contabilidade de custos 1

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1 Ao estudante Este material foi elaborado tendo por base uma coletânea de vários editais já elaborados, bem como questões já aplicadas aos concursos de AFTN, INSS, Banco Central, ICMS, ISS e Polícia Federal. Além disso, é fruto de elaborada pesquisa em bibliografia de renomados professores especialistas na área, conforme demonstrado em apontamentos no decorrer da obra. Tem por objetivo cobrir todas as possibilidades já questionadas e outras que julgamos pertinentes, tendo em vista a evidente melhoria que se aplica a cada nova avaliação. Sua apresentação facilita o estudo individual muito embora seja um competente auxilio para se ministrar logicamente o conteúdo de Contabilidade de Custos. Divide-se em: - Descrição da matéria – dividida em tópicos e com resolução de diversos testes aplicados em concursos anteriores, estes que demonstram o modo como são exigidos; - Quadro sinótico – que resume toda a matéria dada no capítulo de uma forma sistêmica. Recomenda-se uma análise detida em cada etapa desse quadro pois sua falsa compreensão recomenda retorno à matéria antes de seguir em frente. Muitas dessas matérias são interdependentes e a incompreensão de uma pode inviabilizar a prática de outra. - Exercícios de fixação – cuidadosamente elaborados para se medir a compreensão das matérias ministradas no capítulo. Menos de 75% de acerto requer uma necessária revisão do capítulo. - Exercícios resolvidos – apresentamos ao final da apostila um conjunto de exercícios resolvidos, estes que foram aplicados em concursos anteriores e que apresentam alguns detalhes em sua solução - Exercícios aplicados em provas anteriores, com gabarito, para você medir seu conhecimento. Acreditamos ter elaborado um competente auxílio para o estudante dedicado, com a característica de tratar cada assunto com a profundidade necessária para a capacitação exigida nos concursos, além de deixar endereço para aquele que deseje se aprofundar na matéria. Com a sensação de uma etapa cumprida, desejamos a cada um que desse material se utilize, que se sinta confiante e seguro para esse difícil desafio que escolheram. O autor

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Ao estudante

Este material foi elaborado tendo por base uma coletânea de vários editais já elaborados, bem

como questões já aplicadas aos concursos de AFTN, INSS, Banco Central, ICMS, ISS e Polícia

Federal. Além disso, é fruto de elaborada pesquisa em bibliografia de renomados professores

especialistas na área, conforme demonstrado em apontamentos no decorrer da obra.

Tem por objetivo cobrir todas as possibilidades já questionadas e outras que julgamos

pertinentes, tendo em vista a evidente melhoria que se aplica a cada nova avaliação.

Sua apresentação facilita o estudo individual muito embora seja um competente auxilio para se

ministrar logicamente o conteúdo de Contabilidade de Custos. Divide-se em:

- Descrição da matéria – dividida em tópicos e com resolução de diversos testes aplicados em

concursos anteriores, estes que demonstram o modo como são exigidos;

- Quadro sinótico – que resume toda a matéria dada no capítulo de uma forma sistêmica.

Recomenda-se uma análise detida em cada etapa desse quadro pois sua falsa compreensão

recomenda retorno à matéria antes de seguir em frente. Muitas dessas matérias são

interdependentes e a incompreensão de uma pode inviabilizar a prática de outra.

- Exercícios de fixação – cuidadosamente elaborados para se medir a compreensão das

matérias ministradas no capítulo. Menos de 75% de acerto requer uma necessária revisão do

capítulo.

- Exercícios resolvidos – apresentamos ao final da apostila um conjunto de exercícios

resolvidos, estes que foram aplicados em concursos anteriores e que apresentam alguns

detalhes em sua solução

- Exercícios aplicados em provas anteriores, com gabarito, para você medir seu

conhecimento.

Acreditamos ter elaborado um competente auxílio para o estudante dedicado, com a

característica de tratar cada assunto com a profundidade necessária para a capacitação exigida

nos concursos, além de deixar endereço para aquele que deseje se aprofundar na matéria.

Com a sensação de uma etapa cumprida, desejamos a cada um que desse material se utilize,

que se sinta confiante e seguro para esse difícil desafio que escolheram.

O autor

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ÍNDICE:

1. Contabilidade de Custos ..................................................................................................... 4 1 – Natureza, Importância e Finalidade: ....................................................................................... 4 2 – Contabilidade Financeira e Contabilidade Gerencial : ................................................................ 4 3 – Constituição do Ativo – Classificação de Bens: ........................................................................ 5 Quadros Sinóticos:................................................................................................................... 6 Exercício de Fixação ................................................................................................................ 7

2. INTRODUÇÃO.................................................................................................................. 8

1 - Conceito:........................................................................................................................... 8 2 - Terminologia contábil: ........................................................................................................ 8 3 - Princípios Contábeis aplicados à Contabilidade de Custos ........................................................... 9 4 - Classificação de Custos ...................................................................................................... 10 5 – Matéria Prima, Mão de Obra Direta e CIF: ............................................................................ 13 Quadros Sinóticos:................................................................................................................. 14 Exercícios de Fixação:............................................................................................................ 15

3. FASES E MÉTODOS NA ELABORAÇÃO DO ESTOQUE ......................................... 17

1 – Fases na Elaboração do Estoque: ......................................................................................... 17 2 – Perdas Ocorridas no Estoque:.............................................................................................. 19 3 – Métodos de Custeio:.......................................................................................................... 20 4 – Co-produtos, Subprodutos e Sucatas:.................................................................................... 22 Quadros Sinóticos:................................................................................................................. 24 Exercícios de Fixação:............................................................................................................ 25

4. FORMAÇÃO DO ESTOQUE ......................................................................................... 29

1 – Critérios de Avaliação ....................................................................................................... 29 2 – Dois sistemas básicos de custeio : ....................................................................................... 33 Produção por Ordem e Produção Contínua ................................................................................. 33 3 – Produção Equivalente........................................................................................................ 34 Quadros Sinóticos:................................................................................................................. 37 Exercícios de Fixação............................................................................................................. 39

5. Estruturação do Estoque ................................................................................................... 41

1 – Departamentalização ....................................................................................................... 41 2 – Ponto de Equilíbrio ......................................................................................................... 42 3 – Alteração dos Custos e Despesas e o Ponto de Equilíbrio ....................................................... 44 Quadros Sinóticos:................................................................................................................. 47 Exercícios de Fixação............................................................................................................. 48

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6. Custo Padrão..................................................................................................................... 51

1 – Custo Padrão Ideal e Corrente ........................................................................................... 51 2 – Características ................................................................................................................ 51 3 – Operacionalização........................................................................................................... 52 4 – Contabililização.............................................................................................................. 54 Exercícios de Fixação............................................................................................................. 58

7. Tópicos Especiais ............................................................................................................. 60

1. Controle Permanente de Estoque ........................................................................................... 60 2. Controle Periódico de Estoque .............................................................................................. 58 3. ICMS e IPI na Compra e Venda de Mercadorias....................................................................... 58 4. Avaliação de Estoque.......................................................................................................... 68

Exercícios de Fixação Resolvidos ........................................................................................ 71 Questões de Concursos Anteriores. ...................................................................................... 73

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1. Contabilidade de Custos 1 – Concei

1 – Natureza, Importância e Finalidade: A Contabilidade de Custos faz parte da Contabilidade Gerencial. Ao Contador cabe registrar os fatos ocorridos, controlar as operações e os custos e solucionar problemas típicos ou específicos da empresa. A tarefa dos registros dos fatos está ligada a Contabilidade Geral ou Financeira. O controle das operações e dos Custos, bem como a solução de problemas específicos está ligado à Contabilidade gerencial, que é um ponto de apoio fundamental para o administrador da empresa. A Contabilidade de Custos, por fazer parte da Contabilidade Gerencial não está presa aos requisitos legais ou fiscais, nem a convenções padronizadas. A Contabilidade de Custos Surgiu da Contabilidade Geral, justamente pela necessidade de se ter um controle maior sobre os valores a serem atribuídos aos estoques de produtos na indústria e, também pela necessidade de se tomar decisões quanto ao que, como e quando produzir. A Contabilidade de Custos faz parte da Contabilidade Gerencial ou Administrativa e dispõe de técnicas que são aplicadas não somente as empresas industriais, mas a outras atividades, inclusive empresas públicas e entidades sem fins lucrativos, não estando restrita às formalidades legais da Contabilidade Geral. A Contabilidade de Custos auxilia na determinação dos custos dos fatores de produção, na determinação dos custos de um determinado setor da empresa; no controle e observação dos desperdícios, horas ociosas de trabalho, equipamentos mal utilizados; ma quantificação exata da matéria-prima utilizada, etc.

George S. G. Leone define a contabilidade de custos como “ o ramo da função financeira que acumula, organiza, analisa e interpreta os custos dos produtos, dos inventários, dos serviços, dos componentes da Organização, dos planos operacionais e das atividades de distribuição para determinar o lucro, para controlar as operações e para auxiliar o administrador no processo de tomada de decisões”. Concluímos, então, que o conjunto ordenado de atividades de acompanhamento, classificação, apropriação, análise e registro contábil de todos os gastos consumidos direta o indiretamente no processo operacional, denomina-se CUSTOS. 2 – Contabilidade Financeira e Contabilidade Gerencial : Para que tenhamos uma clara visão da distinção entre os dois ramos Contábeis citados acima, faremos uma análise comparativa entre ambos, estabelecendo as principais características de cada um: Contabilidade Financeira : 1 – Está ligada a preceitos legais e convenções; 2 – Tem suas demonstrações padronizadas por lei ( Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultados, Mutações do Patrimônio Líquido, Demonstrativo de Origens e Aplicações de Recursos – DOAR , etc.) 3 – Utiliza custos históricos; 4 – Está ligada a fatos do passado. Contabilidade Gerencial :

1- Natureza, Importância e Finalidade 2- Contabilidade Financeira e Contabilidade Gerencial 3- Constituição de Ativos, classificação de Bens

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1 – Não está ligada a preceitos legais ou convenções; 2 – Emitirá os relatórios necessários ao controle e planejamento interno da empresa de acordo com as necessidades específicas de cada um; 3 – Usará o custo mais conveniente para a tomada de decisão do administrador; 4 – Está constantemente preocupada com o futuro. 3 – Constituição do Ativo – Classificação de Bens: Os recursos disponíveis em uma empresa são investidos na constituição do seu Ativo. Estes investimentos podem ser feitos em bens do imobilizado ( ou fixos ), em bens de transformação ( o bens de venda ). Dessas aplicações, posteriormente, sugem os créditos de funcionamento ( duplicatas a receber, por exemplo ) e os bens numerários ( retorno do capital empregado com lucro). Vejamos um pouco mais de cada uma dessas sub-classificações: Bens Fixos : Os bens fixos ou imobilizados representam o Ativo Permanente da empresa industrial ( tangível ou intangível ) e são essenciais para que a empresa consiga chegar aos seus objetivos. Como imobilizações técnicas tangíveis podemos destacar as máquinas, os equipamentos industriais, etc.

Como imobilizações intangíveis destacamos, por exemplo, as marcas de indústria e comércio, as patentes, as despesas de instalação, etc. Bens de Venda : Na Empresa industrial o bem de venda surge a partir do bem de transformação ou matéria-prima. São bens móveis que representam o resultado do esforço produtivo, ou seja, são frutos do objeto principal da empresa. Estão em contínuo giro através do fluxo : Compra => Transformação => Venda Além das matérias-primas propriamente ditas, incorporam-se aos bens de venda as embalagens, os combustíveis e lbrificantes e os subprodutos ( se houver ), ou seja, todos os custos incorridos. Bens Numerários : Figuram nesta classe de bens o disponível da empresa, traduzido por dinheiro em caixa, depósitos bancários, metais e pedras preciosas e títulos do mercado aberto. Bens de Renda : Representam os investimentos efetuados pela empresa e que, geralmente, não fazem parte do objetivo social da mesma. Neste grupo destacamos os imóveis para aluguel, terrenos para futura expansão, ações de outras empresas e outras aplicações alheias aos objetivos da empresa.

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Quadros Sinóticos:

Contabilidade Financeira : 1 – Está ligada a preceitos legais e convenções; 2 – Tem suas demonstrações padronizadas por lei ( Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultados, Mutações do Patrimônio Líquido, Demonstrativo de Origens e Aplicações de Recursos – DOAR , etc.) 3 – Utiliza custos históricos; 4 – Está ligada a fatos do passado Terminologia Contábil Custo

Contabilidade Gerencial : 1 – Não está ligada a preceitos legais ou convenções; 2 – Emitirá os relatórios necessários ao controle e planejamento interno da empresa de acordo com as necessidades específicas de cada um; 3 – Usará o custo mais conveniente para a tomada de decisão do administrador; 4 – Está constantemente preocupada com o futuro.

Bens Fixos

Bens de Venda

Classificação de Bens

Bens Numerários

Bens de Renda

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Exercício de Fixação – Questões de Concursos Ministrados pela ESAF 01 – Um apartamento, adquirido e alugado por empresa industrial, é bem:

a) do ativo diferido b) de renda c) fixo d) de venda e) numerário

02 – O estoque de produtos em elaboração é composto de bens:

a) de venda, porque, após acabados, serão vendidos

b) de renda, porque, após acabados, as venda resultará em renda

c) semifixos, porque enquanto sua estocagem é de menor giro, a de produtos acabados gira menos lentamente

d) de renda e) de reposição automática porque não

podem ser vendidos, mas devem ser renovados para se incorporarem aos custos.

03 – Produtos acabados em estoque são: a) Custo de mercadorias vendidas b) Ativos c) Gastos de fabricação d) Bens numerários e) Simplesmente bens

04 – Máquina destinada a produção de calçados é, para a indústria calçadista, um bem:

a) de renda, produzindo bens de venda b) fixo, produzindo bens de renda c) fixo, porque é utilizado mais tempo

que o bem de renda d) fixo de renda e) fixo, produzindo bens de venda

05 – Assinale a alternativa que contenha contas representativas de bens fixos e bens de vendas de uma empresa industrial

a) Adiantamento a Fornecedores Credores por Financiamento de Equipamentos

b) Contratos de Aluguel de Veículos Manutenção e Reparos

c) Títulos de Capitalização Mercadorias recebidas em consignação

d) Máquinas e Equipamentos Estoques de produtos para venda

e) Imóveis para venda Investimentos em Coligadas

Gabarito:

1) b

2) a

3) b

4) e

5) d

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2. INTRODUÇÃO 1 – Concei

1 - Conceito: De todas as definições já desenvolvidas para esse ramo da contabilidade, acredito que a mais feliz para representá-la atualmente seja a de Hilário Franco, que afirma: “A contabilidade de custos engloba técnicas de contabilidade geral e outras técnicas extra contábeis para o registro, organização, análise e interpretação dos dados relacionados a produção ou a prestação de serviços, podendo ser aplicada igualmente como detalhe da contabilidade industrial, da contabilidade bancária, da contabilidade de transportes e de seguros.” (1) É a visão de um sistema que congrega racionalmente todos os insumos de forma a compor o produto da empresa. A importância do estudo da contabilidade de custos reside nas características do mercado moderno, onde a competição limita o volume de venda e determina os preços. A prática do aumento de preços constante para combater a alta dos insumos e a incompetência representada pela gordura das organizações não é mais um remédio eficiente. Hoje se faz necessário estar atento a cada componente de custos do processo produtivo e cuidar para que cada um seja utilizado no limite necessário, sem desperdícios ou caprichos. Observando e analisando a parte operacional direta do Demonstrativo de Resultado de Exercícios podemos concluir pela transformação no enfoque de Receita e Custos ocorrida nos últimos tempos, quando passamos de um constante anseio de aumento de Receita para uma busca do aumento de margem. ------------------------------------------------------------

(1) Franco, Hilário. Contabilidade Industrial. São Paulo. Atlas

Receita � Preço x quantidade (-) Custo ------------ (=) RBO quantidade limitada pela competição preço determinado pelo mercado Preço = Custo + Margem A adequada apuração do custo passa a ser ponto fundamental para a apuração do resultado, sendo que quanto maior o custo, menor o resultado ( representado pela margem ) e vice-verso. Não se pode esperar que o aumento de insumos ou o custo da incompetência das empresas possa ser repassado para o preço, ou mesmo que se aumente significativamente o volume de vendas, a competição do mercado impõe essa limitação. Assim, para que a empresa ganhe mais tem que diminuir custos.

2 - Terminologia contábil: Toda ciência acaba por criar um vocabulário próprio que dificulta a compreensão de leigos e aproxima os afins. Conhecer a terminologia é fundamental para o perfeito aprendizado da matéria. Descrevemos abaixo as definições básicas: “Gasto : Sacrifício financeiro com que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço qualquer, sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos ( normalmente dinheiro ) – ( tudo que se paga e tudo que se reconhece pelo recebimento de ativos, custos e despesas ) ; Investimento : Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro (s) pedido (s) - ( gastos efetuados no ativo ou despesas que serão imobilizados ou diferidos ) ; Custo : Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços – ( gasto com todos os insumos que constituirão o produto fim da empresa) ;

1- Conceito 2- Terminologia Contábil 3- Princípios e Convenções Contábeis aplicados à

Contabilidade de Custos 4- Classificação de Custos 5- Matéria Prima, Mão de Obra Direta e CIF

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Despesa : Bem ou serviço consumidos direta ou indiretamente para a obtenção de receitas – ( de modo geral são gastos ligados a administração e comércio ) ; Desembolso : Pagamento resultante da aquisição de bem ou serviço – ( o aspecto financeiro, saída de caixa ) ; Perda : Bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária. – ( consideradas não operacionais e não fazem parte da elaboração dos produtos da empresa ) ” (2) Ainda cabe a definição de Prejuízo de Clovis Luis Padoveze que afirma: “Prejuízo é a resultante negativa das somas das receitas menos as despesas em um período. Decorre da apuração do resultado do período, onde as despesas suplantam as receitas desse período” (3) Prática da terminologia: São exemplos de GASTOS: Matérias-Primas para o processo produtivo; Mercadorias para revenda; Mão de obra e encargos; Gastos com Água, Energia Elétrica, Aluguel; Aquisição de Máquinas, Equipamentos, Edifícios; Contratação de Serviços de Terceiros; Gastos com Projetos. São exemplos de INVESTIMENTOS Aquisição de Veículos; Aquisição de Imóveis; Aquisição de Máquinas; Aquisição de Móveis; Aquisição de Marcas e Patentes; Despesas Pré-operacionais; Aquisição de Matéria-Prima ( a ser utilizada no futuro – ainda como estoque de matéria-prima ). ____________________________________ (2) Martins, Eliseu – Contabilidade de Custos. Atlas (3) Padoveze, Clovis Luis – Contabilidade Gerencial um enfoque em sistema de informação contábil. Atlas

São exemplos de CUSTO Matéria-Prima – utilizada no processo produtivo; Salário do Pessoal atribuído na Produção; Aluguel da parcela do prédio utilizado na produção; Depreciação das máquinas e equipamentos da procução; Manutenção da fábrica. São exemplos de DESPESA Aluguel, água, luz, telefone da Administração e Vendas; Salários e encargos do pessoal da Administração e Vendas; Encargos Financeiros em geral. São exemplos de DESEMBOLSO Pagamentos de forma geral. É o reconhecimento do desencaixe, ou seja, saída do dinheiro do caixa. São exemplos de PERDAS Baixa de imobilizado; Baixa de estoque por obsolescência. 3 - Princípios Contábeis aplicados à Contabilidade de Custos Todos os princípios que se seguem nos orientam quando do trato e registros das ocorrências de custos. Lembraremos deles quando estivermos desenvolvendo nossos estudos. Princípio da Realização da Receita “A Receita é reconhecida no período contábil em que é realizada. A realização usualmente ocorre quando bens ou serviços são fornecidos a terceiros em troca de dinheiro ou de outro elemento do ativo” – ( todos os valores referentes aos gastos que compõem o produto em processo serão acumulados em estoque, sendo levados a custo somente quando da realização da receita).

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Princípio da Competência ou da confrontação entre despesas e receitas “ As receitas e as despesas são atribuídas aos períodos de acordo com a real ocorrência dos mesmos, isto é, de acordo com a data do fato gerador e não quando são recebidos ou pagos em dinheiro”. Pelo princípio da realização fica definido o momento do reconhecimento da receita, enquanto que pelo princípio da competência temos o reconhecimento da despesa, proporcional a receita. Princípio do Custo Histórico como Base de Valor “ Os elementos do ativo entram nos registros contábeis pelo preço pago para adquiri-los ou fabricá-los”. Consistência ou Uniformidade “ Uma vez adotado determinado processo, entre vários possíveis que podem atender a um mesmo princípio geral, ele não deverá ser mudado com demasiada freqüencia, pois assim estaria sendo prejudicada a comparabilidade dos relatórios contábeis”. Conservadorismo ou Prudência “ Sempre que se defrontar com alternativas igualmente válidas de atribuir valores diferentes a um elemento do ativo ( ou do passivo ), optar pelo mais baixo para o ativo e pelo mais alto para o passivo”. Materialidade ou Relevância “ Somente devemos registrar na contabilidade os eventos dignos de atenção e na ocasião oportuna”. Método do Custeio por Absorção “ Método derivado da aplicação dos princípios contábeis geralmente aceitos. Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos”. Separando Custo, Despesa Conforme verificamos na terminologia de custos, gastos são todos os esforços realizados pela empresa no desenvolvimento de sua atividade, sendo que Custos serão aqueles diretamente utilizados no processo de produção enquanto que Despesas serão aqueles ligados a operações de apoio como administração, vendas e financiamentos.

Parece simples, entretanto teremos gastos incorridos em uma só operação e que se aplicam aos dois destinos, ou seja, podemos imaginar uma administração que trabalha tanto no processo fabril como no seu apoio. Nesse caso teremos que utilizar técnicas de “rateio” para apropriar as parcelas de Custo e Despesa. Suponhamos o aluguel de um galpão, utilizado parte pelo processo produtivo, parte pela administração. Uma forma de rateio seria dividir este galpão em metros quadrados utilizados pela fábrica e áreas de apoio. A parcela referente a fabrica leva para Custo o proporcional de aluguel referente aos metros quadrados que utiliza enquanto que o restante se apropria em Despesa. Separando Investimento e Custo O investimento costuma fazer certa confusão com custo quando o assunto é matéria-prima. Mas a regra é simples, tanto para matéria-prima como para todos os outros bens ou serviços ativados e que, pela utilização no processo produtivo, serão transferidos para custo. Uma vez incorporados no processo produtivo passam a ser custo. Mais fácil entender essa regra pela visão do estoque: Estoque de matéria-prima – EMP – Investimento Estoque de produtos em elaboração - EPE - Custo Estoque de produtos acabados - EPA - Custo Desta mesma maneira se pode entender outros investimentos: A máquina adquirida e que vai gerar benefícios em períodos futuros se apresenta em custos mediante o reconhecimento da depreciação que é apropriada na produção em seu momento de competência. 4 - Classificação de Custos Custos Diretos Custos Indiretos Custos Fixos Custos Variáveis Custo Total Custos Primários Custos de Transformação

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Custos Diretos – “ São aqueles que podem ser diretamente apropriados aos produtos, bastanto haver uma medida de consumo “. Ex: quilogramas de materiais consumidos; embalagens utilizadas; hora de mão-de-obra utilizadas; quantidade de energia elétrica consumida; depreciação – quando somente se elabora um produto. Custos Indiretos – “ Não oferecem condição de uma medida objetiva e qualquer tentativa de alocação tem que ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária”. Ex: Aluguel; Supervisão; Depreciação de equipamentos que são utilizados na fabricação de mais de um produto; Energia elétrica que não pode ser associada ao produto. E quando a empresa produz apenas um produto? Todos os seus custos são diretos. É um relacionamento direto com a unidade produzida. Custos Indiretos propriamente ditos e Custos Diretos ( por natureza ) irrelevantes “ O rol dos Custos Indiretos inclui Custos Indiretos propriamente ditos e Custos Diretos ( por natureza ), mas que são tratados como Indiretos em função de sua irrelevância ou da dificuldade de sua medição, ou até do interesse da empresa em ser mais ou menos rigorosa em suas informações “ (4) Custos Fixos – “ Não existe alteração de valor, independente de aumentos ou diminuições naquele período do volume elaborado de produtos”. Ex: Aluguel da fábrica; Salários de limpeza e segurança; Depreciação de equipamentos pelo método linear. ____________________________________ (4) Martins, Eliseu – Contabilidade de Custos. Atlas

Custos Variáveis- “ Dentro de uma unidade de tempo, o valor do custo com o item aplicado varia de acordo com o volume de produção”. Ex: Matéria-prima consumida; Gastos com horas-extras na produção. Paralelo entre Diretos/Indiretos e Fixos/Variáveis Quando da classificação de Diretos ou Indiretos levamos em conta um relacionamento direto com a unidade produzida. Classificando Fixos e Variáveis devemos considerar a unidade de tempo, o valor total de custos com um item nessa unidade de tempo e o volume de atividade. Custos Mistos: Custos semi-variáveis – variam com o nível de produção mas tem uma parcela fixa. Ex: Uma Contrato com concessionária de energia onde se acorda por um consumo mínimo de energia. Custos semi-fixos – também chamados de custo por degraus, são fixos por determinada faixa de produção. Ex: A depreciação linear é fixa por turno. Dois turnos atribuirá 1,5 e três 2,0 do período legal. Custos Fixos repetitivos e não repetitivos “ Custos que se repetem em vários períodos seguintes na mesma importância ( pessoal da chefia da fábrica, depreciação linear ) e custos que são diferentes em cada período ( manutenção, energia )”. Mesmo que estes últimos variem, “não é um custo variável, pois seu montante não está variando em função do volume de produtos feitos”. Custo Total- Avalie as afirmações abaixo antes de prosseguirmos nos estudos: O Custo Fixo Total não se altera, independente da quantidade produzida; O Custo Variável Total varia em proporção direta com a quantidade produzida; O Custo Fixo Unitário é Variável, inversamente proporcional a quantidade produzida; O Custo Variável Unitário é Fixo, independente da quantidade produzida. Vamos criar uma tabela para Custo Fixo e Custo Variável para melhor entender essas definições:

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Verifique que o Custo Fixo não se alterou para as quantidades produzidas ( 1, 2 ou 3 peças ) enquanto que o Custo Variável cresceu proporcionalmente a quantidade produzida ( 1, 2 e 3 ). O Custo Total é representado iniciando o CV a partir do CF. O CFu mostrou-se decrescente em relação ao aumento de produção. Se a produção diminuísse ele aumentaria. Assim, o CFu tem variação inversa a quantidade produzida. Já, o CVu não variou, ele é fixo, independente da

Assim, corroborando com as afirmações acima, o CF não variou, independente da quantidade produzida e o CV variou proporcionalmente a esta. A partir da mesma tabela vamos apurar o Custo Fixo Unitário e o Custo Variável Unitário e entender as respectivas variações em relação a quantidade produzida: quantidade produzida. Apuramos também o custo médio, que agora, tomou o mesmo sentido do CFu.

CF,CV e CT CT

5 CV 4 3 CF 2 1

1 2 3 Q

CF CV CT Qtde custo fixo c.variável custo total

1 2 1 3 2 2 2 4 3 2 3 5

CF CV CT CF CV Custo Qtde custo fixo c.variável custo total unitário unitário Médio

1 2 1 3 2 1 3 2 2 2 4 1 1 2 3 2 3 5 0,67 1 1,67

CFu,CVu

5 4 3 2 CVu

1 1 2 3 Q

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Custo Primário “ Soma de matéria-prima com mão-de-obra direta”. Não se confunda com custo direto pois este tem muitos outros componentes ( embalagem, depreciação, etc ) e não somente matéria-prima e mão-de-obra direta. Custo de Transformação “Soma de todos os Custos de Produção, exceto os relativos a matérias-primas”. Assim, será composto de MOD mais Gastos Gerais de Fabricação. Veja que introduzimos uma fórmula de custos que oportunamente discutiremos ( Custo = MOD + MP + GGF ) MOD – mão de obra direta MP –matéria prima GGF gastos gerais de fabricação 5 – Matéria Prima, Mão de Obra Direta e CIF:

Matéria Prima : Como parcela integrante dos custos diretos, podemos conceituar matéria-prima como sendo todo o material direto perfeitamente identificável com o produto, como por exemplo: o coro em relação à roupa, etc. A matéria-prima, assim como todos os outros materiais diretos utilizados no processo de fabricação, deve ser apropriada aos produtos pelo seu valor de compra. O controle específico desses materiais deve

ficar a cargo de um setor específico da empresa. Mão-de-Obra Direta (MOD): A Mão-de-Obra pode ser Direta ou Indireta. Mão-de-Obra Direta é aquela referente ao pessoal que trabalha diretamente no processo produtivo. Caso contrário, será Indireta. Ou seja, o tempo realmente utilizado na elaboração do produto é MOD. Se não for possível identificar a Mão-de-Obra aplicada sobre o produto de maneira direta (caso haja a necessidade de se recorrer a qualquer critério de rateio ), a mão-de-obra será indireta. Integram a Mão-de-Obra os salários pagos ( ou incorridos ) aos operários que trabalham no processo produtivo, inclusive os encargos sociais decorrentes. Custos Indiretos de Fabricação ( CIF ) : Todas as despesas que a empresa incorre no processo de produtivo são despesas de produção. Algumas destas despesas são diretas, transformando-se assim em custos diretos de produção. Outras são indiretas. São as chamadas despesas ( ou gastos ) gerais de produção que se transformam nos custos indiretos de produção. Estes gastos contribuem de maneira indireta na fabricação do produto, por isso são apropriados a custos com base em critérios de rateio. .

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Quadros Sinóticos:

Gasto

Investimento

Terminologia Contábil Custo

Despesa

Desembolso

Perda

Princípio da Realização da Receita

Princípio da Competência ou da Confrontação entre

Princípios e Convenções Contábeis despesas e receitas

aplicados à Contabilidade de Custos Princípio do Custo Histórico como Base de Valor

Consistência ou Uniformidade

Conservadorismo e Prudência

Materialidade e Relevância

Custos Diretos

Custos Indiretos

Custos Fixos

Classificação de Custos Custos Variáveis

Custos Totais

Custos Primários

Custos de Transformação

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Exercícios de Fixação: Questões de Concursos Ministrados pela ESAF 1 – Constitui um gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro (s) pedido (s) - ( gastos efetuados no ativo ou despesas que serão imobilizados ou diferidos ) ;

a) Investimento b) Custo c) Despesa d) Desembolso e) Perda

2 - “ Não existe alteração de valor, independente de aumentos ou diminuições naquele período do volume elaborado de produtos”.

a) Custo direto b) Custo indireto c) Custo Fixo d) Custo variável e) Custo por absorção

3 - “ Soma de matéria-prima com mão-de-obra direta”.

a) Custo de transformação b) Custo primário c) Custo secundário d) Custo direto e) Custo variável

4 – Assinale a afirmação errada a ) O Custo Fixo Total não se altera, independente da quantidade produzida; b ) O Custo Variável Total varia em proporção direta com a quantidade produzida; c ) O Custo Fixo Unitário é Variável, inversamente proporcional a quantidade produzida; d ) O Custo Variável Unitário é Fixo, independente da quantidade produzida; e ) O Custo Fixo Unitário é Variável, diretamente proporcional a quantidade produzida. 5 – É exemplo de Custo: a ) Aluguel, água, luz, telefone da Administração e Vendas; b ) Salários e encargos do pessoal da Administração e Vendas; c ) Salário do Pessoal atribuído na Produção; d ) Encargos Financeiros em geral; e ) Gastos com Projetos.

6 - Conforme verificamos na terminologia de custos: a) Gastos são todos os esforços realizados

pela empresa no desenvolvimento de projetos;

b) Custos serão aqueles diretamente utilizados no processo administrativo e de vendas;

c) Despesas serão aqueles gastos ligados a operações de apoio como administração, vendas e financiamentos;

d) Despesas serão aqueles gastos ligados a operações de atividade fim, vendas e financiamentos;

e) Custos serão aqueles diretamente utilizados no processo administrativo.

7 - Quando a empresa produz apenas um produto: a) Todos seus custos são Fixos; b) Todos seus custos são diretos; c) Todos seus custos são indiretos; d) Todos seus custos são variáveis;

e) Haverá custo direto e indireto. 8 - “ Método derivado da aplicação dos princípios contábeis geralmente aceitos. Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos”. a) Custeio ABC; b) Custeio Variável; c) Custeio por Absorção; d) Custeio por processo; e) Custeio padrão.

9 - “ Somente devemos registrar na contabilidade os eventos dignos de atenção e na ocasião oportuna”. a) Consistência; b) Prudência; c) Entidade; d) Materialidade e Relevância; e) Realização da Receita. 10 - Também chamados de custo por degraus, são fixos por determinada faixa de produção. a) Custo semi-fixo; b) Custo variável; c) Custo direto; d) Custo indireto; e) Custo fixo.

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11 – Assinale a alternativa correta: a) Material Direto + Mão-de-Obra Direta =

Custo de Fabricação b) Mão-de-Obra Direta + Gastos Gerais de

Fabricação = Custo Primário c) Material Direto + Gastos Gerais de

Fabricação = Custo Total d) Mão-de-obra direta + Custo Primário =

Custo Total e) Custo Primário + Gastos Gerais de

Fabricação = Custo de Fabricação 12 – Compõem o chamado Custo Primário:

a) Custo do Material Direto + Custo de Mão-de-Obra Direta b) Custo do Material Direto + Custo de

Mão-de-Obra Direta + Gastos Gerais de Fabricação.

c) Custo do Material Direto + Gastos Gerais de Fabricação

d) Custo de Mão-de-Obra Direta + Gastos Gerais de Fabricação

e) Custo do Material Direto e Indireto + Gastos Gerais de Fabricação

13 – Os custos que dependem de cálculos, rateios ou estimativas para serem divididos e apropriados em diferentes produtos ou diferentes serviços denominam-se:

a) variáveis b) diretos c) proporcionais d) fixos e) indiretos

GABARITO

1 – a 2 – c 3 – b 4 – e 5 – c 6 – c 7 – b 8 – c 9 – d 10 – a 11 – e 12 – a 13 – e

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3. FASES E MÉTODOS NA ELABORAÇÃO DO ESTOQUE 1 – Concei

1 – Fases na Elaboração do Estoque: O Estoque apresenta três fases distintas, dependendo do seu estágio de elaboração. São: EMP – Estoque de matéria prima, reconhecido pela entrada da matéria prima na empresa; EPE – Estoque de produtos em elaboração, composto de todos os insumos aplicados a produção; EPA – Estoque de produtos acabados, transferido do EPE quando integrado de todos os insumos na medida completa de elaboração. São ligados e se sucedem no processo de produção. O EMP recebe os valores referentes às matérias primas adquiridas, composto de todos os gastos realizados para disponibiliza-la na empresa ( excluídos dos impostos IPI e ICMS, quando recuperáveis ). Ë necessária esta consciência pois não se trata somente do preço da matéria prima adquirida mas todos os gastos até que esteja disponível no estoque e também de estabelecer a entidade de cada empresa envolvida na transação para identificar onde começa e termina cada responsabilidade. Questões polêmicas já circularam nos concursos públicos no que tange a essa definição na prática. Um dos exemplos é o que segue: “Uma fábrica de cimento contrata empresas de transporte coletivo para transportar seu pessoal para trabalhar em sua jazida, de onde extrai calcário para a produção de cimento. Os gastos com serviços contratados serão apropriados, em relação a produção de cimento, como:

a) custo de Mão-de-obra; b) custo de Matéria-Prima; c) custo de Serviços de Terceiros; d) Despesas Gerais de Produção; e) Custo de Veículos.”

Primeiramente a ESAF considera como empresas diferentes a jazida e a fábrica de cimento, mesmo que tendo mesmos proprietários. Sendo entidades diferentes a fábrica de cimento recebe o calcário como EMP. Todos os gastos envolvidos na aquisição da matéria-prima incorporam seu custo. Assim, considerando entidades diferentes e todos os esforços envolvidos no processo de aquisição da matéria prima, teremos a alternativa “b” como correta, ou seja, custo de matéria-prima. O EPE requisita os insumos necessários ao processo produtivo. Estes insumos são apresentados como CUSTO DE PRODUÇÃO OU DE FABRICAÇÃO e é composto por: MP – Matéria-Prima, requisitada do EMP; MOD – Mão de Obra Direta, pela apropriação das horas alocadas referentes aos funcionários diretamente ligados à produção, sem a necessidade de qualquer critério de rateio; GGF – Gastos Gerais de Fabricação, ou CIF – Custos Indiretos de Fabricação – São os gastos do processo produtivo que necessitam de algum método de estimativa ou rateio para serem alocados ao produto fim. O EPA recebe os produtos acabados do EPE, prontos para serem comercializados. Em uma visão simples cada fase adquire, estoca e repassa produtos. Essa é uma forma estruturada para servir as empresas comerciais, adaptada às indústrias. A fórmula que representa essa estrutura é a que segue: Custo = Estoque Inicial + Compras - Estoque Final. Adaptando a fórmula às fases descritas acima temos que EMP adquiri e controla seu estoque e transfere matéria-prima para o EPE que é um dos insumos utilizados no processo de produção, assim, EPE requisita MOD e CIF montando o produto que, acabado, é transferido para EPA.

1- Fases na elaboração do Estoque 2- Perdas ocorridas no Estoque 3- Métodos de Custeio Custeio por Absorção, Custeio Variável,, Custeio Padrão Custeio ABC, Custeio RKW 4 - Co-produtos, Subprodutos e Sucatas

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O seguinte esquema facilita a compreensão: TRANSFERÊNCIA EPE TRANSFERÊNCIA

EPA Considerando cada uma das fases autônomas : EMP – Tem seu estoque inicial, compra novos lotes de Matéria-Prima, transfere parcela para EPE e resta o estoque final. A transferência para EPE, dentro do padrão comercial acima citado representa CUSTO para EMP. EPE - O estoque inicial representa nesse grupo todos os insumos recebidos por EMP mais MOD mais DGF que, processados, gera o produto acabado e em elaboração. O produto acabado é transferido para EPA e o em elaboração compõe o estoque final. O valor transferido para EPA representa, dentro do padrão comercial citado, representa CUSTO para EPE. EPA – Modelo próximo ao que se aplica ao EMP recebe produtos acabados de EPE e os considera como COMPRAS. A baixa pela venda é o tradicional CUSTO.

Veja o seguinte exercício aplicado em concurso público ministrado pela ESAF: “Considere os seguintes dados, para responder às questões seguintes: I – Estoques: Inicial Final Materiais 188,00 327,00 Prod. em Fabricação 520,00 327,00 Produtos Acabados 237,00 5,00 II – Outras Informações Requis. Mat. p/ Fabricação 330,00 Produção do Período 800,00 Lucro Bruto das Vendas 1.468,00 O valor líquido das compras de material foi de: a) 3,00 b) 799,00 c) 796,00 d) 657,00 e) 469,00

O valor total debitado no período à conta Produtos em Fabricação foi de: a) 277,00 b) 607,00 c) 1.127,00 d) 657,00 e) 330,00

Considerando que os gastos com Mão-de-Obra direta totalizam 69,00, o total dos gastos gerais de fabricação debitado ao período foi de: a) 261,00 b) 258,00 c) 208,00 d) 327,00 e) 277,00

O valor das vendas líquidas realizadas no período foi de: a) 2.268,00 b) 1.505,00 c) 1.832,00 d) 2.505,00 e) 2.500,00

Para a solução desse exercício praticaremos tanto a distribuição do estoque em EMP, EPE e EPA como também a fórmula de custos comercial aplicada a indústria, qual seja: Custos = EI + Compras – EF Para facilitar, vamos preencher o esquema sugerido ao lado com os dados do problema:

EI EF COMPRAS EMP

EI EF PRODUÇÃO EPE

EI EF ESTOQUE EPA

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TRANSFERÊNCIA EPE 330 TRANSFERÊNCIA EPA 800

A primeira questão é sobre o valor líquido das compras de material. Aplicando a fórmula em EMP temos: Custo = EI + Compras - EF 330 = 188 + Compras - 327 330 – 188 + 327 = Compras 469 = Compras Alternativa correta = “e” A segunda questão pergunta sobre o valor debitado à conta Produtos em Fabricação. Este valor considerará todos os insumos agregados no processo de produção, ou seja: MP, MOD, CIF. Para apurarmos utilizamos o mesmo método acima: Custo = EI + Compras – EF

800 = 520 + Compras – 327 800 – 520 + 327 = Compras 607 = Compras

Alternativa correta = “b” A terceira questão define a MOD como sendo 69 e solicita o GGF ( ou CIF ). A resposta se encontra no quadro do EPE. Na questão acima verificamos que o total de insumos alocados em elaboração foi 607.

Desenvolvendo a fórmula temos: Total de insumos alocados em EPE = 607 Valor recebido de Matéria Prima = 330 Valor apropriado de MOD = 69 Assim: Custo = MP + MOD + GGF 607 = 330 + 69 + GGF

607 - 330 - 69 = GGF 208 = GGF

Alternativa correta = “c” A quarta questão questiona o valor das vendas líquidas realizadas no período. Temos o Lucro Bruto das vendas ( 1.468 ) e, apurando o Custo dos produtos vendidos, podemos deduzir o valor das vendas líquidas. Utilizamos o quadro do EPA: Custo = EI + Compras - EF Custo = 237 + 800 - 5 Custo = 1032 RLV – Custo = RBO RLV - 1032 = 1468 RLV = 1468 + 1032 RLV = 2500 Alternativa correta = “e” 2 – Perdas Ocorridas no Estoque: Durante o processo de produção podem ocorrer perdas de duas naturezas : as perdas normais do processo de produção e as perdas anormais. Tendo em vista que toda operação apresenta algum tipo de risco os controles e procedimentos são elaborados para minimizar sua manifestação na forma de erro que pode ocasionar uma perda, Entretanto, mesmo que sejam muito bons e eficientes é natural que algum tipo de erro ocorra e que um nível de perda aceitável se manifeste. Dentro dessa permissibilidade e previsibilidade temos os PERDAS NORMAIS. Estes fazem parte do processo produtivo e devem a ele ser apropriado. Por outro lado podemos nos deparar com perdas acima do previsível e da medida de permissibilidade, fruto de ocorrências involuntárias e esporádicas. Estes são PERDAS ANORMAIS que devem ser diretamente levadas ao resultado do exercício, como perda do período em que ocorreu. Assim, sendo perdas normais estas farão parte do estoque e sendo perdas anormais serão levadas diretamente ao resultado do exercício, gerando efeito na própria competência em que a perda foi gerada.

EI EF 188 327 COMPRAS EMP

EI EF PRODUÇÃO EPE

EI EF 237 5 ESTOQUE EPA

EI EF 520 327 PRODUÇÃO EPE

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3 – Métodos de Custeio: É a forma como reconheceremos os diversos encargos de produção na formação de estoque. “Custeio significa Método de Apropriação de Custos”. Como possibilidades de apropriação temos: - Custeio por absorção;

- Custeio direto ou variável; - Custeio padrão; - Custeio ABC e - Custeio RKW.

“Custeio por absorção é o método derivado da aplicação dos princípios contábeis geralmente aceitos. Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos.” “Custeio direto ou variável significa apropriação de todos os custos variáveis, quer diretos quer indiretos, e tão somente dos variáveis. Só são alocados aos produtos os custos variáveis, ficando os fixos separados e considerados como despesas do período, indo diretamente para o Resultado; para os estoques só vão, como conseqüência, custos variáveis.” “Custeio padrão é a fixação de meta para o próximo período para um determinado produto ou serviço, com a possibilidade de deficiências sabidamente existentes em termos de qualidade de materiais, mão-de-obra, equipamentos, fornecimento de energia, etc.” Essas diferenças são ajustadas quando da consciência do valor real, mas trabalhar com um custo padrão possibilita a medição dos resultados a cada fase do processo de produção. “Custeio ABC (Activity-Based Costing) é um método de custeio baseado em atividades, muito mais uma ferramenta de gestão de custos. Permite melhor visualização dos custos através da análise das atividades executadas dentro da empresa e suas respectivas relações com os produtos” “Custeio RKW ( Reichskutatorium für Wirtschaftlichtkeit ) consiste no rateio não só dos custos de produção como também de todas as despesas da empresa, inclusive financeiras, a todos os produtos.”(5) ------------------------------------------------------------ (5) Martins, Eliseu – Contabilidade de Custos. Atlas

Os métodos de custeio mais aplicados são o Custeio por Absorção, o Custeio Variável (ou direto) e o Custeio Padrão, estes que veremos mais detalhadamente adiante. Uma visão pratica para diferenciarmos o Custeio por Absorção e o Custeio Variável e suas características: Suponhamos os seguintes lançamentos:

1- Integralização de capital por 2000; 2- Aquisição de Estoque por 1500 a pagar no próximo mês; 3- Reconhecimento do aluguel a pagar no próximo mês, no valor de 3000, sendo que 1500 refere-se ao barracão da Produção, 1000 ao prédio da Administração e 500 ao de vendas; 4- Compra de uma máquina da produção, para utilização imediata, por 12000 a pagar nos próximos 12 (doze) meses; 5- Reconhecimento do primeiro mês de depreciação da máquina.

Cada método ( absorção e variável ) apresentará um resultado diferente e para que possamos visualiza-lo adequadamente desenvolveremos a solução separadamente, iniciando pelo método por absorção, sempre em balanços sucessivos, compreendendo cada evento. Solução p/ Custeio absorção: 1 - Integralização de capital por 2000; 2 - Aquisição de Estoque por 1500 a pagar no próximo mês 3 - Reconhecimento do aluguel a pagar no próximo mês, no valor de 3000, sendo que 1500 refere-se ao barracão da Produção, 1000 ao prédio da Administração e 500 ao de vendas. Todo Estoque está sendo elaborado.

Bancos 2000! ! ! ! !Capital 2000 ! !

Bancos 2000!Fornec 1500 Estoque 1500! ! !----------------- !Capital 2000 ! !

Bancos 2000!Fornec 1500 EPE 3000!Aluguel 3000 ! !----------------- !Capital 2000 ! !

--------------------- DespAdm (1000) DespCom (500) ---------------------

21

Verifique que ao reconhecermos a provisão de Aluguel de 3000 segregamos a parcela referente a produção e alocamos diretamente no Estoque. Também denominamos o Estoque de EPE pois não se trata mais de EMP e sim de produto em elaboração. Os outros alugueres ( ADM e COM ) foram alocados diretamente ao resultado. Note que o aluguel é um custo fixo e que no custeio por absorção ele é levado ao estoque pois importa nesse método que ele incorpora ao processo produtivo. 4 - Compra de uma máquina da produção, para utilização imediata, por 12000 a pagar nos próximos 12 (doze) meses 5 - Reconhecimento do primeiro mês de depreciação da máquina O Estoque absorve como componente de custo a depreciação, esta que será rateada aos produtos elaborados, assim como o aluguel. Depreciação também é custo fixo, porém, por esse método, absorvido ao processo produtivo. Solução pelo Custeio Variável 1 - Integralização de capital por 2000; 2 - Aquisição de Estoque por 1500 a pagar no próximo mês 3 - Reconhecimento do aluguel a pagar no próximo mês, no valor de 3000, sendo que

1500 refere-se ao barracão da Produção, 1000 ao prédio da Administração e 500 ao de vendas. Todo Estoque está sendo elaborado. Pelo método do custeio variável não reconhecemos qualquer custo fixo no estoque. Assim, o estoque segue sua elaboração acumulando somente custos variáveis. Como demonstrado acima todo o valor referente ao aluguel foi transferido para resultado tendo em vista que este representa um custo fixo. Vale a pena ressaltar que este método fere os Princípios Contábeis Geralmente Aceitos, principalmente o da Competência. 4 - Compra de uma máquina da produção, para utilização imediata, por 12000 a pagar nos próximos 12 (doze) meses 5 - Reconhecimento do primeiro mês de depreciação da máquina Também a depreciação é um custo fixo. É pelo custeio variável reconhecida diretamente no resultado pois este não permite reconhecimento de custo fixo no Estoque. Comparando os dois métodos e os resultados apresentados verificamos: a – O estoque pelo método por absorção incorpora mais custos no processo, absorvendo os custos fixos nos produtos elaborados, que serão, por competência transferidos para o resultado no momento e proporção exata das vendas. Isso não acontece pelo custeio variável que transfere os custos fixos para o resultado no exato período em que ocorrem.

Bancos 2000!Fornec 1500 EPE 3000!Aluguel 3000 !Financ 12000 !----------------- ---------------- !Capital 2000 Maqu 12000! !

--------------------- DespAdm (1000) DespCom (500) RLE (1500)

Bancos 2000!Fornec 1500 EPE 3100!Aluguel 3000 !Financ 12000 !----------------- ---------------- !Capital 2000 Maqu 12000! DeprAc (100)!P.EX. (1500)

Bancos 2000! ! ! ! !Capital 2000 ! !

Bancos 2000!Fornec 1500 Estoque 1500! ! !----------------- !Capital 2000 ! !

Bancos 2000!Fornec 1500 EPE 1500!Aluguel 3000 ! !----------------- !Capital 2000 ! !

--------------------- DespAdm (2500) DespCom (500) ---------------------

Bancos 2000!Fornec 1500 EPE 1500!Aluguel 3000 !Financ 12000 !----------------- ---------------- !Capital 2000 Maqu 12000! !

--------------------- DespAdm (2600) DespCom (500) RLE (3100)

Bancos 2000!Fornec 1500 EPE 1500!Aluguel 3000 !Financ 12000 !----------------- ---------------- !Capital 2000 Maqu 12000! DeprAc (100)!P.EX. (3100)

--------------------- DespAdm (1000) DespCom (500) ---------------------

--------------------- DespAdm (2500) DespCom (500) ---------------------

22

b – O resultado do exercício, pelo método por absorção é menor que o apresentado pelo custeio variável. Isso explica o porque da Legislação do Imposto de Renda permitir somente o método por absorção ( sistema de contabilidade de custo integrado e coordenado com o restante da escrituração ) , onde a ¨incompetência¨ na gestão do estoque é sofrida pela empresa que tem que aguardar o momento da venda para o reconhecimento dos custos. Agora vamos propor mais um lançamento e observar o que ocorre: 5 – Venda de metade do estoque por 1800 a receber no próximo mês. Considerar que todo o estoque em elaboração foi acabado. Pelo método de absorção: Todo estoque acabado é transferido de EPE para EPA. Por competência transferimos o proporcional vendido com todos os custos (fixos e variáveis) incluídos durante o processo de produção. Pelo método de custeio variável ou direto Não temos em estoque os valores referentes a custo fixo, que foram diretamente transferidos para o resultado. Baixamos o estoque proporcionalmente a quantidade vendida e apuramos a Margem de Contribuição. “Margem de Contribuição é a diferença entre a Receita e o Custo Variável de cada produto; e o valor que cada unidade efetivamente traz a empresa de sobra entre sua Receita e o Custo que de fato provocou e lhe pode ser imputado sem erro.” Assim, a margem de contribuição é um poderoso instrumento gerencial pois aponta o quanto cada produto contribui para a manutenção dos custos fixos incorridos pela empresa. Vejamos, o custo fixo existe e não pode ser ignorado, sendo independente dos produtos elaborados e seus volumes de produção,

além de necessitarem de um processo de rateio, processos esses que, visto sua variedade, podem alterar significativamente as apropriações. Sabemos que aumentos no volume de produção auxiliam na diluição do custo fixo, assim, decisões nesse sentido dependerão muito mais da margem de contribuição que do resultado líquido do exercício. Explicando: Se um aumento no volume produtivo dilui o custo fixo, todo aumento é justificável se apresentar margem de contribuição positiva. Havendo margem de contribuição positiva compensa o negócio pela diluição dos custos fixos? Não é tão simples. Não podemos conceber uma empresa com margem de contribuição positiva em todos os produtos se o total de todas as margens for inferior ao valor dos custos fixos. A Receita de uma empresa tem que ser suficiente para cobrir custos fixos e variáveis, considerando este o ponto de equilíbrio. A partir desse ponto de equilíbrio é que decisões pela margem de contribuição estarão agregando valor. (Auditor Fiscal do INSS) - No segundo

trimestre de 2002, a indústris Esse de

Produtos Fabris concluiu a produção de

600 unidades do item X2, tendo logrado

vender 400 dessas unidades, a preço

unitário de $ 120,00. No mesmo período

foram coletadas as informações abaixo:

- Custo Variável unitário $

20,00

- Total de Custos Fixos

$18.000,00

- Despesas variáveis de

vendas de $ 2,00 a

unidade

- Inexistência de estoque

inicial de produtos no

período

Bancos 2000!Fornec 1500 C/R 1800!Aluguel 3000 EPA 1550!Financ 12000 !----------------- ---------------- !Capital 2000 Maqu 12000! DeprAc (100)!P.EX. (1250)

Receita 1800 Custo (1550) --------------------- LBO 250 DespAdm (1000) DespCom (500) RLE (1250)

Bancos 2000!Fornec 1500 C/R 1800!Aluguel 3000 EPA 750!Financ 12000 !----------------- ---------------- !Capital 2000 Maqu 12000! DeprAc (100)!P.EX. (2050)

Receita 1800 Custo (750) --------------------- Mg Contr 1050 DespAdm (2600) DespCom (500) RLE (2050)

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Com base nas informações acima,

feitas as devidas apurações, pode-se

dizer que:

O custo dos produtos vendidos;

O estoque final dos produtos e o lucro

líquido do período, calculados,

respectivamente, por meio do Custeio

por Absorção e do Custeio Variável,

alcançaram os seguintes valores:

a) 18.000,00; 6.000,00; 8.000,00;

6.000,00; 27.000,00; 21.000,00.

b) 16.000,00; 4.000,00; 12.000,00;

3.000,00; 26.500,00; 20.500,00.

c) 20.000,00; 8.000,00; 10.000,00;

4.000,00; 27.200,00; 21.200,00.

d) 15.000,00; 5.000,00; 14.000,00;

8.000,00; 25.400,00; 23.220,00.

e) 12.000,00; 10.000,00; 16.000,00;

6.000,00; 22.200,00; 20.200,00.

Resposta: Alternativa C

Por custeio por absorção:

CV = 20 (custo variável unitário) x

600 = 12.000

CF = 18.000

CT = 12.000 + 18.000 = 30.000

Custo unitário = 30.000/600 = 50

Estoque Final = 50 x 200 =

10.000

Custo do Produto Vendido (CPV)

= 50 x 400 = 20.000

Por custeio variável:

A DRE ficaria:

Vendas.................................48.00

0

(-)

CPV........................................(8.0

00)

(-) Despesas

Variáveis...................(800)

(=) Margem de

Contribuição........39.200

(-) Custos

Fixos...........................(18.000)

(=)

Lucro......................................21.200

4 – Co-produtos, Subprodutos e Sucatas: “Co-produtos são aqueles gêneros produzidos simultaneamente como resultado da mesma operação ou série de operações, em que não há uma maneira positiva de determinar o valor do custo aplicável a cada um deles. Os co-produtos serão dois ou mais produtos, nenhum dos quais é de suficiente importância para ser considerado produto principal, ocupando cada um deles posição relevante no mercado, do ponto de vista da empresa que os produz.” “Subproduto é o artigo secundário obtido paralelamente ou após a fabricação do produto principal. É também o produto que resulta da transformação do material direto que sobra do processo de fabricação do produto principal.”(6) Sucatas não são itens de negociação normal da empresa não tendo um preço de venda. Podem ser decorrência do processo de produção da empresa ou não,

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------------------------------------------------------------

(6) Leone, George Sebastião Gerra – Custos, Um enfoque administrativo , FGV

Quadros Sinóticos:

Estoque de Matéria Prima - EMP

Fases na Elaboração do Estoque Estoque de Produtos em Elaboração – EPE

Estoque de Produtos Acabados - EPA

Perdas Normais - fazem parte do processo produtivo

Perdas Ocorridas no Estoque

Perdas Anormais – levadas diretamente ao resultado do exercício

Custeio por Absorção

Custeio Direto ou Variável

Métodos de Custeio Custeio Padrão

Custeio ABC

Custeio RKW

Co-produtos – dois ou mais produtos, nenhum dos quais é de

suficiente importância para ser considerado produto principal

Outros Resultados da Subprodutos – artigo secundário obtido paralelamente ou após a

Produção fabricação do produto principal.

Sucatas – não são itens de negociação normal da empresa.

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Exercícios de Fixação: 1 – Conforme verificamos na terminologia de custos, aponte a alternativa errada:

a) EMP – Estoque de matéria prima, reconhecido pela entrada da matéria prima na empresa; b) EPE – Estoque de produtos em elaboração, composto de todos os insumos aplicados a produção; c) EPA – Estoque de produtos

acabados, transferido do EPE quando integrado de todos os insumos na medida completa de elaboração.Investimento

d) EPE – Estoque de produtos em elaboração – composto somente de matéria prima e mão de obra direta.

e) EMP - recebe os valores referentes às matérias primas adquiridas, composto de todos os gastos realizados para disponibiliza-la na empresa ( excluídos dos impostos IPI e ICMS, quando recuperáveis )

2 – A respeito de perdas é correto afirmar o seguinte:.

a) As PERDAS NORMAIS fazem parte do processo produtivo e devem a ele ser apropriado. PERDAS ANORMAIS que devem ser diretamente levadas ao resultado do exercício, como perda do período em que ocorreu.

b) As PERDAS ANORMAIS fazem parte do processo produtivo e devem a ele ser apropriado. PERDAS NORMAIS que devem ser diretamente levadas ao resultado do exercício, como perda do período em que ocorreu.

c) As PERDAS NORMAIS fazem parte do processo produtivo e devem ser apropriado diretamente ao resultado. PERDAS ANORMAIS que devem ser diretamente levadas ao estoque.

d) As PERDAS NORMAIS fazem parte do processo produtivo e devem ser apropriado diretamente ao resultado. PERDAS ANORMAIS que devem ser diretamente levadas ao resultado.

e) As PERDAS NORMAIS fazem parte do processo produtivo e devem ser apropriado diretamente ao estoque. PERDAS ANORMAIS que devem ser diretamente levadas ao estoque.

3 - Qual da denominação abaixo apresenta erro:

a) - Custeio por absorção; b) - Custeio indireto ou variável; c) - Custeio padrão; d) - Custeio ABC e e) - Custeio RKW.

4 – Aponte a afirmativa correta:

a) “Custeio por absorção é o método que fere os princípios contábeis geralmente aceitos. Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos.”

b) “Custeio por absorção é o método que fere os princípios contábeis geralmente aceitos. Consiste na apropriação de todos os custos fixos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos.”

c) “Custeio por absorção é o método derivado da aplicação dos princípios contábeis geralmente aceitos. Consiste na apropriação de todos os custos variáveis de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos.”

d) “Custeio por absorção é o método que fere os princípios contábeis geralmente aceitos. Consiste na apropriação de todos os custos diretos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos.”

e) “Custeio por absorção é o método derivado da aplicação dos princípios contábeis geralmente aceitos. Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os gastos relativos ao esforço

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de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos.”

5 – Assinale a afirmação correta:

a) “Custeio direto ou variável significa apropriação de todos os custos fixos e variáveis, quer diretos quer indiretos. Só são alocados aos produtos os custos variáveis, ficando os fixos separados e considerados como despesas do período, indo diretamente para o Resultado; para os estoques só vão, como conseqüência, custos variáveis.”

b) “Custeio direto ou variável significa apropriação de todos os custos fixos e variáveis, quer diretos quer indiretos, São alocados aos produtos os custos variáveis, ficando os fixos separados e considerados como despesas do período, indo diretamente para o Resultado; para os estoques só vão, como conseqüência, custos variáveis.”

c) “Custeio direto ou variável significa apropriação de todos os custos variáveis, quer diretos quer indiretos, e tão somente dos variáveis. Só são alocados aos produtos os custos variáveis, ficando os fixos separados e considerados como despesas do período, indo diretamente para o Resultado; para os estoques só vão, como conseqüência, custos variáveis.”

d) “Custeio direto ou variável significa apropriação de todos os custos variáveis, quer diretos quer indiretos, e não somente dos variáveis. Só são alocados aos produtos os custos fixos, ficando os variáveis separados e considerados como despesas do período, indo diretamente para o Resultado; para os estoques só vão, como conseqüência, custos variáveis.”

e) “Custeio direto ou variável significa apropriação de todos os custos variáveis, quer diretos quer indiretos, e tão somente dos variáveis. Só são alocados aos produtos os custos fixos, ficando os variáveis separados e considerados como despesas do período, indo diretamente para o Resultado; para os estoques só vão, como conseqüência, custos variáveis.”

6 – Assinale a Alternativa correta:

a) “Custeio padrão é a fixação de meta para o próximo período para um determinado produto ou serviço, com a possibilidade de deficiências sabidamente existentes em termos de qualidade de materiais, mão-de-obra, equipamentos, fornecimento de energia, etc.”

b) “Custeio padrão é a fixação de meta para o próximo período para um determinado produto ou serviço, sem a possibilidade de deficiências sabidamente existentes em termos de qualidade de materiais, mão-de-obra, equipamentos, fornecimento de energia, etc.”

c) “Custeio padrão é a fixação de meta para o próximo período para um determinado produto ou serviço, com a possibilidade de deficiências desde que não previsíveis e supostamente improváveis em termos de qualidade de materiais, mão-de-obra, equipamentos, fornecimento de energia, etc.”

d) “Custeio padrão é a fixação de meta para o próximo período para um determinado produto ou serviço, sem a possibilidade de deficiências pela exaustiva prática de amostragens estatísticas e dados históricos sobre dados de qualidade de materiais, mão-de-obra, equipamentos, fornecimento de energia, etc.”

e) “Custeio padrão é a fixação de meta para o próximo período para um determinado produto ou serviço, sem a possibilidade de deficiências sabidamente existentes em termos de qualidade de materiais, mão-de-obra, equipamentos, fornecimento de energia, etc., dados estes planilhados e exaustivamente testados”

7 - Assinale a alternativa correta:

a) “Custeio ABC (Activity-Based Costing) é um método de custeio baseado em apropriações por rateio de custos variáveis, muito mais uma ferramenta de gestão de custos. Permite melhor visualização dos custos através da análise das atividades executadas

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dentro da empresa e suas respectivas relações com os produtos”

b) “Custeio ABC (Activity-Based Costing)

é um método de custeio baseado em atividades operacionais diretas com custos fixos, muito mais uma ferramenta de gestão de custos. Permite melhor visualização dos custos através da análise das atividades executadas dentro da empresa e suas respectivas relações com os produtos”

c) “Custeio ABC (Activity-Based Costing) é um método de custeio baseado em custos fixos, muito mais uma ferramenta de gestão de custos. Permite melhor visualização dos custos através da análise das atividades executadas dentro da empresa e suas respectivas relações com os produtos”

d) “Custeio ABC (Activity-Based Costing) é um método de custeio baseado em atividades, muito mais uma ferramenta de gestão de custos. Permite melhor visualização dos custos através da análise das atividades executadas dentro da empresa e suas respectivas relações com os produtos”

e) “Custeio ABC (Activity-Based Costing) é um método de custeio baseado em atividades relevantes , muito mais uma ferramenta de gestão de custos indiretos. Permite melhor visualização dos custos através da análise das atividades executadas dentro da empresa e suas respectivas relações com os produtos”

8 – A respeito de Co-produtos,Subprodutos e Sucatas é correto afirmar que: a) “Co-produtos são aqueles gêneros

produzidos simultaneamente como resultado da mesma operação ou série de operações, em que não há uma maneira positiva de determinar o valor do custo aplicável a cada um deles. Os co-produtos serão dois ou mais produtos, ambos de suficiente importância para ser considerado produto principal, ocupando cada um deles posição relevante no mercado, do ponto de vista da empresa que os produz.”

b) “Subproduto é o artigo secundário obtido paralelamente ou após a fabricação do produto principal. É também o produto que resulta da transformação do material direto que sobra do processo de fabricação do produto principal.”

c) Sucatas não são itens de negociação normal da empresa com alto preço de venda e disputados no mercado. Podem ser decorrência do processo de produção da empresa ou não,

d) “Subproduto é o artigo secundário obtido paralelamente ou após a fabricação do produto principal. É também o produto que resulta da transformação do material direto que sobra do processo de fabricação também chamado de produto principal.”

e) “Co-produtos são aqueles gêneros produzidos em série ou conforme encomenda, também chamado de produto principal. Os co-produtos serão dois ou mais produtos, nenhum dos quais é de suficiente importância para ser considerado produto principal, ocupando cada um deles posição relevante no mercado, do ponto de vista da empresa que os produz.”

Gabarito : 1) d

2) a 3) b 4) e 5) c 6) a 7) d 8) b

28

29

4. FORMAÇÃO DO ESTOQUE 1 – Concei

1 – Critérios de Avaliação Quando uma matéria prima é adquirida para aplicação em uma determinada ordem de produção teremos um preço específico de aquisição mas se compramos um mesmo produto em lotes diferentes, com preços diferentes, devemos utilizar um critério que aproprie, a cada requisição da produção, um preço, que representará o custo desse insumo aplicado ao processo. O mesmo raciocínio se aplica aos insumos de produção. Os critérios são : PMP, PEPS e UEPS PMP – Significa Preço Médio Ponderado e se apresenta em dois tipos: PMPM – Preço Médio Ponderado Móvel – “É assim chamado aquele mantido por empresa com controle constante de seus estoques e que por isso atualiza seu preço médio após cada aquisição”; PMPF – Preço Médio Ponderado Fixo – “Utilizado quando a empresa calcula o preço médio apenas após o encerramento do período ou quando decide apropriar a todos os produtos elaborados no exercício ou mês um único preço por unidade”. Temos que calcular primeiramente o preço médio global do período para depois apropriarmos o custo da matéria prima consumida. PEPS – Primeiro que Entra, Primeiro que Sai ( FIFO – First-in, First-out ) – “Neste critério, o material é custeado pelos preços mais antigos, permanecendo os mais recentes em estoque”. UEPS – Último que Entra, Primeiro que Sai ( LIFO – Last-in, First-out ) – Ö método de último a entrar primeiro a sair provoca efeitos contrários ao PEPS”. O material é custeado pelos preços mais recentes, permanecendo os maiôs antigos no estoque.(7) ------------------------------------------------------------(7) Martins, Eliseu – Contabilidade de Custos. Atlas

Para melhor compreensão de cada método consideraremos uma questão aplicada em concurso público, solucionando-a por cada um dos critérios e encontrando a resposta correta: A Comercial Estrela D’alva praticou as seguintes transações mercantis: - em 02.11 : compras a prazo de 300 unidades pelo preço total de R$ 600,00; - em 10.11 : vendas a prazo de 200 unidades pelo preço total de R$ 500,00; - em 15.11 : compras a vista de 160 unidades pelo preço total de R$ 400,00; - em 30.11 : vendas a vista de 150 unidades pelo preço total de R$ 450,00. Considerando-se que em 31.10 a empresa já possuía 200 unidades ao custo unitário de R$ 1,50 , podemos afirmar que:

a) se o critério de avaliação dos estoques for UEPS, o estoque final terá o valor de R$ 525,00;

b) se o critério de avaliação dos estoques for PEPS, o estoque final terá o valor de R$ 525,00;

c) se o critério de avaliação dos estoques for UEPS, o custo das vendas terá o valor de R$ 600,00;

d) se o critério de avaliação dos estoques for PEPS, o custo das vendas terá o valor de R$ 775,00;

e) se o critério de avalizção dos estoques for PEPS, o lucro bruto terá o valor de R$ 175,00.

Com base nesses dados podemos auferir, para cada critério diferentes resultados para Custo, Resultado Bruto e Estoque Final, conforme demonstraremos em quadro resumo ao final da solução. O instrumento que utilizaremos para demonstrar a movimentação do Estoque será a “Ficha de Controle de Estoque”. PELO CRITÉRIO PMPM

1 – Critérios de Avaliação PMPM, PMPF, PEPS e UEPS. 2 – Dois sistemas básicos de custeio : Produção por Ordem e Produção Contínua 3 – Produção Equivalente

30

Preço Médio Ponderado Móvel

Note que pelo critério PMPM cada nova aquisição atualizou o preço médio: Data Qtde Vr. Unit. Vr. Total 31.10- saldo 200 1,50 300 02.11 300 2,00 600 ------- ------- 500 900 $900 / 500 peças = 1,80 ( preço médio ponderado ) No momento da venda é o preço médio auferido que utilizo para valorar o estoque: Data venda Qtde Custo médio Custo baixa

10.11 200 1,80 360

Pela nova aquisição atualizo o preço médio: Data Qtde Vr. Unit. Vr. Total 10.11- saldo 300 1,80 540 15.11 160 2,50 400 ------ ----------- 460 940 $940 / 460 peças = 2,04 ( preço médio ponderado ) Observação : Veja que o exercício apresentou preço de venda dessa operação. Esses preços não são considerados pois aqui devemos calcular o custo na baixa do estoque.

PELO CRITÉRIO PMPF Preço Médio Ponderado Fixo

Entrada Saída Saldo

Data Qtde

Valor Qtde

Valor Qtde

Valor

unit Total unit Total unit Total

31.10 200 1,50 300,00

02.11 300 2,00 600,00 500 900,00

10.11 200 1,97 394,00 300 506,00

15.11 160 2,50 400,00 460 906,00

30.11 150 1,97 295,50 310 1,97 610,50

Pelo critério PMPF o preço médio é calculado somente após o encerramento do período. Temos então que calcular primeiro o preço médio global. Data qtde valor Unit. total 31.10 saldo 200 1,50 300 02.11 300 2,00 600 15.11 160 2,50 400 ------ ------- 660 1.300

$1.300 / 660 peças = 1,97 ( preço médio ponderado É esse o preço médio que utilizo para custear o produto vendido. Data venda qtde c. unit. Custo baixa 10.11 200 1,97 394 30.11 150 1,97 295,50 As 310 peças restantes também são valoradas por esse preço médio: 310 peças x 1,97 = $610,50

Entrada Saída Saldo

Data Qtde

Valor Qtde

Valor Qtde

Valor

unit Total Unit Total Unit Total

31.10 200 1,50 300,00

02.11 300 2,00 600,00 500 1,80 900,00

10.11 200 1,80 360,00 300 1,80 540,00

15.11 160 2,50 400,00 460 2,04 940,00

Entrada Saída Saldo

Data Qtde

Valor Qtde

Valor Qtde

Valor

unit Total Unit Total Unit Total

31.10 200 1,50 300,00

02.11 300 2,00 600,00 500 1,80 900,00

10.11 200 1,80 360,00 300 1,80 540,00

15.11 160 2,50 400,00 460 2,04 940,00

31

PELO CRITÉRIO PEPS Primeiro que Entra, Primeiro que Sai

Entrada Saída Saldo

Data Qtde

Valor Qtde

Valor Qtde

Valor

unit Total unit Total unit Total

31.10 200 1,50 300,00

02.11 300 2,00 600,00 500 900,00

10.11 200 1,50 300,00 300 600,00

15.11 160 2,50 400,00 460 1.000,00

30.11 150 2,00 300,00 310 700,00

Pelo critério PEPS cada aquisição constitui um lote independente e daremos baixa segundo a ordem de aquisição. O lote que foi adquirido primeiro sairá primeiro. Assim, as aquisições vão se acumulando em quantidade e valor até a próxima baixa, quando dispensaremos o estoque mais antigo, acompanhado de seu preço de aquisição, conforme demonstramos a seguir: Data venda qtde c.unit. custo venda 10.11 200 1,50(*) 300

(*) É o custo unitário do etoque mais antigo, ou seja, o estoque recebido em 31.10 ( 200 peças a $ 1,50 cada ). Se vendêssemos 300 peças o custo das 100 peças que ultrapassassem o saldo de 31.10 seria baixado pelo valor de aquisição de 02.11 (300 peças adquiridas a $ 2,00 cada) Por esse critério o estoque final é de 310 peças a $ 700,00.

PELO CRITÉRIO UEPS Último que Entra, Primeiro que Sai

Entrada Saída Saldo

Data Qtde

Valor Qtde

Valor Qtde

Valor

Unit Total unit Total unit Total

31.10 200 1,50 300,00

02.11 300 2,00 600,00 500 900,00

10.11 200 2,00 400,00 300 500,00

15.11 160 2,50 400,00 460 900,00

30.11 150 2,50 375,00 310 525,00

Pelo critério UEPS cada aquisição constitui um lote independente e daremos baixa segundo a ordem de aquisição. O lote adquirido por último sairá primeiro. Assim, as aquisições vão se acumulando em quantidade e valor até a próxima baixa, quando dispensaremos o estoque mais novo, acompanhado de seu preço de aquisição, sobrando em estoque os preços mais antigos. Vejamos a demonstração da primeira baixa:

Data venda qtde c. unit. Custo baixa 10.11 200 2,00(*) 400 (*) É o custo unitário do esoqe mais novo, ou seja, o estoqe adquirido em 02.11 ( 300 peças a $ 2,00 cada ). Se vendêssemos 400 peças o custo das 100 peças que ultrapassaram essas as 300 adquiridas em 02.11 seria o de 31.10 ( 200 peças em estoque a 1,50 cada ). Por esse critério o estoque final e de 310 peças a $ 525,00.

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QUADRO RESUMO DOS CRITÉRIOS

PMPM PMPF PEPS UEPS

Res.Br.Vendas 950 950 950 950 360---> 394---> 300---> 400--->

CUSTO 666 689,5 600 775

306---> 295,5-> 300---> 375--->

Lucro Bruto Oper 284 260,5 350 175

Estoque Final 634 610,5 700 525

A Receita Bruta de Vendas é a mesma: Data da venda Qtde Total 10.11 200 500 30.11 150 450

Dentro das opções apresentadas pelo concurso público a correta é a alternativa “a”. Critério UEPS -> Estoque final = $525,00

350 950 =========================================================================== Os Critérios de Avaliação também são solicitados em concursos públicos por intermédio de questões interpretativas, tal qual o exemplo que se segue: Indique a opção correta:

a) Para efeito de apuração do resultado do exercício é indiferente que a avaliação dos estoques seja feita pelo método do custo médio ponderado ou pelo método UEPS, se o ambiente econômico for de estabilidade permanente de preços.

b) Em um ambiente econômico de constante elevação de preços, a avaliação dos estoques deve ser feita pelo método do custo médio ponderado, porque é o único método em que o valor dos estoques se iguala ao valor de reposição.

c) O resultado do exercício será maior se a avaliação dos estoques adotar o método do custo médio ponderado, em lugar do método PEPS, se os preços se mantiverem constantes.

d) Ao adotar o método de avaliação de estoques denominado UEPS, em lugar do método denominado PEPS, a empresa estará super-avaliando seu resultado do exercício, se os preços se mantiverem em elevação.

e) Em um ambiente de constante elevação dos preços, a avaliação do estoque final pelo método do custo médio ponderado indicará um valor maior do que o obtido quando avaliação é feita pelo método PEPS e um valor menor do que aquele

resultante da avaliação pelo método UEPS.

As questões acima referem-se aos efeitos do posicionamento dos preços frente ao critério de avaliação. Comentaremos cada uma das alternativas: Alternativa “a” – Está correta tendo em vista que se o ambiente econômico ( tomada como única variável a ser considerada ) for de estabilidade permanente dos preços, tanto faz o critério utilizado, pois os preços não se alteram. Vale ressaltar que estamos considerando unicamente a variável ambiente econômico estável sem considerar quaisquer outras vantagens que poderiam alterar o preço, como, por exemplo, a negociação de um preço unitário menor pela aquisição de um lote de produtos maior.

Alternativa “b” - Está errada. Pelo PMP o valor do estoque é ponderado pelos valores e quantidades existentes, podendo não representar o valor de reposição considerando que podemos ter estoque anterior e ambiente inflacionário ou deflacionário, além de outras características que envolvem o ambiente de comercialização. Alternativa “c” - Está errada. Conforme comentado na alternativa “a”, e considerando somente a variável preços constantes, não existe diferença entre utilizar um ou outro critério.

33

Alternativa “d” – Está errada. Se observarmos o quadro resumo que montamos no exercício anterior , e considerando somente a variável preços em elevação, o que coincide com a situação daquele exercício, podemos notar que o que ocorre é o contrário. Utilizando o PEPS o resultado será superavaliado, pois daremos baixa no estoque pelas primeiras entradas, estas que apresentavam preços menores. Alternativa “e” – Está errada. Ainda observando o quadro resumo do exercício anterior, podemos verificar que, ao contrário do descrito na alternativa, o estoque final pelo método do custo médio ponderado indicará um valor menor que o obtido quando o critério é PEPS e maior do qe aquele resultante pelo critério UEPS. 2 – Dois sistemas básicos de custeio : Produção por Ordem e Produção Contínua Iniciaremos este tópico com uma rápida comparação entre estes dois sistemas básicos de custeio: “O sistema de custeamento por processo é empregado em fábricas cuja produção é contínua e padronizada. O sistema de custeamento por ordem de produção é aplicado em indústrias de produção intermitente ou que recebem pedidos específicos dos clientes”. “Os custos de produção no processo ( produção contínua ) são registrados por fases de fabricação, enquanto que no custeamento por ordem os custos são acumulados por produtos, segundo cartões denominados de ordens de produção”. “Somente quando a produção custeada por uma ordem de produção ( produção por ordem ) é terminada é que se calcula o custo total. Na produção contínua, a determinação do custo total coincide com o exercício contábil”. “Numa produção por ordem, calcula-se o custo unitário dividindo-se o custo total, acumulado no cartão de custo, pelas unidades produzidas. Na produção contínua, determina-se o custo unitário dividindo-se o custo acumulado no departamento durante o período pelo número de unidades produzidas nesse mesmo processo durante esse período”.

“A acumulação dos custos na produção contínua, uma vez que coincide com o período contábil, dependendo do tipo de produto, freqüentemente exige a avaliação dos estoques da produção em elaboração para a determinação do custo. No sistema de produção por ordem, não havendo essa estreita dependência do período contábil, os custos são determinados apenas pela acumulação dos custos já existentes no cartão de custos”.(8) Existem ainda as diferenças no tratamento contábil: “Na produção por ordem, os custos são acumulados numa conta (ou folha) específica para cada ordem ou encomenda. Essa conta só para de receber custos quando a ordem estiver encerrada. Se terminar um exercício e o produto estiver ainda em processamento, não há encerramento, permanecendo os custos até então incorridos na forma de bens em elaboração; no ativo, quando a ordem for encerrada, será transferida para estoque de produtos acabados ou para Custo dos Produtos Vendidos, conforme situação”. “Na produção contínua, os custos são acumulados em contas ou folhas representativas das diversas linhas de produção; são encerradas essas contas sempre no fim de cada período (mês, semana, trimestre ou ano, conforme o período mínimo contábil., de custos da empresa). Não há encerramento das contas à medida que os produtos são elaborados e estocados, mas apenas quando do fim do período; na apuração por processo não se avaliam custos unidade por unidade, e sim à base do custo médio do período ( com divisão do custo total pela quantidade produzida)”. “Em ambas ( produção por ordem e contínua ), os custos indiretos são acumulados nos diversos departamentos para depois serem alocados aos produtos ( ordens ou linhas de produção )”.(9) Desenvolveremos , a seguir um quadro resumo de todas as comparações apresentadas pelos respeitáveis autores de forma a permitir uma visualização mais abrangente e melhor assimilaçã: ------------------------------------------------------------(8) ) Leone, George Sebastião Gerra – Custos, Um enfoque administrativo , FGV (9) Martins, Eliseu – Contabilidade de Custos. Atlas

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Quadro resumo de comparações entre Produção por Ordem e Contínua ===============================================================

PRODUÇÃO POR ORDEM

Produção intermitente ou de pedidos

Custos acumulados por produto

Custo total calculado ao final da produção

Custo unitário = custo total / unidades produzidas na ordem

Custos determinados apenas pela acumulação dos custos já existentes na

ordem

Utilização de contas (ou folhas) específicas para cada ordem de produção

ou encomenda

Conta deixa de receber custos quando a ordem de produção estiver encerrada

Quando a ordem for encerrada é transferida para estoque de produtos

acabados ou para Custo dos Produtos Vendidos, conforme situação

Os custos indiretos são acumulados nos

diversos departamentos para depois serem alocados aos produtos

PRODUÇÃO CONTÍNUA

Produção Contínua e Padronizada

Custos registrados por fase de fabricação

Cálculo do custo total coincide com exercício contábil

Custo unitário = custo acumulado no

departamento durante o período / unidades produzidas nesse mesmo

processo/período

Custo dependente de avaliação dos estoques da produção em elaboração

Custos acumulados em contas ou folhas representativas das diversas linhas de

produção

Contas encerradas sempre ao fim de cada período, conforme o período mínimo

contábil

Não há encerramento das contas à medida que os produtos são elaborados e estocados, mas apenas quando do fim do

período.

Os custos indiretos são acumulados nos diversos departamentos para depois

serem alocados aos produtos =============================================================== Conforme verificamos no quadro acima o custo, no caso da produção por ordem, é alocado diretamente ao produto ao passo que na produção contínua eles são registrados por fase de produção. Nesse último caso estas fases englobam produtos em diversas etapas de produção e isso nos traz a dificuldade de apropriar o percentual relativo aos produtos em elaboração e os acabados tendo em vista que, naturalmente, os produtos acabados contém todos os insumos aplicados na totalidade enquanto que os elaboração ainda precisam de parcela de aplicação. Precisamos de um mecanismo que preserve a competência dos custos, proporcionalmente a cada fase, e este mecanismo é a Produção Equivalente.

(Auditor Fiscal do INSS) – A empresa

Terefeoir Ltda fabrica seu principal

produto por encomendas antecipadas.

Nesse tipo de atividade, os custos são

acumulados numa conta específica para

cada ordem de produção (ou

encomenda). A apuração só ocorre

quando do encerramento de cada ordem.

Em 31.01.01 estavam em andamentos

as seguintes ordens de produção

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Orde

m

Prod

uto

Matéria

Prima

Mão de

Obra

CIF Total

001 $30.000

,00

$12.00

0,00

$20.00

0,00

$62.000

,00

002 $100.00

0,00

$40.00

0,00

$50.00

0,00

$190.00

0,00

Em Fevereiro de 2001 os gastos com

matéria-prima e mão-de-obra foram:

Ordem de

Produção

Matéria-

Prima

Mão-de-

Obra

001 45.000,00 28.800,00

002 135.000,00 50.400,00

003 297.000,00 64.800,00

Total 477.000,00 144.000,00

Os custos indiretos de fabricação no mês

de fevereiro de 2001 totalizaram

225.000,00 e foram apropriados

proporcionalmente aos custos com a

mão-de-obra.

Sabendo-se que as Ordens 001 e 002

foram concluídas em fevereiro e

faturadas aos clientes por 350.000,00 e

580.000,00, respectivamente, que os

produtos são isentos de tributação, pode-

se afirmar, com certeza, que as referidas

ordens geraram, respectivamente, Lucro

Bruto no valor de:

a) 150.200,00 e 130.350,00

b) 174.500,00 e 140.300,00

c) 190.000,00 e 173.800,00

d) 184.250,00 e 148.300,00

e) 169.200,00 e 125.850,00.

Resposta: Alternativa E

144.000..............................100%

28.800.............................X = 20% x

255.000 = 45.000

62.000 + 45.000 + 28.800 + 45.000

= 180.800

Lucro Bruto: 350.000 – 180.800 =

160.200

144.000..........................100%

50.400..........................X = 35% x

225.000 = 78.750

190.000 + 135.000 + 50.400 +

78.750 = 454150

Lucro Bruto: 580.000 – 454.150 = 125.8503 – Produção Equivalente Produção Equivalente ou “Equivalente de Produção é o artifício para se poder calcular o custo médio por unidade quando existem Produtos em Elaboração nos finais de cada período; significa o número de unidades que seriam totalmente iniciadas e acabadas se todo um certo custo fosse aplicado só a elas, ao invés de ter sido usado para começar e terminar umas e elaborar parcialmente outras.(10) Veremos, a seguir um exemplo prático que facilitará a compreensão: ------------------------------------------------------------ (10)Martins, Eliseu – Contabilidade de Custos. Atlas Suponhamos que aplicamos ao processo produtivo, em uma produção contínua, $1.000, e que este insumo participou da produção de 300 peças, sendo que 200 foram transferidas para o EPA ( Estoque de

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Produtos Acabados ) e as 100 restantes receberam 30% da aplicação total de insumos, permanecendo, assim, no EPE ( Estoque de Produtos em Elaboração ) para que termine o processamento. Um raciocínio simples seria dividir o total aplicado ao processo por 300 e alocar proporcionalmente em produtos acabados e em elaboração. Entretanto, esse raciocínio simples guarda um erro considerável, se atentarmos ao fato de que não podemos aplicar o mesmo peso de insumos aos produtos em elaboração e aos produtos acabados, pois estes já receberam todos os insumos necessários e aqueles ainda precisam recebe-los. A solução é ponderar o estágio de processo de cada produto alocando proporcionalmente os insumos. Assim: Total das peças = 300 Acabadas = 200 Em elaboração = 100 ( 30% acabadas) Em peças acabadas temos: 200 + 30 (100 X 30%) = 230 peças O custo unitário por produção equivalente é: $1.000 / 230 peças = $ 4,35 p/ peça Assim teremos: EPA => 200 peças x 4,35 = $ 870 EPE => 30 peças X 4,35 = $ 130 --------- $ 1.000 Evoluindo um pouco mais o raciocínio podemos dividir os insumos aplicados em Mão-de-Obra Direta, Matéria Prima e GGF. Suponhamos agora que o mesmo valor total de insumos do exercício acima ( $ 1.000) esteja assim distribuído: MOD = 500 MP = 300 GGF = 200 Suponhamos ainda que as 100 peças em elaboração tenham recebido insumos em proporções diferenciadas, quais sejam: MOD = 30% MP = 100% GGF = 60% Agora, precisamos apropriar os insumos proporcionalmente ao equivalente de produção de cada um deles: $ Acabadas Elaboração Equivalente MOD 500 200 100 X 30% 230 MP 300 200 100 X 100% 300 GGF 200 200 100 X 60% 260

Agora podemos calcular e apropriar o equivalente de produção por insumo: MOD => 500 / 230 = 2,17 EPA => 200 X 2,17 = $434,00 EPE => 30 X 2,17 = $ 66,00 Obs – o produto em elaboração recebeu somente 30% de MOD, correspondendo a 30 peças acabadas no que se refere a esse insumo. MP => 300 / 300 = 1,00 EPA => 200 X 1,00 = $ 200,00 EPE => 100 X 1,00 = $ 100,00 Obs – o produto em elaboração recebeu 100% de matéria prima, correspondendo a 100 peças acabadas no que se refere a esse insumo. GGF => 200 / 260 = 0,77 EPA => 200 X 0,77 = $ 154,00 EPE => 60 X 0,77 = $ 46,00 Obs – o produto em elaboração recebeu 60% de GGF, correspondendo a 60 peças acabadas no que se refere a esse insumo. Assim, o total de EPE e EPA será : EPE EPA MOD 434 66 MP 200 100 GGF 154 46 ------- ------ 788 + 212 = 1.000 Agora vejamos como este exercício se apresentou em um concurso público: -A marcenaria Greewood S/A está produzindo mesas. No fim de Setembro a linha de produção mantinha 300 unidades inacabadas, em fase média de processamento de 30%. No referido mês, o custo unitário de fabricação alcançou $ 2.500,00. No mês seguinte, outubro de 2002, a fábrica conseguiu concluir 2.100 unidades e iniciar outras 500 unidades, deixando-as em fase de processamento com 50% de execução. O custo total desse mês foi de $ 5.763.000,00. Com base nestas informações e sabendo-se que a empresa utiliza o critério PEPS para avaliação de custos e estoques, é correto afirmar que os elementos abaixo têm os valores respectivamente indicados.

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f) Produção Acabada de Outubro $ 4.590.000,00; Produção em Andamento de Setembro $ 750.000,00; e Produção em Andamento de Outubro $ 657.500,00.

g) Produção Acabada de Outubro $ 5.350.500,00; Produção em Andamento de Setembro $ 225.000,00; e Produção em Andamento de Outubro $ 637.500,00.

h) Produção Acabada de Outubro $ 5.125.500,00; Produção em Andamento de Setembro $ 450.000,00; e Produção em Andamento de Outubro $ 687.500,00.

i) Produção Acabada de Outubro $ 4.815.000,00; Produção em Andamento de Setembro $ 350.000,00; e P rodução em Andamento de Outubro $ 727.500,00. j) Produção Acabada de Outubro $

5.500.350,00; Produção em Andamento de Setembro $ 325.000,00; e Produção em Andamento de Outubro $ 673.500,00.

Solucionando com os conceitos apreendidos nesse capítulo: Setembro Produção equivalente = 300 x 30% = 90 Valor do EPE é de 90 x 2.500 = 225.000 Outubro, pelo método PEPS: 300 unidades x 70% = 210 unidades 1800 unidades x 100% = 1800 unidades 500 unidades x 50% = 250 unidades Produção Equivalente = 2.260 unidades Custo Unitário = $5.763.000 / 2260 unidades = $ 2.550 Se conclui 2100 unidades em outubro, primeiro terminei ( faltava 70% ) as 300 que trouxe em elaboração de setembro e elaborei totalmente mais 1800 referente a este mês. O custo do produto acabado: Saldo anterior ...................... .225.000 (+) 210 x 2550 .................... ...535.500

(+) 1800 x 2550 ..................4.590.000 (=)Produção acabada outubro......5.350.000 Produção em Andamento de Outubro: 500 x 50% = 250 X 2550 = 637.500 Assim, a alternativa correta é a “b”.

Quadros Sinóticos:

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PMP – PMPM E PMPF – Preço Médio Ponderado Móvel e Fixo

Critérios de Avaliação PEPS – Primeiro que Entra, Primeiro que Sai

UEPS – Último que Entra, Primeiro que Sai

Produção por Ordem

Sistemas Básicos de Custeio

Produção Contínua

Produção intermitente ou de pedidos

Custos acumulados por produto

Produção por Ordem Custo total calculado ao final da produção

Custos indiretos são acumulados nos diversos departamentos para

depois serem alocados aos produtos

Produção contínua e padronizada

Custos registrados por fase de fabricação

Produção Contínua Cálculo de custo total coincide com exercício contábil

Custos indiretos são acumulados nos diversos departamentos

para depois serem alocados aos produtos

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Exercícios de Fixação 01 – Assinale a alternativa correta: a) PMPM – Preço Médio Ponderado Móvel – “É assim chamado aquele mantido por empresa com controle tempestivo de seus estoques e que por isso atualiza seu preço médio após cada aquisição”; b) PMPF – Preço Médio Ponderado Fixo – “Utilizado quando a empresa calcula o preço médio apenas após o encerramento do período ou quando decide apropriar a todos os produtos elaborados no exercício ou mês vários preços por unidade”. Temos que calcular primeiramente o preço médio global do período para depois apropriarmos o custo da matéria prima consumida. c) PEPS – Primeiro que Entra, Primeiro que Sai ( FIFO – First-in, First-out ) – “Neste critério, o material é custeado pelos preços mais antigos, permanecendo os mais recentes em estoque”. d) UEPS – Último que Entra, Primeiro que Sai ( LIFO – Last-in, First-out ) – Ö método de último a entrar primeiro a sair provoca efeitos idênticos ao PEPS”. O material é custeado pelos preços mais recentes, permanecendo os maiôs antigos no estoque.( e) PMPF – Preço Médio Ponderado Fixo – “Utilizado quando a empresa calcula o preço de venda apenas após o encerramento do período ou quando decide apropriar a todos os produtos elaborados no exercício ou mês um único preço por unidade”. Temos que calcular primeiramente o preço médio global do período para depois apropriarmos o custo da matéria prima consumida. 02 – Assinale a alternativa incorreta: a) “O sistema de custeamento por processo é empregado em fábricas cuja produção é contínua e padronizada. O sistema de custeamento por ordem de produção é aplicado em indústrias de produção intermitente ou que recebem pedidos contínuos dos clientes”. b) “Os custos de produção no processo ( produção contínua ) são registrados por fases de fabricação, enquanto que no custeamento por ordem os custos são acumulados por produtos, segundo cartões denominados de ordens de produção”. c) “Somente quando a produção custeada por uma ordem de produção ( produção por

ordem ) é terminada é que se calcula o custo total. Na produção contínua, a determinação do custo total coincide com o exercício contábil”. d) “Numa produção por ordem, calcula-se o custo unitário dividindo-se o custo total, acumulado no cartão de custo, pelas unidades produzidas. Na produção contínua, determina-se o custo unitário dividindo-se o custo acumulado no departamento durante o período pelo número de unidades produzidas nesse mesmo processo durante esse período”. e) “A acumulação dos custos na produção contínua, uma vez que coincide com o período contábil, dependendo do tipo de produto, freqüentemente exige a avaliação dos estoques da produção em elaboração para a determinação do custo. No sistema de produção por ordem, não havendo essa estreita dependência do período contábil, os custos são determinados apenas pela acumulação dos custos já existentes no cartão de custos” 03 – Assinale a alternativa correta: a) Produção Equivalente ou “Equivalente de Produção é o artifício para se poder calcular o custo médio por unidade quando não mais existem Produtos em Elaboração nos finais de cada período; significa o número de unidades que seriam totalmente iniciadas e acabadas se todo um certo custo fosse aplicado a elas e às peças em elaboração, ao invés de ter sido usado para começar e terminar umas e elaborar parcialmente outras b) Produção Equivalente ou “Equivalente de Produção é o artifício para se poder calcular o custo médio por unidade quando não mais existem Produtos em Elaboração nos finais de cada período; significa o número de unidades que seriam totalmente iniciadas e acabadas se todo um certo custo fosse aplicado só a elas, ao invés de ter sido usado para começar e terminar umas e elaborar parcialmente outras c) Produção Equivalente ou “Equivalente de Produção é o artifício para se poder calcular o custo médio por unidade quando existem Produtos em Elaboração nos finais de cada período; significa o número de unidades que seriam totalmente iniciadas e acabadas se todo um certo custo fosse aplicado a elas e as peças em elaboração,

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ao invés de ter sido usado para começar e terminar umas e elaborar parcialmente outras d) Produção Equivalente ou “Equivalente de Produção é o artifício para se poder calcular o custo médio por unidade quando não mais existem Produtos em Elaboração nos finais de cada período; significa o número de unidades que seriam totalmente iniciadas e acabadas se todo um certo custo fosse aplicado a elas e às peças em elaboração, ao invés de ter sido usado para começar e terminar umas e elaborar parcialmente outras e) Produção Equivalente ou “Equivalente de Produção é o artifício para se poder calcular o custo médio por unidade quando existem Produtos em Elaboração nos finais de cada período; significa o número de unidades que seriam totalmente iniciadas e acabadas se todo um certo custo fosse aplicado só a elas, ao invés de ter sido usado para começar e terminar umas e elaborar parcialmente outras Exercícios aplicados pela ESAF Considere as movimentações do estoque para responder às questões 04 a 06: 1 – Compra de 1000 peças a 1,00 cada; 2 – Compra de 1000 peças a 1,50 cada; 3 – Venda de 1500 peças a 1,50 cada; 4 – Compra de 1000 peças a 2,00 cada. 04 - O LBO pelo método PEPS é: a) 250 b) 500 c) 375 d) 400 e) 300 05 – O maior custo é obtido pelo método:

a) PEPS; b) UEPS; c) PMPF; d) PMPM; e) PMPS.

06 – O método que apresenta menor estoque é:

a) PEPS; b) UEPS; c) PMPF; d) PMPM; e) PMPS.

Considere os dados abaixo para responder às questões de 07 a 10:

A CIA. Empresarial aplicou ao processo produtivo, em uma produção contínua, $4.000 conforme demonstrativo abaixo, e este insumo participou da produção de 400 peças, sendo que 200 foram transferidas para o EPA ( Estoque de Produtos Acabados ) e as 200 restantes permaneceram em elaboração.: MOD = 500 MP = 1500 GGF = 2000 Suponhamos ainda que as 200 peças em elaboração tenham recebido insumos em proporções diferenciadas, quais sejam: MOD = 50% MP = 80% GGF = 60% 07- O valor total transferido para EPA foi de:

a) 2418 b) 1582 c) 750 d) 1250 e) 834

08 – O valor que permaneceu em EPE foi de: a) 834 b) 2418 c) 750 d) 1582 e) 1250

09 – O valor de MOD transferido para EPA foi de:

a) 166 b) 334 c) 666 d) 834 e) 750

10 – O valor de GGF que permaneceu em EPE foi de:

a) 834 b) 2418 c) 750 d) 1582 e) 1250

GABARITO: 01 – C 02 – A 03 – E 04 – B 05 – B 06 – B 07 – A 08 – D 09 – B 10 – D

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5. Estruturação do Estoque 1 – Concei

1 – Departamentalização “Departamento é a unidade mínima administrativa para a Contabilidade de Custos, representada por homens e máquinas ( na maioria dos casos ) , que desenvolve atividades homogêneas”. “Na maioria das vezes um Departamento é um Centro de Custos, ou seja, nele são acumulados os Custos Indiretos para posterior alocação aos produtos ( Departamentos de produção) ou a outros Departamentos ( Departamentos de Serviços )”. “Em outras situações podem existir diversos Centros de Custos dentro de um mesmo Departamento”. “A Departamentalização é obrigatória em custos para uma racional distribuição dos Custos Indiretos”.(11) Se tivéssemos somente custos diretos estes seriam facilmente alocados aos produtos no momento de sua produção, entretanto, a existência de custos indiretos e sua necessária apropriação ao produto exige critérios de rateio que, divididos e aplicados em unidades menores de produção ( departamentos ) per4mite uma aplicação mais racional desses mesmos custos indiretos às unidades produzidas. Os custos vão se formando e transferindo de um para outro departamento até que o produto final e acabado seja transferido para EPA. Cada um desses departamentos recebe e transfere custos utilizando de todos os preceitos até aqui mencionados, ou seja, pratica os critérios de valorização, equivalente de produção , etc. Para que possamos aplicar os conceitos de departamentalização, juntamente com outros já apreendidos desenvolveremos um exercício aplicado pela ESAF. ________________________________________ (11)Martins, Eliseu – Contabilidade de Custos. Atlas

A Empresa Xtal tem três Departamentos de produção : A,B e C. Inicia o processo sem estoque inicial e os eventos são conforme se segue: Dados extraídos do relatório de Custo de Produção: DEPARTAMENTO A Unidades iniciadas 25.000 Unidades transferidas p/ Depto. B 15.000 Unidades em processo, 50% terminadas 10.000 Custo debitado no Departamento 1.000.000 DEPARTAMENTO B Unidades recebidas de A 15.000 Unidades transferidas p/ Depto. C 7.000 Unidades em processo, 37,5% terminadas 8.000 Custo Debitado ao Departamento 600.000 DEPARTAMENTO C Unidades recebidas de B 7.000 Unidades Acabadas, transferidas p/ EPA 3.000 Unidades em processo 50% acabadas 4.000 Custo Debitado ao Departamento 500.000 -O valor das unidades transferidas do Departamento B para o Departamento C foi de: a) 580.000 b) 770.000 c) 640.000 d) 630.000 e) 750.000 -O valor dos produtos transferidos para EPA foi de: a) 580.000 b) 770.000 c) 640.000 d) 630.000 e) 750.000 -O total referente ao EPE do Departamento B foi de: a) 580.000 b) 770.000 c) 640.000 d) 630.000 a) 750.000 -O total referente ao EPE do Departamento C foi de: b) 580.000 c) 770.000 d) 640.000 e) 630.000 a) 750.000

1 – Departamentalização 2 – Ponto de Equilíbrio 3 – Alteração dos Custos e Despesas e o Ponto de Equilíbrio

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Temos que calcular o Custo de cada departamento como sendo uma operação completa e independente: DEPARTAMENTO A Valor transferido para Depto B 750.000(*) Valor mantido em Elaboração 250.000(**) ------------ Total de custos aplicados 1.000.000 Cálculo da produção Equivalente Depto A: 15.000 + 5.000 ( 10.000 50 % acabada ) = 20.000 Custo unitário produção Equivalente: 1.000.000 / 20.000 unidades = 50 * produtos acabados e transferidos p/ Departamento B => 15.000 * 50 = 750.000 ** produtos em elaboração no Departamento A => 5.000 ( 10.000 * 50% ) * 50 = 250.000 DEPARTAMENTO B Valor transferido para Depto C 770.000(***) Valor mantido em Elaboração 580.000(****) -------------- 1.350.000 Custos recebidos Depto A 750.000 Custos aplicados Depto B 600.000 ----------- 1.350.000 Cálculo da produção Equivalente Depto. B: 7.000 + 3.000 ( 8.000 37,5% acabada ) = 10.000 Custo unitário produção Equivalente 600.000 / 10.000 unidades = 60 *** produtos acabados e transferidos p/ Departamento C : precisamos utilizar o critério PEPS 7.000 * 50 ( custo recebido Depto A ) = 350.000 7.000 * 60 ( custo Depto B ) = 420.000 ----------- total custo transferência 770.000 ****produtos em elaboração no Departamento B: 8.000 * 50 ( custo recebido Depto A ) = 400.000 3.000 ( 8.000 * 37,5% ) * 60 ( custo Depto B ) = 180.000 ----------- total custo elaboração 580.000 DEPARTAMENTO C Valor transferido para EPA 630.000(*****) Valor mantido em Elaboração 640.000(******) -------------- 1.270.000 Custos recebidos Depto B 770.000 Custos aplicados Depto. C 500.000 ----------- 1.270.000

Cálculo da produção Equivalente Depto. C: 3.000 + 2.000 ( 4.000 50% acabada ) = 5.000 Custo unitário produção Equivalente 500.000 / 5.000 unidades = 100 ***** produtos acabados e transferidos p/ EPA : precisamos utilizar o critério PEPS 3.000 * 110 (50 Depto A e 60 Depto B)= 330.000 3.000 * 100 ( custo Depto C ) = 300.000 ----------- total custo transferência 630.000 ******produtos em elaboração no Depto. B: 4.000 * 110 (50 Depto A e 60 Depto B)= 440.000 2.000 ( 4.000 * 50% ) * 100 ( custo Depto C ) = 200.000 ----------- total custo elaboração 640.000 Com base no exercício desenvolvido acima temos como resposta : -O valor das unidades transferidas do Departamento B para o Departamento C foi de: 770.000 alternativa “b”. -O valor dos produtos transferidos para EPA foi de: 630.000 alternativa “d”. -O total referente ao EPE do Departamento B foi de: 580.000 alternativa “a”. -O total referente ao EPE do Departamento C foi de: 640.000 alternativa “c”. 2 – Ponto de Equilíbrio “O Ponto de Equilíbrio ( também denominado Ponto de Ruptura – Break-even Point ) nasce da conjugação dos Custos Totais com as Receitas Totais”.(12) Neste ponto, determinado volume de vendas, frente aos custos fixos e variáveis envolvidos, resultam em lucro igual a zero. O seguinte gráfico exemplifica diversos graus de receita e custos, identificando o Ponto de Equilíbrio: Ponto de equilíbrio Lucro R e c T custos custos e o variáveis i t prejuízo Totais t a custos a i fixos s s fonte : Martins, Eliseu – Contabilidade de Custos. Atlas ________________________________________ (12)Martins, Eliseu – Contabilidade de Custos. Atlas

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Ponto de Equilíbrio Contábil, Econômico e Financeiro “Contábil, quando Receitas menos Custos e Despesas Totais dão resultado nulo; Econômico, quando dão como resultado o Custo de Oportunidade do Capital Próprio empregado; e Financeiro, quando produzem, em caixa, inalterado do saldo, independente de haver resultado contábil ou econômico”. Utilizando do método de Custeio Variável e do conceito de Margem de contribuição poderemos mais facilmente entender os conceitos apresentados. “O Ponto de Equilíbrio Contábil será obtido quando a soma das Margens de Contribuição totalizar o montante suficiente para cobrir todos os Custos e Despesas Fixos; este é o ponto em que contabilmente não haveria lucro nem prejuízo ( supondo produção igual a venda )”. Levando-se em consideração a definição acima temos que dado um montante de gastos fixos existente, o Ponto de Equilíbrio Contábil ( PEC ) será atingido no momento em que tivermos margem de contribuição suficiente para cobrir este gasto. Supondo os seguintes dados: Preço de Venda $ 100,00 p/ unidade Custos Variáveis $ 60,00 p/ unidade Custos e Despesas Fixas $ 10.000,00 O PEC em quantidade será aquela que resultar da relação do total dos Custos e Despesas Fixas pela diferença do preço unitário de venda e o custo variável, ou seja, o total dos Custos e Despesas Fixas pela margem de contribuição unitária. Assim: PEC em quantidade : Total de Custo e Despesas fixas Preço unit. Venda – Custo Variavel = 10.000 = 10.000 = 250 unidades 100 – 60 40 O PEC em valor será a quantidade no ponto de equilíbrio vezes o preço de venda. Assim: Quantidade no ponto de equilíbrio = 250 Preço de venda = 100 Quantidade X Preço = 250 X 100 = $ 25.000 Montando o Demonstrativo de Resultados podemos verificar a materialização da teoria:

Receita de Venda ( 250 X 100 ) = 25.000 (-) Custo ( 250 X 60 ) = (15.000) ----------- (=) Margem de Contribuição = 10.000 ----------- (-) Custos e Despesas fixas = (10.000) ----------- Lucro = 0 “Mas um resultado contábil nulo significa que, economicamente, a empresa está perdendo ( pelo menos o juro do capital próprio investido )”. Existe um investimento realizado e se espera que ele retorne pelo menos o que o mercado padrão retornaria o mesmo volume de capital investido. É o conceito de Custo de Oportunidade. “Representa o Custo de Oportunidade o quanto a empresa sacrificou em termos de remuneração por ter aplicado seus recursos numa alternativa so invés de em outra. Se usou seus recursos para a compra de equipamentos para a produção de sorvetes, o custo de oportunidade desse investimento é o quanto deixou de ganhar por não ter aplicado aquele valor em outra forma de investimento que estava a seu alcance”.(13) Este resultado Econômico a que nos referimos cria um novo Ponto de Equilíbrio. É o Ponto de Equilíbrio Econômico ( PEE ). O PEE deve gerar um lucro contábil que seja suficiente para remunerar o capital aplicado frente ao custo de oportunidade existente. “Obteremos, assim, o valor da receita mínima que gere lucro zero, mas que cubra todos os gastos operacionais, financeiros e os efeitos da inflação nos ativos e passivos monetários”.(14) Assim, utilizando os mesmos dados do exercício anterior, e considerando que todos representam uma posição referente ao período de um mês, e ainda, considerando um custo de oportunidade de 2 %, e ainda, que a empresa apresente um Patrimônio Liquido de 200.000,00 temos que: ____________________________________ (13) Martins, Eliseu – Contabilidade de Custos. Atlas (14) Padoveze, Clovis Luis – Contabilidade Gerencial um enfoque em sistema de informação contábil. Atlas

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O PEE em quantidade será aquela que resultar da relação do total dos Custos e Despesas Fixas mais a Remuneração do Capital pela diferença do preço unitário de venda e o custo variável, ou seja, o total dos Custos e Despesas Fixas mais a Remuneração do Capital pela margem de contribuição unitária. Assim: PEC em quantidade : Custo e Desp. fixas + Rem. Capital Preço unit. Venda – Custo Variavel = 10.000 + 4.000(*)=14.000 = 350 unidades 100 – 60 40 (*) Remuneração do Capital = Patrimônio Liquido X Custo de oportunidade =>

� 200.000 X 2% = 4.000

O PEE em valor será a quantidade no ponto de equilíbrio vezes o preço de venda. Assim: Quantidade no ponto de equilíbrio = 350 Preço de venda = 100 Quantidade X Preço = 350 X 100 = $ 35.000 Montando o Demonstrativo de Resultados podemos verificar a materialização da teoria: Receita de Venda ( 350 X 100 ) = 35.000 (-) Custo ( 350 X 60 ) = (21.000) ----------- (=) Margem de Contribuição = 14.000 ----------- (-) Custos e Despesas fixas = (10.000) ----------- Lucro = 4.000 - O Lucro apresentado é exatamente a remuneração mínima do Capital frente ao custo de oportunidade existente. Mas também devemos considerar que haverá um Ponto de Equilíbrio onde a Margem de Contribuição deva ser necessária para cobrir somente efeitos financeiros, que representem saída de caixa. Isso porque existem efeitos econômicos no DRE que não trazem reflexo financeiro, não alterando a capacidade de pagamento da empresa. Assim, teríamos um ponto onde, mesmo que não cobríssemos todos os resultados econômicos, financeiramente estaríamos em equilíbrio. O Ponto de Equilíbrio Financeiro ( PEF ) apresenta esta posição e o efeito econômico mais corrente que se altera é a Depreciação, e para exemplificar tomemos como base os

dados do primeiro exemplo e também consideremos que a Depreciação nesse período foi de 6.000. O PEF em quantidade será aquela que resultar da relação do total dos Custos e Despesas Fixas menos a Depreciação pela diferença do preço unitário de venda e o custo variável, ou seja, o total dos Custos e Despesas Fixas menos a Depreciação pela margem de contribuição unitária. Assim: PEC em quantidade : Custo e Desp. fixas - Depreciação Preço unit. Venda – Custo Variavel = 10.000 – 6.000 = 4.000 = 100 unidades 100 – 60 40 O PEF em valor será a quantidade no ponto de equilíbrio vezes o preço de venda. Assim: Quantidade no ponto de equilíbrio = 100 Preço de venda = 100 Quantidade X Preço = 100 X 100 = $ 10.000 Montando o Demonstrativo de Resultados podemos verificar a materialização da teoria: Receita de Venda ( 100 X 100 ) = 10.000 (-) Custo ( 100 X 60 ) = (6.000) ----------- (=) Margem de Contribuição = 4.000 ----------- (-) Custos e Despesas fixas = (10.000) ----------- Prejuízo = (6.000) - O Prejuízo apontado equivale exatamente ao valor da Depreciação, que não será desembolsado, assim, o resultado financeiro é Zero. Assim, em uma só tabela temos: PEC PEE PEF Receita de Venda 25.000 35.000 10.000 Custo (15.000) (21.000) (6.000) Margem Contribuição 10.000 14.000 4.000 Custos Despesas Fixas (10.000) (10.000) (10.000) Resultado zero 4.000 (6.000) Quantidade de Equilíbrio 250 350 100 3 – Alteração dos Custos e Despesas e o Ponto de Equilíbrio Alteração dos Custos e Despesas Fixos O aumento ou diminuição em Custos e Despesas fixos ocasionam um aumento ou diminuição de mesmas proporções no ponto de equilíbrio.

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Utilizando o mesmo exemplo que desenvolvemos nos exercícios anteriores e considerando um aumento de 20 (vinte) % nos custos e despesas fixos temos: Preço de Venda $ 100,00 p/ unidade Custos Variáveis $ 60,00 p/ unidade Custos e Despesas Fixas $ 12.000,00(*) (*) com aumento de 20% conforme determinado. O PEC em quantidade Total de Custo e Despesas fixas + 20% Preço unit. Venda – Custo Variavel = 12.000 = 12.000 = 300 unidades 100 – 60 40 Considerando posições com e sem incremento de Custos e Despesas Fixos: PEC quantidade PEC quantidade (antes do incremento) (com 20% a mais) 250 unidades 300 unidades 300 unidades � 1,20 ou 20% de aumento 250 unidades O percentual de aumento nas quantidades do PEC é exatamente igual ao do incremento no Custo e Despesas Fixos. O PEC em valor com incremento de 20% sobre os Custos e Despesas Fixos: Quantidade no ponto de equilíbrio = 300 Preço de venda = 100 Quantidade X Preço = 300 X 100 = $ 30.000 PEC valor PEC valor (antes do incremento) (com 20% a mais) $ 25.000 $ 30.000 $ 30.000 � 1,20 ou 20% de aumento $ 25.000 O percentual de aumento no valor do PEC é exatamente igual ao do incremento no Custo e Despesas Fixos.

Alteração dos Custos e Despesas Variáveis “Se a Margem de Contribuição unitária é pequena, qualquer pequena alteração nos Custos e Despesas Variáveis provocará grandes alterações nessa mesma margem, o que acarretará, por sua vez, grandes modificações no Ponto de Equilíbrio. E se a Margem de Contribuição unitária for grande, mesmo grandes alterações percentuais sobre valores variáveis não alterarão em muito essa margem, o que por sua vez não mudará em muito também o Ponto de Equilíbrio”.(15) Utilizando o mesmo exemplo que desenvolvemos nos exercícios anteriores e considerando um aumento de 20 (vinte) % nos custos variáveis temos: Preço de Venda $ 100,00 p/ unidade Custos Variáveis $ 72,00(*) p/ unidade Custos e Despesas Fixas $ 10.000,00 (*) com aumento de 20% conforme determinado. O PEC em quantidade Total de Custo e Despesas fixas Preço unit. Venda – Custo Variável (c/ 20%) = 10.000 = 10.000 = 357,14 unidades 100 – 72 28 Considerando posições com e sem incremento de Custos e Despesas Fixos: PEC quantidade PEC quantidade (antes do incremento) (com 20% a mais) 250 unidades 357,14 unidades 357,14unidades � 1,43 ou 43% de aumento 250 unidades Assim, para um aumento de 20% no custo variável, tendo por base sua participação na margem de contribuição desse exemplo, teremos um aumento de 43% das quantidades necessárias para o PEC. ____________________________________ (15) Martins, Eliseu – Contabilidade de Custos. Atlas

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O PEC em valor com incremento de 20% sobre os Custos Variáveis: Quantidade no ponto de equilíbrio = 357,14 Preço de venda = 100 QuantidadeXPreço = 357,14 X 100 =$ 35.714 PEC valor PEC valor (antes do incremento) (com 20% a mais) $ 25.000 $ 35.714 $ 35.714 � 1,43 ou 43% de aumento $ 25.000 Assim, para um aumento de 20% no custo variável, tendo por base sua participação na margem de contribuição desse exemplo, teremos um aumento de 43% do valor necessário para o PEC. Aumento desejado no lucro e o PEC Mantido o preço de venda e o custo dos insumos, quantas unidades precisaremos agregar ao PEC para obtermos $2.000 de Lucro? O valor que esperamos obter como lucro deve ser agregado aos Custos e Despesas Fixos, apurando então um segundo PEC. Encontraremos as quantidades necessárias. Partindo de nosso exemplo: Preço de Venda $ 100,00 p/ unidade Custos Variáveis $ 60,00 p/ unidade Custos e Despesas Fixas $ 12.000,00(*) (*) Agregamos aqui o Lucro desejado como determina o exercício O PEC em quantidade : Total de Custo+Desp. fixas+Lucro desejado Preço unit. Venda – Custo Variavel = 10.000 + 2.000 = 12.000 = 300 unidades 100 – 60 40 O PEC em valor: Quantidade no ponto de equilíbrio = 300 Preço de venda = 100 Quantidade X Preço = 230 X 100 = $ 30.000

Montando o Demonstrativo de Resultados podemos verificar a materialização da teoria: Receita de Venda ( 300 X 100 ) = 30.000 (-) Custo ( 300 X 60 ) = (18.000) ----------- (=) Margem de Contribuição = 12.000 ----------- (-) Custos e Despesas fixas = (10.000) ----------- Lucro = 2.000 Sobrou no DRE exatamente o Lucro desejado.

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Quadros Sinóticos:

Equivalente a um centro de custos, ou

Departamento

Um departamento com diversos centros de custos

Unidade mínima administrativa para a Contabilidade de Custos

Ponto de Equilíbrio Contábil - PEC

Ponto de Equilíbrio Ponto de Equilíbrio Econômico - PEE

Ponto de Equilíbrio Financeiro - PEF

Alteração dos Custos e Despesas Fixos

Alteração dos Custos

e Despesas Alteração dos Custos e Despesas Variáveis

no PEC

Aumento desejado no Lucro

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Exercícios elaborados e cedidos pelo professor Walter Nobuyuki Yamada Exercícios de Fixação 1 – Aponte para a afirmação incorreta: a) “Departamento é a unidade mínima administrativa para a Contabilidade de Custos, representada por homens e máquinas ( na maioria dos casos ) , que desenvolve atividades homogêneas”. b) “Na maioria das vezes um Departamento é um Centro de Custos, ou seja, nele são acumulados os Custos diretos para posterior alocação aos produtos ( Departamentos de produção) ou a outros Departamentos ( Departamentos de Serviços )”. c) “Em outras situações podem existir diversos Centros de Custos dentro de um mesmo Departamento”. d) “A Departamentalização é obrigatória em custos para uma racional distribuição dos Custos Indiretos”. e) “Na maioria das vezes um Departamento é um Centro de Custos, ou seja, nele são acumulados os Custos Indiretos para posterior alocação aos produtos ( Departamentos de produção) ou a outros Departamentos ( Departamentos de Serviços )”. 2 – Aponte para a afirmação incorreta: a) “Ponto de Equilíbrio Contábil, quando Receitas menos Custos e Despesas Totais dão resultado nulo; b) Ponto de Equilíbrio Econômico, quando dão como resultado o Custo de Oportunidade do Capital Próprio empregado; e c) Ponto de Eauilíbrio Financeiro, quando produzem, em caixa, inalterado do saldo, independente de haver resultado contábil ou econômico”. d) “O Ponto de Equilíbrio Contábil será obtido quando a soma das Margens de Contribuição totalizar o montante suficiente para cobrir todos os Custos e Despesas Variáveis; e) “ Um resultado contábil nulo significa que, economicamente, a empresa está perdendo ( pelo menos o juro do capital próprio investido )”.

3 – Dados : Empresa Líder Preço de Venda $ 20,00 unitário Custo Variável $ 8,00 unitário Custo e Despesa Fixa $ 48.000,00 por mês A Empresa Concorrente, pratica o mesmo Preço de Venda, assim como, os Custos e Despesas Variáveis são idênticos. Porém, os Custos e Despesas Fixas da Empresa Concorrente são 10% menores. O Ponto de Equilíbrio em quantidade da Empresa Líder e da Concorrente são respectivamente de:

a) 3.200 e 4.000 b) 3.900 e 3.600 c) 4.000 e 3.200 d) 4.000 e 3.600 e) 3.600 e 4.000

4 – Com firme propósito de derrubar a Empresa Concorrente, a Empresa Líder tomou as seguintes decisões: I – reduziu em 10 % o Preço de Venda; II – num grande esforço, reduziu também em 10 % o Custo e Despesas Fixas. O resultado das decisões proporcionou, em relação ao ponto de equilíbrio inicial, um:

a) aumento de 9% b) diminuição de 10% c) aumento de 8% d) aumento de 7% e) diminuição de 12%

5 – Um Auditor Fiscal da Receita Federal obteve os seguintes dados da Empresa Suspeita, que trabalha com um único produto que fabrica e comercializa. A empresa não utiliza o inventário Permanente: Preço de Venda $ 15,00 unitário Custo Variável $ 5,00 unitário Custo e Despesa Fixa $ 60.000,00 por mês Situação da movimentação física dos Produtos Prontos : Estoque inicial = zero Produção do mês = 7.200 unidades Estoque final = zero

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Obs: Esta situação de estoques iniciais e finais igual a zero é justificada pelo fato de que a Empresa só produz e comercializa o suficiente para cobrir todos os custos para manter o lucro sempre igual a zero ( trabalha no PE). O proprietário alega que detesta pagar IRPJ, pois acha um grande desperdício pagar tributos nesse país. O Auditor da Receita Federal notou indícios de fraude. Com bases nos dados coletados pelo auditor, pode-se afirmar que a empresa omitiu Receita de Venda e quantidade produzida e vendida respectivamente de:

a) $ 10.000 e 1.000 unid. b) $ 19.500 e 1.300 unid c) $ 12.500 e 1.250 unid d) $ 16.500 e 1.100 unid e) $ 18.000 e 1.200 unid

6 – Dados: Preço de Venda $ 35,00 unitário Custo Variável $ 21,00 unitário Ponto de Equilíbrio $ 210.000,00 Com os dados acima, pode-se afirmar que o Custo Fixo é de:

b) $ 64.000 b)$ 56.000 c)$ 84.000 d) $ 72.000 e)$ 96.000

7 – Dados: Preço de Venda $ 30,00 unitário Custo Variável $ 14,00 unitário Custo e Despesa Fixa $ 112.000 por mês Nos custos e Despesas Fixas estão embutidos: I – Depreciação do mês no valor de $ 12.000 II – variação cambial sobre empréstimo em moeda estrangeira, contabilizada no mês, no valor de $ 4.000. Sobre o Patrimônio Líquido no total de $ 160.000 espera-se um retorno mensal de 5%, ou seja, $ 8.000. Com os dados acima, o PEC, PEE e PEF são respectivamente de:

a) $ 210.000; $ 225.000 e $ 180.000 b) $ 220.000; $ 225.000 e $ 200.000 c) $ 200.000; $ 215.000 e $ 170.000 d) $ 180.000; $ 225.000 e $ 210.000 e) $ 215.000; $ 180.000 e $ 220.000

8 – Empresa Ambiciosa Dados do mês de Maio’X1: Preço de venda $ 1,20 unitário Custo Variável $ 0,50 unitário Custo e Despesa Fixa $ 10.500 por mês Atualmente o Ponto de Equilíbrio é de 17.250 unidades. O Patrimônio Líquido de $ 26.250 está proporcionando um retorno no valor de $ 1.575, que corresponde a 6%. Considerando que a Economia não permite qualquer alteração no preço, tanto o Custo e Despesa ( variável e Fixo ) permanecem inalterados para os meses seguintes. Sobre o mesmo PL, para o mês de Junho’X1 pretende um retorno de 8% e para Julho’X1 de 10%. Para alcançar esses objetivos o Ponto de Equilíbrio em quantidade devem ser respectivamente de:

a) 17.300 e 18.200 b) 18.000 e 18.750 c) 17.500 e 18.500 d) 18.200 e 19.000 e) 18.400 e 19.050

9 – Empresa Ajustada Dados : Preço de Venda $ 200,00 unitário Custo Variável $100,00 unitário Custo e Despesa Fixa $640.000 por mês Considerando que : I – em função do aumento nos derivados de petróleo o Custo e Despesa Variável sofreu um aumento de 25% na Matéria Prima NAFTA, que representa 20% do Custo e Despesa Variável; II – em razão do dissídio da categoria, o Custo e Despesa Variável sofreu um acréscimo de 25% na Mão-de-Obra Direta que representa 60% do Custo e Despesa Variável; III – que o Custo e Despesa Fixa sofreu um acréscimo de 25% na folha de pagamento que representa 30% dos Custos e Despesas Fixas. O Ponto de Equilíbrio Inicial e Final são, respectivamente:

a) $ 1.280.000 e $ 1.700,000 b) $ 1.280.000 e $ 1.740.000 c) $ 1.260.000 e $ 1.820.000 d) $ 1.260.000 e $ 1.720.000 e) $ 1.280.000 e $ 1.720.000

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10 – Empresa Prudente Preço de Venda $ 20,00 unitário Custo Variável $ 8,00 unitário Custo e Despesa Fixa $ 96.000 por mês Empresa Ousada Preço de Venda $ 15,00 unitário Custo Variável $ 6,00 unitário Custo e Despesa Fixa $ 72.000 por mês I – Patrimônio Líquido de ambas são exatamente iguais, no total de $ 180.000; II – O Ponto de Equilíbrio da empresa Ousada é de 10.000 unidades, o que lhe garante um retorno sobre o Patrimônio Liquido de 10%; Qual deve ser o Ponto de Equilíbrio da empresa Prudente para garantir-lhe a mesma rentabilidade?

a) 9.500 b) 9.600 c) 9.700 d) 9.800 e) 10.000

GABARITO:

1) b 2) d 3) d 4) c 5) e 6) c 7) a 8) b 9) e 10) a

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6. Custo Padrão 1 – Concei

1 – Custo Padrão Ideal e Corrente Custo Padrão Ideal – Pratica o custo como um método científico, fruto de cálculos minuciosos, buscando estabelecer unidades de insumos adequadas, posições ótimas, sem refugo, sem retrabalho, com perdas mínimas. Este método está em desuso. Custo Padrão Corrente – “Diz respeito ao valor que a empresa fixa como meta para o próximo período para um determinado produto ou serviço, mas com a diferença de levar em conta as deficiências sabidamente existentes em termos de qualidade de materiais, mão-de-obra, equipamentos, fornecimento de energia, etc. É um valor que a empresa considera difícil de ser alcançado, mas não impossível”.(16) Comparação entre os dois métodos: PADRÃO IDEAL 1--exclui somente ineficiências que cientificamente não podem ser sanadas 2- levantado somente em base de estudos teóricos 3 – Considera os melhores fatores de produção que a empresa deveria ter 4 – Meta de longo prazo 5 – Fixa padrão ideal que provavelmente nunca alcance PADRÃO CORRENTE 1 – só exclui as ineficiências que julga poder sanar 2 – além das bases de estudos teóricos baseia-se também em pesquisas e testes práticos 3 – Considera a capacidade real dos fatores de produção a empresa possui 4 – Meta de curto e médio prazo 5 –Fixa um padrão que é possível ser alcançado ------------------------------------------------------------ (16) Martins, Eliseu – Contabilidade de Custos. Atlas

Custo Padrão não é Custo Estimado pois o Padrão leva em conta estudos de aspectos de comportamento de cada insumo enquanto que o Estimado parte dos dados históricos alterando-os em aspectos simples como quantidade produzida, mudança de equipamento, mais um turno de produção, etc. O Custo que utilizaremos em nossos estudos será o Custo Padrão Corrente, que daqui para diante tão somente denominaremos CUSTO PADRÃO. 2 – Características Sua grande característica é permitir a comparação entre o que foi previsto e o que se realizou. Ë um instrumento de medição de qualidade, de eficiência do processo. Utiliza do Padrão para permitir a apropriação de custos durante o processo de produção, levando-se em consideração que nem todos os custos já se encontram disponíveis no momento da elaboração do produto e que se faz necessária esta apropriação para que o produto acabado possa ser vendido e com ele levar um Custo, viabilizando a apuração do Resultado. E porque certos custos não se encontram disponíveis no momento da produção? 1 - Porque ainda não foram apurados ou incorridos tendo em vista que sua apuração se fará por competência; 2 - E também porque, mesmo tendo ocorrido seu volume não corresponde exatamente ao consumido na produção. Como exemplo dos primeiros temos diversos custos que somente serão lançados ao final de cada mês, tal como Salários, Alugueis, Mão de Obra, Comissões, Energia Elétrica, Água, etc.

1 – Custo Padrão Ideal e Corrente 2 – Características 3 – Operacionalização 4 - Contabilização

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Como exemplo dos que ocorrem mas em volume diferente do consumido temos a Matéria Prima, quando adquirida em lotes econômicos e que se mantém no EMP até sua requisição para EPE. Assim, demonstra-se um eficiente instrumento que permite, através de Custos Padrões de insumos ( MP, MOD e GGF ), constituir o produto acabado. Ao final do período ajustamos o Custo incorporando nele a variação incorrida entre o Padrão e o Real, seja para mais ou para menos, conforme o comportamento de cada insumo. Pela comparação do Padrão e o Real e as diferenças apuradas – e é normal que ocorram diferenças pois o Custo Padrão considera a ocorrência de erros – medimos o nível de qualidade de nossas projeções e a eficiência de nossos procedimentos. É muito importante efetuar os ajustes das variações pois sem esse procedimento o Custo Padrão perde a razão de ser. O Custo Padrão é uma ferramenta que tanto pode ser usada no custeio por Absorção como Variável (Direto). 3 – Operacionalização O Custo Padrão e o Custo Real devem ser fixados e apurados, respectivamente, em composições unitárias de quantidade e valor ( quantidades físicas e valores, quer de materiais, Mão-de-Obra, Kg, Horas máquina, etc. ) para, a partir da comparação previsto ( padrão ) e realizado ( raal ) ajustar as diferen Cãs e medir a eficiência. A análise da variação deverá sempre ocorrer antes do ajuste, pela própria razão de ser do custo padrão. Analisados e ajustados haverá uma posterior melhoria na previsão dos próximos exercícios. O ajuste será proveniente de uma diferença entre custo Padrão e Custo Real, chamado de VARIAÇÃO e significará uma situação Favorável ou Desfavorável: Favorável – Custo Real inferior ao Custo Padrão; Desfavorável – Custo Real superior ao Custo Padrão. Esta VARIAÇÃO pode resultar de: Variação em quantidade – Preços previstos corretos, diferença na quantidade aplicada; Variação em preços – Quantidade prevista correta, diferença no preço incorrido.

Variação Mista – diferença na quantidade aplicada e no preço incorrido. Essas Variações podem ser muito mais difíceis de serem identificadas se dizerem respeito ao CIF ( Custo Indireto de Fabricação ), tendo em vista que se referem a Gastos que não se apropriam de forma direta, necessitando do critério de rateio. No cado do CIF, classificamos as Variações em: Variação em Volume – devido ao custo fixo com diferença em quantidade aplicada; Variação em Custos – dividido em: Variação de eficiência - uso e aplicação diferente do previsto no Padrão; Variação no Custo – comportamento do CIF diferente do considerado no volume real de produção. “A variação de Volume só existe no custeio por absorção”. Abaixo, três quadros com a evolução da análise das variações de Custo Padrão e Custo Real, “extraídos de MARTINS, Eliseu – Contabilidade de Custos, 1998, p.340 e seguintes”: I – Material Direto, Mão-de-Obra Direta e Custos Indiretos: Descrição Custo – Unitário Variação Padrão Real Material Direto $1.700 $1.850 $ 150 D Mão-de-Obra Dir. $ 950 $1.050 $ 100 D Custos Indiretos $ 750 $ 950 $ 200 D ------------ ---------- ----------- $3.400 $3.850 $ 450 D ====== ====== ====== Abrindo somente os componentes de Matéria Prima: Materiais Padrão Qtde Custo Total MP A 16 kg $ 40,00 $640,00 MP B 5 m $100,00 $500,00 Embalagem 80 fls $ 7,00 $560,00 Materiais Real Qtde Custo Total MP A 19 kg $ 42,00 $798,00 MP B 4 m $135,00 $542,00 Embalagem 75 fls $ 6,80 $510,00

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Materiais Variação $ MP A $158,00 D MP B $ 42,00 D Embalagem $ 50,00 F ----------- $150,00 D Análise da Variação por Componente: Variação MPA MPB Embalag. Quantidade $120 D $100 F $35 F Preço $ 32 D $177,5 D $16 F Mista $ 6 D $ 35,5 F $ 1 D ------- -------- -------- $158 D $ 42 D $50 F Quando a “variação mista”, favorável ou desfavorável será somada ou subtraída da variação total? Passos para a solução da pergunta acima: 1 – Somar as variações individuais de “quantidade e preço”; 2 – Comparar o total encontrado com a variação total; 3 – Se o total das variações individuais for:

a) menor do que a variação total, somar a variação vista, mantendo o mesmo sinal;

b) maior do que a variação total, subtrair a variação mista e dar o sinal inverso da variação total.

Testando : Matéria Prima A: 1 - $ 120,00 D + $ 32,00 D = $ 152,00 D 2 - $ 152,00 D => comparar com $ 158,00 D 3 - $ 152,00 D < $ 158,00 => portanto, somar a variação mista de $ 6,00 D e manter o sinal. Testando : Matéria Prima B: 1 - $ 100,00 F + $ 177,50 D = $ 77,50 D 2 - $ 77,50 D => comparar com $ 42,00 D 3 - $ 77,50 > 42,00 D => portanto, subtrair a variação mista de $ 35,5 e dar o sinal inverso da variação total,ou seja, $ 35,50 F. Os cálculos para o componente Mão-de-Obra são semelhantes ao de Matéria Prima.

Cálculo para o componente Custo Indireto de Fabricação: Descrição Custo – Unitário Variação Padrão Real Custos Indiretos $ 750 $ 950 $ 200 D Detalhe da composição do CIF: Custo Indireto Variável Padrão $450,00 un. Custo Indireto Fixo Padrão $300.000 p/m Volume de produção Padrão 1.000 un./ mês Cálculo do CIF total – Padrão Variável = $450,00 X 1.000 un . = $ 450.000 Fixo = $ 300.000 -------------- Total $ 750.000 ======== CIF unitario Padrão = $750.000 => $750 1.000 un. Outros dados: Custo Indireto Total Real $ 760.000 Volume de produção Real 800 unidades Padrão Qtde Vr. Total Unitário CIF 1.000 un $ 750.000 $750,00 Real Qtde Vr. Total Unitário CIF 800 un $ 760.000 $950,00 Variação Qtde Vr. Total Unitário CIF 200 D $ 10.000 D $200 D Se tivesse ocorrido a variação somente no volume e não tendo ocorrido nenhuma variação nos custos indiretos, teríamops: CIF – Volume ajustado Variável : $ 450,00 X 800 um = $ 360.000 Fixo $ 300.000 -------------- Total $ 660.000 ======== CIF unitário – Volume ajustado $ 660.000 => 825 800 un, Variação = CIF Padrão – CIF Padrão do Volume nível real nível padrão $ 75 D $ 825 $ 750 Observar que a queda no volume provocou um aumento no CIF de $75 por unidade.

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Análise da variação do Custo: CIF total – Volume ajustado Variável:$ 450,00X800 un. =$360.000(1) Fixo $ 300.000 -------------- Total $ 660.000 ======== CIF total - Real Variável:$ 575,00X800 un. =$460.000(2) Fixo $ 300.000 -------------- Total $ 760.000 ======== Variação 460.000 – 360.000 = $ 100.000 (2) (1) $ 100.000 => $ 125 800 unid. $ 950 - $ 825 = $ 125 CIF Padrão => $ 750 por unidade CIF Padrão ajustado ao nível real de produção ( 800 un. ) => $ 625 por unidade Variação desfavorável pela variação do volume => $ 75 por unidade CIF Real => $ 950 por unidade CIF Padrão ajustado ao nível Real de produção ( 800 un) => $ 825 por unidade Variação desfavorável pela variação do custo => $ 125 por unidade 4 – Contabililização Precisamos do Custo Padrão para que possamos manter a empresa em suas atividades enquanto não temos devidamente apurados os Custos Reais. Contabilizamos todas as operações da empresa pelo Custo Padrão, mantendo todos os insumos requisitados em conta de VARIAÇÃO para depois, tendo o Custo Real devidamente apurado, ajustarmos esta conta (variação) contra cada insumo de origem e depois contra o Resultado. Para o entendimento da contabilização desenvolveremos um exercício prático contendo EMP, EPE, EPA, Produção Equivalente e Custo Padrão. Desta forma

reconheceremos o registro próximo ao que ocorre na realidade: Dados: Ordem de produção do Período: 1.000 peças Produtos acabados : 800 peças Custo Padrão aplicado a cada insumo: Matéria Prima $ 2,00 Mão de Obra Direta $ 3,00 CIF $ 5,00 Fase de acabamento do Produto em Elab.: Matéria Prima 50 % Mão-de-Obra 40% CIF 30% Custo Real Aplicado a cada insumo: Matéria Prima $ 1.700,00 Mão-de-Obra $ 1.840,00 CIF $ 5.000,00 Unidades vendidas A empresa vende, durante o mês, 200 peças pelo valor de $1.000,00 a vista. Primeiro desenvolvemos o cálculo da Produção Equivalente Matéria Prima: 800 peças acabadas + 200 peças 50% acabadas = 100 peças acabadas. 900 peças acabadas X 2,00 ( custo padrão) = $ 1.800,00 requisitados pela produção. Total em elab Acabado 1.800,00 200,00 1.600,00 Mão-de-Obra 800 peças acabadas + 200 peças 40% acabadas = 80 peças acabadas. 880 peças acabadas X 3,00 ( custo padrão ) = $ 2.640,00 requisitados pela produção. Total em elab Acabado 2.640,00 240,00 2.400,00 CIF 800 peças acabadas + 200 peças 30% acabadas = 60 peças acabadas. 860 peças acabadas X 5,00 ( custo padrão ) = $ 4.300,00 requisitados pela produção. Total em elab Acabado 4.300,00 300,00 4.000,00

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De Elaboração para EPE, considerando a Produção Equivalente temos: Requisit. Em Elab. Acabado Matéria Prima 1.800 200 1.600 Mão de Obra 2.640 240 2.400 CIF 4.300 300 4.000 Pela Venda baixaremos parcela dos produtos acabados pelos custos que representarem proporcionalmente em EPA. Vendemos 200 peças de um estoque de 800 Acabado 200/800 Matéria Prima 1.600 400 Mão de Obra 2.400 600 CIF 4.000 1.000 Todas as requisições foram efetuadas contra a conta de VARIAÇÃO. Contabilização:

Pela Venda reconhecemos CUSTO Todos os registros foram efetuados tendo por base os diversos Custos Padrões aplicados. Agora, tendo em vista que temos conhecimento dos custos reais podemos refazer todos os passos e ajustar cada fase da produção. Atente que a primeira conta a ser ajustada é a conta de VARIAÇÃO que terminará o período zerada, pela transferência dos ajustes para EPE, que, por conseqüência, a cada ajuste efetuado, acabará por ajustar CUSTOS. Custo Real Aplicado a cada insumo: Matéria Prima $ 1.700,00 Mão-de-Obra $ 1.840,00 CIF $ 5.000,00 Matéria Prima: 800 peças acabadas + 200 peças 50% acabadas = 100 peças acabadas. 1.700,00 ( custo real ) / 900 peças acabadas = 1,89 => custo unitário Total em elab Acabado 1.700,00 188,00 1.512,00 Mão-de-Obra 800 peças acabadas + 200 peças 40% acabadas = 80 peças acabadas. 1.840,00 (custo real ) / 880 peças acabadas = 2,09 => custo unitário Total em elab Acabado 1.840,00 168,00 1.672,00 CIF 800 peças acabadas + 200 peças 30% acabadas = 60 peças acabadas. 5.000,00 (custo real ) / 860 peças acabadas = 5,81 => custo unitário Total em elab Acabado 5.000,00 350,00 4.650,00

VARIAÇÃO . 1.800 Mat.Prim (1) 2.640 M. Obra (2) 4.300 CIF (3)

EPE . (1)M.P 1.800 1.600 M.P (4) (2)M.O. 2.640 2.400 M.O (5) (3)CIF 4.300 4.000 CIF (6)

EPA . (4) MP 1.600 400 MP (7) (5) MO 2.400 600 MO (8) (6) CIF 4.000 1.000 CIF (9)

CUSTO . (7) MP 400 (8) MO 600 (9) CIF 1.000

56

De Elaboração para EPE, considerando a Produção Equivalente temos: Requisit. Em Elab. Acabado Matéria Prima 1.700 188 1.512 Mão de Obra 1.840 168 1.672 CIF 5.000 350 4.650 Pela Venda baixaremos parcela dos produtos acabados pelos custos que representarem proporcionalmente em EPA. Vendemos 200 peças de um estoque de 800 Acabado 200/800 Matéria Prima 1.512 378 Mão de Obra 1.672 418 CIF 4.650 1.162,50 Primeiro lançamos o Custo Real ( lançamentos ( 10,11 e 12 ) contra a conta de VARIAÇÃO. A contra-partida serão as contas de origem, como Depreciação Acumulada, Salários a Pagar, etc. A diferença na conta de VARIAÇÃO ajustará todas as outras contas:

Pela Venda reconhecemos CUSTO Assim, como pudemos perceber, fizemos primeiro o ajuste na conta VARIAÇÃO e depois fomos apropriando cada proporção de ajuste por fase e por conta, deixando em cada grupo o reflexo do Custo Real. A conta de VARIAÇÃO ficou zerada; EPE ficou com $ 706, sendo: MP $ 188 MO $ 168 CIF $ 350 EPA ficou com $ 5.875,5, sendo MP $ 1.134 ( 1512 – 378 ) MO $ 1.254 ( 1672 – 418 ) CIF $ 3.487,5 ( 4650 – 1162,5 ) CUSTO ficou com $ 1.958,50, sendo: MP $ 378 MO $ 418 CIF $ 1.162,50 Como cada operação está expressa nos razonetes, fazer os lançamentos é uma conseqüência lógica do que os débitos e créditos nele representam. Por exemplo: Lançamento 1: D – Matéria Prima alocado em EPE 1.800 C – Matéria Prima VARIAÇÃO 1.800

VARIAÇÃO . (10) MP 1.700 1.800 Mat.Prim (1) (11) MO 1.840 2.640 M. Obra (2) (12) CIF 5.000 4.300 CIF (3) (13)aju MP 100 700 ajuste CIF (15) (14)aj. MO 800 .

zerado

EPE . (1)M.P 1.800 1.600 M.P (4) (2)M.O. 2.640 2.400 M.O (5) (3)CIF 4.300 4.000 CIF (6) (15)aju CIF 700 100 ajuste MP (13) (16)aju MP 88 800 ajuste MO (14) (17)aju MO 728 650 ajuste CIF (18)

EPA . (4) MP 1.600 400 MP (7) (5) MO 2.400 600 MO (8) (6) CIF 4.000 1.000 CIF (9) (18)aju CIF 650 88 ajuste MP (16) (19) aju MP 22 728 ajuste MO (17) (20) aj MO 182 162,5 ajus CIF (21)

CUSTO . (7) MP 400 22 ajuste MP (19) (8) MO 600 182 ajuste MO (20) (9) CIF 1.000 (21) ajCIF 162,5

57

Quadros Sinóticos: Exclui somente ineficiências que não podem ser

cientificamente comprovados

Ideal Base de estudos teóricos

Melhores fatores de produção que a empresa deveria ter

Meta de Longo prazo

Custo Padrão Fixa padrão que provavelmente nunca alcance

Só exclui ineficiências que julga poder sanar

Baseia-se também em pesquisas e testes práticos

Corrente Considera capacidade real dos fatores de produção

Meta de curto e médio prazo

Fixa padrão que é possível de ser alcançado

Em quantidade

VARIAÇÃO Em preço

Mista

Em Volume

VARIAÇÃO DO CIF Em Custo:

- - Variação de Eficiência

- - Variação no Custo

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Exercícios elaborados e cedidos pelo professor Walter Nobuyuki Yamada 1 – Dados: Materiais Padrão Qtde Custo Total MP 101 15 kg $30,00 $450,00 MP 102 10 m $90,00 $900,00 MP 201 40 fls $ 5,00 $200,00 Materiais Real Qtde Custo Total MP 101 18 kg $ 32,00 $576,00 MP 102 9 m $100,00 $900,00 MP 201 42 fls $ 5,00 $168,00 Materiais Variação $ MP 101 $126,00 D MP 102 $ 0,00 MP 201 $ 32,00 F ----------- $ 94,00 D Com base nos dados acima, pode-se afirmar que a variação de $94,00 é composta de : variação da quantidade, de preço e mista, respectivamente de:

a) $ 10,00 D; $ 100,00 D e $ 16,00 F b) $ 6,00 F; $ 90,00 D e $ 13,00 D c) $ 10,00 D; $ 90,00 D e $ 6,00 F d) $ 6,00 F; $ 100,00 D e $ 0,00 e) $ 10,00 F; $ 100,00 D e $ 4,00 D Legenda : D = Desfavorável

F = Favorável 2 – Esquadrias de Madeira Jatobá Dados : Porta Blacão : 1,20 X 2,10 sem ferragens Matéria Prima Padrão = 1 Unidade Madeira : 18 m X $ 6,00 m Mão-de-Obra : 2 hs X $ 40,00 por hora Produção do Mês = 100 unidades Madeira : 1.900 m X $ 6,40 m Mão-de-Obra : 180 hs X $ 38,00 p/ hora Com os dados acima, pode-se concluir que a composição da variação somente da Mão-de-Obra, de quantidade,custo e mista, respectivamente são:

a) $ 850 F; $ 400 F e $ 90 D; b) $ 720 F; $ 400 F e $ 40 F; c) $ 800 D; $ 320 D e $ 40 D; d) $ 800 F; $ 400 F e $ 40 D; e) $ 800 D; $ 400 D e $ 40 F.

3 – Confeitaria Kidoçura Bolo de Casamento – Chifre de Prata – 10 bolos Ingredientes Padrão Unitário Total 10 kg Farinha de Trigo $ 1,50 $ 15,00 120 ovos vermelhos $ 0,25 $ 30,00 10 litros de leite $ 1,30 $ 13,00 20 colheres de fermento $ 0,30 $ 6,00 10 kg Açúcar $ 1,40 $ 14,00 10 cx. Creme de leite $ 1,00 $ 10,00 10 cx. Leite Condensado $ 1,20 $ 12,00 120 Laranjas Pêra $ 0,10 $ 12,00 20 Chifres de Isopor $ 1,00 $ 20,00 Ingredientes Real Unitário Total 12 kg Farinha de Trigo $ 1,40 $ 16,80 140 ovos vermelhos $ 0,20 $ 28,00 12 litros de leite $ 1,20 $ 14,40 18 colheres de fermento $ 0,35 $ 6,30 08 kg Açúcar $ 1,60 $ 12,80 12 cx. Creme de leite $ 0,90 $ 10,80 10 cx. Leite Condensado $ 1,30 $ 13,00 150 Laranjas Pêra $ 0,14 $ 21,00 20 Chifres de Isopor $ 0,90 $ 18,00 Ingredientes Variação $ 12 kg Farinha de Trigo $ 1,80 D 140 ovos vermelhos $ 2,00 F 12 litros de leite $ 1,40 F 18 colheres de fermento $ 0,30 D 08 kg Açúcar $ 1,20 F 12 cx. Creme de leite $ 0,80 D 10 cx. Leite Condensado $ 1,00 D 150 Laranjas Pêra $ 9,00 D 20 Chifres de Isopor $ 2,00 F Considerando que a Mão-de-Obra e os Gastos Gerais de Fabricação são exatamente os valores orçados, pode-se afirmar que os Ingredientes Sólidos ( somente), têm variação de quantidade, de preço e mista, respectivamente de:

a) $ 0,40 F; $ 0,00 e $ 0,70 F b) $ 1,00 F; $ 0,20 D e $ 0,50 F c) $ 0,50 D; $ 0,20 F e $ 0,60 F d) $ 0,30 F; $ 1,00 D e $ 0,30 D e) $ 0,70 F; $ 0,10 D e $ 0,40 D

59

4 – Polimento de Autos Sem-brilho Dados para polimento de 20 autos: Descrição Padrão Qtde Custo Total Massa de Polir Carro Escuro 4 kg $18,00 $72,00 Carro Claro 3 kg $16,00 $48,00 MÃO-DE-OBRA Carro Escuro 3 hs $15,00 $45,00 Carro Claro 2 hs $12,00 $24,00 Descrição Real Qtde Custo Total Massa de Polir Carro Escuro 3,5 kg $16,00 $56,00 Carro Claro 2,6 kg $17,00 $44,20 MÃO-DE-OBRA Carro Escuro 2,8 hs $18,00 $50,40 Carro Claro 2,2 hs $14,00 $30,80 Materiais Variação $ Massa de Polir Carro Escuro $16,00 F Carro Claro $ 3,80 F MÃO-DE-OBRA Carro Escuro $ 5,40 D Carro Claro $ 6,80 D ------------- $ 7,60 F Considerando os dados acima, pode-se afirmar que a variação quantitativa, da Massa de Polir “Carro Claro” e da Mão-de-Obra do “Carro Escuro” são, respectivamente:

a) $ 6,20 F; $ 3,10 F b) $ 6,40 F; $ 3,00 F c) $ 3,10 F; $ 4,60 D d) $ 5,80 F; $ 3,20 F e) $ 6,40 D; $ 3,00 D

5 – Produtos para Limpeza Limpinha DADOS : Produção de 1.000 litros Descrição Padrão Qtde Custo Total MATÉRIA PRIMA Componente 1 200 kg $ 2,00 $ 400,00 Componente 2 50 kg $ 6,00 $ 300,00 Componente 3 10 un $ 3,00 $ 30,00 Componente 4 400 lt $ 4,00 $ 1.600,00 MÃO-DE-OBRA 100 hs $ 8,00 $ 800,00

Descrição Real Qtde Custo Total MATÉRIA PRIMA Componente 1 220 kg $ 1,90 $ 418,00 Componente 2 48 kg $ 6,00 $ 288,00 Componente 3 10 un $ 3,20 $ 32,00 Componente 4 450 lt $ 3,60 $ 1.620,00 MÃO-DE-OBRA 100 hs $ 7,72 $ 772,00 Variação $ MATÉRIA PRIMA Componente 1 $ 18,00 Componente 2 $ 12,00 Componente 3 $ 2,00 Componente 4 $ 20,00 MÃO-DE-OBRA $ 28,00 Com base nos dados acima, pode-se afirmar que a variação total é igual a:

a) $ 24,00 D b) $ 32,00 F c) $ 26,00 D d) $ 20,00 F e) $ zero

6 – Identifique a afirmação falsa: a) Variação em Volume – devido ao custo fixo com diferença em quantidade aplicada; b) Variação de eficiência - uso e aplicação diferente do previsto no Padrão; c) Variação no Custo – comportamento do CIF diferente do considerado no volume real de produção. d) “A variação de Volume só existe no custeio por absorção”.

e) Variação de eficiência – uso e Aplicação diferente do Real.

Gabarito 1 – C 2 – D 3 – A 4 – B 5 – E 6 – E

60

7. Tópicos Especiais (material retirado da Apostila de Contabilidade Geral da Central de Concursos) Elaborado pelo professor Lourivaldo Lopes da Silva 1 – Concei

Esta matéria é ministrada no Curso de Contabilidade Geral e faz parte desta apostila,

entretanto, como este tópico se apresenta nos testes de Contabilidade de Custos e temos

o objetivo de constituir uma apostila que permita a capacitação para o concurso e o

estudo individual, transcrevemos a seguir o conteúdo na íntegra.

As mercadorias são controladas de duas maneiras. Temos o controle permanente e o controle periódico. 1. Controle Permanente de Estoque A baixa do estoque é feita simultaneamente à venda. Isso significa dizer que o saldo de estoque constante no balancete/balanço

patrimonial levantado em qualquer momento, é igual ao estoque físico em poder da empresa. Exemplo: a empresa possui em seu estoque 100 unidades avaliadas ao preço de R$ 1.000 cada unidade. No dia 23 de agosto de 1.997 vende 30 unidades a R$ 1.200 cada. O registro contábil da operação é feito da seguinte forma (não está sendo levado em consideração os impostos s/ vendas, nesse exemplo):

Inventário: Saldo de Estoque = 70 unidades x R$ 1.000 = R$ 70.000 - Estoque Final Pela venda:

Caixa - $ 36.000 a Receitas de Vendas - $ 36.000 Pela baixa do Estoque: Custo Mercadorias Vendidas - $ 30.000 a Mercadorias - $ 30.000 Caixa Receita de Vendas C. M. V. h�36.000 36.000� �30.000

Mercadorias

100.000 30,000� 70.000

1 – Controle Permanente de Estoque 2 – Controle Periódico de Estoque 3 – ICMS e IPI na Compra e venda de Mercadorias 4 – Avaliação de Estoque

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2. Controle Periódico de Estoque No caso de controle periódico, a baixa do estoque somente é efetuada no final de cada período. O período poderá ser mensal, bimestral, semestral, anual etc. de acordo com a conveniência da empresa. No encerramento do exercício, para fechamento do balanço patrimonial é necessário que o estoque contábil seja igual ao físico. Esse ajuste, é feito, pelo menos uma vez por ano, conforme determina a legislação. Se a empresa adotar a baixa do estoque somente pelo encerramento do período (por exemplo, em dezembro), e caso venha levantar um balanço, por exemplo, no mês de agosto deste mesmo período, o balanço ficará distorcido, visto que as mercadorias vendidas não foram baixadas.

Utilizando o exemplo do controle periódico supra, a empresa só faria o lançamento de venda, sem o reconhecimento do Custo da Mercadoria Vendida - CMV, conforme abaixo: Pela venda: Caixa $ 36.000 a Receitas de Vendas $ 36.000 A baixa do estoque, nesse caso só será efetuada no final do período, através do seguinte procedimento: • Contagem física da quantidade de unidades existentes no estoque; • Atribuição de valor para cada unidade (PEPS, UEPS, Preço Médio); • Multiplicação da quantidade de unidades final, pelo valor atribuído.

No final do exercício, a empresa adotará a seguinte fórmula para a apuração do Custo das Mercadorias Vendidas - CMV.

C.M.V = ESTOQUE INICIAL + COMPRAS - ESTOQUE FINAL Assumindo os mesmos valores do controle permanente e admitindo que não houve compra no período, teríamos o seguinte:

C.M.V EST. INICIAL COMPRAS ESTOQUE FINAL 30.000 100.000 -o- 70.000

Assim, no final do período a empresa efetuaria o seguinte lançamento contábil, para ajustar seu valor contábil

ao estoque físico:

Pela baixa do Estoque: Custo das Mercadorias Vendidas :30.000 a Mercadorias :30.000 3. ICMS e IPI na Compra e Venda de Mercadorias Caso a em empresa seja contribuinte do ICMS e do IPI, na compra de mercadorias esses dois tributos não representam custo de Mercadorias e sim impostos a recuperar (compensar). Na venda de seu produto, a empresa é devedora dos referidos tributos. Como na aquisição da

mercadoria esses impostos representam um crédito (direito de recuperar) e na venda representam um débito (obrigação de pagar o tributo), a empresa fará o cruzamento do débito com o crédito em cada período, caso o crédito seja maior, registrará em sua contabilidade como impostos a recuperar (ativo) para compensação em períodos futuros, ao contrário,

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impostos a recolher (passivo), que deverá ser recolhido no período seguinte. Nota: O ICMS é um tributo que está embutido no preço da mercadoria enquanto que o IPI não. Podemos dizer que o IPI é calculado por fora. Vide exemplo abaixo:

Compra / Devolução de Compra / Vendas / Vendas Canceladas CONTROLE PERMANENTE: Utilizando o controle permanente, será efetuado a seguir, exemplo de compras e compras anuladas; vendas e vendas anuladas, no mês de abril de 2.001.

COMPRA DE MERCADORIAS - 200 unidades A empresa é contribuinte do ICMS e do IPI. • Quantidade adquirida = 200 unidades • Preço unitário = R$ 500 (ICMS incluso) 18% e IPI 10%

NOTA FISCAL DE COMPRA - 05/04/01

Quantidade Unitário R$ Total R$ IPI

200 500 100.000 10% TOTAL.........................................................................................................

110.000 10.000

ICMS - 18%.........................................................................................................................

18.000

1- C o n t a b i l i z a ç ã o - Na Compra

D/C CONTA VALOR R$ DÉB Mercadorias.............................................................................................

.......... 82.000

DÉB C/C ICMS (ICMS a Recuperar).........................................................................

18.000

DÉB C/C IPI ( IPI a Recuperar).................................................................................

10.000

CRÉD Fornecedores....................................................................................................

110.000

COMPRAS CANCELADAS - 50 unidades Supondo que parte (50 unidades) da mercadoria adquirida acima foi devolvida, por apresentar defeito de fabricação.

NOTA FISCAL - Compras canceladas - 08/04/01 Quantidade Unitário R$ Total R$ IPI

50 500 25.000 10% TOTAL..................................................................................................

27.500 2.500

ICMS - 18%.........................................................................................................................

4.500

60

2 - C o n t a b i l i z a ç ã o - compra cancelada

D/C CONTA VALOR R$ Déb Fornecedores...........................................................................................

......... 27.500

Créd Mercadorias.......................................................................................................

20.500

Créd C/C ICMS (ICMS A RECUPERAR)...................................................................

4.500

Créd C/C IPI (IPI A RECUPERAR)............................................................................

2.500

VENDA DE MERCADORIAS - 120 unidades

NOTA FISCAL DE VENDAS - 25/04/01

Quantidade Unitário R$ Total R$ IPI

120 900 108.000 10% TOTAL.................................................................................................

118.800 10.800

ICMS - 18%.........................................................................................................................

19.440

3 - C o n t a b i l i z a ç ã o - Na Venda

D/C CONTA VALOR R$ Venda DÉB Duplicatas a Receber 118.800 CRÉD Receitas de Vendas 108.000 CRÉD C/C IPI (IPI a Recolher) 10.800 Baixa de Estoques e ICMS s/ Vendas DÉB Custo das Mercadorias Vendidas (120 x R$ 410) 49.200 DÉB ICMS s/ Faturamento 19.440 CRÉD Mercadorias 49.200 CRÉD C/C ICMS (ICMS a Recolher) 19.440

VENDAS CANCELADAS - 20 unidades

NOTA FISCAL - Vendas canceladas 28/04/01

Quantidade Unitário R$ Total R$ IPI

20 900 18.000 10% TOTAL..................................................................................................

19.800 1.800

ICMS - 18%....................................................................................................................

3.240

61

4 - C o n t a b i l i z a ç ã o - Vendas Canceladas

D/C CONTA VALOR R$ Déb Vendas Canceladas 18.000 Déb C/C IPI (IPI a Recolher) 1.800 Créd Duplicatas a Receber 19.800 ----------------------------------------///----------------------------------- Déb Mercadorias 8.200 Déb ICMS S/ Faturamento 3.240 Créd Custo das Mercadorias Vendidas 8.200 Créd C/C ICMS (ICMS a Recolher) 3.240

Transportando os lançamentos para os razonetes abaixo: Mercadorias C/C ICMS C/C IPI �82.000 20.500� �18.000 4.500� �10.000 2.500� �8.200 49.200� �3.240 19.440� �1.800 10.800� 20.500 �2.700 2.700 �1.500 1.500

Fornecedores Dp. A Receber Receita de Vendas �27.500 110.000� �118.800 19.800� 108.000�

82.500 99.000 108.000 ICMS s/ Faturamento C. M. V ICMS a Recolher �19.440 3.240� �49.200 8.200� 2.700�

16.200 41.000 2.700 IPI a Recolher Vendas Canceladas

1.500� �18.000 1.500 18.000 Como o saldo do C/C ICMS e C/C IPI apresentaram saldos credores, significa que os valores apurados devem figurar no passivo como impostos a recolher. Assim, foi feito o lançamento (5) da seguinte forma: Lançamento 05 Déb - C/C ICMS - 2.700 Déb. - C/C IPI - 1.500 Créd - ICMS a Recolher - 2.700 Créd - IPI a Recolher - 1.500

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Utilizando a ficha de estoque, a movimentação fica assim:

Movimentação de Estoque ENTRADA SAÍDA SALDO

ABR/01 HISTÓRICO

Qtde $ un $ Tt. Qtde. $ un $ Tt. Qtde $ un $ Total

05/04 Compra 200 410 82.000 200 410 82.000 08/04 Dev.

Compra (50) 410 (20.500) 150 410 61.500

25/04 Baixa para Vendas

120 410 49.200 30 410 12.300

28/04 Vendas Canc.

(20) 410 (8.200) 50 410 20.500

30.04.01 Saldo do mês 50 410 20.500 DEVOLUÇÃO DE COMPRAS / VENDAS Na compra: Efetuar o lançamento na coluna de entrada, subtraindo; Na venda: Efetuar o lançamento na coluna de saída, subtraindo. Levando em consideração apenas às operações acima, a DRE e o Balanço Patrimonial ficam assim

demonstrados:

D . R . E . BALANÇO PATRIMONIAL

Descrição Valor R$ A T I V O P A S S I V O Vendas............................

108.000 Dp. Rec................. 99.000 Forneced.......................... 82.500

( - )V.Canceladas (18.000) ( - ) Imp.s/Vendas Mercad....…...........

20.500 ICMS a Rec........................ 2.700

ICMS s/Fat. (16.200) IPI a Rec............................. 1.500

REC.LÍQ.VENDAS 73.800 ( -) C.M.V (41.000) PATR.LÍQ

Lucro............................... 32.800

LUCRO BRUTO 32.800 TOTAL................. 119.500

TOTAL............................119.500

CONTROLE PERIÓDICO

63

Neste tipo de controle, a empresa não mantém o controle e avaliação constante de suas mercadorias. O Custo da Mercadoria Vendida - CMV é apurado, somente no final de cada período, através do inventário físico das mercadorias existentes. Para a apuração do CMV, é utilizada a seguinte forma:

CMV = Estoque Inicial + (Compras - Compras Canceladas) - Estoque Final

l

O que equivale dizer:

CMV = EI + C - EF

No registro do controle periódico, a sistemática de contabilização é praticamente a mesma do controle permanente, excetuando: A) Compra: debita-se compra e não mercadorias; B) Devolução de compra: credita-se compras canceladas e não mercadorias; C) Na Venda: não efetua a baixa do estoque; D) Na devolução de vendas: não há entrada de estoque pela devolução, uma vez que não houve baixa pela venda;

E) Compras canceladas: zerada no final do período contra a conta compras; F) Fechamento de compras: no final do período - faz-se o inventário e utiliza a forma acima. Debita-se Estoque (Mercadorias) e credita-se compras. Exemplo: Tomado os mesmos dados do exemplo anterior (controle permanente), teremos: COMPRA DE MERCADORIAS - 200 unidades A empresa é contribuinte do ICMS e do IPI.

• Quantidade adquirida = 200 unidades • Preço unitário = R$ 500 (ICMS incluso) 18% e IPI 10%

NOTA FISCAL DE COMPRA – 05/04/01 Quantidade Unitário R$ Total R$ IPI

200 500 100.000 10% TOTAL..........................................................................................................

110.000 10.000

ICMS - 18%..........................................................................................................................

18.000

1- C o n t a b i l i z a ç ã o - Na Compra

D/C CONTA VALOR R$ DÉB Compras.................................................................................................... 82.000

64

......... DÉB C/C ICMS (ICMS a

Recuperar)............................................................................ 18.000

DÉB C/C IPI ( IPI a Recuperar)....................................................................................

10.000

CRÉD Fornecedores......................................................................................................

110.000

COMPRAS CANCELADAS - 50 unidades Supondo que parte (50 unidades) da mercadoria adquirida acima foi devolvida, por apresentar defeito de fabricação.

NOTA FISCAL - Compras canceladas - 08/04/01

Quantidade Unitário R$ Total R$ IPI

50 500 25.000 10% TOTAL..........................................................................................................

27.500 2.500

ICMS - 18%.............................................................................................................................

4.500

2 - C o n t a b i l i z a ç ã o - compra cancelada

D/C CONTA VALOR R$ Déb Fornecedores..............................................................................................

........ 27.500

Créd Compras Anuladas...........................................................................................

20.500

Créd C/C ICMS (ICMS A RECUPERAR).....................................................................

4.500

Créd C/C IPI (IPI A RECUPERAR)..............................................................................

2.500

VENDA DE MERCADORIAS - 120 unidades

NOTA FISCAL DE VENDAS - 25/04/01 Quantidade Unitário R$ Total R$ IPI

120 900 108.000 10% TOTAL...........................................................................................................

118.800 10.800

ICMS - 18%............................................................................................................................

19.440

3 - C o n t a b i l i z a ç ã o - Na Venda

D/C CONTA VALOR R$ Venda DÉB Duplicatas a Receber 118.800 CRÉD Receitas de Vendas 108.000 CRÉD C/C IPI (IPI a Recolher) 10.800

65

ICMS sobre vendas DÉB Custo das Mercadorias Vendidas (120 x R$ 410) 49.200 DÉB ICMS s/ Faturamento 19.440 CRÉD Mercadorias 49.200 CRÉD C/C ICMS (ICMS a Recolher) 19.440 VENDAS CANCELADAS - 20 unidades

NOTA FISCAL - Vendas canceladas 28/04/01 Quantidade Unitário R$ Total R$ IPI

20 900 18.000 10% TOTAL............................................................................... 19.800 1.800 ICMS - 18%............................................................................................ 3.240

4 - C o n t a b i l i z a ç ã o - Vendas Canceladas

D/C CONTA VALOR R$ Déb Vendas Canceladas 18.000 Déb C/C IPI (IPI a Recolher) 1.800 Créd Duplicatas a Receber 19.800 ----------------------------------------///----------------------------------- Déb Mercadorias 8.200 Déb ICMS S/ Faturamento 3.240 Créd Custo das Mercadorias Vendidas 8.200 Créd C/C ICMS (ICMS a Recolher) 3.240 Transportando os lançamentos para os razonetes abaixo: Compras C/C ICMS C/C IPI �82.000 20.500 �18.000 4.500� �10.000 2.500�

61.500 �3.240 19.440� �1.800 10.800� 82.000 82.000 �2.700 2.700 �1.500 1.500

Fornecedores Dp. A Receber Receita de Vendas �27.500 110.000� �118.800 19.800� 108.000�

82.500 99.000 108.000 ICMS s/ Faturamento C. M. V ICMS a Recolher �19.440 3.240� �20.500 2.700�

16.200 20.500 2.700 IPI a Recolher Vendas Canceladas Compras Anuladas

66

1.500� �18.000 20.500 20.500� 1.500 18.000 20.500 20.500 Para o fechamento no final do período adotaremos os seguintes procedimentos: 1. Transferência do C/C ICMS e IPI Lançamento 05 Déb - C/C ICMS - 2.700 Déb. - C/C IPI - 1.500 Créd - ICMS a Recolher- 2.700 Créd - IPI a Recolher - 1.500 2. Ajuste da Conta Compras Déb - Compras Anuladas - 20.500 Créd - Compras - 20.500 3. Contagem física do Estoque - Inventário Descrição Quantidade Quantidades adquiridas 200 Quantidades devolvidas - compra (50) Quantidades vendidas (120) Quantidades devolvidas - vendas 20 Saldo Final de Estoque............... 100 Estoque Final Preço unitário = R$ 410 x 100....... 41.000

Ajuste de Estoque - apuração do CMV CMV = EI + (COMPRAS - COMPRAS CANCELADAS) - ESTOQUE FINAL 20.500 = -o- + ( 82.000 - 20.500 ) - 41.000 Lançamento de ajuste: Déb - Estoque (Mercadorias) = 61.500 Créd - Compras = 61.500 Déb - Custo da Mercadoria Vendida = 20.500� Créd - Estoque (Mercadorias) = 20.500�

67

Estoque 61.500 20.500� 41.000 Levando em consideração apenas às operações acima, a DRE e o Balanço Patrimonial ficam assim

demonstrados:

D . R . E . BALANÇO PATRIMONIAL

Descrição Valor R$ A T I V O P A S S I V O Vendas............. 108.000 Dp. Rec....... 99.000 Forneced........ 82.500 ( - )V.Canceladas (18.000) ( - ) Imp.s/Vendas Mercad....….. 20.500 ICMS a Rec...... 2.700 ICMS s/Fat. (16.200) IPI a Rec........... 1.500 REC.LÍQ.VENDAS 73.800 ( -) C.M.V (41.000) PATR.LÍQ

Lucro............... 32.800 LUCRO BRUTO 32.800 TOTAL....... 119.500 TOTAL............119.500 ICMS E IPI NA AQUISIÇÃO PARA NÃO CONTRIBUINTES Caso a empresa venha adquirir mercadoria com incidência de ICMS e IPI, mas não é contribuinte desse

impostos, o valor pago será incorporado ao preço da mercadoria. Para ilustração veja exemplo a seguir:

A empresa adquiriu mercadorias conforme nota fiscal abaixo:

NOTA FISCAL DE COMPRAS

Quantidade Unitário R$ Total R$ IPI

200 500 100.000 10% TOTAL........................................

110.000 10.000

ICMS - 18%......................................................

18.000

O registro contábil abaixo mostrará as 3 situações: contribuinte do ICMS e do IPI, contribuinte somente do ICMS e não contribuinte do ICMS e do IPI. CONTRIBUINTE

CONTA ICMS E IPI SÓ ICMS NÃO CONTR. DÉB MERCADORIAS 82.000 92.000 110.000 DÉB ICMS A RECUPERAR 18.000 18.000 -o- DÉB IPI A RECUPERAR 10.000 -o- -o-

68

CRÉD CAIXA 110.000 110.000 110.000 Nota: 1. Para cada item do estoque, uma ficha distinta; 2. O valor da compra a ser lançado na ficha de estoque, exclui ICMS e IPI, no caso de contribuinte dos dois tributos; 3. O valor da compra a ser lançado na ficha de estoque, exclui o ICMS, caso seja contribuinte somente do ICMS; 4. O valor da compra a ser lançado na ficha de estoque, é o total da nota fiscal, caso não seja contribuinte dos dois tributos; 5. O valor de venda dos produtos não deve figurar na ficha de estoque, visto que é lançado na coluna de saída o preço de custo (PEPS, UEPS, Preço Médio, Específico, etc.). 4. Avaliação de Estoque Ao final de cada período de apuração do imposto, a pessoa jurídica deverá promover o levantamento e avaliação dos seus estoques. As mercadorias, as matérias-primas e os bens em almoxarifado serão avaliados pelo custo de aquisição, enquanto que os produtos em fabricação e acabados serão avaliados pelo custo de produção, caso o contribuinte mantenha sistema de Contabilidade de custo integrado e coordenado com o restante da escrituração. Se a escrituração do contribuinte não satisfizer às condições mínimas exigidas pela legislação fiscal (integração com a contabilidade), a avaliação será dada por meio de arbitramento, obedecendo ao seguinte:

A) Materiais em Processamento: uma vez e meia o maior custo das matérias-primas adquiridas no período de apuração, ou em oitenta por cento do valor dos produtos acabados;

B) Produtos Acabados: em setenta por cento do maior preço de venda no período de apuração. O valor dos produtos acabados deverá ser determinado tomando por base o preço de venda, sem a exclusão de qualquer parcela a título de ICMS.

Condições Mínimas: � Apoiado em valores originados da escrituração contábil (matéria -prima, mão de obra direta, custos gerais de fabricação); � Que permite determinação contábil, ao fim de cada mês, do valor dos estoques de matérias-primas e outros materiais, produtos em elaboração e produtos acabados; � Apoiado em livros auxiliares, fichas, folhas contínuas, ou mapas de apropriação ou rateio, tidos em boa guarda e de registros coincidentes com aqueles constantes da escrituração principal; � Que permita avaliar os estoques existentes na data de encerramento do período de apropriação de resultados segundo os custos efetivamente incorridos. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 01. Uma empresa que é contribuinte do ICMS e também do IPI compra 100 unidades de mercadorias ao custo unitário de $ 15.000, o ICMS embutido no preço da mercadoria tem uma alíquota de 18% e o IPI uma alíquota de 10%. Vende 60 unidades ao preço de $ 25.000 cada. Com essas operações apenas, podemos afirmar que o CMV, o total dos impostos a recolher e o RCM (Resultado com Mercadorias) serão respectivamente de: a) $ 738.000, ZERO e $ 492.000; b) $ 900.000, $ 420.000 e $ 592.000; c) $ 990.000, $ 270.000 e ZERO;

69

d) $ 990.000, $ 150.000 e $1.650.000; e) $ 793.000, $ 185.000 e $ 431.000; 02. Um lançamento feito corretamente a débito

da conta ICMS A RECUPERAR pode registrar

apropriação de ICMS incidente sobre

mercadorias:

a) vendas a revendedor;

b) recebidas em consignação;

c) adquiridas para revenda;

d) adquiridas para consumo;

c) vendas diretamente ao consumidor;

03. Uma empresa contribuinte do ICMS, mas não-contribuinte do IPI, deve registrar como custo das mercadorias adquiridas para revenda, quando cobrado esses dois impostos, a) incluindo o IPI e excluindo o ICMS;

b) incluindo o ICMS e excluindo o IPI;

c) incluindo o ICMS e o IPI;

d) excluindo o ICMS e o IPI;

e) excluindo o ICMS e o IPI, mas incluindo o ICMS

relativo à revenda;

04. A Firma São Ltda. Movimentou seu estoque de batedeiras de bolo como segue: 01/05: Estoque inicial: 200 unidades ao custo unitário de $ 2.000,00; 20/05: compras de 200 unidades ao custo unitário de $ 3.000,00, já sem ICMS; 22/05: compras de 300 unidades pelo custo total de

$ 1.200.000,00, já sem o ICMS;

No dia 21 de maio a empresa vendeu 300

batedeiras de bolo a $ 5.000,00 cada uma;

Se a empresa paga ICMS de 10% sobre o preço

de venda e avalia os seus estoques pelo critério

PEPS, nesta operação de venda ela obteve um

lucro bruto de:

a) $ 150.000,00;

b) $ 550.000,00;

c) $ 650.000,00;

d) $ 700.000,00;

e) $ 800.000,00;

05. Dados extraídos da ficha de estoque dos televisores ALFA X-130, para apuração, na empresa Comercial Telealfa S/A, do resultado do período de 02/01/x2 a 31/12/x2: - Total das entrada (contém o estoque inicial) Quantidade: 540 Valor: $ 50.600.000,00 - Total das saídas (contém as devoluções de vendas) Quantidade: 480 Valor: $ 44.950.000,00 - Saldo Quantidade: 60 Valor: $ 5.650.000,00 Outras informações daquele período sobre operações relacionadas com a referida mercadoria: - Vendas britas, $ 100.000.000,00 - Devoluções de vendas, $ 4.000.000,00 - Descontos concedidos por recebimento antecipado de vendas a prazo $ 1.600.000,00 - ICMS sobre vendas, $ 25.000.000,00 - Outros tributos s/ vendas, $ 2.500.000,00 - Valor do estoque inicial, $ 2.000.000,00 Assinale, com base nos elementos fornecidos, a opção que inicia o Lucro Bruto obtido com a venda dos citados televisores. a) $ 21.950.000,00; b) $ 11.750.000,00; c) $ 21.550.000,00; d) $ 23.550.000,00; e) $ 17.900.000,00; 06. Um comerciante adquiriu um lote de mercadorias por $ 1.000,00, incidindo sobre a compra ICMS de 17%. Revendeu-o, em seguida, por $ 1.200,00, estando também a venda sujeita a ICMS de 14%. Considerando, respectivamente os

70

sistemas de inventário periódico, de inventário permanente e de conta mista de Mercadorias, indique o valor pelo qual a conta Mercadorias foi creditada para registrar a operação de venda. a) $ 1.200,00 - $ 1.200,00 - $ 1.200,00;

b) $ 996,00 - $ 996,00 - $ 996,00;

c) $ 996,00 - $ 830,00 - $ 996,00;

d) $ Zero - $ 830,00 - $ 1.200,00;

f) $ Zero - $ Zero - $ 1.200,00;

07. Ao contabilizar a devolução de 100 unidades de um lote de 1.000 camisas adquiridas de um fornecedor local, para revenda, a Cia. Comercial Camiseiro do Norte fez, em 23/08/89, um crédito de $ 300,00 na conta “ICMS A RECOLHER” Tendo sido de 10% (dez por cento) a alíquota do ICMS incidente na aquisição, o valor do débito inicial feito na conta “COMPRAS”, com utilização do partida de 3ª (terceira fórmula, montou em; a) $ 30.000,00; b) $ 27.000,00; c) $ 27.300,00; d) $ 2.700,00; e) $ 3.000,00; 08. A CIA. Comercial, que é contribuinte do ICMS, mas não é do IPI, comprou à vista, para revender, 200 liquidificadores ao preço unitário de $ 300,00, com incidência de IPI à alíquota de 20% e de ICMS à alíquota de 17%. Para registrar a operação, o Contador deverá fazer o seguinte lançamento: a) Diversos

a Caixa

Mercadorias $ 49.800,00

C/C de ICMS $ 10.200,00 $ 60.000,00

b) Diversos

a Caixa

Mercadorias $ 37.800,00

C/C de IPI $ 12.000,00

C/C de ICMS $ 10.200,00 $ 60.000,00

c) Diversos

a Caixa

Mercadorias $ 60.000,00

C/C de IPI $ 12.000,00 $ 72.000,00

d) Diversos

a Caixa

Mercadorias $ 72.000,00

C/C de ICMS $ 10.200,00 $ 82.200,00

e) Diversos

a Caixa

Mercadorias $ 61.800,00

C/C de ICMS $ 10.200,00 $ 72.000,00

GABARITO 01 – A 02 – C 03 – A 04 – C 05 – E 06 – D 07 – B 08 – E

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Exercícios de Fixação Resolvidos 01 -Apresentamos abaixo os dados da movimentação do estoque de cestos de vime, comprados para revender, relativos ao mês de março. O mês começou com a existência de 15 cestos avaliados a 3,00 por unidade. As vendas ocorreram no dia 5: cinco unidades; no dia 20: quinze unidades; e no dia 30: vinte unidades. Os preços unitários foram, respectivamente, de 4,00, 6,00, e 8,00. As compras foram feitas no dia 10: vinte unidades; e no dia 15: dez unidades. A primeira compra teve custo unitário igual ao estoque inicial e a última foi feita ao preço unitário de fatura de 5,00.

As compras e vendas foram tributadas em 20% com ICMS. Não houve devoluções, nem descontos. O estoque é contabilizado por Controle Permanente e avaliado pelo Custo Médio Ponderado.Com as informações acima podemos afirmar que:

a- O estoque final apresenta custo unitário de 3,25

b- O custo das mercadorias vendidas foi de 130,00.

c- A venda do dia 20 de março deu lucro bruto de 41,25

d- O estoque existente ao fim do dia 10 de março foi de 78,00

e- O valor total do estoque final de março foi de 81,25.

Resposta : alternativa A Comentário : Basta montarmos a ficha de estoque considerando a saída pelo PMP:

Qtde custo unitário Total Saldo qtde valor Custo médio Estoque inicial 15 3,00 45,00 15 45,00 3,00 Venda 5 3,00 15,00 10 30,00 3,00 Compra 20 3,00 60,00 30 90,00 3,00 Compra 10 4,00 40,00 40 130,00 3,25 Venda 15 3,25 48,75 25 81,25 3,25 Venda 20 3,25 65,00 5 16,25 3,25 Assim, com base nos dados da ficha acima podemos apurar todos os dados das alternativas apresentadas, sendo que o único coincidente é o da alternativa A 02 - O sistema de Custeio derivado da aplicação dos Princípios contábeis geralmente aceitos é o:

a- Direto b- Variável c- Absorção d- Padrão e- Variável direto

Resposta – alternativa C Comentário – Segundo o princípio da Competência devemos reconhecer Receitas

e Custos no momento de sua devida ocorrência, independente de pagamento ou recebimento, além do que a Receita é sempre proporcional ao Custo e vice-verso. Cada venda leva consigo proporcional de receita e custo absorvido pela peça produzida.

03 - A empresa Terefeoir Ltda fabrica seu principal produto por encomendas antecipadas. Nesse tipo de atividade, os custos são acumulados numa conta específica para cada ordem de produção (ou encomenda). A apuração só ocorre quando do encerramento de cada ordem. Em 31.01.01 estavam em andamentos as seguintes ordens de produção

Ordem Produto

Matéria Prima

Mão de Obra

CIF Total

001 $30.000,00 $12.000,00 $20.000,00 $62.000,00 002 $100.000,00 $40.000,00 $50.000,00 $190.000,00

72

Em Fevereiro de 2001 os gastos com matéria-prima e mão-de-obra foram:

Ordem de Produção Matéria-Prima Mão-de-Obra 001 45.000,00 28.800,00 002 135.000,00 50.400,00 003 297.000,00 64.800,00

Total 477.000,00 144.000,00 Os custos indiretos de fabricação no mês de fevereiro de 2001 totalizaram 225.000,00 e foram apropriados proporcionalmente aos custos com a mão-de-obra. Sabendo-se que as Ordens 001 e 002 foram concluídas em fevereiro e faturadas aos clientes por 350.000,00 e 580.000,00, respectivamente, que os produtos são isentos de tributação, pode-se afirmar, com certeza, que as referidas ordens geraram, respectivamente, Lucro Bruto no valor de:

f) 150.200,00 e 130.350,00 g) 174.500,00 e 140.300,00 h) 190.000,00 e 173.800,00 i) 184.250,00 e 148.300,00 j) 169.200,00 e 125.850,00.

Resposta: Alternativa E 144.000..............................100% 28.800.............................X = 20% x 255.000 = 45.000 62.000 + 45.000 + 28.800 + 45.000 = 180.800 Lucro Bruto: 350.000 – 180.800 = 160.200 144.000..........................100% 50.400..........................X = 35% x 225.000 = 78.750 190.000 + 135.000 + 50.400 + 78.750 = 454150 Lucro Bruto: 580.000 – 454.150 = 125.850

04 - O critério de avaliação dos materiais pela média ponderada móvel é aquele que calcula o preço médio levando-se em consideração:

a- Cada uma das alterações geradas pelas aquisições b- O encerramento de um determinado período c- O preço do primeiro lote comprado d- O preço total do último lote adquirido e- A soma dos gitos decrescentes

Resposta – alternativa A Comentário – A cada nova aquisição ponderamos o custo médio tendo em vista a participação em volume de cada uma. Se o ambiente é inflacionário o custo médio vai aumentando, se é deflacionário ele vai diminuindo.

73

Questões de Concursos Anteriores.

AFTN 28/01/1990 – Prova I 01. Numa empresa fabril que trabalha com custo padrão, a variação do tempo da mão-de-obra direta, em certo período, foi de 100 (cem) horas acima do número previsto, que foi de 1.000 (mil) horas. No mesmo período, a variação do custo da mão-de-obra direta por unidade de tempo foi de $ 0,10 (dez centavos) abaixo do valor orçado que foi de $ 1,00 por hora. O valor da variação total entre o custo padrão (CP) e o custo real (CR) foi de:

a) CP > $ 110,00 b) CP < $ 110,00 c) CP > $ 10,00 d) CP < $ 10,00 e) CP > $ 100,00

02. Numa empresa industrial, em determina- do período, o saldo inicial da conta “Materiais Diretos” foi de $ 40.000,00 (quarenta mil), e o saldo final foi também de $ 40.000,00. O valor da mão-de-obra direta aplicada no processo de produção foi de $ 50.000,00 (cinqüenta mil), valor igual ao das compras de materiais diretos, sempre no mesmo período. Sabendo-se que o total de materiais utilizados no processo produtivo foi de $ 60.000,00 (sessenta mil), assinale o valor dos materiais utilizados indiretamente no precitado processo.

a) 10.000,00 b) 90.000,00 c) 80.000,00 d) 0,00 e) 50.000,00

03. Na área fabril de uma empresa, constituída por um prédio, ocorreram os seguintes custos: -depreciação do prédio..................8.000,00 -iluminação do prédio....................7.000,00 -imposto predial.............................8.000,00

-mão de obra: direta..................... 8.000,00 indireta.................. 7.000,00 -seguro contra incêndio do prédio (parcela incorrida no período)...... 7.000,00 Sabendo-se que: -não houve encargos sociais neste período; -no total dos custos acima mencionados estão incluídos todos os gastos gerais de fabricação no período; -no final desse período a conta “Gastos Geral de Fabricação” apresentava o saldo de 5.000,00; Assinale a alternativa que contém o valor dos gastos gerais de fabricação debitados na conta “Produtos em Elaboração”

a) 32.000,00 b) 45.000,00 c) 30.000,00 d) 33.000,00 e) 40.000,00

04. Uma empresa fabril tem, entre outras, as seguintes contas, cujos saldos referentes ao início de certo mês são: - Caixa 5.000,00 - Salários a Pagar 0,00 - Gastos Gerais de Fabricação 8.000,00 - Mão-de-Obra 0,00 - Matérias-Primas 40.000,00 - Produtos em Elaboração 15.000,00 - Produtos Acabados 30.000,00 - Custos dos Produtos Vendidos 0,00 Nesse mês foram efetuados os seguintes lançamentos: a) Mão-de-Obra 20.000,00 a Diversos a Caixa 5.000,00 a Salários 15.000,00 b)Diversos a Mão-de-Obra 20.000,00 Gastos Gerais Fabric. 12.000,00 Produtos em Elaboração 8.000,00 O total dos salários, pagos e a pagar, foi rateado entre mão-de-obra direta e mão-de-obra indireta, no mesmo mês, respectivamente, nas proporções de

a) 40% e 60% b) 25% e 75% c) 75% e 25% d) 50% e 50% e) 37,5% e 62,5%

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05.Uma empresa fabril, em certo período, aplicou no processo produtivo: 50.000,00 de materiais diretos, 50.000,00 de mão-de-obra direta e 50.000,00 de gastos gerais de fabricação. O saldo inicial da conta “Produtos em Elaboração” também foi de 50.000,00, enquanto que o seu saldo foi de 0,00. Sabendo-se que: -O custo dos produtos vendidos no período foi de 200.000,00; -O saldo inicial da conta “Produtos Acabados” foi de 0,00; Assinale, com base nos dados fornecidos acima, a alternativa que contém o saldo final da conta “Produtos Acabados”.

a) 200.000,00 b) 150.000,00 c) 0,00 d) 50.000,00 e) 250.000,00

06. A receita liquida de uma empresa fabril, em certo período, totalizou 100.000,00; as despesas operacionais 30.000,00 e a provisão para o imposto de renda 25.000,00. O lucro bruto da venda de seus produtos foi de foi de 40.000,00. Sabendo-se que o custo dos produtos fabricados no aludido período foi de 55.000,00 e que o saldo inicial da conta “Produtos Acabados” foi de 25.000,00, assinale, com base nesses dados fornecidos, o saldo final da conta “Produtos Acabados”.

a) 60.000,00 b) 80.000,00 c) 25.000,00 d) 55.000,00 e) 20.000,00

07. Numa determinada empresa industrial, o fluxo de matérias-primas durante o ano foi o seguinte: I. Saldo Inicial:

Item 1 – 5000 unidades a 1,00 cada uma Item 2 – 8000 unidades a 0,75 cada uma Item 3 – 4000 unidades a 2,75 cada uma

II. Compras: Item 1 – 12.000 unidades a 1,00 cada uma Item 3 - 6.000 unidades a 2,75 cada uma III. Entregas à produção: Item 1 – 3.500 unidades Item 2 – 2.000 unidades Item 3 – 3.000 unidades IV. Matérias-primas defeituosas, devolvidas aos fornecedores: Item 1 – 200 unidades. V. Matérias-primas excedentes, devolvidas ao Almoxarifado pela fábrica: Item 2 – 50 unidades Efetuadas essas operações, o saldo da conta “Matérias-Primas” na escrituração da referida empresa era de

a) 37.287,50 b) 37.087,50 c) 37.012,50 d) 22.000,00 e) 15.087,50

08. Uma empresa fabril faz os seguintes gastos percentuais na sua produção: -matéria-prima 50% -mão-de-obra direta 40% -gastos gerais de fabricação 10% Sabendo-se que: 1.Cada unidade produzida é vendida a 1,00 2. A empresa fez aumento de 30% no salário de seus trabalhadores diretamente ligados à produção; 3. Os demais elementos dos custos e o quantitativo da produção não foram alterados; conclui-se que a empresa, para manter a margem de lucro que vinha obtendo anteriormente ao aumento salarial, terá que vender cada unidade produzida por

a) 1,30 b) 1,20 c) 1,12 d) 1,40 e) 1,36

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09. Os dados abaixo se referem à folha de pagamento de uma empresa industrial -Mão-de-obra direta 100.000,00 -Mão-de-obra indireta 45.000,00 -Salários do pessoal de venda 40.000,00 -Salários do pessoal da administração 30.000,00 -Seguro dos trabalhadores na produção: -mão-de-obra direta 5.000,00 -mão-de-obra indireta 2.500,00 -Contribuição previdenciária a cargo do empregador: -mão-de-obra direta 13.000,00 -mão-de-obra indireta 6.000,00 -pessoal de vendas 1.500,00 -pessoal de administração 1.000,00 -Imposto de renda retido na fonte 35.000,00 -Contribuição previdenciária a cargo dos empregados 7.500,00 Os gastos gerais de fabricação (ou custos gerais de produção) da empresa, com base nos valores a que se refere a folha de pagamento reproduzida acima, foi de

a) 45.000,00 b) 43.500,00 c) 39.500,00 d) 8.500,00 e) 53.500,00

10. Uma empresa, para fabricar 1.000 unidades mensais de um determinado produto, realiza os seguintes gastos: -Matéria-prima 400.000,00 -Mão-de-obra direta 300.000,00 -Mão-de-obra indireta 100.000,00 -Custos Fixos 200.000,00 Se a empresa produzir 1.200 unidades desse produto, por mês, com as mesmas instalações e com a mesma mão-de-obra, o custo por unidade corresponderá a

a) 900,00 b) 833,33 c) 1.000,00 d) 966,66 e) 950,00

DIA

ENTRADAS SAIDAS SALDO

Q U T Q U T Q U T 01 8 80,0

0 640,0

0 02 1

2 10,0

0 120,0

0 ¿ 38,0

0 ¿

03 ¿ ¿ 190,00

15

¿ 570,00

04 (3 ¿ ¿ ¿ ¿ ¿

) 05 (2

) ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿

11 - Na ficha (acima representada) de estoque de matéria-prima de uma empresa industrial, que, como se observa, sofre 04 movimentações no período de 1º a 05 de certo mês, Q, U e T representam, respectivamente, quantidade, custo unitário e custo total em cruzados novos. Sabendo-se que as devoluções são relativas ao movimento do mesmo mês, assinale o valor a ser encontrado no lugar do último ponto-de-interrogação, isto é, o valor total do saldo no dia 05.

a) 704,00 b) 664,00 c) 436,00 d) 608,00 e) 476,00

12. Em relação a custos, é correto afirmar:

a) os custos fixos totais mantêm-se estáveis, independentemente do volume da atividade fabril.

b) Os custos variáveis da produção crescem proporcionalmente à quantidade produzida, em razão inversa.

c) Os custos fixos unitários decrescem na razão direta da quantidade produzida.

d) Os custos variáveis unitários crescem ou decrescem, de conformidade com a quantidade produzida.

e) O custo industrial unitário, pela diluição dos custos fixos, tende a afastar-se do custo variável unitário, à medida em que o volume da produção aumenta.

13. Uma empresa restringiu a sua linha de produção a um único produto. Assim sendo, a energia elétrica gasta na sua fábrica será considerada

a) custo indireto variável b) custo indireto fixo c) custo direto fixo d) custo direto variável e) despesa operacional

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14. A Companhia EE – Industria e Comercio, no balancete de verificação relativo ao encerramento do exercício social, em 31.12.88, apresentava saldo da conta “Seguros a Vencer” de $240,00, referente a apólice de seguro contratada em 01.04.88 com validade de um ano, para cobertura dos seguintes ativos: ATIVOS COBERTOS VALOR SEGURADO -Máquinas Industriais 2.400,00 -Equipamentos da Adm. Central 1.200,00 Assinale a alternativa que contenha o lançamento correto, para a apropriação de custos e despesas do período a)Seguro a Vencer a Prêmio de Seguro-Fábrica 160,00 a Premio de Seguro – Adm 80,00 240,00 b)Despesas Administrativas 120,00 Gastos Gerais de Fabricação 60,00 A Seguros a Vencer 180,00 c)Despesas de Seguro a seguros a vencer 240,00 d)Gastos Gerais de Fabricação 120,00 Despesas Administrativas 60,00 A Seguros a vencer 180,00 e)Premio de Seguro-Fábrica 180,00 Premio de Seguro-admins. 60,00 A Seguros a vencer 240,00

Auditor Fiscal do Tesouro Nacional 15/12/91 Prova II

15 .O estoque de produtos em elaboração é composto de bens

a) de venda, porque, após acabados, serão vendidos

b) de renda, porque, após acabados, sua venda resultará em renda

c) semifixos, porque enquanto sua estocagem é de menor giro, a de produtos acabados gira menos lentamente.

d) De renda

e) De reposição automática porque não podem ser vendidos, mas devem ser renovados para se incorporarem aos custos diretos.

16 .Uma empresa industrial, que para seus custos através dos departamentos A, B e C, apropria o valor das despesas com consumo de energia elétrica levando-se em conta que: -o departamento A opera com 5 máquinas; -o departamento B opera com o dobro de máquinas, em relação ao departamento A; -o departamento C não opera máquinas; -as máquinas são iguais entre si e registraram o mesmo consumo, no período. Sabendo-se que as despesas de energia elétrica, no período, foram de $ 150.000,00, a contabilidade industrial apropriou

a) 50.000,00 em A, 75.000,00 em B e 25.000,00 em C;

b) 150.000,00 em A e 150.000,00 em B; c) 50.000,00 em A e 150.000,00 em B; d) 75.000,00 em A e 75.000,00 em B e) 50.000,00 em A e 100.000,00 em B

17 .As contas de Matérias Primas e Materiais Indiretos de Fabricação (ou Custos Indiretos), como componentes do custo, ligam-se a fatos cuja ordem de formação ou constituição, como eventos patrimoniais em uma indústria. É seqüencial. Qual das sequencias, no processo produtivo, pode-se considerar como natural o lógica?

a) compra – armazenagem – produção – armazenagem;

b) compra – produção – venda – armazenagem;

c) armazenagem – compra – venda – produção;

d) compra – armazenagem – venda – produção;

e) armazenagem – produção – compra – venda.

18 .Empresa industrial que fabrica, unicamente, malas de couro calcula seu preço de venda adicionando ao custo total de produção o valo de uma remuneração equivalente, a 15% do capital próprio empregado.

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Sabendo-se que: Custo total 135.000,00 Unidades Produzidas 30.000 Capital próprio empregado 125.000,00 Podemos afirmar que o preço de venda é de

a) 4,7917 b) 1,3000 c) 5,1250 d) 9,9667 e) 4,8375

19. Uma empresa industrial transferiu produtos semi elaborados do seu estabelecimento Central para a sua outra fábrica, em outra cidade. O transporte custou $ 30.000,00 e os produtos semi-elaborados foram transferidos ao seu custo total de 270.000,00. O estabelecimento Central cumpre sua etapa de produção com semi-elaborados e elaborados. A fábrica de outra cidade inicia sua produção com os semi-elaborados que recebe da “Central”. Nesse caso, no estabelecimento de outra cidade, recebedor, por quais valores e em que contas se apropriam tais fatos?

a) Produtos Semi-Elaborados: 270.000,00 e Despesas Gerais de Produção: 30.000,00;

b) Matérias Primas: 300.000,00 c) Produtos Semi-Elaborados:

300.000,00 d) Despesas Gerais de Produção:

300.000,00 e) Produtos Semi-Elaborados

270.000,00 e Transportes: 30.000,00 20. Uma empresa industrial apura custos por setores de produção ou departamentos. Possui três setores, que classifica como: A, B, C. O seu Imobilizado Técnico tem os seguintes valores: Máquinas...........................10.000.000,00 Equipamentos................... 5.000.000,00 A utilização do imobilizado é a seguinte, em condições normais de 1 turno: Máquinas: O setor A utiliza 10%

O setor B utiliza 30% O setor C utiliza 60%

Equipamentos

Só o setor C os utiliza. Cumprindo sua função de produzir, só o setor A trabalha em dois turnos de 8 horas cada um. Quais os valores de rateio das DEPRECIAÇÕES por setor, sabendo-se que para as máquinas a taxa normal é de 10% e para os equipamentos é de 15%? a)A-150.000,00;B-450.000,00;C-900.000,00. b)A-200.000,00,B-300.000,00,C-1350.000,00. c)A-200.000,00;B-450.000,00;C-900.000,00 d)A-100.000,00;B-300.000,00;C-1350.000,00 e)A-200.000,00;B-300.000,00;C-900.000,00

21.Os inventários de produtos e os saldos de contas de um balancete, em uma empresa industrial, evidenciam os seguintes valores ao fim do exercício: Estoque inicial de produtos acabados 40.000,00 Estoque inicial de produtos em elaboração

15.000,00

Estoque final de produtos em elaboração. 10.000,00 Material Direto Utilizado 25.000,00 Mão-de-obra direta alocada 18.000,00 Custos Gerais de Fabricação aplicados 17.000,00 Custo de produtos vendidos 90.000,00 O valor do saldo do estoque final de produtos acabados é de:

a) 105.000,00 b) 75.000,00 c) 65.000,00 d) 60.000,00 e) 15.000,00

AFTN 27/03/94 PROVA II 22 - Os seguintes dados constam do Ativo Circulante de uma empresa:

Contas 28.02.94 31.03.94 Mercadorias para revenda 600.000,00 900.000,00 Matérias Primas 1300.000,00 2000.000,00 Produtos em Elaboração 400.000,00 500.000,00 Produtos Prontos 300.000,00 350.000,00 Duplicatas a Receber 1700.000,00 1800.000,00 Sabendo-se que, em março de 1994, foram: -adquiridas mercadorias para revenda, no valor de 700.000,00;

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-adquiridas matérias primas no valor de 1.500.000,00; -apropriadas despesas de mão-de-obra direta de 400.000,00; -apropriados gastos gerais de produção no valor de 200.000,00, devemos encontrar o seguinte lançamento contábil, no livro Diário, em 31.03.94: a)Diversos a Produtos em Elaboração 2.100.000 Matéria Prima 1.500.000 Mão-de-obra direta 400.000 Gastos Gerais de Produção 200.000 b)Produto Prontos 2.100.000 a Produtos em Elaboração 2.100.000 c)Produtos em Elaboração 1.500.000 a Matérias Primas 1.500.000 d)Produtos Prontos 1.300.000 a Produtos em Elaboração 1.300.000 e)Produtos Prontos 600.000 a Duplicatas a Receber 600.000 23 .A empresa não adota o método de inventário permanente na avaliação de seus estoques de matéria prima. Sabendo-se que: I-os estoques de matéria prima bem como as aquisições são registrados em uma conta denominada “MATERIA PRIMA”, a qual apresentava, no final do período, um saldo devedor de 1.500.000,00; II-o estoque final de matérias primas, avaliado por contagem física, foi de 700.000,00; III-os gastos com Mão-de-Obra Direta, no período, foram de 2.000.000,00; IV-os gastos gerais de Produção alcançaram 500.000,00. Indique o lançamento contábil feito para a apuração dos custos de produção no encerramento do exercício social a)Diversos a Custos de produção 2.500.000 Mão-de-Obra Direta 2.000.000 Gastos Gerais de Produção 500.000 b)Custos de Produção 3.300.000 a Diversos a Matérias Primas 800.000 a Mão-de-Obra Direta 2.000,000 a Gastos Gerais de Produção 500.000 c)Diversos a Custos de Produção 3.300.000 Matérias Primas 800.000 Mão de Obra Direta 2.000.000 Gastos Gerais de Produção 500.000 d)Matérias Primas 800.000 a Custos de Produção 800.000 e)Compras 2.000.000

a Matérias Primas 2.000.000 Matérias Primas 1.200.000 a Custos de produção 1.200.000 Custos de Produção 800.000 A Matérias Prima 800,000 24. É correto afirmar que

a) o método de custeio variável agrega os custos fixos ao custo de produção pelo emprego de critérios variáveis de rateio.

b) O método de custeio por absorção leva em conta, na apuração do custo de produção, todos os custos incorridos no período.

c) O método de custeio por absorção exige que a avaliação dos estoques seja feita pelo critério do csto médio ponderado.

d) Para efeito de apuração de resultados industriais é indiferente qual o método de custeio adotado, seja o variável ou por absorção.

e) A diferença fundamental entre o custeio variável e o custeio por absorção é que este admite a avaliação dos estoques por método diferente do custo médio ponderado, ao contrário do custeio variável.

25 .O balanço de 28.02.94 apresentou os seguintes dados: Matérias primas 800.000,00 Produtos em Elaboração 300.000,00 Produtos Prontos 1.500.000,00 A empresa produz um único produto e os saldos de balanço representam 500 peças, que estavam no estágio de elaboração equivalente a 50% do produto pronto, e 1.250 peças prontas. No mês de Março de 1994, foram registrados os seguintes custos de produção: Matérias Primas 3.600.000,00 Mão-de-Obra Direta 7.200.000,00 Gastos Gerais de Produção 1.200,000,00 No período foi concluída a produção de 6.000 peças, sendo 500 do estoque inicial, e foi iniciada a produção de 7.500 peças que estavam, em 31.03.94, no estágio de elaboração equivalente a 30% do produto pronto. A metade do estoque de produtos

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prontos foi vendida, em março de 1994, ao preço unitário de 2.500,00. Os estoques, em 31,03.94, de produtos em elaboração eram de:

a) 3.375.000,00 b) 3.675.000,00 c) 5.437.500,00 d) 10.800.000,00 e) 10.875.000,00

26 .Considere os dados abaixo de uma empresa comercial varejista: Venda – 4000 unidades a 15,00 cada $ 60.000,00 ICMS – 18% s/ vendas $ 10.800,00 Compras – 3600 unidades a 10.00 cada $ 36.000,00 ICMS s/ compras – 18% $ 6.448,00 IPI s/ compras – 4% $ 1.440,00 Frete e seguros s/ Compras $ 2.240,00 Estoque inicial – 800 unidades a 8,00 $ 6.400,00 Lucro Bruto $ 13.200,00 O valor do estoque final é de : (Nota: Abandone, a partir da 3ª casa decimal)

a) 3.018,18 b) 3.265,45 c) 3.600,00 d) 3.854,54 e) 4.058,18

27. Considere os dados: DATA HISTORICO 28.02.94 Estoque de 100 unid a 3,50 03.03.94 Compra de 500 unid a 4,00 06.03.94 Empregadas 150 unidades 09.03.94 Empregadas 150 unidade 12.03.94 Empregadas 150 unidades 15.03.94 Compra de 100 unid a 4,00 18.03.94 Compra de 200 unid a 4,00 21.03.94 Empregadas 150 unidades 24.03.94 Empregadas 150 unidades 27.03.94 Empregadas 150 unidades 30.03.94 Compra de 500 unid a 4,50 31.03.94 Estoques O custo da matéria-prima empregada em março de 194 é de

a) 2.250,00 b) 3.200,00 c) 3.550,00

d) 5.450,00 e) 5.800,00

28. Uma indústria de confecção de roupas recebeu uma encomenda de 120.000 peças de seu produto, pelo valor total de $ 3.000.000,00. Seu estoque inicial de tecido era de 150.000 metros tendo adquirido mais 50.000 metros. Completada a produção verificou-se que: 1)o estoque inicial era de 1.500.000,00 o custo unitário da nova compra de tecido foi de $ 15,00 o estoque final de tecido foi de 35.000 metros; 2)o custo da mão-de-obra direta empregada foi de 528.750,00; o valor contábil dos gastos gerais de produção foi de 135.000,00; 3)foi desconsiderada a ocorrência de ICMS e IPI. À vista dos dados acima, podemos afirmar que o custo unitário de produção foi de: ( Nota: Abandone, a partir da 4ª casa decimal) a) 21.000,00 b) 22.400,00 c) 22.875,00 d) 28.025,00 e) 28.500,00

29- Foram adotados os seguintes dados na execução de uma encomenda: Matéria Prima reguisitada: $ 1.800.000,00 Mão-de-obra Direta: 50 horas a $ 20.000,00 a hora. Encargos Sociais: 20% da mão-de-obra. Gastos Gerais da Produção: estimados em 25% da mão-de-obra. Sabendo-se que os Gastos Gerais da Produção incorridos no período, relativos à encomenda, somam $ 275.000,00, podemos afirmar que os gastos com a execução da encomenda totalizaram:

a) $ 3.025.000,00 b) $ 3.050.000,00 c) $ 3.075.000,00 d) $ 3.250.000,00 e) $ 3.275.000,00

80

30. Considere as seguintes informações: 1.Ordens de Produção existentes em 01.03.94; Ordem nº Matéria-

Prima Mão-de-Obra Direta

Gastos Gerais de Produção.

94.140 20.000,00 15.000,00 4.500,00 94.145 9.000,00 14.000,00 4.200,00 94.146 2.000,00 1.000,00 300,00 2.Os gastos de março de 1994 foram; Ordem nº Matéria-Prima Mão obra Direta 94.140 6.000,00 3.000,00 94.145 5.000,00 7.000,00 94.146 3.000,00 2.000,00 94.147 10.000,00 2.000,00 94.148 8.000,00 6.000,00 3.Os gastos gerais de produção, no mês, foram de $ 6.000,00, e foram apropriados proporcionalmente aos gastos com mão-de-obra direta; 4. As ordens de produção 94.145 , 94.146 e 94.148 foram completadas e entregues durante o mês. Na apuração de resultados, em 31.03.94, foi levado a custo de produtos vendidos, o valor de:

a) 52.00,00 b) 58.000,00 c) 66.000,00 d) 70.800,00 e) 82.500,00

31. Considere os seguintes dados: Data Historico Quantidade Valor em

$ 28.02.94 Estoque 200 1.200,00 15.03.94 Requisição 231 50 10.03.94 Requisição 234 120 15.03.94 Compra 300 2.460,00 20.03.94 Compra 200 2.130,00 25.03.94 Requisição 240 130 30.03.94 Requisição 242 100 31.03.94 Estoque O estoque final , em 31.03.94, é de:

a) $ 2.700,00 e 300 unidades, se avaliado pelo método de custo médio ponderado.

b) $ 2.020,00 e 300 unidades, se avaliado pelo PEPS.

c) $ 2.700,00 e 300 unidades, se avaliado pelo método PEPS.

d) $ 2.950,00 e 300 unidades, se avaliado pelo método de custo médio ponderado.

e) $ 2.700,00 e 300 unidades, se avaliado pelo método UEPS.

AFTN 24/09/94 PROVA 1 32. Considere os dados abaixo: Estoques, em $, de:

Inicial Final

Matéria-Prima 8,00 6,00 Produtos em Elaboração 4,00 5,00 Produtos Prontos 3,00 15,00 Sabendo-se que: -o Custo dos Produtos Vendidos foi de $7,00; -os Custos de Mão-de-Obra Direta foram de $ 10,00. -os Gastos Gerais de produção foram de $ 8,00; -não foram feitas aquisições de Matérias-Primas; -foram produzidas 10 unidades, podemos afirmar que o custo unitário de produção, do produto acabado, no período, foi de:

a) 0,20 b) 1,50 c) 0,90 d) 1,90 e) 2,00

33. Indique a opção correta:

a) Para efeito de apuração do resultado do exercício é indiferente que a avaliação dos estoques seja feita pelo método de custo médio ponderado o pelo método UEPS, se o ambiente econômico for de estabilidade permanente dos preços.

b) Em um ambiente econômico de constante elevação de preços, a avaliação dos estoques deve ser feita pelo método do custo médio ponderado, porque é o único método em que o valor dos estoques se iguala ao valor de reposição.

c) O resultado do exercício será maior se a avaliação dos estoques adotar o método do custo médio ponderado, em lugar do método PEPS, se os preços se mantiverem constantes.

d) Ao adotar o método de avaliação de estoques denominado UEPS, em lugar do método denominado PEPS,

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a empresa estará super-avaliando seu resultado do exercício, se os preços se mantiverem em elevação.

e) Em um ambiente de constante

elevação dos preços, a avaliação do estoque final pelo método do custo médio ponderado indicará um valor maior do que o obtido quando a avaliação é feita pelo método PEPS e um valor menor do que aquele resultante da avaliação pelo método UEPS.

34 .Ao encerrar determinado período, a empresa procede, na apuração de resultados, ao seguinte lançamento de ajuste, apresentado de forma simplificada: Nota: Na contabilização, a empresa utiliza as contas Compras, Mercadorias e Custos de Mercadorias Vendidas, ao final do exercício, para apuração de resultados. Diversos A Compras Custo de Mercadorias Vendidas 22,00 Mercadorias 1,00 23,00 O auditor que examinou o lançamento conclui que

a) o valor do estoque inicial de Mercadorias é maior do que o valor do estoque final;

b) o valor do estoque inicial de Mercadorias é igual ao valor do estoque final;

c) o valor do estoque final de Mercadorias é maior do que o valor do estoque inicial;

d) o registro não contém elementos suficientes para se saber se o estoque inicial é maior, igual ou menor do que o estoque final de Mercadorias;

e) o valor do estoque final de Mercadorias é menor do que o valor do estoque inicial, porque o Custo de Mercadorias Vendidas é menor do que o valor das Compras.

35. Uma indústria alimentícia produziu 10 caixas de determinado produto, com os seguintes custos totais:

Matéria-prima 5,00 Mão-de-Obra Direta 3,00 Gastos Gerais de Produção 2,00 Em virtude de ter ocorrido fato imprevisível, o equivalente a 2 caixas do produto que estava estocado no deposito torno-se impróprio para o consumo e teve que ser destruído como imprestável. Sabendo-se que foram vendidas 4 caixas do produto, ao preço unitário de $ 2,50, podemos afirmar que o lucro bruto e o estoque final foram, respectivamente, de:

a) $ 4,00 e $ 4,00 b) $ 6,00 e $ 4,00 c) $ 5,00 e $ 5,00 d) $ 6,00 e $ 6,00 e) $ 2,50 e $ 5,00

36. Considere os dados a seguir: 1-Estoques, em 01.07.93: Produtos prontos – 2 unidades 6,00 Produtos em elaboração nihil Matérias-Primas 12,00 2-Compras de Matérias-Primas 40,00 3-Custos incorridos em julho/93 Mão de obra direta empregada 6,00 Gastos Gerais de produção 4,00 Custo de Matérias-Primas empreg. 39,00 4-Estoques de Produtos, em 31.07.93, em unidades: Produtos em elaboração 5 unid. Produtos prontos 7 unid. 5-A cada produto em elaboração foram agregados custos equivalentes a 20% dos custos de cada produto acabado no mês de Julho. 6-Vendas, em Julho de 1993: 1 unidade por 20,00. 7-Os estoques são avaliados pelo método PEPS. Nota: Desconsidere a incidência de IPI, de ICMS e nos cálculos e nas respostas, despreze os centavos. Os estoques, em 31.07.93, de Matérias-Primas, Produtos em Elaboração e Produtos Prontos, são, respectivamente, de:

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a) 52,00, 7,00 e 42,00 b) 13,00, 8,00 e 56,00 c) 13,00, 8,00 e 51,00 d) 13,00, 7,00 e 48,00 e) 13,00, 7,00 e 45,00

37. Considere os dados abaixo:

Gastos no Período (em $) Depto.

A Depto.

B Depto.

C Total

Matéria Prima 4,00 3,00 3,00 10,00 M. O Direta 2,00 2,00 2,00 6,00 Gastos G.Prod. 12,00 Totais 28,00

Produção do Período.

Produto X 10 unidades Produto Y 05 unidades Produto Z 25 unidades Distribuição dos Insumos Utilizados na

Produção total do Mês, em %. Prod.

X Prod.

Y Prod.

Z Total

Matéria Prima 20 50 30 100 M. O Direta 40 50 10 100 Gastos G.Prod. 30 40 30 100 Sabendo-se que: -os estoques iniciais de Matérias Primas, Produtos em Elaboração e Produtos Prontos eram nulos; -O estoque final de Produtos em Elaboração era nulo; -no processo de fabricação os produtos transitam por todos os departamentos; -os Gastos Gerais de Produção são apropriados proporcionalmente aos gastos com Mão de Obra Direta; -25 unidades do produto Z foram comercializados no período, ao preço unitário de 1,50; -os produtos X e Y permaneceram em estoque, podemos afirmar que os estoques de Produtos Prontos e o Lucro Bruto do período foram de: Nota: desconsidere a Incidência de IPI e ICMS.

a) 28,00 e 37,50 b) 20,80 e 30,30 c) 20,80 e 37,50 d) 28,00 e 30,30

e) 20,80 e 28,00 Responder Certo ou Errado a cada alternativa: 38 . Os conceitos de custos para avaliação dos estoques consagram o custeamento por meio de dois métodos : o custeio por absorção e o variável ( também chamado de custeio direto ), que se diferenciam no reconhecimento dos custos fixos de produção. Em consonância com esse entendimento, é correto afirmar que:

a) O custeio por absorção engloba todos os custos variáveis, tratando os custos fixos como despesas.

b) O custeio direto fere os princípios fundamentais de contabilidade, em especial, o regime de competência.

c) O custeio direto não é aceito pelo fisco, por antecipar o reconhecimento de despesas.

d) O custeio por absorção não é aceito pelo fisco, por postergar o reconhecimento de receitas.

e) O custeio por absorção atende aos princípios fundamentais de contabilidade, por incluir todos os custos necessários para serem confrontados com a receita, por ocasião da venda do produto.

39 . Julgue os seguintes conceitos, aplicáveis à área de custos:

a) Gasto é o sacrifício financeiro com que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço qualquer, sacrifício este representado por entrega ou promessa de entrega de ativos ( normalmente dinheiro ).

b) Custeio por absorção é o método que consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e somente os de produção.

c) Custo indireto de fabricação é o custo que não depende de critério de rateio ou outro estimativo para sua apropriação ao custo do produto.

d) Todos os custos diretos são custos primários.

e) O RKW é o método de alocação de custos aos produtos, o qual

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considera todos os custos, diretos e indiretos, e as despesas, exceto as de vendas e as financeiras.

40 . Com relação aos custos para decisão, julgue os itens que se seguem:

a) O custeio variável é a forma de apropriação de custos aos produtos que considera apenas os custos variáveis, de maneira que a depreciação ou o aluguel do prédio da fábrica deve ser registrado diretamente como despesa.

b) O conceito de margem de contribuição é importante para auxiliar a gerência na identificação da real rentabilidade de um produto, entre outros, em uma mesma linha de produção, considerando todos os custos envolvidos, inclusive os da administração geral.

c) O conceito de margem de contribuição é de grande importância para a administração nas decisões sobre o preço de um produto e o melhor aproveitamento da capacidade instalada.

d) Quando não há limitação na capacidade produtiva, o produto mais rentável é o que apresentar maior margem de contribuição por unidade.

e) Havendo limitação na capacidade produtiva, os custos fixos não produzem valores finais de lucros unitários válidos para decisão, se forem alocados em proporção ao que cada produto utilizar do fator de limitação da capacidade produtiva.

41 – Acerca de produção por ordem e produção contínua, julgue os itens a seguir:

a) As empresas de telefonia, de energia

elétrica e petroquímicas, nas suas atividades operacionais de prestação de serviço ou industriais, são clássicos exemplos de produção por ordem.

b) Tanto na produção por ordem como na produção contínua, os custos indiretos são acumulados nos diversos departamentos para depois serem alocados aos produtos.

c) Havendo danificação e perda de uma ordem de produção inteira ouem

estado adiantado de produção, de valor relevante, o tratamento contábil mais adequado é a baixa direta para perda do período.

d) O conceito de equivalente de produção é utilizado para a apuração dos custos unitários na produção por ordem.

e) As perdas normais dos processos produtivos devem ser separadas contabilmente, para apropriação como retificação das receitas em cada período, permitindo uma avaliação mais adequada dos resultados pela gerência.

42 – Com relação ao custo de produção, é necessária a adoção de um sistema de custeio para atender às necessidades de preparação das demonstrações contábeis, já que o custo dos produtos vendidos ou dos serviços prestados é elemento essencial da demonstração do resultado, além da avaliação dos estoques. Por outro lado, empresas, especialmente as de médio e grande porte, têm necessidade gerenciais a serem supridas, fazendo com que as exigências em relação aos sistemas de custeio sejam complexas. Julgue os itens seguintes, considerando as necessidades de informações das empresas:

a) Há inúmeros sistemas de custo e critérios de avaliação da produção e dos estoques, sendo que, dentro dos princípios fundamentais da contabilidade, o método de custeio real por absorção é o indicado.

b) No sistema de custeio direto, somente os custos variáveis são considerados na avaliação dos estoques em processo e acabados, sendo os custos fixos lançados diretamente nos resultados dos períodos em que ocorrerem.

c) O sistema de custeio por absorção é, sem dúvida, o que apresenta o maior mérito na área gerencial, por permitir melhor análise do desempenho empresarial e auxiliar à administração em inúmeras decisões, como por exemplo, produzir internamente ou terceirizar e adotar políticas de preços em função da relação custo-volume-lucro.

d) O custo-padrão também é utilizado por inúmeras empresas para a

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avaliação da produção e dos estoques, mas não é um bom instrumento para fins gerenciais.

e) Pelos princípios fundamentais da contabilidade, ao custo da produção devem ser adicionados os custos reais incorridos, incluindo os diretos e indiretos necessários à produção de cada produto.

Retorno às questões de múltipla escolha:

FISCAL ICMS – SÃO PAULO - 1985 43 - Uma superavaliação do inventário final de Produtos em Elaboração ocasiona :

a) A subavaliação do custo dos produtos vendidos.

b) A superavaliação do custo dos produtos vendidos

c) A superavaliação do custo da produção do período

d) A superavaliação do custo da produção acabada do período

44 – A diferença aritimética entre a receita e o somatório de custos e despesas variáveis, de um produto, é o conceito básico:

a) Do sistema de custos por ordem de produção

b) De margem de contribuição c) Do sistema de custos por processo d) Da relação custo, volume e lucro 45 – A Cia. “Rancharia”apresenta os seguintes saldos, em seus livros contábeis, em um determinado período: a) Inventário Inicial de Produtos em Elaboração 75.000 b) Inventário Inicial de Produtos Acabados 63.000 c) Inventário Final de Produtos em Elaboração 85.000 d) Inventário final de Produtos Acabados 67.000 O custo dos produtos acabados no período foi de $ 454.000 e o lucro bruto apurado, no mesmo período, foi de $ 250.000 O valor das vendas líquidas, no período, dói de: a) $ 700.000 b) $ 704.000 c) $ 694.000 d) $ 708.000

As questões 46, 47 e 48 estão relacionadas com os seguintes saldos, apurados nos livros contábeis da Cia “BETA”.

- Custos Indiretos de Fabricação incorridos no período 5.500.000 - Matérias Primas adquiridas no período 20.000.000 - Mão de Obra Direta período 6.500.000 - Devoluções, dentro do próprio período, de 35% das aquisições de Matérias Primas - Estoque inicial de Produtos Acabados 11.000.000 - Estoque Inicial de Produtos em Elaboração 3.000.000 - Estoque inicial de Matérias Primas 5.000.000 Ao término do período, constatou-se a existência dos seguintes estoques: - Estoque final dos Produtos em Andamento 1.000.000 - Estoque final de Matérias - Primas 3.000.000 - Estoque final de Produtos Acabados 5.000.000 46 – O Custo de Produção do período é de:

a) $ 34.000.000 b) $ 27.000.000 c) $ 30.000.000 d) $ 22.000.000 47 – O Custo da Produção Acabada no período é de : a) $ 29.000.000 b) $ 36.000.000 c) $ 24.000.000 d) $ 26.000.000 48- O Custo da Produção Vendida no período é de: a) $ 40.000.000 b) $ 23.000.000 c) $ 35.000.000 d) $ 24.000.000

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A Cia. “Barretos” produziu 8.000 unidades de seu produto durante o período. Nesse período foram vendidas 6.000 dessas unidades ao preço unitário de $ 10. As informações relativas às operações do período são as seguintes:

- Materiais Diretos $ 2 por unidade - Mão de Obra Direta $ 1 por unidade Os custos indiretos de Fabricação Fixos correspondem a 60% do total dos Custos Indiretos de Fabricação. Os Custos e Despesas Fixos para o período foram os seguintes: - Aquecimento $ 1.000 - Força $ 3.000 - Manutenção $ 3.500 - Depreciação dos equipamentos $ 2.500 - Aluguel da Fábrica $ 6.000 - Seguro da Fábrica $ 1.500 - Mão de Obra Indireta $ 4.000 - Reparos $ 2.500 - Despesas c/ Vendas e Admin. $ 10.000 A empresa não possuía Estoque inicial de Produtos. Com base nos elementos acima, responda às questões de número 49 a 56 49 – Utilizando o Custeio por absorção, o valor do Custo dos Produtos Vendidos apurado no período é de:

a) $ 30.000 b) $ 18.000 c) $ 12.000 d) $ 48.000 50 – Utilizando o Custeio por absorção, o

valor do lucro bruto apurado no período é de: a) $ 42.000 b) $ 30.000 c) $ 12.000 d) $ 48.000 51 – Utilizando o Custeio por absorção, o

Resultado Líquido apurado no período foi de: a) Prejuízo de $ 22.000 b) Lucro Líquido de $ 2.000 c) Lucro Líquido de $ 20.000 d) Prejuízo de $ 4.000

52 – Utilizando o Custeio por absorção, o

valor do Estoque Final de Produtos apurado no período é de:

a) $ 10.000 b) $ 4.000 c) $ 16.000 d) $ 6.000

53 – Utilizando o Custeio Direto, o valor do Custo dos Produtos Vendidos apurado no período é de:

a) $ 30.000 b) $ 12.000 c) $ 18.000 d) $ 48.000 54 – Utilizando o Custeio Direto, o valor do

Lucro Bruto Marginal apurado no período é de:

a) $ 54.000 b) $ 12.000 c) $ 42.000 d) $ 30.000 55 – Utilizando Custeio Direto, o Resultado

Líquido apurado no período foi: a) Lucro Líquido de $ 44.000 b) Prejuízo de $ 22.000 c) Lucro Líquido de $ 38.000 d) Prejuízo de $ 4.000 56 – Utilizando o Custeio Direto, o valor do

Estoque Final de Produtos apurado no período é de:

a) $ 16.000 b) $ 10.000 c) $ 4.000 d) $ 2.000 57 – A Cia. ÄLFENAS, que utiliza o

sistema de Custeio por Processo, possui as seguintes informações: - Custos recebidos do Departamento “B” $ 600.000 - Quantidades recebidas do Deparamento “B” 5.000 unidades - Unidades adicionais introduzidas no processo do Departamento “C” 750 - Unidades perdidas durante o processo do Departamento “C” 950

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O ajuste para unidades perdidas no departamento “C” é de

a) $ 800 b) $ 80 c) $ 5 d) $ 125 58 – A Cia “FRANCA” possui as seguintes

informações: - Custos recebidos do Departamento

“D” $ 2.700.000 - Quantidades recebidas do Departamento “D” 9.000 unidades - Unidades perdidas ao final da produção 500 - Unidades transferidas para Produtos Acabados 7.500 O custo da unidade perdida, que deve ser adicionado ao custo unitário dos Produtos Acabados, no Departamento “E”, é de: a) $ 2

c) $ 300 d) $ 30 e) $ 20

A Cia “MARACANÔ apresenta os seguintes saldos, em seus livros contábeis e registros auxiliares de custos: * Custos e Despesas fixos durante o ano - Depreciação de Equipamentos $ 18.000 - Mão de Obra Direta e Indireta $ 70.000 - Impostos e Seguros da Fábrica $ 7.000 - Despesas com Vendas $ 25.000 * Custos e Despesas Variáveis por unidade - Materiais Diretos $ 450 - Embalagem $ 105 - Comissões de Vendedores $ 30 - Outros Custos e Despesas $ 15 O preço de venda de cada unidade é de $ 1.000. Com base nos elementos acima, responda às questões de 59 a 62 59 – Para se atingir o Ponto de Equilíbrio, quantas unidades devem ser produzidas e vendidas por ano?

a) 200 b) 600 c) 300 d) 75

60 – O valor da Receita no Ponto de Equilíbrio é de:

a) $ 300.000 b) $ 600.000 c) $ 200.000 d) $ 120.000 61 – Caso a empresa queira obter um lucro

de 25% sobre as Receitas Totais, quantas unidades deve produzir e vender durante o ano?

a) 150 b) 800 c) 375 d) 750 62 – O Lucro obtido de 25% é de: a) $ 200.000 b) $ 62.500 c) $ 93.750 d) $ 187.500

FISCAL DE TRIBUTOS ESTADUAIS – MINAS GERAIS - 1993

63 – Está correta a seguinte afirmativa: a) Os custo variáveis unitários diminuem

quando aumenta a produção b) Os custos fixos unitários diminuem na

mesma proporção da redução da produção

c) Os custos fixos totais decrescem na mesma proporção em que o volume produzido diminui

d) Os custos fixos unitários variam em proporção inversa às variações do volume produzido

e) Os custos variáveis unitários crescem na mesma proporção em que o volume produzido aumenta

64 - Considere os gastos abaixo, efetuados pela Empresa Industrial Alfa em determinado período. - Comissões s/ Vendas $ 600.000,00 - Mão de obra Direta $ 7.200.000,00 - Deprecia. Máqui. Produ. $ 1.600.000,00 - Matéria-prima consumida$12.400.000,00 - Salários dos supervisores$ 3.200.000,00 - Publicidade $ 2.400.000,00 - Energia elétr. da Fábrica $ 2.900.000,00

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Os custos de transformação e os custos primários da empresa no período foram, respectivamente: a) $ 3.000.000,00 e $ 20.100.000,00 b) $ 12.000.000,00 e $ 19.600.000,00 c) $ 12.000.000,00 e $ 22.500.000,00 d) $ 14.900.000,00 e $ 12.400.000,00 e) $ 14.900.000,00 e $ 19.600.000,00

65 – Uma empresa que trabalha com

custos-padrão previu que gastaria 5 Kg para produzir uma unidade de determinado produto. Ao final do período, constatou que, embora tivesse economizado 20% no preço do material, havia gasto 20% a mais de material que o previsto. O resultado final foi:

a) igual ao previsto b) favorável em $ 3.000,00 c) favorável em $ 15.000,00 d) desfavorável em $ 3.000,00 e) desfavorável em $ 15.000,00 66 – Uma empresa fabricante de

refrigerantes descartáveis incorreu nos seguintes gastos mensais para a produção e venda de 10.000.000 de unidades: - Impostos sobre vendas $ 120.000.000,00 - Matéria-prima consumida $ 80.000.000,00 - Mão-de-Obra indireta $ 20.000.000,00 - Material de Embalagem $ 60.000.000,00 - Outros custos fixos $ 40.000.000,00 - Mão-de-Obra direta $ 30.000.000,00 - Gastos c/ distribuição $ 20.000.000,00 Se fosse obrigada a reduzir em 20% sua produção no mês seguinte, o custo unitário neste período seria:

a) $ 18,50 b) $ 21,25 c) $ 24,50 d) $ 25,75 e) $ 28,75 67 - A Empresa Industrial Beta apresentou

os dados abaixo no início e no final de determinado período:

CONTA SALDO INICIAL SALDO FINAL Prod. Elabor. $ 700.000,00 $ 680.000,00 Prod. Acab. $1.250.000,00 $1.400.000,00

Foram contabilizados no período, os seguintes gastos: - Requis. de matéria prima $ 850.000,00 - Mão-de-Obra direta $ 150.000,00 - Impostos s/ vendas $ 1.200.000,00 - gastos gerais fabricação $ 500.000,00 O valor dos produtos acabados e o custo dos produtos vendidos no período foram, respectivamente: a) $ 1.020.000,00 e $ 870.000,00 b) $ 1.520.000,00 e $ 1.370.000,00 c) $ 1.370.000,00 e $ 1.220.000,00 d) $ 2.720.000,00 e $ 2.570.000,00 e) $ 2.770.000,00 e $ 2.200.000,00 As questões 68, 69 e 70 devem ser resolvidas com base nestes gastos da Empresa Industrial Delta: - Encargos com Depreciação de Móveis e Utensílios $ 80.000,00 - Mão de obra Indireta $ 160.000,00 - Matéria-prima consumida $ 540.000,00 - Gastos Gerais de Fabricação $ 120.000,00 - Comissões sobre vendas $ 300.000,00 - Encargos com Depreciação de Máquinas da Produção $ 140.000,00 - Aluguel do escritório vendas $ 60.000,00 - Salários dos Vendedores $ 20.000,00 - ICMS sobre vendas $ 600.000,00 - Mão-de-Obra direta $ 220.000,00 _ Material de embalagem utilizado na produção $ 40.000,00 68 – Os custos diretos da Delta no período totalizaram:

a) $ 540.000,00 b) $ 760.000,00 c) $ 800.000,00 d) $ 940.000,00 e) $ 960.000,00

69 – O valor dos custos indiretos da Delta foi:

a) $ 280.000,00 b) $ 420.000,00 c) $ 460.000,00 d) $ 500.000,00 e) $ 540.000,00

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70 – As despesas fixas e variáveis da Delta

no período foram, respectivamente: a) $ 100.000,00 e $ 960.000,00 b) $ 140.000,00 e $ 920.000,00 c) $ 160.000,00 e $ 940.000,00 d) $ 160.000,00 e $ 900.000,00 e) $ 300.000,00 e $ 900.000,00 71 – A Contabilidade de Custos de uma

empresa vai distribuir os gastos da Administração de Fábrica, no total de $ 1.200.000,00, proporcionalmente ao número de empregados lotados em cada um dos três departamentos produtivos.

Se o setor de Corte tem 35 empregados, o de Estampagem 10 e o de Tratamento térmico 15, a distribuição dos gastos será:

a) Corte : $ 200.000,00 / Estampagem : $ 700.000,00 / T. Térm : $ 300.000,00

b) Corte : $ 300.000,00 / Estampagem : $ 200.000,00 / T. Térm : $ 700.000,00

c) Corte : $ 300.000,00 / Estampagem : $ 700.000,00 / T. Térm : $ 200.000,00

d) Corte : $ 700.000,00 / Estampagem : $ 200.000,00 / T. Térm : $ 300.000,00

e) Corte : $ 700.000,00 / Estampagem : $ 300.000,00 / T. Térm : $ 200.000,00 AUDITOR FISCAL DO TESOURO

NACIONAL MARÇO 94 72 – Os seguintes dados constam do Ativo

Circulante de uma empresa: Contas 28.02.94

Mercadoria. p/ revenda 600.000,00 Matérias-Primas 1.300.000,00 Produtos em Elaboração 400.000,00 Produtos Prontos 300.000,00 Duplicatas a Receber 1.200.000,00

Contas 31.03.94

Mercadoria. p/ revenda 900.000,00 Matérias-Primas 2.000.000,00 Produtos em Elaboração 500.000,00 Produtos Prontos 350.000,00 Duplicatas a Receber 1.800.000,00 Sabendo-se que, em Março de 1994, foram:

- - adquiridas mercadorias para revenda no valor de $ 700.000,00

- - adquiridas matérias primas no valor de $ 1.500.000,00

- - apropriadas despesas de mão-de-obra direta de $ 400.000,00

- - apropriados gastos gerais de produção no valor de $ 200.000,00

devemos encontrar o seguinte lançamento contábil, no livro Diário, em 31.03.94: a) Diversos a Produtos em Elaboração 2.100.000 Matéria Prima 1.500.000 Mão-de-Obra Direta 400.000 Gastos G. de Prod. 200.000 b) Produtos Prontos 2.100.000 a Prod. Em Elaboração 2.100.000 c) Produtos em Elabor. 1.500.000 a Matérias Primas 1.500.000 d) Produtos Prontos 1.300.000 a Prod. Em Elaboração 1.300.000 e) Produtos Prontos 600.000 a Duplicatas a Receber 600.000 73 – A empresa não adota o método de inventário permanente na avaliação de seus estoques de matéria prima. Sabendo-se que: I – os estoques de matéria prima bem como as aquisições são registrados em uma conta denominada “Matéria Prima “, a qual apresentava, no final do período, um saldo devedor de $ 1.500.000,00; II – o estoque final de matérias primas, avaliado por contagem física, foi de $ 700.000,00 III – os gastos com Mão-de-obra Direta, no período, foram de $ 2.000.000,00; IV – os gastos gerais de produção alcançaram $ 500.000,00 , indique o lançamento contábil feito para a apuração de custos de produção no encerramento do exercício social: a) Diversos a Custos de Produção 2.500.000,00 Mão-de-obra Direta 2.000.000,00 Gastos Gerais Fabr. 500.000,00 b) Custos de Produção 3.000.000,00 a Diversos a Matérias-Primas 800.000,00 a Mão-de-Obra Direta 2.000.000,00 a Gastos Gerais de Fabric. 500.000,00

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c) Diversos a Custos de Produção 3.300.000,00 Matérias-Primas 800.000,00 Mão-de-Obra Direta 2.000.000,00 Gastos Ger. De Prod. 500.000,00 d) Matérias-Primas 800.000,00 a Custos de Produção 800.000,00 e) Compras 2.000.000,00 a Matérias-Primas 2.000.000,00 Matérias-Primas 1.200.000,00 a Custos de Produção 1.200.000,00 Custos de Produção 800.000,00 a Matérias-Primas 800.000,00 74 – Ë correto afirmar que:

a) o método de custeio variável agrega os custos fixos ao custo de produção pelo emprego de critérios variáveis de rateio.

b) O método de custeio por absorção leva em conta, na apuração do custo de produção, todos os custos incorridos no período.

c) O método de custeio por absorção exige que a avaliação dos estoques seja feita pelo critério do custo médio ponderado.

d) Para efeito de apuração de resultados industriais é indiferente qual o método de custeio adotado, seja o variável ou por absorção.

e) A diferença fundamental entre o custeio variável e o custeio por absorção é que este admite a avaliação dos estoques por método diferente do custo médio ponderado, ao contrário do custeio variável.

75 – O balanço de 28.02.94 apresentou os seguintes dados: Matérias-Primas 800.000,00 Produtos em Elaboração 300.000,00 Produtos Prontos 1.500.000,00

A empresa produz um único produto e os saldos de balanço representam 500 peças, que estavam no estágio de elaboração equivalente a 50% do produto pronto, e 1.250 peças prontas. No mês de Março de 1994 foram registrados os seguintes custos de produção: Matérias-Primas 3.600.000,00 Mão-de-Obra Direta 7.200.000,00 Gastos Gerais de Produção 1.200.000,00 No período foi concluída a produção de 6.000 peças, sendo 500 do estoque inicial, e foi iniciada a produção de 7.500 peças que estavam, em 31.03.94, no estágio de elaboração equivalente a 30 % do produto pronto. A metade do estoque de produtos prontos foi vendida, em março de 1994, ao preço unitário de $ 2.200,00. Os estoques, em 31.03.94, de produtos em elaboração, eram de:

a) $ 3.375.000,00 b) $ 3.675.000,00 c) $ 5.437.500,00 d) $ 10.800.000,00 e) $ 10.875.000,00

76 – Considere os dados abaixo de uma empresa comercial varejista: Vendas – 4.000 unidades a $ 15,00 cada $ 60.000,00 ICMS - 18% s/ vendas $ 10.800,00 Compras – 3.600 unidades a $ 10,00 cada $ 36.000,00 ICMS s/ compras – 18% $ 6.480,00 IPI s/ compras – 4% $ 1.440,00 Frete e seguros s/ compras $ 2.240,00 Estoque inicial – 800 unidades a $ 8,00 cada $ 6.400,00 Lucro Bruto $ 13.200,00 O valor do estoque final é de:

a) $ 3.018,18 b) $ 3.265,45 c) $ 3.600,00 d) $ 3.854,54 e) $ 4.058,18

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77 – Considere os dados: Data Histórico

28.04.94 Estoque de 100 unidades a $3,50 03.03.94 Compra de 500 unidades a $4,00 06.03.94 Empregadas 150 unidades 09.03.94 Empregadas 150 unidades 12.03.94 Empregadas 150 unidades 15.03.94 Compra de 100 unidades a $4,00 18.03.94 Compra de 200 unidades a $4,00 21.03.94 Empregadas 150 unidades 24.03.94 Empregadas 150 unidades 27.03.94 Empregadas 150 unidades 30.03.94 Compra de 500 unidades a $4,50 31.03.94 Estoque O custo da matéria-prima empregada em março de 1994 é de

a) $ 2.250,00 b) $ 3.200,00 c) $ 3.450,00 d) $ 5.450,00 e) $ 5.800,00

78 – Uma indústria de confecção de roupas recebeu uma encomenda de 120.000 peças de seu produto, pelo valor total de $ 3.000.000,00. Seu estoque inicial de tecido era de 150.000 metros, tendo adquirido mais 50.000 metros. Completada a produção, verificou-se que: - o estoque inicial era de $ 1.500.000,00 - o custo unitário da nova compra de tecido foi de $ 15,00 - o estoque final de tecido foi de 35.000 metros - o custo da mão-de-obra diretamente empregada de $ 528.750,00 - o valor contábil dos gastos gerais de produção foi de $ 135.000,00 - foi desconsiderada a ocorrência de ICMS e IPI à vista dos dados acima, podemos afirmar que o custo unitário de produção foi de:

a) $ 21.000 b) $ 22.400 c) $ 22.875 d) $ 28.025 e) $ 28.500

79 – Foram anotados os seguintes dados na execução de uma encomenda: Matéria-Prima requisitada $ 1.800.000,00 Mão-de-Obra Direta 50 horas a $ 20.000,00 a hora Encargos Sociais 20% da mão-de-obra Gastos Gerais de Fabricação estimados em 25% da mão-de-obra Sabendo-se que os Gastos Gerais de Produção incorridos no período, relativos à encomenda somam $ 275.000,00, podemos afirmar queo os gastos com a execução da encomenda totalizaram

a) $ 3.025.000,00 b) $ 3.050.000,00 c) $ 3.075.000,00 d) $ 3.250.000,00 e) $ 3.275.000,00

80 – Considere as seguintes informações: 1 – Ordens de Produção existentes em 01.03.94: Ordem número Matéria-Prima M.Obra direta 94.140 20.000,00 15.000,00 94.145 9.000,00 14.000,00 94.146 2.000,00 1.000,00 Ordem número Gastos Gerais Fabricação 94.140 4.500,00 94.145 4.200,00 94.146 300,00 2 – Os gastos de março de 1994 foram: Ordem número Matéria-Prima M.Obra direta 94.140 6.000,00 3.000,00 94.145 5.000,00 7.000,00 94.146 3.000,00 2.000,00 94.147 10.000,00 2.000,00 94.148 8.000,00 6.000,00 3 – Os gastos gerais de produção, no mês, foram de $ 6.000,00 e foram apropriados proporcionalmente aos gastos com mão-de-obra direta 4 – As ordens de produção 94.145, 94.146 e 94.148 foram completadas e entregues durante o mês

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Na apuração de resultados, em 31.03.94, foi levado a custo de produtos vendidos, o valor de :

a) $ 52.000,00 b) $ 58.000,00 c) $ 66.000,00 d) $ 70.800,00 e) $ 82.500,00

81 – Considere os seguintes dados: Data Histórico Qtde Valor 28.02 Estoque 200 1.200,00 05.03 Requisição 231 50 10.03 Requisição 234 120 15.03 Compra 300 2.460,00 20.03 Compra 200 2.130,00 25.03 Requisição 240 130 30.03 Requisição 242 100 31.03 Estoque O estoque final, em 31.03, é de

a) $ 2.700 e 300 unidades, se avaliado pelo método de custo médio ponderado

b) $ 2.020,00 e 300 unidades, se avaliado pelo método PEPS

c) $ 2.700,00 e 300 unidades, se avaliado pelo método PEPS

d) $ 2.950,00 e 300 unidades, se avaliado pelo método de custo médio ponderado

e) $ 2.700,00 e 300 unidades, se avaliado pelo método UEPS

82 – Considere os dados abaixo: Estoques de Inicial Final Matéria-Prima 8,00 6,00 Produtos em Elaboração 4,00 5,00 Produtos Prontos 3,00 15,00 Sabendo-se que:

- o Custo dos produtos vendidos foi de $ 7,00

- os custos de Mão-de-Obra Direta foram de $ 10,00

- os Gastos Gerais de Produção foram de $ 8,00

- não foram feitas aquisições de Matérias-Primas

- foram produzidas 10 unidades

Gabarito: 1 – c 2 – a 3 – a 4 – a 5 – c 6 – e 7 – b 8 – c 9 – e 10 – a 11 – b 12 – a 13 – d 14– d 15 – a 16 – e 17 – a 18 – c 19 – b 20 – b 21 – e 22 – c 23 – b 24 – b 25 - a 26 – c 27 – c 28 – a 29 – e 30 – c 31 - a 32 – d 33 – a 34 – c 35 – b 36 – e 37 - b 38 – 39 – 40 – 41 - 42 - 43 –a 44- b 45-a 46-b 47-a 48-c 49-d 50-c 51-b 52-c 53-a 55-d 56-b 57-c 58-d 59-c 60-a 61-b 62-a 63-d 64-e 65-c 66-c 67-b 68-c 69-b 70-d 71-d 72-d 73-b 74-b 75-a 76-c 77-c 78-a 79-e 80-c 81-a