conjuntura macroeconÓmica portuguesa …

24
Economistas Ordem dos CONJUNTURA MACROECONÓMICA PORTUGUESA Março 2021 © Copyright - Ordem dos Economistas. All Rights Reserved

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Page 1: CONJUNTURA MACROECONÓMICA PORTUGUESA …

EconomistasOrdem dos

CONJUNTURA MACROECONÓMICA PORTUGUESAMarço 2021

© Copyright - Ordem dos Economistas. All Rights Reserved

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Macroeconómicas

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M a r ç o2021

EconomistasOrdem dos

A Ordem dos Economistas divulga o seu relatório da

Conjuntura Macroeconómica Portuguesa de 2021.

1. Economia Mundial 2. PIB3. PIB vs COVID-194. PIB em PPC (paridade

de poder de compra)5. Saldo Orçamental - SO6. Dívida Pública

7. Juros da Dívida Pública – JDP

8. Taxa de Desemprego9. Sistema Financeiro10.Investimento11.Plano de Recuperação e

Resiliência

• Banco de Portugal (BdP), AMECO, Eurostat, INE, Ministério das Finanças (MF), OCDE, FMI, Comissão Europeia (CE),

Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), European Banking Authority (EBA), Conselho de Finanças Públicas (CFP), Agência de Gestão da

Tesouraria e Dívida Pública (IGCP), Our World in Data e Portdata.

Metodologia

Indicadores em Análise

Este é um documento onde é feita uma síntese dos principais indicadores de performance económica, em simultâneo com uma análise comparativa face à União Europeia, bem como uma revisão das previsões macroeconómicas das principais instituições.

Fontes Principais

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EconomistasOrdem dos A Zona Euro teve uma recessão de 6,8%, os EUA de cerca

de 3% e a China cresceu mais de 2%. A CE reviu as previsões em baixa para 2021, mas mais otimista para 2022.

Economia Mundial

Fonte: IMF (Janeiro 2021), Comissão Europeia (Fevereiro 2021) e Fórum para a CompetitividadeM a r ç o2021

Page 4: CONJUNTURA MACROECONÓMICA PORTUGUESA …

4

EconomistasOrdem dos

Fontes:BdP – Boletim Económico (Dezembro 2020)OCDE – Economic Outlook (Dezembro 2020)Comissão Europeia (Novembro 2020)Ministério das Finanças (OE21)FMI – World Economic Outlook (Outubro 2020)NECEP, Universidade Católica

Em 2020 a economia sofreu uma contração histórica de 7,6% face a 2019. Em 2021, a retoma será mais modestaque o esperado, com o PIB a recuperar mais lentamente.

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2009

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2012

2013

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2015

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2019

2020

Crescimento do PIBTVH AnualDados: Banco de Portugal

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BdP Base BdP Severo OCDE MF CE FMI Univ.Católica(NECEP)

Previsões Crescimento% PIB

2021 2022

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EconomistasOrdem dos Em 2020, Portugal regista a 7ª maior contração do PIB na

UE. Entre 2018 e 2020, 15 dos 27 registam médias de crescimento positivas.

Crescimento PIB

Fonte: AMECO

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Taxa de Crescimento do PIB, 2020% de variação anual

2020 Média 2018 a 2020

M a r ç o2021

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EconomistasOrdem dos Com a recessão de 2020, o PIB em volume regressa a

valores de 2008. A quebra é explicada pela granderedução das exportações e do consumo privado.

PIB

Fonte: AMECO e BdP

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Pib (em volume)Mil Milhões de EurosBdP

M a r ç o2021

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ConsumoPrivado

ConsumoPúblico

InvestimentoFBCF

Exportações Importações

Contribuições para a alteração do PIB% de variaçãoDados: INE e MF

2020 2021

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EconomistasOrdem dos Portugal encontra-se no quadrante mais negativo do

gráfico, coincidindo um elevado número de casos por milhão e uma elevada contração do PIB em 2020.

Crescimento PIB vs Casos Covid-19

Fonte: AMECO; Our World in data (total de casos registados até 8/3/2021)

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PIB

Crescimento do PIB (Recessão) vs Casos Totais de Covid por milhão de habitantes

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EconomistasOrdem dos Em termos de PIB per capita, Portugal desceu uma posição

em 2020, perdendo o lugar para a República Checa. Na UE, o PIB português representa 1,5% do PIB da União.

PIB

Fonte: AMECO

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PIB per capita, 2020Milhares de Euros

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Outros12,9%

Distribuição PIB Europeu (UE)% Total (p. correntes) 2020

M a r ç o2021

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EconomistasOrdem dos Em PPC*, os países de leste aproximam-se a bom ritmo do

PIB per capita de Portugal. Na análise das remunerações em PPC, Portugal encontra-se apenas à frente da Bulgária.

PIB em PPC

Fonte: AMECO / Eurostat*PPC – Paridade de poder de compra

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PIB per capitaEm PPC

Mediana salário bruto / horaEm PPC (2018)Dados: Eurostat

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EconomistasOrdem dos Após o bom resultado de 2019, o saldo orçamental cairá para

cerca de -7% do PIB, apresentando um valor semelhante a 2014, mas bastante diferente do mínimo de 2010.

Saldo Orçamental

Fonte: AMECO; Banco de Portugal, OE21, Comissão Europeia e CFP

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2014

2015

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2017

2018

2019

2020

2021

2022

Saldo Orçamental% PIB

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Saldo Orçamental% PIB

2021

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EconomistasOrdem dos O saldo orçamental de Portugal ficará, ainda assim, acima

da média europeia, representando contudo, apenas cercade metade do défice de Espanha, em % do PIB.

Saldo Orçamental

Fonte: AMECO

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Saldo Orçamental, 2020% PIB

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2017

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2022

Dívida Pública% PIBDados: Banco de Portugal e AMECO (previsões)

Após uma redução entre 2016 e 2019, a dívida subirá para um máximo histórico, com uma redução lenta do seu peso no PIB até 2022.

Dívida Pública

Fontes:Comissão Europeia (Novembro 2020)Ministério das Finanças (OE21)FMI – World Economic Outlook (Outubro 2020)

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EconomistasOrdem dos Portugal tem a 3ª maior dívida pública da UE, mantendo a

sua posição de 2019. A média da UE aumentasignificativamente, de cerca de 80% do PIB para 94%.

Dívida Pública

Fonte: AMECO, excepto Portugal (INE)

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Dívida Pública 2020% PIB

M a r ç o2021

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EconomistasOrdem dos Portugal tem reduzido o custo da dívida e já este ano garantiu

taxa negativa a 10 anos. Na UE melhora a posição de 2º para 3º em despesa com juros, sendo contudo um valor muito elevado.

Juros da Dívida Pública (JDP)

Fonte: AMECO; IGCP

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Custo da dívida direta doEstado%IGCP

Custo da dívida emitida Custo do stock da dív ida

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Taxa de Desemprego% População Ativa (anual)Dados: Banco de Portugal

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MF BdP CE FMI OCDE

Taxa de Desemprego% População Ativa

2021

Taxa de Desemprego

Nesta crise, apesar dos choques no PIB, o impacto no empregoserá mais moderado devido às medidas de apoio, tendo-sefixado abaixo de todas as previsões em 2020.

Fontes:BdP – Boletim Económico (Dezembro 2020)OCDE – Economic Outlook (Dezembro 2020)Comissão Europeia (Novembro 2020)Ministério das Finanças (OE21)FMI – World Economic Outlook (Outubro 2020)

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EconomistasOrdem dos A taxa de desemprego em Portugal, ficou abaixo do

esperado e melhor do que a média da UE.

Taxa de Desemprego

Fonte: AMECO, excepto Portugal (INE)Nota: A definição de desemprego do Eurostat é ligeiramente distinta da do INE/MF

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Taxa de Desemprego (Eurostat), 2020% População A^va

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EconomistasOrdem dos De acordo com a EBA*, Portugal é 3º país da UE com mais

exposição a moratórias de crédito. Adicionalmente, é também o 3º com maior incidência de crédito mal-parado.

Sistema Financeiro

Fonte: EBA – European Banking Authority (entidade reguladora)

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Empréstimos em Moratória (Nov-20)% total de empréstimosDados: EBA

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NPLs (Jun-19)% total de empréstimosDados: EBA

M a r ç o2021

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EconomistasOrdem dos De acordo com o Eurostat, Portugal é o país da UE com

maior dependência do investimento público de fundos europeus, com uma dependência superior a 80%.

Investimento

Fonte: Eurostat

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Luxemburgo

Peso do Fundo de Coesão no Investimento Público% 2015-2017Dados: Eurostat

M a r ç o2021

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EconomistasOrdem dos Fundos Comunitários disponíveis na próxima década.

Portugal 2020 + PRR + Quadro Plurianual

Investimento

Fonte: PRR

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M a r ç o2021

Portugal poderá receber em fundos comunitários cerca de 61 mil milhões de euros, ao longo da próxima década: • 16,4 mil milhões afetos ao Fundo de

Recuperação e Resiliência (+ React EU e Desenv. Rural) ;

• 33,6 mil milhões em subvenções no âmbito do Quadro Financeiro Plurianual 2021-2027

• E ainda 11,11 mil milhões do Portugal 2020 por executar.

Relativamente ao Portugal 2020, até ao final de 2020 a taxa de execução foi de 57%, o que significa que tem agora mais três anos para executar os restantes 43% do atual quadro comunitário de apoio

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EconomistasOrdem dos Plano de Recuperação e Resiliência

Investimento

Fonte: PRR

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M a r ç o2021

O PRR estipula 19 componentes, que integram por sua vez 36 reformas e 77 investimentos, integrados nas 3 dimensões estruturantes: a resiliência, a transição climática e a transição digital.

Para além das subvenções dispõe adicionalmente e a título de empréstimo, (contando para a dívida pública), da opção de 14,2 mil milhões, dos quais o governo planeia utilizar cerca de 2,7 mil milhões.

De acordo com o Governo estão diretamente reservados às empresas 4,6 mil milhões para investir até 2026, desde logo 1.209 milhões de euros para as agendas para a reindustrialização, 1.250 milhões de euros para a capitalização das empresas e 370 milhões de euros para apoiar a criação de emprego.

33%

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% de empréstimosprevisto

(do total disponível)

% de Subvençõesdestinada a Empresas

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EconomistasOrdem dos Números por Áreas do Plano de Recuperação e Resiliência

Investimento

Fonte: PRR

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Transição Climática Transição Climática (Emp.) Transição Digital

Resiliência Resiliência (Emp.)

Resiliência - 66%• 8543 M€ - Subvenções• 2399 M€ - Empréstimo

0% 3% 6% 9% 12% 15%

Elimin. Bolsas de Pobreza AM

Gestão Hídrica

Respostas Sociais

Florestas

Infraestruturas

Habitação (Emp.)

Inv. e Inov. (Emp.)

Qualificações e Competências

SNS

Investimento e Inovação

HabitaçãoTransição Climática – 19%

• 2888 M€ - Subvenções• 300 M€ - Empréstimo

Transição Digital – 15%• 2513 M€ - Subvenções

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35%

Bioeconomia Sustentável

Mobilidade Sustentável(Emp.)

Hidrogénio e Renováveis

Eficiência Energética emEdifícios

Descarbonização da Indústria

Mobilidade Sutentável

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%

Justiça Econ. e Amb. Negócios

Qual. E Sust. Finanças Pub.

Escola Digital

Adm. Púb. - Capac. Dig.Interoperab.

Empresas 4.0

PRR13.944 M€ Subvenções

+2.699 M€ Empréstimos

% do total Subv + Emp.

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Pontos Positivos• O PRR deverá consistir num conjunto de reformas e de

investimentos que permitirão ao país uma retoma económica com crescimento sustentável, convergindo dessa forma com a Europa.

• A centralidade nas questões da digitalização e da ação climática revelam-se estruturantes, pois a pandemia acelerou a necessidade da transição digital, aproveitando o momento para reforçar a importância de uma transição climática

• Com o nível de investimento destinado ao setor público é obrigatório melhorar a qualidade dos serviços públicos e a celeridade da justiça garantindo a redução dos custos de contexto, extremamente importantes para as empresas, bem como para atração IDE.

• Destacam-se ainda os investimentos na área social, com destaque para o setor da habitação, saúde e educação, sendo crucial garantir a execução destas políticas públicas de modo a garantir a equidade social e desacelerar do ritmo das desigualdades determinadas pela atual pandemia.

Principais Desafios• Apenas 33% do PRR se destina a empresas. Sendo estas o

motor do desenvolvimento da economia seria importante rever o desequilíbrio dos montantes atribuídos ao sector privado face ao investimento público, criando condições de apoio às empresas criadoras de valor.

• Apoio aos setores mais fustigados pela pandemia e desconsiderados no PRR, nomeadamente o turismo e hotelaria.

• É necessário reduzir a dependência que Portugal tem das políticas públicas Europeias, não só a nível da estratégia, mas sobretudo ao nível da dependência dos fundos comunitários em proporção do investimento público total, diversificando as fontes de investimento.

• É necessário garantir a transparência na execução e atribuição dos fundos, evitando situações que possam comprometer a imagem de Portugal e certificando a aplicação dos mesmos nas áreas-chave para o desenvolvimento do PIB potencial.

• Não podemos cair na ilusão de que este programa resolverá todas as debilidades estruturais, sendo fulcral melhorar a competitividade da economia e resolver as limitações endémicas do país.

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EconomistasOrdem dos Análise ao PRR

Pontos Positivos vs Principais Desafios

Investimento

Fonte: Parecer ao PRR da Ordem dos Economistas

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EconomistasOrdem dos Ir além do PRR para uma economia mais competitiva que

garanta um horizonte de prosperidade para Portugal.

Investimento

• Mais apoio para as empresas criadoras de valor.

• Reforço da reindustrialização e do apoio à internacionalização.

• Reposicionar a oferta competitiva, alinhando-a com segmentos e atividades que irão ter um crescimento futuro na procura mundial.

• Coordenar a qualificação dos portugueses com o projeto de reindustrialização e desenvolvimento da economia.

• Incentivar o reinvestimento dos lucros através de uma reforma fiscal ao nível do IRC.

• Atrair investimento produtivo estrangeiro, colmatando a escassez de capital nacional.

• Reduzir o peso da dívida pública e diminuir a exposição da economia portuguesa a choques externos.M a r ç o

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Conjuntura Macroeconómica Portuguesa

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