colÉgio estadual do jardim independÊncia · sumÁrio introduÇÃo.....4 1
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COLÉGIO ESTADUAL DO JARDIM
INDEPENDÊNCIA
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
SARANDI
2011
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.......................................................................................................................4
1. APRESENTAÇÃO.. ..........................................................................................................9
2. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO... .........................................................11
3. HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO.......................................................................13
4. ORGANOGRAMA.............................................................................................................144.1 CONSELHO ESCOLAR....................................................................................................164.3 GRÊMIO ESTUDANTIL...................................................................................................17 4.4 APMF..................................................................................................................................184.5 DIREÇÃO...........................................................................................................................204.6 PROFESSOR......................................................................................................................224.7 EQUIPE PEDAGÓGICA ..................................................................................................234.8 COMUNIDADE ESCOLAR – CARACTERIZAÇÃO......................................................234.9 PROFESSOR MONITOR DE TURMA.............................................................................324.10 ALUNO REPRESENTANTE...........................................................................................324.11 EQUIPE ADMINISTRATIVA.........................................................................................334.12 SERVIÇOS GERAIS........................................................................................................33
5. RECURSOS FÍSICOS E PEDAGÓGICOS.....................................................................345.1 AMBIENTE PEDAGÓGICO.............................................................................................345.2 LABORATÓRIO DE QUÍMICA, FÍSICA, BIOLOGIA...................................................345.3 SALA DE APOIO...............................................................................................................345.4 SALA DE RECURSOS......................................................................................................345.5 BIBLIOTECA.....................................................................................................................355.6 ESPAÇO PARA O XADREZ.............................................................................................355.7 QUADRA............................................................................................................................355.8 COZINHA...........................................................................................................................355.9 REFEITÓRIO.....................................................................................................................355.10 ALMOXARIFADO..........................................................................................................355.11 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA...........................................................................36
6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.....................................................................................376.1 PRINCÍPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS - ENCAMINHAMENTO TEÓRICO METODOLÓGICO..................................................................................................................396.2 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO....................................................................................406.3 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO........................436.4 SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO.44
7. CONCEPÇÃO EDUCACIONAL......................................................................................46
8. FINS E OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL..................................................49
9. FINS E OBJETIVOS DO ENSINO MÉDIO....................................................................52
10 MATRIZ CURRICULAR................................................................................................5410.1 ENSINO MÉDIO.............................................................................................................5410.2 ENSINO FUNDAMENTAL............................................................................................5410.3. DA MATRÍCULA...........................................................................................................5910.4 DA MATRICULA INICAL PARA AS 5ª SÉRIES DO ENSINO FUNDAMENTAL E 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO...................................................................................................5910.5 DA MATRÍCULA RENOVADA.....................................................................................6010.6 DA MATRÍCULA POR TRANSFERÊNCIA..................................................................6010.7. DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS.....................................................................6210.8 DA CLASSIFICAÇÃO E DA RECLASSIFICAÇÃO.....................................................6210.9 DAS ADAPTAÇÕES .....................................................6210.10 DA REVALIDAÇÃO E EQUIVALÊNCIA DE ESTUDOS NO EXTERIOR..............6310.11 DA REGULARIZAÇÃO DE VIDA ESCOLAR...........................................................6310.12 COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA ........................................................64
11 PROJETOS DA ESCOLA................................................................................................6511.1 VIVA A ESCOLA............................................................................................................6511.1.1 Rádio Estudantil: Pelas ondas do rádio.....................................................................65 11.1.2 Divulgação científica: O espaço geográfico – uma nova visão.................................65 11.2 FESTIVAL DE MÚSICA E TEATRO.............................................................................67 11.3 PASSEIO ECOLÓGICO.................................................................................................6811.4 PROGRAMA SEGUNDO TEMPO.................................................................................6811.5 PROJETO DE LEITURA ................................................................................................7111.6 ESCOLINHA ESPORTIVA.............................................................................................71 11.7 Cultura Afro-descendente ................................................................................................72 11.8 FEIRA CIENTÍFICO CULTURAL................................................................................7311.9 FESTIVAL ESPORTIVO.................................................................................................74 11.10 HINO...............................................................................................................................7411.11 CELEM...........................................................................................................................7411.12 INCLUSÃO....................................................................................................................76
12. CALENDÁRIO ESCOLAR............................................................................................80
13. FORMAÇÃO CONTINUADA........................................................................................81
14. HORA ATIVIDADE.........................................................................................................82
16. PLANO DE AÇÃO...........................................................................................................83
17 DIRETRIZES CURRICULARES..................................................................................90 17.1 CIÊNCIAS.......................................................................................................................9117.2 ARTE ...............................................................................................................................9717.3 PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA.............................................10917.4 ENSINO RELIGIOSO...................................................................................................113 17.5 GEOGRAFIA................................................................................................................11717.6 HISTÓRIA.....................................................................................................................12317.7 LINGUA PORTUGUÊSA.............................................................................................13117.8 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS....................................................13617.9 MATEMÁTICA.............................................................................................................142
ENSINO MÉDIO 17.10 AARTE ........................................................................................................................15217.11 MATEMÁTICA..........................................................................................................15917.12 BIOLOGIA..................................................................................................................16217.13 FÍSICA.........................................................................................................................164 17.14 QUÍMICA....................................................................................................................17017.15 HISTÓRIA...................................................................................................................17317.16 GEOGRAFIA................................................................................................................17617.17 FILOSOFIA..................................................................................................................18017.16 SOCIOLOGIA .............................................................................................................187
18. REFERÊNCIAS..............................................................................................................202
ANEXOS................................................................................................................................207
IIIIIIIVVVIVIIVIIIIXXXIXIIXIIIXIVXVXVIXVIIXVIIIXIXXXXXIXXIIXXIIIXXIVXXVXXVIXXVIIXXVIIIXXIXXXXXXXIXXXII
XXXIIIXXXIVXXXVXXXVIXXXVIIXXXVIIIXXXIXXLXLIXLIIXLIIIXLIVXLVXLVIXLVIIXLVIIIXLIXLLILIILIIILIVLVLVILVIILVIIILIXLXLXILXIILXIIILXIVLXVLXVILXVIILXVIIILXIXLXXLXXILXXIILXXIIILXXIVLXXVLXXVI
LXXVII
INTRODUÇÃO:
“O Ser humano é, naturalmente, um ser da inter-venção no mundo à razão de que faz a História. Nela, por isso mesmo, deve deixar suas marcas de sujeito e não pegadas de objeto” (PAULO FREIRE).
Tendo em vista a Deliberação nº 014/99 de 08/10/99 e que no art 12, inciso I,
estabelece que “[...] Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu
sistema de ensino terão a incumbência de: elaborar sua proposta pedagógica, assim como a
necessidade de todos os membros da comunidade escolar envolverem-se neste processo”. E
tendo como base a LDB n.º 9.394/96 que nos proporciona o entendimento de que o trabalho
pedagógico se materializa no projeto político-pedagógico, que constitui a opção política au-
têntica no trato da coerência entre o discurso e a prática, nos propomos a reelaborar nossa Pro-
posta Pedagógica com base na realização de um trabalho a partir de uma mediação do proces-
so ensino-aprendizagem fundada nas concepções teóricas da Pedagogia Histórico-Crítica, nor-
teada pelo método materialista-histórico.
Segundo Vasconcelos (1994, p. 143), a Proposta Pedagógica
É um instrumento teórico-metodológico que visa ajudar a enfrentar os desa-fios do cotidiano da escola, só que de uma forma refletida, consciente, siste-matizada, orgânica e, o que é essencial, participativa. É uma metodologia de trabalho que possibilita re-significar a ação de todos os agentes da institui-ção.
Idealizamos esta proposta como sendo a identidade da escola. E, uma vez que toda
escola deve ter definida, para si mesma e para sua comunidade escolar, uma identidade e um
conjunto orientador de princípios e normas que iluminem a ação pedagógica cotidiana, procu-
ramos rever tal documento, com base no pressuposto de que o mesmo retrate a escola como
um todo, em sua perspectiva estratégica, não apenas em sua dimensão pedagógica. Uma ferra-
menta que auxilia a escola a definir suas prioridades estratégicas, a converter as prioridades
em metas educacionais e outras concretas, a decidir o que fazer para alcançar os objetivos de
aprendizagem, avaliando os resultados e o próprio desempenho.
É importante lembrar que o Projeto Político Pedagógico é diferente de Planejamento
Pedagógico. É um conjunto de princípios que norteiam a elaboração e a execução dos planeja-
mentos, por isso, envolvem diretrizes mais permanentes, que abarcam conceitos subjacentes à
educação, tais como, Conceitos Antropológicos: (relativos à existência humana); Conceitos
Epistemológicos: aquisição do conhecimento; Conceitos sobre Valores: pessoais, morais, étni-
co... e, Conceitos Políticos: direcionamento hierárquico, regras....
Na realização deste projeto, foi possível sintetizar a história do Colégio Estadual do
Jardim Independência, localizado em Sarandi-PR, caracterizar sua comunidade escolar, espe-
cificar seu perfil, assim como descrever os recursos físicos e pedagógicos existentes.
Na fundamentação teórica, subsidiados por autores como Libâneo, Kleiman, Gadotti,
Vasconcelos, Paro, Vygotsky, entre outros, buscamos levar ao conhecimento dos que consul-
tarem esse documento que, as transformações que ocorrem na base material da sociedade im-
plicam mudanças políticas, econômicas, culturais e, como não poderia deixar de ser, também
no âmbito da educação, n
o processo ensino-aprendizagem e, posteriormente, a base legal que estrutura a esco-
la. Em seguida, relatamos os projetos que encaminhados e o Plano de Ação 2009/2010 por en-
tender que as tomadas de decisões devem ser sistematizadas para nortear o cotidiano escolar.
As propostas curriculares do Ensino Fundamental e Médio, reestruturadas com os
professores de cada disciplina, sob orientação do Núcleo Regional de Ensino, à luz das Dire-
trizes Curriculares da rede Pública de Educação Básica do Paraná, também fazem parte deste
documento, norteando a prática pedagógica dos educadores na perspectiva da construção de
uma escola pública de qualidade para todos.
Em seguida, anexamos os projetos que fazem parte do “fazer pedagógico” da escola,
os quais, acreditamos, contribuem significativamente para que proporcionem aos alunos, ati-
vidades de cultura e lazer, apresentando-se, também, como um fator que contribui para apre-
ensão do conhecimento científico.
Nesse sentido, o presente projeto concretiza-se como resultado de uma construção
coletiva de educadores cujo processo iniciou-se em 2005, com a sua primeira publicação em
2007 e, desde então, vem sendo tema de discussões visando o aprofundamento de seus pressu-
postos teórico-metodológicos e a sua consolidação na prática pedagógica.
QUADRO DE FUNCIONÁRIOS
DIREÇÃORosimeire Regina Guiroto
DIRETORES AUXILIARAna Maria da Luz
Rosineide Cancelier Cardoso
SECRETÁRIAElza Forestiero
PROFESSORES PEDAGOGOSAngela Maria de SouzaÂngela Maria Ribeiro
Cristiane GimenesRosimeire Reina Batista Oliveira
Selma Maria Garcia SabaineEvanete Batista
Vera Lucia Pilan Iamamoto
QUADRO DE PROFESSORES:Acilon dos Santos
Adão Reinaldo FariasAdauto da Silva
Adriana Cenci ProenciAdriana Lopes de Sá
Alysson Cipriano PereiraAngela Silvana Rubin Leme
Cleusa BatistaDaiane Gotardo VelosoDenise Coleto BassacoEdna Mariucio AranhaEdna Marly Marangone
Edna RaymundiniEliana Maria da Cruz
Eliane Aparecida Valerio
Fernanda Apda. Guiroto dos S. CairesFernanda Fernandes Raboni
Gisele Silva CostaHelen C. Fernandes FragnanIracema de Almeida Teles
Isabel CaciatoreIvo Celestino BossakJanaina Naldi Zagoto
Janete Aparecida GuideJefferson Francisco Leite Lopes
Jefferson KloecknerJoão Moreno Santana
Kelem Angelica Daloca de SouzaLuciana Patrícia Bilechi
Lurdes ForestieriMª Aparecida Gomes dos Santos
Marcelo Junior dos SantosMarcos Antonio da Silva Lima
Margarete Aparecida da Silva MoreiraMaria das Graças Rocha KachbaMaria de Fátima Dias Fernandes
Maria Lucineide FrançaMarilze Brandão Assis
Marisa de Fátima MartinsMarli Serafim
Marta Eglae Camargo AsinelliMarzilei Silvestre Pereira de Deus
Nadia Silvana SalataNelci Alves Coelho Silvestre
Nivaldo BertoliniPatricia da Cruz Alves
Patricia RibeiroPriscila Aparecida TencatiRicardo Tavares Moraes
Rodrigo Marques GracianoRosangela da Silva Rodrigues
Roseli Aparecida FloesRosemary Delize
Rosilene Aparecida SilvestreRosineide Cancelier Cardoso
Sandra Maria de Oliveira SilvaSandra Regina Crul
Sonia PereiraSonia Pereira
Terezinha Aparecida B. StranieriValdirene Rezende Senegalhe
Vilma Bulla VitaliWaldemar Gimenes Junior
SERVIÇOS GERAISAntonia Simone Alves Cassemiro
Aparecida Odete LeiteCleusa Aparecida Rosseto VittiHermelinda Ferreira Marques
Jose Antonio da CostaLaudelina Pereira MatiasLeonida Gomes de Lima
Luzia Francisco de S. GonçalvesMaria de Fátima de SouzaMaria Olga Mendes Alves
Olicio LaudinoValdineuza Santos do Nascimento
Zilda Aparecida Resende
QUADRO ADMINISTRATIVO:Cristiane da Cruz NevesEdilene Alves Mendes
Eliane Lança dos Santos CabralElissandro Junior GracilianoMarcia Cristina Montanholli
Márcia Jesuína de S. AlvarengaMarcio Ricardo de LimaMarcio Rogério de Assis
Saroen Daun DeunerVania Specian
APRESENTAÇÃO
Tendo em vista a aprovação da Lei 9394/96 que estabelece que as Diretrizes e Bases
da Educação Nacional e o parecer 15/96 do Conselho Nacional da Educação que apresenta
propostas de regulamentação da base curricular nacional de Ensino Fundamental e Médio,
este documento tem o objetivo de implementar o Projeto Político Pedagógico do Ensino Fun-
damental e Médio do Colégio Estadual do Jardim Independência - Sarandi-PR, o qual foi con-
cebido e elaborado a partir da compilação do conjunto de leituras críticas de documentos e in-
formações sobre as mudanças das diretrizes que norteiam os princípios teóricos e metodológi-
cos da prática educativa e da reflexão sobre a formação e o fazer pedagógico, considerando o
seu compromisso social, sem perder de vista a conjuntura contemporânea.
O debate sobre as possibilidades de reformulações na estrutura deste Projeto envo-
lveu, no último ano, o conjunto dos educadores em consonância com a comunidade escolar,
num processo coletivo, do qual participaram: professores, funcionários, pedagogos, direção,
pais e alunos. O trabalho constou, inicialmente, do estudo do perfil dos alunos e educadores
do Colégio Estadual do Jardim Independência, de uma reflexão sobre a fundamentação teórica
do Ensino Fundamental e Médio.
Nesse sentido, a Pedagogia Histórico-Crítica, fundamentada na Teoria Histórico-Cul-
tural, embasada no Materialismo Histórico e Dialético tem orientado as reformulações visan-
do a docência como base de sua formação, respaldados nas transformações por que passa a es-
cola, e na superação da dicotomia escola e sociedade. Isso tem criado novas exigências no
mundo do trabalho para os educadores, impulsionando a educação, para que esta busque me-
lhorar a estrutura da escola, satisfazendo assim, as necessidades educacionais dos alunos.
Finalmente, é importante ressaltar que este Projeto não é um documento definitivo,
ao contrário, seu caráter dinâmico possibilita mudanças que estejam de acordo com os interes-
ses e necessidades educacionais.
INTRODUÇÃO
O Ser humano é, naturalmente, um ser da intervenção no mundo à ra-zão de que faz a História. Nela, por isso mesmo, deve deixar suas mar-cas de sujeito e não pegadas de objeto (PAULO FREIRE).
Tendo em vista a Deliberação nº 014/99 de 08/10/99 que no art 12, inciso I, estabelece
que “[...] Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de
ensino terão a incumbência de: elaborar sua proposta pedagógica, assim como a necessidade
de todos os membros da comunidade escolar envolverem-se neste processo”. E tendo como
base a LDB n.º 9.394/96 que nos proporciona o entendimento de que o trabalho pedagógico se
materializa no projeto político-pedagógico, que constitui a opção política autêntica no trato da
coerência entre o discurso e a prática, nos propomos a reelaborar nossa Proposta Pedagógica
com base na realização de um trabalho a partir de uma mediação do processo ensino-aprendi-
zagem fundada nas concepções teóricas da Pedagogia Histórico-Crítica, norteada pelo método
materialista-histórico.
Segundo Vasconcelos (1994, p. 143), a Proposta Pedagógica
É um instrumento teórico-metodológico que visa ajudar a enfrentar os desa-fios do cotidiano da escola, só que de uma forma refletida, consciente, siste-matizada, orgânica e, o que é essencial, participativa. É uma metodologia de trabalho que possibilita re-significar a ação de todos os agentes da institui-ção.
Idealizamos esta proposta como sendo a identidade da escola. E, uma vez que toda es-
cola deve ter definida, para si mesma e para sua comunidade escolar, uma identidade e um
conjunto orientador de princípios e normas que iluminem a ação pedagógica cotidiana, procu-
ramos rever tal documento, com base no pressuposto de que o mesmo retrate a escola como
um todo, em sua perspectiva estratégica, não apenas em sua dimensão pedagógica. Uma ferra-
menta que auxilia a escola a definir suas prioridades estratégicas, a converter as prioridades
em metas educacionais e outras concretas, a decidir o que fazer para alcançar os objetivos de
aprendizagem, avaliando os resultados e o próprio desempenho.
Na realização deste projeto, foi possível sintetizar a história do Colégio Estadual do
Jardim Independência, localizado em Sarandi-PR, caracterizar sua comunidade escolar, espe-
cificar seu perfil, assim como descrever os recursos físicos e pedagógicos existentes.
Na fundamentação teórica, subsidiados por autores como Libâneo, Kleiman, Gadotti,
Vasconcelos, Paro, Vygotsky, entre outros, buscamos levar ao conhecimento dos que consul-
tarem esse documento que, as transformações que ocorrem na base material da sociedade im-
plicam mudanças políticas, econômicas, culturais e, como não poderia deixar de ser, também
no âmbito da educação, no processo ensino-aprendizagem e, posteriormente, a base legal que
estrutura a escola. Em seguida, relatamos os projetos que encaminhados e o Plano de Ação
2009/2010 por entender que as tomadas de decisões devem ser sistematizadas para nortear o
cotidiano escolar.
As propostas curriculares do Ensino Fundamental e Médio, reestruturadas com os pro-
fessores de cada disciplina, sob orientação do Núcleo Regional de Ensino, à luz das Diretrizes
Curriculares da rede Pública de Educação Básica do Paraná, também fazem parte deste docu-
mento, norteando a prática pedagógica dos educadores na perspectiva da construção de uma
escola pública de qualidade para todos.
Em seguida, anexamos os projetos que fazem parte do “fazer pedagógico” da escola,
os quais, acreditamos, contribuem significativamente para que proporcionem aos alunos, ati-
vidades de cultura e lazer, apresentando-se, também, como um fator que contribui para apre-
ensão do conhecimento científico.
Nesse sentido, o presente projeto concretiza-se como resultado de uma construção co-
letiva de educadores cujo processo iniciou-se em 2005, com a sua primeira publicação em
2007 e, desde então, vem sendo tema de discussões visando o aprofundamento de seus pressu-
postos teórico-metodológicos e a sua consolidação na prática pedagógica.
1 IDENTIFICAÇÃO
O Colégio Estadual do Jardim Independência, Ensino Fundamental e médio, está loca-
lizado à Rua Duque de Caxias nº 1.410, no Jardim Independência, cidade de Sarandi, Estado
do Paraná, telefone 32644477, e-mail [email protected], Cep:87113-120 có-
digo 2644. Este Colégio está a 10 km do Núcleo de Educação com sede em Maringá, a entida-
de mantenedora é a Secretaria de Estado da Educação do Paraná, foi autorizado como Colégio
em 1985, com a resolução nº 8319/84, e reconhecido com a resolução 2063/90 em 08/08/90,
ato de renovação do reconhecimento com a resolução nº 2181/2002 em 28.01/2003. O es-
tabelecimento de Ensino possui Regimento Escolar com resolução nº 3794/04 e parecer nº
086/01 e conta com 1712 alunos, 71 professores, 26 funcionários, 9 professoras pedagogas, 1
diretora e 2 diretoras auxiliares. Possui 43 turmas, sendo 13 turmas no Ensino Médio e 30 tur-
mas no Ensino Fundamental.
A escola funciona no período diurno e noturno, no período matutino tem 15 turmas, no
período vespertino 15 turmas e no período noturno, 10 turmas.
O colégio possui projetos que contribuem para a melhoria do processo ensino-aprendi-
zagem, tais como: No período matutino, possui uma sala de Recursos que atende alunos no
contraturno, configurando-se como um espaço onde o trabalho pedagógico realizado se desti-
na a contribuir com a minimização das dificuldades de aprendizagem dos alunos. São atendi-
dos no programa de apoio especializado, em sala de recursos de 5ª a 8ª séries, os alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais: alunos egressos da educação especial ou de
sala de recursos de 1ª a 4ª séries, e ainda aqueles que apresentam dificuldades de aprendiza-
gem com atraso acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência mental
e que necessitam de apoio especializado complementar para obter sucesso no processo de
aprendizagem na classe comum.
Contamos, também, com duas salas de apoio (Português e Matemática), que funcio-
nam também em contraturno, atendendo cerca de 30 alunos. As salas de apoio efetivadas em
2004, com o objetivo de trabalhar as dificuldades referentes à apropriação dos conteúdos de
oralidade, leitura, escrita, bem como as formas espaciais e quantidades nas operações básicas
e elementares.
O Colégio está inscrito no Projeto “Viva Escola”, buscando uma visão mais articulada
do processo de formação do aluno, aliando as atividades curriculares com as complementares
de maneira integrada, totalizando dois projetos: Rádio Estudantil e O espaço geográfico –
uma nova visão, atendendo cerca de 30 alunos participantes.
Contamos, também, com o “Programa Segundo Tempo”, um programa idealizado pelo
Ministério do Esporte, destinado a democratizar o acesso à prática esportiva, por meio de ati-
vidades esportivas e de lazer, realizadas no contraturno escolar. Tem a finalidade de colaborar
para a inclusão social, bem-estar físico, promoção da saúde e desenvolvimento intelectual e
humano, além de assegurar o exercício da cidadania. Atualmente, o colégio possui 60 alunos
participantes do projeto.
No ano de 2010 foi implantando no colégio o Projeto CELEM – Centro de Línguas
Estrangeiras Modernas, com o objetivo de ofertar o ensino plurilíngüe e gratuito, aos alunos
da Rede Pública Estadual de Educação Básica, matriculados no Ensino Fundamental (anos fi-
nais), no Ensino Médio, aos professores e funcionários que estejam no efetivo exercício de
suas funções na rede estadual e, também, à comunidade. Contribuindo para a promoção do co-
nhecimento da cultura das etnias, bem como o aperfeiçoamento cultural e profissional dos
alunos, o CELEM conta com 60 alunos matriculados no ano de 2010 e funciona nos seguintes
horários: segunda e terças-feiras, das 18h00 as 20h00 e quinta e sexta-feiras, das 18h30 as
20h30.
1.1 ORGANOGRAMA
CONSELHO ESCOLAR
DIREÇÃO
Conselhode classe
A.P.M.F.
Secretaria
Técnico Administrativo
PROFESSORES
Auxiliar de Serviços Gerais
Auxiliares de Biblioteca
PAIS
COMUNIDADE
ProfessorPedagogo
Grêmio
N.R.E.
S.E.E.D.
1.1 INSTÂNCIAS COLEGIADAS
1.1.1 Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de
natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e realização
do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as polí-
ticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a constituição, a LDB, o ECA, o PPP e o
regimento escolar.
Formado por representantes de toda a comunidade escolar: alunos, pais, professores,
funcionários, pedagogos e equipe administrativa, a função deliberativa do Conselho Escolar
refere-se à tomada de decisões relativas às diretrizes e linhas gerais das ações pedagógicas,
administrativas e financeiras quanto ao direcionamento das políticas públicas, desenvolvidas
no âmbito escolar. Como função consultiva, o Conselho deve emitir pareceres para tirar dúvi-
das e tomar decisões quanto às questões pedagógicas, administrativas e financeiras, no âmbito
de sua competência. A função avaliativa refere-se ao acompanhamento sistemático das ações
educativas desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de problemas, e al-
ternativas para melhoria de seu desempenho, garantindo o cumprimento das normas da escola
bem como, a qualidade social da instituição escolar. A função fiscalizadora refere-se ao acom-
panhamento e fiscalização da gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade esco-
lar, garantindo a legitimidade de suas ações.
1.1.2 Conselho de Classe
É um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didáticos pe-
dagógicos, com atuação restrita a cada classe do Colégio, tendo por objetivo avaliar o proces-
so ensino-aprendizagem na relação professor-aluno e nos procedimentos adequados a cada
caso.
Neste colégio, o Conselho de Classe desde o ano de 2005, conta com a participação da
direção e/ou vice-direção, professores, pedagogos, com o objetivo de proporcionar que todos
participem do processo de avaliação, buscando meios de levar os alunos a superar as dificul-
dades apresentadas no processo ensino aprendizagem.
O Conselho de Classe faz parte de uma rede de ações e intervenções do processo peda-
gógico da escola. As decisões do Conselho de Classe e o resultado da análise de todo o traba-
lho com os alunos, levando em conta o histórico escolar, o empenho, a responsabilidade, o do-
mínio dos conteúdos propostos para a série e a evolução apresentada. Neste momento, é feita
a análise do desenvolvimento global do aluno.
Durante todo o ano, os alunos são orientados pelos professores a respeito de seu de-
sempenho e as famílias são chamadas para o diálogo e parceria, no momento da entrega de
boletins de notas (realizada dias depois do conselho de classe).
Os conselhos de classe proporcionam um espaço de interação entre a equipe pedagógi-
ca para se chegar a decisões compartilhadas sobre cada aluno e as classes. Com a participação
de todos, são pensadas as futuras intervenções e encaminhamentos das ações dos professores
e dos alunos. Muitas vezes, os professores relatam suas experiências em cada sala de aula.
Nesses conselhos trimestais, falamos sobre a falta de estudo e de interesse, como
também sobre as modificações e aprimoramentos na postura de estudante e comemoramos os
avanços de cada aluno, proporcionando aos que ainda não se apropriaram do conhecimento
necessário, uma nova oportunidade de aprendizagem, analisando as turmas como entidades
coletivas, ou grupos, trabalhando as necessidades desse grupo, olhando com outros olhos sua
configuração e encontrando intervenções eficazes.
Entendemos que somente a troca de opinião de todos os professores possibilita a vi-
são da totalidade da sala. Depois disso, o professor encaminha, com auxílio da coordenação,
as novas diretrizes de atuação com o grupo
Dessa forma, o Colégio assegura que o Conselho é um instrumento para o pleno co-
nhecimento dos alunos, compreensão de suas individualidades, avaliação dos grupos. Eles tor-
nam mais claros e eficazes os caminhos planejados pela escola e encaminhamentos. Para
Vasconcellos (1994), o Conselho de Classe é “um momento de fundamental importância para
a finalização da avaliação dos alunos, pois é nesse espaço que os participantes podem cons-
truir e reconstruir sua prática, buscando avaliar os alunos frente aos objetivos propostos”.
A estrutura do conselho de classe do Colégio Estadual do Jardim Independência - Sa-
randi-PR está assim organizada: a cada trimestre destina-se dois dias para a sua realização. Na
oportunidade, utilizamos cerca de 50 minutos para discutir cada turma. Os horários são pré-
estabelecidos e divulgados antecipadamente, paralelamente ocorre um torneio ou festival da
modalidade esportiva estudada no trimestre, na disciplina de Educação Física.
1.1.3 Grêmio Estudantil
Os grêmios estudantis compõem uma das mais duradouras tradições da nossa juven-
tude. Pode-se afirmar que no Brasil, com o surgimento dos grandes estabelecimentos de ensi-
no secundário, nasceram também os grêmios estudantis, que cumpriram sempre um importan-
te papel na formação e no desenvolvimento educacional, cultural e esportivo da nossa juven-
tude, organizando debates que envolvem a educação, apresentações teatrais, festivais de músi-
ca, torneios esportivos e outras festividades. As atividades dos Grêmios Estudantis represen-
tam, para muitos jovens, os primeiros passos na vida social, cultural e política. Assim, os Grê-
mios contribuem, decisivamente, para a formação e o enriquecimento educacional de grande
parcela da nossa juventude.
O regime instaurado com o golpe militar de 1964 foi, entretanto, perverso com a ju-
ventude, promulgando leis que cercearam a livre organização dos estudantes e impediram as
atividades dos Grêmios. Mas a juventude brasileira não aceitou passivamente essas imposi-
ções.
Em muitas Escolas, contrariando as leis vigentes e correndo grandes riscos, mantive-
ram as atividades dos Grêmios livres, as quais acabaram por se tornar importantes núcleos de-
mocráticos de resistência à ditadura. Com a redemocratização brasileira, as entidades estudan-
tis voltaram a ser livres, legais, ganhando reconhecimento de seu importante papel na forma-
ção da juventude. Em 1985, por ato do Poder Legislativo, o funcionamento dos Grêmios Estu-
dantis ficou assegurado pela Lei 7.398, como entidades autônomas de representação dos estu-
dantes.
O grêmio estudantil do Colégio Estadual do Jardim Independência, Sarandi-PR foi
fundado em 28 de agosto de 2009, nomeado como “Grêmio Estudantil Araguaia”.
1.1.4 APMF
As Associações de Pais, Mestres e Funcionários das escolas têm o objetivo de viabili-
zar a participação de um número crescente de cidadãos na implementação das políticas educa-
cionais, possibilitando a aproximação da Comunidade com o Projeto-Político-Pedagógico da
escola, em especial, no suporte aos Programas Culturais, Esportivos e de Pesquisa.
Esse elo constante entre pais, professores e funcionários com a Comunidade, prima
também pela busca de soluções equilibradas para os problemas coletivos do cotidiano escolar,
dando suporte a Direção e Equipe, visando o bem estar e formação integral dos alunos.
Todos os envolvidos no processo são igualmente responsáveis pelo sucesso da educa-
ção gratuita e com qualidade nas Escolas Públicas Estaduais do Paraná.
As Associações de Pais, Mestres e Funcionários, têm o apoio e acompanhamento da
Secretaria de Estado da Educação, por meio da Coordenação de Assuntos da Comunidade Es-
colar (CACE), que através dos trabalhos de formação que vêm desenvolvendo, tem conscien-
tizando a importância da Comunidade de participar do cotidiano escolar, para discutir, partici-
par, colaborar e avaliar as decisões coletivas.
O objetivo da APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários) é discutir o apri-
moramento do ensino e integração família – escola – comunidade, enviando sugestões, em
consonância com o projeto pedagógico, para apreciação do Conselho Escolar e Equipe Peda-
gógica -Administrativa.
A APMF deve prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegu-
rando-lhes melhores condições e eficiência escolar, em consonância com o Projeto Político
Pedagógico, assim como representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo,
para a melhoria da qualidade do ensino, administrar os recursos financeiros próprios e o que
lhe forem repassados através de convênios de acordo com as prioridades estabelecidas em
reunião conjuntas com o Conselho Escolar e, finalmente, colaborar com a manutenção e con-
servação do prédio escolar e suas instalações, conscientizando, sempre, a comunidade sobre a
importância desta ação. O Colégio Estadual do Jardim Independência contempla um trabalho
de articulação com a família e a comunidade, com cronograma trimestral, onde são feitos de-
bates, discussões, reuniões de estudos e confraternizações.
1.2 COMUNIDADE ESCOLAR
Para caracterizarmos a comunidade escolar do Colégio Estadual do Jardim Indepen-
dência - Sarandi-PR realizamos uma pesquisa por meio de um questionário distribuído a 20%
dos alunos do colégio, dos três turnos de funcionamento, com questões que nos permitiram
verificar o perfil dos alunos e familiares.
A primeira questão referia-se ao local de moradia dos alunos, cujas respostas está
ilustrada no gráfico 01.
GRÁFICO 01
Local de Moradia dos alunos do CE do Jd. Independência
0
20
40
60
80
100
120
Inde
pen
dênc
ia
Nov
o In
dep.
Uni
vers
al
Panor
am
a
Bom P
asto
r
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o V
erde
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Jd. S
ocial
Pq.
Alvam
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Inde
p. 3
. Par
te
Alfaville
Independência
Novo Indep.
Universal
Panorama
Bom Pastor
Ouro Verde
São José
Jd. Social
Pq. Alvamar
Indep. 3. Parte
Alfaville
FONTE: Comunidade escolar do Colégio Estadual do Jardim Independência-Srandi-PR
A segunda questão apresenta a renda familiar dos alunos, conforme mostra o gráfico
02:
GRÁFICO 02
Renda Familiar
0
20
40
60
80
100
120
01 salário de 1 a 3salários
de 3 a 5salários
acima de 5salários
sem renda fixa nãoresponderam
01 salário
de 1 a 3 salários
de 3 a 5 salários
acima de 5 salários
sem renda fixa
não responderam
FONTE: Comunidade escolar do Colégio Estadual do Jardim Independência-Srandi-PR
Questionamos a comunidade, também, para saber quantas pessoas na família desen-
volvem alguma função remunerada. O resultado está ilustrado no gráfico 03:
GRÁFICO 03
Número de pessoas na família que desenvolvem funções remuneradas
0
10
20
30
40
50
60
70
01 p
essoa
02 p
essoa
s
03 p
essoa
s
04 p
essoa
s
05 p
esso
as
06 p
essoa
s
07 p
essoa
s
não re
spon
dera
m
Não sa
bem
Nenhum
a
01 pessoa
02 pessoas
03 pessoas
04 pessoas
05 pessoas
06 pessoas
07 pessoas
não responderam
Não sabem
Nenhuma
FONTE: Comunidade escolar do Colégio Estadual do Jardim Independência-Srandi-PR
A quarta, quinta e sexta questões referem-se à caracterização do emprego dos mem-
bros da família, cujas respostas podem ser observadas nos gráficos 04, 05 e 06:
Gráfico 04
Característica do emprego do pai
0
20
40
60
80
100
120
140
regis
trado
autô
nom
o
com
ercia
nte
diaris
ta
apos
enta
do
02 o
pçõe
s
não
resp
onde
ram
registrado
autônomo
comerciante
diarista
aposentado
02 opções
não responderam
FONTE: Comunidade escolar do Colégio Estadual do Jardim Independência-Srandi-PR
GRÁFICO 05
Característica do emprego da mãe
0
20
40
60
80
100
120
regis
trado
autô
nom
o
com
ercia
nte
diaris
ta
apos
enta
do
02 o
pçõe
s
não
resp
onde
ram
registrado
autônomo
comerciante
diarista
aposentado
02 opções
não responderam
FONTE: Comunidade escolar do Colégio Estadual do Jardim Independência-Srandi-PR
GRÁFICO 06
Característica do emprego dos demais membros da família
0
20
40
60
80
100
120
140
160
regis
trado
autô
nom
o
com
ercia
nte
diaris
ta
apos
enta
do
02 o
pçõe
s
não
resp
onde
ram
registrado
autônomo
comerciante
diarista
aposentado
02 opções
não responderam
FONTE: Comunidade escolar do Colégio Estadual do Jardim Independência-Srandi-PR
Questionamos a comunidade escolar quanto à moradia, buscando dados nos levem ao
conhecimento com relação à condição de seus imóveis e observamos o seguinte:
GRÁFICO 07
Característica do imóvel em que moram
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
prórpio alugado cedido compartilhado não responderam
prórpio
alugado
cedido
compartilhado
não responderam
FONTE: Comunidade escolar do Colégio Estadual do Jardim Independência-Srandi-PR
A oitava e nona questões referem-se ao grau de instrução dos pais, ilustradas nos grá-
ficos 08 e 09:
GRÁFICO 08
Grau de instrução do pai
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
analfabeto 1. a 4 série 5. a 8. série ens.médioincomp.
ens. Médiocomp.
superior pós grad. n.responderam
analfabeto
1. a 4 série
5. a 8. série
ens.médio incomp.
ens. Médio comp.
superior
pós grad.
n. responderam
FONTE: Comunidade escolar do Colégio Estadual do Jardim Independência-Srandi-PR
GRÁFICO 09
Grau de instrução da mãe
0
10
20
30
40
50
60
70
80
analfabeto 1. a 4 série 5. a 8. série ens.médioincomp.
ens. Médiocomp.
superior pós grad. n.responderam
analfabeto
1. a 4 série
5. a 8. série
ens.médio incomp.
ens. Médio comp.
superior
pós grad.
n. responderam
FONTE: Comunidade escolar do Colégio Estadual do Jardim Independência-Srandi-PR
Questionamos os alunos a fim de sabermos o número de anos que já reprovaram e
apresentamos os resultados no gráfico 10.a e no gráfico 10.b apresentamos o número de anos
que desistiram de estudar.
GRÁFICO 10.A
Número de anos que reprovou
0
20
40
60
80
100
120
140
160
nenhum 1 2 3 4 5 nãoresponderam
nenhum
1
2
3
4
5
não responderam
FONTE: Comunidade escolar do Colégio Estadual do Jardim Independência-Srandi-PR
GRÁFICO 10.B
Número de anos que desistiu de estudar
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
nenhum 1 2 3 4 5 nãoresponderam
nenhum
1
2
3
4
5
não responderam
FONTE: Comunidade escolar do Colégio Estadual do Jardim Independência-Srandi-PR
Com relação aos motivos que levaram os alunos a desistir de estudar observamos o
seguinte, registrado no gráfico 11:
GRÁFICO 11
FONTE: Comunidade escolar do Colégio Estadual do Jardim Independência-Srandi-PR
Procuramos saber, também, os motivos que levaram os alunos a se matricularem nes-
te colégio. O resultado pode ser observado no gráfico 12:
GRÁFICO 12
Motivos que levaram à matricular no colégio
0
20
40
60
80
100
120
proximidade daresidência
projetos daescola
colegas indicação deoutras pessoas
falta de vaga emoutro colégio
professores
proximidade da residência
projetos da escola
colegas
indicação de outras pessoas
falta de vaga em outro colégio
professores
FONTE: Comunidade escolar do Colégio Estadual do Jardim Independência-Srandi-PR
Quanto ao tipo de lazer que realizam, o gráfico 13 mostra os resultados oferecidos.
GRÁFICO 13
FONTE: Comunidade escolar do Colégio Estadual do Jardim Independência-Srandi-PR
A partir dos dados coletados por meio do questionário, identificamos uma comunida-
de escolar de renda média/baixa, cujos adolescentes precisam inserir-se ao mundo do trabalho
logo cedo a fim de contribuir para a melhoria da renda familiar.
Pelo levantamento realizado, através de questionários, observou-se os seguintes
dados: 50% dos alunos, residem no bairro da escola e outros 50% residem em bairros vizinhos
e/ou distantes da escola; a maioria mora com seus pais ( diversos arranjos familiares). O grau
de instrução dos pais é de Ensino Fundamental e com as mais variadas profissões. Os alunos
quando não estão na escola, assistem TV, brincam ( diversas atividades ) e poucos estudam,
nessa ordem. A renda familiar, da maioria, concentra-se entre 1 e 3 salários mínimos. A
expectativa quanto a escola, tanto da família como do aluno é de concluir o Ensino
Fundamental e Médio. Os critérios que os levaram a escolher esta escola foram baseados
pelas necessidades familiares, ou seja, proximidade da residência, seguida de recomendação
de amigos e colegas, também, pelo interesse de manter seus filhos longe do convívio do seu
local de moradia (violência, drogas, etc ... ).
De acordo com esta pesquisa, nossos alunos esperam encontrar uma escola que seja
limpa, bem cuidada (higienização ); que se torne bonita e agradável, que tenha espaço para
brincar, correr e que os professores sejam exigentes e compreensivos. Entre as atividades
preferidas, na escola, ficou destacado: o gosto por jogos, freqüentar a biblioteca, assistir
filmes, fazer trabalhos de pesquisa de campo e em grupos e, atividades artísticas. Quanto a
tarefa de estudar, ficou evidenciado por eles a necessidade de que haja silêncio, atenção e
colaboração entre todos na sala de aula para que se tenha um bom trabalho e, onde todos
possam resolver suas dúvidas. A merenda escolar foi considerada muito boa e deliciosa.
Nesse levantamento, ficou claro que a escola é um espaço de interação onde os
alunos não só têm acesso aos diversos setores, como também, lhes é proporcionado momentos
de conversa sobre diversos assuntos. Os alunos, em conversas informais com professores e
equipe pedagógico-administrativa mostram o desejo de se tornarem bons profissionais,
pessoas disciplinadas e educadas, poder ter acesso a universidade e pertencer a uma classe
social abastada (ter dinheiro).
Com isso, percebemos o quanto a escola pode contribuir para a formação do aluno
sob todos os aspectos, uma vez que a maioria deles ainda vê a escola como uma das únicas
possibilidade de formação.
1.2.1 Direção
O final dos anos 80 e o início dos anos 90 foram marcados pela reformulação da orga-
nização e gestão da educação no Brasil. As reformas privilegiaram a descentralização, a auto-
nomia e a democratização dos processos administrativos. A democratização no âmbito admi-
nistrativo escolar é associada à participação dos professores e pais nas decisões a respeito do
processo educativo, o que abrange composição de instâncias colegiadas (conselhos escolares,
grêmios estudantis), eleições para cargos administrativos, introdução de mecanismos que fa-
voreçam a eliminação da burocracia e flexibilização normativa e organizacional do sistema.
Nesse novo cenário, especialmente quando se trata da gestão de escolas públicas, é
inegável a importância da ação do gestor da escola para garantir a efetivação das conquistas
legais e a democratização das relações e do ensino. No entanto, embora as escolas públicas
possuam um diretor, escolhido pela comunidade, ainda se mantém um distanciamento entre as
exigências ou garantias legais e a prática da gestão democrática na escola, um distanciamento
entre os discursos e as ações.
Nesse sentido, o diretor da escola tem uma importância fundamental na organização e
funcionamento da instituição escolar, em todos os seus aspectos: físico, sócio-político, rela-
cional, material, financeiro e pedagógico.
A partir desta década, o gestor passa a ser “[...] um gestor da dinâmica social, um mo-
bilizador, um orquestrador de atores, um articulador da diversidade para dar unidade e consis-
tência, na construção do ambiente educacional e promoção segura da formação de seus alu-
nos” (LUCK, 2000, p. 16).
No estado do Paraná, no ano de 2003, com a mudança do governo do Estado, foi im-
plantado o modelo de gestão democrática. Sua característica principal passou a ser a eleição
de diretores e a valorização das instâncias de participação no interior das escolas. Para imple-
mentar essa política, o Decreto n º 450/03 destituiu da função de diretor e de diretor auxiliar
todos os professores e especialistas "interventores", delegando aos Núcleos Regionais de Edu-
cação a organização de um processo de consulta à comunidade escolar para a escolha do dire-
tor e diretor auxiliar.
Embora as eleições apresentem uma perspectiva legítima de democratização da escola,
não podemos perder de vista suas limitações de caráter representativo. A eleição não pode ser
um fim em si mesmo, mas faz parte de um processo de democratização das relações internas e
externas da escola, além de possibilitar a participação dos “eleitores” na gestão da escola. Não
se pode delegar ao eleito o poder de conduzir os destinos da escola, mas isto deve ser feito por
toda a comunidade que o elegeu. Esse é o princípio da eleição direta que, segundo Dourado
(2003, p.30), “contribui para uma educação política, um aprendizado de participação do jogo
democrático resultando, dentre outros, em conscientização e responsabilidade dos diversos se-
gmentos da comunidade escolar”.
Neste sentido, a preocupação central da gestão escolar deve ser a de contemplar os in-
teresses e as necessidades da maioria da população, uma vez que democratizar a gestão deve
significar promover participação efetiva da comunidade na escola para poder pensá-la para
além de seus muros.
1.2.2 Corpo Docente
Na sociedade contemporânea, as vertiginosas transformações no mundo do trabalho, o
avanço tecnológico configurando a sociedade virtual e os meios de informação e comunicação
exercem uma força brutal nas relações sociais e em todas as instituições de nossa sociedade,
exigindo delas um reposicionamento e a busca de um novo perfil frente aos desafios do que
tem se chamado de pós-modernidade. Em decorrência disso, a atividade docente vem se
modificando para atender essas transformações que atingem crucialmente a escola, suas
concepções, suas formas de construção do saber, pois há, sem dúvida alguma, uma mudança
de paradigma que está a exigir um novo modelo de escola e um novo perfil de professor que
possam estar a serviço de uma escolarização de qualidade social que atenda efetivamente,
com eficiência e eficácia, a todas as crianças, jovens e adultos que demandam a instituição
escolar.
A participação dos professores é fundamental na consolidação de mudanças que
tragam efetivamente uma melhoria da qualidade de ensino. Sem ela, sem seu consentimento,
seus saberes, seus valores, suas análises na definição de políticas de ensinar, de organizar e de
gerir escolas, de propor mudanças nas formas de ensinar, de definir currículos, projetos
educacionais e formas de trabalho pedagógico, quaisquer diretrizes, por melhores que sejam
suas intenções, não se consolidam e não se efetivam. Sem o aval dos professores, mudanças
não se realizam. Por isso, não é qualquer um que pode ser professor. Por isso também não é
qualquer professor que consegue fazer frente a esses desafios.
É preciso um professor que exerça uma docência da melhor qualidade e que não se
esgota na formação inicial, pelo contrário, está a exigir, também, um processo de formação
permanente que tomem a prática docente como fundamento para a reflexão, que desenvolvam
no professor a postura de profissional reflexivo, pesquisador da própria prática, munido de
formação teórica competente que o prepare para ver o mundo na sua globalidade e não de
forma fragmentada.
Observamos que são grandes as exigências. O desafio é gigantesco. Há questões
estruturais e conjunturais a enfrentar. Mas, se acreditamos na tarefa da educação, não
podemos perder a esperança e mais do que isto, precisamos nos por a caminho e lutar para
vê-la efetivada.
O quadro docente do Colégio Estadual do Jardim Independência-Sarandi-PR está
composto por 71 professores, sendo 39 pertencentes ao Quadro Próprio do Magistério (QPM)
e 32 contratados pelo regime Processo Seletivo Simplificado (PSS).
O professor pedagogo é o responsável pela coordenação, implantação e
implementação, no estabelecimento de ensino, das Diretrizes Curriculares definidas no
Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política
educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação. Tem como
"principal atribuição a assistência pedagógico-didática aos professores, para se chegar a
uma situação ideal de qualidade de ensino (LIBÂNEO, 2001, p.183).
A Resolução SE/PR nº. 66, de 03 de outubro de 2006, dispõe sobre o professor
pedagogo, percebe-se que este possui uma função mais específica, como o próprio
Libâneo (2001) destacou. Para o estado do Paraná, as atividades deste profissional se
referem A: integração dos membros da equipe escolar; desenvolvimento da proposta
pedagógica; trabalho nos HTPC’s (horário de trabalho pedagógico coletivo);
acompanhamento dos professores nas atividades curriculares; avaliação do desempenho dos
alunos; acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem dos alunos; vínculo entre a
escola e a comunidade.
Em resumo, nas prescrições das atividades deste profissional, está:
• integração curricular entre professores de cursos, períodos e turnos diversos;
• elaboração, implementação e avaliação da proposta pedagógica da escola;
• aprimoramento do processo de ensino-aprendizagem;
• acompanhamento e avaliação do desempenho escolar dos alunos;
• formação continuada dos docentes;
• articulação das ações da coordenação pedagógica e otimização de recursos e
parcerias com a comunidade;
• dinamização de todos os espaços pedagógicos e integração dos trabalhos da escola,
das equipes e supervisão da oficina pedagógica da Diretoria de Ensino.
Assim, como pode ser notado, as atividades deste profissional se referem mais ao
âmbito pedagógico do trabalho da instituição, ou seja, ficam mais restritas ao
atendimento dos professores e dos alunos para poder melhorar e garantir a qualidade
do processo de ensino e aprendizagem. Isso, entretanto, não é o que efetivamente ocorre nas
escolas, já que muitas vezes, o maior tempo destinado são para questões disciplinares.
A equipe pedagógica do Colégio Estadual do Jardim Independência-Sarandi-PR é
composta por 08 professores graduados em Pedagogia, sendo todas especialistas em
Educação.
1.2.3 PROFESSOR MONITOR DE TURMA
É o professor que mantém integração permanente entre os alunos, discute os proble-
mas existentes na turma com os demais setores da escola, buscando junto à referida turma
uma maior participação nos eventos da escola.
São funções do professor monitor de turma:
* Fazer o espelho da turma de forma a facilitar a disciplina da sala com o objetivo de
favorecer a aprendizagem.
* Eleger o líder de turma, mediando a definição do perfil e funções do líder, bem
como, o processo de eleição.
* participar, incentivar e coordenar as turmas nas atividades que a escola realizar,
sendo responsável em intermediar o trabalho realizado.
* representar a turma no Conselho de Classe, colocando a sua análise e avaliação da
turma, objetivando esclarecer questões que afetam a aprendizagem.
1.2.4 ALUNO REPRESENTANTE DE TURMA
O aluno representante de turma tem o objetivo de melhorar o relacionamento entre
alunos da turma e facilitar o relacionamento desta com professores e demais serviços da esco-
la (direção, equipe pedagógica e administrativa).
Motivos que levaram à matricular no colégio
0
20
40
60
80
100
120
proximidade daresidência
projetos daescola
colegas indicação deoutras pessoas
falta de vaga emoutro colégio
professores
proximidade da residência
projetos da escola
colegas
indicação de outras pessoas
falta de vaga em outro colégio
professores
São funções do líder de turma:
• Representar a turma quando solicitado pela equipe pedagógica ou secretaria;
• Participar e incentivar a turma nas atividades promovidas pelo grêmio estudan-
til e campanhas que a escola organizar;
• Comunicar ao professor monitor as solicitações, sugestões da turma;
• Contribuir, por meio do diálogo, para evitar conflitos entre colegas da turma;
O líder de turma deve apresentar o seguinte perfil:
• Pontualidade e frequência;
• Não matar aula, mesmo que fique dentro da escola;
• Não ter registro de envolvimento em brigas e discussões, independente da
ação/reação;
• Bom relacionamento com os demais colegas da turma;
• Disponibilidade para estarem à frente da sala em caso de debates, recados e ou-
tros.
1.2.5 EQUIPE ADMINISTRATIVA
É o setor que serve de suporte ao funcionamento de todos os setores do estabeleci-
mento de ensino.
A função de técnicos administrativos é exercida por profissionais que atuam nas
áreas da secretaria, biblioteca e laboratório de Informática do estabelecimento de ensino.
O técnico administrativo que atua na secretaria como secretário (a) escolar é indicado
pela direção do estabelecimento de ensino e designado por Ato Oficial, conforme normas da
SEED.
O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela direção.
A equipe administrativa do colégio está composta por 06 funcionários, todos
concursados e trabalhando em regime estatutário.
1.2.6 SERVIÇOS GERAIS
Tem a seu cargo o serviço de manutenção, preservação, segurança e merenda escolar
do colégio, sendo coordenado pela direção.
O quadro de serviços gerais do Colégio Estadual do Jardim Independência está for-
mado por 15 funcionários sendo 05 efetivos e 05 que trabalham pelo regime CLT e 05 pelo
regime Paranaeducação. Os funcionários estão assim distribuídos:
04 cozinheiras
01 vigia (caseiro)
10 apoio e limpeza, sendo que uma atende, também, como inspetora de alunos.
Dos funcionários de serviços gerais, 06 possuem o Ensino Médio, 07 possuem o En-
sino Fundamental completo e 02 o Ensino Fundamental incompleto.
2. RECURSOS FÍSICOS E PEDAGÓGICOS
2.1 RECURSOS FÍSICOS
Constitui-se em uma estrutura diversificada, composta por quinze salas de aula, La-
boratório de Química, Física, Biologia, Sala de Apoio, Laboratório de Informática, Sala de
Recursos, Cozinha, Refeitório, Biblioteca, Quadra e Almoxarifado.
2.2 LABORATÓRIO DE QUÍMICA, FÍSICA, BIOLOGIA
Constitui-se em um espaço pedagógico, com material disponível para professores e
alunos. Seu espaço é adequado a descobertas e constatações da teoria na prática.
O laboratório de Química do colégio possui uma funcionária que realiza o atendi-
mento aos alunos e professores durante o dia.
2.3 SALA DE APOIO
É um espaço destinado a democratização do ensino e garantir acesso e permanência
dos alunos de 5ª séries do Ensino Fundamental, no que refere aos conteúdos de leitura, escrita
e cálculo.
O cronograma de atendimento aos alunos por disciplina, funciona em horário
contrário ao qual o aluno está matriculado.
A carga horária disponível para cada disciplina (Língua Portuguesa e Matemá-
tica) são de 4 horas-aulas semanais, ofertadas em aulas geminadas.
2.4 SALA DE RECURSOS
De acordo com a Instrução n. 013/2008 – SUED/SEED, o Serviço apoio especializa-
do, de natureza pedagógica que complementa o atendimento educacional realizado em classes
comuns do ensino fundamental, atendendo alunos regularmente matriculados no ensino fun-
damental que apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem com atraso academico si-
gnificativo, decorrentes de Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Espe-
cíficos.
Os alunos são avaliados no contexto do ensino regular pelos professores da classe co-
mum, professor especializado, pedagogo da escola, com assessoramento de uma equipe multi-
profissional externa (Universidades, Faculdades, Escolas Especiais, Secretarias Municipais de
Saúde) da equipe da Secretaria Municipal de educação e do Núcleo Regional de Educação.
No ano de 2011, o estabelecimento de ensino conta com uma sala de recursos, fun-
cionamento no período da manhã, atendendo 12 alunos, conforme cronograma.
2.5 PROFESSOR DE APOIO A COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA
O Professor de Apoio à Comunicação Alternativa (PACA) é um profissional
especializado, que atua no contexto da sala de aula, nos estabelecimentos
do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos,
onde o apoio fundamenta-se na mediação da comunicação entre o aluno,
grupo social e o processo de ensino e aprendizagem, cujas formas de
linguagem oral e escrita se diferenciam do convencionado.
No ano de 2011, o estabelecimento de ensino recebeu um aluno com defici-
ências motoras e na comunicação, necessitando do serviço de apoio à Comunicação Alternati-
va. Nesse sentido, a Secretaria de educação disponibilizou, além de um professor de apoio à
comunicacao alternativa, um agente educacaional para auxiliá-lo em suas necessidades bási-
cas.
2.6 BIBLIOTECA
A biblioteca constitui-se em um espaço pedagógico com cerca de oito mil livros em
acervo, incluindo romances, literatura, enciclopédias, possui também mapas, livros para a bi-
blioteca do professor, dentre outros.
A biblioteca disponibiliza de um espaço para que o aluno possa realizar pesquisas, ter
momentos de leitura agradável e prazerosa.
2.7 ESPAÇO PARA O XADREZ
Na escola há um espaço destinado ao jogo de xadrez com 10 mesas e espaço para 20
jogos. Os alunos participam dessa atividade em contraturno, sendo monitores os professores
contratados para atuarem no Programa Segundo Tempo, com aulas semanais e, também, nas
aulas de educação física.
2.8 QUADRA
Há no colégio três quadras poliesportivas que são utilizadas pelos alunos nas aulas de
Educação Física, também para treinamentos esportivos nos programas oferecidos pela escola
e aos finais de semana, abrindo espaço para a comunidade.
2.9 COZINHA
O colégio dispõe de uma cozinha com espaço amplo.
2.9 REFEITÓRIO
O refeitório apresenta uma estrutura adequada, composta por dez mesas e diversos
bancos nos quais os alunos realizam a alimentação no horário de merenda.
2.10 ALMOXARIFADO
Espaço onde todo material de uso coletivo é guardado.
2.11 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
A escola conta com um laboratório de informática oferecido pelo programa Paraná
Digital, o qual dispõe de 20 computadores para serem utilizados no processo ensino-aprendi-
zagem.
O Paraná Digital (PRD) é um projeto de inclusão digital das escolas públicas (são
2.100 escolas, incluindo as escolas rurais) do Estado do Paraná. Está fundamentado na
disponibilidade de meios educacionais através de computadores e da Internet, com o objetivo
de melhorar a qualidade do ensino.
Os principais meios educacionais disponibilizados pelo governo do estado são a TV
Paulo Freire, o Portal Dia-a-dia Educação, a TV Multimídia e os laboratórios de informática.
Os dois últimos, caracterizados como infraestrutura que possibilita o acesso dos professores e
dos estudantes para o conteúdo educacional que visa melhorar o processo ensino-
aprendizagem.
2.2 RECURSOS PEDAGÓGICOS
O Colégio Estadual do Jardim Independência desenvolve, junto á comunidade, al-
guns projetos de fundamental importância no que se refere ao processo ensino-aprendizagem,
numa ação constante, com o objetivo de amenizar contradições pelas quais a Escola passa de-
vido a mazelas sociais que prejudicam o alcance dos objetivos do ensino.
Os projetos “têm por justificativa e objetivo: melhorar o relacionamento entre os seg-
mentos da comunidade” escolar para, assim, desenvolver nesses mesmos segmentos, o ensi-
no-aprendizagem, o respeito, a união, a concentração, a qualidade de vida, a auto-estimam, a
consciência crítica, política, a educação e sua emancipação enquanto classe trabalhadora.
VIVA A ESCOLA
O projeto Viva a Escola se propõe a dar atendimento aos estudantes no horário con-
trário ao turno em que atualmente freqüentam o ensino regular. "A idéia é trazer para todas as
escolas atividades artísticas, culturais, científicas, esportivas e mesmo de aprendizagem.
No Colégio ofertamos, em 2010, dois projetos deste programa:
Rádio Estudantil: Pelas ondas do rádio
O Projeto “Rádio Estudantil” tem o objetivo de levar aos alunos, professores e fun-
cionários, o acesso a músicas de qualidade, bem como servir de veículo de informação e en-
tretenimento, na hora do intervalo. É importante observar que a mídia está presente na vida
das pessoas e rapidez das informações dificulta a possibilidade de reflexão a respeito das notí-
cias. Nesse sentido, torna-se importante que o aluno reflita acerca desse elemento articulador.
Os conteúdos trabalhados neste projeto são:
- história da música;
- surgimento do rádio e sua importância para a comunicação humana;
- noções de manipulação de aparelhos do meio radiofônico;
- noções de criação e produção de programas.
Após sondagem com professores, família e equipe pedagógica, os alunos seleciona-
dos, realizam um trabalho de pesquisa, participando de discussões, debates, visitas a rádios lo-
cais, e palestras sobre os temas envolvidos. A rádio funciona durante o intervalo, no início e
término das aulas, incluindo eventos dentro da escola e também aos finais de semana, junta-
mente com o Grêmio Estudantil, que no momento é o responsável nesse período. Músicas que
fazer parte do repertório da música popular brasileira, terão prioridade na seleção musical,
contudo estilos musicais diferenciados poderão ser colocados nas programações e, a cada pe-
ríodo, a programação será renovada.
As letras das músicas são trabalhadas com antecedência pelos alunos participantes do
projeto e os professores são estimulados a fazer o mesmo. Através de perguntas e respostas
lançadas durante o funcionamento da rádio, os alunos sorteiam brindes específicos, servido de
estímulo para o gosto musical mais apurado. Alunos que revezam semanalmente a locução,
devem atingir nível suficientemente satisfatório na dicção e impostação vocal para que sejam
bem compreendidos pelos ouvintes, pois deverá haver interação entre locutores e ouvintes.
Ensaios acontecem constantemente sobre a orientação de seus professores de sala de aula,
bem como do orientador do presente projeto. Pesquisas feitas com certa antecedência sobre
temas variados, informações, utilidade púbica, curiosidade e concurso de piadas de salão são
estimulados, bem como declamação de poesias, clássicas ou não.
Participam deste projeto alunos que estudam no ensino fundamental, no período ves-
pertino no ano de 2010, indicado pelos seus professores como alunos que necessitam de um
trabalho diferenciado em relação a arte de se comunicar, bem como assumir um ato de res-
ponsabilidade que os traga de volta do convívio social, que por ventura, estão em defasagem.
Divulgação científica: O espaço geográfico – uma nova visão
Percebemos que, embora trabalhado em sala de aula o espaço geográfico, uma parte
considerável dos alunos não consegue compreender questões inerentes ao espaço em que vi-
vem. Nesse sentido, torna-se importante promover aos educandos uma reflexão sobre os con-
teúdos produzidos historicamente e sua interação prática no cotidiano em que estão inseridos.
O conteúdo trabalhado neste projeto é a representação espacial do espaço geográfico
no qual a escola esta inserida.
O objetivo é oportunizar aos alunos a reflexão de conceitos básicos da Geografia, que
exigem esclarecimentos. Familiarizar os alunos com o espaço geográfico em que ele está inse-
rido, casa, escola, bairro, cidade, estado, país, continente, planeta Terra.
Após sondagem com os professores e equipe pedagógica, realizar-se-á um trabalho
voltado para os alunos com maior dificuldade de aprendizagem e que demonstrem pouco inte-
resse nas aulas de ensino regular. Realiza-se um trabalho de campo reconhecendo o percurso
de casa a escola; o bairro onde a escola está inserida, através de construção de desenhos e ma-
quetes, levar os educandos a compreenderem através de suas próprias experiências, vivências,
e apreensão dos conceitos trabalhados o espaço geográfico.
O projeto é desenvolvido na sala de apoio da escola. Utiliza-se, também, a biblioteca
para pesquisas e a sala de informática do Programa Paraná Digital.
Para o ano de 2011 foram aprovados mais 07 projetos, os quais trabalharão com as
seguintes temáticas: Cultura Regional; Teatro; Música; Mídias; Jogos; Investigação Científica
e; Divulgação Científica.
Embora aprovados, os projetos não estão em desenvolvimento ainda pelo fato de o
funcionamento não ter sido autorizado pela Secretaria de Educação.
FESTIVAL DE MÚSICA E TEATRO
Objetivos: Desenvolver oralidade e expressão artística dos educandos.
Metodologia: A partir dos conteúdos estudados nas disciplinas de Língua por-
tuguesa, Lingua Estrangeira Moderna e Artes, produzir trabalhos artísticos tais como:
l produção de poesias;
l escrita de peça teatral;
l representação teatral;
l produção, reprodução e interpretação de músicas;
l paródias
Avaliação: Observação e acompanhamento dos alunos durante a produção dos traba-
lhos artísticos priorizando:
l envolvimento nas atividades;
l originalidade;
l criatividade;
l expressão artística.
Alunos participantes: Ensino Fundamental e Ensino Médio.
A concretização do projeto é apresentada na Semana Cultural.
PASSEIO ECOLÓGICO
O passeio ecológico é um evento que acontece todos os anos, próximo ao término do
período letivo, como forma de fechamento das atividades curriculares. Durante o passeio eco-
lógico, o que se faz é viver na prática, num ambiente diferente ao da escola, o que se aprendeu
na teoria: os efeitos nocivos do sol, os movimentos e esforços que se faz nas atividades dentro
da água; o desgaste de energia. A questão do lixo também é trabalhada, principalmente sobre
a sua reciclagem, coleta seletiva, limpeza. Enfim, todas as disciplinas desenvolvem, no decor-
rer dos quatro s, atividades que contemplem os conteúdos que serão cobrados durante o pas-
seio.
O passeio é realizado geralmente no dia 27 de novembro, feriado municipal, quando
esse cai num dia letivo.
PROGRAMA SEGUNDO TEMPO
O Segundo Tempo como Programa Estratégico do Governo Federal tem por objetivo
democratizar o acesso à prática e à cultura do Esporte de forma a promover o desenvolvimen-
to integral de crianças, adolescentes e jovens, como fator de formação da cidadania e melhoria
da qualidade de vida, prioritariamente em áreas de vulnerabilidade social.
O programa tem como público-alvo crianças, adolescentes e jovens expostos aos ris-
cos sociais.
Princípios
Da reversão do quadro atual de injustiça, exclusão e vulnerabilidade social;
Do esporte e do lazer como direito de cada um e dever do Estado;
Da universalização e inclusão social;
Da democratização da gestão e da participação.
Linhas Estratégicas
Qualificar e ampliar a abrangência do Programa Segundo Tempo
Assegurar a oferta do Programa Segundo Tempo voltado ao público do ensino médio
e superior
Oportunizar aos beneficiados do Programa eventos e programações diferenciadas ao
longo do ano
Qualificar e aprimorar a gestão do Programa
Qualificar o processo de capacitação de gestores, professores e monitores
Ampliar ações intersetoriais do Programa Segundo Tempo e da SNEED – Rede
Criança!
As atividades serão desenvolvidas de forma a possibilitar:
Democratização da atividade esportiva, incentivando o acesso de crianças e adoles-
centes às atividades esportivas educacionais do Programa, sem qualquer distinção ou discri-
minação;
Qualidade, fomentando a melhoria da qualidade pedagógica do ensino de atividades
esportivas educacionais, principalmente pela oferta contínua de capacitação, de materiais di-
dáticos e esportivos adequados e, ainda, de acompanhamento e avaliações permanentes;
Segurança, incentivando que a prática das modalidades esportivas, no âmbito do Pro-
grama, aconteça com monitoramento e resguarde a integridade das crianças e adolescentes en-
volvidos no esporte educacional;
Liberdade de escolha, permitindo que as crianças e adolescentes atendidos exerçam
sua liberdade de escolha ao decidir pela prática do esporte educacional, optando, no mínimo,
pela participação em três modalidades esportivas, de acordo com seu interesse;
Autonomia Organizacional, permitindo que as organizações governamentais e não
governamentais interessadas se articulem com estabelecimentos públicos de educação locali-
zados em suas regiões de atuação, objetivando se integrar ao Programa Segundo Tempo;
Descentralização Operacional, permitindo que o planejamento e a implantação do
Programa seja executado pelas Instituições regionais ou locais que mantêm contato direto
com o público-alvo do Programa e desenvolvem projetos de inclusão social
Objetivos
Objetivo Geral:
O Segundo Tempo é um programa do Ministério do Esporte, destinado a democrati-
zar o acesso à prática e à cultura do Esporte de forma a promover o desenvolvimento integral
de crianças, adolescentes e jovens, como fator de formação da cidadania e melhoria da quali-
dade de vida, prioritariamente em áreas de vulnerabilidade social.
Objetivos Específicos:
• Oferecer práticas esportivas educacionais, estimulando crianças e adolescentes
a manter uma interação efetiva que contribua para o seu desenvolvimento integral;
• Oferecer condições adequadas para a prática esportiva educacional de qualida-
de;
• Desenvolver valores sociais;
• Contribuir para a melhoria das capacidades físicas e habilidades motoras;
• Contribuir para a melhoria da qualidade de vida (auto-estima, convívio, inte-
gração social e saúde);
• Contribuir para a diminuição da exposição aos riscos sociais (drogas, prostitui-
ção, gravidez precoce, criminalidade, trabalho infantil e a conscientização da prática esporti-
va, assegurando o exercício da cidadania).
Resultados Esperados
Impactos diretos:
• Melhoria no convívio e na integração social dos participantes;
• Melhoria da auto-estima dos participantes;
• Melhoria das capacidades e habilidades motoras dos participantes;
• Melhoria das condições de saúde dos participantes;
• Aumento do número de praticantes de atividades esportivas educacionais;
• Melhoria da qualificação de professores e estagiários de educação física peda-
gogia ou esporte envolvidos.
Impactos indiretos:
• Diminuição da exposição dos participantes a riscos sociais;
• Melhoria no rendimento escolar dos alunos envolvidos;
• Diminuição da evasão escolar nas escolas atendidas;
• Geração de novos empregos no setor de educação física e esporte nos locais de
abrangência do Programa;
• Melhoria da infra-estrutura esportiva no sistema de ensino público do país e
nas comunidades em geral.
Estrutura:
No Colégio Estadual do Jardim Independência, o Programa Segundo Tempo realiza
as seguintes atividades:
• Xadrez
• Atividades poliesportivas, tais como: voleibol, basquetebol, futsal.
PROJETO DE LEITURA
Despertar a importância da leitura como ferramenta para entender e dialogar com o
mundo. Possibilitar a escolha de leituras prazerosas que despertem a sensibilidade e o gosto
pela literatura.
No ano de 2010 iniciamos o projeto “Ler por prazer”, o qual acontece simultanea-
mente, uma vez por semana, de forma gradativa, em uma determinada aula do dia, conforme
calendário anexo.
O objetivo é o de desenvolver o gosto e o interesse pela leitura na compreensão;
identificação de idéias, perceber detalhes e pormenores, antecipar conclusões, fazer inferên-
cias, avaliar o material, desenvolver a habilidade de saber escolher o material de leitura de
acordo com o objetivo que tem em mente, formar hábitos de leitura silenciosa - tomar boa po-
sição corporal em relação ao material, permanecer atento e em silêncio durante a leitura, apri-
morar o sentido poético através da leitura e audição de poesias ampliar o vocabulário, valori-
zar a leitura como instrumento de entretenimento e de aquisição de conhecimentos, desenvo-
lver hábitos de leitura para fins de estudo e selecionar fontes de informação.
PROJETO ESPORTIVO – PARCERIA PREFEITURA DE SARANDI/SESI
O objetivo maior do trabalho com a escolinha esportiva é a recuperação e prevenção
dos alunos que estão ou poderiam estar partindo para o caminho do vício e da marginalização.
Nossa meta é preencher o tempo ocioso do aluno com atividades que eles gostem.
Considerando que não temos à nossa disposição, profissionais que possam desenvolver esse
trabalho, buscamos parceria com instituições como a Prefeitura do município de Sarandi e o
SESI – MARINGÁ-PR (Serviço Social da Indústria), o qual realiza trabalhos diários, em con-
traturno, com cerca de 50 alunos.
CULTURA AFRO-DESCENDENTE
Consideramos que a diversidade cultural é patrimônio comum da humanidade. A cul-
tura adquirida de formas diversas por meio do tempo e espaço manifesta-se na multiplicidade
que caracterizam os grupos e a sociedade que formam a humanidade. Assim, enfatizamos que
esse patrimônio deve ser reconhecido e consolidado em benefício das futuras gerações.
Observamos, portanto, que a promulgação da Lei nº. 11.645, de março de 2008, que
altera a Lei nº. 9.394, de dezembro de 19696, modificada pela Lei nº.10.639, de janeiro de
2003, contempla os pressupostos acima. Essa lei estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade do tema
“História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
Transcrevemos na íntegra o Art. 26-A da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, o
qual passou a vigorar com a seguinte redação:
Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.§ 1º O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.§ 2º Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileira.
Percebemos, assim, a importância do espaço escolar possibilitar aos educando a
reflexão sobre o conhecimento historicamente produzido: a identidade cultural e social, o
conhecimento de aspectos da ciência e da cultura nacional.
Segundo a SEED, na instrução Nº. 017/2006-SUED, caberá ao estabelecimento de
ensino garantir, no Projeto Político Pedagógico, que todas as disciplinas da matriz curricular
contemplem, obrigatoriamente, ao longo do ano letivo, a Educação das Relações Étnico-
Raciais e o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Esse encaminhamento
deverá ser sob a perspectiva de proporcionar aos alunos uma educação compatível com uma
sociedade democrática, multicultural e pluriétnica.
Diante do exposto, os professores das diferentes áreas do conhecimento deste
estabelecimento de ensino organizaram a proposta Federal nas Diretrizes Curriculares de
História, Literatura e Arte e a sistematizaram em seu plano de trabalho docente.
Julgamos oportunas na organização dessa proposta e de nosso trabalho pedagógico as
considerações de Arco-Verde(2005):
Trabalhar com as diversidades culturais, explorando as diferenças etno-raciais que estão postas, tanto na sala de aula como na sociedade, possibilita a reflexão crítica, o pensar do aluno a partir de seu lugar, de suas experiências de vida, de suas lutas diárias. Propor ações afirmativas e trazer à tona a diversidade não são , de imediato atitudes de pacifismo pedagógico ou de resoluções da contradição posta na sociedade. Ao contrário, é inserir o conflito no seio da vida real, da escola, e enfrentá-lo, explicitando as diferenças, trabalhando com clareza as contradições.
Essa compreensão deve favorecer o respeito à dignidade cultural, em
suas relações éticas e sociais. Dessa forma, será possível fomentar medidas de repúdio a
toda e qualquer forma de preconceito e discriminação e o reconhecimento de que todos são
portadores de singularidades.
Conforme calendário em anexo, o colégio desenvolve, no mês de novembro, a
semana da Consciência Negra, com diversas atividades voltadas para o tema.
FEIRA CIENTÍFICO CULTURAL
A realização da feira científico-cultural tem o objetivo de proporcionar aos educan-
dos o desenvolvimento da pesquisa como parte da construção do conhecimento; desenvolver
atividades interdisciplinares possibilitando o diálogo científico com a comunidade escolar;
possibilitar atividades lúdicas de contato com a ciência, como construção de experiências e
saberes.
Desde 2009, a feira científico-cultural do Colégio é realizada concomitantemente
com o Fera Consciência (O Projeto Festival de Arte da Rede Estudantil (FERA) e o Projeto
Educação Com Ciência, que se configuraram como atividades integradoras de grande expres-
são educacional)
Em 2011 a feira acontecerá de acordo com o calendário em anexo.
FESTIVAL ESPORTIVO
O festival esportivo interclasse é realizado na finalização do com atividades esporti-
vas relacionadas aos conteúdos estudados pelos educandos, relacionando teoria e prática. Seu
objetivo é proporcionar momentos de integração entre educadores e educandos através de ati-
vidades esportivas prazerosas.
HINO
Os símbolos nacionais reúnem princípios e valores que devem ser defendidos e res-
peitados pelo povo brasileiro. Nesse sentido, é importante resgatar os hinos como símbolo,
trabalhando a letra, música e interpretação, exaltando o orgulho pelo espaço geográfico que
estamos inseridos, assim como a postura ao ouvir ou participar da sua entoação, assim como
conhecer e saber postar-se diante do Hino, da Bandeira, das Armas e do Selo Nacional, dever
do cidadão e necessidade da pátria.
O projeto do Hino Nacional está respaldado na Lei Federal nº 5.700, de 1º de setem-
bro de 1971, determina a forma e a apresentação desses símbolos, disponibilizadas neste do-
cumento, em linhas gerais e objetivas e acontece no colégio conforme cronograma em anexo.
CELEM
O curso de Língua Estrangeira Moderna foi implantado em 2010 no Colégio e tem
como proposta apresentar a língua como espaço de construções discursivas de produção de
sentido indissociável dos contextos em que ela adquire sua materialidade, inseparável das
comunidades interpretativas que a constroem e são construídas por ela, alem de oportunizar
aos alunos a aprendizagem dos conteúdos que ampliem as possibilidades de ver o mundo, de
avaliar os paradigmas já existentes e novas maneiras de construir sentidos do e no mundo.
Visa também, desenvolver a consciência do papel das línguas na sociedade, o
reconhecimento da diversidade cultural e o processo da construção das identidades
transformadoras; proporcionar a todos os envolvidos no processo de ensino e de
aprendizagem este tipo de inclusão social, ou seja, fazer uso da língua que estão aprendendo
em situações significativas e não como mera prática de formas lingüísticas
descontextualizadas; vivenciar, na aula de língua estrangeira, formas de participação que lhe
possibilite estabelecer relações entre ações individuais e coletivas; alem de que, o estudo de
Língua Estrangeira Moderna é importante, pois contribui para formar alunos críticos e
transformadores, além de ser meio para progressão no trabalho e estudos posteriores. O ensino
de língua estrangeira deve também desenvolver a consciência do papel das línguas na
sociedade e as diversidades culturais.
O Celem, no ano letivo de 2011 está estruturado no estabelecimento da seguinte
forma:
03 turmas: 02 turmas de 1. série e 01 turma de 2. série, totalizando 75 alunos.
3. DIAGNÓSTICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
Um fato que ninguém contesta é o de que o foco principal de um estabelecimento de
ensino é o aluno. Quando apresentamos o corpo docente, a equipe pedagógica, administrativa
e diretiva, à estrutura e aos projetos da escola, é visando que o aluno receba uma educação de
qualidade. No diagnostico da comunidade escolar, acreditamos que pudemos traçar, mesmo
que timidamente, a característica de nossa comunidade escolar.
Nesse momento, apresentamos mais indícios sobre a forma de estudo,
comportamentos e problemas característicos de nossos alunos.
Devido às condições sócio-econômicas, ao convívio social e à estrutura familiar,
grande parte de nossos alunos vêm para a escola desacreditado de que a educação realmente
pode contribuir para sua transformação. Devido, também, ao seu contato com violência, com
situações de risco, eles acabam reproduzindo na escola esse comportamento.
Dessa forma, temos grupos diferenciados de alunos. Aqueles que vêm para a escola
para estudar, aqueles que vêm obrigados e aqueles que vêm para a escola por ser esta ser o
lugar onde pode encontrar amigos, merenda, segurança, proteção, enfim, tudo menos
formação científica.
Essa heterogeneidade dificulta o trabalho pedagógico, pois impede de atingir o
objetivo principal que é o de ensinar os conhecimentos científicos historicamente produzidos.
Os professores têm que se desdobrar em ensinar, chamar a atenção do aluno, resolver
problemas disciplinares. O pedagogo, ao invés de desenvolver sua função, restringe-se a
atender alunos doentes, indisciplinados, entrar em contato com pais para comunicar atitudes
relacionadas ao filho. Assim como os demais educadores não conseguem desenvolver seu
trabalho com precisão.
No período vespertino a situação é ainda mais complicada, alunos inquietos, brigas,
faltas, dificuldades de aprendizagem. No período noturno é a evasão, faltas constantes, alunos
cansados do trabalho, desmotivados, alunos que fumam, gazeiam aula, fatores que interferem
no alcance dos objetivos da escola.
É importante lembrar que no ano de 2009 melhoramos nosso IDEB, superando a
expectativa. Embora ainda sejamos escola de Superação, percebemos uma leve melhora, mas
ainda é preciso melhorar mais. E isso só acontecerá quando todos os envolvidos no processo
educacional, educadores, alunos, pais, comunidade e governo, conseguirem fazer a sua parte.
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Assistimos, na atualidade, grandes mudanças na sociedade, tanto no campo socioeco-
nômico e político quanto no campo da cultura, da ciência e da tecnologia. Há grandes movi-
mentos sociais como ocorreram na década de 80 com a queda do muro de Berlim. Ainda não
há clareza do que deverá representar para todos nós a globalização da economia, das comuni-
cações e da cultura. As transformações tecnológicas tornaram possível o surgimento da era da
informação.
É um tempo de expectativas, de perplexidade e da crise de concepções e paradigmas,
não apenas porque estamos iniciando um novo milênio, mas as questões que estão fomentan-
do na sociedade remetem-nos a muitas reflexões uma vez que o imaginário parece ter maior
peso do que o real, daí a necessidade de se pensar a educação com muita cautela. A perplexi-
dade e a crise não podem nos levar ao imobilismo e sim, fortalecer nossas concepções, para
acreditar que a solidariedade vencerá a competitividade.
Neste contexto, elaborar um Projeto Político Pedagógico que dê conta das contradi-
ções colocadas socialmente, são necessárias muitas reflexões e prática coletivas capazes de
assegurar concepções que não podem ser desvinculadas do real.
Hoje, muitos educadores estão perplexos diante das rápidas mudanças na sociedade,
na tecnologia, na economia, mas é necessário discutir e identificar o mundo das idéias, dos
valores e das perspectivas atuais da educação e entender que para entender o futuro é preciso
revisitar o passado.
Desde a sociedade escravocrata que a educação era privilégio de alguma idéia que é
mantida até os dias atuais, no entanto o deslocamento de enfoque do individual para o social,
para o político e para o ideológico é a grande revolução.
Neste contexto, pensar educação para todos requer pressupostos teóricos e metodoló-
gicos refletidos no coletivo da escola capaz de assegurar um trabalho com qualidade social.
Nos dias atuais, a escola pública é uma das possibilidades, para muitos, a única, de
apropriação do conhecimento científico; exerce um papel social, fundamental na formação do
cidadão. Entretanto, a escola só desempenhará bem sua função na medida em que, considerar
o que o aluno sabe, aproveitar o conhecimento que traz do cotidiano, suas idéias a respeito do
mundo que o cerca e ampliar e desafiar para a construção de novos conhecimentos que funda-
mentem a compreensão e reflexão sobre a prática social contemporânea.
Essa visão aponta para a relevância que a escola tem na formação plena do desenvo-
lvimento humano, bem como ação deste para a sociedade, pois a realidade é construída e
transformada pelos homens, coletivamente. Sendo assim, tal reflexão impõe a todos os educa-
dores, envolvidos com o ensino público, ir além da socialização dos conteúdos, porque se en-
tende que o processo democrático tem a ver com o conhecimento e está diretamente ligado ao
conhecimento enquanto condição de emancipação social.
Segundo SAVIANI, “A função política da educação se cumpre na medida em que
ela se realiza enquanto prática especificamente pedagógica” (1997, p. 93).
A opção política dá sustentação à realização da proposta pedagógica, bem como as
opções pedagógicas permitem compreender e reforçar a postura política na busca e socializa-
ção do conhecimento que fundamenta o pensar sobre a prática e sua transformação social.
Nesse processo, a qualidade e a diversidade dos recursos de ensino, bem como a ma-
neira de explorá-los podem desempenhar papel importante na formação do aluno, devendo os
mesmos ser avaliados constantemente.
O processo avaliativo ganha relevância, pois é, antes de tudo, o meio que permite
analisar, retomar, propor e interferir no processo ensino-aprendizagem de modo que se possa
avançar a cada conhecimento dominado.
A prática da avaliação diagnóstica e contínua permite que todos os envolvidos parti-
cipem, superando a unilateralidade, tendo claro que só tem sentido se tiver como ponto de
partida e de chegada o sucesso no processo ensino-aprendizagem; para que, identificadas às
causas do fracasso do aluno, sejam estabelecidas formas de enfrentamento da situação.
Avaliar deve ser um processo permanente de acompanhamento que à luz da teoria do
conhecimento sócio-histórico, ofereça mediações e interferências no processo de formação de
sistemas cerebrais funcionais dos alunos. A avaliação deve ser colocada a favor da aprendiza-
gem do aluno, deve adequar o currículo a cada momento da aprendizagem, fonte de reflexão e
redefinição da proposta pedagógica que implica revisão do plano de ação, do currículo e dos
instrumentos de avaliação.
O processo educativo, entendido como compromisso da socialização do conhecimen-
to científico, efetiva-se na perspectiva de que é partindo da realidade vivida pelos alunos, pes-
quisando, objetivando, debatendo, analisando, refletindo sobre as questões tornem-se leitores
e escritores autônomos. A escola deve contribuir para que os mesmos desenvolvam-se e com-
preendam a sociedade, bem como as relações e contradições nela existente. Nesta perspectiva,
o processo pedagógico pressupõe planejamento, metodologia e avaliação, elementos essen-
ciais que se inter-relacionam numa totalidade, enquanto ação educativa.
O planejamento é um ato político. Para isso, busca-se superar a dimensão técnica,
pautando-se num processo integrado entre escola e contexto social, com vistas à soluções de
problemas comuns, primando pelo relacionamento entre teoria e prática. Planejar sempre, a
cada progresso do aluno, para que ele consiga mais e a cada insucesso seu, requer mudança,
para que ele aprenda.
Os conteúdos a serem trabalhados fazem parte da diretriz curricular, estruturada pre-
viamente, devendo ser passada por uma análise crítica, com vistas à identificação daquilo que
representa o essencial. A organização do chamado conteúdo programático, far-se-á conside-
rando-se os objetivos propostos em termos de aquisição, reelaboração e produção de conheci-
mentos.
Partindo desse pressuposto, é imprescindível que a metodologia de ensino seja nor-
teada pelas perspectivas histórica e dialética dos fatos e fenômenos sócio-educativos. Vascon-
cellos coloca que “[...] compreende-se que o conhecimento não é “transferido” ou “deposita-
do” pelo outro (conforme concepção tradicional) nem é inventada pelo sujeito (concepção es-
pontaneista), mas sim construída pelo sujeito na sua relação com os outros e com o mundo
(VASCONCELLOS, 1994, p.53).
O compromisso das possibilidades e limites da escola na condição de projetos políti-
co pedagógico tornou-se mais densa nos últimos anos, dada a complexidade da sociedade, de-
terminada pelo avanço do processo de industrialização, tecnologia e desenvolvimento científi-
co. Há necessidade que a escola articule uma ação multidisciplinar em benefício do educando,
para isso o professor não pode mais continuar como único responsável pela ação educativa, é
necessária a articulação de todos os profissionais que nela atuam.
4.1 PRINCÍPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS - ENCAMINHAMENTO TEÓRICO ME-
TODOLÓGICO
Compete aos sistemas e aos estabelecimentos de Ensino Médio elaborar e de-
senvolver juntamente com equipes, docentes e a comunidade através de relações estabelecidos
com órgãos públicos e privados dos quais deverão desenvolver e formular de forma globaliza-
da as várias possibilidades de organização pedagógicas espacial e temporais, bem como as ar-
ticulações e rever parcerias que complementem a formação básica e a formação geral do jo-
vem para o mercado de trabalho, inclusive, integrando as séries finais do Ensino Fundamental
e as séries iniciais do Ensino Médio.
As relações estabelecidas deverão investigar no conjunto do estabelecimento de Ensi-
no Médio uma ampla diversificação das formas de estudo disponíveis na sua organização cur-
ricular, de maneira que estimulem as alternativas, que a partir de uma base comum ofereça
opções que atendam as características, as demandas de seus alunos e o meio social; dos estu-
dos mais abstratos e conceituais aos programas que alteram formação escolar e experiência
profissional; dos currículos mais humanísticos e aos mais científicos ou artísticos sem negli-
genciar em todos os casos os mecanismos de mobilidade para corrigir eventuais erros de deci-
são cometidos pelos alunos ou determinados por desigualdades na oferta de alternativas.
Compete ao projeto político pedagógico da escola a integração entre as diversas áreas
de conhecimento, proporcionando através da interdisciplinaridade a compreensão do todo,
aprendendo o conhecimento em suas várias formas e não mais de maneira fragmentada, como
ocorria na proposta anterior. Assim, o educando ao receber esses conhecimentos globalizados
poderá se apropriar de conhecimentos não só para sua vida mas também enquanto agente so-
cial ativo e transformador do meio em que vive. Dentro da atual proposta, pretende-se um es-
tudo que proporcione acúmulo de experiências, uma vez que o educando ao dirigir-se para a
escola, o faz, buscando metas que o preparem para a vida adulta produtiva e também para a
atuação do agente de participação e transformação social.
Este projeto é apenas uma oportunidade para que algumas coisas aconteçam e dentre
elas: a tomada de consciência dos principais problemas da escola, das possibilidades de solu-
ção e de definição das responsabilidades coletivas e pessoais para eliminar ou atenuar as fa-
lhas detectadas conforme plano de ação da escola.
4.2.
CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
No âmbito das pedagogias progressistas, teoria que respalda este projeto a avaliação
busca constituir-se num meio de percepção das necessidades frente ao processo de ensino e de
aprendizagem, por considerar que a avaliação como prática de classificação, centrada nos erro
e nos acerto dos alunos traduz-se na lógica da exclusão social. Em função disso, as práticas
de uma avaliação inclusiva não apenas respeitam as diferenças, mas também criam mecanis-
mos de apoio à aprendizagem e comprometem-se com a reflexão crítica e permanente sobre o
cotidiano escolar. A avaliação, portanto, consiste em responsabilidade coletiva e orienta-se
no sentido da transformação das condições que naturalizam o fracasso escolar.
A avaliação é uma atividade essencial no processo de ensino e de aprendizagem e de
acordo com a Lei de Diretrizes e Bases (n. 9394/96) deve ser continua e cumulativa em
relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos.
Uma maneira de valorizar os aspectos qualitativos de aprendizagem é realizá-la em
oposição a um processo classificatório que tem como base segundo Hoffman (1991)
"transmitir-verificar-registrar".
A avaliação no contexto escolar é um processo que implica na prática da reflexão
crítica do trabalho educativo no sentido de captar seus avanços, suas resistências, suas
dificuldades e possibilitar a tomada de decisões sobre o que fazer para superar os pontos
negativos observados.
Um posicionamento fundamental sobre a avaliação refere-se à concepção de homem,
de sociedade, da função da educação e dos objetivos que o coletivo dos profissionais da
educação define para a escola.
No âmbito das pedagogias progressistas, que é a orientação teórica para as escolas
públicas do estado do Paraná, não se admite a utilização da avaliação classificatória e
excludente, ao contrário, se busca o desenvolvimento e a progressão dos alunos.
O ato de reprovar, desde seu sentido literal, expressa a intencionalidade da exclusão.
O aluno reprovado está, literal e psicologicamente, censurado, rejeitado.
Nas pedagogias liberais/neoliberais a avaliação é classificatória, a aprendizagem
consiste em mérito individual, e a avaliação destina-se a eleger os melhores.
A reprovação justifica-se porque a avaliação reduz-se a uma exigência burocrática e periódica, tendo como objetivo selecionar e classificar adequadamente os alunos conforme os padrões esperados. A reprovação é considerada um processo natural, pois a desigualdade quanto aos padrões atingidos é atribuída às condições próprias de cada um, e, portanto, considera-se inevitável o fracasso escolar (FREITAS, 2005, p.75).
Porém, abolir a reprovação está longe de resolver o problema, pois se faz necessário
que os estudantes aprendam os conteúdos e esse é o nosso desafio.
Para reverter as dificuldades no desempenho dos alunos os professores, após o estudo
na capacitação de 2010, pela leitura de Betini, Salatti, Genesini & Silva (2007, p.83-104)
optaram por modificar a sequencia clássica da didática de planeja, executar, avaliar.
Por essa razão, nessa prática os alunos que têm um nível de conhecimento mais baixo
que as expectativas do professor certamente irão ter dificuldade na aprendizagem, em
contrapartida, os alunos com nível mais elevado, também nada aprenderão. Não conhecer o
nível de conhecimento dos alunos para planejar atividades de mediação se constituirá numa
prática desconectada do real.
Neste colégio, a partir do estudo dos textos das autoras acima citadas o que se propõe
é inverter a lógica didática para avaliar, planejar, executar. Ao escolher essa sequência
didática o professor saberá o conhecimento prévio de seus alunos e será possível planejar
formas de mediação escolhendo atividades adequadas para que os alunos se apropriem do
conhecimento.
Avaliar, planejar e executar são atividades que fazem parte da racionalidade humana, e no trabalho didático, seu direcionamento no sentido de atender a cada uma das crianças proporciona ao professor, que tem seu trabalho voltado para as crianças das classes populares, a possibilidade de satisfação profissional, de realização dos seus objetivos (2007, p.95, grifo das autoras).
Ressaltamos que essa não é uma prática para ser realizada ao início de cada ano com
pequena duração com o objetivo de “conhecer” o aluno. Reconhecemos que é uma atividade
importante, mas que não dá conta de perceber os conhecimentos do aluno. Iniciar pela a
avaliação é uma prática constante por isso deve permear todo o ano letivo. A avaliação
voltada para a aprendizagem contribui para formação do aluno e para isso é necessário que ela
não seja interpreta como um momento estático, mas antes, como a possibilidade de
observação de um processo dinâmico, intencional e planejado.
Uma avaliação classificatória promove um modelo excludente de escolarização e de
sociedade, com a qual a escola pública tem o compromisso de superação.
Para evitar a classificação e a exclusão na prática avaliativa, salientamos a
importância da avaliação diagnóstica defendida por Luckesi:
[...] para que a avaliação sirva a democratização do ensino, é [preciso] modificar a sua utilização de classificatória para diagnóstica. Ou seja, a avaliação deverá ser assumida como um instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar
decisões suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu processo de aprendizagem (2002, p. 81).
É diagnóstica por ser a referência do professor para planejar as aulas e avaliar os
alunos. A avaliação é também processual por permear todos.
Faz-se necessário ao se realizar a avaliação diagnóstica implementar as ações
tomadas a partir de um planejamento claro e adequado onde sejam explicitados, inclusive para
os alunos, os critérios de avaliação que serão utilizados, bem como, quais instrumentos que
serão utilizados.
Ressaltamos que os instrumentos são os meios utilizados para encaminhar o processo
avaliativo como a prova oral, escrita, as pesquisas, as produções textuais e outros e que os
critérios referem-se aos fins pretendidos e explicitados pelo professor no seu plano de trabalho
docente. Os critérios devem estar articulados aos instrumentos.
A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos, permeando o
conjunto das ações pedagógicas, e não como elemento externo a este processo utilizado ao
final de um período de trabalho.
O processo de avaliação, como integrante do processo de ensino e aprendizagem,
subsidia o professor com elementos para reflexão contínua sobre sua prática para que possa
planejar sua intervenção pedagógica, possibilita a criação de novos instrumentos de trabalho e
retomada dos aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados
para o processo de aprendizagem individual ou de todo o grupo. Possibilita, ainda, ajustes
constantes, num mecanismo de regulação do processo de ensino o que contribui afetivamente
para que a atividade educativa tenha sucesso.
Promover a avaliação de forma democrática na escola é compreender que sua
principal finalidade é garantir a apropriação do conhecimento por todos os alunos. Avaliar a
aprendizagem, portanto implica avaliar o ensino oferecido – se, por exemplo, não há a
aprendizagem esperada significa que o ensino não cumpriu com sua finalidade que é o ensino.
4.3 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
Os critérios numéricos de avaliação do Colégio Estadual do Jardim Independência
são organizados por disciplinas, traduzindo em notas bimestrais que são comunicadas aos pais
em reuniões mente. Inclui três momentos uma avaliação inicial com o objetivo de
diagnosticar os conhecimentos que os alunos já possuem sobre o assunto a ser trabalhado e ela
acontece sempre que o professor propõe novos conteúdos ou novas sequências de situações
didáticas. O critério de avaliação decidido coletivamente neste colégio será expresso através
de notas, numa escala de 0,0 (zero) a 10,0 (dez) sendo que rendimento mínimo exigido no
ensino fundamental é a nota 6,0 (seis) por matéria.
A média trimestral é somatória e dividida da seguinte maneira:
6 pontos - provas escritas
4 pontos – atividades diversificadas específicas de cada área, exemplo: produção
textual, lista de exercícios, pesquisa e outros.
Deverão acontecer, no mínimo, duas provas escritas para formar os seis pontos de
cada . E após cada uma das provas deverá ser feita recuperação paralela e uma nova avaliação
se houver necessidade.
A recuperação do conteúdo é feita paralelamente, de acordo com a LDB 9394/96,
indicando que a recuperação constitui parte integrante do processo de ensino e de
aprendizagem e tem como princípio básico o respeito à diversidade de características, de
necessidades e de ritmos de aprendizagem de cada aluno; a necessidade de assegurar
condições que favoreçam a implementação de atividades de recuperação paralela
significativas e diversificadas que atendam à pluralidade das demandas existentes em cada
escola; os indicadores do processo de aprendizagem do aluno evidenciados nas avaliações
externas.
É importante ressaltar que as atividades de recuperação paralela não eximem o
professor da classe/disciplina da responsabilidade de realizar a recuperação contínua, a partir
da avaliação diagnóstica, desde o início do ano letivo.
As avaliações são retomadas assim que o professor verificar que a recuperação do
conteúdo foi completada, sendo propiciadas novas avaliações com os mesmos valores.
O Colégio bem como as instituições de ensino regular do país estabelece uma série
de instrumentos para registro e documentação da avaliação e cria os atestados oficiais de
aproveitamento. Assim, conceitos, ficha cumulativa do aluno, promoção, retenção,
certificados, etc.; fazem parte das decisões que o professor deve tomar em seu dia-a-dia para
responder às necessidades de um testemunho oficial e social do aproveitamento do aluno. O
professor pode aproveitar os momentos de avaliação quando precisa atribuir notas para
sistematizar os procedimentos que selecionou para o processo de avaliação. Este colégio não
oferta a progressão parcial de estudos.
Compete aos professores anotar e registrar as notas que correspondem as avaliações
em livro-registro de classe. No entanto, é de competência da secretaria registrar em
documentos apropriados os registro ou informações que os professores sistematizaram.
O registro das avaliações é e feito através de notas de 0 a 10, registrado em docu-
mentos próprios, a fim de serem asseguradas, a regularidade escolar do aluno.
A avaliação final deverá considerar para efeito de promoção ou de retenção, todos os
resultados obtidos durante o ano ou período letivo e durante a recuperação paralela de estu-
dos.
5. CONCEPÇÃO EDUCACIONAL
As políticas públicas educacionais só podem ser compreendidas no contexto de sua
produção, uma vez que estas são elaboradas de acordo com as necessidades sociais, e dessa
forma, é impossível pensar a educação sem pensar nas alterações da base produtiva, nas
exigências de reorganização do capital, sendo explicitadas pela constante modernização do
sistema.
O homem se constitui nas relações entre os indivíduos e com a sociedade e é através
do trabalho que incorpora diferentes experiências e acumula conhecimentos, impulsionando a
criação de novas necessidades, que explicitam as ações humanas como resultado/produto das
relações sociais de produção.
O conhecimento das leis históricas, transitórias, concretas produzidas pelos homens
que regulam a produção de vida em determinados momentos se expressa no conteúdo da
educação, respondendo assim, as necessidades de uma dada sociedade. O conteúdo, por sua
vez, é organizado nos limites do nível das forças produtivas, por meio do trabalho humano
enquanto prática social, coletiva. A legislação educacional, portanto, tem um caráter
provisório no sentido de responder as necessidades sociais e históricas que caracterizam a
sociedade, com maior ou menor abrangência e marcadas pela ideologia de sua época (1990).
Ao elaborar uma Proposta Curricular que norteará o trabalho de uma rede de ensino,
considera-se a legislação educacional vigente, sendo o Estado, o responsável pela organização
e regulação dos processos educativos.
A organização dos sistemas de ensino está alicerçada na definição de áreas
prioritárias de atuação. Aos municípios compete atuar, prioritariamente, na Educação Infantil
e no Ensino Fundamental e aos Estados e o Distrito Federal no Ensino Fundamental e Médio.
O papel da União não se limita à organização do sistema de ensino, compreende
também, a função redistributiva e supletiva, cujo objetivo é garantir a equalização de
oportunidades, padrão mínimo de qualidade e, ainda apoio técnico e/ou financiamento em
todos os níveis.
No âmbito da organização dos sistemas de ensino, o art. 210 da Constituição
demonstra a preocupação para com o papel da educação na busca pela integração nacional,
bem como a preservação das peculiaridades regionais, mediante previsão de conteúdos
mínimos para o Ensino Fundamental, visando a formação básica comum.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96 (LDB), instituída em 20
de dezembro de 1996, reforça os fins e os princípios da educação expressos na Constituição
Federal, promove a descentralização e a autonomia das escolas e universidades, além de
permitir a criação de um processo regular de avaliação do ensino brasileiro. De acordo com a
respectiva Lei, a educação se organiza em Educação Básica, formada pela Educação Infantil,
Ensino Fundamental e Ensino Médio; e em Educação Superior.
O Plano Nacional da Educação (PNE), aprovado pela, lei no 10.172, de 9 de janeiro
de 2001, estabelece diretrizes, objetivos e metas para os níveis e modalidades de ensino, para
a formação e valorização do magistério e para o financiamento e a gestão da educação. Sua
finalidade é orientar as ações do poder público nas três esferas da administração - Federal,
Estadual e Municipal.
6. FINS E OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
A educação está na pauta das discussões mundiais. Em diferentes lugares do mundo
discute-se cada vez mais o papel essencial que ela desempenha no desenvolvimento das pes-
soas e das sociedades.
A necessidade de que a educação trabalhe a formação ética dos alunos está cada vez
mais evidente. A escola deve assumir-se como um espaço de vivência e de discussão social
privilegiado de construção dos significados éticos necessários e constitutivos de toda e qual-
quer ação de cidadania, promovendo discussões sobre a dignidade do ser humanos, igualdades
de direitos, recusa categórica de formas de discriminação, importância da solidariedade e ob-
servância das leis.
Em nível de Brasil, universidades, secretarias de educação, escolas, instituições de
estudos e pesquisas, organizações não governamentais, associações e sindicatos, mídia, edu-
cadores e profissionais de outras áreas debatem os problemas educacionais e apontam novas
perspectivas para a educação brasileira.
É preciso questionar a posição que está reservada aos jovens na escola, nos grupos
comunitários e na nação. Nesse sentido, há uma expectativa na sociedade brasileira para que a
educação se posicione na linha de frente da luta contra exclusões contribuindo para a promo-
ção e integração de todos os brasileiros, voltando-se à construção da cidadania, não como
meta a ser atingida num futuro distante, mas como prática efetiva.
A sociedade brasileira demanda uma educação de qualidade que garanta as aprendi-
zagens essenciais para a formação de cidadãos autônomos, críticos e participativos, capazes
de atuar com dignidade e responsabilidade na sociedade em que vivem e na qual esperam que
suas necessidades individuais, sociais, políticas e econômicas sejam atendidas.
O ensino Fundamental compõe, justamente com a Educação Infantil e o Ensino Mé-
dio, o que a Lei Federal nº 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nomeia
como Educação Básica e que tem por objetivo desenvolver o educando, assegurar-lhe a for-
mação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no tra-
balho em estudos posteriores.
O quadro educacional brasileiro ainda não é satisfatório. A segmentação social de-
corre da iníqua distribuição de renda, tem funcionado como um entrave para que uma parte
considerável de população possa fazer valer seus direitos e interesses fundamentais, como di-
reito à educação. No entanto, observa-se avanços importantes em direção à superação do atra-
so educacional. Houve uma queda da taxa de analfabetismo, aumento expressivo do número
de matrículas em todos os níveis de ensino e crescimento sistemático das taxas de escolarida-
de média da população.
Como vivemos numa sociedade competitiva reconhecemos a necessidade de reestru-
turação do sistema educacional.
Desta forma, o Ensino Fundamental deve desenvolver objetivos que atendam a ne-
cessidade de compreensão das transformações sociais, políticas, econômicas e culturais atuais
de maneira que o aluno possa atuar como agente transformador desta realidade. Para isso, o
aluno deverá ser capaz de:
l Compreender a cidadania como participação social e política, assim como exer-
cício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia a dia, atitu-
des de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e
exigindo para si o mesmo respeito;
l Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situa-
ções sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar
decisões coletivas;
l Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, mate-
riais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de identida-
de nacional e pessoal e o sentimento de ser integrante;
l Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem
como de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação
baseada em diferenças.
l Perceber-se como integrante e o agente transformador do ambiente.
l Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança
em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação
pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conheci-
mento e no exercício da cidadania;
l Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saudá-
veis como um dos aspectos básicos de qualidade de vida e agindo com responsa-
bilidade em relação à saúde individual e coletiva;
l Utilizar diferentes linguagens – verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e
corporal – com meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpre-
tar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, aten-
dendo a diferentes intenções e situações de comunicação;
l Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para ad-
quirir e construir conhecimento;
l Questionar a realidade, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade,
a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verifi-
cando sua adequação.
O Ensino Fundamental no estabelecimento de ensino está organizado da seguinte for-
ma:
No período da manhã da 6.ª a 8.ª séries. No período da tarde e noite de 5.ª a 8.ª sé,
sendo 08 turmas de 5.ª série; 07 turmas de 6.ª séries, 06 turmas de 7.ª séries e 05 turmas de 8.ª
séries.
A Matriz Curricular contempla na Base Nacional Comum os seguintes componentes:
Ciências, Educação Artística, Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Língua
Portuguesa e Matemática.
As disciplinas da Base Nacional Comum têm carga horária mínima de duas horas au-
las e no máximo de quatro horas-aulas semanais, com exceção do Ensino religioso.
As disciplinas da Base Nacional Comum são obrigatórias em todas as séries.
O Ensino Religioso ofertado obrigatoriamente pelo estabelecimento, com freqüência
facultativa para os alunos, com carga horária de uma aula semanal na 5ª série e uma aula se-
manal na 6ª série, em todos os turnos, não sendo computada na carga horária de 800 horas
anuais.
A Matriz Curricular consta 25 horas- aulas semanais, em todos os turnos de atuação.
Na parte diversificada da Matriz Curricular consta Língua Estrangeira Moderna
como obrigatoriedade.
Os estudos sobre o Estado do Paraná são desenvolvidos interdisciplinarmente, princi-
palmente nas disciplinas de Geografia e História.
7. FINS E OBJETIVOS DO ENSINO MÉDIO
A globalização econômica, ao promover o rompimento de fronteiras, muda a geogra-
fia política e provoca de forma acelerada, a transferência de conhecimentos, tecnologias e in-
formações, além de recolocar as questões da sociabilidade humana em espaços cada vez mais
amplos. Por sua vez, cria novas formas de socialização, processos de produção, até mesmo,
diferentes definições de identidade individual e coletiva.
Diante desse mundo globalizado, a educação torna-se essencial para que haja trans-
formações. Diante dessa perspectiva transformadora, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (Lei nº 9.394/96), vem conferir uma nova identidade ao Ensino Médio. A referida
lei em seu artigo 35, explica que o ensino Médio é a “etapa final” da Educação Básica, com a
elaboração de conhecimentos básicos que situem o educando como sujeito produtor de conhe-
cimento e participante do mundo do trabalho e do desenvolvimento social, sendo assim, o
“Ensino Médio”, com duração mínima de três anos, terá como fins:
l a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino
fundamental, possibilitando a continuidade de estudos;
l a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar a novas condições de ocupa-
ção ou aperfeiçoamento;
l o aprimoramento do educando como pessoa humana, a formação ética e o de-
senvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
l a compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada discipli-
na;
Sendo assim, o ensino médio enquanto etapa final da educação básica, visando um
aluno, político, crítico, e consciente de seu direito e dever de cidadão, bem como agente de
transformações deve desenvolver objetivos que propiciem:
l domínio dos princípios científicos e tecnológicos;
l conhecimento de várias formas de linguagem;
l domínio dos conhecimentos da Filosofia e de Sociologia também necessário
ao exercício da cidadania.
Com as inovações tecnológicas e as constantes transformações no interior das socie-
dades, compete às escolas adaptarem-se para que o Ensino Fundamental e Médio possibilitem
a integração e o desenvolvimento dos alunos neste processo.
O bom desempenho dos alunos do Colégio Estadual do Jardim Independência no
ENEM, desde o ano de 2005; a melhoria dos índices do IDEB em 2010, deve-se à qualidade
de ensino, resultante do trabalho árduo de toda a equipe de educadores atuantes neste estabe-
lecimento de ensino.
Mesmo diante das adversidades, a nossa escola se destacou, provando que a aprendi-
zagem não depende exclusivamente do nível sócio-econômico, fato este, que não isenta a res-
ponsabilidade do governo quanto à educação.
O ensino médio do estabelecimento de ensino está assim organizado:
Período da manhã: 07 turmas, sendo 04 de 1.º ano, 02 de 2.º ano e 01 de 3.º ano.
Período noturno: 06 turmas, sendo 02 de 1.º ano, 02 de 2.º ano e 02 de 3.º ano.
A matriz curricular do Ensino Médio contempla 75% da carga horária, na Base Na-
cional Comum, e até 25% da carga horária na Parte Diversificada. A matriz curricular conta
com 20 hora-aula semanais, em todos os turnos e atuação.
A distribuição do número de aulas para cada disciplina na matriz curricular obedece
o princípio da equidade, uma vez que não há fundamento legal ou científico que sustente o
privilégio de uma disciplina sobre a outra, o que se depreende da leitura das Orientações Cur-
riculares.
As especificidades sociais, culturais,econômicas no âmbito regional e no âmbito lo-
cal, devem ser observados no interior de todas as disciplinas da Matriz Curricular, da Base
Nacional Comum e da Parte Diversificada.
As especificidades sociais regionais, segundo as Orientações Curriculares do Ensino
Médio, são conteúdos curriculares – não disciplinares.
A Base Nacional Curricular é composta pelos seguintes componentes curriculares:
Química, Física,Biologia. Arte, Educação Física, Geografia, História, Língua Portuguesa e
Matemática.
As disciplinas da Base Nacional Comum definidas para cada série terão carga horária
mínima de 02 horas aulas e máxima de 04 horas aulas semanais.
As disciplinas da Base Nacional Comum terão carga de 04 horas aulas, na somatória
de aulas dos três anos do Ensino Médio.
A parte Diversificada da matriz curricular é composta pelas disciplinas de
Filosofia,Língua Estrangeira Moderna e Sociologia.
A Língua Estrangeira Moderna é composto curricular obrigatório na Parte Diversifi-
cada.
Tendo em vista o horário reduzido do período noturno, com 45 minutos de hora/aula,
observamos a necessidade de elaborar um calendário de complementação de carga horária
para esse período. Dessa forma, o calendário escolar 2011 contempla essa carga horária, a
qual será realizada em determinados sábados do ano. (ver calendário anexo)
8. INCLUSÃO
A escola inclusiva tem como função principal criar um ambiente propício para o
desenvolvimento das potencialidades individuais dos educandos, aceitando as diferenças e se
adaptando à diversidade humana. Portanto, na formação dos educadores, há que se priorizar a
sensibilização e a aquisição do conhecimento a respeito das diferentes deficiências com vistas
ao atendimento dos alunos em suas diferenças.
Os profissionais da educação, portanto, necessitam entender o processo de
desenvolvimento humano e que as leis gerais desse desenvolvimento são iguais para todas as
crianças, existindo apenas algumas especificidades em caso de sujeitos que apresentam
deficiência.
Para a formação da criança com deficiência, são exigidas condições educacionais
específicas, pautadas na compreensão da constituição de suas funções psicológicas superiores
e na valorização daquelas que não se encontram comprometidas. Esse processo é denominado
por Vygotsky (1989) de compensação. Ele afirma que as leis gerais do desenvolvimento são
iguais para todas as crianças, mas, para aquelas que possuem algum tipo de deficiência, o seu
desenvolvimento exige caminhos alternativos e recursos específicos. Enfim, como ser social,
a criança aprende por meio de experiências que lhe são propiciadas, sendo, portanto, a
concepção de deficiência do grupo social que determina o desenvolvimento da criança.
Assim, a constituição de suas funções psicológicas superiores depende das possibilidades de
compensação ofertadas pela sociedade.
Nesse contexto, a educação especial tem os mesmos objetivos que o ensino comum,
ou seja, a inserção social e, para isso, há necessidade de priorizar o desenvolvimento das
funções humanas complexas que, por dependerem das possibilidades de compensações
oferecidas, são passíveis de modificação conforme a ação educativa. Desta forma, o educador
ao considerar a criança integralmente, precisa estar atento às suas dificuldades, mas sobretudo
às suas possibilidades, considerando-se a plasticidade neuronal do ser humano.
Neste sentido, não é possível pré-estabelecer, no tempo, os níveis de aprendizagem
(desenvolvimento real) que uma criança poderá alcançar. Sabe-se, isto sim, que as crianças
com deficiência necessitam de mais tempo e procedimentos especiais, sendo necessário, pois
oferecer-lhes condições concretas adequadas, caminhos alternativos, que atendam à sua
condição diferenciada de desenvolvimento. Daí a importância de os currículos contemplarem
práticas que favoreçam o atendimento à diversidade dos educandos, priorizando a igualdade
de oportunidades e condições semelhantes de aprendizagem e acesso aos conteúdos,
garantidas por meio das adaptações curriculares (PARANÁ, 2006).
Conceber e levar a efeito uma prática educacional inclusiva requer a elaboração de
um currículo único, porém aberto e flexível para atender todos os alunos, com necessidades
educacionais especiais ou não. Nele, deve estar prevista a utilização de diferentes estratégias
de planejamento e atuação docente. O ensino precisa ser organizado de maneira que todos os
alunos tenham acesso ao conteúdo, considerando que não aprendem da mesma forma, logo,
precisam de atenção e mediação particularizadas, além do emprego de recursos auxiliares, tais
como materiais pedagógicos diversificados.
É importante esclarecer que não é admissível a idéia da criação de um currículo
especificamente adaptado para alunos que apresentam deficiências ou outros transtornos. O
que essas dificuldades requerem são estratégias metodológicas diferenciadas, ou seja,
modificações no fazer pedagógico para a superação das dificuldades de aprendizagem. O
conteúdo a ser priorizado é o mesmo para todos ainda que com diferentes ajustes. No
processo de escolarização, a fragmentação dos conteúdos precisa ser evitada, em especial para
os alunos que apresentam deficiência, uma vez que esses, mediante uma intervenção
adequada, podem apresentar respostas satisfatórias com relação à aprendizagem. Portanto, a
finalidade das adaptações curriculares é atingir as mesmas metas educacionais para todas as
crianças, respondendo as particularidades na aprendizagem de cada aluno, por meio de
caminhos diferentes (PARANÁ, 2006).
É necessário ressaltar que as adequações curriculares não são de responsabilidade
exclusiva do professor e podem ser realizadas nos diferentes níveis de atuação: sistemas de
ensino, projeto político pedagógico, planejamento do professor; de acordo com o que se fizer
necessário. Para a complementação do trabalho pedagógico é importante considerar a
necessidade de incluir os cuidados pessoais do aluno e também serviços de higiene que
constituem um aspecto essencial daqueles que necessitam de atendimento individualizado
(PARANÁ, 2006).
A opção pela escolarização em uma determinada modalidade precisa estar de acordo
com as necessidades individuais, considerando: o tipo ou grau de deficiência do aluno;
características relativas ou relacionadas ao meio escolar (possibilidades, recursos humanos e
materiais, serviços, meios de acesso); circunstâncias familiares do aluno.
As adaptações curriculares podem contemplar um ou mais aspectos do processo de
escolarização: metodologia, atividades, avaliação, materiais, organização (do espaço e aspecto
físico da sala de aula, mobiliário, recursos didáticos e tempo), relações entre os alunos,
professor-aluno, professor da classe, equipe pedagógica e outros professores a depender da
deficiência desse aluno e do contexto em que se encontra. No entanto, estas modificações ou
adaptações no currículo não caracterizam um currículo adaptado ou preparado para alguns. A
flexibilização e a adaptação curricular precisam ser entendidas como prerrogativas para a
prática da inclusão e da aceitação da diversidade. Somente assim o currículo será, de fato, um
instrumento de acesso ao desenvolvimento e aprendizagem (FERNANDES, 2006). 006
O objetivo dessa modalidade educativa, isto é, a educação especial, é favorecer a
integração social de forma a promover ao máximo o desenvolvimento das capacidades dos
educandos por meio da participação nas atividades curriculares.
O acesso e a complementação do currículo comum ao aluno com necessidades
educacionais especiais, devido a: deficiência mental, visual, física, neuromotora e surdez;
condutas típicas, síndromes e quadros neurológicos, psicológicos graves e psiquiátricos; altas
habilidades e superdotação, podem ser viabilizados por meio de serviços e apoios
especializados e têm como objetivo dar suporte educativo às dificuldades de aprendizagem
desses alunos (PARANÁ, 2006).
Os serviços de apoio pedagógico contam com a disponibilidade de recursos humanos
(profissional intérprete e instrutor surdo de libras, professor de apoio permanente para alunos
com deficiência física, neuromotora, com graves comprometimentos na comunicação e na
locomoção), técnicos, tecnológicos, físicos e materiais (sala de recurso para alunos com
deficiência mental, distúrbio de aprendizagem e altas habilidades e superdotação, Centro de
Atendimento Especializado/CAE, nas áreas de surdez e deficiência visual, Centro de Apoio
Pedagógico para atendimento às pessoas com deficiência Visual CAP, Classes de Educação
Bilíngüe para surdos matriculados nas séries iniciais), podendo ser ofertados no contexto de
sala de aula e/ou no contraturno, conforme a necessidade. É oportuno salientar que, para
atuarem com os alunos que necessitam de apoio pedagógico ou serviços especializados, os
profissionais necessitam de formação específica em nível médio (estudos adicionais) ou
superior (graduação, especialização, mestrado ou doutorado) (PARANÁ, 2006).
Além desses, existem os serviços especializados ofertados por instituições
conveniadas (APAE), em classes especiais, classes hospitalares, atendimento domiciliar ou
em instituições da rede pública ou conveniada, por meio dos quais se garante a
complementação da escolarização formal dos alunos, contando-se, para isso, com
profissionais das áreas da saúde, trabalho e ação social, justiça, transporte, entre outros
viabilizados pelo poder público através de políticas públicas.
As salas de recursos têm como principal objetivo ampliar a capacidade de
aprendizagem e de adequação dos alunos em relação ao grupo. Os professores dessas classes
atendem aos alunos com deficiências específicas e distúrbios de aprendizagem. Já nas classes
especiais, são atendidos os alunos com comprometimentos intelectuais mais graves.
Para garantir que as classes especiais e de recursos atendam satisfatoriamente aos
educandos, é preciso estreitar a relação e a comunicação constante entre os professores da
classe regular e do ensino especial, assim como a cooperação na elaboração das adaptações
curriculares para o desenvolvimento individual das crianças integradas. Além disso, os pais
devem ser orientados para que realizem, em casa, um trabalho de acompanhamento e
estimulação que contribua para o desenvolvimento das crianças.
9. CALENDÁRIO ESCOLAR
O calendário escolar será elaborado de acordo com as normas determinadas pela se-
cretária de Educação, sendo o início e término do período letivo determinado mediante acordo
entre Secretaria de Educação do Município e Escolas Estaduais visando uma unificação den-
tro do município facilitando o trabalho burocrático e também o transporte escolar.
Constará de atividades a serem desenvolvidas com alunos e professores, dentre
elas, grupo de estudos e reunião pedagógicas, momentos de integração escola-comunidade
através de realização de atividades abertas ao público.
* O calendário escolar 2010 está em anexo.
10. FORMAÇÃO CONTINUADA
Este projeto contempla em seu conteúdo a formação continuada dos professores, por
acreditar que a formação continuada deve ser constante já que a sociedade vivencia processos
contínuos de mudanças. Em cada época, os desafios impõem aos homens novas atitudes e
comportamentos, novas consciências e conhecimentos, o que obrigam a refletirem a realidade
em que vivem, pautadas por suas experiências históricas e sociais que lhes trazem à luz a
aproximação de compreensão dos momentos vividos.
A formação continuada é um dos requisitos a ser pensado numa perspectiva de de-
senvolvimento da sua capacidade, crítica e reflexiva embora a formação continuada seja com-
plexa e não algo espontâneo dá ao profissional a oportunidade de aprendizagem do discurso e
das práticas de liberdade e democracia, e de entendimento crítico das situações, reais e cultu-
rais, de atuação na dimensão ética e política.
Por outro lado, o educador em geral, deve estar comprometido com sua formação,
posto que as demandas sociais e os avanços científicos exigem aperfeiçoamento contínuo e
estes acontecerão por meio da participação em atividades de aperfeiçoamentos docentes for-
mais e informais que propiciem reflexões constantes acerca da própria prática pedagógica.
No ano de 2009, os professores e equipe pedagógica tiveram 40 horas de cursos mi-
nistrados por docentes da Universidade Estadual de Maringá, custeado por recursos do Pro-
grama de Desenvolvimento Educacional (PDE). Além disso, os professores têm direito a mais
40 horas de cursos durante o ano letivo, para os quais, a Secretaria Estadual de Educação
(SEED) os dispensa das atividades funcionais. A maioria dos professores participa dos cursos
promovidos pela própria SEED, como o NRE Itinerante, as Jornadas Pedagógicas e os cursos
em Faxinal do Céu.
11. HORA ATIVIDADE
A hora atividade neste Estabelecimento de Ensino é distribuída de forma a favorecer
o trabalho coletivo dos professores que desempenham as ações. sob a orientação pedagógica
ou do diretor da escola, e, por isto devem vir acompanhado de um processo de reflexão sobre
as necessidades e possibilidades de trabalho docente na escola.
A organização do trabalho docente na escola e, em especial as ações que nortearão a
hora atividade, são analisados sob a perspectiva, aproveitando este tempo e espaço para, esta-
belecerem as propostas, conteúdos, estratégias de planejamento, de reuniões pedagógicas, de
correção de tarefas dos alunos, de estudos, e reflexões sobre saberes curriculares e de ações,
projetos e propostas metodológicas, de troca de experiências, de atendimento de alunos e pais
e outros assuntos educacionais de interesse dos professores.
15.
12 PLANO DE AÇÃO
PLANO DE AÇÃO
Tópicos discutidos Problemas levantados Ações do colégio em 2011 Período
Projeto Político-
Pedagógico
- Critérios de avaliação
- Explicar melhor a Recupera-
ção Paralela.
- Revisão e atualização.
- disponibilizar a cópia do P.P.P. na sala dos
professores para leitura e estudo com
compromisso de todos de estudar na Hora
Atividade ou em momentos oportunos.
- revisão dos critérios de avaliação e mudança.
- Recuperação Paralela – retomada do
conteúdo.
- Defasagem de conceitos em alguns trechos.
Completar com novos encaminhamentos
metodológicos.
Durante os
meses de
fevereiro e
março (revisão
e atualização),
Durante o ano
Regimento Escolar - Falta de conhecimento - Leitura Regimento Escolar
Período Letivo
Instâncias
Colegiadas:Grêmio
Estudantil/APMF/
Conselho Escolar
- O Grêmio escolar possui
dificuldades em definir seu papel e as
formas de atuação no colégio.
- APMF, Conselho Escolar – falta de
participação/envolvimento
- Na 1ª reunião do ano explicar aos pais a
importância dos colegiados e da participação
dos mesmos.
- Promover momentos de integração entre
escola/comunidade.
- Duas assembléias gerais.
- Sensibilizar/conscientizar os alunos so-
bre a importância da participação no e do
Grêmio.
Durante o ano
letivo.
Planejamento
Participativo
- Nem todos os segmentos da
comunidade escolar têm participa-
ção efetiva.
Conscientização de toda a comunidade escolar
da importância do Planejamento Participativo
por meio de reuniões.
Durante o ano
letivo
Cumprimento do
Calendário Escolar
em dias letivos e
- O maior problema está na
complementação de carga do
Conscientização dos alunos para a participação
das reposições de aula.
Durante o ano
letivo
horas-aula noturno, pois a maioria dos alunos
não participa.Proposta
Pedagógica
Curricular/Plano de
trabalho docente
Necessita revisão e adequação.
O plano de trabalho nem sempre
consegue expressar o trabalho
realizado em sala.
- Reuniões de área para análise, estudo e
adequação da proposta pedagógica curricular
e articulação entre as Diretrizes Curriculares,
a Proposta Pedagógica e o Plano de Trabalho
Docente.
Durante o ano
letivo
Avaliação escolar Nem sempre é diagnóstica e contínua
servindo como subsídio para rever a
prática.
Estudar sobre a proposta da avaliação
trimestral, para implantação no ano de 2011,
bem como reunir a comunidade escolar para os
devidos esclarecimentos e aprovações.
Durante o ano
letivo
Conselho de Classe - Falta de encaminhamento claro de
como sanar problemas dos alunos
com dificuldade de aprendizagem
durante a reunião do Conselho.
- Conselho participativo, nem
sempre acontece da forma como
desejada.
- O pré-conselho e o pós conselho
podem ser melhor organizados.
- Realizar o pré conselho com metas mais
definidas e registros específicos.
- Durante o Conselho de Classe propor ações
individuais e coletivas que promovam a
aprendizagem dos alunos com dificuldades.
Após o Conselho de Classe disponibilizar
cópias das atas para os professores e cada setor
colocar em prática as ações propostas. Rever
em cada Conselho de Classe o conselho
anterior.
A cada
Recuperação de
estudos
1. Na sala de aula temos um número
elevado de alunos e isso dificulta a
percepção da dificuldade durante o
ensino.
2. Muitos professores não
compreendem a inclusão dos alunos.
Alguns professores fazem a
recuperação só ao final de cada .
- Reduzir o número de alunos por turma no
próximo ano.
- Retomar o processo ensino-aprendizagem.
Rotineiramente durante todo o processo de
ensino, não só ao final do .
- Repensar os instrumentos de avaliação
utilizados na recuperação.
Durante o ano
letivo.
Sala de Apoio/Sala
de Recursos
Baixa freqüência Conscientizar as famílias sobre a importância
da participação nesses projetos
Início do ano
Reunião - Falta de tempo para o excesso de - Grupo de estudo entre as pedagogas. Durante o ano
Pedagógica/Seman
as Pedagógicas
assuntos que devem ser discutidos o
que leva a pouco aprofundamento.
letivo
Enfrentamento à
evasão
- Falta de envolvimento da família
- Dificuldades da escola em
conscientizar os alunos sobre a
importância a continuidade dos
estudos;
- Alunos que trabalham até mais
tarde evadem com mais facilidade do
noturno
Encaminhamento ao FICA.
Contato e diálogo com a família.
Durante o ano
letivo
Jornadas
Pedagógicas
Pedagogas que trabalham 20 h na
rede estadual não podem participar
integralmente.
Tentar fazer acordo de horário com outro
empregador.
Durante o ano
letivo.
Grupos de Estudos Radicalismo na freqüência para a
certificação.
Cabe à SEED considerar uma porcentagem de
ausência.
Durante o ano
letivo
DEB Itinerante Não há problemas. ---------------- ---------
Simpósios/Seminár
ios/
Encontros/Cursos
Não há problemas ---------------- ---------
PDE/GTR PDE – número reduzido de vagas
GTR – atrasos de cursistas e tutores
no cumprimento dos prazos.
- SEED – aumentar número de vagas.
- Delimitar mais claramente o trabalho do
GTR.
- Professores – se informarem
Durante o ano
letivo
Projetos específicos
da escola
A maioria está de acordo com os
objetivos propostos, no entanto, há
necessidade de maior envolvimento
da comunidade escolar
- Conscientizar os alunos sobre a importância
da participação nos projetos
Durante o ano
letivo.
1º Semestre
Semana cultural e
esportiva
Coincidir com a semana do Fera
Com Ciência, dificulta a realização
devido à falta de tempo, pelo fato de
a mesma acontecer no inicio do ano
Lutar pela autonomia na definição da data do
acontecimento
Inicio do ano
Programas
Institucionais da
SEED:FERA/Com
Ciência/JOCOPs/C
ELEM
Não há problemas.
Desafios
educacionais
contemporâneos:
educação
ambiental,
sexualidade,
enfrentamento à
violência nas
escolas, prevenção
ao uso indevido de
drogas, educação
fiscal, História e
Cultura Afro-
brasileira e
Africana
Elaborar projetos para trabalhar
esses assuntos.
Trabalhar esses assuntos nas disciplinas
específicas durante o ano letivo.
Durante o ano
letivo.
Materiais e
ambientes
didáticos-
pedagógicos:
Laboratório de
Ciências e de
Informática/TV
Paulo Freire, TV
Pendrive, acervo da
biblioteca, Livro
As verbas estão sendo necessárias
Didático Público.Recursos
financeiros: Fundo
Rotativo/PDDE
Escassez de recursos e tempo
reduzido para aplicá-lo.
SEED - Enviar mais recursos.
Escola – pensar com antecedência como a
verba será aplicada.
Durante o ano
letivo
CRONOGRAMA DO PLANO DE AÇÃO
ATIVIDADE PERÍODO DE REALIZAÇÃOPreparação da semana pedagógi-
ca
26 a 29/01
e
10/08Distribuição da aulas 01/02Planejamento 02/02
e
14/08Formação continuada 03 a 05/02
11 a 13/08Inicio das aulas 08/02
16/08Assembléia de pais 06/03Reunião pedagógica 27/03
21/05
27/09Fera Com Ciência 17 a 21/05 Gincana 17/05Festival de cinema 18/05Preparação para a Feira Cientifi-
co - cultural
19/05
Feira Cientifico – cultural 20/05Olimpíada de matemática 08/06
11/09Complementação de carga horá-
ria do noturno
06/03
10/04
12/06
28/08
02/10
06/11Conselho de classe 24/04
10/07
23/10
18/12Festa julina 16/07
Semana da Consciência Negra 16 a 19/11Festival de música e teatro 16/11Passeio ecológico 26/11
13 ROPOSTAS CURRICULARES
As Propostas Curriculares foram desenvolvidas em diferentes momentos a partir do
ano 2004 com o objetivo de refletirmos sobre a necessidade de reafirmação das áreas do co-
nhecimento. As discussões que foram realizadas oportunizaram a análise de nossa prática pe-
dagógica e a organização do planejamento curricular. Nesses diferentes momentos os profes-
sores trocaram experiências com seus colegas para reverem suas concepções e darem conti-
nuidade a sua formação em serviço, atualizando e dando destaque à sua área, o que implicou
em conhecer as teorias que fundamentam as práticas. O professor foi o pesquisador da sua
própria área de conhecimento e estabeleceu relações com o desenvolvimento científico e tec-
nológico, buscou conhecer as diferentes linhas de pesquisa em educação e suas relações com a
prática pedagógica e com o conteúdo universal.
Ressaltou-se a importância do professor ter o pleno domínio do conteúdo, conhecer e
desenvolver a prática pedagógica com diferente metodologia de ensino para formar um aluno
reflexivo e crítico, respeitando a diversidade cultural e utilizando as diferentes formas de ensi-
nar e avaliar.
O professor assim, identifica e trabalha as dificuldades que os alunos apresenta, assu-
mindo uma postura que permitas aos alunos a investigação, exploração, reflexão, questiona-
mento e a organização ou suas vivências atendendo as reais necessidades de aprendizagem
numa relação de valorização humana.
As diretrizes curriculares definidas para o estado do Paraná e para o Colégio Jardim
Independência como foco a aprendizagem efetiva de todos os alunos, valorizando os conheci-
mentos sistematizados e os saberes escolares a partir da realidade da comunidade a qual a es-
colar pertence contribuindo assim, para o enfrentamento das desigualdades sociais visando
uma sociedade mais justa.
ENSINO FUNDAMENTAL
CIÊNCIAS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino de Ciências é importante para proporcionar uma mudança no sujeito e
torná-lo crítico e participante da sociedade, ciente de seus direitos a uma vida saudável e de
seus deveres para tornar saudável também a vida dos outros e o ambiente. Por isso, não basta
que o aluno apenas se aproprie dos conhecimentos, ele precisa aprender a usá-los. Por isso,
consideramos que ensinar Ciências é inquietar o aluno, desafia-lo e refletir sobre suas
representações do mundo e, a partir delas, chegar aos conhecimentos científicos.
Conforme as DCEs de Ciências (SEED, 2008), A disciplina de Ciências tem como
objeto de estudo o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza. Do ponto
de vista científico, entende-se por Natureza o conjunto de elementos integradores que
constitui o Universo em toda sua complexidade. Ao ser humano cabe interpretar
racionalmente os fenômenos observados na Natureza, resultantes das relações entre elementos
fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida.
Nesse sentido, o ensino de Ciências não deve apresentar respostas prontas e bem-
articuladas a perguntas pré-concebidas, ele deve acontecer por meio da mediação do
professor, com atividades que problematizam e desafiam o aluno, conduzindo-o na
apropriação do conhecimento científico, com base numa concepção de ciência que valorizava
o processo de investigação. Tal procedimento deve estar baseado em atividades que
sensibilizem, estimulem a criatividade e instiguem o espírito curioso e inventivo de crianças e
jovens, enfocando os fenômenos mais simples do dia-a-dia.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
A disciplina de Ciências visa levar o aluno a identificar relações entre o
conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de vida no mundo de hoje e sua
evolução histórica; compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano
parte integrante e agente das transformações do mundo, em relação essencial com os demais
seres vivos e outros componentes do ambiente; saber utilizar conceitos científicos básicos
associados à energia, matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;
compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas, distinguindo usos
corretos e necessários, daqueles prejudiciais ao equilíbrio da natureza e ao ser humano;
analisar os processos e os produtos da ciência em seu contexto histórico e compreender como
os conhecimentos são construídos e acumulados ao longo do tempo pela humanidade;
desenvolver os conceitos científicos a partir da realidade do aluno, tanto individual como
regional, envolvendo aspectos financeiros, sociais, culturais, religiosos e políticos;
compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e coletivos que devem
ser promovidos pela ação de diferentes agentes; e compreender o corpo humano e sua saúde
como um todo integrado por dimensões biológicas, afetivas e sociais, relacionando a
prevenção de doenças e a promoção da saúde da comunidade.
CONTEÚDOS
5ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante: Astronomia:
Conteúdos Básicos:
l Origem e evolução do Universo.
l A Terra: movimentos e suas conseqüências.
l A Lua: movimentos e conseqüências.
l Instrumentos espaciais construídos pela humanidade.
Conteúdo Estruturante: Matéria:
Conteúdos Básicos:
lConstituição da matéria.
lConstituição do planeta: atmosfera, hidrosfera e litosfera.
Conteúdo Estruturante: Energia:
Conteúdos Básicos:
l Formas de energia.
l Conversação e transmissão de energia.
Conteúdo Estruturante: Biodiversidade:
Conteúdos Básicos:
• Ecossistemas.
• Interação entre matéria e energia nos ecossistemas.
• Consequências da atividade humana no ambiente.
Conteúdo Estruturante: Sistemas biológicos:
Conteúdos Básicos:
• Níveis de organização celular: célula.
6ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante: Astronomia
Conteúdos Básicos:
• Origem e a evolução do Universo.
• Movimentos celestes e terrestres.
Conteúdo Estruturante: Matéria:
Conteúdo Básico:
• Níveis de organização desde o átomo até a biosfera.
Conteúdo Estruturante: Energia:
Conteúdos Básicos:
• Formas de transformações de energia.
• Transferência da energia nos ecossistemas.
• Consequências das ações do ser humano no ambiente.
Conteúdo Estruturante: Biodiversidade:
Conteúdos Básicos:
l Origem e evolução da vida.
l Organização dos seres vivos.
l Interações ecológicas.
l Sistemática.
Conteúdo Estruturante: Sistemas Biológicos:
Conteúdos Básicos:
• Célula.
• Morfologia e Fisiologia dos seres vivos.
7ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante: Astronomia
Conteúdos Básicos:
• Origem e evolução do Universo.
Conteúdo Estruturante: Matéria
Conteúdos Básicos:
• Constituição da matéria.
Conteúdo Estruturante: Energia
Conteúdos Básicos:
• Formas e transformação da energia.
• Conversão de energia.
Conteúdo Estruturante: Biodiversidade
Conteúdos Básicos:
• Teorias evolutivas dos seres vivos.
• Biotecnologia.
• Consequências das ações do ser humano no ambiente.
Conteúdo Estruturante: Sistemas biológicos
Conteúdos Básicos:
l Célula.
l Morfologia e Fisiologia da espécie humana.
l Mecanismos de herança genética.
8ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante: Astronomia
Conteúdos Básicos:
• Origem e evolução do Universo.
• Gravitação universal.
Conteúdo Estruturante: Matéria
Conteúdos Básicos:
• Estrutura e classificação.
• Propriedades da matéria.
Conteúdo Estruturante: Energia
Conteúdos Básicos:
l Formas de energia.
l Conservação de energia.
l Conversão e transmissão de energia.
l Efeitos das ondas eletromagnéticas sobre o ser humano.
Conteúdo Estruturante: Biodiversidade
Conteúdos Básicos:
• Interações ecológicas.
• Consequências das ações do ser humano no ambiente.
Conteúdo Estruturante: Sistemas biológicos
Conteúdos Básicos:
l Biotecnologia.
l Célula.
l Mecanismos de herança genética.
l Morfologia e Fisiologia do ser humano.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Para que essa proposta do ensino de Ciências se efetive na Escola é preciso que a
comunidade escolar esteja envolvida no processo de ensino aprendizagem.
Nesse sentido, os conteúdos básicos elencados nesta proposta, devem ser tratados ao
longo do ensino fundamental, respeitando o nível cognitivo do aluno, a realidade local, a
diversidade cultural, a diferentes formas de apropriação dos conteúdos por parte dos alunos e
adotando uma linguagem coerente para a série e nível de ensino.
A abordagem nesta proposta é crítica, que considera a prática social do sujeito
histórico e, a partir dela, por meio da mediação docente levar o aluno à apropriação do
conhecimento científico.
É Importante ressaltar que os conteúdos de Física, Química e Biologia, devem estar
inseridos de modo articulado em todas as séries do Ensino Fundamental traduzidos nos
conteúdos estruturantes: Astronomia, Matéria, Energia, Biodiversidade e Sistemas Biológicos.
O professor fará a mediação entre o conhecimento científico escolar representado por
conceitos e modelos e as concepções alternativas dos estudantes, utilizando-se de
encaminhamentos metodológicos que utilizem recursos diversos, para assegurar a
interatividade no processo ensino-aprendizagem e a construção de conceitos de forma
significativa pelos estudantes.
Além disso, deve priorizar em suas aulas os seguintes aspectos: a história das
Ciências, a divulgação científica e as atividades experimentais. Tais aspectos não dissociam
em campos isolados, mas sim, relacionam-se e complementam-se na prática pedagógica.
AVALIAÇÃO
A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos conteúdos
científicos escolares e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96, deve ser
contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.
A avaliação realizada pelo professor em sua prática pedagógica será de forma
mediadora e diagnóstica, valorizando os conhecimentos alternativos do estudante, construídos
em seu cotidiano, não com o conhecimento científico escolar para que ao voltar à sua
realidade, permitir ao aluno repensar sua prática e transformá-la.
Será contínua, avaliando o desenvolvimento do educando durante todo o processo de
desenvolvimento do conteúdo por meio problematizações, envolvendo relações conceituais,
interdisciplinares ou contextuais, jogos educativos, livro didático, texto de jornal, revista
científica, figuras, gibis, quadro de giz, mapa de sistemas biológicos, globo terrestre, modelo
didático, microscópio, televisor, computador, retroprojetor, gráficos, tabelas, debates,
laboratório, atividade em grupo, pesquisa e experimentos, entre outros.
As atividades realizadas continuamente durante o processo de ensino-aprendizagem
serão somadas e terão valor 4,0.
As provas que serão utilizadas como instrumentos de investigação do aprendizado do
estudante e de diagnóstico dos conceitos científicos escolares, serão no mínimo duas e terão
valor 6,0.
Aos alunos que não atingirem 60% nas avaliações será ofertado a recuperação
paralela, com a retomada dos conceitos ainda não apropriados, diversificando-se os recursos e
as estratégias.
Assim, avaliar no ensino de Ciências significa intervir no processo ensino-
aprendizagem do educando, para que ele consiga construir os conceitos científicos de forma
significativa em sua vida.
ARTE
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Formalmente o ensino da Arte está presente no Brasil desde o século XVI com os
jesuítas que tinham como principal objetivo a catequização dos que aqui habitavam. Diversas
linguagens artísticas já eram exploradas tais como a Retórica, a Literatura, a Escultura, a
Pintura, a Música e as Artes manuais. A partir da Reforma Educacional Brasileira (1792-
1800) posterior a expulsão dos jesuítas pelo Marquês de Pombal, conhecida como Reforma
Pombalina, o ensino da Arte perdeu seu valor, tornando-se irrelevante.
No entanto muito antes do descobrimento do Brasil, os índios – pessoas que aqui
viviam, já faziam arte, com uso de plumas, madeiras, barro, palha, e ensinavam as crianças a
fazerem.
Com a chegada dos portugueses, o modelo artístico implantado pelos jesuítas, desde
a época do descobrimento até 1759, foi o Barroco, que, vindo de Portugal, se transformou e
assumiu características nacionais. Nas ruínas dos Sete Povos das Missões e em igrejas de
várias cidades brasileiras podemos ver obras feitas pelos índios a partir de um modelo
europeu, mas em que os traços fisionômicos são indígenas. O trabalho de Aleijadinho é um
exemplo do nosso Barroco. O ensino da arte se dava, então, em ateliers, onde os aprendizes
auxiliavam e aprendiam com o mestre seu estilo.
Conforme Ana Mae Barbosa, “a organização do ensino artístico de grau superior
antecedeu de muitos anos sua organização em nível primário e secundário, refletindo uma
tendência geral da Educação Brasileira, envolvida desde o inicio do século XIX na
preocupação prioritária com o ensino superior. Tal preocupação era justificada pelo fato de o
ensino superior ser considerado a fonte de formação e renovação do sistema de ensino em
geral como um todo”.
Em março de 1816, chegaram ao Rio de Janeiro Joaquim Lebreton (líder do grupo)
(1760-1819), Jea-Batiste Debret (1768-1848), Nicolas Antoine Taunay (1755-1830), dentre
outros artistas, com o objetivo de fundar e pôr em funcionamento a Escola Real de Ciências,
Artes e Ofícios, instituição assim designada pelo decreto de 12 de agosto de 1816, mas que
teve seu nome mudado para Academia Real de Desenho, Pintura, Escultura e Arquitetura
Civil, pelo decreto de 12 de outubro de 1820. Mudou para Academia de Artes um mês depois;
em 1826, passou a chamar-se Academia Imperial de Belas-Artes e, depois da proclamação da
República (1889), Escola Nacional de Belas-Artes.
A diversidade de designação não foi apenas nominal, mas refletiu uma mudança de
conteúdo, de objetivos programáticos.
Os organizadores da Academia de Belas-Artes eram franceses, todos membros
importantes da Academia de Belas-Artes, do Instituto de França. A orientação de seus
ensinamentos e de suas atividades artísticas na Corte era neoclássica. Mais tarde, este grupo
passou a ser chamado de Missão Francesa.
Assim, a arte feita na Academia contrastava com as características do barroco brasileiro.
Nossos artistas, todos de origem popular, mestiços em sua maioria, eram vistos pela classe
dominante como artesãos.
Este processo de interrupção da tradição da arte colonial, que já era uma arte
brasileira e popular, acentuou o afastamento entre o povo e arte.
"Afastando-se a arte do contato popular, reservando-a para os talentosos, concorria-se, assim,
para alimentar um dos preconceitos contra a arte até hoje acentuado em nossa sociedade, a
idéia de arte como uma atividade supérflua, um babado, acessório da cultura".(Barbosa,
1978:20).
O ensino da arte, em especial do desenho, vai se dar através de árduos exercícios
formais, visando ao aprimoramento técnico. Nesta época cria-se a disciplina de Desenho
Geométrico, o desenho de observação do natural, o desenho do modelo vivo, onde a figura era
um ponto de apoio para a observação e a imagem produzida obedecia, não aos padrões vistos,
mas o conjunto de regras, ditadas pelos ideais de beleza greco-romanos.
No final do século XIX e início do século XX, até o final da Primeira Guerra
Mundial (1918), tivemos, no ensino da arte, um prolongamento das idéias filosóficas,
políticas, pedagógicas e estéticas que embasaram o movimento republicano de 1889.
É através da Semana da Arte Moderna de 1922, que a modernidade estética, em especial as
vanguardas históricas, marca lugar no cenário artístico nacional. Influenciados por estudos
realizados na Europa, artistas brasileiros rompem com o modelo neoclássico, por meio de
manifestos e exposições, e buscam uma arte nacional que dialogue com o que está sendo feito
no resto do mundo ocidental. Artistas como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e Cândido
Portinari com suas obras mudaram os rumos da arte e do ensino da arte no Brasil.
A valorização da expressão do aluno, do artesanato, dos índios como produtos
estéticos têm lugar no ensino da arte a partir das idéias modernistas. Surge, então, o desenho
livre, como uma atividade inovadora que busca romper com uma estética mimética, com a
representação de modelos segundo os cânones clássicos da beleza, com o aprimoramento
técnico. O ensino da arte procura uma vinculação com a arte feita naquele momento.
Na segunda metade do século XX, são criadas várias universidades. Assim, um curso
de Arte na Universidade busca não só formar artistas, mas transformar nossa visão de mundo,
nossa maneira de ver. A escola não fabrica artistas. A escola metodiza um sistema básico
onde os alunos aprendem a ver, a sentir e a criar.
Criar imagens e pensar sobre as artes visuais, sobre uma imagem, o que ela mostra e
como ela mostra, é ler, é atribuir-lhe um significado, é estabelecer uma relação de produção
de sentido.
Desde o final dos anos 80 há no ensino da arte, em diferentes níveis, uma busca de
fundamentos teóricos e metodológicos para a leitura da imagem. A leitura semiótica procura
conhecer como se dá a construção de sentido ao olharmos uma imagem, uma situação,
pessoas, um lugar.
O objeto de estudo da disciplina de Artes contempla o conhecimento estético, o
conhecimento artístico e o conhecimento contextualizado.
Cada obra de arte é ao mesmo tempo, produto cultural numa determinada época e
criação singular da imaginação humana, cujo sentido é construído pelos indivíduos a partir de
sua experiência.
Norteado pelo conjunto desses campos conceituais, a construção do conhecimento
em Arte se efetiva na inter-relação de saberes que se concretiza na experimentação estética
por meio da percepção, da análise, da criação/produção e da contextualização histórica.
Arte não é apenas básica, mas fundamental na educação de um país que se
desenvolve. Arte não é enfeite. Arte é cognição, é profissão, é uma forma diferente da palavra
para interpretar o mundo, a realidade, o imaginário e é conteúdo. Como conteúdo, a arte
representa o melhor do trabalho do ser humano." (Dra . Ana Mae Barbosa)
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
A Disciplina de Artes visa valorizar a arte como parte da vida do ser humano
enquanto ser social, descobrindo seu próprio potencial de criação artística; valorizar as
diversidades culturais, em seus vários aspectos, como meio de preservação das tradições
populares e de nossas raízes; possibilitar o trabalho criador através do exercício da
imaginação e criação; aprimorar a sensibilidade para apreciação de expressões artísticas nas
diversas linguagens da arte, nas suas mais variadas formas; examinar diversas manifestações
artísticas, inferindo o que possuem de comum e diferenciado como expressões de cultura em
diversas épocas; construir conhecimento quanto à história da arte, centrando atenção em
determinado período artístico (ver conteúdo conforme a série); conhecimento e valorização da
história e cultura afro-brasileira em todas as suas manifestações; analisar criticamente a
imagem e de sua natureza estática e dinâmica; conhecer, reinterpretar diversas formas de
produções sonoras de diferentes épocas; ter consciência corporal como forma de comunicação
e expressão – Reflexão crítica acerca de conceitos do corpo e da dança; reconhecer e ter
consciência corporal através da representação – percepção da ação e do movimento enquanto
fator de interação com o mundo; proporcionar ao educando a compreensão da importância do
Patrimônio Histórico e cultural e das manifestações da cultura popular; saber utilizar
diferentes fontes de informação e recursos para adquirir e construir conhecimento no campo
das artes; e instrumentalizar o aluno com um conjunto de saberes em arte que permitam
utilizar o conhecimento estético na compreensão das diversas manifestações culturais.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL
1 - Elementos básicos das linguagens artísticas
2 - Produções/manifestações artísticas
3 - Elementos contextualizadores
A disciplina de Artes no Ensino Fundamental contempla as linguagens das artes
visuais, da dança, da música e do teatro e os conteúdos estruturantes selecionados por essa
disciplina vem constituir a base para a prática pedagógica. Articulados entre si, essas
linguagens compreendem todos os aspectos do objeto de estudos e oferecem
possibilidades de organização dos conteúdos específicos.
Tais conteúdos são basilares na organização da disciplina de Artes e apresentam
uma unidade interdependente, além de permitir uma correspondência entre as linguagens.
Os elementos básicos das linguagens artísticas estarão presentes em todas as
linguagens artísticas desdobrando-se em conteúdos específicos em cada uma delas.
Os conteúdos serão desenvolvidos visando atender todos os alunos levando em
consideração suas limitações e necessidades de encaminhamentos especiais.
5ª Série
ARTES VISUAIS
1- Elementos básicos da linguagem das artes visuais:
Imagem: representações simbólicas de uma idéia percebida de forma sensorial.
A) forma: configuração visível do conteúdo, delimitação do espaço visual:
l Suporte: tamanho, espaço, materiais;
l Espacialidade: leitura de imagens bidimensionais e
tridimensionais, compreendendo ponto, figura/fundo, simetria;
l Textura: própria e produzida;
l Movimento: ritmo e equilíbrio
B) luz: radiação magnética que provoca uma sensação visual.
l Sombra: intensidade, Cor: pigmentos (teoria das cores),
Composição: figurativa e abstrata.
2- Produções e manifestações artísticas das artes visuais:
l Imagens bidimensionais (desenhos, pinturas, propaganda visual,
murais, cartazes, gravuras, mosaicos, texturas, composições, caricatura, design,
colagem, ilustrações, poesias, leitura e releitura de obras artísticas, etc)
l Imagens tridimensionais (maquetes, dobraduras, esculturas, etc)
DANÇA
1) Elementos básicos da linguagem da dança: movimento: ação corporal articulada
no tempo e no espaço.
l A dança como manifestação cultural
l Dança folclórica.
2) Produções/manifestações artísticas da dança:
Composições coreográficas (escolha e organização das seqüências e relacionamentos
dentro de um ritmo, acrescido dos cenários, figurinos, iluminação e som.
Improvisações coreográficas ( movimentos organizados sem planejamento prévio,
exploração mais espontânea das possibilidades de movimento dentro do ritmo).
MÚSICA
1) Elementos básicos da linguagem da música:
l Som, Ritmo, Melodia, Harmonia
Instrumentos musicais: Sopro, Corda, Percussão.
2) Produções/manifestações artísticas da música:
l Audição de diferentes estilos musicais;
l Canto: músicas folclóricas e populares
Instrumentos musicais: Análise de diferentes instrumentos musicais: corda, sopro,
percussão.
TEATRO
l Elementos básicos da linguagem do teatro: personagem
Organização da ação dramática a partir de:
1.Expressões gestuais: mímica, jogos dramáticos, fantoches, música,
poesia.
2.Temas folclóricos (lendas brasileiras)
APRECIAÇÃO ARTÍSTICA.
l Arte rupestre, arte indígena, a arte africana e a arte paranaense.
l A arte na consolidação da sociedade brasileira.
l A arte moderna.
6ª SÉRIES
ARTES VISUAIS
1 – Elementos visuais:
l Imagem: representações simbólicas de uma idéia percebida de forma
sensorial.
l Espacialidade: leitura de imagens bidimensionais e tridimensionais.
l Cor: escala cromática.
l Percepção de cor: tons e matizes.
l Texturas: tátil e gráfica.
l Luz e sombra: técnica de sombreamento.
2 – Produções/manifestações artísticas das artes visuais:
l Imagens bidimensionais (desenho, pintura, fotografia, propaganda visual,
ilustrações, designa, poesias, murais, colagens, símbolos, logotipos, natureza morta,
paisagens, texturas, leitura e releitura de obras).
l Imagens tridimensionais (maquetes, esculturas e dobraduras).
DANÇA
1 – Elementos básicos da linguagem da dança.
l Movimento: ação corporal articulada no tempo e no espaço.
l A dança como manifestação cultural.
l Dança folclórica.
2 – Produção/manifestação artística da dança:
l Composições coreográficas;
l Improvisações coreográficas.
MÚSICA
1 – ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM DA MÚSICA
lElementos sonoros: Altura; Duração; Intensidade; Timbre.
l Qualidades sonoras: Melodia; Harmonia; Ritmo; Leitura das qualidades
sonoras: audição de obras musicais.
l Canto: Músicas folclóricas e populares.
TEATRO
1 – Elementos básicos da linguagem do Teatro:
Personagem: Agente da ação
a) Expressão corporal; b) Expressão gestual; c) Expressão vocal; d) Expressão facial.
2 – Produções/manifestações artísticas do teatro:
l Representação teatral direta e indireta;
l Jogos dramáticos, mímicas.
As Artes nas sociedades antigas: Arte Egípcia, Arte Grega e Arte Romana.
l Linguagens artísticas: apreciação artística e releitura de obras de arte e
produtos artísticos (Gênios da pintura).
l Arte Paranaense, Arte Indígena e Africana.
7ª SÉRIES
1 – Elementos básicos das artes visuais:
l Qualidades plásticas da forma e do espaço com relação a:
- 1º plano, 2º plano, 3º plano, figura e fundo
l Movimento: - ritmo e equilíbrio.
l Espacialidade: - leitura de imagens bidimensionais; -
semelhanças, contrastes e simetria.
l Luz e sombra
l Cor: - tonalidades, nuances, complementares e análogas.
• Decomposição da luz branca: espectro solar.
2 – Produções/manifestações artísticas das artes visuais:
• Imagens bidimensionais (desenho, pintura, gravura, fotografia, retrato,
propaganda visual, paisagem, charge, cartum, caricatura, ilustrações, poesia,
vinhetas, leitura e releitura de obras artísticas, etc).
• Imagens tridimensionais (esculturas, dobraduras, maquetes, etc).
DANÇA
Elementos básicos da linguagem da dança:
• Movimento: ação corporal articulada no tempo e no espaço.
• Dança como manifestação cultural.
2 – Produções/manifestações artísticas da dança:
lComposições coreográficas (organização das seqüências e relacionamentos dentro
de um ritmo, acrescido de cenários, figurinos e iluminação)
lImprovisações coreográficas (movimentos organizados sem planejamento prévio,
explorando movimentos espontâneos dentro de um ritmo).
MÚSICA
1 – Elementos básicos da linguagem da música:
l Qualidade do som; - altura: grave/agudo. - duração e
pulsação/ritmo - intensidade: dinâmica.- timbre: fonte sonora/instrumentação.
l Instrumentos musicais nas diferentes culturas.
2 – Produções/manifestações artísticas da música:
l Composições musicais (combinação de diversas melodias, vozes
e/ou instrumentos)
l Improvisações musicais: execuções de livre criação feitas por
meio de vez e/ou instrumentos musicais em trecho musical.
l Interpretações musicais: de uma composição musical de acordo
com a concepção do intérprete por meio de voz e/ou instrumento musical.
TEATRO
1 – Elementos básicos da linguagem do teatro:
l Personagem, expressão corporal, expressão gestual, vocal.
l Organização da ação dramática a partir da História:
- temas folclóricos, - textos literários, - textos dramatúrgicos, - poesias, - músicas,
- jogos dramatúrgicos
l História da arte: plástica, visuais, cênica e musical.
l Linguagens artísticas: apreciação artística e releitura de obras de artes e
produtos artísticos.
- arte bizantina, - gótica, - renascentista, - arte indígena, - arte africana e arte
paranaense.
8ª SÉRIE
ARTES VISUAIS
1 – Elementos básicos da linguagem das artes visuais
l Imagem: representação simbólica de uma idéia percebida de
forma sensorial.
l Espacialidade: leitura de imagens bidimensionais e
tridimensionais, compreendendo ponto, linha, figura/fundo, semelhanças,
contrastes e simetria.
l Simetria e assimetria na arte;
l Luz (claro, escuro, sombra);
l Cor, harmonia e pintura (escalas, valores);
l Pontos de vista:- um ponto de vista, vários pontos de vista,
perspectivas.
2 – Produções/manifestações artísticas das artes visuais:
l Imagens bidimensionais (desenho, pintura, gravura, fotografia, propaganda,
ilustrações, paisagens, reproduções artísticas, poesias, design, artes gráficas, vitrais,
caricatura, leitura e releitura de obras artísticas, colagem, painéis, murais, etc).
DANÇA
1 – Elementos básicos da linguagem da dança:
l Movimento ação corporal articulada no tempo e no espaço;
l A dança como manifestação cultural.
2 – Produção/manifestações artísticas da dança:
l Composições coreográficas (escolha e organização das
seqüências e relacionamentos dentro de um ritmo, acrescido dos cenários,
figurinos, iluminação e som).
l Improvisação coreográfica (movimentos organizados, sem
planejamento prévio, explorando movimentos espontâneos dentro de um ritmo).
MÚSICA
1 – Elementos básicos da linguagem da música:
l Elementos sonoros: - altura, - duração, - intensidade, - timbre
l Qualidades sonoras: - ritmo, - melodia, - harmonia
l Gênero musical: - popular, - erudito, - folclóricos
2 – Produções/manifestações artísticas da música:
l Composições musicais (composições de diversas melodias,
vozes e/ou instrumentos musicais).
l Improvisações musicais: execução de livre criação feita por
meio de voz e/ou instrumento musical em um trecho musical.
l Interpretações musicais: execução de uma composição de
acordo com a concepção do intérprete por meio da voz e/ou instrumentos
musicais.
TEATRO
1 – Elementos básicos da linguagem do teatro:
l Personagem, expressão corporal, expressão gestual, vocal;
- espaço cênico, - cenografia, - iluminação, - sonoplastia.
l Ação dramática:
- improvisação, - jogos dramáticos, - mímicas, - dramatização
l Organização da dramática a partir da história:
- textos folclóricos, - textos literários, - textos dramatúrgicos, - poesias, - músicas
l História da arte: plástica, visuais, cênica e musical, imitação e análise
l Linguagens artísticas: apreciação artística e releitura de obras de artes e
produtos artísticos.
l Análise da arte na sociedade capitalista.
l Movimento modernista:
- arte indígena, - arte africana, - arte paranaense.
Obs. os elementos contextualizadores: contextualização histórica, autores e artistas,
gêneros, estilos, técnicas, correntes artísticas e relações identitárias locais, regionais, globais,
permearão todas as séries em todas as linguagens artísticas: artes visuais, dança, música e
teatro, construindo uma possível relação entre elas.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Partindo da constatação que: “Não há povo sem arte, da mesma maneira que não há
arte sem povo”, serão examinados alguns períodos artísticos, desde as remotas origens pré-
históricas até a época contemporânea numa abordagem ampla de várias expressões da arte,
como pintura, escultura, arquitetura, música, teatro, dança, etc. Através de aulas expositivas
dialogadas, com utilização de recursos de ensino: material impresso (livros, textos, figuras,
telas), áudios-visuais, será feito a articulação entre a teoria e a prática e as realidades sociais,
levando em conta os saberes acumulados (experiência construída historicamente).
Priorização de atividades pedagógicas que valorizem o pensamento reflexivo e a
articulação entre teoria e prática.
Desenvolvimento de projetos educacionais interligados de modo significativo,
articulando conhecimentos culturais apreendidos pelo educando em outras disciplinas.
A concretização e apreciação de produtos artísticos requerem aprender trabalhar
combinações, reelaborações imaginativas de arte e experiência com a realidade cultural,
desvelando o sentido cultural da arte no contexto do educando.
Debates, pesquisas, discussão de textos, leitura de imagens (fotos, obras de arte,
imagens televisivas, propagandas, moda)
Estímulo à criatividade com atividades significativas, tendo como base a investigação
e problematização – prática da Arte:
Estudo do meio, entrevista, álbum temático, trabalho artístico (da prática imitativa à
prática criadora), Exposição valorização da produção artística dos alunos, apresentações de
grupos de dança, música, teatro, artes literárias.
AVALIAÇÃO
Pela adoção dos encaminhamentos teórico-metodológicos apresentados, exige-se a
superação da forma tradicional, estanque e às vezes arbitrária de avaliação que se limitam à
classificação dos alunos em talentosos ou incapazes, a partir do resultado de suas produções
ou expressões.
Será avaliado o processo de elaboração e análise das manifestações artístico-culturais
dos alunos, identificando na medida em que expressam a apropriação de noções e conceitos
específicos da arte, bem como da produção, levando em conta que a avaliação é um meio e
não um fim em si mesmo.
O processo será contínuo, diagnóstico, dialético, tratado como parte integrante das
relações de ensino-aprendizagem.
A avaliação na disciplina de Artes não será utilizada como mecanismo para
classificar, excluir ou promover o aluno, mas como um parâmetro da práxis pedagógica,
tomando os erros e os acertos como elementos sinalizadores do replanejamento tendo em vista
os objetivos propostos da disciplina.
Alguns critérios de avaliação em Artes:
l Estabelecer relações com o trabalho de arte produzido por si, por
seu grupo sem discriminações estéticas, étnicas e de gênero, no entanto pelos
conhecimentos da linguagem, deverá ser levada em conta a relação entre criador e
a criação com fundamentação e apontamento de caminhos para possíveis
redimensionamentos das práticas pedagógicas, levando o educando a sair do lugar
comum, do gosto pessoal e do espontaneísmo, sendo, portanto uma avaliação
centrada no conhecimento.
l Identificar os elementos da linguagem visual e suas relações em
trabalhos artísticos e na natureza;
l Criar formas artísticas por meio de poéticas pessoais (textos,
poesias, roteiros);
l Conhecer e apreciar trabalhos e objetos de arte por meio das
próprias emoções, reflexões e conhecimento (artes visuais,dança, música, teatro);
l Leitura e interpretação das produções/manifestações, a
elaboração de trabalhos artísticos e o estabelecimento de relações entre esses
conhecimentos e o dia a dia do educando, evidenciadas tanto no processo, quanto
na produção individual e coletiva.
l Pesquisa, participação em sala de aula, leitura de obras,
relatórios.
l Mostrar conhecimento da História da Arte de forma
contextualizada.
l Conferência das atividades realizadas em sala de aula.
EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Educação Física é apoiada pelo materialismo histórico dialético, matriz teórica que
fundamenta a proposta de ensino-aprendizagem da disciplina.
Utiliza-se da Cultura Corporal como objeto de estudo e ensino, evidenciando-se
assim a relação estreita entre a formação histórica do ser humano por meio do trabalho e suas
práticas corporais decorrentes. Desta forma estimula a reflexão acerca de um acervo de
formas e representações do mundo que o ser humano tem produzido exteriorizado pela
expressão corporal em jogos e brincadeiras, danças, lutas, ginásticas e esportes, que segundo o
coletivo de autores (1992) se identificam como formas de representação simbólica de
realidades vividas pelo homem.
O objetivo da Educação Física é a formação de atitude crítica do aluno por meio da
Cultura Corporal, possibilitando o acesso à transmissão de conhecimentos produzidos pela
humanidade, ao relacioná-los às práticas corporais, ao contexto histórico, político, econômico
e social no decorrer das aulas de Educação Física.
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
l Esporte.
l Jogos e brincadeiras.
l Dança.
l Ginástica.
l Lutas.
5ª Série
Conteúdos Básicos:
l Esportes Coletivos
l Jogos e brincadeiras populares
l Brincadeiras e cantigas de roda
l Jogos de tabuleiro
l Jogos cooperativos
l Danças criativas
l Ginástica rítmica
l Ginásticas circenses
l Ginástica geral
l Capoeira
6ª Série
Conteúdos Básicos:
l Esportes Coletivos
l Jogos e brincadeiras populares
l Brincadeiras e cantigas de roda
l Jogos de tabuleiro
l Jogos cooperativos
l Danças de rua
l Danças criativas
l Ginástica rítmica
l Ginásticas circenses
l Ginástica geral
l Capoeira
7ª Série
Conteúdos Básicos:
l Esportes Coletivos
l Esportes Radicais
l Jogos e brincadeiras populares
l Jogos de tabuleiro
l Jogos dramáticos
l Jogos cooperativos
l Danças criativas
l Danças circulares
l Ginástica rítmica
l Ginásticas circenses
l Ginástica geral
l Lutas com instrumento mediador
l Capoeira
8ª Série
Conteúdos Básicos:
l Esportes Coletivos
l Esportes Radicais
l Jogos de tabuleiro
l Jogos dramáticos
l Jogos cooperativos
l Danças criativas
l Danças circulares
l Ginástica rítmica
l Ginástica geral
l Lutas com instrumento mediador
l Capoeira
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Os conteúdos serão desenvolvidos através de atividades práticas e teóricas, com
utilização de texto, artigos, revistas, jornais, aparelhos multimídias, ligados aos temas
abordados.
O professor irá partir de questionamentos para os alunos acerca do tema a ser
trabalhado, explorando assim o conhecimento tácito do aluno. A partir daí, apresentará o
conhecimento científico e então, por meio da mediação, proporcionará momentos educativos
para que ocorram as relações necessárias para a aquisição do conhecimento real, em busca da
práxis.
Os conteúdos serão abordados em todas as séries, aumentando o grau de
complexidade de acordo com a etapa de ensino.
Nas aulas e apresentações práticas, o foco não se restringirá apenas na aprendizagem
ou desempenho técnico, buscar-se-á oferecer experiências que visem explorar as diferenças e
manifestações corporais historicamente produzidas, buscando a interação do indivíduo com
seu próprio corpo e com os outros.
É importante ressaltar que a disciplina de Educação Física neste estabelecimento de
ensino contempla, em seu conteúdo, o estudo das relações étnico-raciais por meio da
condução de uma reflexão sobre corpo procurando desvelar até que ponto estas relações
influenciaram na produção de estereótipos racistas. Defendemos também que corpo,
movimento e cultura como campos de estudos da educação física são temáticas que,
potencializadas dentro e fora da escola, podem colaborar para o reconhecimento das
desigualdades sociais, culturais e educacionais produzidas pelo fenômeno do racismo, assim
como estancar seus efeitos que são contemporâneos.
Pensamos que é preciso avançar na discussão sobre a Lei Nº 10.639/03, dimensio-
nando a tensão entre sua aplicabilidade e suas propostas, pois entendemos que “desconstruir”
conceitos, reparar culturas e combater preconceitos demandam uma luta política vigorosa que
precisa ser exercitada na escola em forma de interesse comum e interdisciplinar. Tal decisão
se edificará também por meio de um processo amplo de negociação política, envolvendo a es-
cola, a comunidade e a sociedade. Diante desta compreensão, atentamos para alguns desafios
propostos pela Lei 10.639/03, especialmente no ensino da Educação Física e na formação de
professores da área.
É preciso suscitar corpo e movimento como criadores de sentidos e significados, por
isso é preciso considerar corpo no contexto de sociedade como elemento que não se resume à
biologia, fisiologia ou mecanicidade de movimentos, e, sim, como dotado de identificações
culturais e étnico-raciais.
Em nosso plano de ação contempla a realização de atividades na semana da Consci-
ência Negra, em novembro, porém, essa temática é trabalhada cotidianamente, seja nas expo-
sições orais do conteúdo, seja nas questões diárias em que fatos acontecem, necessitando da
mediação do professor, no entanto, nesta semana é ressaltada a manifestação em favor da
conscientização dos envolvidos no processo ensino aprendizagem para essa temática.
AVALIAÇÃO
A avaliação ocorrerá por meio da observação do professor nas atividades corporais,
pesquisas, elaboração de cartazes, textos e atividades teóricas. Assim, será possível a
definição de estratégias que contribuam para o sucesso dos resultados esperados. Ao final do
processo espera-se a apreensão do conhecimento científico e as devidas relações com os
conhecimentos das realidades dos alunos.
A avaliação realizada pelo professor em sua prática pedagógica será de forma
mediadora e diagnóstica, valorizando os conhecimentos alternativos do estudante, elaborados
em seu cotidiano, não com o conhecimento científico escolar para que ao voltar à sua
realidade, permitir ao aluno repensar sua prática e transformá-la.
Será contínua, avaliando o desenvolvimento do educando durante todo o processo de
desenvolvimento do conteúdo por meio problematizações, envolvendo relações conceituais,
interdisciplinares ou contextuais,
Os critérios de avaliação devem ser definidos pela intenção que orienta o ensino e
explicitar os propósitos e a dimensão do que se avalia. Assim, os critérios são um elemento de
grande importância no processo avaliativo, pois articulam todas as etapas da ação pedagógica.
Neste estabelecimento, o coletivo da escola (professores, equipe pedagógica,
diretores) optaram pelos seguintes critérios de avaliação:
As atividades realizadas continuamente durante o processo de ensino-aprendizagem
serão somadas e terão valor 4,0.
As provas que serão utilizadas como instrumentos de investigação do aprendizado do
estudante e de diagnóstico dos conceitos científicos escolares, serão no mínimo duas e terão
valor 6,0.
ENSINO RELIGIOSO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
No espaço escolar, o Ensino Religioso era, tradicionalmente, o ensino da religião
católica apostólica romana, religião oficial do Império conforme determinava a Constituição
de 1824. Após a proclamação da República o ensino passou a ser laico, público, gratuito e
obrigatório. A partir da Constituição de 1934 o Ensino Religioso passou a ser admitido como
disciplina na escola pública, porém, com matrícula facultativa.
Nas Constituições de 1937 e de 1967 o Ensino Religioso foi mantido como matéria
do currículo, de freqüência livre para o aluno de acordo com o credo da família.
Durante a vigência do regime militar foi expresso pela Lei nº 5692/71, no art. 7º
como parágrafo único: “O ensino religioso de matrícula facultativa constituirá disciplina dos
horários normais dos estabelecimentos oficiais de 1º e 2º graus”. Em decorrência dessa Lei o
Ensino Religioso foi implantado como disciplina escolar em 1972 no Estado do Paraná, a
partir da criação da Associação Interconfessional de Curitiba (ASSINTEC).
Para viabilidade a proposta de Ensino Religioso a ASSINTEC, preocupou-se com a
elaboração de material pedagógico e cursos de formação continuada. O resultado deste
trabalho foi o Programa Nacional do Ensino Religioso radiofonizado nas unidades escolares
municipais. O referido programa foi aceito pela Secretaria de Educação do Estado e pela
Prefeitura municipal de Curitiba, com parecer favorável do Conselho Estadual de Educação.
O conteúdo veiculado pelo sistema radiofônico teve como foco curricular as aulas de ensino
moral-religioso nas escolas oficiais do 1º grau.
No processo de redemocratização do país nos anos 80, as tradições religiosas, mais
uma vez, asseguraram no documento o direito à liberdade de culto e de expressão religiosa.
Em 1992 foi publicado um caderno para o Ensino Religioso, segundo os moldes do
Currículo Básico sendo elaborado pela ASSINTEC com a colaboração da SEED.
Somente a partir das discussões da LDBEN 9394/96 é que o Ensino Religioso passou
a ser compreendido como disciplina escolar. Em decorrência desse processo, sua
implementação nas escolas pública do país foi regulamentada.
No período entre 1995 a 2002, houve um esvaziamento do Ensino Religioso na rede
pública estadual do Paraná, acentuado a partir de 1998. O ensino ainda não havia sido
regulamentado pelo Conselho Estadual de Educação, e a sua oferta ficou restrita apenas às
escolas onde havia professor efetivo na disciplina.
Em 2002 o Conselho Estadual de Educação do Paraná aprovou a Deliberação 03/02
que regulamentava o Ensino Religioso nas Escolas Públicas do Sistema de Ensino do Paraná.
Com a aprovação dessa deliberação, a SEED elaborou a Instrução Conjunta nº ½ do
DEF/SEED, que estabeleceu as normas para esta disciplina na rede pública estadual. E em
10/02/2006 aprovou a Deliberação nº 01/06, que visa instituir novas normas para o Ensino
Religioso no Sistema Estadual de Ensino do Paraná, cuja preocupação se dá com a formação
do docente, a consideração da diversidade religiosa no Estado, a necessidade do diálogo e o
estudo na escola sobre as diferentes leituras do sagrado na sociedade. Cumpre destacar que
essa disciplina de ensino tem por base a diversidade expressa nas diferentes expressões
religiosas, com conteúdos que tratem da diversidade expressa nas diferentes expressões
religiosas, com conteúdos que tratem da diversidade de manifestações religiosas, dos seus
ritos das suas paisagens e símbolos, sem perder de vista as relações culturais, sociais, políticas
e econômicas de que são impregnadas.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
O Ensino Religioso visa levar o aluno a conhecer na evolução da estrutura religiosa a
formação da idéia do transcendente no decorrer dos tempos, analisando as diferentes
mudanças culturais que determinam as ideologias religiosas que perpassam a redação dos
textos sagrados para um determinado grupo; compreender o respeito à diversidade cultural
religiosa em suas relações éticas e sociais diante da sociedade fomentando medidas de repúdio
à toda e qualquer forma de preconceitos e discriminação; e reconhecer que todos nós somos
portadores de singularidades e respeitarmo-nos nas nossas diferenças como cidadãos.
CONTEÚDOS
O objeto do Ensino Religioso é o estudo das diferentes manifestações do Sagrado.
Esse fenômeno religioso será analisado pelas instâncias Paisagem Religiosa, Símbolo e Texto
Sagrado nas diversas tradições religiosas (Africana, Oriental, Ocidental, Afro-brasileiras,
Ameríndios, etc.).
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
PAISAGEM RELIGIOSA
De acordo com as DCEs de Ensino Religioso (SEED, 2008), uma paisagem religiosa
define-se pela combinação de elementos culturais e naturais que remetem a experiências com
o Sagrado e a uma série de representações sobre o transcendente e o imanente, presentes nas
diversas tradições culturais e religiosas. Assim, a paisagem religiosa é parte do espaço social e
cultural construído historicamente pelos grupos humanos, é uma imagem social. Ela se dá
pela representação do espaço, da história e do trabalho humano. São as paisagens religiosas
que remetem às manifestações culturais e nelas agrega um valor que conduz o imaginário à
consagração.
A paisagem religiosa pode ser constituída, predominantemente, por elementos
naturais (astros; montanhas; florestas; rios; grutas, etc.) ou por elementos arquitetônicos
(templos; cidades sagradas; monumentos, etc.) e está, essencialmente, carregada de um valor
Sagrado.
Para a maioria das manifestações religiosas, a paisagem religiosa se expressa em
determinados lugares, conSagrados pelo homem para manifestar a sua fé.
A ideia da existência de lugares Sagrados e de um mundo sem imperfeições lhe
permite suportar suas dificuldades diárias.
UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO
Universo simbólico pode ser visto como o conjunto de linguagem que expressa
sentidos, comunica e exerce papel relevante para a vida imaginativa e para a constituição das
diferentes religiões no mundo. A complexa realidade que configura o universo simbólico
religioso tem como chave de leitura as diferentes manifestações do Sagrado no coletivo, cujas
significações se sustentam em determinados símbolos religiosos que têm como função
resgatar e representar as experiências das manifestações religiosas.De modo geral, a cultura se
sustenta por meio de símbolos, que são criações humanas cuja função é comunicar ideias.
Todo comportamento humano se origina no uso de símbolos. Foi o símbolo que
transformou nossos ancestrais antropóides em homens e fê-los humanos. Todas as
civilizações se espalharam e perpetuaram pelo uso dos símbolos [...] Sem os símbolos não
haveria cultura, e o homem seria apenas um animal, não um ser humano [...] O
comportamento humano é o comportamento simbólico [...] E a chave deste mundo, e o meio
de participação nele é o símbolo. (WHITE, in LARAIA, 1999, p. 56)
Portanto, os símbolos são parte essencial da vida humana, todo sujeito se constitui e
se constrói por meio de inúmeras linguagens simbólicas, não só no que diz respeito ao
Sagrado, mas em todo imaginário humano.
Ao abranger a linguagem do Sagrado, os símbolos são a base da comunicação e
constituem o veículo que aproxima o mundo vivido, cotidianamente, do mundo extraordinário
dos deuses e deusas. Os símbolos são elementos importantes Secretaria de Estado da
Educação do Paraná porque estão presentes em quase todas as manifestações religiosas e
também no cotidiano das pessoas.
TEXTO SAGRADO
Os textos Sagrados expressam ideias e são o meio de dar viabilidade à disseminação
e à preservação dos ensinamentos de diferentes tradições e manifestações religiosas, o que
ocorre de diversas maneiras. O que caracteriza um texto como Sagrado é o reconhecimento
pelo grupo de que ele transmite uma mensagem originada do ente Sagrado ou, ainda, que
favorece uma aproximação entre os adeptos e o Sagrado. Ao articular os textos Sagrados aos
ritos – festas religiosas, situações de nascimento e morte –, as diferentes tradições e
manifestações religiosas buscam criar mecanismos de unidade e de identidade do grupo de
seguidores, de modo a assegurar que os ensinamentos sejam consolidados e transmitidos às
novas gerações e novos adeptos. Tais ensinamentos podem ser retomados em momentos
coletivos e individuais para responder a impasses do cotidiano e para orientar a conduta de
seus seguidores.
Algumas tradições e manifestações religiosas são transmitidas apenas oralmente ou
revividas em diferentes rituais. Por sua vez, os textos Sagrados registram fatos relevantes da
tradição e manifestação religiosa, sendo entre eles: as orações, a doutrina, a história, que
constituem sedimento no substrato social de seus seguidores e lhes orientam as práticas.
Os textos Sagrados são uma referência importante para a disciplina de Ensino
Religioso, pois permitem identificar como a tradição e a manifestação atribuem às práticas
religiosas o caráter Sagrado e em que medida orientam ou estão presentes nos ritos, nas festas,
na organização das religiões, nas explicações da vida e morte.
Os textos podem sofrer modificações conforme a passagem do tempo ou até mesmo
atender às demandas presente, além de estarem sujeitos a determinadas interpretações que
levam a diversas alterações em sua forma original.
CONTEÚDOS BÁSICOS DE ENSINO RELIGIOSO PARA A 5.ª SÉRIE
- Organizações Religiosas
• os fundadores e/ou líderes religiosos;
• as estruturas hierárquicas.
- Lugares Sagrados
• lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.;
• lugares construídos: templos, cidades sagradas, cemitérios, etc.
- Textos Sagrados orais ou escritos
• dos ritos;
• dos mitos;
• do cotidiano.
CONTEÚDOS BÁSICOS DE ENSINO RELIGIOSO PARA A 6.ª SÉRIE
- Temporalidade Sagrada
- Festas Religiosas
- Ritos
• os ritos de passagem;
• os mortuários;
• os propiciatórios, entre outros.
- Vida e morte
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O encaminhamento metodológico para a disciplina de Ensino Religioso consiste em
repensar as ações que subsidiam esse trabalho, pois, segundo as DCEs do Ensino Religioso
(SEED, 2008), uma abordagem nova de um conteúdo escolar leva, inevitavelmente, a novos
métodos de investigação, análise e ensino.
Nesse sentido, as aulas devem ser baseadas perspectiva de superar as práticas
tradicionais que marcaram o ensino escolar. Propondo, então, um encaminhamento
metodológico baseado na aula dialogada, isto é, partir da experiência religiosa do aluno e de
seus conhecimentos prévios para, em seguida, apresentar o conteúdo que será trabalhado.
O professor deve posicionar-se de forma clara, objetiva e crítica quanto ao
conhecimento sobre o Sagrado e seu papel sócio-cultural, exercendo o papel de mediador
entre os saberes que o aluno já possui e os conteúdos a serem trabalhados em sala de aula,
anunciando o conteúdo que será trabalhado e dialogando com os alunos para verificar o que
conhecem sobre o assunto e que uso fazem desse conhecimento em sua prática social
cotidiana. É importante realizar um levantamento de questões ou problemas envolvendo essa
temática para que os alunos identifiquem o quanto já conhecem a respeito do conteúdo, ainda
que de forma caótica.
A abordagem teórica do conteúdo, por sua vez, deve partir da contextualização,
histórica, política e social. Ou seja, relacionar o que ocorre na sociedade, o objeto de estudo
da disciplina, nesse caso, o Sagrado, e os conteúdos estruturantes.
Portanto, para a efetividade do processo pedagógico na disciplina de Ensino
Religioso, propõe-se que seja destacado o conhecimento das bases teóricas que compõem o
universo das diferentes culturas, nas quais se firmam o Sagrado e suas expressões coletivas.
AVALIAÇÃO
Para efetivar o processo de avaliação no Ensino Religioso, é necessário estabelecer
os instrumentos e definir os critérios que explicitem o quanto o aluno se apropriou do
conteúdo específico da disciplina e foi capaz de relacioná-lo com as outras disciplinas. A
avaliação pode revelar também em que medida a prática pedagógica, fundamentada no
pressuposto do respeito à diversidade cultural e religiosa, contribui para a transformação
social.
A apropriação do conteúdo trabalhado pode ser observada pelo professor em
diferentes situações de ensino e aprendizagem
Diante da sistematização dos resultados da avaliação, o professor terá elementos para
planejar as necessárias intervenções no processo pedagógico, bem como para retomar as
lacunas identificadas na aprendizagem do aluno.
GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Nos séculos XV e XVI em conseqüência das Grandes Navegações, diversos
viajantes alargaram o horizonte geográfico. O mapeamento e a cartografia, tiveram grande
avanço, mas tinham um caráter apenas descritivo. Até o final do século XVIII, não se pode
falar em Geografia como uma ciência.
A Geografia começou a se estruturar como ciência na Alemanha, com Humboldt
(1769-1859) e Ritter (1779-1859). Esses dois cientistas deram à Geografia um método de
análise, tentando estabelecer as relações entre os fenômenos que ocorrem nas diversas
paisagens da superfície do planeta e desses com a ação da humanidade.
Assim, a Geografia abandonou o papel puramente descritivo e passou a explicar os
fenômenos e suas inter-relações, tornando-se uma ciência. A partir daí a Geografia passa a ter
um caráter científico e acadêmico a ser produzida e pensada nas universidades.
Em 1844 – 1904 o determinismo geográfico de Ratzel, na Alemanha, vem a ter uma
influência muito grande sobre os geógrafos que acreditavam que a sociedade humana e suas
atividades eram determinadas pelo meio físico. Ratzel estabeleceu bases para a Geografia
Humana. Desenvolveu o conceito de “espaço vital”, no qual havia uma relação entre
população e os recursos disponíveis em seu território. Posteriormente, Ratzel passou a
considerar as influências das condições culturais e históricas na determinação das sociedades
e suas atividades.
A segunda metade do século XX, foi marcada por revoluções, confrontos,
movimentos de libertações e questionamento do sistema mundial de dominação: Yves
Lacostes, faz uma crítica à Geografia tradicional, dizendo que ela sempre existiu a serviço da
dominação e do poder. Alguns geógrafos, entre eles, Pierre George, passaram a questionar o
papel assumido até então pela Geografia tradicional. O centro das preocupações passa a ser as
relações entre a sociedade, o trabalho e a natureza, na apropriação dos recursos e na produção
de espaços diferenciados.
A Geografia no Brasil desenvolveu-se após a década de 1950, sendo que nessa época
o Brasil passava de uma país agro-exportador para um país industrial, com uma influência
maior da burguesia e da classe média urbana.
Sabe-se que a partir da década de 80, no Brasil, a Geografia como outras áreas do
conhecimento, passaram por acirrados debates e reflexões das diferentes tendências teórico-
metodológicas. Entre estes embates estavam a Geografia tradicional e as novas tendências do
movimento de renovação da Geografia, bem como, o retorno da Geografia enquanto
disciplina no Ensino Fundamental.
Considerando o conhecimento historicamente produzido, como o principal
instrumento para efetivação dos objetivos da Geografia Crítica, o professor e o aluno devem
ser vistos como sujeitos. O professor deve assumir sua função de mediador, oferecendo
processo que possibilitem ao aluno uma leitura de mundo que aprofunde sua capacidade de
observar, analisar e interpretar a sua própria realidade, tornando-se agente de ações
transformadoras.
Neste sentido, é preciso assumir práticas pedagógicas que ajudem no
desenvolvimento da autonomia dos alunos, garantindo uma participação coletiva,
confrontando os conhecimentos que eles já possuem sobre a relação homem/natureza,
homem/homem com os conhecimentos científicos historicamente acumulados.
No trabalho em sala de aula, o professor deve considerar o movimento contraditório
que rege as relações sociais do mundo no tempo presente e passado, objetivando que o aluno
as compreenda através de práticas que envolvam problematização, discussão, representação,
análise, pesquisa promovendo a reflexão e a formulação de hipóteses, pensando criticamente a
realidade e identificando as possibilidades de transformação para superar as contradições.
Hoje, a Geografia se “propõe muito mais do que somente descrever paisagens e passa
para a renovação. Milton Santos propõe a discussão do espaço social, que é histórico,
dinâmico e fruto do trabalho da produção da humanidade.”
A Geografia estuda o espaço e as relações que nele ocorrem , sendo, portanto, um
canal de reflexão para uma ação transformadora, objetivando a construção da cidadania.
Preocupa-se não mais em descrever o que o espaço contém, mas como ele chegou a
tal configuração, resultado das relações sociais e conseqüentemente um produto histórico,
influenciado por questões de ordem econômica, política, social e cultural, ou seja, o espaço
geográfico se traduz na alma do estudo geográfico.
OBJETIVO DA DISCIPLINA
Compreender as diversas perspectivas presentes no espaço geográfico (região,
território, natureza, sociedade, paisagem, lugar) e suas relações na configuração das questões
sociais, culturais, políticas, econômicas e ambientais.
CONTEÚDOS
CONTEÚD
OS
ESTRUTUR
AN-TES
5ª SÉRIE 6ª SÉRIE 7ª SÉRIE 8ª SÉRIE
A dimensão
econômica
do espaço
geográfico
Dimensão
política do
espaço
geográfico
Dimensão
cultural e
demográfica
do espaço
geográfico
Dimensão
socioambient
al do espaço
geográfico
Formação e
transformação
das paisagens
naturais e
culturais.
Dinâmica da
natureza e sua
alteração pelo
emprego de
tecnologias de
exploração e
produção.
A formação,
localização,
exploração e
utilização dos
recursos
naturais.
A formação,
mobilidade das
fronteiras e a
reconfiguração do
território
brasileiro.
A dinâmica da
natureza e sua
alteração pelo
emprego de
tecnologias de
exploração e
produção. As
diversas
regionalizações
do espaço
brasileiro.
As manifestações
As diversas
regionalizações do
espaço geográfico.
A formação,
mobilidade das
fronteiras e a
reconfiguração dos
territórios do
continente americano.
A nova ordem
mundial, os territórios
supranacionais e o
papel do Estado.
O comércio em suas
implicações
socioespaciais.
A circulação da mão-
de-obra, do capital,
As diversas
regionalizações do
espaço geográfico.
A nova ordem mundial,
os territórios
supranacionais e o
papel do Estado.
A revolução técnico-
científico-
informacional e os
novos arranjos no
espaço da produção.
O comércio mundial e
as implicações
socioespaciais.
A formação,
mobilidade das
fronteiras e a
A distribuição
espacial das
atividades
produtivas e a
(re)organização
do espaço
geográfico.
As relações
entre campo e a
cidade na
sociedade
capitalista.
A transformação
demográfica, a
distribuição
espacial e os
indicadores
estatísticos da
população.
A mobilidade
populacional e
as manifestações
socioespaciais
da diversidade
cultural.
As diversas
regionalizações
do espaço
geográfico.
socioespaciais da
diversidade
cultural.
A transformação
demográfica, a
distribuição
espacial e os
indicadores
estatísticos da
população.
Movimentos
migratórios e suas
motivações.
O espaço rural e a
modernização da
agricultura.
A formação, o
crescimento das
cidades, a
dinâmica dos
espaços urbanos e
a urbanização.
A distribuição
espacial das
atividades
produtivas, a
(re)organização
do espaço
geográfico.
das mercadorias e das
informações.
A distribuição
espacial das atividades
produtivas, a
(re)organização do
espaço geográfico.
As relações entre o
campo e a cidade na
sociedade capitalista.
O espaço rural e a
modernização da
agricultura.
A transformação
demográfica, a
distribuição espacial e
os indicadores
estatísticos da
população.
Os movimentos
migratórios e suas
motivações.
As manifestações
socioespaciais da
diversidade cultural.
Formação,
localização,
exploração e
utilização dos recursos
reconfiguração dos
territórios.
A transformação
demográfica, a
distribuição espacial e
os indicadores
estatísticos da
população.
As manifestações
socioespaciais da
diversidade cultural.
Os movimentos
migratórios mundiais e
suas motivações.
A distribuição das
atividades produtivas, a
transformação da
paisagem e a
(re)organização do
espaço geográfico.
A dinâmica da natureza
e sua alteração pelo
emprego de tecnologias
de exploração e
produção.
O espaço em rede:
produção, transporte e
comunicações na atual
configuração territorial.
Sociedade do
consumo e
mercado
consumidor.
A circulação de
mão-de-obra, das
mercadorias e das
informações.
naturais.
Geografia do Paraná.
Obs: todos os conteúdos específicos organizados acima, poderão ser abordados em
todos os conteúdos estruturantes, conforme necessidade de relação entre um e outro.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Os conteúdos devem ser trabalhados de forma crítica e dinâmica, relacionando teoria,
prática e realidade.
Facilitar o entendimento para que os conteúdos apresentados alcance seus objetivos,
a partir de:
l Aprofundamento conceitual através de textos e explanações;
l Contextualização do conteúdo com a realidade;
l Realização de estudo individual e em grupos;
l Uso de livro didático, paradidáticos, jornais, imagens, fotos e revistas
para análise da realidade;
l Leitura, interpretação e elaboração de mapas, gráficos e tabelas;
l Leitura de textos e observação de imagens, mapas para realização de
tarefas propostas;
l Produção de textos e atividades dirigidas.
l Pesquisa em atlas;
l Uso de laboratório de informática e da TV Pen Drive.
AVALIAÇÃO
A avaliação é parte do processo de ensino/aprendizagem, adquire seu sentido na
medida em que se articula com o projeto pedagógico e com seu conseqüente projeto de
ensino.
A avaliação deve articular o objetivo de estudo, que seja diagnóstica, continuada e
que contemplem diferentes práticas pedagógicas.
Em Geografia, os principais critérios a serem observados na avaliação são a
formações dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações sócio-espaciais,
para isso, o professor deve estabelecer as devidas articulações entre teoria e prática, na
condição de sujeito que usa o estudo e a reflexão como alicerce para sua ação pedagógica e
que, simultaneamente, parte dessa ação para o sempre necessário aprofundamento teórico.
A proposta avaliativa deve estar bem clara para os alunos e como esses serão
avaliados em cada atividade proposta, portanto, as avaliações serão processuais, diagnósticas
e somativas, através da participação no decorrer das aulas, trabalhos, criatividade, novas
objetivas e subjetivas, interpretação de textos, reportagens, gráficos, tabelas e mapas,
arguições orais, estudo de textos complementares, pesquisas e, diversos trabalhos
desenvolvidos em sala de aula.
Caso seja necessário, será ofertada a avaliação paralela para aqueles alunos que não
atingirem a nota satisfatória.
HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Os professores de História para a organização do currículo da disciplina devem se
atentar para os fundamentos teóricos que são estabelecidos nas diretrizes curriculares, visto
que no decorrer do tempo a disciplina de História passou a ser um componente curricular
obrigatória, assim como também os interesses que marcaram a opção por determinados
referenciais teóricos.
A História não pode ser concebida como verdade pronta e definitiva, ligada apenas a
uma vertente histórica, sem diálogo com as demais, porque o ensino de História não pode ser
dogmático e ortodoxo. Por outro lado, não serão aceitas as produções historiográficas que
afirmam que não pode existir objetividade possível na História e que todas as afirmativas são
válidas e que os consensos mínimos construídos no debate entre as vertentes teóricas são
fundamentos do conhecimento histórico que serão tidos como referenciais para a construção
das diretrizes curriculares.
A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações, às
relações humanas praticadas no decorrer do tempo e o sentido que os sujeitos atribuíram às
mesmas, com ou sem a consciência dessas ações. As relações humanas produzidas por essas
ações são definidas como estruturas sócio-históricas.
Através do estudo das relações humanas podemos verificar que elas determinam os
limites e as possibilidades das ações dos sujeitos buscando a transformação das estruturas
sócio-históricas, permitindo escolhas e perpectivando o futuro.. Estudar-se-á também as
relações dos homens com os fenômenos naturais: condições geográficas, físicas e biológicas
de um determinado tempo e espaço.
A produção do conhecimento histórico baseia-se na explicação e interpretação de
fatos do passado. Um fenômeno, um processo, um acontecimento, uma relação ou um sujeito,
podem ser analisados a partir do conhecimento histórico construído. Ao comparar ou
confrontar documentos entre si e com o contexto social e teórico de sua produção, isto
possibilita validar, refutar ou complementar a produção historiográfica existente, contribuindo
também para a revisão de teorias, metodologias e técnicas de abordagem do objeto de estudo
historiográfico.
O conhecimento histórico possui diferentes formas de explicar seu objeto de
investigação, construídas a partir das experiências dos sujeitos e na virada dos séculos XX e
XXI, a História enquanto conhecimento passa por um conflito entre as diferentes correntes
historiográficas. Entretanto, este quadro não se caracteriza por uma ruptura de paradigmas
inconciliáveis, mas por novas configurações e construções que se expressam por meio de
contrapontos e consensos.
É o caso das correntes historiográficas que fundamentam a atual diretrizes
curriculares: a Nova História Cultural, incluindo alguns historiadores da Nova História e a
Nova Esquerda Inglesa, a partir de sua matriz materialista histórica inglesa. E a proposta
propõe que se estabeleça articulações entre abordagens teórico-metodológicas distintas,
resguardando as diferenças e até a oposição entre elas, propiciando aos alunos a formação da
consciência histórica, possibilitando ao professor a utilização de novos métodos de
conhecimento histórico e amplie as possibilidades: de recortes temporais, de conceito de
documento, de sujeitos e de suas experiências, de problematização em relação ao passado.
Além disso, possibilita ao aluno a elaboração de conceitos que o façam pensar historicamente,
superando a idéia de História como algo dado, como verdade absoluta.
A definição dos conteúdos estruturantes do currículo da disciplina de História não é
neutra, é carregada de significados, que se materializam a partir de correntes historiográficas
privilegiadas, na delimitação e seleção dos conteúdos e ainda nas finalidades do ensino de
História.
OBJETIVOS DA DSICIPLINA:
l Formar a consciência histórica do indivíduo, que é sujeito de uma
sociedade marcada por diferenças e desigualdades múltiplas (identidade política, cidadã,
cultural);
l Promover a edificação da capacidade de pensar historicamente;
l Propiciar informações, idéias e conceitos históricos aos alunos,
permitindo que estes atribuam sentido ao tempo e à História de forma mais eficiente e
adaptação ao mundo contemporâneo;
l Contribuir para a construção do conhecimento e respeito à diversidade
cultural.
l Perceber as permanências e rupturas da experiência histórica no tempo
e no espaço.
l Conhecer a própria realidade local e a construção da identidade,
podendo, assim, se posicionar, pois é só pela ação histórica que os homens poderão tomar
consciência de sua situação no mundo e transformá-la.
l Compreender que a história é fundamental na formação do indivíduo,
pois, ela nos mostra que nada é eterno, que todas as coisas, valores e crenças têm uma
história e são produtos da atividade humana no tempo.
CONTEÚDOS:
5ª série
Conteúdo Estruturante: O estudo da História:
Conteúdos Básicos
l Qual a origem do homem e da mulher;
l Como viviam os primeiros homens e mulheres;
l Como aprendemos a plantar e criar animais;
l O que sabemos sobre a Pré-História da América.
l Os povos indígenas no Brasil e no Paraná.
Conteúdo Estruturante: Antiguidade Oriental:
Conteúdos Básicos
l Como as comunidades agrícolas
l Mesopotâmia
l Egito
l Hebreus
l Fenícios
Conteúdo Estruturante: Antiguidade Oriental:
Conteúdos Básicos
l Persas
l As primeiras civilizações da África
l Civilizações Clássicas
l O mundo grego
Conteúdo Estruturante: Civilizações Clássicas
Conteúdo Básico
O mundo romano
6ª série
Conteúdo Estruturante: A Europa Medieval e o Oriente:
Conteúdos Básicos
l A Alta Idade Média, século V a X;
l Império Bizantino;
l Império islã;
l A Baixa Idade Média, século XI a XV;
l Arte e Ensino – Idade Média.
Conteúdo Estruturante: A Europa Medieval e o Oriente:
Conteúdo Básico
l povos do oriente – séculos X a XVI
Conteúdo Estruturante: A Expansão Marítima e Comercial:
Conteúdos Básicos
l Portugal no fim da Idade Média;
l As grandes navegações;
l Maias, Astecas e Incas;
l O encontro entre europeus e povos do novo mundo.
Conteúdo Estruturante: A Europa Moderna:
Conteúdos Básicos
l Renascimento;
l Reformas Religiosas;
l O Antigo Regime.
Conteúdo Estruturante: A Colonização do Brasil:
Conteúdos Básicos
l Por que e como o Brasil foi colonizado;
l Ciclo açucareiro
Conteúdo Estruturante: A Colonização do Brasil:
Conteúdos Básicos
l Como ficou o Brasil;
l Rebeliões coloniais;
l Ciclo do ouro;
l Tempo dos bandeirantes.
Conteúdo Estruturante: A Colonização do Paraná:
Conteúdos Básicos
l Os primeiros habitantes;
l As primeiras expedições exploradoras;
l A Colonização espanhola;
l Entradas e Bandeiras;
l Exploração do ouro;
l Tropeirismo.
7ª Série
Conteúdo Estruturante: A queda do Antigo Regime:
Conteúdos Básicos
- Contexto do início do século XVIII:
- Iluminismo;
- Independência dos Estados Unidos;
- Revolução Francesa;
- Movimentos emancipatórios na América.
Conteúdo Estruturante: Reflexos do Iluminismo e do Liberalismo:
Conteúdos Básicos
- Independência das Colônias Espanholas;
- A vinda da família real para o Brasil;
- Revolução Industrial;
- A emancipação do Brasil.
Conteúdo Estruturante: Domínio da Burguesia:
Conteúdos Básicos
l Período Regencial no Brasil;
l Liberalismo na Europa;
l Monarquia brasileira;
l As grandes potências do séc. XIX;
l A Segunda Revolução Industrial.
Conteúdo Estruturante: A expansão Imperialista:
Conteúdos Básicos
l O Imperialismo e o neocolonialismo;
l Escravidão no Brasil;
l Imperialismo no Brasil;
l República do Brasil;
l I Guerra Mundial.
Conteúdo Estruturante: Expansão Paranaense:
Conteúdos Básicos
l Comarca de Paranaguá e Curitiba;
l Província do Paraná;
l Desenvolvimento econômico.
8ª série
Conteúdo Estruturante: A Eclosão dos Movimentos Sociais:
Conteúdos Básicos
l Primeira República no 0Brasil;
l Rebeliões no Brasil – República;
l Rebeliões em outros países;
l Revolução Russa;
l Socialismo e Anarquismo;
l Guerra do Contestado;
l Revolução de 1930.
Conteúdo Estruturante: O Poder do Estado (1920/1945):
Conteúdos Básicos
l Mudanças no mundo na década de 1920;
l Tenentismo;
l A crise de 1929;
l Nazi-fascismo
l Estado Novo;
l II Guerra Mundial.
Conteúdo Estruturante: O mundo bipolarizado (1945/1989):
Conteúdos Básicos
l A Guerra Fria;
l Período democrático no Brasil;
l - “Os Anos Dourados”;
l Regime Militar;
l A crise nas décadas de 1970 e 1980.
Conteúdo Estruturante: O mundo globalizado:
Conteúdos Básicos
l Redemocratização no Brasil;
l Fim da Guerra Fria;
l O Brasil atual;
l Globalização e Neoliberalismo;
l Paraná: tendências atuais.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Nossa abordagem metodológica considera o passado sob uma perspectiva global, que
combina a dimensão do espaço público com os aspectos da vida privada. Isso significa que
estudamos o cotidiano de outras épocas, os elementos da vida material, a representações da
esfera da arte e da religião, sem perder de vista a dimensão política, econômica e institucional.
Se assim não fosse, correríamos o risco de privilegiar uma história fragmentada e
descontextualizada.
Salientamos que a escolha dos conteúdos em uma abordagem linear seja importante
para que o aluno tenha conhecimento do tempo histórico e do tempo cronológico. Nossa
opção cronológica se justifica pela necessidade de utilizar um sistema de datação que permita
localizar acontecimentos no tempo, identificar sua duração e relacioná-los segundo as
categorias de anterioridade, simultaneidade e posterioridade, bem como a busca de perceber
as mudanças e as permanências no processo histórico Acrescentamos também a relevância, de
forma dialética, em articular os conteúdos de História Geral, com a História do Brasil e local,
possibilitando que se perceba as semelhanças e as particularidades de diferentes processos
históricos. Dessa forma, acreditamos que a perspectiva multifocal da nossa proposta abarca
temas que procuram representar a diversidade das experiências humanas.
O encaminhamento metodológico contemplará os seguintes conhecimentos:
Discussão coletiva e individual da historicidade dos conteúdos (argumentação);
Postura investigativa de grandes variedades de fontes: escritas, iconográficas, orais,
objetos (análise);
Leitura de fontes historiográficas, jornalísticas, literárias, etc.;
Organização de pesquisas, entrevistas;
Construção de sínteses interpretativa e narrativa;
Análises cartográficas;
Construção de painéis, imagens, história em quadrinhos, cartazes, charges, maquetes.
Atividades em grupo e individual.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser concebida como um processo a serviço de formação, uma
maneira de favorecer a aprendizagem.
A avaliação não deve priorizar o caráter classificatório e excludente. A escola pública
tem como compromisso diminuir as desigualdades sociais visando uma sociedade mais justa e
humana.
A avaliação diagnóstica permite ao professor e ao aluno verificar a aprendizagem e
suas lacunas possibilitando planejamentos e encaminhamentos que visem a superação das
dificuldades constatadas.
No ensino da História, os critérios da avaliação seguirão a proposta contida no
Projeto Político Pedagógico, que segue abaixo:
l Duas avaliações escritas;
l Duas avaliações de pesquisa em grupo ou individual (podendo
conter: seminário, produção de texto, teatro, maquetes e painéis e outros);
l Recuperação paralela com retomada de conteúdo;
l Trabalhos em grupos e individual;
l Recuperação paralela.
LINGUA PORTUGUESA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de Língua Portuguesa tem por finalidade desenvolver a oralidade, a
leitura, a escrita e a gramática, em diferentes situações. Promovendo através dos vários meios
de comunicação (TV, TV Pen Drive, rádio, internet, gibi, revistas, jornais, panfletos, livros
literários e didáticos) a interação verbal necessária para o aluno compreender o universo
gramatical, oral e escrito, para torna-se um cidadão capaz de escolher suas próprias leituras
que os instrumentalize para a inserção na sociedade marcada por conflitos sociais, lutas de
classes, contradições, diferenças e toda complexidade do mundo contemporâneo e desta
forma, possa intervir no meio em que convive.
De acordo com Koch (2002, p. 233):
Assim, à concepção de língua como representação do pensamento corresponde a de sujeito psicológico, individual, dono de sua vontade e de suas ações. [...] Á concepção de língua como estrutura, por seu turno, corresponde a de sujeito determinado, assujeitado pelo sistema. [...] Finalmene à concepção de língua como lugar de interação corresponde a noção de sujeito como entidade psicossocial, sublinhando-se o caráter ativo dos sujeitos na produção mesma do social e da interação [...].
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
O ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa, de acordo com as DCEs de língua
portuguesa (SEED, 2008), visa aprimorar os conhecimentos linguísticos e discursivos dos
alunos, para que eles possam compreender os discursos que os cercam e terem condições de
interagir
com esses discursos. Para tanto, é imprescindível que a língua seja percebida como
uma arena em que diversas vozes sociais se defrontam, manifestando diferentes
opiniões. Nesse sentido, o presente documento corrobora com a perspectiva das
DCEs, considerando o processo dinâmico e histórico dos agentes na interação verbal, tanto na
constituição social da linguagem, que ocorre nas relações sociais, políticas, econômicas,
culturais, etc., quanto dos sujeitos envolvidos nesse processo.
Nesse sentido, é preciso que a escola seja um espaço que promova, por meio de uma
gama de textos com diferentes funções sociais, o letramento do aluno, para que ele se envolva
nas práticas de uso da língua – sejam de leitura, oralidade e escrita.
É importante destacar que o letramento vai além da alfabetização: esta é uma
atividade
mecânica, que garante ao sujeito o conhecimento do código linguístico (codificação
e decodificação); ou seja, o importante não é só sabe ler e escrever, mas usar a leitura
e escrita socialmente, posicionando-se e interagindo com as exigências da sociedade referente
às práticas de linguagem, demarcando a sua voz no contexto social.
Dessa forma, o professor deve propiciar ao educando a prática, a discussão, a leitura
de textos das diferentes esferas sociais (jornalística, literária, publicitária, digital, etc). Sob o
exposto, defende-se que as práticas discursivas abrangem, além dos textos escritos e falados, a
integração da linguagem verbal com outras linguagens
CONTEÚDOS
DOMÍNIO DA LÍNGUA ORAL:
Objetivo Geral: Desenvolver a expressão oral no sentido da adequação da linguagem
ao assunto, ao objetivo e aos interlocutores.
5.ª SÉRIE
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão
adotados
como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de
circulação.
Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com
o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho
Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de
complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Léxico;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Argumentatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Divisão do texto em parágrafos;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal
Debates (assuntos lidos, acontecimentos, situações polêmicas contemporâneas,
filmes, programas, etc.)
Criação (histórias, quadrinhas, piadas, charadas, adivinhações
l No que se refere às atividades da fala:
- clareza na exposição de ideias;
- sequência na exposição de ideias;
- objetividade na exposição de idéias;
- consistência argumentativa na exposição de ideias;
- adequação vocabular.
l No que se refere à fala do outro:
- reconhecer as intenções e objetivos;
- julgar a fala do outro na perspectiva da adequação às circunstâncias, da clareza e
consistência argumentativa.
l No que se refere ao domínio da norma padrão:
- concordância verbal e nominal;
- regência verbal e nominal;
- conjugação verbal;
- emprego de pronomes, advérbios e conjunções.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Argumentetividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
6.ª SÉRIE
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de
circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo
com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano
Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível
de complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
É importante que o professor:
• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros, ampliando também
o léxico;
• Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
• Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
• Encaminhe discussões sobre: tema e intenções;
• Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
• Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos,
fotos, imagens, mapas, e outros;
• Relacione o tema com o contexto atual, com as diferentes possibilidades de
sentido (ambiguidade) e com outros textos;
• Oportunize a socialização das idéias dos alunos sobre o texto.
LEITURA
Espera-se que o aluno:
• Realize leitura compreensiva do texto;
• Localize informações explícitas e implícitas no texto;
• Posicione-se argumentativamente;
• Amplie seu horizonte de expectativas;
• Amplie seu léxico;
• Perceba o ambiente no qual circula o gênero;
• Identifique a idéia principal do texto;
• Analise as intenções do autor;
• Identifique o tema;
• Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEM TEÓRICOMETODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Aceitabilidade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Informações explícitas e implícitas;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Repetição proposital de palavras;
• Léxico;
• Ambiguidade;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação,
pausas, gestos, etc;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência,
gírias, repetição;
• Semântica7.ª SÉRIE GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão
adotados
como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de
circulação.
Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com
o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho
Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de
complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
• Concordância verbal e nominal;
LEITURA
É importante que o professor:
• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
• Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
• Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
• Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções,
ntertextualidade,
aceitabilidade, informatividade, situacionalidade;
• Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
• Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos,
fotos, imagens, mapas, e outros;
• Relacione o tema com o contexto atual;
• Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;
• Instigue a identificação e reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras
e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam
ironia e humor;
• Promova a percepção de recursos utilizados para determinar causa e
consequência entre as partes e elementos do texto.
ESCRITA
É importante que o professor:
• Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do
gênero, da finalidade;
• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;
• Acompanhe a produção do texto;
• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade
temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;
LEITURA
Espera-se que o aluno:
• Realize leitura compreensiva do texto;
• Localize de informações explícitas e implícitas no texto;
• Posicione-se argumentativamente;
• Amplie seu horizonte de expectativas;
• Amplie seu léxico;
• Perceba o ambiente no qual circula o gênero;
• Identifique a idéia principal do texto;
• Analise as intenções do autor;
• Identifique o tema;
• Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;
• Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no
sentido
conotativo e denotativo;
• Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;
• Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre as
partes e
elementos do texto.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
• Expresse suas idéias com clareza;
• Elabore textos atendendo: - às situações de produção propostas (gênero,
interlocutor, finalidade...);- à continuidade temática;
• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e
sequenciação do texto;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- significado das palavras;
- sentido conotativo e denotativo;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Elementos semânticos;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.8.ª SÉRIE
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de
circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo
com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano
Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível
de complexidade adequado a cada uma das séries.
*Vide relação dos gêneros ao final deste documento
LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade Intencionalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Discurso ideológico presente no texto;;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Partículas conectivas do texto;
• Progressão referencial no texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
• Semântica:
• - operadores argumentativos;
- polissemia;
- sentido conotativo e denotativo;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Partículas conectivas do texto;
• Progressão referencial no texto;
LEITURA
É importante que o professor:
• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
• Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
• Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
• Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções,
intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes
sociais e ideologia ;
• Proporcione análises para estabelecer a referência textual;
• Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
• Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos,
fotos, imagens, mapas e outros;
• Relacione o tema com o contexto atual;
• Oportunize a socialização das idéias dos alunos sobre o texto;
• Instigue o entendimento/reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras
e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;
• Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, que é próprio de
cada gênero;
• Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e
consequência entre as partes e elementos do texto;
• Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas.
LEITURA
Espera-se que o aluno:
• Realize leitura compreensiva do texto e das partículas conectivas;
• Localize informações explícitas e implícitas no texto;
• Posicione-se argumentativamente;
• Amplie seu horizonte de expectativas;
• Amplie seu léxico;
• Perceba o ambiente no qual circula o gênero;
• Identifique a idéia principal do texto;
• Análise as intenções do autor;
• Identifique o tema;
• Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;
• Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no
sentido
conotativo e denotativo;
• Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre as
partes e
elementos do texto;
• Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial;
• Reconheça o estilo, próprio de diferentes gêneros.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
• Expresse idéias com clareza;
• Elabore textos atendendo:
- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);
- à continuidade temática;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;
• Sintaxe de concordância;
• Sintaxe de regência;
• Processo de formação de palavras;
• Vícios de linguagem;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- polissemia.
ORALIDADE
• Conteúdo temático ;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas ..;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;
• Semântica;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Trabalhar-se-á o ensino da Língua Portuguesa envolvendo o conteúdo estruturante:
discurso como prática social por meio das práticas de a oralidade, leitura, escrita e análise
lingüística. Todas essas práticas deverão ser desenvolvidas em conjunto, como suporte para o
ensino-aprendizagem.
l Quanto à oralidade incluirá a expressão corporal do aluno, isto é:
exposição de seminários, debates, dramatizações, etc.
l Quanto à leitura deverão ser abordados aspectos referentes: à dinâmica
da pré-leitura, à leitura mecânica, à análise da estrutura textual, às técnicas de resumo, à
interpretação e à análise textual desenvolvendo a criticidade e experiência de vida do
aluno.
l Quanto à escrita serão trabalhadas várias tipologias textuais através de
produções e reestruturações textuais envolvendo técnicas de coesão e coerência, bem
como, expressão da norma padrão e da organização gráfica dos textos.
l Quanto à gramática promover-se-á aulas expositivas, pesquisas em
gramáticas, dicionários, internet e livros didáticos com o auxílio do professor, análises em
textos e reestruturações textuais.
AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua e dará prioridade à qualidade e ao processo de
aprendizagem, ao desempenho do aluno ao longo do ano letivo.
Considerar que a oralidade, a leitura, e a escrita devem ser privilegiadas nas
diferentes situações significa valorizar o sujeito histórico-social e o seu desenvolvimento e
suas experiências lingüístico-discursivas.
Quanto à leitura, considerar as discussões, debates e outras atividades que permitam
avaliar as estratégias que os alunos empregaram no decorrer da leitura; a compreensão do
texto lido e o seu posicionamento diante do tema discutido, bem como valorizar a reflexão
que o aluno faz a partir do texto e as diferenças de leitura de mundo partindo de suas
experiências vividas.
Sobre a escrita: valorizar os textos dos alunos como uma fase do processo de
produção, nunca como um produto final. Como é no texto que a língua se manifesta em todos
os seus aspectos, os elementos lingüísticos utilizados nas produções dos alunos precisam ser
avaliados em uma prática reflexiva e contextualizada, que possibilite a eles compreensão
desses elementos no interior do texto.
Na oralidade, considerar a participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a
clareza que ele mostra ao expor suas idéias, a fluência de sua fala, o seu desembaraço, a
argumentação que ele apresenta ao defender seus pontos de vista e, de modo especial, a sua
capacidade de adequar o discurso / texto aos diferentes interlocutores e situações.
As atividades realizadas continuamente durante o processo de ensino-aprendizagem
serão somadas e terão valor 4,0.
As provas que serão utilizadas como instrumentos de investigação do aprendizado do
estudante e de diagnóstico dos conceitos científicos escolares, serão no mínimo duas e terão
valor 6,0.
Aos alunos que não atingirem 60% nas avaliações será ofertado a recuperação
paralela, com a retomada dos conceitos ainda não apropriados, diversificando-se os recursos e
as estratégias.
Assim, avaliar no ensino de Ciências significa intervir no processo ensino-
aprendizagem do educando, para que ele consiga construir os conceitos científicos de forma
significativa em sua vida.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA –
INGLÊS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
O aprendizado de uma Língua Estrangeira concorre para o desenvolvimento social do
educando que se dá através do contato com a língua e culturas estrangeiras, o que amplia sua
visão de cidadania, os valores culturais de seu país e de sua língua. É através da comparação
das culturas envolvidas que o educando, percebe e eventualmente muda, sua concepção de
mundo, tornando-o um ser mais crítico e reflexivo.
OBJETIVOS GERAIS:
l Ter uma experiência de se expressar e de ver o mundo,
ampliando a compreensão de seu próprio papel como cidadão de seu país e do
mundo.
l Reconhecer que a aquisição de uma ou mais línguas permite
acessar bens culturais da humanidade.
l Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer.
l Utilizar hábitos comunicativos de modo a poder atuar em
situações diversas.
l Experimentar, na aula de Língua Estrangeira, formas de
participação que lhe possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e
coletivas.
l Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita.
l Compreender que os significados são sociais e historicamente
construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social.
l Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade.
l Reconhecer e compreender a diversidade lingüística e cultural,
constatando seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
l Fazer uso da língua inglesa em situações concretas.
l Compreender aspectos sócio-culturais da língua-inglesa e a sua
influência em nossa cultura.
CONTEÚDOS:
Os níveis de organização lingüística (fonético-fonológico, léxico-semântico e de
sintaxe) devem servir ao uso da linguagem na compreensão e na produção escrita, oral, verbal
e não verbal.
Esses níveis serão trabalhados a partir de textos com fins educativos, apresentando
possibilidades de tratamento em sala de aula de assuntos polêmicos adequados à faixa etária e
com diferentes graus de complexidade da estrutura lingüística.
Os textos devem ser capazes de: possibilitar o trabalho com a língua em situações de
comunicação oral e escrita, possibilitar relações entre ações individuais e coletivas, abranger
significados sociais e historicamente construídos, abranger o papel das línguas e a diversidade
lingüística e cultural.
Assim, propomos como conteúdos a serem desenvolvidos ao longo das quatro séries
do ensino fundamental:
1. Conteúdo estruturante
Discurso como prática social
Conteúdos básicos
CONTEÚDO BÁSICO DA LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA - 5ª SÉRIE
Conteúdo
estruturante
Conteúdos básicos Abordagem
metodológica
Avaliação
Discurso como
prática social.
lLevantamento de hipóteses
para identificar o tema.
lLeitura e compreensão de
diferentes gêneros textuais a fim
de localizar informações
implícitas e explícitas, refletindo
e transformando o
conhecimento.
lInterpretação observando o
conteúdo veiculado, fonte e
intencionalidade do texto.
lAdequar o conhecimento
adquirido à norma padrão.
lAnálise lingüística implícita
em cada gênero: Função dos
pronomes, artigos, numerais,
adjetivos, palavras
interrogativas, substantivos,
preposições, verbos,
concordância verbal e nominal,
saudações, despedidas, graus de
parentesco, objetos escolares,
materiais escolares, cores,
mobília, lugares, horas, meios
de transporte, partes da casa,
graus de parentesco,
lLeitura de
diferentes gêneros
textuais observando a
linguagem não-
verbal e outros
elementos do texto
que levem a
identificação do tema
e do argumento
principal.
lDiscussão a
respeito do que foi
lido por meio de
questionamento oral
ou escrito.
lEstudo dos
conhecimentos
lingüísticos a partir
dos gêneros e dos
textos.
lRealizar leitura
compreensiva do texto,
localizando as
informações explicitas
e implícitas.
lEmitir opiniões a
respeito do que leu.
lConhecer e utilizar a
língua estudada como
instrumento de acesso
a informações de
outras culturas e de
outros grupos sociais.
lApresentar clareza
nas idéias.
lProduzir textos
atendendo as
circunstâncias de
produção proposta.
lDiferenciar a
linguagem formal da
informal.
lUtilizar,
adequadamente os
recursos lingüísticos,
como o uso da
nacionalidade, profissões, peças
de vestuário.
pontuação, do artigo,
etc.
lAmpliar o
vocabulário.
CONTEÚDO BÁSICO DA LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA – 6ª SÉRIE
Conteúdo
estruturante
Conteúdos básicos Abordagem
metodológica
Avaliação
Discurso como
prática social.
lLevantamento de hipóteses
para identificar o tema.
lLeitura e compreensão de
diferentes gêneros textuais a fim
de localizar informações
implícitas e explícitas, refletindo
e transformando o
conhecimento.
lInterpretação observando o
conteúdo veiculado, fonte e
intencionalidade do texto.
lAdequar o conhecimento
adquirido à norma padrão.
lAnálise lingüística implícita
em cada gênero: Função dos
pronomes, artigos, numerais,
adjetivos (graus de comparação:
more ... than, the most, less ...
than, the least, as ... as, so ... as,
not so ... as, er, est), locução
adverbiais, advérbios, verbos
(passado contínuo, passado
simples), preposições, palavras
lLeitura de
diferentes gêneros
textuais observando a
linguagem não-
verbal e outros
elementos do texto
que levem a
identificação do tema
e do argumento
principal.
lDiscussão a
respeito do que foi
lido por meio de
questionamento oral
ou escrito.
lEstudo dos
conhecimentos
lingüísticos a partir
dos gêneros e dos
textos.
lRealizar leitura
compreensiva do texto,
localizando as
informações explicitas
e implícitas.
lEmitir opiniões a
respeito do que leu.
lConhecer e utilizar a
língua estudada como
instrumento de acesso
a informações de
outras culturas e de
outros grupos sociais.
lApresentar clareza
nas idéias.
lProduzir textos
atendendo as
circunstâncias de
produção proposta.
lDiferenciar a
linguagem formal da
informal.
lUtilizar,
interrogativas, substantivos,
substantivos contáveis e
incontáveis, question tags,
falsos cognatos, conjunções,
profissões, lugares e alimentos.
adequadamente os
recursos lingüísticos,
como o uso da
pontuação, do artigo,
etc.
lAmpliar o
vocabulário.
lUtilizar as flexões
verbais para indicar
diferenças de tempo e
modo.
CONTEÚDO BÁSICO DA LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA – 7ª SÉRIE
Conteúdo
estruturante
Conteúdos básicos Abordagem
metodológica
Avaliação
Discurso como
prática social.
lLevantamento de hipóteses
para identificar o tema.
lLeitura e compreensão de
diferentes gêneros textuais a fim
de localizar informações
implícitas e explícitas, refletindo
e transformando o
conhecimento.
lInterpretação observando o
conteúdo veiculado, fonte e
intencionalidade do texto.
lAdequar o conhecimento
adquirido à norma padrão.
lAnálise lingüística implícita
em cada gênero: Função dos
lLeitura de
diferentes gêneros
textuais observando a
linguagem não-
verbal e outros
elementos do texto
que levem a
identificação do tema
e do argumento
principal.
lDiscussão a
respeito do que foi
lido por meio de
questionamento oral
ou escrito.
lRealizar leitura
compreensiva do texto,
localizando as
informações explicitas
e implícitas.
lEmitir opiniões a
respeito do que leu.
lConhecer e utilizar a
língua estudada como
instrumento de acesso
a informações de
outras culturas e de
outros grupos sociais.
lApresentar clareza
nas idéias.
pronomes, artigos, numerais,
adjetivos, palavras
interrogativas, advérbios,
preposições, verbos (Presente
Contínuo, Imperativos, Presente
Simples, going to + lugares),
substantivos, substantivos
contáveis e incontáveis,
concordância verbal e nominal,
frutas, ingredientes, utensílios
de cozinha, rotina diária, meses
do ano, animais, lugares, meios
de transporte, dias da semana,
horas.
lEstudo dos
conhecimentos
lingüísticos a partir
dos gêneros e dos
textos.
lProduzir textos
atendendo as
circunstâncias de
produção proposta.
lDiferenciar a
linguagem formal da
informal.
lUtilizar,
adequadamente os
recursos lingüísticos,
como o uso da
pontuação, do artigo,
etc.
lAmpliar o
vocabulário.
lUtilizar as flexões
verbais para indicar
diferenças de tempo e
modo.
CONTEÚDO BÁSICO DA LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA – 8ª SÉRIE
Conteúdo
estruturante
Conteúdos básicos Abordagem
metodológica
Avaliação
Discurso como
prática social.
lLevantamento de hipóteses
para identificar o tema.
lLeitura e compreensão de
diferentes gêneros textuais a fim
de localizar informações
implícitas e explícitas, refletindo
lLeitura de
diferentes gêneros
textuais observando a
linguagem não-
verbal e outros
elementos do texto
lRealizar leitura
compreensiva do texto,
localizando as
informações explicitas
e implícitas.
lEmitir opiniões a
e transformando o
conhecimento.
lInterpretação observando o
conteúdo veiculado, fonte e
intencionalidade do texto.
lAdequar o conhecimento
adquirido à norma padrão.
lAnálise lingüística implícita
em cada gênero: Função dos
pronomes, possessivos,
relativos, indefinidos,
preposições, advérbios, locuções
adverbiais, palavras
interrogativos, substantivos,
substantivos contáveis, e
incontáveis, question tags,
falsos cognatos, profissões,
lugares, profissões.
que levem a
identificação do tema
e do argumento
principal.
lDiscussão a
respeito do que foi
lido por meio de
questionamento oral
ou escrito.
lEstudo dos
conhecimentos
lingüísticos a partir
dos gêneros e dos
textos.
respeito do que leu.
lConhecer e utilizar a
língua estudada como
instrumento de acesso
a informações de
outras culturas e de
outros grupos sociais.
lApresentar clareza
nas idéias.
lProduzir textos
atendendo as
circunstâncias de
produção proposta.
lDiferenciar a
linguagem formal da
informal.
lUtilizar,
adequadamente os
recursos lingüísticos,
como o uso da
pontuação, do artigo,
etc.
lAmpliar o
vocabulário.
lUtilizar as flexões
verbais para indicar
diferenças de tempo e
modo.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O professor deve tornar o estudo de uma língua estrangeira cada vez mais real e
dinâmico.
Nenhuma metodologia é completa em si mesma. Uma abordagem metodológica não
deve impor limites ao professor.
As características próprias de uma região, de uma unidade escolar ou de uma turma
requerem reflexão, estudo e adequação às necessidades, aos objetivos e aos níveis variados de
interesses.
Cabe ainda considerar que:
l É imprescindível sensibilizar o aluno para o estudo de Língua
Estrangeira, valorizando-a no contexto social atual.
1.É preciso que os conteúdos se liguem, de forma indissociável, a sua
significação humana e social;
2.Não deve a abordagem metodológica se limitar à essa ou àquela
direção, para que não haja visão incompleta da língua proposta.
3.Deve-se trabalhar a compreensão e a produção orais, fundamentais para
se vivenciar mais plenamente a Língua Estrangeira.
4.Deve-se enfatizar essa ou aquela atividade (leitura, prática oral,
produção escrita etc...) de acordo com a turma, com os objetivos de ensino, com o
nível de interesse dos alunos e grau de profundidade dos conteúdos.
5.É necessário utilizar textos autênticos, mesmo que estejam em
linguagem simplificada.
6.O aluno precisa vivenciar o aspecto oral da Língua Estrangeira
compreendendo-o, reconhecendo-o e, sempre que for possível produzindo-o.
7.É fundamental que o professor esteja sempre receptivo às mudanças
propostas pela turma, para adequar-se a elas e buscar novas estratégias de ação, a
fim de melhor atingir seus objetivos.
É importante que o aluno tenha diante de si diferentes textos. É preciso que o
professor tenha um material paralelo, recortes de jornais, revistas, prospectos, na língua
ensinada para propor aos alunos. Poderá utilizar também imagens, fotos, anúncios
publicitários dos países onde se fala o idioma. As atividades comunicativas devem
proporcionar ao aluno oportunidade para trazer o seu cotidiano para a sala de aula. Mais
importante do que o professor tentar transmitir todo o programa é fazer com que o aluno
aprenda a usar o que aprendeu.
O professor também pode propor a elaboração de novos textos a partir de modelos
apresentados. No início um slogan publicitário, uma manchete de jornal, para depois tentar
um parágrafo, uma notícia curta etc. Assim o aluno estará tentando entrar novamente num
sistema complexo, desconhecido até então para ele.
AVALIAÇÃO
Avaliar não se resume apenas a constatar um certo nível de aprendizagem do aluno,
nem a distribuir conceitos. É um instrumento para orientar a ação pedagógica e detectar como
melhorar o ensino. Para o aluno, um retorno de seu desenvolvimento.
No caso de Língua Estrangeira, outro fator entra em cena: a dimensão afetiva. Em
contraste com outras disciplinas, o ensino de idiomas envolve vários fatores que podem
dificultar a aprendizagem, como a frustração pela não comunicação e a reação emocional pelo
estranhamento do novo idioma.
O ato avaliativo não é um momento isolado, mas faz parte do conjunto de atividades
docentes, que devem ser coerentes entre si, ou seja, a avaliação deve estar centrada na
tendência pedagógica que direciona a prática escolar e, conseqüentemente, no enfoque
curricular coerente com esta tendência, e que se resume na postura pedagógica que direciona
o planejamento, a execução e a avaliação do processo evidenciado.
Testes que tenham como objetivo apenas verificar, por exemplo, o domínio de um
ponto específico de gramática, são ineficazes para verificar o conteúdo aprendido.
O trabalho com textos deve ser seguido ao longo de todo ano e o professor deve
verificar se a compreensão e leitura vão se tornando práticas comuns na vida do estudante:
para isso, professor deve sempre estudar os textos profundamente com os alunos, desde a
leitura global até o estudo de detalhes da estrutura da língua, reforçado com a proposta de
exercícios.
Quanto a produção de textos, deve-se verificar se os mesmos tem unidade
significativa. Os erros de concordância e ortografia devem ser corrigidos.
EM
relação a compreensão escrita e oral espera-se que o aluno seja capaz de demonstrar
compreensão geral de textos, fazendo uso de elementos visuais (fotografias, gráficos,
desenhos e outras imagens) e das palavras conhecidas.
Espera-se também que o aluno compreenda que para entender o texto não é preciso
conhecer todas as palavras. É importante também que o aluno selecione informações do texto.
A avaliação não pode ser uma “tarefa” perdida, sem ligação com o que se está
efetivamente trabalhando com os alunos. Além disso, ela deve ser contínua e cumulativa.
As atividades realizadas continuamente durante o processo de ensino-aprendizagem
serão somadas e terão valor 4,0.
As provas que serão utilizadas como instrumentos de investigação do aprendizado do
estudante e de diagnóstico dos conceitos científicos escolares, serão no mínimo duas e terão
valor 6,0.
Aos alunos que não atingirem 60% nas avaliações será ofertado a recuperação
paralela, com a retomada dos conceitos ainda não apropriados, diversificando-se os recursos e
as estratégias.
Assim, avaliar no ensino de Ciências significa intervir no processo ensino-
aprendizagem do educando, para que ele consiga construir os conceitos científicos de forma
significativa em sua vida.
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MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino da Matemática, dentro da abordagem da Educação Matemática, prevê a
formação de um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e,
para isso, é necessário que ele se aproprie de conhecimentos, e conceitos matemáticos.
O ensino de matemática pode contribuir para as transformações sociais não apenas
por meio da socialização do conteúdo matemático, mas também através de uma dimensão
política que é intrínseca a essa socialização.
Dessa forma, o ensino de matemática promoverá a apropriação do conhecimento
matemático, por meio de uma visão histórica em que os conceitos são apresentados,
discutidos, auxiliando na formação do pensamento humano e na produção de sua existência
por meio das idéias e das tecnologias.
Esse processo de ensino-aprendizagem de matemática deve contribuir para que o
estudante tenha condições de constatar regularidades matemáticas, generalizações e
apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos ligados à
matemática.
Nesta perspectiva, o aluno deve se apropriar dos conteúdos de números, e álgebra,
grandezas e medidas, geometria, tratamento da informação e funções, estabelecendo relações
entre a matemática e outras áreas do conhecimento como parte da sua vida.
Dessa forma, o aluno deve ser capaz de observar e compreender a sociedade e as
relações nela existentes – política sociais, de poderes econômicos – participando na
transformação dessa realidade.
OBJETIVO GERAL
O objetivo geral do ensino de matemática centra-se na possibilidade do aluno ser
capaz de compreender o mundo à sua volta, os problemas de ordem sociais, políticos e
econômicos, dentro de uma relação positiva com o aprendizado matemático valorizando-o
como parte de sua vida.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• Números e Álgebra
• Grandezas e Medidas
• Geometrias
• Funções
• Tratamento da informação
CONTEÚDOS BÁSICOS
5ª SÉRIE
NÚMEROS E ÁLGEBRA
• Sistemas de numeração;
• Números Naturais;
• Múltiplos e divisores;
• Potenciação e
radiciação;
• Números fracionários;
• Números decimais.
GRANDEZAS E MEDIDAS
• Medidas de comprimento;
• Medidas de massa;
• Medidas de área;
• Medidas de volume;
• Medidas de tempo;
• Medidas de ângulos;
• Sistema monetário.
GEOMETRIA
• Geometria Plana;
• Geometria Espacial.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
• Dados, tabelas e gráficos;
• Porcentagem.
6ª SÉRIE
NÚMEROS E ÁLGEBRA
• Números Inteiros;
• Números Racionais;
• Equação e Inequação do 1º grau;
• Razão e proporção;
• Regra de três simples.
GRANDEZAS E MEDIDAS
• Medidas de temperatura;
• Medidas de ângulos.
GEOMETRIA
• Geometria Plana;
• Geometria Espacial;
• Geometrias não-euclidianas.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
• Pesquisa Estatística;
• Média Aritmética;
• Moda e mediana;
• Juros simples.
7ª SÉRIE
NÚMEROS E ÁLGEBRA
• Números Racionais e
Irracionais;
• Sistemas de Equações do
1º grau;
• Potências;
• Monômios e Polinômios;
• Produtos Notáveis.
GRANDEZAS E MEDIDAS
• Medidas de comprimento;
• Medidas de área;
• Medidas de volume;
• Medidas de ângulos.
GEOMETRIA
• Geometria Plana;
• Geometria Espacial;
• Geometria Analítica;
• Geometrias nãoeuclidianas.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
• Gráfico e Informação;
• População e amostra.
8ª SÉRIE
NÚMEROS E ÁLGEBRA
• Números Reais;
• Propriedades dos radicais;
• Equação do 2º grau;
• Teorema de Pitágoras;
• Equações Irracionais;
• Equações Biquadradas;
• Regra de Três Composta.
GRANDEZAS E MEDIDAS
• Relações Métricas no Triângulo Retângulo;
• Trigonometria no Triângulo Retângulo.
FUNÇÕES
• Noção intuitiva de Função Afim.
• Noção intuitiva de Função Quadrática.
GEOMETRIA
• Geometria Plana;
• Geometria Espacial;
• Geometria Analítica;
• Geometrias nãoeuclidianas.
TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO
• Noções de Análise Combinatória;
• Noções de Probabilidade;
• Estatística;
• Juros Compostos.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser concebida como um processo a serviço da formação, uma
maneira de favorecer a aprendizagem. Avaliar, segundo a concepção de Educação
Matemática, tem um papel de mediação no processo de ensino e aprendizagem, devendo ser
visto como integrante de um processo.
Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação,
encaminhamentos diversos como: observação, intervenção pedagógica e revisão de métodos
avaliativos
l 2 avaliações escritas com o valor de 3,0 pontos cada
l trabalhos em grupo e individuais com o valor de 2,0 pontos cada
l observação do trabalho em sala de aula, seguido de reflexão;
l testes escritos individuais ou em duplas com ou sem consulta;
l tarefas orais que envolvam argumentações;
l recuperação paralela no decorrer do .
O trabalho desenvolvido privilegia apropriação dos saberes matemáticos partindo do
conhecimento prévio do aluno e pela mediação docente, chegando a formação de conceitos
desenvolvendo dessa forma a autonomia e a formação do cidadão. O ensino centra-se no
diálogo, na troca de idéias, na diversificação de problemas e exercícios, no trabalho em dupla
ou em grupo, em atividades cooperativas e interativas, no estudo individual, em pesquisas,
experimentações, jogos, leitura de textos e na resolução de problemas, pelos quais o estudante
terá a oportunidade de aplicar conhecimentos previamente adquiridos em novas situações.
Essa prática metodológica contribui para desenvolver no aluno a sua autonomia, buscando
dessa forma fazer com que ele consiga relacionar o que apreendeu com outras áreas do
conhecimento, bem como na solução de problemas de seu cotidiano.
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ENSINO MÉDIO
ARTE
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Encontramos o ensino da Arte presente no Brasil desde o século XVI, com a ação
dos jesuítas. A Arte era parte dos ensinamentos, cujo objetivo principal era a catequização dos
grupos que aqui habitavam e que incluía a Retórica, a Literatura, a Escultura, a Pintura, a
Música e as Artes Manuais. Com a expulsão dos jesuítas pelo Marquês de Pombal e a
posterior Reforma Educacional Brasileira (1792-1800) – Reforma Pombalina - o ensino da
Arte tornou-se irrelevante e o Desenho, por exemplo, foi associado à Matemática na forma de
Desenho Geométrico.
A Arte – fruto da percepção e da necessidade da expressão humana – revela a
realidade interior e exterior ao homem e à mulher. Essa expressão artística é concretizada
utilizando-se de sons, formas visuais, movimentos do corpo, representação cênica, dentre
outras, que são percebidas pelos sentidos. Isso contribui para outras possibilidades de leituras
da realidade e, portanto, com mais subsídios para repensá-la. O objetivo dessa proposta é
gerar um ser reflexivo, autônomo e inserido criticamente na realidade em que vive. A Arte
nos ajuda nesse processo, na medida em que nos fornece uma simbologia própria e portanto,
outras leituras do mundo que nos cerca. Segundo Isabel Marques: “Um dos elementos
essenciais que caracteriza o ensino da Arte no ambiente escolar é o fato de que, na escola,
temos a possibilidade de relacionar, questionar, experimentar, refletir e contextualizar os
trabalhos artísticos a fim de que façam sentido em nossas próprias vidas e na construção da
sociedade brasileira.”
OBJETIVOS
l Expressar-se oralmente através de formas diversas;
l Estimular a criatividade do educando deixando fluir a leveza de sua
alma e o belo conforme sua visão de mundo e das cores.
CONTEÚDOS
ARTES VISUAIS
a) Forma
Composição, Experimentação (como os elementos da linguagem visual se
articulam?);
Suportes (onde está proposta a idéia imagética?);
Espacialidade – bidimensionais e tridimensionais (como está projetada,
composta ou representada no espaço?);
Texturas / acabamentos (como se apresenta?);
Movimento: dinâmica, força, fluência e equilíbrio (como se alternam,
ritmo?).
b) Luz
Decomposição da luz branca;
Cor /pigmento / percepção da cor
Tons
Valores / classificação das cores;
Sombras e luz;
Contraste.
MÚSICA
a) distribuição dos sons de maneira sucessiva (intervalos melódicos/
melodia).
b) distribuição dos sons de maneira simultânea (intervalos harmônicos/
harmonia),
c) qualidades do som e suas variações:
l intensidade (dinâmica)
l duração (pulsação/ ritmo)
l altura (grave/ agudo)
l timbre (fonte sonora/ instrumentação)
d) estruturas musicais (organização e articulação dos elementos da
linguagem musical/ forma musical).
TEATRO
a) Elementos dramáticos:
l a personagem: agente da ação;
l enredo: como desdobramento de acontecimentos, desenvolvidos pela
personagem;
l espaço cênico: local onde se desenvolve a ação cênica.
b) Signos da Representação Teatral:
l da personagem:
l visuais: figurinos, adereços, gestual;
l sonoros: fala (entonação)
l do espaço cênico:
visuais: cenário, adereços de cena, iluminação;
sonoros: sonoplastia;
c) Gêneros Teatrais:
l Tragédia e suas características: a fatalidade, o
sofrimento, o pesar;
l Comédia e suas características: o riso, a sátira, o
grotesco;
l Drama e suas características: o conflito.
DANÇA
Elementos do Movimento:
corpo : articulações, superfícies, membros, tronco, quadril, cabeça.
espaço : kinesfera (amplitudes), progressões espaciais, tensões espaciais,
projeções espaciais, orientação espacial, forma.
ações : torcer, gesticular, inclinar, deslocar, rodar, parar, cair, expandir,
recolher, saltar.
dinâmicas : peso, espaço, tempo, fluência.
Relacionamentos.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O encaminhamento metodológico para a disciplina de Artes do ensino fundamental e
médio da rede pública do Estado do Paraná está fundamentado nas Diretrizes Curriculares
Estaduais, onde estão identificados três eixos articuladores: cultura, trabalho e tempo. Com
base nesses eixos que norteiam o currículo, elegemos arte e estética, arte e identidade e arte e
sociedade e como eixos específicos da disciplina de Artes, dos quais derivarão as temáticas
propostas e os conteúdos que serão desenvolvidos em células de aula.
LINGUA PORTUGUESA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de Língua Portuguesa tem por finalidade desenvolver a oralidade, a
leitura, a escrita e a gramática, em diferentes situações. Promovendo através dos vários meios
de comunicação (TV, TV Pen Drive, rádio, internet, gibi, revistas, jornais, panfletos, livros
literários e didáticos) a interação verbal necessária para o aluno compreender o universo
gramatical, oral e escrito, para torna-se um cidadão capaz de escolher suas próprias leituras
que os instrumentalize para a inserção na sociedade marcada por conflitos sociais, lutas de
classes, contradições, diferenças e toda complexidade do mundo contemporâneo e desta
forma, possa intervir no meio em que convive.
De acordo com Koch (2002, p. 233):
Assim, à concepção de língua como representação do pensamento corresponde a de sujeito psicológico, individual, dono de sua vontade e de suas ações. [...] Á concepção de língua como estrutura, por seu turno, corresponde a de sujeito determinado, assujeitado pelo sistema. [...] Finalmene à concepção de língua como lugar de interação corresponde a noção de sujeito como entidade psicossocial, sublinhando-se o caráter ativo
dos sujeitos na produção mesma do social e da interação [...].
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
O ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa, de acordo com as DCEs de língua
portuguesa (SEED, 2008), visa aprimorar os conhecimentos linguísticos e discursivos dos
alunos, para que eles possam compreender os discursos que os cercam e terem condições de
interagir com esses discursos. Para tanto, é imprescindível que a língua seja percebida como
uma arena em que diversas vozes sociais se defrontam, manifestando diferentes opiniões. esse
sentido, o presente documento corrobora com a perspectiva das DCEs, considerando o
processo dinâmico e histórico dos agentes na interação verbal, tanto na constituição social da
linguagem, que ocorre nas relações sociais, políticas, econômicas, culturais, etc., quanto dos
sujeitos envolvidos nesse processo.
Nesse sentido, é preciso que a escola seja um espaço que promova, por meio de uma
gama de textos com diferentes funções sociais, o letramento do aluno, para que ele se envolva
nas práticas de uso da língua – sejam de leitura, oralidade e escrita.
É importante destacar que o letramento vai além da alfabetização: esta é uma
atividade mecânica, que garante ao sujeito o conhecimento do código linguístico (codificação
e decodificação); ou seja, o importante não é só sabe ler e escrever, mas usar a leitura e escrita
socialmente, posicionando-se e interagindo com as exigências da sociedade referente às
práticas de linguagem, demarcando a sua voz no contexto social.
Dessa forma, o professor deve propiciar ao educando a prática, a discussão, a leitura
de textos das diferentes esferas sociais (jornalística, literária, publicitária, digital, etc). Sob o
exposto, defende-se que as práticas discursivas abrangem, além dos textos escritos e falados, a
integração da linguagem verbal com outras linguagens
CONTEÚDOS
DOMÍNIO DA LÍNGUA ORAL:
Objetivo Geral: Desenvolver a expressão oral no sentido da adequação da linguagem
ao assunto, ao objetivo e aos interlocutores.
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
DISCURSO COMO PRÁTICA
SOCIAL
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, scrita, oralidade e
análise linguística serão adotados como conteúdos básicos
os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de
circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros,
nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político
Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o
Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as
características da escola e com o nível de complexidade
adequado a cada uma das séries.
*Vide relação dos gêneros ao final deste documento
LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto ;
• Intencionalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Discurso ideológico presente no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Contexto de produção da obra literária;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das
classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos
como aspas, travessão, negrito;
• Progressão referencial;
• Partículas conectivas do texto;
• Relação de causa e consequência entre partes e
elementos do texto;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de linguagem;
- sentido conotativo e denotativo.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Referência textual;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Ideologia presente no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Progressão referencial;
• Relação de causa e consequência entre as partes e
elementos do texto;
Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de linguagem;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto,
conectores, pontuação, recursos gráficos
como aspas, travessão, negrito, etc.;
• Vícios de linguagem;
• Sintaxe de
concordância;
• Sintaxe de regência.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Intencionalidade;
• Aceitabilidade do
texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e
interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação,
expressões facial, corporal e gestual, pausas ...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais, semânticas,
prosódicas, entre outras);
• Marcas linguísticas:
coesão, coerência, gírias, repetição;
• Elementos semânticos;
• Adequação da fala ao contexto (uso de
conectivos, gírias, repetições, etc.);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o
escrito.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Trabalhar-se-á o ensino da Língua Portuguesa envolvendo o conteúdo estruturante:
discurso como prática social por meio das práticas de a oralidade, leitura, escrita e análise
lingüística. Todas essas práticas deverão ser desenvolvidas em conjunto, como suporte para o
ensino-aprendizagem.
l Quanto à oralidade incluirá a expressão corporal do aluno, isto é:
exposição de seminários, debates, dramatizações, etc.
l Quanto à leitura deverão ser abordados aspectos referentes: à dinâmica
da pré-leitura, à leitura mecânica, à análise da estrutura textual, às técnicas de resumo, à
interpretação e à análise textual desenvolvendo a criticidade e experiência de vida do
aluno.
l Quanto à escrita serão trabalhadas várias tipologias textuais através de
produções e reestruturações textuais envolvendo técnicas de coesão e coerência, bem
como, expressão da norma padrão e da organização gráfica dos textos.
l Quanto à gramática promover-se-á aulas expositivas, pesquisas em
gramáticas, dicionários, internet e livros didáticos com o auxílio do professor, análises em
textos e reestruturações textuais.
AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua e dará prioridade à qualidade e ao processo de
aprendizagem, ao desempenho do aluno ao longo do ano letivo.
Considerar que a oralidade, a leitura, e a escrita devem ser privilegiadas nas
diferentes situações significa valorizar o sujeito histórico-social e o seu desenvolvimento e
suas experiências lingüístico-discursivas.
Quanto à leitura, considerar as discussões, debates e outras atividades que permitam
avaliar as estratégias que os alunos empregaram no decorrer da leitura; a compreensão do
texto lido e o seu posicionamento diante do tema discutido, bem como valorizar a reflexão
que o aluno faz a partir do texto e as diferenças de leitura de mundo partindo de suas
experiências vividas.
Sobre a escrita: valorizar os textos dos alunos como uma fase do processo de
produção, nunca como um produto final. Como é no texto que a língua se manifesta em todos
os seus aspectos, os elementos lingüísticos utilizados nas produções dos alunos precisam ser
avaliados em uma prática reflexiva e contextualizada, que possibilite a eles compreensão
desses elementos no interior do texto.
Na oralidade, considerar a participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a
clareza que ele mostra ao expor suas idéias, a fluência de sua fala, o seu desembaraço, a
argumentação que ele apresenta ao defender seus pontos de vista e, de modo especial, a sua
capacidade de adequar o discurso / texto aos diferentes interlocutores e situações.
As atividades realizadas continuamente durante o processo de ensino-aprendizagem
serão somadas e terão valor 4,0.
As provas que serão utilizadas como instrumentos de investigação do aprendizado do
estudante e de diagnóstico dos conceitos científicos escolares, serão no mínimo duas e terão
valor 6,0.
Aos alunos que não atingirem 60% nas avaliações será ofertado a recuperação
paralela, com a retomada dos conceitos ainda não apropriados, diversificando-se os recursos e
as estratégias.
Assim, avaliar no ensino de Ciências significa intervir no processo ensino-
aprendizagem do educando, para que ele consiga construir os conceitos científicos de forma
significativa em sua vida.
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EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Vivenciamos nos últimos quinze anos a afirmação gradativa do ensino da Educação
Física numa perspectiva cultural e é a partir desse referencial que se propõe essa disciplina
como área de estudo da cultura humana, ou seja, que estuda e atua sobre o conjunto de
práticas ligadas ao corpo e ao movimento, criadas pelo homem ao longo de sua história.
Trata-se, portanto, privilegiar nas aulas de Educação Física além da aprendizagem de
movimentos, a aprendizagem para e sobre o movimento.
Neste sentido, como enfatizam Taborda e Oliveira (apud PARANÁ, 2005, p.10) os
objetivos da Educação Física devem estar voltados para a humanização das relações sociais,
considerando a noção de corporalidade, entendida como a expressão criativa e consciente do
conjunto das manifestações corporais historicamente produzidas. Esse entendimento permite
ampliar as possibilidades da intervenção educacional dos professores de Educação Física,
superando a dimensão meramente motriz de uma aula, sem no entanto negar o movimento
como possibilidade de manifestação humana e, desse modo contemplar o maior número
possível de manifestações corporais explorando os conhecimentos já trazidos pelos educandos
e a sua potencialidade formativa.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
l Compreender a Educação Física não apenas como prática esportiva mas
também como forma de manutenção da qualidade de vida, saúde.
CONTEÚDOS
l a relação entre o conhecimento social e escolar do educando;
l a identidade e as diferenças sócio-culturais dos educandos na
proposição das praticas educativas;
l ensino com base na investigação e na problematização do
conhecimento;
l as diferentes linguagens na medida em que se instituem como
significativas na formação do educando;
l as múltiplas interações entre os diferentes saberes;
l articulação entre teoria, prática e realidade social;
l atividades pedagógicas que priorizem o pensamento reflexivo.
Baseado na perspectiva dos educadores, propomos a articulação do trabalho docente
em torno dos seguintes conteúdos: saúde, esportes, jogos, ginástica, dança e lazer.
O esporte pode ser abordado pedagogicamente no sentido de esportes “da escola” e
não “na escola”, como valores educativos para justificá-lo no currículo escolar. Se aceitarmos
o esporte como prática social, tema da cultura corporal, devemos questionar suas normas
resgatando os valores que privilegiam o coletivo sobre o individual, o compromisso da
solidariedade e respeito humano, que se deve jogar com o outro e não contra o outro. Por isso
esse conteúdo deve ser apresentado aos alunos de forma a criticá-lo, promovendo a sua re-
significação, e sua adaptação a realidade que a prática cria e recria, colocando-o como um
meio e não fim em si mesmo.
Os jogos oportunizam ao jovem e ao adulto experimentar atividades prazerosas, que
envolvam partilhas, negociações e confrontos que estimulem o exercício de reflexão sobre as
relações entre as pessoas e os papéis que elas assumem perante a sociedade, bem como a
possibilidade de resgatar as manifestações lúdicas e culturais.
O estudo da ginástica pretende favorecer o contato do educando com as experiências
corporais diversificadas, seu caráter preventivo, modismo, melhora da aptidão física, tem o
objetivo de conscientizar os educandos de seus possíveis benefícios, bem como os danos
causados pela sua prática inadequada ou incorreta.
A dança a ser trabalhado contribui para o desenvolvimento, conhecimento e ritmo do
corpo. Ao relacionar-se com o outro, cada gesto representa sua história, sua cultura, como
manifestação de vida, por meio de um processo continuo de integração e relacionamento
social.
O estudo sobre o lazer proporciona reflexões a cerca do uso do tempo livre, com
atividades que lhe propiciem prazer, descontração, alegria, socialização, conscientização
clareza das necessidades e benefícios que serão adquiridos e que contribuam para o seu bem
estar físico, mental e social.
SAÚDE
(Ensino
Fundamental)
l Definição de saúde.
l Atividade física na produção de saúde.
l Sedentarismo.
l Postura.
l Anabolizantes e suas conseqüências.
l Controle de freqüência cardíaca.
SAÚDE
(Ensino Médio)
Definição de saúde.
Obesidade.
Stresse.
Hábitos alimentares.
LER e DORT.
Ergonomia.
Corpo do trabalhador e seus sacrifícios.
Controle de freqüência cardíaca.
Envelhecer com saúde.
ESPORTES
(Ensino
Fundamental e
Médio)
l Definições de esporte.
l História e origem.
l Princípios básicos (fundamentos).
l Táticas e regras.
l Esporte como fenômeno global.
l Atividades práticas.
JOGOS
(Ensino
Fundamental e
Médio)
l Definição de jogo.
l Aspectos históricos sociais.
l Tipos de jogos: jogos cooperativos, jogos recreativos/
jogos lúdicos, jogos intelectivos, jogos de dramatização e jogos pré-
desportivos.
l Diferentes manifestações culturais.
l Atividades práticas.
GINÁSTICA
(Ensino
Fundamental e
Médio)
lHistória e origem.
lTipos de ginástica: ginástica artística, ginástica rítmica,
ginástica laboral e ginástica de academia.
lPrincípios básicos.
lAtividades práticas.
Seqüênciação
Cultura
DANÇA
(Ensino
Fundamental e
Médio)
lHistória e origem
lTipos de dança: danças folclóricas, danças circulares,
danças de salão, danças criativas.
lExpressão corporal/atividades rítmicas.
lDanças da cultura local.
lAtividades práticas.
LAZER
(Ensino
Fundamental e
Médio)
lDefinição de lazer.
lAproveitamento do tempo livre.
lLazer e benefícios para saúde.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A disciplina de Artes considera o tempo, a cultura e o trabalho como elementos
principais, os quais se manifestem na prática pedagógica do educador, expressando idéias e
ações relacionadas a: seqüenciação (organização do conteúdo em função do tempo escolar),
comprometimento na condução do processo ensino-aprendizagem (efetivação da
aprendizagem dos conteúdos) e avaliação do trabalho pedagógico (critérios de
acompanhamento das conseqüências do processo ensino-aprendizagem), conforme
representados na figura 1:
TempoComprometimento
Figura 1: relação dos eixos tempo, cultura e trabalho com a intervenção pedagógica.
É importante lembrar no princípio da inclusão de todos na cultura corporal de
movimento. Assim, a avaliação deve propiciar um auto-conhecimento e uma análise possível
das etapas já vencidas no sentido de alcançar os objetivos propostos.
AVALIAÇÃO
l A avaliação será de forma continua por meio da observação da
participação do educando nas atividades práticas e teóricas, vivências e interesses;
l Elaboração de trabalhos escritos;
l Apresentação de seminários .
MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Educação Matemática é um importante ramo da Matemática. A sua origem
remonta à Antigüidade clássica greco-romana. Os gregos conceberam a Matemática como um
dos conteúdos da filosofia, portanto, como um dos instrumentos da arte de conhecer o mundo
em sua totalidade.
P
rocura-se a interação entre o conteúdo e as formas. A perspectiva, nesse sentido, é
estabelecer uma relação dialética - teoria e prática - entre o conhecimento matemático
aplicado no processo de produção da base material de existência humana e as manifestações
teórico-metodológicas que estruturam o campo científico da própria Matemática. Dessa
forma, o ensino da Matemática deve ser concebido de modo a favorecer as necessidades
sociais, tais como: a formação do pensamento dialético, a compreensão do mundo social e
natural, a ciência como obra decorrente do modo de cada sociedade - Grega, Feudal, Moderna
– produzir a vida.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
l Apropriar-se dos conhecimentos da Matemática e aplicá-los para
planejar, executar e avaliar ações de intervenção no cotidiano;
l Entender a relação entre a relação das ciências exatas e o
desenvolvimento tecnológico, associando as diferentes tecnologias aos problemas que de
propõe solucionar;
l Compreender conceitos e estratégias matemáticas e aplica´-á-lo as
situações diversas no contexto das ciências, da tecnologia e das atividades cotidianas.
CONTEÚDOS
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ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA: Os Conteúdos Básicos de
Matemática no Ensino Médio, deverão ser abordados articuladamente, contemplando os
conteúdos ministrados no ensino fundamental e também através da intercomunicação dos
Conteúdos Estruturantes.
As tendências metodológicas apontadas nas Diretrizes Curriculares de Matemática
sugerem encaminhamentos metodológicos e servem de aporte teórico para as abordagens dos
conteúdos propostos neste nível de ensino, visando desenvolver os conhecimentos
matemáticos a partir do processo dialético que possa intervir como instrumento eficaz na
aprendizagem das propriedades e relações matemáticas, bem como as diferentes
representações e conversões através da linguagem e operações simbólicas, formais e técnicas.
É importante a utilização de recursos didático-pedagógicos e tecnológicos como instrumentos
de aprendizagem.
Os procedimentos e estratégias a serem desenvolvidas pelo professor objetivam
garantir ao aluno o avanço em estudos posteriores, na aplicação dos conhecimentos
matemáticos em atividades tecnológicas, cotidianas, das ciências e da própria ciência
matemática.
Em relação às abordagens, destacam-se a análise e interpretação crítica para
resolução de problemas, não somente pertinentes à ciência matemática, mas como nas demais
ciências que, em determinados momentos, fazem uso da matemática.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
NÚMEROS E ÁLGEBRA
• Números Reais;
• Números Complexos;
• Sistemas lineares;
• Matrizes e Determinantes;
• Polinômios;
• Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares.
GRANDEZAS E MEDIDAS
• Medidas de Área;
• Medidas de Volume;
• Medidas de Grandezas Vetoriais;
• Medidas de Informática;
• Medidas de Energia;
• Trigonometria.
FUNÇÕES
• Função Afim;
• Função Quadrática;
• Função Polinomial;
• Função Exponencial;
• Função Logarítmica;
• Função Trigonométrica;
• Função Modular;
• Progressão Aritmética;
• Progressão Geométrica.
GEOMETRIAS
• Geometria Plana;
• Geometria Espacial;
• Geometria Analítica;
• Geometrias não-euclidianas.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
• Análise Combinatória;
• Binômio de Newton;
• Estudo das Probabilidades;
• Estatística;
• Matemática Financeira.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Para dimensionar o papel da Matemática na formação do jovem, adulto e idoso é
importante que se discuta a natureza desse conhecimento, suas principais características e seus
métodos particulares, e ainda, é fundamental discutir suas articulações com outras áreas do
conhecimento.
O processo de seleção dos conteúdos matemáticos escolares, envolve um desafio, que
implica na identificação dos diversos campos da Matemática e o seu objeto de estudo;
processo de quantificação da relação do homem com a natureza e do homem com o próprio
homem.
Os conteúdos matemáticos presentes no ensino fundamental, a serem ensinados nas
escolas, estão organizados por eixos. são eles: números e operações, geometria, medidas e
tratamento de informação, que compreendem os elementos essenciais da organização
curricular.
Os eixos e seus respectivos conteúdos deverão ser trabalhados de forma articulada.
esta relação pode ser viabilizada entre os eixos e/ou entre os conteúdos.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser concebida como um processo a serviço da formação, uma
maneira de favorecer a aprendizagem. Avaliar, segundo a concepção de Educação
Matemática, tem um papel de mediação no processo de ensino e aprendizagem, devendo ser
visto como integrante de um processo.
Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação,
encaminhamentos diversos como: observação, intervenção pedagógica e revisão de métodos
avaliativos
l 2 avaliações escritas com o valor de 3,0 pontos cada
l trabalhos em grupo e individuais com o valor de 2,0 pontos cada
l observação do trabalho em sala de aula, seguido de reflexão;
l testes escritos individuais ou em duplas com ou sem consulta;
l tarefas orais que envolvam argumentações;
l recuperação paralela no decorrer do .
O trabalho desenvolvido privilegia apropriação dos saberes matemáticos partindo do
conhecimento prévio do aluno e pela mediação docente, chegando a formação de conceitos
desenvolvendo dessa forma a autonomia e a formação do cidadão. O ensino centra-se no
diálogo, na troca de idéias, na diversificação de problemas e exercícios, no trabalho em dupla
ou em grupo, em atividades cooperativas e interativas, no estudo individual, em pesquisas,
experimentações, jogos, leitura de textos e na resolução de problemas, pelos quais o estudante
terá a oportunidade de aplicar conhecimentos previamente adquiridos em novas situações.
Essa prática metodológica contribui para desenvolver no aluno a sua autonomia, buscando
dessa forma fazer com que ele consiga relacionar o que apreendeu com outras áreas do
conhecimento, bem como na solução de problemas de seu cotidiano.
BIOLOGIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
É importante que o educando tenha acesso ao conhecimento científico a fim de
compreender conceitos e relações existentes entre o ambiente, os seres vivos e o universo,
numa concepção flexível e processual, por meio do saber questionador e reflexivo. Da mesma
forma, se faz necessário possibilitar ao educando perceber os aspectos positivos e negativos
da ciência e da tecnologia, para que ele possa atuar de forma consciente em seu meio social e
interferir no ambiente, considerando a ética e os valores sociais, morais e políticos que sustam
a vida.
O conjunto de saberes do educando deve ser considerado como ponto de partida para
o processo de ensino e aprendizagem, estabelecendo relações com o mundo do trabalho e com
outras dimensões do meio social.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
l Entender os espaços, o tempo, fenômenos naturais, a preservação do
ambiente e as forma de manutenção de vida no Planeta Terra;
l Reelaborar os conceitos científicos historicamente acumulados para
contestar o que pode ser mudado;
l Compreender a natureza como um todo dinâmico sendo o homem
agente transformador do mundo em que vive
l Identificar relações entre o conhecimento cientifico e a produção de
tecnologia e condições no mundo de hoje e sua evolução histórica.
CONTEÚDOS
Conteúdo Estruturante: Organização dos Seres Vivos
Conteúdos Básicos
Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos.
Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia.
Conteúdo Estruturante: Mecanismos Biológicos
Conteúdos Básicos
Mecanismos de desenvolvimento embriológico.
Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.
Conteúdo Estruturante: Biodiversidade
Conteúdos Básicos
Teorias evolutivas.
Transmissão das características hereditárias.
Conteúdo Estruturante: Manipulação Genética
Conteúdos Básicos
Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e Interdependência com o
ambiente.
Organismos geneticamente modificado.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Conforme as DCEs para a disciplina de Biologia- Ensino Médio (SEED-PR, 2008),
“na escola, a Biologia deve ir além das funções que já desempenha no currículo escolar. Ela
deve discutir com os jovens instrumentalizando-os para resolver problemas que atingem direta
ou indiretamente sua perspectiva de futuro”.
É importante propiciar aos educandos, a compreensão dos conceitos científicos de
forma significativa, ou seja, que o conhecimento possa estar sendo percebido em seu contexto
mais amplo, não somente nos afazeres diários, mas na forma de perceber a realidade local e
global, o que lhe permitirá posicionar-se e interferir na sociedade de forma crítica e autônoma.
Para tanto, o educador deve partir dos saberes adquiridos previamente pelos educandos,
respeitando seu tempo próprio de construção da aprendizagem, considerando que o educador
é mediador e estimulador do processo, respeitando, de forma real, como ponto de partida o
conjunto de saberes trazidos pelos educandos; as experiências dos educandos no mundo do
trabalho; a necessária acomodação entre o tempo e o espaço do educando, o tempo
pedagógico e o físico, visto que os mesmos interferem na sua “formação” científica; as
relações entre o cotidiano dos educandos e o conhecimento científico.
O ensino de Biologia deve propiciar o questionamento reflexivo tanto de
educandos como de educadores, a fim de que reflitam sobre o processo de ensino e
aprendizagem. Desta forma, o educador terá condições de dialogar sobre a sua
prática a fim de retomar o conteúdo com enfoque metodológico diferenciado e
estratégias diversificadas, sendo essencial valorizar os acertos, considerando o erro
como ponto de partida para que o educando e o educador compreendam e ajam
sobre o processo de construção do conhecimento, caracterizando-o como um
exercício de aprendizagem.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser concebida como um processo a serviço da formação, uma
maneira de favorecer a aprendizagem. Avaliar, segundo a concepção de Educação
Matemática, tem um papel de mediação no processo de ensino e aprendizagem, devendo ser
visto como integrante de um processo.
Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação,
encaminhamentos diversos como: observação, intervenção pedagógica e revisão de métodos
avaliativos
l 2 avaliações escritas com o valor de 3,0 pontos cada
l trabalhos em grupo e individuais com o valor de 2,0 pontos cada
l observação do trabalho em sala de aula, seguido de reflexão;
l testes escritos individuais ou em duplas com ou sem consulta;
l tarefas orais que envolvam argumentações;
l recuperação paralela no decorrer do .
O trabalho desenvolvido privilegia apropriação dos saberes da disciplina, partindo do
conhecimento prévio do aluno e pela mediação docente, chegando a formação de conceitos
desenvolvendo dessa forma a autonomia e a formação do cidadão. O ensino centra-se no
diálogo, na troca de idéias, na diversificação de problemas e exercícios, no trabalho em dupla
ou em grupo, em atividades cooperativas e interativas, no estudo individual, em pesquisas,
experimentações, jogos, leitura de textos e na resolução de problemas, pelos quais o estudante
terá a oportunidade de aplicar conhecimentos previamente adquiridos em novas situações.
Essa prática metodológica contribui para desenvolver no aluno a sua autonomia, buscando
dessa forma fazer com que ele consiga relacionar o que apreendeu com outras áreas do
conhecimento, bem como na solução de problemas de seu cotidiano.
FÍSICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Os princípios que norteiam a proposta da elaboração do currículo da disciplina de
Física baseiam-se na Fundamentação Teórico-Metodológica, contida na parte da “Introdução”
das “Orientações Curriculares de Física – Texto Preliminar - Ensino Médio”, da Secretaria de
Estado da Educação do Paraná (SEED – PR, 2008).
O processo ensino-aprendizagem em Física tem sido objeto de pesquisas por aqueles
que se interessam ou se identificam com esse objeto. Parece haver um certo consenso que
"[...] a preocupação central tem estado na identificação do estudante com o objeto de estudo.
Em outras palavras, a questão emergente na investigação dos pesquisadores está relacionada à
busca por um real significado para o estudo dessa Ciência na educação básica - ensino médio"
(ROSA & ROSA, 2005, p.2).
Entendemos, então, que a Física deve educar para cidadania, contribuindo para o
desenvolvimento de um sujeito crítico, "... capaz de compreender o papel da ciência no
desenvolvimento da tecnologia. (...) capaz de compreender a cultura científica e tecnológica
de seu tempo" (CHAVES & SHELLARD, 2005, p. 233).
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
l Promover o reconhecimento da presença de elementos da Física em
ocorrências na vida do cotidiano do educando e em fenômenos naturais
l Reconhecer o sentido histórico da ciência e da tecnologia, percebendo o seu
papel na vida humana em diferentes épocas e na capacidade humana de transformar o meio.
CONTEÚDOS
CONTEÚDO ESTRUTURANTE – MOVIMENTO
CONTEUDOS BÁSICOS:
Momentum e inércia
Conservação de quantidade de movimento (momentum)
Variação da quantidade de movimento = Impulso
2ª Lei de Newton
3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio
CONTEÚDO ESTRUTURANTE – MOVIMENTO
CONTEUDOS BÁSICOS:
Energia e o Princípio da Conservação da energia
Gravitação
CONTEÚDO ESTRUTURANTE – TERMODINÂMICA
CONTEUDOS BÁSICOS:
Leis da Termodinâmica: Lei zero da Termodinâmica
1ª Lei da Termodinâmica
2ª Lei da Termodinâmica
CONTEÚDO ESTRUTURANTE – ELETROMAGNETISMO
CONTEUDOS BÁSICOS:
Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas
Força eletromagnética Equações de Maxwell: Lei de Gauss para
eletrostática/Lei de Coulomb, Lei de Ampère, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday)
CONTEÚDO ESTRUTURANTE – ELETROMAGNETISMO
CONTEUDOS BÁSICOS:
A natureza da luz e suas propriedades
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Na reflexão desenvolvida com professores de Física, identificou-se algumas
estratégias para o desenvolvimento metodológico da disciplina de Física, considerando que
essas estratégias metodológicas podem contribuir para o ensino e a aprendizagem dos
educandos. Dessa forma, deve ser levado em conta a formação do professor, o espaço físico,
os recursos disponíveis, o tempo de permanência do educando no espaço escolar e as
possibilidades de estudo fora deste, para que as estratégias metodológicas possam ser
efetivadas. Os indicativos discutidos com os professores contemplam:
A abordagem da Física enquanto construção humana
No desenvolvimento dos conteúdos é necessário abordar a importância da Física no
mundo, com relevância aos aspectos históricos, o conhecimento enquanto construção humana
e a constante evolução do pensamento científico, assim como, as relações das descobertas
científicas com as aplicações tecnológicas na contemporaneidade.
O papel da experimentação no ensino de Física
O uso da experimentação é viável e necessário no espaço e tempo, mesmo que seja
por meio de demonstração feita pelo educador, ou da utilização de materiais alternativos e de
baixo custo, na construção ou demonstração dos experimentos. Assim, “quando o aluno
afirma que um imã atrai todos os metais, o professor sugere que ele coloque essa hipótese à
prova com pedaços de diferentes metais. Por mais modesta que pareça esta vivência, é rica em
ensinamentos” (AXT, s/d, p.78).
O lúdico – Brinquedos e jogos no ensino de Física
Por meio desta estratégia de ensino o educando será instigado a pesquisar e propor
soluções, visto que a ludicidade “... decorre da interação do sujeito com um dado
conhecimento, sendo portanto subjetiva. Seu potencial didático depende muito da
sensibilidade do educador em gerar desafios e descobrir interesses de seus alunos.” (RAMOS;
FERREIRA, 1993, p.376)
O cotidiano dos alunos/contextualização
O educador deve ser o responsável pela mediação entre o saber escolar e as
experiências provenientes do cotidiano dos educandos, as quais devem ser aproveitadas no
processo da aprendizagem.
O papel do erro na construção do conhecimento
Os erros e acertos no processo de ensino e aprendizagem devem ser considerados
como elementos sinalizadores para a reconstrução dos conceitos e melhor compreensão dos
conteúdos. Cabe ao educador administrar este processo no qual os educandos necessitam de
apoio, principalmente pelo processo diferenciado de estudo e o tempo que permanecem no
espaço escolar. É essencial valorizar os acertos e tornar o erro como algo comum,
caracterizando-o como um exercício de aprendizagem.
O incentivo à pesquisa e a problematização
A problematização consiste em lançar desafios que necessitem de respostas para
determinadas situações. “A essência do problema é a necessidade.(...), um obstáculo que é
necessário transpor, uma dificuldade que precisa ser superada, uma dúvida que não pode
deixar de ser dissipada” (SAVIANI, 1993, p.25-26). As dúvidas são ocorrências muito
comuns na Física, porém, poderão ser aproveitadas para as reflexões sobre o problema a ser
analisado.
Os recursos da informática no ensino da Física
O uso da informática na educação vem se tornando uma ferramenta cada vez mais
importante e indispensável para o enriquecimento das aulas teóricas e à melhor compreensão
dos estudos elaborados. A familiarização do educando com o computador se faz necessária
dentro da escola, visto que a tecnologia se faz presente nos lares, no trabalho e aonde quer que
se vá. É necessário o mínimo de entendimento sobre as tecnologias usuais e como utilizar-se
desta ferramenta para ampliar os conhecimentos.
O uso de textos de divulgação científica em sala de aula
Os textos científicos encontrados em jornais, revistas, sites e em outros meios de
divulgação científica, podem conter conteúdos significativos ao ensino de Física e serem
explorados de diversas formas. Deve-se ter o cuidado de estar selecionando textos validados
por profissionais da área e que tenham cunho científico, observando a existência de erros
conceituais ou informações incorretas.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve oferecer subsídios para que tanto o aluno quanto o professor
acompanhem o processo de ensino-aprendizagem. Para o professor, a avaliação deve ser vista
como um ato educativo essencial para a condução de um trabalho pedagógico inclusivo, no
qual a aprendizagem seja um direito de todos e a escola pública o espaço onde a educação
democrática deve acontecer.
De acordo com as DCEs de Física (SEED-PR, 2008), a avaliação deve ter um caráter
diversificado tanto qualitativo quanto do ponto de vista instrumental. Do ponto de vista
quantitativo, o professor deve orientar-se pelo estabelecido no regimento escolar.
Quanto aos critérios de avaliação em Física, deve-se verificar:
• A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino e
aprendizagem planejada;
• A compreensão do conteúdo físico expressado em textos científicos;
• A compreensão de conceitos físicos presentes em textos não científicos;
• A capacidade de elaborar relatórios tendo como referência os conceitos, as leis
e as teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva os
conhecimentos da Física.
A avaliação formativa, cumulativa e contínua acontecerá por meio de:
l 2 avaliações escritas com o valor de 3,0 pontos cada
l trabalhos em grupo e individuais com o valor de 2,0 pontos cada
l observação do trabalho em sala de aula, seguido de reflexão;
l testes escritos individuais ou em duplas com ou sem consulta;
l tarefas orais que envolvam argumentações;
l recuperação paralela no decorrer do .
QUÍMICA
APRESENTACAO DA DISCIPLINA
A Química como ciência está inserida nas ações e nos recursos utilizados
nas diversas atividades diárias das pessoas e fundamenta-se como uma ciência que
permite a evolução do ser humano nos aspectos ambientais, econômicos, sociais,
políticos, culturais, éticos, entre outros, bem como o seu reconhecimento como um
se que se relaciona, interage e modifica, positiva ou negativamente, o meio em que
vive. É uma ciência que contempla as tradições culturais e as crenças populares e
desperta a curiosidade, estimulando o educando à busca para compreender
fenômenos químicos presentes em seu entorno e em constante transformação. É
importante que o ensino desenvolvido na disciplina de Química possibilite ao
educando, a partir de seus conhecimentos prévios, a construção do conhecimento
científico, por meio da análise, reflexão e ação, para que possa argumentar e se
posicionar criticamente frente a fatos que intrigam o saber popular.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
O estudo da Química deve proporcionar ao aluno a compreensão da
disciplina como um recorte da cultura presente no cotidiano das pessoas; promover
a aprendizagem da Química a partir de vivências, fazendo uso de diferentes
recursos tecnológicos; e despertar no educando o olhar crítico sobre os fatos do
cotidiano por meio do saber científico.
CONTEÚDOS
O programa de Química contempla os seguintes conteúdos, considerados
essenciais para a conclusão da disciplina de Química.
CONTEUDOS CONTEUDOS BÁSICOS
ESTRUTURANTESMatéria e sua
natureza
MATÉRIA
• Constituição da matéria;
• Estados de agregação;
• Natureza elétrica da matéria;
• Modelos atômicos (Rutherford, Thomson,
Dalton, Bohr...).
• Estudo dos metais.
• Tabela Periódica.
SOLUÇÃO
• Substância: simples e composta;
• Misturas;
• Métodos de separação;
• Solubilidade;
• Concentração;
• Forças intermoleculares;
• Temperatura e pressão;
• Densidade;
• Dispersão e suspensão;
• Tabela Periódica.
LIGAÇÃO QUÍMICA
• Tabela periódica;
• Propriedade dos materiais;
• Tipos de ligações químicas em relação as
propriedades dos materiais;
• Solubilidade e as ligações químicas;
• Interações intermoleculares e as
propriedades das substâncias moleculares;
• Ligações de Hidrogênio;
• Ligação metálica (elétrons semi-livres)
• Ligações sigma e pi;
• Ligações polares e apolares;
• Alotropia.
REAÇÕES QUÍMICAS
• Reações de Oxi-redução
• Reações exotérmicas e endotérmicas;
• Diagramas das reações exotérmicas e
endotérmicas;
• Variação de entalpia;
• Calorias;
• Equações termoquímicas;
• Princípios da termodinâmica;
• Lei de Hess;
• Entropia e energia livre;
• Calorimetria;
• Tabela Periódica.Biogeoquímica VELOCIDADE DAS REAÇÕES
• Reações químicas;
• Lei das reações químicas;
• Representação das reações químicas;
• Condições fundamentais para ocorrência
das reações químicas. (natureza dos reagentes, contato
entre os reagentes, teoria de colisão)
• Fatores que interferem na velocidade das
reações (superfície de contato, temperatura, catalisador,
concentração dos reagentes, inibidores);
• Lei da velocidade das reações químicas;
• Tabela Periódica.
RADIOATIVIDADE
• Modelos Atômicos (Rutherford);
• Elementos químicos (radioativos);
• Tabela Periódica;
• Reações químicas;
• Velocidades das reações;
• Emissões radioativas;
• Leis da radioatividade;
• Cinética das reações químicas;
• Fenômenos radiativos (fusão e fissão
nuclear);Química sintética EQUILÍBRIO QUÍMICO
• Reações químicas reversíveis;
• Concentração;
• Relações matemáticas e o equilíbrio
químico (constante de equilíbrio);
• Deslocamento de equilíbrio (príncipio de
Le Chatelier):
concentração, pressão, temperatura e efeito dos
catalizadores;
• Equilíbrio químico em meio aquoso (pH,
constante de
ionização, Ks ).
• Tabela Periódica
GASES
• Estados físicos da matéria;
• Tabela periódica;
• Propriedades dos gases (densidade/difusão
e efusão, pressão x temperatura, pressão x volume e
temperatura x
volume);
• Modelo de partículas para os materiais
gasosos;
• Misturas gasosas;
• Diferença entre gás e vapor;
• Leis dos gases
FUNÇÕES QUÍMICAS
• Funções Orgânicas
• Funções Inorgânicas
• Tabela Periódica
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Para o trabalho metodológico com essa disciplina, deve-se partir da
seqüência:“fenômeno–problematização–representação-explicação” (MALDANER,
2000, p.184). Para o autor,
[...] episódios de alta vivência dos alunos passariam a ser importantes no processo de ensino e aprendizagem e não obstáculo a ser superado (...) O importante é identificar situações de alta vivência comuns ao maior número possível de alunos e a partir delas começar o trabalho de ensino. (MALDANER, 2000, p. 184)
Nessa ótica, não cabe ao educador apresentar apenas fórmulas,
classificações, regras práticas, nomenclaturas, mas sim, trabalhar conteúdos com os
quais o educando venha a apropriar-se dos conhecimentos de forma dinâmica,
interativa e consistente, respeitando os diferentes tempos de aprendizagem e
propiciando condições para que o mesmo perceba a função da Química na sua vida.
É importante ressaltar que, a partir da investigação dos conhecimentos informais
que os educandos têm sobre a Química, o professor sistematiza as estratégias
metodológicas, planejando o que será trabalhado dentro de cada um dos conteúdos
mencionados anteriormente, qual a intensidade de aprofundamento, bem como a
articulação entre os mesmos ou entre os tópicos de cada um.
A problematização é fundamental como encaminhamento metodológico cujo
objetivo consiste em gerar um tema para contextualização. Os temas são baseados
em fatos locais, regionais, nacionais ou mundiais, que possam refletir sobre os
acontecimentos que relacionam a Química com a vida, com o ambiente, com o
trabalho e com as demais relações sociais.
A partir do contexto abordado, devem ser selecionados os conteúdos que
possam ser trabalhados, independentemente da seqüência usual presente nos livros
didáticos da disciplina. Nesse sentido, ao organizar os conteúdos, bem como, a
forma como serão desenvolvidas as atividades para aprofundamento e avaliação, o
educador terá condições de desenvolver metodologias que visem evitar a
fragmentação ou a desarticulação dos conteúdos dessa disciplina.
AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina de Química vem mediar a práxis pedagógica,
sendo coerente com os objetivos propostos e com os encaminhamentos
metodológicos, onde os erros e os acertos devem servir como meio de reflexão e
reavaliação da ação pedagógica como um todo. É essencial valorizar os acertos,
considerando o erro como ponto de partida para que o educando e o educador
compreendam e ajam sobre o processo de construção do conhecimento,
caracterizando-o como um exercício de aprendizagem.
Nessa ótica, a avaliação deve considerar que a cultura científica é repleta de
falhas, de pontos de vista diferenciados e, muitas vezes, sem consenso.
A avaliação é sempre uma atividade difícil de se realizar. Toda avaliação supõe um processo de obtenção e utilização de informações, que serão analisadas diante de critérios estabelecidos segundo juízos de valor. Portanto, não se pode pretender que uma avaliação seja um processo frio e objetivo; ele é, em si, subjetivo, dependente da valorização de apenas uma parcela das informações que podem ser obtidas. Essas características são importantíssimas para que possamos compreender a utilidade e os limites da avaliação e como ela pode ser utilizada pelo próprio professor para reorientar sua prática. (BIZZO, 2002, p.61)
Assim, ao avaliar, o educador deve superar o autoritarismo, o conteudismo e
o ato de avaliar como objeto de punição, perpassando por vários caminhos,
fundamentados na concepção teórica e no encaminhamento metodológico da
disciplina de Química, estabelecendo uma perspectiva de torná-la reflexiva, crítica,
que valoriza a diversidade e reconhece as diferenças, voltada para a autonomia do
educando jovem, adulto e idoso.
A avaliação formativa, cumulativa e contínua acontecerá por meio de:
l 2 avaliações escritas com o valor de 3,0 pontos cada
l trabalhos em grupo e individuais com o valor de 2,0 pontos cada
l observação do trabalho em sala de aula, seguido de reflexão;
l testes escritos individuais ou em duplas com ou sem consulta;
l tarefas orais que envolvam argumentações;
l recuperação paralela no decorrer do .
HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A História é um conhecimento construído pelo ser humano em diferentes tempos e
espaços. É a memória que se tornou pública, em geral, expressão das relações de poder. De
acordo com BEZERRA, (2003 pg. 42) “o objetivo primeiro do conhecimento histórico é a
compreensão dos processos e dos sujeitos históricos, o desvendamento das relações que se
estabelecem entre os grupos humanos em diferentes tempos e espaços”.
Diferentes historiadores e sujeitos históricos contam a História a partir de sua visão
de mundo. Nesse sentido não há uma verdade única, mas sim aquela que foi tecida por um
grupo social. Trata-se de um conhecimento científico, que precisa ser interpretado.
Hoje, por exemplo a História busca os diversos aspectos que compõem a realidade
histórica e tem nisso o seu objeto de estudo, deixando de lado uma História que a partir do
século XIX privilegiava o fato político, os grandes feitos e os heróis em direção a um
progresso pautado pela invenção do estado-nação que precisava ser legitimado. Nesse
contexto, é criada a disciplina de História que tinha como função legitimar a identidade
nacional.
Deve-se levar em consideração o fato de que os seus educandos possuem maior
experiência de vida e que essa modalidade tem como finalidade e objetivos o compromisso
com a formação humana e o acesso à cultura geral. A diversidade presente na sala de aula, a
partir dos diferentes perfis sociais, deve ser utilizada a favor do trabalho pedagógico no ensino
de História. Pode-se recorrer às diferenças para estabelecer comparações, levantar diferentes
concepções de mundo e ainda buscar trabalhar com o respeito e a aceitação das diferenças.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
O trabalho com a disciplina de História no Ensino Médio busca formar a consciência
histórica do individuo, sujeito de uma sociedade marcada por diferenças e desigualdades
múltiplas; promover a edificação da capacidade de pensar historicamente; propiciar
informações, conceitos históricos permitindo que os educandos atribuam sentido ao tempo
como agente de transformação; contribuir na construção do conhecimento em respeito ao
próximo; favorecer o respeito à diversidade e ao caráter multicultural da sociedade brasileira;
e dominar o conhecimento histórico escolar a partir da síntese dos saberes científicos com os
saberes cotidianos, oriundos da experiência familiar, pessoal e religiosa.
l CONTEUDOS
EIXOS
ORIENTA-
DORES
TEMASCONTEÚDOS
CULTU
RA
TRABAL
HO
TEMPO
DIVERSI
DADE
CULTUR
AL
CONSTRUÇÃO DO SUJEITO HISTÓRICO: o homem/mulher como
sujeitos históricos, formação da identidade e alteridade, História local.
PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO HISTÓRICO: história como
ciência, natureza e cultura, diferentes temporalidades, fontes históricas,
as primeiras civilizações, patrimônio cultural.
DIFERENTES CULTURAS: dominação e resistência na formação da
sociedade brasileira, o mundo árabe, a cosmovisão africana., cultura
RELAÇÕ
ES DE
PODER E
MOVIME
NTOS
SOCIAIS
A RELAÇÃO COLONIZADOR/COLONIZADO NA AMÉRICA:
dominio cultural e político europeu, assimilação e aculturação.
HISTÓRIA DA ESCRAVIDÃO NO BRASIL E NOS ESTADOS
UNIDOS: trabalho escravo,
Formas de resistência, movimentos abolicionistas, guerra de secessão.
LIBERALISMO E NEOLIBERALISMO: Estado liberal clássico, as
idéias iluministas, a partilha do mundo, Primeira Guerra Mundial.
SÉCULO XX MUDANÇAS E PERMANÊNCIAS: formação dos
estados totalitarios, o mundo em guerra, descolonização afro-
asiática, movimentos sociais no pós-guerra, conflitos culturais
na América espanhola.
FORMAÇÃO DO ESTADO NACIONAL: emancipação política das
colônias americanas, a construção do estado brasileiro, o período
MUNDO
DO
TRABAL
HO E
CIDADA
NIA
CIDADANIA E PARTICIPAÇÃO: Conceitos de Cidadania e trabalho,
direitos civis, políticos e sociais.
CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA NO MUNDO
CONTEMPORÂNEO: o humanismo no renascimento cultural,
Revoluções burguesas e Iluminismo, Apartheid, o leste europeu,
sociedade árabe, sociedade chinesa.
DESAFIOS E OBSTÁCULOS NA CONSTRUÇÃO DA
CIDADANIA NO SÉCULO XXI: movimento operários e sociais, a
Constituição cidadã de 1988, a paz no mundo, desigualdade social.
MUNDO DO TRABALHO: flexibilização do emprego, trabalho
escravo e infantil,
relação capital e trabalho, movimentos sindicais, a tecnologia no
mundo globalizado.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Considerando a concepção do ensino de História pautada pela linha da cultura, optou-
se por três eixos articuladores: Cultura, Trabalho e Tempo, que também orientam o documento
das Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná. Esses eixos estabelecem relações entre si e
articulam-se às temáticas que por sua vez articulam-se aos conteúdos, sendo que o eixo
Tempo, presente nessa concepção, refere-se ao tempo histórico.
Os conteúdos selecionados, foram organizados em quatro temas plurais no Ensino
Fundamental: Identidade e Cultura; Estado e Relações de Poder; Terra e Propriedade;
Cidadania e Trabalho e três temas para o Ensino Médio: Diversidade Cultural; Relações de
Poder e Movimentos Sociais; Mundo do Trabalho e Cidadania. É importante que na
abordagem desses conteúdos o educador crie situações de aprendizagem, que respeitem o
perfil dos educandos e possibilitem o diálogo entre os conceitos construídos cientificamente e
a cultura do educando, considerando a sua História de vida, o ambiente cultural e a identidade
do grupo.
A abordagem pode ser realizada partindo do não conhecido ao conhecido ou do
conhecido ao conhecido de outra forma. Os conteúdos não devem ser trabalhados de forma
isolada ou compartimentada, o estudo deve se dar de forma abrangente no tempo e no espaço,
como por exemplo, no que refere as questões sociais, as contradições, a Histórica local,
conteúdos estes que estabeleçam relação entre o local e o global e possibilitem aos educandos,
compreender as semelhanças e diferenças, as permanências e as rupturas do contexto
histórico.
AVALIAÇAO
Nas diversas formas de avaliação será avaliada a capacidade de argumentação,
criticidade, interpretação, organização da idéias, seleção de imagens, de textos etc bem como
a contextualização do saber sistemático com o saber assistemático.
A avaliação formativa, cumulativa e contínua acontecerá por meio de:
l 2 avaliações escritas com o valor de 3,0 pontos cada
l trabalhos em grupo e individuais com o valor de 2,0 pontos cada
l observação do trabalho em sala de aula, seguido de reflexão;
l testes escritos individuais ou em duplas com ou sem consulta;
l tarefas orais que envolvam argumentações;
l recuperação paralela no decorrer do .
GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Atualmente, a grande velocidade com que vêm ocorrendo as transformações no
espaço planetário, tem levado a escola a rever conceitos e metodologias, pois esses refletem
diretamente nos elementos fundamentais do ensino da Geografia.
Os aspectos físicos, nesta concepção, são considerados os mais importantes.
Abrangem especialmente a hidrografia (rios, bacias hidrográficas, redes fluviais e tudo o que
se refere ao mundo das águas); o relevo (planícies, planaltos, serras – ou seja, as formas da
superfície terrestre); o clima ( calor, frio, geada, neve e estados do tempo em geral); e a
vegetação (florestas, campos, cerrados, caatinga e temas relacionados à distribuição das
espécies vegetais pela superfície terrestre).
Os aspectos humanos referem-se ao homem “inserido” no quadro natural, como se a
paisagem tivesse sido moldada para recebê-lo e fornecer-lhe suas “dádivas”, ou seja, seus
recursos: solo, água, animais, vegetais e minerais, por exemplo.
Por fim, na parte econômica busca-se explicar como o homem explora e transforma o
ambiente por meio das atividades econômicas, expressas pela seguinte ordem: extrativismo,
agricultura, pecuária, indústria, comércio, serviços e meios de transporte – a circulação no
território.
A partir da compreensão do espaço geográfico como “um conjunto indissociável,
solidário e também contraditório de sistemas, de objetos e sistemas de ações, não
considerados isoladamente, mas como quadro único no qual a história se dá”, Santos (1996,
p.51), propõe uma concepção de geografia que possibilite ao educando desenvolver um
conhecimento do espaço, que o auxilie na compreensão do mundo, privilegiando a sua
dimensão sócio espacial. Para MORAES (1998, p.166), “formar o indivíduo crítico implica
estimular o aluno questionador, dando-lhe não uma explicação pronta do mundo, mas
elementos para o próprio questionamento das várias explicações. Formar o cidadão
democrático implica investir na sedimentação no aluno do respeito à diferença, considerando
a pluralidade de visões como um valor em si”.
OBJETIVOSGERAIS DA DISCIPLINA
O trabalho com a disciplina de Geografia no Ensino Médio visa a compreensão de
que o espaço geográfico é produto de uma organização sócio-econômica que se transforma a
partir de uma história constituída por contradições e conflitos que se resolvem e se repõem
continuamente; as relações homem X natureza e o entendimento de que o espaço é
modificado pelo trabalho humano afim de atender as necessidades do ser humano, o seu bem-
estar.
CONTEÚDOS
Os conteúdos propostos são os mesmos para o Ensino Fundamental e para o Ensino
Médio. A abordagem dos conteúdos, deve ser diferenciada nos níveis de ensino a partir do
grau de aprofundamento e de complexidade dos textos.
Os conteúdos devem ser trabalhados em diferentes escalas: local, regional, nacional e
mundial.
Porém é necessário que o educador perceba que o espaço geográfico só pode ser
entendido em sua totalidade, sendo que os recortes de análise espacial, devem ser apenas
procedimentos operacionais para decompor o espaço, para depois recompô-lo, sobretudo para
facilitar a compreensão do educando.
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTE
S
CONTEÚDOS BÁSICOS
Dimensão econômica do
espaço geográfico
A formação e transformação das paisagens.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de
tecnologias de exploração e produção.
A distribuição espacial das atividades produtivas e a
(re)organização do espaço geográfico.
Dimensão política do
espaço geográfico
Dimensão cultural e
demográfica do
espaço geográfico
Dimensão sociambiental
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos
naturais.
A revolução técnicocientífica-informacional e os novos
arranjos no espaço da produção.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual
configuração territorial.
A circulação de mãode-obra, do capital, das mercadorias e das
informações.
Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos
territórios.
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços
urbanos e a urbanização recente.
A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e
os indicadores estatísticos.
Os movimentos migratórios e suas motivações.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
O comércio e as implicações socioespaciais.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
As implicações socioespaciais do processo de
mundialização.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel
do Estado
do espaço geográfico
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A realidade dos educandos deve ser valorizada e a metodologia deve tornar os
conteúdos significativos para que, por intermédio do diálogo, se busque explicitar e
oportunizar a observação, a análise e a reflexão, categorias essenciais para o desenvolvimento
de “um olhar geográfico” da realidade, ou seja, do mundo vivido.
Nessa perspectiva a problematização surge como metodologia para a abordagem dos
conteúdos ou temas. Problematizar significa levantar questões referentes ao tema e ao
cotidiano dos educandos, o que implica em expor as contradições que estão postas, buscar
explicações e relações e construir conceitos. Exemplo: ao trabalhar o tema “Indústrias no
Brasil”, escolher uma indústria local e questionar:
l Qual a necessidade de termos uma indústria na nossa
cidade?
l Quais mudanças foram provocadas por sua instalação?
l Qual a sua importância para o município, estado, país?
l Qual sua importância para a população?
l Por que ela se instalou nessa região?
l Como é seu processo produtivo?
l Quais impactos vem causando no ambiente?
Urge considerar os saberes que os educandos trazem consigo, vinculados a sua
história de vida, optou-se pela organização do currículo de Geografia, em três grandes eixos:
Espaço, Relações Sociais e Natureza.
Esses eixos estabelecem relações entre si e permitem a compreensão da totalidade do
espaço geográfico. Vale ressaltar, que a totalidade aqui não é a soma, mas o conjunto da
formação sócio espacial. A compreensão da migração campo-cidade, por exemplo, só ganha
sentido quando a ela se relaciona a estrutura fundiária, a questão da má distribuição das terras,
a industrialização das grandes metrópoles, a periferização e a qualidade de vida em si.
O conjunto dos eixos, o Espaço, as Relações Sociais e a Natureza articula-se as
temáticas expostas no quadro de conteúdos. Dessa maneira, os conteúdos selecionados,
devem ser trabalhados nas suas inter-relações, rompendo-se com a compartimentalização e
com a linearidade do conhecimento geográfico, possibilitando a explicitação do processo de
produção do espaço pelas sociedades.
AVALIAÇÃO
A avaliação em Geografia deve ser mais do que uma definição de uma nota ou um
conceito. Desse modo, as atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo devem possibilitar ao
aluno a apropriação dos conteúdos e posicionamento crítico frente aos diferentes contextos
sociais.
O processo de avaliação deve considerar, na mudança de pensamento e atitude do aluno,
alguns elementos que demonstram o êxito do processo de ensino/aprendizagem, quais sejam: a
aprendizagem, a compreensão, o questionamento e a participação dos alunos. Ao destacar tais
elementos como parâmetros de qualidade do ensino e da aprendizagem, rompe-se a concepção
pedagógica da escola tradicional que destacava tão somente a memorização, a obediência e a
passividade.
A avaliação deve ser cumulativa, formativa e contínua, assegurando os seguintes
caracteres:
lorganização, seqüência, ordenação
lpreenchimento dos quesitos solicitados
lesclarecimento sobre normas, tipos, valores, temas e tempo
lelaboração de pesquisa: fontes, estética e grau de criticidade
FILOSOFIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Como disciplina na matriz curricular do Ensino Médio, a Filosofia deve viabilizar in-
terfaces com as outras disciplinas para a compreensão do mundo da linguagem, da literatura,
da história, das ciências e da arte.
Mas essas discussões não podem dispensar conteúdos filosóficos nem se pulverizar:
gosto da idéia de ciclos de filmes, que dialoguem entre si, falando, por exemplo, na condição
social dos personagens, no amor que vivem, na vinda do imigrante, na luta contra a opressão.
Há muito espaço [...] para a Filosofia. (DCEs de Filosofia, SEED-PR, apud RIBEIRO, 2005)
A Filosofia se apresenta como conteúdo filosófico e como exercício que possibilita
ao estudante desenvolver o próprio pensamento. O ensino de Filosofia é um espaço para análi-
se e criação de conceitos, que une a Filosofia e o filosofar como atividades indissociáveis que
dão vida ao ensino dessa disciplina juntamente com o exercício da leitura e da escrita.
Os filósofos não se ocuparam o bastante com a natureza do conceito como realidade
filosófica. Eles preferiram considerá-lo como um conhecimento ou uma representação de da-
dos, que se explicam por faculdades capazes de formá-lo (abstração ou generalização) ou de
utilizá-lo (o juízo). Mas o conceito não é dado, é criado, está por criar; não é formado, ele pró-
prio se põe em si mesmo, autoposição [Hegel]. [...] Os pós-kantianos giravam em torno de
uma enciclopédia universal do conceito, que remeteria sua criação a uma pura subjetividade,
em lugar de propor uma tarefa mais modesta, uma pedagogia do conceito, que deveria anali-
sar as condições de criação como fatores de momentos que permanecem singulares. Se as três
idades do conceito são a enciclopédia, a pedagogia e a formação profissional comercial, só a
segunda pode nos impedir de cair, dos picos do primeiro, no desastre absoluto do terceiro, de-
sastre absoluto para o pensamento, quaisquer que sejam, bem entendidos, os benefícios so-
ciais do ponto de vista do capitalismo universal.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
O objetivo do ensino de Filosofia no ensino médio é o de problematizar conceitos
como o de cidadania, democracia, soberania, justiça, igualdade e liberdade, dentre outros, de
maneira a preparar o estudante para uma ação política consciente e efetiva. Entender o que
ocorre hoje na sociedade e como podemos, a partir da Filosofia, atuar sobre os seus proble-
mas.
CONTEÚDOS
Conteúdos estruturantes são conhecimentos basilares de uma disciplina, que se cons-
tituíram historicamente, em contextos e sociedades diferentes, mas que neste momento ga-
nham sentido político, social e educacional, tendo em vista o estudante de Ensino Médio.
Estas Diretrizes Curriculares propõem a organização do ensino de Filosofia por meio
dos seguintes conteúdos estruturantes e básicos:
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOSMito e filosofia Saber mítico;
Saber filosófico;
Relação Mito e Filosofia;
Atualidade do mito;
O que é Filosofia?Teoria do
Conhecimento
Possibilidade do conhecimento;
As formas de conhecimento
O problema da verdade;
A questão do método;
Conhecimento e lógica.Ética Ética e moral;
Pluralidade ética;
Ética e violência;
Razão, desejo e vontade;
Liberdade: autonomia do sujeito e a necessi-
dade das normas.Filosofia
Política
Relações entre comunidade e poder;
Liberdade e igualdade política;
Política e Ideologia;
Esfera pública e privada;
Cidadania formal e/ou participativa.Filosofia
Da ciência
Concepções de ciência;
A questão do método científico;
Contribuições e limites da ciência;
Ciência e ideologia;
Ciência e ética.Estética Natureza da arte;
Filosofia e arte;
Categorias estéticas – feio, belo, sublime,
trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.
Estética e sociedade
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus conteúdos básicos dar-
se-á em quatro momentos:
• a mobilização para o conhecimento;
• a problematização;
• a investigação;
• a criação de conceitos.
O ensino da Filosofia pode começar, por exemplo, pela exibição de um filme ou de
uma imagem, da leitura de um texto jornalístico ou literário ou da audição de uma música.
São inúmeras as possibilidades de atividades conduzidas pelo professor para instigar e moti-
var possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvi-
do. A isso se denomina, nestas Diretrizes, mobilização para o conhecimento.
A seguir, inicia-se o trabalho propriamente filosófico: a problematização, a investiga-
ção e a criação de conceitos, o que não significa dizer que a mobilização não possa ocorrer di-
retamente a partir do conteúdo filosófico.
A partir do conteúdo em discussão, a problematização ocorre quando professor e es-
tudantes levantam questões, identificam problemas e investigam o conteúdo.
É importante ressaltar que os recursos escolhidos para tal mobilização − filme, músi-
ca, texto e outros − podem ser retomados a qualquer momento do processo de aprendizagem.
Ao problematizar, o professor convida o estudante a analisar o problema, o qual se
faz por meio da investigação, que pode ser o primeiro passo para possibilitar a experiência fi-
losófica. É imprescindível recorrer à história da Filosofia e aos textos clássicos dos filósofos,
pois neles o estudante se defronta com o pensamento filosófico, com diferentes maneiras de
enfrentar o problema e, com as possíveis soluções já elaboradas, as quais orientam e dão qua-
lidade à discussão.
O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, por isso
é importante que, na busca da resolução do problema, haja preocupação também com uma
análise da atualidade, com uma abordagem que remeta o estudante à sua própria realidade.
Ao final desse processo, o estudante, via de regra, encontrar-se-á apto a elaborar um
texto, no qual terá condições de discutir e comparar idéias e conceitos de caráter criativo e de
socializá-los. A atividade filosófica própria do Ensino Filosofia Médio, a criação de conceitos,
encerra-se basicamente no desenvolvimento dessas condições.
Após esse exercício, o estudante terá condições de perceber o que está e o que não
está implícito nas idéias, como elas se tornam conhecimento e, por vezes, discurso ideológico,
de modo que ele cria a possibilidade de argumentar filosoficamente, por meio de raciocínios
lógicos, num pensar coerente e crítico.
AVALIAÇÃO
Conforme a LDB n. 9394/96, no seu artigo 24, avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o cur-
so da ação no processo ensino-aprendizagem. Apesar de sua inequívoca importância indivi-
dual, no ensino de Filosofia, avaliação não se resumiria a perceber o quanto o estudante assi-
milou do conteúdo presente na história da Filosofia, ou nos problemas filosóficos, nem a exa-
minar sua capacidade de tratar deste ou daquele tema.
Para Kohan e Waksman (2002), o ensino de Filosofia tem uma especificidade que
deve ser levada em conta no processo de avaliação. A Filosofia como prática, como discussão
com o outro e como construção de conceitos encontra seu sentido na experiência de pensa-
mento filosófico. Entendemos por experiência esse acontecimento inusitado que o educador
pode propiciar e preparar, porém não determinar e, menos ainda, avaliar ou medir.
O ensino de Filosofia é, acima de tudo, um grande desafio, pois, [...] a atividade filo-
sófica do mestre consiste em gerar ou dar poder ao outro: isto quer dizer também fazê-lo res-
ponsável. Nisto reside à fecundidade, a atividade de “produzir” a capacidade de pensar, dizer
e agir de outro, que implica a realização de pensamentos, palavras, ações diferentes das do
mestre, que lhe escapam ao querer e ao “controle” [...] Querer que o outro pense, diga e faça o
que queira, isto não é um querer fácil. (LANGON, 2003, p. 94).
Ao avaliar, o professor deve ter profundo respeito pelas posições do estudante, mes-
mo que não concorde com elas, pois o que está em questão é a capacidade de argumentar e de
identificar os limites dessas posições.
O que deve ser levado em conta é a atividade com conceitos, a capacidade de cons-
truir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e discursos.
Assim, torna-se relevante avaliar a capacidade do estudante do Ensino Médio de tra-
balhar e criar conceitos, sob os seguintes pressupostos:
• qual discurso tinha antes;
• qual conceito trabalhou;
• qual discurso tem após;
• qual conceito trabalhou.
A avaliação de Filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento, por meio
da análise comparativa do que o estudante pensava antes e do que pensa após o estudo. Com
isso, torna-se possível entender a avaliação como um processo.
SOCIOLOGIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
De acordo com as DCEs de Sociologia (SEED-PR, 2008), a disciplina de Sociologia
surgiu com os movimentos de afirmação da sociedade industrial e toda a contradição deste
processo. Por um lado, estava cercada pela resistência às mudanças, desde os costumes sociais
violados até o pensamento conservador e, por outro lado, pela avidez por mudanças posta
tanto no comportamento da burguesia empresarial, inovando nas formas de produzir e
enriquecer, quanto no pensamento socialista a propor alterações na estrutura da sociedade.
Esse conjunto de mudanças seculares parecia aos contemporâneos um produto do
desenvolvimento intelectual do homem, cujo pensamento iluminava os passos da civilização,
quando, na verdade, o progresso crescente dos modos de pensar sobre fenômenos cada vez
mais complexos – e disso a Sociologia é uma prova – era produto direto das novas maneiras
de viver e produzir.
A Sociologia ganhou corpo teórico com a obra de Durkheim, o primeiro a lecionar a
disciplina na Universidade de Bordeaux, na qual em aula inaugural de 1887, expressou o
esforço para tirá-la do ceticismo, propondo um método e um objeto próprios, além de provar
que os fenômenos sociais eram passíveis de serem investigados cientificamente. Essa defesa
acompanhou-o como professor titular da primeira cadeira de Sociologia da Sorbonne, a partir
de 1913.
A Sociologia como uma disciplina no conjunto dos demais ramos da ciência,
especialmente das Ciências Sociais, não se produz de forma independente do trabalho
pedagógico em traduzi-la como parte curricular nas escolas de níveis médio e superior. São
intercomunicantes os caminhos dos estudos e pesquisas acadêmicas e as atividades
curriculares no magistério. Fazer ciência mediante a Secretaria de Estado da Educação do
Paraná reflexão acadêmica com base na pesquisa científica e esta alimentar a dimensão da
formação do indivíduo são faces de um mesmo problema. É pensando uma e outra que se
realiza a dimensão histórica da ciência e, desse modo, é aqui situada a Sociologia no Brasil.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
A Sociologia como disciplina no ensino médio visa observar aspectos específicos da
realidade social e propiciar aos alunos as bases para a compreensão de como as sociedades se
organizam, estruturam-se, legitimam-se e se mantêm, habilitando-os para uma atuação crítica
e transformadora.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
As grandes polarizações temáticas das Ciências Sociais e, em especial, da Sociologia,
têm liames com a cultura hegemônica de diferentes momentos históricos.
Desse modo, as temáticas sociológicas se transformam conforme as relações que se
estabelecem na sociedade, além de se pautarem pelo avanço da epistemologia. Ciência e
sociedade são realidades históricas e se influenciam mutuamente. Tendo em conta as relações
entre a Sociologia e a sociedade, as condições de produção do conhecimento sociológico são
muitas vezes controversas.
Estas Diretrizes Curriculares, ao delinearem o estatuto científico da disciplina,
propõem fundamentar o ensino da Sociologia em conteúdos estruturantes, capazes de estender
cobertura explicativa a uma gama de fenômenos sociais inter-relacionados.
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
. O Surgimento da Sociologia
e Teorias Sociológicas
Formação e consolidação da sociedade capitalista e o
desenvolvimento do pensamento social;
• Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim,
Engels e Marx, Weber.
• O desenvolvimento da Sociologia no Brasil.O Processo de Socialização
e as Instituições Sociais
• Processo de Socialização;
• Instituições sociais: Familiares; Escolares;
Religiosas;
• Instituições de Reinserção (prisões,
manicômios,
educandários, asilos, etc)Cultura e Indústria Cultural Desenvolvimento antropológico do conceito de
cultura
e sua contribuição na análise das diferentes
sociedades;
• Diversidade cultural;
• Identidade;
• Indústria cultural;
• Meios de comunicação de massa;
• Sociedade de consumo;Cultura e Indústria Cultural Indústria cultural no Brasil;
• Questões de gênero;
• Cultura afrobrasileira e africana;
• Culturas indígenas.Trabalho, Produção e Classes
Sociais
O conceito de trabalho e o trabalho nas
diferentes sociedades;
• Desigualdades sociais: estamentos, castas,
classes sociais
• Organização do trabalho nas sociedades
capitalistas e suas contradições;
• Globalização e Neoliberalismo;
• Relações de trabalho;
• Trabalho no Brasil.Poder, Política e Ideologia Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
• Democracia, autoritarismo, totalitarismo
• Estado no Brasil;
• Conceitos de Poder;
• Conceitos de Ideologia;
• Conceitos de dominação e legitimidade;
• As expressões da violência nas sociedades
contemporâneas.Direito, Cidadania e
Movimentos Sociais
• Direitos: civis, políticos e sociais;
• Direitos Humanos;
• Conceito de cidadania;
• Movimentos Sociais;
• Movimentos Sociais no Brasil;
• A questão ambiental e os movimentos
ambientalistas;
• A questão das ONG’s.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Para o ensino da Sociologia no Ensino Médio, os conteúdos estruturantes e os
conteúdos básicos devem ser tratados de forma articulada. Estas Diretrizes sugerem que se
organizem os conteúdos da maneira como eles estão apresentados na tabela de conteúdos
básicos (em anexo), ressaltando que esses se desdobram em conteúdos específicos, próprios
da contextualização dos fenômenos estudados.
Nas DCEs de Sociologia (SEED-PR, 2008), entende-se conhecimento sociológico
crítico como autoconsciência científica da sociedade, ou seja, a Sociologia assumir o caráter
de uma consciência técnica e de explicação das condições de existência e do curso dos
eventos histórico-sociais. Sob essa ótica, as questões sociológicas situam-se num dado
contexto histórico e, ao mesmo tempo, situam o contexto dos acontecimentos propiciados
pelas relações sociais. A análise crítica deve contemplar as interpretações sistematizadas
acerca de determinada realidade sob a diversidade de suas perspectivas.
Trata-se de propiciar ao aluno do Ensino Médio os conhecimentos sociológicos, de
maneira que alcance um nível de compreensão mais elaborado em relação às determinações
históricas nas quais se situa e, também, fornecendo-lhe elementos para pensar possíveis
mudanças sociais. Pelo tratamento crítico dos conteúdos da Sociologia clássica e da
contemporânea, professores e alunos são pesquisadores, no sentido de que estarão buscando
fontes seguras para esclarecer questões acerca de desigualdades sociais, políticas e culturais,
podendo alterar qualitativamente sua prática social.
No acompanhar o roteiro de questões pertinentes, o professor pode inspirar-se para
um trabalho pedagógico que ganhe especificidade no trato da Sociologia como disciplina
científica que se traduz em disciplina curricular no Ensino Médio.
AVALIAÇÃO
A avaliação no ensino de Sociologia, proposta nestas Diretrizes, pauta-se numa
concepção formativa e continuada, onde os objetivos da disciplina estejam afinados com os
critérios de avaliação propostos pelo professor em sala de aula. Concebendo a avaliação como
mecanismo de transformação social e articulando-a aos objetivos da disciplina, pretende-se a
efetivação de uma prática avaliativa que vise “desnaturalizar” conceitos tomados
historicamente como irrefutáveis e propicie o melhoramento do senso crítico e a conquista de
uma maior participação na sociedade.
Pelo diálogo suscitado em sala de aula, com base em leitura teórica e ilustrada, a
avaliação da disciplina constitui-se em um processo contínuo de crescimento da percepção da
realidade à volta do aluno e faz do professor, um pesquisador.
De maneira diagnóstica, a avaliação formativa deve acontecer identificando
aprendizagens que foram satisfatoriamente efetuadas, e também as que apresentaram
dificuldades, para que o trabalho docente possa ser reorientado. Nesses termos, a avaliação
formativa deve servir como instrumento docente para a reformulação da prática através das
informações colhidas. Nesse sentido, a avaliação também se pretende continuada, processual,
por estar presente em todos os momentos da prática pedagógica e possibilitar a constante
intervenção para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem.
O caráter diagnóstico da avaliação, ou seja, a avaliação percebida como instrumento
dialético da identificação de novos rumos, não significa menos rigor na prática de avaliar.
Transpostos para o ensino da Sociologia, esse rigor almejado na avaliação formativa, significa
considerar como critérios básicos:
a) a apreensão dos conceitos básicos da ciência, articulados com a prática social;
b) a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente;
c) a clareza e a coerência na exposição das idéias sociológicas, no texto oral ou
escrito;
d) a mudança na forma de olhar e compreender os problemas sociais.
Os instrumentos de avaliação em Sociologia, atentando para a construção da
autonomia do educando, acompanham as próprias práticas de ensino e aprendizagem da
disciplina e podem ser registros de reflexões críticas em debates, que acompanham os textos
ou filmes; participação nas pesquisas de campo; produção de textos que demonstrem
capacidade de articulação entre teoria e prática. Várias podem ser as formas, desde que se
tenha como perspectiva ao selecioná-las, a clareza dos objetivos que se pretende atingir, no
sentido da apreensão, compreensão, reflexão dos conteúdos pelo aluno e, sobretudo,
expressão oral ou escrita da sua percepção de mundo. Assim, a avaliação em Sociologia busca
servir como instrumento diagnóstico da situação, tendo em vista a definição de
encaminhamentos adequados para uma efetiva aprendizagem.
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LEITE, Eduardo Canto do. Ciências Naturais.
ANEXOS
CALENDÁRIO ESCOLAR
JaneiroD S T Q Q S S
1 2
3 4 5 6 7 8 9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
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22
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28
29
30
31
1 Dia Mundial da Paz
AbrilD S T Q Q S S 1 2 3
4 5 6 7 8 910
11
12
13
14
15
16
17 dias
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
1 a 3 Sem. Cult. Fera Consciência
2 Paixão
10 Comp. Carga Horária Noturno
21 Tiradentes
24 Conselho de Classe
30 Término 1º
JulhoD S T Q Q S S 1 2 3
4 5 6 7 8 910 dias
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
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24
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26
27
28
29
30
31
10 Conselho de Classe
16 Término 2º
OutubroD S T Q Q S S 1 2
3 4 5 6 7 8 910
11
12
13
14
15
16 dias
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
02 Comp. Carga Horária Noturno
12 N. S. Aparecida
14 Feriado Municipal15 Dia do Professor
20 Término 3º
23 Conselho de Classe
Feriado Municipal 1 diaNRE Itinerante 2 dias
Dias letivos 200
Início/Término Planejamento e Replanejamento Férias Recesso Formação Continuada 29/03 a 03/04 Semana Cultural – Fera Consciência