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Processo

40/002078/2008

Data 08/05/08 Fls Rubrica

SCE / 2ª Inspetoria Geral de Controle Externo

ACOMPANHAMENTO DAS OBRAS PÚBLICAS

Órgão / entidade

Empresa Municipal de Urbanização - RIOURBE

Data da visita

20/05/2009

Contratos selecionados

Contrato nº 108/05 – Complementação das obras de construção do prédio da Cidade da Música – Av. Ayrton Senna s/nº - Barra da Tijuca. Contrato nº 001/2008 - Obras de conclusão das instalações prediais, acabamentos internos, urbanização intramuros, construção de túneis sob a Av. das Américas e estacionamento da Cidade da Música Roberto Marinho

Equipe

Cássia Cristina Silva de Azevedo Assessora Matr. nº 40/901.246

Giuliano Barbirato Alvim Viana Técnico de Controle Externo Matr. nº 40/901.370

Anderson Gewehr Pontes Técnico de Controle ExternoMatr. nº 40/901.246

Marcelo de Oliveira Ribeiro Técnico de Controle ExternoMatr. nº 40/901.504

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SCE/ 2ª Inspetoria Geral de Controle Externo

J:\CADASTRO\RIOURBE\cidadedamusica\Contrato 01\10ªVisita\10ª visita.doc

SUMÁRIO

RELATÓRIO DE VISITA PARA AVERIGUAÇÃO DAS CONDIÇÕES DA OBRA ATUALMENTE PARALISADA

A) VISUALIZAÇÃO DO PROJETO B) PRONUNCIAMENTO QUANTO AO APONTADO NA VISITA ANTERIOR C) ESTADO ATUAL DA OBRA

Serviços cuja deterioração se mantém: Serviços e equipamentos que podem ser afetados com a paralisação Locais que apresentam má conservação Materiais estocados em locais inapropriados Visão geral dos serviços não concluídos Novos registros

D) INSTALAÇÕES ELÉTRICAS d.1) Subestações trechos A e B d.1.1) Fotos da Subestação Trecho B d.1.2) Fotos da Subestação Trecho A d.2) Subestação de entrada e medição d.3) Geradores de energia d.4) Transformadores de elevação e painel geral do gerador

E) INSTALAÇÕES DE TELEMÁTICA F) SISTEMA CENTRAL DE REFRIGERAÇÃO G) OBSERVAÇÕES

Conclusão

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RELATÓRIO DE VISITA PARA AVERIGUAÇÃO DAS CONDIÇÕES DA OBRA ATUALMENTE PARALISADA

DATA DA REALIZAÇÃO: 20 e 21/05/2009 OBJETIVO: Dar continuidade à averiguação das condições de manutenção e da

segurança dos equipamentos e dos serviços do empreendimento da Cidade da

Música realizada em 03/04/2009, acrescentando o levantamento das instalações

elétricas, de telemática e ar-condicionado.

CONTRATOS: Nº: 108/2005 OBJETO: Complementação das obras de construção do prédio da Cidade da

Música.

EMPRESA: Consórcio Cidade da Música 2 (Construtoras: Andrade Gutierrez

S.A, Carioca Christiani Nielsen Engenharia S.A e Técnicas Eletro Mecânicas

Telem S.A).

Nº: 01/2008 OBJETO: Obras de conclusão das instalações prediais, acabamentos internos,

urbanização intramuros, construção de túneis sob a Av. das Américas e

estacionamento da Cidade da Música.

EMPRESA: Consórcio Barra da Tijuca (Construtora Andrade Gutierrez S/A,

Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A e Técnicas Eletro Mecânicas TELEM

S/A)

SITUAÇÃO DA OBRA: A obra foi suspensa a partir de 01/01/2009 , através do

Decreto nº 30.343/2009, para a realização de auditoria, com prazo de 120 dias.

FISCAIS DA OBRA: Engº Luis Severino Nunes Machado Matr. 69/560483-0

Engº Affonso Augusto Canedo Netto Matr.70/161000-5

Tel:2266.3147 Ramal 3461

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a) Visualização do projeto Com a finalidade de facilitar a identificação das áreas, foi inserido o projeto em 3D.

A visão representa a laje do nível 10. Logo acima das paredes identificadas será construída a cobertura, finalizando o projeto.

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b) Pronunciamento quanto ao apontado na Visita Anterior

TCMRJ - Todos os setores do empreendimento apresentam algum tipo de

pendência para sua conclusão.

RIOURBE – “Após a edição do Decreto nº 30.343, de 01 de janeiro de 2009, foi

determinado pelo Senhor Prefeito a paralisação imediata de todas as obras e serviços

relativos à Cidade da Música;”

TCMRJ - Os setores mais adiantados são a Grande Sala, as Salas de Ensaio e

da Administração, entretanto com serviços de instalação e equipamentos pendentes.

RIOURBE – “Apesar de alguns setores se encontrarem mais adiantados, como a

Grande Sala, as Salas de Ensaio e da Administração, ainda assim não estão

totalmente concluídos;”

RIOCENTRO- “ ... insta-me salientar que os itens 1 e 2 também foram

expressamente apontados e detalhados no Relatório Parcial do Grupo de Auditoria da

Cidade da Música, apresentado ao Excelentíssimo Prefeito, e cuja cópia foi remetida a

essa augusta Corte de Contas para conhecimento.”

TCMRJ - Um ponto que deve ser considerado é a possibilidade de proliferação

de vetores como ratos e mosquitos em virtude do grande acúmulo de entulho e água

parada.

RIOURBE – “Quanto à possibilidade de proliferação de vetores como ratos e

mosquitos a Prefeitura está atenta a esta possibilidade tendo promovido através da

Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil as medidas cautelares necessárias;”

RIOCENTRO – No que tange ao item 3, informo que a preocupação com a

possibilidade de proliferação de vetores na obra já foi devidamente oficiada à

RIOURBE (Ofício nº 03/2009-RIOCENTRO/PRE, de 22 de janeiro de 2009 – cópia em

anexo), sendo certo que a operosa empresa referida já tomou as providências cabíveis

conforme descrito em seu ofício-resposta.”

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TCMRJ - A segurança dos equipamentos estocados parece-nos insuficiente.

RIOURBE – “A segurança dos equipamentos estocados está entregue à Guarda

Municipal que promove a vigilância de toda a área e do imóvel em questão;”

TCMRJ - O prolongamento da paralisação poderá ocasionar perda de serviços

já concluídos e de equipamentos fornecidos e estocados, dentre eles estão os serviços

de jardinagem, revestimentos e pavimentação da área externa.

RIOURBE – “As providências para o prosseguimento das obras e serviços da

Cidade da Música dependem do Relatório Final, a cargo do Grupo de Auditoria,

coordenado pela Empresa RIOCENTRO SA – Centro de Feiras, Exposições e

Congressos do Rio de Janeiro, de acordo com o Decreto nº 30.407, de 12 de janeiro de

2009.”

RIOCENTRO – “No mais, há que se frisar que, até a presente data, não houve

qualquer aceitação da obra, razão pela qual a atuação do RIOCENTRO S.A encontra-

se ainda restrita, na medida em que a contratação e fiscalização da obra respectiva se

dão no âmbito da prestigiada Empresa de Urbanismo do Município – RIOURBE, que

melhor poderá esclarecer quanto ao questionamento dos itens 3,4 e 5, cabendo

destacar que em relação à pavimentação externa destacada no último item, por sua

própria natureza e localização, salvo melhor juízo, esta não sofre qualquer influência

em decorrência da paralisação das obras.”

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c) Estado atual da obra

A construtora encontra-se atualmente ocupando uma sala do empreendimento,

mantendo no local um pequeno efetivo de funcionários administrativos e 15 vigilantes

(trabalhando em 3 turnos).

A Prefeitura mantém um efetivo de 2 funcionários da Guarda Municipal durante o

dia e 3 à noite, reforçando a segurança da área externa do empreendimento.

Durante a visita constatou-se que permanece a insuficiência dos serviços de

manutenção e limpeza do empreendimento. Alguns serviços finalizados continuam

apresentando deterioração, tais como portas com vidros quebrados e lagos com suas

estruturas comprometidas com rachaduras.

O armazenamento dos equipamentos e materiais da obra demonstra estar

sendo realizado de forma deficiente. Foi constatado o desperdício de materiais como

sacos de cimento armazenados na área externa, bem como de revestimento de alta

resistência com prazo de validade vencido e estruturas metálicas apresentando

oxidação. Parte do mobiliário, entre eles cadeiras e prateleiras metálicas, não está

armazenado em locais fechados.

Escadas rolantes e elevadores, que foram fornecidos e instalados parcialmente,

podem ficar comprometidos com o prolongamento das paralisações.

Permanece no local uma grande quantidade de mudas que não foram plantadas

e podem não sobreviver.

Cabe destacar que através do Decreto nº 30.015, de 23 de outubro de 2008, fica

a Cidade da Música Roberto Marinho do Município do Rio de Janeiro sob a gestão

operacional do RIOCENTRO S/A – Centro de Feiras, Exposições e Congressos do Rio

de Janeiro. Estabelece ainda que a Companhia Municipal de Limpeza Urbana –

COMLURB e a Empresa Municipal de Vigilância – EMV em convênio com o

RIOCENTRO S/A, assumirão os serviços de limpeza, conservação e vigilância.

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Serviços cuja deterioração se mantém:

03/04/2009 20/05/2009

Figura 1 e 2 – Vidro quebrado

03/04/2009 20/05/2009

Figura 3 e 4 – As tampas da rede de iluminação, em sua maioria, estão oxidadas.

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03/04/2009 20/05/2009

Figura 5 e 6 – Trinca no lago, com comprometimento da camada de proteção mecânica.

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Figura 7 e 8 – Grande maioria das grelha apresentam oxidação. Ao lado trecho em pedras portuguesas não concluído.

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03/04/2009 20/05/2009

Figuras 9 e 10 – Trechos de pedras portuguesas soltando devido a acesso de veículo ao local

03/04/2009 20/05/2009

Figuras 11 e 12 – Brises oxidados e estocados em local inadequado

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Figuras 13 e 14 – Descolamento de parte da esquadria

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03/04/2009 20/05/2009

Figuras 15 e 16 – Elevador com vidro quebrado

03/04/2009 20/05/2009

Figuras 17 e 18 – Os fechamentos das ventilações de piso estão, na sua maioria, apresentando oxidação.

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Figuras 19 e 20 – Grande parte das portas de madeira se encontram manchadas.

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03/04/2009 20/05/2009

Figuras 21 e 22 – Piso em tabuas soltando, ao lado da grande sala. Serviços e equipamentos que podem ser afetados com a paralisação

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Figuras 23 e 24 – Escada rolante do cinema poderá apresentar problemas devido ao acúmulo de poeira. Provavelmente, haverá necessidade de manutenção antes de sua utilização.

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03/04/2009 20/05/2009

Figuras 25 e 26 – Sistema de ar-condicionado: os filtros do sistema poderão apresentar problemas devido ao acúmulo de poeira

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Figuras 27 e 28 – Espécies vegetais não plantadas, a fiscalização informou na visita realizada em 03/04/2009 que o seu plantio deverá ocorrer no prazo máximo de 6 meses.

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03/04/2009 20/05/2009

Figuras 29 e 30 – Pedras portuguesas mal colocadas, o piso poderá se desagregar devido a chuva

03/04/2009 20/05/2009

Figura 31 e 32 – Elevadores que poderão apresentar problemas devido ao acúmulo de poeira.

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03/04/2009 20/05/2009

Figuras 33 e 34 – Falta de proteção no piso de madeira poderá acarretar problemas devido a incidência direta do sol.

Locais que apresentam má conservação

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Figuras 35 e 36 – Lixo acumulado em lagos

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Materiais estocados em locais inapropriados

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Figuras 37 e 38 – Material estocado em local inapropriado. Peças de granito encostadas junto à escada no piso térreo

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Figuras 39 e 40 – Sacos de cimento estocados de forma inadequada sob a rampa de veículos.

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Visão geral dos serviços não concluídos

03/04/2009 20/05/2009

Figuras 41 e 42 – Urbanização não concluída ao lado da rampa de veículos

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Figuras 43 e 44 – Urbanização não concluída ao lado da central de energia

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03/04/2009 20/05/2009

Figuras 45 e 46 – Faltando colocação de vidros

03/04/2009 20/05/2009

Figuras 47 e 48 – Piso não concluído no nível térreo

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Figuras 49 e 50 – Urbanização e lagos não concluídos

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03/04/2009 20/05/2009

Figuras 51 e 52 – Túnel junto ao Carrefour, restando pista e acabamentos.

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Figuras 53 e 54 – Não foi executado o arremate do piso em madeira junto à grande sala.

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Novos registros

20/05/2009

Figuras 55 e 56 – Destaca-se a forma de estocagem do mobiliário da Cidade da Musica no subsolo, o que impossibilitou a sua contagem física pela equipe de visita técnica do TCMRJ.

20/05/2009

Figura 57 – O mobiliário da Cidade da Música que foi colocado nos camarins e nos espaços

anexos à grande sala já está em péssima condição devido ao acumulo de poeira.

Figura 58 – Detalhe do mobiliário da Cidade da Música em uso pela segurança, o que possibilita o

seu desgaste antecipado.

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20/05/2009

Figura 59 – Corredor de acesso aos camarins da Grande Sala. Detalhe das saídas do ar condicionado próximos ao vão de escada, o que pode possibilitar prejuízo na refrigeração do ambiente.

Figura 60 – Vidros estocados em local inadequado, já tendo ocorrido quebras devido à ventania.

20/05/2009

Figuras 61 e 62 – Material estocado cujo prazo de validade venceu.

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d) Instalações elétricas

Durante a visita técnica foi realizada a verificação das condições das instalações elétricas do empreendimento.

d.1) Subestações trechos A e B

Dentro da medição, estas subestações pertencem ao item 475, que de acordo com a 17ª medição encontra-se totalmente medido.

As subestações, em relação ao unifilar1 geral, encontram-se com seus equipamentos instalados, que são:

• Painel de entrada de média tensão com chaves seccionadoras e disjuntor geral;

• Transformadores; • Painel de distribuição em baixa tensão; • Aterramento.

A situação destas subestações é muito similar. Abaixo são listados os serviços

que precisam ser finalizados em ambas: • Os gabinetes dos transformadores não estão aterrados; • Há instalações provisórias dentro da subestação, para alimentação da obra; • Não foram instaladas caixas de visita para o aterramento e não há laudo da

medição da impedância2 do aterramento; • A subestação do trecho B possui um painel de medições que não está

funcionando e a subestação do trecho A não possui tal painel; • Os cabos conectados aos disjuntores de baixa tensão não possuem

identificação; • Os bornes de comando do painel de entrada de alta tensão não possuem

identificação; • O sistema de alimentação dos serviços auxiliares da subestação em 48VCC3

não possui banco de baterias, ou seja, na falta de energia o serviço irá cair e por isso não haverá sinalização nos painéis, acionamento de relés e o carregamento motorizado das molas dos disjuntores não será realizado;

• As canaletas da subestação do trecho A estão com tampas de madeira e as do trecho B não possuem nenhuma tampa, o que permite a entrada de animais e compromete a segurança da subestação;

• O painel de baixa tensão da subestação do trecho B está com a tampa traseira aberta, o que também pode ocasionar curtos-circuitos e ainda estão faltando vários parafusos de fixação das tampas traseiras dos painéis;

• Não foi instalado piso de borracha isolante na subestação, o que compromete a segurança das pessoas;

1 Unifilar é um diagrama simplificado do sistema de energia. 2 Impedância é o valor da resistência medida em ohms. 3 VCC é medida de tensão em volts na corrente contínua.

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• Não foram instaladas as tomadas de serviço e a iluminação; • O sistema de dutos de ar-condicionado foi instalado, mas as bocas de saída

de ar não o foram; • O sistema de exaustão não está instalado.

No geral, as subestações encontram-se energizadas e funcionando, no entanto

existem pendências que afetam a segurança das pessoas e comprometem o sistema de proteção da subestação.

d.1.1) Fotos da Subestação Trecho B

21/05/2009

Figura 63 – Vista do transformador lado A de 1000kVA.

Figura 64 – Relé do transformador lado A.

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Figura 65 – Disjuntor de saída do transformador lado A.

Figura 66 – Painel de entrada de média tensão da subestação.

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21/05/2009

Figura 67 – Aterramento do gabinete do

transformador não conectado. Figura 68 – Painel de baixa tensão sem tampa traseira, com barramentos expostos.

21/05/2009

Figura 69 – Carregador de baterias 48VCC ligado, dentro do painel de

entrada de alta tensão.

Figura 70 – Bornes sem identificação de comando no painel de entrada.

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21/05/2009

Figura 71 – Disjuntores de baixa tensão. Figura 72 – Cabos sem identificação conectados aos disjuntores de baixa tensão.

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Figura 73 – Painel de medições desligado e sem conexão a nenhum painel.

Figura 74 – Aterramento exposto, sem caixa de visita apropriada.

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Figura 75 – Canaletas de cabos sem tampas. Figura 76 – Leitos de cabos.

d.1.2) Fotos da Subestação Trecho A

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Figura 77 – Vista do painel de baixa tensão da subestação e de um transformador.

Figura 78 – Painel de entrada de média tensão.

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21/05/2009

Figura 79 – Buraco para uma futura exaustão.

Figura 80 – Infraestrutura de leitos vazia.

d.2) Subestação de entrada e medição

A subestação está pronta, faltando os seguintes serviços: • Não foram instaladas caixas de visita para o aterramento e não há laudo da

medição da impedância do aterramento; • Não foi instalado piso de borracha isolante na subestação, o que

compromete a segurança das pessoas; • Não foram instaladas as tomadas de serviço e a iluminação; • O sistema de exaustão não está instalado.

d.3) Geradores de energia Dentro da medição, os geradores de energia pertencem ao item 473, que de

acordo com a 17ª medição encontra-se com 90% medido.

21/05/2009

Figura 81 – Geradores de energia. Figura 82 – Bus-way e painéis de comando e transferência automática dos geradores.

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Figura 83 – Cabos de força e comando dos geradores.

Figura 84 – Painéis de comando e transferência automática dos geradores.

O sistema de geração encontra-se pronto e testado, os únicos serviços que restam são:

• Instalar as tampas das canaletas dos cabos; • Instalar as tomadas de serviço e a iluminação.

Os geradores devem ser ligados mensalmente para que não haja problemas

com os motores diesel dos mesmos. As baterias também precisam de manutenção periódica.

d.4) Transformadores de elevação e painel geral do gerador Dentro da medição, estes serviços pertencem ao item 474, que de acordo com a

17ª medição encontra-se com 90% medido.

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Figura 85 – Transformador de elevação de tensão.

Figura 86 – Painéis de alta tensão dos geradores, com disjuntores.

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Figura 87 – Vista dos transformadores de baixa

tensão e dos seus respectivos painéis. Figura 88 – Carregador de baterias de

48VCC e as baterias. Obs.: Encontra-se desligado.

Serviços que precisam ser finalizados: • Os gabinetes dos transformadores de baixa tensão não estão aterrados; • Há instalações provisórias dentro da subestação, para alimentação da obra; • Não foram instaladas caixas de visita para o aterramento e não há laudo da

medição da impedância do aterramento; • Os cabos conectados aos disjuntores de baixa tensão não possuem

identificação; • O sistema de alimentação dos serviços auxiliares da subestação em 48VCC

não está ligado e por isso não há sinalização nos painéis, acionamento de relés e o carregamento motorizado das molas dos disjuntores não está funcionando;

• As canaletas da subestação estão sem as tampas de aço, o que permite a entrada de animais, podendo ocasionar curtos-circuitos;

• Não foi instalado piso de borracha isolante na subestação, o que compromete a segurança das pessoas;

• O sistema de tomadas de serviço e iluminação está parcialmente instalado; • O sistema de dutos de ar-condicionado foi instalado, mas as bocas de saída

de ar não o foram; • O sistema de exaustão não está instalado.

No geral, a subestação encontra-se energizada e funcionando, no entanto

existem pendências que afetam a segurança das pessoas e comprometem o sistema de proteção da subestação.

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e) Instalações de telemática O sistema de comunicação de dados está parcialmente executado, conforme pode-se observar na última medição do item 509, na qual o item possui um valor acumulado de 50%.

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Figura 89 – Cabeamento estruturado categoria 6 passando por dentro de

eletrocalhas.

Figura 90 – Pontos de cabeamento estruturado categoria 6, sem a tomada RJ45.

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Figura 91 – Racks de cabeamento de 40U armazenados no subsolo.

Figura 92 – Caixas com 305 metros de cabo UTP 4 pares categoria 6.

De acordo com as normas de cabeamento estruturado categoria 6, o ponto fornecido deverá considerar o seguinte:

• Porta disponível em patch panel instalado no rack, onde uma das pontas do cabo UTP 4 pares categoria 6 deve ser conectorizado;

• Lance de cabo UTP 4 pares categoria 6, que interligará o rack ao ponto de dados;

Processo

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• Tomada RJ45, instalada em caixa de tomadas no piso ou parede, com o espelho de fixação adequado, onde a outra ponta do cabo UTP categoria 6 deverá ser conectorizada;

• Patch cord categoria 6, com comprimento variando de acordo com necessidades do projeto, que é utilizado para interligar o switch de rede à porta do patch panel;

• Line cord categoria 6, com comprimento variando de acordo com as necessidades do projeto, que é utilizado para interligar a tomada RJ45 do usuário à placa de rede do computador ou a outro equipamento de rede, como impressoras.

Na obra, nenhum ponto atende por completo as exigências da norma, pois os

mesmos não estão terminados, no entanto a medição é compatível com os serviços executados e com o material que está em estoque.

O comprimento dos lances de cabo UTP 4 pares categoria 6 não deve

ultrapassar os 90 metros, de acordo com a norma vigente. Todos os pontos deverão ser testados para 250MHz, utilizando equipamento apropriado e ao fim dos testes, deverá ser emitido laudo com todas as medições efetuadas. f) Sistema central de refrigeração Nesta obra, o sistema de refrigeração é composto dos seguintes componentes:

• Chillers, que são equipamentos responsáveis pelo resfriamento da água do sistema;

• Fan-coils e fancoletes, que recebem a água gelada dos chillers e resfriam os ambientes dentro dos prédios;

• Torres de resfriamento, que recebem a água vinda dos fan-coils e fancoletes e a resfriam para a entrada nos chillers;

• Bombas de água, que mantem a água circulando em todo sistema; • Hidráulica do sistema de água gelada; • Dutos de refrigeração.

O sistema foi parcialmente ligado para a inauguração, o que obrigou os técnicos

à pressurizar o sistema de água (hidráulica e bombas). Depois disso, o sistema não foi mais ligado, o que pode prejudicar os equipamentos, pois a água está parada dentro da tubulação e é necessário drená-la.

A parte principal deste sistema está terminada, que é a instalação que envolve

os chillers, as bombas de água e as torres de resfriamento. A hidráulica da água gelada e os dutos de refrigeração estão parcialmente terminados, de acordo com os locais da obra. A grande maioria dos fan-coils, fancoletes e exaustores estão na obra, mas não estão instalados.

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21/05/2009

Figura 93 – Um dos Chillers do sistema de refrigeração central.

Figura 94 – Bombas de água.

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Figura 95 – Painel de força e controle do sistema de refrigeração central.

Figura 96 – Torres de resfriamento de água.

21/05/2009

Figura 97 – Fan-coil do sistema de refrigeração central.

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g) Observações

Diante do quadro apresentado constata-se que:

1 – Parte do mobiliário referente às cadeiras, que são forradas em tecido,

apresenta acúmulo excessivo de poeira devido ao mau acondicionamento;

2 – Algumas cadeiras estão sendo utilizadas pela equipe de segurança,

possibilitando o seu desgaste antecipado;

3 - Há a proliferação de vetores como ratos e mosquitos em virtude do grande

acúmulo de entulho e água parada;

4 – Os vidros necessários e prontos para colocação se encontram armazenados

de forma inapropriada, já tendo ocorrido quebras devido à ventania;

5 – Devido à paralisação poderá haver o custo adicional de manutenção dos

sistemas de elevadores, escadas rolantes, sistema de bombas de incêndio, geradores,

equipamentos das subestações e ar condicionado;

6 – Os equipamentos que foram utilizados durante a inauguração parcial em

12/2008, tais como: sistema de água gelada, condicionadores de ar da grande sala,

sistema de bombas de incêndio, equipamentos das subestações (transformadores,

painéis de alta e baixa tensão), geradores, a escada rolante do térreo, parte da

iluminação, já tiveram o seu prazo de garantia iniciado;

7 – A fiscalização informou que haverá um custo mensal de energia devido a

paralisação, visto que há funcionamento dos seguintes serviços: iluminação provisória

de obra, iluminação externa, ar condicionado das salas utilizadas pela contratada /

fiscalização / zelador, bombas de incêndio, perdas de energia com transformadores

ligados praticamente em vazio, entre outros;

8 – Foi observado no corredor de acesso aos camarins da Grande Sala a

possibilidade de prejuízo na refrigeração do ambiente devido às saídas do ar

condicionado ficarem próximos ao vão de escada;

9 – O prolongamento da paralisação já ocasionou a perda de muitos materiais,

como por exemplo sacos de cimento (estocados em locais inadequados) e de

revestimento de alta resistência (fora do prazo de validade);

10 – Os sistemas de 48VCC de todas as subestações precisam ser ligados por

completo, junto com suas respectivas baterias, para garantir que a proteção, a

Processo

40/002078/2008




sinalização e a operação das subestações funcionem conforme projeto e garanta a

segurança dos equipamentos e das pessoas;

11 – O painel de baixa tensão da subestação do trecho B e as canaletas das

subestações precisam ser fechados para evitar que animais entrem nos equipamentos

energizados e provoquem curto-circuito;

12 – Os geradores devem ser ligados mensalmente para que não haja

problemas mecânicos com os motores diesel e as baterias precisam de manutenção

periódica para verificar a o nível de carga das mesmas;

13 – O sistema hidráulico de água gelada está pressurizado e parece-nos que a

água com aditivo contida nesta tubulação poderá causar danos aos chillers e bombas

de água, devido ao tempo em que os mesmos estão desligados, desta forma,

recomendamos que esta água seja drenada do sistema.

Conclusão

Diante do exposto sugerimos o envio do presente para o Sr. Conselheiro Relator

Antonio Carlos Flores de Moraes, para ciência do verificado, e para que seja enviado

ofício em apartado, com cópia deste relatório, à RIOURBE e ao RIOCENTRO para que

se pronunciem sobre o mencionado no item “G” - Observações.

Sugerimos após, o retorno deste processo a esta 2ª IGE, para que seja dado

prosseguimento à programação de visitas à obra.

2ª IGE, 26 de maio de 2009.

Cássia Cristina Silva de Azevedo

Assessora Matr. nº 40/900.774

Giuliano Barbirato Alvim VianaTécnico de Controle Externo

Matr. nº 40/901.370

Anderson Gewehr Pontes Técnico de Controle Externo

Matr. nº 40/901.246

Marcelo de Oliveira Ribeiro Técnico de Controle Externo

Matr. nº 40/901.504

sce / 2ª inspetoria geral de controle · pdf fileprocesso 40/002078/2008 data 08/05/08...

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