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ero e hei de cultivar o espirito de união dos paulistas, mas dentro de uma politica renovada, (armando de salles oliveira) Qu (BPHBSsrW"^*™^ Director: rEDKO PEKIUZ Gerente: .PENTEADO MEDICT Correio Paulo Redacçao e administração: IlUA LIBERO BADARÓ' 13 .cz~ ANNO III END.TELEGR. . "CORSPAULO" CAIXA POSTAL 2749 São Paulo Terça-feira, 7 de Agosto de 1934 TELEPHONE: Kedacção e Administração 2-2992 lNUM. 667 \gS2SZZ. irientação ferroviária de Alfredo Ivar o Estado da derrocada a que o 0 ALTO SENTIDO SOCIAL DO DISCURSO DE RIBEIRÃO PRETO Noticias de Ribeirão Prelo informam que proseguiram do- mingo. em meio dt* indcscriplivel enthusiasmo popular, as festas promovidas pelo Partido Constitucionalista da Capilal do Café « iniciadas sabbado com a chegada do sr. dr. Armando de Salles Oliveira, interventor federal. Assim como no primeiro dia a multidão constituiu um mar Jmmenso tle homens, entre os quaes se destacavam senhora^ to- dos unanimes na mesma ovação ao chefe do governo de S. Paulo, tambem no segundo a massa era enorme, a transbordar do Thea- (ru Municipal, onde se realizou o comido confttitucionnlista. Está, assim, consagrada pelo povo, como se esperava, a lu* -ida política inaugurada, ha cerca dc um anno, pelo governo que se propoz reconstruir os destinos do povo paulista e cuja acção ->àe excedendo toda espectativa, nâo non limites do Estado, co- mo na csphera federal. Nesta, vemol-o conquistar para São Paulo os melhores postos da administração nacional, ao passo que, no campo estadual, enfrenta, valorosamente, os erroa do passado, adoptando uma altitude varonil de quem tem consciência das res- ponsabilldàdes do seu poslo para com ellas saber arcar c dispon- do-sè, com a prudência necessária e na medida das possibilidades de empresas semelhantes, a corrigir desacertos fundos, que locam *s raias «Io irremediável- Em pleno coração da região mais rica e Tiva do Brasil, essa orientação avistada vae recebendo os applausos cnlhiisiasticos do povo. Releva notar que. Ribeirão Preto c uma <las victimas da po- litica de concorrência estrema que. ha trinta annos vem comba- lindo a sua economia c, melhor qué quaesquer outros centros, pó* dc avaliar a importância das novas directrizes que lhe são pro- nostas, Houvessem rido adoptadas as grandes normas dc coopc- iação, propostas em 1904 por Alfredo Maia, não estariam hoje depreciados tantos dos seus capitães, generosa e palrioticamente empregados na conftlrucçãò da Estrada de Ferro Mogyana, um dos maiores emprehendimentos do capital particular em terras do continente sul-americano, gloria do nosso povo, que tem par em realizações semelhantes da Companhia Paulista dc Estradas de Ferro. E' a mesma orientação dc Alfredo Maia que o sr. dr. Arman* tia de Salles Oliveira apresenta a São Paulo, cm franca execução. £m 1904. tinha ella por si pouco mais de trinta nnnos dc expe- feiencla publica. São, hoje, mais de sessenta, após uma segunda /•rande crise, que dura ha cinco annos. E, na impossibilidade doa üahoratorios experimentaes de sciencia social, ha longos decen- rios reconhecia Comte, nas crises econômicas, períodos de expe- rimentáçSo social espontânea, assim como o rcconheciia Claude Bernard cm relação á pathologia para com o organismo animal. Sobrada rnz.io, pois, deve assistir hoje á these, posto que está de ;*c' a observação comtcana. Ademais, no estado actual do mundo, não c possível seguir eslrlctamente aa regras do velho individualismo c seus corollá* rios, enlre os quaes a concorrência na lucla pela vida e o indiffe- irentismo do poder publico. Cooperação é, dc fado, cm lodo o •mundo, a palavra de ordem. A concentração de capitães, como a concentração dc transportes para o seu barateamento, a que se refere o »r. dr. Armando dc Salles Oliveira, em seu formoso e ma* pnifico discurso, são outros tantos aspectos da mesma cooperação por «He propugnada. De outra parte, a these do intervencionismo Vião soffrc mais discussão, dentro de certos linUitcH. O leitor que sabe lér apprehende, no diBcurwo de Ribeirão }'ri!to, estas e outras idéaa, de que o autor nâo fez exhibiç.âo, mas que estão implícitas no quadro mental que lhe ditou os rumos da renovação da nossa politica econômica. Comiudo, não se deve esquecer que o eminente chefe de Es- fado não adopiou doutrina pelo amor da originalidade ou pelo prazer de a perfilhar aos olhos do publico. Encontrou deante de k os factos- Viu pela frente o erro tremendo da Mayrink-Santoa: desmantelamento da metrópole paulista, derrocada do systema ferroviário de Sáo Paulo, dois flagcllos, um dos quaes bastaria «ara acarretar uma catastrophe. O mal está feito: a Soroca- liana vae a mais dc um milhão dc conlos dc capital sem remunc- ração, dos quaes quatrocentos mil, enterrados na Serra, em obras a proseguir. Restava atalhar-lhe as conseqüências funestas. O sr. dr. Armando de Salles Oliveira, após meditado estudo de longos mezes, não hesitou. E, consultado o seu cabedal de cultura de ho- mem moderno, formado na sciencia e nas letras, decidiu-se, en* rrenlando factos com factos. Dahi, o discurso dc Ribeirão Preto, peça modelar dc orato* ria polilica, que consagra ura estadista, rasgando horizontes no- vos e amplos aos destinou do povo bandeirante c a Pátria brasi- Vira. contra o que o adversário apenas pôde articular algumas l>hr«*es indecifráveis, a desafiar qualquer comprchensao. Maia, revive-a o governo paulista para lançam os desatinos da política perrepista Os velhos pollicos lentam arrastar pelo ódio o povo 0 NOVO PARTIDO, FIEL A SÃO PAULO, PROMETTE RESTITUIR AO POVO A TRANQÜ1LLIDADE E A ORDEM A QUE ELLE ASPIRA O sr. Armando dc Sallcs Olívaira recebeu honlem aa homenagens da população de Franca. Em banquete que ahi lhe foi offerecido, pronunciou s. exa. novo discurso politico, que foi recebido com verdadeiro enthusiasmo por quantos puderam ouvil*o. Saudaram-no os srs. A- Maciel de Castro, presidente do P. C. local; Mario Machado de ò'ousa, do directoiio dc Ribei* rão Preto, e o sr. Antônio Constantino. '.'Minhas senhoras, meus senhores: Agradeço cordialmente tis vibrantes manifestações com que o povo fran- cano me acolhe cm sua bella terra o ciue sao apenas o prolongamento tias constantes expressões do sottdarlc- tlade que clellc venho recebendo cies- de que. commlgo, so instaurou em S. Paulo um governo civil, glorlosamen- te paulista. Nilo se vem, sobe-so a Franca. Do Iodas as nossas grandes cidades e Franca a quo se acha situada cm maior altitude. For isso. apesar do citar tao longe, cila é vista de toda a parte como uma cldadella spbrun- ceira, coilocada acima desses admtra- vetr, reduetos de civismo e dc cora- gem que sao iis outras cidades pau- listas. Nos confins dc nosso território, Franca é a vigia solicita, quo veia sem cessar sobro o bem estar de Sfto Paulo. E o ar puro e salubre que so respira nestas alturas, aulmudor de todas as energias, so harmoniza com a nobreza dc sentimentos e a eleva- Cio dc pensamento de seu altivo lio vo. AS PONTES EM S. PAULO Uma porte das vertentes íruncanas dó. cltrcctamonu: para. o rio Grande, que separa o nosso Estado do dc Ml- nas numa extensão de algumas cen- tenas de kUometros. Depois da ponto do Jaguara, da MogVana, encontra-se, descendo o rto, n de tgarapava, uni- ca ponte dc rodagem construída até aaora em toda aquella vasta estensâo. AUi. come em todo nosso território, se vorlllco quanto os Estudos brasl* lclros estfto Isolados entro st por obs- taculos naturaes. ainda nfio vencidos pelo homem. Mais duas pontes, pelo menos. Ja Ua multo deviam estar constrtuldas sobre o rto Grande, abai- xo da dc Igarapava, o outras duas so- bre o rio Paraná, nas nossas divisas com Matto Grosso. Na margem dtrei- ta daquelles rios estendem-se os mato- res e melhores campos de criação, e na margem esquerda, em 8. Paulo, as mais ricas pastagens do pala. Que ha dc- admlrár-se nisso, se ain- da n&o pudemos construir dentro do S. Paulo uma pnrte slquer dus pon- tes Indispensáveis, c cuja ncccsstdaUo & accentiiada a cada passo pelas re- presentaçòes que de todos os lados me mandam? Entendemos quanto pudemos as nossas estradas dc rodagem mus fica- ram para mnls tarde as pontes quo dellas sio parte integrante. Deixaram de ser feitas sobretudo as quo devem atravessai: os rios mala largos, por se- rem naturalmente as muls tllspc-ndio- sas. Sáo, porém, a.; que mais falta fazom. Nao 6 possível calcular os pre- Juízas quo as travessias ainda prlmtt.l- vos dos nossos grandes rios duo an- nualmentc á economia paulista. E' esto o resumo das despesas fel- tas com a construcção de pontes cm S. Paulo, desde 1823 ato hoje: 1D23-120:9315037 1924......342:204$047 1925......IR8.452S100 192G261:29VS430 1927í.437:0088320 192B506:804S042 19292.082:304S640 1930......J.399-135S1SÍI 1931......736:5935938 1932 1933......3.368:3258057 Total .... 11.869:0558770 •E' evidentemente muito pouco. Ao lado do programma de desenvolvimcn- to mcthodtco d-s estradas d<í rodagem 6 preciso qu<? íiguM o programma de constaicçío irtewlGÍJiws <iiis pontes:— Nada ainda posso prome-ttor cem firmeza a este respeito. Asseguro, en- Iretcuito, que o governo não o? tem descuidado e estuda o meio de obter recursos financeiros que, sem o des- vlar da prudência. P--rmittam a rea- lizaçno do obras publicas du tamanha relevância. PROBLEMAS OE S. PAULO Nesto mesmo rio Grande, junto do uma <la nossas mais famosas cachocl- I ras, dirigi ho, annoa um desses servi- ços que, pel», complexidade dos ele- mentos em jogo. põem o espirito cm con tacto permanente com questões que. no, realidade, sao e serSo ftfmpra os grandes problemas de S. Paulo. A lueta incessante cm quo mo empe- nhei naquelles annos dc esforço ex- tenuador, deu-me muitos cabellos brancos, mas deu-me tambem o In- comparável ben-ltclo do conhecer de porto o que significa o duello do ho- num com a rude c podeorsa naturcaa do Brasil. Sertão bruto, á quasi cem kilomo- tros do ponto extremo da fstractn do ferro, conhecido tanto pela belleza cio sua paisagem, realmento sem I uai como pelo rigor mortífero d* 3uas im- placavels febres; a cachoeira lançava um desafio ao homem, esmagava-o com a. sua força « o seu esplondor e enchia-o <ie duvidas sobre a posslbi- lidado dc dominar algum dia uma tracção daquella natureza prodiswsu. Poucos farão idéa do que Col a vi- da tormentosa de cada uma d.*is pe- quenas empresas naclo.naes as rjlonüi ras das admiráveis rêdçs d-a onergia eleclrica que hojo cobrem o Estado e se cruzam em todas ds dlrecçó-w. O mais sério embaraço, quo ummira- vam, era a hostilidade do meio aos incessantes oppellos de credito a quo o desenvolvimento dos serviços as obrigava 0 que, entretanto; são da própria essência des empresas dc ser- Vlços públicos. asora, dopols c,uc sahlram do mãos brasileiras aquelles núcleos dc trabalho tenaz o ingrato, é quo so criou o credito industrial. iigorn, leráo amparo as iniciativas que não pocC-m remunerar os capitães com Juros altos e lmmcdiatos mus quo tom, ao contrario, como condição dn sua existência, a necessidade de ca- pltães baratos, a longo urussp o ,-usc:. pttvcls da uma constant-? rcnovaçio. Pois, foi um feixe dessas modestas cm- presas que so abalançou A temerosa empreitada de construir, *m plenu sertão. n._uzlnn. cjue tanto contribuo hoje para o bem estar e o progresso do uma purlc considerável do nc;$o Estado. Conhfci, tambem muito do perto, um dos maiores obstáculos ao esforço do homem em nosso paiz - a di3ta;i- cia E esta,, por muitos 0 muitos nn- nns, emquanto tivermos uma baixa densidade de população oppora a sua resistência As iniciativas de nossa .energia clvlllzadora, Além da distancia, a febre... No acampamento, rústico a principio o s m tombaram 101 30 m o Capitão Manoel de Freitas Novaes, Caetano de Silvio e João Baptista dos Reis 0 CONSUMO DE CARNE NOS ESTADOS UNIDOS «OVA YORK, 7 (H) O consumo (tc carae no J,o semestre de 1931 cx- cedeu de 8 por cento o do Idêntico Jierlodo dc .1933 e ss receitas des cria- flores augmentaram de 7S milhões de dollares. 0 SR. JÚLIO PRESTES embarca para o Brasil amanha LISBOA, 6 (H) —¦ O clr. JuliO Prestes parte para o Brasil na próxima quarta-feira, pelo pao.ueto "Highland Monarch". UM CONFLICTO ENTRE A RÚSSIA E 0 JAPÃO POR CAUSA DA MONGÓLIA? - Ha dois annos morria o capi* lão Manoel de Freitas Novaes, pertencente ao nosso glorioso 4.o 13. C. Conspirndor paulisla cie ri- ja tempera, o capitão Novaes to- mou parte saliente nos aconteci- rnenlos de 3 de maio de 32 e no inesquecível movimento de D de Julho. Tombou no campo de luta, co- mo verdadeiro lieroe, quando, cercado, no sector Norte, foi, pe- Ias forças diclatoriaes, intimado a render-se. E foi esta a respos- ta do bravo capitão: "Ura paulista morre, mas não se entrega". Então, attingido em plena tes* ta, veio a expirar momentos de- pois de ferido. N'outros tempos O capitão Manoel de Freitas f Novaes deixou viuva e cinco fi- lhinhos. CAETANO DE SILVIO Outro bravo cahido em comba- lc na campanha conslilticiona- lista, foi Caetano de Silvio. Quan- PARIS, 7 (H.) Rtio frio os boatos -* "Convém acolher cora muila reserva c san- ,.„.,.,„ a respeito de um possível conflicto no Extremo Oriente" tal é a conclusão que o "Temps" tira em seu boletim do dia da cinalysc que faz das relações russo-mppomca. O jonal frisa notadamenle que, não obstante as difficulda- cies que tèm encontrado as negociações entre a União Soyistica e o Mandchu-Kuo, por intermédio do Japão, com referencia a <fcs- Irada de Ferro do Norte da Mandchuria, e a acçao comraumsta de Fu Kien, é pouco provável que estas duas qucslõcs degenerem em conflicto armado.... . -, Para o "Temps" um conHicto poderia advir unicamente da questão da Mongólia porque "os russos são senhores da-Mongólia Exterior e os japonezes, ou antes os seus aluados mandchu's, avan* tuítt por Jehol e Tcheaur para a Mongólia Interior, que para elles apre-enta real interesse." "Ainda assim não é cifto —• acerescenta q Jornal **-* qne neste momento Moscou e Tokio não se possam entender sobre uma for- 'nula de accordo de que somente a China pagasse as custas". Em conseqüência o jornal conclue: "Nada permitte acreditar uue os dois paizes queiram perturbar deliberadamente a paz e cor- 1 '«• uma aventura que mesmo para o vencedor teria repercussões woíundas de que ninguém pode prever os effeitoí)". 1 Curiosas chronicas pode- riam ser escriptas por um chronista de boa memória que gostasse de registar coisas tristes do passado po* litico do P. R. P. Um assumpto interessante seria a divisão das "comi- das"... Certa vez um madeirciro da ÀHa Sorocabana, não conse* guindo transporte para os suas toras, veio a São Paula> c dirigiu-se ao advogado G. L. —* Doutor 1 Estou em situa-' çâo precária! Preciso que o senhor me arranje ao menos dez vagões... •—.Desculpe... O senhor se enganou; eu cuido de crea- ções de comarcas e munici- pios e de reconhecimento dc directorios, a preços a con- vencionaes. —.1 { !• ¦**- ... isso de vagões ê com o deputado C. 3. que lhe arranjará quantos vagões o; senhor precisar, a conto de réis cada um. E> com ar de honestidade: Sou incapaz de me met" ter em negócios alheios....»• fr MMA.". **" JOÃO BAPTISTA DOS REIS JOÃO BAPTISTA DOS REI" João Baptista dos Reis perlen- cia ao batalhão Voluntários de Piratininga. A 7 de agosto de 32, a tropa constitucionalista do se- ctor Norle se batia ardorosa- mente em Engenheiro Bianor, Em vista da enorme supenonda- de adversaria em homens e ar- mas, os soldados da Lei [oram obrigados a recuar para o sector de (Jueluz. E foi purte do ba- litlhâo Voluntários de Pira tinin- ga que garantiu essa retirada. Entre os que ficaram, encon- trava-se João Baptista dos Reis. O destemido grupo de volunta* (Conclue na 3.a pagina) 0 congraçamento nacional O rir. Justo de Moraes rece- beu do sr. Getulio Vargas, pre- sidente da Republica, a seguin- le carta: "Rio de Janeiro, 28 de julho de 1934. Excellentissimo sr. dr. Justo Moraes. Presado e eminente amigo: No momento em que se restabelecem, no Bra- sil, os poderes constitucionaes. inaugurados com a promulgação do Pacto fundamental e a elei- çüo do presidente da Republi- ca, tenho o grato prazer de lhe dar o testemunho do meu alto apreço pelos serviços que, es- pontaneamente, prestou v. excia. á obra de congraçamento nacional. A intervenção de v. excia. na composto de simples ranchos, os pri-$ melros trabalhadores conheceram os horrores riu febre o drama lnexprl. mlvel daa populações sertanejos, quo vivem à margem dos grnndeíi rios bra. BllélrÒS. Havia trabalhadore» dc quaül todos as raças e quasl Iodos os Eftados braslU-iros. Em certos dias o serviço chegou a parar, tdo reduzido era o numero dos homens quo so pn- di.-un ter de pé. Homens baltlcos, da mais solida estruetura, atacados pela maleita, morriam ás ve;r.*s em ¦poucai< horas, feridos nos centros vitaes pelas mais malignas formas <lo germe im- piedoso. Muitos resistiam, outros, sa- hlam da doença com o ofsanismo combalido para sempre, mus o- servi- ço continuava. Preparavam-se os acampamentos definitivos em que a scifncia entrava rin noção, o toma- vám-se todas as medidas de defesa, Emquanto, porém, so estava na dum phase preliminar doM serviços,-náo era dc luz, era dc morte a clareira flber- ta na matla enorme... Nem por isso deixavam de apparccor todos os dias novos trabalhadorr promptoa para todoa os riscos, na resignada contra- ccncla, da luct. pelo pao... Km pou- cos i-iuzes, ludo mudou'de aspecto. E a febre nfio conseguiu mais destruir, até o fim dos serviços, nenhuma vida hvmano. Bastou que á sclencia se tun. tosse umn euergia constante, c om- bas agissem com uma disciplina ln- flexível, paru que se tomasse habita- vel aquelle authentico pedaço do ln- forno. Mas nao era a febre que destruía os homens. Havia, como ha cm todas us grandes obras daquella cspccle, os desastres inevitáveis, A alguns delles assisti, que me ficaram na memória o são ás vezes motivos de meditação... Eram lances trágicos, que cortavam de vez em quando a monotonia do tra- balho b agitavam por momentos os cc- rações dos operários. Então, as pro- prías machinas, dirigidas por mãos um instante indecisas, modificavam n seu rythmo.,, h'oi assim numa radiOEa manhi... Entre os operários, destacava-ae pela asstduidado e pela alegria, uni pedrci- ro italiano, apenas eahido da adoles- ceucio. Com as expansões de sua ,|c- viaiidadc, cilc quebrava a tt-iste-;a in. separavel dos agrupamentos era que predominam brasileiros. Uma explosão se dou, niiiguoni soube dizer como, a alguns passos delle, o o sou corpo, projectado para o céo, so espalhou so- bre o solo era mil partículas sangren- Ias... Não se desvanecera da lembrança dos operários o perfil etc medalha do companheiro e novo abalo sacudia as rochas indiftercntes. Desta vez, tratava- se de um portuguez. Era um doa mais robustos exemplares de homem qua encontrei. Os pés um pouco a,ffas*.a- dos. fixados no tolo como so fizessem iiarte delle, seml-nu', elle sustentava soslnho, com os braços possantes ,a machina quo requeria em geral dois homens fortes. Os músculos do torí.i, retesados, apenas vibravam com as percussões da machina. Dlr-se-ia uma (Conclue na 3.a pagina) 0 uso do cachimbo O Povinho tem carradas dc razão quando affirma cjue o uso do cachimbo faz a boc- ca torta. Hábitos inveterados cm decennios c denennios, maus hábitos sobretudo, não c do dia para a noite que tu; abandonam. Um exemplo frisantissimo bastará para illustrar o caso. O mais campanudo e con- sclheiral dos porta-vozes com que o bruxoleante P. It. P. vive a azoinar os ouvidos dos paulistas deu agora para fa* lar, a cada instante, em Nossa Revolução. Nossa Revolução, com inicláes maiúsculas, no- t,e-sc bem. E' o cachimbo, o ecleberrismo cachimbo.... Dantes, quando o pobre do Thesouro era a vaccaincum- bida de amar.ienlar esse phc- nomenal bezerro, falava-se em nosso governo, nosso thesou- ro, nossas câmaras, noss-te> rendas, nossas eleições, nos- sos empréstimos, nossos pro* duetos,.. Tudo quanto Sáo Paulo tinha ou produzia de melhor* era "nosso", para "nosso" uso c abuso., para "nosso proveito e goso. E manda a verdade que se difsa que souberam espremcl-o tão bem ou melhor do que nm sorveteiro sòvina espereme um limão ou átiaház tempo** rão. Mas. a balda que lhes ficou nâo pódc desta vez passar em branco. Parem o bonde, que ahi c poste de esquina. Noi*- sa Revolução... A revolução de São Paulo é dos paulistas, que muito alto a presam e não vão deixar escatnoteal-a com tamanha e tão deslavada sem-ecrimonia. Conten tem-se com o muito que abiscoilaram quando tinham a faca e o' queijo nos ijadanhos insacia- veis e. podiam arvorar por lcmman aquelle anagramma santrrento". Pátria, a tripa. Todo o mundo está farto de saber e iiinc*uem esouece que as revoluções do P. R. P- foram sempre... íntestinaes. 0 GEN. ALMERIO DE MOURA FOI NOMEADO COMMANDANTE DA REGIÃO MILITAR, EM SÃO PAULO do se batia com o ardor dos vo* Unitários paulistas de 32, foi fe- rido, vindo à fallecer logo após. 0 bravo moço ex-auxiliar "Estado dè, São Paulo", que en* tregou sua viÜa em-holocausto a j soiução "de problemas políticos causa da Lei e da. Liberdade, I de summa importância, o tacto, RIO. 7 (A. B.) Em conse- emenda da promoção a general Ce divisão, foram exnnarado? or. jwne- racs Parçfns Rndrltntcs, do com- mando da l.a Briuada cie Artilha- ria; Franco Fsrreira. do eomman- do da 5-a Rc-çião: Atmtsto Pinho do Casttlho, da Directoria do Ma- terial Bsllico e Almfifio do Moura, no commanrto da Escola Militar, O primeiro foi nomeado oava o commando da 3.a Região Militar, em Porto Alecrre; o segundo liara o da 4.a Região, ern Juiz de Fora: o terceiro, para o da 5,a Região e o ultimo para o da 2.a Região, em S. Paulo. Tambem foi exonerado do com- mando da 4.a Recriãn, o general Deschamps Cavalcanti. Ainda não foi escolhido o novo commandante da Escola Militar. TRANSMISSÃO DO COMMANDO DA SEGUNDA UEGIAO Chegou hoje a esta capital. o general Olymplo da Silveira, que veio transmlttlr o commando des- sa região ao general Silva Junior acha rcsrjondenrt.o r*?lo expediente. O general Olvmnio da Silveira, va-j também despedir-se cias aulo- ridades paulistas e dos seus com* mandados. S. exa. veio acompanhado de seus aludantei* de ordens capitão Riet Machado, e primelro-tensnte Arnaldo Sampaio, *-*A embaixada be^a seguiu para Santos A embaixada belga que veio a*-> Brasil communlcar ao noíso cover» no a ascensão ao throno do rei Leo* poldo III, e desde hontem se acmwà nesta capital, partiu hoje, às 9 ho* ras para Sintos. Na vazlnha cidade, a embaixada aguardará a passagem do vapor "Flundrla", a bordo do qual te- guirá para Montevldéo a Buenos At* res, devendo o embarque, possível- tombou ás marges do Paranapa* nema. Caetano de Silvio deixou viuva e dois filhos menores: Carolina e Henrique. Hoje, commemorando o 2.0 an- niversàHó morte do bravo ...i(-,,'.. ,-'. i-,,.. "ituição, a família ile Cíifliinn dei Sílvio mandou ce- lebrar/niissH, cm iri.f-''i?*;5o de sua alma. us fl horas, na igreja de S. GÒnçalo, seu substituto legal e que se | mente, effectuar-se ainda hoje. Intensifica-se o alistamento eleitoral O POSTO DA SEDE DO R C. A' medida que se avizinha a época marcada para o termo dos ser* vlços de alistamento, na consonância da lei eleitoral vigente, e tambem em razão da multiplicação das adhesões trazidas ao Partido Constitu* cionalista, multiplicação que mais se accentua em razão da campanha desatinada do P. R. P. o alistamento eleitoral se intensifica de maneira notável. Attendendo a isso. e para melhor accudlr ao desejo de seus corre- Hgionarios, a secção de alistamento do Partido Constitucionalista de* liberou ampliar os serviços do posto situado em sua sede. fazendo-os funecionar tambem na loja da rua São Bento, numero 45. Hontem, primeiro dia de funecionamento do posto assim augmen» tado, o movimento foi multo grande durante todo o dia e a noite. Pelo formulo por sua "felicidade pes- que ali se observa, poder-se-á aquilatar do pujante contingente eleitoral soal< os meus cumprimentos mui com que o Partido Constitucionallsta assegurará a sua victoria nas cordiaes, (a)-'Getulio-Vargas, "próximas eleições. discreção e u plasticidade espiritual de que ofereceu; em passos difficeis, e inspirado sempre no interesse publico, tantas provas concludentes, re- commendam-lhe o nome á esti- mn dos seus concidadãos. Acceite v. excia., com os tneus agradecimentos e os votos que L ....,'.!.*..... ./v...\, *J,.f..*-.-ü1.if4, i,u..j.. ..!.. ........ ikii/íSlS ;,*& .. .'..... .-.; .a. . í ..•:,i-w,, X- .-..AA1!,-- A.:-.'Ai~"AAt..A:,:

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ero e hei de cultivar o espirito de união dos paulistas, masdentro de uma politica renovada, (armando de salles oliveira)Qu

(BPHBSsrW"^*™^

Director:rEDKO PEKIUZ

Gerente:.PENTEADO MEDICT Correio Paulo Redacçao e administração:

IlUA LIBERO BADARÓ' 13

.cz~ANNO III END.TELEGR. . "CORSPAULO"

CAIXA POSTAL — 2749São Paulo — Terça-feira, 7 de Agosto de 1934 TELEPHONE:

Kedacção e Administração 2-2992 lNUM. 667\gS2SZZ.

irientação ferroviária de AlfredoIvar o Estado da derrocada a que o

0 ALTO SENTIDO SOCIAL DO DISCURSODE RIBEIRÃO PRETO

Noticias de Ribeirão Prelo informam que proseguiram do-mingo. em meio dt* indcscriplivel enthusiasmo popular, as festaspromovidas pelo Partido Constitucionalista da Capilal do Café «iniciadas sabbado com a chegada do sr. dr. Armando de SallesOliveira, interventor federal.

Assim como no primeiro dia a multidão constituiu um marJmmenso tle homens, entre os quaes se destacavam senhora^ to-dos unanimes na mesma ovação ao chefe do governo de S. Paulo,tambem no segundo a massa era enorme, a transbordar do Thea-(ru Municipal, onde se realizou o comido confttitucionnlista.

Está, assim, consagrada pelo povo, como se esperava, a lu*-ida política inaugurada, ha cerca dc um anno, pelo governo quese propoz reconstruir os destinos do povo paulista e cuja acção->àe excedendo toda espectativa, nâo só non limites do Estado, co-mo na csphera federal. Nesta, vemol-o conquistar para São Pauloos melhores postos da administração nacional, ao passo que, nocampo estadual, enfrenta, valorosamente, os erroa do passado,adoptando uma altitude varonil de quem tem consciência das res-ponsabilldàdes do seu poslo para com ellas saber arcar c dispon-do-sè, com a prudência necessária e na medida das possibilidadesde empresas semelhantes, a corrigir desacertos fundos, que locam*s raias «Io irremediável-

Em pleno coração da região mais rica e Tiva do Brasil, essaorientação avistada vae recebendo os applausos cnlhiisiasticos dopovo. Releva notar que. Ribeirão Preto c uma <las victimas da po-litica de concorrência estrema que. ha trinta annos vem comba-lindo a sua economia c, melhor qué quaesquer outros centros, pó*dc avaliar a importância das novas directrizes que lhe são pro-nostas, Houvessem rido adoptadas as grandes normas dc coopc-iação, propostas em 1904 por Alfredo Maia, não estariam hojedepreciados tantos dos seus capitães, generosa e palrioticamenteempregados na conftlrucçãò da Estrada de Ferro Mogyana, umdos maiores emprehendimentos do capital particular em terras docontinente sul-americano, gloria do nosso povo, que só tem parem realizações semelhantes da Companhia Paulista dc Estradasde Ferro.

E' a mesma orientação dc Alfredo Maia que o sr. dr. Arman*tia de Salles Oliveira apresenta a São Paulo, cm franca execução.£m 1904. tinha ella por si pouco mais de trinta nnnos dc expe-feiencla publica. São, hoje, mais de sessenta, após uma segunda/•rande crise, que dura ha cinco annos. E, na impossibilidade doaüahoratorios experimentaes de sciencia social, já ha longos decen-rios reconhecia Comte, nas crises econômicas, períodos de expe-rimentáçSo social espontânea, assim como o rcconheciia ClaudeBernard cm relação á pathologia para com o organismo animal.Sobrada rnz.io, pois, deve assistir hoje á these, posto que está de;*c' a observação comtcana.

Ademais, no estado actual do mundo, já não c possível seguireslrlctamente aa regras do velho individualismo c seus corollá*rios, enlre os quaes a concorrência na lucla pela vida e o indiffe-irentismo do poder publico. Cooperação é, dc fado, cm lodo o•mundo, a palavra de ordem. A concentração de capitães, como aconcentração dc transportes para o seu barateamento, a que serefere o »r. dr. Armando dc Salles Oliveira, em seu formoso e ma*pnifico discurso, são outros tantos aspectos da mesma cooperaçãopor «He propugnada. De outra parte, a these do intervencionismoVião soffrc mais discussão, dentro de certos linUitcH.

O leitor que sabe lér apprehende, no diBcurwo de Ribeirão}'ri!to, estas e outras idéaa, de que o autor nâo fez exhibiç.âo, masque estão implícitas no quadro mental que lhe ditou os rumos darenovação da nossa politica econômica.

Comiudo, não se deve esquecer que o eminente chefe de Es-fado não adopiou doutrina pelo amor da originalidade ou peloprazer de a perfilhar aos olhos do publico. Encontrou deante dek os factos- Viu pela frente o erro tremendo da Mayrink-Santoa:— desmantelamento da metrópole paulista, derrocada do systemaferroviário de Sáo Paulo, dois flagcllos, um só dos quaes bastaria«ara acarretar uma catastrophe. O mal está feito: — a Soroca-liana vae a mais dc um milhão dc conlos dc capital sem remunc-ração, dos quaes quatrocentos mil, enterrados na Serra, em obrasa proseguir. Restava atalhar-lhe as conseqüências funestas. O sr.dr. Armando de Salles Oliveira, após meditado estudo de longosmezes, não hesitou. E, consultado o seu cabedal de cultura de ho-mem moderno, formado na sciencia e nas letras, decidiu-se, en*rrenlando factos com factos.

Dahi, o discurso dc Ribeirão Preto, peça modelar dc orato*ria polilica, que consagra ura estadista, rasgando horizontes no-vos e amplos aos destinou do povo bandeirante c a Pátria brasi-Vira. contra o que o adversário apenas pôde articular algumasl>hr«*es indecifráveis, a desafiar qualquer comprchensao.

Maia, revive-a o governo paulista paralançam os desatinos da política perrepista

Os velhos pollicos lentam arrastar pelo ódio o povo0 NOVO PARTIDO, FIEL A SÃO PAULO, PROMETTE RESTITUIR AO POVO A TRANQÜ1LLIDADE E A ORDEM A QUE ELLE ASPIRA

O sr. Armando dc Sallcs Olívaira recebeu honlem aahomenagens da população de Franca. Em banquete que ahilhe foi offerecido, pronunciou s. exa. novo discurso politico,que foi recebido com verdadeiro enthusiasmo por quantospuderam ouvil*o.

Saudaram-no os srs. A- Maciel de Castro, presidente doP. C. local; Mario Machado de ò'ousa, do directoiio dc Ribei*rão Preto, e o sr. Antônio Constantino.

'.'Minhas senhoras, meus senhores:Agradeço cordialmente tis vibrantes

manifestações com que o povo fran-cano me acolhe cm sua bella terrao ciue sao apenas o prolongamentotias constantes expressões do sottdarlc-tlade que clellc venho recebendo cies-de que. commlgo, so instaurou em S.Paulo um governo civil, glorlosamen-te paulista.

Nilo se vem, sobe-so a Franca. DoIodas as nossas grandes cidades eFranca a quo se acha situada cmmaior altitude. For isso. apesar docitar tao longe, cila é vista de todaa parte como uma cldadella spbrun-ceira, coilocada acima desses admtra-vetr, reduetos de civismo e dc cora-gem que sao iis outras cidades pau-listas.

Nos confins dc nosso território,Franca é a vigia solicita, quo veiasem cessar sobro o bem estar de SftoPaulo. E o ar puro e salubre que sorespira nestas alturas, aulmudor detodas as energias, so harmoniza coma nobreza dc sentimentos e a eleva-Cio dc pensamento de seu altivolio vo.

AS PONTES EM S. PAULOUma porte das vertentes íruncanas

dó. cltrcctamonu: para. o rio Grande,que separa o nosso Estado do dc Ml-nas numa extensão de algumas cen-tenas de kUometros. Depois da pontodo Jaguara, da MogVana, encontra-se,descendo o rto, n de tgarapava, uni-ca ponte dc rodagem construída atéaaora em toda aquella vasta estensâo.AUi. come em todo nosso território,se vorlllco quanto os Estudos brasl*lclros estfto Isolados entro st por obs-taculos naturaes. ainda nfio vencidospelo homem. Mais duas pontes, pelomenos. Ja Ua multo deviam estarconstrtuldas sobre o rto Grande, abai-xo da dc Igarapava, o outras duas so-bre o rio Paraná, nas nossas divisascom Matto Grosso. Na margem dtrei-ta daquelles rios estendem-se os mato-res e melhores campos de criação, ena margem esquerda, em 8. Paulo,as mais ricas pastagens do pala.

Que ha dc- admlrár-se nisso, se ain-da n&o pudemos construir dentro doS. Paulo uma pnrte slquer dus pon-tes Indispensáveis, c cuja ncccsstdaUo& accentiiada a cada passo pelas re-presentaçòes que de todos os ladosme mandam?

Entendemos quanto pudemos asnossas estradas dc rodagem mus fica-ram para mnls tarde as pontes quodellas sio parte integrante. Deixaramde ser feitas sobretudo as quo devematravessai: os rios mala largos, por se-rem naturalmente as muls tllspc-ndio-sas. Sáo, porém, a.; que mais faltafazom. Nao 6 possível calcular os pre-Juízas quo as travessias ainda prlmtt.l-vos dos nossos grandes rios duo an-nualmentc á economia paulista.

E' esto o resumo das despesas fel-tas com a construcção de pontes cmS. Paulo, desde 1823 ato hoje:

1D23 -120:93150371924 ...... 342:204$0471925 ...... IR8.452S100192G 261:29VS4301927 í.437:0088320192B 506:804S0421929 2.082:304S6401930 ...... J.399-135S1SÍI1931 ...... 736:593593819321933 ...... 3.368:3258057

Total .... 11.869:0558770•E' evidentemente muito pouco. Ao

lado do programma de desenvolvimcn-to mcthodtco d-s estradas d<í rodagem6 preciso qu<? íiguM o programma deconstaicçío irtewlGÍJiws <iiis pontes:—

Nada ainda posso prome-ttor cemfirmeza a este respeito. Asseguro, en-Iretcuito, que o governo não o? temdescuidado e estuda o meio de obterrecursos financeiros que, sem o des-vlar da prudência. P--rmittam a rea-lizaçno do obras publicas du tamanharelevância.

PROBLEMAS OE S. PAULONesto mesmo rio Grande, junto do

uma <la nossas mais famosas cachocl-I ras, dirigi ho, annoa um desses servi-

ços que, pel», complexidade dos ele-mentos em jogo. põem o espirito cmcon tacto permanente com questõesque. no, realidade, sao e serSo ftfmpraos grandes problemas de S. Paulo. Alueta incessante cm quo mo empe-nhei naquelles annos dc esforço ex-tenuador, deu-me muitos cabellosbrancos, mas deu-me tambem o In-comparável ben-ltclo do conhecer deporto o que significa o duello do ho-num com a rude c podeorsa naturcaado Brasil.

Sertão bruto, á quasi cem kilomo-tros do ponto extremo da fstractn doferro, conhecido tanto pela belleza ciosua paisagem, realmento sem I uaicomo pelo rigor mortífero d* 3uas im-placavels febres; a cachoeira lançavaum desafio ao homem, esmagava-ocom a. sua força « o seu esplondor eenchia-o <ie duvidas sobre a posslbi-lidado dc dominar algum dia umatracção daquella natureza prodiswsu.

Poucos farão idéa do que Col a vi-da tormentosa de cada uma d.*is pe-quenas empresas naclo.naes as rjlonüiras das admiráveis rêdçs d-a onergiaeleclrica que hojo cobrem o Estado ese cruzam em todas ds dlrecçó-w. Omais sério embaraço, quo ummira-vam, era a hostilidade do meio aosincessantes oppellos de credito a quoo desenvolvimento dos serviços asobrigava 0 que, entretanto; são daprópria essência des empresas dc ser-Vlços públicos. Só asora, dopols c,ucsahlram do mãos brasileiras aquellesnúcleos dc trabalho tenaz o ingrato,é quo so criou o credito industrial. Sáiigorn, leráo amparo as iniciativas quenão pocC-m remunerar os capitães comJuros altos e lmmcdiatos mus quotom, ao contrario, como condição dnsua existência, a necessidade de ca-pltães baratos, a longo urussp o ,-usc:.pttvcls da uma constant-? rcnovaçio.Pois, foi um feixe dessas modestas cm-presas que so abalançou A temerosaempreitada de construir, *m plenusertão. n._uzlnn. cjue tanto contribuohoje para o bem estar e o progressodo uma purlc considerável do nc;$oEstado.

Conhfci, tambem muito do perto,um dos maiores obstáculos ao esforçodo homem em nosso paiz - a di3ta;i-cia E esta,, por muitos 0 muitos nn-nns, emquanto tivermos uma baixadensidade de população oppora a suaresistência As iniciativas de nossa

.energia clvlllzadora,Além da distancia, a febre... No

acampamento, rústico a principio o

s m tombaram 101 30 m oCapitão Manoel de Freitas Novaes, Caetano de Silvio e João Baptista dos Reis

0 CONSUMO DE CARNENOS ESTADOS UNIDOS

«OVA YORK, 7 (H) — O consumo(tc carae no J,o semestre de 1931 cx-cedeu de 8 por cento o do IdênticoJierlodo dc .1933 e ss receitas des cria-flores augmentaram de 7S milhões dedollares.

0 SR. JÚLIO PRESTESembarca para o Brasilamanha

LISBOA, 6 (H) —¦ O clr. JuliOPrestes parte para o Brasil napróxima quarta-feira, pelo pao.ueto"Highland Monarch".

UM CONFLICTO ENTRE A RÚSSIAE 0 JAPÃO POR CAUSA DA

MONGÓLIA?

- Ha dois annos morria o capi*lão Manoel de Freitas Novaes,pertencente ao nosso glorioso 4.o13. C. Conspirndor paulisla cie ri-ja tempera, o capitão Novaes to-mou parte saliente nos aconteci-rnenlos de 3 de maio de 32 e noinesquecível movimento de D deJulho.

Tombou no campo de luta, co-mo verdadeiro lieroe, quando, jácercado, no sector Norte, foi, pe-Ias forças diclatoriaes, intimadoa render-se. E foi esta a respos-ta do bravo capitão:

— "Ura paulista morre, masnão se entrega".

Então, attingido em plena tes*ta, veio a expirar momentos de-pois de ferido.

N'outros tempos

O capitão Manoel de Freitas fNovaes deixou viuva e cinco fi-lhinhos.

CAETANO DE SILVIOOutro bravo cahido em comba-

lc na campanha conslilticiona-lista, foi Caetano de Silvio. Quan-

PARIS, 7 (H.)Rtio frio os boatos

-* "Convém acolher cora muila reserva c san-,.„.,.,„ a respeito de um possível conflicto no Extremo

Oriente" — tal é a conclusão que o "Temps" tira em seu boletimdo dia da cinalysc que faz das relações russo-mppomca.

O jonal frisa notadamenle que, não obstante as difficulda-cies que tèm encontrado as negociações entre a União Soyistica eo Mandchu-Kuo, por intermédio do Japão, com referencia a <fcs-Irada de Ferro do Norte da Mandchuria, e a acçao comraumsta deFu Kien, é pouco provável que estas duas qucslõcs degenerem emconflicto armado. ... . -,

Para o "Temps" um conHicto poderia advir unicamente daquestão da Mongólia porque "os russos são senhores da-MongóliaExterior e os japonezes, ou antes os seus aluados mandchu's, avan*tuítt já por Jehol e Tcheaur para a Mongólia Interior, que paraelles apre-enta real interesse.""Ainda assim não é cifto —• acerescenta q Jornal **-* qne nestemomento Moscou e Tokio não se possam entender sobre uma for-'nula de accordo de que somente a China pagasse as custas".

Em conseqüência o jornal conclue: "Nada permitte acreditaruue os dois paizes queiram perturbar deliberadamente a paz e cor-

1 '«• uma aventura que mesmo para o vencedor teria repercussõeswoíundas de que ninguém pode prever os effeitoí)".

1Curiosas chronicas pode-

riam ser escriptas por umchronista de boa memóriaque gostasse de registarcoisas tristes do passado po*litico do P. R. P.

Um assumpto interessanteseria a divisão das "comi-das"...

Certa vez um madeirciro daÀHa Sorocabana, não conse*guindo transporte para ossuas toras, veio a São Paula>c dirigiu-se ao advogado G. L.

—* Doutor 1 Estou em situa-'çâo precária! Preciso que osenhor me arranje ao menosdez vagões...

•—.Desculpe... O senhor seenganou; eu só cuido de crea-ções de comarcas e munici-pios e de reconhecimento dcdirectorios, a preços a con-vencionaes.

—.1 { !•¦**- ... isso de vagões êcom o deputado C. 3. que lhearranjará quantos vagões o;senhor precisar, a conto deréis cada um.

E> com ar de honestidade:— Sou incapaz de me met"

ter em negócios alheios....»•

fr MM .". **"

JOÃO BAPTISTA DOS REIS

JOÃO BAPTISTA DOS REI"João Baptista dos Reis perlen-

cia ao batalhão Voluntários dePiratininga. A 7 de agosto de 32,a tropa constitucionalista do se-ctor Norle se batia ardorosa-mente em Engenheiro Bianor,Em vista da enorme supenonda-de adversaria em homens e ar-mas, os soldados da Lei [oramobrigados a recuar para o sectorde (Jueluz. E foi purte do ba-litlhâo Voluntários de Pira tinin-ga que garantiu essa retirada.Entre os que lá ficaram, encon-trava-se João Baptista dos Reis.O destemido grupo de volunta*

(Conclue na 3.a pagina)

0 congraçamentonacional

O rir. Justo de Moraes rece-beu do sr. Getulio Vargas, pre-sidente da Republica, a seguin-le carta:"Rio de Janeiro, 28 de julhode 1934. — Excellentissimo sr.dr. Justo Moraes. — Presado eeminente amigo: No momentoem que se restabelecem, no Bra-sil, os poderes constitucionaes.inaugurados com a promulgaçãodo Pacto fundamental e a elei-çüo do presidente da Republi-ca, tenho o grato prazer de lhedar o testemunho do meu altoapreço pelos serviços que, es-pontaneamente, prestou v.excia. á obra de congraçamentonacional.

A intervenção de v. excia. na

composto de simples ranchos, os pri-$melros trabalhadores conheceram oshorrores riu febre — o drama lnexprl.mlvel daa populações sertanejos, quovivem à margem dos grnndeíi rios bra.BllélrÒS. Havia trabalhadore» dc quaültodos as raças e dè quasl Iodos osEftados braslU-iros. Em certos dias oserviço chegou a parar, tdo reduzidoera o numero dos homens quo so pn-di.-un ter de pé. Homens baltlcos, damais solida estruetura, atacados pelamaleita, morriam ás ve;r.*s em ¦poucai<horas, feridos nos centros vitaes pelasmais malignas formas <lo germe im-piedoso. Muitos resistiam, outros, sa-hlam da doença com o ofsanismocombalido para sempre, mus o- servi-ço continuava. Preparavam-se osacampamentos definitivos em que ascifncia entrava rin noção, o toma-vám-se todas as medidas de defesa,Emquanto, porém, so estava na dumphase preliminar doM serviços,-náo eradc luz, era dc morte a clareira flber-ta na matla enorme... Nem por issodeixavam de apparccor todos os diasnovos trabalhadorr promptoa paratodoa os riscos, na resignada contra-ccncla, da luct. pelo pao... Km pou-cos i-iuzes, ludo mudou'de aspecto. Ea febre nfio conseguiu mais destruir,até o fim dos serviços, nenhuma vidahvmano. Bastou que á sclencia se tun.tosse umn euergia constante, c om-bas agissem com uma disciplina ln-flexível, paru que se tomasse habita-vel aquelle authentico pedaço do ln-forno.

Mas nao era eó a febre que destruíaos homens. Havia, como ha cm todasus grandes obras daquella cspccle, osdesastres inevitáveis, A alguns dellesassisti, que me ficaram na memóriao são ás vezes motivos de meditação...Eram lances trágicos, que cortavamde vez em quando a monotonia do tra-balho b agitavam por momentos os cc-rações dos operários. Então, as pro-prías machinas, dirigidas por mãosum instante indecisas, modificavam nseu rythmo.,,

h'oi assim numa radiOEa manhi...Entre os operários, destacava-ae pelaasstduidado e pela alegria, uni pedrci-ro italiano, apenas eahido da adoles-ceucio. Com as expansões de sua ,|c-viaiidadc, cilc quebrava a tt-iste-;a in.separavel dos agrupamentos era quepredominam brasileiros. Uma explosãose dou, niiiguoni soube dizer como, aalguns passos delle, o o sou corpo,projectado para o céo, so espalhou so-bre o solo era mil partículas sangren-Ias...

Não se desvanecera da lembrançados operários o perfil etc medalha docompanheiro e novo abalo sacudia asrochas indiftercntes. Desta vez, tratava-se de um portuguez. Era um doa maisrobustos exemplares de homem qua Jáencontrei. Os pés um pouco a,ffas*.a-dos. fixados no tolo como so fizessemiiarte delle, seml-nu', elle sustentavasoslnho, com os braços possantes ,amachina quo requeria em geral doishomens fortes. Os músculos do torí.i,retesados, apenas vibravam com aspercussões da machina. Dlr-se-ia uma

(Conclue na 3.a pagina)

0 uso do cachimboO Zé Povinho tem carradas

dc razão quando affirma cjueo uso do cachimbo faz a boc-ca torta. Hábitos inveteradoscm decennios c denennios,maus hábitos sobretudo, nãoc do dia para a noite que tu;abandonam.

Um exemplo frisantissimobastará para illustrar o caso.

O mais campanudo e con-sclheiral dos porta-vozes comque o bruxoleante P. It. P.vive a azoinar os ouvidos dospaulistas deu agora para fa*lar, a cada instante, em NossaRevolução. Nossa Revolução,com inicláes maiúsculas, no-t,e-sc bem. E' o cachimbo, oecleberrismo cachimbo....

Dantes, quando o pobre doThesouro era a vaccaincum-bida de amar.ienlar esse phc-nomenal bezerro, falava-se emnosso governo, nosso thesou-ro, nossas câmaras, noss-te>rendas, nossas eleições, nos-sos empréstimos, nossos pro*duetos,.. Tudo quanto SáoPaulo tinha ou produzia demelhor* era "nosso", para"nosso" uso c abuso., para"nosso proveito e goso. Emanda a verdade que se difsaque souberam espremcl-o tãobem ou melhor do que nmsorveteiro sòvina esperemeum limão ou átiaház tempo**rão.

Mas. a balda que lhes ficounâo pódc desta vez passar embranco. Parem o bonde, queahi c poste de esquina. Noi*-sa Revolução... A revoluçãode São Paulo é dos paulistas,que muito alto a presam enão vão deixar escatnoteal-acom tamanha e tão deslavadasem-ecrimonia. Conten tem-secom o muito que abiscoilaramquando tinham a faca e o'queijo nos ijadanhos insacia-veis e. podiam arvorar porlcmman aquelle anagrammasantrrento". — Pátria, a tripa.

Todo o mundo está farto desaber e iiinc*uem esouece queas revoluções do P. R. P-foram sempre... íntestinaes.

0 GEN. ALMERIO DE MOURAFOI NOMEADO COMMANDANTE DAIí REGIÃO MILITAR, EM SÃO PAULO

do se batia com o ardor dos vo*Unitários paulistas de 32, foi fe-rido, vindo à fallecer logo após.0 bravo moço ex-auxiliar dó"Estado dè, São Paulo", que en*tregou sua viÜa em-holocausto a j soiução

"de problemas políticos

causa da Lei e da. Liberdade, I de summa importância, o tacto,

RIO. 7 (A. B.) — Em conse-emenda da promoção a general Cedivisão, foram exnnarado? or. jwne-racs Parçfns Rndrltntcs, do com-mando da l.a Briuada cie Artilha-ria; Franco Fsrreira. do eomman-do da 5-a Rc-çião: Atmtsto Pinhodo Casttlho, da Directoria do Ma-terial Bsllico e Almfifio do Moura,no commanrto da Escola Militar,

O primeiro foi nomeado oava ocommando da 3.a Região Militar,em Porto Alecrre; o segundo liarao da 4.a Região, ern Juiz de Fora:o terceiro, para o da 5,a Regiãoe o ultimo para o da 2.a Região,em S. Paulo.

Tambem foi exonerado do com-mando da 4.a Recriãn, o generalDeschamps Cavalcanti.

Ainda não foi escolhido o novocommandante da Escola Militar.TRANSMISSÃO DO COMMANDO

DA SEGUNDA UEGIAOChegou hoje a esta capital. o

general Olymplo da Silveira, queveio transmlttlr o commando des-sa região ao general Silva Junior

acha rcsrjondenrt.o r*?lo expediente.O general Olvmnio da Silveira,

va-j também despedir-se cias aulo-ridades paulistas e dos seus com*mandados.

S. exa. veio acompanhado deseus aludantei* de ordens capitãoRiet Machado, e primelro-tensnteArnaldo Sampaio,

*-* —

A embaixada be^a seguiupara Santos

A embaixada belga que veio a*->

Brasil communlcar ao noíso cover»no a ascensão ao throno do rei Leo*

poldo III, e desde hontem se acmwà

nesta capital, partiu hoje, às 9 ho*

ras para Sintos. Na vazlnha cidade, a

embaixada aguardará a passagem dovapor "Flundrla", a bordo do qual te-

guirá para Montevldéo a Buenos At*res, devendo o embarque, possível-

tombou ás marges do Paranapa*nema.

Caetano de Silvio deixou viuvae dois filhos menores: Carolina eHenrique.

Hoje, commemorando o 2.0 an-niversàHó dá morte do bravo...i(-,,'.. ,-'. i-,,.. "ituição, a famíliaile Cíifliinn dei Sílvio mandou ce-lebrar/niissH, cm iri.f-''i?*;5o de suaalma. us fl horas, na igreja de S.GÒnçalo,

seu substituto legal e que já se | mente, effectuar-se ainda hoje.

Intensifica-se o alistamento eleitoralO POSTO DA SEDE DO R C.

A' medida que se avizinha a época marcada para o termo dos ser*vlços de alistamento, na consonância da lei eleitoral vigente, e tambemem razão da multiplicação das adhesões trazidas ao Partido Constitu*cionalista, multiplicação que mais se accentua em razão da campanhadesatinada do P. R. P. — o alistamento eleitoral se intensifica demaneira notável.

Attendendo a isso. e para melhor accudlr ao desejo de seus corre-Hgionarios, a secção de alistamento do Partido Constitucionalista de*liberou ampliar os serviços do posto situado em sua sede. fazendo-osfunecionar tambem na loja da rua São Bento, numero 45.

Hontem, primeiro dia de funecionamento do posto assim augmen»tado, o movimento foi multo grande durante todo o dia e a noite. Pelo

formulo por sua "felicidade

pes- que ali se observa, poder-se-á aquilatar do pujante contingente eleitoralsoal< os meus cumprimentos mui com que o Partido Constitucionallsta assegurará a sua victoria nascordiaes, (a)-'Getulio-Vargas,

"próximas eleições.

discreção e u plasticidadeespiritual de que ofereceu; empassos difficeis, e inspiradosempre no interesse publico,tantas provas concludentes, re-commendam-lhe o nome á esti-mn dos seus concidadãos.

Acceite v. excia., com os tneusagradecimentos e os votos que

L....,'.!.*..... ./v...\, *J,.f..*-.-ü1.if4, i,u..j.. ..!.. ........ ikii/íSlS ;,*& .. .'..... .-.; .a. . í ..•:, i-w,,

X- .-..AA1!,-- A.:-.'Ai~"AAt..A:,:

Page 2: Qu dentro de uma Correio Paulo - BNmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1934_00667.pdf · Está, assim, consagrada pelo povo, como se esperava, a lu*-ida política inaugurada, ha cerca

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Revolucionários íIéi...CORREIO DÉ 8.1934

NOVA ORTOGRAPHIANa A-semble». Constituinte, reunida

em 7 deste mez, quando o sr. r'orn»i.-do át MngalhAM téàlfv eoneldírteocs«obre & nova orto_-raphta, levanta-se

A nossa Revolução, indubitavelmente, constituo a maio;- um deputado oia.j-i.ta * exclama.- -. - _ ..i-_-- - ,i, ,,:i„t:,!orir. rin 1-r.Bun tpri"! "Essa ciiiestuo òVtÒBi'4phlòa nfio ,..t*>«cIo-h-t:.ração dc pujança c ile vitalidade da i.oBBn ei ia. ^ ^ p;.o,:.,u.lfldo

»0 mK !n_.......Coit.D u:n cataclysmo, ?. onda cie desespero, a aiiMíi cie lipeti ^ ([W 0 KU.,.n.0 n&0 troqu. , „urdade até então a custo sopüada, toda aquella gama uidefinlvcl tlft pMavrf. "pao" por um acoem.-c odienta dc oppressão, tudo contribuiu para que o movi. | agudo-,mento attintrissc as proporções admiráveis e gigantescas que, oe tato, ha mem»* que m.r_.cm

~- . • i •_ t .,i:„<„ _„ .,„.(.«, mal mutto maior discuásí** • que atfectamvimos. Toda a bravura indomita do paulista se mostrou, real.

ImmMlMámtót, u rál^ it) ntóaaverdadeira, confortadoramente. | organtüsaçiio poiittco-aoeiai e -..onomi-

E depois, serenados os ânimos, abatido o gigante, em. ca, problema,? para, os quaes devem

bora passageiramente, mas abatido, vêm alguns políticos! convergir todo o poder ,cà.lVa|or nó*

profissionaes, já sobejamente conhecidos e apontados como nr^1^ iTÜÍtexemplos — exemplos de desfaçatez e incompetência — e se. ellft merece.proclamam, arrogantemente, factores únicos e exclusivos da-1 anftetantpi examinemo» -sta .mm*quella soberba e inesquecível epopéa.

São os pretensos authenticos revolucionários de .V_.... Sóelles é que têm esse privilegio! Que não mexêssemos, porém,no seu passado, no seu negro passado, porque eram revo-lucionarios! Representavam, na sua quasi totalidade, a"idéa nova" que repontava, a aurora plena dc -ulgurações,que era a promessa, que em a certeza de melhores dias!Mas a gente não esquece o passado. A gente não consegue Era ^ ^ ^^ ^ H_esquecer o passado, hlles nao conseguiram esquecer o seu pas. gnm f:0l_a ^cíl^te pel0 ofMm|Kdosado. E logo presenciamos o bcllissimo espectaculo de alguns no.v seu* maniie-tos de protelo oudesses heróes, desses Bayards modernos a saborear opi-paros manjares a convite - quem o diria! — a convite dcum dos commandantes das colitmnas que invadiram nossaprópria terra, assignalando sua passagem vanclalicn por umaprocissão infindável de cruzes...

Repetem-se os banquetes. São amiudados os ahnoçòs inti- jmos, attcstándo que qualquer coisa dc grave e de temívelse tramava contra S. Paulo, que desprcoccupadamcnte seentregara ao trabalho quotidiano. -E o perigo do retorno do e-wij-w oom "pp" ou "p". a propo-desgraçado retorno ao perrepismo -corvejou. soturnamente, j8,to' m' corr* nmk -aw:rto,a ,n,esobre a cabeça dc todos, como unia .hecatombe prestes ase desencadear. Não sabemos por ft\\c- forças invisíveis, pormercê, talvez, da infinita misericórdia dos céus, São Paulose viu livre, não para sempre, infelizmente, clessiu*. mil bocasinsaciáveis que queriam, que ansiavam pelo seu sangue!

E mais tarde, eil-os a pedinchar, humildemente, de espi-nha curvada, o governo dc seu Estado, contra a opinião de.cidicla de sete milhões de paulistasJ.-Assim foi tramada, sordi- j

- ^~™ &SSÍ I • Sh^^-^S 32

tão d* ortographla, Náo é, élU, tíiosem iniportanolí, como parece.

.Sou dos que crem naa vantagensda reforma por que passou a nossagraphla. Unlfornilaou-se a esOrlpta doIdioma nacional, tornando*a plena-mente accessivel ao povo, *.t- A eu-moda social rie nlvei d* cultura maisinlerlor.

de reivindicação dos direitos da cla-vse, ou mesmo off idos redigidos pordtrcotorêe d» associa.ôes pnpularer,.Predominava a crassa ignorância dalíngua portugueza, numa sério üoerros inconscientemente commettidospelos que nSo tinham o cuidado tor-turante de andar constantemente ape*gados aos dtcolonarioe ethlmologlcos,a vèr se tal ou qual vocábulo era

Ar* umà anecd

| ressantlasima:Um alumno, filho do caboclo, numa

o.cola rural, perfíuntado te a palavra"espingarda" devia eer esorlpta comum unlco "p" ou com dois, respon-deu :

— "Conforme ella tiver nm ou doiscano*....".

Brasil ou Bniüll, edi "s" ou "z",

A L.:vU,!,Ü..À ITALIANAEM MANOBRAS

0 sr. Mussolini as=sistiu aos primeirosexercícios

ItOMA, 7 III.) O primeirodia dus manobras navaes lerml-nou ás 19 horas, depois dc urnexercício de tiro a que o sr. Mus-Holini assistiu de bordo do "Po-

lá". O objectivo do exercício eraLa Bote a 32 milhas de (jacta.

Um recife com 50 metros deextensão, cjuc tinha sido clisfar-çado cih navio, foi bombardeadopelos canhões dc 205 c 152, dcunidades cm constanle movi-rucnlo.

Os cruzadores fizeram exerci*cio dc tiro contra aviões.

• ¦ %~— .--**. — _-* . . -.—-. •*¦-._- *«-* •--*¦ . .•*•«. r*-V_"-*»*--****»****«*»--""*> — •»» .i-»*-»_^*'t,-»*t»*--i^--W*«_»*-*rf_^^*-. -*^**_-*i_C-^-i-*-*.

ambas os cenaculoa doe maiores pro-«adore, e poetou da nossa língua, osmala altos cumes da cultura, doa dois

tuguezea um capricho absurdo, uma t grandes paizee — Brsuul e Portugal.extravagante experiência. Representam, ARNALDO A. SERRON1*j»j y-«*%«***S^**-»-»-*_.-^_*--t- •»%. —V. '**>, •^**ml+a-***^*-****+-**-—**'\^i-^r*<**-*~'~ *vt*-**^,V*'_f*_**_*-' -***-_***-* ••*--''***-?**--^*--^***-***>y^-^^*^^*\J^s*--%M^-*w-*w*->-*»-^^ *-**»>**•**»¦ *»^--*m**-*-i- -**w

CORREIO DE S. PAULOAOS NOSSOS LEITORES E AGENTES

A EMPRESA PAULISTA JORNALÍSTICA LTDA.. actual pro-prietarla do "CORREIO DB 8, PAULO", communlca quo nào tem.presentemente, viajante algum a aeu serviço pelo Interior. Os agen*tes locaes para assignaturas e annuncios estarflo munidos da car-teira de identidade fornecida pela Administração da nova Empresa.Toda a rc-mesaa de numerário deverá ser feita á. EMPRESA PAU-LISTA JORNALÍSTICA LTDA. — S. PAULO.

illustre meetre dn vcrnacitllclario. sedo um lado cila tem noe seus ge*nlos, oomo RUy e outros, "tantas con-dlçfies de vida e força, eí.pontanclda-do nativa, crllerlo (lc acerto, construo-CHo .üxürlnnt- e opuiciioln vocabular",doutro, "alngulermente hip tálti. ahoinotciiclrirtíle graprlioai faolo tulvc/,unlco uo mundo",

Havia balburdia, reinava coníusilo,a língua pátria era um verdadeiro"pandemonlum" ortographlco. Miltone, acharia mais tumultuosa que a pro-pri» capital do inferno.

Lauclolino Froiro aaoroacenta, ainda:"... língua sem unidade graphica, quenilo tem physlonomla própria, nao olíngua".

Valloslssimos foram, pois, os passosavançados pclo» expoentes máximosdos letra» lusas e brasileiras nestesentido.

E, demais a mais. a Academia Bra-slleira de Letras e a Academia doSolenclas de Lisboa nio sao corrllhosa quererem lmpôr a brasileiros e por-

S. PAULO — Terça-feira, 7iir.iMi.-M-i-, i.iii. ii.»ii.muj. ' . i ^im^-^^-^^smmwmmm^Bsm

italiti ii Malta em.. Ho(Da A botaria dos padres íóra':

publlcaçfto).proximi

Partido ConstitucionalistaO» rlircotorlos do Interior devem

reclamar, por tclogramma, ao Tribu-nal Eleitoral do Estado, contra oscartórios que demoram certidões olel-torae,?.

Devem Informar ao Dlrectorlo Cen*j trai so cstA sendo impugnado o alls-I tamento constitucionalista em mossa.

damente, mesquinhamente, a innominavci fclotiia.a igr?ominiosatraição. Desmascarados os farçantes;,'eis que pantomimicamen-le passam pretensos altivos te.leg^anímas, invocando teste-munlios dc onde, naturalmente, nunca poderiam vir.

Agora, que São Paulo conseguiu, depojs de tanto luetar etanto sacrificar-se pela reconquista da sua justa, lustissima i nas let,ra.,. numa questão como eeta,liderança, eis que os mesmos conhecidos malabaristas da principalmente num sccuio como opoliticagem clamam, desesperados,,pelo simples facto de se- <*uè ™?f*' «. wj -^ &• *S"

i • _.'•'. -•..„.:• .... t...---„~. :,.»_,'duzlr uniformidade, «lmpllflcaçfto. pre-rem relegados ao esquecimento, situação a que ft/eram ju s • mo cl_ ftena ..líld(J1, ,mpM8lona.

pelos 40 annos infindáveis dc desatinos e bambochatas, que | vc) ^ c.ptrito do povo. níio me con*tanto denegriram a historia da Republica. Tentam, inutilmen-le, fazer.se passar por victimas, quando não passam dcalgozes sedentos de, novamente, exercer sua degradantemissão.

E clizer-sc que homens com tão "brilhante" plissado ten-tam apresentar-se, mctamorphoseados, por artes dc Belzebuth, I ^«dosoem cândidos c puros anjinhos da,paz, da ordem e da feli- ^T.tograhp.-. cujo u.o foi admitcidade. .ido nas rcpartlçô.» publicas, («tabe

SãO ailthCUtiCOS revolucionários tle 32? UllVidamcS. Ou me- .«pimentos de ensino e na imprensa

lhor, affirmamos que nãb,

trando lamentavelmente ao extran-gclro que nós brasileiros nem mesmosabíamos como escrever o nome cianação, que nos serviu de berço.

Não me conformo com a. lntransi*íjcnola dfl vários cios nossos mestres

formo, repito, eom a truerra tremendamovida por grntide numero dc cscrip-tores » mesmo pela nosea imprensa,que devia ser a sua maior propa.an-dista, contra a nova ortographla, queteve como o maior dos paladinos o

acadêmico Medeiros e Albu-

CommentariosConfissões

Kl les jii concordam cm eme oseu partido se iilropliiou- csclcro*-Oii-so, gastou*sé,o que— cptiyç.rnhurtíòs —i já é .iliium proj-resso.

Mais: "os perrepistas erraram,nâo há duvida, porque errar 6humano", Parece, porém, dosca-nhecerem o significativo açlòii-dói persistir no erro não é hu-rntino... li persistem, coin ii-tinlamentável continuidade'.

Assim c cfiie, entre outras "i-

lhas baldas, vollam suas bateriasdc papel contra b governo dos([Üaren.tfl dias. esquecidos dos

(jünrcntfi annós de misérias emcjiic se cevou a sua sente, escre-vendo ns priiíinas mais negras danossa historia republicana.

K falain cm filliolisino, p.l.yidp*dos dos filholcs que. por simíiifo. abiscollpram ctiiilnrios c ca-

çlclrns dc tleputfldo..V. fiiliini cm iiic,)ii(licioiiíili:»mn.

üsqiiecchdo as perseguições H:i-morosas (|tic, em todos os tnm*pos. moverniii conlra os que nâorri/nvnm pela sua rtirlilhn.

|. falam cm negociatas.' fia*ginclo ignorar os mil è urn cs-cnnclfilos que tis svndicancia.s pu-zertiiii (i nu. (como nâo foiMinposto nn cadeia querem t|!l'.não lenha havido crime!)

V. filiam na existência do l.a-glsliillvci! na lilierdtule chi illl*pron-in, nn (",oiistitiiic;ão, esqueceii-do n mordaça, a ernsura. o ti i-

pud.ib sobre a loi,..1. dl'! sinceridade;I — "mes-

mo "s neguçioB. pouco recom-iriénãiivcU so se conclniam soblim regime de critica ferocissi-mu!...

Depois disso, só o banquete i'd"nosso c|iicrjcío director.'.!.-'

.. Imprensa

assalariada

R.ferindo-se íl ciinipar.hu de pro-p?gpf'nd"a política que ora se procea-sá nos jornaes rjaul.istttS; um ves-

pertino pciTcpiHa chama dc "im-

prensa assalariada" a essa que vem

publicando artigos em defesa doPartido Constitucio»» Heta.

Imprensa assalariada o "Estado

de S. Paulo", a "Folha da Munha'o "Diário de S. Paulo''?

Dtga-o o publico.Quanto aos collc.as. já vertii-

cârartí decerto dc qup aquelie ve->-

pcrtlno cobre de opprobrio

Manobras doperrepismo

Dc Du,. Córregos chega-nqa unoticia de que os chefes do perra

officlal, e na, elaboração da qual eomente interferiram a Academia Bra-slleira de Letras e a Academia deSciencias de Lisboa, respeita absolu-t.amente "a hlatoria, a ethlmologia eaB tendências da língua", no contrariorio que tím propalado aquelles queuunca se deiHm ao trabalho do C3tu-dar ou, ho menos, ler ottentamenteas bases do accordo e a ortographlasimplificada segundo as rfcsra» traça-dos com rara felicidade e prícls&o pc-Ias duas academias, ondo vivem paraas letras as Intelligcnoias mate luml

Da língua, p.asjlélrn, diste Laudelinoí-relre no "Itotarr", em Outubro dc

ni-H- r- -

ptsmo, com o intuito de attrahir nost~i. as competências mala elevadas

para slas sympathias de ferrovia-1 ** mills Và-ta.. culturas do Brasil -

rios que foram grevistas, afíir- j fle Portugal,

niíiiii a estes que conseguirão re- -

j intcgral-os nos seus cargos, asBlní.como llvral-os do processo-crime |instaurada Ainda mais, garantamque afastarão da comarca, duranteo summario de culpa, o integro ma-gistràdo que iá honra a sua toga.

Desistam, porém, os perrepista.-,.Os operários bem sabem que só po-derão ser reintegrados pelo Minis-terio do Trabalho, e que só por cir-cunistanclas fortultas é que aindanão foram prenunciados ou impro-nunciados. E doslstam os perreplb-tas das suas manobras porque DoisCórregos pessue um Juiz integro,'justiceiro, e que está acima ciaspicuinhas partidárias.

exigências da exhibição rios títulos dopropriedade, como t de lei.

Devem Indicar os nomes dos dele-gados eleitores Junto ao TribunalEleitoral.

Taes providencias devem ser ftttetl-dldas,. por telegramma.

A BANDEIRA DO PARTIDOMarcada parn o dia 20 do correnle.

c devendo ser realizada simultânea-mento cm todo o Interior rio Estadoe ua capital, si cerimonia da cntrcf.ada bandeira partidária do P. C. aos(llrectorlos consUUiclouallstiis, estadespertando desusado Interesso.

Solonulzando essa entrega, haverágrandes comícios que contanto com apresença dc membros do dlrectorlocontrai do P. C, dc deputados cons*tltucionallstas a. Câmara Federal, eoutra- personalidades de evidencia doPartido.

A noticia dessa cerimonia íol rece-bida com multa sympathia, sendo tle.prover para a mesma um exito con-sagrarior, ilm exito que constituirá ademonstração mais brilhante do pres*vez mais conoollda a pujança do Par-tido Constltucionalista eiyí todo o Es-rido Constltucionalista cm todo o Es-tado de SSo Paulo,

O suecetso Integral e absoluto quecercou os caravanas tera nn entregaria bandeira o çou riiuno complemento.

DIRECTOIOO «AS PERDIZESSfto convocados para uma reunião

-üi-juncta. a reallzar-sc no dia 8 docorrente, fu. 20,30 horas, no largo Pa-dre Periclcs, 3, sob. 03 membros doDirectorio o do Conselho Consultivosrs. dr. Osório Alve3 Cardoso dr. Andi'6Perez Velasco, dr. Ophir Leme Gon-

1031: "Fidalga de linhagem cm trajes gaiyes, rir. Rodolpho Pereira dc Quel-üe arlequlm", porque observou o Wí. dr. Carlos de Magalhães Duiute,

I Francleco Oraclano Gonçalves, dr. Al-I clno Teixeira Loltc, José Pedro Clul-! marães, Renato Nogueira, dr. RuyI Martins Ferreira, dr. Leoncio Leme,

| rir. Jorge Mala, rir. Francisco Marcon-des Vieira, Jean Passos, José Eduardo

sei-uintes postos de alistamento de Souza Campos. Moysés Lcvy. Tan-credo dc Camargo Bolm, Octavio deLara Campo», Almlro Rosa Simões,

ALISTAMENTOELEITORAL

1'unccionam nesta capital os

Vencimentodo professorado

Dispõe a Constituição rTóduriilpròihulgadíi em 1G de julho, nolitulo terceiro, capitulo s<íi/iiifdo;Artigo HS, n." 3(1:

"Nenhum Imposlò gravará, di*rectamenlc! a profissão, tle escrip-lor. jornalista ou professor."

Depute disso, pleteitun os pro-lessores públicos e obolição doimposto estadual que grave osseus vencimentos, prctencSò oücé de esperar não seja tliffictil-tada.

Triumphoinsophismavél

Desapontado s, profunda-mente desapontados nelas inconte;-taveis provas de admiração é dejubllp.ccm; que o sr. Armando d.'Salles'.Oliveira foi recebido em Ri-beirão-,Preto, os perrepistas aindaensajaram.,-timidamente, é verdade,negar a evidencia dos factos. Assimé rue negaram, contra o testemu-nho cie toda a população ribeiro-pretana., que toda a cidade, todasas sims forças vivas, tpda a sua so-òlecfaeic, todes- os partidos se uni-ram' afim ctç, festivamente, recebe.-verti..!,.,figura Illustre do sr. Intèr-venter FederáL

Haçta que -se! leia o programmado-S/,festejos.-.o io,?o es^a mentira

! ruíréjpeomo muitos outros tém rui-1 do..|.,rJr;..<-_

"progToiviiria foram nltl

ri e ardlsníàcicie desiornaei; de São . daa.aoio separadas as sclennldade.

p ]0 I Organizadas pelo Partido Constlt-u-

cult-.

eleitoraAvenida Cruzeiro do Sul; 178.Rua Anastácio. 17.Avenida Celso (iaroia, J-iOô-A.L. Santo Antônio do Pury, 2.Hua Conselheiro Ramalho, 04.

. Praça da Sé, álltia São Runlo 4ó.I. Domingos (!-• Morues, I8II-AItiiü da MÕóca ti-IÜ. \Iciia Augusta fllh.Hna da Penha, 14.Avenida Tiraclimtes, '12. sob.Rua lipitac-.io Hessoo, 12.Estrada São Caetano.Rua Santa ,.larina, H3B.Rua Liberdade, 1l)(i.Ruu Teffé.. 17.Ruu José Bernardo Pinto, 118.Rua 11 de Agosto, fi., 2.0 andHua Teixeira de Carvalho, 9.Rua ^radique Coutinho, 60.l.orgô Padre Pcrlcles, 3 sob.Rua iMrmiano Pinlo, (10.Rua General Osório, (il*.Ruu Alvarenga Peixoto, 41.Avenidu Rangel Pestana, 20.Rim Apa. ésqnhla Palmeiras.Rua Inhaúma, 43,RÜo Liberdade. 240.Rua M de Agoslo. 04 • 3.0 and.I.iirgu do (lumbucy, 23.Rua .loão Briecolo, 10 - 7.0Av. Pires do Rio, 37.Rua M. Burbaccna. 1-AR. Wenceslau Braz, 22-Sala 10Rua S. Bento, lõ U.O.Rua Hervnl. 23.Rua da Estação (Tremombí').Ruu Libero Badaró, 55.

¦¦-J—"^" *X ¦S_'*>-iT_'*' i/^UTi. |—I iil f "n " i ** ** ¦*-¦¦*- **

cionalista e aquellas cuja. Iniciativacoube á sociedade de Ribeirão Pr*-to, com um «mtido Insoephlmavelde consagração popular.

Devemos e queremos, tombe»*!,salténtar qu« o próprio órgão dopcrreplÃmo daquellâ cidade, Viü-Bf.na contlng-ncia de reyistar o suncetao inegualavél das festlvlda-des...

Jullo Çerquelra Ccsar, Eugênio Del-poch, dr. José Domingos Rulz, PauloTrussardi. Bento Çerquelra César, An-tonio fleury de Assumpção, dr. Cio-vis Martins do Camargo, Manuel Ma-cedo do Souza, Antônio de MouraAbreu, João Felizardo Junior, Augus-to Ribeiro de Carvalho, Sylvio do Sile SÜva, dr. Arthur Ferreira Sobrinho,Jofto Ambrosio Verc-sl, dr. Erióas A.Moura, cap. César do Aquino Qongal*ves, dr, José da CosttT Machado, dr.José Maria de Assumpção, rir. Fran-cIicí) de Azevedo,

KM H. Oi-RNARDUAo duectorio central do Partido

Constltucionalista foi enviado o se*gulnte telegramma:

"Ao tomar posse, o dlrcctorlo dé S.Bomardo afflrtna em comido enthu-slastlco a sua solidariedade ao glo-rioso Partido ConstlUiolonallstu. do S.Paulo. — Fellclo Laurlto, AntônioFlaquor, Oonstantlno Moura Baptista,Nelson Meirelles Réis, Cjulrlno B. ÔU-veira Lima, Antônio DoIPAntonla, Pe-dro Dell'Antônio, Flóravantl Zompol,

O REGISTRO DO PARTIDO .üo "Boletim" do Tribunal ncslonal

de Justiça Eleitoral:"Em cumprimento Oa decisão deste

Tribunal cm msu&o dos vinte dias domez, de Julho do corrente anno, —accordam a. 622, publicado no "Dia-

rio Officlal", de 20 do mesmo mez,acha-se registrado nesta secretaria re-glonal o "Partido coi-stituoionallsta",com séde nesta Capital, 4 rua dcSão Bento n. 45, o om observânciaao art. 93 do Regimento Geral, pu-bllcam-sé os seguintes dados:

a) — denominação do partido: —Partido Constltuoionalista;

b) -*- constituição: — Sociedade oi-vil, do direito privado, com persona-lidade Jurídica, conforme registro noregistro do títulos o documentos dodr. José Soares do Arruda, sob n. doOrdem SIO, no livro "A", n, 2, comtempo de duração illlmltado, e uu-

mero de sócios tambfcm illlmltado, deambos oa sexos e malore*. de ISanos;

o) — orientação política: — Destina*ao a Intervir na vlda política do Es-tado e da União, afim de realizar osprincípios contld03 em seu programma,

d) — âmbito de acção: — Regionale Nacional.

o) — orgaoa representativo.: — Dl-rcctorlo Estadual, na Capital, e as dl-rectorlas dlstrlctae» da Capital e mu-nlclpae* do Interior.

í) — endereço: — Séde Central. im>-tallada a rua

'de SSo Bento n. -43,ífl andar,

6) — representantes legue-,: — tir*.Alclndo Guanabara de Ariuda e Ml-randa, brasileiro, Jornalista, residentenesta Capital, ft rua Parccls n. 65; Nor-berto Mayer Hino, brasllolro, Jorna-lista, residente nesta Capital 6 ruaAnhangabahu' n.° 110, 4.° andar, ap*partamento n. 15; e dr. José João daCosta Botelho, brasileiro, advogado,residente no Hotel Alhambra, sito *rua General Omito de Magalhães n.31, nesta Capital".

NÕTÉiMPODEMTES!

AB PONTAS D_!CIGARRO

Mos campos do Paraguay. Tr'>voes estrondavam nos cerros, cm-quanto 0 óeu plúmbeo era cortadodc relâmpagos. A quando c quando,a matta estremecia ao estalo de urnraio que abatia pesados troncos.

O bravo general, corajoso comopoucos, mas destituído dc letras,acommodando-sc a seu modo nabarraca, nâo escondia o receio deque trahiçceira faísca viesse dlzl-mar seus homens. Que fazer, po-rém, por evital-a? Náo era inimigoa que pudesse enfrentar e vencer,pomo a tantos enfrentara c vence-ra...

Serenada, a tormenta, depois üíordenar ao bagageiro que lhêapromptasse o matte. com que de-certo cuidaria acalmar os nervosabalados pela furla dOB elemento,o bom homem chamou para a bel-ra do fogo ao officlal de. engenha-ria seu assistente e lhe pediu umaexplicação scientlfica do phenome-no da queda de raios. O technico,ncqulescendo, prelecclonou comopôde, esforeandose por collocar aquestão á altura do entendimentocio rude general. E falou em pontas,que. expostas á intempérie, attráema electricidáde... '

O discípulo ouviu-o attentamen-te, emquanto saboreava o matte.fazendo gestos de quem compra,hendla perfeitamente.

Dias depois, repetiu-se a loimen-ia: trovões, relâmpagos, ralos. Obravo general, vendo o ceu lanhadodn faíscas eiectricas giitou pnra oseu bagageiro:

—. "Oh! Fulano! Junte séní de-mora todas essas pontas de clgar-ros e charuto, por ahi espalha-dos..."

Sarapantaüo, temendo os perigosque lhe apresentava a empresa, osoldado olhou quaál suppllce parao seu commandante, que Af- nàDdeu, porém, por vencido:

-- Vamos! — ordenou-lhe de no-vo. — Tens medo da chuva? E'preciso recolher todas as pontas...

O soldado grunhiu qualquer col-sa, mas continuou efitatico. Então,fuzilando um olhar mais pepetran-te que os coriscos no ceu. a vóz dogeneral scou com estrepito:

~- Vamos! Vamos Soldado Igno-rante...

E emquanto o serviçal se abaixa-xa para iniciar a estranha colheitasob as bategas inclementes, exela*mou:

— "E' para evitar a cahida deahrum raio!..."

Respondeu-lhe o subordinado comum olhar que era duvida e-mófeiElle, então, do alto dos seus bór-dados irritou com rara cmpha-e:

-*¦ Nfto ouviu, "sdO" burro, quar-:1o fazia matte, a explicação f-odoutor?"

FERNAO DIAS .

D-tinle dos informes de padre Uniz, á sua volta do ueampii-mento paulista, reeresecnim as diligencias do.s padres, animadosdo ingênuo intento (16 rehaver os índios tirados ao seu dominio.Náo sc püzcrnm ellcs á Irente dc tropas com que enfrentassemos assaltantes, mas, suppllccs e manelrosos, sc fizeram na esteiradestes, A sua volta, guardando-sc de inclií.naçõe.s, que rtn-rama-ram cni cartas para os superiores dc aléni-niár. E assim vieramale o planalto de Piratininga, a pleitear inutilmente o que julga-vam seu direilo, o que ludo era acirrar a contenda cm qne Iam ds

paulistas com os pairas do Collegio de Anchiela-Eram elles os padres Simão Macètta c Justo Mansllln.

• • •Naquella era ele 1021), já sc edificára prédio paro o.Collegio,

No alio da escarpa Íngreme, que sangrava na vermelhidão do seu

revestimento, a olhar para os descampados onde se abriam as

águas tio Plnitininga c do Anhemby, o prelencioso, assobradado

edificio tinha ares de atalaia vigilante, a pcrserular os horizontes,

onde, acommcttendo de surpresa, exércitos aguerridos poderiamerguer nuvens de poeira na estrada. O inimigo seria o índio, u

corsário, ou mesmo o paulista rcbellado...Em meio dc basto arvoredo dc pomar, jardim e horta, ern

uma casa solorenga, coberta dc "telhas canoa, ultima evolução datelha grego em terras sertanejas", a coroar grossas paredes em

que a terra apisoada guardava a aspereza de sua liga. Comportavaoito cubículos, nalguns dos quaes se dispunham terromentas, ai-nionjoÍTás e materiaes com que leccióimvani aos muncebos cluterra. Para o fundo, o pateo onde se abria o claus.i o, em enjncen>o um poço dc boa água era o refrigerio da Companhia, E,dando para o desbarrancado da várzea, a horta, "com mui los mu-mellos, figos, laranjeiras e outras arvores dc espinhos, roseiras,cravos vermelhos, cebolas, cecein, ervilhas, borrages. e outros lc-

gurhés da terra e dc Portugal" — os quaes na phrase de EduardoPrado, tornariam o "lugar celebre na historia das plantas doBrasil".

"A ií.*'e.ja não 6 muito grande" - dizia Cardim, c elle a cirri .uecera cie "varias relíquias preciosas como a dos Santos The-banos — pedaço do Sanlo Lenho encravado numa cruz —- informaTnúnay. quo aecrescenta: ".lá

pelas lombadas da serra marítima,Cubatáo acima, haviam subido, destinados no rcstrielo templo je-suitico, os tubos de pequeno órgão acompanliadi»- do canto dosfnanççbos da teria nos dias em que havia missa com diácono c subcliácono"...

_s portas do Collegio de S. Paulo abrirnm-sc-lhçs (.orno se

fossem a.s do ceu. Vinham exhatistos e famintos, os pés a sangrarnas sandálias rolas, c rotas a.s sotainas, tisnada c suja a pelle.Não lhes pouparam cuidados os irmãos: pensaram-lhes as feridas,dc* iini-lhes roupas de. grosseiro algodão, proporciontinini-lhes ali-mentos dc que já andavam desacostumados e aquelie delicioso vi-

nho colhido das parreiras que Anchiela plantara.E' infinita a bondade de Deus! -- exclamavam os recern

chegados. — E vós, irmão, hemdilo sejaes pela vossa acolhida,..

O Senhor vos ha dc premiar a caridade!Mitigados,, no convívio da communidadc, os soflrimentos phy

sícos c moraes que os cruciiivnm, veio-lhes animo dc narroc suaodyssea, que os hospedeiros pontilharam de exclamações du pasmo. No seu castelhano eivado de sotaqyes. indo e vindo lentiimente, a puxar pela perna mais curta, padre Macètta,dizia:

Alevantados são os desígnios do Senhor! Em sua grandeniunificencia, houve Elle por bem outorgar-nos o privilegio, quenão sei como agradecer, desta rude prova que eu e padre Mansilla acabamos dc vencer com sua divina ajuda, para bem da nos-.sa Companhia c das ovelhas cjuc reduzimos ao '.prisco do Senhor...

_ Por certo, a Itutalidade destes... -- ia aventurar, insol-

frido, uni dos mais moços.Náo. precipitemos, irmão. Cuardcnio-nu:-, neste momento.

dc imprecações — atalhou padre Mnnsilia. — Rendamos graçasprimeiro, pela felicidade do nosso encontro c deixac-me contar-vos do feito em quo fomos parte.

-- Viemos dc longe — continuou o velho Maeeltu — atravésde tirrás cheias dc rios e pântanos, lagunas, e encostas. Despro-vidos dos mnis elementares recursos necessários a tão vasta ca

minhada, não tivesse o Senhor sido servido em nos experimentaicm outras conjuncltiras melindrosas, náo sei como nos toriámoshavido agora... Ah! que dc soffrinicnlos padecemos! Marcha-mos "á maneira de peregrinos, dc berdão, breviario sob o braçoc cabaço d'aguu, ás costas,"...

E sentando-se na rêdc, a tim empuxáo mais forlc, como seesqueceu da palestra c fechou o.s olhos somnolentos. Padre Man-silla pcrccbcu-lhc o cansaço e, voltando-se para os inlciioculores, disse-lhes em voz baixa:

Vede, irmãos, cm que situação chegámos. Padre Siniâo rc-somna... Dcixemol-o a sós. Carece de repouso.

Todos se levantaram, indo-se para o pateo ensolarado, ondehavia bancos toscos c a ferragem cm que sc exercitavam nas artesmecânicas os alumnos do collegio. Padre Mansilla proseguiu:

Nâo vos espante, porém, irmãos, essa prostração. Nem se-

quer provisões de bocea pudemos reun.r. Alimcntamo-nos apenastle farinha dc milho, quando a encontramos, e de hervas c palniilos cie mui pouca sustância. Deixamos a reducção de Jcsus-Mariasem outra carga que a roupa do corpo e batemos a pe durantequarenta c sete dias até que sc desvendou a nossos olhos o perfililo vosso Jaraguá — o senhor do.s valles, em cujas cercanias demora a vossa hospitalcra casa! Quarenta e sete dias que foramquarenta c sete lonnentos, pelei obrigação que temos dc »ocainossas ovelhas das mãos do.s lobos carniceiros! Louvado seja Nos-sn Senhor Jesus Chrislo!...

Ameii! — responderam os circunistantes em coro.E ti pouco e pouco, com uma prudência inesperada, padre

Miiiisillu foi passando do relato circurnstanciado dos episódios ca

pitaes da sua maralhona aos factos que a haviam motivado — a

guerra dos paulistas aos reduzidos. E, cauteloso, em voz baixa, n

que obrigou os irmãos a se apertarem á volta delle, doscrcvéii-lhescom accentos de indignação a horrivol Vazzia" que havia lavradosobre as aldeias do Guayrá. Não havia ficado pedra sobre pedra,Antônio Haposo c Manoel Prelo tudo haviam dcsíruitlo-e a qua-'todos os índios haviam tangido como grandes iiiannda.s tle gado.através do.s scrlòes. Nem as igrejas haviam respeitado. Tudo, tudosofíriru a acção devastadora do paulista, inimigo dc Deus... lintraram as rcclucçõcs á força dc "escopetas, espadas e eseupiles"...

Mouros ou herejes náo fariam tanto! — dccrcsccntòu com-puiigído e indignado. — dente dcsalmadn! Táo cmrnaranhados nopeccado, parecem demônios!

Os padres de São Paulo, indignados, concordaram. Mas npotiveram animo de conlíc suas penas, que, detmtc daquelle rõr dcsoffrimcntos. eram gotla dágua no aceano.

GQNÇALQ SIMÕES

CARNE PARA CANHÃOPeça cm' 3 actos — Affonso

Sehmldt — São Paulo, 1934 —Edições ÜNITAS:

Depois de uma ou duas peças decaracter social surgidas entre uós,"Carne para Oanhiio" vem pôr dcnovo na ordem do dia a literaturatheatral do combate, que foge porcompleto ao commum das banalida-des que geralmente representam nsnossos theatros.

A queatüo tratada pela peça é damaior actuálidado possível. Ua poucotempo ainda, um senador americano,em plouo parlamento de seu paiz,afflrmou quo a guerra do Chaco foradesencadeada o era mantida por ca-pltallatas americanos, e girava emtorno da posse de terrenos petrollíe*roa. Essa. Intervenção do político norte*amoricano velo novamente despertaro interesse do publico pelo confllotoque se desenrola em nosso continente.

A peça do Affonso Sehmldt, aemmencionar nomes, sem ae localizarnum determinado paiz, mostra a mon-tagem das guerras Imperlallataa «Aigeral. Apparece no palco —, ou no

A Allemanha sem algodãodo Lancashire

Os exportadores dc algodão doLancashire effectuaram em Man-chester uma reunião e resolveramsuspender a remessa dc fios dc àl-godão para a Allemanha. ,

Esta decisão foi tornada devidono relatório apresentado pela dei."gaçãó cie exportadores que foi á Al-temanha na semana pàséadn paraestabelecer um accordo com os lm-portadores allemaes a respeito dopagamento dos produetos brltanm-cos.

A decisão dos exportadores ingic-zes pôde ter como effelto fazerperder o emprego a cerca de oln-coenta mil operários.

livro — oom uma força de oolfi"viva, todo o niechanlamo do .onfllctoquo so arma, quo sc desencadeia eso transforma diante dc nossos, olhos.poeto a nu cm suas linhas mestra--"Carne para Oanhiio" está destinada aum suecesso raro em nossas letras,ao suecesso que só obtém as obra.*.verdadeiramente grandes, porque ver-dadelramcnte sinceras e humanas.

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Page 3: Qu dentro de uma Correio Paulo - BNmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1934_00667.pdf · Está, assim, consagrada pelo povo, como se esperava, a lu*-ida política inaugurada, ha cerca

CORREIO DE S. PAULO - Terça-feira, 7 * 8 - 1934^^iMM*mmmmmwmmmmmmmmmmmmBmm •«---s-s

cerra-se no dia 25 de agosto o prazo para a inscripção de novos eleitoresOs velhos politicos tentam arrastar

pelo ódio o povo(Conolusio da l.a pag.)

''srura tle bronze, arrancada tio umrtós altos relevos tle Méuriler.;, Umadetúlia-ao soou e o portuguez que,nanuollo momento, segurava uma lon-eá vara. íol .-íttingklo pelos pedaços"ja

rnadelra que, cm scttas afiadascrivaram-llie o corpo da cabeça aofpós. Durou meze« a tortura daquellehoníem unico o si um organismo so-brchumano poderia resUtlr A horrívelcirurgia que todos os tllas o suppli-ciava, arrnncando-lho tio corpo, uma auma. as nett.-t" cxtrauhas. Consaeultilevantar-se, mus era um mutilado eu eUa figura deixara 3,0 ter qualquer•xuressao humana;.,

Táo terrível como os outros, um ul->l,no tiuadro se desenhou a meus olhosm ainda hoje o tenho na rotina. Doisbrasileiros do norte, decididos e ener.gicos, dos mnls valorosos trabalhado-res do acampamento, tripulavam uma'iwnoa, no desempenho dc sua obri:•íncío 'le todos os 'Uas. Kra época do••he.a e a canoa; üosvlariãorsò da rotahabitual, foi apanhada pela corrente-M o levada mima descido r.ipldu o Ir-r-medinvel. para uma dns quedas...siltiintlo uma a uma as ondas que sefurrespavnm perto dn cachoeira, a pe-(iiienri embarcação arrastava -omsirroos doía homens, agarrados aos seu?bordos e Immonlllzados de espanto.Bstpndo na crista mais alta tias anua»* canoa ergueu-se um instante, e pre-clpitou*se. Klneuem soube mais deliar. (ie seus homens...

Quem visita boje a cachoeira e vêa usina, com ns linhas bem ordenadasdn -eu" canses c dc suas construcQSes,niaí-tii-r documente «o commando deuma dúzia apenas tle homens, fecun--ando eom a sua energia Ò trabalhoaistsnte de milhares e milhares dc pes-sons, mio faz Idéa tios sacrifícios deioda ordem que custou, e da forca devontade que ft realizou sem desanl-rnsr.

Com o concurso de todas as raç;i!AP tópccialmento com o do sangue Ibe--Icó . do sangue Italiano, com a par-"•lclpaeâo

tietlva clc brasileiros de todos'¦>¦; nontos do paiz, que aqui se con-

rtindem dentro dos mesmos Idóaes,«Ao Paulo con.ii.ruiu unia vigorosa,esplendida civilização E fèl-a sem queperdesse nm átomo de sua personali-<;nde tradicional essencialmente nrasi-

. Ao contrario, revlgorandõ-se e.-iperfelcoando-se a cada novo embatocom o sangue d.- outros novos, o p-ni-lista affirma cada ve» mais sua pode-rosa capacidade de absorpciío. Por issonio se comnrehendera os temores e asre*t*l*o8éí dc certos nacionalistas íóraue Sáo Paulo, e de ref-lonallslas deIodos os matizes, dentro do Sáo Pati-'o. Se dc degrau em degrau, vamossubindo sempre, se daquelle modo flws*nos tantas conquistas moraes e mate-fieca, por quo mudar do rumo?

A CONFEDERAÇÃOA obra de administração do actual

governo, éühaustiva e como se vorlfl-rara mai» tarde, Intensamente produ-ctlva. é avaliada com justiça por nua-..1 todo mundo ale por adversários dominha política. Muitos destes cslàoantes contentes com algumas e dvi*dentes melhoras que, quando maisnão sejam, trazem certa tranqullilda-tle em relação áa prosaicas necc.vuda-des do ordem material.

Entre- os que náo me voem com bonsolhos, estão os que preconisnm. cheiostio enthuslasmo, umn nova forma deorganlzatjao política, que combatereiem translgenclas e com a qual pre-

tendem ter encontrado e, chave Hber-.-adora do problema brasileiro. Sfio osoartidarios du Confederação. TenHoiido muitos de seus trabalhos de pto-nagand». íveriptos ás ver.es com brilhoi com abundância de- ciados e esta-*>!sticas.

Não me deterei aqui em demonstrara, fragilidade cie seu/; argumentos n afclíidaj-le da« premissas em que assen-tam, tanto mais quanto, para ser cor-tez com a verdade, sou obrigado a.re-conhecer que a phalange Innovatio-ítafio otfereco por óra graves perigos,

ü povo paulista raciocina de bôa fémas tem o espirito vivaz t; percebo amalícia dos outros. Elle sabe que não

e realizara nunca a extraordinária'••logem para que cinco ou seis poteBde ferro convidem quatorze ou quin-re poteí, dn barro... Por mnis fresens

¦:.- rtsonhss ciue sejam ss cores com quepintem a paisagem os potes de barro' se vêem em cacos e os outrosurna-flidos, conforme s nmlor ou mc-nor resistência, do companheiro qu*•ne dtva dar o braço...

-Sobre o robusto pote de ferro, quofi Sao Paulo, algumas sementes, tra-«Idas dc íóra, mal começam a germl-not na superfície. Entretanto, Já setulgam donas elo pote c responsa veiu-;-ela sua Integridade c pelo seu des-•;no... Outras sementes um poucomata antigos, deitaram raízes, lncll-nam para fora as suas folhas viço-

; c olham com rancor as Irmãs me.-'¦\ch ricas que nasceram nos frágeis~ntcs de barro,Hu e os que, como eu beberam o

i-U-e nas próprios fontes da vida dcSio Paulo, sabemos que tudo Isso 6¦irr, ínytho. O quo existe 6 um vu.-ionmenso, leito de umn incomparovcl

¦ rgilln. CrystalizHdo apenos em algunspontos, aluda assim do forma d3si-f*»'il ouse vaso, aquecido pelas me-ho.-.;.-; energias brasileiras, ha de ap-parecer em dia nâo remoto numa ex-plendlda unidade, brilhante e puro em"U. claridade,..

Multo e multo se tem falado « es-crtpto sobro o meu papel na Inoan-desconto phase política, que litraves-HamcR. A verdade sobro esse papelnão tardará a apparecer já está sedesvendando. Um dia, os que hojeprocuram ínzer-me justiça dc conta-gottns na mão, hão do reconhecer osintuitos que dlctaram a minha ücçoo,tnnto na política federal, como na po-lltica de São Paulo.

Be eu seguisse os Impulsos do egots-mo, om vez de me guiar pelos supre-mos Interesses do São Pnulo dólwr-me-ia floar no quo estávamos ha umanno, o faria subir cudn voz mais osmuros que por baixo do águas unsuperfície triinqulllas, fteõàravam ospartidos piiullstat*. Accentunntlo essaseparação para governar mnls íiicll-monte eu Iria até ao ílm do mandatocom um mínimo de aborrecimentos.

Esta tactlca, Infinitamente commo-da para mim, poderia ser mortal paiaSfto Paulo. O mou dever era c é lutarpor quo se Instaurem em Sflo Paulonovos methodos políticos com um po-cleroso partido, nascido das entranhasdo sentimento paulista, o cuja ambiçãoseja a de so Identificar com SioPaulo o eo sufoonilar somente ás leiado seu IntcreíBo.

Quero o hei dc cultivar o espiritodo união dos paulistas, mus dentrodc uma política renovada. NSo com-preliendo essa união cm face de umpartido orientado por idéas que soapresentnm vestidas de novo mas quose reeente mudos armários mofados doondo foram retirados.

Tentando rchabilitar a fé nas suasintenções, os velhos políticos Inflam-mám a cabeça do povo com suppo-,í,astrahiçoes o arvoram-se em divindadestutelares de São Paulo. Agindo em sen-tido contrario, o novo partido õ unifiltro quo retém a-:, puixões ophemora"o deixa pnssar todas as opiniões cia-ra.s c sós.

Procurando escândalos para deaaltc-ror o sédc tlc uma pnrtc mínima daopinião, os velhos políticos levantamsuspeitas, que deixam Imprecisas, pai-rando no ar. Cobrindo com a *,ua pa-lavra num maravilhoso syncroni.smn,todo o território do São Paulo, o nc-vo partido busca esclarecer do. bôafé a oplnlfto c, quando sc refere aopossado, para combatel-o, não cita te-nfto factos. factos Incontestáveis.

Os velhos políticos tentam nrr.-i.~tarpelo odlo o povo. O novo partido, fiela são Paulo, promette restltulr ao po-v a tranqiiíllidndo o a ordem a queelle aspira.

Sustente1 ò povo do V ronco com asua bravura e o seu Idealismo a novapolítica, porque a ílammula delia :.6tem duns palavras — honra e pátrio-tismo!"

Reuniram-se os inferiores, cabose soldados da Forca Publica h i^JQGiU^ íi

ASPECTO DA SOLENNIDADE 1'OR OCCASIÃO DA POSSE DA NOVA DIRECTÓRIA

Realizou-se, liontcm. ás 21 lioras.a sblennldàdo da posse da nova di-rectorla da Associação dou lnferlo-res. Cabos c Soldados Reformadosda Força Publica. Presidiu-a o sr.

AHianças que são transigência

HOJE

Outro menino discursou peloradio, em defesa da ingrata cau-sa dos que pensam poder falarem nome dos voluntários de SãoPaulo, dando ás suas expressõesum sentido politico, A historiacontada é a mesma e ò esforçodespendido merecia, bem, oulroobjectivo. Quando ovescer mais,exlranhará suas próprias pala*vras,

Observámos, já, ijue duas ten*dencias se chocavam dentro dogrupo que o voluntariado achou,accrladamentc, ser liderado porum precoce medalhão. (Ejii verdade, os meninos-prodigio jánão são lão grande novidade...'Hontem, um vespertino cujas.sympathias por aquelle agglo-merado se fez sentir varias vc-zes, traz cm manchcttc berrantea noticia de que a pseudo Fe*deração dos Voluntários vaoprestigiar os integralistas.

jN'ào acreditamos, .hio é, somoscapazes de afirmar que os dezou doze ''voluntários" qre com-põem o ambicioso conglomeradose dividirão. Dois, irão para ointegralismo. Não é bem isso. Re-solvcrsc-ão, emfim, a dizer quesão o que sempre foram, confes-s,aiidò u segunda intenção comque ingressaram c "cavaram" po-sição dentro da primitiva e vu"dadeira Federação, de cujo nomee dc cujo patrimônio civico que-rem se valer para a conquista decargos onde "appareç.am", comoé sua velha ambição.

Um delles, o chefe, já clc hamuilo lem compromissos muitosérios com a milicia verde--oli-

va. Houve uma autoridade lá dcdeillro que o affifinou publica-mente cm memorável exposiçãodos motivos por que a abando-liava. 0 outro, nunca escondeu assuas tendências. Anles, declara-varas sempre que podia — (vidediscurso de Araras) -- apesar desentir perfeitamente que eslavacm bonde errado,. Talvez issofosse, |H>iófii, - lima.'demons-tração de "larlica": eiuquanlo ul-le c. o "chefe" ficaram enlre osVoluntários, procurando "comer-Icl-os, o ntitncro um da turma,fazia discurso nas comniciuora-ções integralistas e entrava parao jornal official tia seita. Essaestratégia garantia, a todos, aopportunidade tle apnarccer, bo-je ou amanhíú

Os oulros oito ou dez são ni-lidaineute partidários tle outracorrente — a mesma cujos jor-naes, official c sinipaUiizanlè,vfirii fazendo lofgá propagandada hypolhelicu Federação de Vo-Unitários.

Verifique o vespertino damanchette, pçt' meio dos seussagazes repórteres politicos averdade da nossa affirmaçao,Vcl-a-ão confirmada, sem muilotrabalho, salvo no tocante a umcavalheiro, que es'tá mel tido cirtre os outros por um desses aca-sos du vida — sem mais cul-pá que a de não ler a coragemde emendar a mão, no momentoem que reconheceu — e isso de- Ive ter-se dado já ha muilo — ique estava sendo levado, ingênua-mente, para um aullienlico coirto do vigário politico.

SIM A.S

Carlos Schmidt Gonçalves, secrè*tario, que .substituiu o presidentesr. Augusto Euzcbio de Oliveira.

Falou o sr. Agobart Rodrigues,fazendo Hgèil'0 histórico da socieda-dc- Tomou a palavra, cm seguida,o sr. Pedro Fernandes, que falouem nome dos associadas. Discursou,ainda, o presidente da mesa. Emrápidas palavras o sr. Carlos Sch-inidt empossou a directória elei-ta para si nova gestão, tecendo, em

representada. Falou, por ultimo, osr. Milton de Sá Vieira.

Foi a seguinte a directória quetomou posse: presidente, EugênioE. de Oliveira; vice-presidente, Virgilio odré; l.o .secretario, CarlosSchmidt Gonçalves; 2,o secretario,José R. dos Santos; l.o thesourei-ro, Bràsilihò Pereira; 2.0 thesourei-ro, Carlos Caviskiolli; procurador.Pedro Fernandes; syndicancia; Jo-sé R. Siqueira, José Innocencio Mc-

seguida, elogios á imprensa alli l deiros e Luiz Gonçalves Pontes,

As ieèisírias italianasem franca prosperidade

ROMA, 7 (II.) — Em-respostaaos boatos derrotistas que lèincorrido nos últimos tempos, lo-da a imprensa italiana reproduzabundantes estatísticas que de-monslram que n industria italia-za, apezar da depressão mundial,não só manleni as suas posiçõescomo manifesta seiuiveis pró-gressosí Mais de mil pedidos deautorização para a insinuação denovas industrias têm chegadonestes últimos tempos ao Minis-lerió das Corporações. Foramconcedidas 68] rccirudas 2f> e cs-lão ainda em estudo i). O gover-no desde lã de maio d 1933 lemo direilo dc recusar autorizaçãopara a creação de estabeleci-mentos industriaes se nisso virinconveniente para a bòa marchadà economia dirigida.

Das liS novas empresas, 28 sãoda industria chimica, II da in-duslria dp IVio-arlificial, li da

7 de Agosto1032 — O trem blindado das For-

cap. Constitucionalistas entra em'¦cção n.o sectoír de Eleutcrio, pon-do em fuga as forças inimigas, quesoffrem grandes perdas.— Sabe-se, na capital, da mor*

e, em Engenheiro Bianor, do capl-:ao Manoel de Freitas Novaes, brl-'cante official do 4,o B. C, que pre-íerlu luctar até o ílm a cahlr nas¦nãos do inimigo.

-- Perde a vida heroicamente,tombem naquelle lugar, o jovemvoluntário João Baptista dos Reis,do Batalhão "Voluntários de Pira*Hnlnga". Era funecionario do Ban-co Commercial e contava 20 annoaapenas.

-- No sector sul" em VictorinoCãrmlllo, vlctimado por estilhaçostlc granada, quando estudava pia-aos de operações militares, morreCaetano de Sylvio, do Centro dePreparação de Officiaes de Reserva.

T- No Hospital de Sangue deQueluz fallece, em virtude dos íerlmentos recebidos em combate, o jo-vem Joáo Pinho, de con>2ltuada tamllia santista. Foi, dos soldados'¦oluntarlos de Santos, o primeirot|Ue deu a vida a causa constitucionalista.

-- Segue para o "front" o Bata-JhSo dos Estudantes de Commercio.

PROCURADOR GERALDA REPUBLICA

Foi approvãda a no-meação do sr. CarlosMaximiliano

RIO, 7 (A. B.) — Por 133 .Vo-tos contra 2 e 7 cédulas em bran-co, a Câmara, funcionando comoSenado, approvou a nomeação dosr. Carlos Maximiliano para ocargo de procurador geral da Ro-publica.

H--*"As manchas

das laranjas"Editado pelo Instituto Biológico do

Estado, acaba de' appurccor — "Asmanchas tias laranjas" — volume deestudos sobre os varias pragas da cl-trioultura de autoria do sr, A. A.Bittencourt.

O autor trata do assumpto, sob to-dos os pontos de vista, auxiliado porum numero consideravol de lllustra-ções, ,o que torna o volume recom-mendavel ao- nossos cltrlcultoresque ahi colherão excellentcs conse-lhos sob os maneiras raolonaes de darcombate efficlente às pragas da la-ranja.

Quanto b parte material, "As man-chns dos laranjRB" se apresenta comagradável aspecto graphlco, tendo.multas iliustraçe&s explicativas, sobre ma da semana de cinco dias de tra-o tecto algumas « cores.. | balho.

0 regimento da Câmarados Deputados

RIO. 7 (fl) — A commissfto omh-cííiinomeada pelo fc. Antônio Carlos pa-ra lazer as necessárias nünptuçõcs <loregimento da antiga Cauiara dos Dc-putados A nova ConstltutçAo, entregouhontiem á mesa daquella casa legisla-tlva o parecer sobre as emendas apre-sentados ao sou trabalho inicial.

Hontem mesmo íol solicitada ur-gencla pnra a discussão e votnçftotio reíeritlo pàreàer, nao tendo havidoo "quorum'" Indispensável para a ap-provação pedida.

DEZ MILHÕES DE DESEM=PREGADOS NOS ESTA=DOS UNIDOS

NOVA YORK, 7 (H.) — O presi-dente da American Federatlon ofLabour, falando em Atlantic City.declarou que avaliava em dez mi-Ihões o numero de desempregadosnos Estados Unidos. Devido a essasituação reclamava o restabeleci-mento da Civil Wores Administra-ctlon, organismo destinado especial-mente a luctar contra a crise detrabalho e que foi supprimldo emjaneiro passado como medida deeconomia.

O orador era tambem de opiniãoque devia ser estabelecido o syste-

0 HAÍTI RECOBRA ADEPENDÊNCIA

IN=

As tropas americanasjá deixaram a ilha

PORTO DO PRÍNCIPE, 7 (H.) — Abandeira estreitada do.s Estudos Uni-dos, que. Cluctúava lia 19 annos sobrenbummcnnu-nto.s da marinha ameri-cana, cm Cap Hcltien, na-costa nor-te da ilha, to) retirada hontem esubstituída pelu bandeira do Haiti.

As autoridades haitianos assisti*ram A cerimonia commovento <le di-gnldado e tle simplicidade que marca-va a partida do Haiti das'tropasnorte-americanas.

industria mclallurgicá c ;'i da in-duslria têxtil. O Índice geral daproducção industrial italiana emjunho passado foi tle 80,71 lo-marido por base o dc 1ÍI2S, Errijunho dc 1933 o Índice foi exce-dido de .S,'10 e o do mesmo perio-do do anno anierior de 30,05; Emcomparação com a do anno pas-sado. n producção augmentoumais dé 51 por cento nas cons-trüççõcs, fl por cento nas indus-trias dc energia e 4,5 por centonas industrias mcfolíurgicas.

Em junho deste anno traba-lhavám em ü.õOl eslabeleeimen-tos industriaes 002,000 operáriosou sejam mais 1,5 por cento dociue em igual período do anuoIransaclo.

A.s eslatislicas assignalnm tam-bem o augrnerilq do numero desociedades anonymas pequenas cmédias.

0 EMBAIXADOR ARGEN=TINO NO MINISTÉRIODO EXTERIOR

^_^

OS C0NFLÍCT0S DE RA=

ÇA E DE RELIGIÃO

Árabes e israelitas emíuta na Argélia ¦ N«me=rosos mortos e feridos

CONSTANTINA, (Argélia), 7(H,) — Esta '-idade foi hontemllieatro dc graves desordens en-ire elementos árabes e israelijx'.Numerosos eslabelecimcnU s is-raelilas foram saqueados e incen-diados. Receia-se que o numerode mortos' seja superior a 100. Onumero de feridos c considera-cel,

A's 11 horas a "situação sc ag-gravou c recomeçaram às des-ordens. Varias famílias dc israe-lilás foram massacradas. .

RIO, 7 (1.1,)—-O dr.Hanion Car-cano, embaixador argentino, foirecebido varias vezes cm audien-

cia na semana ultima pelo sr. dr.José Curiós de Macedo Soares,ministro das Relações Exteriò-res.

Ainda hon tem s. excia. eslevedemoradamente no Itariiaralycom o sr. ministro MacedoSoares.

Temos razões para acreditardiz o ".lornal do Commercio",que os assumptos mais imporiamles flessas audiências têm sido aqucslão do Chaco o o problemalia nossa lierva matle ria vizinharepublica, esle em via de soluçãosatisfaçtoriá pnra o.s dois paizes.

-— *-*---

LÜCTA CONTRA0 CÂNCER

Um donativo de quatrogrammas de radium

PARIS, 7 (A. 3.) — Um ano-nymo doou ao Insti luto da Cam-panha Conlra o Câncer, 4 gram-mas de radium, avaliadas cm300.000 francos. Esle Instituto,quo possuía tão somente| 2,6grammas, passará a ser ura dosmais aquinhoados, dc Iodos osestabelecimentos congêneres domundo. 0 eslabeleeimen lo quepossue mais porção desse precio-sissimo medicamento, conta comsó 8 grammas. ... j....

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A TABELLÀ DE DEFEITOSDO CAFÉ'

Está no Rio uma delegação de interessados paulistasRIO, 7 (TI.) -- A delcgaçàçv.de

negociantes de café de S, Vau-lo, óra no Mio, composta dós srs,Flamiiiio Levy c Armando"!;*.!-cantara, tia Associação .Conimcr-ciai de Santos; José Vieira Rar-reto e John Coacluniin, do ÇÇÍJlfpdos Conmiissarios de ("aié emSantos, esleve honlem em 'longaconferência com os srs. ArmtmdoVidal e Alci-biades de Oliveira,díreçlores do D. N. V„, sqnçi-ii.ás-suinplo principal a i]ries[ão 'dalabcliii de defeitos minimók ]>ér-mittidos para a exportação*' docafé sob o pretexto ile sc evilarimpurezas.

A propósito escreve um malu-tino dc hoje:

— "Esse decreto, que tete. o

A Bélgica extinguiu asmilícias politicas

BRÜXÈLLAS; 7 (g^j g 0eaccordo com os termos da leivotada recentemente, que prphi-hiu a exisleucia de niilicias poli-ticas susceptíveis' dc causar per-lurbaçõcs sociaes, ô ex-deputadofrenlisia Vandercn acaba de or-denar a dissolução das niiliciasda organização dos "diniisos",

0 "XX Siecle" que dá a noli-cia, observa que os ügrúpameil-tos frenlistas tiveram j>or variasvezes vivos choques com elcmcii-tos politicos contrários nas ruasda capilal e cm oulras localidn-des.

numero 24.541; de .1 de julho ul-limo, assignado na Pasta daAgricultura, era acompanhadode. unia tabeliã mencionando o.sdefeitos e deverá entrar em exc-cuçãn no próximo dia l.o dc Se-lembro.

A s. Paulo, segundo ouvimos,essa tabeliã não favorece; aocontrario, só prejudica, vindo afacilitar apenas aos Estados doRio, Espirito Santo e Estado doRio.

Conlra essa altitude, contráriaaos interessei, do commercio eda lavoura de S. Paulo, aceres-cenla o jornal, á que os mem-bros da commissão promovama conferência honlem realizada".

0 P. R. P. GOVERNA-RA' A ÁFRICA

INGLEZA?

;--*-A SITUAÇÃO EM CUBA

Presos por conspira*rem contra o governo

HAVANA, 7 (H.) - O secreta-rio da presidência, sr. Cosia, an-mincia a prisão do commandanteIloffmanh e dos cidadãos ame-ricanos Willideck e Rranden, ac-çusados da lenlaliva de conlra-bando de anuas è de conspiraçãoconlra o governo cubano. O go-verno desmentiu mie as prisõestivessem sido cffectuadas a pe-dido do governo de Washington.O capilão Iloffcmann foi p com-mandante do famoso navio "Fia-ck", que em 1031 desembarcouum grupo de exilados cubanosque preparava um golpe contrao governo machadistn.

*-.•»<

0 pacto de Locarno 0rien=tal e a attitude da Po-lonia

VIENNA, 7 (H.) ~- As rescr-vas formuladas pelo governo po»lonez a respeito do LocarnoOriental, que alé agorn eram ap-provadas por toda a imprensa,nãcyhoje criticadas pela primeiravez, no órgão da opposição - dadireita "Kurier Wasrowski" pelodeputado Stanislas Stronchi. Esteparlamentar dcclara-sc francu-mente partidário do pacto e achaque os perigos que podem decot-rcr desse tratado seriam menoresdo que os que ameaçariam a Eti-ropa uo caso m que esse pactonão fosso designado,"0 Reich — concilie - nãoprecisa dc cncorajamenlo ' dcninguém nem dc nenhum trátd-do, arma-sc dia e noite e & Po-lonia praticaria uma impruderi-cia se tomasse a respeito desseprojecto uma posição que permil-tisse collocar Varsovia ao ládodeBerlim na fileira dos descohtéri-tes". £**-*««»

LONÜRES, 1 (A. B.) — h comiiilssío úe inquérito nomeada polo-overno insler para verificar cer-tas nnoiu.-ili.-iK rui admiuistravão AijusLic*. :ms nativos rt-.s coloiüa-tlc Ketiv», Uganda e lerritorio Üer.iKajilKa, tcglfio eüta ultima

n.ntisameutc conhecida poi- "Atri-ca. Oriental Allcnià". acalia, tíeapresentar minucioso rel-Uoriodas soas actividades. Nessa *-.x-poslç»o< os fiscaes do governo *>rl-tajuiloo affh-niam a. Impcrfelti)distribuição dc justiça aos oati-vos daquellas reuiões, .-íos quae.<;vinham sendo -.ppllcada*. "puni-çõcti draconianas", como reztt. orelatório. Como exemplo da» sr_res lrreg-ularMadee, cltaw que oacondemnados por furto, tém ali-mentaçAo insufticientc. consti.tuid* ile milho.

0 FISCO AMERICAN?NÃQ PERDOA

Por não poderem pagarficaram sem as pro-priedades

DOYLESTOWN (Pertsylvrinia);, 7(H.) — As propriedades dc 1.900lavradores, que não puderam pagaros impostos de 1931, foram vendidasem leilfio por entre os clamoreshostis de 400 agricultores e suasíamilias. Até ao anno próximo sc-rão postas em venda 1.100 outr.;!Spropriedades por falta do paga-mento dos impostos de 1932,

¦ -— ¦ — -— S}S—!-J*^í

FALLECIMENTOS NO RIORIO. 7 (H) — Notlbià-se o falleci-

mento nesta capital do dr. Romual-tio do Andrade Baenn. c ti. Maria Pi-mentn da. Fonseca.

-*-*-

OS OUE TOMBARAM PORS. PAULO

(CoucUisilo dn l.a pag.)rios foi lodo cercado e preso pe-lo adversário. João Baptista, po-rém, já ferido, expirou uo campodc batalha.

O extineto era irmão de JoséLiberato dos Reis, voluntário dol.o Batalhão Esportivo e filho ded. Isabel Pinto Bueno dos Reise do sr. Sebastião Bueno dosReis.

A familia do heróico volunla-rio fez rezar hoje, ás 8,30 horas,na igreja de Santo Anlonio, missapor intenção dé sua alma.

—--r ende.velz. . 7',

\¦V.Í.Á

Page 4: Qu dentro de uma Correio Paulo - BNmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1934_00667.pdf · Está, assim, consagrada pelo povo, como se esperava, a lu*-ida política inaugurada, ha cerca

4CORREIO DE S. PAULO — Terça-feira, 7-8. 1934

,„„„! ,,i.i|i->-pTMW(intnr»r—j——"—*—'—™*«—'< ¦ ¦ i n

Pista i Hiiou * «¦»

posição úe lltier i campeonato jjgjyttJLO quadro da Light and Power, seu adversário de hon-

tem á noite, batido pela contagem de 33 a 22T3m continuação do campeonato

paulista de bola ao cesto, Jogaram,hontem, na longínqua quadra do Sn-eomann, as turmas locaes e a.* doPalestra.

rom contagem por Intermédio de itMaria. Logo após o Palestra empataipor intermédio de Oscar, passando osmoços do Pnrque Antnrctlca a exer-cor certa superioridade, que redundana elevação da contagem até 14.

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A próxima disputa do CampeonatoAcadêmico de Athletismo

O QUADRO DO PALESTRA ITÁLIA

Apesar do mau tempo, uma assis-lencta regular compareceu no campodo Jogo.

Na preliminar o Palestra venceu por¦n a. 12,

Pouco antes de ser iniciada a parti-da principal começou a cnhir umaleve garoa que dentro em poucotornou a quadra escorregadia, rilíti*cuitando a aotuaçSo dos jogadores.

Sob as ordens dc Cypriano Civecia,do Corintliians, e Jne.omo Nigro, doKnperia, as turmas principaes dão ;nl-cio ao Jogo. obedecendo á seguintecscalação:

PAI,ESTIIA. - RodOlphO — R"ll!uo— Arnaldo — Albano o Oscar.

LIGHT. — Gouveia — Nelusco --Bamba — Zé Maria, — Capivara.

A turma, do Sacomann estreou no-vas camisa* om cores azul c verme-lha. listadas, tendo no peito esorlptopor estenao o nome do clube.

Grandemente dlfflcultado o tlcieii-rolar da. partida pelo estado do piín decimento humedeoido, o Jogo douorroumonotouo otnpregando-se os jogado-res eom prudência, afim de evitarum accidente, Coube ar» locaes abri-

vãoquando os locaes reagem eapproxlmaudo do contondor,

As bestas do Palestra sfio consegui-diis„comp arremate dc cruzamentosmais" ou ínenos bem organizados.

As do Llght são produeto dc orre-mossas do longe. Com a superioridadede Í6*>-n 11 a favor dos visitantes ter-minou esta phase.

em segundo tempo o Light conseguede Inicio nova cesta por Intermédiodc Zé Mnrin. O Palestra joga melhor

vae ncccntuniido a sua süperlnrt-dnde. Antevia-se unia victoria palestrinápor grande differença: Como aco.ito-oera nn. phaso lnci.il c* locaes r?igi-rnirl.^Áos 24 a 15 a favor dos campeõesCktMmÉJé substituído, cedendo o lu-gar..fl.^Jassio. Com a victoria a>M8-gurajjçKfl'Palestra não forçou multopcrnJttUmdo que o Llgltt amenizasse a.dcn&tav.nproxlmando-se da contagemíinaT^UÓfoi do 33 a 22 pró-Palost.-a.

Marcaram pontos, para o Palestra:Rodolpho — Renato — Arnaldo (8) —Albano (15) e Oscar HO); para oLight: üouveia (2i — Nelusco (2) —-Bati)ba,(2) — Zé Maria (8) -, Captvi-ra (T) d'Caído (1).

Campeonato de tennis para veteranos' No certame será disputado o tropheu "Correio

da Manhã"A directoria dá F. T. R. J. nppro--

vmt o regulamento apresentado pelacommissâo technica para o primeirocampeonato de veteranos. declarandodesde logo Abertas ns Inscripç6's pa-ra todos os amadores do *pàíz, queserão encerradas no próximo ala 13.

Para essa competição, qtte seiá aprimeira cffcctuada em nosso pnlü, o"Correio da Manhã" dfli'4 uma taça.que segundo o regulamento apresen-tado ficará de posse definitiva, a quc ravencer tres vezes seguida, ou o maioriiumèVo dc vlctorias etn cinco nnnos.

%>

REGULAMENTO DO CAMP.fiOX.Vi O1)15 VRTKUANOS

E' o seguinte o re-rulunii-uto do Can-.'peonato:

Artigo 1.° -- A Federação de í>!iinisdo Rio de Janeiro realizará annual-mente, uma sô vez, em época quelór designada pela commls&ao technl*oa, o campeonato do veteranos.

Artigo 2." — Será destinada pnt-aétttó compeonato a taça "Correio dnManhã", quo ficar* transitoriamentecm poder de cada um de seua ven-cedoros o definitivamente Coln o ven-cedor de tres campeonatos consceut-l-vos ou cinco alternados.

Artigo 3." — Só poderão ser Inseri-ptos neste campeonato os amadoresinscriptos na T. T. R. J„ qüc tenhamno minimo 45 annos dc idade, com-plotados no decorrer do anno em quese realizar o campeonato.

Artigo 4." — JSste campeonato serádisputado, por simples de cavalheiros«om "handicap", pelo syst-Mna ellml-natorlo.

Artigo 5.° — 'Todas as partida») dc-cidlr-so-fto em duas séries sobre tres.sendo todas as séries e Jogos longos.

Artigo B.° — A taxa do inscripçaocobrada para cada inscripçao é de20M00, pagos no acto da mesma.

Artigo 1." — Todas as partidas, sal-vo accordo entre os dlsputantos, sc-rão realizadas aos sabbados il tarde

zo, jogará sem "iiandlçau" com os ad-versai-los, que lho 'couberem no dc-correr do torneio.

Artigo 12.° — Os casos omissos se-rfio resolvidos na forma do regula-mérito do Campeonato Individual doRio de Janeiro.

O River Plate quer con-tractar. Tunga

t ...III. ,.v,... .,',.,. .;,.;U,'

TUNGA

Telegramma» de Buenos Aires afflr-mar qtiü o

'River Plate está no frimepropósito de reforçar su.is fileiras comelementos brasileiros, afim de poderfazer uma jornada brilhante no actual

Artigo 8.° — Caberá 6,technica distribuir os "handicap" tomando por base a classlflchção offi-ciai do anno anterior organizada pelaV. T. ft. 3.

Artigo 9." — A direcção Uo cam-peonato será entregue a uma cOmnílS»sao directora composta dc cinco mem-bros veteranos, designados pela com-missão technica, dentre os quaes soráescolhido o arbitro geral.'

Arttgo 10.°—Fica a. critério da com-missão directora estabelecer a ordemdas partidas e ft escolha das quadrasde um dos clubes filiados para a rea-lizaçáo do campeonato.

Artigo 11.° — A directoria da F. T.r. j. quando assim deliberar, poderáabrir as Inscripções, a qualquer ama-dor nas condições exigidas pelo pre-sente regulamento.

p&ragrapho unico - A critério da

eommtss&o technica todo amador qucse Inscrever aproveitando a delibera

, « campeonato portenho.commlssOo ' „, .

' .„,„„„,Adiantam as informações que den-

tre os elementos nossos quc seriamcontractados, achnm-se c atacante ca-rloca, Jarbas, e o médio palestrinoTunga.

A fama do Jogador palestrino é deha multo conhecida, no sul do conti-nente, mas para lá irá se nSo tivermesmo nenhum valor o accordo as-slgnado entre os proflssionaes bra-sllelros e argentinos.

As reuniões de hojena F. P. A.

Reallza-se hoje âs 20,30 horas a reu-niao da directoria e da CommlssftoTechnica da F. P. A.

Pede-sc o comparecimento de todosos directores e membros da referidacommissâo.

Amanha, reunlr-sc-á a commissâo dose Inscrever aproveitando a ae-ioeru,- amumiu, i»...»" •* » - --

ção da directoria firmada neste artl-| provas de rua, As 20 horas.

Até ús 18 horns do próximo dia i)deste mez, a Federação Piuilistii deAthlctismo recoberá os inscripções pa-ra o Campeonato Acadêmico do Athle-lismo quo será realizado no dia 10do corrente no campo do C. A, Pau-llstanò. Deverão concorrer as Acado-mias do Sfto Paulo e de Medicina doRio do Janolro o a Agrícola Luiz deQueiroz, de Piracicaba.

Além de uma relação por provas, asAcademias deverão enviar á F.P.A.outra por ordem alphabetlca. devendonesta o dlroctor da Faouldado attestarso os inscriptos silo alumnos matrl-culados, ae tém freqüência t cm quecadeiras tém essa freqüência.

Poderio Inscrever-se 3 athlotas cíío*ctlvo» por prova c 2 reservas,

As Academias e Escolas Superioresde qualquer parto do pala poderá por-ticlpar desse Interessante certame.

0)i RECORDES UA CLASSEOs recordes sfto os seguintes:100 mts. rasos: Arnaldo Fcrroro, med.

dc Sáo Paulo, tempo 11". 400 mts. ra-sos: D. Puglisl, Pharmacia e Odonto-logla, tempo 50". 1.500 mts. rasos:Farld Chede, Med. de S. Paulo, tem-po 4'23"4|10. 100 metros n. barreiros:Vivaldo O, Cortes, V. de Direito; tom*po 15" 315. 4 x 100 me. Turma da Fa-

Um aviso aos tennistasdo Esperia

De accordo com o entcndlmontohavido com os directores do E. O.Germanla e Tennis Clube do Santos,íornni marcadas aa seguintes dataspnra a roallzriçfto dns competiçõesamistosas na eéde do Clube Espe-ria: Taça "Cyclopc", com o E. C.Germanla — Dia 4 de novembro;com o Tennis Clube de Santos —Dia 11 de novembro.

A A. A. Piratininga cha-ma seus enxadristas

Com a realização de vários jogosrclnlcla-se hoje, a disputa do segun-do turno do primeiro campeonato ln-terno do xadroa da A. A. Piratinlnga.

F' solicitado o camporeclmento. ásau horas o mela, dos seguintes enxa-dristns: Cícero Macedo, Altino Gou-véa, Sildo Gouvôa, Octavio SanfAn-na, Dilermando Bastos, Vidal Pilar,Jono Benko Filho, Alclndo Gouvêa,Oswaldo D'Agostlnho. Puulo Sousa,Sylvio Mayer, Antonlo I'. Regis Net-to, Vicente Losso, Max Kupper, Octa-vio Daiuto e José T. Tavares Filho.

Uma victoria do Juv.Phenix

No campo üo Phenix, domingo, pelamanha, em partida equilibrada e mo-violentada, a turma Juvenil deste clu-bo levou a melhor, jogando com oUnião Vergueiro. 2 a 1 foi a contagem,tendo sido annullado um ponto.

O quadro do Juvenil Phenix F. C.Jogou assim organizado: Totó; Bahia-no e Gim; Eduardo, Joaquim e Ca-natto, Cniõo, Pepe, Virgílio, Touin eAnglo,

O S. Christovão F. C. ba-teu o campeão da

Casa VerdeRoallzou-Be ante-hontem o encon-

tro entr© o S. Christovão e o JoãoRudgc. No embate secundário, emque os "Diabos Vurzeimos" se im-púzerám por 2 a 1 (pontos de DnNisto e ZoriQ). Os olympicos «pre-sentaram a seguinte constituição,para o Jogo principal: Scttani; Amo-rico e Labate; Felippe, Recupero óEmilio; BaptLita, 6cagllUBl, Guanl-jo, Zózô e Sylvestre.

Logo apôs a sahida, o Sfto Chrl.s-tovfto F. C. atacou por intermédiodc SylvDstrt, que poz íóra. A se-gulr, os locaes movlmenturam-se eatacaram, fazendo Scttani optimasdefesas de chutes consecutivos. De-corridos 12 minuto* de Jogo, Syl-vestre escapou pela sua ala, ma«recebeu um polita.pé. O julá pu-he, e Sylvestre bale; Guonijo, optl-ínanieiite collocado, de cabeça, marcaponto quc o Juiz inexplicavelmenteatinulla. 0 1.° tempo termina semabertura de contagem.

No 2,o tempo o Suo Chrlstovftodomina o jogo. Sua linha dianteirafaz diversas incursões bem contro-lndns c numa destas, Zôzó, de 15metros, dá forte chute que o guat-di".o local nfto pôde defender. Fl.cou assim consignado, aos 17 minutos,do Jogo, o UDIco ponto da tarde, quegarantiu o triumpho dos "Diabos

VarzeatiOB".1]

0 ítalo Brasileiro vaeinaugurar sua sede

No próximo sabbado, 0 C. R. ítalo.Brasileiro inaugurará sua nova Béde,& rua Brigadeiro Machado, 11.

A directoria do C. R. Italo-Brasl-leiro, no lntuto de offerecer maisoommodldade- aos seus sócios, ins-tallou suas dependências em prédiocom salllo de baile, seoretarla, salãonobre, i.ollcttc para senhores, salapata pingue-pongue e outro» Jogosde salão.e sala de leitura,

.Por oocasi&o da inauguração reali-aar-ae.A uma testa com lnielo Aa20,30 hora», tocando o "Jaza Colum*bla". I

culdadc dO Direito: O. C, Silveira, Ur-bano M. Alves, h. Bicudo Jr„ HormannM, Burros; tempo 44" fl|10. Rev. 4 x 1011metros: Turma da Faculdade de Medi-clna do RJo do Janeiro: Ibero Reis,F. Bonodettl, Antonlo Cordeiro, G.Primo; tempo 3'38" 4)5, Salto de ai-turn: louro de Castro Mello, da Eso.Polytochnicii, lni.87. Salto com vara:Ovandro O. Silveira, da Fao. dc Dl-relto, 3m.70. Extensão: Eduardo S.Oliveira, da Polytcclmlcn, 0 ms. 40,Arremesso do dardo: Heitor Medlna,da Faculdade dc Med. do Rio e Ja*neiro, 54 mts. 85. Arremesso o disco:Carmine dl Giorgi, da Polytechnica,37 mts. 40. Peso: Carmino dl Oiorgl,Idem. 13mts.07. Murtelio: Carmine dlGiorgi, Idem, 52 mts. 03.

TAÇA "GRÊMIO POLVT1ICUNICO"Offereeida pelu Metullurgica Fracal-

lnhzit, deverá entrar cm disputa pela2fl vez, no Campeonato Acadêmico doAthletismo, n. taça "Grêmio Polytech*nico", offereeida por aquella firma áturma que no fim de tros nnnos dc

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OVANDE CAMERA SILVEIRAeufb recorde de 3.70 no saltocom vara perdera desde 1928

disputas conseguir mnior numero dcpontos contados do accordo com oactual regulamento: l.o lugar 5; 2.° 3;3.° 2; 4.° 1. O vencedor do enda annoficará com a posse transitória da taçac com o direito do nella Inscrever osnomes e os pontos do 1.° e 2." col-locados.

O Phenix vae a CaveirasNo próximo domingo o Phenix F. O.

jogará em Cnyeirn.s contra o ClubeRecreativo Melhoramentos

AULAS DE JIU.JITSUA Academia. Kld Pr.itt, ú rua Libero

fiadaró. 40, vem dc iniciar um novocurso de luctas.

Trata-se do jiu-jitsu (pto rata a úitr-go do prof. Nialty, rucem-chegado doJapão o quc conta com um enrte res*pelttivel por ondo sc pode vorifloar asua competência.

WmWm^mWm¥SÊm

OS PROBLEMAS DAEDUCAÇÃO PHYS1CA

0 regulamento du Departamentode Educação 1'hyslcà, repartiçãoofficial que vem de sei Integra-da no Ben verdadeiro lugar doorganizadora, orientadora c (isca-llzadora da physlcultura c dos ea-porte» no Ealndo, demonstra ocritério dos seu» collaUoradorca quena possibilidade muito natural deolvidarem pequenos di.talhcs, dei-xaram margom para reformas.Aliás aa e.ondlçoees do Departa-monto do inlclador de um pro.gramma. vasto, importarão cm (u-ttiras alterações de acua nietho-dos, visto como as medidas ado.ptailaa presentemente seráo insul-flcientes muis tarde.

A' proporção que a influenciada nova repartição se fiier -eu-tlr, maior terá que »ei sua ca-pacldade de trabalho. E' neces-nu-lo, todavia, que princlplí ea.sc trabalho, tendo cm vista osque decorrerão delles.

Dc accordo com as instrucçõesdo decreto n. 19.890, dc 18 dcabril de 1831, c com o decroto u,23.252, de 19 de outubro de 1933,ninhos do governo provisório, oDepartamento deverá organizarum plano systcmatlco de educa-çfto physlca. Este plano quo dc-verá «cr applicado brevemente, cn-contrando-ie prompto em suaslinhas Kttraes, precisa encontrar umambiente preparado. Este amblcn-te, ao que parece, n&o está ain-da cuidado. Para que surta et-foito benefícios seria dc convc-nlcncla, estudar primeirameute. ascondições desse ambiente^

Não será tarefa difficil ao Be-partamento que, scguudu palavrasdo seu direetor, proferidas poroceasião da Inauguração da Esco-Uv Superior dc Educação Physlca,posstiu estatísticas dos nossos clu-bes e entidades. Postos cm execu-çao as leis decretadas, esse» clu-bca e entidades que figuram nasestatísticas em questão deverão terregisto no novo organismo offi-ciai, sem o que, naturalmente, nãopoderão gosar dus vantagens decentro de esporte. Esta obrigaçãodns clubes e entidades eaportivaspara com o Departamento importanum outro dever desta, de gran-dc importância. !'.' de sua faculda-dc dc permittir ou não a funda-ção do entidades, rliihcB, centrosde educação physlca, etc.

Os regulamentos do Departameu.to não preveni taxativamente es-to particular, mos c claro quc ei.lo deverá controlar o appaieci.mento dc novas sociedades es-porltvns, desde quo se propõe con-trnlrir 03 existentes.

De accordo com a eatalistict de-veria elaborar um plano em quc fi-quem estabelecidas as condiçõesdo existência das sociedades espor-ti vas, estatuindo numero minimode socio», tornando obrigatóriamala dc uma modalidade esportiva,tratando das condlçes h.vçlcnicasdas respectivas sedes, etc

Não nos parece necessário cn-carecer o alcance deste plano. Uas-ta quc citemos apenas o caso declubes de futebol quc aos milha-rea pululam por todos os cantosda cidade. Na grando maioria gSopassam dc pequenos agrupamentosdo moços, quc so entregam ãpratica dc um esporte apenas qucpor si sô não traz benefícios phy-si cos.

Eascs pequeno*. ngruiiamcn-tos, reunido, formariam grandessociedades, cujas condições dc vi-da sc tomariam mais fáceis emais proveitosas Mias actividadespara o seu quadro de sócios.

Para o futebolista c indlspcnsa-vel a gymnastica, applica da parao desenvolvimento do thorax. Nln-guem desconhece os caractcrlsti-cos physlco» do um "nz" da pelota: pernas dcaonvolvlda», peitodeprimido. E não são raros osexemplos dc conseqüências funes-tas que são rcaervadas aos moçosque praticam somente o futebol.Os Milons, os Tatus, os Binos exis-tem a granel.

O Departamento quc terá dc lis-calizar a pratica da cultura phy-siea, possue portanto prderes pa-ra tornar obrigatórias essas pra.tlcus. Para bons resultados teráInnegavelmento do preparar as so-ciedades esportivas para receberessa orientação e nada c, pois,mais razoável quo prcparal-os des-dc o inicio, cuidando da aua pro.prla fundação — MIRANDA RO-SA

A Federação de Natação vae elegera sua nova directoria

ílenllza-se amanha, os 20,30 ho.ra.-i, cm primeira cOnvOOáçftO, ou as21 horas, com qiitilqiier numerei, em

Natação, em sun ultima reunido r*-solveü a publicação dos nomes 10-dieados pelos clubes filiados para a

Dr. JOÃO DE LORENZO, actual presidente da F. P. N. e tndicado pelo Clube Esperia para. candidato às próximas eleições

segunda, uma assemblea geral ordi-nrai da Federação Paulista de Na-tação, afim de ser discutida a se-guinte ordem do dia:

1) — Leitura da acta da assembleaanterior.

2), — Eleição do directoria pnra atemporada de 1934|19:5.

3) — Assumptos vários.Devido á exiguldade de tempo 1

directoria da Federação Paulista de

Diários Associados E. C.Da secretaria'do "Diários Asso-

ciados F. C." recebemos o seguintecommunlcMdo official:

Treino — Na próxima qulnta.Ici-ra ronllzar-se-á um rigoroso ensaiopara ns l.a e 2.a turmas. E' soli-

PROF. NIAKV

O prof, Nlahy esteve nessa redacçãoafim do nos trazer seus cumprimen-tos.

As aulas do curso de Jlu-Jltsu, quèJ4 se Iniciaram, sfto diárias das 7 ho-ras ás 11 o das 14 ás 22 horas_

CASTILHO, do "DIÁRIOS"

citado o comparecimento de todos osJogadores effectivos c reservas, fts 15e mela. horas, munidos do respeott-vo material, no "Bur dos Diários",

O encontro com a "Gazeta" — Do.mingo vindouro, cm campo que serápreviamente annunolado, deverão en-coutrur-se os l.o c 2.0 quadros do"Diários" com os correspondentes de"A Gasseta". Para esta partida osJogadores quc deixarem de comparecer, sem previa Justificação, será*rigorosamente punidos.

Aviso aos soclos-jogadorcs — OíJogadores do "Diários" quo nfio es-tiverem em dia com os cofres sociaesnão poderão participar do treinos nupartidos do clube.

organização dos chapas de consti-tuição da nova directoria, que serirealizada amanhã, quarta-feira. Talpublicação é feita em vista do varie?clubes filiados não terem retnèttldoa lista do candidatos, o quo ser*feito progressivamente, A medida d*remessa á secretaria da entidade.

Para cargos administrativos foramIndicados: A. A. E.: nfto houvo In-dicação; A. A. 3. P.: Adulclnio T.Santos, Lnerte Maronc c Antonl"Carvalho Netto; C. C. R. N.: nftohouve Indicação; S. C. C, P.; Jo-st Pacheco Medeiros, Miguel Covc-lo Aranha. Hugo Carbonlc. C. K.:Dr. João de Lonrenzo, José Plronncto Renato Andrcani; Sio Paulo T. C:Dr. Adalberto do Queiroz Telles IN-lho, Henrique DIzi-.loli Aranau e Jo-vlano Urblno Telles; T, G. P.: IWd-sir Labrc França, dr. Valdo BtlVOir*e dr. Flavlo B. Costa; C. R. T,:Mario Gonçalves, Miguel Amendolae Aldo Bcretta,

Para cargos technicós íoram ind-cados: A. A: E.: Carlos Justo; A. A.S. P.: Affonso Rocco, Decio Ferro-nl e Arnaldo Ratto; S. O, C. P.:Francisco Piccloclil, Fortunato Fer*reira Santos; C. £.: José Plnoohla-ro o ítalo Rlcci; S. P. F. C: Lu!"Mendes Pereira o Guilherme Cehali,T. C. P.: Francisco Oliva Lello, Jo*sé L, França, e 0.R. T.: Aldo Be-rcttu, Alvino Costa e Antônio Mar-garldo.

Na A. A. LuzitanaEm sua séde, á rua Manuel Dutra,

a A. A. Lusitana levará- a effeito, nopróximo sabbado, uma soirée desantt,dedicada aos seus socies e família:

Grandemente esperada, essa festapromette transcorrer brilhantemente.

O Phenix F. C. venceu oC. A. Mackénzie

Lindíssima foi a vletorla que o Fl'1'*nlx F. O. obteve contra o conjunetodo C, A. Mackénzie.

A linha do ataque do tricolor con-seguiu para as suaa cores S pontos, d'.-autorln de Rubino (1); Andrado (2),Paschoal (1) c Junqu-Jlrlnha (1).

Nos Jogos dos segundos quadros ain-da venceram os tricolores por 4 a 2,pontos de Alberto (2). Raphael (1) "Bahiano.

As luctas de amanhã no ColyseuPaulista

Proscgulndo na disputa do torneio

de "catch-as-catch-can", o Colyseu

Paulista organizou, para a nolto dei

amanha um programma mlxto cm

que tomam parto valorosos "catchors"

o bons amadores puglllstlcos.No programma quo consta de dois

combates do violento esporte norte-americano tomarão parte WladcckZbyszko contra Joe Varga em luetafinal o na seml-flnal o Condo KarolNowina enfrentará Baesel.

Os componentes da lueta final sfto

dois gigantes quo se empenham notablado. Wladcck; Zbyszko quo Já foicampeão do mundo, t adversário po*rlgoso para Joe Varga, campeão daHungria.

Outra lueta interessante 6 a queo Conde Karol Nowina fará contra.Basscl. Este. sabbado ultimo não pô-dc demonstrar as suas qualidades emvirtudo da ausência do seu adversa*rio Jack Conloy, quc for substituídopor Oarvalho. '

A parte puglllsllca consta do tresluctoa.

1 PHENIX

O.s quadros do Phenix F, C. estava»'assim formados:

1.0 quadro — Bouçfts - Armando(cap) c Joãozlnho - Abttl-c - Rubinoe Humberto — Xandoca — Garcia —Andrado — Paschoal o Jwiquclrlnha

2,0 quadro — Bailes — Puulo o Gim;Quedinho — Joaquim 0 Argemlro —Raphael — Barollo — Bahianinho —Alberto o Bolinha,

0 Campeonato Acadêmico de Atlhetismo será realizado no dia 19 do correntei. ¦ ..'V-í _L. . T* .

Page 5: Qu dentro de uma Correio Paulo - BNmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1934_00667.pdf · Está, assim, consagrada pelo povo, como se esperava, a lu*-ida política inaugurada, ha cerca

CORREIO DE S. PAULO — Terça-feira, 7-8. 1934igffammmmmm m i — n mmttsfmasmam mmsom IIIIH 1

1 Ml Cie Gemi rea domínio pio nm ini torneio esporti e a •HiO que vem sendo as iniciativas do grêmio teuto de São Paulo em prol da dif-

fusão do esporte entre o bello sexo e as crianças

AÍP, *c : 'Iftviffl rMfT**r"^!ÍH BotÍcthpH

O esporte entre as associadas do E. C. Germania está bem àiffundido. Quem visitar a séâe dogrando clube em Pinheiros, encontrará sempre uma porcentagem bem elevada de represen-.tantes do bello sexo entregues ás praticas esportivas as mais variadas. Actualmente o athlc-lismo e o cestobol contam com varias enthusiasticas, mas o remo e a natação continu'a ten-do privilegio. O "clichê" acima mostra quatro remadores do Germania entregues aos treinos

costumeiros, no Rio PinheirosO reporte Clube Gcrmania tem

sitio devi clubcí quo mais vèm concor-rendo para a dtfíusao dos esporets cn-tro as mulheres « ae creanças. Assuu iniciativas nesse sentido sao nu-morosas • constituem acontecimentosImportantes do nosso meio esportivo.

As olymplaclas infantis foram asmtls interessantes e de grande utlli-dade. Moldado cm certamen» estran-r.eiros, o programma dessa competi-<;áo agrada no mesmo tempo que trazaos clubes dc São Paulo um Incentivopara que se disponham a cuidar dascreanças.

Para domingo próximo o E. C.

Os próximos treinos doítalo Brasileiro

FUTEBOLEsta marcado para depois dc ar.ia-

ai! um treino dc futebol, sollcitan-do-,ic o compareclmento és 16 horasdn todos o-. Jogadores effcctivos e re-«m», dos l.° t> 3.° quadros, no oampo«octaj.

CESTOBOLPara o treino do coatobol que sc rea-

llüará amanhã, pede-so o compareci-mento, às 20 horas, do todos os Joga-dores efíectlvc* e reservas, na quadra-•orlai.

-n-A 3.a Competição de

Qualquer Classe4 3.» competição de Qualquer Classe

xnk realizada no proxlxmo dia 26 dos-U r.ics.

Ao inscripções serão recebidas pelaFederação Paulista de Athletlsmo atéit 18 horua do dia 16 de agosto,((twndo ficrSo encorradas,

-ri-A gymnastica na Athletica

S Athletica chama a attençao de«us as sedados para as aulas detymnastlo» sueca que sao ministra-í»*. no* «psuintes horários:

Germanla tem organizado um grandecertame para moças constando de pro-vas de cestobol, athletlsmo e "faust-bali".

As inscripções para esso torneio lo-ram encerradas hontem com bom re-sultado, devendo todavia salientav-sea representação do clube promotor,onde a pratica esportiva conta comum numero relativamente elevado demoças.

O programma desse cprteme é oseguinte:

ATHLETISMOCorrida de Revesamento de <íx75

cmtros;

Está convocado o conse-lho da Federação

de Esgrima

ívira homens; de manha — 4.as c5.6s íolr&s, dos 6 ás 7 horas; a tarde

- 3.as, 5.as e sabbados, das 17,304s 18,30 horas.

Senhoras: dc manhS — 3,as, 5,asr, sabbados, das 8 As 9 horas.

Crnanças! a Urde — l.as e Casfeirai, das 1.7 ós 18 horas.

A directoria pede aos bocíos quetenham íllhos até a idade do 12 an-tos, íttucr os mesmos cursar as au-ias de BymnasUoa, pois são inde-Mnrtc-ntes de qualquer oontrlbuiçilo.

O Brasil F. C. venceu oNacional C. E.

íroücguindo a sua rota de trium-Wiiw, o Brasil F_ O. conseguiu, do-¦Jilniso, contra o' Nacional, uma brl-Ihímfce victoria.

O grcmlo do presidente Braga con-*eeutu bater seu adversário pela con-kigèni dc 2 a 0. sendo os pontos con-qulstados por Basllo e Sous»..

O quadro vencedor ?ra este; Angus-to: Siquelrlnha o orlando; Siqueira,•'eto c Mingo; Sousa, Brasil, Políto,Humberto c Armandinho,

- Por idêntica contagem o grêmioSo Ganindo venceu o adversário narwrtlcia preliminar,

O "Portugal Clube» dirigiu á Fede-ração Paulista do Esgrima, um officiocm data do 1 de agosto, pedindo aconvocação do Conselho doe Clubespara examinar e pronunciar-se sobreo Incidente provocado pelo majorAntouio Pttscber, no dia 18 do Julhop. p. o que foi motivo dc appiicaçíiode uma penalidade por parte da F.P. M.

Bm sua ultima reuulao a directoriada P. P. E. resolveu atteeder o pedidodo "Portugal Clubo" e por melo dapresento publicação convocar uma re-união extraordinária do Conselho dosClubes, a ser realizada na sédc daP. P. E. cm 14 dc agosto, ás 20,30horas, devendo a mosma obedecer A.seguinte ordem do trabalhos:

1) Repressão do incidente quc orl-glnou a penalidade imposta ao majorAntônio Pltsclier polo vico-presldenteda R. P. E.

2) Defesa do Portugal Clube pelo seuropresetnante,

3) Dollberação do Conselho dos Clu-bes sobro o caso.

Essa entidade pedo aos clubes filia-dos credenciar seus rctpectlvos ro-presentantes e preencher ae dtsposl-ções do artigo n, 8 o doa estatutosaílm dc que possam ter direito a vo-to na rounifto.

A grande festa de anniversado da A. A. Estrella

de OuroCommctnorando o sou iil.o anniver-

sario de fundação a A, A, Estrella doOuro, voterana aggremlaçilo do Bolem-zinho, promette lovar a effeito, nodia 15 de setembro, uma grande festadramática dansante.

Os directores do clube cstfio traba-lhando para que a reunião so revistade brilho, como as precedentes,

O onthustasmo nos arrii!acs eetrelll-nos, por essa fosta 6 grande, proveu-do-so o suecesso que ella alcançara.

Salto de oxtcnt4o;Arcmesso da bola dc 800 grammas.CESTOBOLTorneio eliminatório, em jogos de 2

tempos, sendo cada tempo de 15 mi-nutos.

"FAUSTBALL"

Torneio eliminatório, em Jogos ae '1tempos sendo cada tempo de 15 mi-nutos.

PRÊMIOS AOS VENCEDORESO E. C. Germanla premiara os jirf-

melros collocados nas provas do tor-nolo.

O Batataes continuainvicto

O Batataes F. C. da cidade domesmo nome, continua honrando suastradições de clube possante.

Ultimamente, nas varias cxhibleõescontra fortes clubes do Sao Paulo nozem ovldcncla seu valor. Prlmelrampn-te foi com o Palestra Itália, O cnm-pefto paulista, depois de uma seriode victorias cm varias cidades do Iu-terior, esbarrou em Batataes com tlü-ficll prova, sendo vencido.

Scgulu-se o Syrio. Igual sorte 'sta-va resorvada ao conjuneto de José.

A Portugueza, qtte figura entro chgrandes clubes profissionaes de 83oPaulo, quis tambem experimentar aforça do Batataes- P. O. Ante-hontemjogou naquella cidade sendo tambemderrotada.

Continua assim invicto o BatataesP. O. E' de esperar portanto quo umnovo campcilo se disponha a enfraatara turma valorosa do interior no auxcampo, ou, então, convido-a para umaexcursão a SSo. Paulo onde sua apre-sentação constituirá motivo de latirresse em virtude dos excellente* *osul-todos que vem obtendo cm 'netascontra, bons conjuntos.

II-Os cestobolistas doPaulista treinam hoje

w

¦M»uu»»imitBEL

Figurinos ParisiensesOB MELHORES 13 MAIS

UARATOS SO' SEENCONTRAM NA

AGENCIA SCAFUTOA RUA 3 DE DEZEMBRO, 29

ANTIGO 5-A^ssora«IS&M&V-AS&MIM^

Está marcado para nojo um treinodo cestobol do Clube Athletico Pau-llBtn, solicitando a sua direcção espor-tlva o compareclmento dt todos osJogadores doe primeiros o segundosquadros, M 20 horas, no campo so-dal.

-II-A. Palmeiras contra Gre-

mio Oswaldo CruzNa quadra do E. C. Cruzeiro Joga-

ram sabbado ultimo uma partida de

cestobol Os clubes acima.O Jogo, que foi cheio dc lances env

polgantes, terminou com a victoriados palmelrlstas pela contagem de18 a 8.

O seu quadro estava assim cons-tlUtldo:

Sylvio — Mlcoll -- Xuxú — Carlos— Pettinati —• Germano.

No Jogo dos segundos quadros tam-bem sahlu vencedor o Palmeiras poloscore do 12 a 6, estando o seu quadroassim formado:

Mirando — Suzana — Isaao — Ho-mero — Henrique.

Foram premiados os cyclistas paulis-tas que venceram o Circuito do

Districto FederalOs nossos cyclistas, quo tanto s«í

distinguiram na prova recentementerealizada no Rio, tiveram um afíeo-tuoso acolhimento por parto dos dl-rectores o organizadores tio Circuitocio DlKtrlcto Federal. Além dos dlrco-tores do "Jornal do Brasil", da C. B.D„ da Federação M. Carioca, da O.

Os campeonatos de ces-tobol da cidade

PROSEGCE HOJE O TORNEIO DA 2,aDIVISÃO, ESTANDO ESCALADO PARAAMANHÃ UM JOGO DA DIVISÃO

PRINCIPALEm prosegulmcnto aos sous campeo-

natos, a Federação Paulista de Cesto-boi tem escalados para hoje e ama-nhft, mais dois Jogos.

O encontro desta noite será entreo Azul Clubo e o Clube Esportivo Im-perio e correspondente ft 2.a divisão,e o de amanhã, conta com a particl-pação da Athletica •> do S. Paulo P,C. c pertence ft l.a divisão.

A Federação Paulista de Costobolescalou os seguintes campos o otflclaespara essas partidas:

Hoje — Azul Clube contra C. E.Império, quadra do Azul Clube.

Primeiras turmas — Juiz, PaschoalCella (grupo CUT); fiscal, Lario Stel-Ia (Graib).f

Scguudas turmas — Juiz. ManuelGarcia Fontes (S. P. R.) fiscal, Ger-son Bettl (Ext. Corinthians); anno-tadores: Francisco Garrido (CRT) eRoque Ponna Junior (Ext. Corin-thians); chronometrlstas: Pedro Anto-nio Pinto (Oroib) c Josó MarinhoPinto (S. P_ R.); representante da dl-rcctorla, a ser designado.

Quadra da Associação Athletica S.Paulo contra S. Paulo Futebol Clube

Primeiras turmas — Juiz, HeltoBianchlnl (Paulistano); fiscal, DanteDoce (Llght); Juiz, Agostinho Cam-panger (Indiano).

Segundns turmas — Fiscal, Agostlnho Campangcr (Indiano); fiscal, Pe-dro Marchcse (Palestra).

Annotadorcâ: Victorio Oaota (pau-lista.) c Eduardo Josepli (Corintliiana),chronometrlstas; Omberto Gallo (Es-peria) •; Paschoal Salvta (Tleté); re-presentanto da directoria; Hugo Co-presentanto da directoria: Hugo Go-giola, 2,o secretario.

N. Dopolavoro, Palostra Itália e ctooutros clubes, distinguiram-se pelassuas attenções os ora. Raul Pinheiro,Laudellno do Aguiar, Joaquim Mar-quês, Américo Estclla, José Ferreirodas Neves, Luiz Villas Boas, Arman-do dos Sanlos, José Manuel da Costa,dr. José do Castilho. José Coelho Men-des, Fcrrer Dertonlo. Arthur Quaglla,Francisco Pires, Gagllardo Baldanzl ooutros.

Em virtude da linda victoria obtida,os nossos corredores ganharam ob se-gulntes prêmios:

1.°, Arthur Ferreira, B. S. a, me-dalha do ouro (Jornal do Brasil), dl-ploma o faixa (Federação Metropoll-tana do Cyclismo); Copa de prata(Casa Jardlnelra); bronze (sr. Laudc-lino do Aguiar); medalha de fcrata(Fabrica de Medalhas Américo Mon-teiro); Copa (população de S. Ci-uz).

2.o — Rolando Montesl — O. N. D.Medalha de ouro (Jornal do Braall):

medalha de prata dourada (FederaçãoMetropolitana de Cyclismo); pneuma-tico Mosor (Estabelecimento do Bat):Copa (Tinturarla Amerloa); medalhaVermeil (Fabrica de Medalhas Ameri-co Monteiro); medalha Vermeil (CosaMajestade): carteira para cigarros cto-mada (sr. José Manoel da Costa).

3.° — Amollo Sarto -- B. S. O. —medalha de ouro (Velo Esportivo Ho-lonloo); medalha de prata (Jornal doBrasil).

4.0 _ Luiz Lima — O. N. D. — Mo-dalha de prata dourada (dr. J. CostaJunior); medalha de prata dourada(sr. Manoel Botelho); medalha doprata (Jornal do Brasil).

5,a _ josé Ricardo Magnanl — S,S. C. — Medalha de vermeil (Compa-nhia Predl); medalha do prata (Jor-nal do Brasil); medalha de prata (Oi-ftclna Minerva).

6.° — Josô Rodrigues Gama —• B.S. C. — Medalha de prata (SenhoraBarbara de Aguiar, rainha do VeloQtportlvo Helenloo); medalha de bron-ze (Jornal do Brasil).

8.° — Tenuyson Campos — B.M.C.Medalha de bronzo (Jornal do Bra-

sil); Pncumatlco (Casa Estrella). OBandeirante M. C. ganhou a CopaSuburbano Clube. O Brasil S, C. aCopa Bataclan.

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tonio Bastos Rodrigues;a menina Thereza, filha do sr. Se-

bastião Vidal;a menina Margarida, filha do sr.

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Domingos;o menino Francisco, filho do sr.

Francisco Jlalhissem;o menino Wáldemar, filho do sr.

Guilherme Wagner;o menino Rodolpho, filho do sr.

João Sousa Thales;o menino Alberto, filho do sr. Ro-

drigo Neves;a senhorlta Atina Albcrtlna clc Meu-

donfia; (a senhorila Maria, filha do sr. Se-

bastião Pereira Sobrinho:a senhorita Ondlna, filha do sr.

Cândido dc Llmu;a sra. d, ÍJÜlcido Martins Romano,

osposa cio sr. Victorio Romano;a sra. cl. Maria Isabel M. dc Clodoy,

osposa do dr. Miguol de Godoy So-brlnho;

a sra. d. Maria da Gloria Araújo,esposu do sr. João Iiomé cie Araújo;

a sra. d. Thereza Goularl Bastos, es-posa cio dr. José Marlinr. Bastos;

o sr. Raphael FIgliéra;o dr. Arthur Burnardes, cx-ptosi-

dente da Republica;o sf. Ilorinlsiias Silva;o sr. rovmo. padre Carlos Falcone;

dr. Guilherme da Silveira Filho;o tlr. João Martins Ladeira;

dr. José Forte,

NOSSO CLUBE

Realiza-sc, no proxlrno sabbado, areunião dansante mensal que "NossoClube", offorece a seus associados etíxmas, famílias, nos salões do Tria-non,

TENNIS CLUBE PAULISTA

O Tennis Clube Paulista vao rea-llzar, esto rrieã duas íeunlOcs, sendoa primeira no dia 18 nos salões tioTWanon das 21! ás 2 lioras, e, a se-gunda, nos tres ' amplos salOes doSanto Amaro Tennis Clube (antigoCasino Villa Sophia) a qual constaráde urna vesperal dansante, das 16 ás10 horas, no ultimo domingo dia 28.

Os convites podem ser procuradosna sédc ou na redacção da revista"Vanltns", & rua Libero Badaró, 41 —2,o andar.

CENTRO ACADÊMICO"OSWALDO CRUZ"

A directoria do Centro Acadêmico"Oswaldo Cruz", otferecerd no proxi-mo dln 18, em seu gymnasio, umavesperal dansante, quo terá Inicio ás17 lioras, dedicada uos sócios o exxna*.famílias. Os convites poderão ser pro-curadoB na secretaria do Centro (Pa-cuidado do Medicina de São Paulo),diariamente, das 13 ás 15 horas.

^-íj<-

Curso de Historia PaulistaRêallza-se, na próxima quinta-feira,

ás 20 lioras e mela, mais uma aulado Curso de Historia Paulista, doClube Bandeirante, em sua sede, &rua de S, Bento, 47.

Falará, por essa oceasião o dr. Can-dldo Motta Filho, sobre o thema"Paulisla no Paraguay".

Expediente~"M PAULOpropriedade da

EMPRESA PAULISTAJOIINAUSTICA LTD.

A dlrcoçao do CORREIO DE SPAULO níô so responsabilizapelos conoeltOB emlttldos pelosseus collaboradores em artigos >asslgnudos,

Toda aorrêapondencla oomm.er*ciai deve ser dirigida & gerencia.

Director da Publicidade:R. AMARAL FILHO

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Os programmas ila RADIO EDUCADORAPAULISTA distraem, deleitam e instruem

1'ItOGRAMMAS PARA nOJEDas 10 ás 11 horas: * ! **

CRUZEIRO — Programma dos bnlr-ros Bella Vista, Hyglenouolis, CamposElyseos c Jardim America.

EDUCADORA — Radio Jornal. !>>RECORDE — Programma variado e

Das il As 12 horas:discos.

EDUCADORA — Hora Portugueza ediscos.

CRUZEIRO — Programma variado.Das 12 ás 13 horas: ,,. ,

EDUCADORA — Programma variadoe programmas santista o campüielro.

CULTURA — Musica variada^CRUZEIRO — Variado e panoramaRECORDE — Programma variado,

mundial.Das 13 ás 11 horas:

Hora do Lar. .Programma do/üiscos.15 horas:

Programma social.Programma de discos.16 horas:

Programma social.17 horas:

Progr. clc discos.IS horas:

Nossa hora.Programma que tudo

EDUCADORARECORDE —

Das 14 ásEDUCADORARECORDE —

Das 15 ásEDUCADORA

Das IR ásEDUCADORA

Das 17 ásEDUCADORACRUZEIRO -

informa.Das 18 ás 10 horas:

EDUCADORA -~ Hora da fazendaCULTURA — Musica do filmes e

Jornal falado.CRUZEIRO — Radio Aperltivo.RECORDE — Discos. "Nlck Carter"

e programma clc discos.Das 1!) ás 20 horas:

EDUCADORA — Irradiação de discos.CULTURA -- "Missa Solemnis", e

musica love.CRUZEIRO — Musica fina e or-

chestra.RECORDE — Programmas: "Novlda-

des" e "quo dá gosto ouvir..." e com-mcntnrlo esportivo.

Das 20 ás 21 horas:EDUCADORA — Grupo Regional

com Sônia de Carvalho, canções ita-lianas, orchestra o musicas do filmes.

OULTURA — Estudos do Chopln,quinteto PRE-1 o D.K.I., pelo NhôTotlco.

CRUZEIRO — Canto por Dolly En-nor, orchestra, solos de violão e or-chestra do concertos.

RECORDE — Regional, orchestra evariado.

Das 21 ás 22 horas:EDUCADORA — Solos de violino,

Canto fino, por Jofto Clbclla, noticia-rio commercial, canções brasileiras eregional.

CULTURA — Quinteto P.R.E. i, No-vidades em discos o solos do plano.

RECORDE — Canto .petas Irmlis Or-toga, o programma especial clc mtul-ca romântica.

CRUZEIRO — Irradiação pela rodovcrde-amarclla, Stefnna de Macedo' otaugos antigos.

Das 22 ás 23 lioras:EDUCADORA — llumorlsmo pelo Zé

Blmpllclo e progr. variado. , ,OÜLTURA — Canções reglonoce,, mu-

sica de carncra o progr. dos sócios.CRUZEIRO - Progranuna KWY.

RECORDE — Progr. variado e prog---Ida c Volta.

Das 23 ás 21 horas:EDUCADORA — Programma Indica-

dor, discos e hora certa.OULTURA — Musica para dansas.CRUZEIRO — Musica para dansas.RECORDE — Programma Ida o Vel-

ta o programma do musicas paradansas.

Resultado do quarto concur-so pianistico da PRA 6

O quarto concurso infantil pia-nlstico da Hora Infantil da Ra-ello Educadora Paulista realizadodomingo a tarde, no estádio davelha transmissora, foi JulgaJopelos professores: De Chlara( Ualloe Alberto Salles, todos do COhser-vatorlo Dramático c Musical de S.Paulo.

Alcançou o primeiro lugar & me-nina Lydia Marques Presa, nluir.uatle d. Ireno Mauricla dc Sá; o sc-gundo lugar coube a Clella Cerro»nl, alumna de d. Gieclda Cerronlo o terceiro & menina MaurluclaRamos, alumna de cl, Lulza Lan-daman.

A' primeira foi entregue u'a me-dalha de prata, A segunda e aterceira mlmos adquiridos na Casadog Presentes.

O quinto concurso terá lugarno primeiro domingo do sotembro,dia 2. e as peças do confrontocllci serão opportunamcntc annun-tiadas.

FALLEGIMENTOSSra. d. Marliuihu lt»sa da SUva

—¦ Falleceu, hontem, a.s 11 horas,no hospital do Juquery, onde fieachava em tratamento, a Bra. d.Marianna Rosas da SiP"a, naturalde Guavatintruetá, viuva cio si". Ja-riúario da Silva.

A entlriòta deixa ou (seguintes li-lhos: o sr. Virgílio Rosa,s da Silva,casado com a sra. d. Maria JoseMarcondes; o Sf. Joáo da Silva; eo sr. José da Silva.

Associação Paulistade Medicina

Realiza-Se. hoje ás 20.30 horas, nasSde da Associação Paulista do Medi-clna, a primeira aula do curso deelectrocnrdlographia, ucátlit pelo dr.Dante Pazzancse, sob o patrocíniodaquella entidade. A e3se curso, quécompreende dez lições puclcrão com-parecer todas as pessoas Interessadas.

-*-*-"Direitos aduaneiros-isenções e reducções"Acaba de ser publicado "Direitos

tideuelros, isenções e riducçôcs", unidesenvolvido Indico dos maiurlaes 11-Vtei de direitos itluáneiroo cm favo-rodeios com abatimentos legada, Oo,autoria do sr. Alfredo da Silva Cav-mo.

Trata-so ds um Uno quc üaz, taro-bem, variüs rectlflcaçõês dós decretosêòbrò assumptos, que íoram publica<kss corn líicorrecÇões no "Diàrtò Ot-flolal da Unláo".

assembléa geral da Federação Paulista de Natação devera eleger amanhã suá inova directoria

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CINEMAS -~ THEATROS - DIVERSÕES CORREIO DE S. PAULO — Terça-feira, 7-8. 1934!BW*««WB*--!

Ií-'

\i "Jantar ás 8" (Dinner at light), producrção da Metro, hontem, no Paramount

DISTRIBUIÇÃO — Carlota Vancc, MA-ÍUE DRESSLÈR: Larr)/ Rciutull., JOHN BAR-RYMORE; Dan Piickard, WALLACE BEERY;Kitty Packard, JEAN HARLOW; Oliver Jor-dan, LIONEL BARRYMORE; Dr. Wayne Tal-bot. EDMUND LOWE; Mrs. oliver Jordan,BILLIE BURKE, etc.

Ignorando que seu marido, o pacato Oliver Jordan estava, dehora paru hora, em pçores condições financeiras, a frivola se-nhora Jordaii, obediente á sun muniu dc catar em continuo con-lado com a melhor sociedade. >¦ franquear os seus salões aos "bill

mines" das maiores reuniões sociaes; resolvera, offerecer um. jan-tar dc (tala a lord c lady FernícHIfc, aue naquelle monunito scencontravam em Nova York.

E' nessa oceasião qun chega, tambem ia Europa, como aquel-les nobres, a ainda faceira, embora vel % • «experimentada'',Carlotta Vancc, grande actriz do passai, i. e, sobretudo, grandesijdltcíora de homens endinheirados... <>ltver Jórdâh fora. atéuni dos seus apaixonados — e por isso ella o procura agora,para dizer-lhe que está diiposta a. vender as nações da sua com-panhia dc vapores, que elle lhe dera algunr annos antes, nosbons tempos de prodigulidade. ¦

Isso (iiigmenta as preoccnpacões dc Ollver Jordan, que vc-rifica mais <¦ mais que todos os possuidores dc acções dc suacompanhia dellas se desfazem com a maior pressa, Elle. não querque sua esposa partícipe de. suas affilcções. F, por isso mrs. Jor-dan contínu'a entregue .10 setu deliria dc. organizar jantares dcgala,..

A historia, proseguindo, pôc-nos em contado com o galã ei-tiematográpliíco Larry Renault, cujo nome d lembrado por ms.Jordan, precisa mente por causa de um convidado ter notifica-do quasi à ultima hora srr-lhc impossível- comparecer ao jantar.Precisamente na ocensião cm- que mrs. Jordan tètephonavà aogalã. 110 appartamcnto deste estava a filha f/o casuí Jordan —ir.-emcdiavchncnte apaixonada pelo galã. cujos dias de gloria,aliás, haviam passado, porque agora min lhe apparc.cia trabalhono theatro nem. no cinema..

Outros convidados sáo »ir. e mrs. Packard ii« verdade doisestúpidos tomados niillionários-da noite para o dia. Mr. Packard

um brutamontes, eternamente entregue A tarefa dc estudarplanos, nem sempre honestos para augmentar sua fortuna, nãose cnthusiasma com u idéa de comparecer uo elegante jantar-- mas sua esposa, a frivola c espevitada Kitty Packard, f.*?.'-ía;i-do pela opportunidade dè apparcccr num. salão da verdadeiraalta roda teima, bule o pé t. o ameaça dr. denunciar varias pa-tijarias, caso elle teimasse cm. não comparecer ao jantar...

Chega, finalmente, 1 hora de se„ reunirem os convivas uaresidência de Mr. a Mrs. Oliver Jordan -- — c c -preciscimenífi ahique sc exteriórisam as maiores emoções desta historia —¦ pou-co antes, Lomj RenaitU, nào resistindo à tristeza de sc ver ar-minado, silicida-sò e « quando wgf. Carlotta Vancc, já aqo-

ra. não frivola, mas boa consellicirayi e encaminha a filha d,cOliver Jordan para ns braços do noive- quo a adorava, e que ei-Zu quimera esquecer írrèfléctidarnente, por causa do galã; sur-gem mr- e mrs. Packard... c. tambem,mr, e mrs. Wuyne Talbot.Os nomes são apresentados, mas Kitly Packard conhece dc so-bra o doutor Wat/ne Talbot, porque.,elle.cra «¦ creatura que lhecurava certas enxaquecas scntimcnUics. secretamente... E, comoutras surpresas, inclusive Oliver Jordan cahir seriamente doai-te, Mrs. OUver Jordan comprehender o erro de seu, pocedimento

e Zortí e lady Fernicllffe nâo comparecerem, afinal, á reuniãoque tantas dores dera 1. -ir». Jordan —- começa o jantar...

lü-si as liste para a ciitoni nacionalO decreto federal que beneficia ao nosso cinema e o que se está fazendo no

j sentido de organizal-o — Ouvindo o sr. D. Leite Penteado, um dos lideres domovimento em pro! da unidade de vistas e cooperação de todos os interessados

j Ejjttí om foco| nacional. Depois do recente decre-1 to protegendo cssíi industria, on

!

iios;-o.s productüros estilo tentandoórgniilMr-at) em etasse. E (oi parapormos nosso" leitores ao corrente doque vae pelos meios' clhcmatogruph-j-cos naclonaci,, que fomos ouvir apalavra 'Io Dlogènes Leito Penteado,um dos. que estilo á irente dessomovimento. Depois de no. receber,nosso entrevistado assim 1103 talou:

— "Dentro om orevo. meemo mui-to breve, teremo_ o cinema nado.nal, _ .

rartliido dos favores concedidospelo Decreto de i de abril ultimoconcedendo regalias ra produetoresbrasileiros, arreglmcntam-wj o.*- i*.i-ler-nsados, nesta industria, em iodoo Brasil. a~B.ctando-_e Píira ¦'* defesacommum.. O Decreto 11. 2r.210 vetodar possibilidade du existência a cl-iiomntogrnphlu nacional, atA aijoraconsiderada nm myt.bo

í

4Í MATTO GROSSO E SUAS SELVAS» E "A FILHA DOREGIMENTO", AMANHA, NO BROADWAY

BÉ*&-' • , *. - "' -'

a elnèmatogràphla brasileiros, Mas sendo uma lndun-trln quo, no Brasil, aluda estaantas da primeira Infância, aó pode-ria vencor com a unldado dc vistase cooperação rle todos ot interc-sa-dos, congregado» numa associaçãodo olãssó, Este barreiro parece Jac_tar vencida,, Dentro de ppúOO-dias. deverá eslr.tlr offlclalmenlc a¦ÍAssoolaçfto doe Pxpduòtpr.» de SiioPaulo".

Como Industria dc grandes posai-bilidades, uma organização paraproducç&o de filmes, tendo a ne-cessaria Idoneidade, obterá com ru-latlva faculdade 6 capital pneaisopara o lulelo da clnematographia emS.Paulo. Neste sentido Ja temosalgo encaminhado, porém nfio <•¦ ato»du tempo ds taraeer detalhes sobreo faeto...

Ja esta provaciu que no Brã_ll po-derfi.o ser produzidos bons filmes,íaltando-noM tfio somente k conju-gaçAo do esforços, o quo estamos pro-curando remover, podendo-tie adian.tar que logo a clncmatographta na-clonal deixará, o campo das expe-rlenclafi para passar ao da reallda-de.

E que aos dia sobr» Interpreta-çfto?

"Os filmes trabalhados por ac-tores latino., d-e themas d» lavrado autorea da mesma raça *>:r_o

uma Interpretação que jamais outropovo poderio, dar. V urn factorgarantido para o .luecesao do cine-ma nacional. Achamos que em uo-va raça nfto ~« fazem artistas. EllesJâ na.-.cem. Questão de adaptaçãosomente...

Com muito cna.i_ íax-llldadc queoa norte-americanos, poderemos fa.zer filmes em hcspanhol. Nfio dc-.vejamos. e claro, nem po-emn-os de-

m\v:'¦'.:\-ó$$íj$3$mfy$y *'¦"'¦v,'"j: -ví^^^^H

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seja-, fazer concorrência à cinema-tographia Já existente, vl&to náo po-dermos partir do onde ella so achahoje. Mao poderemos crear a nossaclncmalograpliia lcntro do no*»soambiente real, pele nosso gosto ccom as nossa* possibilidades, como espirito do sensibilidade e Inter-prctaçüo acurada, qualidade estaquasl de privilegio de nossa raça.

O nosso entrevistado precisava<Ienr.ancar. Náo o quiz fazer, sem,para terminar, ter a nosso respeitoa» seguintes palavras:

— "Achamos multo louvável acreaçào feita pelo "Corrlco do S&oPaulo", de sua pagina de cinema,pois vem preencher uma lacunaexistente na imprensa, c trazer ln-centlvo aos fans do cinema nacio.nal."

"O Meu Beguin" - amais recente comediamusical de Lilian Harvey

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Muitos explòfadõrca intrépidos, deu-í.ro das anuideü maltas brasileiras, deMatto Grosso, voltaram á sua terra,narrando òs mais phantasttcos oplsp-dlos sobre as suas florftsta. c perigos;Ma., pode-se affirmar, que nenhumanarrativa, pode fer comparada em re^-lismõ ao filme feito pela famosa K.\-pediçfi- ao Matto Grosso. Os resultadja\erdadciramen'e notável»; do filme, quetxpòe todos os tiesíredoe, da matta lira-sileira, so acham revelados em "MATTO

cíBOSSO". o primeiro céllulold. deaventurais no Brasil. Esto extraprtii-uaria riroducç-b, supera a vivida aef-crlpçilo rornecida iior Julian Dui-Uid,um jovem autor cs'*OH;e>...n.o «eu a*,*u-aacionaj ¦ livro sobre, ».«¦ *-éii;ii«í 'i.-ni-'.elras, "Orcen Heü".

Os perigos das mattas t ua ,'ivlli-zação primitiva, não causaram medoaos membro-, da Expedição, que, i*on-dualda pelf cap. Vladimlr Perllüeff,explorador nucJ>o-amerleano, pintor eviajante, que jo foi cossaco, e gul.ilapor AlfN-andei Sicmel, ou** viveu nàsrr.attas sul-ãmèrlcana. amante '.'O

anuo-», deixou a cidade de Nova York,cm princípios de 1931, para registrarvisualmente, e, com dados sonoros e-cientlftcos as maravilhas desta luuc-cesslvcl reglío. onde ha 18 annos atroz,Theodore Rooacvelt descobriu e rleu onome ac Rio da Duvida.

"E' assim que eu gosto".Musica — Alegria —

Mulheres

Aaslste-se nctftc imprcssionanve fil-me documento, cousas que homens cl-vlllzados nunca tiveram occaslüo noobservar. Caçadas de Jaguar, a captu-rada puna. depois dc formidável com- Broadway começara a cxhiuir amatthl

Sr. D10GENES LEITE PENTEADOQuaes aa possibilidade*, que

exibtem para o nosso cinema?O campo de acção pari 0 cinema

brasileiro n vastíssimo; tOmOB todoso„ climas c dentro do p"-i- todas asraças. Panoramas inéditos. Natu-reza pródiga, E' obra de patrlotls.mo fazermos o brasileiro do sul co-nhecer o do norte c vice-versa. Aspaysagens do sul nfto são, conheci-das no resto üo ürasil. Ar, florestasam.v.onicr-! c as caatinga.-, do uortesfio um mysterio p;tra os rlemau

bate, a caça nos crocodilos com lançassio algumas das emoções reproduzidosnef.te filme. Os ritos o cèrlmonlMdos Bororós, numa das quiies. rllespersonificam o espirito do Jaguar, nu-ma phantastica dança, cerimoniasque têm um profundo significado ie»llgioso foram tambem fielmcni* rep*)-duzldas.

Para enxmicrar tudo o que *\\ doInteressante no filme teríamos dn *•;;-crevor volumes e mais volume»;,.

No mesmo programma, scrã exliibldotambem o filme mais divertido c Cemusica mais alenre do anno. "A FILHAUO REGIMENTO", c um filme ipe-e-ta, extrahido da famosa opera-comicadc Doiiizettl e tem como tntero-otea melhor "soubrettc" do Cinema >o-noro Anny Ondra. Este programma, o

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10 RE! DAS DAHSAS MODERNASIB. Qumttno Bocnynva, 76 - Sob.

PROGRAMMAS DE HOJE,'w*^*»»t^^**-*

Theatro MunicipalTemporada Official de 1934 — "Kmpresa Artística Theatral Ltda.

Continua aberta a assignatura livre de todas as localicla-cies correspondentes aos 8 grupos de espectaculos da

Grande Companhia Lyrica

INAUGURAÇÃO DA TEMPORADA:14 DE AGOSTO

A bilheteria do theatro funeciona das 10 ás 17 horas I

Nunca esteve em Monte Cario!Kntão Irá. gostar dt» "E' asaim queeu gosto", comedia modem isslma darnlvcrsal que o Rosário Iri estrear.E' um filmo sumptuoso, de scenarlcsmagníficos que custaram mllhofs ciecípllàros' c aemunris de estudos., Co-mo conseguir ernprostúr ao filme arealidade cie um nmbicnic. «xtranlioc fatcinidor como o de Monte Caí-lo? Tudo isso foi resolvido peln po-riria dos "c-meramen" da Univer-.sal que trouxeram' para a tela o sce-narlo delicioso de um caíé, onde ostíillilonartos .passam o tempo entr»um beijo da mulher e uma taça nechampagne, Ha na nova producçãoum número ele grande curiosidadeque-, certamente Interessara a tada.gente do t.om gosto: um numero «lonudismo, cujo guarda roupa coube"todlnho" em uma caixa de ;apa-tos... Gloria Stuart o a "^strclla"lioger Prior seu ''leading mun" »mats'.-m mundo de lindas coristascompletarão p "-a-t".

TEMPORADA JARDEL JERCOLISPrimeiras representações du originalíssima féevie

argentina, tradueção e adaptação do CarlosBittencourt.

Ensaio GeralBilhetes à venda, com grande procura, das 10 ôs

__ 18 horas, ã rua Sfto Bento, *1G, o no theatro.

CASINO ANTARCTICA"•-«áíj -v-iitMmMmnmmmwmm

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PARAMOUNT, — "-antar is 8".com Lione! Barrymore, MarleDresslèr, John Barrymore, JeanHarlow Wallace Beery e oui.ro."aMros" 1 Jotnal,

ROSABIO — "Palooka" com Jim-my Durante e Lupe Velai: 1 jor-

nal e 1 desenho.ODEON — (Sala Vermelha) —

"O grande Industrial", com OivhyMorlay e Henry Roland: 1 9tluc_»tlvo e 1 Jornal.

ODEON — (Sala À.Ul) — 'San-

io Antônio de Padua", sua vida eseus mllngres; 1 cômica, I "-l'.ort"

e 1 Jornal.BBOADWAt. — "S<! eu fo_se 11-

vre", com Irer.nc- Ounnc, OlivaBrook a lãls Arthcr; 1 Jornal, 1desenho c 1 comedia.

REPUBLICA. -- "Dinheiro d*sangue". "Catharina a arando" e1 desenho.

OIiYMPIA. — "Adoração", "O

gato e o violino" í 1 Jcnial.S. BENTO. — "Melodia ÒM-i»

blda", com José MoJlca, ConchltaMontene3ro e Mona Marlsr "Bons

tempos", com Hal Leroy e Eo:tu-l-lê Ilud.son, 1 desenho e 1 Jornal.

I1RAZ POLVTHEAMA. — "Melo-

dia prohibida". com José Mojlca,Conchlta Montenegro e Mona Mb-ris: "O homem da lloresta". cmrtuudolph S<:ott. e Harr.v Carey,

SANT\ ttHCTLTA. - "Worul.T

bar", com Kay Francis. DoloresDel Rio, Ricardo Cortez, Dick Fo-well . Al Jolson: "O homem dafloresta", com Randolph scott tHarry Carey; 1 desenho o 1 iornal.

CAPITÓLIO, — "Santo Antônioue Padua" sua vida e seus mlla»grei; "Expresso do Oriente", comHcater Angcl e Norman Fast^r; 1desenho c l Jornal.

CENTRAL. — "O ultimo favor",com Gtorge 0'Brlen o Irene Ben-tley; "Abnegação", com Bobe Da-

i nlels e tjl* Talbot: 1 cômica e 1iornal."

MAFALDA. — Na tela: — "Mu-

llieres e homens", com ClaudetteColbert e Hcrbert Mnrhs-.11: "Ab-

negação', com Bebe Daniel e tildeTalbot; 1 desenho e 1 jornal. —No palco: -- "Amalla Molina"bailarina e cançonetlsta hespauho»ia.

COLOMBO, •— "Virtudo", "Holt-

qula cio amor", Um íllme em sé-rlcs, 1 Jornal e 1 desenho.

PARATODOS. — "O mysterio doMr. X", "Luzes da Broadway" - 1desenho.

ROYAL, - "Luzes de Broadway"."O fhyíitorlo de Mr, X", 1 Jornal o

I desenho.ALHAMBRA. - "Filhos do de.ter-

to", "O omnibus mysterloso".8. CAETANO. - "Anjo de Nova

York" e "Força que destros"RIALTO. — "Nfio deixes a porta

aberta", com Roullen; "Zomblo, alegifio dos Mortos", com Bela'Lu-gosl, mais Jornal e educativo

BOM RETIRO, ~ "Qucrtrlinlvi docoração", com Marion Davles;"Tortura da fé", com GustavoFrocllch"; mais 1 Jornal,

'

}íli*"

LILIAN HARVEY, numa lindascena do super-filme da Fox"Meu Beguin" jue a Sala Ver-níeltia do Odeon vae apresentar

segunda-feira próxima"O MEU BEGUIM", a nova produc-

çfto musical dc Buddy de Sylva oara aFox, que apresenta, Lillan Harvey na„ua terceira pellicula nos Studlos ame-ricanos, entrará no cartaz do Odeon,segunda-feira próxima.• Mlss Harvey, a "estrclla" mais po-pular do cinema europeu, causou òcn-saçSo em "O Congresso .ve Diverte"quando este íllme appareceu na Ame-rica e a Fox nfto tardou em adquirircinco annos. Fez o seu "debut" tmcs seus serviços, contratando-a por"Meus labtos revelam", sendo aclama-da unanimemente pelo publico e aImprensa, convertendo-sc da noite parao dia em uma dai; mala destacadas"estrellas" dc Hollywood.

Para o seu galã Jovsm, em "O MEOBEGUIM", Lillan Harvey escolheu LcwAyrcs. O talentcfio actor foi selecMo-nado depois dc haver considerado aspossibilidades dc todos os actores nwfproeminentes de Hollywood, e MlssHarvey tez a escolha final, pessoal-mente.

O resto do elenco ínclue nomes docalibre de Charles Butterworth, HarryLangdon, Sld Sllvors, Irene Bentley.Mary Heward, filha de Wlll Roge-s,e outros. Um Grupo das mais bellaspequenas dc Hollywood foram «loe-ctonadas para prestar mal- encanto âpellicula e cada uma dellas representaum typo distineto de belleza feminina.Entre estas se encontram Irene Wave,Barbara Weeks, Marcelle Edwards,Marjorie Klng. Jean Allen, OlarlysRia!"-, i* Dlxln Francês.

Nova AuroraSegunda-feira o Republica, iniciará

ás exhlblções de "Nova Aurora" 3U-per.filme da Metro G. Mayer. JeanParker é a "estrella" dessa nova pol-Ucula, que agrada pelo romantismoleve do seu enredo^ pela belleza Jo-vlal de Jean Parker, e pela dlrecçilolntelligente qu caracteriza as oro-dúcçõea da marca do "leüo"

A extraordinária estréa deamanhã no Odeon — Ca-ruso Jr. com Annita Cam-pilo em "A cartomante"

Uma nova surpresa artística daWarner Brothers-First National nossorá revelada com "A cartomante",que começará, a exhlbir amanhã,na Sala Azuí do Odeon.

Ninguém so surprohenderia, na ver-dade, com o simples facto dc ouvirEnrico Caruso Filho cantar. Pareçoquasl obrigatório quo o descendentedo tenor celebre devia mostrar apti-dCes para o lyrico... Mas o quo ln-sounlsmavolmcnte surprehende, assom-bra o enthusiasma é quo o jovemartista quo a Warner collocou á fren»te de um excellente "cast", para arealização da linda opereta de VictorHerbert, tenha o mesmo timbro devoz que collocou seu illustre pae numcume Inattlnglvel. TS é assim, sob oprestigio nem um pouco doaluslradodo nome de Caruso, que o moçoEnrico nos faz ouvir em "A carto-manto", alím do todos os trechosapaixonados da própria opereta, maisas árias immorredouras de "Elisird'amore", "Africana" e "D. Pasquale".

Mas o filmo náo destaca A nossaodmlraçfio só a figura varonil esympathlca de Enrico Caruso Jr. Otrabalho que a Warner Firt amanhãapresenta conta andai com a bellezae oa dotes do artista do Annlta Cam-pilo. a callfornlana, ' filha dc hes-panhoes, companheira de MoJlca em"Entre a cruz e a espada", _ que é,portanto, à segunda figura queportanto, a segunda fgura queexlto certo e asignalavel que "A.cartomante" fae ter tambem om S.Paulo.

.. Y .¦>:¦¦¦. Y'Y:,;.-: Y"*i ¦'¦¦'' ¦ ^^YY^YYYY'./

PALOOKA, NO ROSÁRIOJlmmy Duranto está ahi do volta, encabeçando o "cast" dr, ••''*,.

looka". quo o Rosário exhtbo desde hontem.E' uma comedia multo Interessante, duma nova produetora ame-

rlcana, a "Rellanco Plctures", cujos filmes sfio distribuídos pela "United

Artlsts". O assumpto gira em torno dum ringue, de principio a fim.Jlmmy Durante, o mais trapaceiro de todos os empresários do luetasrie box, noa Estados Unidos, descobre num pobre rapaz do campo boai,

qualidades dc lutador c consegue lcval-o para Nova York, onde, ácusta de trapaças, fal-o campcílo dos pesos médios, apesar do honestocriador de galllnhas nada entender da norte arte. E a gente ri semprecom "as do Jlmmy".

Lupe Velez, no caso, é a mulher fatal, a "gold rilçgcr", que, a ma»nclra bem diversa á do emprezario. "explora" os campeões, A delicio»sa mexicana, com aquellas suaa maneiras de demônio, "pone ftiegoea nuestras venas".

Ella, mau grado os estrlllos do "rnanager" iiarigudo, toma conta doingênuo pupilo do Jlmmy. E' do sc recordar aquella explendlda pas-sagcin: Joe Palooka, o pugilista, está no appartamcnto e nos braçosde Lupe. Esta devora-o com beijos, quando o homenzlnho diz:

Você está sendo multo amável...E ella, arrebatada:

E posso scl-o "ainda mate", meu amor...Verdade?"Jure"...

Você scra capaz de..."Ycs"...

Entfto me arranje um "sandvlch" de queixo. Eu gosto multo...Piadas gozadlsslmos náo faltam em "Palooka".

Agora unia pequena observação. Trata-so dum simples engano ye-rltlcado na enquadração do penúltimo rolo do filme, engano aliás qu'-o próprio operador do Rosário, com attenção, poderá concertar, Scenaenquadrada em lugar Indevido. Os pugilistas, de calção e luvas, pe-sam-se e dirigem-se ao ringue. A scena seguinte, no hotel, (pie devia flgu-rar ante3 da pesagem dos lutadores, vem depois desta, entre a sequenetada pesagem e a do ringue.

Esso pequeno pedaço incomprnhcnstvel do íllme causa espécie naplatéa. — li, B.

"DUVIDA QUE TORTURA" — HOMENS E MULHERE1NO E'CRAN

Ms^yyf

______n_H Üf-YY'1' %f -v?^*K';M—\ \mmJmmm\\

' Mmm\ tO -M-B wffi&fà-^tfV '., \*i ¦

DOROTHE'A WIECK, a brilhante actriz dn. Paramount, app-i-recerà em "DUVIDA QUE TORTURA", filme que será exhibido

na. proTinui semana no Cine Paramount.Sir Alexandre Hall um dos dlrjeto-

rog da Paramount é ao mesmo f.--ímpnque um tcchnico consummndo. unihomem de grande coragem.

Recentemente, como _e batesse emsua presença a eterna questão da ca»pacldade respectiva dos actores c aetrl-zes que abrilhantam a tela, ello tovoo desassombro de »xpor nlaramento assuns opiniões.

Felizmente o .-exo forte c mais to-ioránte do que o fraco, o dahi o s*aoter havido um só actor que se lílçlig-nasse quando o referido director dieseque ao seu ver "nao ha em HoHIly-wood, nem no mundo Inteiro, homemalgum que, posto a Interpretar umpapel delle soubesse apossar-se iãobem como u'a mulher."

Sir Alexandre Hal! deu esse parecurlogo depois que dirigiu DorotheaWleck, Alice Brady e Baby Le Roy nomagnífico filmo que o confortável Cl-ne Paramount nos vae offerecer napróxima segunda-feira "DUVIDA «UETORTURA".

"O actor, disse ll,e, chega ma-ximo de representar com toda a por-

feição imaginável a parte que se Iconfia mas nunca chega a sentir cpapel que representa como li» uv'í»lher E ísôo d<< sentir o seu pape! _.«¦que eu chamo representar na _..'salta aecepção da palavra".

O director da Paramount náo ia.mysterio do quo tinha sido a M*»icão dc Dorothea Wleck e Alice Bnd?cm "DUVIDA QUE TORTURA". qi!*3ainda mais o fortalecera na sua 'nláo.

Fox Movietone •*- Vol.7 N.° 88

Em exhibiçâo nas duas salas *í*)Oden:

França — a França commemora sdata de 14 de Julho. — Itália! O ar.Mussolini toma parte im colheita O*3Littorla, — Estados Unidos: Melho»rando a natureza. — Hollanda: Ames-ças conimx)illstas em Aniátardam, ¦França: Penteados orlginae.- tpre-»sentados por oceasião dp umn fe-l ¦'-nocturna no "Bois dc Bollognc.França: "Òutboards" no lano do B^11 ¦que do Boulogne. — Hespanha yTouros soltos em honra de São í"i'"mino.

"Hccusando"LIVRO SENSACIONAL DO JORNALISTA

BALTHAZAR DE OLIVEIRA

HOJEEM TODAS AS LIVRARIAS E PON-

TOS DE JORNAES

!-:" ¦ •¦ :¦' ¦• .¦ri *h

Page 7: Qu dentro de uma Correio Paulo - BNmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1934_00667.pdf · Está, assim, consagrada pelo povo, como se esperava, a lu*-ida política inaugurada, ha cerca

CORREIO DE S. PAULO - Terça-feira, 7 * 8 * 19b,

HEATROSil*APPROXIMA-SE A INAUGURAÇÃO DA TEMPORADA LYRICA

/'ijumftj cehkidatlss a caminho do Rio

filme completo tirado nasparagons do Rio da Duvida(Roosevelt) pela famosa esepo-dlçilo americana do Cap. V.Pcrflllefí o íllmada i>or technl-

cai norte-mcrlciui

liMil HPiftfilSiiilÉli5-'/ííSsÍJM _HB6w_í_^w_fí**_^^wmÊm H»ü 1 - wÈMM %A WL?mÊÊÊWm WÊkM ¦ -'^'^H R%ilí8l8 PIS» WtlK

| fi_,JMMaMi Ifctt&M üéS4-;->.aÍM-i'^;-'I '"'"^SÊÊÊKKk .PS» ¦ümí IU' - '

BI!,'-'*$«____ MB- ¦-¦_oHI ^_f_'-.-_i2*k (_!¦_____¦ I.Hr^tMC*:'f91 ____F^?^_

:"ái H&

IrL1LY PONS, "0 ROUXINOL FRANCEZ"

Muita gente oohtinua » procuriu-, da lyric.i se inaugura a 15 do cor. !Ina gccrétarla do Municipal, r. lista rente, com a opera de Carlos Oo-

(Rjiiiiad-. aos assignátitea da Grando! mes,Temporada Lyrica de IS34. E_tft. polo

Pela primeira vez OS RUI-DOS DA 8KLVA BRASILEIRAsuo trazidos pelo cinema aosnossos centros civilizados.

Sn mesmo program moASltl O N ü fl A

I T A E SSexta Vara — V&.° Officio Cível

EDITAL DK CITAÇÃO DE CÉSAR RI-UE1RO, COM 0 I'KA/0 DK 15 DIASO doutor Adrlnno do Oliveira, Juiz

de Direito da Sexta Vnra Clvcl r>Commercial d_..ta comarca do Ca-pitai do E-.todo tio S. Paulo, .ia tor-nm da lcl, oto,lnnz sabor nos (pie o presente edltul

virem ou delle conhecimento tiveremquo, por parte de dona Olinda daSilva Pinto, nos autos da acção deseqüestro que requereu contra CésarRibeiro, lho foi dirigido o requcrl-monto do teor seguinte; Termo dcAudiência. Aos tres dlns do mez de

Horval ou quem do direito íu» 3.0Parada da K. de f. central do llru.il.freguezia e distrito do Selem (lestaCapital, terrono esso quo outrora ernsituado na rua G, na i|Ua:ln :»)', domoppri respectivo, johfliindò Tle umllidq com Avns llrn:'.»: i e ru 'J..»iindo o fundo», om propníilodt' deGuilherme JvIaxueH Rudge .Ul ceu*sucoensorcs. Visto, foi avaliado pordoz contos de réis (lOlOOOSOOO), preçopelo qual foi levado 4 primeira pr.içao não encontrando licltantos, vae emsegunda praça, feito o abatimento 'u-gal do dez por cento peiu quantiade nove contos de réis (OiOOOSOOO)

Agosto de mil novecentos o trinta o Sobro o immovel desoripto nãu posa(luntro, nesta cidade do São Paulo,tio Palácio da Juatiça, és trõüo hora...em audiência publica do me.ltbaltnoJuiz do Direito dn Sexta Vara Clvcle Com merda 1 desta comarca. Dr.Adriano do Oliveira, aberta, com asformalidades legaes, polo porteiro dosauditórios Octavlo Passos, compareceuo Dr. Juvenal Franco do Abreu, porparte de D. Olinda da Silva PintoVlltela o da mesma neste acto acom-punhada, na acçfio do restituição quemovo a César Ribeiro, disso (pio nostermos do mandado, nuto dc arrestoe domals certidões, quo exhlbe, re-quorla que sob pregão so houvcwc oarresto por feito e necusado e pcipc-tuado, até que seja citado o réo qu&esta ausente, pelo que requer maissejam expedidas as editaes de citação,conformo determinou o respeitáveldespacho do fls. previsto pela lei emvigor. Apregoado, não compareceu.Polo M. Juiz foi deferido em termos.Nada mais. Data supra. Eu, MoacyrCataldl, primeiro escrevente o subscro-vi, autorizado. Despacho: Vistos, etc.Julgo por sontença a Justificação fet-ta e tloílro o arresto pedido a its. 11;passe-í-c o mandado para que arre

0 INCIDENTE DIPLOMÁTICO.ENTRE 0 PARAGUAY E 0 CHU

Fala-se em rompimento de relaçõesASSUMI (.'.AO, 7 (II.) • 0 mi- C.irioln leve lioic lougu ütillfcVÜlí-

nistro diis ÍU'Iiii;òl'.s líxUriurcs ,d(i coin o chanceller Suuveclra' Lamas o recebeu 'giialmente avisiln do ministro do Paraguay

tlcuitii-oti : "Agenclu lltiv.iis'' queo governo ignora ainda ii roso-luçno do Glillo de romper rolil-ções com o Pnruguãy.

0 nosso fepresen.Uíhle entre-vislou ii esle respeito o minis

outro ônus a não »or o executivo or,i'lni chileno, mus esles dcStJlllpb.il-

sr. Kivnrolii,l.iiil.ora fosso guardada absò-

luta reserva a respeito do assum-pio tratado nessas coníerencias,sabe-se (pie o.s dois referidos di-

ijulzado. Do quo pnra constar rinndei expedir o presento edRal paru seiafflxado e publicado na fôrma d;, l"iDado c passado nesta cidade n co-marca da Capital de São Paulo, em iüde julho de 1034. — Eu, José 'Ie.-xelro da Silva, escrivão ajudante o tia-ctylographel, E eu, Agenor Biir-toza,.escrivão, subscrevi, - O Juiz Ce ID-relto (a) )A. V. Silva flarros.

(27-1-7)

EDITALPRIMEIRA r, CNICA PRAÇA

3.11 officio cívelO doutor Alcides tle Aimolda Furrorl,

Juiz de direito da 2.a vara cível dis-ta comarca da Capital do Estadu deSfto Paulo.Faz saber aos que o presente edital

dé primeira o unlca praçn vlreni,ou delle conhecimento tiverem, que Ino dia 22 do ugosto vindouro, ãa 14o \"1 horas, 4 porta do Palucio do Jus-tiça, a rua Onzo de Agosto li. 43 oporteiro dos audltorloH Octavlo Pas-

j sos, ou quem suhm vozes fizer, traia, n publico pregãn do venda e urrema-

lndos sejam tanto bens quantos bas- I tBÇft"- » llue,n W» "-*1 c n»1""' •*¦•>tem para segurnnça dns Importâncias C<> offerecer acima da respectiva nvn-devidas e comprovadas a fls. 4 e 5.A prova feU« c sufflclonto sobro essasImportâncias o n fuga do süpplicadoó facto publico. Com o arresto íor

lyiação, o itnmuvel penhorado a JoãoCalaxclbeto e aua mulher na execuçãohypothecarla que lhes movem Oon-çalvcs e Ribeiro Limitada, * saber: —

"Maria Tudor", passaram hojoperto ds Santos algumas das

pois, com relação ao seu Mpecto to- • celebridades que vamos ouvir e quedal. plenamente assegurado o cxt. • procedem do Colou, dc Buenos Aires,to que se reserva á "salson" lyrlc>_ ¦ Tito ScUÍpa e Lilly Pons viajarãodeste anno, Com referencia ao as- .separadamente c por toda esta so-pecto artístico, basta para se com-1 m(inft tomarfto passagõm na capitaiprchender a sua extraordinária gran- j argohtÍna'. E' possível que LUy POlladeza alguns nomes que esto anuo, vonlm pü, um {lo5 |ivlôes quo ftliseninoí- traz a ümpresa Artistica Tho,i- a Unha sul-americana.trai Ltda.. sobretudo para incompn-1 A assignatura do primeiro gruporavcl brltho dos 3 priraelroa espe- de 3 espeelnculos se encerra ãs 17 ho-ctaculos, basta, neUes, a prcscnçi raa de sexta-feira próxima, continuai.-wníaclonal do tenor Tito Schipa e da I tio aberta a assignatura referente aosoprano Lilly Pons. as duas maioresvozes d- scena lyrica actuaí.

segundo grupo de 5 BSpectaculós, quetem sua inauguração marcada para 17

A caminho do Rio, cuia tcmjjorj- de setembro

ART E

.,_ ^**^ ^W*aa^_- ' \_____0_______.* ¦,v.-i!(*t- ?¦ _rD-l tÈsSc1.'" ^V«-l ^^_L'*^*'-'i___l'^'''"_iJ_F_H_Í(!'.*' "^** *_--H _-_----k__W> -B-C*i A¦ f jvnL. [ -S m ¦¦'

m SfJyL m *

,,,, ue. u.iiil.ctu U

se-hilo n.s citações precisos o requerl- ! Cui terreno situado A rua do Oado,dns, a edital com 15 dlns de prnzo. I sob numero 02, dlstricto do VUla Mn-Custos pela rerjuoronte óx-cousa. P, rlunna desta Capital, medindo dezIhtlme-'ee, São Paulo, l!) de Julho metros o setenta centímetros do fren-

! 1034. (a) Adriano de Olivelrn. Petlçfto te, pur vinto e cinco motros du fren-. v . i ¦ _ 4 . «i_- . . _ —. _*•— t—•— *...!« -J ... st \: ...St. ' I n ., r.i. filti.l/\n _. mf m.lt *.il.il#. . I r-. tni-t,-.

na famoso

A Frha do RegimentoAmanhã no BROADWAY

«ilnlolnl: Exmo. ar. Dr; Jul?. de nlrello'¦'da Vnra Clvcl o Coninierclal. Diz D.Olinda Silva Plnio, por seu ndvogn-do abaixo assignado, por estn c namelhor forma do direito o seguinte:que, a. vlnto e sete de Fevereiro demil novecentos e trinta o um, pio-curou no cartório do Terceiro Officiode Orphãos dn Capitai, o escreventeCe.«ar Ribeiro, pnrn o fim especial domesmo tratar cio Inventario dos bensdeixados por seu falleçido marido JoãoPinto Vlllela. Que, cm Dezembro domesmo anno. César Ribeiro procuroun suppUoahto no sentido da m-smalhe dar autorização no sentido di»mesma, digo, no sentido de serem ven-elidas umas ncer.es deixadas por seu

! falleçido marido, tendo o süpplicado

0 IKIO SCHNEIDEIC HONTEM NOMUNICIPAL

0 concerto dc hontem. no Muuicl-pai, nem parcela ter sido promovidopeln instrucção Artística do Brasila vlctorlosa entld_.de de S. Paulo.

A casa estava quaül ris _nosoj_s, aocontrario daquelles rocltacs de ou-ir'ora, em que o nosso theatro ofíl-ciai so enchia do que temos do maisculto e elegante, c os quaea consti-mi Iam. sempre, a nota ohln do ms»,cm todo." oj sentidos.

O sarau do hontem coube ao TrioSchneider, que- se fez preceder demuita reclnme, e o programma, com-nunlia-EO de Do_.aet, Be*'thovei) eDveorah, E, embora a celebridade dos«s. prof, W. Schneider, R, Waschltz cdr. i'. Kornauth. o publlc-o «-.casso quosocorreu ao Municipal pouco se. cn-thualasmou e mal bateu-lhes palmas.

Isso não quer dizer, _em duvido, queos cocioô da Instrucção Artística, tan-io os que coinpaíocerafu como os cpinnio compareceram — teuham-sc desil.Ittdldo uljjuti.. |K>r provisão, outros iK.rexperiência própria, daa tão oprnoga-dais virtudes dos tres dustlnctos ar-U-tM.

Crema?, tenha sido, ir.csmo, o gene-ro do musica, cultivado por esse Triode Vlenna, que, talvez, haja Influídopara a indisposição da platéa. Locll-lu, o mnls eminente represei»tanto«ri Bélgica do antigo estylo de carne-ra, com toda o sua (jraça e subtlle-ms da idéa melódica, positivamentenão agradar, Bcothoveu passou desa-perabido. E de Dvoran, o musico na-cional da Bohemla, ouae e considera-do o artista máximo, nfto damos no-tida, porque soííremos de Idloaln-1'rasia pelos ambientes fúnebres, eaos retirámos no nm da primeiraparte.

A musica de carnera, mormente cmsua, forma original, não podorft. resis-

|i A nova mentalidade. E, ademais,o numero dos capazes do oomprehcn-'lel-a, realmente, hoje em dia, é di-minuto. A tendência carnierlitlca dosiio_so.s dias, neste século das mossas,f no .sentido de voltarmos,, do novo, á«no do sentimento, hurtina, por cx-cellencla, ab;.udonando-s».-. duma vez,os prceioslsmos, fruetos sobrotudodu,''!'',' de vontade quanto ao apertei-.Oiimcnto de technica, etc. O povoípplaudo íquçlies que, autea de tu-tio, Jhe falam 0 alma, ua melodia sim-pies e doce, como no caso do Brallows-Uy. o pianista mais disputado actuaí-nirntc, c que, aos empresários, custa•> dobro d.; Rubeintcln, por exemplo.0 celebre violinista Zttóchn Hclfttzteve, em B. Puulo, ha piiucos dias, desupprlmlr um dos sous reçltaes só"f'.'lo"lsPo-dl,iltaoi

tuoluolnoinolnnoporque o ptibilco, tendo-o achado"frio" ausentou-se do theatro, o quevem confirmar o que dizemos, e quee. tambem, r.sultado ac observaçõessobre ns plaléas;

A Instrucção Artística ostA preci-saiidp, pois, como novo toque do re-unir, de ront. calor, mau alegria otambem dc uni pouco de modírnlsmoconsciente^ — u.

Ensaio Geral", em primeiras,hoje, na temporada Jarclel

Jercolis

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m> .\'<mÊÊÊm --JÈÊÈÊw > - Wm^ÊtS^m^mSi

% lEral te.&ÊÊÊÊÊÊÊÊÊm\WÊÈÊm m39_^^_^*_-^HkL-'' ¦'¦"'¦ -M_________^í^_^__r^K^_9I^S

K_______H_$£_TO9*^___B_h___ : jJ^Bíj^H'£h| I i

___^ISi_fl vPi

Acabou-se o Departamento

Paulista da Casa

dos Artistas

tc aos fundos, confrontando do lacl<direito com Rachld Gabriel o do ou*tro lado o fundos com propriedadesdos executados; sobro este terrenoexiste um Inicio do construcção, comseus alicerces feltus c paredes do uni»• dois metros de nlto, nvnllndos: oterreno, duüeutos e sessenta e setemotros e cincoenta centímetros qun-drados, a 10M0O — dois contos selcen-tos e 'setenta o cinco mil réis C-:67ü$(X.O); material e mão de obra— dois contos o duzentos mil réis..CJ;20ÜSÜOO), tudo no total de quatrocontos oitocentos e setenta e cincomil rélâ (4:B75JOO0). Da certidão íoi-neclda polo official Interino do regls-tro geral 0 do hypothecas da l.a flr-ctimscrlpção desta Capital não consta

1 a Cosnr Ribeiro a quantia do qulnheiitos mil réis (Rs. riOOSOOO), comoInicial da quantia de tres contos, queforam pagos om parcollas do qulnhen-tos mil réis, como se verifica do rc-olbo <luo Instruo a presento petição,i adoa Artistas, por Intermedia | Que, om dias da semana finda a sup-

ido sr. Zambalã Tamberllch, seu soclo pllconte tol ao Cartório do TerceiroI , 'Ofüclo de Orphãos ft procura de Ce-1 fundador, remetteu nos jornaes o se- m Ribeiro no sentido do mesmo Ihç

guinte communicado: fornecer dados sobre o andamento do"A Cnan dos Artlatas com sun -»,'-de i Inventario, sendo então nesta çcca-a caea dos Aitiat.is, com sua souo

^ lnf()1.ma(U) ptn. pégs0ft clo cartorolno Rio (ic Janeiro, prevlne QUO desde -le ,1UC 0 referido César Ribeiro, nãolaneíro d.ístc anno não existe mais o I mnls trabalhava nlU, c nem mesmo

..,„.,„ , 'o inventario so proceasavo no cartório"Departamento Paulista do Casa ''o* ( ^ Tl..(:flra Officio dc Orphãos,. ç «lm

Artista", sob a direcção (Io -sr. dr-..'no cartório do Terceiro Officio- ClvclAristides Do Bnslle. A Cisa dos Av.

tl.stas resolveu terminar com osso Do-parlamento, afim dc não dil'1'icultara acção do novo syndicato constitui-do cm S. Paulo, com artistas locaese com outros que exercem eventual- 'monte nesta cidade a. proílss-tto, l»'czluso, l>or um escrúpulo miiilu naturalafim de que nãu fosae tida como Üiit-

Cear Ribeiro recebido a Importaiicui | u óxlítOUCla de ônus reaes sobre o lillda»; mesmas que é rie Rs. 14:6249000 niovcl acinin dc-.ciipto, além do (luo(quatorze contos seis c vinte e quiaio ¦ cletermlnou o executivo. Caso não ha*milvélsl. Que pjstcrlorjneate a esta Ja ncittmte para dites bens por pre-data, a supplicante deu mais no sup- ,,0 ..superior ao da avaliação, serã»»pllcado a importância de tres contos j t>Ucs pu..t,w m fralK0 |ellao; decorridod« réis (Rs. 3:000$000), no sentido de | „ prgzò ,,,,.„,_ E pMa (.ue ch0BUC.serem p»«ns custas do presente pro- i uo c(,ni»eciinonto de todes, mondoucesso. Que, a dezoito de Janeiro tio af eBto ^^y ,1U0 M,nl Rfnxaaocorrente anuo, a supplicante deu mais , ,. ,ntb|lcf((lo na l01TOll ,la lt!- aft0 Pttu.

¦•«SA.*l,--.„ÍS_i

PENSÃO FAMILIARSANTA THEREZINHA

lri_.tt_.MaUa ern eoiitorUvci prédioc«ntt-j,i quartos arejiídos eom ve-nc/.lwi„s. Diária* » M e tU» Kewi-jomi nmisas a* (•••naâo intern»«e im , ikii$; externos, inclusive«ie a* mantia llUlí. (Joílttni bru*Hleira, »6 com toui.int.6 e dinall»peU tstnnis do pfoprtstorlo' ->uat,iDoio de Carvalho . BM »•*¦'atJOíio Vi Fuona Í-W4» » li l*T«_°r '''««"dó A secretaria d?' VWclo•r Kondes de i'*m»ndar* t VIII»¦aariinna i port».

PALITOS, que lem esplendidascreações em "Ensaio Geral"

O conjuneto dirigido pelo dy.

r.amlc. empresário Jardcl jercolis

c que ha duas semanas vem la-

zendo, no Casino Antarctica, a mola

brilhante e talvez das mais concor,

ridos temporadas de revistas que si»

ha realizado em S. Paulo, npresiín.

ta, hoje á nolto, naquelle theatro,a segunda peça do sou repertório.Trata-se do original argentino "En-

saio geral", da autoria dos consa-

grodós ci.oiilptore.. Doublas, Salinaso Belllnl e traduzida o adaptadapclo conhecido rovls.ogrnpho bru-sllelro Carlos Bittencourt, Essipoça, que alcançou um dos maioressuecessos do theatro ligeiro do Ar-

gontlna, mantendo-se no cartaz do"Fcmina" durunte onze mezes con-seculivos, redundou, na edição quelogo mais vamos conhecer, num es-trondoso culto parn Jurriel Jercolis,quando da sua. recenle apresentaçãoao Thoatro Carlos Comes, do lliocie Janeiro. Constituo cila uma ver*doira novidade theatral, pois que,não sondo revista, nom opereta, nemdrama, exhlbe scenas do todos es-sr.s gêneros, formando uma espe-ctaculo uss&s attraliente. "Ensaio Igeral" sor-nos-a apresentada cm sce* ]narios pintados para Jardol pclosccnogrnpho portenho Munhoz Môrn,que foi tombem quem íez os sceimriosda peça cm Buenos Aires. Na su'ilntepretação tomam parte todos 03escolhidos elomentos do elcnoo de•Tardei Jorcolis, estando os prinoi-paes papeis entregues ó "eslrella"

Lodla Silvo, quo lnt-rpreturá 03partes que na edição argentina Ia-ram croadas pela "vedete" Carmen-cita Lamas. Luiz Barreira, o elo-ganto artlBta do conjuneto, terft nseu cargo um papal dc responsablll-dade e. pela primeira vez ua tem-panada, cantonl alguns tangos oi-gentinos, por cllc creados om Bue.nos Aires, Os cômicos Polltos, Os-carlto e Peplto Romeu, assim comona Irmaes Mary o Alba Lopos, Mar-got Louro, Annita SoiTento, Eva To.dor, Palta Paios, Lou c Janot, oomsuas encatadoras "ülrls" e "vamps",

Humberto Cataluno, Antônio Sor*rento e Manoel Vieira completarão adistribuição.

Os bllhees para ns "premléros" dehoje, que vem tendo grando pro.Cura, eetio a venda, o dia todo, 4rua de 8. Bento, 48, • na bilheteria,do theatro.

e Jul/ò- dn Se&undn Vnra. Quo a sup-pliçohlo soube mais tarde o suppll-ondo Çesar Ribeiro, fugira da Capitalpara lugar Incerto e não sabido, do-vido a outras falcatruas commettldas.Que a supplioalite, deante do taeslactos procurou o Dr. Delegado doFurtos n quem pediu a abertura tleInquérito policial, no sentido dc ficarbom apurada o responsabilidade donu.-mo. Que a supplicalite quer porestes factos, roqueor o V. Excia., sodigne parn salvaguardar futuros pre-

ca mentora da classe theatral no Br.'!- lutzos, so digne V. Excia. ordenar sejasil, embora a sua acção boiieflceiit* expodido um mandado de seqüestro,tenha, desde 1018. sc espalhado por to. ZT^tt\^£^°^ pdo o paiz, com os melhores resulta- mãos do Dr. Depositário Publico, lu.-dos. Todos aquelles que tenham iii'- Umaiido-se por editaes '»£ >>-*i;™n"*

,', ... de Sno Pnulo, n Cesnr Ribeiro e suatereasc com a Casa dos Artistas dovem muj..or, su cnsndo for, para apresen-dirlglr-so directamente A sua sedo so- tar a sua defesa que Pol'..vcn,tura__*._;

ver c vir ã primeira audiência desteJuízo que se seguir ao seqüestro, ns-slãtlr a propositura da presento aoçno,0 seus lermos legnes, o té sun ílnalsentença c oxecução. Nestes termos,por ser de Jusrtlçn P. B, R. Mcê. PP.NN (n.) Olinda da Silva Pinto. SooPaulo, dez do Julho do 1834. JuvenalFranco de Abreu, advogado. Distribui-dn ao Juízo da Soxta Vara. Cartóriodo Décimo Segundo Officio o registra-da sob o numero quatro mil trezon-tos e trinta e quatro. Em virtude doque mandou expedir o presento edl-inl de citação com o prazo do 15 dlM),pelo qual fica citado o Sr. César Rt-beiro o sua mulher, si casado lor,para, decorrido o prazo quo so con-

«ucçno c auiipuiçnu ue uarioe i torft da primeira publicação deste noBittencourt, peln Cin de Refe j

« °*«Jjfe ^iâi?SSs^l?§ã

citação c arresto feito, propor-sc-lhea competente acçfto executiva, digo,acção o osslgnar-se-lho o prazo tia lei

) para embargas, valendo as citaçõesOperetas Olga Vignoli-. ',

wtBi todos os demais termos o netos1 da causa, nté final sentença c «uaexecução, sob pena do revelia. As ou-

ciai, ao Rio de Janeiro, que serão oitraulidos promptamente."

Cartaz TheatralCIRCO SAKRASANI. - H-í].(;-

ctaculos completos todes os rtlci ns20 30 horas. Matlnées ás 4,ns "i as.sabbodos, domingos o feriados.

CASINO ANTARCTICA — "Si:-

solo geral" féerio argentina, tra-ducção e Bdoptaçfto de Cirlos

publlcadlo, 27 de Julho de 1934. Eu, AntônioCarlos da Cunha Canto, esorlvão,subscrevi. — O Juiz do direito (n)Alcides de Almeida Ferrari.

(28-7--2U)

dc Jardel Jercolis.BOA VISTA — "Miss Itália" ope-

reta de Lombardo e Ouo_lrii pelaCia. deRenato Tlgnanl.

MUNICIPAL. Na bilheteriacontinua aberta a assignatura il-vre do todas as localidades para os2 grupos da Temporada Lyrlcn.

dlonclns deste Juízo roalizam-sc ãssextas feiras, ãs treze horaB, no edl-flclo do Pnlaclo da Justiça, a RuaOnze de Agosto numero quarenta ctres, e quando esse dia íor feriado,reallznm-so no primeiro dia utll sub-sequei.te, no mesmo local, ãs 14 no-ras E, para quo chegue no conheci-monto de todos c ninguém allegueIgnorância, mandou oxpodlr o presen-te edital qun aerfi publicado pola im-prensa o afflxado no lugar do costu-

mo na forma da lei. Sfto Paulo, seisContinuam com suecesso as furto- dc Agosto de mil novoeontos c trinta

p quatro. Eu, Arlindo Daullslo, njuções que o Circo Sarrasanl vem pro- douto, o dnctylogrophol. Eu, Moacyr

patnldl nrlmeiro escrevente autorizo-porcloiiado oo publico paulista. Lln- ao"o"búMO»vli O Juiz de Direito (o.)dos cavallos, em novos números, Adriano de Oliveira.

Os espectaculos do Circo

Sarrasani

7-13d&o-nos a conhecer o hoblllododc ti,-mestro de armas F.rnesto Schumaini. SEGUNDA PRAÇA DE IMMOVEL

8.0 Ollicio

nos ensinam os artes tradicionais

Acrobatas e malabavlstas Japonezes í Eu 0 doutx,r Antônio Pereira do SUvachinezes. em ricos guarda-roupa, ~òl^lz/ceon^X "nesTf

Sdade o comarca-da Capital do lista-

„ do do São Paulo, etc.dos seus paizes. As foras domada... paço ^^ ^ (.ue 0 prcsellte edail|onde se destacam os números dos vivem ou delle conhecimento tiverem

que no dia 0 ao próximo mez detigres, nos dfto umo Idéa temerária nVdstò; ãs qulnzo horas, 0 porta dodo ".rolo dos seu» domadores O. Polaclò da Justiça á rua 11 do Agoa-cio airojo aos seus aomatioics. os

^ numero 43 desto Capital, o por-números dos "4 Diabos", celebres teiro dos auditórios Octavlo Passos

ou quem suas vezea fizer, trira* atrapezlatos; os olephantes fazend»/ pU|jiiC0 pregão do vendo e arremata-coiaas do arco da ve.hoi pantomi. ^v^^i^0^^Oy^mos etc, tudo proporciono oo Snr- ^fto e com o abatimento legal de dez

por cento cm segunda praça, o Iro-rasani a (jpportunldadc de nos mos- ;novci nbàlxo d.iscrlpto, penhorado atrar o valor do seu formidável clr- Raphael Marlno • e suo mulher ,io

exeoutivo cambial aue mo move .Ma-co. noel Rodrigues Fernandes, a saber;

.;'"¦• ', ,-j" , — üm terreno sem numero, medln-Felizmente o publico Jft se esta (l0 üm ^trós de treuw, na rua To-

liabltuando *a Circo e dessa forma ledo Barbosa, • por jmweiltft metrosa pouca ordem observada na oecupa- da frente aos fundos, mtyuwfo do

, lado esquerdo com o prédio n.oâo dos lugares, nos primeiros cs- 165 de propriedade do dr. Pinto Ar-pectaoulos Ji esta, dosnpparccciido, o ,,acho, pelo lodo direito ífitp friennque redundo, indiscutivelmente, em «to niajor Gulomor qcAsw Moreira

ou quem clc direito, o nos fundos com

EDITAI. SE ia. PRAÇAO dr, Manoel Uomcs Oliveira, Juiz dò

Direito da primeira vara civel ecoirmierclal üa comarca da capital doICstudi) do Sio Paulo. etc.Fnz saber a todos quantos o presen-

tc edital virem ou delle conhecimentotiverem, que no dia 20 (VINTE) ilopróximo mo* do agosto, ás 14 (QUA-TOlizi-. horas, à porta do Falado daJustiça, A rua 11 de Agosto, li. 43, oporteiro dos auditórios Octavio l'a.-sos OU qUOlh suas vezes- íizer, liara apublico pregão dc venda « arremata-»_ãu em primeira pruça, a quem inaiador ou maior lance offerecer aeiina .lnimportância da avaliação os Impiovolüpertencentes ao espolio do Frahoiicode. Castro, para com o producto davenda solver o passivo Jo espolio.attoudendo ao requerido polo lnven-tariante o herdeira Carlos jo Castroa saber: "Uni terreno situado no pro-liiiiyaiiionto da travessa do _J.cn.tui-.rliütncto e freguezia da Si., desla Co-pitai, medindo _!ü. metros de fren.epor 15 metros do fundos, OU sejam300 metros quadrados, dividindo deum indo com propriedade do Roquede Paulo Monteiro, do outro com ter-renos dc sucessores do D. Cartola deMoura n Cumaru, o pelos fundos co.nos fundos das casas 13 <• lõ da rua23 do Março, pertencentes a iiuani,..dc Josó Martins Real c Josâ tCoriçído Lima Franco, terreno esse adiiui-rido pclo invonliiriado eonlornie tnins-cripçãonumero22.S22 cavaliado por...BO.i.OODJQdO (noventa contos de réis)'.>Soure o immovel descripto — sogunpucertidão do officio do registo geral ede hypothocos da Ia. clrcuniscripção —constam inscriptos: — "o) sob n. 18.611,nma hypolhccu constituída por Carlosdo Castro, figurando cpmo devedor so-lidarlo Francisco do Castro, em favordo donas Cândido Augusto do Aiidra-dc c Maria do Carmo Andrade Maiu.por escriptura de I!) de fevereiro do1925, de notns do undccinio tubeliü»desta (.apitai, poro garantiu da dividade r>0:000$000, praso do tros annos eJuros de 13'/. ao anno, gravando ,alôinde outros immoveis", o Immovel a servendido, supra descripto; . "b) sobn, 1.512 uma outra hypotheca consti-tuldo pelo mencionado Francisco dcCastro, em favor de Francisco Lou-ronco Júnior, por oscriptura de 23 dodezembro de 1020, de notas do 7.'»tabelliâo desta Capital, paro garantiada divida dc 100:000$000, prazo de ünnnos o juros dc 12',"0 ao anno, gra-vaudo ainda immoveis no 4a. circum-cripção desta Capital, assim como *hypotlioca relatada em primeiro lu-gor grava tombem Immovel na 3a.circuniscrlpção deato Capital, nãoconstando cm vigor outra qualquerihscripçao de hypotheca, na qual omesmo Francisco'de Castro figuro co-mo devedor, grovondo o mesmo terre-no com fronte paro a travessa doMercado, alóm das duns relatados" hicertidão. "OUTRO TERRENO blTONO MESMO PROLONGAMENTO riaTravesso do, Morcodo, dlstricto e iro-giiczlo da Sé, desto Capital, medindo12 metros, 50 dc frente por 3 motros,70 do fundos, ao todo 46 metros c 25-2,confinando de um lodo eom terrenohojo, de Roquo do Paulo Monteiro, ri»outro com servidão oli existente c pe-los fundos com terreno do mesmo Ro.que do Paula Monteiro, terreno esseadquirido polo Inventariado conformeescrlptura publica do 20 de Outubro dn1921, registado e tronscrlpto sob ti'21,807. no Registo Gorai' do Ia. alr-cumscrlpçao, comprehondendo-sc nnvondo todo e qualquer direito sobre amencionada servidão, avaliado porRs, 14:000$000 (quatorze contos do.réis)". Segundo certidão fornecida pe-lo official de registo gorai da Ia. clr-cumscrlpçao, não consta que Proncls-co do Castro tenha constituído hypo-theco de qualquer espécie, ou outroônus real, sobre o Immovel situado àtravessa do Mercado acima descripto,adquirido por escriptura do venda ecompra lavrada nos notas do primei-ro tabelll&o desta Capital, ratificadae rectlficada pelo de 16 de ogosto do1922, de notas do duodeclmo tobelllíodo Rio de Janeiro, conforme transcri-pção n. 21,807, bem como não constoque elle tenha por qualquer titulo,alienado esse Immovel, A' venda dosimmovela descriptos será feito separa,damente, em virtude de estar o pri

St! por lllin podei' IU!ilucliirtK.íio, |.Ol''.JUÜ |iui';i tiuilo '

niio linliii insiriieeOes do seu h11*verno.

Os jornaes publicam os tule-yiainiiins de liiieiios Aires e deSiinliiiyo do Cliile iiiiiiuneitiiuloil retirada dn ministro cliilenodesta cii|iitíil. Siãn Isizein ao Itie.lonenhum coiiii.ienluHó mas con-deniriíim, como iinlcrioniieiite, upolitica actuaí do Chile. .

guandu: actividade nosMEIOS DIPLOMÁTICOSPOLÍTICOS CHILKNOS

SANTlAtiO 1)0 CIIII.K, 7 (II.)- 0 incidente com o l'iii'ii}{iiuy

trouxe cin gruiklc aclividade dn-rante a tarde o Ministério dasHclacòcs l.xlcríorcs, oiide ttiTOi -rerani muitos políticos b íiieui-bros do corpo diplomático parase Informai dos acontecimentos,

0 próprio presidente da llepu-blica lambem eslá viVanlíntcprencciipado nun a questão..Suspendeu tildas as audiênciaspuni se dedicai' unicamente aosestudos dos antecedentes è dasnotas de inforutai-òes recebidasde Assum peão.

O.s círculos parlamentares'es-lão igualmente preuecvipiuloscom o desenvolvimento dos aeon-ieciinentos e esperam conheceras origens do eslado aclual doincidente, em sessão secreta' doSenado, ou pòi intcriuediiVdtisConilYllssões das HclacOes Kxlerio-res, jierante as quaes d clmiicel-ler fará nma exposição dos' cs-foi-ços empregados pelo Chilepara evitar os uluqucs -dn -im-

prensa paraHiiaya com os"()'iiiiessc declarou solidário ó HovO'1'iiode Assumpção, com a respostapouco amistosa que deu ao repre-senlante chileno. "":

0 CHANCELLEU AUCK.NTI.NOCONFERÊNCIA'COM OsMi^JS-

TItOS DO CHILE E«DQÍ3PAríAGÜAV -»¦» •

. -.. um «íBUENOS AIRES, 7 (li'.) -- ü

einbaixador do Chile sr. Alberto

lenliiiina l pliumilas cxpilZCl-flill fio sr, Saa-vedra Liiinas a attitude dos seusrespectivos governos eni relaçãoao incidente aclual, entre o Chile,c o Pariiaiiay.

*-*-

OBJECTOS ACHADOSAcham-se na Primeira Dclegncin dt

1'ollclo, á tüo Florenclo de Abreu, 31,i dispostçSo de seus donos, os se-

guintes objectos; Um collète de ho-mem, um cachecol, seto argolas comchaves, um cinto e uma carteiro comduas chovos, umo capa do homem,um par de sapatos de senhora, um

bom., um caldeirão, uma. tesoura, umlorgnoq, um par de óculos, um ca-

potlnho, dais cadernos escolares, umacaderneta de apontamentos, «eis guai-do-chuvos do senhora e um de ho-

mem, uni metro, um par de tennis,

umo bengala, quatro embrulhos com

panno*, uma pulseira, tres pares deluvas de senhora o um dc homem,quatro papel» com desenhos, um sa-bre, umo calxo com "Toddy". unicinto de senhora, 16S00O em cédulas,uma pasta com um pratio, cavtelroao dooumentos pertencente» a José To-ledo Leite filho, Osvaldo de AtevedoVlllures, Antônio Pereira cnilmaroe-Filho. Eva, Horvlth e Slglsmundo Ri-becchl.

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Page 8: Qu dentro de uma Correio Paulo - BNmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1934_00667.pdf · Está, assim, consagrada pelo povo, como se esperava, a lu*-ida política inaugurada, ha cerca

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fiai Constantino HaM íoi condemnado a ak mos ile prisão, por 5 iiO JULGAMENTO DO ASSASSINO DO SYRIO TUFFY KHOURY TERMINOU NA

MADRUGADA DE HOJEementrou lionlem

perante a Justiça Publica dc Há'jPaulo, pela segunda vez, o syrio Na-«ib Constantino Hnddad, quc assas-islnou o seu patrício Tuffy Klioury.em 28 de. setembro de 1029.

O nome de Naglb Constantino Ooelebre nos unnues chi policia, pau-lista na. Teve- hoíla innumeras pas-vagens. Oi Jornaes mesmo aíflrma-zam ciue, quando da sua vinda par«esta. Capital, om 1914. Intitulava-seelle príncipe herdeiro da Albânia.Oesmncunido. vivou uma existênciaac curiosos aventurou, tondo conto-cto permanente com a policia.

Em «eu promptuarlo constam asvqgúintcà passagens:

julgamento ido íúígKmonto ,n 4-7-2:1, foi absol-vido.

Em 21.-10-32, 101 preso á ordem dadelegacia de Vigilância e Cnpturos, emvirtude dc pronuncia do juiz da ¦..*

Vara Criminal, como incurso no art.294, paragrapho 1.", por assassinatodo Tuffy Khoury. O mandato, dc pri-sfio foi expedido em 1-4-30. Julgado t-20-4-33, foi oõudemriádo a 30 armoude prisão, e, tendo nppelliido, entrouhontem em segundo Julgamento.

A PERSONALIDADE I)E NAGIItCONSTANTINO

Nasceu elle em 18D7, nn cldadezlnhade Hainmunii, districto dc Matoh, emMonte Líbano (Syrla.. Desde jovem,demonstrou uma intelligencia vivaz,

• 1 ¦¦» —' ——*— 1 1 1 n 11 1 - in \ummmmmmmm>—»—*mm9

NAGtB CONSTANTINO IIADDAD NO BANCO DOS KE'OS

Em 2-7-1914, foi preso em riagrnn-ie, A ordem do l.o delegado, porUrime dc ferimentos leves, na pessoade Michel Maluf, numa pensão synasita á rua Florenclo dc Abreu; foiIdentificado, posto em liberdade me-«íiante. fiança e pronunciado cornoincürao no tirt. 303 do Código Penal.

Em fi.2-15, íoi proso A ordem dodelegado de Capturas, om vlrtudo demandado do iul2s dn 3.n. Vara Crlml-aa-1, como Incurso no art. 304, por<Kggrc-.»sfiO dc ferimentos graves cmITasser Sòhatila, no dia 20-12-14, sen-.lo recolhido á Cadela Publica. Jui-«ado cm 12-5.1915, foi condemnadoA pena cie 1 anno e 9 mezes de pri-*_ão coliulár, sendo chamado numesmo dia, afim do responder pelocrime de ferimentos leves em MichelMaluf, requerei! adiamento c, Julga-do om outra sessão, que Se realizou_.ni 7-1-1910, foi absolvido e em*,. 10-10 cumpriu n primeira pena o

que fora condemnado, tendo sido

pasto em liberdade.Em 3-12-17, íoi preso e identtfl-

eado á onlem do 2.° lolcgado aurt-l;er, por crime rie vadiagem,

Em 13-7-1919, foi preso e ldentlfl->:ui\o pela autoridade policial df-Captvnry,' por crime de tentativa demorte, 6m um conílicto havido na-<-jU."l)a cidade. Estava incurso no»rf, 294, combinado com cs artigos13 e 03 do Código Penal. Não foi,entretanto pronunciado por faltaitc provns.

Em março et,. 1920, rol processadopela delegacia de Vigilância e Cap-túras; tle accordo com o nurneio 3

do art. 21 do decreto federal, man-liando observar nr, Instrucções bal-xadas pelo decreto. 0.408, pratica dolenoclnlo. Lavrada cm 4-3-20 porta-via dc expulso do território nacional,o Supremo Tribunal Federal, conce-deu-lho um "hnbeas-corpus" em 14de junho do mesmo anno, suspen-dendo assim os effeitos da portaria.

Em .10-7-20, o Juiz das execuçõescrlmlimcs expe<llu mandado de pri-wão contra Naglb por so achar oon-demnado por sentença do 10-3-20.

proferida pelo Juiz da 2.» Vara Cri-minai, â pena de 4 mezes do pr.aíioe multa etc 450$000. crlmo provlstopelo artigo 319, paragrapho 2.°, com-binado oom o art. 317. lètraá "a"

*'b" e "o", do Código Pena'. P»r ln*

jurlaa lrnpressaa contra os innitos

Chebara. Essa. sentença foi conflr-

moda pelo Trjbuns.1 d: Justiça, poraccord&o ao 1-7-20. tendo Hngln

Coustantino fusldO para Montevidéu,havendo requerido prescrlpçfiq em

audaciosa. Atacado de patriótico fa-natlsmo, promoveu revoltas para a 11-bcrtaçáQ da sua pátria do protecto-rodo da França, pelo quo foi obriga-do a deixar a sua terra. Foi a- Euro-pa, tendo estado cm Londres, comorepresentante cie importantes firmasllbanczns praticando falcatru'as, queo obrigaram a seguir para Paris, ondecontinuou n série de piratarias e, an-tes quo. a policia o descobrisse, trans-ponou-se 6. Nova York.

Nn, torra dc Tio Som, fundou umjornal de combate á política frnncczana Llbanla. Atacava, outrosim, altaspersonalidades da colônia syría-norle-ointi-icona, nflm de, com o terror daasuas corajosas affirmntivns, conseguirfabulosas quantias. Ganhando muitodinheiro com as suas chantagens,conseguiu voltar n sua pátria, ali secasando com a sua patrícia. GeorglnaBndln, vindo, tempos após, novmneu-to para os Kstados Unidos.

Ahi diversas pessoas nfflrmam queNngib. depois do violenta discussãocom a esposa, assosslnou-a c feriugravemente o cunhado. Esses crimes,porém, parecem nfto ser verdadeiros.Existem versões do quc Georglna aln-da vive na Califórnia, correndo comvisas do verdade que Naglb tentousomente contra ,i vida do irmão daesposa.

O caso é quc desapparec&u do NovaYorK u foi surgir na. Abyssinia, comoenviado plenlpatenclario do patrlar-cha do Líbano, sendo recebido nacorte de Mencllck como tal e com to-das ns excepclomics honras devidas aoseu cargo...

Mais tarde, foi recebido na côrlc daInglaterra, como o príncipe GustavoChehnb, pretendente to throno daAlbânia...

Descoberta mnls essa falsidade, lu-'giu para o Brasil, vindo para S. Pau-lo, tendo aqui uma vida accldcutada.Fundando o Jornal "Ar-Rned" (O re-porter) promoveu fortes campanhasdestnorallzodoras do elementos da co-loula syria-iibanezn, praticando lnnu-meras chantagens o distribuindo pe-usados injurias aos patrícios que nãose abaixavam aoa seus reclamos dodinheiro. Condemnr.do por InjuriasJnipressr.s, como dissemos, fugiu para_Vljn.cvid.-o, onde «operou a pi%scrl-pçãçí do dellcu)...

il | O ULTIMO CRIME&m 19ü9, mantinha Nngll) ft rua

João Uriecola, 15 nas snlns 9 e 11 daMObre-loJa. o escriptorio do sou Jor-nal "Ar-Rned" 0 uma casa de tavola-i;em, disfarçada sob o nome do Cen-M- Litcrnr'0 Syrlo-Llbancz. Naglb vi-

6-1-21, que loi concedida, sendo ex j

podido contra-mand&do.Em 5-6-23, íoi. preso por ortme de

.homicídio na pessoa de Naglb Schlen,

éa 9 horas desto dia, em' írente ao

Caíó Palace 4: rua 15 de Novembro;deu entrada na Cadeia Publica a 12

daquelle mesmo mez, o no dia 6 do

julho íoi pronunciado pelo juiz do

1.» vara Criminal. Julgado cm |-11-a:i. foi condemnado a 6 annos de pri-6:'o Appellou o,: entrando-em eegun-

1 via do "-barato" sobrado dns victlmasquc saiííain naquelle antro dc Jogatl-un... ia oi daquelle que não fosseJugaí; un seu clubo ou so queixassedos."maços" e das *'tungas"...,No «Uaseguinte, lá-vinha uma vcrrlna ouuma grave, ameaça uo "Ar-Roed"...

Em setembro daquelle anno. Naglbcomeçou' a perseguir o' commorclariteTuffy «Klioury com publicações emecu jornal.

Tuííy:na-torde d.o dU 28_ cerca das tseiJo-criíne.

16 horas, dlriglu-se ao -escriptorio deNagib Constantino. Ali entrando, apósligeira, troca de palavras, Naglb, quese achava em companhia de doisamigos, disparou tres tiros contra odesoffecto, tendo uma isolo, attlngldoTuífy, matando-o instantaneamente.

FUGA PARA COLÔMBIA..'ratlcodo cw,e crlmo elle conseguiu

fugir, temaa.do destino Ignorado.O proce*.'*) fot romettldo ao Fórum

Criminal o Naglb, denunciado pelapromotoria publica e pronunciado in-curso no art, 294, paragrapho l.o, tevemandado do prlsfto expedido pelo Juizda 4.11 vara_ como afflrniàmos.

A policia envidou todos os esforços,no sentido de deter o celebre crlml-noeo. Telcgranmias Innumeros íoramenviados para todo o Brasil. Dlllgon-cios do Inspectores cortavam o Estadotodo em busca de Naglb.

As pollclaa argentina, urugu&y.i, chi-lona e outras, estavam de posso dodados, afim do capturar o homemquo fora príncipe...

Em fins de 1031, o Gabliicnte dcInvestigações consoguiu saber doparadeiro de Naglb Constantino, pc-Ia photegraphia estampada pelo "OOriento", revista nrabo quc se publi-ca nesta Capital, das peiíoas pr<*en-lcs í rcccpçÃo dada jx-lo cônsul fran-ccz do Bogotá, Capital da Colômbia.cm commemoraçfto da data de 14 deJulho. No ledo direito, no fim do umafila de pcsaoas sentadas, de braçoscruzados, lá estava a figura lnál-nuante dc Naçlb Constantino Hod-

] eludi| Requerida a extradtcçao do crünl-| noso, esto chegou ao Rio de Janeiro

cm IS de agosto de 1932. quando S&oPaulo estava em sua campanha cons-tltuclonallsU,

Assim, sò foi possível a ciugada deNaglb a veta Capital, no dia 21 deoutubro daquelle anno.

Foi submettldo a Jury, no dia 26de abril de 1933. pelo crime de mortede Tuffy Khonny e .condemnado itrinta annos de prlafio, como dccla-rftmos:

Appcllando para. novo Juramento,Naglb procurou protelai-o por dlvcr-sas vezes, tendo até se atirado deuma escada da Codola Publica, ma-chucando-se paru nfto ser enviado aborra do Tribunal. Na aemana p&ssa-da, chamado ao Júry, requereram seusadvogados adiamento do oxomo doprocesso pelos Juizes do facto, tendosido marcado o dia de hontem para osegundo Julgamento.

A SESSÃO DE HONTEMDesde antes da hora marcada para o

inicio dos trabalhos do Tribunal doJury, nm proximidades do Palácioda Justiça grand» era o movimentode pessoas que se preparavam afimdc se acommodar no sullo do Jury,onde, As 12 horas, davam entrada oJuiz. o promotor publico, or advo-gados defensores e o réu.

Compareceu o réu perante os Julga-dores, com todoa os documentos nc-cessarlou para a sua def.sa, Acompa-nhavnm os trabalhos do Julgamento,patrocinando a causa do Indiciado,os advogados drs. Roborto Moreirac Oscar Stevenson.

Assumiu a presidência. o dr. Ma-rio de Almeida Plre6, representandoa. Justiça, o dr. Nllton Silva e func-cionando como escrivão e sr, Agulnal-do Tagalo Mesquita.

Constituíram o conselho de senten-ça, os Jurados srs#' dr. Elpldlo dcPaiva Azevedo, Jayme Silva Telles, dr.Henrique Guedes, Athaydc BarbosaAndrade o Silva,, dr. Adalberto Al-ves, dr, Francisco Salles Gomes Ju-nior c.dr. Enani Araújo Coelho.A LEITURA DO PROCESSO E A IN-

QUIRIÇAO DE TESTEMUNHASCompromissado na íormt legal o

conselho dos julgadores, teve tateioa leitura do volumoso processo, noqual consta o ultimo crime praticadopor Nagib.

A leitura dós autos foi demorada emvirtude doe innumeros documentos. Ointerrogatório do diversas teístemunhastambem se prolongou até 4 tarde

A ACCUSAÇAORaspava das 16,30 horas, quando foi I

dada a palavra ao dr. Milton Silva Ipara proceder á accusaçSOj como vo-presentante da Promotoria Publica.

S. s. trouxe a.plenário oe autos dosantigos processos em que esteve en-volvido o reu, o que provoca reparodos defensores, que lembram um daí-pacho do dr. Costa Manso, pnohlblndoa retirada de autos dos cartórios. Opromotor prosegue em sua aceusação,examinando » figura do aceusodo, csseus crimes, s sua vida de elegante earrojado aventureiro.

Os debates proaeguem anlmadl*.!-mos, Interrompendo os advogados de-fensores constantemente o promotor,com apartes e reparou.

Anolyzando o crime constante dosautos, o dr. Milton Silva combatevehemente au derlmentes Invocadaspola defesa, O reu não agira em logltl-ma defesa e n&o estava privado doasentidos da Intelligencia, quando ma-tou Tuffy. Este, aggredido em sua re-putaçfio oom os ataques violentos dapenna de,Naglb, íôra ao seu escripto-rio, pedir, exigir uma satisfação, Vdlrlglu-se ao sem âetroctor da Eeguin-te forma, segundo os testemunhos deChucrl Haddad o Stefan Galbunl:

— "Vamos' alli tare, que quero lhepedir uma «cpllcaç5oM.

Nagib respondeu!~ "Diga o' que quer aqui'.tóeain >'Tuffy fez um gesto de segurar o cen

« esto puxou o twrolver. dando aogatilho, desfechando toes ttow, um doaquaes matou Khoury.

catando Jtjrlstas naclonaee o eetran

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São Paulo — Terça-feira, 7 de Agosto de 1934 ANNO III — NUM 607

SEPARADO DA ESPOSA HA DE-ZESETE ANNOS, ASSASSINOU-A

COM UMA FACADAHontem, ás 16 horns. na av. Rebou-

ças, 37, verificou-se impressionantecrime, no qunl pereceu, victima deum Ímpeto sançulnarlo do própriomarido, Llbanla Nogueira, do 34 an-nes ele tdndc, quc sc achava sepuraetn.do esposo ha dezesete annos.

Foram libertados váriosdetidos no Gabinete de

InvestigaçõesPe accordo com ás di.spo-

si ções do artigo 113 dnConstituição que impede nprisão de qualquer pessoasem ser p°r ordem do juizou cm flagrante delicio, fn-ram libertados, hontem, va-rios presos que se encontra'*vam nns diversas delegaciasdo Gabinete dè Investi.Rações.

A. Repressão á Vadiagemdeu liberdade a quinze ma-landros; a Vigilância e Captu-ras a dc/. e J?urlos a seis ga-tunos.

O dr. Milton falou att As 21 hir.i:.,tendo hnvldo Interrupção dos traba-lhos para o Jantar.

AS P.VLAVKAS DO PRIMEIRODEFENSOR

O dr. Roberto Moreira iniciou a Ue-fesa do reu ós 21 hora*.

Durante tres horas n. .¦-. falou sobrao aceusado, a sua vida, os seus pro-cesBÓfl e o crime em exame, Descreveua vida dc Naglb, dizendo ser elle umnvictima da fatalidade, um Idcalloi-ique, moço ainda, sonhou a liberdadeda sua pátria, escravlsada pela tutellada França. Nuglb Constantino, affir-mou o dr. Roberto Moreira, não eramais do quu uma vlctlmtt da persegui-ções da policia e da ânsia dc sensa-cionaes historias lnvcntodos pela im-

prensa, tendo o aceusodo como alvo eprincipal personagem cie hovellaa ab-surdos.

O r6u, poeta, wcriptor e historiador,fora desviado do .seu destino, da car-reira quc a nua brilhante cultura lheIndicara. Emigrara pura o Brasil eaqui òstlvera envolvido em diversasoccorrenclas quc eram revividas pelapromotoria, mas que ernm apenas asiilsuguem que o mar deixa na praiaapós a tempestade de ondas revoltas.Eram detrlctos. lama esquecida, podrl-dfto Jogada c perdida no passado...'O crime por que era agora julgacioo réu, caracterisava-se pela sua leglti-ma defesa. Nem Naglb tivera intelçiiode matar o adversário que, Jft autor dcum crime de morto no Rio, era conhe-cldo pela sua corpulencta. No dia docrime, armára-se de um revolver c fa-Iftra a diversas pessoas que Iria tiraruma desforra dc Nagib. Foi ao escriptorlo e, entrando arrebntadamente, dechapéu na cabeça, convidou o Jorna-lista a sahir, para uma expllcaç&o.Naglb Constantino, que jà havia rece-bldo um aviso telephonico de que Tuf-fy Iria procurai-o, amedrontou-se o dis-punha-se a sahir de São Paulo, estandoa dlctnr uma carta a um seu amigodeixando a admlnlstraçfto do Jornal edo clube que dirigia, quando entrouno aposento o desaffecto. Negou-se asahir. Khoury avançou para elle, pa-gando-o pela golla do paletó. Nagibafastou-se mas foi pegado novamente.Procurou desvencllhar-se do contendore deu dois tiros a esmo, indo as balasso alojar na bandeira de uma portalateral e na escrlvanblnha. Ao terceirotiro, quando Tuffy avançava para elle6 que fez fogo. em sua dlrecçíio, ma-tando-o.

O dr. Moreira terminou citando tra-tadlstas de renome o aífirmou que asleis da Allemanha, França, Inglaterra,Hespanha e Brasil reconheciam no pre-sente caso, legitima defesa do aceusa-do, apanhado de surpresa por TuffyKhoury.

REPLICA E TRÉPLICADas 24 horas, aos 35' minutos de

hoje, o promotor publico replicouaoa argumentos da defesa, procuran-do destruil-os com os antecedentes docriminoso e a narrativa do delicto aque responde- Jury.

O dr. Oscar Stevenson, da 1 hora e5 minutos â 1 hora e 55 minutos,treplicou ao dr. Milton, procurandoesclarecer os detalhes do coso, íazen-do uma brilhante oraçfio.

O RESULTADOA' 1 hora o 50 minutos, o corpo de

jurados recolheu-se íi fiala secreta,do onde voltou ás 3.28 horaa do ho-Je, com a condomnaç&o do réu & pe-nn de 6 annos de prisão ccllular, des-olasslílcando o delicto para o para-grapho 2.0 do artigo M4 do CódigoPenal, e reco:'':acendo em favor asderlmentes Invocadas pelos seus de-fensores.

IRA* APPELLAR DA SENTENÇA

.Em 1911. cm Bragança, cònsorcia-rain-.sc o tropeiro Antônio Lima dcMello c Llbanla Nogueira. Elle, dc3-dc os primeiros dias do casado, cvl-deliciou todo o seu mau gênio, tra-tantío brutalmente a osposa",

Após treze mezes dc ligação mntrl-mon lal. Llbanla, nfto mais suppor-tando tis attltudcs cr.tupldn.-i do mu-rido, dcllc so separou. Indo nova-mente residir em companhia da .uaprogimltorti, d. PranclêCa Pereira No-guetra.

Antônio dn Lima. abraçando a pro-fíàsfio de doniadór, percorreu variascidades do interior, esquecendo-se daesposa.

A Atlantic Refining lesada emvarias centenas de contos

Empregados dessa companhia desviavam, ha. 5 me*zes, oleo, gazollna e materiaes de seus postos

de venda

Íi-:. -.; «I ¦¦*,. :<¦¦./¦ ' :¦-.

fi.: v -v;. ¦; '¦ .-! _! í,;.-,. -

!i::.::v:;.'....':.... • ¦.-^ZofÁ. ^.-.'....-....< .-.¦¦•¦/•¦.• t_.:.*

ANTÔNIO LUIZ DE MELLO

Hu questão cie tres mezes, rtxor.noresidência á rua Campos Salles, 194,em Santo Amaro. Antônio veio a rá-ber quo a sua mulher morava nostlcapital. A avenida Ilchouçus, 37, emcompanhia de sua progenltori'. Pro-curou-a, com o propósito dc ín;:er aspazes c reatar a vida cm coniraum.Llbanla, embora o tratasse com de-llcadèza, um dln promcttia satlsfa-zcr-llie aos desejos c, noutro, 3c ne-gava.

Cerca dns 12 horns do hontem, An-tonio inali uma vez foi k casa daesposa c ali ficou até poi to das 16horns, palesirnndj com Libunln, a verKe movia, de ver. ,i aceder aos seusrogos.

Dlunto dc nova recusa. Irritado,Antônio de Lima sacou dc uma f«cae desferiu-lhe profundo golpe nopeito, attinglndo-a na região clavl-cular esquerda, provocando forte hc-moirhagla. o quc foi causa da mor-te quasl lmmecltata da victima.

O criminoso, conseguindo escapulir,foi detido na rua Bella Cintra porum motorista, quc o conduziu paraa 4a Delegacia dc Pollcin, de ondofot removido para a Central de Poli-cirt.

O dr. Washington dc Oliveira Filho,que se achava dc plantão naquella re-partição, determinou a Instauração deauto de prisão cm flagrante do cri-minoso.

O cadáver da vlcilmó foi removidopara o necrotério do AniçA, onde seráhoje autopslado.

O Inquérito correrá pela quarta de-legacia districtal, e Antônio de Mellofoi removido para o Gabinete de ln-vestigações, ondo deverá ser identl-ílcido.

Ha vários dia*, o delegado do Furtos,dr. Oysálplno dc Sousu, vinha dtrlgln-do activns Investigações em torno deuma queixa quc lhe fora levada pelosdirigentes da Atlantic Refining Compa-ny of Brazil, que tem escriptorio no5.o andar do prédio Martlnelli,

Diziam os chefes da Atlantic queestu companhia vinha sendo roubada

ANTIGÜIDADESEstaria uma mulher en=yplvida no vultoso roubo?

A Delegacia dc Roubas Iniciou sey*-ros dellgonoln,. para o descoberti dovultoso roubo dc prntarins vérlílaadonuma cosa dc antigüidades da ruaXavier ele Toledo c dc propriedade riosr. Michel Khoury.

Com chaves falsas os ladrões 'oen-.-

traram na "Galeria Bahiano'! c de .'4retiraram bandejas, candelabros, f.i-queiros, tínteires. talheres c outror. '••fc-Jc-itos dc prata com o peso de '!0 kl-Ica e valor npproxlmado a 60.0030.10.Cte gatunos deixaram a "Guierla Hn-hlana"; precipitadamente, pelo que cs-capou dc ser roubada uma grandecòllecçftb dc jola.s antigas avaliada emB00:000j000.

O sr. Michel Khourj' apresentou lodr. Cordeiro Galvão delegado dc R-*.u-hos, a relação completa dos òbjáetosroubados e que são cm numero í*jpc-rlor a !00.

Nas suas declarações ao dr. CordeiroGalvão, o sr. Michel Khoury accenluoua desconfiança que lhe ficara da vtsi-ta de duaü freguczaíi ao seu esta'o°le-cimento poucos dias antes do rouboEmquanto umu dellos escolhia um oh-Jeeto antigo, a outra, parecia estivlnrattcntnmentc textas as depcnclencl.ui docstíibelcclmeuto. A compra quc fJW-ram foi no valor dc 3505000. Entrctan-to. como lhes faltassem 50-.000. pa-;i-rnm 300S00O, ficando de levar depois orestante.

Logo depois visitou sua loja umdesconhecido que. emquanto conv.ír-a-va acerca das antigüidades, ia ibsir-vando o alto dn porta dc entrada rioedifício. O sr Khoury c^tá convenci-do quc o desconhecido observava abandeira da porta ollm dc vèr <te osmorndorca da casa fronteira podariamenxergar atravez da referida baiKlf:r.iquem s:e encontrasse dentro do estabe-leclmentó de antigüidades.

O dr Cordeiro Galvfio pediu no s»'_Khoury todos os documentos, refetm-tes ft compra e venda de objectos etnmbem ã situação econômica do f.mestabelecimento.

Hontem. i. noite, estivemos na Di».legaoln de Roubos. O dr. Cord.troGalváo nós adeantou que ns dl!lg-:n-cias cm torno do caso correm àctlvasc com bons prenuncies.

*-r*

cm sous diversos postos de vendo, .'._-_gazollna, oleo c outros materieas. Pre-Juízos esses que subiam, segundo xigo»rouns Investigações, a centenas de con-tos.

O delegado dc Furtos destacou va«rios Investigadores para exercerem se»vera vigilância nos postos dc venci i,daquella empresa,

PRESOS EM FLAGRANTEHontem, finalmente, puderam os il-

vestlgadorcs prender cinco empreg:,-do.s da Atlantic Refining quando fur-tavam oleo c gazollna em um postode venda. Levados para a Delegaclície Furtos Íoram autuados em tlegran-te pelo cir. Paulo Silveira da Motta,delegado addldo.

Todos prestaram declarações, cor.-fessando a autoria dos furtos que, nf-firmaram; vem _c verificando ha cluc.imezes.

Somente de gazollna vinham turtau»do 30 litros diários.

E' tambem vultoso o furto dc mu-terlnl para automóvel.

Os empregados da Atlantic Reflnln?declararam os nomes dc seus cumplt-ces e tambem dos compradores dofurto que sobe a mais de 5C0:00OS00O.

Grande parte do mesmo Já foi nr.-prehendlda.

As diligencias para a captura o1.,demais culpados e apprel.oni.4o de ma-terlnl continuam, tia Delegacia CoFurtos, assim como sc iniciou o re.-pectlvo Inquérito.

Á INGLATERRA VAE INS-TALLAR NOVA BASENAVAL

LONDRE.S, 7 (A B.) — O "Daily

Herald" publica uma nota diuentii-quo o Rlmtrantudo brltuunlco adquiri;;um grando trato dc terra, na xe-gião do parto de Mtlíoid. ao sul dipaiz de Gallcij. Nesse locai acra in...talladn a nova base i;ava.l da marlnbde guerra da Inglaterra, O decreto quc;cltspoz sobre essa aequisiçSo determl-na liuubtm a retirada ínimcdiata. dotodos os vehlculos particulares da ie-gião em apreço.

-¦¦{-¦

Batalhão Paes LemeRealiza-se. hoje, ás 2U horas, na

sede do Clube Bandeirante, á rua S.Bento, 47, u. assembléa gorai da "As-

sociuçio Civica dos ex-combatentes doBatalhão Paes Leme", para a approva-ção dos estatutos e eleição do corpoelectlvo.

O dr. Oscar Stevenson, & sabida

geíroBrõ prpmotor topilnou pedindo & do Fórum, declarou â nossa reporta-condemr.:ç&o de Naglb a trinta .annoB: .aem que Naglb Conntantino Had-de^priçÇcíliuiá^ «táa eollolt» » \U\caa üí appeUar dn .sn+ença quo o

Gondcmncir -

PAGAMENTOS FEITOSPELO THESOURO

NACIONALRIO, 7 (H). — DuranU' o mez de

882:9318200 pessoal e 180.891$40ü ma-ro Nacional pagou 25 201:788S30O, sen-do 11.803:7463000 pessoal e 13.138;041$400 material.

Sabbado, 4 do corrente, a pagado-ria pagou 1.063.8228(100, sendo 882:9318200 possotll e 180"891S400 ma-teria!.

*-#' CHEGARAM DO RIO

Vindos do Rio, chegavam hoje aesta capital:

Pelo "Cruzeiro cio Sul", os srs.dr. Gama Cernueira, Antônio Al-ves de Lima, Carlos de Oliveira.Augusto Rodrigues, dr. HeralChaves, Geraldo Gomensoro. alml-rante Tancvedo Gomensoro, NiloCarvalho. João Alves Motta Ar-tinir de Barros, Ruy Martins Kir-reira, José Adolpho Pespoa de Quel-roz e senhora, RodoMho CrespoFrancisco Coutinho Filho e senho-ra, dr. Nestor de Góes, Alcides deOliveira, dr. João Soares Branda•>denutado João Penido.

Pelo 2.o nocturno, os srs. dr.Paulo Aranha, Gustavo Touro.João Colombo, Junqueira Martins.Henrique José de Souza, dr. Clce-ro de Faria, Agostinho Horta, JoséJ. Barros, Heitor da Silva PortoCosta Pinto, Ricardo MachadoTavares Guerreiro, Sevmlo RosaSilveira Mello, João Cândido, Ma-nuel Vianna, Alberto dos SantosVaz, Arthur de Castro Cuuh3,' Ju-lio de Barros Fagundes, dr. Rena-to Ferreira de Alme!-.. e LorlsCordovil..

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Cruzada Pró-lnfanciaRealiza-se, na próxima quinta-feira.

ás 16 horas, á '-ua Santa Magdalena.58, a reunião, mensal da Cruzada Prô-infância.

Um desapparecímento sin-guiar levado ao conheci*mento da Delegacia de Vi-

gilancia e CapturasNa Delegacia de Vigilância 0 Cíp-

tura, npresent-ou-õo hontem umi -.<>!•nhora casada, moradora em RibeiraPreto, quc pediu o auxülo da reíriec'.!-va autoridade para ser esclarecido údesapparecímento dc sua mãe d? i<n,..>pensão situada á ma São Caetano,

A queixosa pediu siglllo cm tom.do seu nome.

Declarou que ha 4 annos, sc encon-tra ausente desta Capitai c mantintwconstante correspondendo com su..mães, Annlta Toledo Mendes, actua!mente com 47 anno...

Ultimamente tivera desconfiança dcque as cartas que lhe chegavam ft^mãos não eram de sua mfic. Velo,por tsso^ a São Paulo c teve a certezade sua desconfiança não encontrandosua progenltora na pensão k rua SfioCaetano.

A proprietária du referida casa .'commodos confessou que ha 2 aiv.cvinha respondendo suas cartas em uome de Annlta Toledo, não explicando,comtudo, o motivo deste i.icto sin-guiar.

A Delegacia de Vigilância o Capl--ras Intimou a proprietária da D?'nf4«a comparecer ao Gabinete dc Investi-gações para prestar declarações.

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WÊ R. Quintino Kocajura. 34 í

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