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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 12/02/2014 Acesse: www.cncafe.com.br Café: arrematantes de Opção que não quiserem executar títulos não sofrerão penalidades Conab - Gerência de Imprensa 12/02/2014 Antônio Marcos da Costa A Superintendência de Operações Comerciais (Suope), da Companhia Nacional de Abastecimento, responsável pela realização dos leilões da entidade, informou ontem (11) que não há previsão de multas ou penalidades para os titulares dos Contratos de Opção de Venda de café que optarem pelo não exercício. A informação vale para os avisos de leilão de nº 149, de 23 de setembro, e nº 155, de 20 de setembro, nº 161, de 27 de setembro, e nº 164, de 8 de outubro do ano passado. Por outro lado, os produtores ou cooperativas que desejarem exercer esses contratos têm até o dia 14 deste mês para entregar os documentos necessários, relacionados ao local de plantio do café, à superintendência regional da Conab. A Suope lembra que não poderão ser executados contratos de titulares que não apresentarem os documentos citados até a data exigida, que encerra no dia 14 de fevereiro. O que é COV – O Contrato de Opção de Venda (COV) é uma modalidade de seguro de preços que dá ao produtor rural e/ou sua cooperativa o direito (e não a obrigação) de vender seu produto para o governo, em uma data futura, a um preço previamente fixado, protegendo-o, com isso, contra os riscos de queda nos preços no mercado. Seca prolongada pode causar perdas maiores que o esperado para o café Notícias Agrícolas 12/02/2014 Ainda não se sabe qual será a resposta da safra de café 2015, após o grande estresse climático provocado pela seca em janeiro e fevereiro. Segundo Lúcio Dias (foto: Sivanilto Cruz), superintendente de mercado interno da Cooxupé, em Guaxupé-MG, esta crise climática é inédita neste período do ano e ainda não existem pesquisas sobre a reação das plantas nestas condições. “Esta seca é inusitada, nós nunca tivemos seca em janeiro e fevereiro como estamos tendo agora. Não temos experiência alguma do que pode acontecer com a planta e quais são as consequências disso para a safra atual e a safra futura”. Dias afirma que a situação é preocupante e o produtor precisa se preparar e garantir que terá alguma produção antes de firmar contratos. “Precisamos alertar aos produtores que as consequências podem ser piores do que estão avaliando. Estamos vendo muitos grãos vazios, muitos grãos chochos e essa seca pode ser continuada, porque ainda não temos uma previsão boa de chuva”.

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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)

Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck

CLIPPING – 12/02/2014 Acesse: www.cncafe.com.br

Café: arrematantes de Opção que não quiserem execut ar títulos não sofrerão penalidades Conab - Gerência de Imprensa 12/02/2014 Antônio Marcos da Costa

A Superintendência de Operações Comerciais (Suope), da Companhia

Nacional de Abastecimento, responsável pela realização dos leilões da entidade, informou ontem (11) que não há previsão de multas ou penalidades para os titulares dos Contratos de Opção de Venda de café que optarem pelo não exercício. A informação vale para os avisos de leilão de nº 149, de 23 de setembro, e nº 155, de 20 de setembro, nº 161, de 27 de setembro, e nº 164, de 8 de outubro do ano passado. Por outro lado, os produtores ou cooperativas que desejarem exercer esses contratos têm até o dia 14 deste mês para entregar os documentos necessários, relacionados ao local de plantio do café, à superintendência regional da Conab. A Suope lembra que não poderão ser executados contratos de titulares que não apresentarem os documentos citados até a data exigida, que encerra no dia 14 de fevereiro. O que é COV – O Contrato de Opção de Venda (COV) é uma modalidade de seguro de preços que dá ao produtor rural e/ou sua cooperativa o direito (e não a obrigação) de vender seu produto para o governo, em uma data futura, a um preço previamente fixado, protegendo-o, com isso, contra os riscos de queda nos preços no mercado. Seca prolongada pode causar perdas maiores que o es perado para o café Notícias Agrícolas 12/02/2014 Ainda não se sabe qual será a resposta da safra de café 2015, após o grande estresse climático provocado pela seca em janeiro e fevereiro. Segundo Lúcio Dias (foto: Sivanilto Cruz), superintendente de mercado interno da Cooxupé, em Guaxupé-MG, esta crise climática é inédita neste período do ano e ainda não existem pesquisas sobre a reação das plantas nestas condições. “Esta seca é inusitada, nós nunca tivemos seca em janeiro e fevereiro como estamos tendo agora. Não temos experiência alguma do que pode acontecer com a planta e quais são as consequências disso para a safra atual e a safra futura”. Dias afirma que a situação é preocupante e o produtor precisa se preparar e garantir que terá alguma produção antes de firmar contratos. “Precisamos alertar aos produtores que as consequências podem ser piores do que estão avaliando. Estamos vendo muitos grãos vazios, muitos grãos chochos e essa seca pode ser continuada, porque ainda não temos uma previsão boa de chuva”.

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Muitas lavouras novas, de 2 a 4 anos de idade, estão tendo perda total de produção em Minas Gerais. “As lavouras mais velhas ainda estão aguentando firme, mas as menores estão sofrendo muito. Os grãos parecem plástico-bolha, pois só tem ar dentro”. Para a safra de 2015, que terá a florescência entre setembro e outubro, o problema é sério. Dias explica que o crescimento foi muito baixo, pois era necessário ter chovido para começar a desenvolver o sistema de floração. “A gente ainda não sabe qual será a reação desta planta sob um estresse hídrico tão forte”. Assista à entrevista no site do CNC: http://www.cncafe.com.br/site/capa.asp?id=17050 Seca prejudica desenvolvimento de grãos de café em Minas Gerais Canal Rural – RuralBR 12/02/2014 Marcelo Lara Em Minas Gerais, os cafezais, principalmente de sequeiro, estão enfrentando estresse hídrico devido à seca. Os prejuízos podem ser observados no desenvolvimento dos grãos. Os produtores estão preocupados com a relação entre clima, preço e perdas de produção. O produtor Jose Carlos Meira Lima está com 87 hectares de café em produção, em uma área com a chamada bianualidade bem acentuada. Este ano, a previsão era que a produção passasse de três mil sacas. Mas a falta de chuva e o calor intenso, em pleno desenvolvimento do cafezal, já fazem com que o agricultor calcule o prejuízo. – Eu acredito que vai cair uns 35%, 40%. Por causa da seca, os grãos de café estão no pé, mas não cresceram, estão miúdos e 40%, 50% dos caroços estão menor. Vai ter que juntar mais caroço pra fazer uma saca – afirmou Lima. O cafeicultor está na atividade desde 1986 e chegou a ter sistema de irrigação, mas, como as chuvas sempre foram regulares, nunca exigiram mais água do que a natureza mandava, por isso, ele desativou tudo e apostou no café de sequeiro. Mas ele não esperava um veranico tão acentuado em pleno início de ano. – Eu tinha irrigação até 2002 e desativei porque sempre estava chovendo e não era muito necessário, desativei e agora, me arrependi por causa disso – relatou Lima. O produtor Massato Hatsuia Junior organizou um sistema de irrigação com tanque pipa que é usado geralmente para adubação no sequeiro. Nos pés de café, as folhas e os grãos revelam como a falta de água facilita o aparecimento de doenças causadas por estresse hídrico. Em Nova Ponte (MG), desde a virada do ano, o registro pluviométrico marcou 74 mm de chuva. A média histórica na região é passar de 220 mm, com isso, Hatsuia foi obrigado a irrigar os cafezais que estão no sequeiro. O gasto só com energia elétrica foi de R$ 5 mil a mais no mês de janeiro. – Nunca, em outros anos, tivemos que ligar a irrigação para irrigar café propriamente dito. Esse janeiro é um dos mais secos que já vi aqui na região. A média é de 25°C e hoje está acima dos 30°C, nunca tivemos um janeiro tão quente também – relatou Hatsuia.

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A irrigação é uma constante para lidar com um clima quente e seco fora do cenário histórico. Hatsuia ainda tem a preocupação desta relação do clima com o mercado tão volátil. – Vamos ver na colheita como vai ser a percentagem de perda em relação aos outros anos, quando nunca tivemos que ligar sistema de irrigação nesta época – declarou. Assista à reportagem no site do CNC: http://www.cncafe.com.br/site/capa.asp?id=17049 Estiagem prejudica produção de café na região de Fr anca (SP) Portal GCN / Comércio da Franca 12/02/2014 Marco Felippe A forte estiagem e a alta temperatura que atingem a região de Franca desde o mês passado têm afetado a produção no campo. Nos cafezais, os estragos já são visíveis e os produtores estão apreensivos em relação às perdas. A previsão é que a safra deste ano tenha uma redução de até 20% em relação à estimativa inicial de 1,2 milhão de sacas. Devido à falta de água, os grãos estão murchos e os ramos não crescem, enquanto que o sol intenso tem queimado as folhas e provocado queda. Em plantações em solo muito arenoso, como a do agricultor Dilmo Teodoro Tristão, 68, em Itirapuã, a situação é ainda pior, pois não há acúmulo de água. “É triste ver o café assim. Em mais de 40 anos sofri muito com geada, mas com o sol dessa forma, não me lembro”. Tristão tem 50 mil pés de café, a maioria de plantas novas, e em vez das 250 sacas previstas, deve colher apenas 100. Uma perda de estimada de R$ 40 mil. Segundo o agrônomo Mário Cunha Rezende Neto, da Cati (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral), a perda de qualidade e em volume deverá se estender por duas safras. “Para essa safra, a perda deve ficar entre 15% a 20%. Para 2015 ainda não temos como prever, mas é certo que haverá queda. No café, a planta cresce em um ano para produzir no outro.” Com 17 hectares de café, o produtor Sebastião do Carmo Alves e Silva, também de Itirapuã, está com uma adubação atrasada em razão da falta de chuva. “Normalmente em janeiro chove de 300 a 500 milímetros, neste ano aqui na fazenda choveu apenas 80 milímetros. É a pior seca”, disse. De acordo com dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), Franca teve em janeiro deste ano o menor índice de chuvas para o mês nos últimos 38 anos - apenas 131,9 milímetros, quase metade do que choveu em janeiro de 2012. Em relação ao calor, o mês também foi o mais quente da história na cidade desde que as medições começaram em 1961. A média máxima registrada no mês ficou em 29,9ºC. “Não há o que fazer. A situação só não é ruim para quem tem irrigação. Temos apenas que torcer para que essa seca não se prolongue”, disse Silva, que calculava anteriormente uma colheita de 1,1 mil sacas de café. “Como não choveu, houve uma má formação do grão e os ramos não cresceram. Precisamos esperar para saber quanto teremos de perda.” O prejuízo de cada produtor será calculado após a colheita, pois, com grãos menores, haverá a necessidade de mais frutos para encher uma saca de 60 quilos.

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Seca também afeta cafeicultura no Espírito Santo Valor PRO 12/02/2014 Carine Ferreira Além de Minas Gerais e São Paulo, a seca está afetando os cafezais do Espírito Santo, o segundo maior produtor nacional de café e o maior produtor nacional da espécie robusta (conilon). A produção no Estado, que no ano passado também foi prejudicada pela seca, enfrentou chuvas pesadas em dezembro e há cerca de 40 dias não chove nas regiões produtoras, diz Evair Vieira de Melo, diretor-presidente do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper). De acordo com Melo, as cooperativas e sindicatos do Estado estão estimando perdas em torno de 20% na safra estadual sobre os 12 milhões a 12,5 milhões de sacas (arábica e conilon) projetados inicialmente, volume semelhante à da colheita de 2012/13. Na temporada 2013/14, colhida no ano passado, o Estado produziu 11,7 milhões de sacas, com a produção prejudicada pela estiagem, de acordo com o presidente do Incaper. No caso do café conilon, que está em fase mais avançada de granação (desenvolvimento dos frutos), a seca deixa os grãos mais leves e alguns “ocos”, sem o enchimento do grão. No café arábica, a situação é ainda mais alarmante, conforme Melo, pois o grão terá crescimento menor e também poderá ficar oco. 13ª edição da FEMAGRI começa nesta quarta-feira Cooxupé / Phábrica de Ideias 12/02/2014

A 13ª edição da FEMAGRI - Feira de Máquinas, Implementos e Insumos Agrícolas – terá início amanhã (12) e vai até sexta-feira (14), das 8h às 18h, em Guaxupé, sul de Minas Gerais. A abertura oficial do evento realizado pela COOXUPÉ (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé), será nesta quarta-feira, às 10h, com o pronunciamento do presidente da cooperativa, Carlos Alberto Paulino da Costa.

Contemplando o tema “Infraestrutura adequada reduzindo custos e agregando valor”, a feira tem como prioridade aproximar o cafeicultor das grandes oportunidades de negócios e expor as novidades do setor, visando à difusão de tecnologias e à facilitação da produção cafeeira para os seus 11.500 cooperados. Nesta edição, a FEMAGRI mostrará a evolução das melhores práticas de produção, desde o plantio até a colheita, infraestrutura e preparo, com foco na qualidade. Assim, o cooperado tem acesso aos melhores recursos do mercado e a uma agricultura mais moderna e produtiva. “Mais de 80% dos cooperados da COOXUPÉ são pequenos produtores. A FEMAGRI tem o importante papel de mostrar o que há de mais inovador em mecanização da lavoura para este nosso público, aliando preço a qualidade para impulsionar a tecnologia no campo”, explica Carlos Paulino.

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Novidades – Com a presença das mais importantes marcas do segmento, a feira será palco de grandes novidades do setor de maquinários e insumos. A meta é expor opções para que todos os produtores de café, principalmente de agricultura familiar que correspondem a 84% dos cooperados, possam investir na lavoura. Entre os produtos que devem fazer sucesso com os cafeicultores estão o recolhedor de café, maquinário que recolhe o café do chão pós-colheita, e o terreiro rotativo (revolvedora), maquinário que faz o papel de mexer o grão de café quando ele é colocado no terreiro para secar. FEMAGRI – A FEMAGRI foi criada em 1997 para prestar mais serviços aos produtores de café no fornecimento de máquinas e implementos agrícolas. “A evolução da feira é fruto do envolvimento de fornecedores, expositores e colaboradores que buscam resultados para nossos cooperados. Momentos difíceis são superados com muito trabalho e confiança sem deixar de acreditar na tecnologia”, afirma José Eduardo Santos Júnior, superintendente de desenvolvimento do cooperado. Para a 13ª edição, a estrutura do evento possui aproximadamente 140 estandes e mais de 110 expositores, divididos em 107 mil m² de área, sendo 20 mil m² cobertos. Em 2013, a feira gerou R$ 50 milhões em negócios, reunindo um público de mais de 22 mil pessoas de 248 municípios e 11 estados brasileiros. Atrações – Um evento voltado para toda a família do cooperado. Esse é um dos motes que a FEMAGRI contempla. Para isso, há o espaço denominado Fazendinha, cuja uma das principais atrações deste ano será a Princesinha, a menor vaca do país certificada pelo RankBrasil. Na Fazendinha, toda a família receberá orientações para adequar suas propriedades nos diversos cenários, entre eles, as exigências legais e trabalhistas e o novo Código Florestal. Ainda neste espaço, haverá uma estrutura da Cooxupé para mostrar ao cafeicultor os impactos da qualidade da bebida do café, além da importância da análise de solo – recurso que pode gerar ao produtor uma economia de 20% no investimento de fertilizantes. A nutrição animal também será abordada junto aos visitantes. “A Fazendinha é um modelo de como a propriedade rural deve ser. Outro ponto importante que vamos orientar o produtor é a granelização de fertilizantes e de café, o que sem dúvidas traz mais economia em termos de mão-de-obra ao cafeicultor”, afirma Elmo Donizetti de Cístolo, gerente de planejamento, administração e serviços da COOXUPÉ. Criatividade em ação – Ainda na Fazendinha da FEMAGRI, haverá o espaço ”Produtor Criativo”, contendo invenções e soluções feitas na própria propriedade e que facilitam a vida do cafeicultor. Entre as engenhocas, há uma motocicleta multifuncional que faz o trabalho de um pulverizador, roçador, carretinha e adubador. Sobre a Cooxupé – Com mais de 80 anos de história, a Cooxupé possui mais de 11 mil cooperados – 84% deles pequenos produtores que vivem da agricultura familiar –, e recebe café produzido em mais de 200 municípios de sua área de ação. São produtores de café do Sul de Minas, Cerrado Mineiro e também do estado de São Paulo. Pensando na diversificação de seus negócios, a Cooxupé também possui projetos como torrefação própria, auxilio na produção e comercialização de milho, fábrica de rações, laboratórios para análise do solo, geoprocessamento, entre outros investimentos. Além disso, a cooperativa vem, ao longo dos anos, ampliando mercados como o de cafés especiais e certificados.

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13ª Edição da Femagri Data: 12 a 14 de fevereiro de 2014 Horário: 8h às 18h Local: Av. Vereador Nelson Elias, 1300b. Bairro Japy – Guaxupé/MG Expositores: 110 Estandes: 140 Área total: 107.000m² Área coberta: 20.000m² Público estimado: mais de 20.000 visitantes Volume de negócios da 12ª edição: R$ 50 milhões Mais informações: http://imprensafemagri.blogspot.com.br/ Cafés especiais cultivados em MG rendem bebidas sof isticadas e grandes negócios Estado de Minas 12/02/2014 Paulo Henrique Lobato Principal commodity do agronegócio mineiro, o café in natura tira o sono de muitos produtores. A saca de 60 quilos, que em 2011 rompeu a barreira dos R$ 500, agora é vendida a R$ 300 – queda de 40%. Dependendo da região, o valor nem sequer cobre os custos com plantio, manutenção e colheita. Resultado: vários fazendeiros se endividaram e outros tantos abandonaram a lavoura. No meio da crise, porém, um nicho ganha força. Trata-se dos cafés especiais, cujo mercado segue o mesmo caminho já trilhado pelos bons vinhos. Tanto é assim que uma área formada por 55 cidades do Alto Paranaíba e do Triângulo Mineiro, cujos frutos são conhecidos como café do cerrado, foi a primeira região cafeeira do país a receber do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), em 31 de dezembro de 2013, a Denominação de Origem (DO). Na prática, o rótulo atesta que a área é especializada em uma mercadoria de excelente qualidade, a exemplo do que ocorre na França com os vinhos produzidos em Bordeaux e os espumantes de Champagne. “Café e vinho são produtos terroir, expressão francesa que envolve o solo, o homem e o ‘saber fazer’. Isso significa que conseguimos alterar o sabor deles com esses três elementos”, explica o engenheiro agrônomo e diretor de Marketing da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Juliano Tarabal, acrescentando que o mercado dos grãos especiais conquista cada vez mais espaço, tanto no mercado interno quanto no externo. Sobretudo se comparado ao café tradicional, como reforça a diretora-executiva da Brazil Specialty Coffee Association (BSCA), Vanusia Nogueira: “Enquanto o consumo do tradicional sobe de 2% a 2,5% ao ano, o do especial oscila de 10% a 15%”. Esse aumento não beneficia apenas o fazendeiro. O grão impulsiona todos os outros setores, como a indústria (torrefadoras e fabricantes de cafeteiras), o turismo (roteiros nas lavouras), os serviços (cursos de baristas) e o comércio (venda de drinques à base de grãos selecionados). Essas e outras abordagens são temas da série “Muito além do cafezinho”, que o Estado de Minas publica a partir de hoje. A edição deste domingo mostra como o café especial é valorizado nos mercados nacional e internacional, mas também como o fazendeiro pode lucrar ainda mais se verticalizar a colheita.

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VALORIZADO Há pacotes de um quilo de café vendidos a R$ 200. Um grão é considerado especial se atingir, numa escala de zero a 100, o mínimo de 80 pontos nas análises de entidades internacionais, como a Specialty Coffee Association of America (SCAA). As notas levam em conta a fragrância, a uniformidade, o sabor, a acidez e outras características da bebida (veja quadro). “Esse produto tem um ganho em torno de 30% a mais do que o do tradicional. Os grãos campeões de concursos, porém, rendem muito mais”, comparou a diretora-executiva da BSCA. É o que ocorreu com uma lavoura da Fazenda Nossa Senhora Aparecida, em Carmo de Minas, na Serra da Mantiqueira, a 370 quilômetros de Belo Horizonte. Há três semanas, a propriedade venceu o Concurso de Qualidade Cafés do Brasil 'Cup of Excellence Late Harvest, organizado pela BSCA em parceria com a Alliance for Coffee Excellence (ACE). A lavoura, de propriedade de Cinthia Dias e de seu pai, Edmo Junqueira (foto: Marcos Michelin/EM/DA Press), obteve nota 92,22. A dupla destinou ao concurso um lote de 15 sacas. O preço médio de cada uma, que valia R$ 500 antes do certame, deve ser negociada com ágio de 900% no próximo mês. “Haverá um leilão desse lote em março. Cada saca deve ser arrematada por cerca de R$ 5 mil, segundo especialistas”, comemora a fazendeira. A família já recebeu vários telefonemas de compradores interessados em conhecer os grãos da Nossa Senhora Aparecida. Geralmente, são representantes de torrefadoras, que lucram bastante com clientes como Fátima Villela, de 67 anos. Ela é uma das brasileiras que passaram a frequentar com assiduidade cafeterias do país. Em São Lourenço, no Sul do estado, onde Fátima mora, ela visita esses estabelecimentos pelo menos três vezes por semana na companhia de amigas e parentes. Às vezes, até sozinha. “Acompanho lançamentos e compro embalagens para parentes e colegas. Desta vez, vou enviar alguns pacotes para amigos no Rio de Janeiro”, disse ela, que pagou R$ 10 numa xícara do café-jacu, servido na Unique Cafés. O produto reserva uma curiosidade: o nome se deve à “participação” de ave no processamento do grão in natura. Luiz Paulo Dias Pereira Filho, sócio da Unique Cafés, explica que se trata de “uma seleção natural dos melhores grãos”. Isso porque os jacus só comem, e diretamente nas árvores, os grãos de qualidade. “Recolhemos as fezes das aves, retiramos os grãos e os lavamos bem. E fazemos o café”, acrescenta Luiz Paulo. O quilo do produto é vendido no local por R$ 200. Cafeicultores e donos de cafeterias sofrem com a fa lta de mão de obra especializada Estado de Minas 12/02/2014 Paulo Henrique Lobato - Enviado Especial A cafeicultura testemunhou grandes mudanças no mercado de trabalho do Brasil. Na época do Brasil colônia, quando os engenhos de açúcar perderam força na economia nacional, as lavouras de grãos ganharam espaço e eram manuseadas, sobretudo, por escravos. A partir de 1888, quando a princesa Isabel (1846-1921) assinou a Lei Áurea, as plantações ajudaram a estimular as migrações

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de estrangeiros. Hoje, a principal commodity do agronegócio mineiro atrai gente de outros estados, principalmente do Nordeste, e grandes investimentos em maquinário. Mas o produtor sofre com a falta de mão de obra. O déficit, porém, também atinge os outros ramos da cadeia dos cafés especiais. Na indústria, por exemplo, há torrefadora com vaga em aberto há dois meses. No comércio, cafeterias também penam para empregar pessoas qualificadas. Resultado: fazendeiros, industriais e comerciantes desembolsam mais com salários e treinamento. Esse é o tema da terceira reportagem da série Muito além do cafezinho, que o Estado de Minas publica desde domingo. “Mão de obra aqui está cada vez mais difícil e cara. A diária chega a R$ 60 na época da colheita”, informou Edmo Junqueira Villela, um dos donos da Fazenda Nossa Senhora Aparecida, em Carmo de Minas, na Região da Mantiqueira. A propriedade dele venceu a última edição do Concurso de Qualidade Cafés do Brasil Cup of Excellence Late Harvest, organizado pela BSCA em parceria com a Alliance for Coffee Excellence (ACE). A lavoura obteve nota 92,22 numa escala de zero a 100. Cada uma das 15 sacas enviadas ao certame, que antes valiam cerca de R$ 500, deve ser arrematada por aproximadamente R$ 5 mil num leilão que ocorrerá em março. Carmo de Minas, onde está a lavoura de Edmo, é uma região montanhosa, o que dificulta o uso de grandes máquinas na colheita. Longe de lá, em Patrocínio, no Alto Paranaíba, a geografia é bem diferente, o que permite aos cafeicultores o uso de equipamentos de grande porte. Porém, nenhuma lavoura sobrevive sem trabalhadores qualificados. “Tenho uma dificuldade grande no setor. Fazemos um esforço gigante para treinar as pessoas. É um gargalo grande. O custo Brasil”, disse Thiago Motta, dono da Fazenda Jatobá, em Patrocínio, onde parte da produção de grãos especiais já foi enviada para os Estados Unidos, Europa e Japão. Ele usa maquinário para atividades na lavoura. O aluguel de uma colheitadora sai por R$ 200 a hora. “Costumo usá-la (na época da colheita) por 105 horas, 110 horas”, completou Thiago, que também produz sementes para o mercado. “Já exportamos para o Timor Leste (Ásia).” INDÚSTRIA E COMÉRCIO A falta de trabalhadores também prejudica as empresas que beneficiam os grãos. “Não é fácil encontrar mão de obra, especialmente porque queremos qualidade. Já mandei três pessoas para cursos em Belo Horizonte e não aproveitei nenhuma. Estou com vagas em aberto para torrefador (R$ 1,5 mil) e para auxiliar de embalador (R$ 800). As duas vagas estão abertas há dois meses. Está difícil preenchê-las”, lamentou Antônio Costa, um dos proprietários da Café Fazenda Caeté, em Campo Belo, no Sul do estado. A empresa conta com lavouras e máquinas para beneficiamento dos grãos. Da indústria, o café segue para o comércio, onde a situação não é diferente. No Mr. Black Café Gourmet, inaugurada em 2006 e com sete unidades na Grande BH, o dono da empresa, Cristian Soares Figueiredo, conta que 20% das vagas estão abertas. “Temos cargos de balconista, caixa, garçonete… Em todos esses níveis, temos dificuldades para encontrar funcionários e qualificação.” Apesar disso, o volume de vendas na rede cresceu de 10% a 15% em 2013. Para 2014, a meta é ampliar a rede em mais 10 unidades. Além dos sete pontos de vendas no estado, o Mr. Black Café Gourmet conta com unidades em Cuiabá e Goiânia. Em maio, deve inaugurar uma loja em Vila Velha (ES).

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Palavra do especialista: “Crise nas montanhas” Por Aline Veloso, coordenadora da assessoria técnica da Faemg “A falta de mão de obra qualificada é uma dificuldade em diversos setores da economia. O agronegócio é altamente depende dela, principalmente em épocas como a da colheita. Observamos, entre outros fatores, uma demanda forte (de migração do campo) para a área urbana, como na construção civil, nos serviços… O uso de tecnologia no sistema produtivo pode favorecer o produtor. A inserção de tecnologia aumenta a produção diária (do trabalhador). É importante que o cafeicultor fique atento às tecnonoligas, mas sem perder de vista o controle do custo. Nas lavouras de montanha, é bem mais difícil o uso de equipamentos. A mão de obra nessas regiões, como no Sul de Minas e na Zona da Mata, continuará sendo demandada.” Consumo do café em cápsulas cresce 46,5% e impulsio na indústria de máquinas de expresso Estado de Minas 12/02/2014 Paulo Henrique Lobato e Carolina Mansur O brasileiro começa a adquirir um hábito comum em países europeus: o consumo de café em cápsulas aumentou 46,5% entre 2012 e 2013, segundo uma pesquisa da consultoria Nielsen. O total de lares que saboreiam os grãos nesse nicho ainda é pequeno (0,6% dos domicílios no país), mas o percentual de crescimento entre os dois últimos anos sugere, conforme especialistas, que o produto caiu no gosto das pessoas. “É um mercado que vai pegar no Brasil. Em lugares como a França e a Suíça, as cápsulas representam mais de 30% do consumo (da bebida)”, comparou Nathan Herszkowicz, diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Café (Abic). Uma das justificativas para o aumento do mercado de cápsulas é o maior poder aquisitivo do brasileiro. Outro é a qualidade do café especial produzido no país e no exterior. O aumento do consumo ocorre num momento relevante para o mercado: o fim da patente da Nespresso, controlada pela suíça Nestlé e pioneira nesse segmento. Por quase duas décadas e meia, a Nespresso produziu máquinas em que apenas as suas próprias cápsulas podiam ser usadas. Concorrentes que criaram cápsulas compatíveis com os equipamentos da rival tentaram, sem êxito, quebrar a exclusividade com ações na Justiça. Mas o fim da patente abriu a porteira para a concorrência no planeta todo. Esse é o tema da última reportagem da série Muito além do cafezinho, que o Estado de Minas publica desde domingo. A americana Sara Lee começou a explorar o mercado francês com cápsulas compatíveis com máquinas da Nespresso. O mesmo, também no país europeu, ocorre com a rede Casino, uma das donas do Grupo Pão de Açúcar. Esses produtos ainda vão chegar ao Brasil. Por aqui, a Três Corações começou a vender as próprias máquinas (três modelos) e cápsulas (17 tipos). Os equipamentos chegam com o preço mínimo de R$ 449. Já as cápsulas, importadas da Itália, saem a R$ 1,10 cada. Marcella Issa, gerente da marca TRES, do Grupo 3corações, lembra o crescimento do mercado de cápsulas . “De 2008 a 2012 esse mercado cresceu mais de oito vezes, chegando a R$ 206 milhões movimentados”, diz. Ainda de acordo com ela, o Brasil está caminhando para a maturação desse segmento, que deve deixar de ser nicho. “Hoje as cápsulas representam 2,5% do segmento de cafés em valor, mas entendemos que pode chegar até 20% como em muitos países desenvolvidos”, ressalta.

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Sobre a participação de mercado que a empresa pretende atingir, ela garante que a expectativa é que a solução TRES represente 10% do faturamento do Grupo 3corações em cinco anos. “Além disso, daremos continuidade ao posicionamento da marca de tornar-se uma das referências no mercado com produtos com design diferenciado”, afirma. GLAMOUR EM CASA As vendas crescentes das máquinas domésticas mostram o quanto o café com ares premium caiu nas graças dos consumidores. Na Spicy, especializada em utensílios domésticos e com unidade no BH Shopping, a venda das máquinas respondem por 20% da comercialização total da loja. Entre os modelos oferecidos aos clientes, há os equipamentos da suíça Iura, que contam com moedores de grão, em vez de cápsulas. “Essas são as preferidas por quem entende de café, porque dá condição de a pessoa escolher o grão e outras características da bebida”, explica a gerente da loja, Débora Rizzi. As máquinas da linha da Nestlé, preferidas pelos apreciadores de café iniciantes, variam de R$ 495 a R$ 1.599, conforme o design e funcionalidades. Já as da marca Iura, que tem como proposta oferecer um café com toque gourmet, variam de de R$ 2.690 a R$ 5.690, de acordo com o modelo, que pode ter, inclusive, microchips, onde toda as informações de produção e mecânica ficam armazenadas, e tela touch. As vendas de acessórios acompanham o ritmo do negócio. “Vendemos muitas xícaras, moedores para máquinas manuais que trabalham com pó e até mesmo próprio pó ou grão”, diz Marcela. A loja conta ainda com marca própria e vende a embalagem de 500 gramas de café, grão e pó, produzido no Norte de Minas, por R$ 19 e R$ 18, respectivamente. “Fazemos a junção ao vendermos uma boa máquina, mas também um bom café, para que o consumidor saia totalmente satisfeito”, conta. A comercialização de cápsulas, segundo ela, fica restrita às boutiques da Nespresso, mas não atrapalham as vendas dos equipamentos. “Aqui, as pessoas acabam tendo acesso a todo o universo de máquinas, e isso mantém o nosso movimento ativo”, reforça. SABOR A vendedora Izabel Oliveira, apreciadora de cafés, conta que ainda não tem a sua própria máquina, mas que, quando adquiri-la, deve optar pelas mais sofisticadas, que processam os grãos. “Essa (máquina) de grãos oferece um café de melhor sabor e qualidade. É possível sentir mais o gosto do café do que no expresso. Embora seja mais cara, ela possibilita que a gente selecione o grão de café que quer experimentar”, lembra. Para ela, a febre dos consumidores pelas máquinas pode ser explicada pela forma mais atraente como o café vem sendo apresentado. “Ficou mais interessante tomar café e muito diferente do cafezinho de todo dia, aquele de casa.” Na prática, as cápsulas são uma espécie de café individual. Há outros modelos, como o sachê feito pela empresa Café Fazenda Caeté, em Campo Belo, onde caixas com 16 saquinhos com cinco gramas do grão já beneficiado são vendidas para grandes redes de supermercados do país. Outra parte já ganhou o mercado externo, como Estados Unidos e Emirados Árabes. “Temos grãos especiais”, comemora Antônio Costa, um dos donos da empresa, que conta com fazendas e torrefadora. Luxo até no lixo O mercado de café não termina nem depois do consumo. Artesãos como Cristina Pujjati, moradora de Barbacena, dão novo uso às cápsulas vazias. Inventando acessórios femininos, ela estende a cadeia do café à reciclagem e, de quebra, ajuda o meio ambiente, pois recicla o que poderia virar lixo. “São colares, pulseiras, broches, guirlandas e enfeites em geral que conquistam cada vez mais

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público. Já tenho tradição em reciclar materiais e me apaixonei pelo colorido das capsulas”, disse Cristina, que ontem mesmo negociou três colares. Ela teve a ideia de reciclar cápsulas numa viagem que fez à Argentina: “Vi uma pulseira feita com o material e gostei”. De lá para cá, juntou, com a ajuda de amigos e parentes, várias embalagens pesquisou o material, comprou um equipamento de prensa e investiu na linha de acessórios em 2012. “É preciso cortar a parte de alumínio, lavar direito (a embalagem), tirar o pó, deixar secar, prensar… Mas o resultado vale a pena.” Conselho investirá US$ 1,5 mi para aumentar produçã o de café em Camarões Valor PRO 12/02/2014 Dow Jones Newswires O Conselho de Cacau e Café de Camarões (CCIB, na sigla em inglês) anunciou que irá investir US$ 1,56 milhão para aumentar a produção de café arábica e robusta. O secretário-executivo do CCIB, Omer Gatien Maledy, afirmou que o projeto faz parte também do plano estabelecido pelo governo de dobrar a produção de café até 2020. Camarões tem trabalhado para impulsionar a produção de café, tanto robusta quanto arábica, respectivamente, para 100 mil toneladas e 25 mil toneladas até 2020, diante do envelhecimento das fazendas e dos produtores que cultivam os grãos. De acordo com Maledy, “o investimento é destinado a incentivar os produtores a salvar o setor cafeeiro de seu marasmo atual”.