constituicao_estadual de mato grosso

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  • 7/25/2019 constituicao_estadual de Mato Grosso

    1/1471Constuio do Estado de Mato Grosso

    CONSTITUICODO ESTADO DE MATO GROSSOAtualizada at a Emenda Constitucional n 71/2014

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    2/1473Constuio do Estado de Mato Grosso

    3Constuio do Estado de Mato Grosso

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    3/1474Constuio do Estado de Mato Grosso

    4Constuio do Estado de Mato Grosso

    2014 by Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

    Todos os direitos desta edio reservados PUBLIAL - Publicaes Assembleia Legislativa

    Av. Andr Maggi, s/n Centro Poltico e AdministrativoCuiab - MT - CEP 78.005-580

    Internet: http://www.al.mt.gov.br

    Elaborao, distribuio e informaes:Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

    CUIAB MATO GROSSO.

    Distribuio gratuita

    Mato Grosso, Assembleia Legislativa ALMT

    Constituio do Estado de Mato Grosso: texto Constitucional

    promulgado em 5 de outubro de 1989, com as alteraes

    adotadas pelas emendas constitucionais n 01/1991 a 71/2014

    Cuiab: ALMT, 2014.

    1. Administrao Pblica. 2. Poder Legislativo. 3. Prestao

    de Servios 4. Servio Pblico.

    I. Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso.

    II. Ttulo.

    FICHA CATALOGRFICA

    Dados para Catalogao na Publicao (CIP)

    2014, Edies ALMT

  • 7/25/2019 constituicao_estadual de Mato Grosso

    4/1475Constuio do Estado de Mato Grosso

    ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

    DO ESTADO DE MATO GROSSO

    MESA DIRETORA 2013/2015

    Deputado Jos RivaPresidente

    Deputado Romoaldo Jnior1Vice-Presidente

    Deputado Antnio Azambuja2Vice-Presidente

    Deputado Mauro Savi1Secretrio

    Deputado Dilmar Dal Bosco2Secretrio

    Deputado Luiz Marinho3Secretrio

    Deputado Airton Portugus4Secretrio

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    5/1476Constuio do Estado de Mato Grosso

    CONSTITUIO DO ESTADO DE MATO GROSSOAtualizada at a Emenda Constitucional 71/2014

    Editora da Assembleia

    Legislativa do Estado de Mato Grosso - PUBLIALLus Mrcio Bastos PommotSecretrio Geral da Assembleia Legislativado Estado do Mato Grosso

    ORGANIZAOXisto Alessando BuenoConsultor Tcnico Jurdico da Mesa Diretora

    EQUIPE DE REVISO E ATUALIZAO

    Felipe CasarilSupervisor Legislativo

    Luciana Ferraz DiasGerente de Controle de Atualizao Legislativa

    Iracy das Graas FerreiraTcnico Legislativo

    Adriangelo Barros AntunesTcnico Legislativo

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    6/1477Constuio do Estado de Mato Grosso

    Prembulo

    TTULO I - Dos Princpios Constucionais Fundamentais (arts. 1 a 9)

    TTULO II - Dos Direitos, Garanas e Deveres Individuais e Sociais

    Captulo I - Dos Direitos, Garanas e Deveres Individuais e Colevos (Art. 10)

    Captulo II - Dos Direitos e Deveres Sociais (arts. 11 a 16)

    TTULO III - Do Estado

    Captulo I - Das Disposies Gerais (arts. 17 a 20)

    Captulo II - Do Poder Legislavo Estadual

    Seo I - Da Assembleia Legislava (arts. 21 a 24)

    Seo II - Das Atribuies da Assembleia Legislava (arts. 25 a 28)

    Seo III - Dos Deputados Estaduais (arts. 29 a 33)

    Seo IV - Das Reunies (arts. 34 a 35)

    Seo V - Das Comisses (art. 36)

    Seo VI - Do Processo Legislavo

    Subseo I - Das Disposies Gerais (art. 37)

    Subseo II - Da Emenda Constuio (arts. 38 a ...)

    Subseo III - Das Leis (arts. 39 a 45)

    Seo VII - Da Fiscalizao Contbil, Financeira e Oramentria (arts. 46 a 56)

    Captulo III - Do Poder Execuvo Estadual

    Seo I - Do Governador e do Vice-Governador do Estado (arts. 57 a 65)

    Seo II - Das Atribuies do Governador do Estado (art. 66)

    Seo III - De Responsabilidade do Governador do Estado (arts. 67 a 68)

    Seo IV - Das Secretarias de Estado (arts. 69 a 72)Seo V - Do Conselho de Governo (art. 73)

    Seo VI - Da Defesa do Cidado e da Sociedade

    Subseo I - Das Disposies Gerais (arts. 74 a 77)

    Subseo II - Da Polcia Civil (arts. 78 a 79)

    Subseo III - Da Polcia Militar (arts. 80 a 82)

    Subseo IV - Da Percia Ocial e Idencao Tcnica POLITEC (arts. 83 a 84)

    Subseo V - Da Coordenadoria do Sistema Penitencirio (arts. 85 a 90)

    Captulo IV - Da Administrao da JusaSeo I - Do Poder Judicirio (arts. 91 a 102)

    SUMRIO15

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    7/1478Constuio do Estado de Mato Grosso

    Seo II - Do Ministrio Pblico (arts. 103 a 109)

    Seo III - Da Procuradoria Geral do Estado (arts. 110 a 115)Seo IV - Da Defensoria Pblica (arts. 116 a 120)

    Seo V - Do Conselho Estadual de Jusa (arts. 121 a 123)

    Seco VI - Do Controle da Constucionalidade (arts. 124 a 126)

    Captulo V - Da Administrao Pblica

    Seo I - Das Disposies Gerais (arts. 127 a 136)

    Seo II - Dos Valores Pblicos

    Subseo I - Das Disposies Gerais (arts. 137 a 138)

    Subseo II - Dos Servidores Pblicos Civis (arts. 139 a 140)Subseo III - Dos Servidores Pblicos Militares (arts. 141 a 144)

    Seo III - Da Polca Salarial nica (arts. 145 a 148)

    Captulo VI - Do Sistema Tributrio e Financeiro

    Seo I - Das Disposies Gerais (arts. 149 a 152)

    Seo II - Dos Impostos do Estado (arts. 153 a 154)

    Seo III - Dos Impostos dos Municpios (art. 155)

    Seo IV - Da Reparo das Receitas Tributrias (arts. 156 a 161)

    Seo V - Dos Oramentos (arts. 162 a 167)

    Seo VI - Do Sistema Financeiro Estadual (arts. 168 a 172)

    TTULO IV - Do Municpio

    Captulo I - Das Disposies Gerais (arts. 173 a 175)

    Seo I - Da Criao e Exno do Municpio (arts. 176 a 180)

    Seo II - Da Lei Orgnica Municipal (arts. 181 a 183)

    Seo III - Do Patrimnio do Municpio (arts. 184 a 188)

    Seo IV - Da Interveno (art. 189)Seo V - Dos Poderes Municipais

    Subseo I - Das Disposies Gerais (arts. 190 a 191)

    Subseo II - Do Poder Legislavo Municipal (arts. 192 a 197)

    Subseo III - Do Poder Execuvo Municipal (arts. 198 a 205)

    Seo VI - Do Oramento e da Fiscalizao (art. 206)

    Subseo I - Do Sistema de Controle Externo (arts. 207 a 215)

    TTULO V - Do Desenvolvimento Econmico e Social

    Captulo I - Da Seguridade SocialSeo I - Das Disposies Gerais (art. 216)

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    8/1479Constuio do Estado de Mato Grosso

    Seo II - Da Sade (arts. 217 a 227)

    Seo III - Da Assistncia Social (arts. 228 a 236)Captulo II - Da Ao Cultural

    Seo I - Da Educao (arts. 237 a 246)

    Seo II - Da Cultura e do Turismo (arts. 247 a 256)

    Seo III - Do Desporto (arts. 257 a 260)

    Seo IV - Dos ndios (arts. 261 a 262)

    Captulo III - Dos Recursos Naturais

    Seo I - Do Meio Ambiente (arts. 263 a 283)

    Seo II - Dos Recursos Hdricos (arts. 284 a 296)Seo III - Dos Recursos Minerais (arts. 297 a 299)

    Captulo IV - Dos Planos de Desenvolvimento

    Seo I - Da Polca Urbana

    Subseo I - Das Disposies Gerais (arts. 300 a 311)

    Subseo II - Da Habitao e do Saneamento (arts. 312 a 315)

    Subseo III - Dos Transportes (arts. 316 a 322)

    Seo II - Da Polca Agrcola, Fundiria e da Reforma Agrria (arts. 323 a 347)

    Seo III - Da Polca Industrial e Comercial (arts. 348 a 351)

    Seo IV - Da Cincia e Tecnologia (arts. 352 a 354)

    Seo V - Do Cooperavismo (arts. 355 a 357)

    Ato Das Disposies Constucionais Transitrias (arts. 1 a 48)

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    10/14711Constuio do Estado de Mato Grosso

    Fragmentos de discurso do Deputado Antonio Carlos Lopes do

    Amaral, proferido em 1 de maro de 1989, por ocasio de suaposse como Presidente Constuinte da Assemblia Legislavado Estado de Mato Grosso.

    A presente Sesso Legislava ser rdua e trabalhosa, pois, por

    delegao da Constuio da Republica, elaboraremos a nova

    Constuio Estadual. Porem temos plena certeza de que todos osSenhores Deputados trabalharo com o maior prazer e dedicao,

    pois desde a elaborao do Regimento Interno da Constuinte

    constatamos a seriedade, responsabilidade e ansiedade com que

    os companheiros aguardam o inicio dos trabalhos constucionais.

    Todos esto imbudos do mesmo ideal: o de dar ao Estado de

    Mato Grosso uma Carta Magna altura do seu grande desno.

    Nossa tarefa e responsabilidade ser a de inserir na nova Carta,

    mecanismos capazes de erradicar do solo mato-grossense todasas formas de pobreza, tornando nosso Estado prspero, onde a

    paz e a jusa social no sejam palavras de Fico.

    Reconhecemos que no ser tarefa fcil a de redimir os anseios do

    nosso povo, porem, com desprendimento e esforo concentrado,

    haveremos de criar programas viveis que possibilitem alcanar

    a to almejada elevao social das classes menos Favorecidas.

    Encerrando queremos enviar nossas homenagens e preito desaudade aos companheiros Augusto Mrio e Sebaso Junior,

    cujas vidas Deus ceifou de nosso convvio de maneira to brutal.

    Que l, do assento etreo, eles nos iluminem e nos ajudem a

    realizar um trabalho digno do povo mato-grossense.

    Muito obrigado.

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    DEPUTADOS CONSTITUINTES DE 1989

    AntnioCarlos Lopes do AmaralAntnio Franciscoda Silva Monteiro - suplenteAntnio JoaquimMoraes Rodrigues NetoAugusto MrioVieira - **EdunoJcomo OrioneEvaristo RobertoVieira CruzGeraldoDias Reis- *Gonalo Pedroso Branco de BarrosHaroldo ArrudaHermesGomes de Abreu

    HerminioJos Barreto- ***Hiltonde CamposJaimeLuiz Muraro- *Joo Basta Teixeira dos SantosJoo Boscoda SilvaJos ArimatiaFernandes da SilvaJos de ArimteiaSilva - suplenteJosEsteves LacerdaFilhoKazuho Kazu SanoKikuo Ninomya MiguelLuizAntnio Vitrio Soares

    MoacirGonalves de Arajo*Moiss FeltrinNorberto SchwantsOsvaldoRodrigues PaivaPedroRodrigues Lima- suplenteRenatoJos dos Santos- suplenteRoberto FranaAuadSebaso AlvesJnior **ThasBergo Duarte BarbosaTeclesAntunes MacielNetoWilliamRodrigues Dias

    Mesa DiretoraPresidenteAntnioCarlos Lopes doAmaral1 Vice-Pres. Haroldo Arruda2 Vice-Pres.Antnio JoaquimRodrigues Moraes Neto1 SecretrioJooBasta Teixeirados Santos2 Secretrio GeraldoDias Reis3 Secretrio Kazuho Kazu SanoRelator LuizAntnio Vitorio Soares

    * Suplentes que assumiram em denivo o mandato

    ** Faleceram antes da promulgao da Constuio

    ***Elegeu-se prefeito antes dos trminos da Constuinte

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    CONSTITUIO DO ESTADO DO MATO GROSSOPREMBULO

    Ns, representantes do povo mato-grossense, verdadeirosujeito da vida polca e da histria do Estado de Mato Grosso, invesdos dospoderes constuintes atribudos pelo art. 11 das Disposies ConstucionaisTransitrias da Constuio Federal, no rme propsito de armar no territriodo Estado os valores que fundamentam a existncia e organizao da RepblicaFederava do Brasil, objevando assegurar o pleno exerccio dos direitos sociais,individuais e os valores do ser humano, na busca da concrezao de uma

    sociedade fraterna, solidria, justa e digna, invocando a proteo de Deus e oaval de nossas conscincias, promulgamos a seguinte CONSTITUIO DO ESTADODE MATO GROSSO.

    TTULO I

    DOS PRINCPIOS CONSTITUCIONAIS FUNDAMENTAIS

    Art. 1 O Estado de Mato Grosso, integrante, com seus Municpios e Distritos,da Repblica Federava do Brasil, proclama e compromete-se nos limites

    de sua autonomia e competncia a assegurar em seu territrio os valoresque fundamentam a existncia e a organizao do Estado brasileiro, alm dasoberania da nao e de seu povo, a dignidade da pessoa humana, os valoressociais do trabalho e da livre iniciava, o pluralismo polco, tudo em prol doregime democrco, de uma sociedade justa e solidria, livre do arbtrio e depreconceitos de qualquer espcie.

    Pargrafo nicoTodo o poder emana do povo, que o exerce por meio derepresentantes eleitos ou diretamente, nos termos da Constuio Federal edesta Constuio.

    Art. 2 O Estado de Mato Grosso o instrumento e a mediao da autonomiada populao mato-grossense e de sua forma de expresso individual que e acidadania.

    Art. 3So princpios fundamentais e constuem objevos prioritrios do Estado:I - o respeito unidade da Federao, Constuio Federal e

    inviolabilidade dos direitos e garanas fundamentais nos termos nelaestabelecidos;

    II - a promoo da pessoa humana, com a criao de mecanismos queconcrezem suas potencialidades com perspecva de transformao, sem

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    paternalismo ou privilgios;

    III - propiciar educao, habitao, sade e assistncia pblica maternidade, infncia, adolescncia, ao idoso e s pessoas portadoras dequalquer po de decincia;

    IV - o respeito incondicional moralidade e probidade administrava,com a efevao de mecanismos que oportunizem colevidade o controle dalegalidade de seus atos e da transparncia de suas aes;

    V - a ecincia na prestao dos servios pblicos e o estabelecimentode mecanismos de controle pela colevidade da adequao social de seu preo;

    VI - a efevao da parcipao popular na elaborao das diretrizes

    governamentais e no funcionamento dos Poderes;VII - contribuir para a construo de uma sociedade livre, solidria edesenvolvida;

    VIII - a defesa intransigente dos direitos humanos, da igualdade e ocombate a qualquer forma de discriminao ou preconceito.

    Art. 4 O Estado presgia e garante, nos termos da lei, a parcipao dacolevidade na formulao e execuo das polcas pblicas em seu territrio,bem como na elaborao de programas, projetos e planos estaduais e municipais

    mediante assento em rgos colegiados.

    Art. 5A soberania popular ser exercida:I - pelo sufrgio universal e pelo voto direto e secreto;II - pelo plebiscito;III - pelo referendo;IV - pela iniciava popular no processo legislavo;V - pela parcipao nas decises do Estado e no aperfeioamento

    democrco de suas instuies;

    VI - pela ao corregedora sobre as funes pblicas e as sociais derelevncia pblica.

    Art. 6 O plebiscito a consulta populao estadual acerca de questorelevante para os desnos do Estado, podendo ser proposto fundamentalmente Assembleia Legislava:

    I - por cinco por cento dos eleitores inscritos no Estado, distribudos, nomnimo, por um quinto dos Municpios, com, no mnimo, a subscrio de um porcento dos eleitores em cada um;

    II - por um tero dos deputados

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    16/14717Constuio do Estado de Mato Grosso

    1A votao ser organizada pelo Tribunal Regional Eleitoral, no prazo

    mximo de trs meses aps a aprovao da proposta, assegurada a publicidadegratuita para os defensores e os opositores da questo submeda a plebiscito. 2Sero realizadas, no mximo, cinco consultas plebiscitrias por ano,

    vedada sua realizao nos quatro meses que antecedem realizao de eleiesmunicipais, estaduais e nacionais.

    3O Tribunal Regional Eleitoral proclamar o resultado do plebiscito,que ser considerado como deciso deniva sobre a questo proposta.

    4A questo que j tenha sido objeto de plebiscito somente poder serreapresentada aps trs anos da proclamao de seu resultado.

    5O Estado, por qualquer de seus Poderes, atender ao resultado deconsulta plebiscitria sempre que pretender implantar grandes obras, assimdenidas em lei.

    6 Sero assegurados ao Tribunal Regional Eleitoral os recursosnecessrios realizao das consultas plebiscitrias.

    Art. 7O referendo popular condio de eccia de norma jurdica nos casosprevistos em lei complementar.

    Art. 8A iniciava popular consiste no exerccio direto do poder polco pelapopulao mato-grossense, podendo ser exercida pela apresentao AssembleiaLegislava de projeto de lei subscrito, no mnimo, por um por cento dos eleitoresinscritos no Estado, distribudo, pelo menos, por cinco Municpios.

    Art. 9So Poderes do Estado, independentes, democrcos, harmnicos entresi e sujeitos aos princpios estabelecidos nesta Constuio e na ConstuioFederal, o Legislavo, o Execuvo e o Judicirio.

    Pargrafo nico vedada a qualquer dos Poderes a delegao de

    competncia.

    TITULO II

    DOS DIREITOS, GARANTIAS E DEVERES INDIVIDUAIS E SOCIAISCAPTULO I

    Dos Direitos, Garanas e Deveres Individuais e Colevos

    Art. 10O Estado de Mato Grosso e seus Municpios asseguraro, pela lei e pelosatos dos agentes de seus Poderes, a imediata e plena efevidade de todos os

    direitos e garanas individuais e colevas, alm dos correspondentes deveres,mencionados na Constuio Federal, assim como qualquer outro decorrente

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    17/14718Constuio do Estado de Mato Grosso

    do regime e dos princpios que ela adota, bem como daqueles constantes dos

    tratados internacionais em que a Repblica Federava do Brasil seja parte, nostermos seguintes:I - a garana da aplicao da jusa e da efevidade dos direitos subjevos

    pblicos do indivduo e dos interesses gerais, colevos ou difusos;II - a apurao de responsabilidade, com aplicao de sano de natureza

    administrava, econmica e nanceira, independente das sanes criminaisprevistas em lei, em qualquer po de discriminao;

    III - a implantao de meios assecuratrios de que ningum serprejudicado ou privilegiado em razo de nascimento, raa, cor, sexo, estado civil,

    natureza de seu trabalho, idade, religio, orientao sexual, convices polcasou loscas, decincia sica ou mental e qualquer parcularidade ou condio;IV - a represso, na forma de lei e com estrita observncia dos ritos,

    procedimentos e princpios jurdicos a qualquer transgresso ou abuso dosdireitos e obrigaes condas neste Ttulo;

    V - ningum ser discriminado ou prejudicado, de qualquer forma,por ligar com rgo dos Poderes do Estado e dos Municpios, no mbitoadministravo ou judicial;

    VI - so assegurados a todos, independentemente do pagamento de taxas,

    emolumentos ou da garana de instncia, os seguintes direitos:a) de peo e representao aos Poderes Pblicos em defesa dedireitos ou para coibir ilegalidade ou abuso de poder;b) de obteno de cerdes em repares pblicas para a defesa dedireitos e esclarecimento de situao de interesse pessoal e colevo.

    VII - so gratuitos para os reconhecidamente pobres:a) o registro civil em todas as suas modalidades e as respecvascerdes;b) a expedio da cdula de idendade individual.

    VIII - a garana do direito de propriedade e o seu acesso;IX - prioridade no estabelecimento de meios para o nanciamento e o

    desenvolvimento da pequena propriedade rural trabalhada pela famlia;X - os procedimentos e processos administravos obedecero, em

    todos os nveis dos Poderes do Estado e dos Municpios, igualdade entre osadministrados e ao devido processo legal, especialmente quanto exigncia depublicidade, do contraditrio, da ampla defesa e da deciso movada;

    XI - todos tm direito a tomar conhecimento, gratuitamente, do queconstar a seu respeito nos registros em bancos de dados e cadastros estaduais

    e municipais, pblicos e privados, bem como do m a que se desnam essasinformaes, podendo exigir, a qualquer momento, a recao ou a atualizao

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    das mesmas;

    XII - as informaes pessoais constantes de registros ou bancos de dadosde endades governamentais ou de carter pblico s sero ulizadas para os nsexclusivos de sua solicitao ou cesso, vedando-se a interconexo de arquivos;

    XIII - so vedados o registro ou a exigncia de informaes, para inseroem bancos de dados estaduais ou municipais, pblicos ou privados, referentesa convices polcas, loscas ou religiosas, liao pardria ou sindical eoutras concernentes vida privada e inmidade pessoal, salvo quando se tratarde processamento estasco e no individualizado;

    XIV - a garana do exerccio do direito de reunio e de outras liberdades

    constucionais, s podendo o aparelho repressivo do Estado intervir paraassegur-lo, bem como defender a segurana pessoal e do patrimnio pblico,preferencialmente, e privado, cabendo responsabilidade pelos excessos;

    XV - qualquer violao inmidade, honra, imagem das pessoas, bemcomo s garanas e direitos estabelecidos no art. 5 incisos LVIII, LXI, LXII, LXIII,LXIV, LXV, LXVI e LXVII, da Constuio Federal, por parte do aparelho repressivodo Estado, sujeitar o agente responsabilidade, independentemente da aoregressiva por danos materiais ou morais, quando cabvel;

    XVI - o Estado e os Municpios promovero polca habitacional que

    assegure moradia adequada e digna, inmidade pessoal e familiar, empagamentos compaveis com o rendimento familiar, priorizando, nos projetos, ascategorias de renda mais baixa, estando os reajustes das prestaes vinculados,exclusivamente, aos ndices ulizados para reajustamento dos salrios doscompradores;

    XVII direito subjevo pblico daqueles que comprovarem insucinciade recursos, a assistncia jurdica integral e gratuita pela Defensoria Pblica;

    XVIII assegurada a indenizao integral ao condenado por errojudicirio e quele que car preso alm do tempo xado na sentena;

    XIX - ao jurisdicionado assegurada a preferncia no julgamento deao de inconstucionalidade, do habeas-corpus, do mandado de seguranaindividual ou colevo, do habeas-data, do mandado de injuno, da aopopular e da ao indenizatria por erro judicirio;

    XX o habeas-data poder ser impetrado em face de registro em bancode dados ou cadastro de endades parculares e pblicas com atuao junto colevidade e ao pblico consumidor;

    XXI - preferncia de julgamento da ao indenizatria, dos procedimentose das aes previstos no inciso anterior;

    XXII - a gratuidade das aes de habeas-corpus, habeas-data, mandado desegurana e ao popular, alm dos atos necessrios ao exerccio da cidadania,

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    na forma da lei.

    Pargrafo nicoAs omisses dos Poderes do Estado que inviabilizem ouobstaculizem o pleno exerccio dos direitos constucionais sero sanadas, naesfera administrava, sob pena de responsabilidade do agente competente,no prazo de trinta dias aps o requerimento do interessado, sem prejuzo daulizao do mandado de injuno, da ao de inconstucionalidade e demaismedidas judiciais. Nos casos deste pargrafo nico:

    I - ser destudo do mandato administravo ou do cargo ou funode direo na Administrao Direta ou Indireta, se o agente integrar o PoderExecuvo;

    II - haver previso de medida semelhante na Lei de OrganizaoJudiciria e no Regimento Interno da Assembleia Legislava, referentes aosagentes dos Poderes Judicirio e Legislavo, respecvamente.

    CAPTULO II

    DOS DIREITOS E DEVERES SOCIAIS

    Art. 11O Estado e os Municpios garanro e asseguraro o pleno exerccio dosdireitos sociais consagrados na Constuio Federal, sendo os abusos comedos

    responsabilizados na forma da lei.

    Art. 12A liberdade de associao prossional ou sindical e o direito de greveso assegurados aos agentes estaduais e municipais nos termos estabelecidos naConstuio Federal.

    Pargrafo nicoA inviolabilidade do domiclio extensiva s sedes dasendades associavas, obedecidas as excees previstas em lei.

    Art. 13 dever do Estado assegurar criana e ao adolescente, com prioridade,

    o direito vida, sade, alimentao, educao, ao lazer, prossionalizao, cultura, convivncia familiar e comunitria, bem como coloc-los salvo detoda forma de negligncia discriminao, explorao, violncia e maus tratos.

    Art. 14Os meios de comunicao comungam com o Estado de Mato Grosso nodever de prestar e socializar a informao.

    Art. 15 O Estado garante a parcipao dos servidores pblicos estaduais emunicipais nos organismos pblicos em que seus interesses prossionais ou

    previdencirios sejam objeto de discusso e deliberao, na forma da lei.Pargrafo nico Os representantes, a que se referem este argo, sero

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    20/14721Constuio do Estado de Mato Grosso

    eleitos pelas respecvas categorias.

    Art. 16Todos tem direito a receber informaes objevas de interesse parcular,colevo ou geral, acerca dos atos e projetos do Estado e dos Municpios, antes desua aprovao ou na fase de sua implementao.

    1 As informaes requeridas sero, obrigatoriamente, prestadas noprazo da lei, sob pena de crime de responsabilidade.

    2Os documentos que relatam as aes do Poder Pblico do Estadoe dos Municpios sero vazados em linguagem simples e acessvel populao.

    3 Haver, em todos os nveis dos Poderes Pblicos, a sistemazao

    dos documentos e dados, de modo a facilitar o acesso aos processos de deciso.

    TTULO III

    DO ESTADOCAPTULO I

    Das Disposies Gerais

    Art. 17 manda a integridade territorial do Estado, que somente ser alteradamediante aprovao de sua populao e por lei complementar federal.

    1 A organizao polco-administrava do Estado compreende seusMunicpios, dotados de autonomia e subdivididos em distritos criados por eles,observada a legislao estadual.

    2A cidade de Cuiab a Capital do Estado.

    Art. 18No exerccio de sua autonomia o Estado editar leis, expedir atos e adotarmedidas pernentes aos seus interesses, s necessidades da Administrao e aobem-estar da populao.

    Art. 19So smbolos estaduais a bandeira, o selo e o braso de armas em uso nadata da promulgao desta Constuio, bem como o hino estabelecido em lei.

    Art. 20Incluem-se entre os bens do Estado:I - os que, atualmente, lhe pertencem e os que vierem a ser atribudos;II - as ilhas uviais e as terras devolutas situadas em seu territrio, no

    pertencentes Unio;III - as guas superciais ou subterrneas, uentes, emergentes e em

    depsito, ressalvadas, neste caso, na forma de lei, as decorrentes de obras da

    Unio.

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    21/14722Constuio do Estado de Mato Grosso

    CAPTULO II

    Do Poder Legislavo EstadualSEO IDa Assembleia Legislava

    Art. 21 O Poder Legislavo exercido pela Assembleia Legislava, compostade representantes do povo mato-grossense, eleitos pelo sistema proporcional,entre cidados brasileiros, maiores de vinte e um anos, no exerccio dos direitospolcos, por voto direto e secreto, na forma da Legislao Federal.

    1 O nmero de Deputados Assembleia Legislava corresponder

    ao triplo da representao do Estado na Cmara dos Deputados, e, angindo onmero de trinta e seis, ser acrescido de tantos quantos forem os DeputadosFederais acima de doze, procedendo-se aos ajustes necessrios no ano anteriors eleies.

    2Cada legislatura ter a durao de quatro anos, iniciando-se com aposse dos Deputados.

    Art. 22 Salvo disposio constucional em contrrio, as deliberaes daAssembleia Legislava e de suas Comisses sero tomadas por maioria de votos,

    presente a maioria absoluta de seus membros.

    Art. 23Ao Poder Legislavo ca assegurada autonomia funcional, administravae nanceira.

    Art. 24A Assembleia Legislava ser dirigida por uma Mesa, composta de umPresidente, um primeiro e um segundo Secretrios, qual cabe, em colegiado, adireo dos trabalhos legislavos e servios administravos.

    1O Presidente representar a Assembleia Legislava em Juzo e fora

    dele e presidir as sesses plenrias e as reunies da Mesa e do Colgio deLderes.

    2Para substuir o Presidente e os Secretrios haver um Primeiro e umSegundo Vice-Presidente e um Terceiro e Quarto Secretrio. (EC 25/04)1

    3 Os membros da Mesa e seus respecvos substutos sero eleitos paraum mandato de 02 (dois) anos, na forma estabelecida pelo Regimento Interno daAssembleia Legislava, permida a reconduo. (EC 63/12)2

    1Redao Original: 2 Para substituir o Presidente e os Secretrios haver um primeiro e um segundo Vice-Presidentes e um terceiro

    Secretrio.2Redao Original:

    3 Os membros da Mesa e seus respectivos substitutos sero eleitos para um mandato de dois anos, proibida

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    22/14723Constuio do Estado de Mato Grosso

    SEO II

    Das Atribuies da Assembleia Legislava

    Art. 25Cabe Assembleia Legislava, com a sano do Governador do Estado,no exigida esta para o especicado no art. 26, dispor sobre todas as matrias decompetncia do Estado, especialmente:

    I - sistema tributrio, arrecadao e distribuio de rendas estaduais,anisa ou remisso envolvendo matria tributria;

    II - plano plurianual, diretrizes oramentrias, Oramento anual, operaesde crdito, dvida pblica;

    III - planos e programas estaduais, regionais e setoriais de desenvolvimento;IV - criao, incorporao, fuso, subdiviso ou desmembramento deMunicpios, observado o disposto no art. 18, 4, da Constuio Federal;

    V - limites do territrio de cada unidade municipal e bens de domnio doEstado;

    VI - transferncia temporria de sede do Governo Estadual;VII - organizao administrava e judiciria do Poder Judicirio, Ministrio

    Pblico, da Procuradoria Geral do Estado, da Defensoria Pblica, do Tribunal deContas, da Polcia Judiciria Civil, da Polcia Militar e do Corpo de Bombeiros

    Militar. (EC 09/94)3

    .VIII - criao, transformao e exno de cargos, empregos e funes

    pblicas, na Administrao Pblica direta e indireta, bem como xao dosrespecvos vencimentos e remunerao, observados os critrios estabelecidosna Constuio Federal e nesta Constuio;

    IX - criao, estruturao e atribuies das Secretarias de Estado e rgosda Administrao Pblica;

    X - matria nanceira, podendo:a) autorizar, previamente, o Governador a estabelecer concesso para

    explorao de servio pblico, bem como xao e reajuste de tarifase preos respecvos;b) autorizar a alienao, cesso e arrendamento de bens imveis doEstado e o recebimento de doaes com encargos gravosos, inclusivea simples desnao especca do bem;c) autorizar a criao de fundos, autarquias, empresas pblicas,

    a reeleio para os mesmos cargos.

    3Redao Original:

    VII - organizao administrativa e judiciria, do poder judicirio, do Ministrio Pblico, da Procuradoria Geral do Estado, daDefensoria Pblica, do Tribunal de Contas, da Policia Judiciria Civil e da Policia Militar;

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    23/14724Constuio do Estado de Mato Grosso

    sociedades de economia mista e fundaes instudas pelo Poder

    Pblico ou mandas pelo Estado;XI - aprovar, previamente, mudanas na composio da remunerao dosservidores pblicos, integrada de vencimento-base, representao e adicionalpor tempo de servio.

    Art. 26 da competncia exclusiva da Assembleia Legislava:I - eleger a Mesa Diretora e constuir suas Comisses;II - receber o compromisso e dar posse ao Governador e ao Vice-

    Governador do Estado, conhecer-lhes da renncia e apreciar seus pedidos de

    licena;III - autorizar o Governador e ao (sic.)Vice-Governador a se ausentarem doEstado, quando a ausncia exceder a quinze dias, e do pas por qualquer tempo;

    IV - estabelecer e mudar, temporariamente, sua sede, local de suasreunies, bem como da reunio de suas Comisses Permanentes;

    V - apreciar o decreto de interveno em Municpios;VI - sustar os atos normavos do Poder Execuvo que exorbitem do poder

    regulamentar ou dos limites da delegao legislava;VII - julgar, anualmente, as contas do Governador e apreciar os relatrios

    sobre a execuo dos planos de governo, procedendo tomada de contas,quando no apresentadas dentro de sessenta dias, contados da abertura daSesso Legislava;

    VIII - scalizar e controlar, diretamente, atravs de quaisquer de seusmembros ou Comisses, os atos do Poder Execuvo, includos os da Administraoindireta;

    IX - zelar pela preservao de sua competncia legislava em face daatribuio normava dos outros Poderes;

    X - xar remunerao para os Deputados Estaduais, em cada legislatura

    para a subsequente, observado o que dispem os argos 150, II, 153, III e 153, 2, I da Constuio Federal;

    XI - autorizar, por dois teros de seus membros, a instaurao de processocontra o Governador, o Vice-Governador e os Secretrios de Estado;

    XII - autorizar referendo e convocar plebiscito;XIII - elaborar e votar seu Regimento Interno;XIV - dispor sobre sua organizao, funcionamento, poder de polcia,

    criao, transformao ou exno dos cargos, empregos e funes de seusservios e xao da respecva remunerao, observados os parmetros

    estabelecidos na Constuio Federal e nesta Constuio;XV - elaborar sua proposta de oramento, dentro dos limites da lei de

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    24/14725Constuio do Estado de Mato Grosso

    diretrizes oramentrias;XVI - processar e julgar o Governador do Estado e Vice-Governador nos

    crimes de responsabilidade e os Secretrios de Estado nos crimes da mesmanatureza conexos com aqueles;

    XVII - processar e julgar o Procurador-Geral de Jusa, o Procurador-Geral do Estado e o Procurador-Geral da Defensoria Pblica nos crimes deresponsabilidade;

    XVIII - escolher, mediante voto secreto e aps arguio pblica, dois terosdos membros do Tribunal de Contas do Estado;

    XIX - aprovar, previamente, por voto secreto, aps arguio pblica, a

    escolha de:a) Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado;b) (declarado inconstucional, em controle concentrado, peloSupremo Tribunal Federal ADIN n 184-1, julgada em 25/06/1993,DJ 27.08.1993)4

    c) (declarado inconstucional, em controle concentrado, peloSupremo Tribunal Federal ADIN n 452-2, julgada em 28/08/2002,DJ 31.10.2002);5

    d) Interventor em Municpio;

    e) Titulares de outros cargos que a lei determinar.XX - ressalvado o disposto no art. 52, V, da Constuio Federal, autorizar

    operaes internas e externas de natureza nanceira de interesse do Estado,exceto no caso de operao interna para atender calamidade pblica, quandoesse ato ser pracado ad referendum da Assembleia Legislava;

    XXI - suspender a execuo, total ou parcial, de lei ou ato normavoestadual, declarado inconstucional por deciso deniva do Tribunal de Jusa;

    XXII - autorizar, previamente, por iniciava do Governador, a destuiodo Procurador-Geral de Jusa e do Procurador-Geral da Defensoria Pblica;6

    XXIII - destuir, por deliberao da maioria absoluta dos Deputados, naforma da lei estadual complementar, o Procurador-Geral de Jusa e o Procurador-Geral da Defensoria Pblica;7

    4Redao original:

    b) Conselheiros-Substitutos do Tribunal de Contas do Estado;5Redao original:

    c) Procurador-Geral de Justia;6A expresso do Procurador-Geral do Estadofoi declarada inconstitucional pela deciso na ADIN 291-1, em 07/04/2010.

    Redao Original:

    XXII - autorizar, previamente, por iniciativa do Governador, a destituio do Procurador-Geral de Justia, do Procurador-

    Geral do Estado e do Procurador-Geral da Defensoria Pblica;

    7A expresso do Procurador-Geral do Estadofoi declarada inconstitucional pela deciso na ADIN 291-1, em 07/04/2010.Redao Original:

    XXIII - destituir, por deliberao da maioria absoluta dos Deputados, na forma da lei estadual complementar,

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    25/14726Constuio do Estado de Mato Grosso

    XXIV - apreciar os relatrios trimestral e anual do Tribunal de Contas do

    Estado;XXV - requerer interveno federal, se necessrio, para assegurar o livreexerccio de suas funes;

    XXVI - ordenar a sustao de contrato impugnado pelo Tribunal de Contas;XXVII - apreciar convnios, acordos ou contratos celebrados pelo Poder

    Execuvo com os Governos Federal, Estaduais ou Municipais, endades de direitopblico ou privado, ou parculares, de que resultem para o Estado quaisquerencargos;

    XXVIII - emendar a Constuio Estadual, promulgar leis nos casos

    previstos nesta Constuio, expedir decretos legislavos e resolues;XXIX - apreciar vetos do Governador do Estado;XXX - solicitar ao Governador do Estado informaes sobre assunto

    relacionado com matria legislava em tramitao ou sujeita a sua scalizao;XXXI - estabelecer, para o incio de cada exerccio nanceiro, a remunerao

    do Governador, do Vice-Governador e dos Secretrios de Estado.8Pargrafo nicoNos casos previstos nos inciso XVI e XVII, funcionar

    como Presidente o do Tribunal de Jusa, limitando-se a condenao, quesomente ser proferida por dois teros dos votos da Assembleia Legislava,

    perda do cargo, com inabilitao, por oito anos, para o exerccio da funopblica, sem prejuzo das demais sanes cabveis.

    Art. 27A Assembleia Legislava, bem como qualquer de suas Comisses, poderconvocar para prestar, pessoalmente, informaes sobre assuntos previamentedeterminados, importando crime de responsabilidade e ausncia sem juscaoadequada:

    I - Secretrios de Estado;II - Procurador-Geral de Jusa;

    III - Procurador-Geral do Estado;IV - Procurador-Geral da Defensoria Pblica;V - Titulares dos rgos da Administrao Pblica indireta.

    Art. 28A Mesa da Assembleia Legislava, poder encaminhar pedidos escritos deinformao aos ocupantes de cargos enumerados nos incisos do argo anterior,

    o Procurador-Geral de Justia, o Procurador-Geral do Estado e o Procurador-Geral da Defensoria Pblica;8A expresso que servir de limite mximo para a remunerao dos cargos do Poder Judicirio nos termos da Constituio

    Federal e desta Constituiofoi declarada inconstitucional pela deciso na ADI 509-0.Redao Original:

    XXXI - estabelecer, para o incio de cada exerccio nanceiro, a remunerao do Governador do Vice-Governador e dosSecretrios de Estado, que servir de limite mximo para a remunerao dos cargos do Poder Judicirio nos termos da

    Constituio Federal e desta Constituio

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    26/14727Constuio do Estado de Mato Grosso

    importando crime de responsabilidade a recusa ou o no atendimento no prazo

    de trinta dias, bem como a prestao de informaes falsas.

    SEO IIIDos Deputados Estaduais

    Art. 29Os Deputados Estaduais so inviolveis, civil e penalmente, por quaisquerde suas opinies, palavras e votos.9(EC 42/06)

    1 Os Deputados Estaduais, desde a expedio do diploma, serosubmedos a julgamento perante o Tribunal de Jusa. (EC 42/06)

    2Desde a expedio do diploma, os Deputados Estaduais no poderoser presos, salvo em agrante de crime inaanvel. Nesse caso, os autos seroremedos dentro de vinte e quatro horas Assembleia Legislava, para que, pelovoto da maioria de seus membros, resolva sobre a priso. (EC 42/06)

    3Recebida a denncia contra o Deputado, por crime ocorrido aps adiplomao, o Tribunal de Jusa dar cincia Assembleia Legislava, que, poriniciava de pardo polco nela representado e pelo voto da maioria de seusmembros, poder, at a deciso nal, sustar o andamento da ao. (EC 42/06)

    4O pedido de sustao ser apreciado pela Assembleia Legislava no

    prazo improrrogvel de quarenta e cinco dias do seu recebimento pela MesaDiretora. (EC 42/06)

    5 A sustao do processo suspende a prescrio, enquanto durar omandato. (EC 42/06)

    6 Os Deputados Estaduais no sero obrigados a testemunhar sobreinformaes recebidas ou prestadas em razo do exerccio do mandato, nemsobre as pessoas que lhes conaram ou deles receberam informaes. (EC 42/06)

    7A incorporao s Foras Armadas de Deputados, embora militares

    9Redao Original:Art. 29 Os Deputados Estaduais so inviolveis por suas opinies, palavras e votos.

    1 Desde a expedio do diploma, os Deputados Estaduais no podero ser presos, salvo em agrante de crime

    inaanvel, nem processados criminalmente, sem prvia licena da Assembleia Legislativa.

    2 O indeferimento do pedido de licena ou a ausncia de deliberao suspende a prescrio enquanto durar o mandato.

    3 No caso de agrante de crime inaanvel, os autos sero remetidos, dentro de vinte e quatro horas, Assembleia

    Legislativa, para que, pelo voto secreto da maioria de seus membros, resolva sobre a priso e autorize, ou no, a formao

    de culpa.

    4 Os Deputados Estaduais sero submetidos a julgamento perante o Tribunal de Justia.

    5 Os Deputados Estaduais no sero obrigados a testemunhar sobre informaes recebidas ou prestadas em razo do

    exerccio do mandato, nem sobre as pessoas que lhes conaram ou deles receberam informaes.

    6 A incorporao s Foras Armadas de Deputados Estaduais, embora militares e ainda que em tempo de guerra,

    depender de prvia licena da Assembleia Legislativa.

    7 As imunidades de Deputados Estaduais subsistiro durante o estado de stio, s podendo ser suspensas medianteo voto de dois teros dos membros da Casa, nos casos de atos praticados fora do recinto da Assembleia Legislativa que

    sejam incompatveis com a execuo da medida.

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    27/14728Constuio do Estado de Mato Grosso

    e ainda que em tempo de guerra, depender de prvia licena da Assembleia

    Legislava. (EC 42/06) 8As imunidades dos Deputados Estaduais subsisro durante o estadode so, s podendo ser suspensas mediante o voto de dois teros dos membrosda Assembleia Legislava, nos casos de atos pracados fora do recinto doParlamento Estadual, que sejam incompaveis com a execuo da medida. (EC42/06)

    Art. 30 Os Deputados Estaduais no podero:I - desde a expedio do diploma:

    a) rmar ou manter contrato com pessoa jurdica de direito pblico,autarquia, empresa pblica, sociedade de economia mista ou empresaconcessionria de servio pblico, salvo quando o contrato obedecera clusulas uniformes;b) aceitar ou exercer cargo, funo ou emprego remunerado, inclusiveos de que sejam demissveis ad nutum, nas endades constantes daalnea anterior.

    II - desde a posse:a) ser proprietrios, controladores ou diretores de empresa que goze

    de favor decorrente de contrato com pessoa jurdica de direito pblico,ou nela exercer funo remunerada;b) ocupar cargo ou funo de que sejam demissveis ad nutum nasendades referidas no inciso I, a;c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das endades aque se refere o inciso I, a;d) ser tulares demais de um cargo ou mandato pblico elevo.

    Art. 31 Perder o mandato o Deputado Estadual:

    I - que infringir qualquer das proibies estabelecidas no argo anterior;II - cujo procedimento for declarado incompavel com o decoro

    parlamentar;III - que deixar de comparecer, em cada sesso legislava tera parte das

    sesses ordinrias da Assembleia Legislava, salvo licena ou misso por estaautorizada;

    IV - que perder ou ver suspensos os direitos polcos;V - que sofrer condenao criminal em sentena transitada em julgado;VI - quando decretar a Jusa Eleitoral, nos casos previstos na Constuio

    Federal. 1 incompavel com o decoro parlamentar, alm dos casos denidos

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    28/14729Constuio do Estado de Mato Grosso

    do Regimento Interno, o abuso das prerrogavas asseguradas aos Deputados

    Estaduais ou a percepo de vantagens indevidas. 2Nos casos dos incisos I, II e V, a perda do mandato ser decidida pelaAssembleia Legislava, por voto secreto e maioria absoluta, mediante provocaoda Mesa ou de pardo polco representado na Casa, assegurada a ampla defesa.

    3Nos casos previstos nos incisos III, IV e VI, a perda ser declarada pelaMesa da Assembleia Legislava, de ocio ou mediante provocao de qualquerde seus membros ou de pardo polco representado na Casa, assegurada aampla defesa.

    Art. 32 No perder o mandato o Deputado Estadual:I - invesdo no cargo de Ministro de Estado, Secretrio de Estado e dePrefeitura da Capital;

    II - licenciado pela Assembleia Legislava por movo de doena ou paratratar, sem remunerao, de interesse parcular, desde que, neste caso, oafastamento no ultrapasse 180 (cento e oitenta) dias por Sesso Legislava. (EC68/14)10

    1 O suplente ser convocado nos casos de vaga, de invesdura emfunes previstas neste argo ou de licena superior a cento e vinte dias.

    2 Ocorrendo vaga e no havendo suplente, far-se- eleio parapreench-la se faltarem mais de quinze meses para o trmino do mandato.

    3 Na hiptese do inciso I, o Deputado Estadual poder optar pelaremunerao do mandato.

    Art. 33 As contribuies devidas ao fundo de previdncia parlamentar serocalculadas tomando-se por base a remunerao mensal, nos termos da lei.

    SEO IV

    Das ReuniesArt. 34 A Assembleia Legislava reunir-se-, anualmente, na Capital do Estado, de02 de fevereiro a 17 de julho e de 1 de agosto a 22 de dezembro. (EC 49/06)11

    1 As reunies marcadas para essas datas sero transferidas para oprimeiro dia l subsequente, quando recarem nos sbados, domingos ouferiados.

    10Redao Original:

    II - licenciado pela Assembleia Legislativa por motivo de doena, ou para tratar, sem remunerao, de interesse particular,

    desde que, neste caso, o afastamento no ultrapasse cento e vinte dias por sesso legislativa.

    11Redao Original:Art. 34 A Assembleia Legislativa reunir-se-, anualmente, na Capital do Estado, de quinze de fevereiro a trinta de junho e

    de primeiro de agosto a quinze de dezembro.

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    29/14730Constuio do Estado de Mato Grosso

    2 A sesso legislava no ser interrompida sem a aprovao do

    projeto de lei de diretrizes oramentrias, do oramento anual, da eleio daMesa da Assembleia Legislava, quando for o caso, e o julgamento das contas doGovernador do Estado relavas ao exerccio nanceiro anterior.

    3A Assembleia Legislava reunir-se- em sesso preparatria a parrde 1 de fevereiro, no primeiro ano da Legislatura, para a posse dos DeputadosEstaduais e eleio da Mesa, para mandato de 02 (dois) anos, na formaestabelecida em seu Regimento Interno. (EC 63/12)12

    4A convocao extraordinria da Assembleia Legislava far-se- porato do Governador do Estado, do Presidente da Casa ou a requerimento da

    maioria de seus membros, em caso de urgncia ou interesse pblico relevante. 5Na sesso legislava extraordinria, a Assembleia Legislava somentedeliberar sobre a matria para a qual foi convocada e que dever constar,expressamente, no ato convocatrio.

    6Para o segundo binio, a eleio da Mesa dar-se- na Ordem do Diada primeira sesso do ms de setembro do segundo ano legislavo, tomandoposse os eleitos em 1 de fevereiro do ano subsequente.13(EC 53/08)

    Art. 35 A Assembleia Legislava funcionar, ordinariamente, todos os dias teis,

    exceo de segunda-feira e sbado, com a presena de, pelo menos, um terode seus membros, em sesses pblicas, consoante o seu Regimento Interno.

    SEO VDas Comisses

    Art. 36 A Assembleia Legislava ter comisses permanentes e temporrias,constudas na forma e com as atribuies previstas no Regimento Interno ou noato de que resultar sua criao.

    1Na constuio da Mesa e de cada Comisso, assegurada, tantoquanto possvel, a representao proporcional dos pardos ou dos blocosparlamentares que parcipam da Casa

    12Redao Original:

    3 A Assembleia Legislativa reunir-se- em sesso preparatria a partir de primeiro de fevereiro, no primeiro ano da

    legislatura, para a posse dos Deputados Estaduais e eleio da Mesa, para mandato de dois anos, vedada a reconduo para

    o mesmo cargo na eleio imediatamente subsequente.13Redao Original:

    6 Para o segundo binio, a eleio da Mesa dar-se- na ordem do dia da ltima sesso do ms de setembro do segundo

    ano legislativo, tomando posse os eleitos a primeiro de fevereiro do ano subsequente.Redao Anterior:

    6 Para o segundo binio, a eleio da Mesa dar-se- na ordem do dia da ltima sesso do segundo ano legislativo,tomando posse os eleitos em primeiro de fevereiro do ano subsequente.(EC 25/04)

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    30/14731Constuio do Estado de Mato Grosso

    2s comisses, em razo da matria de sua competncia cabe:

    I - discur e votar projetos de lei que dispensar, no forma do Regimento,a competncia do Plenrio, salvo se houver recurso de um dcimo dos membrosde Casa;

    II - realizar audincias pblicas com endades da sociedade civil;III - convocar Secretrios de Estado para prestar informaes sobre

    assuntos inerentes s suas atribuies;IV - receber pees, reclamaes, representaes ou queixas de

    qualquer pessoa contra atos ou omisses das autoridades ou endades pblicas;V - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidado;

    VI - apreciar programas de obras, planos estaduais regionais e setoriaisde desenvolvimento e sobre eles emir parecer. 3 As comisses parlamentares de inqurito, que tero poderes de

    invesgao prprios das autoridades judiciais, alm de outros previstos noRegimento Interno da Casa, sero criadas a requerimento de um tero dosmembros da Assembleia Legislava, para apurao de fato determinado e porprazo certo, sendo suas concluses, se for o caso, encaminhadas ao MinistrioPblico, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

    4Durante o recesso, haver uma Comisso representava da Assembleia

    Legislava, eleita pelo Plenrio por voto secreto, na lma sesso ordinriado perodo legislavo, com atribuies denidas no Regimento Interno, e cujacomposio reproduzir, quando possvel, a proporcionalidade da representaopardria.

    SEO VIDo Processo Legislavo

    SUBSEO IDas Disposies Gerais

    Art. 37 O processo legislavo compreende a elaborao de:I emendas Constuio;II leis complementares;III leis ordinrias;IV leis delegadas;V decretos legislavos;VI resolues.Pargrafo nico Lei complementar dispor sobre a elaborao, redao,

    alterao e consolidao das leis.

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    31/14732Constuio do Estado de Mato Grosso

    SUBSEO II

    Da Emenda Constuio

    Art. 38 A constuio poder ser emendada mediante proposta:I - de um tero, no mnimo, dos membros da Assembleia Legislava;II - do Governador do Estado;III - de mais da metade das Cmaras Municipais do Estado, manifestando-

    se, cada uma delas, pela maioria simples de seus membros. 1 A Constuio no poder ser emendada na vigncia de interveno

    federal, de estado de defesa ou estado de so.

    2 A proposta ser discuda e votada pela Assembleia Legislava, emdois turnos, considerando-se aprovada se obver, em ambos, trs quintos dosvotos dos Deputados Estaduais.

    3 A emenda Constuio ser promulgada pela Mesa da AssembleiaLegislava, com o respecvo nmero de ordem.

    4 No sero objeto de deliberao as propostas de emendas previstasno 4, do art. 60, da Constuio Federal.

    5 A matria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida porprejudicada no pode ser objeto de nova proposta na mesma sesso legislava.

    Art. ...As leis sancionadas e promulgadas sero obrigatoriamente regulamentadasno prazo mximo de 90 (noventa) dias, contados da data de sua publicao,importando em crime de responsabilidade o descumprimento deste disposivo.(EC 19/01)

    SUBSEO IIIDas Leis

    Art. 39 A iniciava das leis complementares e ordinrias cabe a qualquer membroou Comisso da Assembleia Legislava, ao Governador do Estado, ao Tribunalde Jusa, Procuradoria Geral de Jusa e aos cidados, na forma e nos casosprevistos nesta Constuio.14

    Pargrafo nicoSo de iniciava privava do Governador do Estado asleis que:

    14A expresso Procuradoria-Geral do Estadofoi declarada inconstitucional pela deciso na ADIN 291-1, em 07/04/2010.Redao Original:

    Art. 39 A iniciativa das leis complementares e ordinrias cabe a qualquer membro ou Comisso da Assembleia Legislativa,ao Governador do Estado, ao Tribunal de Justia, Procuradoria Geral de Justia, Procuradoria Geral do Estado e aos

    cidados, na forma e nos casos previstos nesta Constituio.

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    32/14733Constuio do Estado de Mato Grosso

    I - xem ou modiquem os efevos da Polcia Militar e do Corpo de

    Bombeiros Militar;II - disponham sobre:a) criao de cargos, funes ou empregos pblicos naAdministrao Pblica direta e indireta ou aumento de suaremunerao, observado o disposto na Seo III, Captulo V, desteTtulo;b) servidores pblicos do Estado, seu regime jurdico, provimentode cargos, estabilidade e aposentadoria de civis, reforma etransferncia de militares para a inavidade;

    c) organizao do Ministrio Pblico, da Procuradoria Geraldo Estado e da Defensoria Pblica, observado o disposto naConstuio Federal;d) criao, estruturao e atribuies das Secretarias de Estado ergos da Administrao Pblica.

    Art. 40 No ser admido aumento de despesa prevista:I - nos projetos de iniciava privava do Governador, ressalvado o disposto

    do art. 164, desta Constuio.

    II - nos projetos sobre organizao dos servios administravos daAssembleia Legislava, dos Tribunais e do Ministrio Pblico.

    Art. 41 O Governador do Estado poder solicitar urgncia para apreciao deprojetos de sua iniciava.

    1Se a Assembleia Legislava no se manifestar no prazo mximo dequarenta e cinco dias, esta dever ser includa na ordem do dia, sobrestando-se adeliberao quanto aos demais assuntos, para que se ulme a votao.

    2 O prazo de que trata o pargrafo anterior no corre no perodo de

    recesso da Assembleia Legislava, nem se aplica aos projetos de lei complementar. 3A solicitao de urgncia poder ser feita mesmo depois da remessa

    do projeto de lei e em qualquer fase de sua tramitao, comeando a uir o prazoa parr da leitura no expediente.

    Art. 42 O projeto de lei, aps concluda a respecva votao, se rejeitado pelaAssembleia Legislava, ser arquivado; se aprovado, ser enviado ao Governadordo Estado que, aquiescendo, o sancionar no prazo de quinze dias teis.

    1Se o Governador do Estado considerar o projeto de lei, no todo ou

    em parte, inconstucional ou contrrio ao interesse pblico, vet-lo- total ouparcialmente, no prazo de quinze dias teis, contados da data do recebimento, e

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    33/14734Constuio do Estado de Mato Grosso

    comunicar, dentro de quarenta e oito horas, os movos do veto ao Presidente

    da Assembleia Legislava. 2 O veto parcial somente abranger texto integral de argo, depargrafo, de inciso ou de alnea.

    3 Se o veto ocorrer durante o recesso da Assembleia Legislava, oGovernador do Estado far public-lo.

    4Decorrido o prazo de quinze dias, o silncio do Governador importarem sano.

    5 O veto ser apreciado no prazo de trinta dias a contar de seurecebimento, s podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos

    membros da Assembleia Legislava, em escrunio secreto. 6Se o veto no for mando, ser o projeto enviado, para promulgao,ao Governador do Estado.

    7 Esgotado sem deliberao o prazo estabelecido no par. 5, o vetoser colocado na ordem do dia da sesso imediata, sobrestadas as demaisproposies, at sua votao nal, ressalvadas as matrias de que trata o art. 41,desta Constuio.

    8Se a lei no for promulgada dentro de quarenta e oito horas peloGovernador do Estado, nos casos dos pargrafos 4 e 6, o Presidente da

    Assembleia Legislava a promulgar e, se este no o zer em igual prazo, caberao Vice-Presidente faz-lo.

    9Na apreciao do veto, a Assembleia Legislava no poder introduzirqualquer modicao no texto vetado.

    Art. 43 A matria constante do projeto de lei rejeitado somente poder constuirobjeto de novo projeto, na mesma sesso legislava, mediante proposta damaioria absoluta dos membros da Assembleia Legislava.

    Art. 44 As leis delegadas sero elaboradas pelo Governador do Estado, quedever solicitar, para cada caso, a delegao Assembleia Legislava.

    1 No sero objeto de delegao os atos competncia exclusiva daAssembleia Legislava, a matria reservada lei complementar, nem a legislaosobre:

    I - organizao do Poder Judicirio e do Ministrio pblico, a carreira e agarana de seus membros;

    II - planos plurianuais, diretrizes oramentrias e oramentos. 2 A delegao ao Governador do Estado ter a forma de resoluo

    da Assembleia Legislava, que especicar seu contedo e os termos de seuexerccio.

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    34/14735Constuio do Estado de Mato Grosso

    3Se a resoluo determinar a apreciao do projeto pela Assembleia

    Legislava, esta a far em votao nica, vedada qualquer emenda.

    Art. 45 As leis complementares sero aprovadas por maioria absoluta dosmembros da Assembleia Legislava e recebero numerao disnta das leisordinrias.

    Pargrafo nicoSero regulados por lei complementar, entre outros casosprevistos nesta Constuio:

    I - Sistema Financeiro e Tributrio do Estado;II Organizao Judiciria do Estado;

    III Organizao do Ministrio Pblico do Estado;IV Organizao da Procuradoria Geral do Estado;V - Organizao da Defensoria Pblica do Estado;VI - Estatuto dos Servidores Pblicos Civis do Estado;VII - Estatuto dos Servidores Pblicos Militares do Estado;VIII Organizao dos Prossionais da Educao Bsica.15(EC 12/98)IX - Organizao da Polcia Judiciria Civil do Estado;X - Organizao do Grupo Tributao, Arrecadao e Fiscalizao;XI - Organizao do Tribunal de Contas do Estado;

    XII - Organizao das endades da Administrao Pblica Indireta;XIII - Lei de Diretrizes da Educao;XIV - Cdigo da Sade;XV - Outras leis de carter estrutural referidas nesta Constuio ou

    includas nesta categoria pelo voto prvio da maioria absoluta dos membros daAssembleia Legislava.

    XVI Regime Jurdico das Carreiras da Agncia Estadual de Regulaodos Servios Pblicos Delegados - AGER/MT. (EC 14/99)

    SEO VIIDa Fiscalizao Contbil, Financeira e Oramentria

    Art. 46 A scalizao contbil, nanceira, oramentria, operacional e patrimonialdo Estado e das endades da Administrao Pblica direta e indireta, quanto aosaspectos de legalidade, legimidade e economicidade, aplicao das subvenese renncia de receitas, ser exercida pela Assembleia Legislava, mediantecontrole externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    15Redao original:VIII- Organizao do Magistrio Pblico do Estado;

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    35/14736Constuio do Estado de Mato Grosso

    Pargrafo nico Prestar contas qualquer pessoa sica ou endade pblica

    que ulize, arrecade, guarde, gerencie, ou, por qualquer forma, administredinheiros, bens e valores pblicos ou pelos quais o Estado responda, ou que, emnome deste, assuma obrigaes de natureza pecuniria.

    Art. 47 O controle externo, a cargo da Assembleia Legislava, exercido com oauxlio do Tribunal de Contas do Estado, ao qual compete:

    I - apreciar as contas prestadas, anualmente, pelo Governador do Estado,mediante parecer prvio a ser elaborado em sessenta dias, a contar de seurecebimento e enviado Assembleia Legislava para julgamento;16

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsveis pordinheiros, bens e valores pblicos da Administrao Pblica direta e indireta eas contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade deque resulte prejuzo ao errio pblico;

    III - apreciar, para ns de registro, a legalidade dos atos de admissode pessoal, a qualquer tulo, na Administrao Pblica direta e indireta, doPoder Pblico Estadual ou Municipal, excetuadas as nomeaes para cargode provimento em comisso, bem como a das concesses de aposentadorias,reformas e penses, ressalvadas as melhorias posteriores que no alterem o

    fundamento legal do ato concessrio;IV - realizar, por iniciava prpria da Assembleia Legislava, de Comisso

    tcnica ou de inqurito, inspees e auditorias, de natureza contbil, nanceira,oramentria, operacional o patrimonial, nas unidades administravas dosPoderes Legislavo, Execuvo e Judicirio, e demais endades referidas no incisoII;

    V - scalizar a aplicao de quaisquer recursos repassados pelo Estado,diretamente ou atravs dos seus rgos da Administrao Pblica direta ouindireta, mediante convnio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congneres;

    VI - apreciar, para registro, os clculos para transferncia aos Municpiosde parcelas do Imposto sobre operaes relavas Circulao de mercadorias esobre Prestao de Servios;

    VII - velar pela entrega, na forma e nos prazos constucionais, dos recursosaos Municpios das parcelas a que se refere o inciso anterior;

    VIII - prestar as informaes solicitadas pela Assembleia Legislava,

    16O Inc. I havia sido modicado pela EC 01/91, mas foi julgado inconstitucional na ADIN 849-8, DJ 23.04.1999. Com a

    declarao de inconstitucionalidade, voltou-se redao anterior (vide Art. 12 III, c, da Lei Complementar n. 95 de 26

    de fevereiro de 1998). A redao da emenda era a seguinte:

    I apreciar as contas prestadas, anualmente, pelo Governador do Estado e pela Mesa da Assembleia Legislativa, medianteparecer prvio a ser elaborado em sessenta dias, a contar de seu recebimento e enviado Assembleia Legislativa para

    julgamento.

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    36/14737Constuio do Estado de Mato Grosso

    ou por qualquer de suas comisses, sobre a scalizao contbil, nanceira,

    oramentria, operacional e Patrimonial, bem como sobre resultados deauditorias e inspees realizadas;IX - aplicar aos responsveis, em caso de ilegalidade de despesa ou

    irregularidade de contas, as sanes previstas em lei, que estabelecer, dentreoutras cominaes, multas proporcionais ao vulto do dano causado ao errio;

    X - assinar prazo para que o rgo ou endade adote as providnciasnecessrias ao exato cumprimento da lei, se vericada ilegalidade;

    XI - sustar, se no atendido, a execuo de ato impugnado, comunicando,a deciso Assembleia Legislava;

    XII - representar ao Poder competente sobre irregularidade ou abusosapurados. 1 No caso de contrato, o ato de sustao ser adotado diretamente

    pela Assembleia Legislava, que solicitar, de imediato, ao Poder Execuvo, asmedidas cabveis.

    2Se a Assembleia Legislava ou o Poder Execuvo, no prazo de noventadias, no efevar as medidas previstas no pargrafo anterior, o Tribunal decidira respeito.

    3 As decises do Tribunal de que resulte imputao de dbito ou multa,

    tero eccia de tulo execuvo. 4 O Tribunal encaminhar Assembleia Legislava, trimestral e

    anualmente, relatrio de suas avidades.

    Art. 48A Assembleia Legislava ou sua Comisso competente, ante indcio dedespesas no autorizadas, ainda que sob forma de invesmentos no programadosou de subsdios no aprovados, poder solicitar autoridade governamentalresponsvel que, no prazo de cinco dias, preste os esclarecimentos necessrios.

    1No prestados os esclarecimentos, ou considerados insucientes, a

    Assembleia Legislava ou a Comisso referida no caput deste argo solicitarao Tribunal pronunciamento conclusivo sobre a matria, no prazo de trinta dias.

    2Entendendo o Tribunal irregular a despesa, a Assembleia Legislava,se julgar que o gasto possa causar dano irreparvel ou grave leso economiapblica, determinar sua sustao.

    Art. 49O Tribunal de Contas do Estado, integrado por sete Conselheiros, tem sedena Capital, quadro prprio de pessoal e jurisdio em todo o territrio estadual,exercendo, no que couber, as atribuies previstas no art. 46, desta Constuio.

    1 Os Conselheiros do Tribunal de Contas sero nomeados peloGovernador do Estado, com aprovao prvia da Assembleia Legislava, dentre

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    37/14738Constuio do Estado de Mato Grosso

    brasileiros que sasfaam os seguintes requisitos:

    I - mais de trinta anos e menos de sessenta e cinco anos de idade;II - idoneidade moral e reputao ilibada;III - notrio conhecimento jurdico, contbil, econmico e nanceiro

    ou de administrao pblica;IV - mais de 10 (dez) anos de exerccio de funo ou de efeva avidade

    prossional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior e, nocaso dos Auditores e membros do Ministrio Pblico junto ao Tribunal de Contas,10 (dez) anos de efeva avidade nas respecvas carreiras daquele Tribunal.(EC61/2011)17

    2Os Conselheiros do Tribunal de Contas Estado sero escolhidos:18

    I trs pelo Governador do Estado, com aprovao da AssembleiaLegislava, sendo um da sua livre escolha e dois, alternadamente, dentreauditores e membros do Ministrio Pblico junto ao Tribunal, indicados em listatrplice pelo Tribunal, segundo os critrios de anguidade e merecimento; (EC06/93)

    II quatro pela Assembleia Legislava. (EC 06/93) 3 O auditor, quando em substuio a Conselheiro, ter as mesmas

    garanas e impedimentos do tular e, quando no exerccio das demais atribuies

    da judicatura, as de Juiz de Entrncia Especial. (EC 06/93) 4 vedado aos Conselheiros, sob pena de perda do cargo, ainda que em

    disponibilidade, o exerccio de outra funo pblica, salvo de um cargo de magistrio,bem como receber, a qualquer tulo ou pretexto, custas ou parcipaes nosprocessos, ou ainda, dedicar-se a avidades polco-pardrias. (EC 39/05)

    Art. 50 Os Conselheiros do Tribunal de Contas tero as mesmas garanas,prerrogavas, vedaes, impedimentos, remunerao e vantagens dosDesembargadores e somente podero aposentar-se com as vantagens do cargo

    quando o verem exercido efevamente por mais de cinco anos.19(EC 39/05)17Redao Original:

    IV - mais de dez anos de exerccio de funo ou de efetiva atividade prossional que exija os conhecimentos mencionados

    no inciso anterior.18Redao Original dos incisos:

    I - dois teros pela Assembleia Legislativa;

    II - um tero pelo Governador do Estado, alternadamente, dentre Conselheiros-Substitutos e membros do Ministrio Pblico,

    indicados em lista trplice pelo Tribunal, segundo critrios de antiguidade e merecimento.

    Obs.: o inciso II do 2, na redao original, havia sido declarado inconstitucional pela ADI 184-1, em 25/06/1993.19Redao Original:

    Art. 50Haver no Tribunal trs Conselheiros-Substitutos, nomeados pelo Governador do Estado, com aprovao prvia

    da Assembleia Legislativa, mediante voto secreto, aps arguio pblica, sendo dois teros escolhidos pela Assembleia

    Legislativa e um tero pelo Governador do Estado, que satisfaam os mesmos requisitos exigidos para a escolha deConselheiros.

    1 Incumbe ao Conselheiro-Substituto ocupar em substituio, motivada por impedimento legal do Conselheiro, a sua

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    38/14739Constuio do Estado de Mato Grosso

    1(declarado inconstucional, em controle concentrado, pelo Supremo

    Tribunal Federal - ADIN n 184-1, de 23/06/93 DJ 27.08.1993) 2(declarado inconstucional, em controle concentrado, pelo SupremoTribunal Federal - ADIN n 184-1, de 23/06/93 DJ 27.08.1993)

    320(revogado pela EC 39/05) 421(declarado inconstucional, em controle concentrado, pelo Supremo

    Tribunal Federal,ADIN 98-5, de 7/08/97)

    Art. 5122Fica criado o Ministrio Pblico de Contas do Estado de Mato Grosso,instuio permanente, essencial s funes de scalizao e controle externo

    contbil, nanceiro, oramentrio, operacional e patrimonial do Estado de MatoGrosso. (EC 58/10) 1So princpios instucionais do Ministrio Pblico de Contas a unidade,

    a indivisibilidade, a independncia funcional e a autonomia administrava. (EC58/10)

    2O Ministrio Pblico de que trata o caputdeste argo ser integrado

    funo, mediante convocao da Presidncia do Tribunal, sendo-lhe conferidas as mesmas garantias, prerrogativas e

    impedimentos do Conselheiro Titular, inclusive o direito a percepo dos mesmos vencimentos e vantagens.

    2 Quando no estiver no exerccio de judicatura, o Conselheiro-Substituto ociar permanentemente no Tribunal, no

    controle e instruo dos feitos, caso em que ter as mesmas garantias, impedimentos e vencimentos correspondentes aos

    de Juiz de Entrncia Especial.Obs.: (o texto da redao original do caput e 1 e 2 foi declarado inconstitucional, em controle concentrado, pelo

    Supremo Tribunal Federal - ADIN n 184-1, de 23/06/93 DJ 27.08.1993)20Redao Original:

    3 Os Conselheiros do Tribunal de Contas tero as mesmas garantias, prerrogativas, vedaes, impedimentos, remunerao

    e vantagens dos Desembargadores e somente podero aposentar-se com as vantagens do cargo quando o tiverem exercidoefetivamente por mais de cinco anos.21Redao Original:

    4 Ao Conselheiro do Tribunal de Contas aplica-se o disposto no art. 92, V desta constituio.22Redao Original:

    Art. 51 vedado aos Conselheiros, sob pena de perda do cargo, ainda que em disponibilidade, o exerccio de outra funo

    pblica, salvo de um cargo de magistrio, bem como receber, a qualquer ttulo ou pretexto, custas ou participaes nos

    processos, ou ainda, dedicar-se a atividades poltico-partidrias.Redao Anterior:(EC 39/05)

    Art. 51Fica criado o Ministrio Pblico junto ao Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso - MPTCE/MT - MPTC, instituiopermanente, essencial s funes de scalizao e controle externo contbil, nanceiro, oramentrio, operacional e

    patrimonial do Estado de Mato Grosso.

    1 So princpios institucionais do Ministrio Pblico junto ao Tribunal de Contas a unidade, a indivisibilidade, a

    independncia funcional e a autonomia administrativa.

    2 O Ministrio Pblico de que trata o caputdeste artigo ser integrado por quatro Procuradores de carreira prpria,

    dirigido pelo Procurador-Chefe, escolhido pelos integrantes da carreira, para investidura a termo de dois anos, vedada areconduo imediata.

    3 Lei Complementar, de iniciativa do Procurador-Chefe do Ministrio Pblico junto ao Tribunal de Contas do Estado,

    estabelecer a organizao da carreira e as atribuies dos Procuradores junto ao respectivo Tribunal.

    4 Aos Procuradores do Ministrio Pblico junto ao Tribunal de Contas so assegurados os direitos, garantias, prerrogativas

    e vedaes dos membros do Ministrio Pblico Estadual, inclusive de natureza remuneratria.

    5 A investidura dos Procuradores do Ministrio Pblico junto ao Tribunal de Contas pressupe ingresso na carreira

    atravs de concurso pblico de provas e ttulos, obedecendo-se, nas nomeaes, a ordem de classicao, sem prejuzo dasdisposies constitucionais alusivas aos membros do Ministrio Pblico Estadual.

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    39/14740Constuio do Estado de Mato Grosso

    por 04 (quatro) Procuradores de Contas de carreira prpria, dirigido pelo

    Procurador-Geral de Contas, escolhido pelos integrantes da carreira, parainvesdura a termo de 02 (dois) anos, vedada a reconduo imediata. (EC 58/10) 3Lei Complementar, de iniciava do Tribunal de Contas, estabelecer a

    organizao da carreira e as atribuies dos Procuradores de Contas. (EC 58/10) 4Aos Procuradores do Ministrio Pblico de Contas so assegurados os

    direitos, garanas, prerrogavas e vedaes dos membros do Ministrio PblicoEstadual, inclusive de natureza remuneratria. (EC 58/10)

    5 A invesdura dos Procuradores de Contas pressupe ingresso nacarreira atravs de concurso pblico de provas e tulos, obedecendo-se, nas

    nomeaes, a ordem de classicao, sem prejuzo das disposies constucionaisalusivas aos membros do Ministrio Pblico Estadual. (EC 58/10)

    Art. 52 Os Poderes Legislavo, Execuvo e Judicirio mantero, de formaintegrada, sistema de controle interno com a nalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, aexecuo dos programas de governo e dos oramentos do Estado;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto eccia e ecincia da gesto oramentria, nanceira e patrimonial nos rgos e endades

    da Administrao Estadual, bem como da aplicao de recursos pblicos porendades de direito privado;

    III - exercer o controle das operaes de crdito, avais e garanas, bemcomo dos direitos e haveres do Estado;

    IV - apoiar o controle externo no exerccio de sua misso instucional. 1Os responsveis pelo controle interno ao tomarem conhecimento de

    qualquer irregularidade ou ilegalidade, dele daro cincia ao Tribunal de Contas,sob pena de responsabilidade solidria.

    2 A Auditoria-Geral do Estado constui-se como rgo superior de

    Controle Interno do Poder Execuvo Estadual.

    Art. 53 O Tribunal de Contas prestar suas contas anualmente, AssembleiaLegislava, no prazo de sessenta dias da abertura da sesso legislava.

    Art. 54 Qualquer cidado, pardo polco, associao ou sindicato partelegma para denunciar irregularidades ou abusos perante o Tribunal deContas, exigir-lhe completa apurao e a devida aplicao de sanes legais aosresponsveis, cando as autoridades que receberem a denncia ou requerimento

    de providncias solidariamente responsveis em caso de omisso.

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    40/14741Constuio do Estado de Mato Grosso

    Art. 55 As declaraes de bens que devem fazer o Governador, Vice-Governador,

    os Secretrios de Estado, o Procurador-Geral do Estado, o Procurador-Geral deJusa, o Procurador-Geral da Defensoria Pblica, os Deputados Estaduais, osPrefeitos, os Vereadores, o Presidente do Tribunal de Contas e do Tribunal deJusa, no incio e no m da gesto, sero enviadas em quinze dias ao Tribunal deContas, para registro e avaliao.

    Pargrafo nicoNo enviadas as declaraes no prazo determinado, oTribunal far, de ocio, levantamento, dando ao interessado o direito de sobreele manifestar dentro de quinze dias, sob pena de prevalecer, como declarao,os dados levantados.

    Art. 56 As contas relavas a subvenes, nanciamentos, emprsmos, auxliose outros instrumentos congneres, recebidos do Estado ou por seu intermdio,sero prestadas em separado, ao Tribunal de Contas do Estado, na forma e prazosestabelecidos. (EC 34/05)23

    Pargrafo nico As contas relavas a convnios de transfernciasvoluntria de recursos do Estado sero prestadas, pela convenente, ao rgo ouendade concedente, no prazo mximo de 30 dias, devendo este encaminh-lasao Tribunal de Contas do Estado no prazo de 60 dias, contados do trmino das

    respecvas vigncias. (EC 34/05)

    CAPTULO III

    Do Poder Execuvo EstadualSEO I

    Do Governador e do Vice-Governador do Estado

    Art. 57O Poder Execuvo exercido pelo Governador do Estado, auxiliado pelosSecretrios de Estado.

    Art. 58 O Governador e o Vice-Governador do Estado sero eleitos,simultaneamente, noventa dias antes do trmino do mandato de seusantecessores, observado o disposto no art. 77 da Constuio Federal.

    Pargrafo nicoO mandato do Governador de quatro anos, vedada areeleio para o perodo subsequente, e ter incio em primeiro de janeiro do anoseguinte ao da sua eleio.

    23Redao Original:

    Art. 56 As contas relativas a subvenes, auxlios e convnios ou outros instrumentos congneres, recebidas do Estado,ou por seu intermdio, sero prestadas em separado, ao Tribunal de Contas, no prazo de trinta dias ao trmino de vigncia

    do instrumento.

  • 7/25/2019 constituicao_estadual de Mato Grosso

    41/14742Constuio do Estado de Mato Grosso

    Art. 59So condies de elegibilidade do Governador e do Vice-Governador:

    I - a nacionalidade brasileira;II - o pleno exerccio dos direitos polcos;III - o domiclio eleitoral na circunscrio do Estado pelo prazo xado em

    lei;IV - a liao pardria;V - a idade mnima de trinta anos.

    Art. 60 O Governador e o Vice-Governador tomaro posse em sesso daAssembleia Legislava, prestando o compromisso de manter a Constuio,

    defend-la, bem como s instuies democrcas, cumpri-la, observar as leis epromover o bem geral da populao do Estado de Mato Grosso.Pargrafo nico Se, decorridos dez dias da data xada para a posse, o

    Governador ou Vice-Governador, salvo movo de fora maior, no veremassumido o cargo, este ser declarado vago pela Assembleia Legislava.

    Art. 61Substuir o Governador, no caso de impedimento, e suceder-lhe-, node vaga, o Vice-Governador.

    Pargrafo nicoO Vice-Governador, alm de outras atribuies que lhe

    forem conferidas por lei complementar, auxiliar o Governador, sempre que porele convocado para misses especiais.

    Art. 62Em casos de impedimento do Governador ou do Vice-Governador, ouvacncia dos respecvos cargos, sero sucessivamente chamados ao exerccio dachea do Poder Execuvo, o Presidente da Assembleia Legislava e o Presidentedo Tribunal de Jusa.

    Art. 63Vagando os cargos de Governador e de Vice-Governador, far-se- eleio

    noventa dias depois de aberta a lma vaga. 1Ocorrendo a vacncia no lmo ano do perodo governamental, a

    eleio para ambos os cargos ser feita trinta dias depois da lma vaga, pelaAssembleia Legislava na forma da lei.

    2Em qualquer dos casos, os eleitos deverocompletar o perodo deseus antecessores.

    Art. 64O Governador deve residir na Capital do Estado. 1 O Governador e o Vice-Governador no podero, sem licena da

    Assembleia Legislava, ausentar-se do Pas, por qualquer tempo, nem do Estado,por mais de quinze dias, sob pena de perda docargo.

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    42/14743Constuio do Estado de Mato Grosso

    2 Tratando-se de viagem ocial, o Governador, no prazo de quinze

    dias a parr da data do retorno, dever enviar Assembleia Legislava relatriocircunstanciado sobre resultado da mesma.

    Art. 65 Aplicam-se ao Governador e ao Vice-Governador, no que couber, asproibies e impedimentos estabelecidos para os Deputados Estaduais.

    Pargrafo nico Perder o mandato o Governador que assumir outrocargo ou funo na Administrao Pblica direta ou indireta, ressalvada a posseem virtude de concurso pblico.

    Art. ...24

    (Revogado pela EC 22/03) SEO IIDas Atribuies do Governador do Estado

    Art. 66Compete privavamente ao Governador do Estado:I - nomear e exonerar os Secretrios de Estado;II - iniciar o processo legislavo na forma e nos casos previstos nesta

    Constuio, inclusive, (sic.)nos casos de aumentos salariais;III - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, expedir decretos e

    regulamentos para sua el execuo;IV - vetar projetos de lei, total ou parcialmente;V - dispor sobre a organizao e funcionamento da Administrao do

    Estado, na forma da lei;VI - decretar e executar a interveno nos municpios;VII - nomear, aps aprovao pela Assembleia Legislava, o Procurador-

    Geral de Jusa, dentre os indicados em lista trplice composta na forma da leicomplementar, e os tulares dos cargos indicados no inciso XIX, do art. 26 destaConstuio;

    VIII - (Inciso suspenso em liminar concedida na ADIN 282-1).2524Redao Anterior:

    A EC 13/98 acrescentou o seguinte dispositivo Seo I do Captulo III do Ttulo III:

    Art....Todos os Governadores do Estado que exercerem o cargo em carter denitivo e aqueles que no desempenho desse

    cargo cumpriram o ato constitucional da transmisso, fazem jus, a ttulo de representao, a um subsdio mensal e vitalcio.

    A EC 18/00 deu a seguinte redao ao dispositivo:

    Art... Os Governadores do Estado que tenham exercido o cargo em carter permanente, assim como aqueles que os tenham

    substitudo e que tenham assinado ato governamental, fazem jus, a ttulo de representao, a um subsdio mensal e vitalcio

    equivalente ao maior subsdio do Estado.

    A EC 21/03 fez modicaes no texto, dando a seguinte redao ao dispositivo:

    Art... Os Governadores do Estado que tenham exercido o cargo em carter permanente, assim como aqueles que os tenham

    substitudo e que tenham assinado ato governamental, fazem jus, a ttulo de representao, a um subsdio mensal e

    vitalcio equivalente ao maior subsdio do Estado, calculado na forma do art. 202 da Emenda Constitucional n 01, de 21 dedezembro de 1969, com a redao dada pela Emenda Constitucional n 28, de 30 de janeiro de 1985.

    (obs. Foi protocolada a ADI 37436/2003 no TJMT contra esta Emenda, mas foi arquivada por carncia de ao)

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    43/14744Constuio do Estado de Mato Grosso

    IX - enviar Assembleia Legislava o plano plurianual, o projeto de

    lei de diretrizes oramentrias e as propostas de oramento previstas nestaConstuio;X - prestar, anualmente, Assembleia Legislava, dentro de sessenta dias

    aps a abertura da sesso legislava, as contas relavas ao exerccio anterior;XI - prover os cargos pblicos estaduais, na forma da lei;XII - exercer o comando supremo da Polcia Militar e do Corpo de

    Bombeiros Militar do Estado e as demais atribuies previstas nesta Constuio.(EC 09/94)26

    Pargrafo nicoO Governador poder delegar as atribuies mencionadas

    nos incisos V e XI aos Secretrios de Estado, ao Procurador-Geral de Jusa ou aoProcurador-Geral do Estado, que observaro os limites traados nas respecvasdelegaes.

    SEO IIIDe Responsabilidade do Governador do Estado

    Art. 6727(argo declarado inconstucional pela ADI 291-1, julgada em 07/04/2010)

    Art.68 O Governador, admida a acusao pelo voto de dois teros dosDeputados, ser submedo a julgamento perante o Superior Tribunal de Jusa,nas infraes penais comuns, ou perante a Assembleia Legislava, nos crimes deresponsabilidade.

    1O Governador carsuspenso de suas funes:I - nas infraes penais comuns, se recebida a denncia ou queixa-

    25Redao Original:

    VIII - comparecer, semestralmente, Assembleia Legislativa para apresentar relatrio geral sobre sua administrao e

    responder s indagaes dos Deputados;26Redao Original:

    XII - exercer o Comando Supremo da Polcia Militar do Estado e as demais atribuies previstas nesta Constituio.27Havia sido suscitada a inconstitucionalidade da expresso da Procuradoria-Geral do Estado, suspensa em liminar

    concedida na ADIN 291-1 e que, posteriormente, julgou todo o artigo inconstitucional aps voto do Ministro Csar Peluso.

    Redao Original:

    Art. 67So crimesde responsabilidade os atos do Governador que atentem contra a Constituio Federal, a do Estado e,

    especialmente, contra:I - a existncia da Unio, do Estado ou dos Municpios;

    II - o livre exerccio do Poder Legislativo, do Poder Judicirio, do Ministrio Pblico, da Procuradoria Geral do Estado, da

    Defensoria Pblica e dos Poderes Constitucionais dos Municpios;

    III - o exerccio dos direitos polticos, individuais e sociais;

    IV - a segurana interna do Pas ou do Estado;

    V - a probidade da Administrao;

    VI - a lei oramentria;

    VII - o cumprimento das leis e das decises judiciais.Pargrafo nico Esses crimes sero denidos em lei especial, que estabelecer as normas de processo e julgamento.

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    44/14745Constuio do Estado de Mato Grosso

    crime pelo Superior Tribunal de Jusa;

    II - nos crimes de responsabilidade, aps a instaurao do processopela Assembleia Legislava. 2 Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento no

    esver concludo, cessar o afastamento do Governador, sem prejuzo do regularprosseguimento do processo.

    3(declarado inconstucional, em controle concentrado, pelo SupremoTribunal Federal pela ADIN 1010 DJ 17.11.1995)28

    SEAO IV

    Das Secretarias de Estado

    Art. 69A direo superior da Administrao do Estado exercida pelo Gabinetedo Governador e auxiliado pelos Secretrios de Estado.

    Pargrafo nicoA criao, a exno e a transformao de Secretaria deEstado sero regidas por lei, devendo ser observadas:

    I - a existncia de necessidade de omizar a ao administrava esocial do Poder Execuvo;

    II - a manuteno de integrao orgnica de setores e funes

    administravas ociais;III - a realizao de direo unicada para uma mesma polca setorial;IV - a presena dos demais requisitos exigidos pela lei para a sua

    estruturao.

    Art. 70Os Secretrios de Estado sero escolhidos dentre brasileiros maiores devinte e um anos e no exerccio dos direitos polcos.

    Art. 71Compete ao Secretrio de Estado, alm de outrasatribuiesestabelecidas

    nesta Constuio e em lei:I - exercer a orientao, coordenao e superviso dos rgos e endades

    da Administrao Pblica Estadual na rea de sua competncia e referendar osatos e decretos assinados pelo Governador;

    II - expedir instrues para a execuo das leis, decretos e regulamentos;III - apresentar ao Governador do Estado relatrio anual dos servios

    realizados na Secretaria;IV - pracar os atos pernentes s atribuies que lhe forem outorgadas

    ou delegadas pelo Governador do Estado;

    28Redao Original

    3 Enquanto no sobrevier a sentena condenatria, nas infraes penais comuns, o Governador no estar sujeito priso.

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    45/14746Constuio do Estado de Mato Grosso

    V - comparecer Assembleia Legislava ou a qualquer de suasComisses,

    quando convocado, no prazo mximo de dez dias aps a sua convocao;VI - comparecer perante a Assembleia Legislava e a qualquer de suasComisses, por sua iniciava e mediante entendimento prvio com a MesaDiretora, para expor assunto de relevncia de sua Secretaria;

    VII - propor ao Governador, anualmente, o oramento de sua pasta;VIII - delegar suas prprias atribuies, por ato expresso, aos seus

    subordinados, sem eximir-se, todavia, da responsabilidade administrava,civil ou penal, ocasionada por prca de irregularidade que venha ocorrer emdecorrncia do exerccio de delegao.

    Art. 72Os Secretrios de Estado, nos crimes comuns, so julgados pelo Tribunalde Jusa.

    Pargrafo nicoNos crimes de responsabilidade, o processo e o julgamentosero efetuados pela Assembleia Legislava.

    SEO VDo Conselho de Governo

    Art. 73 O Conselho de Governo rgo superior de consulta Governador doEstado, sob sua presidncia e dele parcipam:

    I - o Vice-Governador do Estado;II - o Presidente da Assembleia Legislava;III - os lderes das bancadas pardrias na Assembleia Legislava;IV - outros previstos na lei que regulamentar sua organizao e

    funcionamento.Pargrafo nicoCompete ao Conselho pronunciar-se sobre questes

    relevantes suscitadas pelo Governador do Estado, includa a estabilidade das

    instuies e problemas emergentes, de grave complexidade e implicaessociais.

    SEO VIDa Defesa do Cidado e da Sociedade

    SUBSEO IDas Disposies Gerais

    Art. 74 A defesa da sociedade e do cidado, dever do Estado, direito eresponsabilidade de todos, exercida para:

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    46/14747Constuio do Estado de Mato Grosso

    I - garanr a segurana pblica, mediante a manuteno da ordem

    pblica, com a nalidade de proteger o cidado, a sociedade e os bens pblicos eparculares, coibindo os ilcitos penais e as infraes administravas;II - auxiliar a defesa civil, por meio de avidades de socorro e assistncia,

    em casos de calamidade pblica, sinistros e outros agelos;III - promover a integrao social, com a nalidade de prevenir a violncia,

    com o resgate da cidadania mediante a assistncia aos diversos segmentosexcludos dos processos de desenvolvimento scio-econmico.

    Art. 75 O Estado assegurar a defesa da sociedade e do cidado, pautando aao policial pelo zelo das instuies democrcas e pela defesa das garanasconstucionais.

    Art. 76A ao policial organiza-se de forma sistmica e realiza-se sob direooperacional unicada.

    Pargrafo nico A direo operacional, exercida pelo Poder Execuvo,realiza-se atravs da Secretaria de Estado de Segurana Pblica. (EC 10/95)29

    Art. 77A defesa da ordem jurdica, da ordem pblica, dos direitos e das garanasconstucionais e a segurana no Estado de Mato Grosso constuem rea de

    competncia da Secretaria de Estado de Jusa e Defesa da Cidadania e daSecretaria de Estado de Segurana Pblica. (EC 10/95)30

    Pargrafo nico A organizao, a competncia e as atribuies dasSecretarias de Estado aludidas no caput deste argo sero denidas em lei. (EC10/95).

    29Redao Original:

    Pargrafo nico A direo operacional, exercida pelo Poder Executivo, realiza-se atravs da Secretaria de Justia.30Redao Original:Art. 77 - Compem a Secretaria de Justia, na forma da lei:

    I - Polcia Judiciria Civil;

    II - Polcia Militar e Corpo de Bombeiros Militar;III - Coordenadoria de Percias e Identicaes;

    IV - Coordenadoria do S