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Prefeitura Municipal de Nossa Senhora do Livramento - Mato Grosso

Secretaria Municipal de Educação. Cultura e Esporte

Plano Municipal de Educação

2015-2025

‘Educação de qualidade é feita por todos.”

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CARLOS ROBERTO DA COSTAPREFEITO MUNICIPAL

LEILA LUCIA MARTINS DE MELLOVICE PREFEITA

MARELIZE DE PAULA NASCIMENTOSECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇAO. CULTURA E ESPORTE

LARISA RAQUEL PINA MAULIN KCHIMEL SECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE

MANOEL GONÇALO DE CAMPOSSECRETARIO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO

JOCINÉIA CONCEIÇÃO MIRANDASECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

OTARCI NUNES DA ROSASECRETARIO MUNICIPAL DE FINANÇAS

DARIO ZÔZIMO REGO NEVES SECRETÁRIO MUNICIPAL DE GOVERNO

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Comissão dc Elaboração o Adequação do Plano Municipal de Educaçao do Nossa Senhora do Livramento

Educação InfantilMarelize dc Paula Nascimento

Maria Elena de Campos Sandra Rosemeire Guimarães

Kathoa Jaqueiine Duarte Patricia Katryne Barbosa

Carla Cnstina Duarte

Ensino Fundamental Lucileide Silva de Oliveira

Adeirton Antonio Guimaraes Joéé Carmo da Silva

Joamaria Rita da Costa

Ensino MedioHonôno Laucidio Galvào

Maximliano Alonso do Nascimento Eluil Pereira de Morais

Jocilda Maciel

Educação dc Jovens e Adultos ( Eja) e Educação Especial

Maristela Costa Gomes

Luciane Ferreira da Silva

Educação no Campo e Quilombolas Juma Auxiliadora Santana

E liane Arruda Marlei Tavares de Campos

Ensino Superior José Carmo da Silva

Educação Tecnológica Eluil Pereira de Morais

Oacy Curado Marelize Paula Nascimento

Romào Bispo Maciel

Financiamento E Gestão Otarci Nunes Rosa

Representante do Poder Legislativo Edmilson Brandão da Silva

Cássio Manoel de Assunção Alinor Augusto de Miranda

Conselho Municipal de EducaçãoAdeirton Antonio Guimarães Marlei de Campos Tavares

Maria Elena de Campos Patrícia Katnne Barbosa

Rosana Socorro Guimarães Marelize de Paula Nascimento

Oacy de Campos Curado Jocimària Rita da Costa

Suplentes

Sandra Rosimeire G Santos Maristela Costa Gomes

Kelem Aparecida S. Duarte Mana Socorro S Silva Romào Bispo Maciel

Carla Cristina da Silva Fabio Ferreira Santana Antonio Carlos Macei

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APRESENTAÇÃO

Paulo Freire já dizia Mudar 6 difícil, mas é possível e urgente". Nessa perspectiva de mudança, é que a Secretaria Municipal de

Educação Cultura e esporte, tem preocupação do nortear diretrizes para o período de 2015 a 2025 visando a melhoria e

desenvolvimento da educação referente a visão ampla frente à realidade vrvenciada mediante aos grandes desafios do cotidiano. Hoje,

mais que nunca hà uma grande necessidade de planejar, direcionar os rumos a serem seguidos, em busca de tempos melhores na

formação do cidadão livre e consciente dos seus direitos e deveres

Carlos Roberto da Costa

Prefeito Municipal

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INTRODUÇÃO

Em cumprimento a Constituição Federal de 198Ô, LDBEN 9 394/96 - Lei de Diretrizes c Bases da Educação Nacional O Município de

Nossa Senhora do I ivramento, instituiu o Fórum Municipal de Educação, espaço onde há privilégio da realização democrática,

composto por representação do Executivo e Legislativo, Secretana Municipal de Educação. Conselho Municipal de Educação e

entidades não governamentais, Smtep. Diretores e Coordenadores Municipais de educação, responsáveis pela etaboração do Plano

Municipal de Educação.

O Plano Municipal de Educação, estabelece diretrizes, objetivos e metas para todos os nives e modalidades de ensino formação e

valorização do ensino formação e valorização do magistério, financiamento e a gestão de educação, por um peilodo de dez anos Este

estará suscetível à avaliaçóes e inovações que se fizerem necessànas e que estejam em consonância com a Política Educacional

sempre em constante manutenção

Neste alo queremos frisar que este não e meramente uma proposta de governo e sim, como conquistar em nome e para o Município,

enquanto sociedade civil politicamente organizada, com direito e obrigação de executar fiscalização á sua execução e implementação

sistemática

Na oportunidade agradecemos a todos que direta ou mdiretamente colaboraram na construção deste Plano Municipal de Educação de

Nossa Senhora do Livramento, uma conquista para a Educação na sua amplitude e determinação em busca de um Brasil uno sem

fronteiras ou ate mesmo contrastes, tornando cada pessoa orgulhosa do seu papel de ser. em pleno sonho da garantia de tomar-se um

horizonte tranquilo na busca de igualdade social e fraterno.

Profa Marelize de Paula Nascimento

Socretária Municipal de Educação

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A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO

Educação escolar no Município de Nossa Senhora do Livramento conforme levantamento bbhografco existe desde a segunda metade do sec XIX

Segundo Eísabeth Madurera. no livro luzes e Sombras- (2000):

"As escolas particulares, mesmo timidamente, saíram na vanguarda da ensino misto, sem dúvida serviram de laboratório para a futura escora pública no

tocante a essa modabdade de ensino Na década de 70. no âmbito do ensino púbico da província de Mato Grosso, existiam unicamente escolas masculinas e

femininas'*

De acordo com o quadro das Esco/as Particulares e subvencionadas da década de 1870. a freguesia do Livramento apresenta uma Escola Partcular de Ens no de Nível

Pnmàrio (masculino), fundada em 1871. (2000 166)

Analisando o Mapa das Escolas Publicas e Particulares de Instrução Primária da Província de Ma‘o Grosso • 1881 vamos perceber que a freguesia de Livramento

possui 70 escolas todas públicas (2000 149)

Embora muitas escolas públicas adotassem o ensino misto nas localidades em que haviam apenas escola para p sexo masculino. Livramento, agora errarapado

politico administraiivanerle apresentava uma Escola Publ-ca Primária • curso elementar • 1899 para o sexo mascul no e outra para o sexo feminino e nenhuma mista

(2000 151)

Segundo Aníbal Alencastro (1993 110-111), que produziu interessante trabalho sobre Educação na Guia ac analisar a questão do Ensmo. no Estado nos into-ra

"O Ensino Pnmâno da época era regido pelo Decreto n’e 22/10/1910 onde afirmava que o ensino primário devena ser ã custa dos cofres estaduais, a todos

os indivíduos de ambos os sexos sem distinção de classe nem de origem Devendo existir escolas primárias err todas as cdades vilas freguesias e

povoados do Estado, compreendendo-se por povoado qualquer giupo de hatxtantes. onde se apura ao menos 20 mennos nas condições de frequentar a

escola

As disciplinas a professar-se sâo para o T grau leitura, escrita, calculo aritmético, língua materno, geografia do Brasil deveres cívicos e Morais, trabalhos

manuais conforme idade e sexo dos alunos

A instrução pnmàna era obrigatória para todas as crianças de 7 a 12 anos de idade, aos alunos pobres o Estado fornecería todo □ material necessáno para os

exercícios escolares Em geral as escolas sâo do sexo separado, e somente em pequenas vilas, freguesias ou povoados hà escolas mistas estas sâo

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dirigidas com preferência por professores e as demais pot professores ou professoras conforme o sexo dos alunos, cup número para cada escoa estâ

limitado no máximo de 60. as aulas d ânas domingos e feriados nào ha aulas - duram regularmente ânco h<yas e o Castigo espora é absoiutamente

proibido

I ) Os grupos escolares - na sede de distritos. onde houver mais de se<s escolas pnmárias o governo pode reuni-las em um dos grupos escolar o qual,

embora funcione sob uma direção e num 30 edifiao tem completa divisão de sexo

O grupo e dnndido em oito classes sendo quatro para cada sexo e com 0 número de alunos limitado entre 16 e no mínimo 45 no máximo para cada classe

Portanto, desde 0 sécuto XIX Livramento ja contava com escolas publicas e particulares

A Fducaçâo de Nossa Senhora do Livramento, de forma institucionalizada, formal e legalizada iniciou se com as “Escolas Reunidas da

Vila de Livramento'.fundada em 1932, através do Decreto 177/1932, que na época, situava-se na Praça da Bandeira, onde hoje

funciona a Câmara Municipal, mais tarde batizada de Escola Estadual ‘José de Barros Maciel* .

O Ensino Primário de 1a a 4" serie e Admissão, que era uma espécie de teste avaliativo que tomava 0 aluno apto a ingressar na série

seguinte ( 5U ano).

É importante ressaltar que na série inicial existia a enturmaçâo de 1o Ano A - B - C e D por sexo e também mista

O primeiro quadro administrativo da Escola Reunidas de Livramento era assim, constituído: Diretor Feliciano Galdino de Barros

Inspetor Escolar Salvador Antunes de Campos Maciel; Porteira Mariana Leite de Medeiros

No ano de fundação, ou seja, da mauguraçáo do novo prédio em 1932. prédio este que se encontra estabelecido na rua Cel Manoel

Félix .O Quadro docente era formado por professores, todos normalistas. vindos de Cuiabá . dentre eles destacamos

Professora Hermlma Damasceno e Professora Delmira Monteiro de Figueiredo, conhecida como Miloca'. Em 1934 vieram mais as

professoras Adi Monteiro da Silva (religiosa conhecida como irmá Adi). Eucares de Veneza Sobré conhecida como Bugrmha. Nilda de

Campos Maciel e Afra de Toledo, a nossa querida Madre Ana Rosa

Com a reforma educacional de 1971, na qual foi aprovada a Lei Educacional 5692/1971, em 1974 através do Decreto n° 2319. a Escola

José de Barros Maciel foi elevado o seu nivel de ensino para o 1® Grau Completo

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Ainda em 1970/1971 com o Decreto N°1310/70, em 09/10/1970 i Diano Oficial 16/10/70 J.autorizada a funcionar Io Grau em 16/03/71.

pela Resolução n° 14 elevada a nível de 2o Grau Habilitação para o Magistério pela Resolução N° 144/75. de 12/11/77 da Secretaria

de Estado de Educação e Cultura, autorizado o funcionamento da Habilitação de Técnico em Contabilidade pela resolução N° 27/78. de

08/05/78, do Conselho Estadual de Educação c reconhecida pela Portaria N° 252/86. de 02/12/86, renovados os reconhecimentos

através da Podaria N° 3277. de 15/12/92 ( Diário Oficial de 29/12/92 ).

O funcionamento da Escola Estadual Prof° Felíciano Galdmo iniciou - se com a vinda das Irmãs da Imaculada Conceição - Irmãs

Azuis' que fizeram a gestão da escola com funcionamento do ensmo fundamental de 1* a 8* série Após um tempo conseguiu implanta'

o ensino médio, oferecendo cursos de técnico em contabilidade e Magistério

Na epoca a escola não dispunha de um quadro de professores habilitados para ministrar as aulas de 5a a 8“ série e ensino medio os

diretores eram obrigados a contratar professores de Cuiabá e Várzea Grande

Na zona rural o panorama educacional não era diferente, as aulas eram ministradas em pequenas salas construídas pela prefeitura em

terras doadas pelos proprietários, sem nenhuma documentação, professores sem formação sem condições de meios de transporte

para o aluno, com pouca estrutura de funcionamento e os professores eram tido como apoio total dentro da escola

No inicio de 2001 existiam aproximadamente 73 salas mutlisenadas que funcionavam com turmas nas diversas comunidades rurais e

somente oferecia o ensino primário de Ia a 4" série onde todas as informações, acompanhamento e controle administrativo era feito

pela Secretaria Municipal de Educação

Em 2002 após estudos pesquisas, verificação da qualidade de ensino, localização, houve uma transformação a Secretaria Municipal

de Educação enturmou essas salas em escolas Pólo, concentrando os alunos em escolas com estruturas adequadas . com salas dentro

do padrão do Ministério da Educação, cozinhas, Secretarias, quadras poliesportivas. poços artesiano, energia, transporte escolar,

merenda direção e coordenação pedagógica e com isso vieram as melhorias do ponto de vista do ensino aprendizagem.

Para atendimento da Educação Infantil, Ensmo Fundamental e Médio o Município de Nossa Senhora do Livramento pode contar com

escolas municipais e estaduais, existem ao todo 21 escolas, distribuídas pela zona urbana e rural sendo : escolas estaduais 02 na

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zona urbana e 04 na zona rural) ;escolas municipais (01 na zona urbana □ 14 na zona rural) 04 Creches sendo 02 na zona urbana e

duas na zona rural

Das Escolas e Centros Municipais de Educação Infantil localizadas da zona rural e urbana, destacamos:

ESCOLAS MUNICIPAIS

N° Nome da Escola Localidade01 EM Venceslau da Silva Barros Quilombo02 EM Ana Antonia de Almeida Leite Tanque Fundo03 EM ProP Vera Pereira Nascimento Capão das Antas04 EM Waldez Teixeira Lavrinha05 EM Manoel Monteiro da Silva Coxos06 EM Eliete Pedrosa da Costa Pedro07 EM Luis Mandes da Silva Estrela Oriente08 EM ProP Délia Galdina Duarte Sede09 EM Monte Hermon Ninho das Águias

10 EM Henriquela Rainha de França Laginha de Cima11 EM Benedito Pereira Leite Rio dos Peixes12 EM Mana Metelo D Caldas Cristal13 EM PruP Betma Tavares S Taques Figueiral14 EM Agrícola Gerômmo de Souza Faz Cabocla15 EM Saturnino Fortunato de Arruda l aginha de Baixo

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CRECHES MUNICIPAIS

w Nome da Creche Localidade01 CMEI Alma Wiima Fegger Sede02 CMbl Iracilda Monteiro de Arruda Sede03 CMEI Alice Viegas de Pinho Dislnto Pirizal04 CMF l Nilce Gomes de Miranda Distrito Ribeirão Cocais

ESCOLAS ESTADUAIS

N* Nome da Escola01 EE ProP Fehciano Galdino

02 EE José de Barros Maciel

03 EE Frei Emihano Monteiro

04 EE José Cassimiro de Pinho

05 EE José de Lima Barros

06 EE Vereador Amarílio Gomes

07 EE Tereza Conceição Arruda

Sede

Sede

Localidade

Campo Alegre de Cima

Distrito Pinzal

Distnto Favãí

Dtslnto Ribeirão dos Cocais

QuiMjmbo Mata Cavalo

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CARACTERIZAÇÃO 00 MUNICÍPIO DE NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO - MATO GROSSO

Um dos maiores equívocos de quem narra e/ou analisa os fatos históricos é o risco de fazê-los de forma fragmentada e portanto,

dissociado do seu contexto real o que dificulta em muito o seu entendimento e interpretação. Em face disso tornou-se impenoso propor

uma histografia que aborde amplamente os fenômenos sócio hrstónco-geograficos e culturais do mumcipio de Nossa Senhora do

Livramento

O governo português, assim que ficou sabendo das descobertas dc ouro em Cuiabá tratou de enviar Rodrigo César de Menezes

Capitão-Gencral de São Paulo, para arrecadar os direitos reais, o célebre quinto Este aportou em Cuiabá em 1726 e com mao de ferro

executou arrecadaçSo descontentando assim os garimpeiros Diante de tanta impiedade, estes, debandaram de Cuiabá a procura de

novas catas

Em 1730 os garimpeiros sorocabanos Antônio Ayres e Damiâo Rodrigues

descobriram ouro à margem do ribeirão chamado Cocais, a 3 km da atual cidade de Nossa Senhora do Livramento

Nesta época, a capita' da Capitania de Mato Grosso era Vila Bela da Santissima Trindade e com isso o movimento entre esta cidade e

Cuiabá era intensa passando pela corrutela de garimpeiros, nas proximidades de Cocais

Diante desse movimento formou-se um povoado, o qual abrigava comerciantes, pecuaristas e escravos e o local onde hoje esta

construída a igreia matriz era pouso obrigatório A igreja fora construída peto casal Francisco Joáo Botelho e sua mulher Escolástica de

Campos Rondon resolveram fundar um arraial naquele lugar, permitindo a vinda de pessoas para habitar o novo povoado, inclusive

gente de Cocais.

As lavras foram se esgotando, a entrada de negros escravos foi interrompida então a vida se restringiu a cultura de subsistência

Porém a diversificação de culturas agrícolas e aproveitamento das ricas pastagens nativas permitiram um gradativo desenvolvimento da

criação bovina para o corte e produção de leite

O caldeamento das raças branca e negra não ocorreu com intensidade, por esse costume a sociedade livramentense apresenta

característica múltiplas, qualidades, defeitos e modismo de linguajar nitidamente locais

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Em 1083 aconteceu um lato marcanto na história do povoado, foi a passagem do Bispo de Cuiaba, Dom Carlos Luiz D Amour com uma

grande comitiva permearam o território da região de Livramento, levando bênção ao povo

A crendice popular livramentense atribui a vinda Ca imagem de uma santa ao seguinte fato que o nome da cidade surgiu porque a

imagem dessa santa que veio do Portugal passava por aqui carregada em cima do lornbo do burro e quando pararam para descansar

empacou e nâo quis mais seguir viagem, ao ser tirada a imagem da santa do lombo do animal, este se punha a andar e a cada tentativa

de colocar a imagem da santa novamente nas costas do burro, nova empacada Diante deste fato, decidiram construir um ranchinho e

colocaram a imagem dentro dele No dia 26 de agosto de 1835,foi enada a paróquia de Nossa Senhora do Livramento, alterando assim o

nome original de São José dos Cocais, dado ao Primeiro lugar da descoberta do ouro, paróquia que pertencia a Cuiaba Por fim a 19 de

maio de 1883. com a sanção n° 693. dois das depois criou o município. “ Artigo n° 1 - Fica elevado á categoria de Vila com seus limites

atuais e com a denominação do Nossa Senhora do Livramento

Através do Decreto Federal alterou-se a denominação de Nossa Senhora do Livramento para São José dos Cocais em cujas margens

se deram o primeiro povoamento Houve nova alteração quanto a sua denominação, em 30 de outubro de 1948, de São José dos

Cocais para Nossa Senhora do Livramento, voltando ao nome de criação do município

O povo livramentense cultua sua religiosidade e mantem acessa as chamas da tradição secular pois o lugar ê rico em folclore e a

dança do congo' é praticada a mais de dois séculos pelos moradores da região, que demonstram apego às suas 'aizes

Até hoje essa imagem vinda de Portugal encontra-se em nossa Igreja Matnz com a data de 1737. denotando claramente quando a

mesma foi esculpida .

Segundo Caio Prado Júnior (1979), de 1580 a 1640 a Coroa portuguesa esteve reunida a da Espanha O remo de Portugal nâo foi

englobado na monarquia espanhola, embora sob a dominação do mesmo monarca conservou a sua autonomia, sendo governado por

um vice-rei em nome do soberano espanhol. Portugal sairia arruinado da dominação espanhola, a sua mannha destruída, o seu império

colonial esfacelado. Só lhe sobrariam do antigo império ultramarino o Brasil e algumas posses na Afnca O empobrecimento de Portugal

força o êxodo em larga escala de sua população que procurará na colônia americana os meios de subsistência que jã não encontraria

na mãe Pátria. Mas. é importante ressaltar que a ocupação do território brasileiro foi um dos maiores problemas para a coroa

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portuguesa, devido o enfrentamento de muitos obstáculos tais como a falta de recursos financeiros e de pessoal, condições naturais

nem sempre favoráveis, a exemplo, o clima diferente do europeu, vegetação d i fiai de penetrar e ainda os ataques dos indígenas e de

animais silvestres. Essas condições tornaram lenta a colonização do litoral e dificultaram bastante o povoamento do interior

Sào Pauto situada a 60km do mar pelos caminhos da época, foi a povoação mas recuada para o intenor. O desbravamenlo e a

ocupação do interior do Brasil na época colonial foram resultados de vários fatores

- Das iniciativas do governo português:

• Da atuação dos bandeirantes;

- Dos missionários católicos

- Da expansão dos rebanhos

- Da atividade éxtrath/a na Amazônia

Todas essas atividades resultaram na criação de núcleos de povoamento e na abertura de caminhos para o interior. Mesmo assim os

núcleos urbanos mais significativos se desenvolveram apenas nas áreas de mineraçào

As Entradas e as Bandeiras foram expedições que percorreram o interior do Brasil a partir do séc XVI, com □ intuito de procurar

riquezas minerais não encontradas no litoral e aprisionar indios para trabalharem como escravos

Mato Grosso pertenceu antes á capitania de Minas e São Paulo Depois São Paulo e Minas se separam em 1720 e. posteriormente, em

1748, Mato Grosso se desmembrou de São Pauto

De Sào 1’aulo saíram as bandeiras para Goiás e Mato Grosso. O sorocabano Paschoal Moreira Cabral, cuja bandeira tinha como

objetivo aparente à procura de indios para escravizar, mas o principal objetivo era ampliar o território português no Novo Continente

quando encontrou ouro nas margens do Rio Coxipó Mirim em 1718 Decorrente disso. Dom Rodrigo César de Meneses, primeiro

governador da recém criada Capitania de Sào Paulo, vive com interesse as Minas de Mato Grosso e a mando de El Rei Dom João V

finalmente vem a Cuiabá com a incumbência de visitar as minas e erigires uma vila. O trabalho eficaz do governador de São Paulo

acalmou Curaba que vivia tempos atribuídos. Contudo a mão dura dos impostos, a prepotência as punições rigorosas desabaram

sobre Cuiabá e a produção das minas declinou e muitos sertamstas abandonaram a Vila Real de São Bom Jesus de Cuiabá10

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Essas medidas por ele adotadas provocaram o êxodo dos mmeradores. que procuravam nos arredores novas lavras, originando assim,

o surgimento de pequenos Atrais como o de Cocais, mais tarde Livramento e hoje. Nossa Senhora do Livramento

Apesar de delinido o ano de 1730 como sendo a data de fundaçao do município, a sua história começa bem antes quando em 1724. os

bandeirantes Antonio Ayres e Damião Rodrigues descobrem as minas de ouro às margens do ribeirão dos cocais que ficaram

conhecidos com as lavras do cocais' (local do 1o povoado que mais tarde originaria o Município de Nossa Senhora do Livramento.

Seguindo uma linha cronológica, em 1725. e determinado pela junta governativa do arraial de Cuiabá um rigoroso sistema de cobrança

de impostos

No ano seguinte precisamente em 1726, chega a Cuiabá, D Rodrigo César de Menezes

Em 1727. e criada a 1o de janeiro a Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiaba E, nesse mesmo ano. Dom Rodrigo César de Menezes

faz concessão de sesmaria ao mestre-dé-campo José Paes Falcão das Neves na região de Cocais.

O ano de 1730. foi eleito como sendo o ano de fundação do município devido ser aquele o período de maior concentração de mineiros

naquela região de cocais o que levou a formação de um arraial de igual nome

Nâo existe uma data determinada de quando ocorreu a transferência do povoado de Cocais para onde hoje se encontra a cidade de

Nossa Senhora do Livramento

Acredita-se que esse fato tenha ocorrido entre 1789. período em que houve um grande número de requerimentos de sesmarias nesta

região que aconteceu com a descoberta das lavras do sapateiro, e 1827 . data da passagem da Comissão Russa Langsdorff por Cocais

e que nos seus relatórios fica evidente a decadência e a transferência do seu povoado

Assim como quase todos os povoados arraiais e vilas do Brasil, a cidade de Livramento tem o seu nome ligando a lorte religiosidade de

sua gente, antes formada por garimpeiros e agora por agricultores e pecuaristas.

Não podemos dissociar a visão mitica da história, uma vez que uma se completa na outra Faz-se necessário lembrar que existem dois

registros que dão conta de que o município de Nossa Senhora do Livramento surgiu da doação de terra a Santa - Nossa Senhora do

Livramento.Um dos registros é a doação de terras feita por Ana Paes da Conceição em 1793, em requerimento em nome de mais de

60 pessoas todas de baixo poder aquisitivo e que viviam acostadas à Capela e cuidavam da mesma como devotas da Santa solicitando

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uma Sesmaria de meia légua em cada lado da Capela (Rosa et alli 1993 38) O Outro registro é a escritura dc doação feita no ano

1840 pelo casal Francisco Joao Botelho e Escolâ&tiça de Campos Rondou que moravam no srtk> vizmho ao local denominado

Buriti/Sanlana em que doam "setecentos e doze braças de terras lavradias e pastais dentro de sua Sesmaria principiando estas bragas

da Capela da dita Senhora (Cartório do 2? Oficio - Estado do Mato Grosso).

Segundo João Carlos Vicente Ferreira, em Cidades de Mato-Grosso' origem e significado de seus nomes' a respeito da toponimia do

município nos esclareceu os verbetes etimolôgicos que compõem o nome Nossa Senhora do Livramento Nossa - origina-se do latim

nostra”. significando próprio de nós (AGC) Senhora - vem do latim "semores* e designa a virgem Mana Nossa Mãe (ABHF) Do -

Contração da preposição de" (posse), com o artigo masculino o'. Livramento - vem do latim liberamentu’. e significa libertação

resgate (ABHF) As pessoas que nascem aqui sflo chamadas de livramentenses e/ou 'papa-bananas". alcunha esta que longe de ser

considerando algo pejoialivo ou irônico e um epiteto que os honra muito

Isso se deve aos áureos tempos em que o município era o maior exportador de banana para a capital e também ao mercado platino na

época na navegação fluente do no Paraguai

O município é muito rico em folclore A sua festa religiosa tradicional e da padroeira da cidade ocasião em que fazem Congadas ou

dança do Congo 1 eve poetas repentislas com os do nordeste do Brasil Seo Neco Caolho e Milú. foram os dois de maior destaque.

Quem ê que ainda nâo ouviu falar da fama do papa-banana na política?

E muito rara não depararmos com um filho ou descendente de Livramentense que não tenha ocupado um Cargo de relevância no

contexto histórico-polilico de Mato-Grosso ou do Brasil

Dentre eles citemos Anton» Leite de Figueiredo (Governador), José Monteiro de Figueiredo (Governador) Cássio Leite de Barros

(Governador), filho de papa-banana. Arnaldo Estevão de Figueiredo (Governador filho de papa-banana) O poeta Manoel de Barros,

filho de papa-banana Roberto de Oliveira Campos (Diplomata, Senador, Deputado e Ministro de Estado), além dos Senhores Juk) José

de Campos e Jayrre Veríssimo de Campos (ambos filhos de papa-bananas que foram Prefeitos de Várzea Grande e Governadores do

Estado de Mato Grosso) Todas essas personalidades citadas são o exemplo e o sustentáculo de que o papa-banana sempre esteve

em evidencia no meio político de Mato-Grosso e do Brasil17

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CARACTERIZAÇAO FÍSICA DO MUNICÍPIO

Situação Geográfica

Localizacao O município de Nossa Senhora do Livramento pertencente ao Estado de Mato Grosso situado na Região Centro Oeste e

integra a Mesorregiâo Centro-Sul do Estado

Extensão Territorial: 5.331.57 km7.

População: 11 606 habitantes ( CENSO /IBGE 2010), sendo que 63 5%

resido na zona rural e 36.5% na zona urbana

Eleitores: 10 486 (TRE/2014)

Distância da Capital: 40'km

Limites Situa-se no liminar do Pantanal e faz limites com os seguintes

Municípios: Norte Várzea Grande Jangada e Rosário Oeste

Sul Barao de Melgaço e Poconé

Leste: Santo Antonio de Leverger

Oeste: Porto Estrela e Cáceres

Relevo: A maior parte da area territorial possui uma topografia plana e

o restante da área nao é tão acidentada, apresenta algumas parles levemente

íngremes ao oeste Morro Cortado Morro da Pedra Grande e Morro Grande.

Depressão Rio Paraguai calha do Rio Cuiabá e participado Pantanal de Mato

Grosso e Serra das Araras.

H

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Coordenadas Geográficas: 15° 45' 00 latitude sul 56° 20' 43" longitude Gr Oeste

Altitudo 185m

Formação Geológica coberturas dobradas do Proterozôico. com granrtôides associados, Grupo Paraguai e Cuiabá Faixa Móvel

Brasiliana

Solo formado por latossolizaçâo. tendo um bom teor de matéria orgânica, coloração vermelha escura textura argilo-arenosa boa

capacidade de retenção de água e drenagem textura argilosa

Vegetação: é dividida em três etapas: Cerrado, Pantanal e Mata Ciliar, sendo que o Cerrado ocupa a maior parte de sua área territorial

e destacam-se as seguintes madeiras Louro Branco e Negro. Angico Aroeira, Cumbarú. Peroba Piúva. Canele<a. Guatnandi e Cedro.

Hidrografia integra a Bacia da Prata,através das Bacias dos rios Paraguai e Cuiabá O município é oortado pelos rios Bento Gomes

Jangada. Sangradouro e Piraim. pelos ribeirões Santana ,Cocais. Jancuara, Pari e Esmeril

Clima e tropical quente sub-úmido. com emeo meses de seca, de maio a setembro e com chuvas intensas em dezembro.janeiro e

fevereiro com precipitação anual de 1.750 mm e a temperatura média anual de 24°C. mãxima 42’C e Mínima 0°C

Comunidades Rurais: é formado por 93 comunidades Coxos. Cilada. Pmzal do Barroso, Brumado, Bela Grama Rio dos Peixes.

Chapadão, Paratudal. Quilombo, Sucuri, Ribeirão das Pedras Campinas de Cima, São Gonçalo. Água Limpa, Laginha de Cima.

Cabeceira do laquara. Lagmha de Baixo, Serragem, Cabloca -Fazenda, Cumbarú. Espmhaizinho Imbê, Faval Buriti do Atalho.

Cachoeirinha. Carrapatinho Limoeiro São Manoel do Pari, Campinas. Aguassú Monjolo, Estrela DOriente. Campo Alegre de Cima

Maciel. Cmquentmha Capão Feio. Barreiro Carijó. Tarumã. Cordeiro. Capão. Lavrinha Cabeceira do Santana Carandá Moita Grande.

Capão das Antas. Olho D Água Jacaré. Onças Ranchana. Seco Cascavel. Acampamento. Cristal Aguada-Fazenda, Carrapat nho.

Atoledo, Cachoeirinha, Pedro. Feliz Terra. Lavandeira, Capão Redondo. Cedral de Cima. Pirizal Porcos. Volta do Bananal Campo

Grande. Piuval, Tanque Fundo, Recreio, Aterrado. Pai André. Areão, Campo Alegre de Baixo. Figueiral I, Frgueiral II. Tatu São José,

Bocaiuval. Ribeirão dos Cocais, Ressaca do Ribeirão, Pedra Branca Mangueiral Pedra Branca. Cedral de Baixo Manduvi Mata

Cavalo. Varginha, Brejal. Tanque Belo. Capão Bonito, Carrapatmho II, Gleba União. Mutuca Santana Nitó

14

Page 19: de - Mato Grosso

EconomiaDestaca-se a pecuária, no sistema de cna recria e corte A agricultura ê de subsistência, com destaque nacionalmente e no estado para a produção de peixe de cativeiro, sendo o segundo maior produtor do eslado(IBGE/2014) . ü extrativismo mineral e largamenle praticado no município, que possui imensas jazidas auriferas

Distritos

• Sede (eáade)• Faval

• Ribeirão dos Cocais

• Pirizal

Rodovias

• BR 070

. MT 060

. MT 351- M7-050

. MT-452

AdministraçãoPrefeitura

Prefeito: Carlos Roberto da Costa

Vice-Prefeita Leda Lucia Martins de Mello

15

Page 20: de - Mato Grosso

<<<<<<<I4<<<<4444444444<<I44444444<444444444444I

Câmara Municipal

Vereadores da Legislatura 2013-2017

1- Catanno Claro dos Santos

2 - Edésio José da Silva

3 - Milton Santana da Silva Filho

4 - Edmilson Brandão da Silva

5 - Aírton Conceição Arruda

6 - Cássio Manoel de Assunção

7 • Danilo de Almeida Monteiro

8 • Alinor Augusto de Miranda

9 - José Mana de Oliveira

16

Page 21: de - Mato Grosso

••<<<<<<<

Assessona Jurídica contratos comodatos arrendamentos, rescisão contratual asscssoramento junto ao IBAMA e FEMA

Assessona Contábil, folha do pagamento, confecção da guia de FGTS e INSS para recolhimento,elaboração de ITR, CCIR e GIA Rural

Assessona de Planejamento Projeto da FEMA IRAMA. FCO, PRONAF

Cursos de Qualificação de Mão de Obra ministrados pela SENAR

Convênios Serviços Odontolôgicos. ótica Retifica, Casa de materiais de construção, Unimed

Sindicato dos Trabalhadores Rurais - STR

Situado a rua Cônego Peixoto n° 114 - Centro

Serviços que o Sindicato oferece

Assessona Jutidica contratos, rescisão contratual, comodatos aposentadoria jurídica e assessoramenlo junto ao FETAGRI

Assessoria de Planejamento Assistência Técnica aos Produtores Rurais e Projetos em Convênio com o INCRA

Cursos de QualificaçAo de Mão de Obra ministrados pela SENAR e CONTAG

Capacitaçao dos Produtores Rurais

Assistência Social: encaminhar para Beneficio de Assistência Social

Atendimento Bancário

01 Posto Avançado do Bradesco

01 Lotérica

01 Agência de Correios e Telégrafos

01 caixa aqui da Caixa Econômica Federal

01 Caixa aqui do Bradesco

21

Page 22: de - Mato Grosso

Turismo o Lazer

Carnaval

Festas religiosas

Cavalgada Pantaneira

Passeio Cicllstico

Hipódromo Municipal: hipismo - cornda de cavalos

Turismo Cultural

Comidas Típicas durante os festejos da Padroeira

Sarau - Feira Empreender

Igreja Matriz

Praça do Relógio

Casa da cultura

Quilombo do Mata Cavalo

Belezas naturais - Cachoeiras na serra

Danças

Siriri. Cururu. Congo, São Gonçalo e Carnaval Pantaneiro

Turismo Religioso

Festas:

Nossa Senhora do Livramento São Benedito Sao Gonçalo Santo Antonio. São José e Nossa Senhora da Conceição

22

Page 23: de - Mato Grosso

<<<<<ífííí4(<44(<<44444fl444444444444444<|444444(4

PERFIL DA POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO DE NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO - 2010.

POPULAÇÃO _________________________TOTAL 11 606 HAB 100%

URBANA 4 242 HAB 36,5%

RURAL 7 367 HAB 63.5%

DENSIDADE POPULACIONAL 2 10 habflun'

23

Page 24: de - Mato Grosso

DEMONSTRATIVO DE DESENVOLVIMENTO

SÉRIE HISTÓRICA PIB MUNICIPAL Série Histórica do Valor Agregado

* Rpsi/èdo 2014 fonte SLFA2-MT (httpy/nwwsefa; rnt gOi.tx/portal/Fnirxero^lPMpíip

24

Page 25: de - Mato Grosso

PISCICULTURAPRODUÇÃO DE PEIXE NO MUNICÍPIO

(TONELADAS/ANO)

14.083

2013* 2014**• Levantamento realizado pela Secretaria

•' Levantamento realizado pelo IBGE

25

Page 26: de - Mato Grosso

DIAGNÓSTICO DA EDUCAÇÀO DO MUNICÍPIO DE

NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO

01 -EDUCACÁO INFANTIL

A educação infantil é a primeira etapa da Educação Básica Ela estrutura a personalidade do ser humano,- sua inteligência suas

emoções e sua socialização Quando uma criança passa por experiências de vida positivas, sâo reforçadas ao longo de sua existência

as atitudes de autoconfiança, cooperação solidaria e se tornam responsáveis Essa educação acontece na família, nas comunidades e

nas escolas A educação infantil terá um papel cada vez mais importante na formação total do cidadão no desenvolvimento e elevação

do nive' de inteligência mesmo porque inteligência não ê herdada pelo ser humano, mas desenvolvida a partir do nascimento na

participação da sociedade mediante ações so&re objetos, circunstância e fatos

Não é por acaso a afirmação de que o investmento em educação infantil gera um indice de retorno econômico supenor a qualquer

outro. As normas dos sistemas de ensino dos Estados e Municípios consoante com a determinação do art 9°, IV da LDB. definidas pelo

Conselho Nacional de Educação estabeleceram as Diretrizes Curriculares Nacionais para educação infantil, o marco para elaboração

das propostas pedagógicas para crianças de 0 a 6 anos

Tanto na Constituição Federal quanto na LDB sâo muito claro e explicrto a co-responsabi idade das três esferas de Governo

Município. Estado e Umâo - na distnbuiçâo de competências referentes â educação infantil e a família A educação infantil nâo ê

obrigatória, mas um direito da cnança. por isso as metas relacionam a demanda manifesta e nâo à demanda potencial, definida pelo

número de crianças na faixa etária A cnança nâo está obrigada a frequentar uma escola de educação infantil mas toda vez que a

família deseje ou necessita, o Poder Público tem o dever de atendê-la Temos, no entanto que levar em conta as condições concretas

do nosso País, quando se refere à limitação dos meios financeiros e técnicos, para priorizar a oferta pública de educação infantil as

26

Page 27: de - Mato Grosso

cnanças das famílias dc menor fervia, situando as instituições de educação infantil nas áreas de maior necessidade e neles

concentrado o melhor de seus recursos técnicos e pedagógicos.

O que se recomenda é uma educação de qualidade prioritariamente para as crianças mais sujeitas a exclusão ou vitimas dela

Mas sabemos que a qualidade é relativa ela esta sempre fazendo referência a alguma coisa ou a alguém. Assim, esta sempre

relacionada com um objeto, uma prática uma instituição ou sujeito especifico Isso significa que ela não pode ser definida

gcnencamente Quando se refere, então a um sistema tão amplo e diversificado como o nosso sistema escolar deve se cultrvá-la em

cada situaçáo especifica, pois vai depender dos alunos atendidos, das características dos professores disponíveis, das condições das

escolas e do me»o social por onde circulam os alunos e suas famílias Assim a qualidade só pode ser alcançada mediante a construção

de um projeto pedagógico realista partilhado com os responsáveis diretos pelo dia-a-dia da enança ou jovem da escola

Embora o atendimento ã Educação Infantil tenha iniciado na rede publica há aproximadamente 34 anos, até 1988 este ainda era feito de

mançirg muito timida, podendo-se dizer que. de modo geral as pré-escolas visavam a preparação da criança para o ingresso no

denominado ensino de 1° grau, ao mesmo tempo ern que as creches caracterizavam se pelo atendimento assistencial destinado

predommantemente ao cuidado das cnanças das famílias de baixa renda A partir da CF/88 este quadro começou a se alterar e a

Educação Infantil passou a receber maior atenção. Além disto, em cumprimento ao estabelecido pela Lei n°. 9394/96 imáou-se a

incorporação das creches â Secretaria de Educação, a ampliação das instituições de Educação Infantil e do número de turmas,

consonantes com o discurso da Educação Infantil como um direito da criança e sua familia, subsidiado no reconhecimento de seu

impacto positivo na formação integral da criança e na sua capacidade de aprendizagem De acordo com este movimento de valorização

pode-se observar que houve ampliação do atendimento neste nível de ensino, no período de 2001 a 2010. o que contribuiu para que em

2010 esle atendimento fosse realizado em todo município.

Várias iniciativas foram tomadas para atingir a meta desta faixa etária de 0 a 05 anos, como reforma das escolas com salas mais

arejadas, construção do Centro de Educação Infantil na sede, prestes a inaugurar melhoria na alimentação escolar, Programa de

capacitação continuada para os professores com oficinas

27

Page 28: de - Mato Grosso

O Município de Nossa Senhora do Livramento é tipicamente rural, casas extremamente distantes uma da outra e da escola o que

dificulta para os pais o envio de crianças desta faixa etária para escola Foi realizado um trabalho de melhoria na estrutura física nas

escolas c melhoria no pedagógica com iniciativas para conseguir um resultado positivo.

No município possui 2 Crochês Municipais na sedo aguardando a conclusão do Centro de Educação Infantil que ampliará seu

atendimento e garantirá qualidade para a faixa etária de 0 a 3 anos com salas especificas como lacláno cozinha, sala multimero e

outros espaços necessários para essa idade, como também a faixa etária de 4 e 5 anos que será contemplada com melhorias em toda

infra estrutura pedagógica e material

EDUCAÇAO INFANTIL TOTAL DE INSTITUIÇÕES:

CRECHES ALUNOS ENDEREÇOFCroche Municipal Alma Fegger 159 SedeCreche Municipal 1 racilda Arruda 108 SedeCreche Municipal Ndce Gomes 65 Distrito Ribeirão dos CocaisCreche Municipal Alice Viegas 30 Distrito Pirizal

TAXA DE NATALIDADE DO MUNICÍPIO:

Fonte - SMS

2010 2011 2012 2013 2014Natalidade;

(nascidos vivos) INDICADOR

% de Nascidos vivos com 7 ou mais

consultas de Pré Natal

54 81 66.05 42 86 51.8862,74

28

Page 29: de - Mato Grosso

NUMERO DE CRIANÇAS NO MUNICÍPIO

r... 2010 2011 2012 2013 2014 201502 ANOS 64 72 79 99 97 9303 ANOS 76 75 78 81 101 9804 ANOS 140 130 145 166 156 15405 ANOS 163 163 162 189 193 152

TOTAL 443 440 464 545 547 497

Fonte SMECE

NÚMERO DE PROFESSORES NOS ANOS ESPECÍFICOS

2010 2011 2012 2013 2014 201502 ANOS 08 08 08 11 09 0703 ANOS 07 09 10 06 07 0504 ANOS 10 10 10 09 08 0905 ANOS 09 10 11 08 09 08

TOTAL 34 37 39 34 33 29

Fonto SMECE

29

Page 30: de - Mato Grosso

SÉRIE HISTÓRICA DA EDUCAÇÃO INFANTIL DO MUNICÍPIO

Educação Infantil 04 a 05 Anos Série Histórica

Educação Infantil 0 a 3 anos Série Histórica

30

Page 31: de - Mato Grosso

2 - ENSINO FUNDAMENTAL

A estruturação do Sistema Municipal de Ensino de Nossa Senhora do Livramento assegurada pela Constituição Federal (Artigos 205

208 e 211), pela Lei 9.394/96 - Diretrizes e Bases da Educação nacional (Artigo 4o. inciso I), e pela Constituição do Estado de Maio

Grosso (Artigos 237. inciso I). tendo como fundamento a Lei Orgânica do Mumcipio de Nossa senhora do Livramento, (Artigo 145).

preconiza no artigo 145 da Lei 237, que o Município organizará e manterá programas de educação pré-escolar e de Ensino

Fundamental, observados os princípios constitucionais sobre a Educação, as Diretrizes e Bases estabelecidas em Lei Federal e as

disposições suplemenlares de legislação Estadual

A Lei 237. estabelece em seu artigo 145, §2°. que “o Programa de Edúcaçao e de Ensino Municipal dará especial atenção às práticas

educacionais no meio rural"

De acordo Lei Federal n° 11 274/2006, que prevê a matriculas de crianças com 6 anos de idade no Ensino Fundamental todas as

medidas tomadas pela Secretana Municipal de Educação, foram cautelosas, iniciando o seu processo com estudos coletivos de

profissionais da rede sobre a reorganização curricular

A rede municipal e estadual de ensmo possui características peculiares, sendo apenas uma escola Municipal de Ensino Fundamental e

duas estaduais na sede e as demais na zona rural, sendo muito distantes das residências e da sede do município dificultando as vezes

o acesso da criança na escola

Escola de Tempo Integral

Com o objetivo de melhorar a qualidade do ensino o Município de Nossa Senhora do Livramento imciou se neste ano de 2015, O

Programa Escola de Tempo Integral em três escolas municipais rurais, um Projeto Experimental que busca ocupar melhor o tempo do

aluno em virtude da distância das residências na escola, esses alunos acordam muito cedo e com isso a qualidade de ensino

Nos últimos anos houve grandes investimentos na Educação do Mumcipio tanto na oferta de vagas como a qualidade do ensino

aprendizagem Melhorou o atendimento de 06 a 14 anos investiu se na melhoria do transporte escolar com ampliação de linhas, ônibus

31

Page 32: de - Mato Grosso

(<<<<(4<(<4<Í4(4(<4<4<(((44<4<<<4<<4<<(<((|<4((<

novos e terceirização de rotas; Implantou o Programa capacitação continuada de profissionais das séries iniciais com oficinas e

fortalecendo o PNAIC Plano Naccnal de Aprendizagem na Idade Ceda com formaçao continuada do 43 professores alfabetizadores

do Município e Estado.Implementou o Programa Mais Educação cm Tempo Integral com construção de granjas hortas escolares e

atividades culturais como artesanato, grupos de danças folclóricas pintura, capoeira e atividades esportivas; Incentivou a interação da

família com a escola através das ações na escola como reuniões de pais e mestres, feiras de ciências, festa em comemoração a

páscoa, dia das mães festa junina, formaturas etcJmplantou na grade curncdar como parte diversificada 'Projeto de Ética e Civismo e

Ed. Ambienta " onde houve participação todas as escolas municipais e estaduais que realizaram um trabalho de Educaçao Ambiental de

acordo com a necessidade de cada região Os alunos foram acompanhados não somente com resultado no pedagógico como em sua

permanência em sala de aula

O P.A.I.D.A - Programa de Avaliação e Intervenção do Desempenho do Aluno tem objetivo melhorar os indices educacionais.

Com a proposta de elevar o indice de desempenho de aprendizagem nas disciplinas de Lingua Portuguesa e Matemática a Secretaria

Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Smece) implanta o Programa de Avaliaçao e Intervenção do Desenvolvimento do

Aluno (Paidai

O Programa que integra o planejamento estratégico da instituição traz um sistema de monitoramento com objetivo de melhorar os

indices educacionais do município. O P A I DA. surgiu a partir da avaliação do indice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) -

Provinha Brasil, no qual a Secretaria de Educação definiu que não estaria somente avaliando as séries pnonzadas pelo Mfiislério de

Educação (MEC) mas todos os alunos da educação infantil e Fundamental O programa atinge um total de 1 537 alunos, abrangendo

estudando da Educação Infantil na faixa etána de 5 anos e do Ensino Fundamental do Io ao 9° As avahaçóes são semestrais realizadas

nos meses de junho e dezembro de cada ano

32

Page 33: de - Mato Grosso

ENSINO FUNDAMENTAL:

NÚMERO DE ALUNOS ENSINO FUNDAMENTAL-1° ao 5° Ano - REDE MUNICIPAL

ANO 2010 2011 2012 2013 2014 20151o 112 135 136 • 119 140 1062° 131 118 115 124 124 130y 129 140 137 135 115 1074” 110 131 130 111 129 1075°-----------------—------------- 133 114 122 120 128 120

• TOTAL 615 638 640 60í • 636 570

NÚMERO DE ALUNOS ENSINO FUNDAMENTAL - 6o ao 9o Ano - REDE MUNICIPAL

ANO 2010 2011 2012 2013 2014 20156® _____ 199 153 144 138 142 1307® 203 169 141 134 115 12G8° 157 180 168 138 109 1099° 142 152 146 154 108 89

TOTAL 701 654 599 564 474 454

NÚMERO DE ALUNOS EJA - REDE MUNICIPAL - FUNDAMENTAL

Fonte: SEMECE

ANO 2010 2011 2012 2013 2014 20151o SEGMENTO 57 58 40 77 162 1332° SEGMENTO 52 50 41 43 27 23

TOTAL 109 108 81 110 _______ 189______ 156

33

Page 34: de - Mato Grosso

SÉRIE HISTÓRICA DO ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE MUNICIPAL

Ensino Fundamental Série Histórica

1.423

2009 2 010 2011 2012 20 13 201 4

Fonte: SMECE

34

Page 35: de - Mato Grosso

NUMERO DE ALUNOS ENSINO FUNDAMENTAL - 1® AO 5o ANO - REDE ESTADUAL

ANO 2010 2011 2012 2013 2014 20151® 74 77 71 75 61 832o ___ 87 81 90 85 86 623° 74 79 87 95 62 77r________ 92 75 84 91 93 52

_______r 102 81 90 82 77 83TOTAL 429 393 422 428 359 357

Fonte: Escola Estadual

NÚMERO DE ALUNOS ENSINO FUNDAMENTAL - 6* AO 9o ANO - REDE ESTADUAL

ANO6°

201095

2011126

201273

• 2013 ~T84

201483

201575

______7* _____ 99 74 123 79 89 77' ____8* 85 97 104 122 88 100

9ot — ■ 104 97 115 104 130 88

TOTAL 383 394 415 389 390 340Fonte: Escola Estadual

NUMERO DE MATRÍCULAS E PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL DAS REDES DE ENSINO DO MUNICÍPIO:

Ano Estadual Mun icipal Privada TotalAprov. Reprov Aprov Reprov Aprov Reprov Aprov Reprov

2010 185 04 ------- —-------2011 200 012012 193 022013 239 062014 231 04

Fonte: Escola Municipal e Estadual

3S

Page 36: de - Mato Grosso

LEVANTAMENTO DA TAXA DE APROVAÇÃO/REPROVAÇAO DO 4o ao 6° ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL:

Ano Estadual Municipal Privada TotalAprov Reprov Aprov. Reprov Aprov. Reprov Aprov Reprov

2010 2022011 201 03

2012 154 032013 169 04 •2014 212 09

Fonte: Escola Municipal o Estadual

LEVANTAMENTO DA TAXA DE APROV AÇÀO/REPROVAÇ AO DO 7° ao 9o ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL:

Ano Estadual Municipal Pri'vada TotalAprov Reprov Aprov. Reprov Aprov. Reprov. Aprov. Reprov

2010 248■ ■ ■ ■

2011 248 02 ■2012 240 082013 170 012014 153

——————

01

_____ 1° anoMunicipal Estadual Pnvada

20122013oni a

I'

Fonte: Escola Municipal o Estadual

Municipal01

DA TAXA DE DISTORÇÃO IDADE/ANO 3o ano

Privada Municipal

ENSINO FUNDAMENTAL:2o ano Estadual Estadual

020101

________I ______ 4® anoPrivada Municipal

01 02 01

Estadual Privada

36

Page 37: de - Mato Grosso

Fonte; Escola Municipal o Estadual

_______ 5o ano 6o ano 7o ano 8o ano 9° anoMunicipal Estadual Privada Municipal Eatadwai Privada Municipal Eeudua

1Privada Municipal Eitadua

1Pnvada

Municip al

Estadual Pnvad«

2012 02 03 07 042013 02 1 03 04 05 042014 03 01 02 02 _____02

—1

IDEB (ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇAO BÁSICA):

2009 2011 2013Rede mun

Rede est

Brasil Redemun

Rede est

Brasil Rede mun.

Rede est. Brasil

Ensino Fundamental (anos iniciais) 3.9 4.6 4.2 4.2 4.0 46 4 5 5.3 4.9

Ensmo Fundamental (anos finais) 3.5 3.6 3.7 3.8 3.8 3.9 4.2 4.2 4 4

Fonte: IDEBMETAS PROJETADAS DO IDEB

2015 2017 2019 2021 2025

Rede mun.

Rede est

Brasil Rede mun

Rede est Brasil Rede

mun.Rede est Brasil Rede

munRede est Brasil Rede

est Brasil Redemun

E.F.(anos iniciais)

4 8 49 5.1 52 54 5.5 5.6 5.8 60

E.F.(anos finais)

4.6 4 1 48 4.4 51 4.6 5.4 4.9 55

E Medio

IftCD

3.5 3.9 4 2 4.4 52________

J7

Page 38: de - Mato Grosso

PROFICIÊNCIA

2007 2008 2009

Língua Portuguesa Língua Portuguesa Língua Portuguesa

Mun. EM. Brasil Mun Est. Brasil Mun. Est BrasilEF.tanos iniciais) 151,76 159,10 171.40 . 163.76 170.74 • 158,15 179.58

E.F.fanos finais) 195.61 205.90 288.93 213.52 224.38 204 56 216,30 238.68

Fonte, www qeduorg.br

2007 2008 2009

Matemática Matematica Matemática

Mun. Est. Brasil Mun. Est Brasil Mun. Est. BrasilE.F.fanos iniciais) 226.25 189.14 240,28 199.52

E.F.fanos finais) 239,22 240.93 242,04 241,78

Fonte: www.qcdu.org.br

Page 39: de - Mato Grosso

2010 2011 2012 2013 2014

Língua Portuguesa Língua Portuguesa Língua Portuguesa Língua Portuguesa Ma tem afie a

Mun. Est. Brasil Mun Est. Brasil Mun. Est. Brasil Mun Est Brasil Mun. Est Brasl1

E.F (anos iniciais)

19290 155,65 156,37 186,69 168.41 172.30 189.72 187.85 171.23

E.F (anos finai*)

207,78 227.54 201,14 220.94 238,77 197.78 191.68 239.40 194.06 208.44

e__ i-: ■ ■

Fonte: www.qcdu.org.br

2010 2011 2012 2013 2014

_____________Matemática Matemática Matemática Matemática Matematica

Mun. Est. Brasil Mun. Est. Brasil Mun. Est. Brasil Mun Est. Brasil Mun. Est. BrasiI

E.F.(anos iniciais)

235.33 204.58 169,08 170,06 232.00 205.10

E.F.(anos finais)

240.32 24984 203,00 229,10 234.93 243.80

39

Page 40: de - Mato Grosso

3 - ENSINO MEDIO

A oferta do Ensino Médio fundamenta-sc no entendimento de que a educaçao deve ser humamzadora e contribuir para a construção de

uma sociedade mais, justa e solidana que respeite a diversidade e as diferenças e minimize a segmentação social possibilitando a

inserção de todos no processo produtivo c na produção de sua própria subsistência Neste sentido, o acesso ao Ensino Médio gratuito e

de qualidade deve ser garantido a todos, em especial, aos que a ele não tiveram acesso na idade adequada e ás pessoas com

necessidades educacionais especiais O maior desafio é garantir condições de acesso ao Ensino Medio a todos que concluiram o

Ensino Fundamental, de forma que este cumpra a finalidade de ser. efetivamente. a etapa final da Educação Básica e contribua para

que o indivíduo possa alcançar seu pleno desenvolvimento e exercício da crdadania. além de se inserir no mundo do trabalho e dar

prosseguimento nos níveis educacionais mais elevados. A grande importância do Ensino Medio deve-se ao acesso que eleoportuniza

ao dommío dos conhecimentos científicos, tecnologicos. socioculturais e de linguagens, que permeiam e contribuem para o

desenvolvimento dos sujeitos, bem como para a compreensão de que a produção de conhecimento é situada social cultural econômica

e politicamente, oportunizando a cada estudante conhecer seu papel e função na sociedade Compete ainda ao Ensino Médio . na

sociedade contemporânea, fortalecer a solidariedade e a racionalidade ética frente a lógica do mercado, bem como oportumzar o

desenvolvimento da consciência dos alunos acerca de sua condição de sujeitos sociais e históricos e. portanto, agentes de

transformação da realidade social.

Em nossa Senhora do Livramento esta prática já esta se tornando realidade é certo que muitas medidas estão fora do alcance dos

educadores mas há muitas delas que são possíveis e. quando for o caso, a reivindicação junto aos responsáveis em torno da solução

de problemas é importante para o bom desempenho do ensino/aprendizado.

O Ensino Médio no Município funciona nas escolas Estaduais de forma regular, ou através da EJA A Secretaria Municipal, em parceria

com as escolas Estaduais oferecem salas anexas buscando a inclusão de todos os alunos e pautando pela qualidade de ensino dentro

40

Page 41: de - Mato Grosso

da proposta Pedagógica do estado evitando assim a evasAo, a rcpctcncm e outros fatores que contribuem para manter o aluno da

escola.

A partir destes princípios, o currículo deve ser articulado cm torno dc eixos básicos orientadores da seleção de conteúdos significativos,

tendo cm vista as competências e habilidades que se pretende desenvolver no Ensino Médio Este Currículo deve estar voltado ao

interesse do educando ou seja, deve estar comprometido com o desenvolvimento total da pessoa Preparar o indivíduo para elaborai

pensamentos autônomos e críticos, e para formular os seus próprios juízos de valor de modo a poder decidir por s> mesmo, frente as

diferentes circunstancias da vida

0 Município de Nossa Senhora do Livramento possui sete escolas estaduais sendo duas na sede e cinco na zona rural

ENSINO MÉDIO;

NÚMERO DE ALUNOS ENSINO MÉDIO - REDE ESTADUAL -

ANO 2010 2011 2012 2013 2014 20151o 206 204 161 186 175 1692o 157 137 129 96 176 1303° 159 117 90 105 118 119

TOTAL 522 458 380 387 469 418

NÚMERO DE ALUNOS EJA - REDE ESTADUAL - FUNDAMENTALANO 2010 2011 2012 2013 2014 2015

1o SEGMENTO

- * • - -

SEGMENTO• • - * * 42

«11

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NUMERO DE ALUNOS EJA ■ REDE ESTADUAL - ENSINO MÉDIO

ANO 2012 2013 2014 20151o SEGMENTO 68 102 111 1082o SEGMENTO 50 45 74 87

TOTAL 118 147 185 195

TOTAL DE INSTITUIÇÕES

Ensino MedioEnsino Medio F ogular Ensino Médio EJA

Urbano Campo Indígena Quilombola Urb< no Campo TotalEsL Fed Priv. Est. Est Est. Est Priv. Est

2010 2 3 12011 2 3 12012 2 3 12013 2 3 12014 2 ___ 3 12015 2 _______ 3 1

42

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4- EJA (EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS)

Os indicadores Nacionais sâo unânimes em apontar uma profunda desigualdade regional na oferta de oportunidades educacionais e na

concentração da população analfabeta ou insuficientemente escolarizada, nos em todas as reg ões do pais onde o alto índice de

pobreza e gritante, onde a presença da escola pct razoes óbvias se faz necessária.

Urn dos obietivos do Plano Nacional de Educação determinado pela Constituição Federal é a integração de ações do poder publico que

conduzam a erradicação do analfabetismo (art 214. I) Trata-se de tarefa que exige uma ampla mobilização de recursos humanos e

financeiros por parte dos governos e da sociedade.

Em Nossa Senhora do Livramento como acontece no Brasil, os déficits do Ensino Fundamental resultaram ao longo dos anos, num

número expressivo de jovens e adultos que não tiveram acesso ou não lograram terminar o Ensino Fundamental obrigatório

0 PNE refere-se a existência de mais de 16 milhões de analfabetos no Pais, maiores de 15 anos. A ONU. entretanto, considera e

lamenta a situação do Brasil que. embora economicamente e polenciaimente rico, prrva 26 milhões de brasileiros de acesso ãs

condições mínimas de educação saúde e serviços básicos Todos os indicadores apontam para a profunda desigualdade regional na

oferta de oportunidades educacionais e a concentração de população analfabeta ou insuficientemente escolarizada nos botsões de

pobreza existentes no Pais - cerca de 30% da população analfabeta com mais de 15 anos está localizada no Nordeste Contudo no

Centro-Oeste o analfabetismo é de 12 %. um indce expressivo segundo dados do IBGE no Município de Nossa Senhora do Livramento

30.7% de sua população é analfabeta

Se for somado o número dos analfabetos ao dos jovens e adultos com menos de quatro anos de estudo certamente a cifra será bem

maior De acordo com o MEC. os analfabetos funcionais perfazem 34 % (57.970 000) da população brasileira com 20 anos e mais de

idade De acordo com o MEC/INEP/SEEC, em 1999. o número de alunos matriculados em cursos presenciais da EJA em salas de

alfabetização era de 161 791; no Ensino Fundamental. 2 109 992. no Ensino Médio, 656.572 e em cursos profissionalizantes, 141 329

matriculados.

«13

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<444<4444<4444444444444444444444444<4444444444444

A legislação educacional existente hoje é bem mais complexa Ela, além dos dispositivos de carôter nacional compreende as

Constituições Estaduais e as Leis Orgânicas dos Municípios Dentro de nosso regime federativo os Estados e os Municípios, dc acordo

com a distribuição das competências estabelecidas na Constituição Federal, gozam de autonomia e assim podem estabelecer uma

normalidade própria harmônica e diferenciada

L fundamental que o Sistema Municipal de Ensino além dc oferecer cursos c programas, construa uma forma de certificação de

competências que ao mesmo tempo reconheça o grau de escolaridade real de cada jovem e adulto do Município, cultivando sua auto-

estima, e o onente para a etapa e modalidade adequada de volta aos estudos

O Município de Nossa Senhora do Livramento nâo é diferente do cenário Nacional, a seguir apresentaremos a atual quadro de

atendimento da Educação de Jovens e Adultos

Os déficits do atendimento no Ensino Fundamental resultaram, ao longo dos anos, num grande numero de jovens e adultos que não

tiveram acesso ou não lograram terminar o Ensino Fundamental obngatono Dados recentes do MEC apontam que o Brasil tem 12 9

milhões de analfabetos e mais 30 milhões de pessoas que frequentaram a escola por menos de quatro anos. Busca-se. hoje, suprir o

direito que lhes (oi negado á época apropriada e o enfrentamento desse problema deve ser realizado pelo Poder Público e pela

sociedade em geral. A defasagem educacional de contingente expressivo da população, decorrente de fatores tais como: falta de

informação necessidade, interesse, atendimento insuficiente oportunidade e falta de uma política educacional de combate à evasao

escolar - causado por circunstâncias desfavoráveis no processo de escolarizaçâo e/ou problemas socioeconõmicos diversos - reflele-

se no aparecimento de uma massa de jovens e adultos que demanda formas alternativas de estudos para suprir suas necessidades

educacionais O Município de Nossa Senhora do Livramento oferece aos seus municipes o Programa do EJA - Educação de Jovens e

Adultos ofertando desde o ano de 2013. o segundo segmento do Ensino Fundamental em escolas municipais nas comunidades em que

nâo são atendidas pelo governo estadual. Observamos assim que a procura por matriculas para o primeiro segmento da EJA vem

diminuindo, o que nos apresenta um quadro considerável de pessoas que concluiram essa fase em detrimento à procura pelo segundo

segmento no atendimento à Educação de Jovens e Adultos, com avanços significativos quando comparados aos de outras regiões do

país44

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NÚMERO DE ALUNOS EJA • REDE MUNICIPAL - FUNDAMENTAL

ANO 2010 2011 2012 2013 2014 20151o SEGMENTO 57 58 40 77 162 1332o SEGMENTO 52 50 41 43 27 23

TOTAL 109 108 81 120 189 156

NUMERO DE ALUNOS EJA - REDE ESTADUAL - FUNDAMENTAL

ANO 2010 2011 2012 2013 2014 20161o SEGMENTO * - • - l2o SEGMENTO • - ■ - - 42

NÚMERO DE ALUNOS EJA REDE ESTADUAL - ENSINO MEDIO

ANO 2012 2013 2014 20151o SEGMENTO 68 102 111 1082o SEGMENTO 50 45 74 87

TOTAL 118 147 185 195

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5 - EDUCAÇÁO NO CAMPO E QUILOMBOLAS

EDUCAÇÁO BÁSICA NAS ESCOLAS DO CAMPO

A educaçao no campo Brasileira composta dentro do espaço da agricultura de subsistência, da pecuária, das minas, do cerrado, c das

pequenas piopnedades ultrapassa muitos limites O campo não é mais um perímetro urbano e um campo de possfcilidades que

dinamiza os seres humanos com a própria produção. Aos que consideram que a especificidade do campo constitui uma realidade

provisória que tende a desaparecer em tempos próximos isso não é verdade pois temos uma ampla e vasto processo de qualificação

dentro dessas areas rurais, como: Construção e adequação das escolas e qualificação dos profissionais educacional

A constituição Federal ou em qualquer esfera proclama a educação como direito e dever do Estado, seja na zona rural ou na zona

urbana. A LDB/96. aponta para a necessidade de um planejamento ligado em seu contexto, ao mundo do trabalho ou pratea socai,

como Calendário próprio. Escola de qualidade, conteúdos que vem de ao encontro do dia-a-dia e as necessidades do aluno, e que seja

baseada na consciência ecológica e de preservação da cultura, etc

Ex Professor leigo baixa qualidade de vida desvalorização da cultura rural, formaçào precária du aluno trabalhador, distancia entre

casa/escola/trabalho. distanciamento dos pais currículos inadequados salas multisseriadas, conflito entre o período escolar, escola

precária e a falta de recursos financeiros, humanos e materiais, portanto a educação rural deve atender e valorizar o significado, o papel

e o sentido da escola rural como valor social pois ainda temos a evasão e a repetência escolar no meio rural, onde as causas sâo a

escolaridade/produção e que o calendário escolar jamais seja impróprio para o meio onde esteja inserida a escola, e não negar a

escolarização para a práxis do campo.

Conforme os dados analisados, a Educação no Campo no município de Nossa Senhora do Livramento MT houve progresso muito

grande e. isso pode comprovar com os números abaixo descritos

No ano de 2001 havia 69 escolas, sendo 4 escolas estaduais e 65 escolas municipais no ano de 2002 havia 4 escolas estaduais e 57

escolas municipais: no ano de 2003 havia 4 escolas estaduais e 42 municipais e, no ano de 2004 havia 4 escolas estaduais e 40 46

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escolas municipais e hojo em 2015 possui 15 escolas municipais, 04 creches e 06 escolas estaduais Essa constante diminuição de

escolas na rede municipal acima citado é devido à polarização das mesmas na busca de melhorias no ensino dos discentes e na

qualificação dos docentes, pois antes as escolas funcionavam com salas multitseriadas e com essa polanzaçáo passou a funcionar com

salas senadas, com isso percebe - se a melhoria no processo.

Dentro desse contexto acima citado podamos percebei que nesses últimos 04 anos houve um investimento muito grande na educação

do nosso município e. considerando que 70% da população estão na zona rural, o investimento também foi em grande escala na zona

rural e devido a essa preocupação por parte do poder público municipal podemos dizer com certeza, que o município de Nossa

Senhora do Livramento está na busca da evolução tanto da vida profissional quanto na vida social de seus habitantes Das seis escolas

estaduais existente no município apenas uma está situada no Quilombo Mata Cavalo, cride os alunos matriculados são afro

descendente e as aulas sào ministradas dentro de úm amplo projeto de educação para quilombolas

47

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6 - EDUCAÇAO TECNOLÓGICA E FORMAÇAO PROFISSIONAL

Assiste-se hoje, no universo de trabalho, transformações radicais decorrentes do processo de Globalização que coloca em pauta a

questão da formação técnico profissional de todos os trabalhadores na busca de qualificação condizente com as exigências do atual

estágio de desenvolvimento das forças produtivas, exigindo em todos os países, definições claras dc política de formação profissional,

que tenha por objetivo a inserção social e a cidadania

Por ser muito heterogênea, nâo existem no Brasil dados precisos sobre a oferta de formação para o trabalho Temos as escolas

técnicas Estaduais e Federais, do Sistema (Senac-Senai-Sesc-Sesi-Setec) e cursos particulares de curta duração inclusive de

educação à distância além de treinamento em serviço de cursos ofereedos pelas empresas para os seus funcionários

O Decreto Lei n° 2208 de abnl de 1997, relaciona os três níveis de educação profissional

01 O Básico, que nâo tem como pré-requisrto à conclusão do ensino fundamental ou médio;

02-0 Técnico, que deve ser cursado posterior ou concomitante ao ensino médio, e que supõe a conclusão deste último para

certificação profíss-onal.

03 - O Tecnológico, que supoe a conclusão anterior do ensino médio e se desenvolve em cursos de nível superior.

A LDB com referência ao ensino profissional, prevê que o mesmo seja oferecido-

a) - no ensino superior e tecnológico, pela Umâo e pelos Estados.

b) - no nível Médio pelos Estados, e suplementalmenle pela União e Municípios;

a) - no nível básico, pela União, pelos Estados e petos Municípios.

No artigo n° 11 da LDB. estabelece que se as demandas do ensino fundamental e educação infantil do município estiverem atendidas,

a Prefeitura poderá investir recursos de impostos além dos 25 % em cursos profissionais de nível médio, técnico ou superior

O município deve investir na formação profissional em cursos orientadores para as vocações econômicas da região, assim sendo serão

maior a sua capacidade de desenvolvimento sustentável.48

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Uma das preocupações da educação em Nossa Senhora do Livramento deverá ser a de buscar iodos os cidadãos Indices maiores de

escolarizaçâo. inclusive, na educaçao profissional

No Município de Nossa Senhora do Livramento possui alguns laboratórios de informática nas escolas estaduais e sáo utilizados o

sistema Linux onde os alunos e professores tem muita dificuldade em utilizar as ferramentas, os sinais de internet sâo fracos devido a

distância das escolas rurais impossibilitando muitas vezes os alunos concluírem suas pesquisas e outros trabalhos

Hâ deficiência ainda no setor tecnológico das 15 escolas municipais existentes apenas duas possuem laboratório de Informática onde

os alunos pesquisam e estão em contato com mundo

49

Page 50: de - Mato Grosso

7 - EDUCAÇÃO SUPERIOR

As quase mil instituições de ensino superior brasileiro sáo muito diferentes entre si, incluindo desde sistemas grandes e complexos

como Universidade de Sao Paulo (USP) ou a Universidade I ederal do Rio dc Janeiro (UERJ) até pequenas escolas de educaçfto

superior isoladas espalhada por todo o Pais Uma maneira de classificar estas instituições é pela sua dependência legal - se federais,

estaduais, munçipais e particulares.

Outra maneira é pela sua natureza - se universidade, centros universitários, faculdade integrada ou cursos ou faculdades isoladas As

universidades públicas sâo as instituições mais antigas com faculdade que datam do século XIX, ainda que as primeiras universdades

só tenham se constituído formalmente nos anos 30 Nessa década, começaram a surgir também as pnmeiras instituições privadas, que

aumentam rapidamente de número

A reforma universitária de 1968, apesar de consagrar na legislação o modelo universitano centrado na pesquisa e na põs graduação. foi

seguida de uma grande expansão do ensino privado, sobretudo na forma de instituições isoladas de ensino expansão que se reduziu

um pouco no periodo de 1973-1974 para retornar o mesmo ritmo de instituições estaduais no resto do Pais, e nos último emeo anos, só

o setor privado continuou crescendo Os cursos de graduação se distribuem de maneira mais proporcional pelas diversas regiões com

a peculiaridade de que a proporção de estudantes de graduação em instituições pnvadas e maior nas regiões mais desenvolvidas onde

a oferta de educação superior pública não conseguiu acompanhar a demanda Quando no Brasil se fala em "ir para a universidade . a

idéia que predomina é a de seguir um curso bem definido que. depois de quatro ou cinco anos permita a obtenção de um diploma e

uma habilitação para o exercicio de uma profissão do nivel superior. Alguns destes cursos foram estabelecidos no Brasil no inicio do

século XIX e eles tém servido de modelo e inspiração para uma série de outros cursos e carreiras que foram se estabelecendo ao longo

do século XX inclusive nos anos mais recente

As profissões tradicionais incluem medicina a engenharia a arquitetura, a farmácia e a odontologia, e. a rigor, deveríam incluir também

o direito, que. no entanto, está sendo classificado aqui em uma outra categoria a das profissões sociais

50

Page 51: de - Mato Grosso

Essas profissões se diferenciam das tradicionais, sobretudo pelo fato de terem um conteúdo técnico menos intenso, e por lerem

passado por um processo de expansão muito significativo nos últimos anos. Os estudantes de direito, administração e a economia

começam a estudar mais tarde, metade sao mulheres, e estão, sobretudo em cursos noturno A matricula nas instituições de educação

superior vem apresentando um rápido crescimento nos últimos anos Apenas em 1998. o númeio de matriculas total saltou de 1 m Ihâo

e 945 mil, em 1997. para 2 milhões e 125 mil em 1998. Nesse período houve, um crescimento de 9%, com um índice geral igual ao

atingido pelo sistema em toda a década de 80 Verificasse também uma distribuição de vagas muito desigual por região, o que precisa

ser corrigido

Essa desigualdade resulta da concentração das matriculas em instituições particulares das regiúes mais desenvolvidas.

O setor público está mais bem distribuído e cumpre assim a função importante de diminuição das desigualdades regionais. Do total de

mais ou monos 3 milhões de alunos matriculado nos cursos superiores de graduação sendo 900 mil em universidades federais e

estaduais gratuitas e 2 milhões e 100 mil nas instituições privadas, que cobram mensalidade Ano a ano as vagas públicas no vestibular

nâo chegam a 300 mil para um universo de 2 milhões e trezentos mil alunos que terminam o ensino médio Hoje o curso superior é pré-

requisito para se conseguir um emprego seguro com ascensão social e é justamente onde se localiza a seletividade que antes existia na

educação básica À Uniáo atribui-se historicamente o papel de atuar na educação superior, função prevista na Constituição Federal.

As instituições púb icas deste nivel de ensino nâo podem prescindir do apoio do Estado

As universidades têm um papel importante a desempenhar no sistema, seja na pesquisa básica e na pós graduaçáo. seja como padrão

de referência no ensino de graduação Mesmo que a Secretaria de Educação Municipal nâo vá oferecer ou manter cursos superiores,

o Poder Público Municipal tem que ter uma política de educação superior de seus municipes".

Por ser um município próximo dos grandes Centros Universitários (Capital Cuiabá e Cidade de Várzea Grande) os alunos estão

matriculados nessas faculdades nos diferentes cursos como administração, direrto. enfermagem, tecnologia da Informação e outros)

onde a maiona estudam em universidades particulares Na sede do Municipio existem alguns cursos tecnólogos com aulas presenciais

nos finais de semana

52

Page 52: de - Mato Grosso

8- EDUCAÇAO ESPECIAL

A educaçêo é o principal alicerce da Vida social Ela transmite e amplia a cultura estende a cidadania, constrói soluções para o

trabalho Mais do que isso, ela é capaz de ampliar as margens da liberdade humana, à medida que a relação pedagógica adoto como

compromisso e horizonte ético - político a solidariedade e a emancipação.

O direito da pessoa à educação é resguardada pela política nacional de educação independente de gênero etnia idade ou classe

social.

A perspectiva de educação para Iodos constitui um grande desafio, quando a realidade aponta para uma numerosa parcela de excluídos• • •do Sistema Educacional sem possibilidade de acesso â escolarização Enfrentar esse desafio é condição essencial para atender â

expectativa de democratização da educação em nosso município e às aspirações de quantos almejam o seu desenvolvimento e

progresso.

Esta perspectiva compõe o processo de construção de uma sociedade "mclusiva' em que todos compartilhem em igual direito dos bens

culturais e malenais produzidos pela humanidade

A inclusão escolar constitui uma proposta politicamente correta que representa valores simbólicos importantes, condizentes com a

igualdade de direitos e de oportunidades educacionais para todos em um ambiente educacional favorável Impõe-se como uma

perspectiva a ser pesquisada e experimentada na realidade brasileira reconhecidamente ampla e diversificada (PCPN)

Para induir todas as pessoas, a sociedade deve ser modificada, devendo firmar a convivência no contexto da diversidade humana, bem

como aceitar e valorizar a contribuição de cada um conforme suas condições pessoais.

A “inclusão no entendimento das Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica’ (setembro2001) contnhui-se na

garantia a todos, do acesso continuo ao espaço comum da vida em sociedade Sociedade essa que deve estar orientada por relações

de acolhimento á diversidade humana de aceitaçào das diferenças individuais, de esforço coletivo na equiparação de oportunidades de

52

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4 4<<<4<4<<44<<<44<4<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<

desenvolvimento com quahdade em todas as dimensões da vida (p B) “Inclusão Educacional’, portanto, compõe um processo de

rupturas com principio, concepções e práticas preconceituosas e segregadoras de indivíduo» considerado® fora do padrão de

normalidade

A política de inclusão de alunos que apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino nâo consiste apenas

na permanência físico desse aluno junto aos demais educandos mas representa a ousadia de rever concepções e paradigmas dem

como desenvolver o potencial dessas pessoas, respeitando suas diferenças e atendendo suas necessidades.

O respeito e a valorização da diversidade dos alunos exigem que a escola defina sua responsabilidade no estabelecimento de relações

possibilitem a criação de espaços mclusivos. bem como procure superar a produção, pela própria escola, de necessidades especiais

Tornar realidade a educação inclusive, nâo se efetuará por decreto, sem que se avaliem as reais condições que possibilitem as

inclusões planejadas, gradativas e continua de alunos com necessidade'educacionais especiais nos sistemas de ensino. Deve ser

gradativa, por ser necessário que tanto a educação especial como o ensino regular possam ir ser adequando a nova realidade

educacional, construindo políticas, praticas, institucionais e pedagógicas que garantam o incremento da qualidade do ensino, que

envolve alunos com ou sem necessidades educacionais especiais

Os indivíduos com deficiência, visto como "doentes" e incapazes sempre estiveram em situação de maior desvantagem, ocupando no

imagmârio coletivo, a posição de alvos da caridade popular e da assistência social e nâo de sujeitos de direitos sociais, entre os qua®

se inclui o direito á educação.

Os sistemas escolares deverão assegurar a matricula de todo e qualquer aluno, organizando-se para o atendimento aos educandos

com necessidades educacionais especiais nas classe comuns ou escolas especiais. Essa política mclusiva exige intensificação

quantitativa e qualitativa na formação de recursos humanos e garantias de recursos financeiros e serviço de apoio pedagógico

especializada para assegurar o desenvolvimento educacional dos alunos A formação dos "professores para o ensino na diversidade,

bem como para o desenvolvimento de trabalho de equipe sao essências para a efetivação da inclusão

Desta forma nâo é o aluno que se amolda ou se adapta à escola, mas é ela que, conscientemente de sua função, coloca se a

disposição do aluno, tornando se um espaço mclusivo.S3

Page 54: de - Mato Grosso

Em Nossa Senhora do Livramento, nas escolas municipais esta modalidade de ensino ainda nao se tornou realidade limitando-se o

atendimento dos portadores ao APAE »• duas Escolas estaduais de ensino regular que atende uma dasse especial Existem vanos

alunos distribuídos em sala regulares de ensino porém, nao ha uma proposta pedagógica voltados a esses educandos e os professores

não estão preparados para receber essa demanda impossibilitando um trabalho coerente e desta forma contribuindo para a exclusão

desses alunos

A oferta de ensino aos portadores de necessidades especiais em Nossa Senhora do Livramento ainda nâo se tornou realidade

Atualmente estuda-se um meio para em 2006 ser implantada nas escolas Municipais esta modalidade de ensino Para tanto é

necessário montar uma proposta que atenda não só os alunos portadores de necessidades educacionais, como também capacitar e dar

formação continuada aos profissionais que irão atuar nesta área

É neste sentido que a Secretaria Municipal de Livramento vern se estruturando para dar suporte e condições de trabalho a todos

envolvidos neste processo Por outro lado pensar no aluno apenas como sujeito deste processo não é viável é necessário termos

consciência de que não é o aluno que se amolda ou se adapta à escola mas é ela que consciente de sua função, coloca-se a

disposição do aluno, tornando-se um espaço inclusivo

O numero de portadores de necessidades educacionais especiais, em Nossa Senhora do Livramento é de 254 portadores de

necessidades educacionais distribuídos da seguinte forma Zona Urbana de 0 à 14 anos =13. de 15 acima = 79. este com deficiência de

diversas ordens De 0 â 14 = 05 de 15 anos acima = 16. estes são considerados epiléticos e tomam remédio controlados ou seja

possuem deficiência leve. Zona Rural: de 0 à 14 anos = 07 de 25 anos aama 100. deficiência de diversas ordens De 0 à 14 anos = 02

acima de 15 = 32 com deficiência leve, tomam remédio controlados são epiléticos De acordo com a Secretaria de Saúde do Município

que nos forneceu estes dados o resultado não atinge 100% dos portadores, pela deficiência na pesquisa e outras informações que

impossibilitam dados concretos

O quadro a seguir mostra o n° de alunos atendidos bem como o local de atendimento

54

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Atendimento Nu do alunos atendidos N* do Classes

Classe Especial 19 02

Salas de recurso De 07 é 08 01

APAE 82____i_________________ 1___________ ______________

05• _ _______________ —

O grande desafio hoje é buscar esta realidade partindo do principio, de que a educaçao é um direito de todos, portanto estes educando

também necessitam de atendimento educacionais, visando a melhoria de qualidade de vida e, assim promover a sua mtegraçao social,

exercendo seu direito a cidadania.

55

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FINANCIAMENTO E GESTÃO

Historicamente a gestão centralizada da educação sempre predominou na política educacional brasileira sobre tudo na epoca da

ditadura militar Nesse modelo de gestão, marcada fundamentalmente pelo processo de transferência de responsabilidades financeiras

de um sistema de ensino para outro, nunca provocou enlre tanto nenhum tipo de alteração na estrutura e nas relações do poder jâ

existentes, ou seja, preservou no âmbito da união, a centralização do poder de decisão e do comando

No Brasil predomina-se ao longo da história a gestão centralizada da educação, com avanços e recuos quanto ao processo de

centralização e descentralização que caracterizam a história política brasileira durante e período compreendido entre a colônia e a

Ditadura Militar

A tensão entre esses processos, centralização e descentralização, enraigado no sex» do Estado brasileiro se restringe,

fundamentalmente a necessidade de transferência de responsabilidades de caráter emmentemente financeiro, sem provocar nenhum

tipo de alteração na estrutura e nas relações do poder jâ existentes

Obteve-se a inclusão do principio da Gestão Democrática no ensino público, no artigo 206, inciso IV, da Constituição Federal,

promulgada em 1988 e regulamentada na Lei n° 9394/96, que estabelece as diretrizes e as bases da educação Nacional, a nova LDB

No seu artigo 211 a C F estabelece que a “União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal organizarão em regime de colaboração

seus sistemas de ensino"

Segundo Monlevade 200I, esse artigo indica claramente as prioridades da União (Ensino Superior), Estadas (Ensino Médio), e os

Municípios (Educação Infantil)

Quanto ao Ensino Fundamental, sua responsabilidade fica partilhada entre Estados e Municiptos. com plena autonomia de estabelecer

políticas de colaboração

Quanto a Educação Básica como um todo, cabe a Umão redistribuir recursos e supiemertar os Estados e Municípios que não

dispuserem de arrecadação suficiente para financiar o acesso universal a uma educação de qualidade Passando a ser entendida como

direito, surge a importância de se ter garantido legalmente para a educação fontes de recursos para financiar a universalização do 56

Page 57: de - Mato Grosso

ensino e a melhoria de sua qualidade, nos seus diferentes niveis e modalidades Com base nesse pressuposto, a que a CF/88

estabelece no seu art 212. os percentuais a serem aplicados na educação escolar, sendo 18% pela União e 25% pelos Estados,

Municípios o Distrito Federal, os quais deverão advir de receitas resultantes de impostos e não da totalidade dos recursos previstos

em seus respectivos orçamentos

Confirmando esta determinação O art 68 da LDB/96 estabelece que serào recursos públicos destinados á educação os obrigatórios

de receita de Imposto próprios da Umao dos Estados do Distrito Federal e dos Municípios; receitas de transferências constitucionais e

outras transferências; receita do saláno-educaçáo e de outras contribuições sociais receitas de incentivos fiscais e outros recursos

previstos em lei.

Desta forma de acordo com os dispositivos legais, os Municípios te. com base comum de financiamento, podendo a Lei Orgânica

aumentar o percentual de 25% nos tributos que compõem o potencial básico de custeio da educação municipal, nos seguintes impostos

- IPTU - Imposto sobre propriedade predial e territorial urbana.

- ITBI - Imposto sobre transmissão de bens imóveis

- ISS - Imposto sobre serviço de qualquer natureza

- FPM - Fundo de Participação dos Municípios

- ITR - Imposto Territorial Rural.

- IRRF - Imposto de Renda Retido na fonte dos servidores

- ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços

- IPVA - Imposto sobre propriedade veículos automotores

Além dessas receitas provenientes de impostos a Emenda Constitucional n° 14. de 12.12.96, deu nova redação ao § 5° do Art 212. da

CF, ou seja estabeleceu que o ensino fundamental público terà como fonte adicional de financiamento a contribuição social do salário-

educação, recolhida polas ompresas. na forma da ler Esta Emenda representa um grande avanço para a educação no Brasil e 57

Page 58: de - Mato Grosso

juntamente com a especificação do que constitui despesas publicas com educaçêo. contida no artigo 70, da Loi do Diretrizes e

Basos/96 deve prover as condições necessárias ao alcance das metas qualitativas de cada sistema

A Lei de Diretrizes e Bases estabelece no § 5® do artigo 69. o repasse automático dos recursos vinculados ao órgão gestor,

dizendo no seu Art 70, o que pode ser contabilizado como despesas com manutenção dos sistemas de ensino e no Ari 71. o que nao

pode ser considerado como parte desta rubrica

Estas orientações legais revelam a necessidade de estabelecimento de prioridades voltadas â melhoria da qualidade da

educação nos sistemas de ensino, quais sejam

• A primeira prioridade, em termos de financiamento para os próximos dez anos, consiste em garantir que os recursos

legalmente destinados à educação, sejam efetivamente empregados com esta finalidade

• A sogunda prioridade reside na promoção de uma gestáo eficiente e eficaz dos recuisos destinados à Educação

Para que essas prioridades se efetivem na pratea, a Constituição f ederal de 198B, institucionalizou três instrumentos de

planejamento que devem ser coerentes entre si

• O Plano Plurianual (PPA);

• A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO);

• O Orçamento Anual (OA).

58

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FINANCIAMENTO:

RECURSOS APLICADOS NA MELHORIA E QUALIDADE DA EDUCAÇAO:

AnoDespesas

com educação

%Educação

Infantil(1)

- •

Ensino Fundamontal

(2)

Outros (3)

Total (1*2*3)

2010 32,40% 529.223.00 5.111.172.32 310.947.45 5.951 342772011 27.05% 796.082,62 4.843.192,60 451.817.19 5.639.275.222012 33.11% 1.675.867,60 5.612.601,03 659.467,30 7.947.935.932013 35.53% 1.258.041.58 4.467.801.52 598.832,96 6.524 676,062014 25,33% 1.941.509.52 6.467.858,90 514.668,83 8.924.037,25

Fonto - FNDE/SIOPE

RECURSOS APLICADOS COM PESSOAL

Ano

Despesas com pagamento do professores

<1>

%

Despesas com pagamento de

equipe de apoio (técnicos, apoio,

vigias, motoristas, etc)

(2)

%Encargos

P)Total

(1+2+3)

2010————« 3.471.439.57 75% 622.773,11 13% 532.003,31 4.626.215.992011 3.371.514.01 78% 475.566.07 11% 474.289.4 4.321.369,482012 3.426.598,96 76% 584.838.37 13% 511.814,17 4 523.251,5

____ 2013 4.146.212,69 77% 564.800.28 11% 647.282,15 5.358.295,122014 4.814.727,46 77% 864.981,54 14% 591.821,67 6.271.530.67

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Page 60: de - Mato Grosso

RECEITAS DA EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIOAno FUNDEB Salário

EducaçãoPAR PNATE PNAE PDDE Transporte

EscJEstadRECURSOS do MUNICÍPIO

Total

2010 3.920.476.85 205 947.45 333 652,31 141.180,00 205.947,45 2.561.389.832011 3.985.850,09 319.033.09 222.927,64 124.200,00 583.746,13 2651.311,802012 4.170 062,11 244.626,23 1.013,541.10 292.553,53 186.504,00 533.425,32 3.265.394,272013 3.666 208.75——. j 217.771,36 91 754,54 226.769,64 181.512,00 237.569,55 4.277.642,39 •

2014 5.316409.96 318.977,40 245 856,00 267.604,00 774.178,60 327.416,15 3.491.813,60

Fonte - FNDE/SIOPETABELA SALARIAL DE DESPESA COM PESSOAL-- - --------------------------- , • __________

Tabela salarial do valor do piso inicial do município

Cargo/Funçâo Carga Horária

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Prof/magistério 25hs 518,37 569,17 585,62 609.05 730.86 775,95 871,84 1.198,69Prof/graduaçào 25hs 777.57 853,77 878,44 913,58 1.096.29 1.163,93 1 307,77 1.798,04Prof/Especia lização 25hs 881,24 967,60 995,57 1.053,39 1.242,46 1.319.12 1.482,13 2.037,76Prof/Mestrado 25hs 958.99 1 052.07 1.083,40 1.126,74 1.352,09 1 435,51 1 612,91 2.217,57Prof/DoutoradoAgente/Aux. administ

30hs 415.00 465.00 510,00 654,00 698.19 741,27 782,04 830,68

Apcio/vigia 30hs 415,00 465,00 510,00 545,00 622,00 678.00 724.00 788,00Apoio/serviços gerais

30hs 415,00 465.00 510,00 545,00 622,00 678,00 724,00 788,00

Apoio/motorista 30hs 415,00 465,00 510,00 545,00 622,00 678,00 724.00 788,00

Fonte RH da Prefeitura Municipal

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Page 61: de - Mato Grosso

Nos últimos cmco anos, observamos os investimentos realizados na àrea da educação como melhoria do ensino aprendizagem a valorização profissional com o pagamento do piso nacional aos professores da rede municipal, as estruturas de nossas escolas municipais, a melhoria do IDER nas séries iniciais e outros investimentos que somonte poderemos medir futuramente a autonomia das escolas com descentralização de recursos nos mais diversos programas, tudo isso somente estâ sendo possível com um trabalho efetivo de arrecadaçao onde podemos observar a evolução das receitas municipais.Nossa Senhora do Livramento é um Município totalmente dependente du transferôncia a arrecadação própria com todo esforço realizado é imda pequena para causar grandes impados nos setores de saúde e educação Mas mesmo assim com um trabalho efetivo e uma equipe comprometida, com otimização de -recursos e uma de gestão voltada para resultados apresenta-se hoje como um município promissor.

EVOLUÇÃO DA RECEITA PRÓPRIA

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VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL

A Educação ê o principal alicerce da vida social Ela transforma, entende a cidadania, constrói sabores para o trabalho e é capaz de

ampliar as margens da liberdade humana a medida que a relação pedagógica adote como compromisso e horizonte ético político a

solidariedade e a emancipação

No desempenho dessa função social transformadora, que visa a construção de um mundo melhor para todos, a educaçáo escolar tem

uma tarefa clara cm relação a diversidade humana trabalhã-la como fator de crescimento de todos no processo educativo. Se o nosso

sonho e o nosso empenho são por uma sociedade mais justa e livre precisamos trabalhar desde a escola o convívio e a valorização

dos profissionais da educaçaó. base necessária para promover um ensino aprendizado de qualidade Atenção especial deverá ser

dispensada a preparação de todos os professores para que exerça sua autonomia e amplie suas competências na adaptação dos

programas de estudos e na Pedagogia, a fim de atender as modalidades de ensino e as novas adequações que vem ocorrendo na

educação

Assegurar que. num contexto de mudança sistemática os programas de formação do professor tanto inicial como continuada estejam

voltadas para atender as modalidades requer atenção especial da classe política nâo sô neste sentido como também nas condções

de trabalho para salario. pois todos estes requisitos caminham juntos e são subsídios básicos de incentivo aos profissionas de

educação.

A vida humana ganha uma riqueza se é construída tomando como referencia o principio da dignidade da auto-estima e da valorização

Toda e qualquer pessoa tem o direito a boas condições de vida e a oportunidade de realizar seus projetos e seus ideais Diante deste

primamos por uma educação de qualidade voltada não sô aos alunos como também aos professores, pois são eles a base das

transformações ocorridas no aprendizado É necessário investir nos profissionais, criar mecanismos de formação continuada e o mais

importante criar planos de carreira e salário para que os educadores sejam amparados legalmente e incentivado a desenvolver um

trabalho de qualidade

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Page 63: de - Mato Grosso

O Município de Nossa Senhora do I ivramento vem investindo na formação continuada dos profissionais continuada dos profissionais

da educação através de cursos de capacitaçSo continuada Há também no Município os Encontros Pedagógicos realizados

semestralmente e Hncontros de gestores mensais promovido pela Secretaria Municipal de Educação, tudo isso como forma também de

trabalhar pela sua valorização.

GRAU DE FORMAÇÀO DOS PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL

ProfcMornCuni ralados U

HIVI I' RH <la Prefeitura Municipal

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Page 64: de - Mato Grosso

PME

1 - Ofertar o «nu no de Educação infantil cara 60% das crianças dê 0

a 3 anos ate 2021.

2 - Ofertar o ensino de Educação InfanW pnra 100% das crianças de

04 e 06 anos ate 2016

3- Garantira permanência de todos os alunos na escola o

que pelo 95% (noventa e c nco por cento) dos alunos de 6 a 14 anos concluam essa etapa

na idade recomendada, ate o último ano de

vigência deste PME

METAS. INDICADORES E ESTRATÉGIAS

INDICADOR

Numero de enanças de 0 a 3 atendidas em relação de total crianças a essa faixa etária

Numero de crianças de 4 o 5 atenddas em relação dc total crianças a essa fa«a etária

3 - Percentual da população atendida no ensinofundamental na idade apropriada em relação ao total da população escolanzàvol. nesta faixa etária

ESTRATÉGIAS

1.1- Realiza' anualmente e levantamento da demanda po< p6kj para população ate 3 anos, aendo banro de dados para planejar ofertas

1 2 - Garantir, nfraostrutura e matenal didáticos adequados aò processo educativo1 3 - Implementar a alimentação escolar adequada para Iodas as crianças atenoicas1 4 - Fortalecer o acompanhamento e o mon toramonto do acesso e da permanênoa das crianças na educação infantil em especial dos beneficiários de programas de transferência de renda e colaboração com as famílias e com os órgãos publiCOS de assistência áóCial saude e proteção a nfância1 5 - Ampliar a formação inicial e continuada doa (asi profissionais da educação infantil garantndo progresstv amente. oatendxnento por profissionais com formação superor____________ ___________ •_______________2 1 - Realizar anualmente e levantamento da demanda por polo para população ate 5 anos criando báncú de dados, para planejar ofertas2 2 - Garantir, infracstrutura e matenal didáticos aflequados ao processo educativo2 3 • Implementar a aêmentação escolar adequada para todas as enanças atendidas2.4 - Preservar as ospecificidades da educação infantil na organização das redes escolares garantndo o atendanento da criança de 0 (zero) a 5 (cinco) anos cm estabelecimentos que atendam a parâmetros nadonais de Qualidade e a articulação com a etapa esco ar seguinte, visando ao ngresso do aluno (a) dc 6 (ses) anos de idade noensmo fundamental_____________ ________________ _______________________________________________________3 1 - Realizar anualmente em parcena com a comunidade, o mapeamento da população escolanzável em idaoe escolar obrigatória que se encontra fora da escola por residência e local de t abalho dos pas3 2 - Garantir infraestrjfura e matenal didático adequado ao processo educai vp. considerando as características das distintas faixas etárias, conforme os padrões do CAQ (Custo Aluno Qualidade )3 3 - Reduzir em 100% (oem por conto) a distorção idade/ ano com qualidade na aprendizagem3 4 - reduzir em 100% (oem por cento > a repetência • a evasão no ensino fundamentai, pmando pela quaildaoe da Educação3 $ - Atender a demanda de transporte escolar para alunos oriundos da zona rural e do campo e terras ocupadas quikxnbolas e assentados em regme de colaboração er^e União.Estado e Mumcçxos. observando aos princípios báscos de segurança exigidos pelo Departamento Nacional de I rans to e ainda levando em consideração a) tempo de permanência e idade mln<na dos alunos que se beneficiarão dele,3 6 - Garantir a formação continuada para os profissionais da educação que atue fora da sua area3 7 • Prover nas escolas de ensino fundamental equipamentos de informática, na proporção mimma de um conjunto (computador conectado a internet impressora e data sho*) para cada 35 alunos

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Page 65: de - Mato Grosso

4-Ampl.ar al* 2017 O atendimento escolar

para toda a popuiacâo de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anose

eiftvar. até □ final do período de vigência ccstc PME. a taxa

liquida de matriculas no ensno médio para 85%

(oitonta e cinco par cento) em paxena com

o estado

5 o‘ertar o atendimento aos estudantes com

deficiências, e transtornos globais do

desenvolvimento e altas habilidades ou supe'dotaçao.

atendendo a 10Q% da demanda ate 2021

Numero dematriculas no ensino rnòdio om relação a população eecolsrizável.

Numero deestudantes comdeficiências, transtornos globais desenvolvimento e altas habilidades ou superdotacao atendidos em relação a demanda total.

4 1 Gara r traetírutura o n didático adequado ao processoeducativo, considerando as características desta etapa de ensino conformo cs padrões do CAQ - Custo Aluno Quaidade4 2- Manter e ampliar programas e ações de correção de fluxo por meo do acompanhamonto individualizado do estudante com rendimento «scoiar defasado e pela adoçôo de praticas conto aulas de reforço no turno compwrwntar. estudos de recuperação e progressão paroai. de forma a reposiciona-io no c«clo escolar de maneira compatível com sua idade4 3 - Implantar imediatamento. em todas as escolas uma organização cumcular para ensino noturno regular, de modo a atender as especificrdades do aluno trabalhador4 4 Implantar e ampliar a oferta do Ensino Médio Integrado Profissional para atender a demanda.4 5 - Prover nas escolas do ensino médio equipamentos de mformâtca na proporção mínima de um coniuntô (computador conectado a internet impressora e data show) para cada 35 alunos4 6- Estruturar e fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso e da permanênca dos jovens bencf ciânos de prog'amas de transferência de tenda no ensino médio auanto a frequência, ao aproveitamento escolar e a nteraçôo COm o COletivO bem como dââ Situações de discriminação, preconceitos e violéraas, praticas irregulares de traoatxx. consumo de drogas gravidez precoce, em colaboração com as famíkas e com órgãos públicos de assistência soaal, saude e proteção a adolescência e juventude

• •

5 1 - Estabelecei parcerias Esiado/Mumcpios para realização de mapeamento e busca at va de pessoas corr deficiência fora da escola, em parceria com as areas de assistência social e saude por resxlênciâ ou locai de trabalho5 2 - Oferecei espaços físicos com adequação de acessit'hdade aos diversos tipos de deficiências aiêm de incuir os profissionais da educação que tenham algum tipo de necessidade eepecai5 3 - Garantir salas oe recursos nas escolas da rede púbica de educação basca sempre que se fizer pertinente ou necessário5 4 - Fortalecer o atendimento especializado aos estudantes da educação especial incluso na Cducaçáo de Jovens e Adultos5 5- Atender a demanda petos serviços e apoos especializados comcomptomentaçâo do processo de escolanzaçâa5 6 Fortalecer e arnpi ar transporte adaptado para estudantes com necess-dades educacionais espeoais5 7 - Estabelecer par cevas com a ârea de suade e assistência social do Estado e do Mumcipio. previdência e outras instituições civis af.ns, para aplicar testes de acuidade visual audiíva e demais exames especializados nos estudantes das inst tuições de educação básica5 8 - Implantar, em parceria oorr as Secretarias de Saúde e de Assistência Social, programas de onentaçào e acompanhamento as famílias dos estudantes com necessidades educacionais especiais5 9 Oferecer qualificação profissional por pólo aos estudantes com deficiências transtornos globa-s do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotaçao. considerando as demandas locais e visando sua colocação e permanências no mercado de trabalho em parceria com organizações governamentais e não governamentais

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ft- Alfabeti/Mr todaa as crianças, no nüilmo,

«tê o final do 3o (terceiro) ano do

ensino fundamental.

Números de Alunos matriculados.

7 Oferecer educação em tempo integral em,

nç mínimo, 50% (cinquenta por conto» das escolas publicas, de forma a atender,

pelo menos. 25% (vinte e cinco por

cento) dos (as) alunos (as) da educação

básica até o final da vigência do PME.

8 - Aforir a qualidade da educação. em

100% das unidades de ensino do sistema

municipal de educação ate 2017

Número doestudantes matriculados na educação básica em escolas com carga horária entre 5 e 7 horas diárias pelo numero dematriculas na educaçao básica

Numera de escolas com seu PPP implantado om relação a totalidade dc escolas.

6 1 - Estruturar os processos pedagógicos de alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental. articulando-os com as estratégias desenvolvidas na pré escola com quaiificação o vaio’ização dos ias> professores (as> nifabctizwores e com apoio pedagogeo especifico a fim de garantir a ãifebMoçAô plena de todas »s cnanças6 2- Promover e estimular a formulação inicial e continuada do protottoros (as) para a alfabetização da cnanças, com O conhecimento de novas tecnologias educacionais e praticas petiaqôaicas inovadoras. estimulando a articulação entre programas dc pos graduação itncto sensu e ações de formação continuada de professores (as) para a alfabetização6 3- Crier um sistema oe acompanhamento de avaliação dos profissionais alfabeta adores7.1 - Asseourar estrutura fiSiCã adequada materiais pedagógicos recursos financeiros c profissionais da educação necessários para o atendimento da carga horária ampl ada7.2 - Garantir atividades do apoio as tarefas escolares de iodas as escolas que implantarem carga hocana de 07 horas. COm pfôViSâO dô espaço fiSiCO recursos financeiros e profissionais da educação em rumero suficiente7.3 - Fomentar a articulação das escolas com os diferentes espaços educativos culturais e esportivos e equ pamentos públicos como centras comunitínos. bibliotecas, praças parques, museus, teatros cnemas e panetanos7 4 - Criar um sistema para acompanhamento e ava ração dos resultados obtidos na ropiementação do orneufo com carga horâna ampliada7 5 - Garantir, no mínimo. 03 (três) refeições diônas em todas as escolas que implantarem carga horâna de 07 horas

8 1 - Garantir instrumentos legais que assegurem efetçdo d neta de gestores pela comunidade, em todas as unidades escolares publicas do Município para os cargos de Diretor coordenador a cada 02 (dois) anos com dire to a uma reeleição8 2 - Capacitar os membros dos conselhos escolares conselhos conselhos diretores e conselhos municipais de educação para que possam exercer seu papel de controle social8 3 - Apoiar técnica e financeiramente a gestão escolar mediante transferência direta de recursos financeiras a esco a garantindo a participação da comunidade escolar no planejamento e na aplicação dos recursos, visando a ampiando da transparência e ao efetivo desenvolvimento da gestão democrática8 4 - Apoiar tecnicamente ações de incentivo a divulgação da cultura mato- grossense.8 5- Garantir pclitcas de combate a violência na escola e a construção da cultura de paz e ambiente escolar dotado de segurança para a comunidade escolar8 6 - Garantir meios e espaços permanentes de divulgação, discussão e compartilhamento de vivências e ezperéncias exitosas de todas as etapas e modalidades da educação básica8 7 - Assegurar apoo financeiro e pedagógico para as escolas que apresentarem projetos que visem ao desenvolvimento significativo dos estudantes bem cerra a participação em jogos estudantis intermunic pa s e estaduais, mostras cientificas e similares8 8 - Apoor ações de educação ambiental articuladas com os projetos politicos-pedagogicos das escolas que contribuam ou promovam o desenvolvimento local sustentável8 9 - Orientar as escolas para quê O ensino da educação religiosa e as soiemdades escolares sejam realizados com base na laicidade do ensino, primando peto direito democrático da teligiosidade de todos os povos e culturas conforme

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gdenise
Realce
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leg siaçfto vigenteB 10 - Buscar alternativas que poss f>K«m moraoia nas proximidades da escola aos protiS5lOAÔ<& dôêduCôçAo que atuam nas escolas ao campo811 Imptantw e ampliar em 2ü% (vinte por cento) aas escolas por ano a of«na da Língua E$lrange«a. Arte e Educação Físca eos alunos dos anos miciais do vnwno fondameniai garantnoo profissiona s com quaiiftcação específica na area 8.12 - Implementar no PfOjetõ Político Pedagõgco conteúdos que covemplem critêros estabelecidos, pela Prova FWasii 6 a Matriz Curricular;8 13 - Implementar Programa dc Capacitação e Monitoramento dos hdioes da avaliação diagnosbea por escola8 14 - Implementar o Programa de Avaliação, Intervenção no Desempenho do Alunç,8 15 — Cnar um sistema de acompanhamento de avaiaçâo dos prof ssiona® da educação

8- Ofertar educação básica a toda população

escola rizãvel quo mora no campo, em

««colas do e no campo, até 2017

Numero dc alunos d«i educação basleaatendidos no o do campo polapopulação escoiarizáver da oducaçao básica que mora no campo.

9 1 - Estabelecer parcenes Estadofmunicipios para a realização de napeamento e busca ativa de estudantes fora da escoia em parceira com as aieas de assistência social saude c demais mstituiçõcs de assstêocia ao homem do campo 00r residência Ou local de trabalho9 2 ■ Garantir relação professor/çriança, infraestrutura <j matet uns diiUlcos adequados ao processo educativo considerando as características das distintas faixas etárias conforme os padrões do CAO (Custo Aiuno Ouatósde) 9 3 - Universalizar a oferta do educação basica no e do campo, respeitando as pecuiandadcs dc caca região. com mfraestnitura apropriada estimulando a pratica agricoa e tecnológica com base na agroecotogia e na socoeoonomia solidaria

10-Ofertar vagas de Educação do Jovens e Adulto* (EJA) para 100% da demanda existente ate 2018.

Número de vagas ofertadas para EJA em relação ademanda de jovens e adultos.

10 t - Estabelecer parcenas Estarx/Mumcipios para a realização de mapeamento e busca atrva de jovens e adultos fora da escola com as dreas de assistênoa social saude e proteção a juventude. por r«*idénc*a ou locai de fabafo, visando identificar a demanda e programar a oferta da EJA desde alfabetização ao ensino médio10.2 - Garanbr infraestrutura e material didático adequado ao processo educativo considerando as características da demanda da EJA conforme os paerões do CAQ - Custo Aluno Qual ladee com agenda terrtoriai estadual10.3 - Garantir acessa gratuito a exames de certifcação de conclusão efou de prosseguimento de estudos nos ensinos fundamental e médio10 4 - Implantar escolas pólos no campo para atender alunos da mooaiicade EJA oo campo, com aulas presenciais e semipresenciais inclusive por rreo da pedagogia da alternância com incentivos paia os alunos10 5 - Realizar parcenas com mstitmçôes de educação supenor e de educação profissionalizante para a 0‘eda de cursos de extensão de acordo com a demanda apresentada para prover as necessidades de educação continuada de jovens e adultos10 6 - Implantar Programa capacitação de profissionais com metodologias diferenciadas.10 7 - Ampliar o atendimento da Merenda Escolar10 8 - Incentivar a interação da família com a escola

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11 • Assegurar,imodiatamente, areformulação do plano do carreira para os profissionais daeducação basicapública, contemplando aokgislaçOct superiores.

Número dc planos dc carreira paraeducaçéo basica em rolaçío ao numero de entes federativos que compoom o sistema.

11 1 - Garantir qué OS mumcipiOS do Estado tenham ou cneni carreiras própnas para os profissionais da oducaçJto do sou sistema publico de onsino ou adotem ortçlalmente planpç de cerreiras jd existentes11 2 - Garantir no plano de carreira a inciusôo ate o nivet doutorado aos profissionais aa educaçôo11 3 - Assegurar o direito a licença-prenuo por sssdudade aos profissorais da rede pública estadual e municipal11 4 Assegurar 02 horas do formação continuada na hora de nababo dos proissionais técnicos e apoio tfa ecucaçôo11 5 - Elaborar e executar instrumentos legais oue amparem o profissional da educação publica e privada preservando a integridade física psíquica a moral em caso de agressões de natureza verbal, física e psicoiôg>ça denuncias sem ptovas, punições sem justa causa

12 - Assegurar condiçOcs, no prazo

do 2idoift) ano#, para a efetivação da gestão

democrática da educação, associada

a critérios técnicos dc mérito c desempenho e à consulta pública a comunidade escolar a

partir de 2017.

Gestão Democrática 12 1 - Implantar prrxíesso seletivo de candidatos para gestor escolar21 2 - Reahzar capacitação para conselheiros escolares12 3 - Realizar eleição no prazo dc dois anos pare efetivação da gestão escolar

• •

13- Manter, a aplicabilidade integral

dos recursos financeiros públicos, conforme previsto em

Lei. destinados á Educacâo.

Total de recursos aplicados naeducação polo total de recursosdestinados para a educaçéo.

13 1 - Garantir mediatamente. a aplicabilidade integrai dos recursos financeiros pubkoos destinados a educaçéo conforme o estabelecido na Lei Orgànice Muniopal13 2 - Utilizar o piso saianal profrssional nacional pautado na Lei Federal n* 11.738 oe 16 de julho de 2008. corro patamar mimmo de referencia para a elaboração do Plano de Carreiras Cargos e Salários para os prol<ssionais da Educação13 3 - Implantar um padrão de gesrão que pnonze a destmaçâo de recursos para as ativdades-lim a descentralização, a autonomia da escola a equidade, o loco na aprendizagem dos alunos e a parte paçâo da comunidade13 4 - Avaliar os mecanismos atualmente existentes de gestão dos recursos financeiros da escola construindo um plano de trabalho conjunto órgão gestor/unidade escdar/CDCE

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AVALIAÇÁO E ACOMPANHAMENTO

O acompanhamento e a avaliação será feita pelo Conselho Municipal de Educação pelos seus membros e comissões instituídas que

acompanhará e avaliará o PME após sua aprovaçáo. É importante ressaltar que o respectivo órgáo conlará com o apoio e

assessoramento técnico e financeiro da Secretaria Municipal de Educação. Cultura e Esporte A Comissão trabalhará na implantação do

PME. registrando, sistematizando e analisando, constantemente, o desenvolvimento das ações operacionalizando as melas

estabelecidas e realizando avaliações com levantamentos periódicos dos resultados alcançados e replanejamento de novas ações

Extraordinariamente, a primeira revisão deverá ser realizada um ano apôs a aprovaçáo do Plano Nacional de Educaçáo. tendo em vista

a sua melhor atualizaçáo e articulação como o mesmo bem com a participação da sociedade civil e organizada numa tentativa de

correção do longo período entre a sua elaboração e aprovação pela Câmara Municipal

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O documento final do Plano Municipal de Educação de Nossa Senhora do Livramento mantendo o principio da participação

democrática, constituiu-se em uma aula de democracia, um momento ímpar, no qual segmentos das esferas pública . bem como a

comunidade civil e organizada de Nossa Senhora do Livramento, definiram os caminhos da educação do município para os próximos

dez anos Uma açáo. cujo processo percorreu os seguintes passos levantamento diagnóstico da situação educacionaldo município

análise dessa realidade e definição de metas e estratégias do PME com a sociedade, consolidação do texto base sobre as poiiticas

educacionais para o município, culminando com a realização da Conferência do Plano Municipal de Educação. De forma articulada com

o Plano Nacional do Educação (PNE) e o Plano Estadual de Educação (PEE) e em consonância com a Constituição Federal de 1988

com a Lei de Diretnzes e Bases da Educaçao Nacional n° 9394/96.

A experiência mostra que o Plano Municipal de Educaçao serviu durante o diagnostico, estabelecer objetivos e metas a serem

cumpridos, bem como propor ações e programas, a fim de melhorar as expectativas e especificidades da educação para alender aos

anseios da comunidade Livramentense. ao longo dos próximos 20 anos

70

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<<(44444444444444444444444444<<44í4444<4<4<4(4(4

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

01 - ARANHA. M.L de Arruda. História da Educação. 2" Ed Editora Moderna. S P 2000

02 - ARROYO, Miguel G. o Fernandes, Bernardo M. A educaçSo básica e o Movimento Social no campo Brasília. Coordenação de

Articulação Nacional.

03 - BONETI, Lindomar Wessler - Educação. Exclusão e Cidadania ■ Umjul - 2000

04 - BRASIL. Mec Plano Nacional de Educação

05 - BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, Brasília. 1998 LDB da Educação Nacional Lei n° 9394/96 20/12/1996

06 CUNHA. Manuela Carneiro da (1987) São Paulo Editora Brasiliense Pág 12

07- ESTADO DE MATO GROSSO-SEDUC/Coordenadoria de Ensino Superior Programa Inter institucional de Quahficaçáo Docente.

1998, Pág 8-9

08 - Plano Nacional de Educaçáo e Plano Estadual do EducaçãoVXgosto 2014

09 www.fnde.gov.br

10 WWW SIOPE.GOV BR

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PREFEITURA MUNICIPAL DE NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO

’ SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Plano Municipal de Educação- Junho/2015

Organização• Equipe Pedagógica da SMI Cl

- Comissão P.M.L- Conselho Municipal de Educação

Texto:- Prof. Maria Auxiliadora da Silva Cunha

■ llonório Laucidio GalvioColaboração:

Escolas Municipais e Escolas Estaduais72

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