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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DE MARINGÁ COLÉGIO ESTADUAL DO JARDIM PANORAMA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO SARANDI - PR PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR SARANDI/2010

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ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NÚCLEO REGIONAL DE MARINGÁ

COLÉGIO ESTADUAL DO JARDIM PANORAMA

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

SARANDI - PR

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

SARANDI/2010

INTRODUÇÃO...............................................................................................51 MARCO SITUACIONAL...................................................................71.1 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO....................................71.2 ORGANIZAÇÃO DO COLÉGIO ESTADUAL DO JARDIM

PANORAMA7

1.3 ASPECTOS HISTÓRICOS...............................................................111.4 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR.......................121.5 CONDIÇÕES FÍSICAS, MATERIAIS E DE RECURSOS HUMANOS …...................... 27

1.3.1 Recursos Humanos …..................................................................27

1.6 REGIME ESCOLAR.....................................................................29

1.6.1 Matriz Curricular do Ensino Fundamental...................................29

1.6.2 Matriz Curricular do Ensino Médio..............................................30

1.6.2.1 Ensino Médio por Bloco.............................................................31

1.6.2.2 Estágio não obrigatório..............................................................32

1.6.3 Evasão escolar.........................................................................34

1.6.4 repetência.................................................................................34

1.7 SISTEMA DE AVALIAÇÃO.......................................................35

2 MARCO CONCEITUAL................................................................38

2.1 PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO....................38

2.1.1 Concepção de Sociedade........................................................40

2.1.2 Concepção de homem.............................................................41

2.1.3 Concepção de mundo..............................................................41

2.1.4 Concepção de cultura..............................................................43

2.1.5 Concepção de educação.........................................................44

2.1.6 Concepção de conhecimento..................................................45

2.1.7 Concepção de cidadania.........................................................46

2.1.8 Concepção de tecnologia........................................................48

2.1.9 Concepção de trabalho........................................................49

2.1.10 Concepção de ensino-aprendizagem..................................50

2.2 FILOSOFIA DA ESCOLA....................................................53

2.3 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA.....................58

2.4 CURRÍCULO E ESCOLA PÚBLICA..................................59

2.4.1 Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental.................602.4.2 Sala de Apoio.....................................................................612.4.3 A Escola inclusiva..............................................................62

2.4.3.1 Sala de Recursos..............................................................63

2.4.4 Viva a Escola......................................................................64

2.4.5 CELEM….........................................................................65

2.4.6 Cidadania Fiscal..............................................................65

2.4.7 Desafios Educacionais Contemporâneos.......................66

2.4.7.1 Enfrentamento à violência na escola..................................66

2.4.7.2 Gênero e Diversidade Sexual.............................................71

2.4.7.3 História e cultura afro-brasileira, africana e indígena.....72

2.4.7.4 Educação do Campo.....................................................73

2.8 FORMAÇÃO CONTINUADA.........................................75

2.8.1 Hora-atividade............................................................76

3 MARCO OPERACIONAL..........................................79

3.1 PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO.................................................793.2 PLANO DE AÇÃO DO PEDAGOGO.............................................933.3 PLANO DE AÇÃO DO PDE ESCOLA.........................................100

CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................106

4 - APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS CURRICULARES DO ENSINO FUNDAMENTAL DO COLÉGIO PANORAMA........................................1074.1 Proposta Pedagógica Curricular De Ciências....................................1104.2 - Proposta Pedagógica Curricular - Artes...........................................116

4.3 - Proposta Pedagógica Curricular - Educação Física........................135

4.4 - Proposta Pedagógica Curricular - Ensino Religioso.......................144

4.5 – Proposta Pedagógica Curricular De Geografia............................... 1484.6 - Proposta Pedagógica Curricular De História ................................ ...1594.7 - Proposta Pedagógica Curricular - Língua Portuguesa.....................1674.8. Proposta Pedagógica Curricular - Matemática..................................181 4.9 - Proposta Pedagógica Curricular - Inglês..........................................187

4.10 - Proposta Pedagógica Curricular - Espanhol...................................205

APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS CURRICULARES DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO PANORAMA.......................................................................225

4.11 - Proposta Pedagógica Curricular – Arte........................................... 225

4.12 . Proposta Pedagógica Curricular Biologia........................................2384.13 - Proposta Pedagógica Curricular – Química....................................249

4.14 - Proposta Pedagógica Curricular – Educação Física.......................259

4.15 - Proposta Pedagógica Curricular – Física.........................................270

4.16. Proposta Pedagógica Curricular- Geografia......................................275

4.17- Proposta Pedagógica Curricular – Sociologia...................................280

4.18 - Proposta Pedagógica Curricular –Filosofia......................................2914.19- Proposta Pedagógica Curricular - Matemática.................................294

4.20 - Proposta Pedagógica Curricular – Língua Portuguesa....................298

4.21 - Proposta Pedagógica Curricular - História .....................................3094.22 - Proposta Pedagógica Curricular - Língua Inglesa...........................313

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................323

ANEXOS

1 Agenda 21 escolar....................................................................................3272 Projetos:................................................................................................345.

2.1 Escolha dos Representantes de sala e Professor Monitor.................345

2.2 Valorização do Ser...... .....................................................................346

2.3.Feira Cultural..........................................................................................................3482.4 O teatro vai à escola................................................................................................3482.5 Festa Junina............................................................................................................3502.6.Projeto Leitura........................................................................................................353

2.7.Projeto PAS – UEM...............................................................................................3542.8.Projeto: Pais na escola............................................................................................356

3 PROJETO VIVA ESCOLA DO COLÉGIO PANORAMA

3.1 Título: Educação Ambiental E Vida ..........................................................358

GRADES DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO (MATUTINO, VESPERTINO E NOTURNO)................................................................................................368

INTRODUÇÃO

Este documento foi elaborado pelo Colégio Estadual do Jardim Panorama –

Ensino Fundamental e Médio, conforme o estabelecido na Deliberação do CEE, LDB,

Diretrizes Curriculares Nacionais, Constituição Federal e após os estudos, análises e

reflexões de todos os segmentos da Comunidade Escolar.

Estudos, debates e reflexões voltados para a realidade e situações concretas

referentes aos conflitos e impasses fazem-se necessário e tem como propostas para a

superação que vem atravessando o nosso atual momento histórico brasileiro. Neste

contexto, novos desafios surgem para a escola pública, pois entendemos que a escola é o

lugar institucional de um projeto educacional que venha viabilizar os objetivos

intencionalizados para que não fiquem apenas no plano ideal, mas ganhem forma real.

Assim, o Projeto Político Pedagógico, segundo Vasconcellos (1995) p. 143 e 145:

O Projeto é justamente um instrumento teórico metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola, só que de uma forma refletida, consciente, sistematizada, orgânica, científica e, o que é essencial, participativa. É uma metodologia de trabalho que possibilita re-significar a ação de todos os agentes da Escola. É o plano global da Instituição.

Sendo assim, revisar, realimentar este documento faz-se necessário, para

assegurar o processo de constante reflexões coletivas, discussões das práticas

pedagógicas e políticas que envolvem a escola, bem como das necessidades educativas

da escola, em consonância com a Constituição Federal, LDB, Deliberações do CEE,

ECA.

O Colégio Estadual do Jardim Panorama, vem realizando estudos com os

professores, funcionários, pais e alunos, envolvendo leituras e discussões que envolvam

o compromisso político e social dos educadores e sua prática pedagógica.

Paralelamente a isso, o NRE, através das Jornadas Pedagógicas tem

oportunizado momentos de estudos e reflexões, fornecendo subsídios para a efetivação

do Projeto.

As ações educativas efetuadas pela escola estão sempre atreladas a uma visão

histórica e crítica sobre a sociedade e educação.

O Projeto Político Pedagógico, do Colégio Panorama possui três Marcos. O

Marco Situacional apresenta a organização da Instituição Escolar, que identificará a

escola, expressará o histórico da escola, o organograma, a gestão democrática e a

realidade da Instituição: onde demonstraremos as características sócio-econômica-

culturais da população atendida pela escola, as condições físicas e materiais, quadro

com resultados da escola demonstrando o nível de abandono, reprovação, aprovação,

transferência e matrícula final.

O Marco Conceitual explicita a fundamentação teórica que expressa a leitura

da realidade da sociedade que temos, as suas contradições e dilemas e seus reflexos na

educação que fundamentam a democratização da educação e a nossa prática educativa,

concepção de ensino-aprendizagem, conhecimento e aluno, papel da escola,

planejamento, metodologia e avaliação.

Partindo dos dados sobre a realidade da instituição, analisaremos o Marco

Operacional apresentando as transformações necessárias à ação educativa, buscando

sempre avançar, crescer nos aspectos pedagógico, administrativo e no relacionamento

com a comunidade escolar. Para tanto, foi organizado um planejamento de ação que

contempla: os diferentes projetos, o Regimento Escolar, o Calendário, a Proposta

Curricular pautada nas Diretrizes Curriculares Estaduais, o Plano de ação da escola, os

Recursos Humanos, materiais, físicos e financeiros, assim como as necessidades da

escola.

Assim, para a efetivação do Projeto Político Pedagógico, percebemos a

necessidade de constantes reavaliações, estudos e reflexões coletivas, pois identificar e

analisar as dificuldades que vão se apresentando e definir as intenções, os educadores

estabelecem relações, apontam metas e objetivos comuns buscando meios para melhorar

à própria atuação, tecendo no coletivo, a proposta que será o fio articulador para o

trabalho de toda a escola na direção que se pretende, garantindo a democratização do

ensino.

1 MARCO SITUACIONAL

1.1 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

- Escola: Colégio Estadual Do Jardim Panorama – Ensino Fundamental e Médio- Código do Colégio no Censo Escolar: 41025113- Entidade Mantenedora: Secretaria de Estado da Educação- NRE: Maringá- Endereço: Rua Euclides da Cunha, nº 504- Telefones: (44) 32644558- E-mail: [email protected] Código do município: 2644- Ato de Aprovação do Regimento Escolar nº

1.2 ORGANIZAÇÃO DO COLÉGIO ESTADUAL DO JARDIM PANORAMA

O colégio Estadual do Jardim Panorama está localizado no Jardim Panorama

na Rua Euclides da Cunha, 504, Município de Sarandi, pertencente ao NRE de Maringá.

Construído numa área de 3.205 m², contendo 17 salas de aulas, num total de

2180 alunos. um sala de direção, 1 sala de professores, 1 sala para a equipe pedagógica,

1 cozinha, 1 biblioteca, 1 sala para informática, 1 sala de mecanografia, 1 salão

multiuso, 2 banheiros, sendo um masculino e outro feminino, 1 depósito de merenda, 1

sala de material para educação física, 1 sala para o Grêmio Estudantil, 1 sala para

funcionários, 1 cantina, 1 laboratório, 1 laboratório de informática, 1 sala de recurso, 1

sala de apoio, 1 pátio coberto de 352m² e um descoberto 311,69 m², por não possuir

quadra esportiva própria, utiliza uma quadra cedida pela Prefeitura do Município, na rua

Duque de Caxias, defronte ao colégio.

O Colégio Panorama conta ainda com a extensão na Faculdade Unissa,

totalizando 7 turmas de 5ª séries com 240 alunos, devido não ter espaço físico para

atender a demanda de alunos.

O Colégio oferece a Educação Básica que é formada pelo Ensino Fundamental

e Médio.

A educação Básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. (LDB, art. 22).

De acordo com a LDB – art. 32 O ensino fundamental tem a duração de oito

anos, sendo obrigatório e gratuita na escola pública, objetiva a formação do cidadão

mediante o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o

pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo. A compreensão do ambiente natural e

social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta

a sociedade. Desenvolver a capacidade de aprendizagem, com vista a aquisição de

conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores e o fortalecimento dos

vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca e de

tolerância em que se assenta a vida social.

Já o Ensino Médio (art. 35-LDB) é a etapa final da educação básica, com

duração mínima de três anos, consolida e aprofunda os conhecimentos adquiridos no

ensino fundamental para o prosseguimento dos estudos. NUNES (2002) esclarece no

artigo 4° da LDB as propostas pedagógicas das escolas e os currículos que devem

incluir competências básicas, conteúdos e formas de tratamento dos conteúdos, previstas

pelas finalidades do ensino médio estabelecidas pela Lei:

a) desenvolvimento da capacidade de aprender e continuar aprendendo, da

autonomia intelectual e do pensamento crítico, de modo a ser capaz de prosseguir

os estudos e de adaptar-se com flexibilidade a novas condições de ocupação ou

aperfeiçoamento;

b) constituição de significados socialmente construídos e reconhecidos como

verdadeiros sobre o mundo físico e natural, sobre a realidade social e política;

c) compreensão do significado das ciências, das letras e das artes e do processo de

transformação da sociedade e da cultura, em especial as do Brasil, de modo a

possuir as competências e habilidades necessárias ao exercício da cidadania e do

trabalho;

d) domínio dos princípios e fundamentos científico-tecnológicos que presidem a

produção moderna de bens, serviços e conhecimentos, tanto em seus produtos

como em seus processos, de modo a ser capaz de relacionar a teoria com a prática

e o desenvolvimento da flexibilidade para novas condições de ocupação ou

aperfeiçoamento posteriores;

e) competência no uso da língua portuguesa, das línguas estrangeiras e outras

linguagens contemporâneas como instrumentos de comunicação e como processos

de constituição de conhecimento e de exercício de cidadania.

Atualmente, o Colégio conta com 33 (trinta e três) turmas de Ensino

Fundamental e 16 (dezesseis) turmas de Ensino Médio distribuídas nos 3 períodos, e

uma extensão do colégio na faculdade Unissa com 7 turmas de quintas séries. Essa

extensão do colégio veio atender provisoriamente a demanda que atualmente está

saturada, pois o governo havia prometido a construção de outro colégio no Parque

Alvamar II para desafogar o Colégio Panorama, mas até o momento não foi construído.

O Colégio conta com duas salas de apoio funcionando no contra-turno com

aulas de português e matemática para os alunos com defasagem de aprendizagem. Para

o próximo ano teremos a sala de recursos que atenderá no contra-turno os alunos com

deficiências que necessitam de intervenção pedagógica.

O Colégio Panorama também conta com uma biblioteca ampla com

aproximadamente 4 mil exemplares de livros, periódicos e revistas catalogados, uma

sala de informática, com 20 computadores para os alunos utilizarem nas aulas e

pesquisas, um laboratório de ciências, química e biologia com toda estrutura necessária

para o atendimento aos alunos. Pleiteamos para o próximo ano, a conclusão do

auditório, para que nossos alunos possam apresentar seus trabalhos acadêmicos e

também para fazermos as reuniões com os pais quando necessários.

O Estabelecimento de Ensino atende alunos do Ensino Fundamental e Médio,

adota o regime de seriação anual, considerando a carga horária mínima de 800 horas,

distribuídas por um mínimo de 200 dias de efetivo trabalho escolar, assegurando aos

educandos a formação comum indispensável para o exercício da cidadania, fornecendo

meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.

Esse ano, optou-se por consolidar o Ensino Médio por blocos de acordo com a

Resolução nº 5590/2008 e Instrução nº 004/200 de conformidade com a adesão da

comunidade escolar, tendo em vista a necessidade de um novo olhar para o Ensino

Médio, principalmente no período noturno, buscando melhor alcançar os objetivos da

Educação e superar os desafios representados pelos altos índices de evasão e reprovação

nesse nível de ensino.

A organização por blocos de disciplina garante ao aluno o aproveitamento dos

estudos parciais, possibilitando maiores condições de usufruir de seus direitos

comunidade dos estudos. No Ensino Médio Organizado por Blocos de disciplinas

Semestrais as disciplinas da Matriz Curricular estarão organizadas anualmente em dois

blocos ofertados concomitantemente.

A carga horária anual da disciplina ficar concentrada em um semestre,

garantindo o número de aulas da matriz curricular e cada bloco de Disciplinas

semestrais dever ser cumprido em, no mínimo, 100 dias letivos, previstos no Calendário

Escolar, onde o aluno tem a garantia de continuidade de seus estudos quando concluir

cada um dos blocos de Disciplinas Semestrais.

A conclusão da série ocorrer quando o aluno cumprir os dois blocos de

disciplinas semestrais ofertados em cada série. Quando a conclusão da série ocorrer, no

final do 1 semestre do ano letivo, o aluno poderá realizar a matrícula na série seguinte,

no 2 semestre do mesmo ano letivo.

O Colégio conta com 17 salas de aulas funcionando nos três períodos

totalizando 45 turmas atendidas, um quadro de profissionais, sendo 86 professores, 11

zeladoras, 02 cozinheiras, 02 bibliotecários, 07 funcionários da secretaria, 09

professoras pedagogas, 1 diretor e 2 diretores auxiliares.

A partir do ano de 2006, a avaliação é realizada através de notas bimestrais

que variam de 0,0 a 10,0, sendo que a média final é a somatória dos 4 bimestres,

divididos por 4, sendo necessário para a aprovação a média igual ou superior a 6,0

(sessenta).

Ainda de acordo com a LDB e regimento Escolar a escola classifica e re-

classifica os alunos sempre que necessário, atende os casos de transferência para

candidatos provenientes de outras escolas, mesmo os que necessitam de progressão

parcial, que são orientados pela Equipe pedagógica em conjunto com os professores das

disciplinas para superação desde que preservada a seqüência do currículo, observados as

normas do respectivo sistema de ensino.

Como em toda sociedade, a democracia é prática vivenciada e respeitada no

ambiente escolar, por isso, as regras estabelecidas no Regulamento Interno, são

discutidas no início do ano letivo para a sua aprovação.

Este Estabelecimento de Ensino tem por finalidade atender os dispostos na

Constituição Federal, Estadual e LDB, emanados por princípios da igualdade de

condições para o acesso e permanência do aluno na escola, a democratização do saber e

a participação efetiva da comunidade escolar, através de gestão democrática, garantindo

uma escola gratuita e universal a todos.

A Estrutura Organizacional deste Estabelecimento de Ensino possui a seguinte

composição:

I – Conselho Escolar.

II – Direção.

III – Equipe pedagógica:

• Professor Pedagogo

• Professores

• Conselho de Classe

• Alunos

• Biblioteca

• Informática

• Laboratório

• Sala de apoio

• Sala de recursos.

• Sala do curso de secretariado

• Sala do curso de Espanhol pelo CELEM

• Sala para o Curso de Informática

IV – Equipe administrativa:

• Secretaria

• Serviços Gerais

V- Órgãos complementares:

• APMFs

• Grêmio Estudantil

• Cantina

1.3 ASPECTOS HISTÓRICOS

A denominação do Colégio Estadual do Jardim Panorama – Ensino

Fundamental e Médio, situado à Rua Euclides da Cunha, 504 – Jardim Panorama –

Sarandi, com o código 00058, telefone e Fax: 3264-4558 tendo como entidade

mantenedora a SEED, Secretaria de Estado da Educação, e Núcleo Regional de

Maringá, foi resultado da reorganização da Escola Estadual do Jardim Panorama Ensino

de 1º Grau, cujo histórico consta dos dados oficiais que seguem abaixo.

A Escola Estadual do Jardim Panorama, Ensino de 1º Grau foi criada e

autorizada pela Resolução nº 885/83 de 11/03/83, com a implantação gradativa de 5ª e

6ª séries em 1983, 7ª série em 1984 e 8ª série em 1985.

De acordo com a Resolução nº 1748/87, ficou autorizado o funcionamento das

4 primeiras séries de 1º Grau, na Escola Estadual do Jardim Panorama – Ensino de 1º

Grau do Município de Sarandi . De acordo com a Resolução nº 1785/87 de 10/04/87,

ficou prorrogado até o final do ano letivo, o prazo da autorização de funcionamento da

Escola Estadual do Jardim Panorama. De acordo com a Resolução nº 2693/87 de

01/07/87 , ficou reconhecido o curso de 1º Grau - Regular da Escola Estadual do

Jardim Panorama – Ensino de 2º Grau. De acordo com a Resolução 629/91 de 22/02/91,

ficou autorizado o curso de 2º Grau Educação Geral, com implantação gradativa, a

partir do ano de 1991, passando a denominar-se: Colégio Estadual do Jardim Panorama

– Ensino de 1º e 2º Graus.

Segundo o parecer nº 174/91, foi aprovado de acordo com a deliberação nº

30/80 – CEE, o projeto de Implantação do Ensino de 2º Grau Regular, com o curso de

2º Grau – Educação Geral, na Escola Estadual do Jardim Panorama – Ensino de 1º e 2º

Graus, do Município de Sarandi, NRE de Maringá.

Com a Resolução nº 2619/93 de 23/05/93, ficou prorrogado o prazo inicial de

autorização de funcionamento do Curso de 2º Grau – Educação Geral – Preparação

Universal, concedido pela Resolução nº 629/91, do Colégio Estadual do Jardim

Panorama, Ensino de 1º e 2º Graus, do Município de Sarandi, NRE de Maringá.

Por sua vez, a Resolução nº 1160/96 de 21/03/96, reconheceu o Curso de 2º Grau -

Educação Geral do Colégio Estadual do Jardim Panorama – Ens. de 1º e 2º Graus do

Município de Sarandi mantido pelo Governo do Estado do Paraná. A partir de 1998,

com a Resolução 3120/98 de 11/09/98 passou a denominar-se Colégio Estadual do

Jardim Panorama – Ensino Fundamental e Médio.

1.4 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

No mês de outubro, através dos alunos enviamos o questionário sócio

econômico para os pais. De um total de aproximadamente 1890 alunos, 1019 alunos

retornaram o questionário para a escola, onde após a análise verificamos que para a

escola cumprir o seu papel precisa considerar as práticas da nossa sociedade, sejam de

natureza econômica, política, social ou cultural. Para tanto é fundamental conhecer as

expectativas dessa comunidade, suas necessidades, formas de sobrevivência, valores,

costumes, etc.

É através desse conhecimento que a escola pode atingir a comunidade e

auxiliá-la a ampliar seu instrumental de transformação do mundo.

A pesquisa demonstra que a comunidade escolar é formada por pais

trabalhadores, assalariados, onde temos um número significativo de pais que recebem

até 3 salários, apesar de terem uma renda média considerada baixa, há um percentual

grande de famílias com casa própria, predominando ainda a família constituída de pai,

mãe e filhos.

Quando se trata de lazer predominam visitas a amigos e parentes, televisão,

igreja e esportes. Os bens públicos como o transporte coletivo é o mais utilizado para

chegar ao local de trabalho. Em relação aos trabalhos desenvolvidos pelos pais, notamos

que a maioria se divide em serviços relacionados a construção civil, serviços gerais,

mecânicos e serviços administrativos. Quanto as mães, temos um número significativo

de domésticas, diaristas, do lar e costureira. Constatamos que esses pais em relação ao

grau de escolaridade se enquadram no Ensino Fundamental e uma porcentagem mínima

de analfabetos.

Diante deste quadro cabe aqui uma reflexão sobre a ação e seus limites e a

possibilidade de mudança. A escola não pode tudo sozinha, mas está fazendo tudo o que

pode.

Assim, é responsabilidade de todos os segmentos sociais, participar e exigir o

cumprimento das decisões relativas aos rumos a serem tomados.

As ações devem ter clareza sobre o ponto de partida e de chegada para que não

haja dispensão de esforços e nem mesmo ações desarticuladas da equipe escolar. Na

pesquisa realizada verificamos que a comunidade considera o trabalho da escola bom,

onde as atividades desenvolvidas pela equipe vem suprindo as expectativas, levando em

consideração professores, pedagogos, funcionários, administração, atendimento aos pais

e alunos bem como a organização do trabalho, porém nas atividades em que envolve os

pais na escola, a maior participação ocorre nas reuniões bimestrais para entrega de

boletins e no dia-a-dia para a resolução de problemas do cotidiano escolar de seus

filhos. Quando se trata de reuniões do Conselho Escolar, estudos, APMFs, a

participação é bastante reduzida.

No entanto, vêem o espaço escolar como local de aquisição de conhecimento,

melhora das condições de vida e do trabalho.

Concluímos através da pesquisa que há necessidade de nos posicionarmos com

ações coletivas e concretas, onde o grande desafio enquanto educadores é buscar uma

participação efetiva dos pais nas atividades da escola e dos filhos.

Ensinar os conteúdos e habilidades necessárias à participação do indivíduo na

sociedade, levando o aluno a compreender a realidade de que faz parte, situar-se nela,

interpretá-la e contribuir na sua transformação, sem exclusão, também é um grande

desafio, onde enquanto educadores as nossas reflexões deverão estar voltados para os

trabalhos que desenvolvemos no dia-a-dia que estão contribuindo para o tipo de homem,

mundo e sociedade que estamos formando.

Sabemos que nem todas dificuldades terão solução. O que se tem buscado e de

que também não tem resposta para muita coisa. Apesar das dificuldades que a escola

pública nos faz enfrentar, o importante considerar desafiadores e não desanimadores.

Outro fator que vem favorecendo a execução do trabalho é o envolvimento da

comunidade junto à escola através de reuniões do Conselho Escolar/APMFs e reuniões

para entrega de boletins. Os horários estabelecidos para esses encontros faz com que

conseguimos atingir um número representativo de pais, porém percebemos que o

número de pais representantes no Conselho Escolar e APMFs ainda são insuficientes

para desenvolvermos um trabalho que envolva realmente uma maior participação dos

pais nas atividades da escola e dos filhos. Porém o Conselho Escolar como órgão

colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal, facilita a prática de uma

administração transparente e democrática, onde é consultado e convocado sempre que

necessário durante o ano letivo, para repassarmos informações e decidirmos sobre

questões que envolvem o recebimento de verbas, gastos realizados e também prestação

de contas sobre aquisição de materiais e prioridades na aquisição depois de consultados

cada setor da escola. Porém percebe-se que nas atividades extra-curriculares que a

escola promove, temos um número maior de participação. Portanto, diante das

dificuldades desenvolvidas pela escola, faz-se necessário a elaboração de projetos

atrativos com palestras, encontros, debates, atividades recreativas e festas.

Em relação ao pedagógico, o trabalho consciente pela autonomia em relação a

prática pedagógica dos professores e pelo fornecimento de materiais que auxiliam o

enriquecimento do processo ensino-aprendizagem tem contribuído em oferecer um

ensino de qualidade, capacitando os nossos alunos através de conteúdos significativos e

sistematizados.

Porém, para assegurar que nossos alunos se apropriem e superem seus

resultados e dificuldades em relação à aprendizagem, faz-se necessário traçarmos

caminhos para uma maior interação com a família no sentido de estarmos contribuindo

para o sucesso do aluno, cada um com suas atribuições.

Notamos que o entendimento da família a respeito do seu papel é fundamental

no acompanhamento e na superação de muitos problemas que a escola vem enfrentando.

Portanto, ter clareza da função da escola e do homem que se quer formar é

fundamental para realizar uma prática pedagógica competente e socialmente

comprometida, para desvelar os contrastes sociais, econômicos e culturais que vivemos,

inserindo-o no mundo em que vive.

Com o intuito de conhecer a realidade de nossos alunos e repassar os dados a

todos os envolvidos no processo educativo, realizou-se uma pesquisa através de um

questionário que foi respondido individualmente pelos alunos quando maior de 18 anos

e pelos responsáveis quando menor de idade, com a participação de cerca de 1019

alunos, onde alguns deixaram de responder todas os itens.

NÚMERO DE PESSOAS NA FAMÍLIA

29%

62%

9%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

ATÉ 3 PESSOAS DE 4 A 6 PESSOAS MAIS DE 6 PESSOAS

Fonte: Questionário junto aos pais de alunos e alunos do Col. Est. Do

Jardim Panorama

Conforme os dados, a maioria das famílias são formadas de 4 a 6 pessoas, em

seguida até 3 pessoas e uma pequena parcela com mais de 6 pessoas.

COM QUEM MORA

55%

24%

1%

18%

2%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

PAIS MÃE PAIS PARENTE OUTROS

Fonte: Questionário junto aos pais de alunos e alunos do Col. Est. Do Jardim Panorama-2009

No que se refere à família, com quem mora de um total de 1019 famílias

pesquisadas, constatou-se que 55% dos alunos moram com os pais, 24% moram com a

mãe, 18% moram com parentes, 2% moram com outros e 1% moram com o pai,

observando com isso os novos arranjos familiares com ênfase ao aumento de famílias

monoparentais, observando com isso o grande número de divórcios existentes na

comunidade.

Nº DE PESSOAS QUE TRABALHAM NA FAMÍLIA

26%

48%

23%

2% 1%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

1 2 3 A 5 + DE 5 NÃODECLARARAM

Fonte: Questionário junto a pais de alunos e alunos do Colégio Est. Do Jardim Panorama - 2009

Em relação ao número de pessoas que ajudam na renda familiar, constatou-se

que 48% são que 2 pessoas colaboram com a renda familiar, 26% é de apenas uma

pessoa responsável pela renda, 23% de 3 a 5 pessoas colaboram, 2% mais de 5 pessoas

colaboram com a renda e 1% não declararam.

ONDE TRABALHAM

53%

42%

4%1%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

MARINGÁ SARANDI OUTROS NÃO DECLARARAM

Fonte: Questionário junto a pais de alunos e alunos do Colégio Est. Do Jardim Panorama - 2009

Temos 53% das pessoas que trabalham em Maringá, 42% trabalham em

Sarandi, 4% trabalham em outras localidades e 1% não trabalham. Percebe-se que uma

grande quantidade de pessoas trabalha em outras localidades. Demonstra que os pais

vem para casa somente no final do dia.

Profissão do pai

PROFISSÃO DO PAI

158

129

73

43

7688

58

33 31

919

32

52 50

3

5339

54

19

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

CO

NSTR

UÇÃO C

IVIL

SERVIÇ

OS G

ERAIS

MECÂNIC

O

SEG

URANÇA

TRABALH

OS A

DM

VENDEDOR

MO

TORIS

TA E

OP. D

E M

ÁQ

UIN

AS

FUNCIO

NÁRIO

PÚBLIC

O

APOSENTA

DO

CO

STU

RA

MARCIN

EIR

O

INFO

RM

ÁTIC

A E

ELE

TRÔNIC

A

META

LÚRGIC

A

AUTÔ

NO

MO

BO

RRACHEIR

O

INDÚSTR

IA

OUTR

OS

DESEM

PREGADO

NÃO

INFO

RM

ADO

Fonte: Questionário junto a pais de alunos e alunos do Col. Est. Do Jardim Panorama – 2009.

Profissão da mãe

PROFISSÃO DA MÃE

219

153 151

82

171

38

9

3147

11 6

29

59

13

0

50

100

150

200

250

DIA

RIS

TA E

/OU D

OM

ÉSTIC

A

DO L

AR

AUX. D

E S

ERV. G

ERAIS

SALÃ

O D

E B

ELEZA

COSTU

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ÚBLI

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ERCIA

NTE

AUTÔ

NO

MA

RELA

CIO

NADO A

O C

OM

ÉRCIO

RELA

CIO

NADO A

SAÚDE

APOSENTA

DA

INDÚSTR

IA

OUTR

OS

NÃO IN

FORM

ADO

Fonte: Questionário junto a pais de alunos e alunos do Col. Est. Do Jardim Panorama – 2009.

Em relação a profissão dos pais, constatou-se que entre os pais 158 realizam

serviços relacionados a construção civil, 129 realizam serviços gerais, 73 trabalham

como mecânicos, 88 atuam como vendedores, 58 como motoristas e operadores de

máquinas, 33 são funcionários públicos, 31 são aposentados, 9 pessoas realizam

atividades relacionadas a costura, 19 são marceneiros, 32 realizam trabalhos

relacionados a informática e eletrônica, 52 trabalham com atividades relacionadas a

metalurgia, 50 são autônomos, 3 são borracheiros, 53 realizam atividades relacionadas a

indústria, 54 são desempregados, 3 realizam outros trabalhos e 19 pessoas não

informaram.

Em relação as mães verifica-se que 219 são diaristas ou domésticas, 153 são

do lar, 151 pessoas atuam como auxiliares de serviços gerais, 82 pessoas trabalham com

atividades relacionadas a salão de beleza, 171 são costureiras, 38 são funcionárias

públicas, 09 são comerciantes, 31 exercem atividades autônomas, 47 trabalham com

atividades relacionadas ao comércio, 11 trabalham na área de saúde, 29 trabalham nas

indústrias, 06 são aposentadas, 59 pessoas exercem outras atividades e 13 não

informaram.

COMO CHEGA AO LOCAL DE TRABALHO

267

93

196

398

53

12

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

TRANSPORTECOLETIVO

CARRO MOTO BICICLETA OUTROS NÃOINFORMADO

Fonte: Questionário junto aos pais de alunos e alunos do Col. Est. Do Jardim Panorama – 2009.

Através dos dados tabulados percebe-se que a grande maioria das famílias

chegam ao local de trabalho de bicicleta totalizando 398 pessoas. 267 pessoas utilizam

transporte coletivo, 196 pessoas de moto, 93 pessoas com carro, 53 pessoas utilizam

outros meios e 12 pessoas não informaram.

RENDA FAMILIAR

12%

56%

21%

6%

2% 1% 2%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

1SALÁRIO 2 A 3SALÁRIOS

4 A 5SALÁRIOS

6 A 7SALÁRIOS

8 OU + NÃOINFORMADO

SEM RENDA

Fonte: Questionário junto aos pais de alunos e alunos do Col. Est. Do Jardim Panorama – 2009.

Das 1019 famílias pesquisadas, temos 56% das famílias que tem renda familiar

de 2 a 3 salários, 21% de 4 a 5 salários, 12% recebem 1 salário, 6% recebem de 6 a 7

salários, 2% recebem 8 ou mais salários, 2% não tem renda e 1% não informaram.

ESCOLARIDADE

3%

41%

33%

21%

2%4%

53%

25%

15%

3%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

ANALFABETOS 1ª A 4ª SÉRIE 5ª A 8ª SÉRIE ENSINO MÉDIO CURSOSUPERIOR

PAI MÃE

Fonte: Questionário junto a pais de alunos e alunos do Col. Est. Do Jardim Panorama – 2009.

No que se refere a escolaridade, 957 pais responderam, onde constatou que 3%

são analfabetos, 41% possuem o Ensino Fundamental incompleto, 33% possuem o

ensino fundamental completo, 21% possuem o ensino médio e 2% o curso superior.

Em relação as mães, 969 pessoas responderam, onde constatou que 4% são

analfabetas, 53% possuem o ensino fundamental incompleto, 25% possuem o ensino

fundamental completo, 15 possuem o ensino médio e 3% possuem o curso superior.

MORADIA

73%

17%

10%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

PRÓPRIA ALUGADA CEDIDA

Fonte: Questionário junto a pais de alunos e alunos do Col. Est. Do Jardim Panorma – 2009.

Os dados mostram que das 998 famílias entrevistadas, 73% moram em casa

própria, 17% moram em casa de aluguel e 10% moram em casas cedidas.

PROGRAMAS DO GOVERNO

42 5323 18

4412

674

153

0

100

200

300

400

500

600

700

800

VALE

GÂS

BOLS

A F

AM

ÍLIA

LEIT

E D

A C

RIA

NÇA

PET

LUZ F

RATE

RNA

OUTR

OS

NENHUM

NÃO

INFO

RM

ARAM

Fonte: Questionário junto a pais de alunos e alunos do Col. Est. Do Jardim Panorama – 2009.

Num total de 1019 alunos que entregaram a pesquisa, 42 recebem vale gás, 53

bolsa-escola, 23 participa do programa Leite das Crianças, 18 participam o PETI, 44

estão inscritos no Programa Luz fraterna, 12 em outros programas, 674 em nenhum dos

programas e 153 pessoas não informaram.

POSSUI

874

25

997 997

218

045 22

0

200

400

600

800

1000

1200

TELE

FO

NE

INTE

RNET

RÁDIO

E T

V

LUZ

CARRO

ESG

OTO

CO

MPUTA

DO

R

NÃO R

ESPO

NDERAM

Fonte: Questionário junto a pais de alunos e alunos do Col. Est do Jardim Panorama – 2009.

5

Num total de 1019 famílias pesquisadas quanto aos bens que possuem,

constatou-se que 874 famílias possuem telefone, 25 tem acesso a Internet, 997 possuem

rádio, TV, 997 tem luz elétrica, 218 possuem carro, 45 possuem computador, 22

pessoas não responderam. Quanto ao esgoto a rede ainda não passou pela comunidade

em que residem os alunos.

ATIVIDADES EM FAMÍLIA

182

312

263

1829

116

39 3723

0

50

100

150

200

250

300

350

ESPORTE

IGREJA TV

VIA

GEM

CIN

EM

A

VIS

ITA

PESCARIA

NENHUM

A

NÃO R

ESPONDERAM

Fonte: Questionário junto a pais de alunos e alunos do Col. Est. Do Jardim Panorama – 2009.

Após a pesquisa realizada para conhecer a realidade da comunidade escolar,

constatou que participam com os pais nas atividades religiosas, em seguida a TV,

atividades esportivas e visitas. Estas atividades são as mais elencadas pelos pais.

Constata também que 37 famílias não participam de nenhuma atividade, aparecendo

ainda a pescaria, viagem e cinema. Desse total, 23 famílias não responderam.

PARTICIPAÇÃO NA VIDA ESCOLAR DE SEU FILHO

141

625

243

0

100

200

300

400

500

600

700

NUNCA QUANDO CONVOCADO SEMPRE

Fonte: Questionário junto a pais de alunos e alunos do Col. Est. Do Jardim Panorama – 2009.

Percebe-se que das 1009 famílias pesquisadas, a participação na vida escolar

dos filhos, ou seja, vem a escola na sua grande maioria 625 pais só vem a escola quando

convocado, 243 sempre estão participando e 141 nunca participa da vida escolar dos

filhos.

CONHECIMENTO DAS ATIVIDADES ESCOLARES DO FILHO(A)

276

539

148

96

0

100

200

300

400

500

600

TOTAL PARCIAL NUNCA NÃO RESPONDERAM

Fonte: Questionário junto a pais de alunos e alunos do Col. Est. Do Jardim Panorama – 2009.

Em relação as atividades da escola, 539 pais tem conhecimento parcial, 236

tem conhecimento total, 148 nunca toma conhecimento das atividades dos filhos,

enquanto 96 pessoas omitiram as respostas.

REGULAMENTO DA ESCOLA

817

10258 42

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

SIM NÃO DESNECESSÁRIO NÃO RESPONDERAM

Fonte: Questionário junto a pais de alunos e alunos do Col. Est. Do Jardim Panorama – 2009.

Constatamos que 817 pais conhecem o regulamento da escola, 102 não

conhecem, 58 pais acham desnecessário e 42 famílias não responderam.

ATENDIMENTO

685

283

3714

0

100

200

300

400

500

600

700

800

BOM REGULAR RUIM NÃO RESPONDERAM

Fonte: Questionário junto a pais de alunos e alunos do Col. Est. Do Jardim Panorama – 2009.

Pela pesquisa, os pais acham que o atendimento dado aos pais na sua maioria

acham bom com 685 pessoas, 283 regular, 37 ruim e 14 pessoas se omitiram.

CONCORDAM COM

997

875

958

22

0

200

400

600

800

1000

1200

UNIFORME PATRULHA ESCOLAR ENTRADA E SAÍDADOS ALUNOS

NÃO RESPONDERAM

Fonte: Questionário junto aos pais de alunos e alunos do Col. Est. Do Jardim Panorama – 2009.

Pela pesquisa, concordam com o uniforme 997 pessoas, Patrulha escolar 875,

entrada e saída das aulas 958 e 28 não responderam.

EDUCAÇÃO DE QUALIDADE

931

543

384

879

43 36

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000

CONHECIM

ENTO

BO

M E

MPREG

O

AJU

DA A

EDUCAR

MELH

ORIA

DE C

ONDIÇ

ÃO

OUTRO

NÃO R

ESPONDERAM

Fonte: Questionário junto aos pais de alunos e alunos do Col. Est. Do Jardim Panorama – 2009.

Pela pesquisa efetuada os pais acham que a educação de qualidade pode

oferecer conhecimento com 931 pessoas, 879 diz que pode oferecer melhoria das

condições de vida e da qualidade, enquanto 543 acham que pode ajudar a conseguir um

bom emprego e 384 pessoas acham que ajuda aos pais na tarefa de educar os filhos e 43

pessoas acham que educação de qualidade não oferece nenhum dos itens acima e 36

pessoas não responderam.

Através da pesquisa realizada com professores, funcionários e pais,

verificamos que o administrativo (direção) vem realizando um trabalho coerente com os

princípios norteadores da SEED e da escola, de modo transparente, participativo e

democrático, facilitando as práticas educativas do processo ensino-aprendizagem, na

qual a forma de organização da escola nos possibilita realizar o trabalho pedagógico,

voltado para um ensino de qualidade.

A escola utiliza de instrumentos que viabilizam soluções para alguns de nossos

problemas, um deles se refere a reunião pedagógica, e outro o Conselho Escolar, que

tem como objetivo identificar os problemas e tentarmos propor soluções para minimizar

através de recursos disponíveis na escola.

Em relação aos funcionários, percebemos que estão envolvidos na ação

educativa, com a preocupação de desenvolver um trabalho onde haja cooperação e

respeito mútuo. Porém a dificuldade está centrada no espaço da escola e pouca mão-de-

obra para a

sua execução,

motivada pelo

afastamento

ou atestados

médicos de

muitos

funcionários.

No entanto,

através da

organização do trabalho de forma coerente e integrada tem conseguido superar as

divergências, enfrentar dificuldades e diminuir resistências a favor de um trabalho, sem

prejuízo no atendimento aos educandos.

Finalmente, em relação a comunidade constatamos mais uma vez o desejo da

escola, como um todo, em conseguir uma maior participação dos pais na vida escolar,

tanto nas reuniões convocadas pela escola, quanto no auxílio aos seus filhos.

O quadro educacional brasileiro é ainda bastante insatisfatório. Alguns

indicadores quantitativos aqui apresentados mostram que o caminho a percorrer é árduo,

Os segmentos da sociedade, decorrente da má distribuição de renda, tem contribuído

como um entrave para que parte da população possa fazer valer seus direitos e interesses

fundamentais, como acesso ao saber.

A análise dos gráficos referentes ao rendimento escolar dos anos de

2005/2006/2007/2008 e 2009 mostram índices significativos de desistência e evasão.

Além do prejuízo que o atraso na progressão escolar ocasiona aos próprios

alunos, a evasão é devida a tentativa de ingresso no mercado de trabalho, que sem a

necessária qualificação acaba causando a má remuneração.

Além deste exemplo acima mencionado outros fazem com que os alunos,

progressivamente, percam o vínculo e provocando o distanciamento entre seus

objetivos e os da escola, dentre eles a situação sócio-econômicas que estas famílias vem

enfrentando, onde muitos pais não tem tempo para acompanhar seus filhos, em idade

escolar, em suas dificuldades diárias

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

81,2

18

0,6

74,6

25,3

0

82,1

17,8

0

80,4

19,4

0

75

17

8

Rendimento dos Alunos de 2005 a 2009

Ensino Fundamental

2005 – Aprovado

2005 – Reprovado2005 – Desistente2006 – Aprovado

2006 – Reprovado2006 – Desistente2007 – Aprovado

2007 – Reprovado

2007 – Desistente2008 – Aprovado

2008 – Reprovado2008 – Desistente2009 – Aprovado

2009 – Reprovado2009 – Desistente

Analisando esses dados dos gráficos, o Colégio Panorama junto com a direção, equipe

pedagógica, professores e alunos, estão trabalhando juntos na superação do fracasso da

educação, através da inclusão de atividades que proporcionem aos alunos aprendizagem

como o Viva-Escola, sala de apoio a aprendizagem, reforço escolar na hora atividade do

professor para os alunos com dificuldade de aprendizagem (principalmente na área de

exatas).

O resultado desse trabalho apresenta-se nos dados do Ideb, que podem ser

vislumbrados no quadro abaixo.

QUADRO 1 – DADOS DO IDEB COLÉGIO PANORAMA

IDEB OBSERVADO METAS PROJETADAS

2005 2007 20092007

2009

2011

2013

2015

2017

2019

2021

3,4 3,6 3,7 3,4 3,5 3,8 4,2 4,6 4,8 5,1 5,4 FONTE: MEC, 2010.

1.5 CONDIÇÕES FÍSICAS, MATERIAIS E DE RECURSOS HUMANOS

1.5.1 Recursos Humanos

O Colégio Estadual do Jardim Panorama – Ensino Fundamental e Médio

possui atualmente um quadro de funcionários atuantes nas funções de Agentes de

Execução e Agentes de Apoio Administrativo, totalizando funcionários e docentes que

atuam nas variadas disciplinas do currículo do Ensino Fundamental e Ensino Médio.

O Colégio possui também em sua demanda a função de Diretor com carga

horária de 40 semanais, 2 Diretores auxiliares com carga horária de 40 horas e 20 horas

semanais e Equipe Pedagógica com 200 horas semanais, distribuídos ao longo dos

períodos de funcionamento da escola e da extensão na Faculdade Unissa.

A demanda atual conta com 80 h na direção, sendo que 40 h como diretor

geral e 2 diretores auxiliares com 20 h, 180 horas para professor pedagogo, 380 horas

para auxiliar administrativo, 40 horas para secretário e 620 horas para agentes

educacionais I, incluindo as pessoas que trabalham na cozinha.

Na extensão do Colégio na Faculdade Unissa, conta com 20 horas de pedagogo,

20 hs de direção auxiliar, 1 cozinheira e 1 agente educacional I, funcionando no período

da manhã, das 7h45min às 12h05min.

Os profissionais atuantes na escola estão descritos no quadro abaixo

CARGO QUANTIDADE

FUNÇÃO VINCULO

Diretor 1 QPMDietor Auxiliar 2 QPMProfessor Pedagogo 10 QPMAgente Educacional II 1 Agente de

ExecuçãoQFEB

Agente Educacional II 7 Administrativo QFEB/PSSAgente Educacional II 3 Bibliotecário QFEB/QPPEAgente Educacional I 6 CLAD/QFEB/PSSAgente Educacional I 5 PEADProfessor 92 56 QPM 36 PSSProfessor de Informática 1 QPMProfessor Celem 1 QPMProfessor Secretariado 1 QPM

LOCALENSINO – MANHÃ

FUNDAMENTAL MÉDIO5ª 6ª 7ª 8ª 1º 2º 3º

Panorama 7 -- 6 7 2 1 1Unissa 7 -- -- -- -- -- --

LOCALENSINO – TARDE

FUNDAMENTAL MÉDIO5ª 6ª 7ª 8ª 1º 2º 3º

Panorama 5 8 4 -- -- -- --

LOCALENSINO – NOITE

FUNDAMENTAL MÉDIO5ª 6ª 7ª 8ª 1º 2º 3º

Panorama -- 1 1 1 4 4 4

Alunos 5ª Série (Panorama) 171Alunos 5ª Série (Unissa) 202

Alunos 6ª Série 288Alunos 7ª Série 386Alunos 8ª Série 297

Alunos 1º Ano – E.M. 188Alunos 2º Ano – E.M. 167Alunos 3º Ano – E.M. 145Alunos de Espanhol 76

Alunos – Viva Escola 28

PERÍODOHORÁRIO

DE ATÉManhã 07h30 11h50Tarde 13h00 17h20Noite 19h00 23h00

1.6. REGIME ESCOLAR

1.6.1 Matriz Curricular do Ensino Fundamental

De acordo com a instrução n° 04/2005 – SEED/SUED os estabelecimentos da

Rede Pública Estadual deverão elaborar nova Matriz Curricular para o Ensino

Fundamental e Médio, com implantação a partir do ano letivo de 2006, de forma

simultânea.

No Ensino Fundamental, no primeiro segmento deverá ser mantida a forma de

organização de ensino por ciclo, respeitando as normas já estabelecidas. No segundo

segmento, as Matrizes Curriculares deverão contemplar na Base Nacional Comum os

seguintes componentes: Ciências, Educação Artística, Educação Física, Ensino

Religioso, Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática.

As disciplinas da Base Nacional Comum terão carga horária mínima de 02

(duas) horas –aula e máxima de 04 horas-aula semanais, com exceção do Ensino

Religioso. As disciplinas da Base Nacional Comum (Ciências, Educação Artística,

Educação Física, Geografia, História, Língua Portuguesa e matemática) são de oferta

obrigatória em todas as séries.

O Ensino Religioso será ofertado obrigatoriamente pelo estabelecimento, com

freqüência facultativa para os alunos, com a carga horária de 1 (uma) aula semanal na 5ª

série e 1 (uma) aula semanal na 6ª série, em todos os turnos, não sendo computada na

carga horária de 800 horas anuais.

As Matrizes Curriculares contarão com 25 (vinte e cinco) horas-aula semanais,

em todos os turnos de atuação com exceção da 5ª e 6ª séries.

Na parte diversificada da Matriz Curricular deverá constar apenas uma Língua

Estrangeira, como componente curricular obrigatório, (no caso do Colégio Panorama,

escolheu-se o Inglês) identificando-se o idioma definido pelo estabelecimento de

ensino, observando-se a disponibilidade de professor habilitado e as características da

comunidade atendida

A Parte Diversificada constará na proposta curricular do estabelecimento e não

na matriz Curricular, sendo expressa nos processos de ensino das disciplinas da Base

Nacional Comum e Língua Estrangeira e na articulação com os temas sócias

contemporâneos e consoantes com os interesses da comunidade atendida pelo

estabelecimento.

1.6.2 Matriz Curricular do Ensino Médio

As Matrizes Curriculares do Ensino Médio deverão contemplar “ao menos”

75% (setenta e cinco por cento) da carga horária, na Base Nacional Comum, e até 25%

(vinte e cinco por cento) da carga horária na Parte Diversificada.

A Matriz Curricular deverá contar com 25 horas-aula semanais, em todos os

turnos de atuação.A distribuição do número de aulas para cada disciplina da matriz

curricular deverá obedecer o princípio da eqüidade, uma vez que não há fundamento

legal ou científico que sustente o privilégio de uma disciplina sobre a outra, o que se

depreende da leitura das Orientações Curriculares.

A divisão da Matriz Curricular em Base Nacional Comum e Parte

Diversificada, atende a uma exigência legal e não exime nenhuma das disciplinas da

Matriz de contemplar os conteúdos referentes ao Artigo 26 da Lei n° 9394/96.

A Base Nacional Comum é composta pelos seguintes componente

curriculares: Química, Física, Biologia, Arte, Educação Física, Geografia, História,

Língua Portuguesa e Matemática, Filosofia, Sociologia.

As disciplinas da Base Nacional Comum definidas para cada série terão carga

horária mínima de 02 (duas) horas-aula e máxima de 04 horas-aula semanais. As

disciplinas da Base Nacional Comum terão carga horária mínima de 04 (quatro) horas-

aula, na somatória de aulas dos três anos do Ensino Médio.

A Parte Diversificada da Matriz Curricular poderá ser composta pelas

disciplinas de Filosofia, Sociologia e Língua Estrangeira Moderna. A Língua

Estrangeira Moderna(que no Colégio Panorama é Inglês) permanecerá como

componente curricular obrigatório na Parte Diversificada.

As disciplinas da Parte Diversificada definidas para cada série terão carga

horária mínima de 02 (duas) horas-aula e máxima de 04 horas-aula semanais.

Na base nacional comum e na parte diversificada será observado que:

as definições doutrinárias sobre os fundamentos axiológicos e os princípios

pedagógicos que integram as DCNEM aplicar-se-ão a ambas;

A parte diversificada deverá ser organicamente integrada com a base nacional

comum, por contextualização e por complementação, diversificação,

enriquecimento, desdobramento, entre outras formas de integração;

Além da carga mínima de 2.400 horas, as escolas terão, em suas propostas

pedagógicas, liberdade de organização curricular, independentemente de distinção

entre base nacional comum e parte diversificada;

A língua estrangeira moderna, tanto a obrigatória quanto as optativas,

serão incluídas no cômputo da carga horária da parte diversificada.

1.6.2.1 Ensino Médio por Blocos

A partir deste ano, o Colégio Panorama passou a oferecer o Ensino Médio

regular em Blocos de Disciplinas Semestrais. O objetivo é fazer com que o aluno tenha

expectativa de prosseguir seus estudos, buscando a continuidade dos estudos e o

ingresso na universidade. A iniciativa da mudança partiu- após estudos dos dados de

índice de evasão e repetência apresentado pelo Ensino Médio, principalmente no

noturno. Nos anos de 2008 e 2009, começaram os estudos para a elaboração de uma

proposta que viesse atender s expectativas das escolas e dos alunos. Em 2008 foi criada

uma Comissão com diretores de escolas, representantes de NREs e representantes dos

departamentos da Secretaria de Educação quando foram apresentadas as maiores

dificuldades enfrentadas pelos estudantes de Ensino Médio, tanto do diurno como do

noturno. Constataram-se preocupantes índices de reprovação no Ensino Médio regular e

de evasão; noite alto índice de evasão e no diurno, alto índice de repetência.

Muitos alunos deixam de estudar porque não conseguem conciliar o emprego e

se afastam da escola, muitas vezes, faltando poucos meses para a conclusão da série. E

acabam perdendo o ano todo. Além do emprego, a gravidez precoce, também contribui

para o abandono, a aluna não consegue conciliar a maternidade com os estudos, e não

retorna, A proposta tinha sido estudada, primeiramente aos alunos do Ensino Médio

Noturno, inclusive com estudos nas escolas no mês de agosto, onde cada

estabelecimento de ensino reuniu professores e alunos para discutir o tema e enviar

SEED propostas de mudanças. Por recomendação da secretaria de Educação, Professora

Yvelise Arco-Verde, foi ampliada a todas as escolas que oferecem Ensino Médio

regular de forma optativa, ou seja, a escola fez a opção pela Organização por Blocos de-

Disciplinas em todos os turnos que oferta o Ensino Médio. Esta medida busca a unidade

do estabelecimento, favorecendo as migrações entre turnos.A implantação da nova

proposta de organização em blocos de disciplinas só foi permitida as escolas que

apresentaram ata da Reunião do Conselho Escolar com registro da decisão de aceitação

por parte da comunidade escolar.As escolas que optaram pela mudança tiveram de

reorganizar as turmas de modo que o número total- de turmas do Ensino Médio fossem

par, uma vez que as disciplinas da matriz curricular estarão organizadas por série

dividida em dois blocos ofertados concomitantemente (Bloco 1 e Bloco 2). Os Blocos

devem ser ofertados concomitantemente, pois são independentes, ou seja, o aluno pode

começar qualquer uma das séries do Ensino Médio pelo Bloco 1 ou pelo Bloco 2.

Outro ponto importante que o novo sistema não fere a LDB, aos estudantes

ficam asseguradas as 800 horas de aula ou os 200 dias letivos, pois cada Bloco

composto por 100 dias letivos, o que garante que não há diminuição de carga-horária.

Também não são alteradas a exigência de 75% de frequência mínima do aluno e média

final igual ou maior a 6,0 para aprovação. E a escola tem autonomia na definição do

seu processo de avaliação, evidentemente, respeitando as normas presentes no Sistema

Estadual de Ensino.Assim, este novo modelo em blocos serve para flexibilizar os

estudos. Com um número menor de disciplinas por bloco, haverá uma melhor qualidade

porque o aluno poderá se dedicar mais aos estudos com menos disciplinas a cada

semestre com aulas concentradas, o professor terá mais contato com aluno,

proporcionando a criação de um vínculo bem como uma avaliação diferenciada. Para o

professor, são mais aulas com menos turmas a cada semestre o que favorece a

qualidade do planejamento de- suas aulas.

1.6.2.2 Estágio não obrigatório

O Estágio não obrigatório é uma chance que o estudante tem de complementar

o que aprende em sala de aula com uma atividade no mercado de trabalho. Não é

simplesmente trabalhar as atividades, precisam complementar o que ele aprende.

Fazendo isso, o estudante vai ganhar experiência profissional, conhecer melhor como

funciona uma empresa, ter uma noção mais clara de qual profissão quer seguir... e ainda

vai receber por isso.

Para participar do Estágio Não Obrigatório, o aluno precisa ter 16 anos de

idade completos, estar regularmente matriculado em uma instituição de ensino pública

ou privada, estar cursando o ensino médio regular ou um curso de educação

profissional, tecnológico ou de graduação, ter frequência comprovada.

O objetivo do estágio não obrigatório servirá para que o aluno possa

desenvolver atividades que ajudem a sua formação escolar. Em outras palavras, o

estágio é uma atividade de complementação pedagógica. Qualquer aluno do ensino

médio ou profissional de escola pública estadual pode realizar o estágio, desde que

tenha 16 anos ou mais.

O estudante pode fazer seu estágio em qualquer empresa que estiver

cadastrada na Gerência Regional. as vezes, o contato entre o estudante e a empresa é

feito pelo Orientador de Estágio - um funcionário da escola encarregado de cuidar do

estágio - e as vezes existe um Agente Integrador - uma empresa especializada em

encontrar estágios para os estudantes.

Quando estiver fazendo seu estágio, o estudante deverá ser responsável e

profissional como qualquer trabalhador deverá ser pontual ao trabalho, não faltar e

cumprir suas atividades da melhor forma possível. Ele será avaliado pela empresa e pela

escola.

Por isso, o estagiário também vai avaliar a empresa e todos os que

acompanham o estágio. Isso serve para evitar irregularidades e para garantir o melhor

tratamento possível aos estagiários; por isso, façaam as avaliações de estágio sempre

com muita responsabilidade!

Como o estágio não é um trabalho, mas uma atividade de aprendizado, o

estudante precisa receber da empresa todo o apoio para executar suas atividades e

complementar sua formação.O estagiário precisa também atuar em várias atividades da

empresa ao longo do estágio; não pode ser colocado em uma única função. O Estagiário

tem direito a seguro contra acidentes e a trabalhar em condições de higiene e segurança

adequada.

1.6.3 Evasão Escolar

Entre os diversos fatores que ainda continuam contribuindo em primeira

instância para que o aluno abandone a escola nestes últimos três anos, através das

intervenções pedagógicas, constatamos que esses fatos acontecem por questões

trabalhistas, principalmente no período noturno, no qual os alunos estão cansados e

desanimados, ficando dessa maneira desmotivados para o estudo.

Outros fatores que temos evidenciado muito comuns nestes últimos anos é a

gravidez e ou casamento precoce. A defasagem idade/série faz com que muitos

desanimem. Contamos mais com 6ª, e 7ª e 8º séries no noturno defasados na idade, nos

quais devido ao trabalho ou ao uso indevido de drogas, muitos deixam de freqüentar a

escola ou procuram o CEEBJA ou outras modalidades de ensino. Os alunos também

têm demonstrado desinteresse pela aprendizagem e conhecimento. Temos detectado a

falta de estrutura básica para a etapa em estudo, principalmente nas quintas

séries. Também há desestruturação das famílias e baixo nível de escolaridade das

mesmas.

Não podemos deixar de citar os casos especiais, que podem ser “justificados”.

O número maior de alunos evadidos continua ser do noturno devido à jornada diária de

trabalho e a falta de perspectivas de “vida futura” e fatores de ordem endógenas e

exógenas temporários que incluem as necessidades educacionais especiais. Os

professores encontram muitas dificuldades de trabalhar com a diversidade e

principalmente com alunos com dificuldade de aprendizagem de qualquer natureza;

também com a falta de interesse e com indisciplina em sala de aula.

Diante disso, utilizamos a Ficha Fica para os casos de evasão que já havíamos

realizados as intervenções necessárias junto as famílias e as enviamos ao Conselho

Tutelar para as devidas providências.

1.6.4 Repetência Escolar

Analisando os dados estatísticos percebemos que a repetência ora diminui ora

aumenta, depende muito da turma; como é o caso das 5º, 8º e 1º séries, principalmente

do turno vespertino que são alunos vindo de classes multisseriadas, que vêm com uma

defasagem de conteúdos, principalmente leitura e escrita, que acabam afetando as

demais disciplinas e principalmente o rendimento matemático.

Mesmo muitos dos que vão para a série seguinte vão com o mínimo de

condições e, assim, não conseguem recuperar e acabam reprovando. Alguns reprovam

porque não atingem a freqüência mínima. As causas da reprovação por freqüência

variam. Alguns são devido à distância, desmotivação, trabalho, casamento e gravidez

precoces, e outros, principalmente da periferia, por falta de estruturação familiar e

valorização da escola, todo ano matriculam-se, iniciam o ano e pouco comparecem

desde o início.

As intervenções são feitas, conforme consta nos registros deste

estabelecimento, a começar pela informação por parte dos professores ao serviço de

supervisão escolar. A equipe pedagógica entra em contato com os alunos, ou com seus

familiares. Ao persistirem as faltas, os casos são repassados para o Conselho Tutelar,

que utiliza todos os meios possíveis para que o aluno retorne à escola.

Muitos casos dão resultados, porém, alguns ainda têm sido impossíveis. No

corrente ano, conforme a análise das avaliações dos resultados bimestrais, além, das

conseqüências já citadas anteriormente, tem a conseqüência das turmas que estão mais

de cinqüenta por cento abaixo da média. As intervenções estão sendo feitas no sentido

de superar o rendimento e freqüência irregular, mas as perspectivas não são boas.

Outros aspectos que implicam no rendimento escolar, que não podem ser

negados nesta análise, são acerca das idéias presentes no papel e no discurso formal que

divergem na prática de muitos docentes, e, principalmente na prática avaliativa os quais

permanecem presos a alguns princípios tradicionais. Portanto, classificatório e com fins

de aprovação e reprovação entre outros que estão sendo superados com a capacitação

continuada e reflexões a partir das intervenções dos problemas e dificuldades

evidenciadas no dia-a-dia do contexto escolar.

1.7 SISTEMA DE AVALIAÇÃO

A verificação do rendimento escolar do Colégio Estadual do Jardim Panorama seguirá os seguintes critérios:

a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência

dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo

do período sobre os de eventuais provas finais;

b) obrigatoriedade de estudos com controle de freqüências diárias e de

recuperação paralela ao período letivo, para os casos de baixo rendimento

escolar, onde os professores retomarão os conteúdos transmitidos,

verificando a defasagem na aprendizagem dos alunos e a seguir aplicarão

outras formas de avaliação para a recuperação paralela, como provas

escritas, seminários, debates, trabalhos em grupos ou individuais, etc.

c) registro bimestral das avaliações, enfatizando o ensino produtivo ao

classificatório, priorizando assiduidade, pontualidade e participação efetiva

das atividades escolares.

d) Recuperação de conteúdos, retomando o conteúdo em defasagem de

compreensão pelos alunos, aplicando diferentes formas de avaliação.

e) classificação e reclassificação conforme critérios relacionados no Capítulo

II do Regimento Interno deste estabelecimento.

Ao final do processo, pretende-se que os alunos sejam capazes de ter o

domínio dos conteúdos, capacidade de análise, síntese e crítica, criatividade e acima de

tudo, responsabilidade e participação efetiva. Para isso, serão desenvolvidos os

seguintes procedimentos:

a) Domínio de conteúdo: o encaminhamento adotado pelo professor é

desenvolvido de modo contextualizado, de forma que o educando se

aproprie do conhecimento produzido historicamente, sendo capaz de

analisar, sintetizar, criticar e criar seus próprios conceitos acerca do

conteúdo aprendido.

b) Capacidade de análise, síntese e crítica: o professor desenvolve a sua

metodologia de forma interacionista, ou seja, o educando deve participar

ativamente do processo ensino – aprendizagem, trocando experiências,

conhecimentos com o professor e colegas de classe e inter-classe. Deve-se

trabalhar também com vários autores, proporcionando diferentes visões

acerca de um mesmo assunto, que levará educando, professores, inclusive,

bibliotecária a buscarem novos conhecimentos sobre um mesmo conteúdo;

além de contribuir para a capacidade de se produzir textos de análise, onde

o educando tenha condições de demonstrar o seu próprio conhecimento e

conceito do assunto trabalhado, ou seja, analisar, sintetizar e criticar com

argumentação.

c) Autonomia, criatividade e responsabilidade: o educando deve buscar novos

processos que o ajude a ampliar seu conhecimento individual, social,

cultural e profissional, interagindo com os professores, colegas de sala e

inter-sala, comunidade, meios de comunicação, bibliografia diversificada,

entre outros recursos que lhe proporcionarão condições para produzir, com

autonomia e criatividade, textos orais e escritos em todas as áreas de

conhecimento. O educando também é conscientizado sobre importância da

sua participação ativa nas aulas e nos trabalhos individuais e em grupos,

respeitando as visões particulares.

Elaborou-se esse projeto alicerçados na Pedagogia Histórico – Crítica, bem

como na tendência Sócio-Interacionista, linha filosófica que pressupõe análise e a

contextualização histórica para que a educação possa ser compreendida na sua

totalidade. Tal linha filosófica considera que é na atividade prática, através das

interações que os seres humanos estabelecem entre si e com o mundo, desenvolvendo o

pensamento e a consciência que é construída historicamente, estando pois, em

constante transformação.

Nesse contexto, a avaliação também não pode ser considerada imutável e

surge a necessidade de que seja elaborada uma proposta que venha ao encontro dessa

análise dialética.

Apesar dos professores estarem conscientes de que tal concepção de avaliação

exige uma mudança significativa na prática-pedagógica, uma vez que valoriza aspectos

que até então não eram considerados em sua disciplina, estão dispostos a assumir a

transformação, pois crêem que somente assim estarão em busca da realização daquele

que parece ser o maior desafio da escola pública: a saber este oferecerá aos educandos,

principalmente aqueles oriundos das camadas populares, um ensino de qualidade,

contribuindo para a plena democratização da sociedade, transmitindo assimilação ativa

e reavaliação crítica de conhecimentos.

2 MARCO CONCEITUAL

2.1 PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO

O cronista que narra os acontecimentos sem distinguir entre os grandes e os pequenos leva em consideração a verdade de que nada do que um dia aconteceu pode ser perdido para a história. (Walter Benjamin)

A seletividade do ensino que atinge grande parcela da população brasileira tem

sido sistematicamente apontada em estudos e pesquisas. Na nossa realidade não é muito

diferente. Os ditos fracassos escolares, traduzidos por taxa de repetência, embora

apresente uma complexidade de causas que extravasam o sistema educacional. A

Secretaria de Estado da Educação do Paraná tem mobilizado esforços que buscam a

superação das políticas neoliberais dos últimos anos, levando em conta a construção

histórica dos sujeitos envolvidos com as práticas educativas que foram constituídas ao

longo dos anos, principalmente detectar no interior do cotidiano escolar aqueles fatores

que perpetuam a sistemática exclusão da e pela escola.

Conforme o que foi discutido com toda a comunidade escolar, profissionais da

educação e funcionários, abordamos o relato das reflexões do coletivo tendo como

parâmetros que a escola é condicionada pelos aspectos sociais, políticos e

culturais, mas contraditoriamente existe nela um espaço para a transformação social.

Em relação à escola que temos na atualidade, é importante destacar que a

relação entre ela e a sociedade de classes na perspectiva materialista histórica, ainda

temos uma sociedade capitalista que só se perpetua enquanto sistema, ao garantir a

reprodução das relações de produção e, portanto, a exploração econômica e a

dominação da cultura. Nesse sentido é necessário assegurar ao todo social a visão de

mundo engendrada na classe dominante. “Visão esta que, por distorcer o real de acordo

com o interesse desta classe, não é científica, mas ideológica”. (PRAIS, 1996, p. 29).

Assim, a sociedade é desigual, injusta, opressora, oferece poucas

oportunidades, é antidemocrática, há muitas cobranças egoístas, não reconhece e nem

valoriza a cultura e o saber, é oportunista e acomodada, contraditória e conformista.

Logo, trabalhar com esta visão de mundo tem sido o papel da educação e,

como a escola trabalha esta visão de mundo pode fazer desempenhar sempre um único

papel, o de reproduzir a sociedade de classes e reforçar o modo de produção capitalista,

teorias vistas por Saviani (2003), como crítico reprodutivistas. Dessa forma, a escola

ainda é fragmentária, imediatista, e está a serviço do poder econômico e político. Diante

dos problemas levantados, a nossa escola sofre a falta estrutura física adequada de

quadras esportivas ,já a que temos é cedida pela prefeitura e os alunos tem que

atravessar a rua, auditório com palco para apresentações e banheiros; faltam recursos

humanos como porteiro, inspetor de alunos e serventes.

Quanto ao acompanhamento familiar do processo escolar dos filhos, às vezes

alguns comparecem, muitos só comparecem quando convocados e geralmente os que

mais precisam são os que nunca se fazem presentes.

Sob o ponto de vista dos professores, muitos alunos demonstram desinteresse

pelos estudos, são descomprometidos consigo, com o outro, com o ambiente, são

carentes sociocultural e economicamente, apresentam falta de valores humanos

e sem perspectivas para o futuro.

Em relação aos profissionais da educação no geral, sentem-se cansados, muitas

vezes desmotivados, alguns resistentes às inovações, sobrecarregados de tarefas,

sentem a falta de união da classe, muitas vezes desacreditados, desvalorizados e mal

remunerados. Mas mesmo assim, procuram ser prestativos, utópicos e esperançosos,

fazendo o possível para que a aprendizagem aconteça.

Para os pais, a escola ainda é imprescindível para a complementação da

formação dos seus filhos (as), mas para a maioria, ela cumpre razoavelmente a sua

tarefa. A respeito da metodologia utilizada pela escola as opiniões se diversificaram:

60% consideram-na boa; 37% regular, e apenas 3% consideram-na ótima. No entanto,

todos no geral reconhecem que precisam colaborar mais com a escola, ou

seja, acompanhar diariamente a vida escolar de seus filhos e visitar a escola com mais

freqüência.

Logo, o que se observa na educação nacional e paranaense, da mesma forma, é

que a escola continua batalhando pelas mesmas causas de um século atrás, visto que as

mesmas não foram concretizadas, revelando um fosso entre a intenção e o gesto. A luta

pela democratização, pela escola de qualidade, por uma educação pública, gratuita e

universal continua ser a palavra de ordem de governos progressistas, os quais não

proclamam mais somente pela garantia destes direitos, mas pelo fim das diretrizes que

se desviaram deste objetivo, adotando políticas públicas na contramão destas propostas.

(Arco-Verde, 2004, p. 2).

Dessa forma, a atividade de ensino é imprescindível para o corpo docente e sua

efetivação só se realiza pela habilitação à profissão e pela prática reflexiva. Assim, a

formação inicial referente ao aprimoramento teórico profissional, por mais intensa que

seja jamais será suficiente para que o professor exerça sua profissão.

Ainda mais, talvez pelo fato da escola ser uma instituição social que por sua

natureza e especificidade, trabalha diretamente com o conhecimento e com o ser

humano, que é constante o desafio de estar em constante processo de discussão e

reelaboração de suas ações para não só acompanhar os processos evolutivos da

sociedade mas para interferir nas necessárias transformações (Id., ibid.).

Concluímos que o ensino deve ser uma tarefa onde a reflexão deve ser a razão

da escolha da rota definida, corrigindo-se rumos a cada passo dado. Os mecanismos

didáticos e os recursos pedagógicos ajudam, porém, sozinhos, não são o núcleo de um

ensino autêntico.Pelo fato da educação vincular-se a uma visão de sociedade, de mulher,

homem, cultura e conhecimento, temos, no coletivo, as seguintes visões sobre a nossa

realidade.

2.1.1 Concepção de sociedade

A sociedade atual não é organizada de forma justa, devido às próprias

condições econômicas a que são submetidas o ser humano, às nuances do mundo do

trabalho, às diversidades culturais, dentre outros aspectos.

Pelo fato da existência do modelo capitalista, no qual estamos inseridos, as

condições acabam gerando a má distribuição de renda e conseqüentemente, as

diferenças exorbitantes de classe. Todos, enquanto agentes sociais teriam o papel de

amenizar as situações de injustiças as quais nos deparamos, mas nem sempre isso

acontece. Poderíamos chegar a uma sociedade onde se tivesse a oportunidade de

cumprir os direitos e deveres de cada cidadão.

Percebemos então que tal como está organizada, a sociedade exige novas

posturas do ser humano. Assim, as desigualdades sociais, as dificuldades de acesso a

bens necessários à sobrevivência humana, os conflitos, a intolerância, a individualidade

e a prevalência do ter sobre o ser, constituem-se como uns dos grandes agravantes da

vida humana no mundo contemporâneo.

2.1.2 Concepção de homem

O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-a

segundo suas necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação, ele

envolve múltiplas relações em determinado momento histórico, assim acumula

experiências e em decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação é intencional

e planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens materiais e não-materiais que são

apropriados de diferentes formas pelo homem, conforme Saviani (1992):“O homem

necessita produzir continuamente sua própria existência. Para tanto, em lugar de se

adaptar a natureza, ele tem que adaptar a natureza a si, isto é, transformá-la pelo

trabalho”.

Considerando o homem em ser social, ele atua e interfere na sociedade, se

encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também na

organização política, garantindo assim sua participação ativa e criativa nas diversas

esferas da sociedade. O homem, com sujeito de sua história, segundo Santoro “... é

aquele que na sua convivência coletiva compreende suas condições existenciais

transcende-as e reorganiza-as superando a condição de objeto, caminhando na direção

de sua emancipação.

Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico, faz-se

necessário compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana. O homem, é

antes de tudo, um ser de vontade, um ser que pronuncia sobre a realidade.

2.1.3 Concepção de mundo

Quando se questiona o próprio sentido da escola, a sua função social e a

natureza do trabalho educativo, enquanto docentes, aparecemos seminiciativa,

“arredados ou deslocados pela força arroladora dos fatos, pela vertiginosa sucessão de

acontecimentos que tornaram obsoletos os conteúdos e as práticas educativas” (Peres

Gomes, 1998). E para que isso não aconteça é que precisamos entender em que tipo de

sociedade estamos inseridos.

Para Severino (1998), a sociedade é um agrupamento tecido por uma série de

relações diferenciadas e diferenciadoras. É configurada pelas experiências individuais

do homem, havendo uma interdependência em todas as formas da atividade humana,

desenvolvendo relações, instaurando estruturas sociais, instituições sociais e produzindo

bens, garantindo a base econômica e é o jeito específico do homem realizar sua

humildade, sendo que:

“A sociedade configura todas as experiências individuais do homem, transmite-lhe resumidamente todos os conhecimentos adquiridos no passado do grupo e recolhe as contribuições que o poder de cada indivíduo engendra e que oferece a sua comunidade. Nesse sentido a sociedade cria o homem para si. (Pinto, 1994).

A sociedade é mediadora do saber e da educação presente notrabalho concreto

dos homens, que criam novas possibilidades de cultura e de agir social a partir das

contradições geridas pelo processo de transformação da base econômica.

Segundo Demerval Saviani, o entendimento do modo como funciona a

sociedade não pode se limitar ás aparências. É necessário compreender as leis que

regem o desenvolvimento da sociedade. Obviamente da sociedade. Que não se trata aqui

de leis naturais, mas sim de leis históricas, ou seja, de leis que se constitui

historicamente.

Atílio Boron (1986) questiona que tipo de sociedade deixa comolegado estes

quinze anos de hegemonia ideológica do neoliberalismo? Uma sociedade heterogênea e

fragmentada, marcada por profundasdesigualdades de todo o tipo – classe, etnia, gênero,

religião, etc. – que foram exacerbadas com a aplicação das políticas neoliberais. Uma

sociedade “com duas velocidades”, como costuma ser denominada na Europa, porque

há um amplo setor social, um terço excluído e fatalmente condenado à marginalidade

e que não pode ser “reconvertido” em termos laborais, nem inserir-se nos mercados de

trabalho formais dos capitais desenvolvidos. Essa crescente fragmentação do social que

potencializarão as políticas conservadoras, foi por sua vez reforçada pelo excepcional

avanço tecnológico e cientifico e seu impacto sobre a paradigma produtivo

contemporâneo.

Inês B. de Oliveira diz que uma sociedade democrática não é, portanto, aquela

na qual os governantes são eleitos pelo voto. A democracia pressupõe uma possibilidade

de participação do conjunto dos membros da sociedade em todos os processos

decisórios que dizem respeito à sua vida (em casa, na escola, no bairro, etc.).

Raul Pont no texto sobre democracia representativa e democracia participativa

conclui que nossa convicção funda-se no processo histórico que nos ensina que não há

verdades eternas e absolutas nas relações entre sociedade e o Estado e que estas se

fazem e se refazem pelo protagonismo dos seres sociais e que a busca de uma

democracia substantiva, participante, regida por princípios éticos de liberdade e

igualdade social, continua sendo um horizonte histórico, em suma, nossa utopia para a

humanidade.

2.1.4 Concepção de Cultura.

A cultura é resultado de toda a produção humana e segundo Saviani, “para

sobreviver o homem necessita extrair da natureza, ativa e intencionalmente, os meios de

sua subsistência. Ao fazer isso ele inicia o processo de transformação da natureza,

criando um mundo da cultura” (1992, p, 19).

Podemos considerar que, “de um ponto de vista antropológico, cultura é tudo o

que elabora, e elaborou o ser humano, desde a mais sublime música ou obra literária até

as formas de destruir-se a si mesmo e as técnicas de tortura, a arte, a ciência, a

linguagem, os costumes, os hábitos de vida, os sistemas morais, as instituições sociais,

as crenças, as religiões, as formas de trabalho”. (Sacristan,2001,p.105)

Todo conhecimento, na medida em que se constitui num sistema de

significação, é cultural. Além disso, como sistema de significação, todo conhecimento

está estreitamento vinculado com relações de poder” (Tomas Tadeu, 1999).

É necessário considerar as colocações de Silva (1999), de que “tornou-se lugar

comum destacar a diversidade das formas culturais do mundo contemporâneo. É um

fato paradoxal, entretanto, que essa suposta diversidade conviva com fenômenos

igualmente surpreendentes de homogeneização cultural”.

Ao mesmo tempo em que se tornam visíveis manifestações e expressões

culturais de grupos dominados, observa-se o predomínio de formas culturais produzidas

e vinculadas pelos meios de comunicação de massa, nas quais aparecem de forma

destacada as produções culturais em sua dimensão material e não-material.

Toda a organização curricular, por sua natureza e especificidade precisa

completar várias dimensões da ação humana, entre elas a concepção de cultura. Na

escola, em sua prática há a necessidade da consciência de tais diversidades culturais,

especialmente da sua função de trabalhar as culturas populares de forma a levá-los à

produção de uma cultura erudita, como afirma Saviani: “ a mediação da escola,

instituição especializada para operar a passagem do saber espontâneo ao saber

sistematizado, da cultura popular à cultura erudita; assume um papel político

fundamental “.(Saviani, apud, Frigotto, 1994 p, 189).

Respeitando a diversidade cultural e valorizando a cultura popular e erudita

cabe a escola aproveitar essa diversidade, existente, para fazer dela um espaço

motivador, aberto e democrático.

2.1.5 Concepção de Educação.

A educação é uma prática social, uma atividade específica dos homens

situando-os dentro da história – ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser mudado

pela sua ação na sociedade e nas suas relações de trabalho.“Educação é fenômeno

próprio dos seres humanos, significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência

do e para o processo de trabalho, bem como é ela própria, um processo de trabalho”

(Saviani, 1992, p. 19).

Segundo Pinto (1994) a educação é um processo histórico de criação do

homem para a sociedade e simultaneamente de modificação da sociedade para benefício

do homem.

É o processo pela dimensão histórica por representar a própria história

individual do ser humano e da sociedade em sua evolução. É um fato existencial

porque o homem se faz ser homem – processo constitutivo do ser humano.

É um fato social pelas relações de interesses e valores que movem a

sociedade, num movimento contraditório de reprodução do presente e da expectativa de

transformação futura.

É intencional ao pretender formar um homem com um conceitoprévio de

homem.

É libertadora porque segundo Boff (2000, p. 77) “se faz necessário

desenvolver uma educação que nos abra para uma democracia integral, capaz de

produzir um tipo de desenvolvimento socialmente justo e ecologicamente sustentado”.

Nesse sentido, a educação visa atingir três objetivos que forma o

ser humano para gestar uma democracia aberta. São eles:

- “A apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos instrumentos adequados para

pensar a sua prática individual e social e para ganhar uma visão globalizante da

realidade que o possa orientar em sua vida.

- “A apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento cientifico, político,

cultural acumulado pela humanidade ao longo da história para garantir-lhe a satisfação

de suas necessidades e realizar suas aspirações;

- “A apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade, dos instrumentos de

avaliação crítica do conhecimento acumulado, reciclá-lo e acrescentar-lhe novos

conhecimentos através de todas as faculdades cognitivas humana...”

Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a educação tem suas

finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem e sua formação para a cidadania

participativa e construtiva.

2.1.6 Concepção de Conhecimento.

Conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações entre os

homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas relações sociais

mediadas pelo trabalho.

Na sociedade capitalista, o homem não se apropria da produção material de seu

trabalho e nem dos conhecimentos produzidos nestas relações, porque o trabalhador não

domina as formas de produção e sistematização do conhecimento. Segundo Marx e

Engels “a classe que tem à disposição os modos de produção material controla

concomitante os meios de produção intelectual, de sorte que, por essa razão geralmente

as idéias daqueles que carecem desses meios ficam subordinadas a ela” (Frigotto, 1993,

p.67).

Ainda neste sentido, Andery (1988, p.15) confirma que “nesse processo do

desenvolvimento humano multideterminado e que envolve inter-relações e

interferências recíprocas entre idéias e condições materiais, a base econômica será o

determinante fundamental”. Assim sendo, o conhecimento humano adquire diferentes

formas: senso comum, científico, teológico e estético, pressupondo diferentes

concepções, muitas vezes antagônicas que o homem tem sobre si, sobre o mundo e

sobre o conhecimento.

O conhecimento pressupõe as concepções de homem, de mundo e das

condições sociais que o geram configurando as dinâmicas históricas que representam as

necessidades do homem a cada momento, implicando necessariamente nova forma de

ver a realidade, novo modo de atuação para obtenção do conhecimento, mudando,

portanto a forma de interferir na realidade. Essa interferência traz conseqüências para a

escola, cabendo a ela garantir a socialização do conhecimento que foi expropriado do

trabalho nas suas relações. Conforme Veiga (Veiga, 1995, p, 27).

“O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do conhecimento científico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos alunos”. Dessa forma, o conhecimento escolar é resultado de fatos, conceitos, e generalizações, sendo, portanto, o objeto de trabalho do professor.

Para Boff (2000, p. 82), “conhecer implica, pois, fazer uma experiência e a

partir dela ganhar consciência e capacidade de conceptualização. O ato de conhecer,

portanto, representa um caminho privilegiado para compreensão da realidade, o

conhecimento sozinho não transforma a realidade; transforma a realidade somente a

conversão do conhecimento em ação”.

O conhecimento não ocorre individualmente. Ele acontece no social gerando

mudança interna no cidadão e nas relações sociais, tendo sempre uma intencionalidade.

Conforme Freire (2003, p. 59), “o conhecimento é sempre

conhecimento de alguma coisa, é sempre intencionado, isto é, está sempre dirigido para

alguma coisa”. Portanto, há de ter clareza com relação ao conhecimento escolar, pois

como destaca Severino (1988, p.88), educar contra-ideologicamente é utilizar, com a

devida competência e criatividade, as ferramentas do conhecimento, as únicas de que

efetivamente o homem dispõe para dar sentido às práticas mediadoras de sua existência

real”.

2.1.7 Concepção de Cidadania

Historicamente, o Brasil foi construído de cima para baixo e de fora para

dentro – poderes coloniais, elites proprietárias, Estado realimentando as desigualdades e

gravando as inclusões. Neste momento, sequer construir uma outra base social,

constituída por aqueles excluídos da história brasileira que, organizando-se na sociedade

civil e nos diferentes movimentos sociais, acumularam força e conseguem expressar-se,

tomando as rédeas do seu destino, criando uma nação soberana e aberta ao diálogo e a

participação.

De acordo com Boff (2000, p. 51) “cidadania é um processo histórico-social que

capacita a massa humana a forjar condições de consciência, de organização e de

elaboração de um projeto e de práticas no sentido de deixar de ser massa e de passar a

ser povo, como sujeito histórico, plasmador de seu próprio destino” Reafirmando a

citação de Boff

[...] a construção da cidadania envolve um processo ideológico de formação de consciência pessoal e social e de reconhecimento desse processo em termos de direitos e deveres. A realização se faz através de lutas contra as discriminações, da abolição de barreiras segregativas entre indivíduos e contra as opressões e os tratamentos desiguais, ou seja, pela extensão das mesmas condições de acesso às políticas públicas e pela participação de todos nas tomadas de decisões (Martins, 2000, p.53).

É condição essencial da cidadania, reconhecer que a emancipação depende

fundamentalmente do interessado, uma vez que, quando a desigualdade é somente

confrontada na arena pública, reina a tutela sobre a sociedade, fazendo-a dependente dos

serviços públicos. No entanto, ser/estar interessado não dispensa apoio, pois os serviços

são sempre necessários e instrumentais.

O grande desafio histórico é dar condições ao povo brasileiro de se tornar

cidadão consciente, (sujeito de direitos), organizados e participativos do processo de

construção político-social e cultural.

Angel Pino in (Boff SEVERINO A J.ZALUARA e outros 1992, p. 15-25),

consideram que “o conceito de cidadania traduz ao mesmo tempo, um direito e o

exercício desse direito. Sem este, aquele é uma mera fórmula.” Portanto, a educação

como um dos principais instrumentos de formação da cidadania, deve ser entendida

como a concretização dos direitos que permitem ao indivíduo, sua inserção na

sociedade.

A realidade social e educacional atual de nosso país, requer o enfrentamento e

a superação da contradição da estrutura que existe entre a declaração constitucional dos

direitos; da ideologia que associa a pobreza material à cultural; de recolocar-se o

problema da escola pública em termos de direito de todos, de acesso ao conhecimento

elaborado; recolocar a questão do trabalho como atividade de produção/apropriação de

conhecimento não apenas como mera operação mecânica, em repensar a relação

escola/trabalho.

Segundo Martins (200, p.54), pode-se afirmar que “aquela relação entre

cidadania e democracia explicita-se no fato de que ambas são processos; o processo não

se dá num vazio, a cidadania exige instituições, mediações e comportamentos

próprios,constituindo-se na criação de espaços sociais de luta na definição de

instituições permanentes para expressão política”. Neste sentido, a autora distingue a

cidadania passiva, aquela que é outorgada pelo Estado, com a idéia moral da tutela e do

favor. Cidadania Ativa – aquela que institui o cidadão como portador de direitos e

deveres, mas essencialmente criador de direitos, de abrir espaços de participação.

Confirma ainda, que a cidadania requer a consciência clara sobre o papel da educação e

as novas exigências colocadas para a escola que, como instituição para o ensino – a

educação formal – pode ser um lócus excelente para a construção da cidadania.

2.1.8 Concepção de Tecnologia

Sobre tecnologia, Noble, 1984, assinala que se criou uma redoma falaciosa em

torno do verdadeiro propósito e natureza da tecnologia. Segundo o autor “esta é vista na

sociedade como um processo autônomo; algo constituído e visto à margem de tudo

como se tivesse vida própria, independente das intenções sociais, poder e privilégio.

Examinamos a tecnologia como se fosse algo que mudasse constantemente, provocasse

alterações profundas na vida das escolas. Decerto que isto é parcialmente verdade. No

entanto, se nos debruçarmos sobre o que tem vindo a mudar podemos incorrer no erro

de não questionar quais as relações que permanecem inalteradas. De entre estas, as mais

importantes são as desigualdades econômicas e culturais que dominam a nossa

sociedade”. (Noble, 1984).

Segundo Cristina Gomes Machado (2002), o processo educativo há de se

revelar capaz de sistematizar a tendência à inovação solicitando o papel criador do

homem. É preciso implementar no sistema Educacional, uma pedagogia mediante a qual

não apenas se reforme o ensinamento, mas que também se facilite a aprendizagem.A

tecnologia tem um impacto significativo não só na produção de bens e serviços, mas

também no conjunto das relações sociais e nos padrões culturais vigentes.

A LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96 ao propor a formação

tecnológica como eixo do currículo assume, segundo KUERGER (2000), a concepção

que a aponta como a síntese, entre o conhecimento geral e o específico, determinando

novas formas de selecionar, organizar e tratar metodologicamente os conteúdos.

A tecnologia deve ser entendida como uma ferramenta sofisticada e alternativa no

contexto educacional, pois a mesma pode contribuir para o aumento das desigualdades,

ou para inserção social se vista como uma forma de estabelecer mediações entre o aluno

e o conhecimento em todas as áreas.

Urge, pois continuar a lutar pela escolarização como um bem público contra a domesticação política que tem inflamado o debate educativo contribuindo para que a educação em geral e o currículo, em particular, se constitua numa efetiva base para que os mais desfavorecidos tenham, tomem e transformem a própria concepção de poder. (Paraskeva, 2001).

Assim, fica claro, que ter no currículo, uma concepção de educação

tecnológica não será suficiente para o acesso de todos, da Escola Pública, sem que haja

uma vontade e ação política que possibilite investimento para que esses recursos

tecnológicos (elementares e sofisticados) existam e possam ser ferramenta que contribua

para o desenvolvimento do pensar, sendo um meio de estabelecer relações entre o

conhecimento científico, tecnológico e sócio-histórico, possibilitando articular ação,

teoria e prática.

2.1.9 Concepção de Trabalho.

O trabalho é uma atividade que está “na base de todas as relações humanas,

condicionando e determinando a vida. È (...) uma atividade humana intencional que

envolve forma de organização, objetivando a produção dos bens necessários à vida”

(Andery, 1998, p, 13).

Nesta perspectiva é preciso entender o trabalho como ação intencional, o

homem em suas relações sociais, dentro da sociedade capitalista, na produção de bens.

Porém, é preciso compreender que o trabalho não acontece de forma tranqüila, estando

sobrecarregado pelas relações de poder.

Quando produz bens, estes são classificados em materiais ou não-materiais. Os

bens materiais são produzidos para posterior consumo, gerando o comércio. Já nos bens

não-materiais produção e consumo acontecem simultaneamente.

No trabalho educativo o fazer e o pensar entrelaçam-se dialeticamente e é

nesta dimensão que esta posto a formação do homem.Ao consideramos o trabalho uma

práxis humana, é importante o entendimento de que o processo educativo é um trabalho

não material, uma atividade intencional que envolve, formas de organização necessária

para a formação do ser humano.

O conhecimento como construção histórica é matéria-prima (objeto de estudo)

do professor e do aluno, que indagando sobre o mesmo irá produzir novos

conhecimentos, dando-lhes condições de entender o viver, propondo modificações para

a sociedade em que vive, permitindo “ao cidadão-produtor chegar ao domínio

intelectual do técnico e das formas de organização social sendo portanto capaz de criar

soluções originais para problemas novos que exigem criatividade, a partir do domínio

do conhecimento”. (Kuenzer, 1985, p, 33 e 35).

2.1.10 Ensino- aprendizagem

O ensino deve sempre respeitar os diferentes níveis de conhecimento que o

aluno traz consigo a escola. Tais conhecimentos exprimem o que poderíamos chamar de

identidade cultural do aluno – ligada, evidentemente, ao conceito sociológico de classe.

O educador deve considerar essa “leitura do mundo” inicial que o aluno traz consigo, ou

melhor, em si. Ele forjou-a no contexto do seu lar, de seu bairro, de sua cidade,

marcando-a fortemente com sua origem social (Freire e Campos, 1991, p.5).

No entanto, os conhecimentos que os alunos possuem sobre o assunto escolar

no início têm uma visão sincrética. Nesse sentido, Gasparim (2002), alerta que é

através da prática pedagógica segura com uma visão de síntese de todo o processo pelo

professor que garantirá aos alunos incorporar os conhecimentos sistematizados.

Gasparim enfatiza que o importante nessa fase é envolver os alunos na construção da

aprendizagem.

Assim, a Prática Social Inicial, é o primeiro momento do trabalho pedagógico,

consiste em ver a realidade e tomar consciência de como ela se coloca no seu todo e em

relação com os conteúdos que serão desenvolvidos no processo. O segundo passo

consiste no questionamento dessa realidade e também do conteúdo.

“Ao relacionar o conteúdo com a prática social, definem-se as questões que

podem ser encaminhadas e resolvidas através desse conteúdo específico”. (Idem).

Nessa perspectiva,o processo ensino-aprendizagem, nesse caso, está em função das

questões levantadas na prática social e retomadas de forma mais profunda e

sistematizada pelo conteúdo curricular. De acordo com esta proposta teórico-

metodológica, as grandes questões sociais precedem à seleção dos conteúdos.

Além disso,os conhecimentos a serem trabalhados são um produto universal

que assumem contornos e especificidades particulares conforme as regiões ou

necessidades locais. Esses produtos da humanidade são comuns, umavez que é comum a

prática social de uma dada sociedade, comuns são as necessidades sociais, as

grandes questões que são enfrentadas coletivamente. (Gasparim, 2002, p.39).

Evidenciamos que o que deve ser considerado neste sentido, é que a

construção do conhecimento escolar, que é a ciência, é um produto social, os quais têm

origens de necessidades históricas, econômicas, políticas, ideológicas, filosóficas,

religiosas, técnicas, etc. Logo, todo conteúdo tem a dimensão científica.

O terceiro passo do método apresentado por Gasparim (2002, p.51), trata-se da

realização dos atos docentes e discentes necessários para a construção do conhecimento

científico. “Os educandos e educador agem no sentido da efetiva elaboração

interpessoal da aprendizagem, através da representação sistemática do conteúdo por

parte do professor e por meio da ação intencional dos alunos de se apropriarem desse

conhecimento”.

Para Vygotsky (1989, p.74), “Os conceitos não-espontâneos não são

aprendidos mecanicamente, mas evoluem com ajuda de uma vigorosa atividade mental

por parte da própria criança”.

Isso quer dizer que a aprendizagem somente é significativa a partir do

momento em que os educandos intrometam, incorporam ou, em outras palavras,

apropriam-se do objeto do conhecimento em suas múltiplas determinações e relações

recriando-o “seu”, realizando ao mesmo tempo a continuidade e a ruptura entre o

conhecimento cotidiano e o científico (Gasparim, 2002).

Gasparim comenta que para o estabelecimento de uma ponte entre a teoria e a

prática, a escola deve tornar-se um centro de experiência permanente para que o aluno

identifique as relações existentes entre os conteúdos de ensino e as situações de

aprendizagem com muitos contextos da vida social e pessoal, somando ao conhecimento

escolar aprendido sistematicamente.

Maseto (2000) citado por Gasparim (2002), a ação do professor

mediador pedagógico deve ter algumas características:

a) Estar voltado para a aprendizagem do aluno, colocando-o como centro do processo;

b) desenvolver ações conjuntas com os alunos em direção à aprendizagem;

c)assumir uma postura de co-responsabilidade e parceria com os alunos;

d) respeitar as faixas etárias dos alunos [...];

e) ter domínio profundo de sua área de conhecimento;

f) ter criatividade;

g) possuir disponibilidade para o diálogo;

h) atuar como ser humano com subjetividade e individualidades próprias,

respeitando as mesmas dimensões nos alunos;

i) cuidar da expressão e comunicação como instrumentos da aprendizagem. (p.113).

Isso nos mostra que ao assumir o papel de mediador pedagógico, o professor

torna-se provocador, contraditor, facilitador, orientador. Torna-se um responsável social

na construção e reconstrução do conhecimento.

O conhecimento é mediado numa tríplice perspectiva, isto é, o aluno sujeito

social do conhecimento científico, o conteúdo objeto social do conhecimento científico,

o professor mediador social do conhecimento científico.

Isto significa que, primeiro, o professor faz uma leitura do conteúdo,

apropriando-se dele. Em seguida, coloca-os a disposição dos alunos que por sua vez,

refazem-no, reconstroem-no para si, tornando-o seu, dando-lhe um novo sentido. Por

isso mesmo, o conteúdo nunca é neutro, nem para o professor porque recebe de outros

pensadores, nem para os alunos porque estes o apreendem através da leitura e

interpretação de um professor, socialmente condicionado. A mediação implica,

portanto, releitura, reinterpretação e resignificação do conhecimento. (Gasparim, 2002,

p.114).

O ponto de chagada do processo pedagógico na perspectiva histórico–crítica é

o retorno à prática social. Essa fase trata-se da transposição do teórico para o prático dos

objetivos da unidade de estudo, das dimensões do conteúdo e dos conceitos adquiridos

(Gasparim, 2002).

Logo, a prática social final é a confirmação de que aquilo que o aluno somente

conseguia realizar com a ajuda dos outros, agora consegue fazer sozinho, ainda que

trabalhando em grupo. “É a expressão mais forte que de fato se apropriou do conteúdo,

aprendeu, e por isso sabe e aplica. É um novo uso social dos conteúdos científicos

aprendidos na escola”.

2.2 – FILOSOFIA DA ESCOLA

O momento histórico em que a educação brasileira atravessa através da

abertura para que os sistemas de ensino elaborem sua proposta de ensino (LDB – Lei

9394/96), necessário se torna, efetivar uma Proposta Pedagógica que enfatize a

cidadania e a aprendizagem significativa, porém vale ressaltar que pelo processo

histórico observamos que a nossa sociedade capitalista com tradição de autoritarismo e

poder altamente concentrado, tem passado por grandes transformações, refletindo

intensamente na vida das pessoas e desafiando as organizações e as instituições para a

necessidade de mudanças radicais em seus propósitos, suas políticas, suas estruturas e

seus procedimentos.

Percebe-se a degradação nas relações sociais geradas pelo desemprego

estrutural impedindo aos homens as condições necessárias para prover a própria

sobrevivência, onde o trabalho deixa de ser um produto das forças humanas e passa a

ser das máquinas e da tecnologia.

Assim, cabe a escola pública a garantia de educação para todos, assegurando a

posse sistemática do saber científico, historicamente produzido pelos homens, partindo

de experiências da vida e da realidade social daqueles a quem deve educar. Elevando

dessa forma, o nível de consciência crítica dos alunos e introduzindo-os na atualidade

histórica e social de sua época, possibilitando-lhes uma atuação consciente na

transformação social, sendo assim a função social e política da escola pública de

qualidade e formação do cidadão participativo, responsável, criativo, crítico, através da

apropriação, construção e reelaboração de conhecimentos produzidos historicamente

pelos homens.

A defesa de uma escola pública, gratuita com acesso e permanência com

sucesso e a melhoria da qualidade de ensino-aprendizagem, requer a participação

democrática, para viabilizar e incentivar práticas participativas dentro da escola.

Por isso, é fundamental conhecer as expectativas desta comunidade, suas

necessidades, formas de sobrevivência, valores, costumes e manifestações culturais e

artísticas. É através deste conhecimento que a escola pode atender a comunidade e

auxiliá-la na compreensão e transformação do mundo.

A escola precisa considerar as práticas de nossa sociedade levando em conta as

questões sociais, políticas, econômicas, culturais e éticas, bem como as relações diretas

e indiretas dessas práticas, com problemas específicos da comunidade escolar,

responsabilizando em oferecer conceitos científicos, favorecendo a interação dos

indivíduos e promovendo o desenvolvimento, a aprendizagem e o pensamento

conceitual, com isso desvelando o real, assumindo o compromisso com a classe menos

favorecida, oferecendo condições de entendimentos dos saberes tecnológicos,

econômicos e jurídicos para auxiliar no seu cotidiano.Entretanto, temos claro que a

escoa tem os seus limites, ela não existe isoladamente, mas faz parte de um sistema

público que tem a responsabilidade de lhe dar sustentação para que possa cumprir a sua

função. É fundamental que o poder público estabeleça uma política educacional definida

com objetivos distintos, que garantam atendimento escolar de boa qualidade a toda

população e que as comunidades locais participem nas decisões relativas aos rumos,

diretrizes e organização da escola, como forma de garantir uma educação de qualidade

que possa ter continuidade, mesmo com as mudanças que ocorrem no quadro político.

Neste momento não podemos afirmar que há descaso dos governantes em

relação a escola pública, tendo em vista os programas que visam assegurar o acesso e

permanência dos alunos na escola e melhoria da qualidade do ensino como: merenda

escolar, FUNDEF, Programa Nacional do Livro Didático para os alunos do Ensino

Fundamental e Médio, PDDE, Fundo Rotativo, FICA, entre outros. Embora, muitos

desses programas financiados pelas agências internacionais visam promover as políticas

educacionais e acabam por agir indiretamente nas ações educativas da escola.

Ao mesmo tempo, em que o governo compartilha com a escola princípios de

responsabilidade, como autonomia financeira, pedagógica e administrativa, a avaliação

do sistema serve como mecanismo de controle (ENEM, SAEB). A autonomia na

realidade é parcial, pois restringe nos limites da escola ao cumprimento da legislação

vigente, podendo tornar-se um agravante a escola pública.

Percebe-se então, a importância da transmissão de um conhecimento que se

constrói a partir da prática social que venha possibilitar a ampliação da visão do mundo,

pois falar em conhecimento é falar da história da humanidade, ou seja, é compreender o

modo de produção de cada sociedade e suas necessidades, onde o homem é um ser

histórico e concreto que para sobreviver, organiza-se através do trabalho, estabelecendo

entre si e com a natureza, criando condições de sua existência.

“Cada indivíduo aprende a ser um homem, o que a natureza lhe dá quando nasce não basta para viver em sociedade. É lhe ainda preciso adquirir o que foi alcançado no decurso do desenvolvimento histórico da sociedade humana”. (LEONTIEV, 1978, p. 126)

Através deste conhecimento, objetivamos a formação de um cidadão que

compreenda melhor a sociedade competitiva da qual faz parte, que possa atuar

conscientemente, levando em consideração sua limitação, tendo acesso ao

conhecimento produzido historicamente pelo homem, sendo capaz de valorizar e viver

as relações humanas. O acesso ao conhecimento científico, transforma o saber cotidiano

do aluno, permitindo estabelecer conexões que o inserem numa rede de generalizações e

nas possibilidades de objetivação.

Para isso, nos baseamos na concepção histórico-cultural da teoria da dialética

materialista, pois concebemos o homem como sujeito histórico que contribui para a

transformação coletiva da sociedade dentro de um contexto de abertura política, de

globalização da economia e projetos de sustentabilidade.no qual a interpretação da

realidade que se prossegue a interpretação dialética para a qual a parte só pode ser

compreendida se tomada em relação ao todo, observando-se as implicações entre

conceito, entre fatos sociais e entre conceitos e fatos sociais.

Com base no método materialista histórico, Lev Semenovich Vygotsky e seus

colaboradores levam a efeito inúmeros estudos sobre os processos de aprendizagem e

desenvolvimento humano, que culminam com a Teoria Histórico-Cultural. Nela,

desataca-se o papel primordial desempenhado pelas relações sociais nesses processos,

ou seja, a importância da interação entre o ser em desenvolvimento, isto , o ser menos

desenvolvido, e o ser adulto, o ser mais desenvolvido. Duarte, citando Vygotsky,

escreve: “ essa interação não e necessária para o desenvolvimento do embrião humano,

mas ela fundamental para o desenvolvimento cultural do indivíduo humano”

(DUARTE, 2000, p. 84)

Sob esse prisma, uma pedagogia que se fundamenta nos pressupostos psicológicos da

Teoria Histórico-Cultural não pode preterir a critica ás concepções neoliberais de

educação. Isso porque, segundo esses pressupostos, a função essencial da escola não é

simplesmente promover a adaptação do sujeito a realidade social nos moldes em que

está dada. Ao invés disso, a escola deve buscar a socialização do saber historicamente

produzido tendo em vista a máxima humanização dos indivíduos, de modo a

perceberem as possibilidades de transformação social. Para tanto, há que se ter clara a

concepção de homem que se pretende formar, para que tipo de sociedade e, por

conseguinte, qual o ensino a ser seguido.

Nesta prática, vemos como fundamental as várias concepções e o papel do professor,

pois a metodologia de ensino, sua concepção de educação, seu posicionamento e atitude

diante do processo que resultar no seu modo de ensinar.

Quanto a concepção de educação, acreditamos que desenvolver a capacidade

de saber pensar, de ser capaz de enfrentar situações novas, de dominar problemas

inesperados, de não temer o desconhecimento. cultivar o aprender a aprender,

conjugando reciprocamente teoria e prática, traduzindo o saber pensar em condições

sempre renovadas de intervir. È saber avaliar-se e avaliar a realidade, como forma de

consciência crítica sempre alerta de procedimento metodológico necessário para

qualquer intervenção inovadora. unir qualidade formal e política, ou seja,

procedimentos metodológicos com a prática, saber e transformar, inovar e participar.

E a concepção de escola é o espaço social rico em possibilidades de trabalho

cooperativo, intelectual e criatividade onde o aluno, visto como cidadão, constrói seu

conhecimento. E esse conhecimento visto como a relação entre um sujeito e um objeto.

Do ponto de vista epistemológico, os objetos de conhecimento existem na medida que

são inventados pelo sujeito do conhecimento, na sua interação com um mundo físico e

social no qual ele vive. O conhecimento científico, na perspectiva construtivista se

constitui na construção de teorias, de modelos, de representações, através de uma

metodologia específica, com regras específicas que constituem o método científico. Em

outras palavras, o conhecimento científico vem a ser uma interpretação que o homem

faz da natureza e não uma descrição da mesma. Assim, o conhecimento científico visto

na Escola como um conjunto de formulações teóricas que foram construídas e

reconstruídas ao longo da história da humanidade.

Quanto a concepção de professor, é o elemento do processo a quem cabe o papel de

organizador da ação pedagógica que visa a produção do conhecimento, entendida com o

estabelecimento da relação entre o sujeito que conhece e o objeto a ser conhecido. E a

concepção de aluno é visto como um produtor de conhecimento. Ele deixa de ser um

mero receptor de conhecimentos objetivos, transmitidos por alguém , para ser um

construtor de uma nova interpretação do conhecimento proposto e desta forma um

agente transformador da sociedade.

O professor que entende a educação como prática social transformadora e democrática

trabalhar com seus alunos na direção da ampliação do conhecimento, vinculando os

conteúdos de ensino a realidade, escolhendo que procedimentos possam assegurar a

aprendizagem efetiva, assegurando também a avaliação como um processo contínuo e

diagnóstico de desenvolvimento de seu aluno, podendo identificar as conquistas e os

problemas em seu desenvolvimento de forma investigativa e processual, com isso

promovendo o acesso ao conhecimento.

A avaliação é um processo contínuo, ocorrendo nos mais diferentes momentos

do trabalho, visando sempre diagnosticar e superar as dificuldades, corrigir falhas,

possibilitando ao professor tomar novas decisões para as atividades subseqüentes.

Assim, enfrentamos uma luta interna e contínua pela melhoria do ensino em

ações concretas e efetivas, onde o comprometimento e continuidade dependem mais

uma vez dos professores, pois vivemos num momento histórico onde o trabalho docente

exige formação continuada, bem como incorporação das inovações tecnológicas.

Na avaliação adotada pela escola, são registrados o desenvolvimento do aluno,

no dia-a-dia da sala de aula, através de sua participação efetiva nas atividades propostas,

a partir de critérios já estabelecidos pelos professores e pedagogas.

A ficha de acompanhamento é de suma importância, para discutir com seus

pais ou responsável, ou mesmo com o aluno o desempenho individual de cada aluno

sempre que necessário ou no final de cada bimestre. Os critérios estabelecidos são

repensados a cada início do ano.

Na escola, a interdisciplinaridade e contextualização são priorizadas por todas

as áreas, pois entendemos que toda aprendizagem envolve uma relação entre sujeito e

objeto.

Na efetivação deste projeto, a metodologia a ser trabalhada no cotidiano

escolar, deverá repousar nas trocas mútuas, nas parcerias, numa relação cordial e

democrática.

Com essas mudanças, não podemos negar o avanço e o impacto das novas

tecnologias da comunicação e informação na sala de aula como TV, vídeo, computador,

Internet, cd, DVD, etc.

A escola continuará durante muito tempo dependendo da sala de aula, quadro

de giz, cadernos, mas as mudanças tecnológicas terão um impacto cada vez maior na

educação escolar e na vida cotidiana. O professor não pode mais ignorar essas

tecnologias que são veículos de informação, de comunicação, de aprendizagem, de

lazer, porque há tempos o professor e o livro didático deixaram de ser as únicas fontes

de conhecimento.

2.3 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA

Segundo Maldonado ( ) Gestão Democrática é o princípio norteador do ensino

autônomo para construir o Projeto Político é um processo dinâmico com participação da

comunidade escolar e profissionais da educação.

Entende-se por gestão democrática como processo que rege o funcionamento

da escola, compreendendo tomada de decisão conjunta no planejamento, execução,

acompanhamento e avaliação das questões administrativas e pedagógicas, envolvendo a

participação de toda a comunidade escolar.

A gestão democrática é um meio para encontrar caminhos para atender às

expectativas da sociedade a respeito da atuação da escola, ampliando o número de

pessoas que participam da vida escolar, onde é possível estabelecer relações mais

flexíveis e menos autoritárias entre educadores e comunidade escolar.

Neste Estabelecimento de Ensino a gestão democrática é percebida quando é

assegurado aos professores aulas no período e série na distribuição de aulas, eleição de

diretor, formação e eleição do Conselho Escolar, APMFs, Grêmio Estudantil, entre

outros.

Iniciamos a gestão democrática quando assumimos as decisões em conjuntos

com professores, pais e funcionários onde participam de reuniões, discussões, opinando

e sugerindo na melhoria do processo ensino-aprendizagem. A preocupação nas

prestações de contas de maneira clara e transparente, referentes as verbas repassadas

pela mantenedora (fundo rotativo) pelo Governo Federal (PDDE) e promoções

realizadas pelas APMFs (festas, bingos, etc). Esta transparência ocorre nas reuniões

com APMFs e Conselho Escolar, onde são repassadas as verbas recebidas, gastos

efetuados, tomadas de decisões e através de editais fixados no quadro mural (pátio da

escola), sala dos professores e funcionários. Os relatórios referentes ao total arrecadado

e os gastos efetuados estão devidamente arquivados e disponibilizados para quem queira

fazer análises posteriormente.

O Conselho de Classe que é um órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didático-pedagógicos tem por objetivo avaliar o processo

ensino-aprendizagem na relação professor-aluno.

É o momento de trocar metas em conjunto após diagnosticados os pontos

significativos que interferem no processo ensino-aprendizagem.

Enfrentamos ainda dificuldades em atingir um número maior de pais nas

reuniões de APMFs e Conselho Escolar, por se tratarem de pais trabalhadores, onde sua

jornada de trabalho e a distância do local de trabalho ou muitas vezes por desinteresse,

impossibilita-os à sua participação. A escola tem se esforçado em aumentar a sua

participação pois, quando se trata da entrega dos resultados bimestrais (boletins ou

pareceres dos alunos) conseguimos atingir 90% de presença dos pais ou responsáveis.

Pensando em sanar essas dificuldades em relação a participação de pais, o

Colégio Panorama, procura fazer as reuniões com a comunidade escolar no período

noturno para que os pais que trabalham possam participar. Estamos com um Conselho

Escolar com pais que participam colando cartazes em pontos estratégicos dos bairros

próximos ao Colégio sobre as reuniões de pais. E para esse ano, estudamos a

participação de alunos com apresentações artísticas desenvolvidas num processo

pedagógico para a participação de um número maior de pessoas em nossas reuniões.

Como sabemos, em todo processo há avanços e retrocessos, mas estamos

caminhando na busca da superação de nossas dificuldades, através das discussões na

tentativa de conseguirmos maior participação dos envolvidos no processo ensino-

aprendizagem, efetuando práticas que sejam realmente democráticas, como as citadas

acima.

2.4 CURRÍCULO E ESCOLA PÚBLICA

Não se pode falar de currículo sem citar três pontos fundamentais para a

compreensão do mesmo:

A aprendizagem é um processo contínuo na vida do ser humano e apesar de

“processo”, podemos dizer que ensinar, uma das funções essenciais da escola, é

promover a “transposição didática” de conhecimentos, um processo que torna os saberes

“ensináveis, exercitáveis e passíveis de avaliação” e em que é possível distinguir três

fases de transformação na dinâmica do currículo: da cultura extra-escolar para o

currículo formal; do currículo formal para o currículo real; do currículo real para a

aprendizagem efetiva.

E para que isso se realize, a escola precisa construir um currículo que:

a) Concilie os conhecimentos científicos que presidem a produção moderna e o

exercício da cidadania plena, a formação ética e a autonomia intelectual, as

competências cognitivas e as sociais, o humanismo e a tecnologia;

b) Considere as múltiplas interações entre os conteúdos das disciplinas, abertura e a

sensibilidade para identificar as relações entre escola, vida pessoal e social, entre o

aprendido e o observado, entre o aluno e o objeto do conhecimento, entre a teoria,

suas conseqüências e aplicações práticas como pressupostos decisivos de sua

organização;

c) Reconheça a linguagem como elemento primordial para a constituição dos

conceitos, relações, condutas e valores, o conhecimento como construção coletiva e

a aprendizagem como mobilizadora de afetos, emoções e relações humanas;

d) Faça uma reflexão sobre o trabalho pedagógico e selecionar o que de fato é

relevante e consistente no conjunto extraordinário de conhecimentos hoje

disponível, o que impõe à escola o compromisso de propiciar ao professor o

desenvolvimento da capacidade de ‘mapear’ os conhecimentos relevantes na escala

adequada às necessidades e possibilidades dos alunos.

Nesse contexto exige-se estratégias diversificadas, procedimentos e

atividades de “reinvenção” do conhecimento, um relacionamento das disciplinas em

projetos de estudo, pesquisa e ação (interdisciplinaridade) e acontextualização dos

conteúdos; além de uma abertura e uma sensibilidade capazes de reconhecer a relação

entre o conhecimento e os contextos contemporâneos da vida social e pessoal.

O currículo é por natureza uma rede de sentidos capaz de estabelecer uma

relação ativa entre o aluno e o objeto do conhecimento e de relacionar, dialeticamente, o

aprendido com o observado, a teoria com suas conseqüências e aplicações práticas.

Devemos superar uma visão fragmentada do conhecimento e da realidade e

propiciar ao aluno um conjunto articulado de conhecimentos significativos, a partir do

que ele já sabe. Isso implica um planejamento coletivo e um trabalho cooperativo dos

professores, pois é exatamente isso o que significa interdisciplinaridade, sem

desconsiderar a complexidade necessária, aquela possível considerando um currículo

real em ação.

2.4.1 Diretrizes Curriculares

Sabemos que atualmente a organização social, os valores, as relações

econômicas e políticas estão passando por profundas modificações e isso faz com que a

educação também passe por mudanças.

Dessa forma, não podemos exigir que a nossa educação continue sempre da

mesma maneira, ou seja, apresentando-se de forma neutra, mas ela deve acompanhar as

transformações dessa sociedade que sempre está em movimento.

Isso se dá ao fato de que a escola é uma instituição que trabalha com o

conhecimento e que por isso deve estar sempre em constante processo de discussão para

poder interferir nas evoluções sociais.

As diretrizes curriculares nacionais são normas obrigatórias que orientarão o

planejamento curricular das escolas e sistemas de ensino, fixadas pelo Conselho

Nacional de Educação por meio da Câmara de Educação Básica. O ponto de partida

para a formulação das diretrizes para o ensino médio foi o primeiro artigo da Lei

9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB). Esse artigo afirma que

a educação escolar deverá estar vinculada ao trabalho e à prática social.

Assim, as Diretrizes Curriculares das escolas devem estar em permanente

atualização para acompanhar os anseios das sociedade em relação a educação,

colocando o ensino em maior sintonia com as exigências da sociedade da informação,

da inclusão social, da cidadania participativa e responsável e da economia globalizada.

Além de proporcionar aos alunos uma educação em que os conteúdos trabalhados

possam ser definidos e aplicados por eles.

Isso reflete na dinamicidade do conhecimento e na constante reorganização

dos saberes escolares, sendo que as permanentes atualizações e discussões não devem

ser impostas, mas elaboradas no coletivo da escola, no intuito de se construir um

conjunto de idéias que sirvam de base ao ensino-aprendizagem, até mesmo porque

devido ao amplo e variado quadro de profissionais há a necessidade de se ter diretrizes

para condução do ato de ensinar.

Dessa forma, torna-se mais possível a diminuição da distância entre intenção e

ação, sendo que prática, experiência e reflexão passam a caminhar juntas para o êxito

docente.

2.4.2 Sala de apoio

O programa sala de apoio é um enfrentamento aos problemas relacionados

aprendizagem dos alunos de quinta série, objetivando avanços dos mesmos no

desempenho lingüístico e na resolução de problemas e cálculos matemáticos. Trata - se

de uma possibilidade ímpar de ampliação de tempo de aprendizagem aos alunos que

necessitam de atendimento pedagógico especifico.

A sala de apoio atende as defasagens diagnosticadas, pois oferece condições

favoráveis a aprendizagem. Sendo assim, utiliza – se de uma metodologia diferenciada,

dinâmica e propiciadora de desenvolvimento e criatividade dos sujeitos envolvidos no

processo ensino – aprendizagem , colocando – se novas situações relacionando o novo

com aspectos de sua experiência prévia, ou ainda, com o conhecimento cotidiano.

É preciso examinar a experiência interacional educando – educador mediada

pelo conhecimento, a partir de experiências culturais, envolvendo a estrutura que

organiza a instituição e define formas de avaliação, metodologia e relação com o

conhecimento. Faz se necessário, avaliar os conhecimentos fora de sala de aula, em

outros ambientes da escola, com intervenções de outros edcadores, informando o

processo pelo qual o aluno esta passando, as aquisições feitas, as que estão em processo

e as que deverão ocorrer em seguida.

Nesse sentido, de acordo com a Resolução 208/ 04 a sala de apoio a

aprendizagem é a possibilidade concreta de auxílio ao aluno e ao professor.

2.4.3. A Escola Inclusiva

Reforçando o que já foi citado anteriormente, em relação ao ensino

aprendizagem, quanto às dificuldades de aprendizagem num geral, temos evidenciado

alunos com necessidades educacionais especiais. Os alunos egressos de Classes

Especiais são aqueles que por diversas razões psicológicas e outros fracassam

em seu processo de aprendizagem escolar. Este quadro é detectado em todas as séries

e modalidades de ensino, ou seja, no Ensino Fundamental (de 5ª a 8ª séries) e Ensino

médio.

Diante do paradigma da inclusão que determina uma orientação necessária

para a melhoria da qualidade das respostas educativas em relação ao ensino-

aprendizagem para todos. Nesse sentido, o coletivo deste colégio reconhece que precisa

haver mudanças quanto à concepção, compreensão e estrutura para a efetivação da

inclusão.

Assim, após estudos, discussões e reflexões entre os profissionais da educação

e funcionários, evidencia-se que a inclusão no nosso colégio ainda se encontra distante o

discurso da prática. Pois, ela não está relacionada simplesmente com os alunos da

educação especial, mas também envolve o “reconhecimento e atendimento adequado às

diferenças de qualquer aluno que, seja por causas endógenas ou exógenas, temporárias

ou permanentes, apresenta dificuldades de aprendizagem”. (PARANÁ, 2005, p.44).

Para tal, precisamos buscar primeiramente a capacitação continuada, novas

estratégias e um comprometimento maior com a diferença no coletivo, visando melhor

atender as reais necessidades dos alunos conforme os princípios estabelecidos pela

Deliberação nº. 02/03–CEE e demais princípios legais e pedagógicos.

Nesse quadro, também incluem a necessidade de buscar meios para a

efetivação da educação do campo, até porque, 59% da nossa clientela, pertencem ao

campo. A educação que possibilite a construção de uma identidade no sentido de

pertencer e vise o desenvolvimento do campo, ainda não contempla os princípios

político-pedagógicos e legais propostos.

Na mesma situação se encontra a dificuldade de incorporar a educação afro-

descendente nas disciplinas de História, Literatura Artes e Arte, devido ao tempo e a

grande quantidade de conteúdos. Para isso, requer a superação à organização curricular

que ainda prioriza uma visão etnocêntrica, favorecendo o reconhecimento do

multiculturalismo.

2.4.3.1 Sala de Recursos

A sala de Recursos é uma modalidade da Educação Especial que tem por

objetivo atender educandos da escola em que ela estiver implantada como de outras

escolas das mediações, cujo desenvolvimento educacional requer atendimento

complementar diferenciado.

É um serviço de apoio especializado de 5ª a 8ª séries ofertado no período

contrario daquele em que o aluno freqüenta na classe comum, com professor

especializado em Educação Especial, em espaço físico adequado.

Na sala de recursos, para 20 horas semanais, o aluno máximo é de 30

alunos, onde o atendimento pedagógico se dá individualmente ou em grupos de até 10

alunos com atendimento por meio de cronograma preestabelecido. Os grupos de alunos

em atendimento serão organizados preferencialmente por faixa etária e conforme as

necessidades pedagógicas semelhantes dos mesmos. O aluno devera receber

atendimentos de acordo com as suas necessidades, podendo ser de 2 a 4 vezes por

semana, não ultrapassando 2 horas diárias.

O trabalho a ser desenvolvido na sala se Recursos deverá partir dos

interesses, necessidades e dificuldades de aprendizagem especificas de cada aluno,

oferecendo subsídios pedagógicos e contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos na

classe comum.

A programação a ser elaborada deverá observar as áreas do

desenvolvimento (cognitivo, motora, sócio afetiva – emocional) de forma a subsidiar os

conteúdos defasados das series iniciais, para atingir o currículo da classe comum. Os

conteúdos pedagógicos defasados deverão ser trabalhados com métodos, estratégias,

atividades diversificadas e extracurriculares.

Observando que o trabalho na sala de Recursos não deve ser confundido

com reforço escolar (repetição de conteúdo da pratica educativa da sala de aula). A

programação a ser desenvolvida atenderá as necessidades individuais do aluno sendo

observados os processos básicos envolvidos na localização, compreensão ou uso da

linguagem oral e escrita e cálculos matemáticos, tais como a atenção, percepção,

memória, raciocínio, formação de conceitos, entre outros De acordo com o art. 30 da

Deliberação 020/86 o aluno deverá freqüentar a sala de Recursos durante o tempo

necessário e através de relatório pedagógico elaborado pelo professor haverá o

desligamento do aluno quando possível. Deverá ser arquivado copia do relatório

juntamente coma parte individual do aluno, sendo que não devera constar no histórico

escolar que o aluno freqüentou sala de Recursos.

A sala de Recursos é parte integrante da escola e deve seguir as mesmas

normas e diretrizes administrativas do estabelecimento onde está inserida.

2.4.4 Viva a escola

O Viva a Escola se propõe a dar atendimento aos estudantes no horário

contrário ao turno em que atualmente frequentam o ensino regular. A ideia é trazer para

todas as escolas atividades artísticas, culturais, cientificas, esportivas e mesmo de

aprendizagem, no cotidiano, chamamos de reforço. Muitas vezes o único espaço

disponível para o acréscimo na formação pessoal do estudante da escola pública a

própria escola. Desta forma, daremos uma maior possibilidade de igualdade de

oportunidades aos nossos alunos. A participação em atividades complementares

escolarização enriquece o processo de formação dos estudantes. No programa Viva a

Escola, um professor da rede pública, com carga horária específica, será responsável

pelo desenvolvimento do projeto em cada estabelecimento escolar. Os projetos do Viva

Escola do Colégio Panorama encontra-se inserido na Proposta Pedagógica Curricular.

2.4.5. CELEM

No Paraná, o Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (Celem), programa

desenvolvido pela Secretaria de Estado da Educação, funciona como uma alternativa

para que as escolas ofereçam o ensino plurilíngüe.

Isso significa que se a escola estadual não incorporou o espanhol à grade curricular,

pode oferecê-la no centro, dando a oportunidade de o aluno escolher a disciplina que

quer cursar.

O Colégio Panorama atende três turmas de CELEM como o Curso Básico de

Língua Espanhola, com carga horária semanal de 04 horas aulas de 50 minutos,

distribuídos em até dois dias da semana. O Curso de Espanhol tem uma carga horária

anual de 160 horas/aula, perfazendo um total de 320 horas/aula.

O curso de Espanhol é gratuito e atende os alunos regularmente

matriculados, a comunidade escolar, professores e funcionários da Rede Pública

Estadual.

2.4.6. Cidadania Fiscal

A proposta da Educação Fiscal é estimular o cidadão a refletir sobre a função

socioeconômica dos tributos, possibilitar aos cidadãos o conhecimento sobre

administração pública, incentivar o acompanhamento, pela sociedade, da aplicação dos

recursos públicos e criar condições para uma relação harmoniosa entre o Estado e o

cidadão.

Todas as atividades são realizadas com base na concepção de educação da

SEED, preconizada nas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica. Dessa forma,

por meio da formação continuada são oferecidos subsídios teórico-metodológicos aos

Profissionais da Educação para que estes realizem, na medida do possível, a abordagem

pedagógica dos assuntos da Educação Fiscal, relacionando-os aos conteúdos

historicamente acumulados pela humanidade no seu processo histórico.

Dentre os trabalhos realizados com esse tema, forma confeccionados pelos

alunos mediados pelos professores, cartazes, panfletos, jornais estudantis, produção de

peças teatrais, paródias, visitação a feiras realizadas nas praças e parques de exposição.

Dentre os professores do colégio, três participaram do curso sobre cidadania fiscal,

ficando dessa maneira responsáveis em repassar aos demais professores, equipe

pedagógica, direção, alunos e funcionários os conhecimentos adquiridos.

2.4.7 Desafios Educacionais Contemporâneos

Após leitura e estudo dos documentos enviados pela SEED, consideramos

pertinente exercitar as possibilidades de trabalhar os conteúdos referentes aos Desafios

Educacionais Contemporâneos. Nesse sentido, a Equipe Pedagógica e os Professores

realizaram um exercício com a seguinte proposição: selecionar conteúdos nas diferentes

disciplinas do Ensino Fundamental e Médio que carreguem em si, os conhecimentos de

tais Desafios.Ao realizar tal exercício, fomos percebendo a necessidade de

aprofundarmos teórica e metodologicamente os mesmos.

Assim, cumprimos com a proposição visto que elencamos possíveis conteúdos e

concluímos que será necessário que tenhamos os Cadernos temáticos semelhantes ao

que já existe sobre História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, e assim

completar o ciclo, para ser implementado como prática efetivamente a partir do ano

letivo de 2010. Assim mesmo, para o 2 Semestre, nos propomos a incluir nos Planos de

trabalho docente, os conteúdos que contemplam os Desafios, nas diferentes

disciplinas.Também fazem parte das necessidades sobre os Desafios, a aquisição de

obras para leitura e estudo, bem como os Cadernos temáticos e maior envolvimento do

grupo de professores nos Grupos de estudos que oferecem discussões sobre os temas.

2.4.7.1 Enfrentamento a violência na Escola

Vivemos em uma sociedade marcada pela desigualdade, resultado de uma

economia capitalista, alicerçada na exploração do homem pelo homem. O que torna

visível a distância que separa homens e mulheres, segundo sua classe social. Assim, os

fatores que determinam e condicionam os diferentes tipos de ações e comportamentos

violentos, infelizmente tão presentes em nossa sociedade, têm raízes na desigualdade

social e na organização econômica que a configura e a sustenta.

Partindo deste pressuposto salientamos que a comunidade escolar pauta suas

discussões sobre a violência com base em percepções globais dos mecanismos e dos

sujeitos sociais nela envolvidos. Esta postura supõe a compreensão e a reflexão tanto da

violência praticada por sujeitos sociais, dentro e fora da escola, como da violência

praticada pela ou a partir da escola. Buscar tentativas de soluções para a violência nos

dias atuais não possibilita uma resposta a qual possa elucidar ou justificar esse

fenômeno tão simplesmente. Deve-se considerar diversos fatores que contribuem para a

sua existência. Salientamos que os educadores sabem, pela experiência que lhes é

somada no dia-a-dia escolar, que as escolas estão trabalhando, ensinando e aprendendo,

e formando seus alunos. Os atos de violência acontecem, o número deles aumentou nas

duas últimas décadas, como também aumentou o número de escolas e maior se tornou a

população numericamente. Os estudos sobre a violência no ambiente escolar geralmente

nos informa sobre a violência contra a escola. Esta seria aquela praticada geralmente por

ex-alunos ou alunos que se socializam contra a escola, por não encontrarem nela

nenhuma utilidade, por não se identificarem com o ambiente ou a cultura escolar e não

perceberem nenhuma paixão ou interesse pelo que lá acontece. Consideramos, também,

na violência contra escola, aquelas praticadas pelos governantes ou gestores, quando há

o abandono dos prédios escolares, quando há o desvio de verbas destinadas à escola,

quando há péssimos salários para os professores e uma desvalorização da profissão

docente, despreocupação com as condições de trabalho, número excessivo de alunos por

sala, mudanças constante nas propostas educacionais, gerando uma grande insegurança

e confusão.

Outro aspecto relevante é a da violência na forma da discriminação (por

sexo, raça, condição social, opção sexual, padrões de beleza, indiferença, na confusão

entre o comportamento privado e o comportamento público. É praticada tanto por

alunos entre si como entre alunos e professores. Estas dimensões se condensariam na

chamada “violência na escola”. Os fatores apontados: prédios abandonados, grades,

pichações, professores desmotivados, nada de conhecimento, reprodução da pobreza,

gera o que se localiza como sendo violência na escola: furtos, roubos, agressões,

ameaças, brigas.

O entendimento do que é violência não é o mesmo nas várias culturas e

sociedades, sendo de conteúdos diferentes, segundo seus próprios tempos e espaços. Em

nossa cultura, podemos definir violência como o uso da força física e do

constrangimento psíquico para obrigar alguém a agir de modo contrário à sua natureza e

ao seu modo de ser. Ou, ainda, violência é constrangimento físico ou moral, o uso da

força e da coação.

Para compreendermos a violência escolar é necessário definirmos o conceito

de violência, em três dimensões, que são: a violência em torno da escola, a violência

dentro da escola e a violência da escola. Esta violência é caracterizada pelas formas de

organização do tempo e espaço escolar, da relação professor e aluno, dos métodos

escolares e pela homogeneização que é exercida por meio de mecanismos disciplinares,

que uniformizam os movimentos, os gestos e as atitudes dos alunos, dos professores,

dos diretores, impondo aos corpos uma atitude de submissão e docilidade.

Um bom ponto de partida para esta cruzada é começar pela área acadêmica,

que costuma adotar, em seus trabalhos, a concepção de que os jovens, assim como toda

a sociedade, estão marcados por diferenças de “classe”. Em outras palavras, não existe

uma juventude, mas sim várias juventudes — o jovem operário, o jovem bóia-fria, o

jovem da periferia, etc. O que se procura argumentar aqui é que, apesar (ou para além)

das diferenças nas condições de vida que efetivamente existem os jovens, independentes

da sua condição socioeconômica, não só apresentam, mas, sobretudo cultivam uma

identidade ou uma marca de “juventude”. Hoje (certamente a mídia e a imposição de

consumo têm grande responsabilidade nisto), mais do que nunca, ser jovem é mais do

que pertencer a uma faixa etária específica, é viver um “estilo de vida” amplamente

valorizado na sociedade.

É necessário também evitar o discurso recorrente que associa fortemente

pobreza / juventude e violência. De fato, como comentado anteriormente, em ocasiões

de surto da síndrome, a mídia costuma receber um bom reforço de eminentes

representantes do pensamento de esquerda, que tendem a insistir em culpar a miséria e o

desemprego. O que é importante destacar é que esta insistência acabou por produzir

danos profundos para a imagem do jovem pobre, principalmente se ele for negro. Ou

seja, a persistência em associar pobreza/violência/adolescência, que tem sido feita com

a intenção de proteger e trabalhar em favor dos pobres acabou, ao contrário, por

acentuar o maior problema que eles vivenciam hoje: a estigmatização e sua conseqüente

discriminação.

Assim, toda a opressão que vem sendo enfrentada por pais diante da grande

desigualdade social, desemprego e outras seqüelas resultantes de uma política neoliberal

parece estar disseminando um desequilíbrio nos ambientes onde se encontram crianças e

adolescentes: casas e escolas. São pais desempregados que fogem da realidade,

consumindo substâncias causadoras de dependência química. São professores com

salários injustos, condições precárias de trabalho, e incompatíveis com a relevante

missão que têm de “construir pessoas”. O estresse vivido pelos que detêm a

responsabilidade e o “poder” sobre os mais jovens desembocará em forma de violência

e muitos destes que a sofreram irão reproduzir com os próprios colegas, mais

fragilizados, com os quais se relacionarem no âmbito escolar. Está formado “o campo

de guerra” em que muitas escolas estão se transformando. São as regras para o

relacionamento humano saudável e que correspondem aos direitos fundamentais

previstos no Estatuto que estão sendo atingidas e gerando conflitos e violências: os

direitos à liberdade, respeito, dignidade e à convivência familiar e comunitária.

Vale destacar, no entanto, que a violação de outros direitos nas escolas

também pode ser encarada como violência. Exemplo: aquela escola que não oferece um

ambiente digno para o desenvolvimento da aula, com salas em péssimas condições, a

falta de bebedouros com água filtrada disponível para os alunos, difícil acesso, enfim

toda a estrutura física que deveria corresponder a um lugar adequado para o

desenvolvimento das atividades educacionais e que deixa a própria escola, juntamente

com todo o quadro de conflitos, como vítima.

No entanto, não são estas as violências destacadas nas notícias da mídia que

não aborda a importância da própria escola em suprir suas próprias carências para dar

conta da relevante missão de garantir direitos de seus alunos. Nem tampouco dá

destaque às dificuldades enfrentadas pelos salários inadequados dos professores que

trabalham nos ensinos infantil e fundamental, totalmente incoerentes com a importância

do trabalho a ser desenvolvido e que, também, deveria ser considerado prioritário dentre

as profissões. Mas parece que, assim como a infância e adolescência não são

prioridades, os profissionais que a elas se dedicam tendem a ter “menor relevância”

numa inversão de valores que somente encontra lógica na cultura de uma sociedade

historicamente voltada para os interesses do mundo adulto.

A escola, para vencer seus desafios, precisa atualizar-se e trabalhar na

formação integral das pessoas. Duas ações diretas são demandadas: primeiro, que haja

uma inclusão na grade curricular de uma disciplina que dê conta de tratar da formação

interior (moral, espiritual e ética) do aluno com o propósito de desenvolver o respeito

pelos direitos humanos, em um primeiro momento, entre os que vivem na comunidade

escolar e, posteriormente, nos demais espaços sociais que o aluno vier a transitar.

Paralelamente, é preciso ouvir e estar atento aos alunos, em especial, os de menor idade,

desde seu ingresso na vida escolar a partir da educação infantil, nas creches. Quanto

mais novos, mais dependentes, mais vulneráveis a toda sorte de violações, ameaças e

chantagens daqueles aos quais estão subordinados e sob seus “cuidados” (melhor seria

dizer “poder”).

Estão sob o poder familiar e se tiveram a infelicidade de ter uma família que

não efetive seus direitos à liberdade, respeito e dignidade, colocando em risco sua

integridade física e psicológica, como estes irão saber que estão sendo violados se nunca

experimentaram outra família e sequer sabem que em outros lares o que lhes acontece

não é comum, normal ou aceitável? Como saberão que podem pedir socorro, ajuda se só

transitam de casa para a escola e desta de volta para o que deveria ser um lar, mas que,

na verdade, representa uma espécie de cativeiro? Para que os preceitos constitucionais e

legais sejam cumpridos, é fundamental que os professores e toda a equipe que trabalha

nas escolas estejam preparados para identificar os sinais que, muitas vezes, não estão

visíveis a não ser com um olhar mais atencioso que veja a “alma” desta criança que, de

uma forma ou de outra, revela o sofrimento ao qual está sendo submetida.

A escola é espaço privilegiado para enfrentar a violência doméstica e, em

especial, o abuso sexual intrafamiliar. Cabe desenvolver e fortalecer a relação do

professor com o campo do conhecimento, fortalecer a compreensão de que a violência

na escola é também ao mesmo tempo uma relação social que está intrínseca à prática

pedagógica. Devemos sempre estar conscientes, ao analisar o fenômeno da violência na

escola, de que estamos em face de uma relação professor/aluno, na qual este está

desfavorecido em uma relação de poder, pois a violência, ao contrário do senso comum

que criminaliza o infante, produz vítimas justamente entre as crianças e os adolescentes.

Vale ressaltar que a violência na escola deve ser observada também, a partir da própria

instituição escolar, isto é, tanto a sociedade quanto a escola produzem violência. As

crianças e adolescentes colocam-se como as principais vítimas desse processo. As

relações sociais na escola requerem um trabalho permanente de estudo e de centralidade

para o processo de construção do conhecimento, são um passo fundamental para superar

as contradições sociais da violência no âmbito escolar.

Desta forma, pode-se afirmar que a gestão democrática da escola e na escola

pode ser considerada uma referência para a superação da violência. O papel pedagógico

da escola tem como objetivo desenvolver e promover um processo de humanização

fundamentado no acesso ao conhecimento científico, que é próprio da humanidade e se

constitui como um direito e uma necessidade para o indivíduo tornar-se humano. Deve-

se então compreender que a centralidade da escola e do processo pedagógico está no

ensinar e no aprender. Esta centralidade aparece como um direito de todos os

educandos. A prática docente deveria ter como objetivo pensar o processo pedagógico a

partir de duas perspectivas: a primeira, com relação à garantia de direitos à

escolarização; e a segunda, com relação ao processo de aprendizagem do conhecimento

escolar.

2.4.7.2 Gênero e Diversidade Sexual

A partir da perspectiva histórico-cultural, os professores(as) do Ensino

Fundamental, de 5a a 8a séries e do ensino médio do Colégio Panorama, trabalha com

os alunos às questões de gênero e sexualidade, com destaque para a questão da

diversidade sexual e de gênero, realizando um trabalho de educação sexual para lidar

com as questões de gênero, sexualidade e diversidade na escola. Ao lidar com tais

questões, os(as) professores(as) utilizam suas experiências e opiniões pessoais, e os

temas enfatizados são a prevenção das DSTs/AIDS e da gravidez precoce. Trabalham

outros temas, como diversidade sexual e preconceito, com atividades que contemplem

discussões sobre as raízes histórico-culturais e as bases afetivas dos preconceitos;

adoção de uma abordagem integrada de combate à homofobia e ao sexismo.

Com essa estratégia garantimos o direito à educação a pessoas que

historicamente são excluídas da escola. “Ações como esta são importantes para o

enfrentamento do preconceito e da homofobia, para garantir a universalização da

educação básica, a presença dos sujeitos das relações de gênero e diversidade sexual

pautada pelo respeito na escola.

2.4.7.3. História e cultura afro-brasileira, africana e indígena

O presente tópico apresenta os pressupostos teóricos, bem como as

justificativas visando responder, entre outras, na área da educação, a demanda da

população afrodescendente, propondo políticas de ações afirmativas, ou seja, políticas

de reparações, de reconhecimento e valorização de sua história, cultura e identidade. “

Trata ele, de política curricular fundada em dimensões históricas, sociais,

antropológicas oriundas da realidade brasileira, e busca combater o racismo e as

discriminações que atingem particularmente os negros”. (Brasil, 2004, p. 10).

Nesse contexto, propõe a divulgação e produção do conhecimento, a formação

de atitudes, posturas e valores que permitam educar os cidadãos orgulhosos de seu

pertencimento étnico-racial – descendentes de africanos, povos indígenas, descendentes

de europeus, de asiáticos, de forma que possam interagir na construção de uma nação

democrática, onde todos possam ter os seus direitos garantidos, bem como a sua

identidade valorizada.

É importante salientar que tais políticas tem como meta o direito dos negros

reconhecerem na cultura nacional, expressarem visões de mundo próprias, manifestarem

com autonomia individual e coletiva seus pensamentos.É necessário sublinhar que tais

políticas tem também, como meta o direito dos negros, assim como todo cidadão

brasileiro, cursarem cada um dos níveis de ensino, em escolas devidamente instaladas e

equipadas, orientadas por professores qualificados para o ensino das diferentes áreas de

conhecimento, com formação para lidar com as tensas relações produzidas pelo racismo

e discriminações, sensíveis e capazes de conduzir a reeducação das relações entre

diferentes grupos étnicos-raciais (...) (Brasil, 2004, p. 11).

Para isso, os professores, alunos, direção, equipe pedagógica e comunidade

escolar trabalhamos com os princípios filosóficos de consciência política e histórica da

diversidade, fortalecimento de identidades e de direitos e propomos ações educativas de

combate ao racismo e a discriminação no qual valorizamos a história dos povos

africanos e da cultura afro-brasileira na construção histórica da cultura brasileira e a

superação da indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros, os povos

indígenas e também as classes populares às quais os negros, no geral pertencem, são

comumente tratados.

Trabalhamos com conteúdos que visam a conexão dos objetivos, estratégias de

ensino e atividade com experiência de vida dos alunos e professores, valorizando

aprendizagens vinculadas às suas relações com pessoas negras, brancas, mestiços, assim

como as vinculadas às relações entre negros, indígenas e brancos no conjunto da

sociedade.

Para tal, esses princípios e seus desdobramentos requerem mudanças de

mentalidade, maneiras de pensar e agir dos indivíduos em particular, com as seguintes

determinações: o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, evitando

distorções (...) (Brasil, 2004)

Nesse sentido, a Lei 10.639/03-MEC, que altera a LDB e estabelece as

Diretrizes Curriculares para a implementação das mesmas, instituindo a obrigatoriedade

do ensino de História da África e dos africanos no currículo escolar do ensino

fundamental e médio, nas disciplinas de Literatura Brasileira, História, Arte e demais

disciplinas de forma interdisciplinar.

No Paraná, existem 29 escolas dentro das áreas indígenas que atendem 3,2 mil

crianças. Três desses estabelecimentos estão sob responsabilidade do Estado. A intenção

é repassar as outras escolas para o domínio estadual. "O Estado tem a obrigação de

cuidar da educação indígena. Muitas dessas escolas estão sob cuidados de prefeituras.

Queremos fazer essa transição até dezembro deste ano", conta Luli Miranda,

responsável pela Coordenação Escolar Indígena, vinculada à Secretaria de Estado da

Educação.

Atualmente, as aulas nas próprias aldeias atingem as crianças de 1.ª a 4.ª

séries do Ensino Fundamental. Esses índios têm disciplinas comuns, como Português e

Matemática, e uma específica da língua materna. A maioria dos estudantes de 5.ª a 8.ª

séries estuda fora da área indígena e isso está gerando algumas dificuldades para eles,

inclusive de adaptação. A coordenação pretende adaptar algumas escolas para resolver

essa situação.

Estima-se que a população de índios no Brasil é de 400 mil pessoas. No

Paraná, existem cerca de 11 mil índios, a maioria deles crianças e idosos, de três etnias:

Kaingang, Guarani e Xetá.

2.4.7.4 Educação do Campo

Entendemos por escola do campo aquela que trabalha a política, a cultura e

a economia dos diversos grupos de trabalhadores, nas suas diversas formas de trabalho e

de organização, na sua dimensão de permanente processo, produzindo valores,

conhecimentos e tecnologias na perspectiva do desenvolvimento social e econômico

igualitário desta população.

Pensar em uma proposta de escola do campo, hoje, não é pensar num ideário

pedagógico pronto e fechado, mas, ao contrario, é pensar num conjunto de

transformações que a realidade vem exigindo, projetando para a escola (ed. Básica)

neste espaço social, neste momento histórico.

É preciso incorporar as lições da educação popular na vida da escola, no

jeito de ensinar e de aprender. Pensar em como trazer para dentro da escola as

alternativas pedagógicas que vem sendo produzidas também fora dela; é preciso analisar

com cuidado todas as experiências e toda a discussão sobre renovação pedagógica que

vem acontecendo.

Trata- se de desenvolver o amor a terra e o processo de cultivá - la, como

parte da identidade do campo, independente das opções de formação profissional; é

preciso que os currículos trabalhem o vínculo entre educação e cultura, no sentido de

fazer da escola um espaço de desenvolvimento cultural, não somente dos estudantes;

valorizar a cultura dos grupos sociais que vivem no campo; onhecer outras expressões

culturais; produzir uma nova cultura, vinculada aos desafios do tempo histórico em que

vivem educadores e educandos e as opções sociais em que estão envolvidos.

O campo é lugar de vida, onde as pessoas podem morar, trabalhar, estudar

com dignidade de quem tem o seu lugar, a sua identidade cultural. O campo não é só o

lugar da produção agropecuária e agroindustrial, do latifúndio e da grilagem de terras. O

campo é o espaço e território dos camponeses e quilombolas. É no campo que estão as

florestas, onde vivem as diversas nações indígenas. Por tudo isso, o campo é lugar de

vida e, sobretudo de educação.

A educação básica do campo é condição fundamental para o exercício da

cidadania dos povos do campo. Sem dúvida, essa expressão contém muito mais que o

significado de um conceito. Traz em si a perspectiva de desenvolvimento para uma

importante parte da população brasileira.

Vale destacar que mesmo a escola inserida na cidade, recebe alunos do

campo e deve valorizar os diferentes saberes no processo educativo. Assim, tendo em

vista estas considerações, é necessário que a unidade escolar proporcione um trabalho

pedagógico que possibilite atender os sujeitos que vem do campo para uma educação de

integração social que propicie um entendimento das várias culturas em diferentes

contextos.

2.8. FORMAÇÃO CONTINUADA

A Formação Continuada dos profissionais da Educação é meta das políticas

educacionais nas últimas duas décadas. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional, Lei nº. 9394/96, ao tratar dos “profissionais da educação” estabelece no art.

67 que:

Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da

educação, assegurando lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de

carreira do magistério público: [...] II - aperfeiçoamento profissional

continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim; [...] IV –

progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do

desempenho; V – período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluindo na

carga de trabalho...

O Plano Nacional de Educação reforça como diretrizes para a formação dos

profissionais da educação e sua valorização que:

A formação continuada do magistério é parte essencial da estratégia de

melhoria permanente da qualidade da educação, e visará à abertura de novos horizontes

na atuação profissional. Quando feita na modalidade da Educação a Distância, sua

realização incluirá sempre uma parte presencial, constituída, entre outras

formas, de encontros coletivos, organizados a partir das necessidades expressas pelos

professores. Essa formação terá como finalidade a reflexão sobre a prática educacional e

a busca de seu aperfeiçoamento técnico, ético e político.

A Formação Continuada dos profissionais da Educação Pública deverá ser

garantida pelas secretarias estaduais e municipais da educação, cuja atuação incluirá a

coordenação, o financiamento e a manutenção dos programas como ação

permanente e a busca de parceria com universidades e instituições de

ensino superior. Aquela relativa a professores que atuam na esfera privada será de

responsabilidade das respectivas instituições. (Paraná, 2004, p.53).

A proposta da SEED–SUED, via Proposta Político-Pedagógica que vem

norteando a condução do processo educacional do Estado estabelece como uma das

metas a “Valorização dos Profissionais da Educação”. Para isso, propõe um “Programa

de formação Continuada dos professores e Profissionais da Educação” (Paraná, 2004).

Evidencia o avanço tecnológico nas últimas décadas aponta caminhos de

adequação profissional a essas novas aquisições que se fazem presentes em todas as

áreas do conhecimento. Portanto, o professor como profissional, que está à frente do

processo de formação de cidadãos comprometidos com a transformação.

Assim, é imprescindível a transformação da consciência do professor frente as

mudanças inevitáveis na condição de escola pública com a inserção das tecnologias da

informação e comunicação em seu contexto. “Porém, ao se investigar meios para essa

transformação, não se deve desprezar as aspirações intrínsecas do docente como ser

trabalhador, como ser social, que se motiva com a força do trabalho quando esta lhe dá

condição para plena satisfação”. (Paraná, 2004, p.54).

Logo, o investimento na formação do professor é um dos componentes da

transformação social, cabe ressaltar que a função da escola só será mudada se as

relações sociais forem também transformadas.

Assim sendo, as mudanças sociais, culturais, políticas e econômicas exigem

novas posturas perante a realidade e necessidades. Portanto, contamos com a “Secretaria

de Educação, Conselho Estadual de Educação, às Universidades Públicas e Privadas, às

Associações e Sindicatos, e aos demais órgãos da sociedade civil”, na tarefa de auxiliar

escola a vencer os desafios atuais.

2.8.1 HORA ATIVIDADE

Neste Estabelecimento de Ensino a hora atividade será distribuída de forma a

favorecer o trabalho coletivo dos professores que desempenham as ações, sob a

orientação pedagógica ou do diretor da escola, e devem ser acompanhada de um

processo de reflexão sobre as necessidades e possibilidades de trabalho docente na

escola. A hora atividade deve ter como objetivo um processo permanente de reflexão

das equipes sobre a prática pedagógica e nesse contexto é importante considerar,

explicitar e explorar as relações interdisciplinares, considerar os conhecimentos

construídos pelos alunos fora da escola, contextualizar os conhecimentos, as atividades,

as metodologias adotadas, criar e utilizar vários meios de ensino, adotar um

planejamento flexível e saber improvisar.

As ações que nortearão a hora atividade devem ser pensadas sob a perspectiva

de aproveitar este tempo espaço para estabelecerem essas propostas pedagógicas e

também pode ser o espaço para reuniões pedagógicas, de correção de tarefas dos alunos,

de estudos, e reflexões sobre saberes curriculares e de ações, de troca de experiências,

de atendimento de alunos e pais e outros assuntos educacionais de interesse dos

professores. A hora atividade vem contribuir com o professor uma vez que o mesmo

pode usar desse tempo para pensar e refletir sobre suas reais e concretas necessidades

para exercer seu papel de gestor do ensino e aprendizagem dos alunos.

3 MARCO OPERACIONAL

3.1 PLANOS DE AÇÃO

A função da Escola é garantir e assegurar o acesso do aluno, sua permanência

e a melhoria da qualidade de ensino. Para tanto, as práticas escolares não podem

resumir-se a atividades de sala de aula. Para que esta qualidade seja garantida é

necessária a atuação articulada dos elementos que compõem a equipe escolar, tendo por

objetivo a integração e socialização do educando, preparando-o para viver integrado e

como membro ativo da sociedade onde estiver inserido.

À Escola cabe cumprir sua função social, conhecendo as expectativas da

comunidade, suas necessidades, formas de sobrevivência, valores, costumes e

manifestações culturais e artísticas, mantendo o intercâmbio entre atividades escolares e

família. É através desse conhecimento que a escola pode atender a comunidade e

auxiliá-la a ampliar seu instrumental de compreensão e transformação do mundo.

A Escola pode ser concebida como um pólo cultural, onde o conhecimento já

sistematizado pela humanidade é socializado e trabalhado de forma não fragmentada,

vinculada à realidade, proporcionando a ampliação das possibilidades culturais dos

alunos e da comunidade, através do debate das principais questões locais e nacionais.

A Escola deve responder pelo acesso ao conhecimento que considera-se

necessário à inserção social, para que os mais jovens apropriem-se das conquistas das

gerações precedentes e preparem-se para novas conquistas. Isto se faz através da

seleção e organização de situações planejadas, especialmente para promover a

aprendizagem dos conteúdos culturalmente valorizados pela sociedade em que ela se

insere.

O trabalho escolar pode assumir formas diversas, de acordo com as diferentes

maneiras de atender a função da escola, o papel do indivíduo na sociedade e o próprio

processo de Ensino Aprendizagem.

Para isso, no início de cada ano letivo o corpo docente, juntamente com a

equipe técnico-pedagógica, deverão planejar as atividades que garantirão essa

socialização, como Feiras culturais, Gincanas, Saraus, Apresentações artísticas,

Concursos (poesias, contos, redações), Campeonatos e atividades esportivas, Palestras e

debates, Agenda 21, II Conferência Infanto Junvenil pelo Meio Ambiente, Avaliação

Institucional, Palestras com psicólogos,médicos e dentistas e outros. As palestras e os

projetos encontram-se em anexo.

grupo de professores nos Grupos de estudos que oferecem discussões sobre os

temas.

3.1 - PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO ESTADUAL DO JARDIM PANORAMA – ENS. FUNDAMENTAL E MÉDIOTópicos discutidos

Problemas levantados Ações do Colégio Panorama em 2009/ 2010

Projeto Político Pedagógico

- Como viabilizar o PPP à comunidade escolar.

- Dificuldade na implementação de Projetos por falta de interesse da equipe docente, técnico e de apoio.

- Poucos exemplares de leitura.- Que o PPP contenha os conteúdos estruturantes de todas as disciplinas.

- Rever e reorganizar projetos.

-Disponibilizar o PPP para todos os professores e funcionários, possibilitando a leitura e conhecimento do mesmo.

- Discussão e sistematização do PPP através de outros exemplares expostos na sala dos professores, secretaria, pessoal de apoio e coordenação pedagógica.

- Anexar os conteúdos estruturantes das disciplinas no PPP.

- Implementar e realimentar o PPP de acordo com a necessidade da escola.

Regimento Escolar

Instâncias Colegiadas: Conselho Escolar/Auto defensor/ APAF

- Desconhecimento de alguns profissionais da educação quanto aos artigos contidos no Regimento Escolar.

- Grêmio Estudantil desativado.

- O não cumprimento do Regimento Escolar.

- Que nem todos os membros dos Conselhos foram comunicados sobre as reuniões.

- Falta conhecimento sobre o que são essas instâncias e qual a função de cada membro participante.

- Grêmio Estudantil desativado.

- Democratização da APMF e Conselho Escolar.

- Estudar o Regimento Escolar na hora-atividade e reunião Pedagógica.

- Reativar o Grêmio Estudantil, através da orientação, estudos da função do mesmo, com auxílio de professores responsáveis por período.

- Cobrar cumprimento e executar os artigos contidos no Regimento.

- Discutir com cada membro dentro das suas instâncias, quais são suas atribuições e que venha ao conhecimento dos demais, quais ações essas instâncias estão tomando.

- Ativação do Grêmio Estudantil e avaliação das suas ações junto a comunidade escolar.

- Informar as pessoas das datas de eleição (professores, pais, etc.)

- Informar os interessados das funções de cada

- Delimitação das funções de cada instância.

instância.

Entidades externas (Ministério Público, Patrulha escolar, Conselho Tutelar, Ação Social, Igreja)

- Falta conhecimento sobre as atribuições de cada entidade.

- Maior participação e interação entre estas entidades e a comunidade escolar.

- Momento de discussão sobre a atribuição de cada entidade.

- Promover palestras com representantes de cada entidade.

- Desenvolver palestras com a comunidade geral.

- Desenvolver projetos no contra-turno com os alunos.

- Maior apoio das entidades envolvidas com a comunidade escolar.

Tópicos discutidos

Problemas levantados Ações do Colégio Panorama em 2008

Cumprimento do Calendário Escolar em dias letivos e horas-aulas.

- Falta de professor, o aluno fica no pátio.

- Organizar a reposição através de módulos aos sábados ou com o professor da disciplina.

- O professor que vai faltar pode deixar um colega da mesma área para substituí-lo.

Relação Escola-Comunidade.

- Falta de integração entre comunidade e escola.

- Pouca participação entre comunidade escolar e comunidade em geral.

- Convidar os pais quando houver apresentações de projetos.

- Promover palestras referentes a família, relacionamentos e demais assuntos que se fizerem necessários para o bom entrosamento entre escola/comunidade.

- Organizar eventos/reuniões sistematizadas.

- Promover eventos que estimulem a vinda dos pais (Páscoa, dia das mães, Dia dos Pais, Dia do estudante, gincanas com participação dos pais e familiares).

- Divulgar e estimular essas atividades através de convites antecipados.

Tópicos discutidos

Problemas levantados Ações do Colégio Panorama em 2009

Proposta Pedagógica Curricular/ Plano de Trabalho Docente.

- Falta de conhecimento do professor sobre a Proposta Pedagógica Curricular/ Plano de Trabalho Docente.

- Falta de comunicação entre os professores da área.

- Democratizar o conhecimento sobre a proposta através de encontros para cada segmento e o que for comum a todos num encontro geral.

- Proporcionar horários que possibilitem os encontros de professores da mesma área. Hora-atividade na escola e disponibilidade no município.

Avaliação Escolar.

- Alguns professores ainda vêem a avaliação voltada somente para a questão da nota como reflexo.

- Falta de conhecimento da avaliação diagnóstica e contínua.

- Grande número de aprovação pelo Conselho de Classe.

- Reflexões com os professores levando os mesmos a perceberem o papel da avaliação.

-Deverá ter clareza para o aluno como será a avaliação de cada professor (se houver mudanças, o aluno deverá ser comunicado.)

- Rever a questão dos alunos aprovados pelo Conselho, criando critérios para esse tipo de aprovação.

Conselho de Classe e Hora-Atividade.

- O tempo é gasto discutindo notas e não novas formas de estímulo à aprendizagem.

- Propor um novo formato de Conselho de Classe, onde se efetive sua verdadeira função (a busca de alternativas para que se solucionem os problemas de ensino-aprendizagem).

Tópicos discutidos

Problemas levantados Ações do Colégio Panorama em 2009

Hora- atividade.

- Pouca carga horária para a preparação das atividades.

- Não há encontro de professores da mesma área.

- Concentrar as H. A. de 2 em 2 para melhor rendimento (dentro do horário).

- Equipe Pedagógica deve promover a interação desses professores a partir da adaptação dos horários.

Recuperação de estudos

- Recuperação paralela nem sempre cumpre seu propósito: de recuperar a compreensão dos conteúdos (recupera-se a nota).

- a prática não está condizente com a recuperação paralela de estudos.

- Delegar a função de monitores aos alunos que tenham maior facilidade de aprendizagem.

- Deverá constar no plano docente o sistema de recuperação e sua avaliação.

Sala de apoio e sala de recurso.

- Falta integração entre os envolvidos no processo.

- Maior entrosamento entre professor da sala de apoio e os demais professores do aluno.

- Alunos que precisavam não estavam e os que não tinham problemas de rendimento estavam freqüentando.

- Falha no contato da sala de recursos com professores do Ensino Regular.

- Falta de materiais adequados.

- Integrar os envolvidos no processo.

- Melhorar o contato entre o professor da sala de apoio/recurso e os demais professores, seno a equipe pedagógica mediadora desse processo.

- Realização da prova diagnóstica para escolher os alunos que realmente necessitem.

- Maior entrosamento entre professores do Ensino Regular e de recursos, bem como maior envolvimento da família dos alunos assistidos.

- Materiais e equipamentos para a sala de recursos.

Registros e acompanhamentos de alunos incluídos.

- Não temos alunos incluídos.

- Não há diferenciação entre alunos regulares e os incluídos.

- Falta de orientação para os professores que trabalham com alunos inclusos.

- Se houver aluno incluído, que se faça a inclusão somente após ter pessoal de apoio preparados e espaço físico (material pedagógico).

- Metodologia e avaliação educacional diferenciados.

-Capacitar e apoiar os profissionais que trabalham com esses alunos.

Reuniões Pedagógicas/ Semanas Pedagógicas.

- Reuniões e Semanas Pedagógicas com tempo insuficiente para discutir bem todos os assuntos.

- Falta de treinamento específico para o pessoal técnico-administrativo e técnico-laboratório.

- Falta de espaço para discussão dos problemas por período e/ ou grupo de trabalho: funcionários e professores.

- Proporcionar um tempo maior para a realização das atividades das reuniões e semanas pedagógicas.

- Organizar a Semana Pedagógica com os estudos propostos, mas também reservar espaço para as discussões que dizem respeito aos grupos de trabalhos da escola.

- Pedidos à SEED materiais com conteúdos específicos para técnico administrativo e agentes de apoio.

- Semana pedagógica: Trazer profissionais das diferentes áreas para fazer debates referentes à educação (formação de professores, políticas educacionais) entre outros.

Enfrentamento à evasão

- Alunos que trabalham, desinteresse pelos estudos.

- Demora na identificação do problema (evasão) pela Equipe Pedagógica por falta de comunicação dos professores.

- Descaso da família.

- Alunos que fazem matrícula e freqüentam só o 1º bimestre para fins de trabalho.

- Trabalho de conscientização com os alunos e pais ou responsáveis sobre a importância dos estudos.

- Chamar os pais para estabelecer um contato mais direto com a família agilizando o processo de retorno.

- Acionar o Conselho Tutelar e o FICA quando necessário.

- Levantamento dos alunos que evadiram o ano anterior e estão matriculados esse ano.

- Observar os motivos e veracidade dos fatos.

-A equipe deverá ficar atenta a esses alunos, assim como os professores e a secretária.

Tópicos discutidos

Problemas levantados Ações do Colégio Panorama em 2009

Jornadas Pedagógicas

- Muito material e conteúdo para pouco tempo.

- Ausência total de pedagogas na escola.

- Enviar o material para a escola com antecedência.

- Encontros com duração de 4 horas para alternância dos profissionais para realizar as jornadas.

Grupos de Estudos

- Falta de material (textos xerocados).

- Falta de professor ministrante, para não ficar no senso comum.

- cursos paralelos com encontros muito distantes.

- Falta de cursos para funcionários.

- Solicitar com antecipação ao NRE.

- Curso de temática em um semestre e das disciplinas em outro.

- Ofertar cursos de capacitação para funcionários.

Simpósios/ Seminários/ Encontros/ cursos.

- Falta de incentivo à participação de encontros da área (sem certificação) – falta representantes da escola.

- Acompanhamento pedagógico – propiciar momentos de interação.

- GTR: nem todos os professores tem computador em casa.

- Pouquíssimas vagas ofertadas nos simpósios e seminários.

- Falta de clareza na escolha de professores inscritos.

- Maior disponibilidade da sala de informática.

- Possibilitar um curso de informática para professores.

- Proporcionar maior número de vagas para os simpósios e seminários.

- Transparência quanto aos critérios para participar dos cursos/seminários.

PDE/GTR

- Poucas vagas ofertadas no PDE.

- GTR: pouco tempo para resolução das atividades dos módulos.

- Falta de contato com os tutores.

- Auto índice de desistência por parte dos professores que não dominam a tecnologia e não tem computador.

- Ofertar vagas a todos os aprovados.

- Repensar as atividades para os professores, levando em consideração suas atividades na instituição.

- Redefinir as atividades do moodle com treinamento para os professores inscritos no GTR por parte dos núcleos regionais.

Produção de material (Folhas/OAC)

- Motivação e falta de disponibilidade/ tempo para desenvolver estes materiais didáticos.

- Pouca divulgação do material disponível no portal “dia a dia educação”.

- Critérios muito rígidos para elaboração desses materiais.

- Falta de valorização do Folhas realizado no grupo de estudos (2006)

- Tendo em vista que este material é de caráter individual é necessário o interesse do professor.

- Promover a divulgação desse material com treinamento dos professores na sala de informática.

- Interferir junto aos órgãos competentes.

Projetos específicos da escola

- Falta de espaço físico e material.

- Alunos com defasagem de conteúdos.

- Falta de execução dos projetos constantes no PPP.

- Adaptar o espaço físico e material do Colégio.

- Execução dos projetos do PPP.

- O projeto deve ser transformar em Programa de educação, com contextualização histórica, fundamentos teóricos-metodológicos, metodologias claras e diversificadas, avaliação contínua do

programa com datas específicas para atividades e avaliações.

Semana cultural e esportiva

- Espaço não adequado para danças, teatros e a falta de espaço físico para realização das atividades esportivas.

- Participação de alunos nos jogos inter-classes e eventos.

- Falta de comunicação dos alunos que participam dos jogos escolares.

- Valorizar os alunos que participam de atividades culturais.

- Adequar o salão para realização das atividades culturais.

- Viabilizar junto aos órgãos competentes um espaço para construção de quadras esportivas adequadas.

- Só os alunos que apresentassem rendimento escolar (6,0) ou (5,0) poderiam participar de todos os jogos em todas as disciplinas.

- Disponibilizar em forma de edital os nomes dos alunos participantes dos jogos no mural da sala dos professores.

- Incentivar os alunos a participarem dos eventos promovidos pela escola e pela SEED.

Tópicos discutidos

Problemas levantados Ações do Colégio Panorama em 2009

Programas Institucionais da SEED: FERA/ COM CIÊNCIA/ JOGOSPs/CELEM

Número restrito de vagas por colégio, tanto no FERA quanto no Com Ciência.

- Falta de recursos.

- Incentivo à participação dos cursos oferecidos para os alunos.

- Jogos Colegiais nas Férias.

- Reivindicar maior número de vagas por escola.

- Disponibilizar maior apoio em relação a esses projetos.

- Oferecer condições para as realizações dos eventos.

- Promover os finais de Jogos Colegiais dentro do Calendário Letivo (julho)

Desafios educacionais contemporâneos: educação ambiental, sexualidade, enfrentamento à violência na escolas, prevenção ao uso indevido de drogas, educação fiscal, História e Cultura Afro-brasileira e Africana.

- Poucas palestras sobre:- Sexualidade;- Prevenção ao uso indevido de drogas;- Violência nas escolas.

- Palestras com profissionais qualificados, psicólogos, médicos, pedagogos, etc.

Tópicos discutidos

Problemas levantados Ações do Colégio Panorama em 2009

- Materiais e ambientes didático-pedagógicos: Laboratório de Ciências e de Informática/ TV Paulo Freire. TV Pendrive, acervo da biblioteca, Livro Didático Público.

- O laboratório de Ciências apresenta defasagem de material na área física. Quanto aos materiais didáticos pedagógicos percebe-se falta de materiais na área de Geografia. O laboratório de informática não está sendo usado por motivos técnicos. TV Pendrive ainda não foram instaladas. O acervo da biblioteca é razoável e o livro didático público para alguns professores não está sendo usado como apoio.

- Funcionamento da biblioteca (falta de funcionários)

- Turmas numerosas para as dimensões do laboratório de ciências.

- Cobrar do governo os materiais que faltam para os laboratórios. Solicitar um funcionário para trabalhar no laboratório de informática e também técnico para consertar os computadores.

- Reivindicação de revisão da demanda/porte da escola.- Capacitar professores e funcionários para uso do laboratório de informática.

- Divisão da turma no momento de aula prática( a técnica ficaria na sala de aula com a outra metade da turma enquanto que o professor estaria no laboratório).

Tópicos discutidos

Problemas levantados Ações do Colégio Panorama em 2009

Recursos financeiros: Fundo Rotativo/PDDE

- O Fundo Rotativo que vem para a escola é muito pouco para manter um Colégio com este porte. O recurso do PDDE é insuficiente para realizar reformas e comprar os materiais que a escola necessita.

- Falta de edital de prestação de contas.

- Socializar os recursos que vem para a escola e mobilizar a comunidade: Conselho Escolar, Grêmio, APMF, Associação de moradores para reivindicar mais recursos.

- Colocar a prestação de contas no edital.- Maior transparência quanto à aplicação dos gastos.

- Faltam momentos de interação entre

- Disponibilizar um local adequado para atendimento aos pais (sala da supervisão, sala de recursos, sala de

Outros

pais/professores.

- Falta privacidade no momento do atendimento.

- Falta de leitura.

apoio, laboratório de ciências).

- Desenvolver um dia de leitura onde uma aula/semanal teria essa finalidade.

3.2 - PLANO DE AÇÃO DO PEDAGOGO - COL. ESTADUAL DO JARDIM PANORAMA – ENS. FUNDAMENTAL E MÉDIOTópicos discutidos

Problemas levantados Ações do Colégio Panorama em 2008/ 2009

Semana Pedagógica

- Pouco tempo para discutir os assuntos na escola antes da Semana Pedagógica.

- Muitos assuntos para serem discutidos com os participantes do curso.

- Assuntos de pouco interesse do pessoal de apoio.

- Solicitar junto ao NRE/ SEED agilidade no envio do material ao Colégio.

- Direcionar da melhor maneira possível os assuntos a serem trabalhados.

- Solicitar ao NRE/SEED materiais pertinentes ao pessoal de apoio da escola.

Reunião Pedagógica

- Dificuldade em unificar os problemas do colégio, devido a faixa etária dos alunos por período.

- Direcionar o trabalho de acordo com as dificuldades do período.

- Conselho/ Pré-Conselho/ Pós- Conselho.

- Reclamação dos professores quanto ao preenchimento da ficha do pré-conselho.

- Falta de unificação do conselho de classe.

- pouco tempo para realização do Conselho.

- Atendimento dos pais que

- Conscientizar da real necessidade de preenchimento da ficha para subsidiar o Conselho.

- Buscar alternativas para minimizar/solucionar os problemas de aprendizagem.

- Agilizar o Conselho de Classe de acordo com as fichas do Pré-Conselho na tentativa de minimizar os problemas e traçar metas para o próximo bimestre.

- Deixar o registro de acompanhamento dos alunos

comparecem fora do período que o filho estuda.

sempre em dia para poder mostrar aos pais.

- sala de apoio- Pouca participação dos alunos.

- Pais desinteressados pela aprendizagem dos filhos.

- Conscientizar os pais por meio de reuniões e chamadas constantes na escola do compromisso em enviar os filhos para as aulas.

- Manter contato permanente com os professores das disciplinas e da sala de apoio.

- Órgãos complementares: APMFsConselho Escolar.

- Dificuldade dos pais em assumir o compromisso de participar do Conselho e APMF (ser membros).

- Conversar, incentivar e esclarecer sobre a importância desses órgãos e suas funções para implementar a educação.

Grêmio- Viabilizar o funcionamento do Grêmio do Colégio.

- Reativar o Grêmio Estudantil e propor ações de acordo com o regimento escolar.

- Auxiliar os representantes convocando as alunos para a eleição do Grêmio.

Atendimento aos pais

- Não atendimento as convocações feitas.

- Comparecimento dos responsáveis quando solicitado em horário diferente ao de aula do aluno.

- Falta de autoridade e compromisso com a educação do filho.

- Fazer uma 2ª convocação via telefone e por correio, caso não seja atendida, acionar os órgãos competentes.

- Atendimento aos pais aos sábados ou após o horário comercial.

- Proporcionar palestras sobre temas específicos com profissionais de diferentes áreas.

Atendimento aos alunos.

- Indisciplina na sala de aula.

- Não realização das atividades propostas pelos professores.

- Baixo rendimento escolar do

- Atendimento individual ou em grupos dos alunos que estão descumprindo as normas do regimento escolar.

- Acompanhamento dos alunos com vistos nos cadernos.

- Reunião coletiva com os pais.

aluno.

- Falta de compromisso dos pais quando são chamados ao Colégio.

- Falta de respeito: aluno x aluno; aluno x professores; aluno x funcionários.

- Palestras com o Conselho Tutelar e Patrulha Escolar.

- Encaminhamento dos alunos da 5ª série para a sala de apoio.

- Convocação aos pais por meio de bilhetes. Fone e correio.

- Envio da ficha do FICA.

- Viabilizar a conscientização nos alunos quanto a atitudes de cooperação, sociabilidade, respeito mútuo e as diferenças individuais, responsabilidade e tolerância por meio de dinâmicas, leitura de textos e reflexões.

- Projeto Político Pedagógico.

- Falta de tempo para reelaboração coletiva das mudanças que se faz necessário para atualização.

- Falta de interesse em conhecer o PPP por parte de professores e funcionários.

- Disponibilizar maior tempo nas reuniões pedagógicas no início do ano ou em julho,

- Disponibilizar o PPP na sala dos professores para ser lido na hora-atividade.

- Abordagem do assunto nas reuniões pedagógicas sempre que possível.

Regimento Escolar

- Fazer cumprir alguns artigos principalmente aos que se referem a direitos e deveres dos alunos, pais, professores, direção e funcionários.

- Retomar os artigos necessários para conscientização dos envolvidos.

- Solicitar palestras com Conselheiros Tutelares sobre os direitos e deveres da criança e do adolescente e também dos pais.

- Ler o regimento e tomar providências junto a direção e NRE quando algum funcionário, professor não cumprir as funções competentes a ele.

- Disponibilizar o material na sala dos professores.

- Construção coletiva do regulamento interno da escola.

Assessoria e acompanhamento ao professor.

Hora-atividade

Horário das aulas

Plano de Trabalho Docente

Livro de chamada

- Falta de disponibilidade (tempo) do pedagogo para atendimento do professor em hora-atividade.

- Descompromisso de alguns professores no cumprimento da hora-atividade, saindo antes do horário de término ou fazendo mau uso desse horário.

- Dificuldade no cumprimento do horário por parte de alguns professores e alunos.

- Falta de informação do professor e pedagogos para estarem revendo o PTD.

- Falta de informação entre os coordenadores da área e os pedagogos.

- Descompromisso do professor em estar refazendo o livro depois de registrado as anotações do pedagogo.

- Se programar melhor nas atividades diárias para conversar com o professor na HÁ.

- Conversar com o professor, chamando sua atenção para essa conquista da classe da educação.

- Fazer respeitar o horário principalmente na entrada e saída das aulas.

- Conversar com os professores de cada área do conhecimento sobre como se deve fazer o PTD.

- Conversar com os coordenadores das áreas no NRE

- Conversar com o professor, caso haja reincidência, advertência em ata.

Temas da contemporaneidade

Agenda 21

- Falta de materiais e recursos para explorar esses temas em sala de aula.

- Descompromisso das políticas públicas quando se necessita de seu apoio.

- Procurar materiais em livros, internet, filmes e troca de experiências.

- Explorar os temas pelos professores de acordo com os conteúdos trabalhados nas disciplinas em sala de aula ou de maneira interdisciplinar.

- Conversar pessoalmente com órgãos competentes e enviar documentos necessários para se efetivar a Agenda 21 na escola.

Drogas

Sexualidade

Cultura afro-brasileira, indígena

- Venda de trocas em frente ao Colégio e na praça por alguns alunos ou pessoas da comunidade.

- Alto índice de adolescentes grávidas no colégio.

- Pouco material divulgado sobre o assunto.

- Envolver a patrulha escolar para fazer rondas na entrada e saída dos alunos.

- Trabalho da Patrulha Escolar com o PROERD.

- Trabalhar com palestras e filmes que abordem o assunto; conversar com os alunos sobre a responsabilidade de se cuidarem para não engravidarem.

- Abordagem dos temas pelos professores de acordo com os conteúdos trabalhados nas disciplinas em sala de aula.

3.3 - COLÉGIO ESTADUAL DO JARDIM PANORAMA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSARANDI – PR

PDE - PLANO DE AÇÕES PARA O 2º SEMESTRE DE 2009.

PROBLEMAS LEVANTADOS (PONTOS FRÁGEIS)

AÇÕES DA APMF/CONSELHO ESCOLAR/ DIREÇÃO/COORDENAÇÃO/PROFESSORES

RESULTADO ESPERADO

1- Ensino e aprendizagem.

1.1- Definir os conteúdos para cada disciplina e para cada série.

1.2- Plano de Trabalho Docente e Proposta Pedagógica Curricular – falta de acordo entre os instrumentos de avaliação, conteúdo, objetivos e critérios de avaliação.

1.3- Livro de registro do professor diferente do Plano de Trabalho Docente.

1.4- Impontualidade dos professores para começar e terminar as aulas.

1- Ensino e aprendizagem.

1.1 – Imprimir do portal dia-a-dia educação os conteúdos das disciplinas e estudar uma possível construção de pautas com os conteúdos a serem trabalhados por bimestres.

1.2 – Equipe pedagógica irá sentar junto com os professores na hora-atividade para conversarem sobre o plano de trabalho docente, fazendo as correções e sanado as dúvidas existentes.

1.3 – Reunião com os professores para falar sobre a importância de se planejar as aulas e que estas devem ser trabalhadas em sala de aula e não fugir dos conteúdos, objetivos, metodologias (apesar do plano de trabalho ser flexível). Equipe pedagógica sentar junto com os professores e comparar o plano de trabalho docente com o livro registro para a melhoria da qualidade de ensino.

1.4 – Direção ser mais rigorosa na cobrança da pontualidade. Chamar o professor em particular para seus compromissos com a escola e com os alunos.

Maior clareza dos conteúdos e facilidade de visualização devido as pautas.

Concordância entre o PTD e PPC.

Livro de registro do professor parecido com os conteúdos do PTD.

Aulas iniciando e terminando no horário.

1.5- Falta constante de professores que comprometem o tempo de estudo dos alunos.

1.6- Professores devem explicar aos alunos os objetivos dos conteúdos e critérios de avaliação numa linguagem simples e clara.

1.7- Problemas de disciplinas dentro de sala de aula.

1.8- Não utilização de materiais didáticos diferenciados pelos professores para estimularem os alunos e estabelecer relações com as atividades.

1.9- Impossibilidade de aproveitar os espaços externos para realizar atividades cotidianas e extra-escolares.

1.10- Impossibilidade dos professores acompanharem o progresso dos alunos e saber quantos e quais alunos estão em dificuldade em cada disciplina/conteúdo.

1.11– Professores que não cumprem H.A. (hora-atividade)

1.12- Disciplinas que tem alta taxa de reprovação.

1.13- Uso de filmes na TV pendrive que não está no PTD.

1.5 – Os professores estão amparados nas faltas com atestados médicos. Mas os que faltam sem atestados, irão repor as aulas em período contrário ou no dia da disponibilidade. Se houver recusa, as faltas são enviadas no relatório mensal de faltas.

1.6 – Fazer um trabalho com os professores sobre o Plano de Trabalho Docente na perspectiva de Gasparin e textos que explicitam os passos do planejamento e a importância da problematização, objetivos, avaliação dos conteúdos estudados para o entendimento dos alunos.Estuda-se confecções de pautas a serem entregues aos alunos, com a relação dos conteúdos trabalhados, objetivos e critérios de avaliação de cada professor.

1.7- Confecção do Espelho da Turma com as fichas de cada aluno por turma, no qual os professores levam à sala e anotam os problemas de disciplinas, e a coordenação pedagógica toma as medidas necessárias.

1.8 – Mostrar os materiais didáticos para os professores, elaborar listas de sugestão de trabalho com os materiais, construções de jogos com os alunos.

1.9 - Enviar ofícios aos órgãos competentes para a compra dos terrenos ao redor do colégio ou fechamento da rua para ampliação do mesmo. Adequar o salão do colégio para a realização das atividades culturais.

1.10 – Construção de mapa das turmas no Conselho de Classe (por cores) explicitado por alunos e disciplinas, também por gráficos (geral da sala).

1.11 – Conversa em particular com assinatura em ata do professor envolvido, se continuar não cumprindo há é enviado falta no relatório mensal de faltas.

1.12 – Realização de gráficos por cores e de barras para a nítida visualização da alta taxa de reprovação. Conversa da direção, equipe pedagógica, Conselho Escolar com o professor da disciplina com alta taxa de reprovação (ata). Retomada de conteúdos, revisão da metodologia utilizada e novas formas de avaliação.

1.13- Conversa com o professor mostrando o PTD e questionando o objetivo do filme e a relação que ele faz com o conteúdo estudado.

Decaída de faltas e melhoria da qualidade de ensino.

Entendimento da perspectiva histórico-cultural e melhoria do trabalho docente e entendimento dos conteúdos pelos alunos.

Melhorar a disciplina dentro de sala de aula.

Trabalhar atividades diferenciadas, atrativas e lúdicas.

Ampliar os espaços externos.

Melhorar o rendimento escolar dos alunos com baixo rendimento escolar.

Cumprimento das horas-atividades.

Aumentar o índice de aprovação nas disciplinas críticas.

Evitar o desperdício de horas aulas com filmes sem propósitos pedagógicos.

2 – Gestão e administração escolar.

2.1- Alunos com dificuldades de aprendizagem que não recebem acompanhamento e encaminhamento diferenciados.

2.2- Impossibilidade da direção e equipe pedagógica em acompanhar com frequência a prática dos professores de acordo com o PPP, PTD, PPC.

2.3- Reunião da direção e equipe pedagógica para definir critérios do trabalho pedagógico.

2.4- Falta de conservação e organização da limpeza da escola pelos alunos.

2.5- Não cumprimento das normas contidas no Regimento Escolar.

2.6- Não cumprimento das normas em relação a atrasos e faltas dos professores e alunos.

2 – Gestão e administração escolar.

2.1- Alunos com dificuldades, os professores irão adaptar o currículo para as necessidades deles. Encaminhamento de alunos para a sala de apoio.

2.2- Indicar uma pessoa do Serviço de apoio para realizar tarefa de inspetor de aluno, desafogando o trabalho da equipe pedagógica em acudir “incêndios” entre professores e alunos, para que os pedagogos possam realizar seu trabalho a contento.

2.3 – Realização de reuniões a cada 2 semanas.

2.4- Reunião com o Grêmio Escolar juntamente com um professor responsável para que estes trabalhem com os alunos a conscientização da organização e limpeza da escola. Elaboração de projetos sobre o tema.

2.5 – Reunião da direção e Conselho Escolar com os professores, pais e alunos sobre o cumprimento das normas. Confecção de cartilhas com o Regimento Escolar para ser distribuídas no início do ano.

2.6 – fazer cumprir as normas: 10 minutos de tolerância para alunos e professores, se houver reincidência do mesmo aluno ou professor, registrar em ata. Para alunos trabalhadores, do período noturno, entrada as 19:30hs ou na 2ª aula.

Melhoria do rendimento escolar dos alunos com dificuldades de aprendizagem.

Equipe pedagógica fazer realmente o seu trabalho.

Maior entrosamento entre as pedagogas e direção para cumprir suas funções.

Participação e conscientização dos alunos.

Cumprimento das normas do regimento Escolar.

Cumprimento das normas.

3 – Gestão e administração escolar: Pais e comunidade.

3.1- Pouco comparecimento e participação dos pais nas reuniões as quais são convidados.

3.2 – O não comparecimento dos pais na assinatura do boletim dos alunos no período noturno.

3 – Gestão e administração escolar: Pais e comunidade.

3.1- A APMF e Conselho Escolar realizam um trabalho com os pais e avisem das reuniões da escola nas igrejas e associações de bairros.

3.2- Pedagogas ligar para os pais convidando-os a virem assinar os boletins e conversarem sobre o rendimento escolar.

Aumentar a participação dos pais nas reuniões da escola.

Melhorar o rendimento escolar dos alunos e trazer os pais à escola.

4 – Gestão e administração escolar: Profissionais da escola .

4.1- Profissionais da escola não cumprem as suas funções e atribuições legais.

4 – Gestão e administração escolar: Profissionais da escola.

4.1 – Conversa da direção, APMF e Conselho Escolar com os profissionais sobre o cumprimento a contento de suas funções. Reincidência, será advertido em ata ou colocado a disposição.

Término de brigas e discussões sobre o não cumprimento das funções.

4.2- falta de tempo da direção e Conselho Escolar em acompanhar a efetivação do trabalho de seus profissionais.

4.3- Alguns professores não demonstram ter domínio das matérias que ensinam, causando indisciplina por parte dos alunos.

4.2 – Conciliar a agenda diária da direção para ouvir os profissionais da educação, elogiar o trabalho, chamar a atenção para melhorar.

4.3 – Trabalho para a Equipe Pedagógica junto com o professor. Rever a metodologia, o conteúdo, a didática em transmitir o conteúdo. Conversa com a turma trabalhada e com os alunos indisciplinados juntamente com os pais.

Melhoria do andamento do trabalho escolar. Melhor a auto-estima.

Acabar com a indisciplina dentro de sala de aula.

5 – Gestão e Administração Escolar: Processos escolares.

5.1- Pouca participação dos representantes do Conselho Escolar.(pais)

5 – Gestão e Administração Escolar: Processos escolares.

5.1 – Fazer reuniões em horário que a maioria possa participar. Aumentar a participação dos representantes do Conselho Escolar.

6 – Gestão e administração escolar: Infra-estrutura.

6.1- Os alunos em sua maioria não tem consciência de sua participação na conservação do patrimônio escolar.

6 – Gestão e administração escolar: Infra-estrutura.

6.1 – Trabalho com o Grêmio Estudantil junto aos alunos fazendo gincanas ou Olimpíadas sobre a Consciência da conservação do patrimônio escolar.

Conscientização dos alunos em conservar o patrimônio escolar.

7 – Resultados.

7.1- A taxa de abandono continua estável na escola.

7.2- Os dados de desempenho demonstram que ainda não há elevação na taxa de aprovação em todas as séries e disciplinas.

7 – Resultados.

7.1 – Equipe pedagógica ligar para os pais dos alunos para saber o motivo do abandono. Fazer a Ficha FICA, acionar o Conselho Tutelar.

7.2 – Mostrar o gráfico de desempenho (igual a do Conselho de Classe), conversar com os professores, rever conteúdos, metodologias, didáticas e formas de avaliação.

Diminuir a taxa de abandono.

Aumentar a taxa de aprovação dos alunos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Quando o coletivo do Colégio Panorama se reuniu para a construção do Projeto

Político Pedagógico aqui apresentado, preocuparam em fundamentá-lo no princípio de

ofertar um modelo de educação que dê conta de contribuir para a formação de cidadãos

conscientes do seu papel na sociedade, através da construção, disseminação do

conhecimento e (re) leitura de mundo, num processo contínuo de aprendizado e

envolvendo professores, alunos, funcionários e toda a comunidade.

Com isso, sentimos a necessidade de empreender uma proposta de trabalho

coletivo, a qual possamos ofertar subsídios para vencer as barreiras e entraves que

inviabilizam a construção de uma escola pública que eduque de fato para o exercício

pleno da cidadania e seja instrumento real de transformação social.

Por isso, esse Projeto Político Pedagógico está fundamentado numa metodologia

participativa, de uma responsabilidade assumida coletivamente e embasado nos

pressupostos teóricos da pedagogia histórico-crítica, na qual enfatiza-se os seguintes

aspectos: a aprendizagem significativa, onde todo conhecimento deve ser questionado: o

interesse pelas múltiplas dimensões do saber, a importância da aprendizagem para a

vida e sua possível aplicabilidade para a solução dos problemas sociais.

Por fim, entendemos que a visão defendida pela nossa instituição em torno da

formação de nossos alunos, tanto em relação ao Ensino Fundamental, como no Ensino

Médio, é de formar indivíduos mais participativos socialmente, críticos,

transformadores de novas realidades, sem haver qualquer benéfico de partes,

construindo um mundo mais justo e igualitário.

Para facilitar o manuseio do Projeto Político Pedagógico e das Propostas

Curriculares dos Ensinos fundamental e Médio, o documento foi dividido em duas

partes, onde as Propostas Curriculares encontram-se em outro documento a parte,

seguindo a seqüência das páginas no índice do documento.

4 - APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS CURRICULARES DOS ENSINOS FUNDAMENTAL E MÉDIO DO COLÉGIO PANORAMA.

Tendo como pressuposto básico que o papel da escola é a socialização do conhecimento

elaborado historicamente pela humanidade, conforme as necessidades postas em

determinados momentos pelas relações sociais estabelecidas entre as classes e com a

natureza, os professores do Estado do Paraná, incluindo os do Colégio Panorama,

organizaram as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a Rede Pública

Estadual de Ensino.

Vemos nas Diretrizes Curriculares do Colégio Panorama, a preocupação com a

organização dos conteúdos, da metodologia e os critérios de avaliação apontados

propõem a possibilidade de respeitar os diferentes ritmos e limites da aprendizagem dos

educandos, sem perder de vista o direito ao conhecimento acumulado socialmente pela

humanidade ao longo da história.

Nessa perspectiva, o ensino e a aprendizagem não podem e nem devem acontecer de

forma mecânica e burocrática, unilateral, mas sim, por meio da construção coletiva em

todos os momentos, nos quais o professor possa realmente exercer a função de mediador

entre o educando e o conhecimento científico , aproximando-o e aprimorando-o cada

vez mais na humanização com vistas a torná-lo um cidadão pleno, consciente de seus

deveres e direitos com igualdade de condição para participar das decisões políticas e

sociais, capaz de decidir por um projeto de sociedade e de educação que assegure a

justiça social, econômica e política.

Tendo esse pensamento, suscita questões teóricas e políticas que precisam ser

equacionadas, entre elas a que diz respeito à conceituação de Currículo.

Segundo J. Gimeno Sacristán (2000), o currículo é um é um conceito de uso

relativamente recente, se considerarmos a significação que tem em outros contextos

culturais e pedagógicos nos quais conta com uma maior tradição e afirma esta

precaridade nos diversos conceitos como:

(...) currículo... conjunto de conhecimentos ou matérias a serem superadas pelo aluno dentro de um ciclo – nível educativo ou

modalidade de ensino é a acepção mais clássica e desenvolvida, o currículo como programa de atividades planejadas devidamente seqüenciadas, ordenadas metodologicamente tal como se mostram num manual ou num guia do professor, o currículo como resultados pretendidos de aprendizagem; o currículo como concretização do plano reprodutor para a escola de determinada sociedade, contendo conhecimentos, valores e atitudes; o currículo como experiência recriada nos alunos por meio da qual podem desenvolver-se; o currículo como tarefa e habilidade a serem dominadas – como é o caso da formação profissional; o currículo como programa que proporciona conteúdos e valores para que os alunos melhorem a sociedade em relação à reconstrução social da mesma. (SACRISTÁN, 2000: 14).

Assim, no aprofundamento das discussões sobre currículo, considera-se superada a

noção de que essas diretrizes resume-se a objetivos, metodologias e conteúdos

necessários para o desenvolvimento dos saberes escolares. É preciso pensar o currículo

de uma maneira muito mais ampla, refletir sobre a seleção, nunca inocente, dos

elementos que compõem a prática pedagógica, na medida em que, como se vê, o

discurso sobre currículo, mais que mera descrição, é construção de uma identidade.

Identidade este que deve refletir na especificidade do trabalho educativo de cada

disciplina, mas sempre na busca da totalidade, rompendo com a cultura da fragmentação

que está posta na prática escolar.

Após os estudos de textos sobre currículos, apostilas enviadas pela SEED, até a

elaboração das Diretrizes Curriculares, os professores, pedagogas, direção e

funcionários deste Estabelecimento de Ensino, pressupõem a defesa de uma educação

pública, gratuita e de qualidade como possibilidade de o sujeito conhecer o contexto

social em que está inserido, as injustiças e assimetrias existentes, a fim de se criar

condições de interferir nesse contexto, para transformá-lo. A educação pretendida está

pautada na igualdade e na solidariedade, como princípios que orientariam o educando-

sujeito para interferir na sociedade capitalista procurando transformá-la, e não apenas

para reproduzir o sistema atual, que coloca o capital acima do sujeito.

Sabe-se que a educação não é o único meio para resolver os problemas sociais; no

entanto, a escola é um dos espaços propícios para a formação do cidadão e, porque não

dizer, para o fomento da construção de uma sociedade mais humana e menos

excludente. É necessário, então construir:

(...) uma escola consciente do seu papel político na luta contra as desigualdades sociais e econômicas, e que, por isso, assume a função

de proporcionar às camadas populares, através de um ensino eficiente, os instrumentos que lhes permitam conquistar mais amplas condições de participação cultural e política e de reivindicação social. (SOARES, 2002, p. 73)

Pensar em escola dentro desses parâmetros é acreditar em uma escola transformadora,

que reconhece os problemas sociais e suas limitações dentro desse contexto, mas

mesmo assim luta em direção à mudança.

Pensando nisso, essa Proposta Pedagógica Curricular para o Ensino Médio está

organizada em dois blocos de disciplinas semestrais ofertadas concomitantemente,

sendo a Matriz única para todas as escolas com essa organização.

O Bloco 1 prevê as disciplinas de Biologia, Educação Física, Filosofia, História, Língua

Estrangeira moderna e Língua Portuguesa e o Bloco 2 as disciplinas de Arte, Física,

Geografia, matemática, Sociologia e Química.

A carga horária anual da disciplina ficará concentrada em um semestre, garantindo o

número de aulas da matriz curricular, pois os blocos de disciplinas são ofertados de

forma concomitante nos dois semestres.

Cada Bloco de Disciplinas deverá ser cumprido em, no mínimo 100 dias letivos,

previsto no calendário escolar.

O aluno terá a garantia de continuidade dos estudos e o aproveitamento dos estudos

parciais.

4.1 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

COLÉGIO ESTADUAL DO JARDIM PANORAMAENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO POR BLOCOS

PLANEJAMENTO ANUAL DE CIÊNCIAS

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:

A disciplina de Ciências tem como objetivo de estudo o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico, entende-se por Natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em toda sua complexidade. Ao Homem cabe interpretar racionalmente os fenômenos observados na Natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais com o tempo, espaço, matéria, movimentos, força, campo, energia e vida.

A Natureza legítima, então, os objetos de estudo das ciências naturais e da disciplina de Ciências. Denominar uma determinada ciência de natural é uma maneira de enunciar tal forma de legitimação (LOPES, 2007). Chauí (2005) corrobora tal afirmação ao lembrar que no século XIX, sob influência dos filósofos franceses e alemães, dividiu-se o conhecimento científico a partir de critérios como: tipo de objeto estudado, tipo de método empregado e tipo de resultado obtido. Assim, as chamadas ciências naturais passam a ser tomadas como um saber distinto das ciências matemáticas, das ciências sociais e das ciências aplicadas, bem como dos conhecimentos filosóficos, artísticos e do saber cotidiano. As relações entre os seres humanos como os demais seres vivos e com a Natureza ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência. Contudo, a interferência do Homem sobre a Natureza possibilita incorporar experiências, técnicas, conhecimentos e valores de cultura, o trabalho e o processo educacional asseguram a elaboração e a circulação do conhecimento, estabelecem novas formas de pensar, de dominar a Natureza, de compreendê-la e se apropriar dos seus recursos.

CONTEÚDOS

5° SérieCONTEÚDOS ESTRUTURANTES:- Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia e Biodiversidade

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS1° Bimestre 2° Bimestre 3° Bimestre 4° Bimestre

- Astros- A Terra no espaço- As estações do ano- A lua- A origem do Sistema Solar- Movimentos

- Rochas e o Solo: * Estrutura do planeta * Solos * Doenças transmitidas pelo solo contaminado

- A Água: * Estados físicos * Qualidade da água * Contaminação e po-luição da água *Flutuação dos corpos

- O Ar * Atmosfera * Composição do ar * Pressão do ar * Previsão do tempo * Doenças transmitidas pelo ar

terrestres e celestes- Constituição da matéria (propriedades da matéria)- Os Seres Vivos e o Ambiente- Noções de Ecologia- Cadeia alimentar e teia alimentar- Relações entre os seres vivos

- Lixo: lixão, aterro sanitário, incineração, reciclagem

-Pressão da água

6 SérieCONTEÚDOS ESTRUTURANTES:- Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia e Biodiversidade

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS1° Bimestre 2° Bimestre 3° Bimestre 4° Bimestre

- Astros: formação das estrelas (Sol)- Movimentos terrestres e celestes- Constituição da matéria (propriedades da matéria)- A célula e a organização dos seres vivos- Origem da vida- Classificação dos seres vivos

- Vírus- Reino Monera- Reino Protista- Reino Fungo

- Reino Plantas: * Algas * Briófitas * Pteridófitas * Gimnospermas * Angiospermas- Raiz- Caule- Folhas- Flores- Frutos- Sementes- Formas de energia e transmissão de energia- Ecossistemas Terrestres e Aquáticos

- Reino Animal-Invertebrados: * Poríferos * Cnidários * Platelmintos * Nematóides * Anelídeos * Moluscos * Artrópodes * Equinodermos- Vertebrados: * Peixes * Anfíbios * Répteis * Aves * Mamíferos

7° SérieCONTEÚDOS ESTRUTURANTES:- Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia e Biodiversidade

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS1° Bimestre 2° Bimestre 3° Bimestre 4° Bimestre

- História do Universo e sua evolução: Teoria do Big-Bang, teoria divina e formação das galáxias

- Sexo e reprodução: * Sistema reprodutor masculino e feminino, ciclo menstrual, gravidez

Funções de Nutrição:- Alimentos e alimen-tação equilibrada- Sistema digestório- Sistema respiratório

Funções de relação:- Sistema locomotor: esqueleto, músculos e articulação- Sistema sensorial

- Constituição da matéria (propriedades da matéria)- Formas de energia- Organização do corpo humano- Células- Tecidos

* Métodos anticoncepcionais * Puberdade: mudanças corporais * Doenças sexualmente transmissíveis * Hereditariedade

- Sistema circulatório- Sistema urinário

- Sistema nervoso- Sistema hormonal- Evolução dos seres vivos

8° SérieCONTEÚDOS ESTRUTURANTES:- Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia e Biodiversidade

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS1° Bimestre 2° Bimestre 3° Bimestre 4° Bimestre

- Astros- Gravitação universal- Introdução de química e física: *Matéria e energia * Propriedades físicas e química- Química * O átomo * Os elementos químicos * Classificação periódica * Introdução as liga-ções químicas * As substâncias e as misturas

- Mecanismos da herança Genética: os genes, cromossomos, a origem da ciência genétitca- Hereditariedade humana- Ciclos dos materiais: ciclo do oxigênio, ciclo do nitrogênio, ciclo de água- Interações ecológicas: biodiversidade, aspectos físicos e químicos para a formação do ecossistema

- Funções químicas- Introdução as reações químicas- Física: * Planeta Terra: movi-mento de translação e rotação * Introdução de movi-mentos com velocidade constante * Introdução à força

- Física: * Trabalho e energia * Formas de energia* Transformação de energia – cadeia de energia (cadeias alimentares) * Conservação de energia * Máquinas * O calor * Transmissão do calor * Ondas e o som * Luz * Espelhos e lentes * Eletricidade e magnetismo

METODOLOGIA DA DISCIPLINAA abordagem teórico- metodológica envolve aspectos considerados

essenciais pela DCE de Ciências. Assumindo a construção do conhecimento científico escolar como primordial no processo de ensino aprendizagem da disciplina e de seu objeto de estudo.

Para essa concepção faz-se necessário a valorização das concepções alternativas do estudante em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a mediação didática. Para tanto, as relações entre os conteúdos estruturantes (relações conceituais), relações entre conteúdos estruturantes e pertencentes a outras disciplinas (relações interdisciplinares) e

relações entre os conteúdos estruturantes e as questões sociais, políticas, tecnológicas, políticas, culturais e éticas (relações de contexto), se fundamentam e se constituem em importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos contextos que permeiam os conceitos científicos escolares.

A integração de conceitos científicos escolares tem, além da abordagem por meio das relações, a história da Ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais como aliadas nesse processo. Todos os elementos podem auxiliar os encaminhamentos metodológicos, fazendo uso de recursos como problematização, contextualização, interdisciplinares, pesquisas, leituras, recursos instrucionais, atividades lúdicas, entre outros. Para o desenvolvimento das atividades, os professores ainda poderão utilizar os mais variados recursos pedagógicos: slides, DVDs, CD-ROMs educativos e softwares livres, Pendrive, etc.

Vale destacar a importância dos registros que os alunos fazem no decorrer das atividades desenvolvidas nas aulas pois, através destes o professor poderá analisar a própria prática e realizar uma intervenção pedagógica coerente no processo educativo. Além disso, o professor pode divulgar a produção de seus alunos, com o intuito de promover a socialização dos saberes, a interação entre os estudantes e destes com a produção científico-tecnológica.

Desse modo, por meio das atividades práticas e das aulas práticas os alunos passam a compreender a inter-relação entre os conhecimentos físicos, químicos e biológicos envolvidos na explicação dos fenômenos naturais, os impactos ambientais decorrentes desses processos, os materiais utilizados, os procedimentos dessas atividades e o destino dos resíduos, caracterizando uma abordagem ampla e articulada dos fenômenos estudados.

A partir desse encaminhamento metodológico, a disciplina de Ciências poderá resgatar na escola, a sua principal função: o estudo dos fenômenos naturais por meio do tratamento dos conteúdos específicos, de forma crítica e histórica.

AVALIAÇÃOA avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de aprendizagem

possibilitando ao professor, por meio de uma interação diária com os alunos, contribuições importantes para verificar em que medida os alunos se apropriam dos conteúdos específicos tratados nesse processo. É necessário que o processo avaliativos se dê de forma sistemática e a partir de critérios avaliativos, estabelecidos pelo professor, que considerem aspectos como o conhecimentos que os alunos possuem sobre determinados conteúdos específicos, as relações e interações estabelecidas por eles no seu progresso intelectual, ao longo do processo de ensino e de aprendizagem e em seu cotidiano.

Nesse sentido, é imprescindível a coerência entre o planejamento das ações pedagógicas do professor, o encaminhamento metodológico e o processo avaliativo, a fim de que os critérios de avaliação estabelecidos estejam diretamente ligados aos propósitos principais do processo de ensino e de aprendizagem, a aquisição dos conteúdos específicos e ampliação de seu referencial de análise crítica da realidade, por meio da abordagem articulada.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS Pensar uma concepção de currículo para a Educação Básica traz, aos professores do Estado do Paraná, uma primeira questão a ser enfrentada. Afinal, o que é currículo? Sacristán, 2000, fala de impressões que, “tal como imagens, trazem à mente o conceito de currículo”. Em algumas dessas impressões, a idéia de que o currículo é construído para ter efeitos sobre as pessoas fica reduzida ao seu caráter estrutural prescritivo. Nelas, parece não haver destaque para a discussão sobre como se dá, historicamente, a seleção do conhecimento, sobre a maneira como esse conhecimento se organiza e se relaciona na estrutura curricular e, consequência disso, o modo como as pessoas poderão compreender o mundo e atuar nele.

[...] o currículo como conjunto de conhecimentos ou matérias a serem superadas pelo aluno dentro de um ciclo – nível educativo ou modalidade de ensino é a acepção mais clássica e desenvolvida; o currículo como programa de atividades planejadas, devidamente sequencializadas, ordenadas metodologicamente tal como se mostram num manual ou num guia do professor; o currículo, também foi entendido, às vezes, como resultados pretendidos de aprendizagem; o currículo como concretização do plano reprodutor para a escola de determinada sociedade, contendo conhecimentos, valores e atitudes; o currículo como experiência recriada nos alunos por meio da qual podem desenvolver-se; o currículo como tarefa e habilidade a serem dominadas como é o caso da formação profissional; o currículo como programa que proporciona conteúdos e valores para que os alunos melhorem a sociedade em relação à reconstrução social da mesma (SACRISTAN, 2000, p. 14).

Essas impressões sobre currículo podem ser consideradas as mais conhecidas e corriqueiras, porém, nem todas remetem a uma análise crítica sobre o assunto. Quando se considera o currículo tão somente como um documento impresso, uma orientação pedagógica sobre o conhecimento a ser desenvolvido na escola ou mera lista de objetivos, métodos e conteúdos necessários para o desenvolvimento dos saberes escolares, despreza-se seu caráter político, sua condição de elemento que pressupõe um projeto de futuro para a sociedade que o produz. Faz-se necessária, então, uma análise mais ampla e crítica, ancorada na idéia de que, nesse documento, está impresso o resultado de embates políticos que produzem um projeto pedagógico vinculado a um projeto social. Assim, da tentativa de responder o que é currículo, outras duas questões indissociáveis se colocam como eixos para o debate: a intenção política que o currículo traduz e a tensão constante entre seu caráter prescritivo e a prática docente. Como documento institucional, o currículo pode tanto ser resultado de amplos debates que tenham envolvido professores, alunos, comunidades, quanto ser fruto de discussões centralizadas, feitas em gabinetes, sem a participação dos sujeitos diretamente interessados em sua constituição final. No caso de um currículo imposto às escolas, a prática pedagógica dos sujeitos que ficaram à margem do processo de discussão e construção curricular, em geral, transgride o currículo documento. Isso, porém, não se dá de forma autônoma, pois o documento impresso, ou seja, “o estabelecimento de normas e critérios tem significado, mesmo quando a prática procura contradizer ou transcender essa definição pré-ativa (de currículo). Com isso, ficamos vinculados a formas prévias de reprodução, mesmo quando nos tornamos criadores de novas formas” (GOODSON, 1995, p. 18).1 Entretanto, quando uma nova proposição curricular é apresentada às escolas, como fruto de ampla discussão coletiva, haverá, também, criação de novas práticas que

irão além do que propõe o documento, mas respeitando seu ponto de partida teórico-metodológico. Em ambos os casos, mas com perspectivas políticas distintas, identifica-se uma tensão entre o currículo documento e o currículo como prática. Para enfrentar essa tensão, o currículo documento deve ser objeto de análise contínua dos sujeitos da educação, principalmente a concepção de conhecimento que ele carrega, pois, ela varia de acordo com as matrizes teóricas que o orientam e o estruturam. Cada uma dessas matrizes dá ênfase a diferentes saberes a serem socializados pela escola, tratando o conhecimento escolar sob óticas diversas.

Referências bibliográficasDiretrizes Curriculares do Estado do Paraná.Canto, Eduardo Leite do, 1996 – Ciências naturais – aprendendo com o cotidiano/ 2 ed São Paulo: moderna, 2004. http://portaldoprofessor.mec.gov.br http://objetoseducacionais2.mec.gov.br http://google.com.br

Professores:Juliane FrançaMarcelo Leandro GarciaMaria José PastreOsmar LourençoElizangela

4.2 - PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIODISCIPLINA: ARTES

A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A arte é uma das manifestações mais antigas da humanidade. Como vimos pelos registros deixados desde povos pré-históricos até os dias de hoje; através dos estudos da história da humanidade.

A arte é o diálogo permanente entre o homem e o mundo, por meio das diversas linguagens: visuais, musicais, teatrais e danças.

Devido ao fato da disciplina de Arte ser composta por quatro áreas artísticas (artes visuais, música, teatro e dança), o professor fará o planejamento e o desenvolvimento de seu trabalho, tendo como referência a sua formação. A partir de sua formação e de pesquisas, estudos, capacitação e experiências artísticas, será possível a abordagem de conteúdos das outras áreas.

FUNDAMENTAÇÃO TEORICA

Iniciamos esta reflexão partindo do pressuposto de que o professor necessita conhecer as tendências que influenciaram o ensino e a aprendizagem da arte ao longo da história, para poder entender a situação ensino da arte atual e refletir sobre sua atuação pedagógica.

Dominar os conhecimentos históricos relacionados com a arte é de fundamental importância como subsídio para uma ação transformadora no ensino e na aprendizagem da arte na atualidade.

Para compreendermos e assumirmos melhor as nossas responsabilidades como professores de Arte, é importante saber como a arte vem sendo ensinada, suas relações com a educação escolar e com o processo histórico-social. A partir dessas noções poderemos nos reconhecer na construção histórica, esclarecendo como estamos atuando e como queremos construir essa nossa história. (FUSARI e FERRAZ, 1992, p. 20-21).

A compreensão da história lhes possibilitará uma ação transformadora no processo ensino e aprendizagem da arte, e lhes dará subsídio para repensar as relações sociais. Contextualização histórica, movimentos e períodos estudados, principais pintores e obras de arte, percebendo os processos de ver, sentir, fazer e conhecer, analisando os percursos pelos quais passaram os artistas, bem como os processos de criação que compreendem conceitos e contextos produzidos pela humanidade, articulando, nesse momento, arte.

Pela arte, então, o ser humano torna-se consciente da sua existência individual e social, ele se percebe e se interroga, sendo levado a interpretar o mundo e a si mesmo. O conhecimento em arte possibilita ao aluno, torná-

lo mais critico e consciente em relação ao mundo.

A prática artística, o trabalho criador são expressões privilegiadas onde o exercício da imaginação e criação se faz presentes. Apesar das dificuldades que a escola apresenta para desenvolver essa prática, ela é fundamental, pois a arte não pode ser apreendida somente de forma abstrata. De fato, o processo de produção do aluno acontece quando ele interioriza e se familiariza com os processos artísticos e humaniza seus sentidos.

No ensino de artes, serão abordadas aspectos diferentes presentes nas sociedades contemporâneas que levarão o aluno a perceber que a arte deve ser entendida como uma das formas pela qual o artista percebe o mundo, reflete sua realidade, sua cultura e sua época.

B) OBJETIVOS GERAIS

Realizar trabalhos de pesquisas e produções sobre o que é arte;Resgatar em história e arte os movimentos artísticos e culturais de

cada civilização levando o aluno a reflexão de que conhecendo a arte de outros povos poderemos compreender os verdadeiros valores que estão enraizados nos modos de pensar de agir, criando um campo de sentido para a valorização e favorecer abertura a riqueza e a diversidade da imaginação humana;

Estimular e desenvolver o conhecimento das artes plásticas como a leitura de imagem da sensibilidade, da percepção, da imaginação etc;

Perceber sua realidade cotidiana mais vivamente reconhecendo objetos e formas que estão a sua volta nos exercícios de uma observação crítica do que existe em sua cultura, podendo criar condições para uma qualidade de vida melhor.

C) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL

ENSINO FUNDAMENTAL- 5 ª.SÉRIE

ARTES VISUAIS

O PONTO

Definição de pontoUtilizando o ponto para obtenção de diferentes efeitos: sombreamento, delineamento e contorno.Etapas que facilitam a utilização da técnica do Pontilhismo.MOVIMENTOS E PERÍODOS

ImpressionismoPontilhismo

A LINHA

Definição de linha quanto traçado e a forma.Definição de linha reta e segmento.

Linhas perpendiculares, paralelas, convergentes e divergentes.Desenhos com figuras geométricas

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Arte AbstrataCubismo

PLANO SUPERFÍCIE E VOLUMEIdentificar Plano e Volume

COR

Introdução ao temaA cor na naturezaA cor PigmentoA decomposição da luz brancaClassificação das cores primárias, secundárias e neutras.Cores quentes e frias

MOVIMENTOS E PERÍODOS

FauvismoArte Primitiva

SIMETRIA E ASSIMETRIA

Classificação dos objetos segundo sua forma (simétrica e assimétrica)Simetria real ou bilateral e simetria radial.Exemplos de simetria nos monumentos na pintura e na esculturaFazer um desenho com simetriaArte Africana

FOLCLORE NO BRASIL

Influência africanaIntrodução do temaAs diferentes manifestações no folclore brasileiroMitos e lendas do folcloreArte Africana

PRIMEIRO E SEGUNDO PLANOS

Montagem com fotos de revistas, utilizando o primeiro e o segundo plano.Surrealismo

REPRODUÇÃO, AMPLIAÇÃO E REDUÇÃO.Apresentação das técnicas de reprodução

TEXTURA

Textura tátil e visualTextura gráficaPadrões de textura

RELEITURA DE OBRASDefinição de obras e reinterpretação da releitura,interferir e reproduzir

TEATRO

ELEMENTOS FORMAIS

Personagem: Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

COMPOSIÇÃO

Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara

Gênero: Tragédia, Comédia, enredo, roteiro.

Espaço cênico, circo

Adereços

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Greco-Romana

Teatro Oriental

Africano

Teatro Medieval

Renascimento

Teatro Popular

DANÇA

ELEMENTOS FORMAIS

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

COMPOSIÇÃO

Eixo

Deslocamento

Ponto de Apoio

Formação Técnica: Improvisação

Gênero: Circular

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Pré- história

Greco- Romana

Medieval

Idade Média

Arte Popular (folclore)

MÚSICA

ELEMENTOS FORMAIS

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

COMPOSIÇÃO

Ritmo

Melodia

Escalas: diatônica, pentatônica cromática maior, menor, improvisação

Gêneros: erudito, popular

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Greco- Romana

Oriental

Ocidental

Idade Média

Música Popular (folclore)

ENSINO FUNDAMENTAL- 6 ª.SÉRIE

ARTES VISUAIS

DESENHOAs diferentes modalidades de desenho:Desenho cego, desenho de memória, desenho de observação, desenhos baseado em figuras geométricas

CORIntrodução ao conteúdo a partir da música trem das cores, de Caetano VelosoArte Abstrata

SOMBRA E LUZApresentação do temaSombra própria e sombra projetadaTécnicas que podem ser usadas na produção de sombra: esfumaçado, pintado, texturizado e pontilhado.

PERSPECTIVAConceito de linha do horizonte (LH) e ponto de fuga (PF)A perspectiva em ambientes externo e interno

RELEITURAApresentação do tema a partir do texto chapeuzinho amarelo de Chico Buarque de HollandaA releitura como projeção para a interpretação de uma nova obra de arte A semana de 22 e o movimento Modernista

FOLCLOREApresentação do temaConhecendo a história de bumba-meu-boiDanças folclóricasA presença do folclore na medicina popular, no artesanato e nas brincadeiras infantis

COMPOSIÇÃO Apresentação do temaHarmonizar uma composição

MOSAICOConceito de MosaicoDiferentes aplicações do mosaicoBizantino

TEATRO

ELEMENTOS FORMAISPersonagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciaisAção EspaçoCOMPOSIÇÃORepresentação,Leitura dramática,Cenografia.Gêneros: Rua, Comédia, arena, caracterizaçãoTécnicas: jogos dramáticos e teatrais, mímica, improvisação, formas animadasDefinição de teatroApresentação de uma peça clássica infantilMOVIMENTOS E PERÍODOS

Arte RomanaArte- cristã primitivaArte PaleocristãArte Triunfal

DANÇA

ELEMENTOS FORMAISMovimento CorporalTempo EspaçoCOMPOSIÇÃO

Gênero: Folclórica, popular, étnicaPonto de apoioformaçãoRotaçãoCoreografiaSalto e quedaNíveis (alto, médio e baixo)Estilo de danças, valsa, boleros, samba.Estudo do movimento e movimentos não corporal: corpo.MOVIMENTOS E PERÍODOS

Arte RomanaArte- cristã primitivaArte PaleocristãArte Triunfal

MÚSICAELEMENTOS FORMAISAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidadeCOMPOSIÇÃORitmoMelodiaEscalasEstruturaGênerosfolclórico, popular, étnicoTécnicas: vocal, instrumental, mista, improvisação Propriedades do somAltura, duração, intensidade, timbre.MOVIMENTOS E PERÍODOSArte RomanaArte- cristã primitivaArte PaleocristãArte Triunfal

ENSINO FUNDAMENTAL 7ª SÉRIE

ARTES VISUAIS

UTILIZANDO INSTRUMENTOSUtilização da régua e do esquadroUtilização da caneta hidrográficaDiferentes técnicas para pintura com caneta hidrográfica (pontilhismo, aquarelado, hachurado)

DESENHO-Apresentação e definição das seguintes modalidades de desenho: desenho de observação, desenho geométrico, desenho projetivo, desenho abstrato, desenho no computador e desenho de criação.

OP ARTDefinição de OP artOptical Art na esculturaIlusão de ópticaIlusão de óptica na obra de Escher.Op art

TEXTURA INDÍGENA E AFRICANAA textura em elementos encontrados no cotidiano e na arteTextura com fiosTextura com tiras de papelTextura com tintas

CORESApresentação do temaA decomposição da luz branca e o disco de NewtonDefinição de cor luz e cor pigmentoA cor luz e a cor do pigmento vitralO processo de formação das cores e o círculo cromáticoCores análogas e complementaresAs cores e a harmonia na pinturaDefinição de policrominaHistória da maquiagem

LUZ E SOMBRAA importância do efeito de luz e sombra no desenhoAs diferentes técnicas para elaboração de trabalhos com luz e sombra: tinta nanquim, caneta hidrográfica, aquarela, pontilhismo e haschuras.Conceito de sombra e sombra projetada

PERSPECTIVA Definição de perspectiva e perspectiva linearExemplos da perspectiva na fotografiaExemplos da perspectiva na pinturaA importância da perspectiva no desenhoDefinição de sólidos geométricos e das partes que os compõem: aresta face e vértice

FOLCLORELiteratura de cordelFestas folclóricas: caiapós, congada, cucumbi, rodeio bumba-meu-boi.Parlenda e trava línguaCulinária-receita de bolo de fubá

A arte e o folclore brasileiro

ESCULTURADefinação de escultura e estiloA escultura de metal mais antiga do mundoA utilização de arame na escultura de objetos decorativos e utilitáriosEtapas para execução de uma escultura de arame

GRAVURADefinição de gravuraAs diferentes modalidades de impressão: monotipia, xilografia, litogravura, ponta seca, água forte e água-tinta.Formas de gravura que estão presentes no nosso dia-a-dia

RELEITURA DE OBRASDefinição de releituraReflexão sobre o conceito de arte abstrataA releitura e seus recursos

TEATROELEMENTOS FORMAISPersonagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciaisAção EspaçoCOMPOSIÇÃO

Representação no cinema e Mídias (Vídeo, TV, e Computador)Texto dramáticoCenografiaMaquiagemSonoplastiaRoteiro, enredoTécnicas: jogos teatrais,sombra, adaptação cênica-Espaço cênico-Cenografia-Iluminaçãoe sonoplastiaMOVIMENTOS E PERÍODOS

Teatro gregoArte BizantinaArte RomânicaArte Góticaaté Renascimento

DANÇA

ELEMENTOS FORMAIS Movimento CorporalTempoEspaço

COMPOSIÇÃODireçõesDinâmicasAceleraçãoImprovisaçãoCoreografiaSonoplastiaGênero: Indústria Cultural, EspetáculoMOVIMENTOS E PERÍODOS

Dança medieval, espaço dinâmico, rítmica Arte BizantinaArte RomânicaArte Góticaaté Renascimento

MÚSICAELEMENTOS FORMAISAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidadeCOMPOSIÇÃORitmoMelodiaHarmoniaTonal, modal, e a fusão de ambos.Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mistaSonoplastia MOVIMENTOS E PERÍODOSMúsica medieval, cantochãoArte BizantinaArte RomânicaArte Gótica

ENSINO FUNDAMENTAL 8ª. SÉRIE

ARTES VISUAIS

GRAFITE

Definição de grafite

Diferença entre grafite e pichação

Molde em positivo

Molde em negativo

Produção de efeitos diferentes a partir da movimentação do molde: dilatação, transladação e rotação.

DESIGN E PUBLICIDADE

Os diferentes empregos da palavra design

Design industrial

As etapas do design: rafe layout arte final

Design gráfico: presença do design em rótulos, logotipos e sinalizações de ruas.

A integração entre publicidade e divulgação

LOGOTIPO

Definição de logotipo

A importância da cor na elaboração de logotipos

FIGURA HUMANA

A importância da proporção do corpo na criação do desenho

A arte e as proporções do corpo humano

Medindo cada parte do corpo

Criação de figura humana com movimento, considerando as articulações

Desenhando a cabeça

Posição do rosto

Desenhando os olhos, o nariz, a boca e a orelha.

INFORMAÇÕES VISUAIS

A importância da informação visual no mundo moderno

Sinais e símbolos e a evolução da escrita

O alfabeto dos surdos-mudos

A linguagem do corpo

Símbolos nacionais

Sinalização

O Símbolo na arte

RELEITURA

Apresentação do tema

Uma arte faz a releitura

COMPOSIÇÕES PERIÓDICAS E ESTRUTURAIS

Desenhar composição periódica usando formas geométricas

Compor faixas decorativas

COR

As três dimensões da cor: matiz, saturação e brilho

O preto e o branco na produção de efeitos de sombra e volume

PINTURA

A composição básica das tintas o pigmento e o aglutinante ou veículo

As diferentes texturas que podem ser obtidas com a mistura de tintas

Definição de painel e de mural

TEATRO

ELEMENTOS FORMAIS

Personagens , Expressões Corporais, vocais, gestuais e faciais.AçãoEspaçoCOMPOSIÇÃORepresentação no cinema e mídias: vídeo, TV e computadorTexto dramáticoCenografiaMaquiagemSonoplastiaRoteiroEnredoTécnicas jogos teatrais, sombra, adaptação cênicaTeatro Mudo Charles ChaplinMOVIMENTOS E PERÍODOSRealismoTeatro EngajadoTeatro do OprimidoTeatro pobreTeatro do AbsurdoRomantismo

DANÇA

ELEMENTOS FORMAIS

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

COMPOSIÇÃO

Eixo, dinâmica, aceleração, ponto de apoio, salto e queda, rotação.

Níveis, formação

Deslocamento

Improvisação

Coreografia

Gêneros Espetáculo, danças étnicas, folclóricas, circular, populares e salão

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Movimentos de Vanguarda

Danças brasileiras

Danças africanas

MÚSICA

ELEMENTOS FORMAIS

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

COMPOSIÇÃO

Ritmo

Melodia

Harmonia

Estrutura

Técnicas vocais,instrumental, mista

Gêneros Musicais Popular, Folclórica, Étnico.

Choro, Villa Lobos, Chiquinha Gonzaga, Música “ O abre alas.

Samba Choro, adoniram Barbosa, Música Trem das Onze

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Música Engajada

Música Popular Brasileira

Música Contemporânea

Hip Hop, Rock, Punk, Romantismo

PLANOS DE AULAS BIMESTRAIS 5ª SÉRIE1º BIMESTRE 2º BIMESTRE 3º BIMESTRE 4º BIMESTRE

MÚSICA

ELEMENTOS

MÚSICA

ELEMENTOS

MÚSICA

ELEMENTOS

MÚSICA

ELEMENTOS

FORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS PAR SÉRIEAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

COMPOSIÇÃORitmoMelodiaEscalas: diatônicaPentatônica..cromáticaImprovisação

MOVIMENTOSE PERÍODOSGreco-Romana

FORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS PAR SÉRIEAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

COMPOSIÇÃORitmoMelodiaEscalas: diatônicaPentatônica..cromáticaImprovisação

MOVIMENTOSE PERÍODOSOriental.ÉRIE

FORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS PAR SÉRIEAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

COMPOSIÇÃORitmoMelodiaEscalas: diatônicaPentatônica..cromáticaImprovisação

MOVIMENTOSE PERÍODOSOcidental

FORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS PAR SÉRIEAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

COMPOSIÇÃORitmoMelodiaEscalas: diatônicaPentatônica..cromáticaImprovisação

MOVIMENTOSE PERÍODOSAfricana.ÉRIE

ARTES VISUAISELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICARA A SÉRIEPontoLinha

COMPOSIÇÃOBidimensionalFigurativa

MOVIMENTOSE PERÍODOSArte Greco-Romana

ARTES VISUAISELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICARA A SÉRIETexturaForma

COMPOSIÇÃOGeométrica, simetriaTécnicas: Pintura,

MOVIMENTOSE PERÍODOSArte Africana

ARTES VISUAISELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICARA A SÉRIESuperfícieVolume

COMPOSIÇÃOescultura,arquitetura...

MOVIMENTOSE PERÍODOSArte Oriental

ARTES VISUAISELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICARA A SÉRIECorLuz

COMPOSIÇÃOGêneros: cenas damitologia...

MOVIMENTOSE PERÍODOSArte Pré-Histórica

TEATROELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICARA A SÉRIEPersonagem:expressões

COMPOSIÇÃOEnredo, roteiro.Espaço Cênico,

TEATROELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICARA A SÉRIEexpressõescorporais,vocais,

COMPOSIÇÃOadereçosTécnicas: jogos

TEATROELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICARA A SÉRIEexpressõesgestuais efaciais

COMPOSIÇÃOTécnicas: jogosteatrais, teatroindireto e direto,improvisação,manipulação,máscara...

TEATROELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICARA A SÉRIEAçãoEspaço

COMPOSIÇÃOGênero: Tragédia,Comédia e Circo.

MOVIMENTOSE PERÍODOSGreco-Romana

MOVIMENTOSE PERÍODOSTeatro Oriental

MOVIMENTOSE PERÍODOSTeatro Medieval

MOVIMENTOSE PERÍODOSRenascimento

DANÇAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS P SÉRIEMovimento

COMPOSIÇÃOKinesferaEixoPonto de Apoio

MOVIMENTOSE PERÍODOSPré-história

DANÇAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS P SÉRIECorporal

COMPOSIÇÃOMovimentosarticularesFluxo (livre einterrompido)Rápido e lentoFormaçãoNíveis (alto, médio ebaixo)

MOVIMENTOSE PERÍODOSGreco-Romana

DANÇAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS P SÉRIETempo

COMPOSIÇÃODeslocamento (diretoe indireto)Dimensões (pequenoe grande)

MOVIMENTOSE PERÍODOSRenascimento

DANÇAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS P SÉRIEEspaço

COMPOSIÇÃOTécnica:ImprovisaçãoGênero: Circular

MOVIMENTOSE PERÍODOSDança Clássica

PLANOS DE AULAS BIMESTRAIS 6ª SÉRIEMÚSICAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICARA A SÉRIEAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

COMPOSIÇÃORitmoMelodiaEscalas

MOVIMENTOSE PERÍODOSMúsica popular eétnica (ocidentale oriental)

MÚSICAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICARA A SÉRIEAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

COMPOSIÇÃOGêneros: folclórico,indígena, popular eétnico

MOVIMENTOSE PERÍODOSMúsica popular eétnica (ocidentale oriental)

MÚSICAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICARA A SÉRIEAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

COMPOSIÇÃOTécnicas: vocal, instrumental

MOVIMENTOSE PERÍODOSMúsica popular eétnica (ocidentale oriental)

MÚSICAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICARA A SÉRIEAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

COMPOSIÇÃOTécnicas: mista eImprovisação

MOVIMENTOSE PERÍODOSMúsica popular eétnica (ocidentale oriental)

ARTES VISUAISELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS PARÉRIEPontoLinha

ARTES VISUAISELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS PARÉRIEFormaTextura

ARTES VISUAISELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS PARÉRIESuperfícieVolume

ARTES VISUAISELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS PARÉRIECorLuz

COMPOSIÇÃOProporçãoTridimensional

MOVIMENTOSE PERÍODOSArte Indígena

COMPOSIÇÃOFigura e fundoAbstrataPerspectiva

MOVIMENTOSE PERÍODOSArte PopularBrasileira eParanaense

COMPOSIÇÃOTécnicas: Pintura,escultura,modelagem,gravura...

MOVIMENTOSE PERÍODOSRenascimento

COMPOSIÇÃOGêneros: Paisagem,retrato, naturezamorta...

MOVIMENTOSE PERÍODOSBarroco

TEATROELEMENTOSFORMAIS CONTEÚD BÁSICOS PARA A SÉRIEPersonagem:

COMPOSIÇÃORepresentação,Leitura dramática,

MOVIMENTOSE PERÍODOSComédia dell’arte

TEATROELEMENTOSFORMAIS CONTEÚD BÁSICOS PARA A SÉRIEexpressõescorporais,vocais,

COMPOSIÇÃOCenografia.

MOVIMENTOSE PERÍODOSTeatro PopularBrasileiro eParanaense

TEATROELEMENTOSFORMAIS CONTEÚD BÁSICOS PARA A SÉRIEexpressõesgestuais efaciais

COMPOSIÇÃOTécnicas: jogosteatrais, mímica,improvisação, formasanimadas...

MOVIMENTOSE PERÍODOSTeatro PopularBrasileiro eParanaense

TEATROELEMENTOSFORMAIS CONTEÚD BÁSICOS PARA A SÉRIEAçãoEspaço

COMPOSIÇÃOGêneros:Rua e arena,Caracterização.

MOVIMENTOSE PERÍODOSTeatro Africano

DANÇAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS PARÉRIEMovimentoCorporalTempoEspaço

COMPOSIÇÃOPonto de ApoioRotaçãoCoreografia

MOVIMENTOSE PERÍODOSDança PopularBrasileira

DANÇAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS PARÉRIEMovimentoCorporalTempoEspaço

COMPOSIÇÃOSalto e quedaPeso (leve e pesado)Fluxo (livre,interrompido econduzido)

MOVIMENTOSE PERÍODOSParanaense

DANÇAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS PARÉRIEMovimentoCorporalTempoEspaço

COMPOSIÇÃOLento, rápido emoderadoNiveis (alto, médio ebaixo)FormaçãoDireção

MOVIMENTOSE PERÍODOSAfricana

DANÇAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS PARÉRIEMovimentoCorporalTempoEspaço

COMPOSIÇÃOGênero: Folclórica,popular e étnica

MOVIMENTOSE PERÍODOSIndígena

1º BIMESTRE 2º BIMESTRE 3º BIMESTRE 4º BIMESTRE

PLANOS DE AULAS BIMESTRAIS 7ª SÉRIE

1º BIMESTRE 2º BIMESTRE 3º BIMESTRE 4º BIMESTREMÚSICAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSIC PARA A SÉRIEAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

COMPOSIÇÃORitmo

MOVIMENTOSE PERÍODOSIndústria Cultural

MÚSICAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSIC PARA A SÉRIEAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

COMPOSIÇÃOMelodiaHarmonia

MOVIMENTOSE PERÍODOSEletrônica

MÚSICAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSIC PARA A SÉRIEAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

COMPOSIÇÃOTonal, modal e afusão de ambos.

MOVIMENTOSE PERÍODOSMinimalista

MÚSICAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSIC PARA A SÉRIEAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

COMPOSIÇÃOTécnicas: vocal, instrumentale mista

MOVIMENTOSE PERÍODOSRap, Rock, Tecno

ARTES VISUAISELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁCOS PÉRIELinhaForma

COMPOSIÇÃOSemelhançasContrastes

MOVIMENTOSE PERÍODOSIndústria Cultural

ARTES VISUAISELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁCOS PÉRIETexturaSuperfície

COMPOSIÇÃORitmo Visual

MOVIMENTOSE PERÍODOSArte no Séc. XX

ARTES VISUAISELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁCOS PÉRIEVolumeCor

COMPOSIÇÃOEstilizaçãoDeformação

MOVIMENTOSE PERÍODOSArteContemporânea

ARTES VISUAISELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁCOS PÉRIELuz

COMPOSIÇÃOTécnicas: desenho,fotografia, audiovisuale mista...

MOVIMENTOSE PERÍODOSArteContemporânea

TEATROELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS A A SÉRIEPersonagem:

COMPOSIÇÃORepresentação noCinema e Mídias

TEATROELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS A A SÉRIEexpressõescorporais,vocais,gestuais efaciais

COMPOSIÇÃOTexto dramáticoMaquiagem

TEATROELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS A A SÉRIEAção

COMPOSIÇÃOSonoplastiaRoteiro

TEATROELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS A A SÉRIEEspaço

COMPOSIÇÃOTécnicas: jogosteatrais, sombra,

MOVIMENTOSE PERÍODOS.Indústria Cultural

MOVIMENTOSE PERÍODOS.Realismo

MOVIMENTOSE PERÍODOS.Expressionismo

adaptação cênica..

MOVIMENTOSE PERÍODOS.Cinema Novo

DANÇAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A MovimentoCorporalTempoEspaço

COMPOSIÇÃOGiroRolamentoSaltos

MOVIMENTOSE PERÍODOSHip-HopMusicais

DANÇAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A MovimentoCorporalTempoEspaço

COMPOSIÇÃOAceleração e desaceleraçãoDireções (frente,atrás, direita eesquerda)

MOVIMENTOSE PERÍODOSExpressionismo

DANÇAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A MovimentoCorporalTempoEspaço

COMPOSIÇÃOImprovisaçãoCoreografiaSonoplastia

MOVIMENTOSE PERÍODOSIndústria Cultural

DANÇAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A MovimentoCorporalTempoEspaço

COMPOSIÇÃOGênero: IndústriaCultural e espetáculo

MOVIMENTOSE PERÍODOSDança Moderna

PLANOS DE AULAS BIMESTRAIS 8ª SÉRIE

1º BIMESTR 2º BIMESTRE 3º BIMESTRE 4º BIMESTREMÚSICAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSIS PARA A SÉRIEAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

COMPOSIÇÃORitmo

MOVIMENTOSE PERÍODOSMúsica Engajada

MÚSICAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSIS PARA A SÉRIEAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

COMPOSIÇÃOMelodiaHarmonia

MOVIMENTOSE PERÍODOSMúsica Popular

MÚSICAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSIS PARA A SÉRIEAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

COMPOSIÇÃOTécnicas: vocal, instrumentale mista

MOVIMENTOSE PERÍODOSBrasileira.

MÚSICAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSIS PARA A SÉRIEAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

COMPOSIÇÃOGêneros: popular,folclórico e étnico.

MOVIMENTOSE PERÍODOSMúsica

Contemporânea

ARTES VISUAISELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁS PARA A SÉRIELinha

COMPOSIÇÃOBidimensionalTridimensional

MOVIMENTOSE PERÍODOSRealismo

ARTES VISUAISELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁS PARA A SÉRIEFormaTextura

COMPOSIÇÃOFigura-fundo

MOVIMENTOSE PERÍODOSVanguardas

ARTES VISUAISELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁS PARA A SÉRIESuperfícieVolume

COMPOSIÇÃORitmo VisualTécnica: Pintura,grafitte,performance

MOVIMENTOSE PERÍODOSMuralismo e ArteLatino-Americana

ARTES VISUAISELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁS PARA A SÉRIECorLuz

COMPOSIÇÃO...Gêneros: Paisagemurbana, cenas docotidiano...

MOVIMENTOSE PERÍODOSHip Hop

TEATROELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS P A SÉRIEPersonagem:

COMPOSIÇÃOTécnicas: Monólogo,jogos teatrais,direção, ensaio,

MOVIMENTOSE PERÍODOSTeatro EngajadoTeatro doOprimido

TEATROELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS P A SÉRIEexpressõescorporais,vocais,gestuais efaciais

COMPOSIÇÃOTeatro-Fórum...Dramaturgia

MOVIMENTOSE PERÍODOSTeatro Pobre

TEATROELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS P A SÉRIEAção

COMPOSIÇÃOCenografiaSonoplastia

MOVIMENTOSE PERÍODOSTeatro doAbsurdo

TEATROELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS P A SÉRIEEspaço

COMPOSIÇÃOIluminaçãoFigurino

MOVIMENTOSE PERÍODOSVanguardas

DANÇAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSIC PARA A SÉRIEMovimentoCorporalTempoEspaço

COMPOSIÇÃOKinesferaPonto de ApoioPesoFluxoQuedas

DANÇAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSIC PARA A SÉRIEMovimentoCorporalTempoEspaço

COMPOSIÇÃOSaltosGirosRolamentosExtensão (perto elonge)

DANÇAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSIC PARA A SÉRIEMovimentoCorporalTempoEspaço

COMPOSIÇÃOCoreografiaDeslocamento

DANÇAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSIC PARA A SÉRIEMovimentoCorporalTempoEspaço

COMPOSIÇÃOGênero: Performancee moderna

MOVIMENTOSE PERÍODOSVanguardas

MOVIMENTOSE PERÍODOSDança Moderna

MOVIMENTOSE PERÍODOSDança Moderna

MOVIMENTOSE PERÍODOSDançaContemporânea

D) METODOLOGIA

A forma artística do aprendizado sistematizado e papel da escola como espaço socializado do conhecimento ampliado as oportunidades para essas experiências estéticas.

E) AVALIAÇÃOContinuada e cumulativa do desempenho do aluno de acordo com os aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período.

COLÉGIO ESTADUAL JAEDIM PANORAMAPROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICAANO DE 2010.

1 . APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA / JUSTIFICATIVA:

Considerando o contexto histórico de Educação Física e as modificações que vem

acontecendo ao longo se sua história, podemos hoje apresentar a Educação Física com

um avanço para as preocupações pautadas por disciplinas variadas que permitem o

entendimento do corpo em muito de sua complexidade, ou seja, a Educação Física

permite uma abordagem biológica, antropológica, filosófica e política das práticas

corporais, juntamente por sua constituição interdisciplinar, envolvendo e desenvolvendo

não só habilidades físicas e mentais, mas também, estabelecer regaras, situações de

reflexões, momentos coletivos e respeito ao outro que não tem o mesmo potencial que

ele, ou seja diferente. Trabalhar um todo, onde possam participar coletivamente ou

individualmente sem preconceitos ou violência.

A Educação Física é uma prática social que surgiu de necessidades sociais concretas. É

uma produção humana, portanto, é história, cultural e social. Ao congo de seu

desenvolvimento histórico, o homem produziu práticas corporais acumuladas e

transmitidas de geração em geração. Nesta perspectiva a Educação Física escolar é

entendida como uma prática social e pedagógica que temátiza formas de atividades

expressivas corporais, tais como: esportes, jogos e brincadeiras, ginástica, lutas e dança,

entre outras, formas estas que configuram uma área de conhecimento intitulada Cultura

Corporal ( Soares, et al.,1992)

A Educação Física proporciona através de atividades lúdicas, recreativas, esportivas e

teóricas o desenvolvimento corporal, social e emocional dos educandos.

2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS:

2.1..ESPORTE: VOLEIBOL, FUTSAL, HANDEBOL ,BASQUETEBOL, ATLETISMO, ESPORTE RADICAIS, XADREZ, TÊNIS DE MESA, OUTROS.

2.2.JOGOS E BRINCADEIRA: BRINCADEIRA DE RUA, JOGOS PRÉ DESPORTIVOS, JOGOS RECREATIVOS,JOGOS COOPERATIVOS,CONSTRUÇÃO DE BRINQUEDOS ALTERNATIVOS COM SUCATA.

2.3.GINÁSTICA: LABORAL, DE ACADEMIA, RITMICAS,ARTISTICAS, GERAL, ACROBATICA, CONDICIONAMENTO E RELAXAMENTO.

2.4.LUTAS: CAPOEIRA, JUDÔ, KARATE, JIU-JITSU, TAEKONDO

2.5. DANÇA: POPULAR, DE RUA, FOLCLÓRICA, DE SALÃO, CRIATIVAS, CIRCULARES.

2.1 ESPORTE

5ª SÉRIE

-Origem dos diferentes esportes e sua evolução na história.-Jogos pré - desportivos e recreativos-Construção de regras e limites-Possibilidades dos esportes como atividade corporal.-Principio básico do esporte.

6ª SÉRIE

- Jogos pré desportivos -Principio básicos dos esporte e regras;-Práticas desportivas-Elementos básicos construtivos dos esportes.-Arremessos, deslocamentos, passes, fintas.

7ª SÉRIE

-O esporte como fenômeno de massas.-Violência no esporte.-O sentido da competição esportiva(perder ou ganhar)-Possibiidade como esporte, como atividade corporal--Fundamentos técnicos e táticos dos esportes coletivos-Análise crítica das regras do jogo e da vida.

8ª SÉRIE

-O esporte escolar e sua prática permanente-A tranformação do esporte em objeto de consumo- Possibilidade do esporte como atividade cultural-Inicíação dos sistemas táticos ofensivo e defensivo dos diferentes esportes.

1º ANO

-A prática do sistema tático ofensivo e defensivo dos diferentes esportes.-A transformação do esporte em objeto de consumo, econômico;Violência no esporte-O sentido da competição esportiva( ganhar ou perder)

2° ANO

-Jogos pré-desportivo e recreativo;-A prática do sistema tático ofensivo e defensivo dos diferentes esportes;-O sentido da competição(ganhar ou perder).

3º ANO

-A prática do sistema tático ofensivo e defensivo dos

3 METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes como;sua Origem, sua evolução, seu contexto atual.Propor a vivência de atividades pré desportivas no intuito dePossibilitar o aprendizado dos fundamentos básicos e possíveisAdaptações ás regras.

Estudar a origem dos diferentes esportes e mudanças ocorridas Com o decorrer da história.Aprender as regras e os elementos básicos do esporte.Vivenciar os fundamentos das diversas modalidades esportivas.Compreender, por meio de discussões que provoquem a reflexãoO sentido da competição esportiva.

Recorte histórico delimitando tempo e espaço, no esporteEstudar as diversas possibilidades do esporte enquanto uma atividadeCorporal, como lazer, esporte de rendimento, condicionamento Físico, assim como os beneíicios e os maléficos do mesmo á saúdeAnalisa o contexto do Esporte e a interferência da mídia sobre omesmo.Vivenciar prática desportiva das modalidades discutir e refletir Sobre noções de éticas esportivas.

Analise dos diferentes esportes no contexto social e econômicoPesquisar e estudar as regras oficiais e sistemas táticosVivenciar práticas dos fundamentos das diversas modalidades

Elaboração de tabelas e sumulas esportivas.Organização de festivais esportivas.

. Recorte histórico delimitado tempos e espaços.Analisar a possível relação entre o esporte de rendimento X qualidade de vida.Analise dos diferentes esportes no contexto social e estudar asRegras oficiais e sistemas táticos de campeonato, torneio, elaboração _ de súmulas e montagem de tabelas de jogos.

4.4 - ENSINO RELIGIOSO

EMENTA –

No âmbito escolar, o processo de implantação da disciplina de Ensino Religioso inicialmente esteve atrelado à religião Católica, conforme estabelecia a constituição de 1824, após a proclamação da republica o ensino passou a ser laico, público, gratuito e obrigatório e a igreja católica perdeu sua hegemonia sobre o ensino.

Nesse contexto, o ensino religioso perdeu sua função catequética, porem na prática as aulas ainda mantinham uma postura e encaminhamentos metodológicos com forte influencia das tradições religiosas e de caráter proselista.

As discussões iniciadas durante a constituinte, foram intensificadas com a promulgação da constituição em 1988, por meio da organização de um movimento nacional para garantir o Ensino Religioso como disciplina escolar.

No processo de redemocratização nos anos 80, as tradições religiosas asseguram o direito à liberdade de culto e de expressão religiosa. As discussões nacionais a respeito do ensino religioso centraram-se na elaboração de uma nova concepção do ensino religioso superando o caráter proselista que marcou a disciplina historicamente.

Nesse contexto os debates instaurados por educadores ligados às escolas, entidades religiosas, universidades e secretarias de educação permitem rever os aspectos relativos ao ensino religioso, destacando-se a diversidade cultural e religiosa brasileira e buscavam encaminhamentos para uma nova forma curricular da disciplina.

Somente a partir das discussões da LDB em 9394/96 é que o ensino religioso passou a ser compreendido como disciplina escolar. Em decorrência desse processo sua implementação nas escolas públicas do país foi regulamentada.

Passou-se então a repensar o objeto da área, o compromisso com a formação docente, a consideração da diversidade religiosa no estado, a necessidade do diálogo/estudo na escola sobre as diferentes leituras do sagrado na sociedade.

Assim sendo, o foco no sagrado e em diferentes manifestações possibilita a reflexão sobre a realidade contida na pluralidade, numa perspectiva de compreensão da religiosidade e do outro, na diversidade universal do conhecimento humano e de suas diferentes formas de ver o sagrado.

Com isso a disciplina pretende contribuir para o reconhecimento e respeito às diferentes expressões religiosas advindas da elaboração cultural dos povos, bem como possibilitar o acesso às diferentes fontes de cultura sobre o fenômeno religioso.

Nesse sentido, o ensino religioso pressupõe desenvolver nos educandos a capacidade de entender os movimentos religiosos específicos de cada cultura, possuir o substrato religioso, de modo a colaborar com a formação pessoal.

O ensino religioso contribui também para superar a desigualdade étnic-religiosa e garantir o direito constitucional de liberdade de crença e expressão.

OBJETIVOS GERAIS

O objeto do ensino religioso é o estudo das diferentes manifestações do sagrado no coletivo e seu objetivo é analisar e compreender o sagrado como o cerne da experiência religiosa do cotidiano que nos contextualiza no universo cultural.

Desse modo, o ensino religioso, ao resgatar o sagrado, busca explicitar a experiência que perpassa as diferentes culturas expressas tanto nas religiões

organizadas, com em outras manifestações. Revelando as tramas históricas concretizadas em espaços onde os seres humanos articulam o seu cotidiano.

Assim, a partir do objeto e do objetivo de estudo do ensino religioso busca-se compreende-lo numa perspectiva pedagógica, no sentido de superar as aulas de religião, através de um enfoque de entendimento com base cultural sobre o sagrado, afim de promover um espaço de reflexão na sala de aula em relação à diversidade religiosa.

CONTEUDOS DO ENSINO RELIGIOSO POR SÉRIE

5ª SÉRIE

* O Ensino Religioso na escola pública• Orientações legais• Objetivos• Diferenças entre aula de religião e ensino religioso como disciplina escolar

* Respeito à diversidade religiosa• Declaração universal dos direitos humanos• Constituição brasileira

* Lugares sagrados• Lugares na natureza: rios, grutas, montanhas...• Lugares construídos: templos, santuários, cidades...

* Textos sagrados (orais e escritos)• Bíblia• Alcorão• Cantos• Tarrativas• Orações

* Organizações religiosas• Fundadores e/ou líderes religiosos• Estruturas hierárquicas• Cristianismo• Protestantismo• Islamismo

6ª SÉRIE* Universo simbólico religioso• Arquiteturas religiosa• Objetos sagrados• Ritos• Mitos

* Ritos• Práticas celebrativas

• Manifestações religiosas• Ritos de passagem• Danças* Festas religiosas• Confraternizações• Datas importantes• Peregrinações• Festas familiares• Datas comemorações

* Vida e morte• O sentido da vida nas tradições e manifestações religiosas

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O encaminhamento metodológico e as práticas pedagógicas do Ensino Religioso devem fomentar o respeito às diversas manifestações do sagrado, ampliando e valorizando o universo cultural dos alunos. Assim, a abordagem dos conteúdos tendo como objeto de estudos o sagrado, conceito que será a base a partir da qual serão tratados todos os conteúdos do ensino religioso.

Partindo de manifestações ou expressões do sagrado desconhecidas e posteriormente inserindo manifestações religiosas que já fazem parte da comunidade. Pretende-se evitar a redução dos conteúdos às manifestações religiosas hegemônicas, ou seja, focando o alargamento da compreensão e do conhecimento a respeito da diversidade religiosa e dos múltiplos significados do sagrado.

Assim, os conteúdos a serem ministrados nas aulas de ensino religiosos não tem o compromisso de legitimar uma manifestação do sagrado em detrimento de outra, pois a escola não pode ser espaço de doutrinação, evangelização, de expressão de ritos, símbolos, campanhas e celebrações.

Assim, os conteúdos devem contemplar as diversas manifestações do sagrado, entendidos como integrantes do patrimônio cultural, contribuindo para a construção, a reflexão e a socialização do conhecimentos religioso, proporcionando conhecimento que favoreçam a formação integral dos educandos, o respeito e o convívio com o diferente.

No sentido de valorizar e respeitar o direito á liberdade de consciências e a opção religiosa do educando, ou seja, as reflexões e as análises destacarão os aspectos científicos do universos cultural do sagrado e da diversidade sócio-cultural, ou seja, o conhecimento das bases teóricas que compõem o universos das diferentes culturas nas quais se firmam o sagrado e suas expressões coletivas.

AVALIAÇÃO

Mesmo não tendo registro de notas ou conceitos na documentação escolar, a avaliação não deixa de ser um dos elementos integrantes do processo educativo no ensino religioso. Por isso, faz-se necessário a implementação de práticas avaliativas que permitam acompanhar o processo de aprendizagem.

Nesse sentido, serão elaborados instrumentos que auxiliem o professor a registrar a apropriação dos conteúdos trabalhados nas aulas do ensino religioso. Deve-se observar o quanto o aluno expressa sua relação respeitosa com o colega que expressa

opção religiosa diferente, aceita as diferenças, e principalmente se reconhece que o fenômeno religioso é um dado cultural de cada grupo social, e se emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações do sagrado.

É importante ressaltar que a disciplina de ensino religioso está no processo de implementações, e o ato de avaliar é um dos fatores que contribui para sua legitimação como um dos componentes curriculares. Desta forma será possível conhecer e compreender melhor a diversidade cultural da qual a religiosidade é parte integrante.

BIBLIOGRAFIA

DURKHEIM, Émile. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo: Ed. Paulinas, 1989.ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões: São Paulo: Martins Fontes, 1992.HINNELS, Jonh R. Dicionário das religiões. São Paulo: Cultrix, 1989.FERNANDES, Rubem César. Os cavaleiros do bom Jesus: uma introdução às religiões populares. São Paulo: Brasileira, 1985.

4..5 - PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA – ENSINO

FUNDAMENTAL

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Nos séculos XV e XVI em conseqüência das Grandes Navegações, diversos

viajantes alargaram o horizonte geográfico. O mapeamento e a cartografia,

tiveram grande avanço, mas tinham um caráter apenas descritivo. Até o final do

século XVIII, não se pode falar em Geografia como uma ciência.

A Geografia começou a se estruturar como ciência na Alemanha, com

Humboldt (1769-1859) e Ritter (1779-1859). Esses dois cientistas deram à

Geografia um método de análise, tentando estabelecer as relações entre os

fenômenos que ocorrem nas diversas paisagens da superfície do planeta e

desses com a ação da humanidade.

Assim, a Geografia abandonou o papel puramente descritivo e passou a

explicar os fenômenos e suas inter-relações, tornando-se uma ciência. A partir

daí a Geografia passa a ter um caráter científico e acadêmico a ser produzida e

pensada nas universidades.

Em 1844 – 1904 o determinismo geográfico de Ratzel, na Alemanha, vem a ter

uma influência muito grande sobre os geógrafos que acreditavam que a

sociedade humana e suas atividades eram determinadas pelo meio físico.

Ratzel estabeleceu bases para a Geografia Humana. Desenvolveu o conceito

de “espaço vital”, no qual havia uma relação entre população e os recursos

disponíveis em seu território. Posteriormente, Ratzel passou a considerar as

influências das condições culturais e históricas na determinação das

sociedades e suas atividades.

A segunda metade do século XX, foi marcada por revoluções, confrontos,

movimentos de libertações e questionamento do sistema mundial de

dominação: Yves Lacostes, faz uma crítica à Geografia tradicional, dizendo que

ela sempre existiu a serviço da dominação e do poder. Alguns geógrafos, entre

eles, Pierre George, passaram a questionar o papel assumido até então pela

Geografia tradicional. O centro das preocupações passa a ser as relações

entre a sociedade, o trabalho e a natureza, na apropriação dos recursos e na

produção de espaços diferenciados.

A Geografia no Brasil desenvolveu-se após a década de 1950, sendo que

nessa época o Brasil passava de uma país agro-exportador para um país

industrial, com uma influência maior da burguesia e da classe média urbana.

Sabe-se que a partir da década de 80, no Brasil, a Geografia como outras

áreas do conhecimento, passaram por acirrados debates e reflexões das

diferentes tendências teórico-metodológicas. Entre estes embates estavam a

Geografia tradicional e as novas tendências do movimento de renovação da

Geografia, bem como, o retorno da Geografia enquanto disciplina no Ensino

Fundamental.

Considerando o conhecimento historicamente produzido, como o principal

instrumento para efetivação dos objetivos da Geografia Crítica, o professor e o

aluno devem ser vistos como sujeitos. O professor deve assumir sua função de

mediador, oferecendo processo que possibilitem ao aluno uma leitura de

mundo que aprofunde sua capacidade de observar, analisar e interpretar a sua

própria realidade, tornando-se agente de ações transformadoras.

Neste sentido, é preciso assumir práticas pedagógicas que ajudem no

desenvolvimento da autonomia dos alunos, garantindo uma participação

coletiva, confrontando os conhecimentos que eles já possuem sobre a relação

homem/natureza, homem/homem com os conhecimentos científicos

historicamente acumulados.

No trabalho em sala de aula, o professor deve considerar o movimento

contraditório que rege as relações sociais do mundo no tempo presente e

passado, objetivando que o aluno as compreenda através de práticas que

envolvam problematização, discussão, representação, análise, pesquisa

promovendo a reflexão e a formulação de hipóteses, pensando criticamente a

realidade e identificando as possibilidades de transformação para superar as

contradições.

Hoje, a Geografia se “propõe muito mais do que somente descrever paisagens

e passa para a renovação. Milton Santos propõe a discussão do espaço social,

que é histórico, dinâmico e fruto do trabalho da produção da humanidade.”

A Geografia estuda o espaço e as relações que nele ocorrem , sendo, portanto,

um canal de reflexão para uma ação transformadora, objetivando a construção

da cidadania.

Preocupa-se não mais em descrever o que o espaço contém, mas como ele

chegou a tal configuração, resultado das relações sociais e conseqüentemente

um produto histórico, influenciado por questões de ordem econômica, política,

social e cultural, ou seja, o espaço geográfico se traduz na alma do estudo

geográfico.

Objetivo Geral:

Compreender as diversas perspectivas presentes no espaço geográfico

(região, território, natureza, sociedade, paisagem, lugar) e suas relações na

configuração das questões sociais, culturais, políticas, econômicas e

ambientais.

Objetivos Específicos:

• Ler, analisar e interpretar os códigos específicos da Geografia (mapas,

gráficos, tabelas etc.), considerando-os como elementos de

representação de fatos e fenômenos espaciais e/ou espacializados.

• Reconhecer e aplicar o uso das escalas cartográficas e geográficas,

como formas de organizar e conhecer a localização, distribuição e

freqüência dos fenômenos naturais e humanos.

• Reconhecer os fenômenos espaciais a partir da seleção, comparação e

interpretação, identificando as singularidades ou generalidades de cada

lugar, paisagem ou território.

• Selecionar e elaborar esquemas de investigação que desenvolvam a

observação dos processos de formação e transformação dos territórios,

tendo em vista, as relações de trabalho, a incorporação de técnicas e

tecnologias e o estabelecimento de redes sociais.

• Analisar e comparar, interdisciplinarmente, as relações entre

preservação e degradação da vida no planeta, tendo em vista o

conhecimento de sua dinâmica e a mundialização dos fenômenos

culturais, econômicos, tecnológicos e políticos que incidem sobre a

natureza, nas diferentes escalas – local, regional, nacional e global.

• Reconhecer na aparência das formas visíveis e concretas do espaço

geográfico atual a sua essência, ou seja, os processos históricos,

construídos em diferentes tempos, e os processos contemporâneos,

conjunto de práticas dos diferentes agentes, que resultam em profundas

mudanças na organização e no conteúdo do espaço.

• Compreender e aplicar, no cotidiano, os conceitos básicos da Geografia.

• Identificar, analisar e avaliar o impacto das transformações naturais,

sociais, econômicas, culturais e políticas em seu “lugar no mundo”,

comparando e sintetizando a densidade das relações e transformações

que tornam concreta e vivida a realidade.

Conteúdos estruturantes do Ensino Fundamental - ANUAL

CONTEÚDOS ESTRUTURA

N-TES5ª SÉRIE 6ª SÉRIE 7ª SÉRIE 8ª SÉRIE

A dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.

As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.

Sociedade do consumo e mercado consumidor.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

Movimentos migratórios e suas motivações.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.

A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

O comércio em suas implicações socioespaciais.

A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

O comércio mundial e as implicações socioespaciais.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.

A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)organização do espaço geográfico.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.

Geografia do Paraná.

informações. .

Obs: todos os conteúdos específicos organizados acima, poderão ser

abordados em todos os conteúdos estruturantes, conforme necessidade de

relação entre um e outro.

Conteúdos do Ensino Fundamental distribuídos por série e

bimestre:

5ª série 6ª série 7ª série 8ª série

1º Bimestre: - Formação e

transformação das paisagens naturais e culturais.

- Aprendendo a orientar-se e localizar-se no Planeta Terra.

- Os paralelos e meridianos.

1º Bimestre*Estado,Nação, Território; - definição de Estado, Nação e Território; -elementos que compõem o Estado; - aspectos característicos de uma nação; - as relações de poder existente em um território.*Meio Ambiente e Desenvolvimento; -exploração irracional dos recursos naturais; -poluição e degradação do meio ambiente; -desenvolvimento sustentável.*Movimentos Sociais; - Movimentos dos sem-teto ; - Movimentos sociais no campo( Ligas camponesas, MST, UDR); *Recursos energéticos e a sua importância; - evolução das fontes de energia; - classificação das fontes de energia; - recursos energéticos renováveis e não- renováveis; - potencial energético e desenvolvimento econômico. *Construção do espaço geográfico brasileiro;-espaços indígenas e a chegada dos portugueses;-espaços geográficos e economia colonial;- expansão do território brasileiro;-espaços geográficos

atuais.

1º Bimestre:-A revolução tecnocientífico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.-As diversas regionalizações do espaço geográfico.-A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e papel do Estado.-O comércio mundial e as implicações socioespaciais.-A revolução tecnocientífico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

2º Bimestre:- A representação do espaço por meio de mapas: linguagem

2º Bimestre*Fatores e tipos de migração e suas influências no espaço

2º Bimestre:-A formação, mobilidade das

cartográfica.- Os movimentos de rotação e translação da Terra.

Geográfico; - formação da população brasileira; - imigração e emigração externa; -migrações

internas( regionais e intrarregionais);

*População brasileira e cultura afro -descendente; -Composição da população brasileira; - municípios brasileiros com maior população afro-descendentes; - influências do negro na cultura brasileira; *Êxodo rural; - estrutura fundiária brasileira; - expansão da fronteira agrícola; - mecanização do campo; - direitos do trabalhador rural. *Urbanização e favelização; - Brasil: urbanização tardia; - população rural e urbana; - rede, hierarquia urbana;- categorias e funções urbanas;- problemas urbanos( favelamento, desemprego, falta de moradia,escolas,precário atendimento à saúde,etc.) - movimentos sociais urbanos.

fronteiras e a reconfiguração dos territórios.-A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

3º Bimestre:Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.- A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização

3º Bimestre*Domínios Morfoclimáticos;

- os ambientes naturais do território brasileiro;

-domínio amazônico, dos mares de morros, do cerrado, da caatinga, das araucárias, das pradarias e das faixas de

3º Bimestre:-O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial. - A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

do espaço geográfico.- Sociedade de consumo e mercado consumidor.

transição. *Ocupação de áreas irregulares; -ocupação irregular de encostas especialmente nas grandes cidades;*Movimentos socioambientais - ONGs- Unidades de conservação da natureza do Brasil; - Convenção da biodiversidade;*Rios e bacias hidrográficas, exploração e distribuição; -principais rios e principais bacias do território brasileiro;

- utilização dos rios para fins econômicos ( produção de energia, pesca, navegação, irrigação etc.)

estatísticos da população.

4º Bimestre:- As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.

4º Bimestre*Regiões geográficas brasileiras ( Norte, Sul, Sudeste, Centro-Oeste) -aspectos físicos, políticos,econômicos e socioculturais de cada região*Sistema de produção industrial; - As Revoluções industriais e suas fases - A industrialização brasileira, concentração e descontração da atividade industrial brasileira. *Agroindústria e o uso da tecnologia; - modernização do campo-agricultura comercial de exportação, - agricultura familiar.

4º Bimestre:-A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a reorganização do espaço geográfico.-As manifestações socioespacias da diversidade cultural.-os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.

METODOLOGIA

Os conteúdos devem ser trabalhados de forma crítica e dinâmica, relacionando

teoria, prática e realidade.

Facilitar o entendimento para que os conteúdos apresentados alcance seus

objetivos, a partir de:

• Aprofundamento conceitual através de textos e explanações;

• Contextualização do conteúdo com a realidade;

• Realização de estudo individual e em grupos;

• Uso de livro didático, paradidáticos, jornais, imagens, fotos e revistas para

análise da realidade;

• Leitura, interpretação e elaboração de mapas, gráficos e tabelas;

• Leitura de textos e observação de imagens, mapas para realização de

tarefas propostas;

• Produção de textos e atividades dirigidas.

• Pesquisa em atlas;

• Uso de laboratório de informática e da TV Pen Drive.

5- AVALIAÇÃO

A avaliação é parte do processo de ensino/aprendizagem, adquire seu sentido

na medida em que se articula com o projeto pedagógico e com seu

conseqüente projeto de ensino.

A avaliação deve articular o objetivo de estudo, que seja diagnóstica,

continuada e que contemplem diferentes práticas pedagógicas.

Em Geografia, os principais critérios a serem observados na avaliação são a

formações dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações

sócio-espaciais, para isso, o professor deve estabelecer as devidas

articulações entre teoria e prática, na condição de sujeito que usa o estudo e a

reflexão como alicerce para sua ação pedagógica e que, simultaneamente,

parte dessa ação para o sempre necessário aprofundamento teórico.

A proposta avaliativa deve estar bem clara para os alunos e como esses serão

avaliados em cada atividade proposta, portanto, as avaliações serão

processuais, diagnósticas e somativas, através da participação no decorrer das

aulas, trabalhos, criatividade, novas objetivas e subjetivas, interpretação de

textos, reportagens, gráficos, tabelas e mapas, arguições orais, estudo de

textos complementares, pesquisas e, diversos trabalhos desenvolvidos em sala

de aula.

Caso seja necessário, será ofertada a avaliação paralela para aqueles alunos

que não atingirem a nota satisfatória.

6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CAVALCANTI, Lana de Souza – Escola e Construção de conhecimentos –

Campinas – São Paulo – Ed. Papirus, 1998.

GEGRAFIA EM SALA DE AULA: Práticas e reflexões (organização) Antonio

Carlos, Castro Giovani– 4º ed. Porto Alegre Ed. Da UFRGS, 2003.

LUCKESI, Cipriano Carlos – Avaliação da aprendizagem escolar – 17 ed. –

São Paulo – Editora Cortez, 2005.

TORRES, Rosa Maria – Que (e como) é necessário aprender- Editora Papirus-

São Paulo, 1992.

SACRISTÁN, J. Gimeno – O currículo: uma reflexão sobre a prática – 3º ed. –

Porto Alegre – Editora Artmed, 2000.

4.6 - PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA – ENSINO FUNDAMENTAL

5 SERIE

Objetivo Geral da Disciplina:

Possibilitar ao aluno o entendimento e a formação da noção de identidade social, estabelecendo a relação entre o indivíduo, o social e o coletivo, visando a formação da cidadania.

Analisar e compreender as transformações sociais, econômicas, políticas e culturais e as relações humanas ocorridas desde a sociedade pré-histórica até o século XVI.

Objetivos específicos:

Identificar a história de vida de um indivíduo, compreendendo sua relação com a de outros, e percebe-la inserida na história de um grupo social.

Compreender os sujeitos da história como agentes de ação social, por isso significativos para os estudos históricos.

Coletar dados em diferentes fontes históricas. Identificar as diferenças no modo de vida: europeus, ameríndios e africanos Compreender a diversidade cultural entre os povos formadores da identidade

brasileira. Compreender e analisar as relações de trabalho escravo na América após a

colonização. Identificar manifestações de escravidão em diferentes tempos e espaços

6 SERIE -

OBJETIVO:

TEM COMO OBJETIVO TRABALHAR TODAS AS HABILIDADES DO EDUCANDO. FAZENDO O ALUNO IDENTIVICAR, PENSAR, OBSERVAR, COMPARAR, CARACTERIZAR RELACIOONAR FATOS DO PASSADO COM FATOS ATUAIS. É IMPORTANTE PROPORCIONAR AOS ALUNOS CONDIÇOES DE ENTENDER COMO E PORQUE OCORRERAM ALGUNS FATOS QUE PARTICIPARAM DE MUDANÇAS E TRANSFORMAÇOES DO MUNDO CONTEMPORÃNEO. ENFIM, A HISTORIA VISA CONTRIBUIR PARA A FORMAÇAO DO PENSAMENTO CRITICO DO ALUNO,OFERECENDO A OPÇAO DE PARTICIPAR DO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO.

CONTEUDOS ESTRUTURANTES E ESPECIFICOS.

• PRODUÇAO DO CONHECIMENTO HISTORICO- ARQUELOGIA NO BRASIL- FORMAS INDIGENAS NO BRASIL E NO PARANA- A CHEGADA DOS EUROPEUS NA AMÉRICA- A FORMAÇAO DA SOCIEDADE BRASILEIRA E AMERICANA

• PROCEDIMENTO METODOLÓGICO.

AO TRATAR O CONHECIMENTO HISTORICO COMO RESULTADO DO PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO E SISTEMATIZAÇÃO DE ANÁLISE SOBRE O PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO DE ANÁLISE SOBRE O PASSADO VALORIZANDO DIFERENTES SUJEITOS HISTORICOS E SUAS REALIZAÇÕES; OBJETIVANDO PROPORCIONAR AOS ALUNOS A FORMAÇÃO DA CONSCIENCIA HISTORICA . PARA QUE ESSE OBJETIVO SEJA ALCANÇADO O PROFESSOR DEVE EXPLORAR NOVOS METODOS DE PRODUÇAO DE CONHECIMENTOS HISTORICO, POSSIBILITANDO RECORTES TEMPORAIS DO CONCEITO DE DOCUMENTOS, DE SUJEITOS E DE SUAS EXPERIENCIA DE PROBLEMATIZAÇÃO EM RELAÇAO AO PASSADO, PERMITINDO QUE O ALUNO ELABORE CONCEITO QUE O PERMITA PENSAR HISTORICAMENTE, SUPERANDO A IDÉIA DE HISTORIA COMO ALGO DADO, UTILIZANDO TODOS OS RECURSOS MATERIAIS E HUMANOS COMO; AULAS EXPOSITIVAS LEITURAS EM GRUPO E INDIVIDUAL, LEITURAS DIRIGIDAS, PRODUÇÃO DE TEXTOS, ONDE O EDUCANDO CONTEXTUALIZE TEMAS E CONCEITOS.

AVALIAÇÃO:

OBJETIVA SE FAVORECER A BUSCA DA COERÊNCIA ENTRE A CONCEPÇÃO DA HISTORIA E A PRATICA AVALIATIVA QUE INTEGRA O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZADO,TENDO COMO COMPROMISSO SUPERAR DIMINUIÇÕES DE DESIGUALDADE SOCIAIS. SENDO UMA AVALIAÇÃO DIAGNOSTICA, SEGUINDO AS NORMAS DE UMA DEMOCRATIZAÇÃO DO ENSINO, ONDE HÁ UMA MAIOR PARTICIPAÇÃO DO ALUNO, E O DESTAQUE DO PROFESSOR NO PROCESSO AVALIATIVO. ALEM DA AVAALIAÇÃO DIAGNOSTICA OUTRAS FERRAMENTAS PODERAM SER USADAS, COMO LEITURAS, PRATICA DE EXERCÍCIOS, PESQUISAS, INTERPRETAÇÕES DE TEXTOS, TODOS DE FORMA INDIVIDUAL OU COLETIVA, DE MODO CONTÍNUO, PROCESSUAL E DIVERSIFICADO, E CONSTANTEMENTE REOGARNIZADAS.

7ª SÉRIE

OBJETIVO GERAL: Suscitar reflexões a respeito da constituição do ideário de nação do Brasil no século XIX e XX.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:Compreender a constituição dos aspectos políticos, econômicos, social e cultural da sociedade contemporânea brasileira.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:- A construção da nação – Governo de D. Pedro II; Criação do IHGL, Lei dse Terras, Lei Euzébio de Queiroz – 1850, Início da imigração européia, Definição do território, Movimento abolicionista e emancipacionista.- Emancipação política do Paraná – Economia, organização social, manifestações culturais, organização política-administrativa, migrações: internas (escravizados, libertos e homens e pobres livres) e externas(europeu), os povos indígenas e a política de terras.- A guerra do Paraguai e/ou a guerra da tríplice aliança- O processo de abolição da escravidão – legislação, resistência e negociação, abolição/imigração - senador Vergueiro branqueamento e miscigenação (Oliveira Vianna, Nina Rodrigues, Euclides da Cunha, Silvio Romero - Brasil, Sarmiento – Argentina). - Os primeiros anos da República – idéias positivistas, imigração asiática, oliguarquia, coronelismo e clientelismo, movimentos de contestação: campo e cidade, movimentos messiânicos, revolta da vacina e urbanização do Rio de Janeiro, movimento operário: anarquismo e comunismo, Paraná – guerra do contestado, greve de 1917 – Curitiba, paranismo: movimento regionalista – Romário Martins, Zaco Paraná, Langue de Morretes, João Turim.

CONTEÚDOS COMPLEMENTARES:

- Revolução Industrial e relações de trabalho (XIX e XX) – ludismo, socialismo e anarquismo- Colonização da África e da Ásia- Guerra civil e imperialismo estadunidense- Carnaval na América: entrudo, murgo e candomblé.- Questão Agrária na América Latina – Revolução mexicana- Primeira Guerra Mundial- Revolução russa

PROCEDIMENTO METODOLÓGICO- Exposição oral;- debates;- leitura;- filmes;- mapas;- textos;- documentos históricos.

AVALIAÇÃO:- Diagnóstica e contínua provas escritas e orais; trabalhos; pesquisas; sínteses; relatórios; desenhos; gráficos; auto-avaliação.

Série: 8ª Objetivo Geral:

Levar o aluno a compreender as transformações social e político no Brasil e no mundo

Possibilitar ao aluno desenvolver uma consciência histórica-crítico a partir do entendimento das condições da existência do homem e de seu pensamento, refletindo sobre seus aspectos econômicos e sociais.

Objetivo Específico:

Compreender a formação da disciplina no Brasil no final do século XIX e início do século XX.

Demonstrar as características geral de poder no Brasil no início do século XIX Identificar os movimentos de contestação no Brasil e no mundo. Analisar a construção da democracia no Brasil. Entender o significado do Populismo no Brasil e América Latina século XX.

Questionar os movimentos de independência das colônias afroasiáticas e a Guerra Fria.

Identificar o processo de colonização e formação do Paraná

Procedimentos Metodológicos:

Aula expositiva destacando as idéias principais do texto Leitura individual e coletiva Questionamentos com os alunos Produção de textos com ilustração Seminários Pesquisas Filmes

Avaliação:

Diagnóstica e contínua Participação em sala de aula Conteúdos no caderno Avaliação oral cartazes filmes

HISTÓRIAENSINO FUNDAMENTAL: 5a SÉRIE/ 6ºANO - Os Diferentes Sujeitos

SuasCulturas Suas Histórias

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

- Relações de Trabalho

- Relações de Poder

- Relações Culturais

- A experiência humana no tempo.

- Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.

- As culturas locais e a cultura comum.

- Produção do conhecimento histórico.- O historiador e a produção do conhecimento histórico.- Fontes históricas.- O Tempo e a História.- Medidas de Tempo.- Calendários-Patrimônio material e imaterial.-As origens do ser humano.- Mitos e Teoria sobre a origem do homem.-Teoria Evolucionista e Criacionista.- Pré História. ( Paleolítico,

Neolítico e Idade dos Metais)-Surgimento das cidades.- O povoamento da América- Os primeiros habitantes do Brasil.- Povos indígenas no Brasil e no Paraná- Kaigang, Xetá, Guarani.- Reservas indígenas no Brasil atual.- Sítios arqueológicos no Brasil e no mundo.-Civilizações fluviais:- Mesopotâmia-Egito- Civilizações fluviais:- China e Índia- A civilização grega- A civilização Romana- Crise do Império Romano

ENSINO FUNDAMENTAL: 6a SÉRIE/ 7ºANO - A Constituição Histórica do MundoRural e Urbano e a Formação da Propriedade em Diferentes Tempos e Espaços .

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Relações de Trabalho

- Relações de Poder

- Relações Culturais

- As relações de propriedade.

- A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.

- As relações entre o campo e a cidade.

- Conflitos e resistências e

- A formação da Europa feudal• Atividades econômicas• Sociedade• A questão da terra na

Idade Média e no Brasil atual

• Revoltas camponesas• Movimento dos sem terra

no Brasil• As cruzadas• A urbanização na Idade

Média• As primeiras cidades

brasileiras• A formação dos núcleos

urbanos no Paraná

produção cultural campo/cidade • Indicadores sociais na Idade Média ( doenças etc.)

• A formação dos Estados Nacionais.

• Renascimento Cultural.• A expansão marítima

européia.• A América dos povos

pré- colombianos• A África pré-colonial• A questão da escravidão• e o comércio

intercontinental.• A organização política e

administrativa no Brasil Colônia.

• Atividades econômicas no Brasil colonial

• Trabalho escravo no Brasil Colonial ( lutas e resistências)

• A questão racial no Brasil atual ( indicadores sociais e econômicos)

• papel do negro na formação da identidade nacional.

• Sociedade e religião no Brasil Colônia.

• Resistências contra a escravidão.

• Dia da Consciência Negra.

ENSINO FUNDAMENTAL: 8a SÉRIE/ 9ºANO - Relações de Dominação e Resistência:a Formação do Estado e das Instituições Sociais .

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

-Relações de Trabalho -América Latina no século XX

- Relações de Poder

- Relações Culturais

-A Constituição das Instituições sociais.

- A formação do Estado.

- Sujeitos guerras e Revoluções.

-Brasil República Velha• Movimentos sociais de

contestação campo/ cidade

• Indústria• Organização sindical• Movimentos operários no

Brasil atual.• Legislação vigente• Sindicalismo e a questão

da Reforma Sindical.- Primeira Guerra Mundial- Período entre guerras

• Nazismo• Fascismo

- Segunda Guerra Mundial- O governo Vargas

• Política externa e interna• Constituição de 34• O Estado Novo

- Guerra Fria-Governos populistas no Brasil- Experiências socialistas na América

• Revolução cubana• Chile• Nicarágua

- Socialismo na América Latina− Ditadura Militar no Brasil.− Neoliberalismo e

Globalização− A nova República:− Planos econômicos do

governo Sarney , Collor de Mello e Itamar Franco.

− Governo Fernando Henrique e o processo de privatização no Brasil

− Lutas no Campo:− MST− A América Latina no século

XXI− A questão da energia− Conflitos contemporâneos no

Oriente Médio

BIBLIOGRAFIA:

PROF DR Yvelize Freitas de Souza – Arco Verde, 2000 . SEED.PR. Introdução as Diretrizes Curriculares.PARANÁ Governo Diretrizes Curriculares de História Ensino Fundamental. Versão preliminar julho 2006. SEED.

4.7 - COLÉGIO ESTADUAL JARDIM PANORAMA – ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROFESSORAS: CRISTINA

EMIKO

GRACIELE

FÁTIMA SENA

NEUSA

ROSALI

SILVIA KELLY

SOLANGE

PLANEJAMENTO DAS AÇÕES DOCENTE DE LÍNGUA PORTUGUESA –

ENSINO FUNDAMENTAL II

EMENTA:

A Língua Portuguesa, enquanto disciplina escolar, passou a integrar os

currículos brasileiros somente nas últimas décadas do século XIX, tendo início

a formação do professor apenas nos anos 30. No início, tratava-se de um

estudo eloqüente, retórico, imitativo, elitista, visando à construção de uma

civilização de aparências, voltado para a preparação de uma ordem patriarcal e

colonial.

O ensino de Língua Portuguesa manteve a sua característica elitista até

meados do século XX. A partir de 1967, um processo de democratização de

ensino – com a ampliação de vagas, a eliminação dos chamados exames de

admissão – passam a ser bem diferentes, atendendo as exigências culturais.

Com a necessidade de suprir essa demanda num curto intervalo de tempo, foi

preciso à implantação do livro didático, focado na historiografia literária e no

trabalho com fragmentos de textos, exercícios estruturais do tipo

preenchimento de lacunas ou questionários de simples verificação.

A disciplina de Português, com a lei 5692/71, baseou-se principalmente

nos estudos de Jakbson, referentes à teoria da comunicação. A gramática

deixou de ser o enfoque principal, embora as práticas de sala de aula, durante

a década de 1970 e até os primeiros anos da década de 80, pautassem seu

ensino em exercícios estruturais, técnicas de redação e treinamento de

habilidades de leitura.

A partir dos anos 80, os estudos lingüísticos mobilizaram os professores

para a discussão e o repensar sobre o ensino da língua materna e para a

reflexão sobre o trabalho nas salas de aula. Nos anos 90, a proposta para a

disciplina era uma reflexão sobre o uso da linguagem oral e escrita,

desenvolvendo habilidades e competências, apresentando a leitura de forma

utilitarista, ou seja, a leitura para subsidiar a escrita. Após 1997, o governo

federal adotou os PCNs – Parâmetros Curriculares Nacional – que

secundarizou a disciplina de Língua Portuguesa, impondo-lhe o trabalho com

temas.

O fracasso da disciplina estabeleceu-se com os resultados das

avaliações da Prova Brasil. O analfabetismo funcional e a situação de

dificuldade de ler e produzir linguagem nos diferentes meios sociais forçou os

estudiosos a repensar novos posicionamentos que priorizassem a linguagem.

Os dez primeiros anos do século XXI dispensaram-se para a elaboração

coletiva das Diretrizes Curriculares, implantada no Estado do Paraná. A linha

de estudo dessa nova proposta é subsidiada pela concepção histórico-crítica,

desenhada por grandes nomes como Vygotsky e Bakthin.

A finalidade do Ensino da Língua Portuguesa, nas Diretrizes

Curriculares, é criar situações nas quais o educando amplie sua competência

discursiva, nas diversas situações comunicativas, de modo a possibilitar a sua

inserção no mundo da escrita, ampliando suas possibilidades de participação

social no exercício da cidadania. O Ensino de Língua Portuguesa deve

acontecer num espaço em que as práticas de uso da linguagem sejam

compreendidas em sua dimensão histórica e em que a necessidade de análise

e sistematização teórica dos conhecimentos lingüísticos decorra destas

mesmas práticas. Independente da série e do ensino (fundamental ou médio),

o ensino da língua deve priorizar o conhecimento lingüístico operacional, isto é,

as ações que se fazem com e sobre a linguagem e as implicações culturais

decorrentes do uso social da língua. A prática de leitura e escrita de textos

precisa obedecer algumas regras: 1º- o indivíduo precisa ler mais do que

escreve; 2º- precisa desenvolver na escrita um grau de complexidade do

objeto, da necessidade didática de priorização de aspectos a serem

tematizados.

PRÁTICAS DISCURSIVAS: ORALIDADE, LEITURA E ESCRITA.

OBJETIVOS da Prática da Oralidade

No dia-a-dia das pessoas, a fala é a prática discursiva mais utilizada.

Nesse sentido, as atividades orais precisam oferecer condições ao aluno de:

• Desenvolver a expressão oral no sentido e adequação da linguagem ao

assunto, ao objetivo e aos interlocutores;

• Reconhecer as variantes lingüísticas como legítimas;

• Reconhecer a norma padrão como fator de agregação social e cultural –

portanto, direito de todos os cidadãos.

OBJETIVOS da Prática da Leitura

Nas Diretrizes Curriculares, entende-se a prática de leitura como um ato

dialógico, interlocutivo. O aluno/leitor passa a ter um papel ativo no processo

de leitura, é o responsável por reconstruir o sentido do texto. Para desenvolver

a prática de leitura precisam ser trabalhados os aspectos mecânicos da

fluência e boa dicção, assim como:

• Fazer inferências, usando o que se sabe para aprender algo novo;

• Distinguir as idéias principais das secundárias;

• Descobrir os significados das palavras ou expressões desconhecidas;

• Identificar o texto literário do não-literário;

• Compreender todos os gêneros literários em sua determinada época,

sem especificar as escolas literárias;

• Distinguir os aspectos lingüísticos da escrita literária tais como: os vícios

de linguagem, as figuras de construção, de pensamento e de palavras;

• Diferenciar e criar novas funções da linguagem como a metalinguagem,

a apelativa, a referencial, a fática, a emotiva, e a poética.

OBJETIVOS da Prática da Escrita

Para as Diretrizes curriculares, a escrita deve se relacionar com o uso e

o aprendizado da língua, tomando o texto como um elo de interação social, um

instrumento de atuar, de agir no mundo, para isso o educando precisa:

• Compreender o funcionamento de um texto escrito, que se faz a partir

de elementos como organização, unidade temática, coerência, coesão,

intenções, interlocutores;

• Realizar atividades com a escrita de modo interlocutivo, ou seja,

relacionar o dizer escrito às circunstancias de sua produção, isso implica em se

assumir como locutor e dessa forma ter o que dizer, ter uma razão para dizer,

saber como dizer, e ter para quem dizer, conforme propõe Geraldi (1997);

• Adquirir o hábito de planejar, escrever, revisar e reescrever seus textos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 5ª SÉRIE/ 6º ANO

ORALIDADE LEITURA ESCRITA

• Identificação de

temas;

• Leitura individual

e silenciosa;

GÊNEROS TEXTUAIS

1. Fábulas (discurso

• Locutor;

• Interlocutor;

• Intertextualidade,

experiências vividas e

familiarizadas;

• Intencionalidade;

• Ideologia;

• Argumentos

principal e secundário;

• Leitura coletiva;

• Leitura em grupo;

• Leitura rítmica,

pontuada e cadenciada;

• Compreensão

oral de textos variados;

• Estudos de

vocabulários;

• Interpretação

oral;

• Elementos

extralinguísticos:

entonação, pausas,

gestos, ...

direto, e indireto)

2. Contos

narrativos;

3. Anedotas;

4. Causos;

5. Histórias em

quadrinhos;

6. Narrativas de

aventuras;

7. Poesias;

8. Bilhetes;

9. Recados e avisos

informais;

10. Cartas

enigmáticas;

11. Cartas familiares;

12. Mensagens;

• Estudo das

estruturas (TEMPO,

ESPAÇO,

PERSONAGEM,

NARADOR);

• Compreensão e

interpretação escrita dos

gêneros trabalhados;

• Produção dos

gêneros textuais;

ANÁLISE LINGUÍSTICA

1. Estudo

ortográfico: os dígrafos,

2. O uso adequado

do X e CH, S e SS, Ç,

SC, SÇ, Z.

3. Separação de

sílabas

4. Uso adequado de

paragrafação;

3. Estudo do artigo,

substantivo, adjetivo,

verbos (nas 3ª

conjugações e os

tempos do indicativo),

pronomes pessoais;

4. Pontuação (vírgula,

dois pontos, ponto final,

travessão, itálico, hífen,

negrito);

5. Acentuação gráfica;

OBSERVAÇÃO: Os conteúdos referentes à pratica da escrita serão separados

por série, todavia, terá flexibilidade para transitar de uma série a outra, de

acordo com as necessidades das turmas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 6ª SÉRIE/ 7º ANO

ORALIDADE LEITURA ESCRITA• Identificação de

temas;

• Locutor;

• Interlocutor;

• Intertextualidade,

experiências vividas e

familiarizadas;

• Intencionalidade;

• Ideologia;

• Argumentos

principal e secundário;

• Leitura individual

e silenciosa;

• Leitura coletiva;

• Leitura em grupo;

• Leitura rítmica,

pontuada e cadenciada;

• Compreensão

oral de textos variados;

• Estudos de

vocabulários;

• Interpretação

GÊNEROS TEXTUAIS

1. Contos narrativos

de terceira pessoa;

2. Histórias em

quadrinhos;

3. Narrativas de

aventuras;

4. Poesias;

5. E-mails;

6. Mensagens;

7. Provérbios;

oral;

• Elementos

extralinguísticos:

entonação, pausas,

gestos, ...

8. Música;

9. Diário;

10. Tiras;

• Estudo das

estruturas dos gêneros

trabalhados;

• Compreensão e

interpretação escrita dos

gêneros trabalhados;

• Produção dos

gêneros textuais;

ANÁLISE LINGUÍSTICA

1. Estudo ortográfico: U

ou O, E ou I, E ou EI, J

ou G, L ou U, L ou LH,

2. Uso adequado de

paragrafação;

3. Estudo dos verbos

(todos), todos os

pronomes, preposição.

4. Pontuação (revisão –

dois pontos, ponto final,

vírgula,travessão, itálico,

hífen, negrito);

5. As novas regras da

acentuação gráfica;

6. Concordância verbal;

7. Concordância

nominal;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 7ª SÉRIE/ 8º ANO

ORALIDADE LEITURA ESCRITA

• Identificação de

temas;

• Locutor;

• Interlocutor;

• Intertextualidade,

experiências vividas e

familiarizadas;

• Intencionalidade;

• Ideologia;

• Argumentos

principal e secundário;

• Leitura

individual e silenciosa;

• Leitura coletiva;

• Leitura em

grupo;

• Leitura rítmica,

pontuada e

cadenciada;

• Compreensão

oral de textos

variados;

• Estudos de

vocabulários;

• Interpretação

oral;

• Elementos

extralinguísticos:

entonação, pausas,

gestos, ...

GÊNEROS TEXTUAIS

1. Conto em 1ª pessoa;

2. Capítulo de romance

autobiográfico;

3. Crônicas;

4. Resumo;

5. Páginas de Diários;

6. Notícias em Twiter

7. Reportagens;

8. Texto teatral;

9. Artigo de opinião;

10. Artigo expositivo;

11. Poema.

12. Provérbios;

13. Propaganda;

14. Música;

15. Charges;

16. Notícias;

17. Dissertação;

18. Crônica jornalística;

19. Resumo;

20. Requerimento;

• Estudo das

estruturas

• Compreensão

e interpretação escrita dos

gêneros trabalhados;

• Produção dos

gêneros textuais;

• Descrição

objetiva e subjetiva do

cenário.

ANÁLISE LINGUISTICA

1. Estudo ortográfico: o

uso do H, palavras

homônimas e parônimas,

2. Estudo de todas as

classes gramaticais

(revisão)

3. . Acentuação gráfica;

5. Concordância verbal;

6. Concordância nominal;

7. Uso adequado de

regência.

8. Sujeito;

9. Predicado;

10. Verbo de ligação.

11. Complemento Verbal:

objeto direto e indireto;

12. Adjunto adverbial;

13. Vozes do verbo;

14. Oração e período;

15. As irregularidades e

regularidades da

conjugação verbal.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 8ª SÉRIE/ 9º ANO

ORALIDADE LEITURA ESCRITA• Identificação de

temas;

• Locutor;

• Interlocutor;

• Intertextualidade,

experiências vividas e

familiarizadas;

• Intencionalidade;

• Leitura

individual e silenciosa;

• Leitura coletiva;

• Leitura em

grupo;

• Leitura rítmica,

pontuada e

cadenciada;

GÊNEROS TEXTUAIS

2. Conto em 1ª e 3ª

pessoa de mistério;

3. Crônica;

4. História de ficção

científica;

5. Relatos de viagens;

6. Descrição de cenas

• Ideologia;

• Argumentos

principal e secundário;

• Compreensão

oral de textos

variados;

• Estudos de

vocabulários;

• Interpretação

oral;

• Elementos

extralinguísticos:

entonação, pausas,

gestos, ...

e movimentos;

7. Resenha de filmes,

de poesias, de quadros;

8. Currículo;

9. Entrevistas;

10. Resumo;

11. Reportagens;

12. Texto teatral;

13. Artigo de opinião;

14. Artigo expositivo;

15. Poema.

16. Propaganda;

17. Música;

18. Charges;

19. Notícias;

20. Dissertação;

21. Crônica jornalística;

22. Cartas: solicitação,

declaração, requerimento,

carta do leitor, procuração,

ofício;

• Estudo das

estruturas dos gêneros

trabalhados;

• Compreensão e

interpretação escrita dos

gêneros trabalhados;

• Produção dos

gêneros textuais;

ANÁLISE LINGUISTICA

1. Estudo

ortográfico: apóstrofe,

estudo dos por quês,

2. Revisão de

análise sintática (termos

essenciais da oração,

termos acessórios e

integrantes);

3. Acentuação

gráfica (revisão)

4. Concordância

verbal;

5. Concordância

nominal;

6. Uso

adequado de regência

nominal e verbal (revisão);

7. Vozes do

verbo;

8. Oração e

período;

9. Colocação

pronominal;

10. Conjunção

coordenada e subordinada;

11. Períodos

compostos por orações

coordenadas e

subordinadas;

12. Figuras de

linguagens (de palavras, de

pensamentos e de

construção);

METODOLOGIA DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA

O ensino de Língua Portuguesa necessita de comprometimento, tanto na

oralidade quanto na escrita. A prática precisa se relacionar com situações reais

da comunicação. Assim, a sala de aula precisa ser transformada em um

espaço de interação e encontro entre sujeitos.

O professor deverá repensar os conceitos e os valores educacionais, a

resignificar caminhos, reconhecê-los, reinterpretá-los e recriá-los, dando

significado à sua prática. A aprendizagem da língua passa a ser vista, como um

instrumento importante que capacita o aluno para a obtenção e construção de

conhecimento nas demais áreas do saber.

Nessa perspectiva e, a partir das experiências dos estudantes, a língua

se transforma em um objeto de reflexão, tendo em vista o resultado de sua

produção oral, de sua escrita e de sua leitura. É necessário um constante

diálogo no contexto escolar, a fim de que por meio da análise dessa relação,

possa-se evitar que o autoritarismo e a apatia predominem. Um relacionamento

saudável é necessário para a ocorrência da aprendizagem e poderá ocorrer

dessa avaliação, descartando desse ambiente a intolerância e qualquer tipo de

preconceito.

A aprendizagem significativa ocorrerá quando o educando relacionar o

conhecimento às suas práticas cotidianas. A sala de aula servirá como subsídio

no processo de análise, fazendo parte dos temas de estudo. Dessa maneira é

oferecida ao educando a oportunidade real de falar, ouvir, ler e escrever,

porquanto identifica em sala de aula o que acontece fora dela.

AVALIAÇAO

O processo de avaliação se reveste de grande importância; é a partir

dele que o educador e o educando aprimoram seu trabalho. Avaliar não é uma

atitude de estabelecer notas, deve dar apontamentos de caminhos. Esse

processo tem ainda a função de propiciar ao professor que verifique o alcance

do seu próprio trabalho e, se necessário, reformula-lo.

A avaliação não deve constituir-se na contagem de erros e acertos,

originando apenas uma nota ou um conceito. Ela precisa ser usada para

promover a aprendizagem, não pode enfocar somente a aquisição de

conteúdos pragmáticos, mas, principalmente, os conceitos, as habilidades, as

atitudes e os procedimentos.

Esse processo de aprendizagem está diretamente ligado à questão dos

conteúdos e metodologias. Deve ser diagnóstica, ou seja, ter como objetivo

identificar a dificuldade dos alunos para que o professor possa rever sua

metodologia e interferir no processo ensino-aprendizagem. Assim, a avaliação

é um processo que integra a aprendizagem. Assim, a avaliação é um processo

que integra a aprendizagem e o ensino, devendo, portanto, implicar em

diálogos permanentes entre professor e aluno.

Assim sendo, o professor observa a aprendizagem, replaneja,

envolvendo todos os alunos no trabalho coletivo. Sua tarefa é a de

problematizar, de instigar e envolver todos os participantes, estimulando-os a

trocar idéias, lidando com os conhecimentos prévios, intervindo para que eles

possam construir e reconstruir os conhecimentos sistematizados e respeitando

as diferentes fases de desenvolvimento do educando e o ritmo de

aprendizagem de cada um. A avaliação formativa é a que cabe ao processo de

ensino e aprendizagem da língua.

A oralidade precisa ser avaliada, considerando-se a participação do

aluno nos diálogos, relatos e discussões; quanto à leitura, o professor pode

propor questões abertas, fazer discussões e valorizar a reflexão que o sujeito

faz a partir das temáticas abordadas; quanto à escrita, é preciso ver a produção

dos diferentes gêneros textuais como um processo de construção com etapas

distintas. A reflexão e a refacção devem fazer parte desse processo e precisam

ser avaliadas. É na produção dos gêneros de textos que a língua se manifesta

em todos os seus aspectos discursivos, por isso, a importância de valorizar as

diferentes variações lingüísticas para que o educando, gradativamente, possa

chegar à proficiência em leitura e escrita.

REERÊNCIAS

1. ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro & interação. São Paulo.

Parábola Editorial, 2003.

2. BAGNO, Marcos. A Língua de Eulália. São Paulo. Contexto, 2004.

3. _______________. Preconceito lingüístico. São Paulo. Loyola, 2003.

4. BAKHTI, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. Michel e Yara

Vieira. 6ª ed. São Paulo. Hucitec, 1992.

5. BASTOS, Neusa Barbosa, CASAGRANDE, Nancy dos Santos. Ensino de

Língua Portuguesa e políticas lingüísticas: séculos XVI e XVII. In. BASTOS,

Neusa Barbosa (org) Língua Portuguesa – uma visão em mosaico. São Paulo.

Educ, 2002.

6. BRASIL, Ministério da Educação e do desporto. Alfabetização, leitura e

escrita. Boletim TV Escola / Salto para o futuro, Brasília, março/2004.

7. BRASIL, Ministério da Educação e do desporto. Parâmetros Curriculares

Nacionais (PCNs)– Língua Portuguesa, Brasília, 1997.

8. PARANÁ, Secretaria do Estado e da Educação. Currículo Básico para a

escola pública. SEED. Curitiba, 1990.

9. _________, Secretaria do Estado e da Educação. Diretrizes Curriculares

de Língua Portuguesa. SEED. Curitiba, 2008.

4.8. Diretriz Curricular MatemáticaEnsino Fundamental

Apresentação

A matemática surgiu da necessidade do homem em resolver situações problemas do seu dia a dia. Ao trabalhar a história da matemática, verifica-se que a disciplina está intimamente ligada aos conhecimentos produzidos historicamente.

A matemática contribui como subsídio em outras áreas científicas na organização de idéias, desenvolve o raciocínio lógico facilitando assim o desempenho no cotidiano e a leitura de mundo quando busca diferentes possibilidades para a solução de problemas e não apenas a utilização de modelos pré-fabricados.

Tendo em vista que o ensino aprendizagem em matemática deve ser encaminhado em forma espiral, onde os conteúdos são retomados e aprofundados a cada série, o educador tem o papel de proporcionar situações que ampliem o grau de dificuldade. Entre outras se pode destacar o senso critico, busca de possibilidades, observação de uma mesma situação sob diferentes perspectivas e decodificação da linguagem matemática.

Na Educação Matemática encontra-se fundamentação teórica e metodológica para direcionar a prática docente. Estando centrada na prática pedagógica, relaciona o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático levando o aluno a um aprimoramento dos conceitos matemáticos para a formação do futuro cidadão, pois este será inserido em um contexto social. Faz-se necessário considerar a Educação Matemática apontando para concepções, cuja postura possibilita ao estudante realizar análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de idéias. Assim, que a partir do conhecimento matemático, seja possível o estudante criticar questões sociais, políticas, econômicas e históricas.

Conteúdos Estruturantes

5ª SÉRIE

Números, Operações e Álgebra.

• Sistema de numeração decimal e não decimal;• Números naturais e suas representações;• As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação, divisão,

potenciação e radiciação);• Números fracionários e suas representações;

• Transformação de numero fracionários em numero decimais;• As quatro operações suas inversas com número decimal (adição, subtração,

multiplicação e divisão);• Expressões numéricas;• Noções de porcentagem.

Medidas

• Organização do sistema métrico decimal e o sistema monetário;• Perímetro área volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de

problemas.

Geometria

• Elementos da geometria Euclidiana (noção de ângulo);• Condições de paralelismo e perpendicularismo;• Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e círculos;• Classificação de triângulos.

Tratamento da Informação

• Coleta e organização de dados;• Leitura e interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas,

diagramas e gráficos;• Gráficos de barra, coluna.

6ª SÈRIE

Números, Operações e Álgebra.

• Números inteiros e suas representações;• As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação, divisão,

potenciação e radiciação);• Porcentagens nos seus diferentes processos de cálculo (razão, divisão,

fração e decimais);• Noções de variáveis e incógnito e a possibilidade de cálculo a partir da

subtração de letras por valores numéricos;• Expressões numéricas.

Medidas

• Transformações de medidas de massa, capacidade, comprimento e tempo;

• Capacidade volume e suas relações;• Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de

problemas.

Geometria• Patrões entre base, fases e arestas de pirâmides e prisma;• Estudo dos poliedros de Platão (poliedros regulares);• Estudo de polígonos encontrados a partir de prisma e pirâmides.

Tratamento da Informação

• Coleta, organização e descrição de dados;• Leitura e interpretação e representação de dados por meio de tabelas, letras,

diagramas quadros e gráficos;• Gráficos de barra, colunas e setores.

7ª SÉRIE

Números, Operações e Álgebra.

• Números racionais e suas representações;• As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação, divisão,

potenciação e radiciação);• Juros e porcentagem;• Expressões numéricas;• Equações, inequações e sistemas de equações de 1º grau;• Polinômios e os casos notáveis; • Produtos notáveis;• Fatoração;• Ângulos;• Cálculos dos números de diagonais de um polígono.

Medidas

• Transformação de unidade de medidas de massa, capacidade, comprimento e tempo;

• Perímetro, área, volume, unidade correspondente e aplicação na resolução de problemas algébrica;

• Triângulos quaisquer.poliedros regulares e suas relações.

Geometria

• Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas;• Construções e representações no espaço e no plano;• Condição de paralelismo e perpendicularismo;• Desenhos geométricos com régua e confecção de gráficos;• Representações geométricas dos produtos notáveis;• Interpretação geométrica de equações, inequações e sistema de equações; • Ângulos, polígonos e circunferência.

Tratamento da Informação • Coleta ,organização e descrição de dados;• Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas,

diagramas, quadros e gráficos;• Gráficos de barras, colunas, linhas, poligonais e setores;• Noções de probabilidade;• Médias.

8ª SÉRIE

Números, Operações e Álgebra.

• Conjuntos numéricos (naturais, inteiros, racionais, irracionais e reais);• As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação, divisão,

potenciação e radiciação);• Juros e porcentagens nos seus deferentes processos de cálculo;• Equações, inequações e sistemas de equações de 1º e 2ºgraus;• Produtos notáveis;• Fatoração;• Expressões numéricas;• Funções;• Trigonometria no triângulo retângulo.

Medidas

• Perímetro, área, volume, unidade correspondente e aplicação na resolução de problemas algébrica;

• Ângulos e arcos – unidade, fracionamento e cálculo;• Congruência e semelhanças de figuras planas teorema de Tales;• Triângulo retângulo - Relações métricas e Teorema de Pitágoras.

Geometria

• Definição e construção do baricentro, ortocentro, incentro e circuncentro;• Representação cartesiana e confecção de gráficos;

• Interpretação geométrica de equações, inequações e sistemas de equações;• Construção de polígonos inscritos em circunferência;• Desenho geométrico co régua e compasso;• Circulo e cilindro;• Noções de geometria espacial.

Tratamento da Informação

• Coleta, organização e descrição de dados;• Leitura interpretação e representação de dados por meio de tabelas, letras,

diagramas, quadros e gráficos;• Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores, curvas e histogramas;• Noções de estatística (média moda e mediana);• Probabilidade.

Metodologia da DisciplinaA metodologia de Matemática deve envolver práticas metodológicas que

apontam para Resolução de Problemas, Etnomatemática, Modelagem Matemática, Mídias Tecnológicas e História da Matemática, as quais tornam as aulas mais dinâmicas e não restringem o ensino de matemática a modelos clássicos, tais como, exposição oral e resoluções de exercícios.

Dessa forma prevê a formação de um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais. Portanto, é necessário que o processo de ensino e aprendizagem em matemática contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades, generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos ligados à matemática e a outras áreas do conhecimento.

Os procedimentos metodológicos devem propiciar a apropriação de conhecimentos matemáticos que expressem articulações entre os conteúdos específicos do mesmo conteúdo estruturante e entre conteúdos específicos de conteúdos estruturantes diferentes, de forma que suas significações sejam reforçadas, refinadas e intercomunicadas.

Enfim, promover a realização de práticas contextualizadas, que partem de situações do cotidiano do aluno e apontem para o conhecimento elaborado cientificamente.

Avaliação

Para ser completa a avaliação não se restringe em apenas quantificar o nível de informação que o aluno domina, é necessário abranger a relação entre o aluno e o conhecimento. Isso significa em que à medida que o aluno atribuiu significado ao que aprendeu consegue materializá-lo em situações que exigem raciocínio matemático.

A avaliação deve servir como orientação para o professor na condução de sua prática docente, necessitando dar significado no conteúdo trabalhado e a compreensão por parte do aluno.

O sistema de avaliação será bimestral e deve consistir em avaliações somatórias, de forma contínua e diagnóstica oportunizando diferentes meios de realização.

No processo avaliativo, o professor pode fazer encaminhamentos, tais como: observação, revisão de noções e subjetividades, isto é buscar diferentes métodos, formas escritas, orais e de demonstração, inclusive por meio de ferramentas e equipamentos, tais como materiais manipuláveis, computador e calculadora.

Bibliografia

BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão da formação. Bolema: Boletim da Educação Matemática, Rio Claro, n° 15.

BARROS. D’Ambrósio U. J. P. D. Computadores, escola e sociedade. São Paulo: Ática. 1998

RAMOS, M. N. O contexto no ensino: Os desafios na construção de conceitos.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná - Matemática. Curitiba, SEED, 2006.

4.9 - COLÉGIO ESTADUAL DO JARDIM PANORAMA – SARANDI - PR

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO, POR BLOCOS

Disciplina: Língua Inglesa

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Com o objetivo de melhorar a instrução pública e de atender às demandas advindas da abertura dos portos no Brasil, D.João VI, em 1809, assinou o decreto de 22 de junho para criar as cadeiras de Inglês e Francês. A partir daí, o ensino das línguas modernas começou a ser valorizado.

A abordagem pedagógica tradicional de raízes europeias, também chamada de gramática-tradução, adotada desde a educação jesuítica com o ensino dos idiomas clássicos (Grego e Latim), prevaleceu no ensino das línguas modernas. Nessa abordagem, a língua era concebida como um conjunto de regras e privilegiava a escrita, sob o pressuposto de que o aluno, ao estudar a gramática, teria melhor desempenho tanto na fala quanto na escrita. Esta metodologia vigorou até o princípio do século XX e tinha como objetivos permitir o acesso a textos literários e possibilitar o domínio da gramática normativa. As atividades tratavam das regras gramaticais, traduções, versão, ditados, sendo que avaliação preocupava-se também com o conhecimento gramatical.

Em 1916, com a publicação de “Cours de linguistique générale” de Ferdinand Saussure, os estudos da linguagem assumiram um caráter científico. Os estudos de Saussure forneceram elementos para a definição do objeto de estudo específico da Linguística: a língua. Tais estudos fundamentam o estruturalismo, uma das principais correntes da lingüística moderna.

A partir do início do século XX, muitos europeus, motivados pela propagando do governo brasileiro na Europa, vieram substituir a mão de obra escrava. Em grande parte do território brasileiro foram criadas colônias de imigrantes. Muitos desses imigrantes organizaram-se e criaram escolas na tentativa de preservar as suas culturas.

A partir da década de 1920, muitas dessas escolas foram fechadas no intuito de nacionalizar a língua. Em 1930, Getúlio Vargas criou o Ministério de Educação e Saúde e as Secretarias de Educação nos Estados, com vistas à reforma do sistema de ensino. Em 1931, a Reforma intitulada Francisco Campos atribuía à escola secundária a responsabilidade pela formação geral e pela preparação para o ensino superior dos estudantes. Esta reforma instituiu um método de ensino de Língua Estrangeira: o Método Direto. Esse método surgiu na Europa, no final do século XIX e início do século XX. Em contraposição ao método Tradicional.

O Método Direto se baseava na teoria associacionista da psicologia da aprendizagem, que tem na associação o princípio básico da atividade mental. A gramática é apreendida de forma indutiva, os alunos praticam perguntas e respostas e exercitam a pronúncia com o objetivo de atingir uma competência semelhante a do nativo.

A solidificação dos ideais nacionalistas apareceu com muita evidência na Reforma Capanema, em 1942, ao atribuir o ensino secundário um caráter patriótico por excelência. Em relação ao ensino de línguas no currículo, as instruções que seguiram à Reforma mantinham a recomendação do uso do Método Direto, embora esclarecessem que o ensino não deveria ter apenas fins instrumentais educativos.

A dependência econômica do Brasil em relação aos Estados Unidos se acentuou durante e após a Segunda Guerra Mundial. Com isso intensificou-se a necessidade de aprender Inglês em substituição ao ensino de Francês.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, no. 4.024/61, promulgada em 1961 criou os Conselhos Estaduais de Educação, que decidiram acerca da inclusão ou não da Língua Estrangeira nos currículos. Identificou-se a valorização da Língua Inglesa, devido às demandas de mercado de trabalho que se expandido neste período.

Com a Lei no. 5692/71, o governo militar desobrigou a inclusão de línguas estrangeiras nos currículos de primeiro e segundo graus, sob a égide de um suposto nacionalismo. Em 1976, o ensino de Língua Estrangeira passa a ser valorizado, quando volta a ser obrigatório no ensino de segundo grau.

Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de no. 9394/96 determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira moderna no ensino Fundamental, a partir da quinta série. Em 1998, como desdobramento da LDB/96, o MEC publicou os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de Língua Estrangeira pautados numa concepção de língua como prática social fundamentada na abordagem comunicativa. Em 1999 as demandas estiveram na formação pessoal, acadêmica e profissional.

O ensino de Língua Estrangeira tem por objetivo oportunizar o domínio dos procedimentos de construção de sentidos aceitos pela língua e cultura maternas, através da comparação entre sistemas de significação da língua materna e da língua estrangeira. Espera-se que o aluno seja capaz de usar a língua em situações de comunicação oral e escrita, onde o possibilite estabelecer relações entre individuais e coletivas, e que os significados são sociais e historicamente construídos, e, portanto passíveis de transformações na prática social. A língua Inglesa é ainda privilegiada nas escolas

públicas, por se tratar de uma língua mundialmente conhecida e utilizada nas transações comerciais. Com ela, o aluno amplia suas experiências culturais, possibilitando a escolha de temas de seu interesse e a utilização de materiais autênticos.

A disciplina de Inglês objetiva a formação de um sujeito crítico, capaz de interagir com o mundo, sendo este, sabedor de que a realidade está em constante movimento e transformação, envolvendo-o nos aspectos políticos, econômicos, sociais, culturais e educacionais.

2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO, POR BLOCOS, EM LÍNGUA INGLESA

Partindo-se do princípio que a pedagogia crítica é o referencial teórico que sustenta as Diretrizes Curriculares, por ser esta a tônica de uma abordagem que valoriza a escola como espaço social democrático, responsável pela apropriação crítica e histórica do conhecimento como instrumento de compreensão das relações sociais e para a transformação da realidade. Nestas Diretrizes, o ensino de Língua Estrangeira Moderna será norteado para um propósito maior de educação, ao rastrear as relações entre língua, texto e sociedade, as novas tecnologias e as estruturas de poder que lhes subjazem. A proposta adotada nestas Diretrizes se baseia na corrente sociológica e nas teorias do Círculo de Baktin, que concebem a língua como discurso.

Estabelecer a importância da Língua Inglesa e a pedagogia crítica no atual contexto global educativo, pedagógico e discursivo, na medida em que as questões de uso da língua, do diálogo, da comunicação, da cultura, do poder, e as questões da política e da pedagogia não se separam. Propõe-se que o aluno reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural, determinada pelas Leis 10639/03; Lei 11645/08 e Lei 9795/99 que tratam, respectivamente da história e cultura afro-brasileira e africana; história e cultura dos povos indígenas e política nacional de educação ambiental. Espera-se que o aluno compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passiveis de transformação na prática social.

Propõe-se, assim, que o professor de Língua Inglesa aborde nas aulas os vários tipos de textos, em atividades diversificadas, tais como:

. Comparação das unidades temáticas, lingüísticas e composicionais de um texto com outros textos;

. Interpretação da estrutura de um texto a partir das reflexões da sala de aula;

. Leitura e análise de textos de países que falam o mesmo idioma estudado na escola e dos aspectos culturais que ambos veiculam;

. Comparação das estruturas fonéticas, bem como das formações sintáticas e morfológicas da língua inglesa com o da língua materna.

Estes conteúdos são basilares, estruturantes, ou seja, o discurso como prática social, fundamentais para a compreensão do objeto de estudo.

Os textos trabalhados em todos os níveis e modalidades deverão ser diversificados, buscando atender temas contemporâneos, questões sociais, políticas e

religiosas, de forma que os conteúdos gramaticais sejam explicados dentro do texto, fazendo com que o aprendiz desta língua estrangeira moderna não se prenda a temas gramaticais desprendidos de seu significado num contexto geral.

O conteúdo estruturante está relacionado com o momento histórico-social. Ao tomar a língua como interação verbal, como espaço de produção de sentidos, torna-a dinâmica, por meio de leitura, de oralidade e de escrita que são as práticas que efetivam o discurso.

Busca-se, desta forma, estabelecer objetivos de ensino na língua Inglesa e resgatar a função social e educacional desta disciplina na Educação Básica, como uma língua essencial na era globalizante e informatizada.

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Propõe-se, nas aulas de língua inglesa que o professor aborde os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si.

O trabalho pedagógico com textos trará uma problematização e a busca por sua solução deverá despertar o interesse dos alunos para que desenvolvam uma prática analítica e crítica, ampliem seus conhecimentos linguísticos-culturais e percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas presentes num discurso, no qual se revele o respeito às diferenças culturais, crenças e valores.

Outro aspecto importante com relação ao ensino da língua Inglesa é que ela será, necessariamente, articulada com as demais disciplinas do currículo para relacionar os vários conhecimentos. As atividades serão abordadas a partir de textos e envolverão, simultaneamente, práticas e conhecimentos mencionados, de modo a proporcionar ao aluno condições para assumir uma atitude crítica e transformadora com relação aos discursos apresentados.

Os conteúdos poderão ser retomados em todas as séries e modalidades, porém em diferentes graus de profundidade, levando em conta o conhecimento do aluno. O Livro Didático não esgota todas as necessidades, nem abrange todos os conteúdos, mas constitui suporte valioso e ponto de partida para um trabalho bem sucedido em sala de aula.

No processo de aprendizagem da Língua Inglesa é sempre necessário um confronto com a língua materna, em diferentes situações, no cotidiano escolar para que exista a percepção de que há outras possibilidades de entender o mundo. Ao estabelecer critérios sobre as questões de ordem global possibilita desenvolver uma consciência crítica por parte do aluno.

Com relação à escrita, não se pode esquecer que ETA deve ser vista como uma atividade sociointeracional, ou seja, significativa. As atividades de produção textual, em

todos os níveis e modalidades devem ter um encaminhamento metodológico definido, em situações reais de uso, e ter sempre um objetivo claro.

É importante que o aluno tenha diante de si diferentes textos. É necessário que o professor tenha um material paralelo, tais como: revistas, recortes de jornais, prospectos e utilizar a mídia (TV, CD-ROOM, Internet), como ferramentas na aprendizagem. O aluno precisa vivenciar, sempre que possível, o aspecto oral, compreendendo-o, reconhecendo-o, sempre em situações cotidianas. A oralidade ocorre de forma mais habitual nas salas de aula em forma de filmes, músicas em língua Inglesa.

A elaboração de materiais pedagógicos pautada nestas Diretrizes permite flexibilidade para incorporar especificidades e interesses dos alunos, bem como para contemplar a diversidade cultural.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação, para cumprir seu verdadeiro significado, deve assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bem sucedida, isto é, que assuma o papel de auxiliar o crescimento do educando.

Busca-se, na Língua Inglesa, superar a concepção de avaliação como mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos. Avaliam-se as dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas produções.

O processo avaliativo não se limita em sala de aula. O projeto curricular, a programação do ensino em sala de aula e os seus resultados estão envolvidos neste processo. Para tanto, deve ser cumulativa, processual e diagnóstica. Esta deve estar articulada com os objetivos e conteúdos definidos em cada modalidade de ensino, a partir das concepções e encaminhamentos metodológicos das Diretrizes Curriculares.

As concepções propostas de avaliação em Língua Inglesa devem estar pautadas nas Leis que regem a educação nacional, em consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais, regulamentadas no Projeto Político-Pedagógico da Instituição de Ensino e com o Regimento Escolar desta Instituição.

A avaliação será bimestral, tanto para o ensino fundamental quanto para o ensino médio por blocos, fazendo-se valer por vários instrumentos avaliativos durante cada bimestre, proporcionando ao aluno diferentes formas de aprendizagem e o seu sucesso ao final de cada ano letivo, no ensino fundamental e a cada semestre, no ensino médio por blocos.

5. REFERÊNCIAS

BAKHTIN, M. A Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

Brasil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1998.

COOK, G. Applied linguistis. Oxford: Oxford University Press. 2003.

DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Língua Estrangeira Moderna. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Paraná, 2008.

FARACO, C.A. (Org.) Diálogos com Bakhtin. Curitiba: UFPR, 2001.

GIMENEZ, T. Competência intercultural na língua inglesa. Disponível em: HTTP://www.uel.br/cch/nap/artigos/artigo05.htm. Acesso em: 13 de março de2010.

JORDÃO, C.M. A língua estrangeira na formação do indivíduo. Curitiba: Mimeo, 2004.

NAGLE, Jorge. Educação e sociedade na primeira república. 2. Ed. Rio de Janeiro, DP&A, 2001.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico da escola pública do Paraná. Curitiba, 1990.

RAMOS, P.C. A avaliação desmitificada. São Paulo: Artmed, 2001.

A SEGUIR OS CONTEÚDOS BÁSICOS DA LÍNGUA INGLESA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINA DE LINGUA INGLESAENSINO FUNDAMENTAL

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊSENSINO FUNDAMENTAL: 5ª SÉRIE/6o ANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

CONTEÚDOS BÁSICOSGÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.

Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série. LEITURA• Identificação do tema;• Intertextualidade;• Intencionalidade;• Léxico;•Coesão e coerência; •Funções das classes gramaticais no texto;•Elementos semãnticos;•Recursos estilísticos ( figuras de linguagem);•Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);•Variedade linguística.•Acentuação gráfica;•Ortografia.

ESCRITA•Tema do texto;• Interlocutor;•Finalidade do texto;• Intencionalidade do texto;• Intertextualidade;•Condições de produção;• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);•Léxico;•Coesão e coerência;•Funções das classes gramaticais no texto;•Elementos semânticos;•Recursos estilísticos (figuras de linguagem);•Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);•Variedade linguística;•Ortografia;•Acentuação gráfica.

LEITURA

É importante que o professor:•Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;•Considere os conhecimentos prévios dos alunos;•Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;•Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;•Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;•Relacione o tema com o contexto atual;•Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.

ESCRITAÉ importante que o professor:•Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;•Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;•Acompanhe a produção do texto•Encaminhe e acompanhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compõe o gênero; •Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;•Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

ORALIDADEÉ importante que o professor:•Organize apresentações de textosproduzidos pelos alunos;•Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

LEITURA

Espera-se que o professor:.Identifique o tema;•Realize leitura compreensiva do texto;•Localize informações Explícitas no texto;•Amplie seu horizonte de expectativas;•Amplie seu léxico;•Identifique a ideia principal do texto.ESCRITAEspera-se que o aluno:•Expresse as ideias com clareza;•Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo: •às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);•à continuidade temática;•Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;•Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc;•Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função doartigo, pronome, numeral, substantivo, etc.

ORALIDADE•Espera-se que o aluno: •Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);•Apresente suas ideias com clareza, coerência, mesmo que na língua materna.•Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos, etc.;•Respeite os turnos de fala.

Conteúdos da 5ª Série/6º Ano, de acordo com os conteúdos estruturantes a serem trabalhados por semestre:1º Semestre:.Textos diversificados/ músicas.Uso do verbo To Be em situações diárias.Uso dos pronomes pessoas.Palavras cruzadas/Bingo/ numerais cardinais

2º. Semestre.Textos diversificados/músicas.Uso dos pronomes possessivos.Vocabulários diversificados.Uso dos pronomes demonstrativos.Adjetivos e numerais em ações cotidianas

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA- INGLÊSENSINO FUNDAMENTAL: 6ª SÉRIE/7o ANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordocom a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível decomplexidade a cada série.

LEITURA•Identificação do tema;•Intertextualidade;•Intencionalidade;•Léxico;•Coesão e coerência; •Funções das classes gramaticais no texto;•Elementos semãnticos;•Recursos estilísticos

LEITURAÉ importante que o professor:•Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros, ampliando também o léxico;•Considere os onhecimentos prévios dos alunos;•Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto•Encaminhe discussões sobre tema, intenções;•Contextualize a produção: suporte fonte, interlocutores, finalidade, época;•Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;

LEITURA Espera-se que o aluno: •Realize leitura compreensiva do texto;•Localize informações explícitas•Amplie seu horizonte de expectativas;•Amplie seu léxico;•Perceba o ambiente em que circula o gênero;•Identifique a ideia principal do texto.•Identifique o tema;•Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partirdo contexto.

ESCRITAEspera-se que o aluno: •Expresse suas ideias com clareza;•Elabore textos atendendo: - às situações de produção

( figuras de linguagem);•Marcas linguísticas: particularidades da língupontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);•Variedade linguística;•Acentuação gráfica;•Ortografia.

ESCRITA•Tema do texto ;•Interlocutor;•Finalidade do texto;•Intencionalidade do texto;•Intertextualidade;•Condições de produção;• Informatividade (informações necessárias parcoerência do texto); •Léxico;•Coesão e coerência; •Funções das classes gramaticais no texto;•Elementos semãnticos;•Recursos estilísticos ( figuras de linguagem);•Marcas linguísticas: particularidades da línguapontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);•Variedade linguística;•Ortografia;•Acentuação gráfica.

ORALIDADE•Elementos extralinguísticos: entonação, pausgestos, etc;•Adequação do discurso ao gênero; •Turnos de fala;•Variações linguísticas;•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias,repetição.•Pronúncia.

•Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.ESCRITAÉ importante que o professor:•Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;•Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;•Acompanhe a produção do texto;•Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compõe o gênero;•Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;•Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

ORALIDADEÉ importante que o professor:•Organize apresentações de textosproduzidos pelos alunos;•Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;

propostas (gênero, interlocutor,finalidade à continuidade temática•Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal.•Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc;•Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, etc.

ORALIDADEEspera-se que o aluno: •Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);•Apresente suas ideias com clareza;•Compreenda os argumentos no discurso do outro;•Organize a sequência de sua fala;•Respeite os turnos de fala;•Analise os argumentos apresentados pelos colegas de classe em suas presentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;•Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua materna.

•Oriente sobre o contexto social deuso do gênero oral selecionado;•Prepare apresentações que explorem as Marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;•Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, etc.

Conteúdos da 6ª Série/ 7º Ano, de acordo com os conteúdos estruturantes, a serem trabalhados por semestre.1º Semestre:.Vocabulário e textos diversificados.Verbos em diferentes situações dentre de um contexto.Substantivos e adjetivos.Horas e números ordinais.Música, palavras cruzadas e Bingo

2º Semestre

.Textos diversificados

.Formas negativas e interrogativas em diversas expressões

.Verbos no Imperativo: formas diárias de se comunicar

.Música e palavras cruzadas

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA- INGLÊSENSINO FUNDAMENTAL: 7ª SÉRIE/8o ANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais

LEITURAÉ importante que o professor:•Propicie práticas de leitura de texto de diferentes gêneros;•Considere os

LEITURAEspera-se que o aluno:•Realize leitura compreensivado texto;•Localize informações explícitas e implícitas no texto

de circulação, de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série.

LEITURA•Identificação do tema;•Intertextualidade;• Intencionalidade;•Vozes sociais presentes no texto;•Léxico;•Coesão e coerência; •Funções das classes gramaticais no texto;•Elementos semãnticos;•Recursos estilísticos( figuras de linguagem);•Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);•Variedade linguística;•Acentuação gráfica;•Ortografia.

ESCRITA•Tema do texto;•Interlocutor;•Finalidade do texto;•Intencionalidade do texto;•Intertextualidade;•Condições de produção;•Informatividade (informações necessárias para acoerência do texto); •Vozes sociais presentes no texto;•Léxico;•Coesão e coerência; •Funções das classes gramaticais no texto;•Elementos semãnticos;•Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

conhecimentos prévios dos alunos;•Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto•Encaminhe discussões e reflexões sobre tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade;•Contextualize a produção: suporte, fonte, interlocutores, finalidade, época;•Utilize textos não-verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;•Relacione o tema com o contexto atual;•Oportunize a socialização das idéias dos alunos sobre o texto;•Instigue a identificação e reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor.

ESCRITAÉ importante que o professor:•Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade•Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;•Acompanhe a produção do texto;•Acompanhe e encaminhe

•Posicione-se argumentativamente;•Amplie seu horizonte de expectativas;•Amplie seu léxico;•Perceba o ambiente no quacircula o gênero;• Identifique a ideia principaldo texto;•Analise as intenções do autor;•Identifique o tema;•Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;•Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavrase/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;•Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto.

ESCRITAEspera-se que o aluno:•Expresse suas ideias com clareza;•Elabore textos atendendo: às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); à continuidade temática;•Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e Informal;•Utilize recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc;•Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo,adjetivo, advérbio, etc;•Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bemcomo de expressões que

•Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas,travessão, negrito);•Variedade linguística;•Ortografia;•Acentuação gráfica.

a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compõemo gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura, observar se há o narrador, quem são os personagemtempo, espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.);•Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;•Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;•Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.

ORALIDADE•Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;•Adequação do discurso ao gênero; •Turnos de fala;•Vozes sociais presentes no texto;•Variações linguísticas;•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;•Diferenças e semelhanças entre o discurso ora e o escrito;•Adequação da fala ao contexto;•Pronúncia.

ORALIDADEÉ importante que o professor:•Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;•Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;•Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;

ORALIDADEEspera-se que o aluno:•Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);•Apresente ideias com clareza;•Explore a oralidade, em adequaçãoao gênero proposto;•Compreenda os argumentos no discurso do outro;•Exponha seus argumentos;•Organize a sequência da fala;•Respeite os turnos de fala;•Analise os argumentos apresentados pelos colegas em suasapresentações e/ou nos gêneros

•Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;•Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.

oraistrabalhados;•Participe ativamente de diálogos, relatos, discussões, etc., mesmo queem língua materna;•Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos;•Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.

Conteúdos da 7ª. Série/8º. Ano, de acordo com os conteúdos estruturantes, a serem trabalhados por semestre.

1º. Semestre.Textos e vocabulários diversificados.Preposições.Leitura silenciosa, coletiva e individual.Perguntas e respostas curtas

2º. SemestreTextos e vocabulários diversificadosVerbos no futuroAdvérbiosPresente (verbos)Expressões interrogativasVerbos auxiliares

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA-INGLÊSENSINO FUNDAMENTAL: 8ª SÉRIE/9o ANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo coma Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidadea cada série.

LEITURA•Identificação do tema;•Intertextualidade;•Intencionalidade;•Vozes sociais presentes no texto;•Léxico;•Coesão e coerência; •Funções das classes gramaticais no texto;•Elementos semãnticos;•Discurso direto e indireto;•Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;•Recursos estilísticos ( figuras de linguagem);•Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão,negrito);•Variedade linguística.•Acentuação gráfica;

LEITURAÉ importante que o professor:•Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;•Considere os conhecimentos prévios dos alunos;•Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;•Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;•Contextualize a produção: suporte/fonte, nterlocutores, finalidade, época;•Utilize textos não-verbais diversos gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;•Relacione o tema com o contexto atual;•Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;• Instigue o entendimento/reflexão das diferenças decorridas do uso depalavras e/ou expressões no sentidoconotativo e denotativo, bem comode expressões que denotam ironia

LEITURAEspera-se do aluno:•Realização de leitura compreensiva do texto;•Localização de informações explícitas e implícitas no texto;•Posicionamento argumentativo;•Ampliação do horizontede expectativas;•Ampliação do léxico;•Percepção do ambiente no qual circula o gênero;•Identificação da ideia principal do texto;•Análise das intenções doautor;• Identificação do tema;•Dedução dos sentidos dpalavras e/ou expressões apartir do contexto;•Compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo.ESCRITAEspera-se do aluno:•Expressão de ideias comclareza;•Elaboração de textos atendendo: - às situações de produçãopropostas (gênero, interlocutor, finalidade...);- à continuidade temática;•Diferenciação do contextode uso da linguagem formale informal;

•Ortografia.

ESCRITA•Tema do texto ;•Interlocutor;•Finalidade do texto;•Intencionalidade do texto;•Intertextualidade;•Condições de produção;•Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto); •Vozes sociais presentes no texto;•Discurso direto e indireto;•Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;•Léxico;•Coesão e coerência; •Funções das classes gramaticais no texto;•Elementos semãnticos;•Recursos estilísticos( figuras de linguagem);•Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão,negrito);•Variedade linguística;•Ortografia;•Acentuação gráfica.

e humor;•Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio ddiferentes gêneros;•Incentive a percepção dos recurso utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto.

ESCRITAÉ importante que o professor:•Planeje a produção textual a partir da delimitação tema, do interlocutorintenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia;•Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;•Acompanhe a produção do texto;•Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compõem o gênero;•Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor.

•Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividadeintertextualidade, etc.;•Utilização adequada de recursos linguísticas como: pontuação, uso e função do artigo, pronomsubstantivo, etc.•Emprego de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressõesque indicam ironia e humoem conformidade com o gênero proposto.

ORALIDADE•Elementos extralinguísticos: entonação,

•Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais,

ORALIDADEEspera-se do aluno:•Utilização do discurso de acordo

pausas, gestos, etc;•Adequação do discurso ao gênero; •Turnos de fala;•Vozes sociais presentes no texto;•Variações linguísticas;•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gíriasrepetição;•Diferenças e semelhanças entre o discurso oe o escrito;•Adequação da fala ao contexto;•Pronúncia.

estruturais e normativos.

ORALIDADEÉ importante que o professor:•Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a aceitabilidade, Informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;•Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;•Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;•Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;•Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.

com a situação de produção (formainformal);•Apresentação de ideias com clareza;•Compreensão de argumentos nodiscurso do outro;•Exposição objetiva de argumento•Organização da sequência da fala•Respeito aos turnos de fala;•Análise dos argumentos apresentados pelos alunos em suas apresentações e/ou nos gêneros ora trabalhados;•Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua materna;•Análise de recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, filmes, etc.

Conteúdos da 8ª. Série/ 9º. Ano, de acordo com os conteúdos estruturantes, a serem trabalhados por semestre

1º. Semestre:.Textos e vocabulários diversificados.Verbos modais.Tag questions.Passado regular e passado contínuo.Grau dos adjetivos

2º. Semestre

.Textos e vocabulários diversificados

.Palavras interrogativas

.Pronomes reflexivos

.Futuro e condicional

.Presente e passado perfeito

4.10 - COLÉGIO ESTADUAL DO JARDIM PANORAMA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO POR BLOCOS

Profª. Edna da Silva Moreira Machado

Área de Conhecimento: ESPANHOL

Fundamentação de Espanhol.

Introdução

O crescente interesse pela língua espanhola vem se evidenciando cada vez

mais. Se hoje diversas carreiras relacionadas a setores culturais ou mesmo comerciais

praticamente pressupõem o conhecimento do idioma. Não seria mais possível excluí-lo

do calendário escolar da rede pública de ensino. Nada mais justo do que alguns

estabelecimentos de ensino secundário, tanto públicos como privados, comecem a

introduzir o espanhol no currículo básico. No entanto, essas escolas ainda representam

uma pequena minoria. Considerando-se, respectivamente, a extensão do país e a grande

demanda pelo aprendizado do idioma.

O presente projeto vem justamente oferecer subsídios para que o estudante

possa optar pelo espanhol como língua estrangeira em seu programa de estudos

acadêmicos. Nesse sentido, vem suprir o que hoje constitui uma carência dos programas

oficiais do ensino regular que excluem uma disciplina que o próprio vestibular começa a

considerar, apontando assim sua importância. Para não dizer das Universidades que

oferecem cursos de pós-graduação, especialização, mestrado e doutorado, em cujas

línguas modernas, está incluso o Espanhol.

Hoje, a língua falada pela quase totalidade de nossos vizinhos hispano-

americanos parece querer cruzar as fronteiras, chegando ao Brasil e aos Estados Unidos.

A criação do Mercosul (Mercado Comum da América do Sul que atualmente tem como

membros oficiais: Argentina, Uruguai, Paraguai, Brasil e Chile) e do Nafta (Mercado

Comum dos países da América do Norte que envolve Canadá. Estados Unidos e

México) certamente foram fatores de grande influência para essa divulgação do idioma.

Também na Europa, o fato de que o espanhol seja, ao lado do inglês, língua oficial para

acordos comerciais, segundo as normas da Comunidade Econômica Européia faz, hoje,

aumentar consideravelmente o número de seus falantes.

Essa tendência de cruzar fronteiras, no caso do espanhol, tem antecedentes

históricos. O próprio fato de que se fale espanhol na América Latina nos remete ao

processo de colonização, responsável pela entrada da língua no continente. O ano da

chegada de Cristóvão Colombo à América, 1492, foi o marco da entrada da língua e da

cultura espanhola em territórios ibéricos, que passavam então a constituir um só pais.

Os diferentes reinos, no entanto, falavam diferentes línguas. Pensando em termos de

regiões, poderíamos mencionar o basco ao norte da península Ibérica, o catalão ao leste,

o galego ao oeste e o castelhano nas regiões central e sul. Esta última, o castelhano,

passa por questões políticas a predominar e se converte em língua oficial da Espanha.

Assim, o castelhano passa a ser referido como o espanhol. Essa denominação é a que

prevalece atualmente de acordo com a Real Academia Espanhola. Embora sofra

algumas críticas, pois acaba desconsiderando o fato de que as demais línguas, ainda

hoje faladas na Espanha, também sejam espanholas.

Se na Espanha, o espanhol ou castelhano convive com outros idiomas,

também na América houve, e em alguns países ainda há, uma forte convivência com

idiomas indígenas. Assim, pode-se imaginar que uma língua falada em tantos países

convivendo com tantos idiomas apresente variações entre suas diversas atualizações.

Essas variações apresentam-se desde o aspecto fonético até os aspectos vocabular e

gramatical. No entanto, não ocorre a incomunicabilidade entre os falantes dos diversos

países.

CONTEÚDO BÁSICO DE LÍNGUA ESTANGEIRAS MODERNAS – 1º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE, DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL.

GÊNEROS DISCURSIVOS:

ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO:

EXPOSIÇAO ORAL:

Álbum de família, fotos, cartão pessoal, carta pessoal, cartão de felicitações,

Cartão postal, bilhetes, convites, músicas/cantigas (folclore), Quadrilhas, Provérbios,

Receitas, Relatos de experiências de vida, trava-línguas

LITERÁRIA/ARTÍSTICA

Autobiografia, Histórias em quadrinho, Lendas, Letras de músicas, Narrativas,

Poemas, Danças.

ESCOLAR:

Exposição Oral, Cartazes, Diálogos/discussões, Mapas, Resumo.

IMPRENSA:

Artigos de opinião, Caricatura, Cartum, Charge, Classificados, Entrevista oral e

escrita, Fotos, Horóscopo, Infográfico, Manchete, Notícias, Reportagem, Sinopses de

filmes, Tiras.

PUBLICITÁRIA:

Anúncios, Cartazes, Comercial para TV, E-mail, Folder, Fotos, Slogan, Músicas,

outdoor, Paródia, Placas, Publicidade comercial,

PRODUÇÃO E CONSUMO:

Bulas, Regras de jogo, Placas, Rótulos/embalagem.

MIDIÁTICA

Desenho animado, E-mail, Entrevistas, Filmes, Telejornais, Torpedos, Vídeo

clip..

CONTEÚDOS BÁSICOS

LEITURA

Tema do texto, Interlocutor, Finalidade, Aceitabilidade do texto,

Informatividade, Situacionalidade, Intertextualidade, Temporalidade, Referência

textuais, Elementos composicionais do gênero, Léxico: repetição, conotação, denotação,

polissemia, Marcas linguísticias: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos, como aspas, travessão, negrito, Figuras de

linguagem, Partículas conectivas básicas do texto.

ESCRITA

Tema do texto, interlocutor, Finalidade do texto, Informatividade,

Situacionalidade, Intertextualidade, Temporalidade, Referência textual, Partículas

conectivas básicas do texto, Vozes do discurso, direto e indireto, Elementos

composicionais do gênero, Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação,

polissemia, formação de palavras, figuras de linguagem, Emprego de palavras e

expressões com mensagem, explícita e implícita.Marcas linguístiicas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos, como aspas,

travessão negrito, figuras de linguagem, Acentuação gráfica, Ortografia, Concordância

verbal/nominal.

ORALIDADE:

Conteúdos básicos:

Temas do texto/conteúdo temático, Finalidade, Aceitabilidade do texto,

Informatividade, Papel do locutor e interlocutor, Elementos extralingüísticos,

entonação, pausas, gestos, Adequação do discurso ao gênero, Turnos de fala, Variações

lingüísticas: Marcas lingüísticas: coesão, coerências, gírias, repetição, recursos

semânticos; Adequação da fala ao contexto, uso de distintivos formais e informais como

conectivos, gírias, expressões, repetições etc. Diferenças e semelhanças entre o discurso

oral ou escrito.

Conteúdos básicos para o 1° ano Espanhol.

1°Bimestre

Leitura

.trava línguas.

. exposição oral.

.relatos de experiências.

.cartão pessoal.

.narrativas.

. tema do texto.

. interlocutor.

.finalidade do texto.

.aceitabilidade do texto.

.álbum de família.

.fotos.

Escrita

.charge.

.horóscopo.

.tiras.

.diálogos e discussão.

.partículas conectivas básicas do texto.

.Concordância verbal//nominal.

Oralidade

.bulas.

.rotulos/embalagens.

.filmes.

.tema do texto/conteúdo temático.

.papel do locutor e interlocutor.

2°Bimestre

Leitura

.cartão de felicitações.

.cartão postal.

.bilhetes.

.convites.

.poemas.

.letras de músicas.

.informatividade.

Escrita

.referencia textual.

.vozes do discurso direto e indireto.

.musicas.

.parodias.

.cartazes.

.Cartum.

.classificados.

Oralidade

.Elementos extralinguísticos:entonação, pausas, gestos...

. adequação do discurso ao gênero.

.regras de jogos.

.desenho animados.

. intertextualidade.

. temporalidade.

3°Bimestre

Leitura

.música/cantigas (floucore).

.quadrinha.

.provérbios.

.receitas.

.lenda.

.historias em quadrinhos.

.elementos composicionais do gênero.

.lexco: repetição, conotação, denotação, polissemia.

Escrita

.léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia, formação da palavras, figuras de linguagem.

. emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas.

.ortografia.

.acentuação gráfica.

.resumo.

.artigo de opinião.

.caricatura.

.anúncios.

Oralidade

.variações linguísticas.

.marcas linguísticas:coesão, coerência, gírias, repetições, recursos semânticos.

.telenovelas.

.e-mails.

4°Bimestre

Leitura

.autobiografia.

.biografias.

.dança.

.partículas conetivas básicas do texto.

Escrita

.marcas linguísticas:coesão, coerência, funções das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos, como: (aspas,travessão, negrito), figuras de linguagem.

.concordância

Oralidade

.telejornal.

.videoclipe.

.turnos de fala.

.adequação da fala ao contexto(uso de distintivos formais e informais, como:

verbal/nominal.

.manchete.

.noticia.

.Slogan.

.publicidade comercial.

conectivos, gírias, expressões, repetições, etc.)

.diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

LEITURA:

Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social de

circulação;

Consideração dos conhecimentos prévios dos alunos,

Utilização de estratégias de leitura que possibilite a compreensão textual

significativa de acordo com o objetivos proposto no trabalho com o gênero textual

selecionado;

Formulação de questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

Encaminhamento de discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade,

Contextualização da produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade,

época;

Utilização de textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como

gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros,

Utilização de recursos de multimídia e suporte tecnológico para o trabalho

de contextualização: CDs, DVDs, CD RUM, TV, multimídia, internet.

Relacionamento do tema com o contexto cultural do aluno e o contexto

atual.

Socialização das ideias dos alunos sobre o texto,

Estimulação de leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio

de diferentes gêneros.

ESCRITA:

Planejamento da produção textual a partir da delimitação do tema, do

interlocutor, do gênero, da finalidade;

Estimulação da ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto

Encaminhamento e acompanhamento da reescrita textual: revisão dos argumentos, das

ideias, dos elementos que compõem o gênero;

Análise da produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade

temática, à finalidade, adequação da linguagem ao contexto.

Condução a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos,

Oportunização do uso adequado de palavras e expressos para estabelecer a

referência textual;

Condução a utilização adequada das partículas conectivas básicas,

Estimulação da ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos,

Estimulação de produções nos diferentes gêneros trabalhados,

Condução à reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos.

ORALIDADE:

Organização de apresentações de textos produzidos pelos alunos,

Orientação sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado,

Proposição de reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais

dos alunos.

Preparação de apresentações que explorem as marcas lingüísticas típicas da

oralidade me seu uso formal e informal.

Seleção de discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como:

cenas de desenhos, etc.

Estimulação para a expressão oral, contação de histórias, comentários,

opiniões sobre os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos

extralingüísticos, como entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros.

Seleção de discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como

cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.

AVALIAÇÃO

LEITURA:

Espera-seque o aluno:Realize leitura compreensiva do texto, Identifique o tema,

Identifique a idéia principal do texto, Localize informações explícitas e implícitas no

texto, Deduza os sentidos das palavras e o expressões a partir do contexto, Perceba o

ambiente e o argumento no qual circula o gênero, Compreenda as diferenças decorridas

do uso de palavras e ou expressões no sentido conotativo e denotativo. Analise as

intenções do autor, Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto,

Posicione-se argumentativamente. Faça o reconhecimento de palavras ou expressões

que estabelecem a referência textual, Amplie seu horizonte de expectativas,

Amplie seu léxico.

ESCRITA

Espera-se que aluno: Expresse as ideias com clareza, Elabore e reelabore

textos de com o encaminhamento do professor, Atendendo:Às situações de produção

textual, gênero, interlocutor, finalidade, À continuidade temática, Diferencie o contexto

da linguagem formal e informal, Use recursos textuais como coerência, informatividade,

Utilize adequadamente os recursos linguísticos como, pontuação, função do artigo,

pronome, substantivos, adjetivos, advérbios, Empregue palavras ou expressões no

sentido conotativo e denotativo bem como de expressões de ironia e humor, em

conformidade com gênero proposto, Use apropriadamente os recursos discursivos,

textuais, estruturas normativas, Faça o reconhecimento de palavras ou expressões que

estejam no referência textual.

ORALIDADE:

Espera-se do aluno:

Utilize o discurso de acordo com a situação de produção formal e informal;

Apresente suas ideias com clareza, coerência, mesmo que na língua materna,

Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos, etc,

Organize a sequência de sua fala,

Respeite os turnos de fala,

Explore a oralidade , em adequação de gênero proposto,

Exponha seus argumentos.

Compreenda os argumentos do discurso do outro,

Analise os argumentos apresentados pelos colegas de classe em seus

trabalhos,

Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, quando necessário em

língua materna,

Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas,

entonação nas exposições orais, entonações e outros elementos extralinguísticos,

CONTEÚDO BÁSICO DE LÍNGUA ESTANGEIRAS MODERNAS – 2º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE, DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL.

GÊNEROS DISCURSIVOS:

ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO:

EXPOSIÇAO ORAL:

Cartão pessoal, cartas pessoais, cartão de felicitações, cartão postal, convites,

Adivinhas, Diários, músicas/cantigas (folclore), Provérbios, Curriculum Vitae

LITERÁRIA/ARTÍSTICA

Biografia, Contos e Fadas/contemporâneos, Histórias em quadrinho, Lendas,

Letras de músicas, Narrativas (aventuras e ficção, etc). Paródia, Poemas, Romances,

textos dramáticos e Danças...

ESCOLAR:

Exposição Oral, Diálogo/discussão, Argumentação, resenha, exposição oral,

Mapas, Resumo, Relatos, Textos argumentativos, texto de opinião, Verbetes de

enciclopédias.

IMPRENSA:

Artigos de opinião, Caricatura, Cartum, Charge, Classificados, Entrevista oral e

escrita,

Carta ao leitor, Carta do Leitor, Crônicas jornalísticas, Editorial, Entrevista, oral e

escrita, Fotos, Horóscopo, infográfico, Manchete, Mapas, Notícia, Reportagens,

Sinopses de Filmes, Tiras. .

PUBLICITÁRIA:

Anúncios, Cartazes, Comercial para TV, E-mail, Folder, Fotos, Slogan, Músicas,

outdoor, Paródia, Placas, Publicidade comercial, Publicidade Institucional, Publicidade

Oficial, Texto Político, .

PRODUÇÃO E CONSUMO:

Bulas, Regras de jogo, placas, rótulos e embalagens.

MIDIÁTICA

Desenho animado, E-mail, Entrevistas, Filmes, Telejornais, Torpedos,

Vídeo clip, blog, chat, fotoblog, home page, reality show, talk show, conferência. .

CONTEÚDOS BÁSICOS

LEITURA

Conteúdo temático, Interlocutor, Finalidade, Aceitabilidade do texto,

Informatividade, Situacionalidade, Intertextualidade, Temporalidade (tempos verbais

complexos), Partículas conectivas do texto, Discurso direto e indireto, Marcas

linguísticias: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos, como aspas, travessão, negrito, Léxico/semântico, denotação

conotação, ambiguidade, polissemia. Palavras ou expressões que denotam ironia e

humor no texto,

ESCRITA

Tema do texto, interlocutor, Finalidade do texto, Informatividade,

situacionalidade, Intertextualidade, Temporalidade, Referência textual, Partículas

conectivas básicas do texto, Vozes do discurso, direto e indireto, Elementos

composicionais do gênero, Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação,

polissemia, formação de palavras, figuras de linguagem, Emprego de palavras e

expressões com mensagem, explícita e implícita.Marcas linguístiicas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos, como aspas,

travessão negrito, figuras de linguagem, Acentuação gráfica, Ortografia, Concordância

verbal/nominal.

ORALIDADE:

Temas do texto/conteúdo temático, Finalidade, Aceitabilidade do texto,

Informatividade, Papel do locutor e interlocutor, Elementos extralingüísticos,

entonação, pausas, gestos, Adequação do discurso ao gênero, Turnos de fala, Variações

lingüísticas: Marcas lingüísticas: coesão, coerências, gírias, repetição, recursos

semânticos; Adequação da fala ao contesto, uso de distintivos formais e informais como

conectivos, gírias, expressões, repetições etc. Diferenças e semelhanças entre o discurso

oral ou escrito.

Conteúdos básicos para o 2° ano Espanhol.

1º Bimestre

Leitura

.Exposição oral:

.Convites:

. Cartão pessoal:

. Cartões (sociais)

. Conteúdo temático;

. Interlocutor;

. Finalidade;

. Aceitabilidade do texto;

. Informatividade

Escrita

. Diálogo/Discussão;

. Argumentatividade;

. Textos argumentativos;

. Cartum;

. Charge;

. Horóscopo;

.Classificados;

. Tema do texto;

. Finalidade do texto;

.Situacionalidade;

.Intertextualidade;

. Temporalidade;

Oralidade

. Anúncios;

. Caricaturas;

. Bulas;

.Rótulos/Embalagens;

. Filmes;

.Conteúdo temático;

.Papel do locutor e interlocutor.

2º Bimestre

Leitura

. Cartas(pessoal)

. Diários;

. Histórias em quadrinhos; Situacionalidade;

.Intertextualidade;

.Referência textual;

. Elementos composicionais do gênero;

. Temporalidade (tempos verbais complexos)

.

.

Escrita

.Tiras;

.Sinopses de filmes;

.Notícias;

.Carta do leitor;

.Texto de opiniões;

. Referência textual;

. Partículas conectivas do texto;

. Vozes do discurso: direto e indireto;

. Relatos;

. Resumos;

. Elementos composicionais do gênero;

Oralidade

. Comercial para TV;

. Músicas;

. Paródias;

. Placas;

. Regras de jogos;

.Elementos extralingüístico entonação,pausas,gestos...

. Adequação do discurso ao gênero;

.Turnos de fala;

3º Bimestre

4º Bimestre

Leitura

. Advinhas

.Anedotas;

. Canções culturais;

.Provérbios;

. Contos fadas/contemporâneos;

. Lendas;

. Referência textual;

. Elementos composicionais do gênero;

. Temporalidade (tempos verbais complexos)

Escrita

. Reportagem;

.Fotos;

. Carta ao leitor;

. Artigo de opinião;

. Crônica jornalística;

. Léxico: emprego de repetições, conotativa, denotativa,polissemia, formação das palavras, figuras de linguagens;

. Palavras e /ou expressões que detonam ironia e humor no texto;

. Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;

. Manchetes;

. Editoriais;

.

.

Oralidade

. Slogan;

. Fotos;

. Paródias;

. Publicidade comercial;

. Placas;

. Telenovelas;

. Variações linguísticas;

. Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetições,recursos semânticos;

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÍGICA

LEITURA:

Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social de

circulação;

Consideração dos conhecimentos prévios dos alunos,

Leitura

. Curriculum Vitae;

. Letras de músicas;

. narrativas (aventura, ficção, etc.);

. Poemas;

. Textos dramáticos;

. marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (com aspas, travessão, negrito, figuras de linguagem).

.Partículas conectivas do texto;

.Discurso direto e indireto;

. Léxico, semântica; repetição, conotação, denotação, ambiguidade, polissemia.

. Palavras e/ou expressões que denotam erronia e humor no texto.

Escrita

.resumo;

. cartazes;

. manchete;

.emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas.

.marcas linguísticas:coesão, coerência; funções das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos com aspas, travessão, negritos, figuras de linguagem.

. acentuação gráfica.

.ortografia.

.concordância verbal/nominal.

Oralidade

.publicidade institucional;

.publicidade oficial;

. texto político.

.variações linguísticas.

.marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;

.adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos gírias, expressões, repetições, etc.).

.diferença e semelhanças entre o discurso oral e escrito;

Utilização de estratégias de leitura que possibilite a compreensão textual significativa

de acordo com o objetivos proposto no trabalho com o gênero textual selecionado;

Formulação de questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

Encaminhamento de discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade,

Contextualização da produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

Utilização de textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos,

fotos, imagens, mapas, e outros,

Utilização de recursos de multimídia e suporte tecnológico para o trabalho de

contextualização: CDs, DVDs, CD RUM, TV, multimídia, internet.

Relacionamento do tema com o contexto cultural do aluno e o contexto atual.

Socialização das ideias dos alunos sobre o texto,

Estimulação de leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio de diferentes

gêneros.

ESCRITA:

Planejamento da produção textual a partir da delimitação do tema, do

interlocutor, do gênero, da finalidade;

Estimulação da ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto

Encaminhamento e acompanhamento da reescrita textual: revisão dos argumentos, das

ideias, dos elementos que compõem o gênero;

Análise da produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade temática, à

finalidade, adequação da linguagem ao contexto.

Condução a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos,

Oportunização do uso adequado de palavras e expressos para estabelecer a referência

textual;

Condução a utilização adequada das partículas conectivas básicas,

Estimulação de produções nos diferentes gêneros trabalhados,

ORALIDADE:

Organização de apresentações de textos produzidos pelos alunos,

Orientação sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado,

Proposição de reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos.

Preparação de apresentações que explorem as marcas lingüísticas típicas da oralidade

me seu uso formal e informal.

Seleção de discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de

desenhos, etc.

Estimulação para a expressão oral, contação de histórias, comentários, opiniões sobre os

diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos extralingüísticos, como

entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros.

Seleção de discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de

desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.

AVALIAÇÃO

LEITURA:

Espera-seque o aluno:

Realize leitura compreensiva do texto,

Identifique o tema, Identifique a idéia principal do texto,

Localize informações explícitas e implícitas no texto,

Deduza os sentidos das palavras e expressões a partir do contexto,

Perceba o ambiente e o argumento no qual circula o gênero,

Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e ou expressões no sentido

conotativo e denotativo.

Analise as intenções do autor,

Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto,

Posicione-se argumentativamente.

Faça o reconhecimento de palavras ou expressões que estabelecem a referência textual,

Amplie seu horizonte de expectativas,

Amplie seu léxico.

ESCRITA

Espera-se que aluno:

Expresse as ideias com clareza, Elabore e reelabore textos de com o encaminhamento

do professor, Atendendo: Às situações de produção textual, gênero, interlocutor,

finalidade, À continuidade temática Diferencie o contexto da linguagem formal e

informal, Use recursos textuais como coerência, informatividade, Utilize

adequadamente os recursos linguísticos como, pontuação, função do artigo, pronome,

substantivos, adjetivos, advérbios, Empregue palavras ou expressões no sentido

conotativo e denotativo bem como de expressões de ironia e humor, em conformidade

com gênero proposto, Use apropriadamente os recursos discursivos, textuais, estruturas

normativas, Faça o reconhecimento de palavras ou expressões que estejam no

referência textual.

ORALIDADE:

Espera-se do aluno:

Utilize o discurso de acordo com a situação de produção formal e informal;

Apresente suas ideias com clareza, coerência, mesmo que na língua materna,

Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos, etc,

Organize a sequência de sua fala,

Respeite os turnos de fala,

Explore a oralidade , em adequação de gênero proposto,

Exponha seus argumentos.

Compreenda os argumentos do discurso do outro,

Analise os argumentos apresentados pelos colegas de classe em seus trabalhos,

Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua

materna,

Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas, entonação nas

exposições orais, entonações e outros elementos extralinguísticos.

Referências:

PALACIOS, Mônica S. da Silva e CATINO, Georgina Mendieta de. Espanhol para o

ensino médio, vol. único. São Paulo: Scipione, 2005.

GALERA, Maria Cláudia. Espanhol: Novo Manual, Nova Cultural. São Paulo: Nova

Cultural, 2002;

ALVES, Adda-Nari M. e MELLO, Angélica. Mucho: Español para Brasileños, vol.

Único. Porto Alegre-RS: Moderna, s/d.

MARTIN, Ivan. Saludos: Curso de lengua española.vol.12,3,4. São Paulo: Ática,

2008;

GARCIA, Maria De Los Ángeles J. e HERNANDEZ, Josephine Sánchez. Español sin

fronteras. Vol.1,2,3,4. São Paulo: Scipione, 2002;

ROMANOS, Henrique e CARVALHO, Jacira Paes de. Interacción em Español. Vol.

1,2,3,4. São Paulo: FTD, 2007;

NOVICK, Beatriz e outros. !Arriba! Paquete de Materiales Complementarios. Vol.

1,2,3,4. São Paulo: Moderna, 2005;

GARCIA, Maria De Los Ángeles J. e HERNANDEZ, Josephine Sánchez.

Minidicionario de Espanhol: Espanhol – Espanhol; Espanhol – Português e Português

– Espanhol. São Paulo: Scipione, 2000.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Secretaria de Estado da Educação do

Paraná: Língua Estrangeira Moderna. Imprensa Oficial do Paraná, 2008

4.11 - PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - ENSINO MÉDIODISCIPLINA ARTE

A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Nem sempre a arte foi conhecida pelos alunos como arte-educação, muitos dos estudantes ndo ensino médio não poderam conhecer nas escolas mais sobre as músicas, artes visuais, danças, teatro como linguagens artísticas, estes alunos não tiveram a possibilidade de saberem participarem destas e outras manifestações artísticas como cinema, vídeo-arte, multimídia, cd-rom, áudio visuais e informática.

Acompanhando a história do ensino aprendizagem de Artes no Ensino Médio, observa-se certo descaso de muitos educadores que não conseguem compreender a arte como conhecimento humano sensível e cognitivo, onde se pode fazer uma profunda relexão sobre a sociedade e a história da humanidade.

Embora já haja algumas tentativas de melhoria no trabalho educativo de Artes na escola nestas últimas décadas, mas tem que se ter claro que por meio das práticas sensíveis, pode desenvolver nos alunos momentos de reflexão e apreciação nas aulas de Arte, e assim levá-los a compreender e envolver-se com decisões estéticas, podendo apropriar-se dos saberes culturais e contextualizá-los no conhecimento e na comunicação da arte.

Nisto, na escola toma fundamental que na disciplina de Arte os alunos possam dar continuidade aos conhecimentos trazidos de sua vida cotidiana.

Numa perspectiva de envolvimento da escola, de todas as disciplinas, favorecem a formação da identidade e de uma nova cidadania dos jovens que se educam na escola de ensino médio, e no intuito de capacitar os estudantes a se humanizarerm melhor como cidadãos.

FUNDAMENTAÇÃO TEORICA

Iniciamos esta reflexão partindo do pressuposto de que o professor necessita conhecer as tendências que influenciaram o ensino e a aprendizagem da arte ao longo da história, para poder entender a situação ensino da arte atual e refletir sobre sua atuação pedagógica.

Dominar os conhecimentos históricos relacionados com a arte é de fundamental importância como subsídio para uma ação transformadora no ensino e na aprendizagem da arte na atualidade.

Para compreendermos e assumirmos melhor as nossas responsabilidades como professores de Arte, é importante saber como a arte vem sendo ensinada, suas relações com a educação escolar e com o processo histórico-social. A partir dessas noções poderemos nos reconhecer na construção histórica, esclarecendo como estamos atuando e como queremos construir essa nossa história. (FUSARI e FERRAZ, 1992, p. 20-21).

A compreensão da história lhes possibilitará uma ação transformadora no processo ensino e aprendizagem da arte, e lhes dará subsídio para repensar as relações sociais. Contextualização histórica, movimentos e períodos estudados, principais pintores e obras de arte, percebendo os processos de

ver, sentir, fazer e conhecer, analisando os percursos pelos quais passaram os artistas, bem como os processos de criação que compreendem conceitos e contextos produzidos pela humanidade, articulando, nesse momento, arte.

Pela arte, então, o ser humano torna-se consciente da sua existência individual e social, ele se percebe e se interroga, sendo levado a interpretar o mundo e a si mesmo. O conhecimento em arte possibilita ao aluno, torná-lo mais critico e consciente em relação ao mundo.

A prática artística, o trabalho criador são expressões privilegiadas onde o exercício da imaginação e criação se faz presentes. Apesar das dificuldades que a escola apresenta para desenvolver essa prática, ela é fundamental, pois a arte não pode ser apreendida somente de forma abstrata. De fato, o processo de produção do aluno acontece quando ele interioriza e se familiariza com os processos artísticos e humaniza seus sentidos.

No ensino de artes, serão abordadas aspectos diferentes presentes nas sociedades contemporâneas que levarão o aluno a perceber que a arte deve ser entendida como uma das formas pela qual o artista percebe o mundo, reflete sua realidade, sua cultura e sua época.

B) OBJETIVOS GERAIS

Apreciar produtos de arte, sem suas várias linguagens, desenvolvendo a análise de estética, conhecendo, analisando, refletindo, compreendendo os critérios culturalmente construídos e embasados em conhecimentos afins.

C) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO MÉDIO

ENSINO MÉDIO 1º. ANO

TEATROCONTEÚDOPersonagens , Expressões Corporais, vocais, gestuais e faciais.AçãoEspaçoCOMPOSIÇÃOTécnicas de jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, teatro-forúm.RoteiroEncenação, leitura dramáticaGêneros Tragédia, comédia, drama e épico.DramaturgiaRepresentação nas mídiasCaracterização, cenografia, sonoplastia, figurino, iluminação, direção

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Teatro MedievalTeatro BrasileiroTeatro Paranaense

Teatro PopularTeatro DialéticoTeatro Renascentista

ARTES VISUAIS CONTEÚDOPontoLinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCorLuzCOMPOSIÇÃOBidimensionalTridimensionalFigurativoAbstratoRitmoTécnicas Pintura, desenho, modelagem, instalação, performance, fotografia, gravura e esculturas, etc.Gêneros: paisagem, natureza morta, design, história em quadrinhos.VitralLetreiro ou logotipoCriar faixas decorativas com tema de livre escolha (A arte Greco- Romana)MOVIMENTOS E PERÍODOSArte Greco- RomanaIdade MédiaRenascimentoBarrocoArte Oriental e AfricanaNeoclassicismo

DANÇACONTEÚDOSMovimento corporalTempoEspaçoCOMPOSIÇÃOEixo, dinâmica, aceleração, ponto de apoio, salto e queda, rotação.Níveis, formaçãoDeslocamentoImprovisaçãoCoreografiaGêneros Espetáculo, danças étnicas, folclóricas, circular, populares e salãoDança sapateadaDança saltitanteTangoMOVIMENTOS E PERÍODOSArte Greco-romanaMedievalRenascimento

Dança PopularDança clássicaDança brasileiraParanaenseDança africana e oriental

MÚSICACONTEÚDOAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidadeCOMPOSIÇÃORitmoMelodiaHarmoniaModal e tenalGêneros erudito, clásssico, popular, étnico, folclórico.Técnicas vocal, instrumental.ImprovisaçãoCantochãoInstrumentos usados na época.Música sacra e profanaMOVIMENTOS E PERÍODOSMúsica na Idade MédiaMúsica RenascentistaMúsica BarrocaMúsica Neoclássica

ENSINO MÉDIO 2º. ANO

TEATROCONTEÚDOPersonagens , Expressões Corporais, vocais, gestuais e faciais.AçãoEspaçoCOMPOSIÇÃOTécnicas de jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaioRoteiroEncenação, leitura dramáticaGêneros Tragédia, comédia, drama e épico.DramaturgiaRepresentação nas mídiasCaracterização, cenografia, sonoplastia, figurino, iluminação, direçãoMOVIMENTOS E PERÍODOSTeatro BrasileiroImprovisoPantomima

ARTES VISUAIS

CONTEÚDOPontoLinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCorLuzCOMPOSIÇÃOBidimensionalTridimensionalFigurativoAbstratoRitmoComposição básica das tintasTécnicas Pintura, desenho, modelagem, instalação, performance, fotografia, gravura e esculturas em sabão e argila, etc.Gêneros: paisagem, natureza mortaMOVIMENTOS E PERÍODOSAs civilizações pré-colombianas e pré cabralinas.BarrocoRococóNeoclássicoArte NouveauImpressionismoExpressionismoMovimento Modernista

DANÇACONTEÚDOSMovimento corporalTempoEspaçoCOMPOSIÇÃOEixo, dinâmica, aceleração, ponto de apoio, salto e queda, rotação.Níveis, formaçãoDeslocamentoImprovisaçãoCoreografiaGêneros Espetáculo, danças étnicas, folclóricas, circular, populares e salãoMOVIMENTOS E PERÍODOSMovimentos de VanguardaDanças brasileirasDanças africanas

MÚSICACONTEÚDOAlturaDuraçãoTimbreIntensidade

DensidadeCOMPOSIÇÃORitmoMelodiaHarmoniaModal e tenalGêneros erudito, clásssico, popular, étnico, folclórico.Técnicas vocal, instrumental.ImprovisaçãoInstrumentos usados na época.MOVIMENTOS E PERÍODOSMúsica BarrocaMúsica NeoclássicaMúsica Brasileira, MPB, Bossa Nova, etc

ENSINO MÉDIO 3º. ANO

TEATRO

CONTEÚDOPersonagens , Expressões Corporais, vocais, gestuais e faciais.AçãoEspaçoCOMPOSIÇÃORoteiroEncenaçãoGêneros Tragédia, comédia, drama e épico.DramaturgiaRepresentação nas mídiasCaracterização, cenografia, sonoplastia, figurino, iluminação, direçãoMOVIMENTOS E PERÍODOSTeatro ElisabetanoPobre que não é pobreOutros tipos de teatro (palco, arena, tablado, teatro de rua)

ARTES VISUAIS CONTEÚDOPontoLinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCorLuzCOMPOSIÇÃOBidimensionalTridimensionalFigurativoAbstratoRitmoMOVIMENTOS E PERÍODOS

ImpressionismoExpressionismoMovimento Modernista

DANÇACONTEÚDOSMovimento corporalTempoEspaçoCOMPOSIÇÃOEixo, dinâmica, aceleração, ponto de apoio, salto e queda, rotação.Níveis, formaçãoDeslocamentoImprovisaçãoCoreografiaGêneros Espetáculo, danças étnicas, folclóricas, circular, populares e salãoMOVIMENTOS E PERÍODOSContemporânea

MÚSICACONTEÚDOAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidadeCOMPOSIÇÃORitmoMelodiaHarmoniaModal e tenalGêneros erudito, clássico, popularTécnicas vocal, instrumental.ImprovisaçãoInstrumentos usados na época.MOVIMENTOS E PERÍODOSMovimentos vanguardistasMPB, Bossa Nova, Tropicalismo e Jovem Guarda

ENSINO MÉDIOARTE - ENSINO MÉDIO 1º ANO

1º BIMESTRE 2º BIMESTRE 3º BIMESTRE 4º BIMESTRE

MÚSICAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICO SÉRIEAlturaDuraçãoTimbre

MÚSICAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICO SÉRIEAlturaDuraçãoTimbre

MÚSICAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICO SÉRIEAlturaDuraçãoTimbre

MÚSICAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICO SÉRIEAlturaDuraçãoTimbre

IntensidadeDensidade

COMPOSIÇÃORitmoMelodiaHarmoniaEscalasModal, Tonal e fusãode ambos.

MOVIMENTOSE PERÍODOSMúsica PopularBrasileira

IntensidadeDensidade

COMPOSIÇÃOGêneros: erudito,clássico, popular,étnico, folclórico,Pop ...

MOVIMENTOSE PERÍODOSParanaense

IntensidadeDensidade

COMPOSIÇÃOTécnicas: vocal,instrumental,eletrônica,informática e mista

MOVIMENTOSE PERÍODOSPopular

IntensidadeDensidade

COMPOSIÇÃOImprovisação

MOVIMENTOSE PERÍODOSIndústria Cultural

ARTES VISUAISELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSPARÉRIEPontoLinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCorLuz

COMPOSIÇÃO TE BÁSICOS PARA A SÉRIEBidimensionalTridimensional

MOVIMENTOSE PERÍODOSArte Ocidental

ARTES VISUAISELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS PARÉRIEPontoLinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCorLuz

COMPOSIÇÃO TE BÁSICOS PARA A SÉRIEFigura e fundoFigurativo

MOVIMENTOSE PERÍODOSArte Oriental

ARTES VISUAISELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS PARÉRIEPontoLinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCorLuz

COMPOSIÇÃO TE BÁSICOS PARA A SÉRIEAbstratoPerspectiva

MOVIMENTOSE PERÍODOSArte Africana

ARTES VISUAISELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS PARÉRIEPontoLinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCorLuz

COMPOSIÇÃO TE BÁSICOS PARA A SÉRIESemelhançasContrastes

MOVIMENTOSE PERÍODOSArte Brasileira

TEATROELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSIC PRA A SÉRIEPersonagem:expressõescorporais,vocais,gestuais efaciaisAçãoEspaço

COMPOSIÇÃOTécnicas: jogosteatrais, teatro diretoe indireto, mímica,ensaio, Teatro-FórumRoteiro

TEATROELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSIC PARA A SÉRIEPersonagem:expressõescorporais,vocais,gestuais efaciaisAçãoEspaço

COMPOSIÇÃOEncenação e leituradramática

TEATROELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSIC PARA A SÉRIEPersonagem:expressõescorporais,vocais,gestuais efaciaisAçãoEspaço

COMPOSIÇÃOGêneros: Tragédia,Comédia, Drama eÉpicoDramaturgia

TEATROELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSIC PARA A SÉRIEPersonagem:expressõescorporais,vocais,gestuais efaciaisAçãoEspaço

COMPOSIÇÃORepresentação nasmídiasCaracterizaçãoCenografia,sonoplastia, figurino

MOVIMENTOSE PERÍODOSTeatro Greco-Romano

MOVIMENTOSE PERÍODOSTeatro Medieval

MOVIMENTOSE PERÍODOSTeatro Brasileiro

e iluminaçãoDireçãoProdução

MOVIMENTOSE PERÍODOSTeatro Paranaense

DANÇAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSIC PARA A SÉRIEMovimentoCorporalTempoEspaço

COMPOSIÇÃOKinesferaFluxo

MOVIMENTOSE PERÍODOSPré-história

DANÇAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSIC PARA A SÉRIEMovimentoCorporalTempoEspaço

COMPOSIÇÃOPesoEixo

MOVIMENTOSE PERÍODOSGreco-Romana

DANÇAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSIC PARA A SÉRIEMovimentoCorporalTempoEspaço

COMPOSIÇÃOSalto e QuedaGiro

MOVIMENTOSE PERÍODOSMedieval

DANÇAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSIC PARA A SÉRIEMovimentoCorporalTempoEspaço

COMPOSIÇÃORolamentoMovimentos

MOVIMENTOSE PERÍODOSRenascimentoDança Clássica

ARTE - ENSINO MÉDIO 2º ANO

1º BIMESTRE 2º BIMESTRE 3º BIMESTRE 4º BIMESTREMÚSICAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICO SÉRIEAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

COMPOSIÇÃORitmoMelodiaHarmoniaEscalasModal, Tonal e fusãode ambos.

MOVIMENTOSE PERÍODOSPopular

MÚSICAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICO SÉRIEAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

COMPOSIÇÃOGêneros: erudito,clássico, popular,étnico, folclórico,Pop ...

MOVIMENTOSE PERÍODOSIndústria Cultural

MÚSICAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICO SÉRIEAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

COMPOSIÇÃOTécnicas: vocal,instrumental,eletrônica,informática e mista

MOVIMENTOSE PERÍODOSEngajada

MÚSICAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICO SÉRIEAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

COMPOSIÇÃOImprovisação

MOVIMENTOSE PERÍODOSVanguarda

ARTES VISUAISELEMENTOS

ARTES VISUAISELEMENTOS

ARTES VISUAISELEMENTOS

ARTES VISUAISELEMENTOS

FORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS PARÉRIEPontoLinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCorLuz

COMPOSIÇÃO TE BÁSICOS PARA A SÉRIERitmo VisualSimetria

MOVIMENTOSE PERÍODOSArte Paranaense

FORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS PARÉRIEPontoLinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCorLuz

COMPOSIÇÃO TE BÁSICOS PARA A SÉRIEDeformaçãoEstilização

MOVIMENTOSE PERÍODOSArte Popular

FORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS PARÉRIEPontoLinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCorLuz

COMPOSIÇÃO TE BÁSICOS PARA A SÉRIETécnica: Pintura,desenho,modelagem,instalaçãoperformance,fotografia, gravurae esculturas,arquitetura, históriaem quadrinhos...

MOVIMENTOSE PERÍODOSArte deVanguarda

FORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS PARÉRIEPontoLinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCorLuz

COMPOSIÇÃO TE BÁSICOS PARA A SÉRIEGêneros: paisagem,natureza-morta,Cenas do Cotidiano,Histórica, Religiosa,da Mitologia...

MOVIMENTOSE PERÍODOSIndústria Cultural

TEATROELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSIC PARA A SÉRIEPersonagem:expressõescorporais,vocais,gestuais efaciaisAçãoEspaço

COMPOSIÇÃOTécnicas: jogosteatrais, teatro diretoe indireto, mímica,ensaio, Teatro-FórumRoteiro

MOVIMENTOSE PERÍODOSTeatro Popular

TEATROELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSIC PARA A SÉRIEPersonagem:expressõescorporais,vocais,gestuais efaciaisAçãoEspaço

COMPOSIÇÃOEncenação e leituradramática

MOVIMENTOSE PERÍODOSIndústria Cultural

TEATROELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSIC PARA A SÉRIEPersonagem:expressõescorporais,vocais,gestuais efaciaisAçãoEspaço

COMPOSIÇÃOGêneros: Tragédia,Comédia, Drama eÉpicoDramaturgia

MOVIMENTOSE PERÍODOSTeatro EngajadoTeatro Dialético

TEATROELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSIC PARA A SÉRIEPersonagem:expressõescorporais,vocais,gestuais efaciaisAçãoEspaço

COMPOSIÇÃORepresentação nasmídiasCaracterizaçãoCenografia,sonoplastia, figurinoe iluminaçãoDireçãoProdução

MOVIMENTOSE PERÍODOSTeatro EssencialTeatro doOprimido

DANÇA DANÇA DANÇA DANÇA

ELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSIC PARA A SÉRIEMovimentoCorporalTempoEspaço

COMPOSIÇÃOMovimentosarticularesLento, rápido e moderadoMOVIMENTOSE PERÍODOSDança Popular

ELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSIC PARA A SÉRIEMovimentoCorporalTempoEspaço

COMPOSIÇÃOAceleração e desaceleração

MOVIMENTOSE PERÍODOSBrasileira

ELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSIC PARA A SÉRIEMovimentoCorporalTempoEspaço

COMPOSIÇÃO

NíveisDeslocamento

MOVIMENTOSE PERÍODOSParanaense

ELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSIC PARA A SÉRIEMovimentoCorporalTempoEspaço

COMPOSIÇÃODireçõesPlanos

MOVIMENTOSE PERÍODOSAfricana

ARTE - ENSINO MÉDIO 3º ANO

1º BIMESTRE 2º BIMESTRE 3º BIMESTRE 4º BIMESTREMÚSICAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICO SÉRIEAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

COMPOSIÇÃORitmoMelodiaHarmoniaEscalasModal, Tonal e fusãode ambos.

MOVIMENTOS E PERÍODOOcidental

MÚSICAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICO SÉRIEAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

COMPOSIÇÃOGêneros: erudito,clássico, popular,étnico, folclórico,Pop ...

MOVIMENTOS E PERÍODOSOriental

MÚSICAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICO SÉRIEAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

COMPOSIÇÃOTécnicas: vocal,instrumental,eletrônica,informática e mista

MOVIMENTOS E PERÍODOSAfricana

MÚSICAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICO SÉRIEAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

COMPOSIÇÃOImprovisação

MOVIMENTOS E PERÍODOSLatino-americana

ARTES VISUAISELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS PARÉRIEPontoLinhaFormaTexturaSuperfície

ARTES VISUAISELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS PARÉRIEPontoLinhaFormaTexturaSuperfície

ARTES VISUAISELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS PARÉRIEPontoLinhaFormaTexturaSuperfície

ARTES VISUAISELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSICOS PARÉRIEPontoLinhaFormaTexturaSuperfície

VolumeCorLuz

COMPOSIÇÃO TE BÁSICOS PARA A SÉRIEperformance,fotografia,

MOVIMENTOSE PERÍODOSArte deVanguarda

VolumeCorLuz

COMPOSIÇÃO TE BÁSICOS PARA A SÉRIEgravurae esculturas,arquitetura, históriaem quadrinhos...

MOVIMENTOSE PERÍODOSIndústria Cultural

VolumeCorLuz

COMPOSIÇÃO TE BÁSICOS PARA A SÉRIEGêneros: paisagem,natureza-morta,

MOVIMENTOSE PERÍODOSArteContemporânea

VolumeCorLuz

COMPOSIÇÃO TE BÁSICOS PARA A SÉRIECenas do Cotidiano,Histórica, Religiosa,da Mitologia...

MOVIMENTOSE PERÍODOSArte Latino-Americana

TEATROELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSIC PARA A SÉRIEPersonagem:expressõescorporais,vocais,gestuais efaciaisAçãoEspaço

COMPOSIÇÃOTécnicas: jogosteatrais, teatro diretoe indireto, mímica,ensaio, Teatro-FórumRoteiroEncenação e leituradramáticaMOVIMENTOSE PERÍODOSTeatro PobreTeatro deVanguarda

TEATROELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSIC PARA A SÉRIEPersonagem:expressõescorporais,vocais,gestuais efaciaisAçãoEspaço

COMPOSIÇÃOGêneros: Tragédia,Comédia, Drama eÉpicoDramaturgia

MOVIMENTOSE PERÍODOSTeatroRenascentista

TEATROELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSIC PARA A SÉRIEPersonagem:expressõescorporais,vocais,gestuais efaciaisAçãoEspaço

COMPOSIÇÃORepresentação nasmídiasCaracterizaçãoCenografia,sonoplastia,

MOVIMENTOSE PERÍODOSTeatro Latino-Americano

TEATROELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSIC PARA A SÉRIEPersonagem:expressõescorporais,vocais,gestuais efaciaisAçãoEspaço

COMPOSIÇÃOfigurinoe iluminaçãoDireçãoProdução

MOVIMENTOSE PERÍODOSTeatro RealistaTeatro Simbolista

DANÇAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSIC PARA A SÉRIEMovimentoCorporalTempoEspaço

COMPOSIÇÃOImprovisação

DANÇAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSIC PARA A SÉRIEMovimentoCorporalTempoEspaço

COMPOSIÇÃOCoreografia

DANÇAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSIC PARA A SÉRIEMovimentoCorporalTempoEspaço

COMPOSIÇÃOGêneros: Espetáculo,industria cultural,étnica, folclórica,populares e salão

DANÇAELEMENTOSFORMAIS CONTEÚDOS BÁSIC PARA A SÉRIEMovimentoCorporalTempoEspaço

COMPOSIÇÃOGêneros: Espetáculo,industria cultural,étnica, folclórica,populares e salão

MOVIMENTOSE PERÍODOSIndígenaHip Hop

MOVIMENTOSE PERÍODOSIndústria Cultural

MOVIMENTOSE PERÍODOSDança ModernaVanguardas

MOVIMENTOSE PERÍODOSDançaContemporânea

D) METODOLOGIA

Derivada do grego, a palavra “estética” significa sentir envolver um conjunto de percepções presentes em diversas práticas e conhecimentos humanos. As experiências estéticas dos homens e mulheres estendem-se a vários âmbitos de seu existir. Em processos de produzir e apreciar artisticamente, em múltiplas linguagens, enraizadas em contextos socioculturais, as pessoas experimentam criações e percepções estética de maneira mais intensa e diferenciada.

A manifestação artística tem em comum com o conhecimento científico técnico ou filosófico, e em qualquer forma de conhecimento o ato criador estrutura-se, organiza-se no mundo. O produto da ação criadora, a inovação é resultante do acréscimo de novos elementos.

Para tal trabalho deve pautar-se pela relação que o ser humano tem com a arte: sua relação é de produzir arte, desenvolver um trabalho artístico ou de sentir e perceber as obras aetísticas.

No espaço escolar o objeto de trabalho é o conhecimento, e dessa forma devemos contemplar na metodologia do ensino de arte, três dimensões estabelecendo como eixo o trabalho artístico, o sentir e o perceber. Cabe ainda ao professor incluir processos inovadores, e novas estratégias como assembléias, auto avaliação.

E) AVALIAÇÃO

Cada aluno ou grupo articulará os conteúdos aprendidos seguindo suas representações nas quais os relaciona como pode assimilar.

Na realidade, as representações são construções poéticas e conceituais dos alunos nos quais subjetividade e cultura estão entrelaçadas.

Na avaliação o professor observa seu modo de ensinar e apresentar os conteúdos, levando a um replanejamento para obter uma aprendizagem adequada. Também deve ser considerado na avaliação o conhecimento do professor sobre o saber dos alunos.

BIBLIOGRAFIA

Orientações Curriculares- Ensino Médio.Proença- Graça, História da Arte- Ed. ÁticaDiretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná

RELATO DOS PROFESSORES

Dificuldades: tempo para tudo o que foi pedido; falta de

encaminhamento pedagógico e embasamento teórico, clareza de objetivos. Critérios de organização dos conteúdos a serem desenvolvidos no estudo (1º. ano do ensino fundamental juntamente até o Ensino Médio)

4.12 . DIRETRIZES CURRICULARES DE BIOLOGIA

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

1.1. APRESENTAÇÃO

A biologia como Ciência ao longo da história da humanidade vem construindo modelos

para tentar explicar e compreender o fenômeno vida. Assim, os conhecimentos

apresentado pela disciplina não implicam o resultado da apreensão contemplativa da

natureza em si, mas os modelos teóricos elaborados pelo homem que evidenciavam o

esforço de entender, explicar, usar, manipular os recursos naturais. Neste sentido os

conhecimentos científicos do ensino de Biologia contribuem para a compreensão da

construção do pensamento biológico. Como as diferentes formas de vida estão sujeitas

às transformações que ocorrem no tempo e no espaço, são ao mesmo tempo

propiciadoras as transformações no ambiente.

Podemos ainda destacar que a Biologia é um ramo do conhecimento que exerce grande

fascínio em todos que nela se aprofundam, pois tenta explicar os fenômenos ligados à

vida e à sua origem. Inicialmente, a biologia tinha um caráter mais contemplativo e

descritivo da natureza, no entanto, hoje, os diversos avanços tecnológicos têm permitido

um estudo mais investigativo e detalhado dos seres vivos e dos processos biológicos.

Devido à grande diversificação e especialização das áreas de estudo da biologia, é

pouco provável que uma única pessoa consiga deter todos os conhecimentos disponíveis

nessa grande área. Essa diversificação levou ao surgimento de uma infinidade de termos

e conceitos específicos em cada subárea. Infelizmente, o estudante que está iniciando na

Biologia, muitas vezes se perde nessa terminologia e acaba por não se entusiasmar com

a beleza do conhecimento em biologia. A estrutura do nosso ensino médio e a forma de

acesso ao terceiro grau tem estimulado esse tipo de atitude. É nosso dever, portanto,

mostrar ao estudante recém ingresso na universidade que a Biologia é bem mais do que

uma simples “decoreba” para passar no vestibular.

Na escola, a Biologia escolar é uma disciplina que, ao longo do tempo, vem sofrendo

sérias críticas sobre os métodos de ensino utilizados e a seleção e organização dos

conteúdos. Essas críticas, segundo alguns autores, referem-se, sobretudo, a um padrão

de ensino descritivo e memorativo, com ênfase no aprendizado de uma grande

variedade de conceitos novos e extensa aquisição de vocabulário específico,

desvinculados, geralmente, da realidade imediata dos aprendentes. Neste tipo de

abordagem os conhecimentos representacionais que os alunos apreendem em seu

cotidiano são desprezados em prol de conhecimentos teóricos conceituais sobre o

mundo vivo.

Na atualidade, a disciplina de biologia tem outros objetivos e o trabalho docente leva a

interpretá-la nas ações condizentes com o cotidiano. Por essa mudança, verificamos a

biologia presente no nosso dia-a-dia e influencia diretamente as nossas tomadas de

decisão, mesmo que não se perceba de pronto. Mas basta observarmos o consumo de

bebidas alcoólicas, drogas, alimentos geneticamente modificados, agricultura orgânica,

AIDS, gravidez na adolescência, higiene, prática de atividades físicas, preservação do

ambiente, poluição, são temas que facilmente explicados com os conhecimentos

advindos da biologia. Portanto, o estudo desta ciência requer uma postura mais crítica,

para que possamos entender os processos biológicos por uma visão holística e assim

tomarmos decisões mais coerentes com a realidade que nos cerca.

1.2 ASPECTOS HISTÓRICOS

Tomando a história como principio norteador de uma prática que se aproximava das

idéias biológicas hoje fundamentadas, pode observar que a própria história da

humanidade nos mostra fatos e evidencias que instigaram a formação do pensamento

biológico moderno.

Na Antigüidade, as pessoas não tinham idéia de como as coisas vivas funcionavam. As

primeiras pesquisas em biologia se iniciaram a olho nu. Vários livros, escritos por volta

de 4000 a.C. (atribuídos a Hipócrates, o “pai da Medicina”) descrevem sintomas de

algumas doenças comuns, e atribuem suas causas à dieta, ou a outros problemas físicos,

e não à obra divina. Apesar disso, pouco se conhecia sobre a composição dos seres

vivos. Acreditava-se, então, que a matéria era composta por quatro elementos (fogo,

terra, ar e água), e os corpos vivos, em geral, de quatro “humores”: sangue, bile

amarela, bile preta e flegma. As doenças em geral teriam origem no excesso de algum

desses componentes.

Aristóteles, na Grécia, não foi somente um grande filósofo, mas também um grande

biólogo, ao compreender que o conhecimento da natureza requeria observação

sistemática. Desse modo, ele reconheceu um volume espantoso de ordem no mundo

vivo, agrupando os animais em duas categorias gerais (com sangue e sem sangue), que

correspondem por pouco às classificações atuais de vertebrados e invertebrados. Mesmo

sem contar com instrumentos em suas observações, grande parte de seu raciocínio

permanece válido até hoje.

Já Galeno, romano do século II d.C. percebeu que somente a observação cuidadosa das

partes externa e interna (esta, por dissecação) de plantas e animais não seria o bastante

para compreender a biologia. Ele se esforçou, por exemplo, para compreender a função

dos órgãos dos animais. Mesmo sabendo que o coração bombeava sangue, Galeno não

podia descobrir, só observando, que o sangue circulava e voltava ao coração. Ele então

supôs que o sangue era bombeado para “irrigar” os tecidos e que novo sangue era

produzido de maneira ininterrupta para reabastecer o coração. Essa idéia errônea foi

ensinada por quase 1500 anos.

Somente no século XVII que William Harvey, inglês, apresentou a teoria de que o

sangue flui sem cessar em uma direção, fazendo um circuito completo, e voltando para

o coração. Ele calculou que, se o coração bombeia 60g de sangue por batida, a 72

batidas por minuto, em uma única hora, ele teria bombeado 240 kg de sangue, ou seja,

três vezes o peso de um homem! Já que fabricar tanto sangue em tempo tão curto seria

impossível, o sangue teria que ser reutilizado. Esse raciocínio lógico, auxiliado pelos

algarismos indo-arábico, em apoio a uma atividade não observável não tinha

precedentes.

O ritmo da investigação científica se acelerou na Idade Média. Muitas plantas foram

descritas pelos primeiros botânicos (Bunfels, Bock, Fuchs e Valerius Cordus). Lineu

ampliou o trabalho de Aristóteles, criando as categorias de classe, ordem, gênero e

espécie. Uma idéia de origem comum da vida passou a ser discutida a partir de

semelhanças entre os diferentes ramos da vida.

Apesar do progresso rápido, a biologia estacionou quando o olho humano já não era

mais suficiente. Só no século XVII é que lentes foram reunidas em um tubo, formando o

primeiro microscópio. Começava a descoberta de um novo mundo, derrubando

conceitos tradicionais sobre a vida.

A teoria celular foi então formulada em princípios do século XIX, por Matthias

Schleiden e Theodor Schwann. Estes concluíram que as células constituem todo o corpo

de animais e plantas, e que, de certa maneira, elas são unidades individuais com vida

própria. Isso ocorreu na mesma época das viagens de Darwin e da publicação de “A

origem das espécies”. Mesmo sem conhecer a célula, Darwin conseguiu extrair sentido

de grande parte da biologia em nível acima da célula. Ele não criou a teoria da evolução,

mas a defendeu sistematicamente, e ainda formulou a maneira como ela funciona –

através de seleção natural atuando sobre variações.

Mesmo com a teoria celular, por razões físicas, o microscópio óptico não permitia a

visualização de detalhes da estrutura da célula. Com a descoberta do elétron em fins do

século XIX e do microscópio eletrônico décadas depois, novas estruturas subcelulares

foram descobertas, como o orifícios do núcleo, ou a membrana dupla das mitocôndrias.

Experiências em laboratório começam a desvendar alguns mistérios: a síntese de uréia

(resíduo biológico) a partir de cianato de amônio (não-biológico) em 1828 por Wölher;

a cristalização da hemoglobina por Hoppe-Seyler; a descoberta de que as proteínas são

constituídas por aminoácidos. Este último fato chamou a atenção, e uma nova técnica –

a cristalografia de raios X – foi criada para estudar a estrutura protéica.

Em 1958, Kendrew determinou a estrutura da mioglobina (uma proteína) através dessa

técnica. Apesar da complexidade, esse estudo abriu caminho para Watson e Crick

trabalharem com o ADN. Eles descobriram a estrutura helicoidal dupla do ADN,

marcando o início da bioquímica moderna. Hoje, o uso de computadores e algumas

inovações experimentais permitem estudar enzimas, proteínas e ácidos nucléicos de

modo mais fácil, desvelando assim os princípios do funcionamento no nível básico da

vida.

O ENSINO DE BIOLOGIA

Vivemos neste país uma situação paradoxal quanto ao ensino Biologia. Enquanto nos

discursos pedagógicos e políticos ninguém seja capaz de negar a importância social de

abordar, em todos os níveis pedagógicos, o conhecimento científico e biotecnológico, na

prática cotidiana das escolas, este tem sido o maior ausente. É um fato público e notório

que o conhecimento científico e tecnológico, em nossas escolas, ocupa um lugar

secundário, por uma série de razões.

Um consenso entre a comunidade científica e educacional é que o docente carrega a

maior parte da responsabilidade em garantir a aprendizagem de biologia pelos alunos.

Porém, a formação científica de nossos futuros professores tem deixado muito a desejar.

Seja por falta de conteúdo teórico, ou absoluta falta de preparo científico prático, o

resultado é que esse professor carregará consigo em sua prática diária docente a

concepção errônea de ciência como conjunto acabado e estático de verdades definitivas.

Dois dos conceitos mais difundidos entre os educadores de ciências de hoje são: a

valorização do uso de uma abordagem prática para o ensino de conteúdos de ciências e

biologia e a busca de uma prática de observação fora da sala de aula, considerada um

ambiente e um universo absolutamente distanciado do mundo físico real do aluno.

Sendo assim, a abordagem prática poderia ser considerada não só como ferramenta do

ensino de biologia na problematização dos conteúdos como também ser utilizada como

um fim em si só, enfatizando a necessidade de mudança de atitude para com a natureza

e seus recursos, pois, além de sua relevância disciplinar, possui profunda significância

no âmbito social.

Neste contexto, buscou-se caracterizar um estilo de trabalho através dos quais os alunos

de biologia possa se apropriar de conteúdos, procedimentos e atitudes científicas. Este

processo é a ação científica em si, como possibilidade de aprendizagem e estimuladora

de busca individual ao saber científico e tecnológico, apesar de que a realidade da

escola apresenta um extenso vácuo didático científico e tecnológico tanto na parte

teórica e prática, que só pode ser diminuído com a produção de bibliografia atualizada

para uso praticamente obrigado à sociedade a se opor à escola tradicional e disciplinar.

Esta escola caracteriza-se pelo seu alicerce material: o papel e a caneta, o giz e o

quadro-negro. Atualmente, a tendência do mercado de trabalho é a máxima exigência do

indivíduo quanto às suas qualificações científicas e tecnológicas. A partir desse

pensamento D’Ambrósio afirma que:

Estamos entrando na era do que se costuma chamar a “sociedade do conhecimento”. A escola não se justifica pela apresentação do conhecimento obsoleto e ultrapassado e muitas vezes morto. Sobretudo ao se falar em ciências e tecnologia. Será essencial para a escola estimular a aquisição, a organização, a geração e a difusão do conhecimento vivo, integrado nos valores e expectativas da sociedade. Isso será impossível de se atingir sem ampla utilização da tecnologia na educação. (1986, pg. 80)

A forma como se dá o aprendizado é característica da concepção de ciência a ser

adotada. Nestas concepções podemos incluir que a biologia é um corpo conceitual de

conhecimentos, sistematizada e organizada de forma lógica, de produção de

conhecimentos. Estas s concepções apresentam a ciência como corpo de conhecimentos

que contêm conceitos, procedimentos e atitudes. Esse corpo de acepções advém no

momento de elaborar o objeto a ensinar, ou melhor, no momento de selecionar os

conteúdos da ciência escolar.

No momento da estruturação das estratégias de ensino, os professores de biologia

deixam transparecer toda a fragilidade e deficiência dos conhecimentos e habilidades

que supostamente deveriam ser apreendidos em sua formação científica. E tais

deficiências, aliadas a uma abordagem tradicional há muito praticada na disseminação

da ciência em sala de aula, vem provocando conflitos no processo ensino-aprendizagem,

principalmente na exposição de idéias científicas fundamentais e de teorias.

Nessa perspectiva, cabe aqui concordar com Weissmann (1993) quando afirma que “a

formação científica das crianças e dos jovens deve contribuir para a formação de futuros

cidadãos que sejam responsáveis pelos seus atos, tanto individuais como coletivos,

conscientes e conhecedores dos riscos, mas ativos e solidários para conquistar o bem-

estar da sociedade e críticos e exigentes diante daqueles que tomam as decisões”.

CONTEÚDOS DE BIOLOGIA POR BLOCO

1º ano – Bloco 1

1º Bimestre

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS, MECANISMOS BIOLÓGICOS, IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS NO FENOMENO VIDA, BIODIVERSIDADE.

• Introdução à biologia – história da Biologia• Origem da vida• Composição química da célula • Funções celulares• Seres autótrofos e heterótrofos• Sexualidade• Embriologia• Envelhecimento – radicais livres e vitaminas• Colesterol• Água potável: desafios para a humanidade• Vacinas• Produção de celulose e ecologia

2º Bimestre

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS, MECANISMOS BIOLÓGICOS, IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS NO FENOMENO VIDA, BIODIVERSIDADE.

• Estruturas celulares• Divisão celular• Histologia – organização dos tecidos• Os genes e a síntese de proteínas• Mutação• Câncer• Fotossíntese• Níveis de organização dos seres vivos• Equilíbrio biológico• Valorização da vida (tabagismo, alcoolismo e drogas).• Biosfera

2º ano – Bloco 1

1º Bimestre

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS, MECANISMOS BIOLÓGICOS, IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS NO FENOMENO VIDA, BIODIVERSIDADE.

• Classificação dos seres vivos – taxonomia• Vírus• Reino monera, protista, fungi, plantae e animália• Processos de produção de energia• Respiração aeróbia e anaeróbia• Armamento biológico• Saúde e doenças• Controle biológico de pragas• Biomas aquáticos e terrestres

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS, MECANISMOS BIOLÓGICOS, IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS NO FENOMENO VIDA, BIODIVERSIDADE.

2º Bimestre

• Efeitos negativos das drogas no organismo • Fisiologia animal comparada• Homeopatia e fitoterapia• Hidroponia• Cadeia alimentar – relações ecológicas

3º ano – Bloco 1

1º bimestre

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS, MECANISMOS BIOLÓGICOS, IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS NO FENOMENO VIDA, BIODIVERSIDADE.

• Genéticas: histórico, conceitos básicos, leis de Mendel, alelos múltiplos, interação gênica, sexo e herança.

• Aberrações a anomalias cromossômicas• Fator Rh• Clonagem• Manipulação genética e bioética• Célula tronco• Projeto genoma

• Terapia gênica• Trasngênicos

2º Bimestre

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS, MECANISMOS BIOLÓGICOS, IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS NO FENOMENO VIDA, BIODIVERSIDADE.

• Sexualidade e perpetuação das espécies• Evolução da vida• Origem das espécies• Ecologia – pirâmides• Desequilíbrio ecológico• Ambiente e biosfera• Seres consumidores, produtores e consumidores.

METODOLOGIA

O desenvolvimento dos conteúdos estruturantes por blocos no ensino de Biologia deve

ocorrer de forma integrada, ou seja, sofrerá influencia do contexto social, histórico e

econômico em que o aluno está inserido.

Neste sentido, deve-se considerar que a pedagogia histórico-crítica valoriza o saber

historicamente acumulado pelos homens. Sendo assim, o professor deve contribuir com

subsídios para que o aluno construa seu conhecimento. É importante conhecer e

respeitar a diversidade social, cultural e as idéias primeiras dos alunos (prática social

inicial), como elemento que também constitui obstáculos à aprendizagem dos conceitos

que levem o aluno a compreender o conceito vida.

Sendo que os conteúdos e temas deverão ser problematizados e o professor a partir da

problematização utilizará o método dialético com aula expositiva, sendo que o professor

provocará e mobilizará o aluno na busca da construção do conhecimento necessário para

resolução de problemas. Considerando articulações entre conhecimentos físicos,

químicos e biológicos, tendo como subsídios:

• Aulas expositivas;

• Leitura de textos complementares e ou recortes de jornais, revistas com interpretação de texto;

• Experimentação, investigação e pesquisa de campo, quando possível para que possibilite a participação dos alunos, favorecendo a manifestação de seus pensamentos e percepções e interpretações dos conteúdos propostos;

• Realização de atividades para que o aluno possa utilizar a escrita e a leitura para uma repetição e a catarse dos conhecimentos adquiridos.

• Filmes, transparências, fotos, gráficos, esquemas, montagem de maquetes fazem com que o aluno perceba a diferença entre estruturas celulares, fisiológicas e comportamentais dos seres vivos bem como a visualização, garantindo uma reflexão.

• Debates, discussões, seminários, dramatizações, estudo de grupo, quanto aos aspectos éticos, sócio econômico, políticos, culturais, religiosos etc. propondo soluções para problemas do seu meio.

•• AVALIAÇÃO

A avaliação é um processo diagnostico e continuo com a finalidade de assegurar ao

aluno a aquisição de conhecimentos que promovam sua transformação e ação no

ambiente em que esta inserido.

Por meio da avaliação, é possível investigar quais os conhecimentos não foram

aprendidos pelos alunos e que ainda causam dúvidas impedindo e dificultando o avanço

nos conhecimentos da disciplina de Biologia. Nesse sentido a avaliação é uma prática

processual sendo que o individuo está inserido para assegurar uma avaliação qualitativa,

levando em consideração a diversidade de conhecimentos por parte de nossos alunos.

Para esse processo sugerimos a seguir algumas ferramentas:

• Leitura e interpretação de textos;• Pesquisas por meio de instrumentos como internet, jornais, revistas e outros;• Relatórios de atividades laboratoriais, visitas, seminários;• Desempenho da oralidade dos alunos diante de situações problemas;• Desempenho qualitativo e quantitativo nas resoluções de questões, problemas e

exercícios;• Produção de cartazes, frases, maquetes, painéis, anúncios e panfletos.• Apresentação de seminário;• Participação de trabalhos em grupo;• Teste com questões dissertativas e de múltipla escolha.

A recuperação deve ser considerada como uma etapa diagnóstica, possibilitando a

revisão e reelaboração dos conhecimentos não aprendidos, sendo possível, revisar e

reorganizar recuperando tais conteúdos.

REFERÊNCIAS

ANDERY, M. A. et.al. Para compreender a Ciência. São Paulo: EDUC, 1998.ARAÚJO, I. L. Introdução à filosofia da Ciência. Curitiba: UFPR, 2002.AMÁBIS, J. M. Fundamentos da Biologia moderna. São Paulo: Moderna, 2002.FREIRE, M. N. A ciência por dentro. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999. D’AMBROSIO, U. Educação Matemática: Da teoria a prática. Campinas, SP:Papirus, 1996.KUENZER, A. Z. Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2005.PARANÁ. Diretrizes Curriculares Estaduais – Biologia. Governo do Estado do Paraná, 2006.VASCOCELLOS. C. S. Avaliação da aprendizagem: Práticas de mudanças por uma práxis transformadora. São Paulo: 1999.VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. Petrópolis: Martins fontes, 1998.WEISSMANN, H. Didácticas especiales, Buenos Aires, Aiqué. 1993.

4.13 - Apresentação da disciplina de Química.

O desenvolvimento de saberes e de práticas ligadas à transformação da matéria e presentes na formação das diversas civilizações foi estimulado por necessidades humanas, tais como: a comunicação, o domínio do fogo e, posteriormente, o domínio do processo de cozimento.

Esses saberes e/ou práticas (manipulação dos metais, vitrificação, feitura dos unguentos, chás, remédios, iatroquímica, entre outros), em sua origem, não podem ser classificados como a ciência moderna denominada Química, mas como um conjunto de ações e procedimentos que contribuíram para a elaboração do conhecimento químico desde o século XVII.

Para iniciar as discussões sobre a importância do ensino de Química, considera-se essencial retomar fatos marcantes da história do conhecimento químico em suas inter-relações econômica, política e social. Inicialmente, o ser humano obteve a partir do fogo seus benefícios.

Desses benefícios, a extração, produção e o tratamento de metais como o cobre, o bronze, o ferro e o ouro merecem destaque na história da humanidade, no que diz respeito aos fatos políticos, religiosos e sociais que os envolvem.

Na história do conhecimento químico, por exemplo, vários fatos podem ser relembrados como forma de entender a constituição desse saber, entre eles a alquimia.

Entretanto, os conhecimentos químicos nem sempre estiveram atrelados à religião e à alquimia. A teorização sobre a composição da matéria, por exemplo, surgiu na Grécia antiga e a ideia de átomo com os filósofos gregos Leucipo e Demócrito, que lançaram algumas bases para o atomismo do século XVII e XVIII com Boyle, Dalton e outros. A teoria atômica foi uma questão amplamente discutida pelos químicos do século XIX, que a tomaram como central para o desenvolvimento da Química como ciência.

O fato é que a Química como ciência teve seu berço na Europa no cenário de desenvolvimento do modo de produção capitalista, dos interesses econômicos da classe dirigente, da lógica das relações de produção e das relações de poder que marcaram a constituição desse saber.

Ao longo dos séculos XVII e XVIII, com o estudo da química pneumática (Boyle, Priestley, Cavendish) e com o rigor metodológico de Lavoisier, definiu-se um novo saber, que passou a ser conhecido como química, o qual foi dividido em diferentes ramificações procedimentais, dentre elas: alquimia, boticários, iatroquímica e estudo dos gases.

O experimentalismo marcou a ciência moderna e esteve presente no avanço da Química dos séculos XVIII e XIX em inúmeras investigações. Dentre as realizações dos químicos, nesse período, destacaram-se o isolamento de algumas substâncias gasosas (nitrogênio, cloro, hidrogênio e oxigênio) e a descoberta de muitos outros elementos metálicos: cobalto, platina, zinco, níquel, bismuto, manganês, molibdênio, telúrio, tungstênio e cobre. Com a Revolução Industrial, o modo de produção capitalista expandiu-se, o que teve como uma, dentre outras conseqüências, o impulso ao desenvolvimento da indústria química.

Um dos químicos mais influentes da França nesse período foi Antonie Laurent

Lavoisier que colaborou com a consolidação dessa ciência no século XVIII e elaborou o Traité Elementaire de Chimie (Tratado Elementar da Química), publicado em março de 1789, referência para a química moderna da época. Lavoisier propôs uma nomenclatura universal para os compostos químicos, que foi aceita internacionalmente. A Química ganhou não apenas uma linguagem universal quanto à nomenclatura, mas também, quanto aos seus conceitos fundamentais.

No desenvolvimento do seu trabalho, Lavoisier demonstrou que a queima é uma reação química com oxigênio, superando a antiga Teoria do Flogisto4, então amplamente usada nas explicações sobre transformações químicas. O trabalho de Lavoisier, em especial o episódio da descoberta do oxigênio, gerou uma crise a respeito das explicações de fenômenos como combustão, calcinação e respiração. A superação da ideia do flogisto e o esclarecimento da combustão, por Lavoisier, trouxeram novos direcionamentos para as investigações sobre a natureza das substâncias.

No século XIX, finalmente a ciência moderna se consolidou. John Dalton apresentou sua teoria atômica em uma série de conferências realizadas na Royal Institution de Londres. Baseado em muitas medidas das quantidades das massas dos elementos químicos que se combinavam para formar compostos, Dalton configurou um modelo para o átomo semelhante a pequenas partículas esféricas maciças e indivisíveis. Diferentemente dos filósofos Demócrito e Leucipo, que somente pensaram na divisão da matéria em pequenos pedaços até a menor unidade, Dalton avançou e elaborou sua hipótese atômica com base em dados experimentais.

No final do século XIX, com o surgimento dos laboratórios de pesquisa, a Química se consolidou como a principal disciplina associada aos efetivos resultados na indústria. A produção de conhecimentos, na Alemanha, Estado Nação recém- unificado, se dava pelas instituições científicas e pela indústria, em busca de desenvolvimento econômico e científico e de reorganização territorial (BRAVERMAN,1987). O exemplo alemão do investimento em pesquisas, seguido por outras nações, alavancou ainda mais o desenvolvimento da Química.

No século XX, a Química e todas as outras Ciências Naturais tiveram um grande desenvolvimento, em especial nos Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha. Esses países destacaram-se no desenvolvimento da Ciência, no intuito de estabelecer e, posteriormente, manter influência científica que pudesse garantir diferentes formas de poder e controle bélico mundial, essenciais nas tensões vividas no século XX. Vários foram os investimentos desses países em áreas como: obtenção de medicamentos, indústria bélica, estudos nucleares, estrutura atômica e formação das moléculas, mecânica quântica, dentre outras que estreitaram as relações entre a ciência e a indústria.

Depois da Segunda Guerra Mundial, as pesquisas sobre o átomo desenvolveram-se ainda mais. O bombardeio de núcleos com partículas aceleradas conduziu à produção de novos elementos químicos, bem como o desenvolvimento de diferentes materiais, como, por exemplo, cerâmicas, ligas metálicas e semicondutores. Isso ocorre em função do advento da mecânica quântica, que resultou nas bombas

atômicas lançadas no Japão no final da Segunda Guerra, o que marcou a busca de armamentos nucleares em diversos países, como forma de proteção territorial e preparo para outras possíveis guerras. Nesse contexto, as pesquisas em Química se destacam, avolumando-se em centros de investigação particulares e em universidades de todo o mundo, contribuindo para a descoberta de inúmeros conhecimentos que interferem no desenvolvimento científico e, em muitos casos, na vida do planeta.

O acesso aos conhecimentos químicos pela população era considerado, naquele documento, fundamental para a transformação social. Outros objetivos, de caráter mais amplo, também norteavam o ensino de Química, tais como: preparar o educando para a

democracia e elevar sua capacidade de compreensão em relação aos determinantes políticos, econômicos e culturais que regem a sociedade em determinado período histórico, para então atuar no mundo do trabalho, com a consciência de seu papel de cidadão participativo. “A questão central reside em repensar o ensino de 2º grau como condição para ampliar as oportunidades de acesso ao conhecimento e, portanto, de participação social mais ampla do cidadão”

Tendo como base as discussões desenvolvidas pela comunidade de pesquisadores em ensino, bem como o diálogo com os docentes do estado do Paraná, traçaram-se as prioridades político-pedagógicas destas Diretrizes:

• Resgate da especificidade da disciplina de Química, no que se refere à abordagem dos conceitos nos âmbitos dos fenômenos químicos, das teorias que lhes dão sustentação e das representações que os simbolizam. Para Silveira (2000, p. 138), o nível dos fenômenos (macroscópicos), caracteriza-se pela visualização concreta ou pelo manuseio de materiais, de substâncias e de suas transformações, bem como pela descrição, análise ou determinação de suas propriedades. O nível representacional compreende a representação das substâncias por suas respectivas fórmulas e de suas transformações através de equações químicas. O nível teórico caracteriza-se por um estudo da natureza atômico-molecular, isto é, envolve explicações baseadas em conceitos abstratos para racionalizar, entender e prever o comportamento das substâncias e das transformações.• Avanço na abordagem do conhecimento químico escolar, para além da proposta dos PCN, de modo a romper com a pedagogia das habilidades e competências no processo de ensino-aprendizagem.• Recuperação da importância da disciplina de Química no currículo escolar.

Desse modo, o objetivo destas Diretrizes é subsidiar reflexões sobre o ensino de Química, bem como possibilitar novos direcionamentos e abordagens da prática docente no processo ensino–aprendizagem, para formar um aluno que se aproprie dos conhecimentos químicos e seja capaz de refletir criticamente sobre o meio em que está inserido.

econômicas, sociais e culturais das diferentes sociedades.Não se pode dizer que a Química é fruto apenas da ciência ocidental e do capitalismo.

Afirmar que o estudo da Química foi constituído a partir das relações históricas e políticas, é um modo de demonstrar a natureza desse conhecimento, inclusive questões ideológicas que o influenciaram, o que por sua vez, possibilita o desenvolvimento de concepções mais críticas a respeito das relações da Química na sociedade. É importante ressaltar a influência do Oriente no estatuto procedimental da Química – as práticas alquímicas, dos boticários, perfumistas e da medicina oriental – que foram difundidas pelos árabes em séculos anteriores ao estabelecimento da Química como Ciência Moderna.

Esses são pressupostos para uma abordagem pedagógica crítica da Química, que visa ultrapassar a subserviência da educação ao mercado de trabalho.

A abordagem dos conteúdos no ensino da Química será norteada pela construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos, vinculada a contextos históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais, e estará fundamentada em resultados de pesquisa sobre o ensino de ciências, tendo como alguns de seus representantes: Chassot (1995, 1998, 2003, 2004); Mortimer (2002, 2006); Maldaner (2003); Bernardelli (2004)9.

Acredita-se numa abordagem de ensino de Química voltada à construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos nas atividades em sala de aula (MALDANER, 2003, p. 144). O ensino de Química, na perspectiva conceitual, retoma a cada passo o

conceito estudado, na intenção de construí-lo com a ajuda de outros conceitos envolvidos, dando-lhe significado em diferentes contextos.

Isso ocorre por meio da inserção do aluno na cultura científica, seja no desenvolvimento de práticas experimentais, na análise de situações cotidianas, e ainda na busca de relações da Química com a sociedade e a tecnologia. Isso implica compreender o conhecimento científico e tecnológico para além do domínio estrito dos conceitos de Química

Nestas Diretrizes, propõe-se que a compreensão e a apropriação do conhecimento químico aconteçam por meio do contato do aluno com o objeto de estudo da Química: as substâncias e os materiais. Esse processo deve ser planejado, organizado e dirigido pelo professor numa relação dialógica, em que a aprendizagem dos conceitos químicos constitua apropriação de parte do conhecimento científico, o qual, segundo Oliveira (2001), deve contribuir para a formação de sujeitos que compreendam e questionem a ciência do seu tempo. Para alcançar tal finalidade, uma proposta metodológica é a aproximação do aprendiz com o objeto de estudo químico, via experimentação.

Na abordagem conceitual do conteúdo químico, considera-se que a experimentação favorece a apropriação efetiva do conceito e “o importante é a reflexão advinda das situações nas quais o professor integra o trabalho prático na sua argumentação” (AXT, 1991, p. 81). Na proposta de Axt, a experimentação deve ser uma forma de problematizar a construção dos conceitos químicos, sendo ponto de partida para que os alunos construam sua própria explicação das situações observadas por meio da prática experimental.

Desse modo, os aprendizes são levados a desenvolver uma explicação provável que se aproximada dos conceitos e teorias científicas pelos docentes, permite uma melhor compreensão da cultura e prática científica na reflexão de como são construídos e validados os conceitos cientificamente aceitos. Isso possibilita aos alunos uma participação mais efetiva no processo de sua aprendizagem, rompendo com a ideia tradicional dos procedimentos experimentais como receitas que devem ser seguidas e que não admitem o improviso, a modificação e as explicações prováveis do fenômeno estudado. Para tanto é necessário que a atividade experimental seja problematizadora do processo ensino-aprendizagem, sendo apresentada antes da construção da teoria nas aulas de ciências, e não como ilustrativo dos conceitos já expostos (forma tradicional da abordagem experimental).

Outra questão relacionada ao ensino de Química é a valorização do formalismo matemático no ensino de determinados conteúdos. Por exemplo, no ensino de concentração das soluções, na maioria das vezes, privilegia-se o trabalho com as unidades de concentração das soluções nas suas diversas formas – molaridade, título, concentração comum, molalidade entre outras, o que dificulta a compreensão do significado das concentrações das soluções no contexto social em que os seus valores são aplicados. Sem dúvida, os números, os resultados quantitativos subsidiam a construção do conceito químico de concentração e, portanto, são ferramentas necessárias para o entendimento deste conceito. Sendo assim, a explicação das concentrações de medicamentos, das substâncias dissolvidas nas águas dos lagos, rios e mares, das substâncias presentes no cotidiano e das soluções utilizadas nas indústrias pode ser mais bem compreendido se estiver atrelado à linguagem matemática

Outro cuidado a ser tomado no ensino de Química é evitar a ênfase no estudo das soluções esquecendo outros tipos de dispersões. As suspensões e as dispersões coloidais, por exemplo, constituem um importante escopo de saberes a serem explorados no meio em que os alunos vivem, pois nesse conteúdo estuda-se: poluição das águas, sangue, características do leite, os particulados na atmosfera, entre outros. Tais conteúdos devem compor os currículos escolares de química qualitativamente, como forma de explorar o meio em que estão inseridos os aprendizes.

Nestas diretrizes, propõe-se um trabalho pedagógico com o conhecimento químico que propicie ao aluno compreender os conceitos científicos para entender algumas dinâmicas do mundo e mudar sua atitude em relação a ele. Por exemplo, numa situação cotidiana, faz sentido para todas as pessoas separar os resíduos orgânicos dos inorgânicos? Para alguém que tenha estudado e compreendido plásticos – resíduos orgânicos – a resposta é sim. Provavelmente essa pessoa terá mais critérios ao descartar esse material, pois sabe que o tempo de sua degradação na natureza é longo. Então, conhecer quimicamente o processo de reciclagem e re-aproveitamento pode contribuir para ações de manuseio correto desses materiais. Isso não significa que as pessoas que desconhecem tais processos e os conceitos científicos sejam incapazes de compreender a importância de separar e dar o destino adequado a resíduos orgânicos e inorgânicos. Porém, o ensino de Química pode contribuir para uma atitude mais consciente diante dessas questões.

O meio ambiente está intimamente ligado à Química, uma vez que o planeta vem sendo atingido por vários problemas que correspondem a esse campo do conhecimento. Grande parte da humanidade sabe da potencialização do efeito estufa e do consequente aumento da temperatura da Terra, dos problemas causados pelo buraco da camada de ozônio na estratosfera, por onde passam os nocivos raios ultravioletas que atingem a superfície com maior intensidade.

O agravamento do efeito estufa e os danos à camada de ozônio decorrem da atividade humana. O efeito estufa ocorre pela presença do dióxido de carbono na atmosfera, que teve suas taxas aumentadas significativamente em função da queima de combustíveis fósseis e das florestas. Por sua vez, os danos na camada de ozônio decorrem da liberação de gases na atmosfera como os clorofluorcarbonetos (aerossóis) e os óxidos de nitrogênio (motores de combustão interna). A situação é ainda mais delicada nos grandes centros urbanos devido à necessidade de transporte para um grande contingente populacional, o que potencializa a emissão daquelas substâncias.

A Química tem forte presença no suprimento de demanda de novos produtos, que é cada vez maior nas áreas surgidas nos últimos anos: biotecnologia, química fina, pesquisas direcionadas para oferta de alimentos e medicamentos, entre outras. Essas questões podem e devem ser abordadas nas aulas de Química por meio de uma estratégia metodológica que propicie a discussão de aspectos sócio-científicos, ou seja, de questões ambientais, políticas, econômicas, éticas, sociais e culturais relativas à ciência e à tecnologia (SANTOS, 2004).

Quanto à seleção dos conteúdos, é comum alguns professores de Química enfatizarem o trabalho com temas como: lixo, efeito estufa, camada de ozônio, água, reciclagem, química ambiental, poluição, drogas, química da produção, etc. Nestas diretrizes propõe-se que o ponto de partida para a organização dos conteúdos curriculares sejam os conteúdos estruturantes e seus respectivos conceitos e categorias de análise. A partir dos conteúdos estruturantes o professor poderá desenvolver com os alunos os conceitos que perpassam o fenômeno em estudo, possibilitando o uso de representações e da linguagem química no entendimento das questões que devem ser compreendidas na sociedade

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

De acordo com a concepção teórica assumida, serão apontados os Conteúdos Estruturantes da Química para Ensino Médio, considerando seu objeto de estudo/ ensino: Substâncias e Materiais.

Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a compreensão de

seu objeto de estudo e ensino. Como constructos atrelados a uma concepção crítica de educação, os conteúdos estruturantes da Química devem considerar, em sua abordagem teórico-metodológica, as relações que estabelecem entre si e entre os conteúdos básicos tratados no dia-a-dia da sala de aula nas diferentes realidades regionais onde se localizam as escolas da rede estadual de ensino.

A seleção dos conteúdos estruturantes foi fundamentada no estudo da história da Química e da disciplina escolar e para que seja devidamente compreendido exige que os professores retomem esses estudos, pois, essa arquitetura curricular pode contribuir para a superação de abordagens e metodologias do ensino tradicional da Química.

A análise histórica e crítica de como, por que, onde, a serviço do quê e de quem essa disciplina escolar e essa ciência surgiram e se estabeleceram, dará aos professores condições de enriquecer os debates sobre os conteúdos que estruturam esse campo do conhecimento.

São conteúdos estruturantes de química:• Matéria e sua natureza;• Biogeoquímica;• Química sintética.

Com base na proposta de Mortimer e Machado (2000), apresenta-se o esquema a seguir, em cujo centro está o objeto de estudo da Química (Substâncias e Materiais) sustentado pela tríade Composição, Propriedades e Transformações, presente nos conteúdos estruturantes Matéria e sua natureza, Biogeoquímica e Química Sintética.

MATÉRIA E SUA NATUREZA

É o conteúdo estruturante que dá início ao trabalho pedagógico da disciplina de Química por se tratar especificamente de seu objeto de estudo: a matéria e sua natureza. É ele que abre o caminho para um melhor entendimento dos demais conteúdos estruturantes.

A abordagem da história da Química é necessária para a compreensão de teorias e, em especial, dos modelos atômicos. A concepção de átomo é imprescindível para que se possam entender os aspectos macroscópicos dos materiais com que o ser humano está em contato diário e perceber o que ocorre no interior dessas substâncias, ou seja, o comportamento atômico-molecular.

Desde o conceito de átomo indivisível (Leucipo e Demócrito) até o conceito atual do átomo (Modelo Padrão), foram desenvolvidos modelos atômicos diversos para explicar o comportamento da matéria. É preciso, então, abordar os contextos históricos nos quais os modelos atômicos foram elaborados e substituídos em função de importantes descobertas, tais como a eletricidade e a radioatividade.

Por exemplo, em sala de aula, ao ser abordado o conceito de isótopos, geralmente são trabalhados também os conceitos de isóbaros e isótonos.

Num outro exemplo, as reações de óxido-redução, como a formação da ferrugem, permitem observar um comportamento macroscópico da matéria. Entretanto, microscopicamente, ocorre o movimento de elétrons de um elemento químico para outro, possibilitando então a abordagem de conteúdos específicos como distribuição eletrônica e ligações químicas.

Outro conteúdo específico que pode ser abordado neste conteúdo estruturante é o diagrama de Linnus Pauling. Deve ser abordado, porém, dentre outras possibilidades como um mecanismo para o entendimento da tabela periódica, para que promova um aprendizado significativo, pois o uso isolado do diagrama permite apenas uma memorização temporária.

A tabela periódica pode ser considerada um grande mapa que permite explorar

características importantes sobre a matéria e sua natureza. Pode-se estudar, por exemplo, o elemento químico sódio, pertencente a um determinado grupo de elementos com propriedades físico-químicas muito particulares: é um metal alcalino, faz ligações metálicas ou iônicas e, desta forma, participa da constituição de alguns compostos como o sal de cozinha. Do mesmo modo, podem ser usadas as tabelas de cátions e ânions, pois o fato de não saber interpretá-las, dificulta a compreensão das fórmulas dos compostos com suas formações proporcionais.

Ao trabalhar o conteúdo específico ácido-base, usa-se em geral apenas a teoria de Arrenhius(1884) para explicar o conceito. Existem, porém, outras importantes teorias como as de Brönsted-Lowry (1923) e de Lewis (1923). A teoria de Brönsted- Lowry, também conhecida como protônica, considera a existência de outros solventes além da água, o que amplia a possibilidade de aplicação da teoria de Arrhenius que afirmava ser a água o único solvente para a ocorrência de reações iônicas.

A teoria de Lewis (1923), embora tenha a mesma data de formulação de Brönsted- Lowry, possui outra abordagem, pois é fruto de outro estudo, que envolve elétrons sem a dependência de prótons e não considera reações com solvente.

Com base na descrição acerca das teorias ácido-base10 citadas, verifica-se que é necessário que o estudante conheça essas três teorias para ampliar as possibilidades de aprendizagem no desenvolvimento desse conteúdo.

Na abordagem das propriedades coligativas, não se deve privilegiar os problemas baseados unicamente na aplicação de fórmulas, de exercícios matemáticos. É preciso que o trabalho pedagógico possibilite ao aluno a construção de conceitos científicos

.

BIOGEOQUÍMICA

Biogeoquímica é a parte da Geoquímica que estuda a influência dos seres vivos sobre a composição química da Terra, caracteriza-se pelas interações existentes entre hidrosfera, litosfera e atmosfera e pode ser bem explorada a partir dos ciclos biogeoquímicos (RUSSEL, 1986, p. 02).

Adota-se o termo biogeoquímica como forma de entender as complexas relações existentes entre a matéria viva e não viva da biosfera, suas propriedades e modificações ao longo dos tempos para aproximar ou interligar saberes biológicos, geológicos e químicos.

Ao deixar de ser nômade e dedicar-se à agricultura, pouco a pouco, o Homem descobriu que a terra é rica em alguns elementos químicos tais como: enxofre, cloro, sódio, entre outros. Descobriu também que uma plantação absorve determinados nutrientes do solo, empobrece-o desse elemento e pode até torná-lo infértil. Assim, a partir da descoberta da íntima relação entre o crescimento das plantas e o uso do esterco, por exemplo, percebeu-se a importância do reuso do solo por meio de fertilizantes que mais tarde seriam produzidos em laboratório .

Métodos para controle de insetos, que eram a maior fonte de problemas nas culturas agrícolas diversificadas, são conhecidos há séculos. Com a mudança para as práticas agrícolas intensivas de monoculturas, os fungos e as ervas daninhas tornaram-se igualmente problemas importantes para a agricultura nos últimos dois séculos. A intensificação dessas práticas agrícolas impulsionou os estudos para atingir o aumento de produtividade exigido.

É muito importante a abordagem desses temas nas aulas de Química e, de modo especial, nas regiões agrícolas, para que o aluno possa intervir positivamente, seja na agricultura familiar ou no seu local de trabalho.

As abordagens dos ciclos globais – do carbono, enxofre, oxigênio e nitrogênio suas interações na hidrosfera, atmosfera e litosfera – são imprescindíveis para explorar as funções químicas e permitir a descaracterização da dicotomia entre Química Orgânica e Inorgânica

Toma-se, como exemplo, o ciclo do nitrogênio: na natureza encontram-se muitos

compostos contendo nitrogênio, uma vez que este elemento tem grande facilidade de fazer ligações químicas, pois possui número de oxidação entre (-3) e (+5). Diferentemente do carbono e do oxigênio, por sua estabilidade, o nitrogênio é muito pouco reativo quimicamente, e apenas algumas bactérias e algas azuis são capazes de assimilá-lo da atmosfera para convertê-lo numa forma que pode ser usada pelas células.

Existem, também, compostos em proporções menores, tais como óxido nitroso (N2O), óxido nítrico (NO), dióxido de nitrogênio (NO2), ácido nítrico (HNO3) e amônia (NH3) que reagem quimicamente e estão relacionados aos problemas ambientais contemporâneos, tais como: chuva ácida, poluição atmosférica, aerossóis atmosféricos e diminuição da camada de ozônio

Entretanto, o nitrogênio é um dos elementos químicos mais importantes para a manutenção da vida, pois faz parte da constituição de proteínas, aminoácidos e ácidos nucléicos, bem como muitas vitaminas como as do grupo B.

Seu reservatório principal é a atmosfera local em que se apresenta na forma de N2. Mesmo que as plantas e animais não possam absorvê-lo diretamente do ar, o nitrogênio é consumido pelos animais quando incorporado em compostos orgânicos (aminoácidos) e proteínas. As plantas e algas consomem nitrogênio na forma de íons de nitrato (NO3¯) ou íons amônio (NH4+).

O ciclo do nitrogênio é um dos mais importantes da natureza e responsável por um processo dinâmico de intercâmbio entre a atmosfera, a matéria orgânica e os compostos inorgânicos. Todo processo que transforma o N2 da atmosfera em compostos de nitrogênio chama-se fixação de nitrogênio. Um número expressivo de bactérias converte o nitrogênio gasoso em amônia (NH3) ou íons amônio (NH4+), a partir de redução catalizada por enzimas, etapa essa conhecida como fixação biológica de nitrogênio, sendo que 90% da fixação é natural. Uma das fontes mais importantes de fixação biológica em organismos vivos de N2 no ecossistema é realizada pela bactéria chamada “Rhizobium”, que vive em nódulos ou raízes de leguminosas.

QUÍMICA SINTÉTICA

Esse conteúdo estruturante tem sua origem na síntese de novos produtos e materiais químicos e permite o estudo dos produtos farmacêuticos, da indústria alimentícia (conservantes, acidulantes, aromatizantes, edulcorantes), dos fertilizantes e dos agrotóxicos.

O avanço dos aparatos tecnológicos, atrelado ao conhecimento científico cada vez mais aprofundado sobre as propriedades da matéria, trouxe algumas mudanças na produção e aumento das possibilidades de consumo. Como exemplos podem-se mencionar o uso de fertilizantes e de agrotóxicos que possibilitam maior produtividade nas plantações; o desenvolvimento da fibra óptica, que permite a comunicação muito mais ágil; e a utilização dos conservantes, para que os alimentos não pereçam rapidamente.

O conhecimento científico químico, atrelado ao conhecimento técnico, favorece o desenvolvimento de numerosas indústrias. A fabricação de substâncias e materiais, desenvolvida na indústria química após a Revolução Industrial, possibilitou um aumento notável no crescimento das indústrias de petróleo e derivados, entre eles os plásticos e vários tipos de polímeros.

Outros conhecimentos químicos usados no preparo de medicamentos eficazes, como o ácido acetilsalicílico (AAS, primeiro fármaco sintetizado), os antibióticos, os anti-histamínicos e os anestésicos são produtos da Química Orgânica. Na Medicina, muitos remédios têm metais em suas composições, ou seja, elementos da Química Inorgânica.

Metais como ferro, cobre, bismuto, zinco, magnésio, lítio, entre outros, são considerados primordiais para a manutenção equilibrada das funções do corpo humano. Por exemplo: doenças parasitárias como leishmaniose e esquistossomose, ainda tão comuns em nosso país, podem ser tratadas com eficácia com medicamentos à base de antimônio.

Os livros didáticos tradicionais, em geral, privilegiam o estudo de nomenclatura e a classificação, sobretudo dos compostos pertencentes à Química Orgânica11, mas não abordam a composição de aminoácidos, proteínas, lipídios, glicídios e a sua presença em todos os setores da vida das pessoas.

Ao se tratar o conteúdo específico polímeros, podem-se abordar as proteínas na estrutura capilar e como agem os diferentes produtos químicos usados para limpeza e alteração de textura e cor dos cabelos.

Assim, a Química Sintética tem papel importante a cumprir, pois com a síntese de novos materiais e o aperfeiçoamento dos que já foram sintetizados, alarga horizontes em todas as atividades humanas. Além disso, o sucesso econômico de um país não se restringe à fabricação de produtos novos, mas sim, à capacidade de aperfeiçoar, desenvolver materiais e transformá-los.

Metodologia da disciplina.

É importante que o processo pedagógico parta do conhecimento prévio dos estudantes, no qual se incluem as ideias pré-concebidas sobre o conhecimento da Química, ou as concepções espontâneas, a partir das quais será elaborado um conceito científico.

A concepção espontânea sobre os conceitos que o estudante adquire no seu dia-a-dia, na interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência, faz-se presente no início do processo de ensino-aprendizagem. Por sua vez, a concepção científica envolve um saber socialmente construído e sistematizado, que requer metodologias específicas para ser disseminado no ambiente escolar. A escola é, por excelência, o lugar onde se lida com o conhecimento científico historicamente produzido.

Entretanto, quando os estudantes chegam à escola, não estão desprovidos de conhecimento. Uma sala de aula reúne pessoas com diferentes costumes, tradições e ideias que dependem também de suas origens, isso dificulta a adoção de um único encaminhamento metodológico para todos os alunos, além disso, o professor deve abordar a cultura e história afro-brasileira (Lei n. 10.639/03, sendo obrigatório a abordagem de conteúdos que envolvam a temática de história e cultura afro-brasileira e africana), história e cultura dos povos indígenas respaldado pela Lei n. 11.645/08 e educação ambiental com base na Lei 9795/99, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, relacionando-os aos conteúdos estruturantes de modo contextualizado.

AVALIAÇÃO

Nestas Diretrizes, a avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob os condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre em interações recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual, portanto, está sujeita a alterações no seu desenvolvimento.

A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação n. 9394/96, a avaliação formativa e processual, como resposta às históricas relações pedagógicas de poder, passa a ter prioridade no processo educativo.

Esse tipo de avaliação leva em conta o conhecimento prévio do aluno e valoriza o processo de construção e reconstrução de conceitos, além de orientar e facilitar a aprendizagem. A avaliação não tem finalidade em si, mas deve subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação do professor, em busca de assegurar a qualidade do processo educacional no coletivo da escola.

No modelo tradicional e positivista de ensino, a avaliação é tão somente classificatória, caracterizada pela presença de alunos passivos, submetidos às provas escritas, explicitando uma relação de poder e controle do professor que verifica o grau de memorização de suas

explanações pelo aluno. Por sua vez, aos alunos, restaria acertar exatamente a resposta esperada, única e absoluta.

Em Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos. Trata-se de um processo de “construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos” (MALDANER, 2003, p. 144). Valoriza-se, assim, uma ação pedagógica que considere os conhecimentos prévios e o contexto social do aluno, para (re)construir os conhecimentos químicos. Essa (re)construção acontecerá por meio das abordagens histórica, sociológica, ambiental e experimental dos conceitos químicos.

Por isso, ao invés de avaliar apenas por meio de provas, o professor deve usar instrumentos que possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório, apresentação de seminários, entre outras. Esses instrumentos devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.

Em relação à leitura de mundo, o aluno deve posicionar-se criticamente nos debates conceituais, articular o conhecimento químico às questões sociais, econômicas e políticas, ou seja, deve tornar-se capaz de construir o conhecimento a partir do ensino, da aprendizagem e da avaliação. É preciso ter clareza também de que o ensino da Química está sob o foco da atividade humana, portanto, não é portador de verdades absolutas.

Estas Diretrizes têm como finalidade uma avaliação que não separe teoria e prática, antes, considere as estratégias empregadas pelos alunos na articulação e análise dos experimentos com os conceitos químicos. Tal prática avaliativa requer um professor que compreenda a concepção de ensino de Química na perspectiva crítica.

Finalmente, é necessário que os critérios e instrumentos de avaliação fiquem bem claros também para os alunos, de modo que se apropriem efetivamente de conhecimentos que contribuam para uma compreensão ampla do mundo em que vivem.

REFERÊNCIAS

ALFONSO - GOLDFARB, A. M. Da alquimia à química. São Paulo: Landy, 2001.AXT, R. O papel da experimentação no ensino de ciências. In: MOREIRA, M. A; AXT, R.Tópicos em ensino de ciências. Porto Alegre: Sagra, 1991.BELTRAN, N. O.; CISCATO, C. A .M Química. São Paulo: Cortez, 1991.BERNARDELLI, M.S. Encantar para ensinar – um procedimento alternativo para o ensino de química. In: Convenção Brasil Latino América, Congresso Brasileiro e Encontro Paranaense de Psicoterapias Corporais. 1.,4.,9., Foz do Iguaçu. Anais... Centro Reichiano, 2004. CD-ROM.BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no século XX. 3.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1987.CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004.CHASSOT, A. Para que(m) é útil o ensino. Canoas: Ed. da Ulbra, 1995.GOODSON, I. F. Currículo: teoria e história. São Paulo: Vozes, 1995.HOBSBAWM,E. A era das revoluções.1789-1848.2.ed.,Lisboa: Editorial Presença (col. Biblioteca de Textos Universitários, n.21), 1982.KRASILCHIK, M. Reformas e realidade: o caso do ensino das ciências. Perspectiva. São Paulo, v.14, n.1, p.85-93, jan/mar. 2000.MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de química: professor/pesquisador. 2.ed. Ijuí: Editora Unijuí, 2003.

MACEDO, E; LOPES, A. C. A estabilidade do currículo disciplinar: o caso das ciências.In: LOPES, A. C. MACEDO, E. (org.). Disciplinas e integração curricular: história e políticas. Rio de Janeiro: DP &A,2002.MORTIMER, E. F., MACHADO, A. H., ROMANELLI, L. I. A proposta curricular de química do Estado de Minas Gerais: fundamentos e pressupostos. Química Nova [on line]. São Paulo, v. 23, n. 2, abr 2000.NANNI, R. A natureza do conhecimento científico e a experimentação no ensino de ciência. Revista Eletrônica de Ciências: v.26, Maio 2004.

4.14 - COLEGIO ESTADUAL JARDIM PANORAMAPROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICAANO 2010

1 . APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA /JUSTIFICATIVA:

Considerando o contexto histórico de Educação Física e as modificações que vem acontecendo ao longo de sua história, podemos hoje apresentar a Educação Física com um avanço para as preocupações pautadas por disciplinas variadas que permitem o entendimento do corpo em muito de sua complexidade, ou seja, a Educação Física permite uma abordagem biológica, antropológica, filosófica e política das praticas corporais, justamente por sua constituição interdisciplinar, envolvendo e desenvolvendo não só habilidades físicas e mentais, mas também, estabelecer regras, situações de reflexões, momentos coletivos e respeito ao outro que não tem o mesmo potencial que ele ou seja diferente. Trabalhar um todo, onde possam participar coletivamente ou individualmente sem preconceitos ou violência.A Educação Fisica é uma prática social que surgiu de necessidades sociais concretas. É uma produção humana, portanto, é histórica, cultural e social. Ao longo de seu desenvolvimento histórico, o homem produziu práticas corporais acumuadas e tranmitidas de geração em geração. Nesta perspectiva, a Educaçao Física escolar é entendida como uma prática social e pedagógica que tematiza formas de atividades wxpressivas corporais, tais como:esporte,jogos e bricadeiras,ginástica,lutas e dança, entre outras, formas etas que configuram uma área de conhecimento intitulada Cultura Corporal (Soares,et al.,1992)A Educação Física proporciona através de atividades lúdicas, recreativas, esportivas e teóricas o desenvolvimento corporal, social e emocional dos educando.

2 . CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS:

2.1.ESPORTE : VOLAIBOL;FUTSAL;HANDEBOL;BASQUETEBOL;ATLETISMO;ESPORTE RADICAIS;XADREZ;TÊNIS DE MESA;OUTROS.

2.2 JOGOS E BRINCADEIRASBRINCADEIRAS DE RUA;POPULARES;JOGOS PRÉ DESPORTIVOS; JOGOS RECREATIVOS;CONSTRUÇÃO DE BRINQUEDOS ALTERNATIVOS COM SUCATAS.

2.3 GINÁSTICA:LABORAL;DE ACADEMIA;RITMICAS;ARTISTICAS;GERAL;ACROBATICA;CONDICIONAMENTO E RELAXAMENTO.

2.4 LUTAS :CAPOEIRA; JUDÔ; KARATE; JIU-JITSU; TAEKWONDO

2.5 DANÇA:: POPULAR; DE RUA;FOLCLÓRICA; DE SALÃO,CRIATIVAS.

2.1 ESPORTE 3 METODOLOGIA DA DISCIPLINA

5ª SÉRIE:

-Origem dos diferentes esportes e sua evolução na Pesquisar e discutir questões históricas dos histórica;esportes, -Jogos pré-desportivos e recreativos; como:sua origem,sua evolução,seu contexto atual.- Construção de regras e limites; Propor a vivência de atividades pré desportivas no-Possibilidades dos esportes como atividade corporal; intuito de possibilitar o aprendizado dos fundamentos-Princípios básicos do esporte. básicos dos esportes e possiveis adptações ás regras.

6ª SERIE

Jogos pré-desportivos e recreativos Estudar a origem dos diferentes esportes e mudanças -Princípios básicos dos esportes e regras; ocorridas com o decorrer da história.Aprender as re--Práticas esportivas; gras e os elementos básicos do esporte.Vivenciar os -Elementos básicos constitutivos dos esportes; fundamentos das diversas modalidades esportivas.

-Arremessos,deslocamentos,passes,fintas. Compreender,por mio de discussões que provoquem a reflexão,o sentido da competição esportiva.

7ªSERIE

-O esporte como fenômeno de massas; Recorte histórico delimitando tempos e espaços,no -violência no esporte; esporte.Estudar as diversas possibilidades do esporte -O sentido da competição esportiva (perder ou ganha enquanto uma atividade corporal,como,lazer,esporte-Possibilidade como esporte como atividade c de rendimento,condicionamento físico,assim como os-Fundamentos técnicos e táticos dos esportes coletivo benefícios e os maléficos do mesmo á saúde.Analisa o-Análise crítica das regras do jogo e da vida. contexto do Esporte e a interferência da mídia sobre o mesmo.Vivenciar prática desportiva das mpdalidade discutir e refletir sobre noções de éticas esportivas8ª SERIE

-O esporte escolar e sua prática permanente; Analise dos diferentes esportes no contexto -A transformação do esporte em objeto de consumo; social e econômico.Pesquisar e estuda as re--Possibilidade dos esportes como atividade cultural; gras oficiais e sistemas táticos.Vivenciar prá--Iniciação dos sistemas táticos ofensivos e defensivos ticas dos fundamentos das diversas modalidades dos diferentes esportes. esportivas.Elaboração de tabelas e sumulas de esportivas.Organização de festivais esportivas. 1º ANO

-A prática do sistema tático ofensivo e defensivo dos Recorte histórico delimitando tempos e espaços.diferentes esportes; Anaisar a possivel relação entre o esporte de rendimento X qualidade de vida-A transformação do esporte em objeto de consumo; Analise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.

-violência no esporte; estudar as regras oficiais e sistemas táticos-O sentido da competição esportiva (ganhar ou perder). de campeonato, torneios, elaboração de sumulas e montagens de

Analise de jogos esportivos e confecção de tabela.2ºANO provocar uma reflexão acerca do conhecimento popular X conhecime cientifico sobre

• fenomeno esporte nos seus diferenciados aspectos:

- Quanto meio de lazer -Jogos pré-desportivo e recreativo; - Em sua função social-A pratica do sistema tático ofensivo e defensivo dos - Sua relação com a mídia diferentes esportes; - Relação com a ciencia-O sentido da competição ( ganhar ou perder). - doping em esporte de alto rendimento - nutrição, saude e prática esportiva Analisar a apropriação do esporte pela indutria cultural3º ANO

-A pratica do sistema tático ofensivo e defensivo dos diferentes esportes;-Possibilidade dos esportes como atividade cultural;

2.2 JOGOS E BRINCADEIRAS

5ª SERIE Abordar e discutir a origem e historico dos jogos,brinquedos e brincadeiras Possibilitar a vivência e confecção de brinquedos, jogos -Porque brincamos? e brincadeiras com e sem materias alternativos. -Diferença dos jogos e esporte ( cantiga de roda , Ensinar a disposição e movimentação básica dos jogos de jogos recreativos); tabuleiro.-Construção coletiva de jogos, brincadeira,brinquedos.

6ª SERIE

-Brincadeiras tradicional e folclórica – resgate Recorte historico delimitando tempo e espaço nos jogos-Construção coletiva de jogos e brincadeiras; brinquedos e brincadeiras. Refleção de discussão acerca da -Jogos cooperativos; diferença entre brincadeira,jogo e esporte.

7ª SERIE

-Diferentes manifestações e tipos de jogos; historico delimitando tempo e espaço, nos jogos-Diferença entre jogo e esporte; brincadeiras e brinquedos.-Oficina de construção de brinquedo. Organização de festivais. Elaboração de estratégia de jogos.

8ª SERIE

Organização e recriação de gincanas, compreendendo que -Diferentes manifestações e tipos de brinquedos; é um jogo de estratégia e imaginação, em que os alunos-Diferença entre jogo e esporte interpretam diferentes personagens, vivendo aventuras - Oficina de construção de brinquedo; e superando desafios.-Análise crítica dos jogos eletrônicos. Diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos

1º ANO

-Brincadeira de rua - popular-Jogos pré-desportivo e recreativo;-Construção de brinquedo alternativo com sucata.

2º ANO Analizar a apropriação dos jogos pela industria cultural. Organização de eventos. Analizar os jogos e brincadeiras e suas possibilidades

-Jogos cooperativos; de fluição de espaço e tempo de lazer.-Oficina de brinquedo alternativo com sucata; Recorte historico delimitando tempo e espaço.-Análise crítica dos jogos eletrônicos.

3º ANO

- Análise critica dos jogos eletrônicos;-Oficina de brinquedos alternativos com sucatas.

2 .3 GINÁSTICA

5ª SERIE

-Origem da ginástica e sua mudança no tem Estudar a origem e históico da ginásica e suas diferentes manifestações-Ginástica como movimento corporal e natural; Aprender e vivencia os movimentos básicos da ginástica-Postura; (ex:saltos,rolamentos,parada de mão,roda).-Cultura de rua, do circo: malabares e acrobacia; Construção e experimentação de materiais utilizados nas -Pratica de ginástica geral. diferentes modalidads ginásticas. Pesquisar a cultura do circo,estimular a ampliação da cons ciência corporal.6ª SERIE

-Manifestação da ginástica; Estudar os aspectos históricos e culturais da ginástica ritmica-Diferentes tipos de ginásticas; e geral.Aprender sobre as posturas e elementos ginásticos.-Práticas de ginástica. Pesquisar e aprofundar os conhecimento acerca da cultura circense

7ª SERIE

-Beneficios posturais e estéticos; Vivência prática das posturas e elementos ginásticos.Estudar a -Diferentes tipos de ginástica; origem da ginática com enfoque específico nas diferentes moda- -Práticas de ginásticas; lidade,pensando suas mudanças ao longo dos anos.Vivência d

-Ginástica como parâmetro sócio-econômico. movomentos acrobáticos.

8ª SERIE

-Diferentes tipos de ginástica; Estudar a origem da ginástica:trajetória até o surgimento da Edu--Ginática como padrão de saúde e estéti cação Física.Construção de coreografias.Pesquisar sobre a ginástica -Evolução da ginática e sua mudança na sociedade atual; e a cultura de rua(circo,malabares e acrobacias).Analise sobre o mo--Práticas de ginástica. relacionado a ginástica.Vivência das técnicas especificas das dsportivas.Analisar a interferencia de recursos ergogênicos (doping).1ºANO

-Gnástica laboral, de academia,ritmica Analisar a função da ginástica.Apresentar e,artistica,geral,acrobática; vivenciar os fundamentos da ginástica-Condicionamento e relaxamento. Pesquisar a interferência da ginástica no mundo do trabalho(ex: laboral). Estudar a relação entre a ginásticaX sedentarismo e qualidade de vida. Por meio de pesquisas, debates e vivência práticas, estudar a relação da2ºANO ginástica com: tecido muscular, resistencia muscular,diferença entre resistencia e força; tipos de força: fontes energética,frequencia cardiaca,fonte metebolica,gasto energético,composição corporal,desvio posturais,LER,DORT,compreensão cultural-Gnástica laboral, de academia,ritmica,artistica,geral,acrobática; acerca do corpo,apropriação da ginástica pela industria cultural entre outros.Analisar os -Condicionamento e relaxamento. diferentes métodos de avaliação e estilo de teste físicos.assim como a sistematização e planejamento de treinos.

3ºANO

-Ginástica laboral, de academia,ritmica,artistica,geral,acrobática;-Condicionamento e relaxamento.

2.4 LUTAS

5ªSERIE

-Origem das diferentes lutas; Pesquisar a origem e histórico das lutas.Vivênciar atividades que utilizem materiais que utilizem -Construção de regras e limites; relacionados as lutas.Experimentar a vivEncia de jogos de oposição.-Fundamentação das lutas; Aprsentação e experimentação da música e sua relação com a luta. -Filosofia da luta; Vivênciar movimentos caracteristicos da luta como:ginga,esquiva e golpes.-Disciplina e respeito.

6ªSERIE

-Origem das diferentes Pesquisar e nalisar a origem das lutas de aproximação e da capoeira,assim como -Construção de regras e limites; suas mudanças no decorrer da história.-Fundamentação das lutas; Vivênciar jogos adaptados no intuito de aprender alguns movimentos característicos -Filosofia da luta; da luta,como: ginga,esquiva,golpes,rolamentos e quedas.-Disciplina e respeito.

7ªSERIE

-Origem das diferentes lutas; Organização de roda de capoeira. -Construção de regras e limites; Vivênciar jogos da oposição no intuito de aprender movimentos direcionados-Fundamentação das lutas; á projeção e imobilização.-Filosofia da luta;-Disciplina e respeito.

8ªSERIE

-Origem das diferentes lutas; Pesquisar a origem e os aspectos históricos das lutas.-Construção de regras e limites;-Fundamentação das lutas;-Filosofia da luta;-Disciplina e respeito.

1ºANO

-Origem das diferentes lutas;-Construção de regras e limites;-Fundamentação das lutas; Pesquisar, estudar e vivênciar o histórico,filosia,caracteristicas das diferentes-Filosofia da luta; artes marciais,técnicas, táticas/estratégias,apropriação da luta pela industria-Disciplina e respeito. cultural,entre outros. Analisar e discutir a diferença entre lutas x arts marciais. Estudar o histórico da capoeira,a diferença de classificação e estilos da capoeira jogo/luta/dança,musicalização e itmo,ginga,confecção de instrumentos,2ºANO movimentação,roda,etc.

-Origem das diferentes lutas;-Construção de regras e limites;-Fundamentação das lutas;-Filosofia da luta;-Disciplina e respeito.

3ºANO

-Origem das diferentes lutas;-Construção de regras e limites;-Fundamentação das lutas;-Filosofia da luta;-Disciplina e respeito.

2.5 DANÇA

5ªSERIE

-História da dança ( visão critica) Pesquisar e discutir a origem e histórico das danças.-História do teatro; Contextualizar a dança. Vivênciar movimentos em que envolvam a expressão corporal e o ritmo.-Cantigas de roda;-Expressão corporal (imitação,mimica,representação);-Desenvolvimento de formas corporais ritmo - expressivas;-Dança folclórica e populares.

6ªSERIE

-Manifestações culturais afro-brasileira Experimentação de movimentos corporais ritmicos/expressivos.-Adança como manifestação corporal (com e sem material); Criação e adaptação de coreografias.-Danças populares -Expressão corporal(imitação,mimica e representação).

7ªSERIE

-Manifestações culturais afro-brasileira; Análise dos elementos e técnicas de dança.-Adança como manifestação corporal (com e sem material); Vivência e elaboração de esquetes (que são pequenas sequências cômicas).-Danças populares;-Dança folclóricas.

8ªSERIE

-Manifestações culturais afro-brasileira; Recorte histórico delimitando tempos e spaçõs na dança.-Adança como manifestação corporal (com e sem material); Organização de festivais de dança.-Danças populares; Elementos e técnicas constituintes da dança.-Dança folclóricas.

1ºANO

-Dança folclórica; Possibilitar o estudo sobre dança relacionada a expressão corporal e a

-Dança de salão; diversidade de culturas.-Dança popular; Analisar e vivênciar atividades que representem a diversidade da dança-Expressão corporal. e seus diferenciados ritmos. Compreender a dança como mais uma possibilidade de dramatização e expressão corporal. Estimular a interpretação e criação coreografica. Provocar a reflexão acerca da apropriação da dança pela industria cultural.2ºANO Organização de festival de dança.

-Dança folclórica;-Dança de salão;-Dança popular;-Expressão corporal

3ºANO

-Dança folclórica;-Dança de salão;-Dança popular;-Expressão corporal

ELEMENTOS ARTICULADORES

-Cultura corporal e corpo,ludicidade,saúde,mundo do trabalho,desportivização,técnica/tática,lazer,diversidade,midia.-OBS= Os conteúdos articuladores serão ministrados nas aulas de acordo com a turma e série.

4 AVALIAÇÃO

A avaliação deve estar colocada a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de modo que permeie o conjunto das ações pedogógicas e não como um elemento externo a este processo, com critérios estabelecidos de forma clara, a fim de priorizar a qualidade e o processo de ensino aprendizagem, sendo contínua, identificando, desta forma, os progressos do aluno durante o ano letivo, levando-se em consideração o que preconiza a diminuição das desigualdades sociais e som a luta por uma sociedade justa e mais humana,respeitando o diferente.

5 REFERÊNCIAS

-SILVA, Wilson da e TIRADO,Augusto,primeiros passos do xadrez-DOMINIQUE,Julia. A cultura escolar como objeto histórico.Revista Brasileira de História da Educação,Campinas 2001.-OLIVEIRA,Paulo Soares. O lúdico na cultura solidária.Saõ Paulo,2001.-REVISTA ESTUDOS HISTÓRICOS,Esporte e lazer ,Fundação Getulio Vargas,1999

4.15 - DISCIPLINA: FÍSICA

Ementa

A Física incorporada à cultura e integrada como instrumento tecnológico, tornou-se indispensável à formação da cidadania contemporânea. É um conhecimento que permite elaborar modelos de evolução cósmica, investigar os mistérios do mundo submicroscópico, das partículas que compõem a matéria, ao mesmo tempo em que permite desenvolver novas fontes de energia e criar novos materiais, produtos e tecnologias.

Espera-se que o ensino de Física, na escola média, contribua para a formação de uma cultura científica efetiva que permitirá ao indivíduo a interpretação dos fatos, fenômenos e processos naturais, situando e dimensionando a interação do ser humano com a natureza como parte da própria natureza em transformação. Para tanto, é essencial que o conhecimento físico seja explicitado como um processo histórico, objeto de contínua transformação e associado com as outras formas de expressão e produção humanas. É necessário também que essa cultura em física inclua a compreensão do conjunto de equipamentos e procedimentos, técnicos ou tecnológicos, do cotidiano doméstico, social e profissional.

Ao propiciar esses conhecimentos, o aprendizado da Física promove a articulação de toda uma visão de mundo, de uma compreensão dinâmica do universo, mais ampla do que nosso entorno material imediato, capaz, portanto, de transcender nossos limites temporais e espaciais. Assim, ao lado de um caráter mais prático, a Física revela também uma dimensão filosófica, com uma beleza e importância que não devem ser subestimadas no processo educativo. Para que esses objetivos transformem-se em linhas orientadas para a organização do ensino de Física na escola média é indispensável traduzi-los em termos de competências e habilidades.

A Física tem uma maneira própria de lidar com o mundo, que se expressa não só através da forma como representa, descreve e escreve o real, mas sobretudo na busca de regularidades, na conceituação e quantificação das grandezas, na investigação dos fenômenos, no tipo de síntese que promove.

Objetivos Gerais

Acompanhar o contexto do momento que vivemos, contribuindo para a formação de cultura científica efetiva, permitindo ao indivíduo a interpretação de fatos, fenômenos e processos naturais, redimensionando sua relação com a natureza em transformação.

Levar o aluno a compreender que a atividade científica não é uma produção de alguns “gênios”, mas sim, uma atividade humana, com acertos, virtudes, falhas e limitações e acessível a qualquer pessoa.

Conhecer e utilizar conceitos físicos, relacionar grandezas, quantificar, identificar parâmetros relevantes, compreender e utilizar leis e teorias físicas. Transmitir conhecimento e também possibilitar a formação crítica, valorizando desde a abordagem de conteúdos específicos até suas implicações históricas.

Conteúdos Estruturantes

SÉRIE 1º ANO 2º ANO 3º ANOConteúdo(s) Estruturante

MOVIMENTO

TERMODINÂMICA eELETROMAGNETIS

MO

ELETROMAGNETISMO

Entidades Fundamenta

is

Espaço, tempo e massa.

Calor, entropia e luz Cargas, pólos magnéticos e campos

ConceitosFundamenta

is

Inércia, Momentum de um corpo, a variação do momentum e suas conseqüências, gravitação.

Temperatura e calor, reversibilidade e irreversibilidade dos fenômenos físicos, a conservação de energia.Fenômenos ópticos: refração e reflexão.

As quatro Leis de Maxwell, a luz como uma onda eletromagnética.

ConteúdosEspecíficos

MOVIMENTO:- Introdução ao estudo da Física (conceitos históricos).- Espaço, tempo e massa.- Sistema internacional de medidas.- Quantidade de movimento (momentum).- Inércia – 1ª

TERMODINÃMICA:- Conceito de temperatura e calor.- Lei zero da termodinâmica.- Dilatação térmica.- Escalas termométricas.- Calor sensível e latente (mudança de fases).- Transmissão de calor.

- Radiação de corpo negro – introdução ao estudo da Física Quântica.- Pressão e volume.- Equação dos gases

ELETROMAGNETISMO:- Introdução ao eletromagnetismo.- Modelo Atômico – Carga elementar.- Física de partículas (partículas elementares).- Processos de eletrização.- Corrente elétrica.- Potência Elétrica.- Resistores.- Leis de Ohm.

- Associação de resistores (circuitos elétricos).- Geradores e receptores.- Lei de Coulomb.

lei de Newton. Conservação do momentum.

- Variação da Quantidade de movimento. - 2ª lei de Newton. Força.- Interações mecânicas: forças peso, normal, atrito e elástica.- 3ª lei de Newton.- Impulso.

- Trabalho de uma força.- Potência e rendimento.- Energia mecânica: cinética e potencial.- Conservação da energia mecânica – Colisões.

- Estudo do universo (histórico).- Universo de Aristóteles a Galileu Galilei (modelos de universo).- Leis de Kepler.- Lei da gravitação univeral.- Conceito de intensidade de campo gravitacional – Lei da

ideais.- Trabalho de um gás.- Energia interna.- 1ª lei da termodinâmica.- 2ª lei da termodinâmica.- Máquinas térmicas – Carnot.- Entropia – processos reversíveis e irreversíveis.

ELETROMAGNETISMO:- O que é a luz.- Dualidade da luz.- Óptica geométrica.- Reflexão da luz – espelhos planos e esféricos.- Refração da luz.- Lei de Snell-Descartes.

- Reflexão total da luz.- Lentes esféricas.- Construção da imagem.- Instrumentos ópticos.- Olho humano.

- Campo elétrico – Linhas de campo.- Energia potencial elétrica.

- Campo magnético (imãs).- Magnetismo terrestre.- Campo magnético gerado por corrente elétrica.- Força magnética.- Indução Eletromagnética.- Lei de Faraday.- Lei de Lens.- Transformador.

- Ondas eletromagnéticas.- Polarização e radiação.- Amplitude, frequência e transmissão.- Espectro eletromagnético.

gravitação de Newton.- Campo gravitacional daTerra (queda livre).

Metodologia

A cada dia, o ser humano faz parte de uma sociedade mais globalizada, com acesso a qualquer tipo de informação. Novos desafios são impostos à vida cotidiana e torna-se necessário desenvolver capacidades que possibilitem, a qualquer indivíduo, buscar soluções criativas e inteligentes para resolver seus problemas.

Cabe à escola contribuir para esse desenvolvimento, promovendo um ensino voltado a uma formação sólida e ampla, que tenha como foco principal as exigências da vida social e profissional.

Além desses e de outros importantes resultados, é conveniente apontar também algumas estratégias específicas que se adequam mais diretamente às diretrizes apontadas e, ao mesmo tempo, reforçam seu significado.

O Mundo Vivencial:

Partir dos elementos vivenciais, do mundo conhecido dos alunos, através de levantamentos temáticos ou outras formas de diálogos que permitam explicitar as relações do mundo com a Física.

Utilizar os meios de infomação contemporâneos que estiverem disponíveis na realidade do aluno, tais como notícias de jornal, livros de ficção científica. Literatura, programas de televisão, vídeos, etc., como instrumentos didáticos, incentivando diferentes leituras e/ou análise crítica.

Utilizar o saber vivencial de profissionais, especialistas, cientistas ou tecnólogos, através de entrevistas ou outra forma de contato, como fonte de aquisição do conhecimento incorporado a suas respectivas práticas.

Estimular visitas a instalações de produção do saber ou da informação, tais como museus, planetários, exposições, fábricas, instalações sociais relevantes, etc., de forma a permitir ao aluno construir uma percepção significativa da realidade em que vive.

Propor e envolver turmas de alunos em projetos coletivos de construção do conhecimento, em torno de temas amplos, com edificaçãoes/habilitações ou veículos/transporte, ou em torno de temas também interdisciplinares mais próximos da Física, como produção, distribuição e uso social da energia.

O Sentido da Experimentação:

Privilegiar o fazer, manusear, operar, agir, em diferentes formas e níveis. Isso inclui retomar o papel da experimentação, atribuindo-lhe uma maior

abrangência, para além das situações convencionais de experimentação em laboratório. Experimentar pode significar observar situações e fenômenos a seu alcance, desmontar objetos tecnológicos, construir aparelhos e outros objetos simples, etc., sem prescindir também de situações de investigação tradicionais.

As Formas de Expressão:

Utilizar diferentes formas de expressão, desde a elaboração de textos ou jornais, o uso de vídeos, até a linguagem corporal.

Estimular o uso adequado dos meios tecnológicos (desde desenhos, fotos, máquinas de calcular, microcomputadores, etc., até filmadoras) como formas de representar, sistematizar e produzir conhecimento.

Relacionar o conhecimento científico com outras formas de saber, discutindo e explicitando a natureza de saberes diferentes e suas abrangências.

A Responsabilidade Sócial:

Estimular a efetiva participação e responsabilidade social, discutindo possíveis ações na realidade em que vivem, desde difusão de conhecimento a ações de controle ambiental ou intervenções significativas no bairro ou localidade, de forma a que os alunos sintam-se de fato detentores de um saber significativo.

Avaliação

Por ser parte da própria natureza do processo pedagógico, a avaliação deve ser “continua, permanente e cumulativa”, pelo fato de tal processo ser uma relação da qual professor e aluno participam, ambos precisam ser avaliados e se auto-avaliarem, uma vez que a construção do saber é mediada pelo conjunto de todas as atividades desenvolvidas a nível de sala de aula, ou fora dela, individualmente ou em grupos.

A avaliação inicia-se sempre no início de cada conteúdo, verificando-se o seu conhecimento prévio e suas opiniões sobre o assunto. O processo terá continuidade, através da observação do desempenho do aluno na realização de trabalhos individuais ou em grupo, na elaboração de relatórios e experiências vivenciais em sala ou em laboratório e finalizando poderá haver avaliações escritas. Com base em todos esses elementos será possível identificar os progressos e as dificuldades dos alunos, possibilitando-lhes identificar seus avanços e dificuldades, levando-o a buscar caminhos para solucioná-las, mas também, propiciando ao professor informações que lhe permitam modificar a prática pedagógica.

Quando necessária, a recuperação se apresenta como um aspecto da aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno, com aproveitamento insuficiente dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem. Será organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos difersificados.

Referências

BRASIL, MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 1997.

ARCO-VERDE, Yvelise Freitas de Souza. Superintendente da Educação da SEED – Pr. Introdução às Diretrizes Curriculares.SACRISTAN, J. G. O Currículo: Uma reflexão sobre a prática. 3ª ed. Ed. Artmed. Porto Alegre, 2000.PARANÁ. MEC. Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio, 2008.

4.16. DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA – ENSINO MÉDIO

Apresentação da disciplina:

A Geografia é a ciência que tem como objeto de estudo o espaço geográfico, composto pela inter-relação dos elementos físicos, biológicos e humanos que são integrados pela sociedade e pela natureza.

O conhecimento geográfico nos permite a compreensão do mundo. Oportuniza a construção de conceitos. Com eles podemos adquirir consciência

do espaço em que vivemos e atuamos, delineamos ações individuais e coletivas, desenvolvemos noções básicas de região, território e lugar.

A contemporaneidade demanda uma nova e dinâmica organização espacial (geográfica), onde a produção e o consumo se aceleram. Novos conflitos surgem e muitos deles afetam direta ou indiretamente o mundo, alterando as relações de poder e lançando novos desafios à humanidade. A Geografia tem muito a contribuir para o conhecimento deste “novo” mundo complexo que se transforma rapidamente.

É papel também da escola mostrar aos alunos como atuar e exercer a cidadania, estudar e analisar a organização do espaço numa perspectiva de tempo, onde o homem é agente transformador, para que tenham condições de interferir criticamente na sociedade, em âmbito natural, social, cultural, político e econômico, visando um mundo mais ético e menos desigual.

Ementa:

Espaço Geográfico; inter-relação com a dimensão econômica do/no espaço, sócio ambiental; dinâmica cultural demográfica, território brasileiro e a questão geopolítica.

Objetivo Geral:

Desenvolver habilidades e competências, personalidade e criticidade, visando a

autonomia no processo de aprendizagem, mediante metodologia apropriada para

solucionar os problemas e situações da vida real, favorecidas pela compreensão do

espaço geográfico onde está inserido, nos aspectos sociais, políticos, econômicos e

culturais (escala local à global).

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS.

.

ESPAÇO GEOGRÁFICO

Questão Ambiental Natureza, Sociedade e Tecnologia

Dimensão Econômica da Produção do Espaço

GeopolíticaDimensão Sócio-Ambiental

Dinâmica Cultural Demográfica

Conteúdos específicos da disciplina para o 1º ano:

• Definição de Geografia;• Espaço geográfico, paisagem e território;• A localização no espaço geográfico;• Cartografia (construção e leitura de mapas, orientação, escalas, fusos horários,

projeções cartográficas e movimentos da Terra). • Geologia (tempo geológico e as placas tectônicas);• Estrutura da Terra (dinâmica interna e externa do relevo);• Geomorfologia (As várias fisionomias do relevo terrestre);• Solos;

• Clima (atmosfera, fenômenos meteorológicos, fatores que influenciam e tipos de clima);

• Vegetação (grandes biomas terrestres);• Hidrografia (águas continentais e oceânicas);• Fontes de energia;• A população da Terra e suas diversidades;• As atividades agropecuárias e os sistemas agrários;• Atividade industrial no mundo;• Redes urbanas; hierarquia das cidades;• Impactos ambientais ( destruição da natureza pela ação humana, aquecimento

global, poluição das águas, do solo, inversão térmica, chuvas ácidas);• Desenvolvimento sustentável.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS.

.

ESPAÇO GEOGRÁFICO

Questão Ambiental Natureza, Sociedade e Tecnologia

Dimensão Econômica da Produção do Espaço

GeopolíticaDimensão Sócio-Ambiental

Dinâmica Cultural Demográfica

Conteúdos específicos da disciplina para o 2º ano:

• A formação e a expansão do território brasileiro;• Caracterização do espaço brasileiro;• Brasil: estrutura geológica e relevo;• O clima do Brasil;• Ecossistemas brasileiros;• A hidrografia brasileira;• Organização político-administrativa e a divisão regional do Brasil;• Os complexos regionais brasileiros e impactos ambientais em seus ecossistemas;

• Brasil, país subdesenvolvido e industrializado;• O comércio exterior brasileiro;• O espaço agropecuário brasileiro;• A estrutura fundiária e os conflitos de terras no Brasil;• Recursos minerais do Brasil;• Recursos energéticos do Brasil;• A industrialização do Brasil;• A população brasileira: crescimento, formação étnica, diversidade cultural e

africanidade;• Movimentos migratórios populacionais no Brasil;• Urbanização e regiões metropolitanas brasileiros;• Problemas ambientais no Brasil.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS.

.

ESPAÇO GEOGRÁFICO

Questão Ambiental Natureza, Sociedade e Tecnologia

Dimensão Econômica da Produção do Espaço

GeopolíticaDimensão Sócio-Ambiental

Dinâmica Cultural Demográfica

Conteúdos específicos da disciplina para o 3º ano:

• Capitalismo e a construção do espaço geográfico;• O socialismo;• Guerra Fria;• Evolução do capitalismo e suas fases.• Subdesenvolvimento;• Novos países industrializados;• Globalização;• Blocos econômicos;• Terrorismo;

• Organismos Internacionais;• Conflitos étnico-religiosos; • Desenvolvimento Sustentável;• Conferências de Meio Ambiente;• Impactos Globais.

Metodologia:

• Trabalhar e valorizar o conhecimento trazido pelo aluno, relacionando-o com o conteúdo científico;

• Desenvolver a capacidade nos alunos, frente a situações do cotidiano;• Partir de observações de fatos reais, correlacionando-os com os

conteúdos planejados para a série;• Utilizar a realidade local para o estudo, podendo inclusive realizar

pesquisas de campo;• Criar e planejar situações de aprendizagem, onde os alunos possam

conhecer e utilizar procedimentos de estudos geográficos através da observação, explicação, descrição, analogia e síntese;

• Utilizar recursos audio-visuais como: filmes, reportagens, transparências, Cds, DVDs, etc.

• Fazer uso de materiais cartográficos como: mapas, gráficos, tabelas, etc.• Proporcionar convívio agradável e contributivo em sala, para que haja

uma construção positiva do conhecimento geográfico;• Desenvolver capacidades para que os alunos possam construir conceitos

e criticidade do espaço geográfico onde se inserem.

Avaliação:

A avaliação deve se diagnóstica, levando-se em conta o conhecimento do aluno, contínua, qualitativa, ou seja, que não priorize apenas a nota, mas sim a aprendizagem do aluno, a ordenação das idéias e a aplicação em sua vida.

Também podem ser avaliações formais como provas orais, escritas, redações, trabalhos em equipe ou individuais, participação e interesse nas aulas, interpretações de textos, análise de mapas, gráficos, tabelas, imagens, relatórios, pesquisas de campo, seminários, etc.

Bibliografia de apoio:

ARCO_VERDE, Yvelise F. Souza. “Diretrizes Curriculares da Educação Básica para Rede Pública Estadual de Ensino” . Curitiba: SEED, 2006.PARAN, Governo. “Diretrizes Curriculares do Ensino Médio” – Versão Preliminar. Curitiba; SEED, julho de 2006.MARINA,L & TÉRCIO B.R. Geografia – Ensino Médio. Editora Ática. São Paulo, 2005.LUCCI, E.A. ,BRANCO A.L., MENDONÇA C. Geografia Geral e do Brasil – Ensino Médio. Editora Saraiva. 2ª edição. São Paulo, 2004.Geografia/ Vários autores. Curitiba: SEED-Pr.Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. – SEED.

4.17­ COLÉGIO ESTADUAL PANORAMAPROFESSORA: DALIANA ANTONIO

ÁREA DE CONHECIMENTO: SOCIOLOGIA

ENSINO MÉDIO

HORAS/AULA: 3 hrs/semanais

PROGRAMA DE SOCIOLOGIA PARA O ENSINO MÉDIO – 2010

INTRODUTÓRIO PARA AS TRÊS SÉRIES

CONTEÚDOS: O que é a Sociologia?

• Conceito de Sociologia;• Sociologia como ciência;• Teorias sociológicas: Durkheim, Marx e Weber

Objetivos   Gerais:  compreender   os   seguintes   tópicos   para   refletir   sobre   a   importância   da 

Sociologia no Ensino Médio, assim como seus objetivos para a formação do educando.

Objetivo específico: A partir do estudos do conceito de Sociologia é possível compreender a 

fase  moderna do desenvolvimento das  ciências.  Para   tanto,  é   fundamental  destacar  o  que é 

ciência para compreender a emergência de uma ciência do social. Os fenômenos históricos serão 

relevantes   para   analisar   as   mudanças   conceituais   e,   logo,   mudanças   nas   mentalidades   das 

sociedades.  A formação da sociedade brasileira será  analisada à   luz das   teorias sociais que 

influenciaram para a mesma.

1. Introdução a  ideia de ciência:  adaptação de “Filosofia da Ciência”,  Rubem Alves – 

discutir visões de mundo a partir de discurso otimista e pessimista, respectivamente, 

dois videos: “Só de sacanagem” (poesia de Elisa Lucinda recitado por Ana Carolina em 

show) e “Nada a declarar” (texto de Gustavo Acioli, interpretado por ator que representa 

um intelectual). Proposta de atividade: dissertação, narrativa ou construção de poesias 

que permitam a discussão dos videos e inclua uma discussão sobre como a ciência pode 

auxiliar na formação de uma visão otimista ou pessimista sobre o ser humano.

2. Introdução  às   teorias   sociológicas:  Auguste  Comte  e  o  Positivismo;  positivismo no 

Brasil (“Canudos: entre Deus e o Diabo”, documentário Fund. Joaquim Nabuco, MinC e 

Tv Cultura;   textos:  “A lei  dos  três estados”,  Auguste Comte;  “O que é  fato social”, 

Emile   Durkheim;   animação:   “Darts   in   the   Snow”   ­   a   idéia   de   coerção   social 

(Durkheim); “O que é imaginação sociológica”, Wright Mills; Max Weber e a questão 

da   objetividade   nas   ciências   sociais;   Karl   Marx   e   o   conceito   de   classe   social 

(documentários “A invenção da infância” e “Criança – a alma do negócio”).

Recursos didáticos: textos impressos, excertos escritos no quadro­negro, vídeos transmitidos na 

TV PENDRIVE. 

Critério de avaliação:  capacidade de identificar, analisar e comparar os diferentes discursos 

sobre a realidade (teorias, senso comum); interpretação de texto a partir de questões elaboradas.

REFERÊNCIAS

A Invenção da Infância. Disponível em www.portacurtas.com.br 

Canudos. Disponível em http://www.dominiopublico.gov.br

COMTE, A. Reorganizar a sociedade (retirado trecho sobre a teoria dos três estados).

Darts in the Snow. 2007. Disponível em http://www.animamundi.com

DURKHEIM. Sociologia. Coleção Cientistas Sociais.

MILLS, W. A Imaginação Sociológica. 1959.

O que é Sociologia. Disponível em http://www.youtube.com/watch?v=LnuCof9YO5E

SOCIOLOGIA. Livro Didático Público. Curitiba: SEED, 2006.

WEBER. A “objetividade” científica nas ciências sociais.

ROPOSTAS TEMÁTICAS PARA O ENSINO MÉDIO

1ª série

O Homem é um ser Social• O que é um comportamento social?• Natureza e Cultura no Homem;• Instinto e Comportamento adquirido;• O que é Socialização?

Todo Homem nasce em Sociedade• Não há ser humano sem sociedade;• A sociedade como instituição;• Indivíduo e Sociedade.

Indivíduo e Sociedade

• Sociedade de Classes: sociedade dos indivíduos;• Mobilidade social e individuação;• Destino, carreira e responsabilidade pessoal.

Família

• Família: papel na sociedade atual;• Família e Classe Social;• Família e Capital Social;• Socialização primária e formação da afetividade.

Juventude I

• Infância e Adolescência como fenômenos históricos;• Unicef e a situação da Infância e Adolescência no mundo;• Situação de crianças e adolescentes no Brasil;• Importância do ECA.

Juventude II• Os jovens e a participação social e política;• Movimentos sociais de juventude;• Jovens e a cultura: alienação e contestação;• Os jovens e o trabalho.

Escola

• Educação e socialização;• Divisão do trabalho e escola;• A escola na sociedade de classes;• Escola e controle social;• Escola e mudança social;

Religião

2ª série

Indivíduo e Sociedade

• Sociedade de Classes: sociedade dos indivíduos;• Mobilidade social e individuação;• Destino, carreira e responsabilidade pessoal.

As Sociedades não são todas iguais

• Tipos de sociedade e formas de sociabilidade;• Tecnologia e Sociedade;• Desigualdade e Sociedade.

Relações entre Sociedades

• A noção de “progresso” e “atraso” das sociedades;• Domínio econômico, tecnológico, cultural e militar de umas sociedades sobre

outras;• Colonialismo e Imperialismo;• Etnocentrismo e Racismo.

Poder

• O que é poder?• Ordem social e dominação;• Dominação legítima;• Estado e sociedade de classes.

Ideologia

• O que é Ideologia?• Ideologias políticas contemporâneas;• Partidos políticos e conflitos ideológicos;• Mídia e Ideologia.

Política

• Democracia e participação política;• Partidos, Eleições e Governo;• Movimentos sociais e ONGs;• Direitos civis, políticos e sociais.

3ª série

Indivíduo e Sociedade

• Sociedade de Classes: sociedade dos indivíduos;• Mobilidade social e individuação;• Destino, carreira e responsabilidade pessoal.

Sexualidade e Casamento

• Sexualidade e individualidade: O amor romântico e a modernidade;• Sexualidade e sociedade: Moral sexual e ordem social;• Sexo, procriação e família;• Sexo e Mercado;• Sexo e Liberdade.

Trabalho I

• Trabalho e Sociedade: formas históricas do trabalho;• Trabalho e Sociedade de Classes;• Mais-valia e alienação;• Divisão do trabalho, tecnologia e alienação.

Trabalho II

• Globalização, revolução tecnológica e desemprego;• Educação tecnológica e empregabilidade;• Trabalho e renda;

Cultura de Massas

• O que são massas?• Aceleração histórica, desenraizamento social e construção de novas identidades;• Meios de comunicação de massas e controle social;• Cultura e mercado.

Ideologia

• O que é Ideologia?• Ideologias políticas contemporâneas;• Partidos políticos e conflitos ideológicos;• Mídia e Ideologia.

Juventude I

• Infância e Adolescência como fenômenos históricos;• Unicef e a situação da Infância e Adolescência no mundo;

• Situação de crianças e adolescentes no Brasil;• Importância do ECA.

Juventude II

• Os jovens e a participação social e política;• Movimentos sociais de juventude;• Jovens e a cultura: alienação e contestação;• Os jovens e o trabalho.

CONTEÚDOS: O processo de socialização e as instituições sociais; Direito, Cidadania e Movimentos Sociais

Objetivo Geral: Partir da leitura dos capítulos do Livro Didático Público para refletir

sobre as instituições escolares, as religiosas e as familiares; incluir ideias sobre as

instituições prisionais e manicomiais; estudar sobre alguns direitos constituídos para o

ser humano, com breves análises históricas, num contexto mundial, e relacionar com

direitos específicos construídos a partir das especificidades de alguns grupos sociais –

direitos civis, direitos humanos, movimentos sociais (terra, operário, homossexual,

ambiental, ONG etc.).

Objetivos específicos: Relacionar as teorias com a prática social; incitar a construção

de argumentos críticos a partir da observação da variedade de discursos possíveis sobre

um determinado tema; ampliar “visões de mundo” para refletir sobre as diversas

expectativas diante da diversidade cultural a fim de compreender e valorizar tal fato

para a superação de conflitos e tensões mundiais; compreender as transformações no

mundo do trabalho e as exigências advindas da economia; estimular a construção de

identidade social, política e cultural de modo a que se almeje a cidadania plena, para a

exigência de direitos e o cumprimentos dos deveres, ambos reconhecidos e cumpridos

reciprocamente.

Materiais: Reportagens de jornais, revistas, em meios impressos ou virtuais; video-

documentários, curtas metragens, animações. 1. Nelson Tomazi: Unidade III – As

desigualdades sociais (Cap. 7), Unidade VI – Os Movimentos Sociais; 2. Politica (ver

caderno de exercicios n.8, n.9 e n.10); 3. Texto de apostila pré-vestibular: “Cidadania e

movimentos sociais”, Tema: Greve no cad. De ex. n.13; 4. Rev. Sociologia, n.22, “Os

direitos da mulher: uma história de dominação e lutas”; 5. Tema: Homofobia, ver Rev.

Mente e Cérebro, “Novas Sexualidades”– Filme: “Milk”, “Meninos não choram” –

Animação: “Il bello del differenza”; 6. Individualidade: ver caderno de ex. n.15

(tambem Rev. 16, “O Amigo Certo”).

Recursos didáticos: Debate dos materiais transmitidos na TV Pendrive, excertos de

textos teóricos no quadro-negro, tópicos relativos aos materiais lidos no quadro-negro,

Procedimentos Metodológicos: Leitura e interpretação de textos sociológicos

clássicos, de textos/artigos publicados em jornais e revistas; interpretação de imagens

(tirinhas, charges, obras de arte etc.); debate de video-documentários, curtas-metragens

(entre outros recursos audiovisuais)

Critério de avaliação: capacidade de identificar, analisar e comparar os diferentes

discursos sobre a realidade (teorias, senso comum); observar e refletir para produzir

novos discursos; construir uma visão crítica sobre aspectos culturais homogeneizantes e

dominantes (Indústrial Cultural) para identificar a capacidade de avaliação de ideologias

e papeis sociais.

CONTEÚDOS: Trabalho, Produção e Classes Sociais no contexto da Globalização

Objetivo Geral: Compreender brevemente as concepções do trabalho nas diferentes

sociedades para reforçar as discussões na sociedade capitalista, em particular, as

problemáticas atuais.

Objetivos específicos: Relacionar as teorias com a prática social; incitar a construção

de argumentos críticos a partir da observação da variedade de discursos possíveis sobre

um determinado tema; ampliar “visões de mundo” para refletir sobre as diversas

expectativas diante da diversidade cultural a fim de compreender e valorizar tal fato

para a superação de conflitos e tensões mundiais; compreender as transformações no

mundo do trabalho e as exigências advindas da economia; estimular a construção de

identidade social, política e cultural de modo a que se almeje a cidadania plena, para a

exigência de direitos e o cumprimentos dos deveres, ambos reconhecidos e cumpridos

reciprocamente.

Materiais: “O mundo do trabalho”; “Germinal” (ver caderno de exercícios n.4 da

Revista Sociologia); caderno de exercícios n.14 da Rev. Sociologia (Educação – Filme:

“Machuca”); texto: “As mulheres e o mercado de trabalho”

Recursos didáticos: Debate dos materiais transmitidos na TV Pendrive, excertos de

textos teóricos no quadro-negro, tópicos relativos aos materiais lidos no quadro-negro,

Procedimentos metodológicos: Leitura e interpretação de textos sociológicos clássicos,

de textos/artigos publicados em jornais e revistas; interpretação de imagens (tirinhas,

charges, obras de arte etc.); debate de video-documentários, curtas-metragens (entre

outros recursos audiovisuais)

Critério de avaliação: capacidade de identificar, analisar e comparar os diferentes

discursos sobre a realidade (teorias, senso comum); observar e refletir para produzir

novos discursos; construir uma visão crítica sobre aspectos culturais homogeneizantes e

dominantes (Indústrial Cultural) para identificar a capacidade de avaliação de ideologias

e papeis sociais.

REFERÊNCIAS

ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho. São Paulo: Boitempo, 2000.

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando:

introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 1993.

CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1994.

MARCUSE, Herbert. Eros e Civilização. Rio de Janeiro: Zahar, 1966.

MARX, Karl. A mercadoria. In: O Capital.

SOCIOLOGIA. Livro Didático Público. Curitiba: SEED, 2006.

CONTEÚDOS: Cultura e Indústria Cultural; Poder, Política e Ideologia

Objetivo Geral: compreender a complexidade da análise sobre os contextos culturais,

principalmente, com o atual crescimento das cidades.

Objetivos específicos: Relacionar as teorias com a prática social; incitar a construção

de argumentos críticos a partir da observação da variedade de discursos possíveis sobre

um determinado tema; ampliar “visões de mundo” para refletir sobre as diversas

expectativas diante da diversidade cultural a fim de compreender e valorizar tal fato

para a superação de conflitos e tensões mundiais; compreender as transformações no

mundo do trabalho e as exigências advindas da economia; estimular a construção de

identidade social, política e cultural de modo a que se almeje a cidadania plena, para a

exigência de direitos e o cumprimentos dos deveres, ambos reconhecidos e cumpridos

reciprocamente.

Materiais: “Ritos Corporais entre os Nacirema”; ver caderno de exercicios n.14.;

cultura caipira (solidariedade e responsabilidade); “O xadrez das cores”

(portacurtas.com.br); conceito de etnicidade, ideologia e igualdade.

Recursos didáticos: Debate dos materiais transmitidos na TV Pendrive, excertos de

textos teóricos no quadro-negro, tópicos relativos aos materiais lidos no quadro-negro,

Procedimento Metodológico: Leitura e interpretação de textos sociológicos clássicos,

de textos/artigos publicados em jornais e revistas; interpretação de imagens (tirinhas,

charges, obras de arte etc.); debate de video-documentários, curtas-metragens (entre

outros recursos audiovisuais)

Critério de avaliação: capacidade de identificar, analisar e comparar os diferentes

discursos sobre a realidade (teorias, senso comum); observar e refletir para produzir

novos discursos; construir uma visão crítica sobre aspectos culturais homogeneizantes e

dominantes (Indústrial Cultural) para identificar a capacidade de avaliação de ideologias

e papeis sociais.

REFERÊNCIAS

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando:

introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 1993.

CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1994.

______________ O que é ideologia. São Paulo: Brasiliense, 1986.

MAAR, Wolfgang Leo. O Que é Política. São Paulo: Brasiliense, 1991.

MARCUSE, Herbert. Eros e Civilização. Rio de Janeiro: Zahar, 1966.

MARX, Karl. Para uma crítica à economia política. São Paulo: Abril/Coleção Os

Pensadores, 1999.

SANTOS, Jair Ferreira dos. O que é pós-moderno. São Paulo: Brasiliense, 1986.

SOCIOLOGIA. Livro Didático Público. Curitiba: SEED, 2006.

ROCHA, Everardo. O que é etnocentrismo. São Paulo: Brasiliense, 1986.

WEFFORT, Francisco C. (org.). Os clássicos da política. Vols. 1 e 2. São Paulo: Ática,

1991

COLÉGIO ESTADUALO DO JARDIM PANORAMA –

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO POR BLOCOS

4.18 - PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE

FILOSOFIA

O objetivo do trabalho com a disciplina de filosofia no Ensino Médio é propiciar

uma visão ampla da evolução do raciocínio filosófico por meio dos pensadores durante

a história da filosofia, das questões e das respostas que estes nos deixaram ao longo de

suas existências. É de fundamental importância lembrar que o trabalho filosófico visa

muito mais que a simples transmissão de teorias e valores, pois, compreende o

desenvolvimento e o refinamento da sensibilidade, da reflexão crítica do educando, de

forma a conduzi-lo à compreensão e sistematização dos problemas, idéias e conceitos

filosóficos. A filosofia não tem como meta solucionar as questões de sua vivência ou

impor ideologias políticas, morais ou religiosas. A atividade da filosofia não é nada

mais que propor mudanças no modo de pensar e de agir através do resgate da razão.

Com o movimento do pensar, seu foco é proporcionar a possibilidade de uma reflexão

sobre o sentido de sua existência, de seu mundo, de sua conduta, de sua cultura, e,

especialmente, suas possibilidades.

Por meio da proposta pedagógica os conteúdos estruturantes têm uma referencia

extremamente auxiliadora para o trabalho docente do qual a filosofia tem como objetivo

romper com a linearidade e promover a sistematização teórica e conceitual da história e

temas da filosofia. Segue a relação seriada dos conteúdos estruturantes:

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

1ª SÉRIE

Mito e Filosofia

• Saber mítico

• Saber filosófico

• Relação Mito e Filosofia

• Atualidade do mito

• O que é Filosofia

Teoria do Conhecimento

• Possibilidade do conhecimento

• As formas de conhecimento

• O problema da verdade

• A questão do método

• Conhecimento e lógica 2ª SÉRIE

Ética

• Ética e moral

• Pluralidade ética

• Ética e violência

• Razão, desejo e vontade

• Liberdade: autonomia do sujeito e a

necessidade das normas

Filosofia Política

• Relações entre comunidade e poder

• Liberdade e igualdade política

• Política e Ideologia

• Esfera pública e privada

• Cidadania formal e/ou participativa3ª SÉRIE

Filosofia da Ciência

• Concepções de ciência

• A questão do método científico

• Contribuições e limites da ciência

• Ciência e ideologia

• Ciência e ética

Estética

• Natureza da arte;

• Filosofia e arte;

• Categorias estéticas – feio, belo, sublime,

trágico, cômico, grotesco, etc.

• Estética e sociedade.

Os métodos a serem desenvolvidos com os discentes são direcionados

primeiramente à mobilização do conhecimento a partir de atividades dinâmicas,

podendo ser a transmissão e discussão de vídeos, imagens, músicas, contextualização de

idéias e assuntos polêmicos, desafios, entre outros; evidentemente mantendo uma

fidelidade intelectual aos conteúdos teóricos filosóficos e a sua respectiva

problematização. Dessa forma a metodologia deve ser direcionada por meio de um

exercício do diálogo, onde, ocorre uma interação de ambas as partes e a mediação

teórica fundamentada na sistematização do saber filosófico construído historicamente.

O processo avaliativo tem como intuito estimular a aprendizagem e

desenvolvimento da capacidade crítica, lógica e racional dos discentes. Partindo de um

dinamismo de discussões a respeito do devir filosófico de forma diagnóstica e continua,

de forma que não represente apenas uma avaliação da aprendizagem, mas sim contribuir

para a revisão da aprendizagem com vista às mudanças necessárias e retomadas, para

que a compreensão e resignificação de conceitos não ocorram de forma passiva, mas

sim reflexiva e crítica. Acompanhar o desempenho no presente, orientar as

possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos

caminhos para superar problemas e fazer emergir novas práticas educativas (LIMA,

2002/2003). Não há sentido em processos avaliativos que apenas constatam o que o

aluno aprendeu ou não aprendeu e o fazem refém dessas constatações, tomadas como

sentenças definitivas.

Se a proposição curricular visa à formação de sujeitos que se apropriam do

conhecimento para compreender as relações humanas em suas contradições e conflitos,

então a ação pedagógica que se realiza em sala de aula precisa contribuir para essa

formação. Visto isto, os critérios de avaliação devem se mostrar claros, ou seja, o

objetivo do processo ensino e aprendizagem deve deter-se não só ao acumulo de

conhecimentos, mas sua articulação com a própria vivência, para que dessa forma, o

educando possa interligar teoria e prática de forma situada e coerente.

O material didático a ser utilizado no processo formativo cognitivo dos nossos

discentes referentes à disciplina de filosofia podem ser os descritos a seguir:

• Livro didático público. Filosofia Ensino Médio.

• MARILENA CHAUÍ. Convite à Filosofia.

• ARANHA. Maria Lúcia de Arruda. Filosofando – Introdução à Filosofia. São

Paulo: Moderna, 1993.

4.19- ENSINO MÉDIO - MATEMÁTICA

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA: Os Conteúdos Básicos de Matemática no Ensino Médio, deverão ser abordados articuladamente, contemplando os conteúdos ministrados no ensino fundamental e também através da intercomunicação dos Conteúdos Estruturantes. As tendências metodológicas apontadas nas Diretrizes Curriculares de Matemática sugerem encaminhamentos metodológicos e servem de teórico para as abordagens dos conteúdos propostos neste nível de ensino, visando desenvolver os conhecimentos matemáticos a partir do processo dialético que possa intervir como instrumento eficaz na aprendizagem das propriedades e relações matemáticas, bem como as diferentes representações e conversões através da linguagem e operações simbólicas, formais e técnicas. É importante a utilização de recursos didático-pedagógicos e tecnológicos como instrumentos de aprendizagem. Os procedimentos e estratégias a serem desenvolvidas pelo professor objetivam garantir ao aluno o avanço em estudos posteriores, na aplicação dos conhecimentos matemáticos em atividades tecnológicas, cotidianas, das ciências e da própria ciência matemática. Em relação às abordagens, destaca-se a análise e interpretação crítica para resolução de problemas, não somente pertinentes à ciência matemática, mas como nas demais ciências que, em determinados momentos, fazem uso da matemática.

1ºANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS AVALIAÇÃO

NÚMEROS E ÁLGEBRA

.Números Reais;

. Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares.

. Amplie os conhecimentos sobre conjuntos numéricos e aplique em diferentes contextos;. Identifique e resolva equações, sistemas de equações e inequações, inclusive as exponenciais, logarítmicas e modulares.

GRANDEZAS E MEDIDAS

. Medidas de Área;

. Medidas de Volume;

. Medidas de Grandezas Vetoriais;

. Perceba que as unidades de medidas são utilizadas para a determinação de diferentes grandezas e compreenda a relações matemáticas existentes nas suas unidades;

. Função Afim; . Identifique diferentes

FUNÇÕES

. Função Quadrática;

. Função Polinomial;

. Função Exponencial;

. Função Logarítmica;

. Função Modular;

. Progressão Aritmética;

. Função Geométrica.

funções e realize cálculos envolvendo-as;. Aplique os conhecimentos sobre funções para resolver situações-problema;.Realiza análise gráfica de diferentes funções;. Reconheça, nas seqüências numéricas, particularidades que remetam ao conceito das progressões aritméticas e geométricas;.Generalize cálculos para a determinação de termos de uma seqüência numérica.

GEOMETRIA

. Geometria Plana; . Amplie e aprofunde os conhecimentos de geometria Plana;

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

. Estatística: Realize estimativas, conjecturas a respeito de dados informações estatísticas;

2ºANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS AVALIAÇÃO

NÚMEROS E ÁLGEBRA

.Matrizes e determinantes;

. Sistemas lineares;. Conceitue e interprete matrizes e suas operações;. Conheça e domine o conceito e as soluções de problemas que se realizam por meio de determinantes;

GRANDEZAS E MEDIDAS

. Trigonometria; . Aplique a lei dos senos e a lei dos cossenos de um triângulo para determinar elementos desconhecidos.

FUNÇÕESFunções Trigonométrica;

. Aplique os conhecimentos sobre funções para resolver situações-problemas;

GEOMETRIAS

. Geometria Analítica; . Determine posições e medidas de elementos geométricos através da

Geometria Analítica;

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

. Analisa Combinatória;

. Estudo das Probabilidades;. Matemática financeira;. Binômio de Newton.

. Reconheça, interprete e analise dados através de cálculos, permitindo-lhe uma leitura crítica dos mesmos;. Realize cálculo utilizando Binômio de Newton;. Compreenda a idéia de probabilidade;. Compreenda a Matemática Financeira aplicada ao diversos ramos da atividade humana;. Perceba, através da leitura, a construção e interpretação de gráficos, a transição da álgebra para a representação gráfica e vice-versa.

3ºANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

AVALIAÇÃO

NÚMEROS E ÁLGEBRA

. Números Complexos;

. Polinômios;

.Equações Algébricas.

. Compreenda os números complexos e suas operações;. Identifique e realize operações com polinômios;

GRANDEZAS E MEDIDAS

Trigonometria aplicada em Geometria Analítica e Números Complexo.

Utilize o conhecimento da tangente para o cálculo do coeficiente angular de uma reta e as razões seno e co-seno para determinar um número complexo na forma trigonométrica.

FUNÇÕES

Função Polinomial do 1º Grau, aplicada em Geometria Analítica e Polinômios.

Análise gráfica de retas , valor numérico e raiz de polinômios.

. Geometria Espacial:

. Geometria não-euclidianas.. Geometria Analítica

. Amplie e aprofunde os conhecimentos de geometria Espacial;. Perceba a necessidade das geometria não-euclidianas para a compreensão de conceitos geométricos,

GEOMETRIAS

quando analisados em planos diferentes do plano de Euclides;. Compreenda a necessidade das geometrias não- euclidianas para o avanço das teorias científicas;. Articule idéias geométricas em planos de curvatura nula, positiva e negativa;. Conheça os conceitos básicos da Geometria Elíptica, Hiperbólica e Fractal(Geometria da superfície esférica)..Determine posições e medidas de elementos geométricos através da Geometria Analítica.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO.

Estatística Recolha e interprete e analise dados através de cálculos no estudo das retas.

4.20 - COLÉGIO ESTADUAL JARDIM PANORAMA – ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROFESSORAS: CRISTINA

FÁTIMA SENA

NEUSA

ROSALI

SILVIA KELLY

PLANO DE AÇÃO DOCENTE DE LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO MÉDIO

EMENTA:

A inclusão da Literatura no Ensino Médio tem-se justificado

historicamente pela necessidade de alcançar alguns objetivos, tais como a

continuidade do processo de aquisição de habilidades de leitura de textos, com

a diferença de serem sistematicamente estudados textos literários de época;

conhecimento da língua padrão e de suas capacidades expressivas e

artísticas; compreensão e conhecimento da cultura brasileira, particularmente

no domínio de suas manifestações literárias; cultivo de hábitos de leitura.

Assim, torna-se relevante que as aulas de literatura não sejam

meramente a escolha de uma prática utilitária de leitura ou que o texto literário

sirva como pretexto para outras questões de ensino, que não a literatura como

instituição autônoma, auto-referencial.

A Literatura, como produção humana, está intrinsecamente ligada à vida

social. Nas Diretrizes Curriculares do Ensino Médio, a Literatura precisa ser

trabalhada em seu stricto sensu, ou seja, como arte que se constrói com

palavras. Para cumprir com esse objetivo, entretanto, não se deve

sobrecarregar o aluno com informações sobre épocas, estilos, características

de escolas literárias, etc., como até hoje tem ocorrido, o aluno deve ter meios

para ampliar e articular os conhecimentos, trata-se, prioritariamente, de formar

o leitor literário, melhor ainda, de “letrar” literariamente o aluno,

A literatura é a arte da palavra; ela revela uma realidade (o homem e sua

circunstância); proporciona prazer estético. Assim, o principal motivo para a

permanência da arte (e como uma de suas manifestações mais privilegiadas, a

literatura) no currículo do Ensino Médio é a necessidade que o homem tem de

viver pelo prazer de vivenciar o belo. Por isso, a importância de levar para

dentro das salas de aula os clássicos. A obra deve provocar,

incessantemente, uma nuvem de discursos críticos sobre si e, continuamente,

deve repeli-las para longe.

A escola tem a obrigação, o dever de relacionar a leitura dos

clássicos com todas as outras leituras que não sejam clássicas. Desenvolver

esse trabalho em sala determina atividades primordiais como à crítica literária e

a história da Literatura (os valores morais e nacionalistas - língua, nação,

religião, história).

Espera-se formar um leitor capaz de sentir e de expressar o que sentiu,

com condições de reconhecer nas aulas de literatura um envolvimento de

subjetividades que se expressam pela tríade obra/autor/leitor, por meio de uma

interação que está presente no ato de ler.

É desafio do professor, portanto, compartilhar a experiência da interação

entre a obra e o leitor, como sujeito ativo capaz de refletir sobre o que leu,

emitir juízos e, principalmente, ampliar seus horizontes de expectativa em

relação à obra lida.

Os pressupostos teóricos e metodológicos da Estética da Recepção que

embasam o trabalho com a Literatura no Ensino Médio pressupõem que o

aluno-leitor já tenha conquistado um nível de maturidade de leitura que o

permite estabelecer relações intertextuais mais autônomas.

PRÁTICAS DISCURSIVAS: ORALIDADE, LEITURA E ESCRITA.

OBJETIVOS da Prática da Oralidade

No dia-a-dia das pessoas, a fala é a prática discursiva mais utilizada.

Nesse sentido, as atividades orais precisam oferecer condições ao aluno de:

• Desenvolver a expressão oral no sentido e adequação da linguagem ao

assunto, ao objetivo e aos interlocutores;

• Reconhecer as variantes lingüísticas como legítimas;

• Reconhecer a norma padrão como fator de agregação social e cultural –

portanto, direito de todos os cidadãos.

OBJETIVOS da Prática da Leitura

Nas Diretrizes Curriculares, entende-se a prática de leitura como um ato

dialógico, interlocutivo. O aluno/leitor passa a ter um papel ativo no processo

de leitura, é o responsável por reconstruir o sentido do texto.

Para desenvolver a prática de leitura precisam ser trabalhados os aspectos

mecânicos da fluência e boa dicção, assim como:

• Fazer inferências, usando o que se sabe para aprender algo novo;

• Distinguir as idéias principais das secundárias;

• Descobrir os significados das palavras ou expressões desconhecidas;

• Identificar o texto literário do não-literário;

• Compreender todos os gêneros literários em sua determinada época,

sem especificar as escolas literárias;

• Distinguir os aspectos lingüísticos da escrita literária tais como: os vícios

de linguagem, as figuras de construção, de pensamento e de palavras;

• Diferenciar e criar novas funções da linguagem como a metalinguagem,

a apelativa, a referencial, a fática, a emotiva, e a poética.

OBJETIVOS da Prática da Escrita

Para as Diretrizes curriculares, a escrita deve se relacionar com o uso e

o aprendizado da língua, tomando o texto como um elo de interação social, um

instrumento de atuar, de agir no mundo, para isso o educando precisa:

• Compreender o funcionamento de um texto escrito, que se faz a partir

de elementos como organização, unidade temática, coerência, coesão,

intenções, interlocutores;

• Realizar atividades com a escrita de modo interlocutivo, ou seja,

relacionar o dizer escrito às circunstancias de sua produção, isso implica em se

assumir como locutor e dessa forma ter o que dizer, ter uma razão para dizer,

saber como dizer, e ter para quem dizer, conforme propõe Geraldi (1997);

• Adquirir o hábito de planejar, escrever, revisar e reescrever seus textos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 1ª SÉRIE

ORALIDADE LEITURA ESCRITAGÊNEROS TEXTUAIS

• Identificação de

temas;

• Locutor;

• Interlocutor;

• Intertextualidade,

experiências vividas e

familiarizadas;

• Intencionalidade;

• Ideologia;

• Argumentos

principal e secundário;

• Leitura

individual e

silenciosa;

• Leitura

coletiva;

• Leitura em

grupo;

• Leitura

rítmica, pontuada e

cadenciada;

• Compreensão

oral de textos

variados;

• Estudos de

vocabulários;

• Interpretação

oral;

• Elementos

extralinguísticos:

entonação, pausas,

gestos, ...

• Crônicas;

• Resumo;

• TEXTOS

JORNALÍSTIC

OS: (reportagens; artigo de

opinião, expositivo, notícias,

crônicas jornalísticas, cartas

de leitor, classificados,

obituário, charges,

propaganda);

• Poesia: trovas,

cantigas - música)

1. Estudo das

estruturas;

2. Compreensão e

interpretação escrita dos

gêneros trabalhados;

3. Produção dos

gêneros textuais;

4. Descrição

objetiva e subjetiva do

cenário.

LITERATURA

1. A história da

Literatura;

2. Função da

Literatura;

3. Os gêneros

Literários: (lírico, épico,

dramático)

4. O

Trovadorismo;

5. Humanismo;

6. Renascimento;

7. Quinhentismo;

8. Barroco;

9. Neoclassicismo.

ANÁLISE LINGUISTICA

1. Estudo de Língua culta

e coloquial;

2. Variação lingüística

(sociocultural, histórica e

geográfica)

3. Figuras de linguagem;

4. Fonologia

5. Acentuação gráfica;

6. Estrutura e formação

de palavras

7. Morfossintaxe:

substantivo, adjetivo e suas

flexões.

OBSERVAÇÃO: Sobre as escolas literárias estudar: contexto histórico,

características, melhores autores e obras. (para os três anos)

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 2ª SÉRIE

ORALIDADE LEITURA ESCRITA

• Identificação de

temas;

• Locutor;

• Interlocutor;

• Intertextualidad

e, experiências

vividas e

• Leitura

individual e

silenciosa;

• Leitura

coletiva;

• Leitura em

grupo;

GÊNEROS TEXTUAIS

• Romance;

• Poesias.

• Resumos;

• Filmes,

• Resenhas de

obras literárias, de filmes, de

romances, de artigos,...

familiarizadas;

• Intencionalidad

e;

• Ideologia;

• Argumentos

principal e secundário;

• Leitura

rítmica, pontuada e

cadenciada;

• Compreens

ão oral de textos

variados;

• Estudos de

vocabulários;

• Interpretaçã

o oral;

• Elementos

extralinguísticos:

entonação,

pausas, gestos, ...

• Estudo das

estruturas dos gêneros

trabalhados

• Compreensã

o e interpretação escrita dos

gêneros trabalhados;

• Produção

dos gêneros textuais;

• Descrição

objetiva e subjetiva do cenário.

LITERATURA

• Romantismo

(poesia e prosa);

• Realismo e o

Naturalismo;

• Parnasianis

mo;

• Simbolismo.

ANÁLISE LINGUISTICA

1. Sujeito e Predicado;

2. Tipos de verbos no

predicado;

3. Complemento

verbal;

4. Complemento

nominal;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 3ª SÉRIE

ORALIDADE LEITURA ESCRITAGÊNEROS TEXTUAIS• Contos

• Identificação de

temas;

• Locutor;

• Interlocutor;

• Intertextualidade,

experiências vividas e

familiarizadas;

• Intencionalidade;

• Ideologia;

• Argumentos

principal e secundário;

• Leitura

individual e silenciosa;

• Leitura coletiva;

• Leitura em

grupo;

• Leitura rítmica,

pontuada e

cadenciada;

• Compreensão

oral de textos

variados;

• Estudos de

vocabulários;

• Interpretação

oral;

• Elementos

extralinguísticos:

entonação, pausas,

gestos, ...

• Poesias. • Resumos;• Resenhas de obras literárias, de filmes, de romances, de artigos,...• Cartas do leitor;• Dissertação argumentativa.

1. Estudo das estruturas dos gêneros trabalhados 2. Compreensão e interpretação escrita dos gêneros trabalhados;3. Produção dos gêneros textuais;

LITERATURA1. Pré-Modernismo;2. As Vanguardas Artísticas Européias;3. A Semana da Arte Moderna;4. As gerações Modernistas: a primeira, a segunda e a terceira geração do modernismo;5. Tendências Contemporâneas.

ANÁLISE LINGUISTICA1. Período Composto por coordenação e subordinação;2. Concordância verbal e nominal;3. Regência verbal e nominal;4. Crase5. Colocação dos pronomes oblíquos átonos.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA

Ao selecionar os textos literários para apresentar aos alunos, far-se-à

uma relação por meio das combinações suscitadas por seu percurso de leitura.

A Literatura será um elemento fixo na composição com outros elementos

móveis que determinará por si e pelas necessidades que perceber na interação

dos alunos com os textos literários. Este trabalho poderá ser enriquecido à

lembrança de um filme, de uma música, de outras leituras relacionadas,

mesmo a de fatos vividos ou a produção do próprio aluno. Convém reservar, no

espaço das aulas, toda semana, um tempo para a leitura.

O trabalho poderá ser enriquecido à lembrança de um filme, de uma

música, de outras leituras relacionadas, mesmo a de fatos vividos ou a

produção do próprio aluno. Convém reservar, no espaço das aulas, toda

semana, um tempo para a leitura.

A Literatura do Ensino Médio deverá ser capaz de se valer de todos os

meios de que dispõe para propiciar que os alunos façam suas próprias

escolhas ante as oportunidades que a vida colocar à sua frente, pois o ensino

de Língua Portuguesa necessita de comprometimento, tanto na oralidade

quanto na escrita. A prática precisa se relacionar com situações reais da

comunicação. Assim, a sala de aula precisa ser transformada em um espaço

de interação e encontro entre sujeitos.

O professor deverá repensar os conceitos e os valores educacionais, a

resignificar caminhos, reconhecê-los, reinterpretá-los e recriá-los, dando

significado à sua prática. A aprendizagem da língua passa a ser vista, como um

instrumento importante que capacita o aluno para a obtenção e construção de

conhecimento nas demais áreas do saber.

Nessa perspectiva e, a partir das experiências dos estudantes, a língua

e a arte se transforma em um objeto de reflexão, tendo em vista o resultado de

sua produção oral, de sua escrita e de sua leitura. É necessário um constante

diálogo no contexto escolar, a fim de que por meio da análise dessa relação,

possa-se evitar que o autoritarismo e a apatia predominem. Um relacionamento

saudável é necessário para a ocorrência da aprendizagem e poderá ocorrer

dessa avaliação, descartando desse ambiente a intolerância e qualquer tipo de

preconceito.

A aprendizagem significativa ocorrerá quando o educando relacionar o

conhecimento às suas práticas cotidianas. A sala de aula servirá como subsídio

no processo de análise, fazendo parte dos temas de estudo. Dessa maneira é

oferecida ao educando a oportunidade real de falar, ouvir, ler e escrever,

porquanto identifica em sala de aula o que acontece fora dela.

AVALIAÇAO

O processo de avaliação se reveste de grande importância; é a partir

dele que o educador e o educando aprimoram seu trabalho. Avaliar não é uma

atitude de estabelecer notas, deve dar apontamentos de caminhos. Esse

processo tem ainda a função de propiciar ao professor que verifique o alcance

do seu próprio trabalho e, se necessário, reformulá-lo.

A avaliação não deve constituir-se na contagem de erros e acertos,

originando apenas uma nota ou um conceito. Ela precisa ser usada para

promover a aprendizagem, não pode enfocar somente a aquisição de

conteúdos pragmáticos, mas, principalmente, os conceitos, as habilidades, as

atitudes e os procedimentos.

Esse processo de aprendizagem está diretamente ligado à questão dos

conteúdos e metodologias. Deve ser diagnóstica, ou seja, ter como objetivo

identificar a dificuldade dos alunos para que o professor possa rever sua

metodologia e interferir no processo ensino-aprendizagem. Assim, a avaliação

é um processo que integra a aprendizagem. Assim, a avaliação é um processo

que integra a aprendizagem e o ensino, devendo, portanto, implicar em

diálogos permanentes entre professor e aluno.

Assim sendo, o professor observa a aprendizagem, replaneja,

envolvendo todos os alunos no trabalho coletivo. Sua tarefa é a de

problematizar, de instigar e envolver todos os participantes, estimulando-os a

trocar idéias, lidando com os conhecimentos prévios, intervindo para que eles

possam construir e reconstruir os conhecimentos sistematizados e respeitando

as diferentes fases de desenvolvimento do educando e o ritmo de

aprendizagem de cada um. A avaliação formativa é a que cabe ao processo de

ensino e aprendizagem da língua.

A oralidade precisa ser avaliada, considerando-se a participação do

aluno nos diálogos, relatos e discussões; quanto à leitura, o professor pode

propor questões abertas, fazer discussões e valorizar a reflexão que o sujeito

faz a partir das temáticas abordadas; quanto à escrita, é preciso ver a produção

dos diferentes gêneros textuais como um processo de construção com etapas

distintas. A reflexão e a refacção devem fazer parte desse processo e precisam

ser avaliadas. É na produção dos gêneros de textos que a língua se manifesta

em todos os seus aspectos discursivos, por isso, a importância de valorizar as

diferentes variações lingüísticas para que o educando, gradativamente, possa

chegar à proficiência em leitura e escrita.

REERÊNCIAS

1. ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro & interação. São Paulo.

Parábola Editorial, 2003.

2. BAGNO, Marcos. A Língua de Eulália. São Paulo. Contexto, 2004.

3. _______________. Preconceito lingüístico. São Paulo. Loyola, 2003.

4. BAKHTI, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. Michel e Yara

Vieira. 6ª ed. São Paulo. Hucitec, 1992.

5. BASTOS, Neusa Barbosa, CASAGRANDE, Nancy dos Santos. Ensino de

Língua Portuguesa e políticas lingüísticas: séculos XVI e XVII. In. BASTOS,

Neusa Barbosa (org) Língua Portuguesa – uma visão em mosaico. São Paulo.

Educ, 2002.

6. BRASIL, Ministério da Educação e do desporto. Alfabetização, leitura e

escrita. Boletim TV Escola / Salto para o futuro, Brasília, março/2004.

7. BRASIL, Ministério da Educação e do desporto. Parâmetros Curriculares

Nacionais (PCNs)– Língua Portuguesa, Brasília, 1997.

8. CEREJA, William Roberto & MAGALHÃES, Thereza C. Português Linguagens: Literatura – Produção de Texto – Gramática. Volume 03. Editora Atual. PNLEM, 2009. Código: 15020

9. PARANÁ, Secretaria do Estado e da Educação. Currículo Básico para a

escola pública. SEED. Curitiba, 1990.

10. _________, Secretaria do Estado e da Educação. Diretrizes Curriculares

de Língua Portuguesa. SEED. Curitiba, 2008.

• Cartas de leitor

• Cartas de solicitação de empregos, de reclamação

• Filmes (Lista de Clássicos – BC – UEM)

• Exercícios xerocados que envolvam a coerência e a coesão textual retirados do próprio livro didático.

4.21 - PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA – ENS. MÉDIOAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAA disciplina de História tem como objetivo a produção da consciência histórica. O estudo sistematizado das múltiplas interpretações históricas relacionado com os conhecimentos prévios e a realidade vivida pelos educando, possibilita para a construção do processo histórico e a conscientização de sua importância como sujeito histórico.A História é a ciência dos seres humanos no tempo e no espaço e cabe a ela analisar o passado a partir do presente e analisar o presente à luz do passado. Os conteúdos elencados na disciplina, contribuem para o desenvolvimento e reflexão do seu papel

como sujeito da História e a formação de um sujeito atuante e participativo diante dos fatos e processos do seu tempo.O estudo de História possibilita a aproximação entre a realidade vivida pelos alunos e a disciplina; destaca os aspectos do processo histórico na construção das relações de trabalho, de poder e de cultura nas sociedades do mundo antigo ao contemporâneo; auxilia na percepção das mudanças e permanências ocorridas no mundo do trabalho, da cultura e as relações de poder em diferentes sociedades.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS – 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO

Relações de Trabalho Relações de Poder Relações Culturais

Tema: O mundo do trabalho em diferentes sociedades: da pré-história a Idade Média.Conteúdos:• Conceito de

trabalho;

• O mundo do trabalho na Pré-História;

• O mundo do trabalho na antiguidade clássica Greco-Romana;

• O mundo do trabalho nas sociedades Pré-Colombianas;

• O mundo do trabalho no Feudalismo.

Tema: Do Estado antigo à descentralização do poder no feudalismo.

Conteúdos:• Estado na antiguidade

Greco-Romana e Egito;

• As transformações do Estado na Idade Média e a formação do feudalismo;

• O Estado Islâmico;

• As relações de poder entre os Reinos Africanos.

Tema: Relações culturais e movimentos de resistência presentes na sociedade Antiga e Medieval.Conteúdos:• Revoltas dos

escravos em Roma;

• A luta dos plebeus contra os patrícios em Roma;

• A mulher na sociedade Greco-Romana e Egípcia;

• Revolta dos camponeses na Idade Média;

• A organização das cidades na Antiguidade e Idade Média;

• As Cruzadas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS – 2º SÉRIE DO ENSINO MÉDIO

Relações de Trabalho Relações de Poder Relações Culturais

Tema: Relações de Trabalho na Idade Moderna.

Conteúdos: • Trabalho escravo e

trabalho livre no Brasil;

• Surgimento do trabalho assalariado.

Tema: O Estado na Idade Moderna e suas relações de poder.

Conteúdos:• Monarquias nacionais e

o absolutismo;

• Revolução Francesa e o surgimento do Estado-Nação;

• Independência dos Estados da América e a formação do Estado Nacional Brasileiro.

Tema: Movimentos culturais e de resistência na Idade Moderna (Europa e no Brasil Colônia).Conteúdos:• Renasci mento;

• Iluminismo;

• Reformas religiosas Protestantes e Contra-Reforma Católica;

• Movimentos de Contestação e Revolta no Brasil Colônia;

• História da África.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS – 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO

Relações de Trabalho Relações de Poder Relações Culturais

Tema: O trabalho no mundo Contemporâneo.Conteúdos:• Trabalho no

Paraná: escravo, tropeiros, colonos e operários;

• As transformações do trabalho na contemporaneidade;

• Urbanização e industrialização no Brasil.

Tema: O Estado e as Relações de Poder no século XX.Conteúdos• Estado Imperialista;

• Estado Totalitário: Nazismo e Facismo;

• A formação da República Brasileira e os Movimentos de Contestação;

• Estado em tempos de Globalização;

• Conflitos na atualidade;

• Urbanização e industrialização no Paraná.

Tema: Relações culturais e Movimentos de Resistência no século XX.Conteúdos:• Movimento

Operário: Cartismo, Ludismo e Comunismo;

• Movimentos contemporâneos da mulher, negro, sem-terra, movimento estudantil;

• Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A produção do conhecimento histórico possui um método específico, baseado na explicação e interpretação de fatos do passado. A problematização é construída a partir de documentos e da experiência para a produção da narrativa histórica. Tendo como desafio contemplar a diversidade das experiências sociais, culturais e políticas dos sujeitos e suas relações.No Ensino Médio, o ensino de História estuda os objetos históricos como as ações e relações humanas, articulados aos conteúdos estruturantes: as relações de trabalho, as relações de poder e as relações culturais, os quais propõem recortes de espaço e tempo historiográfico que constituem os conteúdos básicos.O professor pode elaborar o problema e relacionar o conteúdos estruturantes que melhor responde à problemática, o qual constitui o tema, sendo estes desdobrados em conteúdos básicos, para responder a problemática. Assim os conteúdos estruturantes devem estar articulados as categorias de analise de espaço e tempo.Depois da seleção de temas o professor poderá utilizar três formas para a construção de uma narrativa histórica do aluno, as quais são:- Narração: forma de discurso na qual o professor e o aluno ordenam os fatos históricos que se sucederam em um período de tempo, relativo às transformações dos acontecimentos que levem de um contexto inicial a um final.- Descrição: Ela é utilizada para representar as permanências que ocorreram entre diferentes contextos históricos.- Argumentação, explicação e problematização: a problematização fundamenta a explicação e a argumentação histórica, mediante a isto, a narrativa busca as causas e as origens de determinadas ações e relações humanas e a argumentação é a resposta dada a problemática, construída através da narração e da descrição.O uso de documentos em sala de aula proporciona a produção de conhecimento histórico usado como fonte, buscando resposta para as problematizações formuladas. Neste caso, o documento pode ser imagens, objetos, materiais, oralidade, documentos escritos, livros, jornais, histórias em quadrinhos, fotografias, pinturas, gravuras, filmes, músicas, etc. todos esses documentos podem ser utilizados para que os alunos façam leituras por meio de questionamentos como: O que é capaz de dizer? Qual a finalidade? Como e por que foi produzido? Que ação de pensamento está contida em seu significado?

AVALIAÇÃOA avaliação na disciplina de História deve ser formal, processual, continuada e diagnóstica, contemplada no planejamento do professor e registrada de maneira formal e criteriosa. Assim, o professor deve acompanhar o processo, percebendo o quanto cada educando desenvolveu na apropriação do conhecimento histórico. Ao longo do Ensino Médio, o aluno deverá entender que as relações de trabalho, as relações de poder e as relações culturais, estão articuladas entre si e constituem o processo histórico. Deverá também compreender que o estudo do passado se realiza a partir de questionamentos feitos no presente por meio da análise de diferentes documentos históricos.Neste contexto, a avaliação no ensino de História considera três aspectos importantes: a de conceitos históricos e o aprendizado dos conteúdos estruturantes e básicos, como aspectos complementares e indissociáveis. Para isso, o professor poderá utilizar atividades para avaliar como: leite interpretação de textos historiográficos, análise de mapas e documentos históricos, produção de narrativas históricas, pesquisas bibliográficas, sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários, entre outros.

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4.22 - Disciplina: Língua Inglesa

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Com o objetivo de melhorar a instrução pública e de atender às demandas advindas da abertura dos portos no Brasil, D.João VI, em 1809, assinou o decreto de 22 de junho para criar as cadeiras de Inglês e Francês. A partir daí, o ensino das línguas modernas começou a ser valorizado.

A abordagem pedagógica tradicional de raízes europeias, também chamada de gramática-tradução, adotada desde a educação jesuítica com o ensino dos idiomas clássicos (Grego e Latim), prevaleceu no ensino das línguas modernas. Nessa abordagem, a língua era concebida como um conjunto de regras e privilegiava a escrita, sob o pressuposto de que o aluno, ao estudar a gramática, teria melhor desempenho tanto na fala quanto na escrita. Esta metodologia vigorou até o princípio do século XX e tinha como objetivos permitir o acesso a textos literários e possibilitar o domínio da gramática normativa. As atividades tratavam das regras gramaticais, traduções, versão, ditados, sendo que avaliação preocupava-se também com o conhecimento gramatical.

Em 1916, com a publicação de “Cours de linguistique générale” de Ferdinand Saussure, os estudos da linguagem assumiram um caráter científico. Os estudos de Saussure forneceram elementos para a definição do objeto de estudo específico da Linguística: a língua. Tais estudos fundamentam o estruturalismo, uma das principais correntes da lingüística moderna.

A partir do início do século XX, muitos europeus, motivados pela propagando do governo brasileiro na Europa, vieram substituir a mão de obra escrava. Em grande parte do território brasileiro foram criadas colônias de imigrantes. Muitos desses imigrantes organizaram-se e criaram escolas na tentativa de preservar as suas culturas.

A partir da década de 1920, muitas dessas escolas foram fechadas no intuito de nacionalizar a língua. Em 1930, Getúlio Vargas criou o Ministério de Educação e Saúde e as Secretarias de Educação nos Estados, com vistas à reforma do sistema de ensino. Em 1931, a Reforma intitulada Francisco Campos atribuía à escola secundária a responsabilidade pela formação geral e pela preparação para o ensino superior dos estudantes. Esta reforma instituiu um método de ensino de Língua Estrangeira: o

Método Direto. Esse método surgiu na Europa, no final do século XIX e início do século XX. Em contraposição ao método Tradicional.

O Método Direto se baseava na teoria associacionista da psicologia da aprendizagem, que tem na associação o princípio básico da atividade mental. A gramática é apreendida de forma indutiva, os alunos praticam perguntas e respostas e exercitam a pronúncia com o objetivo de atingir uma competência semelhante a do nativo.

A solidificação dos ideais nacionalistas apareceu com muita evidência na Reforma Capanema, em 1942, ao atribuir o ensino secundário um caráter patriótico por excelência. Em relação ao ensino de línguas no currículo, as instruções que seguiram à Reforma mantinham a recomendação do uso do Método Direto, embora esclarecessem que o ensino não deveria ter apenas fins instrumentais educativos.

A dependência econômica do Brasil em relação aos Estados Unidos se acentuou durante e após a Segunda Guerra Mundial. Com isso intensificou-se a necessidade de aprender Inglês em substituição ao ensino de Francês.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, no. 4.024/61, promulgada em 1961 criou os Conselhos Estaduais de Educação, que decidiram acerca da inclusão ou não da Língua Estrangeira nos currículos. Identificou-se a valorização da Língua Inglesa, devido às demandas de mercado de trabalho que se expandido neste período.

Com a Lei no. 5692/71, o governo militar desobrigou a inclusão de línguas estrangeiras nos currículos de primeiro e segundo graus, sob a égide de um suposto nacionalismo. Em 1976, o ensino de Língua Estrangeira passa a ser valorizado, quando volta a ser obrigatório no ensino de segundo grau.

Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de no. 9394/96 determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira moderna no ensino Fundamental, a partir da quinta série. Em 1998, como desdobramento da LDB/96, o MEC publicou os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de Língua Estrangeira pautados numa concepção de língua como prática social fundamentada na abordagem comunicativa. Em 1999 as demandas estiveram na formação pessoal, acadêmica e profissional.

O ensino de Língua Estrangeira tem por objetivo oportunizar o domínio dos procedimentos de construção de sentidos aceitos pela língua e cultura maternas, através da comparação entre sistemas de significação da língua materna e da língua estrangeira. Espera-se que o aluno seja capaz de usar a língua em situações de comunicação oral e escrita, onde o possibilite estabelecer relações entre individuais e coletivas, e que os significados são sociais e historicamente construídos, e, portanto passíveis de transformações na prática social. A língua Inglesa é ainda privilegiada nas escolas públicas, por se tratar de uma língua mundialmente conhecida e utilizada nas transações comerciais. Com ela, o aluno amplia suas experiências culturais, possibilitando a escolha de temas de seu interesse e a utilização de materiais autênticos.

A disciplina de Inglês objetiva a formação de um sujeito crítico, capaz de interagir com o mundo, sendo este, sabedor de que a realidade está em constante

movimento e transformação, envolvendo-o nos aspectos políticos, econômicos, sociais, culturais e educacionais.

2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO, POR BLOCOS, EM LÍNGUA INGLESA

Partindo-se do princípio que a pedagogia crítica é o referencial teórico que sustenta as Diretrizes Curriculares, por ser esta a tônica de uma abordagem que valoriza a escola como espaço social democrático, responsável pela apropriação crítica e histórica do conhecimento como instrumento de compreensão das relações sociais e para a transformação da realidade. Nestas Diretrizes, o ensino de Língua Estrangeira Moderna será norteado para um propósito maior de educação, ao rastrear as relações entre língua, texto e sociedade, as novas tecnologias e as estruturas de poder que lhes subjazem. A proposta adotada nestas Diretrizes se baseia na corrente sociológica e nas teorias do Círculo de Baktin, que concebem a língua como discurso.

Estabelecer a importância da Língua Inglesa e a pedagogia crítica no atual contexto global educativo, pedagógico e discursivo, na medida em que as questões de uso da língua, do diálogo, da comunicação, da cultura, do poder, e as questões da política e da pedagogia não se separam. Propõe-se que o aluno reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural, determinada pelas Leis 10639/03; Lei 11645/08 e Lei 9795/99 que tratam, respectivamente da história e cultura afro-brasileira e africana; história e cultura dos povos indígenas e política nacional de educação ambiental. Espera-se que o aluno compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passiveis de transformação na prática social.

Propõe-se, assim, que o professor de Língua Inglesa aborde nas aulas os vários tipos de textos, em atividades diversificadas, tais como:

. Comparação das unidades temáticas, lingüísticas e composicionais de um texto com outros textos;

. Interpretação da estrutura de um texto a partir das reflexões da sala de aula;

. Leitura e análise de textos de países que falam o mesmo idioma estudado na escola e dos aspectos culturais que ambos veiculam;

. Comparação das estruturas fonéticas, bem como das formações sintáticas e morfológicas da língua inglesa com o da língua materna.

Estes conteúdos são basilares, estruturantes, ou seja, o discurso como prática social, fundamentais para a compreensão do objeto de estudo.

Os textos trabalhados em todos os níveis e modalidades deverão ser diversificados, buscando atender temas contemporâneos, questões sociais, políticas e religiosas, de forma que os conteúdos gramaticais sejam explicados dentro do texto, fazendo com que o aprendiz desta língua estrangeira moderna não se prenda a temas gramaticais desprendidos de seu significado num contexto geral.

O conteúdo estruturante está relacionado com o momento histórico-social. Ao tomar a língua como interação verbal, como espaço de produção de sentidos, torna-a

dinâmica, por meio de leitura, de oralidade e de escrita que são as práticas que efetivam o discurso.

Busca-se, desta forma, estabelecer objetivos de ensino na língua Inglesa e resgatar a função social e educacional desta disciplina na Educação Básica, como uma língua essencial na era globalizante e informatizada.

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Propõe-se, nas aulas de língua inglesa que o professor aborde os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si.

O trabalho pedagógico com textos trará uma problematização e a busca por sua solução deverá despertar o interesse dos alunos para que desenvolvam uma prática analítica e crítica, ampliem seus conhecimentos linguísticos-culturais e percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas presentes num discurso, no qual se revele o respeito às diferenças culturais, crenças e valores.

Outro aspecto importante com relação ao ensino da língua Inglesa é que ela será, necessariamente, articulada com as demais disciplinas do currículo para relacionar os vários conhecimentos. As atividades serão abordadas a partir de textos e envolverão, simultaneamente, práticas e conhecimentos mencionados, de modo a proporcionar ao aluno condições para assumir uma atitude crítica e transformadora com relação aos discursos apresentados.

Os conteúdos poderão ser retomados em todas as séries e modalidades, porém em diferentes graus de profundidade, levando em conta o conhecimento do aluno. O Livro Didático não esgota todas as necessidades, nem abrange todos os conteúdos, mas constitui suporte valioso e ponto de partida para um trabalho bem sucedido em sala de aula.

No processo de aprendizagem da Língua Inglesa é sempre necessário um confronto com a língua materna, em diferentes situações, no cotidiano escolar para que exista a percepção de que há outras possibilidades de entender o mundo. Ao estabelecer critérios sobre as questões de ordem global possibilita desenvolver uma consciência crítica por parte do aluno.

Com relação à escrita, não se pode esquecer que ETA deve ser vista como uma atividade sociointeracional, ou seja, significativa. As atividades de produção textual, em todos os níveis e modalidades devem ter um encaminhamento metodológico definido, em situações reais de uso, e ter sempre um objetivo claro.

É importante que o aluno tenha diante de si diferentes textos. É necessário que o professor tenha um material paralelo, tais como: revistas, recortes de jornais, prospectos e utilizar a mídia (TV, CD-ROOM, Internet), como ferramentas na

aprendizagem. O aluno precisa vivenciar, sempre que possível, o aspecto oral, compreendendo-o, reconhecendo-o, sempre em situações cotidianas. A oralidade ocorre de forma mais habitual nas salas de aula em forma de filmes, músicas em língua Inglesa.

A elaboração de materiais pedagógicos pautada nestas Diretrizes permite flexibilidade para incorporar especificidades e interesses dos alunos, bem como para contemplar a diversidade cultural.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação, para cumprir seu verdadeiro significado, deve assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bem sucedida, isto é, que assuma o papel de auxiliar o crescimento do educando.

Busca-se, na Língua Inglesa, superar a concepção de avaliação como mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos. Avaliam-se as dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas produções.

O processo avaliativo não se limita em sala de aula. O projeto curricular, a programação do ensino em sala de aula e os seus resultados estão envolvidos neste processo. Para tanto, deve ser cumulativa, processual e diagnóstica. Esta deve estar articulada com os objetivos e conteúdos definidos em cada modalidade de ensino, a partir das concepções e encaminhamentos metodológicos das Diretrizes Curriculares.

As concepções propostas de avaliação em Língua Inglesa devem estar pautadas nas Leis que regem a educação nacional, em consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais, regulamentadas no Projeto Político-Pedagógico da Instituição de Ensino e com o Regimento Escolar desta Instituição.

A avaliação será bimestral, tanto para o ensino fundamental quanto para o ensino médio por blocos, fazendo-se valer por vários instrumentos avaliativos durante cada bimestre, proporcionando ao aluno diferentes formas de aprendizagem e o seu sucesso ao final de cada ano letivo, no ensino fundamental e a cada semestre, no ensino médio por blocos.

5. REFERÊNCIAS

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FARACO, C.A. (Org.) Diálogos com Bakhtin. Curitiba: UFPR, 2001.

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JORDÃO, C.M. A língua estrangeira na formação do indivíduo. Curitiba: Mimeo, 2004.

NAGLE, Jorge. Educação e sociedade na primeira república. 2. Ed. Rio de Janeiro, DP&A, 2001.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico da escola pública do Paraná. Curitiba, 1990.

RAMOS, P.C. A avaliação desmitificada. São Paulo: Artmed, 2001.

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS - ENSINO MÉDIO POR BLOCOSCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIALCONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM

TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série.* Vide relação dos gêneros ao final deste documento.

LEITURA

LEITURA É importante que o professor:•Propicie práticas de leitura de texto de diferentes gêneros;•Considere os conhecimentos prévios dos alunos;•Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto•Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade,

LEITURAEspera-se do aluno: •Realização de leitura compreensiva do texto;•Localização de informaçõesexplícitas e implícitas no texto•Posicionamento argumentativo;•Ampliação do horizonte deexpectativas;•Ampliação do léxico;•Percepção do ambiente no qual circula o gênero;•Identificação da ideia principal do texto;•Análise das intenções do autor;

•Identificação do tema;•Intertextualidade;• Intencionalidade;•Vozes sociais presentes no texto;•Léxico;•Coesão e coerência; •Marcadores do discurso;•Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semãnticos;•Discurso direto e indireto;•Emprego do sentido denotativo e conotativo notexto;•Recursos estilísticos ( figuras de linguagem);•Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas,travessão, negrito);•Variedade linguística.•Acentuação gráfica;•Ortografia.

ESCRITA•Tema do texto ;•Interlocutor;•Finalidade do texto;•Intencionalidade do texto;• Intertextualidade;•Condições de produção;•Informatividade (informações necessárias para acoerência do texto); •Vozes sociais presentes no texto;•Vozes verbais;•Discurso direto e indireto;•Emprego do sentido denotativo e conotativo notexto;•Léxico;•Coesão e coerência; •Funções das classes gramaticais no texto;•Elementos semãnticos;

situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;•Proporcione análises para estabelecer a referência textual;•Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas;•Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;•Utilize textos não-verbais diversos: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;•Relacione o tema com o contexto atual;•Oportunize a socialização das ideiados alunos sobre o texto;•Instigue o entendimento/reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;•Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio dediferentes gêneros;

ESCRITAÉ importante que o professor:•Planeje a produção textual a partir da delimitação tema, do interlocutor,intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade,

•Identificação do tema;•Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;•Compreensão das diferençasdecorridas do uso de palavrase/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;•Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual; figuras de linguagens, recursos gráficos.

ESCRITAEspera-se do aluno:•Expressão de ideias com clareza;•Elaboração de textos atendendo: às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); à continuidade temática;•Diferenciação do contexto de uso da linguagem formal einformal;•Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc;•Utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivoetc;•Emprego de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bemcomo de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.

•Recursos estilísticos( figuras de linguagem);•Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas,travessão, negrito);•Variedade linguística;•Ortografia;•Acentuação gráfica.

temporalidade e ideologia ;•Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecea referência textual;•Conduza à utilização adequada daspartículas conectivas;•Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;•Acompanhe a produção do texto;•Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compõem o gênero.

ORALIDADE•Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc ...;•Adequação do discurso ao gênero; •Turnos de fala;•Vozes sociais presentes no texto;•Variações linguísticas;•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias,repetição;•Diferenças e semelhanças entre o discurso o e o escrito;•Adequação da fala ao contexto;•Pronúncia.

•Instigue o uso de palavras e/ouexpressões no sentido conotativoe denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;•Estimule produções em diferentes gêneros;•Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

ORALIDADE Importante que o professor:•Organize apresentações de extos produzidos pelos alunos evando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, ituacionalidade e finalidade do exto;•Oriente sobre o contexto de uso do gênero oral selecionado;•Prepare apresentações que

ORALIDADEEspera-se do aluno:•Pertinência do uso dos elementosdiscursivos, textuais, estruturais e normativos;•Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;•Utilização do discurso de acordo com a situação de produção (forma e informal);•Apresentação de ideias com clareza;•Compreensão de argumentos nodiscurso do outro;•Exposição objetiva de argumento•Organização da sequência da fala•Respeito aos turnos de fala;•Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua materna, etc.;•Utilização consciente de

explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;•Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-e dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;•Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.

expressões faciais corporais e gestuais, de pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.

Conteúdos do Primeiro Ano do Ensino Médio, por blocos, de acordo com os conteúdos estruturantes, a serem trabalhados, por bimestre1º. Bimestre:.Textos e vocabulários diversificados.Present continous.Simple present.Going to.Imperative.Personal pronouns

2o. Bimestre:.Textos e vocabularios diversificados.Simple Past (Regular and Irregular verbs).Possessive adjectives and pronouns.Past continuous.Degree of adjectives.Superlative degree

Conteúdos do Segundo Ano do Ensino Médio, por blocos, de acordo com os conteúdos estruturantes, a serem trabalhados, por bimestre:

1º. Bimestre:.Textos e vocabulários diversificados.Simple future.Future continuous.Reflexive pronouns

2º. Bimestre:.Textos e vocabulários diversificados.Genitive perfect.Past perfect.Past perfect continuous.Relative pronouns

Conteúdos do Terceiro Ano do Ensino Médio, por blocos, de acordo com os conteúdos estruturantes, a serem trabalhados, por bimestre:

1º. Bimestre:.Textos e vocabulários diversificados.Modal verbs.Future perfect.Conditional

2º. Bimestre:.Textos e vocabulários diversificados.Passive voice.Reported Speech.Infinitive and gerundio

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LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2003.MOREIRA, Antonio Flavio. Algumas reflexões sobre a escola. Curitiba: SEED, 2004.PARANÁ. Primeiras reflexões para a reformulação curricular da educação básica do Estado do Paraná. Curitiba, 2004.__________. Grêmio Estudantil: Na Rede Estadual de Ensino do Paraná. Curitiba, [s.d.].__________. Curso de diretrizes pedagógicas e administrativas para a Educação Básica. Curitiba, jun/2005.__________. Avaliação Institucional. Curitiba: SEED, 2004.__________. Cadernos temáticos: inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares. Curitiba: SEED, 2005.PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens: entre duas lógicas. Porto Alegre: Art. Méd., 1999.PRAIS, Maria de Lurdes Melo. Administração colegiada na escola pública. Campinas/SP: Papirus, 1996.SAVIANI, Demerval. Educação do senso comum à consciência filosófica. São Paulo: Cortez, 1980.

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ANEXOS

AGENDA 21 ESCOLAR

Secretaria de Estado da Educação - SEED Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPARSuperintendência de Educação – SUED Diretoria de Meio Ambiente e Ação Social - DMACoord. de Estudos e Pesquisas Educacionais – CEPETemas Sociais Contemporâneos - TSC

Agenda 21 Escolar, compromisso de todos os profissionais que atuam na escola e que fazem parte da comunidade escolar.

1. IdentificaçãoNome da Escola: COLÉGIO ESTADUAL DO JARDIM PANORAMA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOEndereço: Rua Euclides da Cunha , nº 504Telefone: 32644558 Município: SarandiNúcleo de Jurisdição: MaringáEndereço Eletrônico:Coordenador Técnico da Agenda 21 Escolar: Janete Aparecida Guidi

2. Participação na Agenda 21 EscolarComunidade Escolar Quantidade de

pessoas por grupoParticipando da Construção da Agenda

Número de Professores 56 Todos

Número de Alunos 1786 Líderes e vices-líderes nos primeiros fóruns

Número de pessoas que trabalham na equipe Técnico-Pedagógica

06 Todos

Número de pessoas que trabalham na Equipe Administrativa

07 Todos

Número de pessoas que trabalham no Serviço Gerais

15 Todos

Pais atuantes na APMF e/ou como representantes de turmas

08 04

Sociedade Civil Organizada(Associação de Moradores, Igrejas, ONG, Governo Municipal, etc...)

05 Todos

Convênio SEED/SANEPAR

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3. ReuniõesLocal Data Nº de participantes (anexo lista de presença)1) Conversa com direção e equipe pedagógica 03/05/05 062) Conversa com professores e funcionários 21/07/05 313) I Fórum 25/08/05 1854) II Fórum 05/09/05 259

4. Reconhecimento: Análise da comunidade Relato das observaçõesEstudo dos Recursos Naturais: Clima, vegetação, água, solo, fauna, impactos das ações humanas, etc.

Sarandi é uma “cidade dormitório, ficando 5 Km do centro de Maringá.Observamos que falta água constantemente nos bairros próximos ao Colégio, pois a água vem de poços artesianos e muitos vândalos destroem o encanamento causando prejuízo e falta de água a população. Há asfalto em alguns bairros quen forma mal planejados e muitos outros sem asfalto e várias árvores plantadas.

Estudo da População (recursos humanos). Numero de habitantes, idade média, aumento ou diminuição de índice de população, classes sociais, historia da população, nível educacional, atividades, tradições, valores, etc.

Sarandi apresenta uma população de 71.392 (IBGE 1994), sendo que 69.468 habitantes residem na área urbana. A área residencial concentra-se no entorno do centro urbano, aproximadamente 5% da cidade, estendendo-se até a sua periferia, bastante extensa.

A cidade apresentava 20.038 domicílios particulares (IBGE, 2000) e a partir do recadastramento imobiliários podemos encontrar aproximadamente 33.000 domicílios particulares permanentes. Destes apenas 810 domicílios possuem esgoto sanitário.O nível econômico da população gira em torno de 3 salários mínimos. O nível educacional da maioria da população é ensino fundamental completo. Como tradição na cidade, há a Exporandi, que é uma festa tradicional de aniversário da cidade. Há festas juninas e da padroeira da paróquia dos bairros.

Recursos Econômicos: atividades econômicas e serviços aos consumidores (transporte, saúde, educação, recreação, habitação, etc.)

Sarandi cresce na direção leste-oeste, acompanhando o traçado da rodovia federal BR 376, ou para os habitantes tanto de Sarandi, quanto Maringá, da Av. Colombo, importante eixo rodoviário que corta o perímetro urbano desta última. Desdobra-se em tal direção e concentra em seu entorno as indústrias, equipamentos urbanos e prestações de serviços.Com recursos econômicos, Sarandi conta com a venda de uva. As atividades econômicas ficam por conta das indústrias e dos impostos.Há transporte coletivo fazendo 7 linhas para Maringá. A rede hospitalar não acompanhou o crescimento da população, contando apenas com os serviços de um hospital, um pronto socorro, 42 unidades ambulatoriais e 100 leitos hospitalares. Como recreação há as praças que são poucas, as festas na igreja da padroeira, futebol nos campos de esportes e alguns bailes no clube da cidade.

Segurança Pública: ações preventivas, etc. Como segurança da população, existe as rondas da patrulha escolar nas escolas estaduais e municipais, a polícia civil e polícia militar que com poucos efetivos faz rondas pelos bairros. A polícia militar tem

planejamento juntamente com Maringá de ações contra as drogas.

Saúde: tratamento da água, esgoto – coleta e tratamento de resíduos, mortalidade infantil, doenças mais comuns, programas para manutenção da saúde, alimentação, etc.

A cidade não tem rede de esgoto, a água é tratada pela prefeitura, como a coleta e tratamento de resíduos. Existe na Secretaria de Saúde e igreja programas para controle da mortalidade infantil e outras doenças.Considerando os dados do IBGE, 19.636 domicílios são abastecidos com água, 19.594 são atendidos pela coleta de lixo.

Recursos da Educação: população escolar, escolas publicas e privadas, bibliotecas, museus, atividades de recreação, etc.

Existem 16 escolas municipais próximas, 1 particular e 6 estaduais. Há 2 bibliotecas públicas para atender a população da cidade. Existe 6 ginásios de esportes pela prefeitura, todas as escola também possui quadra de esportes.

Prestação de Serviços: instituições governamentais, centros e programas de diferentes serviços, condições de acesso, outras características, etc.

Temos vários centros infantis e escolas que cedem suas dependências para cursos, etc. A própria prefeitura através da Secretaria de Educação e Ação Social oferecem prestação de serviços nos bairros, juntamente com a ação global, tendo corte de cabelos, tirar a carteira de trabalho, RG, CPF, exames médicos, etc.

Nível de Demanda Sócio-Educativa: necessidades da comunidade, programas para o atendimento das demandas: transportes, recursos financeiros, etc.

Há a necessidade de um espaço amplo como um cinema para eventos, teatros, etc.

Os problemas do entorno da escola e sua influencia na escola Como foi visto no I Fórum realizado no Colégio Panorama, as pessoas presentes, deixaram bem claro a preocupação com vários temas que assolam os jovens e suas famílias, refletindo na escola.Fizemos votação para elencar alguns problemas que causam maior transtornos, entre eles:- Desperdício de água pelos alunos, pois abrem as torneiras e destroem as mesmas e os canos;

- Indisciplina por parte dos alunos, comprometendo o rendimento escolar e o andamento do trabalho pedagógico;-Relação conflituosa entre pais, filhos e professores devido a falta de diálogo e limites dentro do seio familiar, isso reflete na escola, pois não aceita cumprir os deveres que estão impressos no regimento escolar;- Vandalismo encontrados na quadra, como a destruição da fiação, dos bancos, do alambrado. Muro pixado por vândalos, escritos palavrões, nomes, etc. As carteiras que são quebradas ou rebocadas por errorex, quando não, são colados chicletes, necessitando que as zeladoras raspem as carteiras para desgrudá-los;- Violência dentro da escola com rixas entre alunos, bate-boca com os professores devido a indisciplina, violências na praça com morte de pessoas;- Descompromisso dos alunos com a questão de aprendizagem, pois muitos alunos vem para o colégio alegando que não agüenta ficar em casa com os “velhos” que ficam reclamando da postura deles ou para fugir da louça para lavar;- Baixa auto-estima por parte de alunos e professores, devido ao cansaço, salário e expectativa de vida;- Questão do lixo no pátio após o recreio. Os alunos não jogam restos de lanches, papéis e outros nos recipiente próprios para lixo;Desenvolvimento sustentável, a falta de qualidade de vida, pois a maioria dos alunos (noturno) e professores não tem tempo para praticar esportes, ir a uma academia, ter mais tempo para lazer.

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5. DiagnósticoCaracterização da situação atual a partir da análise dos dados coletadosAnteriormente:Como é a situação atual da comunidade?

Resultados da análise das observaçõesComunidade participativa nas questões de educação principalmente nos períodos da manhã e tarde. Não temos muita participação dos alunos do noturno, devido ao desinteresse e cansaço de alguns alunos.

Caracterização da situação desejável a partir das questões:Como deveria ser a situação da comunidade?Como desejaríamos que fosse a situação da nossa comunidade?Para descrever a situação desejável devem ser apresentados fatos reais que deveriam ocorrer mas que não estão ocorrendo no momento.

Posicionamento dos participantes A comunidade juntamente com a escola se propôs a participar dos eventos que a escola oferecer e agir para cobrar dos órgãos responsáveis medidas cabíveis para solucionar os problemas. Gostaríamos de maior participação dos alunos com a questão dos problemas levantados pela comunidade.

Identificação das causas/motivos que estão causando a discrepância entre a situação atual e a situação desejável:Localização geográfica, ausência de estímulos para busca de soluções, falta

Causas/motivosComunidade preocupada com a questão da falta de água e violência fora da escola devido a falta de luz na quadra de esportes e

de conhecimento e destrezas para a compreensão dos fatos e a tomada de decisão, falta de recursos, displicência dos órgãos públicos, etc.

massacres cometidos por gangues de marginais por dívidas de tráfico de drogas. O desinteresse pela Prefeitura para trocar as lâmpadas da quadra e a falta de recursos financeiros para acabar com a falta de água.Também notamos o desinteresse de alguns pais pelos filhos quando são solicitados pela escola. Não acompanham o rendimento dos filhos.

Definição dos problemas a partir das discrepâncias encontradas na comparaçãoVer no quadro anterior a descrição dos problemas levantados pela comunidademas do entorno da escola e sua influência na escola.

Entre a situação real e desejada :Do Colégio Panorama no I Fórum no item 4 no sub-título: Os proble-

6. Título da Agenda 21 Escolar do (a) Colégio (Escola)

Colégio Panorama e Agenda 21, juntos construindo o conhecimento para uma sociedade sustentável.

7. IntroduçãoApresentação da problemática foco x Educação AmbientalPreocupados com a questão socioambiental, o Colégio Panorama convidou pais/alunos/comunidade para analisar os problemas relacionados a essa questão dentro das dependências do Colégio e procura possíveis soluções, objetivando contribuir com uma educação ambiental que nos faça perceber o meio ambiente como nossa vida, nosso corpo, as florestas, os animais, as águas, o ar, a terra, nossa escola, nossa rua e também as relações que estabelecemos com as outras pessoas e as outras culturas.Por isso, o Colégio juntamente com pais, Prefeitura, Grêmio, Igreja trabalharão juntos para começarmos a trabalhar com esses alunos na construção de uma escola mais justa, com valores sociais e morais, para resgatar a cidadania tão desgastada de nossa juventude, analisando os problemas levantados e procurando possíveis soluções através de parcerias e um trabalho pedagógico.Esse trabalho já começou, pois nossos alunos participaram recente do II Conferência Infanto Juvenil pelo Meio Ambiente, estando na Etapa Faxinal do Céu, defendendo o tema: Clima e Tratado de Kioto. Nossos alunos também participaram do Fera trazendo medalhas e da Feira COM CIÊNCIA no Parque de Exposição de Maringá. Sabemos que é um pequeno passo, mas que será grandioso, pois várias escolas farão o mesmo para que possamos ter um mundo melhor e com qualidade de vida e educação comprometida com a aprendizagem.

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8. ObjetivosObjetivo Geral Objetivos Específicos

Consolidar a educação socioambiental no Colégio, contando com a participação dos alunos, professores, comunidade escolar e igrejas para a sua devida efetivação

Apoiar professores a se tornarem educadores ambientais para atuarem em processos de construção de conhecimentos, pesquisas e intervenção educacional com base em valores voltados à sustentabilidade em suas múltiplas dimensões.

Trazer a comunidade escolar para a escola com a finalidade de participar das atividades socioambientaisContribuir para o fortalecimento da cidadania dos alunos com os projetos da agenda 21 desenvolvidos no colégio pela comunidade escolar.

9. Plano de Trabalho:Atividades Estratégias Cronograma

1 – Trabalhar como utilizar e economizar água em casa e na escola.

1- Os professores irão trabalhar com textos e filmes sobre a importância da água como fonte de vida. Haverá palestras da Secretaria de Abastecimento de água de Sarandi, ida aos reservatórios e conscientização das pessoas dos bairros próximos ao Colégio sobre a

1 – 60 dias

2 – Indisciplina na escola.

3 – Palestras com psicólogos e renovação carismática.

4 – Grafitagem nos muros (tema: Vandalismo)

5 – Violência

6 – Projeto: Aprendizagem Legal

importância da água pelos alunos. Dentro da escola, será apresentado a prestação de contas de gastos com torneira e materiais hidráulicos dos consertos dos banheiros e bebedouros. Possível feira de ciências com o tema água.

2 – Trabalho com parcerias de estagiários de faculdades com palestras para professores e alunos. Trabalho pedagógico mais intensificado por parte da equipe pedagógica da escola, sanando conflitos entre alunos e professores.

3 – Para amenizar a relação conflituosa entre pais/filhos/professores, a escola adotará palestras com psicólogos, pastoral da família e carismáticos que virão ao colégio e farão estas palestras com os pais e alunos.Os carismáticos tem um projeto de “Jesus nas escolas” com som e mensagens de fé, otimismo, amor aos semelhantes e respeito á família.

4 – Para conter o vandalismo e a depredação da escola, a equipe pedagógica e a direção juntamente com alunos e ex-alunos comprarão tintas para a arte da grafitagem com o Tema “Paz”, pois ficou provado o que os alunos grafitam, ninguém faz pixação ou escreve palavrões.Os professores mediando os alunos, farão um trabalho de conscientização através de cartazes e a árvore da paz para tentar conter o vandalismo.

5 – Trabalho com confecção de cartazes com tema violência. Palestras com psicólogos para pais/ alunos e professores com tema.Enviar ofícios com várias assinaturas da comunidade, requisitando um policiamento mais efetivo na praça com detenção de pessoas sem documentos.

2 – 15 dias

3- 15 dias

4 – 30 dias

5- 15 dias

6 – 30 dias

7 – Projeto “Ser feliz é gostar de si mesmo”.

8 – Projeto: Recreio e cidadania

9 – Qualidade de vida

6 – Conversar com os professores e equipe pedagógica técnicas diferenciadas e aplicá-las no período noturno, fazendo com que os alunos participem mais das aulas sem ser cansativas, para amenizar o fracasso escolar e evasão escolar.

7 – Trabalho juntamente com psicólogos e estagiários de psicologia com palestras, filmes, para elevar a auto-estima de alunos e professores. Apresentação de shows de talento da escola com: danças, músicas, teatros, participação de eventos dentro e fora da escola.

8 – Conscientizar os alunos a não jogarem lixo no chão e desperdiçar a merenda servida, com o teatro dos sombras mostrando que o aluno pode ser brincalhão e não porção. Trabalho dentro de sala de aula com o professor fazendo um trabalho de conscientização. Escolha de alunos delegados para mostrar como agir no recreio quanto a questão do lixo.

9 – Parceria com a Secretaria de Cultuara e esportes para trazer jogos, danças, ginásticas para dentro da escola, ou pelo menos no final de semana na praça ou na sala de teatro da escola.

7 – 30 dias

8 – 30 dias

9 – Todos os finais de semana.

10. OrçamentoSerá realizado quando agilizarmos os projetos, cada um de uma vez, através do dinheiro da cantina e do fundo rotativo.

11. Potenciais Parcerias-Prefeitura do Município- Paróquia Santa Terezinha do Menino Jesus- Pastoral da Criança- Conselho Tutelar- CEBRAC- Grêmio Estudantil- Universidade Estadual de Maringá

12. Projeção para o futuroImplementar as ações que serão desenvolvidas dentro da escola a expandir para além dos muros do Colégio, envolvendo a comunidade, Prefeitura e outros órgãos para a implementação das ações, objetivando um futuro melhor para nossos alunos.

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Avaliação do Projeto

Como o Plano de Ação contribuirá para melhorar a compreensão sócio-ambiental dos envolvidos e orientar as suas ações.Envolvidos Todas as pessoas envolvidas contribuirão para colocar o plano em ação, cada um fazendo a sua parte, seja na

limpeza, ajuda nos cartazes, entrega de panfletos sobre as reuniões da Agenda 21, etc.

Professores Trabalharão temas que os pais/alunos/comunidade expuseram como anseios nos fóruns, sendo mediadores para que os alunos construam juntamente com a comunidade escolar as soluções para os problemas levantados.

Alunos Farão trabalhos, eventos, cartazes, palestras, teatros sobre os temas desenvolvidos nos projetos pelos professores a partir dos problemas detectados pela comunidade escolar.

Pais Participarão das atividades na escola como seminários, teatros, feiras de ciências e exposições dando opiniões.

Funcionários da Escola Participarão dos eventos e auxiliarão na limpeza, confecção de cartazes, ofícios, bilhetes, etc.

Comunidade Escolar Participarão dos eventos, colocando seus anseios e farão valer as decisões tomadas em assembléias e reuniões.

Como será a inserção da Agenda 21 Escolar no Projeto Político-Pedagógico da escola?.A partir do diagnóstico feito pela comunidade escolar, alunos e professores, a inserção da Agenda 21 será feita através de projetos interdisciplinares como: Água – fonte da vida, Drogas e sexualidade, etc.

O plano contribuirá para melhorar a relação humana, Homem x Homem e Homem x Natureza?Contribuirá, pois trabalhará temas de interesse mundial numa relação intrínseca visando uma vida saudável, onde o homem respeitará a natureza, protegendo seus recursos naturais, pois os alunos irão ver e analisar a situação do que está causando problemas na escola e na comunidade, como por exemplo a falta de água, indo até aos postos artesianos e vendo a destruição que o homem faz a alguns poços.

O Conteúdo Abordado contempla as DCEs?Sim, pois o tema da Agenda 21 engloba meio ambiente e consumo sustentável que são conteúdos.

O plano irá contribuir para melhorar a mudança de hábito, postura da comunidade escolar? Como?Sim, pois alunos, professores e comunidade estarão juntos realizando os projetos que serão pesquisados, analisados, indo até a causa dos problemas, tentando com isso sensibilizar as pessoas envolvidas para que mude sua atitude diante de descasos ao meio ambiente dentro da escola e na comunidade.

O plano irá contribuir para melhorar o relacionamento e estimular parcerias da escola com a comunidade? De que maneira isso irá acontecer?Sim, pois iremos depender de parcerias como a Secretaria do Meio Ambiente, Igrejas, Prefeitura para a realização dos projetos, já que alguns projetos como a água, dependeremos da prefeitura para ir até os postos de abastecimento, de permissão para olhar a aparelhagem e gráficos com estatística da água. Vamos depender da igreja para as palestras com os grupos de carismáticos e grupos de louvor (evangélicos) para levar a palavra de Jesus aos jovens. Também iremos fazer parceria com a Secretaria de Ação Social trazendo psicólogos e o pessoal do Conselho Tutelar para palestras com os pais na educação dos filhos.

Quais são os atuantes da comunidade escolar que estão presentes na Construção da Agenda 21 Escolar?(x) Setor Público - Prefeitura, Ação Social, Universidade Estadual de Maringá, etc. ( ) Setor Privado - Faculdade UNISSA de Sarandi ( ) ONGs ( x) Outros – Igreja, pessoas da comunidade.

Qual a sua Atuação? Fazer acontecer a Agenda 21, contribuindo em reuniões, organizando os projetos, comunicando com os demais membros da comunidade para arrecadar fundos para os projetos. Conversar com os professores, dando idéias, sugestões para desenvolverem os projetos estabelecidos no Projeto Político Pedagógico da Agenda 21.

PROJETOS

Nos projetos serão apenas descritos os objetivos de alguns projetos que eram

para terem sidos realizados nesse ano de 2005, mas não houve tempo. Esses projetos e

outros que estão sendo escritos estarão com a equipe pedagógica e professores em

forma de anexo.

Título: Escolha dos Representantes de sala e Professor Monitor

Descrição e objetivos:

No início de cada ano letivo serão escolhidos, através de votação, os

representantes de cada turma. Os eleitos por sua vez deverão :

- Ser assíduos e pontuais

- Ser conciliador com colegas e professores evitando conflitos

- Respeitar e dar-se o respeito sem ser arrogante

- Comunicar a direção ou a equipe pedagógica, qualquer problema

relacionado à sala;

- Verificar a ausência do professor;

- Dar exemplo, quanto ao comportamento em sala;

- Seguir e lembrar os colegas do regulamento interno;

- Acompanhar colegas à supervisão, quando solicitado pelo professor;

- Participar das reuniões convocadas pela direção;

- Transmitir avisos aos colegas de sala;

- Preencher, ao final de cada bimestre, relatório ( anexo II)em relação à

situação da sala, envolvendo os aspectos: aprendizagem, freqüência,

disciplina e relacionamento;

- Escolher o professor monitor.

Cabe ao professor monitor:

- Orientar seus alunos quanto ao comportamento em sala, chamando-lhe

atenção quando necessário;

- Comunicar a equipe pedagógica a falta consecutiva do aluno

- Coordenar a turma em atividades extraclasse

- Determinar a posição dos alunos dentro da sala, através do espelho da

turma, quando isso fizer necessário;

- Preencher relatório da turma para o conselho de classe, envolvendo os

aspectos: aprendizagem, freqüência, disciplina e relacionamento. Após o

conselho, propor à turma, as mudanças necessárias

Estratégias

- Escolha dos representantes através de eleições em cada turma

- Escolha do professor monitor pelos representantes de sala.

Título: Valorização do Ser

Descrição:

Este é um projeto de orientação sexual, que será desenvolvido pela equipe

pedagógica do Colégio Estadual do Jardim Panorama, onde a ênfase maior será dada

pelos professores de Ciências, para alunos de Ensino Fundamental. O presente projeto

visa formar e informar, gradativamente os alunos, para que encarem o sexo como uma

prática natural em suas vidas que deve ocorrer com responsabilidade, propondo assim,

uma preparação remota dos jovens para enfrentarem, construtivamente, os desafios cada

vez mais complexos que o mundo faz aos que hoje se unem.

A proposta será executada nas 5as e 8as séries, distribuídas durante as

aulas de Ciências, tendo como conteúdo os seguintes temas: o valor da pessoa humana,

amizade, namoro e casamento, o milagre da vida.

Justificativa:

Considerando:

- a grande incidência de namoro mal-orientados na faixa etária atingida

por este projeto, o que vem em prejuízo das relações humanas, equilíbrio

emocional e confusão de sentimentos;

- o desconhecimento dos jovens do seu valor como pessoa humana, o que

os leva a comportarem-se como objetos expostos, encarando o amor

como algo que não exige compromisso mútuo algum;

- a falta de segurança de um grande número de pais que não têm

condições nem habilidade, ou não sentem necessidade em orientar os

filhos sobre este tema;

- alunos que despertam para a sexualidade precocemente, sofrendo

grandes pressões sociais e publicitárias, alienando-se à necessidade de

uma escala de valores éticos e morais;

- as experiências lamentáveis e frustrantes de muitos jovens em relação ao

sexo egoísta e descompromissado;

- a necessidade de conscientizar os pais da importância de um

relacionamento

positivo com os filhos, onde o diálogo é fator preponderante;

Elaborou-se o presente projeto que deverá ser desenvolvido pela equipe

pedagógica.

Objetivos:

- Mostrar o casamento como compromisso e o sexo com naturalidade na

vida das pessoas, eliminando conceitos deturpados.

- Reconhecer no ser humano a dignidade (o valor da pessoa humana).

- Reconhecer a importância de um amigo em sua vida sem visar

vantagens pessoais (amizade).

- Demonstrar a importância do conhecimento dos métodos contraceptivos.

- Analisar a vida com suas belezas e dificuldades (o milagre da vida).

- Incentivar os pais, quando possível, através de palestras que os levem a

buscar uma vivência humana e comunitária.

Estratégias:

- Palestras, exposições com participação, dinâmica de grupos com

debates, depoimentos, esclarecimentos através de perguntas e respostas.

- Teatro e filmes.

Avaliação:

- Depoimentos ao final das palestras.

TÍTULO: FEIRA CULTURAL

Descrição:

A escolha do tema será feita através de escolha prévia nas turmas, para

posterior eleição de um tema comum por período. Cada sala será orientada pelo

professor monitor para apresentações expositivas e artísticas, aproveitando o tema

dentro de sua disciplina .

Objetivo:

- Integrar a comunidade escolar ;

- Desenvolver as habilidades artísticas e criatividade;

- Propiciar momentos que facilitem a apresentação em público;

- Compartilhar conhecimentos através da integração das diversas áreas de

conhecimento.

- Expor à sociedade, habilidades e criatividade da comunidade escolar.

Estratégias:

- Escolha das atividades a serem apresentada pela turma

- Divisão das equipes e dos trabalhos

- Pesquisa em sala de aula e pesquisa de campo

- Preparação e confecção dos trabalhos

- Apresentação das atividades à sociedade

Avaliação

Dar-se-á através das apresentações.

Título do projeto: O TEATRO VAI À ESCOLA.

JUSTIFICATIVA:

Pensando numa escola dinâmica, com alunos críticos, politizados, sensíveis e

observando a falta desses critérios para a formação do cidadão que almejamos, sentiu-se

a necessidade de formar um grupo teatral.

O teatro faz parte de nossa existência e nos permite abstrair-se da realidade, por

isso a necessidade de resgatá-lo junto aos jovens tão absorvidos de informática,

modernização, eletrônicos, globalização e desumanização.

OBJETIVO GERAL:

- Expressar e saber comunicar, mantendo uma atitude de busca pessoal e/ou coletiva

podendo assim interferir nas relações sociais como em sua transformação.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

- Edificar uma relação de auto-confiança, reconhecendo em sua própria experiência de

aprendiz os aspectos do processo de um artista.

- Reconhecer e utilizar os elementos da linguagem dramática: espaço cênico,

personagens, ação dramática, etc.

- Relacionar a arte teatral ao cotidiano do homem no aluno e sua importância na

formação bio-psico-social.

METODOLOGIA:

Para que se possa dar início ao projeto, faz-se necessário primeiramente uma

abordagem junto aos alunos sobre suas experiências dramáticas, partindo do

pressuposto que todos têm alguma experiência prática e pouca teoria, apresentar-se a

um texto informativo sobre a origem do teatro, que encontra suas raízes no ditirambo e

nos cultos dionisíacos, que eram considerados uma grande festa popular. Pede-se então

que os alunos façam uma pesquisa sobre os elementos teatrais e exponham para o

grupo.

Como era comum na antiguidade o uso de máscaras, será confeccionadas

algumas delas que serão utilizadas na encenação improvisada, criada pelos próprios

alunos.

Após será apresentada aos mesmos algumas peças clássicas, como as de

Sotoches, Platão, etc, para que estes façam coletivamente a escolha de uma ou mais

peças. Procederá então a leitura para todos no grupo, assim como a escolha do diretor

da peça, e então iniciará os ensaios.

Alguns alunos poderão ocupar-se do cenário, iluminação, sonoplastia e

figurinos. Os ensaios ocuparão 80% do cronograma. Depois de tudo organizado, haverá

uma apresentação para a comunidade com arrecadação de alimentos para o Projeto

Fome Zero, desenvolvendo a cidadania nos participantes do teatro.

METAS:

Que no final do projeto, os alunos possam ter noções claras de texto

dramático, interpretação, encenação, apresentação, que tenham ciência da importância

da arte no dia-a-dia e que possa perceber o teatro como uma ferramenta de crítica

popular.

CRONOGRAMA:

Atividades/

Semana

Responsáve

l

Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4Apres. Do

Proj.

Aluno X X

Relaxamento Aluno X X X X X X X X X X X X X X X X X XTexto Aluno X X X XTreinamento Aluno X X X XEncenação Alunos X X X X X X XApresentaçã

o

Alunos X

HORÁRIO DAS ATIVIDADES:

Horário Segunda terça Quarta Quinta Sexta18:00 às 19:00 hs.

X X X X X

PROJETO: FESTA JUNINA

Justificativa:

A festa junina é um evento que normalmente é realizada em todas as escolas,

seja no âmbito escolar apenas para motivação e confraternização ou a integração e

participação da comunidade escolar. Elaborou-se o presente projeto considerando a

importância de estabelecer relações entre os vários conteúdos trabalhados em sala de

aula com o cotidiano do aluno e promover a interdisciplinaridade.

Objetivos Gerais:

- Promover a interdisciplinaridade e multidisciplinaridade;

- Estabelecer relações entre os conteúdos curriculares e o cotidiano do aluno;

- Socializar os diferentes segmentos da comunidade escolar.

Objetivos Gerais:

- Decorar o ambiente, oportunizando a integração do grupo;

- Confeccionar enfeites específicos para a festa;

- Preparação de alimentos típicos, relacionando-os com os conteúdos

escolares;

- Apresentar para a comunidade escolar os dons artísticos dos educandos;

- Trabalhar com conceitos e operações matemáticas;

- Despertar no aluno a sensibilidade, o espírito de cooperação e o respeito

pelas diversidades culturais.

Metodologia:

O Projeto Festa Junina está dividido em três sub-temas:

- decoração;

- Atrações;

- Alimentação.

Estes sub-temas serão trabalhados de forma a contemplar as seguintes

disciplinas:

- Língua Portuguesa:

• Estudo de textos reflexivos e informativos;

• Pesquisas e relatórios;

• Produção de livros: receitas, poesias, quadrinhas, etc;

• Expressão oral e escrita;

• Comparação entre linguagem coloquial e culta.

- Matemática:

• Operações fundamentais (situações problemas);

• Medidas, proporção e razão, fração;

• Custos, lucros, porcentagens;

• Figuras e sólidos geométricos;

• Tabelas e gráficos;

• Funções e matrizes;

• Seqüência e agrupamentos;

• Noções temporais.

- História:

• Origem das festas juninas;

• Contribuição étnica;

• Culturas regionais e a interferência da colonização;

- Geografia:

• Pluralidade cultural;

• Produção de alimentos e manejo das culturas;

• Circulação de produtos;

• Clima: hemisférios, movimentos da Terra, adaptação dos seres vivos

aos diferentes climas da Terra.

- Ciências:

• Preservação do meio ambiente;

• Tipos de alimentos e seus nutrientes;

• Toxinas alimentares;

• Higiene na preparação dos alimentos;

• Composição química dos produtos industrializados.

• Os males causados pela bebida alcoólica.

- Educação Física:

• Expressão corporal;

• Coordenação motora;

• Noção de espaço e lateralidade;

• Ritmo;

• Energia fornecida pelos alimentos;

• Calorias (obesidade, importância das atividades físicas, etc).

- Língua Estrangeira Moderna: Inglês:

• Nome dos alimentos;

• Nome dos objetos de ornamentação;

• Produção de textos.

- Artes:

• Recorte e colagem;

• Confecção de embalagens com formas de sólidos geométricos;

• Cores, criatividade, coordenação motora, integração de grupos;

• Confecção das fogueiras de Santo Antônio, São João e São Pedro.

- Recursos:

• Físicos: dependências da escola.

• Humanos: comunidade escolar.

• Materiais: objetos de decoração, produtos alimentícios e audiovisuais.

• Financeiros: colaboração da comunidade e aquisição do material pela

escola.

- Cronograma:

As atividades extra-classe e os conteúdos serão desenvolvidos durante o

primeiro semestre. A festa será realizada no mês de junho.

PROJETO LEITURA: O PORTAL PARA O CONHECIMENTO

TEMA: O resgate da importância da Leitura.

Objetivo: Desenvolver a capacidade de reflexão sobre os diversos temas lidos,

melhorando a interpretação e oralidade.

Justificativa: Diante das dificuldades dos alunos para interpretar os diversos

gêneros presentes no cotidiano, compreender conteúdos básicos e a falta de hábito de

leitura, pretende-se com este projeto resgatar o prazer de ler.

Metodologia: Montam-se 5 caixas com aproximadamente 10 exemplares dos

gêneros: livros curtos, revistas, gibis, jornais, crônicas, etc. O aluno escolhe o que irá ler

e após terminar poderá escolher outro. A cada aula as caixas serão passadas para outra

turma da mesma série, em forma de rodízio, passando por todas as turmas, exceto da 3ª

aula, que é o horário da merenda.

Avaliação: Observação de avanços significativos quanto à leitura, oralidade e

escrita.

Orçamento: Aquisição das caixas e dos títulos.

Sugestões: Comprar caixas modelo “ organizador plástico” , pedir a colaboração

dos professores e funcionários para a realização de um mutirão da leitura com doações –

títulos sugeridos: Ciência Hoje, Superinteressante, série vaga-lume, Capricho, Toda

Teen, Recreio, Mônica Jovem, Quatro rodas, motos Sabrina, Júlia.

PROJETO: PAS – UEM

Objetivos:

• Estimular alunos do Ensino médio a conhecer os procedimentos

avaliativos, tanto do vestibular tradicional, quanto o PAS Programa

Avaliativo Seriado da Universidade Estadual de Maringá.

• Fornecer subsídios por meio de aulas de todas as disciplinas para o

acesso dos mesmos a estes programas;

• Promover simulados ao longo do ano letivo.

Justificativa:

• Devido às necessidades educacionais do nosso alunado que são

oriundos das classes populares menos favorecidas, com problemas de

aprendizagem em todas as séries, indisciplina, falta de motivação em

relação a profissionalização, entre outros; percebe-se uma deficiência

na tentativa de acesso ao ensino superior. Assim, alternativas como o

PAS buscam auxiliar alunos com estas características.

• Observando o contexto de desenvolvimento industrial e econômico do

nosso país, faz-se necessário, retomar no contexto escolar, questões

relacionadas à necessidade de capacitação de mão-de-obra

especializada para que os alunos possam acompanhar o crescimento do

país, visto que existem oportunidades de bons empregos, porém,

pouco.

Metodologia:

• Motivação inicial;

• Palestras com ex-alunos e profissional para explicar o programa PAS;

• Propiciar aos alunos visitas à mostras de profissões;

• Promover simulados;

• Direcionar os professores do Ensino Médio para colaborar em relação

às aulas e simulados (aulas ao sábado);

• Procurar junto a UEM e faculdades particulares, alunos para

estagiarem em nosso estabelecimento e lecionarem aos sábados para

esses alunos;

• Disponibilizar materiais para professores e alunos, como: provas

anteriores, literaturas;

Avaliação:

Cronograma:

MÊS AÇÕES DIASAGOSTO - A direção do Colégio e a equipe pedagógica ficarão

responsáveis, em alguns momentos, a apresentar aos

alunos a proposta metodológica do projeto (para os

alunos do 1º ano);

- Criar momentos de apresentação de ex-alunos ao

colégio para expor as especificidades de seu curso e

as possibilidades do mercado de trabalho a fim de que

ocorra um momento de reflexão acerca da

importância de continuar os estudos (para todo o

Ensino Médio);

- Disponibilizar para os alunos conteúdo do PAS

(livros, sites, folders e impressões);

- Os alunos participantes do PAS receberão os

materiais impressos gratuitamente.

SETEMBRO - Aulas no sábado

- Simulado.OUTUBRO - Aulas no sábado;

- Propiciar aos alunos visitas à mostras de profissões

- Simulado.NOVEMBRO - Palestras de profissionais para tratar sobre

conteúdos e os métodos utilizados para avaliação em

relação ao PAS;

- Propiciar aos alunos visitas à mostra de profissões.

Orçamento:

Impressão – cartucho = R$ 120,00

1 caixa de folha de sulfite A4 = R$ 100,00

PROJETO: PAIS NA ESCOLA

Tema: Educação: uma relação de afeto e compromisso.

Objetivo: Desenvolver uma proposta pedagógica, com ações reais, visando a

participação dos pais ou responsáveis nas atividades escolares, bem como, o

acompanhamento nas atividades escolares diárias de seus filhos.

Justificativa: O atual quadro da educação em nossa escola nos revela que tem sido cada

vez mais difícil para o professor desenvolver seu trabalho com qualidade, visando uma

boa formação para seus alunos. Dentre as causas desse problema, colocamos

primeiramente a formação e o preparo dos profissionais da educação. Devemos nos

questionar se estes profissionais estão devidamente preparados para os desafios que

terão de enfrentar com o ensino/aprendizagem.

Em segundo lugar, nossos alunos não se mostram comprometidos com a escola e

sua formação, enquanto cidadão participativo na sociedade.

Nessa perspectiva, é fundamental para o processo ensino/aprendizagem do

aluno, a participação e o preparo dos profissionais da educação e principalmente dos

pais. Visando suprir a carência dos pais no processo educacional, faz-se necessário

inseri-los no ambiente escolar, tornando uma prática efetiva de importância crescente

para a formação educacional de seus filhos.

Metodologia: A prática pedagógica deve partir do professor em sala de aula,

através do diálogo com o aluno, levando-os a convencer os pais a participarem das

atividades e eventos que a escola lhes proporcionar.

No primeiro momento será feito um convite com o tema: “Fazendo a diferença

na vida de seu filho”, onde será entregue para cada aluno, destinado aos pais,

convidando-os para assistir uma palestra motivacional, juntamente com um profissional

especializado na área para tratar sobre a relação entre pais e filhos.

No decorrer do projeto, outras atividades serão propostas de acordo com as

necessidades educacionais.

Avaliação: O processo avaliativo deve favorecer a aprendizagem, ou seja,

subsidiar a construção de uma aprendizagem bem sucedida, por meio da participação

efetiva dos pais no processo educacional.

Cronograma: As palestras acontecerão no período noturno, num local a ser

definido.

VIVA A ESCOLA

5 Título: EDUCAÇÃO AMBIENTAL E VIDA

Detalhes da Atividade

Período Atividade:

2010

Data Criação:

10/11/2009

NRE:

MARINGA

Município:

SARANDI

Escola:

JARDIM PANORAMA, C E DO - E FUND MEDIO

Porte:

Acima de 761 alunos

IDEB:

3,6

Disciplinas que a Proposta Vincula:

BIOLOGIA

Núcleo de Conhecimento:

CIENTÍFICO-CULTURAL

Atividade:

DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA

Turno em que a atividade será desenvolvida:

TARDE

Envolvidos:

Ensino

Qtde alunos

ENSINO MÉDIO

30 alunos

Período de Desenvolvimento:

De 01/02/2010 a 15/12/2010

Proposta Pedagógica

Justificativa:

Após um ano de aplicação do programa Viva Escola, Educação Ambiental e Vida foram

possíveis destacar ainda mais a importância dessa temática no âmbito da escola pública.

Os alunos motivados por um programa dinâmico, que oriente suas concepções e

intrumentaliza-lo para a aquisição de novos conhecimentos. Assim é o programa,

permite a inserção desse jovem da educação básica ao mundo dos conhecimentos

científico e social relevantes à questão ambiental. A escola é o espaço social e o local

onde o aluno dará seqüência ao seu processo de socialização. O que nela se faz se diz e

se valoriza representa um exemplo daquilo que a sociedade deseja e aprova.

Comportamentos ambientalmente corretos devem ser aprendidos na prática, no

cotidiano da vida escolar, contribuindo para a formação de cidadãos responsáveis.

Considerando a importância da temática ambiental e a visão integrada do mundo, no

tempo e no espaço, a escola deverá oferecer meios efetivos para que cada aluno

compreenda os fenômenos naturais, as ações humanas e sua conseqüência para consigo,

para sua própria espécie, para os outros seres vivos e o ambiente. É fundamental que

cada aluno desenvolva as suas potencialidades e adote posturas pessoais e

comportamentos sociais participativos, colaborando para a construção de uma sociedade

socialmente justa, em um ambiente saudável, superando desigualdades.

Conteúdos:

Cada vez mais podemos destacar a influência e o teor das práticas ambientais no

contexto da sociedade, seja como agente de destruição ou como de promoção de

mudança. Conceito como o de sustentabiliade na atualidade propõe a conciliação entre

desenvolvimento socioeconômico, mesmo que as margens do capitalismo, gerando

riquezas, conforto, emprego, aliado conjuntamente a atitudes de conservação do

ambiente natural, preservando, resgatando o que foi destruído e conscientizando a

população de um modo geral sobre uma tendência de preservar o natural. Assim, não

podemos deixar de levar em consideração propostas que leve em consideração o uso

racional dos recursos naturais. O conceito de sustentabilidade não atingiu um nível

concreto de aplicabilidade em suas perspectivas, ou seja, parece ser um projeto que

todos apreciam, mas ninguém o coloca em prática. Dá a se entender que até exista certo

modismo, que é socialmente correto pensar na preservação ambiental, mesmo sem saber

bem o que isso significa. Políticas públicas visando a sustentabilidade precisam ser

trabalhadas na educação ambiental e devem garantir condições favoráveis para uma

atuação racional e eficaz, incentivando a preservação e a tomada de uma consciência da

necessidade de melhorar o planeta. Entendemos que o objeto de estudo das Ciências

naturais é a relação homem e natureza. Esta relação natural passa a ser social no

momento que se vê necessária a relação entre os homens para garantir a sua

sobrevivência diante da sociedade que está posta, a sociedade capitalista. A partir desse

momento o homem passa a modificar a natureza para garantir sua qualidade de vida.

Esta mudança, porém, causa danos ao ambiente humano. Tendo as questões ambientais

como ponto de discussão, as escolas devem funcionar como pólos irradiadores de

consciência ecológica, envolvendo as famílias e as comunidades.

Objetivos:

O grande objetivo consiste na formulação de um alunos que tenha sucesso em refletir

sobre as questões ambientais na sociedade contemporânea e afirmar seus interesses em

agir frente ao que se pretende impor, mudando e criando uma frente de luta em prol da

preservação ambiental. além disso, faz-se necessário: • Permitir aos alunos, tomar uma

postura critica em relação a educação ambiental • Criar estratégias para mobilizar a

comunidade escolar em prol da preservação ambiental. • Suprir teoricamente os alunos

sobre textos, documentos e vídeos sobre questões ambientais

Encaminhamentos Metodológicos:

Um trabalho de formação de consciência tem a obrigação de ser fundamentado em

teorias que subsidiem o objeto de estudo. Meio ambiente e sua implicações demandam

de argumentados pautados a partir de estudos teóricos e de campo trazendo respaldo

para atos dessa natureza. Formação aqui abrange algo maior de que um conjunto de

informações repassadas de forma cartesiana a um grupo de estudantes, o conjunto de

implicações sociais, políticas econômicas, científicas fortalecem o pensar em meio

ambiente com convicção e posturas idealista e libertadora. Para que isso se efetive, o

trabalho dar-se-á por reuniões realizadas pelo grupo de discussão, grupos de estudos

que, realizarão atividades de articulação entre o conhecimento aprendido entre a sala de

aula e o cotidiano de cada um, seu perfil, suas relações sociais. Para o encaminhamento,

o conteúdo estruturante Biodiversidade pode ser entendido como um complexo sistema

de conhecimentos biológicos que interagem num processo integrado e dinâmico e que

envolve a variabilidade genética, a diversidade de seres vivos, as relações ecológicas

estabelecidas entre eles e com a natureza, e os processos evolutivos pelos quais os seres

vivos têm sofrido transformações (p.35) Assim, as relações ecológicas entre a natureza e

os outros agentes naturais dentro do conteúdos Biodiversidade podem ser melhor

compreendida pelos alunos pertencentes ao grupo de estudo por meio dos

levantamentos sobre: - Perfil ambiental das escolas (se possui área verde, horta,

separação de lixo, etc.); - Acompanhamento de projetos específicos nas escolas que

serão desenvolvidos pelos professores (horta comunitária, reciclagem de lixo, bacia

hidrográfica como unidade de estudo, trilhas ecológicas, plantio de árvores, recuperação

de nascentes, etc...); - Mobilização de toda a comunidade escolar para o

desenvolvimento de atividades durante a Semana do Meio Ambiente, com finalidade de

conscientizar a população sobre as questões ambientais; - Realização de campanhas

educativas utilizando os meios de comunicação disponíveis, imprensa falada e escrita,

TV Cinturão Verde, distribuição de panfletos, folder, cartazes, a fim de informar e

incentivar a população em relação à problemática ambiental; Promover a integração

entre as organizações que trabalham nas diversas dimensões da cidadania, com o

objetivo de ampliar o conhecimento e efetivar a implementação dos direitos de

cidadania no cotidiano da população. Assim, utilizando a pedagógica histórico-crítica, é

possível adotar metodologias que favoreçam a determinação de marcos conceituais

apresentados nas Diretrizes Curriculares Estaduais de Biologia, propondo ainda que seja

considerados os princípios metodológicamente usados naqueles momentos históricos.

Infraestrutura:

A principio, na aplicação do ano de 2009, pensou-se em algo mais fixo ao próprio

prédio escolar, hoje, após uma feliz experiência, sabemos que o bairro, contextos

urbanos e rurais de nossa cidade, até os arredores do colégio apresenta-se como locais

para o funcionamento das atividades. Também se faz necessário o uso do laboratoriao

de Informatica e salas de aula

Resultados Esperados:

Pensando na importancia de superação da ignirancia sobre questões ambientais, tão

deturpadas pela mídia de modo geral, promover a valorização da preservação ambiental

como constituinte da emancipação humana e da superação das desigualdades sociais é

ferramenta para que nossos alunos se posicionem criticamente frente ao que lhe é

imposto, podendo assim, contestar o que se pretende firmar pela sociedade capitalista.

Critérios de Participação:

Todos os alunos que se identifiquem com a causa da educação ambiental.

Professor Participante:

MARCELO LEANDRO GARCIA RG: 0062945460 e-

mail: [email protected]

Disciplina de Formação:

BIOLOGIA

Vínculo:

QPM

Plano de Trabalho Docente:

Colégio Estadual do Jardim Panorama – Ensino Fundamental e Médio Professor

Marcelo Leandro Garcia Área do conhecimento: Biologia – Projeto Viva Escola

Série: Ensino Médio Horas/ aula: 04 Período: 09 de fevereiro à 03 de julho

PLANO DE TRABALHO DOCENTE

1.Conteúdos Conceito de educação ambiental; Estudo sobre a Biodiversidade; Educação

ambiental e as práticas cotidianas; Meio ambiente e o mundo do trabalho; Degradação

ambiental nas micro e macroestruturas; Soluções para conservação da água, solo e ar;

2.Objetivos Permitir aos alunos, tomar uma postura critica em relação a educação

ambiental. Criar estratégias para mobilizar a comunidade escolar em prol da

preservação ambiental. Suprir teoricamente os alunos sobre textos, documentos e vídeos

sobre questões ambientais.

3.Desenvolvimento metodológico e recursos didáticos: O trabalho dar-se-á por reuniões

realizadas pelo grupo de discussão, grupos de estudos que, realizarão atividades de

articulação entre o conhecimento aprendido entre a sala de aula e o cotidiano de cada

um, seu perfil, suas relações sociais. Para o encaminhamento, o conteúdo estruturante

Biodiversidade pode ser entendido como um complexo sistema de conhecimentos

biológicos que interagem num processo integrado e dinâmico e que envolve a

variabilidade genética, a diversidade de seres vivos, as relações ecológicas estabelecidas

entre eles e com a natureza, e os processos evolutivos pelos quais os seres vivos têm

sofrido transformações. Assim, as relações ecológicas entre a natureza e os outros

agentes naturais dentro do conteúdos Biodiversidade podem ser melhor compreendida

pelos alunos pertencentes ao grupo de estudo Utilizando a pedagógica histórico-crítica,

é possível adotar metodologias que favoreçam a determinação de marcos conceituais

apresentados nas Diretrizes Curriculares Estaduais de Biologia, propondo ainda que seja

considerados os princípios metodologicamente usados naqueles momentos históricos.

4.Recursos didáticos: Documentários audiovisuais da Discovery e outros sobre questões

ambientais; Textos impressos das revistas: *Revista mensal do Greenpeace; *Revista

Ciência Hoje. *Revista Scientific American (versão eletrônica disponível em:

www2.uol.com.br/sciam/ Sites de busca: google e youtube. Livros Educação ambiental:

princípios e práticas, por Genebaldo Freire Dias Publicado por Editora Gaia, 1993. Os

(des)caminhos do Meio Ambiente, por Carlos Walter Porto Gonçalves. Legislação do

meio ambiente, porr Brazil. Congresso Nacional. Senado Federal. Subsecretaria de

Edições Técnicas, Brazil, Senado Federal, Congresso Nacional

5.Proposta de trabalho: Para o trabalho ser dinâmico a fim de propiciar o aluno um

melhor engajamento nas atividades do projeto, as etapas a seguir são fundamentais para

a percepção e preocupação com o meio ambiente. Perfil ambiental das escolas (se

possui área verde, horta, separação de lixo, etc.); Acompanhamento de projetos

específicos nas escolas que serão desenvolvidos pelos professores (horta comunitária,

reciclagem de lixo, bacia hidrográfica como unidade de estudo, mata ciliar, plantio de

árvores, recuperação de nascentes, etc...); Realização de campanhas educativas

utilizando os meios de comunicação disponíveis, imprensa falada e escrita, TV Cinturão

Verde, distribuição de panfletos, folder, cartazes, a fim de informar e incentivar a

população em relação à problemática ambiental; Promover a integração entre as

organizações que trabalham nas diversas dimensões da cidadania, com o objetivo de

ampliar o conhecimento e efetivar a implementação dos direitos de cidadania no

cotidiano da população.

6.Critérios de avaliação: A ação avaliativa de acordo com as Diretrizes Curriculares

Estaduais é importante no processo de ensino-aprendizagem, pois pode propiciar um

momento de interação e construção de significados no qual o estudante aprende.

Aprender, aplicar no seu cotidiano, exercer a prática social a partir de uma nova postura

mental representa qualitativamente a representação de um processo avaliativo. Os

conhecimentos construídos historicamente pelos homens devem ser socializados,

aprendidos, partes constituintes de uma formação emancipatória. Por meio do debate, da

construção de conceitos, da síntese elaborada, é possível entender como a aprendizagem

está ocorrendo. Os estudos coordenados pelo professor, tanto estudo de casos, como de

textos e estatísticas compõe instrumentos importantes para este processo. Além disso, a

produção e confecção de textos, cartazes e de um informativo para a comunidade, é

possível compreender o nível de sistematização do aluno, quanto isso significa para ele,

onde pode aplicar na sua vida real. É possível assim, avaliar o projeto e os próprios

alunos avaliarem tudo aquilo que produziram, despertando o espírito de investigação e

de divulgação próprios dos mesmos.

12.4. Colégio Estadual do Jardim Panorama

Disciplina de Geografia

Projeto : Regiões brasileiras e sua diversidade cultural

Tema

danças e gastronomia típicas regionais

Autora

Cacilda Rosa

Clientela

Alunos dos anos finais do ensino fundamental, preferencialmente das 6ª séries.

Justificativa

Mostrar aos alunos a diversidade cultural brasileira por meio das danças e gastronomia,e

que essa diversidade é fruto da constituição da população brasileira, haja vista que ela

foi formada por indígenas,europeus, africanos e asiáticos.

Objetivos

-Oferecer ao aluno maior conhecimento da nossa história e a influência de cada povo na

formação cultural brasileira.

-Proporcionar ao aluno contato com danças mais elaboradas.

-Conhecer os costumes de cada região por meio de sua gastronomia.

- Despertar no aluno o amor pelas nossas raízes, pelo que é nosso e que nos identifica.

Pressupostos teóricos metodológicos

A cultura popular surge da diversidade, ela é heterogênea. As festas, danças e a

gastronomia traduzem a imensa riqueza cultural do Brasil o que permite serem usadas

como fonte de aprendizagem. As manifestações culturais de cada região brasileira

expressam o contexto sociocultural em que elas surgiram.

Resultados esperados

Acredita-se que através de uma aprendizagem significativa, contextualizada, interativa,

o aluno e o professor tenham oportunidade de conhecer melhor a cultura brasileira,

como se deu a sua formação e despertar no aluno também o sentimento de pertença,

pois é conhecendo o espaço em que vivemos que se desperta o amor e respeito pelo que

é “nosso” e que nos dá identidade.

Encaminhamento Metodológico

Num primeiro momento o aluno fará uma pesquisa sobre as regiões brasileiras ( Norte,

Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste) referente a vários aspectos da região: físico,

econômico,social e cultural e posteriormente o resultado dela será apresentado em

forma de seminário. Após o seminário serão escolhidas algumas danças típicas de cada

região e será feita uma pesquisa também sobre sua origem,e demais informações que se

fizerem necessárias para conhecer a dança em questão. O mesmo será feito em relação à

gastronomia. Feito isso organiza-se os grupos para a elaboração e ensaios das

coreografias que serão apresentadas posteriormente à comunidade escolar.

Infra-estrutura

Palco,aparelho de CD, CD,sala de aula, sala de informática, salão.

Cronograma

- Serão 4 módulos de 4h semanais, nos quatro bimestres e com apresentação das danças

à comunidade escolar ao final de cada semestre.

- A comida típica será servida após as apresentações dos seminários ( 1º bimestre).

- Critérios, estratégias e instrumentos de avaliação.

- Identificação da divisão regional brasileira: Atividade em que o aluno toma

conhecimento das regiões brasileiras ( Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste).

- Elaboração de hipóteses: Após a análise das regiões o aluno formula caminhos para

melhor compreensão da diversidade delas.

- Encaminhamentos e soluções: A partir das hipóteses formuladas o aluno buscará

respostas para a compreensão dessas diversidades.

• Comunicação escrita e ou oral: Habilidade discente de oralidade, articulação,

fundamentação e objetividade de idéias;

• Interesse/dedicação: iniciativa em pesquisar, organizar, apresentar, oralidade;

• Participação: conduta discente responsável na construção e reconstrução do

conhecimento;

• Indicadores da participação: registro das atividades de pesquisa, cumprimento das

atividades;

• Pontualidade: cumprir com os prazos determinados, participação ativa no processo

de elaboração das atividades;

• Indicadores da pontualidade: Cumprimento dos horários e/ ou prazos propostos;

• Ética ( postura profissional) e relações interpessoais: Colaboração dos professores

de artes na elaboração das coreografias.

Referências Bibliográficas

Cortês,Gustavo. Dança Brasil!: festas e danças populares.Belo

Horizonte.Leitura,2000.

Adas,Melhem.Geografia Construção do Espaço Geográfico Brasileiro. Moderna.5ª

Ed. São Paulo: Moderna,2006.