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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 27/02/2014 Acesse: www.cncafe.com.br Cooxupé debate impactos de estiagem e altas temperaturas nas próximas safras Cooxupé / Phábrica de Ideias 27/02/2014 As expectativas e impactos nas safras de café de 2014, 2015 e 2016, devido à estiagem e às altas temperaturas, serão temas debatidos nesta sexta-feira, 28 de fevereiro, às 14h, no auditório da Cooxupé, em Guaxupé/MG. Ministrada pelo agrônomo e autor de diversos estudos no Brasil e no exterior, Alemar Braga Rena, a palestra, que também estará aberta para debate, deve trazer uma importante análise do futuro do café para cooperados e produtores da região. “É um momento oportuno para este debate. As altas temperaturas que passamos no início do ano e a falta de chuva foram situações inéditas em nossa região e precisamos nos preparar para estas futuras mudanças”, avalia o coordenador de Desenvolvimento Técnico da Cooxupé, Mário Ferraz de Araújo. O evento é aberto ao público. Sobre Alemar Braga Rena – Agrônomo formado pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), Mestre em Fisiologia Vegetal pela Universidade nacional de La Plata, Argentina, e PhD em Biologia pela Universidade de Illinois, USA, Professor Titular aposentado da UFV. Publicou inúmeros artigos técnicos-científicos e capítulos de livros no Brasil e exterior, entre eles o livro “Cultura do cafeeiro: Fatores que afetam a produtividade”, em 1986. É especialista em fisiologia e nutrição de plantas e cafeicultor na Zona da Mata mineira. Sobre a Cooxupé – Com mais de 80 anos de história, a Cooxupé possui cerca de 11 mil cooperados - 84% deles pequenos produtores que vivem da agricultura familiar –, e recebe café produzido em mais de 200 municípios de sua área de ação, localizada nas regiões Sul de Minas, Alto Paranaíba (Cerrado Mineiro) e Vale do Rio Pardo (no estado de São Paulo). Pensando na diversificação de seus negócios, a Cooxupé também possui projetos como torrefação própria, auxilio na produção e comercialização de milho, fábrica de rações, laboratórios para análise do solo, geoprocessamento, entre outros investimentos. Além disso, a cooperativa vem, ao longo dos anos, ampliando mercados como o de cafés especiais e certificados. Atualmente a Cooxupé é composta por 28 Unidades de Negócios, sendo: a Matriz (em Guaxupé), 8 Núcleos, 8 Filiais, 9 Unidades Avançadas e um Posto de Atendimento. A cooperativa ainda possui um escritório de exportação em Santos.

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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)

Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck

CLIPPING – 27/02/2014

Acesse: www.cncafe.com.br Cooxupé debate impactos de estiagem e altas tempera turas nas próximas safras Cooxupé / Phábrica de Ideias 27/02/2014

As expectativas e impactos nas safras de café de 2014, 2015 e 2016, devido à estiagem e às altas temperaturas, serão temas debatidos nesta sexta-feira, 28 de fevereiro, às 14h, no auditório da Cooxupé, em Guaxupé/MG. Ministrada pelo agrônomo e autor de diversos estudos no Brasil e no exterior, Alemar Braga Rena, a palestra, que também estará aberta para debate, deve trazer uma importante análise do futuro do café para cooperados e produtores da região. “É um momento oportuno para este debate. As altas temperaturas que passamos no início do ano e a falta de chuva foram situações inéditas em nossa região e precisamos nos preparar para estas futuras mudanças”, avalia o coordenador de Desenvolvimento Técnico da Cooxupé, Mário Ferraz de Araújo. O evento é aberto ao público.

Sobre Alemar Braga Rena – Agrônomo formado pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), Mestre em Fisiologia Vegetal pela Universidade nacional de La Plata, Argentina, e PhD em Biologia pela Universidade de Illinois, USA, Professor Titular aposentado da UFV. Publicou inúmeros artigos técnicos-científicos e capítulos de livros no Brasil e exterior, entre eles o livro “Cultura do cafeeiro: Fatores que afetam a produtividade”, em 1986. É especialista em fisiologia e nutrição de plantas e cafeicultor na Zona da Mata mineira. Sobre a Cooxupé – Com mais de 80 anos de história, a Cooxupé possui cerca de 11 mil cooperados - 84% deles pequenos produtores que vivem da agricultura familiar –, e recebe café produzido em mais de 200 municípios de sua área de ação, localizada nas regiões Sul de Minas, Alto Paranaíba (Cerrado Mineiro) e Vale do Rio Pardo (no estado de São Paulo). Pensando na diversificação de seus negócios, a Cooxupé também possui projetos como torrefação própria, auxilio na produção e comercialização de milho, fábrica de rações, laboratórios para análise do solo, geoprocessamento, entre outros investimentos. Além disso, a cooperativa vem, ao longo dos anos, ampliando mercados como o de cafés especiais e certificados. Atualmente a Cooxupé é composta por 28 Unidades de Negócios, sendo: a Matriz (em Guaxupé), 8 Núcleos, 8 Filiais, 9 Unidades Avançadas e um Posto de Atendimento. A cooperativa ainda possui um escritório de exportação em Santos.

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Danos às lavouras de café só irão paralisar com o i nício das chuvas, afirma fisiologista Mercado & Cia 27/02/2018 O cinturão cafeeiro do Brasil continua amargando perdas com a seca prolongada e o calor excessivo. As chuvas registradas nas últimas semanas ainda não foram suficientes para estancar as perdas e muitos grãos estão ficando chochos, conforme explica Joel Irineu Fahl, fisiologista de café do IAC (Instituto Agronômico de Campinas). “Os danos em consequência deste veranico são realmente preocupantes. Eles já ocorreram e só vão paralisar com o início das chuvas... Quando todas as regiões receberem as chuvas, poderemos fazer, de forma mais realista, uma avaliação dos danos causados”. Em algumas regiões, segundo o fisiologista, as chuvas já conseguiram recuperar parcialmente os danos causados pela estiagem. “Vamos ter uma safra de peneira baixa”, afirma Joel. “Em muitas lavouras, principalmente esta de carga alta e em lavouras novas, nós tivemos, no ponteiro, principalmente, a perda total”. A recomendação para os produtores, segundo Joel, é aproveitar o reinício das chuvas e fazer uma adubação de uma forma mais intensa. “A gente vai minimizar o dano que já ocorreu”. Assista à entrevista no site do CNC: http://www.cncafe.com.br/site/capa.asp?id=17152. A seca e a cafeicultura: o que a fisiologia vegetal tem a explicar Rede Social do Café 27/02/2014 * Prof. José Donizeti Alves (foto: Perfil na Rede Social do Café) Em vista dessa catástrofe que a cafeicultura brasileira está vivendo, gostaria de acrescentar alguns pontos que ainda não foram discutidos ou se foram, foi feito de maneira hipotética. Muita coisa já se falou sobre os efeitos da seca na produção do café. E eu, me desculpe o trocadilho, não quero “chover no molhado”. O fato que ninguém contesta é que essa anormalidade meteorológica havia décadas não se manifestava. Pelo menos em termos de intensidade e durabilidade. Infelizmente dessa vez ela veio acompanhada de temperatura e luminosidade extremamente altas e ocorreu/ocorre em fases fenológicas das mais exigentes em termos de água, temperatura e luminosidade adequada. As consequências práticas disso tudo também já foram mostradas e debatidas nesse espaço. Em termos de produção o que se vê é escaldadura das folhas; frutos pequenos, desidratados com descolamento do pergaminho (endurecido) da semente, mumificados, grãos mal formados, altíssima percentagem de grãos chochos. Todas essas anormalidades fisiológicas devem ser vista como BASTANTE ELEVADAS. Esta é a diferença fundamental dessa seca com as outras em anos passados. Ou seja: sem qualquer intenção de ser alarmista ou partidário do “quanto pior melhor”, a situação da cafeicultura brasileira desta vez é extremamente grave. Conclusão óbvia: a safra de 2014 está fortemente comprometida tanto em termos de quantidade quando de qualidade. Em minha opinião, depois de visitar várias regiões cafeeiras, deduzo que a perda vai variar entre 20 a 45% dependendo da região.

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Em termos de crescimento vegetativo, a seca e o calor vieram em uma época de pleno crescimento de folhas e ramos. Portanto, ele também foi prejudicado. Isso equivale a dizer que a safra de 2016 também sofrerá reflexos negativos dessa estiagem. Como a fase de floração (não de florescimento) vai se iniciar nas próximas semanas, provavelmente, teremos problemas de indução de gemas reprodutivas o que vai refletir negativamente também na safra de 2015. Mas isso são assuntos para outra análise. Preocupado com o momento atual, minha equipe foi ao campo (antes dos chuviscos da semana passada) para fazer um mapeamento da copa do cafeeiro mensurando vários parâmetros fisiológicos em um gradiente horizontal (da ponta dos ramos até o interior da copa, próximo ao tronco) e vertical (do ápice das plantas até a base da saia). Os dados estão sendo copilados, pois são objetos de uma dissertação de mestrado, mas preliminarmente revelaram aspectos interessantes e ainda não publicados na literatura cafeeira. As folhas que às 5 horas da manhã tinham uma temperatura média de 21 °C (vejam que a noite estava quente) às 15 horas da tarde este valor subiu para 38°C. A temperatura da saia próxima ao tronco nesta mesma hora era de 33°C. Essas altas te mperaturas, irá comprometer seriamente a fotossíntese, como se vera mais adiante. O potencial hídrico que revela o grau de hidratação da planta, ou seja, a água que pode realizar trabalho, medido às cinco horas da manhã estava em -1,1 Mpa. Isto equivale a dizer o cafeeiro não recuperou à noite, a água perdida durante o dia. Isso porque a quantidade de água armazenada no solo não foi suficiente para tal. E para piorar, detectamos intensa morte de radicelas. De meio-dia até às 15 horas da tarde, o potencial hídrico tornou-se extremamente baixo atingindo, valores de -2,3 MPa. Este valor, para certas culturas significa “murcha permanente” ou morte da planta. Para o cafeeiro, segundo inúmeras pesquisas, é um valor que causa sérios danos, como queda na fotossíntese e translocação de carboidratos, murcha e queda de folhas, seca dos ponteiros, morte de raízes, queda no número e no rendimento de colheita, entre outros. O mais importante, o cafeeiro não morre e com a volta das chuvas ele recupera sua turgescência. Mas os danos causados pela perda de matéria seca (queda de folha, frutos e seca dos ponteiros) são irreversíveis. Às nove horas da manhã, a fotossíntese, como é de se esperar, era a mais alta, mas o seu valor nas folhas da saia, foi em média, 64% menor quando comparado com aquelas do ápice. Da mesma maneira, as folhas mais internas da copa fotossintetizaram 54% menos que aquelas expostas ao sol. A partir dessa hora, a fotossíntese caiu substancialmente e às 15 horas, a região da copa com fotossíntese máxima apresentou uma taxa 75% menor quando comparada com a fotossíntese dessa mesma região as 9 horas. As folhas mais internas da copa, bem como as mais baixeiras, apresentaram taxas fotossintéticas próximas a zero. Resumindo, considerando toda a copa do cafeeiro, a fotossíntese na maior parte do tempo operou em taxas extremamente insatisfatórias e em certos momentos negativa. Isso que dizer que o aporte de carbonos para o crescimento da planta, que equivale aos tijolos de uma parede em construção foi mínimo e em alguns casos, foram quebrados. E para quem entende pelo menos um pouco de bioquímica de plantas vera que esse ganho de carbono é suficiente apenas para a manutenção da planta viva. Muito pouco ou quase nada vai sobrar para o crescimento da planta, ou seja, se fosse uma construção não teria novas paredes e em alguns casos, haveria paredes demolidas. Com base nesses dados, agora, respondendo a inúmeras consultas que me fizeram, penso que, mesmo que as chuvas voltem, não haverá tempo suficiente (até que a estação seca e fria chegue) para o “enchimento dos frutos” e isso equivale a dizer que aquele espaço vazio, que muitos estão

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observando quando cortam os frutos transversalmente, não serão mais preenchidos, ou se forem, será muito pouco. Concluindo, a perda de rendimento na colheita, como muitos estão, empiricamente supondo, vai acontecer, com toda a certeza. * Professor do Setor de Fisiologia Vegetal, do Departamento de Biologia da Universidade Federal de Lavras. Grande abortamento de pústulas da ferrugem do cafee iro devido a calor e seca Fundação Procafé 27/02/2014 J.B. Matiello, S.R. de Almeida e Iran B. Ferreira- Engs Agrs Fundação Procafé Vivenciamos um período anormal de seca e de muito calor nas regiões cafeeiras do centro-sul do país. Em consequência, são esperadas perdas significativas na produção de café, nesta e na próxima safra. Por outro lado, tem-se observado que, no aspecto das doenças do cafeeiro, algumas delas vêm dando uma trégua, justamente pelas condições climáticas desfavoráveis. Assim verifica-se que o ataque de Pseudomonas e de Phoma, relacionado a temperaturas mais baixas e a maiores umidades, ficou muito reduzido. A cercosporiose, ao contrário, se tornou mais grave, pela falta de nutrição (N) e pelo calor. Quanto à ferrugem, principal doença do cafeeiro e motivo desta nota técnica, estamos vendo, no campo, que seu ataque praticamente ficou paralisado nestes dois últimos meses, isto na maioria das lavouras. Examinando a folhagem, pode-se verificar que existem poucas lesões da doença e elas apresentam elevado nível de abortamento. Sabe-se que a evolução da ferrugem nas lavouras de café, ou seja, o seu nível de infecção, em determinada situação (região, local, lavoura, etc) e em certos períodos, está relacionada a três grupos de fatores, ligados ao ambiente (clima), ao hospedeiro (cafeeiro) e ao patógeno, havendo interação entre eles. Os fatores climáticos favoráveis à doença são: a temperatura, na faixa de 20-24ºC; a umidade, necessária à germinação dos esporos, favorecida pelas chuvas frequentes, principalmente as finas, pelo orvalhamento noturno e por ambientes sombrios. Por isso, a doença evolui mais no período chuvoso e quente, que vai de novembro a maio. Com a evolução da doença, sob condições normais, as pústulas ficam recobertas de esporos, de cor alaranjada, responsáveis pela multiplicação e disseminação do fungo na planta. Mas essas pústulas de ferrugem podem se mostrar, também, como lesões completamente sem esporos, em função de abortamento, situação que pode ser causada por altas temperaturas, por chuvas pesadas, que lavam os esporos e pelo efeito de fungicidas sistêmicos. Veja-se que a temperatura média de jan/14, na FEX Varginha, no Sul de Minas, foi de 24,1º C, contra 22,4º C da média histórica. Assim, se por um lado o aumento de temperatura influiria positivamente na redução do período de incubação, favorecendo a ferrugem, as temperaturas excessivas, como as atuais, combinadas, ainda mais com a falta de umidade, provocam o abortamento das pústulas, e, assim, reduzindo o

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inóculo disponível e sua germinação. As lesões abortadas podem ou não voltar a esporular, não se conhecendo bem qual seria o nível de recuperação dessas lesões. Analisada a situação, foi possível verificar que a ferrugem deu uma paralisada. Agora, então, é preciso avaliar o que poderá acontecer no futuro, com a evolução da doença. Já vimos algo sobre a situação do clima e do patógeno, que, até o momento, facilitaram o controle. No entanto, voltando a chover, a doença pode, com certeza, retornar, beneficiada pela fraqueza das plantas (hospedeiro), este o fator mais importante na evolução da doença. Deste modo, a recomendação é no sentido de se manter a aplicação normal do controle químico, previsto em fevereiro e março, a partir da retomada normal das chuvas, e, caso lá pra meados de abril o nível de infecção for superior a 10-15%, deve-se efetuar uma terceira aplicação de fungicidas para evitar a ferrugem tardia.

Lesões abortadas de ferrugem em folhas de cafeeiro, em fev 2014, FEX Varginha, fev-1

Detalhe das lesões abortadas, sem esporos , em cafeeiros robusta, FEX Varginha, fev-14

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Mercado aguarda efeitos da próxima frente fria no s udeste para definir preços do café Notícias Agrícolas 27/02/2014 Mercado do café volta a fechar no positivo na Bolsa de Nova Iorque, depois de uma sessão volátil. A estiagem no Brasil ainda é o principal fator de suporte para os preços, segundo Gil Carlos Barabach, analista do Safras e Mercado, mas ainda é difícil saber se o mercado ainda continuará altista. “Ninguém aposta na alta e nem na baixa, então o mercado oscila muito em cima do clima, sem uma direção muito clara”. A frente fria que se aproxima do sudeste, segundo o analista, servirá para definir os novos preços, já que o mercado está esperando uma novidade, uma confirmação climática para tomar um rumo. “Se vier chuva em volume satisfatório que traga uma tranquilidade, ele pode até corrigir as altas... Caso contrário vier a chuva, mas ela for insuficiente, há espaço para subir mais um degrau de alta e romper a linha dos 180 centavos”. Outro fator que irá determinar os preços do arábica, segundo Barabach, é a demanda da indústria pelo café pela indústria e se a safra brasileira será suficiente para suprir esta demanda. “Existia um problema que era o estoque muito alto na mão dos produtores brasileiros... Esta alta de preços e agressividade do comprador facilitou a vida dos produtores, pois este estoque foi gradativamente saindo das mãos deles e os preços subiram”. Café: apesar da seca, embarques do Brasil ficarão e stáveis no ano – CeCafé Agência Safras 27/02/2014 Apesar do período de seca nesse começo de ano no cinturão produtor de café do Brasil, que vai prejudicar o potencial da safra 2014, o país tem condições em seus estoques de manter estáveis as exportações em 2014. A avaliação é do diretor geral do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Guilherme Braga, segundo noticiou a Bloomberg. Assim, em 2014 as exportações poderão fechar em 33 milhões de sacas. Guilherme Braga disse que os estoques em 31 de março deverão estar em cerca de 14 milhões de sacas. A safra inicialmente estimada entre os membros do Cecafé em 52 milhões de sacas pode cair para 48 milhões de sacas, aponta a matéria. Exportação de café nos países latino-americanos cai 7,71% EFE 27/02/2014 EFE – As exportações de café arábico (finos) de nove países latino-americanos caíram 7,71% nos primeiros quatro meses da colheita 2013-2014 em relação ao mesmo período da produção anterior, informou nesta quarta-feira na Guatemala a Associação Nacional de Café (Anacafé). As exportações da Colômbia, México, El Salvador, Guatemala, Nicarágua, Honduras, Costa Rica, Peru e República Dominicana somaram 7.792.958 sacas de 60 quilos entre outubro e janeiro, número 651.200 sacas (7,71%) menor que os 8.444.158 exportados entre outubro e janeiro da colheita 2012-2013.

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Do grupo de nove países, só a Colômbia registrou uma alta de 35,59% em suas exportações nos primeiros quatro meses da atual colheita, ao passar de 2.844.316 sacas no período anterior à 3.856.624 sacas no atual. No resto dos países as exportações caíram: Nicarágua (-63,66%), El Salvador (-55,22%), República Dominicana (-53,72%), México (-49,85%), Costa Rica (-24,52%), Guatemala (-3,47%), Honduras (-23,24%) e Peru (-11,66%). A Anacafé não informou o motivo para a queda nas vendas do grão ao exterior. Na região centro-americana se esperava uma redução nas colheitas devido à praga da ferrugem do café que afetou até mais de 70% das plantações. Na colheita 2012-2013, os países exportaram no total 28.697.541 sacas. EFE