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1 COMUNICADO Nº 09/2015 Ata da Realização do XXV Encontro paulistano de Pessoas com Deficiência para publicação. Ata do XXV Encontro Paulistano de Pessoas com Deficiência, realizado nos dias 8 e 15 de Agosto de 2015, no Centro de Referência do Idoso CRECI, Rua Formosa numero 215, Vale do Anhangabaú, São Paulo, capital. Aos oito dias do mês de agosto do ano de dois mil e quinze, às 8 horas teve inicio XXV Encontro 1 Paulistano de Pessoas com Deficiência, tendo como tema “Mobilidade Urbana: essa luta 2 também é nossa” realizada no Centro de Referência do Idoso. As nove horas e quarenta e cinco 3 minutos a Senhora Neuza Angueira Jagosich, Mestre de Cerimônias, inicia os trabalhos dando 4 as boas vindas aos presentes e passando algumas informações para os participantes, tais como: 5 o evento conta com recurso de audiodescrição e que as pessoas para acessar este serviço 6 devem se dirigir até a mesa localizada à direita para a retirada dos fones; as pessoas com 7 deficiência auditiva, surdas e surdocegas contam com interpretes de Libras e guia interpretes. 8 Registra alguns agradecimentos como a presença de Anna Beatriz Leite, assessora de Advocacy 9 da APAE de São Paulo e dos interpretes de Libras e guia interpretes que estavam atuando no 10 evento: Edmilson, Rejane, Andrei, Ariane, Ana, Samuel, Eduardo, Silvia, Edgar, Edmilson, Karen, 11 Diane, Sheila, Alessandra e Barbara. A seguir convida para compor a Mesa de Abertura: o Sr. 12 TUCA MUNHOZ, Secretário Adjunto da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e 13 Mobilidade Reduzida, representando o Exmo. Sr. FERNANDO HADDAD, Prefeito de São Paulo e 14 a Ilma. Sra. MARIANNE PINOTTI, Secretária Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade 15 Reduzida; o Sr. FLAVIO HENRIQUE DE SOUZA, Presidente do Conselho Nacional dos Direitos da 16 Pessoa com Deficiência; a Sra. MARIA GORETE CORTEZ DE ASSIS, Presidente Conselho Estadual 17 para Assuntos da Pessoa com Deficiência e o Sr. GILBERTO FRACHETTA, Presidente do 18 Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência. O Sr. GILBERTO manifesta quanto a importância 19 do evento e dos avanços que tem sido alcançados em relação às pessoas com deficiência, em 20 especial na área do trabalho e, também, aponta a necessidade do Conselho em buscar 21 parcerias com as demais instituições com o objetivo de envolver e ampliar o nível de 22 conscientização da população em relação aos direitos das pessoas com deficiência. Considera 23 que a penalização nem sempre resolve a violação dos direitos da pessoa com deficiência e o 24 que, geralmente, acontece e que esta acaba tendo efeito contrário. Conclui que efeitos mais 25 positivos poderão ser alcançados se o conselho atuar com foco na educação e na 26 conscientização da população. A Sra. MARIA GORETE registra a importância deste evento para 27 a luta por melhorias para as pessoas com deficiência e sua aplicação nas politicas públicas para 28 o estado. Afirma que os conselhos são um pilar, como um caminho, onde a sociedade civil 29 possa fazer seus devidos apontamentos com vistas a buscar os seus direitos de acessibilidade, 30 em igualdade de condições com as demais pessoas. Os Conselhos tem esta responsabilidade de 31 acolher as demandas da sociedade civil e realizar os encaminhamentos devidos junto às demais 32

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1

COMUNICADO Nº 09/2015

Ata da Realização do XXV Encontro paulistano de Pessoas com Deficiência para publicação.

Ata do XXV Encontro Paulistano de Pessoas com Deficiência, realizado nos dias 8 e 15 de

Agosto de 2015, no Centro de Referência do Idoso – CRECI, Rua Formosa numero 215, Vale do

Anhangabaú, São Paulo, capital.

Aos oito dias do mês de agosto do ano de dois mil e quinze, às 8 horas teve inicio XXV Encontro 1

Paulistano de Pessoas com Deficiência, tendo como tema “Mobilidade Urbana: essa luta 2

também é nossa” realizada no Centro de Referência do Idoso. As nove horas e quarenta e cinco 3

minutos a Senhora Neuza Angueira Jagosich, Mestre de Cerimônias, inicia os trabalhos dando 4

as boas vindas aos presentes e passando algumas informações para os participantes, tais como: 5

o evento conta com recurso de audiodescrição e que as pessoas para acessar este serviço 6

devem se dirigir até a mesa localizada à direita para a retirada dos fones; as pessoas com 7

deficiência auditiva, surdas e surdocegas contam com interpretes de Libras e guia interpretes. 8

Registra alguns agradecimentos como a presença de Anna Beatriz Leite, assessora de Advocacy 9

da APAE de São Paulo e dos interpretes de Libras e guia interpretes que estavam atuando no 10

evento: Edmilson, Rejane, Andrei, Ariane, Ana, Samuel, Eduardo, Silvia, Edgar, Edmilson, Karen, 11

Diane, Sheila, Alessandra e Barbara. A seguir convida para compor a Mesa de Abertura: o Sr. 12

TUCA MUNHOZ, Secretário Adjunto da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e 13

Mobilidade Reduzida, representando o Exmo. Sr. FERNANDO HADDAD, Prefeito de São Paulo e 14

a Ilma. Sra. MARIANNE PINOTTI, Secretária Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade 15

Reduzida; o Sr. FLAVIO HENRIQUE DE SOUZA, Presidente do Conselho Nacional dos Direitos da 16

Pessoa com Deficiência; a Sra. MARIA GORETE CORTEZ DE ASSIS, Presidente Conselho Estadual 17

para Assuntos da Pessoa com Deficiência e o Sr. GILBERTO FRACHETTA, Presidente do 18

Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência. O Sr. GILBERTO manifesta quanto a importância 19

do evento e dos avanços que tem sido alcançados em relação às pessoas com deficiência, em 20

especial na área do trabalho e, também, aponta a necessidade do Conselho em buscar 21

parcerias com as demais instituições com o objetivo de envolver e ampliar o nível de 22

conscientização da população em relação aos direitos das pessoas com deficiência. Considera 23

que a penalização nem sempre resolve a violação dos direitos da pessoa com deficiência e o 24

que, geralmente, acontece e que esta acaba tendo efeito contrário. Conclui que efeitos mais 25

positivos poderão ser alcançados se o conselho atuar com foco na educação e na 26

conscientização da população. A Sra. MARIA GORETE registra a importância deste evento para 27

a luta por melhorias para as pessoas com deficiência e sua aplicação nas politicas públicas para 28

o estado. Afirma que os conselhos são um pilar, como um caminho, onde a sociedade civil 29

possa fazer seus devidos apontamentos com vistas a buscar os seus direitos de acessibilidade, 30

em igualdade de condições com as demais pessoas. Os Conselhos tem esta responsabilidade de 31

acolher as demandas da sociedade civil e realizar os encaminhamentos devidos junto às demais 32

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secretarias. Expressa que é preciso estabelecer parceria com o poder público, bem como fazer 33

valer o compromisso: “Nada sobre nós sem nós”. Pois, considera que há muito a se fazer em 34

prol das melhorias necessárias ao convívio com as diferenças, segundo ela este deve ser o 35

nosso compromisso independentemente de sermos, ou não, conselheiros. Expressa que a 36

transformação é possível se todos tiverem compromisso com ela e sugere que é preciso que 37

venham novas pessoas para que possamos inovar. Conclui dizendo que os futuros conselheiros 38

devem ler e se embasar, pois mudança acontece para quem busca o conhecimento. Sr. FLAVIO 39

HENRIQUE DE SOUZA, parabeniza a realização do XXV Encontro Paulistano na maior capital do 40

Brasil, o qual irá discutir o destino e a politica pública voltada para as pessoas com deficiência. 41

Considera que este encontro é fundamental para que possamos fortalecer, ampliar, garantir e 42

buscar o direito das pessoas com deficiência. Considera a cidade de São Paulo como 43

fundamental para que ocorra esta construção a nível nacional. Nesse sentido, ressalta que cada 44

um de nós e dos presentes têm uma grande responsabilidade: escolher e eleger pessoas para 45

compor o Conselho Municipal, sendo que estas pessoas irão discutir a qualidade de vida e a 46

garantia dos direitos da pessoa com deficiência. As pessoas eleitas, no dia a dia do seu 47

mandato, devem construir uma relação de fortalecimento do Conselho de Direito, mas acima 48

de tudo precisam fazer com que as pessoas com deficiência estejam na pauta do dia dos 49

poderes públicos. Este conselho tem uma responsabilidade muito grande no sentido contribuir 50

para que a nível nacional e a nível estadual possamos fortalecer e fazer com que aquelas 51

conquistas de direito da pessoa com deficiência saiam do papel e passem para a prática. 52

Argumenta que não basta apenas eleger os conselheiros também é preciso acompanhar os 53

trabalhos do conselho, no dia a dia. Reafirma é preciso que se leve as demandas para o 54

conselho, sem esquecer que é preciso estabelecer a relação do conselho com o poder publico. 55

Reforça que o conselho deve ter representada a sociedade civil para trazer as suas demandas, 56

mas também o poder público, porque é o poder público quem executa as políticas. O nosso 57

papel deve ser o de cobrar, articular, fiscalizar a politica da pessoa com deficiência junto ao 58

poder público e à sociedade. Esta responsabilidade é do Conselho Nacional, é do Conselho 59

Estadual e é dos Conselhos Municipais. Além disso, não podemos pensar que somos uma ilha, 60

por isso precisamos dialogar com os outros conselhos, com os outros segmentos, enfim com a 61

sociedade como um todo. Afirma: a nossa questão é uma questão de Direito Humano e resgata 62

que no ultimo dia 6 de junho a Presidenta Dilma assinou, sancionou o Estatuto da Pessoa com 63

Deficiência ou LBI, mas alerta que é preciso lembrar que tanto este Estatuto quanto a 64

Convenção Internacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência não nos foi dado de graça. Foi 65

uma conquista do movimento, foi uma conquista da sociedade brasileira. Os candidatos e 66

candidatas tem um desafio muito grande que é fazer com que São Paulo, de fato, seja o 67

exemplo na construção, o exemplo na participação e o exemplo na política pública, porque se o 68

conselho conseguir fazer um trabalho de excelência para as pessoas com deficiência garantindo 69

os seus direitos, com certeza, será exemplo para outras cidades do país. Conclui dizendo que é 70

participando que se consegue construir uma sociedade melhor, mais justa e mais igual. Após a 71

explanação do Sr. Flavio, a Mestre de Cerimônias, registrou e agradeceu a presença do Sr. 72

Carlos Alexandre Campos, Coordenador da Pastoral da Pessoa com Deficiência da Arquidiocese 73

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de São Paulo. A seguir, passa a palavra para o Sr. ANTONIO CARLOS MUNHOZ que salda a 74

todos os presentes e cumprimenta os participantes da mesa. Resgata que na última eleição ele 75

havia participado do encontro como convidado representando a sociedade civil e que hoje é 76

uma experiência muito rica poder estar do lado da gestão publica, do lado do governo. 77

Esclarece que durante a maior parte da sua vida esteve do lado do movimento social das 78

pessoas com deficiência. Relata que esta luta começou há mais ou menos uns 37 anos atrás e 79

que o Gilberto, que hoje ocupa brilhantemente o cargo de Presidente do Conselho, foi um dos 80

pioneiros na luta do movimento de pessoas com deferência. Considera que embora se 81

encontrem em lados opostos, pode-se dizer que se encontram do mesmo lado, tendo em vista 82

defenderem os mesmos interesses, o mesmo segmento social, a mesma população, como é o 83

caso do Conselho e da SMPED. Reconhece que este encontro é bastante significativo, em 84

termos de quantidade de pessoas participando. Declara que nunca viu um encontro como este 85

com tantas pessoas e acredita que as discussões serão de grande qualidade. Esta afirmação tem 86

como base o reconhecimento de que estamos vivenciando uma situação bastante privilegiada 87

do movimento de pessoas com deficiência, em especial por contarmos com a Convenção da 88

ONU, da Lei Brasileira de Inclusão, bem como por estarmos vivenciando uma experiência muito 89

rica, muito significativa que é um governo, da maior cidade da América do Sul, que tem pela 90

primeira vez na história um Plano de Ações Articuladas para Pessoas com Deficiência inspirado 91

no Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Nessa perspectiva considera a 92

riqueza deste encontro por contar com a presença de pessoas que contribuíram com a 93

construção do Plano Nacional, representantes da Pastoral da Pessoa com Deficiência, do 94

Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência e, sobretudo, pela politica pública voltada às 95

pessoas com deficiência aqui na cidade de São Paulo. Reforçando o que o Gilberto Frachetta já 96

havia colocado anteriormente, expressa que tanto a Secretaria como o Conselho, estão 97

construindo uma política pública, mas com grande dificuldade. Considera muito difícil construir 98

uma política pública num país em que as pessoas com deficiência foram secularmente 99

marginalizadas, esquecidas e, considerando que a causa da pessoa com deficiência sempre foi 100

varrida para debaixo do tapete social. É muito difícil destruir para construir. Na verdade é o que 101

estamos fazendo, ou seja, destruindo o antigo e, concomitantemente, construindo o novo. Essa 102

construção do novo só será possível com a participação dos presentes. Nós não conseguiremos 103

nada, nem o Gilberto Frachetta, como Presidente do Conselho, nem o Flavio, nem a Gorete sem 104

a participação de todos que estão aqui. Por isso, conclama as pessoas da sociedade civil, do 105

movimento social de pessoas com deficiência, de cada uma das entidades que estão aqui 106

presentes e a cada um dos militantes que estão aqui presentes que se dediquem mais a esta 107

luta. Nesse sentido, reforça aos conselheiros e ao publico presente que a nossa luta, luta de 108

mães e pais e a luta das pessoas com deficiência é a luta por direitos humanos, é a luta por 109

justiça, é a luta por distribuição da riqueza social. Riqueza social que fora construída por todos 110

os brasileiros. A nação brasileira só será forte, só será mais justa quando todas as pessoas com 111

deficiência tiverem acesso à riqueza construída por todos os brasileiros. A Sra. Neuza retoma a 112

palavra, agradece aos participantes da Mesa de Abertura e solicita que a mesa se desfaça para 113

dar prosseguimento a programação do encontro. A seguir deu inicio a temática “Mobilidade 114

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Urbana: essa luta também é nossa” com a palestra “Mobilidade a pé em São Paulo”, proferida 115

pelo Sr. TUCA MUNHOZ, Secretario Adjunto da SMPED, que incialmente esclarece que a 116

apresentação em questão se refere ao resultado do trabalho do Conselho Municipal de 117

Transporte e Trânsito, a qual ele e o Gilberto Frachetta fazem parte. Esta apresentação trata 118

sobre o direito da mobilidade a pé, sobre o andar na cidade de São Paulo com acessibilidade 119

com conforto e segurança. Considera que esta discussão tem se fortalecido muito na cidade de 120

São Paulo, graças à iniciativa do Prefeito Fernando Haddad que tem dado muita ênfase a 121

questão da mobilidade a pé. Esclarece que quando se fala de mobilidade a pé, deslocamento e 122

acessibilidade, está se falando, sobretudo, da apropriação da cidade, do direito à cidade que 123

todas as pessoas têm, com a melhor qualidade possível, inclusive as pessoas com deficiência. 124

Não estamos falando de uma abordagem técnica, mas de uma apropriação politica da cidade. 125

Apropriação enquanto um direito que as pessoas têm de circular, de vivenciar e de usufruir da 126

melhor maneira e com a melhor qualidade possível. Mobilidade a pé e acessibilidade às 127

edificações são condições indissociáveis para o exercício da cidadania e da apropriação da 128

cidade pelas pessoas com deficiência. Calçadas quebradas ou com degraus são uma agressão ao 129

direito de mobilidade das pessoas com deficiência e, também, das pessoas idosas. É uma 130

agressão ao direito de ir e vir. O que acontece quando há uma degradação do espaço social, 131

que não privilegia a mobilidade a pé e a acessibilidade, nós acabamos convivendo de maneira 132

constrangedora com a desumanização do espaço público, com a apropriação do espaço publico 133

pelo automóvel e nos percebemos, cada vez mais, a nossa cidade com uma fatia considerável 134

do orçamento público voltada para privilegiar o deslocamento do automóvel e da mobilidade 135

individual motorizada. Se gasta muito mais com recapeamento das vias públicas e uma quantia 136

muitíssimo menor com o investimento em calçadas. Ainda que tenhamos dado um pequeno 137

passo este ano com investimento em hum milhão de metros quadrados de calçadas, este foi 138

um passo significativo. Foi um grande avanço, mas ainda é muito pouco em comparação a 139

necessidade. Qual é o tamanho do problema? Segundo dados do IBGE (2010) São Paulo têm 140

11,5 milhões de habitantes e 35.000 km de calçadas, sendo que 98% destas são consideradas 141

fora dos padrões. A população e São Paulo realiza 8 milhões de viagens a pé/dia. São 2.700.000 142

pessoas com deficiência. Segundo o estudo do IPEA (2003) ocorrem 100.000 quedas/ano, 143

sendo que cada queda corresponde ao gasto de R$ 2.500 por queda (IPEA, 2003). O preço 144

estimado para a construção de passeios era R$ 200,00/m². Para tornar todas as calçadas 145

acessíveis precisaria ter um investimento de R$ 7 bilhões (estimado Phillip Gold, 2012). É um 146

desejo do governo Fernando Haddad em investir nisso, o que falta é dinheiro. Quando se fala 147

em trânsito se pensa apenas em veiculo, mas não é isso que especifica a legislação. Trânsito se 148

incorpora também ao pedestre é preciso melhorar e ampliar a circulação de pedestres na 149

cidade de São Paulo e, sobretudo, dividir orçamento. É importante que se conheça o que 150

estabelece os Artigos 2º, 3º e 5º da Lei da Politica Nacional de Mobilidade, bem como Artigos 151

5º, 232, 233, 234 e 236 do Plano Diretor Estratégico. Nós temos a CET que cuida da mobilidade 152

motorizada e nós precisamos, urgentemente, de uma instância de gestão pública que cuide da 153

mobilidade a pé. A NBR 9050 (2004) estabelece conceitos e parâmetros para construção da 154

Mobilidade Inclusiva, cujo objetivo é equiparar oportunidades, de maneira que qualquer pessoa 155

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possa usufruir dos espaços públicos e privados. A Lei municipal 14.675/2008 institui o Plano 156

Emergencial de Calçadas para promover obras de reforma e reconstrução de passeios em rotas 157

emergenciais e vias indicadas no Plano. O Decreto 45.904/2005 estabelece padrões e princípios 158

para a construção de passeios. A Lei municipal 15.422/2011 dispõe sobre a construção e 159

manutenção de passeios. Legislação tem a vontade é preciso que se faça cumprir. A gestão das 160

calçadas na cidade de São Paulo se dá pelas subprefeituras, mas isso na prática se subdivide de 161

maneira um tanto bagunçada (ILUMI, SPURBS, CONVIAS, SPOBRAS, CET, empresas privadas). A 162

sugestão é que haja uma centralização da mobilidade do pedestre. O prefeito tem trabalhado 163

bastante nisso com a priorização do transporte coletivo, ciclo faixas, com o investimento em 164

calçadas. Este ano e o ano que vem será o ano das calçadas. Um dos problemas a ser resolvido 165

é como conseguir recursos para isso. A seguir, a Mestre de Cerimônias dando continuidade às 166

atividades convida o Sr. CARLOS ABERTO MORAES DA SILVA, indicado pela Comissão 167

Organizadora do evento para atuar como Presidente da Mesa e a Sra. SILVANA LUCENA DOS 168

SANTOS DRAGO também indicada para atuar como primeira Secretária para compor a Mesa de 169

Coordenação que irá direcionar os trabalhos nesta data. O presidente Sr. Carlos Aberto saúda a 170

todos os participantes do XXV Encontro Paulistano das Pessoas com Deficiência, como já 171

disseram declara não ter na lembrança a realização de um encontro com essa quantidade de 172

participantes. Então as pessoas com deficiência estão de parabéns! Pede uma salva de palmas 173

para todos (organizações dos movimentos, das lideranças que mobilizaram as pessoas) Silvana 174

Drago saúda a todos e informa que estará auxiliando nos trabalhos será a 1ª secretária. O 175

Presidente da Mesa consulta a plenária se existe, dentre os presentes, pessoas interessadas 176

em colaborar com a coordenação da mesa exercendo a função de segundo e terceiro 177

secretários. O Sr. DANIEL DE MORAIS MONTEIRO (DV) se ofereceu por ter conhecimento em 178

braile, o Sr. Carlos Alexandre (DV) também se ofereceu, mas se sente contemplado e indica o 179

Daniel e a Senhora SANDRA RAMALHOSA (pós-pólio) também se oferece para atuar como 180

segundo e terceiro secretários, respectivamente, o que foi aprovado pela plenária. O Sr. Carlos 181

Alberto registra a presença do Sr. Roberto um militante do segmento das pessoas com 182

deficiência, da Bahia, que está em São Paulo para a troca de experiências. Composta a mesa 183

iniciam-se os trabalhos. Primeiramente, o Presidente elogia a fala do Sr. Tuca Munhoz, 184

considerando o assunto tratado muito importante. Reforça dizendo que foi um grande acerto a 185

opção do conselho ao escolher o tema mobilidade urbana para o XXV Encontro Paulistano. 186

Acrescenta que há 30 anos atrás quando se discutia o que deve ser prioridade para as pessoas 187

com deficiência muitos diziam saúde, alguns diziam educação e hoje sabemos que é tudo isso é 188

saúde, é educação, é trabalho, é direito a assistência social, mas, principalmente, o direito de ir 189

e vir, ou seja, a mobilidade na cidade é essencial. Uma fala muito recorrente no nosso 190

segmento é: se eu não consigo ir para o hospital como eu vou lutar para ter equipamentos de 191

saúde ou para que tenha médico. Mobilidade urbana é algo que o segmento abraçou há algum 192

tempo, mas há muito pouco tempo isso tem melhorado. Mesmo nós pessoas com deficiência, 193

muitas vezes, defendemos o automóvel, achamos que as ruas têm que ser dos carros e não das 194

cadeiras de rodas, dos pedestres e não das bicicletas. O Encontro Paulistano tem dois dias para 195

eleger pessoas com deficiência (mulheres e homens) para levar o trabalho nos próximos dois 196

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anos. Hoje é o dia que nós vamos avaliar o que de fato avançamos. O que conseguimos 197

conquistar com as políticas públicas. As pessoas que estão aqui vão levantar prioridades para a 198

gestão do CMPD e também para os conselheiros. A proposta da Mesa é que a avaliação das 199

ações desenvolvidas pelo CMPD se dê na seguinte dinâmica: no primeiro momento o Gilberto 200

Frachetta irá dar a devolutiva, enquanto CMPD e, a seguir os Conselheiros, inclusive o Gilberto, 201

irão expor o trabalho realizado nestes dois anos. Alerta é importante que cada conselheiro dê a 202

devolutiva. Com o objetivo de otimizar o tempo, a fim de garantir a apresentação de todos, a 203

mesa propôs reorganização da programação inicial indicando 30 minutos para a apresentação 204

das atividades do CMPD pelo Sr. Gilberto, enquanto Presidente do Conselho, e 10 minutos para 205

cada Conselheiro. O que foi acordado pelos presentes, sendo que a apresentação do conselho 206

no período da manhã e a apresentação dos conselheiros no período da tarde, após o horário de 207

intervalo para a refeição. Isto posto, o PRESIDENTE DO CMPD realiza a prestação de contas 208

Conselho do período Setembro/2013 a Agosto/2015. Informa que solicitou a todos os 209

conselheiros que enviassem as atividades que eles gostariam de apresentar na prestação de 210

contas, contudo apenas três conselheiros enviaram as atividades. O Conselheiro Daniel, o 211

Conselheiro Carlos Jorge e a Conselheira Camila. O Conselheiro Manoel solicita à mesa questão 212

de esclarecimento, informa que em discorrendo sobre os itens avaliados, iniciando pela 213

Secretaria do Conselho - Composto com três funcionárias: Marlene Moralejo da Costa – 214

Administrativo, a Juelina Nunes (Jô) – Atendimento e a Sheila Souza Silva – Atendimento. 215

Quanto ao Assessoramento Jurídico é oferecido pelo Departamento Jurídico da SMPED. Em 216

relação à Assessoria de Imprensa conta com a própria SMPED e Estagiárias de Jornalismo: 217

Giovana Bellini – 2015 e Tamiris de Souza Versannio – 2014. Setor de Atendimento – É 218

oferecido pela Jô, a Sheila e mais duas estagiárias (Uma de manhã, outra à tarde) Atende todas 219

as áreas: transporte, saúde, educação, violação de direitos, promoção social, acessibilidade, 220

habitação, cultura, informações em geral e encaminhamentos. Plantão de Conselheiros - Os 221

plantões são flexíveis. Antes eram plantões fixos, cada conselheiro fazia o seu plantão O 222

Conselheiro faz seu plantão conforme a necessidade e sua disponibilidade. É de 223

responsabilidade do Conselheiro se inteirar dos atendimentos (demandas) e dar o 224

encaminhamento para cada caso. Em relação aos atendimentos efetuados explicita que foram 225

2.457 atendimentos, sendo 1.256 no período de agosto de 2013 a julho de 2014 e 1.201 226

atendimentos no período de agosto de 2014 a julho de 2015. Considera como problema o 227

transporte para os Conselheiros e expõe que o mesmo não foi disponibilizado, ou seja, 228

transporte Casa-Conselho-Casa, para os conselheiros que não têm acesso com autonomia ao 229

transporte coletivo (Ônibus). Ressalta que estes Conselheiros necessitam de veículo oficial e 230

que este não foi disponibilizado. O transporte foi disponibilizado somente para as reuniões dos 231

Conselheiros, mas com a condição do conselheiro/a ser acompanhado por uma funcionária. 232

Segundo o Sr. Gilberto a SMPED considera os Conselheiros/as pessoas estranhas ao serviço 233

público. Refere, ainda, que a Secretaria se baseia no Decreto 29.431 quando se trata dessa 234

questão. No entanto, manifesta que o entendimento do Conselho é de que a Lei do Conselho 235

diz que a Secretaria deve oferecer infraestrutura e que a mesma está acima do Decreto. Cita 236

uma frase para reflexão “Aos amigos tudo. Aos inimigos a Lei”. Frase atribuída a Getúlio Vargas. 237

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7

No que se refere aos Materiais e Equipamentos ddoo CCoonnsseellhhoo mmeenncciioonnaa qquuee hhoouuvvee uumm rreeccuurrssoo 238

qquuee vveeiioo do SICONV, órgão do governo, no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais) e desses cem 239

mil reais foi acordado com a Secretaria que o mesmo seria destinado da seguinte forma: R$ 240

25.000,00 (vinte e cinco mil reais) com material permanente, R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil 241

reais) com material de consumo e R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) para a realização do Curso 242

de Conselheiros/as, que está programado para ser realizado em outubro. Nova Sede - Por 243

determinação do Prefeito em janeiro foi alugado espaço no andar térreo do edifício onde está a 244

SMPED, por R$ 42.000,00 mensais, para ser a sede do Conselho. Até o momento o sanitário não 245

foi adaptado e as instalações estão por fazer. A Secretaria entrou com processo junto aos 246

órgãos da prefeitura para providenciar as referidas adaptações. Eventos – foram realizados: 247

XXIV Encontro Paulistano de Pessoas com Deficiência – 02/08/2014; Comemoração dos 25º 248

anos do Conselho, em dezembro; XXV Encontro Paulistano de Pessoas com Deficiência – 08 e 249

15/08/2015; III Conferência Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência- São Paulo, 30 e 250

31 de maio de 2015 - Tema: Diversidade “Os desafios na implementação da política da pessoa 251

com deficiência: a transversalidade como radicalidade dos direitos humanos”; Feira Reatech – 252

2014 e 2015 - Presença efetiva na divulgação do Conselho e atendimento ao público. Neste 253

momento, o Sr. Gilberto faz interrupção para dar um aviso à plenária sobre o credenciamento, 254

alertando aos presentes que quem não estivesse credenciado não poderia se candidatar e nem 255

votar. O presidente da mesa retoma a palavra e alerta aos presentes que já passava das 12h e, 256

que o credenciamento era até às 12h, então, foi proposta a prorrogação por mais 5 minutos a 257

partir do horário registrado 12h e 9 minutos, sendo que após este horário o credenciamento 258

seria encerrado, o que houve concordância da plenária. Dando prosseguimento a sua 259

apresentação o Sr. Gilberto relatou que a participação, em reuniões mensais, na Associação 260

Brasileira de Normas Técnicas NBR15320, foi muito importante, tendo em vista que esta norma 261

foi revista sendo indicada a eliminação da cadeirinha de transbordo que era utilizada para 262

transportar a pessoa com deficiência. Plenárias Mensais foram realizadas todas as plenárias 263

previstas no Estatuto e 3 plenárias extraordinárias. Também foram realizadas Plenárias 264

Temáticas (Transporte (3), Saúde (2), Habitação (2), Emprego e Trabalho (1), Cultura, Esporte e 265

Lazer(1) Saúde da Mulher e do Homem. A seguir passa a explicitar cada área. Em relação a 266

Saúde foram realizadas 2 Plenárias Temáticas. Houve a participação no Grupo Condutor que 267

está implantando a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência. Também participaram da 268

abertura Fórum de Reabilitação no Anhembi – SEDPCD/Lucy Montoro -13/08/14 e de reuniões 269

com Coordenadoria da Pessoa com Deficiência na Secretaria Municipal de Saúde. Mobilidade 270

Urbana – foram realizas de 3 Plenárias Temáticas sobre ônibus, operadores e Serviço Atende. 271

Participarm de reunião com Secretário Municipal de Transporte e presença da SMDHC, SMCS, 272

SMPED; Participação no Conselho Municipal de Transporte e Trânsito, participaram também 273

das pedaladas das pessoas com deficiência pelas ciclovias do centro da cidade, bem como das 274

reuniões da Comissão Permanente de Acessibilidade – CPA. Serviço Atende – Informa que 275

participaram da Comissão para a elaboração da Proposta de Regulamento, a qual organizou 18 276

reuniões. O referido Regulamento foi aprovado com ressalvas (pendências) nas plenárias 277

realizadas nos dias 5 e 19/07/2014. Pode-se considerar como avanços: Horário de 278

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funcionamento passou de 7h às 17h para 7h às 20h; início Projeto Piloto de Táxi visando o 279

retorno de estudantes às 23h; introdução do serviço de táxi para viagens eventuais; inclusão de 280

vans específicas para autistas e surdocegos. Educação - Foram apresentadas propostas para o 281

Plano Municipal Educação e, também, realizada parceria com os CEFAIS com realização de 282

palestras de capacitação para os profissionais e familiares dos alunos com deficiência. Cultura e 283

Lazer – foram realizados diversos passeios: Museu da Língua Portuguesa Exposição Cazuza - 284

09/02/14; Passeio ao Parque do Carmo - Flor da cerejeira - 09/08/14; Dia das Crianças com 285

esportes e lazer. Inst. Fernando Fernandes. Guarapiranga; Exposição “Arte é Viver” 286

Diversidade. Dia Mundial do Autismo; Exposição sobre Direitos Humanos - Centro Cultural 287

Banco do Brasil; Participação no Circo Marco Frota; Visita ao Museu Brasileiro de 288

Escultura/MUBE; Plenária Temática Cultura, Meio Ambiente e Confraternização no Parque 289

Estadual do Jaraguá;“Da Invisibilidade à Cidadania” Projeção de documentários obre a história 290

de luta das pessoas com deficiência Organizado pela SEDPCD. Local. Teatro Franco Zampari. 291

Emprego e Trabalho – Participação do conselho: na Comissão Municipal de Emprego/SMTE - 292

Reuniões mensais; Lançamento “Meu Novo Mundo” FIESP-SRTE/SP-SESI-SENAI; Seminário 293

“Mercado e Inclusão” – Gestão e Capacitação de Pessoas com Deficiência; Instituto Sócio 294

Cultural Brasil-Alemanha; 23º e 24º Aniversario da Lei de Cotas que foi realizado, 295

respectivamente, na Biblioteca Mário de Andrade e na Praça das Artes; Rede de discussão 296

sobre a inclusão do jovem com deficiência no trabalho e qualificação profissional- ETEC Raposo 297

Tavares - Fórum Regional de Apoio a Inclusão no Trabalho de Pessoas com deficiência - ETEC 298

Raposo Tavares. GT de Entidades - Foram realizadas 21 reuniões. Foram tratados, dentre 299

outros assuntos o Regulamento do Serviço Atende como por exemplo a inclusão do autista e 300

surdocego neste serviço. Grupo de Mães - criado com a finalidade de promover o dialogo no 301

que se refere a situação da mãe que tem na família pessoa com deficiência e, também, a mãe 302

enquanto cuidadora. Esclarece que aconteceu uma reunião em agosto, sendo prevista uma 303

outra para o mês de setembro. Atividades com o Prefeito - Participação em: evento com o 304

Prefeito Fernando Haddad e representantes dos Deficientes Visuais (Laramara, Entidade de 305

Cegos do Brasil, Fundação Dorina Nowil); Audiência em 18/08/2014, onde foram tratados 306

vários assuntos, incluindo o Transporte para Conselheiros e a Nova Sede para o Conselho; 307

Assinatura do PL que altera a Lei 13.398 que trata do ingresso de pessoas com deficiência no 308

serviço público; Lançamento do aplicativo “ESSENTIAL Accessibility”. Secretaria Municipal da 309

Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida - SMPED – Foram desenvolvidas atividades 310

como: reuniões regulares a partir de Outubro/2014; Curso de Capacitação de Conselheiros/as; 311

Disponibilização de infra-estrutura para os eventos do Conselho e ressalta que neste aspecto 312

reconhece que tem que elogiar a SMPED, pois nos eventos do Conselho sempre foi assegurado, 313

o guia-interprete, o interprete de Libras, os lanches - que foi uma reivindicação do Conselho nas 314

plenárias, e isso foi feito. Neste aspecto, considera que a SMPED correspondeu plenamente e 315

que, no geral, o Conselho foi muito bem atendido, mas alega que faltou empenho para 316

solucionar o transporte para os conselheiros/as. Esclarece que a secretaria se posiciona dizendo 317

que existem problemas legais, porém considera que a secretaria poderia se empenhar um 318

pouco mais para resolver esta questão, entretanto acredita que a SMPED vai resolver esse 319

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problema. Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania – SMDHC – Foi formada 320

parceria para o atendimento de pessoas em vulnerabilidade social e violação de direitos. 321

Judiciário. Foram realizadas atividades: participação em reuniões na Defensoria Pública; 322

inauguração da unidade de Atendimento da Capital, Rua Boa Vista, 150; reunião na Defensoria 323

Pública com Dra. Renata Tibiryça sobre atendimento às pessoas com deficiência auditiva e 324

surdocegos; encaminhamento de demandas sobre saúde e educação; audiências no Ministério 325

Público com o Promotor Francisco Antonio Gnipper Cirillo, com o Dr. Julio Botelho sobre TAC da 326

Educação no CEAPcD. Outras participações: CONADE (Encontro Regional Sudeste). 327

Apresentação de propostas - Maio/2014. 1ª vídeo Conferência realizada através da internet 328

sobre a Conferência Nacional da Pessoa com Deficiência, a qual o Daniel participou e 329

entrevistas na Rádio Capital e na TV Câmara – CMS. Atividades Programadas Programa Trajeto 330

Acessível - é uma política pública de mobilidade urbana que tem por finalidade propiciar 331

acessibilidade às pessoas com deficiência para o exercício de suas atividades da vida prática 332

voltado à promoção do exercício pleno dos direitos das pessoas com deficiência. A posição do 333

Conselho é que este Projeto entre como critério para definição dos programas do prefeito. 334

Projeto de Lei que reestrutura o Conselho - Foi elaborada minuta de Projeto de Lei propondo: 335

composição do Conselho: 10 pessoas com deficiência, 5 governo, e associações; plenárias 336

bimensais e criação de Núcleos nas Subprefeituras. Ressalta que o Projeto de Lei foi apreciado e 337

aprovado nas Plenárias do Conselho. Comissão de Apuração – Relembra que em outubro do 338

ano passado foi encaminhado ao Conselho 12 considerandos. Informa que em novembro 339

respondeu os doze considerandos, considera que não havia procedência, era mais fruto de 340

boatos e inverdades do que propriamente verdades. Informa que um dos considerandos 341

precisaria ser apurado, tendo em vista a afirmação de que o presidente do conselho estava 342

forçando as funcionárias a trabalharem nos finais de semana e que havia más condições de 343

trabalho. Por isso, foi encaminhado oficio à Secretária solicitando que fosse feita averiguação. 344

Em 7 de março, deste ano, foi constituída Comissão de Apuração que concluiu os trabalhos no 345

dia 6 de junho. Informa que no dia anterior encaminhou pedido à Secretária solicitando, se 346

possível, que apresentasse o resultado desta apuração, pois acredita que as pessoas que 347

participam deste encontro tem o direito de saber. Informa ainda, que entrou em contato com o 348

jurídico da SMPED, sendo informado que estão concluindo os trabalhos, mas que ainda 349

depende de algumas coisas. Realiza agradecimentos: às funcionárias do Conselho (Marlene, Jô, 350

Sheila) a estagiaria Aparecida; aos Conselheiros (Daniel, Valdecir, Fernando, Luciene, Camila); a 351

SMPED (Silvana, Neuza, Meire, Marcia, Moacyr, Alessandro, Geovana e, tantos outros) e, 352

também, a todos os presentes que participaram nas plenárias e que trouxeram críticas e 353

propostas para melhorar a atuação do Conselho. A mesa informa aos presentes que os 354

trabalhos do período da manhã estavam encerrados e que os mesmos serão retomados às 13h 355

e 35 minutos, o que houve concordância da plenária. A mesa de coordenação retoma os 356

trabalhos no período da tarde às 13h e 40 minutos. Neste momento, a Coordenação da Mesa 357

consulta a plenária quanto à possibilidade de reorganização da programação, tendo em vista o 358

adiantado da hora e a necessidade de assegurar a apresentação dos conselheiros titulares e 359

suplentes. Nesse sentido, o Presidente da Mesa sugeri que o tempo destinado a apresentação 360

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dos conselheiros seja distribuído de modo a assegurar a apresentação de todos os conselheiros 361

(titulares e suplentes), ou seja, 5 minutos para cada conselheiro, o que houve concordância dos 362

presentes. A apresentação dos Conselheiros procede na seguinte ordem: Daniel Monteiro - 363

(Deficiência Visual) Destaca que foram realizadas as seguintes atividades: 50 atendimentos, 364

sendo a maioria deles voltados para a área jurídica, com destaque para assuntos de natureza 365

previdenciária e de acesso ao benefício LOAS; atendimento do idoso; acesso ao cão guia; 366

concurso público; atuação como coordenador no GT; organização de pauta ampliada no Pico do 367

Jaraguá com o intuito de serem trazidas para o encontro paulistano; atuação junto ao CONADE; 368

encontro regional da região sudeste; conferência municipal de São Paulo; ministrou palestra 369

para assistentes sociais sobre os aspectos previdenciários das pessoas com deficiência. 370

Fernando Batista Santana - (Deficiência Visual) – Na área de Cultura Esporte e Lazer pode-se 371

afirmar que ocorreram avanços importantes nesta gestão, o que em gestões anteriores não foi 372

considerado. Ressalta a importância das propostas elaboradas no encontro do Pico do Jaraguá. 373

Carlos Jorge Wildhagen Rodrigues - (Deficiência Auditiva) Relata que é surdocego e 374

conselheiro há 4 anos. Participou das seguintes atividades: reuniões do Conselho Municipal de 375

Pessoa com Deficiência na luta pelos direitos dos surdocegos; pré conferência da saúde no 376

Jabaquara e no Anhembi; curso para conselheiros; reuniões no Grajaú, Butantã, Círculo Militar 377

e participou de encontros de pessoas com deficiência. Camila Indalescio Pereira - (Deficiência 378

Auditiva)- Informa que participou: das reuniões (Coordenação e SMPED), do show do Marcos 379

Frota e das Conferências da Saúde. Manoel Bonfim Barros - (Deficiência Física) Esclarece que 380

atua no GT da Habitação e informa as propostas desenvolvidas: acompanhamento em relação à 381

demora de entrega de moradia (22 atendimentos); ações sobre novo cadastro (13 382

atendimentos); integração de posse (21 atendimentos); financiamento (14 atendimentos); 383

parceria social (2 atendimentos), no total 62 atendimentos. Relata que nunca antes neste 384

conselho foram discutidas políticas públicas sobre habitação. Gilberto Frachetta - (Deficiência 385

Física) Esclarece que gostaria de registrar que neste momento vai se apresentar enquanto 386

conselheiro representando a deficiência física e, também, informa que no dia anterior a Fátima 387

tentou encaixar no Atende muitos inscritos que pediram transporte e ela comunicou que não 388

seria possível. Então, houve a ideia, se por um acaso o Serviço Atende disponibilizasse peruas, 389

se estas pessoas poderiam ser contatadas para que elas viessem para o evento com os plenos 390

direitos delas. Informa que só está transmitindo o que foi pensado no Conselho. Isto posto, 391

prossegue com a sua apresentação. Como presidente é responsável pela coordenação dos 392

trabalhos e da secretaria do Conselho; Grupo de Apoio a Deficiência Intelectual; Projeto Trajeto 393

Acessível. Anderson dos Santos - (Deficiência Intelectual) Inicia a sua fala fazendo uma 394

colocação a mesa que ele teria 10 minutos para se pronunciar, tendo em vista ele não ter 395

suplente. O presidente da Mesa apresentou a questão à plenária para que a mesma se 396

pronunciasse e por 27 votos a favor de se pronunciar por 10 minutos e 33 votos para se 397

pronunciar em 5 minutos, a plenária decidiu que o Sr. Anderson falasse por 5 minutos, como os 398

demais. Enquanto os votos estavam sendo contabilizados, também foi informado pela Sra. 399

Silvana o número oficial de pessoas votantes, ou seja, 291 pessoas. O Sr. Anderson relata que 400

teve um trabalho bem assíduo, pois fiscalizaram diversas regiões de São Paulo na questão da 401

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acessibilidade, onde não havia rampa. Fizeram ofícios e muitos atenderam. Conseguiram até 402

cardápio em braile nos restaurantes. Entrevistas para a faculdade (TCC). Foram registrados 55 403

atendimentos, dentre estes uma media de 30 foram contemplados e as pessoas foram 404

solidárias. Maria de Fátima Silva Lima - (Deficiência Múltipla) relata que suas ações eram 405

direcionadas à acessibilidade no transporte e, para isso, participou de várias comissões 406

relacionadas à questão da acessibilidade. Luciene Ferreira de Sousa - (Deficiência Física) 407

explana que atuou na área de Esporte, Cultura e Lazer, foram realizados muitos passeios 408

(museus). Neste momento foi dado um informe pela Sra. Neuza, a pedido do Sr. Gilberto, que 409

quanto àquela colocação feita, anteriormente, sobre a necessidade de vans para os inscritos 410

que não conseguiram o serviço atende, foi informado que não precisa mais porque a Fatima foi 411

informada que não existem vans disponíveis. Odete Jacinto Cavalcante - (Deficiência Física) 412

Declara que não fez nada e atribui isso a dificuldade de se locomover da sua casa para o 413

Conselho, tendo em vista não ter sido disponibilizado veículo da secretaria para transportá-la. 414

Todos os Conselheiros fizeram as suas considerações e apresentaram as atividades 415

desenvolvidas, com exceção da Sra. VALDECIR PASQUAL, que justificou sua ausência por não 416

estar se sentindo bem e a Sra. MARLY DOS SANTOS que se posiciona não querendo se 417

pronunciar. O Presidente da Mesa sugere, então, que sejam discutidas e levantadas propostas 418

indicativas para a próxima gestão do CMPD, a qual obteve a aprovação da plenária. Nesse 419

sentido, abre-se a inscrição para aqueles que desejassem fazer uso da palavra. ERICI SOARES, 420

deficiente visual com baixa visão, sugere que a questão da acessibilidade seja um ponto 421

importante para a próxima gestão e, considera, que os conselheiros devem discutir 422

antecipadamente e de forma ética as questões particulares do Conselho. GALDINO, ex-423

conselheiro/ex-presidente, discorda, parcialmente, da fala anterior e salienta que as pessoas 424

presentes no encontro precisam saber o que foi feito pelo Conselho e, também, conhecer o 425

trabalho do conselheiro, inclusive da “roupa suja” e considera que a critica é sempre 426

construtiva. Participante não informou o nome considera que os novos conselheiros melhorem 427

o que estão fazendo, que não é possível negociar propostas para ter acessibilidade, isso não 428

deve ser concebido, como recorrer à reportagem para conseguir a acessibilidade e solicita que 429

os novos conselheiros tenham pulso firme para que se faça cumprir a Lei. ROBERTO, 430

representante de Feira de Santana - Bahia informa que as pessoas com deficiência criaram um 431

Núcleo Especial junto ao Ministério Público Estadual, o qual auxilia a promotoria nas questões 432

relativas aos direitos da pessoa com deficiência. Sugere que o mesmo seja feito na cidade de 433

São Paulo. EDNILSON, (Laramara) quanto à mobilidade urbana considera que é preciso que se 434

questione e assegure o respeito ao próximo, pois a mobilidade ao transporte, a calçada, a falta 435

de sinalização também é um problema. O transporte em ônibus tende a piorar com apenas o 436

motorista que não tem condição de atender as pessoas com deficiência, outro aspecto se 437

refere ao ônibus com letreiro colorido e piscante também dificulta, é preciso resolver estas 438

questões. Cecilia Aoka (Laramara) em relação à mobilidade urbana foi construído documento 439

com sugestões entregues ao CMPD e a SMPED e indica que o mesmo deva ser considerado na 440

próxima gestão. CARLOS ALEXANDRE ressalta que as pessoas que desejam atuar no CMPD 441

tenham claro que representam todas as pessoas com deficiência e não o lado pessoal e que 442

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sempre lembrem “Nada sobre nós sem nós”. SILVIA participa das plenárias há um ano, sugere 443

que o CMPD abra um portal e que seja alimentado regularmente com o andamento dos 444

trabalhos. Quanto ao trabalho realizado pelos GTs, apresentado na plenária, acredita que fica 445

difícil avaliar o trabalho dos conselheiros com uma apresentação de 5 minutos. É difícil 446

conhecer as condições reais do conselho e dos conselheiros. Sugere que nas próximas 447

apresentações, os conselheiros ou candidatos a conselheiros, apresentem um documento que 448

explicite as diretrizes e as ações que pretendem realizar. MARCIA NÓRCIA participa do 449

conselho desde 2012, sugere que as questões relativas às calçadas, faixas de travessia poderão 450

ser melhoradas se estas questões forem tratadas a partir de organização de núcleo do conselho 451

nos bairros, assim o CMPD conseguirá fazer estudos das reais necessidades dos munícipes e, 452

assim, conseguir avançar. A descentralização do Conselho será uma ação assertiva. Resume que 453

sua sugestão se refere à outra organização do conselho e a mobilidade urbana. GEISA, 454

deficiente visual total, registra o seu protesto em relação às pessoas presentes no plenário que 455

não estão interessadas com a questão da eleição deveriam ser convidadas a se retirar, porque o 456

nível de conversa atrapalha as pessoas que querem participar e considera isso uma falta de 457

respeito com os presentes. RIVALDO, ex-conselheiro municipal, considera que o problema da 458

mobilidade urbana deve ter continuidade na próxima gestão, principalmente, no que se refere 459

aos problemas relativos ao transporte, insumos, cadeira de rodas, educação, acessibilidade nas 460

escolas. DANIEL relata que participou do GT Cultura, Esporte e Lazer e que este GT organizou 5 461

propostas, as quais sugere que sejam levadas ao conselho e anexadas a ata do Encontro 462

Paulistano como propostas para a nova gestão. FERNANDO informa que irá acontecer a 463

Conferência Municipal da Juventude e que os jovens com deficiência deveriam participar e 464

propõe à próxima gestão do conselho que pense na juventude como forma para avançar a 465

participação no CMPD. CARLOS ALBERTO apresenta duas propostas: residências inclusivas, 466

justiça que a qualidade de vida melhorou, por isso estamos vivendo mais e muitas pessoas com 467

deficiência não tem família. As residências inclusivas podem acolher essas pessoas para que 468

elas tenham vida autônoma (Sandra vai trazer a proposta) e, em segundo lugar, a questão da 469

distribuição de prótese e órtese que tem demorado muito. O CMPD precisa intervir para 470

diminuir o tempo de recebimento. Outro aspecto, que merece atenção se relaciona qualidade 471

das fraldas distribuídas, chega a ser indigno. ANGELICA, deficiência visual com baixa visão, 472

deseja êxito e sucesso para a próxima gestão. Expressa que é importante que se de 473

continuidade aos trabalhos realizados, bem como que se busque unidade maior de todos os 474

segmentos da pessoa com deficiência. É preciso fazer mapeamento para saber onde estão as 475

pessoas com deficiência e trazê-las para o CMPD. ARIANE é guia interprete parabeniza o 476

encontro e considera que em São Paulo é um dos únicos lugares que os surdocegos são mais 477

representados. É preciso maior comunicação com as entidades que atendem esse segmento. 478

Considera importante verificar o material de apoio (CD+braile) que deve ser oferecido às 479

pessoas surdocegas. SANDRO denuncia os buracos nas calçadas e nas ruas da cidade, isto é, a 480

falta de acessibilidade. MARCIA NORCIA sugere que o Conselho realize o planejamento das 481

ações e que tenha um olhar para a gestão construindo plano de metas com ações, objetivos e 482

tempos estabelecidos para que estas ações sejam avaliadas. Deve-se seguir o modelo de gestão 483

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de administração pública. Rivaldo solicita que se acrescente às propostas da Silvia e da Marcia a 484

organização de Comissão para acompanhar as propostas aprovadas na III Conferencia 485

Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Finalizada a apresentação das propostas às 486

16h foi dirigida à mesa uma questão de esclarecimento referente à possibilidade de uma 487

pessoa inscrita para participar da eleição de conselheiro não estar presente no momento da 488

eleição. O Presidente comunica à plenária que a Comissão Organizadora do evento iria se reunir 489

para tirar uma posição. Após a reunião dos membros da Comissão a Presidente Sra. Marly 490

comunica a posição da comissão como favorável à inscrição e que a pessoa pode concorrer, 491

desde que entregue solicitação assinada ao CMPD até sexta-feira, dia 14 de agosto, às 18h. 492

Alerta que a justificativa será apreciada pela Comissão Organizadora e se considerada justa, a 493

mesma será apresentada e a pessoa poderá entrar no processo eletivo. As 16h15minutos foram 494

encerradas as inscrições e o Presidente da Mesa solicita a atenção de todos para a 495

apresentação dos candidatos e candidatas para ocupar a vaga de conselheiro no biênio 2015 a 496

2017. Esclarece que, naquele momento, as pessoas se fariam conhecer para os eleitores, tendo 497

em vista que no dia 15 todos os candidatos poderão se apresentar e, também, as suas 498

propostas. São 29 candidatos. O Sr. Gilberto solicita uma questão de encaminhamento: ao que 499

parece, diz ele, hoje é só apresentação dos candidatos e não os candidatos se apresentarem, 500

ou seja, as pessoas conhecem os candidatos e no próximo sábado de manhã, aí sim, os 501

candidatos apresentam suas propostas. O Presidente da Mesa responde dizendo que esta havia 502

sido a compreensão da mesa. Neste momento, o Sr. Orosco comunica a mesa que alguns 503

candidatos não estariam ali porque precisaram ir embora por conta de cuidar dos seus filhos. A 504

seguir a Sra. Silvana faz a leitura dos nomes dos candidatos e as respectivas vagas que irão 505

disputar no próximo dia 15 de agosto: Rivaldo Aparecido Pereira (vaga Livre), Camila Indalecio 506

Pereira (vaga Livre), Manoel Bonfim Barros (vaga Livre), Anderson dos Santos (vaga Livre), 507

Clarice Kammer Patrício (vaga Livre), Silvia Souza Santos (vaga Livre), Marcia Norcia (vaga Livre), 508

Sandra Ramalho (vaga Livre), Maria Cleidemar Queiroz da Cruz (vaga Livre), Carlos Alexandre 509

Campos (vaga Livre), Edgard Silva Netto (vaga Livre), Maria de Fátima representando Viviane 510

Aparecida de Lima (vaga Livre), Gersonita Pereira de Souza representando Larissa Pereira (vaga 511

deficiência múltipla), Marlene Pessoa representando João Batista H. de Abreu (vaga 512

deficiência múltipla), Iraci Nunes Moreira representando Sara Nunes Moreira ( vaga deficiência 513

múltipla), Ana Claudia Domingues (vaga deficiência visual); Eulália Alves Cordeiro (vaga 514

deficiência visual); Andréia Maia dos Santos (vaga deficiência física);Rosemeire C. de Oliveira 515

(vaga deficiência física); Gilberto Frachetta (vaga deficiência física); Sandra dos Santos Reis 516

(vaga deficiência física); Claudio Serra Meneses (vaga deficiência auditiva); Claudia Sophia I. 517

Pereira (vaga deficiência auditiva); Camilla Rocha do Vale (vaga deficiência intelectual); Leonilda 518

Pereira da Silva Freitas representando Murilo Pereira da Silva Freitas (vaga livre); Silvana Souza 519

do Nascimento representando Alan Souza do Nascimento (vaga deficiência intelectual); Tatiane 520

P. da Costa representando Lucas Daniel da Costa Chagas (vaga deficiência intelectual); Lucilene 521

Soares representando Suelen Soares de Camargo (vaga deficiência intelectual) e Antonio 522

Marcos Menezes Ramos (vaga deficiência intelectual). A ficha do Antonio Marcos Menezes 523

Ramos foi anulada, tendo em vista o mesmo não estar inscrito no evento. O presidente da 524

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Mesa Sr. Carlos Alberto e a Secretaria Silvana parabenizaram os candidatos e desejam boa sorte 525

a todos. O Presidente da Mesa solicita uma salva de palmas para esses homens e mulheres com 526

deficiência que tiveram a coragem de se candidatar, deseja boa sorte para todos os candidatos 527

e para todos nós e que o voto decida, na semana que vem, quem serão os conselheiros do 528

próximo biênio. Boa tarde para todos e até a semana que vem! Faz um alerta a todos que não 529

esqueçam de trazer o crachá vermelho, pois sem o crachá não receberá a cédula de voto. 530

Reforça: Tragam o crachá vermelho no dia 15. E finalizando, o Presidente agradece a presença 531

de todos e deu por encerrado os trabalhos do dia. 532

Aos 15 dias do mês de agosto do ano de dois mil e quinze, às 10 horas e 15 minutos teve início 533

a reabertura dos trabalhos do XXV Encontro Paulistano de Pessoas com Deficiência, tendo 534

como tema “Mobilidade Urbana: essa luta também é nossa” realizada no Centro de Referência 535

do Idoso. A Senhora Neuza Angueira Jagosich, Mestre de Cerimônias, inicia os trabalhos dando 536

as boas vindas aos presentes e passando algumas informações, tais como: o evento conta com 537

recurso de audiodescrição e orienta para acessar este serviço as pessoas devem se dirigir até a 538

mesa localizada à direita para a retirada dos fones com a Sra. Paula; as pessoas com deficiência 539

auditiva, surdas e surdocegas contam com intérpretes de Libras e guia intérpretes. Registra 540

alguns agradecimentos aos intérpretes de Libras e guia-intérpretes que estavam atuando no 541

evento: Rafael, Barbara, Silvia, Elza, Bene, Rejane, Ariane, Ana, Samuel, Eduardo, Edgar, Karen, 542

Diane, Sheila, Alessandra. A seguir anuncia a composição da Mesa de Coordenação com o Sr. 543

CARLOS ABERTO MORAES DA SILVA, Presidente da Mesa, a Sra. SILVANA LUCENA DOS 544

SANTOS DRAGO, primeira Secretária e o Sr. DANIEL MONTEIRO, segundo Secretário. O 545

Presidente da Mesa informa à plenária que a Sra. SANDRA RAMALHOSO não irá exercer a 546

função de terceira Secretária, tendo em vista a mesma ter se candidatado para a vaga de 547

conselheira. Sr. CARLOS ALBERTO alerta sobre a importância desse dia, pois é o dia da eleição 548

dos sete conselheiros titulares e seus suplentes que irão atuar junto com todos os cidadãos 549

com deficiência nos próximos dois anos, a partir do dia 1 de setembro. E como primeiro ato 550

para organização destas eleições se faz necessário eleger a Comissão Eleitoral que irá organizar 551

e acompanhar o processo eleitoral. O Presidente da Mesa prossegue consultando a plenária 552

quanto ao interesse dos presentes em fazer parte da Comissão Eleitoral, lembrando que uma 553

das pessoas que irá compor esta comissão deve ter conhecimento em braile e, acrescenta que, 554

se possível, tenha representação de cada uma das áreas da deficiência. Dentre os presentes se 555

indicaram ou foram indicados: Neuza Angueira Jagosich, Bernadete de Araujo Carney, Petrúcio 556

Ramos, Galdino de Oliveira Teixeira, Marco Antônio de Melo e Glauce Lusia Paula Teixeira. O Sr. 557

Carlos Perl fez a sua indicação, inicialmente, porém retirou o seu nome. A Sra. SILVANA DRAGO 558

informa a função desta Comissão, ou seja, acompanhar o processo eleitoral e garantir a lisura 559

de todo o processo, inclusive assegurando que naquele espaço não ocorram propaganda ou 560

divulgação de candidatos, enquanto estiver em processo de eleição. A Comissão Eleitoral, 561

prossegue, acompanhará todo o processo eleitoral e fará a apuração dos votos, bem como irá 562

apresentar o resultado final das eleições, divulgando os nomes dos 7 (sete) titulares e 7 (sete) 563

suplentes que irão atuar como conselheiros no biênio 2015/2017 e concluirá com a 564

apresentação de relatório contendo os respectivos votos (válidos, brancos e nulos) de cada um 565

dos candidatos . A Sra. SILAVANA DRAGO convida as pessoas indicadas que venham à frente 566

para que todos conheçam a Comissão Eleitoral, a qual deverá escolher um presidente e uma 567

secretaria. Neste momento passa à mão da Comissão Eleitoral as cédulas para a eleição (tipo 568

ampliado, tinta e braile) para que as mesmas sejam conferidas e rubricadas. A seguir passa 569

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outras informações, tais como: número oficial de votantes e orientações para as apresentações 570

de Moções, conforme segue. A lista oficial de votantes é de 273 (duzentos e setenta e três). 571

Orientação sobre as Moções condições de apresentação: 1) Somente os participantes com 572

direito a voto poderão apresentar moções; 2) O conteúdo das moções deverá se restringir, 573

única e exclusivamente, às questões relacionadas com os direitos e as reivindicações das 574

pessoas com deficiência e sobre as questões relacionadas à organização dos trabalhos; 3) As 575

moções deverão ser por escrito, no máximo de 15 linhas, e serem subscritas por, no mínimo, 576

10% do número de participantes credenciados; 4) A Comissão Organizadora agrupará em 577

separado as moções que não estão de acordo com os critérios estabelecidos neste artigo. Estas 578

moções não serão lidas, mas somente anunciadas com o motivo da rejeição; 5) A moção não 579

poderá citar nominalmente qualquer participante do XXV Encontro Paulistano, nem conter 580

ofensas pessoais. 6) A leitura, apreciação e votação das moções será no final do Encontro; 7) A 581

moção deverá ser feita em formulário fornecido pela Comissão Organizadora; 8) A moção 582

deverá ser entregue à Comissão Organizadora até às 15h. A mesa identifica problema no som, 583

pois da metade até o fundo do auditório as pessoas não estavam conseguindo ouvir. Foi 584

solicitado, neste momento, que o técnico responsável pelo som resolvesse o problema, tendo 585

em vista o prejuízo para o prosseguimento dos trabalhos. As 10h54 minutos a mesa retoma os 586

trabalhos e consulta a plenária quanto à alteração do regulamento do evento. A mesa consulta 587

a plenária quanto à possibilidade de acordo em relação à prorrogação do tempo para a 588

apresentação dos candidatos, considerando a impossibilidade de cumprir o previsto na 589

programação inicial, ou seja, da votação ter que começar às 13h, tendo em vista os problemas 590

técnicos ocorridos com o som o que atrasou o início dos trabalhos. A plenária foi consultada se 591

haveria acordo e se a mesma compreendia que a alteração não iria acarretar em algum 592

problema legal. Os presentes não se pronunciaram contrários à proposta o que foi entendido 593

pela mesa que houve concordância de todos. Isto posto, o Presidente da Mesa fez a leitura dos 594

nomes dos candidatos a Conselheiros e suas respectivas vagas para o biênio 2015/2017. 595

Deficiência Auditiva (2) - Cláudia Sophia I. Pereira e Cláudio Serra Meneses; Deficiência Física (4) 596

- Andréia Maia, Gilberto, Rosemeire C. de Oliveira e Sandra Reis; Deficiência Visual (2) - Ana 597

Cláudia Domingues e Eulália Alves Cordeiro; Deficiência Intelectual (4) - Alan Souza do 598

Nascimento representado p/ Silvana Souza do Nascimento, Camila Rocha Vale, Lucas Daniel da 599

Costa Chagas representado p/Tatiane P. da Costa e Suelen Soares de Camargo representado 600

p/Lucilene Soares; Deficiência Múltipla (3) - Larissa Pereira representada p/Gersonita Pereira de 601

Souza, João Batista H. de Abreu representado p/ Marilene P. H. de Abreu e Sara Nunes Moreira 602

representada p/ Iraci Nunes Moreira; Vagas Livres (12) Anderson da Acessibilidade, Camila 603

Indalecio Pereira, Carlos Alexandre Campos, Clarice Kammer Perl, Edgard Silva Netto, Manoel, 604

Márcia Nórcia, Maria Cleidemar Queiroz da Cruz, Murilo P. da Silva Freitas representado p/ 605

Leonilda P. Silva Freitas, Rivaldo Aparecido Pereira, Sandra Ramalhoso, Sílvia Souza Santos, 606

Viviane Aparecida de Lima representada p/ Maria de Fátima. Após a leitura dos nomes dos 607

candidatos e suas respectivas vagas a Mesa Coordenadora registra a presença do Vereador 608

Toninho Vespoli. Com o objetivo de assegurar que os presentes pudessem acompanhar o 609

tempo destinado a apresentação de cada um dos candidatos (5 minutos), foi colocado no telão 610

um cronômetro para que todos acompanhassem o controle do tempo. A primeira a se 611

pronunciar foi Maria de Fatima, tendo em vista a mesma ter apresentado a Comissão 612

Organizadora mensagem, encaminhada ao Conselho via e-mail, no dia 14 de agosto, declinando 613

da sua candidatura. A seguir foram apresentados os demais participantes, seguindo 614

rigorosamente, a relação nominal dos candidatos e respectivas vagas conforme organização da 615

cédula de eleição. Os candidatos apresentaram suas propostas, as quais foram abertas ao 616

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debate. Segue a apresentação dos candidatos pela ordem: Sra. MARIA DE FÁTIMA se apresenta 617

como conselheira da atual gestão, atuando na área de transporte e acessibilidade. Tem 43 anos 618

é casada, portadora do ELA, diagnosticada há 12 anos com deficiência física e é mãe da Viviane 619

Aparecida de Lima que tem 22 anos. Viviane foi vítima de atropelamento aos sete anos, 620

apresenta deficiência múltipla, sendo totalmente dependente de sua mãe Maria de Fatima para 621

todas as atividades da vida diária. Esclarece que participa do CMPD há 11 anos e que exerce 622

militância no segmento das pessoas com deficiência, bem como atua como delegada no 623

orçamento participativo de São Paulo. Além disso, também atuou como: conselheira da 624

unidade UBS Parque Anhanguera e PSF Morro Doce; conselheira (suplente) no Conselho 625

Municipal de Saúde; eleita delegada na Conferência Municipal de Saúde; conselheira gestora na 626

supervisão do Céu Perus/ Pirituba em 2008 em parceria com um Grupo Paz (fundando o 627

Instituto IPDA - Instituto das Pessoas com Deficiência do Anhanguera), sendo atualmente sua 628

presidente. Atuou como conselheira do CMPD no período de 2007 a 2009 e reeleita para atuar 629

no período de 2009 a 2011. Sua atuação como Conselheira envolveu na discussão de diferentes 630

temáticas, tais como: acessibilidade, transporte e saúde. Sua participação esta focada na defesa 631

de todas as pessoas, independentemente do tipo de deficiência. Finaliza comunicando, com 632

pesar, a todos os presentes, que por motivo alheio sua vontade retira a sua candidatura a vaga 633

de conselheira referente ao biênio 2015/2017 como representante da Viviane Aparecida de 634

Lima. Encerra suas palavras agradecendo a todos e se disponibilizando para auxiliar no que for 635

necessário, bem como deseja a todos os candidatos boa sorte e que os mesmos venham somar. 636

Deus abençoe, a luta é sua, é minha, é nossa, e como diz os amigos, todos juntos e misturados. 637

(sic) CLAUDIA SOFIA se apresenta como candidata representando o segmento da surdocegueira 638

na vaga de deficiente auditivo. Esclarece que seu objetivo é trabalhar atuando em equipe em 639

beneficio de todas as pessoas com deficiência, ou seja, em favor da melhora da acessibilidade e 640

de outros aspectos que assegurem as necessidades das pessoas com deficiência. Quanto a sua 641

atuação informa: atua como conselheira estadual da saúde; participa da Rede Internacional da 642

Pessoa com Deficiência e suas famílias que tem atuação nos conselhos gestores, tanto no Brasil, 643

quanto em países da América Latina. Além destas atuações, também foi conselheira suplente 644

do CMPD. Conclui reforçando que pretende trabalhar no CMPD para que todos tenham uma 645

melhor qualidade de vida e um futuro melhor. CLAUDIO inicia sua explanação desejando um 646

bom dia a todos e apresentando o seu sinal. Expõe que deseja ser conselheiro porque deseja 647

contribuir para melhorar as condições das pessoas com deficiência auditiva, deficiência física, 648

enfim, de todas as pessoas que apresentem algum tipo de deficiência. Informa que está 649

cursando Direito, pois pretende obter através do estudo mais conhecimento e, assim, 650

contribuir com a causa da pessoa com deficiência. ANDREIA cumprimenta os presentes e 651

esclarece que é deficiente física (cadeirante), há oito anos. Seu objetivo em ser conselheira 652

poder contribuir e que fará o melhor de si para que isso aconteça. GILBERTO FRACHETTA relata 653

que ingressou no Movimento Pelos Direitos das Pessoas com Deficiência em 1979 do qual foi 654

várias vezes seu Coordenador Geral. Participou da criação do Conselho Estadual para Assuntos 655

das Pessoas com Deficiência em 1984. Participou da criação desse nosso Conselho Municipal da 656

Pessoa com Deficiência em 1989 e foi seu primeiro presidente sendo presidente por outras três 657

vezes. (1991/2, 2002/3, 2013/15) Participou da elaboração das normas: NBR9050 - 658

Acessibilidade; NBR13994 - Elevadores; NBR14970-1-Dirigibilidade; NBR15320 - Acessibilidade 659

em Ônibus Rodoviário. Foi conselheiro municipal de saúde por quatro vezes representando 660

nosso segmento. (2002/3, 2004/5, 2010/11 e 2012/2013). Atualmente representa segmento 661

das pessoas com deficiência no Conselho Municipal de Transporte e Trânsito (CMTT), é 662

conselheiro Distrital de Saúde do Butantã e participa do Projeto Pedagógico Amorim Lima, da 663

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EMEF do mesmo nome, do qual participou de sua elaboração e implantação em 2004, sendo 664

presidente do Conselho da Escola por duas vezes, 2003 e 2004, e atualmente é membro de seu 665

Conselho Pedagógico. Esclarece que sua participação foi sempre voluntaria e de forma 666

prazerosa, mas com dedicação e comprometimento com a luta dos direitos das pessoas com 667

deficiência. Os debates tinham como referência as ideias e as propostas. Afirma: Nosso 668

Conselho perdeu sua referência. As ideias foram substituídas por boatos e acusações 669

imotivadas. Dos corredores foram para as plenárias. Fui vítima desses boatos e acusações falsas 670

consubstanciadas num documento denominado “Questionamentos ao presidente do CMPD”. 671

Picuinhas e intrigas têm desviado o Conselho de sua finalidade principal que é acompanhar as 672

políticas públicas e lutar pela sua execução. Nesse processo eleitoral aflorou o ódio e a 673

prevalência de projeto pessoal em detrimento do coletivo. O que importa é ganhar a qualquer 674

custo. Pouco se importam com a dignidade das pessoas. Só saberemos o resultado dessa eleição 675

após sua apuração, mas é possível antever prováveis eleitos. Meu trabalho voluntário não será 676

prazeroso convivendo num ambiente com animosidade. Não querendo correr esse risco, senhor 677

presidente, retiro minha candidatura. Continuo na luta pela melhoria da qualidade de vida das 678

pessoas com deficiência e ao lado daqueles que querem desanuviar o ambiente, unir forças, 679

fazer intervenções propositivas, sempre respeitando as opiniões contrárias. Agradeço aqueles 680

que têm me apoiado e desejo um Encontro exitoso. (sic) A seguir a Sra. Rosemeire C. de Oliveira 681

foi chamada para fazer sua apresentação, mas a mesma não se apresentou, por isso foi 682

garantido os 5 minutos para que ela se apresentasse e após decorridos o tempo deu 683

prosseguimento as demais apresentações. SANDRA REIS cumprimenta a todos os presentes e 684

se apresenta dizendo que foi presidente do Conselho. Esclarece que, naquela eleição, não iria 685

concorrer à presidência do Conselho, mas sim a vaga de conselheira. Seu objetivo é 686

desenvolver trabalho na área da educação, tendo em vista a grande demanda existente nesta 687

área e o Plano Nacional de Educação. Expressa seu pesar pela saída da Fátima e do Gilberto. 688

Considera a Fatima uma pessoa forte no movimento e, além disso, considera que ela possui 689

conhecimento e envolvimento na área do transporte. Quanto à saída do Gilberto, esclarece que 690

embora existam divergências de opinião, ela o considera com respeito e reconhece a 691

importância da sua militância na luta pelos direitos das pessoas com deficiência. Dirige-se à eles 692

afirmando que não foi apenas a gestão do Gilberto que foi apedrejada, todas as gestões 693

anteriores do Conselho também foram apedrejadas, assim como as pessoas que passam por ali, 694

como ela própria, o Gilberto e a Fátima. Acredita que isso se deve porque estas pessoas 695

acabam ficando visadas e acrescenta que não existem privilégios, como alguns acreditam. 696

Exemplifica comentando que ela e mais 40 pessoas foram suspensas do Serviço Atende porque 697

precisaram cancelar, em decorrência de motivos de saúde, que no caso dela foi por conta de 698

sua mãe estar internada. Ao relatar este fato numa rede social teve alguém que comentou que 699

este formato havia sido aprovado pelo CMPD. Ela também se inclui aos conselheiros que 700

participaram dessa discussão e, considera que ao aprovar aquela normatização ninguém se 701

ateve que poderia ser prejudicial para o segmento das pessoas com deficiência. Nesse sentido, 702

considera que não importa o que se faça todos são passiveis a críticas ou aplausos e que 703

ninguém pode se considerar melhor ou pior que o outro. Finaliza sua apresentação afirmando 704

pretende atuar como conselheira e trabalhar sem promover nenhum tipo de concorrência. A 705

mesa, neste momento, foi consultada pela Sra. Rosemeire C. de Oliveira quanto à possibilidade 706

de se apresentar, justifica o seu atraso em decorrência do Serviço Atende. Consultada a 707

plenária houve consenso de que a Sra. Rosemeire se pronunciasse. ROSEMEIRE C DE OLIVEIRA 708

inicia a sua explanação se desculpando pelo atraso e justifica o motivo (atraso do Serviço 709

ATENDE). Feito isso apresenta a sua proposta considerando a necessidade que se de 710

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continuidade as ações que até então estão sendo desenvolvidas pelo CMPD. Além disso, 711

considera importante que se tenha como foco a luta por exames de mamografia, em especial 712

para as mulheres com deficiência. Considera que seria preciso estabelecer prioridade de 713

atendimento. Esclarece que atua no Conselho Gestor do posto de saúde da região onde mora e, 714

também, participa na subprefeitura de uma Comissão. Conclui se disponibilizando a contribuir, 715

pois seu objetivo é ajudar as pessoas a aprender e saber dos seus direitos. ANA CLAUDIA 716

cumprimenta a todos e relata que tem deficiência visual adquirida. Perdeu a visão a cerca de 717

sete anos, aproximadamente, é pedagoga com especialização em educação especial e a partir 718

do momento da perda da sua visão começou a perceber que as dificuldades que encontrava no 719

dia a dia (no âmbito do trabalho, da educação, do transporte) a impulsionaram a exercer sua 720

cidadania de forma mais ativa. Nesse sentido, foi buscar amparo e melhor compreender a 721

questão dos seus direitos, por isso participou de curso, cuja temática era formação cidadã. 722

Participa de grupo de estudo que trata sobre política e, também de grupo que atua junto ao 723

metrô, o qual trata sobre a questão da melhoria da acessibilidade neste transporte. Há um ano 724

iniciou sua participação no Encontro Paulistano e, também, tem participado das plenárias do 725

CMPD. Pretende se candidatar para a vaga de conselheira por considerar que pode contribuir 726

com o Conselho trazendo suas ideias em relação à acessibilidade, no que se refere ao 727

transporte público, especificamente o metrô. Analisa que vários aspectos precisam ser 728

melhorados, tais como: sinalização, comunicação, treinamento dos profissionais. Outros 729

aspectos, que também precisam ser pensados se referem à questão da ampliação da 730

acessibilidade nas vias públicas (calçadas e eliminação das barreiras). Considera, ainda, que a 731

prioridade seria fazer trabalho preventivo a partir da elaboração de campanhas para a 732

conscientização da população e, também, formação. Reforça a colocação feita pela Sandra, no 733

que se refere a necessidade de acompanhamento de como está acontecendo a inclusão das 734

crianças e que tipos de apoios que tem sido oferecidos no contexto educacional. Além disso, 735

considera a necessidade de se fazer parcerias com outras instâncias, a fim de ampliar as ações 736

em favor dos direitos da pessoa com deficiência. Conclui afirmando que é preciso estimular as 737

pessoas com deficiência a participar das plenárias, envolvendo outros segmentos, como por 738

exemplo, pessoas anãs e, também as cuidadoras. EULÁLIA após cumprimentar a todos discorre 739

sobre a sua deficiência. Informa que é surdocega e que nasceu com deficiência visual e perda 740

auditiva associada. Esclarece que é militante há mais ou menos nove anos. Foi conselheira do 741

CMPD e participou de várias conferências. Como conselheira seu objetivo é trabalhar em prol 742

da pessoa com deficiência, independente do tipo de deficiência. Pretende atuar na 743

subprefeitura para mobilizar a participação das pessoas com deficiência que não tem acesso e 744

que encontram dificuldade em participar no centro. SILVANA esclarece que é mãe do Alan que 745

tem a síndrome de Willians. Foi conselheira do CMPD por dois mandatos, passou por dois 746

presidentes, a Dora e a Sandra Reis. Durante este período, atuou realizando visitas para 747

verificar a acessibilidade nas UBS e nas escolas. Realizou diversos encaminhamentos para as 748

áreas: da educação, de transporte e da saúde. Além disso, atua como diretora da Associação 749

Brasileira da Síndrome de Willians que segundo ela foi criada por ela e por outras mães, como a 750

Jô Nunes, por exemplo. Acredita que é preciso envolver mais as mães no trabalho do Conselho. 751

É preciso que as pessoas se unam para conseguir influenciar nas politicas públicas. É preciso 752

buscar o melhor para os nossos filhos e, também, para todas as outras deficiências. CAMILA 753

ROCHA VALE tem deficiência intelectual, atualmente com 31 anos, pretende defender os 754

direitos da pessoa com deficiência intelectual, bem como combater a violência doméstica, os 755

preconceitos e assegurar o direito a escolaridade. Finaliza sua apresentação dizendo que as 756

pessoas devem ajudar seus filhos a crescer na escola e também devem brigar nas escolas pelos 757

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seus direitos. THATIANE P. DA COSTA é mãe do Lucas Daniel que tem deficiência intelectual, 758

atualmente com 15 anos. Pretende atuar como conselheira para buscar melhorias para as 759

pessoas com deficiência intelectual e, também para as pessoas que possuem outras 760

deficiências. Considera que existem muitas dificuldades como aquelas relacionadas à educação 761

e o transporte. LUCILENE SOARES tem quatro filhos, sendo três deles com deficiência. Pretende 762

atuar com foco na saúde. Acredita que atuando juntamente com os colegas conselheiros será 763

possível: melhorar o atendimento oferecido nas UBS; as condições de vida dos cuidadores e 764

criar um centro de referencia para o atendimento a pessoa com deficiência intelectual na 765

cidade de São Paulo. JERSONITA comunica que é mãe da Larissa. Registra seu apoio e 766

admiração pela Fátima e pelo Gilberto relata que os conhece e que eles têm suas razões para 767

desistirem de ser conselheiros, mas não da luta pelos direitos das pessoas com deficiência. 768

Parabeniza os dois pelo trabalho realizado. Na sua apresentação informa que é conselheira do 769

Conselho municipal da saúde, e que tem acompanhado um grupo de pessoas com deficiência 770

no Conselho Estadual de Saúde tendo participado de várias conferências de saúde. Também 771

participou de conferências de outros conselhos, como por exemplo, a conferência da mulher, 772

tem se esforçado para incluir a pauta da mulher com deficiência na Secretaria Municipal de 773

Mulheres. MARILENE é voluntária para cuidar das crianças para que suas mães possam 774

participar das plenárias, acredita que a maioria das pessoas não a conhece porque está sempre 775

na sala das crianças. Sua proposta é lutar para que as mães de crianças com deficiência tenham 776

uma aposentadoria, pois vivem em função de atender as necessidades de seus filhos e, por isso, 777

não conseguem ter nenhum tipo de renda, pois não podem fazer outra coisa, a não ser cuidar 778

de seus filhos. IRACI NUNES representa a Sara que tem 20 anos. Esclarece que agradece a Deus 779

pela sua filha, e considera que todas devam se unir para fazer o melhor pelas pessoas com 780

deficiência. As 12h54 a mesa propõe que se faça um intervalo, considerando que havia mais 12 781

candidatos para apresentar suas propostas. A proposta inicial é de que o intervalo fosse de 40 782

minutos, também foram indicados intervalos de 45 minutos e 1 hora, sendo que a plenária 783

optou para que o intervalo fosse de 1hora. O Presidente da Mesa definiu que o retorno dos 784

trabalhos seria as 13h57, impreterivelmente, o que houve concordância da plenária. No 785

período da tarde os trabalhos são retomados com a apresentação dos candidatos da vaga livre 786

na seguinte ordem: Anderson da Acessibilidade, Camila Indalecio Pereira, Carlos Alexandre 787

Campos, Clarice Kammer Perl, Edgard Silva Netto, Manoel, Márcia Nórcia, Maria Cleidemar 788

Queiroz da Cruz, Murilo P. da Silva Freitas representado p/ Leonilda P. Silva Freitas, Rivaldo 789

Aparecido Pereira, Sandra Ramalhoso e Sílvia Souza Santos. O Sr. Edgard Silva Netto. 790

ANDERSON cumprimenta os presentes e inicia sua apresentação relatando sobre o período em 791

que atuou como conselheiro no CMPD. Considera que os momentos não foram fáceis porque 792

quando estamos ai do outro lado entendemos que ser conselheiro é uma coisa simples e 793

passamos a ser candidato. Agradece a todos que votaram nele como suplente. Analisa que 794

sempre foi atuante. Assumiu algumas pastas e teve como compromisso lutar pelo segmento da 795

pessoa com deficiência, conforme havia prometido no momento da sua candidatura. Esclarece 796

que no período que estava disputando para ser candidato a deputado, foi tirado do Conselho e 797

depois de muita luta retornou ao Conselho ocupando a vaga de conselheiro titular, isso tem 798

mais ou menos cinco meses. Atualmente é deputado federal suplente. Durante o período em 799

que atuou como conselheiro titular realizou o acompanhamento da fiscalização de todas as 800

demandas de acessibilidade que chegavam ao CMPD. O resultado desta ação envolveu a 801

adaptação de prédio, a utilização de cardápio em braile pelos restaurantes e intervenções junto 802

às subprefeituras. Além disso, várias empresas privadas foram fiscalizadas e orientadas quanto 803

às adequações necessárias. Foram encaminhados às empresas uma media de 20 ofícios, os 804

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quais não foram respondidos. Esclarece ao conhecer o estatuto e o regimento passou a 805

entender que o conselheiro municipal é agente público de responsabilidade pública, então todo 806

conselheiro que venha a ser eleito (ele pega a identificação) é publicada em diário oficial que 807

ele é conselheiro. Ele tem uma responsabilidade diante do município o que eu quero dizer é 808

que todos os conselheiros que por ventura forem eleitos observem muito bem o estatuto do 809

Conselho e não permitir que seja manipulado, inclusive na indicação do voto (sic). Conclui que é 810

preciso analisar todos os fatos porque uma vez que a pessoa te inibe, te manipula eu acho que 811

ela não é digna de te representar, portanto leia minuciosamente o estatuto do Conselho e 812

entenda o que é política pública e aja como agente público e também o segmento tem que 813

lutar e se unir porque muitas das coisas que foram aprovada em plenária a maioria nem sabia o 814

que estava sendo falado como a questão do projeto do Serviço Atende, que apresenta 815

dificuldade para o segmento das pessoas com deficiência. (sic) CAMILA tem 29 anos, é 816

conselheira suplente. Foi sua primeira experiência dentro do Conselho. Reconhece a sua 817

deficiência com quando completou onze anos quando era surda, aos vinte e três anos perdeu a 818

visão. Nesta ocasião, aceita ser pessoa surdocega. Solicita uma segunda chance para atuar 819

como conselheira, pois atualmente reconhece as necessidades, as dificuldades e as barreiras 820

encontradas pelos conselheiros. Considera que é preciso identificar que o trabalho do 821

conselheiro não é só cobrar. É preciso atuar, participar e também reconhecer as dificuldades 822

existentes. É preciso trabalhar junto para melhorar a qualidade de vida das pessoas com 823

deficiência e envolver a participação dos jovens. Esclarece que prefere não fazer promessas e 824

declara que após a sua participação no curso de capacitação reconhece a importância de 825

entender a política, de conhecer as leis. Sr. CARLOS ALEXANDRE cumprimenta a todos e 826

expressa a sua alegria em participar do plenário e de colocar a sua candidatura a disposição do 827

Conselho. Informa que ficou cego aos sete anos em decorrência de uma atrofia e que, desde 828

então, teve início a sua luta e da sua família. Formou-se em direito e tem desenvolvido 829

atividades voltadas aos direitos das pessoas com deficiência, tais como: participou da comissão 830

de direitos da pessoa com deficiência na OAB (2000 a 2009); participa da pastoral da pessoa 831

com deficiência desde 2011, sendo que atualmente desenvolve a coordenação; no memorial da 832

América Latina atua na questão cultural. Esclarece que tem como objetivo atuar sempre em 833

prol da pessoa com deficiência em todas as questões, sejam estas relativas à acessibilidade 834

arquitetônica, comunicacional e, principalmente, atitudinal. Com base neste histórico submete 835

o seu nome como candidato à vaga de conselheiro. Esclarece que seu objetivo é contribuir com 836

o Conselho e com o segmento de pessoas com deficiência da cidade São Paulo. Acredita que só 837

com pessoas preparadas e com o envolvimento de todo o segmento, ou seja, todos 838

trabalhando juntos haverá a possibilidade de transformar essa sociedade. Muito se tem por 839

fazer, por isso propõe trabalhar para que as propostas indicativas para as políticas públicas 840

apresentadas nos encontros e nas plenárias ao longo dos mandatos sejam aplicadas e 841

implantadas no âmbito do município. Considera que o Conselho e o conselheiro devem dialogar 842

com todo o segmento, seja ele, na esfera federal, municipal ou estadual e, também, é preciso 843

dialogar com os movimentos sociais, pois sem eles não será possível estabelecer vínculo entre 844

sociedade e poder público. Para CARLOS ALEXANDRE o papel do Conselho é ouvir, apresentar 845

propostas, trabalhar para todas as pessoas com deficiência, sejam elas com deficiência 846

intelectual, visual, auditiva, múltipla ou sensorial como prevista na Lei Brasileira de 847

Acessibilidade e na Convenção. Reforça que é preciso abarcar todas as deficiências e que todas 848

as deficiências sejam contempladas nesse mandato do Conselho. Afirma que questões como: 849

falta de material; falta de acessibilidade urbana (mobilidade urbana); educação; saúde; 850

trabalho e esporte são questões prioritárias para todos os conselheiros, por isso mais uma vez 851

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se coloca à disposição e se compromete em estabelecer diálogo entre o Conselho e as 852

secretarias, em todas as esferas e em todas as linhas de atuação no município. Conclui 853

enfatizando que segundo dados do IBGE/2010 24% da população apresenta algum tipo de 854

deficiência e questiona: onde estão estes 24% de pessoas com deficiência que residem em 855

nossa cidade porque não estão atuando e participando? Finaliza afirmando que sua proposta é 856

trabalhar com o Conselho atuando conjuntamente para propor ideias e fortalecer a luta porque 857

a causa da pessoa com deficiência não termina aqui, pois ela é um processo, ou seja, o que é 858

considerado bom hoje pode não ser amanhã. É preciso estar atentos para melhorar cada vez 859

mais a qualidade de vida das pessoas com deficiência. CLARICE inicia a sua apresentação 860

cumprimentando a todos e explanando um pouco sobre a sua deficiência. Relata que aos 23 861

anos quebrou o pescoço num acidente de trânsito, tem hemiparesia com movimentos 862

reduzidos do lado esquerdo. Desde que sofreu o acidente começou a participar do Conselho em 863

Criciúma. Informa que concorre na vaga livre para atuar como conselheira e pretende 864

representar as pessoas com deficiência. Na cidade de São Paulo organizou o Projeto 865

Guarapiranga que tem como foco o lazer para as pessoas com deficiência (crianças, jovens e 866

adultos). Finaliza a sua apresentação afirmando que pode contribuir com o Conselho não só no 867

aspecto do lazer, como também a assistência social, educação, esporte. Acredita que este 868

trabalho deve ser realizado em conjunto com a prefeitura, para isso conto com o apoio de 869

todos. EDGAR é farmacêutico tem curso superior. Durante 20 anos trabalhou no serviço público 870

e, atualmente está aposentado. Participa da FCD, sendo uma das lideranças que impulsiona o 871

movimento dos deficientes físicos para lutarem por si mesmos. Considera que para ter 872

visibilidade é preciso que as pessoas com deficiência coloquem a cara na rua, ou seja, quais são 873

os problemas encontrados pelas pessoas com deficiência para trabalhar, para estudar e para o 874

lazer. Nesse sentido, existe muita coisa para ser feita. É perceptível que nos últimos 20 anos 875

mudanças ocorreram no transporte público. Relata que quando começou a trabalhar havia um 876

único transporte público adaptado e dois ou três dias por mês o mesmo era levado para fazer 877

manutenção e ele ficava sem ônibus. Foram anos de um inferno terrível por causa desta política 878

da empresa. Depois os ônibus adaptados foram se multiplicando, foram aumentando e 879

atualmente, é possível encontrar deficientes físicos circulando pela cidade de São Paulo, mas 880

ainda há muita coisa para ser feita para que as pessoas com deficiência possam se tornar 881

independentes. Considera que o papel do conselheiro é ser o veículo da mudança. Retoma 882

informando que se candidatou a partir do convite do Gilberto Frachetta e como ele retirou sua 883

candidatura ele também estaria retirando a sua candidatura. MANOEL cumprimenta todos e 884

inicia a sua apresentação definindo como objetivos: Mapear as iniciativas da Secretaria 885

Municipal de habitação e propor ações de direito da pessoa com deficiência; Garantir moradias 886

populares construídas pela Secretaria Municipal de habitação – SMH e do Programa Minha 887

Casa Minha Vida - PMCMV a pessoas com deficiência; criar instrumento de acompanhamento e 888

monitoramento junto à SMPED; Ministério Público; Defensoria Pública que Contemplem as 889

questões habitacionais destinadas às Pessoas com Deficiência, a fim de que sejam cumpridas as 890

legislações; facilitar as regras para a obtenção de créditos nos programas de financiamentos 891

público/privado voltando a moradias populares, a reformas e à aquisição de adaptação; 892

garantir na formalização do contrato moradias populares em caso de morte dos pais que o 893

imóvel seja destinado aos filhos com Deficiência; Mobilidade e Transporte. MÁRCIA NORCIA 894

cumprimenta os presentes e a seguir passa algumas informações a seu respeito: tem 57 anos, 895

sofreu um aneurisma cerebral no lado direito do cérebro o que ocasionou comprometimento 896

motor no lado esquerdo, como consequência caminha com a ajuda de uma bengala. O 897

aneurisma aconteceu há onze anos, foi algo muito forte, muito intenso sendo que 898

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tecnicamente foi considerada com morte cerebral. Relata que a partir de 2004, quando ocorreu 899

o aneurisma, percebeu que tinha uma missão. Em 2009 na estação especial da Lapa teve a 900

oportunidade de organizar e dirigir um grupo de pessoas com deficiência intelectual e com 901

autismo. Naquele trabalho compreendeu que não era uma pessoa com deficiência, era 902

psicóloga, já havia trabalhado em escola e em clinica. Neste momento, relata, teve a percepção 903

da sua missão em ajudar as pessoas com deficiência, por isso entrou no movimento e começou 904

a participar do Conselho atuando nas comissões. Em 2014 ao ser questionada por alguns 905

colegas compreendeu que o fato de não ser uma conselheira prejudicava de levar a frente os 906

seus projeto. Nesse sentido, traz a sua candidatura a fim de buscar essa legitimidade para 907

poder continuar a luta das pessoas com deficiência em relação aos seus direitos. Conclui 908

apresentando o seu projeto “educação em cidadania e em direitos humanos e cidadania’’ que 909

visa conhecer o direito a cidadania para a conquista dos nossos sonhos. MARIA CLEIDEMAR 910

descreve que é bancaria e dirigente sindical e formada em psicologia. Esclarece que conhece o 911

Conselho e que acredita que é preciso investir em diversas áreas como: saúde, transporte, 912

moradia, habitação, calçada e acessibilidade em geral. Em relação à saude, mais 913

especificamente, considera que as pessoas com deficiência deveriam ter atendimento 914

prioritário e que nas consultas sejam asseguradas a acessibilidade e adaptável a sua deficiência. 915

Quanto ao trabalho aponta que tanto os bancos, quanto as empresas não apresentam 916

estrutura necessária para atender as condições de acessibilidade e, para tanto essa questão 917

deveria ser investigada pelo Ministério do Trabalho. Considera que as pessoas com deficiência 918

precisam se organizar e participar de eventos, como, por exemplo, no dia 21 de setembro em 919

que se comemora o Dia Nacional da Luta das Pessoas com Deficiência. Conclui com uma frase 920

de Gabriel Garcia “Não é verdade que as pessoas param de perseguir os sonhos porque são 921

velhas elas estão a ficar velhas porque pararam de perseguir seus sonhos e nunca devemos nos 922

calar” (sic.) LEONILDA inicia a sua apresentação cumprimentando a todos e informando que é 923

mãe do Murilo, 15 anos, que tem síndrome de Down. Relata que sua preocupação era que seu 924

filho se desenvolvesse, contudo reconhece que ela, também, desenvolveu habilidades e 925

aptidões como mãe. Expressa que são muitos os anseios das mães por educação e saúde. 926

Relata que seu filho está no nono ano e que vai sair do ensino fundamental semialfabetizado, 927

no entanto considera que a inclusão na escola comum fez com que Murilo enfrentasse 928

dificuldades, porém reconhece que existem condições bem melhores que antes e que haverá 929

ganhos para as próximas gerações. Atua na APAE em um projeto que apoia as mães quando 930

estas recebem a notícia de que seus filhos têm deficiência. São muitas as questões que afligem 931

estas mães, então elas perguntam: Como que é seu filho na escola? Como está sendo feita essa 932

inclusão? E confessa que embora muito devagar passos foram dados e que as coisas estão 933

evoluindo. Aponta que a maior dificuldade na sala de aula é a falta do professor auxiliar, que 934

segundo o CEFAI acaba sendo disponibilizado para as classes que contam com alunos que 935

apresentam dificuldade de mobilidade. No entanto, considera que os alunos com deficiência 936

intelectual acabam sendo muito prejudicados. Conclui afirmando que a inclusão só se solidifica 937

se a família também for parceira da escola e que para ela a educação seria o grande foco para a 938

sua atuação. A mesa esclarece a plenária que O Sr. Rivaldo Aparecido Pereira apresentou a 939

proposta na sexta feira, dia 14 de agosto, as 10h14, no CMPD, conforme protocolo datado e 940

assinado, bem como apresentou à mesa atestado médico o qual comprova que o mesmo se 941

encontra internado no Hospital Marcelino, em pós-operatório de ampliação visical. RIVALDO 942

encaminhou sua proposta que foi lida pelo Sr. Galdino conforme segue: Sou Rivaldo Aparecido 943

de Lima, tenho 46 anos, sou casado, paraplégico há 17 anos (deficiente físico). Minha militância 944

começou durante um curso de políticas públicas e liderança comunitária pelo instituto POLIS 945

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em 2004 (junho a dezembro de 2004). Minha participação foi como: delegado do segmento do 946

transporte, orçamento participativo na gestão da Prefeita Marta (junho de 2004 a 2006); 947

conselheiro da UBS Jardim Santo André e Parque São Francisco (agosto de 2017 a agosto de 948

2009); conselheiro do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (setembro de 2011 a 949

agosto de 2013); conselheiro gestor de saúde (primeiro mandato) do conselho gestor de saúde 950

da supervisão de intérpretes de saúde em São Mateus (agosto de 2012 a agosto de 2014); 951

atualmente conselheiro gestor da saúde segundo mandato (início em janeiro de 2015); 952

participação em várias conferências municipais e estaduais (de PCD e saúde). Meus objetivos 953

são: defender a continuação dos trabalhos, com objetivos das outras gestões, defender a 954

democratização do CMPD trazendo assim uma maior participação popular nas discussões das 955

políticas públicas voltado ao segmento da pessoa com deficiência e ter uma maior gestão de 956

interatividade, uma linguagem mais fácil, acessível a todas as pessoas ouvindo demandas de 957

emergência e trabalhando em cima delas, fazer trabalho mais afetivo na formação de agentes 958

multiplicadores (é uma renovação de campo de atuação com novas palestras debates e 959

workshop), criar grupo de trabalho que vise levar a sociedade mais conscientização quebrando 960

velhas teorias sobre a visão de pessoas com deficiência. SANDRA RAMALHOSO inicia sua 961

apresentação cumprimentando a todos e relatando que nasceu em 1963 e que contraiu pólio 962

em 1964. Lutou até os 15 anos fazendo fisioterapia, utilizava duas muletas e duas órteses, subia 963

e descia escadas, dirigia carro, enfim fazia de tudo. A partir dos 35 anos começou a sentir uma 964

perda de mobilidade e, depois do nascimento do seu segundo filho (aos 36 anos) descobriu a 965

síndrome pós-pólio. A partir daí começou a fazer tratamento na UNIFESP e para não perder um 966

pouco da musculatura, que ainda tinha, optou por se poupar e usar cadeira de rodas. 967

Atualmente, é militante e atua na luta pelos direitos das pessoas com deficiência (pós-pólio). 968

Foi fundadora da ABRASP - Associação Brasileira dos Portadores da Síndrome de pós-pólio, 969

atualmente denominada G14. Participa do Conselho municipal de saúde, discutindo doenças 970

raras. Informa que existe a iniciativa de se fazer um protocolo com ministério da saúde (nível 971

federal) para que se estabeleça uma rede de tratamento para doenças raras. Esclarece que a 972

síndrome pós-pólio já é considerada uma doença rara. Embora a poliomielite tenha sido 973

erradicada, os poucos que sobreviveram a esta doença precisam se unir para assegurar todos 974

os direitos. A luta pelos direitos das pessoas com deficiência não pode ser segmentada pelo 975

tipo de deficiência e afirma que a união de todos irá possibilitar a conquista por melhorias para 976

as pessoas com deficiência. SILVIA SOUZA cumprimenta a todos e informa que frequenta o 977

Conselho por volta de dois anos e que se apresenta como candidata a conselheira desse espaço 978

por acreditar que é um espaço privilegiado para propor ideias, projetos e políticas para a 979

inclusão da pessoa com deficiência. Nascida em 1974, contraiu poliomielite aos oito meses e, 980

desde então, tanto ela quanto sua família tem caminhado na tentativa de incluí-la de forma 981

qualitativa na sociedade. Cursou a educação básica (educação a distância), no ensino regular. 982

Cursou uma universidade pública no curso de pedagogia. Iniciou sua carreira como professora 983

no ensino público, trabalhei de 2008 a 2011 na rede municipal de Embu Guaçu. Em 2012 atuou 984

na rede municipal de Embu das Artes. Em 2013 foi coordenadora da rede de Embu Guaçu. Em 985

2015 ingressou na prefeitura de São Paulo como professora de educação infantil e ensino 986

fundamental de nove anos. Nesse sentido, acredita que com a sua experiência pode contribuir 987

com o CMPD, no sentido de melhorar a qualidade da inclusão. Para tanto, apresenta suas 988

propostas e principais metas: zelar pela participação popular, pois não é possível se elaborar, 989

implementar ou fiscalizar uma política pública voltada para o segmento, sem que a pessoa com 990

deficiência tenha voz; o compromisso de ser uma conselheira colaborativa com todos os 991

trabalhos realizados pelos conselheiros, pois não é possível continuar com a disputa por grupos 992

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é preciso que exista união para lutar pelas propostas para o segmento, é preciso ter mais 993

objetividade. Finaliza sua apresentação abordando a questão da educação inclusiva, considera 994

que a mesma tem avançado significativamente, todavia considera que se tem muito para 995

discutir em relação à educação inclusiva, principalmente, no que se refere à deficiência 996

intelectual e mental. Enfatiza que o segmento das pessoas com deficiência precisa elevar a sua 997

voz e apresentar ao poder público quais são as reais dificuldades e reivindicações para que a 998

criança com deficiência tenha assegurada a matricula e o sucesso educacional. Terminada a 999

etapa da apresentação dos candidatos o Presidente da Mesa convoca e dá inicio ao processo 1000

eleitoral. Neste momento, a Coordenação da Mesa consulta a Comissão Eleitoral quanto à 1001

possibilidade de priorizar a votação das voluntárias que estão atuando na sala das crianças. 1002

Também foi orientado que até às 16 horas poderiam ser entregues à Mesa as moções. Foi 1003

entregue uma moção que trata sobre o Projeto Atende de autoria do Sr. Reinildo Bispo dos 1004

Santos com 47 assinaturas. A mesma foi lida e aprovada pela plenária. A mesa foi informada 1005

pela Comissão Organizadora que às 18h e 15 minutos a última pessoa da fila havia votado e 1006

consulta a plenária se havia mais alguém que ainda não tivesse votado, pois a mesma deveria 1007

se dirigir a mesa de votação. Dando prosseguimento foi apresentado o novo símbolo de 1008

acessibilidade e a seguir feita homenagem às pessoas que contribuíram significativamente com 1009

a luta por direitos das pessoas com deficiência e que partiram dessa vida: Carmen Leite, 1010

Messias Tavares, Roseli Bianco e Marcos Teixeira. O Sr. Daniel Monteiro pede permissão à 1011

plenária para sair da Mesa de Coordenação para contribuir com a Mesa Diretora da Comissão 1012

Eleitoral, a fim de auxiliar com a leitura das cédulas braile, a pedido do Sr. Orosco, o que houve 1013

concordância da plenária. Segundo informes da Comissão Eleitoral foram 230 (duzentos e 1014

trinta) votantes e eleitos como conselheiros, nas vagas respectivas, para o biênio 2015/2017 os 1015

seguintes candidatos: Deficiência Auditiva - Cláudia Sophia I. Pereira (titular) e Cláudio Serra 1016

Meneses (suplente); Deficiência Física - Sandra Reis (titular) Rosemeire C. de Oliveira (suplente); 1017

Deficiência Visual - Ana Cláudia Domingues (titular) e Eulália Alves Cordeiro (suplente); 1018

Deficiência Intelectual - Alan Souza do Nascimento representado p/ Silvana Souza do 1019

Nascimento (titular) e Camila Rocha Vale (suplente); Deficiência Múltipla - Larissa Pereira 1020

representada p/Gersonita Pereira de Souza (titular) e Sara Nunes Moreira representada p/ Iraci 1021

Nunes Moreira (suplente); Vagas Livres – Manoel (titular) Rivaldo Aparecido Pereira (titular), 1022

Clarice Kammer Perl (1ª suplente) e Carlos Alexandre Campos (2º suplente). A Comissão 1023

Eleitoral é responsável pela elaboração da Ata constando o processo eleitoral e a discriminação 1024

dos votos de cada candidato que seguirá ao final desta Ata. E finalizando, o Presidente da Mesa 1025

parabeniza a participação de todos e deu por encerrado os trabalhos, do qual, para constar, eu, 1026

Silvana Lucena dos Santos Drago, 1ª Secretária lavrei a presente ata que vai por mim assinada, 1027

pelo Senhor Presidente e demais secretários, estando à gravação desse encontro à disposição 1028

em meio digital. São Paulo, 15 de agosto de 2015. 1029

Ata da Comissão Eleitoral para Conselheiro Biênio 2015-2017, no XXV Encontro Paulistano de

Pessoas com Deficiência, realizada no dia 15 de agosto de 2015, no Centro de Referência do

Idoso – CRECI, Rua Formosa, 215, Vale do Anhangabaú, São Paulo, Capital.

Aos quinze dias do mês de agosto do ano de dois mil e quinze, às 10h30 horas, no XXV Encontro 1030

Paulistano de Pessoas com Deficiência teve início a escolha - pela plenária - da Comissão 1031

Eleitoral para eleição de Conselheiros referente ao Biênio 2015-2017. Os representantes 1032

escolhidos em plenária foram: Galdino Oliveira Teixeira, Neuza Angueira Jagosich, Petrucio 1033

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Ramos, Clauce Lusia Paula Teixeira, Marcos Antonio de Melo e Bernadete de Araújo Carney. Às 1034

10h55 a Comissão Eleitoral escolheu para Presidente da Comissão o Sr. Galdino Oliveira Teixeira 1035

e como Primeira Secretária a Sra. Neuza Angueira Jagosich. Reunidos os representantes da 1036

Comissão Eleitoral foram definidas as seguintes orientações: todo eleitor com deficiência, que 1037

tenha necessidade de um acompanhante para auxiliá-lo no momento da votação, deve solicitar 1038

à Comissão; não será permitida distribuição de material de propaganda dos candidatos no 1039

espaço de votação; a pessoa com deficiência que não consegue votar sozinha poderá entrar 1040

com seu acompanhante ou representante legal, desde que autorizada pela Comissão Eleitoral; 1041

a pessoa com deficiência visual que não lê em braile poderá solicitar um ledor com a supervisão 1042

de um membro da Comissão Eleitoral; a pessoa surdocega terá direito a um guia intérprete que 1043

poderá orientá-lo no momento da votação com a supervisão de uma pessoa da Comissão 1044

Eleitoral; as cédulas em tinta foram numeradas de 01 (um) a 273 (duzentos e setenta e três) 1045

conforme o número de eleitores cadastrados para votar; os eleitores receberão uma cédula em 1046

tinta para a votação, caso haja necessidade a mesma poderá ser substituída por outra cédula 1047

ampliada ou em braile; a listagem nominal de registro da votação foi numerada perfazendo o 1048

total de 15 (quinze) folhas; cada candidato poderá indicar 1 (uma) pessoa para fiscalizar a 1049

eleição e apuração dos votos, desde que credenciada junto à Comissão Eleitoral. Durante o 1050

processo de apuração dos votos a Comissão Eleitoral não recebeu nenhum pedido de 1051

credenciamento para o acompanhamento do processo, tendo em vista que a apuração foi 1052

realizada em uma sala com divisória de vidro onde todos puderam observar a contagem dos 1053

votos. O Eleitor ou Eleitora com deficiência visual que solicitou apoio foi acompanhado pelo Sr. 1054

Petrucio Ramos (integrante da Comissão Eleitoral conhecedor de braile). O nome da Candidata 1055

Sandra Ramalhoso (vaga livre) estava com o nome de Sandra Ramalho nas cédulas braile, este 1056

fato foi comunicado pela mesa de Coordenação antes do início da votação. Os candidatos 1057

GILBERTO FRACHETA (vaga deficiência física), EDGARD SILVA NETTO (vaga Livre) e MARIA DE 1058

FÁTIMA (representante da Viviane Aparecida de Lima) declinaram de suas candidaturas, sendo 1059

assim os votos destinados aos mesmos foram anulados. Todas as pessoas que auxiliaram no 1060

processo eleitoral foram devidamente autorizadas pelo presidente da Comissão Eleitoral o 1061

Senhor GALDINO OLIVEIRA TEIXEIRA. O Senhor Presidente também autorizou a colaboração do 1062

Senhor Isaias Dias para a contagem de votos. A votação teve início às 15h00 e às 17h30min, 1063

aproximadamente, a Comissão Eleitoral comunicou ao Presidente da Mesa Coordenadora que 1064

avisasse o Plenário que se alguém não tivesse votado que o mesmo se dirigisse às cabines 1065

eleitorais para fazê-lo. A Eleição foi encerrada às 18h15. Após o encerramento da votação e 1066

antes do início da abertura das urnas e contagem de votos duas pessoas da Comissão tiveram 1067

que sair o Sr. MARCOS ANTÔNIO DE MELO e Sr. PETRUCIO RAMOS, sendo que o último era o 1068

representante conhecedor de braile indicado pela plenária para compor a Comissão Eleitoral. 1069

Nesse sentido foi solicitado outro ledor para acompanhar a contagem dos votos em braile. 1070

Tendo iniciado a abertura das urnas e a contagem dos votos pela Comissão Eleitoral, Sra. 1071

MARIA DE FÁTIMA DE LIMA (mãe da Viviane Aparecida de Lima), solicitou à Comissão que 1072

fosse autorizada a votar naquele momento, porém o seu pedido não foi aceito pelo Presidente 1073

Senhor Galdino Oliveira Teixeira, tendo em vista as urnas estarem abertas e a contagem dos 1074

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votos ter sido iniciada. O senhor DANIEL MONTEIRO, cego e conhecedor de braile, se colocou 1075

gentilmente à disposição para colaborar com a contagem das cédulas em braile e foi auxiliado 1076

pela Senhora Clauce Lusia Paula Teixeira. As listas de votação foram conferidas em relação ao 1077

número de cédulas e o número de assinaturas que corresponde ao total de 230 (duzentos e 1078

trinta) votantes. A apuração dos votos de cada candidato ficou na seguinte conformidade: 1079

Deficiência Auditiva - CLAUDIA SOPHIA I. PEREIRA 118 (cento e dezoito) votos, CLAUDIO SERRA 1080

MENESES – 61 (sessenta e um) votos, brancos 40 (quarenta) votos e nulos 11 (onze) votos. 1081

Deficiência Física – ANDRÉIA MAIA – 16 (dezesseis votos), GILBERTO FRACHETA – nulos (por 1082

desistência do candidato) ROSEMEIRE C. DE OLIVEIRA -30 (trinta votos), SANDRA REIS – 125 1083

(cento e vinte e cinco) votos, brancos 29 (vinte e nove) votos e nulos 30 (trinta) votos. 1084

Deficiência Visual – ANA CLAUDIA DOMINGUES – 104 (cento e quatro) votos; EULÁLIA ALVES 1085

CORDEIRO – 85 (oitenta e cinco) votos, brancos 30 (trinta) votos e nulos 11 (onze) votos. 1086

Deficiencia Intelectual – ALAN SOUZA DO NASCIMENTO representado por SILVANA SOUZA 1087

NASCIMENTO – 84 (oitenta e quatro) votos, CAMILA ROCHA VALE – 67 (sessenta e sete) votos 1088

– LUCAS DANIEL DA COSTA CHAGAS representado por TATIANE P. COSTA – 18 (dezoito) votos, 1089

SUELEN SOARES DE CAMARGO representada por LUCIENE SOARES – 19 (dezenove) votos, 1090

brancos 29 (vinte e nove) votos e nulos – 13 (treze) votos. Deficiência Múltipla – LARISSA 1091

PEREIRA representada por GERSONITA PEREIRA DE SOUZA – 93 (noventa e três) votos, JOÃO 1092

BATISTA H. ABREU representado por MARILENE P.H. DE ABREU – 28 (vinte e oito) votos, SARA 1093

NUNES MOREIRA representada por IRACI NUNES MOREIRA – 63 ( sessenta e três) votos, 1094

brancos – 37 (trinta e sete) votos e nulos 9 (nove) votos. Vagas Livres - ANDERSON DA 1095

ACESSIBILIDADE -19 (dezenove) votos, CAMILA INDALECIO PEREIRA – 09 (nove) votos, CARLOS 1096

ALEXANDRE CAMPOS -39 (trinta e nove) votos, CLARICE KAMMER PERL, 50 (cinquenta) votos , 1097

MANOEL - 89 (oitenta e nove) votos, MARCIA NORCIA -15 (quinze) votos, MARIA CLEIDEMAR 1098

QUEIRÓZ DA CRUZ – 25 (vinte e cinco) votos, MURILO P. DA SILVA FREITAS representado por 1099

LEONILDA P. SILVA FREITAS -03 (três) votos, RIVALDO APARECIDO PEREIRA – 61 (sessenta e 1100

um) votos, SANDRA RAMALHOSO -07 (sete) votos, SILVIA SOUZA SANTOS – 13 (treze) votos e 1101

Viviane Aparecida de Lima representada por MARIA DE FÁTIMA – Nulos (por desistência da 1102

candidata) - brancos 89 (oitenta e nove) votos e nulos 38 (trinta e oito). Sendo assim, os 1103

Conselheiros eleitos para o Biênio 2015/2017 foram: Deficiência Auditiva - CLAUDIA SOPHIA I. 1104

PEREIRA – Conselheira Titular - CLAUDIO SERRA MENESES – Suplente -Deficiência Física – 1105

SANDRA REIS - Conselheira Titular - ROSEMEIRE C. DE OLIVEIRA – Suplente -Deficiência Visual 1106

– ANA CLAUDIA DOMINGUES - Conselheira Titular - EULÁLIA ALVES CORDEIRO – Suplente- 1107

Deficiência Intelectual – ALAN SOUZA DO NASCIMENTO representado por SILVANA SOUZA 1108

NASCIMENTO – Conselheiro titular, CAMILA ROCHA VALE - Suplente – Deficiência Múltipla- 1109

LARISSA PEREIRA representada por GERSONITA PEREIRA DE SOUZA – Conselheira Titular e 1110

SARA NUNES MOREIRA representada por IRACI NUNES MOREIRA - Suplente. Vagas Livres – 1111

MANOEL – Conselheiro Titular, RIVALDO APARECIDO PEREIRA – Conselheiro Titular, CLARICE 1112

KAMMER PERL - 1º Suplente e CARLOS ALEXANDRE CAMPOS – 2º Suplente. E dando por 1113

encerrado os trabalhos, do qual, para constar, eu, NEUZA ANGUEIRA JAGOSICH, 1ª Secretária 1114

Page 27: COMUNICADO Nº 09/2015 CRECI, Rua Formosa ... - São Paulo do XXV Enco… · 10 da APAE de São Paulo e dos interpretes de Libras e guia interpretes que estavam atuando no 11 evento:

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lavrei a presente ata que será assinada por mim, pelo Senhor Presidente e demais membros. 1115

São Paulo, 15 de agosto de 2015. 1116

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