m povo invencÍvel correio pauo - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1932_00082.pdf ·...

4
M POVO INVENCÍVEL RUBENS DO AMARAL A resistência dn exercito constitucionalista, na frente da Mogiana, foi, do .ponto-de-vista militar, um feito brilhantíssimo que melhor po- rlemos julgar pelas esperanças que nessa avançada depositava o co- mando rlilalonal e pela decepção que se entrevê" nos seus comunica- dos e nos seus comentários. O contra-ataque que ai desfechámos, re- tomando fulminantemente ao inimigo mais da metade do território invadido, representou uma operação surpreendente pela capacidade de reação das nossas tropas, depois de um largo recuo cm que a fe- lomn do governo dc Hclo Horizonte nos colheu dc surpresa. Mas a verdadeira importância desse longo c complexo episódio da guerra está na revelação do grau dc firmeza e decisão a que atingiu o povo paulista, comprovando-se disposto, depois da invasão mais do que min- ra, a resistir pnrn vencer. As tropas paulistas, no deter o inimigo na linha Mogi-Mirlm-Mococa e ao rcchassá-Io de Cascavel a Caconde, ve- rificaram que podiam contar com a retaguarda civil como com forta- lezas inexpugnáveis, que a ditadura jamais vencerá porque somos uma comunhão de sete milhões de. almas soldadas ao fogo dos mesmos sen- timenlos c dos mesmos ideais, soo o juramento dc lutar até a vitoria. Um povo que se dçcide a ser livre, como o povo paulista se dc- cidiu, após meses e meses de martírios, nenhuma força, nenhuma coac- ção, nenhuma tirania o vencerá jamais. Egípcios, indianos e irlande- ses defrontaram vitoriosamente o mnior império do mundo. A Polônia renasceu das suas próprias cinzas, depois de partilhada por tres gran- des potências. O poderio oloniano, que chegara a ameaçar Viena e todo o ocidente, cshoroou-sc cm I.ule Burgas e Kirklissé, aos embales das reivindicações rumenas, búlgaras, gregas e servias. A Alsacia-Lo- rena c Trcnto e Trieste não cederam cm face dn grandeza formidável da Alemanha e da Austria-Hungrià. Quem nos esmagaria, a nós? O Brasil, não, porque o Brasil não está contra São Paulo, nem se com- preenderia que o todo eslivesse contra a sua melhor parle, numa curiosa forma de suicídio parcial da nacionalidade. O outubrismo? E' muito pouca gente, c gente muito débil, para lainanha empresa. Uma infècção que atacou o organismo brasileiro. Uma infecção que pas- sara. De que não restará, dentro em breve, senão u'a amarga, uma angustiosa, sinistra recordação. A ditadura é um pobre Sansão inconciente e falho, que não der- riba as colunas do templo, mas, se as derribasse, teria transformado em escombros o Brasil. o devia ter percebido, afinal, o outubris- mo, com toda a sua rija incompreensão da atitude do povo paulista, que não fez um pronunciamento militar, nem uma rebelião política, que fez uma guerra de redenção que não terminará senão pela nossa vitoria, sejam quais forem as vicissitudes da campanha. Pois não vêem que, sem essa determinação, que foi jurada e ha de ser cumprida, não teríamos a totalidade das nossas populações a serviço da revolu- ção, quer nas trincheiras das nossas numerosas frentes de batalha, quer nos vários setores da retaguarda? Os exércitos constitucionalistas não se compõem apenas dos soldados que se balem na frente ou dos que mantém as organizações auxiliares dc armamento, munições, abas- lecimcritò, transportes, saude, comunicações, etc. Os exércitos eonsti- tucionalistas integrani-se, em seus efetivos ilimitados, pela totalidade do povo dc S. Paulo, que persistirá na luta, com a obstinação dos apóstolos, com a firmeza dos mártires e com a flama dos heróes. A coligação ditatorial, ainda que duplicasse suas forças, não chegaria, nunca, a sobrepujar a nossa vontade dc resistir e dc vencer, ainda que a guerra se prolongasse por muitos meses, por muitos anos mais. ha um meio de pacificar o Brasil, restituindo-o ao domínio da lei, que faculta a prosperidade e a civilização: desapareça a ditadura, por iniciativa do ditador e seus sequazes ou por imposição dos nos- sos exércitos. Antes disso, enquanto vigorar o regime ditatorial, en- quanto formos uma feitoria dos tenentes, enquanto não houver triun- fado o ideal constitucionalista não creia ninguém que a Nação pos- sa volver aos dias de tranqüilidade e dc trabalho, ás atividades eco- nomicas c culturais, á situação de disciplina, de ordem, de equilíbrio politico-adininistralivo que seria a condição da sua grandeza presente e do seu progresso futuro. São Paulo, com o apoio integral de Mato Grosso, aliado ao Rio Grande, a Santa Catarina, a Minas, ao Pará, a outros Estados que ainda virão conosco, lutará até o fim, até a vi- toria, sem tréguas, sem esmorecimentos, sem que um fnsil se ensa- rilhe ou que um coração se desarme, para o esmagamento e castigo dos bárbaros que rondam ás portas da nossa terra. Abaixo de Deus, 05 fatos o comprovarão, não ha poder capaz dc vencer e dominar o povo paulista. A' escravidão, que nos ameaçasse, preferiríamos um terremoto, que nos destruísse. Correio Pauo Diretor: Rubens do Amaral Gerente: Álvaro Viana Redacio e Administração: RUA LIBERO BADARÓ, 73 - SOB. Fone: 2-2992 S. Paulo Segunda-feira, 19 de Setembro de I93Z ANO I NUM. 82 nUi,AÍIOOSBAllliS:011£IIO DE íiil A OPICOS& COMENTÁRIOS Espetáculo vergonhoso O pobre sr. Getulio Vargas, que se In- titula "ditador" do Brasil, assiste impo- tente ao vergonhoso espetáculo que ao paiz estão dando o ministro da Viação e o interventor de Pernambuco, que ae acusam reciprocamente de haver desviado dinheiros destinados a socorrer as viti- mas da seca, sem que o chefe do gover- no provisório verifique qual dos dois é o culpado desse sacrilego peculato, para imediata punição. Sem que tenha forças, sequer, para mandar parar o deprlmen- te bate-boca! t O episódio é edificante. Fotografa bem a que estado de anarquia o outubrismo reduziu o Brasil. Dois auxiliares do "dl- tador", de sua nomeação e de sua con- fiança, enterreiram-se numa contenda in- farnante e o seu superior hierárquico, porque ainda não recebeu a respeito ins- truções dos tenentes, contempla aflito e inerte o horrível pugilato! Por outro lado, quando os sequazes do Interventor de Pernambuco fazem calar o jornal que defendia o ministro da Via- crio, demonstram estes dois fatos incon- testaveis, embora monstruosos: o sr. Lima Cavalcanti superpõe-se á autori- (iaúe do governo provisório no seu feudo * persegue os amigos de um dos mem- hros da ditadura; a situação de insegu- rança, no Brasil ditatorial, é tal que não Passa hoje por S. Sebas- tião o "Andalucia Star" Kin transito para os portos do norle pais e Europa, deverá chegar hoje a S. Sebastião, o vapor inglês "Andalucia Star", da frota da Blue Star Line. De i/cordo com o que ficou deliberado com as autoridades estaduais, o vapor acima receberá, naquele ponto da nossa costa, 42 passageiros de Santos, dos quais 40 são estrangeiros e 2 senhoras brasileiras. Os passageiros seguirão cm lancha, ás 5 horas, partindo a embarcação da estarão das barcas do Guarujá. Em S. Sebastião, o "Andalucia Star" receberá lambem um carregamento de bananas, produção daquela zona. ha garantias nem mesmo para os amigos de um dos ministros do Br. Getulio Var- gas, em Recife. Diante do que ocorreu em Pernambu- co com os jornalistas seus partidários, o sr. José Américo, se não quizer rolar na lama, tem dois caminhos a esco lher: ou exigir do sr. Getulio Vargas a demissão do sr. Lima Cavalcanti ou abandonar a pasta de ministro. Se conti- nuar a fazer parte de um governo que mantém no seu posto o interventor per- aambucano, o ministro da Viação pos- sara a valer muito menos do que o peor dos "políticos carcomidos" que fulminou com o seu anãtema. E o que é bem verdade é que o con- fllto declarado entre o ar. José Américo a Lima Cavalcanti atesta que, se a' re- voluçâo constltucionalista não houvesse rebentado, era preciso inicia-la sem de- mora. Está se vendo que essa turma não podia continuar a ser governo no Brasil... A intriga ditatorial A ditadura fez espalhar que o sr. Ju- Uo Prestes estava em Buenos Aires, dando a entender que êle vinha para as- sumir o cargo de presidente da Repu- blica, para o qual se julga eleito. E' uma intriga Inepta, essa. A revolu- ção constltucionalista anunciou repc- tidas vezes que, após a vitoria, entre- gará o governo a uma junta composta de um paulista, um mineiro, um rlogran- dense e um nortista, para se proceder á convocação da constituinte. Em seguida, e de acordo com o estabelecido na nova Constituição, eloger-se-ã o futuro prest- dente da Republica. Aliás, não cremos que haja quem ad- mlta a volta do antigo regime, com os mesmos homens. A revolução constitu- cionalista trará tamanhas transforma- ções no ambiente político nacional que é fora de duvida que a renovação se ha de processar radicalmente. A presença de um homem, seja êle qual fôr, não mudará mais o curso dos acontecimentos. Tranqullizem-se, pois, os Balvadores da pátria que a estão ensan- guentando e destruindo em defesa das suas posições e respectivos proventos. AVIÕES DITATORIAIS ATIRARAM BOMBAS SOBRE NUMEROSOS CIVIS -- UM CRIME QUE TORNA PARA Quando um avião ditatorial bombardeou e mctralhou um grupo de civis, ferindo duas senhoras e matando quatro crianças, nos arredores de Silveiras, atribuímos esse mons- truoso crime á malvadez individual do aviador, que teria agi- do sob as inspirações dos seus maus instintos, sem conheci- mento do comando ou dos demais componentes da quarta arma inimiga. Repetiram-se, porém, os atos de selvageria. Cascavel, como Cruzeiro, foram alvo de atrocidades da aviação outu- brista. Campinas e Jtindiaí receberam bombas brasileiras atiradas por aviadores brasileiros. Uma ambulância de fe- ridos foi atingida próximo á ponte do rio Atibaia. E ontem coube a Campinas, de novo, sofrer a visita de um avião que, para não deixar duvidas quanto âs suas intenções, fez dois vôos: um ás 11.30, outro ás 17 horas. Segundo o comunicado oficial, as bombas lançadas pelo inimigo, além de ferir numerosos civis, mataram uma crian- ça, Aldo Chiorato, de 9 anos de idade. Segundo outras fon- tes, houve mais tres mortes, a de um militar e de dois civis, vitimados pela crueldade inexcusavel do aviador ditatorial. 0 maior resultado da inominável selvageria, que obe- dece a um plano de terrorismo e de extermínio das nossas populações, foi desmascarar definitivamente os t. rtufos que CAMPINAS, MATANDO UMA CRIANÇA E FERINDO SEMPRE MALDITOS OS SEUS FEROZES AUTORES negavam e escondiam os seus rancores de inimigos do povo paulista. Sc combatessem apenas os chefes militares e po- liticos a que atribuem a revolução de julho, a luta se circuns- creveria aos campos de batalha. Mas quando, pelos seus aviões, o outubrismo assim extermina mulheres e crianças, bombardeando Campinas, que é uma cidade-reliquia da Re- publica, a situação dc todo se esclarece: a ditadura faz a guerra ao povo paulista, que exterminaria até o ultimo ser, se isso em suas mãos estivesse. Ha uma réplica a dar a semelhantes atentados: é o alistamento em massa. Todos os paulistas, de nascimento ou de adoção, têm hoje mais do que nunca o dever de mar- char para a guerra, em defesa de São Paulo, que o inimigo arrasaria, se não lhe opuséssemos a muralha do nosso ei- vismo e da nossa bravura, nas trincheiras em que o derrota- remos para vingar a morte dos velhos, das mulheres e das crianças que a crueldade ditatorial vitimou. O bombardeio de Campinas é uma advertência. A dita- dura avisa-nos, por intermédio dos seus aviões, da sorte que nos reserva. Defendamo-nos, pois, com todas as nossas for- ças, para que S. Paulo não sofra a devastação dc que o ameaça o ódio outubrista. Mais duas vitorias das forç do comandante Romão Gomes NAS PROXIMIDADES DE GRAMA E DE ESPIRITO SANTO DO RIO DO PEIXE, EM S, JOSE' DO RIO PARDO Noticiou-se que, na região do Sapecado, as tropas do tenente-coronel Romão Gomes infligiram mais uma derrota ao inimigo, fazendo 80 prisioneiros e tomando-lhe grande copia de material bélico. Sapecado é a denominação dada na zona ao distrito de paz de Espirito Santo do Rio do Pei- xe, pertencente ao município de S. José do Rio Pardo. Con- fina com Caconde, com Grama e com o Estado de Minas, na direção de Poços de Caldas. Outro combate feliz se travou nas proximidades de Gra- ma. fizemos 60 prisioneiros e tomámos um canhão 75, 4 M.P., 14 F.M., 150 fusis e milhares de tiros. Nos demais setores da frente da Mogiana se regis- traram refregas importantes entre Amparo e Jaguari, onde a nossa ofensiva prossegue lenta, mas segura, registrando o comunicado oficial de hoje os progressos realizados pelas tropas constitucionalistas. NAS NOVAS POSIÇÕES DO VALE DO PARAÍBA A calma que tem reinado frente do Paraíba é a me- lhor prova do acerto com que se deliberou e se realizou o retraimento das nossas linhas para suas novas posições. O inimigo, embaraçado por essa magistral operação, tem-se limitado a enviar para a vanguarda patrulhas de re- conhecimento, a que os nossos fazem sempre a devida re- cepção. UM COMBATE NA FRENTE DO PARANAPANEMA Depois de vários dias de relativa calma, o inimigo deu ontem sinal de vida, desfechando violento ataque contra um dos nossos setores da frente do Paranapanema, entre Ca- pão Bonito e Burí. Encontrou, porém, a mesma resistência de sempre. As tropas constitucionalistas, firmes em suas posições, repeli- ram o inimigo, que não ganhou um palmo de terreno. Registrou-se, aí, no rio das Almas, que forma com o Turvo, o Paranapanema, mais uma proeza do "az" Lisias Rodrigues: atacado por tres aviões inimigos, obrigou ur deles a aterrar e pôs em fuga os dois restantes. DMA ESQUADRA INTERNACIONAL APORTA EM ÁGUAS DO BRASIL, NÂO SE SABE COM QUE INTUITOS Segundo "A Gazeta" Informou ontem, aporta a águas brasileiras uma es- quadra internacional composta de quatro vasos de guerra Italianos, tres norte america.nos, tres ingleses e um alemão, ao todo 11. Noticias de outras fontes referem-se apenas a dois navios da esquadra lta- liana, que chegaram ou estão a chegar a Recife. Desconhecem-se os motivos da presença dessas forças navais estrangeiras nos nossos portos.* O movimento constitucionalista riograndense entra em fase decisiva com grandes forças OS DITATORIAIS BATIDOS EM SOLEDADE - ZÉCA NETO TOMA HERVAL - OCUPAÇÃO DE GÜAPORÉ LUTA ENTRE 0 MINISTRO DA VIAÇÃO E 0 INTERVENTOR DE PERNAMBUCO - A A revolução constitucionalista do Rio Grande, que parecia eslacio- naria, estava á espera de armas e munições, que devem ter entrado. Tres fatos o afirmam: a tomada de Herval pelo coronel Zeca Neto, a ocupação de Guaporé e a derrota infligida pelo coronel Sobral aos di- tatoriais, em Soledade. Não confundir a localidade de Herval acima mencionada com a estação do mesmo nome, da S. Paulo-Rio Grande, em território cata- rinense. A posição tomada pelo coronel Zeca Neto fica ao sul e pro- ximo á Lagôa-Mirim, em frente a Melo, no Uruguai. Guaporé e Soledade situam-se na região compreendida entre Por- to Alegre, Santa Maria e Passo Fundo. Rádios captados ontem em Santos e expedidos pela estação radio- teiegrafica P.L.M., onda de 54 metros, diziam entusiasticamente que a coluna do sr. Borges de Medeiros estava inteiramente vitoriosa, rc- cebendo todos os dias novas adesões; que no combate de Soledade morreu um capitão do Exercito, que comandava os ditatoriais, constan- do que fora morto pelos seus próprios soldados; e que chegaram a Porto Alegre, em trem expresso, os corpos de dois chefes ditatoriais que pereceram na luta. A luta José Amerlco-Llma Cavalcanti A luta que se trava entre o sr. José Américo, ministro da Viação, e o sr. Lima Cavalcanti, interventor de Pernambuco, ambos delegados de confiança pessoal do "ditador" Getulio Vargas, assumiu uma feição interessante pelos choques que se tem dado entre pernambucanos e paraibanos. Em Recife, o "Diário de Pernambuco" mostrou-se simpático ao sr. José Américo. O resultado' foi receber a visita dos srs. Edgar Bezerra Cavalcanti e José Reuricen, amigos do interventor, que ameaçaram os seus diretores de agressões físicas, caso continuassem. O "Diário de Pernambuco", á vista disso, suspendeu sua publicação. E' o gue vem narrado no seguinte radiograma dos seus diretores ao sr. José Américo, publicado pelo "Diário da Noite", do Rio, em data de 14 do corrente: "De Recife Exmo. ministro Viação Rio Direção "Diário Per- nainbuco" acaba enviar secretario Segurança Publica seguinte:. "Levamos conhecimento vossencia pouco antes vinte Ires horas hoje vieram esta re- ilação atitude agressiva, senhores Edgar Bezerra Cavalcanti e José Rcuri- cen intimarem "Diário Pernambuco" não publicar dóra por diante qualquer referencia elogiosa doutor José Américo, ministro Viação, pena serem agre- didos fisicamente por eles vários outros seus correligionários diretores, rc- dalores deste jornal. Nesta situação violenta restrição quanto assunto não se relaciona ordem publica ou qualquer outro dos itens instituídos censura estamos submetidos .sentimo-nos sem segurança necessária exercício nossa ali- vidade jornalista motivo somos constrangidos suspendê-la até que se façam sentir devida eficiência garantias legais óra nos falecem". Agressores são partidários exaltados governo Eslado, fazendo parle milícia cívica recente- mente creada. Atenciosas saudações. Salvador Nigro, José dos Anjos, ili- retores "Diário Pernambuco". Por sua vez, a Paraíba oficial toma posição ao lado do sr. José Américo, em luta declarada contra o sr. Lima Cavalcanti. Até o arce- bispo d. Adauto toma parte na contenda, enviando protestos de sóli- clariedacle ao ministro da Viação.: "João Pessoa (Paraíba do Norte), 14. Conhecedor todo liroçinio vida publica e particular vossencia, vendo momento presente lambem violados valores reais individualidades publicas, venho testemunhar perante nação mais alto e justo conceito Iodos fazem da capacidade moral espirito verdade e justiça bem geral sacrifício e patriotismo sadio vossencia. Admito, arce- bispo Paraíba". No Estado do Rio e no Espirito Santo Informações particulares vindas do Rio de Janeiro confirmam as noticias, que tínhamos, de que a ditadura está remetendo tropas para as fronteiras do Estado do Rio e do Espirito Santo. Na Capital Federal interpreta-se esse fato como prova de que ha um movimento constitucionalista de grandes proporções na zona cia Mata, em Minas, forçando a ditadura a desviar forças das frentes pau- listas para atender a novos perigos noutras bandas, fl

Upload: lamquynh

Post on 14-Dec-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: M POVO INVENCÍVEL Correio Pauo - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1932_00082.pdf · M POVO INVENCÍVEL RUBENS DO AMARAL A resistência dn exercito constitucionalista,

M POVO INVENCÍVELRUBENS DO AMARAL

A resistência dn exercito constitucionalista, na frente da Mogiana,foi, do .ponto-de-vista militar, um feito brilhantíssimo que melhor po-rlemos julgar pelas esperanças que nessa avançada depositava o co-mando rlilalonal e pela decepção que se entrevê" nos seus comunica-dos e nos seus comentários. O contra-ataque que ai desfechámos, re-tomando fulminantemente ao inimigo mais da metade do territórioinvadido, representou uma operação surpreendente pela capacidadede reação das nossas tropas, depois de um largo recuo cm que a fe-lomn do governo dc Hclo Horizonte nos colheu dc surpresa. Mas averdadeira importância desse longo c complexo episódio da guerraestá na revelação do grau dc firmeza e decisão a que atingiu o povopaulista, comprovando-se disposto, depois da invasão mais do que min-ra, a resistir pnrn vencer. As tropas paulistas, no deter o inimigo nalinha Mogi-Mirlm-Mococa e ao rcchassá-Io de Cascavel a Caconde, ve-rificaram que podiam contar com a retaguarda civil como com forta-lezas inexpugnáveis, que a ditadura jamais vencerá porque somos umacomunhão de sete milhões de. almas soldadas ao fogo dos mesmos sen-timenlos c dos mesmos ideais, soo o juramento dc lutar até a vitoria.

Um povo que se dçcide a ser livre, como o povo paulista se dc-cidiu, após meses e meses de martírios, nenhuma força, nenhuma coac-ção, nenhuma tirania o vencerá jamais. Egípcios, indianos e irlande-ses defrontaram vitoriosamente o mnior império do mundo. A Polôniarenasceu das suas próprias cinzas, depois de partilhada por tres gran-des potências. O poderio oloniano, que chegara a ameaçar Viena etodo o ocidente, cshoroou-sc cm I.ule Burgas e Kirklissé, aos embalesdas reivindicações rumenas, búlgaras, gregas e servias. A Alsacia-Lo-rena c Trcnto e Trieste não cederam cm face dn grandeza formidávelda Alemanha e da Austria-Hungrià. Quem nos esmagaria, a nós? OBrasil, não, porque o Brasil não está contra São Paulo, nem se com-preenderia que o todo eslivesse contra a sua melhor parle, numacuriosa forma de suicídio parcial da nacionalidade. O outubrismo? E'muito pouca gente, c gente muito débil, para lainanha empresa. Umainfècção que atacou o organismo brasileiro. Uma infecção que pas-sara. De que não restará, dentro em breve, senão u'a amarga, umaangustiosa, sinistra recordação.

A ditadura é um pobre Sansão inconciente e falho, que não der-riba as colunas do templo, mas, se as derribasse, teria transformadoem escombros o Brasil. Já o devia ter percebido, afinal, o outubris-mo, com toda a sua rija incompreensão da atitude do povo paulista,que não fez um pronunciamento militar, nem uma rebelião política,que fez uma guerra de redenção que não terminará senão pela nossavitoria, sejam quais forem as vicissitudes da campanha. Pois não vêemque, sem essa determinação, que foi jurada e ha de ser cumprida,não teríamos a totalidade das nossas populações a serviço da revolu-ção, quer nas trincheiras das nossas numerosas frentes de batalha,quer nos vários setores da retaguarda? Os exércitos constitucionalistasnão se compõem apenas dos soldados que se balem na frente ou dosque mantém as organizações auxiliares dc armamento, munições, abas-lecimcritò, transportes, saude, comunicações, etc. Os exércitos eonsti-tucionalistas integrani-se, em seus efetivos ilimitados, pela totalidadedo povo dc S. Paulo, que persistirá na luta, com a obstinação dosapóstolos, com a firmeza dos mártires e com a flama dos heróes. Acoligação ditatorial, ainda que duplicasse suas forças, não chegaria,nunca, a sobrepujar a nossa vontade dc resistir e dc vencer, aindaque a guerra se prolongasse por muitos meses, por muitos anos mais.

Só ha um meio de pacificar o Brasil, restituindo-o ao domínio dalei, que faculta a prosperidade e a civilização: desapareça a ditadura,por iniciativa do ditador e seus sequazes ou por imposição dos nos-sos exércitos. Antes disso, enquanto vigorar o regime ditatorial, en-quanto formos uma feitoria dos tenentes, enquanto não houver triun-fado o ideal constitucionalista — não creia ninguém que a Nação pos-sa volver aos dias de tranqüilidade e dc trabalho, ás atividades eco-nomicas c culturais, á situação de disciplina, de ordem, de equilíbriopolitico-adininistralivo que seria a condição da sua grandeza presentee do seu progresso futuro. São Paulo, com o apoio integral de MatoGrosso, aliado ao Rio Grande, a Santa Catarina, a Minas, ao Pará,a outros Estados que ainda virão conosco, lutará até o fim, até a vi-toria, sem tréguas, sem esmorecimentos, sem que um só fnsil se ensa-rilhe ou que um só coração se desarme, para o esmagamento e castigodos bárbaros que rondam ás portas da nossa terra. Abaixo de Deus,05 fatos o comprovarão, não ha poder capaz dc vencer e dominar opovo paulista. A' escravidão, que nos ameaçasse, preferiríamos umterremoto, que nos destruísse.

Correio PauoDiretor: Rubens do Amaral Gerente: Álvaro Viana

Redacio e Administração:RUA LIBERO BADARÓ, 73 - SOB.

Fone: 2-2992S. Paulo — Segunda-feira, 19 de Setembro de I93Z ANO I — NUM. 82

nUi,AÍIOOSBAllliS:011£IIO DE íiil

A OPICOS& COMENTÁRIOSEspetáculo vergonhoso

O pobre sr. Getulio Vargas, que se In-titula "ditador" do Brasil, assiste impo-tente ao vergonhoso espetáculo que aopaiz estão dando o ministro da Viação e ointerventor de Pernambuco, que aeacusam reciprocamente de haver desviadodinheiros destinados a socorrer as viti-mas da seca, sem que o chefe do gover-no provisório verifique qual dos dois éo culpado desse sacrilego peculato, paraimediata punição. Sem que tenha forças,sequer, para mandar parar o deprlmen-te bate-boca! t

O episódio é edificante. Fotografa bema que estado de anarquia o outubrismoreduziu o Brasil. Dois auxiliares do "dl-tador", de sua nomeação e de sua con-fiança, enterreiram-se numa contenda in-farnante e o seu superior hierárquico,porque ainda não recebeu a respeito ins-truções dos tenentes, contempla aflito einerte o horrível pugilato!

Por outro lado, quando os sequazes doInterventor de Pernambuco fazem calaro jornal que defendia o ministro da Via-crio, demonstram estes dois fatos incon-testaveis, embora monstruosos: o sr.Lima Cavalcanti superpõe-se á autori-(iaúe do governo provisório no seu feudo* persegue os amigos de um dos mem-hros da ditadura; a situação de insegu-rança, no Brasil ditatorial, é tal que não

Passa hoje por S. Sebas-tião o "Andalucia Star"

Kin transito para os portos do norledò pais e Europa, deverá chegar hoje aS. Sebastião, o vapor inglês "AndaluciaStar", da frota da Blue Star Line.

De i/cordo com o que ficou deliberadocom as autoridades estaduais, o vaporacima receberá, naquele ponto da nossacosta, 42 passageiros de Santos, dosquais 40 são estrangeiros e 2 senhorasbrasileiras.

Os passageiros seguirão cm lancha,ás 5 horas, partindo a embarcação daestarão das barcas do Guarujá.

Em S. Sebastião, o "Andalucia Star"receberá lambem um carregamento debananas, produção daquela zona.

ha garantias nem mesmo para os amigosde um dos ministros do Br. Getulio Var-gas, em Recife.

Diante do que ocorreu em Pernambu-co com os jornalistas seus partidários,o sr. José Américo, se não quizer rolarna lama, tem só dois caminhos a escolher: ou exigir do sr. Getulio Vargas ademissão do sr. Lima Cavalcanti ouabandonar a pasta de ministro. Se conti-nuar a fazer parte de um governo quemantém no seu posto o interventor per-aambucano, o ministro da Viação pos-sara a valer muito menos do que o peordos "políticos carcomidos" que fulminoucom o seu anãtema.

E o que é bem verdade é que o con-fllto declarado entre o ar. José Américoa Lima Cavalcanti atesta que, se a' re-voluçâo constltucionalista não houvesserebentado, era preciso inicia-la sem de-mora. Está se vendo que essa turma nãopodia continuar a ser governo noBrasil...

A intriga ditatorialA ditadura fez espalhar que o sr. Ju-

Uo Prestes estava em Buenos Aires,dando a entender que êle vinha para as-sumir o cargo de presidente da Repu-blica, para o qual se julga eleito.

E' uma intriga Inepta, essa. A revolu-ção constltucionalista já anunciou repc-tidas vezes que, após a vitoria, entre-gará o governo a uma junta compostade um paulista, um mineiro, um rlogran-dense e um nortista, para se proceder áconvocação da constituinte. Em seguida,e de acordo com o estabelecido na novaConstituição, eloger-se-ã o futuro prest-dente da Republica.

Aliás, não cremos que haja quem ad-mlta a volta do antigo regime, com osmesmos homens. A revolução constitu-cionalista trará tamanhas transforma-ções no ambiente político nacional que éfora de duvida que a renovação se ha deprocessar radicalmente.

A presença de um homem, seja êlequal fôr, não mudará mais o curso dosacontecimentos. Tranqullizem-se, pois, osBalvadores da pátria que a estão ensan-guentando e destruindo em defesa dassuas posições e respectivos proventos.

AVIÕES DITATORIAIS ATIRARAM BOMBAS SOBRENUMEROSOS CIVIS -- UM CRIME QUE TORNA PARA

Quando um avião ditatorial bombardeou e mctralhouum grupo de civis, ferindo duas senhoras e matando quatrocrianças, nos arredores de Silveiras, atribuímos esse mons-truoso crime á malvadez individual do aviador, que teria agi-do sob as inspirações dos seus maus instintos, sem conheci-mento do comando ou dos demais componentes da quartaarma inimiga.

Repetiram-se, porém, os atos de selvageria. Cascavel,como Cruzeiro, foram alvo de atrocidades da aviação outu-brista. Campinas e Jtindiaí receberam bombas brasileirasatiradas por aviadores brasileiros. Uma ambulância de fe-ridos foi atingida próximo á ponte do rio Atibaia. E ontemcoube a Campinas, de novo, sofrer a visita de um avião que,para não deixar duvidas quanto âs suas intenções, fez doisvôos: um ás 11.30, outro ás 17 horas.

Segundo o comunicado oficial, as bombas lançadas peloinimigo, além de ferir numerosos civis, mataram uma crian-ça, Aldo Chiorato, de 9 anos de idade. Segundo outras fon-tes, houve mais tres mortes, a de um militar e de dois civis,vitimados pela crueldade inexcusavel do aviador ditatorial.

0 maior resultado da inominável selvageria, que obe-dece a um plano de terrorismo e de extermínio das nossaspopulações, foi desmascarar definitivamente os t. rtufos que

CAMPINAS, MATANDO UMA CRIANÇA E FERINDOSEMPRE MALDITOS OS SEUS FEROZES AUTORESnegavam e escondiam os seus rancores de inimigos do povopaulista. Sc combatessem apenas os chefes militares e po-liticos a que atribuem a revolução de julho, a luta se circuns-creveria aos campos de batalha. Mas quando, pelos seusaviões, o outubrismo assim extermina mulheres e crianças,bombardeando Campinas, que é uma cidade-reliquia da Re-publica, a situação dc todo se esclarece: a ditadura faz aguerra ao povo paulista, que exterminaria até o ultimo ser,se isso em suas mãos estivesse.

Ha uma só réplica a dar a semelhantes atentados: é oalistamento em massa. Todos os paulistas, de nascimentoou de adoção, têm hoje mais do que nunca o dever de mar-char para a guerra, em defesa de São Paulo, que o inimigoarrasaria, se não lhe opuséssemos a muralha do nosso ei-vismo e da nossa bravura, nas trincheiras em que o derrota-remos para vingar a morte dos velhos, das mulheres e dascrianças que a crueldade ditatorial vitimou.

O bombardeio de Campinas é uma advertência. A dita-dura avisa-nos, por intermédio dos seus aviões, da sorte quenos reserva. Defendamo-nos, pois, com todas as nossas for-ças, para que S. Paulo não sofra a devastação dc que oameaça o ódio outubrista.

Mais duas vitorias das forçdo comandante Romão GomesNAS PROXIMIDADES DE GRAMA E DE ESPIRITO SANTO DO RIO DO PEIXE, EM S, JOSE' DO RIO PARDO

Noticiou-se que, na região do Sapecado, as tropas dotenente-coronel Romão Gomes infligiram mais uma derrotaao inimigo, fazendo 80 prisioneiros e tomando-lhe grandecopia de material bélico. Sapecado é a denominação dadana zona ao distrito de paz de Espirito Santo do Rio do Pei-xe, pertencente ao município de S. José do Rio Pardo. Con-fina com Caconde, com Grama e com o Estado de Minas,na direção de Poços de Caldas.

Outro combate feliz se travou nas proximidades de Gra-ma. Aí fizemos 60 prisioneiros e tomámos um canhão 75,4 M.P., 14 F.M., 150 fusis e milhares de tiros.

Nos demais setores da frente da Mogiana só se regis-traram refregas importantes entre Amparo e Jaguari, ondea nossa ofensiva prossegue lenta, mas segura, registrandoo comunicado oficial de hoje os progressos realizados pelastropas constitucionalistas.

NAS NOVAS POSIÇÕES DO VALE DO PARAÍBA

A calma que tem reinado ná frente do Paraíba é a me-

lhor prova do acerto com que se deliberou e se realizou oretraimento das nossas linhas para suas novas posições.

O inimigo, embaraçado por essa magistral operação,tem-se limitado a enviar para a vanguarda patrulhas de re-conhecimento, a que os nossos fazem sempre a devida re-cepção.

UM COMBATE NA FRENTE DO PARANAPANEMA

Depois de vários dias de relativa calma, o inimigo deuontem sinal de vida, desfechando violento ataque contra umdos nossos setores da frente do Paranapanema, entre Ca-pão Bonito e Burí.

Encontrou, porém, a mesma resistência de sempre. Astropas constitucionalistas, firmes em suas posições, repeli-ram o inimigo, que não ganhou um palmo de terreno.

Registrou-se, aí, no rio das Almas, que forma com oTurvo, o Paranapanema, mais uma proeza do "az" LisiasRodrigues: atacado por tres aviões inimigos, obrigou urdeles a aterrar e pôs em fuga os dois restantes.

DMA ESQUADRA INTERNACIONAL APORTA EM ÁGUAS• DO BRASIL, NÂO SE SABE COM QUE INTUITOS

Segundo "A Gazeta" Informou ontem, aporta a águas brasileiras uma es-quadra internacional composta de quatro vasos de guerra Italianos, tres norteamerica.nos, tres ingleses e um alemão, ao todo 11.

Noticias de outras fontes referem-se apenas a dois navios da esquadra lta-liana, que chegaram ou estão a chegar a Recife.

Desconhecem-se os motivos da presença dessas forças navais estrangeirasnos nossos portos. *

O movimento constitucionalista riograndenseentra em fase decisiva com grandes forçasOS DITATORIAIS BATIDOS EM SOLEDADE - ZÉCA NETO TOMA HERVAL - OCUPAÇÃO DE GÜAPORÉLUTA ENTRE 0 MINISTRO DA VIAÇÃO E 0 INTERVENTOR DE PERNAMBUCO -

A

A revolução constitucionalista do Rio Grande, que parecia eslacio-naria, estava á espera de armas e munições, que já devem ter entrado.Tres fatos o afirmam: a tomada de Herval pelo coronel Zeca Neto, aocupação de Guaporé e a derrota infligida pelo coronel Sobral aos di-tatoriais, em Soledade.

Não confundir a localidade de Herval acima mencionada com aestação do mesmo nome, da S. Paulo-Rio Grande, em território cata-rinense. A posição tomada pelo coronel Zeca Neto fica ao sul e pro-ximo á Lagôa-Mirim, em frente a Melo, no Uruguai.

Guaporé e Soledade situam-se na região compreendida entre Por-to Alegre, Santa Maria e Passo Fundo.

Rádios captados ontem em Santos e expedidos pela estação radio-teiegrafica P.L.M., onda de 54 metros, diziam entusiasticamente quea coluna do sr. Borges de Medeiros estava inteiramente vitoriosa, rc-cebendo todos os dias novas adesões; que no combate de Soledademorreu um capitão do Exercito, que comandava os ditatoriais, constan-do que fora morto pelos seus próprios soldados; e que chegaram aPorto Alegre, em trem expresso, os corpos de dois chefes ditatoriaisque pereceram na luta.

A luta José Amerlco-Llma CavalcantiA luta que se trava entre o sr. José Américo, ministro da Viação,

e o sr. Lima Cavalcanti, interventor de Pernambuco, ambos delegadosde confiança pessoal do "ditador" Getulio Vargas, assumiu uma feiçãointeressante pelos choques que se tem dado entre pernambucanos eparaibanos.

Em Recife, o "Diário de Pernambuco" mostrou-se simpático ao sr.José Américo. O resultado' foi receber a visita dos srs. Edgar BezerraCavalcanti e José Reuricen, amigos do interventor, que ameaçaram osseus diretores de agressões físicas, caso continuassem. O "Diário dePernambuco", á vista disso, suspendeu sua publicação.

E' o gue vem narrado no seguinte radiograma dos seus diretores

ao sr. José Américo, publicado pelo "Diário da Noite", do Rio, em data

de 14 do corrente:"De Recife — Exmo. ministro Viação — Rio — Direção "Diário Per-

nainbuco" acaba enviar secretario Segurança Publica seguinte:. "Levamosconhecimento vossencia pouco antes vinte Ires horas hoje vieram esta re-ilação atitude agressiva, senhores Edgar Bezerra Cavalcanti e José Rcuri-cen intimarem "Diário Pernambuco" não publicar dóra por diante qualquerreferencia elogiosa doutor José Américo, ministro Viação, pena serem agre-didos fisicamente por eles vários outros seus correligionários diretores, rc-dalores deste jornal. Nesta situação violenta restrição quanto assunto nãose relaciona ordem publica ou qualquer outro dos itens instituídos censuraestamos submetidos .sentimo-nos sem segurança necessária exercício nossa ali-vidade jornalista motivo somos constrangidos suspendê-la até que se façamsentir devida eficiência garantias legais óra nos falecem". Agressores sãopartidários exaltados governo Eslado, fazendo parle milícia cívica recente-mente creada. Atenciosas saudações. — Salvador Nigro, José dos Anjos, ili-retores "Diário Pernambuco".

Por sua vez, a Paraíba oficial toma posição ao lado do sr. JoséAmérico, em luta declarada contra o sr. Lima Cavalcanti. Até o arce-bispo d. Adauto toma parte na contenda, enviando protestos de sóli-clariedacle ao ministro da Viação.:

"João Pessoa (Paraíba do Norte), 14. — Conhecedor todo liroçinio vidapublica e particular vossencia, vendo momento presente lambem violadosvalores reais individualidades publicas, venho testemunhar perante naçãomais alto e justo conceito Iodos fazem da capacidade moral espirito verdadee justiça bem geral sacrifício e patriotismo sadio vossencia. — Admito, arce-bispo Paraíba".

No Estado do Rio e no Espirito SantoInformações particulares vindas do Rio de Janeiro confirmam as

noticias, que já tínhamos, de que a ditadura está remetendo tropas paraas fronteiras do Estado do Rio e do Espirito Santo.

Na Capital Federal interpreta-se esse fato como prova de que haum movimento constitucionalista de grandes proporções na zona ciaMata, em Minas, forçando a ditadura a desviar forças das frentes pau-listas para atender a novos perigos noutras bandas, fl

Page 2: M POVO INVENCÍVEL Correio Pauo - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1932_00082.pdf · M POVO INVENCÍVEL RUBENS DO AMARAL A resistência dn exercito constitucionalista,

CORREIO DE S. PAULO Segunda-feira, 19.9.1.93*

Crônica SocioíAniversário»

Faz-m mio» hoje iSenhoras:d, Cláiidlna Bllvano \Volf, esposa dn sr,

Eduardo Wolf;ri. Benedita A. Romeiro Tinto, esposa (lo

ar. Mateus Ribeiro Pinto;d, Clara fie Almeida Dia.-, esposa do sr,

¦Manii»! Dia";d, JtlVêntlTI* "tranco de Melo, eaposa do

sr. Carlos de Oliveira Melo;A. fttlleika Ribeiro Frcltar-, esposa do dr.

"Jenlsmim de Kroitar; ed. BI vira de Aeevedo Rabelo, capo-a do sr.

Tom"' Lobo rimonlcl,Senhores :rir. Inario TMlAn;dr. Clovla ria r:unha .Castro;Fernando da Rocha Lima;Antônio <\f Miranda Aaflla;Benedito Rumo;Manuel Fernandes Lope,n;Alexandre rtodriRiicn Barro*;,Ir.'o Balista JulTíOl,To«e Martinlanp de Almeida;Américo Doiniiipuep Alves;Fe/lro de (""malho;Benedito r|e Castro;Pedro Proropio Filho;Jo.nr- de. Oliveira Andrade;Heivldi" Fagundes Machado)J05Í Pwrand Junior: adr. Luiz nnstos Cru?..Artur Bittencourt, chefe doa eserltorloa da

Estamparia Jafel,;fienhorlta.-:Ivone, filha do sr. Arlur Monteiro da Costa;Felicidade, filha rio sr. A. Mendes;Lourdep, filha dn sr, .lofto Batista de Paula;Maria Carmen, filha do sr. .loa' Ferreira

Granada;Erlinda a Pllvlna, filhas do sr. .Tose. Crc-

didm;Helena, filha do dr. Samuel Emoiit;rw-le. filha do sr. .losí Afonso Lutlt; aRrvlolflna, filha do sr. Rodolfo Freitas

Giiimaraen..Tnvens !Kalr. filha do ar. Antenor Noronha Nasel-

m»nto,Mino. filho do sr. Álvaro da Oliveira Wlck;Renato, filho do «r. Pedro Cerri.

NascimentosPaulo, Mlho do dr. Renorh T. de Azevedo

Marque- e de d. Alda V. de Azevedo Mar-quês;

Miguel, filho do sr. Tuflk Abla e SumalaAbla:

Nair. filha do sr. Anlonio dos Santos Coe-lho .Tunlor e de d. Maria de Jesus Coelho;

Francisco de Assis, filho do sr. AnlonioRodrigues de Morais e de d. Fausta Pintode Morais;

Piore, filha do sr. Albino Soares Junior• de d. .Toar!» Colaço Rairflo;

Paulo, filho do dr. Renato Torres de Car-ralho e de. d. Maria Campos Torres Car-valho;

Zllda. filha do sr. Pedro Scheinkman e deí. B"rta Schelnkmani

Samuel, filho do sr. JofiO Ramos de 011-reira a de d. ("oncei"Ao Silva Ramos; e

Jalro, filho do sr. Atallha de Souza Freiret de d. Iferrllia ric Barros Freire.

—?

Promoções na ForçaPublica

Como prêmio aos relevantes serviçospr-*tadns nn.- linhas rle frente, foramconiifsinnaflos nn Força Tublica rio Ks-tado, ns seguintes oficiais, a tenente-cn-ronel, ns majores reformados BernardoEspíndola Mondes; a. major, o capitãoManijpl .Tose Teixeira e a 2.." tenente obrigaria Eduardo Xavier de Oliveira.

Foram comissionados também: emmajnrps os capitães Gordiano Pereira,Joàn Máximo de Carvalho Filho, DjalmaRibeiro dns Santos e Virgílio Ribeirodo- Santos; em capitães, os primeirostenentes A. Foroira Lima, José Similo S.de Morais; em primeiros tenentes, os se-girados tenentes Herculano F. dos San-tos, Cassio de Barros, Temlstocles Ro-ringues, M. Vital dns Santos, Milton Leo-ne! e Teixeira Pinto, todos dn glorioso2o B. C. P.i <~iie tSo heroicamente sobat* nn setor do Norte.

?-

Associação Cristã deMoços

A diretoria desta Associação pede-nosa publicarão do seguinte:

"Referlndo-nos ao nosso comunicadosobre n festival "Exortação Cívica Bra-silelra", a realizar-se em 21 do corren-te, em beneficio da "Casa do Soldado"e da "Casa da Costura" da A. C. M., pe-dlmns tornar publico que, agora, conve-nientemente esclarecida a respeito, e re-conliPcida a idoneidade da comissão pro-motora, a diretoria aceita essa colabo-raçÃn, muito penhorada pela generosaIniciativa".

?—

Assistência á PopulaçãoCivil

O Departamento de Assistência á Po-pnlaçan Civil atendeu a 105 pedidos deauxílios diversos, que foram devidamen-te encaminhados.

— Afim de prover á sua finalidade,o Departamento de Assistência á Popu-laçào Civil reitera o seu apelo ao publicopara que contribua com dinheiro, rou-pas, agasalhos, medicamentos c merca-dorias, donativos esses que podem serencaminhados diariamente, á sede destoDepartamento, a praça Ramos de Aze-vedo n." 4, Trocndero.

Livre exportação de mer.cadorias para Mato

GrossoAo dr. Vespasiatio Martins, covornarior do

Ef.tadn de Maio Grosso, o dr, Francisco daCunha Junqueira, secretario da Agricultura,ax-padiu o sogiilnta telegrama:¦'1'r-nho a honra de romuniear vos.scnr.la queinverno S, Paulo atendendo circunstanciaes^r Mato Groasa Inteiramente poder forr;aseonslltuclonallstaa, resolveu permitir livreembarque mercadorias para case listado, fl-eando fiscalização respectiva ao critério dessegoverno".

.iiiiiiiimiiiiiiiiimiiiimmiiiiiiiiiiiiiiiiiiih**"• M

II I

OS TRABALHOS DA CRUZADA PRO-INFANCIAE DA CASA MATERNAL

Comunicam-nos:"Pelo transcorrer do primeiro mêu de fün-elonamenlo da Casa Maternàl,, departamentoanexo á Cruzada Pró Infância, fundada einstalada a rua Piratininga, 150. a 16 domes p. p,, a rlircloria dn Cruzada Pró In-"anda, vem agradecer a todos aqueles quea lem auxiliado na grande tarefa a rea-lizar cm prol doa paulistas do amanha,principalmente daqueles cujos pais »e ba-lem pela grande causa que S, Paulo do-fenric.

A Cruzada Pró Infância sente-so satis-feita com o acolhimento que lhe tom dia-pcnnado a sociedade paulista e nela con-lia para poder realizar por intermédio daCasa Maternàl, sous objetivos que nâo nauoulros son".o: diminuir o numero; l.o, doaborto»; 2,o, de prematuros a dobols; 3.o,da mortalidade pucrpcrttl; 4.0, do criançasabandonadas; 5.o, da mortalidade Infantil;G.o, levantar a moral da mãe abandonada,

Conta a Cruzada Pró Infância com a co-labora-An da Maternidade e du Clinica Obs-tetrica du Faculdade de Medicina dirigidas,respetivamente, pelos srs, Silvio Maia o Raulfiriquet e paru a rciilizuc/ui dos trabalhos naCasa Matcrnal com os clínicos do dr. PauloRibeiro da Luz, dr. U Lorch, dr. Mendesde Castro, dr. Leonclo de Queiroz; d. Ma-

NAO SEESoura • M»

5 Antes ric fazer suas compras de 3S moveis e seus congêneres, de vi- 3

I CASA DB MOVEIS GOLDSTEIN |= a mais baraleira de S. Paulo, que S= também facilita os pagamentos, =

I RUA JOSÉ' PAULINO, 65 IFONE 5-2392 5

Tiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiii iiiiiiiiiiiiiiniiiii'

DRS.PAULO RÜBIÃO MEIRA

RUBEN PRESTES FRAN00AXIVOUAXIOS

Rua Direita, 2 - 1.0 andar - Sala 10S9o Paulo

Centro Acadêmico"Horacio Lane"

O Centro Acadêmico "Horacio Lane",da Escola de Engenharia Mackenzie,continua a prestar seus serviços aos sol-dados constitucionalistns, recebendo dia-rlamente donativos para os combaten-tes. As ofertas recebidas poderão seraplicadas no abastecimento do HospitalMackenzie College. O que não tiveraplicação nesse estabelecimento vai serenviado á secção de donativos do M. M.D. C., de onde acra devidamente enca-mlnhado aos nossos soldados.

Todos os donativos, de qualquer natu-reza, quer afrasnlhos, quer alimentos,podem ser enviados á sede. do Centro,sito ã rua Itambé n." 11, "Gymnasium",

sala n." 14.?——

A circulação de automo.veis na capital

Oa guardas civis !*m ordem para apreen-der e conduzir a 3a, Delegacia Auxiliar, ondeserA Imposta a penalidade legal;

1." — Os automóveis do Interior « os par-tlcularea da Capital som ficha de trafego;

2." — Os carros rpie tiverem ficha de tra-fego rasurada ou emendada no numero doautomóvel, do motor, marca do automóvelou assinatura do emitente;

3.» — os que tiverem fichas amarelas oudatilograíadas eapeclals e eotlvorom trafe-gando Mra das noras ou casna autoriaulosna ficha;

4." — os particulares que tiverem fichasde trafego e nflo estiverem prestando ser-viço publico.

Nestes tres últimos casos a ficha dove Berapreendida c enviada á Secretaria da VlaçAo.Consideram-se fora do serviso publico, alímde outros casos, ou carros conduzidos porsenhoras; os que estiverem parados á portade igrejas, casas de diversões, bars, contei-tarias, etc; os quo conduzirem crianças ousenhoras, salvo so estas ultimas tiverem umcareflo ric Identidade atestador de que elaseslão prestando serviço publico. Estes car-toes sào assinados pelo rir. Crlstovam Pra-tes da Fonseca, quo pode ser encontrado na4a. Dlvlsfio do Policiamento Civil, á avenidaraulista, 71, da 1 ás II horas, para fornecercartões de Identidade As senhoras, medianteroqulsiçüo dos chefes dns serviços públicos,í»

Cruzada do OvoDonativos em ovos frescos, recebidos noa

dias 14 o 16! D. Clella Macedo, 36 ovos;Granja Califórnia, de .Santo Amaro (6. of.),100 ovr>s; alunos do Kxternato "Martim Afon-so de Sousa", 17 ovos; meninos Osvaldo eEduardo de Camargo Fidclls, 4fl ovos; alu-nas rio l.o grau A e B, feminino, do GrupoEscolar "Maria Zella", do Belcmzinho,36 ovos; d. Lirinla Bueno Nestarez (2.o of.),100 ovos; d. Fátima Bessa Lima (6.o of.),23 ovos; dr. Antenor Lara Campos (4.o of.),192 ovos; Casa do Soldado, de Brotas (3.0of.), 74 ovos; e conhecimento n. 51, de Ibatí,106 ovos.

Todos estes ovos frescos, devidamente acon-dicionários, acham-se ao dispor das requlsi-rões do D. A. P. C, sendo que ontem fo-ram entregues 4 M, M. D. C. (Posto n. 7)50 dúzias.

As promotoras ria Cruzaria do Ovo, agrade-cendo aos generosos doadores oa donativosjrl feitos, pedem-lhes a sua continua colabo-raçAo.

Os donativos em ovos frescos devem serenviados A sede ria Cruzaria rio Ovo (Preriloria "Chácaras e Quintais", rua da Assembléa,n. 16). *__2/ Cia. de Granadeiros doBatalhão Clube Comercial

Tendo seguido para o "front", onde jãse acha em operações, o 1." contingenteda companhia de Granadeiro3 deste Ba-talhão, acha-se em formação o 2." con-tingente que devera seguir dentro debreves dias.

Para este contingente receber-se-áoainda alguns voluntários podendo por-tanto os interessados se dirigir á ruaLibero Badaró, sede do Batalhão ClubeComercial, onde serão examinados e in-corporados,

Força PublicaPrecedida de uma secção da banda de

musica da Força Publica, desfilou sabá-do, pelas ruas centrais, uma companhiado Centro de Preparação Militar do Cor-po Escola da nossa milícia.

O garbo dos soldados, que Iam bemequipados e armados, causou magnlflcuimpressão, sendo eles muito elogiados notrajeto.

*_

Casa da FormigaTendo a Casa da Formiga recebido o

donativo de uma pele, que foi avaliadacm 4;000?000, vai ser feita uma rifa damesma. Constará de 200 cartões a 10$cada um, reallzando-se a extração nodia 30 do corrente. Essa pele acha-se emexposição na "A Capital".

rlna Buchard Wbitakcr cdr.MinrilIn. asais-tentes rio corpo clinico; de d. YAyA Ribeirodu Luz a quem a diretoria confiou a mor-domlal de d. Juvcnrtlnu P. Santana, de d,Kuliilia Alves de Siqueira n do dr. JoccllnM Santana que estão com o serviço de ee-crètaria c almoxarifado o das parteiras d<l.Nena Paranhos 6 Yolc de Carvalho.

A dedicução Inquebrantavcl dos paulistasacolhendo a Iniciativa já coroada de êxitoila Cruzada Pró Infância, cujo programaso ricstlnn dar Ab mAes antes o apôs ao par--to lussletencla sanitária, medica c hospitalar,podo sor constatada pelos donativos e ofertasune tem recebido.

Muitos sfto os donativos que a Casa Ma-tornai tem recebido dos Centros de Assin.tenela Social patrocinados pela CruzadaTro infância, destacando-se entre eles oaC«nlri)s: Braz, Moõca, Bulantan, Sanlana cBolem,

Um ge\sto que mullo sensibilizou a direto-ria da Cruzada Pró Infância, foi o diie alu-nus do 3.o e 4.o anos do Grupo EscolarVila Gomes Curdlm, que enviaram peças rioroupas r> enxovalrtlnhos confeccionados porelas; islo leva a crer que o mesmo farãosuas colegas do outro» grupou escolares eescolas particulares.

A secretaria da Casa Maternàl pode desde|A apresentar ató esta data o movimento rioambulatório! higiene pre natul, matriculadas,68; atendidas, 100; Serviço ilc Moléstias Vo-nerlas, matriculados, 1); atendidas, 86; cônsul-tas 84; exames de urina, 65; curativos, 16;injeções, 45; receitas, 27; medicamentos doa-rios aa matriculadas, 20; rio Internato hlgle-na pre natal, matricularia, 1; higiene inlan-111; matriculada, 1; receitas, 3; donativos aamatriculadas, 2.

A Casa Maternàl, espera que. cada pau-lista lenha o seu pensamento yoltudo paraas esposas dos soldados que se batem porS. Paulo, e que lho enviem seus donativosá rua Piratininga, 160 ou pelo tolcfon",0-2910.

RADIOTELEFONIA ' SECÇÃO DE QUIR0MANC & A*

O senhor é leitor habitual do'CORREIO DE S. PAULO" ?

Faç4»-nos um obséquio;

Recomende-o aos seus amigos

Dr. Augusto VergelyFormado pela Faculdade de Paris,

ex-lnterno dos Hospitaes, com longapratica dos prlnclpaes Hospitaes deEuropa,

VIAS ÜBINAJIIASComplicaçftcs du gonorrhêa — Pai aonra radical âo rhenmatismo hle-

norrhagleo.Res,; r. Cardoso de Almeida Vi. Tel.5-1810. — Cons.: r. Libero Badaró,42, d- 3 As 6 horas.

AS IBKASIAQOIlS DU HOJEOa P.K.A.E.

Das 11,30 as 12,30 — ülscoa.Das 1!) As 20 — Discos — Ksplanada HotelDas 20 As 21 — Jazv, band — Orquestra —

Jazz bund.Das 21 A» 22 — Orquestra — Jazz band --

Orquestra.Das 22 ás 23 — Hora Radio Jornal.Das 23 ás 21 — Jazz band — Orquestra.Das 24 em diante — IrrarilaçAo do discos.

Da P.R.A.R.Das 12 As 14 — Boletim n. 1.Das Jli Aa 1S — Boletim n, 2.Das 10,30 As 24 — A serviço dns autorl-

ciados o pela causa rle S. Paulo e rio Brasil.Das 2 ás 4 da manhã --- Boletim retrós-

pectlvo.Da P.R.A.O.

Das 11 As 12 -- Boletim da manhã.Das 14 As Kl — Boletim da tarde.Das 18 As 18,30 — Musica seleta.Das 18.30 As 18.46 — Ben Selvln a sua

òraueatra,Das 12,4,r) As tt) horna — Tangos.Das I!) As lü.30 — Hotel Tcrminus.Das )'J,30 ás 10,45 — (Irupo vcrde-amarolo.Das 111,45 As 20 horas — Noticias de opor-

tunidade. vDas 20 As 20.30 — Programa do Centro 1

(Belím) da Cruzada Pró Jnfancla,Dos 20.30 As 21 horas — Programa dedica-

cio aos soldados que se acham nos pontosde concentração.

Das 21 As 21.15 — Dlrce com grupo regional.Das 21.15 As 21.30 — LehAr — Mozurka

Azul — soleçAo da opereta.Das 21.30 As 22 horas — Orquestra do

rlansaA'3 22 horas — Radio Jornal transmitindo

nm conjunto com PRAS -- Radio Clube doSantos.

Duu 24 ás 2 horas — Reinicio das Irradia-çfios com noticiário geral e boletim dedicadoaos Jornais rio interior.

"CRIEMOS AVES DOMESTICAS"A aonhorita Josefina A. Barbielllnl, fo-

cretaria da "Chácaras e Quintais', podo-nosa publicação dns seguintes Unhes:

"Cada dia que passa devemos ficar maisccr.uncidos de que precisi.Tics envidar todosos nossos esforços a favor da criação dogalinhas, pois é a avleultura qje nos pro-porcionara os lucros maiores,

Dopois do Café e ds Laranja, serA o Ovoque ha do trazer para nós a riqueza fácile agradável.

Tudo concorre para este fim, a começarpela doçura do clima « pela fartura de ali-méritos próprios.

Temoa abundância do produto, o Ovo,quando a outros palsea lhes falta comple-lamente.

Pequena» oxperlencias do exportação deovos, • de ovos frigorlficudos, JA demora-tram claramente quo o Brasil poderi abas-tecer com milhares de contos de produtosde avleultura, oa mercados de fora.

Então que t que nos falta para realizaieste programa auspicioso? Um pouco drpropaganda t de Instrução avlcola,

SabemoB que o sr, dr. secretario da Agri-cultura confiou a competentes técnicos donosso melo a redação de folhetos avlcolai -.Isto naturalmente auxiliará extraordináriamente a. propaganda em que lambem anda-mos empenhados, ha tantos anos, nós da"Chocara e Quintais".

K continuando neste noeso patriótico afan,que não conhece eemoreclmontos, desejamoshoje, mais uma vez, oferecer aos leitores do"Correio de S. Paulo" uma oportunidadeporo obterem gratuitamente um belo e utlllivrinho de avicultura.

Todos os Interessados da capital que pes-soalmente procurarem na sMe da "Chácarase Quintais", rua da Assembléa, lfi, ou envia-

rom uma cartlnha os do Interior, receberãoum cxemplnr gracioso do eleganto "Almana-

quo do Criador de Aves Domesticas para1932", que ensina claramente como «e criamcom sucesso galinhas, patos, marreco*, gali-nholas e perus.

Acabamos de fazer uma edição deste 11-vro pratico, oferecendo com muito prazerseus vinte mil exemplares aos nossos patrl-cios de bóa vontade que quiserem enfronhar-so numa industria tão simpática e tão remu-ncradora como i a avleultura".

Pnra obterem respostas A. suas cônsul-Ias, os nossos leitores deverão preenchero seguinte;

l.o) •- Enviar a copia rias linhas damão esquerda, o que se consegue com-piimindo uma folha de papel carbonosobre a palma da mão e em seguidn pro.cedenrio-ee A mesma operação numa fo-lha de papel branco, liso e fino, copiaque pode também ser obtida por melo deuma almofada de carimbo,

2,o) — Na folha em que vier a copia,devo o leitor consulente escrever, do pro-prio punho, a quantidade exatn de letrasdo seu norne. de batismo, bem assim adata completa de seu nascimento, o se-xo fi o estado civil.

3.o) — O endereço dn consulente deve-rã aerr enviado, sob reserva, vindo aomesmo tempo um pseudônimo para a res-posta.

4.o) — Toda correspondência deverátrazer, nn sobiescrlto, a indicação de."Secç&O de Qulrnmancla".

RESPOSTASD. MARIA DE LOURDKS. — (Capital) —

Sua consulta saiu no dia S rio corrente, soho pseudônimo do TBRPSICHORB, "" mes-mo tempo que a da sua amiga VERA (JRU7,.A's ordens sempre.

SS4. — BRANCA FLOR. — (Capital) — Deexcelente caráter e muilo boazlnlia, trabalha-rioro a dedicada. Tnrã excelente saude, vidaexcessivamente longa muito boa fortuna, po-r'm em amor não será multo feliz: sofrerádesgostos na sua vida matrimonial, porquesoro Incompreendida,

S85. — ORDALIA. — (Capital) — Um pou-

ca fatslIstA, defeito que fará escapar bóaoportunidade tle fortuna o do felicidade, Torabrilhante futuro e serA muito feliz em seumatrimônio. Saude maravilhosa o vida alémrioa 87 an>s, mas será pouco afortunada. Kc.iamais firme nas nuas decl^ó>s » menos latt-lista.' mi — BANTISTA. — (Santos — Fellzmen-te escapou dum casamento fatal. Tem bfio es-trela e excelente futuro. Nãc devera ter re-ceio do porvir, quo é muilo favorável para osr| Terá fortuna, saude, e longa vida emcompleta felicidade.

S87. — PAItAVt.SARAICA. — (Capital) ~Homem muilo sensível e sentimental, exces-slvamonte cltirrienio, muito agitado e nervoso..Não tcnlia medo do futuro, pois é e serA sem-pre feliz na sua viria, que Irá além dos Snanos, multo follz, So por acaso foi atingidopela má sorte, a rulpa i sua. Isto é, do seuo^rato.r.

Informações sobre soldados hoDe colaboração com o Serviço Sanitário do Estado, o Correio Militar do M.

M. D, C. organizou um excelente serviço, sobre baixas, em hospitais de sangue,com respeito aos soldados doentes e feridos.

Esse novo serviço, destinado a informar, precisamente, as famílias dos nossoscombatentes, está funcionando com toda a regularidade, á rua da Quitanda, 11,cm frente do Correio Militar, diariamente, das 9 ás 11 horas e meia e das13 ás .17 horas.

PAULISTA DOS INVÁLIDOSA Associação Brasileira de Saúde,

fundada nesta Capital a 5 de julho,creoti o Instituto Paulista dos Inválidos,destinado a recolher e assistir aos sol-dados feridos e que se tornarem inaptospara prover a sua subsistência.

A Associação Brasileira de Saúdeconta, desde, já, para levar avante essabenemérita iniciativa, com um gabinete

Aos oficiais e praças do Batalhão"General Júlio Marcondes Salgado"

De ordem do sr. major Antenor Gonçalves Musa, comandante do Batalhão"General Júlio Marcondes Salgado", avisamos a todos os oficiais e praças doBatalhão, que se acham nesta capital ou cm qualquer localidade do interior,licenciados ou por outro qualquer motivo, que deverão apresentar-se aquelaunidade, em Campinas (Quartel do 5.* R. I.), dentro do prazo de 48 horas, con-tando da publicação desta, afim de receberem instruções. Para quaisquer escla-recimentos nesta capital, deverão os interessados procurar os signatários noClube Comercial, á rua Libero Badaró n." 30, onde lambem encontrarão todas asfacilidades para o encaminhamento ao Batalhão. Os faltosos ficarão sujeitos áspenalidades estatuídas nas leis militares.

São Paulo, 19 de setembro de 1932.Major Horacio Cintra Leite.

Major dr. Antonino Teixeira.

Brigada Minas GeraisDa Brigoda "Minas Gerais" pedem-nos a

publicação do seguinte:"Comunica-se a todos os mineiros residen-tes na capilal bem como no Interior c quo JAofereceram seus prestimos e todas as pessoasquo desejarem colaborar com esta Brigada,oferecendo donativos para a "Casa dos Sol-dados nas Trincheiras" e oficina de costura,que a inauguração da sede dar-se-á no dia21 do corrente ás 15 horos, á rua de S. Benton. 33. Nessa ocaslilo será servido um chA bo-nefleente, acompanohdo de um programo li-tero-musicol no qual tomarão parte músicose artistas de relevo nesta capltul. O prod'jtodesta festividade reverterá em beneficio do"Coso dos Soldados nas Trlnchelros" patro-clnaria pela "Assoclaçáo de Assistência dosMineiras aos Combatentes".

Pedc-se a todos os mineiros que possui-rem automóveis que auxiliem os trabalhosdesta "Brigada" neste momento em que seprocessa a sua rápida moblllsaçilo. Os auto-moveis podorio ser ontregues ao M. M. D. C,que se incumbirá do preencher as formallda-des de responsabilidade em favor do proprle-tarlo.

Paro perfeito encaminhamento de dona-tlvos, cartas ou quaisquer consultas que deso-jarem fazer A Associação do Assistência dasMineiras oos Combatentes, doveriio dlrlglr-seA suo sede definltva, á rua S, Bento n. 33,a qualquer hora do dia.

Dos ocantonomentos do interior vem acomunicação do quo prossegue com grandeentusiasmo o alistamento de voluntários queserão transportados Imediatamente porá estacapital, o que já têm feito Inúmeros muni-ciplos. O trabalho exercido pelos emissários,enviados por todo interior do Estado temsido de facll tarefa, dcante do patriotismo de-monstrado pelos alistados om todas as cldu-des já porcorrldes, trabalho esse granriemen-le facilitado pelas providencias que tCm sidotomadas pelo Departamento Municipal, tendonncontrado também por parte de todas as au-torldodos locais a máximo bôa vontade.

Exportação de produtospara fora do Estado

A Secretaria da Agricultura enviou áComissão Fiscalizadora da Exportaçãode. Produtos para fora do Estado, copiado oficio da S. Paulo Rallway Companyem que, de acordo com o decreto quecreou a Superintendência Geral dos Ser-viços Ferroviários e Rodoviários, a Co-missão não deverá conceder autorização

para embarques nas estradas de ferro,sem prévio entendimento com aquela Su-

perlntendencia.

Comissão Inspetora dasDelegacias Técnicas

A C. I. D. T. expediu, ontem, os se-

guintes telegramas:"Família Dagoberto Gascon — Avenl-

da Conselheiro Ncbias, 190 — Santos. —

A Comissão Inspetora das Delegacias Té-cnicas, ao apresentar os aeua scntlmen-tos de profundo pesar pelo falecimentodo ominente colega, Inclina-se reverenteante a tumba do heróico defensor dacausa constitucionalista. — Polo tenen-te-coroncl Alexandre Albuquerque, (a.)Major de ligação, Nelson de Hezcnde",

— "F.ngcnhelro João Fleury da Silvei-ra. — Rua Albuquerque Lins, 139. — AC. I. D. T. renova oa votos de prontorestabelecimento do bravo companheirode luta, vitima de sua dedicação á cau-sa do S. Paulo".

iiiiiiiiiiiMiimiiiiMiiiiiiiiiiiimniimmimmiimiiiiimiiiiiiiimimiimiiiHuiiiiiiiiiiimn.

| SUL AMERICA CAPITAL1SAÇÀO f1 SUOOURSAL SÃO PAULO: RUA JOÃO BRI00OLA, 17 |

AMORTIZAÇÃO DE SETEMBRO |Afim de concorrer ao sorteio de amortização do cor- |

1 rente mez, as mensalidades em atrazo deverão ser deposi- 1| tadas na Succursal de São Paulo, até o dia 29, véspera '|1 do sorteio. |'iiiiiiiiiiiiiiimiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiMiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimiiiiiiiiiiiii1'

medico e flsioteraplcn, Instalado á maBenjamin Constant, 50, sobrado; miosultrn-violeta, radiosol, dlatermia e sitafreqüência e outras diversas correntes,banhos a vapor e de luz, ducha escosse-2H6, etc.

A Associação Brasileira de Saúde níoé uma Instituição de simples emergen-cia, por isso que ela tende a ampliar,por todo o pais, o programa que se tra-ç u, de fundar e manter hospitais, sa-nalorios, dispensa rios, creches, escolasde enfermagem, laboratórios, institutos,pollclinicas, etc, servindo á propagandade todos os profissionais, Industriais ccomerciantes da medicina e de suasmúltiplos corolários.

Entre outros, sâo fundadores do Instl-tuto Paulista dos Inválidos: prof. Can-cidio de Moura Campos, diretor da Fa-culdaae de Medicina; dr. Ribeiro de Al-meida, chefe de clinica da Santa Casa;prot. Luciano Gualberto, prof. RaulVieira de Carvalho, dr. Ulisses Para-nhos, dr. José Bueno Brandão, dr. JoãoAlfredo Varela, dr. Francisco Arminan-te, dr. Altino Antunes, dr. Gaspar Schil-linther, dr. EUseu Leme de Campos, dr,Alfredo Tassara, dr. Antônio Nasclraen-to, dr. Mario Gncco, dr. José da Co3taKamos, dr. Francisco de Assis Berelifarmacêutico Teodoro Migllano, farma-ceutico João de Assis Melo.

O Instituto Paulista dos Inválidos se-rá Instalado dentro de breves dias, cmprédio provisório, até a construção desua sédc definitiva.

A sede da Associação Brasileira deSaúde funciona á rua Barão de Paraná-p acaba n. 1, 5.° andar, salas i e 5.

*—-—¦

Companhia de GuerraLageado

Na sédc do distrito de Lageado foicreada a Companhia de Guerra Lagoa-do pelo chefe do Acantonamcnto, cap.Antônio José dos Santos. Apresentaram-se já inúmeros voluntários para a novaunidade.

R. BARNSLEY PESSOA- DENTISTA -

Dentaduras de Hercollte e de AcólitoCorfiae de porcelana

Palacete Rollm - PRAÇA DA SE', 9-El.o andai

PROF AUBERT1ECirurgião Dentlata-Estomatologlstaavisa tuo para o tratamento aa i*yor-rbéa AJveolar (püs c dentes abalados)estabeleceu noras especlaes durante asemana, pors attenuer o tratamentodesta gTavo moléstia, cujas conse-quencias sao nmestof- para o orgonla-mo. As consultas silo grátis e os pre--os a» alcance de todas os coisas.

R. Xavier de Toledo, 8-A (Paiacete Ajaana) • Tel. 4-8391 • 8. Paulo

888, — .T. Fl. RA' - (Oplt.il) - MAtilnomulto teimoso o arrebatado; escapou dutn ps.riso rle morte, maa ntío devera arriscar mnovo. Terft vida minto Iniipa e cheia de san-:1c; boa forlinia nas carreiras artísticas ouindustriais. Casnr-se-á multo cedo e ,>'r'ipouco feliz.

«80. — CHICO LEITE. — Homem multobom, um pouco Imaginativo e nm pouco fracopara com o sexo feminino. Apesar de ser n,lado rle Wia forr;a de vontade terá pouca ,•te em suas empro/.as e haslantr. dificuldadesa superar durante Ioda o sua viria cjiie e h.-.j.tanto longa. Deverá cuidar multo dos rcAinamentos.

80(1 — TRECC1U.NEZZA — (Capital) - Ei-eclente saude é sua unlm felícida/le, Tergrande fortuna, maa não epaorá muito, n-rr|iie o dinheiro não dá felicidade, polo rmt><:nem sempre. Deverá usar mais franqueza ru«uas relaijões e ter mais seqüência nas suaIdiías. Causará a próprio infelicidade no n---trimonio e terá bastantes maguas de coraçáiViverá muitos unos, isento de qualquer doen-

r;a on de acidente grave.891. — JOB. — (Capilal) — Homem muito

sentimental e sem vontade própria, Tç-rá umavida agitada c muilo acidentada e lutará du-rante toda a sua existência para slcán~arfelicidade, Multo nervoso e de caráter des-confiado, jamais será feliz no matrimônio,Contudo, para rjue se cawir quando se temum caráter como o seu? Viverá muitos anose o medida rpie avançar orn Idade estragarásua vida decorrerá até além dos 78 anos, n>.maneira monótona e rem grandes acontocl-mentos. Pouco feliz.

893. — KLINGER. — (Capitai) — Cuidadomeu amlgulnlio; o sua -aude está so estrogando. Os pais deste menino deverão cuidarmuito dele, poderão perde-lo na flor da Ida-de. ""unca delxal-o passar n.i noites em cia-ro: deverá dormir multo a evitar qualquerexcesso do fadiga. Procure sempre o ar .vre e uma profi.wão que seja leve. Jamalafazer-lhe a» vontades; assim escapará a fata-lidade.

R!M. — DUDIT — (Capital) — Em sauriiquasi Igual a seu mano, por^m menos lm-pru/lente, mas muito precipitado em caráter.Se evitar este defeito poderá checar a Ber te-lis e viver bastante. Devera procurar as pro-fisafies manuais e de preferencia o ar livre "não se casar antes de completar os 28. m/i!,*ou menos.

896. — YATA' — (Capital) — A sra. aindaultrapassará os Sfi anos e terá a extrema ve-lliice um pouco perturbada por algumas ma-guaa. Não foi muito feliz na sua. mocldade,sob o ponto de vista matrimonial. Semprefoi trabalhadora e dedicada esposa, porémnão foi recompensada e sofreu bastante. Foimulto precipitada o até boje eslá sofrendo aaconseqüências.

SDfi. — TERPSICHORB II. ~ (Capital) —Um matrimônio de pouca duração e pouco fe-llz. De caráter excêntrico e exceaalvamentésentimental. Caprichosa, ambiciosa e muitoorgulhosa. Trá varias mudanças em amor oterá bastante desgostos de coração. Será de-slludida o 3'ia alegria se transformará emtristeza e melancolia. Vlver.ã bastantes anos eserá pouco feliz em saude. Deverá evitar ascomidas gordurosas e o uso excessivo deaguo e pão. Deverá lambem dominar o exces-so de sentinientalismo e o ciúme; assim po-derá sor feliz.

897. — ARIM. — A. Branca 124. — (CaplUJ)Excelente caráter, mas um pouco rlissimu-

ladora, demasiadamente orgulhosa o bastanteambiciosa. Terá tudo que desejar e serA fe-llz em todas as linhas da vida, sobretudo fi-3lco o moralmente o contrairá um feliz ma-trimonio e viverá além dos 78 anos sem ternenhuma perturbação na sua vida.

898. — CILIA. — (Capilal) — Menina mui-to Inteligonto e bastante afortunada. Terábelo futuro e será muito leliz no matrlmo-nio, so evitar o ciúme e o nervosismo, dotei-toa quo prturbarão mais tarde a suo vido rieiiosoda e causarão a sua infelicidade. Terá hrisaude b vida além dos 80 anos, muito feliz mqulzer. Terá muitos filhos.

899. — JUDIO VERNE II. — (Capital) —A carreira que deverá seguir é a das belaaortes e literatura. O sr. escolheu instintiva-mente o seu pseudônimo e poderá, rctllsorseu sonho ser um grande escritor, ConíegM!-rá êxito noa carreiras liberais como, porexemplo, a engenharia, Industrias mecânica',e técnica. Deverá evitar aa mulheres ou quai-quer extravagância. Fará grandes viagens deInteresse e será multo feliz. Náo será multofeliz no casamento, que será melhor depoisrios seus 30 anos. Viverá bastante e suo morte.<erá repentina.

900. — OICRAM. — (Capital) — Homem dnnegócios e de belo futuro. Obterá excelenteresultados em emprezas Industrias, comer-ciais, e administrativas o realisará hAa for-tuna. Será feliz no casamento e a medidaque avançar em idade a sua situação serámelhor. Viverá além dos 77 anos, sem ter búasaude.

901. — MYOSOTIS, — (Capital) — De ex-celente caráter c do muito bom coração, in;,um pouco caprichosa, ambiciosa e bastsn'eteimosa. Facilmente perdera coragem e seráatrapalhada na vida. Viverá além dos 76 an •.-e isento de qualquer doença grave. Não serjmuito feliz cm matrimônio c a culpa sorã d*sra,

902. — BRASILEIRA de 1917. — (Capita!)A copio está mullo carregada": é favor en-vlar outra um pouco menos carregada e in-dique o numero desla resposta,

903. — UBIRA.1ARA de 1913. — (Capita!)Porda de uma fortuna ou duma grandep03lçáo. Sofrerá operação bastante grave ouacidente. Contrairá matrimônio e viverá M&-tante, bem afortunado o multo feliz.

904. — NILDA. — (Sfto Bernardo) — Nialenha recoio do futuro, pois a arta. será mui-to feliz em todas as linhas da sua vida, aejaíisiea, moral ou financeiramente; no matn-monio é que náo será muito feliz. Deverá do-minar os seus nervos e ser mais alegre parapoder vencer a fatalidade e os desgostos a vir.

905. — STALINO — (Sao Bernardo) — Decaráter péssimo. Homem desconfiado o ciu-mento, nunca será feliz na vida matrimoniale sofrerá atrozmente. Estragará o sua saude,que é multo boa, mos poderá evita-lo e vivermuitos anos. Será feliz financeiramente.Para ser completamente feliz deverá corrigirseu caráter.

LEON GRAYEBREDATOR DA SECÇÁO

DE QUI ROM ANCIÃAtende a consultas a domi-

cilio — Tone 2-2992

Cadeiras novas a 5$cada. -costura asaes. ¦ Compram-se-vendem-se moveisusados. LadeiraSAmaro, 3.

Dr. Hamilton GonçalvesPartos — vias tirlnarlas o CirurgiasAbdominal e Plástica - Dos hospitaes daEuropa. Prédio Martlnelll, lO.o andar.$el. 3-4747. apt. 1026. Das 9 ás 12 e das15 ás 18 ha. - Gratla das 9 ás 11 horas.

DENTADURAS MODERNASPerfeita mastigação, estabilidade e esthettca >' so obtém com o novomaterial HERCOLITE.

WASHINGTON CALDAS e WASHINGTON CALDAS FILHOE*MOlll|itai

PRAÇA PATRIARCHA, 8Peca uma demonitra-ao **m compremlaao

TELEPH0NE, 2-4961

Page 3: M POVO INVENCÍVEL Correio Pauo - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1932_00082.pdf · M POVO INVENCÍVEL RUBENS DO AMARAL A resistência dn exercito constitucionalista,

COUUEJO DE 5. r AUJLO - Segunda-Seira, 199193a

OS A BflMBARnFARn w u iib u n ai li l n ilAVIÕES DA DITADURA VOLTARAM . CAMPINAS, FERINDO E MATANDO POPULARES»! -

AS NOSSAS TROPAS AVANÇAM NA REGIÃO DE AMPARO - FORTE ATAQUE DITATORIAL REPELIDONO RIO DAS ALMAS - O MAJOR LISIAS AFUGENTOU 3 AEROPLANOS INIMIGOS, NO SUL - 80 SOL-PADOS DITATORIAIS FORAM APRISIONADOS EM SAPECADO, NA REGIÃO DE S. JOSÉ DO RIO PARDO

CRUZADA ARTÍSTICA

Desperta interesse o sorteio de objetos de arte em beneficiodas famílias dos combatentes

COlvrUN.CADO PAS 11 HORAS: "No setor de Amparo continu'a em boascondições, para as tropas constituclonallstas, a luta que ali se trava desde algunsdias.

Nas outras zonas de combate nenhuma alteração se deu na posição ciastropas".

aviões ditatoriais. Com tanta perícia c felicidade n aparelho foi manobrado, quofoz aterrar um dos aviões ditatoriais e pòz em fuga os outros dois".

COMUNICADO DAS 18 HORAS: "Prosegue com intensidade a luta no setorde Amparo. A situação das tropas constitucionalistns conlinu'a a ser, naquelesetor, muito bfia. Um avião da ditadura voou hoje sobre a cidade do Campinas,

)ogs.nrio uma bomba no patco fronteiro A estação da Paulista, matando o menor

Aldo Chlorato, do 9 anos de Idade, filho de .loão Chlorato, o ferindo gravementeo velho operário Italiano Vicente Nome, cujo estado inspira cuidado», c um velho

Fírio. Também foi ferido, mas sem gravidade, o funcionário da Mngíana Isolino

Monteiro .Passageiros de um bonde que na hora trafegava pelo local, receberam

também alguns ferimentos. Outra bomba, foi lançada sobre a estação da Mogíana,

sem causar danos e uma terceira caiu sobre uma residência particular da ma

Campos Sales, destruindo parte do edificio. Os moradores estavam ausentes. As

bombas eram grandes de peso aproximado de 45 quilos.A' tarde, a aviação da ditadura voltou a bombardear Campinas, lançando

contra aquela cidade cinco bombas, duas caíram na Cadeia, ferindo vários presos,duas alcançaram o patco da estação da Paulista sem causar vitimas o a ultima

estourou na Vila Industrial, que á habitada por operários, ferindo vanos dçles.

Esse bombardeio deshumano e sem nenhum objetivo militar, pois que não visou

lugares onde houvesse concentração de. tropa., ou fortlficaçôes, causou profunda

indignação no povo campineiro.Nas utras zonns de combate nSo ocorreu novidade .

COMUNICADO DAS 24 HORAS: "No setor do Amparo continua a pro-

wessao das tropas constitucionalistas, cuja eficiência cada vez mais .«e. acentua,

Na recito do Sul as nossas forças sofreram um ataque violento por parte

das tropas ditatoriais, mas ofereceram brilhante resistência, mantendo integral-

mente as posições assaltadas.Nas vlsinhanças do Rin daa Almas, um avião constitucionalista dirigido pelo

major Listas Rodrigues, teve o ensejo de lutar com uma esquadrilha de tres

iflSffioIfSlIolpffiilPROTESTAM OFICIAIS QUE LUTAM NO "FRONT", CUJA MORTE

OU PRISÃO FOI ANUNCIADA NO RIO

COMUNICADO DAS 24 HORAS DE ANTE -ONTEM.: "As tropas sob o co-mando do tenente-coronel Romãn Gomes continuam a desenvolver, com exilo, asoperações que Iniciaram. IC assim que, em Sapecado, na região de. São José doRio Pardo, elas infligiram hoje uma derrota ás ditatoriais, apresionandn-lhes 80soldados e' grande quantidade de material bélico.

No setor de Amparo, a ação das tropas constitucionalistas desenrola-se tam-bem com Rsslnaladas vantagens.

Na região do Norte, tudo corre bem, achando-se as tropas animadíssimas. Nado Sul houve calma relativa".

Organiza.se o 2." Regímen-to de Cavalaria do

Rio PardoEstá aberto, cm Ribeirão Preto, o alis-

tamento de voluntários para a organi-noção de msls um Regimento de Cavala-ria, naquella zona, o qual Irá brevemon-te incorporar-se ao l.o R. C. R. P-i

que vem operando com extraordináriosucesso na frente sul.

A comissão organizadora já conta commuls de duzentos cavalos selecionados,sendo grande a afluência dn voluntáriosde toda a zona. A concentração dos cava-larlanos será feita cm Colina.

ESCOLA DE MEDICINAVETERINÁRIA

O sr. dr, Francisco Roca Dordal foi no-oado pura exercer, Interinamohlo, o rurgo

de preparador dn cndolra de parasltologiadn Escola do Medicina Veterinária,

in

Roateiros presos emCampinas

A' relação de boitlüiros presos nncidade de Campinas, temos a acrescei)"lar n prisão de mais 12 pessoas, todasacusadas como boalciras e derrotistas,Ksses indivíduos, depois de devidamen-

te pronliiriados, foram remetidos paraesla capital,

Adquire dia a dlá relevo maior o espien-didci movlmonto rie filantropia tão oportuna-mente. Iniciado pélOS arllsius e amigos daarte.

Promovendo a exposição o rifa dn objetosde arte da "Cruzado Artística", om lioneíi-cio (tii_ famílias desamparadas dos combu-tente., constitucionalistas, os organizadores dacruzada obedeceram o um nobre sentimentode solidariedade humana,

Apoiando a bõnemorits Iniciativa doa nrtla-tas, o povo paulista. esturã cumprindo um de-ver imperioso — o de amparar ns vitimas darevolução, ns viuvas, os órfãos, as mães dosbravos que sacrificaram a própria vida puraa vitoria ila causa sagrada de São Paulo.

E' verdade (|ue a Cruzada logo de Inicioconseguiu o auxilio dos paulistas.

E' verdade nue o numero _ o valor dos do-nativos recebidos demonstram eipquentemen-te o quanto a gente do Hão Paulo compreen-de a elevada mis..ilo (|iio tem a cumprir.

I.' verdade i|un as dezenas de milhares debilhetes de rifa Já adquirido., são uma provade (pie o nosso povo atendeu de coraçãoaberto ao apelo dos dirigentes da "CruzadaArtística".

Mas, para que se realize uma obra de viu-to, para que a Cruzada possa prestar auxilioeficiente aos necessitados, fi preciso mais.

E' Indispensável que o movimento so de-..envolva afim de que se forme um patrimo-nio apreciável. E Isto não o difícil de consn-guir, Será bastante que cada família que pó-de doar um objeto de arte, envie sua contri-buiçào; que cada pessoa, cada senhora denossa sociedade, a quem seja possível com-prar um talão de bilhetes, não deixe de ad-quiri-lo; que cada um, prlvando-se apenasde algum divertimento, futil, reserve a somaInsignificante de 5?00Q para a compra de umbilhete de rifa.

No total, o resultado enliío conseguido hade ser magnífico, E cada pessoa que tivercontribuído para o sucesso da "Cruzada Ar-

tlatina", sfija osss pessoa brasileira, se.ln eisostrangèlra, poderá ter a doníoléncl. de ha.-ver praticado um ato rilgnlfirantc de. henems-rendo.

Não têm sido poucas, como dissemos, andemonstrações dí apoio que a Cruzada rem-bcii.

(.o..tn.i emocionante de pessoa* humildes,que não podendo fazer donativos de valor,vieram trazer assim mesmo a sua contribui"ção, repetiram-se muitus vezes.

Ontem se repetiram os gestos de deupr.n-(limento dos artistas, que deram os ..eus me-lliores trabalhos; das famílias abastados, quetiraram de suas COlOçOOS Verdadeiras precio-..idades, paru com elas minorar os sofrimen-los do numerosas famílias.

Agora, a "Cruzada Artística", A rua LiberoBadaró n. 22, telefone 3-0740, espera recebero patrocínio da sociedade paulista, mais do-nativos com que adquira maior brilho n ex-poslfiao, para poder, com facilidade maior,oxocutar os seus filantrópicos desígnios.

..litro os objetos doados, ha algima/le Interesse histórico ou folclórico, livrosraro., c autógrafos que a comissão excluiu dosorteio, aceitando para eles propostas espo.ciais.

Para um belíssimo caboçalho de prata foirecebida uma proposta de 2;000$000.

Para um retrato do Santos Dumont, bo.lotrabalho, de tamanho natural, a Cruzada re-cebeu uma oferta de 500$.

Uma reprodução cm miniatura do soneto"Pátria", de Bllac, gravado numa m.dalhl-nha de ouro pelo exímio mlnl&lurlsta Auto-nio B. Massariol, JA foi recebida uma propôs.Ia do 360$000.

Por um prato que pertenceu a D. Pedro It,O. S. ofereceu 800WOO,

Todos os objetos para os quais sio recebi"das oferta.', poderão ser visto.. A rua LiberoBadaró n. 22

AU também serão recebidas as propostas e1 novas contribuições.

Dn Radio Jornal de ontem:"Os rádios da ditadura, com o in-

itiito evidente de ferir as famílias tiosoficiais combatentes, mandam ás mes-mas noticias alarmantes, irradiandoque uns estão presos e outros estãomortos. Afim de apasiguar as faini-lias desses oficiais, desmaearando maisuma vez as invencionices du ditadura,vamos irradiar a seguinte comunicaçãoque recebemos de alguns oficiais do12 R. .1.

"Senhor diretor do "Radio Jornal .Não sendo exatas as noticias propa-

lactas pelos rádios do Rio, que nos dãocomo prisioneiros ou mortos, noticiasessas que visara tão somente alarmaras nossas famílias, pedimos a gentile-za de desmentir essas irradiações c c-o-

O comandante do Rata-ihão "Amador Rueno" vi-

sito»! a Legião Negra

münicar que estamos bem, em perfeitasaúde, e batalhando', de corpo e alma,

pela causa coiislitiicionalisla (aa) Ca-

pilão Celso Melo Rezende, cap. Aris-loteies de Sousa Martins, tenentes Claii-dioiior Macarió dos Santos, Olavo Ama-ro da Silveira, Otuviano de Paiva, AriI.opes, Raimundo Olinto Machado, An-lonio Rosa Junior, João Dochcr".

SOROCABA

O senhor è leitor habitual do'CORREIO DE S. PAULO" ?

Paga-nos iuii obséquio:

Rccomeiidc-o aos seus amigos

QUEM PERDEU?

Está proibido o emprego de alumínioO Departamento de Mineração e Metalurgia avisa a todos os possuidores de

alumínio c a todas aa fundições que trabalham com este metal, que é expressa-mente proibido o seu emprego em qualquer artefato que não seja destinado afina fellcos, e com autorização deste Departamento. Os fiscais verificarão os es-toques e, em caso de infração, serão aplicadas as penalidade., militares previstas.^ItornIeí^

Precisam-se com urgência hábeis torneiros mecânicos para serviço de con-fecçao de ferramentas e matrizes de alta precisão.

Exigem-se atestados de serviço e da policia.Tratar no Departamento Central de Munições com o sr. Nadir Figueiredo, á

ma Bar&o de Paranapiacaba n.» 1, 4." andar.

FINXhTCIA^£ COMÉRCIO DO CAFÉ

O governo adiantará fundos sobre um máximo dequatro milhões de sacas de café, da safra atual,

somente aos lavradores e comissários

Dentro de poucos dias, pretendemos apresentar aos nossos leitores, s.mpUreportagem sobre a cidade de Sorocaba, nentendo impro....õos da sua vida social,

industrial com que os sorocahanos souberam se associar patritiramente á nossacruzada constitucionalista.

O festival de hoje em be- Inspeção ás forças doneficio da Legião Negra litoral sul

Acompanhado do tenente AuguMoCésar do Nascimento Sobrinho, o coro-nel Melo Matos, comandante da praçade Santos, seguiu sábado em serviço deinspeção íis forças do Sul do setor dolitoral, devendo ir Até Arirí, na fron-teira com o Estado do Paraná.

INSPETORIA *DE

HIGIENEDevem comparecer á Inspetoria da

Higiene Escolar e Educação Sanitária,sita ao largo do Arouche n. 64, ás 13horas do dia 20 do corrente, os srs. Llno

Acham-so nn primeira Delegacia de Poli-ela. d disposição de ncus donos, os scguln-tos objetos! tres boina.., dois embrulhou com

E' do seguinte tcôr o decreto n. 6.672, an-(contem assinado pelo sr. governador doKstado, e que regulamenta o decreto n,S.6S4, de 9 do corrente:'Artigo l.o -- O cafi'; ria série XII, até ao

0 Clube Dramático e Esportivo "3

de Maio" realizará hoje, ás 20 horas emeia, no Tcati'0 Boa Vista, um festi-vel cm beneficio total da Leuião Ne-gra e de cujo programa consta a re-presenlação do drama intitulado "O

erro de uma mãe", assim como algunsatos variados.

Os ingressos estão á venda na bilhe-teria do Teatro Boa Vista, e A rua Ba-rão de Paranapiacaba, n. _ 2,o andar,das 20 horas e meia em deanlc, pelos de Barros, Júlio Elias Moreira, Antônioseguintes preços: poltronas, 2$500; liai- Pereira Batista, Ademar Bitencourt ecões, 2$000; frizas e camarotes, 15$00l); I Manuel Gama, afim de se submeterem a

gerais, 1*111)0. | Inspeção de saúde.

^Y~0~aT O G I A

O comandante da Legião Negra, capi-tão Goulart, convidou o coronel LnndulfoMonteiro, comandante do Batalhão"Amador Bueno", e membros do seu Es-tado Maior, para assistirem ás soleni-dadw de despedida das forças daquelavaloroso unidade militar.

Momentos nntes da partida, o coro-nel Lnndulfo Monteiro, a convite do ca-

pi tão Goulart, pnssou em revista ob va-lentes legionarios, tendo nessa ocasiãoo capitão dr. Câmara Leal feito umaexortação patriótica aos soldados. Em se-

guida, o capitão dr. Cunha Gloria, emligeira ..locução, agradeceu as palavrasd. conforto e entusiasmo dirigidas á Le-fjifLO.

- Foi Inaugurado ontem o cinema noar livre, da Legião Negra, presentes ocomandante e oficiais do Batalhão"Amador Bueno", especialmente convi-dado», tendo comparecido ao nto Inu-meras senhoras que mantém uma secçãode confecção de roupas para oa conilia-tentes, que ofereceram ramalhetca deflores no capitão Goulart.

As solenidndes estiveram concorridis-Minas ,tendo, no decorrer das festivida-cies, feito uso da palavra o capitão Gou-Inrt, eoronel Landulío Monteiro e o pro-fesspr Vicente Ferreira, A sra, d. AnaMary, que muito se tem distinguldo emprol rios defensores da lei, produziu ex-pressiva oração, tendo recitado, íinalmen-te, uma poesia patriótica.

Aos professoresdo interior

Os professores do Interior do Estadorjun 30 encontram nesta capital, afasta-dos de suas sedes por motivo do movi-li.ento revolucionário e que não têm aco-niodsçào conveniente, poderão procurar,no Centro do Profcssorado Paulista, árua Libero Badaró n." 40, 1." andar, urnapessoa da diretoria, das 8 ás 10 da ma-nhã, que os auxiliará no sentido de rav>-lhor se abrigarem.

_> ,

Festa beneficenteRealiza-se amanhã, ás 20 horas, no sa-

Ifio do largo do S. Paulo, 20, uma festaem beneficio das famílias dos combaten-tes, Oa bilhetes encontram-se á venda noRanrhn do Soldado, á praça da Sé, 70.

canivete, um oompressor de. carpinteiro, treslivros om língua franec-w, uma blusa de li,tres bolsas de sonhora e uma de criança,um vestido de senhora, uma escova puradentes, papeis pertencentes ao 2o. tenenteJoKo Carlos da Mota, um chapéo (le criança,um guarda-chuva de senhora, um pacote comdocumentos, tres bonés (le soldado, um ca-clic-cnl, um par de rhinelos, um maço de.velas, um par de arcu pura bordar • umc,..a .ninho.

TRIBUNAL DE JUSTIÇAHoje, ás 14 horas, haverá distribuiçáo

de autos crimes.

DIRETORIA GERAL DO ENSINOA professora Dulce Teixeira Pinto deve

comparecer, com urgência, por sl ou pessoade suu familia, A Diretoria Geral do Ensino,paia tratar de assunto de sou interesse, apre-sentando-se UO professor Francisco Jorussl.

Comissão de Socorros Me-dicos do Serviço Sanitário

A Comissão de Socorros Médicos doServiço Sanitário do Estado forneceuno dia 17 material medicamentoso, ei-rurgico e outros nos hospitais de san-gue, santas casas de misericórdia, ouambulâncias cirúrgicas, de Pindamo-nhangnba e Gacondc; c, nesta capital,ao Posto de Concentração "Prudente

de Morais", ao corpo de saúde da ..acia. do 2,o B. E., ao Batalhão "Coro-

nel Batista Luz", ao Trem Sanitário(Ramal Tibagt) e ao Hospital Macken-zic Collcgc".

Do dia I) de julho a 1.1 de agosto pre-tento, a farmácia c deposito do Ser-viço Sanitário do Estado remeteu a di-versos batalhões, hospitais de sangue,ambulâncias cirúrgicas, santas casas demisericórdia c etc, mais o seguintematerial; Seringas, completas, (divcr-sos tamanhos), 1.148; seringas, nuas,idem, idem, 1.004; tubos de borracha,081,5 metros; thermometros clínicos,213; tesouras (diversos tamanhos e ti-pos, 313; lentíicaiiiilas, 85; laias diver-sas, 3.882; triângulos, 1U0; lintui-a deiodo, 85.-05.0; tintura de canela, 33 li-tros; travesseiros, 403; urotropina,(sais), 3.180,0; urotropina (cápsulas),2.270; urotropina (comprimidos), . . .1.010; vacina anti-vai-iolicii, 18.310 tu-lios; vacina- antilifica discnlcrica, 21(i;litros; valises, 240; malas, 237.

i

CUIDADO COM AS ÁGUASEm São Paulo inegavelmente vende-se muita água mineral, do diversas proce-

dencins, sendo um problema relativamente dificil se poder classificar qual a me-lhor dentre todas.

Pelo resultado da sua analise, levada a efeito pelos mais conclenciosos profís-slnnai.. desta Capital e polo respetivo Serviço Sanitário, podemos sem receio algumde errar, dizer que a água RADIOATIVA SAO PEDRO 6 a melhor dentre todas

pelo seu alto valor curativo.E' esta uma das mais leves águas de meza até hoje conhecidas, tendo aa suas

ricas nacentes em rocha. -_,_,„_,O engarrafamento desta água é feito cm obdiencia aos mais aperfeiçoados

principio., da higiene moderna.A distribuição desta água é feita por toda a cidade em garraffics, litros, gar-

rafas e meios litros. «.«ji,-,.- „„,As enlngas a domicilio sfto feitas com a-maior pontualidade, mediante um

preço bastante módico e convidativo.Pedidos pelo telefone — 4-0750.Visitem a ROCHA j as nacentes desta água magnífica, que é recomendada

pelos mais notáveis facultativos de Sào Faulo, que estáo localbadu em Tremembé—¦ Cantareira,

requisitado pelo governo rio Estudo, por for-ça rio decreto n, 5.664, de II rio corrente,serA pago em obrigações dn Tesouro, espe-clãlmontfl emitidas, vencendo juros anuaisde 10 o.o e resgataveis dentro rio prazo ma-ximo de _0 anos.

Parágrafo l.o — Batas obrigações, numtotal uno excedente a 130.000l0O0$000 (cemoe trinta mil contos de réis}, serão ao por-tador , com B faculdade de suu conversãoposterior em nominativa., ou vice-versa, eemitidas ao tipo mínimo cie IK) ojo ou acimadeote, conforme a colação das mesmas nasBolsas de Títulos de S. Paulo c de üuntos,a que serão admitido» riesdo logo.

Parágrafo _.o — Fur-se-A a .missão detais títulos nu .seguinte conloriniüade;

Do valor de 1U:000$UOÜ ut_ 50.000;rio valor de 6:UO0$_0O ató 40.000.

do valor de líOOOJOOO até -5.0O0;do valor de 5005000 até 15.000.Artigo 2.o — A emlsefto especial de obrl-

gaçócs do Kstado, a que se refere o artigoj.u, terá seu serviço de juros a amortlzofiioassegurado pela unecudução de unia sobre-taxa de 10 o|o (dez por conto) sobre oa se-guintea impostos eaturiuuls atualmente vi-gentes: impostos de exportuçãu, exceto ao-bre eufó; laxu de expediente; imposto detransmissão de propriedade "inter vivos ecausa mortis"; imposto de comercio o IndUS-Iria; Impoato sobre sociedades uiioiiinius,exceto as que tenham por fim u exploraçãode propriedades cátedras; imposto sobreo capital particular empregado um empres-timosi imposto sobro consumo de uguurden-te; imposto aobre a renclu unuul de prédiosde aluguel; imposto territorial; imposto pre-diul na capital, taxa de esgotos na capi-pitai, em tíantos o em Hão Vicente; impostosobre veículos; imposto sobre matança Uegado, e imposto de viação, exceto sobre café.

Parágrafo l.o — l.s»u sobretuxu adicionalser A arrecadada a partir do 1 do outubropróximo vindouro c ficará automaticamenteextinta com o resgate da totalidade dasobrlguções emitidas de acordo com o artigoprecedente.

Puragrafo 2.o — O reagate de tala obrl-gaçòos serA feito por aorielo unuul, ou porcompra diretu na Holsa, quando suu cotaçãoestiver ubuixo do par.

Artigo 3.o — Os portadores ou possuído-res das obrigações ua emissão ora autoriza-das receberão semestralmente, de 11)33 umdiante, a partir de 1 de abril o Uo J. deoutubro do cada uno, na cidude do ü. Puu-lo, no Tesouro do Kstado, a quota de jurosá rjizão de 10 olo ao ano sobra o valor no-minai dos títulos.

Parágrafo _.o — 03 juros das obrigan.esao portador serão pagos mediante a exibiçãodas cuutelus provisorida ou rios "coupons" oos rias nominativos, da mesma forma porque são pagos os diis apólices Ucstu espécie.Parágrafo 2,0 — Vencerão juros, a partirde l.p do outubro próximo vindouro, qual-quer que seja a data da liquidação da latura,

as obrigaçòc. dadas cm pagamento do cfórequisltudo, cujos conhecimentos teimam sidoregistados nos termos Uo artigo 6.0 '-catoHcgulamonto,

Artigo 4.0 — Os preços, por saca, serãoos que constam Ua seguinte tabela:785000

a|3 75*000271000

3|4 70*50069*000

4|5 67*50060JU0O

Parágrafo l.o — Do valor da cada fatura,porém, o governo requiailantc rctorA a im-portancia uxa de sois mil réis (6*ou0), porsaca, para financiamento do freto, Importan-cia essa da qual a Caixa Autônoma entrega-rA um certificado do doposlto, cujo resgulosorA por da feito quauao procoder A llqul-daçAo do estoque do cal'6 requisitado.

Parágrafo 2,0 — A sacaria vuzla serA fa-turadu a razão de 1!$U00 por unidade; havendosacaria dupla, íaturar-so-d esta A razão cie3$000, pelos dois sacos.

Parágrafo 3,o — A taxa de mil réis ouroe o freto correr&o por conta do govorno r_-quisltante.

Art. 5,0 — O pagamento do café _ó se íarAdopois da sua verificação, classlíiciçAo e fa-turumento.

Parágrafo 1.0 -Klca o Instituto do Cafédo Estado de Sio Paulo incumbido da extra-ção de amostras, classificação e faturamentodo café requisitado. Para acompanhar aclassificação, o governo nomeará um técnicoda Bolsa Oficial do Café de Santos,

Parágrafo 2.0 — A liquidação das fatura*emitidas pelo Instituto de Cafí serí, feitapor Intermédio do Banco do Estado,

6|6 64J500tí 63*0006|7 61WU0

60*0007|8 67*000

64*000

ruragrafo 3.o — Para ocorrer As Sespésaocom a execução rios serviços que tratam osparágrafos precedentes, o governo pagara?50(l e $030 por saca ao Instituto de Café cao Ranço do Estado rio Sào Paulo, respect,-vãmente,

Art. G.o — Os detentores do conhecimentosde despachos de café ria serie XII (ieverãorcsgisttt-los, Imediatamente, no Banco do Es-tudo de São Paulo, nesta capital c em Santo..,para os efeitos do seu pagamento.

Parágrafo único — Aos possuidores de eufóda serie XII, requisitado pelo governo, serãofornecidos cartões dando direito a fazerementrar cm Santos, diretamente, Igual .pianti-dado na mesma época em que deveria entraro café requisitado,

Art. 7.o — fj governo, por Intermédio doRanço rio Sào Paulo, mediante instruçõesespeciais dadas a este, financiará até quatromilhões (4.000.000) de sacas de café da safraatual, na base de 405000 para o tipo 5 oumelhor, 35$000 pura o tipo ü, 3OJU00 para ostipos 7 e 8. Este financiamento será feitoao prazo de 6 meses, rcformavel por maisduas vezes, aos Juros de seis por cento (6 0;o)ao ano.

Parágrafo l.o — Só terão direito a finan-ciumento uos fazondeiros e os comissários decafé!

Puragrafo 2.0 — O Instituto de Café deSão Paulo fica incumbido do proceder A ti-ragem de amostras, classificação e emissãodo certificado do classificação dos cafés 11Serem financiados.

Parágrafo 3,o — Enquanto não fôr feitaessa classificação, o mediante dos conheci-m.ntos devidamente endossados, o governoÍarA um adiantamento na base de 30$000 porsaca, Indistintamente, paru todos os conheci-mciitos apresentados e referentes à safra emcurso, até ao total referido de 1.000.000 desai-as. A' medida que fõr sendo feitu a elusslcação do café apanhado, serão entregues asquantias suplementares até completar oadiantamento na base ria tabela mencionadaneste artigo. '

Parágrafo 4.o — Aos infratores dos dlsposi-tlvos referentes A proibição de embarque decafés inferiores ao tipo 8 serio aplicadas aspenalidades constantes da legislação cm vi-gor. federal e estadual.

Parágrafo 6.0 — Paru ocorrer As despesascom os serviços do que trata o parágrafo 2.0desto artigo, o governo pagará ao Institutode Café a luxa de quinhentos reis ($500) porsaca.

Art. 8.0 - O governo udiantará, por Inter-medlo do Ranço rio Estado de São Paulo aocomercio, excluído o de café, e as IndUS-Irias, com a garantia de "warrants de mer-cadorias não deterloruvel.., nus mesmas con-(lições de prazo e juros mencionados 110art. 5.0 rio decreto n. 6.C64, do 11 do corrente,até a Importância de trinta mil contos doreis (30,000:000$000),

Parágrafo único — Estas operações de fi-nuiiciamcnlo poderão ser feitas pelos bun-cos que operem exclusivamente em depósitose descontos, aos quais, dentro rio limito pre-visto, fica facultado o redesconto dos res-potivos títulos no Banco do Kstado.

Art. 9.0 — A Caixa Autônoma serã adml-lustrada por quatro membros de nomeação dogoverno, sem ônus para o Tesouro, escolhi-cios entre representantes da Lavoura, do Co-merclo, ria Industria c dos Ranços, por in-dlcação, em lista triplico, das respectivas as-soclaçõcs de classe, e por um representantedo Kstado a quem caberá a presidência.

Parágrafo l.o — O govorno nomeara 11-vrcniente os membros da primeira diretoriacia Caixa Autônoma. „ ,

Parágrafo 2,o — A diretoria da Caixa Au-tonomu elaborará em vigor depois rio apro-viulo pelo governo rio Estado.

Art. 10 — O presente decreto entrarA emvigor na data ria sua publicação, revogadasas disposições om contrario".

Adesão de um oficial dapolicia de Santa Catarina

Apresentou-se ontem ao comando dapraça de guerra de Santos o oficial te-ncnlc Olivio Fcijó, da policia de San-ta Catarina, passageiro do vapor"Anna",

que está retido naquele por-to desde o inicio da revolução.

O tenente Fcijó, que se dirigia aoseu Eslado, manteve-se neutro até ago-ra, e depois de perfeitamente inteiradodos fins da revolução conslituciona-lista declarou-se pronto a combater pe-Ia nossa causa, já tendo sido aproveita-dus us seus serviços.

Embaixador ITovoa Valílog — Noticias daagencia "Havas" procedentes do Rio deJaneiro informam ter falecido naquela capi-tal o dr. Nicolau Novo Valdes, embaixadordo Chile junto ao governo brasileiro.

O ilustre diplomata ocupava aquele altocargo lia pouco tempo, pois fora nomeadoom setembro de 1930, mas, pclU3 rarasqualidades de espirito e afaliilidadcs de tra-to, assim como pela estima quo dedicouoo nosso pais, conseguira ocupar um lugarde destaque entre 03 representantes estran-gel ros aqui acreditados.

O dr. Novoa Valdes, que era casado cema sra. d. Christle Gronhert Novoa Valdes,visitou esta cidade, em março de 1931, acom-punhado por suu esposa, tendo carinhosa re-cepção.

Dr. Lauro do Barroa Ponteado — Em vir-tudo de grave ferimento que recebeu emcombate, faleceu anteontem, em Hiipetlnin-ga, o sr. dr. Lauro de Barros Penteado.

Esse engenheiro, que, como voluntário, seincorporara ao Batalhão "14 de Julho", umdos primeiros contingentes do civis que par-tlu liara a frente de batalha, se vinha por-ta lido, no campo da luta, como um brnvo.

O dr. Lauro de Burros Ponteado contava28 anos de idade. Era filho rio sr. dr. An-lonio Augusto de Burros Penteado, atual-mente delegado técnico de Piiulumonhanga-ba o de d. Cclisa de Burros Pcnteuclo. Eruirmão dos srs. Cussio, pertenconte ao "Ra-talhão Paes Leme", casado com d. Sofia Cor-réu Penteado; Odila, casada com o dr. ai-cides Xande; Caio, soldado do 12.» R, I.;Silvino, Já íulecido; Alurino, e das senhorl-tas Lúcia, Lavinia, Kulh c Flora^

O sou corpo chegou ontem, As 5,_0 horas,A estação da Sorocabuiiu, seguindo pura arua Conselheiro Brolcro, 213, do onde saiuo feretro As 13 horas paru o sepiillainento.

Dr. Dagoberto Pornaude» Ctangon. — Foisepultado anteontem, As 17 horas, no cerni-terio Sào Paulo, o engenheiro dr. DagobertoFernandes Cusgon.

O extinto, nos primeiros dias du Revolu-ção, apresentou-se como voluntário 110 1." re-gimento de engenharia do Água Branca. Nodia 21 de Agosto, apôs serviços prestudosem Sào Paulo, seguiu para Vila Queimada,afim de incorporar-se, com um grupo de ses-senta homens. A primeira companhia do se-gundo batalhão, em operações de guerru na-quele setor. Aí foi promovido a 1." tenente.

Moço ainda, pois contava 31 anos de Idade,soube conquistar logo a simpatia do todosos seus comandados, bem como a amlsadedaqueles quo tiveram a ventura do conhe-cé-lo.

Vitima de moléstia apanhada nas trlnchel-ras, foi removido para um dos hospitais dos-tu capital, onde veiu a falecer.

Ao baixar o seu corpo A sepultura, falouo tenente-coronel Luiz Afonso Cianclull, co-mandante do regimento de engenharia.

O abnegado voluntário era filho rio sr.Domingos Gusgon o du sra. ri. Gabrlela dePaula Fernandes Gasgon, Já fulecldos, Irmãodo sr. Paulo Fernandes Gusgon, casado coma sru. d. Raquel Reis Gasgon, Albertinu eGabriel, todos prestando, no momento, ser-viços A Revolução, em Santos.

Foi professor das Escolas José Ronlfaclo,Ginásio Luso-Brusi-eiro o Diceu FemininoSunllstu.

Ao dr. Dagoberto foram prestadas as ho-monagens militares por um pelotão do Re-gimento de Engenharia.

Alberto Plerottl — Na frente de Silveiras,onde se encontrava desde o começo das ope-rações, finou-se ha dius o bravo combatenteAlberto Plerottl. Foi o primeiro riu cidadedo Limeira que caiu sem vida, no campo rialuta, Rigoroso no cumprimento dos seus de-veros, conquistou a confiança rios seus su-pcrlo.es, que o promoveram a sargento, pos-to cm quo 30 conduziu com riestemor e te-naclrindc.

O Inriitoso moço, quo tinha 26 anos, crufilho cie Antônio Pierotti, JA falecido, e riod. Maria G. Piorottl. Deixa diversos Irmãos.

Joalno Vieira do Góes. — Faleceu no dia11 deste més, na Suntu Gusa do Itapctlnin-ga, por ferimentos recebidos em combate, obravo voluntário, segundo sargento JoalnoVidra do Góes, do B. C. P.

Este soldado ria lei deixa viuva L. LauraSilva Góos e uma fllhu do menor Idade.

Coronel Imt z Gonzaga do Nascimento — Coma vangadã Idade' do 88 unos, faleceu ontem,és 5 horas, nesta capital, o coronel LuizGonzaga do Nascimento, chefe de numerosaprole, deixando viuva a sra, ri. Analla doNascimento. O extinto ora irmão do sr.Marcolino José do Nascimento, casario coma sra. ri. Andrelina do Nascimento e deixao;i seguintes filhos: major Benedito Cesariodo Nascimento, casado com a ara.-ri. AnaBailmailll do Nascimento: o sr. Armando doNascimento, casario com a ara, d. Margarl-

da Noves rio Nascimento; d, Alzira rio Nas-cimento Freitas, casada com o ar. AntônioM. de Freitas; a sra. d. Alria do Masclmen-to Vita, casada com o .ir. farmacêutico Car-mindo Vita; d. Antonieta do NascimentoBarreto, viuva do dr. Manuel C. MenezesBarreto. « d. Florcntlna do Nascimento Pe-reira, viuva do sr. Carlos Pereira.,0 extinto deixa ainda 16 hlsncloss, 15 neto»

diversos sobrinhos e muitos parentes.O feretro sairá hoje. As 17 horas, ria rua

Domingos de Morais n. 231, para o cerni-terio riu Consolação.

D. MatUdo Dia* de Mondonç» — Faleceuontem, ns 15 h«ra8, a sra, d. Matilde Diasde Mendonça, esposa rio sr. Oscar Pachecorie Mendonça, gerente da "Casa Flor", destapraça, e 1,0 secretario da Sociedade. Huma-nltarla dos Empregados no Comercio de SioPaulo. ._ .

A extinta, que desaparece ao 26 anos d.Idade, deixa uma filhinha recem-nascida, donome Matilde. Era filha do sr. AugustoJosé dius, jA falecido, e da sra. d. BrasíliaFerreira rios Santos Dias, c Irmã das sras.Felicidade Dias Fernandes, casada com osr Manuel Mendes Fernandes, comerciantenesta praça, o Anesla Dias Lameira, casariacom o sr. Moaclr Lameira. Deixa também7 sobrinhos. ,

O feretro salrA hoje da avenida Tlradentean. 67, As 17 horas, para o cemitério daConsolação. .

Glaoomo Frlvltera — Faleceu ontem, As18 horas, nesta capital, o sr. Giacomo Pnvi-terá, antigo negociante nesta praça.

Deixa viuva d. Elolsa Criml Privllera e osseguintes filhos: Conceição Sigolo, casariacom o sr, Francisco Sigolo; Carmem rioCampos, casada com o sr. Roberto rio Cam-pos; Antonieta Clella c Francisco Frlvltera *ri. Francisca P. Junqueira, jA falecida. Del-xa também vários netos.

O feretro salrA hoje, As 17 horas, da ruada Assemblea n. 34, para o cemitério daConsolação.

EDITAIS DE PROCLAMAS

Au-D1STRICTO DO BRAZ

Faço saber que pretendem casar-se:gustinho Santo Ângelo, solteiro, emprega-dono comercio e dona Domonica Molla, sol-teira, rio prendas riomwticas; elle.^asctdonesta capital, a 3 de agosto rie 1004, fi-lho legitimo de Paschoal Santo Ângelo e dari. Angela Damiani, residente neste dtstri-cto- cila, nascida nesta capital, a 19 rieOlítubro de 1907, filha legitima de Luiz Mol ae de d. Maria Gragnoni, residente neste

Se alguém souber de algum Impedimento,aceuse-o para fins rie direito.

Braz, 14 de setembro de 1932. — O ofll-ciul interino, Jaymo SaUos.

Largo da Concórdia, 20.

D1STRICTO DO BRAZFaço Babw- que pretendem casar-je: Sal-

vador Martin Dias, solteiro, negociante odona Antonia Francisca Rodrigues Morales.solteira; elle, nascido nestu capital. a iido dezembro de 1913, filho legitimo de Sal-vador Martin Cambil e de. d. Malhilde DiasFernandes, residente nesto districlo; ela,nascida nu Hcspanhu, província de Almçrlo.,a 5dc mulo do 1916, filha legitima de JoãoRodrigues Garcia o de d. Joanna MoralesPortero, residente neste districlo.

Sc alguém soubor do algum impedimento,accuse-o paru os fins de direito.

Braz, 15 de setembro de 19__, — O offi-dal Interino, Jaymo Salloa.

Largo da Concórdia, 20,

JUIZO DB FAZ DO D1STIUCTO DEOSASCO

O official do Rogietro Civil rio dislrlctode Osasco comarca da capital, faz publico,afim de so casarem: Manuel Pcrez Bcnero-zo, viuvo, negociante, com 47 anos rio Iria-

de, nascido no dia 11 do Janeiro de 3886,naturul de Hc.paiiha, residente A rua Do-mlngos rio Campos n. 10, desto dlstrlcto.filho legitimo de Jacinto Perez hanches erie ri. Maria Bencrozo Alvarcz, com MariaFcllces Saiichcz, solteira, prendas doniestl-cas com 31 annos de Idade, nascida no dia14

'do janeiro do 1001, natural do Hcspaiiha,

residente 110 Bairro Taboão, em São Roque,deste Estado, filha legitima de Antônio Fe-ilr.es Abad e de d. Maria Sanchoa Re-

Sc 'alguém

souber de algum Impedimento.deve accusal-o nos termos da lei e parafinei rie direito.

Osasco. 17 de setembro ds 1933. — O oi-flclal do Registro Civil, J-acyiiw Pwdo,escrivão Interino.

.^.-;;:;c*-i-:.i^í.1i;

Page 4: M POVO INVENCÍVEL Correio Pauo - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1932_00082.pdf · M POVO INVENCÍVEL RUBENS DO AMARAL A resistência dn exercito constitucionalista,

COMENTAND®A vitoria do movimento constiliicio-

n.-ilista está plenamente assegurada,não só pelas imensuráveis reservas ma-.(•riais de que dispõe 0 Eslado de SãoPaulo, como pela assombrosa energiacívica demonstrada pelo seu grandepovo, irmanado, nos ardores da pele-ja, aos nobres irmãos de Maio Çlr.osso,

As pessoas qÜC eslivcrain ;ité. rcc.en-leniente no Bio de Janeiro c lá ouviamfalar da revolução cm São Paulo, con-fessam abertamente que a chegada aesla terra de realizações ciclopicascausou em seu espirito uma impressãolal de espanto, que não se podiam con-ler, sem proclamar bem alto a provi-são, nitidamente, sentida, da vitoria doheróico povo bandeirante.

*Seria preciso fazer ecoar por Iodos

os recantos dn Pátria, os mais longin-mios; os mais distantes; o brado de li-herdade dos Paulistas, gritado ás mar-«eus tranqüilas do Ipiranga, para queos nossos irmãos dos oulrõs listadospudessem, sem exceção, uiianiiiieiiienle,gencralizadániente, formar na Imstcsda Lei e do Direito, cdmbalendo noIndo de Piriitininga. A ditadura, po-rém, no contrario de pautar n reduçãodos seus comunicados pelas normasda mais estrita verdade, lança nosquatro ventos do pais u mentirá torperje que aqui se faz guerra de regipna-lísfno ou de poliliquisino.

*Marcada a eminência bandeirante

nos acontecimentos dn Independêncianacional, porque neste solo bcmdilofoi que se erigiu cm nação soberana a

colônia mais rica do mundo, daqui seirradiando por todas as capitanias nboa nova de liberdade, estava natural-mente fadado o Estado de São Paulo aser o pioneiro legitimo das aspiraçõesdo Brasil, nn conquista da sua magnacarta,

*Uni (lia, quando se escrever a Listo-

ria destes acontccimcnlós majestosos decivismo, nolur-se-á, com justiça, a co-incidência de haver sido São Paulo oberço glorioso da nacionalidade e, cen-to e dez anos mais turde, o farol ela-rissiino e inlensissimo da Lei, que ori-entou n Pátria no caminho da sua novalibertação.

Não se pode compreender que o Bra-sil consinta nu continuação desse go-verno ditatorial; que o humilha e odesmoraliza. Si os filhos dos oulrosEstados ainda não se acham, contra osseus algozes interventores, nas burrica-das das ruas, é porque a ditadura man-tem sufocadas ns manifestações publi-cas nus capitais dos Estudos, fazendofuncionar a sua maquina policial comose procedia nos tempos obscuros daIdade Média e do feudalismo.

*Estejam todos tranqüilos, entretanto,

porque a grandeza de São Paulo ras-gàrà, pelo patriotismo dos seus filhos,os liniiles e fronteiras de província,para despenhar-sc em catadupa de glo-ria por lodo o território nacional,creando pnra o futuro uma pátria uni-dn, coesa e forte e um Brasil livre crespeitado pelos povos civilizados. SãoPaulo vencerá! — R. D.

orreio de S, Paulo w

Diretor: Rubens do Amara» Gerente: Álvaro Viana

Redaçflo « Administração:RUA LIBERO BADARO', 73 - SOB.

Fone: 2-2992S. Paulo — Segunda-feira, 19 de Setembro de 1932

ASSINATURASAno: 4O1000 — Semestre:AGENTES

25S000EM TODO O ESTADO

NTE O EXERCITO INGLÊS. NA GRANDE GUE A NOSSA INDUSTRIAIGUAIS AS 01

ERRA, DISPUNHA DE GRANADAS

O "Correio de S. Paulo" assiste a um exercido dos bravos granadeiros, tendo ocasião de constatar ogrande poder destruidor das granadas de mão e de bocal empregadas pelas forças constitucionalista>;

também slvo das granadas do bocal tipo Mill'8,Estivemos ontem em nova visita ao

Curso Central de Granadeiros, onde es-tão recebendo instrução inúmeros volun-Lírios desta arma, que grandes serviçosvem prestando aos nossos batalhões loca-lissadòe em diversos setores de opera-ções. Fomos levndos á presença do te-nente 1-Icrculano, que vem trabalhandocom grande energia no Curso, do qual 6chofe o major Guilherme Wcndcl Júnior

sa chegada, afim do assistir oob exerci-cios.

Como não parassem os arremessos e osestilhaços passassem sibllando por so-bro as nossas cabeças, resolvemos deitar-nos junto a uma pequena elevação de ter-rono, ouvindo entusiasmados o ribombodaquelas granados genuinamente paulis-tos, exemplares magníficos da tennclda-do admirável do nosso povo, quo no atual

'CHEGARA'' HOJE 0 BATALHÃO DIOCESANO DE BOTUCATU'

Do "Radio-.Tornal" do ontem:Todos os dias, damos pelo

"Radio-Jornal" noticias pormenorizadas de bata-

lhôes de voluntários que seguem para as frentes de combate.Hoje como nota típica, como elemento altamente caracteristico do espirito

cívico quê empolgou totalmente a alma paulista, queremos frisar, com marcado

destaque, a chegada do Batalhão Diocesano de Botucatu', que deverá seguir

imediatamente para o "front". ¦

Esse batalhão foi equipado e preparado sob o alto patrocínio do sr. bispo

diocesano daquela cidade. E o sr. bispo diocesano, como exemplo de coragem

patriótica e como padrão de desterrar civico, virá amanhã, em pessoas, conduzindo

osseus bravos soldados até S. Paulo, afim de, com o incentivo de sua autoridade

de pastor católico, embarca-los para a luta.

Não é preciso dizer mais. Nem ha necessidade de comentários a essa nobre

e intrépida atitude do sr. bispo diocesano de Botucatu'. Eis a.s noticias dos. jor-

nals: Procedente de Botucatu', deverá chegar amanha a esta capital, o Batalhão

Diocesano. Acompanha o batalhão o bispo daquela diocese.

Prepara-se, nesta capital, festiva recepção aos novos soldados da Lei .

!!'. ^..;,t;vv .::>¦.SWJ " ¦ -^ T' ¦*""¦ X 'AYYÍ fji : YYYsSYY' ¦..:' \;.-Y''YY' YYY-^YY .',,;;

"' Y|

.. * X ' '?

j !

DESFILOU uBO EXÈRC

© 1.°DA RESERVA

A nova unidade recebeu sua bandeira no postode concentração do Jardim da Infância

UM GRUPO DE OFICIAIS DO CURSO CENTRAL DE GRANADEIROS, COM

A TURMA DE VOLUNTÁRIOS

Aumenta, cada vez mais, em todo oEstado de São Pnulo, a atividade emprol do movimento que ha de trazernovamente ao Brasil o regime do Di-rcilo e da Lei. Ainda ha bem poucotempo foram abertas ns inscrições pa-ra a organização de um Exercito daReserva, tendo já ontem o primeiro re-gimento organizado recebido a sua bati-deira, em cerimonia á qual compare-coram elementos de destaque do gover-no paulista.A CHEGADA DAS AUTORIDADES

Eram precisamente !) horas da ma-nhã, quando chegaram ao Centro doConcentração "Jardim da Infância", lo-cal marcado pnra o áto, vários meai-bros de destaque da M. M. D. Cv, no-

A CERIMONIA DA ENTREGA DABANDEIRA

No salão da Biblioteca do InstitutoPedagógico, realizou-se a cerimonia dnbenção da bandeira, feita pelo réveren-dissimo monsenhor Ladeira. Após ncerimonia pronunciou monsenhor La-dêira magnífica oração civica, tendodiscorrido sobre o valor dos nossossoldados, fazendo lambem o elogio domovimento pelo qual São Paulo se le-vnntou.

O porla-bandelrà do regimento dirl-_e-se então á frente, recebe o pavilhãonacional e vai, sob aplausos, postur-suá vanguarda da tropa que se achavadislenilida em linha diante do edifíciodo Instituto Pedagógico.

um verdadeiro técnico, sempre presenteaos exercicioH, conforme pudemos verl-ficar.

Em balsa atravessamos o rio Tietê edemandamos o campo do treinamento,onde so.entregava a exercidos um bata-lhão du ox-combatentes da Grande Guer-ra, sob o comando do capitão Alexan-dre Pou Darow. Apesar do nos acharmoslongo do campo, ouvíamos distintamenteo estrondo das granadas que eram ano-messadas das trincheiras especialmenteconstruídos para tal fim, Na nossa fren-te caminhou o tenente Bento Geraldo

movimento vem fazendo verdadeiros ml-logres om todos os ramos da atividadehumana.

Tempos depois fomos afinal para oatrincheiras, onde encontramos granadel-ros extraordinariamente peritos e aptos

para entrar em ação.

OS EXERCÍCIOS

O primeiro lançamento que presencia-mos foi feito pela comandante do Cursode Granadeiros, major Guilherme Wen-dei Júnior, que, com a sua reconhecidacompetência, fez um arremesso magnifi-

só de gronadns de mão comodo bocal, dando todas os melhores ro-SUltadoB possível, pois ó incontestávela superioridade do nonso material,

Assim que se ouvia o estnliilo da ala-vanca, todos so encolhiam na3 trinchei-ras, pois cinco segundos depois uma ex-plosão e grande buraco no terreno marca-vam o deflagrar do engenho de guerra.Tinhamos assim a nítida impressão doestarmos num dos setores do luta...

A trincheira cm quo estivemos foiconstruída por um pelotão do soldados,pertencentes ao Regimento de Engenha-ria o Sapadoies da Água Branca, sobreo comando do tenente engenheiro AndréMônaco, veterano da Grande Guerra. Alisão instruídos ob voluntários que, dentrode um tempo relativamente curto, con-seguem grandes aproveitamentos, dadaa competência reconhecida dos seus ab-negndos instrutores.

Os granadeiros entram em todos oaconhecimentos dessa arma, que tem sidouma verdadeira barreira, contra as in-vestidas das tropas ditatoriais, que npe-lidaram as nossas granadas, das quaistem verdadeiro pavor, de "limões".

UMA PALESTRA COM O TENENTEANDRÉ' MÔNACO

Entre os oficiais que se achavam nolocal encontramos o tenente Monnco, ox-combatente da Guerra Européa, perton-cente ao Regimento de Engenharia eSapadores, um verdadeiro admirador des-sa arma, a qual reputa de uma oficien-cia a toda a prova, principalmente peloque teve ocasião de observar nos cam-pos de batalha em que esteve, na Eu-ropa.

dentro om breve será do uma potênciaamplamente sotisf.-itoria, pois o seu raiodo ação atingirá 300 metros mais oumonos.

E que nofl diz sobre a segurançadestas granadas?

Não podia, ter atingido a maioraperfeiçoamento, pois a sua segurançapode dizér-eo é de 100 o',o. Tanto assimé que, tendo-se em conta a médio de so-

gurança, foi justamente escolhida a gra-nada tipo "Mill's", que é a mais cara, sótendo sitio empregada pelos ingleses naguerra.

No Curso do Granadeiros estão sen<l<--constantemente preparados soldados, qut-dali sácm completamente famillarizadoacom esta arma. O granadel ro antes d»tudo devo possuir sangue frio e nosgrandes momentos estar completamenteconscio do cumprimento dos seus dev*-res. Uma trincheira onde so encontr*uma turma de granadeiros experimento-dos, tom forçosamente o seu poder dr-fon-sívo muitas vezes aumentado.

Para que o corpo de granadeiros pos-3a entrar em ação é preciso que osmesmos tenham uma completa visão doterreno, pois as granadas não devem sorarremessados a esmo, sem quo uma zonaqualquer seja visada. Tanto é assim queas trincheiras em que os mesmos devemser agásalhados não podem ter uma a Itu-ra exagerada — concluiu nosso infor-mnnte.

Pelo que se pode concluir, são eleva-dos os serviços que os bravos granadoi-ros vem prestando ás nossas tropas, co-mo seu dou em Cunha.

Guizo, que foi avisar o comando da nos-1 co. Outros lançamentos foram feitos não

eSTaTÍII^^QUE COMBATEM AO LONGO DO PARANAPANEMA

O batalhão "Tenorio de Brito" queestá organizado com elementos romanoscontes do "9 de Julho" e 6.0 B. C. R. jáé considerado tropa regular diante dasua atuação noe diversos combates emque tem tomado parte.

Todo ele, como os milhares de solda-doa e voluntários que defendem os prin-cipios constitucionais, tem se portado comadmirável disciplina.

Para se apreciar do seu valor bosta,ter-se conhecimento do boletim n. 19do dia 10 deste mês em que se faz o elo-gio de uma das suas companhias:

"A l.a companhia B e a 2.a dita Boasecção de metralhadoras leves (antigo 6,oB. C. K.) sob o comando, respectivamen-te, dos tenentes Jonatas Pereira, Louri-vai Açucena e Eduardo de Almeida Pra-do Filho, tomaram posição a 6 e 7 docorrente, ao longo do rio Paranapane-ma, desde o Porto Serraria até a con-fluencia do Rio Veado Pardo (ou Pesca-ria).

Efetivo pequeno para um setor tão ex-tenso, atacado fortemente pelo inimigo,em todos os pontos acessíveis, esses ole-mentos se bateram com o maior deno-do, repelindo todas os investidas dos dl-tstoriais, revelando, mais uma vez, gran-de firmeza de animo, disciplina o oo-

ragem. Este comando satisfeito com aatuação brilhante dessa força, louva to-dos os oficiais e praças que tomaram

parte riesas refrega, cumprindo salientaios tenentes Jonatos Açucena, AlmeidaPrado Filho e Ariovaido Saul, o 3.o sar-

gento Francisco Maciel dos Santos, oacabos João Miranda Júnior o ManuelPrat, o os soldados José Anastácio, Ju-venal Dias Monteiro, José Caetano doBSantos e Jorge Vada.

Comissionamento. — Declara-se que,em boletim de 13 de agosto próximofindo, do sr. comandante do setor sul,foram comissionados no posto de 2,oa te-nentes os sargentos-instrutores do Exer-oito Nacional Lourival Açucena de Arau-

jo Alcides Vtlar de Azevedo e AlfredoSilva, todos do antigo 6.o B. C. R. e ora

pertencentes a esta batalhão.

Comissionado no posto de sargento aju-danto o 3,o sargento furriel Álvaro de

Vasconcelos e no posto de cabo ranchel-ro o soldado Rafael Silveira Rosa, to-

dos do antigo 6.o B. C. R. e agora per-tencentea á este' batalhão.

Comissionado, outrossim, no posto de2.o sargento o 3.o dito dr. Moacir Tran-coso Peres, por serviços prestados á cau-ua constitucionalista"..

w_„. , g

.,;ASPETO DA CERIMONIA DE ONTEM NO POSTO DO JARDIM

DA INFÂNCIA

tnndo-sc entre eles o dr. Piza Sobri-nbo e o coronel Vila Bela, do comandoda Região Militar. Os ilustres visilim-les foram recebidos ú entrada da Con-centração por todos os oficiais, tendouma companhia prestado as continen-cias de estilo. Logo em seguida reali-zaram os visitantes, em companhia dosdirigentes da Concentração, uma visi-ta a todos os departamentos, tendo dotudo a melhor impressão possivel, pelaordem que puderam observar na orga-nização dos serviços.

Foram percorridas as secções do ser-viço de saude, o almoxarifado e inten-dencia, o departamento do correio, asdiversas enfermarias, o posto de infor-inação, identificação e registo de alis-tados.

Ao terminar a visita, já estavam nosalão principal do Instituto Pedagógicoo tenente Jaime de Camargo, represen-tante do dr. Pedro de Toledo, gover-nador do Eslado, vários membros do

governo e elevado numero de familias

Mais uma vez faz uso da palavra oconego Ladeira, sendo haslante aplnu-dido no terminar o seu discurso.

Rompe então o Hino Nacional, acom-panhado de marcha batida, em conli-necia á bandeira.

0 DESFILE PELAS RUAS DACIDADE..

Em seguida ouve-se uma voz de co-mando. A tropa do l.o Regimento doExercito de Reserva, que se achavaformada em linhas de colunas, movi-mehta-.se em pelotões. A bandeira vaipara a frente e a tropa se movimenta,marchando em direção ao centro dacidade, onde era aguardada por grandemassa de povo.

Cheios de garbo, marcharam pelacidade mais esles bravos defensores dnLei. O desfile obedeceu ao seguintepercurso: Rua Direita, Praça da Sé,rua 15 de Novembro, Praça João Pes-soa e rua Libero Badaró, tendo a po-pulação aplaudido longamente os disci-plinados voluntários do l.o Regimentodo Exercito da Reserva.

FOI CELEBRADA ONTEM SOLENE MISSA NOHOSPITAL DE CONVALESCENTES -,

COMPARECERAM A' CERIMONIA 0 DR. PEDRO DE TOLEDO, 0GENERAL ISIDORO E OUTRAS AUTORIDADES

UMA TRINCHEIRA CONSTRUÍDA PELO REGIMENTO DE ENGENHARIAE SAPADORES DA ÁGUA BRANCA; E UMA GRANADA DE BOCAL

NO MOMENTO DE SER PROGETADA

Falando com segurança sobre o assun-to disse-nos o tenente Mônaco:

— Esta arma não só tom o seu caráterdefensivo como também ofensivo, confor-me so tem podido observar, nns ocasiõescm que foi ompregada. O poder ofen-

Por nosso intermédio, o tenente AndréMônaco agradece os donativos que tèmfeito á sua unidade a Cruzada Artística,a Liga das Senhoras Católicas, a Casado Soldado da rua Barão de ltapetinin-ga, e a senhora d. Marina Margarido.

CHEGAM DE MATO GROSSO OS PRIMEIROS DOM'TIVOS PARA A CAMPANHA DO OURO

Restabelecimento de trafego na Mogiana

Jg fo! restabelecido O trafego depassageiros para os seguintes pontos daLs.traj* de. Ferro Mogiãp: C.oca;§, La-

gôa, Ormdhrva, Engenheiro Mendes,Cascavel, Gèrivá, S. João da Boa .Vista

0 "Departamento de Assistência aosFeridos", filiado á "Superintendênciados Serviços Auxiliares de Saiule", fezcelebrar ontem, ás 10 horas, mis-sa no Hospital da 2.a Região Militar,no Cambuci, em altar armado no jar-dim desse estabelecimento.

Assistiram ao ato o embaixador Pe-dro de Toledo, governador do Estado,general Isidoro Dias Lopes, chefe su-premo do Exercito Conslilucionalista,drs. Paulo de Morais Barros e Valde-mar Ferreira, secretários da Fazenda cda Justiça, Gofredo Teles, prefeito mu-nicipal, dr. João Neves da Fontoura,varias outras autoridades civis e mili-lares, grande numero de senhoras ecavalheiros da sociedade paulistana egrande massa popular.

A missa foi celebrada pelo revmo.padre Fernando Castro, da Companhiade Jesus, acolitado por dois soldadosconvalescentes, tendo sido cantado, du-rante o ato, pelas irmans-enfermeiras epor grande numero de doentes reco-lhidos ao hospital, o hino de NossaSenhora da Aparecida.

Ao Evangelho, pregou monsenhorManfredo Leite, que pronunciou nota-vel oração.

Após a missa, as autoridades a de-

mais pessoas que assistiram á cenmo-nia, acompanhados pelo tenenle-coro-nel dr. Antônio José Cajazeiras, dire-lor do hospital, visitaram aquele esta-belecimcnto, tendo todos palavras deanimação e conforto para com os doen-les e feridos da guerra.

O "Departamento de Assistência aosFeridos" distribuiu, entreis doentesrecolhidos ao hospital, doces, bombonse cigarros. ; .

Ao se retirarem do hospital, forammuito aclamados, pela enrome massapopular que se comprimia no kardimdaquele estabelecimento, o embaixadorPedro de Toledo e o general IsidoroDias Lopes.

O general Isidoro posou para, osfotógrafos, entre os doentes e feridosda guerra, já em convalescença..

Segundo Regimento deCavalaria Civil ¦

"Todos os inscritos neste regimentosão convidados a comparecer diária-mente ás 7 horas e meia, a partir «ehoje, no respetivo quartel, instalado noParque de Industria Animal, á aVeni-da Água Branca, afim de recebereminstrução e fazetem execcicios".

Não houve, ontem, nesta capital, rece-bimento de donativos para a Campanhado Ouro. De Mato Grosso, porém, che-garam aB primeiras contribuições, acom-panhadas do seguinte oficio do dr. Ves-pasiano Martins, governador do Estado,ao sr. Carlos de Souaz Nazaret, presi-dente da Associação Comercial de SãoPaulo:

"Tenho o prazer de apresentar a v.exa. o sr. Estacio Corroa Trindade, se-cretarlo geral da G. M. C. G., portadordo ouro, prata e pedras preciosas "Pró-

Vitoria", recolhidos até o presente, peloTesouro do Estado, conformo doação e*.pontanea da população desta cidade, dade Miranda e do Vila do Coxim.

Com os meus protestos da mais su-blda estima e elevado apreço, saudaçõescordlala. — (a.) Vespnslnno Martins, go-vernador do Estado".

OS DONATIVOS DE ANTEONTEMForam feitos anteontem, 773 donatl-

vos. A Cúria Metropolitana trocou 401alianças de casamento.

Total de donativos, até hoje: 43.398;de alianças, 16.936.

Já ae acham fundidos em barras 331quilos e 610 gramas de ouro doado pa-ra o bem de S. Paulo pelo nosso povo,ASSOCIAÇÃO DAS SENHORAS EVAN-

GELICAS DE S. PAULOFoi recebida com satisfação a noticia

TREZENTOS CONTOS EM OURO POR DIADos resultados da Campanha do ouro para a vitoria, dizem melhor

que quaisquer comentários as somas obtidas pela avaliação dos objetosentregues pela população do Estado para o bem desta terra.

Nos 11 primeiros dias, quando as contribuições do interior — quea&o numerosas — ainda não haviam chegado a esta capital, foram re-cebidos mis de 11 mil objetos diversos, no valor de quasi 3.400 contoade réis, conforme se vê na relação seguinte:

Dia 12 de Agosto — 798 contribuições — 312:742$360Dia 13 de Agosto — 1222 contribuições — 359:482?340Dia 14 de Agosto — 229 contribuições* 50:980$01ODia 15 de Agosto — llll contribuições — 256:677?090Dia 16 de Agosto — 1635 contribuições — 693:741$640Dia 17 de Agosto — 1410 contribuições — 345:270$480Dia 18 de Agosto — 1281 contribuições — 457:8755490Dia 19 de Agosto — 1284 contribuições — 296:756?46()Dia 20 de Agosto — 1074 contribuições — 235:54015020Dia 21 de Agosto — 211 contribuições 34:762?300Dia 22 de Agosto — 1400 contribuições — 318:2ío?8õ0

de que a Associação das Senhoras Evan-gelicas de S. Paulo, que grandes servi-ços vem prestando não somente nestacapital como no interior do Estado, jádevidamente autorizada pelos pedere*competentes, vai trabalhar em prol fU"Campanha do Ouro", encerregando-.etombem de angariar donativos.

Esta Associação, que tem a sua aédíinstalada á avenida São João n. 34, sa-Ia, 7, l.a sobre-loja, faz um apelo geralos senhoras evangélicas residentes noEstado de S. Paulo para quo unidas,cooperem em prol da causa de S. Paulo,e também avisa que tem em sua sédsalianças de ferro, que poderão ser tro-cadas pelas de ouro, aB quais serão mio-diatamente enviadas a um dos banco*desta capital, encarregado de receber oedonativos.

Já sendo elevado o numero de alian-ças enviadas pelas senhoras evangélicosá comissão, dirigente também passará areceber outros donativos, tais como H-vroe raros, moedas antigas (de prata,ouro ou cobre) e quadros artísticos.

Merece pois a atenção das senhoraievangélicas de nosso Estado o apelo daAssociação, que tem como presidente d.Maria Luiza C. Stein e secretaria d.Matilde O. Rocha, e tão relevantes ser-vlços vem prestando á causa constitu-cionalista.

Total 11.655 contribuições — 3.362:083?04Q