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Controle de Pragas no Serviço de Alimentação Microbiologia de Alimentos

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Controle de Pragas No Serviço de Alimentação

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Page 1: Controle de Pragas No Serviço de Alimentação

Controle de Pragas no Serviço de AlimentaçãoMicrobiologia de Alimentos

Page 2: Controle de Pragas No Serviço de Alimentação

Universidade Federal de Pernambuco

Centro de Tecnologias e Geociências

Departamento de Engenharia Química

Microbiologia de Alimentos

Profª.: Olga Martins Marques

Discentes: Caroliny SantosJonathan O. SilvaLuana CarnavalSérgio SilvaTiago Souza

Controle de Pragas no Serviço de Alimentação

Page 3: Controle de Pragas No Serviço de Alimentação

Visão Geral• O controle de pragas é regido pela Resolução-RDC

N° 216, de 15 de Setembro de 2004 da ANVISA.

• Ela dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação.– considerando a necessidade de harmonização da ação

de inspeção sanitária em serviços de alimentação;

– considerando a necessidade de elaboração de requisitos higiênico-sanitários gerais para serviços de alimentação aplicáveis em todo território nacional.

Controle de Pragas no Serviço de Alimentação

Fonte: http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/4a3b680040bf8cdd8e5dbf1b0133649b/RESOLU%C3%87%C3%83O-RDC+N+216+DE+15+DE+SETEMBRO+DE+2004.pdf?MOD=AJPERES

Page 4: Controle de Pragas No Serviço de Alimentação

Visão Geral• Definição

Praga é todo agente animal que pode causar danos materiais ou contaminações com risco à saúde, segurança e qualidade.

• Pragas mais recorrentes

Insetos: baratas, moscas, formigas, mosquitos, abelhas, aranhas, besouros, etc.

Animais: ratos, morcegos, pombos, cachorros, gatos, aves, etc.

Controle de Pragas no Serviço de Alimentação

Page 5: Controle de Pragas No Serviço de Alimentação

Visão GeralMotivos para o Controle

• Indispensável na prevenção de toxinfecções alimentares;

• Tem importância na transmissão de micro-organismos patogênicos;

• Sentimentos de repulsa que estes animais causam;

• Associa-se a presença de pragas com a falta de higiene.

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Page 6: Controle de Pragas No Serviço de Alimentação

Controle de RoedoresRatos, camundongos, ratazanas, coelho, esquilo...

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Page 7: Controle de Pragas No Serviço de Alimentação

Controle de Roedores

Em indústrias de alimentos e unidades de armazenagem de grãos, apresentam-se como problema devido ao volume de produtos que estes podem consumir, danificar e contaminar.

Controle de Pragas no Serviço de Alimentação

Produção de Hambúrguer

Page 8: Controle de Pragas No Serviço de Alimentação

Controle de RoedoresProblemas causados

• Prejuízo anual em torno de US$ 25 a US$50 por espécime;

• Podem transmitir por meio dos pelos, fezes, urina e mordida, aproximadamente 45 tipos de doenças;

• Causam danos estruturais, como em cabos elétricos, criando a possibilidade de um curto-circuito ou gerar fonte de ignição em processos de explosões.

Controle de Pragas no Serviço de Alimentação

Camundongo em cabos elétricos

Page 9: Controle de Pragas No Serviço de Alimentação

Controle de RoedoresHábito

• Na alimentação o rato e a ratazana são muito desconfiados (neofobia). Já o Camundongo é muito curioso (neofilia).

• A necessidade de água depende do tipo de alimento ingerido. O rato necessita de muita água, diferente do camundongo, que pode sobreviver somente com a água do alimento. Porém cereais possuem em média apenas 12% de umidade.

• No comportamento a sua organização é dividida em: Dominantes: Machos e fêmeas mais fortes (idade produtiva). Machos escolhem o melhor lugar, são agressivos e comem à vontade. Dominados: Jovens e velhos. Machos ficam em áreas marginais, só comem quando não há o dominante.Controle de Pragas no Serviço de Alimentação

Page 10: Controle de Pragas No Serviço de Alimentação

Controle de RoedoresCamundongo

• Dentre as espécies citadas são o de menor porte, peso médio de 10 a 20g;

• Expectativa de vida de 12 meses;• Orelhas salientes em relação ao tamanho da cabeça;• 4 a 10 filhotes/ninhada (4 a 5 ninhadas/ano). Gestação de

19 a 21 dias;• Vivem em pequenos grupos familiares e abrigam-se em

caixas, moveis, pilhas de caixas;• O raio de ação do abrigo é de aproximadamente 3 metros.

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Page 11: Controle de Pragas No Serviço de Alimentação

Controle de RoedoresRato de Telhado

• Chegam a pesar 300g;• Possuem corpo esguio, orelhas e olhos grandes em relação

a cabeça, cauda afilada e comprida em relação ao corpo. Fato que os conferem mobilidade e equilíbrio ao escalar paredes, cabos, galhos e outras superfícies verticais;

• 3 a 9 filhotes/ninhada (3 a 4 ninhadas/ano). Gestação de 28 dias;

• Expectativa de vida de 18 meses, organizando-se em colônias;

• Geralmente abrigam-se em lugares altos.

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Page 12: Controle de Pragas No Serviço de Alimentação

Controle de RoedoresRatazana

• Dentre as três espécies é a que possui maior porte, peso médio 600g;

• Possuem olhos e orelhas pequenas em relação ao tamanho da cabeça, cauda grossa com pelos;

• 8 filhotes/ninhada, gestação de 28 dias;• Abrigam-se em tocas em forma de túneis escavados no solo,

podendo chegar a profundidade de 1,5 m. Risco de danos as edificações;

• Raio de ação de aproximadamente 50 metros, podendo nadar distâncias superiores a 500 m. Normalmente vivem em colônias que podem conter um grande número de indivíduos, dependendo da quantidade de nutrientes e abrigos. Essas colônias possuem divisões hierárquicas determinando dominados e dominantes.

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Controle de RoedoresCamundongo x Rato de telhado x Ratazana

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Camundongo (Mus musculus)

Rato de Telhado (Rattus rattus)

Ratazana ou Rato de Esgoto (Rattus novergicus)

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Controle de RoedoresSinais de presença

• Sons: especialmente à noite;• Fezes: típicas de cada um;• Odor: forte;• Urina: fluorescente com luz ultravioleta e odor

muito forte (mesmo depois de seco);• Trilhas: vegetação amassada;• Marcas de gordura: cor escura por onde passam;• Roeduras: marcas de dentes, lascas;• Ninho: feito de papel roído, trapos e pelo da mãe.

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Controle de RoedoresAvaliação do tipo e nível de infestação

• Esse tipo de avaliação baseia-se nos seguintes fatores:a) Identificação das espécies presente: Caso não seja

possível visualizar os roedores, as fezes são um bom indicativo;

b) Mapeamento dos pontos críticos nas instalações: É necessário para melhor estruturação do programa de controle;

c) Estimar o nível de infestação: Podem ser utilizados três procedimentos práticos: (i) constatação de indicação de presença de roedores; (ii) captura de roedores; (iii) medição do consumo de alimentos.

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Controle de RoedoresEstimativa do nível de infestação

• Constatação indicadores da presença de roedores

Neste método por meio de observações de indicadores determina-se o nível de infestação.

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Indicadores Baixa Média AltaTrilhas ausentes algumas várias

Manchas de gordura por

atrito corporal

ausentespouco

perceptível

evidências em vários

locais

Roeduras ausentes algumasvisíveis em

diversos locais

Fezes algumas vários locaisnumerosas e

frescasTocas ou ninhos

1 a 3 / 300 m² área ext

4 a 10 / 300 m² área ext

+ de 10 / 300 m² área ext

Ratos vistosnão

constatado

alguns em ambiente

escuro

vários em ambiente escuro e

alguns a luz do dia

Fonte: FULMIRAT® Raticida, Manual Técnico - Bernardo Química

Page 17: Controle de Pragas No Serviço de Alimentação

Controle de RoedoresEstimativa do nível de infestação

• Captura de roedoresEste procedimento é recomendado para avaliações do

nível de infestação em áreas abertas. O método consiste em distribuir 100 armadilhas com iscas. Sendo as armadilhas colocadas às 22 horas e recolhidas às 5 horas. O que deverá ser repetido por três dias. Ao final deste período apura-se o número de roedores capturados e determina-se o grau de infestação, conforme definido a seguir:

– baixa infestação - 01 a 05 roedores capturados

– média infestação - 06 a 15 roedores capturados

– alta infestação - 16 a 29 roedores capturados

– altíssima infestação - acima de 30

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Page 18: Controle de Pragas No Serviço de Alimentação

Controle de RoedoresEstimativa do nível de infestação

• Medição do consumo de alimentos A estimativa do número de roedores em ambientes fechados como depósitos almoxarifados e armazéns, pode ser determinada segundo a quantidade de alimentos consumida por uma população de roedores.    Deste modo, o método consiste em distribuir recipientes com capacidade de 30 gramas, contento, preferencialmente, cereais moídos pela área onde pretende-se fazer o levantamento. No dia seguinte por diferença de peso determina-se o quanto de produto foi consumido, sendo então, os recipientes novamente reabastecidos. Esta operação deverá ser repetida, até que o consumo diário seja estabilizado. Ocorrido este fato, seleciona-se os dias correspondentes a estabilização do consumo e determina-se o consumo médio de alimentos por dia.    Determinado consumo médio de alimentos por dia, ao dividir este valor por 15 é estimado o número de roedores que constituem a população. O número 15 foi adotado como o consumo médio para os roedores da espécie ratos de telhado.Controle de Pragas no Serviço de Alimentação

Page 19: Controle de Pragas No Serviço de Alimentação

Controle de RoedoresPrograma de controle de roedores

• Estes fundamentam-se na adoção das seguintes medidas:

a) Implantação de barreiras físicas;b) Adoção de métodos para saneamento de

ambientes;c) Redução do número de indivíduos de uma

população.

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Controle de RoedoresPrograma de controle de roedores

A) Barreiras físicasA adoção de barreiras físicas, visão prover as edificações de artifícios que minimizem a ação de roedores. Desta forma, edificações devem ser construídas com: (i) pisos em concreto com espessura maior que 7,5 cm sob bases adequadamente compactadas e (ii) alicerces em concreto, os quais devem projetar no mínimo 30 cm acima da linha de terra.

Além desses detalhes, no caso de unidades armazenadoras de grãos, as aberturas externas dos dutos de aeração e entradas dos ventiladores devem ser fechadas quando não estão sendo usadas.

Ressalta-se que existem outras alternativas aplicáveis a cada tipo de edificação.

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Page 21: Controle de Pragas No Serviço de Alimentação

Controle de RoedoresPrograma de controle de roedores

B) Saneamento de ambientesSaneamento de ambientes constitui-se em procedimentos que visam eliminar possíveis locais de abrigo e fontes de alimentos e água. Para tanto são recomendados:

– eliminar vegetação em torno das instalações a pelo menos a uma distância de 1 m;

– manter as instalações em bom estado de conservação procurando eliminar possíveis locais de abrigo, como buracos em paredes;

– remover pilhas de lixo, restos de materiais de construção e sucatas. Pois, estes entulhos podem servir de abrigo. Caso, seja necessário empilhar algum material, a pilha deve ser montada a uma distância superior a 30 cm das paredes e a uma altura de 30 cm do solo;

– tampar reservatórios de água;

– sanar vazamentos em tubulações de abastecimento de água;

– limpar periodicamente galerias de escoamento de águas pluviais, evitando o acumulo de água.

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Page 22: Controle de Pragas No Serviço de Alimentação

Controle de RoedoresPrograma de controle de roedores

C) Redução da população de roedores– Uso de ratoeiras, a eficiência do emprego das ratoeiras esta:

no emprego de iscas apropriadas e na colocação destas em locais onde hajam infestação.

– Uso de raticidas, estes apresentam-se basicamente em duas modalidades de formulações: as de ação rápida (dose única) e as de ação lenta. As de ação rápida, geralmente, são empregadas substâncias como: arsênio, fluoracetato de sódio e alfa-naftil-tioureia. Enquanto dentre os de ação lenta tem-se os anticoagulantes.

– Além dos métodos discutidos, outros como emprego de substâncias repelentes, esterilizantes e fumigantes, podem ser utilizados no controle de populações de roedores.

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Controle de Insetos VoadoresMoscas, besouros, pernilongos..

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Controle de Insetos Voadores• Grupo amplo com cerca de 85000 espécies;

• Vetores de diversas enfermidades como a dengue, diarreia, febre amarela e malária;

• Do ponto de vista sanitário de alimentos, as que mais interessam são aquelas cujos hábitos alimentares propiciam a transmissão de microrganismos patogênicos.

• Ex.: mosca doméstica, varejeiras e moscas de ralos

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Page 25: Controle de Pragas No Serviço de Alimentação

Controle de Pragas no Serviço de Alimentação

Controle de Insetos VoadoresMoscas domésticas e varejeiras

Page 26: Controle de Pragas No Serviço de Alimentação

Controle de Insetos VoadoresMoscas domésticas e varejeiras

• O ciclo de vida de uma mosca é de 8 a 12 dias, e uma mosca fêmea pode colocar até 500 ovos;

• São atraídas por odores desprendidos dos alimentos;

• Têm preferência por matéria orgânica, excrementos e lixo;

• Têm como hábito pousar em matéria orgânica depositando as larvas;

• Coletam microrganismos encontrados em lixo, fezes, sujeira em geral, transportando para os alimentos prontos ou crus;

• No processo de alimentação, regurgitam o suco gástrico no alimento (sólido) para melhor ingeri-lo, carregando/transferindo as bactérias entre os alimentos, fezes, lixo Nessa regurgitação alimentar podem estar presentes agentes patogênicos.

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Page 27: Controle de Pragas No Serviço de Alimentação

Controle de Insetos VoadoresMoscas domésticas e varejeiras

• A mosca doméstica é um dos insetos praga mais comuns em indústrias de alimentos, em especial frigoríficos;

• Essa espécie de inseto frequenta locais com abundância de bactérias e demais microrganismos (Salmonella, Shigella ou Escherichia coli, larvas ou ovos de helmintos), sendo um vetor de disseminação de diversos patógenos que ela pode carregar em seu corpo através das peças bucais, pernas, etc;

• Um único indivíduo é capaz de carregar em seu aparelho bucal 106 a 107 células bacterianas após alimentar-se.

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Controle de Insetos VoadoresMoscas domésticas e varejeiras

• Buscar a fonte de procriação desses insetos e adotar medidas que reduzam a sua proliferação;

• Manejar adequadamente o lixo orgânico, evitando contato no processo produtivo dos alimentos ;

• Portaria 326/1997 Ministério da Saúde: Só devem ser empregados praguicidas caso não se possa aplicar com eficácia outras medidas de prevenção. Antes da aplicação de praguicidas deve sse ter o cuidado de proteger todos os alimentos, equipamentos e utensílios da contaminação. Após a aplicação dos praguicidas deve sse limpar cuidadosamente o equipamento e os utensílios contaminados a fim de que antes de sua reutilização sejam eliminados os resíduos. 

Controle de Pragas no Serviço de Alimentação

Também só devem ser aplicados sob a supervisão direta de profissional que conheça os riscos que o uso destes agentes possam acarretar para a saúde,  especialmente os riscos que possam originar resíduos a serem retidos no produto.

Page 29: Controle de Pragas No Serviço de Alimentação

Controle de Insetos VoadoresMoscas domésticas e varejeiras

• Apesar das imposições da legislação, o método mais empregado é o químico mediante aplicação de substâncias como os inseticidas piretróides e organofosforados (pulverização, nebulização,etc) , inibidores de crescimento como o princípio ativo Triflumuron;

• Iscagem (inseticidas na forma sólida: grânulos contendo atrativo alimentar, visual ou sexual);

• Cortinas de ar; • Sistemas de atração dos insetos em direção a um alvo

contendo inseticida (armadilhas adesivas);• Armadilhas luminosas;• Telas nas aberturas, janelas, etc;Controle de Pragas no Serviço de Alimentação

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Controle de Insetos VoadoresMoscas domésticas e varejeiras

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Page 31: Controle de Pragas No Serviço de Alimentação

Controle de FormigasSaúva, lava-pés, legionárias...

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Page 32: Controle de Pragas No Serviço de Alimentação

Controle de Formigas• São reservatórios de inúmeras bactérias patogênicas;• Maiores responsáveis pelas infecções hospitalares;• Variam de 1, , 5 a 3 0 mm;• Possuem mais de uma rainha;• Quando é aspergido veneno em seus esconderijos, elas se

repartem em diversas colônias, alojando-se em diferentes pontos do ambiente.

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Controle de Formigas• Segundo Bueno & Campos-Farinha (1999), o sucesso do controle

de formigas pragas está na utilização de iscas formuladas com produtos de ação lenta que atinjam, através de trofalaxia, todos os indivíduos da colônia, inclusive as rainhas.

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• Levantamentos da Fauna de formigas do Brasil demonstram que esses insetos transportam microrganismos patogênicos, alguns resistentes a antibióticos (Moreira et al. 2005)

• A fauna de formigas do Hospital Municipal de Morrinhos foi avaliada entre setembro de 2005 e agosto de 2006, com exceção de fevereiro, abril e junho de 2006. As coletas foram realizadas mensalmente, utilizando-se canudos de refrigerante contendo iscas de carboidrato e proteína, dispostas em paredes opostas e sobre rodapés de cada repartição , durante 2 horas no período matutino.

• No máximo cinco formigas/isca eram separadas para imersão em caldo BHI, permanecendo por 24h para análise de cultura positiva e prosseguimento da identificação.

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Controle de FormigasTransmissoras de bactérias em ambiente hospitalar

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• Observação das iscas visitadas por Pheidole sp1. no período de Setembro de 2005 a Agosto de 2006 no Hospital de Morrinhos, Go.

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Controle de FormigasTransmissoras de bactérias em ambiente hospitalar

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• Frequência absoluta das espécies de bactérias encontradas no tegumento das formigas das formigas Pheidole sp1. no HMM, Morrinhos, go (n=69).

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Controle de FormigasTransmissoras de bactérias em ambiente hospitalar

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Controle de BaratasVerde, cascuda, rinoceronte, trilobita...

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• Hábitos noturnos, sendo mais ativas a noite, quando saem do abrigo para alimentação, cópula, oviposição, dispersão, vôo.

• Durante o dia ficam abrigadas da luz e da presença de pessoas, algumas condições especiais contribuem para seu aparecimento diurno, tais como:

– Excesso da população;

– Falta de alimento ou água (stress);

• Embora não sejam animais sociais como abelhas, cupins e formigas, as baratas são gregárias, sendo comum ocorrerem em grupos.

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Controle de BaratasComportamento

Page 39: Controle de Pragas No Serviço de Alimentação

• Não acumular lixo, recolhendo-os ou fechando-os hermeticamente, devendo manter o local sempre limpo e o terreno em volta capinado;

• Conservar os alimentos longe do alcance das baratas (impedir o acesso ao alimento);

• Eliminar os esconderijos rebocando-se frestas e outras fendas;

• Eliminação de mesas e armários de madeira para áreas de produção;

• Vedação de todas as frestas com silicone para evitar o alojamento;

• Revisão de mercadorias que chegam e o descarte total de todas as embalagens de papelão.

Controle de Pragas no Serviço de Alimentação

Controle de BaratasMétodo de Prevenção

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Controle de AvesPombos, pássaros, rolinhas...

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Page 41: Controle de Pragas No Serviço de Alimentação

Controle de Aves• Transmissoras de inúmeras doenças aos homens e

animais, através dos resíduos liberados de suas excretas;• Abrigam grande variedade de parasitas, provocando

alergias e transmissão de doenças;• Danificam máquinas, equipamentos e estoques com suas

excretas, contendo altas taxas de ácido úrico.

Controle de Pragas no Serviço de Alimentação

Page 42: Controle de Pragas No Serviço de Alimentação

• Vivem em quase todos os tipos de ambientes, especialmente onde vive o homem, pois é dependente de sua alimentação e abrigo;

• São monogâmicos e põem 1 ou 2 ovos após copular. Os filhotes estão prontos para sair do ninho após 4 a 6 semanas, estando maduros sexualmente com 3 meses;

• Reprodução em qualquer período do ano, por consequência torna a população numerosa.

Controle de Pragas no Serviço de Alimentação

Controle de AvesPombos

Page 43: Controle de Pragas No Serviço de Alimentação

• Reduzir o oferecimento de alimentos e reduzir também a quantidade de aves nas cidades, conscientizando a população;

• Utilização de telas de proteção, com resistência a raios ultravioletas;• Utilização de peças de aço com forma especial, evitando o

assentamento desses animais nas estruturas;• Concertar falhas em estruturas que permitam a nidificação dos

pombos;• Vedar as bordas de telhados e a laje, impedido seu acesso aos espaços;

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Controle de AvesMedidas de combate

Page 44: Controle de Pragas No Serviço de Alimentação

• O potencial de reprodução dos pombos está intimamente ligado à oferta de alimentos;

• O número de ninhadas/ano é diretamente influenciada pela abundância de alimentação.

• E situação “normal” de comida pode-se ter 2 ou 3 ninhadas/ano, podendo ser de 5 ou 6 quando a disponibilidade de alimento é alta.

Controle de Pragas no Serviço de Alimentação

Controle de AvesMedidas de combate

Page 45: Controle de Pragas No Serviço de Alimentação

Referências1. PESQUEIRO, M.A.; FILHO, J.E.; CARNEIRO, L.C.; FEITOSA, S.B.;

OLIVEIRA, M.A.C.; QUINTANA, R.C. Formigas em Ambiente Hospitalar e seu Potencial como Transmissores de Bactérias. Scielo, 2008.

2. SILVA, M.T.B.Boas Práticas de Fabricação de Alimentos. In: Conselho Regional de Química IV Região (SP), Minicursos 2009. Bauru, SP: CRQ-IV, 2009. Disponível em: http://www.crq4.org.br/sms/files/file/BPF2009_crqiv.pdf - Acessado em 14/11/2015;

3. http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/4a3b680040bf8cdd8e5dbf1b0133649b/RESOLU%C3%87%C3%83O-RDC+N+216+DE+15+DE+SETEMBRO+DE+2004.pdf?MOD=AJPERES – Acessado em 10/11/2015.

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Page 46: Controle de Pragas No Serviço de Alimentação

Por fim...

OBRIGA

D

O

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