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1 Grupo de Comunicação e Marketing CLIPPING 7 de junho de 2019 Parabéns: EE Santa Bárbara, Mogi Guaçu, Itirapina (https://guiadeareasprotegidas.sp.gov.br/)

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Grupo de Comunicação e Marketing

CLIPPING 7 de junho de 2019

Parabéns: EE Santa Bárbara, Mogi Guaçu, Itirapina

(https://guiadeareasprotegidas.sp.gov.br/)

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Grupo de Comunicação e Marketing

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4

Técnicos do DAEE e da UniFAI vistoriam áreas degradadas às margens de córrego no Câmpus II ............ 4

SAAE São Carlos vai receber recursos do Fehidro .............................................................................. 6

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ....................................................................... 8

Despoluição do Rio Pinheiros vai começar, mas comunidade desacredita .............................................. 8

Itatiba celebra Dia do Meio Ambiente na Praça da Bandeira .............................................................. 11

Primeira reunião do projeto Guardiões, realizada pela Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura .......... 12

SP +Bonito pode beneficiar região ................................................................................................. 13

Horto Florestal e Parque da Cantareira estão nas comemorações pelo Dia do Meio Ambiente ................ 14

São Paulo recebe Campeonato Mundial de Skate em setembro ......................................................... 15

Exposição imersiva 'Uma Fina Camada' promove reflexão sobre a atmosfera terrestre no Museu Catavento ................................................................................................................................................. 17

Prefeitura inicia projeto para incentivar a reciclagem de resíduos domiciliares ..................................... 20

Alunos e comunidade visitam Estação de Tratamento de Esgotos ...................................................... 21

VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 22

Poluir os oceanos é poluir a nossa vida' .......................................................................................... 22

Nestlé realiza ação global de conscientização para o Dia do Oceano ................................................... 24

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 26

Painel: Governadores racham e discordam da estratégia de pressionar o Congresso a mantê-los em reforma ...................................................................................................................................... 26

Mônica Bergamo: Ministério da Economia pretende limitar supersalários do funcionalismo público ......... 28

Eduardo Leite: Consensos para o desenvolvimento .......................................................................... 30

STF libera venda de subsidiárias de estatais sem aval do Legislativo .................................................. 31

Venda sem licitação é 'vitória para o Brasil', diz presidente da Petrobras ............................................ 33

Painel S.A.: Doria busca iniciativa privada para reformar 120 delegacias de SP ................................... 34

Senado aprova projeto que facilita entrada de empresa privada no saneamento.................................. 35

Vivemos com tablet na mão e esgoto no pé, diz autor de projeto de lei do saneamento ....................... 37

Ambev firma acordo de R$ 140 mi para construção de 31 usinas solares no Brasil ............................... 39

Nova fábrica da CSN vai abastecer indústria automotiva e linha branca .............................................. 40

Em 6 meses, 22% dos municípios registram desmatamento ............................................................. 41

ESTADÃO ................................................................................................................................... 43

Um ambiente sem trânsito ........................................................................................................... 43

Ex-prefeito de NY investe US$ 500 mi para reduzir dependência dos EUA dos combustíveis fósseis ....... 45

Os vestígios revelados em uma viagem à história da Mata Atlântica ................................................... 46

Santander Brasil diz que será 100% abastecido por energia renovável até 2025 ................................. 49

Extintas, araras-azuis mantidas em cativeiro na Alemanha virão para o Brasil .................................... 50

A Petrobrás, o Supremo e o jogo das corporações ........................................................................... 51

CSN fará investimento de R$ 1,5 bilhão em Polo Metal-Metalúrgico, diz governo de SP ........................ 53

Bolsonaro pede ‘casamento’ entre meio ambiente e progresso .......................................................... 54

Senado aprova projeto que facilita entrada de empresas privadas no setor de saneamento .................. 55

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 56

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Grupo de Comunicação e Marketing

Terras indígenas também são alvo de desmatamento, aponta novo sistema ....................................... 56

Um longo caminho para reduzir a conta de luz ................................................................................ 58

Negócio da Renova ainda depende da Aneel ................................................................................... 60

CSN anuncia linha de aço galvanizado de R$ 1,5 bi em SP ................................................................ 61

Governo prepara venda de cem ativos da Agricultura ....................................................................... 63

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ENTREVISTAS Data: 07/06/2019

Veículo: SIGA MAIS

Técnicos do DAEE e da UniFAI vistoriam

áreas degradadas às margens de córrego

no Câmpus II

Técnicos do DAEE visitaram Adamantina para

analisar os danos ambientais devido à erosão às

margens dos córregos Oriente e Esperança nas

áreas rural e urbana, incluindo a área interna do

Câmpus II da UniFAI; ideia é tratar o problema

por ordem de prioridade e por meio de ações em

conjunto

(Foto: Acervo Pessoal).

Técnicos do Departamento de Águas e

Energia Elétrica (DAEE), órgão gestor dos

recursos hídricos do Estado de São Paulo,

visitaram Adamantina na última quinta-feira, 30

de maio, para analisar a situação dos danos

ambientais devido à erosão às margens dos

córregos Oriente e Esperança nas áreas rural e

urbana, incluindo a área interna do Câmpus II do

Centro Universitário de Adamantina (UniFAI).

Em reunião, o geógrafo e pró-reitor de Pesquisa

e Pós-Graduação da UniFAI Prof. Dr. José

Aparecido dos Santos, do engenheiro ambiental

e docente da Instituição Prof. Me. Renan Pereira

Zambianqui e o geólogo do DAEE Emilio Carlos

Prandi, que participaram do diagnóstico,

concordaram em desenvolver ações que possam

sanar os problemas.

A ideia é tratar o problema por ordem de

prioridade, em três perspectivas de escala: as

bacias dos córregos da Esperança e Oriente que

drenam no sentido da estação de tratamento de

esgotos da Sabesp; do córrego Oriente, cujos

solos estão profundamente prejudicados pela

erosão; e na escala das instalações da UniFAI,

que necessitam de uma intervenção estrutural para controle de erosões que agora se

desenvolvem.

“Estamos fazendo um diagnóstico na bacia do

córrego Oriente, que tem parte da nascente na

área urbana e parte na área rural. Uma das

áreas-piloto que estamos levando em

consideração para estudo é referente a um

problema ambiental localizado no terreno da

UniFAI”, explicou o Prof. Me. Renan Zambianqui,

ao ressaltar a participação do aluno Anderson

Akira Hirata, do 9º termo do curso de

Engenharia Ambiental da Instituição, na

elaboração do diagnóstico. (Continua após a

publicidade...)

Entre as ações propostas está a apresentação

junto à câmara técnica do Comitê de Bacias

Hidrográficas dos Rios Aguapeí e Peixe (CBHAP),

para definição de ações de proteção dos recursos

hídricos das bacias com recuperação de mata

ciliar, revitalização de nascentes, controle de

erosão urbana e rural.

Outro ponto a ser definido são as áreas de risco

em função das erosões e as obras de drenagem

subdimensionadas no sistema viário da cidade,

inclusive com vistorias das galerias, tentando

verificar pontos de rompimento e obstrução.

“A UniFAI, através de seus cursos na área

ambiental (Agronomia, Biologia e Engenharia

Ambiental), pretende elaborar um estudo

detalhado da situação ambiental da área em

foco, e irá tomar as iniciativas para controle do

processo erosivo e preservação ambiental dentro

das suas dependências, objetivando a expansão

da intervenção em todo alto curso da bacia,

como projeto piloto para futuras ações técnicas

na região. Trata-se de um trabalho com forte

inversão financeira e que não basta intervir

somente em pontos precisos da bacia, é

necessário um trabalho integrado, tanto dentro

como fora das dependências da instituição, a fim

de preservar a dinâmica natural dos recursos

hídricos”, explicou o pró-reitor de Pesquisa e

Pós-Graduação, Prof. Dr. José Aparecido dos

Santos.

Encontro com o secretário de Meio Ambiente

Em março, o reitor da UniFAI Prof. Dr. Paulo

Sergio da Silva, acompanhado do prefeito Márcio

Cardim (DEM), protocolou na sede da Secretaria

de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado, na

capital paulista, um ofício com a síntese dos

danos ambientais nas áreas de nascente do

córrego Oriente, em território adamantinense, e

com a solicitação de uma reunião técnica para

esclarecimento da problemática junto ao órgão estadual.

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Segundo o documento, alguns danos ambientais

ocorrem nas áreas de nascentes localizadas nas

dependências da UniFAI. “Portanto, a Pró-

Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação está

tomando iniciativa para controle do processo

erosivo e recomposição da vegetação destas

áreas. Temos claro não ser pertinente intervir

em pontos específicos da área de contribuição da

microbacia hidrográfica, pois a intervenção se

torna ineficaz. Assim, demandaria um conjunto

de ações integradas na área, atuando dentro de

um todo”, explicou a Reitoria em ofício.

A ideia era solicitar o enquadramento dos danos

provocados por erosões em áreas de nascentes

em algum programa pertinente à Secretaria de

Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado para

estudo dessa proposta e análise da viabilidade

de enquadramento das propostas apresentadas

pela Instituição com suporte financeiro ou não.

O documento foi recebido pessoalmente pelo

secretário estadual de Infraestrutura e Meio

Ambiente, Marcos Penido, que solicitou

solução aos órgãos e corpo técnico da Secretaria.

https://www.sigamais.com/noticias/cidades/tecni

cos-do-daee-e-da-unifai-vistoriam-areas-

degradadas-as-margens-de-corrego-no-campus-

ii/

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Veículo: Jornal A Folha – São Carlos

Data: 06/06/2019

SAAE São Carlos vai receber recursos

do Fehidro

O contrato para que o Serviço Autônomo de

Água e Esgoto de São Carlos (SAAE) receba

recursos provenientes do Fundo Estadual de

Recursos Hídricos (Fehidro) foi assinado na

última terça-feira (4/6), no Palácio dos

Bandeirantes, pelo governador João Doria e

pelos secretários de Infraestrutura e Meio

Ambiente, Marcos Penido, e de

Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi.

No total foram assinados 73 contratos com

municípios do interior e do litoral paulista para

investimentos em ações ambientais. O Fehidro

liberou R$ 35 milhões que foram distribuídos

entre 36 prefeituras e 25 instituições.

Os empreendimentos foram indicados pelos

Comitês de Bacias Hidrográficas e abrangem

projetos e obras de saneamento; como

controle de perdas nas redes, drenagem,

afastamento e tratamento de efluentes;

revisão de planos municipais de saneamento

básico; canalização de cursos-d'água; criação

de parque linear em área urbana; estudos e

obras para controle de erosão; projetos de

educação ambiental e ainda ações regionais

com foco no meio ambiente.

O SAAE São Carlos vai receber R$ 691.302,98

mil no total, sendo que R$ 338.330,23, com

contrapartida de R$ 37.592,25, para

substituição de interceptor de esgoto do

Córrego do Monjolinho, trecho compreendido

entre a SP-318 (Rodovia Engenheiro Thales de

Lorena Peixoto Júnior) e a Universidade

Federal de São Carlos (UFSCar) e R$

352.972,75, com contrapartida da autarquia

de R$ 39.510,80, para a substituição de redes

de ferro fundido e ferro galvanizado de

abastecimento de água pelo método

convencional na região do Jardim Centenário.

'São obras importantes para a cidade. A troca

do interceptor é uma questão ambiental que

precisamos resolver, por isso enviamos o

projeto para a Fehidro. Também projetamos a

troca da rede de água do Jardim Centenário,

já que a existente é antiga e apresenta

vazamentos. Em virtude dessa substituição

solicitamos a Secretaria de Obras Públicas

para que aguarde o SAAE terminar o serviço

para depois iniciar o recapeamento das vias no

bairro', explicou Benedito Marchezin, diretor

presidente do SAAE São Carlos, lembrando

que para fazer as duas obras é necessário

primeiro fazer a abertura de processo

licitatório.

Para acessar o apoio financeiro do Fehidro, os

interessados elaboraram um projeto

compatível com os programas e as prioridades

dos planos de recursos hídricos, além de

receber indicação dos Comitês de Bacias

Hidrográficas e aprovação técnica dos Agentes

Técnicos do Fehidro. No total, foram firmados

54 contratos com instituições municipais, 12

com sociedade civil e 2 com instituições

estaduais.

Todos os contratos foram assinados

digitalmente. A medida reduz custos

financeiros, agiliza processos administrativos e

também e também ajuda a mitigar impactos

ambientais.

Confira as cidades e instituições

contempladas:

Santos, Itanhaém, Itapetininga, Tapiratiba,

Birigui, Santo Anastácio, Bady Bassitt,

Reginópolis, Itapirapuã Paulista, Taquarivaí,

Terra Roxa, São Sebastião, Santa Cruz do Rio

Pardo, Itajobi, Salto Grande, Jardinópolis,

Nova Aliança, Matão, São Carlos, Miracatu,

Magda, Cesário Lange, Lavínia, Rubiácea,

Estiva Gerbi, Boraceia, Pederneiras, Piraju,

Pirangi, Dois Córregos, São Simão,

Jaguariúna, Araçoiaba da Serra, São Roque,

Ibitinga e Suzano.

ONGs, companhias e autarquias: Serviço

Autônomo de Água e Esgoto de Barra Bonita,

Fundação de Apoio à Pesquisa Agrícola,

Fundação Educacional de Ituverava,

Associação Cultural e Ecológica Pau Brasil,

Associação Quilombola do Sítio Bruno, Serviço

Autônomo de Água, Esgoto e Meio Ambiente

de Sertãozinho, Departamento de Águas e

Energia Elétrica, Instituto Pró-Terra,

Associação dos Produtores Agroindustriais de

Brotas, SOS Itupararanga, Serviço Autônomo

de Água e Esgoto de São Carlos, Serviço

Autônomo de Água e Esgoto de Barretos,

Fundo Brasileiro de Educação Ambiental,

Departamento Autônomo de Água e Esgoto de

Avanhandava, Fundação para Pesquisa e

Desenvolvimento da Administração,

Contabilidade e Economia, Companhia Ituana

de Saneamento, Associação Escola e Cultura

em Foco, Saneamento Ambiental de Águas de

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Lindoia, Serviço Autônomo de Água e Esgoto

de São Pedro, Serviço Autônomo de Água e

Esgoto de Capivari, Serviço Autônomo de

Água e Esgoto de Rio das Pedras, Serviço

Autônomo de Água e Esgoto de Indaiatuba,

Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Porto

Feliz, Serviço Autônomo de Água e Esgotos de

Lençóis Paulista e Sabesp.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24968280&e=577

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SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

MEIO AMBIENTE Veículo: Gazeta de Pinheiros

Data: 07/06/2019

Despoluição do Rio Pinheiros vai

começar, mas comunidade desacredita

Uma das mais antigas reivindicações dos

moradores da zona oeste, a despoluição do

Rio Pinheiros pode começar a acontecer no

futuro próximo. O Governo do Estado estuda

um plano de ação para a iniciativa.

Segundo nota emitida pela Sabesp

(Companhia de Saneamento Básico do

Estado de São Paulo), a despoluição do

Pinheiros é uma das ações mais importantes

do Governo do Estado de São Paulo pelo

impacto na qualidade de vida da população e

do meio ambiente, pela importância do rio na

paisagem urbana da maior cidade do País e

pela excelência técnica que será necessária

para alcançar o objetivo. Sua despoluição vai

exigir não só expertise e inovação tecnológica

das diversas áreas do Governo envolvidas

como também grande mobilização e união da

sociedade.

Não há como despoluir um rio como o

Pinheiros sem ais 18.700 litros por segundo. A

Sabesp informa que haja participação de todos

no combate à chamada poluição difusa. Desde

a pes soa que joga bituca de cigarro na rua

até a destinação incorreta desse lixo,

passando pela ocupação irregular dos solos e

até indústrias que descarregam poluentes

diretamente em córregos, tem que haver

esforço conjunto.

O trabalho para universalizar coleta e

tratamento de esgotos já vem sendo feito com

muita responsabilidade pela Sabesp. O

Projeto Tietê, da Companhia, é o maior

programa de saneamento do Brasil e já

investiu US$ 2,9 bilhões em coleta e

tratamento de esgoto na Grande São Paulo

desde 1992. Nesse período, aumentou a coleta

de 70% para 87%, e o tratamento de 24%

para 70%. Ao longo desses anos de trabalho,

foram instalados aproximadamente 4.450 km

de coletores--tronco, interceptores e redes

coletoras. O volume de esgoto tratado saltou

de 4.000 litros por segundo para os atuais

18.700 litros por segundo.

A Sabesp informa que a despoluição do Rio

Pinheiros será uma ação integrada pela

Sabesp, EMAE, Cetesb e DAEE, com

coordena ção da Secretaria de

Infraestrutura e Meio Ambiente do

Estado. É um trabalho que combina gestão

(pela primeira vez essas empresas e

instituições estão sob o comando da mesma

secretaria), novas tecnologias e in tegração

com a população.

Luta

Nas últimas décadas, diversos projetos foram

apresentados pelo Governo do Estado para

limpar os rios Pinheiros e Tietê, que desde os

anos 60 se encontram com elevados níveis de

poluição. No entanto, os resultados efetivos

dessas medidas foram quase nulos e os gastos

com recursos públicos, exorbitantes, que

ultrapassam a cifra de R$ 8 bilhões.

O projeto mais polêmico envolvia o sistema de

flotação do Pinheiros, implantado em 2001. A

ideia consistia em eliminar boa parte dos

poluentes por meio da aglutinação de resíduos

sólidos, que ocorria pela formação de bolhas

de oxigênio e utilização de produtos químicos.

Posteriormente, o material acumulado era

recolhido.

A água tratada pelo sistema de flotação seria

conduzida para a represa Billings, a fim de

aumentar a produção na usina Henry Borden,

na cidade de Cubatão. No entanto, a iniciativa

foi contestada em 2008 por técnicos do

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Ministério Público Estadual. Em 2011, o

Governo do Estado desistiu do projeto após

constatar a ineficiência do sistema. Mais de R$

160 milhões foram gastos com o trabalho.

Porém, diante da crise hídrica de 2014, a

retomada da flotação foi considerada pela

gestão Geraldo Alckmin, já que a Billings seria

utilizada para reforçar o abastecimento da

população.

No ano passado, a despoluição do Rio

Pinheiros foi cogitada pela iniciativa privada. A

proposta partiu da Associação Brasileira da

Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib),

que pretendia reverter as águas à Represa

Billings de forma a ampliar o potencial da

Usina Hidrelétrica Henry Borden. O projeto

ainda não foi descartado. Se colocado em

prática, as águas do rio podem passar da

Classe 4, com alto nível de poluição, para a

Classe 2, categoria em que são consideradas

próprias para o abastecimento humano.

A Abdib estima que, com o programa de

despoluição, seja possível bombear em média

15 mil litros de água por segundo para a

Billings, volume suficiente para abastecer os

cerca de 15 milhões de moradores da Região

Metropolitana. Hoje, a Sabesp capta apenas 1

litro por segundo de um dos braços

despoluídos da represa.

Origem

Conhecido nos tempos coloniais como Rio

Jurubatuba, que significa 'lugar com muitas

palmeiras jerivás', o Pinheiros ganhou o nome

atual durante a ocupação jesuíta, por volta de

1560. Os religiosos escolheram essa

identificação em referência aos pinheiros da

espécie araucária, abundantes em toda a

região hoje ocupada pelo tradicional bairro de

Pinheiros.

O Rio Pinheiros se estende da confluência com

o Rio Tietê, no eixo viário do 'Cebolão', até a

zona sul, onde começa o seu traçado a partir

dos rios Guarapiranga e Grande, este último

com nascente na Serra do Mar, localizada nos

limites da capital com o município de Santo

André.

Hoje o Rio Pinheiros está cercado por centros

financeiros como o da Avenida Engenheiro Luís

Carlos Berrini e diversos shoppings. Ao longo

da urbanização da metrópole, ele foi isolado e

gradualmente retificado por conta da poluição.

Com a industrialização acelerada na segunda

metade do século 20, transformou-se em uma

espécie de ralo gigante.

Ecobarcos para coleta de lixo começaram

a circular no rio Pinheiros

A Secretaria de Infraestrutura e Meio

Ambiente, por meio da Empresa

Metropolitana de Águas e Energia

(EMAE), iniciou nesta quarta-feira (5), os

testes com dois ecobarcos coletores de

resíduos flutuantes, conhecidos como

'Ecoboats', para auxiliar na limpeza do rio

Pinheiros. As embarcações devem começar os

trabalhos nas proximidades da Usina de

Traição, perto da ponte Ary Torres.

No mesmo período, duas esculturas, uma em

formato de peixe e outra de capivara, feitas de

sucata e preenchidas com materiais retidos

nas ecobarreiras do rio Pinheiros, serão

expostas para lembrar à população sobre o

descarte correto de resíduos e de que alguns

materiais levam dezenas de anos para se

decompor.

As ecobarreiras foram implantadas pela

EMAE, em parceria com a Sabesp, e têm a

função de reter materiais flutuantes. De março

até o momento foram recolhidas 133

toneladas de detritos.

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A ação faz parte de uma série de atividades

que a Secretaria de Infraestrutura e Meio

Ambiente, por meio da EMAE, Sabesp,

Cetesb, DAEE e institutos, vai realizar até

hoje (7), na 'Semana Nosso Ambiente',

visando sensibilizar a população quanto à

importância da preservação ambiental.

Coleta de Resíduos

De janeiro a abril deste ano, a EMAE retirou

mais de 1,6 mil toneladas de resíduos retidos

nas usinas de Pedreira e Traição, localizadas

no rio Pinheiros, a um custo de

aproximadamente R$ 2,5 milhões. Já no rio

Tietê, no mesmo período, foram recolhidas

580 toneladas de lixo nas usinas de Rasgão,

Porto Góes e PCH Pirapora, com um custo de

R$ 400 mil.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24968660&e=577

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Veículo: Jornal de Itatiba

Data: 07/06/2019

Itatiba celebra Dia do Meio Ambiente na

Praça da Bandeira

No último dia 5, Itatiba comemorou o Dia do

Meio Ambiente, promovendo ações na Praça

da Bandeira, uma delas, a distribuição de

mudas de árvores aos participantes. A

reportagem da Rádio CRN esteve presente no

evento e conversou com algumas autoridades

itatibenses, que comentaram a importância da

iniciativa. A secretária de Meio Ambiente e

Agricultura, Dorothea Monteiro, disse que o

município ocupa hoje o 14o lugar no ranking

do Programa Município Verde Azul e

destacou ações ambientais realizadas no

município, como os projetos desenvolvidos nas

escolas e no Cras, bem como as constantes

ações para preservação do Ribeirão Jacaré.

PÁGINA A6

A Praça da Bandeira foi o palco para a

comemoração do Dia do Meio Ambiente

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24968665&e=577

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Veículo: Jornal de Itatiba

Data: 07/06/2019

Primeira reunião do projeto Guardiões,

realizada pela Secretaria de Meio

Ambiente e Agricultura

Da Redação

No último dia 27, a Secretaria de Meio

Ambiente e Agricultura realizou a primeira

reunião do Guardiões da Biodiversidade.

Programa que, segundo a secretária de Meio

Ambiente e Agricultura, Dorothéa Monteiro, 'é

uma proposta contínua de EducaçãoAmbiental,

criada dentro do âmbito do Município Verde

Azul,do governo do Estado de São Paulo, que

servirá para conscientizar o cidadão comum

através da ação de Guardiões devidamente

capacitados contemplando as características

da biodiversidade de seu bairro'.

PROGRAMA

Representantes dos condomínios Chamonix,

Parque das Laranjeiras, Sítio da Moenda,

Parque da Fazenda e Residencial Beija-Flor,

estiveram no Centro de Educação Ambiental

de Itatiba (Ceai) para dar início à capacitação.

Nas próximas etapas, cada Guardião

participará de uma série de cursos sobre

biodiversidade para, a partir de setembro,

começar a desenvolver atividades relacionadas

ao tema em seu bairro.

As atividades que poderão ser promovidas no

futuro, vão desde identificação de árvores até

implantação de hortas urbanas, instalação de

placas de corredor de fauna, concursos

fotográficos e ações de promoção da

importância da biodiversidade e do meio

ambiente para a população itatibense.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24968666&e=577

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Veículo1: Gazeta de Pinheiros

Data: 07/06/2019

SP +Bonito pode beneficiar região

A cidade de São Paulo é a primeira a receber o

programa 'SP +Bonito', do governo estadual.

A iniciativa, que tem o objetivo de incentivar a

revitalização de áreas verdes, mapeou 148

locais numa área total de aproximadamente

420 mil metros quadrados (o equivalente a 40

campos de futebol), que poderão fazer parte

da ação.

O programa está sendo viabilizado com o

apoio da iniciativa privada e várias empresas

já aderiram ao programa. Elas serão

responsáveis por serviços de zeladoria urbana

como limpeza, poda, manutenção, inclusão de

mobiliários, adubação de canteiros, rotatórias,

jardins e praças.

'É um programa voltado a contribuir com as

cidades com mais de 250 mil habitantes na

revitalização urbana, sobretudo focado em

parques, jardins e canteiros públicos. Esta

iniciativa não envolve dinheiro das prefeituras

e tão pouco do Governo do Estado. É um

investimento privado na recuperação e, na

sequência, de manutenção destas áreas, para

um período de dois anos, renovável por mais

dois anos', esclareceu o Governador João

Doria.

A meta na capital é alcançar a marca de 200

áreas verdes, incentivando o programa

municipal 'Adote uma Praça', que foi

aprimorado nesta gestão com o objetivo de

desburocratizar a adoção de áreas verdes na

cidade. Com a nova regra, basta o interessado

apresentar na subprefeitura responsável pela

área pretendida o nome, RG ou CNPJ e

endereço da residência ou empresa. A

solicitação deve ser analisada em um prazo

máximo de cinco dias úteis.

'Em 2017 nós reformulamos o programa

'Adote uma Praça', uma iniciativa que foi

lançada por Mario Covas na década de 80 e

que havia sido esquecida. Hoje temos mais de

mil praças e canteiros adotados na cidade, que

se somam a esta nova etapa', disse o prefeito

Bruno Covas.

O programa 'Adote uma Praça' requer que

empresas, por meio de Termos de

Cooperação, assumam o compromisso de

cuidar do espaço durante um ano. Em troca,

terão direito, se desejarem, a uma placa no

local com nome da empresa, instituição, nome

pessoal ou da família, de acordo com a Lei

Cidade Limpa.

Nesta nova etapa, a Sabesp (Companhia de

Saneamento Básico do Estado de São

Paulo) é uma das empresas apoiadoras do

programa e adotará 70 áreas verdes da

capital. 'É muito importante termos entre nós

a cultura da manutenção e o quanto é

importante zelarmos pelos nossos espaços

públicos. Vamos cuidar, vamos embelezar o

nosso Estado', enfatizou Marcos Penido,

Secretário de Estado de Infraestrutura e

Meio ambiente.

Dentre as áreas já adotadas, destacam-se os

canteiros centrais das avenidas Eliseu de

Almeida e Pacaembu e as praças Adolfo Bloch

e Santos Coimbra.

'Hoje nós temos mais de mil praças e

canteiros adotados na cidade de São Paulo e

que agora se soma a esta nova etapa, ao São

Paulo +Bonita', informou Bruno Covas,

Prefeito de São Paulo.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24968668&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Gazeta da Zona Norte

Data: 07/06/2019

Horto Florestal e Parque da Cantareira

estão nas comemorações pelo Dia do

Meio Ambiente

Em comemoração ao dia Internacional do Meio

Ambiente, lembrado oficialmente em 5 de

junho, a Secretaria de Infraestrutura e

Meio Ambiente do Estado vai liberar a

entrada, no próximo sábado (8) e domingo

(9), em todas as Unidades de Conservação da

Região Metropolitana de São Paulo (RMSP),

em celebração à “Semana Nosso Ambiente”.

A lista dos parques pode ser consultada na

internet, porém fazem parte parques urbanos

como Parque Estadual Alberto Löfgren

Horto Florestal e Cantareira, na Zona

Norte. A data, 5 de junho, foi determinada

pela Organização das Nações Unidas (ONU)

em 1972 com o objetivo de chamar a atenção

sobre a importância da preservação dos

recursos naturais para a manutenção da vida

no planeta. Durante toda a semana, a

Secretaria de Infraestrutura e Meio

Ambiente, por meio da Fundação Florestal,

promove uma programação voltada para a

Educação Ambiental em várias unidades de

conservação espalhadas pelo território

paulista.

Em todo o Estado, existem mais de 150 áreas

protegidas, divididas em Parques Estaduais,

Áreas de Proteção Ambiental, Estações

Ecológicas, Monumentos Naturais, Florestas

Estaduais, além de Parques Urbanos. Essas

áreas são muito importantes por sua

biodiversidade e são protegidas pelo Estado de

São Paulo.

Parque Estadual Alberto Löfgren Horto Florestal e Cantareira são muito importantes unidades de conservação do Estado

Ainda em comemoração à data, neste

domingo (9), às 9 horas, acontecerá mais uma

edição da Caminhada Histórica no Parque

Estadual Alberto Löfgren (Horto Florestal).

O evento acontece desde 2018. O trajeto

inclui pontos importantes da história do

Parque, como suas construções, atrativos e

personagens.

A atividade também trará informações sobre a

origem do Serviço Florestal, atual Instituto

Florestal (IF), e suas raízes na Comissão

Geográfica e Geológica da Província de São

Paulo, que além do IF, deu origem a outras

instituições, como o Instituto Geológico.

A área do Parque era o antigo Engenho Pedra

Branca, que foi desapropriado em 1896 para a

instalação de um horto botânico. Um dos

destaques do circuito será a visita ao Museu

Florestal Octávio Vecchi e a apresentação de

fotos antigas, que possibilitará ao público

comparar como o Parque era antigamente e

como é hoje.

Como estamos na semana do Meio Ambiente,

também terá destaque no Museu Florestal

da exposição de pinturas em tela 'Minha

Árvore Favorita'. Essas telas foram pintadas

por um grupo de terceira idade, cujos

participantes nunca haviam realizado esse tipo

de atividade. O objetivo da atividade foi

conscientizar o grupo da importância das

árvores para manter a qualidade de vida no

planeta. E essa atividade integra o projeto do

MICA - Movimento Infantojuvenil Crescendo

com Arte 'Sem Árvores não haverá Vida', que

também é desenvolvido por crianças e jovens

das comunidades do entorno do Horto

Florestal. A arte é uma forma prazerosa de

fixar conceitos, valores e princípios.

A caminhada terá duração aproximadamente

de duas horas e meia. A participação é

totalmente gratuita e não é necessária

inscrição prévia.

O Museu Florestal Octávio Vecchi está

localizado na Rua do Horto, 931 - Horto

Florestal. Para mais informações ligue: (11)

2231-8555 / Ramal 2053.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24978712&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo1: Portal do Governo SP

Veículo2: Portal Terra

Veículo3: UOL Notícias

Data: 06/06/2019

São Paulo recebe Campeonato Mundial de

Skate em setembro

| Governo do Estado de São Paulo

Competição servirá como classificatória para

Olimpíada de Tóquio-2020; parque Cândido

Portinari está cotado para receber o evento

Cerimônia de lançamento do World Skate Park Skateboarding World Championship 2019

Cerimônia de lançamento do World Skate Park Skateboarding World Championship 2019, realizada no Palácio dos Bandeirantes

O Governador João Doria, o Secretário de

Esportes, Aildo Ferreira, e o Prefeito de São

Paulo, Bruno Covas, participaram nesta

quinta-feira (6), no Palácio dos Bandeirantes,

do lançamento do World Skate Park

Skateboarding World Championship 2019,

campeonato mundial de skate na modalidade

park.

“O Campeonato Mundial de Skate mostra a

evolução do skate no Brasil, na capital de São

Paulo e no Estado de São Paulo. A estimativa

é de que nós temos 2,2 milhões de praticantes

de skate no Estado de São Paulo, de um total

de 9 milhões de skatistas no Brasil.

Provavelmente, uma das maiores

comunidades de skatistas do mundo está

aqui”, disse Doria.

O torneio será entre 10 e 15 de setembro, na

capital paulista, e reunirá cerca de 200 atletas

da elite do skate mundial nas categorias

feminina e masculina e garante a maior

somatória de pontos na seletiva para a

Olimpíada de Tóquio-2020. A competição dará

80 mil pontos ao vencedor, ou seja, a

pontuação máxima válida para a corrida

olímpica.

“É uma satisfação imensa receber em São

Paulo uma modalidade olímpica que reúne

manobras de diversas outras modalidades do

skate. Na Olimpíada, nós temos a chance de

obter, no mínimo, três ou até seis medalhas.

Vamos torcer para que, entre elas, venha o

ouro”, declarou Ferreira.

Parque Estadual

O Parque Estadual Cândido Portinari, do

Governo de São Paulo, está cotado para

receber o evento. O acesso ao público será

gratuito durante toda a competição, que ainda

contará com uma programação completa de

cultura urbana, incluindo música, arte, moda e

gastronomia.

Por meio de um convênio com a empresa

Vans, o parque inaugurou, em maio de 2018,

a pista Vans Skatepark São Paulo, a primeira

da América do Sul e a segunda do mundo

construída especialmente para a modalidade

park, com elementos e obstáculos de

diferentes vertentes do skate.

Por suas características está entre as mais

completas do mundo, com 830 metros

quadrados de área, um deep end de 2,9

metros, obstáculos para transfer e elementos

de street ao redor da pista.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) incluiu

novos esportes nas Olimpíadas do Japão. Um

deles é o skate (nas modalidades park e

street), com a finalidade de rejuvenescer a

audiência e o espírito dos Jogos Olímpicos.

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Grupo de Comunicação e Marketing

A cerimônia contou com a presença de

Sabatino Aracu, Presidente da World Skate,

Eduardo Musa, Vice-Presidente da

Confederação Brasileira de Skate, Diogo

Castelão, Idealizador da STU (Skate Total

Urbe) e Bruno Cremona, Gerente de

Patrocínios da Oi, além dos skatistas Murilo

Peres, Yndiara Asp, Danilo Rosário, Rony

Gomes, Lucas Xaparral, Pedro Quintas e Felipe

Foguinho.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/sao

-paulo-recebe-campeonato-mundial-de-skate-

na-modalidade-park-2/

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo1: Secretaria da Cultura e

Economia Criativa

Veículo2: Dica de Teatro

Data: 06/06/2019

Exposição imersiva 'Uma Fina Camada'

promove reflexão sobre a atmosfera

terrestre no Museu Catavento

Uma experiência imersiva que acontecerá

entre os dias 29 de junho e 28 de julho em

São Paulo, no Museu Catavento, e a partir de

agosto circulará por cidades do interior

paulista

O Museu Catavento, equipamento da

Secretaria de Cultura e Economia Criativa do

Estado de São Paulo, recebe de 29 de junho a

28 de julho a exposição imersiva 'Uma fina

Camada'. A mostra, que traz uma reflexão

sobre a importância da preservação da

atmosfera, será patrocinada pela Air Liquide,

líder mundial em gases, tecnologias e serviços

para a indústria e a saúde, por meio de

recursos do Proac, Programa de Ação Cultural

da Secretaria estadual de Cultura.

A vida na Terra só é possível graças à

atmosfera, uma fina camada que envolve o

planeta - composta por diferentes gases - e

que controla a entrada de radiações nocivas,

regula o clima e permite a fotossíntese e a

respiração dos seres vivos. Apesar de

tamanha importância, ela é, contudo, muito

fina: possui cerca de 1 milésimo do diâmetro

da Terra. Ou seja, se a Terra tivesse 1 m de

diâmetro, essa camada teria apenas 1 mm de

espessura. Assim, pode-se imaginar a

fragilidade desta parte do planeta que a

humanidade vem, pouco a pouco, provocando

mudanças profundas.

'Uma fina camada' foi exibida a primeira vez

em 2015 e foi sucesso de público. Para a

edição de 2019 uma nova instalação traz duas

tendas em formato geodésico, interligadas. Na

primeira, será apresentada ao visitante uma

exposição de oito telas com fotografias em

movimento, produzidas por Mário Águas, que

se relacionam com a temática da preservação

ambiental. Na segunda tenda, de 15m de

diâmetro, será exibido um curta-metragem,

com efeitos especiais de projeção espelhada

panorâmica que envolve o espectador,

simulando a atmosfera. As duas estruturas

estão maiores: o auditório agora comporta até

60 pessoas sentadas e as telas de fotografias

são de 50 polegadas.

Ao lado das tendas que serão montadas na

área externa do Museu Catavento, está

instalada há vários anos uma cabine de

medição de qualidade do ar e de condições

meteorológicas, estrutura da CETESB

(Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo), que poderá ser visitada e os

monitores disponibilizarão informações no

atendimento ao público.

O catálogo da exposição também foi

reformulado, inspirado nas dinâmicas do

Museu Catavento, e tem cunho educativo com

objetivo provocar o visitante, trazendo

sugestões de atividades e curiosidades para

que as pessoas saiam do universo da

exposição e pesquisem para além dela.

A partir de agosto, através de parceria com o

Museu da Imagem e do Som de São Paulo

(MIS-SP), também da Secretaria Estadual de

Cultura, a exposição circula nos Pontos MIS de

algumas cidades do interior paulista a serem

definidas em conjunto com a administração de

cada Ponto MIS contemplado no Estado. Em

três destes municípios a exibição será

acompanhada de palestra ministrada pelo

biólogo, taxidermista e educador ambiental

Roan Leonardo Luca. Graduado em ciências

biológicas no CEUCLAR na cidade de Batatais,

atua desde 2007 na área da educação e em

projetos sociais com crianças, adolescentes e

adultos. Roan compôs a equipe de 'Melhores

Interlocutores do Estado de São Paulo' no

Projeto Município Verde Azul da Secretaria

de Meio Ambiente.

'Com algumas reformulações e novidades,

conseguimos qualificar a exposição para que

ela atinja um público maior e de maneira mais

democrática. A parceria com os Pontos MIS,

por exemplo, vai permitir que o documentário

seja exibido em formato de cinema para muito

mais pessoas. A experiência de 2015 teve um

êxito muito grande e, agora, estamos muito

felizes em apresentar Uma Fina Camada num

formato mais legal', afirma Gabriel Mayor,

diretor executivo.

O documentário

O curta-metragem, intitulado 'Uma Fina

Camada', tem roteiro de Sérgio Pompéia e

Jayme Serva, e traz imagens da natureza e do

espaço, animações que narram o surgimento

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Grupo de Comunicação e Marketing

da atmosfera e sua importância para a vida no

planeta. A combinação entre as animações e

as imagens reais foi feita com software de

composição digital. Efeitos especiais foram

utilizados para simular nuvens, fogo, fumaça,

chuvas e raios. Foram usadas também

imagens das agências espaciais ESA, do Earth

Timelapse preparado pelo astronauta

Alexander Gerst, do projeto Goddard, da

NASA. Imagens de natureza foram captadas

na Reserva Betary, sede do IPBio (Instituto de

Pesquisas da Biodiversidade), em Iporanga-

SP.

'Nossa ideia é sensibilizar os visitantes para a

necessidade de conhecermos melhor o ar que

respiramos e podermos mudar atitudes e

comportamentos para que a atmosfera

mantenha a sua qualidade para todos os seres

vivos', afirma Pompéia.

Uma Fina Camada - Brasil, 2019, 17 min.

Direção e produção André Weissenbach

Roteiro: Sérgio Pompéia e Jayme Serva

Animação e efeitos especiais - Archimídia

Sonorização: Caco Faria

A experiência

Sucesso de público em 2015, a exposição

'Uma Fina Camada' foi instalada pela primeira

vez no Parque Villa Lobos, no mês de

novembro. Na ocasião, recebeu mais de 9 mil

visitantes e teve patrocínio da Air Liquide e

com apoio da Secretaria de Meio Ambiente do

Estado de São Paulo.

'Uma Fina Camada' visa despertar a

consciência de crianças e adultos sobre a

importância que o ar tem em nossas vidas. O

projeto realça e fortalece o recente anúncio de

todo o Grupo Air Liquide com a

sustentabilidade em reduzir em 30% suas

emissões de CO2 até 2025 (considerando,

como base, os seus níveis de emissão de

2015), atuando para uma indústria e uma

sociedade de baixo-carbono.', afirma o diretor-

geral da Air Liquide Brasil, Alexandre

Bassaneze.

SERVIÇO:

Exposição 'Uma fina camada'

Onde: Palácio das Indústrias - Praça Cívica

Ulisses Guimarães, s/no (Av. Mercúrio),

Parque Dom Pedro II, Centro - São Paulo/SP.

Telefone: (11) 3315-0051 - de segunda à

sexta das 10h às 16h.

Abertura para imprensa e convidados: 28 de

junho das 15h às 17h.

Abertura para o público: de 29 de junho a 28

de julho, de terça a domingo, das 9h às 17h -

20 sessões por dia.

Atividade na área externa do museu - gratuita

(senhas distribuídas no local)

Como chegar:

www.cataventocultural.org.br/mapas.asp

Infraestrutura: rampas de acesso, assento

reservado para cadeirantes e para obesos.

Capacidade: 60 lugares na tenda de projeção

e 70 lugares na tenda de fotografia

Ar condicionado: Sim

Estacionamento: R$ 15 até 4 horas (para

visitantes do museu). Adicional por hora: R$

5,00 (capacidade para 200 carros). Ã'nibus e

vans: R$30,00. Adicional por hora: R$ 10,00.

Sobre a Air Liquide

Líder mundial em gases, tecnologias e serviços

para a Indústria e Saúde, a Air Liquide está

presente em 80 países, com aproximadamente

66.000 empregados e atende mais de 3,6

milhões de clientes e pacientes*. Oxigênio,

Nitrogênio e Hidrogênio são moléculas

essenciais à vida, matéria e energia. Elas

incorporam o território científico da Air Liquide

e estão no centro de suas atividades desde a

fundação da empresa, em 1902.

A ambição da Air Liquide é ser líder em seu

segmento, com performance a longo prazo e

contribuir para a sustentabilidade. A estratégia

da empresa centrada no cliente visa o

crescimento rentável no longo prazo. Para

isso, baseia-se na excelência operacional,

investimentos seletivos, abertura à inovação e

uma organização conectada em todo o mundo.

Por meio do comprometimento e criatividade

de suas pessoas, a Air Liquide impulsiona a

transição energética e de meio ambiente, as

mudanças na saúde e digitalização, e entrega

soluções que agregam valor a todos os seus

públicos de interesse.

As receitas da Air Liquide somaram 21 bilhões

de euros em 2018 e suas soluções de proteção

à vida e ao meio ambiente representaram

mais de 40% das vendas. A Air Liquide está

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Grupo de Comunicação e Marketing

listada na bolsa de valores Euronext de Paris

(seção A) e é membro dos índices CAC 40,

Euro Stoxx 50 e FTSE4Good.

Sobre o museu

O Museu Catavento foi inaugurado em março

de 2009 e tem mais de 250 instalações

divididas em quatro seções (Universo, Vida,

Engenho e Sociedade). Cada seção foi

elaborada com iluminação e sons diferentes,

que contribuem para criar atmosferas únicas e

envolventes. Atrações como borboletário, sala

de realidade virtual Dinos do Brasil,

simuladores, aquários de água salgada,

anêmonas e peixes carnívoros e venenosos,

uma maquete do sol e uma parede de

escaladas, onde é possível ouvir histórias de

personalidades da história, são apenas alguns

exemplos de como o visitante pode aprender e

se divertir ao mesmo tempo. Na área externa

também é possível conferir equipamentos

como a locomotiva Dübs (fabricada em 1888

na Inglaterra que pertenceu à Cia. Paulista de

Estradas de Ferro e foi usada brevemente para

o transporte de carga) e o avião DC-3 (1936),

que foi utilizado como cargueiro militar na

Segunda Guerra Mundial.

Saiba mais:

'Uma Fina Camada'

Facebook:

https://www.facebook.com/UmaFinaCamada

Instagram: @UmaFinaCamada

Museu Catavento

www.cataventocultural.org.br;

Facebook: /cataventocultural

Instagram: /museucatavento

Twitter: @MCatavento.

Secretaria de Cultura e Economia Criativa do

Estado de São Paulo

Facebook: /culturasp

Twitter: @culturasp

Instagram:/culturasp

Spotify: /culturas

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24964751&e=577

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Veículo: Grupo Rio Claro

Data: 06/06/2019

Prefeitura inicia projeto para incentivar a

reciclagem de resíduos domiciliares

Gabriel De Melo

Atualmente, 4,5% dos recicláveis são

separados corretamente pela população.

Conscientizar e estimular a população a

separar e destinar corretamente o material

reciclável para a coleta seletiva. Com esse

objetivo, a prefeitura de Rio Claro, por meio

da Secretaria Municipal do Meio Ambiente,

iniciou nesta semana o projeto 'Caminhos dos

Resíduos'. Trata-se de um passeio com

itinerário pelo mesmo trajeto pelo qual são

levados os resíduos recolhidos na coleta

seletiva, incluindo pontos de coleta, de

separação dos resíduos, ecopontos e aterro

municipal. Em todo o percurso são feitas

explicações sobre o processo de coleta,

ressaltando a importância de separar

corretamente o que é produzido em casa e no

trabalho.

'Somente 4,5% dos resíduos produzidos em

Rio Claro vai para a coleta seletiva', informa o

secretário municipal de Meio Ambiente,

Ricardo Gobbi. 'Esse passeio é uma iniciativa

para ajudar a mudar esse cenário e estimular

as pessoas a colocarem os recicláveis

corretamente para a coleta', acrescenta,

destacando que reciclar resíduos representa

enorme ganho ambiental e ajuda a elevar a

vida útil do aterro municipal.

Rio Claro produz em média quatro mil

toneladas de resíduos domiciliares (orgânicos

e recicláveis) por mês, que são depositadas no

aterro. Desse montante, apenas 4,5% são

separados pela população para a destinação

correta, totalizando 180 toneladas de material.

A primeira turma a participar do programa, na

quarta-feira (5), foi grupo organizado pelo

Núcleo de Orientação ao Idoso de Rio Claro.

Para participar é preciso fazer agendamento

pelo e-mail [email protected]. São

atendidos grupos de até 30 pessoas. Na

próxima semana, o passeio será feito com

alunos do projeto da Escola Municipal 'Profª.

Diva Marques Gouvêa'.

'Escolas do município interessadas podem

participar, com alunos do ensino fundamental

e médio', convida Willian de Oliveira, diretor

do departamento de Resíduos Sólidos, setor

responsável pela realização do programa

'Caminhos dos Resíduos'.

A atividade também é mais uma ação

desenvolvida pelo município de Rio Claro em

atenção às diretivas do 'Programa Município

Verde Azul', iniciativa do governo estadual

que pontua investimentos ambientais feitos

pelos municípios.

Coleta seletiva

A coleta seletiva é realizada na maioria das

regiões de Rio Claro das 8 às 16 horas. Na

região sul, centro e distritos de Assistência e

Batovi, a coleta é feita das 17 às 21 horas. Há

dias específicos de coleta para cada bairro. O

calendário está no site da prefeitura,

www.rioclaro.sp.gov.br, no link 'Serviços', na

parte superior da página.

Além da coleta seletiva, o município tem uma

série de outros serviços para garantir a

destinação correta de resíduos, como seis

ecopontos, serviço de cata bagulho e coleta de

resíduo domiciliar, que atende todos os

bairros. Mais informações no site

www.rioclaro.sp.gov.br.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24938203&e=577

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Veículo: Prefeitura Lençóis Paulista

Data: 06/06/2019

Alunos e comunidade visitam Estação de

Tratamento de Esgotos

Tendo em vista a promoção da educação

ambiental para 'tornar pública a existência e

funcionamento da Estação de Tratamento de

Esgotos (ETE) de Lençóis Paulista', neste mês

de junho a Secretaria de Agricultura e Meio

Ambiente (SAMA) e Serviço Autônomo de

Água e Esgotos (SAAE) promovem a visitação

ao Centro de Educação Ambiental da Estação

Elevatória de Esgotos (EEE) a alunos dos 6os

anos da rede municipal de ensino, para

aplicação da educação ambiental no âmbito

formal. Outros grupos comunitários,

principalmente de servidores públicos com

serviços ligados ao saneamento básico, como

agentes comunitários de saúde e servidores de

limpeza pública, também farão parte da

educação ambiental no âmbito não formal,

uma vez que podem multiplicar as

informações para as comunidades onde

atuam.

O primeiro grupo de alunos a visitar foi do 6º

ano A da EMEF 'Guiomar Fortunata Coneglian

Borcat' no dia 31 de maio. Nesta primeira

semana de junho, alunos do curso de química

da ETEC 'Cidade do Livro', também participam

de visita técnica na ETE. O público é

acompanhado pela bióloga do SAAE, Milena

Guirado Coneglian, e pelo educador ambiental

da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente,

Helton Damacena de Souza, que trabalham o

programa municipal de educação ambiental

'Água para a Vida Toda' e conceitos do

Programa Município Verde Azul - diretiva

'Esgoto Tratado'.

Até o final do ciclo 2019 todos os alunos dos

6os anos da rede municipal participam das

visitas, além de grupos comunitários, sendo

de fundamental importância a ampliação do

conhecimento sobre estrutura e importância

do tratamento de esgotos gerados no

município e noções gerais de saneamento

básico, como tratamento de água e esgotos,

drenagem de águas pluviais, gestão de

resíduos sólidos e outros serviços ligados ao

tema.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24943480&e=577

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Data: 07/06/2019

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VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: A Tribuna Santos

Data: 07/06/2019

Poluir os oceanos é poluir a nossa

vida'

Da Redação

Limpo, saudável, previsível, seguro, produtivo,

acessível e explorado de forma sustentável.

Mais do que uma lista de desejos, essas são

as metas que as Nações Unidas traçaram para

a Década dos Oceanos, que entra em vigor a

partir de 2021. O nome, na verdade, é um

pouquinho maior: Década da Ciência

Oceanográfica para o Desenvolvimento

Sustentável. Ele exprime não só a

preocupação das nações (que aprovaram a

iniciativa) com a atual situação de

degradação, como também sinaliza o quanto

ainda desconhecemos sobre esse ambiente. 'O

oceano ainda é uma nova fronteira, que, se

por um lado cobre 71% do globo, ainda não

exploramos sequer 5% dele', explica o

professor Ronaldo Christofoletti, do campus

Baixada Santista da Universidade Federal de

São Paulo (Unifesp). Christofoletti é um dos

30 cientistas brasileiros, dentro de um total de

558 pesquisadores de dezenas de países,

responsável por elaborar o relatório sobre o

atual estado dos oceanos para a ONU. Aqui,

ele explica um pouco do trabalho que está

sendo feito, os desafios e as ações que

acontecerã o até o final ano, inclusive em

Santos, em prol dos oceanos e da qualidade

devida de todos.

O que já se sabe sobre a atual situação dos

mares?

Os oceanos são responsáveis pelos maiores

benefícios já obtidos pela sociedade humana.

A maioria dos produtos envolvidos no nosso

bem-estar vem dos mares, seja por meio de

substâncias da flora e da fauna que geram

revolucionários fármacos, sejam por

questõesculturais.

Do ponto vista da degradação, o que mais

preocupa?

O lixo e o uso exacerbado dos recursos

marinhos, que compromete a saúde de todos.

Esse éum conceito que precisa ser destacado.

Não existe a nossa saúde, a saúde dos

oceanos ou outras. Não são situações

separadas. Poluir os oceanos é poluir anossav

ida.

Nesse trabalho, o que mais chama a sua

atenção?

As oportunidades.

As oportunidades que o oceano pode nos

oferecer?

Também, mas nesse caso me refiro às

imensas oportunidades que temos para

construir um futuro diferente, para trabalhar

em rede, independentemente de qualquer

barreira.

Essa construção ainda está ao nosso alcance.

Dependedo quê?

O cidadão precisa se envolver mais e a Década

dos Oceanos é um convite a isso. No passado,

diante da imensidão oceânica, imaginava-se

que o que era jogado no mar, desaparecia.

Hoje, o que vemos é o lixo sendo descoberto

nas profundidades mais abissais e baleias, por

exemplo, com toneladas de plásticos no

estômago.

Nesse sentido, o que está programadoainda

para este ano no Brasil sobre o tema oceano?

Temos três grandes eventos, um deles aqui

em Santos. O primeiro, promovido pela

Fundação Grupo Boticário, acontece no Museu

do Amanhã, em 3/9, noRio de Janeiro,

envolvendo cientistas e jornalistas e, em

novembro, ainda no Rio, mas em data não

definida, a Unesco reúne cientistas para

discutir o Atlântico Sul. Dessa reunião

começarão a sair as metas a serem

perseguidas durante aDécadadosOceanos.

E o evento em Santos?

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Data: 07/06/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Será em setembro, quando a cidade, em

parceria com a Unifesp e a Unesco, será a

sede do lançamento do Ocean Literacy, um

documento em formato de cartilha, sobre

como falar sobre os oceanos.

Qual a expectativa de todos os cientistas para

a Década dos Oceanos?

Temos a chance de construir algo diferente,

crucial para a nossa qualidade de vida. Mas

para isso é preciso mudar jáo nosso

comportamento. Não podemos, por exemplo,

apenas esperar pelo Poder Público. Depende

de cada um de nós. É uma grande chance de

ao invés de apontar as falhas nos outros,

somar esforços e todos juntos construir um

futuro que, neste momento, estás obameaç a.

ATIVIDADES

Comendo plástico

??? Usado e descartado incorretamente, o

plástico é hoje um enorme problema de saúde

pública. Estimase que 10 milhões de toneladas

acabem no mar todos os anos. O Brasil seria o

16º maior contribuinte entre 192 países com

território à beira-mar. Em Santos, estudo feito

pelos biólogos do Aquário concluiu mais de

50% das tartarugas tratadas no parque

ingerem plástico. Mais recentemente, um

estudo feito por cientistas canadenses afirma

que, por ano, cada ser humano ingere até 121

mil partículas plásticas, sendo que as crianças

ingerem até 81 mil pedacinhosao ano. Qual o

impacto disse na saúde humana? A ciência

ainda não sabe. O que se pode dizer é que os

micro plásticos, hoje encontrados em todo o

planeta, não vêm sozinhos: no mar, eles

atraem todos orte de poluentes e

microorganismos, que acabam entrando na

cadeia alimentar marinha e, desta, para os

sereshumanos.

INSUSTENTÁVEL

No passado, diante da imensidão oceânica,

imaginava-se que o que era jogado no mar,

desaparecia. Hoje, o que vemos é o lixo sendo

descoberto nas profundidades mais abissais e

baleias, por exemplo, com toneladas de

plásticos no estômago.

Amanhã é o Dia Mundial dos Oceanos e em

Santos, pelo terceiro ano consecutivo,

acontece o Festival Santos pelo Oceano, um

evento que reúne, no Aquário, das 9h às 14h,

várias atividades durante toda a manhã deste

sábado. No mar haverá uma quadra de polo

aquático e um circuito com 1.500 metros para

os praticantes de natação, standup, vela,

caiaques e canoas. E no jardim, na saída do

Aquário, atividades para toda a família: teatro

infantil, exibição de música com os jovens do

Arte no Dique, distribuição de sacolas

retornáveis e gibis educativos do Aquário,

orientações sobre compostagem com a equipe

do Jardim Botânico Chico Mendes e até uma

Casa Sustentável, um espaço com 50 metros

quadrados para exibição de diversas

tecnologias. Além disso, o público também

poderá conferir várias exposições nas tendas

de parceiros como o ICMBio, Instituto de

Pesca, Unisanta, Unisantos, Unifesp, Santos

Lixo Zero, Instituto Mar Azul, Oxigênio Criativo

e Laje Viva entre outros. O acesso é gratuito.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24974129&e=577

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Data: 07/06/2019

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Veículo: Nestlé

Data: 07/06/2019

Nestlé realiza ação global de

conscientização para o Dia do Oceano

Companhia realiza caminhada ecológica em

diversos países, incluindo o Brasil, além de

oficinas educativas para falar sobre a questão

do impacto do descarte do plástico no meio

ambiente.

Em linha com seu compromisso global de

sustentabilidade, em especial a questão da

redução do uso de plásticos nos produtos, a

Nestlé preparou uma série de ações para o Dia

do Oceano, comemorado no sábado, 08 de

junho.

São atividades que trazem como proposta

conectar pessoas e atividades para

conscientizá-las sobre a preservação do meio

ambiente.

No Brasil, a programação tem como destaque

a caminhada ecológica (plogging) simultânea

em 21 cidades onde há fábricas da Nestlé e

em São Paulo, sede administrativa.

"Será uma mobilização global da Nestlé,

incluindo o Brasil, como um ato simbólico do

compromisso da companhia com a questão do

plástico e a preservação do meio ambiente, no

sentido de revermos nossas atitudes no dia a

dia dentro da cidade.", comenta a gerente de

Criação de Valor Compartilhado da Nestlé

Brasil, Barbara Sapunar.

A ação faz parte da campanha

#JuntosPeloOceano, para conscientizar sobre

a importância da questão do lixo nas cidades e

seu impacto no mar após descarte incorreto.

Trata-se de uma iniciativa que envolve todas

as subsidiárias da companhia no mundo, com

o objetivo de convidar as pessoas a fazer

parte dessa transformação. Cabe ressaltar que

companhia assumiu o compromisso global de

tornar 100% de suas embalagens recicláveis

ou reutilizáveis até 2025.

Caminhada ecológica em São Paulo

A caminhada ecológica em São Paulo acontece

com o apoio da Secretaria do Meio

Ambiente, a partir das 8h, na praça General

Oliveira Álvares, no bairro de Pinheiros (Zona

Oeste da Capital).

A atividade acontecerá com largadas em

grupos, das 8h às 9h, sempre com rotas com

partida e chegada na praça. Os percursos

variam de 1,5 a 3,5 quilômetros na região de

Pinheiros e Vila Madalena. Cada uma das rotas

possui um "ponto de interesse" diferente,

onde será realizada uma parada estratégica

para compartilhamento de informações sobre

a atividade.

Os participantes deverão se dirigir a uma

tenda de credenciamento para receber as

instruções da atividade por uma equipe

especializada e o kit da atividade, com colete

de identificação, saco de lixo biodegradável e

par de luvas.

O material recolhido será administrado pela

Green Hub, empresa especializada na gestão

de resíduos sólidos.

No retorno da caminhada, os participantes

poderão conferir a Kick bucket, banda que

utiliza instrumentos musicais convencionais e

baldes para produzir um som diferente e

original, com repertório de jazz, rock, hip hop

soul e música eletrônica. O grupo realizará

dois shows, com início às 11h e 11h40.

Foodbikes estarão espalhadas pela praça,

oferecendo diversas opções gastronômicas ao

público.

Por fim, um espaço exclusivo da TetraPak,

parceira da Nestlé no projeto, ajudará o

público na disseminação de informação por

meio de oficinas de reciclagem e uso correto

do plástico, além de atividades que incluem

realidade virtual e uma bicicleta que gera

energia.

Rios de São Paulo

A região de Pinheiros é uma das mais

tradicionais da Capital paulista, nasceu ao

longo do rio Pinheiros, e possui diversos

córregos e rios soterrados, cenário que traduz

a intenção da Nestlé de mostrar às pessoas

que o lixo jogado nas ruas pode ir para os rios

submersos e contaminar os oceanos.

O Rio Verde (ou Córrego Verde), na região

escolhida para a atividade, faz parte de uma

história sobre como São Paulo foi tratando os

seus rios ao longo dos anos.

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Data: 07/06/2019

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Na região de Pinheiros e Vila Madalena o Rio

Verde foi "tampado" por obras públicas, mas

continua correndo embaixo dos carros e casas,

tendo como principais pontos de nascente

locais próximos da Estação Vila Madalena do

Metrô, a Rua Abergoária atravessando a Heitor

Penteado, a Heitor Penteado próximo a Oscar

Freire, estação Sumaré do Metrô e um

segundo braço do rio que passa por baixo da

Praça Benedito Calixto.

Como legado, o local será revitalizado com

intervenção artística de grafites e pinturas

com temática do oceano, feitas por artistas da

galeria Choque Cultural, uma das principais

referências globais em arte urbana e

contemporânea.

Outras ações da Nestlé

Por conta da complexidade do tema, a Nestlé

vem trabalhando em diversas frentes:

Parceria de Nescau com o Projeto Tamar –

um dos principais projetos socioambientais do

Brasil, por meio de apoio financeiro ao projeto

e a criação conjunta de campanhas de

conscientização sobre a preservação do meio

ambiente.?

Lançamento de dois packs de Nescau

Prontinho: com canudos de papel, e sem

nenhum canudo, com o objetivo de estimular

as pessoas a utilizar formas alternativas de

consumo do produto como, por exemplo, com

canudos reutilizáveis.

Apoio e estímulo à cadeia de reciclagem,

com a participação em iniciativas com o

Cempre (Compromisso Empresarial pela

Reciclagem) e o Reciclar pelo Brasil,

envolvendo a indústria na busca por soluções

ao tema.

Realização, em 2019, do primeiro desafio

brasileiro de inovação aberta em sua

plataforma global, chamada HENRi@Nestlé,

para buscar soluções para substituir os

canudos de plástico, convidando

empreendedores e startups a inscreverem

suas ideias.

Criação, em 2018, do Nestlé Institute of

Packaging Sciences, em Lausanne, na Suíça,

que atende a toda a Nestlé no mundo,

inclusive o Brasil. O Instituto tem o objetivo

de avaliar e desenvolver materiais de

embalagem sustentáveis e colaborar com

parceiros industriais para desenvolver novos

materiais e soluções de embalagem.

Fonte: Redação.

https://www.promoview.com.br/marketing-

social/nestle-realiza-acao-global-de-

conscientizacao-para-o-dia-do-oceano.html

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Data: 07/06/2019

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FOLHA DE S. PAULO Painel: Governadores racham e discordam

da estratégia de pressionar o Congresso a

mantê-los em reforma

Em terra de cego A tentativa de pressionar a

Câmara a enquadrar estados e municípios na

reforma da Previdência rachou o grupo que reúne

os 27 governadores do país. Há divergências não

só em relação à essência do projeto mas também

ao estilo de atuação. Gestores do Nordeste têm

dito que, no afã de liderar, João Doria (SP) e

Ibaneis Rocha (DF) cometem erros “de

principiante”. Há queixas em relação a ataques

ao Congresso e avisos de que o ambiente “é de

maratona, não de corrida de 100 metros”.

A olho nu O impasse ficou explícito nesta quinta

(6), quando ao menos três versões de cartas

assinadas por governadores foram divulgadas. A

primeira era uma minuta e acabou rechaçada

pelos termos que usava; a segunda foi rejeitada

por ao menos quatro gestores que constavam

como signatários (os de PI, CE, SE e RN disseram

não ter assinado); e a última só representava o

Nordeste.

Você primeiro Os governadores do Nordeste

querem que o relator da reforma da Previdência,

Samuel Moreira (PSDB-SP), tire da proposta

temas polêmicos, como mudanças nas

aposentadorias rural e assistencial, o BPC, para

depois entrarem em campo.

Puxe a fila O recado foi repassado por Flávio

Dino (PC do B-MA) ao presidente da Câmara,

Rodrigo Maia (DEM-RJ). Segundo aliados, ele

disse que o democrata pode, sim, contar com a

responsabilidade dos governadores da oposição,

mas só depois de modificar os pontos mais

problemáticos.

Quem avisa… Doria tem repetido que lutará

“com todas as forças” para manter estados e

municípios na reforma, mas sua gana melindrou

alguns. Seu secretário Alexandre Baldy

(Transportes Metropolitanos) foi abordado em

Brasília na quarta (5) por deputados e senadores

que se ofenderam com a retórica do tucano.

…amigo é Segundo relatos, Baldy ouviu que o

governador de SP se porta “como Bolsonaro” ao

falar grosso com o Congresso como se quisesse

emparedá-lo e que “quem quer ser presidente

não pode seguir tal caminho”.

Água fervente A última briga entre Joice

Hasselmann (PSL-SP) e Major Olímpio (PSL-SP)

ampliou o descontentamento com a deputada,

que é líder do governo no Congresso.

Água fervente 2 Olímpio, que diz não confiar na

palavra dela, afirma que muitos líderes de

partidos pensam como ele. “Me senti traído. A

palavra empenhada não vale”, disse.

Dois para lá Oposição e partidos de centro-direita

devem exigir o cumprimento de uma série de

condições para aprovarem o crédito extra de R$

248 bilhões.

Dois para cá As lideranças pretendem pedir a

liberação de recursos bloqueados para o Minha

Casa, Minha Vida e para segurança hídrica do

Nordeste. Só no programa habitacional, são R$ 2

bilhões represados.

Limites Integrantes da comissão que analisa o

texto pregaram parcelar o valor, obrigando o

governo a recorrer ao Congresso por dinheiro

periodicamente. Isso levaria a queda de braço ao

limite e poderia inviabilizar o pagamento do 13º

a aposentados e pensionistas do INSS. O alerta é

do relator Hildo Rocha (MDB-MA).

VAR O debate da crise econômica em Brasília foi

suplantado, na quarta (5), pelas discussões do

caso Neymar. “Pela primeira vez as redes

entenderam o que é presunção de inocência”,

disse um integrante da cúpula da Câmara.

VAR 2 Equipes que monitoram as redes para

deputados apontaram que o tema alcançou 92

milhões de pessoas, que as menções ao nome do

jogador subiram 782% e que há forte divisão

entre os vereditos na internet: 58% o

defenderam; 42% o criticaram.

Air force 1 O presidente Jair Bolsonaro ficou

preso no elevador do hospital Home, em Brasília,

ao visitar o jogador que se contundiu durante

partida no Mané Garrincha. Quem viu a cena diz

que a pane durou “tempo considerável”.

Peso pesado Procurado, o hospital confirmou o

episódio e disse que o elevador travou porque a

comitiva presidencial superou a capacidade

máxima. “O equipamento demonstrou toda sua

tecnologia e segurança ao entender que a

situação de locomoção estaria comprometida

pelo excesso de pessoas”, justificou a entidade

em nota.

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Data: 07/06/2019

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TIROTEIO

O Atlas da Violência mostrou o que a maioria

dos brasileiros já sabe: liberar armas significa

promover mais mortes

De Ivan Marques, diretor executivo do Sou da

Paz, sobre a escalada dos assassinatos de

mulheres e de crimes no Norte e no Nordeste

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/06/07/

governadores-do-ne-dizem-que-doria-errou-o-

tom-em-reforma-e-abrem-dissidencia/

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Data: 07/06/2019

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Mônica Bergamo: Ministério da Economia

pretende limitar supersalários do

funcionalismo público

A equipe técnica do Ministério da Economia

estuda uma proposta para limitar os

supersalários do funcionalismo público.

MÉDIA

O objetivo é limitar a remuneração, no máximo,

à média salarial de funcionários em função

semelhante no setor privado.

ABUSO

Em 2017, um estudo feito pelo Banco Mundial

apontou que os servidores públicos federais do

Brasil ganham 67% a mais do que um

empregado no setor privado em cargo

semelhante, com a mesma formação e

experiência profissional.

SUSTO

A Odebrecht recebeu com surpresa a notícia de

que o ex-presidente da petroquímica Braskem e

da produtora de etanol Atvos, José Carlos

Grubisich, recorreu à Justiça para cobrar R$ 28

milhões da empreiteira— referente às duas

últimas parcelas de um acerto que ele fez ao se

desligar do grupo.

COFRE

Grubisich, que trabalhou para a Odebrecht de

2001 a 2012, foi citado por pelo menos três

delatores da empresa e está no acordo celebrado

pelo doleiro Alberto Youssef como um dos que

liberavam valores de propina para o PP.

GRUPO

Na época que a Odebrecht costurava o acordo

com o Ministério Público Federal de Curitiba, o

executivo também foi procurado para saber se

queria integrar o grupo de mais de 70 delatores

da empreiteira. Grubisich negou.

UNIÃO

O PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, vai

lançar na terça (11) uma campanha em apoio à

reforma da Previdência. “A gente precisava fazer

alguma coisa pela aprovação dela”, disse Luciano

Bivar, presidente da legenda.

BORDÃO

A campanha faz referência ao ministro Paulo

Guedes, da Economia, e foi batizada de Pergunta

lá, em referência ao bordão usado por Bolsonaro.

Durante a campanha, o presidente dizia que o

atual ministro era seu “posto Ipiranga”.

CÂMERA E AÇÃO

O deputado Felício Laterça (PSL-RJ) será o

relator de um projeto que visa coibir a pirataria

de filmes. De autoria do deputado Felipe

Francischini (PSL-PR), o objetivo da lei é

aumentar a punição para pessoas que

compartilham vídeos gravados nos cinemas.

MICROFONE

Os cantores Chico César, Céu e Leticia Sabatella

se apresentaram no show “Demarcação

Urgente!”, na Casa Natura Musical, na quarta

(5). A cantora Marlui Miranda, a líder indígena

Sonia Guajajara e Xuxa Levy, que assina a

produção musical do espetáculo, passaram por

lá.

CALENDÁRIO

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa de

SP e o conselho estadual de cultura ligado ao

governador João Doria (PSDB) estão elaborando

um planejamento de atividades para o setor em

2020.

BOLSO

A ideia é criar estudos que mostrem o impacto da

cultura na economia e programas de formação de

público, entre outros. Para que isso seja viável,

também será apresentada uma proposta de

aumento do orçamento para a pasta no ano que

vem.

ENCONTRO

Esses temas serão debatidos e apresentados ao

governador e ao secretário da Fazenda, Henrique

Meirelles, na próxima reunião do conselho, em

agosto.

É DO BRASIL

Durante o Marché du Film de Cannes, braço

empresarial da mostra de cinema da cidade,

foram vendidos direitos de remake do filme “Até

que A Sorte nos Separe” para Alemanha e

México.

BRASIL 2

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Data: 07/06/2019

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Já o longa “Que Horas Ela Volta” teve os direitos

de remake vendidos para a Coreia do Sul.

ATRÁS DAS CORTINAS

A atriz Laura Cardoso vai falar sobre sua

preparação e rituais que realiza antes de subir

aos palcos em conversa aberta ao público no Itaú

Cultural, no dia 26 de junho. O evento, intitulado

“Camarim em Cena”, será mediado pelo crítico

de teatro José Cetra Filho.

TERRINHA

O pianista português Mário Laginha e o

bandolinista carioca Hamilton de Holanda se

apresentarão no dia 10 de junho, na Unibes

Cultural. O evento integra a 5ª edição do

Experimenta Portugal, que ocorre na cidade de

SP.

JOGO DE CENA

A atriz Lara Córdulla está no espetáculo

“Dolores”, que estreou na terça (4), no Instituto

Cultural Capobianco. O diretor da montagem,

Marcelo Varzea, e as atrizes Helena Ranaldi e

Ilana Kaplan compareceram.

CURTO-CIRCUITO

O livro “Movimento Logo Existo”, que conta a

trajetória de Hebert Mota, entrou em pré-venda.

A obra tem prefácio de Seu Jorge e depoimentos

de Mano Brown e Daniel Zukerman. O

lançamento está previsto para o dia 12.

A marca Neriage, de Rafaela Caniello, fará sua

primeira venda especial na sexta (7) e no sábado

(8). A partir das 10h, na rua Girasol, 157.

A cantora Illy faz show de de seu primeiro disco

“Voo Longe” na sexta (7). Às 21h, no MIS.

Ortinho lança o CD “Nas Esquinas do Coração”

em vinil. Na sexta (7), na Patuá Discos.

com Bruna Narcizo, Bruno B. Soraggi E Victoria

Azevedo

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/06/ministerio-da-economia-

pretende-limitar-supersalarios-do-funcionalismo-

publico.shtml

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Data: 07/06/2019

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Eduardo Leite: Consensos para o

desenvolvimento

Em meio a um cenário político radicalizado, ter

capacidade de construir consensos é um ativo

valioso e determinante para romper a paralisia

do debate estritamente ideológico.

De um ponto de vista pragmático, a habilidade

de convergir não significa eliminar divergências e

oposições, mas ter a disposição de conviver com

todo tipo de interesse e ideia, em busca das

soluções mais razoáveis. No mundo da gestão

pública, quem ganha com esta postura aberta

são as nossas populações.

Este tem sido o espírito do Consórcio de

Integração Sul e Sudeste (Cosud), o grupo que

une governadores de sete estados e representa

cerca de 70% do PIB do país. Estamos unidos

justamente para convergir, somar capitais

políticos e dar respaldo institucional à realização

das reformas que impactam os Executivos

estaduais.

É mais do que uma aliança tática. Resolvemos

nos unir com objetivos estratégicos: compor uma

frente de gestores que enxerguem para além dos

atuais mandatos e encontrem soluções

consensuais e duradouras.

Óbvio que não concordamos, automaticamente,

em todos os pontos. Nossos desafios são tão

urgentes que não podemos nos apegar a

dogmas. Um exemplo está na posição do Cosud a

respeito da medida provisória 868, a MP do

Saneamento —que perdeu a validade, mas cujo

teor foi recuperado em projeto de lei aprovado

pelo Senado.

Em recente encontro do consórcio em Gramado

(RS), produzimos e assinamos carta em que

defendemos o alcance das medidas propostas no

novo marco regulatório do saneamento, ainda

que sem a concordância completa de alguns

colegas. Isso é saudável, é democrático: divergir

para construir.

Mesmo ponderando alguns aspectos, os

governadores sublinharam a concordância com a

maior participação do capital privado nos

investimentos necessários à universalização de

serviços como o de saneamento, indicando que

mesmo diante da impossibilidade de um apoio

completo é possível encontrar pontos de

entendimento. É assim que vamos conseguir

somar energias e avançar, criando um novo

ambiente para destravar o Brasil.

É base da aliança construída em torno do Cosud

a compreensão de que devemos ao país uma

convergência governo-sociedade-setor produtivo

que seja ampla, concentrada não apenas nas

circunstâncias atuais de uma recessão, mas que

seja capaz de dotar a nação de um projeto de

desenvolvimento que não se esgote no espaço

temporal dos nossos eventuais mandatos.

No caso das medidas previstas para o

saneamento, entendemos que elas oferecem

uma oportunidade nesta direção ao mudar o

cenário de infraestrutura básica, permitindo

novas modelagens financeiras.

Ao consolidar o modelo de blocos regionais para

a prestação de serviços, o novo marco

regulatório do setor também reforça a ideia de

colaboração na gestão pública, o que dá

segurança aos investimentos do setor privado.

Isso é consensual.

O modelo vigente, com empresas estatais, é

falho diante do esgotamento fiscal e dos entraves

da burocracia. Por outro lado, a iniciativa privada

tem apetite e opera com óbvios ganhos de

eficiência.

Mais recursos privados melhoram a vida das

pessoas e, no curto prazo, geram empregos. Esta

compreensão não depende de ideologia, mas

somente de alguma sensibilidade social.

https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/06/

consensos-para-o-desenvolvimento.shtml

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STF libera venda de subsidiárias de estatais

sem aval do Legislativo

Reynaldo Turollo Jr.

O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu, nesta

quinta-feira (6), que o governo pode vender

empresas subsidiárias de estatais sem

necessidade de lei específica e sem realização de

licitação.

Para a alienação do controle acionário de

empresas matrizes ou sociedades de economia

mista, diferentemente, é preciso autorização do

Legislativo e processo licitatório.

O advogado-geral da União, André Mendonça,

afirmou que o julgamento foi um dos mais

importantes deste e dos próximos quatro anos.

“O Supremo hoje parametrizou a formatação do

Estado brasileiro nos próximos anos, no sentido

de que houve reconhecimento que há muitas

empresas estatais sem necessidade. Não se

justifica uma empresa como a Petrobras ter mais

de uma centena de subsidiárias e de

controladas”, disse, ao final da sessão.

Segundo Mendonça, o atual modelo endividou as

estatais, que têm de desinvestir para que

“foquem naquilo que dá lucro”. “O país agradece

a decisão que hoje foi tomada”, afirmou.

O plenário derrubou, em parte, uma liminar

(decisão provisória) do ministro Ricardo

Lewandowski, concedida em junho de 2018, que

havia proibido o governo federal, estados e

municípios de vender o controle acionário de

estatais e de suas subsidiárias sem aval do

Legislativo e licitação prévia.

A ação principal foi ajuizada no STF pela Contraf

(Confederação Nacional dos Trabalhadores do

Ramo Financeiro).

Nela, uma ADI (ação direta de

inconstitucionalidade), as entidades

questionaram trechos da Lei das Estatais

(13.303/2016), sancionada no governo Michel

Temer (MDB).

Essa legislação regulamentou dispositivos da

Constituição e fez alterações na governança das

empresas públicas.

Embora a liminar de Lewandowski tratasse de

estatais, sociedades de economia mista e

subsidiárias, o debate no plenário se deu

principalmente em torno das subsidiárias e

controladas.

A decisão desta quinta não é final. O plenário do

Supremo vai voltar ao tema para julgar o mérito

das ADIs, o que não tem data para ocorrer.

Os ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto

Barroso, Cármen Lúcia, Rosa Weber, Luiz Fux,

Gilmar Mendes, Marco Aurélio, Celso de Mello e

Dias Toffoli entenderam, com diferenças entre si,

que a venda de subsidiárias não exige lei

específica nem licitação, bastando que se garanta

a competitividade.

Já Lewandowski e Edson Fachin consideraram

que esses requisitos deveriam ser seguidos.

O resultado é importante para o governo Jair

Bolsonaro e seus planos de privatização e

desinvestimento.

O presidente da Petrobras, Roberto Castello

Branco, acompanhou do plenário do STF as três

sessões que trataram do tema, cuja análise

começou na semana passada.

Há duas semanas, com entendimento igual ao de

Lewandowski, o ministro Fachin suspendeu,

também em decisão liminar, a venda da TAG

(Transportadora Associada de Gás) pela

Petrobras, um negócio fechado em abril que

envolve cerca de R$ 33,1 bilhões.

O plenário do Supremo ainda não discutiu

especificamente o caso da TAG, mas a decisão de

derrubar a liminar de Lewandowski, que era

genérica e mais abrangente, indica como a

maioria da corte deve votar em relação à

transportadora de gás. Esse caso ficou para a

próxima quarta-feira (12).

Em seu voto no plenário, Lewandowski afirmou

que concedeu a liminar, no ano passado, porque

naquele momento estava havendo muitas vendas

de estatais e ele considerou apropriado colocar

“uma certa ordem” no assunto.

Segundo o ministro, sua decisão provisória, que

recebeu críticas do governo e do mercado, não

cerceou a realização de privatizações.

“Após minha liminar, que concedi em junho,

foram privatizadas várias centrais elétricas do

Nordeste e do Sul do país”, disse.

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Data: 07/06/2019

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Para Lewandowski, como a criação de uma

estatal depende de edição de lei autorizativa pelo

Legislativo, a venda também depende.

Na visão do ministro, a venda de estatais e

subsidiárias deve seguir a lei 9.941/1997, que

entrou em vigor no governo Fernando Henrique

Cardoso (PSDB) e disciplina as desestatizações.

“A Constituição não autorizaria a alienação direta

de controle acionário de empresas estatais, uma

vez que a lei [9.941/97], ainda vigente, exige

que a ‘alienação de participação societária,

inclusive de controle acionário, preferencialmente

mediante a pulverização de ações’ dar-se-á por

meio de licitação, a qual ‘poderá ser realizada na

modalidade de leilão’”, afirmou.

Moraes, que abriu a divergência para derrubar a

liminar, entendeu que somente a perda de

controle acionário da empresa-mãe necessita de

autorização do Legislativo. A venda das empresas

subsidiárias e controladas, não.

“Não me parece que seja exigível autorização

legislativa específica para que sejam vendidas

ações de subsidiárias. Obviamente, se

estivéssemos falando de perda de controle

acionário da empresa-mãe, isso é privatização. A

lei 13.303 não trata de privatização”, disse

Moraes.

Para ele, a venda de subsidiárias também não

requer a realização de licitação.

Barroso, que foi no mesmo sentido, afirmou que

a Constituição exige que o Legislativo edite lei

para criar subsidiárias, não para vendê-las.

Quanto à licitação, ela seria dispensável nos

moldes da Lei das Licitações (nº 8.666/1993), e

citou o caso da TAG como um exemplo bem-

sucedido de concorrência sem licitação.

De acordo com Barroso, apareceram 87

empresas interessadas na TAG, mais de 20

apresentaram propostas e, no final, três grandes

consórcios ofereceram proposta final.

“Eu considero que houve uma competição”,

afirmou.

“Acho que estamos travando um debate político

disfarçado de jurídico, que é [sobre] o papel do

Estado e quem deve deliberar sobre esse papel.

Acho que vamos ter de superar esse fetiche do

Estado como protagonista de tudo”, disse

Barroso ao final de seu voto.

A declaração causou mal-estar e foi rebatida.

Fachin, que estava no lado oposto no debate,

pediu a palavra para registrar que não teve

pretensão de fazer discussão política.

“Acho que nenhum de nós tem uma Constituição

para chamar de sua.”

Do mesmo modo, Cármen Lúcia disse que “não

estamos aqui fazendo escolhas políticas”.

Fux retomou a discussão política, dizendo que o

Judiciário não deve interferir nas escolhas dos

governantes.

“Neste momento, [privatização] é mais

importante que reformar a Previdência, porque

os valores reverterão mais celeremente para a

União. O republicanismo hoje está voltado para a

coisa pública, e é por esse amor à coisa pública

que se deve autorizar essas alienações que

reverterão em benefício para o país”, disse.

O que decidiu o STF

Ação apresentada por entidade de

trabalhadores questiona a Lei das Estatais

Decisão liminar de Lewandowski havia exigido

aval do Legislativo para vendas

Maioria do Supremo dispensa aval do

Legislativo e licitação para venda de subsidiárias

O que está em jogo

Processo de desestatização do governo

Plano de venda de ativos de estatais,

sobretudo a Petrobras

R$ 33 bilhões

é o valor do negócio que envolve a venda da TAG

(Transportadora Associada de Gás), que atende

parte do Sudeste, Norte e Nordeste

R$ 80 bilhões

é o quanto a Petrobras quer arrecadar com o

processo de venda de refinarias

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/06

/stf-libera-venda-de-subsidiarias-sem-aval-do-

legislativo-e-sem-licitacao.shtml

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Data: 07/06/2019

33

Grupo de Comunicação e Marketing

Venda sem licitação é 'vitória para o Brasil',

diz presidente da Petrobras

Nicola Pamplona

Nomeado para comandar a empresa pelo

presidente Jair Bolsonaro, o executivo vem

tentando imprimir um ritmo mais acelerado ao

programa de venda de ativos da estatal.

A estratégia tem o respaldo do Ministério da

Economia, que defende a redução do peso estatal

sobre o setor de petróleo e gás. Mas enfrenta

resistências de sindicatos, da oposição, e não é

unanimidade dentro da própria empresa.

Além da malha de gasodutos das regiões Norte e

Nordeste, as principais operações impactadas

pela decisão do STF envolvem as refinarias e

nova oferta de ações da BR distribuidora —estas

duas últimas já aprovadas pelo conselho da

empresa mas ainda em estudos.

No valor de R$ 33 bilhões, a venda da TAG é a

maior operação já fechada do plano de

desinvestimentos da Petrobras.

A venda ficou em suspenso após liminar do

ministro Ricardo Lewandowski, que paralisou as

vendas de ativos até que o plenário do STF

analisasse o tema.

Na semana passada, o ministro Edson Fachin

havia suspendido o negócio.

Nesta quinta-feira (6), em evento no Rio antes

da decisão da corte, o presidente da Engie,

Maurício Bahr, disse que não desistiria de

adquirir TAG, empresa que opera as malhas

Norte e Nordeste de gasodutos, e que o “cheque

estava pronto” para concluir a operação assim

que o STF permitisse.

Também nesta quinta, Fachin revogou sua

própria decisão.

A Engie negociou a compra da TAG em parceria

com a canadense Caisse de Dépôt et Placement

du Quebec.

Com a liberação da operação, os compradores

ficarão com 90% da empresa —a Petrobras

permanece com os 10% restantes.

A Petrobras já havia vendido a consórcio liderado

pela Brookfield uma fatia de 90% da NTS,

empresa que opera a malha de gasodutos do

Sudeste, em operação que movimentou o

equivalente a cerca de R$ 16 bilhões, na cotação

atual.

Em maio, a companhia disse que estuda vender

os 10% restantes das duas empresas.

Na lista de vendas de ativos da Petrobras estão

também oito de suas 13 refinarias, negócio

estimado pela estatal em cerca de R$ 80 bilhões,

mantendo apenas as unidades localizaras no Rio

e em São Paulo.

As unidades à venda são responsáveis por

metade da capacidade de refino do país.

Para o governo, o fim do monopólio no refino é

parte de um plano para tentar atrair

investimentos privados ao setor de combustíveis

no país.

A ideia tem apoio tanto na área econômica

quanto em órgãos reguladores do setor de

petróleo e de defesa da concorrência.

A operação envolvendo a BR ainda não tem valor

estimado. A Petrobras já falou em reduzir sua

fatia para menos de 50% do capital da

subsidiária, mas não definiu qual seria o

percentual adequado.

Em 2017, a empresa transferiu 18,75% das

ações da subsidiária à iniciativa privada por R$ 5

bilhões.

Castello Branco defende a venda de ativos

alegando que a Petrobras precisa focar seus

esforços na exploração e produção do pré-sal,

negócio do qual seria “dono natural”, nas suas

palavras. Nesse sentido, a empresa deveria abrir

mão de segmentos em que é menos competitiva.

Sindicatos e oposição, porém, acusam a gestão

de praticar o desmonte da empresa, com

prejuízos a suas operações integradas e a

consumidores no país.

“A estatal está sendo desintegrada e destruída.

Com seus baixos custos de extração e de refino

de petróleo, a Petrobras é a única empresa que,

em razão de sua eficiente integração, pode

garantir o fornecimento de combustíveis a preços

justos para a sociedade brasileira”, escreveram

em manifesto sindicatos ligados à estatal.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/06

/venda-sem-licitacao-e-vitoria-para-o-brasil-diz-

presidente-da-petrobras.shtml

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Grupo de Comunicação e Marketing

Painel S.A.: Doria busca iniciativa privada

para reformar 120 delegacias de SP

Joana Cunha

Após muito se queixar do orçamento deixado

pela gestão anterior, o governador de São Paulo,

João Doria, vai anunciar nesta sexta-feira (7) que

conseguiu dinheiro da iniciativa privada para um

pacote de reforma de 120 delegacias no estado.

De acordo com o governo, serão investidos R$

480 milhões em obras que começam em julho e

devem terminar em janeiro. A iniciativa faz

lembrar a política de doações de empresas que

Doria implantou quando prefeito da capital

paulista.

Mistério Na prefeitura, as marcas doadoras

ganhavam visibilidade. Agora o movimento é

mais discreto. Questionado, o governo paulista

não especifica quais são os setores ou empresas

da “iniciativa privada” que vão viabilizar os

recursos para reformar as delegacias.

Agenda pública Porém, na quarta-feira (5), o

governador se reuniu com Glauco Humai, que é o

presidente da associação de shopping centers

Abrasce, e o secretário de segurança pública,

João Camilo de Campos, além de outros

membros da cúpula das polícias civil e militar.

No cofre No dia anterior, foi Marcelo Noronha,

vice-presidente do Bradesco, quem se encontrou

com Doria e os cabeças da segurança pública no

estado.

Cidadão Quando era prefeito, Doria dizia que as

empresas doavam para praticar cidadania.

Cyrela, Unilever, Fiat, Yamaha e Honda foram

algumas das doadoras. Agora, com a reforma das

delegacias, o que se busca é melhorar a

segurança mesmo.

De soja A alta procura por alimentos que imitam

a carne bovina esquenta a indústria de produtos

vegetarianos no Brasil. No próximo mês, a

Superbom começa a exportar salsicha, bife e

hambúrguer de soja para a Argentina.

De olho Uma associação de caminhoneiros de

São Paulo despertou o interesse do Ministério

Público paulista. Nada ligado a paralisações ou

tabelamento de frete, no entanto: o órgão

investiga a venda irregular de seguros pela Acasp

(Associação dos Caminhoneiros do Estado de São

Paulo).

Sem regulação O MP-SP instaurou um inquérito

no último dia 20 e afirma que a associação não

tem autorização da Susep (Superintendência de

Seguros Privados) para atuar como seguradora, o

que configuraria prática abusiva.

Consumidor Segundo o inquérito, o MP soube do

caso por meio da Fundação Procon. A Acasp não

foi encontrada para comentar.

Risco O Ministério Público de Jundiaí vai apurar

queixa de ONGs contra RaiaDrogasil, Drogaria

São Paulo, Coopercica e Carrefour por

publicidade irregular e venda de composto lácteo,

produto em pó com apenas 51% de leite, sem

advertência no rótulo.

Crianças A Ibfan, de direito à amamentação, e o

Idec, de defesa do consumidor, afirmam que as

embalagens dos compostos são quase idênticas

às de leite em pó infantil, o que configuraria risco

à saúde de crianças.

Estratégia As organizações já reclamaram à

Anvisa, mas dizem que não surtiu efeito. Para o

Idec, quem vende os produtos sem a

identificação adequada é corresponsável.

Outro lado A RaiaDrogasil diz que não foi

notificada. Ressalta que sua conduta é seguir a

legislação. Outras envolvidas não comentaram.

Quadruplicar... Guilherme Benchimol, presidente

da XP Investimentos, gravou um vídeo em seu

LinkedIn para anunciar que a corretora atingiu a

marca de R$ 250 bilhões em ativos sob gestão.

...para bater a meta Dá-lhe agente autônomo

para alcançar R$ 1 trilhão de recursos de clientes

sob administração até o fim de 2020. A corretora

inventou até um trilhômetro, um contador para

acompanhar a perseguição da meta.

Frustração Apenas 3% dos empresários de

infraestrutura dizem estar satisfeitos com a

promoção de investimentos nos últimos seis

meses, segundo a Abdib (associação do setor) e

a consultoria EY.

com Igor Utsumi e Paula Soprana, colaborou

Tássia Kastner

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painelsa/

2019/06/doria-busca-iniciativa-privada-para-

reformar-120-delegacias-de-sp.shtml

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Data: 07/06/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Senado aprova projeto que facilita entrada

de empresa privada no saneamento

Bruno Santos/Folhapress

O Senado aprovou nesta quinta-feira (6) projeto

de lei que estabelece novo marco regulatório do

saneamento básico, abrindo espaço para a

privatização de serviços estatais de água e

esgoto.

O texto, que vai à Câmara dos Deputados,

passou por votação simbólica (sem registro

individual dos votos) em sessão com 63 dos 81

senadores.

O projeto retoma Medida Provisória que caducou

na segunda-feira (3) por falta de acordo com

governadores, principalmente do Norte e do

Nordeste.

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que havia

relatado a MP, apresentou então projeto com

mesmo teor. No fim de semana, os presidentes

da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do

Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), reuniram-se

para viabilizar a tramitação.

A ideia central da MP e do texto de Jereissati era

abrir o saneamento à maior exploração da

iniciativa privada ao acabar com os contratos de

programa --instrumento que garante

exclusividade das estaduais nos municípios.

Os contratos vigorariam até sua data de

expiração e, depois disso, só seria possível fazer

contratos de concessão. Os municípios abririam

licitação da qual empresas públicas e privadas

poderiam participar.

Na versão que havia saído da Comissão de

Infraestrutura na terça-feira (4), ficava

estabelecido um prazo de quatro anos para que

as empresas públicas procurassem o órgão

regulador para aprovar algum modelo de parceria

com a iniciativa privada.

Agora, pela redação aprovada, as empresas

estaduais não são obrigadas a fazer parceria. E

os municípios que quiserem prorrogar seus

contratos com as estatais poderão faze-lo, uma

vez, por até 30 anos.

"Em textos anteriores, prorrogar o contrato por

um prazo maior estava atrelado a obras feitas

por PPP [parceria público-privada]", explica o

advogado Wladimir Antonio Ribeiro.

O relator do projeto aprovado, senador Roberto

Rocha (PSDB-MA), disse que a versão é mais

autorizativa e "não obriga ninguém a fazer

nada".

“Quando vencer o contrato de programa, o

sistema pode ser licitado, com participação de

empresa pública e privadas”, afirmou.

Para a Abcon (que reúne empresas privadas de

saneamento), a novidade restringe a abertura

desse mercado.

"Houve um lobby de corporações. O texto

aprovado inibe a competição original e dá

sobrevida à reserva de mercado das empresas

estaduais", diz Percy Soares Neto, diretor-

executivo da associação. “Se é para fazer esforço

político de aprovar um novo marco, mas manter

o status quo, talvez valha a pena nem aprovar”.

A Aesbe (associação das empresas estaduais de

saneamento) só vai se pronunciar quando o texto

final do Senado for divulgado.

Na Câmara, o projeto é alvo de dúvidas. Líderes

partidários ouvidos pela Folha dizem que o texto

deve chegar ao plenário neste mês, mas não há

acordo sobre o mérito.

O relator, deputado Geninho Zuliani (DEM-SP),

afirmou que está estudando o texto do Senado e

espera votá-lo direto em plenário antes do

recesso parlamentar.

Apesar da flexibilização, o projeto aprovado

prevê que prestações do serviço que estiverem

sem contrato terão prazo de validade de cinco

anos.

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Data: 07/06/2019

36

Grupo de Comunicação e Marketing

Para as licitações, os estados organizarão seus

municípios em blocos, mesclando áreas rentáveis

e não rentáveis. Os estados têm três anos para

estabelecer a legislação.

Pelo texto, fica autorizada ainda a assinatura de

contrato de concessão por dispensa de licitação

com empresas públicas ou companhias de

economia mista caso a licitação não tenha

interessados ou não haja viabilidade econômica

que justifique a sua privatização.

Os contratos de concessão e de programa

existentes na data de publicação da lei

permanecerão em vigor até o fim.

"Antes, se o investidor fosse comprar uma

estadual, todos os contratos de programa que ela

havia firmado deixariam de existir, ela perderia

fluxo de caixa", diz Rodrigo Bertoccelli, do

Felsberg Advogados.

A outra novidade do texto em relação à MP foi a

prorrogação, por um ano, no prazo para que

municípios troquem lixões por aterros sanitários.

Agora, o prazo máximo é 2024.

NOVAS REGRAS DO SANEAMENTO

Como é hoje

Municípios contratam empresas estaduais para

cuidar do saneamento

Novas regras

Empresas públicas e privadas poderão

disputar, através de licitação, contratos de

concessão para prestação de serviço de

saneamento básico

Estados têm três anos para aprovar a

formação de blocos, mesclando municípios

rentáveis e não rentáveis

Pelo texto aprovado, fica autorizada a

assinatura de contratos de concessão por

dispensa de licitação com empresas públicas ou

companhias de economia mista caso a licitação

não tenha interessados ou não haja viabilidade

econômica que justifique a sua privatização.

Os contratos de concessão e os contratos de

programa para prestação dos serviços de

saneamento atuais permanecerão em vigor até

fim

Contratos de programa poderão ser

convertidos em contratos de concessão, bem

como poderão ter seus prazos prorrogados, por

uma única vez

Qualquer interessado pode propor ao

prestador dos serviços projeto de parceria para

universalizar os serviços

Fim dos lixões

Capitais de estados e municípios das regiões

metropolitanas têm até 2 de agosto 2021 para

acabar com os lixões

Municípios com população superior a 100 mil

habitantes têm até 2 de agosto de 2022

Municípios com população entre 50 mil e 100

mil habitantes têm até 2 de agosto de 2023

Municípios com população inferior a 50 mil

habitantes têm 2 de agosto de 2024

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/06

/senado-aprova-projeto-com-novo-marco-

regulatorio-do-saneamento.shtml

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Data: 07/06/2019

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Vivemos com tablet na mão e esgoto no pé,

diz autor de projeto de lei do saneamento

Thiago Resende

Autor do projeto de lei que facilita exploração

privada do saneamento, o senador Tasso

Jereissati (PSDB-CE) disse que esse setor é

monopolizado por companhias estaduais de água

e esgoto que, em geral, são ineficientes e que

não atendem regiões como periferias e cidades

de interior.

Com uma meta de expandir o saneamento básico

a 80% das residências do país, o plano, aprovado

pelo Senado nesta quinta-feira (6), abre esse

mercado para a iniciativa privada, que poderá

concorrer numa licitação pelo serviço de água e

esgoto contra as empresas estaduais.

Sem o capital privado e o estímulo à competição

no setor, Jereissati diz não acreditar que essa

meta será alcançada.

“São pessoas que, nesse aspecto, vivem na

Idade Média. Nós estamos vivendo com um

tablet na mão e com o pé no esgoto. Isso é uma

vergonha”, afirmou, em entrevista à Folha.

O projeto foi elogiado pelo vice-presidente

Hamilton Mourão. O texto segue agora para a

Câmara dos Deputados.

Qual são os principais pontos do projeto e qual a

importância dele?

Esse é um dos projetos mais importantes aqui no

Congresso Nacional. Estamos falando de cerca de

100 milhões de brasileiros que não têm

saneamento básico.

Quem não tem saneamento básico não tem

saúde, não tem produtividade. São pessoas que,

nesse aspecto, vivem na Idade Média.

Nós estamos vivendo com um tablet na mão e

com o pé no esgoto. Isso é uma vergonha. Hoje,

o telefone chega em todo lugar, mas o básico do

básico você não tem.

Qual o objetivo do projeto?

O objetivo não é ideológico; nem estatizar, nem

privatizar. O objetivo é alcançar pelo menos 80%

de cobertura em dez anos.

Para se chegar a isso, você precisaria de cerca de

R$ 550 bilhões de investimentos.

Nós estamos vivendo aqui, no Brasil, uma crise

fiscal. Nós temos de atrair a iniciativa privada

para juntar esforços e alcançar essa meta. Então

o projeto abre as portas, sem acabar com as

companhias estaduais.

Quais são os critérios para essa meta de 80% de

cobertura de saneamento em dez anos?

A cobertura atual é de aproximadamente 50%,

considerando água tratada chegando na

população, coleta de esgoto, porque alguns têm

coleta, mas não tem tratamento.

O objetivo é que essas pessoas tenham todo o

ciclo. A maioria dos municípios brasileiros tem

esgoto a céu aberto.

Por que o Brasil ainda está nessa situação,

senador?

Nós implantamos um sistema que é paralisador.

Um dos principais mecanismos desse sistema é o

chamado contrato de programa. Isso não é um

detalhe.

Esse contrato só pode ser feito entre duas

entidades públicas. Então não tem licitação nem

competição. É um monopólio exercido pelas

companhias estaduais de água e esgoto, salvo

poucas prefeituras que fizeram já a abertura [do

mercado].

As companhias estaduais de água e esgoto têm

uma ineficiência enorme hoje. A média do Brasil

de desperdício de água é cerca de 38%.

Qual a atual situação das empresas estaduais?

O Brasil, nesse setor, está praticamente parado,

o que é diferente do setor de telefonia,

eletricidade. Então o saneamento está

monopolizado por essas companhias que não

têm, em sua grande maioria, recursos para

investir.

Como boa parte da população brasileira de classe

média, classe média alta tem saneamento básico,

isso, por uma estranha razão, não é um

problema gravíssimo que estamos enfrentando.

Qual seria a consequência da abertura desse

mercado?

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Data: 07/06/2019

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O efeito esperado, com base nas tendências

mundiais, é tornar [o saneamento no Brasil]

atrativo para a iniciativa privada com agências

reguladoras que definem metas a alcançar,

períodos para chegar a essas metas e controle de

tarifas.

Sem a iniciativa privada, é possível chegar à

meta de 80% de cobertura de saneamento?

Não tem dinheiro para isso. E não tem eficiência

para isso.

Uma das críticas ao projeto é deixar para o

interesse privado um serviço básico.

É como ocorreu na telefonia. E hoje nós estamos

melhor em telefonia do que em saneamento. A

ideia é usar o interesse privado a favor do

serviço público. Nós queremos é que haja

competição.

O projeto não mata a empresa pública, e sim

abre para a competição. Aquele que oferecer à

população o melhor serviço e as melhores tarifas

é que vai ser ganhador; não interessa se é

privado ou público.

O que deve acontecer com as empresas públicas

se for permitida a entrada da iniciativa privada?

Melhorar a eficiência delas. E essa é a grande

resistência: é a insegurança dessas empresas

públicas em ter de competir, porque elas não são

eliminadas. E vai ser bom para elas, porque elas

vão ser estimuladas a ser competitivas. Elas têm

capacidade de ser até mais competitivas que a

iniciativa privada.

Na sua opinião, as companhias estaduais têm

atuado com base no interesse público, por

exemplo, em áreas periféricas, ou acabam

operando só nas regiões mais rentáveis?

Os grandes centros brasileiros, as regiões mais

centrais têm saneamento básico. As periferias

das cidades, os pequenos municípios não têm

saneamento básico. Então, elas não fizeram

investimentos, pelo retrato atual, nas áreas mais

pobres.

Essas regiões mais pobres podem ser rentáveis?

Podem ser, dependendo do nível de eficiência

que a empresa tiver. Mas o projeto permite que a

licitação seja feita em blocos. A operadora terá

de atuar em municípios mais rentáveis e em

áreas menos rentáveis.

Quem vencer a licitação terá de cumprir metas,

um plano. Todo o projeto é voltado para

melhorias no saneamento nessas regiões.

Por que há governadores contra o projeto? Há

interesse em manter o poder em uma companhia

estadual?

Não acho que é isso. Boa parte estava mal

informada sobre o projeto. Acho que é mais uma

insegurança em ter competição. As estaduais só

desaparecem se forem extremamente

ineficientes.

Como está o apoio na Câmara ao projeto?

O presidente [da Câmara], Rodrigo Maia (DEM-

RJ), leu o projeto e se interessou. Ele está muito

a favor. Chegando lá, ele coloca o texto em

tramitação. Não sei como a Câmara vê esse

projeto.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/06

/ivemos-com-tablet-na-mao-e-esgoto-no-pe-diz-

autor-de-projeto-de-lei-do-saneamento.shtml

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Data: 07/06/2019

39

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Ambev firma acordo de R$ 140 mi para

construção de 31 usinas solares no Brasil

A Ambev assinou contratos com quatro diferentes

parceiros para construção de 31 usinas solares

até março do ano que vem que abastecerão

todos os 94 centros de distribuição da cervejaria

no país.

O movimento faz parte de um esforço global da

matriz, Anheuser Busch InBev, de ter 100% da

eletricidade utilizada em todas as operações no

mundo proveniente de fontes limpas até 2025 e

sucede outras iniciativas do grupo na área.

Em agosto, a maior cervejaria da América Latina

se aliou à alemã Volkswagen Caminhões e

Ônibus para adicionar 1.600 caminhões elétricos

à frota de seus 20 operadores logísticos até

2023.

Com o mais recente acordo, que segue um

modelo conhecido no mercado como geração

distribuída, a Ambev pagará um total de R$ 140

milhões ao longo de um período de dez anos para

os quatro parceiros, que por sua vez terão

investido R$ 50 milhões na construção das 31

usinas solares.

"Funciona quase que como um aluguel e ao fim

do contrato de 10 anos todas as usinas solares

serão nossas", disse o diretor de sustentabilidade

e suprimentos da Ambev, Leonardo Coelho.

Ele acrescentou que o projeto total requer 50 mil

painéis solares, que juntos devem gerar 2.600

megawatts-hora (MWh) por mês, evitando a

emissão de 2.900 tonaladas de dióxido de

carbono anualmente. Alguns dos componentes

serão importados da China e outros montados

localmente, segundo o executivo.

"A geração é suficiente para abastecer as

residências de 15 mil famílias e claro que, na

média, a energia deve ser mais barata, mas o

benefício mais significativo disso tudo é o

ambiental, não o financeiro", comentou Coelho.

A Ambev citou pela primeira vez os planos de ter

seus centros de distribuição movidos a energia

limpa em dezembro, quando noticiou uma

parceria inicial com uma empresa de Curitiba

para construção de uma usina solar na cidade

mineira de Uberlândia.

"Goiás e Sergipe devem provavelmente ser os

próximos Estados em nosso cronograma de

implementação", contou o diretor, ressaltando

que a cervejaria tem centros de distribuição em

quase todos os Estados brasileiros.

A geração distribuída vem ganhando

popularidade no Brasil como uma alternativa

para fomentar fontes renováveis de energia. Mais

recentemente, a agência reguladora Aneel abriu

uma consulta pública sobre uma proposta

preliminar de alteração nas regras do modelo de

negócio a partir de 2020. A expectativa é de que

uma decisão seja tomada até o fim deste ano.

Mas Coelho afirmou que a decisão da Ambev de

acelerar a implementação das usinas solares em

sua cadeia de distribuição não está relacionada

às possíveis mudanças no front regulatório. Ele

ainda enfatizou que os esforços da companhia

para conduzir os negócios de maneira mais

sustentável não se limitam ao Brasil.

Na Argentina, 100% das cervejarias da empresa

utilizam energia eólica, enquanto no Chile as

operações são movidas a energia solar e eólica,

de acordo com o executivo. A Ambev, na qual a

matriz AB InBev detém uma participação de

61,9%, opera em 16 países nas Américas.

O investimento recente em usinas solares no

Brasil surge poucas semanas após a subsidiária

brasileira da rival Heineken anunciar

investimento de R$ 40 milhões em um parque

eólico em Acaraú, no Ceará, que produzirá

energia suficiente para abastecer cerca de 30%

do consumo das 15 cervejarias da marca no país.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/06

/ambev-firma-acordo-de-r-140-mi-para-

construcao-de-31-usinas-solares-no-brasil.shtml

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Data: 07/06/2019

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Nova fábrica da CSN vai abastecer indústria

automotiva e linha branca

Filipe Oliveira

A CSN anunciou nesta quinta-feira (6) que fará

um investimento de R$ 1,5 bilhão para a

construção de uma unidade de produção de aço

galvanizado no estado de São Paulo.

A fábrica deverá abastecer a indústria automotiva

e o setor de produção de eletrodomésticos da

linha branca.

A cidade em que a fábrica será instalada não foi

definida, mas a companhia estuda sua

implantação no Vale do Paraíba.

É o primeiro anúncio de investimento no estado

de São Paulo desde que o governo anunciou, em

maio, a criação de um programa para o

desenvolvimento de 11 polos econômicos,

incluindo iniciativas na área tributária,

capacitação de mão de obra e facilitação do

licenciamento.

A unidade da CSN ficará no polo metal-mecânico,

que também inclui cidades como Sorocaba,

Campinas e as do ABC Paulista.

Segundo Patrícia Ellen, secretária de

desenvolvimento econômico do estado, o apoio

que será dado pelo governo para a realização do

investimento da CSN ainda estão em discussão.

Durante anúncio do investimento para a

imprensa, o governador de São Paulo, João Doria

(PSDB) negou que a decisão da empresa seja

resultado de algum tipo de guerra fiscal, como

consequência de uma redução e imposto para

trazer para o estado companhias instaladas em

outras regiões. Segundo ele, esse não é o

interesse do governo.

“Estamos fazendo nosso papel, de investir no

desenvolvimento do estado, de gerar empregos.

Isso é obrigação de um governo que prometeu

gerar renda e desenvolvimento para realizar uma

política social vitalizada”, disse Doria.

A fábrica deve gerar 400 empregos diretos. O

investimento deve ser completo em três anos.

Benjamin Steinbruch, presidente da CSN,

explicou que o investimento faz parte de plano

da companhia de aplicar R$ 10 bilhões em quatro

anos.

Doria afirmou que notícias recentes, como a

decisão da GM de manter suas fábricas em São

Paulo (tendo como contrapartida incentivo fiscal

para montadoras), aportes de recursos da Scania

e a perspectiva de manutenção da fábrica da

linha de montagem da Ford no estado, após uma

provável aquisição, permitem o fortalecimento da

indústria no estado e o adensamento da cadeia

produtiva.

Segundo Steinbruch, a escolha por São Paulo

levou em conta a concentração de fábricas do

setor automotivo e da linha branca presentes no

estado, o que gera ganhos de custos para a

empresa.

“Na medida em que temos os polos e

proximidade de grandes e pequenos clientes da

cadeia de autopeças e montagem de geladeira,

fogão, melhor para nossa competitividade. Esses

polos devem fortalecer essas cadeias e trazer

investimentos.”

Segundo ele, a indústria automotiva sofreu

impacto com a crise argentina, mas já conseguiu

direcionar sua oferta para outros mercados.

Em sua avaliação, o crescimento brasileiro está

mais lento que o esperado, mas deve acelerar

após a aprovação da reforma da Previdência, o

que traria resultados melhores já no segundo

semestre e justificaria os investimentos.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/06

/nova-fabrica-da-csn-vai-abastecer-industria-

automotiva-e-linha-branca.shtml

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Data: 07/06/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Em 6 meses, 22% dos municípios registram

desmatamento

Fabiano Maisonnave

Uma epidemia em todos os biomas e estados e

em 22% dos municípios. O diagnóstico, de um

período de apenas seis meses, é do MapBiomas

Alerta, sistema de alertas de desmatamento que

entra no ar nesta sexta (7). A meta é subsidiar

órgãos públicos no contra esse crime.

De outubro a março, o MapBiomas validou 4.577

alertas de desmatamento, uma perda de 89.741

hectares de vegetação nativa, área maior do que

a de Goiânia. Do total de avisos, 80% já foram

validados e refinados pelo sistema.

Todos esses alertas estarão disponíveis ao

público a partir de sexta-feira no site

http://alerta.mapbiomas.org/, incluindo imagens

de alta resolução que mostram áreas em alerta

antes e depois do desmate, entre outras

informações.

O lançamento oficial será em um evento no

Tribunal de Contas da União, em Brasília, com a

presença do ministro do Meio Ambiente, Ricardo

Salles, do coordenador do projeto, Tasso

Azevedo, e de Ricardo Galvão, diretor geral do

Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

"A ferramenta busca garantir que, não importa

quando alguém promoveu o desmatamento legal

ou ilegal, a gente vai enxergar e vai poder

reportar", afirmou Azevedo, em entrevista

coletiva via internet. "O que vai permitir o

estancamento do desmatamento é a garantia de

que, se isso for ilegal, haverá consequências."

O coordenador diz que o medo de ser punido por

desmate ilegal é baixo. Ele diz que só no ano

passado foram gerados 150 mil alertas nos três

principais sistemas de monitoramento, mas

apenas 1% resultou em ações efetivas.

O diferencial do Alerta MapBiomas é que os

órgãos fiscalizadores recebem um laudo pronto

para fazer a autuação. Para conseguir isso, o

sistema cruza bancos de dados, como o Deter-B

(Inpe), o CAR (Cadastro Ambiental Rural) e o

Sinaflor (Sistema Nacional de Controle da Origem

dos Produtos Florestais do Ibama).

Criado em 2015, o MapBiomas é uma iniciativa

que une ONGs, universidades e empresas de

tecnologia para mapear o uso da terra. O novo

projeto, gratuito para os órgãos públicos, tem um

custo de R$ 13,6 milhões por ano e é financiado

pelo governo norueguês, pela Fundação Moore

(EUA) e pelo Instituto Arapyaú, entre outros

doadores.

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Data: 07/06/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

A ferramenta é lançada em um momento em que

Salles negocia com uma empresa privada um

novo sistema de monitoramento. Para

especialistas, essa ação é desnecessária e cara, e

o foco deveria ser punir os desmates ilegais já

detectados pelo Deter-B e outros sistemas

disponíveis.

Mesmo com bastante experiência em monitorar

desmatamento, Azevedo disse que se

surpreendeu com o número de municípios com

registro de desmatamento, 1.211. Corumbá

(MS), no bioma Pantanal, foi o município com

maior perda, 1.741 hectares.

Outra surpresa negativa foi o desmatamento da

mata atlântica, o com 982 alertas e perda de

6.552 hectares, 7% do total.

A Amazônia aparece atrás do cerrado, mas o

motivo é que a maior parte dos 20% alertas não

validados está nesse bioma, por causa da alta

nebulosidade no período dos alertas. Além disso,

são os meses de menor desmatamento na

região, justamente por causa das chuvas mais

intensas.

Chamou a atenção que 40% dos alertas são de

áreas que não poderiam ser desmatadas, como

unidades de conservação e terras indígenas, e

áreas de preservação permanente, como mata

ciliar, reservas legais de propriedades privadas e

nascentes.

Entre as terras indígenas, as mais desmatadas

são as das etnias mundurucu (PA), caiapó (PA) e

ianomâmi (AM/RR), todas sofrendo com a

mineração ilegal de ouro.

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/0

6/em-6-meses-22-dos-municipios-registraram-

desmatamento.shtml

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ESTADÃO Um ambiente sem trânsito

- Opinião - Estadão

O delírio é como o ar, está em todas as partes.

Ou, mais exatamente, é como a água: toma a

forma do recipiente e pode ter leito e rumo,

como num rio, ou dispersar-se como no chuveiro.

A característica do delírio é misturar a dimensão

das coisas, sem distinguir o pequeno do grande e

sem noção de urgência. Fantasia prioridades e,

assim, engana-se a si próprio, como hoje entre nós, no Brasil.

O presidente Jair Bolsonaro, por exemplo,

comporta-se e atua, agora, como inspetor-geral

de trânsito, e não como chefe do Poder

Executivo, sobre quem pesam responsabilidades

urgentes. Sua grande preocupação tem sido o

tráfego. Primeiro, o das balas, que quer

incrementar, levando o País a um torneio diário

em que revólveres, pistolas e fuzis disputam a

primazia de saber quem é mais certeiro na

pontaria e mata mais. Agora, o tráfego dos

automóveis, que, na vida moderna, se

transformou numa espécie de poder paralelo e

influi ou manda na vida em sociedade.

Era de esperar que quem recebeu votação

exuberante e inegável apoio popular (e tem

seguidores que lhe dão até o apelido de “mito”)

tivesse um plano salvacionista que nos tirasse do

impasse gerado pela politicalha. Em vez disso, o

presidente da República mostra-se mais

interessado em comandar miudezas. Bolsonaro

veio do chamado “baixo clero” da Câmara dos

Deputados, preocupado só com o insignificante, e

segue dando a impressão de que só sabe da pequena política de “dar a impressão”.

No Palácio do Planalto, já ao início, rebelou-se

contra o radar nas estradas, como se a alta

velocidade não exigisse controles. Ou como se os

acidentes de trânsito no Brasil não matassem

entre 35 mil e 45 mil pessoas por ano, ao longo

da última década, ferindo mais de 2 milhões.

Neste quadro, agora sugere medidas para

facilitar a balbúrdia que faz do trânsito um

violento exibicionismo de velocidade e bravatas.

Quer facilitar as facilidades (dito assim, num

pleonasmo esdrúxulo) e ser benevolente com os

tais “pontos” que punem o mau motorista. E,

sem qualquer sentido, quer abolir o que já é

sinônimo de zelo familiar – a “cadeirinha” nos

carros, que provadamente evita que as crianças tenham uma antecipada cadeira no céu...

A seguir nesta marcha, o presidente apelará ao

ministro das Relações Exteriores e ao da

Educação, mandando que descubram a possível

ingerência malévola do marxismo cultural nos

cintos de segurança dos automóveis. E, sem

piedade, irá abolir essa nefasta chaga vermelha.

Talvez até mande queimar os cintos existentes

em imensas fogueiras, como aquelas em que os

nazistas incineravam livros.

Tudo é possível quando se perde a dimensão da

realidade. Todas as hipóteses passam a viáveis –

até as inviáveis – quando as ideias fixas tornam-se impermeáveis e nos comandam.

Em plena semana do Dia Mundial do Meio

Ambiente, a 5 de junho, o presidente

desconheceu, de fato, a gravidade do momento

em que vive a humanidade (não só o Brasil) em

razão do aquecimento global. Dias atrás, em

reunião com ministros de Economia de diferentes

governos da Europa, África e América Latina, o

papa Francisco alertou sobre a acelerada

degradação do planeta e exigiu (sim, “exigiu”)

que respeitassem, de fato, o Acordo Climático de

Paris. O Brasil nem sequer se fez representar por nosso embaixador no Vaticano.

Mesmo com ternura, o papa foi incisivo: “Em

nosso tempo, lucros e perdas monetárias são

mais valorizados do que vidas e mortes e o

patrimônio líquido das empresas tem precedência

sobre o valor infinito da humanidade”, disse

Francisco, frisando que o aquecimento global

“leva o mundo ao desastre”. Lembrou que os

investimentos em energia limpa – como vento e

sol – diminuíram pelo segundo ano consecutivo

no mundo, embora os cientistas alertem para os

perigos dos combustíveis como carvão e

petróleo: “Continuamos a percorrer estradas

antigas, presos entre nossa má contabilidade e a

corrupção de interesses. Seguimos a contar como

lucro aquilo que ameaça nossa sobrevivência”, disse o papa.

Dias antes, em fins de maio, na reunião mundial

da organização R20 sobre mudanças climáticas, o

secretário-geral da ONU, Antônio Guterres, já

advertira sobre “a destruição do planeta pelos

gases de efeito estufa gerados pelo carvão e

petróleo”. Os membros da R20, organizados pelo

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Data: 07/06/2019

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ex-governador da Califórnia Arnold

Schwarzenegger, reuniram especialistas

governamentais e cientistas de diferentes áreas e

tomaram uma decisão drástica que resume a

grande tragédia atual: rebaixaram de 30 para 12

anos o prazo máximo para substituir o carvão e o

petróleo por energias limpas e, assim, salvar o

planeta.

O diagnóstico gerou um alerta do secretário-geral

da ONU: “Financiar a poluição é crime. É preciso

terminar com os subsídios dos governos ao

carvão e petróleo. É urgente deixar de financiar a destruição do mundo”, lembrou Guterres.

Entre nós, porém, o fundamental não faz eco

entre os governantes e os políticos nem por eles

é assimilado ou percebido. Mais grave, ainda, é

constatar que este silêncio ou esta mudez passa

à população e nos faz cegos diante da grande ameaça.

As miudezas (algumas até importantes, mas

pequenas diante da hecatombe do planeta)

continuam a ocupar nosso dia a dia. Já não

observamos o essencial e, assim, o engano se

transforma em elemento perturbador e vira

crime. Sim, pois sem o engano o crime seria

quase um jogo, como o dos gladiadores no

Coliseu de Roma, na antiguidade – brutal e

desigual, mas com um perdedor condenado de

antemão.

Agora, nosso descaso ou displicência nos

transforma de perdedores em vítimas. Mentimos

a nós mesmos e – sem radar e com armas para

todos – construímos um ambiente sem trânsito

para o futuro.

* Flávio Tavares é jornalista e escritor, prêmio

Jabuti de literatura em 2000 e 2005, prêmio

APCA 2004; é professor aposentado da Universidade de Brasília

https://opiniao.estadao.com.br/noticias/espaco-

aberto,um-ambiente-sem-transito,70002859685

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Data: 07/06/2019

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Ex-prefeito de NY investe US$ 500 mi para

reduzir dependência dos EUA dos

combustíveis fósseis

- Sustentabilidade - Estadão

NOVA YORK, EUA - O bilionário e filantropo

americano Michael Bloomberg anunciou na

quinta-feira, 6, um investimento de US$ 500

milhões para ajudar seu país a reduzir a

dependência dos combustíveis fósseis e a

combater o aquecimento global.

Michael Bloomberg descreveu seu plano "Beyond

Carbon" como "a maior campanha coordenada

para combater o aquecimento global já

implementada nos EUA"

O dinheiro será utilizado para fechar quase 250

centrais de carvão nos Estados Unidos até 2030 e

"frear a corrida pela construção de novas centrais

de energia a gás", afirmou o ex-prefeito de Nova

York em um comunicado.

O bilionário de 77 anos descreveu seu plano

"Beyond Carbon" (Além do Carbono), que deve

ser lançado oficialmente nesta sexta-feira em um

discurso no Instituto de Tecnologia de

Massachusetts (MIT), como "a maior campanha

coordenada para combater o aquecimento global

já implementada nos EUA".

"Beyond Carbon" tem como objetivo alcançar

uma economia 100% de energia renovável,

apoiando iniciativas locais e estimulando

candidatos políticos que priorizam a questão

climática.

"Estamos em uma corrida contra o tempo com o

aquecimento global. E ainda não há praticamente

nenhuma esperança de uma ação federal forte

neste tema durante ao menos os próximos dois

anos", disse Bloomberg, em referência ao tempo

que resta até o fim do mandato do presidente

Donald Trump, cético sobre a mudança climática.

"A mãe natureza não está esperando o nosso

calendário político, e nós também não podemos",

completou.

Em 2011, Bloomberg lançou um plano de US$

500 milhões, "Beyond Coal" (Além do Carvão),

que conseguiu fechar de 289 centrais de carvão

nos EUA. / AFP

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,ex-prefeito-de-ny-investe-us-500-mi-para-

reduzir-dependencia-dos-eua-dos-combustiveis-

fosseis,70002860111

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Os vestígios revelados em uma viagem à

história da Mata Atlântica

- Sustentabilidade - Estadão

Os monumentos revelados em uma viagem à

história da Mata Atlântica

O botânico e paisagista Ricardo Cardim Foto: Daniel

Teixeira/Estadão

“Como era a Mata Atlântica que nossos tataravós

viram? Qual o tamanho das árvores?” As

perguntas instigavam o botânico Ricardo Cardim,

que, desde a juventude, coleciona imagens da

floresta, ainda em preto e branco. Os retratos

antigos mostravam troncos enormes, capazes de

abrigar famílias inteiras. Pouco restou de toda

essa exuberância: só 12% da floresta original

está de pé. Mas o pesquisador queria ir além da

frieza dos números.

Com um fotógrafo e outro botânico, partiu em

uma expedição por seis Estados atrás de grandes

exemplares de árvores que teriam sobrevivido ao

tempo e à devastação. “Procuramos as florestas

mais bem preservadas que ainda conservassem

as árvores históricas, seculares.” Os achados

foram publicados no livro Remanescentes da

Mata Atlântica: as grandes árvores da floresta

original e seus vestígios, lançado no fim do ano

passado.

Jequitibá do Brejão

O jequitibá do Brejão, que pode ser considerada a mairo

árvores já documentada da Mata Atlântica, em cartão postal

impresso em Paris, provavelmente do final do século 19 Foto:

Acervo/Ricardo Cardim

O grupo se norteou por mapeamentos já

realizados e também tentou encontrar, na mata,

a trilha de volta até as antigas árvores que

apareciam em fotos dos séculos 19 e 20. No

percurso pela porção leste do País, encontrou

boas surpresas. Uma delas, um jequitibá-rosa

com 13,6 metros de circunferência no sul da

Bahia, virou assunto. “Terminando a trilha, vi a

árvore. Parecia uma pirâmide. O tamanho é

descomunal.”

Em Camacã, no sul da Bahia, expedição encontrou um

jequitibá-rosa, considerado a maior árvore da Mata Atlântica.

Base do tronco tem 13,6 metros de circunferência e a copa

abriga verdadeira floresta suspensa Foto: Luciano Zandoná

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Data: 07/06/2019

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A emoção também tomava conta dos colegas de

aventura. “Tinha uma árvore bem difícil de ir.

Ficamos o dia inteiro andando na mata fechada

até chegar. E, então, foi surpreendente”, lembra

o fotógrafo Cássio Vasconcellos, sobre uma

grande figueira, localizada no interior paulista.

“Uma árvore desse porte passa a sensação de

um ser especial, dá vontade de agradecer e

reverenciar.”

A equipe encontrou ainda a segunda maior

árvore de São Paulo, um jequitibá-rosa, em

Santa Rita do Passa Quatro. De tão altas, as

árvores deram trabalho ao fotógrafo, responsável

pelos registros do livro. “No meio da floresta, não

tinha ângulo e, às vezes, nem luz.” O grupo usou

até drone para as fotos. De cima, minúsculos

pontos coloridos em meio ao verde traduzem a

insignificância dos expedicionários dentro da

mata.

Imagem de drone mostra Mata Atlântica vista de cima;

expedicionários aparecem pequenos diante das árvores Foto:

Luciano Zandoná/Ricardo Cardim/Cássio Vasconcellos

Apesar da beleza dos achados, a principal

conclusão do trabalho de campo foi melancólica,

diz Cardim. “Talvez tenhamos perdido as grandes

árvores. O que ficou é uma amostra.” O grupo

percorreu 12,5 mil quilômetros sem jamais

encontrar um exemplar tão grande quanto os que

aparecem em velhos álbuns. “Em uma época em

que pouco se fotografava, conseguiram registrar

árvores gigantes. Quantas outras não existiam,

talvez até maiores?”

Destruição

A explicação para o paradeiro desses

monumentos também aparece no livro de

Cardim, em forma de fotografias. Homens sobre

troncos partidos exibiam, orgulhosos,

ferramentas de destruição da mata, em uma

época em que a floresta era vista como

empecilho à modernização. Balsas cobriam os

rios com madeira para exportação e, nas páginas

do jornal, anúncios convocavam “turmas de

serradores” para explorar matas virgens.

Imigrantes exibem árvore derrubada, provavelmente na

primeira metade do século 20 Foto: Acervo do Museu

Histórico da Imigração Japonesa no Brasil

“Localizamos museus, arquivos e colecionadores

em busca de testemunho material e visual do

processo de extração de madeira e destruição da

Mata Atlântica no fim do século 19 e início do

20”, diz Giancarlo Latorraca, diretor técnico do

Museu da Casa Brasileira, instituição que apoiou

o projeto e abriga hoje exposição com as

imagens históricas.

Para Cardim, a fragmentação da floresta ao longo

do tempo - os remanescentes estão pouco

conectados e há menos circulação de animais e

insetos - ajuda a explicar por que a mata não se

desenvolve como antes.

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“As árvores são monumentos vivos, atravessam

gerações e testemunham uma floresta que hoje

não existe mais.”

Ricardo Cardim, Botânico

O passado e o presente da Mata Atlântica traz,

ainda, pistas sobre o futuro. “O que fizemos com

a Mata Atlântica estamos fazendo hoje com

Amazônia”, diz Cardim. “Se antes foi a ferro e

fogo, hoje a derrubada é com equipamentos de

altíssima capacidade de destruição”, lamenta

Mario Mantovani, da Fundação SOS Mata

Atlântica.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,os-vestigios-revelados-em-uma-viagem-a-

historia-da-mata-atlantica,70002859792

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Data: 07/06/2019

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Santander Brasil diz que será 100%

abastecido por energia renovável até 2025

- Sustentabilidade - Estadão

SÃO PAULO - O Santander Brasil anunciou nesta

quinta-feira, 7, que assumiu o compromisso de

usar energias renováveis em 100% de suas

operações até o ano de 2025.

A meta, anunciada na Semana Nacional do Meio

Ambiente, deverá ser cumprida nas 2.286

unidades de atendimento, em todo o país, até o

fim de 2021. Até 2025, o banco será renovável

em todas as suas operações, o que inclui os

prédios administrativos e o centro de

processamento de dados Data Center, em

Campinas (SP).

Santander Brasil diz que será 100% abastecido por energia renovável até 2025 Foto: REUTERS/Sergio Moraes

"Isso é parte de uma agenda de responsabilidade

socioambiental ainda maior, que passa pela

adoção de boas práticas em todas as nossas

operações e relações com funcionários, clientes,

fornecedores e a sociedade", afirmou o

presidente do Santander Brasil, Sérgio Rial."Mais

do que números, estamos comprometidos com

princípios, que são inegociáveis, de atuar de

forma sustentável", acrescentou.

Ainda neste ano, 30% das agências serão

abastecidas por energia limpa, e o percentual

será elevado para 70% já em 2020. O índice já

chega a 100% na rede de atendimento de Minas

Gerais; no Rio de Janeiro, é gira em torno de

70%. Atualmente, apenas 17% deste consumo é

suprido por fontes alternativas, como solar,

eólica, pequenas hidrelétricas e biogás de aterros

sanitários.

O Santander também informou ter reduzido

desde 2015 o seu consumo de energia (25%) e

de água (79%), o que já colaborou para uma

redução de 33% no volume de emissões de

gases de efeito estufa da atividade. / EFE

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,santander-brasil-diz-que-sera-100-

abastecido-por-energia-renovavel-ate-

2025,70002859883

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Data: 07/06/2019

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Extintas, araras-azuis mantidas em cativeiro

na Alemanha virão para o Brasil

- Sustentabilidade - Estadão

André Borges, O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA – O Instituto Chico Mendes de

Conservação da Biodiversidade (ICMBio) fechou

um acordo com a organização alemã Association

for the Conservation of Threatend Parrots (ACTP)

para trazer de volta ao Brasil 50 ararinhas-azuis

mantidas em cativeiro, na Alemanha.

A ararinha-azul é considerada extinta na

natureza desde o ano 2000. Originária da

Caatinga, na região de Curaçá (BA), ela foi alvo

de caçadores e do tráfico ilegal de aves, o que

ocasionou o fim da espécie em ambiente natural.

Ararinha-azul, extinta na natureza há 19 anos, voltará a uma unidade de conservação no Brasil Foto: Werther Santana

O acordo de cooperação técnica para repatriar as

aves será assinado nesta sexta-feira, 7. Segundo

informações do ICMBio, as aves serão enviadas

para o “Refúgio de Vida Silvestre da Ararinha-

Azul”, em Curaçá (BA). A unidade de

conservação foi criada no ano passado,

especialmente para receber as aves.

Atualmente, existem no mundo apenas 163

exemplares da ave, todos mantidos em cativeiro,

em criadouros de países que participam do

Programa de Reintrodução da Ararinha-Azul. A

maioria fica na Alemanha.

No Brasil, segundo o ICMBio, há apenas 13 aves

alojadas em criadouro em Minas Gerais. Duas

delas são filhotes e nasceram na semana

passada.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,extintas-araras-azuis-mantidas-em-

cativeiro-na-alemanha-virao-para-o-

brasil,70002859572

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Data: 07/06/2019

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A Petrobrás, o Supremo e o jogo das

corporações

- Economia - Estadão

Celso Ming, O Estado de S.Paulo

Nesta quinta-feira, o colegiado do Supremo

Tribunal Federal corrigiu uma distorção

pretendida por algumas das corporações que

atuam no País. Definiu que uma empresa estatal

pode vender subsidiárias sem ter de submeter

sua decisão à autorização prévia do Poder

Legislativo.

A questão específica da Petrobrás começou no

final de maio, quando, depois de longo processo

de licitação interna orientado pelo Tribunal de

Contas da União, a direção decidiu vender uma

de suas redes de gasodutos, a Transportadora

Associada de Gás, a TAG, para a francesa Engie e

para o fundo canadense Caisse de Dépôt et

Placement du Québec, a CDPQ, por US$ 8,6

bilhões.

Sessão do STF

Supremo Tribunal Federal (STF) favoreceu a Petrobrás ao permitir que empresas possam vender subsidiárias sem ter de submeter sua decisão ao aval do Poder Legistativo Foto: ERNESTO RODRIGUES/ESTADÃO-6/12/2018

Os sindicatos dos petroleiros e de operadores de

refinarias recorreram ao Supremo para

suspender essa venda. Baseavam-se num

despacho assinado em caráter liminar pelo

ministro Ricardo Lewandowski, em junho de

2018, que deu provimento a um recurso de

funcionários e sindicalistas da Caixa Econômica

Federal. Essa liminar determinava que toda a

venda de empresa estatal tinha de passar por

autorização prévia do Legislativo.

Os petroleiros que pretendem sustar a venda da

TAG foram atendidos dia 26 de maio por nova

liminar, desta vez assinada pelo ministro do

Supremo Edson Fachin. Essa decisão foi a que

passou a ser examinada nesta semana pelo

colegiado do Supremo.

A questão principal em jogo não é a de que a

Petrobrás, que foi esmerilhada pela corrupção,

pela má administração e pelo inchaço do seu

quadro de funcionários, precisa ser saneada e

reduzir sua dívida asfixiante e, portanto, precisa

de certa autonomia para vender seus ativos.

Há duas questões a considerar mais importantes

do que essa. A primeira é a de que a

administração do patrimônio público não pode

ser emperrada por questões puramente

ideológicas ou por interesses de funcionários que

não querem perder as benesses de que

desfrutam apenas por pertencerem aos quadros

de uma empresa estatal.

A outra questão é a de que a economia e os

investidores precisam de chão firme onde pisar,

precisam de previsibilidade. Não podem tomar

decisões importantes e despejar recursos

vultosos em projetos ou em empresas já

constituídas diante de um quadro persistente de

incerteza jurídica.

A argumentação de fundo também tem seu peso

e foi sintetizada no voto do ministro Luís Roberto

Barroso, o terceiro a se manifestar. Não se pode

exigir autorização do Legislativo para a venda de

uma subsidiária de uma empresa-mãe, se para

sua criação não foi necessária essa licença. Por

outra argumentação, a Constituição, cuja defesa

é a principal razão de ser do Supremo, não pode

respaldar o agigantamento do Estado nem

tampouco o interesse de certas corporações que

claramente contrariam o interesse público.

A decisão do Supremo favorável à Petrobrás foi

tomada com algumas diferenças pontuais

expostas por alguns ministros, que não

prejudicam o principal. Do ponto de vista das

estatais, elimina a pinimba corporativista de que

tudo tem de passar por processos políticos bem

mais complicados e, muitas vezes, enviesados,

que, na prática emperram o processo.

CONFIRA

» Risco Brasil

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Data: 07/06/2019

52

Grupo de Comunicação e Marketing

O gráfico ao lado mostra a evolução do mais

expressivo indicador de risco do Brasil. Trata-se

do Credit Default Swap (CDS-5), o índice que

define o adicional sobre os juros de referência

que o investidor internacional vem cobrando para

ficar com o título-padrão do Brasil, o Título do

Tesouro de 5 anos. A queda do CDS-5 nas

últimas semanas sugere que, apesar do alto grau

de incertezas que permeiam a vida econômica e

política do Brasil, o investidor internacional

continua disposto a assumir o risco Brasil.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,a

-petrobras-o-supremo-e-o-jogo-das-

corporacoes,70002859487

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Data: 07/06/2019

53

Grupo de Comunicação e Marketing

CSN fará investimento de R$ 1,5 bilhão em

Polo Metal-Metalúrgico, diz governo de SP

- Economia - Estadão

Beth Moreira, O Estado de S.Paulo

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) fará

investimentos de R$ 1,5 bilhão para integrar o

Polo Metal-Metalúrgico de Máquinas e

Equipamentos em São Paulo, informou nesta

quinta-feira, 6, o governo do Estado. A

estimativa é de que o aporte gere 400 novos

empregos diretos e mil indiretos.

Sem dar detalhes, o governo estadual diz em

nota que o estudo do local mais adequado para o

investimento da CSN será feito pela Invest SP.

CSN

O estudo do local mais adequado para o investimento da CSN será feito pela Invest SP Foto: Marcos Arcoverde/Estadão

Conforme o governo, o polo engloba as regiões

de Campinas, Ribeirão Preto, região

metropolitana de São Paulo, São Carlos, São José

do Rio Preto, Sorocaba e Vale do Paraíba.

"É um investimento substantivo, que atende a

perspectiva do Polo Metal-Metalúrgico. É a

primeira conquista já desse programa dos polos",

destaca na nota o governador João Doria.

Também em nota, o presidente da CSN,

Benjamim Steinbruch, informou que para

perpetuar a indústria é vital a integração aos

polos setoriais. "Os polos têm a convergência,

não só dos grandes clientes, como daqueles que

fazem parte da cadeia. Quanto mais próximo

tiver, melhor", disse.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,c

sn-fara-investimento-de-r-1-5-bilhao-em-polo-

metal-metalurgico-diz-governo-de-

sp,70002859063

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Data: 07/06/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Bolsonaro pede ‘casamento’ entre meio ambiente e progresso - Política - Estadão

Em transmissão no Facebook nesta quinta-feira,

6, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que é

necessário “fazer um casamento de meio

ambiente e progresso”. Segundo ele, Estados

como Roraima, Acre e Amapá estão “quase

inviabilizados” em razão, por exemplo, de

demarcações de reservas indígenas e

quilombolas.

Ministros que o acompanharam na “live”– Tereza

Cristina (Agricultura) e Paulo Guedes (Economia)

– concordaram. Segundo Guedes, muitas vezes

as leis atrapalham o crescimento. “É

perfeitamente possível explorar economicamente

preservando recursos naturais.”

Também participante, o ministro de Minas e

Energia, Bento Albuquerque, disse esperar que a

licença para instalação do linhão do Tucuruí, em

Roraima, saia no fim de julho e as obras

comecem em agosto.

No Senado, Salles é chamado de ‘fujão’

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foi

vaiado no Senado durante sessão para celebrar o

Dia Mundial do Meio Ambiente. Em discurso, ele

negou que a pasta esteja promovendo um

“desmonte” em órgãos como o Instituto

Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos

Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico

Mendes de Conservação da Biodiversidade

(ICMBio).

“A frase que tem sido dita, do desmonte, é

absolutamente inverídica. Ao contrário, o

desmonte foi herdado”, declarou o ministro,

sendo vaiado por algumas pessoas que estavam

no plenário. “Pode se manifestar à vontade”,

reagiu Salles.

O ministro deixou o local antes do término da

sessão para viajar ao Rio, onde faria uma

palestra no Clube Militar. O líder da Rede no

Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou

que era uma “pena” que Salles estivesse saindo

sem debater com ele. A plateia, enquanto Salles

deixava o plenário, começou a soltar gritos de

“fica!” e “fujão”. “A democracia é assim, cada um

pode ter a reação que quiser”, declarou o

ministro, na saída.

Bárbara Nascimento e Daniel Weterman

https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,bol

sonaro-pede-casamento-entre-meio-ambiente-e-

progresso,70002859643

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Data: 07/06/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Senado aprova projeto que facilita entrada

de empresas privadas no setor de

saneamento

- Economia - Estadão

Daniel Weterman, O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - O Senado aprovou, nesta quinta-

feira, 6, um novo marco legal para o saneamento

no País. A proposta facilita a abertura do setor

para a iniciativa privada e a intenção de alguns

Estados de privatizar ou capitalizar companhias

estatais. Após apelos de governadores, no

entanto, as regras para pequenos municípios e

para Estados preocupados com a inviabilidade de

estatais foram flexibilizadas em relação ao texto

inicial do projeto, apresentado pelo senador

Tasso Jereissati (PSDB-CE). O texto ainda

passará pela Câmara dos Deputados.

De forma geral, o projeto acaba com os

chamados contratos de programa, firmados entre

municípios e Estados e que permitem a operação

do sistema apenas por empresas públicas. Pelo

texto, os serviços passam a ser prestados por

meio de contratos de concessão, que podem ser

disputados pela iniciativa privada. Durante a

discussão da medida provisória, um grupo de

governadores se manifestou contra o item

alegando que as alterações inviabilizam as

empresas estaduais de saneamento.

Para atender o apelo dos governadores, algumas

alterações foram feitas pelo relator do projeto no

Senado, Roberto Rocha (PSDB-MA). Os contratos

de municípios com empresas estaduais

atualmente em vigor permanecerão válidos até o

fim do prazo e ainda poderão ser prorrogados por

uma única vez para garantir a amortização dos

investimentos necessários à universalização dos

serviços. As prefeituras poderão propor uma

parceria privada para facilitar esse processo.

O projeto também permite que municípios

possam assinar contratos de concessão com

empresas públicas ou de economia mista sem

licitação caso essas cidades não sejam atrativas

para a iniciativa privada ou "não haja viabilidade

econômica que justifique sua privatização". Essa

emenda foi sugerida pelo líder do MDB no

Senado, Eduardo Braga (AM), para atender a

região amazônica e o Nordeste. "O Amazonas, os

Estados da Amazônia e do Nordeste têm todos

eles municípios que estão enquadrados nessa

característica que estavam em um limbo (no

projeto)", comentou o parlamentar.

Os serviços de saneamento feitos por empresa

pública ou sociedade de economia mista sem

contrato com os municípios, como ocorre em

algumas regiões, serão reconhecidos e

formalizados como contratos de programa em

até cinco anos, de acordo com o projeto do

Senado. O prazo para duração dos contratos

poderá ser fixado em até 30 anos.

Um dos argumentos de parlamentares contrários

à Medida Provisória sobre o mesmo tema

assinada pelo ex-presidente Michel Temer, e que

perdeu a validade, era que a iniciativa privada se

interessaria apenas por municípios de grande

porte, chamados de "filé", deixando sob

responsabilidade das empresas estaduais apenas

cidades sem retorno financeiro. Jereissati colocou

no projeto a previsão de os Estados formarem

blocos de municípios colocando na mesma

licitação cidades grandes e menores. Roberto

Rocha, por sua vez, deixou claro no relatório que

os blocos serão estabelecidos por leis estaduais

para gerar "ganhos de escala e garantir a

universalização e a viabilidade técnica e

econômico-financeira dos serviços."

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,s

enado-comeca-a-discutir-pl-do-saneamento-e-

avalia-alteracoes,70002858565

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Data: 07/06/2019

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VALOR ECONÔMICO Terras indígenas também são alvo de

desmatamento, aponta novo sistema

Por Daniela Chiaretti | De São Paulo

De outubro a março, quatro dos principais

sistemas que monitoram a cobertura vegetal no

Brasil emitiram 4.577 alertas de desmatamento

nos seis biomas. O dado impressionante é que

pelo menos 312 alertas aconteceram em 94

Unidades de Conservação e 101 alertas foram

registrados em Terras Indígenas.

Do total de alertas de alteração na cobertura

vegetal, mais de 95% ocorreram sem autorização

dos órgãos competentes. Unidades de

Conservação, Terras Indígenas e áreas sem

destinação (áreas devolutas) foram as mais

pressionadas.

Os dados fazem parte de um sistema de alertas

das mudanças do uso do solo no território

brasileiro que será lançado hoje, em Brasília. O

MapBiomas Alerta é um esforço conjunto de 15

instituições entre universidades, institutos de

pesquisa e ONGs. Entre elas, estão a Fundação

SOS Mata Atlântica, o Google, a Universidade

Federal do Rio Grande do Sul e o Instituto

Tecnológico Vale.

O MapBiomas Alerta é um novo projeto do

MapBiomas, que mapeou todas as alterações da

cobertura vegetal no Brasil nos últimos 35 anos.

"Aprendemos com o passado para poder olhar

para o futuro e propor políticas públicas", diz o

engenheiro florestal Tasso Azevedo, coordenador

do MapBiomas. "Nos perguntamos: por que não

usar esta rede de dados para influenciar o

presente?", diz ele, explicando a origem do

MapBiomas Alerta.

Em 2018 foram produzidos mais de 150 mil

alertas de desmatamento em apenas três

sistemas, o Deter (que alerta alterações na

cobertura florestal da Amazônia e é feito pelo

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Inpe),

o SAD (Sistema de Alerta de Desmatamento

desenvolvido pelo Instituto Homem e Meio

Ambiente da Amazônia, Imazon) e o Glad

(plataforma de monitoramento de florestas on-

line desenvolvido pela Universidade de

Maryland).

"Mas apenas 1% do total de alertas se converteu

em laudos de desmatamento", diz ele. "Quisemos

facilitar a análise dos alertas para que os órgãos

responsáveis possam tomar decisões", continua.

A ideia do MapBiomas Alerta era juntar

informações dos 11 sistemas de monitoramento

de desmatamento que existem no Brasil e cruzar

com dados de autorização de supressão de

vegetação ou do Cadastro Ambiental Rural (CAR)

feito pelos produtores rurais.

A partir daí, a intenção era criar uma plataforma

de informações públicas, ágil e gratuita,

compreendendo um sistema de alertas de

desmate para todos os biomas do Brasil. Os

alertas teriam que ser validados com imagens de

alta resolução e as informações, customizadas de

acordo com as necessidades dos usuários, sejam

eles técnicos do Ibama, sejam procuradores do

Ministério Público.

Na análise dos dados do primeiro trimestre

chama a atenção o fato de 36 terras indígenas

terem registrado alertas de desmatamento. As

terras indígenas Munduruku (com 17 alertas), a

TI Kayapó (16 alertas) e a TI Yanomami (com

oito) foram as mais pressionadas.

A maior parte dos alertas de desmatamento dos

4.577 registrados pelo MapBiomas Alerta ocorreu

no primeiro trimestre do ano. A maior parte da

área desmatada, de 89.741 hectares, foi

registrada no Cerrado (53%) e na Amazônia

(30%). "Isso aconteceu, possivelmente, porque é

o período chuvoso na Amazônia, com mais

nuvens", diz Azevedo.

No registro de alertas, Mato Grosso foi o

campeão. Ali se registrou maior área desmatada

(23,6%) seguido de Tocantins (11,9%) e da

Bahia (9,4%).

O município de Corumbá, e, Mato Grosso do Sul,

ocupou o primeiro lugar no ranking, em área, dos

alertas, seguido por Marcelândia, em Mato

Grosso, e Balsas, no Maranhão.

O MapBiomas Alerta consegue produzir laudos de

desmatamento em minutos para equipes de

fiscalização. É um processo mais ágil e acurado

do atual, que costuma levar, no mínimo, seis

horas, indica Azevedo. Os laudos podem vir com

a data da derrubada, o tamanho do desmate,

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Data: 07/06/2019

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onde fica e quem é o dono da propriedade. O

sistema, que teve entre os principais

financiadores o Instituto Arapyaú, consegue

identificar até o que é corte autorizado de

eucaliptos ou desmate criminoso na Mata

Atlântica.

O projeto, pré-lançado há um mês em evento na

Universidade de Harvard, nos Estados Unidos,

será lançado hoje, na sede do Tribunal de Contas

União, em Brasília.

https://www.valor.com.br/brasil/6296395/terras-

indigenas-tambem-sao-alvo-de-desmatamento-

aponta-novo-sistema

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Data: 07/06/2019

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Um longo caminho para reduzir a conta de

luz

Por Claudio Sales e Eduardo Monteiro

Quase metade da tarifa de eletricidade é

composta por tributos e encargos setoriais,

sendo que boa parte dos encargos se deve aos

chamados "subsídios cruzados", aquele tipo de

recurso que beneficia alguns poucos (benefícios

concentrados), mas prejudica a maioria que nem

sabe que está pagando a conta (custos

dispersos).

De forma mais precisa, 47,7% da receita obtida

em 2017 pelas empresas que representam cerca

de 70% do mercado de geração, transmissão e

distribuição de eletricidade se deve a tributos

federais (IRPJ, PIS, Cofins e CSLL), tributos

estaduais (ICMS) e encargos setoriais (inúmeras

rubricas como CDE, CFURH, TFSEE, ESS etc).

Esse percentual foi revelado por um estudo -

fruto de parceria da PwC com o Instituto Acende

Brasil - sobre Tributos, Encargos e Subsídios do

Setor Elétrico e pode ser acessado em

www.acendebrasil.com.br/estudos.

O percentual de 47,7% é impressionante, mas o

valor absoluto não fica atrás: as empresas da

amostra destinaram R$ 83,8 bilhões para

tributos, encargos e subsídios. Se a proporção de

tributos e encargos se mantiver para as demais

empresas que perfazem os 30% restantes do

mercado, esse valor ultrapassará os R$ 100

bilhões, o equivalente a mais que o triplo do

orçamento do Bolsa Família para 2019, que é de

R$ 30 bilhões e beneficia mais de 14 milhões de

famílias.

Na prática, além de ter que incluir os valores

necessários para a "atividade-fim" (operar,

manter e expandir os ativos de geração,

transmissão e distribuição de eletricidade), a

tarifa acabou se tornando alvo predileto de fiscos

- que veem na conta de luz um veículo ultra

eficiente de arrecadação de impostos - e de

grupos de pressão que buscam inúmeras formas

para subsidiar o custo de seu consumo de

energia, empurrando a conta para os demais

consumidores, que não são tão organizados nos

corredores de Brasília nem têm suas "bancadas"

de representantes.

Com os olhos nessa distorção, o governo federal

tem comunicado que pretende reduzir subsídios

embutidos na conta de luz e anunciou como uma

das primeiras medidas nesse sentido a redução

de subsídios a agricultores, irrigantes e empresas

de saneamento. Segundo cálculos da Aneel, a

redução de 20% ao ano dos subsídios a esses

segmentos renderia uma economia de R$ 4,2

bilhões em cinco anos e uma redução tarifária

média de 2,5% para todos os consumidores.

Mas as reações das bancadas e representantes

em Brasília foi imediata e sob a invariável

alegação de que esses setores são muito

importantes para a economia brasileira e,

portanto, merecem receber o subsídio. O

corolário lógico desse argumento é que os

demais consumidores, além de não merecerem o

subsídio, devem ser penalizados com o

pagamento do subsídio...

47,7% da receita obtida pelas empresas do setor

elétrico é composta de tributos federais e

encargos setoriais

Já chegou a hora de dar um basta nesta

situação. Nossos senadores e deputados

precisam defender a população geral e acabar

com subsídios cruzados em vez de continuar a

propor projetos de lei que criam novos

privilégios, usualmente cobertos pelo encargo

CDE (Conta de Desenvolvimento Energético).

Além dos grupos já citados acima, há projetos de

lei que propõem o desconto de 50% para energia

consumida em universidades, isenção de tarifa

de transmissão para quem mora próximo a

hidrelétricas ou em cidades com até 60 mil

habitantes, desconto ou isenção de tarifa de

energia para ONGs e entidades filantrópicas e,

para ser mais atual, isenção de tarifa de

eletricidade para atingidos por acidentes de

barragem.

Vistos isoladamente, é fácil defender os subsídios

acima. Afinal, quem não tem simpatia, por

exemplo, por entidades filantrópicas ou atingidos

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Data: 07/06/2019

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por acidentes de barragens? Mas se o governo

realmente quer caminhar para reduzir a conta de

luz para todos, sem ficar escolhendo privilégios

para grupos bem organizados ou para segmentos

que rendem votos em currais eleitorais, há vários

caminhos, sendo que três deles podem ter alto

impacto.

Em primeiro lugar, como o ICMS responde por

44% da carga de tributos e encargos (21,1% dos

47,7%), não haverá redução dramática da conta

de luz sem a redução gradual das alíquotas de

ICMS, o que dependerá da cooperação dos

governos estaduais, com a desejável - e talvez

inevitável - liderança e persuasão do governo

federal com apoio do Confaz (Conselho Nacional

de Política Fazendária, que congrega os

secretários das Fazendas estaduais). O

argumento deverá ser centrado sobre os efeitos

benéficos de longo prazo advindos da redução do

peso-morto tributário. E seria ótimo que a

liderança do governo federal fosse legitimada

pelo bom exemplo, com a definição de uma

trajetória de redução das alíquotas de Pis/Cofins

e CSLL (tributos federais) sobre a eletricidade.

Em segundo lugar, e buscando a redução dos

encargos atuais, é preciso continuar o esforço de

divulgação, revisão e contestação de encargos e

subsídios, mas sempre respeitando contratos já

firmados. O aumento do grau de escrutínio já foi

louvavelmente iniciado pela Aneel com a abertura

da audiência pública 052/2018 para examinar o

encargo CDE, que responde pela maior parte dos

subsídios setoriais e consumirá R$ 20,2 bilhões

em 2019. Esta audiência foi encerrada em

dezembro de 2018 e teve 103 contribuições de

diversos agentes, sendo 40% delas parcial ou

totalmente aceitas pelo regulador. Segundo o

Diretor Geral da Aneel, a agência defende a

discussão junto à sociedade sobre os subsídios

embutidos na CDE.

Em terceiro lugar, o Congresso precisa promover

um projeto de lei que bloqueie a criação de novos

encargos ou a elevação de encargos existentes

por meio de exigência de Análises de Impacto

Tarifário calculadas pela Aneel, dando

consequência prática aos custos tarifários dos

subsídios que serão impostos aos consumidores.

Além disso, dependendo do tipo de política

pública que se pretende implantar, o ideal seria

que os recursos para o seu custeio venham dos

contribuintes (verbas do Tesouro Nacional), e

não dos consumidores de eletricidade (tarifa).

O caminho para reduzir a conta de luz passa pelo

fim da voracidade tributária, pelo respeito aos

princípios de transparência e pelo extermínio do

populismo tarifário.

Claudio J. D. Sales e Eduardo Müller Monteiro são

presidente e Diretor Executivo do Instituto

Acende Brasil (www.acendebrasil.com.br)

https://www.valor.com.br/opiniao/6296237/um-

longo-caminho-para-reduzir-conta-de-luz

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Data: 07/06/2019

60

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Negócio da Renova ainda depende da Aneel

Por Camila Maia | De São Paulo

A conclusão da venda da fase A do complexo

eólico Alto Sertão III pela Renova à AES Tietê

ainda depende da Agência Nacional de Energia

Elétrica (Aneel). No fim de dezembro, a área

técnica do regulador recomendou o cancelamento

dos contratos do projeto, que tem 87% das obras

concluídas e dívida bilionária com o BNDES e

fornecedores de equipamentos. O processo ainda

não foi votado pela diretoria da agência.

O possível cancelamento do contrato é visto com

temor pelos envolvidos, apurou o Valor. Além de

inviabilizar o pagamento das dívidas e prejudicar

os fornecedores - que já entregaram

equipamentos e serviços -, o cancelamento do

projeto iria impedir a reestruturação financeira

da Renova, o que teria custos bilionários à Cemig

e Light, suas controladoras.

Na época em que a nota técnica foi publicada, a

AES Tietê já negociava a aquisição do ativo, mas

ainda não tinha formalizado uma proposta. A

primeira oferta, feita no fim de dezembro, foi

rejeitada no início de janeiro pelo conselho de

administração da Renova. Foi apenas em março

que o colegiado aceitou as condições de venda do

parque eólico.

Quando concluída, a fase A do complexo eólico

terá 437,4 megawatts (MW) de capacidade

instalada. A dívida total do empreendimento

soma R$ 1,4 bilhão, sendo R$ 960 milhões com o

BNDES, com vencimento em 15 de julho, e cerca

de R$ 300 milhões com fornecedores. Como as

obras estão avançadas, a companhia defende a

transferência do contrato para a AES Tietê, que

propôs pagar R$ 350 milhões pelo ativo, além de

assumir as dívidas.

A transação incluiria a fase B do

empreendimento, de 305 MW a serem instalados,

mas a autorização para sua construção foi

revogada na terça-feira pela Aneel, que não

considerou o plano de transferência para a AES

Tietê convincente para manter o

empreendimento. O relator do processo foi o

diretor Efraim Pereira da Cruz, o mesmo

responsável pela discussão dos contratos da fase

A do empreendimento. Agora, Renova e AES

Tietê precisam se apressar para submeter um

plano de transferência novo que convença o

regulador a manter a autorização do complexo

eólico.

Segundo fontes, as companhias estão também

revendo as condições do negócio fechado em

março, já que na época a AES Tietê tinha

oferecido R$ 90 milhões pela fase B de Alto

Sertão III, mais até R$ 76 milhões pela compra

de até 1,1 GW em projetos eólicos

desenvolvidos. Também podem ser ajustadas as

condições da reestruturação da Renova, que

depende da venda do complexo eólico.

Procurada, a Renova não se manifestou. A AES

Tietê disse que segue trabalhando no

cumprimento das condições prévias para

fechamento da operação, sendo a aprovação pela

Aneel uma delas.

https://www.valor.com.br/empresas/6296335/ne

gocio-da-renova-ainda-depende-da-aneel

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CSN anuncia linha de aço galvanizado de R$

1,5 bi em SP

Por Ana Paula Machado | De São Paulo

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) vai

investir R$ 1,5 bilhão na instalação de uma

laminadora de aço galvanizado no Estado de São

Paulo. Os recursos fazem parte do plano de

investimentos de R$ 10 bilhões que a companhia

deve fazer até 2022, segundo Benjamin

Steinbruch, presidente e principal acionista da

empresa.

A nova laminadora da CSN terá capacidade de

produção de 350 mil toneladas de aço laminado

por ano e vai atender basicamente os mercados

automotivo e de linha branca. A previsão é de

gerar 400 empregos diretos e a nova unidade

deverá entrar em operação em três anos.

Atualmente, a companhia opera quatro usinas

deste tipo, sendo duas no Rio de Janeiro - em

Volta Redonda e Porto Real -, uma em Araucária,

no Paraná e uma em Portugal, a Lusosider, que

se encontra em processo de venda.

Segundo Steinbruch, o município ainda não está

definido, mas deverá ser no Vale do Paraíba

próximo a Rio de Janeiro e São Paulo para

atender os setores automobilístico e de linha

branca. "Indústria automobilística sofreu um

Impacto forte por causa da Argentina, mas

conseguiu superar esse trauma e a expectativa é

de crescimento. Ainda acreditamos que a

economia ritmo mais forte, principalmente com a

aprovação da reforma da Previdência. Se for

agora, no primeiro semestre, podemos ter uma

surpresa positiva no desempenho econômico no

segundo semestre", disse Steinbruch.

O empresário informou que o investimento em

São Paulo se justifica porque fica mais próximo

da indústria automobilística do país e também do

polo metal-metalúrgico que será desenvolvido no

Estado de São Paulo.

Steinbruch confirmou assinatura com Glencore

na próxima semana e novo acordo de streaming

neste mês

O governador de São Paulo, João Doria, ressaltou

que a CSN se enquadrou no programa de

desenvolvimento de polos industriais e não há

novo benefício fiscal para atrair a companhia.

"Esse investimento não estabelece nenhuma

guerra fiscal no país, não é a proposta desse

governo em diminuir os investimentos em outros

estados. Mas, oferecemos condições que já

existem no estado."

Segundo Steinbruch, a CSN tem um plano de

investimento de R$ 10 bilhões em quatro anos,

sem comprometer sua alavancagem financeira

comprometida com os investidores para este

ano. Nesse plano, ainda estão a expansão da

área de mineração em Minas Gerais e de

produção de aço em Volta Redonda.

O executivo disse, ainda, que a empresa deve

assinar na próxima semana um novo acordo com

a companhia suíça Glencore, de venda

antecipada de minério de ferro. Esse novo

contrato será de US$ 250 milhões. Em fevereiro

deste ano, a empresa já havia acertado com a

Glencore contrato de US$ 500 milhões.

O empresário também informou que até o final

do mês pretende assinar uma operação de venda

antecipada de minério de ferro com tradings

internacionais, conhecida como "streaming". O

Valor publicou recentemente que a empresa

negocia operação de US$ 500 milhões, numa

primeira etapa, com as tradings chinesas Citco e

China Minmetals. Os recursos dessa venda serão

usados no plano de desalavancagem financeira

da siderúrgica.

"Vão ser US$ 500 milhões, já está tudo

encaminhado", afirmou o empresário. "Estamos

comprometidos com o mercado em reduzir a

nossa alavancagem e chegar a uma relação

dívida líquida sobre Ebitda [lucro antes de juros,

impostos, depreciação e amortização] de 3

vezes. Acreditamos que com essas operações e o

preço do minério se mantendo nesse patamar,

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Data: 07/06/2019

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vamos conseguir atingir o objetivo", acrescentou

Steinbruch.

Quanto à venda do ativo de aço na Alemanha -

uma siderúrgica de aços longos, a SWT -, o

executivo afirmou que o negócio está próximo de

fechar e que as discussões estão relacionadas ao

preço da siderúrgica. "Existe uma busca de

convergência de preço no caso da Alemanha.

Queremos que seja justo. Para se ter uma ideia,

a diferença de valor, entre o que queremos e o

que eles querem é de 10%. Mas, a qualquer

momento, o negócio pode sair", informou o

empresário.

https://www.valor.com.br/empresas/6296345/cs

n-anuncia-linha-de-aco-galvanizado-de-r-15-bi-

em-sp

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Governo prepara venda de cem ativos da

Agricultura

Por Cristiano Zaia | De Brasília

O governo decidiu se desfazer de mais de cem

ativos do Ministério da Agricultura, incluindo a

venda do terreno da Ceagesp - maior central de

abastecimento da América Latina -, de fazendas

da Embrapa, armazéns da Conab e diversos

prédios do órgão espalhados pelo país.

A maioria dos imóveis será privatizada ou

concedida, mas o levantamento, que acaba de

ser concluído, deve envolver ainda a doação de

alguns que estão muito degradados, cujo elevado

custo de manutenção ultrapassa o valor de

mercado. É o caso de prédios do ministério que

estão fechados, porém consomem gastos com

luz, água e vigilância, a exemplo de 17 terminais

pesqueiros que consomem um orçamento de R$

10 milhões por ano para manter essas despesas.

Sonho antigo dos últimos ministros da pasta da

Agricultura, a negociação imobiliária está sendo

assumida pelo Ministério da Economia, numa das

primeiras ações de Salim Mattar à frente da

Secretaria de Desestatização e Desinvestimento.

Na última terça-feira, Mattar e a ministra da

Agricultura, Tereza Cristina, que já tiveram

diversas reuniões, estiveram com o presidente

Jair Bolsonaro para tratar do assunto. Apesar de

Mattar já ter declarado que Petrobras, Banco do

Brasil e Ca i xa seriam as únicas estatais imunes

às privatizações, ao menos a Embrapa, empresa

vinculada à Agricultura, ficará de fora do plano,

ainda que deva passar por reestruturação para

ganhar mais eficiência.

Ao Valor Tereza disse que o inventário dos bens

do ministério que podem ser alienados pode

trazer um importante retorno financeiro aos

cofres da União, ainda mais num cenário de crise

fiscal. Os valores do potencial de arrecadação

com a venda de ativos da Agricultura ainda estão

sendo calculados. Por lei, a arrecadação obtida

pelo governo com leilões ou concessões de ativos

públicos retorna ao Tesouro. "Mas estamos

fazendo um acordo com a Economia para que

pelo menos 40% da venda desses imóveis volte

para o caixa da Agricultura", afirmou. Essa

engenharia financeira, contudo, deve depender

de aval do Congresso.

O maior desafio em discussão em Brasília é

providenciar a venda do imóvel onde está

localizado a Ceagesp, uma área de 700 mil m2

inaugurada em 1966 na zona oeste da capital

paulista. Para isso, será preciso marcar uma data

definitiva para desativar a central de

abastecimento - que mudará de local e passará a

ser administrada pelo governo estadual de São

Paulo - e bater o martelo sobre qual modelo

jurídico é mais adequado para negociar o

terreno, seja concessão ou privatização. A

mudança de espaço vem sendo negociada desde

a gestão do ex-prefeito de São Paulo Fernando

Haddad.

O governador João Doria e o presidente Jair

Bolsonaro inclusive já acertaram que a gestão do

negócio ficará com São Paulo, que pretende

construir Centro Internacional de Tecnologia e

Inovação no local. Já a gestão sobre o patrimônio

da Ceagesp segue com o governo federal.

O fechamento das operações da Ceagesp no

atual endereço, no entanto - que não é simples e

vem se arrastando por anos -, envolve enorme

burocracia e cancelamento de contratos com

fornecedores e permissionários, que também

atuam nos 11 entrepostos da central de

abastecimento distribuídos pelo interior de São

Paulo. Além do mais, privatizar ou fazer uma

Parceria Público Privada para exploração do novo

espaço também ajudaria o Estado a se

desvencilhar de indicações políticas, não raro

associadas a denúncias de corrupção envolvendo

a gestão do Ceagesp.

Mas além da Ceagesp, há prédios do Ministério

da Agricultura obsoletos ou com pouca função

atualmente. Há casos até de imóveis no Rio,

herdados do período anterior a 1960, quando a

cidade ainda era a capital do Brasil - esse

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ministério é um dos mais antigos da República,

tendo sido criado em 1861.

Há quatro anos, na gestão da de Kátia Abreu

(PDT), o Ministério da Agricultura chegou a fazer

um planejamento para devolver à União 106

imóveis, avaliados à época em R$ 1,4 bilhão - e

que já estavam mal conservados.

https://www.valor.com.br/brasil/6296407/govern

o-prepara-venda-de-cem-ativos-da-agricultura

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