compras na administração pública

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ÍNDICE COMPRAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA COMPRAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA .................................................................... 3 QUESTÕES QUE SERÃO DISCUTIDAS, DENTRE OUTRAS , NO DECORRER DESTE MÓDULO.................................................................................................................... 3 LICITAÇÕES E CONTRATOS .............................................................................................. 4 O que é Licitação? .................................................................................................................. 4 PRINCÍPIOS BÁSICOS DA LICITAÇÃO............................................................................. 4 COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO (CPL) / COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO (CEL) / PREGOEIRO ....................................................................................... 5 FORMAS DE COMPRAR – LEI Nº 8.666/93...................................................................... 6 TABELA DE COMPRAS ........................................................................................................ 8 FORMALIZAÇÃO – DISPENSA E INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO......................... 9 DEFINIÇÃO DO OBJETO A SER LICITADO ................................................................... 10 COMPRA ................................................................................................................................ 10 SERVIÇOS ............................................................................................................................. 10 OBRAS.................................................................................................................................... 11 EDITAL.................................................................................................................................... 11 ANEXOS DO EDITAL ........................................................................................................... 12 PLANEJAMENTO DAS COMPRAS................................................................................... 12 CONTROLES QUE DEMONSTRAM ORGANIZAÇÃO .................................................. 13 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES / ETAPAS DO PROCESSO .................................. 14 ÁREAS ............................................................................................................................ 14 CRONOGRAMA/CALENDÁRIO DE LICITAÇÕES / ENTREGA BEM /SERVIÇO..... 15 REGISTROS CADASTRAIS/HABILITAÇÃO .................................................................... 16 DOCUMENTOS/HABILITAÇÃO ......................................................................................... 17 PROCEDIMENTO E JULGAMENTO DA LICITAÇÃO .................................................... 19 CONTRATOS ........................................................................................................................ 21 CONTRATO ADMINISTRATIVO ........................................................................................ 21 CLÁUSULAS EXORBITANTES .......................................................................................... 22 OBRIGATORIEDADE DE FIRMAR CONTRATO ............................................................ 22 DURAÇÃO DOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS .................................................... 23 PRORROGAÇÃO DE CONTRATO APÓS 5 ANOS ....................................................... 23 Fiscalização do Contrato...................................................................................................... 24 ALTERAÇÃO DOS CONTRATOS : ADITAMENTO/ APOSTILAMENTO.................... 24 O PROCESSO DE COMPRAS GOVERNAMENTAIS INTERLIGADO AO SIASG ... 25 OUTRAS FORMAS DE COMPRAR E CONTRATAR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ................................................................................................................................ 25 EMPENHO COM GARANTIA DE PAGAMENTO ............................................................ 26 APLICAÇÃO........................................................................................................................... 26 PAGAMENTO ........................................................................................................................ 26 SISTEMA DE COTAÇÃO ELETRÔNICA DE PREÇOS ................................................. 26 CARTÃO DE PAGAMENTO DO GOVERNO FEDERAL ............................................... 27 ATRIBUIÇÕES DO ORDENADOR DE DESPESA.......................................................... 27 1

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NDICE COMPRAS NA ADMINISTRAO PBLICA COMPRAS NA ADMNSTRAO PBLCA.................................................................... 3 QUESTES QUE SERO DSCUTDAS, DENTRE OUTRAS , NO DECORRER DESTE MDULO.................................................................................................................... 3 LCTAES E CONTRATOS.............................................................................................. 4 O que Licitao? .................................................................................................................. 4 PRNCPOS BSCOS DA LCTAO............................................................................. 4 COMSSO PERMANENTE DE LCTAO (CPL) / COMSSO ESPECAL DE LCTAO (CEL) / PREGOERO....................................................................................... 5 FORMAS DE COMPRAR LE N 8.666/93...................................................................... 6 TABELA DE COMPRAS........................................................................................................ 8 FORMALZAO DSPENSA E NEXGBLDADE DE LCTAO......................... 9 DEFNO DO OBJETO A SER LCTADO................................................................... 10 COMPRA................................................................................................................................ 10 SERVOS............................................................................................................................. 10 OBRAS.................................................................................................................................... 11 EDTAL.................................................................................................................................... 11 ANEXOS DO EDTAL........................................................................................................... 12 PLANEJAMENTO DAS COMPRAS................................................................................... 12 CONTROLES QUE DEMONSTRAM ORGANZAO.................................................. 13 CRONOGRAMA DE ATVDADES / ETAPAS DO PROCESSO .................................. 14 REAS............................................................................................................................ 14 CRONOGRAMA/CALENDRO DE LCTAES / ENTREGA BEM /SERVO..... 15 REGSTROS CADASTRAS/HABLTAO.................................................................... 16 DOCUMENTOS/HABLTAO......................................................................................... 17 PROCEDMENTO E JULGAMENTO DA LCTAO.................................................... 19 CONTRATOS ........................................................................................................................ 21 CONTRATO ADMNSTRATVO........................................................................................ 21 CLUSULAS EXORBTANTES.......................................................................................... 22 OBRGATOREDADE DE FRMAR CONTRATO............................................................ 22 DURAO DOS CONTRATOS ADMNSTRATVOS.................................................... 23 PRORROGAO DE CONTRATO APS 5 ANOS ....................................................... 23 Fiscalizao do Contrato...................................................................................................... 24 ALTERAO DOS CONTRATOS : ADTAMENTO/ APOSTLAMENTO.................... 24 O PROCESSO DE COMPRAS GOVERNAMENTAS NTERLGADO AO SASG... 25 OUTRAS FORMAS DE COMPRAR E CONTRATAR NA ADMNSTRAO PBLCA ................................................................................................................................ 25 EMPENHO COM GARANTA DE PAGAMENTO............................................................ 26 APLCAO........................................................................................................................... 26 PAGAMENTO........................................................................................................................ 26 SSTEMA DE COTAO ELETRNCA DE PREOS................................................. 26 CARTO DE PAGAMENTO DO GOVERNO FEDERAL ............................................... 27 ATRBUES DO ORDENADOR DE DESPESA.......................................................... 27 1SUPRMENTO DE FUNDOS.............................................................................................. 28 TABELA DE VALORES/SUPRMENTO DE FUNDOS................................................... 29 SSTEMA DE REGSTRO DE PREOS........................................................................... 29 BASE LEGAL......................................................................................................................... 30 STUAES/ APLCAO DO SRP................................................................................. 30 OBJETVOS........................................................................................................................... 31 CARACTERSTCAS............................................................................................................ 31 VANTAGENS......................................................................................................................... 31 Disponibilizao de oramento apenas quando doempenho da aquisio/contratao................................................................................................... 31 ALGUMAS DEFNES .................................................................................................... 32 P R E G O........................................................................................................................... 33 O QUE O PREGO? ........................................................................................................ 33 BENS E SERVOS COMUNS.......................................................................................... 34 NO SE APLCA A LCTAO NA MODALDADE DE PREGO COM BASE NO DECRETO N3.555/2000: ................................................................................................... 34 NO SE APLCA A LCTAO NA MODALDADE DE PREGO COM BASE NO DECRETO N5.450/2005: ................................................................................................... 34 DESGNAO DO PREGOERO/EQUPE DE APOO NA FORMA DO DECRETO N 3.555/2000........................................................................................................................ 35 DESGNAO DO PREGOERO/EQUPE DE APOO NA FORMA DO DECRETO N 5.450/2005........................................................................................................................ 36 PARCERAS PBLCO-PRVADAS.................................................................................. 37 CONSRCOS PBLCOS................................................................................................. 41 2 COMPRAS NA ADMINISTRAO PBLICA QUESTES QUE SERO DISCUTIDAS, DENTRE OUTRAS , NO DECORRER DESTE MDULO Quais so as modalidades de licitao ? Voc sabe quais as formas de realizar a licitao na modalidade de Prego ? O que so bens e servios comuns ? Quais as formas de comprar na Administrao Pblica ? Voc sabe comprar com o Empenho Garantia de pagamento ? E com o Sistema de Registro de Preos ? Voc sabe quantos meses leva-se para comprar na Administrao Pblica na modalidade de Concorrncia ? E na modalidade de Prego ? Voc j comprou com o Carto de Pagamento do Governo Federal ? O que pode ser adquirido por Suprimento de Fundos ? Voc j realizou uma cotao eletrnica de preos pelo Portal de compras do Governo Federal no Stiowww.comprasnet.gov.br ? Como se desenvolve o processo licitatrio ? A empresa no cadastrada no SCAF pode participar das licitaes pblicas ? Quaissoosdocumentosnecessriosparahabilitaodasempresasno processo de compras governamental ? 3

LICITAES E CONTRATOS ALein8.666,de21.06.93,regulamentaoArt.37,ncisoXX,daConstituio Federal,instituiunormasparaLicitaeseContratosAdministrativos,pertinentesa Obras,Servios,Compras,AlienaeseLocaesnombitodosPoderesdaUnio (Executivo, Legislativo e Judicirio) dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios. Todasascontrataescomterceiros,seronecessariamenteprecedidasde Licitao, ressalvadas as hipteses previstas na Lei (Art. 2 - 8.666/93). O que Licitao? A licitao visa a garantir a observncia do Princpio Constitucional da sonomia e a Selecionar a Proposta mais Vantajosa pra a Administrao; ou seja, a que melhor atenda de maneira objetiva o interesse do servio. A Administrao Pblica com o objetivo de dar maior transparncia aos processos licitatrios,buscandoaracionalizaodosseusprocedimentosbemcomoa reduo de custos em funo do aumento da competitividade, criou outras formas de comprar e uma outra modalidade de licitao diferente das modalidades da Lei n8.666/93(Concorrncia,TomadadePreos,Convite,ConcursoLeiloeas Dispensas e nexigibilidades), sendo necessria a elaborao de Ato Convocatrio para as modalidades de Licitao. PRINCPIOS BSICOS DA LICITAO I. DA LEGALIDADE Aatuaodogestorpblicoearealizaodalicitaodevemser processadas na forma da Lei, sem nenhuma interferncia pessoal da autoridade. II. DA IMPESSOALIDADE O interesse pblico est acima dos interesses pessoais. Serdispensadoatodososinteressadostratamentoigual,independentese a empresa pequena, mdia ou grande. III. DA MORALIDADE Alicitaodeverserrealizadaemestritocumprimentodosprincpios morais,deacordocomaLei,nocabendonenhumdeslize,umavezqueoEstado custeadopelocidadoquepagaseusimpostosparareceberemtrocaosservios pblicos. IV. DA IGUALDADE Previsto no art. 37, XX da Constituio onde probe a discriminao entre os participantes do processo. 4Ogestornopodeincluirclusulasquerestrinjamoufrustremocarter competitivo,favorecendounsemdetrimentodeoutros,queacabamporbeneficiar, mesmo que involuntrio, determinados participantes. V. DA PUBLICIDADE Transparncia do processo licitatrio em todas as suas fases. VI. DA PROBIDADE ADMINISTRATIVA OgestordeveserHonestoemcumprirtodososdeveresquelhesso atribudos por fora da legislao. VII. DA VINCULAO AO INSTRUMENTO CONVOCATRIO (EDITAL OU CONVITE) Aadministraobemcomooslicitantes,ficamobrigadosacumpriros termos do edital em todas as fases do processo: documentao, propostas, julgamento e ao contrato. VIII. DO JULGAMENTO OBJETIVO Pedidosdaadministraoemconfrontocomoofertadopelosparticipantes devem ser analisados de acordo com o que est estabelecido no Edital, considerando ointeressedoserviopblicoeosfatoresdequalidadederendimento,durabilidade, preo, eficincia, financiamento e prazo. COMISSO PERMANENTE DE LICITAO (CPL) / COMISSO ESPECIAL DLICITAO (CEL) / PREGOEIRO ParaascontrataesnaAdministraoPblica,deacordocoma modalidade de licitao escolhida dever ser designada uma CPL ou uma CEL ou Designar o Pregoeiro e a sua Equipe de Apoio. Na forma do art. 6 - XV da Lei n8.666, in verbis:" art.6. Para os fins desta lei, considera-se: .................................................................................................................... XVComisso:Comisso,permanenteouespecial,criadapela Administrao, com a funo de receber, examinar e julgar todos os documentos e procedimentos relativos s licitaes e ao cadastramento de licitantes. O art.51 da mesma Lei, estabelece que a CPL ou CEL, deve ser composta de, no mnimo 3 (trs) membros, sendo pelo menos 2 (dois) deles servidores qualificados pertencentesaosquadrospermanentesdosrgosdaAdministrao, responsveis pela licitao. OsmembrosdasComissesdeLicitaoresponderosolidariamenteportodos osatospraticadospelaComisso,salvoseposioindividualdivergenteestiver devidamentefundamentadaeregistradaematalavradanareunioemquetiver sido tomada a deciso. 5AinvestiduradosmembrosdasComissesPermanentesnoexcedera1(um) ano,vedadaareconduodatotalidadedeseusmembrosparaamesma comisso no perodo subseqente. OsmembrosdaComissodeLicitaonopoderoternenhumaparticipao diretaouindireta,ouseja,aexistnciadequalquervnculodenaturezatcnica, comercial,econmica,financeiraoutrabalhistaentreoautordoprojeto,pessoa fsicaoujurdica,eolicitanteouresponsvelpelosservios,fornecimentose obras, incluindo-se os fornecimentos de bens e servios a estes necessrios ( Lei n 8.6666/93 art.9 3). JnamodalidadedePregoalicitaoserconduzidaporumPregoeiroesua Equipe de Apoio. FORMAS DE COMPRAR - LEI N 8.666/93 Na forma do Art. 22, so modalidades de Licitao: - Concorrncia, Tomada de Preos, Convite, Concurso e LeiIo. Tambm so previstos a Dispensa de Licitao (art. 17, 2, 4, art. 24 - inciso a XXV) e a InexigibiIidade quando houver inviabilidade de competio (Art. 25 nciso a ). a)CONCORRNCIA:amodalidadedelicitaoentrequaisquer interessadosque,nafaseinicialdehabilitaopreliminar,comprovempossuiros requisitos mnimos de qualificao exigidos no Edital. A Concorrncia obrigatria para compra ou alienao de imveis, para concesso de direitorealdeusoeemLicitaesnternacionais,independentementedovalordo objetoePODESERTAMBMUTILIZADANOLUGARDEQUALQUEROUTRA MODALIDADE LICITATRIA, A CRITRIO DA ADMINISTRAO (art. 22 - 1). b)TOMADADEPREOS:amodalidadedelicitaoentreinteressados cadastrados ou que atenderem a todas as condies exigidas para cadastramento at oterceirodiaanteriordatadorecebimentodaspropostas,observadaanecessria qualificao(art. 22 - 2). c)CONVITE:amodalidadedelicitaoentreinteressadosdoramo pertinente ao objeto, cadastrados ou no, escolhidos e convidados em nmero mnimo de 03 (trs) ou ainda aos demais cadastrados na especialidade que manifestarem seu interessecomantecednciadeat24(vinteequatro)horasdaapresentaodas propostas. NoscasosemquecouberConvite,aAdministraopoderutilizara TOMADA DE PREOS. ConformeentendimentodoTCU,quandonotivernomnimo03(trs) propostasemcondiesdecontratarcomaAdministrao,deve-serepetiroconvite. Apsessarepetio,casonocompareamas03(trs)empresas,aAdministrao podercontratarcomaquelaqueatendaasexignciasdoEdital,devidamente justificado, mesmo sendo facultado pela Lei. Quando,porlimitaesdomercadooumanifestodesinteressedos convidados,forimpossvelaobtenodonmeromnimodelicitantesexigidos,03 (trs),essascircunstnciasdeveroserdevidamentejustificadasnoprocesso,sob pena de repetio do convite.A abertura dos envelopes de propostasdepreosedehabilitaodeveser feita em ato pblico no dia, hora e local designados no Edital. O julgamento realizado 6por Comisso ou por Servidor designado pela Autoridade Competente.(art. 22 3 - 51 1). d)CONCURSO:umamodalidadedenaturezaespecial,bem,diferente das demais. amodalidadedeLicitaoentrequaisquerinteressadosparaescolhade TrabalhoTcnico,CientficoouArtstico,medianteainstituiodePrmiosou Remuneraoaosvencedores,conformecritriosconstantesdoEditalpublicadona mprensa Oficial com antecedncia mnima de 45 (quarenta e cinco) dias.DispensaasformalidadesespecficasdaConcorrncia.Oregulamentodo Concurso que indicar a qualificao dos participantes, estabelecer as diretrizes e a forma de apresentao do trabalho, fixando as condies de sua realizao, bem como os prmios a serem concedidos, ser designada a Comisso Julgadora definindo sobre os critriose julgamento. Encerra-seoConcurso,comaclassificaodostrabalhoseopagamento dos prmios (art. 22 - 4). e)LEILO: a modalidade de licitao entre quaisquer interessados, para a vendadebensmveisinservveisparaaadministraooudeprodutoslegalmente apreendidosoupenhorados,ouparaaalienaodebensimveisprevistanoArt.19 (bens imveis cuja aquisio seja derivado de procedimentos judiciais ou de dao em pagamento, devendo seravaliados, para que conste o preo mnimo no Edital; adoo doprocedimentolicitatrio,sobamodalidadedeConcorrnciaouLeilo)aquem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliao. No necessria nessa modalidade, a habilitao prvia dos licitantes, como exigidaparaasdemaismodalidades,tendoemvistaqueavendafeitavistaou curto prazo (art. 22 - 5 - Art. 53 - 1, 2). Osbensarrematadosseropagosvistaounopercentualestabelecidono Edital, no inferior a 5 (cinco por cento) e, aps a assinatura da ata lavrada no local, imediatamente entregues ao arrematante, o qual se obrigar ao pagamento do restante no prazo estipulado no Edital, sob pena de perder em favor da Administrao o valor j recolhido. 7 TABELA DE COMPRAS VaIores Limites - Licitaes e ContratosLei N 9.648 , de 27.05.98Artigo Inciso AInea VaIor (R$) ModaIidade de Licitao Obras/Servios de Engenharia A AT 150.000,00 CONVTE B1.500.000,00TOMADA DE PREOS C ACMA 1.500.000,00 CONCORRNCA Compras/Outros Servios A AT 80.000,00 CONVTE B650.000,00TOMADA DE PREOS 23 C ACMA 650.000,00 CONCORRNCA 24 Dispensa Licitao -15.000,00Obras/Servios Engenharia -8.000,00Compras/Outros Servios Dispensa Licitao 30.000,00Obras/Servios Engenharia 24 nico() 16.000,00Compras/Outros Servios ()SociedadedeEconomiaMista,EmpresaPblica,AutarquiaeFundaoqualificadas, como Agncias Executivas. 8 FORMALIZAO - DISPENSA E INEXIGIBILIDADE DE LICITAO A Lei n 8.666/93, em seus arts. 24 e 25, disciplina os casos de DISPENSA E INEXIGIBILIDADE DE LICITAO. A regra, o procedimento licitatrio; sendo a dispensa e a inexigibiIidade, excees.Ressalta-sequeadispensadiferentedainexigibiIidade.Mesmoa Administrao podendo enquadrar uma contratao como dispensa, deve-se levar em conta, sempre, a relao custo-benefcio entre Licitar ou Dispensar. J na InexigibiIidade no h a possibilidade de licitar, peIa inviabiIidade de competio. Os casos de dispensa esto previstos no art. 24 da Lei 8.666/93. Os casos de inexigibilidade de licitao esto disciplinados no art. 25 da Lei 8.666/93. Almdainviabilidadedecompetio,alegislaofazrefernciaatrs situaes: I - ExcIusividade de Fornecimento Refere-seaaquisiodemateriais,equipamentosougnerosques possamserfornecidosporprodutorouvendedorexclusivo,vedadaaprefernciade marca. Acomprovaodeexclusividade,nocasodefornecimento,deveserfeita atravs de Atestado fornecido pelo rgo de Registro de Comrcio do Local em que se realizaralicitaoouaobraouoservio,peloSINDICATO,FEDERAOOU CONFEDERAOPATRONAL,OUPELASENTIDADESEQUIVALENTES(Dec.N 30/91 art 2 - 1). II - Servios Tcnicos Profissionais EspeciaIizados Alicitao,sinexigveIparacontrataodeserviostcnicos profissionaisespeciaIizadosenumeradosnoartigo13daLei,seaAdministrao demonstrar a inviabilidade de competio, em virtude dos servios possurem natureza singular e serem prestados por empresa ou profissional com notria especiaIizao. "Considera-sedenotriaespecializaooprofissionalouempresacujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experincias,publicaes,organizao,aparelhamento,equipetcnica,oudeoutros requisitosrelacionadoscomsuasatividades,permitainferirqueoseutrabalho essencialeindiscutivelmenteomaisadequadoplenasatisfaodoobjetodo contrato. III-ParaContrataodeProfissionaIdeQuaIquerSetorArtstico, diretamente ou atravs de empresrio desde que consagrado pela crtica especializada ou pela opinio pbIica. Comexceodadispensadelicitaoporvalor,todososdemaiscasosde dispensa e inexigibilidade devero ser formalizados pelos rgos que a processam. OGestorPblicoqueautorizaracontrataocombasenaDispensa,na nexigibilidadedeLicitaoounoParcelamentodaexecuodeobrasouservios comunicarautoridadesuperiornoprazode3(trs)dias.Acomunicaodever estardevidamentejustificadanoprocesso,ondesecaracterizarasituao emergencial ou calamitosa, quando for o caso, as razes de escolha do fornecedor ou executante e a justificativa do preo (art. 26 e Pargrafo nico). 9AAutoridadeSuperiortemprazode5(cinco)diaspararatificaradecisoe mandar publicar na mprensa Oficial, quando s ento poder ser lavrado o contrato ou expedido o documento equivalente. AsminutasdosatosdenexigibilidadeeosdeDispensadeLicitao,bem como de ratificao destes devem ser encaminhados ao rgo jurdico para apreciao (Lei 8.666/93, art. 38, inciso V e Lei Complementar n 73, de 10.02.93). DEFINIO DO OBJETO A SER LICITADO O objeto deve ser bem definido no instrumento convocatrio, uma vez que a finalidade da licitao ser sempre a aquisio de seu objeto que pode ser: -Contratao de Obra -Contratao de Servio -Uma Compra -Uma AIienao -Uma Locao -Uma Concesso ou uma Permisso Qualquerquesejaamodalidadedelicitao,aAdministraodevesaber especificar o seu objeto, buscando no mercado, recorrendo s normas existentes como as Normas Tcnicas da ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas, etc. Muitasvezes,oinsucessodeumprocessolicitatriosedevepelofatoda UnidadeRequisitantenotersidoclaranoseupedido,passandopelareade ComprasepelaCPL,semmaioresanlises,trazendosriosprejuzosparaa nstituio;umavezque,acomprafoirealizada,masnoatendeu,aointeresseda Unidade que a requisitou. COMPRA Todaaquisioremuneradadebensparafornecimentodeumasvezou parceladamente. Nenhuma compra ser feita sem a adequada caracterizao de seu objeto e indicaodosrecursosoramentriosparaseupagamento,sobpenadenulidadedo ato e responsabilidade de quem lhe tiver dado causa. Acomprasempreserealizaporintermdiodeumcontratobilateral,com direitoeobrigaesecompagamentodepreo,comocontraprestaoda transferncia do domnio do bem. De acordo com o Art. 14, necessria a caracterizao do objeto da compra, adotandosemprequepossvel,asvantagensdosetorprivado,oprincpioda padronizao e o sistema de registro de preos. (Art. 6 -, 14 15 Lei 8.666/93 Lei Complementar n 101/2000 Arts. 15 a 17 Decreto n 3.931/2001) SERVIOS NaformadoArt.6-Serviotodaatividadedestinadaaobter determinadautilidadedeinteresseparaaadministrao,taiscomo:conserto, 10demolio,montagem,operao,conservao,reparao,adaptao,manuteno, transporte, locao de bens, publicidade, seguro ou trabalhos tcnico-profissionais. Oquecaracterizaoservioeodistinguedaobra,apredominnciada atividade sobre o material empregado. Para licitar, preciso definir os servios tcnicos profissionais generalizados ou especializados e os servios comuns. a)SERVOS TCNCOS PROFSSONAS: Exigem habilitao legal parasuaexecuo,desdeoregistrodoProfissional/Firma/Entidade Administrativacompetente,atodiplomadecursosuperiordevidamente reconhecido. OsServiosTcnicosProfissionaispodemsergeneralizadosou especializados. b)SERVOS COMUNS: no exigem habilitao especial, podem ser realizadosporqualquerempresapessoa,nosoprivativosdenenhuma profisso (art. 6 - - 7 - 8 - 9 13 1 a 3) OBRAS toda construo, reforma, fabricao, recuperao ou ampliao, realizada porexecuodiretaouindireta,ouseja,executadadiretamentepelosfuncionriosda Administrao, ou indiretamente,por seus contratados. -CONSTRUO:aexecuodeumprojetodeengenharia, criando algo novo. -REFORMA: uma obra onde vai melhorar aquela construo, sem aumento de rea. -AMPLAO: uma obra que aumenta a rea ou a capacidade de construo. (Art. 6 - 7, 8, 9) EDITAL O edital o instrumento de divulgao do processo licitatrio, ele considerado a Leiinternadalicitao,porquevinculaaAdministraoeosparticipantesssuas clusulas, no se pode exigir nada que no esteja previsto no edital. consideradonulooeditalomissoouerrneoempontosessenciais,ouque contenhacondiesdiscriminatriasoupreferenciais,queafastemdeterminados interessados e favoream outros. Naformadoart.38,Pargrafonico,asminutasdeEditaisdeLicitao,bem comoasdosContratos,Acordos,ConvniosouAjustesdevemserpreviamente examinadas e aprovadas por Assessoria Jurdica da Administrao. QualquercidadopodeimpugnaroEditalviciadooudefeituoso administrativamenteat05diasteisepelolicitanteat02diasteisantesdadata fixadaparaaaberturadosenvelopesdehabilitao,devendoaAdministraojulgare responderimpugnaoemat3diasteis,podendotambm,qualquerlicitante, contratadooupessoafsicaoujurdicarepresentarjuntoaoTribunaldeContasouaos rgos do Sistema de Controlenterno Contra irregularidades (art. 41 - 1 a 4, 113 - 1, 2- Lei n 8.666/93). 11ANEXOS DO EDITAL Como difcil dispor de um texto constando todas as informaes/exigncias, a Lein.8.666/93art.40,2prevainclusodeanexosaoedital,quepassamafazer parte integrante do mesmo quais sejam: Oprojetobsicoe/ouexecutivo,comtodasassuaspartesdesenhos, especificaes e outros complementos; - Oramento estimado em planilhas de quantitativos e preos unitrios; Aminutadocontratoaserfirmadoentreaadministraoeolicitante vencedor; V As especificaes complementares e as normas de execuo pertinentes licitao. PLANEJAMENTO DAS COMPRAS ParaqueaAdministraotenhasucesso,necessriocapacidadedeprever, orientar e controlar suas necessidades. A falta de planejamento, leva a Administrao a comprar em carter de urgncia, sem observar os princpios constitucionais e bsicos da licitao, quais sejam: 1)LegaIidade. 2)ImpessoaIidade. 3)MoraIidade. 4)IguaIdade. 5)PubIicidade. 6)Probidade Administrativa. 7)VincuIao ao Instrumento Convocatrio (EditaI). 8)JuIgamento objetivo e dos que Ihes so correIatos. 9)Eficincia 12CONTROLES QUE DEMONSTRAM ORGANIZAO Ogestor,devecriarmecanismosdecontrolevisandomelhorqualidadeno desenvolvimento do processo, maximizando os recursos escassos. MODELO DE NECESSIDADE DA UNIDADE Perodo Previsto: ITEM ESPECIFICAO DO BEM SERVIO VALOR ESTIMADO DA DESPESA MODALIDADE DE LICITAO PREVISTADATA PREVISTA PARA ENTREGA DO BEM/SERVIO OBSERVAES

13CRONOGRAMA DE ATIVIDADES / ETAPAS DO PROCESSO REASMODALIDADES Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. JuI.Ago. Set. Out. Nov. Dez. TotaI 1. Transporte CONVTE TP CC PREGO 2. Patrimnio CONVTE TP CC PREGO 3. Almoxarifado CONVTE TP CC PREGO 4. nformtica CONVTE TP CC PREGO 5. Servios Gerais CONVTE TP CC PREGO TOTAL 14 CRONOGRAMA/CALENDRIO DE LICITAES / ENTREGA BEM /SERVIO OBJETOSJan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. JuI. Ago. Set. Out. Nov. Dez. 1. Aquisio de veculos 2. Aquisio de mveis 3. Material de Expediente 4. Comprade micro computadores 5. Passagens areas 6. Energia Eltrica 7. Fornecimento de gua mineral 8. Servios de vigilncia 9. Servios execuo continuada (limpeza,conservao, etc...) 10. Servios de manuteno eltrica e hidrulica 15 REGISTROS CADASTRAIS/HABILITAO OsrgoseEntidadesdaAdministraoPblicaquerealizemlicitaes manteroRegistrosCadastraisparaefeitodeHABILITAO,vlidospor,nomximo, umano,sendofacultadoasUnidadesAdministrativasutilizarem-sedeRegistros Cadastrais de Outros rgos (art. 34). AorequereranscrionoCadastro,ouatualizao,ointeressadoforneceros documentos exigidos no Art. 27, descritos abaixo, distribuindo-se em categorias segundo asuaespecializaoprofissionalsubdivididasemgrupos,deacordocomsua Capacidade Tcnica e doneidade Financeira, (art. 36). Habilitao Jurdica; Qualificao Tcnica; Qualificao Econmico-Financeira; V Regularidade Fiscal; V Cumprimento do disposto no nciso XXX do art. 37 da Constituio Federal e na Lei n 9.854, de 27.10.99 (trabalho do menor), regulamentada pelo Dec. n 4.358, de 05/09/2002. Serfornecidoaosinscritos,Certificado,renovvelsemprequeatualizaremo registro. EsseCertificado,naformadoArt.32-3dalei8.666/93substituios documentosexigidosparaaHabilitaoJurdica,QualificaoEconmico-Financeirae Regularidades Fiscal.Atravs da nstruo Normativa n 05, de 21.07.95, do extinto MARE foi institudo SistemadeCadastramentoUnificadodeFornecedoresSCAF,nostermosque constitui-secomoRegistroCadastraldosrgosqueintegramoSistemadeServios GeraisSSG(AdministraoPblicaFederaldireta,AutarquiaseFundaes)edos demaisrgosouEntidadesque,expressamente,aeleaderirem(PoderesLegislativo, Judicirio, Ministrio Pblico e Foras Armadas). AAdministraoaolicitar,deverobservaralmdasexignciasdehabilitao previstanosarts.27a31daLein8.666/93,oqueconstadoDec.n3.722,de 09/01/2001,alteradopeloDec.n4.485,de25/11/2002,ondepermiteaempresa participante, apresentar a documentao exigida no ato convocatrio ou estar inscrita no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores SCAF. Caso a empresa no esteja inscrita no SCAF, a Administrao dever adotar os seguintes procedimentos: a)empenhar: antes de emitir a nota de empenho, cada unidade dever consultar ao SCAF, para identificar possvel proibio de contratar com poder pblico. b)Assinaturadecontrato:deverserefetuadoocadastramentodaempresa,no SCAF,antesdacontratao,combasenoreexamedadocumentao apresentada para habilitao, devidamente atualizada. ComacriaodaReceitaFederaldoBrasil,atravsdaMedida Provisrian258,de21.07.2005,atravsdoDecreton5.512,de15.08.2005 DOU16.08.2005,eaqPortariaConjuntan02daReceitaFederaldoBrasilea Procuradoria-GeraldaFazendaNacional,de31.08.2005,quedispesobrea provaderegularidadefiscalperanteafazendaNacional,estabelecequedesde 1601.09.2005,asCertidesdaRECETAFEDERALDOBRASL,easdaDVDA ATVA DA UNO , sero emitas em conjunto e tero a validade de 180 dias. DOCUMENTOS/HABILITAO 1.HABILITAO JURDICA Temcomoobjetoverificarseointeressadotemospressupostosjurdicos necessrios validade da contratao, os documentos so os previstosno art. 28 da Lei 8.666/93. cdula de identidade; registro comercial, no caso de empresa individual; atoconstitutivo,estatutooucontratosocialemvigor,devidamente registrado,emsetratandodesociedadescomerciais,e,nocasodesociedadespor aes, acompanhado de documentos de eleio de seus administradores; V inscrio do ato constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhada de prova de diretoria em exerccio; Vdecretodeautorizao,emsetratandodeempresaousociedade estrangeiraemfuncionamentonoPas,eatoderegistroouautorizaopara funcionamento expedido pelo rgo competente, quando a atividade assim o exigir. 2.REGULARIDADE FISCAL Comprovaodoparticipantequeestquitecomasobrigaesfiscaisnas reas federal, estadual, Distrito Federal e Municipal. Art. 29 da Lei 8.666/99. provadeinscrionoCadastrodePessoasFsicas(CPF)ounoCadastro Nacional de Pessoa Jurdica (CNPJ); ProvadeinscrionoCadastrodeContribuintesEstadualouMunicipal,se houver, relativo ao domiclio ou sede do licitante pertinente ao seu ramo de atividades e compatvel com o objeto contratual; Prova de regularidade para com Fazenda Federal, Estadual e Municipal do domiclio ou sede do licitante, ou outra equivalente na forma lei; V Prova de regularidade relativa Seguridade Social e ao Fundo de Garantia porTempodeServio(FGTS),demonstrandosituaoregularnocumprimentodos encargos sociais institudos por lei. a)AprovadeinscrionoCNPJ/CPFounaFazendaEstadual/Municipal, prevista nos incisos e do art. 29, ser feita: 1.1 Nas Tomadas de Preos, mediante apresentao obrigatria do CRC. 1.2Nasconcorrncias,medianteapresentaofacultativadoCRCoudos documentos relativos aos citados incisos. b)A regularidade com a Fazenda Federal, Estadual e Municipal, bem como a regularidade com a Seguridade Social, previstas nos incisos e V do art. 29, devero sercomprovadosmedianteapresentaodasrespectivascertides,tantonas 17Concorrncias quanto nas Tomadas de Preos, independentemente da apresentao de CRC. c)AregularidadecomaFazendaFederaldevecontemplartantoaDvida Ativa da Unio quanto os Tributos Administrados pela SRF. d)Nos convites, devem ser apresentadas as certides do NSS e FGTS. 3. QUALIFICAO TCNICA Condiesdedesempenhodoparticipantenareaprofissionalpertinenteao objeto da licitao. Art. 30 da Lei 8.666/93. registro ou inscrio na entidade profissional competente; comprovaodeaptidoparadesempenhodeatividadepertinentee compatvelemcaractersticas,quantidadeseprazoscomoobjetodelicitao,e indicaodasinstalaesedoaparelhamentoedopessoaltcnicoadequadose disponveisparaarealizaodoobjetodelicitao,bemcomodaqualificaodecada um dos membros da equipe tcnica que se responsabilizar pelos trabalhos; comprovao,fornecidapelorgolicitante,dequerecebeuos documentos, e, quando exigido, de que tomou conhecimento de todas as informaes e das condies locais para o cumprimento das obrigaes objeto da licitao. V prova de atendimento de requisitos previstos em lei especial, quando for o caso. Limitadasshiptesesprevistasnosincisosdoart.30,asexignciasde qualificaotcnicadevemserinseridasnoeditaldeacordocomascaractersticase peculiaridades do objeto: compras, fornecimento, obras ou servios. Nas compras para entrega imediata, as exigncias podem ser reduzidas ou at dispensadas, conforme o caso. O inciso do art. 30, em termos prticos, refere-se ao Termo de Vistoria. Asexignciasrelativasqualificaotcnica,procedendo-sesistematizao do rol previsto pela lei, resumem-se nos aspectos bsicos, seguintes: -Registro ou inscrio na entidade profissional competente; -AptidoparadesempenhoCertides/Atestados,fornecidosporpessoa jurdica de direito pblico ou privado, vedada a limitaes de tempo ou de poca ou ainda emlocaisespecficos,ouquaisqueroutrasnoprevistasnaLeiqueinibama participao na Licitao.; -Recursos humanos e materiais; -Capacitao tcnico-profissional; -Metodologia de execuo; -Atendimento de requisitos previstos em lei especial, quando for o caso; -Recebimento dos documentos e informaes pertinentes. QUALIFICAO ECONMICO-FINANCEIRA Oobjetivoverificarseolicitantetemcondiespararealizardespesas necessrias execuo do objeto na forma do edital. Art. 31 da lei 8.666/93. 18 Balano Patrimonial e demonstraes contbeis do ltimo exerccio social, j exigveiseapresentadosnaformadalei,quecomprovemaboasituaofinanceirada empresa, vedada a sua substituio por balancetes ou balanos provisrios, podendo ser atualizados por ndices oficiais quando encerrado h mais de 3 (trs) meses da data de apresentao da proposta. CertidoNegativadeFalnciaouConcordataexpedidapelodistribuidorda sededapessoajurdica,oudeexecuopatrimonial,expedidanodomicliodapessoa fsica.; garantia, nas mesmas modalidades e critrios previstos no "caput e 1 do art.56destaLei,limitadaa1(umporcento)dovalorestimadodoobjetoda contratao. 1.Aanlisedebalanopatrimonialedemonstraescontveisdeveser feita por meio de ndices contbeis previamente definidos no edital. 2.Aexignciadecertidonegativadefalnciaouconcordata,emborano seja obrigatria, proporciona maior segurana Administrao. 3.Anlisedosbalanos,bemcomoacomprovaodecapitalsocialoude patrimnio lquido, deve ser efetivada com o assessoramento de contadores habilitados. Para a Qualificao Econmico-Financeira, o Edital pode exigir basicamente trs condies: Apresentarbalanopatrimonialedemonstraescontbeisdoltimoexerccio social; Certidonegativadedistribuiodepedidodefalnciaouconcordata(pessoa jurdicas), ou de pedido de execuo patrimonial (pessoas fsicas); Garantia,nasmesmasmodalidadesdascontratuais,vedadaaindicaoda modalidadepelaAdministrao,cabendoolicitanteescolher(cauoemdinheiroou ttulos de dvida pblica, seguro-garantia, fiana bancria art. 56). Sovedadosquaisquerprocedimentospelosordenadoresdedespesasque viabilizemaexecuodedespesassemcomprovadaesuficientedisponibilidadede dotao oramentria. PROCEDIMENTO E JULGAMENTO DA LICITAO ALicitaoumasucessoordenadadeatos,peloqualaAdministrao seleciona a proposta mais vantajosa. O art. 38, determina que o procedimento da licitao ser iniciado com a abertura deprocessoadministrativo,devidamenteautuado,protocoladoenumerado,contendoa autorizaorespectiva,aindicaosucintadeseuobjetoedorecursoprprioparaa despesa, e ao qual sero juntados oportunamente: - edital ou convite e respectivos anexos, quando for o caso; - comprovante das publicaes do edital resumido, na forma do art. 21 desta Lei, ou da entrega do convite; -atodedesignaodacomissodelicitao,doleiloeiroadministrativoou oficial, ou do responsvel pelo convite; V - original das propostas e dos documentos que as instrurem; V - atas, relatrios e deliberaes da Comisso Julgadora; 19V-parecerestcnicosoujurdicosemitidossobrealicitao,dispensaou inexigibilidade; V - atos de adjudicao do objeto da licitao e da sua homologao; V-recursoseventualmenteapresentadospeloslicitanteserespectivas manifestaes e decises; X-despachodeanulaoouderevogaodalicitao,quandoforocaso, fundamentado circunstanciadamente; X - termo de contrato ou instrumento equivalente, conforme o caso; X - outros comprovantes de publicaes; X - demais documentos relativos licitao; Alicitaoserprocessadaejulgadaobservandoosseguintesprocedimentos: (art. 43) a)aberturadosenvelopescontendoadocumentaorelativahabilitaodos concorrentes, e sua apreciao. A documentao, o conjunto de comprovantes referentes a: Habilitao Jurdica Qualificao Tcnica e Econmico-Financeira, Regularidade Fiscal eo Cumprimento do disposto no nciso XXX do art. 7 da CF (Trabalho do Menor). Essa documentao deve ser apresentada em envelope fechado e rubricado at o prazo mximo estabelecido no Edital para o seu recebimento. A abertura dos envelopes de documentao feita em ato pblico, no dia, hora e localindicados,devendoaComissodeLicitaoeosLicitantespresentesrubricarem os Envelopes das Propostas e os Documentos. b) Devoluo dos envelopes fechados aos concorrentes inabilitados, contendo as respectivas propostas, desde que no tenha havido recurso (5 dias teis art. 109 - 1) ou aps sua denegao. c)AberturadosEnvelopescontendoasPropostasdosconcorrenteshabilitados, desdequetranscorridooprazo(5diasteis)seminterposioderecurso,outenha havido desistncia expressa, ou aps o julgamento dos recursos interpostos. Aspropostassoasofertasfeitaspeloslicitantesparaexecuodalicitao, indicandoomododerealizaoeopreo,naformaprevistanoedital,paraserem recebidasejulgadas.Apsomomentoemquesetornaconhecidaapropostapela Administrao,olicitanteobrigadoamant-laatqueseexpireoseuprazode validade, no mximo at 60 dias, se outro prazo menor no for determinado no edital (art. 64 - 3). Aspropostasdeveroserapresentadasemenvelopefechadoerubricadopelo licitante, separado do envelope de documentao. Osenvelopesdaspropostasdoshabilitadosseroabertosematopblicoe, rubricadotodososdocumentospelaComissodeLicitaoetodososlicitantes presentes (art. 43, 2) Ultrapassada a fase de habilitao dos concorrentes e abertas as propostas, no cabe desclassifica-los, por motivo relacionado com a habilitao, salvo em razo de fatos supervenientes ou s conhecidos aps o julgamento, no cabe tambm, aps a fase de habilitao, desistncia de proposta, salvo por motivo justo, tambm de corrente de fato superveniente e aceito pela Comisso. VerificaodaconformidadedecadapropostacomosrequisitosdoEdital, observandoospreospraticadosnomercado,oucomosconstantesdoSistemade 20RegistrodePreos,promovendoadesclassificaodaspropostasdesconformesou incompatveis.Todososdocumentosepropostasserorubricadospeloslicitantes presentes e pela comisso. Julgamento e classificao das propostas de acordo com os critrios de avaliao constantesdoEdital,esendoexeqveis.facultadaaComissoouAutoridade Superior, em qualquer fase da licitao, a promoo de Diligncia destinada a esclarecer ouacomplementarinstruodoprocesso.Noseconsiderarqualquerofertade vantagem no prevista no Edital. Adjudicao Aps a classificao da Empresa, adjudica-se o objeto da licitao aovencedor.oatoquedodireitodolicitantecontratarcomaAdministrao.Aadjudicaoproduzosseusefeitosjurdicosdesdeomomentoemqueforhomologada pela autoridade competente. Homologaooatopeloqualaautoridadecompetenteconfirmaa classificaodaspropostaseaAdjudicaodoObjetodalicitaoaoproponente vencedor, publicando-se o resultado. Quandotodososlicitantesforeminabilitadosoutodasaspropostasforem desclassificadas,aAdministraopoderfixaraoslicitantesoprazode8(oito)dias teis, sendo para Convite, 3 (trs) dias teis para apresentao de nova documentao ou de outras propostas escoimadas das causas referidas. CONTRATOS Contrato todo acordo de vontades, firmado livremente pelas partes, para criar obrigaes e direitos recprocos, (Hel Lopes Meireles). umnegciojurdico,bilateralecomutativo,emqueaspartesseobrigama prestaes mtuas e equivalentes de encargos e vantagens. CONTRATO ADMINISTRATIVO Contrato Administrativo o ajuste, cuja formalizao deve observar os requisitos previstosnaLei,emqueaAdministraoPblica,agindonessaqualidade,firmacom particularoucomoutraentidadeadministrativa,paraaconsecuodeobjetivosde interesse pblico, nas condies estabelecidas pela prpria Administrao. OsContratosAdministrativosregulam-sepelassuaclusulasepelospreceitos deDireitoPblico,aplicando-lhes,supletivamente,osprincpiosdateoriageraldos contratos e as disposies de direito privado (art. 54). Os contratos devem estabelecer: -Direitos; -Obrigaes; -ResponsabiIidades das partes. O que diferencia o Contrato Administrativo do Contrato Privado, a exigncia de licitar, sendo dispensvel nos casos previstos em Lei e a participao da Administrao com supremacia de poder paradeterminarasclusulasdocontrato, dando a faculdade paraaAdministraoimporaschamadasCIusuIasExorbitantes,explcitasou 21implcitasemtodoContratoAdministrativo,ondeiroconferirpoderesexorbitantes Administrao, contratante em face do particular contratado. perfeitamente vlida no Contrato Administrativo, desde que prevista em lei, ou dosprincpiosqueregemaatividadeadministrativa,porquevisaaestabeleceruma prerrogativaemfavordeumadaspartesparaoperfeitoatendimentodointeresse pblico, que se sobrepe sempre aos interesses particulares. CLUSULAS EXORBITANTES Art.58.Oregimejurdicodoscontratosadministrativosinstitudoporestalei confere Administrao, em relao a eles, a prerrogativa de: -modific-los,unilateralmente,paramelhoradequaosfinalidadesde interesse pblico, respeitados os direitos do contratado; -rescindi-los,unilateralmente,noscasosespecificadosnoincisodoart.79 desta lei; - fiscalizar-lhes a execuo; V - aplicar sanes motivadas pela inexecuo total ou parcial do ajuste; V-noscasosdeserviosessenciais,ocuparprovisoriamentebensmveis, imveis,pessoaleserviosvinculadosaoobjetodocontrato,nahipteseda necessidadedeacautelarapuraoadministrativadefaltascontratuaispelocontratado, bem como na hiptese de resciso do contrato administrativo. OBRIGATORIEDADE DE FIRMAR CONTRATO ObrigadoaAdministraofirmarContratosnoscasosdeConcorrncia ,TomadadePreos,DispensaseInexigibiIidadescujospreosestejam compreendidos nos limites destas duas Modalidades de Licitao. Nosdemaiscasos,FacuItativoaAdministraosubstituirocontratopor outros instrumentos, citados abaixo, devendo, aplicar no que couber o art. 55 (Clusulas necessrias). 1.Carta Contrato 2.Nota de Empenho da Despesa 3.Autorizao de Compra 4.Ordem de Execuo de Servio. Compra com entrega imediata e integraI:Nessecaso,essascomprasquenovoresultaremobrigaesfuturas, inclusiveassistnciatcnica,dispensveloContratoefacultadaasubstituiopelos outros instrumentos citados, ficando a critrio da Administrao, independentemente de seu vaIor. 22Todo contrato deve mencionar: a)O nome das partes e os de seus representantes. b)A finalidade c)O ato que autorizou a sua lavratura d)O Nmero do processo licitatrio, Dispensa/nexigibilidade e)Sujeio s normas da Lei n 8.666/93 e demais legislaes correlatas. f)Sujeio as clusulas do Contrato DURAO DOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS Aduraodoscontratos,ficaradstritaavignciadosrespecitivoscrditos oramentrios;significaqueterovignciadentrodoexercciofinanceiro(de01.01a 31.12),emquesocelebrados,obedecendoaoPrincpiodaAnuaIidadeaque submetido o Oramento Pblico (CF art. 165 - 5 - Lei n 4.320/64 art 2) vedado o contrato com prazo de vigncia indeterminado. OArt.57,permiteavignciadoscontratosforadoexercciofinanceiro,nos casos mencionados, devendo ser aditados ou apostilados e publicados na forma prevista na Lei. -aosprojetoscujosprodutosestejamcontempladosnasmetas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais podero ser prorrogados se houver interesse da Administrao e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatrio; -prestaodeserviosaseremexecutadosdeformacontnua,que poderoterasuaduraoprorrogadaporiguaisesucessivosperodoscomvistas obtenodepreosecondiesmaisvantajosasparaaAdministrao,limitadaa sessenta meses; (Redao dada pela Lei n 9.648, de 27 Mai 98) - (vetado) V - ao aluguel de equipamentos e utilizao de programas de informtica, podendoaduraoestender-sepeloprazodeat48(quarentaeoito)mesesapso incio da vigncia do contrato. PRORROGAO DE CONTRATO APS 5 ANOS Deacordocomo4doart.57dalein8.666/93,emcarter excepecional, devidamente justificado e mediante da autorizao superior, o prazo de60mesesparaosserviosexecutadosdeformacontnuapoderser prorrogado por at 12 meses. Mas, para isso, a Administrao deve comprovar que no foi por falta de planejamento ou desdia Administrativa. Observa-seaimportnciadoacompanhamentodocontratoparaquea Administrao no venha ser responsabilizada. 23FiscaIizao do Contrato AAdministraodeveagirdeformapreventiva,trazendobenefciose economicidade a mesma. Aformadefiscalizaroscontratosestprevistanoart.67,daLein8.666/93e art. 6 do Dec. N 2.271/97. Art.67.Aexecuodocontratodeverseracompanhadaefiscalizadaporum representantedaAdministraoespecialmentedesignado,permitidaacontrataode terceiros para assisti-lo e subsidi-lo de informaes pertinentes a essa atribuio. Pargrafo1.OrepresentantedaAdministraoanotaremregistroprprio todas as ocorrncias relacionadas com a execuo do contrato, determinando o que for necessrio regularizao das faltas ou defeitos observados. Pargrafo2.Asdeciseseprovidnciasqueultrapassaremacompetnciado representantedeverosersolicitadasaseussuperioresemtempohbilparaaadoo das medidas convenientes. ADesignaodesserepresentantedaAdministraochamadodeGestorou FiscaIdoContrato,deverrecairsobreumapessoaquetenhaconhecimentotcnico sobreoassunto,umavezqueomesmodeverterumaaopr-ativa,subsidiandoa Autoridade Competente dos fatos que esto ocorrendo e que podero ocorrer. AAdministraonodeveindicaroGestordoContrato,simplesmentepara cumprirasformalidadesdaLei,pois,essaatividadestrarprejuzosparaamesma, uma vez que a Empresa poder descumprir as clusulas contratuais. Exemplo: Designar umGestordeContrato,cujoobjetosejaamanutenodemicrocomputador,queno seja da rea de informtica (Dec. N 2.271/97 art. 6) .............................................................................................. 9.2determinarDivisodeServiosGerais.............querealizeas licitaescomaantecedncianecessria,demodoaevitarsituaesemqueo atrasodoinciodoscertameslicitatriossejaacausaparaascontrataescom fulcro no artigo 24, inciso V, da Lei n 8.666/93. - ALTERAO DOS CONTRATOS : ADITAMENTO/ APOSTILAMENTO Todaprorrogaodeprazodeverserjustificadaporescritoeautorizada pela autoridade competente para celebrar o contrato. Emhavendoalteraounilateraldocontratoqueaumenteosencargosdo contrato,aAdministraodeverrestabelecer,poraditamento,oequilbrioeconmico-financeiro inicial (art. 65 Pargrafo 6). Pargrafo8.Avariaodovalorcontratualparafazerfaceaoreajustede preosprevistonoprpriocontrato,asatualizaes,compensaesoupenalizaes financeirasdecorrentesdascondiesdepagamentoneleprevistas,bemcomoo empenhodedotaesoramentriassuplementaresatolimitedoseuvalorcorrigido, nocaracterizamalteraodomesmo,podendoserregistradosporsimplesapostila, dispensando a celebrao de aditamento. 24O PROCESSO DE COMPRAS GOVERNAMENTAIS INTERLIGADO AO SIASG Sistema de Servios Gerais - SISG AmodernizaodosetordecomprasecontrataesnaAdministrao Pblica Federal brasileira teve incio com a edio do Decreto n 1.094, de 23 de maro de 1994, que regulamentou o Sistema de Servios Gerais SSG. OSSGtemporobjetivoorganizar,sobaformadesistema,agestodas atividadesdeserviosgerais,quecompreendeaadministraodeedifciospblicose imveisfuncionais,material,transporte,comunicaesadministrativasedocumentao do Governo Federal OSASGumsistemainformatizado,disponvelemterminaisou microcomputadores nas diversas Unidades Administrativas de Servios Gerais UASGs integrantes do SSG, que possibilita, em tempo real, consultas, registros de documentos, operaes,controleecompatibilizaodasatividadeseprocedimentosrelativosao SSG, notadamente relacionados com licitaes, contratos e compras. Dever ser observado pela Administrao o que consta da N n 01/SLT/MP ,de08.08.2002,queestabeleceprocedimentosdestinadosaoperacionalizaodo SASG. OUTRAS FORMAS DE COMPRAR E CONTRATAR NA ADMINISTRAO PBLICA AAdministraoPblicacomobjetivodedarmaiortransparnciaaosprocessos licitatrios, buscando a racionalizao dos seus procedimentos bem como a reduo de custos, em funo do aumento da competitividade, criou outras formas diferentes da Lei n 8.666/93 que acabamos de analisar, descritas abaixo, e que discutiremos a seguir: 1-Empenho com garantia de Pagamento - Base legal: Decreto n2.439, de 23/12/97. 2-Sistema de Cotao Eletrnica de Preos -Base legal: Portaria n306/MP, de 13/12/01. !"#$% $'()*+"$,SICAF -*-.CATMAT E CATSER"()%"-%$-SISPP !"#$SIDECSICON SISMECOMUNICA COMPRASNET 3-Carto de Pagamento do Governo Federal -Base legal: Portaria n 41/MP, de 04.03.2005 ; Portaria n95/MF, de 19/04/02; N n04/STN, de 13/08/02; Decreto n5.355 de 25/01/05 4-Suprimento de Fundos - Base legal: Decreto n93.872/86 arts.45 a 47; Decreto Lei n200/67 art.74 - 3; Lei n4.320/64 arts.68 e 69 e Portaria n95/MF, de 19/04/02 255-Sistema de Registro de Preos - Base legal: Lei n8.666/93 art. 15; Decreto n3.931 de 19/09/01, alterado pelo Decreto n4.342, de 23/08/02 e Lei n10.520, de 17/07/02 6-Prego: Presencial/Presencial pela nternet/Eletrnico -Baselegal:Lein10.520,de17/07/02;Decreton3.555,de08/08/00, alterado pelos Decretos n3.693/00 e n3.784/01 e Decreto n4.450/2005 7 -PARCERAS PBLCO-PRVADAS Base Legal LE N 11.079, de 30 de dezembro de 2004 8 - CONSRCOS PBLCOS Base Legal Lei n 11.107, de 6 de abril de 2005 EMPENHO COM GARANTIA DE PAGAMENTO Base Legal:-Decreto n 2.439, de 23.12.97 APLICAO A sistemtica de Empenho com Garantia de Pagamento Contra Entrega utilizado para Servios e Compras, cujo valor limite obedecer ao teto fixado para dispensa de licitao ( Art.24- da Lei n 8.666/93 8.000,00). PAGAMENTO A emisso da Ordem Bancria, dever ocorrer at 72 horas aps a Liquidao da Despesa, observado os procedimentos legais. Caso o fornecedor no receba no prazo previsto, poder comunicar Secretaria Federal de Controle, que atravs do Sistema de Controle nterno, adotar providncias para investigao do fato , concluindo o processo no prazo de trinta dias. SISTEMA DE COTAO ELETRNICA DE PREOS Opresentesistema,estregulamentadopelaPortarian306/MPde13.12.2001, preferencialmentedeveroserrealizados,poressesistema,asaquisiesdebensde pequeno valor de at R 8.000,00 (oito mil reais), Dispensando de Licitao art. 24 da Lei 8.666/93 devero ser realizadas, no mbito dos rgos que compem o Sistema 26ntegradodeServiosGeraisSSG,desdequenoserefiramaparcelasdeuma mesma compra de maior vulto que possa ser realizada de um s vez.Ospedidosdecotaoincludosnosistemapermanecerodisponveispara recebimento de propostas e lances por um perodo nunca inferior a quatro horas. ACotaoEIetrnicadePreos,estdisponibilizadonoCOMPRASNET, devendoosservidoresresponsveispelascompras,efetuaremoCadastramentodo Pedido de Cotao SASG/SDEC com a indicao dos bens a serem adquiridos, que osistemaseincubirdefazeroencaminhamento,porcorrespondnciaeletrnica,aos fornecedoresqueseinscreveremparaparticipardesseprocedimento(Manualdo Servidor). CARTO DE PAGAMENTO DO GOVERNO FEDERAL O assunto est previsto no Dec. N5.355. de 25.01.2005 e Portaria n41/MP de 04.03.2005Podero ser adquiridos/pagos pelo Carto de Pagamento do Governo Federal, sem prejuzo das demais formas de pagamento, previstas na Legislao: - aquisio de materiais e contratao de servios de pronto pagamento e de entrega imediata enquadrados como suprimento de fundos; - pagamento s empresas prestadoras de servio de cotao de preos, reservas e emisso de bilhetes de passagens, desde que previamente contratadas, vedado o saque em moeda corrente para pagamento da despesa; e - pagamentodediriadeviagemaservidor,destinadasdespesas extraordinriascompousada,alimentaoelocomoourbana,bemcomode adicional para cobrir as despesas de deslocamento at o local de embarque e do desembarque ao local de trabalho ou de hospedagem e vice-versa. ATRIBUIES DO ORDENADOR DE DESPESA Alm de outras responsabilidades estabelecidas na legislao e na regulamen -tao especfica, para os efeitos da utilizao do CPGF, ao ordenador de despesa caber: - definir o limite de utilizao e o valor para cada portador de carto; - alterar o limite de utilizao e de valor ; - expedir a ordem para disponibilizao dos limites, eletronicamente, junto ao estabelecimento bancrio ; 27V-seroresponsvelpelocumprimentodasregrascontratuais/demais instrues. V- autorizar emisso de empenho; V- glosar valores indevidos; V -efetuar o pagamento, impreterivelmente, at o dia 28 de cada ms ; V-seroresponsvelpelopagamentodeeventuaisencargosdevidospor descumprimentodoprazoestabelecidoparapagamentomensal,inclusiveaquelesde correntes de glosas indevidas. OOrdenador/PortadordoCarto,seroresponsveispeloressarcimentode eventuaistransaesfraudulentascomoCartoRoubado,Furtado,Perdidoou Extraviado,mesmoqueefetuadasporterceiros,atadataehoradacomunicaoda ocorrncia central de atendimento. SUPRIMENTO DE FUNDOS ProcedimentosadotadosnaformadaLegislaoMencionada(Dec.N 93.872/86 art. 45 a 47). Art . 45. Excepcionalmente, a critrio do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade,poderserconcedidosuprimentodefundosaservidor,sempre precedidodoempenhonadotaoprpriasdespesasarealizar,equenopossam subordinar-seaoprocessonormaldeaplicao,nosseguintescasos(Lein4.320/64, art. 68 e Decreto-lei n 200/67, 3 do art. 74): -paraatenderdespesasemviagensouserviosespeciaisqueexijam pronto pagamento em espcie; l-quandoadespesadevaserfeitaemcartersigiloso,conformese classificar em regulamento; e -paraatenderdespesasdepequenovulto,assimentendidasaquelas cujo valor, em cada caso, no ultrapassar limite estabelecido em Portaria do Ministro da Fazenda. 4 - os valores limites para concesso de suprimento de fundos, bem como o limite mximo para despesas de pequeno vulto sero fixados em portaria do Ministro de Estado da Fazenda (Portaria n 95 /2002/MF). Art. 47.Aconcessoeaplicaodesuprimentodefundos,ou adiantamentos,paraatenderapeculiaridadesdaPresidnciaedaVice-Presidnciada Repblica,doMinistriodaFazenda,doMinistriodaSade,dasrepartiesdo Ministrio das Relaes Exteriores no exterior, bem assim de militares e de inteligncia, obedeceroaoRegimeEspecialdeExecuoestabelecidoeminstruesaprovadas 28pelosrespectivosMinistrosdeEstado,peloChefedaCasaCivilepeloChefedo GabinetedeSegurananstitucionaldaPresidnciadaRepblica,vedadaadelegao de competncia. (Redao dada pelo Dec. 3.639, de 23.10.2000) TABELA DE VALORES/SUPRIMENTO DE FUNDOS LMTES : PORTARA N 95/MF, DE 19/04/2002 SISTEMTICA DE PAGAMENTO CHEQUE

LIMITE

DESPESA DE PEQUENO VALOR 7.500,00 375,00 OBRAS/SERVIOS DE ENGENHARIA 4.000,00 200,00 COMPRAS/OUTROS SERVIOS CARTO DE CRDITO

LIMITE

DESPESA DE PEQUENO VALOR 15.000,00 1.5000,00 OBRAS/SERVIOS DE ENGENHARIA 8.000,00 800,00 COMPRAS/OUTROS SERVIOS Obs.: Excepcionalmente, a critrio da autoridade de nvel ministerial, desde que caracterizada a necessidade em despacho fundamentado, podero ser concedidos suprimentos de fundos em valores superiores a esses fixados (art. 1 3 - Portaria 95/MF/2002). SISTEMA DE REGISTRO DE PREOS Dentreasalteraesecriaesdenormaseprocedimentosdoprocesso dascomprasgovernamentais,tem-seexigidodogestorpblicoumamelhor aplicao dos escassos recursos pblicos; e dentre essas mudanas, vamos tratar do SSTEMA DE REGSTRO DE PREOS, que uma forma moderna de comprar naAdministraoPblica,garantindoumaconsiderveleconomiaprocessual, tendo como uma das vantagens, a de que a existncia de preos registrados no 29obrigaaAdministraoafirmarascontrataesquedelespoderoadvir, facultando-searealizaodelicitaoespecficaparaaaquisiopretendida, sendoasseguradoaobeneficiriodoregistroaprefernciadefornecimentoem igualdade de condies. Outra vantagem, o uso da especializao de um rgo gerenciador,enquantooutrosrgosinteressadospodemaderircomorgo participante, praticando uma compra solidria, com economia de escala, devido soma das demandas, e com a reduo dos processos de compra, sendo permitida tambm,aparticipaodaquelesrgosquenofizerampartedoprocesso licitatrio, mas, nesse caso, a empresa no obrigada a aceitar aquele pedido, facultativo. BASE LEGAL 01 Lei n 8.666 de 21.06.93 que instituiu Normas para licitaes e Contratos da Administrao Pblica , art. 15estabelece que sempre que possvel as compras devero ser processadasatravs do Sistema de Registro de Preos. 02Decreton3.931,de19.09.2001queregulamentaoSistemadeRegistro previsto no art. 15 da Lei n 8.666/93. 03Decreton4.342,de23.08.2002Alteradispositivosdodecreton 3931/2001 que regulamenta o sistema de registro de preos. 04 Lei n 10.520, de 17.07.2002 nstitui, no mbito da Unio, Estados, Distrito FederaleMunicpios,nostermosdoart.37,incisoXX,daConstituioFederal, modalidadedelicitaodenominadaprego,paraaquisiodebenseservios comuns, e d outras providncias. 05Decreto3.555,08.08.2000comassuasalteraesAprovaoregulamento paraamodalidadedelicitaodenominadaprego,paraaquisiodebense servios comuns. 06 Decreto 5.450, 31.05.2005 Regulamenta o prego por meio da utilizao de recursos de tecnologia da informao. SITUAES/ APLICAO DO SRP Ser adotado, preferencialmente, o SRP nas seguintes hipteses:-quando,pelascaractersticasdobemouservio,houvernecessidadede contrataes freqentes;30 - quando for mais conveniente a aquisio de bens com previso de entregas parceladas ou contratao de servios necessrios Administrao para o desempenho de suas atribuies;-quandoforconvenienteaaquisiodebensouacontrataodeservios paraatendimentoamaisdeumrgoouentidade,ouaprogramasdegoverno;eV - quando pela natureza do objeto no for possvel definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administrao. Poder ser realizado registro de preos para contratao de bens e servios de informtica,obedecidaalegislaovigente,desdequedevidamentejustificadae caracterizada a vantagem econmica. OBJETIVOS Reduzir o nmero de licitaes. Contribuir para a agilizao no processo de contrataes. Contribuir para um melhor gerenciamento de controle de estoque. Possibilitar a criao do almoxarifado virtual, e Otimizar a execuo oramentria e proporcionar a reduo dos custos de contratao. CARACTERSTICAS Procedimentolicitatriomedianteconcorrnciaouprego,dotipo menor preo ou tcnica e preo. Assinatura de uma Ata de Registro de Preos (equivalente a um "termo-compromisso), no de um Contrato. A contratao pode ser feita quando do surgimento da necessidade. Noobrigatoriedadedeaquisiodatotalidadedosbens/servios licitados. Prazo de vigncia da Ata de Registro de Preos limitada a um ano. Procedimento padronizado. VANTAGENS Disponibilizaodeoramentoapenasquandodoempenhoda aquisio/contratao. Otimizaodosestoquesedacontrataodeservios,comconseqente reduo de custos. Reduo do nmero de licitaes. Otimizao do poder de compra de bens e servios. Ampliaadesburocratizaoeousodopoderdecompra,possibilitandoa obteno de menores preos nas contrataes da Administrao Pblica. 31 ALGUMAS DEFINIES SistemadeRegistrodePreos-SRP-conjuntodeprocedimentospara registro formal de preos relativos prestao de servios, aquisio debens, para contrataes futuras; AtadeRegistrodePreos-documentovinculativo,obrigacional,com caractersticadecompromissoparafuturacontratao,ondeseregistramos preos,fornecedores,rgosparticipantesecondiesaserempraticadas, conformeasdisposiescontidasnoinstrumentoconvocatrioepropostas apresentadas; rgo Gerenciador rgo ou entidade da Administrao Pblica responsvel pelaconduodoconjuntodeprocedimentosdocertamepararegistrode preos e gerenciamento da Ata de Registro de Preos dele decorrente. rgoParticipantergoouentidadequeparticipadosprocedimentos iniciais do SRP e integra a Ata de Registro de Preos. PARTICIPANTES EXTRAORDINRIOS A Ata de Registro de Preos, durante sua vigncia, poder ser utilizada por qualquerrgoouentidadedaAdministraoquenotenhaparticipadodo certamelicitatrio,medianteprviaconsultaaorgogerenciador,desdeque devidamente comprovada a vantagem. Os rgos e entidades que no participaram do registro de preos, quando desejarem fazer uso da Ata de Registro de Preos, devero manifestar seu interesse junto ao rgo gerenciador da Ata, para que este indique os possveis fornecedores e respectivos preos a serem praticados, obedecida a ordem de classificao.Caber ao fornecedor beneficirio da Ata de Registro de Preos, observadas as condies nela estabelecidas, optar pela aceitao ou no do fornecimento, independentemente dos quantitativos registrados em Ata, desde que este fornecimento no prejudique as obrigaes anteriormente assumidas.As aquisies ou contrataes adicionais mencionadas no podero exceder, por rgos ou entidade, a cem por cento dos quantitativos registrados na Ata de Registro de Preos. 32 P R E G O BASE LEGAL O Prego foi criado pela Medida Provisria 2.026, de 04 de maio de 2000 - DOU 30/05/2000.Lein 10.520, de 17/07/2002 DOU 18/07/2002, que instituiu no mbito da Unio,Estados,DistritoFederaleMunicpios,novamodalidadedelicitao, denominadaPrego.Regulamento-Decreton3.555,de08/08/2000-DOU- 09/08/2000,alteradopelosdecretosno3.693,de20/12/2000,publicadonoDOU de 20/12/2000 e no 3.784, de 06/04/2001, publicado no DOU de 09/04/2001. O Decreto n.o 5.450,de 31.05.2005DOU01.06.2005, REGULAMENTOU PREGOELETRNICO,comunicaopelanternet,destinadoaquisiode bens e servios comuns no mbito da Unio.Temcomoobjetivodarmaiortransparnciaeagilidadeascomprasdo governo,minimizandooscustosdaAdministraoPblicabemcomoosdos fornecedores. Podertambm,seraplicadanoquecouber,alein8.666,de21/06/93, quetratadasLicitaeseContratos,naformaprevistanoart.9daLei 10.520/2002. Art.9-Aplicam-sesubsidiariamente,paraamodalidadedePrego,as normas da lei n 8.666, de 21 de junho de 1993. O QUE O PREGO? Modalidadedelicitaoparaaquisiodebenseservioscomunsno mbito da Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, qualquer que seja o valor estimadodacontrataoemqueadisputapelofornecimentofeitapormeiode PROPOSTAS e LANCES em Sesso Pblica, e poder ser realizado tambm por meio da utilizao de recursos de tecnologia da informao, regulamentados pelo Decretono5.450de31/05/2005DOU01/06/2005PREGOELETRNICO/ COMUNICAO PELA INTERNET. 33 BENS E SERVIOS COMUNS Benseservioscomunssoaquelescujospadresdedesempenhoe qualidadespossamserobjetivamentedefinidospeloedital,pormeiode especificaes usuais no mercado. Entende-sequeaclassificaodeBenseServiosComuns,constantedo anexodoDecreton3.555/2000exemplificativa,umavezqueaprpria classificao da despesa pblica, consta de itens no contemplados nessa relao e que se enquadram na definio de Bens e Servios Comuns, previsto no 2 do art. 3 do referido decreto; e ainda, o pargrafo nico do art. 1 da Lei 10.520, de 17.07.2002,nocondicionouaaquisiodosBenseServiosComuns,somente aqueles do anexo , haja visto que, sempre surgiro no mercado novos objetos e servios. O Decreto n 5.450/2005, no trouxe nenhuma relao anexa de bens. NO SE APLICA A LICITAO NA MODALIDADE DE PREGO COM BASE NO DECRETO N3.555/2000: 1)contrataes de obras e servios de engenharia; 2)locaes imobilirias; 3)alienaes em geral; (Decreto 3.555/2000 - art. 5) NO SE APLICA A LICITAO NA MODALIDADE DE PREGO COM BASE NO DECRETO N5.450/2005: 1)Contrataes de obras de engenharia; 2)Locaes imobilirias e3)alienaes em geral. 34Verifica-se que na forma do art. 6 do referido Decreto, excluiu-se os servios de engenharia. DESIGNAO DO PREGOEIRO/EQUIPE DE APOIO NA FORMA DO DECRETO N 3.555/2000 Com essa nova modalidade de licitao, foi criada a figura do PREGOEIRO queseroresponsvelpelostrabalhosdoPregoeasuaEquipedeApoioem substituio as Comisses Permanente e Especial de Licitao CPL e CEL, na forma prevista na lei no 8.666, de 21/06/93. SOMENTEPODERATUARCOMOPREGOEIROOSERVIDORQUE TENHAREALIZADOCAPACITAOESPECFICAPARAEXERCERA ATRIBUIO (PARGRAFO NICO - ART. 7O - DECRETO NO 3.555/2000). A Autoridade Competente deve designar dentre os servidores do rgo ou da Entidade promotora da Licitao, o Pregoeiro e os componentes da Equipe de Apoio. AEquipedeApoiodeverserintegradaemsuamaioriaporservidores ocupantesdecargoefetivoouempregodaAdministrao,preferencialmente, pertencenteaoquadropermanentedorgooudaEntidadepromotorado Prego, para prestar assistncia ao Pregoeiro. aconselhvelaparticipaonaEquipedeApoio,deservidoresdarea administrativa,doresponsvelpelaespecificaodosprodutosouserviosa seremlicitadossendo,oconhecimentoespecializadodoobjetodalicitao, necessrioparaoexamedeaceitabiIidadedaspropostas,tendoemvistas especificaes do edital. No mbito do Ministrio da Defesa, as funes de Pregoeiro e de Membro daEquipedeApoiopoderoserdesempenhadaspormilitares(Lei10.520/2002, art. 3 2). 35 DESIGNAO DO PREGOEIRO/EQUIPE DE APOIO NA FORMA DO DECRETO N 5.450/2005 Asdesignaesdopregoeiroedaequipedeapoiodevemrecairnos servidoresdorgoouentidadepromotora da licitao, ou de rgo ou entidade integrante do SSG. Aequipedeapoiodeverserintegrada,emsuamaioria,porservidores ocupantesdecargoefetivoouempregodaadministraopblica,pertencente, preferencialmente,aoquadropermanentedorgoouentidadepromotorada licitao. NombitodoMinistriodaDefesa,asfunesdepregoeiroedemembro da equipe de apoio podero ser desempenhadas por militares. Adesignaodopregoeiro,acritriodaautoridadecompetente,poder ocorrerparaperododeumano,admitindo-serecondues,ouparalicitao especfica. Somentepoderexercerafunodepregoeirooservidorouomilitarque renaqualificaoprofissionaleperfiladequado,aferidopelaautoridade competente. (Artigo 10 s 1 4). Observa-se que no mais obrigatria a capacitao do Pregoeiro ficando acritriodaautoridadecompetenteaferiraqualificaoprofissionaleperfil adequadoseopregoeiropoderpertenceraoutrorgoouentidadeintegrante do SSG. 36 PARCERIAS PBLICO-PRIVADAS Base LegaI LEI N 11.079, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2004 O que Parceria PbIico-privada . Parceriapblico-privadaocontratoadministrativodeconcesso,na modalidade patrocinada ou administrativa. Concessopatrocinadaaconcessodeserviospblicosoudeobras pblicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmentetarifacobradadosusurioscontraprestaopecuniriado parceiro pblico ao parceiro privado. Concessoadministrativaocontratodeprestaodeserviosdequea AdministraoPblicasejaausuriadiretaouindireta,aindaqueenvolva execuo de obra ou fornecimento e instalao de bens. No constitui parceria pblico-privada a concesso comum, assim entendida a concesso de servios pblicos ou de obras pblicas de que trata a Lei no 8.987, de13defevereirode1995,quandonoenvolvercontraprestaopecuniriado parceiro pblico ao parceiro privado. vedada a celebrao de contrato de parceria pblico-privada: que tenha como objeto nico o fornecimento de mo-de-obra, o fornecimento e instalao de equipamentos ou a execuo de obra pblica. O que deve constar no processo para que seja autorizada a abertura do processo Iicitatrio peIa autoridade competente ? Nacontrataodeparceriapblico-privadaseroobservadasasseguintes diretrizes: eficincia no cumprimento das misses de Estado e no emprego dos recursos da sociedade; respeitoaosinteressesedireitosdosdestinatriosdosserviosedosentes privados incumbidos da sua execuo; indelegabilidadedasfunesderegulao,jurisdicional,doexercciodo poder de polcia e de outras atividades exclusivas do Estado; 37V responsabilidade fiscal na celebrao e execuo das parcerias; V transparncia dos procedimentos e das decises; V repartio objetiva de riscos entre as partes; Vsustentabilidadefinanceiraevantagenssocioeconmicasdosprojetosde parceria. Casa Civil da Presidncia da Repblica. Dasreuniesdorgoaqueserefereocaputdesteartigoparaexaminar projetosdeparceriapblico-privadaparticiparumrepresentantedorgoda AdministraoPblicadiretacujareadecompetnciasejapertinenteaoobjeto do contrato em anlise. Para deliberao do rgo gestor sobre a contratao de parceria pblico-privada, o expediente dever estar instrudo com pronunciamento prvio e fundamentado: do Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto, sobre o mrito do projeto; do Ministrio da Fazenda, quanto viabilidade da concesso da garantia e sua forma, relativamente aos riscos para o Tesouro Nacional e ao cumprimento do limite de que trata o art. 22 desta Lei. CIusuIas necessrias nos contratos de Parceria PbIico-Privada. Asclusulasdoscontratosdeparceriapblico-privadaatenderoaodisposto noart.23daLeino8.987,de13defevereirode1995,noquecouber,devendo tambm prever: oprazodevignciadocontrato,compatvelcomaamortizaodos investimentos realizados, no inferior a 5 (cinco), nem superior a 35 (trinta e cinco) anos, incluindo eventual prorrogao; aspenalidadesaplicveisAdministraoPblicaeaoparceiroprivadoem casodeinadimplementocontratual,fixadassempredeformaproporcional gravidade da falta cometida, e s obrigaes assumidas; a repartio de riscos entre as partes, inclusive os referentes a caso fortuito, fora maior, fato do prncipe e lea econmica extraordinria; V as formas de remunerao e de atualizao dos valores contratuais; V os mecanismos para a preservao da atualidade da prestao dos servios; 38V os fatos que caracterizem a inadimplncia pecuniria do parceiro pblico, os modos e o prazo de regularizao e, quando houver, a forma de acionamento da garantia; V os critrios objetivos de avaliao do desempenho do parceiro privado; Vaprestao,peloparceiroprivado,degarantiasdeexecuosuficientese compatveis com os nus e riscos envolvidos, observados os limites dos 3o e 5o doart.56daLeino8.666,de21dejunhode1993,e,noquesereferes concesses patrocinadas, o disposto no inciso XV do art. 18 da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; XocompartilhamentocomaAdministraoPblicadeganhoseconmicos efetivosdoparceiroprivadodecorrentesdareduodoriscodecrditodos financiamentos utilizados pelo parceiro privado; X a realizao de vistoria dos bens reversveis, podendo o parceiro pblico reter ospagamentosaoparceiroprivado,novalornecessriopararepararas irregularidades eventualmente detectadas. As clusulas contratuais de atualizao automtica de valores baseadas em ndicesefrmulasmatemticas,quandohouver,seroaplicadassem necessidade de homologao pela Administrao Pblica, exceto se esta publicar, naimprensaoficial,ondehouver,atoprazode15(quinze)diasaps apresentaodafatura,razesfundamentadasnestaLeiounocontratoparaa rejeio da atualizao. Os contratos podero prever adicionaImente: os requisitos e condies em que o parceiro pblico autorizar a transferncia do controle da sociedade de propsito especfico para os seus financiadores, com o objetivo de promover a sua reestruturao financeira e assegurar a continuidade da prestao dos servios, no se aplicando para este efeito o previsto no inciso do pargrafo nico do art. 27 da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; a possibilidade de emisso de empenho em nome dos financiadores do projeto em relao s obrigaes pecunirias da Administrao Pblica; alegitimidadedosfinanciadoresdoprojetoparareceberindenizaespor extino antecipada do contrato, bem como pagamentos efetuados pelos fundos e empresas estatais garantidores de parcerias pblico-privadas. - QuaI a modaIidade de Iicitao que dever ser contratadaa Parceria PbIico-Privada? 39 Acontrataodeparceriapblico-privadaserprecedidadelicitaona modalidade de concorrncia. Quais as competncias do rgo Gestor de Parcerias PbIico-Privada. Serinstitudo,pordecreto,rgogestordeparceriaspblico-privadas federais, com competncia para: (Vide Decreto n 5.385, de 2005) definirosserviosprioritriosparaexecuonoregimedeparceriapblico-privada; disciplinar os procedimentos para celebrao desses contratos; autorizar a abertura da licitao e aprovar seu edital; V apreciar os relatrios de execuo dos contratos. 1oOrgomencionadonocaputdesteartigosercompostoporindicao nominaldeumrepresentantetitularerespectivosuplentedecadaumdos seguintes rgos: Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto, ao qual cumprir a tarefa de coordenao das respectivas atividades; Ministrio da Fazenda; O EditaI poder prever a inverso da ordem das fasesde habiIitao e juIgamento como acontece na modaIidade de Prego? Oeditalpoderpreverainversodaordemdasfasesdehabilitaoe julgamento, hiptese em que: encerrada a fase de classificao das propostas ou o oferecimento de lances, serabertooinvlucrocomosdocumentosdehabilitaodolicitantemaisbem classificado, para verificao do atendimento das condies fixadas no edital; verificadooatendimentodasexignciasdoedital,olicitanteserdeclarado vencedor; inabilitadoolicitantemelhorclassificado,seroanalisadososdocumentos habilitatriosdolicitantecomapropostaclassificadaem2o(segundo)lugar,e assim,sucessivamente,atqueumlicitanteclassificadoatendascondies fixadas no edital; Vproclamadooresultadofinaldocertame,oobjetoseradjudicadoao vencedor nas condies tcnicas e econmicas por ele ofertadas. 40 CONSRCIOS PBLICOS Base LegaI Lei n 11.107, de 6 de abriI de 2005 Em que situao poder ser contratado consrcios pbIicos ? Osobjetivosdosconsrciospblicosserodeterminadospelosentesda Federao que se consorciarem, observados os limites constitucionais. Para o cumprimento de seus objetivos, o consrcio pblico poder: I - firmar convnios, contratos, acordos de quaIquer natureza, receber auxIios, contribuies e subvenes sociais ou econmicas de outras entidades e rgos do governo; nostermosdocontratodeconsrciodedireitopblico,promover desapropriaeseinstituircertidesnostermosdedeclaraodeutilidadeou necessidade pblica, ou interesse social, realizada pelo Poder Pblico; e III - ser contratado peIa administrao direta ou indireta dos entes da Federao consorciados, dispensada a Iicitao. - O que deve constar do ProtocoIo de Intenes? So clusulas necessrias do protocolo de intenes as que estabeleam: a denominao, a finalidade, o prazo de durao e a sede do consrcio; a identificao dos entes da Federao consorciados; a indicao da rea de atuao do consrcio; V a previso de que o consrcio pblico associao pblica ou pessoa jurdica de direito privado sem fins econmicos; Voscritriospara,emassuntosdeinteressecomum,autorizaroconsrcio pblico a representar os entes da Federao consorciados perante outras esferas de governo; VI - as normas de convocao e funcionamento da assembIia geraI, incIusive para a eIaborao, aprovao e modificao dos estatutos do consrcio pbIico; 41Xonmero,asformasdeprovimentoearemuneraodosempregados pblicos, bem como os casos de contratao por tempo determinado para atender a necessidade temporria de excepcional interesse pblico; Xascondiesparaqueoconsrciopblicocelebrecontratodegestoou termo de parceria; X a autorizao para a gesto associada de servios pblicos, explicitando: a) as competncias cujo exerccio se transferiu ao consrcio pblico; b)osserviospblicosobjetodagestoassociadaeareaemquesero prestados; c)aautorizaoparalicitarououtorgarconcesso,permissoouautorizaoda prestao dos servios; Vaprevisodequeaassembliageralainstnciamximadoconsrcio pblico e o nmero de votos para as suas deliberaes; Vaformadeeleioeaduraodomandatodorepresentantelegaldo consrcio pblico que, obrigatoriamente, dever ser Chefe do Poder Executivo de ente da Federao consorciado; d)ascondiesaquedeveobedecerocontratodeprograma,nocasodea gesto associada envolver tambm a prestao de servios por rgo ou entidade de um dos entes da Federao consorciados; e)oscritriostcnicosparaclculodovalordastarifasedeoutrospreos pblicos, bem como para seu reajuste ou reviso; e XII - o direito de quaIquer dos contratantes, quando adimpIente com suas obrigaes, de exigir o pIeno cumprimento das cIusuIas do contrato de consrcio pbIico. Paraosfinsdoincisodocaputdesteartigo,considera-secomoreade atuaodoconsrciopblico,independentementedefiguraraUniocomo consorciada, a que corresponde soma dos territrios: dosMunicpios,quandooconsrciopblicoforconstitudosomentepor Municpios ou por um Estado e Municpios com territrios nele contidos; II - dos Estados ou dos Estados e do Distrito FederaI, quando o consrcio pbIico for, respectivamente, constitudo por mais de 1 (um) Estado ou por 1 (um) ou mais Estados e o Distrito FederaI; 42 (VETADO) V dos Municpios e do Distrito Federal, quando o consrcio for constitudo pelo Distrito Federal e os Municpios; e V (VETADO) 2oOprotocolodeintenesdevedefinironmerodevotosquecadaenteda Federaoconsorciadopossuinaassembliageral,sendoassegurado1(um) voto a cada ente consorciado. nuIa a cIusuIa do contrato de consrcio que preveja determinadas contribuies financeiras ou econmicas de ente da Federao ao consrcio pbIico, saIvo a doao . - Como ser ceIebrado o contrato de Consrcio PbIico ? Osentesconsorciadossomenteentregarorecursosaoconsrciopblico mediante contrato de rateio. O contrato de rateio ser formalizado em cada exerccio financeiro e seu prazo de vigncia no ser superior ao das dotaes que o suportam, com exceo dos contratosquetenhamporobjetoexclusivamenteprojetosconsistentesem programaseaescontempladosemplanoplurianualouagestoassociadade servios pblicos custeados por tarifas ou outros preos pblicos. vedadaaaplicaodosrecursosentreguespormeiodecontratoderateio para o atendimento de despesas genricas, inclusive transferncias ou operaes de crdito. Osentesconsorciados,isoladosouemconjunto,bemcomooconsrcio pblico,soparteslegtimasparaexigirocumprimentodasobrigaesprevistas no contrato de rateio. ComoobjetivodepermitiroatendimentodosdispositivosdaLei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, o consrcio pblico deve fornecer as informaesnecessriasparaquesejamconsolidadas,nascontasdosentes consorciados,todasasdespesasrealizadascomosrecursosentreguesem virtude de contrato de rateio, de forma que possam ser contabilizadas nas contas decadaentedaFederaonaconformidadedoselementoseconmicosedas atividades ou projetos atendidos. Poderserexcludodoconsrciopblico,apsprviasuspenso,oente consorciadoquenoconsignar,emsualeioramentriaouemcrditos 43adicionais, as dotaes suficientes para suportar as despesas assumidas por meio de contrato de rateio. QuaI ser a PersonaIidade Jurdica do Consrcio PbIico ? O consrcio pblico adquirir personalidade jurdica: dedireitopblico,nocasodeconstituirassociaopblica,mediantea vigncia das leis de ratificao do protocolo de intenes; de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislao civil. 1oOconsrciopblicocompersonalidadejurdicadedireitopblicointegraa administrao indireta de todos os entes da Federao consorciados. 2o No caso de se revestir de personalidade jurdica de direito privado, o consrcio pblico observar as normas de direito pblico no que concerne realizao de licitao, celebrao de contratos, prestao de contas e admisso de pessoal, que ser regido pela Consolidao das Leis do Trabalho - CLT. Quais as cIusuIas necessrias ao Contrato de Programa Deveroserconstitudasereguladasporcontratodeprograma,como condiodesuavalidade,asobrigaesqueumentedaFederaoconstituir paracomoutroentedaFederaoouparacomconsrciopbliconombitode gesto associada em que haja a prestao de servios pblicos ou a transferncia totalouparcialdeencargos,servios,pessoaloudebensnecessrios continuidade dos servios transferidos. O contrato de programa dever: atenderlegislaodeconcessesepermissesdeserviospblicose, especialmente no que se refere ao clculo de tarifas e de outros preos pblicos, de regulao dos servios a serem prestados; e II - prever procedimentos que garantam a transparncia da gesto econmica e financeira de cada servio em reIao a cada um de seus tituIares. 2oNocasodeagestoassociadaoriginaratransfernciatotalouparcialde encargos,servios,pessoalebensessenciaiscontinuidadedosservios transferidos,ocontratodeprograma,sobpenadenulidade,deverconter clusulas que estabeleam: 44osencargostransferidosearesponsabilidadesubsidiriadaentidadequeos transferiu; aspenalidadesnocasodeinadimplnciaemrelaoaosencargos transferidos; omomentodetransfernciadosservioseosdeveresrelativosasua continuidade; V a indicao de quem arcar com o nus e os passivos do pessoal transferido; V - a identificao dos bens que tero apenas a sua gesto e administrao transferidas e o preo dos que sejam efetivamente aIienados ao contratado; Voprocedimentoparaolevantamento,cadastroeavaliaodosbens reversveisquevieremaseramortizadosmediantereceitasdetarifasououtras emergentes da prestao dos servios. 3o nuIa a cIusuIa de contrato de programa que atribuir ao contratado o exerccio dos poderes de pIanejamento, reguIao e fiscaIizao dos servios por eIe prprio prestados O contrato de programa continuar vigente mesmo quando extinto o consrcio pblicoouoconvniodecooperaoqueautorizouagestoassociadade servios pblicos. Medianteprevisodocontratodeconsrciopblico,oudeconvniode cooperao, o contrato de programa poder ser celebrado por entidades de direito pblico ou privado que integrem a administrao indireta de qualquer dos entes da Federao consorciados ou conveniados. Ocontratocelebradonaformaprevistano5odesteartigoser automaticamenteextintonocasodeocontratadonomaisintegrara administrao indireta do ente da Federao que autorizou a gesto associada de servios pblicos por meio de consrcio pblico ou de convnio de cooperao. ExcIuem-se do previsto no caput deste artigo as obrigaes cujo descumprimento no acarrete quaIquer nus, incIusive financeiro, a ente da Federao ou a consrcio pbIico. MaterialElaborado pela Professora Antonieta Pereira Vieira e-mail: antonieta.vieirabol.com.br Telefone:( 61 )3367-429845