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[ como não ba gloria sem lucta, continuarei a Mar pelos meus ideaes... A Joven artista Maria de Lourdes ou Andréa Matiuzza, fora- gida do Rio, acha-se nesta capital, fazendo parte da Compa- nhia Dulcina-Odilon Um telegramma expedido do Palácio do Cattete e dirigido ao Chefe de Policia de S. Paulo O caso está affecto á Delegacia de Vigilância e Capturas Mariuzza conta sua historia ao "Correio de S. Paulo" Paulo RUA LIBERO BADARO', 73 TELEPHONE: 2-2992 Propriedade da Empresa Paulista Jornalística Ltd. END. TELEGR.: "CORSPAULO" CAIXA POSTAL: 2749 ANNO III | PEDRO Director: FERRAZ DO AMARAL S. Paulo Quinta-feira, 3 de Janeiro de 1935 Gerente: PENTEADO MEDICI NUM. 792 Mais de um terço do orçamento estadual se destina a obras publicas Tratado de commercio entre o Brasil e os Estados Unido . .;.v.\;,;.:.;;.v.;.;.v.;.;.;. ;v.v::Xv;:o::v.:|>>:;:|: '¦'¦ / :x:x::::.":::::::;::'::;.,:;:;" /.':.::::::::.í:.:;::í:>o:>:í' A Olíofàtúra do Policia recebeu hontem ,ejçpèdiod da Secretaria do Palácio do Catteto e assignado iPíio dr. Barbosa Gonçalves. *um telegrama em quo ae pedem noli- tias do paradeiro du Maria de Lourdes cujo jóseatdónymo artla- tico é Andréa Marliizza. Ao non- *o reportei- jurflo ã Delegacia de yitrílaricla e Çaipturas a que fl- cou affecto o oaso nada quiseram nem .souberam inTorniar. J'or Isso résó„lvómoa Investigar a roa- IK.uo antes, mesmo quo a Tollda o flsésso. Sabíamos quo com cbho nomo do Mãrluzsu, liavla uma a.,- tlsta na ciompatúiia Du.leina-Odl- ion ora levando a effeito uma brlMia.vtc itéiniporAda -no /Apollo. Procuramol-a. À liura 0)'a lm- pro-priá. O ensaio 'tinha termina- do o ninguém nos soube dizer onae Maria do Lourdes ou An- dréa Mariuzza mora.y-a. PERSEGUIÇÃO DA FAMÍLIA Perguntando aiiul c ali desço- brlmos-lhe o eàidereço. Estava bem peito do Apollo na PetisUo 8.' Carlos á rua 21 do Malu. uanan chegamos .Mariuzza achava se ao plano tocando qualquer cot- quo não,, Identificamos de moinei.- to. Rievelada .nossa Iiitónçáo a joven e graciosa artista proraplt- •VV^WVV-VVVVVVVV-VV WASHINGTON. 3 (Do corres- pondente especial da "Agencia Havas") —- O principal obstáculo é. conclusão do tratado commer- ciai de reciprocidade com o Brasil foi parcialmente superado com a garantia ao principio offerecida aos Estados Unidos de que conti- A actriz MARIUZZA conversando com o redactor theatral desta folha Xicou-sc igcntilniciljte a atlender- nos. Presumo quo se trate Junn» Dcr-segulção do família diz-nos Mariuzza Meus parentes sem* pro foram do opinião que eu nüo diivla dedicar-mo ao theatro. São Inimigos pessoaes do palco... E tem sido contra a vontade cio , Iodos elles que me venho dodican- do & arte dramática. A' arte dra- (Conclue na 3.a pagina) Os acontecimentos de Petropolis RIO, 3 (A. B.) O gabinete do ministro da Justiça forneceu á imprensa a seguinte nota: "Com relação aos incidentes oc- corridos em Petropolis. este minis- terio esclarece que a cidade foi policiada por tropas do 1.1 B. C, mediante requisição do sr. inter- ventor. commandante Ary Parrci- ras, regularmente encaminhado pelo ministro Justiça ao seu ucllega, da pasta da Guerra p£~T?\ t '4 \ S sr. Summcr Welles pensa, ao con- trario, que a cláusula referente ás disponibilidades cambiaes reser- vadas aos Estados Unidos, deve fa- zer parte integrante do tratado. A noticia de oue o Congresso brasileiro se reuniria em sessão supplementar para ratificar o pro- jectado accordo causou a mais vi- va satisfação nos meios do Depar- tamento de Estado. Os peritos of- ficlaes julgam entretanto impossi- vel terminar a redacção o trata- do até ao dia 10 do corrente, sc- gundo era desejo do sr. Summer Welles Drcw Pcarsean A' fecunda gestão da Secretaria da Viação em 1934, s«guir- se-á um anno de maiores realizações Tlveuios, Iioiitcm ft tnrde. oc- cus.fio «Ie ouvir o illustre sr. dr. Francisco Mne.iailo dc Campos» secretario da Vluüfio, Acerca dos serviços dessa linportniitctc pnstn do «overno dc Síío Paulo. Sua exa. começou por cluimnr a nossa attcnçflo para a Importan- cia que n Secretaria da Ylacílo c Obras Publicas toma nffuru no «o- terno do Estado. Sua dotiu.-flo pn- ra 11.35 monta a 215.71):: siOSl-itlOO réis. Iso i; nials de um tcr«o do orçamento estadual, aue é de .. U70.000 contos de ri.s. Sobre o anno anterior, aquella dotado quast duplicou, pois, fo. dc JtIMKIO contos cm 10.*M. npre sentando agora o nuitmento dc .. 102.0t>0. Km parte, deve-se esse auitmen- to a uma melhor elhuornçfto or- Ci.mcntarla, porquanto, ao passo VIRÁ A PACIFICAÇÃO AMANHÃ? BUENOS AIRES, 3 (H.) Realiza-se amanhã, a reunião do Conselho Director da Associação do Fu- teboi Argentino, juntamente com os presidentes dos clubes para tratar da resolução recentemente adopta- da, convidando a Federação Brasileira de Futebol a filiar-se á Confederação Brasileira de Desportos. Baer quer medir-se com dois adver- sarios a um tempo (NOVA TORK, Dezembro (H.) Por via adrea Onde quer que •• encontre John L. Sullivan de- Te, ter estremecido, no caso de po- icrem estremecer os espirito», ao receber no além túmulo a noticia iti qua Max Baer está disposto a enfrentar dois rlvaes numa ;;6 noi- te, pondo cm jogo sua coroa de «.mpeão. .ROOSEVELT nuariam a beneficiar de contln- gente cambial favorável. Cumpre observar a este respeito aue embora o Brasil proponha a conclusão de um accordo cm se- parado sobre a quota de cambio o 0 professor Cardoso i V^^V^W^J, ¥¦WííW' f ¦¦¦ -'?- ^ "i.¦''¦-.' -X:rr MAX BAER Temeroso, quiçá, de que o Pu- blico cobarde, ou temeroso de per- íer o titulo quo arreliaLou a Car- Tiera, declarou nitidamente, cate- teoricamente quo nada lho agra- «laria. mais que enfrentar Art L«,Bky o tíleve ' líàmasi adver- sarios que lhe pisam os calca- nhare.s, em um program- ma. Com u condição de que, se um dos adversários o derrotar, o ri- vai ylctorloso ficará na obrigação de disputar, cm seguida, oom o outro, o campeonato da divisão máxima do pugilismo. Semelhante proposta provocou enorme sensação nos circules bo- Jcistas. O tríplice "bout", si se chegar a combinar, como so cb- pera, superaria «m emoção os en- contros de outr'ora que se prolou- cavam por 20, 30, 40 o mais as- saltos. B teria a vantagem de uma posssibiildaile: a de que a co- ròa fosse disputada duas vozes numa noite. Mas não 6 unicamente o temor dc ser considerado pouco valente o aue levou Baer a lançar um re- nto tão original. Baer, elegante dos boulevards como é « gaia. em* pedemldo, é.também um perfeito homem de negócios. Opina, e com razão, que a offerta de um man- jar pugilistlco tão suceulento at- trahiria dezenas do milhares de commensaes, produzindo entradas que bem poderiam superar um mi- lhão de dolIarcB. E. embora um milhão não bas- lasso para satisfazei- o appetite monetário do um Dempsey ou de um Tunncy, dez centenas do nii- lliares dc dolla.rcs constituem, nes- ta época de crise, nma somma que raia pela fantasia', Supp.Oo Mlttx quo lho caberão nada menos de ÇüOO.000, sc-nilo potísivcl quu sua parto so elóvo a melo milhão. K qúehi não luta por tanto dinhei- rç>? Não faltariam pugilistas qu».-, Jior tantos, dollares estariam dis- postos a bater-se com o próprio Satanaz. Outro detalhe que centribue pa- ra apresentar Baer como um tro- glodlta 6 a sugestão, que tambom fez, de que cada encontro tenha 20 assaltos. Quinze não lhe satisfa- zem. Jâi so viu tanta vontade do brigar? Se fór aoceitá a proposta de Baer, que seja dito dc passagem, se fez com Ioda a seriedade, 6 possivel que sobrevenha uma nova 6ra pugilistica. Realmente, falta- va algo de novo, algo forte para que resuscitasse o esporte enlan- guecido do box. t'OT NOMEADO DIRECTOR DO INSTITUTO DE MANGU1NHOS EIO. 3 (A. B.) Foi assignado o decreto, na pasta da Educação e Sau'ôe Publico, nomeando o prof. Antonio Cardoso Fontes, director do Instituto de Mangulnhos. em substituição ao prof. Carlos Cha- gas. ha pouco fallecido. 300 mil contos para co- brir o "déficit" orça- mentario do Brasil Os sellos postaes portuguezes Glosamos hontem a instituição d<; novos, curiosos synibolos nacio- naes pelos Correios do Brasil: o gavião-íei; o tucano, o assalty. a flor do maracujá, a folha de ba- naneiia, a tanga o as flexas do Inigrc... E tivemos occasifio de lembrar que, com Isso, o que con- seguiremos será a confirmação riu fama, clc que somos um paiz dc boUieudo;:;. Nem que fosse de propósito, umas das poucas cartas que o Cor- RIO. 3 (A. B.) O presidente da Republica assignou, na pasta da Fazenda, um decreto que o au- toriza a fazer as operações ne credito oue forem necessárias, até 300.000:0008000 para cobrir o "de- ficit" do exercício actual e para regularisar a situação do Thesou- ro. Determina o decreto que. se a operação de credito fôr feita por meio de emissão de notas promis- serias, em favor de estabelecimen- tos bancaries. poderão cilas cer to rcio nos trouxe hontem vieram com o interessante sello portuguez que aqui reproduzimos em clichê. Náo diremos que tenha sido Idéa genial a do aproveitamento de uma vista do gabinete de trabalho dc Camillo para o timbre postal de Portugal. Seria, por certo, muito mais interessante um retrato do grande mestre da lingua. Mas é lnnegavel que nos impressiona multo melhor do que um aspecto do Pateo dos Milagres ou da Mou- rarla... Portugal nos dá. assim, uma 11- cão... vaó.us á Carteira de Redesconto do Banco do Brasil, independente do limite estabelecido para as ope- rações dessa carteira  Albânia revolucionada COMBATES ENTrTÕS .REV0LTOS0S E AS TROPAS FIEIS ATHENAS, 3 (A, B.1 -—Os jor- naes desta Capital publicam telc- grammas da Albânia, segundo os VIOLENTO TREMOR DE TERRA ROMA, 3 flll Violento tü.ajo sísmico .produziu-se durante a noite c.m Itegglo; Calábria, i-iiu- saudo vivo pânico aos habiitantis. O tremor foi sentido em todas as localidades da região, mas liãn sp asslsníilani victimas nem íucjui- eo*.quaes se travaram sangrentas ba- talhas entre revolucionários alba- nezes e as tropas do governo. Pelas noticias ciadas á publici- áade é de extrema gravidade a si- tuação desse paiz balkanico. A guarda do Palácio foi rforça- cia cem uove-s pelotões armados c o Gabinote se encontra em reunião permanente, O gcvenio espera dominar a st- tuação. A mobilização- das tropas fiéis, todavia, vem sendo feita, mo- í-oõammtc. em virtude do rigorcuo i.io nu,» 1-pJriâ cn ledo o paiz. 0 ensino religioso nas escolas Dispõe a Consfilnição. cm seu artigo 153: "O cn-iino religioso será de freqüência facultativa e minis- Irado dc accordo com os prin- cipios da confissão rclifiiosa do alumno, manifestada pelos pães ou responsáveis, c cons- tiluirá matéria dos horários naa cycolas publicas primarias, secundarias, profissionaes « uormaes". Auoroximando-sc a reaber- tura das aulas das nossas cs- ?'.olas. tratou a Directoria Ge- ral do Ensino dc estudar deli- âaimchte o assumpto, dc ma- ucira a ficar habilitada a rc- solvcr os pedidos, ümumeros por certo, mie lhe serão apre- sentados uor pães de alumnos, assim que sc abram as aulas. Para moceder a esses esludos, o sr. Luiz da Motta Mcrcicr. director Eeral do Ensino, dcsl- gnou o prof. Luiz Gonzaga Flcüry. technico daqueila rc- partição, o qual iniciou os teus trabalhos. 0 chefe do partido croata foi amnistiado BELGRADO, 3 (A. B.) O antigo chefe do Partido Croata, sr. -\Vladimir ^latcheli, conidem- nado a tres annos de prisão cel- lular e (recentemente amnlsdado pola regência, dirigiu ao prlncí- pe regente Paulo um telegram- ma concebido nos senulntes te,r- mos: "Reconhecido pelo acto real que me reslltuo á liberdade, es- poro e creio que eslo acto tenha sido assignado do boa vontade, Inspirado no rteseío do proceder a uma juála reorganização da nossa commnnldado nacional e no desejo do satisfazer as altas e le- glUmn.s aspirações do povo crea- Ta Dr. MACHADO DE CAMPOS, Secretario da Viação qne om 103-1 quaM totlnn an verbas dc Olirn.s Publ.cn» re|ire«entnvnni «ircdlton cupcolnc», «lesta ve» .••• tno tni!lulito« no orçumcnto, o .qne coiiNtltiie nma vnntnge.n» como or» •Icm, orsniil7.nçHo « prevlsfl». Kb- trctnnto. o ilcuenvotvtniciito «!¦¦ actlvli.ndcN i»nsln no exercício ontrnnte e unm isrnndc rcnt.dnde. lliiNta vCr que. em grande pnr» ccltn, n rubrica orçnmnetnrlu ife 7ÍÍ.000 contou "DexpeNa» estro- ordinárias com ot»rns rcproduct.vn» on <iue representam nuRmento de patrimônio" corre peln Secretn» ria dn Vtaçfto. o exercício de ítm . Antes dc entrnr no exame do novo orcniucnto, o sr. dr. Macho- do dc Campos pnssou eu» revista sua fecunda gcstflo no exercício dc 1014. I>c facto. nssRgrnalnrttm n'a Importantes reallr.nçftes. A»« s.in, o contrato do Estado cora « Goveruo i*odcrul e a Comunnliltt Pnu«s.n P"ru melhoramento de Brande vulto ua E. F. Noroeste, fcllr «olu»;llo dc um problema *rt* tal, pnrji n economia paulista, que ndo c apenas umn rentlzaçOo, co- mo representa também o afnsta- mento de vario» projectòs desas* trosos, que com Cn concorri». Igualmente, u Cnbornçflo do pro- Jcolo do porto dc Sfto SebastíSo. que ultimado, sc achn em estn- dos ur. Directoria de Kisicnltíaçtto de rorlon c NavcgaçUo, do «o- verno federal, bem como e»t«* dos c explora«flo do terreno pnw (Conclue na 3.a pagina) Política o c i al Á nova organização do importante departamento policial Conformo noticiámos ainulamcn- le. foi creada a nova Secretaria de Segurança Publica a cargo do dr. Christiano Altenfelder da Sil- va, que vinha oecupando o oargo do Chefo de Policia do Estado. Foi creada também a Superln. j tendência de Ordem Polilca e So- ciai, á qual passaram a perten- cer as delegacias de Ordem Social o Ordem Política. Para completar esse Departamento, foi creada a delegacia do Aluniijões, Armas e Explosivos, Ainda hontem, o sr. Secretario da Segurança Publica, nomeou para essa nova delegacia a dr. Hernahl Ferreira Braga, que vinha desempenhando as funeções de delegado da 7.» Delegacia, com sd-de na Moóea.i Acertada a eacolha dessa auto-' ridade, para organizar e chefiar i essa nova delegacia, que vem pre- encher uma lacuna quo de ha mui- to se fazia sentir. A vaga aberta coni a sabida do dr. llernani foi preenchida pelo dr. Nazareno do Menezes, A' Delegacia de Ordem Social, •foi addido, sem prejuízo do sous venclnienos o dr. Abelardo do Al- buquorquo Laranjeira, quo estava a. testa da delegacia de São Ber- nardo. Essa autcrldado apresenta na nua fc do o-ficlò, optlmos ser- vlços prestados ao povo de Sâo Paulo. E' dc rontem ainda a sua actuação criteriosa no movimento grevista dos ferroviários. No Alto da Serra, s. s. se desdobrou para Lor ci Allemby em visita a S.P auto 0 antigo commandante das forças alíiadas na Pales- tina é esperado pelo "Áímanzora A bordo do paquete inglez "Al- manzóra'. esperado no próximo dia 15, viaja com destino a San- tos uma figura de grande desta- que da Inglaterra Lord Aliem- bv njarechal do exercito bri- tannico. antigo commandante das forcas aluadas na Palestina e que desempenhou com brilho o eleva- do careo do alto commissario bri- fcáníilcò no Egypto. Lord Allcnbv vem ao nesso' paiz em viagem de recreio, em compa- nhia de sua esposa, e deverá vi- sitar inicialmente S. Paulo, por isso que desembarcará ein Santos. Depois de uma pequena perma- nencia aqui. Lord Allenby seguirá para o Rio, indo também a Pe- tropolis. E' provável que o anti- go commissario do governo bri- tannico no Egypto regresse á In- glaterrà no mesmo navio aue o traz dc Southampton. ür. HERNANI FERREIRA BRAGA, delegado a inuem:;: está affecta a organização è direcção da nova delegacia. que São Paulo não fosse prejudt* cado durane a greve. E os pço. prios grevistas foram unanipiei om elogiar a actuação do dr. pa- rangelra.k ' Dentro do Gabinete do Investi- gaçõès õ o dr. Laranjeira bastati- te estimado « admirado pelas suaa qualidades.•''''•.'.¦ Para a Delegacia de São Bér» nardo, foi nomeado o dr. Raymim» So Álvaro do -Menezes, delega*» do Espirito Santo do Pinhal.. 'f-):{ *'<-m »*»' . ... . . .. ;«. Y-XÉi

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[ como não ba gloria sem lucta, continuarei a Mar pelos meus ideaes...A Joven artista Maria de Lourdes ou Andréa Matiuzza, fora-gida do Rio, acha-se nesta capital, fazendo parte da Compa-nhia Dulcina-Odilon — Um telegramma expedido do Paláciodo Cattete e dirigido ao Chefe de Policia de S. Paulo — Ocaso está affecto á Delegacia de Vigilância e Capturas —

Mariuzza conta sua historia ao "Correio de S. Paulo"

PauloRUA LIBERO BADARO', 73

TELEPHONE: 2-2992Propriedade da Empresa Paulista Jornalística Ltd. END. TELEGR.: "CORSPAULO"

CAIXA POSTAL: — 2749

ANNO III | PEDRODirector:

FERRAZ DO AMARAL S. Paulo — Quinta-feira, 3 de Janeiro de 1935 Gerente:PENTEADO MEDICI NUM. 792

Mais de um terço do orçamento estadualse destina a obras publicas

Tratado de commercio entre o Brasile os Estados Unido

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A Olíofàtúra do Policia recebeuhontem ,ejçpèdiod da Secretaria doPalácio do Catteto e assignadoiPíio dr. Barbosa Gonçalves. *umtelegrama em quo ae pedem noli-tias do paradeiro du Maria deLourdes cujo jóseatdónymo artla-tico é Andréa Marliizza. Ao non-*o reportei- jurflo ã Delegacia deyitrílaricla e Çaipturas a que fl-cou affecto o oaso nada quiseramnem .souberam inTorniar. J'orIsso résó„lvómoa Investigar a roa-IK.uo antes, mesmo quo a Tolldao flsésso. Sabíamos quo com cbhonomo do Mãrluzsu, liavla uma a.,-tlsta na ciompatúiia Du.leina-Odl-ion ora levando a effeito umabrlMia.vtc itéiniporAda -no /Apollo.Procuramol-a. À liura 0)'a lm-pro-priá. O ensaio 'tinha termina-do o ninguém nos soube dizeronae Maria do Lourdes ou An-dréa Mariuzza mora.y-a.

PERSEGUIÇÃO DA FAMÍLIA

Perguntando aiiul c ali desço-brlmos-lhe o eàidereço. Estavabem peito do Apollo na PetisUo8.' Carlos á rua 21 do Malu.uanan chegamos .Mariuzza achavase ao plano tocando qualquer cot-quo não,, Identificamos de moinei.-to. Rievelada .nossa Iiitónçáo ajoven e graciosa artista proraplt-

•VV^WVV-VVVVVVVV-VV

WASHINGTON. 3 (Do corres-pondente especial da "AgenciaHavas") —- O principal obstáculoé. conclusão do tratado commer-ciai de reciprocidade com o Brasilfoi parcialmente superado com agarantia ao principio offerecidaaos Estados Unidos de que conti-

A actriz MARIUZZA conversando com o redactor theatral desta folha

Xicou-sc igcntilniciljte a atlender-nos.

— Presumo quo se trate Junn»Dcr-segulção do família — diz-nosMariuzza — Meus parentes sem*pro foram do opinião que eu nüodiivla dedicar-mo ao theatro. SãoInimigos pessoaes do palco... Etem sido contra a vontade cio ,Iodos elles que me venho dodican-do & arte dramática. A' arte dra-

(Conclue na 3.a pagina)

Os acontecimentosde Petropolis

RIO, 3 (A. B.) — O gabinetedo ministro da Justiça forneceu áimprensa a seguinte nota:"Com relação aos incidentes oc-corridos em Petropolis. este minis-terio esclarece que a cidade foipoliciada por tropas do 1.1 B. C,mediante requisição do sr. inter-ventor. commandante Ary Parrci-ras, regularmente encaminhadopelo ministro oà Justiça ao seuucllega, da pasta da Guerra

\í p£~T?\ t '4 \

Ssr. Summcr Welles pensa, ao con-trario, que a cláusula referente ásdisponibilidades cambiaes reser-vadas aos Estados Unidos, deve fa-zer parte integrante do tratado.

A noticia de oue o Congressobrasileiro se reuniria em sessãosupplementar para ratificar o pro-jectado accordo causou a mais vi-va satisfação nos meios do Depar-tamento de Estado. Os peritos of-ficlaes julgam entretanto impossi-vel terminar a redacção o trata-do até ao dia 10 do corrente, sc-gundo era desejo do sr. SummerWelles — Drcw Pcarsean

A' fecunda gestão da Secretaria da Viação em 1934, s«guir-se-á um anno de maiores realizações

Tlveuios, Iioiitcm ft tnrde. oc-cus.fio «Ie ouvir o illustre sr. dr.Francisco Mne.iailo dc Campos»secretario da Vluüfio, Acerca dosserviços dessa linportniitctc pnstndo «overno dc Síío Paulo.

Sua exa. começou por cluimnra nossa attcnçflo para a Importan-cia que n Secretaria da Ylacílo cObras Publicas toma nffuru no «o-terno do Estado. Sua dotiu.-flo pn-ra 11.35 monta a 215.71):: siOSl-itlOOréis. Iso i; nials de um tcr«o doorçamento estadual, aue é de ..U70.000 contos de ri.s.

Sobre o anno anterior, aquelladotado quast duplicou, pois, fo.

dc JtIMKIO contos cm 10.*M. npresentando agora o nuitmento dc ..102.0t>0.

Km parte, deve-se esse auitmen-to a uma melhor elhuornçfto or-Ci.mcntarla, porquanto, ao passo

VIRÁ A PACIFICAÇÃO AMANHÃ?BUENOS AIRES, 3 (H.) — Realiza-se amanhã,

a reunião do Conselho Director da Associação do Fu-teboi Argentino, juntamente com os presidentes dosclubes para tratar da resolução recentemente adopta-da, convidando a Federação Brasileira de Futebol afiliar-se á Confederação Brasileira de Desportos.

Baer quer medir-se com dois adver-sarios a um tempo

(NOVA TORK, Dezembro (H.) —Por via adrea — Onde quer que•• encontre John L. Sullivan de-Te, ter estremecido, no caso de po-icrem estremecer os espirito», aoreceber no além túmulo a noticiaiti qua Max Baer está disposto aenfrentar dois rlvaes numa ;;6 noi-te, pondo cm jogo sua coroa de«.mpeão.

.ROOSEVELTnuariam a beneficiar de contln-gente cambial favorável.

Cumpre observar a este respeitoaue embora o Brasil proponha aconclusão de um accordo cm se-parado sobre a quota de cambio o

0 professor Cardosoi

V^^V^W^J,

¥¦ WííW'f ¦¦¦ -'?- ^

"i. ¦''¦-.' -X:rr

MAX BAERTemeroso, quiçá, de que o Pu-

blico cobarde, ou temeroso de per-íer o titulo quo arreliaLou a Car-Tiera, declarou nitidamente, cate-teoricamente quo nada lho agra-«laria. mais que enfrentar ArtL«,Bky o tíleve ' líàmasi adver-

sarios que lhe pisam os calca-nhare.s, em um só program-ma. Com u condição de que, se umdos adversários o derrotar, o ri-vai ylctorloso ficará na obrigaçãode disputar, cm seguida, oom ooutro, o campeonato da divisãomáxima do pugilismo.

Semelhante proposta provocouenorme sensação nos circules bo-Jcistas. O tríplice "bout", si sechegar a combinar, como so cb-pera, superaria «m emoção os en-contros de outr'ora que se prolou-cavam por 20, 30, 40 o mais as-saltos. B teria a vantagem deuma posssibiildaile: a de que a co-ròa fosse disputada duas vozesnuma só noite.

Mas não 6 unicamente o temordc ser considerado pouco valenteo aue levou Baer a lançar um re-nto tão original. Baer, elegantedos boulevards como é « gaia. em*pedemldo, é.também um perfeitohomem de negócios. Opina, e comrazão, que a offerta de um man-jar pugilistlco tão suceulento at-trahiria dezenas do milhares decommensaes, produzindo entradasque bem poderiam superar um mi-lhão de dolIarcB.

E. embora um milhão não bas-lasso para satisfazei- o appetitemonetário do um Dempsey ou deum Tunncy, dez centenas do nii-lliares dc dolla.rcs constituem, nes-ta época de crise, nma somma queraia pela fantasia', Supp.Oo Mlttxquo lho caberão nada menos deÇüOO.000, sc-nilo potísivcl quu suaparto so elóvo a melo milhão. Kqúehi não luta por tanto dinhei-rç>? Não faltariam pugilistas qu».-,Jior tantos, dollares estariam dis-postos a bater-se com o próprioSatanaz.

Outro detalhe que centribue pa-ra apresentar Baer como um tro-glodlta 6 a sugestão, que tambomfez, de que cada encontro tenha 20assaltos. Quinze não lhe satisfa-zem. Jâi so viu tanta vontade dobrigar?

Se fór aoceitá a proposta deBaer, que seja dito dc passagem,se fez com Ioda a seriedade, 6possivel que sobrevenha uma nova6ra pugilistica. Realmente, falta-va algo de novo, algo forte paraque resuscitasse o esporte enlan-guecido do box.

t'OT NOMEADO DIRECTOR DOINSTITUTO DE MANGU1NHOS

EIO. 3 (A. B.) — Foi assignadoo decreto, na pasta da Educação eSau'ôe Publico, nomeando o prof.Antonio Cardoso Fontes, directordo Instituto de Mangulnhos. emsubstituição ao prof. Carlos Cha-gas. ha pouco fallecido.

300 mil contos para co-brir o "déficit" orça-

mentario do Brasil

Os sellos postaesportuguezes

Glosamos hontem a instituiçãod<; novos, curiosos synibolos nacio-naes pelos Correios do Brasil: ogavião-íei; o tucano, o assalty. aflor do maracujá, a folha de ba-naneiia, a tanga o as flexas doInigrc... E tivemos occasifio delembrar que, com Isso, o que con-seguiremos será a confirmação riufama, clc que somos um paiz dcboUieudo;:;.

Nem que fosse de propósito,umas das poucas cartas que o Cor-

RIO. 3 (A. B.) — O presidenteda Republica assignou, na pastada Fazenda, um decreto que o au-toriza a fazer as operações necredito oue forem necessárias, até300.000:0008000 para cobrir o "de-ficit" do exercício actual e pararegularisar a situação do Thesou-ro.

Determina o decreto que. se aoperação de credito fôr feita pormeio de emissão de notas promis-serias, em favor de estabelecimen-tos bancaries. poderão cilas cer to

rcio nos trouxe hontem vieramcom o interessante sello portuguezque aqui reproduzimos em clichê.Náo diremos que tenha sido Idéagenial a do aproveitamento deuma vista do gabinete de trabalhodc Camillo para o timbre postal dePortugal. Seria, por certo, muitomais interessante um retrato dogrande mestre da lingua. Mas élnnegavel que nos impressionamulto melhor do que um aspectodo Pateo dos Milagres ou da Mou-rarla...

Portugal nos dá. assim, uma 11-cão...

vaó.us á Carteira de Redescontodo Banco do Brasil, independentedo limite estabelecido para as ope-rações dessa carteira

 Albânia revolucionadaCOMBATES ENTrTÕS .REV0LTOS0S E AS

TROPAS FIEISATHENAS, 3 (A, B.1 -—Os jor-

naes desta Capital publicam telc-grammas da Albânia, segundo os

VIOLENTO TREMORDE TERRA

ROMA, 3 flll — Violento tü.ajosísmico .produziu-se durante anoite c.m Itegglo; Calábria, i-iiu-saudo vivo pânico aos habiitantis.O tremor foi sentido em todas aslocalidades da região, mas liãn spasslsníilani victimas nem íucjui-eo*. •

quaes se travaram sangrentas ba-talhas entre revolucionários alba-nezes e as tropas do governo.

Pelas noticias ciadas á publici-áade é de extrema gravidade a si-tuação desse paiz balkanico.

A guarda do Palácio foi rforça-cia cem uove-s pelotões armados co Gabinote se encontra em reuniãopermanente,

O gcvenio espera dominar a st-tuação. A mobilização- das tropasfiéis, todavia, vem sendo feita, mo-í-oõammtc. em virtude do rigorcuoi.io nu,» 1-pJriâ cn ledo o paiz.

0 ensino religioso nasescolas

Dispõe a Consfilnição. cmseu artigo 153:

"O cn-iino religioso será defreqüência facultativa e minis-Irado dc accordo com os prin-cipios da confissão rclifiiosa doalumno, manifestada pelospães ou responsáveis, c cons-tiluirá matéria dos horáriosnaa cycolas publicas primarias,secundarias, profissionaes «uormaes".

Auoroximando-sc a reaber-tura das aulas das nossas cs-?'.olas. tratou a Directoria Ge-ral do Ensino dc estudar deli-âaimchte o assumpto, dc ma-ucira a ficar habilitada a rc-solvcr os pedidos, ümumerospor certo, mie lhe serão apre-sentados uor pães de alumnos,assim que sc abram as aulas.Para moceder a esses esludos,o sr. Luiz da Motta Mcrcicr.director Eeral do Ensino, dcsl-gnou o prof. Luiz GonzagaFlcüry. technico daqueila rc-partição, o qual já iniciou osteus trabalhos.

0 chefe do partidocroata foi amnistiado

BELGRADO, 3 (A. B.) — Oantigo chefe do Partido Croata,sr. -\Vladimir ^latcheli, conidem-nado a tres annos de prisão cel-lular e (recentemente amnlsdadopola regência, dirigiu ao prlncí-pe regente Paulo um telegram-ma concebido nos senulntes te,r-mos:"Reconhecido pelo acto realque me reslltuo á liberdade, es-poro e creio que eslo acto tenhasido assignado do boa vontade,Inspirado no rteseío do procedera uma juála reorganização danossa commnnldado nacional e nodesejo do satisfazer as altas e le-glUmn.s aspirações do povo crea-Ta

Dr. MACHADO DE CAMPOS,Secretario da Viação

qne om 103-1 quaM totlnn an verbasdc Olirn.s Publ.cn» re|ire«entnvnni«ircdlton cupcolnc», «lesta ve» .•••tno tni!lulito« no orçumcnto, o .qnecoiiNtltiie nma vnntnge.n» como or»•Icm, orsniil7.nçHo « prevlsfl». Kb-trctnnto. o ilcuenvotvtniciito «!¦¦actlvli.ndcN d» i»nsln no exercícioontrnnte e unm isrnndc rcnt.dnde.lliiNta vCr que. em grande pnr»ccltn, n rubrica orçnmnetnrlu ife7ÍÍ.000 contou — "DexpeNa» estro-ordinárias com ot»rns rcproduct.vn»on <iue representam nuRmento depatrimônio" — corre peln Secretn»ria dn Vtaçfto.

o exercício de ítm .

Antes dc entrnr no exame donovo orcniucnto, o sr. dr. Macho-do dc Campos pnssou eu» revistasua fecunda gcstflo no exercíciodc 1014. I>c facto. nssRgrnalnrttmn'a Importantes reallr.nçftes. A»«s.in, o contrato do Estado cora «Goveruo i*odcrul e a ComunnlilttPnu«s.n P"ru melhoramento deBrande vulto ua E. F. Noroeste,fcllr «olu»;llo dc um problema *rt*tal, pnrji n economia paulista, quendo c apenas umn rentlzaçOo, co-mo representa também o afnsta-mento de vario» projectòs desas*trosos, que com Cn concorri».Igualmente, u Cnbornçflo do pro-Jcolo do porto dc Sfto SebastíSo.que ultimado, sc achn em estn-dos ur. Directoria de Kisicnltíaçttode rorlon c NavcgaçUo, do «o-verno federal, bem como o» e»t«*dos c explora«flo do terreno pnw

(Conclue na 3.a pagina)

Políticao c i al

Á nova organização do importantedepartamento policial

Conformo noticiámos ainulamcn-le. foi creada a nova Secretariade Segurança Publica a cargo dodr. Christiano Altenfelder da Sil-va, que vinha oecupando o oargodo Chefo de Policia do Estado.

Foi creada também a Superln. jtendência de Ordem Polilca e So- •ciai, á qual passaram a perten-cer as delegacias de Ordem Socialo Ordem Política. Para completaresse Departamento, foi creada adelegacia do Aluniijões, Armas eExplosivos, Ainda hontem, o sr.Secretario da Segurança Publica,nomeou para essa nova delegaciaa dr. Hernahl Ferreira Braga, quevinha desempenhando as funeçõesde delegado da 7.» Delegacia, comsd-de na Moóea. i

Acertada a eacolha dessa auto-'ridade, para organizar e chefiar iessa nova delegacia, que vem pre-encher uma lacuna quo de ha mui-to se fazia sentir.

A vaga aberta coni a sabida dodr. llernani foi preenchida pelodr. Nazareno do Menezes,

A' Delegacia de Ordem Social,•foi addido, sem prejuízo do sousvenclnienos o dr. Abelardo do Al-buquorquo Laranjeira, quo estavaa. testa da delegacia de São Ber-nardo. Essa autcrldado apresenta

na nua fc do o-ficlò, optlmos ser-vlços prestados ao povo de SâoPaulo. E' dc rontem ainda a suaactuação criteriosa no movimentogrevista dos ferroviários. No Altoda Serra, s. s. se desdobrou para

Lor ci Allemby emvisita a S.Pauto

0 antigo commandante das forças alíiadas na Pales-tina é esperado pelo "Áímanzora

A bordo do paquete inglez "Al-manzóra'. esperado no próximodia 15, viaja com destino a San-tos uma figura de grande desta-que da Inglaterra — Lord Aliem-bv — njarechal do exercito bri-tannico. antigo commandante dasforcas aluadas na Palestina e quedesempenhou com brilho o eleva-do careo do alto commissario bri-fcáníilcò no Egypto.

Lord Allcnbv vem ao nesso' paiz

em viagem de recreio, em compa-nhia de sua esposa, e deverá vi-sitar inicialmente S. Paulo, porisso que desembarcará ein Santos.Depois de uma pequena perma-nencia aqui. Lord Allenby seguirápara o Rio, indo também a Pe-tropolis. E' provável que o anti-go commissario do governo bri-tannico no Egypto regresse á In-glaterrà no mesmo navio aue otraz dc Southampton.

ür. HERNANI FERREIRABRAGA, delegado a inuem:;:está affecta a organização è

direcção da nova delegacia.que São Paulo não fosse prejudt*cado durane a greve. E os pço.prios grevistas foram unanipieiom elogiar a actuação do dr. pa-rangelra. k '

Dentro do Gabinete do Investi-gaçõès õ o dr. Laranjeira bastati-te estimado « admirado pelas suaaqualidades. •''''•.'.¦

Para a Delegacia de São Bér»nardo, foi nomeado o dr. Raymim»So Álvaro do -Menezes, delega*»do Espirito Santo do Pinhal..

'f-):{

*'<-m

»*»' . ... . . .. ;«. Y-XÉi

.,n,i,..i.w.n f.i„wj,«.„,»»-;w^i.ii.»« ^.n.ii.i.u.i,.»..,..".

CORREIO DE S. PAULO — Quinta-feira, 3 — 1 — 193g

Balanço do annoo» Afio nticvo, vita nuova — costumara dizer, com freqüência, os

compatriotas dc d. líodrljfo dc Bivar toda a vez, que se transpõe o

lapso de tempo constitutivo do anno, Vale, doIs, a pena dar-se nm.

rápido balanço aos eventos que assinalaram 1934 c as condições em

quo inftrcssamos cm 1035.' O anno extineto. mo bruxolear, creou c letfou ao seu suec*ssor a

anômala c extranhadissima greve dos correios c telegrapho*, que veiu

oiiKinar u ar.RUstiosa c premente situação em que o nosso publico sc

#tbate, suffrndo tamanhos c tão avultaüos prejuízos cm seus late-

resses prlmaciaes.Não sc divisa, ainda, com segurança, qual a solução que vira a

ser dada uo palpitante assumpto. Entretanto, aparte esse assumnto,

iie natureza geral c afícetando todo o paiz, o anno extineto, qu^Jitovida i.oütica c. administrativa dc S. Paulo, teve como principal

característica uma extraordinária activl.Iade, demonstrativa dc quea genuína c sã democracia, aqui instaurada á custa dc prolongados e

penosos esforços, radicou-sc profundamente no terreno em que ott-«

tróra foi planta dc estufa, distingutndo-sc pelo exotismo c se aprc&la

para dar todos os frutos que delia ha direito de esperar-se.

Subíamos apenas, dc um agitado « convulsivo período de lutas

Ticlcnlii.s. a auc S. Tanlo se abalancãra com a firme determinaçãoih viver livre e altivamente ou sitccumbir dc ve*. de modo que tofla

L-ahotica situação estava por orgaiü7,ar-se. A tarefa era gigantescae requeria uma enfibratura dc aço, uma rigidez diamantina de car*-

eler nor parte dc quem sc dispusesse a arcar com ella e náo se vis-

luii brava nos horizontes políticos a pujante personalidade que o mo-

mente rxisia imperiosaniente.Ioi então que a boa sorte dc S. 1'aulo quiz que surgisse e fosse

collocado á frente dos seus destinos o homem que ê. a justo titulo,

considerado a mais legitima e brilhante revelação de duas revoluções.

Quanto mal* se examina a obra política, durante esse anno re»-

llzada pelo sr. Armando dc Salles Oliveira, mais olla avulta c se cs-

elarece como um verdadeiro evangelho de civismo. Havia numerosas,

nue o 'povo

bandeirante pagara a caríssimo preço, prodigalizando •

seu sangue cm todas «s fronteiras do Estado, mas essas conquiste,

calavam por sc consolidar, c entregue a si próprias diante do fcmivel

inimigo, que implacavelmente as guerreara no passado t conttausva

a combatcl-as por todos os meios c modos e cm todos os terrenos, es-

tavatu de antemão contlcmnadas â annulla«ao fatal e ao desappsxe-

elmcnto. Era Preciso ptovocar-se a crystallivaíáo da consciência re-

«ovada do nosso povo c isso só se podia fazer ao calor do $$""££mo de pugnas ingentes, cm que ficasse de vez demonstrado «iM

principios c convicções, altivamente professados, se *^«*«jj*

do vez á obscura trama de tenacissimos interççses ^onf^a^U que

verdadeiramente constituíam a ossatura da politica profissional, tio

longo tempo dominante incontastada da nossa vida.

I)C que os resultados dessa campanha foram dc mcomparavel bn-

lhantismo, as provas cada vez sáo mais abundantes. Enrljando as, suas

fibra, cm suecessivos recontros com o eterno e f^**g* £

nossa terra e da nossa gente, os paulistas -*t«™«o g^J***

própria capacidade combativa, vieram, dc victoria em victoria a som

bra do estandarte desfraldado pelo seu máximo expoente, a implan-

tar na JÍossa vida politica a vontade da opinião publica, superando,

com um esforço agigantado e nobilisslmo, obstáculos que pareciam,

A primeira vista, intransponíveis. „„„alriV «wTor essa fase, 934 fecha o seu balanço com o maus Hsonseiro dos

¦aldoÍ Foi o anno cm que o eixo da política gmvitou decUmmentc

Ias rnãos dos seus antigos dominadores para as do povo. organtodo

cm ZZ eleitoral, que 6 e sempre deveria ter sido o seu legitimo

SCnCoIroborado tal fado pelos extraordinários c abnegados esforço*

q„c o interventor paulista tem envidado, na par e adminis ratira. para

ítUngir o almejado equl.ibrto orçamentário, podem os íllho* da terra

íandciranle encarar o luturo sem apreensões dc maior vulto. e «jr»-

Za,^ nam a tarefa dc rcoonstrueçáo, que as condições üo Estado

exigem imperlosamcutc.

Gomnienl avies

0 P. C. e as eleições suppiementares0 nosso ponto de vista em face dos superiores interesses collectivos

Um vespertino perreplsta notl-ciou, ha dias, a seu modo, umareunião do Directario Central doPartido Conrtitucicnalista, cm queforam tomadas deliberações acercadas eleições suppiementares a S9realizarem dentro em poucos dias.

Antes de apreciar as inverdades.que essa folha divulgou, vejamosa doutrina que ella pretende as-sentar. Diz o vespertino:"Queriam uns que fesse obedí1-cida a legenda que orientara opleito de 14 de outubro. O mes-mo cipirto partidário deveria pre-dominar. Um partido não pôdeolhar os interesses pessoaes decada candidato, mas unicamente obloco de candidatos que apresen-ta. Oficialmente, não pôde elleter preferencia por este ou aquel-lc."

E' interessante a alta autorida-de com que nessas Unhas sc pon-ttfica tão plfiamentc...

E' muito bòa! .Um partido é obrigado, em ciei-

ções supplcinentares, a considerar,só c sô — "o bloco de candidatosque apresenta"... Tudo o que nãoseja isso são "preferencias" pes-soaes, desloaldades, dissolução dflentldad? partidária!...

Pois nós pensamos dc maneiraradicalmente diversa. Entendemos,em nosso fraco parecer, que unipartido tem interesses superiorese impessoaes que, em eleições sup-plementares, podem expressar-se daseguinte forma: — ha candidataperdidos irremediavelmente e nucandidatos que, favorecidos comuma votação não dispersiva, scraosalvos o constituirão representan-tes a mais, cem que a collcctlvida-de partidária poderá contar. Nes

rio que cs sacrificados se confor-meni com a sorte, desdenhando *estulta vaidade de alguns votos amais, tão perdidos oemo os pri-melros que obteve, et.n favor clscompanheiros de chapa que, me-diante esses mesmos votes a maispossam ser eleitos, nílm de quea bancada do partido seja refor-cada. Dada essa hypothese, nad-iestranhavel seria que a prepria di-reação partidária aconselhasse oeleitorado nesse sentido. O coa-trario é que teria estranho, por-,que, havendo um grande interessecctnmum, não se comprehende co,mo desprczal-c.

O que o vespertino perrepistupretende é o mais exacerbado in."dividualismo da parte dos candl-datos, em evidente opix>sl,;io aiespirito collectivo, que deve pre-dominar num partido.

Não estudámos o caso concreto.Formulamos apenas uma hypolhe-se para discussão c o que elL-t,analysada, ncs demonstra é a ab-soluta inanldade da pretensa dou-trina que o pcrrcplsmo, com unienteno ridículo e completo vasiodc fundamentos, pretende assentardo alto da sua incapacidade.

N0 esso, cm these, devem predo-minar os interesses superiores dopartido, que, som elles, nã.o sc pó-de comprehender que cítota.

Em relação ao facto da reunüodo Direclorio do P. C, um dosréus membres, o illustre sr. dr.Piza Sobrinho, desfazendo as in-verdades publicadas pelo jorna.perreplsta, referiu hontem á "Fo-"lha

da Noite" o seguinte:"Não houve votos de gvupos na

reunião, porque não ira preoocupa-cão de grupos no partido. O P.

se caso, manda o espirito partida-c. combate o personalismo. E' o

ponto principal de seu prograir..ma.

A prova cabal disso é que, navotação, o sr. Oscar Sixvcnscn,por exemplo, que pertenceu ou-tróra á Federação dos Volunta-rios, votou contrariamente ao pon-to dc vista do professor BenedicooMontensgro, ao passo que o pro-fessor V/aldcmar Ferreira, antigopresidente d0 P. D. defendeu comcalor o crlküio sustentado peloex-presidente da Federação.

Já se foi o tempo das unam-homens que pensam c que agen.

O P. C. c uma agremiação dimidades impostas c obrigatórias...livremente, apenas dJsslpUnaoCipelas leis c regulamentos do par-

A'resolução do Dircctovio Está-dual do Partido Constitucional^-ta, ao contrario do que sc notl-ciou foi a seguinte, textualmente:

a) Rcccmmendar acs dircotoriosque se empenhem pelo maiorcomparecimento possível nas elei-ções suppiementares dc 13 do cor-rente; ... ...

bi que só votem nos candidau.:,indicados pelo primeiro Congregodo Partido, todos igualmente dl-gnos dos auííragios des nossoscorreligionários;

c) communicar acs dircctoncooue as cédulas, sob a legenda dop. C. estarão á sua disposição n.\sede do partido, á rua Q. Bento,

'como se vé, hocve equivoco dc

cortes jornalistas, e... ma íe, deoutros, ao conunentar a ultima re-união do directorio estadual doP C, que correu cm meio damaior cordialidade, como semprealiás acontece".

Essa é a verdade.

H^V^^ry^r^rv^n' m " w w 9 w ' " T — " —

Antes de 1930 havia moralidade nainstrucção publica...

Em nota rooente-mente publioadí'-,o "Correio Paulistano", orgumdtio .sempro cleícntfcu e conünu..-rá a deíendcr... o Partido Ke-publlcano Paulista, c cujas colum-n«a sustentam quarenta annos decorrupção e Uc fraudes, orisaioumal urdida intrlgn entre o profeu-sorado paulista c a Secretaria daEdueaijílo.

O antts.0 jornal, roçando agorapela senilidade c com todos c*.sj-mptomas da caduqi_..cc, mentiutres veises:1,1a. — "Por deoreto <io IS do cor-

rente, do sr. Interventor, fo-

ram removida:; para cüta capi-tal, Innuniern* proíessoras iiointerior, nlgunina dp luBiirc»lonKinquoN oiide desempcnli»-vam at; suas funeções cm mo-UcHtiiH csiioln* Turu«ii".

Eslla (-. a primeira mentira comque o "Correio'1 cnguzopou o« seuspoucos leitores.2.a — Mais de trinta vagas verl-

ficadas por aposentadoria ío-.ram preenchidas fícm mais re-qulsltoa do quo o lacônico apodido".

Ksla 6 a secunda l-Ulela, ou, si.juizerem, o stsundo "conto".

pesas sumptuarias ou dementa-1 duecão do café, a desvalorlsaeàodas, todos os recursos do Estado ? geral das propriedades agrícolas c

2 mil contos...

As creanças paulistas tiraramos dois mil'contos do natal, semte habilitarem uo feliz balcão daPreferida. (Não ac trata de rccla-me). , _ , ,

Deu-lh'os o governo do Estado,no orçamento para 1935, com unsquebrados da approximação. Es-tão votados 2.200:0005000 paraescolas a serem localizadas emais 80:000*000 para novos gru-pos escolares.

Com a verba votada, pódc-sccalcular cm 20.000 o numero decreanças contempladas.

Trcso a verbas restrictas, cnum regime dc reerguimento dasnossas finanças, mais o governonão deu ás creanças de S. Paulo,

porque, certamente mais não lhes

pôde dar,Acudindo-as, porém, dentro das

possibilidades c sem desorganizarou prejudicar os outros departa-mentos c serviços públicos, o go-verno paulista, demonstra não cs-

quecer um dos problemas maisimportantes da administração pu-Nica — a educação popular.

Vôos imprudentes

Justificam-se plenamente, c sãodignas de louvor, as medidas to-madas pelas aucloridades milita-res com relação á partida deaviões cm caso dc mau tempo, e,também, prohibindo os vôos bai-xos sobre as cidades.

Um aviador mesmo, já foi pre-ío, disçiplinarmentc, por tertransgredido a segunda determi-nação,

Nessa quesVio de perícia, ie ar-rojo, de sanguj ffio o ctc coragem,1deve sobrar lugar 'para o bomsenso e para a prudência.

Não demonsti-a capacidade te-ehnica, nem será "az" cousumado,o piloto que atira, tão somente, o

,«ou apparelho ás cegas, ás tontas,sem o menor controle das condi-ções do vôo, ou, o que c peior, semlevar em conta a vida dos passa-geiros que conclua, p. segurançada linha que dirige, o renome dopaiz cujas cores leva nas azas doavl&o <juc pilota.

Apparelhos custosos se espati-fam; vidas preciosas, moços capa-ses se inutilizam ingloriamente.,por espirito, talvez, de simplesaventura.

Medida acertada a da directo-ria da Escola de Aviação Militarc da qual advirão, por certo, paraa aviação nacional, as maioresvantagens.

Collisão deinteresses

O sr. Aguinaldo Celestino eratenente da Força Publica sergipa-ua. Até ahi nada demais...

Acontece, porém, que o tenenteCelestino adhcrlu ao integralismoe foi escolhido para representantedaquelle partido, no seu Estado.Diante disso, o homem requereu a.sua exoneração da corporação quepertencia, porque — diz elle —- hacollisão entre os interesses daAcção Integralista Brasileira c oserviço da Força Publica.

Parece, ao"s poucos enfronha-dos no programma integralistacomo nós, que, sendo a força es-tadual a que servia o tenente Cc-lestino, um órgão de manutençãoda ordem, só mesmo se o integra-lismo quer a desordem ó que po-deriam collidir taes interesses...

Economistasde fancaria

Economistas de fancaria, queagora proliferam, como toda umaflora de cogumellos lethaes, pelas

ncolumnas da imprensa olygarchi-ca, deram agora para insurgirem-se furibundamente contra as me-didas postas em pratica para serconseguido o equilíbrio orçamen-tario. •

TS,' curioso, symptomatico nomais alto grau.

Mas, vejamos aa coisas comorealmente são e não como nol-astentam mostrar esse Leroi-Bea-nliien tle intima categoria,

Quem esgotou o credito de SãoPaulo com a orgia dos empresü-mos c lhe hypothccou toda as pos-sibilidadc3 futuras? Quem esban-jou, até o ultimo ccitil. em des-

Quem beneficiou e animou os nos-sos concorrentes com valorisaçõesabstrusas do café, do mesmo pas-co que provocava a retracção dosmercados pela majoração dos pre-ços e deixava a pesar sobre a eco-nomia paulista a massa formida-vel de vinte milhões de saccas,engasgadas nos registradores, sempossibilidade alguma de solução ?

Não foram, certamente, os ho-mens que nos governara no mo-mento presente. Cumpre que asresponsabilidades sejam melhordistribuídas e que cada um atros-te com a3 conseqüências dos pro-prios erros c culpas.

Brincadeira

Sempre foi barulhenta a passa-gem do anno em S. Paulo e ospostes da Light sempre pagaramo pato...

Agora, porém, os garotos de talmodo se excederam que estão aexigir das aucloridades competen-tes uma medida que acautele osinteresses, já não diremos da po-derosa companhia canadense, masos nossos próprios foros dc cida-de civilizada e policiada,

Na madrugada de primeiro, asruas Duilio c Spartaco ficaram namais absolula escuridão.

Não dêmos ao caso maior atten-ção julgando ser um simples de.feito da iinha, quando, na manhãseguinte, vimos o carro da Lightoçcupado na, collocação dc lampa-das nos postes daqucllas vias pu-blicas.

Verificámos, então, que os mo-loques (nem sempre creanças) ha-viam quebrado todas as lâmpadasdaquellas ruas e espatifado todosos revestimentos a cimento, nabase inferior dos mesmos postes.

Uma creança nào tem forçaspara espatlfal-os, daquelle geito,em toda a extensão das duas ruas.

E' mister que se tomem provi-dencias para que não mais se re-pitam essas saivagens brincadei-ras..

de SO, havia >norn-Instrucção publica"'.terceira... o quo?

8. a — "AntesUdade na

SerA esta aPóia"

Nao. Seria suave o qualificativo.Esta affirmacao 6..., 6..., comodiremos Unia cousa do arrepiar oscabello.'....

Cresce forte para vingara morte de teu pae...

(Conto árabe)Por oue éstrahKUlaste meu capitão? ~ perguntou indignado

ib"ahim ao prisioneiro oue lhe acabavam de trazer.Este. adolescente ainda, apresentava, porém, um por c

Je Jom*mfeito. Os primeiros fios de barba, apontando aqui c »U. naque 1 e lostotestado pelo sol. davam-lhe uma expressão máscula. Dc pé. no me odo grande conselho dc sruerra, elle supportou por longo tempo o olharduro e irritado oo chefe dos exércitos árabes.

Ibrahim, olhando para aquelle menino-homem. que mostrava noolhar uma grande satisfação, depois de ter asnntoadp de modo tãocruel um cios seus melhores soldados, tem unia ouvida Poi W se-ria que aquelle rapaz commetfcera o crime? Nao haveria por acaso ai-Ruma razão poderosa que a tal o impelllsse?

Mudando o tom da voz. tornou a falar:Moço. Todo aquelle que pratica um acto igual ao teu é con-

siderado trahldor. e como tal é fuzilado. Nao o sabes?- Sei sim. oh grande Ibrahim 1 O teu dever, a bom da diurna,

é matar os oue par qualquer forma te prejudiquem. Antes de morrer,porém, quero te pedir uma trraça. . ^„„nrUA<,iPede a ffraça que quizeres. que esbi de antemão concedida I

Aaradecldo a Allah e a ti, poderoso rei! -exclamou o moco.- Quero que mandes avisar minha mãe'de que matei aquelle nomeml

E que satisfação poderá ter tua mãe ao saber que te tornasteas^sslno? ,„.i„u

Garanto que cila espera ansiosa essa. noticia.-- Por Allah, todo poderoso'. Que historia c essa? Zombas dc nós?

Dizo quem és e porque estrangulaslc meu capitão!Depois de correr os olhos pelos circumstantes, o jovem, cem voz

fÍrm!.CS^roaulüirSndente de uma estirpe que nunca rccla-mou lustiça de ninguém. Quando delia necessita fal-a com suasi pro-orlas mães. Pois bem: ha dez annos, quanoo cu era bem criança.Sm homem matou meu pae. Não tinhatncs ninguém na .familia queoSdesse Ül Rar aquella morte. E por isso. no seu túmulo, nao podíamosKicar as brancas ovelhas... Não era possível lavar os seu^peo-cados coni o sangue immaculado, porque o matador vivia ... h a mnha pobre mãe não podia sahir i rua. sem o vôo da deshonra a lhe

? aÍSüSKíP narrador, fixos num ponto distante estão chelw. «lagrimas A sua voz, forte, sae estrangulada pelos soiuços mal repi -

nlidS! Fasendo um esforço como para afugentar uma visão, elle

CCnfc_í"í'todas as vezes que fixo os olhos de minha mãe. elles parecem

dizer-me; Cresce depressa, meu filho!... Cresce forte para poderesvii^ar o nome do teu paeIV.. Preciso fazer no seu túmulo o sacrificoa qué tem direito!.. E preciso também deixar cahir este veo opprc-brioso que tanto me martyriza...

Levantando a voz. proseiíuc: .--D« menino fraco que era, consegui, por meio dc exercícios ru-

des norém mcthodicos. adquirir este organismo que possuo. E quan-do* Vi quêminhas forças eram bastante para enfrentar qualquer ho-mem. alistei-me neste exercito, porque delle fazia parte o assassinodo meu pae .. Nada lhe fiz; até agora. Elle era necessário a.causaál minha pá ria Mesmo em innumeros combates tive dc expor m ,nlvi v da nara salvar-lhe a sua. Náo queria que fesse morto por, ou-fío SfííS deiría matar aquelle que levou a defhom-a

|mj minha

casa'. E já oue a guerra está prestes a terminar e elle nuo e mais ne-cessario. ?,:hei que era tempo de agir...

Com ar trlumphante. o moço descreve:Náo o assassinei covardemente como elle o merecia! Disse-lhe

quem era c o que pretendia. Mandei que se pusesse em guarda. Ellepreemou ee defender, mas;;rneus_dedos<aflncaramjj-ttj. »^«Jgg

'•

E vi seu

Entre ob múltiplos problemaseconômicos do Brasil, mereceu amaior àttenção por parte do go-verno, a defesa das producções —Primeiramente o café; depois, o

a situação cambial acarretaramuma diminuição do poder acquisi-tivo e uma conseqüente diminui-ção do consumo interno. Surgiua superabundancia do assucar e anecessidade dc amparo á indus-tria assucareira. Começou, então,à politica econômica da restrie-ção. A limitação da producção as-suecreira encontrava uma espéciede desvio natural na fabricaçãodo álcool. Onde empregar esse ai-cool? As necessidades internaspara fins iudustriaes eram limita-disslmas, c a fabricação já apre-.tentava excesso.

As primeiras tentativas do cm-prego do álcool como carburantenão apresentaram resultados sa-tistatorios. Alguns usineiros mais

selvagem (ousados insistiam na lueta, certosde que algum dia seria reconheci-da a possibilidade de uma solu-ção. A questão passou a merecermelhores estudos.

O Instituto do Assucar e do Al-cool, surgido da fusão da Coiumis-são de Defeza da Producção doAssucar com a Commissão dc Es-tudos sobre Alcool-Motor, encon-trou a solução final para a rao-mentosa questão do carburantenacional. Fóra dc qualquer duvi-da, o álcool desbydratado, tam-bem chamado álcool absoluto, re-prescuta uma conquista para oBrasil.

Após a grande guerra, a Euro-pa luetou com um problema iden-tico quando procurou restringir asua importação. A França, a Al-lemanha c a Suécia resolveram oproblema do combustível nacional,creando poderosas distillarias cen-traes dc deshydratação. Na Sue-cia, o combustível usado em todosos carros apresenta 25 por centode álcool. Ao Estado de São Pau-lo coube a primazia no assenta-mento da primeira fabrica de ai-cool absoluto no Brasil. Hojeexistem nove fabricas, com capa-cidado total para 40.000 litrosdiários de álcool absoluto paramistura com gasolina.

Para que o leitor possa avaliaro que representa para a economiainterna do Brasil — oa 10 por cen-to de álcool que serão misturadoscom a gazojina bastará notar quedeixaremos do importar mais de

Álcool eassucar

1cacau, o assucar e o algodão.-A. OriíÜÊ rti*íiiTi_r1»_i r\n cjtt.tts-r»

<0 milhões dc litros dc gasolina, oque significa a restriecão da sahida de ouro para cobrir uraa des-peza nu^ca inferior 400 réis por

oriunda da super-pro- litro dc gazolina importada.

Feitas as aceusações, precisamosadduzlr as provas.

Só um documento: a rêlaçtto dosdecretos no "Diário Oficial" de ül-

12-ui. tíó uma condição: ajberler.

por decreto dc 18 (aos quaes o•Correio" ho refere) Voram apoãen-taüa.s trinta adjuntas da capta],nos terniòs do artigo 170 da Cons-tltutçao federal.

Senhor de ÜO vagas, na Capital,o Governo do J.OstaUo, baseado noartigo 3Ü, do decreto «S.197 de U-1-S'ò, removeu, ou melhor, rv..JuNlouos quadros <ios adjuntos dn CapHul,movimenía-ido 30 adjuntas, todu.silenlro dn «'niiUnlt depois, de lio-còrdo cum o mesmo decreto, mais4 professoras da Capital para Ki'u-pos da Capital.

3i3m soiruMa, com aquella* SO va-iras, resultantes das aposentado-rlaa referidas pelo "Correio", e(iuc, logicamente, oontinuaraiunlierln;., pois as remoçOes foramfeita), denlro dn cnpilnl (c jamaisforam providas por professores doloi.Biiujuas escolas ruriics como as-sóathou o jornal perreplsta) cn<seguida repottriioE, o governo at-deu a "1 pedidos baseados no de-oroto COJS (união do cônjuges) pe-diiilos esses recebidos o classifica-dos em concurso rcgularmonto pro-cessado

Fez, dapols, *>*e/. ronioções, dcaccôrdo com o citado artigo lü, doIntrrlor para o Ittlerlor

Âssigliòu, ainda, o Sr. Intervoktor, no "malfadado" dia IS, algu-mas licenças e... nada mais.

O órgão da fraude, de tal modose identificou com a fraude quenilo podo viver o não compreendeque alguém possa viver sem ellu.Como os ló.stcò-manlaqoB, o vene-no é-liio essencial á vida. como oii r, oonio a luz, como os alimentos.

K mente. E engana, lil queimacampo, como HÕ mosmo Mano?)Bentltiho do impagável Cornollc,seria cia pau do levar-] lie a palma.

Ondo estão as "innnjiieras pro-fpniswritM do interior rrntovM.i* pn-rn eMn .•n|il.nl. nlirniiui^ i)p luturo»lonKTlixiiioN onilf deMempenhnrnm nxnuiim funcçile» em niodpnltis encolnür«rnr»"»f ("Correio Paulistano" deS0-12-98i-i'.

(Xs sous leitores pedem, exigem,e, naturalmente, merecem uma ex-plicação.

Plna.lmenit.0 estamos na ultimapliase do Julgamento, pi bem que oConselho, naturalmente, já oon-deninou o pobro vou...

"Antes <je SO, Jiavla moralidadenij, pstrueçào publica". Havia meumo, Tantos escândalos eo perpe-travam o taes Imiiioralidadeu seíazia.m, que, fotln de. inornlldndcseria o governo perreptpta respei-tar u. Le'...

Com aqijella tu;:), exprasslto dos-inatica, dii não iidmUtlr repilca, cn-ty.Q AViuúiiimioniano, ostá o "Cor-velo" rrprrrlmsliulo O fuluOSo fpl-sòdjp dü Q.inella — o desnieino-,lado — ou, então, revelando es-pavitoaa coragem do uffirmai'.

Episódios dos mais marcantes <3«um governo, assignalaram os aua-

e cumpriram com o que eu delles esperava.rem das orbitas... Senti um estrebucho cm minhas mãos.corpo inanimaio a meus pés...

Cerrando os olhos, o prisioneiro remata:-Sou satisfeito! Cumpri o meu dever de lilho! Meu pae ioi

desaffrontado; E agora Ibrahim. compreenderas porque quero quenS« avisar minha mae dc oue seu filho matou o assassino do seuescosol Pódcs também dar ordens para que me matem...

ibrahim o SS aas cem victorias. está com os olhos cheiosarconseSü-os mostram-se vivamente emocionados. Esperam

aScs a S^^e'sahtódõs híblos do chefe M. acercandoso ^issi_y?gs^as5!a! íeísm £to „ »tnoráue n&Ò admitto que cs meus homens toquem, sequer, no maioCado cr valente dosrfilhos destes desertos! Assume o lugar oaquelleS mataste A ArSbla orecisa de tua vida. Offercce-lhal Estou certodSfda%èm batalha que se ferir, os teus commandados. w vol-

tarem íctoicsos. contarão a morte heróica c nobre que «veste 1...

'"' E

'os' 'soídadós'ciuV compunham umâ^as' valorosas companhias óo

c-eríto de Ibrahln?, contavam, no dia seguinte, a bravura extraordi-nírl» c uínca vista daquelle bomem robusto, com fetçoes dc criança,que morrei quando acabava de desbaratar, sósinho. uma companhiainimifça... attilio leonü

Poeógue o "Correio". Dciie queoutros reclamem. O profeüsoradopaulista tem altivez bastante pa-ru bastar-so a si próprio, para dc-fendor-se a si mesmo e pôde, mui-to bem, dispensar essa espécie Ue"advogado".

Vivendo de explorar dissencõcH,do fomentar ódios, de atear indifc-clpiina, dc pregar a desordem, de-ve o "Correio" deixar em pa» r.magistério.

Classe alguma soffreu tanto s-:oba cliibala do pcrrcplsmo nem nun-ca foi tão maltratada pela politi-ca dos "coronéis" como o professo-rado.

,So agora lia Imperfeições, estasestão longo <Je se compararem aoôescândalos c desmandos dos govemos perropistas.

IO' preciso não ter a menor consi-dera.;ão para com o seu publico,para um Jornal afíirmar com todasas lotras: "Antes de 80 havia mo-ralidade na Instrucção publica".,.vs«^^/vwv>^vyv^vvvvvwvrfvvvvvvvv'

NO TEMPODE D'ANTES

drlennios perreplstas, na pasta daEducação.

"Antes de ÜO, havia moralidadena instrucção publica".,. Entre-lanto (o professorado deve estarlembrado) um moço, que nunca te-vo uma cadeira no magistério (nemuma escola rural em longínquo

Interior...) começou o mafflBtorl»,Iniciou a sua carreira (1) como...delegado regional do ensino cmItapetlulnga: Elle, o Sr. Josó Pree-tos de Albuquerque. cujo mano,presidente, confirmaria, sem du.vida., ainda agora, a tirada bom-baatlca, do ucu jornal, "ante3 doül), havia moralidade na instruo-ção publica".,.

Ainda estamos na nauta éra per-replsta. 011 Braz 6 advogado, jor-nallsta e escriptor cm Santos. E'tudo. Menos professor,

Àpp-irocerrii porSm, as escolas li-vros. Há um lugar dc inspectorfiscal, com um conto do reis pormez... À Lei queria que oa pruíos-'«ores fiscaes fossem tirados doquadro do pessoal em exercicio

O moço advogado, jornalista eescriptor em .Santos, ambicionava olugar, l.embrou-so que tinha nofundo di canastra, desde remotaseras, um diploma do nonnalista,quasi comido pelas traças...

Queria ser fiscal mas não era doquadro do professores. ^IIjs era fl-yura querida do P, lv, P. e de tían-tos. E, numa quinta-feira, iwüvelada entre milhares dc nomea-çSes, rialilu, muito desonsabida, anonieaçãoülnlia de Gil Braz para alongínqua, villa de Bomsuccesso cn.Bananal.

E' Inútil dluer que o "abnegado"moiitvc nunca foi, um dia, alpha-betlzar as pobres creanças bana-nalonsea. Tomou posse na IDIrcc-toria do Unsino, e, oito dias depois,re£ostoliiva-«io na poürcwia do ga-blncte dc Inspector fiscal d*a Iflísoo. jla formal Livre "Jo«6 Bonifácio",por obra e graça do pVlrepluçio,

"Antes de 110, havia moralidadena Instrucção publica..." e, tan-to assim, que, cm 1D51 o dr, Lou-ftinço Ftlho pc> en. concurso nscadeiras dc fitãoiioã e yqueUe prófetjrior preferiu deixar o cargo,..

Milhares d<* casos mereciam ta)Icnjbrados, Mas 6 repetir, é repu-sar cousas tão sabidas rios uau-listai...

DUGUAY-TROUTN¦E A GLORIA

DuRuay-Trouln Rtib&va-ac pe-rante Luiz XIV no palácio dc ,Versalhes. Nas anuas da Mancha, 'atacado por uma esquadra insle- :za. censeptuira passar incólume t,na sua alheta. se fizera também afragata "La Gloire":

"Do navio-capitanea. sire,dei ordens a "A Gloria" para queme aemtlsse"...

O "Rei-soi" interrompeu-o:"E a Rlorta o tem seguido

sempre"...

Escriptorio de advo-cacia

Comrnunlca-nca o dr. José M.d'AviJa oue, tsndo deixado o car-torio cio 6." tabellião da Capital,onde vinha trabalhando desde1919, exercendo os cargos de ta-belliâo interino c substituto, estiá trsta do seu e.script:rio de ad-vocacla á rua Wenceslau Brae a.73, l.« andar, snltx 11.

CORREIO DE S. PAULO — Quinta-feira, 3 — 1-1935

anca chega-a accordo

0 SR. LAVAL VAE CONVERSAR EM ROMA COM 0 SR. IUSSOLINI¦ Kü.MA, :í ui.) — B' esperadoamanhã, nesta Capital o sr. Píer-re Lavai, ministro dos NegóciosEstrangeiros dá França, que seráofíicialmente recebido pelo Rover-no italiano, Sabe-se que os srs.Pierre Lavai e Bonito MussollnlassiRnarão tres ctocumentos: o ac-côrdo colonial, a declaração fran-co-italiana e a acta. do protccollorelativo á Independência da Aus-ti-ia.

O accordo colonial versa sobreOs estatutos dos italianos na Tu-liisia c ás fronteiras da Liiba comr Somália Franceza; Pelas conven-ções de 1896 em numero ch' 3. aFrança reconhecera nuo os Itália-nos estabelecidos na Tüiii-sla Rosarriam oc privilégios especiaes. Oc,seus descendentes cm particularpodiam conservar a nacionalidadeitaliana,

Destas convenções, duas foramdenunciadas pela França, em 1018,mas o governo francez; adniittiupraticamente que seriam renova-das todos os Ires mòzes,

0 sr. Alcebiades Peca-*m\~

nha foi removido paraa Hespanha

RIO. 3 (A. b.) — per decretoda pasta das Relações Exteriores,foi removido da embaixada aoBrasil na Itália nara a da Hespa-nha. o embaixador Alcebiades Pe-canhà.

Em outros termos, a França rc-seryavá-se o direito oe limitar a*ties mezes a applicaçao das cen-venções de 1890 que na pratica fo-iam sempre observadas.

A França e a Itália checaram aaccordo para estender a um perio-do de varies annos a applicaçaodas garantias concedidas aos ita-lia-nos; Mas etn compensação aoexpirar o praso quc fora fixado, aItália deverá abarvlonar as vanta-kcus de que gosa actualmente. Aappiicaç&o cio accordo e a sua du-ração são pontos que ainda nãoforam fixados c devem ser discu-ticlcs pelos srs; Lavai e Mussòlini.

No concernente á Libia Ita li unac â Somália Franceza. as neiíoria-ções baseiam-se no artigo VA cioTratado dc Londres, de 1915. sc-gundò ns estipulacõès do qual aGiã Bretanha e á Franca promet-tiain à Itália, depois da victoriados Aluados, compensações crio-nia-eo. Em 1919. em conseqüênciado chamado accordo Bonin-Pi-regiões compreiiendidàs entre oschon. a Franca cedeu á Itália ascr.Fis clc Ghádames; chatt e Fum-ma.

Pelo accordo que será assinadoem Roma. a França cederá á Ita-lia a vasta resião que se estendea? Sul da Libia. em direcçao a Ti-besti, embora não reconheça o di-reito dc accesso da Itália ao lagoTchad- O entendimento sobre cs-te ponto foi completamente reali-/.aclo.

Ma Somália a França concede íi[te

por onde sc faa a exportação da i ticos suecessivos. Ao cabo de dcIthiopia.

Cede igualmente á Itália partedo território da Somália Francezacm prolongamento da. fronteira daErythréa, A delimitação dessa zo-na nfio ficou terminada, mas seráconcluída em Roma.

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terminado petiodo. provavelmentede dois mezes. a independente daÁustria deveria ser garantida, nãosomente pelos Estados vizinhos,como também Estados successoresda monarchia austrc-huiiRara cnela Rumania e Polônia. A Grã-Bretanha não tomaria parte nes-ge agrupamento diplomático acuja formação sc mostrou, entre-;anto. favorável.

iOs deputados cias-sistas

KEUXK-SE O NYNDICATO DOr;JTvOFESSOlíES 1)0 ENSINO

LIVRE

A Conimissão Executiva doSyndicato dos Professores do En-sino Livre dc São Paulo, atten-dendo a pedido de vários sócios,convocou para domingo, dia 6,uma assernbléa geral extraordina-ria, na sede social, em primeiraconvocação ás 10 horas, cm se-guida ás 11.

Na ordem do dia serão trata-dos vários assuraptos, entre osquaes se destaca a attitudc a to-mar pelo delegado eleitor do Syn-dicato nas próximas eleições dedeputados classistas á CamaraFederal.

0 sr. Sampaio Doria, procurador geralda Justiça Eleitoral, solicitou demissão

de seu cargoRIO, 3 (A. B.) — Noticia-se . blico dc immediata confiança do

que o procurador geral junto aoSuperior Tribuna! de Justiça Elei-tora!, prof. Sampaio Dorla. acabadc solicitar ao presidente da Re-publica demissão da alta investi-dura que vem exercendo, desdeque esta Corte passou a funecio-nar com o chefe do Ministério Pu-

governo.Aincta hontem, o prof. Sampaio

Doria esteve presente á sessão, e,no máximo, até hoje comparecerááauelle Tribunal.

São desconhecidos os motivosque levaram o alludido represen-tante a abandonar o cargo.

0 recenseamento geral do Estado

MUSSÒLINI

A declaração franco-ltallana quodeve ser essignada regista a iden-tldade de vistas dos dois paizes emmatéria de politica geral.

O terceiro documento será o pro-tojcllo relativo á garantia de in-

E como não ha gloria sem lucta, continuareia lucíar pelos meus ideaes...

(Conclusão da la pagina)

Ctalia participação importante na i dependência da Áustria Essei pro--xplcraçáo ferroviária do Djibòutl, ! tocollo prevê vários actos diploma-

deaxou aazenda

0 si. Francisco Alves dos Santos Filho transmittiu o cargo ao sr.Machado de Campos

Conforma noticiumosii <¦> <""•Francisco Alves Jos Santos Filho,íio finalizar o anno dü 1931, <-. cruvista.' Uc ter sido eleito deputadofederal pelo Partido Constituem-nalista, solicitou demissão do«anvò dc secretario da Fazenda.

Para oecupar aquella vaga, o¦r, interventor inicial nomeouintcrlnamcirte, o ur. FranciscoMachado do Campos, actual se-trctüiio da Viaijão, quu aceumu*

lurá agora aquelle para o qual(ot nome uio,

lionteni, ás lí horas, realizou-.-•« no gabinelo da Secretaria daL>'itüçndu'i a cerimonia da posso cionovo titular.

ao acto compareceram os arts.drs; Cai ios dc .Moraes Barros,••eprósenlanuò o sr. interventor fe

Silveira, ãecre-dtii-a.li Wu Idonilrottirio da Justiçaacompanhado úo(4aijlnote iMcroveu

i|iic . uc achavaiOtl 01'tlCÍill do

liv ciru íi aja-

Mais de nm terço-i -n -n.fi

oo orçaidnai se destina a oroas publicas

(Conclusão da la pagina)Umn eslrada dc rodíijíciii paia <>menino poriu, I>cve-se nolar «In-«ta n celebritvfl*» dc um convênio¦ítitrií «» ISulnüo c UM eslradas liefci'1'i» iinra o preparo icciuiico ti ti«ucrnrloM puni ns iticN.ninM citipt.cruns, (i qual SC ciincrcli/.iMi lio t'cn-tro FiirrovJurlo dc lOrisiiiu <* H.ê-Iccefiit Vruflasloitnl, dc oue .iá i"'--*u liaram on Cursou Fcmivlni-IoslllMÍlllItldOW C CHI IlICIIO rilliccllill!!-menlo nesla caiiiml. cn» Cai.iiplnnKa* ctn H'a (lili*», itar.-i os ijiiacs nSccrelnri.-i «lc Bducacíto dispõe lt«Tcrlm dc :!•¦"• conlos no corrente.fiflo uinis Ires niiclcos do cnsliuiíerroviaiiò, <«ue se rciinirflo no d»Morocaliana, so!» a incsina brlcii-tncfto r com npruvcllanicnlo ito«ucfiiiio in.-ilcrlat.

ACOrti a snloção desses Impor-tnnlcs iis.sunijilos, a sccielavia d.-iVlavflo rcnliv.on obrun niiliüras ile(trniiiSc montai .\ssim. ns seguini'.**poules, dc liuiiorlani-i» rclcvantci— de Avittsliiwliiva. solirc O Tlelé.Ilírniulo rcimaiiolis a Uio Prcfo.iile Cneíioclra r dc Uiielnz. nohrc oZ>hrnh}-b'd ,'" •s"1' :,s ,MI!IN '-'.¦''""'"des pontes snlire o tllo rnriló einnilielrAo 1'rcto. Uoanto a estradas«le lodapeni, loiiiiu «onslrtiidsis (i«Ui Varjceiii Ornailu » <!i:'ãi> liou!-<». em proseu*iili»ciiio á oue >-x-«Jlr!|A*c pnra o Paraná, com |ív«imléncoiioiiita d<> pereurso, a da Praiapiiin Poços «!c iiilda.-. ii ile Sanlaliialiei nara !.sarai a, aléui do me-Iliuruin.cnto aa desla capilal afj.-nilos. do inicio d» de SSo -íosen Campos d<» .lordilo c dos <m-Itüiliiuií ordinários dc conserva daseslradas e?.lslci*.lc'i. K»i rcjaçílo aoutras olir.-is paliUcnii, proscRUl-ram as do lJis*l(ut« Biológico, Ins-tiludi do Hygleno c Palácio da•Jusliça. Ari rCdes «lc Asnaií o Ka-

«-irtoH tiveram o aufímenío pceinlt-tido petas rcHiiketlvas vcrlias. A.s•nlira.s <la Addiiclora ilo Rio (.'laioc as da Ma-; ein!; Sanlos prosestul-r.-un com as verbas necessárias aovliar prcjul/os. Os scrviyos dasestnidii.s dc ferro do Estado forame.\eeuüu!os normalniciile.

o iiu a s i*.' :i'5' op ticri va sNu evercicio «le H>!ll>. a Hccrcla-

rlã (iiilirceHder.-i Oliras IMIilicaslnuiorlaniissintas e provcr.fl ao np-par.-lliamenlo mnicrlal do Rsiad')-rnn escala níl» menos íaiporliintc.

Assim {* une o Úepartuaiciito «lclistradas «,'<• Uinliifçem dlspiíc. alémdns verbas órdlaai-ias, dc lJ.ooninititus de reis para m-u íipparclUn.mentn iiieeaaleo e paru cutudosia lOstrada Soròeiibana eslá «lotadacnm as avaltados vcrlias dc ....KI.7HO conlos para malcrlal rodaii-lc c dc !'i*acç;"io, de r,.."i."ill conlos pa-i:i outros lins c de IS.ÜOU contospara o proscsiiiníeiitò das obrasdu Maj-rlãlc-Siijilos; a 13, V, Ara-iilijliani conla, alí-jn das iioruiae»,con» a verba dc ít.000 conlos pnraobras c inclburaaieiitosj a Itepar-ticfiii de Ai£'i!ii.s «• KsgÒlOH dispíicde '.;.00;i contos pnrn :iii>;iiiciito dassoas rOdes, dc 1,8110 coutos pararemodelação das existeutea, de ••1.51)0 conlos pnrn mélliòrniucntoslln ültra«;üo dc n^uas. dc 2,000para eoacltisBo «lo cinlssárlo do'l'!i-íc, dc I.HI',1 conlos parn novas¦j,*a!ci*lnS para ,-ijvuas pluvlaes, dcl.líllll para outras «liras c dc li.Ollllconlos pnrn auxiliai* eni dhiliciro;i firmas cousli-ueloras, «(iu- se pro-poiiliniu a concluir n loiipo praso, aAd duo! ora dn Ilio Claro. iuipiMian-te nsMuuipío «ue se aclia ainda cmcsiudos: o scrvço «lc snneniiientode .Santos cstíi dolndo com «.000conlos pnrn mclltovaineiilos, AU-mde I.HKi coutos parn «s obras «IoInstituto P.ioloiiico, Instituto deJl.vjsiciie c 1'alaeio da .fnsfiça, aDl reco ria dc Olirns PllbUeas dis-põe «lc d.tir.ll contos para construo-eílo «le prédios escolares e 1.000para cadelas o fóruns no inlc-rior.

Gonlo se v8i alii eslão cerca de70.000 contos a serem eiuprcKtuloacai «bras. reproductlvns ninas coutros representativas «Io aasnícn-to da patrimônio do Estado.VAltroi-IAnE E INTENSIDAUE

DE 01IRAS PURliICASO illustro sr, «Ir. Mneliatlo dc

Campos terminou, ebamnndo a at-tenção para a variedade o Intca-iddatlc das Obras Publicas, «jue oííovcnio do sr. «Ir. Aruiaudo «leKallcs Oliveira vae Iniciar no eor-vcnlc anno, conforme os siinmia-vlos todos «itic acima tillnlianíps ci|úa rcprcscutajM um cliocante con-traste com uma longa série dennnos passados.

!)<¦ facto — concluiu «. e.va. —I lia «jumitos annos nfio se eoiistrôe.

um liVrupn escolar ou um fórum noIntcrlorS

dante de ordens, *tenent-3 -José l."-p-i.s da Silva; Adalberto Netto,secretaa*ío da Agricultura; Chris-tlano Altenfcldcr da Silva,. su-nretarlo da Segurança Publica:Moysio Lopes de Oliveira, rem-K-sectaiulo o í>r. secretario da ISdU-ração; Henrique Letevre, officialdo gabinete do Sr, interventorfcJci-al; Canloiio do Mello NoU.o,¦Icputndo federal e dlroctorea dcliecçoeri, íiiuccionarlos da Secre*taria. uic-iu dc amigos e admira-no rcs*.

Ao transmittii* o cai*go, o pi*.nvanciècu A'vcs dou tíawlos ]?I-'lio pronunciou um discurso, norjuai historiou a Sua pau.sageinpeta SiAcretaria <JU0 acabava do3 fixar.

Ao terminar, 8. «. depoia dc,i{jrádeoor ao povo c ao fovér.nodc ti. Paulo o apoio nuo Miesprestaram duràntb .rua gestão,dia (iue, ondo quer quo so achoIcvimIo pela confiança que Ikedispensem, será se.nvp.ro o servi-doi' coiistanto <lo hem do S. Pan-In c ua vontade do seu povo.

') di*. Macha-do dc Camipos, dc-pois de assignar o tcnno du com-promiss-o para as novas funcçOc.".pronuncia . breves palavras nauquaes rcaffirma a sua vontade dccontinuar a bem servir S. Paulo.

Cooperativa de consumo.Vo dia 2^ do corrente, tomaríl

Poh.m; a nova directoria da Coopercativa dc consume dos Funçciona-rios Puhlie.oy Federaes, assimcòitstlluidn: dr. J. Fabricio doBarros, proslderite; dr. AdolphoF.rnesto Garcia Orcililha, 1.» vice-presidente; coronel João Marceili-no Ferreira c Silvn, 2." viec-presi-dente; capililo ^taiioel Stoll No-n*ueira, 1.° s.oerotarlo; dr. PedroOrlando Freire PinLo, Xo secre-tario; Darcy da Silva Fonseca, 1."procurador; I/Ui*'. do^é do BarròaTibltC, ~." procurador. ConselhoFiscal: dr. JtubciiK .Mariano dapoolia, dr. Gabriel <'c AlencarAzambuja e Slirlstòdoílndo do Jto-rnes. Supplentes: Eduardo Scrim-meVphens dc Seixas, SebastiãoAyres dc Toledo, dr. José Fadl-gás de Souza Junior, dr. Janueri-co do Assis, dr. Benedicto Fur-tado, o Licaudra Madeira.

iriaücn., somente,, não. A tuda.ias manifestações da Arle: porquetambom gosto de dansa elasslea,do ipiano, har.pa, etc. No Conser-vatorio de Musica, do Kio, estouno oKavo ,o ultimo anuo. E naliiacoU Dramática, qno funçcionano Theatro Municipal, da Capitalda Ropublica, sou alununa, de Ma-ria. Olcnev.-a, -proíecsora do dan-sa.s. Alii, fui, igualmente, aluinuado João Ribeiro, João Ba.rbosu '

Coelho Netto, bem como de Jte-nato Vianna. Jlir.ha família, l'o-rem, nunca me perdoou porisso.CHAMADA AO JUIZO UU Mj>

JíOHISSUma senhora, Inda mora e di

Intelligencia .oxipanslvã, approxi-ma-so. Mariuaza apresentartiOB.Kra sua progenitorn, d. Stella M.Corroitti, íuncclonaria publica, uoRio, onde tem e:;eruido na the-souraria da Directoria Regional.Esita, iuteira-Ja do motivo quonos levara attj ali, tonia a pa.Ia-vr», pot Btui vtíü:-Eue minha filha — informa-

nes — temos sido victimas dumap-erse;7Uição injusta c inexplicávelpor parte c\a nossa familia. Nt-nhum des nossos parentes concor-da cm que ella seja artista. Noentanto, tedas as aspirações dcMaria de bcurdes ffyram em tornoda arte. E' sua ambição máximana vida. E cu, ciue sou a mãe, e aciucm ella somente deve obedien-ein, tenho feito todos cs sacriti-cias cara aue scus desejos sejamsatisfeitos. Açora mesmo, nche-ma aaui, nesta terra eme tantoamo e onáe Restaria dc ficar mo-rando, devido a uma licença emeobtive dos Correios Gsraes, afimde accmpanhal-a. já aue á com-panhia Dulcina-Ocliion ilrendiam-na compromissos, dado o contta-eto aue a£*stenou no Rio.

Em sepruida, d. Stella centanosdetalhes dr. vida artística de Ma-iluaza". Certa feita, tendo-sc ellaapresentado em scena, no Munici-pai do Rio. íoi chamada á presen-ça do Juiz dc Menores. Mas este.sabedor de que 6.3 alumnos da Es-cela Dramática são obrigados, pirforça do regulamento, a tomarparte cm espectaculos officiats ootheatro da Municipalidade, refor-mou seu juizo a respeito, conti-nuando então Maria de Lourdes a.rigurar ctn díveraas representa-ÇÕC3.

FALLEOMENTOS1). Frr.ncisea Alliiiu da Siheira Cin-

irn — Com a avançada Idade dc 78 an-110.-5, falleceu no dia "0, cm Braganc.a,tiz;-\. d. Francisca Albina da SilveiraCintra, viuva do sr. Frederico Gonzu-ga Cintra,

A extineta deixa o; seguintes fi-lhos: d. Maria Cintra de Souza, e.s-posa do sr. Florencio Gonçalves deSouza; d. Bruaillua Cintra Amaral,esposa do sr.. Alberto Melcllladoa doAmaral; Benediclo Gonzaga Cintri,casado com 'd. Marina Aulonia Cintrao Jorge Gonzaga Cintra, casado comd. Jandjva Amaral Cintra.

O sou sepultamònto foi roallr.aâo nod'ia seguinte, com numeroso acompa-nliamehto.

]>. Aniuiiteial* Dias Salles — Falle*-ceu em Santos, no dia 1.". a sra. d.Annuiiciíita Dias Salles. Ua de domiJsábel Antunes Alves, esposa do er,Álvaro Josó Alves.

O seu sepiiltainònto reiüzou-se hon-tem. fiáhlndo o ferotro, tom gramlertConip:tiiImmc"l°. da rua Xavier Pt-nliotro, pura a necropolo do jaqueta.

13mIIIa Ifosuctrn I.i-hiom — Fal*leceu hoje nesta c i.pKal a sra, d.Fui lia Nogiieira Lemos, viuva ciosr. Joaquim dc Paula Lemos.

Deixa os seguíníos filhos: João,José, Arthur, Çtarisso c Cynira.

O enterro rcallz'air-se-â áH 17lioras, saliindo da rua Pratos v..70, pira o cemitério da Consola-<;ão.

COELHO NETTO," JOÃO K1BEI-RO E JOÃO BARBOZA

Maria dc Lourdes cu AndrcaMariuraa, rrfere-sc. a um episódiointeressante da sua carreira:

— Eram vivos ainda Jcão Bar- j nhecimento doaboza, João Ribeiro e Coelho Nct- I o idésombaraço'« João Barboza, o saudeso mes- uuxl.lln.rea do limpeécão . etnsita

rios não indica que eslejam e.\a

A Al'IK\r.'\0 1>0 MATIIUAI.ItMt muno 110 INTKHIOIl 13o MvtiAtiK.vro ao« UHCE5-SlüAUOlíKS JUIIAi;»Comnuinlcam-nos:"A. Conimissão Central do Ile

eeiisdanieiito ítorna publico que,por força dc dioposlçío lesai. ¦*pederão ser tomadas providonelnpara pájãramonlp aon reecmüend-olèa ruraes. doipols dc .'-irlfiendonue oa serviços não coiuiiertaiiií.üvldas qimnto ao escrúpulo c ri-KÒr com «i• ic foram rcalUittOA.1','ira. esse fim. procode-se, na sc-dc ilo departamento censitario, aotrabalho do conterenciii e apura-eão do material procedento do ln-torlor. o litoral do Estado.

Afim do evitar confusão, *,Commlsaâo Centra! leva. ao co-

interessado.1* yucdo.s

car os trabalhos realizados.' :e-metténdo, cm seguida, o material.á Commissao Central, para riÒV»conferência e apuração,

S. Paulo mais uma ves confir-marfi, suas tradições e. para Isso,•is autoridades eensltarlas appel-ain para a população cm geral.oticitimiü-a a apontar as falhas

.|iic. acaso, seja de seu conheci-mento, para fmmédlãtns i.-oi-ioc-tOes. AltenV.em, na capital, a te-kphones "-ltL'fl, ^-7110, 7-;ilJti * *7-710.S e. no interior, os funecio-navios locaes do ensino.

*5U a cooperaçílo cívica t'.K tu-

momentâneo

tre e grande artista, tinha-se con-vidado para representar em suaeompárihia, no theatro Republica.Coelho Netto. na qualidade rie dl-rrclor da Escola Dramática, deu-me o seu consentimento. J:ão Ri-beiro, com aauclla bondade que ocaracterizava, íoi assistir á minhaestréa ficou no drama "Amor dePerdição", de Camillo CastelloBranco. E o mestre dos mestres,leveu-me o estimulo do seu abra-co. Resordo-o cemo se fora hoje.Actualmente. sinto-me bem nacompanhia cie Dulcina c Odilon,nue o talento de Oduvaido Viannadirige. Sinto-me bem, porque, ali.c como se estivessem numa gran-dn familia... mas, uma familianue nâo persegue a gente. Peloi.!Cntrario. E' verdade oue indanâo tive nesta temporada do Apoi-lo nenhum pspel de responsabili-dade, poi quanto autndo entrei pa-ra o eíenco a maioria das peças jiá. estavam ensaiadas e cem oa '

seus papeis distribuídos; Assim, ti-vc uma "pontinha" em "Uultimotiord". do escriptor italiano Fale-na. e cujo êxito foi formidável ul- Itin-.amentc. nesla Capital. E irei itomar parte também na comedia ja ser levada brevemente "Mascot- ,te", dc autoria do poeta Clecme- |nes dc Campes c Oduvaido Vian- ína. i

E. c:mo eram horns de apresen- itar-sc no theatro Acoilo. Andréa IMariusza concluiu:

— O caso, como o sr. viu. é sim-pies. Minha mãe acompanhou-men. S. Paulo, c n mais ninguém dc-vo dar satisfações. Tenho IG an-nos dc idade. Mas, afim de evitaroontrariedades dessa ordem, jánrecurei, de aeeôróo com minhamãe, um advogado para cuida:*,dentro da lei, dc me dar minhaIndependência. Quero ser livre enão ter mais aborrecimentos. Heide tuoo sacrificar para a censecu-rão do fim que tenho em vista,(|Ue é o meu sonho clc arte. Vie-mos do Ri:* de Janeiro fugidos, eue minha mãe, só para evitar com-tnentaries da minha avó, das mi-nhas tins. dos primos, eta... E,como sei aue não ha gloria semluctas. continuarei a luetar pormeus ideaes.. •

ctos os trabalhos do eolleeta araríro do.s agentes reeeiiseitdurenmas apenas que foram accelto.-* osserviços de esorlptüiação execu-lados pela autoridade cenfilta-rlttdo niunicipio".

AlM-HLliO AO POVO"Craças :V patriótica solicitude

dos homens dc boa vontade, o re-censèamento geral dc s. raulo ca-minha para uma sohiçflo satlsfa-loria.

Nlng*uem ignora qual seja ovalor do censo, cujos resultadosindicam, con: segurança, as medi-das administrativas que amparamas forças vivas do Estado o fie-Cendêni o interesse da commJ.*:-dade.

Para tine o serviço atlinja a{¦ua alta finalidade, .c indiipen-savel uuc sc apresente expurgadodc urros e omissões.

Como é sabido, já está pratica-mente concluída a primeira pim-se da operação, a que so refere áeolleeta dos dados dèmographi-cos, escolares e agro-pecuaidoii.

Empenham-se agora todos osfuncçionariòs úo l**-hso em verlfi-

Excursão do Centro doProfessorado ao Rio

1." CongressoMunicipaMaües

0 ultimo banhoSANTOS, 3 (Da isuecursal) ~-.

Cuiz liamos, um tráqulnas, de tannos, filho de Manuel Ramos,cam domicilio A rua S. Francis-eo, 466, abalou-se de casa e fo!até 4 Bacia, do Macucu.

AH, a forte eanicula fez-lheiiesejar banhar-se. E num apieíentrou na agua. Minutos decorri-doa, faltando-lhe Pc, era tragado,-elo elemento llquidOi

Uontein o pequeno cadáver nnpareceu boiando próximo ao lo-uai onde ~~ verificou o accidente.

A ultima truciuinada foi tam-cora o ultimo banlio, .

Alheios á politicaPORTO ALEGRE, 3 (TI) — A

ofílcialida*le da 3/a Região MUI-tar. incorporada, visitou o respe-ctlvo eomimandantc, general Par-iras Rodrigues, a quem apresen-tou vo'tos de boas feSta,s;i

Resipònde-nÜo a uma Boiuç5.o quelhe foi di ¦.¦¦sida, o genernl l'ar-jas Rodrlsües fez i-m appellonos officiaes para qu*' •* :o man te-nlia.ni courpletamcnLe allieics úpoiiíica e dcdlcado.4 e.vclusivaniciite . * sua -protlsíãQ.

Communicado da Secretaria daCommissao Organizadora:

"Do dr. Joào Conejalvcs Foz,prefeito municipal tle PresidentePrudente c presidente da Associa-cão de Assistência Sanitária Ani-mal, daquella cidade, recebeu aConimissão Orgauizadora do Con-gresso, um trabalho, de autoriado sr. F, Roeca, Dordal, suhordi-nado ao titulo: "A AiisisteneiaSanitária Animal".

Também a Associação CUricoladc São Paulo enviou á Secretariada Commissao Organizadora, op-portunas sugestões relativas aodesenvolvimento cia citricultuntno Estado dc S. Paulo.

Ambos os trabalhos foram en-caminhados ás secções competen-tes.coaiaussfiO de educação

Realiza-se hoje, ás 1-1 horas, naDivcctoria Geral do Ensino, á ruaLibero Baclaró, 10, 1.° andar, maisuma re "dão dos membros daCommissao dc Educação, srs.Motta Mercier, Horacio Silveira,Mario Pinto Serva, Cory Gomesde Amorim, Antonio Bayma e d.Chiquinha Rodrigues. A essa re-união, em que serào discutidosassumptos de importância, deve-rão estar presentes cs Delegadosdo Ensino no Interior.I. DIIETAIUA DA CÜMAUSíDÃO

ORGANIZADORAA Secretaria da Commissao Or-

ganizad^",a, installada no 9." an-dar cio i-'nlacio tío .Café — Largodo Thesouro, 0, phone: 2-1106; at-tenderá os interessados, das 14 ás17 horas, prestando-lhes todas asinformações..

Üs professores públicos de S, Paulovão ao Kio, partindo no dia V do eor-rente, em e:;cur.-ão que tem pw ^b-jecliio estreitar suas relaçdes comseus rolieijas do Districto l*'edetal.

A iniciativa dessa viagem pertenceao Centro do 1'rofessorado Paulista,que, a propósito, resolveu organizaruma grande caravana na qual pode-rão ingressar us interessados desdenue apresentem na sede do Centro,em tempo, a sua adhesâo.

A partida da caravana dos proto-sores paulistas dai-se-á no dia ? doc.rreiitc, pelo rápido do Rio.

Nesse sentido o Centro do Proles-corado ja tomou providencias relati-ias aos volumes que devem ser trun-j-portados poi* cada excursionista, osnuaes terão que consistir de uniamala dc liiõo Uo dimensões cotninuns,para transporte de r.upa ue usu eiiu cama. Além tliS40, cada Viajantedeverá levar dois lanches. Nao deve-rão contar ccin o almoço ou juntar

Idas estíujões e do carro restam ante,! pois. alem das preços prohibitivos,

nüo serão bastantes para todus, tis-las duas rcfeii-ões são, pois, per cou-

, ta de cada professor.ritttllKA.UUA DA UXCUBSAO

l.o dia -- Visita á cidade: Cande-| laria, Igreja de São Francisco da Pc-i nitencia e praias dc Copacabana, Le-

nic e avenida Atlântica; -.o dia —Visita á Escola de Bella.s Artes c aoConselho Municipal; 3.o diu — Visitaá Quinta da 136a Vista c Collegio Mi-lltari l.o dia — Petropolis; õ.o dia— Pão dc assucar; li.o dia — Corco-vado e Painelras; 7.o dia — JardimBotânico; 8.0 dia -- Volta da Tiju-ca e Cascatlnhu; 9.o dia — Nlctho-roy. Paiiuetá o Sacco de São Fran-cisco; 10.O dia.— São Sylvcslre.

As praias serão visitadas nos iu-tervàllOiS dns passeios e as nianliãs se-rão sempre livres ató a hora do al-moço.

E-te prògramma serã seguido tan-lo quanto possivel. Entretanto* sehouver motivo dc forca maior senialterado.

HO.SriíDAGlOJrDurante a permanência da caravana

os srs. professores ficarão hospeda-dos no Departamento masculino e assenhoras professora? nos femininos,do Instituto La Payetto, edifícios sc-parados muito confortáveis. Nessesmesmei-j departamentos serão servidasa-., refeições.

Cooperativa cie Consumodos Funcçionariòs Públicos

Federaes

A nova directoria, recentemen-to eleita,* c cuja posse se dará nodia S2 do corrente, na sede so-ciai. á rua Plorcncio do Abreu, ficomposta dos seguintes nomes:Conselho Administrativo: dr. J.Fabrico de Barros. presidente;dr. Adolpho E. Garcia Uroollha.1.0 vice-presidente; coronel JoãoMarcellino Perreira da Silva, 2.ovice-presidente; capitio MagoeiStoll Nogueira, l.o seoretario; dr.Pedro ejrlando Freire Pinto, 2'".òsecretário; Darci: da Silva Fon-seca. l.o procurador: Lula .loséde Barros Leite, 2.o rirocuv.idoi*.Conselho fiscal: dr. Rubens Mn-rlono da Rocha, clr; Gabriel deAlencar Aütiinbuja. o Ohrlstodo?

! Mudo do Moraen, Supplentes;I Eduardo Kcijilniniplplíohs do Soi-

xas. dr.-Josi liVtdigas de Souza.'Junior, dr, ClehcWco de Assis, .dr.Benedicto Furtado e Lenadro de• .Madeira.

dos os que se satisfazem com ocumprimento de uni dever iliadla-vel fi (pie determinara o cxltodeste empreendimento, no qualestá ci.i jogo o renome do FslaJoe da União".

Gyniuasio OswaldoCruz |

Tií* aecôrdo com o artigo 1.» /InLei 11 ha dias publicada, os alu-mitos quo perderam provas par-ciaes, por doença ou por nojo. po-rtc-tão fazelsías, mediante requeri-mento ao sr. inspector federal.

Os alumnos nas condições acimadevem comparecer ao Gyniuasiocom urgência.

Presépio italianoEncontra-se c.voosto. á rua Pru-

dento de Moraes, -lü, residência doar. Giro Glordáno. um lindo pre-seiiio tj*po Italiano.

Medindo *l n. -l mts, o presépioem ciuestio 6 icconstituição com-ideta da scena histórica do nasc;-monto de Jesus.

Com a PrefeituraMoradores da rua Aldeas, em

Pi o lie iros. reclamam providen-cias contra o mau estado cm queío encontra essa via publica,agora *v(jrdadcirameiiU* fcitransi-tavcl. Na esquina da rua. Belchiordo Pontes, uma profunda valle-ta toma toda a extensfto da rua,a qual, em dias d"' chuva, «etransforma em verdadeiro ruiu.

Um Morane üara o AeroClube

O Ministério da Guerra acabade determinai- a entrega ao »e-¦gundo Regimento de Aviação, comfcõilví nesta capital, de um aviãooscola "Morane 117". que íicar.íA disposição do Acro Clube de S.Paulo, afim dc ser utilizado nopreparo de novos pilotos, Au-gmenlado assim o apparelliainen-to do sua Escola de Pilotagem,C^ca o Acro Clube habilitado aproseguir no cumprimento de suamilça, finalidade.

Opportunumente serão i.*ommunl-eadas as dalas dc inicio das aulaspara as novas turmas. U AeroCube de São Paulo lem sua sí*doA rua Xavier dc Toledo ti. 6-1,'*!,• andar, ondo os interessadospoderão obter quaesquer informa-yòcs.

Assistência Vicentina aosMendigos

A Assistência recebeu no dia 31de cieze nbro ultimo mais os sc-Ruintcs donativos: Luiz Leme Fer-reira, 1:000.?000; coronel BentoPires de Campos, 1005000; d. Eli-za V/urj-ler, 100S000; anonyma, ..50S000; M. O. B. e Antonio Le-tne. 1ÜSOO0.

Durante o niez dc dezembro ul-timo foram fornecidos 390 litrosdc leite a 27 farnilias.

Pela policia foram retiradas 101pessoas ac mendicância das ruas,sendo 109 homens e 52 mulheres;eram solteiros 91. casados 34 e viu-vos 36; brancos 101 e nretos 60,com mais dc 40 armes 56 c commenos dessa idade 105: bnisilei-ros 115 e estrangeiros 46;. sctido11 italianos. 10 nortiiRuezes. 4hespanhóes. 2 allemães, 3 lithun-nos, 1 ixílaco. 6 syrios. 1 norteamericano, 2 russos. 1 chccoslo-vaquio, 1 inglez, 1 canadense, 1 es-theniano e 1 austríaco.

Das pessoas retiradas nela po-licia apenas 18 estavam nos casc3de merecer os soccorros da cari-dade publica, e foram recclhidasno Abrigo e matriculadas para re-ceber em sua residência os soe-corres da Assistência.

A receita da Assistência duran-te o mez de dezembro foi de ....39:9523100, sendo 27:079S000 decontribuintes, 6:370S000 dc dona-tivos, subvenção 3:000^00. rendaeventual 93S100 e eolleeta de pa-peis 3:409S400.

A despesa foi iic 38:829?500.Quacsaucr dcnntivos cm roupas,

papeis, livres c jornaes usadc.i pó-de ser transmittia pelo tc!epho-no 4-3282. .

Hontem foram arrecadados 110kilos de iornaes da AssociaçãoCcmmcrcinl de São Paulo e 300kilos dc papeis dc cllverscs contri-buintes.

m

,ÍÀ

4CORREIO DE S. PAULO — Quinta-feira, 3 — 1 — 1935

Os argentinos virão de qualquer forma ao BrasilA ASSOCIAÇÃO PLATINA MANTERÁ NEUTRALIDADE

APENAS POR MAIS OITO DIASToda** as attenQOos do publico

esportivo brasileiro voltam-se ago-ra para o Kio o Buenos Aires. NaGuanabara (-. o estudo do proje-cto do pacificação apresentadopela Liga dc Esportes da Marinha.Na. cg-piial pbrténha são as "de-

marches" pura a vinda do clubesargentinos ao Brasil*.

Bril .nossa nota dt- hontem dü:-aemoti que o projecto encontra-seagòVa com o sr. Luiz Aranlia queo eatá estudando, sendo possívelque ee manifeste favoravelmente,mesmo porque á quês,tão no mo-•mento 6 apenas de quo as duasfacções em luta desistam de al-guns pontos. Sc . Isso . acontecer,tudo. acabar.') bem.'Sobre -a'Vinda dos-clubes argen-tlnos eis. o que a Agencia Brasl-loira diz-nos em seu telcgram-ma:

IIIO, -' (A. B-) — Só 6 o titulo"Mais S do neutralidade", um Ves-¦pcrtlno publica o seguinte:'/¦

"Conformo prevíamos realizou-*e, antc-hontein, cm Buenos Aires,

importante reunião, promovida pe-la ÀSSÒoiãQÜò Argentina do Fute-boi. Nfóssá s"osst£o, estudado maisuma vez o dissídio que lavra nosesportes nacionaes, .decidiu a cn-tldade platina conservar-so neu-tra pelo 'espaço de mnis S dias,praso este que, extinguido, semquo so faca a 'pau nos nossos es-portes, desobriga rá a Ai-soeiaçãoArgònWna dc evitar quo clubesque lhe são filiados, mantenhamrelações com a C. B. D. Nessesentido, segundo o telegramma dis--trlbuido pela "Havas", foi* feitacònimunlcasfi.0 ã Federação Eras!-lelra.'

Sabido quo qudlquer propostade pacificação nüo tem curso naC'. B. D., dada a pressa que' vemsondo observada sem que todasas entidades estaduaes nejam ou-Vidas, <*¦ de presumir que os 8 diasse esgotem sem- que tenhamostransformada cm realidade a pa-cif!ca*;ào tio desejada por nôs.e

l tão necessária aos . esportes pa-trios. Não' vamos, aqui, procurai!-

lyW^//WilV*^WVVVVVVVV^ ** ** - m *¦ - w ¦-¦-»-- — --

ALVI-PRETOS VS. ALVI-VERDES?i

V PROVÁVEL A REALIZAÇÃO DO PRELIO NO PRÓXIMO*./ DOMINGO

prétoeAs negociações para a vincia do

Botafogo a Sao Paulo* continua-

tam hontem á noite, entaboladas.

%ml^iimma\mil^m,^^^m^*mm4

do evitar novos desentendidos ereacender antigos rcsentlmentos,traçar a dircetrlz seguida pelosnossos amigos' da Argentina, notocante á ."sclsão", verificada noBrasil ha pouco mais dc " antios.Outros uão os nossos propósitos,pois elevados e sinceros são osnossos desejos do pacificação. Nãoobstante, não podemos esconder anossa, surpresa , pela. facilidadecom quo a Associação Argentinapretende mudar de opinião semacharmos um bem a solidariedadeque ella emprestou durante tantotempo á. Federação Brasileira, aqual redundou em ser alimentadaa discórdia aC|ul existente, não po-demos applaudir gestos como o d«agora, que apenas - traduzem apreoccupaçâo dá Associação^ Ai-gentina cm s-s cóllocar no Brasil,ao lado da entidade quo lhe pa-rece ser sempre a. mnis forte, &mais efficientc".

O COIUNTHIANS VOLTA IIA' AAlMiAf

Parece que os descontentes com aorientação dada no clube dü Par-que São Jorge augmentam cm nu-mero. Ha dias publicamos umanota a respeito e hoje somos for-gados a voltar ao assumpto. A op*posição cresce. Entretanto, tudopor enquanto não passa do boaU».Nada autoriza que se possa dl-zer sor ;.. noticia verídica.TUILMAO NA MG A CAItlOOA

O Conselho da Lisa Carioca deFutebol effectuarà á noite de hoje

„,..,,,* r-o o fei aivi-preiue mais uma reunião afim de tratar

r-™ ^orge: Entretanto. | do momento esportivo. A reunia.

ESPORTE OUPOLÍTICA?

N'uma barafuuda medonha, vi-ve o tradicional clube da ChácaraCouto de Magalhães. Parece umasala de candidatos, em véspera deeleições. Grita-se, fala-se c pro-mette-se. Os sócios alvi-pretos,mostrám-se descontentes, aborre-cidos, com o descaso com que êtratado o esporte no ex-clube deSucupira. E de facto têm razão,

ilMuTjM

Por que o box nãoprogride no BrasilQue o box, a nobre arte, está em

franca decadência, a ninmiein c se-íçrndc. Sobre os factòres que leva-ram o esporte dc Dempsey ao des-caso publico, já escreveram os maisautorizados' technicos ¦ cm box, daimprensa americana e da èüropéa.Mesmo entre nós.* já sc rabiscouqualquer coisa a respeito. Mas, nãonos movem nesta nota, considera-ções de ordem technica. Vejamos,apenas, por que o box não prowt-de no Brasil, e quaes as razões quonos fazem urever ofracasso do pro-ximo embate cio ex-campeão mun*dial de peso-pesado. Primo Car-nera.

Sempre, desde seu inicio, nao sícORitcu. no Brasil, senão da expio-ração do publico, nas lutas, quer de box quer de jlu-j.ltsüi luta romana, mero de assistentes compciwador.ou do catch-as-catch-can. Estas ul» I Niio ha duvida que é louvável o

entristecedora: a próxima luta dePrimo Carnera. o Kiftante italiano,com o neiro americano Cecil Har-rys. Cecil c mn boxeur já velho.Nes tempos de sua pujança physi-ca, não passou de esmurrador me-áioerc. Ha pouco tempo, os tele-Rrammas .registaram sua derrota,por nocaute, no nono assalto, emluta contra um simples amador...

üomwtendemos perfeitamenteque os empresários de Carneraeni £5. Paulo não poderão fazero milajrre de trazer para seu ad-versario um boxeur á altura dogigante italiano. Isto porquo umesmurrador de pulso não viria aoBrasil por pouco dinheiro. E onosso publico, e mesmo os nossosestaálcs, não permittem um nu

Pa.rque São Jorge,ã ultima hora o clu.be carioca aban-donou o projecto, deixando o timebandeirante sem adversário.

Ainnunciam-te agora as "demar-

ches'* para o encontro entre o Pa-leslra e o oBtafogo. E' possível queas negociações sejam terminadascom exi to.

Caso leso sueceda, teremos nova-mente a opportunidade do assis-tir a oxhlbiíão do mesmo tinio querepresentou a C. B. D. em SãoPaulo, deante do alvl-verde, hadias. Menos Lconidas, todos osdemais jogadores fazem parto doBotafogo.

Não obstante o Palestra havernaquella occasião fracassado, *ipossível que desta vez consiga nulhor êxito. Pelo menos é o que ospalestrinos prumottem.

s WALDEMAH, dípIu fsuucrtla' ' «lo Botafogo

liada se sabia de positivo sobro o

*38umto. Apenas conseguimos apu-

tar quo talvez o quadro alvlpreto

.Tenha a São Paulo.já no domíugo passado devíamos

|»r , assistido o encontro entre o

e extraordinária. Nella se falaráapenas sobre* a proposta formula-da pela li. E. M.

Nesta reunião o.s auxiliares okentidado profissiotialista homena-gearão o sr. Arnaldo Gulnle.

COMMU.MCA>DO SUAAUHBSAO...

A A. M. E. communicou á V.A. M. A. sua adhesão â C. E.D., não mais reconhecendo a eutidado mineira como mentora do»esportes no Estado montanhez.Entretanto a F. A. SI. A. resol-veu não tomar conhecimento daresolução da A. M. E. E' que aentidade de Juiz de Fora aindanão prestou contas da porcenla-gem dos jogos lnterestaduaca nemeCfccttiou o pagamento das men-saudades

'trazidas. Primeiro de-vo fazer lssó depois, desligar-s».

AS REVELAÇÕES DO ATHLETISMOBANDEIRANTE

PIA VOCÊ ElLERReina grande euthusiasmo para

A disputa do torneio inicio de po-lo aquático, o Esperia cuida.aceu-rádamente de sua turma, ria es-perança dc desforrar-se do cam-peão da temporada finda... oSão Paulo F. C, conseguirá?

v * *

Üs nadadores atoleticanos, es-.tfto ."pesados", perderam diversoscollegas, technicos, e... agora oFot-seíe, i também - os deixou...cot^ando' estrellas, indo veranear•m Itanháem.'.. ."•'... 7 ¦ '. . ...

§ó'fázendo figa-,--, 7... "'77.7 .7''X '.*,-¦* '•'7,"

.77 . .';.';i-.-V*.Rodolpho Angulo, aquelle mas-

¦cuio nadador âlvi-pretò,* anda di-sènt;o,'.que sô" tèrii'receio de Weis-Mluller, rios7200" nietrosr Ora,seú "Tàrzanzlnbo", es$á historiade valentia, .só vendo...

Aliás, Angulo, tem um péssimodefeito, nunca diz que está emfôrma. E hoje nada os 200 metros•m 2' 36", e garanto que passou anoite... farreando...

Acredita-se...* * ?

A turma do Guanabara, irá de-jnonstrar no próximo dia 13, o va-lor. do "foiego", nadando naquel-la... immensa pascina...

*.*•*.Èm Minas Geraes, jã está-se

preparando uma turma que virádisputar a travessia de S. Pauloa nado este anno.,

Que tomem cuidado, pois sinão,voltarão... de tanga, com um dis-tlnctlvo na lapella e lembranças

Doutor X.

Às permanentes do alvi-pretoPede-se aos srs, sócios remidos,

beneméritos c honorários, para«onipareoerem á secretaria, a ruaVlorenciú de Abreu, li-sob., afimtle''trocarem o cartão permanentepara o corrento anno. pois, a par-tir.do. dia 10 do corrente, os do*Kno. -passado perderão o valor.

Como todos os esportes que sepraticam nesta bella raulicea, oathletismo progride vcrtiriiwsa-mente, A todo o momento, .dospequeninos clubes dc vartea qu«praticam o athletismo, surcem no-vas revelaeões. «thletas que sc fa-zem rapidamente, mesmo sem ocontrole official dc technicos es-Ipecializados.

A tradicional corrida, üe. SãoSylvestre, que annualmenlo edisputada em nossa Capital cm 31dc dezembro, invariavelmente to-dos os annos, nos revela athletasdc qualidades, que mais tarde üetornaram os c\poentes máximosdo athletismo bandeirante.

Não pódc passar sem registo aoptima "performance" dc AlbertoPiovcsan, um jovem athlcta do C.E. da Tenha. Sem contar Alfre-da Carlctti, que sc consagrou de-finitivamente como nm jrrande"az" do nosso athletismo, temosa satisfação dc resfistar aqui o no-me dc Alberto Piovesan. um jo-vem. que tem na sua frente umfuturo dos mais brilhantes.

. Piovesan correu eom relativa fa-cilidade a prova nocturna de sc-j5unda-feira, tendo se collocadohonrosamente em-quarto lujrar.

. Esta c mais'uma promessa porá

o athletismo paulista, no futoro,que a srrande corrida de S. Syl-vestre nos revelou.

¦f-^íí-^? 7'.'¦:¦' '*?.

<:¦¦:¦':

PIOVESAN. que se revelou nacorrida dc S. Sylvestre

.' vvwvww^/vv^^Ai'

NÂOlOSCÂMPEÕESTRIUMPHAM ê • •

Para um diminuto numero do '

admiradores,* está. reservado chegara ser campeão de tennls. Neste, co-mo em todos os esportes, para eercampeão, tem que estar-dotado decondições incommuns, e ademais, énecessário pratical-o asslduamen-te, o que nem todos podem fazel-o.Entretanto, não dovem desanimar-se por Isso, os novos e cnthusias-tas apaixonados, . que ingressamdia a dia na.s fileiras dos pratican-tes desse nobre esporte, um dos queque mais conta admiradores emnoeso ambiente.

Un-yt das cousas que so devoaprender antes de tudo, um adml-rador do tennls, é saber pender.Ganharão mais tarde, quando hou-verem adquirido os conhoclmcntoanecessários, e aperfeiçoado seusestylos, mas no inicio os resulta-dos de suas primeiras tentativas dese misturar entre os jogadores docategoria serão sempre adversos.

Enquanto está no período deo-prendlzarçeni; quando não pas-sam de recrutas, terão, som im-ójeóilhos uma opiiorturiidadé pararevelar-se. Nffp se imporão pela¦potencialidade de seu joso. mussim pelas maneira,-, cortejes e peloseu espirito cavalheiresco, Darão auensação clara de serem bons cs-portsmens.

L»e nada V3.1êni as condições no-brosalcntcs, 03 partidos ganhos em

forma erachafanto se. essas victo-rias não vão acompanhadas comas actitudes correctas que deixambem firmes os prestígios de umesportista e que o rodeam de uniapersonalidade sympathlca nos meloa

que actua. For ventura, no am-blente local, a cultura esportivados jogadores de Tennls, chegou'aum nivel multo elevado, e são m-ros os casos em que apreciamosa. falta de gentileza de Jogadores,que deve sempre pairar acima dasdisputas esportivas»

Portanto, antes de aspirar a sercampeão, faze o possível para ser"gentleman", que os horizontes soabrirão ante sua passagem.

O tennls 6 um esporte social, epor isso, seus praticantes devemser amáveis, acima de tudo.

Clube Independência

ha bem tempo que uotámos a fàl-ta de fibra,. euthusiasmo c valen-tia dos esportistas athleticanos,nas competições de natação e re.mo.

Nas competições aquáticas, afalta é suavizada pela falta de umtechnico, pois Carlito passou pa-ra os "vermelhinhos", : deixandoos nadadores alvi-pretos, a seuspróprios cuidados.

Por ahi, deduz-se a figura apa-gada da gloriosa Associação, nascompetições aquáticas desta tem-porada. Quanto ao remo, è la-mentavcl o que suecede. Antiga-mente os "rowen*" athleticanos,augmentavam em cada regata,seu famoso patrimônio de victo*»ria.

Hoje, sem technicos, sem orien-tação, c sem estimulo, nada sepôde esperar, embora seja nota-do o sacrifício dc muitos esportis-tas, que sc desdobram, para nova-mente re-erguer a ex-pujante es-cola de esportistas, que semprefoi a Associação Athletica SãoPaulo.

Hoje... Os verdadeiros espor-tistas vécm-se abandonados nosseus treinos, e, se assim mesmo,alguma coisa conseguem, é gra-ças ã sua grande dedicação ao ea-porte e força moral, para não scimmlscuircni nas questões politi-cas...

Foi o tempo cm que a Atlü«:ti-ca era um sjrmbolo de esportiví-dade, hoje...

Seus salões sc resplandecemfestivamente, onde a mocidadeamante dos bailes, dirige-se cn-thusiasticamente. Fica no olvido,a tradição, as gloriosas jornadas,em busca de um triumpho, no en-tanto, dansa-se... faz "reveii-lons", e esporte... nada. Agora,um pugillo de verdadeiros espor-tistas, esboçaram um movimentode rebeldia, visando tapar o abys-mo, que a Athletica sc precipita-rá.

Como base de uma restauraçãomento, estando a festar essa ra-paziada destemida, que deseja econseguirá a volta do seu bene-mérito e inesquecível ex-presiden-te, o iniciador da construcção daspiscinas, o esportista valoroso queé Araripe Sucupira!

Portanto, ainda é tempo que aAssociação Athletica São Paulo,volte a trilhar para o seu caminhode glórias, abandonando essa po-litica, que tudo faz, menos o pro-gresso dos esportes.

Sucupira será o amparo e oidealizador de grandes empreita-das, as quaes sempre visam oaperfeiçoamento dos esportes,sendo justo que reservem nova-mente o lugar, para quem tantoennobreceu o nome da AssociaçãoAthletica São Paulo.

Umas, então, chegaram a provocarveementes protestos, não somenteda imprensa do paiz, como oa pro-pria assistência; que chegou a wo-vocar tumulto no casarão do largodo Arouche, onde se forjaram asmais absurdas lutas bufas...

Quanto ao box. não se pode nc-gar haja algumas academias danebre arte, bem intencionadas. Po-rém. as lutas entre pvoíissionaes.passados os primeiros annos de en-thusiasmo. decahiram 11 ponto denão attrahlr senão meia duzia defanáticos, cegos diante da mystifi-cação dos empresários.

Chega-nos. agora, uma novidade

Intuito dos empresários de Car-nera, providenciando a vinda docx-campeão mundial a S. Paulo.E' uma rara ODDOrtunidaae quotem o povo paulistano de ver umente extraordinário, uma especiede dinosauro Sumano... Porém,seria um gesto muito digno, mui-to bonito, sc a eommissão de box,lealmente, explicasse ao povo pau-lista sna boa ijtencão c as razõesde seu fracasso. Não muito com-mercial. talvez. Mas nobre, comoa arte de que trata. leal. como re-commenda o Esporte.

r. r.

Dentro de um mez voltarei á lida0 QUE MINISTRINHO DISSE AO "CORREIO DE S. PAULO"

tar- nossas perguntas. GentilmenteCasualmente deparamos ade de hontem na rua Direita como popular extrema-esquerda Mi-nistrinho. Não quizemos perder aopportunidade que se nos offere-cia para uma entrevista com oveloz atacante palestrino. Noti-

mm

poz-se á nossa disposição.ESTOU CONTUNDIDO

A' nossa pergunta sobre suavolta á actividade disse-nos:

Voltando ao Brasil não tivemuita sorte. Logo no jogo contrao Vasco recebi uma joelhada nascostas. Durante alguns dias fl-quei impossibilitado até de trei-nar. Velo depois o jogo com a

I Portugueza. Sozinho, ao procurar(cabecear uma bola4 torci um pé.

Desde então desappareci dos gra-mados.

Mas ainda não restabeleceu-se?

Do tornozello, sim. Entre,tanto, o que agbra me prende éme impede de jogar é a primeiradas contusões que soffri. Estouem tratamento. O medico garan-tiu-me que dentro de um mez es-tarei bom. Chuto bem. Quando,porém, ensaio uma corrida, a dornas costas volta com tal intensi-dade que me vejo obrigado a de-slstir, e a abandonar o campo.

Sei que dizem que ba uma des-intelligencia minha com o Pales-tra. Não é verdade, bem como meencontrar fora de forma. O queha é simplesmente isto: estoucontundido. Se, conforme o queme garantiu o medico ficar bomneste um mez, mostrarei com mi-nha presença em campo que tudoquanto se diz de mim não é maisque boato".

UM POUCODE TO.

O annunciado torneio sul-ameri*cano de futebol, que realizar-se-áem Lima, terá finalmente o seuinicio no próximo domingo, comum promettedor prelio entre asselecções da. Argentina e do Chi-le. Os argentinos dado a sua me-lhor classe deverão vencer, mas oseu contendor não é menos peri-goso. Oa "portenhos" que seacautelem...

(1 a ?

Nabor no Paulista? Podemosinformar com segurança que Na-bor, ex-centro avante da Portu-gueza, e que ultimamente vinhadefendendo as cores do AmericaF. C, do Rio dc Janeiro, tendorescindido o seu respectivo contra-cto com o clube "rubro" da Gua-nabara, voltará novamente para apaulicéa onde pretende defenderas cores do C. A. Paulista.

Corria fortemente pela cidade oboato dc que Imparato, extremaesquerda do Palestra, desgostosocom os directores do seu'clube es-tava disposto a abandonal-o. Hon-tem, todavia, encontramo-nos como avante do alvi-verde, que pediu-nos desmentir esta nota, pois nãopretende abandonar o Palestra,oude está muito bem. Ahi fica odesmentido, para os boateiros nãofalarem mais...

* * V

Os cariocas pretendem brilharno campeonato brasileiro de athle-tismo. Segundo soubemos, Xaviero mais veloz homem do Brasil es-tá em magnífica fôrma, tendo fcl-to os 100 metros em tempo formi-davcl! — Heitor Medina atirou odardo a 60 metros. Vamos vèresses "valientes" confirmarem es-sea resultados "monstros" contraos nossos representantes...

->^^'^w^*->^-'^^^*^^^M^»y^w

Todo mundo varzeano

passado em sua sede-Celso Garcia, o Cluhe

Babbaçlosocial a av,Independência realizou um optimosaráu dedicado a seus sócios. Appessoas presentes não se cansa-vam de applaudiV a garotada doprogramma Infantl Ida I?; R, B.6 e os optimos números dos ir-míios Carezzato, e também do ve-lho' Carcazat que blsarani váriostle aeits números.

0 Tintas Avestruz F. C. ven-ceu brilhantemente o C. A.

Parada Ingleza por 2 a 1Conforme fora annunciado, rea-

lizou-se domingo ultimo um préliono campo do Parada Ingleza un-tre as turmas principaes do clubelocal e as do Tintas Avestruz F,C. A peleja foi das mais emocio-nantes, conseguindo o TintasAvestruz depois de uma luta oas-tsinle equilibrada, sahlr-se airo-ga-merite, vencendo o «eu fortecontendor pela contagem de 2 a1. Ciiráu foi o heróe da tarde ten-do conquistado os dois pontos doseu clube.

0 Corinthians faz íestdü Departamento social coininu-

nica que os convites pura a festah. remiKar-se ri cs dias l" e 1*11 p.v.acliáni-se a disposição dos srs.associados quo poderão procu-ral-os na stklè social, á rua T*lo •reneio de Abreu, 1-1-sob., Iodas as

. noites.

ciámos, ha tempos que neste an-no veríamos Ministrinho nova-mente vestindo a camisa do alvl-verde. Baseamos essa nota eminformações colhidas na sede doclube da Praça do Patriàrchá.Era multo. natural, portanto, queprocurássemos saber da próximaexhibição do optimo atacante. Mi-nistrinho não . se esquivou ás

V-VWWSASWW^A-^^-k-^^^^A^A-^-^-^-A-^S^A*''

As festas de Reis do Dopo-lavoro

Continuam bastante animados oepreparativos pnra a bella festa de"Reis" que a Opera Nazlonale Do-polavoro, promove no próximo do-mingo, dia 6, 110 Itinquo Cuarany¦situado no largo do Arouche.

Os preparativos para a presentefesta estão lendo por parte doisdignos directoreq do Dopolavoro edas 2 cotnmlssOes, parji esso fimnomeada, um carinho todo espe-ciai, afim do que os pequenos egrande sdopolavorístas encontremno próximo dia 6, no Rlnque Gua-rany, um ambiente alegre e fes-tivo e ao mesmo tempo para quenão haja a menor falha, que porcerto viria empanar o briMio dainteressante festa.

Os pequenos dopoplavorltslti*s te-vào no próximo dia 6 um Uomin-fjp clfSio dy presentes, guiua=lmas.dausas e mais uma Infinidade decousas quo deixamos de enumerarpara não tirar o sabor da uurpre-sa que por certo terüo os petlzesciopoinvpristas, a quem aconselha-mos levar um sacco porque os pre-sentes são tantos quo ílifficll-•Biênio poderão ser carregados.

Um barulho damnado na zo-na. "Nunca vl coisa Igual", dis oZaccharias numa roda onde secommentava o Campeonato Juve-nll do "Correio de S. Paulo", re-ferlndo-so aos quadros da zonasanfannense. "Agora é que va-mos ver quem é o "gallo".

, Ainda com referencias, aoesportista sa.nfannenses, o Já.fa-moso Zacharias, dizem que senaamigos vão fazer-lhe uma forml-dolosa manifestacüo offereoendo-lhe um sensacional almoço.

Pá marona! Será verdade?Gibi defensor do 2.° quadra

do Paulista, diz ser bamba, serliso, saber se esquivar, tal e coisaMas domingo, o diabo do pretlnhoestava de azar. Acharam a perni-nha delle...

Ora essa "seu" Gibi. Sua lisuranao dá futuro.

E's "bamba" pr'a tuas negas!Motta e Vasco ambos defen-

sores das cOres Paulista, domln-go estiveram colossaes. Oa doiaanões estão dando muito que fa-zer par seus adversário. Imagl-nem que enfiaram dois abacaxisno guardião contrario.

Isto é outro exemplo que alturanão é documento!

Canapla zagueiro esquerdo doPaulista, nüo podo deixar de be-ber um gole antes de jogar.

Marinheiro goleiro do !.*> qua-dro Paulista,, domingo andou sequeixando porque não vinha bola«10 seu arco.

Ora. essa seu Marinheiro, maiscalma. Isso 6 signal que os Pau-lista andam engarrafando meio |mundo. |

Luiz Zagueiro direito do se-Blindo quadro, só porque domingopassado jogou no 1.° quadro esta-va lodo "inchado". Delsc disso"seu'' Luiz.

Cuidado que Papais Noé nâo 4*dâ mais o prcaenttnlio.,.

Vem despertando um cnthusias-mo formidável o l.° campeonatojuvenil de futebol, que é patroci-nado pelo "Correio dc S. Paulo".Já estão inscriptos os mais famo-sos "bambas" entre a gurysadada da nossa várzea trágica. Asinscripções serão encerradas im-preterivelmente amanhã, ató ãs2-1 horas.

Os que vivem do futebol...Guimarães, ex-centro médio do

Corinthians c que está no Rio, emexperiência para ingressar noFluminense, em declarações feitasa um vespertino da Capital Fede-ral diz que abandonou o grêmioem que se tornou celebre, só pornão ter este augmentado o seuordenado, que na sua opinião erapequeno para sustentar mulher cum filho. Arranje uma desculpamais cabível seu Guima...

Os campeões mundiaes de fute-boi no Brasil!

O sr. Teixeira Lemos, alto pa-redro da C. B. D. disse que tra-rá para muito breve ao nossopaiz, vários dos seleccionados quedisputaram o campeonato mun-dial de futebol, inclusive o combi-.nado italiano, vencedor do tor«nelo.

Ora seu Teixeira, deixe de con-tar papo...

Recebemos uma longa missivade um adepto do esporte que ce-lebrisou Dempsey, o qual, é deopinião que Ciei Harrys é um pu-gilista que esti em completa da-cadência, e fraquissimo para pe-lejar com o gigante italiano Pri-mo Carnera. Registre-se essa,que não é nova para ninguém.'..,

JORMEL

0 Traipú deixou de serinvicto

Aciuando com grande falta d»sorte -o também com a falta doquatro de seus principaes elemeu-tos, o União Traypu' não poda co-mo desejava fechar o anno com"chave de ouro".

Blla o Pctro os heróes do ma-mado apesar de jogarem o verda-dolro futebol nada puderam fazerante a pasmosa sorto dos seusadversários.

No segundo o Traypu' dominoucompletamente mas só conseguiuum tento, feito por intermédio dePetro flutando toda a defesa apô»receber passe de Zico.

Eis o onze quo deixou do serinvicto na várzea, mas que conti-nua sendo na Lapa, Barra Fundae Villa Pompeia:

Paulo — Heitor — Minhoto —Octacilio — nila — Favello —Geraldo ¦— Petro -- ^Ico — .losée Emilio.

O TK.Wl-%' NAO JOíi.VRA*UOMIN tJO

Bm signal de pesar 0 'íraypu'deixará do jogar domingo vindou-vo, dando assim descanso aos aéúíjogadores.

fe..-'.. '..

'.'¦*.'

¦ - ¦.?

CORREIO DE 5. PAULO — Quinta-feira, 3-1-1935

Encerram -se sabbado as inscripções nara o TorneioÁ idade máxima é de 22 annos para os jogadores que con-

correrão ao certame do "Correio de S. Paulo"

luveniliiii — amammmwm

[íWí^ÊrWMryyiMM

Fiagránto apanhado hontem» cm nossa redacção, uo momento em que os juvenis nos -procuraram, Eunidos, já sc haviam retirado... .

üs juvenis paulistas dispersosX>elos quatro cantos da cidado rc-presentam uma 1'onja. EJhtrètan-to, sem uma organização que oscolloquo sob urna s6 bandeira fa-zendo com que se apresentem emnma sú frente, os juvenis não po-cliani do maneira alguma fazer comquo o publico esportivo de SãoPaulo ficasse sabendo dessa forçaque alé hoje tem se mantidoocculta. Pensando nisso é que o"Correio de S. Paulo" resolveupromover um campeonato, f> me-lhor organizado possível. Ém meio<le multa, duvida, tanto de nossaparto como dos juvenis, nasceu oPrimeiro Campeonato Juvenil deFutebol. Duvidávamos, no Inicio,fiuc a, idéa encontrasse apoio. N'un-ua houve uma organização seme-lhante em São Paulo. íamos avén-turar. .Porém, logo de inicio rece-liemos adhesõcs valioaissimas."Entramos então a trabalhar commaior- enthuslasmo. Também asduvidas manifestadas pelas dire-ctorlas dos clubes foi pouco apoúcò dcsapparccendo. Dessa for-ma. c" que quatro centenas dc gre-mios já se encontram regulannen-te lnscriptos no Primeiro Cam-peonato Juvenil de Futebol pro-movido pelo "Correio do S. Paulo".

Estamos satisfeitos. Quandopensamos em organizar o confron-to juvenil, calculamos que clripoen-ta clubes participariam delle. Fal-tando ainda alguns dias para quoas inscripções sejam encerradas, épossível que o numero de Inseri-pçòes attinja aquelle que pensa-mos ou mesmo passe. De qual-quer forma ficaremos satisfeitos.Nosso unico fito ao promover ocertame é apenas a Intensificaçãodo esporte entre nós, fazendo oomque o numero de esportistas emSao Paulo alcance um numero mui-to maior que o existente.© JUVENIL ANCORA TAMBÉM

INSCítaVEU-SE'' Mais üm bamba da nossa var-fcea. Inscreve-se no noso monumen-tal torneio. O conhecido aguerri-do "onze" brazense, o Juvenil An-cora, um dos mais temiveis do"bairro, está, já. Inscripto no nossocampeonato. .Muito bem!

VENHAM BUSCAR. SUASIj FICHAS"

Hoje, a partir das 16 ás 18 ho-pas'faremos a, entrega aos Interes-sados as respectivas fichas. Nãopercam o seu tempo, venham logo"buscar suas fichas.

rilESnoS EM QUANTIDADEOs prêmios serão em quantlda-

Ülo. Todos os "bambas" serão con-templados.

O Juvenil I.-* collocado ficaráde posse definitiva, de uma artis-tica. taça, offerta de "Nlcola.'.. e80". O 2.° quadro do juvenil 1."collocado no torneio, será tambémcontemplado com uma bonita taça.Além' desíios promios, cada clubeque vencer o torneio da sua res-pecliva série, terá também umataça, denominada "recordação-".Possivelmente, os jogadores dosquadros primeiros collocados serãopromiados com artísticas meda-lhas.

AVISO IMPORTANTEJlais uma vez avisamos a todos

os clubes concorrentes que a Ida-de ostipulada para o Jogador po-der Inscrever-se é de 1-5 a 12. D,nem mais nem menos! Muito cuí-dado pois.AS INSCRIPÇÕES ENCERRAM-SE

AMANHA, ALERTAIDia ã impreterivelmente, encer-

rar-se-ão as inscrlpçijes para oPrimeiro Campeonato Juvenil, ás

24 horas. Os clubes que proten-derem so inscrever no nosso ma-gnlflco torneio, quo providenciemate sabbado áa 21 horaa. Depoisserá farde. \

O NOSSO NOVO EXPEDIENTEDevido ao accumulo de serviço

resolvemos organizar um novo e*-pedlent© para a nossa secção ea-porliva, por esses dias. Os Inte-ressados poderá procurar nossaredacção das 16 ás 18 horas e das10 ás 22 horas.._

0 regulamento do torneio inicio depolo - aquático

O Tornelo-Iniclo do CampeonatoPaulista de Polo Aquático — Dl-visão Principal — está marcadopara o dia 6 do corrente, devendorealizar-se na Piscina do Clubelísperia.

A ordem dos jogos 6 a seguinte:l.o jogo — São Paulo Futebol

Clube vs. C. It. Tietê.2.o jog o— A. A. São Paulo vs.

Clube Esperta,3.o Jogo — A. Allemã de Es-

portes vs, vencedor do 1.* jogo,4.o jogo — Vencedor do 2." Jo-

go vs. vencedor do Ü.° jogo.São as tieguintes as autoridade*

escaladas para, a direcçao geraldeste torneio:

l.o jogo — Juiz, Affonso Uocu*».2.° jogo — Juiz: Carlos Juetz.Para os 3.° e i.° Jogos os juizes

serão escolhidos na hora.Chronomctristas para todos os

jogos, José Cozo. e Alvlno Costa.Annotador para todos os jogos:

Oswaldo Melono.Fvepresentante da Federação:

lledalr L. Fran«:a.Este torneio obedecerá ao se-

guinte regulamento;1) — o Tornelo-lniclo dos cam

peonato de Polo Aquático, será le-vado a effeito para a apresenta-ção das turmas que o disputarão.

•2) A F. P. N. promoverá oTornelo-lnicio para qualquer doscampeonato quo ella realizar.

-J) — A Inscripção para o Tor-nelo-lnlcio, Independente da docampeonato, encerrar-se-á 10 diasantes da data estabelecidas paraa sua realização.

4) O systema deste torneioserá o eliminatório.

5) A ordem dos jogos serárealizada em reunião publica, con-vocada para tal fim.

6) _ Cada. Jogo compreendei*.3 (dois) tempos de 4 (quatro) ml-.nutos Integraes. com descanso de(2) dois minutos. . *

V) — Serão contados os peitose os escanteios para a victoria.Caso haja empat» da pontot • d*-escanteios, será prorogado o jo-go, que terminará immedlatamen-te após a marcação do ponto oudo escanteio da victoria. Durantíessa prorogáçao de 2 em -3 ml-nutos, mudar-se-á de campo comdescanço dee 1 minuto.

8) Para participar do Tor-neio-Iniclo o Jogador d* uma dl-visão ou categoria nâo poderá

- participar em diffcrente divisão,

9> — Os jogos do Tornelo-Inl-cio são independentes dos do Cam-peonato.

10) — As autoridades do TorneioInicio serão as mesmas dos jogosde Campeonato.

11) — A Federação conferiráaos vencedores do Torneio-Inicioos prêmios do accordo com o Co-digo de Medalhas.

NOTA — Para. o Torneto-Inlcioda Divisão Principal não seráobservado o disposto no n. 3 desteRegulamento. ¦'¦JVVll.S PARA POLO-AftCATIÇO

A F. F. N. pede, por .nosso iii-termedio. a todos os clubes quefizeram Indicação de juizes paraactuarem cm competições de poloaquático, a fineza* de providencia-rem para que os mesmos estudemas novas regras internaclonaesafim de poderem participar dosexame* que. multo cm breve se-rão realizados.

No futebol o jovem foiesfaqueado

Sob o titulo acima foi dado ápublicidade pela imprensa um con-flicto verificado no campo do Jar-dim Paulista, quando se realizavaali um jogo de futebc-l. Sobre cs-an noticia, rocebemos hontem «visita do um director do Jardimque pediu-nos a publicação do w>-guinte:"Tendo o Jardim Paulista F. C.domingo passado cedido seu cam-po para que nello fosse realizadoo jogo entre o Pavilhão Paulistae Hei-oo Brasil, nada tem com oconflicto ali verificado. No mo-menlo o Jardim encontrava-sedisputando um jogo com o LyraPaulista. Na briga, foi ferido umjogador do Juvenil 40 quo nadatinha com o "peixe!'. O JardimPaulista pratica o esporte, peloesporte, nada tendo com n«m«-lhante briga, (a) Francisco do»«natos".

CAFÉ', ALGODÃO, ARROZ, ASSUCAR, etc, confiem á

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dua mercadorias ao cort-clor da eónHança no cl.enlc. PECAM SQSSAS TA.lUFAS B I.SÇÒ0 AÇÕES ——-

CYCLISMOBANDEIRANTE MOTO CLUBEAfim de tratarem de assumptos

quo se prendem a festa de annl-versario, os directores do Bandel-rante pedem por nosso Intermédioo comparecimento de todos cyclls-tas lnscriptos hoje,, ás 20 horas,na sede social.

Promette ser empolgante o.prélio entre o Stal Telles Clube

e o Fidalgos da MoócàPromette ser disputado, o em-

bate que se travará entre os qua-dros 'do Stal Telles Clube e o FI-dalgos da Moóca F. C, que terápor theatro, o campo dos "fldal-

gos", na várzea do Glycerio, ten-do . inicio o jogo secundário ás0 horas em ponto.

São convidados a comparecer, ás8 horas em ponto; á rua LiberoBadaró, Gl ,sobr.°,'os seguintes jorgadores

'do Stal:

Lebre, Moura, Luiz, Caprlglione,Luciano 1 Euclydce, Djalma, Baa-tião "Miguel, Mandy, Ernesto, Oa-car, "sMlsson, Osvaldo, Luciano II,'/.,'. Húngaro, .Masisa,^Ferreira JoãoSebastião Tíenc. Laffront, Arthu-.-.WiUy e G-ororoba.

fWíMJÊO MAL - Vj»l

——_m\jb^—l'//l lllllII/Im

OUALEOUE O ATORMENTA l.

Constantemente deparamoscom pessoas que, pelo seu as-

pecto exterior, dão logo a im-pressão de uma velhice preço-ce. Umas, pelo andar alque-brado devido as dores nas costas; outras, pela diffi-culdade de movimentos causada por dores agudasnas juntas dos membros; outras ainda, pela indispo-sição ao trabalho, devido ao mau estar constante queas domina. Se essas pessoas procurassem saber aorigem dos seus padecimentos, facilmente certificar-se-iam que é devido ás impurezas contidas no sanguee causadas pelo mau funecionamento dos rins.

Quando os rins não funecionamregularmente, dão origem á for-mação de ácido uiico, que produzinfallivelmente o Rheumatismo eArthritismo e que são as causasda velhice precoce.

Hoje, a percentagem das pessoas que soffrem deRHEUMATISMO,, ARTHRITISMO e ÁCIDO URICO,

pode ser reduzida ao seu minimo, com o uso imme-diato das

Programma da corrida inaugural datemporada official de 1935 no -

Hippodromo PaulistanoDISPUTA DO TRADICIONAL GRANDE PRÊMIO

"ANTÔNIO PRADO"

l.o Parco — Prem-io "Internado-nal" — 13,yo horaa — 3:000*?000;600|000 e 30CIJIW0. — Distancia1.000 metros.-

kilos....... 31,1) Jicobina .. .. .. .. ..

K .•;'•-•3) Sunal-ster ... a. ....0) Invejoso ••

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4(6) Japão .. •>. a. .t .ll

Dlstan-

klioa335553,;.

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8) Rouge1 i ••8( -.--.¦;8) Hélvetia .. ••¦aa ..4) Zara .... •• •• •• ••

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TREINANDO |Amanhã, aesta-feira, dia -4, rio

Corinthiana haverá treino do fu-tcbol para os quadros principaes.Para esse fim, são chamados acomparecer no campo social, áa15 liora3 Impreterivelmente, todosos jogadores lnscriptos;

QUER JOGAR?v- A. n. Guanabara — Estando

«em jogo para o próximo domln-go acceita convites para jogar em«eu. campo. Tratar eom Victorio.Tcl. 7-3511.

mm. JuTeall Santo» — Accülttconvite para jogar em acu -campoou no do adversário no próximodomingo. Tratar cora Jligruol irua Canindé, 137.

,_ .Tnvrnll Tritmwny dn Canta-reira — Acceita o primeiro convi-te que lhes chegar ás mãos, men-mo para o campo do adversário.Tratar com Paço', â rua Canindt",n.° 7 li. '

OUROCompro ouro velho, jóias,platiha, prata, dentaduras eouro baixo. Pago os melho-res preços. Rua 15 do No-

vembro, 14, 2." andar.IPPOLITO

VENDE-SE OURO PARADENTISTAS.

ESC0TISM0FEDERAÇÃO DOS ESCOTEIRO!»

DO ESTADO DE S. PAULOCampo-eseola em Campos do Jor-¦Uo — A Trlbu Piratininga de.v»

Federação partira a 11 do correm*para a Villa de Caplvary, na Serrada Mantiqueira, onde permaneceráaté ao dia 29, Regressará a 30 paraosta capital. Os escoteiros segnlrà.,acompanhados de seus instruetores ede uma patrulha de "Bandeiranteri".O acantonamento, após a chegada,será na chácara do sr. Olyntho Frivga, posta á disposição da tropa; de-pois, a Trlbu acampará nos t-irrc-nos annexos a essa propriedade. ,

Sob os auspícios da Prefeitura 3a-nltaria e direcçao do dr. Ariâli<JMde Souza Mello, engenheiro de^aaPrej/íitura, será Iniciada a construí-Cão dos ranchos de abrigo, em iu*gar designado por essa3 autoridades.Scrí, o pimieiro campo-cseola perma-nente construído cm nosso ISsiaio oquiçá no Brasil; Esse -'campo Xari a..•l!;.'.posição de. uma taba ou âjdelfindígena.

Diariamente, das U ás lí horÀn.estará a -íéde aberta á dl.ft^ósiyãodos intsrêseatlo»; * 'daa '.'.0 horas cmdlant-?. .. ¦ - ....-'.• . •

UM ACCIDENTELAMENTÁVEL

Domingo piissado encontraram-ao o Jardim Paulista e Lyra pau-lista cm disputa- do CampeonatoVarzeano., Tahet: porque ambossáo paulistas transformaram o jogo•m um "pega*-- íelo, de vcr&âtie.O jogo viril foi posto em pratlcs.c violentamente. Tanto,que um.dcgatacantei) do Jardim sahiu do.cam-po carregado, em virtude -de' tt-rsoffrido a fraetura:fie uma';i*>irna.

Temiinado o enconiro secund-ariecom a. victoria do Jardim-põr-l a0, confirmando ! sua*, lnv.encibllida-de, alinháram-se os quadros prin-clpacs . estando , o Jaridim .assimformado: Piistoia; lilduaídò' e AúreoAlberto,- OsWtldo e.Ferraz; Tillea,Vadiriho, Pedrinho, Eello.e oSÚret..

Traincorria. o prelio debaixo.dejoèá:da3 violentas c: propoaitaes. OLyra conseguira 2 teiito"a',''e, o^-Jar-dim 1.. Faltavam ÜO minutos q.üan-

do oSarcs, do Jardim, -escapou.Mhiuelino, do Ijyna, nio,conaèguin.do deter o- t;xtrema jardinense, pordttraa,. entrou com tanta violênciaquo fraòtur.ou a pern.á,'dp.-..j.ogadorcontrario. O" prelio- foi biispenaoem .virtude do accidente. ....' Soares, o extrema esquerda Jar-dliverif-e, est.4 hospitalizado no Sa-natorio Santa Catharina, quarto 97.

Que ".pega" feioi;.; ,.,./¦-"'¦ vY,,^WVM^^»^i^»<>^WIIMW«^»lí>>lài«M%<W<W»l»

Acaba de ser publicado:

S.« Parco— Prêmio "Extra" —14,30 horas — 3:000?; 800> o-S00|

Distancia 1.860 ¦ metros: . <¦•leiloa

1) Abayuba ........ 631(-*J) Süizl •. ..•••• •• •• "•'3)Blefe ¦ 572( -4) BeLtysabeth .a .. .. 535) Corintho .a

8( ,....-.-. ......6) J'uguary7) Meu Bem ., ,, aa .?8) Embaixatrlz a a ia ..

4(9) Valparaiso a

10) La Malaguena. .. •• ..

63

49

47B2

4.o Pareô — Prêmio "Misto" *—14,45 horas — S:000| 600? e SOOf— Distancia 1.500 metros:

kilos1) Grand Vlslr .a .• .. 522( ....2) Celsha 533)TAlegUlill& •• aa .a 'aa 644) Kancy »!"••'.-•• 67

2(5) Baniborâ •• .. aa •• 556) Calaõr 537) Tomy:Boy .. 62

8( . '8) Confcsion , 67 .9) Xaqucma •• .• .. .. 43

10) üareja .. .a aa aa a. &S11) Arlette ........ 544( '*.'

' ¦ ¦''.'; .

12) Jaeruaryahyra , .51'B.o Parco — Premo "Súpplemcn-

tar" — 15,10 horaa — -8:000*; 80*0|e-SOOfOp-0 — Dis-Dancla 1.B50 me-troa" :• ¦-....

kilos1) AndeS ia aa aa aa aa ia ' 53

") TrOtÕE .a aa a, .. .. íl

7009060' — 'DlsUficía' 1.650 metrèii !;¦ •.-•'.

•" , ,;, •_

, Ulíos- '1) Groela ««.; •«.. .*"?: . j1) IJaby'.. ... aa a. .... ••

'. 67

2) Arauto ' '•. ' &-V, ;

2) .La.tTal:i... ' . • •• •.. •• . .. "Ü ,-,

'

3) Todo • • > • ••' •'¦ -'¦'SC ...... ....

'. .' ¦'•.'¦• *...

j,4)..GrÍ3 .Caria • 68 . |5) Galopador ........ 60 j6).Knox. ..'. .. ..

'..'.'• 68 '. ;7.° Parco r- Prêmio "EmulacJaG*-*-

.-16,10 horas — 4:000'" e ÜOOÇOeO-—Distancia 1.S00 metros:

. • : küOS •1) Solano .. .. .... ,. 581) Sollnger .... ia aa aa C8.2) Borba Gato ...... 642) lbluna .. .. •• ' ¦ 67." ¦3) Servidor-(Imperatriz) . -64 ;'. *4.) Weõtchestcr .... .. 51.40 ... •6) Tarso B*8.o-Páreo — Prêmio "Imprensa"

.16,40 horas —5:0-00l"000 oliOO""Distancia 1.709 metros.

1) Ilut-an .... .... .. S**-,i3) Katcte &*•3) Flfa.-. .-.. .. 64*4) Mulatlllo ' .. •'*>*"•'*»<'"¦, ....". *-'

6) Svect Cut .. -632.". Pareô — Prêmio "Antoníe

Prado" — 17,10 horas — 1OÍO00J:2:0001 e 5008000 — Dlstanaia 2.550motros: ';"* , Yfeíloa

1) Bosphore.. ....... ..681) Zank 53-2) Algarve .... ,,'•« 67'3) Kosmõs .. 'a a 6*7*4) Bocayuva 58',4( . ¦ -.5) Sovcreing (Kl Tigre). , íí.,

l.O.o -pareô — Prejnlo "Bxcelsl<yi;".— 17,40. hora3 — 8:OOO$00O; .80é$e SOOfOOÓ — Distancia 1859 metros:

¦¦•IsUob

1) RugolK2)U,til-...3) Ducca

3<- ¦• ¦

4) Taborda a a6) Prcdllecto-*(;'. Y'

6) Zlnga .. a a, a a ., a a7) Xylopla .... •• <•

4(-8) Foragido

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.'NOTA,—• O. l.o .paroo aorâ reali-uado. ás .18,S0 horaa. Os 8 ultlíhbs •páreos: silo es deaisrnadoj p*ra oi»"Éettings".. * '

.,*m**um*s. ^_-_-_-_-_-r_-_-r_n_-J-LriJ-Lrun_ru.J

¦SrWrftr.>;¦¦: ¦/. tr. V-'' .';:,: 'íi.^.lEw

Compêndio tinincut«lniente pratiiM,iudiapcnuavél ao mctlleo,. ao.t^tüdautc' dè medicina, uá parteiras'-1.

i:dii;âo da Ciu. ML-lho-.-amentó.i.deSão 1'aulo ¦ . ;A'íj

S. Paulo - rua Lib. Tjudai-ó:'-u0-!J0-DIUO — rua : Gonçí." Dias/.ij:;.

Os azulões do Cambi"cy âe«ovo em • actívidaitJe

Os'Aau'iõe3 do Cambucy,: voltaii-do á, aetlvtdade, terão como ad-versarios,. no :próximo-domingo, oafortes quadros * do Fabrica ..Brasl-leira. de Sedas.

O jogo quo é. ansiosamentí «*-parado, no populoso .bairro, se' «f-fcctúará no campo dos azulBes*»o director .«sportlvo do clúbè quipossue o nòjmè. do populoso ,,balr-ro,- pode o pontual; còmpareclmín-to de todos oa-Jogadores; e.roap.nrctlvas reserva» ás .14. horas naí Bé»do a fua.CUmaeo Barbo»» _R8. .,

PALÁCIO ÜOGOVERNOFoi exoneraido, por decrelo datado

da hontem,,» p«dido, do cargo,dtí pre-féltò municipal d« A.nnapolls.'o sr.Eduardo Pereira Filho, sendo nomea-do, para substltull-o, o «tr. ArthurCerqueira. Leite. *-.'.-.

— Em visita de agradocimrtitô &osp. idr. .Carlos de;Moraes Barros,:se-cretario da lnterventorla, esteve hon»tem, no palácio do governo, o dr. .Sa*muel Pessoa -professor da. Faculdadede Medicina d» Universidade de 3.Paulo.* '¦'. '

_ '-"•'' ,

;!BeapMhofl proferiíoe pelo sr. Inter-rentor federal: — No proceaso «3m queé interessada d. Gulomar de CamposGonzaga, sobre lsehc&o de lmpóírto: —"Deferido, d« accordo com o parecerdo Conselho Consultivo. Restltuá-** oprocesso á Secretaria ida Fazenda, pa«ra-os devidos fina"; . •• . '

. no processo .em qua é InteressadoArnaldo GuUlíefrme Chrlstlano,; the*sfouroiro da • Secretaria, da Fazenda, edo Thesouro do, B3tàdo: — ''Cm.alnformacüo -prestada : pela Seoretanada Fazen-da, remetta-se no.vamenter oprocesso ao Conselho Consultivo doEstado";.'* : '¦¦., :¦'"' ' '.: ¦r,-'

no processo rehvtlv.o á desapropria-ção de 4en*a3 partloulares e-.conces-s&o de terras publicas a The S. Paú;lo ¦Tmmway, Llgln e Co. Ltd.: — "A"Secretaria- da Agricultura^ pai-a man-dar lavrar; 0. respectivo deot-eto, nostermos da minuta, de accóndo com oparecor do • Coiirelho'. Consultivo dpEstado''.*. •'•*-•':' ' ¦ . ;. .-

Despacho» proferidos pelo sr. »**i-«-tario da Itaterteateri*: — Mo ptfooeítóôem que sào -interessados.**»- juiüessubstitutos, d o 1." :dl'átílctb: judicial,

-¦•- --'..Y. .

Os almoços da LigaAcademia

¦ Eealiuar-se-á no próximo sablXt-de, ao melo-dla, a primeira'reunlfte-almpco da.Llga Acadêmica, no Cltt- •be-Com-rtiôroial. '•- " ,:." ' '¦'¦ "'••'•'.+ ¦

Com essas reuniões vlsaa LijA .Acadêmica.augmentar.o se^i- qua- .dro social, formar o seu .p^trlm-i-

'

nio Inalienável ?> Intensificar*'süa *vida Intòlleotual com a teallsaçlí» ¦denaléstraa e conferências e apro-xl-ma ;3>u,-blicao4ò do. ee^ orgao < óf«fle.lal, quo será uma revista- tÀ^ià» _.eà)' .'Eafeas: reüniSes

'serão -qulha.e* .'.naee e contarão com à presencariaj •elementos doomals represfentative-8 ,;«5oe nÓ3sós mélos •universitários •'• .culturaei), entre oa qua«e se;dOBÍá-cam os nomes da commlséão..ípa-troclnadora, quasi todos eucolhlden ¦;entre os'professores doe nossos «*-tabele^clmentqs de ensino .'súpetrlór. ,

Também,comparecera© pessoas,.* .representantes da Imprensa esp'9-«sialmcnto convidados.

Conta aselm' á Liga realizar -li",»tegralmente.o seu prograrnma ,sp:elal. c cultural, sem .esquecer;- ou-trás Iniciativas quo ; tanto, tímconcorrido para o estado deVfratteaprosperidade . em que se encontrapresentemente. ":'''£

"'¦'¦ 'Opportunaiirientó seríto, dadr-íi ';*

publiol-dade os nomes que.cojwtl-túe-m a .commlssilo patrocinador»..;Pará todas as InformftCõeg r-íf<|-

rentes, ás reu'nl3es-alm'oços â;córÃ-mlssRo -.' encarregada" ¦, encoritr*i.s#

.- , : ' ¦* "

• t ,.'*-**( !*¦

V><^^M>^^«^<^<v<<^*A>l<Sl«>UA^>MA^^^«»^«^^»,

sobre augmento.de vencimelnto3:;;'.--"A" Comtmfasão , de.EeaJustamento «*Funcclonallsmo. .confonrte '.figfieti-:*Conselho '.Consultivo -do,,E3tado,,; ;,^v3

no requcrlmeni* assignado,por Mt«nuel.^agalhfi.e3 Barreto, LyblA LagT*.cae olffá: Rego Barros: - '.'Aguardeopijortunldade'"., ¦; - .. ¦ . '*„Sl,

DflcuroèBtos' eecaininhadfts: --rr^"Dl.:ectorlo? Mu-ücl-paes do. f"N{«Conjlltlielonalina de OrUndla,. Çua]**

¦ ? .São -Jóao^m: ¦'-"•A' Secretaria **, Viacao". ..- , ,.¦... . ; : ;'.' ,- .-,

¦;' - - ¦'•"•¦•¦ .-' ^ v;'" ,',.,-' , ;.., '. < J.I.

<K»u„rMl<—

CORREIO DE S. PAULO — Quinta-feira, 3 — 1 -- Mg

CONTRATADO PARA FILMAR EMMATTO GROSSO, MILTON MARINHO TEVE QUE TRABALHAR— NO GARIMPO, LUTAR BOX E DAR LIÇÕES DE DANSAS =============

CUIDADO! ESPIÕES!Mais uma producçao da "Cine Alliaiiz" a ser estreada no Odcon

na próxima segunda-feira

mmxm

ACCIDENTAD0S ANNOS DE VIDA DE UM ARTISTA NACIO-NAL - FOME OU TRABALHO RUDE - A' PROCURA DA FORUTNA...

BOX E DANSAS - E AGORA ?

Ima scena do filme sensacional da "Cinc Alliatu" que scré estreadona próxima segunda-feira

"Cuidado! Espiões" é uma pe'--«llcula cheia de aventuras, comba-tes aéreos, para-qúédas, espiõescreando uma tensão extraordina-ria. Tudo Isso forma um cpnjun-eto admirável, habilmente realiza

Vamos vêr Jimmy Du-rante de casaca!

,' Jimtnv DUrantc, o famoso mui-gudo, tem apparecido numa J>or-qão âe- filmes, cômicos, maír- aleboje nunca so apresentou vestiu-do a casaca elegante de um Hon cm fino. Sempre aj>paa*eceu sooas vestes do um operário, d*, uniburguez, de um pobrotfl.0; porqueos directores achavam quo ellenão saberia ser elegante. _

Em "Dynamite.. o nada mais!porem, vamos ver Durante ban*car o elegante almofadinha, aolado da estonteadora Lu.pe VelerE veremos, então, quo o famo.ioastro cômico ganhou muitíssimacom a transformação, ternando-aouni galã humorístico como aindanão 'tivemos igual."Dynamite... e nada mais!'' íuma comedia explosiva, quo fa.irir a perder o fôlego. Foi filmada•pela HKO e será -cxililblda multoem brev.C no "liroadiyay".

0 formidável successo queestá alcançando o filme "Pai-

xão de Zingaro", na sala ver-melha do Odeon!...

Tendo sua "avai.t-promiórc'' nodia 31, segunda-feira, quando al-cUncou grande successo, conti-iiuou nestes ultimes dias com ain-da maior brilho a exhibiçâo dníilmo "Paixão de Zingaro". E 0realmente surpreendente o tra-balho dos actoros Charles Boyer,Lorctta Yopng, Jona Parker, Phi-llsps Bolmes; Aubrey Sniith, Louise Fazenda ü lodo.-i. desdo o (>ri-inelro aclor no ultimo comparsa.

Parecem Hor nascido com un.unico fi.ri: o du onebritu* o cn-cantar as plalóas do mundo to-<lo, num filme vivaz o simples-mento inebriunto.mento será Improterlvclmcn.tesuspensa, na Sala-Vermelha, nopróximo domingo 0 de jtínéirt

do, com movimentos, mudanças eagitação.

Carl Ludwig Dichl, no papelprincipal, convence; tem um per-lil que reproduz os sentimento?humanos com uma discrcçâo ver-dadelramente artística. Sabe dc-monstrar paixão c brio. TambémBrigitte Heim. em seu papel üiespiã causa admiração. Os de-mais' interpretes Oscar HomolKQ,Guenther Hadantc, Winterstein,Durücke Loos c Hellinger trata?.'lliam a contento. O director Go-rhard Lamprecht apresenta pno-toTaphia esplendida, e uma te-chnicu aàrcravcl. "Cuidado! Es-piões" será apresentado na proxima segunda-feira na Sala Ver-melha do Odcon.

Menina ou moça... de qualquergeito, Francis Gaal é um

perigo...Foi uma aventura extravasan»

te e original, mas que serviu pl«*liãmente para provar qne, mem-na ou moca, dc saia curta ou dcvestido até o* pis, Francis Oual,a nova "estrella'1 morena quoCarl Laomnile foi buscar ua Eu-ropa, é un. perigo verdadeiro, Sc,como garota de dezeseis anuosUaia eiu-ta) ella andou pondo oreda a cabeça do homens sériose idosos; quando vestiu a sua"toilette" de baile, poz uma ci-Rarrilha atrevida no canto dabocea, e Começou a .saborear al-gunias taças de champanha, foiuma tentacCo Irresistível, quadeixou "maruados" o coração dctodos o.s barbados do cabai'6 ondecila apipareceu. Segundarfelra, noRosário, vamoí apreciar e 110Jdivertir com as aventuras diver-tidas dc Francis Gaal, o "perigo."moreno, Aventuras <iue formamo "plvot'1 de "Unia pequena En-contadora", o íilmo Universal qm:vamos ver no 'ínelllôr cinema d,:S. Paulo, 1'i D'runcis Uaal uãoíiPParcci: sú. Vom coni olla J1 c.--man Xhintig, aquello cômico ori-giiiii.l o engraçado dc "George ouGeorgolle", A dupla, eom,, sevê, 0 do "bfTttlho", e prou.cttonâo deixar ninguém sério. Thl-ir-lg com ;is sua.s graças. !•! Fran-eis com as suas -'graças*' aindamelhores c mais irresistíveis

Faz dois annos approximada-menle ctue Milton Marinho, emcompanhia cie ví.iics operadores,partiu fin direcção do interior dcMat.o-Grosso. Iam todos dispôs-tos a realizai* a filmagem ch umaproducçao naíional. Marinho sc-gülà contractado pelo organizadorda "tcurn&s". que seria o predu-ctor v. director do filme. Passa-ra-sc lodo esse tempo, e quasi ne-nhüma nolicia tjnhacncs da cara-vana cineimtographica, que parti-ra debaixo ds uma grande reclamena imprensa c com entrevistas 'dequasi tedos cs seus membros. Es"peraíva-se a realização ds nn se-•;mclo "Tradc Hcrn". Procurandco s:enari0 dos mais longínquosrincões do Brasil, Milton Marlnhbe seus c:mpanhciros haveriam cierealizar Uma obra que firmasse de-Aflitivamente o cinema do Brasil.Meios, segundo elles declaravam,não lhes faltariam pois que todoo material necessário á filmagemfc encontrava cem o organizadorri3 filme. O próprio Milton Mari-nho. ,'obrn quem a imprensa nacecasião fez grande alarde, eraum elemento merecedor de con-fiança na producçao do filme.Seu cartaz não era o dc um no-vato. Pelo contrario. Tinha sobreos seus hembros a responsabiiida-de dc ter sido um dos primeirosartistas do cinema no Brasil, po>sulclor dc bastantes "fans" e coin"it" para o tnéticr'. Um des por,-cos actoros, ainda ató hoje, cempredicados bastantes para trlum-phar na scena muda.

O tempo passou; e este, ao cn-vez do filme,, nos trouxe de novoMilton Marinho. Enccntramo-lodias atráz. Queimado pelo solcem ao mSos callejadas. O en-contra foi rápido. Mareamos, en-tretanto, para hontem uma entre-'Vista. Nella nes contaria tudo q-,:*':prdeese interessar aos leitores do"Correio dc S. Paulo". E hontem,cumurindo a sua palavra, MiltonMarinho nos fez a visita combr-nada.

A PRIMEIRA SURPRESA— "A primeira surpresa — ini-

ciou Milton Marinho — da minhapartida para o sertão dc MaUoGrosso não sc fez demorar. Cnc-gàndo ao pento que tinha combi-nado com, o meu empresário, umapequenina c deserta localldad?,não encentrei o prccluclor. Imagl;nc que situação! Jogado dc rc-ivnte cu Que partira com tan-tos projeotós de arte cinematogra-phlca, num lugar deseenhecido, on-cie, para garantir minha subsistcri-cin. tinha que resolver entre cs-molar ou declicar-mc ao trabalhorude da terra. Calcule que situa-ção não foi essa para quem du-rante o trajeclo todo andou ia-ssendo seus casteüos cie artista.Imaginava-me já nas telas clc cr-nema.s de todo o Brasil, mostrandoaos brasileiros uma das facetasmais ricas c origiuaes do sertãonacional, num filme cm que euseria, o protagonista. O pseiwoproduotor contara-mc cousns dcarco da velha sobre o filme cmpreparo c na minha bóa ic cmtudo Unha acreditado."

NOS GARIMPOS— "Falava-me na cidadezinha

ende eu fora parar que nos garim-pos estavam sendo encontradasgrandes quantidades dc diamante.".Enbhusiasméi-rae pelo facto e paralá rumei em cempanhia dc va-

dores cia sorte. Ora, para noticia-rem o achado de uma grande for-tuna, ora para narrarem a hictasangrenta cm torno da posse doum brilhante.

Minha partida para o garimpodeu-se assim entre duas espectaU-

Uma bôa temporada deoperetas se inaugurará

brevemente nestaca

A Companhia do Opcreta.s quepròxlniamohtfi virá ao Brasil,contratada, pela Eniiprozá N.. Vis-gk;ni, constituirá o primeirogrande acontecimento theatral donovo anno.

.luntamcnUe com Creste ÍTruc-thl. que _• ocnslderado um dosmelhores cômicos da Jiallii, virãooulros optiinos artistas, todos no-Voa para o publico do S. BáulOvVirá DedC; Mercedes, "soubretto"dotada de grande "verve", r»tnbella o ágil figura, voz agrada-vel o optlma bailarina; formartt,com Oreato Trucchi, uma iparcc-via ipôrfeltlaslma o admirável, deseguro êxito.

.V Companhia trará um reporto-rio enorme dc Iodas as iihIIiüicjoporotas antigas o jnais dez grau-dej espectf,'."..los moilernlssiinos,culre os quaes "Winuler Bari",que foi escolhido para a estróa.

.Vão olwta.ito ;i» elevada:, des-pesas ipara a vinda desla Compa-p.lila" os ingressos scráo a preçospopuIareB.

Hoje, ultimas represen-tações de "Bebezinho

de Paris", no ApolloDulcina c Odilon offerecem ho-

je, ás 16 horas, mais uma vespe-ral ás senhoras e senheritas, coma ultima representação cia satyracômica dc Oduvalclo, "Amor...".Os preços serão reduzidos .só parasenhoras e senhoritas. A* noite, *As20 e 22 horas, ultimas represen-tac»ões da alegre comedia argenti-na, "Bebezinho de Paris", comDulcina, Odilon c Aristóteles nospapeis dominantes.

Concertos Léon Ea-

e wwon ama-nhã em "Ella e Eu..."

Amanha, renova-se o cartaz doApollo. Essa esperada "premiérc"dafi-se-á, com a grando comediafranceza "Ella e Eu...", no origi-nal "Ma socur c mol", escriptapela famosa parceria Berr-Ver-ncuil e traduzida pelo jornalistaAlberto dc Queiroz. Trata-ye dcum espectaculo cm que o encan-tamento da arte clc Dulcina -50Imporá novamente, pois que a iv>-tavel actriz sc desdobrará em duaspersonagens clifflccls: de princezade Jaix passará a caixcirlnha dauma sapataria, tudo cotn o intu>to do prender em suas intrigaso homem dc seu coração. Mas

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MltTON MARINHO

ries sertanejos. íamos á, procurada fortuna. Quem poucos dias an-tes fazia o "fcoting" pelo trlan-guio paulista e esperava ser caibreve o interprete clc uma gran-dc producçao nacional aggregava-sc, agora, a t:m grupo caminhai*-do para cs garimpos. Muito tinnaouvido falar desse serviço. Osjornaes dc vez em quando, ha ca-pitai, ícícriain-se a esses trabalha-

"0 Barbeiro de Sevilha" e "Nupcias de Figaro",as obras imraortaes de Mozart, reunidas

num só íiime!

vas: A Fortuna ou o crime. Duasexpectativas entre as quaes nãoha demora cm decidir-se a escó-lher.

VIDA PACATA E LABORIOSA• — "Em pouco e:iava no garim-po. E em pouco lambem desfazia-me das "historias" que em tornods, vida desses anonymçs iraba-llmdores a phantasia, popular- orca-ra. Naciii de crimes. E a fortuna,talvez glm, talvez não... No ga-rhnpo, dentro do.s riachos, passeics dias do quasi toda a minha es-tadia fora de S. Paulo. Trata-lliahdo ao lado do caboclo consumimezes inteiros esperançado cnencontrar a fortuna; Quasi me ti-nlni conformado com essa vida ru-de. Dc dia, dando duro na "ba-teia" c á noite dormindo á luz cialua, tendo como ap.eritiVo Para pe-gar no scanno o rugldo cias ferasnos arredores do acampamento..Um bello dia, porém, cansei-meda "bateia" c desisti de achar afortuna nos garimpe-. Parti, en-tão, em companhia dc varies cem-panheiros par a Campo Grande.

DENTRO DA CIVILIZAÇÃO— "Em Campo Grande d edi-

qúei-me, emquànto não conseguiameios para voltar a São Paulo,dar lições clc dansas. Cheguei amontar uma escola, sencio betasüccedido materialmente, è ada-ptanclo-mc eptimamente entre oshabitantes dessa cidade, dos quaesguardo as melhores recordaçõesdos meus ultimes annos. Antes,porém, de ser o proprietário cia

j escola de dansas, tinha estado po-I la fronteira do Paraguay e alüi realizado varias partidas clc boxI e lueta livre. Cheguei até ficar co-j lcbre_pcr causa das minhas luctas,

APOLLOIKi.lt: — A's 10 horas

Vespmil 1U:U',INA-0I)U..)Ndcdiei.dii í'is scíiliqnts ,. senho-iIIks — Ultima repi-èseiitncfio de

A sc ciedade de concertos LeonKaniefsky realiza, na primeiraquinzena deste mez, o seu M.o sa-rau, com o mesmo magnífico pi'o-gramma. que vem sendo annuncla-do descie novembro.

Na interpretação do distinetoviolinista Gino Alionsi, será ou-vido o concerto em ré maior tíeB:ethoven, com acompanhamentoclc grande orchestra, que por suavez executará a Symphonia Ina-cabacla de Schubcrt.

nas cidades mais importantes dafronteira.

E AGORA?— "Agora, concluiu Milton Ma-

rinho — estou outra vez... ásvoltas com o cinema nacional. Voatrabalhar para' Del Picchia c es-pero ser mais bem süccedido. Ocinema nacional está actualmenteem pliase bem melhor do que hadois annos alraz c a organizaçãopara a qual vou trabalhar bemcredenclaesvalor

para realizar obra dc

¦fJJy~*.J.»t,i...j^. MKWi. W—MB—

Durães — o Marquez dWubign;,da comedia "Elln e Eu..."

também '-J_.ua e Eu..." 6 a gra a-dc cpportunldade do Odilon, qLícomporá a figura Úmida do pro-fessor Georges Ploriot. Falandodesse trabalho cie Odilon, 0 cri'.-co do "O Globo" disse: "Odiionfoi uma surpresa. Na peça prece-dente elle estivera correclo ape-nas. Não duvidamos das suas qua-lidades. Mas. então, Dulcina ao-servia tudo cm scena. E Odilonhontem esteve excellente. O pre-fessor Rcriol, iiigentip, 11111100.'"ganche", que elle compôz, nâoleve um senão, nm éxaggerò. Con-trascenando com oulra ariista quenão fo-:sc Dulcina, elle teria "rou-bacio" facilmente a peça, como se,(ilz em linguagem dc Hollywopd.Esses dois aí'tistas nada tiraramde leveza do original francez".

Durães, Aristóteles e Edi th Mo-raes são cs outros bons interpre-tes clc "Ella o Eu...".

Programmas cmèmátógrapMcos para hoje

ANDRÉ' BANZE', um dos interpretes principaes do '•Barbeirode Sevilha"

Graças ao cinema moderno, jiinão é preciso ser rioo e vestir ca-Jsaca para que se possa assistir auma bôa opera.

E as operas transplantadas pa-ra o cinema, ganham uma amplr-tude de ambiente, não ficando noslimites restrictes cie um palco.

Por isso c espetáculo que oPáíBmóÜnt no.s offerece na pro-Mitv.a èsgundá-ieira, eom o "Bar-beiro da üeviilia". é deíses a quenão se pôde deixar dc ter ânsiade' assistir.

O dia 7, portanto, será o dia do,

Paramount, pois para lá ha de neencaminhar toda a culta platéapaulista apreeiadera da bôa mu-sica.

A platéa do Municipal estará apostos para applaudir a conhecidaoporá de Rcssini, que o filme tãobem casou á partitura de Mozartna sua obra prima — "Nupcias úr:Figaro".

Este filme de producçao fran-reza. distri-suido pela Empresa V.R. Castro será o aivo de admire-ção do culto publico paulistano nasemana vindoura. .

AMORPreços reduzidos só pura sc-

nhoras e se.ilioriti.s.A' NOITE — A's 21) « 22 horasUltimas rcpresontayõti» da en-

gíaçadlssijiiu conifidlti ,

BEBEZíNHO DE PARIS

AMANHA:

Dulcina-Odlloniims priiiirirns ri-prcscnliiçòes tlp

ELLA E EU...n 111:1 ís limi , cspcçltictilo dn l'.i-inijsii párcurlii fíniicrzu LiEHlt-

vict.N 1:111.. (rBilhulcs J;'i :i vçiiiln cum griuido B

prociiiu p*-iB~__-«a»aB~j_-^^

ALHAMBRA — Sòtsi5c3 con.tl-nuas a partir dc 11 Imru.s -- "0.5lies amores'.' — '-'Lagrimas do lio*ni toi'! --- Unia comedia. Preçoscl.nuiV: Jlai. poltrs.', _?,"D0: molas,1S200. Noite: poltrs., 11$000; 3!:!,15000.

AMERICA — A's 1!) horas — "Aultima cartada" —- 1 jornal, Nopalco: Cia. Alda Garrido —, Poíl.L'?Ü00, H2 cnlr. 1$000.

GA_IBtíC_ -— A's 11),30 hoio.5'T.ohinsoii C:-o.-:uc hiodériio", —

"Dama do Por;o" — "Bm buscada Liga".

A3TURIÂS — .Vs l!),lü hora.""O chefe dos bombeiros" — 1

jornal — Casamento de conso-laçâo",

AVKN1UA ... A's 11 e -9,-0 he-rn-í — "Sòiihoa dc gloria" — 1jornal — "Alta roda".

BRAZ POLYTHEAMA — A's 14c 1!) hora.s — "Un. capitilo de cos-sacos" -- "Segue o cijpeetaculo" —1 jornal. — Polt. 2?000, 1,2 onlr.1$200, gal. JÍ00O. -- Mutluéc; poli.1?200, t|2 enlr. e gui. 5700.

BROADWA- — A's .11,13, iú..19,'lã c. 21.110 horas — l .tornai —1 short — "Rosas Vleini'uses.

C&PITÓÍ-IO -- A's 11 c ll) ha. —"Madame Du Barry" — "Sie.-;-Ei-ied" — l jornal. — Polt. J^SvJr).1|2 enlr. c biilcãò, 1S200 — _Wi'i-héè": polt. 115200, 1|2 etitr. $700-

CENTRAL — A's ll) horas —"Mascarada" — "lOlhi c os tf 6nuirujos" -- 1 jornal. — Polt,1$500, 1)2 eritr. itfODO, gal. 11.000.

COLOMBO — A's 1» horas -"Fatalidade" — "Naná" — 1. jor-•nal — 1 desenho. No p-ilcu: "Uaapuros de Bentinho". —¦ Po,t.2;0;», 1|2 entr. 1$200, gal. 13000.

COLYSEU — A's 1!) horas —"Liga das niulhfres" — "AnnVlcl-.cr" — Coplcnientos. — Poli,If,i2ü0, 112 entr. c gal. $700.

GLORIA — A's 10 lioras -"Madame Du Barry" — "Diáriode um crime — 1 jornal — Poli.llfõOO. 1|2 entr. l$O00.

MAFALDA — A*s 19 lioras —"Ahi vam a marinha" — 'Trinc-'-za por um ine-/." .— i jortiai, —Poli. 1-ã00, 1|2 entr. 1$000.

MAItCONI — A's üi horaa —"Visão fatal" ... "Achado vivo" —"O fantasma" — Coinpietneitt-js.— Polt; IÍ-00-; 12 óíifr, é yi'i-,1$700.

ODBl'0'N — Pala Vermelha -, A'fll.*i, 19Í30 e 21,40 bs. — "Pni\fio diiültlgáro"., Charles Boyer c Lorot-ta Yoir.i.,.'. — 1 desenha e 1 lur.

n.-.l. -- ;j,,lt.. 45000; J!2 entrada obalcão. 2$000.

ODEON — Sala A;:ul -- A's 1Í1.30hora1: — "Oa sei.s avonfurciros'*VV, C. Flctds o AJilson ííklpwoitli—¦ "Tudo por ti", Lili'1,1 Harvcy —1 jornal. — Polt. 25300: 112 cnt.,lfSOO.

OLYMPIA — A'.s 11,15 6 10 lia,—Nascida para o mal" — "Noitesde liòrrpr" — "O.-; 3 leltõezinlios"•— Complemento nacional, pressacom Imposto: polt. 2$, imv.<l?£00, gorais líOOO. -- Matinéc:poit, 1Í200, 1|2 entr, e gui. 1Í000,

PARATODOS -- Miitmée dsil.liübotas — Scs."õc.j conti,mas a par-tir de 19 hoias — ''Esplá. 13'* —"L'cl meu ano'.'" — "Eu c Cia.". —Complemento nacional, — .Preçoscom imposto: Mui, polt, 2$30(l!rtioiau. 1?200. Noito: polt.. 3$0Í1<1:nioiu^ i! balcões 15500, senhoritas1|2 entradas.

PAULISTA -- A's lü.lü horas".Monlca" — 1 jornal — ''Sa;ui,i

ao volante";REPUBLICA — A's 3 0,1 õ horas

-- "Fataiidaclo" — "A ultihip car-tada" — l jornal; — Polt. IÇ5001'2 entr. 5700, gal. $700.

RÍALTO — A'h )!) borus — "0álibi du meia noite'' — "Vís.Vjfatal" r- "O liiilaaina". — Pu.'..lÇ^Òtíi 12 cnlr. c gérál 5700, ílhliOrttoa 15000.

ROBARK5 — Sossõe',1 ds 11. It),18. 20 e 22 hora,i — "A.; duas or-ph.v.is" — Complòrrieiito nacional

—¦ Preços com impçsto: Mal., poi-tronas, 3.f,50<): melai?, 2'j. Noite

polt.. 45; meia.í. 25000.ROYAL — Sessões continuas a

partir dn 10.15 hora-' — "Espiã13" — "Dei meu amor" — "Eu eCia." — Complemento nacional oum lornal; — Preços ovn impo:)-te: no!t.. L'5.:,ü0: meias. :5n00.

SANTA CECÍLIA — A'S 14 e10 horas —- "Madame Du Uarry'

"Quo. sprte" — J. jornal. —Polt. 15300, 1(2 entr. $700,

Si BENTO - Dn.s 14 bòráa -•"Um capitão dí cossaços'! — "3\-lo r os tres inarujo.s" — .1 jorn.ii.

Polt. 25300. 1)2 entr. 15500.S. CAETANO — A'.í 10 lioras -•

"Monica" — ">.'«n'i" -- 1 tjèscn..:1. lornal. — P<M. 15000, 1 2 et.

tradasi 5700./S. PAULOJ --- A's 11 o 10.20 hu

ras -- "Ouro" — "Quando eáli4'nhos m% casam" — "Noile dp na;olss'! ~ CCmpIsihohlofij -- \Xo,.15500, l|2 entr.j gcrul e senhor)tas 5700

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CORREIO DE S. PAULO - Quinta-feira, 3 - 1 - 193» 7

OS MONARCHISTAS PORTUGUEZESREUNEM-SE HOJE EM TANGER

m*mmmaaam¦__¦_¦__»_•__»__¦

DOM DUARTE NÜNO ESTARÁ' PRESENTEÁ CONCENTRAÇÃO

Ura acontecimento inédito, darsc-á hoje, na cidade de Tanger,cm Marrocos: uma concentraçãode monarchistas portuguezes queviajaram especialmente de Portu-gal, do Brasil e das Colônias, afimde encontrarem-se naquella cida-de marroquina com o InfanteDom Duarte Nuno, herdeiro daCoroa portugueza c consideradopelos monarchistas portuguezescomo rei de Portugal.

Após a morte do rei Dom Ma-noel, oceorrida ha poucos annos,os monarchistas lusos, que sc di-vidiam cm coDstitucionalistas elegitimistas desde a Iucta do nos-ao Imperador Dom Pedro I com oseu irmão Dom Miguel, uniram-so cm torno da pessoa do princi-pe Dom Duarte Nuno, descenden-te dirocto de Dom Miguel e únicomembro actual do ramo portu-guez da Dymnastia de Bragança.

O principe Dom Duarte Nuno,que hoje representa as aspiraçõesUo monarchismo luso, vive exiladona Áustria desde a queda dc DomMiguel, dali mantendo um conta,eto permanente com os monar-chistas portuguezes não só resi-dentes cr-". Portugal, como com osdo Brasil e das colônias.

Neste momento, o Principe rea»Uza uma viagem de estudos, en-contrando-se em Tanger, para ou-de affluem os seus correligioua-rios que assim aproveitam a cir-cumstancia de ser aquella cidademarroquina, próxima da peninsu-la.

' Foram fretados dois grandes,navios que transportaram paraTanger maia'de 2.000 lideres mo-narchistas representando todas aaprovincias dc Portugal, das colo-nias e das grandes conectividadeslusas do Brasil e dos Estados Uni-dos. Para representar os portu-guezes monarchistas residentes noBrasil,, embarcou ha tempos paraa Europa o barão de S. João deLoureiro, antigo lugar-tenento deD. Manoel n c presentemente d«D. Duarte Nuno em nosso paiz. Obarào foi portador dc uma meu-sagem assignada por mais de ...9.000 monarchistas portug _ezes doBrasil, documento que será entre-gue ao pretendente do throno dePortugal.

Parece nao haver irreduetibih-dades entre o actual governo d.Portugal e os partidários da Mo-narchia, como bem o demonstramas relações entre o governo e agrande facção monarchista, quesempre prestigiaram' a figura dosr. Salazar, actual presidente doConselho de Ministros Ue Portu,gal.

Simultaneamente com o certa-me da Tanger, no qual scrâo con-certadas as bases da nova campa-nha em prol da restauração daMonarchia portugueza, serão rea-lizadas nesta Capital, pelos mo-narchistas lusos, reuniões commc-morativas desse grande aconteci-mento.

Bodas de prata sacer-dotaes

^••'^•''^•••¦''VS****'---^^

A REPARTIÇÃO DA INC0HERENCIA| A complicada historia de um relógio de agua

Domingo próximo, o Lyceu Co-í-atjão de Jesus eom memorara,, soba presidência do honra Uc v. exa.révma. Dom Aquluo Corrêa, ar.ccblspo do Cuiabá, aa bodas deprata isacerdota.es dos rvcnios. pe.Josó Alencar Lincoln, Director daAssociação Dx-Alumnos Salesia-nos; pc. Theophilo de Mello Coe-lho, Director do Instituto S. Fran-disco de Salles (Hio do Janeiro) ope. Francisco Xavier de banha,Director das Escolas D. Bosco(Minas).

A's li lioras, os tres sacerdotesjubtlares entrarão pròoesslonal-mento pela porta principal do.Santuário, ao canto do "Ven!Creator", acompanhados pelos pu-drlnlios c precedidos por "'o meni-bros do pequeno cloro, Serão rc-cebldos. na. capella ni6r, poi- DomAqulno Corrêa, quo recitará aspreces rltuaes.

Seguir-ac-ã a missa festiva, du-ranto ti qual o "Coro D. _osoo"cantara dlveno.i mote tos.

A's 19,ÜO horas haverá: scrmfiogrutulatorio pelo padre Francis-eo Cíayotto; "Tc Deum" cm no-cão de grafias, officiando os treshomenageados, bóncão do SS. Sa-cramento.

A'3 20 horas, no Theatro do I.y-ceu, realizar-se-á. unia sessão fes-tiva.

—í.— _¦-

O cidadão entrou na redacçao• foi logo dizendo, sem cerimo-nia:

Chamo-me Paulo Salmeron.«Quero apresentar uma queixazl-nha...

A.'s suas ordens. Contra?...A Repartição de Águas.' Jã não c a primeira vez qut

nossos leitores reclamam contraessa repartição. Sabendo tratar-«e de mais uma das charadas...aquáticas, o redactor empunha«uas armas c ouve o queixoso:Antigamente — principia —as casas actualmente n.°s 90 c 92da rua Caiuby, constituíam umúnico prédio; e o prédio, como 6muito natural, possuía apenas umrelógio para marcar o consumo duagua. Ora, ha coisa de oito ou dei jannos, as casas, como os casaes'que não vivem bem, separaram-se.Mas continuaram com um só re-logio... Os dois vizinhos dividiamigualmente a despeza que o rcio**gio marcava. Bem, por quasi dois

Sociedade Portuguezade Beneficência

O conselho deliberativo da Real• Benemérita Sc-cleciade Portuprue-isa dc Beneficência, na sua re-união do dia 30 dc dezembro, ele-fieu para o biennio de 1935136 astíirectorias do conselho c da so-ciedade c a commissão fiscal, queficaram constituídas pela seguiu-te forma:

Directoria do Conselho D-elibe-íatlvo — Commendador JaymeFerreira, Loureiro, presidente: Ma-nuel de Moraes Pontes. l.° secre-tario: José Louretro dos SantosUBaptista 2." secretario.

Directoria da Sociedade •—Commendador Antônio Silva Pa-Tada presidente: Luiz Paixão Sil-ira, vice-presidente-. Armando Pe-reira Barbedo. I.° secretario; Joséde Freitas Guimarães, 2." secre-tario; Alfredo de Oliveira Brasa,«1." thesoureiro: Adriano de SouzaGalvão. 2." thesoucriro; Hcnrl-nue Cerveira, beneficente; Ma-nuel Antônio de Carvalho, pro-curador.

Commissão fiscal — Dr. Anto-nio de Paiva Fc-z. José Ferreira<ia. Rocha e José clc Souza 011-*»*»rra. Supplentes: dr, Antônioferreira Matheus, Istòro Pedrodos Santos Costa c Manuel Bar-bosa Martins.

*—A'

| Novos professoresRealiza-se amanhã, ás 20 horas

e mela., no Theatro Municipal, a«çssão solenne de encerramentodos cursos do Instituto de Educa-cão da Universidade do S. Pau-lo, na qual se fará a entrega desdiploma» aog formados pelo Cursode Formação e Aperfeiçoamentoclc Professores Primários do Instl-tu to de Educação.

Falará o dr. Fernando de Azo-vedo. director do Instituto de Edu-cação, c pawiympho da primeiraturma de professores universita-rios brasileiros.

A sessão será presidida pelo rei-tor da Universidade de S. Paulo.

A's 9 horas será celebrada ú-_nússa ha igreia dc S. Bento.

lustros, tudo correu á3 mil mara-vilhas: a repartição recebia pon-tualraente o pagamento e nós nãorecebíamos pontualmente aagua...

Até que..... o dono da casa n.° 90 re,cebeu uma intimação: collocar umrelógio de agua em sua casa.

E collocou-o?Sim. Porém, não obteve 1!«

cença para ligar a agua. Assim,o relógio está lá, Inútil, sem tra-balho, como os funecionarios dacerta Repartição... Mas o peioré que as intimações continuam.Querem cortar a agua Uo prédio92, porque só ha um relógio paraas díias casas... Comprehcnda-se!

O cidadão, após relatar a his-toria do complicado relógio, per-guntou:Então, sáe amanhã a nota ?

Sáe. E oxalá saia tambémamanhã... a solução para o seucaso,

Syndicato dos OfficiaesBarbeiros e Cabellei-

A «casa Antunes deAbreu commemorou seu

53,° anniversarioSabbado passado, a Casa Antu-

nes dc Abreu e Cia., commcmo-rou o 53.° anniversario de funda-ção.

Fundada cm 18S1, a casa An-tunes de Abreu, dedicada exelusi-vãmente ao commercio dc lote-rias, tem asslgnalado a sua exis-tencia por constantes suecessos,distribuindo, com felicidade nota-vel, vultosos premios aos seus cli-entes.

•*-*-

A Noite IllustradaCl,-euiou honteni mais um nu-

mero da revista "A Noito Illus-trada", cuja caipa 6 uma aüego-via a Santos Dunip-nit, a propósitoda homenagem da população ca-rioca aos martyrer, da aviação.

Xo texto, Insoro desenvolvidareportagem pliotograipliloa sobteos últimos desastres â. aviação,sobro as festa-i do natal, sobre agenio de cinema e ou'tros factosda semana.

A freqüência ás biblio-thecas

reirosllcallza-so hojo a posse da nova

directoria deste Syndicato. eleitaom 28 do dezembro o compostados Brs.: presidente. Kcynaldo Ml-dor!; vice-presidente, Alfredo Co-reda; secretario geral, Heitor Ave-Uno da, Silva; l.o, sooretarlo, Ma-rio Domaaclii; thesoureiro, Loi-otoMamone: S.° thesoureiro. CarlosMola. Esse acto solenne terálugar ás 30 o meia horas, na aédonoolal, á rua Quintino Bocayuvan. li, sobrado,

ApÁs a po&uo haverá, uma peque-na festa do confratcrnlzaijão.

•*--*

Centro GaúchoSabbado, ás 20 o mola horas,

em sua nova sede, no Prédio Martlnelll, 15.0 uJidar, rcune-se a Dl-roctorla do Centro Gaúcho paratratar de varioa assumpitos o en-tre os quaes a, concessão de au-xlllos a riograndenses pobres, ior-nooimento de -passagens e a or-gatilzaqâo do uma exposição per-manento do productos do 'RioGrande do Sul, nos seus nalõeu.

m*mmmm0mmm,,„mffo,mJ£»M*. ***********

Os direitos da raça

Durante o mes jc dezembro Celíiul iprpcuravam a Blbllothc-caPublica do Estado 3.G3S pessoas,aue co-nsultaraiih 2.200 obras assimclassificadas .segundo o syslemadecimal: obras geraes CS. phiio-sc-phia 97, religião 45, scieii-clàssociaes 891, lingüística 123,, seteu-cias ipuras ISI, sciencias ap*pUca-daa 131, bellas artes 31, IHcratu-ra 5S1, historia o geographia 1222.

Das obras consultadas, eramem inglcz til), cm allemão 8, cmfraiwez 235, cm italiano 45, on,hcapanhol 20, ein português* L00O,em latim 11, om grego 1. * cmoutros línguas 2.

A Bibliotheca recebeu doàgCosde dtvcr.saa pessoas e instituições,bem como grande numero do re-vistas e jor-r.aea.NA KAOUTiüAP- DK DIREITO

Durante os -mezes do setembroe outubro, friMjiicntturani a BI-bí Io th oca da Faculdade 8382 let-tores, cendo: 1752 estudantes,•123 estranhos o 1201 leitores doJornaes, tiuo consultaram as se-guinte.') obras: obra* geraes 223:,uhllojo.phia 142, religião il, fio-biologia o politica !)»; estatísticae economia .160.; direito 18G7; Educação. Couuiicreio o Coslumes ,S:pliilologia 50, sciencia pura ll».sciencia applicada 10, bellas ar-tes 5, literatura SS, lits-torla o;;cogr;iphla 57, num total de 273.,obras cm 3623 volumes o nas sc-gulntes lllnguasi hospánhol 36,francoz 365, ingloz 11, MáUa-uo55, latim _tí, portuguez 2237, ou-trás línguas '5, consulta por coi-respondendo 6.

Nos inezes de novembro o dc-zembro foram suspensas as con-.suttafl, devido á mudança da Dl-bllotlieca para as sàus novas ins-tallagõe-s.

V. S. POSSUE TERRENO?

negraSabbado próximo, ás 20 horas,

no salio do Syndicato dos Em-pregados no Commercio, á praçada Sé, 53. sob o patrocínio do Co-mlt-é dos Estudantes de Cór, o dr.Jovelino Camargo Junior faráuma conferência sobre a* causasda abolido.

O conferencista lera uma theseapresentada ao l.» CongressoAfro-BffwMJeiro realizado em no-vembro ultimo em Recife.

Será também apreciado sob oaspecto jurídico o .14 celebre pro-cesso dt Scotíborp;. em virtude'doqual foram condemnados á, morteuma dezena de trabalhadca-es nc-rj-os, nos Estados Unidos.

Para essa coíiíerencla, que é pu-blica o comitê promotor convidaespecialmente os homens de côr.

MOVEISNão venda seus moveissem consultar Á0 MO-VELHEIR0, casa fun-dada em 1900. É a quemelhores preços paga,somente á vista. Cha-mados á Praça da Sé,&G, ou Phone 2-3477.

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SociaesROMA MCE

O teu olhar! TcnJio-o na al-ma, na relina, no coração! Evo-cativo c triste, sempre triste esempre distante, -parece sonluvrcovi as novelescas regiões onde cs-plcnderam os teus sonhos de aven~tura c dc amor...

_' um velho c tranquillo.. lagoazul que ainda rcflcctc as nuan-ces do espectro solar de tua ruti-lanle mocidadje longínqua que, cs-condida atraz das nuvens do pas-sado, se desdobra om arco-iris des-sa saudade que empresta, „ tudo oque é teu, os reflexos coloridosdos mementos mais gloriosos üelua vida.

Leio nelle a emoção dc tudo oque c bello c passa e deixa, comoo amor que passa, no fundo dasalmas que «. absorvera/m, esse sau-dpsn matiz de distancia qué ficapara sempre representando os Ion-ges de belleza dos ideacs que ja-mais se realizam.

E' um olhar que apenas fala dccousas que se afastaram deixandosomente o traço eterno de suapassagem.

E diz que vens dc bem longe, nãode paizes que podem ser alcança-dos pelos grandes transatlânticos,mas de triumphos e fracassos scn~timentacs tão distanciados...

Vens de onde mais iniensamen-lc sentisle a grandeza de ter, aosteus pés, algumas mulheres qnelc amaram, e a humilhação dean-te clc outras, das quaes apenasconquistasie um olhar de des-dem...

E' por isso que te amor com umlouco ciume desse olhar que viutuntos amores antes de ver o nicuamor...•— Ama-ma pelo qne sou e nãopelo que fut. O passado morreuQuanto a mim, sou. como o noma-dc da lenda que adormeceu, caii-sado, no primeiro abrigo; e quan-do acordou esqueceu todo o cami-nho percorrido.Mas esse olhorl Vejo-o dc3-mentir as Uras palavras. Sonhamais longe agora, enlevado, tal-vczyna musica dessas mesmasvhrases que brotaram, para ou-trás. Para o teu ciliar este meuamor não c senão um capitulo in-significantr, cuja imporlancia con-slste em reviver outros mais bei-Ios do romance de tua vida... En-tretanlo, para mim, tudo isto cons-títue o esplendido desábrochar daprimeira emoção, gerada espanta-ncamente, do primeiro suspiro queescapa do coração... Bem vês quecs, por assim dizer, a minha pi'i-meira embriaguez sentimental. _cu? Que sou para os teus olhos!Eu bem sei. Simplesmente a nl-lima loucura.,.

Sim. A ultima loucura, amaior de tedas as loucuras — apaixão!Mas nunca a verdadeira lou-cura, nunca o amor do homemque sc apaixona pela -primeira ves.(Vo entanto eu sou a mulfier queama o primeiro homem. K's, porisso, a minha verdadeira loucura,um. desses vicios que, embora ne-nessaríos nara evitar um desastremoral, nunca, nunca me encheráie felicidade o coração.

Queres, então, que te aban-done?¦— Não. Já sabes que nâo po-âerla viver mais sem tt,

~ Esquece, pois, o meu. passa-do c... c sejamos felizes, bem fe-lizcs...

Mas o teu olhar! O teuolhar!...

MARIO GALLO,

A.vMviünsAniosFAZEM A.NNO.S HOJ-ia mptil-na Zònaldo; filha-do sr.

jósino Toledo Marques;á menina Nelly, filha do sr.

Jjciu*(li-:li. Paula .Deite:o menino ;'!üy, filho do sr.

JaóÓb Villnrdo;o menino Luiz, filho do Pr.

Carmino Donea, ,funecionario doGabinete de Investigações;

•— o menino -siteyani, íilho dodr. Ângelo .Sangirardl;

a sénliorlta Hornilnla, filhado sr. F-rainclscò' l''ulosca;

a, senhorita Haydí.e, filha docir. Auvellianò Arruda;

a sra. d. Elvira do PaulaMachado Cardoso, esposa do di.João _a<ptls'ta Ca-rdoso;

-— a ara. d. Julicta Ferreira.csiposa do sr- Jos6 Ferreira;

a sra. d. Nareisa Ferpa».do sr. Pvoberto Sol-des,

dá;,

te;

csiposao dr. Antliero Mondes _oI-

MÍPCIASRealizaram-SG segunda feira o»

espousaes da senhorita Vera Ar-eo .o Flexa e do sr. FabricioVainiprê. A noiva C* filha do nos-so prezado colloga de 'JrmwensaWencéslau Arco o Fle.xa e da sr»d. Clabrielliiia Gome3 Arco e Fie-'xa o o noivo é filho do _iv Dan-tou Vanvprô e da si*a. d, MariaYanrpre.

O acto'civil realizou-se no car-torio <lc paz da Liberdade, tendobiõo to&te-nvUhhas: por -parte Klonoivo, o sr, Mario d,e .AndradeFaria e a senhorita Lyselte Arcoo Flexa; da noiva, o sr. CarlosPereira Vallo o sua cxnui. senho-ra. d. I.aura de Arco e Flexa

A cerimonia religiosa foi ceio-biada ás 17 horas <• mela na ma-triz do Santa Iphlgonla. A' en-irada e a sabida do cortejo, foiexecutada a "Marcha Nu.pelal",do Jlendelsohn no grando orgamda Caithcdral. A .senhorita Dyset-te Arco o Flexa, irmã da noiva,cantou durante o acto da "Avo Maria" do Potazzo.

Parauynvpharam o noivo, o si.Coiirea Junior, sua esposa (d.deusa Vanipró Córrca, o -si". An-nlbal Nascimento o senhorita Ua-loisa Vanupró, Foram ipadrlnhosda noiva o dr. Danton Vampre.e senhorita Fantlna Peti*. o sr.Francisco Campos o a senhoritaHelena Vamprc.

O jovem par seguiu para San-'cs. •CLTJ1IE COMMiaiCIAI.

Sexta feira, haverá a habitualreunião dansante semanal, cffe-tecida aos associados o suas fa-milias, no salão do cha da sedeüoclal.

Oa sócios nuo desejarem convi-tes, poderão requlsitãl-oa na se-cretaria, do accordo com a pra-xe estabelecida para taes canos.

CENTIIO GAÚCHOXo dia 19 do corrente, sabbado,

o Centro Gauoho dará, a sua coh-tumeira partida mensal dedicadatios sócios o suas famílias.

A reunião será iniciada ás 21horas, servindo de Ingresso o re-cibo do mez corrente. Não haconvites para ipossoas 'estranhasao quadro social.

1IAILK UENEFICENTEOrganizado pela lnstrue<.;ão Ar*

tístioa do Brasil, rcalizar-so-á, nosprimeiros dias Uo mez de feverel-ro um grande baile em beneficiodoü Sanatórios Populares de Cam-pos do Jordão (S&haitpfinhos) etio sua Caixa.

Sendo essa uma das primeirasfestas de carnaval, 6 de prevercjue so revista de grando sucees-so visto tombem a sua organiza-cão original o effieiente.

A Instrucção Artística do Bra-sil .promctto não poupar esforçoupara quo a sociedade paulistanapossa mata uma vez assistir ,auma fesla .beneficente digna portudo da sua educação e cultura.Para. consegull-o estão organi-s-.ando uma commissão de senhorastionhoritt— e senhores da inossasocietlade tiue a auxiliarão na or-giinizacão desso bailo.

TKRP.SVCHOHK CLlMJIfiO Tcrpsychoro Clube realizará

no dia 19 do corrente nos saldosdo Trianon, o primeiro baile cai-navã-lèsco deste anno,

Os convites poderão desde járcr procurados na sido social Arua 3 de dezembro, *is, 7.o andarsalas 7 o 8, das 15 ás IS horas.

1)11. HUMBERTO SA' UE JU-ttAIÍllA.

Hegrcssou do sua viagem de rc-pouso a Poi.*o3 do Caldas, m ür.Humberto Sá de Miranda, dele-gado addldo á. Delegacia dc Vigi-lanciá o Capturas, onde chefia osserviços da Soctjfto do Menores equo se relacionam com a inc-ndl-cancia.

O dv, Sá de Miranda Já tcas-sumiu suas f.uncQõès.

"EI Hogar e Caras yCaretas"

Da Agencia Scafuto, a rua 3 d*Dezembro, C-A, recebemos essasduas magníficas publicações ar-gen tinas.

Focalizaram, cm nuas paginas,a preto o córes, lindos aspectosda aetualidade a"rgentina c espiou-dida reportagem photographica;essas duas revistas argentinastem tido grande procura.

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CarnavalOS T_N_NTES ESTÃO IRRESISrnV_IS...— "Está resolvido. Ninguém mais poderá com os "Tenentes"

dizia-nos hontem na '"Caverna" o Lord Xi-Kinho, popular e queridosecretario dos baetas. De facto a animação para o carnaval que seapproxhna nos "Tenentes do Dibo" é das mais tentadoras... a tur-ma toda, desde o magrtcella "Lua" até o "demissionário" Leonardo,está por conta. Querendo confirmar que ninguém mais poderá com 0-3"Tenentes", os valorosos rubro-negros acabam de organizar mais trespomposos bailes, quaíi seguidos um atraz do outro. Feito o cordão, quenunca arrebenta. Dessa forma, nos dias 3, 5, e C, ou seja, hoje, ama-nhá e domingo, seráo levados a efieito na "Caverna". Meplilstophe-licos "arrasta-solas" abrilhantados por uma banda de musica e porum completo jazz-band.

PBSCUMA ESTA' "ABAFANDO" NO RIO . .Será posiivel? Um paulísr.a"abafando" no carnaval cario-

ca? Pois é, caro carnavalesco»,.Arnaldo Pescuraa foi em SÍoPaulo o "queridlnho" de toda*}as "milongueras" paulistanas.Em tangos, elle era o único...c mais nada. Como, porem, naoha bem que sempre duro nemmal que nunca ee acabe, Pee-cuma deixou cs mlcrophcnes d;S. Paulo c foi ató o Rio. Li.a"escripta" é outra. T-cvc que ii*pouco a pouco abandonando 03tangos. Ou melhor, misturandotango c-cjn samba e marcha.Feito "cock-tair. E como damistura dc um bom mestre t>ópódt sahir bôa cousa, Poecuir.-resolveu appareoer na musicade carnaval. Este anno lançouc Já está na bocea dc todo •»mundo uma marcha de "aba-

far a banca": MUITA GHNTJ3TEM FALADO DE VOCÊ, com

ARNALDO PESCUMA a seguint* letra;Muita gente tem falado de vocét..,A principio eu custei acreditarMas depois você mostrou um "certo que"O porqueMuita gente tem falado de você...

l.oO "certo que"Que tem vocême fea tambémTe querer bem t........ bem bemNao importa o que se dizEu vejo vocêMc sinto feliz

Eu fui dansarLá na GamboaEu vi vccôQue coisa bôa .bem bôaE gostei tanto de láQue juro a vocêsQue volto outra vez.

^v-v-^-^-^-^wvvvvvvvvv-^vvvvv-vvv*-^^

£m Santos(DA SUCCURSAL A* RUA PEDRO II, N.» 15) •

maammmmm ¦¦ _ ,¦ ¦—.

v-^.-^^ÍH ____>_^'

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Wl^_^^_W^__r_**y'.-.-''v'-.i-.-.."^f. ¦¦¦;¦'¦'¦-( J__MM__wW___

[entiras. torpezas e intrigas em profusão ? ? *

SANTOS, 3 (Da «UCCÜrsal) -—O vesprtino da rua João Pessoapublicou longa serie do novas,vindas da capital, por via aérea(!). Perde o tem.po o órgão per-rapl8ta com o ingrato atan desemear intrigas, quo não são maisdo ciuc anentiras torpes.

Os membros do Partido Consti-iuuioiitUista dc Santos, assim oo-mo todo seu aiumeroso coatpo elei-toral dão ás tendenciosos novasdo collega _ imiporitancia more-cida: u:n 1-e-vo cncollior de hom-bros, enquaiitu os Jabios ae cn-treabrem num sorriso franco.Seus manejos, por sediços, nãonegam e cm.nada alterarão a per-feita harmonia reinante nas hos-tes do P. (J.

Mwillrasi tor.pezas e Intrigasservirão apenas para mais e maiscavar o abysnío que Depara o per-í-t-pianio da gente de honra daterra baiidciiainto.

tícus ip-rocessos sáo sobicjanien-te conhecidos. Contra ellos todosestão dc p6 atraz...

Ora o vespertino da rua JoãoFeasbà e sua reportagem por viaaerca (!}.,.VOLTAM A AGIT.UI-SK OS l'A-

MFICAUOIUSS UA CIDAUljSANTOS, . (Da. isuccursal) —

Turvam-se de novo oa horizonlasno,*; centres do paniíieaglo da cl-«lado.

O syndicato dos Empregados cmPadarias voHam a csgriniir coma Associação dos Proprietários emPadarias. Um. o primeiro, scleu-ti ficou a população de quo nãohaveria disuibulcão dc pão nodia do At.no Novo. Por seu tur-no, u. segunda, vinha a 'publico(üzer que haveria « <|tio ella eraa única entidade capaz p_ra de-liberar ou não a entrega do prin-gipal alimento do homem.

O certo foi quo ficamos priva»vado3 de ipão, na 3.a feira, Amaioria dos panifteadores f»e_ umaespécie do greve o não trabalhouna fabricaiiào do pão.A policia, entrou a agir e haviu ios padehos nos xudreaes daCentral.

Oxalá que os aninioi a. aual-inem para que ae não roproduzanina lamen-taveia aceiitu. verificadasno docurso da uKirna greve.

MISRCAOO DB CAFB'SANTOS, il (Da suecursal) —

Ainda ae manteve hontem a apa-

SRS. ADVOGADOS

EMILIO PRIOILIagente autorizado dos jornaes

CORREIO DE S. PAULODIÁRIO POPUIAR

e DIÁRIO OFFICIAI,cncurrcgu.iio da "ptiblli-acSo <le•UDITABIS POJIENSES juntando,para facilldude dos SUS. ADVO-tiAUOS G SUAS PAUTES, os com,prpvuntes nos respectivos autos.

ESCRIPTORIO:Rua II dc Agosto (i*t — 1.*» andar

Phone _-2242

thla do diúponivcl. Entretanto,vários íactores, certo, *produzlr4o,em breve, forte reacção ttwntomais que não ha maia o temor daincidência do novos impostos ao**bro a rubiacea, o nosso prlnctpaJproducto exportável.O contrato A esteve calmo,sem negócios o inalterado, tendoo contrato B so apresentado ftr-me, com novas altas, 'parclaea, «mtodos 03 nichos da tabeliã, uondonegociadas 7.000 tacoas,

Popmai*«eceú lhaltcijada a bas*»cffickvl. '•¦

Continuou em alta a bolsanovayorkina. <ju« .e encarrou com3 a 8 pontos, ainda om alta.

FALUKCIMENTOSANTOS, a (Da sucouraaJ) •--

Falleceu nesta cidade a sra. An-nunclata Dias Salles, ttenhoralargamente relacionada -0 <;ouuii-do merecida estima pelas, fluai"qualidades da cora<;ão e caracter...'

Seu entcrraincnto N-*rIflcou-se^ãs 17 horas de hontom, sa-hind-oo foretro da rua Xavier Pinhelr*» '159, com numeroso acompanha-int-nto, para a necropole do Pa-quetá.DOIS l'RONTIÍ»riCIOS AVARIA-

dos ron aocc'09a.\.NTOS, 8 (Ba, _uocursal) •— !

Joaquim de Oliveira, rcaidewle Arua Saitui-nlno de Brito, SO, c Aa-tonio Fiullone com domicilio é. r.:Carvalho do Mendonça, 201, fo-ram aggredidos na via publicapor dois desconhecidos que lhe»avariaram, a seccos, o respectivofiontcaplcio. ¦ .

Ambos receberam curativos nohospital da Santa Casa, tendo ¦ apolicia annotado a oceorroncia.

AUTO lERSIS CAHI5HA0SANTOS, 3 (Da suecursal) r—•

Na esfluina das ruas 28 de Setem-bro com João tíuerra chocaram.-so violen.tan.ente o auto Ü-10ÍS eo caminhão 3.120.

_-m conseqüência da forte colli-soo o motorista do caminhão fl-vou ligeiramente ferldb, mas as-bim mesmo poz-ac em fuga.-O P. 1-075 de proprlodada ,-'•

dirigido por Cordovll Lopea, cò-mo maio frágil é qua aupaVrtouem cheio o embato, soffrendoseu motorista serias leaOes, aeri-do Internado, no hospital da Bt-noflcencia portuguesa.

Os dots vehiculou ficaram !»?•-•tanto damnlflcados.lia inquérito sobre a c*ccorrt_-

cia.

Figurinos parisiensesii ,m**ma*mmmamaaa.a mmmttam^m^mmam^am^^ammmmmm

Os melhores e mais ba-ratos s4 se encontram n*

AGENCIA SCAFUTOá RUA 3 DE DEZEBIBRO, S»

ANTIGO 6-A

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i/uamuumiiiuum

Deve sit Ho Mg, no h O accordo entre giévistasj o

Correio de S.PauloANNO III S. PAULO - QUINTA-FEIRA, 3 DE JANEIRO DE 1935 NUM. 792

Avoluma-se o belchior de Manuel de Almeida'

MAIS OBJECTOS QUE SE ENCONTRAM NA DELEGACIA ÜE FURTOS, A' DISPOSIÇÃODOS LEGÍTIMOS DONOS

OSDepois de alguns dias o movimento estará normalizado

governo

. * v.-. ..,-»..... i-r • .-.;.;.¦; . ' tíl :*;-:.v.:' '.' '••:-.•'¦ •;•'O "belchior" de Manoel de Al-

meida. o recentadcr oe furtos quese encontra íoragico. foi ausrmen-lado com novos objectos encon-trados pela Delegacia de Furtos.Relogics, despertadores, ferras ele-ctrlcos. faqueiros. facões do Exer-cito. coli-.eres de marfim, materialde ferreiro, machina photographi-ca. víctrola. lençóes com as ini-ciaes A. R., e M. B.. W. M.. len-ços com as iniciaes M. B., com osymbclo integralista, frcnhas comas iniciaes C. T.. dois ternos de li-nho H. 32 do Preço Fixo, cuecascom as iniciaes S. P. c S. M. Ain-tía foram trazidos para a Delega-cia de Furtos vários saccos de via-gem com fôrmas de sapatos, fioselectríccs. luvas de bos. e numero-sos outros objectos. Tudo se en-contra na Delegacia de Furtes, noGabinete de Investigações, ondeestá expesto á visita aos interessa-dos.

O movimento grevista dos Cor-relos e Telegraphos está por pou-cas horas. Esoera-se oue. aindahoje. os grevistas e governo che-guem a um accordo, honroso Da-ra ambas as partes, mas aue nãodeixa de sèr um motivo de júbilopara os que desejam a cessaçãode uma lueta que embora paclfi-ca muitos prejuízos já cau-sou á Nação. Assim dentro de al-gumas horas é possivel que todoo funcclonalismo esteja a postos eo serviço postal-telegraphico .senormalize.REUNIÃO DOS FUNCCIONA-

RIOS GRE'VISTASA"s 14 horas, na sede do Syndl-

eato dos Bancários realizou-seuma das reuniões que vêm sendopromovidas pelos funecionariosgrevistas. Falaram vários orado-res, apresentando cada qual suassugestões.

Durante a reunião foram apre-sentadas e lidas pelo presidentelnnumeros communicados deadhesões, tanto desta Capital co-mo do interior. Sempre sob a mes-ma animação, proseguiu até ás 17horas. Segundo nos informou umdos membros do "Comitê" o pes-soai de Campinas também adhe-riu á greve.

Essa reunião prolonecu-se até &noite.

VENDA DE SELLOSHontem á tarde reinlclou-se

oa repartição dos Correios a ven-õa de sellos. A' hora em que os"guichets" se abriram, grandemassa alli se acotovelara.

Foi um alvoroço-. Todos queriamser attendidos ao mesmo tempo.

Entretanto, ao lado commenta-va um DODUlar:

— -Que adianta haver sellos sia correspondência não é remettl-da?"

Soubemos porém, aue varias se-

ecoes estavam em funcclonamentoapezar do reduzidíssimo numerode fujicclonarioõ em serviço.

BALANÇO GERAL NA RE-PARTIÇÃO

A's 12 horas de hontem, compa-receram á repartição vários func-cionarios da thesouraria que, achamado do director gefal, Iriamrjroceder a um bPlanço seral nomovimento financeiro.

Falando ao "Correio de S. Pau-lo". af firmou um des funeciona-rios aue o facto desses seus colle-gas comparecerem aos serviços darepartição não implicava numaattitude contraria á greve, poissendo cargos sobre os quaes pesaas responsabilidades dos dinhelrosnubllcos. eram obrigados procederao balanço, mesmo contra vonta-deO "COMITÊ" DE GREVE ES-

TEVE NA ASSOCIAÇÃOCOMMERCIAL

A's IT horas, os membros do"comitê" de greve estiveram nasede da Associação commercial.

S:ubemes que foram trocadasalgumas idéas entre 05 grevistas eos directores da Associação, afimde se resolver a situação o maisbreve possível. Os prejuizos cau-saios ao commercio. com a para-lyzacão dos serviçcs postaes. saoincalculáveis. Duplicatas, facturase conhecimentos não chegam ásmãos dos destinatários, oceasio-nando uma longa espera aue pro-duz graves conseauencias. E' deinteresse publico, portanto, a ter-minação da greve.O SR. MINISTRO DA VIAÇAOSE DEMITTIRA' CASO HAJA

UM ACCORDO?A propósito de uma noticia for-

necida por uma agencia telegra-phica de oue o sr. ministro da

"MAIS OBJECTOS DO "BELCHIOR", QUE ENCONTRAM NA DELEGACIA DE FURTOS

AGGREDIDA POR UM LOUCOFalleceu a professora d. Noemia de Sá Cavalcante

gredido.Casa dc Saude Pedro L'r-

no Rio, falleceu segunda-isra. d. Noemia

í»i. professora, rio

• NancitoíeiraCava—.de Pernambuco e aue viera aquei-la* Capita! em viagem de recreio.

A desventurada senhora foro

ylctima de um impressionante»ccidente.

Passava ella eni companhia de

pe-ssoas de suas relações, ás 2Shoras do dia 29 de dezembro nelarua das Laranjeiras, coin déstl-110 á sua residência, no n, --Ü2,

quando o indivíduo Thomaz Re-g-.no, padeiro, de iii annoc, sol-teiro, morador á rua Marcuez cuParaná r». 23. presa do um ac-ce.sso de loucura, empunhandouma taboa, cheia de pregos, invéstlu contra a indefesa senhora, vi-bra:ido-lhê varias pancadas, fc»rlndo-a gravemente, na cabeçn.

Manuel Francisco, residente árua Leite Leal n. 6, que testerau-nhára o facto, tentou desarmar olouco, sendo também por clie ag-

rido nos bra-

Âttingida por uma bala

Violento conf licto duranteum comício communista

UM ESTUDANTE MORTO E VÁRIOS FERIDOS, NA TRAGÉDIA DE 31DE DEZEMBRO, EM ITAJUBA'

licandoecs. , .

Um senhor que so acnava uido Sa dado. ©resumindo a policia trata.-Estado; s0 dc um militar, vendo que o'

louco contra todos investia, sa-cou de um revolver, ierir.do-o noterço superior da coxa esçuerd*.

Só assim, íoi elle dominado econduzido para a delegacia do4.0 dlstirctd, de onde, era carroforte, foi removido para o Hospi-tal de Psychopa-.as.

D. Noemia de Sà Cavalcanti,e:n estado gravíssimo, íoi cor.du-tida ao Posio Central de Assis-teiicia, onde recebeu os curativosde urgência', e, em segu<da, inter-nada, naquella Casa de Saude,vindo a fallecer cm conseqüênciados ferimentos recebidos.

Pertencia a victima a uma tra-dlclònàl e conceituada .famiiiapernambucana, era irmil do dr.Arthur de SA, medico e professorda Universidade do Recife, irmãda professora, srta. Edith de Sá,1 prima do deputado Josí de Sa.

SANTOS,, 3 (Da succursal) —

S6 hontem tivemos sciencia de um

íacto «corrido na passagem de

1?34 para o 1935, íacto que evi-

I dencia nitidamente a neoessldadn

j Imperiosa do serem tomadas me-

sidas que coaretam os abusos quepor essa ocoasião se verificam.

Batera a meia noite. As sire-

nes dos vapores surtos no porto,as dos jornaes Iocaes e das fa-brlcas, o Klaxonar dos autos, o

batimento dos postes e a algasar-ra ensurdecedora de homens, mu-lheres e crianças, dominava a cl-dade.

Súbito, na Avenida Campos Sal-tes, 12S, u'a mulher, Praida SKu-lúlípka, no recesso do seu !ai.tomba ao chão, varada por umabaia. Alguém despejou a cai-sra.

BELLO 1I0H1Z0NTE. Utl tUncorrespondente especial do "Cor-

rolo dc S. Paulo'') — Noticia» dcI.iijuliá informam que oceorrernni,hon.eni. naquella t-iiliulc mil m1-ncirn, prnves acontecimentos.

Estará annunciado paru homemum conücto dc propaganda oom-munlM.i, mima dns praças Un ci-Ündc. Dentre os orndores Inseri-a/toa figurai n o nome do sr. Fran-cisco Gonçalves .Moura, que diri-giu um movimento comniimlstaverificado hn pouco tempo cm Itn-Juba.

En. virtude desse facto a popu-lavflo local, prevendo naturalmen.te qualquer ciallnçao de animo»,ficou npprecuslvn.

Durnnc o comício, verlflcou-senm encontro entre üonçlaves Mou-ra e seus adversários, travando-«e logo violenta lu.a corporal en-tre os contendores, do que resul.ton a prlsüo tio chefe communis-ta, que dltrlhuin boletins de pro-

' pagando da doutrina marxista.publica i

Attlngldo por um projecttl, Gon-çalves Moura refugiou-se em umn.íharmacla, sendo até ali perse-guldo pelos seus ndversarlos.

Quando tudo parecia em cnlmn.partiu de dentro dc um automóvelrerfado tiroteio contra n massapopular que ainda se agglomera-va na praça

-\Venceslau Braz, pre-sumindo-se estar nssestada, no ln-terlor do automóvel, umn metra-lhadora, pois os tiros foram ra-pldos c consecutivos.

Assim que termlnnrara os dl»-

paros o automóvel partiu a todnvelocidade, desappnrecendo.

Ficaram feridas nessa occnslfloiJosé Chrlsplm, Francisco Vital eo estudante Joaquim rinto, cunha-üo do prefeito municipal de Itn-juba, e que Telo a fallecer emconseqüência do» ferimento» rece-bldos.

Ignora-se o paradeiro dos crt«mlnosos.

As victimas do conflicto acham-se lnternndas na Santa Casa de

Ordem Publica o Social providen-ciou pnra o reforço il» des.aca-mento de policia Unquellu cidade,enviando Igualmente diversos ln-ventiladores. A» autoridades deItajubft JA abriram inquérito pnraapurar ns responsabilidades dofacto

Viação pediria demissão caso hou-vesse um accordo com os prévis-tas. disse-nos um funecionarionostal:

— "O sr. ministro da Viação es-tá comprehendendo o alcance denosso movimento e se sente em si-tuacâo inferior. L020 se vê auesua attitude demonstra haver noRio. uma corrente muito forte emnosso favor. E essa corrente será,certamente, vencedora".

RESTABELECIMENTO DOSSERVIÇOS POSTAES

Fomos informados oe aue, casose veriíiciue o accordo aue se en-tabola no Rio. entre funecionariosdo Districto Federal e o governoda União, todo o funecionalismovoltará ao serviço.

O sr. Segismundo Pereira, fa-lando ao "Correio de S. Paulo" a,esse re3oeito. disse o Kfruinte:

— "Realmente, o funccionalls-mo está ansieso por vér termina-do o movimento grevista. Entre-tanto todos aueremos um accòrciohenroso. dentro da ordem e res-1psitadas as auetoridades des ro-jvemos". jTALVEZ AINDA HOJE SE RES- \

TABELEÇAM OS SERVIÇOSPOSTAES

Possivelmente ainda hoie osfunecionarios compareçam á re-partição afim de realizar os servi-ços a seu cargo. Foram enviadosvários emissários postaes para oRio de Janeiro os auaes .tá entra-ram em entenáiraento com os seuscollegas afim de se realizar um ac-córdo com o governo. Até hon-tem. ás 23 horas, náo se sabia ain-da de uma solução definitiva. Mas.hoje. espera-se oue seja divulgada.DESAPPARECEU O THESOU-

REIRO DOS CORREIOS DES. PAULO?

RIO. 3 (A. B.) — O directorgeral do Departamento dos Cor-reios e Telegraphos íoi sclentifica-do de oue o thesoüréiro oa Dire-cfcerta Regional de S. Paulo, sr.Eduardo Iblrosahy. havia desappa-recio.

O sr. Leonidas Menezes expediuordens e solicitou á chefatura depolicia da Capital paulista, as ue-cessarias providencias a resDeito,mancando ainda instaurar ihqus-liio administrativo.DEMISSÕES E NOMEAÇÕES DE

FUNCCIONARIOSRIO. 3 (A. B.) — O Director

Geral dos Correios e Telegraphosassignou, hontem á tarde, porta-rias. denúttindo cerca de 100 dia-ristas e nomeando outros tantospara substituil-os.

Hoje deverão ser assignados ata-da varias outras portarias de no-

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aenciacor de perversidade ou esj tuDÍdez, esta internada no nos1 pitai de Santa Cas»..i

A "Casa que anda"

FOI CONFISCADA PELA AL-FANDEGA ITALIANA

ROMA, 3 (H) — A "Casa queanda" íoi confiscaaüa pela alfan-dega ltaiiana, o que a impediráde fazer a pretendida volta aoinundo, Trata-se de ura carromunido de todo o conforto :no-derno, no qual tres mulheres, ummenino e tres rapazes, sendo umbelga, um austríaco o um hun-garo, haviam visitado varias cl-dados da ItaMa, do Xorte e pre-tendiam dar a volta ao mundo.

Chegados, a Fiume, o carro íoiembarcado num paquete pari atravessia do Adriático, mas umaver desembarcados ern Ancona oaciganos amadores cs viram semrecursos. 0 seu carro íoi porisso appreendido c cada um dosviajantes repatriados pelas au-torldades consulares.

Gymnasio PaulistanoDeverão comparecer, com a

muxlrria urgência, á. Secretariado Gymnasio Paulistano os se-guintes aiuranos:

Milton de Andrade, AugustoCarlos X. Miranda, Antonio Qua-dros F. Alves; Manuel Cerqueira,Álvaro Cbira.üra Porto, Carme-linda Luiz de Oliveira, Elyseu deMello Toledo. Nelson Rocha, "Wa.-

demar Podoiski, Gabriel D'Annunzio Taiuri. Alberto de Souza, Se-vero Seariato. Alberto BarrosAbreu, Mauricio UtcbKèl, Dori-.al Roscito, Antonio Romeu Za-nlni, José F. Pinto Moreira, Sa-rih Nogueira da Silva, LeocadioPaiva da Fonseca, Haroldo Qu;-vedo Lopes, Ale.ty Yasbeck, Ws'-ter C. Ferraz, Francisco Rodri-çues Lima, Carlos Augusto Bres-ser Xetto. Maria Apparecida doVai!, João Simões de Carvalho,Stefar.i, Sabino Nicola Stella, Zi-zelda Venneri, Osyaâdo Mens Ge- |noíre, Antonio Rodrigues Alves;¦\Valter Or>tiz, Homero Garcia, Zr-riesto Glordanelli, Domingos AVai-ter Aibsneze, Ennio Sâ Machado,e Virgílio Góes de Oliveira.

COISAS NOSSASAlmoce ou jante noRestaurante Nacional

GRUTA BAIANAe terá sempre uma sadia alimen-tacão. Cozinha brasileira.

Cardápio variado.HOJE

Feijoada com-pleta á gruti,churrasquinhode forno, per-na -ie porcoassada c o m"ir?dinho de

pa'mito.Refeição

Commercial4$000

Hoje ao jan-lar: sopa demassa ou cau-ja, filet de pei-xe com purcde batata uomolho de ca-marâo, pernadc porco comNT.-adinlio ilrpalmito, chur-ras(|üinho deforno, contrafilrt ou cos-tellela de por-co, Miiada de

alface.Tres sobremesa! a escolher e café.

Nem todos oe pratos sãoapimentados.

.lleeolhldo n cndcla ,.,.,....... . „ , ,.l-rniuise» Gonçalvea Moura íoi | MUericordla dc Itnjnbá.

H 1.1-

terrençBo do tlcimtnilo José Brnr.! Inn» \ct. solto, o chefe comniii-1 nlK.n cnrniniriliou-sc no local duI eumlrlo, nm.«. :to pnssnr pela praçn

Ce-irtrio Aivirii, provocou novo con-! riic.u. do qunl s>ahlram fcrlilns dl-I .crsn.s pessoas, no íorte tiroteio

cntflo vrrificndai

| REFORÇADO O POLICIAMENTODA CIDADE

IlIiLLO HORIZONTE, S (H.) —i A chefia de policia do Estado rc-í i-ebru eoniniunlcaçao sobre o con-

j flk-to veriricado cm Itajubá, porum radioRrnnuna do delegado lo-

1 cnl. Imediatamente a delegacia dc

A nova phase da Delegacia de Vigilânciae Capturas

A Secção de Menores e Desapparecidos e a Escolta de

Capturas serão ampliadasCom cs ultimas reformas fei-

tas em nossa policia, a Déle&a-«-.ia de Vigilância e Capturas ii-cou livre da fiscalização de Ar-mas e da s-.c:ío de hotéis.

A primeira ficou a carjro danova Delegacia de Munições, Ar-

ALASTROU-SE A GREVE DOSMARÍTIMOS

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TJÍO. 3 IA. B.) — A greve dos nu-ritimos continua a receber a adiiesaode varias sub-class-:s.

Xão ttndo os sj-ndicatos dos M&-chkíistas e Fogúistas adherido aomovimento, isto porque as respecU-vas directoriHs. apoiam o lesder Je-rcnymo Cardoso, que está em oppo-siçfio acs demais syndlcatos, cm nu-mero de 10. apresentaram-se aquel-les profissionais ao trabalho, deí.-i-rando-se alheios á greve.

Durante" o dia verificaram que nio!-,avia alimentação a bordo, tendogrande parte abandonado os naviospara o almoço, não mais regrtsaanao.

X«s Estados, onde vários navios

Morreu em consequen-cia das queimadurasoANTOS, 3 (Da «uccursal) —

F.eferlmos, hontem. o accidentede que íoi victima o menor Mar-ttnho, em sua residência, ;V ruanaragel Pesnana, 436. Martinho, aoretirar do íogão uma vasilha comrafe fervendo, teve a infelicidadeae derramar sobre si o liquidoom ebulição, tendo sido Interna-ío no hospital ds. Santa Casa.

Ah:, nao podendo registir Z-gravíssimas queimaduras. íivi-leceu o liidStoso menor, ceifando-se, assim uma existência de s>mente 0 ar.r.os que sorria para avida como ah<*-».

estão paraiveados. chegam notlcasque os fogúistas e machinistas adhc-riram ao movimento.OS NAVIOS ABAXDOXADOS GUAK-X-ECIDOS POR MARIXHEIROS DA

AR>LA.DARIO. 3 (.A. B.) — A greve dos

marítimos prosegue sem alteração,nem incidentes de monta.

As companhias de navegação pe-diram á Marinha para mandar guar-necer os seus navios abandonados pe-los grevistas.

O ministério da Marlnhi tomou im-mediatamente as providencias ne-c-ssarias para satisfaser esse pedido

OS ARMADORES FAEM UMA COX-TRA-PROPOSTA

RIO. 3 IA. B.) — Em resposta Ascondições impostas pelos maritlmcsem greve, os armadores entregaramao Ministro do Trabalho uma con-tra-proposta que estabelece, mais oum-:nc.=. o seguinte:

Nenhum augmento psra os vencú-mentos superiores a S005000; augmT.-lo de 15 a SõTc para os ordenadosinferiores a S005000 e a creação de

duas importantes secções o.u'..,-p~"--i-.er.àe-. Menores e> Deeap-

parecidos e Escolta, de Captura*,a. serviço no interior do Es-tado.

o dr. Braulio de Mendonça.que. com larga visão, superinten-•le os serviços daquella delegacia»disse, hoirteni, á reiportag&m do"Correio de S. Paulo" que inicia-ra immediatámente grandes r*>formas naqueiias secções. A Si-coita de Capturas ficará com C3Jefréctivo de TO homens.

A Secção do Menores e Des*><parecidos, cujob serviços tem au>mentado neste.! ,utilmos tempos,terá um cor.po maior d-: íunecio-narios, desdo quà íicará amplia-do com os elementos que servia-rnnas secções extlnctas.

umati.5 OS,

retes de

Essa con:ra-propcsta ssrá estudadahoje em uma reunião conjunta .íosdàíferentes syndicatos de marítimosem greve a realisar-se ás 10 1(2 ho-

vi-ta lhe sorria ta-u- I ras, na sede do Syndicato dos Pilo-tos e Capitães da marinha mercante.

Dr. BRAULIO DE MENDONÇA,delegado de Vigilância e Capturasmas e Explosivos e o segundo, avarco da Delegacia de Ord^m So-ciai.

Pc-r isso |mestno, a Delegaciade Vigilância e Capiuras poderáampliar o seu raio de acção nas

f/f BEM em Kt\