colÉgio estadual presidente abraham lincoln · certamente, assumido no seu conjunto, por todos...

COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE ABRAHAM LINCOLN

ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL

Rua Zacarias de Paula Xavier, 561- Centro - Colombo – Paraná CEP 83414-160 Fone (041) 3656-4640 Fax (041) 3656-4206

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1

SUMÁRIO

Apresentação ...........................................................................................................05

Justificativa ................................................................................................................06

Metodologia ...............................................................................................................06

MARCO SITUACIONAL

Identificação do Estabelecimento...............................................................................08

Histórico do Colégio ..................................................................................................09

Caracterização da Comunidade.................................................................................15

Organização da Entidade Escolar..............................................................................18

Organização do Tempo..............................................................................................18

Calendário Escolar.....................................................................................................18

Matriz Curricular.........................................................................................................21

Oferta de Cursos e Turmas........................................................................................28

Caracterização da Comunidade Escolar....................................................................28

Organização Funcional das Séries e Turmas............................................................33

Caracterização da Gestão Escolar.............................................................................35

Caracterização da Sociedade Civil Organizada.........................................................35

Caracterização da Comunidade Educativa................................................................36

Grêmio Estudantil.......................................................................................................41

Formação Continuada dos Profissionais....................................................................42

Hora Atividade............................................................................................................42

Distribuição de Aulas..................................................................................................43

Critérios para Organização das Turmas.....................................................................43





2

Critérios para o Acompanhamento aos Egressos......................................................44

Espaço Físico Escolar................................................................................................44

Espaços Educativos...................................................................................................46

Espaços Administrativos e Pedagógicos....................................................................51

Recursos Tecnológicos e Pedagógicos.....................................................................55

Instrumentos de Registro...........................................................................................56

Reflexão Teórico – Prática.........................................................................................57

Indicadores Educacionais...........................................................................................58

Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB)...........................................59

Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB)..................................................60

Enem – Exame Nacional do Ensino Médio................................................................61

Recursos Financeiros................................................................................................62

MARCO CONCEITUAL

Concepção de Sociedade, Educação, Homem, Infância, Adolescência,

Alfabetização, Letramento, Cultura, Trabalho, Cidadania, Gestão Escolar,

Currículo, Conhecimento, Escola, Educação Integral, Ensino-Aprendizagem e

Avaliação....................................................................................................................64

Descrição da Realidade Brasileira, do Estado, do Município e da Escola............... 68

Dignidade da Pessoa Humana...................................................................................69

Co-Responsabilidade pela Vida Social......................................................................70

Trabalho Coletivo e Prática Transformadora: O que a Escola Pretende do Ponto de

Vista Político Pedagógico...........................................................................................70

Objetivo do Colégio....................................................................................................72

Critérios de Organização Interna do Colégio.............................................................72

Princípios da Gestão Democrática.............................................................................73





3

MARCO OPERACIONAL

Concepção de Avaliação............................................................................................80

Orientações para os Professores...............................................................................87

Critérios para a Avaliação do Processo de Ensino e de Aprendizagem........87

Critérios para Recuperação dos Conteúdos..............................................................90

Processo de Classificação.........................................................................................92

Processo de Reclassificação.....................................................................................93

Acompanhamento de Progressão Parcial..................................................................94

Critérios para o Conselho de Classe..........................................................................95

Reuniões Pedagógicas...............................................................................................96

Contrato Pedagógico..................................................................................................96

Estratégias do Colégio para Articulação com a Família e Comunidade..................100

Relação Comunidade / Escola.................................................................................101

Ficha de Comunicação do Aluno Ausente (Fica).....................................................102

Conselho Tutelar......................................................................................................103

Instâncias Colegiadas. (APMF, Grêmio, Conselho Escolar)....................................104

Articulação com as Escolas do Município com os Egressos para o 6º Ano.............104

Acompanhamento e Avaliação do Projeto Político Pedagógico............................105

Encaminhamentos Pedagógicos para os Professores (Procedimentos Pedagógicos e

Atitudes Desejáveis).................................................................................................106

Celem.......................................................................................................................117

Atividades de Conclusão do Ensino Fundamental e Médio.....................................118

Estágio Não Obrigatório de Alunos que cursam o Ensino Médio.......................... 118

Prática de Formação (Estágio Obrigatório)..............................................................119

Critérios para o Trabalho com a Diversidade...........................................................124





4

Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar do Colégio..............................................125

Metas Projetadas do IDEB.......................................................................................131

Projetos Integrados ao PPP.....................................................................................131

Projeto Aulas Preparatórias para o Enem...............................................................132

Café Filosófico, Colombo, Edição 2010: Implicações Atuais nas Obras de Platão,

Rousseau, Descartes e Merleau-Ponty: Uma Conversa Filosófica..........................134

PDE - Programa de Desenvolvimento Educacional.................................................140

Cronograma das Ações e dos Responsáveis do PPP.............................................142

Referências..............................................................................................................143

*************************************





5

APRESENTAÇÃO

O presente Projeto foi construído com a participação efetiva da comunidade

do Colégio Estadual Presidente Abraham Lincoln – Equipe Administrativa, Equipe

Pedagógica, Professores, Funcionários, Pais e Alunos. O resultado deste, é fruto de

um trabalho coletivo e da vivência do dia-a-dia de cada um dos envolvidos, será,

certamente, assumido no seu conjunto, por todos nós que o elaboramos com esforço

e dedicação e comprometidos com a efetivação deste Projeto.

Reconhecemos que o Colégio Estadual Presidente Abraham Lincoln como

meio privilegiado e, com ele queremos responder ao direito de todo homem à

educação e almejamos tornar nossos alunos protagonistas da humanização da

cultura, da construção de um mundo novo, de uma sociedade mais justa e fraterna.

Este Projeto, elaborado para dar continuidade e unidade à prática educativa

da escola no seu cotidiano, compõe-se: Marco Situacional, Marco Conceitual e

Marco Operacional.

O Marco Situacional abrange o ponto de partida, ou seja, a nossa prática

social; onde situa a escola no atual contexto da realidade brasileira, do estado e do

município, explicitando os problemas e as necessidades como também apresenta

uma análise crítica dos problemas existentes na escola.

O Marco Conceitual é o ponto de chegada, ou seja, a prática social

transformada onde nos dará condições de construir, buscar respostas, uma utopia, a

partir do nosso compromisso coletivo enfocando as concepções de sociedade,

homem, educação, escola, conhecimento, ensino-aprendizagem, avaliação, gestão

democrática, currículo entre outros.

O Marco Operacional define as grandes linhas de ação e a reorganização do

trabalho pedagógico escolar na perspectiva administrativa, pedagógica, financeira e

político-educacional. Consta de uma proposta de ação coletiva para as mudanças

significativas a serem alcançadas norteando o trabalho pedagógico dentro da

escola.





6

JUSTIFICATIVA

Partindo dos princípios definidos pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional, num trabalho coletivo junto ao corpo administrativo e pedagógico, corpo

docente, funcionários, pais e alunos, levando-se em consideração as aspirações da

comunidade, o Colégio Estadual Presidente Abraham Lincoln elaborou o Projeto

Político Pedagógico fundamentado em princípios indispensáveis para a construção

do cidadão, procurando estimular e dar oportunidade de construção e

desenvolvimento pessoal.

O Projeto Político Pedagógico da escola é um documento que reúne todos os

pressupostos do processo de educação a ser realizado. Não é um documento

definitivo, estará sendo constantemente construído, avaliado e reformulado.

No momento, entende-se que a escola caracteriza-se como espaço público

que oportuniza a realização do ser humano inserido socialmente numa cultura

dinâmica, provisória e inacabada. Seu papel mais importante é o de tentar responder

aos desafios que a realidade apresenta, direcionando as possíveis respostas na

concretização de uma sociedade solidária e equânime.

METODOLOGIA

Para atingir seus objetivos, o Colégio Estadual Presidente Abraham Lincoln,

adotará uma metodologia de trabalho fundamentada nos seguintes princípios:

a) ativo, com a valorização e ênfase da teoria progressista;

b) crítico, de modo a incentivar o educando a fazer as suas próprias descobertas e

a desenvolver uma mentalidade científica;

c) social, com vistas à sua inserção na comunidade priorizando as suas

necessidades;

d) autônomo, refere-se a capacidade de saber fazer escolhas e posicionar-se,

elaborar projetos pessoais e participar enunciativamente e cooperativamente de





7

projetos coletivos, ter discernimento, organizar-se em funções e metas eletivas,

governar-se, participar de ações coletivas, estabelecer critérios e eleger

princípios éticos;

e) em atenção à diversidade e a inclusão, ao considerar a diversidade dos alunos

como elemento essencial para a aprendizagem, não só as capacidades

intelectuais e os conhecimentos que o aluno dispõe, mas também seus

interesses e motivações e suas limitações;

f) da busca, propiciar dentro do processo da aprendizagem iniciativas ousadas,

criativas e investigativas que despertem no educando novos interesses, formação

de conceitos e postura.





8

MARCO SITUACIONAL

IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

Denominação da instituição

Colégio Estadual Presidente Abraham Lincoln - Ensino Fundamental, Médio e Normal.

Código 0039/6

Endereço

Rua Zacarias de Paula Xavier , 561 – Centro – Colombo – Paraná

E-MAIL

[email protected]

CEP

83414-160

Telefone

(041) 3656-4206 / 3656-4640

Município / Distrito

Colombo / Paraná

Código 0580

NRE

Área Metropolitana Norte Código 02

Entidade Mantenedora

Governo do Estado do Paraná

Autorização de Funcionamento

Resolução 2.248/80 D.O.E 20/04/1981

Reconhecimento de Funcionamento

Resolução 2.395/84 D.O.E 01/06/1984

Aprovação do Regimento Escolar

N.º do Parecer: 97/2002

Data da Expedição do Parecer: 18 de junho de 2002

Localização:

Área Urbana

mailto:[email protected]





9

HISTÓRICO DO COLEGIO

Numa tarde de sábado, do ano de 1959, os colombenses foram convidados a

comparecer ao grupo Escolar Cristóvão Colombo, através do serviço de alto-falante

da Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário, a fim de ouvirem as novidades.

Nesse encontro, ficaram sabendo que, graças aos esforços do Vigário Padre

Geraldo Pelanda, do Prefeito Municipal Gabriel D‟ Anúncio Strapasson e do

professor João Batista Stocco, começaria a funcionar no município o primeiro Curso

Médio – Ginásio. Formaram-se duas turmas de trinta alunos cada, sendo uma

masculina e outra feminina, numa faixa etária de onze a vinte e cinco anos.

As aulas iniciaram-se em março de 1959, tendo como diretor o professor João

Batista Stocco. Faziam parte do corpo docente os seguintes professores:

Português: Professor Nage Tacla

Matemática, História e Geografia: Professor João Batista Stocco

Latim: Padre Angelo Maria Mazaroto

Religião: Padre Geraldo Pelanha

Educação Artística e Educação Física: Professor Duílio Milani

Desenho: Irmã Maria dos Anjos Nogueira

Francês: Professor Marcelino Kotoski

Dos sessenta alunos inscritos apenas dezenove concluíram o curso no dia 12 de

dezembro de 1962, com festa de formatura. Eram formandos: Ambrósio J. Lovato,

Carmita Busato, Helena Cavassin Bonato, Helena Edite Lovato, Helena C. Silva, Yuri

Nedbayluk, Maria Assunta Lovato, Luiz Jurandir Batistão, Luiz Galdino Tosin, Lucia

Ceccon, Marlene Busato, Maria Laura Costa, Maria Ivete Alberti, Maria Adair Bini,

Rose Maria Gonçalves Ferreira, Rosi Tosin e Vitor Nedbayluk.





10

O Colégio Estadual Presidente Abraham Lincoln – Ensino Fundamental e

Médio – foi fundado com o nome de Ginásio Estadual de Colombo, pelo Governador

do Estado, sob decreto nº 21.736 de 13/02/1959, mantido pelo governo com o

objetivo de atender gratuitamente a população da zona rural. De acordo com esse

decreto, passou a funcionar no prédio do Grupo Escolar Cristóvão Colombo que

havia sido inaugurado em 11/10/53.

Em 04 de março de 1959, foi solicitada a verificação prévia para fins de

funcionamento. Por ordem de serviço nº 25 de 13/04/1959, foi designado um

inspetor para proceder à verificação. Por ofício nº 1215/1959 de 18/04/1959, foi

autorizado o exame de admissão em caráter condicional e designado um inspetor

para a fiscalização do mesmo.

Na seqüência da história, o primeiro diretor afastou-se no ano seguinte para

concorrer ao cargo de prefeito. Assumiu seu lugar o Padre Angelo Mazzaroto e

como secretário o Senhor Gabriel D‟ Anuncio Strapasson, cujos pedidos deram

entrada na Inspetoria Seccional de Curitiba, sob processo nº 1126/SE/1959 de

15/09/1959.

Em 1960, assumiu a direção a Senhora Terezinha Dutra e como secretário o

Senhor Djalma Johnsson.

Em 28/02/61, assumiu a direção o Professor Labilo Maluf e como secretário o

Professor Ewaldo Milani.

Em 1962, a Senhora Alzira Maria Ciórcero assumiu a direção, tendo como

secretária a Senhora Adelina Ciórcero.

Em 1969, o Professor Reynaldo Amadeu Dal‟ Lin assumiu a direção tendo

como secretária a Professora Zeneide Campos da Silva.

Em 20/04/72, assumiu a secretaria a Professora Primária Nair Maria Faria

Franca.

Em 12/04/73, assumiu a secretaria o Professor Gotardo Angelo Gerum.

Em 23/12/74, assumiu a direção a Inspetora Auxiliar de Ensino Marly Miranda.

Em 09/05/75, assumiu a direção o Professor Gotardo Angelo Gerum.

Em 19/01/76, assumiu a direção a professora Gelta Gelbecke Pereira.





11

Em 30/09/77, assumiu, provisoriamente, a direção a secretária da escola,

professora Bernadete Júlia Lovato D‟ Agostin.

Em 08/11/77, assumiu a direção a Professora Primária Leoni Rosa Franceschi

Tosin, reassumindo a secretaria a Professora Bernadete Júlia Lovato D‟ Agostin.

Em 29/05/80, assumiu a secretaria a Professora Idayah de Castro.

Em 14/08/80, assumiu a direção auxiliar o Professor Ambrósio José Lovato.

Em 16/02/81, assumiu a secretaria a Professora Maria Ruth Gabardo

Gonçalves.

Em 13/08/81, assumiu a direção auxiliar a Professora Leoni Doroti de Mattos

Oliveira.

Em 1981, passou a responder pela secretaria a Professora Primária Maria

Adair Bini Franceschi.

Em 13/03/85, assumiu a secretaria geral do colégio a Professora Primária

Maria Adair Bini Franceschi.

Em 03/08/87, assumiu a direção auxiliar a Professora Eliceia Pauluk Schlean.

Em 1988, assumiu a direção a Professora Eliceia Pauluk Schlean.

Em 21/03/88, assumiu a secretaria a Professora Maria Ruth Gabardo

Gonçalves.

Em 26/01/89, assumiu a direção auxiliar a Professora Terezinha Bero.

Em 1990, assumiu a direção auxiliar o Professor Almir Massuquetto.

Em 1991, assumiu a secretaria a funcionária Tereza dos Santos.

Em 1992, assumiu a direção o Professor Almir Massuquetto e como direção

auxiliar a Professora Selma Maria C. Oliveira.

Em 1995, assumiu a direção auxiliar a Professora Nilza Angela Cavassin.

Em 1995, assumiu a direção a Professora Nilza Angela Cavassin e como

diretora auxiliar a Professora Maria Vitoria Cavalli.

Em 1995, assumiu a direção a Professora Maria Vitoria Cavalli.

Em 1996 e 1997, assumiu a direção auxiliar o Professor Almir Massuquetto.

Em 01/01/98, assumiu a direção o Professor Almir Massuquetto e a direção

auxiliar as Professoras, Eloisa Helena da Rosa e Maria Vitoria Cavalli.





12

Em 06/07/1960, o ato nº 13 do Inspetor Seccional de Curitiba, através do

ofício nº 1270/60, aprovou a alteração do nome do Ginásio Estadual de Colombo

para Ginásio Estadual Presidente Abraham Lincoln.

Com a implantação da lei 5692/71, o Ginásio Estadual Presidente Abraham

Lincoln e o Grupo Escolar Cristóvão Colombo, apesar de funcionarem em prédios

distintos, introduziram a reforma de ensino paralela e gradativamente. Depois de

concluída a implantação, de acordo com a resolução nº 2.248/80 de 05/11/80, foi

autorizada o funcionamento do Complexo Escolar de Colombo – Ensino de 1o Grau

– resultante da reorganização do Ginásio Estadual Presidente Abraham Lincoln e

Grupo Escolar Cristóvão Colombo, os quais passaram a se denominar Escola

Presidente Abraham Lincoln – Ensino de 1o Grau e Escola Estadual Cristóvão

Colombo – Ens. de 1º Grau.

Hoje, é reconhecido como Colégio Estadual Presidente Abraham Lincoln –

Ensino Fundamental, Médio e Normal.

No decorrer dos tempos, o Colégio, através de resoluções expedidas pelos

senhores secretários com o objetivo de melhorar a qualidade de ensino, vem

oferecendo à comunidade várias opções de estudos, citados nas linhas que seguem:

Em 1980, tiveram início os cursos básicos de 2o Grau com a resolução nº 11 de

1980 que aprovou a Proposta do Curso Básico em Química.

A resolução nº 2745 de 18/10/82 autorizou o funcionamento do Curso Básico em

Química. A Resolução nº 186 de 04/07/84 reconheceu o Curso Básico de

Química que cessou em 1989 com a resolução nº 919 de 15/06/89.

Em 18/12/82, a resolução nº 2745, autorizou o funcionamento do Curso Básico

em Administração. Tal curso reconhecido em 31/08/84 pela resolução nº 6627,

mas cessou em 28/02/86 pela resolução nº 901.

A resolução nº 2395 de 02/05/84 reconhece o curso de 1o Grau Regular.

No ano de 1986, iniciava o Curso Profissionalizante de Magistério pela resolução

nº 616 de 17/02/86. Foi reconhecido pela resolução nº 2402 de 27/08/90.

Em 1989, pela resolução nº 1368 de 29/05/89, foi autorizado o funcionamento do

Curso de 2o Grau em Educação Geral por dois anos, e foi aprovado em 22/05/89





13

pela resolução nº 741. Foi reconhecido como curso de 2o Grau Educação Geral –

Preparação Universal - pela resolução nº 4730 de 26/08/93.

Em 1998, o Colégio implantou um novo projeto - Educação de Jovens e Adultos –

(EJA) – que visava a atender alunos com idade superior à idade escolar normal.

Contávamos com uma turma de 5a série e uma de 6a série.

Em 1999, assumiu a secretaria geral do Colégio a Professora Maria Vitória

Cavalli, sendo que, uma das direções auxiliares passa a ser de responsabilidade

da Professora Adaíla Aparecida de Caires Schluga.

Em 2000, formou-se a última turma do 2º grau com habilitação em magistério

passando a existir neste estabelecimento apenas o ensino fundamental e médio.

Em 2002, não houve processo eleitoral, continuando na direção geral deste

estabelecimento o Professor Almir Massuquetto e a direção auxiliar as

Professoras Josiane da Silva Hoogevoonink e a Professora Adaíla Aparecida de

Caires Schluga .

Em 2004, por meio de processo eleitoral ocorrido em outubro de 2003 assume a

Direção Geral o Professor Almir Massuquetto e a direção auxiliar as Professoras

Josiane da Silva Hoogevoonink e a Professora Adaíla Aparecida de Caires

Schluga.

No primeiro semestre de 2004 foi autorizada a implantação do Curso de

Formação de Docentes da Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino

Fundamental – Sequencial autorizado pelo parecer 119/05.

No segundo semestre de 2004 formou-se a última turma da Educação de

Jovens e Adultos (EJA).

Em 2005 foi autorizada a implantação do Curso de Formação de Docentes da

Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental – Integrado ao Ensino

Médio.

No mesmo ano assume uma das direções auxiliares o Professor Gilberto

Martins Queluz Júnior no lugar da Professora Adaíla Aparecida de Caires Schluga

que passa a ser a Coordenadora do Curso de Formação de Docentes da Educação

Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental





14

Em 2006 e 2007 não houve processo eleitoral, continuando na direção geral

deste estabelecimento o Professor Almir Massuquetto e a direção auxiliar os

Professores Gilberto Martins Queluz Júnior (turno da tarde e noite) e a Josiane

da Silva Hoogevoonink (turno da manhã).

Em 2007 foi autorizada a implantação do Curso de Profuncionário, Programa de

Formação Inicial em Serviço dos Profissionais da Educação Básica dos Sistemas

Públicos de Ensino, a Sala de Recursos e a Sala de Apoio nas disciplinas de

Língua Portuguesa e Matemática.

Em 2009, por meio de processo eleitoral ocorrido em novembro de 2008 assume

a Direção Geral o Professor Almir Massuquetto e a direção auxiliar os

Professores Gilberto Martins Queluz Júnior (turno da tarde e noite) e a Josiane

da Silva Hoogevoonink (turno da manhã).

Em 2009 foi autorizada a implantação do Curso de Formação de Docentes da

Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental – Aproveitamento de

Estudos passando a não existir o Curso de Formação de Docentes da Educação

Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental – Sequencial

Em 2009, implantou-se no Colégio as Atividades Pedagógicas de

Complementação Curricular, ou seja, o Programa Viva a Escola, em caráter

permanente, visando à expansão de atividades pedagógicas realizadas na

escola, a fim de atender às especificidades da formação do aluno e de sua

realidade conforme a Resolução n.°3683/2008.

Em 2010, implantou-se no Colégio a Equipe Multidisciplinar, que tem como

objetivo promover ações de enfrentamento ao preconceito, discriminação e

racismo no ambiente escolar orientando a prática pedagógica desde

Estabelecimento apresentando as contribuições trazidas pela história e cultura

afrobrasileira, africana e indígena.

Atualmente este estabelecimento funciona nos três períodos (manhã, tarde e

noite) contando com sessenta e três turmas divididas entre: 10 quintas séries, 09

sextas séries, 10 sétimas séries, 08 oitavas séries, 07 turmas de primeiros anos de

ensino médio, 07 turmas de segundos anos, 05 turmas de terceiros anos e 05





15

turmas de formação de docentes integrada ao ensino médio (02 turmas de 1ª séries,

01 turma de 2ª série, 01 turma de 3ª série e 01 turma de 4ª série) e 02 turmas de

formação de docentes Aproveitamento de Estudos, totalizando 2196 alunos.

CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE

Análise das Contradições e Conflitos Presentes na Prática Docente,

Explicitando as Principais Questões da Escola

A partir da análise das contradições e conflitos presentes na prática docente

foi possível explicitar as principais questões relativas à escola percebendo-se que há

divergências com relação à organização do tempo da hora aula, já que alguns

profissionais julgam o tempo de 45 a 50 minutos suficiente para o bom andamento

das atividades (práticas e teóricas) e outros consideram cansativo, não sendo

realmente aproveitados e que a lógica dos projetos contradiz a lógica das disciplinas

e da seriação (aprendizagem dinâmica e tempo rígido).

Com relação ao espaço físico, a Comunidade Escolar vê como adequado,

limpo, organizado, mas sente falta de um ginásio coberto para Educação Física e as

salas do pavilhão mais antigo não têm a tranqüilidade necessária para se realizar as

atividades pedagógicas.

A demanda é sempre maior do que o ideal e isto aumentam a dificuldade,

pois as salas são lotadas e heterogêneas (faixa etária e cultura). Outro problema é a

grande procura por vagas de alunos oriundos de bairros distantes que oferecem

Ensino Fundamental e Médio, mas que preferem estudar neste estabelecimento,

não permitindo um trabalho efetivo com os alunos da área de abrangência ( setor

rural, centro e Jardim Florença). Como prevê a Resolução de nº 864/2001 – anexo 1

- aprovada que estabelece o número mínimo de alunos matriculados por

série/turma.

A formação continuada dos servidores entra em conflito com a formação

iniciada a qual visa o conteúdo, enquanto a continuada abrange todos os aspectos





16

metodológicos e pedagógicos. Além disso, alguns cursos oferecidos são superficiais

e não contribuem para a prática docente. A promoção de cursos “inteligentes” e que

atendam às necessidades dos educadores é emergencial e oportuna.

A valorização dos profissionais da educação, em relação ao seu piso salarial

profissional, também é um fator desestimulante. Há ótimos professores que desistem

da sala de aula. Estes por sua vez vão a procura de outras oportunidades no

mercado de trabalho, que ofereçam melhores remuneração e condições trabalho.

Por causa deste descaso do sistema com a falta de incentivo muitas vezes acaba

dificultando o trabalho pedagógico da escola pela falta de profissionais

comprometidos com a educação. Desta forma mesmo que haja concurso público o

professor acaba desistindo no início da sua carreira porque o piso salarial inicial é

baixo. Assim as vagas para professores de área acabam sobrando na escola e os

alunos são prejudicados por conta disso.

A hora atividade do professor de 20% não é suficiente mediante a tantos

compromissos, desafios e responsabilidades dentro e fora de sala de aula como

também nas ações do professor na escola. Como por exemplo, a própria construção

do Projeto Político Pedagógico que necessita de tempo para leitura e análise de

textos e discussões em pequenos grupos. Esta hora atividade deve contemplar não

somente o trabalho burocrático como preenchimento de registro de classe,

elaboração e correção dos instrumentos de avaliação entre outros mais necessita

ser ampliada e bem organizada para estudos mediante aos desafios que temos

atualmente como: aos desafios atuais contemporâneos(enfrentamento à violência,

uso de drogas, sexualidade, meio ambiente, etc.), o uso de tecnologias de

informação e comunicação , leitura e pesquisa, grupos de estudos sobre diversidade

e educação especial. Para que o professor seja um professor consciente

transformador da realidade e formador de cidadãos conscientes ele deve ser não

um simples professor de sala de aula, mas um professor da ESCOLA, um professor

pesquisador, um professor exercendo a sua prática com consciência e esta

consciência vem de muita leitura, aprofundamento e conhecimento sobre a

realidade. Para que haja qualidade na educação é necessário mais tempo de Hora





17

Atividade para o professor aprofundar suas leituras e refletir sobre sua prática na

escola.

Outro fato agravante é que despende tempo do docente e que poderia ser

aproveitado de outra forma é o registro feito manualmente do Livro Registro de

Classe. O registro do processo ensino aprendizagem e do processo avaliativo deve

acontecer, porém utilizando as tecnologias de informação e comunicação funcional

como ferramenta para esta finalidade, o registro. Temos ferramentas e aparatos

tecnológicos preciosos para transformar as aulas, ilustrar os conteúdos, melhorar a

metodologia do professor enfim, porém não temos e não utilizamos estas

ferramentas e aparatos tecnológicos para facilitar o trabalho burocrático do

professor, porque segue uma instrução da SEED que orienta MANUALMENTE o

preenchimento do livro registro de classe, que é necessário, mas que dificulta o

processo e na organização do trabalho pedagógico da escola.

Há pouco tempo, por bimestres, para dar aulas e fazer todo o processo

avaliativo incluindo a retomada dos conteúdos e recuperação, conforme cita no

artigo 24 da LDB. Os bimestres são curtos por causa de feriados e recessos e

“mascaram” muitas vezes, o processo de avaliação. Pelas exigências burocráticas

os professores precisam entregar, em data estipulada pela secretaria da escola, as

informações quantitativas dos alunos, ou seja, as notas (médias) ao final de cada

bimestre. Geralmente é no 4º bimestre que as dificuldades de falta de tempo

aparecem. Os professores o consideram “curto” e sentem dificuldade de trabalhar e

contemplar todo o Plano de Trabalho Docente incluído o processo avaliativo e a

recuperação. È necessário retomar os períodos do calendário escolar proposto e

reestruturá-lo por trimestres, como também organizar todo o processo avaliativo para

que haja tempo e qualidade na transmissão e construção do conhecimento dos

alunos.

A recuperação é contínua, imediata. Mas, alguns professores consideram

que ela não recupera o aluno. Acreditam que a mesma deva ser de conteúdos,

revisão e reforço individualizado durante todo o ano letivo, procurando organizar o

tempo de forma a priorizar o qualitativo e não o quantitativo.





18

A comunicação dos resultados é feita por meio de boletins e os professores

percebem a necessidade do aluno saber o valor da avaliação, bem como, a

informação dos critérios adotados para avaliá-lo. Os pais são comunicados e

convocados para acompanharem o rendimento escolar de seus (suas) filhos (filhas)

durante o ano todo. Por bimestre, há a convocação dos mesmos pelo colégio para

ciência e acompanhamento de seu (sua) filho (filha). São orientados que a

recuperação é paralela, contínua e por bimestre. A média é 6,0 obedecendo a

legislação vigente. Quanto à participação da comunidade é necessário criar mecanismos para

participação e responsabilidade das famílias em relação ao desenvolvimento escolar

do aluno e do professor, é oportuno registrar que muitos professores, pais e alunos

ainda vêem a prova como único instrumento avaliativo, levando-se em conta apenas

a nota e não o verdadeiro sentido da avaliação.

ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

Conforme a LDB, artigo 21 este Estabelecimento de Ensino contempla o

Ensino Fundamental ( 6º à 9º ano/ 5ª à 8ª série), Ensino Médio e Ensino Médio

modalidade Educação Professional – Formação de Docentes em Educação Infantil

e Séries Iniciais do Ensino Fundamental (Integrado e Subsequente).

A organização de todo o trabalho escolar é desenvolvido por séries.

ORGANIZAÇÃO DO TEMPO

CALENDÁRIO ESCOLAR 2011

Os professores, funcionários e demais membros que participaram da

elaboração do Projeto Político Pedagógico, têm consciência de que o calendário é

determinado pela SEED, conforme resolução N.º 3587/2009, respaldada pela LDB

9394/96, artigo 24, que garante ao educando as 800 horas distribuídas em 200 dias

letivos.





19

Apesar disto, os grupos que contribuem com a confecção do Projeto Político

Pedagógico propuseram que haja maior flexibilidade em sua elaboração, havendo

participação de todos os membros envolvidos em sua formulação.

COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE ABRAHAM LINCOLN - NRE AM NORTE

Ensino Fundamental, Médio e Normal

Rua Zacarias de Paula Xavier, 561 - Centro, CEP 83414-160 _ Colombo - PR

Telefone: 3656-4206 / 3656-4640 - E.mail: [email protected]

Horário de Funcionamento

Manhã: 07:25 às 11:50

Tarde: 13:10 às 17:30

Noite: 18:30 às 22:40

Janeiro

Fevereiro DAD Março DAD

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S 15 D S T Q Q S S 20

1

1 2 3 4 5 DLD

1 2 3 4 5 DLD

2 3 4 5 6 7 8

6 7 8 9 10 11 12 18 6 7 8 9 10 11 12 20

9 10 11 12 13 14 15

13 14 15 16 17 18 19 DAN 13 14 15 16 17 18 19 DAN

16 17 18 19 20 21 22

20 21 22 23 24 25 26 16 20 21 22 23 24 25 26 20

23 24 25 26 27 28 29

27 28

DLN 27 28 29 30 31

DLN

30 31

19 20

1 Dia Mundial da Paz

7 e 8 Carnaval

Abril DAD Maio DAD Junho DAD

D S T Q Q S S 19 D S T Q Q S S 21 D S T Q Q S S 20

1 2 DLD DLD

1 2 3 4 DLD

3 4 5 6 7 8 9 19 1 2 3 4 5 6 7 22 5 6 7 8 9 10 11 20

10 11 12 13 14 15 16 DAN 8 9 10 11 12 13 14 DAN 12 13 14 15 16 17 18 DAN

17 18 19 20 21 22 23 19 15 16 17 18 19 20 21 22 19 20 21 22 23 24 25 20

24 25 26 27 28 29 30 DLN 22 23 24 25 26 27 28 DLN 26 27 28 29 30

DLN

19 29 30 31 22 20

21 Tiradentes

1 Dia do Trabalho

23 Corpus Christi

22 Paixão

8 OBMEP – 1ª fase

Julho DAD Agosto DAD Setembro DAD

D S T Q Q S S 1º=3/2º=5 D S T Q Q S S 21 D S T Q Q S S 21

1 2 DLD 1 2 3 4 5 6 DLD 1 2 3 DLD

3 4 5 6 7 8 9 1º=4/2º=8 7 8 9 10 11 12 13 23 4 5 6 7 8 9 10 21

10 11 12 13 14 15 16 DAN 14 15 16 17 18 19 20 DAN 11 12 13 14 15 16 17 DAN

17 18 19 20 21 22 23 1º=4/2º=5 21 22 23 24 25 26 27 22 18 19 20 21 22 23 24 21

24 25 26 27 28 29 30 DLN 28 29 30 31

DLN 25 26 27 28 29 30 DLN

31 1º=4/2º=8 23 21

7 Independência

10 OBMEP – 2ª fase





20

Outubro DAD Novembro DAD Dezembro DAD

D S T Q Q S S 17 D S T Q Q S S 19 D S T Q Q S S 11

1 DLD

1 2 3 4 5 DLD

1 2 3 DLD

2 3 4 5 6 7 8 18 6 7 8 9 10 11 12 19 4 5 6 7 8 9 10 11

9 10 11 12 13 14 15 DAN 13 14 15 16 17 18 19 DAN 11 12 13 14 15 16 17 DAN

16 17 18 19 20 21 22 20 20 21 22 23 24 25 26 20 18 19 20 21 22 23 24 11

23 24 25 26 27 28 29 DLN 27 28 29 30

DLN 25 26 27 28 29 30 31 DLN

30 31 20 20 11

12 N. S. Aparecida

2 Finados

19 Emancipação Política do PR

15 Dia do Professor

15 Proclamação da República 25 Natal

20 Dia Nacional da Consciência Negra

Férias Discentes

Férias/Recessos/Docentes

Feriado Municipal 1 dia

janeiro 31

janeiro / férias 30

Conselho de Classe 4 dias

fevereiro 7

jan/julho/reces. 14 Reun. ou C. de Clas. 1 dia

julho 18

dez./recesso 13

Dias Letivos 200

dezembro 13

outros recessos 3

Total 69

Total 60

Início/Término

Planejamento e Replanejamento

Férias

DAD DLD DAN DLN

Recesso

1º Semestre 98 103 101 104

Formação Continuada

2º Semestre 94 100 99 103

R Pedag.(Not. aula normal)

Subtotal 192 203 200 207

Conselho de Classe

Formação Continuada 6 6

CACE

Replanejamento 1 1

Obmep

Reunião Pedagógica 4 3

Sábado letivo noturno

TOTAL 192 214 200 217

Feriado Municipal

Semana Cultural





21

MATRIZ CURRICULAR

ENSINO FUNDAMENTAL MANHÃ

NRE: (02) – ÁREA METROPOLITANA NORTE MUNICÍPIO: (0580) COLOMBO

ESTABELECIMENTO:

(00396) COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE ABRAHAM LINCOLN–EFM E NORMAL

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4000 - ENSINO FUNDAMENTAL TURNO: MANHÃ (1)

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS / ANO 6º 7º 8º 9º

B

A ARTES 2 2 3 2

S

E CIÊNCIAS 3 3 3 4

N EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 3 3

A

C ENSINO RELIGIOSO 1 1 - -

I

O GEOGRAFIA 3 3 3 3

N

A HISTÓRIA 3 3 3 3

L

LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4

C

O MATEMÁTICA 4 4 4 4

M

U

M

SUB-TOTAL 23 23 23 23

P L.E.M. - INGLÊS

2 2 2 2

D

SUB-TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25 25





22

ENSINO FUNDAMENTAL TARDE


ESTABELECIMENTO:



CURSO: 4000 - ENSINO FUNDAMENTAL TURNO: TARDE (3)



B

A ARTES 2 2 3 2

S

E CIÊNCIAS 3 3 3 4


A

C ENSINO RELIGIOSO 1 1 - -

I

O GEOGRAFIA 3 3 3 3

N

A HISTÓRIA 3 3 3 3

L


C


M

U

M

SUB-TOTAL 23 23 23 23

P L.E.M. - INGLÊS

2 2 2 2

D

SUB-TOTAL 2 2 2 2






23

ENSINO FUNDAMENTAL NOITE


ESTABELECIMENTO:



CURSO: 4000 - ENSINO FUNDAMENTAL TURNO: NOITE (5)



B

A ARTES 2 2 3 2

S

E CIÊNCIAS 3 3 3 4


A

C ENSINO RELIGIOSO * 1 1 - -

I

O GEOGRAFIA 3 3 3 3

N

A HISTÓRIA 3 3 3 3

L


C


M

U

M

SUB-TOTAL 23 23 23 23

P L.E.M. - INGLÊS **

2 2 2 2

D

SUB-TOTAL 2 2 2 2






24

ENSINO MÉDIO MANHÃ


ESTABELECIMENTO:



CURSO: 0009 - ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ (1)


DISCIPLINAS /SÉRIE 1ª 2ª 3ª

ARTE - 2 2

B

A BIOLOGIA 2 2 2

S

E EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2

N FILOSOFIA 2 2 2

A

C FÍSICA 2 2 2

I

O GEOGRAFIA 2 2 2

N

A HISTÓRIA 2 2 2

L

LÍNGUA PORTUGUESA 4 2 3

C

O MATEMÁTICA 3 3 2

M

U QUÍMICA 2 2 2

M

SOCIOLOGIA 2 2 2

SUB-TOTAL 23 23 23

P L.E.M. - INGLÊS

2 2 2

D

SUB-TOTAL 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25





25

ENSINO MÉDIO NOITE


ESTABELECIMENTO:



CURSO: 0009 - ENSINO MÉDIO TURNO: NOITE (5)


DISCIPLINAS /SÉRIE 1ª 2ª 3ª

ARTE - 2 2

B

A BIOLOGIA 2 2 2

S

E EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2

N FILOSOFIA 2 2 2

A

C FÍSICA 2 2 2

I

O GEOGRAFIA 2 2 2

N

A HISTÓRIA 2 2 2

L

LÍNGUA PORTUGUESA 4 2 3

C

O MATEMÁTICA 3 3 2

M

U QUÍMICA 2 2 2

M

SOCIOLOGIA 2 2 2

SUB-TOTAL 23 23 23

P L.E.M. - INGLÊS

2 2 2

D

SUB-TOTAL 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25





26

CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES – INTEGRADO – NOITE

CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUC. INF. E DOS ANOS INICIAIS DO ENS.FUND.-NORMAL, EM NÍVEL MÉDIO

Ano de Implantação: 2010 Turnos: Diurno e Noturno Módulo: 40 - Carga Horária Total = 4.800h Implantação GRADATIVA

DISCIPLINAS Hora Aula

Hora Relógio

1ª 2ª 3ª 4ª

BASE NACIONAL COMUM

Língua Portuguesa e Literatura 2 3 2 3 400 333

Arte 2 80 67

Educação Física 2 2 2 2 320 267

Matemática 2 2 4 2 440 366

Física 3 2 200 167

Química 2 2 160 133

Biologia 2 2 160 133

História 2 2 160 133

Geografia 3 80 67

Sociologia 2 2 160 134

Filosofia 2 2 160 134

Sub-total 19 15 13

11

2320

1934

PD Língua Estrangeira Moderna 2 2 160 133

Sub-total 2 2 160 133

FORMAÇÃO ESPECÍFICA

Fundamentos Históricos da Educação 2 80 67

Fundamentos Filosóficos da Educação 2 80 67

Fundamentos Sociológicos da Educação 2 80 67

Fundamentos Psicológicos da Educação 2 80 67

Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil

2 80 67

Concepções Norteadoras da Educação Especial

2 80 67

Trabalho Pedagógico na Educação Infantil 2 2 160 133

Organização do Trabalho Pedagógico 2 2 160 133

Literatura Infantil 2 80 67

Metodologia do Ensino de Português / Alfabetização

2 2 160 133

Metodologia do Ensino de Matemática 2 80 67

Metodologia do Ensino de História 2 80 67

Metodologia do Ensino de Geografia 2 80 67

Metodologia do Ensino de Ciências 2 80 67

Metodologia do Ensino de Arte 2 80 67

Metodologia do Ensino de Educação Física

2 80 67

Sub - total 6 10 10

12

1520

1266

25 25 25

25

4000

3333

PRÁTICA DE FORMAÇÃO (Estágio Supervisionado)

5 5 5 5

Total 30 30

30

30

800 667

TOTAL GERAL 4800

4000





27

CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES – APROVEITAMENTO DE ESTUDOS –

NOITE

CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL – Aproveitamento de Estudos

TURNO: NOTURNO

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007

IMPLANTAÇÃO GRADATIVA

MÓDULO: 40

DISCIPLINAS

SÉRIES Hora aula

Hora relógio 1ª 2ª 3ª

1 CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

2 - - 80 67

2 FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO 3 2 - 200 167

3 FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO 3 2 2 280 232

4 FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

3 2 2 280 232

5 FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 3 2 - 200 167

6 FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 3 - 120 100

7 LITERATURA INFANTIL 2 - - 80 67

8 METODOLOGIA DE ENSINO DE ARTE 2 3 200 167

9 METODOLOGIA DE ENSINO DE CIÊNCIAS 2 3 200 167

10 METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

2 3 200 167

11 METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA 2 3 200 167

12 METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA 2 3 200 167

13 METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA 2 3 200 167

14 METODOLOGIA DO ENSINO DE PORTUGUÊS / ALFABETIZAÇÃO

2 3 200 167

15 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO 3 - - 120 100

16 TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

3 3 - 240 200

Sub-total 25 25 25 3000 2500

17 ESTÁGIO SUPERVISIONADO 5 6 10 840 700

TOTAL GERAL

30

31

35

3840

3200

Obs.: A partir de 2010 o Colégio não disponibiliza turmas de Aproveitamento

de Estudos.





28

OFERTA DE CURSOS E TURMAS

O Colégio Estadual Presidente Abraham Lincoln, mantido pelo Governo do

Estado do Paraná, está localizado no centro do município de Colombo, presta

serviços educacionais a uma clientela escolar residente predominantemente na área

central e rural.

O Colégio oferece Educação Básica nos níveis Educação Fundamental – 8º

e 9º anos (7ª a 8ª séries)/ no período da manhã, 6º e 7º anos (5ª e 6ª séries) no

período da tarde e 8º e 9º ano (7ª e 8ª série) para alunos acima de 14 anos à noite, e

Ensino Médio - 1ª, 2ª e 3ª séries no período da manhã e noite. No período noturno

há turmas de Ensino Médio com a modalidade de Ensino Educação Profissional

em Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino

Fundamental - Normal Integrado – 1ª, 2ª 3ª e 4ª séries e Aproveitamento de

Estudos 3º ano.

Há também 07 turmas de Profuncionário com aulas aos sábados.

CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

Colégio Estadual Presidente Abraham Lincoln - Ensino Fundamental, Médio e

Normal, funciona em três turnos e atende a:

- alunos do Ensino Médio diurno;

- alunos do Ensino Médio noturno;

- alunos no Curso de Formação de Docentes Integrado e Aproveitamento de

Estudos;

- alunos do Ensino Fundamental manhã ;

- alunos do Ensino Fundamental tarde;

- alunos do Ensino Fundamental noite;

- alunos de Estudo de Língua Espanhola (modalidade CELEM);

- alunos do Profuncionário (sábado de manhã)





29

6ºANO/DIURNO: Turmas com predomínio de alunos de sexo masculino e

freqüentadores, da série, pela primeira vez. Os alunos são oriundos, na maioria, da

zona rural e utilizam o transporte escolar para o deslocamento à escola. Suas

famílias são constituídas por 4 ou 5 pessoas e apresentam uma baixa renda (em

torno de dois a quatro salários mínimos) contribuindo para obtenção desta:

pai/mãe/irmãos/outros. Residem em casa própria e o grau de escolaridade dos pais,

aponto, em grande número, para o Ensino Fundamental incompleto.

7º ANO/DIURNO: Apresenta um equilíbrio entre alunos do sexo feminino e

masculino. Esses alunos freqüentam a série pela primeira vez e são residentes tanto

da zona rural quanto da urbana, visto que o sociograma revelou 50% de alunos em

ambas. Utilizam-se de transporte escolar para se deslocarem. Moram em casa

própria, a renda familiar gira em torno de quatro a cinco salários mínimos e a família

é constituída entre quatro e cinco pessoas. Contribuem para a renda familiar, o pai e

a mãe, que em geral, têm a escolaridade encerrada no Ensino Fundamental ou

neste sem conclusão.

8º ANO/DIURNO: Há um equilíbrio entre alunos do sexo feminino e masculino,

cursam a série pela primeira vez. Moram na zona urbana, em casa própria, com a

família constituída por 4 ou 5 pessoas e renda em torno de quatro e cinco salários

mínimos, obtidos pela contribuição de pai, mãe, irmãos e outros. Seus pais têm

como grau de escolaridade o Ensino Fundamental incompleto e alguns com Ens.

Médio e Superior. Os alunos deslocam-se à escola pelo uso do transporte escolar.

9º ANO/DIURNO: Há equilíbrio entre os sexos feminino e masculino cursam a série

pela primeira vez. Residem tanto na zona rural quanto na zona urbana e fazem uso

do ônibus escolar para deslocarem-se até a escola. Suas famílias são compostas

por duas a seis pessoas, com baixa renda mensal (em torno de quatro a seis





30

salários mínimos) e contribuem para essa renda o pai/mãe/outros. A escolaridade

dos pais é baixa (Ensino Fundamental incompleto). A casa é própria.

8º ANO/NOTURNO: Predomínio de alunos do sexo masculino e sendo que alguns

cursam a série pela primeira vez, outros pela segunda ou terceira vez, muitas vezes

por desistirem gerando abandono escolar durante o período letivo ou retenção da

série ao final do ano letivo. A faixa etária desses alunos está entre 14 e 17 anos.

Residem na zona rural e urbana e fazem uso do transporte escolar. Suas famílias

são compostas por duas a seis pessoas. A renda mensal é de dois a quatro salários

mínimos e pai/ mãe/ outros contribuem para essa renda. A escolaridade dos pais é

na sua maioria de Ensino Fundamental, ou Médio Incompleto. A maioria possui casa

própria. Alto índice de abandono.

9º ANO/NOTURNO: Predomínio de alunos do sexo masculino e sendo que alguns

cursam a série pela primeira vez, outros pela segunda ou terceira vez, muitas vezes

por desistirem gerando abandono escolar durante o período letivo ou retenção da

série ao final do ano letivo. A faixa etária desses alunos está entre 15 e 18 anos.

Residem na zona rural e urbana e fazem uso do transporte escolar. Suas famílias

são compostas por duas a seis pessoas. A renda mensal é de dois a quatro salários

mínimos e pai/ mãe/ outros contribuem para essa renda. A escolaridade dos pais é

na sua maioria de Ensino Fundamental, ou Médio Incompleto. A maioria possui casa

própria. Alto índice de abandono.

ENSINO MÉDIO / DIURNO / 1ª SÉRIE - Predomínio de alunos do sexo feminino e

cursam a série pela primeira vez. Residem na área urbana, deslocam-se até a

escola com transporte escolar. Suas famílias são compostas por dois a seis

elementos, com uma renda mensal de quatro a seis salários e contribuem para essa

renda o pai/mãe/outros. A escolaridade dos pais é do Ensino Fundamental

incompleto e têm casa própria.





31

ENSINO MÉDIO / DIURNO / 2ª SÉRIE: Predomínio de alunos do sexo feminino e

cursam a série pela primeira vez. Residem na zona urbana e fazem uso do

transporte escolar para deslocarem-se até a escola. Suas famílias são compostas

por duas a seis pessoas e com uma faixa salarial de quatro a seis salários mínimos.

Os pais possuem uma baixa escolaridade, o Ensino Fundamental incompleto. A

casa é própria.

ENSINO MÉDIO / DIURNO / 3ª SÉRIE: Predomínio de alunos do sexo feminino e

cursam a série pela primeira vez. Residem na zona rural e deslocam-se até a escola

com o transporte escolar. Suas famílias são compostas por dois a seis elementos e

com uma faixa salarial de quatro a seis salários mínimos. A escolaridade dos pais é

do Ensino Fundamental incompleto. Possuem casa própria.

ENSINO MÉDIO / NOTURNO / 1ª SÉRIE: Predomínio de alunos do sexo masculino

e cursam a série pela primeira vez, mas fora da faixa etária. Residem na zona

urbana e fazem uso do transporte escolar. Suas famílias são compostas por duas a

seis pessoas. A renda mensal é de dois a quatro salários mínimos e pai/ mãe/ outros

contribuem para essa renda. A escolaridade dos pais é na sua maioria de Ensino

Fundamental, ou Médio Incompleto. A maioria possui casa própria. Alto índice de

abandono.


e cursam a série pela primeira vez. Residem na zona urbana e fazem uso do

transporte escolar. Suas famílias são compostas por duas a seis pessoas. A maior

parte dos alunos trabalha. A renda mensal é de dois a quatro salários mínimos e

pai/mãe/outros contribuem para essa renda. A escolaridade dos pais é de Ensino

Fundamental incompleto. Possuem casa própria. O índice de abandono é baixo.





32


e cursam a série pela primeira vez. Residem na zona urbana e fazem uso do

transporte escolar. Suas famílias são compostas por duas a seis pessoas. A renda

mensal é superior a seis salários mínimos e pai/mãe/outros contribuem para essa

renda. A escolaridade dos pais é do Ensino Fundamental incompleto. Possuem casa

própria.

FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E SÉRIES INICIAIS DO

ENSINO FUNDAMENTAL - Integrado – 1ª, 2ª, 3ª e 4ª séries, Aproveitamento de

Estudos 3º: Predomínio de alunos do sexo feminino sendo que na primeira série do

integrado, 80% cursam a série pela primeira vez e 20% não. O 2º e 3º

Aproveitamento de Estudos são alunas que concluíram o Ensino Médio e

retornaram para fazer as disciplinas específicas complementando a carga horária

mínima exigida pelo curso. Residem na área urbana e deslocam-se até a escola com

o transporte escolar. Suas famílias são compostas por dois a seis elementos e com

uma faixa salarial de quatro a seis salários mínimos. A escolaridade dos pais é do

Ensino Fundamental incompleto. Possui, a grande maioria, casa própria. O índice de

abandono, na maioria, é alto.

PROFUNCIONÁRIO - Predomínio de alunos do sexo feminino. São agentes

Educacionais I e II, alunos adultos que trabalham em escolas estaduais na parte

administrativa e de serviços gerais e possuem o Ensino Médio e/ ou Ensino

Superior. O objetivo deste programa é ampliar a formação continuada bem como

aumentar a escolarização em busca da valorização desses profissionais.





33

ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DAS SÉRIES E TURMAS

MANHÃ – ENS. FUNDAMENTAL E MÉDIO TARDE – ENSINO FUNDAMENTAL

SÉRIE/TURMA QUANTIDADES DE

ALUNOS


ALUNOS

7A 37 5A 37

7B 36 5B 37

7C 38 5C 37

7D 37 5D 37

7E 36 5E 37

7F 37 5F 36

7G 35 5G 37

7H 36 5H 37

8A 36 5I 36

8B 36 5J 37

8C 33 5K 37

8D 26 6A 32

8E 24 6B 34

8F 25 6C 34

1A 34 6D 33

1B 35 6E 30

1C 36 6F 30

2A 34 6G 30

2B 36 6H 28

3A 36 6I 30

6J 29

NOITE – ENSINO MÉDIO NOITE - FORMAÇÃO DE DOCENTES


ALUNOS

SÉRIE/TURMA QUANTIDADES

DE ALUNOS

7I 38 1°IA 37

8H 36 2°IA 23

1D 26 2°IB 22

1E 28 3°IA 26

1F 27 4°IA 12

1G 29 3AE 19

2C 27

2D 28

2E 28

3B 35

3C 37

3D 37

3E 34





34

PROFUNCIONÁRIO

SERVIÇOS DE APOIO ESCOLAR

Turmas Centralizadas

TOTAL DE TURMAS QUANTIDADE DE

ALUNOS POR

TURMA

Alimentação Escolar B 01 30

Alimentação Escolar C 01 30

Infraestrutura Escolar B 01 30

Infraestrutura Escolar C 01 29

Multimeios Didáticos 01 26

Secretaria Escolar A 01 28

Secretaria Escolar D 01 28

TOTAL 07 201

Há também as turmas de Profuncionário Descentralizadas na qual o Colégio é

responsável na emissão dos documentos porém as aulas são realizadas em outros

Estabelecimentos de Ensino para facilitar o acesso dos alunos.

C.E. EDIMAR WRIGHT (Município Almirante Tamandaré)

SERVIÇOS DE APOIO ESCOLAR

Turmas Descentralizadas

TOTAL DE

TURMAS

QUANTIDADE DE

ALUNOS POR

TURMA

Secretaria Escolar B 01 19

Secretaria Escolar C 01 21

TOTAL 02 40





35

CARACTERIZAÇÃO DA GESTÃO ESCOLAR

CONSELHO ESCOLAR Titulares Suplentes Representatividade/

Segmento

Almir Massuquetto Presidente – Direção

Janete Schelender (licença PDE) Cynthia Beatriz Trindade Zehnder Equipe Pedagógica

Celenir P. dos Santos de Lima Adenise A. de Miranda Santiago Corpo Docente Ensino Fundamental

Marcus Vinicius Delgobo Corpo Docente Ensino Médio

Suzane M. de Paula S. Belo Rosily de Lara Professores Formação de Docentes

Jaqueline Dalcanale Azenir Aparecida Costa de Abreu Agente Educacional II

Leonor Cox Priscila Aparecida G. de Andrade Agente Educacional I

Monalisa Moraes Gobeti Bruna Leticia Krenke Scholles Corpo Discente Ensino Fundamental

Franciane de Araujo Bruna Mendes da Luz Corpo Discente Ensino Médio

Fabiano M. Mendes Berlanda Jessica Tomoko A. Mitsuuchi Corpo Discente Formação de Docentes

Terezinha Gasparin Carmem Lucia S. D‟Agostin Representante dos Pais ou Responsáveis

Natarri Sampaio Thais Barros Representante do Grêmio Estudantil

Rogério Cavalli Bueno José Renato Strapasson Representante da Sociedade Civil Organizada (APMF)

CARACTERIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF)

Representatividade

Rogério Cavalli Bueno Presidente

José Renato Strapasson Vice Presidente

Carmem Lucia Strapasson D‟ Agostin 1ª Tesoureira

Ursolina do Rosario Bontorin 2ª Tesoureira

Suzane Maria de Paula Santiago Belo 1ª Secretario

Sueli D‟ Agostin 2ª Secretario

Marcos Antonio de Oliveira 1º Diretor Sócio Cultural e Esportivo

Mario Osnir Dallvechia 2º Diretor Sócio Cultural e Esportivo

Marilene Servenski Lepinski Representante do Conselho Escolar

Terezinha Gasparin Representante do Conselho Escolar

Marcia Aparecida de Almeida do Prado e Souza Conselho Deliberatvo e Fiscal





36

CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE EDUCATIVA

EQUIPE ADMINISTRATIVA

PROFESSORES Vínculo

Almir Massuquetto (Direção Geral) QPM

Gilberto Martins Queluz Júnior ( Direção Auxiliar) QPM

Josiane da Silva Hoogevoonink (Direção Auxiliar) QPM

Maria Vitória Cavalli (Secretaria) QPM

EQUIPE PEDAGÓGICA

PEDAGOGOS VÍNCULO

Adaíla Aparecida de C. Schluga (Orientação Educacional - licença PDE) QPM

Cynthia Beatriz Trindade Zehnder (Orientação Educacional) QPM

Elaine Provenci de Barros (Orientação Educacional) QPM

Francieli Palevoda (Orientação Educacional) PSS

Ieda Cristine da Rocha(Orientação Educacional) QPM

Janete Scheleder (Orientação Educacional - licença PDE) QPM

Maristela Daiany Alves de Macedo (Orientação Educacional) PSS

Regina Lucia Langowski Massuquetto (Coordenação Pedagógica) QPM

Suzane Maria de Paula Santiago Belo (Coordenação Pedagógica) PSS

EQUIPE DOCENTE

Área de Conhecimento: LÍNGUA PORTUGUESA

PROFESSORES VÍNCULO

Celenir Prestes dos Santos de Lima QPM

Célio José de Lara QPM

Débora Carioca QPM

Eliane Lopes de Oliveira QPM

Eny Cristina da Silva Souza Teixeira QPM

Margarete Ossoski QPM

Maria Odete Zocche Gomes QPM

Marisol Nízia Portela QPM

Roseli Massuquetto de Azevedo QPM

Silvane de Moraes Kachel QPM





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Área de Conhecimento: LEM – LÍNGUA INGLESA


Arlete Teresinha Rohr Ceccon QPM

Freice Tomczyk Terân PSS

Josiane Cabianchi Garcia Orlandi QPM

Maria Odete Zocche Gomes QPM

Vanice de Paula PSS

Área de Conhecimento: MATEMÁTICA


Aline D‟ Agostin QPM

Cristiane Elizabete Motin QPM

Daniele Tomazi Toniolo QPM

Gezelda Christiane Moraes QPM

Gilberto de Barros Maschio QPM

Juliana Teotônio da Silva PSS

Lígia Maria Xavier Cassins QPM

Marcus Vinicius Delgobo QPM

Silvia Daniela Strapasson Borato QPM

Vanessa Maria Pereira QPM

Área de Conhecimento: CIÊNCIAS E BIOLOGIA


Adenise Alves de Miranda Santiago QPM

Augusto João Zanetti Ferreira QPM

Imarlei Maria da Rocha Rasoto PSS

Hilana Keiti David QPM

Ronaldo Cestari Quintanilha QPM

Taysa Cristina Bedak Junkes QPM

Valdeneia Ferreira Henemann QPM

Waldineia Dias Ramos PSS

Área de Conhecimento: GEOGRAFIA


Alessandro Aparecido de Oliveira QPM

Arlete Doll QPM

Berenice Aparecida Andrade QPM

Marcio de Almeida Ramos QPM

Marilde de Fátima Alberti QPM

Rodrigo Caron QPM

Vitor Potrik Júnior QPM





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Área de Conhecimento: HISTÓRIA


Arnaldo Reginato QPM

Benedito do Carmo Pereira QPM

Celso Luiz Nogueira Pardinho PSS

Fabio Batalha Ferreira QPM

Luciana Garagnani de Oliveira QPM

Luiz Aparecido Alves de Souza QPM

Área de Conhecimento: ARTE


Jussara Petterle Alberti QPM

Raquel Maria Lazarotto QPM

Sandra Mara Cavalli QPM

Tania Mara Fressato QPM

Área de Conhecimento: EDUCAÇÃO FÍSICA


Daniele Simioni QPM

Josemar de Cristo Bandeira PSS

Leandro Benedicto Grigoletti QPM

Maria Luiza Luiza Horning Mafra QPM

Mônica Andréa Mello da Silva QPM

Patricia Oliveira Medina PSS

Área de Conhecimento: FÍSICA


Aline D‟ Agostin QPM

Roderlei Cleber Mocellin QPM

Área de Conhecimento: QUÍMICA


Dinalva Batistão QPM

Ronaldo Cestari Quintanilha QPM

Área de Conhecimento: CELEM – ESPANHOL


Célio José de Lara QPM





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Área de Conhecimento: INTERPRÉTE DE LIBRAS


Ravena Elizabete Souza Abreu PSS

Área de Conhecimento: ENSINO RELIGIOSO


Andre Amaral Silva PSS

Tatiana Sonda PSS

Área de Conhecimento: FILOSOFIA



Vera Lucia Wollz QPM

Área de Conhecimento: SOCIOLOGIA


Francieli Aparecida Lopes PSS

Syllas Moreira da Fonseca Neto PSS


FORMAÇÃO DE DOCENTES

PEDAGOGAS VÍNCULO

Adaíla Aparecida de Caires Schluga (licença PDE) QPM

Andre Amaral Silva PSS

Elaine Provenci de Barros (Coordenação de Curso) QPM

Janete Scheleder Pavin (licença PDE) QPM

Joice Gura PSS

Jovana Moraes QPM

Laurimar Prataviera Horacio PSS

Regina Lucia Langowski Massuquetto(Coordenação Estágio Supervisionado) QPM

Rosily de Lara PSS

Tatiana Sonda PSS

PROFUNCIONÁRIO

PEDAGOGAS VÍNCULO

Adaíla Aparecida de Caires Schluga (licença PDE) QPM

Anara Cavalli dos Santos (Multimeios Didáticos) PSS

Adriana Serafim Fostatei (Infraestrutura escolar) QPM

Ieda Cristine da Rocha (Coordenação Profuncionário) QPM

Jurema de Fátima Duarte (Alimentação Escolar) PSS

Maristela Daiany Alves de Macedo (Infraestrutura escolar) PSS

Marli Aparecida Schinemann (Biblioteconomia) PSS

Samara Elisana Nicareta (Coordenadora Profuncionário) QPM

Viviane Brunoro (Alimentação Escolar) QPM

Tania Ara Kravéc Vaz (Secretaria Escolar) PSS





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Gilberto Santos Cassapula PSS

Reinaldo Serta PSS

PROFUNCIONÁRIO - DESCENTRALIZADO

PEDAGOGAS VÍNCULO

Erica Freitas dos Santos (Secretaria Escolar C) QPM

Isabel Cristina Possebom (Secretaria Escolar B) QPM

Sheila Miquelim Coelho (Secretaria Escolar A) PSS

PROFUNCIONÁRIO - DESCENTRALIZADO

PEDAGOGAS VÍNCULO

Silmeri Lugarini (Secretaria Escolar ) QPM

SALA DE APOIO – LÍNGUA PORTUGUESA e MATEMÁTICA

PROFESSORAS VÍNCULO

Elaine Provenci de Barros (Pedagoga Responsável) QPM

Roseli Massuquetto de Azevedo (Língua Portuguesa) QPM

Silvia Daniela Strapasson Borato (Matemática) QPM

SALA DE RECURSOS

PROFESSORAS VÍNCULO

Cynthia Beatriz Trindade Zehnder (Pedagoga Responsável) QPM

Jovana Moraes QPM

EQUIPE DE FUNCIONÁRIOS

AGENTE EDUCACIONAL I VÍNCULO

Candida Olizete Batista PSS

Celia Maria Antoniacomi Costa QFEB

Cristiana Grulke PSS

Eliana de Faria Santos PSS

Gema Bernadete Busato Lepinski QFEB

Geny Nenemann QFEB

Ina Mara Corleti Camargo PSS

Leonice Mendes QFEB

Leonor Cox Paraná Educ.

Maria Doraci Perin Motin QFEB

Maria Lucia Baude QFEB

Marilene Servienski Lepinski QFEB

Marlene Borges Costa Marcelino QFEB

Neusa Aparecida Camargo Paraná Educ.

Regiane Lucia de Paulo Taborda PSS

Priscila Aparecida Gonçalves Andrade PSS





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AGENTE EDUCACIONAL II VÍNCULO

Azenir Aparecida Costa de Abreu QFEB

Cleverson Osmar Ribeiro QFEB

Ivana Armstrong Cavalli Bueno PSS

Jaqueline Dalcanale QFEB

Juliana de Almeida Santos QPM

Márcia Cazula de Oliveira PSS

Mariana Castanhar Costa PSS

Rosalina de Oliveira da Silva PSS

Sueli D‟ Agostin QFEB

Ursolina do Rosario L. Bontorin QPM

Yara Brotto QFEB

GRÊMIO ESTUDANTIL

Tendo como referência a gestão democrática e também o regimento escolar,

em seu art. 133 inciso III, o atual grêmio estudantil tomou posse na data de 25 de

novembro de 2007, após processo eleitoral findo no dia 08 de novembro de 2007,

que seguiram as orientações do edital e cronograma definido pela gestão 2006/2007

conforme consta em livro ata do grêmio estudantil. Foram realizadas no 2º semestre

de 2010 nova eleição para o Grêmio Estudantil.

Alunos Representatividade

Nattari Sampaio – 2ºA Presidente

Thais Barros – 2ºA Vice Presidente

Isabelle Ribeiro – 2ºA Secretaria Geral

Kelly Fabíola – 3ºB Vice Secretaria

Pamela Souza – 2ºA Tesoureira

Karinne Okada – 2ºA Vice Tesoureira

Jessica Figueiredo – 2ºC Diretora Social

Ana Paula Costa – 1ºB Diretora de Imprensa

Allefe Antt – 2ºB Diretor de Esportes e Lazer

Thiago . Rosa - Diretor de Cultura e Diversidade

Fernando Cavassin – 1ºF Diretor de Saúde e Meio Ambiente





42

FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS

No âmbito escolar, foram ofertados aos servidores momentos de estudo e

reflexão sobre a realidade escolar, culminando em produções textuais contendo a

visão destes profissionais sobre os processos de encaminhamento pedagógico da

escola, bem como sugestões para mudanças, sendo que estes materiais foram

utilizados para elaboração deste projeto.

Geralmente os cursos de Formação Continuada dos Profissionais oferecidos

pelo estabelecimento seguem os moldes da SEED (Capacitação Descentralizada).

Os cursos de Formação Continuada aos Profissionais da Educação seguem

as instruções vindas do NRE, embora devido ao grande fluxo de textos repassados

via NRE, nem sempre se tenha tempo hábil para um trabalho realizado de maneira

adequada, prejudicando, assim muitas vezes, o espaço para debates e trocas de

experiências. Deveria haver mais tempo no calendário escolar para a realização de

temas ligados aos desafios educacionais que encontramos na escola.

Os profissionais da educação também participam de grupos de estudos,

GTR, itinerante, semana pedagógica e jornada pedagógica.

Há também a oportunidade de ingresso de professores QPM, nível 11, no

Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE. O PDE é uma política pública

que estabelece o diálogo entre professores da Educação Superior e os da Educação

Básica, por meio de atividades teóricos-práticas orientadas, tendo como resultado a

produção de conhecimento e mudanças qualitativas na prática escolar da escola

pública.

HORA ATIVIDADE

Os professores cumprem suas horas-atividades conforme a instrução 02/2003

SUED, de acordo com o art. 67 da LDB n.º 9394/96, Título VI, Dos Profissionais

da Educação, que estabelece: “ os sistemas de ensino promoverão a valorização





43

dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos

e dos planos de carreira do magistério público ...”

V – Período reservado ao estudo, planejamento e avaliação, incluído na carga de

trabalho”.

Os 20%, previstos na lei e referentes à hora atividade são utilizados para:

pesquisas e planejamentos semanal das aulas, preparação e correção de

instrumentos de avaliação a serem utilizados, atualização das informações no livro

Registro de Classe, atendimento aos pais mediante agendamento prévio junto com o

Serviço de Orientação Educacional, quando necessário, e leitura e reflexão de

documentos enviados pela SEED, APP Sindicato e Escola.

DISTRIBUIÇÃO DE AULAS

O grupo de professores concorda com a distribuição de aulas em razão de

especificidades da resolução 4.106/2004, da SEED.

CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS:

- Reduzir o número de alunos por turma, respeitando a legislação em vigor,

colocando um número máximo de alunos por turma (35 alunos para o Ensino

Fundamental e 40 para o Ensino Médio). Para tanto, empregar critérios pré-

estabelecidos no ato da matrícula procurando garantir vaga aos alunos que

residem na área de abrangência do Colégio, já que, muitas vezes, os alunos

atendidos são oriundos de outras regiões que possuem escolas próximas,

sendo que, as mesmas possuem condições de ofertar uma educação de

qualidade para todos os alunos.

- Evitar que ocorram agrupamento de alunos repetentes na mesma turma.

- Separar lideranças negativas e/ou alunos desmotivados, dissolvendo grupos

que apresentaram problemas anteriores.





44

- Distribuir mais uniformemente o número de alunas e de alunos nas turmas.

- Utilizar a faixa-etária para formação de turmas, disponibilizando 7ª e 8ª séries

no período noturno a fim de ofertar esta modalidade de ensino aos alunos que

se encontram fora da idade regular do curso ou já são trabalhadores e não

podem estudar no período diurno.

- Manter a distribuição atual nos períodos diurno e noturno.

- Realizar seleção por nível de aproveitamento dos alunos.

- Independe da forma do critério adotado, precisa do apoio da direção, para

redirecionar o trabalho.

CRITÉRIOS PARA O ACOMPANHAMENTO AOS EGRESSOS:

- Realização de exame de equivalência/avaliação.

- Procurar respostas para pergunta “Por que os alunos desistem?”,

vislumbrando motivar os alunos para que mantenham-se na escola,

completando seus estudos, tanto no Ensino Fundamental, Ensino Médio e

Formação de Docentes.

- Avaliação do histórico dos alunos, formação de salas de apoio e recurso e

comissão para avaliar o aluno.

(O exame mede o nível de conhecimento do aluno, não implicando em sua

aprovação ou reprovação).

- Utilizar a Ficha de Comunicação de Aluno Ausente – FICA – que é um dos

instrumentos colocados à disposição da escola e da sociedade, para a

sistematização de ações de combate à evasão escolar.

ESPAÇO FÍSICO ESCOLAR

O Colégio é composto por dois blocos. O primeiro é uma construção antiga de

planta térrea, possuem quatro salas de aula, duas salas utilizadas para laboratórios

de informática do Paraná Digital, uma sala de Artes e uma sala de Recursos.





45

Possuem também dois banheiros (um feminino e um masculino) para uso dos

alunos, dois banheiros equipados com chuveiros, espaço para a cantina comercial,

almoxarifado para materiais de Educação Física. Há também um espaço coberto e

um espaço alternativo de uso coletivo com agendamento planejado. Em anexo

encontra-se também uma construção térrea de cem metros quadrados para uso da

Biblioteca do Colégio. Há uma sala de aula onde funciona no período da manhã a

Sala de Apoio à Aprendizagem e no período da tarde a sala do CELEM (Espanhol).

Na parte da frente deste mesmo prédio funciona a Secretaria do

Estabelecimento, sala ambiente de uso exclusivo para multimídia, sala de

atendimento e um banheiro para funcionários.

No segundo bloco, construção nova, contamos com três pisos assim

divididos:

1º PISO: saguão, dois banheiros, cantina escolar, lavanderia, depósito de merenda,

depósito de material de limpeza, um laboratório para as disciplinas de Biologia,

Física e Química e cinco salas de aula.

2º PISO: duas salas para a Orientação Educacional, uma sala para Coordenação

Pedagógica, uma sala de Direção Auxiliar, uma sala de Direção, uma sala para uso

dos Professores, uma sala para materiais pedagógicos e um almoxarifado, dois

banheiros para uso dos professores e seis salas de aula.

3º PISO: seis salas de aula e um almoxarifado para arquivo morto.

Possuímos cancha de esportes e utilizamos o espaço da cancha esportiva

mantida pela Prefeitura Municipal.

Temos um espaço coberto e uma área descoberta (pátio) destinado aos

alunos, um estacionamento para professores e funcionários.

Os materiais disponibilizados pelo Colégio (data show, retroprojetor,

aparelho de vídeo e DVD, alguns computadores, etc.) são utilizados e estão em bom

estado, mas é necessário equipar melhor os laboratórios (com microscópios, por

exemplo) e aumentar o número de televisores e aparelhos de DVDs, para atender a

demanda. Há, também, a necessidade de um profissional especializado para a sala

de informática e laboratório, a fim de dar suporte ao trabalho do professor, ou cursos





46

para o próprio professor poder trabalhar. Os professores muitas vezes solicitam

auxilio a outros professores que tem um pouco mais de conhecimento de

informática. Porém isso muitas vezes atrapalha o trabalho do professor que está

auxiliando.

As salas, na maioria das vezes, têm alunos em excesso (turmas com

mais de 40 alunos) e isso dificulta o trabalho do professor e a aprendizagem do

aluno. Portanto, é preciso considerar que, para um bom aproveitamento pedagógico,

as turmas devem ser reduzidas de no mínimo 30 a 35 alunos. È viável que os alunos

que ficaram retidos no ano anterior sejam matriculados em turmas alternadas não

gerando somente uma turma de alunos retidos.

ESPAÇOS EDUCATIVOS

O Colégio oferece espaços educativos alternativos dentre os quais:

- Sala de Multimeios;

- Laboratório de Informática Paraná Digital.

- Sala de Artes.

- Biblioteca.

- Espaço Ambiental.

- Pátio Coberto.

- Quadra Esportiva.

- Laboratório de Ciências, Biologia , Quimíca e Física.

- Sala de Recursos.

- Sala de Apoio a Aprendizagem e Sala para o Celem.

- Espaços Administrativos e Pedagógicos

O grupo estabeleceu que todo o profissional deve em primeiro lugar traçar

os objetivos a serem atingidos, determinando os procedimentos que serão

desenvolvidos em cada ambiente, deixando bem claro ao aluno a importância da

utilização de cada um, pois fazem parte do processo-ensino aprendizagem.





47

Sala de Multimeios

È um espaço alternativo para os professores utilizarem para apresentação de

conteúdos. Esse espaço esta equipado com um aparelho de datashow, caixas de

som e computador. O professor antes de utilizá-lo deve fazer um agendamento

prévio no apoio pedagógico. Esta sala será utilizada somente para atividades que

utilizem a projeção. O Colégio disponibiliza como apoio do trabalho do professor

alguns recursos móveis tais como: Retroprojetor, rádio, TV e DVD e possui uma

pequena videoteca.

Laboratório de Informática do Paraná Digital

A utilização deste local com os alunos será mediante o preenchimento da

proposta pedagógica junto a Coordenação. O professor uma senha na Secretaria

mediante a solicitação da Coordenação. Não contamos com suporte

técnico/pedagógico. Portanto, o docente deverá estar suficientemente capacitado e

preparado para desenvolver atividades neste espaço. É destinado exclusivamente

para atividades pertinentes ao ensino e aprendizagem.

Alunos e professores devem zelar pelos equipamentos e pelas instalações.

Sala de Arte

È um espaço utilizado nas aulas de Arte onde há alguns materiais de Arte

produzidos pelos alunos. É da responsabilidade dos professores desta disciplina a

conservação, organização e manutenção da sala.

Biblioteca

A biblioteca possui um acervo de aproximadamente dois mil livros com

assuntos diversificados para uso de alunos e professores.





48

Este local fica disponível alunos e professores, em horários compatíveis aos

respectivos turnos. Espera-se que os professores sejam grandes incentivadores da

prática e gosto pela leitura.

Para levar a turma à biblioteca, é essencial uma preparação para esse

momento. Com antecedência, deve efetuar o agendamento, verificar os materiais

disponíveis junto com a(o) bibliotecária (o), fazer as orientações necessárias, e se

for o caso, preparar pastas com os textos e subsídios para a realização das

atividades.

Estão disponíveis na biblioteca do Colégio computadores para uso dos

alunos. Para agendamento de pesquisa no contra-turno de acordo com os horários

abaixo:

MANHÃ: 08h às 09h50min ou das 10h20min às 11h30min;

TARDE: 13h30min às 14h50min ou das 15h30min às 17h.

Os professores de todas as turmas/séries poderão também agendar a

biblioteca durante sua aula e, após pesquisa em livros, enriquecê-la com alguma

busca na internet. A biblioteca precisa ser agendada com antecedência (48 horas),

assim como informar aos bibliotecários o assunto da pesquisa da turma.

Ao encaminhar o aluno para a Biblioteca fazer uma justificativa por escrito da

atividade proposta a ser realizada.

Há também uma estante com livros específicos na área da Educação e outros

livros sobre cada área do conhecimento que foram cedidos a este Estabelecimento

pela SEED para formar a Biblioteca do Professor. É somente para a leitura e

empréstimo exclusivo para o professor.

Espaço Ambiental

Espaço a céu aberto com mesas e bancos de concreto. Pode ser utilizado

para desenvolver diversas atividades. Localizado junto ao prédio antigo.





49

Pátio/Áreas Livres

O entorno da escola também constitui espaço de aprendizagem. Podem ser

utilizados para o desenvolvimento de atividades diversas, pois diminui a monotonia

do ensino sempre no local. Como o espaço livre é limitado, faz-se necessário que

estes momentos sejam planejados e controlados para não interferir no

desenvolvimento de outras atividades (recreio e Educação Física, por exemplo). Ao

deixar a sala, zelar pela segurança dos materiais ali deixados solicitando o

fechamento da mesma e após a atividade todos retornam juntos (professor e

alunos).

Quadra Esportiva

Espaço para uso dos professores de Educação Física. Se for necessário

utilizá-la, favor consultar a Coordenação Pedagógica com antecedência.

Laboratório

Uso exclusivo dos professores de Ciências, Biologia, Física e Química,

mediante o agendamento prévio e em consonância com o seu planejamento. É de

responsabilidade dos professores dessas disciplinas zelarem por esse espaço

escolar, organizando, conservando e mantendo os equipamentos e utensílios em

perfeito estado para utilização e limpeza .

Sala de Recursos de 6º ao 9º Anos

A Sala de Recursos é um espaço onde o trabalho pedagógico realizado se

destina a contribuir com a minimização das dificuldades de aprendizagem dos

alunos. É um serviço especializado de natureza pedagógica que apóia e





50

complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns do ensino

fundamental de 5ª a 8ª séries.

O atendimento possui caráter transitório, e é específico aos alunos

regularmente matriculados do ensino fundamental de 5ª a 8ª séries. Portanto, exige

a obrigatoriedade de matrícula na classe comum do ensino regular.

São atendidos no programa de apoio especializado em sala de recursos de 6º

ao 9º anos (5ª a 8ª séries), os alunos que apresentam necessidades educacionais

especiais: alunos egressos da educação especial ou de sala de recursos de 1º ao 5º

anos (1ª a 4ª séries), e ainda aqueles que apresentam problemas de aprendizagem

com atraso acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência

mental e que necessitam de apoio especializado complementar para obter sucesso

no processo de aprendizagem na classe comum.

O atendimento é realizado no turno contrário ao qual o aluno está

matriculado. A Sala de Recursos visa atender casos de dificuldades específicas de

alunos, muitos oriundos de classe especial, buscando desenvolver capacidades

favorecendo a aprendizagem.

O atendimento no programa pode se estender à alunos de escolas próximas

nas quais ainda não exista sala de recursos.

Sala de Apoio à Aprendizagem (para 6º Ano)

A Sala de Apoio à Aprendizagem é uma ação pedagógica para o

enfrentamento dos problemas relacionados à aprendizagem nas disciplinas de

Língua Portuguesa e Matemática, exclusivamente para os alunos matriculados na

6º ano (5ª série), com déficit de assimilação de conteúdos referentes aos anos

iniciais do Ensino Fundamental: oralidade, leitura, escrita, bem como as formas

espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares.

O aluno frequentará às aulas da Sala de Apoio à Aprendizagem de Língua

Portuguesa e/ou Matemática no turno contrário ao qual está matriculado.





51

Horários:

Língua Portuguesa: terças e quintas-feiras.

Matemática: segundas e quartas-feiras

Sala do Celem (Espanhol)

O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM, criado no ano de

1986 pela Secretaria de Estado da educação do Paraná – SEED, integra o

Departamento de Educação Básica – DEB e tem por objetivo ofertar o ensino

gratuito de idiomas, aos alunos da Rede Estadual de Educação Básica, matriculados

no Ensino fundamental (anos finais), no ensino Médio, educação Profissional e na

educação de Jovens e Adultos (EJA), aos professores e funcionários que estejam no

efetivo exercício de suas na rede estadual e também à comunidade.

O curso visa, antes de tudo, ampliar o universo cultural do aluno dando a

oportunidade de aprender uma outra língua estrangeira moderna como também

contribui para o aperfeiçoamento cultural e profissional

O Colégio disponibiliza no contra turno as aulas de Espanhol. As inscrições e

matriculas são realizadas na Secretaria do Colégio.

ESPAÇOS ADMINISTRATIVOS E PEDAGÓGICOS

Sala de Aula

É o espaço onde há a interação do processo ensino aprendizagem ou seja, é

o espaço onde as aulas acontecem. Destinado exclusivamente para uso dos

professores e alunos. È o espaço essencial para garantir um ensino de qualidade e

conseqüentemente, uma aprendizagem significativa. Deve ser um local em que o

clima de ensino e aprendizagem deve ser desenvolvido e preservado.





52

Sala dos Professores

Utilizada no horário do intervalo para o lanche dos professores. Também é o

local destinado para a permanência do professor em HORA ATIVIDADE, a fim de

que possa elaborar suas aulas e avaliações, corrigir provas e atividades dos alunos,

trocar idéias com colegas e com a equipe pedagógica, fazer leituras, selecionar

materiais e preparar-se melhor para sucesso de seu trabalho. Enfim, é um espaço

para o enriquecimento e atualização do conhecimento e deve ser utilizado

exclusivamente para o trabalho pedagógico deste Estabelecimento.

É importante aproveitar adequadamente esse momento de forma objetiva,

prática e produtiva. Os materiais, quando disponíveis (textos, revistas, livros, jornais,

e outros) são de USO COLETIVO.

Há também disponível para a Hora Atividade o laboratório do Paraná Digital e

a biblioteca.

Sala da Direção Geral

É um espaço aberto aos professores, funcionários, pais e alunos.

Destinada ao trabalho do Diretor Geral, que em conjunto com sua equipe de

trabalho, planeja, administra e encaminha todo o trabalho pedagógico que acontece

no âmbito escolar. E faz, ainda, o trabalho burocrático do Estabelecimento e

administração de pessoal.

Todo resultado do trabalho nos demais setores é compartilhado com a

Direção Geral. Os assuntos de maior relevância, assim como, alguns conflitos e

problemas só são levados à Direção Geral quando não solucionados nos demais

setores.

A Direção Geral é responsável pela gestão de todas as atividades do

Estabelecimento e tem a função de direcionar a organização do trabalho educativo e

acompanhar sua efetivação, criando condições técnicas, administrativas e

pedagógicas essenciais para garantir um ensino de qualidade e conseqüentemente,

uma aprendizagem significativa.





53

Sala da Direção Auxiliar

Espaço destinado ao atendimento de pais, professores e alunos.

Em conjunto com a Direção Geral orientam todo o trabalho pedagógico do

espaço escolar, coordenam o dia-a-dia da escola e cuidam para que as condições

necessárias de ensino e aprendizagem aconteçam e os objetivos da escola sejam

atingidos.

Os diretores auxiliares atendem seus respectivos turnos no que diz respeito à

organização do trabalho pedagógico relacionado aos alunos e professores.

Secretaria

É o setor que tem como função todo o serviço de escrituração escolar e

correspondência do Estabelecimento. É responsável pelo controle, verificação,

registro, arquivo e emissão de documentos escolares.

Ao término dos bimestres, as notas (canhotos) são entregues nesse setor, de

acordo com o prazo definido pela Coordenação.

Também é responsável pela impressão das provas que são encaminhadas

via email ou entregues no pendrive.

Sala de Apoio Pedagógico

Sob a responsabilidade de 02 agentes educacionais (técnicos administrativos)

que fazem a “ponte” entre Direção, Coordenação, Orientação, Pais, Alunos e

auxiliará os professores quanto ao seguinte:

entrega de material didático/pedagógico;

controle de assinatura do ponto dos docentes;

atualização dos dados cadastrais;





54

entrega de documentos;

agendamentos: sala de multimeios, retroprojetor, rádio, aparelho de DVD, e

datashow móvel.

Em virtude da necessidade pedagógica da Instituição e da qualidade do trabalho

pedagógico a equipe Pedagógica junto ao seu segmento no Conselho Escolar

mantém a divisão de Orientação Educacional e Coordenação Pedagógica.

Sala da Orientação Educacional

Espaço destinado às Orientadoras para o atendimento de alunos e pais,

mediante agendamento. Os professores podem aproveitar os momentos de hora-

atividade para repassar os casos relevantes, os sucessos, as dificuldades

observadas, as ocorrências disciplinares e o que julgar que seja útil acrescentar para

que essas profissionais desenvolvam seu trabalho.

Sala da Coordenação Pedagógica

Nesse local a coordenação pedagógica coloca-se à disposição para tirar

dúvidas, orientar e auxiliar o professor no que for necessário quanto à sua prática

pedagógica (planejamentos, projetos, avaliações, preenchimento de livros de

chamada, hora atividade, reposições e outros).

É também o local onde ficam alguns materiais para desenvolvimento do

trabalho docente, visando a organização e funcionamento do cotidiano da vida

escolar: pastas com livro de chamada, planejamentos, textos e outros.

A Coordenação desenvolve atividades administrativas e pedagógicas que

direcionam, acompanham e aprimoram o processo de ensino aprendizagem.





55

RECURSOS TECNOLÓGICOS E PEDAGÓGICOS

Salientamos que todos os recursos para o desenvolvimento designados a

este Estabelecimento são provenientes do Programa do Fundo Rotativo, PDDE

(Programa Dinheiro Direto na Escola) e verbas da APMF.

O Fundo Rotativo criado por lei, para viabilizar com mais agilidade, o

repasse de recursos financeiros aos Estabelecimentos de Ensino da Rede Estadual,

destinado a manutenção e outras despesas relacionadas a educação oriundos da

cota estadual do salário – Educação, Tesouro do Estado e outras fontes.

O PDDE provém ao Colégio com recursos financeiros creditados diretamente

em conta específica da unidade executora (APMF), visando contribuir com a

melhoria de sua infra estrutura física e pedagógica – melhoria da qualidade de

Ensino Fundamental.

A APMF tem por objetivo colaborar na assistência ao educando, no

aprimoramento do ensino e na integração família-escola-comunidade, mediante

ação integrada ao Conselho Escolar. Compete APMF mobilizar recursos humano

materiais e financeiros para atender os educandos, quando tiverem sido esgotadas

todas as outras fontes de recursos competentes, para melhoria e conservação do

Estabelecimento de Ensino. Os recursos são oriundos de festas, rifas e cantina

comercial.

Os recursos disponibilizados pelo Colégio:

- 03 data show;

- 03 retroprojetor;

- 20 TVs pendrive

- 03 televisores 21 polegadas

- 10 aparelho de DVD;

- 52 computadores e 04 impressora do Paraná Digital;

- 10 computadores Proinfo e 01 impressora

- 03 computadores de uso comum;





56

- 04 impressoras de uso comum;

- 01 notebook sala de recursos;

- 02 máquinas de xerox;

- 01 caixa amplificadora de som;

- 01 antena parabólica;

- 07 rádios com CD;

- 01 projetor de slides;

- Materiais esportivos para as aulas de Educação Física (bolas para as modalidades

de futebol, voleibol, basquete, redes, colchonetes entre outros).

São utilizados e estão em bom estado, mas é necessário equipar melhor os

laboratórios e aumentar o número aparelhos de DVDs, para atender a demanda.

Há, também, a necessidade de um profissional especializado para a sala de

informática e laboratório, a fim de dar suporte ao trabalho do professor, ou cursos

para o próprio professor poder trabalhar.

INSTRUMENTOS DE REGISTRO

Livro de Registro do Professor

Os registros feitos no livro de registro de classe da vida escolar do aluno são

realizados conforme as orientações de sua primeira página, bem como a instrução

nº 07/10 da DIE/SEED - PR sendo que também seguem as normas do Regimento

Escolar.

Após o término de cada bimestre é feita pelo pedagogo do Estabelecimento a

verificação dos Livros Registros de Classe de acordo com o Plano de Trabalho

Docente.





57

Livro Ponto

O registro de presença dos professores, funcionários, equipe pedagógica e

direção é feito por meio do livro ponto os quais ficam arquivados no final de cada

ano letivo.

Livro Ata

As reuniões, ordinárias e extraordinárias, de Conselho de Classe e outros

encaminhamentos pedagógicos e administrativos são registradas em livros Atas que

também ficam arquivados no Estabelecimento.

REFLEXÃO TEÓRICO – PRÁTICA

Os encaminhamentos nas reuniões são referentes a assuntos de interesse,

tais como: planejamento anual, repasses de informações sobre dificuldades de

aprendizagem à Orientação Educacional, organização dos registros de classe,

repasse de informações da APP – Sindicato, repasse de orientações sobre o

processo de avaliação e recuperação nas áreas do conhecimento e também repasse

de encaminhamentos dos segmentos para o Conselho Escolar bem como o retorno

destes encaminhamentos e a construção do projeto político pedagógico.

No Colégio há um local para a hora atividade dos professores onde existem

acesso a Internet. Também há uma estante com livros específicos e pastas com

diversos textos, tais como: parâmetros curriculares, instruções e informações da

SEED, Conselho Escolar, Regimento Escolar, textos enviados pela APP- Sindicato e

outros.





58

INDICADORES EDUCACIONAIS

A escola possui muitas informações no seu dia-a-dia e precisa se basear

nestas informações para planejar suas ações administrativas e pedagógicas por isso

há a necessidade de indicadores educacionais que são as ferramentas para o

suporte e a tomada de decisões no âmbito escolar.

Há indicadores educacionais para a gestão escolar em duas correntes:

administrativos e pedagógicos.

Os indicadores educacionais auxiliam tanto no contexto administrativo para

efetivação dos recursos como na prática pedagógica da escola.

Dentro destas duas correntes há indicadores de desempenho escolar (taxa

de aprovação e reprovação, taxa de abandono), indicadores da distorção da idade e

série e indicadores do contexto escolar (número de escolas que utilizam o

laboratório de informática, número de escolas que possuem o refeitório, etc.) que

são informações para a Secretaria Estadual de Educação para priorizar políticas de

atendimento.

TAXA DE APROVAÇÃO DO COLÉGIO

EF- ANOS FINAIS – 951 alunos ENSINO MÉDIO – 593 alunos

2010 2010

72% 72%

TAXA DE REPROVAÇÃO DO COLÉGIO

EF- ANOS FINAIS – 242 alunos ENSINO MÉDIO – 117 alunos

2010 2010

18% 14%

TAXA DE ABANDONO E TRANSFERIDOS DO COLÉGIO

EF- ANOS FINAIS -138 alunos ENSINO MÉDIO – 119 alunos

2010 2010

10% 14%





59

Há dois grandes sistemas de acesso utilizados nesta escola diariamente: o

SERE (esfera estadual) e EDUCACENSO (esfera federal).

O sistema SERE é informado os dados da gestão escolar, dados dos

discentes e docentes, número de alunos por turma, alunos reprovados e aprovados,

cadastro das turmas entre outros que podem ser feitos por meio de relatórios.

O sistema EDUCACENSO é o sistema nacional que é o sistema do censo

escolar.

Estes dois sistemas servem de base de informações para o cálculo de

indicadores educacionais.

Estes indicadores educacionais são a base para gerenciar as ações dentro

da escola como também fornecer informações nas ações das políticas públicas de

atendimento.

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA (IDEB)

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado pelo INEP

(Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) em

2007, como parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e representa a

iniciativa pioneira de reunir num só indicador dois conceitos igualmente importantes

para a qualidade da educação: fluxo escolar e médias de desempenho nas

avaliações . Ele é calculado com base na taxa de rendimento escolar (aprovação e

evasão) e no desempenho dos alunos no SAEB (Sistema Nacional de Avaliação da

Educação Básica) e na Prova Brasil. Ou seja, quanto maior for a nota da instituição

no teste e quanto menos repetências e desistências ela registrar, melhor será a sua

classificação, numa escala de zero a dez. O mecanismo foi muito bem avaliado por

especialistas justamente por unir esses fatores. Sendo assim, se uma escola passar

seus alunos de ano sem que eles tenham realmente aprendido, por exemplo, isso

ficará claro a partir da análise do desempenho dela no Ideb. Ele agrega ao enfoque

pedagógico dos resultados das avaliações em larga escala do INEP a possibilidade

http://provabrasil.inep.gov.br/





60

de resultados sintéticos, facilmente assimiláveis, e que permitem traçar metas de

qualidade educacional para os sistemas. O indicador é calculado a partir dos dados

sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e médias de desempenho nas

avaliações do INEP, o Saeb – para as unidades da federação e para o país, e

a Prova Brasil – para os municípios (http://portal.inep.gov.br/web/portal-ideb/o-que-e-o-ideb)

Segue abaixo o índice do Colégio no IDEB:

IDEB

2005 2007 2009

3,6 4,1 4,1

O índice de 2009 do IDEB é 4,1. Este índice está abaixo do que é previsto pelo

INEP que é igual ou superior a 6,0. Porém, se analisarmos as médias das demais

escolas estaduais do município, que é de 3,8, a escola ainda mantém sua média

acima do que é apresentado em nível de município.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA (SAEB)

O Sistema de Avaliação da Educação Básica é composto por duas avaliações

complementares.

A primeira, denominada Aneb – Avaliação Nacional da Educação Básica,

abrange de maneira amostral os estudantes das redes públicas e privadas do país,

localizados na área rural e urbana e matriculados no 5º e 9º anos do ensino

fundamental e também no 3º ano do ensino médio. Nesses estratos, os resultados

são apresentados para cada Unidade da Federação, Região e para o Brasil como

um todo.

A segunda, denominada Anresc - Avaliação Nacional do Rendimento Escolar é

aplicada censitariamente alunos de 5º e 9º anos do ensino fundamental público, nas

http://portal.inep.gov.br/web/guest/basica-censo

http://portal.inep.gov.br/web/saeb-e-prova-brasil/saeb-e-prova-brasil

http://portal.inep.gov.br/web/saeb-e-prova-brasil/saeb-e-prova-brasil

http://portal.inep.gov.br/web/portal-ideb/o-que-e-o-ideb





61

redes estaduais, municipais e federais, de área rural e urbana, em escolas que

tenham no mínimo 20 alunos matriculados na série avaliada. Nesse estrato, a prova

recebe o nome de Prova Brasil e oferece resultados por escola, município, Unidade

da Federação e país que também são utilizados no cálculo do Ideb.

(http://portal.inep.gov.br/web/prova-brasil-e-saeb/prova-brasil-e-saeb)

É aplicado neste Estabelecimento de Ensino, a cada dois anos, as avaliações

da Prova Brasil do Saeb para o 9º ano. São aplicadas provas de Língua Portuguesa

e Matemática, além de questionários socioeconômicos aos alunos participantes e à

comunidade escolar. O objetivo é realizar um diagnóstico do sistema educacional

brasileiro e de alguns fatores que possam interferir no desempenho do aluno,

fornecendo um indicativo sobre a qualidade do ensino que é ofertado. As

informações produzidas visam subsidiar a formulação, reformulação e o

monitoramento das políticas na área educacional nas esferas municipal, estadual e

federal, contribuindo para a melhoria da qualidade, eqüidade e eficiência do ensino.

Seguem abaixo os resultados de 2005, 2007 e 2009 em Matemática e Língua

Portuguesa do 9º ano.

PROVA BRASIL

MATEMÁTICA LÍNGUA PORTUGUESA

2005 2007 2009 2005 2007 2009

251,76 261,54 261,09 235,56 246,33 253,54

ENEM – EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO

Criado em 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tem o objetivo

de avaliar o desempenho do estudante ao fim da escolaridade básica. Podem

participar do exame alunos que estão concluindo ou que já concluíram o ensino

médio em anos anteriores.





62

O Enem é utilizado como critério de seleção para os estudantes que

pretendem concorrer a uma bolsa no Programa Universidade para Todos (ProUni).

Além disso, cerca de 500 universidades já usam o resultado do exame como critério

de seleção para o ingresso no ensino superior, seja complementando ou

substituindo o vestibular.

O principal objetivo do Enem é avaliar o desempenho do aluno ao término da

escolaridade básica, para aferir desenvolvimento de competências fundamentais ao

exercício pleno da cidadania. O Enem busca, ainda, oferecer uma referência para

auto-avaliação com vistas a auxiliar nas escolhas futuras dos cidadãos, tanto com

relação à continuidade dos estudos quanto à sua inclusão no mundo do trabalho. A

avaliação pode servir como complemento do currículo para a seleção de emprego.

(http://portal.mec.gov.br/)

Segue na tabela abaixo os resultados do Enem em 2010 do Colégio:

Participantes Prova

Objetiva

Taxa de

Participação

Média em Linguagens,

Códigos

Média em Matemática

Média em

Ciências Humanas

Média em Ciências

da Natureza

Média nas Objetivas

Participantes Redação

Média Redação

Média

Total

(Redação

+

Objetivas

132 67% 527,42 493,51 545,05 497,58 515,89 126 595,44 554,74

RECURSOS FINANCEIROS

O repasse de recursos, pela esfera estadual às escolas estaduais da rede

pública de ensino para atender as necessidades de manutenção e pequenos

investimentos, ocorre através do Programa Fundo Rotativo e o repasse de recursos

pela esfera federal é feito através de programas do governo federal como o PDDE

(Programa Dinheiro Direto à Escola). Em ambas as situações o repasse dos

recursos são liberados para as Associações de Pais, Mestres e Funcionários e

administrados pelo gestor da escola em consonância com o Conselho Escolar.

http://portal.mec.gov.br/





63

O gestor além de gerenciar os recursos repassados pela esfera estadual e

federal também é o responsável pela manutenção e conservação do patrimônio

escolar e os bens públicos.

Após o conhecimento da situação legal do patrimônio imobiliário o gestor ou

um funcionário (que o gestor pode indicar) deve fazer o levantamento da situação do

prédio escolar e os bens públicos permanentes verificando o mobiliário, condições

materiais e as instalações tais como: fechaduras, portas, vidraças, banheiros,

utensílios, equipamentos entre outros. Após passar o levantamento da situação

estrutural e material que se encontra a escola para o Conselho Escolar. Este fará um

planejamento das ações e prioridades onde serão empregados os recursos (Fundo

Rotativo e Programa Dinheiro Direto para a escola) nas situações necessárias e

imediatas. A finalidade destes recursos é para a cobertura de despesas custeio,

manutenção e pequenos investimentos como aquisição de materiais (limpeza,

expediente, didático, esportivo, gás, lâmpadas, entre outros) e a execução de

pequenos reparos (troca de vidros, limpeza de caixa d‟água, fechaduras, instalação

elétrica e hidráulica, entre outros). Desta forma há maior autonomia e eficácia no

gerenciamento dos recursos para a melhoria física e pedagógica deste

Estabelecimento de Ensino.

Lembrando que todas as necessidades de melhorias, ampliações e

reformas nos estabelecimentos escolares deverão se protocoladas antes no NRE e

encaminhadas a SUDE/DAE/CPRF.





64

MARCO CONCEITUAL

CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE, EDUCAÇÃO, HOMEM, INFÂNCIA,

ADOLESCÊNCIA, ALFABETIZAÇÃO, LETRAMENTO, CULTURA, TRABALHO,

CIDADANIA, GESTÃO ESCOLAR, CURRÍCULO, CONHECIMENTO, ESCOLA,

EDUCAÇÃO INTEGRAL, ENSINO APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO.

“A educação é o ponto em que decidimos se amamos o mundo o bastante para assumir a responsabilidade por ele e, com tal gesto, salva-lo da ruína que seria inevitável não fossem a renovação e a vinda dos novos e dos jovens. A educação é também onde decidimos se amamos nossas crianças o bastante para não expulsa-las de nosso mundo e abandona-las a seus próprios recursos e, tampouco, arrancar de suas mãos a oportunidade de empreender alguma coisa nova e imprevista para nós, preparando-as em vez disto com antecedência para a tarefa de renovar um mundo comum”.

(Arendt)

O homem é transformador do mundo – ele está no mundo. Dessa maneira,

ele sente a necessidade de transformar a sociedade através das diversas revoluções

que, concomitantemente, estendem-se às formas de conceber o mundo, a natureza,

o conhecimento, os valores e as relações sociais.

É nesse sentido que as mudanças estruturais da sociedade contemporânea,

reciprocamente determinadas e determinantes dos desenvolvimentos científico e

tecnológico, atingindo universalmente as relações econômicas, políticas e científicas,

impõem verdadeiras revoluções nas relações de trabalho, nas concepções de

conhecimento e, em conseqüência, nas instituições educativas, já que educação e

conhecimento são eixos, tanto de desafio econômico, quanto do desafio da

eqüidade.

O ser humano busca, através da ação e da reflexão, respostas à realidade

empírica que o cerca, tendo o objetivo de agir e interagir no meio.





65

Vivemos numa sociedade em que os homens privilegiam alguns princípios e

idéias que nos desafiam invariavelmente a refletir e repensar o cotidiano, onde o

processo de conscientização sempre se realiza em seres humanos concretos,

inseridos em estruturas sociais, políticas e econômicas.

Este Projeto Político Pedagógico tem por meta desafiar seus participantes a

constantemente rever suas ações sobre a realidade na perspectiva de humanizá-la,

transformando a escola que temos reprodutoras da sociedade em que vivemos,

fazendo-a mais autônoma e emancipadora, na qual os alunos sejam conscientes de

sua realidade e possam, através da interação com outros e com o próprio meio,

serem agentes transformadores da História e da Cultura.

Sabemos que é na infância e na adolescência que algumas singularidades

marcam esta fase da vida explicitam as formas que as crianças e os adolescentes

desenvolvem, na interação social, para aprender e relacionar-se com o mundo: a

grande capacidade de aprender; a dependência em relação ao adulto, o que exige

proteção e cuidados; o desenvolvimento da autonomia e autocuidados; o intenso

desenvolvimento físico-motor; a ação simbólica sobre o mundo e o desenvolvimento

de múltiplas linguagens; o brincar como forma privilegiada de apropriar-se da cultura;

a construção da identidade, por meio do estabelecimento de laços sociais e afetivos

(FARIA & SALLES, 2007).

Nesse sentido, cabe à escola, reconhecer estes sujeitos como capazes de

aprender os diferentes conhecimentos acumulados pela humanidade e

sistematizados como conteúdos pela escola, respeitando a sua singularidade. Não

existe a criança ou o adolescente padrão, mas seres humanos concretos, que

buscam caminhos de crescimento e equilíbrio. É necessário buscar uma interlocução

autêntica com esses jovens, compreender sua “cultura” e ter empatia por sua forma

específica de lidar com a realidade.

Os primeiros passos da criança no mundo da cultura e do conhecimento são

na educação infantil com o processo de alfabetização e socialização. Porém muito

antes de chegar à instituição educativa de Ensino Fundamental e mesmo de

Educação Infantil a criança já convive tanto com a tecnologia da escrita quanto com





66

seu uso, porque, em seu contexto, a escrita está sempre presente: ora muito

presente, como nas camadas economicamente privilegiadas e nas regiões urbanas,

ora menos presente, como nas camadas populares e nas regiões rurais, mas

sempre presente; ora em gêneros e suportes mais próximos ora menos próximos

daqueles que a escola valoriza, mas sempre presente. Assim, desde muito cedo a

criança convive com práticas de letramento – vê pessoas lendo ou escrevendo, e

assim vai se familiarizando com as práticas de leitura e de escrita; e também desde

muito cedo inicia seu processo de alfabetização observa textos escritos à sua volta,

e vai descobrindo o sistema de escrita, reconhecendo algumas letras, algumas

palavras. Assim, entende-se que a ação pedagógica mais adequada e produtiva é

aquela que contempla, de maneira articulada e simultânea, a alfabetização e o

letramento (PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação Secretaria Orientações Pedagógicas do Ensino de

Nove Anos, pág.23).

Desta forma a criança e o adolescente precisam de práticas relacionadas ao

letramento desenvolvendo a habilidade de compreensão e interpretação da sua

realidade, e é na escola, que esta prática se efetiva construindo e transformando o

saber cultural em conhecimento científico.

Na articulação entre o saber cultural e o conhecimento científico, os

conteúdos escolares deverão provocar o desequilíbrio que estimula novas buscas e

o estabelecimento de novas relações necessárias à formação de estruturas mentais,

responsáveis pela nossa capacidade de estabelecer relações lógicas que levam a

todo conhecimento possível.

A escola terá, portanto, uma efetiva participação na medida em que incluir nos

seus conteúdos curriculares/ temas que colaborem com o desenvolvimento, no

aluno, de uma liderança mais crítica, solidária, criativa e participativa, inserindo este

no mundo real e complexo, fazendo-o compreender que as mudanças estruturais

também necessitam da participação ativa dele.

Um propósito que vem sendo muito discutido com intuito de melhorar o

desenvolvimento intelectual do aluno é estabelecer na escola, a Educação Integral

na qual possa garantir e dar melhores condições a este aluno de uma aprendizagem





67

significativa e participativa. A discussão sobre a proposta de Educação Integral não

é simples e implica, além de um sistema legal e jurídico consistente e exeqüível,

uma questão conceitual, já que não há consenso quanto ao entendimento do termo

e as definições existentes contemplam diferentes dimensões acerca de elementos

fundamentais para a definição de Educação Integral, como tempo e espaço,

formação de educandos e educadores, articulação entre os diferentes saberes e

relação entre escola e comunidade, espaços formais e informais de educação. Estas

dimensões são relevantes e merecedoras de ampla reflexão sobre o papel e as

implicações de cada uma delas no contexto do debate atual sobre o tema (BRASIL,

Ministério da Educação. Salto para o Futuro. Educação Integral. Boletim 13, Ano XVIII, ago. de 2008.).

Segundo Veiga (1995), “(...) Na dimensão pedagógica reside à possibilidade

da efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação do cidadão

participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo”.

Para tanto, o processo de ensino e aprendizagem deve ser voltado para a

realidade do aluno, respeitando as diferenças individuais, mas enfatizando o

conhecimento como ponto mais importante na transformação do ser humano.

Os conteúdos de ensino serão, assim, mediação entre o saber cultural, o

mundo concreto das vivências e comunicações e o conhecimento científico

historicamente produzido e acumulado, cuja expressão mais significativa faz-se

presente na tecnologia utilizada hoje, em todas as dimensões modernas.

Considerando que se vive em meio a inúmeras diversidades, torna-se

necessário adequar, portanto, a contextualização dos conteúdos a serem

desenvolvidos de forma interdisciplinar, favorecendo a compreensão de um trabalho

voltado à aprendizagem do aluno de forma que todo esforço no sentido da

manipulação do educando para que simplesmente saiba fazer determinada função,

sem reflexão, deve ser combatido.

Saber fazer sem reflexão, sem resgate dos valores e atitudes sugere a

existência de uma realidade sem evolução, o que significa subtrair dele suas

possibilidades de ser criativo e inovador, com direito de transformar o que já existe

em algo bem melhor, achando soluções para eventuais problemas e saber tomar





68

decisões frente às diversas situações que terão de ser enfrentadas no mundo do

trabalho.

Por isso, a avaliação precisa ser contínua, sujeita a transformação, assim

como a sociedade em que estamos inseridos, pois a escola está engajada em

formar cidadãos críticos participativos e conscientes de seu papel na sociedade, não

podemos, portanto, nos fazer valer de uma avaliação que venha suprimir as

habilidades de cada um, mas possibilitar aos educandos a capacidade de

julgamento e valorização de suas potencialidades.

É na escola, por meio da aquisição de conhecimentos, que se consolida o

desenvolvimento da personalidade do cidadão, iniciada com a família. Dessa forma,

a escola contribuirá na construção da autonomia intelectual e moral dos sujeitos,

tornando-os aptos para participarem e criarem nas relações sociais, econômicas e

culturais o exercício da cidadania visando ao pleno desenvolvimento da pessoa e

sua qualificação para o trabalho como explicita o artigo 205 da Constituição Federal.

DESCRIÇÃO DA REALIDADE BRASILEIRA, DO ESTADO, DO MUNICÍPIO E DA

ESCOLA

Vivemos uma realidade desafiadora onde queremos transformações,

mudanças em nossa sociedade. A sociedade que temos ainda está muito longe da

qual almejamos. A sociedade ainda reproduz elementos do sistema capitalista,

dando prioridade ao consumo e ao desperdício. Uma sociedade “perdida” na

violência e desorganizada politicamente.

A instabilidade política é um fator que dificulta o progresso social de uma

comunidade, pois há um longo tempo para adaptação de novos sistemas.

Sociedades mais compactas, como no caso dos municípios, conseguem na

medida do possível, sanar necessidades primárias fornecendo o mínimo para que o

indivíduo consiga a ascensão social, porém mesmo com a conscientização e

dedicação de algumas classes trabalhadoras, que o indivíduo em formação,





69

desconhece a sua importância para uma grande transformação nacional, e procura

levar vantagens em várias situações.

Dentro de todo este contexto chegamos ao lugar onde pode ocorrer a

transformação necessária a sociedade, a escola, que a cada dia vem se

desgastando mais e mais, alguns educandos descompromissados que conhecem

seus direitos e deveres, porém fazem questão de destacar apenas seus direitos.

Profissionais, que não atuam com amor e compromisso na sua atividade, alguns

deixam claro que o trabalho que exercem é temporário, e isto pode causar danos

irreversíveis a quem se ensina.

Uma outra situação atual que podemos destacar é a questão da violência

dentro e fora da escola. Alunos e professores agredidos e desrespeitados. Os

valores, entre eles o respeito aos colegas, professores e funcionários é algo que

está acabando. Sendo que as conseqüências dessa situação são cruéis, conflitantes

e desafiadoras.

A nossa realidade enquanto instituição de ensino nos favorece por aqueles

que estudam aqui e não fazem parte da criminalidade e atos de violência e rebeldia

dentro da escola, pois são oriundos de algumas famílias tradicionais do município e

também agricultores da região (área rural).

Sabemos que o ser humano está inserido em uma sociedade e tem o poder

de transformá-la de forma positiva ou negativa. Assim a conscientização de todos os

segmentos: escola, município, estado e país podem salvar e mudar o quadro

pensando no coletivo e não no seu individualismo social.

DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

Implica em respeito aos direitos humanos, repúdio à discriminação de

qualquer tipo, acesso a condições de vida digna, respeito mútuo nas relações

interpessoais, públicas e privadas.

Igualdade de direitos: Refere-se à necessidade de garantir a todos a mesma

dignidade e possibilidade de exercício de cidadania. Para tanto há que se considerar





70

o princípio de eqüidade, isto é, que existem diferenças (étnicas, culturais, regionais,

de gênero, etárias, religiosas, etc.) e desigualdades (socioeconômicas) que

necessitam ser levadas em conta para que a igualdade seja efetivamente alcançada.

Participação: Como princípio democrático, traz a noção de cidadania ativa,

isto é, da complementaridade entre a representação política tradicional e a

participação popular dessa sociedade no espaço público, compreendendo que não

se trata de uma sociedade homogênea e sim marcada por diferenças de classe,

étnicas, religiosas, etc. É, nesse sentido, responsabilidade de todos a construção e a

ampliação da democracia no seu meio.

CO-RESPONSABILIDADE PELA VIDA SOCIAL

Implica em partilhar com os poderes públicos e diferentes grupos sociais,

organizados ou não, a responsabilidade pelos destinos da vida coletiva.

Quando o indivíduo começa a sua aprendizagem escolar inicia-se a sua

experiência nela, o que ele aprende passa a estar interligado a sua vida, provocando

modificações. Desta maneira, o professor deve perceber a amplitude do processo

ensino-aprendizagem, na qual a sua relação assume um contexto mais amplo, ela

não se dá paralelamente e dissociado da vida do aluno, por isso torna-se

significativa quando se relaciona com o dia-a-dia.

TRABALHO COLETIVO E PRÁTICA TRANSFORMADORA: O QUE A ESCOLA

PRETENDE DO PONTO DE VISTA POLÍTICO PEDAGÓGICO

O processo ensino aprendizagem vem passando por grandes modificações

no decorrer da construção do modelo educacional atual, essas mudanças afetam

diretamente os três entes decisivos neste processo, o professor, o aluno e a

comunidade, todos os envolvidos sofrem de alguma maneira as penalidades se o





71

trabalho for infrutífero, assim como uma boa atuação pode contribuir positivamente

para que todos se beneficiem.

É imprescindível que o professor reflita sobre a sua prática pedagógica,

entrelaçando o seu potencial latente com as perspectivas do aluno, partindo de

conceitos primitivos, fazendo uso do conhecimento empírico do aluno e do seu

cotidiano. Além do trabalho desenvolvido pelo professor os outros membros da

comunidade escolares têm papel fundamental na construção do conhecimento,

como: pais, funcionários, equipe pedagógica e direção da escola.

Em nossos dias as mudanças ocorrem mais rapidamente do que no passado,

sendo salutar então que ocorram ajustes com mais freqüência e que a comunidade

contribua com a escola e que o professor seja consciente de que é fundamental que

ele esteja continuamente se aperfeiçoando.

Atualmente, então, é indispensável que o cabedal de conhecimentos do

professor extrapole o domínio das ciências, das línguas ou das técnicas de

aprendizagem, é necessário o conhecimento completo e integrado de tudo o quanto

compõe a vida do ser humano em formação, e isto significa que, além dos

conhecimentos específicos o professor deve conhecer as suas potencialidades e

como pode colaborar na aprendizagem, dando suporte para que o aluno supere o

seu estado inicial.

No desenvolvimento dos conhecimentos do aluno devemos a escola em

conjunto com a comunidade escolar deve contribuir para que possamos romper com

um modelo arcaico pré-estabelecido, no qual o saber era repassado de mecânico e

repetitivo, fazendo do aluno uma tabula rasa ou um papel em branco. O docente da

atualidade deve estar sintonizado com a mediação, consciente que a aprendizagem

está em construção e que ele próprio também tem muito a aprender.

A educação precisa estar comprometida com a construção da cidadania,

levando o educando a perceber-se como agente transformador do meio em que

vive, notando a realidade social e os direitos e responsabilidades em relação à vida

pessoal e coletiva.





72

A postura profissional do educador contemporâneo é de respeito à

diversidade cultural, religiosa, financeira, etc... É uma tarefa que exige deste

trabalhador o respeito à individualidade e a potencialidade, observando na sala de

aula as características apresentadas por cada um.

Portanto, a educação deve estar comprometida com a cidadania e eleger

princípios os quais orientem a educação escolar.

OBJETIVO DO COLÉGIO

A aspiração do Colégio Estadual Presidente Abraham Lincoln é vencer o

desafio de formar cidadãos éticos, críticos, solidários e com uma sólida formação

intelectual abrangente e harmônica. Que sejam bem sucedidos em suas vidas

pessoais e comprometidos com a transformação da sociedade atual para uma

sociedade mais justa e solidária. Alimentando assim, a consciência de que a

Educação é um processo permanente a ser desenvolvido pela vida afora, em

contínuo aprofundamento e maturação.

O Colégio Estadual Presidente Abraham Lincoln desde a sua fundação tem

como objetivo atender gratuitamente, com dedicação e responsabilidade, na área da

educação, os educandos oriundos da área rural e urbana central.

CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA

Com a finalidade de corresponder ao nível de transformação da sociedade

brasileira e garantir a qualidade de ensino e o acesso de todos ao conhecimento

universal, independente de raça, cor, sexo, situação econômica, concepção religiosa

e política, foi elaborado o regimento desta instituição que normatiza o funcionamento

interno da escola em relação às Disposições Preliminares, à Gestão Escolar e à

Organização Pedagógica.





73

O Regimento Escolar, atendendo ao disposto no artigo 178 da Constituição

do Estado do Paraná, visa a gestão democrática e colegiada da Escola, procurando

efetivar a ação educacional, valorizando a ética, a formação de atitudes, a cidadania,

a solidariedade e o sentido de liberdade com responsabilidade. Além disso, procura

organizar um sistema de vida escolar em que exista interação e participação.

Vencer o desafio de constituir cidadãos éticos, críticos, solidários e com

formação intelectual que possibilite a transformação da sociedade é a aspiração

maior deste estabelecimento de ensino.

PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA

Para que a escola seja realmente um espaço democrático e não se limite a

reproduzir a realidade sócio-econômica em que está inserida, cumprindo ordens e

normas a ela impostas por órgãos centrais da educação, deve-se criar um espaço

para a participação e reflexão coletivas sobre o seu papel junto à comunidade.

Sob esta perspectiva Pinheiro (1998) menciona:

Assim, torna-se importante reforçar a compreensão cada vez mais ampliada de projeto educativo como instrumento de autonomia e domínio do trabalho docente pelos profissionais da educação, com vistas à alteração de uma prática conservadora vigente no sistema público de ensino. É essa concepção de projeto político-pedagógico como espaço conquistado que deve constituir o elemento diferencial para o aparente consenso sobre as atuais formas de orientação da prática pedagógica.

Essa é a necessidade de conquistar a autonomia, para estabelecer uma

identidade própria da escola, na superação dos problemas da comunidade a que

pertence e conhece bem, mais do que o próprio sistema de ensino.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, lei nº9394/96, em seus

artigos 14 e 15, apresenta as seguintes determinações:





74

Art. 14 – Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática

do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e

conforme os seguintes princípios:

I. participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto

pedagógico da escola;

II. participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares e

equivalentes. (...).

Art. 15 – Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas

a educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica,

administrativa e de gestão financeira, observadas as normas de direito financeiro

público.

Os aspectos levantados no Marco Situacional são obstáculos reais ao

processo de construção da "consciência crítica" (no sentido de Paulo Freire,

consciência não-dogmática, desmistificadora, efetivamente política), e sem ela as

mudanças acontecem apenas num processo "de cima para baixo", anulando-se a

essência da autonomia.

Faz-se necessário romper com as tendências fragmentadas e desarticuladas

do modo de conceber o projeto para re-significar as suas práticas, para criar a

identidade de cada escola particularmente. Tendo como ponto de partida, o

planejamento.

Segundo Padilha (2001):

Planejar, em sentido amplo, é um processo que visa a dar respostas a um problema, através do estabelecimento de fins e meios que apontem para a sua superação, para atingir objetivos antes previstos, pensando e prevendo necessariamente o futuro, mas sem desconsiderar as condições do presente e as experiências do passado, levando-se em conta os contextos e os pressupostos filosófico, cultural, econômico e político de quem planeja e de com quem se planeja.





75

Planejar o desenvolvimento da escola é condição imprescindível para que as

perspectivas que se tem sejam traçadas, visando intervenções responsáveis e

conscientes em benefício da coletividade. Isso pressupõe que o projeto da escola

possa atender as dimensões política e pedagógica que lhe são atribuídas. Política

porque traduz pensamento e ação: exprime uma visão de mundo, de sociedade, de

educação, de profissional e de aluno que se deseja. Tomar decisões, fazer escolhas

e executar ações são todos atos políticos. Pedagógica porque nela está a

possibilidade de tornar real a intenção da escola, subsidiando e orientando a ação

educativa para o cumprimento de seus propósitos que, sem dúvida, passam

primeiramente pela formação de ser humano: participativo, compromissado, crítico e

criativo.

A organização administrativa da gestão escolar deve contemplar a realidade

social de seus membros, buscando através da ação colegiada e da participação, um

tipo de organização que sustente e dê forma aos objetivos e sua intencionalidade,

onde as decisões tomadas visam superar os grandes conflitos, eliminando relações

competitivas, corporativas e autoritárias, diminuindo a fragmentação do trabalho em

uma única direção, partindo para relações horizontais e dialógicas. Procurando,

portanto, atender aos fins definidos para a escola pelo sistema de ensino, e também

realizar esforços no âmbito de toda a comunidade escolar e sociedade em geral,

articulando propostas e interesses vinculados a suas peculiaridades culturais e aos

seus saberes.

Segundo Padilha (1990, p. 21): “A participação ampla assegura a

transparência das decisões, fortalece as pressões para que sejam elas legítimas,

garante o controle sobre os acordos estabelecidos e, sobretudo, contribui para que

sejam contempladas questões que de outra forma não entrariam em cogitação”.

A abordagem do projeto político pedagógico, como organização do trabalho

da escola como um todo, está fundada nos princípios que deverão nortear a escola

democrática, pública e gratuita, igualdade de condições para acesso e permanência

na escola. Saviani (1982 p. 63) nos alerta para o fato de que há uma desigualdade

no ponto de partida, mas a igualdade no ponto de chegada deve ser garantida pela





76

mediação da escola “[...] só é possível considerar o processo educativo em seu

conjunto sob a condição de se distinguir a democracia como possibilidade no ponto

de partida e democracia como realidade no ponto de chegada”.

Igualdade de oportunidades requer, portanto, mais que a expansão

quantitativa de ofertas; requer ampliação do atendimento com simultânea

manutenção de qualidade.

Qualidade que não pode ser privilégio de minorias econômicas e sociais. O

desafio que se coloca ao projeto político pedagógico da escola é o de propiciar uma

qualidade para todos.

A escola de qualidade tem que garantir a meta qualitativa do desempenho

satisfatório de todos. Qualidade para todos, portanto vai além da meta quantitativa

do acesso global, no sentido de que as crianças, em idade, entrem na escola. É

preciso garantir a permanência dos que nela ingressarem. Em síntese, segundo

Demo (1994, p.19) qualidade “implica consciência crítica e capacidade de ação,

saber e mudar”.

Quando se trata de qualidade para todos na escola está se falando também

da valorização do magistério que deve ser um dos principais temas em discussão

do projeto político pedagógico.

A qualidade do ensino ministrado na escola e seu sucesso na tarefa de formar

cidadãos capazes de participar da vida socioeconômica, política e cultural do país

relacionam-se estreitamente à formação (inicial e continuada), condições de trabalho

(recursos didáticos, físicos e materiais, dedicação integral à escola, redução do

número de alunos na sala de aula, etc.), remuneração, estar atento aos

conhecimentos científicos e tecnológicos elementos esses indispensáveis à

profissionalização do magistério.

A melhoria na qualidade da formação profissional e a valorização do trabalho

pedagógico requerem a articulação entre instituições formadoras, no caso as

instituições de ensino superior e a Formação de Docentes, e as agências

empregadoras, ou seja, a própria rede de ensino. A formação profissional implica,

também, a indissociabilidade entre a formação inicial e a formação continuada.





77

O reforço à valorização dos profissionais da educação, garantindo-lhes o

direito ao aperfeiçoamento profissional permanente, significa segundo Veiga e

Carvalho (1994, p.51 ) “valorizar a experiência e o conhecimento que os professores

têm a partir de sua prática pedagógica”.

A formação continuada é um direito de todos os profissionais que trabalham

na escola, uma vez que não só ela possibilita a progressão funcional baseada na

titulação, na qualificação e na competência dos profissionais, mas também propicia,

fundamentalmente, o desenvolvimento profissional dos professores articulado com

as escolas e seus projetos.

Veiga e Carvalho (1994, p.50) afirmam que: “O grande papel da escola, ao

construir sua autonomia, deixando de lado seu papel de mera „repetidora‟ de

programas de „treinamento‟, é ousar assumir o papel predominante na formação dos

profissionais”.

Por tudo isso, pretende-se que este Projeto Político Pedagógico permeie as

seguintes decisões/ações definidas pelos diversos segmentos da escola:

a) Trabalhar com projetos que envolvam todo o Colégio, visando a

contextualização e a necessidade de abrangência do tema.

b) Melhorar a atual estrutura disciplinar e integrar as disciplinas através de

encontros dos professores, bem como a realização de projetos mais

freqüentes e não tão esporádicos, no qual todos participem.

c) A gestão democrática deve seguir o Regimento Escolar, bem como as

alterações que surgirem após discussões.

d) Paradas para discussão das metodologias utilizadas e não reuniões que

sigam roteiros impostos pelo NRE/SEED. Estas discussões poderiam ser

feitas por disciplina/área durante o ano letivo (dentro dos 200 dias letivos e

não aos sábados) não prejudicando o corpo discente na garantia dos dias

letivos e com a significação das abordagens necessárias ao desenvolvimento

da escola.

e) O processo de avaliação poderia ser discutido com os pais, assim como as

reuniões do grupo e observar a participação dos pais do noturno.





78

f) A confecção de uma agenda com todas as datas: calendário de provas,

reuniões recessos, recuperações (bimestralmente), facilitando o

acompanhamento dos pais.

g) Observar o encaminhamento na hora-atividade (dificuldades de organizar a

hora-atividade por disciplina), sugestão de organizá-las por série.

h) Deve-se procurar trabalhar mais a interdisciplinaridade (mais engajamento).

i) Reuniões periódicas com os pais, tentando resolver o problema da ausência

dos mesmos, ressalvando que a situação do noturno é a mais crítica.

j) O gestor assumirá a vontade do grupo em benefício do Estabelecimento

desde que sejam atitudes conscientes e plausíveis.

k) Paradas necessárias estabelecidas previamente, dependendo da

necessidade do Estabelecimento, para discussão a respeito do

funcionamento e das metodologias utilizadas na escola como um todo e não

por disciplina, visando a continuidade das discussões, e uma verdadeira

gestão democrática.

l) Respeitar a hora-atividade como momento de estudo (leitura de textos

diversos) para que o professor já esteja embasado para as posteriores

discussões.

m) Levar em consideração que a hora-atividade é utilizada para correção de

avaliações e na preparação de aulas. Assim, os momentos de discussão

propostos não devem estar atrelados a ela.

n) Desenvolver um projeto de formação continuada dentro da escola, também

desvinculadas da hora-atividade.

o) A gestão democrática segue, porém, a imposição da SEED, principalmente

em relação à grade curricular. Desta forma, se fazem necessárias que as

regras e imposições da SEED fossem analisadas e discutidas por

professores, equipe pedagógica e um representante de cada segmento,

adequando-as as nossas necessidades e realidades.

p) O registro do processo ensino aprendizagem e do processo avaliativo deve

acontecer, porém utilizando as tecnologias de informação e comunicação





79

funcional como ferramenta para esta finalidade, o registro. Temos

ferramentas e aparatos tecnológicos preciosos para transformar as aulas,

ilustrar os conteúdos, melhorar a metodologia do professor enfim, porém não

temos e não utilizamos estas ferramentas e aparatos tecnológicos para

facilitar o trabalho burocrático do professor, porque segue uma instrução da

SEED que orienta MANUALMENTE o preenchimento do livro registro de

classe, que é necessário, mas que dificulta o processo e na organização do

trabalho pedagógico da escola.

q) Há pouco tempo, por bimestres, para dar aulas e fazer todo o processo

avaliativo incluindo a retomada dos conteúdos e recuperação, conforme cita

no artigo 24 da LDB. Os bimestres são curtos por causa de feriados e

recessos e “mascaram” muitas vezes, o processo de avaliação. Pelas

exigências burocráticas os professores precisam entregar, em data estipulada

pela secretaria da escola, as informações quantitativas dos alunos, ou seja,

as notas (médias) ao final de cada bimestre. Geralmente é no 4º bimestre que

as dificuldades de falta de tempo aparecem. Os professores o consideram

“curto” e sentem dificuldade de trabalhar e contemplar todo o Plano de

Trabalho Docente incluído o processo avaliativo e a recuperação. È

necessário retomar os períodos do calendário escolar proposto e reestruturá-

lo por trimestres, como também organizar todo o processo avaliativo para que

haja tempo e qualidade na transmissão e construção do conhecimento dos

alunos.

r) Em relação ao ingresso, acesso e permanência no Estabelecimento, estes

devem ser claros para todos os professores: quais parâmetros existem para

formar turmas e aceitar os alunos (ou até classificá-los).





80

MARCO OPERACIONAL

“Primeiro faça o necessário; depois faça o possível; e, de repente, você vai perceber que pode fazer o impossível” ( S. Francisco de Assis ) “Existem projetos fantásticos, maravilhosos, mas incapazes de resolver os problemas existentes no cotidiano escolar. De nada adianta desenvolver projetos que não promovam melhoria dos problemas existentes na escola e na comunidade.” (Tânia Dias Queiroz )

Com base na realidade exposta no Marco Situacional, bem como os

princípios norteadores almejados pela comunidade escolar e relatados no Marco

Conceitual, ficou explícita a necessidade de redimensionar o trabalho pedagógico a

fim de sanar/amenizar os problemas apresentados e alcançar as metas propostas,

tentando disponibilizar aos educandos melhores condições de aprendizagem, além

de tornar menos árduo o trabalho docente.

Ações propostas para o redimensionamento bem como a organização do

trabalho pedagógico são as seguintes:

CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

Avaliação Institucional O ambiente escolar é uma comunidade educativa, onde cada profissional, em

cada função, é educador, e tem como tal, importância fundamental no

desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem. Com isso, queremos construir

uma avaliação permanente, continuada, crítica, que auxilie a retomada dos objetivos

que não foram alcançados, bem como, possibilite a superação dos problemas e

auxilie a traçar novos caminhos para melhorar este processo.





81

A avaliação não é restrita ao aluno e ao professor, deve cada vez mais torna-

se uma prática de revisão constante das ações de toda a escola, portanto, numa

administração colegiada cada profissional da educação é chamado a contribuir com

o seu trabalho, suas ideias, suas críticas. Um processo participativo, onde cada

pessoa se sente importante e necessário para o bem e desenvolvimento da escola.

Aspectos a serem avaliados

Atuação do Conselho Escolar, Conselho de Classe, APMF, Grêmio Estudantil

e alunos;

- Desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico, baseado nas ações planejadas;

- Relacionamento escola e comunidade;

- Gestão dos recursos físicos e financeiros;

- Rendimento escolar;

- Qualidade de ensino.

Pessoas Envolvidas: professores, pais, equipe pedagógica, direção, equipe

administrativa e funcionários.

Avaliação de Desempenho Pessoal Docente

Por meio de reuniões periódicas e de pesquisas respondidas oportunamente por

todos os segmentos, proporcionando assim, uma constante análise dos resultados,

que serão utilizados para a construção, evolução, transformação de todo o processo

educativo, buscando melhorias constantes na qualidade do ensino.

Avaliação de Desempenho Pessoal não Docente

Por meio de reuniões periódicas e de pesquisas respondidas oportunamente por

todos os segmentos, proporcionando assim, uma constante análise dos resultados,





82

que serão utilizados para a construção, evolução, transformação de todo o processo

educativo, buscando melhorias constantes na qualidade do ensino.

Avaliação do Currículo

Após leituras, reflexão e discussões a concepção de currículo que

professores, funcionários e demais membros que participaram da construção deste

projeto apontam o que Dermeval Saviani coloca em seu texto “Sobre a Natureza e

Especificidade da Educação” que o currículo é o conjunto das atividades nucleares

desenvolvidas pela escola, bem como a proposta da SEED na reformulação das

diretrizes curriculares do Estado do Paraná. A idéia é de construir, no coletivo, um

conjunto de idéias que permeiam as propostas que estarão na base do processo do

ensinar e do aprender nas escolas, as quais vão se constituir nas diretrizes

curriculares para o Ensino Médio e Fundamental.

Assim, estabeleceu-se como linha de ação prioritária da SEED a retomada da

discussão coletiva do currículo. A concepção adotada é a de que o currículo é uma

produção social, construída por pessoas que vivem em determinados contextos

históricos e sociais. Portanto, não foi almejado construir uma proposta curricular

prescritiva, mas uma intervenção a partir do que está sendo vivido, pensado e

realizado nas e pelas escolas. Essa produção, necessariamente, deve se dar

coletivamente, num fazer e pensar articulado em que, como dizem Esteban e Zaccur

(2002, p. 23):

É preciso enfatizar o aspecto coletivo de todo este processo. O objetivo central é que o/a professor/a seja competente para agir criticamente em seu cotidiano. Tal competência se constrói num processo coletivo, no qual tanto o crescimento individual, quanto o coletivo, é resultante da troca e da reflexão sobre as experiências e conhecimentos acumulados por todos e por cada um.

Segundo A SEED, no processo de sistematização das diretrizes curriculares,

devem fazer parte as reflexões que contemplem: a visão de mundo, de homem e de





83

escola; a concepção de Educação, suas teorias e práticas; a contextualização da

Educação frente à conjuntura nacional, os estudos da realidade sócio-econômica e

cultural da região; o perfil do aluno e do professor paranaense, bem como da escola

e dos órgãos colegiados; as diretrizes curriculares nacionais; a legislação

educacional atualizada, e os resultados de estudos de demandas escolares, como

as bases dos projetos que compõem a cultura escolar.

O currículo é o norte das experiências que serão experimentadas pelos

alunos, como lembra Bobbitt (2004), “é importante que o currículo seja planejado,

pois ele é um fator importantíssimo no processo ensino aprendizagem. O currículo

tem como requisitos o envolvimento e a descoberta de habilidades, atitudes, hábitos,

apreciações e as formas de conhecimentos que as pessoas precisaram no decorrer

de suas vidas. Rompendo com a prática determinista e mecânica de aprendizagem”.

O cenário central na elaboração do currículo permeia o processo de seleção e

organização do conhecimento escolar, sendo que, uma educação de qualidade deve

capacitar uma pessoa a se mover do estado de viver de forma relativamente restrita

a seu mundo cotidiano até tornar-se um sujeito razoavelmente ativo na mudança de

seu ambiente, o que requer uma compreensão acurada da realidade na qual está

inserido.

Eleger a cultura como eixo articulador do currículo é o que a escola precisa

enfrentar como um desafio. A escola precisa, inicialmente, considerar os educandos

como sujeitos culturais e adotar uma postura aberta à cultura, às suas distintas

manifestações, uma perspectiva que valorize e leve em conta a riqueza decorrente

da existência de diferentes culturas no espaço escolar.

O currículo, nessa perspectiva, de acordo com Marcos Cordiolli (2004), “deve

ser tomado como terreno de produção e criação simbólica cultural no qual os

materiais existentes funcionam como matéria- prima de criação, recriação e ,

sobretudo, de contestação e transgressão. Portanto, a escola será um espaço de

organização de saberes, valores e sentimentos que podem ser respectivamente

ensinados, forrmados e experienciados”





84

O currículo, com foco na cultura, assume uma dimensão ampla que o entende

em sua função socializadora e cultural, bem como, forma de apropriação da

experiência social acumulada e trabalhada a partir do conhecimento formal que a

escola escolhe, organiza e propõe como centro das atividades escolares. Os

conteúdos, ao expressar experiência social acumulada, devem também contemplar

as experiências da diversidade de ambientes culturais das alunas e alunos para

orientar as atividades pedagógicas em sala de aula.

Concordamos que proposta curricular deveria então partir, pelo menos, dos

seguintes pressupostos:

a) todos podem aprender;

b) o respeito às diferenças e a convergência da ação coletiva como

necessária à superação dos fracassos escolares;

c) instituições escolares preparadas e adequadas pedagogicamente,

respectivamente para crianças, adolescentes, jovens e adultos.

A organização das turmas e grupos estudantis deve ser articulada pela

identidade cultural. A organização das turmas em grupos com dinâmica de

aprendizagens constituídas a partir de suas necessidades e interesses, permite

constituir identidade pela pertinência a grupos de estudos, possibilitando e

potencializando a aprendizagem e interação na diversidade cultural e nas diferenças

quanto à constituição do conhecimento e domínio de procedimentos cognitivos.

Uma educação de qualidade passa pela discussão da construção do currículo, pois

as escolhas que são feitas na sua elaboração não são neutras, apresentando uma

visão de mundo, que pode ou não ser distorcida em favor de um grupo. Os

conhecimentos a serem desenvolvidos no ambiente escolar tornam-se importantes

quando proporcionam as pessoas a capacidade de visualizar o seu papel na

mudança da realidade, mas não uma mudança primitiva, uma transformação que

passa pela consciência das potencialidades que se desenvolvem nesta nova

estrutura.





85

Avaliação do Trabalho Pedagógico

Para assegurar uma prática comprometida com a concretização do processo

ensino aprendizagem de qualidade, o Colégio procura, nos dias destinados aos

planejamentos, tomar coletivamente decisões que orientem o trabalho pedagógico

que será desenvolvido pela escola durante o ano letivo, procurando fundamentação

nos documentos enviados pela SEED, contando com o acompanhamento da equipe

pedagógica, buscando planejar de forma integrada (por disciplina nas diferentes

séries e, quando conveniente, interagindo com outras disciplinas. A prioridade é a

contextualização dos conteúdos).

Avaliação das Atividades Extra-Curriculares

Todas as atividades extra-curriculares desenvolvidas no Colégio são analisadas e

avaliadas durante o processo pelos profissionais responsáveis e, se necessário,

pelos segmentos que participam e atuam.

Avaliação do Espaço Físico

Com relação ao espaço físico, a Comunidade Escolar vê como adequado,

limpo, organizado, mas sente falta de um ginásio coberto para Educação Física. O

espaço disponível junto às salas do pavilhão antigo não tem a tranqüilidade

necessária para se realizar as atividades pedagógicas.

Os espaços para a atividade física nas aulas de Educação Física, são poucos

e pequenos, sendo que são 20 turmas em cada um dos períodos manhã, tarde e

noite. Não existe espaço proporcional ao grupo de professores de Educação Física.

Sem ginásio coberto, em dias de chuva, as aulas planejadas pelos professores

de Educação Física ficam a desejar dificultando a prática pedagógica. Outro fator

também que compromete o desenvolvimento das aulas, são os dias quentes e





86

ensolarados, que além de ser prejudicial à saúde de alunos e professores, dificulta

as atividades pedagógicas.

A demanda é sempre maior do que o ideal e isto aumentam a dificuldade,

pois as salas são lotadas e heterogêneas (faixa etária e cultura). Outro problema é a

grande procura por vagas de alunos oriundos de bairros distantes que oferecem

Ensino Fundamental e Médio, mas que preferem estudar neste estabelecimento,

não permitindo um trabalho efetivo com os alunos da área de abrangência ( setor

rural, centro e Jardim Florença). Como prevê a Resolução de nº 864/2001 – anexo 1

- aprovada que estabelece o número mínimo de alunos matriculados por

série/turma.

Avaliação do PPP

O projeto Político Pedagógico é a identidade da escola construída

coletivamente com vários segmentos da comunidade escolar, onde todas as

pessoas podem expor suas vontades visando o sucesso de determinada instituição

de ensino.

O Projeto Político pedagógico busca valorizar os profissionais da educação

norteando o trabalho pedagógico, qualificando e aprimorando a prática educativa.

Está em constante construção, devendo ser moldado de acordo com as

necessidades da escola e da sua clientela. A sua construção nos leva a criar um

padrão de conduta para que todos passem a ter uma linha de trabalho uniforme.

Através do Projeto Político Pedagógico se tem a organização, estruturação e

planejamento dos projetos que serão realizados durante todo o ano letivo.

O Projeto Político Pedagógico contribui para o crescimento profissional e

conhecimento crítico, tanto dentro de uma disciplina isolada como também

desenvolver atividades em grupos diversificados.

Através do Projeto Político Pedagógico se tem a oportunidade de formar uma nova

escola, pois uma vez que construímos coletivamente nos tornamos responsáveis

pela sua legitimação e seu cumprimento.





87

ORIENTAÇÕES PARA OS PROFESSORES

No início de cada ano letivo é enviado por email aos professores o calendário

escolar e as orientações quanto ao processo de avaliação e ao preenchimento do

Livro Registro de Classe como também outros encaminhamentos específicos do

Estabelecimento e da SEED tais como:

– horário das aulas;

– histórico do Colégio;

– recursos humanos;

– recursos físicos;

– serviço de orientação educacional;

– contrato pedagógico do aluno;

– procedimentos pedagógicos e atitudes desejáveis;

– recomendações gerais;

– processo de avaliação e recuperação;

– orientações quanto ao preenchimento do livro registro de classe.

Os professores recebem os livros registros de classe (com identificação e

encapados) dentro de uma pasta também com identificação.

CRITÉRIOS PARA A AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E DE

APRENDIZAGEM

A avaliação é uma tarefa pedagógica necessária e permanente do trabalho

docente, que deve acompanhar passo a passo o processo de ensino aprendizagem.

A avaliação é uma reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho escolar tanto do

professor como dos alunos (LIBÂNEO, 1992).

A avaliação é um processo contínuo que deve ocorrer-nos mais diferentes

momentos do trabalho. A verificação e qualificação dos resultados da aprendizagem





88

no início, durante e no final do processo, visam sempre diagnosticar e superar

dificuldades, corrigir falhas e estimular os alunos para que continuem dedicando-se

aos estudos. (LIBÂNEO,1992).

Os padrões e instrumentos podem ser definidos por disciplina no início do

ano letivo.

Sendo a avaliação um processo contínuo, vários instrumentos devem ser

utilizados, favorecendo as habilidades de cada aluno. Lembrando que o resultado

final não é mérito nem “culpa” do professor e sim um conjunto entre alunos, pais e

equipe pedagógica.

Sugestões de alguns instrumentos:

– Oralidade: debates, exposições e/ou palestras;

– Escrita; produções de textos diversos;

– Leitura: pesquisa, obras e outros;

– Oficinas práticas envolvendo s recursos disponíveis e as salas (laboratórios de

informática, biblioteca, arte etc).

– Avaliação uniforme para os alunos da 8ª série (Ensino Fundamental) e 3ª série

(Ensino Médio) como aferição de conhecimentos (com embasamento do ENEM);

– Participação, interesse nas realizações de tarefas;

– Avaliações bimestrais (instrumentos utilizados: provas, testes, trabalhos);

– Pesquisas;

Conforme a resolução nº 3794/04 da SEED a média por bimestre é 6,0. O

aluno deverá atingir 240 pontos ao total dos quatro bimestres.

A nota do bimestre será resultante da SOMATÓRIA dos valores atribuídos em

cada instrumento de avaliação (provas, trabalhos, atividades, etc.), sendo valores

cumulativos em várias aferições, na seqüência e ordenação dos conteúdos

(Regimento Escolar art. 49 parágrafo 1º).

Não será permitido submeter o aluno a uma única oportunidade de aferição

(Regimento Escolar art. 49 parágrafo 2º).





89

O sistema de avaliação bimestral será composto pela somatória da nota 6,0

resultante de no mínimo 02 avaliações (instrumentos diversificados); mais a nota 4,0

referente a atividades diversificadas, totalizando a nota final de 10,0 (dez).

Independente dos instrumentos utilizados pelo professor como avaliativo ao aluno

será oportunizada a recuperação quantitativa paralela, além da recuperação de

conteúdos.

Os instrumentos utilizados, a atividades diversificadas, seus respectivos

valores e datas,serão registrados no Registro de Classe durante o ano letivo,assim

como também as recuperações

Exemplo:

Somatório:

ATIVIDADES TRABALHO 1ª PROVA 2ª PROVA MÉDIA BIMESTRAL

2,0 2,0 3,0 3,0 10,0

Os alunos do Colégio realizam as avaliações externas institucionais tais como:

ENEM, Provão de Conclusão do Ensino Fundamental, Prova Brasil entre outros.

A comunicação dos resultados para os pais e alunos é feita por meio de

boletins e os professores percebem a necessidade do aluno saber o valor da

avaliação, bem como, a informação dos critérios adotados para avaliá-lo. Os pais

são comunicados e convocados para acompanharem o rendimento escolar de seus

(suas) filhos (filhas) durante o ano todo. Por bimestre, há a convocação dos mesmos

pela Equipe Pedagógica para ciência e acompanhamento de seu (sua) filho (filha).

São orientados que a recuperação é paralela, contínua e por bimestre. A média é

6,0 obedecendo a legislação vigente.

Após cada bimestre ficam expostos na sala dos professores gráficos com o

resultado da aprendizagem por turma/série.

As análises dos gráficos são feitas durante o momento de hora atividade do

professor junto com a Equipe Pedagógica.





90

CRITÉRIOS PARA RECUPERAÇÃO DOS CONTEÚDOS

Segundo a LDB, o artigo 24, parágrafo V alínea e: “Obrigatoriedade de

estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos

de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em

seus regimentos” e o Regimento Escolar, artigo 54 : “A recuperação de estudos de

forma paralela será ofertada concomitante às atividades letivas, sendo integrada ao

processo de ensino, estando incluídas nas oitocentas (800) horas e duzentos (200)

dias letivos.”

Neste sentido caracteriza-se por recuperação aquela desenvolvida

durante série ou período letivo. Feito o diagnóstico em parceria com o aluno, o

professor procurará retomar os conteúdos que ele não conseguiu

aprender/compreender, reavaliando-os. os instrumentos de avaliação utilizados , a

fim de suprir as falhas de aprendizagem, podem ser considerados como atividades

de reforço, trabalhos, testes complementares, provas entre outros. Ao fazer a

recuperação paralela o professor deverá considerar a maior nota do aluno,

substituindo-a.

A recuperação qualitativa será feita através da retomada de conteúdos não

assimilados pelos alunos durante as aulas.

Algumas considerações a respeito das avaliações e recuperações:

A Recuperação deve ser Total (100%):

– Lembrar de fazer a retomada dos conteúdos necessários nas aulas.

– Permanece a maior nota do aluno, substituindo-a.

– Os instrumentos de recuperação utilizados NÃO PRECISAM SER OS MESMOS

das avaliações, porém devem abranger os mesmos conteúdos trabalhados no

bimestre.

– Sugestão de projetos para a recuperação envolvendo as disciplinas afins;

– Diversificar os métodos utilizados em sala;





91

– Refazer as atividades propostas;

– Realizando pesquisas sobre os temas trabalhados com explanação oral à turma;

– São convocados para a recuperação os alunos com baixo rendimento escolar.

– Os alunos que nas avaliações tiraram nota acima da média também têm o

direito de realizar a recuperação, se solicitarem.

– Os alunos que freqüentaram as aulas e deixaram de realizar avaliações deverão

ter média bimestral diferente de zero (0,0).

– Fazer a anotação da recuperação no Livro Registro de Classe. No Quadro de

Avaliação e também na Coluna dos Conteúdos especificando o conteúdo

avaliado.

- Não há 2ª chamada para Recuperações, porém verificar exceções legalmente

amparadas pelas Leis de Faltas Abonadas

Decreto Lei Federal nº 1044/69 - doença infecto-contagiosa, doenças

neurológicas e tratamento prolongado: aids, dengue, cancêr, hemodialíse e

acidentes que imobilizem o aluno a vir para a escola (como compensação da

ausência às aulas, o professor deverá encaminhar atividades domiciliares para o

aluno repassando-as para a Orientação).

Lei Federal nº 6202/75 - licença gestação (40 dias corridos de regime domiciliar

com atividades repassadas e avaliadas pelo professor) e após este período

deverá comparecer quando convocada para realizar as avaliações solicitadas

pelo professor por meio de agendamento da Orientação.

Decreto Lei Federal nº 715/69 - serviço militar (o aluno fica responsável pela

reposição dos conteúdos e avaliações por meio de solicitação ao professor).

Todos os registros das avaliações e recuperações devem ser feitos no QUADRO

DE AVALIAÇÃO do Livro Registro de Classe:

a) Os instrumentos diversificados de avaliação utilizados (trabalhos individuais e

em grupos, pesquisas, debates, entrevistas, auto-avaliação, elaboração de

textos, relatórios, provas, testes complementares) e os instrumentos utilizados na

recuperação.





92

b) O valor de cada instrumento de zero a dez ( de 0 a 10,0 ) onde a nota do

bimestre será resultante da somatória dos valores atribuídos em cada

instrumento de avaliação

c) As datas que foram realizadas e/ou solicitadas as avaliações e recuperações;

d) As recuperações de estudo considerando a maior nota.

e) Recuperação de conteúdos e de nota refazendo as aulas dos conteúdos vistos;

Os casos de alunos de Educação Inclusiva são repassados aos pais e

encaminhados para o atendimento no contra turno para Sala de Recursos ou Apoio

à Aprendizagem (6º ano e 9º ano).

PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO

O processo de Classificação segue o Regimento Escolar.

A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o

estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos

compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquirido por meios formais

ou informais, podendo ser realizada:

a) por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou

fase anterior, na própria escola;

b) por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou

do exterior, considerando a classificação da escola de origem;

c) independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para

posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau

de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as

seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos

profissionais:

a) organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola

para efetivar o processo;





93

b) proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe

pedagógica;

c) comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado,

para obter o respectivo consentimento;

d) arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

e) registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

É vedada a classificação para ingresso no ano inicial do Ensino Fundamental.

No Curso de Educação Profissional, nível médio, a classificação será efetuada

por promoção e por transferência para a mesma habilitação.

É vedada a classificação, independentemente da escolarização anterior, para

série, etapas, períodos posteriores, considerando a necessidade do domínio de

conteúdos para a formação em Educação Profissional.

PROCESSO DE RECLASSIFICAÇÃO

O processo de Reclassificação segue o Regimento Escolar conforme os

artigos mencionados abaixo:

Art. 92 A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino avalia

o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano,

levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de

estudos compatível com sua experiência e desenvolvimento, independentemente do

que registre o seu Histórico Escolar.

Art. 93 Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na

aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com freqüência na

série/disciplina, dar conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa

iniciar o processo de reclassificação.

Parágrafo Único – Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis, poderão solicitar

aceleração de estudos através do processo de reclassificação, facultando à escola

aprová-lo ou não.





94

Art. 94 A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno e/ou

seus responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado, a fim de

obter o devido consentimento.

Art. 95 A equipe pedagógica do estabelecimento de ensino, assessorada pela

equipe do Núcleo Regional de Educação, instituirá Comissão, conforme orientações

emanadas da SEED, a fim de discutir as evidências e documentos que comprovem a

necessidade da reclassificação.

Art. 96 Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões,

anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados,

para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.

Art. 97 O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,

durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.

Art. 98 O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e

integrará a Pasta Individual do aluno.

Art. 99 O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo

estabelecimento de ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à

SEED.

Art. 100 A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.

Art. 101 A reclassificação é vedada aos cursos da Educação Profissional.

ACOMPANHAMENTO DE PROGRESSÃO PARCIAL

A matrícula com progressão parcial é aquela por meio da qual o aluno, não

obtendo aprovação final em até 03 (três) disciplinas, em regime seriado, poderá

cursá-las subseqüente e concomitantemente às séries seguintes, conforme artigo 17

da Deliberação nº 09/01-CEE.

O Colégio não oferece o acompanhamento de Progressão Parcial. Porém se

houver matrícula de alunos com progressão parcial oriundos de outros

Estabelecimentos de Ensino, este Colégio matriculará os mesmos na forma de plano

especial de estudos e o registro será em regime de adaptação.





95

CRITÉRIOS PARA O CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é um órgão colegiado que tem como objetivo avaliar o

processo ensino-aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos

adequados a cada caso. É a avaliação do trabalho realizado pela escola, com a

finalidade de transformar as práticas educativas em resultados concretos e objetivos

em que se avalie o coletivo da escola. Visa diagnosticar as causas dos problemas e

definir as ações a serem tomadas.

Costumam acontecer por bimestre, conforme data prevista no calendário

escolar, com a participação de professores das séries, equipe pedagógica,

secretária, direção e membros do Conselho Escolar representantes dos segmentos

da equipe pedagógica e professores.

Ainda não há participação de alunos, pais e/ou responsáveis, visto que é

necessária uma preparação maior, tanto de alunos quanto de pais, para que haja

conscientização e compreensão sobre a importância deste momento, já que é de

grande responsabilidade as decisões nele tomadas.

Antes do Conselho de Classe são encaminhados aos professores fichas para

serem preenchidas conforme orientações da Equipe Pedagógica. Esses documentos

são chamados de pré-conselho.

Os registros das atas de Conselho de Classe são realizados conforme as

normas especificadas para tais documentos, com livros paginados, rubricados pela

secretária que fez o Termo de Abertura, contendo datas das reuniões (por extenso),

local onde foram realizadas, pessoas presentes (com especificação do papel

desempenhado), presidente e secretário dos trabalhos, ordem do dia, encerramento

e assinatura de todos os presentes às reuniões.

Após o Conselho de Classe são realizados encaminhamentos aos pais por

meio de convocações para reuniões junto com a direção e equipe pedagógica. Os

pais convocados ficam cientes dos resultados obtidos por bimestre e dos

procedimentos necessários à melhoria da aprendizagem dos alunos.





96

Há também outras estratégias que possam auxiliar e contribuir para o

Conselho de Classe durante o ano letivo como análise de gráficos, levantamento de

indicadores para a melhoria no processo ensino aprendizagem, conversas no

momento da hora atividade com os professores referentes a situações em sala de

aula onde há um acompanhamento pedagógico mais individualizado do aluno com

problemas de aprendizagem e/ou disciplinares.

REUNIÕES PEDAGÓGICAS

São realizadas bimestralmente e consideradas como efetivo trabalho escolar,

organizadas e estruturadas a partir da proposta pedagógica do estabelecimento e

inseridas no planejamento anual. Nas reuniões pedagógicas serão feitas exposições

dos problemas enfrentados pelos membros, da equipe escolar, leitura de textos de

interesse do grupo e legislação educacional emanada da SEED, apresentação de

atividades práticas realizadas em sala de aula, seleção de textos e componentes

curriculares comuns a todas as disciplinas, entre outros.

CONTRATO PEDAGÓGICO

O Contrato Pedagógico (normas de convivência) foi elaborado pela Equipe

Pedagógica juntamente com os alunos com a aprovação do Conselho Escolar e têm

por objetivo a cooperação, o respeito e a confiança, fatores imprescindíveis para o

sucesso escolar num ambiente agradável de convívio.

O mesmo está inserido na carteirinha escolar do estudante, bem como, os direitos e

deveres do aluno que constam no Regimento Escolar. Essas mesmas normas

foram entregues a cada aluno no ato da matrícula, no início do ano letivo de 2012.

Conjunto de normas que são prerrogativas do Discente:





97

ser respeitado na sua condição de ser humano e não sofrer qualquer forma de

discriminação;

usufruir de igualdade de atendimento, independente da situação de

aprendizagem em que se encontre;

participar das aulas e demais atividades promovidas pela escola, como também

solicitar orientações aos professores, coordenadores, orientadores, sempre que

julgar necessário;

utilizar-se das instalações e dos recursos materiais da escola, mediante prévia

autorização de quem de direito;

tomar conhecimento do Rendimento Escolar e dos resultados obtidos em provas,

trabalhos, médias e freqüência através de boletins bimestrais;

ser informado sobre o sistema de avaliação;

solicitar, quando se julgar prejudicado, revisão de provas dentro do prazo de 48

horas;

quando não possuir condições materiais, , procurar a Orientação Educacional

que viabilizará o que for possível ;

ter a garantia de que a escola cumpra sua função, oferecendo ensino de

qualidade.

Incumbências do Discente ( Tarefas):

apresentar-se, no período diurno, devidamente uniformizado, não utilizando

agasalhos de cores que não fazem parte do uniforme, calça do uniforme

modificada pelo próprio aluno ou adquirida no comércio, fora dos padrões

(apliques, barras, cintura baixa, ajustadas, entre outros), camisetas curtas (baby

loock);

no período noturno, apresentar-se com vestimenta adequada ao ambiente

escolar, a qual possibilite a realização de aula prática de Educação Física;

respeitar professores, funcionários e colegas, bem como as normas

disciplinares, comportando-se adequadamente dentro e fora do colégio.





98

a pontualidade deve ser respeitada tanto no início do período das aulas, quanto

nos espaços entre as aulas e principalmente após o recreio;

entregar à Família a correspondência enviada pela Escola, devolvendo-a

assinada, no prazo estabelecido, sempre que solicitado;

cuidar de seus pertences. Objetos de valor não deverão ser trazidos à Escola,

pois esta não se responsabilizará por extravios;

estar de posse e apresentar todo o material escolar solicitado, bem como

encapar os livros do Kit Escolar responsabilizando–se pelo mesmo, a fim de

devolvê-lo completo ao final do ano, o que possibilitará o recebimento do Kit

Escolar da série seguinte;

manter-se atento e participativo durante as aulas, executando as atividades

determinadas pelos professores com empenho e dedicação zelando pelo seu

material e do patrimônio da escola;

registrar as datas das avaliações em agenda e comparecer às mesmas;

realizar as recuperações, sempre que necessário, nas datas previstas. Lembre-

se de que não há segunda chamada para recuperações.

Não é Consentido ao Discente:

ocupar-se, durante as aulas, com atividades alheias a elas ou portar material

estranho aos estudos;

não consumir alimentos durante as aulas;

ficar na sala de aula durante o período do recreio;

entrar ou sair da sala sem autorização do professor, ocupar lugar diferente do

que lhe foi designado em sala, permanecer na porta da sala nos intervalos de

aulas dificultando a entrada ou saída dos colegas;

aglomeração no corredor ou à porta da sala, enquanto se aguarda a chegada do

professor;

usar boné, capuz, gorro, óculos escuro, Mp3 entre outros aparelhos de som,

canetas laser, telefone celular nos espaços físicos da Escola;





99

fazer-se acompanhar de pessoas estranhas à comunidade escolar, seja no

período de aula, em atividades do Colégio que não sejam abertas ao público, ou

nos arredores do mesmo;

praticar atos que prejudiquem as atividades escolares, em sala ou fora dela, que

sejam contrários aos bons costumes ou excedam os limites de segurança e de

boa educação;

omitir comunicados enviados pelo colégio. (informativos, comunicados,

circulares, cartas, convites, avaliações, boletins e outros);

o namoro, pode ser prática saudável na vida do jovem, mas suas formas de

manifestação têm que ter limites na escola, por ser um ambiente público.

Manifestações de carinho mais íntimas pedem privacidade. Em público, a

ninguém é dado o direito de criar ambiente constrangedor para terceiros.

São consideradas faltas graves:

São consideradas faltas ou ocorrências disciplinares graves, entre outras:

I- reincidência na indisciplina;

II- brigas;

III- brincadeiras de mau gosto com conseqüências imprevisíveis;

IV- faltar às aulas propositalmente, ficando nas imediações da escola;

V- desacato a professores, colegas e funcionários;

VI- falsificação de documentos e/ou assinaturas;

VII- desrespeito à integridade moral;

VIII- dano ao patrimônio da Escola;

IX- saída da Escola sem permissão.

Sanções Previstas pelo Contrato Pedagógico:

Para cada falta praticada serão aplicadas as seguintes sanções, além das já

previstas em Regimento Escolar:





100

I- Advertência verbal e/ou por escrito;

II- Comunicação e/ou convocação dos responsáveis;

III- O aluno excluído da sala por conduta inconveniente será encaminhado à

Orientação Educacional que tomará medida pedagógico-educativa pertinente à

situação. Sempre lembrando que o direito individual não deve prevalecer sobre o

direito coletivo quando se busca qualidade;

IV- A mudança de turno poderá ser utilizada como medida pedagógico-educativa,

quando verificada não adaptação do aluno ao mesmo.

Não atendendo às situações anteriormente apresentadas, o aluno

responderá conforme sanções previstas no Regimento Escolar.

Aos Responsáveis:

É direito obter informações sobre o encaminhamento pedagógico e rendimento

escolar do aluno, durante todo o ano letivo. Sempre lembrando que é um dever

acompanhá-lo de forma efetiva no “caminhar pedagógico”, procurando manter

uma relação de apoio, compromisso e cooperação com os encaminhamentos

realizados no âmbito escolar.

ESTRATÉGIAS DO COLÉGIO PARA ARTICULAÇÃO COM A FAMÍLIA E

COMUNIDADE

As reuniões de acompanhamento ao educando são realizadas mensalmente

ou bimestralmente de acordo com o diagnóstico realizado pelo serviço de Orientação

Educacional.

As reuniões, são realizadas no início do ano com o objetivo de repasse da

organização e funcionamento bem como do reconhecimento das normas constantes

no Regimento Escolar que deverão ser seguidas pelos alunos (direitos e deveres).

Além desta, também realiza-se neste primeiro momento reunião com pais de alunos

que reprovam, ou apresentam problemas disciplinares no ano, na qual se faz o

agendamento mensal de acompanhamento do desempenho geral do aluno. Ambas

são conduzidas pela Direção e Equipe Pedagógica.





101

Bimestralmente são realizadas reuniões específicas:

Ao final do 1º bimestre é feita com os responsáveis pelos alunos que

apresentam baixo rendimento nesta, além de ser entregue o boletim com as notas, é

reafirmado o agendamento mensal de acompanhamento.

Terminado o 2º bimestre, a entrega de boletim é conduzida pelos professores

numa reunião com pauta específico organizada junto com a Equipe Pedagógica,

além dos repasses específicos das turmas . Os professores ficam à disposição dos

pais para esclarecimento de dúvidas sobre conteúdos trabalhados e formas de

avaliação, bem como informações específicas sobre cada aluno.

O procedimento no final do 3º bimestre é de convocação aos responsáveis para

alertar sobre o baixo rendimento apresentado pelos alunos durante o período do ano

já decorrido procurando mostrar a necessidade de evolução no desempenho escolar

visando à promoção para a série seguinte.

Quanto ao Grupo de Estudos para Pais foi organizado de forma a ofertar aos

responsáveis palestras sobre assuntos relacionados às situações mais críticas

enfrentadas por estes e pela escola no trabalho pedagógico. As palestras ocorrem

com agendamento mensal e nelas são convidados a palestrar profissionais que

trabalham em áreas relacionadas à educação como psicólogos, psicopedagogos,

neurologistas, representantes do Conselho Tutelar e demais órgãos como Polícia

Militar, Vara da Infância e Juventude, entre outros.

Também foram realizadas reuniões com os responsáveis para discussão e

elaboração do Projeto Político Pedagógico, inclusive e a escolha dos representantes

desse segmento na comissão de elaboração final do texto do documento já citado.

RELAÇÃO COMUNIDADE / ESCOLA

Quanto à participação da comunidade é necessário criar mecanismos para

participação e responsabilidade das famílias em relação ao desenvolvimento escolar

do aluno e do professor, é oportuno registrar que muitos professores, pais e alunos

ainda vêem a prova como único instrumento avaliativo, levando-se em conta apenas

a nota e não o verdadeiro sentido da avaliação.





102

A Comunidade atendida pelo Colégio Estadual Presidente Abraham Lincoln é

formada por alunos oriundos da região rural e do centro. São filhos de operários,

agricultores e empresários.

As atividades de lazer se fazem através de festas religiosas (predominância

da religião católica), do turismo rural (pescaria, jogos, cavalgadas, rodeios entre

outros).

Os filhos de agricultores trabalham com os pais após a aula.

A EMATER assessora os agricultores com cursos e técnicas para auxiliar nas

suas atividades desenvolvidas.

Após as aulas, alguns alunos, filhos de operários concentram-se na praça

próximo ao colégio.

A Prefeitura Municipal de Colombo oferece treinos esportivos e no

contraturno.

As instituições externas são:

EMATER – assessora com cursos e palestras;

ACIC – Associação Comercial e Industrial de Colombo – oferece estágios

remunerados;

Amaral Fundação Nadar – Natação para alunos carentes selecionados em todas

as escolas do município.

Grupos de Jovens – Com reuniões e lazer (instituições religiosas).

Grupo Folclórico Italiano – Fundação Padre Alberto Casavecchia

Estágio Magistério

FICHA DE COMUNICAÇÃO DO ALUNO AUSENTE (FICA)

O FICA é uma Ficha de Comunicação do Aluno Ausente (Fica) usada para

detectar e acompanhar os casos de evasão e fazer com que o aluno volte a

frequentar as aulas. A Fica foi instituída nas escolas em 2005, pelo Programa

Mobilização para a Inclusão Escolar e a Valorização da Vida. È um programa de





103

política pública de combate à evasão escolar da SEED e também um recurso

concreto para a escola se mobilizar e resgatar o aluno.

A ficha é preenchida pelo professor, caso o aluno se ausente por cinco dias

consecutivos ou sete dias alternados no mês, sem justificativa. Depois, o professor

comunica a equipe pedagógica do Colégio que entra em contato com a família ou

responsável para saber o que está acontecendo. Apenas quando se esgotam as

alternativas de resolução dentro da escola, a ficha do aluno segue para o Conselho

Tutelar. Não obtendo sucesso, segue para o Ministério Público.

Os motivos mais recorrentes de evasão são defasagem entre série e idade,

indisciplina, desinteresse e transferência de moradia, mas outros motivos também

são detectados. Muitas vezes, o motivo da evasão do aluno é a violência, ou

trabalho infantil, por exemplo. O Programa está ligado ao ECA, por combater a

evasão escolar e também porque, a partir dele, muitos destes casos são resolvidos,

defendendo a criança e o adolescente

Os professores deste Estabelecimento são orientados pela Equipe

Pedagógica sobre o preenchimento da ficha.

CONSELHO TUTELAR

O Conselho Tutelar é um órgão permanente, (uma vez criado não pode ser

extinto.) É autônomo, (autônomo em suas decisões, não recebe interferência de

fora). Não jurisdicional (não julga, não faz parte do judiciário, não aplica medidas

judiciais) É encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da

criança e do adolescente.

Os casos de problemas disciplinares, ou de evasão, que não estão ao

alcance de resolução por parte da Orientação Educacional são repassados ao

Conselho Tutelar, o qual toma as medidas legais cabíveis, embora alguns casos o

Colégio não tenha recebido o devido retorno.





104

INSTÂNCIAS COLEGIADAS

PAPEL DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS (APMF, GRÊMIO, CONSELHO

ESCOLAR)

As instâncias colegiadas APMF, GRÊMIO E CONSELHO ESCOLAR, são

fundamentais para o bom desenvolvimento das atividades que são desenvolvidas na

escola, tanto as atividades curriculares, como extra-curriculares.

Os três entes acima contribuem para que o Colégio possa ter suas atividades

desenvolvidas envolvendo todos os membros da comunidade escolar, como a

família, professores, pais, alunos, dentre outros. Para que haja sucesso no

desempenho escolar não basta o bom trabalho em sala, pois isto está relacionado a

um conjunto de medidas que devem ser assumidas pelo grupo, não somente por um

grupo.

Para tanto, é fundamental que as Instâncias Colegiadas estejam articuladas

entre si e tenham a responsabilidade de decidir e acompanhar as ações

desenvolvidas na escola, direta ou indiretamente, caminhando para a organização

efetiva de uma gestão mais transparente e democrática.

ARTICULAÇÃO COM AS ESCOLAS DO MUNICÍPIO COM OS EGRESSOS PARA

O 6º ANO

Em uma das reuniões pedagógicas, previstas no calendário escolar, houve

um momento de reflexão dos professores deste estabelecimento com alguns

professores da rede municipal, em relação às orientações e encaminhamentos do

ensino de 9 anos, buscando idéias inovadoras, criativas e coletivas, para efetivação

do trabalho pedagógico e acompanhamento dos egressos ao 6ºano. Este trabalho

será desenvolvido por meio de ações pedagógicas e práticas (reuniões de pais e

comunidade escolar) conciliando as informações nas suas diferentes formas de





105

organização: pessoas, saberes, práticas, tempos e espaços que necessitem de

articulação e integração.

No que compete à implantação do Ensino Fundamental de 9 anos, passamos

a repensar o seu conjunto, pois surge uma nova e ousada oportunidade que segue

para uma nova práxis dos educadores, com reflexões sobre o homem, a sociedade,

a escola e seus determinantes para o trabalho pedagógico e transformador.

Assim espera-se que os encaminhamentos e orientações pedagógicas

propostas sirvam de apoio a todos os que assumem a responsabilidade de

reorganizar a educação pública buscando a qualidade de ensino neste Colégio.

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

Conforme as orientações recebidasdo Núcleo Área Norte foi formada uma

Equipe Articuladora do Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento para a

análise e desenvolvimento das informações coletadas junto aos segmentos de pais,

alunos, equipe pedagógica, professores e funcionários. São eles:

Conselho Escolar: Marcus Vinicius Delgobo

Direção: Gilberto Martins Queluz.

Funcionários: Azenir Aparecida Costa de Abreu

Equipe Pedagógica: Elaine Provenci de Barros; Cynthia Beatriz

Trindade Zehnder; Regina Lucia Langowski Massuquetto;

Professores: Valdeneia Ferreira Henemann; Andre Amaral Silva;

Vanice de Paula e Adenise A. de Miranda Santiago

APMF: Suzane Maria de Paula S. Belo.

Grêmio Estudantil: Thiago Rosa





106

ENCAMINHAMENTOS PEDAGÓGICOS PARA OS PROFESSORES

(PROCEDIMENTOS PEDAGÓGICOS E ATITUDES DESEJÁVEIS)

Alguns encaminhamentos pedagógicos foram elaborados pela Equipe

Pedagógica juntamente com os professores com a aprovação do Conselho Escolar

e têm por objetivo a cooperação, o respeito e atitudes desejáveis, fatores

imprescindíveis para o sucesso escolar num ambiente agradável de convívio.

O mesmo está inserido no livro de orientações 2011.

Entrada – Assinar o ponto, que fica no Apoio Pedagógico, tão logo esteja na

escola, evitando atrasos desnecessários para iniciar a aula.

Troca de Sala - O professor deve colaborar para que não haja transtornos nesse

momento, não parando pelos corredores para conversar com colegas ou para

atender alunos. A outra turma o aguarda. Portanto, deve deslocar-se rapidamente

e diretamente para sua próxima atividade (sala de aula ou hora/atividade). Não é

uma postura desejável a constante vinda à sala dos professores durante os

intervalos.

Recreio - Ao sinal, concluir a aula e liberar calmamente os alunos. Após todos

saírem, fechar a porta. Alunos não podem retornar para sala durante o recreio e nem

permanecer dentro dela nesse horário.

● É um pequeno momento de intervalo (para alunos e professores), mas deve

ser encerrado assim que der o sinal.

● Por questão de coerência nas atitudes, todos devem cuidar para que a sala dos

professores não fique com aspecto desagradável.

● O uso de celulares deve ser restrito ao recreio. Na sala de aula deve estar

desligado. Por questão de coerência essa regra vale para professores e alunos.

● Contribuição para o lanche( café/suco/chá) solicitamos que a mesma seja

efetuada junto as funcionárias que atuam no Apoio Pedagógico





107

Trabalho/Pesquisa: É uma das formas de enriquecer o conteúdo. Ao solicitar

sempre fazer uma boa orientação quanto ao tema, introdução, objetivos, conclusão,

cronograma, sugestão de bibliografia. A apresentação do trabalho também é

fundamental como capa, medida padrão das margens, desenvolvimento do texto. O

professor deve dirigir-se à biblioteca e selecionar materiais, orientar bibliotecários

sobre o trabalho que solicitou e também contribuir complementando com outras

fontes de pesquisa, ajudando montar pastas com textos referentes ao assunto

solicitado, etc.

Os trabalhos devem ser em papel almaço (fundamental) ou sulfite (Ensino Médio,

quando digitados). Os trabalhos devem ser solicitados dentro das normas

técnicas. Em caso de dúvida, consulte as orientações na Coordenação.

Os trabalhos de pesquisa devem ser orientados e realizados no horário de aula,

pois os alunos do Ensino Fundamental não estão autorizados a virem para a

biblioteca no contra-turno, devido à característica de nossa clientela, que em

grande maioria

não são provenientes da comunidade local. Os alunos do Ensino Médio agendam

na biblioteca e pegam autorização na Orientação.

Aula: A aula é entendida como um espaço de construção da aprendizagem. Um

momento único de troca de informações entre professor e os alunos onde deve

existir uma aprendizagem real e significativa. Nesse sentido, o aluno caracteriza-se

como sujeito ativo e criativo e o professor assume o papel de mediador que, pelo

diálogo, evita o autoritarismo do conteúdo estanque e busca uma prática pedagógica

de construção mútua do conhecimento, sem perder sua autoridade. Para que

esse processo ocorra, a AULA precisa ser pensada e organizada possibilitando

uma eficácia pedagógica.

É imprescindível que antes de entrar em sala, o professor tenha organizado

seu trabalho, a fim de evitar improvisações e que, principalmente, tenha solicitado

previamente os materiais necessários ao desenvolvimento das atividades, os quais





108

nem sempre estão disponíveis para aquela data e horário. Estudos indicam que a

indisciplina é muitas vezes resultado de aulas mal planejadas ou monótonas.

Tarefa de Casa: É uma forma de promover a manutenção da aprendizagem

do aluno. Para ser funcional e atender aos objetivos a que se destina, a tarefa de

casa deve ser, obrigatoriamente, significativa e na medida certa. Não podemos

esquecer que o aluno também tem direito ao lazer, importante nesta fase do

desenvolvimento humano. É responsabilidade, também do professor, trabalhar no

sentido de conscientizar o aluno de que a tarefa de casa é um roteiro de estudo e

facilitador da aprendizagem, pois possibilita rever aquilo que foi discutido em sala.

Temas de estudo que não foram trabalhados em sala não devem ser utilizados

como tarefa de casa. Toda tarefa de casa, deverá ser vistada e conferida

(corrigida) pelo professor. É de responsabilidade do aluno fazer todas as

anotações de tarefas de casa na sua agenda.

Livro Didático: O livro didático é um dos instrumentos de que o professor

dispõe e utiliza. Porém a aula não pode se resumir a uma transcrição das

informações do livro para oralidade. É preciso que o professor contextualize e

problematize o tema de estudo, a fim de que o aluno note a importância do tema, e,

acima de tudo, perceba a sua ligação com o mundo real, ou seja, de que forma as

informações contidas no livro poderão ser utilizadas na vida diária. Esse é o papel

mais importante para o professor: dar vida ao tema de estudo, que no livro-didático

está estanque e sem vida. A função do professor vai além de ler, sublinhar e explicar

o que consta no livro. A real função de todos os

professores é de ser mediador entre o tema em discussão e as experiências dos

alunos.

Não há obrigatoriedade de se fazer todas as atividades propostas no livro

didático. O professor tem total autonomia para selecionar as mais significativas (por

isso existe um PLANEJAMENTO) e aquelas que exigem do aluno explicações mais

elaboradas acerca de situações-problemas. A simples transcrição de informações do





109

texto para as respostas das atividades não tem função pedagógica, senão a de ser

um ato puramente mecânico.

Teatro/ Dramatizações: Fazer teatro não é simplesmente encenar uma

passagem da nossa história ou definir personagens e a trama do livro lido pela

turma. Trabalhar com a arte da representação exige conhecimentos básicos. Para

atingir os objetivos propostos o ideal é que o professor organize um roteiro de

trabalho, expondo aos alunos as regras para a apresentação do teatro e a

preparação, ou seja, a pesquisa (fundamentação teórica), ensaios, local, vestuário,

materiais necessários, etc. O professor deverá atuar como mediador da atividade,

levantando discussões sobre o conteúdo do teatro e a relação deste com o tema de

estudo. Ao término das apresentações, o professor deverá fazer o fechamento da

atividade, garantindo os conceitos básicos. Procurar realizar a atividade envolvendo

todos os alunos.

Cartazes: O trabalho com cartazes possibilita ao professor perceber se o aluno

consegue expor de maneira sucinta a idéia central de um determinado tema de

estudo. Possibilita, também, a associação da linguagem escrita com a visual.

Obrigatoriamente, o cartaz deverá passar por correção do professor antes da

sua exposição. Deixá-los expostos no máximo por uma semana. Retirar e devolvê-

los aos alunos que os fizeram. É importante sempre colocar título/tema claramente

definido, seguindo orientações próprias de confecção de cartazes e a identificação:

Aluno(s), série, turma, disciplina, professor, (colocar no canto inferior do cartaz).

Para uso do mural externo, fazer reserva do espaço junto ao Apoio Pedagógico.

Maquete: A construção da miniatura estimula as habilidades motoras, a abstração

e o senso de proporção. Possibilita ainda explorar formas geométricas, escalas e

noção de espaço e localização. Um dos segredos para construir uma boa maquete é

discutir as regras de execução (roteiro de trabalho, materiais necessários à

construção do trabalho, disciplina, limpeza e organização da sala, apresentação...).O





110

professor deverá fazer o fechamento da atividade, garantindo os conceitos básicos e

os objetivos do trabalho realizado.

Estudo Dirigido: É uma técnica que pode ser aplicada em qualquer disciplina na

ausência do professor desde que sejam feitos orientação e roteiro de estudo

elaborado para os alunos e com a autorização da Coordenação. Após a aplicação,

o professor não pode esquecer retomar e de avaliar a atividade do aluno.

O estudo dirigido neste Estabelecimento é somente utilizado quando o

professor é convocado e liberado pela Direção para cursos da SEED, júri e

convocação pela Justiça Eleitoral ou em situações em que o Estabelecimento é

solicitado como alojamento para os jogos escolares. Em cada caso é obrigatório o

professor organizar, orientar e encaminhar previamente para os alunos e para a

Equipe Pedagógica as atividades do Estudo Dirigido.

Atividades Fora de Sala: Quando deixarem a sala para fazerem atividade em

outro local, alguns cuidados devem ser tomados por questão de segurança e

organização: alunos devem sair juntos de forma organizada (fila, por exemplo), o

ultimo que sair (representante de turma, de preferência) fecha a porta. Durante esse

período, nenhum aluno deve retornar à sala.

Se após essa aula vem o recreio, o ideal é que o professor retorne junto com

a turma para guardar o material e pegar o que precisam para o recreio.

Furtos – O Colégio faz um trabalho de prevenção e conscientização. Podem

acontecer até mesmo com a presença do professor em sala. Então, é preciso ser um

grande observador. O trabalho de conscientização deve ser constante, reforçando a

noção de respeito à propriedade, onde ninguém deve mexer no que não lhe

pertence e sem prévia autorização. Evitar a entrada de alunos nos espaços

exclusivos de professores (sala dos professores).

Giz - Não deixar sobras no aparador do quadro e também não jogar no lixo da

sala de aula, pois com essas sobras alguns alunos “sujam” a escola e as

redondezas, passam no rosto de colegas, sopram nos olhos, etc, além de ser uma





111

forma de desperdício.

Existe uma caixa só para descartar o giz que não serve mais para ser usado. Fica

junto ao local onde estão os apagadores.

Apagadores - São de uso comum, por isso devem ser devolvidos ao final de cada

período. Não guardem junto aos seus pertences, não coloquem seu nome, nem

permitam que os alunos escrevam neles ou colem adesivos, exceto se não for da

escola.

2ª Chamada - O aluno tem direito de solicitar a 2ª chamada (no prazo de 48 horas

após o seu retorno às aulas) sempre que sua falta tiver motivo justificável. Ele faz o

requerimento junto à Secretaria e após deferimento da Direção, o professor faz o

agendamento da data da avaliação. É necessário que o professor colabore

orientando os alunos quanto a esse procedimento.

É recomendável que o professor prepare uma avaliação específica de 2ª chamada e

que não repita a mesma aplicada na turma.

O professor deve usar o bom senso também para as atividades, trabalhos e

tarefas que esse aluno deixou de realizar.

Cadernetas - São recolhidas na entrada e devolvidas ao final da aula. Quem faz

a entrega é o professor, não delegue essa função aos alunos. O extravio implica em

o aluno solicitar 2ª via. Para evitar atropelos, não deixar para fazer a entrega muito

no final do horário. Se algum aluno discordar do carimbo que recebeu, encaminhe-o

imediatamente ao Apoio Pedagógico ou à portaria para esclarecer. É recomendável

não deixar para o dia seguinte.

A caderneta é documento do aluno. O professor não deve fazer nenhuma

anotação nela. Quando precisar mandar algum recado, utilize a agenda escolar do

aluno. Somente a Portaria, Orientação Educacional e Direção podem fazer registros

nesse documento.

Saída Antecipada de Alunos - Somente com autorização da Direção ou

Orientação (por escrito ou pessoalmente).





112

No caso de algum aluno, durante a sua aula, precisar dirigir-se a algum local

(biblioteca, secretaria, banheiro, Apoio Pedagógico) só poderá fazê-lo mediante sua

autorização e o retorno deverá ocorrer mediante apresentação do bilhete específico

e assinado pela Direção ou Orientação Educacional.

Saída dos Alunos - É importante ao final da aula manter um clima de

tranqüilidade e de silêncio, para que o sinal possa ser ouvido. Soltá-los somente

após o sinal ou com a autorização da coordenação/orientação. Devem liberá-los por

fileira devagar e com calma, seguindo as normas repassadas aos professores pela

Direção/Coordenação.

O professor deve deixar a sala após todos os alunos terem saído.

Aula Educação Física – O professor de Educação Física deve dirigir-se com os

seus alunos em filas e em silêncio para o local que será realizada a aula como

também acompanhar os alunos ao retorno da sala de aula. O professor deve

encerrar a aula 05 minutos antes do sinal para que os alunos possam tomar água e

ir ao banheiro sem prejudicar o horário da aula seguinte. Na 5ª aula não liberar os

alunos antes do término.

Pontualidade - Ser pontual para começar e terminar a aula. É prudente chegar

ao colégio alguns minutos antes, assinar o “ponto”, para que, imediatamente após o

sinal, possa se dirigir para a sala de aula. Não se pode esperar uma turma pontual e

aplicada se o professor não o for.

Observação: O professor de 5ª série deverá organizar a fila de sua turma na

entrada do período e ao término do recreio.

Organização - Chegar em sala com todo o seu material evita saídas

inoportunas. Ser sempre o último a sair da sala de aula (para o recreio e término

do período) e fechar a porta.

Deixar a sala de aula em ordem para o próximo professor, com carteiras

organizadas, quadro limpo, sem sobras de giz. Um ambiente tranqüilo é o ideal.





113

Planejamento - Planejar sempre as suas aulas. O registro diário de sua prática

em sala de aula é um instrumento que fornece subsídios fundamentais para realizar

uma avaliação mais precisa de seu trabalho. Além disso, amplia as possibilidades

de desenvolvimento de atitudes criativas e estimulantes no seu cotidiano, afastando-

o de uma prática mecânica, desinteressante e cansativa, tanto para si quanto para

seus alunos. Incluem-se também os PROJETOS, que devem ter objetivos e devem

estar relacionados ao conteúdo e/ou outras disciplinas. É de responsabilidade do(s)

docente(s) orientar os alunos do início ao final da execução de um projeto bem como

a organização do material e o espaço para realização do mesmo. Os projetos

devem estar inseridos no planejamento anual, bem como serem organizados

previamente junto a Coordenação.

Atenção aos Alunos – Dar atenção a todos indistintamente, assim gerará

maior segurança e incentivo geral. O mundo da criança e do jovem é diferente do

mundo adulto. Têm necessidades, desejos, anseios, perspectivas e atitudes

diferentes das do adulto. Aceite-os e compreenda-os. É importante mostrar-se atento

às questões disciplinares (comportamentos e hábitos indevidos) e tomar atitude

como educador quando presenciar ou saber que algum aluno está riscando

carteiras, paredes, sujando cortinas, jogando lixo pela janela, etc. Conservar o

patrimônio escolar é dever de todos. Não se pode estimular um ambiente de falsa

liberdade ou de permissividade excessiva. Educar nossos adolescentes e jovens na

liberdade é educá-los também na responsabilidade. É o professor não se mostrar

alheio ao processo educativo de desenvolvimento de comportamento responsável e

de cidadania em nossos alunos. Atitudes adequadas evitam desgastes com

encaminhamentos para Direção ou Orientação Educacional.

Coerência e Postura Profissional - A ética e o compromisso são parte da

competência do educador. Existem valores universais a serem preservados,

independentes de etnia, crença, religião ou cultura. A solidariedade e o respeito ao

próximo são dois desses valores, dos quais não podemos abrir mão. É fundamental

ter comportamento ético diante dos problemas vivenciados, pois certos comentários

para alunos ou para colegas, que muitas vezes dizem respeito somente a uma





114

situação, podem causar constrangimentos ou desentendimentos desnecessários,

inclusive criando desarmonia no ambiente de trabalho. Em momentos de conflito é

fundamental saber distinguir o pessoal do profissional.

Responsabilidade – Ser pontual, entregar planejamentos necessários para a

prática pedagógica, conforme solicitados, material para xerox de acordo com as

orientações, entrega de notas dentro do prazo estabelecido, seguir orientações,

dadas pela Equipe Pedagógica (Direção, Orientação e Coordenação Pedagógica).

Manter livros de chamada sempre em dia, deixando-os no estabelecimento para

eventuais consultas ou verificação da coordenação pedagógica. Ter a consciência

que o caminhar da escola depende de todos!

Compromisso - Buscar a melhoria da qualidade de ensino e ter como objetivo

o desenvolvimento integral do aluno em todos os aspectos (emocional, social,

afetivo, intelectual,...), ou seja, o compromisso com a educação em seu sentido mais

amplo. Em outras palavras, “vestir a camisa” e assumir o papel de educador

comprometido com o ensinar e o aprender. Faltas ao trabalho devem ser evitadas

ao máximo, comunicando a Direção/Coordenação situações que possam surgir

(imprevistas) ou com antecedência, sempre que possível.

Competência - “A competência é a capacidade de atuar diante de situações

complexas, mobilizando conhecimentos, habilidades intelectuais e físicas, atitudes e

disposições pessoais, de forma que identifique corretamente os elementos que

estão em jogo e dê-lhes tratamento adequado”. (Um olhar sobre a escola. Secretaria

de Educação à Distância. Brasília, MEC, Seed, 2000.)

Recomendações Gerais:

Evite comentários sobre alunos, nos corredores ou em outras salas de aula. O

aluno tem o direito de “... ser respeitado em sua condição de ser humano e

não sofrer qualquer forma de discriminação...” (Regimento Escolar)





115

Quando houver caso de queixa de alunos relacionado a outro professor, por

questão de ética profissional, encaminhe o caso à Coordenação, Orientação ou

Direção.

Mantenha autoridade em sala de aula, fazendo com que haja um ambiente de

respeito mútuo. “O processo educacional prevê um planejamento conjunto, entre

alunos e professores, com regras entre eles estabelecidas e que devem ser

cumpridas de parte a parte”. (O Estatuto da Criança e do Adolescente e a

Instituição Escolar, pág. 28)

Informe a Orientação ou Coordenação sobre os sucessos ou problemas de sala

de aula.

Não libere o aluno para ir ao banheiro, ou qualquer outro departamento da

escola, ao término de sua aula, exceto se tiver autorização por escrito.

Procure manter a disciplina e domínio de classe evitando chamar alguém de

fora da sala de aula para resolver tais questões. Essa atitude diminui sua

autoridade perante os alunos. “A instituição escolar, a Direção e os Professores

devem manter sua autoridade, dignificando suas posições, através de um

desempenho pedagógico correto”. (O Estatuto da Criança e do Adolescente e a

Instituição Escolar, pág. 29)

O aluno tem a agenda escolar (no Ensino Fundamental faz parte da lista de

material), auxilie-o no processo de utilização. Este também é um meio de

comunicação professor/pais. O uso da agenda deve tornar-se um hábito. Nela o

aluno deve registrar todas as tarefas e trabalhos.

A entrega de trabalhos deve ser realizada no horário da aula do professor. Não

permitir aos alunos que os deixem no Apoio Pedagógico ou que façam a entrega

em outras salas ou setores. O professor deve orientar o aluno na execução do

trabalho e solicitar para que seja entregue na data combinada, desenvolvendo no

aluno a responsabilidade de cumprir prazos.

Ao solicitar trabalhos, tome o cuidado de corrigi-los e devolvê-los o mais breve

possível.





116

É importante solicitar tarefas todos os dias, desde que não sejam excessivas, e

não esporadicamente.

Seja fonte de novas idéias: todos seus alunos estão preocupados, em graus

diferentes, com o futuro, com a maneira pela qual o mundo funciona. Apóie seus

alunos nesse sentido, dando-lhes informações sobre o cotidiano que não estão

no currículo.

Seja acessível: esteja sempre pronto para dialogar com seus alunos.

Ouça: deixe o aluno falar e você vai acabar descobrindo exatamente o que ele

deseja para que suas aulas e sua escola/sala sejam ainda melhores. Somente

quando você tem uma imagem bem clara dos motivos e preocupações dos

educandos é que você pode montar uma aula específica para aquela realidade.

Nunca decida o que um aluno quer: os estudantes querem conselhos, dicas,

sugestões e não conclusões o tempo todo. Então, ofereça opções e alternativas.

Ensine-os a pensar e analisar as situações ou problemas.

Aprender é ato que precisa ser motivado. A aprendizagem é tão mais

significativa, quanto maior motivo interno ela possui. O desafio é fazer nascer

esse motivo dentro do aluno e não criá-lo fora dele. Aprender para tirar boa nota

é motivo que se extingue ao se obter a nota requisitada e, na maioria das vezes,

termina também aí o sentido do que foi aprendido. O professor conquista o real

respeito dos alunos, quando consegue levá-los a manter vivos os seus motivos

para aprender.

Estimule os alunos a tirar de cada aula algo útil para a vida deles dali para

frente. Isso é muito mais importante do que lutar pela média no final bimestre. O

aprendizado ocorre melhor em um ambiente de colaboração mútua.

A escola é o espaço ideal para se desenvolver o respeito mútuo.

Independentemente de crença, raça, sexo, posição social, condição econômico-

financeira, cultura, e até mesmo de idade, em verdade, todo ser humano merece

respeito.





117

Alguns Cuidados com a sua Voz:

a) Evite álcool e fumo.

b) Modere o uso de cafeína.

Nunca faça automedicação. A aspirina, por exemplo, pode provocar uma

hemorragia na garganta se usada sem acompanhamento médico.

c) Tome pelo menos 8 copos de água por dia.

● Tenha bons modelos vocais, ou seja, conviva com indivíduos que falem

corretamente, sem rouquidão ou esforço.

● Passe a maior parte do tempo em ambientes saudáveis, livres o máximo

possível de poluição.

● Evite gritar, assim como sussurrar.

CELEM

Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM) é uma oferta

extracurricular e gratuita de ensino de línguas estrangeiras nas escolas públicas do

Estado do Paraná

Através da SEED é encaminhado um documento oficial com a abertura de

demanda para aulas de Língua Estrangeira Moderna. O Colégio disponibiliza no

contra turno as aulas de Espanhol.

O ingresso no CELEM – Espanhol é permitido aos alunos da Rede Estadual

de Ensino Fundamental (anos finais), Ensino Médio e Educação Profissional;

funcionários e professores no exercício de suas funções na Rede Estadual de

Educação Básica, SEED e NREs, num total de 10% das vagas sobre o número

máximo de alunos por turma, e num total de 20% das vagas sobre o número máximo

de alunos por turma para a comunidade desde que não seja preenchida as vagas

para os alunos da rede estadual de educação básica (conforme regimento escolar).





118

ATIVIDADES DE CONCLUSÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

(FORMATURA)

Para o Ensino Fundamental, específico para os alunos do 9° ano, é

oportunizada e facultativa a viagem de confraternização ao Beto Carreiro World por

uma empresa do ramo contratada. Os pais pagam as mensalidades sem ônus para

o Colégio e há uma data marcada no mês de dezembro para a realização da

atividade de encerramento mediante uma autorização dos pais e/ou responsáveis

como também a quitação da viagem.

Para o Ensino Médio, específico para os alunos da 3ª série, é oportunizada e

facultativa a colação de grau (formatura) que é organizada por uma comissão de

alunos os quais promovem atividades e eventos para arrecadação de verbas

mediante a autorização prévia do Conselho Escolar.

ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO DE ALUNOS QUE CURSAM O ENSINO MÉDIO

O Estágio não obrigatório de alunos que cursam o Ensino Médio passou a

vigorar de acordo com a Lei nº 11.788/08, de 25 de setembro de 2008, revogando-

se,as Leis anteriores sobre o Estágio.

O Estágio é um ato educativo escolar, supervisionado, desenvolvido no

ambiente de trabalho, que visa a preparação para o trabalho produtivo de

educandos que estejam frequentando o Ensino Regular.

Os conhecimentos escolares permitem ao educando e futuro trabalhador

atuar no mundo do trabalho de forma mais autônoma, consciente e crítica. Estágio

não é emprego e a Política Nacional de Estágios não deve ser confundida com

políticas do primeiro emprego.

O Estágio não obrigatório, pode e deve permitir ao estagiário que as ações

desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa,

relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a

partir das relações de trabalho.





119

A inserção do estágio não obrigatório no estabelecimento de ensino não

contrapõe à concepção de escola pública. A função social da escola é a transmissão

e assimilação dos conteúdos historicamente elaborados para que esses possam

transformar a realidade e formar o educando como homem humanizado e

consciente. A inserção do aluno no mercado de trabalho por meio do estágio

estabelece uma relação de práxis entre teoria (conhecimento) e a prática (realidade)

possibilitando o desenvolvimento do pensamento crítico, trazendo informações,

contextualizando-as e oportunizando caminhos para o aluno buscar mais

conhecimento.

Como princípio educativo, a escola oferece subsídios para analisar as

relações de trabalho. Isto implica em oferecer instrumentos ao aluno para avaliar as

relações de produção, de denominação e as possibilidades de emancipação do

sujeito a partir do trabalho.

Em relação aos Estágios dos alunos destacamos as ações relevantes

destinadas a esta instituição de ensino, tais como:

a) Celebrar termo de compromisso com o educando ao seu representante legal.

b) Avaliar as instalações da parte concedente ao estágio.

c) Exigir do educando apresentação de relatório das atividades.

d) Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso.

Cabe ao responsável designado pelo estabelecimento, acompanhar as

práticas de estágio desenvolvidas pelo aluno, mediando a natureza de estágio com o

Plano de Trabalho Docente de forma que os conhecimentos transmitidos

estabeleçam relações históricas, econômica, política, cultural e social. No entanto,

todos as ações pertinentes ao Estágio não obrigatório estarão em consonância com

a Lei em questão.

PRÁTICA DE FORMAÇÃO (ESTÁGIO OBRIGATÓRIO)

As práticas pedagógicas se constituem no eixo articulador dos saberes

fragmentados nas disciplinas. São o mecanismo que garantirá um espaço e um





120

tempo para a realização da relação e contextualização entre saberes e os

fenômenos comuns, objetos de estudo de cada ciência ou área de conhecimento

específica. O objeto de estudo e de intervenção comum é a educação. Contudo,

esse fenômeno geral será traduzido em problemas de ensino aprendizagem

contemporâneos, a partir dos pressupostos que orientam o curso e dos objetivos da

formação.

A Prática de Formação nesta proposta de currículo possui a carga horária de

800 horas, atendendo a legislação vigente (Del. 010/99 do CEE). A carga horária da

Prática de Formação integra a do curso como um todo, considerando que o mesmo

configura-se como componente indispensável para a integralização do currículo. A

Prática de Formação deverá ser um trabalho coletivo da instituição, fruto de seu

Projeto Pedagógico. Nesse sentido, todos os professores responsáveis pela

formação do educador deverão participar, em diferentes níveis, da formação teórico-

prática do seu aluno. A seguir apresentamos alguns pontos de partida como

proposta inicial, os quais poderão ser redefinidos ao longo do curso.

1. Na primeira série, as práticas pedagógicas se concentrarão nos “sentidos

e significados do trabalho do professor/educador”, em diferentes modalidades e

dimensões. O eixo será possibilitar a observação do trabalho docente pelos alunos.

Isso implicará visitas às: a) creches; b) instituições que tenham maternal e pré-

escola; c) escolas, preferencialmente na 1ª e 2ª séries.

Os professores das disciplinas deverão reunir-se periodicamente para

organizar os encaminhamentos dessa atividade, elaborando roteiros de

observações, indicando as leituras prévias e obrigatórias, preparando os alunos para

o contato com as instituições. As reuniões deverão acontecer também para discutir

os resultados das visitas, os relatórios elaborados pelos alunos e para realizar o

mapeamento dos problemas/fenômenos educativos mais recorrentes na observação

dos alunos. Após isso, deverão aprofundar os níveis de problematização e redefinir

eixos que serão trabalhados por todos os professores de acordo com os referenciais

de suas disciplinas, mostrando para os alunos o processo de teorização, de





121

elaboração de hipóteses e de reproblematização, que envolvem a prática

profissional da educação.

No final do período letivo os alunos reelaboram seus relatórios iniciais de

observação, comparam com suas visões no início do ano e no final, identificando as

modificações e o que conseguiram compreender sobre a natureza do trabalho do

professor/educador.

Ressalta-se que através dessas atividades também será possível avaliar o

desempenho dos alunos nas disciplinas, ou seja, em que medida conseguiram

aproveitar as reflexões das disciplinas.

2. Na segunda série, pretende-se colocar os alunos em contato com

situações problemas no âmbito de algumas modalidades específicas e de

experiências educacionais extra-escolares. “A Pluralidade Cultural, as

diversidades, as desigualdades e a educação” será o mote principal, em torno do

qual os professores irão se organizar e encaminhar as atividades junto com os

alunos.

As observações ocorrerão em:

a) creches e/ou escolas regulares, que tenham um número significativo de

alunos portadores de necessidades educacionais especiais;

b) instituições especializadas em diferentes necessidades especiais, tais

como, as APAES, os institutos de deficientes visuais, auditivos, entre outros;

c) projetos alternativos de educação popular (caso existam nas proximidades)

voltados para crianças, ou adolescentes, ou jovens e adultos, coordenados por

organizações não governamentais e/ou prefeituras;

d) projetos voltados para a educação indígena e/ou educação do campo, caso

existam nas proximidades.

As disciplinas de fundamentos sociológicos, educação especial, enfim, todo o

conjunto das áreas da segunda série possibilitará suportes teóricos para elaboração

de roteiros de observação e investigação nestas realidades. Espera-se com essa

temática não só a ampliação da visão dos alunos acerca da natureza do trabalho do





122

professor, mas também a percepção das especificidades do ofício diante de

diferentes demandas sociais e políticas.

3. Na terceira série, o problema central será “Condicionantes da infância e

da família no Brasil e os fundamentos da educação infantil”. Justifica-se essa

problemática porque, para a formação do educador infantil, muito ainda há que se

elaborar e refletir. Nessa fase do curso, os professores terão que desenvolver

atividades com esse foco. O resultado esperado é a produção de pesquisas e

observações em instituições levantando as concepções de infância, de família e de

educação em confronto na sociedade, entre os educadores, nas famílias e até

mesmo entre os docentes do curso que realizam. Outro elemento aglutinador será

“Artes, Brinquedos, crianças e a educação nas diferentes instituições”.

Inventariar o maior número possível de artes e brinquedos utilizados nas

creches e pré-escolas, com o intuito de pensar seus fundamentos sócio-psicológicos

e suas funções no desenvolvimento infantil. Analisar e recuperar a história das

brincadeiras, das artes, sobretudo das músicas, das danças, do teatro e da literatura,

dos Contos e da arte de contar estórias.

O resultado deverá ser uma exposição de todo o material confeccionado e/ou

encontrado pronto para exemplificar.

4. Na quarta série os alunos iniciam suas experiências práticas de ensinar.

Para isso contaremos com a parceria dos professores do ensino fundamental. Tendo

como pressuposto que a realidade não é fragmentada, mas que, na organização

curricular, dividimos as disciplinas nas diferentes áreas do conhecimento, como

recurso didático de formação, caberá aos professores criarem as condições nas

modalidades Práticas Pedagógicas, para que o aluno contextualize os conteúdos

desenvolvidos nas aulas das disciplinas. Ou seja, o Estágio Supervisionado garante

a possibilidade de o aluno vivenciar as práticas pedagógicas nas escolas. É nesse

espaço que o futuro professor desenvolve de fato a práxis profissional, ou seja,

elabora uma prática educativa, a partir das teorias estudadas, transformando





123

simultaneamente as práticas e as teorias e alcançando a ação política (práxis),

entendida como a essência de toda prática educativa (Paulo Freire).

Dessa forma, o estágio deverá possibilitar ao aluno a elaboração de materiais

didáticos, a seleção adequada dos mesmos e o desenvolvimento de técnicas de

ensino adequadas para as crianças. Obrigatoriamente os alunos deverão fazer

primeiro o estágio com crianças de 0 a 6 anos e, na segunda fase, com crianças de

7 a 10 anos, completando assim todo o ciclo dessa fase da educação.

Metodologia da Disciplina

Os estágios devem ser desenvolvidos por meio de atividades teóricas –

práticas, caracterizando a formação do educador pelo confronto de experiências

vivenciadas, inserindo-o no contexto, oportunizando um cunho transformador a sua

prática. Os estágios deverão ser realizados em escolas da comunidade ou em locais

determinados pela coordenação de estágio. Os registros de freqüência da

observação e regência são feitos em fichas específicas.

Critérios de Avaliação Específica da Disciplina - Critérios, Instrumentos,

Recuperação

A avaliação será formativa e sistemática. O diagnóstico será realizado de forma

contínua e gradual, considerando-se aspectos qualitativos e quantitativos do

trabalho do aluno estagiário junto às escolas.

Há instrumentos de controle e avaliação em forma de fichas de freqüência,

relatórios de observação e pesquisa, participação em cursos e oficinas, leituras de

livros e textos relacionados com a temática, participação e realização de projetos e

outras atividades. O aluno estagiário organiza todo material produzido e demais

documentos comprobatórios numa pasta conforme critérios pré-estabelecidos e ao

final do período será devidamente avaliado.

O cumprimento de uma etapa é pré-requisito para a seguinte.





124

O registro das avaliações será bimestral, seguindo as mesmas orientações das

demais disciplinas ou pode ser alterado (semestral, anual) conforme a necessidade

do Estágio. A recuperação, se necessário for, será paralela conforme as

determinações do Coordenador e/ou Professor do Estágio.

CRITÉRIOS PARA O TRABALHO COM A DIVERSIDADE

– Capacitação dos professores

– Elaboração de documento a serem encaminhados à SEED sobre projetos

interdisciplinares que se chocam com a grade disciplinar da escola.

Reinvindicando que não sejam criadas disciplinas separadas. Repensarmos a

estrutura disciplinar da escola. Mudança de matriz curricular aumentando a

carga horária.

– Desenvolver projetos por séries abordando os temas;

No ano de 2010 foi implantado a Equipe Multidisciplinar que é uma instância de

organização do trabalho escolar, preferencialmente coordenadas pela equipe

pedagógica, e instituídas por Instrução da SUED/SEED, de acordo com o disposto

no art. 8º da Deliberação nº 04/06 – CEE/PR, com a finalidade de orientar e auxiliar

o desenvolvimento das ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e

ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, ao longo do

período letivo.

A Equipe Multidisciplinar se constituem por meio da articulação das disciplinas

da Base Nacional Comum, em consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais

da Educação Básica e Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das

Relações Etnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e

Africana, com vistas a tratar da História e Cultura da África, dos Africanos,

Afrodescendentes e Indígenas no Brasil, na perspectiva de contribuir para que o





125

aluno negro e indígena mire-se positivamente, pela valorização da história de seu

povo, da cultura, da contribuição para o país e para a humanidade.

PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR DO COLÉGIO

Objetivos Gerais

A Equipe Multidisciplinar objetiva promover ações de enfrentamento ao

preconceito, discriminação e racismo no ambiente escolar. Orientando a prática

pedagógica deste estabelecimento, apresentando as contribuições trazidas pela

História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena.

Deste modo, desenvolver uma atitude de respeito e valorização destas etnias

no espaço escolar e por conseqüência, atingir “extra-muros” da escola o que poderá

resultar em uma sociedade mais humana e justa.

Objetivos específicos e Expectativas de Aprendizagem

Possibilitar aos alunos e demais envolvidos nesta atividade educacional um

espaço de estudos, pesquisas, discussões e reflexões à partir do conhecimento de

um referencial positivo dos contextos sociais, políticos e culturais da África.

Discutir a questão étnico-racial no Brasil, nos espaços públicos e privados nos

diferentes espaços da nossa sociedade.

Conhecer e dar reconhecimento à História do povo afro-brasileiro e seus

valores civilizatórios.

Oportunizar espaços de vivências extracurriculares que articulados com o

currículo otimizam o processo ensino aprendizagem e (re)significando-o.

Ampliar a leitura de mundo de todos os envolvidos no processo.

Incentivar a pesquisa como forma de efetivar a leitura e interpretação, bem

como desenvolver a argüição de nossos alunos.

Conhecer a legalidade que ampara este estudo Lei 11.645/08.





126

Justificativa das ações que serão realizadas

Atualmente vivemos em uma sociedade que prima pela dignidade da pessoa

humana sendo este, inclusive, um princípio estabelecido pela Constituição Federal

do Brasil. Na Constituição estabelece a observância da não discriminação, quando

prevê que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,

estabelecendo que a prática de racismo constitua crime.

Por mais que a Constituição garanta a igualdade percebemos ainda a

discriminação e a exclusão social do negro e do índio. Ao longo da história os

europeus dominaram perseguiram e exploraram os povos indígenas e os povos

africanos objetivando garantir os seus lucros e o domínio sobre a terra. A exploração

se perpetua sob a idéia de democracia racial.

Ainda caminhamos para que não haja diferenças entre as pessoas. ““A

história do negro, em nossa sociedade, é de muito sofrimento e lutas, mas

principalmente, de conquistas devido a sua” garra”. E neste sentido, cabe aos

profissionais da Educação referenciar os aspectos positivos desta História social.

O cotidiano escolar revela que a cultura africana não é refletida na prática

educativa da maioria dos docentes na sala de aula. O segundo maior continente do

planeta aparece em livros didáticos somente quando o tema é escravidão, deixando

capenga a noção de diversidade de nosso povo e minimizando a importância dos

afro-descendentes. Por isso, em 2003, entrou em vigor a Lei no 10.639, que tenta

corrigir essa dívida, incluindo o ensino de história e cultura africanas e afro-

brasileiras nas escolas. A cultura africana oferece elementos relacionados a todas as

áreas do conhecimento. Fato observável até mesmo em nossos vocabulários, como

as palavras negritas neste texto discorrido anteriormente.

Porém ainda temos um longo caminho a ser percorrido e a escola, como

formadora e transformadora da sociedade , tem grande contribuição para que este

processo seja agilizado.





127

Nesta concepção de estudo da História e Cultura Afrobrasileira Africana e

Indígena e no cumprimento dos dispositivos presentes na Lei 10.639, o Colégio

Estadual Presidente Abraham Lincoln pela implementação da Equipe Multidisciplinar

(baseadas nesta Lei no Parecer 003/04) buscará por meio de estudos, pesquisas,

sensibilizações, seminários, discussões e reflexões levar os alunos a conhecer um

referencial positivo dos contextos sociais, políticos e culturais destas etnias.

Procedimentos e Estratégias

Diagnóstico das Etnias na escola

Através de questionários preenchidos pela comunidade para levantamento de

dados visando a revisão do PPP, nossa escola diagnosticou que a comunidade é

predominantemente de etnia italiana, dois por cento dos alunos declaram-se afro

descentes. Não há a presença de alunos e funcionários descendentes de indígenas.

Um por cento dos funcionários afro descendente.

Este questionário será revisto durante o ano de 2011, as perguntas terão

base no levantamento de dados feito pelo IBGE.

Conteúdos e Conhecimentos

Articulado ao planejamento anual, distribuídos em 04 bimestres, cada

professor pode colocar um pouco dos conhecimentos referentes à História e Cultura

Afro brasileira Africana e Indígena em sua prática educativa. Tais conhecimentos

serão subsidiados pela Equipe Multidisciplinar que organizará um portfólio com

aporte teórico que relate:

- Fatos históricos, contribuições artísticas, influências de vocabulário em

nossa língua, religião, culinária, entre outras contribuições.

- Pesquisas de conteúdos que possam ser acrescentados às disciplinas

curriculares com caráter interdisciplinar.

- Historicidade da identidade racial na cidade de Colombo.

- Levantamento de dados sobre a questão racial.





128

Projeto Político Pedagógico, Proposta Pedagógica Curricular e Plano de

Trabalho Docente

A Lei 10639/03 consta no PPP de nossa escola sendo desenvolvida no texto

Abaixo:

Durante este ano houve a reformulação das Propostas Pedagógicas

Curriculares. Os professores basearam-se nas Diretrizes Curriculares Estaduais . A

Equipe Pedagógica da escola elaborou documento onde solicitava que conteúdos

fossem abordados de acordo com as DCEs . Todas as DCEs abordam assuntos

relacionados a Lei 10.639/03, porém observasse que o tema constado neste

documento é pura formalidade. Há a necessidade de incluir a cultura indígena em

todos os documentos analisados. Quanto ao Plano de trabalho Docente, algumas

disciplinas já trabalham em sala de aula com o tema em questão, outras apesar de

embasadas nos PPCs, não são trabalhadas em sala de aula . A Equipe

Multidisciplinar deverá orientar e verificar se estão sendo cumpridos os assuntos

citados em tais documentos.

Observa-se que não há conteúdos, em todas as disciplinas, abordando as

contribuições históricas dos africanos e indígenas. Percebemos uma pequena

quantidade de temas referente ao assunto diante de toda a grade curricular. E

quando são apresentados, os aspectos enfocados é a derrota diante do europeu, a

destruição de sua cultura e a escravidão. Como se identificar com um povo que só

aparece como derrotado?

Análise e orientação quanto às possíveis situações de discriminação étnicas

racial

Em nossa escola, quando observasse um ato preconceituoso por parte dos

alunos, os procedimentos tomados são os seguintes: Orientação aos alunos, através

do professor, sobre as atitudes inadequadas que estão sendo tomados com o

colega. Caso haja reincidência do fato os alunos são encaminhados para a equipe





129

pedagógica que após conversa abordando as leis infringidas, procura conscientizar

os alunos envolvidos de seus direitos e deveres, incluindo o respeito ao próximo,

base que procuramos ter em nosso cotidiano escolar e que inclusive faz parte de

um dos artigos do Regimento Escolar.

Acredita-se que após os trabalhos realizados pela equipe multidisciplinar não

haja mais discriminação quanto a etnia do colega de escola.

Análises dos materiais didáticos utilizados pela escola

Após verificação pela Equipe Multidisciplinar, foi observado que o único

material utilizado sobre o tema afro e indígena são os livros didáticos e a Lei.

Portanto, emerge a necessidade de pesquisa e organização de subsídios teóricos e

recursos midiáticos para os encaminhamentos do trabalho pedagógico no interior da

escola e mediados pela Equipe Multidisciplinar..

Cronograma

MARÇO

Historicidade: leitura compartilhada (pasta com

subsídios teóricos de apoio ao trabalho do professor) ,

discussão e produção de material didático.

ABRIL

Música: Racismo e Burrice – Gabriel O Pensador.

Interpretação e reflexão.

MAIO

Arte Africana e Indígena:

Teatro

Dança (capoeira)

JUNHO

Palestra:

Docentes especializados.

Representantes NRE e/ou SEED.

Educadores de Universidades (ex.UFPR)

JULHO

Filme:

Invictus

Interpretação e reflexão.





130

AGOSTO

Genética e Evolução: leitura compartilhada (pasta com

subsídios teóricos de apoio ao trabalho do professor) ,

discussão e produção de material didático.

SETEMBRO

Grandes Personalidades Negras do Brasil e do Mundo

OUTUBRO

Filme:

Teste da boneca negra

Leitura compartilhada: interpretação e reflexão.

NOVEMBRO

Culminância dia 20 de novembro

Apresentações Culturais

Exposição de Trabalhos

DEZEMBRO

Aplicação de Instrumento Avaliativo

Docentes

Alunos

Avaliações das ações realizadas pela Equipe Multidisciplinar

As avaliações serão em duas etapas com professores e alunos.

As avaliações realizadas com professores serão através de diálogo constante e

ao final do ano letivo haverá aplicação de questionário (sem identificação), contendo

questões objetivas e discursivas quanto as práticas realizadas.

O instrumento avaliativo solicitará sugestões para realizações de trabalhos para o

ano de 2012.

Com os alunos, os mesmos receberão uma pequena avaliação informal a fim de

verificar os conhecimentos adquiridos. Também com a proximidade do final do ano

letivo terão uma avaliação no mesmo formato que a dos professores.

Depois destas ações realizadas a equipe fará um relatório finalizando as

atividades 2011.





131

METAS PROJETADAS DO IDEB O índice de 2009 do IDEB é 4,1. Este índice está abaixo do que é previsto pelo

INEP que é igual ou superior a 6,0. Porém, se analisarmos as médias das demais

escolas estaduais do município, que é de 3,8, a escola ainda mantém sua média

acima do que é apresentado em nível de município.

As metas projetadas do Colégio para os próximos anos são as seguintes

conforme as estatísticas do INEP:

METAS PROJETADAS

2011 2013 2015 2017 2019 2021

4,0 4,4 4,8 5,1 5,3 5,6

PROJETOS INTEGRADOS AO PPP

Os projetos elaborados pela Equipe Docente devem ser encaminhados por

escrito e comunicados previamente para a análise e aprovação por parte da Equipe

Pedagógica e Conselho Escolar. Após a análise e parecer positivo o professor ou

professores envolvidos na atividade deverão se responsabilizar pelo o

desenvolvimento pedagógico do projeto, desde o início até a finalização do mesmo

cabendo a Equipe Pedagógica apenas auxiliá-lo na logística. Se houver desistência

do(s) professor(es) que organizaram o projeto o mesmo não terá continuidade. O(s)

professor(es) responsáveis comunicarão as turmas ou alunos envolvidos por escrito

justificando o motivo, assinando e se responsabilizando pelas situações que vierem

a causar danos ao processo ensino aprendizagem. Cabe a equipe docente e

pedagógica responsável fazer uma avaliação ao final do desenvolvimento do

projeto.

Os projetos desenvolvidos durante o período letivo devem estar contemplados

no Plano de Trabalho Docente e voltados à melhoria do processo ensino

aprendizagem.





132

PROJETO AULAS PREPARATÓRIAS PARA O ENEM

Justificativa

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), criado em 1998, teve como

objetivo avaliar o desempenho do estudante ao fim da escolaridade básica. A

participação era direcionada a alunos que estão concluindo ou que já concluíram o

Ensino Médio em anos anteriores. No entanto, nos últimos anos os resultados do

Enem vem sendo utilizados como critério para o aluno concorrer a bolsa no

Programa Universidade para todos, o PROUNI, como ingresso em IES federais,

estaduais e particulares, seja por meio de complementação no vestibular ou em

substituição do mesmo pois, segundo o MEC:

A proposta tem como principais objetivos democratizar as oportunidades de

acesso às vagas federais de ensino superior, possibilitar a mobilidade acadêmica e

induzir a reestruturação dos currículos do Ensino Médio, por meio do Programa

Ensino Médio Inovador.

As universidades possuem autonomia e poderão optar entre quatro

possibilidades de utilização do novo exame como processo seletivo:

• como fase única, com o sistema de seleção unificada, informatizado e on-line;

• como primeira fase;

• combinado com o vestibular da instituição;

• como fase única para as vagas remanescentes do vestibular.

Diante da importância que o exame vem tomando no sentido de proporcionar,

aos alunos da escola pública, a continuidade dos estudos com o ingresso no ensino

superior, a comunidade escolar do Colégio Presidente Abraham Lincoln organizou

um grupo de estudos, aos sábados e domingos, direcionados aos seus alunos do 3º

Ano do Ensino Médio, diurno e noturno, com o objetivo de ministrar aulas

preparatórias para o ENEM.





133

Metodologia As aulas acontecerão aos sábados, das 08:00 às 11:30 horas, e das 13:30 às

17:00, com início em setembro e término em outubro –conforme cronograma de

aulas abaixo.A cada encontro os alunos terão duas disciplinas, com duração de uma

hora e meia cada e com 20 minutos de intervalo.

O corpo docente será formado, voluntariamente, por professores do próprio

estabelecimento de ensino.

Os professores desenvolverão seus planos de trabalho docente com base no

currículo do Ensino Médio buscando subsídios no material do Programa Eureka,

disponível no portal dia a dia educação e nos cadernos de provas do ENEM dos

anos anteriores.

Serão formadas 01 turma com 61 alunos cada, visando um atendimento mais

próximo, possibilitando assim momentos para esclarecimento de dúvidas.

Cronograma de Atividades

Data Atividades

Segunda

quinzena de

agosto

- organização do projeto

- divulgação para os alunos

- levantamento de quadro de professores

- organização de conteúdos

- organização de cronograma e aulas

- reunião com professores envolvidos no projeto

Set. / Outubro - De setembro a outubro – aulas preparatórias





134

CAFÉ FILOSÓFICO, COLOMBO, EDIÇÃO 2010: IMPLICAÇÕES ATUAIS NAS

OBRAS DE PLATÃO, ROUSSEAU, DESCARTES E MERLEAU-PONTY: UMA

CONVERSA FILOSÓFICA

Apresentação

Uma forma de despertar o interesse pela Filosofia no Currículo Escolar da

Educação Básica após o seu retorno à partir da Resolução n0.4 de 16 de agosto de

2006 a inclusão das disciplinas de Filosofia e de Sociologia na modalidade de

Ensino Médio, levou as instituições de ensino a pensar ações que viabilizassem

metodologias de ensino e espaços que as discussões filosóficas afirmassem com

legitimidade de campo de conhecimento perante o alunado e à comunidade escolar.

No Colégio Estadual Presidente Abraham Lincoln a iniciativa de legitimar a

Filosofia nasceu no ano de 2009 após reuniões e inquietações do grupo de

professores de disciplinas que inserem-se na área de Humanas, em pensar um

espaço aglutinador que transpusessem o espaço da sala de aula. Desta feita, a idéia

de discutir temas de Filosofia que partissem da necessidade dos alunos e que

atendessem seus interesses em formato de café, não é uma experiência inédita

original, haja vista que esse formato já existe multiplicados em várias realidades

educacionais no Brasil.

Os professores que lecionavam Filosofia no ano de 2009 fizerem junto aos

seus alunos uma enquete sobre interesses que teriam em discutir temas filosóficos,

e foi definido em discussão com a coordenação da época, que grande demanda de

nossos alunos são potenciais candidatos de ingresso nos vestibulares de duas

instituições de ensino superior na capital: Universidade Federal do Paraná (UFPR) e

Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR). Foi definido então que o

repertório de discussão no formato de café seria as obras filosóficas que seriam

contempladas no vestibular dessas instituições de ensino.

O I Café Filosófico, edição 2009, definiu como tema Contextualizações e

provocações atuais no repertório das obras filosóficas para o vestibular 2010 da





135

Universidade Federal do Paraná, em 14 de novembro de 2009 e que com

pertinência professores da rede pública de ensino, especialistas nas obras

discutidas em questão: . PLATÃO. A República. Livro X, MAQUIAVEL, Nicolau. O

príncipe, DESCARTES, René. O discurso do método, MERLEAU-PONTY, Maurice.

Conversas: 1948- Capítulos III, IV e V. e que teve muita receptividade diante de

alunos e professores.

O II Café Filosófico, edição 2010 procurou à partir da avaliação da primeiro

definir metodologias diferentes e novos percursos para seu processo de produção

com a definição da temática “ Implicações atuais nas obras de Platão, Rousseau,

Descartes e Merleau-Ponty: uma conversa filosófica” obras que serão contempladas

no vestibular da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, 2011.

Justificativa

A segunda edição do Café Filosófico assenta-se em problematizar questões

no terreno filosófico e nas obras de Platão ( A República), de René Descartes (O

discurso do Método), J. J. Rousseau ( Discursos sobre a origem e os fundamentos

da Desigualdade entre os homens) e M. M. Ponty ( Einstein e a crise da razão) na

busca sistêmica de trazer pistas que favorecem a discussão atualizada dos

conceitos de Política, Método, Sociedade e Razão presente nos movimentos sociais

e, portanto, históricos do tempo presente.

O grande desafio proposto pelo evento foi de atualizar a episteme das obras

discutidas em linguagem do tempo presente e estudantil e não acadêmica proposta

no convite estendido aos palestrantes convidados: a Filosofia discutida à luz das

demandas que a sociedade impõe no cotidiano de suas práticas.

O sentido do discurso filosófico implica na aproximação do universo

contextual do filósofo que produz a obra atendendo demandas de seu tempo com

universo contextual dos sujeitos do tempo presente e suas demandas.

O Projeto compreende aspectos de interdisciplinaridades por conta de que a

Filosofia perfaz imbricações com múltiplas áreas do conhecimento como a História,

Sociologia, Psicologia, Geografia, Artes, Língua Portuguesa, Matemática, Física,





136

etc., e as interlocuções desenvolvidas nessas interfaces possibilitam a complexidade

e o enriquecimento de conhecimento e portanto, de aprendizagem, resultando para

o alunado uma riqueza considerável de aprender a lidar com perspectivas diversas

de significados, outros paradigmas explicativos, diversas relações sociais tão

necessárias para o alcance da autonomia intelectual e a prática da cidadania.

Projeto Interdisciplinar

TEMA: II Café Filosófico: Política, Método, Sociedade E Razão Nas Obras De

Platão, Descartes, Rousseau E Merleau-Ponty: Implicações Atuais.

12 De Junho De 2010

DISCIPLINAS: Filosofia, Sociologia, Artes e História

SÉRIES: 3 A, B, C, D, E. 3AE, 4IA

PÚBLICO CONVIDADO: Colégios Ágape, Atual, Rosário e Cenecista de Colombo

como parceiros.

PROFESSORES COORDENADORES: Luiz Aparecido Alves de Souza

Tópicos

1- PLATÃO. A república. Livro X.

2- DESCARTES, RENÉ. O discurso do método.

3- ROUSSEAU, JEAN JACQUES. Discurso sobre a origem e os fundamentos da

desigualdade entre os homens.

4- MERLEAU-PONTY, Maurice. Einstein e a crise da razão.

Objetivos

1- Geral: Oportunizar discussões do campo filosófico procurando estabelecer

sintonia com os movimentos sociais e históricos recorrentes do tempo presente.





137

2- Específicos:

2.1 Discutir questões pertinentes ao campo político submetido ao pensamento

platônico.

2.2 Compreender as implicações cartesianas do pensamento platônico no universo

das Ciências.

2.3 Analisar as contribuições de Rousseau frente aos conceitos de justiça social sob

a égide do capitalismo.

2.4 Entender as contribuições de Merleau-Ponty para os desafios contemporâneos

do lugar da razão no universo científico.

Metodologia

1- Incentivar a leitura prévia dos clássicos da Filosofia que estarão contemplados

nos programas de vestibulares;

2- Apontar pistas de interpretação dos textos clássicos (chaves de leitura) no espaço

das aulas que antecedem o evento mediante a exposição de alguns conceitos;

3- Desenvolver o evento no formato de Seminário, a saber:

2.1 Composição formal da mesa de autoridades presentes ( direção, coordenação

do Ensino Médio, coordenação do evento e outras autoridades presentes);

2.2 Execução do Hino Nacional e na sequência destituição da mesa e início dos

trabalhos.





138

2.3 Apresentações das idéias centrais do texto em pauta pelo professor convidado,

conforme ordenamento do item tópico, com tempo de 30 minutos para cada

palestrante;

2.4 Estender o debate após o intervalo (40 min.) oportunizando a interlocução entre

alunos e professores convidados.

Avaliação

Serão avaliados:

1- Observação pelos professores regentes das leituras prévias realizadas pelos

alunos no decorrer das aulas que antecedem o evento: 0,5

2- Participação efetiva no evento e na síntese final a ser produzida e entregue

conforme determinado em cronograma a respeito das discussões desenvolvidas no

evento: 1,5

Cronograma

1- Organização do evento: composição da equipe de organização e distribuição de

funções (verificar anexos): março

2- Divulgação do evento ( contatos com escolas parceiras): março, abril e maio

3- Contatos com palestrantes e definição dos trabalhos científicos: março e abril

4- Produção de fichas de inscrição, cardápio do café, banners, folders de

programação e captação de recursos: abril e maio





139

5- Período de inscrições: maio

6- Data do evento: junho

Recursos:

1- Espaço físico: ( a definir);

2- fotocópias e impressões de materiais pertinentes à sistematização e divulgação

do evento;

3- assentos, mesas ( para o debate e para o café);

4- equipamento de som,microfones, data show e tela;

5 -Estandarte com as bandeiras; hino nacional e aparelho de rádio.

Metodologia de Trabalho: Procedimentos, Estratégias e Recursos.

O Projeto compreendeu seis estágios de trabalho,a saber:

1) Composição da equipe de organização que tinha por objetivo criar, apresentar,

discutir, decidir e efetivar ações para o desenvolvimento do evento. A equipe foi

composta dos seguintes membros, representantes de vários segmentos da

instituição escolar: Comissão Científica, Comissão de Secretariado, Comissão de

Cerimonial e Tesouraria

2) Instrumento de informação entre a equipe: Infomativo “II Café Filosófico,

Colombo, edição 2010” , Bloger do Café e Logotipo do Café a cargo da

comissão de secretariado e que todos os demais membros conforme demandas de

comunicação repassariam ao secretariado que agrupariam as informações e

gerariam um número de informativo. Foram gerados 14 informativos em geral.





140

3) Encaminhamento da Leitura de Textos Filosóficos para os alunos

participantes, com responsabilidade da Comissão Científica de acordo com a

metodologia a seguir:

Recomenda-se a leitura dos textos filosóficos seguindo os quatro passos na

sequência:

1- Ler atentamente cada texto com o auxílio do dicionário de Língua Portuguesa e

registrar anotações de idéias que despertam sua atenção no caderno de Filosofia;

2- Retomar o texto com leitura minuciosa procurando reforçar as idéias anotadas

em seu caderno e destacar que tema(s) o filósofo procura defender ou provocar;

3- Construir à partir das idéias anotadas um texto dissertativo referenciando sempre

o texto do filósofo com suas impressões sobre o texto, procure destacar o problema

que o filósofo trata na obra e qual o tratamento que o mesmo propõe, em seu

caderno de Filosofia;

4- Procure estudar seu texto para discutirmos em sala de aula com seus colegas.

PDE - PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

É uma política pública que estabelece o diálogo entre os professores da

Educação Superior e os da Educação Básica, através de atividades teórico-práticas

orientadas, tendo como resultado a produção de conhecimento e mudanças

qualitativas na prática escolar da escola pública.

O Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, integrado às atividades

da formação continuada em Educação, disciplina a promoção do professor para o

Nível III da Carreira, conforme previsto no Plano de Carreira do Magistério Estadual,

Lei Complementar nº 103, de 15 de março de 2004.

Desde o início do PDE em 2007 foram oito projetos desenvolvidos neste

Estabelecimento de Ensino permitindo a reflexão teórica sobre a prática,

possibilitando mudanças no processo ensino aprendizagem e melhorando a

qualidade da educação.





141

Projetos desenvolvidos em 2008 Professores PDE Responsáveis

O trabalho com o gênero notícia

jornalística na sala de aula

Roseli Massuquetto de Azevedo

(área Língua Portuguesa)

A astronomia através dos novos recursos

didáticos recebidos pelas escolas

estaduais do Paraná

Augusto João Zanetti Ferreira

(área Ciências)


Codificando e decodificando o entorno da

escola: a

linguagem cartográfica como instrumento

na construção

dos saberes geográficos

Marilde de Fátima Alberti

(área de Geografia)

A importância de se consumir com

responsabilidade para a

preservação do meio ambiente

Arlete Doll

(área de Geografia)


Jogos e brincadeiras como uma

experiência de ensinar e aprender no

ensino fundamental

Daniele Simioni

(área Educação Física)

Uma reflexão da construção do projeto

político pedagógico no cotidiano de uma

escola pública na percepção do professor

Regina Lucia Langowski

Massuquetto

(área Pedagogia)





142


Ato de indisciplina e ato de infração um desafio contemporâneo da equipe

pedagógica

Adaíla de Caires Schuluga

(área de Pedagogia)

Atividades formativas: produção de

recursos didáticos para educação infantil e

anos iniciais do ensino fundamental

Janete Scheleder

(área Formação de Docentes)

CRONOGRAMA DAS AÇÕES E DOS RESPONSÁVEIS DO PPP

AÇÕES PROGRAMAÇÃO RESPONSÁVEIS

1- Organização de turmas No final do ano letivo e

início do ano subseqüente

Orientação Educacional e

Secretaria

2- Acompanhamento aos

egressos

No início do ano letivo e

paralelamente às avaliações

bimestrais

Professores e Equipe

Pedagógica

3- Trabalho com a

diversidade ( Cultura

Afro-Brasileira,

Educação do campo,

Geografia e História do

Paraná e Meio

Ambiente)

No início do ano serão

realizados os projetos que

terão continuidade durante o

ano letivo Professores e Equipe

Pedagógica;

4- A avaliação do processo

de ensino e de

aprendizagem

No início do ano letivo para

definir critérios de cada

disciplina e, posteriormente,

durante todo período

Professores e Equipe

Pedagógica.

5-Recuperação dos

conteúdos

Durante todo o ano. Professores;





143

6-Trabalho coletivo Durante todo o ano. Comunidade Escolar.

7-Projetos desenvolvidos Durante todo o ano. Professores, alunos e

equipe pedagógica.

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colÉgio estadual presidente abraham lincoln · certamente, assumido no seu conjunto, por todos...

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