulto, (depois Carlito), Cae-lano e Paulino.

Hnhc o S. Bento cujos dlantelroítorçam a zaga yplrangutsta, ondo sedestaca, desde logo, o Jogo firme deTI to.

A03 poucos firma-se o Yplrangn •vartos ataques sfio levados a effeltocontra a mota de Jurandyr.

Vlnto minutos sfto passados quandodo uma acçfio Flguclrcdo-Renato, esteatira o Votorantim ao tentar rcDatercommette toque dentro da área, sen-do punido. Caetano bate o penal paraJurandyr praticar brilhante defesa.Animados com tal feito 03 avantes aoS. Bento atacam com Insistência.Ratto seguidamente fi chamado a in-tcrvlr o o faz sempre com multa pre-clsfio. Barrllottl aproveitando magia-trai passo do Waldemar Invade a ftreado ypiranga e, sósinho. frente a ttat-

to, vé seu esforço inutilizado, graça»a arrojado mergulho do guardião ypl-rangnlsta quo salva assim sua metado um ponto certo.

Diversos escanteios sfio batidos con-tra ambos ns contendores, todos Do-rêm. sem resultado.

A Unha 'ommandada por Chiqultoage com desembaraço, mas os seuacomponentes falham nos tiros ílnaei.

perdendo assim optlmas oppmtunldrf-des do abrir contagem.

E sem que nenhuma vantagem nu-mérlca sc estabeleça, termina o pr1.-mrlro tempo.

O SEGUNDO TEMPO

No segundo tempo, estimulados pe-los assistentes, os Jogadores se empre-garam com mais entliusiasmo, offer».cendo. cntfto, um íutebol melhor quao do período inicial.

Os ataques do S. Bento foram nw ;

sa phase menos freqüentes mas me- •

lhor coordenados, pondo sempre em

perigo as redes guardadas por Ratto.Paulino, em certo momento, apr3-

vclta-sc do uma rebatida do Juran-

dyr. c marca bello ponto que o lula,u. Virgílio Pinto de Oliveira. Invalida.A nosso ver o ponto foi legitimo a

nfio sabemos qual a razão porque o

sr. Virgílio o annullou., Aos 35 minutos Chiqulto abandona

o campo sendo substituído por Car>

llto.Tal modificação foi prejudicial aa

quadro dc Rovay. pois desde então

tt sua Unha. dc frente deixou de pra-

tlcar aquelle Jogo efflclento de prin.clplo. E os sambentistas carregam,

nprovcitando-sc dessa desorganização,com vigor o lmpeutosldade, sobre «

métn yplrangulsta.NSo fosse a actuaçfio slmplesmrn-

te admirável do TIto. bem secundário

por Rovay o Ratto. e vários pontosse teriam registrado contra o Ypl-

ranga.quando faltavam 4 minutos para

finalizar o encontro, Aldo. recebendo

passe de Martellettl. corre pela sua

ala e tintando tres adversários, con-

oulsta, de modo Indefensável, o ponto

que garantiu a vietoria para o seu

quadro.Dois perigosos ataques S&O ainda le-

vados a effelto contra o posto dc Rat-

to, que nfio surtram resultado graças

és traves...Do S. Bento destacaram-so Juran-

dyr. Martellettl e os dcantelros. Do

ypiranga. Tlto. a maior flugra em

campo. Ratto. Rovay, Chlqulnho e Re-

nato.

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do mundo na

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Paulo)ifhono 2-3884

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1 ESCRIPTORIO CITA 1I Rua de S. Bento, 36 -1? Sobreloia • 2-3679 • S. PAULO

ctor depois do tintar um médio pa-lestrlno da. a pleota ao sou compa-nhelro Camarão que a devolvo Incon-tlnente e o extrema do Santos conso-

gue assim o terceiro ponto santista.Os ataques agora sfio revezados ate

o momento em quo se registra umtoque próximo a arca santista quo o

Juiz pune. Cobrada essa falta Tunga

dc cabeça novamente empata a par-tida marcando o terceiro ponto pa-lestrlno.

Agora os santlstas parecem Jogarmais na defesa do que no ataque.Negrelros substltue Glby o a pressãopalestrinà vae se accontuando. Assimmesmo os visitantes conseguem muitasvezes chegar a área alvi-verde con-

qulstando dois escanteios quo nfiodfio resultado. O Santos so defendicom galhardia e a um ataque dos lo-cães Athlé sahe da méeta do que se

aprovolta Lara para empurrar a pelo-ta que foi se aninhar mansamenteno fundo da meta santista. Era o

ponto quo dou a vietoria ao Patos-tra. Athlé vao reclamar com o Juizcontra esse tonto cols disse o guar-dlfio santista quo Lara nessa oceasiãoestava impedido, mas Lagreca náo at-tendeu a reclamação do capitão sau-tlsta e mandou que a Doía fosse col»locada no centro do campo. Maisumas Jogadas sem Importância « opréllo termina com a vietoria do Va-lestra pela contagem de 4 a 3.

Page 8: M&«Clmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1933_00374.pdf · 2012. 5. 7. · 28 (H.) - O Departamento de Agricultura resolveu adiar a publicação do ducção das áreas semeadas de

^^âriã^i d1r% a?%Com 13 annos, apenas, a bellafoi abatida cruelmente pelo homem que a amDo paiz das cerejeiras para a terra das es-meraldas — Uma familia mais ou menos fe-liz —- Quando os maus ventos chegam... —Um amor impossível, cheio de dôr, soffri-

mento e angustia — A tragédia— Outras notas

Um dia, no paiz das cercjcl-ras, umas historias maravilhosas•vieram suggcslionar, com o seui-olorirlo dc coisas mágicas, odevaneio calmo e religioso dosfilhos do Império do Sol, recos-lados sob os hambuaes, onde ro-cagava uma brisa mansa e per-fumada a jasmim...

Diziam os cornelins da Famatjue, rToutro hfimispherio, existiauma terra — chamada das às-meraldas — onde, aqui c acolá,cm toda a parle, melaes, rutillan-tes e preciosos, pedrarias de va-lor fabuloso, encontravam-se e«i-quecidos pelo solo; c, Os natu-raes. dessa terra abençoada, nemsequer se lembraram de apanharas suas riquezas fantásticas.porque* de per si, a sua pátriaera immensnmenle grande c ri-ca e seus habitantes também...

Diziam e contavam coisas atéimaginárias. E nos crentes deBucllia, desejos enormes aguça-¦varri a sua ambição de vir parao Brasil — a terra dás esmerai-,f]as — c compartilhar da feliei-dade ti poderio dos brasileiros..

Nas tardes calmas em que oscalmos e religiosos filhos doImpério do Sol, se rec.ostavamá sombra deliciosa dos barri-bua-es emballadps por uma brisamansa e perfumada a jasmim,havia ambição naqúéllès olhosque contemplavam a.s lagoas pa-radas que reflectiarrí os altauei-ros girasôes c os kiosques debizarras pinturas...

' Sczui Issazeki e sua esposaSczuika, ha annos passados, em.sua torra natal — o Japão —«ouviram essas historias impres*sionantes sobre o Brasil, e, paraaqui vieram era busca de for-luna.

Ha três annos passados — en-ião já ha algum tempo no Bra-sil, desilludidos quanto ás bal-leias doira.das que ouviram emseu Japão, mas esperançados,muito esperançados de que aquiconseguiriam num dia do futuro,conforto o bem-estar — foi ocasal iaponez residir na casa n,7 da villa sita n rua SiqueiraCampos, 1, e unia filha, Gilda,jiiiào com 11 annos de idade,alegrava aquelle lar com os seussorrisos despreoecupados de cri-anca amorosa, linda c delicada,.,

QUANDO OS MAUS VENTOSCHEGAM..,,

Apezar de todos os seus esfor-cos os seus negocias não iam bem.ÍSezui. cnlão, foi obrigado a fazerrigorosas economias, deante da<sua situação financeira,

.Residindo nos altos da casa n.*1 da villa, Sczui Issazeki, tendoura commodo disponível, alugou-oao seu patrício, lssa Novata, de30 anno.* pressumiveis, solteiro c,ao que consta, estaria ibera era-pregado em uma casa commer-ciai desta Capital.

O casal c mesmo Gilda, traba-lhavatn na sorveteria da ruaConde Sarzedas, esquina da ruaConselheiro Furtado; e assim,procuravam fazer frente á Ire-menda crise, labutando Iodos pa-ra fazer face ás despezas da casa,mesmo que diminuídas com a en*tracla do pensionista..DEUS CÜPIDÒ DEVE SER

CEGOI' Os dias vão passando em suaronda cerla c invariável.

Gilda, actualínenle, contavaquasi quatorze annos. No eintan-Io, a sua fina educação — falavacinco idiomas! —- a sua belleza eo seu lodo de munina —- moça,atearam no coração do pensionis-ia dc sua casa. lssa Norala, uma

COESAS NOSSAS"Almoce ou jante noRestaurante Nacional

GRUTA BAHIANA• terá sempre uma sadia aiunen*Cação. Cozinha uraaueira de coi-

sas nossas, sú nossos

fl o i e dum-chlin de galluuia.Virado da foi*Jáo cl lingüiça.Pato c| tucubi»

paixão desesperada, louca, sobre-humana!

Deus Cupido, cegamente, nãoprevendo que as suas flechadasfossem attingir um moço já ma»duro, aproximou lssa em seuslaços e um fogo intenso lavravana alma do Iaponez —- fogo dopaixão, amor — loucura, loucura-amorl

Muito naturalmente, Gilda, erauma criança ainda! Não prestouattenção aos protestos amorososde Norata. Desesperado, empolga-do pelo seu amor impossível, ar-rastado pela impulsividade desua ardente paixão, depois dosrogos, passou a fazer ameaças.

Tendo pedido a mão dc Gilda,viu o seu amor repellldo pelospaes, pois julgaram elles queGilda era muito èreança.

DÔR.

CorreíodeS.Propriedade da Emprtza CORREIO DE S. PAULO Ltd.

ANNO li São Paulo — Segunda-feira, 28 de Agosto de 19,33 NUM. 374

SOFFRIMENTOANGUSTIA

E

0 CENTRO DO PR0FESS0RAD0, SABBADO ULTIM0,| 0 caminhão tombou e sóPRESTOU UMA SIGNIFICATIVA HOMENAGEM AO

GENERAL DALTRO FILHO

O general Daltro Filha, rece-bcu saWbado ultimo uma signlíl-cativa homenagem, no "Centro

cio profcssorado Paulista", emsua sede na praça do Patrlar-cha.

alimentar e de dormir, nem mes-mo, emfim, com aquelle Implaca-vel systema de trabalho, a quevos «submeltestcr, para acudir aosreclamos da opinião publica, po-derlels vencer, nu trcs semanas, a

Refeição

Commercial

4?000Hoje ao Jantar,

canja ou «opa,peixe A Baülana.miúdos de íran-ço cj talharim.-Irado c| Ungnl-ça. Salada de ai*face contra -ietou costeletaa de

1 porco.

Tre» sobremesa» a escolher a eafê,iICe-n JOdo* os p-.itoa sio apimentado»

Imaginem a dor, o soffrimcn-lo, a angustia, mie se apodera-ram dc Novata!

Nada e nada demoviam ospaes da bella "geisha",

que maldespontava para a sua vida dcmulher. Novata, dia mais dia,insistia sempre. E sempre rece-bia uma resposta negativa.

As discussões entre Seznl eIssn eram diárias e acaloradas.Ale os visinhos aconselhavam »Sczni que se livrasse do impe-tuoso pensionista. Mas o amorera grande a piedade de Issazahitambém era grande, por ver umhomem de 30 annos apaixonadodcscspcradamentc por uma mo-nina de 13 annos!

Elle foi igualmente jovem,amara, foi noivo e conseguira secasar! E procurava fazer o pn-tricio esquecer os encantos dosua filha. Porém, era debalde!

A EXPLOSÃO DE UM SENTI*MENTO IRADO E PODEROSO

Ante-hontem, pelas 2i horas,como Sezni tivesse ficado nasorveteria. Novata aproveitou aopportuiiidade e carregou comlenção dc possuil-a á força, jaque não o conseguia cora meiosbrandos.

Aos grilos da menina, acorreupressurosa a sua mãe e viu en-tão cpic o rapaz linha em niiiosuma pistola Mauscr, com a in-tenção de, uma vez por todas,terminar o seu doloroso caso.

Irado, cumpriu a sua promes-sa. Ouviu-se o primeiro liro.Felizmente, mãe c filha, ficaramillesas! E sahiram correndo docommodo oecupado por Lssa No-vala.

O DUPLO CRIME

Gilda, então, refugiou-se eraseu dormitório. Mas lá foi alcan-çal-a o seu ilemcnt*» apaixonado.Mais um tiro. D'esla ve7, Gildaficou ferida. E de morte!, poisque o projectil foi attingil-a natesta!

Virando, então, o cano da ar-ma homicida para si próprio,Novata deu duas vezes ao gati-lho. Ficou gravissimamente feri-do no peito e na cabeça!

A rOLIClA NO LOCAL

Os visinhos, alarmados, enlSo,cora os tiros, trataram de cha-mar ura guarda-civil que seachava dc serviço nas proximl*dades. Este, chegando ao quar*to, deparou com o impressionar.*Io quadro. E inconlinenli avisouo dr. Brasilicnsc Carneiro, auto»ridade de plantão na Central dePolicia, sobre o oceorrido, tendoo dr. Brasilicnsc immcdiutamcn-te comparecido ao local, e to*mou as providencias necessárias.

Pela Assistência foi removidolssa Novata cm estado desespe-rador. para a Santa Casa, onde,segundo informações d'alli rece-bidas, ás 3 horas dc hontem,veiu a falleccr. . ,

O respectivo inquérito foi ins-taurado, e, no qual, já depuze-ram varias testemunhas.

O cadáver de Gilda, após tersido examinado pelo dr. Azara-buja Neves, do Gabinete MedicoLegal, foi entregue à familia pa-ra os funeraes.

. ... *—* —

Mais um Estado "yankee"

adheriu a lei molhada...NOVA YORK, 27 (H.) — In-

formam de Dallas que o Estadodo Texas se pronunciou porgrande maioria pela revogaçãoda lei "Volstead" que prohibc ofabrico e consumo de bebidas'alcoólicas.

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O »r. -rnrrjf Dflílro Filho «o proferir o MU agttáidtmnito

A' checada de 5. exa., a bandado 4. B. C. executou o Him.noNacional, recebendo-o de pé, todaa assistência.

O salão do Centro offereclabello aspecto. Muitos íestóes abandeiras.

Cessadas as ultimas notas ciohymno de Francisco Manuel, o ge-neral Daltro Filho encamlnhou-separa o lugar de honra, sob vlbran-tes e prolongadas acclamaçôes.

Acompa.nharam-n'0 o coronelPorto Alegre, cliefe rio E. M. daII Região; capitão Souza Carva-lho, dr, HeroUdes da Silva Lima,capitão Barbosa Pinto, tenenteKramer c outros officiaes.

Representou o sr. Salles Olivel-ra, Interventor federal, o capitãoJosé da Silva, chefe de sua casamilitar.

Fizeram-se representar os srs.secretários dc governo.

Saudando o commandante «laII Região Militar, e pondo em re-levo sua actuação, no governopaulista, falou o presidente doCentro prof. Sud Menmiccl.A ORAÇÃO PROFESSOR SUD

MENNUCC1"Senhor General Daltro PUlio.Nesse feliz e agradável perloao

que foram, nos annaes admlistra-tlvos rie Sao Paulo, os vinte e pou-cos de vosso de vosso governo,aberta de luz que nos entremos-trou, ao mesmo tempo, a temperade mn caracter, a rectidao de umajustiça, a bondade de uma alma,uma classe houve, invariavelmen-te esquecida nos seus direitos easpirações, que se beneficiougamente cia attitude dr.gnanimo espirito. Foirio publico.

Reconhecendo num relance,mercê de seus velhos hábitos deanalyse psychologica, o homemcompleto que circunstancias lm-previstas levavam, sem que elle °houvesse desejado, para a supre-ma curul do Estado de São Paulo,para elle appellou confiante, nacerteza de ser ouvida e exaudida.E vós, em que a natureza creou,numa estranha alllança e numaestranha harmonia mui raras deconseguir, a energia serena dojuiz, a disciplina conscienlc dosoldado e a generosidade desbor-dante de que é capaz o coraçãohumano, vós atlendestes, dentroda exlguldade de tempo que a vos-sa fulgurante mas brevíssima pas-sagem pela administração paulistapermittia, aos clamores império-sos dos mestres-escolas de minhaterra.

Nilo fizestes tudo, que o tempourgia e multiploa e multiformeseram as questões cjue a aclivida-de governamental vos ia vertlgi-nosamente apresentando á solução,desafiando a argúcia de vosso la?telecto, a penetração de vossaanalyse, a solidez de vossa cultura.N&o fizestes tudo. Náo podieis ia-zer. Nem mesmo com a vossa rijatempera de aço c vossa inquebran-tavel incapacidade de cansaço,nem íunecionarios civis e milita-res que vos rodearam, tao amigosde seu illustre cheTe que, por ellee como elle, se esqueciam de se

mnré grossa cio.-, problemas for-mldave.is que aguardam decisão".

Levantou-se, a seguir, o generalDaltro Filho, qur-, agradecendo aexpressiva homenagem, se referiuá sua rápida passagem pelos Cam-pos Elyseos.

Declarou que procurou, simples-mente, fazer a justiça. ElogiouS. Paulo e an espírito organiza-dor e cheio do disciplina.

Falou do Brasi! e do amor quelh<! devemos pani que nossa pa-iria cumpra seu destino.

O general foi longamente ap-piaudido, ouvinde-se vivas ao seunome.

Realizou-se, depois, mn program-ma literário c musical.

As senhoritas Vera Malheiror, eOdctte Oerquelra César declama-ram bcllos versos.

A senhorita Appfii-ícida Sallescantou "DelFAcquá",

Fez-se ouvir o prof. ZacharlasAutuori. E. depois, ao piano, a se-nhorita Haydée Menezes,

A orchestra de professores exe-cutou vários números, terminandoa festa cerca das 24. horas.

dois passageiros ficaramferidos levemente

Honlem, pouco depois das 12horas, o motorista Camillo deAguiar, residente á rua da Moó-ca, (385, guiando o auto-camin-nhão de chapa n. 2.731, convi-dou alguns amigos a dar um pas-seio pelo bairro, e, entre esses,achava-^e o operário AnlonioNogueira da Silva, com 33 an-nos de idade, casado, de nacio-nalidade portugueza , rcsidenlena avenida Álvaro Ramos, 2õõ.

Quando o carro chegou na ruada Moóca esquina dn rua Taqua-ry, o "ehauffeur" perdeu a di-recção e o caminhão, batendoviolentamente na guia do pas-seio, tombou.

Do desastre resultou sahlrem,levemente feridos Camillo e An-1tonio, com ferimentos generah*|zados pelo corpo. |

As vir.tirnas foram pensadas na IAssistência ca autoridade deiplantão na Central de Policia, Iteve sciencia do facto, tendo sido \aberlo inqucrilo a respeito.

chegou a KievMOSCOU, 27 (H.) — Infor-

mam de Kiev (Ukrania) que osr. Edouard Herriot ali chegouás 10 horas e 45, acompanhadodo sr. Alphand e de diversaspersonalidades fnancezas.

FALLECIMENTOPallccru is três horas de hontem

nesta Capital, o sr. Manoel CoelhoMonteiro, deixando viuva a sra. d.Sarah Monteiro « os seguintes filhos:

Álvaro, Olga, Henrlqueta, Clovis eEsther.

O feretro sahiu ás fl horas, da ruaLavradlo 38. para o Cemitério doAraçá.

QUIZ CORRER DEMAIS...MAS 0 BONDE TOMBOU E FERIU UM PASSAGEIRO

Sabbado ultimo, ás 20 horas,verificou-se um desastre que,podendo ter serias consequen-cias, não passou felizmente dcum caso sem importância. Con-duzlndo o bonde 341, da linha"Augusta", o motorneiro n. 201fazia o electrico correr desen-freadamenle pela avenida Eurò*pa, segundo, aliás, o péssimo

corrido. A Companhia mandouum carro com machinas espe»ciaes para repor nos trilhos obonde tombado, o que se con-seguiu após duas horas e meiadc trabalhos. Depois, o bonderegressou á estação com os pro-prios motores.

Da assistência, o sr. JoaquimBugalho foi removido par.i stin

lar-vosso ma-

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fflCAf. Cf PUMAS.CtATOf. MAMCNAf.

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(rdRttUlA DO INSTITUTO D[.BCLLEZÀ GUILLON DC PABIS)

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li M BE AMOSTRAS MS. MINAUGURAÇÃO, 16 DE SETEMBRO

PARQUE DA ÁGUA BRANCAInformações: Praça Ramos de Azevedo, 18

Telephone 4* 1364Hllllllllllllilllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll

A PEDIDOS

0 JOGO EM S. PAULOSegundo se vae apurando o acto do general Daltro Fi-

lho, revogando o decreto que tinha officializado o jogo nâofoi mais do quo. um acto de represália pessoal a determinadogrupo dc gente interessada em determinado Casino — oúnico que se viu privado dc todo o seu mobiliário.

Foram dizer ao general Daltro que os proprietários des-se Casino eram amigos do general Waldomiro e só por issotinham obtido a concessão. Aliás o general Daltro Filho fô-ra certo dia a esse Casino. lá tomara chá c diante de todosaffirmou que S. Paulo precisava de uma casa assim, pois nãohavia onde ir.se aos domingos.

Causa, portanto, surpresa, o furor das medidas poli-ciaes tomadas contra o Casino Villa Sophia, pois o Casinode Santos não íoi despejado e na cidade, nas ruas mais cen-traes de São Paulo, continuam em íuneção os boliches efrontões, que são verdadeiras arapucas, onde o jogador dei-xa de sahida 25 o|o de beneficio para a casa.

Esperemos que o novo Interventor de São Paulo exa-mine essa questão nos termos em que ella deve ser vista enão consinta que permaneça um critério tão alarmante dedois pesos e duas medidas. Ou o jogo é contravenção em S.Paulo, ou não é. Se é ~- feche-se tudo. Se não é: cumpra-seo decreto pelo qual se habilitaram em actos juridicamenteperfeitos e acabados os proprietários dos Caslnos.

(Transcripto da "A Pátria", do Rio, de 26.8-933). ,.,

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Um instantâneo do bonde tombado na avenida Europa

costume dos motorneiros da-quella linha, apezar de ser co-ohecida a pouca segurança damesma naquelle trecho,

Nas proximidades do prédio17 daquella avenida, o carro deuum salto e tombou, ficando atra-vessado nos trilhos.

O motorneiro culpado naoquiz saber de nada, e "pirou".,,

O carro, além do motorneiroe do conduetor Brasilino Assis,n. 1450, levava sele passageiros,dos quaes apenas uni ficou feri-do. É' esse o sr. Joaquim Fer-nandes Bugalho, dc -10 annos deidade, casado, rle nacionalidadeportugueza, que recebeu feri-mentos no braço direito.

Communicado o facto á Cen-trai de Policia, compareceu aolocal o dr. Brasiliense Carneiro,eommissario da Delegacia deCostumes e Jogos, que immeiha-lamente avisou a Lighl do oc*

A viagem do sr. GetulioVargas ao norte do paiz

XCoticlasio da U pa?,)a grande fabrica local de charu-tos e em seguida partiu de auto-movei, acompanhado dc sua comi-tiva, para a vizinha cidade deMorítyba, cujo prefeito sr. Geral-dino Ferreira, saudou o chefe dogoverno. Falou também a profes-sora, sra.Marianna Pacçhlnetti.

O regresso a S. Feliz effecluou-se ao meio dia.

O almoço foi servido na resi-dencía do dr. Gastáo Pereira.ge-rente das Emprczas ElectricasBrasileiras. Terminado o almoço osr. Getulio Vargas visitou detl-damente a grandiosa represa deBananeiras. De volta d aexcur-sào o chefe do governo provisórioe comitiva embarcaram em tremespecial com destino 't Feira deSanfAnna, onde devem pernoitar.

O ministro Juarez Tavora deixouS. Feliz em companhia do deputa-do sr. Lauro Pessoa para visitaras plantações de fumo da faaen-da Lauro, om Cruz das Almas.

residência, visto ser lisonjciro aseu estado. Antes disso, porém,quando prestava declarações,esse senhor disse que àttribuiao desastre ao excesso de veloci-dade que o bonde levada. Entre-tanto, nâo foi muito claro nassuas explicações. O certo c quea linha estava desimpedida, nãohavendo nella nenhum objectaque pudesse oceasionar tal fa-eto.

Inslaurou-sc inquérito a res-peito da oceorrencia,

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«CLAUDIA MXJZIO — "MERCEDiES TRILLA — ALESS.VNDRO ZILIA-NI — VICTOR DAMIANI — DUILIO BARONTI - VITTOIUO BA-

CIATO — NELO PALAIRegente: GINO MAEINTJZZI

Amanha, na secretaria rio tueatro encerra-so a segund", aeslgna»tura correspondente aos 3 ultinior) espectaculos da temporada « às lo-calldades não asslgnadas na primeira.

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