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1 Colégio Estadual de Jardim Santa Felicidade-Ensino Fundamental e Médio Rua José Hermito de Sá, 961 Bairro Santa Felicidade CEP - 85803-440 FONE /FAX (45) 3324-7227 e-mail: [email protected] [email protected] PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I CASCAVEL 2012-2013

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Colégio Estadual de Jardim Santa Felicidade-Ensino Fundamental e Médio

Rua José Hermito de Sá, 961 Bairro Santa Felicidade

CEP - 85803-440 FONE /FAX (45) 3324-7227

e-mail: [email protected] [email protected]

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

VOLUME I

CASCAVEL

2012-2013

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ........................................................................................ 4

2. ATOS DE AUTORIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO................................. 5

3. MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS ................................................ 5

3.1. TURNOS DE FUNCIONAMENTO......................................................... 6

4. ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO ....................................................... 6

4.1. NÚMERO DE TURMAS ........................................................................ 6

5. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR ..................................................... 7

6. HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO .................................. 7

7. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO ........................... 9

8. QUADRO DE PROFISSIONAIS – 2013 ....................................................... 9

9. ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO – PEDAGÓGICOS ....................... 14

10. CARACTERIZAÇÃO SÓCIO ECONÔMICA DA COMUNIDADE ESCOLAR ........................................................................................................ 14

11. ORGANOGRAMA .................................................................................. 16

12. OBJETIVO GERAL DA ESCOLA ........................................................... 16

13. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO ................................... 16

13.1. PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS...................................................... 17

13.2. PRESSUPOSTOS PEDAGÓGICOS ................................................... 17

13.3. TEORIA DE APRENDIZAGEM ........................................................... 19

14. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO ...................................................................................................... 23

15. HORA-ATIVIDADE ................................................................................. 24

16. ESTAGIO NÃO OBRIGATÓRIO ............................................................. 25

17. PROPOSTA DE ADEQUAÇÃO CURRICULAR ..................................... 26

18. LÍNGUA ESTANGEIRA MODERNA ....................................................... 27

19. ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ ....................................... 28

20. ESTUDO DA AGENDA 21 ..................................................................... 28

21. ESTUDOS RELACIONADOS À DIVERSIDADE EDUCACIONAL ......... 29

21.1. INCLUSÃO EDUCACIONAL ............................................................... 29

21.2. CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA .................................... 30

21.3. EDUCAÇÃO INDÍGENA ...................................................................... 32

21.4. EDUCAÇÃO DO CAMPO ................................................................... 32

22. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEPORÂNEOS ............................... 32

23. PROJETOS INTEGRADOS AO PPP ..................................................... 39

24. SISTEMA DE AVALIAÇÃO .................................................................... 40

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24.1. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO .......................................................... 40

24.2. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS ........................................................ 43

24.3. FORMAS DE AVALIAÇÃO PARA OBTENÇÃO DA NOTA SEMESTRAL ................................................................................................. 43

25. CONSELHO DE CLASSE ...................................................................... 44

26. INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS PARA ATENDIMENTO A ALUNOS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM – SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL .......................................................................................... 45

27. PROFESSORES DE APOIO PERMANENTE EM SALA DE AULA ....... 47

28. SALA DE APOIO PEDAGÓGICO ........................................................... 47

29. INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA PARA ATENDIMENTO AOS ALUNOS MATRICULADOS NO CELEM ......................................................................... 48

30. ESTRATÉGIAS DO ESTABELECIMENTO PARA ARTICULAÇÃO COM A FAMÍLIA E A COMUNIDADE ........................................................................ 49

31. INSTÂNCIAS COLEGIADAS DO ESTABELECIMENTO ....................... 49

32. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA – ADMINISTRATIVO .......................... 52

32.1. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA ................................. 55

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................... 58

ANEXOS .......................................................................................................... 62

ANEXO I ........................................................................................................... 63

ANEXO II .......................................................................................................... 65

ANEXO III ......................................................................................................... 68

ANEXO IV ........................................................................................................ 72

ANEXO V ......................................................................................................... 77

ANEXO VI ........................................................................................................ 79

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1. APRESENTAÇÃO

Esse projeto está apoiado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei

nº 9.394/96 que prevê no seu artigo 12, inciso I, que “os estabelecimentos de

ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a

incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”, sendo assim

faz-se necessário sua construção.

A construção do Projeto Político Pedagógico na escola determinará sua

autonomia, apresentará sua identidade, será uma forma de conhecer

detalhadamente tudo o que se passa e faz no ambiente escolar, permitindo que

o leitor venha a conhecer de forma clara qual é a proposta de trabalho

desenvolvida pelo estabelecimento de ensino, bem como tenha uma visão de

como ela é formada, ou seja, conheça sua forma de organização, atuação,

desenvolvimento e trabalho.

Este projeto é de suma importância para o ambiente escolar, uma vez

que embasará a práxis educativa dos profissionais que aqui atuam , sendo este

processo dinâmico, estará subsidiando os diversos setores, pedagógicos,

sociais, culturais e políticos, buscando garantir a qualidade do ensino que esta

escola se propõe a ministrar, tendo em vista o cidadão que pretende formar.

O Projeto Político Pedagógico visa atender os princípios de autonomia,

identidade e diversidade, que por meio da apropriação dos conteúdos

científicos, filosóficos e artísticos (os quais são de responsabilidade da escola,),

possibilitará uma reflexão crítica da prática social dos sujeitos, afim de que os

mesmos se reconheçam como parte integrante da sociedade.

O Projeto Político Pedagógico determina um rumo, uma direção a ser

seguida, é intencional, com objetivos explícitos das ações assumidas

coletivamente. Para que isso ocorra, todas as instâncias colegiadas da escola

devem estar envolvidas em busca da melhoria da qualidade da educação.

Ao elaborá-lo há que rever a realidade, a época em que está inserido,

para definir a sua própria identidade. Como documento elaborado traduzirá em

um ato político com toda a comunidade envolvida sobre a educação escolar

que se quer.

Ao rever a realidade da escola que temos, há de se apontar os

elementos que a formam, reforçando os aspectos positivos e tentando

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amenizar, reduzir e eliminar os aspectos negativos para que fundamente a

escola que queremos.

Sendo assim o projeto será avaliado constantemente e redimensionado

de acordo com as necessidades.

2. ATOS DE AUTORIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

O Colégio Estadual Jardim Santa Felicidade teve seu funcionamento

autorizado no dia 26 de dezembro de 1.984, por meio da Resolução 8188/84.

No entanto o reconhecimento do Estabelecimento só ocorreu no dia 15 de julho

de 1.988, Resolução 2116/88, com o funcionamento do Ensino Fundamental

séries finais.

No dia 25 de maio de 2000 foi o reconhecido o curso da Educação de

Jovens e Adultos/ EJA, Resolução 1497/00. O Ensino Médio teve seu

funcionamento reconhecido em 11 de agosto de 2003, Resolução 1770/03.

O Regimento Escolar foi aprovado pelo Núcleo Regional de Educação

no dia 17 DE DEZEMBRO DE 2007, ATO Administrativo nº 016/99.

O Colégio Estadual Jardim Santa Felicidade está localizado a uma

distância, aproximada, de oito (08) quilômetros do Núcleo Regional de Ensino

de Cascavel.

3. MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS

Ensino Fundamental 6/9 ano-série – Regular

Ensino Médio - Regular

Educação Especial

CELEM – Centro Estrangeiro de Línguas Modernas: Espanhol e Italiano

Sala de Recursos

Sala de Apoio a Aprendizagem

Com relação à Educação Jovens e Adultos, esta deixou de existir na

escola, uma vez que esta modalidade educacional sofreu alterações, quando

foram criadas as escolas centrais para atender à demanda de alunos

interessados neste modo de ensino. Assim, a última turma de EJA atendida

nesta escola concluiu o Ensino Médio em Julho de 2007. Após isso a escola

atende apenas alunos do Ensino Fundamental e Médio do Sistema Regular.

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3.1. TURNOS DE FUNCIONAMENTO

Matutino Vespertino Noturno

4. ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

4.1. NÚMERO DE TURMAS

Ensino Fundamental de 6º/9º ano - série

Turno Ano/Série Turma

Matutino 8º

3

5

Vespertino

5

4

3

Noturno 8º

1

1

Ensino Médio

Turno Ano/Série Turma

Matutino

3

3

2

Noturno

2

2

2

Sala de Recursos Multifuncionais

Turno Turma

Matutino 1

Vespertino 1

Atividade complementar

Espanhol – Básico

Turno Ano/Série Turma

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Matutino 1º

1

1

Noturno 1º

1

1

Espanhol – Aprimoramento

Noturno 1º 1

Italiano – Básico

Matutino 1º

1

1

Programa Atividade Complementar Contraturno Periódico

Turno Turma

Matutino 1

Vespertino 1

5. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR

Sistema organizado em séries anuais. Com registro de aproveitamento

dos alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio com atribuição de notas

(valor), semestral.

6. HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

A Escola Estadual de Jardim Santa Felicidade, localizada à Rua Cabo

José Hermito de Sá, 961, começou a funcionar no dia 11 de fevereiro de 1985.

No dia 02 de março de 1984, às 20h25min horas, os pais, juntamente

com o Sr. Geovani Batista Paludo, Secretário de Educação do município de

Cascavel, a APM da Escola Municipal Artur Carlos Sartori, Direção e Vigário do

Bairro, Padre Ampélio Pedron, que expôs o problema dos alunos precisarem

atravessar a BR 277 todos os dias para chegarem até a Escola mais próxima.

E que o Bairro era constituído por famílias de baixa renda, na sua maioria, não

podendo, portanto, pagar a lotação (circular) todos os dias.

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A previsão para o início das atividades da Escola seria para o ano letivo

de 1984, mas só foi autorizada a funcionar a partir do ano letivo de 1985, pela

Resolução n.º 8188, de 11 de dezembro de 1984.

No ano 1985, respondeu pela Escola a Inspetora de Ensino Orlanda

Padovani Borges, e a mesma deixou a Sra. Neuza Maria Dallavale, Diretora da

Escola Municipal Artur Carlos Sartori, como responsável pela Administração de

5ª à 8ª séries da Escola Estadual Jardim Santa Felicidade.

Iniciou com 04 (quatro) turmas de 5ª série e 01 (uma) turma de 6ª série,

com um total de 207 alunos e 10 professores.

Em 1986, foi indicada pela Inspetora Estadual de Ensino, a professora

Neuza Alexandre Dias para exercer a função de Diretora, dando início às suas

atividades no dia 12 de janeiro de 1986.

Em virtude da professora Neuza Alexandre Dias, pedir revogação do

cargo foi necessário escolher nova Direção para o Estabelecimento.

Conforme a ata da APM n.º 05, lavrada no dia 30 de dezembro de 1986,

perante a representante de Inspetoria, Sra. Izanete Suzuki, pais e professores

concordaram que a professora Nilva Maria Faria de Lima assumisse a Direção

da Escola.

Em 11 de dezembro de 1987, assumiu a Direção deste Estabelecimento,

através da Eleição, a professora Carmem Lucia de Godoy Chiarelli,

permanecendo neste cargo até o ano de 1989, quando assumiu a Direção o

professor Antônio Neves Costa, até 28/02/90, quando a professora Helena

Cristino Lopes, que também respondia pela Direção da Escola Municipal de 1ª

à 4ª séries, assume a direção da Escola Estadual até 1993.

No ano de 1992, através da Resolução n.º 4443/92 do Senhor Secretário

de Estado da Educação, Elias Abrahão, foi autorizado o funcionamento do

curso de 2º grau noturno, modalidade Educação Geral, neste Estabelecimento,

passando a Escola a chamar-se desta forma, Colégio Estadual de Jardim

Santa Felicidade – Ensino de 1º e 2º Graus.

A partir de 1993, assume a Direção deste Estabelecimento o professor

Paulo Henrique Marques, até dezembro de 1994. Quando, assume a Direção a

Professora Gizela Eger Prass que permanece no cargo até dezembro de 2000.

No mês de Janeiro de 2001, assume a direção a professora Margarida

Esser Barbosa até dezembro de 2003.

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No mês de Janeiro de 2004, assume a direção a professora Neuza

Maria Pereira de Souza Cesário, permanecendo até o final o final de 2005

quando ocorreu uma nova escolha de direção na rede estadual, sendo

escolhida a professora Janete Madsen para o cargo de diretora e como diretora

auxiliar, Ivone Thomaz Leite.

No mês de Janeiro de 2009 assume o cargo de diretora a professora

Janete Madsen mediante reeleição, tendo como diretora auxiliar a professora

Neuza Soares Maia Galvão, no final do primeiro semestre do mesmo ano, em

virtude do aumento da demanda da Escola surgiu à necessidade de mais uma

auxiliar para a direção, sendo então nomeada a professora Taise Terezinha

Turra como diretora auxiliar.

No início de 2012 assume a direção, o professor Edemilson Pereira,

mediante a eleição ocorrida no final de 2011. Tendo como diretoras auxiliares,

as professoras Sandra Estevam Coelho Dias e Janete Medsem.

7. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

NRE: CASCAVEL Município: CASCAVEL

Dependência Administrativa: ESTADUAL

Dados Cadastrais:

Nome da Escola: JARDIM SANTA FELICIDADE, C E DE - E FUND E MÉDIO

Endereço: Rua Cabo José Hermito de Sá Número: 961

Localização Geográfica:

Bairro: Jardim Santa Felicidade Cep: 85803-440

Zona: Urbana

Fone/ Fax: (45) 3324-7227 Equipe Pedagógica: (45) 3324-0791

8. QUADRO DE PROFISSIONAIS – 2013

ADMINISTRATIVO

Diretor EDEMILSON PEREIRA Res.: 6012/11

Diretora Auxiliar

SANDRA ESTEVAM COELHO DIAS Res.: 6012/11

Diretora Auxiliar

JANETE MEDSEM Res.: 6012/11

Secretária VERONICE ALVES DE SOUZA Res.: 014/2012 – DOE

19/01/2012

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DOCENTES – MANHÃ

ALEXANDRA RUWER MATEMÁTICA – LICENÇA ESPECIAL

AMELIA MAIBUK LÍNGUA PORTUGUESA / L.E.M-INGLÊS

CAMILA GONÇALVES DOS SANTOS MATEMÁTICA

CELMA FARIA DE SOUZA BURILLE HISTÓRIA

CLEONICE ADRIANE WINCK BATISTA BIOLOGIA

CLEONICE BOARETTO RODRIGUES MATEMÁTICA

DAIANE AVELINO ARTE

EDNA MARTA DOS SANTOS GOLLUB HISTÓRIA

EDNA SILVIA FRANCO LÍNGUA PORTUGUESA / L.E.M-INGLÊS

FERNANDA FRIES FÍSICA

FLORA GEMELLI BOF HISTÓRIA

GISELE DE CASSIA SERRA GEOGRAFIA

IRENICE APARECIDA GONGORA FILOSOFIA

IVONE GREGOLIN MATEMÁTICA – Afast. função

IVONE THOMAZ LEITE CIÊNCIAS

JACKSON SPOHR SCHREINER QUÍMICA

JANDIRA BATISTA DO NASCIMENTO EDUCAÇÃO FÍSICA

JOSE FARIA DOS SANTOS MATEMÁTICA

LANDERLI FERREIRA SOZO MATEMÁTICA

LEANDRO DANELUZ GONÇALVES GEOGRAFIA

LETÍCIA VALÉRIA DE SOUZA ARTE

LIDIA JOSIANI CHAVES MARCOLIN LÍNGUA PORTUGUESA

LUCIANE RIBEIRO DE AVILA ARTE

MARIA DAS DORES VALENTIM ALVES LÍNGUA PORTUGUESA

MARLI APARECIDA BENCZ LÍNGUA PORTUGUESA

NILZA MENDES DE SOUZA LÍNGUA INGLESA

RAQUEL PULITA FÍSICA

ROBERTO ENÉIAS ASMANN CIÊNCIAS

ROSANA MARIA NAVARRO HISTÓRIA

SANDRA ESTEVAM COELHO DIAS MATEMÁTICA

SERGIO RICARDO AURELIO PINTO GEOGRAFIA

SOELI CAMPOS LISBOA HISTÓRIA

SONIA MARA DA ROCHA MATEMÁTICA

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TELMA ANTONIA MARCAO SOCIOLOGIA

TEREZA ANDREAZZA LÍNGUA PORTUGUESA

VICTOR EMANUEL ABROZINO EDUCAÇÃO FŚICA

DOCENTES – TARDE

ALEXANDRA RUWER MATEMÁTICA

ANASTACIA GURKEVICZ LÍNGUA PORTUGUESA

CIRLEI LIONI DRESSLER LINGUA PORTUGUESA

CLEONICE BOARETTO RODRIGUES MATEMÁTICA

DAIANE AVELINO ARTE

EDNA SILVIA FRANCO LÍNGUA PORTUGUESA

FLORA GEMELLI BOF HISTÓRIA

FRANCIELLE ZMBONI GEOGRAFIA

GISELE DE CASSIA SERRA HISTÓRIA/GEOGRAFIA

IVONE THOMAZ LEITE CIÊNCIAS

LÍDIA APARECIDA DOURADO CIENCIAS

LUCIANE RIBEIRO DE AVILA ARTE

MARIA INEZ MAZER ARRUDA ENSINO RELIGIOSO

MARILENA SCHIMITT PAUWELS EDUCAÇÃO FÍSICA

NILZA MENDES DE SOUZA L.E.M.- INGLÊS

PÂMELA REGINA ROSS EDUCAÇÃO FÍSICA

PAULO HENRIQUE REVESSO VIEIRA MATEMÁTICA

ROBERTO ENÉIAS ASSMANN CIÊNCIAS

ROSANI CLAIR DA CRUZ REIS LÍNGUA PORTUGUESA

SERGIO RICARDO AURELIO PINTO GEOGRAFIA

SOELI CAMPOS LISBOA HISTÓRIA

TEREZA ANDREAZZA LÍNGUA PORTUGUESA

VICTOR EMANUEL ABROZINO EDUCAÇÃO FÍSICA

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DOCENTES – NOITE

AMELIA MAIBUK LÍNGUA PORTUGUESA/ L.E.M-INGLÊS

ANA MARIA DE LIMA BIOLOGIA

ANASTACIA GURKEVICZ LÍNGUA PORTUGUESA

CEZAR ROBERTO CASAGRANDE EDUCAÇÃO FÍSICA

DELSON RENATO PARLOW MATEMÁTICA

FERNANDA FRIES FÍSICA

JACKSON SPOHR SCHREINER QUÍMICA

JOSE FARIA DOS SANTOS MATEMÁTICA

JUAREZ DE OLIVEIRA PACHECO FILOSOFIA

LUCIANE RIBEIRO DE AVILA ARTE

MARIA DAS DORES VALENTIM ALVES LÍNGUA PORTUGUESA

MARIA DE LOURDES PEREIRA DA SILVA FILOSOFIA

MARILENA SCHIMITT PAUWELS EDUCAÇÃO FÍSICA

NEUZA MARIA PEREIRA DE SOUZA GEOGRAFIA

RAQUEL PULITA FÍSICA

ROBERTO ENÉIAS ASSMANN CIÊNCIAS

SÉRGIO RICARDO AURÉLIO PINTO GEOGRAFIA

SOELI CAMPOS LISBOA HISTÓRIA

TELMA ANTONIA MARCAO SOCIOLOGIA

VITORIA COSMO EDUCAÇÃO FÍSICA

EQUIPE PEDAGÓGICA

ALEXSANDRA ZULIN FERNANDES COLOGNESE –PEDAGOGA – manhã

EZENILDA VIANA MADRUGA – PEDAGOGA – noite

GISELE CRISTINA BRANCO KULBA – PEDAGOGA – tarde

JANETE MADSEN – PEDAGOGA – noite

MARIA APARECIDA FRETTA DE SOUZA - PEDAGOGA – tarde

MARLEY KNIPHOFF - PEDAGOGA – manhã

ROZANE DA CRUZ MORAES - PEDAGOGA – manhã

SONIA TORRES – PEDAGOGA – tarde

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AGENTES EDUCACIONAIS I e II

CASSEMIRA DOS SANTOS ROSA AGENTE EDUCACIONAL I

EDY DE FATIMA REIS AGENTE EDUCACIONAL I

ELIANA MARINHA DE OLIVEIRA AGENTE EDUCACIONAL II

ELIDINA DA GRACA DE ALMEIDA LEAL AGENTE EDUCACIONAL I

EVANIR MARIA DA SILVA DE OLIVEIRA AGENTE EDUCACIONAL I

GERALDA ALVES BARRETES AGENTE EDUCACIONAL I

HELENA MARIA RIBEIRO - AGENTE EDUCACIONAL I

INES FONTANIVA NUNES AFAST. FUNÇÃO

IVETE SOARES PEREIRA LOBATO AGENTE EDUCACIONAL I

IVONE GREGOLIN AFAST. FUNÇÃO

LUANA PAULA LEONARDI AGENTE EDUCACIONAL II

LUCIANA APARECIDA FIDENCIO AGENTE EDUCACIONAL II

MARCIA DA ROSA AGENTE EDUCACIONAL II

MARIA ALICE DA SILVA AGENTE EDUCACIONAL I

MARIA DORCELINA DE BRITO AGENTE EDUCACIONAL I

MARILDA PEREIRA DOS SANTOS AGENTE EDUCACIONAL II

MARTA ROSA CORREIA AFAST. FUNÇÃO

RENI DE FATIMA DE SOUZA AGENTE EDUCACIONAL II

ROSALINA RODRIGUES ANTUNES BUFF AGENTE EDUCACIONAL I

ROSENILDA RODRIGUES VALADARES AGENTE EDUCACIONAL I

TEREZINHA SALETE SEIBERT DA LUZ AFAST. FUNÇÃO

VALDIRENE APARECIDA DE SOUZA SANTOS AGENTE EDUCACIONAL II

VILMA DIAS DE FARIAS AGENTE EDUCACIONAL I

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9. ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO – PEDAGÓGICOS

15 Salas de Aula;

01 Sala Laboratório de Ciências, Física, Química e Biologia;

01 Sala Laboratório de Informática Paraná Digital;

01 Sala Laboratório de Informática ProInfo;

Sala de Mecanografia e Xerox;

Biblioteca;

Sala da direção;

Secretaria;

01 Sala de Recursos (com 02 ambientes);

02 Salas de Apoio (Matemática e Português);

Sala dos professores;

Sala da coordenação (com 02 ambientes);

01 Sala de jogos;

Quadra de Esportes (com cobertura);

Quadra de Esportes (sem cobertura);

Um espaço aberto para recreação, sem acessibilidade.

Em 2013 teve início a reforma do colégio, no qual estão previstas a

adequação às normas de acessibilidade e melhorias em toda a estrutura.

10. CARACTERIZAÇÃO SÓCIO ECONÔMICA DA COMUNIDADE ESCOLAR

Levantou-se os dados para a caracterização da comunidade escolar, por

meio de pesquisa de campo em forma de questionário, com os alunos, pais,

professores e funcionários da escola. Segue abaixo, a análise dos dados.

Os alunos atendidos por este estabelecimento, em sua maioria, moram

nas proximidades, possuem residência própria com água encanada e banheiro,

sendo que a rede de esgoto está sendo implantado.

Grande parte dos pais, não conseguiram concluir o ensino fundamental,

alguns pararam no ensino médio, sendo somente uma minoria que conseguiu

cursar ou está cursando o nível superior. Constata-se que muitos dos pais

realizam atividades informais, outros são assalariados ou autônomo sua renda

familiar gira em torno de um a dois salários mínimo.

Em relação mães, ocupam-se em atividades diversificadas como:

atividades do lar, o trabalho assalariado, desempregadas, empregos informais,

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autônomas, os quais muitas vezes é um adicional ou até mesmo a única fonte

de renda da família. Constatou-se também, que em muitas das composições

familiares tem a presença de idosos aposentados, que contribuem na renda

familiar. Poucas famílias possuem planos de saúde, em sua maioria dependem

do Sistema Único de Saúde - SUS.

Quanto à etnia das famílias, são bastante diversas, constam

descendentes de: alemãs, italianos, afro, indígena, japonês, polonês,

espanhóis e outros.

O Colégio Estadual Jardim Santa Felicidade é composto de alunos do

Ensino Fundamental e Médio Regular, sendo que a faixa etária varia de 10

(dez) a 50 (cinquenta) anos distribuídos nos três turnos ofertados.

Por ingressarem muito cedo no mercado de trabalho, muitos abandonam

a escola, em algum momento de suas vidas. Devido a este fato, temos

problemas com a evasão escolar e com o aspecto positivo que é o retorno aos

estudos na busca de melhor aperfeiçoamento e manutenção da função que

exercem. Para muitos alunos, a escola é vista como espaço pedagógico onde

se busca o conhecimento.

Percebe-se que o envolvimento é ainda maior, quando desenvolvidos

projetos de interesses coletivos tais como: sexualidade, preservação do meio

ambiente, festa junina, amostra de trabalhos, projetos culturais e esportivos.

Alguns têm o hábito da leitura em casa, realizam suas tarefas escolares

com acompanhamento dos familiares. Entretanto, ainda encontram-se alunos

que a família não acompanha ou participa da vida escolar do filho. Existe muita

dificuldade da escola contatar alguns pais por falta do fornecimento do telefone

ou pela rotatividade dos números. Alguns alunos estão fora da faixa etária para

o ano em que se encontram, pois abandonaram a escola sem justificativa.

A escola busca com muito empenho diminuir a evasão, por meio de

contatos com os familiares, para conscientizar, na tentativa do retorno e

continuidade dos estudos. São realizados vários encaminhamentos na escola e

fora da escola. Não obtendo resultados, comunica-se a ausência do aluno,

através do FICA ao Conselho Tutelar.

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11. ORGANOGRAMA

12. OBJETIVO GERAL DA ESCOLA

Assegurar a transmissão dos conteúdos científicos, artísticos e

filosóficos aos seus alunos, de forma intencional e planejada. Possibilitar a

formação integral, à valorização da pessoa humana e a formação ética

baseada nas relações de diálogo e respeito.

13. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO

Uma escola de qualidade deve ter como prioridade a construção do

saber, criando condições para que a aprendizagem seja garantida para todos.

O direito de aprender é fundamental para desenvolver a autonomia e a tomada

de consciência dos alunos.

A escola é um espaço para todos, sem privilégios. Deve ter como

desafio a luta contra a desigualdade e discriminação. Levando em conta as

particularidades de cada aluno, envolvendo sua vida no contexto escolar,

demonstrando que um faz parte do outro e que nada é isolado. Portanto, a

escola deve ser um espaço que prepara para a vida, um lugar onde se acolhe

as diferenças e respeita o ser humano.

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Deve ser garantido o acesso e permanência dos alunos para que

a escola cumpra seu papel social, que é ensinar de forma que todos se

apropriem do conhecimento cientifico de qualidade. Respeitando o ritmo de

cada aluno, sem perder a qualidade do ensino.

O desafio dos profissionais da educação é grande, pois um trabalho

educativo voltado para a construção da cidadania, que dará subsídios ao aluno

para intervir na sociedade, tornando-a, na medida do possível, mais justo e

humanizado, exige ações coletivas e bem planejadas.

13.1. PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS

Este projeto visa desenvolver ações coletivas que se direcionem para

um ensino de qualidade, propiciando o envolvimento dos membros da

comunidade escolar, pois se presume que a escola não está alheia a uma

sociedade, da qual os alunos fazem parte.

Dessa maneira, definir que sociedade é esta e qual sociedade queremos

para o aluno, passa pelo fazer pedagógico estabelecido neste documento.

A escola está inserida em uma sociedade que é excludente e

classificatória. Queremos uma escola que valorize o ser humano, que respeite

suas potencialidades e necessidades. Uma sociedade que oportunize formas e

vivencias. Um ser humano integral que é capaz de interagir na sua história

transformando os conhecimentos escolares em ações concretas, ampliando

sua visão de mundo, tornando-se um cidadão crítico e consciente.

O pensamento do coletivo que elaborou esta proposta de trabalho é de

que a classe trabalhadora só poderá interagir sobre os aspectos políticos,

sociais e econômicos, por meio da apropriação dos conteúdos trabalhados e

pelas mediações ocorridas no ambiente escolar, pois a escola tem como

função social este princípio, de transmitir as gerações, os conhecimentos

científicos acumulados historicamente.

13.2. PRESSUPOSTOS PEDAGÓGICOS

A escola, tomando para si o objetivo de formar cidadãos capazes de

atuar com competência e dignidade na sociedade, busca eleger, como objeto

de ensino, conteúdos que estejam em consonância com as questões sociais

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que marcam cada momento histórico, cuja aprendizagem e apropriação são

consideradas essenciais para que os alunos possam exercer seus direitos e

deveres, pois a escola tem a função de intervir efetivamente para promover o

desenvolvimento e a socialização de seus alunos.

Assim, considerando que o desenvolvimento das forças produtivas,

expresso pela tecnologia é decorrência do avanço da ciência, nos remete a

compreensão de que o espaço de produção de conhecimento é espaço

fundamental de luta, já que da mesma maneira que permite a manutenção da

estrutura social dada, também pode se, contraditoriamente ferramenta de

autonomia e fortalecimento para a classe trabalhadora.

Este é o sentido básico da expressão Pedagogia Histórico-Crítica. Seus pressupostos, portanto, são os da concepção dialética da história. Isso envolve a possibilidade de se compreender a Educação escolar tal como ela se manifesta no presente, mas entendida essa manifestação presente como resultado de um longo processo de transformação histórica (SAVIANI, 1997, p. 108).

Analisar a realidade educacional a partir do processo histórico para

compreendê-la em sua concretude, significa refletir sobre as contradições da

organização do trabalho em nossa sociedade, sobre as possibilidades de

superação e implementar no interior do processo educativo, ações que

contribuam para a superação da desigualdade social.

A produção intencional da humanidade implica a produção de ideias,

conceitos valores, hábitos, atitudes, conhecimentos, ou seja, a produção do

saber ou a forma pela qual o homem apreende o mundo e é humanizado.

Conforme Saviani (1991, p. 21) "O que não é garantido pela natureza deve ser

produzido historicamente pelos homens". Assim o saber objetivo é considerado

matéria prima para a atividade educativa e deve ter primazia sobre o mundo da

natureza, ou seja, sobre o saber natural, espontâneo.

Saviani considera que o método é essencial ao processo pedagógico,

mas ele por si só não se garante e nem garante uma alteração qualitativa da

compreensão da prática social. É necessário que os agentes sociais,

responsáveis pela mediação da ação pedagógica, sejam agentes sociais

ativos, reais, uma vez que eles também são elementos objetivos da prática

social. É nesse sentido que Saviani (1985, p 77) valoriza e conceitua a

educação como "uma atividade mediadora no seio da prática social global".

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Mediação que deve servir de critério para se aferir o grau de democratização

no interior das escolas, considerando que a natureza da prática pedagógica

supõe uma desigualdade real e uma igualdade possível. Nessa ótica, há que

se perceber que Saviani, vislumbra no professor um agente social ativo,

comprometido politicamente com as transformações da sociedade.

Esta abordagem parte do princípio de que o conhecimento é

construído socialmente pela interação do indivíduo com o meio e que estas

relações, ou seja, as práticas vivenciadas em sociedade contribuem para o

desenvolvimento do ser humano.

13.3. TEORIA DE APRENDIZAGEM

Uma das questões centrais dos estudos de Vygotsky (1994) foi

compreender o desenvolvimento das Funções Psicológicas Superiores,

presentes somente nos seres humanos.

Toda criança nasce com algumas funções elementares, isto é,

capacidades mentais herdadas geneticamente, tais como a percepção, os

reflexos, a atenção, a memorização, entre outras. Por meio das interações

sociais do indivíduo com o ambiente no qual está inserido, parte destas

capacidades se desenvolvem e se transformam no que Vygotsky (1994)

denominou de processos psicológicos superiores, que são funções mentais

tipicamente humanas, como a consciência, o planejamento, a atenção voluntária,

as emoções, o pensamento, a linguagem, etc. De acordo com Vygotsky (1994),

estes processos aparecem primeiramente no nível social, ou seja, no contexto

da vivência do indivíduo no ambiente, e só depois são internalizadas por meio de

processos complexos, passando a fazer parte das capacidades mentais do ser

humano.

Os processos psicológicos superiores se desenvolvem a partir das

mediações sociais, das experiências sociais do indivíduo e do aprendizado.

De acordo com esta perspectiva teórica, a linguagem possibilita que os

conhecimentos construídos socialmente, carregados de significados culturais,

sejam transmitidos e compartilhados com os membros mais jovens da cultura, e

atuam também como um elemento importante no desenvolvimento das funções

psicológicas superiores. A interação do indivíduo com o mundo não é direta, mas

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intermediada, ou seja, existem entre o sujeito e o ambiente, elementos

mediadores, instrumentos e signos carregados de significados culturais. A

relação que o homem estabelece com o meio, é mediada e dialética, pois

provoca transformações recíprocas, à medida que o homem transforma o

ambiente em que vive também é por ele transformado.

Uma das questões de fundamental importância nesta abordagem é a

relação entre o desenvolvimento e a aprendizagem, não somente em seu

aspecto geral, mas também no âmbito escolar. Para Vygostsky (1994), a

aprendizagem, não é sinônimo de desenvolvimento, mas são processos distintos

que estabelecem relações mútuas desde o nascimento da criança. A

aprendizagem ativa uma série de processos evolutivos internos, que não

ocorreriam de forma espontânea, contribuindo desta forma para que o indivíduo

se desenvolva mentalmente. Portanto, a aprendizagem impulsiona o

desenvolvimento, e a escola, neste contexto, possui um papel importante.

Desse ponto de vista, aprendizado não é desenvolvimento; entretanto, o aprendizado adequadamente organizado resulta em desenvolvimento mental e põe em movimento vários processos de desenvolvimento que, de outra forma, seriam impossíveis de acontecer. Assim, o aprendizado é um aspecto necessário e universal do processo de desenvolvimento das funções psicológicas culturalmente organizadas e especialmente humanas (VIGOTSKY, 1994 p. 118).

O aprendizado em uma instituição de ensino difere de outros

ambientes, não somente pelo fato de ser sistematizado, mas também porque

é o local no qual ao sujeito entra em contato com os conhecimentos

científicos, isto é, elaborados e definidos anteriormente por outras pessoas, ao

longo da história. O aprendizado que acontece no âmbito escolar não parte do

nada, pois o aprendiz utiliza de seus conhecimentos cotidianos - q u e se

originam fora do contexto da educação formal – para compreender os saberes

científicos. Os conhecimentos cotidianos possibilitam a compreensão dos

conhecimentos científicos ensinados na escola, são mediadores e

constantemente são transformados por meio da aquisição dos saberem

escolarizados.

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Para a educação escolar ser significativa, não se pode resumi-la a

verbalismos e memorização de conteúdos. O professor tem a função de

mediador no sentido de propiciar ao aprendiz um ambiente em que ele possa

evoluir mentalmente, aprender por meio de suas experiências e desenvolver

uma postura ativa perante a vida.

É indispensável que o professor conheça os estádios evolutivos de

seus alunos, pois, ainda que cada a luno seja único, existem características

ou necessidades comuns que precisam ser desenvolvidas.

A interação entre professor e alunos, nesta perspectiva de ensino, é

uma questão bastante complexa. Entretanto, existem determinados critérios

que, quando realizados em conjunto pelo professor, contribuem para

incrementar a capacidade de compreensão e atuação autônoma do aluno.

O apoio pode ser comparado aos andaimes de uma construção que

fornecem o auxílio para que o trabalhador execute o seu trabalho. Da

mesma forma, no contexto educacional, a estratégia do apoio consiste em

ajudar o estudante na realização de uma atividade, a qual não seria capaz de

realizar sozinho.

A qualidade das interações que se estabelecem entre o aprendiz e o

professor e/ou companheiros mais capazes é crucial para o desenvolvimento,

pois o fato de o estudante interagir com parceiros mais competentes não é

por si só, garantia de progresso. Para que o aluno possa se beneficiar

desta estratégia, é necessário que a tarefa proposta esteja ao alcance de

sua compreensão, isto é, mesmo que ele não seja capaz de realizá-la

sozinho, é imprescindível que ele consiga entender a atividade e o processo

de resolução. A compreensão é possível por meio do diálogo, da negociação,

das trocas de experiências e do envolvimento entre professor e alunos.

Tarefas muito fáceis não necessitam de apoio, pois o aprendiz as

desenvolve de forma independente, e muito difícil, mesmo com apoio, o

aluno não consegue concluir. O processo de ajuda prestado pelo professor

deve envolver vários tipos de apoios, os quais podem ser intelectuais,

instrumentais e emocionais e envolvem diferentes situações da prática

docente, tais como: intervenção com o aluno, organização de horários,

escolha de espaços, materiais pedagógicos diversos (como o uso das TIC –

Tecnologias da Informação e Comunicação), estratégias de ensino e

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atividades, correção de erros, dar pistas, oferecer reforço, avaliar, elogiar,

oferecer feedback, regular a dificuldade, oferecer exemplos semiprontos,

pistas e modelos. Os apoios prestados pelo professor devem ser temporários

e adaptados às necessidades do aprendiz. Em outras palavras, quando o

estudante faz progressos em sua aprendizagem, é necessário adequar os

apoios para as novas etapas que se sucedem, ou seja, para novas

aprendizagens. Os apoios objetivam o desenvolvimento da capacidade e da

autonomia do aluno, e também para que ele se torne capaz de realizar a

atividade de forma independente.

Portanto, exige-se do docente sensibilidade, observação constante,

organização da sala e das atividades e também conhecer o

desenvolvimento cognitivo sob uma perspectiva. Este relacionamento

colaborativo entre professor e alunos exige do docente uma grande

quantidade de empenho e conhecimento.

As interações entre ensino e aprendizagem não há como

desconsiderar o papel da motivação. A literatura moderna pouco tem focado

as questões motivacionais, deixando transparecer que estes encontros se

desenvolvem com poucos obstáculos e envolvendo sempre alunos e

professores entusiasmados. Mas a realidade não é tão tranquila como se

sugere. Entre as dificuldades enfrentadas pelo professor está à incidência

significativa de alunos desmotivados e que não veem muita utilidade nos

conteúdos propostos pela escola. Embora Vygotsky tenha reconhecido a

importância da motivação, não se estendeu sobre esse tema e sua relação

com a aprendizagem. Apontou, porém, que os pensamentos estão interligados

com as emoções, os impulsos, as necessidades e as motivações do

indivíduo e que não podem ser compreendidos de forma isolada, ou seja,

desconectados das forças que os originaram. Enfatizou, também, a

importância de se considerar os motivos que levam o aluno a agir para que se

possa entender seu processo de evolução mental.

Segundo Barbosa (2006), vários autores mencionam a importância do

outro na motivação e na aprendizagem.

Em consonância com essa afirmativa, Greeno, Collins e Resnick (1996) enfatizam a importância do outro na motivação e na aprendizagem. Para estes autores, a

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natureza das relações interpessoais e do contexto exerce grande influência na motivação, isto é, o indivíduo aprende a falar, ler, escrever e a se comportar a partir das relações que estabelece com outras pessoas. Neste sentido, não há como desconsiderar ou minimizar o papel do outro na motivação escolar (BARBOSA, 2006 p.62).

O professor pode auxiliar o aprendiz a perceber o valor nas

oportunidades de aprendizagem, o que não seria capaz de fazê-lo por si

próprio. A atuação do professor não deve se restringir a favorecer uma

aprendizagem que seja significativa apenas no aspecto cognitivo, mas também

no sentido motivacional, fazendo com que o estudante, além de

compreender e aprender o conteúdo possa valorizá-lo e perceber seu

potencial de aplicação na sua vida prática.

Aplicando este princípio no contexto escolar, o professor passa a ter a

função de mediar e otimizar, o processo de aprendizagem, ou seja, contribuir

para que o aluno desenvolva seu potencial. Para atingir tal objetivo, é

necessário que o docente crie condições para que determinados processos

cognitivos se desenvolvam no aprendiz, processo de aprendizagem quanto à

motivação pelo conhecimento escolar auxiliando o estudante a aprender e a

valorizar a aprendizagem a ponto de desejar se engajar nas atividades

escolares.

14. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

O conjunto dos profissionais deste estabelecimento – Direção,

Professores, Equipe pedagógica, Agentes de Apoio, Agentes Educacionais I,

Agentes Educacionais II, realizam formação continuada em dois momentos

distintos no decorrer do período letivo e em outros eventos onde a participação

do profissional é possível, buscando aprimorar seus conhecimentos na área de

atuação. Entende-se por formação continuada:

Participação nas duas semanas pedagógicas ofertadas pela SEED,

que precedem o início do ano letivo e antes do retorno do recesso

escolar;

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Grupos de estudos aos sábados (disciplinas e temas diversificados),

com material disponibilizado pela SEED;

Afastamento da função para ingresso no programa de capacitação

PDE, proporcionando aos docentes, tempo integral para

aprofundamento de estudos sobre o conteúdo e metodologia escolhidos

nas áreas específicas do conhecimento;

Participação em simpósios, promovidos pela SEED, proporcionando

debates sobre temas pertinentes, relacionados a disciplinas diversas;

Funcionários da escola participam do programa Pró-funcionário,

desenvolvendo trabalhos de investigação de dados sobre: o

funcionamento e utilização de laboratórios, biblioteca, secretaria,

documentações de forma geral, da participação dos colegiados.

Grupos de Estudos Itinerantes promovidos pela SEED, com debates de

temas diversos, relacionados ao processo de ensino- aprendizagem de

cada disciplina, além de abordar assuntos pertinentes à realidade de

cada instituição;

Cursos de aperfeiçoamento / aprofundamento promovidos pela APP

com a colaboração de várias instituições de ensino superior

(UNIOESTE, UFPR, FAG) entre outras;

GTRs (Grupos de Trabalho em Rede), ofertados anualmente pela

SEED com a abordagem de temas diversos, proporcionando aos

docentes maior flexibilidade quanto a horários de estudos e elaboração

gradativa do trabalho final conforme sua disponibilidade.

Hora - atividade dos professores, como um momento de leitura e

reflexão relacionados não só aos conteúdos, mas também às

formações.

15. HORA-ATIVIDADE

Os professores percebendo as responsabilidades que lhes cabem

nesse processo de garantir aos alunos esse acesso ao saber mais elaborado,

empreenderam luta histórica pelo direito à hora-atividade, visando não o

benefício próprio, mas do aluno, da escola e da sociedade como um todo. A lei

Estadual nº 13807, de 30/09/2002, vem ao encontro dos anseios dos

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educadores e institui 20 % de hora- atividade sobre o total de horas- aula

assumidas pelo professor em efetiva regência de classe. No Colégio Estadual

Jardim Santa Felicidade, à Hora-Atividade é de organização individual. Uma

carga horária destinada ao professor para planejamento das atividades, das

aulas, das avaliações, para realização de estudos, leituras (Formação

continuada), para pesquisa utilizando o laboratório de informática. Neste

momento também os professores procuram a equipe pedagógica para sanar

dúvidas, preenchimento do registro de classe, informar alunos faltosos e com

baixo rendimento escolar e casos de indisciplina. É neste momento que se

realiza a autoavaliação e avaliação de todo processo ensino-aprendizagem, dar

atendimento a pais e alunos quando necessário, atualização do registro de

classe, pré- conselho e controle de notas. Também utilizada para análise,

avaliação e redimensionamento do planejamento semestral e dos projetos da

escola. Dentro do possível, o horário de hora-atividade procura favorecer o

encontro dos professores por área do conhecimento, mas nem sempre isso é

possível, devido à rotatividade de professores em diversas escolas. As horas-

atividades, bem como as atividades realizadas pelos professores neste horário

são registradas no livro ponto do professor.

16. ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

Considerando que o trabalho (na forma de estágio ou não), constitui-se

numa parte importante no processo de formação educacional de qualquer ser

humano, dentro dos parâmetros legais estabelecidos pela Lei Federal Nº

11.788, de 25 de setembro de 2008, a escola poderá fazer o encaminhamento

dos alunos regularmente matriculados que desejam exercer o direito de

realização do estágio remunerado. Porém, como a preocupação central da

escola não deve ser com o fornecimento de mão de obra para o mercado de

trabalho dos próprios estagiários, a escola precisa, neste processo, observar

em primeiro plano, se as atividades laborais não trazem prejuízos para os

alunos estagiários no processo de sua formação acadêmica.

Conceber trabalho como principio educativo pressupõe oferecer

subsídios, a partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e

contradições sociais, as quais se explicam a partir das relações de trabalho.

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Isto implica em oferecer instrumentos conceituais ao aluno para analisar as

relações de produção, de dominação, bem como as possibilidades de

emancipação do sujeito a partir do trabalho.

Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos

conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim

de possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de

forma conceitual e operacional. Isto implica em ir para além de uma formação

técnica que secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o

processo de produção em sua totalidade. Os conhecimentos escolares, deste

modo, são a via para se analisar esta dimensão contraditória do trabalho,

permitindo ao estudante e futuro trabalhador atuar no mundo do trabalho de

forma mais autônoma, consciente e crítica (normatização do estágio, consta no

vol.II).

17. PROPOSTA DE ADEQUAÇÃO CURRICULAR

O direito do aluno com necessidades educativas especiais e de todos os

cidadãos à educação é um direito constitucional. A garantia de uma educação

de qualidade para todos implica, dentre outros fatores, um redimensionamento

da escola no que consiste não somente na aceitação, mas também na

valorização das diferenças. Considerando que, cada aluno numa sala de aula

apresenta características próprias e um conjunto de valores e informações que

os tornam únicos e especiais, constituindo uma diversidade de interesses e

ritmos de aprendizagem, o desafio da escola hoje é trabalhar com essas

diversidades na tentativa de construir um novo conceito do processo de ensino

e de aprendizagem. Eliminando, definitivamente, o seu caráter segregacionista,

de modo que sejam incluídos neste processo todos que dele, por direito, são

sujeitos.

Correia (1999) define como adaptações curriculares as modificações,

alterações ou transformações que os professores fazem nas propostas

curriculares, a fim de atender às necessidades de seus alunos. Elas podem

ocorrer quer nos elementos básicos do currículo, quer nos elementos que

tornem possível o acesso a ele. E referem-se, portanto, às alterações e

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modificações do currículo regular, realizadas para dar respostas ao aluno com

deficiência ou com necessidades educacionais especiais.

Para atender às necessidades educacionais especiais dos alunos que

apresentam diagnóstico de deficiência intelectual, o professor identifica as

principais dificuldades que o aluno encontra para participar das aulas; planeja e

efetiva uma proposta de adequação curricular para ser realizada em sala,

destacando as ações e materiais didático-pedagógicos necessários para

implementar a adequação, bem como em qual área curricular ela iria abranger,

português, matemática e demais disciplinas. Tal proposta de adequação deve

estar embasada no referencial curricular adotado para o ano que aluno estiver

matriculado e deve sinalizar que ajustes curriculares foram feitos (conteúdo,

objetivo, estratégia e procedimentos de avaliação). Como também, registrada

em Formulário próprio, que serão avaliados e arquivados pela coordenação

pedagógica.

Nesta perspectiva a escola busca subsidiar o professor com temas

específicos durante a formação continuada, hora atividade e reuniões

pedagógicas. Bem como utilizar-se dos Atendimentos Educacionais

Especializados que dispomos.

18. LÍNGUA ESTANGEIRA MODERNA

Durante certo tempo, a importância de uma segunda língua esteve

ligada somente à ideia de ascensão social e à possibilidade de ingresso na

universidade e, consequentemente, ingressar na vida profissional. Com o

desenvolvimento da tecnologia e os constantes contatos internacionais

provocados pela globalização, o domínio de uma língua estrangeira tornou-se

necessário na vida de muitos, principalmente, em países da América Latina,

dentre eles o Brasil. O interesse pelo ensino de língua estrangeira e,

particularmente, da língua inglesa, reflete-se no amplo desenvolvimento que

vem ocorrendo em relação aos métodos de ensino, ao bom desempenho dos

alunos no ensino de línguas e condições adequadas à aprendizagem por meio

de recursos diversos.

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19. ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ

A escola de Ensino Fundamental e Ensino Médio vêm passando, por um

processo de redefinição dos seus objetivos e formas de trabalho, com o intuito

de melhor responder às características da sociedade contemporânea.

Ao concluir o Ensino Fundamental, o aluno deverá ter noções básicas

sobre as relações sócio espaciais nas diferentes escalas históricas e

geográficas (do local ao global) e condições de aplicar seus conhecimentos na

interpretação e crítica de espaços próximos e distantes. Esses conhecimentos

serão aprofundados no Ensino Médio, de modo a ampliar as relações

estabelecidas entre os conteúdos.

Nesse sentido, a instrução n° 04/2005 da SEED/SUED, especifica que o

estudo do Estado do Paraná deverá perpassar nas diversas disciplinas,

auxiliando a compreensão do processo histórico da transição da ordem mundial

precedente à atual. Os professores têm a possibilidade de abordar os diversos

critérios de regionalização do espaço geográfico até a formação dos atuais

blocos regionais (econômicos e políticos), e selecionar outros conteúdos que

envolverão também aspectos socioambientais e culturais dos diversos recortes

espaciais em análise que devem incluir, também, o Brasil e o Paraná.

20. ESTUDO DA AGENDA 21

É o principal documento da Rio-92 (Conferência das Nações Unidas

sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano), que foi a mais importante

conferência organizada pela ONU (Organização das Nações Unidas) em todos

os tempos. Esse documento foi assinado por mais de 100 países, inclusive o

Brasil.

Além do documento em si, a Agenda 21 é um processo de planejamento

participativo que resulta na análise da situação atual de um país, estado,

município, região, setor e planeja o futuro de forma sustentável. E esse

processo deve envolver toda a sociedade na discussão dos principais

problemas e na formação de parcerias e compromissos para a sua solução a

curto, médio e longo prazo.

A escola, tendo como um de seus objetivos, a formação humana,

também tem papel fundamental em proporcionar aos seus alunos a

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compreensão da realidade. Por abranger grande parte da população em idade

escolar, possibilita uma nova forma de entender a relação humana entre si e

com o ambiente natural. Entre os componentes da escola temos um grande

público de crianças, jovens e adultos que poderão transportar, para suas

famílias, os conhecimentos adquiridos, conseguindo a participação dos

mesmos nas ações da escola.

A escola é e deve ser cada vez mais um lugar de valorização das

necessidades de diferentes contextos comunitários. "A escola é um lugar de

possibilidades e assim é possível inscrevê-la em um amplo projeto de mudança

social, cultural, estrutural" (DCE Educação Física Versão Preliminar 2005/

Ensino Fundamental pág.- 45).

Para a concretização destas ações a escola proporcionará:

Debates e pesquisas sobre o tema (situações prejudiciais ou

degradantes que ocorrem na escola ou bairro), resultando em

redação e poesias.

Trabalhar com ações práticas como: coleta seletiva de lixo e

comercialização de lixo reciclável.

Além dos conteúdos correlatos trabalhados nas diversas

disciplinas.

21. ESTUDOS RELACIONADOS À DIVERSIDADE EDUCACIONAL

21.1. INCLUSÃO EDUCACIONAL

Ao longo dos anos 90 e até os dias de hoje, a educação inclusiva vem

firmando-se no plano internacional e na legislação brasileira como uma

conquista dos direitos humanos. Trata-se de uma concepção político-

pedagógica que desloca a centralidade do processo para a escolarização de

todos os alunos nos mesmos espaços educativos, produzindo uma inversão de

perspectivas no sentido de transformar a escola para receber o educando com

suas diferenças e características individuais.

No entanto, creditamos que a inclusão é uma prática inovadora que deve

ser construída, com intervenções na realidade, ao invés de esperar que a

escola fique pronta para receber esses alunos. Em vez de aprender a incluir,

incluir para aprender, o que não significa “inserir sem incluir de verdade”, mas

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que a escola esteja aberta para um longo processo de reflexão e crítica de sua

prática (SAMPAIO, 2009).

Se a escola já se debate para conviver com a diversidade sociocultural,

há de se reconhecer que a deficiência, historicamente segregada, não só da

escola, mas de outras formas de convivência social, encarna a diversidade na

sua forma mais radical, e, por isso mesmo, pode causar as mais diversas

resistências para que seja aceita nas salas de aula. Deve-se, portanto, admiti-

la para que possa ser trabalhada, a fim de que o professor possa sair de uma

postura imobilizante diante da deficiência e adotar uma prática pedagógica

efetivamente inclusiva. Temos consciência das profundas transformações que

a educação inclusiva exige do colégio, como por exemplo, a acessibilidade,

que nosso colégio não tem. Também destacamos a importância da formação

do professor e de apoio pedagógico especializado. Mas acreditamos e lutamos

por uma escola inclusiva, que garanta direito ao acesso a educação, a todos,

que a procuram.

Considerando que a Psicologia pode e deve contribuir como um

instrumento de apoio para a educação inclusiva, os profissionais da escola:

direção, coordenação pedagógica, professores e os demais agentes, buscam

aprofundamentos teóricos nas formações continuada, organizadas pelo

colégio, por meio de estudo de textos e palestras de profissionais da área da

psicologia e áreas afins. Estes profissionais são convidados a participar desses

momentos, subsidiando os estudos, com suas contribuições teóricas.

21.2. CULTURA AFRO - BRASILEIRA E AFRICANA

Em 2003, foi lançada a lei federal nº 10.639, que modificou a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), estabelecendo a

obrigatoriedade do ensino de cultura africana e afro-brasileira nas escolas

públicas e privadas de todos os estados brasileiros. O grande desafio é

trabalhar com todos os alunos, de forma a garantir que tenham acesso,

permanência e sucesso no ambiente escolar e com qualidade no sistema

educacional, que muitas vezes por si, é excludente. A escola pública deve ter o

compromisso político e social de garantia a todos o direito ao acesso à

escolarização e ao saber sistematizado historicamente

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Para identificar a produção do conhecimento, o saber, o fazer negro

africano nas práticas cotidianas é necessário situar qual o referencial de

conhecimento/saber utilizado. Desta feita, a cultura e as práticas culturais são

elaboradas cotidianamente, transformando o conhecimento em experiência de

aprendizagem, do mesmo modo que a própria experiência vivida se transforma

em conhecimento. Aprende-se por meio da socialização. Em todos os

momentos da existência, na relação com o outro e nas ações vividas é que nos

constituímos. Essa constituição é elaborada constantemente e se revela nas

mínimas coisas. Assim, pormenores normalmente considerados sem

importância e triviais carregam muitos elementos importantes que nos

permitem captar a realidade, que devem ser abordados nas escolas, em forma

de saberes escolares, nas diversas disciplinas.

Considerar os mais diversos elementos presentes nas práticas, como a

alimentação, o vestuário, a oralidade, a gestualidade, a sonoridade e os sinais

que permitem decifrar a diversidade e a complexidade da realidade histórica da

população afro-brasileira. O patrimônio cultural da população negra é composto

de bens materiais e imateriais, que são expressões dessas comunidades, nos

mais diferentes aspectos: objetos, costumes, canções, rituais, encontrados na

religião, na culinária, no modo de falar e de vestir. Para isso, é necessário

tomar como imprescindível para o entendimento desses saberes os nexos

entre educação e cultura, considerando que uma não existe sem a outra,

ambas sendo alimentadas e alimentando-se na arte e na memória (RATTS e

DAMASCENA, 2006).

Nesta perspectiva, a educação tem um papel fundamental, a de levar

aos alunos o conhecimento sobre a importância e a contribuição dos

afrodescendentes na formação da história do povo brasileiro. Este tema é

previsto e abordado em todas as disciplinas no decorrer do ano letivo. Para que

isso se concretize a escola promove espaços para discussões sobre as

diversidades culturais:

Troca de informações com outros professores da rede.

Parceria com instituições de Ensino Superior para promoção de

palestras, oficinas, minicursos e outros.

Grupos de estudos ofertados pela SEED, que discutem a diversidade

étnica, em formação continuada.

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Momentos em sala de aula em que os alunos têm espaço para

debater, pesquisar sobre o tema.

21.3. EDUCAÇÃO INDÍGENA

Faz-se necessário redescobrir o valor social , cultural e étnico desta

população na formação do povo brasileiro , e um espaço onde isto pode se

tornar realidade é o espaço escolar. Mediante abordagem da temática nos

conteúdos das diversas disciplinas, com ênfase na disciplina de História,

valorizar os indigenas locais e estudar as problemáticas por eles enfrentadas

no passado e na atualidade.

21.4. EDUCAÇÃO DO CAMPO

A educação tem se constituído como um instrumento relevante na

sociedade brasileira, usufruído desse contexto cabe a escola instrumentalizar

seus educandos, desmistificando alguns pré-conceitos que ao longo da história

da sociedade tomou rumos obscuros como: posse indevida de terras, O

Movimento dos Sem Terra - MST, as invasões de grandes propriedades e

outros.

O trabalho desenvolvido na escola também acompanha a trajetória

histórica, enfatizando os avanços da sociedade brasileira principalmente na

área da pesquisa, responsável pela inovação tecnológica também para a zona

rural. No campo inovaram: no maquinário, no aumento da produção de grão,

nos agrotóxicos, alteração dos genes das sementes para exportação em larga

escala. Mas os professores precisam abordar o tema criticamente, levando os

alunos a refletirem sobre o assunto, como por exemplo, compreender que

apesar dos avanços, cada vez maior na zona rural, são pequenos grupos de

latifundiários, empresários, banqueiros e políticos nacionais e internacionais

que se beneficiam, enquanto a outros, é negado o acesso a terra para

sobreviver e garantir o sustento da família.

22. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEPORÂNEOS

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL

No Brasil, existe uma lei específica que trata da educação ambiental. A

Lei número 9.795 de 27 de abril de 1999, dispõe sobre a educação ambiental,

instituindo uma política nacional.

A educação ambiental deve estar presente dentro de todos os níveis

educacionais, como o objetivo de atingir todos os alunos em fase escolar. Os

professores devem trabalhar com conceitos e conhecimentos voltados para a

preservação ambiental e uso sustentável dos recursos naturais. Em aulas

relacionadas ao meio ambiente: ecologia, preservação da natureza,

reciclagem, desenvolvimento sustetável, consumo racional da água, poluição

ambiental, efeito estufa, aquecimento global, ecossistemas, etc.

EDUCAÇÃO FISCAL

A Educação Fiscal é um processo que visa à construção de uma

consciência voltada ao exercício da cidadania. O objetivo é propiciar a

participação do cidadão no funcionamento e aperfeiçoamento dos instrumentos

de controles social e fiscal do Estado.

Para que o aluno possa saber como o tributo é um instrumento que pode

e deve ser utilizado para promover as mudanças e reduzir as desigualdades

sociais. O cidadão, consciente da função social do tributo como forma de

redistribuição da Renda Nacional e elemento de justiça social, é capaz de

participar do processo de arrecadação, aplicação e fiscalização do dinheiro

público.

CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS O tema é desenvolvido nos conteúdos das disciplinas de História,

Sociologia, Filosofia e nas demais disciplinas, possibilitando ao aluno o

conhecimento e a reflexão sobre os conceitos. Ao apropriarem-se, os sujeitos

poderão buscar e respeitar os seus direitos e os direitos dos demais. A escola

tem o papel de contribuir para uma sociedade mais justa.

Cidadania e direitos da cidadania dizem respeito, a uma determinada

ordem, jurídica-política, de um país, de um Estado, no qual uma Constituição

define e garante quem é cidadão, que direitos e deveres ele terá em função de

uma série de variáveis tais como a idade, o estado civil, a condição de

sanidade física e mental, o fato de estar ou não em dívida com a justiça penal

etc. Os direitos do cidadão e a própria ideia de cidadania não são universais no

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sentido de que eles estão fixos a uma específica e determinada ordem jurídico-

política.

Já os Direitos Humanos são universais e naturais, no sentido de que

aquilo que é considerado um direito humano no Brasil, também deverá sê-lo

com o mesmo nível de exigência, de respeitabilidade e de garantia em

qualquer país do mundo, porque eles não se referem a um membro de uma

sociedade política; a um membro de um Estado; eles se referem à pessoa

humana na sua universalidade. Por isso são chamados de direitos naturais,

porque dizem respeito à dignidade da natureza humana. São naturais, também,

porque existem antes de qualquer lei, e não precisam estar especificados numa

lei, para serem exigidos, reconhecidos, protegidos e promovidos (SOARES,

s/d).

ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA NA ESCOLA

Vivemos em uma sociedade marcada pela desigualdade, resultante de

uma economia capitalista com feições liberais, alicerçada na exploração do

homem pelo homem. Como resultado dessa lógica, tem-se a visível distância

que separa homens e mulheres, segundo sua classe social. Temos clareza que

os fatores que determinam e condicionam os diferentes tipos de ações e

comportamentos violentos, infelizmente tão “corriqueiros” em nossa sociedade,

têm raízes na desigualdade social e na organização econômica que a configura

e a sustenta.

Compreendemos que a comunidade escolar deva pautar suas

discussões sobre a violência com base em percepções mais globais dos

mecanismos e dos sujeitos sociais nela envolvidos. Esta postura supõe a

compreensão e reflexão, tanto da violência praticada por sujeitos sociais,

dentro e fora da escola, como da violência praticada pela ou a partir da escola.

A Violência, no âmbito das escolas públicas estaduais, pode ser entendida

como um processo complexo e desafiador que requer um tratamento

adequado, cuidadoso e fundamentado teoricamente, por meio de

conhecimentos científicos, desprovidos de preconceitos e discriminações

(SEED, 2008).

Pensando na importância da temática, a escola busca desenvolver

atividades que contribui para uma abordagem ampliada do tema Violência na

Escola. Com subsídios ofertados pela SEED e estudos de outros materiais de

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apoio, direção, equipe pedagógica e professores, desenvolvem trabalhos em

sala de aula, com palestras, vídeos, imagens; e projetos paralelos ao de sala

de aula, com o objetivo de abortar a temática e envolver os alunos em

atividades esportivas e/ou culturais que auxiliam no desenvolvimento da

disciplina dos alunos e conseguintemente na diminuição da violência na escola.

EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICAS RACIAIS

O trabalho deve integrar um movimento coletivo dentro da escola, não

sendo visto como tarefa de uma ou outra disciplina, mas ação conjunta de

todos os professores.

Rosa Margarida de Carvalho (2007, p.64 -73) salienta que, a escola

deve organizar estratégias de ação para trabalhar de forma pedagógica com

questões latentes no cotidiano escolar como a discriminação racial, por

exemplo. Para tanto, é necessário a reflexão coletiva de professores, pais e

funcionários para que a escola não seja um espaço excludente, mas

integrador, onde as diferenças não sejam apagadas ou solapadas mais

reconhecidas. Dessa forma, trabalhar com a Educação das Relações Étnico-

raciais significa romper com um modelo de conhecimento eurocêntrico.

Significa valorizar o conhecimento de outros povos, como o saber dos

africanos, por exemplo. Destarte, as aulas de História ganham vida quando

os alunos começam a perceber a ação dos sujeitos: homens, mulheres,

crianças, entre outros. O processo de luta dos africanos escravizados pela

liberdade deve espraiar-se no espaço escolar, como uma forma de resignificar

a representação do negro dentro da sociedade brasileira.

As demais áreas do conhecimento necessitam rever seus pressupostos

teórico-metodológicos de modo que possam atender aos pressupostos da lei

(nº 10.639/03). Na matemática, é preciso revisitar Angola e tomar os desenhos

geométricos dos povos denominados quiocos como objeto de conhecimento e

aprendizagem. Os professores de Ciências, Biologia e Química precisam

incorporar em suas aulas o conhecimento das comunidades tradicionais

(indígena e africana) no que diz respeito às ervas medicinais e práticas

culturais religiosas problematizar junto aos alunos a origem do homem, surgido

na África, bem como, conceitos como raça e etnia. Na Língua Portuguesa, é

importante destacar a importância dos contadores de histórias (griot), dentro

das sociedades africanas, considerados guardiões das memórias da

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comunidade. É interessante destacar ainda que, a Literatura infanto-juvenil

tem produzido obras diversas destacando as relações étnico-raciais, retratando

a cultura das crianças em determinados lugares da África. Destaco aqui a obra

“Comedores de Palavras” de Rosa Margarida de Carvalho Rocha e Edimilson

de Almeida Pereira. Esta obra retrata a vida de um griot na África que

acompanhado por seu filho percorriam longas distâncias contando histórias. A

narrativa se desenvolve a partir de um drama, a morte do griot que deixa a seu

filho o tambor e a arte de contar histórias.

Na Geografia pode-se, por exemplo, valorizar as práticas culturais da

população afro-brasileira utilizando como metodologia de análise a realização

de uma Cartografia das comunidades quilombolas, na qual é possível delinear

aspectos históricos importantes na constituição daquela comunidade

levantando questões como: homem, território, tempo e identidade. É

importante salientar que este trabalho é realizado com a comunidade através

de uma pesquisa de campo. Destaca-se ainda, as representações culturais,

como a Congada, por exemplo, como objeto deste olhar para as práticas

culturais desenvolvidas pelo homem no tempo e num espaço.

Enfim, cada professor, conhecedor de sua área de conhecimento

indicará atividades diversas na abordagem desse assunto em sala de aula.

Entretanto, é imprescindível a participação da escola na proposição de ações

para a implementação, da Lei 10.639/03. Essa nova visão deve modificar as

relações sociais étnicas no interior da escola, não se constitui como uma ação

isolada, mas coletiva e embasada num Plano de Ação Pedagógico para que

professores alunos e demais agentes educacionais possam problematizar

estereótipos e práticas preconceituosas no espaço escolar (CARVALHO,

2007).

PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS

Escolas de todo o país, têm adotado programas educativos com objetivo

de prevenção contra as drogas. Eles podem ser de grande ajuda aos jovens,

sobretudo a partir do início da adolescência, desde que conduzidos de forma

adequada. Informações mal colocadas podem aguçar a curiosidade dos jovens,

levando-os a experimentar drogas. Discursos antidrogas e mensagens

amedrontadoras ou repressivas, além de não serem eficazes, podem até

mesmo estimular o uso.

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Compreendemos que essa prevenção se dá pelo conhecimento e, neste

sentido, a instituição escolar necessita do acesso a textos e materiais

resultantes de pesquisas sérias e de uma interlocução qualificada sobre o

assunto para que, devidamente amparada, possa contribuir para a formação

integral dos nossos estudantes (SEED, 2008).

Nessa perspectiva, acreditamos que o trabalho com essa temática em

sala deve ser discutido dentro de um contexto mais amplo de saúde. As

drogas, a alimentação, os sentimentos, as emoções, os desejos, os ideais, ou

seja, a qualidade de vida entendida como bem-estar físico, psíquico e social,

são aspectos a serem abordados no sentido de levar o jovem a refletir sobre

como viver de maneira saudável. Os jovens devem aprender a conhecer suas

emoções e a lidar com suas dificuldades e problemas.

Os professores e toda a equipe administrativo-pedagógica do colégio

investem, em um trabalho integrado as diversas disciplinas e por meio de

projetos, envolvendo o esporte e a cultura, que contribuirão para que os

indivíduos se responsabilizem por si mesmos, dando sentido a suas vidas e

saindo das ruas, a fim de que comportamentos de risco da sociedade como um

todo possam ser modificados.

Buscamos constantemente subsídios teóricos e palestras por meio de

parcerias, junto ao Núcleo de Educação, Conselho Tutelar, Patrulha Escolar e

Universidades, que tão suporte a algumas ações da escola.

Este assunto está repercutindo, cada vez mais, nos debates públicos e,

a escola como espaço de socialização do conhecimento, não poderia se furtar

desta discussão, uma vez que o foco do trabalho pedagógico na escola é a

prevenção.

GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL

Fruto de processos históricos, sociais e culturais, gênero, identidade,

sexualidade e orientação sexual, além de fortemente relacionados, se imbricam

de maneira complexa e dinâmica em diversas áreas sociais e requerem

contribuições analíticas que considerem perspectivas transdisciplinares e, ao

mesmo tempo, as considerem no plano da ética e dos direitos humanos, numa

perspectiva emancipatória.

O grau de envolvimento dos movimentos sociais nessas temáticas é

intenso e, em muitos casos, bastante especializado, tendo em vista que o

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enfrentamento da discriminação, racismo, sexismo, homofobia, miséria, fome e

das diversas formas de violência presentes na sociedade brasileira foi

protagonizado, por muito tempo, por tais movimentos. Assim, o Estado, ao

assumir sua responsabilidade em relação ao resgate das imensas dívidas

sociais, dentre elas a educacional, precisa dialogar intensamente com esses

atores, a fim de desenvolver políticas públicas efetivas e duradouras

(Secad/MEC,2007).

Para isso, é preciso considerar a experiência escolar como fundamental

para que tais conceitos se articulem, ao longo de processos em que noções de

corpo, gênero e sexualidade, entre outras, são socialmente construídas e

internalizadas. Uma experiência que apresenta repercussões na formação da

identidade de cada indivíduo incide em todas as suas esferas de atuação social

e é indispensável para proporcionar instrumentos para o reconhecimento do

outro e a emancipação de ambos.

A escola e, em particular, a sala de aula, por meio dos conteúdos

programáticos de cada disciplina, é um lugar privilegiado para se promover a

cultura de reconhecimento da pluralidade das identidades e dos

comportamentos relativos a diferenças. Ao abordar, gênero, orientação sexual

e sexualidade os professores das disciplinas correlatas ao tema, não

restringem à dimensão, de todo modo importante, dos direitos à saúde sexual e

reprodutiva. Vão além, partem de outros pressupostos, como discutir a

temática no terreno da ética e dos direitos humanos, vistos a partir de uma

perspectiva emancipadora, que levam o aluno a entender e a respeitar as

diferenças.

Daí, a importância de se discutir a educação escolar a partir de uma

perspectiva crítica e problematizadora, que questionam as relações de poder,

de hierarquias sociais opressivas e de processos de subalternização ou de

exclusão, que as concepções curriculares e as rotinas escolares tendem a

preservar (SILVA, 1996, 2000 e 2001).

Da mesma maneira, como espaço de apropriação do conhecimento

historicamente acumulado pela humanidade e de desenvolvimento do espírito

crítico, onde se formam sujeitos, corpos e identidades, a escola torna-se uma

referência para o reconhecimento, respeito, acolhimento, diálogo e convívio

com a diversidade. Um local de questionamento das relações de poder e de

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análise dos processos sociais de produção de diferenças e de sua tradução em

desigualdades, opressão e sofrimento.

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), instaurado pela lei 8.069, é

o documento que garante alguns direitos básicos à criança e ao adolescente,

como à liberdade, à dignidade, à convivência familiar e comunitária, à saúde, à

educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, à profissionalização e à proteção do

trabalho. Além disso, prevê a proteção contra qualquer forma de exploração,

discriminação, violência e opressão. Portanto, é conteúdo que perpassa por

todas as disciplinas, como também dar suporte a todas as ações do colégio.

23. PROJETOS INTEGRADOS AO PPP

Segundo a pesquisadora e gerente de projetos do Centro de Estudo e

Pesquisa em Educação (Cenpec), Maria Estela Bergamin, as crianças devem

ser incentivadas a desenvolver diferentes formas de expressão, como a

artística, física, intelectual, digital e social. “As crianças e adolescentes,

precisam ser formados em atitudes e valores que caminhem para a tolerância e

a participação na vida pública, uma preocupação com o coletivo”.

O Colégio Jardim Santa Felicidade, acredita que o horário expandido

represente uma ampliação de oportunidades, proporcionando aos alunos

situações que promovam aprendizagens significativas e emancipadoras.

Nessa perspectiva, o estabelecimento busca oferecer atividades

extracurriculares, com trabalhos caminhando no sentido de ampliar a

possibilidade de acesso a um pensamento relacional. Em projetos no

contraturno: com apoio do Núcleo de Educação, que mantém as salas de

apoio, as Salas de Recursos e o CELEM, com cursos de idiomas. Em parceria

com o SESI e SESC que mantém projetos esportivos e culturais. E projetos da

própria escola com objetivo de incentivar a literatura, a arte, a cultura e o

esporte (anexo).

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24. SISTEMA DE AVALIAÇÃO

24.1. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

Conforme aborda Luckesi (1995), a avaliação não se constitui mero

instrumento para a aprovação ou reprovação dos alunos, ao contrário deve

constituir se em instrumento de diagnóstico da situação, com o objetivo de

redefinir novos encaminhamentos para a promoção da aprendizagem. Para o

autor, “o ato de avaliar implica dois processos articulados e indissociáveis:

diagnosticar e decidir. Não é possível uma decisão sem um diagnóstico, sem

uma consequente decisão” (LUCKESI, 2005, p. 42).

A prática avaliativa, respeitados os princípios legais e os pressupostos

teóricos desse Projeto Político Pedagógico, assume função diagnóstica e

formativa à medida que busca revelar, explicitar e entender as diversas

situações que surgem no decorrer das ações pedagógicas com a

intencionalidade de auxiliar na tomada de decisão, visando promover a

aprendizagem dos estudantes. O pressuposto básico que orienta a avaliação

da aprendizagem e do ensino é a concepção de que ela acontece no processo,

sendo assim, a avaliação é contínua, pautada em critérios relacionados aos

objetivos e planejada de forma intencional, a fim de que possa fornecer

elementos que propiciem a análise sobre os conhecimentos, os limites e

progressos atingidos pelos estudantes.

De acordo com a Deliberação 007/99 do CEE do Paraná, em seu artigo

1º, a avaliação é um dos aspectos do ensino pelo qual o professor analisa e

interpreta os dados da aprendizagem dos alunos e de seu próprio trabalho,

aperfeiçoando-o e atribuindo-lhe valores. No art. 6º, a Deliberação 007/99 do

CEE/PR estabelece que para a avaliação cumprir com sua função educativa,

ela deverá ser contínua, permanente e cumulativa.

A avaliação no aspecto formativo fornece dados quanto à apropriação

dos conhecimentos significativos pelo aluno. Além disso, sendo diagnóstica, a

avaliação se constitui em um meio e não em um fim em si mesma, devendo

considerar: o domínio dos conteúdos essenciais e ou significativos de cada

área/disciplina; a unidade e a clareza do trabalho pedagógico em todos os seus

níveis; a prática pedagógica do professor; as condições de análise sobre o

processo ensino-aprendizagem, a tomada de decisão e o encaminhamento das

ações; a reorganização do plano de trabalho docente com (re) adequação dos

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encaminhamentos metodológicos; o respeito à individualidade do aluno,

considerando seu processo específico de construção e apropriação do

conhecimento.

A legislação determina que a avaliação seja cumulativa, ou seja, os

instrumentos e critérios que nortearão a avaliação do ensino e da

aprendizagem amparam-se nos conhecimentos trabalhados no decorrer de

todo o período letivo.

A avaliação depende, ainda, do estabelecimento de critérios claros e

consistentes, bem como da definição de instrumentos de avaliação coerentes

com os objetivos e com a natureza dos conteúdos avaliados.

Outro aspecto relevante diz respeito à definição dos instrumentos que

serão utilizados, os quais estão diretamente relacionados aos objetivos e à

natureza dos conteúdos, portanto encontram-se definidos na proposta

curricular de cada disciplina, considerando as especificidades que compõem a

matriz curricular dos cursos ofertados por esta instituição.

Amparados nos pressupostos teóricos até aqui explicitados, essa

instituição de ensino assume o compromisso coletivo de respeitar os seguintes

princípios na organização do processo avaliativo:

I - Os procedimentos devem evitar a comparação dos alunos entre si,

uma vez que a avaliação do ensino-aprendizagem é um processo que se

efetiva na coletividade, mas que implica na avaliação de cada aluno

individualmente, tomando como base o ponto de partida o conhecimento inicial

do aluno, o processo em si e os objetivos a serem alcançados, delimitados no

Plano de Trabalho Docente.

II - Os instrumentos devem ter rigor científico quanto ao conteúdo,

instruções e questões com dificuldades graduadas, valores previamente

definidos e instrumentos diversificados tais como: provas escritas; provas orais;

pesquisas; trabalhos em sala de aula; apresentação oral de trabalhos;

desenvolvimento de projetos; participação em atividades extraclasse, relatórios

de aulas práticas, realização de experimentos, produção de textos, composição

de diferentes naturezas nas linguagens artísticas – arte visual, música, dança,

teatro, vídeos e filmes - que integrem os conteúdos explorados nas diversas

áreas do saber.

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III – Os instrumentos avaliativos, independentemente de sua natureza,

serão organizados considerando a exigência da atividade crítica, a capacidade

de síntese e de reflexão, bem como a elaboração pessoal, de forma que

evidenciem a apropriação individual dos conhecimentos.

Dessa forma, fica compreendido que a avaliação no processo ensino e

aprendizagem deve ser assumida como principio processual e diagnóstico,

com o objetivo de redimensionar a prática pedagógica, de elaborar

instrumentos e procedimentos de observação, de registro e de reflexão

constante do processo ensino-aprendizagem. Portanto, é necessário que o

professor não encare a avaliação como um momento estanque, pronto e

acabado, criado para ser usado somente para investigação do que o aluno

aprendeu, mas sim, verificar os aspectos do processo ensino-aprendizagem

que devem ser retomados em sua ação pedagógica.

Durante o semestre, o professor deverá realizar no mínimo 6

instrumentos de avaliações atribuindo valor até 10,0 (dez) a cada um deles. O

aluno que obtiver frequência regular no semestre não poderá ter média inferior

a 3,0 (três).

No final do semestre, proceder-se-á o cálculo percentual do número de

pontos atingidos pelo aluno.

CÁLCULO REGRA DE TRÊS:

370 - 100%

220 - X

Nota = 220 X 100 = 6,0

370

Os instrumentos avaliativos devem conter claramente:

Natureza – o instrumento avaliativo utilizado (prova escrita, prova

oral, trabalho de pesquisa, apresentação oral, etc.);

Data – o dia em que a avaliação foi feita ou entregue;

Valor – valor atribuído ao instrumento avaliativo;

Natureza Prova

Escrita Prova Oral

Tarefa Prova

Escrita Prova Escrita

Prova Oral

Pesquisa Total de pontos

Valor 50 20 10 100 100 70 20 370

Aluno 40 15 0 70 45 30 20 220

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Nota – resultado obtido depois da análise do professor.

24.2. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

Os resultados dos instrumentos avaliativos são o ponto de partida para a

análise do que precisa ser retomado, servindo de suporte para as intervenções

pedagógicas e, se necessário, para a revisão do Plano de Trabalho Docente.

Nesse contexto, situa-se a recuperação de estudos, como direito do aluno, a

qual, por sua vez, não pode ser confundida como recuperação de notas e

prorrogação de prazos não cumpridos pelo aluno.

Recuperar Estudos é retomar o objeto em estudo (conteúdos) a partir da

dificuldade do aluno com novos procedimentos, outras metodologias. A fim de

assegurar as condições pedagógicas de acompanhamento e aperfeiçoamento

do processo de aprendizagem dos alunos. A Recuperação de Estudos será

oferecida obrigatoriamente, pelo Estabelecimento de Ensino, oportunizando a

todos os alunos recuperar suas notas.

Portanto, a recuperação de estudos tem como objetivo retomar os

conteúdos não apropriados pelo aluno, por intermédio da orientação

pedagógica realizada pelo professor, de forma concomitante ao período letivo.

24.3. FORMAS DE AVALIAÇÃO PARA OBTENÇÃO DA NOTA SEMESTRAL

O professor terá a liberdade em atribuir valores diferenciados a

quaisquer avaliações conforme desejar durante o semestre.

O professor poderá realizar no mínimo 06 avaliações, com instrumentos

diferenciados e fará no final do semestre o percentual do número de pontos

atingidos pelo aluno, sem se prender ao máximo (somatória) ou dar a todas o

mesmo valor.

O aluno que tiver frequência no semestre, não poderá ter uma média

inferior a 3,0 (três vírgula zero).

Cada professor deverá deixar claro para o aluno o valor de cada

avaliação no momento da realização, para ele ter noção de quanto tirou.

Este estabelecimento não faz opção pela oferta de Regime de

Progressão Parcial.

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25. CONSELHO DE CLASSE

Por meio da Deliberação nº 007/99, do Conselho Estadual de Educação,

foram instituídos no Paraná, os Conselhos de Classe, como um órgão

colegiado, de natureza consultiva e deliberativa. Sua finalidade é intervir em

tempo hábil no processo ensino-aprendizagem e indicar alternativas que

busquem sanar as dificuldades e garantir a aprendizagem dos alunos. A coleta

e organização dos dados a serem analisados durante a reunião do colegiado é

de responsabilidade da equipe pedagógica.

De acordo com o Regimento escolar,

Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos, procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação pedagógico-educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino. O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino-aprendizagem (PARANÁ, 2008, p.14).

O Conselho de classe deve suscitar as decisões a respeito da

recondução do processo ensino-aprendizagem. Como processo auxiliar de

aprendizagem, ele deve refletir a ação pedagógica e não apenas se ater a

notas ou problemas comportamentais de determinados alunos. Deve ser

encarado como um momento e um espaço privilegiado para a realização de

uma avaliação diagnóstica da ação pedagógico-educativa, onde professores,

alunos e equipe pedagógica participem ativamente. O Conselho verifica se os

objetivos, processos, conteúdos e relações estão coerentes com a Proposta

Pedagógica da escola, sendo também um instrumento de avaliação da mesma.

Organização do conselho de classe é de responsabilidade da equipe

pedagógica em conjunto com o administrativo, que acompanha o processo

junto aos professores, alunos e pais, durante três momentos distintos e

entrelaçados denominados: pré-conselho, Conselho de Classe e pós-conselho

(reunião com os pais e repasse aos alunos). As três etapas objetivam a

avaliação e recondução do processo de ensino-aprendizagem, levando cada

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sujeito envolvido a assumir sua função no processo. Ocorre ao final de cada

bimestre, sendo o fechamento final, semestralmente.

26. INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS PARA ATENDIMENTO A ALUNOS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM – SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL

Sala de Recursos é um programa de Educação Especial que tem papel

importante no processo de inclusão de alunos com deficiência

intelectual/necessidades educacionais especiais no ensino comum, na medida

em que essas Salas têm como principal objetivo oferecer AEE - Atendimento

Educacional Especializado de forma a contribuir para com a apropriação do

conhecimento científico desses alunos e, dessa forma, contribuir para seu

processo de inclusão escolar e social.

O ingresso do aluno na Sala de Recursos dar-se-á a partir de avaliação

pedagógica no contexto escolar, complementada por equipe multidisciplinar,

externa à escola. No nosso caso, essas avaliações são realizadas pelos

profissionais do CRAPE.

A Sala de Recursos é um serviço de Apoio Especializado, de natureza

pedagógica que complementa ou suplementa o atendimento educacional

realizado em classe comuns do Ensino Fundamental.

O trabalho pedagógico especializado na Sala de Recurso deve constituir

um conjunto de procedimentos específicos, que favoreçam a atividade

cognitiva e os conteúdos defasados, principalmente de leitura, escrita e

conceitos matemáticos. O professor deve elaborar o planejamento pedagógico

individual, com metodologia e estratégias diferenciadas para atender as

necessidades de cada aluno. O trabalho na Sala de Recursos deverá ser

complementado ainda com orientação aos professores do Ensino Comum,

juntamente com a equipe pedagógica; nas adaptações curriculares, avaliações

e metodologias que serão utilizadas pelos professores. O professor da Sala de

Recursos deve atender o aluno que apresenta deficiência na área intelectual,

física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos

funcionais específicos (dificuldades significativas na aquisição e uso da

audição, fala, leitura, escrita, raciocínio ou habilidades matemáticas, na

atenção e concentração), com ênfase à complementação do trabalho do

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professor das disciplinas e deve realizar a avaliação pedagógica do aluno

que apresenta necessidades especiais no contexto escolar ( INSTRUÇÃO N°

014/2011).

O trabalho desenvolvido na Sala de Recursos não deve ser confundido

com reforço escolar ou repetição de conteúdos programáticos da classe

comum. O professor deve registrar sistematicamente, todos os avanços e

dificuldades do aluno, conforme planejamento pedagógico.

O aluno frequentará a Sala de Recursos o tempo necessário para

superar suas dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na classe

comum. O número máximo é de 20 (vinte) alunos com atendimento por

cronograma, em contraturno, durante duas horas diárias, geralmente de duas a

quatro vezes por semana, o qual deverá ser elaborado pelo professor da Sala,

juntamente com o pedagogo da escola e, quando se fizer necessário, com os

professores da classe comum.

O atendimento em Sala de Recursos poderá ser individual, em

pequenos grupos ou junto ao professor da disciplina em sala de aula. O

cronograma de atendimento deve ser flexível e reorganizado sempre que

necessário.

O professor da Sala de Recursos deverá participar das atividades

previstas no Calendário Escolar, especialmente do Conselho de Classe, assim

como organizar o controle de frequência dos alunos em Livro de Registro de

Classe próprio. Cabe à escola na qual está a Sala de Recursos, a

responsabilidade de manter a documentação dos alunos atualizada. A pasta

individual do aluno, além dos documentos exigidos para a classe comum,

deverá conter os Relatórios de Avaliação no Contexto Escolar e Relatório de

Acompanhamento Semestral em formulário próprio (PARANÁ, 2008).

Os avanços e necessidades do aluno devem ser registrados

semestralmente, pelo professor da Sala de Recursos juntamente com a equipe

pedagógica, com o apoio dos professores da classe comum. No relatório de

acompanhamento pedagógico devem ser registrados qualitativamente os

avanços e necessidades acadêmicas, aspectos relativos à promoção, bem

como a necessidade de continuidade do apoio ao aluno na Sala de Recursos.

Anualmente, será efetuada avaliação do trabalho realizado na Sala de

Recursos, através de dados estatísticos. O desligamento do aluno da Sala de

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Recursos deverá ser formalizado por meio de relatório pedagógico elaborado

pelo professor, juntamente com a equipe pedagógica e, sempre que

necessário, com o apoio dos professores da classe comum, cujo relatório será

arquivado na Pasta Individual do aluno. No caso de transferência, além dos

documentos da classe comum, deverão ser acrescentadas cópias do Relatório

da Avaliação no Contexto Escolar e do último Relatório de Acompanhamento

Semestral.

É de responsabilidade da escola, por intermédio de sua mantenedora

(SEED), manter a Sala de Recursos com materiais pedagógicos específicos,

adequados às peculiaridades dos alunos, assim como permitir-lhes acesso ao

currículo e assegurar no ensino regular número reduzido de alunos em turmas

de inclusão (conforme Instrução nº4527/2011) para garantir a qualidade do

processo de ensino e de aprendizagem.

27. PROFESSORES DE APOIO PERMANENTE EM SALA DE AULA

O professor de apoio permanente é o que atua em sala de aula como

mediador e interlocutor no apoio à comunicação entre aluno, o grupo social e o

processo de ensino e aprendizado é nos estabelecimentos de Ensino

Fundamental e Ensino Médio, para atendimento a alunos com Deficiência

Física/Neuromotora acentuada, com limitação de fala. (conforme Instrução nº.

01/04).

28. SALA DE APOIO PEDAGÓGICO

Sala de Apoio à Aprendizagem é um programa voltado aos alunos de 6º

e 9º anos com defasagens de aprendizagem em conteúdos referentes aos

anos iniciais do Ensino Fundamental, ofertado nas disciplinas de Língua

Portuguesa e/ou Matemática.

Neste estabelecimento de ensino, o programa é oferecido em período de

contra turno para um número de 15 estudantes para cada disciplina, sendo

carga horária de 4 horas-aulas semanais para os alunos em cada uma das

disciplinas – Língua Portuguesa e Matemática.

A seleção dos alunos é feita pelos professores regentes através de uma

avaliação diagnóstica das dificuldades da oralidade, leitura, escrita, formas

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espaciais, operações e quantidades, referentes aos conteúdos dos anos iniciais

do Ensino Fundamental.

A partir daí, o professor regente assinala uma ficha onde há a indicação

de conteúdos básicos das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática com

as respectivas dificuldades apresentadas por aluno individualmente.

Para que o aprendizado destes conteúdos ocorra, é elaborado um plano

de trabalho (planejamento) juntamente com a Equipe Pedagógica, professores

regentes, de acordo com o disposto nos conteúdos programáticos para Língua

Portuguesa e Matemática, adequados à superação das dificuldades de

oralidade, leitura, escrita, bem como às formas espaciais e quantidades nas

suas operações básicas e elementares, dos anos iniciais do Ensino

Fundamental. São utilizadas metodologias adequadas e materiais específicos

na tentativa de sanar as dificuldades existentes para que os estudantes tenham

condições de acompanhar as aulas em sala.

Essa interação entre professores de classe, sala de apoio e equipe

pedagógica, ocorre no decorrer dos dias letivos, sempre que necessário e/ou

nos Conselhos de Classe, onde são discutidas as dificuldades e os avanços no

aprendizado do estudante e consequentemente a sua permanência ou

dispensa do programa.

29. INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA PARA ATENDIMENTO AOS ALUNOS MATRICULADOS NO CELEM

As turmas de CELEM se diferem das turmas da grade curricular por

estar formadas por uma clientela diversificada com alunos desde 6° ano até

pessoas da comunidade, de várias idades. Por isso se faz necessário uma

constante reflexão nas formas de apresentar a Língua para que seja atraente a

um público alvo tão variado.

Faz-se necessário o emprego de procedimentos metodológicos

dinâmicos, que buscará o engajamento, de forma bastante envolvente, entre o

sujeito e suas perspectivas, com constante reflexão e com o objetivo de ser

adaptado de acordo com o perfil de cada grupo.

O enfoque principal será o da comunicação através de diversos

recursos, desde atividades como jogos, teatro e recursos áudios-visuais,

objetivando também a integração das destrezas, valorizando o processo de

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aprendizagem. Para tanto, combina-se: Compreensão auditiva, Expressão oral,

Expressão escrita e leitura.

O professor deverá participar das atividades previstas no Calendário

Escolar, especialmente do Conselho de Classe, assim como organizar o

controle de frequência e aproveitamento dos alunos em Livro de Registro de

Classe próprio e na divulgação dos cursos. Assim como, elaborar o seu Plano

de trabalho e planejamento semestral.

30. ESTRATÉGIAS DO ESTABELECIMENTO PARA ARTICULAÇÃO COM A FAMÍLIA E A COMUNIDADE

Para realizar a articulação com a comunidade e a família é estabelecido

um calendário no inicio do ano letivo com todos os eventos envolvendo esta

instância colegiada.

No inicio do período letivo é realizada uma assembleia geral para tratar

das normas, regras e outros assuntos com todos os pais. Reunião por ano com

orientações sobre o funcionamento da escola, principalmente os 6º anos.

Entrega oficial dos livros didáticos para o ensino fundamental.

Envolvimento dos pais no dia a dia da escola, sempre que necessário

são chamados para tratar do rendimento do filho, em reuniões individuais e por

anos/turmas. Também em eventos promovidos pela escola como: palestras, o

chá das mães (maio), torneio para os pais (agosto), escola aberta para a

comunidade (aos sábados), entre outros.

31. INSTÂNCIAS COLEGIADAS DO ESTABELECIMENTO

Para articular as ações no interior da escola, o estabelecimento tem o

apoio das seguintes instâncias colegiadas: Grêmio Estudantil, Conselho

Escolar, Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF, onde cada qual

tem seu regimento próprio que define seu âmbito de ação.

APMF, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, são órgãos colegiados

integrantes da estrutura organizacional da unidade escolar, tendo por objetivo a

democratização da gestão e da organização escolar, tendo em vista que reúne

representante de pais, professores, alunos, corpo diretivo, apoio administrativo,

pedagógico e comunidade local.

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Conselho Escolar O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da

Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e

fiscalizadora, sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e

administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e

diretrizes educacionais da SEED, observando a Constituição, a LDB, o ECA, o

Projeto Político Pedagógico e o Regimento do Colégio, para o cumprimento da

função social e específica da Escola.

Grêmio Estudantil É uma agremiação que tem como objetivo congregar todos os

estudantes do Colégio, para defender e reivindicar os interesses dos mesmos,

incentivar e participar dos eventos que o Colégio realiza lutar pelos espaços

que cabem aos jovens, bem como pelos seus direitos e deveres.

Representante de Turma A escolha dos representantes de turma (líderes) é feita através de

eleição coordenada pela coordenação pedagógica e/ou professores regentes

de classe. Primeiramente são trabalhadas as características necessárias ao

líder/representante de turma. Para que os alunos entendam que, líder é a

pessoa que representa um grupo social com participação de seus membros. E

que todo grupo precisa de um líder. Após essa reflexão, é feita a escolha

propriamente dita, onde são escolhidos o representante (líder) e o vice (líder)

por maioria simples, ficando a critério do coordenador pedagógico, regente de

classe e alunos o tempo de permanência dos eleitos na função, que poderá ser

bimestral, semestral ou durante um ano letivo, conforme as condições e/ou

necessidades.

Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF A APMF, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de

representação dos Pais, Mestres e Funcionários do Colégio, não tendo caráter

político-partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo

remunerados os seus dirigentes e conselheiros, sendo constituída por prazo

indeterminado, tendo como objetivos:

Planejar e discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência

ao educando, de aprimoramento do ensino e integração família –

escola – comunidade.

Assessorar os professores no trabalho pedagógico prestando

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assistência aos alunos, professores e funcionários, assegurando-lhes

melhores condições de eficiência escolar em consonância com a

proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.

Organizar o cronograma de como é gerido e administrado os recursos

financeiros próprios e os que lhes forem repassados através de

convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em reunião

conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata.

Acompanhar e colaborar com a manutenção e conservação do prédio

escolar e suas instalações, conscientizando sempre a comunidade

para a importância desta ação.

Estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais, alunos,

professores, funcionários, assim como para a comunidade, após

análise do Conselho Escolar;

Cumprir e fazer cumprir, através de edital e envio de comunicado, a

todos os integrantes da comunidade escolar, com no mínimo 2 (dois)

dias úteis de antecedência, para a Assembleia Geral Ordinária, e com

no mínimo 1 (um) dia útil para a Assembleia Geral Extraordinária, em

horário compatível com o da maioria da comunidade escolar, com

pauta claramente definida na convocatória;o Calendário Escolar

aprovado pela SEED.

Reunir e orientar-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos

recursos advindos de convênios públicos mediante a elaboração de

planos de aplicação, bem como, reunir-se para prestação de contas

desses recursos, com registro em ata;

Manter atualizado toda documentação da APMF.

Comparecer às Assembleias Gerais e às reuniões da APMF;

Apresentando sugestões à Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal,

em Assembleia Geral, oferecendo colaboração à APMF.

RELAÇÃO DE NOMES DOS MEMBROS DA APMF 2013

FUNÇÃO E NOME: RG:

1- PRESIDENTE:

JOSÉ KROPROCHINSKI 6.389.963-1

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2 – VICE PRESIDENTE:

ADRIANA DE AZEVEDO MOTA 6.262.271-7

3 – TESOUREIRO:

JORGE GALDINO DA SILVA 51.389.021-0

4 – VICE TESOUREIRO:

LUCIA ZANELLA MATOS 3.227.379-3

5 – SECRETÁRIA:

VERONICE ALVES DE SOUZA 7.960.437-2

6 – VICE SECRETÁRIA:

LUANA PAULA LEONARDI 8.949.064-2

7 – DIRETORA SOCIAL:

MARILDE TESSER DA ROSA 4.748.582-7

8 – DIRETORA CULTURAL:

ROSENILDA RODRIGUES VALADARES 13.089.343-0

9 – DIRETORA DE ESPORTE:

ELEDINA DA GRAÇA ALMEIDA LEAL 6.395.847-6

CONSELHO FISCAL

1º CONSELHO FISCAL:

NEUZA MARIA PEREIRA DE SOUZA 4.403.835-8

2º CONSELHO FISCAL:

MARIA DORCELINA DE BRITO 3.879.217-7

3º CONSELHO FISCAL:

IVONE GREGOLIN 4.180.418-1

SUPLENTES

1º SUPLENTE:

VILMA DIAS 3.020.514-6

2º SUPLENTE:

ROSALINA RODRIGUES BUFF 5.303.348-2

3º SUPLENTE:

AMÉLIA MAIBUK 3.124.695-4

32. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA – ADMINISTRATIVO

Organizar as instâncias colegiadas da escola (Conselho Escolar,

APMF, Grêmio Estudantil, Conselho de Classe, Representante de turma);

Proporcionar encontros para estudo do Regimento Escolar, PPP,

Avaliação, ECA, Estatuto do Grêmio, APMF, Conselho Escolar;

Incentivar momentos de atividades culturais e esportivas com a

participação de toda a comunidade, buscando parcerias com as entidades

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externas como: universidades, SANEPAR, COPEL, IAP, Secretaria Municipal

de Educação, Cultura, Esporte, Saúde e Meio Ambiente;

Priorizar decisões para atender as necessidades coletivas com

interesse da comunidade;

Planejar ações que envolvam a família (reunião com os pais, palestras

de interesse da comunidade escolar, Jogos Escolares, campeonatos, gincanas

esportivas, intercâmbio cultural, festa junina, comemoração do Dia das Mães,

Pais, Professores, estudante e aniversariantes do semestre);

Envolver todos os segmentos do Colégio nas reuniões pedagógicas;

Continuar o trabalho de orientação e prevenção ao uso de drogas,

violência e a conservação do patrimônio público, junto com a Patrulha Escolar.

Planejar as reuniões pedagógicas conforme a necessidade do

momento;

Distribuir as aulas e hora-atividade conforme orientação da SEED;

Acompanhar a execução Planejamento da Disciplina e elaboração do

Plano de Trabalho docente junto com a Equipe Pedagógica;

Acompanhar, incentivar e inserir no calendário de ações os projetos

desenvolvidos pelos professores;

Buscar parcerias de serviços e recursos financeiros com: comércio,

empresas, associação de moradores, postos de saúde, comunidade escolar

em geral;

Incentivar a aplicação de novas metodologias fazendo uso dos

recursos disponíveis (TV Pendrive, Laboratório de informática, Laboratório de

Ciências Biológicas, Biblioteca), visando atender o processo ensino-

aprendizagem (frequência às aulas, Sala de Apoio, Sala de Recursos,

realização de tarefas, trabalho em grupo, em projetos como soletrando,

oratória, seminários).

Melhorar o atendimento aos alunos com necessidades especiais,

adaptando os espaços físicos e adquirindo material didático;

Incentivar a participação nos projetos Contraturno, Celem, Sesi,

Segundo Tempo e dando continuidade aos projetos já existentes na escola

(Meio Ambiente, reciclagem, leitura, para uma melhoria na qualidade de vida

dos educandos).

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Participar dos projetos oferecidos pela SEED;

Dar continuidade ao Conselho de Classe Participativo;

Incentivar os grupos de estudo aos sábados, bem como a formação

continuada dos professores e funcionários (Cursos, Seminários, Conferências,

etc.);

Estabelecer uma troca de experiências entre os docentes;

Incentivar a participação dos professores e funcionários nos projetos

oferecidos pela SEED (Folhas, OAC, PDE, Contraturno, GTR, Profuncionário);

Reivindicar melhorias no espaço físico da escola (Reforma Geral) e

manutenção da estrutura existente (pátio jardim, horta, etc.);

Investir no acervo bibliográfico, videoteca, Sala de Apoio, Sala de

Recursos materiais esportivos;

Acompanhar o desempenho e frequência escolar através de um

relatório periódico do estagiário e avaliando suas atividades com intuito de

zelar pelo cumprimento do termo firmado;

Oferecer condições para que o Pedagogo possa acompanhar todos os

alunos que estejam inscritos em programas sociais e de apoio aprendizagem

(Sala de Apoio, Sala de Recurso, CADEVI, ACAS) através de uma planilha

atualizada.

Melhoria na sala de professores, secretaria, cantina;

Conscientização para melhorar o uso das instalações sanitárias;

Pintura de jogos didáticos nas mesas de leitura e calçadas como

(xadrez, trilha, dama, amarelinha e caracol);

Buscar alternativas para combater a evasão escolar (conscientização

no ato da matrícula, visitas periódicas dos responsáveis ao Colégio, contato da

Equipe Pedagógica com a Família), e com instituições que ofereçam parcerias

(Guarda – mirim, CIEE, Conselho Tutelar e outros).

Manter contato com as empresas sobre possíveis vagas de trabalho

(estágios) para motivar o educando quanto ao desempenho, frequência,

ajudando-o a conciliar trabalho e estudo.

Medidas para combater a reprovação conscientização dos alunos

sobre a importância da educação escolar, contato com a família, frequência

nas aulas de contraturno (sala de apoio, sala de recursos e possível projeto de

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monitoria com alunos de maior domínio de conteúdo ajudando os alunos com

dificuldade);

Promover momentos de reflexão e autoavaliação dos vários

segmentos da escola para repensar a prática e propor encaminhamentos e

superação das dificuldades encontradas através da avaliação institucional;

Promover parcerias com as entidades externas (universidades,

comunidade), para desenvolver projetos de estágio no contra turno;

Incentivar professores e alunos a participar de Concursos, Olimpíadas,

Câmara Jovem e gincanas proporcionadas por entidades com fins educativos;

Organizar com professores e alunos a rádio e jornal escolar;

Promover intercâmbio com outras escolas, através de gincanas

culturais e esportivas; visitas e correspondências.

32.1. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA

Planejar e coordenar os trabalhos da Semana Pedagógica (distribuição

de aulas, planejamento, ensalamento das turmas e organização do espaço

físico).

Apresentar o horário de funcionamento e hora atividade aos

professores e funcionários, distribuídos por turnos e turmas.

Planejar a abertura do ano letivo para os professores, funcionários,

alunos e pais (respeitando a realidade de cada período).

Organizar e receber os pais para a primeira reunião do ano letivo

(avisos, Regimento, distribuição de Livro Didático, Sala de Apoio, Sala de

Recurso).

Assessorar os professores no trabalho pedagógico:

Orientação aos alunos quanto ao Regimento Escolar, Normas de

Estudos, organização do material escolar, eleição de representante de turma e

professor conselheiro, horário de leitura na biblioteca, horário para o uso dos

espaços próprios para Educação Física.

Formação das turmas de Sala de Apoio e Sala de Recurso.

Conscientização da importância do programa de Sala de Apoio aos

pais dos alunos das 6º e 9º anos.

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Organizar o cronograma de atendimento individualizado aos pais e

alunos que serão atendidos na Sala de Recurso.

Acompanhar a frequência e rendimento dos alunos.

Incentivar a formação continuada dos professores e funcionários.

Organizar junto à direção da escola o pré-conselho, Conselho de

Classe e as reuniões pedagógicas.

Acompanhar as propostas surgidas no pré-conselho, intervindo junto

ao aluno e a família.

Participar das reuniões/convocações do NRE e repassar as

informações à parte interessada.

Acompanhar e orientar os professores no registro da vida escolar dos

alunos.

Acompanhar o rendimento dos alunos, orientando como estudar,

conversando com os pais para possíveis encaminhamentos (psicológico,

fonoaudiólogo, oftalmológico, neurológico, Centrinho, Guarda - Mirim, Eureca,

etc.) e mudanças de atitudes no âmbito familiar.

Solicitar e orientar quanto:

Relatórios (Centrinho, Conselho Tutelar, FICA, Sala de Apoio, Sala de

Recurso e outros);

Fichas de pré-conselho;

Conselho Participativo;

Atuar como professor Conselheiro de turma;

Preenchimento correto de Livro de Registro da Classe;

Esclarecer o Sistema de Avaliação do Estabelecimento de Ensino;

Cumprir e fazer cumprir o Calendário Escolar aprovado pela SEED;

Incentivar e participar da elaboração e efetivação de projetos no

espaço escolar (Projeto de Leitura e Cidadania, Oratória, Meio - Ambiente,

Reciclagem, Campanha para manter a escola limpa e conservação do

patrimônio público);

Receber e orientar os estagiários das instituições de ensino superior,

quanto às atividades a serem desenvolvidas no estabelecimento.

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A avaliação deve ser entendida como um processo contínuo de

aperfeiçoamento do ensino, uma ferramenta para o planejamento e gestão

compartilhada/ democrática da escola; e um processo sistemático de prestação

de contas à sociedade.

Avaliar significa acompanhar mais de perto, aumentando as interações

entre a equipe para aprimorar as ações da escola como um todo. E também

verificar se as funções e prioridades determinadas coletivamente estão sendo

realizadas e atendidas com os resultados esperados. É este contraponto entre

o pretendido e o realizado que dá sentido à avaliação.

A escola pública tem necessidade de se autoavaliar e de ser avaliada

externamente devido ao caráter público de suas ações.

A avaliação institucional, interna e externa, são também maneiras de estimular

a melhoria do desempenho e de evitar que a rotina descaracterize os objetivos

fundamentais.

A avaliação institucional preocupa-se essencialmente com os resultados

das ações educativas da escola, em particular, os relativos a ensinar e

aprender. Deve ser um processo contínuo e aberto, no qual os setores da

escola - pedagógicos e administrativos - reflitam sobre seus modos de atuação

e os resultados de suas atividades em busca da melhoria da escola como um

todo. Consiste em um momento, semestral, de reflexão e debate interno da

escola sobre suas diversas dimensões. A perspectiva é que, considerando um

conjunto de indicadores e inferências, a escola possa analisar os objetivos

propostos no PPP e a efetivação dos mesmos, gerando estudos que reflitam

como a escola percebe a si mesma. A participação de professores, alunos,

funcionários e instâncias colegiadas são fundamentais, para analisar e

redimensionar ações.

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PARANÁ, Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná, Curitiba:

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LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo:

Cortez, 1995.

LIBÂNEO, J. C. Didática. Velhos e Novos Temas, edição do autor, maio de

2002.

. Minha convivência com Dermeval Saviani. In: Dermeval Saviani e a

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MANACORDA, Mário. História da Educação. São Paulo: Autores Associados,

2004.

Mészáros, Istvan. A Educação para além do Capital. São Paulo: Boitempo

Editora. 2005.

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã (Feuerbach). 10.ed .

Tradução de José Carlos Bruni e Marco Aurélio Nogueira. São Paulo:

HUCITEC, 1996.

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Textos sobre educação e ensino. 4ª Ed., São

Paulo: Centauro, 2004.

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61

MATTOS, Carmem Lúcia Guimarães. O conselho de classe e a construção do

fracasso escolar. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.31, n.2, p.215-228,

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PARANÁ. Caderno de apoio para elaboração do regimento escolar. Secretaria

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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Instrução nº 013/08 - SUED/SEED. Curitiba: SEED/SUED, 2008.

______. INSTRUÇÃO N° 014/2011-SEED/SUED. Curitiba, 2011.

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política da pedagogia e na pedagogia da política. Petrópolis: Vozes, 1996.

. Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis:

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. Documento de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo

Horizonte: Autêntica, 2001.

Correia, L. M. (1999). Alunos com necessidades educativas especiais nas

classes regulares. Porto, Porto Editora.

Sampaio, Cristiane T./Sampaio Sônia Maria R. Educação inclusiva: o professor

mediando para a vida - Salvador: EDUFBA, 2009.

www.iea.usp.br/artigos Cidadania e Direitos Humanos - Maria Victória de

Mesquita Benevides Soares. Texto disponível em 14/04/12.

ROCHA, Rosa Margarida de Carvalho. Educação das Relações Étnico-Raciais:

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Horizonte: Mazza Edições, 2007.

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Brasileira: civilizações africanas. Londrina: Universidade Estadual de Londrina,

2007. (Caderno Uniafro, volume 3);

Revista África e Africanidades - Ano I - n. 3 - Nov. 2008 - ISSN 1983-2354 -

www.africaeafricanidades.com.

Curitiba: SEED – Pr., 2008. - 152 p. – (Cadernos temáticos dos desafios

educacionais contemporâneos, 3).

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62

ANEXOS

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63

ANEXO I

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Nome do Evento: Projeto Livrolino

Área do Evento:

Biblioteca

Português

Coordenação do evento:

Professores de Português

Auxiliares de Biblioteca

Local: Biblioteca Helena Cristina Lopes do Colégio Estadual de Jardim Santa Felicidade.

Período de realização: Período Letivo, a cada quinze dias.

Público alvo: Alunos

Justificativa: A leitura é um meio valioso para a apropriação de conhecimentos relativos ao

mundo exterior. Ela amplia e aprimora o vocabulário e contribui para o desenvolvimento de um pensamento crítico e reflexivo, pois possibilita o contato com diferentes ideias e experiências. Percebe-se a necessidade de desenvolvermos um projeto que vem de encontro com a realidade do aluno.

Objetivo: Oferecer situações que possam despertar nos alunos o prazer e o interesse

pela leitura, bem como ampliar as suas habilidades e competências, a fim de que se tornem leitores autônomos.

Metodologia: De acordo com calendário escolar, é montado um cronograma de leitura e

empréstimos a cada quinze dias para cada turma. Nos dias já especificados, o professor de português traz a turma à Biblioteca, onde o professor disponibiliza livros de vários gêneros de acordo com o conhecimento da turma. Nos sextos anos, os alunos escutam histórias em áudio como também a contação feita pelo auxiliar da biblioteca e pelo professor da turma, após, feito comentários sobre a história, como também instigado que os mesmos contem outro final da história e contem história, poesia de gosto.

Nos sétimos, oitavos anos e séries finais e ensino médio, após a leitura de obras o professor da turma entrega um roteiro, no qual o aluno deverá responder as questões.

Recursos: Computador com caixa de som, CD de histórias, livros e outros

Cronograma: Período de aulas de Português determinado pela biblioteca.

Avaliação: Espera-se que os alunos despertem o gosto pela leitura.

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ANEXO II

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66

Nome do Evento: Atletismo na Escola

Área do Evento:

Educação Física

Coordenação do evento:

Victor Emanuel Abrozino

Local: Colégio Estadual de Jardim Santa Felicidade

Período de realização: Segundo semestre de 2011

Público alvo: Alunos que estudam no Colégio Estadual de Jardim Santa Felicidade

Justificativa:

As condições postas em nosso estabelecimento de ensino, mediante ao grande número de educando que apresentam condições de vulnerabilidade social, remetem a incrementação de atividades em contraturno.

Esse estabelecimento tem, nas últimas etapas de desenvolvimento dos Jogos Escolares, alcançado excelentes níveis de desempenho nas práticas esportivas, com destaque a modalidade do Atletismo – com alunos atletas tem representado o município em campeonatos a nível estadual.

Dessa forma, através do presente projeto pretende-se inserir na comunidade escolar deste estabelecimento de ensino a modalidade de Atletismo em forma de atividade de complementação curricular, visto que esse conteúdo é considerado como um dos conteúdos clássicos da Educação Física e mesmo assim tem sido muito pouco difundido nas escolas. Porém é de fundamental importância para o desenvolvimento corporal e global do educando. Diante da realidade escolar pouco que se conhece do atletismo, muito dele está misturado à história particular de meninos e meninas de forma geral, em sua grande maioria desfavorecidos economicamente, que se reconheceram, encontraram-se e formaram-se nas corridas, saltos, arremessos e lançamentos e fizeram disso um meio para sua sobrevivência e inserção social.

Não seria demais reforçar a importância que o atletismo assume na formação do educando em qualquer faixa etária, visto sua adequação a qualquer idade-série.

Formado por regras fáceis e de aprendizagem rápida e que se repetem em muitas das provas, o atletismo é composto por movimentos que motivam todos aqueles que o praticam. O Atletismo é um esporte de base para as demais modalidades esportivas, mas quase sempre é deixada em segundo plano, comprometendo o conhecimento mais amplo desta modalidade.

Aproveitando o momento ressaltamos que este estabelecimento de ensino, obteve através da participação dos Jogos Escolares Fase Municipal e Regional uma excelente classificação, pois durante esse ano letivo essa modalidade teve grande incentivo e adesão por parte dos alunos, o que levou a classificação significativa de 12 alunos-atletas desta comunidade na fase final dos Jogos Escolares na modalidade, que foi disputada em Curitiba.

Objetivo: Incentivar na comunidade escolar a prática da modalidade de atletismo.

Proporcionar a socialização, desenvolvimento corporal, coordenação motora dos educandos através do esporte.

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Metodologia: Será realizado no período de contra-turno no horário das 17:40 às 18:40hs

aberto a comunidade escolar. De segunda a quinta-feira sendo 4 (quatro) horas por semana, no decorrer do

ano. O projeto será desenvolvido através de atividades didática-pedagógicas que

estará inserida na modalidade de atletismo.

Recursos: O atletismo não exige materiais muito complexos, será utilizado o espaço

físico do colégio bem como as quadras poliesportivas, para realização de corridas de velocidades, espaços ermos da escola para realização das provas de arremessos, ao redor das quadras para provas de fundo e adequação de uma caixa de areia para saltos verticais e horizontais.

Cronograma: Inicio do segundo semestre de 2011 até o término do ano letivo.

Avaliação:

Observar os movimentos básicos, seus fundamentos;

Conhecimento e noções básicas da modalidade de atletismo;

Entender que a prática da modalidade de atletismo pode ser vivenciada com o esporte de rendimento ou como meio para melhorar a aptidão física;

Apropriação acerca das regras de arbitragem para o desenvolvimento da modalidade de atletismo;

Compreender a função social do esporte;

Apropriação a cerca das diferenças entre o atletismo da escola, atletismo de rendimento e a relação entre o atletismo no esporte e lazer;

Reconhecer no aluno a melhor aptidão por sua característica física para a modalidade de atletismo;

Participar de competições na comunidade escolar, no município, como Jogos Escolares e posteriormente se possível os destaques participar em competições a nível do Estado do Paraná.

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ANEXO III

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Nome do Evento: Inclusão da Dança no Ambiente

Área do Evento:

Educação Física

Coordenação do evento:

Marilena Schimitt Pauwels

Local: Colégio Estadual de Jardim Santa Felicidade

Período de realização: Durante o ano letivo de 2013

Público alvo: alunos do Ensino Fundamental e Médio

Justificativa: Alguns conceitos como cidadania confunde-se com deveres e direitos.

Solidariedade, respeito, justiça e compartilhar são conceitos praticamente não exercidos entre os alunos, o que gera atos de violência e agressão física e moral ao seu próprio, aos profissionais da escola, desinteresse e desvalorização de sua cultura adquirida e á adquirirem através dos orientadores educacionais. Em virtude disso os trabalhos realizados em sala de aula perdem resultados qualitativos e quantitativos, dificultando o trabalho realizado pelos profissionais da escola, má conservação do patrimônio, enfim nosso principal objetivo que é o aluno se confunde ao meio deste cenário.

Portanto, a atividade de dança proporciona condições para a prática de lazer, influenciando o crescimento de novas culturas dos alunos tanto nos aspectos da inter-relação humana, e convivência social.

Objetivo: Suprir as necessidades dos educandos através da participação ativa em

atividades teóricas e práticas visando à participação individual e coletiva. Tentando diminuir a evasão, repetência e faltas.

Resgatar a autoestima do aluno bem como o conhecimento dos direitos e obrigações para a compreensão do ser humano como fator mais importante na conquista do sucesso na sociedade.

Objetivo Específico:

A partir dos diversos da dança de salão os alunos produzirão o seu próprio saber e desenvolverão os fatos históricos e geográficos ocorridos desde o descobrimento, para ampliar seu universo cultural e construir uma visão crítica da realidade do país.

Estes conhecimentos auxiliam a busca de uma melhor qualidade de vida para o indivíduo e para a sua comunidade.

Respeitar diferentes grupos e culturas.

Conhecer e valorizar os grupos que formam nossa sociedade.

Explorar plano, simetria e espaço (discussão, reflexão sobre a importância da junção na dança).

OBJETIVO GERAL: Por meio da dança o educado experimenta um meio de expressão diferente

da palavra. Ao falar com o corpo, ele abre a possibilidade de conhecer a si mesmo de

outra maneira e melhorar a autoestima.

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O simples prazer de movimentar o corpo alivia o estresse diário e as tensões escolares. Para isso é importante que o corpo não seja tratado como instrumento, mas como forma de comunicação.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS: Promover dois encontros semanais desenvolvendo atividades onde o aluno é

incluso aos demais, compreendendo a importância da formação de duplas, criando condições para que os educandos possam sentir satisfação no ato de dançar.

O projeto será desenvolvido com alunos, que tenham interesse em conhecer novos ritmos e movimentos corporais exigidos na dança de salão disciplinando-se, reeducando-se para: ouvir, sentir, perceber, compreender-se no tempo e espaço. Ampliando sua ciência e consciência de corpo, cumprindo tarefas rítmicas.

MATERIAL:

Espaço físico da escola: ginásio de esporte (quadra) e sala de aula.

Aparelho de som,

CD e pendrive,

Vestimenta.

CONTEÚDO:

Vaneira,

Xote,

Rancheira,

Vanerão

Valsa,

Milonga,

Bugio,

Chamamé,

Cronograma:

Durante o ano letivo Quarta – feira das 16:00 ás 17:30 hs Quinta – feira das 16:00 ás 17:30 hs

Avaliação:

Assiduidade

Participação

Disciplina

Apresentações na escola

REFERÊNCIAS ALMEIDA, Laurinda Ramalho de & PLACCO, Vera Maria Nigro de Souza (Orgs.). As relações interpessoais na formação de professores. São Paulo. Edições Loyola, 2002. ALMEIDA, Noely Welfort de. Educar pela arte ou para a arte? São Paulo. PUC-SP. Dissertação de mestrado, 1992. BAIOCCHI, Josephina Desounet & FERREIRA, Nelson Braga Octaviano. Montagem de projetos de ação pedagógica. Brasília. Editora de Brasília AS, 1972. BARBOSA, Ana Mae (Org.). Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo. Cortez Editora, 2002. BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Arte. Brasília: MEC/SEF, 2000. BRUNO, Eliane Bambini Gorgueira. Tornar-se professora coordenadora pedagógica

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na escola pública: análise de um processo de formação contínua. São Paulo. PUC -SP. Dissertação de mestrado, 1998. DE CAMILLIS, Maria de Lourdes. Criação e docência em arte. São Paulo. PUC-SP. Tese de Doutorado, 1997. FERRAZ, Maria Heloísa Corrêa de Toledo e FUSARI, Maria F. de Rezende e. Metodologia do ensino de arte. São Paulo. Cortez Editora, 1993. FUX, Maria. Dança experiência de vida. São Paulo, Ed. Summus, 1983. GODOY, Kathya Maria Ayres. Dança no 3º Grau: o desenvolvimento da auto-expressão criativa. São Paulo. PUC-SP. Dissertação de Mestrado, 1995. www.edança.com.br www.slideshare_net/joãodasilva12/projeto-de-dança-de-salão.

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ANEXO IV

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Nome do Evento: Projeto de Oratória “A arte de falar encanta o mundo”

Elaboração do evento: Prof. Rosani Clair da Cruz Reis

Coordenação do evento:

Prof. Edna Silva Franco

Prof. Lídia Josiani Chaves Marcolin

Apoio:

Equipe pedagógica

Corpo Docente

Direção

Temática: “Paz: Não se cale diante da injustiça”

Justificativa: O uso da palavra falada deixou de ser um privilégio de poucos e difundiu-se a

todos. O homem precisa escrever e falar bem a fim de enfrentar as mais variadas situações, e também se adequar as novas exigências do mercado global.

Considerando que a atividade discursiva, é essencialmente humana e socialmente orientada, precisa ser priorizada em todas as etapas do Ensino Fundamental. Sabemos que a linguagem é um meio privilegiado de se obter conhecimento e torna necessário trabalhá-la, criando dessa forma novos recursos expressivos que se mostram possíveis através da oratória padrão e a população que hoje frequenta a escola necessita de condições para construir recursos próprios, particularizando seu estilo e expressando com objetividade e fluência suas idéias.

Em função das mudanças que vêm ocorrendo em nosso país e no mundo, há a preocupação com o bem falar e o bem escrever. Por isso sabemos que é preciso estimular em nosso aluno habilidades necessárias para que comuniquem suas idéias, expressem-se com clareza, concisão, correção e por julgarmos que nosso aluno necessita de uma formação global, faz-se necessário que viabilizemos atividades em todas as disciplinas, que culmina com a realização do Projeto em questão que irá ocorrer.

Oportunizar condições para o aprofundamento sobre o tema “Paz: Não se cale diante da injustiça”. Através de pesquisas bibliográficas, vídeos, correção, leitura intensiva.

Possibilitar condições para o aperfeiçoamento profissional através da palavra, do discurso persuasivo, necessário ao desempenho dos vários tipos de profissões, tais como: professores, locutores, vendedores, advogados, juízes e demais.

Objetivo geral: Oferecer aos estudantes a oportunidade de conhecimento, reflexão e

conscientização sobre a responsabilidade e compromisso de cada indivíduo em relação ao tem proposto, tanto a nível local, regional, nacional e mundial a ser desenvolvida nos textos de oratória “Paz: não se cale diante da injustiça”, oportunizando os alunos a manifestarem seu posicionamento sobre a temática em questão, desenvolvendo seu poder de argumentação e, de modo geral, de sua expressão oral.

Objetivos específicos:

Incentivar a oralidade, proporcionando crescimento individual, aprimoramento intelectual, clareza na exposição de ideias e consistência argumentativa na defesa de pontos de vista.

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Oportunizar ao educando condições para que construa discurso próprio, particularize seu estilo e expresse com objetividade e fluência suas ideias.

Desenvolver a capacidade de oratória nos educandos.

Viabilizar a prática da produção escrita e oral de forma efetiva.

Fomentar a leitura e a pesquisa na escola.

Desenvolver a expressão oral fluente, em situações formais.

Expor ideias, informações com clareza, sequência, objetividade, boa argumentação e adequação vocabular.

Reconhecer na fala do outro as intenções e objetivos.

Julgar na fala do outro e na perspectiva da adequação, clareza e consistência argumentativa.

Despertar no educando o gosto pela escrita e fala, descobrindo e valorizando seus talentos literários dentro e fora da escola, formando-o e transformando-o para a vida.

Conteúdos:

Expressão oral e escrita.

Pesquisa do tema “Paz: Não se cale diante da injustiça”.

Gênero textual “oratória”.

Metodologia:

Pesquisa e leitura de textos de variados gêneros (entrevista, música, poesia, etc.)

Uso do dicionário.

Produção e reestruturação textual.

Recursos Humanos:

Professores;

Alunos.

Recursos Materiais:

Internet;

Livros;

Vídeos;

Cadernos;

Revistas;

Outros.

Desenvolvimento do Projeto: O concurso de oratória desenvolver-se-á em duas etapas:

1ª fase – eliminatória intra-sala: Todos os alunos de cada turma desenvolverá o seu texto de oratória nas aulas de Língua Portuguesa e posteriormente, em data a ser definida pelo professor desta disciplina (conforme descrito no item cronograma), cada turma escolherá o seu representante.

2ª fase – semifinal: Por meio de votação feita por um júri de funcionários e professores, serão classificados dois candidatos.

3ª fase – final: Será dividida em três categorias, a saber: Ensino Fundamental (6º e 7º anos) Ensino Fundamental (8º e 9º anos) Ensino Médio (1º ao 3º ano)

Cronograma: I. De 01/06 a 14/06 – pesquisa sobre o assunto e produção dos textos. II. De 18/06 a 22/06 – produção dos textos.

III. De 25/06 a 27/06 – apresentação nas salas e escolha do representante da turma pelos alunos e professores de Português.

IV. Dia 28/06 – semifinal – seleção dos alunos classificados em sala, escolhidos por um júri composto por funcionários e professores.

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V. Dia 21/09 – final do concurso de oratória, para as três categorias (ensino fundamental e médio), no período noturno. As 19h e 30min, tendo início com as categorias relativas ao ensino fundamental em seguida o médio.

Regulamento: Art. 1º - Direcionar as ações para que os objetivos constantes neste projeto

sejam atingidos. Art. 2º - Manter fidelidade ao tema proposto, com base na frase pré-

estabelecida. Art. 3º - O 2º Concurso de Oratória acontecerá no salão comunitário do

bairro Jardim Santa Felicidade, obedecendo ao estabelecido no item “Cronograma”.

Art. 4º - O concurso dividir-se-á em três fases sendo a 1ª – intra-sala com escolha de representantes por sala; 2ª fase (semifinal) com a escolha de dois representantes por turma; 3ª fase (final), conforme disposto no item “desenvolvimento do projeto”.

Art. 5º - Da apresentação

Os alunos escolhidos em suas respectivas salas como representantes da turma deverão apresentar seu texto também na fase final.

Art. 6º - Da fase final

Para a fase final do 2º Concurso de Oratória deverão ser inscritos os alunos pelos seus respectivos professores.

Os candidatos devem confirmar, pessoalmente, sua participação, até as 19h do dia correspondente a fase final, junto à comissão organizadora, portanto duas cópias do texto a ser proferido (o que deve estar digitado conforme orientação no parágrafo 1 deste artigo).

O candidato que não confirmar sua presença até o horário supracitado será automaticamente desclassificado.

Parágrafo 1- O texto a ser proferido pelos candidatos deverá ser digitado em fonte Times New Roman, tamanho 12, espaçamento de 3 cm em cada borda (direita, esquerda, superior e inferior), título todo em maiúsculo e negritado, nome do concorrente alinhado a direita logo a baixo do título (sem negrito), em papel A4. O candidato deverá entregar uma cópia do seu texto no momento da confirmação de sua presença junto à comissão organizador.

Art. 7º - Do horário Os horários estabelecidos serão cumpridos rigorosamente.

Art. 8º - Do julgamento Em todas as fases do concurso os participantes serão julgados pela apresentação do discurso preparado, conforme critérios descritos na ficha de avaliação do artigo 9º.

Art. 9º - Da avaliação Os critérios de avaliação a serem observados em cada concorrente serão os seguintes:

a) Postura; b) Eloquência (entonação de voz). c) Silogismo no texto (introdução, desenvolvimento e

conclusão). d) Controle emocional.

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e) Uso correto da linguagem. f) Aproveitamento do tempo. g) Desenvolvimento geral. Parágrafo 1 – A cada item será concedido uma pontuação entre o 0 (zero) a 10 (dez) pontos, de acordo com o desenvolvimento de cada candidato. Parágrafo 2 – A ordem de classificação dos concorrentes será determinada pela soma total de pontos obtidos nas avaliações realizadas. Parágrafo 3 – Em caso de empate na somatória da pontuação dos candidatos, será utilizada como desempate a nota obtida no item g, desenvolvimento geral dos candidatos.

Art. 10º - Da comissão julgadora A comissão julgadora do concurso será constituída por professores que não tenham sido orientadores dos alunos concorrentes, membros da comunidade eventuais convidados. Parágrafo único – Dos resultados apresentados pela comissão julgadora não cabe apelação, nem pedido para revisão, sendo ela composta por pessoas idôneas e representativas da comunidade.

Art. 11º - Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pela comissão organizadora do concurso.

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ANEXO V

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Nome do Evento: Programa SESI atleta do futuro

Área do Evento:

Cultura;

Esporte

Lazer.

Responsável pelo projeto em Cascavel:

Susanna Lopes Galvão

Local: Colégio Estadual de Jardim Santa Felicidade

Objetivo: Desenvolver o hábito da prática esportiva, por meio de ações socioeducativas

atendendo crianças, jovens e adultos, preferencialmente beneficiários da indústria.

Objetivo específico: Desenvolver o hábito da prática esportiva e inclusão, por meio da oferta de

programas socioeducativos e da promoção de iniciativas esportivas e culturais, com a participação de crianças, jovens e adultos.

Implementar a oferta de educação continuada em Cultura, Esporte e Lazer, com consonância com o Programa Educação para a Nova Indústria.

Público alvo: Indústrias, sindicatos, trabalhadores, dependentes e a comunidade.

Metodologia: Compreende uma sequencia de ensino cientificamente desenvolvida que

considera as múltiplas possibilidades do esporte, a participação como um princípio (inclusão), a especialização em idade adequada, a diversificação de modalidades e o jogo como um recurso pedagógico importante.

Modalidades:

Voleibol

Xadrez

Hip hop

Benefícios:

Promover o desenvolvimento físico, pessoal e social de crianças e adolescentes, bem como, a manutenção em adultos através da atividade física;

Oferecer na época adequada trabalho técnico e eficiente e seguro;

Disponibilizar ambiente esportivo coexistindo a função educativa e participativa estimulando o desenvolvimento motor e a formação de cidadãos, bem como, acesso a cultura corporal de movimento;

Estimular o desenvolvimento de valores;

Estimular a prática esportiva como lazer;

Sensibilizar as pessoas para a importância da prática de esportes, lazer e atividade física.

Parceiros do projeto em Cascavel:

Prefeitura Municipal de Cascavel – SEMEL – Alice Martelli

Instituto Globoaves

Instituto São Paulo

Referencias: http://www.sesipr.org.br/ProductService9447content68962.shtml

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ANEXO VI

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33. Colégio Estadual de Jardim Santa Felicidade-Ensino Fundamental e Médio Rua José Hermito de Sá,961

Bairro Santa Felicidade CEP - 85803-440

FONE /FA(45) 3324-7227 e-mail: [email protected]

ANEXO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO SOBRE O PROGRAMA: BRIGADAS ESCOLARES – DEFESA CIVIL NA ESCOLA

JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA

Inserido na comunidade do Bairro Santa Felicidade o Colégio

Estadual de Jardim Santa Felicidade se apresenta como uma baliza educativa

e tem trazido muitos benefícios em relação às orientações, cuidados e práticas

cidadãs. Assim posto, a constituição da Brigada Escolar e Defesa Civil na

escola vem ao encontro dessa premissa trabalhada no ambiente escolar

buscando agregar conhecimentos e desempenhar o papel formativo a que se

propõe. Dessa forma, considerando que a população adulta só adquire hábitos

preventivos após terem vivenciado uma situação de crise ou por força de uma

legislação pertinente, Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde

se espera mitigar os impactos, promovendo mudanças de comportamento,

visto que crianças e adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes a

uma transformação cultural e potencialmente capazes de influenciar pessoas

atuando como multiplicadores das medidas preventivas. Ainda mais, a opção

de se trabalhar com as escolas da rede estadual de educação tem a ver com a

necessidade de adequá-las internamente para atender as disposições legais de

prevenção de toda a espécie de riscos, sejam eles de cunho natural ou de

outra espécie como acidentes pessoais e incêndios, entre outros.

OBJETIVO GERAL

Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar

do Estado do Paraná para ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos

danosos, naturais ou humanos, bem como o enfrentamento de situações

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emergenciais no interior das escolas para garantir a segurança dessa

população e possibilitar, em um segundo momento, que tais temas cheguem a

um grande contingente da população civil do Estado do Paraná.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Levar os Estabelecimentos de Ensino Estadual do Paraná a construírem

uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;

Proporcionar aos alunos da Rede Estadual de Ensino condições mínimas

para enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas,

assim como conhecimentos para se conduzirem frente a desastres;

Promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente

escolar, com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas

nas vistorias do Corpo de Bombeiros;

Preparar os profissionais da rede estadual de ensino para a execução de

ações de Defesa Civil, a fim de promover ações concretas no ambiente

escolar com vistas à prevenção de riscos de desastres e preparação para o

socorro, destacando-se ações voltadas ao suporte básico de vida e

combate a princípios de incêndio;

Articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do

Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e dos

Núcleos de Educação;

Adequar às edificações escolares estaduais às normas mais recentes de

prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia

Militar do Paraná, acompanhando os avanços legais e tecnológicos para

preservação da vida dos ocupantes desses locais.

ESTRATÉGIAS

Ocorrerão capacitações contemplando públicos diferentes, com

objetivos específicos, englobando uma capacitação para os gestores regionais

e locais, outra para a Brigada Escolar.

O Coordenador Local do Programa será o Diretor do

estabelecimento de ensino.

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Ao diretor do estabelecimento escolar caberá a responsabilidade de

criar formalmente a Brigada Escolar. Trata-se de um grupo de cinco servidores

do estabelecimento que atuarão em situações emergenciais, além de

desenvolverem ações no sentido de:

Identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade

escolar;

Garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada,

de forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações

escolares, por meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um

por semestre, a ser registrado em calendário escolar;

Promover revisões periódicas do Plano de Abandono;

Apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na

conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de

Abandono;

Promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para

discussão de assuntos referentes à segurança do estabelecimento de

ensino, com registro em livro ata específico ao Programa;

Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca

de situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as

providências necessárias.

Os cinco integrantes da Brigada Escolar, serão capacitados pelo

Corpo de Bombeiros Militar na modalidade de ensino a distância – EAD e

PRESENCIAL.

ATIVIDADES PERMANENTES:

O Diretor de cada unidade escolar terá como responsabilidade,

desenvolver o trabalho de implantação e implementação do Plano de

Abandono.

Esse Plano de Abandono consiste na retirada de forma segura de

alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por meio da

execução de exercícios simulados e em tempo razoável.

Exercícios simulados deverão ser realizados no mínimo 01 (um) por

semestre, e as datas deverão estar registradas em Calendário Escolar.