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CONTROLE SOCIAL: Os conselhos municipais e a conselhos municipais e a participação na formulação de políticas públicas. PREFEITURA MUNICIPAL DE PINHAIS SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
Lucimara Oldani Taborda Coimbra – PROGE PINHAIS.
Assuntos abordados
� POLÍTICAS PÚBLICAS
� CONTROLE SOCIAL
� LEI DA TRANSPARÊNCIA � LEI DA TRANSPARÊNCIA
� LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO
� CONSELHOS MUNICIPAIS
� CONSELHOS MUNICIPAIS DA EDUCAÇÃO
Importância da participação cidadã
� http://www.pinhais.pr.gov.br/FreeComponent9content7029.shtmlent7029.shtml
ESTADO
Coletividade organizada política e
juridicamente, soberana, com Governo
exercendo poder sobre a população, em
determinado território, objetivando alcançar
o bem comum.
Direitos fundamentais
� Individuais� sociais, econômicos,
culturais.
1ª geração/dimensão
2ª geração/dimensão
� à vida, à imagem, privacidade, liberdade de expressão, etc.
� educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparado.
Direitos fundamentais – ampliação da gama
ampliação das demandas da sociedade
uma gama maior de direitos (2ª, 3ª e 4ª geração/ dimensão )
maior complexidade
necessidade de uma maior atuação estatal
ampliação da participação do cidadão no processo decisório.
Direitos fundamentais
� difusos - de interesse de toda a coletividade
ao desenvolvimento, ao � direito à democracia, o
3ª geração/dimensão
4ª geração/dimensão
� ao desenvolvimento, ao meio ambiente, do consumidor, à paz, ao patrimônio comum da humanidade, autodeterminação dos povos, etc.
direito à democracia, o direito à informação e o direito ao pluralismo.
Direito à paz.
Bonavides (2011)
5ª geração/dimensão
Atuação do Estado e efetividade dos direitosfundamentais de 2ª dimensão
“dever constitucional (...) de prestações estatais com intuito de equilibrar as relações intersubjetivas (indivíduo e Estado; indivíduo e indivíduo) para
consagração da almejada justiça social.”consagração da almejada justiça social.”
Nilson Nunes da Silva Junior, http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=7433
Estado e Políticas Públicas
Estado Social e Democrático de Direito
concretização dos direitos fundamentaisconcretização dos direitos fundamentais
políticas públicas
Estado e Políticas Públicas
Constituição Federal
direitos fundamentais da sociedade o acesso a:
saúde, segurança, educação e moradia, entre outros.
Políticas Públicas
“políticas públicas são programas de ação
governamental visando a coordenar os meios à
disposição do estado e as atividades privadas, para a
realização de objetivos socialmente relevantes e realização de objetivos socialmente relevantes e
politicamente determinados” (BUCCI, 2006).
Política pública envolve ação e intenção. Sem ação não há política pública (HEIDEMANN,2009).
Políticas públicas – pluralidade de definições
“são ações governamentais dirigidas a resolver
determinadas necessidades públicas.”
DYE (1984, apud SOUZA, 2007) “o que o governo DYE (1984, apud SOUZA, 2007) “o que o governo escolhe fazer ou não fazer”.
Políticas Públicas – Setoriais
� sociais (saúde, assistência, habitação, educação, emprego, renda ou previdência)
macroeconômicas (fiscal, monetária, cambial, � macroeconômicas (fiscal, monetária, cambial, industrial)
� Outras (científica e tecnológica, cultural, agrícola, agrária).
Gelinski; Seibel (2008)
Classificação das Políticas Públicas
Critério - resolução de conflitos decorrentes da PP
� políticas distributivas – beneficiam um grande número de pessoas - reduzido grau de conflito.número de pessoas - reduzido grau de conflito.
� redistributivas - impõem restrições ou perdas a determinados grupos - elevado grau de conflito.
Classificação das Políticas Públicas
Critério - resolução de conflitos decorrentes da PP
� regulatórias - burocracia, grupos de interesse na definição de ordens, proibições e regulamentações -grau de conflito depende da forma como se configura definição de ordens, proibições e regulamentações -grau de conflito depende da forma como se configura
a política.
� constitutivas ou estruturadoras ditam as regras –definem condições de aplicação das políticas
Análise de Políticas públicas
implica responder às seguintes questões:
quem ganha o que, por que e que quem ganha o que, por que e que diferença isso faz?
LASWELL (1958, apud SOUZA, 2007)
Análise de Políticas públicas
� fazer “Análise de Política é descobrir o que os
governos fazem, porque fazem e que diferença
isto faz”.
� atividade que consiste na descrição e explicação das causas e conseqüências da ação
do governo.
Análise de políticas públicas, envolve estudo
� quem decide, ou seja, quem são dos atores decisórios das políticas públicas;
� quais são as instituições e como elas interferem na � quais são as instituições e como elas interferem na formulação de políticas pública;
� de que forma questões e problemas passam a integrar a agenda governamental;
� quais as finalidades das políticas públicas.
Ciclo de Políticas Públicas
� processo de escolha dos meios para a
realização dos objetivos do governo, com a realização dos objetivos do governo, com a
participação dos agentes públicos e privados.
Fases do ciclo de políticas públicas
Tradicionalmente são propostas 3 fases para o ciclo:
� Formulação,� Formulação,
� Implementação
� Controle.
Ampliação do ciclo da Política Pública
� percepção e definição de problemas
agenda-setting
� elaboração de programas� elaboração de programas
� decisão de implantação
� avaliação (correção, eventualmente)
Frey (2000)
Mecanismos de percepção
� indicadoresa dimensão do
problema – isolados OU não – contribuem para a transformação
de questões em problemas
mostram
Mecanismos de percepção
Eventos ou crises
como a situação se repete ou é
decorrente de desastres
mostram
Mecanismos de percepção
retorno (feed back) das políticas em vigor
a conveniência de manutenção, extinção ou a necessidade de
correções.mostra
Souza (2007); Capella (2006
Agenda
Conjunto de assuntos no qual o Governo e demais atores (externos, mas a ele ligados) concentram sua
atenção em determinado momento.
Questões prestes a se tornar políticas públicas
porque despertaram a atenção dos formuladores de políticas públicas.
Capella, 2006
Agenda setting
� o que determina que uma questão passe a ter relevância a ponto de ser incluída na agenda?
� como uma questão se torna relevante? � como uma questão se torna relevante?
� quem elabora as políticas públicas?
Formação da Agenda
� Agenda política/governamental: conjunto de problemasou temas que a comunidade política percebe comomerecedor de intervenção pública;
� Agenda formal/decisional/institucional, é aquela que� Agenda formal/decisional/institucional, é aquela queelenca os problemas ou temas que o poder público jádecidiu enfrentar;
� Agenda da mídia: conjunto de problemas ou temas querecebem especial atenção dos diversos meios decomunicação.
(Prof. Dr. Leonardo Secchi)
Agenda - papel da mídia
Freqüentemente são a mídia e outras
formas de comunicação política e social que contribuem para que seja
atribuída relevância política a um atribuída relevância política a um problema peculiar”.
Frey (2000, p.227)
Agenda setting
Atores envolvidos – discussão do problema
“policy makers” Atuação
PODER EXECUTIVO Proposição da política – previsão no programa de governo -no programa de governo -
proposição de lei -regulamentação.
Execução das ações.
PODER LEGISLATIVO Discussão - formatação da política - elaboração de lei
SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA – (ex. ONGs –fundações e associações)
Discussão para implantação –capacidade de pressão.
Questões X Problemas
� “Problemas são construções sociais, envolvendo interpretações” (Capella, 2006).
� “Problemas não são meramente as questões ou os eventos externos: há também um elemento interpretativo que envolve a percepção.” (Kingdon, 2003: 109-110 apud Capella, 2006)
Formulação de políticas públicas
� “A formulação de políticas públicas constitui-se no estágio em que os governos democráticos traduzem
seus propósitos e plataformas eleitorais em programas e ações que produzirão resultados ou mudanças no
mundo real.” mundo real.”
SOUZA (2006)
� elaborar uma política pública significa definir quem decide o quê, quando, com que conseqüências e para
quem.Santos e colaboradores (2007, p.83)
FORMULAÇÃO
Geração de alternativas para os problemas que passaram a integrar a agenda decisional
por chamar a atenção por chamar a atenção
formuladores de políticas públicas: pesquisadores, acadêmicos, assessores parlamentares, funcionários públicos,
grupos de interesses
Os conselhos na formulação das Políticas Públicas
� Conselhos inauguraram novas formas de aproximar o Estado da sociedade civil
� a incorporação da agenda nas políticas setoriais - vontade política dos governos e/ou do poder
de pressão da sociedade civil
(Gelinski e Seibel, 2008, p. 10)
Modelos e teorias
� Existem diferentes modelos e teorias para o estudo da formulação e análise de políticas
públicas;públicas;
� Cada modelo ou teoria é capaz de evidenciar uma diferente faceta das políticas públicas.
Destaque entre os modelos
MODELO CARCTERÍSTICA
INCREMENTAL POUCAS PROPOSTAS - ADIÇÃO ÀS PP JÁ EXISTENTES
RACIONAL AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE NOVAS PP
PROCESSO RESULTADO DE UM PROCESSO COM DIVERSAS ETAPAS
TEORIA DOS GRUPOS PP MOMENTO DE EQUILÍBRIO NA LUTA ENTRE OS DIFERENTES GRUPOS
TEORIA DA ELITE “VONTADE DO POVO” REFLETE A VONTADE DA ELITE
INSTITUCIONAL(Neoinstitucionalismo)
AS INSTITUIÇÕES E REGRAS INFLUENCIAM NAS PP
TEORIA DOS MULTIPLOS FLUXOS CONVERGÊNCIA DOS PROBLEMAS, SOLUÇÕES E POLÍTICA
TEORIA DA “GARBEGE CAN “(Lata de lixo)
AS SOLUÇÕES ESTÃO A ESPERA DE PROBLEMAS (VÁRIOS PROBLEMAS E POUCAS
SOLUÇÕES)
Modelo Incremental
Os tomadores de decisão vão ajustando os problemas às soluções, e as soluções aos problemas
Prof. Dr. Leonardo Secchi
Problemas Soluções
Modelo da racionalidade
Os tomadores de decisão têm problemas em mãos e correm atrás de soluções
Prof. Dr. Leonardo Secchi
Problemas Soluções
Garbage can "lata de lixo"
� desenvolvido por Cohen, March e Olsen (1972)
� as escolhas de políticas públicas são feitas como se as alternativas estivessem em uma "lata de lixo”
� vários problemas e poucas soluções
� soluções - limitadas - as organizações operam em um sistema de tentativa e erro
� soluções procuram por problemas.
(Celina Souza, 2007)
Modelo Garbage Can (lata do lixo)
Os tomadores de decisão têm soluções em mãos e correm atrás de problemas
ProblemasSoluções
Soluções
Soluções
Modelo de Múltiplos fluxos
Questão – issue - passa a fazer parte da agenda
três fluxos - de problemas- de soluções – “caldo primitivo de políticas” -- de soluções – “caldo primitivo de políticas” -Kingdon- de fluxo política
janela política - policy window - oportunidades que se abrem em situações de mudanças no governo ou em determinadas fases
do ciclo orçamentário
(Kingdon, 1984, apud SOUZA, 2008; Kingdon, 2003 apud Capella, 2006)
Tomada de Decisão - Agenda decisional
� Modelo dos fluxos múltiplos (Kingdon, 1984)
Fluxo dos problemas
Janela de oportunidade
Adaptado de Leonardo Secchi
Fluxo das condições políticas
favoráveis
Fluxo das soluções
Janela de oportunidade
Política pública
Comunidades geradoras de alternativas
Policy comunity
comunidade de especialistas e pessoas com comunidade de especialistas e pessoas com determinadas demandas – compartilham preocupação
em uma área específica
� Pesquisadores
� Assessores
� Parlamentares
� Funcionários públicos
Difusão de ideias
Proposta viável
Especialistas não comungam das mesmas crenças – pontos de vista diversos sobre o temavista diversos sobre o tema
difusão – a proposta é levada a debate em diversos fóruns, visando sensibilizar (persuasão) – comunidade política e
público em geral.
(Capella, 2006)
Arenas políticas
“Policy arena” – locução introduzida por Lowi (1972, apud FREY, 2000)
- âmbito em que as relações entre os atores decisórios ocorrem.decisórios ocorrem.
A concepção da policy arena
� Parte do pressuposto de que as reações e expectativas das pessoas afetadas por medidas políticas têm um
efeito antecipativo para o processo político de decisão e de implementação.
� Os custos e ganhos que as pessoas esperam de tais medidas tornam-se decisivos para a configuração do
processo político.
� Silva, 2011
Modelo da policy arena
� refere-se portanto aos processos de conflito e de consenso dentro das diversas áreas de política
� de acordo com seu caráter
� distributivo, redistributivo, regulatório ou constitutivo.
Redes sociais
“Policy networks” -relações intensas entre os atores decisórios – “policy
makers”.
� relevância nos processos decisórios dos sistemas político-
administrativos nas democracias modernas.
� Estrutura horizontal de
interações das diferentes instituições e grupos -executivo, legislativo e sociedade na gênese e implementação de uma determinada política.
� Estrutura horizontal de competências e alta densidade
comunicativa.
Fluxo Político
� Dinâmica e regras próprias
as coalizões
construídas em processos de barganhas e negociações políticas
Fluxo Político
Três elementos que exercem influência sobre a agenda (Kingdon):
� “clima” ou “humor” nacional – caracterizado por uma situação em que diversas pessoas compartilham as
mesmas questões por um determinado tempomesmas questões por um determinado tempo
“solo fértil” para algumas ideias – favorável – pode incentivar algumas questões e desestimular outras.
Fluxo Político
� Forças políticas organizadas – grupos de pressão
quando forças organizadas estão em consenso
o ambiente é propício para mudança
conflito em um grupo – analisam o equilíbrio das forças em jogo – avalia-se o custo durante o processo
Fluxo Político
� Mudanças no governo – mudanças de pessoas e posições estratégicas dentro da estrutura
governamental, mudanças de competência, mudanças no legislativo, chefia dos órgãos, etc.no legislativo, chefia dos órgãos, etc.
o início de um novo governo é o momento propício para mudanças na agenda.
Políticas Públicas X Recursos Públicos
As demandas são crescentes
recursos financeiros - escassos - muito limitados – pois a carga tributária já é muito alta no Brasil
melhor aplicação dos recursos - serviços públicos -satisfazer os anseios da coletividade.
Estado e Políticas Públicas
Estado Social e Democrático de Direitoconcretização dos direitos fundamentais
políticas públicas
orçamento instrumentaliza e define o grau de concretização desses valores cristalizados na
Constituição Federal
Relação das Políticas Públicos com orçamento
Régis Fernandes de OLIVEIRA:
“A decisão de gastar é, fundamentalmente, uma decisão
política. O administrador elabora um plano de ação, política. O administrador elabora um plano de ação,
descreve-o no orçamento, aponta os meios disponíveis
para seu atendimento e efetua o gasto. A decisão
política já vem inserta no documento solene de previsão
de despesas”.
Orçamento e Políticas Públicas
orçamento políticas relação
orçamento público
políticas públicas
relação dialética
Fonte dos Recursos - Constituição Federal
� dispõe sobre os princípios gerais
as limitações do poder de tributar� as limitações do poder de tributar
� as competências
� a repartição das receitas tributárias.
Arrecadação
� http://www.impostometro.com.br/paginas/painel-� http://www.impostometro.com.br/paginas/painel-fisico
Políticas Públicas - implementação
políticas públicas exteriorizam-se por meio de
planos ou o programas, sendo mais ampla que esses.
Políticas Públicas – social
CF/88 art. 6º - Direitos Sociais - Seguridade Social e Educação
� implementação de direitos sociais - Saúde, Previdência, Assistência Social, Seguro
Desemprego e Educação Básica
Políticas Públicas - Social
� recursos públicos aos beneficiários de política social – cerca de 25% do PIB.
�políticas de transferências voluntárias de renda às famílias - benefícios
monetários
Programas, projetos e ações
A escolha dos programas depende fundamentalmentede três fatores:
� volume de recursos� volume de recursos
� definição de prioridades
� geração de incentivos.
Controle
As ações de fiscalização executadas sobre a atuação do Estado
a fim de verificar
� Se ?
� Como ?
� Quando ?
� Quanto ?
Controle Interno
� Responsabilidade pública
� objetivo de inibir e precaver ações ilícitas ou que possam ir contra os princípios da Constituição Federalpossam ir contra os princípios da Constituição Federal
� art. 74 da Constituição Federal
� auxiliar no controle externo
� Fonseca, 2009
Controle interno
� Ações de controle executadas no âmbito daprópria estrutura do ente, órgão ou entidadecontrolada
� visado fiscalização, a correção e ajuste deeventuais ações que possam resulta emdescaminhos, desvios de recursos ou gestãofraudulenta.
� http://www.cgu.gov.br/CGU/
Controle social – Externo
As ações de fiscalização executadas fora do aparelho de Estado
por organizações representantes da sociedade civil.
Controle Social
� Importante instrumento para consolidar a democracia
� assegura a participação dos cidadãos na construção de decisões
� acompanhamento das atividades – execução dessas decisões pela Administração Pública
Controle Social
� atuação de setores organizados na sociedade civil representativa de diferentes classes
� na gestão das políticas públicas – controle sobre � na gestão das políticas públicas – controle sobre ações e gastos
� para que atendam às demandas e aos interesses dessas diversas classes sociais
Controle social
� atualmente tem sido entendida como discussões e práticas de diversos segmentos da sociedadepráticas de diversos segmentos da sociedade
� sinônimo de participação social nas políticas públicas.
Controle social
� Período de ditadura militar – de 1964 a 1985 –marcado pela ausência interlocução com os setoresorganizados da sociedade - mais que issoproibição da organização ou expressão
� Redemocratização meados da década de 1980 –início dos anos 1990.
� http://www.youtube.com/watch?v=3pDHoRdvT0Q&feature=fvwrel
Transparência – CF/88
� Constituição - garante a qualquer pessoa acesso à informação detida pelo Estado
� art. 37, II - princípio da publicidade� art. 37, II - princípio da publicidade
� informação ao cidadão – mais condições de participar dos processos decisórios e de apontar falhas
Controle social – Constituição
Art. 37 ......3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário naadministração pública direta e indireta, regulandoespecialmente:especialmente:I - as reclamações relativas à prestação dos serviços (...) ;
II - o acesso dos usuários a registros administrativos e ainformações sobre atos de governo, observado o dispostono art. 5º, X e XXXIII;
III - a disciplina da representação contra o exercícionegligente ou abusivo de cargo, emprego ou função naadministração pública.
Transparência - Conceito
Refere-se à obrigação imposta ao administrador público em promover a prestação de contas para a
população.população.
O governo deve regularmente divulgar o que faz, como faz, por que faz, quanto gasta e apresentar o
planejamento para o futuro.
(Formação de Conselheiros – EAD)
Lei da Transparência LC 131/2009
Altera - LRF:“Art. 48. ...Parágrafo Único. A transparência será assegurada também mediante:
I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, duranteos processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentáriase orçamentos;e orçamentos;
II – liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em temporeal, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária efinanceira, em meios eletrônicos de acesso público;
III – adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, queatenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo daUnião e ao disposto no art. 48-A.” (NR)
� http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp131.htm
Transparência ativa
� Acesso à Informação no Brasil
� O Brasil é reconhecido internacionalmente como referência em matéria de divulgação referência em matéria de divulgação
espontânea de informações governamentais à sociedade, especialmente no que diz respeito à
aplicação dos recursos orçamentários
Transparência
Portal da Transparências - iniciativa da CGU, lançada em novembro de 2004, para assegurar a boa e correta aplicação dos recursos públicos.
O objetivo é aumentar a transparência da gestão pública, permitindo que o cidadão acompanhe como o dinheiro público está sendo utilizado e
ajude a fiscalizar.
Transparência
Rede de Transparência - espaço representa mais uma ação de promoção da transparência pública
que tem o objetivo de facilitar o acesso do cidadão, em um único local, às informações a
respeito de projetos e ações no âmbito do Poder respeito de projetos e ações no âmbito do Poder Executivo Federal, que são divulgadas pelos órgãos
em suas respectivas páginas eletrônicas.
� http://www.portaldatransparencia.gov.br/rede/
Lei de acesso a informação
Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011
Cartilha “Acesso à Informação Pública” - destaca aspectos e vantagens de uma cultura de acesso, em
detrimento à cultura do segredo.
� http://www.acessoainformacao.gov.br/acessoainformacaogov/destaques/cartilha.asp
Conselhos
Garantem o fortalecimento da participação democrática da população na formulação e implementação de políticas públicas sociais
A participação da sociedade deve ir além da eleição de seus representantes - executivo e legislativo.
Conselhos - atuação
� fiscalização dos gastos das verbas públicas
� sejam recursos próprios ou proveniente de repasses� sejam recursos próprios ou proveniente de repasses
� fiscalização efetiva - depende de acesso às informações.
Conselhos
� http://www.portaltransparencia.gov.br/controleSocial/ConselhosMunicipaiseControleSocial.aspial/ConselhosMunicipaiseControleSocial.asp
Controle Social – Conselhos municipais e controle social
� O controle social pode ser feito individualmente, por qualquer cidadão, ou por um grupo de pessoas.
� Os conselhos gestores de políticas públicas são canais efetivos de participação, que permitem estabelecer uma sociedade na qual a cidadania deixe de ser uma sociedade na qual a cidadania deixe de ser apenas um direito, mas uma realidade.
� A importância dos conselhos está no seu papel de fortalecimento da participação democrática da população na formulação e implementação de políticas públicas. http://www.portaltransparencia.gov.br/controleSocial/ConselhosMunicipaiseControleSocial.asp
Controle Social – Conselhos municipais e controle social
� Os conselhos são espaços públicos de composição plural e paritária entre Estado e sociedade civil, de natureza deliberativa e consultiva, cuja função é formular e controlar a execução das políticas públicas setoriais.
� Os conselhos são o principal canal de participação popular encontrada nas três instâncias de governo (federal, estadual e municipal).
http://www.portaltransparencia.gov.br/controleSocial/ConselhosMunicipaiseControleSocial.asp
Controle Social – Conselhos municipais e controle social
� Os conselhos devem ser compostos por um número par de conselheiros, sendo que, para cada conselheiro representante do Estado, haverá um representante da sociedade civil
� Há exceções à regra da paridade dos conselhos, tais como na saúde e na segurança alimentar. saúde e na segurança alimentar.
� Os conselhos de saúde, por exemplo, são compostos por 25% de representantes de entidades governamentais, 25% de representantes de entidades não-governamentais e 50% de usuários dos serviços de saúde do SUS.
http://www.portaltransparencia.gov.br/controleSocial/ConselhosMunicipaiseControleSocial.asp
Conselho de Urbanismo - Pinhais
� Lei 505/2001, alterada pela Lei n. 1.232/2011
� atribuições dos Conselhos Municipais:
� intervir em todas as etapas do processo de planejamento;
� analisar e propor medidas de concretização de políticas setoriais;
Conselho de Urbanismo - Pinhais
� solicitar ao Poder Público a realização de audiências públicas, para prestar esclarecimentos à população;
� realizar, no âmbito de sua competência, audiências públicas.
Conselho de Habitação – gestor do fundo
� Lei n.º 923/2008
� aprovar programas e intervenções aplicações dos � aprovar programas e intervenções aplicações dos recursos do FMHIS.
Conselho de Habitação – gestor do fundo
� estabelecer diretrizes e fixar critérios para a priorização de linhas de ação, alocação de recursos do FMHIS [...] disposto nesta Lei, a política e o plano municipal de habitação;
� aprovar orçamentos e planos de aplicação e metas anuais e plurianuais dos recursos do FMHIS;
Conselho de Habitação – gestor do fundo
� fixar critérios para a priorização de linhas de ações;
� deliberar sobre as contas do FMHIS;
� dirimir dúvidas quanto à aplicação das normas regulamentares, aplicáveis ao FMHIS, nas matérias de sua competência;
Conselho de Habitação – gestor do fundo
� O Conselho Gestor do FMHIS promoverá audiências públicas e conferências, representativas dos segmentos sociais existentes, para debater e dos segmentos sociais existentes, para debater e avaliar critérios de alocação de recursos e programas habitacionais existentes.
Conselho do meio ambiente e saneamento básico -Pinhais
� Lei n.º 1.335 de 26/09/2012
� caráter consultivo e deliberativo do planejamento e � caráter consultivo e deliberativo do planejamento e da gestão do meio ambiente e do saneamento básico de Pinhais.
Conselho do meio ambiente e saneamento básico -Pinhais
� deliberar sobre a utilização dos recursos do Fundo Municipal do Meio Ambiente e do Fundo Municipal de Saneamento Básico;
� atuar na formulação, fiscalização e controle da execução da política de meio ambiente e saneamento básico, incluídos seus aspectos contábeis, financeiros e administrativos;
Conselho do meio ambiente e saneamento básico -Pinhais
� propor aos órgãos municipais a elaboração de estudos sobre questões que entender relevantes;
� examinar propostas e denúncias, responder a consultas � examinar propostas e denúncias, responder a consultas sobre assuntos pertinentes à ação e serviços de meio ambiente e saneamento básico, bem como apreciar recursos inerentes a suas deliberações;
Conselho do Patrimônio Histórico e Cultural –Pinhais
� Lei n.º 364/1999; Lei 965/2009; 1009/2009.
� deliberativo e consultivo
� Manifestação sobre tombamento;
� Concessão de incetivos - Incentivo construtivo e isenção de impostos municipais.
Conselho de Cultura – Pinhais
� Lei 1.095/2010
� deliberativo, consultivo e fiscalizador
� Supervisionar a aplicação dos recursos destinados ao Programa, sem prejuízo das atribuições do órgão de controle Programa, sem prejuízo das atribuições do órgão de controle interno do Executivo.
� Avaliar e aprovar os projetos culturais a serem incentivados.
� Expedir orientações com o objetivo de viabilizar, com agilidade, de forma conjunta ou individualizada, a implementação dos projetos culturais a serem incentivados.
� Acompanhar e fiscalizar a execução dos projetos aprovados.
Conselho do Trabalho – Pinhais
� Lei n.º 966/2009
� deliberativo, com a finalidade de estabelecerem diretrizes e prioridades para políticas de trabalho diretrizes e prioridades para políticas de trabalho e emprego no Município de Pinhais
Conselho do Trabalho – Pinhais
� a promoção e o incentivo à modernização das relações de trabalho;
� promoção de ações educativo-preventivas, visando à � promoção de ações educativo-preventivas, visando à melhoria das condições de saúde e segurança no trabalho;
Conselho do Trabalho – Pinhais
� a análise das tendências do sistema produtivo, no âmbito do município, e a proposição de medidas que minimizem os efeitos negativos dos ciclos econômicos e do desemprego estrutural sobre o mercado de trabalho;trabalho;
� a proposição de alternativas econômicas e sociais geradoras de emprego e renda;
� a promoção de ações voltadas à capacitação de mão-de-obra e reciclagem profissional, em consonância com as exigências, cada vez maiores, da especialização da mão-de-obra;
Conselho do Trabalho – Pinhais
� o acompanhamento da aplicação dos recursos financeiros destinados aos programas de trabalho e emprego, no município, em especial os oriundos do Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT.
� a análise e o parecer sobre o enquadramento de projetos de geração de emprego e renda, capacitação profissional e outros, nas diretrizes e prioridades do município;
Conselho do Trabalho – Pinhais
� a indicação e/ou o apoio a medidas de preservação do meio ambiente, no contexto de um desenvolvimento industrial auto-sustentável que assegure, acima de tudo, a qualidade de vida da população;população;
� a proposição de alternativas jurídicas e sociais, visando à modernização das relações entre capital de trabalho, no tocante à legislação trabalhista, as condições de saúde e segurança no trabalho, exploração do trabalho infantil, juvenil e outras situações próprias do município;
Conselho do Trabalho – Pinhais
� a articulação com instituições e organizações envolvidas nos programas de geração de emprego e renda e relações de trabalho, visando à integração de ações;
� a promoção e o intercâmbio de informações com outros Conselhos ou Comissões Municipais, objetivando a integração e a obtenção de dados orientadores para as suas ações;
Conselho do Trabalho – Pinhais
� o estabelecimento de diretrizes e prioridades específicas do município, em sintonia com as definidas pelo Conselho Estadual ou Regional do Trabalho;
� a elaboração do Plano de Trabalho, no tocante as Políticas de Trabalho e Emprego, no município, submetendo-o à homologação do Conselho Estadual do Trabalho;
Conselho do Trabalho – Pinhais
� a proposição a Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social de medidas para o aperfeiçoamento dos sistemas de intermediação de mão-de-obra, de formação profissional, de geração de emprego e renda, de saúde e geração de emprego e renda, de saúde e segurança no trabalho, de modernização das relações entre capital e trabalho e outras medidas que se fizerem necessárias;
Conselho do Trabalho – Pinhais
� a articulação com entidades de formação profissional em geral, inclusive escolas técnicas, sindicatos de pequena e micro-empresas e demais entidades representativas de empregados e empregadores, na busca de parceria na empregadores, na busca de parceria na qualificação e assistência técnica aos beneficiários de financiamento com recursos do FAT e nas demais ações que se fizerem necessárias, em sintonia com as orientações, no que couber, dos Conselhos Regional e Estadual do Trabalho;
Conselho do Trabalho – Pinhais
� a indicação de áreas e setores prioritários para alocação de recursos no âmbito dos Programas de Geração de Emprego e Renda.Geração de Emprego e Renda.
Conselho Municipal Antidrogas – Pinhais
� Lei n. 1.187/2011
� caráter consultivo e deliberativo que se integrará a � caráter consultivo e deliberativo que se integrará a ação conjunta e articulada dos órgãos dos níveis federal e estadual que compõe o Sistema Nacional Antidrogas.
Conselho Municipal Antidrogas – Pinhais
� estabelecer as diretrizes e propor política municipal de prevenção, repressão e fiscalização de entorpecentes e outras drogas;
� propor programa municipal de prevenção ao uso indevido e abuso de drogas e entorpecentes, compatibilizando-o com respectiva política estadual, proposta pelo Conselho Estadual, bem como, acompanhar sua execução;
Conselho Municipal Antidrogas – Pinhais
� estimular, cooperar e fiscalizar entidades que visem ao encaminhamento e tratamento de dependentes de drogas e entorpecentes, as quais deverão ser cadastradas no COMAD;
� colaborar, acompanhar e formular sugestões para as ações de fiscalização e repressão executadas pelo Estado e pela União.
Conselho Municipal Antidrogas – Pinhais
� estimular e Cooperar para realização de estudos e pesquisas sobre o problema do uso indevido e abuso de drogas, entorpecentes e substâncias que causem dependência física ou psíquica.
� propor ao Prefeito Municipal, medidas que visem a atender os objetivos previstos nos incisos anteriores;
� Apresentar sugestões sobre a matéria, para fins de encaminhamento a autoridades e órgãos de outros municípios, estaduais e federais;
Conselho Municipal Antidrogas – Pinhais
� cadastrar entidades, instituições programas e pessoas que atuam na área da dependência química no âmbito do Município e outras cidades; no âmbito do Município e outras cidades;
� buscar recursos materiais, humanos e financeiros, estabelecendo parcerias as suas ações;
Conselho Municipal Antidrogas – Pinhais
� acompanhar e avaliar a gestão dos recursos advindos do Fundo Estadual e Nacional Antidrogas, advindos do Fundo Estadual e Nacional Antidrogas, que serão aplicados em prol das ações de segurança publica voltadas a prevenção e repressão ao uso de drogas; e
Conselho do Idoso – Pinhais
� Lei n.º 591/2003
� a formulação da política de promoção, de proteção e � a formulação da política de promoção, de proteção e de defesa dos direitos do idoso, observada a legislação em vigor, atuando no sentido da plena inserção na vida sócio-econômica e político-cultural do Município de Pinhais, objetivando, ainda, a eliminação de preconceitos;
Conselho do Idoso – Pinhais
� o estabelecimento de prioridades de atuação e de definição da aplicação dos recursos públicos municipais destinados às políticas sociais básicas de municipais destinados às políticas sociais básicas de atenção ao idoso;
� http://www.pinhais.pr.gov.br/FreeComponent9content7004.shtml
Conselho do Idoso – Pinhais
� acompanhar a elaboração e a avaliação da proposta orçamentária do município, indicando aos conselhos de políticas setoriais ou, ao Secretário Municipal competente, as modificações necessárias à consecução da política formulada, bem como a análise da da política formulada, bem como a análise da aplicação de recursos relativos à competência deste Conselho;
� acompanhar a concessão de auxílios e subvenções a entidades particulares, filantrópicas e sem fins lucrativos, atuantes no atendimento ao idoso;
Conselho do Idoso – Pinhais
� avocar, quando entender necessário, o controle sobre a execução da política municipal em todas as áreas afetas ao idoso;
� propor aos poderes constituídos as modificações na � propor aos poderes constituídos as modificações na estrutura dos órgãos governamentais diretamente ligados à promoção, proteção e defesa dos direitos do idoso;
� oferecer subsídios para elaboração de leis atinentes aos interesses do idoso;
Conselho do Idoso – Pinhais
� incentivar e apoiar a realização de eventos, estudos e pesquisas no campo da promoção, da proteção e da defesa dos interesses do idoso;
� promover intercâmbio com entidades do terceiro setor, � promover intercâmbio com entidades do terceiro setor, públicas, particulares, organismos nacionais e internacionais, visando a atender aos objetivos traçados nesta lei;
� pronunciar-se, emitir pareceres e prestar informações sobre assuntos que digam respeito à promoção, proteção e defesa dos direitos do idoso;
Conselho do Idoso – Pinhais
� aprovar, de acordo com normas regimentais internas, o cadastramento de entidades de defesa e/ou de atendimento ao idoso, que pretendam integrar o Conselho;
� receber petições, denúncias, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa por desrespeito aos direitos assegurados ao idoso, adotando as medidas cabíveis.
Conselho da Criança e do Adolescente -Pinhais
� Lei 293/2008
� como órgão consultivo, deliberativo, controlador e fiscalizador fiscalizador
� I - formular a política de promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente, observados os preceitos expressos nos Artigos 203, 204 e 227 da Constituição Federal, 165 e 216, da Constituição Estadual e 104 da Lei Orgânica Municipal;
Conselho da Criança e do Adolescente -Pinhais
� articular, integrar e fiscalizar ações da administração municipal e entidades públicas ou particulares, no âmbito do Município, dirigidas à Infância e à Adolescência;
� propor ao Poder Executivo o percentual e a dotação orçamentária a ser destinada à execução das políticas sociais básicas do Município, estabelecendo prioridades de atuação e aplicação dos recursos;
� oferecer subsídio para a elaboração e/ou alteração da legislação referente à promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente;
Conselho da Criança e do Adolescente -Pinhais
� promover o registro e a avaliação das entidades não governamentais destinadas ao atendimento da criança e do adolescente [...];
� incentivar e apoiar a realização de eventos, estudos e pesquisas no âmbito da promoção, proteção e defesa da infância e juventude, promovendo o intercâmbio com entidades públicas e particulares, organismos nacionais e internacionais;
Conselho da Criança e do Adolescente -Pinhais
� aprovar, de acordo com os critérios estabelecidos em seu Regimento Interno, o cadastramento de entidades de defesa ou de atendimento aos direitos da criança e do adolescente;
� estabelecer prioridades de atuação e definir a aplicação dos recursos públicos municipais destinados à assistência voltada especialmente para o atendimento de crianças e adolescentes;
Conselho da Criança e do Adolescente -Pinhais
� homologar a concessão de auxílios e subvenções a entidades particulares filantrópicas e sem fins lucrativos, atuantes no atendimento ou defesa dos direitos das crianças e adolescentes;
� deliberar sobre a conveniência e oportunidade de implementação dos programas e serviços a que se referem os incisos II e III deste Artigo, bem como sobre a criação de entidades governamentais ou a realização de consórcio intermunicipal regionalizado de atendimento;
Conselho da Criança e do Adolescente -Pinhais
� fixar critérios para utilização, através de planos de aplicação, das doações subsidiadas e demais receitas, aplicação, das doações subsidiadas e demais receitas, destinando, necessariamente, percentual para o incentivo ao acolhimento, sob a forma de guarda, de criança ou adolescente, órfão abandonado, portador ou não de deficiência e de difícil colocação familiar;
Conselho da Criança e do Adolescente -Pinhais
� proporcionar integral apoio ao Conselho Tutelar do Município, propondo, incentivando e acompanhando programas de prevenção e atendimento bio-psicossocial às crianças e aos adolescentes para o perfeito cumprimento dos princípios e das diretrizes do perfeito cumprimento dos princípios e das diretrizes do Estatuto, bem como encaminhar-lhes devidamente as denúncias de violação dos direitos da criança e do adolescente, controlando a execução das medidas necessárias a sua apuração;
Conselho da Criança e do Adolescente -Pinhais
� estabelecer política de formação de pessoal com vistas a qualificação do atendimento da criança e do adolescente;
� realizar e incentivar campanhas promocionais de � realizar e incentivar campanhas promocionais de conscientização dos Direitos da Crianças e do Adolescente;
� definir o cronograma de implantação do Conselho Tutelar;
� estabelecer critérios, bem como organizar, juntamente com a Justiça Eleitoral, a eleição do Conselho Tutela.
Conselho M. de Segurança Alimentar e Nutricional
� caráter consultivo.
� participação na formulação de políticas públicas e na definição de diretrizes e prioridades que visem à garantia do direito humano à alimentação.
Conselho M. de Segurança Alimentar e Nutricional
� propor políticas, programas, projetos e ações que configurem o direito humano a alimentação e nutrição como parte integrante dos direitos humanos
� pronunciar-se sobre as diretrizes da política municipal de segurança alimentar e nutricional a serem implantadas pelo Governo;
Conselho M. de Segurança Alimentar e Nutricional
� pronunciar-se sobre os projetos de ações prioritárias de política municipal de segurança alimentar e nutricional, a serem incluídos anualmente na Lei de Diretrizes Orçamentárias e no orçamento do Município de Pinhais;Município de Pinhais;
� pronunciar-se sobre as formas de articular e mobilizar a sociedade civil organizada no âmbito da política municipal de segurança alimentar e nutricional, indicando e definindo prioridades;
Conselho M. de Segurança Alimentar e Nutricional
� Realizar estudos que fundamentem as propostas ligadas à segurança alimentar e nutricional;
� cumprir e fazer cumprir a legislação vigente � cumprir e fazer cumprir a legislação vigente referente à segurança alimentar e nutricional;
� organizar a implementação das Conferências Municipais de Segurança Alimentar e Nutricional;
Conselho M. de Segurança Alimentar e Nutricional
� respeitar, proteger, promover, prover, informar, monitorar, fiscalizar e avaliar a realização do monitorar, fiscalizar e avaliar a realização do DHAA (Direito Humano a Alimentação Adequada) no Município, bem como garantir os mecanismos para sua elegibilidade.
Conselho de Assistência Social
� Acompanha a chegada do dinheiro e a aplicação da verba para os programas de assistência social.
� Os programas são voltados para as crianças, idosos, portadores de deficiências físicas.
� O conselho aprova o plano de assistência social feito pelo Município (prefeitura).
Conselho - ação social
CMAS - Conselho Municipal de Assistência Social
� http://www.pinhais.pr.gov.br/aprefeitura/secretari� http://www.pinhais.pr.gov.br/aprefeitura/secretariaseorgaos/assistenciasocial/FreeComponent46content3528.shtml
Conselhos
� http://www.portaltransparencia.gov.br/controleSocial/ConselhosMunicipaiseControleSocial.aspial/ConselhosMunicipaiseControleSocial.asp
Conselhos ligados à saúde
� Conselho Municipal de Saúde
� http://conselho.saude.gov.br/
� http://www.pinhais.pr.gov.br/News7content549.shtml
Conselho Nacional de Saúde
� instância máxima de deliberação do Sistema Único de Saúde – SUS
� caráter permanente e deliberativo� caráter permanente e deliberativo
� missão a deliberação, fiscalização, acompanhamento e monitoramento das políticas
públicas de saúde.
Competência do CNS
� aprovar o orçamento da saúde
� acompanhar a sua execução orçamentáriaacompanhar a sua execução orçamentária
� responsabilidade de aprovar a cada quatro anos o Plano Nacional de Saúde.
Conselhos ligados à saúde
� Conselho Municipal de Saúde
� http://conselho.saude.gov.br/
� http://www.pinhais.pr.gov.br/News7content549.shtml
Conselho Municipal de Saúde
� Controla o dinheiro da saúde.
� Acompanha as verbas que chegam pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e os repasses de programas federais.
� Participa da elaboração das metas para a saúde.
� Controla a execução das ações na saúde.
� Deve se reunir pelo menos uma vez por mês.http://www.portaltransparencia.gov.br/controleSocial/ConselhosMunicipaiseControleSocial.
asp
Conselho de Saúde – Pinhais
� Lei n.º 786/2007, alterada pela Lei n.º 1.386/2013.
� deliberativo e fiscalizador do planejamento e da gestão da Política Municipal de Saúde
� atuar na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, consubstanciando a participação da sociedade organizada na administração do Sistema de Saúde, propiciando o controle social do mesmo.
Conselho de Saúde – Pinhais
� atuar na formulação e controle da execução da política de saúde, incluídos seus aspectos econômicos, financeiros e de gerência técnico-administrativa;
� estabelecer estratégias e mecanismos de coordenação � estabelecer estratégias e mecanismos de coordenação e gestão do SUS, articulando-se com os demais colegiados em nível nacional, estadual e municipal;
� traçar diretrizes de elaboração e aprovar os planos de saúde, adequando-os às diversas realidades epidemiológicas e a capacidade organizacional dos serviços;
Conselho de Saúde – Pinhais
� propor a adoção de critérios que definam qualidade e melhor resolutividade, verificando o processo de incorporação dos avanços científicos e tecnológicos na área;
� propor medidas para o aperfeiçoamento da organização e do funcionamento do Sistema Único da Saúde - SUS;
� examinar propostas e denuncias, responder a consultas sobre assuntos pertinentes à ação e serviços de saúde, bem como apreciar recursos a respeito de deliberações do Colegiado;
Conselho de Saúde – Pinhais
� fiscalizar a movimentação de recursos repassados a Secretaria Municipal de Saúde, ficando assegurado a qualquer membro do Conselho Municipal de Saúde, o acesso a qualquer tempo as informações contábeis, financeiras e administrativas, referentes ao fundo financeiras e administrativas, referentes ao fundo Municipal de Saúde;
� estimular a participação comunitária no controle da administração do Sistema de Saúde;
Conselho de Saúde – Pinhais
� propor critérios para a programação e para as execuções financeiras e orçamentárias do Fundo Municipal de Saúde, acompanhando a movimentação e destinação dos recursos;
� estabelecer critérios e diretrizes quanto à localização e ao tipo de unidades prestadoras de serviços de saúde públicas e privadas, no âmbito do SUS;
Conselho nacional de educação
� Atuação – normativa, deliberativa e de assessoramento
� funções e atribuições do poder público federal em matéria de educação.
� http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12449&Itemid=753
Competência do CNE
� Lei 9.131/95
� formular e avaliar a política nacional de educação, zelar pela qualidade do ensino
velar pelo cumprimento da legislação educacional � velar pelo cumprimento da legislação educacional
� assegurar a participação da sociedade no aprimoramento da educação brasileira.
Conselhos ligados à Educação
�Conselho Municipal de Educação
Conselho de Alimentação Escolar�Conselho de Alimentação Escolar
�Conselhos do FUNDEB
Conselho de Alimentação Escolar
� Controla o dinheiro para a merenda. Parte da verba vem do Governo Federal. A outra parte vem da prefeitura.
� Verifica se o que a prefeitura comprou está chegando nas escolas.escolas.
� Analisa a qualidade da merenda comprada.
� Olha se os alimentos estão bem guardados e conservados.
http://www.portaltransparencia.gov.br/controleSocial/ConselhosMunicipaiseControleSocial.asp
Conselho de Alimentação Escolar –Pinhais
� Lei 1120/10
� acompanhar e fiscalizar o cumprimento dos seguintes princípios e diretrizes:
� direito humano à alimentação adequada, visando � direito humano à alimentação adequada, visando garantir a segurança alimentar e nutricional dos alunos;
� universalidade do atendimento da alimentação escolar gratuita, a qual consiste na atenção aos alunos matriculados na rede pública de educação básica;
� http://www.pinhais.pr.gov.br/FreeComponent9content7004.shtml
Conselho de Alimentação Escolar –Pinhais
� eqüidade [...] garantia do acesso ao alimento de forma igualitária;
� sustentabilidade e a continuidade [...] acesso regular e � sustentabilidade e a continuidade [...] acesso regular e permanente à alimentação saudável e adequada;
� respeito aos hábitos alimentares [...] práticas tradicionais que fazem parte da cultura e da preferência alimentar local saudáveis;
Conselho de Alimentação Escolar –Pinhais
� compartilhamento da responsabilidade [...] entre os entes federados - art. 208 da Constituição Federal;
� participação da comunidade no controle social, no acompanhamento das ações [...] garantir a execução do Programa;
Conselho de Alimentação Escolar –Pinhais
emprego da alimentação saudável e adequada
compreende
o uso de alimentos variados, seguros, que respeitem a cultura, as tradições e os hábitos alimentares saudáveis, contribuindo para o crescimento e o desenvolvimento dos
alunos e para a melhoria do rendimento escolar, em conformidade com a faixa etária, o sexo, a atividade física e o estado de saúde, inclusive dos que necessitam
de atenção específica;
Conselho de Alimentação Escolar –Pinhais
� inclusão da educação alimentar e nutricional no processo de ensino e aprendizagem, que perpassa pelo currículo escolar, abordando o tema alimentação e nutrição e o desenvolvimento de práticas saudáveis de vida, na perspectiva da segurança alimentar e de vida, na perspectiva da segurança alimentar e nutricional;
� descentralização das ações e articulação, em regime de colaboração, entre as esferas de governo;
Conselho de Alimentação Escolar –Pinhais
� apoio ao desenvolvimento sustentável - incentivos para a aquisição de gêneros alimentícios diversificados, produzidos em âmbito local e preferencialmente pela agricultura familiar e pelos empreendedores familiares, priorizando as comunidades tradicionais familiares, priorizando as comunidades tradicionais indígenas e de remanescentes de quilombos.
� acompanhar e fiscalizar a aplicação dos recursos destinados à alimentação escolar;
Conselho de Alimentação Escolar –Pinhais
� zelar pela qualidade dos alimentos, condições higiênicas e aceitabilidade dos cardápios oferecidos;
� receber o Relatório Anual de Gestão do Programa Nacional de Alimentação Escolar e emitir parecer conclusivo acerca da aprovação ou não da execução do Programa;
Conselho de Alimentação Escolar –Pinhais
comunicar
� Fundo
� Tribunais de Contas
� Controladoria-Geral da União� Controladoria-Geral da União
� Ministério Público
� demais órgãos de controle
� qualquer irregularidades, sob pena deresponsabilidade solidária de seus membros.
Conselho de Alimentação Escolar –Pinhais
� fornecer informações e apresentar relatórios acerca do acompanhamento da execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar, sempre que solicitado;
� realizar reunião específica para apreciação da prestação de contas com a participação de, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos conselheiros titulares;
Conselho de Alimentação Escolar –Pinhais
� O CAE definirá as ações específicas a seremdesenvolvidas ou patrocinadas pela municipalidadepara alcançar os objetivos propostospara alcançar os objetivos propostos
� com o devido parecer e ciência da SecretariaMunicipal de Educação [...] aprovadas pelo Chefe doPoder Executivo.
Conselho do FUNDEB – Pinhais
� acompanhar e controlar a repartição, transferência e aplicação dos recursos do Fundo;
� supervisionar a realização do Censo Escolar e a elaboração da proposta orçamentária anual do Poder Executivo Municipal, com o objetivo de concorrer para o regular e tempestivo tratamento e encaminhamento dos dados estatísticos e financeiros que alicerçam a operacionalização do FUNDEB;
Conselho do FUNDEB – Pinhais
� examinar os registros contábeis e demonstrativos gerenciais mensais e atualizados relativos aos recursos repassados ou retidos à conta do Fundo;
� emitir parecer sobre as prestações de contas dos recursos do Fundo, que deverão ser disponibilizadas bimestralmente pelo Poder Executivo; e (NR Lei 1013/2009)
Conselho do FUNDEB – Pinhais
acompanhar a aplicação dos recursos federais transferidos à conta do
� Programa Nacional de Transporte Escolar- PNATE
� Programa de Apoio aos Sistemas de Ensino para Atendimento à Educação de Jovens e Adultos
� analisar suas prestações de contas - pareceres conclusivos acerca da aplicação dos recursos - Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE
Conselho do FUNDEB
se julgar conveniente, poderá:
apresentar, ao Poder Legislativo local e apresentar, ao Poder Legislativo local e aos órgãos de controle interno e
externo manifestação formal acerca dos registros contábeis e dos demonstrativos
gerenciais do Fundo.
Conselho do FUNDEB
convocar
Secretário Municipal de Educação, ou servidor equivalente
para prestar esclarecimentos acerca do fluxo de recursos e a execução das despesas do Fundo
prazo não superior a trinta dias.
servidor equivalente
Conselho do FUNDEB
requisitar
Poder Executivo
cópia de documentos referentes a:
licitação, empenho, liquidação e pagamento de obras e serviços custeados com recursos do Fundo.
Conselho do FUNDEB
folhas de pagamento dos profissionais da educação, discriminada (efetivo exercício na educação básica, nível, modalidade ou tipo de estabelecimento a que nível, modalidade ou tipo de estabelecimento a que
estejam vinculados)
documentos referentes aos convênios com as instituições a que se refere o art. 8°da Lei nº 11.494/2007.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/Lei/L11494.htm
Conselho do FUNDEB
� outros documentos necessários ao desempenho de suas funções.
� realizar visitas e inspeções in loco para verificar:
� o desenvolvimento regular de obras e serviços efetuados nas instituições escolares com recursos do
Fundo; (AC Lei 797/2007)
Conselho do FUNDEB
� a adequação do serviço de transporte escolar; (AC Lei 797/2007)
� a utilização em benefício do sistema de ensino de bens adquiridos com recursos do Fundo. (AC Lei 797/2007).
Indicação de leitura
� GELINSKI E SEIBEL - Formulação de políticas públicas: questões metodológicas relevantes -http://www.cfh.ufsc.br/~revista/rch42/RCH42_artigo_10.pdf
SOUZA, Celina (2007) – Estado da arte da pesquisa em � SOUZA, Celina (2007) – Estado da arte da pesquisa em políticas públicas
� CAPELLA, Ana Cláudia (2007) – Perspectivas teóricas sobre o processo de formulação de políticas públicas.
� FREY, Klaus (2000) – Políticas públicas: um debate conceitual e reflexões referentes à prática da análise de políticas públicas no Brasil
Artigos
� http://unpan1.un.org/intradoc/groups/public/documents/CLAD/clad0044552.pdf (avaliação de programas sociais)
� http://www.webartigos.com/artigos/o-que-e-controle-social/23288/#ixzz2cJQ1pYzvsocial/23288/#ixzz2cJQ1pYzv
� http://www.cfh.ufsc.br/~revista/rch42/RCH42_artigo_10.pdf(metodologia de avaliação de políticas públicas)
� http://www.ccs.uel.br/espacoparasaude/v8n1/v8n1_artigo_3.pdf (políticas públicas de saúde)
� http://www.ppge.ufrgs.br/ats/disciplinas/11/lucchese-2004.pdf (políticas públicas de saúde – Patrícia Luchese)
Referências Bibliográficas
� BUCCI, Maria Paula Dallari. Direito Administrativo e Políticas Públicas. São Paulo: Saraiva, 2006.
� CAPELLA, Ana Cláudia. Perspectivas teóricas sobre o processo de formulação de políticas públicas. In: Hochman, Gilberto; Arretche, Marta; Marques, Eduardo. Políticas públicas no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2007. p. 87-122. ISBN 978-85-7541-124-7.
� COSTA, Frederico Lustosa da; CASTANHAR, José Cezar Avaliação de programas públicos: desafios conceituais e metodológicos. VII Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, Lisboa, Portugal, 8-11 Oct. 2002. Disponível em <http://unpan1.un.org/intradoc/groups/public/documents/CLAD/clad0044552.pdf>. Acesso em 30 jul.2012. <http://unpan1.un.org/intradoc/groups/public/documents/CLAD/clad0044552.pdf>. Acesso em 30 jul.2012.
� DELUIZ, Neise. Projovem trabalhador: avanço ou continuidade nas políticas de qualificação profissional. Disponível em<http://www.senac.br/BTS/362/artigo2.pdf.> Acesso em 27 jul.2012.
� FREY, Klaus. Políticas públicas: um debate conceitual e reflexões referentes à prática da análise de políticas públicas, 2000. Disponível em http://desafios2.ipea.gov.br/ppp/index.php/PPP/article/viewFile/89/158. Acesso em 27 de jul.2012.
� GELINSKI; Carmem Rosario Ortiz G.; SEIBEL, Erni José. Formulação de políticas públicas: questões metodológicas relevantes. Disponível em < http://www.cfh.ufsc.br/~revista/rch42/RCH42_artigo_10.pdf> Acesso em 27 jul. 2012.
� IPARDES. Instituto paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social. http://www.ipardes.gov.br/perfil_municipal/MontaPerfil.php?Municipio=83320
� SILVA, Christin Luiz da.(org.) Políticas públicas e desenvolvimento local. Instrumentos e proposições de análise para o Brasil. Petrópolis: Vozes, 2012.
� SOUZA, Celina. O estado da arte da pesquisa em políticas públicas. Políticas públicas no Brasil. HOCHMAN, Gilberto, et all (Orgs). Rio de Janeiro: Fiocruz, 2007.