caixa postal: 2749 ÕtnjcÊordenoumemoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1936_01194.pdf · _____¦ ^Êm...

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________¦ ^ÊM m custou aos cofres da Itália a guerra na Aírica Oriental ROMA, 7 (H.) - 0 relatório sobre o orça» mento das Finançag, apresentado á Câmara, faz resaltar que as despesas com a guerra na África Oriental são avaliadas, em cerca de 9 bilhões de uras. Correio de S.Paulo RUA LIBERO BADARO*. 73 TELEPHONE: 2-2992 Propriedade da Empresa Paulista Jornalística Ltda. Director: PEDRO FERRAZ 110 AMARAL amma ivi end. telegr.: "corspaulo" | c pauj0 _ Quinta-feira, 7 de Maio de 1936 ANNO IV _CAIXA POSTAL: 2749» ú° ASSIGNATÜRA Annuai40SOOO NUM. 1.194 ÕTnJCÊORDENOU eu ornasse Aâúis Abeba. Eu obedeci! declara o marechal Badoglio . . j.-. ....... ^nmmiinlcam nada ter. oue ADDIS ABEBA, 7 (A. B.) Falando aos jornalistas, o maré- .-.ha! Badoglio declarou o aeguln- ic: "O "Duce" ordenou-me que ou occupasse Addis Abeba e eu pude pbedecer-lhe, porquo tinha a hon- . dendo e nós por for.a de »erd«* chegamos a Addis Abeba". De- clarou ainda: "Nesta maroha de Quorum a Addis Abeba, puderam ver de <iue tenacidade e «.««W l'é capaz o soldado italiano. Viram to maravilhoso". B concluiu dl zencío: "Hoje começa para nós um trabalho tao árduo como que fizemos para vencer a guerra,.lato é, crear nestas terras conquista- das com o nosos sangue, um gran- De Harrar communicara nada -»r ali occorrldo de novo. Em Diré Dauá. houve ligeira ef- fefvescencia popular logo reprimi- dn -nelas tropas francezas. OS -'CAMISAS PRETAS» EI* ADDIS ABEBA ADDIS ABEBA, 7 (A. B. En- tre as tropas italianas que oceu- param hontem esta capita, os ca- mtsas pretas", foram representa- dos por um batalhüo completo. ABAIXO AS SANCÇOES BERNA, 7 (A. B.) - A lmí>reti- sa suissa affirma que as saneções contra a Itália não ^£ffi_^ .: . eAr norque terminou a S erra" e a Ethiopia desappareceu como Estado independente Kecla- m*, «o a abolição das sancçóes, por S sao tíonnes os Prejuízos cau- lados á Suissa por essa medida genebrlna, NADA DE NOVO ENTRE A IN6LA- TERRA E A ITAUA ROMA 7 (A. B.) As noticias segundo as quaes ae teriam realizado as primeiras "demarches" entre o embaixador da Inglaterra, que teria recebido as instrucçoes do ministro Éden e o governo italiano no sentido de normalização das reljt- ções 'entre Roma e Londres, são categoricamente desmentidas pelos circulos britannicos. Affirma-se que, o embaixador da la- glaterra ha dias náo se entrevista cora nenhum representante do governo italiano. As mesmas noticias são tambem desmea- tidas pelos circulos officiaes italianos.* ^^^^^^^ ÃÍNDÃSE FALA EM SANCÇOES... A mekncholka debandada das ultimas tropas no interior da Abyssinia . ¦ j . i-«K«iriA tSroe j ,„mm3„ti3i- soldados e offi-r.o trabalhar sob a chuva, para rf a»,SS" Beferüido^e iro-impedir as interrupções-das estra- ciaes italianos ., ^ "m. e viram-no tirar da lama os ncamente aos boletins 0qs auto.carros. 8ubh. nos jo" foi-çade ventt acabou per- lnontes-.com enthusiasmo. o impe- O "negus" seguiu com a familia impe- rial para a Palestina pretendendo ir a Genebra tratar da quês- tão itnío-ethiope PORTO SAID, 7 (H.) - O "En treprise», que transporta o Ne.- gus e a. familia imperial da Abys- sinla, _ esperado .amanha», ás 3 horasj,„. Sabe-se aue os passageiros dei- iarão o cruzador Inglês para em- bareaar no «Vaillient», com desti- r. o' á Maifa.-..„»¦ r, JERUSALÉM, 7 (A.B.) O imperador Haile Selassié é espe- rado no porto de Halffa. amanha. Segundo se Informa, .logo apos o desembarque, o "negus" virá a esta capital, onde permanecerá ai- guns dias na' .qualidade de hospe- de do alto commlssarlo b-rit.annico. O imperador pretende seguir pa- ra, Londres; passando provável- mcnte-.por Genebra'afim do assis- tlr aos trabalhos da Liga da.s Na- ções sobr6 a questão italo-ethiope. de campo de trabalho. Processo, civilização, paz e elevação huma- na". tniã-NTIlO DE POUCOS DIAS A ,PKTHWPIA BSTABA» COMPUS- TAMENTO DOMINADA PELA ITAIjIA ROMA, 7 (A. B.) Depois da occupaçao de Addis Abeba, o avan a;o italiano na frente sul não en- contra resistência alguma. Espe- ta-se que dentro dõ' roucos dias as tropas do general Grazlanl oceu- pem Harrar © .lijlga. O NOVO GOVERNADOR DE ADDIS ABEBA ROMA, a 7 (H) O marechal Badoglio nomeou o governador de Roma sr. Gluseppe Bottal, gover- nador civil de Addis Abeba. OCCtPADA A ESTAÇÃO DA Bi F. DE DIJIBUTI EM ADD19 ABEBA DJIBUI, 1 (H) Informações de Addis Abeba annunciam que as ti opas italianas oecuparam a es- I tação da estrada de ferro e todos ! os serviços annexos . Mussolini falará hoje fazendo impor- tantes communicações POMA 7 ÍH ) - Sáo esperadas, para hoje á noite, im- ROMA, / {*.) AMussolini pro- portantes commumcaçoes. Ao que consta, o mWSBm^^M'dadM concertos nas praças de todas as -u*^__. ÃMÉÃÇÃÍDE VIOLÊNCIA CONTRA A TCHECOSLOVAODIA E A ÁUSTRIA! O REARMAMENTO ALLEMÃO CAUSA INQÜ1E- TAC6ES NA EUROPA LONDRES. 7 (BI - ^T^£T«Í^SJ^ Communs. o sr. Hugh ^Dalton declarouque M^*al. ças de violências suficientes para nos c^sge^.ada \té oS maneira ameaçadora.raUsacio pelos rumores ' de ee,ro';A|a%r °iK ^Tfe£> -A enquanto estiver em relações com Van Schacht -5__J!hS_- ?mf*%£££? m tm pronto» de re- forma da Sociedade das Nações. LONDRES. 7 (H.) O Professor Gilbert Murra", presidente da união Pro Sociedade das Nações, recebeu uma carta datada de 19 de Abril, na qual o general Smuts, vice-presidente do Conselho da União Sul Africana, declara que na sua opinão as sane- ções idevetn ser mantidas custe o que eu s .ü.r O general affirma: "As saneções deveriam continuar a ser applicadas, até que se concluísse a paz no qua- dro da Sociedade das Nações e se- gundr o espirito ido "Convenant" ü- certo quo as saneções sangram a ita- lia (,<m branco. Devla-sc prosegulr na sua applicacâo. mesmo se á Itália annexar a Abyssinia, sinão a ge* eiedade das Nações será destruída. A Grã Bretanha devera ou se des-m» tert-ssar idas questões do continente ou tomar parle mima alliança tnilitar. 'O general Smuts termina dizendo que «o as saneções conseguissem re- tirar á Itália o beneficl0 da sua ag- gressão, o exemplo dado ao munuo seria quasi mais retubante que u* ellas tivessom logrado deter a guer-.a pois se as saneções não puidcram l«>' pedir a guerra, podem ainda salvar a paz. NÃO SALVOU A ETHIOPIA, MAS SALVOU 0... "NEGUS" NOVA YORK, 7 (A.B.)— Con» tlnua nesta melrapolo enthusl- astica manlíostaçòes Italianas por motivo da victoria das armas pe- ninsulres na África Oriental. Essas manifestações se extendeu a todos oa quarteirões italianos de Nova York. Simultaneamente, aimpren- sa põ0 em destaque a importância da victoria Ualina o da fuga do "Negus", O Jornal "Mirror" obe- serva ironicamente quo a Ingrater- ra não poudo salvar a Ethiopia, mas salvou o "Negus". 0 FRACASSO OA S. D. N. _ ísm (^r=r;í«3 |_e reconhecende o fracasso das saneções, o titular^ Fomgxi off re» deu novo e duro golpe na Sociedade das Nações. O jor I?__£__™ aáe, d__4_- depois que -a ^_*"JJ ÍaÜlÍa? o ¦$£&** Í-S__*t "wSf^? SSSl 1?^ bases traçadas em Versalhes e sobre as quaes M SSS-H _*_T«53? . a Sociedade g|M _-N- defesa entre os grandes e os pequenos Estados, ganha cada vez mais terreno. 1.700.000 kilometros quadrados incorpo- rados aos domínios da Itália! ROMA, 7 (H.) - O "STAMPA* PUBLICA UM' MAPPA DA AFR.- CA ORIENTAL ITALIANA^Ihf©g FORMA QUE E^T SE EJTEN- mr" POR 1.700.000 ICIDOMEIRU» QUADRODOS. COMPREHENDE II MILHÕES DÍ3 HABITANTES « POSSUE IMMENSAS RIQUEZAS. Crime na rua S. Bento Desfechou 5 tiros no seu collega - E gravíssimo o estado da victima Hoje, ás 7,45 horaü, a rua de bão Bento/por motivos do rivalidade em serviços, Rosendo Barbosa, de 20 **"" uos do idade, residente â rua banto Antônio desfechou cinco tiros contra o sçu collega Waldomiro Borges dc Oliveira, de 20 annos de idade, dente á rua Gllcerlo 20-, resl- -. os tiros attlnglram a vieti- marque foi recolhido a Santa t«a em "estado desesperador, -havendo pou- cas esperanças de se salvar, ^criminoso foi pres0 «n .ílagrante estando no momonto prestando de- ctaraçôes no inquérito instaurado m- bre o facto. INTRIGAS HOSTES PERFIDIAS... NAS PERREPISTAS rto 7 (Bandeirante) A' pro- posito' do dissídio surgido na mi- noria parlamentar, o "Diário Ca- rloca» escreve hoje a- seguinte no- ta polUica. "A leadérançá da minoria esta por pouco tempo nas m^os do sr, João Neves. O descontentamento entre os perrepistas e autonomis- tas da Bahia é demonstrada a to- do o momento. Os gaúchos da "Frente Unica" Vivem- em ininterrupto cochicho, Os perrepistas não ficaram sa- tisfeitos com o adiamento do dis- curso do mavioso tribuno dos pam- pas E assim desenvolvem um no- tavel trabalho de intriga e I-e-ríl- dias visando anniquila-r as conyer- saçõeü do sr. João Neves e cm*.:- euir-lÇe o. prestigio. uerrepistas. aliás, leaderança para o sr reira". .Roberto Mo- 0 exercito italiano sou- be corresponder á con- fiança do Duce ROMA, 7 (A. B.) Q marechal Badoglio endereçou ao "Duce" o se- gulnte telegramma: "Em nome do exercito tenho a honra de commu- nicar a V. Excia. que soubemos cor- responder _ confiança que o paiz de- posltou em nossa obra". Assumirá hoje, as funcçôes de Director Geral dos Correios, o sr. Laercio Neves Regressou huntem do Rio, onde fôra tomar posse do cargo de direc- tor regional dos Correios e Telegra- phos de S. Paulo, o sr. dr. Laercio Neves. S s. assumirá o exercido de suas novas funcçôes hoje. ás 16 horas. Para o acto da posse, os funecio- narios. em testemunho de amizade que os liga ao seu antigo chefe, of- fereceram-lhe uma caneta tmteiro de ouro. com- a qual «agnará, o seu querem a 1 primeiro eapediente, beqj como uma pasta de couro da Rússia. Os auxiliares que foram designa- dos para o direcção das diversas sec- ções da repartição, pelo novo dire- ctor regional dos Correios e Tele- graphos são os seguintes: official Sebastião de Moura Santos, chefe do trafego postal; telegraphlsta Castor Gonçalves Peniche, chefe do trafego telegraphico; primeiro official Julío Cardoso, secretario do gabinete; oi- íiclal Edmundo Vieira, auxiliar P- gabinete, regmijo e o enthusiasmo pela victoria transparece na physionomia dos soldlhs itáianos ,r , ............... r ac . mlt- —~—--¦ - ¦ ,'¦¦¦*:: r~ ~"~

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  • ________¦ ^ÊM

    m

    custou aos cofres da Itália a guerra na Aírica OrientalROMA, 7 (H.) - 0 relatório sobre o orça»

    mento das Finançag, apresentado á Câmara, faz

    resaltar que as despesas com a guerra na África

    Oriental são avaliadas, em cerca de 9 bilhões de

    uras.

    Correio de S.PauloRUA LIBERO BADARO*. 73

    TELEPHONE: 2-2992 Propriedade da Empresa Paulista Jornalística Ltda.

    Director:PEDRO FERRAZ 110 AMARAL

    amma ivi end. telegr.: "corspaulo" | c pauj0 _ Quinta-feira, 7 de Maio de 1936ANNO IV CAIXA POSTAL: 2749 » ú°ASSIGNATÜRA

    Annuai 40SOOONUM. 1.194

    ÕTnJCÊORDENOUeu ornasse Aâúis Abeba. Eu obedeci!

    declara o marechal Badoglio. . j. -. ....... ^nmmiinlcam nada ter .

    oueADDIS ABEBA, 7 (A. B.) —

    Falando aos jornalistas, o maré-.-.ha! Badoglio declarou o aeguln-ic: "O "Duce" ordenou-me que ouoccupasse Addis Abeba e eu pudepbedecer-lhe, porquo tinha a hon-

    . dendo e nós por for.a de »erd«*chegamos a Addis Abeba". De-clarou ainda: "Nesta maroha deQuorum a Addis Abeba, puderamver de

  • CORREIO DE S. PAULO — Quinta-feira, 7 de Maio de 1936,

    Verso e reverso\ noção das responsabilidades políticas perante a opinião publica

    nào é apanágio dos homens que compõem o Partido Constltuclona-

    lista. Onde quer que a semente houvesse encontrado solo genuína-

    mento paulista, ohl germinou e ns demonstrações da sua vitalidade

    »4o do molde a evidenciar que mesmo a ultima bastilha do dcspotls-

    mo olygarchico niio possuo elementos capazes de resistir & potenteexpansão das suas raízes.

    E' velha ofílrmaçao nossa que o PARTIDO Republicano **»•"*¦•

    tal como ainda existe, atravez daa succosslvas o gravíssimas redue-

    «ões, que tem soffrido desde que entrou em lueta aberta com a

    democracia bandeirante, so constltuc de dois valores tao diversifica-

    dos, quantidades a tal ponto heterogêneas, que podem ser superpôs-

    tas, porém nunca confundidas o ainda meros sommadas, de ma-

    neira a constituir um todo.a mentalidade archalca dos capltaes-mórcs ou donatários

    desta

    immensa gleba vlcentina prepondera. irreductivel no grupo daqueUes

    1 se suppunham governantes por direito divino e, de factoe am

    governados pelo profissionalismo político, hábil demais para afflxar

    «s seus propósitos. Sedlmentou-se nesses moldes cstreltisslmos, ad-

    ouirindo pétrea rigidez e já agora nada mais é capaz de modificar-

    lhe a contexturas e conferir-lhe permeabilidade, ainda «uando relaü-

    va ás idéas em que hoje commungam governo e povo de S. Paulo.

    Para elles, o povo continua a ser o rebanho panurglano - ou a ca-

    nalha das ruas, na phrase tão expressiva do sr. Sylvio de Campos

    a-m a ser tangido pelos seus cajados para o redll, em que lhe tos-

    ¦uiem a lá; ou para o matadouro, em que lhe aproveitem a carne.

    Esse núcleo, para desaggravo dos brios paulistanos é.extrema-

    mente resumido. As suas figuras destacadas são conhecidas do tedos

    Sok Predicados que as exornam. O sr. Sylvio de Campos, o sr.

    Mario Tavares não ha paulista que ignore o nome.

    O outro elemento, o grande, a massa 6 a da gente que, Po um

    .inguiax, mas nobüissimo pudor, peja-se de abandonar a poliüca

    X^a, tendo-lhe dado o seu apoio nos tempos em que victoriosa.

    O pleito municipal veiu crear facilidades á desaggregacao do

    P. R. P. O sr. Sylvio de Campos ou o sr. Mario Tavares deternu-

    nam:— Faça-se isto.Isto faz-se, mesmo quando fosse quasi impossível ser

    feito. Alto

    talor pessoal expõe os motivos partidários que o levara.» a dar

    determinado voto e, dado, renuncia ao mandato que lh'o conferiu.

    Esse gesto já é paulista. Por ahi já se vê que toda a medalhaEsse gesto

    ja• Republicano Paulista, que o

    Í_£. iZ^lo llr. losam -» • - —*-* *

    h opposições declaram guerra ao BrasilTodos nós entes humanos somos

    um compêndio de defeitos. Aliásnfio temos culpa disso, :x>rquequando nascemos, e nfio nasce-mos por nossa vontade mas pordeliberaç&o alheia, quando nasce-mos nos encontramos feitos comessa natureza frágil e dotada des-ses vicios, instlnctos e tendênciasquo sfio inherentes ao nosíio or-ganlsmo e ás suas funeções.

    Como quer que seja, esses ho-mens tod0 no governo s&o enteshumanos defeltuosos como todoscs mais. Naturalmente commet-tem erros, Mas é preciso que ha-ja na sociedade, junto com a cons-tataçáo dos erros unia certa mar-gem do benevolência, de toleran-cia, em bem da subsistência col-lectlva, para não nos fazermosnm ambiente desagradável. Por-aue afinal a vida humana é co-m0 um hotel em que passamosalguns dias e o essencial é fazei-os os mais agradáveis .-.-.,.,.'.-."Tout comprendre cest toutpardonner". No entanto, asactuaes opposições brasileiras saocomo outras tantas potências inl-migas do nosso paiz, que tenhamnos declarado guerra e que nostenham enviado couraçados, cru-zadores e tropas de assalto paranos atacarem, bombardearem,bloquearem, assaltarem, assassi-narem, aniquillarem, arrasarem,destruirem, matarem á fome ecrearem a miséria no paiz inteiro.

    Por signal que ellas mesmasfalam em celebrarem tréguasdentro das quaes por misencor-dia nos deixem livres desse ^blo-queio que nos fazem, belhco eeconômico, matando o nosso pro-

    gresso, destruindo a nossa P*'°s-peridade, impedindo a nossa evo-lucilo, guerreando tudo quantonos possa enriquecer, golpeandofundamente a nossa economia, anossa finança, a nossa estruetu-ra orgânica e toda a nossa sub-sistencia.

    Não se comp-^hende a psycho-logia das actuaes opposições bra-sllclras. Ellas parecem bandos deenergúmenos, de "possedés", deobsessos, de tarados, de hydropho-bos, de degenerados.

    O paiz passou por uma das maisgraves crises da sua historia. E'como um doente aue se levantaalquebrado da cama, pallido, semforças, dessorado, esquelético. Eas opposições em lugar de o aju-darem a levantar as forças, a seerguer, a se aprumar, as opposl-ções tornando-se verdadeiramentecalamitosas, catastrophicas, de-ciaram guerra ao Brasil inteiro,a tudo, ao seu commercio, ás suasindustrias, á sua prosperidade, epretendem arrazar tudo, destruirtudo, anniquilar tudo.

    Onde está o bom senso, a me-dida, a tolerância necessária quedevemos ter para com todos csentes humanos? Por que Christo,por exemplo, mandava que per-doássemos aos nossos inimigos eque até o amassemos. Vá que nãoo façamos porque estamos impre-gnados de odi&s, mas náo se com-prehende que com esse systemade opposição esses brasileiros sedamnifiiquem a sl mesmos, porque,fazendo a desgraça do paiz intei-ro, elles se fazem a própria des-graça. , .

    E depois de levarem já uns dois

    Paulo inclusive. Reverso, a rcacaço normal de toda a gente honesta

    Ribeirão Preto e alhures? Serão

    ...__á será dono do eleitor?admirável programma que o P. R. P

    LINHA AÉREA S.PAULO-RIO

    ,.__!& «^«K,a-n»2Ç?S.°_^ ?£*:%.

    "Paülo-Kio dedo

    a£-l_, L Y J *- «w

    ,ip viário aérea S.Janeiro, a inaugurar-se, em

    bro-e

    ITÁLIA INVICTA!

    ante uma patifaria por demais calva. ,N„M,ante uma ndo M lhes determi-

    mmTZ-mTS- Smmí-m — • «-. * * *

    Ím&MM^m% m* ** a» -»¦ •delle ou oewoi admiravel programma qu, S Z PO-vel. **«ft

    lendo como porta-vo* o

    Ta S empossado, «fiá va sans dire", no mesmissimo logar

    SSsr-La-Za_0Se5hX'idArmanda filha do sr.

    Adolpho »vif Sare, esposa

    ao%T'iStint Delamare director

    £ Smnasio ^^S^oieio-r-fmÍí.^»»>.*>3St,desembargador da Corte ae

    «w

    çj»°; _ .NOIVADOS

    Sao noivo, a sentia Bu*ggAhreu Sampaio, filha do sr* »u- v

    .iSflâto de Abreu Sampa^ já (jU

    tecido e da sra. d. -£tegg^âS_Abreu Sampaio, e 0 ar-.-uwe viwíll..oeo de Toledo filho do sr. VirgiUoTompeo de Campos Toledo

  • CORREIO PE S. PAULO — Quinta-feira. 7 de Maio de 1936.3

    A PREFERIDA5.--FEIRA VENDEU E PAGOU O 1. PREMIO DA PAULISTA

    5 6 10 «ora 2 0 0 PireitaV 2HOJE 200 CONTOSPAULISTA SABBADO *1 A A O C0NT0SFEDERAL Por 120$

    O 3.° anniversario da A. A.Alvares de Azevedo

    A LEI REÜULAMEN- 1TANDO O ESTADO DESITIO E DE GUERRARIO. 7 (H) — A cominissfto dc

    constituição o Justiço, reunlr-se-áhoje sob a residência do «*. Al-cantara Machado para trocar ldêassobre n claboraç&o do projecto dolei regulando o estado de sitio cde guerra, na conformidade doauo determina a constituição fe-deral.

    O senador paulista sc encarrega-rá de relatar a matéria, ouvindotambem sobre o assumpto a com-missão de segurança nacional.

    Corrobornndo as declarações dosr. Medeiros Netto, feitas no dis-curso inaugural da sess&o de ins-tallação do poder legislativo, o sr.Alcântara Machado encareceu anecessidade de serem elaboradasquanto antes as leis espeeiaes, queregularão muitos dos dispositivosconstitucionaes, que, a seu vern&o podem absolutamente f>erpostas em vigor, dlctando, a pro-posito, a lei de responsabilidaded/D presidente da Republica, etc.

    O representante paulista, inter-rogado sobre se a commissão naopoderia ter tomado essa Inicia tl-va, independente da sua indica-ção, respondeu afirmativamente,accentuando, entretanto, que jul-gára conveniente preoedel-a daconvocação que fizera em plenárionos termos em que a formulara.

    S excia. acrescentou que nãoarbitrara outras regulamentaçõesde preceitos constitucionaes poi-ter verificado que as que faltamsão da competência privativa daCâmara dos Deputados, e a pro-pesito, observou a situação em quenos encontraríamos se tivesse oParlamento de eleger agora o sue-cessor do presidente da Republi-ca, dada a circumstancia de nãoexistir o regimento commum dasduas casas legislativas, no qual sedeve regular o processo desta elei-ção.

    Não se sabe do "ras"

    A inauguração da casaPereira da Silva & Cia.COMMEMORANDO 0 ACONTECIMENTO, OS PROPRIETÁRIOS OFFERECEM

    IM "LUNCH" A IMPRENSA

    \\

    'v-.'"v'"'" '"""' •¦¦-¦¦¦-'¦' - • ••¦ ji™MI*

    Seyum...

    Grupo feito na sala João Mendes, da Faculdade dc Direito, durante a sessão coinmemcrativaao 3.° anniversario da A. A. Alvares de Azevedo

    Realizou-se hontem, às 21) omeia horas, na Faculdade de Di-xeito, a sessão solenne da Asso-ciação Acadêmica Alvares deAzevedo, em commemoração ápassagem do seu terceiro anni-versario. Ao acto, que foi presidi-

    im ade u0 ü^liLiZ, NÃOCASA DOS m

    do pelu professor Spencer ,Vam-prè, compareceram innumerosacadêmicos e suas famílias.

    O acadêmico Pero íleto, oradorofiicia da associação, Íez umaconfeiencia sobre o movimentoliterário da nossa terra, o acade-

    mico Diego Pires de Campos, pre-sidente do centro, focalizou osprimeiros annos de vida da asso-ciação. Falaram, tambem, outrosoradores, encerrando-se a reuniãonuma atmospJtièfà de cordial Jo-vialidadí.

    OPE

    OGENÍTOAUGMEN

    T7RIORARlÜ QUE FICOU CEGO

    A autoridade, que se achavade plantão na Central de Policia,hontem, ás 18,30 horas, tomou-su; 'BjnSij 13 aooanddo opuó 'osconhecimento de um caso doloro-te de um operário, torturado pornma sorte madrasta e má. E s!é certo que existe um destino navida de cada ente deste mundo,o destino desse infeliz é, cruel eperverso, pois parece se deiiciaicom as desgraças que vem pro-porcionando ao desditoso, dosando& maldade até satural-o parasempre. Frederico Maldonado éseu nome, conta 32 annos éoasado tem dois filhinhos e resi-¦de á rua Padre Adelino, 121.

    UM ROMANCE TRISTEFrederico, ha annos, no esplen-

    dor de sua mocidade, confiantenos recursos de seus braços vigo-rosos de operário, resolveu casar-ae. Desse passo, que lhe propor-clonou momentos inefáveis, rece-beu come. um dom do céu dois fi-lhinhos. A vida lhe corria bem.A esposa, sempre carinhosa eíòa, cuidava dos filhinhos, em-quanto elle obtinha, com o traba-Jüo. tudo que sua vaidade de es-poso e pae podia proporcionar áfamilia. Mas, como diz o velhoadagio, não ha mal que não seacabe e bem que sempre dure,um dia Frederico foi acommetti-do de uma moléstia, que lhe ata-cou a vista, cortando para sem-pre a sua felicidade. Durante mui-tos mezes sem que a esperançalhe faltasse, esteve internado naSanta Casa, não obtendo melho-ras. A luz de seus olhos apagou-ae para sempre. Nada mais lherestava si não o consolo da com-panheira fiel e a alegria canoratios filhinhos.

    O MARTYKSOHa seis mezes, mais ou meifos,

    sua progenitora, ante a diffú-ut-dade do casal, muito embora a es-posa de Frederico, logo depois desua alta na Santa Casa, tivessearranjado um emprego, convi-dou-o para r-orar em sua residen-cla. Frederico acceitou e passoua residir com sua familia em ca-aa dos paes.

    Entretanto, seu progenitcr, con-trariando a dedicação de sua l» o-genitora, poz-se a maltrata.'»o.Por qualquer motivo, dizia dosa-foros e am?açava-o de pol-o narua. Frederico, sempre paciente-,ouvia c na sua condição de cegoc infeliz, nada dizia. Somentequando a esposa, voltava do tra-balho, coiifidenciai, este se dosa-bafava. A. cóiripáhheira, embqrseunbem sentisse a falta tle conslderação e dc consciência do su*"*". procurava persuadido c- ani-

    iiiiOS M SüfóisTMU, PASSOU A MORAR EMRES, ONDE A TORTURA E OS MAUS TRATOSTAM MAIS 0 SEU INFORTÚNIO

    DJIBUTI, 7 (A. B.) — Quasi to-dos os "rases" abysslnlos, que to-maram parte na guerra, já abando-naram a Ethlopia. Ultimamente nãose tinha noticias do "ras" Seyum.Esse ultimo acaba de chegar aqui.sabe-se que nenhum delles -ficará, naSomália Franceza, devendo todosjuntar-se ao "ros" Tafari. A presen-ça dos antigos chefes ethiopes emDjibuti está causando apprehensôesao governo colonial francez.

    Prodígios da aviaçãoitaliana

    SA.RDO, 7 (A. B.) — Coliaborán-do no restabelecimento das columnaspeninsulares de Aussa, a aviação lta-liana chegou a tronsportar dois boisvivos c 65 cabras, que lançou ás tro-pas por meio paraquedas. Foi essa aprimeira vez na historia da aviaçãoem que se transportaram os animaespc* via, aérea. ^^

    0 sr; Cesario Coimbraseguiu hontem para

    A firma Pereira da Silva «SiCia., estabelecida á rua Barão deltapetininga, 145, phone 4-5451,offereceu hontem, ás 15 horas, um"lunch" á imprensa, para ceie-brar a inauguração de suas ins-tallações.

    Grande foi o numero de jorna-listas que compareceram á ceri-monia, bem como autoridade, re-presentantes do alto commercio,encanadores, dr. Luperclo Teixei-ra, da secção de emplacamentos,engenheiros, numerosas senhorase senhoritas. o dr. Arthur Leitede Barros, secretario da Segu-

    rança Publica, fez-se representarpelo seu ajudante de ordens cap.Naul de Azevedo.

    A firma Pereira da Silva Ss Cia.é constituída pelos srs. OswaldoBalthazar Pereira da Silva, soclocommanditario, Astor Pereira daSilva, secio solidário e do sCciode industria João Quelroga Ca-bral, que ha' mais de 20 annostrabalha na praça de São Paulo,sendo por este motivo grande-mente conhecido e estimado econstituindo a sua presença umagarantia de successo para o novoestabelecimento.

    Negociando com, artigos sanita-

    rios e para loilette, lustres, pia-foniers, arandellas, conexões deferro galvanizado, tubos e sy-phões de chumbo e torneiras demetal, à nova casa tem como umade suas especialidades instaila-ções de artísticos conjunctos sa-nitarios, para o que está appare-lhada para apresentar projectose suggestões que satisfaçam aogosto mais requintado.

    As installações do estabeleci-mento que hontem se inaugurousão modelares e collocam-no entreas primeiras casas de artigos sa-nitarios de são Paulo.

    | mava-o, tendo em vista os filhos.¦ João Maldonado não se contevemais. Um dia disse que surrariao filho. Novas discussões e hon-tem, pouco antes da hora em queo infeliz se apresentou ao delega*do. O pae, em meio de palavrões,por um motivo qualquer, aggre-diu-jO,"5 contundindb-lhe as costas.

    O infeliz cego veio á presença dodelegado e contou o que se pas-sava com sua vida de homem cé-go e infeliz. A autoridade, depoisde mandar medical-o no postoMedico da Assistência mandouabrir inquérito sobre o facto,juntando as declarações do de3di-toso na peça policial.

    via crucis de um enfermo

    O roubo na Matrizde São SebastiãoA valiosa lâmpada foi apprehendída — 0 relatório da autoridade policial

    .. c.eiiL»a em i\i';i'!ic.c-j*. fcabfe-^C r"

    , cnçctii.'c'n'o couneceu a 'atada «nuii:cr Por :nl',-.u:cdiu do Irmãu de^j.

    A >TAO ARMADAA mulher fugia sempre aos galai.»

    tolos do conquistador, at»; que lia 8dias, o engenhero foi á sua casa eraptou a dstná á mão armada, levan-do-a paia logar ignorado.

    O marido da mulher cn quesão pro»curou-a cm toda parte, não a enccm-tràndó, vindo afinal a descobrir o si;upuralcii-"' rua Magn-.»lia Brasil n. «•

    A 1'OT.K'IA EM ACCÃÒDada parte ao 'ly delegado auxil ar,-S.* C^ítio (jõn.oj atilur dade lo. a :a.--a

    •v'í»-íi.J3 -constatando ani \hei aardi çr Cocultà num (|üát-to. l'Vi. oun

    ,icãüvWa para a. Central dc Policia,

    « - uonde so instaurou inquérito a respai-to,

    O raptor foi egualmente detido eesta sendo processado.

    A victima declarou a0 2.» deiegaci»jauxiliar, ter eslado cni caracter l>ri-vado durante muitos dias e que o •^uraptor ameaçava matal-a a todo ms-tante,

    Disac. outrosim, que o dia do ri-pio, uma sua filbiulia, de joellios,choiaudo poliu ao raptor que a na'jicvãsÈe, tendo o engenheiro Ma»a i'l-:ho ah:

  • CORREIO DE ê. PAULO — Quinta-feira, 7 de Maio dc 1936

    Situação dos concorrentes ao certame da cidadeITH^dfè^SDÕrtés*0 CORINTHIANS E 0 ESTUDANTES

    PUXAM 0 CORDÃONAiTABELLA POR PONTOS WWl O* *T_??.3~«,»B„iAà .U A MAIORIA DOS

    £**& WSBSSSft-i ou aquella r^oluojojonw aoertada

    £ aireotorlí dè uma entidade e que «fc^^t^SÜcaderneta unniial fornecida pela mesma entidade »ífcj'Wjg..arai -sãe-mm ss? s* «*r£-

    JeSôlsúv foi susi.enso, constitue uma demn.Ji.--ai.mo insophiSjna-wfdr quo n maS dos nossos clubes cwtàm»m mandar para-oZ%£ ?,w ícu loveres cie esportista imparcial emfim, um dedi-LS, d«fín-(rr da cal idade ma? sim, um s*.u ussoçlado ou director«pítí^e com f única missão debelar cuidadosamente

    e in-trkn nor isso «uc dissemos que o sr F.eardo¦Rodri-nies de Moura, um dos poucos paredros da L. V. *.. que ape-Sr df ser lambem director dò Corinthians, até agora collocou sem-«t« «c interesses da entidade acima dos interesses do seu clube,ííegândo ao ponto de votar na punição de Ratto, embora soubesseperfeitamente que se tratava de uma penalidade injusta, devia pedirdemissão. O sr Ricardo de Moura não protestou contra a suspensãodoente corinthlano. poraue.se tratava de um futebolista que mili-tava nas fileiras de seu clube. ¦-.. _'

    Assim é que agem os esportistas correctos e que nao desconbe-#ein a verdadeira significação da palavra esporte

    Vamos portanto, ver qual será a attitude da Liga Paulista SeFutebol diante do acto rebelde do seu 2o secretario. Sim, porqueím jogador «ue se rebela commctte uma falta grave imagmemairore como deve ser encarado o acto rebelde de um paredro da L.

    P. F. e que oecupa o alto cargo dc presidente de um clube filiado...

    A DIRECTORIA DO PALESTRA ITÁLIA. EM SUA ULTIMAreunião resolveu adontar medidas enérgicas contra os seus ."jogado-res punindo uns. multando outros e ameaçando alguns de elimina-tóo' Não achamos fora dc propósito a enerpa.dog paredros palestr,-Sos todavia, estamos pronensos a crer qne nao bastam as ameaçasoara oue o quadro de futebol apresente actuacões mais produetivas.O mal verdadeiramentei não reside na falta de enthusiasmo ou deosfSco dos jogadores, mas, sim, na tactica errada que a vanguardapalestrina vem adoptando para atrvessar a retaguarda

    idos seusdianteiros do alvi-verdes. Não se trata de caso de «*Jitaiçao.adversários. Não é de agora que vimos observando os defeitos dosaísSmente, porquanto', apesar de ter falhado *os rtianj» jogos,,consideramos ainda a linha atacante palestrina a melhor dos cam-Soside São Paulo. Questão apenas de corrigir os defeitos por. nos.-¦v* ** m__£*° ^Por

    exemplo: a vanguarda corinthiana, indiscutivelmente, ê in-ferior á palestrina. Pois bem. Qual o motivo do seu maior rendi-mento? A resposta é fácil: o ataque alvi-negro tem em Teleco umhomem realizador e perigosissimo. nao tanto^ pelo seu jogo e°mo«ela sua collocação e oportunismo. W uma questão de tactica que vemdando optimos resultados. Ralto e Cariito jogam atrazados e pro-curam desviar a attenção dos adversários sobre Teleco, attrahindo aattenção dos mesmos para si, ou fazendo jogo para as alas. O re-soltado é que o centro avante corinthiano. nao uma, mas varias ve-ses encontra-se completamente livre diante do arco contrario, com•*. bola ao seu alcance para collocal-a nas redes. Isto chama-sef-w uma barreira pelo centro, por meio dc golpes indirectos diri-

    Sidos pelos flancos. Assim temos que o Corinthians lida menos na

    Área e obtém mais tentos. .A vanguarda palestrina, ao contrario, avança em linha recta,

    Isto é todos ao mesmo tempo. Essa tactica dá optimos resultadosaté a'área ncnal dos adversários, mas, dahi nor diante, fracassa m-fallivelmentc. Essa tactica deve ser mantida até a linha da, áreacontraria D-enois, porém, é necessário adoptar o J0g0 de penetração,ii oue o alvi-verde não tem necessidade de se aproveitar de umtmico homem como faz o Corinthians, para marcar tentes. Os cincoavantes palestrinos são bons artilheiros, de forma que qualquer umdelles pode arrematar. Logo, aconselhamos aos technicos palestn-nos treinar os seus avantes em corridas de 50 metros, afim de queno momento propicio, um qualquer avante, de preferencia os dotrio aproveitem-se da velocidade para chegar livremente a poucas•fardas do arco contrario. E' que ao chegar na área, a bola deve serImpulsionada para a frente e um dos tres dianteiro;; do centro,tem que vencer os zagueiros contrários na corrida, e o

    resto será

    Esse negocio dc dansar perto da área. abusando do .io-ro.de«asses e atirando de longe, com o futebol moderno nao d& resultados.Pôde quando muito, agradar aos csectadores o Jogo acadêmico, masm resultados são contraproducentes, porquanto, no futebol, qneraueiram. quer não queiram os technicos e os entendidos, o essencial* collocar a bola no fundo das redes. Não interessa saber se houveelegância na marcação de um tento ou se esse tento foi constuido*0m'raNDOab

    JUIZ DE LINHA DO JOGO SANTOS-PORTUOUE-n se queixado dc que foi aggrcdido por Pepino, o dr. Taciano

    deOliveira representante da Liga, relatou o facto. A directoria da L.p F porém, em vista do director technico ter ahegado que na possivcl que este jogador

    tambem sejasuspenso ¦

    «UMA COMPETIÇÃO NATATORTA INTERNACIONAL REALI-tada em Berlim, verificaram-se excellentes resultados. O campeãoallemão Fischer triumnhou na prova dos 100 metros estylo livre,marcando 59 segundos e 2|10; em segundo collocou-se Schwarz comVV 5|10; em terceiro Heibel, com 1'1" 220, ambos allemães, e em¦uarto se classificou o sueco Bioernber/r com IT' 5|10. . ¦ .

    Nos 200 metros, estylo peito, se impOZ Sietas, com 2»fo»| 6I1ÍI,segundo, Balke, com. Z'«" 4|10, c terceiro Schwarz com 2 50» 6|lfK

    Nos 800 metros, o vencedor Arendt empregou ÍO^1"" 2|10. Nos100 metros estylo livre, prova nara damas, triumphou a nadadoraArendt com 1'9" 5!10, c nos 400 metros, estylo livre, tambem para&^'SS^^Flf Í30 NEGRO JOHN HENRY LE-wis campeão mundial do smedio-pesados, sobre o orte tighterMac Avov. provocou commentarios bastante elogiosos para o vence-d« Como se sabe, Lewis tem fama de

    «seientifico» e M_ac Avoy de«uúncher», impondo-se nitidamente desta vez a sciencia sobre apotência. Dissemos nitidamente, porque de facto o negro tra-m-Aoude uma maneira indiscutível, já que dos 15 assaltos ceados paraI combate, Lewis venceu onze num estyloÃ^^X^^P*^ram ao seu adversário, que na metade da lucta realizou um esforçoponderável e finalmente n0 assalto fmal houve empate

    AO PASSO OUE POR PONTOS PERDIDOS TEM A COMPANHIA D0S.P.R.ELUZITAN0 - OPA

    LESTRA E 0 PAULISTA FECHAM A RAIA COM QUATRO PONTOS PERDIDOSln -.- nl rr t n V.

    A dansa dos números na tabeliãclu pontos do campeonato officlal dofutebol da cklado do anno de 1936já esta iniciada. B* que a realizaçãoda terceira jornada, todos ç-s dozeconcorrentes deixaram de lado asprecauções da estréa o eahlram nacòritradansas, que já offerece pratosvariados e dos mais Interessantes.Assim 6 que clubes que eram con-siderados café pequeno antes do lnl-1cio da temporada futebolística, pas-saram gosadas rasteiras nos que seapresentavam credenciaes para mas-'tigar algumas canjas apparentemen-te soborosas e de fácil digestão, semdesconfiar quo havia esses mistura-dos com nervos, capazes do entravaro gasganeto dos papões...OCOHINTIUANS E Or'ESTUDAN-

    TE SAO OS BALISAS DO„ COKDAO...

    Estamos ainda no inicio da pri-meira phase do campeonato da cl-dade, e já a tabeliã de pontos apre-senta aspectos Interessantes. O Co-rinthlanv* e o Estudantes, que seimprovisaram em ballsas na jornadainicial, tomaram gosto pela cousa escismaram agora de ficar penmanen-temente com-o bastão do commando.Por pontos ganhos, ambos oecupamsozinhos a liderança, com dois jogosdisputados e duas victorias. Agora,o mesmo já não se verifica na ta-bella por pontos perdidos, em que osestudantinos e ecri-nthlanos foram o-brigados a acceitar a companhia doS P. R. e do Luzitano, ambos comum jogo disputado e uma victoria.Os quadros ponteiros da tabeliã porpontos perdidos, mantem-se invictos.O SANTOS E A POBTUGUE7.A ES-

    TAO ATROPELANDO...A situação dos quatro vanguardei-

    ros da tabeliã pe*: pontos perdidos,porém, não 6 muito commoda. Umpequeno descuido é o bastante para.iperderem o bastão de mando. £*que o Santos e a Portugueza, se-guem-lhes ás pegadas, dispostos

    anão deixar fugir a primeira opportu-

    A equipe principal do Santos, campeão da ci dade, que obteve o 1.° lugar no anno passado

    nidade para mudar de galho... Osdois clubes santistas oecupam a se-gunda collocação, com um jogo dis-putado e um ponto perdido. Na ta-bella *or pontos ganhos, porém, otrabalho para passar os lideres serámais difficil, porquanto, a differen-ça é de

    'tres pontos. Qucc dizer quo

    o Santos e a Portugueza precisamvencer duas partidas para conseguiro seu objectivo, porque mais um em-pate ou uma derrota augmentaraoas difficuldadea.

    o tpAleSTBA FAZENDO COMPA- I rabeira, e ao que parece, afim deNHIA AO PAULISTA... honrar o posto do u*timo colloeado,

    O Palestra Itália iniciou muito mal

    O S. PAULO K O JUVENTUS TAM.BEM ESTAO NA BABE1BA...

    Por pontog ganhos, tanto o SfU»Paulo como o Juventus oecupam etultimo lugar na tabellu. Ambos per*deram o unlco Jogo disputado. Ctricolor perdeu para o S. P. R.. *os juventinos foram sobrepujado»pelo Luzitano.

    Quanto ao Hespanha. cecupa o ter-ceiro lugar na tabeliã por pontoffeitos, juntamente com o S. P. R.com o Luzitano o coin o Albion.Mas, por pontos perdidos, está col*locado em 7.° logar. O Albion estáem Igualdade de condições com Vclube "ibérico" nas duas tabellas.

    SITÜAICAO ACTUAL 1)08 CON-CORRENTES

    Por pontos ganhos, a situação ac-tual dos concorrentes, é a seguinte:

    pontos1,» _ Corinthians ....... 4l.o — Estudantes3.» — Albion3.» — S. P. R.3.o — Luzitano .,S.o — Hespanha .l.o — Santos .. ,7,o _ Portugueza.9.° — Palestra. .9.» — Juventus .9.° ¦— Paulista. .9.'' — Hespanha .Por pontos perdidos, os clubes oc

    cupam actualmento a seguinte post-ção; ipontoa

    •• .. ••

    • » • • • •,

    • • •• •*

    .. .. ••100

    oo

    o campeonato deste anno. E se sof-frer mais dois ou tres revezes., per-dera as esperanças no titulo de Wáb.O alvi-verde oCcupa o ultimo posto,com quatro pontos perdidos, poisdisputou dois jogos o perdeu am-bos. Está ajudando o Paulista a car-regai- o bumbo, na qualidade de fe-cha raia d0 cordão... O clube da ruada Moóca, difficilmente escapará da

    Mais

    deseja ardentemente arrastai; comsl-go o Palestra ou qualquer outro clu-be papão. A intenção do Paulista éilrrellzaivel, porquanto, para o Pa-lestra será fácil deixar n. rabeira.Sim, porque no l.o ou no 2.° encon-troque disputará futuramente,, a- ,..__„. .......bundonará o seu actual companhei- n.o _ Palestraro de tabeliã á sua sorte... I It.»

    - 3?aul!sta

    1.» — Corinthiansl.o _ Estudantes

    1.» — S. P. R. .l.o — Luzitano ..5.° — Santos .. .5.o — Portugueza7.o — Albion .. ,7,o — Hespanha i7,0 — juventus7.o — S. Paulo

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    00üo11

    4-1

    uma victoria doR. em Sorocaba

    0 clube ferroviário venceu o S. Paulo F. C, por 5 a 3, na inauguraçãodo campo do tricolor sorocabano

    Domingo «%-«-».*«», rS SaSm com K

    A TABELLA CERAL

    CLUBES

    annunciado, o quadro prtnoi^l goS. Paulo Raüway A. C, que taobella figura fez no seu encontroestréa no campeonato da LüS»paulista de Futebol^ obtendo umanítida victoira sobre um onz?que possue as qualidades de uniconjuneto de classe, rumou par*Sorocaba, onãe enfrentou o S.Paulo local. . . ..,

    Foi. sem duvida, uma pugna in-teSantelpols ok dois quadrosdesenvolveram um jogo dos me-

    zes da Paulicéa agiram com grande desenvoltura, marcando quatrotentos contra apenas um do is-Paulo. Na phase derradeira, houveforte reacção dos locaes que í*ze-ram dois tentos contra um do&P. R. terminando o encontro, coma victoria do olube ferroviário pelacontagem de 5 a 3. Antes do mi-cio do prelio principal, o dr. An-tonio Pereira de Campos Verguei-ro procedeu á inauguração, do cam-po, saudando o *S. Paulo, e o s*

    P. R., enaltecendo o emprehendi-mento do clube local, com a inau-guraçâo daquella magnífica praçade esportes. O sr. Casemiro Cor-rêa, chefe da delegaãço do S. I*R., agradeceu ,em nome do seuclube, cfferecendo ao S. Paulo umcartão de prata como recordaçãoda visita do S. Paulo Rallway aotricolor sorocabano. A' noite, nasede do S. Paulo, realisou-se umsumptuoso baile, dedicado á om-baixada do S. P. R. e seus asso-ciados.

    CorinthiansEstudantes -S. P. R. ..Luzitano ..Albion .. .-Hespanha .Santos .. .PortuguezaJuvenius ..S. Paulo .,Palestra ..Paulista ..

    Dis.

    « • •• •»

    • • •• •• » • **

    .. ... ... •• •• ••,, •'•

    • ••••• •• •¦ •*

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    1122111122

    Gan. I Emp. ) Perd; "|

    Pontos

    1111000ooo

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    FUTEBOL m PIRACICABA

    . salto como exercicio utilitárioUma das grandes vantagens que m obtém nos saltos e a do golpe

    de vista

    Aproveitando o íer^o de» SexUj-feira o "team" Agrícola enfrentouem partida amistosa

    -de futebol no

    tóriiporáo E..C XV de Novembrofocai o União Monte Alegre F.

    U

    tagem extravagante 5 a 5 foi o resu

    tado, que bem mostra com0 W*

    se na seguinte ordem: Lety Andrô,Viramundo, Tito. Mon-ffèsal. Fábio, Hernani, Chiaurée Ratto.Os campeões da A. P. E. alinharam-

    ra^ ^_

    ANNIBAL PRIOR VENCIDOEM LISBOA

    LISBOA, 7 (H.) - O. pugilistaVouters, campeão da Bélgica de P8-ao médio, bateu por poncos «a«l"ronds". o portugue, Anmhal Irloftrecéritomente chegado âo Bi.dbll.,

    vouters subiu ao tablado pesando fa-1 W-los e 800 o Prior 65 Mios e lfip.

    Assistiram a luta 4.000 espectadorç*e-ithufllaataB que n|o. cessaram de

    eucorajar Prior. Os dois pugilistas

    rea-lisaram um combate muito equdi,.

    ados e foram applauiu.dos pela corrqcção do quo deram prova. A «ao.

    iado Vouters foi justa, mas ȣ#WAn arbitro foi mal recebida P*1*SiloS' JS Publico, que vaiou, acnando que um empate seria mais

    acceitaNa

    mesma exhibição, o VP^&g*Libertado, tambem receiita-iieiite

    cne

    gado do Brasil bateu, Pardos 'a "rounds", o hespanhol Bariios

    Para o • campeonato nacional do P«a0 mosca. Marcellino Borges

    baUWMario Pereira, por abandono no

    w

    ceiro "rouiiid".^

    LUTA UVRE EM NOVAYORK

    NOVA TORK. 1 v?- í •< -!f ^mmBtmr -: v ¦^cí-"----'-'A ^-¦'-¦¦ ¦ ¦-' -:¦*':;- m) iri i:í___K*^W mt ¦¦ Jí 'x^^< tKA' «Se " *£ ' -Vr «K ssí _f

    fS mt wgÊ II:>i_S iWtmmMmVxt l!nant^/m?fttVm\WtfmrW®*WmW W

    ^'¦'¦'¦'•'¦ÂWIfíim^Êarftt

    O qudro principal do London Bank, wejomoa parte na eliminatori.

    W 4uu «.-, da Lijça Bancar,a

    iK A íusina y^c» a M.ler-a «o e»„„tr. de Ut-W w t» realiz-u u «tado vie»MBse. com «na»»-

    mmm, 6 (A. k) ¦sisfenela de sessenta mil pessoas. A victoria austríaca foi de dois a um.

    -».:.* :

  • CORREIO DE S. PAULO — Quinta-feira, 7 de Maio de 19365

    CRISE NA DIRÈCT0RÍADA Lu I ¦^^ nim.iJL.iii i jj-.i-iiiiint_M.j-r -¦- - !¦-¦¦ - ' ¦¦¦¦Mii-i.-i.ii 'i"."i- ... _-.:.... ii ....... ii , ... i

    Em conseqüência da suspensão de Armandinho, o 2.° secretario da Liga vae pedir demissão — O Palmeira Imperiaí contra italo Bra-

    representante da Portugueza, de Santos vae ser eliminado? — OCA. Albion vae entrar com nmrecurso contra o representante do jogo com o Palestra

    •:• . ,-___. .. - .sU.n^ln /-**_-. I -..XnF.r. At, nCnCWrlr. ftífíl OS CS

    anarchia. Agora já ninguém mais te.so entende. E se não chega asrebeldlas dos jogadores, temos a-«ora os directòres de entidadesoue não se conformam com as de-_isóes de seus collegas e tambeminiciaram o regimen das revoi-tas O caso do 2.0 secretario daLiga Paulista de Futebol, queabandonou o recinto das reuniõesporque náo se quiz conformar com•penalidades appUcadas contra Jo-«adores de seu clube, causou pes-címr- impressão nos circulo» es-

    • O futebol paulista caminha a! a certeza não se conformará compaSos largos para a completa a indicação de outr0 representan,._. ¦ i • ..!m»i.',.v. -win-lci I 4*o

    O caso é, portanto, um tantodelicado... „«„.„O O. A. ALBION- VAE ENTRAR

    COM UM RECURSOConforme tivemos oceasião de

    noticiar, 0 representante do jogoAlbion-Palestra, não relatou comfidelidade os factos registradosno Parque Antarctica, em que di-versos jogadores brigaram. O re-presentante em questão, que naoé a primeira vez que deixa de re-latar os incidentes cm campo, is-to é, que não relata de accordocom o valor dos clubes dísputan-tes, denunciou França, deixandode fazer o mesmo com Rolando eMathias Este brigou com aquellejogador do Albion, enquanto queo meia esquerda do alvl-verdeaggrediu Danilo sem motivo jus-tificavel. Com receio de se indís-pôr com um grande clube, o re-presentante da Liga fez cargacontra o jogador do clube peque-

    isso é grave, porquanto, nfio *a primeira vez que o director depropaganda da L. P. F. procuraesconder a verdade. Elle já é re-incidente em embaralhar os fa-ctos Basta dizer que no anno pas-sado foi suspenso pela directoriada Liga Paulista por não ter con-

    tado a verdade no relatório doJogo Hestpanha-PaulLsta.

    O O. A. Albion, ao que soube*mos, conformou-se com a puniçãodo seu jogador, todavia, não dei-xará passar em branca nuvem aparcialidade do representante daLiga. denunciando semente o seu

    niçfio de accordotutos

    esta- /

    LIGA PAULISTA DE FUTEBOLOS JOGOS DE CAMPEONATO MAB-

    CAJDOS PARA O PRÓXIMODOMINGO

    Para os jogos de campeonato quefará reallsar no próximo domingo, emproseguimento ao seu campeonato deFutebol, a directoria da L. P. F. to-mou as seguintes .providencias:

    Juventus x Hespanha — Campo doJuventus, á rua Javry.

    Juiz — Sylvio Stuciii.Juizes de Unha; - João Polibosian

    e Adão Menon. . .Representante: — Jorge Figuc-a de

    Barros.* _Alblon x Luzitano — Campo do CO-

    rlnthians, no Parque São Jorge.Juiz:' — Jorge Miguel.Juizes de Linha: — Vlctor Ferreira

    o Oracy Queiroz. ,Representante: — Josó Carlos da

    Silva FreiroSantos x S. P. R. - Campo do

    Santos, em .Villa Belmiro.Juiz: — J-.yme Guimarães.Representante: •— dr. Sandallo Al-

    cover y Cots.

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    1-.» ¦:»¦:¦:¦: »:¦:¦•»:¦:•:••-«¦:¦::.-¦ .^..* -•'•"•'•¦fcj^jiaA»;»*M;K;I;-;-;v;i;I^

    l;»:»:';';.'*.':»;'*»*-;.'^I ;.';.y.; ¦'¦••¦•*¦:»' .'• '¦'^mU !J5*':'-'»'^^^^^_»'»'X'>í •-¦

    sempre assim.,. I as suas cores.

    ruado pudeLuz.

    CORINTHIANS PAULISTAJOGADORES L»0 QUADRO JüVUÍ.

    KIL: _ O direútòr defutcool jüvfcnil do Córlrithiaiifl Paulista solicita,por nosso Intermédio, o pontual com-parecimento de todos os jogaüòreç¦desse quadro, hoje »s 20 hor.»», n*sedo social, árus, Florencio do Abreu.

    Nós e o campeonato nacioua. üe nataçãoPreparo e disciplina - Desvantagem nos homens e superioridade nas mulheres

    „ »,.,. -aro-^iPiro »canja, filei *peixe com pür. dibatata ao moltaiílo càhiáráo, peruu dc porco convlrocltniiò dc painil". cliurriisqnl•lm de 1'nrnn. contia-Hlel ou ccvMleta -le pnreo. »t

    Iadn.de alface.

    Tres BO-.ren.es*» a escolher e «tf*»

    lmMlmu»—'*¦•" 1 «TB»;—» —«'-«¦«.¦«¦¦Tiwnrim—1

    f Piir}ljm]p7Qí üilíjyüdLa, iesía caoita oga domingo próximo com o 6andeirantes de Sanios

  • Uni filme espectacular de Harold Lloyd0 QUE VAE POR HOLLYWOOD

    Clarencc Brown declarou que Margo c maior descoberta ci-ncmatogmphica destes últimos tempos e qm seu desempenho

    cm

    Robin flood of Eláorado" foi magistral...

    Ãttnã Alhcvn tanto pediu, que o studio resolveu cortar fora,o sciiplipcleT-nnaá tojappcti" da 20 Century-Fox.

    r~ão o mundo «i&_ em hoUyvioõd, que oP^^Aead^maue Bette0A ganhou por causa de seur/*t^51c realmente, a recompensa pela sua

    "performance em cauuvc-do Desejo..."

    A ESTRÉA DE "HAKOLD TAPA OLHOS" *

    ewiTiMnA W*P\ NO p^oawi-av

    joan Bennett dá presentes e uma festa ao resto do "cast" e

    eo corpo technico, quando termina um film.

    En "I Ccwier the Sea" film de Victor -.ulperin, StcfH Duna

    faz o papel de uma pequena portugueza...

    que foi feito de Myrna loy ei !•*¦**¦ RusseLl'

    garoto cantor Bobby Breen

    DETETIVE E PHIL0S0PH0 - 16 DOS MAISSÁBIOS CONSELHOS DE CHARLIE CHAN

    Theaíros"Soldado de sorte" alcançou, hontem, grande

    isuccesso, no ColomboO cxeollenlo oojuncto de comediam*

    qUo está actuando no theatro Colom-

    bo, "ístrollado" por Nln0 Nello, re-

    presentou, hontem, a cngraçadl.sl-ma farsa, cm tres actos

    "Soldado

    UC Sorte" da autoria do escrlptor e

    jornalista Jean Cocquelin, obtendo

    grande suecesso.Foram duas horas de intensa gar-

    galhada que o publico passou, rindo,sem parar, cem todos os artistas cm

    «special modo com Nino Nello, que

    «UM

    _\

    __>._-_«_________*'._^^WÊRmWUÊÊ Id-Mvt 1 I mWWm^^mmíf^W^mmI I I'_L li, 1 ___L_6Éí_^____H____^#i^__%.SibIí»_l^____9_______|.__ti:'_l-____N--l:'''¦'" _:- H__."^_3kI _____'?>>«• fl_W_S*il__.fi1 IhaI llilil I^BVBumU uW^Mt^mm^:í^t\m^-W^aWt^^Êmàm^í^^^^Wm^mW-_B^?H»_rSv''*l ____^_s__^__-^^l|___SSB_P':i:»--_i-Kt---BuF-iÍ_

    __B___BMii:!--f< . _H___%Sf_f^í9_*_--i _-_---K-?%-_^__i-?K'¦\m\mmW-. '¦¦¦'¦¦ --'; '¦ -)F'*,____fc_^___-*-'*'',:_i K'>:' _R___BM_-n'''/\*:-?:*'V.kt #¦> ¦ ii_yi___&_#o.3_^i_F ^Jf| I 5 i__-*m___^^;:'':ii_y_______K_l IHEÜir- '^f i I y|B_^__P.^____| IUI- * i I »P^*I&*i_fl______ sitt

    i^tife 1 ^______£__ÍÍ__E _____¦ l_H_l

    ]¥''¦ \ - j_^^_n_Kr'-:'W__iI' ''íi iln___H____HI_-£.. ¦ ¦ iív- t\ fl_B^Bi___i___i___l _____k___í HHe >% iySRPp;Í__B_fi$ÍHI_l H

    Scena do filme "Haroldo Tapa-Olho"

    O Segredo da victoria de Harold mos dP passagem na rua nas actlvl-

    u esegtyuw.u» ,......,..,,„ -._ tü-l ,..,_.. ..,„-i-.. .... tmiinlhiv cm todaLloyd consistiu, inicialmente, em ia-car, tanto quanto possivel. den rorealidade ou próximo delia. Haioiojamais usou outra caracterisaçao °.uenào fossem aquelles seus óculos ex*travagantes e sem vidros que ioni,rque ello aosoUitaiíii-nt. não quenuaquell.. casamento;

    B o fr.n cuino dissemos, será ts-fcrtado já seguuda feira na SALAVKit.uliii.il.''. DO ODKuifl, para m"S-trar- Joan Crariwf.'!*d em seu l'iu«.iieiT9 UaLaiiiu desle anno...

    NINO NELLO, o cômico e pri*meira figura da companhia

    represeiuou ura formidável traba.ho

    con.ico.Como complemente do espectaculo

    houve um grande acto de canções..espanholas e italianas a cargo dos

    artistas Marina e Sa«'andy.O mesmo programma repete-se,

    hoje.

    Lotações exgotadas com"Guappo songVio", no

    Bôa VistaEstá plenamente assegurada, no

    theatro Boa Vista, a temporada dia-teclai da "Canzone di Napou . I&iosc podP affirmar ante o enorme sue-ct-sso có-fti que acaba de ser offere*cida alli, a novidade de Oscar dlMaio, "Guappo songh-io" Se o.agra-do de "L'emigi.*ante" tinto attrahldoJara . "Canzone di Napoli" todas

    asattenções, agora com a estréa de"üuanpo songh'io" esse extraordina-rio- interesse publico se confirmou.Portanto, as pessoas que desejemconhecer "Guappo songh io' devemprocurar suas localidades cem

    ante-cedencia de um ou .mais fí"-Mg?está-se tornando commum á Canzo-iip di NaNpoli" iniciar seus especta-culos com lotações exgottadas.

    --Hoje, ás 20 e 22 horas, "Guap-

    po songl:'io" e acto de variedades a

    cargo de Facclone, Ines Gonsalvi e

    — a' seguir, "Gluvanotto 'e core",

    novidade.

    CAMPINAS, 7 — A Aasociaçáo Cam- |pineira do Imprensa, commemorando

    «o. 9." anniversario de sua fundação,no dia 10 do corrente. vae levar a ef-feito o inauguração do retrato dePaulo Barreto, (João do Rio), sau-doso Jornalista carioca, fundador dojornal "A Pátria".

    O discurso inaugural será proíe-rido pelo sr. José Paulo da Cama-ra, vice-presideute da Associação.Sobre a data falará o iprof. SolonBorges dos Reis, redactor da revis-ta campineira "Nirvana".

    A 3enhorita Sebastiana Amarante,prof. do Conservatório Musical —"Carlos Gomes", — fará uma confe-rencia sobro o genial compositor An-tonio Carlos Gomes.

    A directoria da Associação Campl-nelra de Imprensa, está empenhadaem dar a esta festa um brilho in-vulgar.

    ALICINHA ABCHAMBEAUCAMPINAS, 7 — Finalmente, tioje,

    á noite, os admiradores de musicaregionaes, terão ensejo do apreciarAlicinha Archambeau, que Irá soexhiblr no Theatro São Carlos des-ta cidade.

    Alicinha Archambeau conseguiu,quando aqui esteve da ultima vez,um grande numero de sympathlsan-tes, que por certo hoje, affluirão aoTheatro. ',

    Consta do programma, alem de umvariado numei o de sambos e Maxl-xes, o filme: "Bonita e Ladina".

    HOMENAGEMCAMPINAS, 7 — Está marcado

    para domingo o almoço que amigose admiradores do sr. José CorrêaJunior, redactor principal d0 pia-rio do Povo", desta cidade, preten-dem offerecer-lhe no Bosque doa Je-quitlbás, como demonstração de es-Uma.

    As listas de adhe.ões encontram-se cm poder dos srs. Alarico Lisboa,no "Diário do Povo", J. Baptlj.a deSá, na P. R. C. 9, Abel Pedroso,na estação da Cia. Paulista e JoãoLuiz dos Santos, nos Correios e Ti-legraphos.UMA MANIFESTARÃO BA COLO.V-

    NIA ITALIANACAMPINAS. 7 — Reallzou-ue no

    Fascio do Campinas uma sessão so-lenne em regosijo á tomada dc AA-dis Abeba pelas fciçaa l.al.anaa.

    Compareceu o que a Itália lem IA DO AUTOMÓVEL E DAESTRABA DE BOBAGEM

    CAMPINAS, 7 — 0 AutomóvelClube do Estado de Sáo Paulo, emCampinas, está organlsando um pro-gramma para commemcrar çondlg-namente o "Dia do Automóvel e daEstrada de Rodagem", no dia lo aocorrente. _ , . . . „

    Esta data foi creada pelo Automo-vel Clube do Brasil, em 1927. quan-do da realização do IV CongressoNacional de Estradas de Rodagem «official lzado pelo Decreto n. 24."^,de 11 de maio de 1934.

    Ao quP estamos informados no dlí13 de maio, o sr. Laerte Dias far*uma conferência através do micro,phone da P. R. C. 9 (Radio Edu-cadora de Campinas), demonstrandea necessidade e utilidade das estra-das. e a sua influencia no progressode uma nação.

    Aos srs. directores dos Grupos m-colares, feram enviados circuiares,pedindo, que fossem feitos pelos alu-mnos, composições sobr» esta data.

    0 notável exito da Conferência Pan-Americana de Hygiene

    âPHORAV

    iwit.iii.ii-RWttOR- horas, tomprogram nia totalmente novo. O tercei-ro recital so ver ficará na noite

    'des-

    su mesmo domingo, o também com jpiógrapihíá novo.

    Dirige o.i,;a "verdadeira*-orcJ"*"-'!*;. d«vozes liuinauas" o compelènlé iiih.-s-tio o comp->s*lor russo Nik-.iá> .. >s-Irukuíf. Os "Cossa.os do Dou* d.ictJe-

    dem-se hojo do publico do Rio. apnzsuecessos consecutivos alcançiidos noth vtro ofticial dali.

    Com os "Cossacos do Dou inaugu-ra a Empresa Art stica Theatral Li-mitada a Temporada Official de Con-certos para 193(5.

    para Suspensão ou falta „MENSTRUAÇAO. Dist. Allernã.

    »" VE!.. US FHtHUUUS í .IJ.I-ll..

    0 concerto de ArnaldoMarchesotti

    Hontem. o jovem pianista cêgó Ar-naldo íiásehcsòtti áprèscntoü-se, maisuma vez, ao publico do nosso Muni-clpal. ua execução do um program-iria eai que havia peças de SchumannlEsiudoa Synphoiilcos). Bach-Taiisig(.Tocata e tu.,;* em ré menor). Chopln(24 Preiuil os); Ii. tJswald (Polonal-se)i Alberdiz (Sc-villa). MozkowsWl.Vaisa do amon, pebussy (l.a plusqi'

  • f

    CORREIO DE S. PAULO — Quinta-feira, 7 de Maio de 19367

    s=a

    .ws^w*^ A g^ ¦f* ! s^^íí^

    0 pintor Vicente Leite fala-nossobre a paisagem comi arteUMA ARTE REGIONAL - DESVIO N A ORIENTAÇÃO - DESPRESO PELA

    PAISAGEM - MOTIVOS BRASILEIROSEm excursão pelo Brasil, encontra-

    «e em São Paulo o consagrado palsa-crista brasileiro Vicente Leite, premio"Brasil" pelo salão Nacional de Bel-Ins Artes, c detentor, pelo mesmo sa-lão, das medalhai de bronze e prata.

    Attendendo a um convite qua lhe/Izeram ha tempo os artistas de S&oPaulo, o Pintor Vicento Leite vae-nosmostrar depois de amanha uma gran-de collecção de seus quadros, na Ca-aa das Arcadas. Alias, realizai umaexposição entre nós era um seu so-nho antigo. H o íarâ om collabora-cão com o talentoso esculptor paulis-ta Baptista Ferri e o prof. HellosSeelinger, os quaes lhe prestam assimuma justa homenagem.

    Pomos procural-o no salão da ca-«a das Arcadas, hontem. Elle estavaatarefadissimo. collocando & paredesuas telas, em numero de oitenta, •estudando as condições de luz do am-blente. Mas. mesmo assim, não sefurtou de falar ao repórter.

    A PAISAGEM EM ltKLACAO A» PIN-TURA NACIONAL

    —Poderia dizec o que acha da pai-ilagem brasileira em relação á pto-•tura nacional? O "Correio de 5. Pau-Ho" deseja a sua opinião.Expressarei o meu ponto de vis-lta com o maior prazer sobre o assum-¦Mo, e sinto-me feliz em ter esta op-•portunidade para falar á imprensa de!?. Paulo e assentuar a necessidadeImperiosa, que temos, nôs °8 _arüs**tas da geração actual, de cultlval-acotn maioc devotamento.

    UMA ARTE REGIONAL' — Entendo que a paisagem brasl-

    Jtilra deva ser antes de tudo. a basepara a pintura nacional, quando siI rocurar, nos nossos próprios motivos,desenvolver logicamente um,, arte ori-

    •E Litèrariamente todos dizem que a•pintura é única e universal, e nem. delonge quero parecer que discorde des-te conceito, dando determinadas pa-irias á arte e limitando-a, quando «•la é. absoluta e infinita. ..-: :.

    -^" Penso -issim quando si trata de ar-te no sentido total da Palavra, masdevo admittir a impossibilidade desc partir da totalidade para a parti-" • cularidade, quando a razão mesmado caso está na somma dos factores*

    Ou então — continua — não teria«xistido, como existe ainda a arteitaliana, celebrada através dos se-culos; a arto hespanhola, com ca-•a-acter próprio; a arte franceza, a •--]emã, a ingleza e tantas outras como_. flamenga, que até hoje existe n

    -íidamente differente das demais, orl-"' glnarlas das suas regiões, com as suascaracterísticas próprias e que marcha-

    ram, sem se confundirem, sem bp, em-baralharem, para a fecroação total daarte, no aeu sentido unlco.

    condicionam as esperanças da artebrasileira, vivem quasl todos por-dldos em divagações pueris, semaahifem do circulo composto por

    NOVOS RUMOg mela duzia de nomes de cartaz na

    Focalizando a questão, mais in- Europa, porem sem o menor mie-

    cisivamente, quero sustentar que:'tesse para o caso. _.„___.quando no Brasil houver a Preoc- MOTIVOS RltASILEIUpS-.cupaçtto de uma art0 própria, ter- — Não serA mais lógico maisso-á que baseal-a, sem duvidas,

    '-condlzento com o bom senso, aqui

    Estimulando o aperfeiçoamento da raça0 interesse despertado pelo 6.° Concurso de Eugenia Infantil, promovidopela Sociedade de Medicina e Cirurgia - Os objectiyos do certame atra-

    vez da nalavra de um dos seus organizadores

    0 "vernisage" amanhã da exposição Vicente Leite e a en-

    trega da chaveAmanhã, na casa das Arcadas, í

    rua Quuitino Bocayuba, 54, vae-severificar, com a presença apenasde artistas o jornalistas, 0

    "ver-

    nisage" da exposição do consagra-do paisagista brasileiro VicenteLeite e do talentoso osculptorBaptista Ferri, medalha de ouro

    pelo HI Salão Paulista, e do prof.Helíos Soenlinger, um nome quedispensa apresentação. Dar-se-»nossa occasião tambem, pela pri;n.eira vez no Brasil, 0 sob os.au*-

    picios do grupo «Chove no Molha-

    do» (Pluvis in humidatus), a en-

    ti-etri da chave do salão pelo u -

    t m^xpositor. sr. Túlio Mugnai-ni.-ao sr, Vicente Leite, qu- he*uôeberá. Este, como premio

    «Bra-

    «11» do Salão Nacional de BellasArtes encontra-se em excursãopelo paiz, sendo S. Paulo o pontoIniciai da sua viagem.

    A inauguração pa.ra o

    ••''.''•*:_/_______j

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    4" *•**$S$*fâtíiw^^

    consagrado paisagista brasileiro Vicente Leite, premiopelo Salão Nacional de Bellas Artes

    •Brasil"

    Realiza-se nesta Capital o 6.oconcurso de Eugenia Infantil, queé annualmente, promovido pelaSociedade de Medicina e Cirurgiacie S. Paulo. Desde 2.a feira oscandidatos ao certame, algumasdezenas de bellas e robustascreanças, vêm se submettendo asprovas exigidas e que seráo jul-gadas por uma commissão consti-tuida cios drs. Dalmacio Azevedoe Mario Altenfelder. O concursoencerrar-se-á no dia 23 do corren-te, quando será divulgado o resul-tado final do concurso e entreguesos premios que são offerecidosaos concurrentes vencedores.

    A propósito dos objectivos e damaneira* como vem se processan-do o concurso, a reportagem do-Correio de S. Paulo" teve ocea-siâo de ouvir um dos médicos quedirigem os trabalhos de seleeçãodos concurrentes, o qual declarouo seguinte:"Podem concorrer ao concur-so de eugenia, instituido pela So-ciedade ue Medicina e Cirurgia edo qual se incumbiu a Inspectoriade Hygiene e Assistência a ínfan-cia cuja séde se acha installadaá rua Aurora, n.° 440, todas ascreanças de 3 a 5 annos de idade.

    O primeiro concurso efíectuou-se em junno de 1929, não tendo,como é natural, devido ao poucoconhecimento que de sua realiza-cão teve, o povo o exito que seesp-rava. Ainda em dezembro des-se mesmo anno. realizou-se o se-gundo, o qual, por ter tido maiordivulgação, despertou maior inte-resse entre os candidatos. Em1931 1933 e 1934 tiveram logaros outros. E' de notar-se que es-ses últimos alcançaram resultadossobremaneira apreciáveis, o queanimou os seus dirigentes a con-tinuarem a emprendel-o.

    UMA CAMPANHA PÁTRIO-TICA_ "Todos os planos de prophy-

    laxia — proseguiu o nosso infor-mante — assim como todas ascampanhas de hygiene e sau depublica, todos os esforços empre-gados quer pelo . Estado ou poraquelles que, embora sem ser emcaracter official se mostram m-teressados na defeza da raça, atehoje e atravez de todas as cm-lizaçoes, convergiram sempre pa-ra um único ponto: — formar umtypo eugenico perfeito quanto•possivel." . .

    Tornar o sêr humano quasi in-vulnerável aos agentes patholo-gicos, livre de taras e de doen-cas é sem duvida um nobre ob-jectivo. O aperfeiçoamento daraça — problema para cuja som-ção todos devem contribuir, é aconseqüência de uma campanhade saneamento, de prophylaxiasocial, bem organizada. Combatero alcoolismo, enfrentar a syphilis,reduzir o numero dos que sotfreme, sobretudo, desviar a infânciadas moléstias contagiosas, é o es-copo do concurso dos concursosde eugenia.

    E, a propósito, torna-se oppor-, procura-se seleccionar a criançatunô accenluar que o exame pré- forte, sem que, para J-»°.-$» ™\nupcial vem preoceupando. pre-1 cessado um exame acurado ime- AmorimSemente, os nossos hyglenlstas' tlculoso da hereditarleoade. No de

    a conversão do seqüestro om P**"iihorn. ficando desde |ôgo clliullpara t°doa os domai? fina do direi*to ate final, Aa oiudld.noláii dest Julzo ho reallsam as 4iOs folra*, í

  • Prohibidos os comícios e as passeatasPela Secretaria da Segurança Publica, íoi enviada a toda.-

    as autoridades policiacs do Eslado a seguinte circular:"Reiterando minhas inslrucções anteriores, rccommendo quc,

    alé nova ordem, scJani lerminantcmcnte prohibidas quaesquermanifestações nas ruas c praças publicas, como sejam comidos,

    passeatas c outras demonstrações da mesma natureza".

    Correio de S-PauloANNO IV S. PAULO — QUINTA-FEIRA, 7 DE MAIO DE 1936 NUM. 1.194

    A' frente de 25.000 Ho-mens o gen. Badoglioentrou em Ad&Abeba

    ROMA, 7 (A. B.) — Na marcha dacolutnna motc-rlso-la «>*n destino aAddis Abeba, íoram «mpregados 16ml! homonu. O marechal Badoglt*»entrou na capital abyt-slula a fren-to do 35 mil aoldadoa. A occupaçilc»da cldado foi feita com a máximaraplde-í, aogundo um plano previa,monto traçado.

    A VIBRANTE MANIFESTAÇÃO PATRIÓTICADA COLÔNIA ITALIANA,hontem á noite, sede do consulado da

    Conforme estava annunciado,realizou-se hontem, ás 20 horas,na sede do Consulado Real daItalia, á praça da Republica, agrande reunião dos italianos ie-eidentes nesta Capital .convoca»da pelo sr. commendador Giusep-üã C?£Í'iucci, cônsul ge.*ai da Ila*

    A ordein com que se realizou essa memorável demonstração de regosijo pela victoria final das ar-mas italianas na Ethiopia - 0 enthusiasmo da multidão - A oração do sr. cônsul commendador

    G. Casfrucci, galardoado com a grande Medalha de Ouro

    glorioso oumprlmento do esforçoda nação.e m imponente e íugu-rante participação espiritual e comgenerosas contribuições matertaes,sendo alvo da admiração o do res-peito dos nossos amigos I.-asilei-ros. Na hora da deslumbrante vie»toria militar e moral, na hora d*

    Grupo tirado por oceasião da manifestação no Consulado Italiano,Tendo-se o sr. coram. Castrucci, em companhia de sua exma. esposa

    e dos quatro lindos fiihinhos

    lia, em São Paulo pa*a festí'ara givrios-- victoria.

    A' hera ein que chegamos aolocal, era enorme a multidão es-tacionaca na praça, sòbfesaiihidp-S-j grande numero de senhoras esenhqtiMts, ostentanto pequenasbo.r deiras italiana*' e brasileiras.Em frente ao palacete do consu-lado, a multidão se agglómcrava,aguardando a chegada das auto-íidades. Membros do "í'aéciò";ísiivergando a "camisa preta''*,continham a impaciência da mui-tidão, que procurava, entra: nosJardint, que circundam o prédio.

    Quando conseguimos tranrpôros portões do prédio, penetrámosem um grande salão onde, numaloiü-a mesa, coberta com uma bandeira italiana se encontravaminimi meras folhas destinadas ésassignaturas dos visitantes.

    Para manter a ordem, os popu-lares entravam no prédio por umatías portas lateraes, sahindo pelolado opposto. Essa medida foiImposta pela necessidade de eefazer escoar rapidamente o pu-blico.

    Eram membros de todas asclasses socies: cavalheiros defrack e operários modestos, ve-tefanos da guerra, com diversasmedalhas; damas elegantementetrajadas, rescendendo os mais de-licados perfumes e modestas mu-lheres do povo, das quaes, algu-mas levavam ao collo seus pe-quenos filhos.

    O primeiro dos vice-consijles aapparecer no salão foi o sr. TuÀ\\s

    .?%%% ^ ™»""Í^tCTct:w IBil.'MMBFi M?®m * •" #- m^M^m^mwntWmmtmm^^yy^msVM^ 'ÉH^B HMft¦ymm\y&smWL. ' 'mm0^m\\m^í^í^^mWÊ^^^^^sWáWWi^W^^m «s MÈÊLM É- «^HlPT^rfrw-IHiW-lha¥fe y MSt®m-MmM Wtmmm-m^mBa^^ÊmmL -m^ Ym-yvmmm^IJrliitál^.' ffll f Ml K v « JK-IIMaJ

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    ^-IKhP ;Íim^^ÁamieWmmwf £:¥?.&.-..síWl Mess^mK ÁmW- UR'¦?vmxwm mWWmr. R^»«.- -^M B:-"¦ ^isl^tf:;'Mlti4'» 'IH HPsi-^hmH H:';'BpWHHI JÈW™BffllliWrmWWmm\ JL JB VÊM Wmmm. ttmmm^^m KllPli&**?M Wm. JmDkS ^M W,itmÈ * ^^'^^^ms^&- ¦JmmM iWÊmMm. tHÍÍIWtMflttffV/il m WL 1« mmm^mWÊmmwmmmmi mu&,f^lmmWm W^k,, ^^^^^i^:PWÊSsWMmmWm- m mw&ãmWmÈÊ,.¦ ::v N I^1»*»!"* V^^ml ' MW-- ' Il¦¦~&*$$ÊmWiÊfr m, mW^miSÊ 11 bBISkíí^JWI^^^MP;^19BblCvTfc V'fe'-^fera«^^^^}»*--iMi^^W>.».».,.-.»50^^ ^^KHwa»ijQyg.-.»******»***L».-'-sffi^^ mmp-¦¦tW-í ¦¦'¦¦'& ¦t,i^w»wimi»t^»».-«- ..^-".".», »-" -gggai.... - ~-a-c*m.4 nmíáflfflfi Ggío/íier-GíÍG na traça muda o. ^r» Comal da italia

    O comm. Castrucci ao microphone pronrneiando sua oração

    paz romana dictada por M^Bsoll-ni, unamo-nos todos sem distinc-ção em redor dos symbolos vivosda pátria engrandecida no espi-rito e na força. Abençoado seja oaugusto soberano que ainda -umavez vê seus exércitos victoriosos.Abençoado sejo o Duce, que temcom formidável energia collocadoa Italia-em primeiro plano na his«toria mundial. Abençoada a nossanação, que conhece agora não -«>o valor mas tambem o prêmio doagrandes e exemplaa-es saicrificdosrealizados. Abençoado o Senhorque noz fez nascer italianos".

    Finalmente, o illustre orador,poz em relevo as provas de pátrio-tismo dadas pelos italianos de 3.Paulo, com a s-ubscripção Pró- Pa-tria, assim como pelos donativosde ferro, prata e ouro feitos àItalia, gravando na.historia dopatriotismo dos italianos residen-tes no exterior, a lembrança me-moravel da sua devoção pela pa-tria longiqua. O sr. cônsul con-duiu dando uma viva á Italia, aoBrasil e ao "Dute".

    As ultimas palavras do sr. c*n-sul foram coi-oacÉTs por uma vi-brante ovaqfe» do publico que ssencontrava nos salões, no jardim cna praça. Applausos estrujirawdurando alguns minutos.

    Quando tornamos a sahir a°ar ¦ Uvre, foi com dlfficuldade q«conseguimos alcançar o portãoprincipal do jordim, impedidos pe-Ia multidão. Passando novamen-te pelo salão térreo, podemos cons-tatar que o publico ainda contl-nuava a desfilar em .volte da m*'sa onde se encontravam os regis-tros das assignaturas. üm func-clonario do consolado nos ln»*"mou que, até aquelle momemo,calculavam-se em mais edei »"pessoas as que tmham deixaaosens nomes ali. . ..

    Quando atravessamos o jaiaun,se ouviam, através f*JS™e dos balcões do palácio illummado, estendendo-se por toda a pra-ça, as suaves vozes femininas q-*elevavam hymnos de gloria a r*íariãn __