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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA TURMA - PDE/2016

Título: CIÇA COMO UM INSTRUMENTO ESTRATÉGICO DE LEITURA

Autor: Ângela Silvana Rubin leme

Disciplina/Área: Língua Portuguesa

Escola de Implementação do Projeto e

sua localização:

Colégio Estadual do Jardim Independência

Rua Duque de Caxias, 1410 – Jardim Independência

Município da escola: Sarandi - Pr.

Núcleo Regional de Educação: Maringá.

Professor Orientador: Dra. Marcele Aires Franceschini

Instituição de Ensino Superior: Universidade Estadual de Maringá – UEM

Resumo:

O tema e as atividades aplicadas nessa sequência didática

justificam-se pela necessidade de estudos à formação de

leitores críticos na escola pública. Levando-se em conta que a

leitura não é apenas decodificação, porém interpretação, “Ciça”,

livro Infantojuvenil de Neusa Jordem Possatti, com ilustrações

de Renato Alarcão (Ed. Paulinas, 2004) serve como janela

aberta ao diálogo com inúmeras temáticas, a exemplo de

problemas sociais, educação, racismo, bullying, diversidade,

superação. Propõe-se aqui a interpretação não apenas formal,

porém conteudística da obra, levando-se em conta a narrativa

bastante poética, sensível, além do forte fundo sociológico que

compõe a protagonista. Na elaboração das atividades, propôs-

se também o diálogo com outras referências bibliográficas e

audiovisuais.

Palavras chave (3 a 5 palavras) Estratégias de leitura; Interpretação literária; Reflexão; Ciça

Formato do Material Didático: Unidade Didática

Público Alvo: Alunos do 7° Ano do Ensino Fundamental.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ – UEM PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE 2016

ÂNGELA SILVANA RUBIN LEME

UNIDADE DIDÁTICA DO PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA

LÍNGUA PORTUGUESA

MARINGÁ 2016

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ – UEM PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE 2016

UNIDADE DIDÁTICA DO PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA

LÍNGUA PORTUGUESA

ÁREA DO PDE: Língua Portuguesa PROFESSORA PDE: Ângela Silvana Rubin Leme ORIENTADORA: Prof. Dra. Marcele Aires Franceschini

MARINGÁ 2016

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ – UEM PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE 2016

ÂNGELA SILVANA RUBIN LEME

CIÇA COMO UM INSTRUMENTO ESTRATÉGICO DE LEITURA

LÍNGUA PORTUGUESA

Produção Didático-Pedagógica elaborada e apresentada à Secretaria de estado da Educação – SEED, como parte dos requisitos do programa Educacional – PDE, em convênio com a Universidade Estadual de Maringá – UEM. Orientadora: Prof. Dra. Marcele Aires Franceschini.

MARINGÁ

2016

UNIDADE DIDÁTICA – PDE 2016

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO PROFESSOR PDE: Ângela Silvana Rubin Leme

ÁREA DO PDE: Língua Portuguesa

NRE: Maringá

PROFESSORA ORIENTADORA: Dra. Marcele Aires Franceschini

IES VINCULADA: Universidade Estadual de Maringá - UEM

ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Colégio Estadual do Jardim Independência

PÚBLICO OBJETO DE INTERVENÇÃO: Alunos do 7° Ano do Ensino Fundamental.

2. TEMA: Estratégias de leitura para formação de leitores proficientes.

3. TÍTULO: Ciça como um instrumento estratégico de leitura

4. APRESENTAÇÃO

Esta Unidade Didática Pedagógico tem por objetivo viabilizar o projeto “Ciça como um instrumento estratégico de leitura”, focando os alunos do 7° Ano do

Ensino Fundamental do Colégio Estadual do Jardim Independência – Paraná. A

proposta fundamental é incentivar o gosto literário dos educandos a partir da

reflexão dos conteúdos abordados no livro escolhido, Ciça, de Neusa Jordem

Possatti, publicado pela Editora Paulinas, em 2004. As ilustrações são de Renato

Alarcão.

A leitura é fundamental no processo de desenvolvimento intelectual do ser

humano, nesse sentido, a escola possui um papel relevante na formação do gosto e

hábito pela leitura. Os Parâmetros Curriculares Nacionais, voltados à área de Língua

Portuguesa, enfatizam: “A aprendizagem de procedimentos apropriados de fala e

escuta, em contextos públicos, dificilmente ocorrerá se a escola não tomar para si a

tarefa de promovê-la” (BRASIL, 2014, p. 25).

Além do âmbito escolar, a postura e representatividade do educador são

igualmente essenciais nesse contexto. De acordo com a pesquisa Retratos da leitura

no Brasil (2011, p. 99), a maior já realizada no país por editoras independentes,

quem mais influencia os leitores são os professores (45%). Diante de tal

responsabilidade, é ação intrínseca, no planejamento didático, criar estratégias de

leitura com o objetivo de formar leitores com habilidades cognitivas, críticas e

reflexivas. A ideia básica, no que diz respeito à leitura literária, surge da necessidade

de desenvolver nos alunos capacidades leitoras que extrapolem os limites da mera

decodificação textual.

Nesse contexto, o projeto busca ser mais um guia de prática de leitura no

processo de ensino-aprendizagem do Ensino Fundamental. Esse é, de fato, o

grande desafio do professor: encontrar meios que possibilitem a formação de forma

prazerosa e lúdica. Não obstante, o projeto busca encontrar estratégias de ensino de

leitura que interessem aos educandos e que os levem a ver além do texto, ou seja,

que percebam o que se esconde nas entrelinhas. Em outras palavras, a cada

atividade proposta, procurar-se-á mostrar aos alunos que, “além da significação

explícita, existe toda uma gama de significações implícitas, muito mais sutis,

diretamente ligadas às intencionalidades do produtor” (Koch, 2002, p. 159).

O foco do projeto é amparado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional (BRASIL, 2014), cuja base de ação visa incentivar o aluno a distinguir

argumentos com a produção de textos apropriados ao gênero, à finalidade (função)

e aos interlocutores. Molina (1992) entende que o objetivo nesse processo de

ensino-aprendizagem é propiciar ao aluno a competência para utilizar a leitura como

instrumento utilitário em sua vida, além da escola. Nesse sentido, a presente

proposta de intervenção pedagógica na escola se justifica pelo interesse de

incentivar o hábito da leitura aos alunos do sétimo ano.

5. METODOLOGIA

A unidade didática propõe a leitura de Ciça, de Neusa Jordem Possatti. O

livro, publicado em 2004 pela Editora Paulinas, foi escolhido por três motivos

essenciais: 1) o texto apresenta linguagem fluente, de fácil compreensão e com

toques poéticos, muito adequado ao público leitor selecionado (7° Ano do Ensino

Fundamental); 2) a argumentação da autora é bastante efetiva no que diz respeito a

temas contundentes, polêmicos e que exigem percepção crítica, a exemplo de

racismo, diferenças e problemas sociais, trabalho infantil, bullying, deficiência física

e superação; 3) as ilustrações, de Renato Alarcão, complementam a leitura e o

sentido poético do texto.

As imagens e os textos que serão reproduzidos se enquadram na esfera do

domínio público, de modo que não se configuram a indevida utilização de nenhum

dos elementos dispostos nesse estudo. Para esse trabalho, será utilizado como

interface o portal da Associação Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR)

www.pastadoprofessor.com.br, um meio legal de fazer valer o direito de reprodução

de imagens sem fins lucrativos. Constata-se, também, que todas as imagens

destinadas a compor a chamada dos enunciados e atividades desse trabalho foram

retiradas da galeria de imagens disponível na página da Secretaria de Educação /

Estado do Paraná (SEED):

http://www.portugues.seed.pr.gov.br/modules/galeria/listaEventos.php. Também, foi

retirado do acervo da SEED o filme reproduzido como uma das atividades finais.

Utilizaram-se, ainda, imagens da Confederação Nacional de Justiça

(http://www.cnj.jus.br) e da Confederação Paralímpica Brasileira

(http://www.cpb.org.br/), ambos de domínio público.

A sequência didática será montada seguindo os quatro passos básicos do

letramento literário propostos por Cosson (2011): motivação, introdução, leitura e

interpretação. Na Motivação (2 h/a), inicialmente será apresentado e discutido um

curta-metragem (7m 20s) : A menina que odiava livros1, adaptação canadense do

livro homônimo de Manjusha Pawagi (Lisboa: Terramar, 2005). Sequencialmente, a

Introdução (4 h/a) trará o livro, Ciça, enfatizando-se a apresentação da protagonista

e as imagens que a compõem. Serão elaboradas questões orais aos alunos

referentes à capa do livro, com o intuito de despertar o interesse sobre a presente

leitura. Observar-se-á, também, as ilustrações produzidas pelo ilustrador Renato

Alarcão, bem como a disponibilização de seu site

1Título original em Inglês: The Girl Who Hated Books. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=geQl2cZxR7Q, acesso em 17 ago. 2016.

(http://www.renatoalarcao.com.br/site.htm), a fim de que os alunos conheçam seu

trabalho. Também, se fará a leitura da resenha que consta na contracapa do livro e

a biografia da autora, Neusa Jordem Possatti.

Nesse processo, será feita a Leitura compartilhada (12 h/a) do capítulo de

apresentação do livro, “Quem eu sou”, a partir daí, será discutido os conflitos vividos

pela personagem principal. Nesta etapa ressalta-se o foco narrativo. Em seguida,

uma nova leitura será conduzida a fim de destacar as características das

personagens apresentadas. Aqui entra a questão da descrição. Após essa parte,

será lida a historinha de uma garotinha chamada Lelê, que sofria com seus cabelos2.

Aqui se dará uma pausa para que se discutam questões como racismo e

discriminação.

Já na parte da Interpretação (14 h/a) utilizar-se-á a história de Ciça, como um

mote para se pensar um pouco mais sobre o valor real da vida. Em conjunto,

professora e alunos, irão recordar e analisar o drama, vivido pela personagem,

valente e cheia de vida, visto que ela sofrerá um acidente e perderá uma das

pernas. Abordar-se-á aqui o tema da deficiência física e superação. Como atividade,

os alunos pesquisarão três atletas paralímpicos que possuem a mesma deficiência

de Ciça. O trabalho pesquisado será em equipe, apresentado com destaque nos

valores paralímpicos.

Posteriormente, será exibido o vídeo Mãos talentosas3 (90 min.), visto que a

história de Ciça se relaciona diretamente com o drama de Ben Carson, menino

pobre de Detroit, que sofria bullying na escola, mas acabou se revelando um

neurocirurgião de fama mundial. Por último, para fechar o programa, trabalhar-se-á

com as reflexões de Ciça. Na atividade final, será apresentada a seguinte proposta:

os alunos deverão criar a sequência da vida de Ciça. O que aconteceu depois?

Pode ser em forma de poema, pois o livro termina com versos de Cecília Meireles

(“Motivo”): “E canto porque o instante existe / e a minha vida está completa. / Não

sou alegre nem sou triste: / sou poeta”; pode ser em forma de HQ.

2 BELÉM, Valéria. Os cabelos de Lelê. São Paulo: Ibep Nacional, 2012. 3 Disponível em http://www.cinema.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=837, acesso em 21 ago. 2016.

6. RESULTADOS ESPERADOS

Através desse Projeto espera-se que o aluno do Ensino Fundamental (7º Ano)

possa obter um maior domínio de leitura, oralidade e escrita dentro do processo de

ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa. Objetiva-se, também, que o educando

compreenda seu papel na sociedade, observe, reflita e atue com criticidade sobre os

fatos reais nos quais está inserido.

7. RECURSOS A SEREM UTILIZADOS

O professor orientador será responsável por disponibilizar diferentes recursos

para a exposição desse projeto, tais como: laboratório de informática (computadores

e acesso à internet), tevê, pen drive, data show, som, vídeos, filmes, palestras, etc.

Ciça como um instrumento estratégico de leitura

Sequência Didática)

Fig. 1 – Capa do livro Ciça (Ed. Paulinas, 2004).

Motivação (2 h/a)

OBJETIVOS

Nesta atividade o professor proponente deverá fazer uma breve explanação do Projeto aos alunos, apresentando os objetivos que pretende atingir, deixando claro que será lido Ciça, de Neusa Jordem Possatti.

O educador precisará explicar sobre o diálogo entre o livro, os vídeos e as atividades a serem coordenadas.

Esta será a fase de aproximação do leitor com o livro (por isso a escolha do vídeo). Aqui se conhecerá o perfil de leitura do aluno.

Na primeira atividade será apresentado e discutido o curta-metragem “A

menina que odiava livros” (7m 20s), adaptação canadense do livro homônimo de

Manjusha Pawagi (Lisboa: Terramar, 2005).

Fig. 2 e 3 – A menina que odiava livros4

Eis a história de Nina, uma menina que odiava livros, como o título já diz.

Filha de um casal que amava ler, a casa da família vivia entulhada de livros. Um dia,

o gato de Nina derrubou uma pilha de livros. Pluft! Foi livro para tudo que era lado!

Das páginas escapam seres encantados, mitológicos e animais serelepes – todos

interagindo na bagunça, deixando a protagonista quase louca! Ela tenta capturá-los

e manter a ordem... Mas tudo muda quando ela descobre o mundo maravilhoso da

4 TV Escola (domínio público). Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=geQl2cZxR7Q, acesso em 17 ago. 2016.

Interagindo com o aluno Nesse momento, é importante que os alunos respondam, oralmente, suas percepções sobre o vídeo. Depois, será proposta a atividade escrita. Abaixo, um roteiro com a sequência das perguntas elaboradas.

leitura. A história conta como a leitura, mesmo que contra a vontade, tem o poder de

seduzir e apaixonar o leitor. Foi o que aconteceu com Nina.

Roteiro de perguntas sobre o filme:

A menina que odiava livros

1_ Vocês gostaram do vídeo?

2_ Nina ficou surpresa e assustada com o quê?

3_ Por que a chamam de “protagonista”?

4_ Nina é a “protagonista”, quem seriam os “antagonistas”? Os livros?

5_ Quais momentos do dia que os pais de Nina reservavam à leitura?

6_ O que Nina sentia em relação à leitura?

7_ Como se deu o final da história?

ATIVIDADE

ORAL

Professor: Nessa atividade, deve se ressaltar as definições literárias de “protagonista” e “antagonista”. Explique aos alunos sobre o papel do “protagonista” de destaque na história. Já com relação ao papel do “antagonista”, mostre, no vídeo de Nina, como os livros – apenas num primeiro momento – foram antagonistas, ou seja, criaram confusão e desequilíbrio, porém, depois se aliaram à protagonista.

1) Defina com suas palavras a mensagem do vídeo.

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2) Você gosta de ler? Qual o título do último livro que você leu? Quem indicou?

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ATIVIDADES ESCRITAS

3) O que você tem lido?

( ) Contos

( ) Poemas

( ) Crônicas

( ) Jornais e revistas

( ) Histórias infantojuvenis de aventura / romance / superação

( ) Gibis/ mangás

( ) Letreiros / placas de rua / outdoors

( ) Textos na internet

( ) Outros

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4) Qual a importância da leitura na vida das pessoas?

( ) Ativa a memória

( ) Prazer

( ) Enriquece nosso vocabulário / auxilia na comunicação diária

( ) Relaxa

( ) Vivemos histórias e vamos a lugares nunca imaginados

( ) Nunca estamos sozinhos quando lemos

( ) Não gosto de ler. É algo que faço obrigado

( ) Acho chato / monótono

5) Você tem o hábito da leitura? Quantas vezes por semana você lê? Seus pais são

leitores?

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6) Quais são seus temas preferidos de leitura?

( ) Aventura

( ) Humor / charge / memes / piadas

( ) Esporte

( ) Suspense / terror

( ) Religião

( ) Namoro / amor

( ) Adolescência

( ) Outros

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Alvo: A importância dessa atividade é conhecer os hábitos de leitura dos alunos, suas qualidades e carências. Por isso é importante que as respostas sejam múltiplas – assim, percebe-se com mais exatidão o perfil dos leitores.

Introdução (4 h/a)

OBJETIVOS Chegou a hora de apresentar Ciça, de Neusa Jordem Possatti. Mostre a capa do livro, abra-o, revele rapidamente as ilustrações. Faça isso primeiro, instigue os alunos, pois o livro é sempre a base.

À medida que a história for lida, mostre as imagens na tela da tevê com entrada USB. O casamento entre imagem e narrativa é muito rico no livro.

O aluno deverá participar das aulas seguindo essa interação.

Após a apresentação visual do livro,

responda:

Num primeiro momento, o que mais

chamou sua atenção?

Qual é a expressão do rosto da

personagem?

Faça uma interpretação dos

objetos segurados pela personagem.

Fig. 4 – Capa do livro Ciça (Ed. Paulinas, 2004).

ATIVIDADE

ORAL

Na sequência, será apresentado Renato Alarcão, responsável pelas

ilustrações do livro. Seu trabalho pode ser conferido no site:

http://www.renatoalarcao.com.br/site.htm.

Professor:

Entre no site e mostre, na tevê com entrada USB, imagens de trabalhos infantojuvenis do ilustrador Renato Alarcão. Leia os títulos dos livros e as sinopses juntamente com a disposição das imagens. Essa será uma atividade breve.

Ao entrar na página do ilustrador, deverá oportunizar aos alunos observações

que os levem a conhecer Renato Alarcão, o qual já realizou ilustrações para

dezenas de revistas e livros infantojuvenis, no Brasil e no exterior. Na sequência,

conheça um pouco do seu bonito trabalho.

Fábulas de Esopo e La Fontaine: Fábulas dos autores clássicos da literatura

infantil recontadas por Paulo Coelho (Ed. Benvirá).

Madiba: Livro do escritor brasileiro Rogério Barboza, que já foi voluntário das

Nações Unidas na Guiné-Bissau (África). Tem vários livros de temática africana

publicados pelo mundo. Madiba, especificamente, narra a história de Nelson

Mandela. Esse é um dos apelidos do ex-presidente da África do Sul, que tanto lutou

pela igualdade racial em seu país (Ed. Cortez).

ABC do mundo judaico: Textos do escritor gaúcho Moacyr Scliar que revelam

passagens de importantes figuras judaicas (Ed. SM).

Conto de Escola: Conto de Machado de Assis, publicado na edição especial

“Novos Contos”, da revista Nova Escola.

O velhinho que virou criança: Livro que celebra o grande poeta gaúcho Mário

Quintana (Ed. Mercuryo Jovem).

História meio ao contrário: Livro de Ana Maria Machado, reeditado pela Ed. Ática.

Eis um rei que tenta descobrir o sumiço do sol.

Eu sou mais Eu! Livro de Sylvia Orthof, publicado pela Ed. Rovelle. As ilustrações

trazem várias lendas, costumes e cenários brasileiros.

Professor: A próxima atividade também será breve. Mostre, na tevê com entrada USB, imagens de capas dos livros da autora, Neusa Jordem Possatti. Leia os títulos dos livros e as sinopses juntamente com a disposição das imagens.

Agora é a vez de conhecer um pouco mais sobre a autora, Neusa Jordem

Possatti. Vocês já ouviram falar da professora e escritora capixaba? Conhecem

alguma obra publicada pela autora?

No quadro abaixo, alguns de seus livros voltados para a Literatura

Infantojuvenil:

Ciça: Edição de 2004, Editora Paulinas.

De cabelo em pé: Ed. Ygarapé, 2008.

Ciça e a Rainha: Ed. Paulinas, 2005. Essa história dá continuidade à história de

Ciça. Agora ela já é uma adolescente, mora num abrigo, mas conhecerá alguém

muito importante... Ficou curioso? Leia e descubra a história.

História de uma escadaria: Ed. Nova Alexandria, 2009. Aqui a autora conta a

história de uma heroína capixaba, Maria Ortiz. Há muito tempo, os holandeses

tentaram invadir a costa do Espírito Santo (1625), mas ela resistiu e sua coragem

não foi esquecida. A escadaria Maria Ortiz, em Vitória, é assim chamada em sua

homenagem.

As montanhas azuis: Ed. Sodré, 2011.

Ciça e a melhor do mundo: 2011. Nessa história, Ciça tem uma vida muito

parecida com a nossa super jogadora de futebol, Martha. Outra maravilhosa

aventura de nossa protagonista.

Um abraço: 2012.

Alvo: Por que ressaltar os trabalhos da autora? Por que começar com o ilustrador? O motivo é simples: ao longo das atividades contidas nessa Sequência Didática serão trabalhadas as narrativas e as imagens. Então é importante que os alunos se acostumem ao diálogo entre a imagem e a palavra. Essa ação facilita a compreensão textual, além de evocar a multidisciplinaridade do olhar, algo essencial nos planos de aula.

Leitura (12 h/a)

OBJETIVOS

Após a apresentação do livro, agora é o momento de desenvolver a leitura conjunta e o debate em relação à estrutura (questões literárias) e ao conteúdo do livro. Não por acaso, deixar a maior parte das aulas destinadas à essa atividade. Leitura apressada é leitura errada.

Continue utilizando a tevê com entrada USB para mostrar as imagens do livro. Assim, fica mais fácil a fim de que os alunos visualizem e antecipem as situações narrativas.

Todas as atividades, aqui contidas, visam oferecer a leitura e a interpretação de forma lúdica.

Fazer uma leitura compartilhada do

capítulo de apresentação do livro:

“Quem eu sou” (p. 3).

Durante a leitura observar os diversos

conflitos a fim de responder.

a) Quem é Ciça?

b) Onde ela mora?

c) Quais as dificuldades que sua

família enfrenta?

d) Zeca era o quê de Ciça? Como ele

é descrito?

e) Macalé tinha razões para sentir

ciúmes de Ciça? O que ele apronta

com ela?

f) Quem está contando a história?

g) Como ela se descreve?

Fig. 5 – Página de abertura de Ciça (Ed. Paulinas, 2004).

Professor:

Eis uma excelente oportunidade para trabalhar o foco narrativo, explicando que uma narrativa pode ser escrita em primeira ou terceira pessoa. Diferencie as características no narrador-personagem, narrador-observador e narrador onisciente.

Para isso, deve se ressaltar as características físicas e psicológicas das personagens. Na sequência, trabalhar com o conceito de descrição.

Minuto da explicação5:

Foco Narrativo: Define-se pela perspectiva por meio da qual o narrador escolhe contar uma história. Assim, podemos pensar: o narrador participará da história? Ou será um mero observador? O narrador-personagem conta a história na 1ª pessoa, participando também como personagem. Ele tem uma relação muito próxima com os outros elementos da narrativa. Sua maneira de narrar é marcada por características emocionais. Em outras palavras, estamos diante de uma narrativa impregnada pelo ponto de vista do narrador. Quando o narrador conta os fatos se posicionando “de fora” da história, isto é, quando ele não se confunde com nenhum dos personagens, chama-se narrador-observador. A tendência é que ele narra em 3ª pessoa. Ao contrário do narrador-observador, esse narrador não tem conhecimento íntimo das personagens nem das ações vivenciadas. Já o narrador-onisciente conta a história em 3ª pessoa e, às vezes, permite certas intromissões, narrando em 1ª pessoa. Ele conhece tudo sobre os personagens e sobre o enredo, sabe o que passa no íntimo delas, conhece suas emoções e pensamentos. Esse narrador consegue revelar a consciência das personagens.

5 Informações retiradas de SILVA, Marina Cabral Da. "Narração: Tipos de narrador"; Brasil Escola. Disponível em http://brasilescola.uol.com.br/redacao/narracao-tipos-narrador.htm, acessado em 14 out. 2016. // LEITE, Ligia Chiappini Moraes. O foco narrativo (ou A polêmica em torno da ilusão). São Paulo: Ática, 1985. Série Princípios. P 25-70.

Após a leitura explicativa, reflita:

Ciça se enquadra em qual tipo de narradora? Por quê?

Há outros tipos de narrador no livro?

Percebe-se que todo ato narrativo é também descritivo. Então responda: o

que é descrever?

Segundo o Dicionário Online de Português – Dicio6, descrever é sinônimo de: delinear; esboçar, traçar; desenhar, representar, retratar; explicar, detalhar, narrar, contar. No caso da literatura, o narrador pode descrever algo, alguém ou pode ainda estar falando de si mesmo.

Responda:

1) Quais as características físicas e psicológicas das personagens:

Mãe da Ciça:

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________ 6 Disponível em https://www.dicio.com.br/descrever/, acessado em 14 out. 2016.

ATIVIDADE ORAL

ATIVIDADES

ESCRITAS

Zeca:

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Macalé:

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Ciça:

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2- Escreva um texto com o título “Quem eu sou”, descrevendo suas próprias

características físicas e psicológicas.

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3- Entre as várias descrições, Ciça diz que seus cabelos são “pixains”. Você

conhece alguém que não aceita os cabelos que tem? Você gosta de seus cabelos?

___________________________________________________________________

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Interagindo com o aluno:

Dê tempo para que os alunos respondam as questões – principalmente as descritivas pessoais. Após esse momento, propor a leitura da história de uma garotinha chamada Lelê, que sofria com seus cabelos. Para as aulas, serão utilizados a versão em PDF, disponível online em:

https://escrevivencia.files.wordpress.com/2014/03/o-cabelo-de-lelc3aa.pdf, acesso em 14 out. 2016. O acesso é livre (Domínio Público).

Leia a história na tela da TV com entrada para dispositivo USB.

O cabelo de Lelê, da escritora e jornalista Valéria Belém, com ilustrações de

Adriana Mendonça (Ed. IBEP Nacional, 2012), é uma linda história, que leva as

crianças a valorizarem seus cabelos como eles são. Pode gerar uma produtiva

discussão sobre diversidade! Por quê?

Lelê não gosta do que vê

– De onde vêm tantos cachinhos?

Eis as frases que abrem o livro. Eis o que Lelê vive a se perguntar. E essa

resposta ela encontra num livro, em que descobre sua história e a beleza da

herança africana.

Após a leitura, responda:

O que deixava Lelê triste?

O que fez com que Lelê aprendesse a amar seus cabelos?

Qual é a descendência de Lelê?

ATIVIDADE

ORAL

LUZES NA PASSARELA QUE LÁ VEM

ELA...

Você sabia que a Miss Brasil 2016, Raissa

Santana, é negra? Ela é a segunda Miss

negra a ser eleita no Brasil. E ela é de

Umuarama, aqui no Paraná! Reparem

bem no cabelo dela, que lindo, todo

enrolado!!!

Salve a diversidade!!!

Nessa etapa, será produzido um painel com diversos tipos de cabelos,

ressaltando as características de cada um. Aqui será acrescentada a dinâmica

“Discriminação não!”. O objetivo é refletir sobre a importância do respeito mútuo,

respeito às diferenças individuais. Observe a campanha realizada pelo Conselho

Nacional de Justiça (CNJ) contra o racismo:

Fig. 6 e 7 – Cartazes da campanha do CNJ contra o Racismo (Disponível em: http://www.cnj.jus.br/busca?termo=racismo, acessado em 14 out. 2016)

ATIVIDADE

EM GRUPO

Você sabia que o racismo e a injúria racial são crimes no Brasil? Crimes

inafiançáveis (que não se pode pagar fiança para não ser preso) e imprescritíveis

(que não perdem a validade).

Pois nessa dinâmica você deverá criar, como o Conselho Nacional de Justiça,

cartazes com fotos, desenhos, colagens, etc. contra o racismo. Use sua imaginação

e lute contra o preconceito racial! Após a atividade, colar os cartazes na escola,

então, capriche!!!!

Na sequência da dinâmica “Discriminação não!”, continue a refletir e debater

sobre o respeito às diferenças individuais.

Atividade: EXPLODINDO A DISCRIMINAÇÃO

Que materiais serão necessários? Bexiga e papel sulfite.

Agora, siga passo a passo as instruções. Mãos à obra, pessoal!

Perceberam que foi colocado sobre cada carteira uma bexiga e um pedaço de

papel no formato de um retângulo?

Pois bem: peguem o papel e escrevam nele uma palavra que cause

sofrimento, medo, dor, vergonha ou tristeza.

Coloquem o papel na bexiga. Agora encham-na.

Brinquem com ela, jogando-a para todos os lados.

Atenção: cada um deverá pegar uma bexiga que não seja a sua.

Em seguida, estourem a bexiga e leiam a palavra que estava dentro dela.

O/A professor (a) deverá anotar todas as palavras no quadro.

Agora chegou o momento da discussão: todos irão falar se já sofreram ou

estão sofrendo algum tipo de discriminação.

Alvo: aproveite para trazer à tona a discussão sobre o bullying. O que é? Quais as causas? Como prevenir? Texto para a discussão: CAMARGO, Orson. “Bullying”. Brasil Escola. Disponível em http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/bullying.htm, acessado em 14 out. 2016.

Oriente os alunos para a aceitação do outro, para a compreensão de que condutas preconceituosas ou intolerantes só colaboram para o desentendimento, o ódio e a violência. Use o lema: “Comece por você, não discriminando ninguém, faça a diferença”.

Interpretação (14 h/a)

OBJETIVOS

É hora de voltar à Ciça, a protagonista. Certamente os alunos já interpretam a narrativa de modo distinto da primeira vez que tiveram acesso ao texto. Aproveite para gerar mais reflexões.

O objetivo é que os alunos manifestem suas visões. Elaborar o pensamento fundamental.

Fig. 8, 9 e 10 – Ilustrações distintas de Ciça (Ed. Paulinas, 2004. Ilustrador: Renato Alarcão).

A história de Ciça faz pensar um pouco mais sobre o valor real da vida. A partir

disso, recordar e analisar o drama, vivido pela personagem, valente e cheia de vida.

1- Como era a vida da família de Ciça?

2- O Conselho Tutelar procura a mãe de Ciça por quê? Você sabe qual é a

função do Conselho Tutelar?

3- Entre estudar e trabalhar no cafezal, o que ela preferia fazer? Por quê?

ATIVIDADE

ORAL

4. E você, estuda após as aulas? Ajuda em casa? Conte um pouco de seu dia a dia.

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5. Descreva e faça uma ilustração de como era filhote.

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6. Agora relembre as características dos amigos que Ciça fez na escola. Coloque

nos parênteses o número que identifica cada personagem.

(1) Luisa (2) Henrique (3) Márcia

( ) Os meninos o chamam de “Demente”.

( ) Ela é redondinha, adora chocolate.

( ) Magrela como ela só.

( ) Dentuço, feio de doer, cabelo espetado.

( ) Posso chamá-la de Lu?

( ) A que tem menos cara de mendigo.

ATIVIDADES

ESCRITAS

+

INTERPRETAÇÃO

7. Após a leitura de várias passagens de Ciça, responda: o que é importante na

amizade?

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8. Na escola a professora montou um time de futebol feminino. Qual a posição de

Ciça no time?

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9. Macalé tira sarro e diz que futebol é “coisa de menino”. Você concorda com a

opinião dele? Na sua escola tem futebol para as meninas?

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10. Como na vida real, nem tudo no livro dá certo, nem tudo acaba com um final

feliz. Que fato triste na história muda a vida de Ciça para sempre?

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Após ler o que acontece na página 30 compreende-se que realmente Ciça

sofreu um grave acidente e perdeu uma perna.

Mas ela é uma menina muito corajosa, forte e não vai desistir tão facilmente

de ser feliz, pois tão logo descobre o que aconteceu, já pensa:

Munida de uma imensa vontade de

viver, a protagonista, agora de muletas,

volta à escola. Ciça é muito bem recebida

por seus colegas! Reparem que imagem

bonita estampa a página 31:

Como Ciça, nas Paralimpíadas do

Rio 2016, houve vários exemplos de

atletas que deram a volta por cima, com

muita determinação, esforço e coragem.

Relembre alguns dos heróis paralímpicos:

Fig. 11, 12 e 13 – O grande campeão da natação, Daniel Dias, que conquistou 15 medalhas nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016; Terezinha Guilhermina, bronze no atletismo; e Alan Fonteneles,

campeão nos Jogos Paralímpicos de Londres em 2012 (Disponível em: http://www.cpb.org.br/, página oficial da Confederação Paralímpica Brasileira

[domínio público], acessado em 14 out. 2016.

Agora é com vocês: pesquisem três atletas paralímpicos que têm a mesma

deficiência de Ciça, cite seus nomes, o esporte que praticam e revele se são

medalhistas.

Atividade: MEU HERÓI PARALÍMPICO É...

Vocês sabem quais são os valores paralímpicos?

Determinação, coragem, igualdade e inspiração.

Pois bem, sabendo disso, se organize da seguinte maneira:

Cada equipe ficará com um valor paralímpico.

Procure saber o que significa cada um desses valores no dicionário. Que

querem dizer os valores?

Após discutirem sobre o valor escolhido, cada grupo deverá montar cartazes

associando esse valor a um atleta paralímpico, que mesmo com dificuldades

foi atrás de seus sonhos e, com esforço e dedicação, conseguiu alcançá-lo.

Agora pense em um atleta paralímpico: para conquistar medalhas e quebrar recordes, ele precisou buscar o seu melhor em cada segundo de atuação, misturando habilidades físicas, motoras e emocionais para alcançar seus objetivos. O ato de acreditar é o que os tornam fortes, com isso tornam-se vencedores e conquistam o impossível.

Inspirados pela atividade ouçam a música de Luan Santana,

disponível na página:

https://www.youtube.com/watch?v=5D217uPRLrI <acesso em 14

out. 2016>.

ATIVIDADE

EM GRUPO

Responda:

a) Qual significado da palavra Campeão?

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b) Quando você ouve a palavra CAMPEÃO, o que vem à sua mente? Cite alguém que,

na sua opinião, é um campeão. Por quê?

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c) Você tem um super- herói favorito? Quem é? Quais são suas características?

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d) Estabeleça cinco metas que durante a sua vida você quer alcançar.

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ATIVIDADES ESCRITAS

+

INTERPRETAÇÕES

SESSÂO PIPOCA

Na Sessão Pipoca, assista o longa-metragem Mãos Talentosas (90 min.).

Baseado na história real do Dr. Ben Carson, o filme conta a história do menino pobre

que se tornou neurocirurgião de fama mundial. Ben era um menino pobre de Detroit,

desmotivado, que tirava notas baixas na escola. Sofria preconceito por parte de seus

colegas e se achava completamente incapaz de ser alguém na vida. Mas tudo muda

para quem tem como luta e acredita no seu potencial:

Fig. 14 – http://www.cinema.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=837.

Acesso em 14 out. 2016.

Após assistir ao filme, propiciar oportunidades para se comentar o que cada

aluno mais gostou.

Relacione a história de Ben com a vida de Ciça. No quadro abaixo, preencha

as informações entre a história de ambos:

Família

Escola

Preconceito

Oportunidades

m)

Superação

CIÇA BEN

ATIVIDADES

DE

REFLEXÃO

2 - Qual a importância dos estudos na carreira de Ben? Como a leitura fez diferença

em sua vida?

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3 - Quais lições de vida se aprendem com Ciça e Ben?

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ATIVIDADE CONCLUSIVA

Para fechar o programa, serão propostas algumas reflexões sobre a vida da

protagonista. Como atividade final os alunos deverão criar a sequência da vida de

Ciça. O que aconteceu depois? Pode ser em forma de poema, pois o livro termina

com versos de Cecília Meireles (“Motivo”): “E canto porque o instante existe / e a

minha vida está completa. / Não sou alegre nem sou triste: / sou poeta”. A própria

autora dá seus sinais de poetisa, criando uma metalinguagem com a poetisa

homônima da protagonista:

Fig. 15 – Página final do livro

Como dizem os versos da própria autora, Neusa Jordem Possatti, termine

você também a história de Ciça. Pode ser em forma de poema, combinado com

desenhos ou gravuras; pode ser em forma de HQ; de recorte. Seja você o escritor!

Alvo: A mensagem de Ben e de Ciça é de quem realmente luta muito, se esforça e segue em frente com coragem para enfrentar os desafios, assim, se consegue vencer. Ajude a ressaltar essa mensagem positiva e inspiradora aos alunos. A educação, o esporte, a determinação e a perseverança são poderosas armas nas mãos dos estudantes. Faça com que o seu aluno escreva, produza. Encoraje o livre pensamento.

Referências BELÉM, Valéria. Os cabelos de Lelê. São Paulo: Ibep Nacional, 2012. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: língua portuguesa. Brasília: Secretaria de Educação Fundamental, 1997. Disponível em: http://www.caminhosdalingua.com/PCN.html, acesso em 23 abr. 2014. CAMARGO, Orson. “Bullying”. Brasil Escola. Disponível em http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/bullying.htm, acessado em 14 out. 2016. COSSON, Rildo. Letramento Literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2011. FIORIN, J. L. Linguagem e Ideologia. São Paulo: Ática, 2006. KOCH, I.V. Argumentação e linguagem. 10 ed. São Paulo: Cortez, 2006. NUNES, T.; BUARQUE, L.; BRYANT, P. Dificuldades na aprendizagem da leitura: teoria e prática. São Paulo: Cortez, 2003. PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da rede de educação básica do Estado do Paraná: versão preliminar. Curitiba: 2006. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-73722010000400004, acesso em 20 mai. 2014. PAWAGI, Manjusha A menina que odiava livros. Lisboa: Terramar, 2005. RETRATOS da leitura no Brasil. 3 ed. São Paulo: Instituto Pró-Livro, 2011. SILVA. Elementos de pedagogia da leitura. São Paulo: Martins Fontes, 2005. SOLÉ, I. O Desafio da Leitura. In: Estratégias de leitura. 6 ed. Trad. C. Schiling. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. VILLARDI, R. Ensinando a gostar de ler e formando leitores para a vida inteira. Rio de Janeiro: Ed. Qualitymark / Dunya, 1999. IMAGENS E AUDIOVISUAL: ALARCÃO, Renato. Disponível em: http://www.renatoalarcao.com.br/site.htm, acesso em 17 ago. 2016. ASSOCIAÇÃO Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR). Disponível em: www.pastadoprofessor.com.br, acessado em 27 jun. 2016.

CARTER, Thomas. Mãos talentosas (90 min). Disponível em: http://www.cinema.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=837, acesso em 21 ago. 2016. CONFEDERAÇÃO Paraolímpica Brasileira. Disponível em: http://www.cpb.org.br/, [domínio público], acessado em 14 out. 2016. CONFEDERAÇÃO Nacional de Justiça. Disponível em: http://www.cnj.jus.br/busca?termo=racismo, [domínio público], acessado em 14 out. 2016. SANTANA, Luan (intérprete); CÉSAR, Breno & CÉSAR, Solange (compositores). Conquistando o impossível. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=5D217uPRLrI, acessado em 14 out. 2016. SECRETARIA de Educação / Estado do Paraná (SEED). Disponível em: http://www.portugues.seed.pr.gov.br/modules/galeria/listaEventos.php, acessado em 27 jun. 2016. TV ESCOLA (domínio público). A menina que odiava livros (7m20s). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=geQl2cZxR7Q, acesso em 17 ago. 2016.